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COLÉGIO ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS ENSINO MÉDIO E NORMAL GOIOERÊ – PARANÁ PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO GOIOERÊ – PARANÁ ANO LETIVO: 2010

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COLÉGIO ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS

ENSINO MÉDIO E NORMAL

GOIOERÊ – PARANÁ

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

GOIOERÊ – PARANÁANO LETIVO: 2010

COLÉGIO ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS ENSINO MÉDIO E NORMAL

Av. Amazonas, 991 – Jardim Lindóia

Fone: (044) 3522-1533

Goioerê – Paraná

CEP: 87.360-000

OFERTA

ENSINO MÉDIO E CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES - NORMAL

ENTIDADE MANTENEDORAGOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

ÍNDICE

AAções Colegiadas …..................................................................................................................................43Ações para combate a evasão escolar......................................................................................................47Agenda 21 – Meio Ambiente.....................................................................................................................31Apresentação..............................................................................................................................................04Ata de Aprovação do Projeto Político Pedagógico.................................................................................76Ato Administrativo 28/04..........................................................................................................................11Ato Administrativo 99/00..........................................................................................................................12Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar 45/2005.......................................................10Ato de Renovação do Reconhecimento do Estabelecimento..................................................................09Atribuições do Conselho Escolar.............................................................................................................45Avaliação do Projeto Político Pedagógico...............................................................................................63CCaracterização da Comunidade...............................................................................................................21Concepção de Avaliação............................................................................................................................33Concepção de Conhecimento....................................................................................................................24Concepção de Currículo............................................................................................................................26Concepção de Educação............................................................................................................................23Concepção de Ensino e de Aprendizagem...............................................................................................25Conselho de Classe....................................................................................................................................36Conselho Escolar.......................................................................................................................................44Contribuição da APMF para uma Gestão Democrática no cotidiano escolar....................................44Critério de Avaliação................................................................................................................................35EEducação Inclusiva....................................................................................................................................30Espaço Físico..............................................................................................................................................20GGeografia do Paraná.................................................................................................................................29Gestão Democrática e Instancias Colegiadas..........................................................................................42HHistória e Cultura Afro-Brasileira...........................................................................................................29Histórico do estabelecimento....................................................................................................................07IInstrumento de Avaliação.........................................................................................................................34OO Grêmio Estudantil.................................................................................................................................45Objetivos Gerais........................................................................................................................................06Orientações para a Proposta Curricular.................................................................................................27PPapel dos Funcionarios na Organização Escolar...................................................................................40Plano de Ação da Equipe Pedagógica......................................................................................................58Plano de Ação do Estabelecimento..........................................................................................................49Progressão Parcial.....................................................................................................................................37Projeto da Escola.......................................................................................................................................64Proposta de Ação da Direção....................................................................................................................54Proposta de Formação Continuada.........................................................................................................38RRealidade Escolar......................................................................................................................................23Recuperação Paralela................................................................................................................................35Recursos Humanos....................................................................................................................................17Recursos Materiais....................................................................................................................................20Referencias Bibliográficas........................................................................................................................77Reflexões sobre sociedade e papel social da escola.................................................................................21

APRESENTAÇÃO

A escola, enquanto organização, tem sido considerada, nos últimos anos, em todo o mundo, objeto especial de atenção não apenas pelos estudiosos da área de organização e administração escolar, mas principalmente pelos “formuladores” das políticas educacionais.

Considerada, no passado, como local de execução das decisões tomadas fora dela, e, portanto, percebida como cumpridora as normas uniformizantes do sistema de ensino, a escola passou a ser considerada entidade privilegiada para tornar realidade as pretendidas mudanças na educação. Medidas de descentralização do ensino e de democratização da educação, em implantação em diferentes países do mundo nas últimas duas décadas, trazem no seu bojo, propostas de melhoria da qualidade do ensino oferecido via autonomia administrativa, pedagógica e financeira da escola, e fortalecimento das normas coletivas de definição de um projeto pedagógico capaz de conferir identidade própria ao estabelecimento de ensino.

A escola oferece um tipo de formação que não é facilmente adquirida em outro lugar. Ela é uma instituição cujo papel consiste na socialização do saber sistematizado existindo para propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitam o acesso a esse saber.

Esta formação abarca as dimensões científica, técnica, ética e humana que se constituem de elementos cognitivos (aprendizagem, ensino,. Habilidades, conhecimentos, capacitação, qualificação) e elementos atitudinais (socialização, disciplina, conduta, disposições); A passagem pela escola, assim como desempenho desta com os alunos e alunas, isto é, o êxito ou fracasso acadêmicos, tem influência relevante sobre o acesso às oportunidades sociais da vida em sociedade. Vale, dizer, da formação que a escola propiciar e administrar dependerá a vida futura de todos que por ela passarem. A escola é “lócus de reprodução, e lócus de produção de políticas, orientações e regras”.

(LIMA, 2002)

A escola está inserida na chamada “sociedade global” aonde violentas e profundas transformações no mundo do trabalho e das relações sociais vêm causando impacto desestabilizadores à humanidade, e conseqüentemente exigindo novos conteúdos de formação, novas formas de organização e gestão educação ressignificando o valor da teoria e da prática da administração educação.

(FERREIRA, 2002).Depreende-se daí, que de uma boa ou má administração da educação

dependerá a vida futura de todos que pela escola passarem. Uma boa ou má gestão educacional exercerá uma influência relevante sobre a possibilidade de acesso às oportunidades sociais da vida em sociedade.

OBJETIVOS GERAIS

O Projeto Político Pedagógico tem a finalidade de esclarecer quais os princípios que nos guiam, para que todos os envolvidos possam ter segurança e estarem integrados na proposta pedagógica da escola. E que cada professor olhe de frente nossos jovens e tente incluí-los na rota dos alunos que se beneficiam de fato com tudo que a escola oferece. Consideramos cruciais para a sedimentação do projeto que ele se irradie pela escola, de forma que todos os educadores possam estar discutindo a sua forma de trabalho e com isso contribuam também com desenvolvimento de trabalhos que contemplem o uso das tecnologias da comunicação e da informação, para que todos, alunos e professores, possam dela se apropriar e participar, bem como criticá-las e ou delas usufruir.

• Promover ações que facilitem a comunicação e informação aberta na escola e na comunidade, promovendo-se, dessa forma a socialização e a transparência de suas ações.

• Potencializar as capacidades dos alunos, ajustando sua maneira de selecionar e tratar os conteúdos, de modo a auxilia-los a desenvolver no máximo de sua possibilidade, as capacidades de ordem cognitiva, afetiva, física, ética, estética e as de relação interpessoal e de inserção social ao longo do ensino médio.

• Permitir a realização de produções cada vez mais aprimoradas sejam elas no campo da língua, das ciências ou no campo da arte.

• Desenvolver capacidades físicas, que possibilitem expressar emoções e utilizar o corpo, de modo seguro e adequado, em diferentes atividades de trabalho e lazer.

• Aprender lidar com motivações, auto-estima, a adequar atitudes no convívio social, e a valorizar o trabalho escolar.

HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO

O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Médio e Normal, a princípio funcionava com as seguintes denominações:

- Escola de aplicação Duque de Caxias – Ensino de 1º Grau, criada em 01/03/71.

- Escola Normal Colegial Rita Ana de Cássia, criada em 29/09/65.

A partir de 31/12/81, de acordo com a Resolução nº 3.418/81, houve a reorganização das duas Escolas, dando origem a uma nova Escola que passou a denominar-se Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino de 1º e 2º Graus, a qual autorizou o funcionamento dos Cursos de Assistente de Administração e Magistério.

Seu nome se deu em homenagem ao Patrono do Exército Brasileiro – Luiz Alves da Lima e Silva – Duque de Caxias.

Em 31/08/84 através da Resolução nº 6.631/84 teve o reconhecimento do Estabelecimento e, pela mesma Resolução, o reconhecimento dos Cursos de assistente de Administração e Magistério.

O Colégio Estadual Duque de Caxias além dos Cursos acima mencionados, contou também com o Curso auxiliar/Técnico em Contabilidade, reconhecido pela Resolução nº 2.304/94, de 02/05/94.

Em 11/02/94 deu-se a municipalização do Ensino através da Resolução nº 771/94-SEED, foram suspensas as atividades de 1ª a 4ª série, de forma gradativa.

Em conformidade a Resolução nº 3.011 de 31.08.98, deu-se à cessação definitiva das atividades escolares do curso da Habilitação de Auxiliar/Técnico em Contabilidade.

Em conformidade a Resolução nº 3.012 de 31.08.98, deu-se à cessação definitiva das atividades escolares do curso da Habilitação Técnico em Administração e Magistério, sendo que a última turma se formou no ano de 2.000.

Em conformidade à Deliberação nº 003/98 –CEE e a Resolução nº 3.120/98, alterou a nomenclatura para Colégio Estadual Duque de Caxias – ensino Médio.

Em 15/09/98 através da Resolução bº 3.192/98 teve autorizado o funcionamento do Ensino Médio – Educação Geral. A autorização concedida com a implantação gradativa, a partir do início do ano letivo de 1998.

Em 04/10/01 através da Resolução nº 1.110/01 reconhece o Ensino Médio.

No ano de 2.003 foi autorizado o funcionamento do Curso de Formação de Docentes de forma integrada e subsequente.

O Colégio atende alunos de diversas classes sociais, sempre com o objetivo de formar cidadãos com competência profissional, desenvolvendo responsabilidade, espírito de iniciativa e demais fatores concernentes à formação da personalidade integral, no âmbito do crescimento pessoal e profissional.

O Colégio Estadual Duque de Caxias recebe e atende também alunos portadores de necessidades educacionais especiais, recebendo apoio paralelo no centro de atendimento especializado de DA e DV.

Conforme art. 58 da L.D.B., entende-se por Educação Especial, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.

O portador de necessidades especiais (DM) recebe atendimento na sala de recursos que por hora se localiza numa das salas do Colégio Antonio Lacerda Braga.

Quanto ao portador de necessidades especiais (DF) estão sendo adaptadas as condições físicas do estabelecimento para melhor atendê-lo.

Contamos com o apoio do material em Braile para atendimento ao portador de necessidade especial (DV).

As demais dificuldades contam com apoio de acordo com a necessidade de cada um.

RECUSOS HUMANOS

TÉCNICO PEDAGÓGICO

NOME FUNÇÃO VÍNCULO RGLuiz Lourenço Diretor QPM 3.067.788-9Dulcinéia Pinheiro de Oliveira

Pedagoga QPM 4.094.947-0

Marciana Alencar de Souza Tiburcio

Pedagoga QPM 1.562.358-6

Juracy Moreira dos Santos Coordenadora de Estágio

QPM 1.821.782-1

Maria Irene Pires de Oliveira

Coordenadora de Curso QPM 1.967.420-7

ADMINISTRATIVO

NOME FUNÇÃO VÍNCULO RGHigor Alessandro de Almeida

Secretário QFEB 7.801.726-0

Helena Vaz dos Santos Delgado

Agente Educacional II QPPE 1.744.589-8

Lenilda de Fátima Ramos Lima

Agente Educacional II QFEB 1.946.807-0

Marilei Batista Grupo Agente Educacional II QFEB 4.713.838-8

PESSOAL DE APOIO

NOME FUNÇÃO VÍNCULO RGAmarildo Prezzoto Aux. Serviços Gerais PEAD 5.780.908-6Jozuel Oliveira da silva Agente Educacional I QFEB 5.009.190-2Leila Maria da Silva de Melo

Agente Educacional I QFEB 4.543.906-2

Maria Aparecida Silva Aux. Serviços Gerais QG 1.739.986-1Maria Irene Skvira Aux. Serviços Gerais CLAD 4.376.159-5Marina Aparecida da Silva Aux. Serviços Gerais QG 4.284.346-6Moacyr Educardo Martelli Agente Educacional II QFEB 10.726.422-1

PROFESSORES

NOME DISCIPLINA VÍNCULO RGAdelar Candido Pereira Geografia REPR 9.855.877-9Adriano Hidalgo Fernandes Quimica,Sociologia,Meto

dologia do Ensino de Ciencias

QPM 6.215.440-3

Ana Maria Borges Mardegan Física QPM 902.901-0Ana Paula Stefenetti Frigerio Garcia

Ling Estrangeira-Ingles REPR 8.491.701.0

Anderson De Vecchi Biologia REPR 8.572.502-5Andrea Aparecida Bossa Espanhol REPR 7.134.694-3Angela Maria Martins dos Reis

Pratica de Formação REPR 4.419.467-8

Cleuza Magali Barbosa Bueno

Matemática SC02 3.136.138-9

Danielle de Almeida Mellero de Andrade

Fund. Psicologicos da Educ./Fund.Hist.da Educação/Concepções Nort.da Educ.Especial/O.T.P.

