99
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO SÃO JOSÉ DAS PALMEIRAS PR 2013

COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

SÃO JOSÉ DAS PALMEIRAS – PR

2013

Page 2: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

2

COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTO – Res. N.º 05/81 – DOE 03/09/81 RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO – Res. N.º 951/81 – DOE 03/04/84

Rua: Francisco Ângelo, 1020, Fone/Fax: (0XX45) 259-1233 São José das Palmeiras – Paraná – CEP: 85898-000

www.skysaojosedaspalmeiras.seed.pr.gov.br Email: [email protected]

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

SÃO JOSÉ DAS PALMEIRAS – PR

2013

Page 3: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

3

SUMÁRIO

I - Introdução ............................................................................................................... 5

II – Identificação do Estabelecimento de Ensino ......................................................... 7

III – Histórico do Estabelecimento de Ensino .............................................................. 7

IV – Níveis e Modalidades de Ensino ........................................................................ 10

4.1 – Níveis de Ensino ........................................................................................... 10

4.2 – Modalidades de Ensino ................................................................................. 10

V – Caracterização da Comunidade Escolar ............................................................. 10

5.2 - Contexto situacional ...................................................................................... 12

VI - Organização do Espaço Físico ........................................................................... 13

6.1 - Quadro de pessoal ........................................................................................ 14

6.3 - Constituição das Turmas ............................................................................... 15

6.3 - Horário de entrada e saída das aulas nos diferentes períodos ..................... 16

6.4 – Resultados educacionais: aprovação e evasão 2002 a 2011 ....................... 17

6.5 – Evasão Escolar ............................................................................................. 21

VII – Organograma do Colégio .................................................................................. 23

7.1- Perfil dos Professores..................................................................................... 23

7.2 – Perfil da Equipe Pedagógica ......................................................................... 24

7.3 – Perfil do Diretor ............................................................................................. 25

VIII – FUNDAMENTAÇÃO ........................................................................................ 25

8.1 - Concepção de Sociedade .............................................................................. 25

8.2 – Concepção de Homem ................................................................................. 26

8.3 – Concepção de escola ................................................................................... 26

8.4 - Concepção de Educação ............................................................................... 27

8.5 - Concepção de Cultura ................................................................................... 28

8.6 Concepção de Trabalho................................................................................... 28

8.7 - Concepção de Tecnologia ............................................................................. 29

8.8 - Concepção de Cidadania .............................................................................. 30

8.9 - Concepção de Conhecimento ....................................................................... 30

IX - Concepção de Alfabetação e Letramento ........................................................... 31

9.1 - Concepção de Infância e Adolescência ......................................................... 32

9.2 - Proposta de articulação do Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais do Ensino Fundamental. ........................................................................................ 32

X - Currículo .............................................................................................................. 33

10.1- Concepção de Currículo ............................................................................... 33

10.2 - Matriz Curricular .......................................................................................... 35

XI - Conteúdos Obrigatórios ...................................................................................... 38

11.1 - História do Paraná ....................................................................................... 38

11.2 - Música (lei nº 11.769/08) ............................................................................. 38

11.3 - Prevenção ao uso indevido de drogas......................................................... 39

11.4 - Sexualidade Humana .................................................................................. 39

11.5 - Educação Fiscal .......................................................................................... 40

11.6 - História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena ................................. 40

11.7 - Educação Ambiental .................................................................................... 41

XII - Avaliação ........................................................................................................... 41

12.1 – Critérios e Instrumentos .............................................................................. 41

Page 4: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

4

12.2 - Conselho de Classe..................................................................................... 45

12.3 - Hora Atividade ............................................................................................. 45

12.4 - Filosofia da Escola ....................................................................................... 46

XIII - Princípios .......................................................................................................... 47

XIV - Princípios da Ação Colegiada .......................................................................... 50

14.1 - Conselho Escolar......................................................................................... 51

14.2 - Conselho de Classe..................................................................................... 51

14.3 - Grêmio Estudantil ........................................................................................ 52

14.4 - Representante de Turma ............................................................................. 53

14.5 - Associação de Pais, Mestres e Funcionários .............................................. 53

XV – Formação Continuada ...................................................................................... 54

15.1 – Hora Atividade ............................................................................................ 54

15.2 - Formação Continuada ................................................................................. 54

XVI - Programas Desenvolvidos ................................................................................ 55

16.1 - Sala de apoio à aprendizagem .................................................................... 55

16.2 - CELEM – Centro de Estudos de Língua Estrangeira Moderna ................... 55

XVII - Projeto Brigada Escolar ................................................................................... 56

XVIII - Relação Administrativa e Pedagógica ............................................................ 66

18.1 - Organização Interna do Colégio .................................................................. 66

18.2 - Direção ........................................................................................................ 66

18.3 - Equipe Pedagógica...................................................................................... 67

18.4 - Equipe Administrativa .................................................................................. 69

18.5 - Equipe Docente ........................................................................................... 70

18.6 - Agente Educacionais I ................................................................................. 71

18.7 - Agente educacionais II ................................................................................ 72

XIX – Inclusão e Apoio a Aprendizagem ................................................................... 73

XX – Plano de Estágio Não Obrigatório .................................................................... 74

XXI - Plano de Ação da Escola ................................................................................. 93

XXII - Proposta de Avaliação do Projeto Político Pedagógico ................................... 95

XXIII - CALENDÁRIO ESCOLAR 2013 ..................................................................... 96

XXIV - Ata de Aprovação do PPP pelo Conselho Escolar ......................................... 97

Referencias Bibliográficas ......................................................................................... 97

Page 5: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

5

I - Introdução

Diante da necessidade da melhoria na qualidade de ensino público, temos o

compromisso na formação do cidadão crítico apto a construir uma sociedade mais

igualitária.

Este projeto busca um rumo, uma direção. É um instrumento que tem uma

intenção coletiva, que busca uma articulação ao compromisso sociopolítico e os

interesses reais dos envolvidos “tem compromisso com a formação do cidadão para

um tipo de sociedade”. (Veiga. 2005, p. 13).

Sendo que todo o Projeto Político Pedagógico é necessariamente político ele

possui uma intencionalidade. É ele que indica a direção, o norte, os rumos da

escola. Retrata a cara da escola, sua identidade como é compreendido, por

OLIVEIRA (1990). O projeto pedagógico da escola é por isso mesmo, sempre um

processo inconcluso, uma etapa em direção a uma finalidade que permanece como

horizonte da escola.

Nesse sentido, Projeto Político Pedagógico é práxis, ou seja, ação humana

transformadora, resultado de um planejamento dialógico, resistência e alternativa ao

projeto de escola e de sociedade burocrático, centralizado e descendente. Ele é

movimento de ação - reflexão - ação, que enfatiza o grau de influência que as

decisões tomadas na escola exercem nos demais níveis educacionais. Segundo

VASCONCELOS (1995) ele é a sistematização, nunca definida, de um processo de

planejamento participativo, que defini a intencionalidade da ação educativa, nesse

sentido, constitui-se numa construção coletiva de conhecimento, como elemento de

integração da atividade prática da escola no processo de transformação da

realidade.

’’O PROJETO É JUSTAMENTE UM INSTRUMENTO TEÓRICO – METODOLÓGICO QUE VISA AJUDAR A ENFRENTAR OS DESAFIOS DO COTIDIANO DA ESCOLA, SÓ QUE DE UMA FORMA REFLETIDA, CONSCIENTE, SISTEMATIZADA, ORGÂNICA, CIENTIFICA. E, O QUE É ESSENCIAL, PARTICIPATIVA. È UMA METODOLOGIA DE TRABALHO QUE POSSIBILITA RE-SIGNIFICAR A AÇÃO DE TODOS OS AGENTES DA ESCOLA. (VASCONCELOS, 1995,143)”.

Estabelecendo dentro de suas metas, a proposta de um documento que viesse

avaliar, discutir e aprofundar todo o sistema educacional do Colégio. A intenção

deste documento é fundamentalmente, retomar o exercício da discussão e

Page 6: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

6

encaminhamento coletivo, no nível do processo ensino-aprendizagem. Sendo que o

Projeto Político Pedagógico pode oferecer a todos aqueles que estão direta ou

indiretamente ligados a este educandário uma visão da realidade educacional do

Colégio São José, constituindo um referencial de qualidade para a fundamentação

pedagógica na Educação do Ensino Fundamental e Médio.

Por sua natureza aberta, configura uma proposta flexível a ser concretizada nas

decisões dos projetos educacionais empreendidos no Colégio. As metas aqui

propostas se efetivarão em parceria com toda a comunidade escolar e com real

comprometimento dos profissionais que a elaboraram.

Desta forma não pretende ser um manual para o corpo docente do Colégio,

mas uma proposta para dialogar a respeito da estrutura educacional, dos conteúdos

e da metodologia deste educandário, bem como ter claro seus fins e objetivos.

Consciente de que esta proposta é uma das grandes responsáveis pelo bom

desempenho do corpo docente e pelo alcance dos objetivos a que a escola se

propõe, procura abordar toda a ação escolar segundo as necessidades e as

oportunidades surgidas no processo ensino-aprendizagem.

O planejamento das atividades escolares é uma necessidade imperiosa, tendo

em vista atingir os resultados da ação educacional previstas na legislação em vigor e

especificamente, na LDB 9394/96. Dessa maneira, as atividades escolares devem

ser objeto de reflexão por parte do coletivo da escola, incluída a comunidade e os

próprios alunos.

A construção deste projeto contou com o coletivo de todos os educadores

(Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Agentes Educacionais I e II) da escola

através de reuniões de grupos e todo colegiado e da comunidade escolar, educando

e seus familiares.

Page 7: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

7

II – Identificação do Estabelecimento de Ensino

COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Endereço Rua Francisco Ângelo, 1020 – Centro

CEP 85.898-000

Fone/Fax (0xx45) 3259-1233

E-mail: [email protected]

Site: www.skysaojosedaspalmeiras.seed.pr.gov.br

Município São José das Palmeiras – PR.

Entidade Mantenedora Governo do Estado do Paraná

Cursos: Ensino Fundamental – 6º a 9º Ano.

Ensino Médio

Ensino Fundamental:

Autorização de Funcionamento Resolução: n.º 05/1981

DOE 03/09/81

Reconhecimento: Resolução: 951/1984

Ensino Médio:

Autorização de Funcionamento Resolução: n.º 2320/1997 de 24/07/97

Reconhecimento Res.: n.º 1108/2003 de 09/05/03

III – Histórico do Estabelecimento de Ensino

O atual Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio, antigo

Ginásio Estadual Graciliano Ramos – Extensão (com sede em Santa Helena), teve o

início do funcionamento de suas atividades no dia 17 de fevereiro de 1975. Sua

implantação deu-se devido às grandes dificuldades encontradas pelos alunos que,

ao concluírem a 4ª série, tinham que se deslocar a outras localidades para

continuarem com os estudos, portanto, a formação de um colégio de 5ª a 8ª série

era de muita importância a toda comunidades São Joseliense.

Page 8: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

8

Inicialmente a escola funcionou num antigo prédio de madeira, em condições

precárias.

Eram então enfrentadas situações como: espaço físico insuficiente, falta de

energia elétrica, de água tratada, de sanitários, de zeladoras e até de materiais

didáticos como giz e materiais para controle de notas, como relata o professor João

Fontes, um dos primeiros educadores da escola, em entrevista concedida.

Outros fatores que dificultaram muito todos os trabalhos iniciais da escola foram

às péssimas condições das estradas que ligavam a cidade a outros municípios o

que impossibilitava, muitas vezes, a comunicação com a sede e a aquisição de

materiais e utensílios necessários aos alunos e professores. E, para dificultar ainda

mais a vida dos professores, seus salários eram pagos com muito atraso (somente a

partir de setembro obrigando-os a darem aulas também no colégio primário).

O corpo docente da escola era então formado pelos professores: Antônio

Martins Campos, que também exercia o cargo de diretor, João José Fontes, Silvia

da Silva Fontes, Odília Ana Sabadin, Maura Monteiro Teixeira, Tereza Alves e

Helena Alves Matos. E a formação das primeiras turmas contou com seis turmas de

5ª séries (com 197 alunos) e 1 turma de 6ª série (com 30 alunos que já haviam

iniciado o curso em colégios da região).

Nesta época existiam apenas dois professores formados no colégio, sendo eles

João José Fontes e Silvia da Silva Fontes, havendo, portanto, uma grande

necessidade de se trazer profissionais habilitados para o município, o que, na

verdade não aconteceu, sendo o que a maioria dos professores trabalhava no

Colégio provisoriamente, até encontrarem outro emprego.

Segundo o relato do professor João e professora Silvia, os professores não

eram visto com bons olhos pela comunidade naquela época, pois recebiam pouco e

geralmente atrasavam no pagamento de suas contas. Os alunos que vinham à

escola se esforçavam mais, o que proporcionava bons resultados e ânimo aos

professores.

Apesar das grandes dificuldades eram realizadas constantemente exposições

de trabalhos, ou feiras de ciências, desfiles de sete de setembro (inclusive com os

ensaios sendo realizados á noite, ou em qualquer hora vaga, o não comparecimento

ao desfile ou a falta de uniforme resultava em suspensão aos alunos), festivais da

Page 9: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

9

canção, torneios nos finais de semana para a diversão da comunidade, bailes de

debutantes, festas juninas, afora as constantes festinhas de aniversário.

Nos anos de 1975 e 1976, alguns fatos foram de grande importância à escola e

a comunidade em geral, são eles: A construção de uma cerca de madeira em volta

escola, servindo para demarcar claramente a área escolar. Outro fator bastante

significativo foi à chegada da energia elétrica, que até aquele momento vinha de um

motor, que mal dava conta de fornecer energia para o consumo, pertencente ao

hospital do Dr. Gregório de Almeida. Esse fato possibilitou o funcionamento do curso

noturno regular e mais tarde a implantação do Mobral.

Durante esse tempo, os professores exerciam outras funções como auxilio na

secretaria e na administração da escola, trabalhos estes não remunerados. Além do

mais, toda documentação dos alunos, matrículas, cadernetas, horários e distribuição

de aulas, tudo era enviado a Santa Helena e de lá para o núcleo de ensino em Foz

do Iguaçu, o que dificultava muito o andamento do colégio.

Com a resolução nº 05/81 de 03 de agosto de 1981, o estabelecimento é

autorizado para o seu funcionamento. O reconhecimento do mesmo foi pela

resolução nº 951/84 no dia 03/04/84. Neste mesmo dia pela mesma resolução o

curso fundamental foi reconhecido com o nome Colégio Estadual São José – Ensino

de 1º Grau. No ano de 1991, é criado o curso de Magistério passando a se

denominar Colégio Estadual São José Ensino de 1º e 2º graus. O curso do

Magistério foi reconhecido no ano de 1997, com a resolução 3066/97.

No ano de 1997 é dada a autorização para a implantação do curso de

Educação Geral com o parecer nº 2320/97.

O Colégio Estadual São José - Ensino Fundamental e Médio, funciona com

estrutura própria, contendo 4 blocos em funcionamento, tendo uma média de 2.099

m², conta com 341, alunos matriculados no Ensino Fundamental e Médio. Os

recursos que são destinados para manutenção da escola, vêm de entidades, como:

APMF, Associação de Pais, Mestres e Funcionários, com promoções, tendo

recursos da Área Federal e Estadual (Dinheiro Direto na Escola, Fundo Rotativo).

Page 10: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

10

IV – Níveis e Modalidades de Ensino 4.1 – Níveis de Ensino O Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio, oferta à comunidade São Joseliense a Educação Básica do Ensino Fundamental anos finais de 6º ao 9º anos e o Ensino Médio. 4.2 – Modalidades de Ensino As modalidades de ensino ofertadas por este estabelecimento é Educação Básica.

V – Caracterização da Comunidade Escolar

Após a Segunda Guerra Mundial o café teve uma grande melhora nos preços.

No Norte do Paraná o café teve um grande desenvolvimento.

“Assim, o cultivo do café ultrapassou do rio Piquiri e atingiu o Oeste do Paraná. A implantação de novas lavouras trouxe muitos trabalhadores de diferentes partes do Brasil, com tradição cafeeira. Esse deslocamento da população do Norte para a região oeste ficou conhecido como Frente Cafeeira, ou Frente Cabocla. Até hoje, à parte norte difere do restante da região em seus usos e costumes e constitui a parte morena do Oeste do Paraná”. (PALUDO.1989: 12).

O início da Colonização recente de São José (hoje São José das Palmeiras)

deu-se no final da década de 60. Os primeiros colonizadores que chegaram vieram

da região Norte do Paraná e de outros Estados da Federação sendo estas regiões

propícias para o cultivo desta cultura, devido à alta fertilidade do solo.

Houve interesse também, nesta época, pela lavoura de hortelã que ocupava

grande parte das terras baixas, onde o café não podia ser cultivado, devido á

ocorrência de geadas.

Em 1969, a Colonizadora Benthen, a principal corretora da época, no atual

município, já havia vendido vários lotes e chácaras, sendo que se optava entre lotes

de 10 alqueires e de 50 alqueires.

Contudo, o que percebe é que a Colonizadora optava pela venda de grandes

propriedades. Nos primeiros anos de colonização do município, houve muito conflito

pela posse da terra, principalmente quando a colonizadora vendia terras que já eram

Page 11: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

11

ocupadas por posseiros, ou quando um grande latifundiário desejasse comprar um

lote de terra para expandir seu latifúndio. Assim nos diz o Sr. Gonçalves Bezerra: “O

ano de 1967, 1968 e 1969, foram anos terríveis. Matavam gente e jogavam dentro

do Rio São Francisco. Devido a esse fator, o rio leva o nome de Corvo Branco até

hoje. Mas isso era só onde haviam posse de terras griladas”. (Depoimento

concedido pelo Sr. Gonçalves Bezerra, no ano de 1991).

Em diversos casos posseiros individuais e mesmo grupos inteiros foram

forçados a deixar a terra em que haviam cultivado sem receber nenhuma

compensação. Por vezes era empregada a violência aberta com a destruição das

plantações, queima das casas e assassinatos dos posseiros. O conflito pela terra foi

tão grande que como mencionamos no depoimento acima, muitos pioneiros afirmam

em seus depoimentos que o próprio nome do maior rio que corta o município

recebeu a denominação de “Corvo Branco”, devido a grande quantidade de corpos

que eram encontrados no mesmo.

