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Processo de extração de limoneno
Docentes: Prof. Dr. Jos Eduardo de Oliveira Prof. Dr. Humberto M. S. Milagre Profa. Dra. Isabele R. Nascimento
Jonatas E. M. Campanella
Leonardo V. Albino
10 de Outubro de 2013
Isolamento e Purificao de Produtos Naturais : Extrao
de Limoneno do leo da Laranja.
Tpicos que sero abordados:
- Retomando o conceito: Presso
de Vapor
- Compostos Orgnicos Volteis
- Os Terpenos
- O Isopreno
- Um Mecanismo para a
biossntese
- Introduo Qumica
- Introduo Histrica
- Introduo Biolgica
- Potencial Farmacutico do
limoneno
- Potencial Farmacutico do leo
da laranja
- Parte experimental: Materiais e
reagentes
- Destilao por arraste a vapor
- Extrao
- Agente secante
- Periculosidade do n-hexano
- Primeiros socorros
- Fluxograma
- Bibliografia
2
Objetivos:
Isolamento e purificao do limoneno do leo
essencial da laranja, partir da aplicao dos processos de
destilao por arraste vapor, extrao por solvente e
destilao fracionada.
3
Retomando o conceito: Presso de Vapor
a presso exercida pelo vapor quando este est em
equilbrio dinmico com o lquido. Pode-se dizer tambm que
a presso exercida pelas molculas do solvente lquido
contra sua superfcie para passar para o estado de vapor.
4
Compostos Orgnicos Volteis:
Compostos orgnicos que possuem alta presso de
vapor sob condies normais, a ponto de vaporizar
significativamente e entrar na atmosfera;
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Os Principais C.O.V.s encontrados na atmosfera do estado de SP:
CETESB, 2006, Relatrio de Qualidade do Ar no Estado de So Paulo 2007
6
Um Mecanismo para a biossntese:
O Isopreno:
CH3
CH2
CH2 2-methylbuta-1,3-diene
7
Os Terpenos:
8
O que um leo essencial?
Fonte:www.bascitrus.com.br Fonte:www.harmoniearomaterapia.com.br
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Histrico:
Antiguidade:
As culturas mais antigas valorizavam os
benefcios teraputicos dos leos de plantas
aromticas.
Hipcrates (460 a.C.-377 a.C.
10
Idade Mdia:
A partir das Cruzadas, o conhecimento
alqumico (pr-qumico) passou para a Europa.
Ibn al-Baitar (1197-1248)
Phillipus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim (1493-1541)
11
Idade Moderna:
Era das Navegaes e Perfumes Franceses.
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Idade Contepornea:
No Brasil e no mundo
Ren-Maurice Gattefoss (1881-1950)
Pau-Rosa
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Relembrando da Qumica Orgnica I : Enantimeros R/S
Criana com m formao devido ao uso indevido de S-Talidomida na gestao.
14
A Quiralidade no Limoneno:
CH3 CH2
CH3
CH3 CH2
CH3
R-Limoneno S-Limoneno
ChemSketch 15
PILI, A. R. Catlise assimtrica e o Prmio Nobel de Qumica 2001. Novos Paradigmas e aplicaes, Revista Nova Escola,2001.
Catlise assimtrica e o Prmio Nobel de Qumica 2001. Novos Paradigmas e aplicaes.
Ronaldo Aloise Pili
16
A Fisiologia do Cheiro: a resposta do nosso corpo a diferentes aromas
O cheiro governado por uma srie de clulas
sensoriais. Um tipo de molcula de fragrncia interage com
mais que um tipo de receptor, portanto, a sensao global
criada por uma combinao de receptores ativados.
Linda Buck e Richard Axel, Premio Nobel de 2004
17
18
O Limoneno em Sistemas Biolgicos:
Qual a sua funo?
19
Esquema de uma clula vegetal e microscopia mostrando os vacolos
Onde os leos ficam armazenados?