QPM 5.482.796-2

Danielle Heidrich Pereira Química REPR 8.094.159-5Edite Marçal da Silva Tokimasa

Sociologia,Filosofia e Fundamentos Sociologia da Educação

REPR 4.530.529-5

Elissandra Beneti Cateli Mangolin

Fisica REPR 8.079.471-1

Elizabeth de Souza Química QPM 6.028.198-0Fabiana Galvão Química REPR 8.001.456-2Gicelia Gonçalves Luiz Tutora – Profuncionario REPRGilda Morelli Metodologia de

Alfab./Metodologia de Matematica/Pratica de Formação-Estagio

REPR 4.155.330-8

Herley kleber Dantas de Oliveira

Educação Física QPM 7.048.563-0

Hudson Cestaki Cavalcante Educação Física REPR 6.298.704-9Ivanilda Ferreira Bueno Matemática QPM

SC024.552.502-3

José Antonio Affonso Neto Educação Física REPR 3.195.034-8José Lopes Rodrigues Educação Física SC02 1.506.833-7Juracy Moreira dos Santos Est.Superv.-Magistério SC02 1.821.782-1

Laucimar do Carmo dos Santos

Arte,Metodologia do Ensino da Arte,Fund.Histórico Pol.da Ed.Infantil

QPM 5.596.745-8

Lucimara Valerio Educação Física REPR 4.665.441-2Margarete Dias Barbosa História QPM 3.433.507-9Maria Irene Pires de Oliveira Supervisão SC02 1.967.420-7Maria Lucia Brogio Tutora-Profuncionario REPRMaria Lucia Ribeiro Lit.Infantil/Trabalho

Pedag.na Educ.InfantilQPM 1.794.757-5

Maristela Vicente Calixto Arte ,L.Portuguesa e Literatura

QPM 3.751.897-2

Marly Mengue Viotto Conc.Nort.Ed.Esp/Fund Hist Pol Ed Infantil

SC02 5.605.796-0

Meire Nilza de Sousa Gimenes

L.E.M.-Inglês QPM 3.276.210-7

Mirian Rosa Torres Pratica de Formagio-Estagio

REPR 9.125.634-7

Moises Rufino dos Santos Geografia QPM 6.054.895-1Naidia Pereira Lopes Química QPM 4.202.215-2Neusa Barros Cavalcanti L.Portuguesa REPR 432.119-7Nilcilene Aparecida de Oliveira

Sociologia REPR 9.156.847-0

Nildo Novakoski Geografia QPM / SC02 3.363.346-7Pedro Marques História REPR 3.477.029-8Regiane Ribeiro Leite Zanotti O.T.P/Fund.Sociol.Educ/

Trab.Pedag./Met.Ens.Matemática

REPR 5.218.077-5

Renata de Almeida Mellero Germano

Matemática QPM 6.301.727-2

Rodrigo Scandio Benevides Geografia REPR 7.724.946-0Rose Marly Papcke Furquim Geografia QPM 3.873.943-3Roseli Botelho Perandré Biologia REPR 5.691.462-5Rosiclei Borrasca Ghiotto Met.Ens.Historia/Prat.For

mação-EstagioREPR 1.863.762-6

Sharly Danielle Gomes Física REPR 7.372.091-5Silvanete Aparecida da Silva Biologia QPM 5.725.372-0Simoni Heidrich Santos Lingua Portuguesa REPR 9.242.714-5Sueli Urna Makoski Pedroso Filosofia REPR 9.318.868-3

Thereza Belotto Cabral Est.Superv.-Magistério QPM 1.018.208-5

Valeria Aparecida Prado da Silva

Matemática QPM 8.550.972-1

ESPAÇO FÍSICO

O estabelecimento possui:12 salas de aulas sendoSecretaria, sala dos professores, supervisão, direção, biblioteca, sala de computação, almoxarifado, cozinha, refeitório, laboratório de química, pátio coberto, banheiros.

RECURSOS MATERIAIS

- 400 carteiras ( pares)- 02 Videocassete- 14 Aparelho de TV- 02 antenas parabólicas analógica para tv- 03 Retroprojetores- 03 mimiógrafos- 02 aparelhos de som- 01 máquina fotográfica- 02 Bebedouros- 20 ventiladores em sala de aula- 26 microcomputador tipo Pcpara Laboratório de Informática- Armários de aço - Mesas para computador- Cadeiras- Mesas e cadeiras para o refeitório- Escrivaninhas

NÚMERO DE TURMAS:

Manhã Noite09 – Ensino Médio 03 – Ensino Médio04 - Normal 03 – Normal Subsequente

13 turmas 06 turmasTotal – 19 turmas

NÚMERO DE ALUNOS:

Manhã Noite472 alunos 174 alunosTotal – 646 alunos

REFLEXÕES SOBRE SOCIEDADE E O PAPEL SOCIAL DA ESCOLA

O Brasil enfrenta profundas desigualdades sociais, econômicas e culturais, configurando-se na sociedade capitalista, consumista, excludente, competitiva e desumana, transmitindo falta de credibilidade na forma como está organizada, nos grupos políticos que a dominam. Surge a necessidade de um esforço coletivo para vencer as barreiras e entraves que inviabilizam a construção de uma escola pública que eduque de fato para o exercício pleno da cidadania e seja instrumento real de transformação social, espaço em que se aprenda as aprender, a conviver e a ser com e para os outros, contrapondo-se ao atual modelo gerador de desigualdades e exclusão social.

Sendo a escola responsável pela promoção do desenvolvimento do cidadão, no sentido de formar cidadãos conscientes, capazes de compreender e criticar a realidade, atuando na busca da superação das desigualdades e do respeito ao ser humano. A função social da escola é a de promover o acesso aos conhecimentos socialmente produzidos pela humanidade a fim de possibilitar ao educando condições de emancipação humana, favorecendo-os por meio dos conhecimentos científicos a compreensão de sua condição como sujeitos históricos.

Para isso é indispensável socializar o saber sistematizado, historicamente acumulado, como patrimônio universal da humanidade, valorizando o que já trazem consigo o saber popular, o saber da comunidade em que vivem e atuam.

A contribuição da escola para a democratização da sociedade para o exercício da democracia participativa fundamenta e exige a gestão democrática na escola. Assim a escola pública contribuirá efetivamente para afirmar os interesses coletivos e construir um país de todos, com igualdade, humanidade e justiça social.

CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE

O Colégio Duque de Caxias – Ensino Médio, encontra-se localizado em um bairro nobre da cidade, Jardim Lindóia de fácil acesso e boa localização favorecendo a procura. A escola demonstra um nível de preocupação com seus alunos e um compromisso dos professores contribuindo assim para a boa formação do educando.

O trabalho desenvolvido pela escola procura incutir ao aluno a importância do estudo para a formação de cada um, bem como para a realização dos projetos de vida.

A escola desenvolve seus projetos de forma integrada com os diversos segmentos existentes ao seu redor. São feitas parcerias com moradores, comerciantes, empresas, outras escolas uma vez que os alunos possuem necessidades concretas e a escola tenta sana-las através de parcerias.

Há ainda uma grande preocupação no que se refere à inclusão social, buscando-se alternativas para que o portador de necessidades especiais não sinta-se excluído do processo ensino-aprendizagem.

Levar os jovens a conhecer as universidades.

Os jovens contam com o serviço de Orientação Educacional onde são orientados nas questões referentes ao dia-a-dia, bem como com Orientação Profissional para o prosseguimento dos seus estudos.

Os alunos que frequentam o Colégio Estadual Duque de Caxias Ensino Médio e Normal provém das diversas camadas sociais, filhos de agricultores, de comerciantes, professores, funcionários públicos, etc. A escola é bastante procurada por alunos de outros municípios e de outros estados do País.

Importante destacar, igualmente, que o Colégio oferece o curso Profuncionário; sendo que este representa, o efetivo compromisso político e social da SEB/MEC, que se propõe, em parceria com os Sistemas de Ensino, a oferecer um curso de nível médio a distância aos funcionários das escolas que já concluíram o ensino médio ou que estão em processo de conclusão, oriundos das escolas estaduais que compreendem o Núcleo Regional de Ensino de Goioerê, habilitando-os profissionalmente.

Trata-se de cursos técnicos com duração mínima de 1.260 horas, semipresenciais, com certificação dada por escolas federais e estaduais. Seus diplomas, como técnicos, dependerão, entretanto, da conclusão concomitante do ensino médio em cursos ou exames.

Referido curso, na realidade, tem seu fundamento básico nas mudanças do papel da escola que evoluiu de instituição de ensino para instituição educadora. As mudanças sociais, que provocaram a universalização do acesso à escola, também induziram a universalização do trabalho, que hoje atinge homens e mulheres, retirando dos pais e mães grande parte da responsabilidade pela educação de seus filhos, pela formação das novas gerações.

Por fim, o curso profuncionário tem seu fundamento pedagógico no fato de que, a escola, de espaço de ensino-aprendizagem, concentrado na sala de aula, passou a ser espaço educativo, com múltiplas tarefas, várias delas confiadas não aos professores, mas a outros funcionários, também educadores de acordo com o Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação.

O Colégio Estadual Duque de Caxias tem a preocupação de formar cidadãos críticos e conscientes capazes de exercer sua cidadania e de prosseguirem os seus estudos com êxito. Através do Curso de Formação de Docentes, capacitar o futuro professor para exercer sua profissão com competência, comprometimento e respeito pelo crescimento intelectual do educando.

REALIDADE ESCOLAR

Este estabelecimento enfrenta problemas como:

• Evasão escolar principalmente no período noturno, devido a falta de trabalho obrigando os alunos a mudar para outros municípios e estados

• Falta de interesse e comprometimento para com os estudos.• Indisciplina por parte de alguns alunos.• Evasão escolar principalmente no período noturno onde vários

alunos trabalham durante o dia.

CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A educação no sentido amplo entendemos como um conjunto dos processos formativos que ocorrem no meio social. As pessoas querendo ou não estão envolvidas de modo necessário e inevitável, pois o fenômeno educativo acontece em todas as esferas sociais.

A educação vem de tradições consagradas da cultura. Ela pode existir livre e entre todos dependendo, pois dos processos de comunicação e interação pelos quais os membros de uma sociedade assimilam os saberes, habilidades, técnicas, atitudes, e valores existentes no meio culturalmente organizado.