Nessa época, também se transferiam para o município grande número de

pessoas que vinham do Norte do Paraná para colherem café, já que os mesmos

tinham experiência na colheita deste produto.

No entanto, no final da década de 70, devido à ocorrência de grandes geadas

fortes, a cultura do café foi praticamente dizimada no município. Contudo, neste

mesmo período outra monocultura estava iniciando sua prática no município, o

algodão.

Desta forma, da monocultura do café para a monocultura do algodão, não

houve um grande número de trabalhadores (bóias-frias) que deixaram o município,

pois saímos do cultivo de um produto que necessitava de muita mão-de-obra para

outra que igualmente é absorvedor de mão-de-obra.

No final da década de 80, com a crise no setor cotonicultor, os pequenos

proprietários rurais foram se endividando e passaram a vender suas propriedades

para grandes latifundiários que as incorporam às pastagens.

Diante desta situação, o município começou a passar por uma série de

transformações no que diz respeito a concentração fundiária as formas de uso do

solo, influenciando de forma drástica a redução populacional, ocorrendo uma

Page 12: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

12

migração em massa de ex-pequenos proprietários rurais e bóias-frias para novas

frentes agrícolas ou a outras cidades como Toledo e Cascavel.

5.2 - Contexto situacional

O Paraná grande estado, uma potencia rural e industrial que cada vez mais

vem se destaca no mercado nacional e por que não mencionarmos no mercado

internacional, mas, com pouca valorização e investimento públicos em infra-

estrutura, sendo necessário sanear estes déficits e outros que não foram

mencionados para se consolidar como um estado grande e promissor, como ele

realmente é.

Na parte da educação tanto o Brasil, como o estado do Paraná vem fazendo

muito pela apropriação do conhecimento de sua população, vários programas e

investimento públicos estão sendo feitos, mas a tarefa ainda é longa e arda com

muito ainda a ser feito.

É importante colocarmos que o Paraná nos últimos anos apresenta uma

história de avanços e retrocessos no permanente trabalho de organização do

currículo das escolas de sua rede.

Em 1990 foi elaborado o Currículo Básico - CB do Estado do Paraná que após

amplo processo de discussões e reflexões sobre as novas diretrizes que

conduziriam à educação no Estado organizou-se a construção do novo plano

curricular.

A partir de 1999 o Conselho Nacional de Educação inicia a reforma curricular e

inicia a reforma dos referenciais e das normas, por meio de Deliberações e

Pareceres, que viriam a direcionar a organização curricular do Brasil e para todos os

Estados da Federação, as Diretrizes Curriculares Nacionais - DCN.

Dificuldades Encontradas

Após pesquisas realizadas com os alunos e docentes, pais e funcionários

constataram-se que suas principais dificuldades são:

Alunos noturnos, alegam dificuldades em realizar tarefas extra-classe por

serem trabalhadores.

Page 13: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

13

Cozinha muito pequena, necessitando de uma ampliação, para preparação da

merenda.

Falta de local adequado para os alunos fazerem suas refeições (refeitório).

Falta laboratorista no amparo aos professores para fazer uso do laboratório,

nas aulas práticas e manutenção do mesmo.

Pontos positivos da escola citados pela comunidade escolar

O conhecimento que a escola procura passar aos seus alunos.

Dialogo permanente e o bom relacionamento entre direção, professores,

funcionários, alunos e pais de alunos.

Participação da APMF, Conselho Escolar, nas decisões da gestão escolar.

Reuniões bimestrais com os pais.

Treinamentos de voleibol e xadrez.

Gincana do dia do estudante e concurso da Miss Estudantil, e Beleza Negra.

Palestras variadas sobre: meio ambiente, cidadania, drogas, depressão,

higiene bucal, saúde em geral, etc.

Assinaturas de revistas e jornais.

Feira de ciências e trabalhos a cada 2 anos.

Manutenção do prédio: buscando sempre recursos para reformas e melhorias

do prédio escolar.

VI - Organização do Espaço Físico

O Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio possui em seu

espaço físico e recursos:

13 salas de aula;

01 secretaria;

01 sala de documentação escolar;

01 sala de direção e direção auxiliar;

01 sala de supervisão e orientação;

01 sala de professores;

01 depósito de merendas;

Page 14: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

14

01 cozinha;

03 banheiros professores e funcionários;

02 banheiros alunos;

01 laboratório (química, física e biologia);

01 biblioteca;

01 quadra polivalente sem cobertura;

01 laboratório de informática Paraná Digital com 24 terminais e um

servidor;

01 laboratório de informática Proinfo com 18 terminais e um

servidor;

03 antenas parabólicas;

17 televisores;

09 DVD;

02 retro projetores;

02 computadores para utilização dos professores;

02 computadores para a biblioteca;

02 computadores para a secretaria;

01 notebook para a direção;

01 mimeógrafo;

02 máquinas de escrever;

01 caixa amplificada de som;

03 microscópios;

acervo bibliográfico de 7.908 livros;

01 impressoras HP tinta colorida;

02 impressora Sansung Laser monocromática;

02 impressoras HP Laser monocromática;

01 impressora HP Laser Colorida;

6.1 - Quadro de pessoal

O Colégio Estadual São José conta com a carga horária de 40 horas

semanais para direção e 20 horas semanais para direção Auxiliar. Há demanda de

Page 15: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

15

60 horas para professores pedagogos, distribuídas em 20 horas matutinas, 20 horas

vespertinas e 20 horas noturnas.

Para ministrar as diferentes disciplinas do Ensino Fundamental (6º ao 9º) e

Ensino Médio nas turmas distribuídas em 3 períodos, a escola possui 20 professores

habilitados nas respectivas áreas de atuação, sendo a maioria especialistas.

437 Discentes

20 Docentes

07 Agentes Educacional I

05 Agentes Educacional II

01 Pedagoga

01 Diretora

01 Diretor auxiliar

6.3 - Constituição das Turmas

Colégio Estadual São José Ensino Fundamental e Médio atende nos três

períodos: manhã, tarde e noite; com um corpo quatrocentos e trinta e sete (437)

alunos no Ensino Fundamental e Ensino Médio, sendo duzentos e quarenta e sete

oito (247) alunos no Ensino Fundamental e cento e noventa (190) alunos no Ensino

Médio, atendendo nos períodos da manhã e tarde o Ensino Fundamental de 6º ao 9º

ano e períodos da manhã e noite o Ensino Médio, com a seguinte relação de turmas:

01 Turma de 6º ano do Ensino Fundamental: manhã – 25 alunos;

02 Turma de 6º ano do Ensino Fundamental: tarde – 41 alunos;

01 Turmas de 7º ano do Ensino Fundamental: manhã – 26 alunos;

02 Turmas de 8º ano do Ensino Fundamental: manhã – 40 alunos;

01 Turma de 8º ano do Ensino Fundamental: tarde – 18 alunos;

01 Turmas de 9º ano do Ensino Fundamental: manhã –29 alunos;

01 Turma de 9ºano do Ensino Fundamental: tarde –19 alunos;

01 Turma de 1ª Série do Ensino Médio: manhã – 36 alunos;

01 Turma de 1ª Série do Ensino Médio: noite – 20 alunos;

01 Turma de 2ª Série do Ensino Médio: manhã – 23 alunos;

Page 16: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

16

01 Turma de 2ª Série do Ensino Médio: noite – 15 alunos;

01 Turma de 3ª Série do Ensino Médio: manhã – 24 alunos;

01 Turma de 3ª Série do Ensino Médio: noite – 18 alunos;

01 Turma de 3ª Série do Ensino Médio: tarde – 20 alunos;

01 Turma de 3ª Série do Ensino Médio: noite – 21 alunos;

6.3 - Horário de entrada e saída das aulas nos diferentes períodos Turno Matutino: Horário de entrada: 07h30 Horário de saída: 11h50 1ªaula 7 h 30 2ª aula 8 h 20 3ª aula 9 h10 Intervalo 10 h00 4ª aula 10 h 10 5ª aula 11h 00 Turno Vespertino: Horário de entrada: 13h10 Horário de saída: 17h30 1ª aula 13h10 2ª aula 14h00 3ª aula 15h40 Intervalo 4ª aula15h 50 5ª aula 16h40 Turno Noturno: Horário de entrada: 19h Horário de saída: 23h10 1ª aula 19h 2ª aula 19h50 3ª aula 20h40 Intervalo 21:30 4ª aula 21:40 5ª aula 22:25

Page 17: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

17

6.4 – Resultados educacionais: aprovação e evasão 2002 a 2011

ANO: 2002

ENSINO FUNDAMENTAL

SÉRIE MAT AP % REP % REM % TRA % DES %

5ª 117 88 75,22 10 08,54 00 00,00 14 11,97 05 04,27

6ª 84 68 80,95 07 08,33 02 02,38 06 07,14 01 01,20

7ª 95 72 75,79 06 06,31 01 01,05 12 12,63 04 04,22

8ª 62 53 85,48 00 00,00 01 01,61 05 08,07 03 04,84 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO

ENSINO FUNDAMENTAL/CORREÇÃO DE FLUXO

SÉRIE MAT AP % REP % REM % TRA % DÊS %

5ª/7ª 39 29 74,30 03 07,70 01 02,60 04 10,30 02 05,10

8ª 34 24 70,60 00 00,00 07 20,60 00 00,00 03 08,80 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO

ENSINO MÉDIO

SÉRIE MAT AP % REP % REM % TRA % DÊS %

1ª 139 81 58,27 10 07,19 17 12,23 08 05,76 23 16,55

2ª 122 69 56,56 12 09,84 10 08,20 13 10,65 18 14,75

3ª 101 81 80,20 02 01,98 03 02,97 10 09,90 05 04,95 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO

ANO: 2003

ENSINO FUNDAMENTAL

SÉRIE MAT AP % REP % REM % TRA % DES %

5ª 111 85 76,58 09 08,11 01 00,90 12 10,81 04 03,60

6ª 100 82 82,00 08 08,00 00 00,00 10 10,00 00 00,00

7ª 83 65 78,32 07 08,43 00 00,00 07 08,43 04 04,82

8ª 111 90 81,09 01 00,90 00 00,00 04 03,60 06 05,41 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO

ENSINO MÉDIO

SÉRIE MAT AP % REP % REM % TRA % DES %

1ª 121 69 57,02 08 06,62 00 00,00 20 16,53 24 19,83

2ª 112 72 64,29 02 01,79 04 03,57 13 11,60 21 18,75

3ª 82 65 79,27 01 01,22 02 02,44 04 04,88 10 12,19 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO

Page 18: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

18

ANO: 2004

ENSINO FUNDAMENTAL

SÉRIE MAT AP % REP % REM % TRA % DES %

5ª 106 85 80,19 11 10,38 00 00,00 09 08,49 01 0,94

6ª 103 78 75,73 11 10,68 00 00,00 12 11,65 02 01,94

7ª 98 76 77,56 08 08,16 01 1,02 08 08,16 05 05,10

8ª 73 62 84,93 05 06,85 00 00,00 03 04,11 03 04,11 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO

ENSINO MÉDIO

SÉRIE MAT AP % REP % REM % TRA % DES %

1ª 139 78 56,12 17 12,23 06 04,32 13 09,35 25 17,98

2ª 89 61 68,54 04 04,49 02 02,25 08 08,99 14 15,73

3ª 82 65 79,27 00 00,00 01 01,21 10 12,20 06 07,32 FONTE SECRETARIA DO COLÉGIO

ANO: 2005

ENSINO FUNDAMENTAL

SÉRIE MAT AP % REP % REM % TRA % DES %

5ª 110 67 60,91 10 09,09 05 04,54 22 20,00 06 05,46

6ª 104 79 75,96 05 04,81 02 01,92 14 13,46 04 03,85

7ª 97 72 74,23 00 00,00 01 01,03 21 21,65 03 03,09

8ª 87 71 81,61 06 06,90 01 01,15 06 06,90 03 03,44 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO

ENSINO MÉDIO

SÉRIE MAT AP % REP % REM % TRA % DES %

1ª 114 64 56,14 03 02,63 03 02,63 17 14,91 27 23,69

2ª 109 70 64,22 01 00,92 11 10,09 11 10,09 16 14,68

3ª 75 52 69,34 00 00,00 09 12,00 10 13,33 04 05,33 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO

ANO 2006

ENSINO FUNDAMENTAL

SÉRIE MAT AP% REP% DES%

5ª 114 79,40 08,54 08,00

6ª 84 86,70 08,33 07,20

7ª 84 91,30 06,31 06,10

8ª 78 85,50 00,00 13,10

Page 19: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

19

ENSINO MÉDIO

SÉRIE MAT AP% REP% DES%

1ª 96 66,30 06,30 27,30

2ª 87 71,70 07,00 21,10

3ª 75 83,50 01,30 15,00 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO

ANO 2007

ENSINO FUNDAMENTAL

SÉRIE MAT AP% REP% DES%

5ª 96 80,20 16,60 03,10

6ª 94 84,50 06,10 09,20

7ª 76 79,00 13,50 07,40

8ª 73 87,30 3,70 08,80 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO

ENSINO MÉDIO

SÉRIE MAT AP% REP% DES%

1ª 79 78,10 11,40 10,30

2ª 60 84,80 04,50 10,60

3ª 58 84,80 03,00 12,10 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO

ANO 2008

ENSINO FUNDAMENTAL

SÉRIE MAT AP% REP% DES%

5ª 100 86,00 09,00 05,00

6ª 94 79,40 12,80 07,60

7ª 73 78,40 17,00 04,80

8ª 84 92,60 01,40 05,80

FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO

ENSINO MÉDIO

SÉRIE MAT AP% REP% DES%

1ª 75 67,00 18,80 14,10q

2ª 63 88,00 04,40 07,40

3ª 48 75,00 08,90 16,00 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO

Page 20: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

20

ANO 2009

ENSINO FUNDAMENTAL

SÉRIE MAT AP% REP% DES%

5ª 94 81,92 14,89 3,19

6ª 92 85,86 10,87 3,26

7ª 80 56,25 1,25 7,5

8ª 76 94,74 0,0 5,26 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO

ENSINO MÉDIO

SÉRIE MAT AP% REP% DES%

1ª 87 82,76 6,90 10,34

2ª 62 60,92 5,48 4,60

3ª 61 60,92 1,64 11,47 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO

ANO 2010

ENSINO FUNDAMENTAL

SÉRIE MAT AP% REP% DES%

5ª 69 76,81 11,59 20,24

6ª 83 75,90 14,46 9,64

7ª 86 84,33 11,62 4,65

8ª 67 68,88 5,97 7,46 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO

ENSINO MÉDIO

SÉRIE MAT AP% REP% DES%

1ª 77 81,82 9,09 9,09

2ª 77 72,73 5,19 22,08

3ª 56 89,28 1,78 8,93 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO

ANO 2011

ENSINO FUNDAMENTAL

SÉRIE MAT AP% REP% DES%

5ª 78 82,05 12,82 5,1

6ª 65 72,32 13,84 13,84

7ª 72 81,94 8,33 9,73

8ª 69 78,26 5,80 15,94 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO

Page 21: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

21

ENSINO MÉDIO

SÉRIE MAT AP% REP% DES%

1ª 68 76,27 13,56 10,17

2ª 73 95,35 2,33 2,33

3ª 58 98,08 0,00 1,92 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO

ANO 2012

ENSINO FUNDAMENTAL

SÉRIE MAT AP% REP% DES%

6º 23 69,57 8,70 21,74

7º 64 79,71 13,0 7,25

8º 45 78,85 7,69 13,46

9º 58 88,71 4,84 6,45 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO

ENSINO MÉDIO

SÉRIE MAT AP% REP% DES%

1ª 65 61,76 1,76 26,48

2ª 59 79,45 4,1 16,44

3ª 62 87,94 0,0 12,06 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO

6.5 – Evasão Escolar

Um dos sérios problemas enfrentados pela nossa escola é o da evasão escolar

no período noturno. No diurno esse número é considerado extremamente baixo.

Analisando os dados do Ensino Médio noturno, obtemos os seguintes dados:

Ano Matriculas Desistentes Porcentagem

2000 247 64 26%

2001 216 52 24%

2002 177 31 17%

2003 123 37 30%

2004 123 31 25%

2005 105 32 30%

2006 102 34 33,33%

2007 89 16 17,98

2008 89 15 16,85

Page 22: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

22

2009 51 10 19,61

2010 53 22 41,51

2011 162 37 43,78

2012 51 8 15,68

FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO

Verificamos que ao longo dos anos o número de matriculas foi diminuindo

gradativamente, mas o índice de evasão continuou na mesma proporção.

O motivo desse grande número de evasão escolar pode estar na falta de

interesse de perspectiva de vida, por motivo de trabalho, pela idade avançada,

alunos vindos do PAC, onde encontram dificuldade em acompanhar os conteúdos.

Nossa escola, não tem um mecanismo preciso para frear este fenômeno muito

comum em todo Brasil, por mais que tenta, ele se repete.

No intuito de coibir este fantasma chamado evasão escolar em nossa escola

são feitas varias tentativas, tais como: incentivo e esclarecimentos aos alunos,

visitas as famílias, aconselhamento, porém não tem sido o suficiente.

Page 23: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

23

VII – Organograma do Colégio

CONSELHO

ESCOLAR

DIREÇÃO

VICE-DIREÇÃO

ALUNOS

CONSELHO DE

CLASSE

APMF

EQUIPE

PEDAGÓGICA

BIBLIOTECA

SECRETARIA

SERVIÇOS

GERAIS

PROFESSORES

7.1- Perfil dos Professores

O professor é um canal de comunicação através do qual vai fluir conhecimento.

A postura do professor para tanto, é muito importante. Nas mãos do professor,

muitas vezes, encontra-se a decisão que um aluno pode tomar que venha a

modificar toda a sua vida. O verdadeiro professor é aquele que desenvolve

cuidadosamente os elementos positivos que se encontram nos alunos,

harmonizando-os com os negativos.