20
O Uso do Limoneno nas Industrias:
21
Potenciais Farmacuticos do Limoneno:
Fonte:http://www.oleosessenciais.org/limoneno/
- Aumenta a atividade da enzima Glutathione S-transferase; - Ajuda na reduo dos tumores mamrios em ratos; - Pode induzir apoptose (morte celular) em alguns tipos de clulas ;
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O leo da Laranja:
Solveis em solvente apolares; Baixa solubilidade em gua; Pouco estveis (Alteram-se na presena de ar, calor, luz, umidade e metais); Aplicaes: Possuem ao antimicrobiana, anti-inflamatria, antissptica, cicatrizante, analgsica, alm de serem amplamente utilizados na indstria cosmtica, devido ao seu aroma, e na indstria alimentcia, como flavorizante.
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Pesquisadores do Instituto de Biocincias da UNESP de Botucatu estudaram a efetividade no leo essencial da laranja da terra como um possvel protetor gstrico e o resultado, segundo o site http://g1.globo.com , foi: Trs grupos de ratinhos com lcera foram observados durante 14 dias. O primeiro grupo no recebeu nenhum tratamento. O segundo foi tratado com os remdios convencionais. E o terceiro com o leo essencial da casca da laranja da terra. Ns observamos que o leo essencial foi muito mais efetivo que os medicamentos comerciais, com um efeito cicatrizante 60% melhor do que o
medicamento comercial que tem um efeito cicatrizante de 40%. Aponta Cllia Akiko Hiruma Lima, coordenadora do Projeto leos Essenciais.
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Reagentes:
- leo de Laranja
- N- Hexano
- Sulfato de Sdio
Materiais:
- Balo de Fundo Redondo;
- Manta de aquecimento;
- Aparatos para Destilao por arraste Vapor;
- Funil de separao;
- Vidrarias para realizar as trasferncias.
Parte Experimental:
25
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Destilao por Arraste a Vapor:
(Fsico-Qumica Geral)
Para lquidos miscveis, a presso total de vapor a
soma das presses de vapor parciais dos componentes, em
funo das suas fraes parciais (Lei de Dalton):
PTotal = xA. P0
A + xB . P0
B
No caso da Destilao por arraste a Vapor:
Liquidos Imiscveis
PTotal = P0
A + P0
B
John Dalton
(1766-1844)
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Ptotal = PH2O + PLimoneno
PV = nRT
2
2 =
2
2
2 =
2
2
Proporo Limoneno x gua
28
EXEMPLO: T = 100C
PH2O = 700 Torr
PLimoneno = 60 Torr
MMH2O = 18,02 g . mol-1
MMLimoneno = 136,24 g . mol-1
2 =
60 136,24
700 18,02
= 0,65 = 65%
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Principais caractersticas do p.e. de uma mistura
numa destilao por arraste de vapor:
O p.e. de uma mistura imiscvel corresponde temperatura na qual a soma das presses individuais de cada componente se
iguala presso atmosfrica;
O p.e. da mistura menor do que o ponto de ebulio de qualquer componente puro. Isto ocorre porque compostos que
so insolveis em gua tem uma variao positiva muito grande da
Lei de Raoul.
O p.e. da mistura constante enquanto ambos os componentes estiverem presentes.
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Quando utilizar?
1. Quando se deseja separar ou purificar uma substncia cujo ponto de ebulio alto e/ou apresente risco de decomposio;
2. Para separar ou purificar substncias contaminadas com impurezas resinosas;
3. Para retirar solventes com elevado ponto de ebulio, quando em soluo existe uma substncia no voltil;
4. Para separar substncias pouco miscveis em gua cuja presso de vapor seja prxima a da gua a 100C, o que muito importante para as substncias que se decompem nestas temperaturas.
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Extrao com Solvente:
Separao ou isolamento de um componente caractersticas de
solubilidade das substncias.