Ao falar em educação pensamos logo na educação formal, aquela que acontece na escola, mas, contudo sabemos que ela não detém o monopólio do saber sozinha. Por isso precisa ser repensada, pois com a mesma velocidade em que a sociedade se desenvolve em nível tecnológico e econômico, também haverá mudanças e com ela o processo de exclusão social que já não se limita à categoria das camadas populares. Tem-se produzido uma grande desigualdade social, uma sociedade restritiva e excludente que trai o projeto de acolhimento e educação das novas gerações impedindo que o sistema educacional cumpra de fato a sua função social. Assim lutar por uma educação pública democrática e de qualidade voltada à inclusão e ao sucesso de todos, uma escola que todos se sintam incluídos e que de fato forme cidadãos e não apenas bons estudantes.

CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

A escola trabalha com o conhecimento. Isso significa reconhecer a escola como local de ingresso dos estudantes numa modalidade especial desse processo humano, que não começa na escola e que se prolonga pela vida afora. O processo de conhecimento, mesmo em sua modalidade escolar, implica um movimento de relações recíprocas entre o sujeito conhecedor e o universo a ser conhecido. A escolarização deve, portanto possibilitar que os alunos adquiram chaves conceituais de compreensão de seu mundo e de seu tempo, permitindo também que tomem consciência das operações mobilizadas durante a aprendizagem, para que prossigam com autonomia nesse processo de conhecimento. Assim, diante da organização de saberes que constituem o currículo, não se pode pensar em simplesmente entregar informações prontas a sujeitos que as recebam e assimilem. É na relação dos estudantes com o conhecimento produzido que este será transformado em ferramenta de compreensão do real, em parte indissociável do conhecimento-processo, ou seja, da ação humana de buscar significados, elucidar o real, constituindo o objeto e se constituindo como sujeito.

O conhecimento-produto não surge como algo dado, acabado e neutro, mas carrega, mesmo como resultado pronto, as marcas do processo inacabado, provisório e histórico de sua construção.

O conhecimento é compreendido como construção social, ele é produto de concordância e consentimento de indivíduos que vivem determinadas relações sociais em determinados momentos. Essa construção, portanto, ocorre pela interação social e depende do contexto social e cultural,

de um referencial comum: sujeitos interagem entre si e com linguagens e saberes, trazendo para a relação sua cultura e seus significados.

Processo e produto do conhecimento estão presentes na construção do conhecimento escolar.

CONCEPÇÃO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM.

A tarefa primordial do professor é garantir a unidade didática entre ensino e aprendizagem, através do processo de ensino. Ensino e Aprendizagem são duas facetas do mesmo processo. O professor planeja, dirige e controla o processo de ensino, tendo em vista estimular e suscitar a atividade própria dos alunos para a aprendizagem.

Qualquer atividade humana praticada no ambiente em que vivemos pode levar a uma aprendizagem. Desde que nascemos estamos aprendendo e continuamos aprendendo a vida toda.

Podemos distinguir a aprendizagem casual e a aprendizagem organizada. A aprendizagem casual é quase sempre espontânea, surge naturalmente da interação entre as pessoas pela convivência social através dos meios de comunicação, leituras e conversas.

A aprendizagem organizada é aquela que tem como finalidade específica aprender determinados conhecimentos, habilidades, normas de convivência social.

Embora isso possa ocorrer em vários lugares é na escola que são organizadas as condições específicas para a transmissão e assimilação de conhecimento e habilidades.

A aprendizagem escolar é um processo de assimilação de determinados conhecimentos e modos de ação física e mental. Organizados e orientados no processo de ensino. Os resultados da aprendizagem se manifestam em modificações na atividade externa e interna do educando nas suas relações com o ambiente físico e social.

Esses resultados fazem parte dos objetivos e conteúdos do ensino, embora saibamos que as pessoas aprendem independentemente do ensino. No processo do ensino estabelecemos objetivos, conteúdos e métodos, mas a assimilação deles é consequência da atividade mental dos

alunos. A aprendizagem afetiva acontece quando pela influência do professor são mobilizados as atividades física e mental dos alunos no estado das matérias.

O ensino é um meio fundamental do progresso dos alunos.

O processo de ensino abrange a assimilação de conhecimentos. As crianças e jovens vão para a escola para dominarem conhecimentos e habilidades e desenvolverem operações mentais tendo em vista a preparação para a vida social e para o trabalho.

A aprendizagem é assimilação ativa de conhecimentos e de operações mentais para compreendê-los e aplicá-los conscientemente e autonomamente.

A aprendizagem é uma forma de conhecimento humano, relação cognitiva entre aluno e material de estudo. O ensino não existe por si mesmo mas na relação com a aprendizagem.

Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos.A escola tem o dever de não só respeitar os saberes com que os

educandos sobretudo das classes populares chegam a ela, saberes socialmente construídos na prática comunitária, mas também discutir com os alunos a razão de ser de alguns desses saberes em relação com o ensino dos conteúdos. A escola deve discutir a realidade concreta a que se deva associar a disciplina cujo conteúdo se ensina.

A escola tem que ensinar os conteúdos, transferí-los aos alunos. Aprendidos estes operam por si mesmos.

CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

Grandes e pequenas coisas tornam-se projeto educacional possível quando contempla as necessidades dos trabalhadores (professores e funcionários), se entendermos a Escola como um espaço de rompimento das estruturas, de construção de novas relações para uma outra sociedade, se a Escola é o lugar onde se constrói/ aprende/ ensina/ socializa algum tipo de saber e de conhecimentos.

O saber escolar se constitui a partir de escolhas, idéias, opções intencionais que atendem a determinados fins.

“As idéias variam, cruzam-se, opõem-se, aproximam-se, em determinados momentos avançam, em outros recuam, saem de cena, reaparecem, ostentam-se pois dependem da cor relação de forças, conforme as necessidades e exigências impostas pelas circunstâncias e pelos atos em movimento, em conflito. O ponto de partida é a noção de que a educação visa instrumentalizar o povo para fins de participação social”.... (Saviani)

Muitas são as possibilidades, as teorias e as posturas políticas e sociais que possibilitam refletir sobre o tema “currículo”. Não existe a “melhor” concepção teórica nem mesmo a “ideal”, mas sim posturas que devem ser respeitadas. Significamos as coisas a partir da nossa história, por ela, podemos dizer que currículo é uma seqüência de conteúdos, uma proposta de trabalho que diz às responsabilidades do professor e do aluno, num processo em constante reformulação, uma prescrição de comportamentos, conteúdos, visões de mundo, sociedade, cultura, avaliação, ensino, aprendizagem e relações.

O currículo pode ser visto como uma maneira organizada de transmitir conteúdos, como um modo de promover o desenvolvimento do aluno de forma mais ampla, como a conjugação de elementos culturais, (conhecimentos, hábitos, costumes, culturas, necessidades locais e regionais, crenças e costumes) em constante disputa. Toda concepção curricular implica sempre uma determinada proposta pedagógica (uma proposta sobre que e como se deve ensinar, aprender ou avaliar, o papel de diferentes sujeitos em tudo isso, seus modos de se relacionar, etc) e reflete uma determinada concepção, não só do educativo, mas do social, do político, do cultural, etc.

Precisamos trabalhar, em cada área do conhecimento, com conteúdos engajados e sem medo de sê-los, é no currículo que ocorre a determinação destes conteúdos considerados importantes e que as novas gerações devem conhecer para construírem em novo projeto de sociedade.

ORIENTAÇÕES PARA A PROPOSTA CURRICULAR

Segundo a instrução nº 11/2003 – SEED, o estabelecimentos que ofertam educação básica, no estado do Paraná poderão contemplar “ao menos” 75% da carga horária, na Base Nacional Comum, e “até” 25% da carga horária na Parte Diversificada, nas Matrizes Curriculares do Ensino Médio.

Segundo o artigo 26 da L.D.B os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura da economia e da clientela.

§1º Os currículos a que se refere deve abranger, obrigatoriamente, o estudo da Língua Portuguesa e da Matemática, conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil.

§2º O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.

§3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e as condições da população escolar.

Os Conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana serão ministrados no âmbito de todo currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística, Literatura e História.

Em nossa proposta curricular os processos de ensino são voltados para a comunidade local, visando à interação entre a educação e á vida cidadã; os alunos ao aprenderem os conhecimentos e valores da Base Nacional Comum e da parte Diversificada, estarão também constituindo sua identidade como cidadãos capazes de serem protagonistas de ações responsáveis, solidárias e autônomas em relação a si próprio , às suas famílias e às comunidades.

O Curso de Formação de Docentes – Normal é ofertado no período diurno na modalidade integrada, cuja matriz curricular atende tanto a Base Nacional Comum quanto a de Fundamentação, Gestão Escolar e Metodologias.

O Curso de Formação de Docentes na modalidade Aproveitamento de Estudos é ofertado no período noturno e atende a uma clientela específica, com uma matriz curricular voltada exclusivamente para a formação do magistério.

História e Cultura Afro-Brasileira

A Lei 10.639 inclui História e Cultura Afro-Brasileira no currículo oficial da Rede de Ensino, visando reverter o quadro brasileiro do preconceito, racismo, baixo rendimento escolar de alunos afro-descendentes, enfim, desenvolver nos educandos o respeito a diversidade cultural, a minimizar as disparidades raciais, valorizando a cultura negra que tanto contribui para a cultura brasileira.

Posteriormente, a Lei 11.645/08 que dá a mesma orientação quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação. São também leis afirmativas, reconhecendo a escola como lugar de formação de cidadãos, valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil o país rico, múltiplo e plural que somos.

Dado a importância do tema e o baixo número de aulas nas disciplinas, decidimos dividir o tema, onde cada professor irá trabalha-lo em uma determinada série, ficando assim distribuído: os professores de Geografia 2º e 3º anos, enquanto a professora de História, os primeiros anos e o 2ºA do Magistério.

Geografia do Paraná.

O estudo do espaço paranaense compreende aspectos importantes como: as paisagens naturais integrando-as na dinâmica da sociedade que é quem determina a forma de ocupação do espaço, no caso, o espaço paranaense, destacando a localização do Estado a nível nacional e mundial, seu quadro natural: relevo, clima, vegetação e hidrografia, onde, apesar de sua reduzida capacidade de navegação, os rios apresentam excelente potencial hidroelétrico.

Resaltando a questão do meio ambiente, que tem se caracterizado como um dos mais importantes temas das ultimas décadas.

Por fim ressaltamos o desenvolvimento populacional do Estado, desde as primeiras ocupações, os movimentos migratórios que marcaram nosso Paraná, e destacando também o processo de industrialização do espaço paranaense.

Educação Inclusiva.

No decorrer de sua história, o Brasil tem gradativamente se movimentado na busca de se tornar uma sociedade que reconhece e respeita a diversidade que a constitui, e que a ela responde com qualidade. É preciso garantir o acesso e a permanência de todas as crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais no sistema regular de ensino. Ainda, disseminar a política de construção de sistemas educacionais inclusivos e apoiar o processo de implementação nos municípios brasileiros.

A educação inclusiva é um movimento que compreende a educação como um direito humano fundamental e base para uma sociedade justa e solidária. Preocupa-se em atender todas as crianças, jovens e adultos, a despeito de suas características, desvantagens ou dificuldades, e habilitar todas as escolas para o atendimento na sua comunidade, dando foco aos mais excluídos das oportunidades educacionais.

A construção de um sistema educacional inclusivo exige a transformação dos saberes e das práticas de todos os participantes da comunidade educacional e, portanto, o envolvimento ativo de todos.

Faz-se importante a previsão da função “dirigente da educação especial” que, de acordo com as Diretrizes Nacionais, para Educação Especial na Educação Básica, no seu artigo 3º, parágrafo único, diz que: “Os sistemas de ensino devem constituir e fazer funcionar um setor responsável pela educação especial dotado de recursos humanos, materiais e financeiros que viabilizem e dêem sustentação ao processo de construção da educação inclusiva”.

Nossa escola tem procurado envolver toda a comunidade escolar neste processo, haja visto que contamos com alunos inclusos, sendo: dois alunos portadores de deficiência visual, um aluno portador de deficiência auditiva e um aluno cadeirante.