Os assuntos relacionados ao cotidiano da escola e os conteúdos são

dominados pelos mesmos. Quando a escola ou grupos de professores realiza

projetos todos ficam conhecendo e participam como nos projetos de: Danças,

Page 24: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

24

Xadrez, Prevenção da Gravidez na Adolescência, Poesias, Redações, Teatros,

Feiras de Trabalhos e Ciências, Gincanas, Jogos Diversos, etc.

O estabelecimento apresentou diminuição no quadro funcional em comparação

com anos anteriores, ocasionado pela diminuição do corpo discente, fato este devido

ao aceleramento efetuado através de Projeto como, PAC, e Exame de Equivalência

e o número muito grande de transferências para outros estabelecimentos de ensino.

7.2 – Perfil da Equipe Pedagógica

Tendo em vista que a Pedagogia é a ciência da educação e ocorre em todos

os espaços, pois é fruto da socialização, a cada dia mais a educação tem se tornado

pauta em diversas discussões. Pensa se educação como um processo de

construção que integra, simultaneamente, diversos conhecimentos e promove o

desenvolvimento intelectual e moral do indivíduo, sendo construído, culturalmente, a

partir do contexto familiar e social.

O pedagogo, diante desse novo paradigma, numa sociedade em constante

processo de transformação, é o profissional que, a cada dia mais, se enquadra para

exercer essa função de transmissão do conhecimento, “ocorrendo em muitos

lugares, institucionalizados ou não, sob várias modalidades.” (LIBÂNEO, 2004, p.

26). Portanto, ele precisa estar preparado para os desafios do mundo

contemporâneo, sobretudo com as mudanças bruscas do sujeito social motivadas

pelo surgimento das novas tecnologias e pelos efeitos da economia.

Segundo Libâneo (2004, p. 28), “o mundo assiste hoje às intensas transformações,

como a internacionalização da economia e as inovações tecnológicas em vários

campos de saberes. Essas transformações levam à mudança no perfil desses

diversos profissionais, afetando os sistemas de ensino”, sobretudo os pedagogos,

que são os profissionais diretamente ligados ao processo de disseminação das

práticas pedagógicas do conhecimento.

Page 25: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

25

7.3 – Perfil do Diretor

A função do diretor é a de coordenar o trabalho geral da escola, lidando com os

conflitos decorrentes especialmente das relações de poder, mas encaminhando ou

solucionando os problemas desse cotidiano objetivando sempre o melhor para o

desenvolvimento da escola.

O diretor de escola ocupa posição importante na estrutura do ensino público,

uma vez que responde pela articulação da escola com a comunidade em que se

insere e, também com a rede que compõe o sistema de ensino. Além disso, e acima

de tudo, deve garantir o bom funcionamento da escola, visando ao melhor

atendimento pedagógico dos alunos.

“A escola é uma instituição de natureza educativa. Ao diretor cabe, o papel de

garantir o cumprimento da função educativa que é a razão de ser da escola. Nesse

sentido, é preciso dizer que o diretor de escola é antes de tudo, um educador; antes

de ser administrador ele é um educador” (Saviani, 1996, p.208).

VIII – FUNDAMENTAÇÃO 8.1 - Concepção de Sociedade

A sociedade é a mediadora do saber e da educação presente no trabalho

concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e do agir social a

partir das contradições sugeridas pelo processo de transformação da base

econômica. Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona a

sociedade não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que

regem o desenvolvimento da sociedade. A sociedade é o espaço intelectual e afetivo

da vida existente num determinado meio físico e precisa recriar-se, continuamente,

através da ação transformadora dos homens que a integram.

Nessa transformação, os valores de democracia, justiça, igualdade social e

solidariedade, que são seus aspectos fundantes, precisam ser reinventados a cada

dia, de forma responsável, por todos os homens, tornando-os vivos, significativos e

reais. A sociedade na respectiva atual precisa partir da realidade do aluno, sem

Page 26: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

26

desvinculá-lo do contexto social que está inserido, o professor que atua em uma

determinada escola precisa observar sua realidade, a do grupo maior de professores

que sem dúvida é o que tem maior influência. Partindo do que foi discutido ver qual

paradigma será o melhor. Fica claro a luta por uma sociedade comprometida com

todas as classes e engajada com os objetivos da escola, comprometendo-se com as

novas propostas.

8.2 – Concepção de Homem O homem, na perspectiva da escolarização, possui os elementos definidos pela

sua essência e pelos seus atos e ações.

Os elementos da essencialidade humana e suas posturas serão desenvolvidos

no processo de escolarização, visando efetivá-los, integrá-los e consolidá-los,

através da comparação e análise constantes, reflexão sobre as relações existentes e

possíveis, procurando, com serenidade, formas de interferência consciente,

participativa e cidadã na sociedade.

Sendo o homem, o objeto, o meio e fim da educação, caracterizando-se por

seu envolvimento contínuo ao longo de toda a existência e pela busca em conhecer-

se a si mesmo, com isso tornando-se alvo do conhecimento humano, pois conhecer

para o homem é uma questão de sobrevivência.

Diante desta realidade, cabe à escola auxiliar na formação de um ser dinâmico,

que possa descobrir e evoluir enquanto cresce, estando em constante mudança.

Para tanto, deve conhecer e vivenciar seus direitos e deveres, Ter clareza e

segurança, por isso faz-se necessário dar-lhes oportunidade e espaço para o

desenvolvimento do senso crítico, pois será graças a essa consciência, que o

mesmo assumirá cada vez mais o papel de sujeito, escolhendo e decidindo com

liberdade.

8.3 – Concepção de escola

A escola considerada como uma reunião de indivíduos com objetivos comuns,

num processo de interação contínua especificamente organizada deve ser vista

como um direito fundamental de todos os brasileiros, pois a educação é uma das

Page 27: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

27

atividades básicas de todos os seres humanos, tendo por objetivo ajustar os

indivíduos á sociedade, ao mesmo tempo que desenvolve suas potencialidades e a

própria sociedade.

O processo de aprendizagem do conhecimento nunca está acabado, devendo

evoluir sempre, deixando de ser consideradas como simples transmissão de práticas

rotineiras, fazendo descobertas progressivas do outro e ao longo de toda a vida,

transmitindo conhecimentos sobre a diversidade da espécie humana no âmbito das

diversas experiências sociais ou de trabalho que se oferecem, pois num mundo de

mudanças um dos principais motores é a inovação tanto social como econômica.

A escola como mediadora deve favorecer a aproximação necessária entre

formação inicial e formação contínua, investindo nas questões curriculares, pois são

esse os pilares fundamentais de qualquer projeto educacional sendo elo entre os

princípios gerais que são a teoria e a prática pedagógica, entre o planejamento e a

ação, concretizando e orientando os princípios ideológicos, psicopedagógicos que

em conjunto, mostram a orientação geral do sistema educacional tendo em mente o

que ensinar, quando ensinar, como ensinar e como e quando avaliar.

A Escola pode ser considerada como um pólo cultural onde o conhecimento já

sistematizado pela humanidade é socializado e trabalhado de forma não

fragmentada, vinculada a realidade, proporcionando a ampliação das possibilidades

culturais dos alunos e da comunidade, através do debate das principais questões

locais e nacionais.

8.4 - Concepção de Educação A escola pública deve assegurar para o educando um espaço físico de boa

qualidade e adequado para atender todos os alunos, professores formados e

habilitados, livros didáticos, merenda escolar, bem como o acesso às informações

necessárias para uma boa educação escolar.

Para Perrenoud (1999), a Escola deve modificar-se para oferecer aos alunos as

ferramentas necessárias para que estes tenham um desenvolvimento humano e

profissional satisfatório, sendo capazes de atuar positivamente na sociedade em que

estão inseridos.

A este respeito, segundo Perrenoud:

Page 28: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

28

A Escola deve oferecer situações escolares que favorecem a formação de

esquemas de ações e de interações relativamente estáveis e que, por um lado,

possam ser transpostas para outras situações comparáveis, fora da escola ou após

a escolaridade (1995, p.32)

Conforme o autor, uma educação por competências começa a ser construída

quando a escola assume que os conteúdos disciplinares devem fazer, antes de tudo,

sentido para seus alunos. Nesta perspectiva, Perrenoud (1999) aponta para a

necessidade de construir competências dentro das disciplinas escolares, ou seja,

criar situações-problema que tenham relação com situações e práticas sociais,

vivenciadas pelos alunos.

8.5 - Concepção de Cultura

Cultura por sua vez, refere-se a toda a produção humana que se constrói a

partir das interrelações do ser humano com a natureza, com o outro e consigo

mesmo. Esta ação essencialmente humana e intencional é realizada a partir do

trabalho, através do qual o homem se humaniza e humaniza a própria a natureza.

A cultura exprime as variadas formas pelas quais os homens estabelecem

relações entre si e com a natureza, como constroem abrigos para se proteger das

intempéries, como organizam suas leis, costumes e punições, como se alimentam,

casam e têm filhos, como concebem o sagrado e como se comportam diante da

morte.

Assim, todo conhecimento, na medida em que se constitui num sistema de

significação, é cultural.

A cultura é uma das principais características humanas, pois somente o homem

tem a capacidade de desenvolver culturas, distinguindo-se dessa forma de outros

seres.

8.6 Concepção de Trabalho

O trabalho se refere a uma atividade própria do homem. Também outros seres

atuam dirigindo suas energias coordenadamente e com uma finalidade determinada.

Entretanto, o trabalho propriamente dito, entendido como um processo entre a

Page 29: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

29

natureza e o homem, é exclusivamente humano. Neste processo, o homem se

enfrenta como um poder natural, em palavras de Karl Marx, com a matéria da

natureza.

A diferença entre a aranha que tece a sua teia e o homem é que este realiza

o seu fim na matéria. Ao final do processo do trabalho humano surge um resultado

que antes do início do processo já existia na mente do homem. Trabalho, em sentido

amplo, é toda a atividade humana que transforma a natureza a partir de certa

matéria dada.

O termo trabalho se refere a uma atividade própria do homem. Também outros

seres atuam dirigindo suas energias coordenadamente e com uma finalidade

determinada. Entretanto, o trabalho propriamente dito, entendido como um processo

entre a natureza e o homem, é exclusivamente humano.

8.7 - Concepção de Tecnologia

O conceito de tecnologia na educação pode ser enunciado como o conjunto de

procedimentos (técnicas) que visam "facilitar" os processos de ensino e

aprendizagem com a utilização de meios (instrumentais, simbólicos ou

organizadores) e suas consequentes transformações culturais.

A "Tecnologia na Educação" abrange a informática, mas não se restringe a ela.

Inclui também o uso da televisão, vídeo, rádio e até mesmo cinema na promoção da

educação.

O uso de tecnologia em educação não é recente. A educação sistematizada

desde o início utiliza diversas tecnologias educacionais, de acordo com cada época

histórica.

A tecnologia do giz e da lousa, por exemplo, é utilizada até hoje pela maioria das

escolas. Da mesma forma, a tecnologia do livro didático ainda persiste em plena era

da informação e do conhecimento. Na verdade, um dos grandes desafios do mundo

contemporâneo consiste em adaptar a educação à tecnologia moderna e aos atuais

meios eletrônicos de comunicação.

Page 30: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

30

8.8 - Concepção de Cidadania

Concebemos cidadania por ações coletivas que busquem favorecer a aquisição

do conhecimento pelo povo, para que de posse do conhecimento científico e de

informações sobre seus direitos e deveres, os homens tenham a consciência

modificada de modo que possam fazer valer seus direitos.

É necessário a tomada e consciência do papel da educação e as mudanças

postas ao Colégio, enquanto instituição que trabalha com a educação formal, na

construção da cidadania.

A cidadania esteve e está em permanente construção sendo que é um

referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre lutam por

mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se

conformam frente às dominações arrogantes, seja do próprio Estado ou de outras

instituições ou pessoas que não desistem de privilégios, de opressão e de injustiças

contra uma maioria desassistida e que não se consegue fazer ouvir, exatamente por

que se lhe nega a cidadania plena cuja conquista, ainda que tardia, não será

obstada.

Construir a cidadania, buscando formar um cidadão autônomo capaz de

refletir sobre sua realidade e nela interferir, é o nosso grande desafio.

Paulo Freire estabelece a relação entre libertação e humanização:

“A libertação autêntica, que é a humanização em processo, não é uma coisa

que se deposita nos homens. Não é uma palavra a mais, oca, mitificante. É práxis,

que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo, para transformá-lo”

(1987, p.67).

8.9 - Concepção de Conhecimento

O conhecimento no mundo contemporâneo se torna a força motriz da

sociedade, denominada de “sociedade do conhecimento”, que também é cada vez

mais excludente. O pensar é o fio condutor e o papel do professor é possibilitar aos

alunos uma aprendizagem significativa que os façam pensar, refletir, questionar. A

educação neste contexto passa ser evidenciada como “educação de qualidade para

Page 31: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

31

todos”, caso contrário, os sujeitos ficarão à margem do processo societário.

(SALVADOR, 2007, p. 4).

Conforme Veiga, (1995) o conhecimento envolve as concepções de homem,

de mundo e das condições sociais que o geram e assim mudam a forma dele

interferir na realidade. Essa interferência traz consequências para a escola, cabendo

a ela garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas

suas relações.

O conhecimento pode ser visto como o conjunto de atividades que busca

desenvolver e controlar todo tipo de conhecimento em uma organização, visando à

utilização na consecução de seus objetivos. Este conjunto de atividades deve ter

como principal meta o apoio ao processo decisório em todos os níveis. Para isto, é

preciso estabelecer políticas, procedimentos e tecnologias que sejam capazes de

coletar, distribuir e utilizar efetivamente o conhecimento, representando fator de

mudança no comportamento organizacional.

IX - Concepção de Alfabetação e Letramento

Alfabetização é um processo que, segundo Magda Soares, é a ação de

ensinar/aprender a ler e a escrever na fase séries iniciais, que já perpassou pela

formação Educação Infantil/letramento. A alfabetização ocorre de maneira restrita e

descontextualizada de seu cotidiano, e que as condições sociais exigem o

aprimoramento dos usos sociais da leitura e da escrita nos diferentes gêneros, esta

aprendizagem ocorre na instituição escolar envolvendo o domínio ativo e sistemático

das habilidades de ler e escrever.

O letramento é um conjunto de práticas que denotam a capacidade de uso de

diferentes tipos de material escrito ao qual são desenvolvidos com crianças da fase

em educação infantil, onde esta conhecendo e descobrindo a aprendizagem. O

papel da escola é tornar o aluno como alfabetizado, o que inclui o domínio do

código. Tendo como desafio tornar o aluno letrado, habilitando-o a usar a escrita em

atividades comunicativas e culturais. Para isso é preciso contextualizar o uso da

escrita no e a partir do cotidiano, e propor leitura e escrita de diferentes tipos de

Page 32: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

32

texto, doando-lhe significado, pois o letramento implica ir além de atividades

escolares, abrangendo para o meio social.

9.1 - Concepção de Infância e Adolescência

É considerada criança a pessoa com idade inferior a doze anos e adolescente

aquela entre doze e dezoito anos de idade segundo, o Estatuto da Criança e do

Adolescente (ECA), Lei 8.069, de 1990, considera criança a pessoa até 12 anos de

idade incompletos e define a adolescência como a faixa etária de 12 a 18 anos de

idade, e, em casos excepcionais e quando disposto na lei, o estatuto é aplicável até

os 21 anos de idade.

No Brasil temos, atualmente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional no 9394, que ressaltou a importância da educação infantil tornando-se a

primeira etapa da educação básica .

Sendo a adolescência um período de transição entre a infância e a vida

adulta, caracterizado pelos impulsos do desenvolvimento físico, mental, emocional,

sexual e social e pelos esforços do indivíduo em alcançar os objetivos relacionados

às expectativas culturais da sociedade em que vive. A adolescência se inicia com as

mudanças corporais da puberdade e termina quando o indivíduo consolida seu

crescimento e sua personalidade, obtendo progressivamente sua independência

econômica, além da integração em seu grupo social.

9.2 - Proposta de articulação do Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais do Ensino Fundamental.

Dada a importância da articulação entre as esferas municipais e estaduais,

dando seqüência ao ensino fundamental (séries iniciais e finais) busca-se

desenvolver um trabalho significativo e coerente, proporcionando ao educando um

processo de ensino aprendizagem contínuo.

Foram realizados encontros entre os profissionais das duas escolas com

diversas atividades a fim de facilitar a adaptação dos alunos, contribuir para um

avanço na aprendizagem, nas relações interpessoais e no desenvolvimento

individual do estudante.

Page 33: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

33

Sendo que a escola orientando, planejando e, acima de tudo, pautando sua

pratica pedagógica em ações, construindo uma aprendizagem significativa aos

alunos.

Com relação aos professores que tendo um conhecimento mais real dos

alunos oriundos das séries iniciais, os mesmos poderão adequar seus planos de

trabalho docente, bem como a adequação curricular,visando uma educação

contínua e significativa, concretizando o processo de ensino aprendizagem.

X - Currículo 10.1- Concepção de Currículo

É na escola que acontece a transmissão dos saberes historicamente

acumulados, e dos saberes que regem e intermedeiam as relações sociais. A escola

não é neutra, é um espaço onde a classe hegemônica procura manter o 'status quo'

através de políticas desenvolvidas pelo sistema econômico mundial e, a escola

pública, procura superar esse paradigma, revelando-se como uma possibilidade de

articular novas relações para os sujeitos que dela fazem parte.

Assim, para existir o Colégio não basta à existência do saber sistematizado,

se faz necessário viabilizar as condições de sua transmissão e assimilação. Isso

significa dosá-lo e sequenciá-lo de modo que o aluno vá avançando gradativamente,

saindo do senso comum para o saber elaborado.

“O que não é possível (...) é o desrespeito ao saber de senso comum; o que

não é possível é tentar superá-lo sem, partindo dele, passar por ele” (Freire, 1997, p.

84).

O currículo é uma produção social, cultural e é uma ação coletiva, que a

escola tem autonomia para organizar, buscando uma unidade entre as Diretrizes

Curriculares Nacionais, Diretrizes Curriculares Estaduais e as reais necessidades da

comunidade escolar, apropriar-se do conhecimento acumulado historicamente,

instrumentalizando o aluno para compreender a realidade e nela atuar modificando-

a.

