22
CONVULSÃO FEBRIL Por Vanessa Macedo Silveira Fuck Orientado por Dra Denize Bomfim Unidade de Pediatria do Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF www.paulomargotto.com.br 11/04/2008

CONVULSÃO FEBRIL

Embed Size (px)

DESCRIPTION

aula de convulsão febril

Citation preview

Page 1: CONVULSÃO FEBRIL

CONVULSÃO FEBRIL

Por Vanessa Macedo Silveira Fuck Orientado por Dra Denize Bomfim

Unidade de Pediatria do Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF

www.paulomargotto.com.br

11/04/2008

Page 2: CONVULSÃO FEBRIL

Definição

• Ocorre na infância;

• Entre 3 meses e 5 anos1;– 6 meses a 6 anos2

• Associada à febre

• Processo infeccioso:– sinal de doença grave infecciosa aguda –

sepse ou meningite.– não do SNC;

1. Epilepsia na Infância e na Adolescência. Maria Luiza G. de Manreza. 2003: 210-28.2. Febrile Seizures. BMJ 2007: 334; 307-311

Page 3: CONVULSÃO FEBRIL

• Excluídas

– crise epiléptica afebril prévia1.

• Resulta da combinação entre genética e fatores ambientais2:

– 24% com história familiar de crise febril;

– 4% com história familiar de epilepsia.

Definição

1. Epilepsia na Infância e na Adolescência. Maria Luiza G. de Manreza. 2003: 210-28.2. Febrile Seizures. BMJ 2007: 334; 307-311

Page 4: CONVULSÃO FEBRIL

Febre

• Fator determinante da crise febril;

• Crise ocorre no 1º dia de febre;

• Muitas vezes é o primeiro sinal clínico;

• Crise relacionada ao pico de febre1 (38ºC)

1. Risk factors for seizure recurrence in children with febrile seizures: a pooled analysis of individual patient data from five studies. J Pediatr 1994;124:574-84.

Page 5: CONVULSÃO FEBRIL

Classificação1

• Simples:– Mais comum– Generalizada– < 15 minutos– Não se repete

nas primeiras 24h

•Complexa:– focal

– > 15 minutos

– recorre em 24 h

1. Epilepsia na Infância e na Adolescência. Maria Luiza G. de Manreza. 2003: 210-28

Page 6: CONVULSÃO FEBRIL

Epidemiologia

• Problema neurológico mais comum na infância.

• 2 a 5% das crianças antes de 5 anos.1

• Pico de início aos 18 meses.2

• 80% dos casos de convulsão3

1. Epilepsia na Infância e Adolescência. Maria Luiza G. de Manreza. 2003: 210-28.2. Febrile seizures: an update. Arch.Dis.Child 2004; 89: 751-6.3.Nonfebrile illness seizures: a unique seizure category? Epilepsia 2005; 46: 952-5.

Page 7: CONVULSÃO FEBRIL

Diagnóstico

• Clínica

• Anamnese

• LRC – Punção Lombar: – Desnecessária e não justificada– Atenção em menores de 12 meses– Observar a criança nas primeiras horas após

a convulsão, principalmente sintomas de meningite.1

1. Lumbar puncture following febrile convulsion. Archives of Disease em Childhood 2002; 87: 238-240

Page 8: CONVULSÃO FEBRIL

Tratamento Imediato

Page 9: CONVULSÃO FEBRIL

Medidas gerais – em 5-10 min(Suporte Avançado de Vida no Paciente

com convulsão aguda)

Estabilização cervical VAS pérvias – aspiração e intubação, se

necessário Oxigenoterapia Posicionamento do paciente – prevenção

contra a broncoaspiração

Page 10: CONVULSÃO FEBRIL

Medidas gerais – em 5-10 min

Estabilidade Cardiocirculatório Acesso venoso para exames diagnósticos

, glicemia capilar e administração de drogas.

ABAIXAR A FEBRE!!!!

Page 11: CONVULSÃO FEBRIL

Diazepam (dose 1)0,3 mg/kg/doseP x 0,06 ml EV

Diazepam (dose 2)

Diazepam (dose 3)

5 min

5 min

Page 12: CONVULSÃO FEBRIL

Fenitoína(Dose ATAQUE EV)20 mg/kg P x 0,4 ml

Fenitoína(Dose ADICIONAL EV) até 2 x5mg/kgMax: 30mg/kg

20 min

Pós-BZD (3 doses)

Page 13: CONVULSÃO FEBRIL

pós – fenitoína ou pós BZD

Fenobarbital sódico(Dose ATAQUE EV)20mg- 40mg/kgP x 0,2 ml

Fenobarbital sódico(Dose ADICIONAL)5mg/kgMax: 30 mg/kg

20 min

Page 14: CONVULSÃO FEBRIL

Diazepam

Fenitoína

Fenobarbital

ESTADO DE MAL EPILÉTICO

UTI

Page 15: CONVULSÃO FEBRIL

Tratamento Profilático1,2,3

• Controverso;

• É benigna;

• Efeitos adversos importantes;

• Considerar qd risco de recorrência alto:– 30-50% têm crises recorrentes

1. Epilepsia na Infância e Adolescência. Maria Luiza G. de Manreza. 2003: 210-28.2. Febrile Seizures. BMJ 2007: 334; 307-311.3. Childhood Febrile Seizures: Overview and Implications. Int J. Med. Sci. 2007; 4:

110-114

Page 16: CONVULSÃO FEBRIL

Fatores de Risco de Recorrência1,2

1. História familiar de crise febril;

2. Primeira crise febril antes de 18 meses;

3. Temperatura menor que 38ºC;

4. Curta duração da febre;

1. Febrile Seizures. BMJ 2007: 334; 307-3112. Childhood Febrile Seizures: Overview and Implications. Int J. Med. Sci. 2007;

4: 110-114

Page 17: CONVULSÃO FEBRIL

• Tratamento contínuo:

– Fenobarbital

– Ácido Valpróico

Tratamento Profilático

• Tratamento Intermitente:– Diazepam– Clobazan

Page 18: CONVULSÃO FEBRIL
Page 19: CONVULSÃO FEBRIL

Tratamento Contínuo

–Custo e nível cultural–Efeitos colaterais– Fenobarbital1:

• 4mg/kg/dia–Ácido Valpróico2:

• 15mg/kg/dia (2-3x)

1. Intermittent Diazepam and continuos phenobarbital to treat recurrence of febrile seizures. Arq Neuropsiquiatr 2003; 61 (4): 897-901.

2. Manual de Urgências e Emergências Pediátricas – Unicamp 2005

Page 20: CONVULSÃO FEBRIL

Profilaxia Intermitente• Apenas quando quadro febril.

• No início da febre!

• Diazepam1,2:– 0,5 – 1 mg/kg/dia, 2-3x/dia– Ef. Colaterais: sonolência, tontura, excitação,

hiperatividade, ataxia.

• Clobazan3:• 0,01-0,09 mg/kg/dia (2-3x)

1-Manual de Urgências e Emergências Pediátricas – Unicamp 20052. Febrile Seizures. BMJ 2007: 334; 307-311.3. Epilepsia na Infância e Adolescência. Maria Luiza G. de Manreza. 2003: 210-28.

Page 21: CONVULSÃO FEBRIL

CONCLUSÃO

???

?

??

?

?

??

?

?

Page 22: CONVULSÃO FEBRIL

OBRIGADA!!!!!