À medida que todos forem envolvidos na reflexão sobre a escola, sobre a comunidade da qual se originam seus alunos, sobre as necessidades dessa comunidade e sobre os objetivos a serem alcançados por meio da ação educacional, a escola passa a ser sentida como ela realmente é: de todos e para todos.

No ano de 2009, concluíram o Curso de Formação de Docentes os alunos Paulo Ferreira Cruz, portador de necessidades especiais: deficiente visual e Fernando Fioreti Frasson, deficiente auditivo.

Temos ainda muitas dificuldades para atender os alunos portadores de necessidades especiais como:

• Falta de estrutura física;• Falta de apoio pedagógico;• Algumas famílias exigem ações que a escola não está

preparada para cumprir.

AGENDA 21

MEIO AMBIENTE

A carta Magna em seu Artigo nº 225, Capítulo VI, determina que a Educação Ambiental juntamente com a promoção da conscientização social para defesa do meio ambiente é de incumbência do poder público.

Para o cumprimento dos preceitos constitucionais, foram criados/instituídos: os Pareceres nº 04/98 e o de nº 15/98 do Conselho Nacional de Educação que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e Ensino Médio, a Lei nº 9795/99 que institui a Política Nacional de Educação Ambiental e o Parecer nº 4.281/02 que regulamenta a referida Lei, que constituem o aporte legal determinando a obrigatoriedade da inserção da Educação Ambiental na Educação Básica, em todos os níveis e modalidades de ensino, de modo transversal, contínuo e permanente.

Entendendo-se a Educação Ambiental como educação, e esta como potencial possibilidade para a transformação do mundo, faz-se necessário incorporá-la como um eixo articulador do currículo escolar, capaz de motivar os estudantes e assumirem um compromisso socio-ambiental e não somente a reconhecerem seus direitos, lutar por eles buscando um ambiente sadio e um futuro sustentável.

A Educação Ambiental formal não deve ser entendida como disciplina, portanto deve ser trabalhada transversalmente, em todas as áreas do conhecimento, com o mesmo grau de responsabilidade, em todos os níveis

e modalidades de ensino das escolas públicas e privadas do estado, de forma a assegurar uma uniformidade de concepção.

Dessa forma, contemplamos em nosso projeto a Educação Ambiental com o objetivo de garantir o tratamento pedagógico, transversal, das questões ambientais, em todas as áreas do conhecimento, considerando os seguintes princípios e orientações:

• Considerar o meio ambiente natural e artificial em sua totalidade: ecológica, tecnológica, social, legislativa, cultural ética e estética;

• Construir um processo de ensino-aprendizagem contínuo e permanente na escola e fora dela;

• Assumir um enfoque interdisciplinar;• Apoiar-se em uma participação ativa na prevenção e resolução

dos problemas ambientais;• Estudar as principais questões ambientais do ponto de vista

mundial, atendendo às especificidades regionais;• Centrar-se em situações atuais e futuras;• Considerar todo o desenvolvimento e crescimento numa

perspectiva ambiental;• Fomentar o valor e a necessidade da cooperação local, nacional

e internacional na resolução dos problemas ambientais.

OBJETIVOS

Criar oportunidades para o estudo sistematizado de todo aparato legal, referente à questão ambiental, como relatórios e documentos produzidos em conferências nacionais e internacionais, da Agenda 21 e de pesquisas em Meio Ambiente, instrumentalizando o trabalho pedagógico, ao longo do plano.

Potencializar a escola como um espaço de vivência para a adoção de hábitos corretos na preservação e conservação do meio ambiente, através de medidas que levem à redução de consumo, de forma que possibilite ao aluno ser um agente transformador da sua realidade.

Sensibilizar e conscientizar a comunidade escolar sobre a importância da forma de utilização dos recursos hídricos e suas consequências para as atuais e futuras gerações possibilitando discussões sobre exploração e destino da água.

Sensibiliza e conscientizar para adoção de uma atitude responsável em relação a produção e reciclagem do lixo, propiciando uma

reflexão sobre a importância do gerenciamento integrado do lixo urbano e rural, reduzindo assim o volume dos lixões e o nível da poluição ambiental.

Levar a compreensão de que a saúde está intimamente relacionada às condições físicas e do meio ambiente, bem como, incentivar a adoção de hábitos de auto-cuidado, identificando fatores ambientais de risco à saúde individual e coletiva.

Conscientizar sobre a importância da agricultura orgânica, promovendo o consumo na merenda escolar.

Alertar, sensibilizar e conscientizar para a importância das leis de proteção à criança e da denúncia de qualquer forma de exploração infantil (trabalho, prostituição, uso de drogas e maus tratos).

CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

Não podemos negar que a escola é responsável pela verificação do rendimento do estudante, mediante instrumentos previstos no regimento escolar observadas as diretrizes da lei.

A avaliação constitui um elemento central na organização da pratica pedagógica, na medida em que favorece o processo de construção do conhecimento, aspecto esse que constitui um permanente desafio para os educadores. E do conhecimento de todos que de acordo com a legislação vigente, devem ser considerados a avaliação contínua e a cumulativa, em que prevalecem os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, diz-se uma avaliação contínua, porque esta deve acontecer continuamente, numa observação direta ao longo do período letivo, e cumulativa, pois a progressão do aprendizado acontece de forma crescente e nunca decrescente, pois se acredita no progresso e no crescimento do aluno e nunca na sua decadência intelectual pois o conhecimento deve ser acrescido a cada dia acumulando sempre saberes novos sobre os conceitos já adquiridos, e por meios dos procedimentos e mecanismos de avaliação, constatar compreender e intervir no processo de construção do conhecimento, assim sendo a avaliação concorre, entre outros aspectos, para a definição do tempo e das formas de promoção, já que os resultados da aprendizagem aparecem ao longo da vida, segundo Freire “ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar”. Paulo Freire.

Neste sentido, a avaliação deve se configurar como instrumento de conhecimento da fase do processo ensino-aprendizagem em que o aluno se encontra, a fim de prosseguir ou retomar os pontos frágeis verificados, e estes nos indicam o que é necessário fazer para melhorar o ensino e automaticamente nossas práticas pedagógicas. É necessário que avancemos em busca das causas do sucesso ou do insucesso escolar, cuja a prática avaliativa e o tempo necessário à aprendizagem constituem fatores determinantes na superação do modelo de avaliação vigente que não apenas reprova, mas faz com que as crianças e jovens não queiram estudar, porque não reconhecem na escola um espaço para desenvolver sua capacidade intelectual, cuja a avaliação deve servir para subsidiar a tomada de decisões em relação a continuidade do trabalho pedagógico, não para decidir quem será excluído do processo, quando a finalidade da escola é banir todo e quaisquer mecanismos seletivos e ou classificatórios, não concebemos a avaliação se não for na perspectiva de promover, de incluir o aluno, se esta resultar na exclusão social, que expulsa, afasta o jovem da escola, então desvirtuamos seu rumo e perdemos a razão de sermos enquanto educadores.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Para a efetivação das avaliações o fator tempo terá que ser considerado, tendo em vista que o resultado dos processos de aprendizagem aparecem ao longo da vida.

O desempenho do aluno será aferido em diversos momentos durante o ano letivo considerando:

- Suas tentativas na realização das atividades;- Manifestações de suas dúvidas;- Interação com o grupo;- Progresso em relação à condição anterior;- Aquisição de novos conceitos;- Comprometimento e superação das dificuldades

apresentadas;- Demonstração de interesse e vontade em aprender;- Trabalhos escritos e exposição de trabalhos;- Participação ativa nas aulas e trabalhos;- Realização de atividades solicitadas;- Provas e testes escritos e orais.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação é registrada na caderneta do professor na escala de zero a dez, onde também estão registradas as datas e os conteúdos abordados nestas avaliações, o calculo tanto pode ser somatório ou média aritmética, ficando a critério de cada professor, desde que este registre no seu planejamento a fórmula aplicada por ele.

As avaliações podem ser aplicadas individualmente ou em grupo, através de atividades até mesmo de pesquisa que tanto podem ser entregue ao professor ou expostas oralmente.

Quanto aos testes escritos, serão elaborados de acordo com os conteúdos estudados e nas formas pedagogicamente corretas atendendo todos os quesitos recomendados; isto é com questões diversificadas objetivas e subjetivas.

RECUPERAÇÃO PARALELA

A recuperação de estudos é um direito do aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente. O aluno poderá obter a aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente por este Estabelecimento, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar a serem disciplinados por esta instituição de ensino em seu regimento.

A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi considerado insuficiente, pois é um dos aspectos de aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno dispõe de condições que lhe possibilite a apreensão de conteúdos básicos.

O professor estabelecerá critérios próprios para traduzir o resultado da recuperação de estudos em metas, ficando no entanto vedada a possibilidade do aluno, após a recuperação de estudos, obter notas inferiores as obtidas nas avaliações anteriores. O professor registrará no seu livro, a recuperação será realizada através de revisão de conteúdos, tarefas, atividades diversificadas, durante o período letivo concomitantemente as aulas, tão logo se detecte insuficiências ou desvios no processo ensino-

aprendizagem, que receberão deste Estabelecimento as condições necessárias para a sua execução.

Os resultados das recuperações deverão incorporar-se aos das avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, devendo prevalecer o maior resultado obtido.

Todo o aluno terá direito à recuperação desde que não tenha atingido o máximo, que no caso é 100%.

CONSELHO DE CLASSE

O conselho de classe é um órgão colegiado presente na organização do Colégio Estadual Duque de Caxias, em que os professores das diversas disciplinas, juntamente com diretor (a) professor pedagogo, reúnem-se para refletir e avaliar o desempenho pedagógico dos alunos das diversas turmas e séries.

O conselho de classe como instância coletiva de avaliação, como espaço da interdisciplinaridade é também um excelente lugar para o exercício da participação mediado pelo diálogo que visa ao envolvimento de todos no processo educativo da escola.

As características básicas do conselho de classe deste colégio que implicam efetivamente no desenvolvimento do projeto político pedagógico são:

- A forma de participação direta que efetiva e entrelaça as opiniões dos diversos profissionais que atuam no processo pedagógico.

- Sua organização interdisciplinar que centraliza a avaliação escolar como foco de trabalho, onde professores analisam e discutem o processo de ensino e aprendizagem em sala de aula, que se efetiva na amostragem do rendimento do aluno em relação ao trabalho desenvolvido, sendo dessa forma indiretamente sua prática objeto de reflexão, tal prática engloba a concepção de relação pedagógica estabelecida tanto com o aluno quanto com o conteúdo escolar e os processos de ensino e aprendizagem.

Desta forma, como já foi dito que o Conselho de Classe é um espaço prioritário da discussão pedagógica, composto principalmente pelos docentes e pela equipe técnico-pedagógica, no entanto sendo o aluno a figura central das discussões e avaliações, estando sempre presente por meio de seus resultados de seus fracassos, de suas necessidades e dificuldades, isso posto optamos por incluí-los nos debates e nas questões da prática de ensino e de aprendizagem, principalmente nos três (03) primeiros bimestres.

Conclui que a principal característica do conselho é configurar-se como espaço interdisciplinar de estudo e tomada de decisões sobre o trabalho pedagógico desenvolvido na escola, e nesse sentido é um órgão deliberativo sobre:

a) Objetivos de ensino a serem alcançados;b) Uso de metodologias e estratégias de ensino;c) Critérios de seleção de conteúdos curriculares;d) Projetos coletivos de ensino e atividades;e) Formas, critérios e instrumentos de avaliação;f) Proposta alternativa e critérios de recuperação paralela para alunos

com dificuldades de aprendizagem.