Page 34: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

34

Dessa forma, é almejada uma escola que exerça seu papel na construção da

democracia social e política, com novas relações internas e externas,uma vez que

se articula com plano macro e micro de sua realidade, ou seja, uma escola em sua

totalidade e materialidade, onde currículo não atenda interesses de terceiros, e sim

da comunidade escolar.

Quando se fala em currículo deve-se pensar na possibilidade de uma

formação que leve em consideração a capacidade do indivíduo intelectual e moral e

que seja capaz de interpretar as condições históricas e culturais da sociedade em

que vive de forma crítica e reflexiva, impondo autonomia às suas próprias ações.

No sentido de romper com a organização linear do conhecimento escolar

questão que se configura em um grande desafio para os educadores. Percebe-se a

necessidade de criar condições e estratégias, para que o aluno construa uma nova

maneira de compreender a realidade da qual faz parte, extrapolando as relações

locais, buscando relações mais amplas, ajudando-o a relacionar as experiências

anteriores e as vivências pessoais e a formular e resolver problemas que utilizem os

conhecimentos apreendidos em diferentes situações.

Page 35: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

35

10.2 - Matriz Curricular

Page 36: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

36

Page 37: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

37

Page 38: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

38

XI - Conteúdos Obrigatórios 11.1 - História do Paraná

Torna-se obrigatório na rede pública estadual de ensino, os conteúdos da

disciplina História do Paraná, no Ensino Fundamental e Médio, que tem como

objetivo a formação de cidadãos conscientes da identidade, do potencial e

valorização do nosso Estado.

A bandeira, o escudo e o hino do Paraná deverão ser incluídos nos conteúdos

da disciplina História do Paraná. O hasteamento de bandeira do estado e o canto do

hino do Paraná deverão ser feito semanalmente também nas comemorações

festivas no estabelecimento da rede pública estadual.

11.2 - Música (lei nº 11.769/08)

Em 2008, quando a Lei Federal nº 11.769 inclui um parágrafo 6º que torna

conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, o ensino de música no componente

curricular ensino de arte, previsto no § 2º do artigo 26 da LDB de 1996.

Sendo que a pratica da música, na sala de aula, é um bom complemento a

formação integral do aluno. Através do ensino de música os alunos podem vivenciar

novas experiências tanto no âmbito individual quanto no coletivo, pois a partir das

experiências em grupo, os alunos vivenciam situações e dinâmicas, interagindo e

socializando com os demais colegas. O professor pode conduzir a aula, trabalhando

uma formação musical mais crítica através da analise da letra da musica e sua

contextualização.

Entre muitas funções a música tem um papel crucial para o coletivo, ela faz

com que haja uma interação entre as pessoas, desenvolve a linguagem e na

comunicação oral do aluno.

Ensinar música na escola não significa necessariamente o ensinar a tocar um

instrumento especifico, mas apresentá-la como área do conhecimento e suas

especialidades, com intuito de possibilitar usar práticas musicais coletivas e

conteúdos que ajudem na formação do aluno. Quando o professor utiliza essas

atividades musicais como instrumento didático-pedagógico, além de ampliar os

Page 39: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

39

conhecimentos pode proporcionar aos alunos momentos agradáveis, estimulando - o

a expressar-se artisticamente.

11.3 - Prevenção ao uso indevido de drogas

De acordo com o art. 18 e 19 da Lei 11343/2006 a Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas é um trabalho desafiador, por meio da busca do conhecimento,

educadores e educandos são instigados a conhecer a legislação que reporta direta

ou indiretamente a esse desafio educacional contemporâneo, bem como a debater

assuntos presentes em nosso cotidiano como: drogadição, vulnerabilidade,

preconceito e discriminação ao usuário de drogas, narcotráfico, violência, influência

da mídia, entre outros.

11.4 - Sexualidade Humana

Entendemos que a compreensão da realidade em que estamos inseridos é

fundamental, é por meio do conhecimento que nos damos conta de que as questões

ligadas à sexualidade são tratadas de forma diferenciada, de acordo com o

momento histórico em que se manifestam.

A sexualidade entendida como desafio educacional contemporâneo discute

questões de gênero, doenças sexualmente transmissíveis, educação sexual, entre

outros temas, sendo o Colégio é um dos espaços privilegiados para discussões

sobre sexo e sexualidade e sobre as relações que se estabelecem entre mulheres e

homens, nos diferentes momentos históricos da nossa sociedade.

Sendo essas reflexões realizadas de forma críticas acerca da sexualidade,

das relações entre os gêneros e da diversidade sexual, busca - se a prevenção e

promoção da saúde no espaço escolar, na perspectiva do respeito aos diferentes

sujeitos alunos e professores. Essas reflexões pretendem contribuir para superar

atitudes de preconceito e discriminação no ambiente escolar.

Page 40: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

40

11.5 - Educação Fiscal

O Programa Nacional de Educação Fiscal (PNEF) tem como objetivo propiciar

a participação do cidadão no funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos de

controle social e fiscal do Estado.

A Educação Fiscal pode ser compreendida como uma abordagem didático-

pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos

gastos públicos de modo a estimular o contribuinte a garantir a arrecadação e o

acompanhamento de aplicação dos recursos arrecadados em benefício da

sociedade, com justiça, transparência, honestidade e eficiência, minimizando o

conflito de relação entre o cidadão contribuinte e o Estado arrecadador.(PNEF, 2008

p. 2).

Sendo um programa que promove a formação continuada aos profissionais da

educação para trabalhar esse tema em sala de aula. O objetivo é refletir sobre a

função dos impostos e oferecer aos alunos conhecimento de administração pública,

incentivando o acompanhamento das aplicações dos recursos públicos pela

sociedade de forma ética e democrática, contribuindo para o pleno exercício da

cidadania, com vistas à justiça social e ao bem comum.

11.6 - História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena

As diferenças culturais étnicas, de gênero, orientação sexual, religiosas, entre

outras, se manifestam em todas as suas cores, sons, ritos, saberes, sabores,

crenças e outros modos de expressão. As questões colocadas são múltiplas,

visibilizadas principalmente pelos movimentos sociais, que denunciam injustiças,

desigualdades e discriminações, reivindicando igualdade de acesso a bens e

serviços e reconhecimento político e cultural.

Com a pretensão de fomentar essas alterações sociais na sociedade

brasileira, buscando promover o reconhecimento da identidade, da história e da

cultura da população, assegurando a igualdade e valorização das raízes africanas

ao lado das indígenas a partir do ensino interdisciplinar da História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena.

Page 41: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

41

Políticas estas, frutos de lutas e de reivindicações históricas dos movimentos

sociais e que passam a orientar as instituições escolares a repensar as relações

étnico-raciais, sociais e pedagógicas bem como seus procedimentos de ensino,

objetivos da educação que se oferta.

11.7 - Educação Ambiental

Atualmente as questões ambientais e a sua crise se impõem perante a

sociedade, um dos instrumentos apresentados como meio para minimizar está

problemática é a Educação Ambiental. Sendo necessário estimular um processo de

reflexão e tomada de consciência dos aspectos sociais que envolvem as questões

ambientais emergentes para desenvolver uma compreensão critica nos alunos.

Assim essa Lei Federal nº9795/99 Dec.4201/02 incentiva a comunidade escolar a

adotar uma posição mais consciente e participativa na utilização e conservação dos

recursos naturais, contribuindo para a diminuição das desigualdades sociais e do

consumismo desenfreado.

A Educação Ambiental deve levar o aluno a buscar valores que conduzam a

uma convivência harmoniosa com o ambiente, conscientizando-os de forma a tentar

gerar novos conceitos e valores sobre a natureza, alertando sobre o que se pode e

deve ser feito para contribuir na preservação do meio, tentando assim, estabelecer

um equilíbrio entre homem e natureza por meio do tratamento pedagógico e

orientado pelas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do

Estado do Paraná.

XII - Avaliação

12.1 – Critérios e Instrumentos

O modo tradicional de avaliar, através de provas e exames, implica em

julgamento com consequente exclusão. O efeito produzido pela avaliação abrange o

conhecimento adquirido por todos os alunos haja vista que procede por diagnostico,

Page 42: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

42

também oferece condições para que cada um encontre o seu caminho, para a

obtenção de melhores resultados na aprendizagem.

Luckesi concebe uma avaliação “dinâmica, transformadora e dialética”,

Dinâmica, pois fornece subsídios para que o projeto educativo realize seus fins;

transformadora porque leva o aluno a viabilizar a concretizar o projeto inicialmente

disposto e ainda, dialética pela mediação e interação entre o saber inicial e os novos

conteúdos retidos e melhor elaborados na relação professor e aluno.

Os objetivos desta avaliação visam auxiliar e também dar uma resposta à

sociedade através do processo ensino-aprendizagem a qualidade da educação

desenvolvida.

Segundo a pedagogia progressista de conteúdos, a avaliação não é um

julgamento definitivo e dogmático do professor, mas uma comprovação do progresso

do educando. (Demerval Saviani)

Dentro da mesma linha de pensamento, a autoridade pedagógica se expressa

na sua função de ensinar sem usar o medo como forma de domínio da turma.

Gimeno, este estabelece uma relação entre “avaliador” (professor), “produtor”

(aluno) e o produto real. A interação entre elementos é que permite a adoção de

formas e procedimentos diversos em conformidade com o objetivo que se avalia.

A avaliação entendida como parte integrante do processo ensino-aprendizagem

tem a finalidade de alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica. A avaliação é

uma prática pedagógica intrínseca ao processo de ensino e aprendizagem, com a

função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno.

Entendida como parte integrante do processo ensino-aprendizagem tem a finalidade

de alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica. É contínua, cumulativa e

processual, devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as

características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares

cursados. Dando relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à

elaboração pessoal, sobre a memorização.

São considerados os resultados obtidos durante o ano letivo, num processo

continuo, cujo resultado bimestral produzirá a média final, baseada na seguinte

fórmula:

Page 43: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

43

1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB --------------------------------- = 6,0 4

Será aprovado o aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% das

800 horas anuais exigidas pela LDB, e rendimento igual ou superior a 6,0, exceto os

educandos aprovados por Conselho de Classe.

Quando o aluno não atinge a média de acordo com as normas estabelecidas,

há progressão parcial em até 2 (duas) disciplinas, ele vai frequentar a série seguinte

regularmente e no contra turno as aulas das disciplinas em dependência. Caso o

aluno esteja frequentando o 9º ano e ficar em dependência ele não poderá

frequentar o Ensino Médio enquanto não concluir a dependência(s) e também no 3º

ano do Ensino Médio o aluno só concluirá após o término da(s) dependência(s).

Um plano especia de estudos poderá ser desenvolvido com com encontros

presenciais pré-determinados pelo Colégio, da série anual da respctiva série em que

foi matriculado.

A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que a

instituição de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível

com a idade, experiencia e desenvolvimento adquirido por meios formais ou

informais.

Essa classificação é realizada mediante avaliação em todos os conteúdos da

Base Nacional Comum. Os documentos que fundamentam a classificação de cada

aluno deverão ser arquivados na pasta do aluno.

A classificação pode ocorrer por promoção para aluno que cursou com

aproveitamento a série/ano na própria escola. Por transferência, para alunos

procedentes de outras escolas situadas no país ou exterior. Sendo realizada essa

classificação por avaliação através de um posicionamento na série/ano, período,

independente da escolarização anterior.

A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da

avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/ano sob responsabilidade

da instituição de ensino, que considerando as normas curriculares, encaminhada o

aluno à etapa de estudos/carga horária da disciplina compatível com a experiência e

desempenho escolar demonstrado. Sendo esse aluno reclassificado ser

Page 44: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

44

acompanhado pela equipe pedagógica durante dois anos, quanto aos seus

resultados de aprendizagem.

Havendo incompatibilidade de horários, e se o Colégio não possuir a série em

dependência em turno regular do aluno, será estabelecido um plano especial de

estudos para a disciplina em dependência registrando-se em relatório, o qual

integrará pasta individual do aluno.

Para que a avaliação alcance os seus objetivos, faz-se necessário que o

professor parta da realidade do aluno para os pontos fundamentais de sua disciplina,

adotando método lógico de ensino que estimulem e dêem condições para que o

aluno possa crescer e prosseguir a sua caminhada. Avaliando também a oralidade,

criticidade, opiniões, participação individual e coletiva, no cotidiano escolar.

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo de ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do

conhecimento pelo aluno. Entendida como parte integrante do processo ensino-

aprendizagem tem a finalidade de alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica.

É contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o desenvolvimento global do

aluno e considerar as características individuais deste conjunto dos componentes

curriculares cursados. Dando relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese

e a elaboração pessoal, sobre a memorização. Os resultados servirão para reflexão,

analise e aperfeiçoamento, auxiliando o processo docente, criando instrumentos de

trabalho, no processo de aprendizagem individual ou de grupo e, para o aluno deve

ser o instrumento para retomada de consciência das conquistas das dificuldades,

das possibilidades para reorganizar o seu investimento na tarefa de aprender.

Quanto à forma de comunicação dos resultados para pais, alunos e toda a

comunidade são realizados pelo Colégio Estadual São José através de entrega de

boletins a cada bimestre e por meio de edital exposto nas dependências do colégio

no final do ano letivo.

O registro deste processo: avaliação e recuperação são anotado através do

preenchimento dos canhotos do livro de frequência do professor e registrado no

Sistema Escola: SEREWEB.

O aluno que não obtém rendimento dentro da média anual exigida tem a

possibilidade de recuperar a sua nota através de recuperação concomitante, feita

Page 45: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

45

através de trabalhos em grupo, pesquisas, estudos individuais, interpretação de

texto, resolução de problemas, aulas expositivas, sínteses e análise de textos,

avaliações que ocorrem concomitantemente às suas aulas sendo a recuperação de

estudos, trabalhada de forma que se recupere o aprendizado do educando.

12.2 - Conselho de Classe

O conselho de classe é extremamente importante e tem por objetivo analisar as

dificuldades encontradas pelos alunos, seus sucessos e insucessos, a defasagem

na aprendizagem, alunos faltosos, alunos com dificuldades de relacionamento, o

descompromisso em estudar para provas, falta de atenção e interesse às aulas, falta

de organização material escolar, dificuldades na escrita, na leitura e no registro de

idéias e o perfil da turma.

Concomitantemente se avalia o professor, sua metodologia, criatividade,

espontaneidade, dinâmica, suas dificuldades perante a turma, serve também para

sua auto avaliação. Dentro das possibilidades são apresentadas sugestões, meios,

alternativas para solucionar os problemas evidenciados no decorrer das aulas.

Sendo um momento de dialogar sobre o processo de aprendizagem,

encontrando estratégias para o aluno superar as dificuldades com atividades

pedagógicas diferenciadas para que o aluno.

12.3 - Hora Atividade

A hora-atividade é essencial para o crescimento dos professores organizando

seu trabalho didático, sendo um espaço para aprofundar os assuntos e passar um

ensinamento mais qualificado ao aluno, também serve para o atendimento aos

familiares, de trocar experiências com colegas de trabalho, de planejar e avaliar sua

prática educativa. E outras atividades que precisam ser feitas fora de sala de aula,

mas dentro da escola.

Conquista docente assegurada pela LDB em seu artigo 67, inciso V, como

“período reservado a estudos, planejamento e avaliação incluído na carga de

trabalho” e no Plano de Carreira do Professor no art. 31 parágrafo único e legitimado

pela Lei nº 13.807 de 30/09/2002.

Page 46: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

46

A partir da orientação da Secretaria de Estado da Educação e do Núcleo

Regional de Educação foi implantado na escola a hora-atividade concentrada, para

os professores das mesmas disciplinas possam estar juntos para estudarem e

trocarem experiências.

12.4 - Filosofia da Escola

A principal função da escola é o compromisso com a democratização do

acesso ao saber sistematizado, ocupando cada vez mais espaço na vida das

pessoas à medida que aumenta o papel que desempenha na dinâmica das

sociedades modernas, oferecendo um ensino de boa qualidade, onde o aluno é o

centro de todo o processo educativo, satisfazendo suas necessidades básicas de

aprendizagem, provendo-lhes as competências fundamentais requeridas para plena

participação na vida econômica, social, política e cultural, especialmente as

necessidades do mundo do trabalho, cumprindo com isto sua função social e

atendendo aos anseios e necessidades de seus alunos.

O Colégio deverá oferecer condições ao educando, com seus recursos e meios

ofertando uma aprendizagem que visa não tanto a aquisição de um repertório de

valores codificados, mas antes do domínio dos próprios instrumentos do

conhecimento sendo considerados simultaneamente, com um meio e como uma

finalidade da vida humana, a memória e o pensamento, pois o processo de

aprendizagem do conhecimento nunca está acabado, podendo enriquecer-se com

qualquer experiência.

O Colégio busca a formação do aluno não para tarefas determinadas, mas na

evolução do conhecimento, transmissão de práticas e na descoberta de novos

valores.

Em que todo o ser humano dever ser preparado especialmente para elaborar

pensamentos autônomos e críticos e dessa maneira formulando os seus próprios

juízos de valor de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes

circunstâncias da vida.

Page 47: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

47

O momento histórico vivenciado, no contexto educativo escolar, aponta para

uma Educação que possa contemplar às múltiplas dimensões do homem, enquanto

sujeito inserido em um determinado contexto.

Buscando salientar o papel do professor e do aluno na consolidação do

conhecimento dentro de uma concepção sócio-interacionista, trabalhando a

interdisciplinaridade.

A escola hoje é conhecida como parte inseparável da totalidade social,

buscando o conhecimento do mundo, construindo, partilhando idéias, tomando

consciência de vivencia, cidadania, buscando a construção de um universo mais

harmonioso, garantindo, no que preconiza ECA, as concepções primordiais ligadas

ao saber e ao desenvolvimento psico-intelectual.

Estamos num momento de mudança em que são postas em questão as formas

clássicas de assistência e de cooperação e em que começa a se impor a

necessidade de transformar, daí a preocupação da escola na elaboração de um

currículo voltado para a realidade da comunidade escolar onde os professores

fazem parte da coletividade ficando claro o seu compromisso.