O segundo solvente deve ser imiscvel com o primeiro e o
componente a ser extrado deve ser solvel no solvente de
extrao e no ser reativo com o mesmo.
Extrao mltipla: sucessivas etapas (maior rendimento do que
extrao simples).
Hoje realizaremos a extrao com n-hexano.
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Agente Secante:
Vrias substncias qumicas que so usadas para secar lquidos
orgnicos, removendo gua ou solventes de suas misturas.
O secante (desidratante) deve satisfazer algumas condies:
- no reagir com nenhum dos componentes da mistura;
- no se dissolver apreciavelmente no produto;
- no provocar, por catlise, reaes do composto entre si:
polimerizao, condensao ou auto-oxidao, nem com os demais
componentes da mistura;
- possuir capacidade de secagem rpida e efetiva;
- ser facilmente removvel do solvente a ser seco;
- ser de fcil aquisio e por preo vantajoso.
Hoje utilizaremos o sulfato de sdio (Na2SO4) 33
Uma rpida relembrada nas boas prticas de laboratrio:
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TOXICIDADE:
Inalao: os vapores podem causar
tontura ou sufocao e dores de cabea.
Contato com a pele: causa irritao
grave se em grandes quantidades.
Contato com os olhos: causa irritao
grave.
Ingesto: causa dores, nuseas e
alterao no comportamento.
n-Hexano:
CUIDADO: MUITO INFLAMVEL! MANTER LONGE DE CHAMAS E FONTES DE CALOR.
1
3
0
35
Tabela de Constantes Fsicas:
36
PRIMEIROS SOCORROS:
Inalao: remover a vtima para local arejado. Se a vtima no estiver respirando,
aplicar respirao artificial. Se a vtima estiver respirando, mas com dificuldade,
administrar oxignio.
Contato com a pele: remover sapatos e roupas contaminadas. Lavar a pele com
gua e sabo abundantemente por pelo menos 20 min, preferencialmente sob
chuveiro de emergncia.
Contato com os olhos: lavar com gua corrente abundantemente, pelo menos por
20 (vinte) minutos. Procurar assistncia mdica imediatamente.
Ingesto: no provocar vmitos. Se a vtima estiver consciente, lavar sua boca com
gua limpa em abundncia e faze-la ingerir gua.
Encaminhar sempre a um mdico.
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Em caso de incndio, utilizar extintores de espuma para
hidrocarboneto, p qumico ou CO2. No deve ser usada gua
diretamente sobre o fogo;
Por serem as substncias prejudiciais ao meio ambiente,
sendo o hexano acumulativo, o descarte no deve ser feito
diretamente na pia, portanto, deve-se descartar os resduos nos
locais indicados pela tcnica de laboratrio.
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Fluxograma:
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Vamos Tentar no ficar Loucos!!!!
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PILI, A. R. Catlise assimtrica e o Prmio Nobel de Qumica 2001. Novos Paradigmas e aplicaes, Revista Nova Escola,2001.
VOGEL, A.I. - Qumica Orgnica- Anlise Orgnica Qualitativa. Trad. de Carlos Alberto Coelho Costa et alii 3 ed., Rio de Janeiro, Livros Tcnicos e Cientficos Editora S.A., 1971.
Pavia, D.L.; Lampman, G.M.; Jr. Kriz, G.S.; Engel R.G. Qumica Orgnica Experimental:tcnicas de escala pequena, 2 ed, Philadelphia, Saunders College Publishing, 2005.
http://www.cempeqc.iq.unesp.br/Jose_Eduardo/Blog2013/Aula_10_05/Extra%C3%A7%C3%A3o%20do%20limoneno%20do%20%C3%B3leo%20de%20laranja%20LIC%202009.pdf acessado em 26/09/2013
http://www.brasilescola.com/quimica/compostos-organicos-volateis-oxidantes-fotoquimicos.htm acessado em 26/09/2013
Referncias:
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