O pré-conselho é sempre um momento de debate entre professores da mesma turma e acontece mensalmente antes de ser atribuída à nota ao aluno, logo que este realiza as provas e é submetido a recuperação paralela, na verdade o pré-conselho acontece, quase que diariamente quando dois ou mais professores discutem a aprendizagem e mudança comportamental de cada aluno ou turma, e trocam experiências, isto assistematicamente que muitas vezes se dá na hora do recreio ou durante a hora atividade.

Sistematicamente será realizado um pré-conselho no final do 1º semestre e outro no final do 2º semestre, ficando definido que o pré-conselho será realizado semestralmete.

PROGRESSÃO PARCIAL

A progressão parcial é a matrícula por meio da qual o aluno, reprovado em até duas disciplinas, é permitido cursar o período subseqüente, concomitante às disciplinas nas quais reprovou. É exigido para a aprovação, a freqüência igual ou superior a 75% do total de dias letivos e o aproveitamento igual ou superior a 60% dos conteúdos trabalhados. Porém, quando houver impossibilidade da disciplina em dependência ser cursada em horário compatível com a série em que o aluno estiver cursando, este

Estabelecimento estabelecerá plano especial de estudos, elaborado pelo professor com acompanhamento da equipe pedagógica, registrado em relatório pelo professor que integrará pasta individual do aluno.

Artigo 18 da Deliberação nº 009/01 – CEE. “O estabelecimento de ensino que adotar o regimento de progressão parcial poderá havendo incompatibilidade de horário, estabelecer plano especial de estudos para a disciplina em dependência, plano esse devidamente registrado em relatório que deverá integrar a pasta individual do aluno”. De acordo com análise da legislação pertinente, não há menção ou restrição normativa que impeça a conclusão em qualquer época do ano, da disciplina em dependência através do Plano Especial de Estudos.

A progressão parcial não é permitida ao aluno que quer fazer a matrícula na série inicial e que está com dependência no Ensino Fundamental.

O aluno fará obrigatoriamente a progressão parcial com o professor que lecionar a disciplina na série em que o aluno está matriculado ressalvo a disciplina que não fizer parte na matriz curricular da série em que o aluno está freqüentando. Neste caso fará a progressão parcial da disciplina retida com o professor que lecionar na série em que o aluno estiver em dependência.

A matrícula com progressão parcial está prevista no regimento escolar deste Estabelecimento de Ensino.

PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

A Formação Continuada se faz necessária pela própria natureza do saber e do fazer humanos como práticas que se transformam constantemente. A realidade muda e o saber que construímos sobre ela precisa ser revisto e ampliado sempre. Um programa de Formação Continuada se faz necessário para atualizarmos nossos conhecimentos, principalmente para analisarmos as mudanças que ocorrem em nossa prática. (CHRISTOU, 2008, p.10)

No ano de 2009 a Pedagoga Marciana Alencar de Souza Tiburcio participou do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) ficando 100% afastada de suas funções na escola, retornando no ano de 2010 com 75% de sua carga horária na escola e 25% para o PDE, desenvolvendo a Intervenção Pedagógica na escola em forma de Curso (Formação Continuada) com o

tema: Qual a importância que podemos atribuir às Semanas Pedagógicas nas Escolas ?. Estão participando 16 cursistas, distribuídos entre professores e funcionários.

Como Formação Continuada, tivemos a Semana Pedagógica realizada nos dias 1, 3 e 4 de fevereiro de 2010 onde estudamos e debatemos dois textos sendo: Texto 1: Quando as políticas educacionais voltam-se para a legitimação do tempo, do espaço e da autonomia da escola na definição do seu Projeto Político Pedagógico. Texto 2: Trabalho, Educação e Função Social da Escola. Foram realizados os seguintes comentários: Os conteúdos devem ser preparados de forma que atendam a compreensão de todos. O professor deve seguir uma linha filosófica incutindo ao aluno a importância do estudo para sua vida. Deve atuar como um mediador do conhecimento. O professor deve estar bem preparado para trabalhar junto aos adolescentes. Os conteúdos devem ter continuidade.

No atual contexto do mundo do trabalho a formação continuada é condição para a aprendizagem permanente e para o desenvolvimento pessoal, cultural e profissional de professores e técnico, pois é na escola que enfrentamos e resolvemos problemas, elaboramos e modificamos procedimentos, criamos e recriamos estratégias de trabalho e, com isso promovemos mudanças pessoais e profissionais e a formação continuada é o prolongamento de uma formação inicial obrigatória, que visa ao aperfeiçoamento profissional teórico e prático no próprio contexto de trabalho e ao desenvolvimento de uma cultura geral mais ampla para além do exercício profissional, e numa profissão que lida com a transmissão e internalização de saberes e com a formação humana, numa época em que se renovam os currículos, introduzem-se novas tecnologias, acentuam-se os problemas sociais e econômicos, em relação a essas novas e difíceis condições de exercício da profissão que uma formação permanente e continuada pode possibilitar a reflexibilidade e as mudanças na prática docente, ajudando os professores a tomarem consciência das suas dificuldades.

Todavia os professores, equipe pedagógica e técnico administrativo do Colégio Duque de Caxias realizarão reuniões pedagógicas periódicas para estudos, inclusive assistindo os DVDs, programas da TV Paulo Freire que nos foram encaminhados pela Seed; e outros assuntos que venham de encontro às necessidades de professores e funcionários.

A hora atividade do professor encontra-se organizada por série, disciplina e áreas, no entanto, nem todos estão com a mesma organização devido a dificuldades encontradas na montagem dos horários.

PAPEL DOS FUNCIONÁRIOS NA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

Toda e qualquer identidade individual ou coletiva é construída por sujeito humano-histórico ao traduzir sua visão de mundo.

A construção de identidades vale-se de matéria-prima fornecida pela história, sociologia, política, instituições produtivas, instituições sociais, memória coletiva, aparatos de poder, doutrinas religiosas, processos educativos e da cultura que se reorganizam seu significado em função de valores, subjetivos e materiais das relações de poder do modo de produção e do projeto de sociedade.

Os funcionários não docentes estão em processo de reconstrução de sua identidade profissional. O que significa dizer que sua prática profissional contém os elementos que os distinguem entre os trabalhadores e que buscam redefinir a sua posição e reconhecimento no mundo do trabalho e no campo da educação.

O que faz com que os funcionários não docentes tenham identidade profissional são: Objeto Social que os unificam e que os distinguem dos outros, símbolos e significados e linguagem comuns, posição social e reconhecimento da sociedade, as experiências e práticas profissionais de organização do mundo do trabalho.

O fazer cotidiano na escola está em processo de transformação. Exige novas posturas daqueles que trabalham com nossas crianças, adolescentes e adultos. Estamos na fase de ingresso por concurso público e da profissionalização destes trabalhadores, tornando-os educadores e gestores.

A identidade profissional é a alma que alimenta e dá vida a uma categoria específica de trabalhadores.

A educação pública é uma conquista dos trabalhadores. Não basta estar na escola. É preciso educar para a transformação, para a emancipação.

Trabalhadores pertencentes a uma classe social dentro da sociedade capitalista possuem direitos humanitários e sociais. Os trabalhadores não esperam as mudanças, mas é por meio de suas lutas que as mudanças se realizam.

Os funcionários devem seguir o lema de que todos somos educadores. Brasil, MEC, Secretaria da Educação Básica. Por uma política de valorização dos trabalhadores em educação. Em cena, os funcionários de escola. Brasília – Setembro de 2004.

o papel do funcionário na educação é de grande importância, já faz parte da engrenagem que ajuda a escola, pois a educação não só é formada por professores mas também por profissionais que ali estão para receber os alunos com o ambiente limpo, merenda na hora do recreio, atender o aluno na biblioteca etc.

A secretaria tem a função de orientar o aluno e atendê-los nas documentações necessárias.

O papel dos funcionários na gestão democrática é o de fazer parte das decisões, dar opiniões para que a educação possa ter qualidade, bem como desenvolver seu trabalho com dedicação e responsabilidade.

Os funcionários estão sendo valorizados através de programas como o Pró-funcionário onde serão capacitados para melhorar a prática.

Os mesmos vem participando efetivamente na elaboração do Projeto Político Pedagógico desde o ano de 2005 através das capacitações oferecidas pela SEED, juntamente com os professores na semana pedagógica.

Os funcionários estão participando de Cursos de Extensão, Formação Continuada ministrados pelo professor PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional).

PLANO DE AÇÃO

• Verificar reuniões periódicas com todos os profissionais de educação, visando a unificação dos objetivos a serem alcançados;

• Verificar a existência de palestras, cursos que contribuam para o aprimoramento do profissional da educação;

• Estabelecer metas a serem atingidas, visando estimular o profissional a cada vez mais se empenhar no seu trabalho;

• Criar condições para que o funcionário exerça suas atividades satisfatoriamente;

• Participar dos cursos de Formação Continuada.

GESTÃO DEMOCRÁTICA E INSTÂNCIAS COLEGIADAS

Gestão democrática implica a efetivação de novos processos de organização baseados em uma dinâmica que favoreça os processos coletivos e participativos de decisão.

Conforme consta no Art. 14 da LDB, “Os sistemas de ensino definirão normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios”:

I – Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola, podemos observar que o CEE apresentou a deliberação nº 14/99 como normatização para elaboração da proposta pedagógica dos estabelecimentos de ensino da Educação Básica em suas diferentes modalidades.

II – Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

A participação não tem o mesmo significado para todos, tratando-se de uma palavra que tem vários significados. Apresenta diferenças quanto à natureza, ao caráter e ao alcance dos processos participativos. Os processos de participação constituem, eles próprios, processos de aprendizagem e de mudanças culturais a serem constituídos cotidianamente.

Este estabelecimento de ensino entende a participação como um processo que envolve vários cenários e muitas possibilidades de organização, ou seja, não existe apenas uma forma de participação. Há dinâmicas que se caracterizam por um processo de pequena participação e outras que se caracterizam por um processo em que se busca compartilhar as ações e as tomadas de decisão por meio do trabalho coletivo, envolvendo os diferentes segmentos da comunidade escolar.

Para que a participação seja realidade, são necessários meios e condições favoráveis, é preciso repensar a cultura escolar e os processos, normalmente autoritários, de distribuição do poder no seu interior. É necessário garantir: infra-estrutura adequada, quadro de pessoal qualificado, apoio estudantil.

É importante entender a participação como processo a ser construído coletivamente, porém não se impõe e, portanto não pode ser entendida apenas como mecanismo formal ou legal.

A construção de uma escola em que a participação seja uma realidade depende, portanto, da ação de todos: dirigentes escolares, professores, estudantes, funcionários, pais de estudantes e comunidade escolar.

A consolidação de mecanismos de participação da comunidade educacional devem ser incentivadas, mediante: conselho escolar, grêmio estudantil, associação de pais, conselhos de classes etc., na perspectiva de construção de novas maneiras de se partilhar o poder de decisão nas instituições.

AÇÕES COLEGIADAS.

A escola é uma instituição na medida em que a concebemos como organização das relações sociais entre os indivíduos dos diferentes segmentos, ou então como o conjunto de normas e orientações que regem essa organização.

Considera-se importante as discussões sobre a estrutura organizacional da escola, geralmente composta pelo Conselho Escolar e pelos Conselhos de Classe, que condicionam tanto sua configuração interna, como o estilo de interações que estabelece com a comunidade. Existem, ainda, institucionalizadas ou não na escola, outras instâncias de ação colegiada, tais como: a Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) e o Grêmio Estudantil. São instituições auxiliares para o aprimoramento do processo educativo.

APMF

A APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) é uma associação civil que congrega pais, professores e funcionários de uma instituição escolar, constituída para prestar colaboração na implementação e execução da proposta pedagógica desse estabelecimento de ensino, enquanto órgão de apoio.