XIII - Princípios

O principio de Igualdade segundo a lei de Diretrizes e Bases da educação, LDB

9394/96 prima em seus princípios: a igualdade de condições para o acesso e

permanência na escola publica e gratuita, orientando-se pôr uma concepção de

educação centrada na formação humana, na mediação do saber historicamente

produzido e na construção da cidadania, com respeito à diversidade cultural, às

minorias e às diferenças raciais, étnicas e de gênero.

A escola além dos princípios de igualdade explicitada acima deve primar

trabalhar os conteúdos, preservando todas as culturas, classes sociais, procurando

sempre priorizar a inclusão e dando condições de amplo desenvolvimento

independente de sua raça, credo ou ideal sem discriminação, e respeitando as

diferenças culturais.

O principio de Qualidade refere-se à garantia do padrão de qualidade a gestão

democrática onde o respeito ao pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, à

Page 48: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

48

liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte,

o saber, se faça presente a valorização do profissional da educação escolar e da

experiência extra-escolar.

O Colégio entende que o princípio de qualidade depende entre outras coisas

dos recursos didáticos disponíveis no ambiente escolar, pois, este contribui em

muito para a prática educacional.

O conceito de autonomia vem do grego e, etimologicamente, significa

autogoverno, governar-se a si próprio isto é à faculdade que os indivíduos ou as

organizações tem de se regerem pôr regras próprias e segundo Veiga (1997)

“O significado de autonomia remete-nos para regras e orientações criadas

pelos próprios sujeitos das ações educativas, sem imposições externas”.

Todas as ações do Colégio devem se fundamentar nos princípios de autonomia

e liberdade, as instituições devem ter autonomia em suas tomadas de decisões e em

sua forma de gerenciamento para escolher a melhor pratica educacional, ou seja

que se adapta os anseios e realidade que o Colégio esta inserido, tanto na esfera

administrativa, pedagógica, financeira, quanto jurídica, sempre em consonância com

as leis que regulamentam o ensino e as Diretrizes Curriculares Nacionais da

Educação.

A Autonomia Administrativa através da gestão própria é competente dos

objetivos políticos-filosóficos construídos na escola, ou seja, consiste na

possibilidade de elaborar e gerir seus planos, programas e projetos, envolvendo,

inclusive, a possibilidade de adequar sua estrutura organizacional à realidade e ao

momento histórico vivido.

O setor administrativo serve de suporte ao funcionamento de todos os setores

do estabelecimento de ensino, em sua incumbência estão os suportes legais (leis,

regulamento, diretrizes, ordens de serviço, resoluções e demais documentos) que

regem o bom andamento da instituição educacional.

O Colégio Estadual São José - Ensino Fundamental e Médio em consonância

com as leis e diretrizes da Secretaria de Estado da Educação construí sua

autonomia administrativa através de uma conduta democrática de entre outras

coisas garantir a indicação de seus dirigentes por meio de processo eleitoral, a

constituição de seu conselho escolar com funções deliberativas, consultivas e

Page 49: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

49

fiscalizadoras, como também a formulação, aprovação e implementação do seu

Projeto Político Pedagógico e dos planos de gestão do colégio.

Passamos a analisar e explicitar os princípios da Autonomia Pedagógica que

refere-se à capacidade do Colégio definir os conteúdos científicos, éticos, políticos e

técnicos, bem como as formas metodológicas que construirão o currículo do Colégio

Segundo Saviani (2003),

“A autonomia pedagógica consiste na liberdade consciente e compromissada

com o ensino e a pesquisa, em consonância com as políticas publicas vigentes e

orientações dos sistemas de ensino”.

Pensando em sua autonomia pedagógica o Colégio Estadual esta

compromissado e consciente com sua função social de formação do educando

global, crítico e participativo consciente de seus direitos e deveres, capaz de

interagir com o meio social e também se esquematiza na liberdade na sua

organização curricular, em seu processo avaliativo e todas as medidas de caracter

pedagógicas como a elaboração, desenvolvimento, organização e avaliação de seu

Projeto Político Pedagógico, ações estas que sempre respeitam e seguem as

políticas publicas vigentes e as orientações dos sistemas de ensino.

A Autonomia Filosófica se refere à capacidade de estabelecer os reais valores

humanos comprometidos com a formação de um sujeito autônomo, consciente,

competente, dinâmico e solidário, assim como as prioridades da escola que serão

transformadas em fins e objetivos.

E a Autonomia Didática, refere-se a todos os processos, atividade e formas de

trabalho pedagógico que viabilizam um ensino/aprendizagem de qualidade.

O Colégio em consonância com as diretrizes e políticas publica vigente procura

desenvolver seu trabalho educacional pautado em proporcionar um ensino e um

aprendizado de qualidade para o total desenvolvimento de seu educando.

Na Autonomia Financeira entendemos que refere-se à existência e à gestão de

recursos financeiros capazes de dar à instituição educativa condições de

funcionamento efetivo.

A autonomia financeira compreende as competências para elaborar e executar

seu orçamento, com fluxo regular do Poder publico, permitindo o Colégio planejar e

executar suas atividades, independentes de outras fontes de receita com fins

Page 50: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

50

específicos, bem como aplicar e remanejar diferentes elementos ou categorias de

despesas, sem prejuízo de fiscalização dos órgãos externos competentes, sendo

que esta autonomia financeira engloba duas vertentes: dependência financeira do

Poder Publico e controle e previsão de contas.

O Colégio Estadual São José - Ensino Fundamental e Médio conta com

recursos financeiros proveniente do Fundo Rotativo, PDDE (Programa Dinheiro

Direto na Escola), APMF (Associação de Pais Mestres e Funcionário), tendo como

entidade mantedora o Governo do Estado do Paraná, sendo através destes recursos

destinados ao colégio que coloca em pratica sua autonomia financeiras explicitada

acima.

A Autonomia Jurídica diz respeito à possibilidade da escola elaborar suas

próprias normas e orientações escolares como, por exemplo, matriculas e

transferências de professores, ofícios, criação de seu regimento e estatuto escolar,

entre outros.

A parte jurídica da instituição escolar diz respeito também das leis que regem a

Educação como portarias, regimentos, estatutos, resoluções, que orientam e dão

respaldo legal as ações da escola.

A escola entende que é de suma importância o constante aprender, o

profissional da educação deve estar sempre se “reciclando”, buscando novas formas

de se atualizar, pois, o mundo esta em constante mudança, em que a escola e as

pessoas que nela atuam devem acompanhar estas mudanças.

XIV - Princípios da Ação Colegiada

As Instituições Educacionais para cumprir tanto sua função educacional como

para um bom andamento das atividades administrativas e pedagógicas precisam

constituir em sua esfera educativa algumas estâncias colegiadas que através de

suas ações podem dar um suporte tanto organizacional e financeiro como também a

interlocução de saberes.

O Colégio Estadual São José apresenta em sua estrutura educacional e

organização pedagógica algumas estâncias colegiadas como: Conselho Escolar,

Page 51: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

51

Conselho de Classe, Grêmio Estudantil, Representante de Turma/Classe e APMF,

que auxiliam na prática educacional.

14.1 - Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa e fiscal,

com objetivo de estabelecer que o Projeto Político Pedagógico do Colégio, através

de critérios relativos a sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com

a comunidade, nos limites da legislação em vigor seja compatível com as diretrizes e

políticas educacional traçadas pela Secretaria do Estado da Educação.

O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários

segmentos organizacionais da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a

eficiência e a qualidade de seu funcionamento, ele deve ser constituído pelo Diretor,

por representantes da Orientação Educacional, representantes da Equipe

Administrativa, representantes de professores atuantes em sala de aula por grau de

modalidade, representantes de alunos por grau de modalidade de ensino e

representantes dos pais ou responsáveis por alunos regularmente matriculados por

grau de modalidade de ensino.

O Colégio Estadual São José conta com o Conselho Escolar constituído pelos

vários representantes das estâncias já citadas que auxiliam nas diversas questões

normativas e deliberativas, sendo que este órgão colegiado sempre que se faz

necessário é convocado neste estabelecimento.

14.2 - Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógico, com atuação restrita a cada classe do

estabelecimento de Ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-

aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada

caso e, é constituído pelo Diretor, pela Equipe Pedagógica, e por todos os

professores que atuam numa classe.

Conselho de classe desta instituição é composta pelos representantes

obrigatórios pela legislação, sendo que sua convocação é feita por escrita e por

Page 52: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

52

edital, realizada a cada bimestre em datas previstas no Calendário Escolar e

extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim exigir.

Os participantes do conselho de classes se reúnem em uma sala desta

instituição de ensino onde estudam e interpretam os dados de aprendizagem na

relação com o trabalho do professor, na direção do processo de ensino-

aprendizagem, proposto pelo currículo, analisa informações sobre os conteúdos e

encaminhamento metodológico como também do processo de avaliação que afetem

o rendimento escolar.

No Conselho de Classe, cada aluno é analisado individualmente por

série/classe, onde é lido o nome completo do aluno e cada professor delibera como

esta a vida escolar daquele educando, questões estas como notas bimestrais,

participação, frequência, comportamento e relação com colegas na classe e

professores e outras questões que se façam pertinentes, sendo que também são

viabilizados e discutidos planos viáveis para recuperação dos alunos em

consonância com o plano Curricular do Estabelecimento de Ensino.

E por último o conselho de classe decide sobre a aprovação ou reprovação do

aluno que, após apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo solicitado pelo

Estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno, até

então.

14.3 - Grêmio Estudantil

Grêmio Estudantil de acordo com a Lei nº14.436 de 22/06/2004 que assegura

aos estabelecimentos de ensino, fundamental e médio, o direito de organizar

Grêmios Estudantis, como entidades autônomas, representativas dos interesses dos

estudantes com finalidades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e sociais, o

nosso Estabelecimento de Ensino criou em 28/11/2002 o primeiro Grêmio Estudantil,

cognominado (Grêmio Estudantil Força Jovem).

A participação dos alunos nas decisões além de defender os anseios desses,

permite o exercício da liderança que vivenciada desde a idade estudantil oportuniza

a formação de cidadão consciente de sua função na sociedade e capaz de interferir

no mundo, buscando a construção de uma sociedade justa e solidária.

Page 53: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

53

14.4 - Representante de Turma

Os representantes de turma/classe fazem parte das ações colegiadas dos

Estabelecimentos de Ensino, é formado por um professor que atua em sala de aula

e assume o papel de regente da mesma e por um aluno que assume a função de

Líder da turma/classe, são eles que representam a turma perante a direção e em

outras questões educacionais.

O Representante de turma deste Estabelecimento de Ensino é indicado através

de forma democrática por votação dos alunos de cada série e modalidade de ensino,

sendo eleito o professor e aluno que obtiver o maior números de votos, são eles que

irão representar a classe/série, sendo um elo entre direção, coordenação e sala de

aula.

14.5 - Associação de Pais, Mestres e Funcionários

A APMF (a Associação de Pais, Mestres e Funcionários) é um órgão de

representação dos pais e professores do estabelecimento de ensino e não tem

caráter político, religioso, racial e nem fins lucrativos, ele tem por objetivo geral

colaborar na assistência do educando, no aprimoramento do ensino e na integração

da família com e comunidade escolar, mediando ação integrada ao Conselho

Escolar.

A APMF do Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio reger-

se-á com estatuto próprio e pelos dispositivos legais ou regulamento que lhes forem

aplicáveis, sendo que seus membros são escolhidos por voto democrático a cada

dois (02) anos, e ele tem como função ajudar a escola nas tomadas de decisões e

na assistência ao aluno.

Page 54: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

54

XV – Formação Continuada

15.1 – Hora Atividade

Foi uma grande conquista, ela tem contribuído para a melhoria do trabalho em

sala de aula, pois proporciona momentos de encontro entre professores da mesma

disciplina, turma ou série, onde os mesmo trocam informações e experiências para

uma melhoria da prática pedagógica resultando na melhoria da qualidade de Ensino.

Também são utilizadas estas horas para preparação de aulas, correção de

atividades, atendimento de alunos com dificuldades na aprendizagem e atendimento

aos pais.

15.2 - Formação Continuada

Compreendendo que a natureza da escola mudou, hoje não podemos mais ver

o educador como agente reprodutor de um conhecimento adquirido. Atualmente a

escola é um sistema complexo que atende uma clientela imensa e diversificada.

Para tanto, o educador, hoje, precisa desempenhar tarefas especificas que

possibilitem o funcionamento desse sistema.

Faz-se necessária à (re) formação continuada da prática educacional que

deverá ser feita pelo coletivo dos educadores. Essa prática implica num exame

crítico e cuidadoso do papel da educação e de cada prática especifica no projeto

social e político mais abrangente.

A formação continuada dos professores visa estimular uma perspectiva crítico

reflexiva, que possibilite a busca de um investimento pessoal.

Esta formação não se fará somente por acumulações teóricas adquiridas em

cursos, mas também por interações pessoais e troca de experiências partilhadas

entre os próprios educadores.

As capacitações estão sendo realizadas no decorrer do ano letivo, onde são

discutidos vários temas como: avaliação, educação e ética inclusão e diversidade

étnica, orientação curricular para o Ensino Fundamental e Médio, reformulação do

PPP (Projeto Político Pedagógico), PPC (Proposta Pedagógica Currucular),

Regimento Escolar entre outros.

Page 55: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

55

Também são oferecidas capacitações por disciplinas no decorrer do ano letivo

aos sábados (Grupos de estudos), e alguns encontros no Colégio de que seja

necessário e quando ofertado para formação pela SEED.

XVI - Programas Desenvolvidos

16.1 - Sala de apoio à aprendizagem

Nosso Colégio oferta sala de apoio nas turmas do Ensino Fundamental (6º ao 9º

ano) para alunos com dificuldades nas áreas de Matemática e Português através do

encaminhamento destes alunos pelo professor regente para a equipe pedagógica

que realiza a convocação para o programa.

Essas dificuldades individuais apontadas pelos professores regentes são

trabalhadas pelo professor da sala de apoio com metodologias diferenciadas e

atividades lúdicas visando à superação da dificuldade.

16.2 - CELEM – Centro de Estudos de Língua Estrangeira Moderna

O Colégio Estadual São José oferece o Programa do CELEM – Centro de

Estudos de Língua Estrangeira Moderna, contemplando o ensino da Língua

Estrangeira de Espanhol, para oportunizar o aprendizado de uma nova língua, sendo

uma turma de 2º ano.

Essas aulas são ofertadas a estudantes e a comunidade que participam das

mesmas no contraturno escolar.

Page 56: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

56

XVII - Projeto Brigada Escolar

O Projeto Brigadas Escolares e Defesa Civil na Escola tem por objetivo

promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar para ações

preventivas de como proceder em situações de risco, desenvolvendo ações visando

a segurança dos alunos. Também promovendo o enfrentamento de eventos

danosos, naturais ou causados pelo homem, bem como de situações emergenciais

no interior das escolas para garantir a segurança dessa população.

JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA

Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após

terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o

Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os

impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e

adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural

e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das

medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com a necessidade de

adequar internamente a instituição de ensino, para atender as disposições legais de

prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho natural ou de outra

espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros.

OBJETIVO GERAL

Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar para

ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos,

bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior do colégio, para

garantir a segurança e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas

cheguem a um grande contingente da população civil.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• Levar a comunidade em geral a construir uma cultura de prevenção a partir do

ambiente escolar;

Page 57: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

57

• Proporcionar aos alunos do colégio condições mínimas para enfrentamento de

situações emergenciais no interior da instituição, assim como conhecimentos para

se conduzirem frente a desastres;

• Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar,

com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas nas vistorias do

Corpo de Bombeiros;

• Preparar os profissionais que atuam na instituição para a execução de ações de

Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente escolar com vistas a

prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro, destacando-se

ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a princípios de incêndio;

• Articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo de

Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos Núcleos de

Educação;

• Adequar as edificação escolar às normas mais recentes de prevenção contra

incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná,

acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida dos

ocupantes desses locais.

ESTRATÉGIAS

Capacitação contemplando toda a comunidade escolar;

A atuação da Brigada Escolar em treinamentos e situações emergenciais;

Desenvolvimento de ações da Brigada Escolar no sentido de:

• Identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar;

• Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de

forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por

meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser

registrado em calendário escolar;

• Promover revisões periódicas do Plano de Abandono;

Page 58: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

58

• Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na conduta

da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;

• Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para

discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino, com

registro em livro ata específico ao Programa;

• Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de

situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências

necessárias.

ATIVIDADES PERMANENTES:

O Diretor da unidade escolar terá como responsabilidade, desenvolver o

trabalho de implantação e implementação do Plano de Abandono. Esse Plano de

Abandono consiste na retirada de forma segura de alunos, professores e

funcionários das edificações escolares, por meio da execução de exercícios

simulados e em tempo razoável.

As simulações serão realizadas nas seguintes datas: meses abril e junho (1º

semestre) e setembro e novembro (2º semestre), sendo registradas no Calendário

Escolar.

Reunir trimestralmente a Brigada de Emergência para rever e reavaliar o

Plano de Abandono.

Manter listagens das pessoas, planilha de dados, plantas de emergência e

organogramas atualizados em locais de fácil acesso.

FORMAÇÃO DA BRIGADA ESCOLAR

A Brigada Escolar será composta além de seus membros, por professores e

líderes de sala que receberão treinamento específico para auxiliar no plano de

evacuação do colégio.

MEMBROS DA BRIGADA ESCOLAR

Rosane Cristina Bruno - Diretora

Jonas Rossato – Diretor Auxiliar

Page 59: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

59

Inácio Steffen – Secretário

Stefane Ramone Noro – Pedagoga

Leorice Aparecida Vicente – Agente Educacional I

O QUE É O PLANO DE ABANDONO?

Ação ordenada de desocupação do prédio, que tem por objetivo minimizar e

prevenir o máximo possível à ocorrência de acidentes que possam provocar danos

pessoais.

OBJETIVO:

Promover a proteção humana, mantendo a comunidade escolar segura em

situações de risco, realizando treinamentos pautados em normas de segurança

nacionais e internacionais, além da construção de um Plano de Abandono, com

vistas a minimizar os impactos desastrosos de um sinistro.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Construção de uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar,

proporcionando ato da comunidade escolar condições mínimas de ação em uma

situação adversa classificada como evento de Defesa Civil.

- Preparar os ambientes escolares traçando rotas de fugas para o abandono da

edificação de maneira ordenada e segura.

AÇÕES DO PLANO DE ABANDONO

- Confecção da Planta de Emergência e definição das Rotas de Fuga e Ponto de

Encontro.

- Definição das funções executivas das pessoas responsáveis pelo Plano de

Abandono no estabelecimento de ensino pelo Diretor em conjunto com a Brigada

Escolar.

- Treinamento dos professores, que por sua vez treinarão os alunos.

- Execução dos exercícios práticos, sendo no mínimo 2 por ano.

PONTO DE ENCONTRO

Page 60: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

60

O ponto de encontro será a quadra coberta, localizada ao lado do bloco 2

onde estão localizadas as salas de aula.

ROTA DE FUGA

Bloco 1 – Administrativo: Todos deverão sair pela porta que dá acesso ao bloco,

dirigindo-se pelo saguão até a quadra de esportes (ponto de encontro).

Bloco 2 – Salas de Aula: Todos que estiverem nas salas de 1 a 4 deverão sair em

direção ao saguão sala por sala seguindo a numeração crescente da sala (1, 2, 3 e

4) e depois em direção a quadra. Já os que estiverem nas salas de 5 a 8 deverão

sair pela outra porta do corredor diretamente para a quadra, seguindo a numeração

decrescente das salas (8, 7, 6 e 5).

Bloco 3 – Biblioteca e Laboratório de Ciências: Todos deverão se dirigir diretamente

para o ponto de encontro localizado a frente do bloco.

Bloco 4 – Salas de Aulas: Todos deverão de dirigir ao ponto de encontro passando

em frente da biblioteca e do laboratório de ciências.

Page 61: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

61

PLANTA DE EMERGÊNCIA

Bloco 1

Ponto de Encontro

Bloco 2

Sala

1

Sala

2 Sala

4

Sala

3

Sala

6

Sala

5

Sala

8

Sala

7

Bloco 3

Bloco 4

Page 62: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

62

EQUIPE EXECUTIVA / ORGANOGRAMA DO PLANO DE ABANDONO -

MATUTINO

EQUIPE EXECUTIVA / ORGANOGRAMA DO PLANO DE ABANDONO -

VESPERTINO

EQUIPE EXECUTIVA / ORGANOGRAMA DO PLANO DE ABANDONO –

NOTURNO

CHEFE DA EQUIPE

ROSANE CRISTINA BRUNO

TELEFONISTA

MIRIAN S. S. MARQUES

RESP. MANUTENÇÃO

JONAS ROSSATO

RESP. CORREDOR

LEORICE A. VICENTE

RESP. P. DE ENCONTRO

INÁCIO STEFFEN RESP. PELA PORTARIA

ADILSON OLIVEIRA

AUXILIAR

JACINTA T.

C.

AUXILIAR

ELIANE G. S.

D.

SUPLENTE

ELIO H.

AUXILIAR

IEDA M. C.

SUPLENTE

EDINA D.

SUPLENTE

HERICA H.

CHEFE DA EQUIPE

ROSANE CRISTINA BRUNO

TELEFONISTA

MIRIAN S. S. MARQUES

RESP. MANUTENÇÃO

INÁCIO STEFFEN

RESP. CORREDOR

LEORICE A. VICENTE

RESP. P. DE ENCONTRO

MAGNO G. LEITE RESP. PORTARIA

ELIANE DECHOTTI

AUXILIAR

JACINTA T.

C.

AUXILIAR

EDINA D.

SUPLENTE

ELIO H.

AUXILIAR

IEDA M. C.

SUPLENTE

LOURDES A.

D.

SUPLENTE

HERICA H.

CHEFE DA EQUIPE

JONAS ROSSATO

TELEFONISTA

ADILSON R. DE OLIVEIRA

RESPONSÁVEL PELA

MANUTENÇÃO

GILMAR BAUMGART

RESP. PELO CORREDOR

DINEUSA L. LUNKES

RESP. P. DE ENCONTRO

MARIA L. G. TEGONI RESP. PORTARIA

EDSON F. PINHEIRO

AUXILIAR

SÔNIA A. D.

AUXILIAR

LOURDES A.

D.

SUPLENTE

ADÉLIA A. S.

AUXILIAR

ALICE. S. S.

P.

SUPLENTE

LUCIANE S.

M.

SUPLENTE

LUIZ C. B.

Page 63: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

63

O PLANO DE ABANDONO SERÁ EXECUTADO EM CASOS DE

- Incêndio.

- Explosão ou risco de, por exemplo, vazamento de gás.

- Desabamento.

- Abalo sísmico de grande intensidade.

- Acidentes de grande vulto que ofereçam insegurança às pessoas.

- Outras situações que o diretor entender necessárias.

SITUAÇÕES QUE NÃO REQUEREM O ACIONAMENTO DO PLANO DE

ABANDONO

- Vendavais ou ciclones, pois o abrigo é o edifício escolar;

- Inundação pelas chuvas que não atinja o espaço escolar bem como em temporais

com granizo;

- Fuga de gás sem incêndio, pelas áreas isoladas com central de gás independente

e restritas, deve ser considerado sinistro facilmente controlável;

- Na ocorrência de sismos (terremotos) de fraca intensidade, o espaço escolar é o

melhor abrigo.

NORMAS DE PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO

A primeira providência é garantir a integridade física das pessoas.

Se ocorrer vazamento de gás, desligar a válvula do gás, não acionar qualquer

dispositivo que provoque faíscas inclusive o interruptor de luz, abrir portas e

janelas arejando o local, retirar-se do local e comunicar o incidente ao

responsável pelo Plano de Abandono da escola.

Se ocorrer uma fuga de gás no laboratório, fechar a válvula de segurança,

arejar a sala, abrindo portas e janelas lentamente, não acender fósforos ou

isqueiros nem acionar interruptores, abandonar o laboratório e comunicar

imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono da escola.

Se ocorrer um derramamento de substâncias tóxicas, recolher ou neutralizar a

substância derramada de acordo com as recomendações presentes no rótulo

Page 64: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

64

do produto ou conforme orientações técnicas do fabricante. Se for um ácido

ou outro produto corrosivo não se deve lavar com água. (procurar sempre

orientações de um técnico bioquímico).

Se ocorrer um incêndio, acionar o Corpo de Bombeiros (193) e as demais

equipes de emergência. Os ocupantes das instalações deverão sair

imediatamente, respeitando integralmente o percurso da rota de fuga ou

seguindo orientação do responsável pelo bloco. Se houver obstrução das

saídas pela presença de fogo ou acúmulo de fumaça, as pessoas deverão

abaixar-se próximas do chão, a fim de buscar melhor qualidade de ar, com

maior concentração de oxigênio. Nos pisos superiores dirigir-se-ão para o

local mais afastado do foco de incêndio, aguardando socorro. Nesta situação

deverão abaixar-se para fugir da concentração de fumaça, fechando sempre

as portas a fim de retardar a propagação do fogo.

Se ocorrer um incêndio na cozinha e/ou refeitório, avisar a pessoa mais

próxima, fazer uso do extintor se tiver capacidade técnica e cortar o

fornecimento de gás e energia elétrica (desligar o disjuntor fora do ambiente).

Caso não consiga dominar a situação, fechar portas e janelas e comunicar

imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono.

Na ocorrência de sismo (terremoto), os ocupantes das instalações deverão

imediatamente colocar-se debaixo das mesas e nos vãos das portas, com as

mãos à volta da cabeça, como medida de proteção. Nunca deverão

abandonar a sala onde se encontram enquanto durar o sismo. Se soar o

alarme, deverão se retirar do edifício cumprindo as orientações do Plano de

Abandono; Em outros tipos de ocorrências (como explosões ou

desabamentos,mantenha a calma e saia do ambiente que estiver em risco,

comunique imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de

Abandono.

Page 65: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

65

Importante: Na ocorrência de temporais, os ocupantes do edifício permanecerão

nas salas, afastando-se das janelas, até que seja segura a saída do edifício.

PROCEDIMENTOS DO EXERCÍCIO DE ABANDONO

• Acionado o alarme e iniciando o processo de deslocamento da comunidade

escolar, todos devem seguir as orientações estabelecidas pelos responsáveis pelos

blocos/andares, evitando pânico e descontrole.

• Na saída das salas de aula, o professor abre a porta e faz contato visual com o

responsável pelo andar. Ao receber o aviso de saída, libera os alunos para iniciarem

o deslocamento em fila indiana, começando pelos mais próximos da porta. O

professor se certifica da saída de todos os alunos, fecha a porta e sinaliza com um

traço em diagonal, mantendo-se como último da fila e evitando o pânico.

• Os alunos seguem em passos rápidos, sem correr, com as mãos cruzadas no peito

pelo lado direito do corredor ou conforme indicado nas plantas afixadas nos

corredores até ao Ponto de Encontro.

• O professor confere todos os alunos que estão sob a sua responsabilidade como

auxílio do livro de chamada e apresenta as alterações ao responsável pelo Ponto de

Encontro, informando as faltas se houver.

• Se houver alunos encarregados de auxiliar o professor na retirada do colega

portador de necessidades especiais deverão acompanhá-lo durante todo o trajeto.

ATENÇÃO: Se por algum motivo alguém se encontrar isolado, deverá seguir as

setas de saída indicadas na planta de emergência onde se encontra e sair pela porta

mais próxima. Caso não o consiga, deverá fazer-se notar para que o socorro possa

lhe encontrar.

Page 66: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

66

XVIII - Relação Administrativa e Pedagógica

A escola para que cumpra seu papel formador, precisa expressar uma gestão

compartilhada, onde os aspectos administrativos e pedagógicos devem agir em

consonância entre si numa inter-relação de perspectivas e ações educativas para

procurar oferecer a humanização dos seres humanos que vem à escola buscar sua

cidadania.

O Colégio Estadual São José neste horizonte de participação, união e

compartilhamento das ações entende que a Direção e a Equipe Pedagógica devem

trabalhar unidas e solidárias na busca de proporcionar a formação do educando,

pois, a ação destes dois setores escolares deve ter o mesmo traçado de caminho e

de objetivos com um trabalho conjunto, com informações compartilhadas e decisões

tomadas num coletivo.

O setor administrativo e o Pedagógico são setores indissociáveis na pratica

pedagógica, com funções organizacionais da escola diferentes, onde cada um tem

suas funções e atribuições, mas devem procurar desenvolver uma pratica conjunta,

solidária e cooperativa.

18.1 - Organização Interna do Colégio

O Projeto Político Pedagógico em seu sentido amplo é um sonho, uma ideia

que se lança para adiante, construção coletiva na perspectiva de realização do

sonho, implica sempre na memória lançada para frente, é um exercício de ações em

função de necessidades e desejos concretos.

Neste horizonte o Colégio Estadual São José entende que se faz necessário o

detalhamento das funções e atribuições de cada estância educacional:direção,

equipe pedagógica, equipe administrativa, professores e funcionários.

18.2 - Direção

A Equipe de direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de

garantir o alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino.

São atribuições da Direção Escolar:

Page 67: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

67

Submeter o Plano Anual á aprovação do NRE e do Conselho Escolar;

Convocar e presidir as reuniões do conselho Escolar e elaborar e

submeter a aprovação do conselho escolar e do NRE as diretrizes

especificas da administração do Estabelecimento, em consonância com

as normas de orientações gerais emanadas da secretaria de educação;

Elaborar e encaminhar á secretaria de Estado da Educação as propostas

de modificação, aprovadas pelo Conselho escolar;

Submeter o Calendário Escolar à aprovação do NRE;

Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar e

propor alternativas de solução, para atender os problemas de natureza

pedagógica, administrativas e situações emergências;

Coordenar a implantação das diretrizes pedagógicas emanadas da

Secretaria de Estado da Educação;

Aplicar normas, procedimentos e medidas, administrativas baixadas pela

Secretaria de Estado da Educação.

Manter o fluxo de Informações entre o estabelecimento de ensino e os

órgãos da administração Estadual de Ensino;

Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao

Conselho Escolar e aos órgãos da administração: reuniões, encontros,

grupos de estudo e outros eventos;

Zelar pela manutenção e conservação dos bens patrimoniais;

Definir a linha de ação a ser adotada pela escola observando as

diretrizes;

Apurar irregularidade que venham a tomar conhecimento.

18.3 - Equipe Pedagógica

A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação no

Estabelecimento de Ensino, das Diretrizes Pedagógicas emanadas da Secretaria de

Estado da Educação.

A Equipe Pedagógica tem como atribuição:

Page 68: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

68

Orientar os educandos para um melhor ajustamento na escola e em sua

vida social em geral, auxiliando em seu auto conhecimento, sua vida

intelectual e emocional como também ajudá-los na superação de

problemas de disciplina e aprendizado.

Desenvolver atividades e projetos de informação, formação e lazer.

Auxiliar e orientar os educadores dando um apoio educacional em suas

atividades, ajudando em seus planejamentos e nas questões pertinentes

a educação e a escola (livro de frequência, projetos, conteúdos).

Fazer o elo de ligação entre professores, alunos, direção e comunidade

visando uma educação ampla e global.

Subsidiar a Direção com critérios para definição do calendário escolar,

organização das classes, do horário semanal e distribuições de aula;

Elaborar com o Corpo docente, o Currículo Pleno do estabelecimento de

Ensino em consonância com as Diretrizes Pedagógicas da Secretaria de

Estado da Educação.

Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos pais no sentido de

analisar os resultados da aprendizagem com vista à sua melhoria;

Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para

aperfeiçoamento constante de todo pessoal envolvido nos serviços de

ensino;

Elaborar com o Corpo Docente os planos de recuperação a serem

proporcionados aos alunos que obtiveram resultados de aprendizagem

abaixo dos desejados;

Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudo em casos de

recebimento de transferências de acordo com a legislação vigente;

Propor à direção a implementação de projetos de enriquecimento

curricular a serem desenvolvidos pelo estabelecimento e coordená-los,

se aprovados;

Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos a serem Adotados

pelo colégio, obedecendo as diretrizes e aos critérios estabelecidos pela

secretaria de Estado de Educação;

Page 69: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

69

Participar, sempre que convocado, de outros cursos, seminários,

reuniões, encontros, grupos de estudos e outros eventos.

Desenvolver suas atividades sempre voltado para o pleno

desenvolvimento do educando, criando valores éticos e morais,

cultivando a criação da cultura da paz e do respeito.

18.4 - Equipe Administrativa

A Equipe Administrativa é o setor do Colégio que tem a seu encargo todos o

serviço de escrituração escolar e correspondência do Estabelecimento de Ensino,

como também servindo de suporte ao funcionamento de todos os setores da

Instituição de Ensino, proporcionando condições para que os mesmos cumpram

suas funções.

São atribuições da Administração:

Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores

hierárquicos;

Redigir a correspondência que lhe for confiada;

Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes,

ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;

Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do diretor;

Elaborar relatórios e processos a serem encaminhado a autoridades

competentes;

Apresentar ao diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devem

ser assinados

Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e registro de

assentamento dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a

verificação: da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno; da

autenticidade dos documentos escolares;

Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referente à

matricula, transferência, adaptação e conclusão de curso;

Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos

à secretaria;

Page 70: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

70

Comunicar à direção toda a irregularidade que venha a ocorrer na

Secretaria.

São atribuições dos funcionários administrativos responsáveis pela

biblioteca do Estabelecimento de Ensino:

Manter o material bibliográfico em perfeito estado de conservação;

Classificar e catalogar todo o material adquirido;

Responsabilizar-se pelo registro de materiais bibliográficos emprestados;

Organizar e manter atualizado o fichário de empréstimo;

Fazer relação nominal dos leitores em atraso a fixá-los em local

adequado no estabelecimento.

Atender com gentileza todos os usuários da biblioteca e auxiliá-los em

suas pesquisas.

18.5 - Equipe Docente

O professor é uma das peças fundamentais do processo de ensino

aprendizado, é ele que esta em contato direto com o aluno e suas ações como

docente vão refletir diretamente na formação deste educando.

Para Líbano (2000) um professor para os tempos atuais necessita assumir o

ensino como mediação: aprendizagem ativa do aluno coma ajuda pedagógica do

professor, provendo sempre de estratégias para ensinar o educando a pensar e

aprender, levando a busca de perspectivas reflexivas dos conteúdos, respeitando as

diferenças culturais de cada um e sempre buscando novas formas de complementar

e melhorar suas aulas sempre atento à possibilidade de novas tecnologias da

informação, estando em constante formação.

São atribuições dos Professores:

Escolher juntamente com a Equipe Pedagógica, livros, materiais

didáticos comprometidos com a Política Educacional da Secretaria de

Estado da Educação;

Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão

do conhecimento do aluno;

Page 71: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

71

Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e

critica do conhecimento filosófico científico pelo aluno;

Procurar estar sempre em constante formação profissional;

Assegurar que, no âmbito da escola, não ocorra tratamento,

discriminatório de cor, raça, sexo, religião e classe social;

Estabelecer processos de ensino aprendizado resguardando sempre o

respeito humano ao aluno, mantendo e promovendo o relacionamento

cooperativo de trabalho, em todos os segmentos da escola e da

sociedade;

Participar da elaboração dos planos de recuperação a serem

proporcionados aos alunos, que obtiveram resultados, de aprendizagem

abaixo dos desejados;

Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da

escola com vistas ao melhor rendimento do processo ensino

aprendizado.

Estar sempre ajudando e comparecendo em todos os eventos

promovidos pela escola;

Oferecer aos discentes ampla oportunidade de participação nas

atividades desenvolvidas no estabelecimento.

18.6 - Agente Educacionais I

Os Agentes Educacionais I tem em seu encargo o serviço de manutenção,

preservação, segurança e alimentação do Estabelecimento de Ensino.

São atribuições dos responsáveis pela merenda escolar:

Preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativamente e

qualitativamente;

Receber, armazenar o controle diário do estoque da merenda escolar;

Organizar o cardápio de acordo com a disponibilidade do estoque;

Incentivar os alunos a comerem a merenda escolar;

Page 72: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

72

Informar ao diretor do estabelecimento de Ensino a necessidade de

reposição do estoque como também qualquer anormalidade quanto a

merenda (vencida, deteriorada, etc.)