CONTRIBUIÇÃO DA APMF PARA UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA NO COTIDIANO ESCOLAR.

• Participar das ações escolares, através de desenvolvimento de projetos e demais atividades;

• Conscientizar a importância da comunidade na realização dos projetos escolares junto a APMF, através de palestras e reuniões mensais;

• Envolver e integrar professores, funcionários, alunos e a comunidade nas atividades da escola, através de eventos promovidos pela escola;

• Estabelecer um elo entre a escola, os órgãos governamentais e não governamentais;

• Conhecer as reais necessidades da escola e contribuir para a superação das mesmas;

• Realizar uma Gestão Transparente, com comprometimento e dedicação divulgando as ações escolares;

• Promover e melhorar a qualidade da escola pública considerando que ela é gratuita e universal;

• Tornar a escola um espaço vivo e democrático;

CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é concebido como local de debate e tomada de decisões. Como espaço de debates e discussões, permite que professores, funcionários, pais e alunos explicitem seus interesses, suas reivindicações.

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer o Projeto Político Pedagógico escolar, critérios relativos a sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade escolar, nos limites da Legislação em vigor.

O Conselho Escolar deverá, portanto, favorecer a aproximação dos centros de decisão dos atores. Isso facilita a comunicação, pois rompendo com as relações burocráticas e formais, permite a comunicação vertical e horizontal. Sob essa ótica, o conselho possibilita a delegação de responsabilidades e o envolvimento de diversos participantes. È um gerador de descentralização.

Os conselhos escolares contribuem decisivamente para a criação de um novo cotidiano escolar, no qual a escola e a comunidade se identificam no enfrentamento não só dos desafios escolares imediatos, mas dos graves problemas sociais vividos na realidade brasileira. (NAVARRO. 2004, p. 37).

O conselho escolar representa o caminho para transformar o espaço escolar em um meio estruturante, aberto à construção do processo didático significativo para todos.

ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR.

• Promover a articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores desta escola, a fim de garantir a eficiência e qualidade do seu funcionamento;

• Acompanhar e avaliar o desempenho do estabelecimento face às diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no plano anual;

• Analisar e participar dos projetos propostos por todas as categorias que compõem a comunidade escolar, e aprovar se for o caso;

• Apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem punidos por infringirem as normas do estabelecimento de ensino;

• Apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações de consultas da comunidade escolar sobre questões de seu interesse.

• Apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de Contas de Recursos Financeiros;

• Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela direção.

O GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil tem por objetivos:

• Representar o corpo discente;• Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do

colégio;

• Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;

• Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e alunos no trabalho escolar buscando seus aprimoramentos;

• Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras instituições de caráter educacional, assim como a filiação às entidades gerais UMES, UPES e UBES.

• Lutar pela democracia permanente na escola, através do direito de participação nos fóruns internos de deliberação da escola;

• Auxiliar a administração do colégio à organizar os eventos do mesmo;

• Promover uma melhor conservação da Instituição por meio da estimulação dos próprios alunos do colégio;

O Grêmio do Colégio Estadual Duque de Caxias encontra-se desativado, ficando o compromisso de incentivar os alunos para participarem da formação do mesmo para o ano de 2011.

AÇÕES PARA COMBATER A EVASÃO ESCOLAR

PROGRAMA MOBILIZAÇÃO PARA A INCLUSÃO ESCOLAR E A VALORIZAÇÃO DA VIDA.

O Ministério da Educação, com base nos dados do iBGE de 2000, concluiu em 2003 o mapa de Exclusão no Brasil. No Estado do Paraná, o número alarmante é de 64.606 crianças de 7 à 14 anos fora da escola.

Tais indicativos evidenciam a necessidade da inclusão escolar dessas crianças e adolescentes, mediante a criação e implementação de programas e projetos que beneficiem a infância e juventude, de modo a garantir plena cidadania, a milhares de jovens em estado de exclusão.

Com a implantação de um documento denominado FICA, pretende-se criar neste estabelecimento um enfrentamento à evasão, promovendo a inserção, no sistema educacional de jovens que tenham sido excluídos.

O Programa conta com a parceria de:

• Conselho Tutelar• Ministério Público do Paraná• Tribunal de Justiça• Associação dos Magistrados e Promotores de Justiça da

Infância e Juventude.

Ações que a escola e a comunidade podem desenvolver:

• Conhecer os índices de abandono de sua escola elaborando gráficos mensais;

• Conhecer as verdadeiras causas pelas quais as crianças e adolescentes deixam de freqüentar a escola.

• Envolver toda a comunidade escolar na discussão e definição de ações de enfrentamentos das possíveis causas de abandono e da evasão.

• Estabelecer metas para a redução dos índices de abandono;• Criar um ambiente escolar de respeito e valorização;• Promover a cooperação e solidariedade entre os alunos

desestimulando qualquer atitude de preconceito;

• Realizar reuniões periódicas com os pais e o Conselho Tutelar para discutir juntos as soluções para os problemas detectados;

• Acompanhar a presença dos alunos e desenvolver sistemáticas de controle e acompanhamento da evasão escolar individual.

• Proporcionar aos participantes da comunidade escolar esclarecimentos sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente.

PROPOSTA DE AÇÃO DA DIREÇÃO DO COLÉGIO ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS, ENSINO MÉDIO E NORMAL

A gestão do Colégio Estadual Duque de Caxias é exercida pelo Diretor juntamente com a equipe administrativa, pedagógica, funcionários, Associação de pais e Mestres e funcionários e participação de todos os segmentos da comunidade.

Busca-se através do lema: Formando Cidadãos Educando para a Vida, uma educação de qualidade sendo que o desafio é melhorar o rendimento escolar diminuindo os índices de evasão e reprovação.

Para que se consiga tais objetivos, faz-se necessário garantir a participação dos pais de forma democrática e autônoma, no processo educativo; conscientizar os alunos sobre a importância do ato de estudar, trabalhar em conjunto com a equipe pedagógica, intensificandoo apoio aos professores e alunos.

Reavaliar constantemente o Projeto Político Pedagógico da escola para que todos os setores envolvidos estejam em consonância com o mesmo, inclusive orientando os professores juntamente com a equipe pedagógica para que os planos de ações docentes possam contribuir para a construção de conceitos e preparação do educando para o exercício da cidadania.

Nas reuniões pedagógicas serão destinadas à reflexão sobre o processo educacional escolar, diagnosticando as causas de problemas do cotidiano escolar, propondo soluções.

OBJETIVOS GERAIS:

• Apresentar o Regimento Escolar aos pais, alunos e professores para que conheçam as normas da escola; Notificar os pais sobre o desenvolvimento escolar de seus filhos;

• Informar a comunidade escolar e os pais sobre a administração das verbas provindas, de promoções ou Secretaria da Educação;

• Tornar a gestão escolar aberta, transparente e flexível;

• Assegurar a dinamização dos serviços da Secretaria daescola de forma ágil e compromissada;

• Ressaltar o ser humano e a família;

• Apoiar e divulgar os projetos trabalhados, bem como o resultado das ações;

• Valorizar os dons artísticos dos alunos;

• Socializar e interagir com a comunidade interna e externa;

• Valorizar as múltiplas inteligências, permitindo ao educandoo desenvolvimento de suas potencialidades;

• Interagir com líderes de sala em situação pedagógica dasturmas;

• Divulgar as tecnologias educacionais favorecendo ao corpodocente e discente o acesso a equipamentos tecnológicos;

• Observar ao final dos bimestres se as ações pedagógicasforam bem sucedidas;

• Realizar reunião pedagógica e sessão de estudo para com o corpo docente, bem como reunião de pais;

• Realizar confraternização entre a comunidade interna e externa. Apresentar o Projeto Político Pedagógico da escola e melhorar o índice de aprovação dos alunos;

• Agilizar o Conselho de Classe para verificar a situação real do aluno e tormar as providências para auxiliá-lo nas dificuldades;

• Incentivar a parceria entre escola, alunos, pais comunidade;

• Aumentar o interesse dos alunos pelas áreas de estudo;

• Melhorar a estrutura física da escola;

• Realizar o Conselho de Classe com registro do perfil daturma em cada etapa.;

• Trabalhar a auto-estima do aluno e do funcionário;

• Divulgar e aplicar as normas disciplinares, conforme regimento escolar e Estatuto da Criança e do Adolescente.

PRIORIDADES DO PROCESSO EDUCATIVO.

• Busca de metodologias estimuladoras favorecendo a socialização da cultura da paz; e o desenvolvimento de atividades que provoque a criatividade, criticidade e a formação de valores pertinentes a qualidade de vida;

• Conteúdos significativos para o crescimento e a inclusão social, mediante atividades interdisciplinares;

• Promover parceria com instituições diversas para melhorar a qualidade do processo ensino-aprendizagem;

• Garantia de uma gestão democrática e um ambiente de trabalho prazeroso em que professores e funcionários atuem com qualidade e eficiência;

• Quanto a estrutura física: O diretor da escola juntamente com a APMF e outros setores da comunidade buscará junto aos órgãos competentes da SEED, a viabilidade e disposição de recursos financeiros para término e cobertura da quadra de esportes do Colégio;

• Ampliação e construção de mais salas de alua;

• Construção de uma sala específica para funcionamento do laboratório de Física, Química e Biologia;

• Construção de um anfiteatro (cuja base de concreto já fora feita) para realização de reuniões, palestras, eventos culturais e religiosos, até de reuniões comunitárias;

• Construção de banheiros, masculino e feminino para professores e funcionários;

• Reforma e pintura do Colégio;

• Construção de uma quadra de areia, bem como a construção de um mini-campo de suíço, ampliando o espaço e opção para realização das aulas de Educação Física;

• Construção de um almoxarifado para uso e guarda de materiais do Colégio;

• Construção de uma sala para guarda de documentos inativos (arquivo morto);

• Construção de um palco para apresentações artísticas e culturais no Colégio;

• Melhoria e aumento do acervo bibliográficos do Colégio para uso de toda a comunidade escolar;

• Melhoria no sistema de iluminação do pátio e salas —de aula;

• Melhoria no processo e projeto paisagístico e de jardinagem do Colégio;

• Buscar melhorar o processo de segurança interna do Colégio, procurando elevar os muros à uma altura adequada e confiável;

• Proteger e zelar pelo bom funcionamento e cultivares da horta do Colégio Duque de Caxias;

• Cuidar e zelar pelo meio ambiente escolar, etc. Bem como do Patrimônio Escolar;

• Avaliação da implementação do Projeto Político Pedagógico com acompanhamento das ações previstas e executadas.

O referido Plano de Ação será executado no triênio 2009/2011, sempre buscando parcerias entre a comunidade como um todo,e sempre voltado para o processo de integração e socialização do aluno com a escola, a escola com a comunidade e vice-versa.

PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

A educação enquanto fenômeno se apresenta como uma comunicação entre pessoas livres em graus diferentes de maturação humana, numa situação histórica determinada.

Por isso se define como papel das instituições educacionais: Ordenar e Sistematizar as relações homem-meio para criar as condições ótima de desenvolvimento das novas gerações, cuja ação e participação permita a continuidade e a sobrevivência da cultura e, em última instância do próprio homem.

Portanto o sentido da educação a sua finalidade é o próprio homem, quer dizer, a sua promoção. Defrontamo-nos então nós também com o problema da compreensão do homem, que tipo de homem pretendemos nos atingir através da educação ?

A educação aparece de forma difusa e diferenciada em todos os setores da sociedade: as pessoas se comunicam tendo em vista objetivos que não são os de educar. Trata-se da educação assistemática.

Quando educar passa a ser objeto explicito da atenção desenvolvendo-se uma ação educativa intencional então tem-se a educação sistematizada.