Conservar o local de trabalho em boas condições, procedendo à limpeza

e arrumação.

Efetuar tarefas atribuídas à sua função.

São atribuições dos responsáveis da limpeza do Estabelecimento de

Ensino:

Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,

providenciando o material e produtos necessários;

Prestar as devidas informações ao publico, auxiliando os professores na

hora do intervalo, entrada e saída dos alunos;

Tratar todos com igualdade e respeito;

Auxiliar na distribuição da merenda escolar;

Zelar pelos materiais necessários para o trabalho;

Ter cuidado com os trabalhos realizados pelos alunos.

Comunicar a Direção do Colégio qualquer irregularidade que seja

constatada na área escolar;

18.7 - Agente educacionais II

A função de agentes educacionais II é exercida por profissionais que atuam

nas áreas da secretaria, biblioteca, e laboratório de informática.

Os profissionais que atuam na secretaria do estabelecimento são

responsáveis pela organização burocrática de toda a documentação escolar dos

alunos, matrícula, transferência e conclusão de curso, processo escolar individual.

São responsáveis pelas correspondências do estabelecimento, pela guarda e

expedição de toda a documentação escolar e atendimento ao público.

Ao agente educacional lI que atua na biblioteca, cabe a ele cumprir e fazer-se

cumprir o regulamento da biblioteca, organizar o acervo de livros, revistas, gibis,

vídeos, entre outros, além de atender a comunidade escolar.

Referente ao agente educacional II que atua no laboratório de informática

deve cumprir e fazer cumprir o regulamento do mesmo, auxiliar os professore e

Page 73: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

73

alunos no manuseio de materiais e equipamentos de informática, zelar pela

conservação e manutenção destes.

XIX – Inclusão e Apoio a Aprendizagem

A escola é um espaço democrático e junto com a comunidade familiar visa a

formação de valores e respeito ao semelhante e ao meio ambiente.

A inclusão tem como objetivo adequar a escola às necessidades de uma

sociedade com igual oportunidade, e para que isto se concretize é importante

repensar o currículo, adaptando-o à realidade local e escolar. Para isso o Colégio

deverá articular possibilidades, necessidades, interesses e perspectivas sobre o que

deve ser ensinado, sempre que necessário, haver intervenções pedagógicas, para

atender as necessidades individuais dos alunos, garantindo seu pleno

desenvolvimento social e pessoal.

O currículo deve ser flexível, partindo da realidade do aluno valorizando a

diversidade, estimulando a individualização e a socialização do ensino.

A inclusão de crianças com necessidades educacionais requer planejamento,

estudos constantes e aprimoramento, entretanto para que isto se concretize faz-se

necessário adaptar as mesas, cadeiras, banheiros, corredores com corrimão, sala

de recurso com professores especializados, interpretes para aluno com deficiência

auditiva, etc.

Contamos também com alunos que necessitam de atendimento com

profissional na área de psicologia. Esses são encaminhados, dentro das

possibilidades para o posto de saúde, onde um profissional atende-os uma vez por

semana.

Page 74: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

74

XX – Plano de Estágio Não Obrigatório

1. Identificação da Instituição de Ensino:

Instituição: Colégio Estadual São José das Palmeiras - Ensino Fundamental e

Médio

Endereço: Rua Francisco Ângelo, 1020

CEP: 85898-000

Fone/Fax: (045) 3259-1233

Município: São José das Palmeiras

E-Mail: [email protected]. br

Código da Escola: 00103

Código INEP: 41067550

Código do Município: 2564

Dependência Administrativa : Estadual

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Núcleo Regional de Educação: Toledo

Código do NRE: 27

Distância entre o Colégio e o NRE: 50 Km

2. Identificação do curso:

Curso: Ensino Médio

Carga horária total: 2.400 horas (duas mil e quatrocentas horas).

3. Pedagogo(a) Orientador(a) do Estágio

Professor(a) Pedagogo(a): Stefane Ramone Noro Schneider

4. Justificativa

Segundo o Item 1 da Instrução No. 006/2009 SUED/SEED “o Estágio, é um

ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas

atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao

desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer

sobre o aspecto produtivo".

Page 75: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

75

Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que

estejam frequentando o Ensino Médio.

Para a prática do estágio não-obrigatório e exigida a idade mínima de 16

(dezesseis) anos.

O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento

de inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a

formação do aluno na articulação entre a teoria e a prática.

O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto

na legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as

atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação

específica:

A Lei no. 9.39411996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação

Nacional;

A Lei N" 11 .78812008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;

A Lei No. 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do

Adolescente, em especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que

estabelece os princípios de proteção ao educando;

O Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho -

CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados necessários

para a promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando

principalmente, os riscos decorrentes de fatos relacionados aos ambientes,

condições e formas de organização do trabalho;

A Deliberação N" 02/2009 - do Conselho Estadual de Educação.

A Instrução No. 000/2009 - SUED/SEED.

5. Objetivos do Estágio

Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades

relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato

educativo.

6. Objetivos Específicos do Estágio

6.1 - Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.

Page 76: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

76

6.2 - Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito à

formação integral do educando.

6.3 - Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das

experiências realizadas.

6.4 - Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns objeto de

estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.

7. Local (ais) de realização do Estágio

O estágio para os alunos do Ensino Médio, poderá ser rea lizado desde que

nos locais qualificados para este fim, conforme legislação vigente e apos firmado os

termos de convênio.

8. Distribuição da Carga Horária

A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares

sem ônus a ela.

A jornada de estágio terá, no máximo, a duração de seis (6) horas diárias e

trinta (30) horas semanais, para os estudantes do Ensino Médio:

A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o

cumprimento dos demais compromissos escolares.

A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não

poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com

deficiência.

Fica assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração de 30

(trinta) dias, a ser igual ou superior a 1 (um) ano, um período de recesso

gozado preferencialmente durante suas férias escolares.

Os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional nos casos em

que o estágio tiver duração inferior a 1 (um) ano.

As atividades de estágio, previstas e desenvolvidas, serão consideradas

como parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino

como ato educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico e na proposta

Curricular.

Page 77: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

77

9. Atividades do Estágio

As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são consideradas

como parte do currículo, devendo ser assumidas por esta instituição de ensino como

ato educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual São

José Ensino Fundamental e Médio e na Proposta Curricular do curso.

O Estágio Supervisionado, como ato educativo, representa o momento de

inserção do aluno na realidade do mundo do trabalho, permitindo que coloque os

conhecimentos construídos ao longo das séries em reflexão e compreenda as

relações existentes entre a teoria e a prática.

Por ser uma experiência pre-mundo do trabalho, servirá como instante de

seleção, organização e integração dos conhecimentos construídos, porque

possibilita ao estudante contextualizar o saber, ,não apenas como educando, mas

como cidadão crítico e ético, dentro de uma organização concreta do mundo

trabalho, no qual tem um papel a desempenhar.

O estágio curricular representa as atividades de aprendizagem social,

profissional e cultural proporcionadas aos estudantes pela participação em situações

reais de vida e trabalho.

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção

ao estudante, vedadas atividades:

Incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;

Noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas

horas de um dia às cinco horas do outro dia;

Realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e

moral;

Perigosas, insalubres e penosas.

As atividades que podem ser realizadas:

Atividades de integração social;

O uso das novas tecnologias;

Produção de textos;

Aperfeiçoamento do domínio do cálculo;

Aperfeiçoamento da oralidade;

Page 78: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

78

Compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,

organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,

documentação comercial e rotinas afins.

Obs.: As atividades de estágio devem estar relacionadas aos conteúdos do curso.

10. Atribuições do Estabelecimento de Ensino

O Estágio Profissional supervisionado, concebido como procedimento

didático-pedagógico e como ato educativo intencional é atividade pedagógica de

competência da instituição de ensino, sendo planejado, executado e avaliado em

conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos

estudantes, previstos no Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual São José -

Ensino Fundamental e Médio e descrito no plano de Estágio.

O estágio deve ser desenvolvido com mediação do pedagogo, o qual é

responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.

O pedagogo deverá aferir, mediante relatório, as condições para a

realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio.

O Colégio Estadual São José Ensino Fundamental e Médio, é responsável

pelo desenvolvimento do estágio, observados:

Termo de Convênio para estágio com o ente público ou privado e

concedente de estágio;

Nas instituições de Ensino da Rede Pública Estadual, de acordo com o

Decreto no. 897107 de 31105107, para a formalização do Termo de

Convênio será necessário a prévia e expressa autorização do

Governador do Estado do Paraná;

Termo de Compromisso para ser firmado com o educando ou com seu

representante ou assistente legal e com a parte concedente, indicando

as condições adequadas do estágio à proposta pedagógica do curso, à

etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e

calendário escolar;

Plano de Estágio que deverá ser submetido à análise e aprovação do

NRE de Toledo, juntamente com o Projeto Político-Pedagógico do

Page 79: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

79

Colégio Estadual São José - Ensino Fundamental e Médio - ou em

separado;

Incluir o estágio não-obrigatório no projeto político pedagógico;

Regimentar o estágio não-obrigatório;

Indicar professor orientador, no caso o pedagogo desta instituição para

ser responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades de

estágio;

Celebrar Termo de Compromisso com o educando, se for ele maior de

18 anos; com seu assistente legal, se idade superior a 16 e inferior a 18

(idade contada na data de assinatura do Termo) ou com seu

representante legal, se idade inferior a 16 anos e com o ente concedente,

seja ele privado ou público;

11. Atribuições do Pedagogo(a)

Compete ao pedagogo:

Solicitar da parte concedente reratório, que integrará o Termo de

Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a

serem desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local do estágio;

agentes físicos, biológicos e químicos; equipamentos de trabalho e sua

utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do

trabalho; a formação e a instrução para o desenvolvimento das

atividades de estágio;

Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das

atividades, em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverão

constar todas as atividades desenvolvidas nesse período.

Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração

de relatório de atividades.

Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos

estágios de seus estudantes.

Esclarecer à parte concedente do estágio o plano de Estágio e o

Calendário Escolar.

Proceder a avaliações que indiquem se as condições para a realização

Page 80: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

80

do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no

Termo de Compromisso, mediante relatório.

Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio

compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor

uma revisão do Termo de Compromisso.

Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução.

Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação

técnica e Termo de Compromisso;

Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições

de funcionamento do estágio;

Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo

estágio na parte concedente;

Explicitar a proposta pedagógica do Colégio Estadual São José Ensino

Fundamental e Médio e do plano de estágio não-obrigatório à parte

concedente;

Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o

cronograma de atividade a serem realizadas pelo estagiário;

Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do

estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no

Termo de Compromisso, mediante relatório;

Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso;

Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;

Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às

normas de realização do estágio;

Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;

Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições

de funcionamento do estágio;

Orientar previamente o estagiário quanto:

As exigências da empresa;

As normas de estágio;

Aos relatórios que fará durante o estágio;

Aos direitos e deveres do estagiário.

Page 81: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

81

12. Atribuições do Órgão/Instituição que concede o Estágio

A instituição de ensino e a parte concedente de estágio poderão contar com

serviços auxiliares de agentes de integração, públicos ou privados, mediante

condições acordadas em instrumento jurídico apropriado.

Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade

jurídica pública ou privada e profissional liberais, desde que estejam devidamente

registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.

A organização escolhida como concedente do estágio deverá possuir

condições mínimas de estrutura, que permitam ao aluno observar, ser assistido e

participar das atividades, durante a execução do estágio curricular supervisionado.

A empresa concedente ou Instituição de ensino deverão viabilizar

acompanhamento de profissionais especializados aos estagiários com necessidades

educativas especiais:

A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte.

Alimentação e saúde. Entre outros, não caracteriza vínculo empregatício.

Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de

contraprestação, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a

1 (um) ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado

preferencialmente durante suas ferias escolares.

Os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional nos casos

em que o estágio tiver duração inferior a 1 (um) ano.

Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e segurança no

trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte

concedente do estágio.

A documentação referente ao estágio, deverá ser mantida a disposição

para eventual fiscalização.

A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante:

Celebração do Termo de Compromisso com a inst1uição de ensino e o

estudante;

Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de

ensino;

A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao

Page 82: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

82

estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou

experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso

do estagiário, para orientar e supervisionar ate 10 (dez) estagiários

simultaneamente no que diz respeito ao desenvolvimento das atividades

de estágio;

Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário,

cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar

no Termo de Compromisso de Estágio.

Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por

ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das

atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo

funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com

previa e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6

(seis) meses;

Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso;

Manter contatos com o Coordenador de estágio da escola;

Avaliar o rendimento do estagiário nas atividades previstas;

Propiciar ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do estágio;

Remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver.

O descumprimento de qualquer um dos itens acima, ou de qualquer

obrigação, contida no Termo de Compromisso, caracteriza vínculo de emprego do

educando com a parte concedente de estágio para todos os fins legais da legislação

trabalhista e previdenciária.

O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das

entidades concedentes de estágio devera atender as seguintes proporções:

De 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1(um) estagiário;

De 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários;

De 11 (onze) a25 (vinte e cinco) empregados: ate20% (vinte por cento)

de estagiários.

Page 83: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

83

Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou

estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados

a ceda um deles;

13. Atribuições do Estagiário

O estagiário deverá, considerando a. concepção de estágio:

Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na

parte concedente como a instituição de ensino;

Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com o

colégio Estadual são José Ensino Fundamental e Médio;

Respeitar as normas da parte concedente e do Colégio Estadual -

Ensino Fundamental e Médio;

Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de

estágio;

Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras,

executadas, mas não previstas no plano de estágio;

Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;

zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e

responder por eventuais danos pessoais e materiais causados se comprovado

relapso deliberado.

A jornada de estágio deve ser compatível com as atividades escolares e

constar no Termo de Compromisso, considerando:

A anuência do estagiário, se maior, ou concordância do representante ou

assistente legal, se menor;

A concordância da instituição de ensino;

A concordância da parte concedente;

O estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o cumprimento

dos demais compromissos escolares;

A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte,

alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício;

Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de

contraprestação, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a

Page 84: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

84

1 (um) ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado

preferencialmente durante suas férias escolares.

Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e segurança no

trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte

concedente do estágio.

Cabe ao estagiário:

Conhecer a organização da unidade concedente;

Acatar as normas estabelecidas pela Unidade Concedente;

Zelar pelo nome da Instituição e da Escola;

Manter um clima harmonioso com a equipe de trabalho;

Cumprir o Plano Individual de Estágio e o Termo de Compromisso

firmado com a Instituição de Ensino e a Unidade Concedente.

Manter contatos periódicos com o Professor Orientador de Estágio para

discussão do andamento do estágio;

Ter postura e ética profissional;

14. Forma de acompanhamento do Estágio

O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio, pelo pedagogo do

Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio.

O pedagogo, será o elo de ligação entre o Colégio e o local de realização do

Estágio.

O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá zerar

para que as atividades de estágio estejam em consonância com o plano de Estágio.

As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da

situação do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos,

documentação de estágio exigida pelo colégio Estadual Ensino Fundamental e

Médio, de maneira a propiciar formas de integração e parceria entre as partes

envolvidas. oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a

serem aplicadas no âmbito do trabalho.

Page 85: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

85

15. Avaliação do Estágio

O Pedagogo deverá analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo

cumprido.

No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio faz-

se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho

escolar do aluno:

Rendimento e aproveitamento escolar;

Relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte

concedente;

Relatório elaborado pelo aluno.

No que se refere à parte concedente: o pedagogo, mediante visitas às

instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de

funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a

serem observados: cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da

Lei 8.069/90 - Estatuto da criança e do Adolescente.

Caso o pedagogo constate descumprimento da legislação, deve comunicar

a irregularidade à parte concedente para adequação imediata. Quando a parte

concedente não cumprir a legislação, a instituição de ensino deve registrar em

relatório' comunicar ao aluno e seu responsável e aconselhar o estagiário para

procurar outro local de estágio.

16. Anexos

Anexo I - Ficha de Avaliação - Parte Concedente.

Anexo II - Ficha de Avaliação -Aluno e Professor Orientador

Anexo III - Termo de Compromisso de Estágio

Anexo IV - Instrumentos Específicos de Acompanhamento

Page 86: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

86

ANEXO I

FICHA DE AVALIAÇÃO – PARTE CONCEDENTE – ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO

Aluno:

Curso: Série:

Eixo Tecnológico:

2. IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO

Parte Concedente:

Endereço:

Município: UF:

CEP: Bairro: Fone/Fax:

3. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO NO LOCAL DE ESTÁGIO:

Nome:

Formação:

Cargo/Função:

4. PERÍODO DE EXECUÇÃO

Estágio realizado no período de _____/_____/________ a _____/_____/________

Carga Horária de Estágio Cumprida:

5. AVALIAÇÃO DO ALUNO ESTAGIÁRIO:

Relatar desempenho, atitude, pontualidade, iniciativa, conhecimento, responsabilidade, cooperação e demais

considerações que julgar pertinente.

Data/Assinatura e carimbo do responsável pela supervisão no local de estágio.

Page 87: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

87

ANEXO II

FICHA DE AVALIAÇÃO – ALUNO E PROFESSOR ORIENTADOR – ESTÁGIO NÃO-

OBRIGATÓRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Instituição:

Endereço:

Município: CEP: NRE:

E-Mail:

Telefone: Fax:

2. IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO

Aluno:

Curso: Série:

Eixo Tecnológico:

3. IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO

Parte Concedente:

Endereço:

Município: UF:

CEP: Fone: Fax:

E-Mail:

4. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO NO LOCAL DO ESTÁGIO

Nome:

Formação:

Cargo/Função:

5. PERÍODO DE EXECUÇÃO

Estágio realizado no período de _____/_____/________ a _____/_____/________

Carga Horária de Estágio Cumprida:

6. ESTAGIÁRIO

6.1 – Indique as atividades que desenvolveu na parte concedente?

6.2 – Recebeu orientações e informações para as atividades que realiza?

Page 88: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

88

6.3 – O ambiente físico do local de estágio tem contribuído para a realização das atividades?

Data: _____/_____/________ Assinatura do Aluno: ________________________________

7. PROFESSOR ORIENTADOR

7.1 – O plano de estágio está sendo cumprido?

7.2 – O estágio está contribuindo para a formação do aluno?

7.3 – Quanto à continuidade do estágio:

( ) Precisa melhorar no que se refere a _______________________________________________________

( ) Encontro dificuldade quanto _____________________________________________________________

( ) Recomendo continuidade do estágio.

( ) Não recomendo a continuidade do estágio em razão: __________________________________________

Observações:

Data: _____/_____/________ Assinatura do Professor Orientador: _________________________

Page 89: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

89

ANEXO III

TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO Nº________

Aos ________________de 2013, na cidade de ________________________ - PR, em

decorrência do Termo de Convênio nº__________, firmado entre

_____________________________________________ e a

_______________________________________, neste ato representados pelas partes a seguir

denominadas:

INSTITUIÇÃO DE ENSINO Nome da Instituição:

CNPJ:

Endereço: Nº:

Bairro:

CEP: Município:

Fone/Fax:

E-Mail:

Nome do Representante:

Cargo:

INSTITUIÇÃO CONCEDENTE Nome da Instituição:

CNPJ:

Endereço: Nº:

Bairro:

CEP: Município:

Fone: Fax:

E-Mail:

Nome do Representante:

Cargo:

ESTAGIÁRIO Nome:

RG: CPF: Data de Nascimento:

Curso: Série: Turno/Turma:

Matrícula:

Endereço: Nº:

Bairro:

CEP: Município:

Fone: Fax: Celular:

E-Mail:

Celebram este Termo de compromisso de Estágio, cláusulas e condições seguintes, com vistas

ao ESTÁGIO OBRIGATORIO E NÃO-OBRIGATÓRIO:

CLAUSULA 1ª – O Termo de Compromisso de Estágio tem por objetivo formalizar as

condições básicas para a realização de estágio de ESTUDANTE do COLÉGIO ESTADUAL

Page 90: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

90

SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO, junto a INSTITUIÇÃO

CONCEDENTE e o ALUNO, o qual obrigatório ou não, deve ser de interesse curricular e

pedagogicamente útil, entendido o ESTÁGIO como uma estratégia que integra o processo de

ensino aprendizagem, nos termos da Lei 11.788/2008.

CLÁUSULA 2ª - O Termo de Compromisso de Estágio entre a INSTIUIÇÃO

CONCEDENTE, o ESTUDANTE e o COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO, nos termos do Art. 3º da Lei 11.788/2008, tem por finalidade

particularizar a relação jurídica especial, caracterizando a não vinculação empregatícia.

CLÁUSULA 3ª - Ficam estabelecidas entre as partes, básicas para a realização do Estágio:

a) Este Termo de compromisso de Estágio terá vigência de ____/_____/_______ a

_____/_____/_______, podendo ser denunciado a qualquer tempo, unilateralmente, mediante

comunicação escrita, ou ser prorrogado através da emissão de um TERMO DE

COMPROMISSO DE ESTAGIO ADITIVO.

b) o Estágio será realizado em horário compatível com o escolar, de acordo com escala

previamente elaborada pela unidade de Recursos Humanos, não podendo exceder a 6 horas

diárias e 30 horas semanais.

c) As atividades principais a serem desenvolvidas pelo ESTAGIARIO, compatíveis com o

Curso do aluno, são as descritas no plano de Estágio.

CLÁUSULA 4ª - No desenvolvimento do estágio caberá:

I – À CONCEDENTE a) proporcionar ao ESTAGIARIO, atividades de aprendizagem social, profissional e cultural,

compatíveis com o contexto básico do curso a que se refere (Art.9º, II);

b) proporcionar ao COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO, sempre que necessário, subsídios que possibilitem o acompanhamento, a supervisão

e a avaliação do Estágio (Art. 9º, VII);

c) Para ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO, conceder Bolsa-Auxílio mensal, com base no

valor/hora referencial correspondente ao nível de escolaridade do ESTAGIÁRIO, auxílio

transporte e eventual concessão de benefícios relacionados à saúde e outros na forma da

legislação vigente (Art. 12º).

d) Conceder ao ESTAGIÁRIO recesso remunerado de 30 dias, preferencialmente durante

suas férias escolares, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 12 meses, ou de

maneira proporcional, quando se tratar de Estágio não-obrigatório.

e) Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio

(certificado) com indicação resumida das atividades desenvolvidas, com especificação dos

períodos e da avaliação de desempenho (Art. 9º,V).

f) Fornecimento de equipamento de proteção, toda vez que as circunstâncias o exigirem.

g) Contratar em favor do estagiário, seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja

compatível com a cumprida pelos valores de mercado.

h) Encaminhar ao COLEGIO ESTADUAL SÃO JOSE – ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO, com periodicidade mínima de 6 meses, relatório das atividades, com vista

obrigatória ao estagiário (a).

i) Encaminhar ao COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUENDAMENTAL E

MÉDIO o relatório sobre a avaliação dos riscos do local de estágio.

Page 91: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

91

II – AO ESTAGIÁRIO a) cumprir com empenho e interesse, as atividades estabelecidas para seu ESTÁGIO,

comunicando à parte concedente, em tempo hábil se houver impossibilidade de fazê-lo.

b) elaborar e entregar ao coLEGlo ESTADUAL sÃo JosE, relatórios sobre seu estágio;

c) observar e obedecer às normas internas da PARTE CONCEDENTE e do COLÉGIO

ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO, bem como outras

eventuais recomendações emanadas pela chefia imediata e/ou pelo supervisor e ajustadas

entre as partes.

d) responder por perdas e danos decorrentes da inobservância das normas internas ou das

constantes no presente Termo.

e) Respeitar as normas internas referentes à segurança.

III – À INSTITUIÇÃO DE ENSINO a) Realizar avaliações que indiquem se as condições para ã realização do estágio estão de

acordo com as firmadas no Plano de Estágio, no Termo de Compromisso e no relatório sobre

a avaliação dos riscos.

b) Observar se o número de horas estabelecidas compromete ou não ao rendimento escolar do

estudante, e neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.

c) Solicitar ao responsável pela supervisão de estágio na parte concedente, sempre que

necessário, subsídios que permitam o acompanhamento e a avaliação das atividades

desenvolvidas pelo estagiário.

d) Solicitar à parte concedente o Relatório de Avaliação de Riscos.

e) Comunicar à parte concedente quando o estudante interromper o curso.

CLÁUSULA 5ª - Constituem motivos para o cancelamento automático da vigência do

presente Termo de compromisso de Estágio:

I - automaticamente, ao termino do estágio;

II - automaticamente, ao término do curso;

III - a qualquer tempo por interesse da lnstituição de Ensino;

IV - a pedido do Estagiário;

V - em decorrência do descumprimento de qualquer compromisso assumido na oportunidade

da assinatura do Termo de Compromisso de Estágio;

VI - pelo não comparecimento, sem motivo justificado, por mais de cinco dias, consecutivos

ou não, no período de um mês, ou por trinta dias durante todo o período de estágio; e

VII - pela interrupção do curso na instituição de ensino a que pertença o estagiário.

CLÁUSULA 6ª - O COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSE – ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO poderá dar publicidade a este Termo, em consonância com preceitos legais vigentes.

CLÁUSULA 7ª - De comum acordo, as partes elegem o foro da cidade de

_____________________________ da execução deste Termo, renunciando a qualquer outro,

por mais privilegiado que seja.

Por estarem de pleno acordo com seus termos, as partes acima nominadas subscreveni este

documento, impresso em 3 (três) vias de igual teor e forma, assinando-as também 2 (duas)

testemunhas instrumentárias para que se produza o legítimo efeito de direito.

Page 92: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

92

__________________________________, _____/_____/________.

INSTITUIÇÃO DE ENSINO INSTIUIÇÃO CONCEDENTE ESTATAGIÁRIO

ANEXO IV

INSTRUMENTOS ESPECÍFICOS DE ACOMPANHAMENTO

1. HORÁRIO DO ESTÁGIO

DIA DA

SEMANA

MANHÃ TARDE NOITE

ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA

Segunda-feira

Terça-feira

Quarta-feira

Quinta-feira

Sexta-feira

Sábado

2. RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO DE ESTÁGIO NA CONCEDENTE

Nome:

RG:

Cargo/Função: Formação:

E-Mail: Fone:

3. PLANO DE ESTÁGIO (anexo)

Principais atividades a serem desenvolvidas:

Page 93: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

93

4. ASSINATURAS

CONCEDENTE

ESTAGIÁRIO

INST. DE ENSINO (CARIMBO)

RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO

DIRETOR DA INSTITUIÇÃ DE ENSINO

XXI - Plano de Ação da Escola

Indicadores

A Escola que temos hoje A Escola que

pretendemos

Ações (curto,

médio e logo

prazo) Potencialidades Dificuldades

1-) Gestão de

resultados

educacionais

- Menor número de abandono escolar;

- Diminuir o número de repetentes.

- Importância do estudo para o aluno;

- Falta de comprometimento dos pais;

- Falta de atividades que atraiam o aluno para a

escola.

- O compromisso

dos pais para com a

vida escolar dos

filhos;

- Maior número de

atividades que

façam o aluno a

participar mais da

escola.

Curto prazo: realizar

junto ao Grêmio

Estudantil um

levantamento junto aos

alunos para saber quais

atividades eles

gostariam;

- Médio prazo: a)

firmar parceria com a

Prefeitura Municipal

para ajudar nas

atividades com os

alunos; b) desenvolver

projetos para

aproximar os pais da

vida escolar dos filhos.

2-) Gestão

participativa/

democrática

- Maior participação das instâncias colegiadas

(APMF, Grêmio Estudantil, Conselho Escolar) e

comunidade em geral na vida da escola.

- Participação de 100% da prova do ENEM;

- Melhorar o IDEB.

- Desinteresse dos pais;

- Falta de estrutura familiar;

- A escola vista como resolvedora de todos os

problemas (psicológica, médica, e outras).

- Desinteresse dos alunos em cursar o ensino

superior.

- Aproximar os

pais para participar

da vida escolar dos

filhos;

- Mostrar para a

comunidade em

geral a real

importância da

escola para a

formação do

cidadão;

- Curto prazo: a)

disponibilizar as

quadras para a

comunidade realizar

práticas esportivas nos

finais de semana; b)

incentivar os alunos a

participarem da prova

do ENEM; c) realizar

visitas nas

universidades.

Page 94: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

94

- - Participação de

pelo menos 90%

dos alunos na

prova do ENEM;

- Atingir a meta do

IDEB (5.0) no ano

de 2013.

Médio prazo: a)

convidar os pais para

participar de atividades

desenvolvidas por

alunos de cada turma

(teatro, feira de

trabalho e outros); b)

realizar grupo de

estudos para os alunos

que irão participar do

ENEM e da Prova

Brasil.

- Longo prazo: a)

desenvolver grupos de

estudo para os pais,

trabalhando diversos

temas como:

sexualidade, convívio

pais e filhos e outros;

b) realizar palestras

com ex-alunos

formados mostrando a

importância de se ter

um curso superior.

3-) Gestão

Pedagógica

- Momentos para discussão sobre o currículo;

- Acompanhamento das atividades realizadas pelos

docentes;

- Pouca participação da família na vida escolar do

aluno.

- Maior

participação da

comunidade na

escola;

- Criar mais

momentos para

discussão sobre as

turmas;

- Melhor

acompanhamento

das atividades de

professores e

alunos.

- Curto prazo: criar

projetos para

aproximar a

comunidade da escola;

- Médio e longo prazo:

criar mais momentos

para que os professores

possam expor as

dificuldades e métodos

encotradas em sala de

aula.

4-) Gestão de

Inclusão/

Socioeducaç

ão

- Estrutura física sem acesso a cadeirantes e

pessoas com dificuldade de locomoção do bloco

central para o bloco superior e para a quadra de

esportes;

- Banheiros não adaptados;

- Bebedouro não adaptado;

- Carteiras e cadeiras não adaptados.

- Poucos recursos da APMF para realizar as

adaptações;

- Morosidade para adquirir verbas do Estado;

- Realizar as

adaptações

necessárias para

que pessoas com

necessidades

especiais de

locomoção possam

circular livremente

pela escola e

usufruir dos

espaços.

- Curto prazo: buscar

via NRE recursos para

que possa ser realizada

a construção de rampas

de acesso para o bloco

superior e a quadra de

esportes.

- Médio e longo prazo:

utilizar de recursos da

APMF através das

promoções para

realizar as adaptações,

caso não consiga os

recursos do Estado.

5-) Gestão de

Pessoas

- Pouca participação da comunidade em geral no

cotidiano da escola;

- Comunidade

atuante ajudando a

- Curto prazo: elaborar

projetos para atrair a

Page 95: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

95

- Poucos momentos de confraternização;

- Falta de Agentes Educacionais I;

- Atividades Complementares em contraturno.

- Falta de participação dos pais na vida escolar dos

filhos;

- Porte da escola;

melhorar a vida

escolar dos alunos;

- Aumentar o

número de Agentes

Educacionais I

evitando a

sobrecarga de

trabalho.

comunidade para

6-) Gestão de

serviços de

apoio

(recursos

físicos e

financeiros)

- Mais salas de aula para desenvolver atividades

como sala de recurso, sala multiuso, sala de apoio;

- Preservação da estrutura física da escola por parte

dos alunos;

- Ampliação dos recursos da APMF através de

promoções;

- Construção de acessoas para portadores de

necessidades especiais;

- Sistema de monitoramento a fim de coibir a

depredação da estrutura física da escol;

- Estrutura da cozinha não atende as

recomendações estaduais;

- Bebedouro muito antigo, pouco higiênico;

- Portões precisando de reforma;

- Biblioteca muito quente no verão.

- Salas de aula inacabadas a muito tempo;

- Descaso por parte dos alunos sobre a conservação

da estrutura física da escola;

- Falta de identificação dos depredadores;

- Falra de recursos financeiros para realizar

melhorias na cozinha e bebedouros.

- Conclusão das

salas de aula;

- Reforma na

cozinha;

- Construção de

bebedouro

adaptado;

- Instalação de

sistema de

monitoramento;

- Construção de

rampas para

facilitar o acesso de

portadores de

necessidades

especiais.

- Curto prazo: a)

viabilizar junto ao

NRE e SEED o

término das salas de

aula e reforma da

cozinha; b) reforma

dos portões; c)

instalação de sistema

de monitoramento.

- Médio Prazo:

viabilizar recursos para

construção de rampas

para acesso de

portadores de

necessidades especiais.

- Longo prazo:

instalação de ar

condicionado na

biblioteca.

XXII - Proposta de Avaliação do Projeto Político Pedagógico

O Projeto Político Pedagógico terá avaliação permanente, com revisão anual,

possibilitando ajustes e adequações das ações propostas pela comunidade escolar

sempre que julgar necessário, respeitando a legalidade.

Este Projeto Político Pedagógico foi elaborado através de contribuição de

vários setores da comunidade: Direção, Corpo Docente; Corpo Discente; APMF,

Conselho Escolar; Equipe Pedagógica e outras entidades.

A avaliação do Projeto Politico Pedagógico, será de acompanhamento,

reflexão, periodicidade entre o colegiado, comunidade e demais segmentos

envolvidos diretamente e indiretamente com a educação.

Page 96: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

96

XXIII - CALENDÁRIO ESCOLAR 2013

Page 97: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

97

XXIV - Ata de Aprovação do PPP pelo Conselho Escolar

Ao decorrer do ano de dois mil e treze, reuniu-se nas dependências do

Colégio Estadual São José – ensino Fundamental e Médio, os membros da APFM,

do Conselho Escolar, Professores e Funcionários para estudarem, lerem, refletirem

e reorganizar, conferir, e aprovar o Projeto Político Pedagógico 2013, deste

estabelecimento de Ensino.

Após observações e ressalvas realizadas no PPP, o mesmo foi aprovado.

Referencias Bibliográficas ASSOESTE – Síntese da História do Paraná – (Associação Educacional do Estado do Paraná – Elaboração de Giovani Bastista Paludo e Dará Alda Barros.)

BOFF. L. Depois de Quinhentos Anos Que Brasil Queremos? Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. BOURDIEU, Pierre, PASSERON, Jean-Claude, 1973. A Reprodução: Elementos para uma teoria do sistema de ensino. 2. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves. Reformulação Curricular no Estado do Paraná – Um Trabalho Coletivo - Profª. Drª. Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde. COLETÂNIA XII SEED/DIE/CEF-2005. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo, Paz e Terra, 1970. GADOTTI, Moacir. Pensamento Pedagógico Brasileiro, São Paulo, Ática, 1994, 5ª edição. HOFFMMANN, Jussara. Avaliação Mediadora – uma prática em construção da pré-escola à universidade, Porto Alegre, RS, Educação e Realidade, 1994 ____________________, Avaliação : Mito e Desafio – Uma perspectiva construtiva, 13ª ed, Porto Alegre, RS, 1994. LUCKESI, Cipriano C. ; Avaliação da Aprendizagem Escolar. Edt. Cortez, 14ª ed. São Paulo, 2002. MOREIRA, Antonio Flávio, Neoliberalismo, Currículo Nacional e Avaliação. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1995.

Page 98: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

98

REIS, Edmerson dos Santos. Projeto Político Pedagógico: Moda, Exigência ou Tomada de Consciência? Pedagogia em Foco, Rio de Janeiro, 2001. SACRISTÂN, J. Gimeno / A.I. Perz GOMES – Compreender e Transformar o Ensino – ARTEMED 4ª ed. 1998 SAVIANI, Dimerval, Educação: do senso comum à consciência filosófica. _____________ ; o Curriculo – Uma reflexão sobre a prática, 3ª ed. 2000 VASCONCELLOS, Celso dos Santos, 1956. Construção do Conhecimento em Sala de Aula – São Paulo; Editora Libertad, 1993. VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político da Escola: Uma Construção Coletiva; Campinas, SP. Papirus, 1995. Também disponíveis nos Sites: [email protected] (Helena Leomir de Souza Bartinik) as relações de poder e a organização do trabalho pedagógico CIÊNCIA &OPINIÂO / Curitiba, v 1. nº 2/4. jul, 2003/dez.2004 [email protected] (Maria Madselva Ferreira Feiges) SEED; Curitiba/ PR

Page 99: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual sÃo josÉ - ensino fundamental e mÉdio autorizaÇÃo de funcionamento do estabelecimento

99