Quanto a nós, se pretendemos ser educadores especialistas em educação é porque não nos contentamos com a educação assistemática. Nós queremos educar de modo intencional e por isso nos preocupamos com a educação.

Agir de modo intencional significa agir em função de objetivos previamente definidos. Por isso, a reflexão sobre os problemas educacionais nos leva à questão dos valores e objetivos na educação.

Promover o homem significa torná-lo cada vez mais capaz de conhecer os elementos de sua situação a fim de poder intervir nela transformando-a no sentido da ampliação da liberdade, comunicação e colaboração entre os homens. E para o conhecimento da situação, nós contamos hoje com um instrumento valioso, a ciência.

O educador não pode dispensar-se desse instrumento, sob risco de se tornar impotente diante da situação com que se defronta.

A passagem de uma educação assistemática guiada pelo senso comum para uma educação sistematizada, é condição indispensável para se desenvolver uma ação coerente e eficaz.

Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é de assumir esse país democraticamente.

A atuação do pedagogo escolar é imprescindível na ajuda aos professores no aprimoramento do seu desempenho na sala de aula (conteúdo, métodos, técnicas, formas de organização de classe), na análise e compreensão das situações de ensino com base nos conhecimentos teóricos ou seja, na vinculação entre as áreas do conhecimento pedagógico e o trabalho de sala de aula. São tarefas complexas que requerem habilidades e conhecimentos especializados.

OBJETIVOS GERAIS.

• Formar cidadãos pensantes, críticos e participativos;• Lutar pelas condições para que o aluno aprenda;• Analisar o nível de rendimento da escola como um todo;• Avaliar a escola como um todo para verificar se está

correspondendo aos padrões estabelecidos de acordo com a Lei 9394/96 e o Projeto Político Pedagógico da escola e o Regimento Escolar;

• Verificar as condições físicas da escola, suas salas de aula, número de alunos por turma, as matérias dadas, se as cargas horárias estão de acordo com as exigidas por lei, analisando conteúdos e conferindo as cadernetas do professor;

• Lidar com alunos com dificuldades de aprendizagem bem como com alunos inclusos;

• Combater o baixo rendimento escolar através de orientação sobre como estudar, bem como com aulas de reforço e recuperação;

• Estimular alunos a aproveitar as horas vagas da melhor maneira possível;

• Coordenar o processo de informação sobre profissões e vocações organizando palestras e visitas de alunos a indústrias e empresas;

• Elaborar um processo de assistência direta ou indireta a todos os educandos.

• Promover situações e condições que favoreçam o desenvolvimento do educando e prevenir situações de dificuldade;

• Estimular o aluno como um ser global que deve desenvolver-se harmoniosa e equilibradamente em todos os aspectos físicos, mental, emocional, social, moral estético, educacional e vocacional;

• Favorecer ao aluno a preparação, ordenação, provisão, sistematização e retroalimentação das ações em prol do relacionamento do aluno com a escola;

• Elaboração e execução do planejamento pedagógico curricular e das práticas de avaliação institucional e de aprendizagem;

• Favorecer aos alunos palestras e vídeos para que possa elevar sua auto-estima;

• Sistematizar o processo de acompanhamento dos alunos;• Participar no processo de integração escola-família-

comunidade;• Coordenar a Orientação Vocacional do educando,

incorporando-o ao processo educativo global;• Participar no processo de encaminhamento e

acompanhamento de alunos estagiários;• Auxiliar os professores, levando-os a compreender melhor

seus alunos, responsabilizando-se pela criação de um bom clima de relacionamento pessoal favorável a realização dos objetivos da escola;

• Orientar os alunos portadores de deficiências favorecendo a inclusão no âmbito escolar;

• Organizar o tempo escolar contemplando-se reflexões sobre avaliação e outros temas que se fizerem necessários;

• Trabalhar com projeto Adolescente Administrando a Vida, onde o aluno tenha oportunidade de participar de assuntos condizentes com a vida do jovem presente e futura;

• Conversar informal e individual com os alunos, após conselho de classe ou quando se fizer necessário para conscientiza-los sobre o seu desenvolvimento pedagógico;

• Proporcionar reuniões pedagógicas para troca de experiências e discussões sobre o tema proposto;

• Levantar dados estatísticos sobre o rendimento escolar dos alunos para análise e possíveis intervenções;

• Facilitar o acesso de todos os professores aos materiais enviados pelo CADEP ou demais textos que abordem o tema avaliação;

• Oportunizar discussão sobre o tema proposto no conselho de classe, para redimensionar as avaliações;

• Organizar o tempo escolar contemplando-se reflexões sobre avaliação e outros temas que se fizerem necessários como: indisciplina, desinteresse, falta de perspectiva de vida, ética profissional, troca de experiências, recuperação paralela, orientações sobre a carreira profissional do professor com pessoas do Núcleo de Educação;

• Trabalhar em equipe, com todos os membros da escola, juntamente com a Direção, Equipe Administrativa, corpo docente, corpo discente, Auxiliar de serviços gerais, bibliotecária com o intuito de colocar o aluno ao par do conhecimento científico e historicamente acumulado para que seja capaz de exercer sua cidadania e transformar suas realidade social;

• Participar das reuniões da CADEP, Jornadas Pedagógicas, com o objetivo de trazer subsídios para a ação docente;

• Maior tempo para reuniões com colegas para planejamento e avaliação do trabalho.

METODOLOGIA.

O trabalho do Pedagogo se realizará de forma interdisciplinar. Faz-se importante a integração Direção, Pedagogo, Equipe Administrativa, Corpo Docente e Discente.

A função de toda a educação é a mesma, possibilitar ao educando uma tomada de consciência das suas potencialidades para que ele assuma a direção de seu próprio destino.

Trabalharemos em aulas vagas, ou mesmo solicitando ao professor um espaço para que possamos desenvolver nossos projetos auxiliando o aluno na busca de seus objetivos.

Trabalharemos com os professores através de textos e trocas de experiências auxiliando-os no processo ensino aprendizagem.

O pedagogo deverá estar sempre disposto a auxiliar a escola em todos os seus projetos para que o êxito que todos almejam sejam alcançados.

AVALIAÇÃO.

A avaliação será formativa com função de diagnóstico e intervenção.

Faremos observação direta dos efeitos causados através dos trabalhos desenvolvidos. A auto avaliação será de suma importância, bem como um retorno dos demais profissionais da escola a respeito do trabalho desenvolvido.

LINHAS DE AÇÕES DA EQUIPE PEDAGÓGICA

• Levantamento de dados sobre o rendimento escolar.• Reunião com pais após a realização de diagnóstico sobre as

dificuldades apresentadas pelo Conselho de Classe para discutir e decidir sobre os encaminhamentos necessários, estabelecendo a unidade entre a ação da família e da escola.

• Aconselhamento e orientações para alunos com dificuldades de aprendizagem (atendimento individual).

• Orientação a professores e alunos e encaminhamentos sobre como realizar a recuperação paralela;

• Atendimento individual a alunos indisciplinados através de entrevistas informais, buscando criar vínculo afetivo com a equipe pedagógica, a fim de evitar que os problemas se agravem.

• Realização de Pré-Conselho e Conselho de Classe para acompanhamento do processo de avaliação das séries e modalidades.

• Identificar série a série os alunos com problemas de aprendizagem, questionando os componentes sociais que podem estar interferindo no processo ensino-aprendizagem.

• Discussão das práticas pedagógicas, quais os erros cometidos, as intervenções, possibilitando um replanejamento das ações.

• Atendimento e orientação aos alunos sobre os resultados da aprendizagem e notas, discutindo sobre as condutas que podem contribuir para a melhoria de todo processo como: assiduidade, responsabilidade, com relação aos trabalhos escolares, compromisso, respeito aos professores e colegas, participação, diálogo com professor até sobre sua metodologia e avaliação.

• Acompanhamento da prática docente (pela equipe pedagógica) feito através de diálogo constante com os professores.

• Palestras com professores e funcionários para reflexão e debate sobre temas atuais com profissionais da comunidade (saúde, cultura, educação religiosa, psicologia e outros).

• Organização de momentos coletivos ou individuais na hora atividade para acompanhamento da ação docente e reflexão sobre a sua prática e as intervenções necessárias.

• Desenvolvimento do Projeto para Inclusão Escolar com a ficha. Fica com o objetivo de reduzir a evasão escolar.

• Orientação aos pais sobre limites e estabelecimento de horário para estudo dos filhos em casa.

• Organização de momentos coletivos com professores para troca de experiências, comunicação sobre metodologias utilizadas em sala de aula e fora dela para contribuir com professores que ainda tenham dificuldades no atendimento desses alunos com dificuldade de aprendizagem.

AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O processo de avaliação do Projeto Político Pedagógico será através de:

• Levantamento de dados sobre o andamento do Projeto (o que está sendo posto em prática);

• Questionário para toda a comunidade escolar sobre a execução do projeto em andamento;

• Reflexão e avaliação sobre o andamento do projeto em conjunto com APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil;

• Levantamento de dados através de questionários aplicado aos pais para avaliação do projeto em execução.

O Projeto será avaliado continuamente e serão feitas novas adequações que se fizerem necessárias.

PROJETOS DA ESCOLA

• Valorização Humana e Resgate de Valores;• Meio Ambiente – Agenda 21;• MAC-CEDUC• Festival de Talentos;• Adolescente Planejando a Vida Futura

PROJETO: VALORIZAÇÃO HUMANA E RESGATE DE VALORES

Lei 10.639, que estabelece o ensino da História da África e da Cultura afrobrasileira nos sistemas de ensino.

PROFESSORA RESPONSÁVEL: MARGARETE

JUSTIFICATIVA:

O Projeto Valorização Humana e Resgate de Valores tem por

finalidade auxiliar as ações educacionais promovidas em sala de aula, a fim

de desenvolver competências e habilidades, valorizando a família e

conseqüentemente o jovem enquanto cidadão responsável, com direitos e

deveres na sociedade.

Devido ao conflito sentimental, comportamental, vandalismo,

desamor, falta de auto-estima em que se encontram os nossos alunos,

pretende-se desenvolver na comunidade escolar o sentimento de

fraternidade, solidariedade cristã, resgatando a importância da

conscientização dos jovens enquanto agente transformador de seu próprio

meio e de sua sociedade de maneira global, apoiando os trabalhos e

incentivos a comunidade.

OBJETIVOS:

- Desenvolver na comunidade escolar o sentimento de

fraternidade, solidariedade cristã, que afloram no espírito humano

quando o indivíduo é capaz de se colocar no lugar do seu

semelhante;

- Trabalhar a auto-estima desenvolvendo palestras com os alunos

e profissionais da educação para dessa forma, divulgar o

pensamento e preceitos humanitários, atenuando as dificuldades

e promovendo a auto realização pessoal;

- Melhorar o relacionamento e forma de tratamento com colegas e

pessoas da comunidade;

- Resgatar a importância da Família com base e alicerce da

educação humana;

- Buscar outros meios para solução de problemas, principalmente a

“DEUS” através da Igreja, respeitando a crença de cada

indivíduo.

ENVOLVIDOS: Todos os alunos do Ensino Médio, professores, equipe

pedagógica, pais, segmentos religiosos.

CRONOGRAMA:

Durante o ano letivo. Em datas comemorativas como: Páscoa,

Dia das mães, namorados, pais, meio ambiente, antidrogas, semana da

Pátria, família na escola etc.

RESULTADOS OBTIDOS:

- Mudança de comportamento dos educandos;

- Mudança na forma de tratamento com os colegas;

- Melhor rendimento escolar;

- Valorização enquanto cidadão;

- Resgate da auto-estima;

- Responsabilidade;

- Patriotismo;

- Solidariedade;

- Respeito ao ser humano.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:

- Músicas cantadas e coreografias;

- Dramatizações;

- Peças teatrais;

- Palestras;

- Cartazes e faixas educativas;

- Paródias;

- Poesias etc.

PROJETO: ADOLESCENTE PLANEJANDO A VIDA FUTURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL: MARCIANA ALENCAR DE SOUZA TIBURCIO

JUSTIFICATIVA:

O homem por sua própria natureza, é um ser incompleto, em constante processo de crescimento, por isso tem condição de educar-se. Dentre estas possibilidades está a capacidade de antever as ações através da imaginação e reflexões levando-o a concretizar suas realizações.

O homem educado não é um ser erudito mas um ser capaz de adquirir, construir, reconstruir os próprios conhecimentos e ter acesso à herança cultural da humanidade.

É na adolescência que o jovem planeja a sua vida. Nesse sentido, a educação e o conhecimento são de grande importância para o desenvolvimento humano, pois dominando esses instrumentos o jovem terá condições de orquestrar oportunidade de desenvolvimento humano e de edificar competência indispensável para uma cidadania participativa.

OBJETIVOS:

Identificar os obstáculos presentes na vida do jovem, levando-os a refletir sobre a necessidade da formação educacional e profissional no planejamento da vida futura.

ATIVIDADES:

- Comunicando-se melhor.- Auto estima e auto-confiança.- A redescoberta dos valores.- Ética e cidadania.- Paternidade e maternidade com responsabilidade.- Alcoolismo, drogas e Aids.- O mundo do Trabalho: Orientação Profissional.- Jovem: empreendedor do futuro.- A religião como sustentáculo de fé e vida.- Importância da família como suporte na construção do caráter e

personalidade.- Namoro e Noivado, período importante para o planejamento da

família.

- Escola: a maior herança.

METODOLOGIA:

O projeto será desenvolvido através de trabalho do Pedagogo com os alunos durante o ano letivo, devendo-se contar com o apoio da Direção e demais profissionais da escola.

Para a realização do trabalho serão necessários: retro-projetor, papel sulfite, recursos materiais e humanos.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será Diagnóstica permanente, verificando-se através dos desafios lançados, possíveis mudanças de comportamento e forma de repensar a vida.

PROJETO FESTIVAL DE TALENTOS

JUSTIFICATIVA:

Tem se percebido no decorrer dos anos que muitos de nossos alunos possuem dons artísticos, ficando limitados a apresentarem-se em pequenos grupos, surgindo a idéia de viabilizarmos um dia para que esses dons fossem apresentados no palco. Como na escola já existe o projeto do Mac-Ceduc, que realiza-se alternadamente, um ano cultural e em outro ano científico, o Festival de Talentos se realizará no mesmo ano do Mac-Ceduc científico, uma vez que a Feira de Ciências realiza-se em salas de aula e o Festival é uma oportunidade de se valorizar o dom artístico que casa pessoa possui.

Salienta-se que já estamos na IV edição deste evento no corrente ano de 2007.

OBJETIVO:

Incentivar a comunidade escolar a participar de atividades de palco onde possa apresentar ao público o seu talento nato ou adquirido nas diversas aptidões e habilidades como: música, dança, dublagem, canto, teatro, artes plásticas, pintura e escultura

METODOLOGIA:

Realizaremos reuniões com todos os segmentos da escola para informarmos sobre a proposta do Festival de Talentos, bem como sobre a importância de deixarmos um dia no calendário para que os alunos, professores e comunidade possam expressar suas habilidades, acontecendo no ano em que o Mac-Ceduc for científico.

Cada pessoa interessada recebera uma ficha que deverá ser preenchida e entregue alguns dias antes do evento.

AVALIAÇÃO:

Após a realização do evento far-se-á avaliação para possíveis correções de falhas existentes.

PROJETO: “LEIA MAIS E DESCUBRA O MUNDO”

PÚBLICO ALVO: Alunos do Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Médio e Normal.

EQUIPE PEDAGÓGICA: Marciana Alencar de Souza Tiburcio

Dulcinéia Pinheiro de Oliveira

BIBLIOTECÁRIA: Marilei Batista Grupo

PARCERIAS: Biblioteca Pública Municipal de Goioerê

DIAGNÓSTICO E JUSTIFICATIVA

Observa-se que grande parte dos alunos não possuem o hábito da leitura,

o que pode ser causado por diversos fatores, tais como a falta de interesse, falta de

motivação, não ter adquirido o hábito da leitura na infância, problemas sócio-

econômicos e culturais, além de outros.

A falta da leitura no dia a dia do aluno acaba sendo prejudicial para o seu

desenvolvimento escolar, uma vez que não se adquire os subsídios necessários para

desenvolver a oralidade, a escrita e a interpretação, recursos tão importantes e

necessários para o crescimento intelectual de cada um.

Sendo a biblioteca um centro cultural, faz-se necessário o incentivo à

leitura, o que influenciará positivamente e favorecerá o jovem a participar mais na

sociedade, através do desenvolvimento das aptidões adquiridas relacionadas a este

estímulo, abrindo assim um espaço para a aprendizagem em todos os setores.

Para se alcançar este patamar, deve-se levar em conta a participação de

professores de todas as disciplinas, para que os mesmos possam incentivar os seus

alunos a ampliarem seus conhecimentos através da leitura de diversos tipos de textos.

OBJETIVOS GERAIS

a) Proporcionar ao aluno oportunidade de ampliar seu horizonte de conhecimentos,

através da prática da leitura;

b) Desenvolver o gosto e hábito da leitura, bem como embasamento para

interpretação e produção de textos;

c) Adquirir conhecimentos que serão necessários à vida do aluno, no decorrer da sua

trajetória escolar, para o prosseguimento dos estudos com êxito, favorecendo seu

crescimento intelectual dentro da sociedade;

d) Aprimorar a compreensão de todas as disciplinas, bem como a produção textual e

oralidade dos educandos.

METODOLOGIA

“Quanto mais eu leio, mais descubro o tamanho do mundo e mais tenho

o desejo de conquistá-lo. Se um mesmo texto for lido por várias pessoas, cada uma

terá lido o texto à sua maneira, de acordo com a sua visão de mundo, graças aos outros

textos que já estão escritos em nós mesmos”, afirma Paulo Freire.

O presente projeto visa o trabalho de leitura com alunos deste

estabelecimento de ensino, durante o ano letivo, motivando-os a frequentarem a

biblioteca da escola e a biblioteca pública, onde emprestarão os livros de literatura. No

mês de julho os alunos que tiverem lido o maior numero de livros serão premiados

com troféus e medalhas.

O projeto contará com a participação dos professores de Português e das

demais disciplinas.

Conclui-se que mais importante que a quantidade de livros lidos é a

atitude de compartilhar o experimentado na leitura e tudo aquilo que ele possa suscitar.

Quanto a avaliação, esta será feita pelas pessoas envolvidas no projeto,

professores, equipe pedagógica e bibliotecária.

Será feita a análise do rendimento do aluno dentro do projeto através de

uma ficha individual de cada participante, onde serão anotados os livros que cada

aluno leu, um resumo feito pelo aluno, além de relatos, debates, exposições de idéias e

momentos de interação entre os professores e alunos, enfatizando e valorizando a

leitura de todos.

INFRA-ESTRUTURA

a) COLÉGIO ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS: Biblioteca, salas de aula,

computador (para o registro das fichas individuais);

b) BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL: Empréstimo dos livros aos alunos do

Colégio.

PROJETO MAC-CEDUC – MOSTRA DE ARTES E CIÊNCIAS DO COLÉGIO

ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS

DESCRIÇÃO DO PROJETO:

O referido projeto é realizado anualmente, sendo que em um ano

acontece o científico e em outro o cultural.

O MAC-CEDUC faz parte dos conteúdos, sendo que são abordados de

forma interdisciplinar.

O projeto vem de encontro com os anseios da comunidade escolar, faz

parte do Calendário escolar e neste ano de 2010 acontecerá o evento de forma cultural

e será realizado no mês de novembro em virtude da escola estar alojando atletas do 24º

Jogos da Juventude no mês de setembro, semana de 20 à 24/09/10.

OBJETIVO:

Promover a integração entre alunos, professores e comunidade,

proporcionando a sociabilidade, despertando a criatividade artística, o gosto pela

leitura, pela pesquisa além de promover a interdisciplinaridade entre as diversas

disciplinas do curso; visando a formação de um cidadão crítico que saiba dispor do seu

potencial, garantindo sua inserção numa sociedade em que o conhecimento científico,

tecnológico, o uso eficaz da linguagem, o desenvolvimento ajustado de si mesmo, o

sentimento de confiança em sua capacidade afetiva, cognitiva e ética se fazem

necessários para agir com perseverança e desenvoltura na busca de demonstração de

conhecimento e no exercício da cidadania.

METODOLOGIA:

O projeto é realizado com a participação ativa de todos os alunos,

professores, funcionários e comunidade que se empenham em defender as suas equipes

de trabalho para uma boa participação seja cultural ou científica, sendo que a parte

cultural realiza-se no palco com apresentações artísticas e a parte científica realiza-se

através de mostra de trabalhos científicos em ambiente de sala de aulas e outros

espaços disponíveis.

AVALIAÇÃO:

A avaliação é feita por professores, equipe pedagógica e comunidade de

forma crítica e consciente, visando sempre melhor qualidade e acréscimo de bagagem

cultural nos participantes.

ATA DE APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Nº 08/2010

Aos 30 dias do mês de Setembro de dois mil e dez, reuniram-se em uma das salas do Colégio Estadual Duque de Caxias Ensino Médio e Normal a direção, equipe pedagógica, membros do Conselho Escolar para apreciarem e aprovarem o Projeto Político Pedagógico da Escola. O referido Projeto contou com a participação de todos os envolvidos no processo escolar. A direção apresentou a todos as mudanças que foram acrescentadas ao Projeto como: atualização de dados da escola, plano de ação da direção e a Proposta Pedagógica Curricular de cada disciplina, bem como leituras e comentários. O referido projeto foi aprovado por unanimidade, ficando todos os membros comprometidos com a execução e êxito do referido projeto. Nada mais havendo a constar, a direção agradeceu a presença de todos encerrando-se a reunião. A presente ata vai assinar por todos os membros do Conselho Escolar.

Luiz Lourenço – Diretor

Marciana Alencar de Souza Tiburcio - Juracy Moreira Santos -Margarete Dias Barbosa -Maristela Vicente Calixto - Higor Alessandro de Almeida -Lenilda de Fátima Ramos Lima -Leila Maria da Silva de Mello -Marina Aparecida da Silva Pontes -Zenir Francisco Rabelo -Marilei Batista Grupo -Joel Alves de Lima -Ademir Straliote -José Torres da Silva -Adilson Ferreira Molina -Andressa Silva dos Santos -Franciele São Pedro Favarão -

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

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Disseminação das políticas de Gestão Escolar para Diretores da Rede Estadual Volume 1. Outubro / 2004. Programa: Adolescência Administrando o Futuro — Sebrae — 1997. SILVA, Maria Abadia. Educadores e educandos: tempos históricos, Brasília, Mec, SEB, 2005.

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Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar, 2005. CARVALHO, Maria de Lourdes Ramos da Silva. A função do orientador Educacional. SAVIANI, Demerval. Do Senso Comum a Consciência Filosófica, 2004,15 edição, Campinas. PIMENTA, Selma Garrido. Pedagogia, Ciência da Educação, 2001, Cortês,São Paulo. FREIRE, Paulo. Saberes necessários à Prática Educativa. Paz e Terra,1996, São Paulo.

CHRISTOU, Luiza Helena da Silva. O Coordenador Pedagógico e a Educação Continuada, 8ª ed. São Paulo: Loyola, 2005.