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    tica Profissional p/ Senado Federal Teoria e exerccios comentados

    Prof Wagner Rabello Jr. Aula 00

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    AULA 00Teoria

    tica e Moral

    SUMRIO PGINA

    Apresentao 1

    1. TICA 4

    2. TICA E MORAL 10

    3. QUESTES COMENTADAS 16

    4. LISTA DAS QUESTES 27

    5. GABARITOS 30

    6. BIBLIOGRAFIA 31

    APRESENTAOCurrculo resumido: Wagner Rabello Jr. Ps-graduado em AdministraoPblica pela Fundao Getlio Vargas (FGV), bacharel em Direito pelaUniversidade do Grande Rio (Unigranrio) e bacharel em Biblioteconomia

    pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Servidor pblico h 17 anos e professor das disciplinas nas reas de Administrao ePolticas Pblicas em cursos preparatrios para concursos no Rio de Janeiroe So Paulo. J foi aprovado em concursos para Oficial da Aeronutica,

    Analista do Departamento Nacional de Produo Mineral, Ministrio do Meio

    Ambiente e outros. Atualmente ocupa o cargo de Tc. Judicirio do TRE-RJ,onde tambm Membro Efetivo da Comisso Permanente de Avaliao deDocumentos do TRE-RJ.

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    A HISTRIA DO BAMB CHINSDepois de plantada a semente deste incrvel arbusto, no se v nada poraproximadamente 5 anos, exceto um lento desabrochar de um diminutobroto a partir do bulbo.Durante 5 anos, todo o crescimento subterrneo, invisvel a olho nu,mas... uma macia e fibrosa estrutura de raiz que se estende vertical ehorizontalmente pela terra est sendo construda.Ento, no final do 5 ano, o bambu chins cresce at atingir a altura de 25metros.Um escritor de nome Covey escreveu:

    "Muitas coisas na vida pessoal e profissional so iguais ao bambu chins.Voc trabalha, investe tempo, esforo, faz tudo o que pode para nutrir seucrescimento, e s vezes no v nada por semanas, meses ouanos. Mas se tiver pacincia para continuar trabalhando, persistindo enutrindo, o seu 5 ano chegar, e com ele viro um crescimento emudanas que voc jamais esperava..." O bambu chins nos ensina que no devemos facilmente desistir denossos projetos e de nossos sonhos... Em nosso trabalho especialmente,que um projeto fabuloso que envolve mudanas de comportamento, de

    pensamento, de cultura e de sensibilizao,devemos sempre lembrar dobambu chins para no desistirmos facilmente diante das dificuldades quesurgiro.Procure cultivar sempre dois bons hbitos em sua vida: a Persistncia e aPacincia, pois voc merece alcanar todos os seus sonhos..!!!" preciso muita fibra para chegar s alturas e, ao mesmo tempo, muitaflexibilidade para se curvar ao cho."

    PROGRAMAO DAS AULASAula Demonstrativa (11/01/2012) Teoria. tica e moral.

    Aula 01 (24/01/2012) Principais doutrinas ticas (filosfica). Valoresorganizacionais

    Aula 02 (31/01/2012) tica nas organizaes e ResponsabilidadeSocioambiental.

    Aula 03 (14/02/2012) tica profissional (legislao, cdigo de tica etemas atuais)

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    1. TICA: teoriaQuero deixar claro desde logo nossos principais objetivos nessa aulademonstrativa de tica Profissional (matria indita ou de pouqussimo

    contato para a maioria dos candidatos) que , ao fim e ao cabo,compreendermos: Conceito de tica Evoluo do conceito de tica Conceitos atrelados questo da tica Tendncias da tica Diferena entre tica e moral

    A palavra tica de origem grega que possui duas origens possveis, poisainda no h consenso sobre sua efetiva origem. Assim: A primeira origem possvel a palavra grega thos , com a pronncia

    do E mais curta, que pode ser traduzida por costume. Essa primeiraverso possvel da palavra tica foi a base para o que os latinoamericanos passaram a chamar de moral. (No segundo captuloveremos a diferena entre tica e moral)

    A segunda tambm se escreve thos , porm com a pronncia do

    E mais longa, que significa propriedade do carter. Esse segundapronncia a que se aproxima do que hoje entendemos como tica.Das origens possveis vocs j devem perceber algumas questes quegiram em torno da tica: costume e carter .Devemos destacar ainda que, impulsionado pelo crescimento da filosofiafora da antiga Grcia, o conceito de ethos se proliferou pelas diversascivilizaes que mantiveram contato com sua cultura. A contribuio maisrelevante se deu com os filsofos latinos. Em Roma o termo grego foi

    traduzido como "mor-morus" que tambm significava "costume mor" ou"costume superior". dessa traduo latina que surge a palavra "moral"em portugus.Para a maior parte da doutrina, a tica faz parte de uma das trs grandesreas da filosofia, mais especificamente , o estudo da ao - prxis . Aolado do estudo sobre o "conhecimento" - como a cincia, ou a lgica - e doestudo sobre o "valor" - seja ele artstico, moral, ou cientfico - o estudosobre a ao engloba a totalidade do saber e da cultura humana. Estpresente no nosso cotidiano o tempo todo, seja nas decises familiares,polticas, ou no trabalho por exemplo.

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    Definir o que um agir tico, moral, correto ou virtuoso se inscrevernuma disputa social pela definio legtima da boa conduta. Da conduta

    verdadeira e necessria. Avaliar a melhor maneira de agir pode ser visto depontos de vista totalmente diversos. Marxistas, liberais, mulumanos,psicanalistas, jornalistas e polticos agem e valoram as aes de maneiradiferente. Porm todos eles lutam pela definio mais legitima de uma "boaao" ou da "ao correta".Talvez ainda no esteja muito claro o real significado da palavra tica, noentanto, no se preocupe, pois no prximo captulo, ao confrontarmos ticae moral (se bem que no so expresses antagnicas) tudo ficar maisclaro. O objetivo dessa aula inicial situ-los no mundo da tica para queao analisarmos as prximas aulas possamos ter maior possibilidade decompreenso. Talvez voc j esteja perguntando:

    Ento o assunto de hoje no cai na prova?!?!?! Respondo : Cai, cai sim. Tanto que temos uma questo da FGV sobre umconceito visto na aula de hoje. No to comum aparecer, como porexemplo comum os assuntos das aulas 2 e 3, mas que aparece, aparece.

    Conceitos doutrinrios para tica

    tica o conjunto de valores e princpios que utilizamos para decidir nossaconduta em sociedade. o que orienta nossas aes em relao s trsgrandes questes da vida humana - querer, dever e poder -, que soexatamente os territrios da nossa ao. Em ltima instncia, a palavratica, de origem grega, remonta ao vocbulo "ethos", do sculo 6 a.C, oqual significa "a morada do humano", isto , o que nos d identidade, o

    que nos separa do mundo selvagem, do mundo animal.Aquilo que nos faz conviver de forma fraterna. A palavra "ethos" significa,portanto, o lugar onde nos abrigamos, no qual preciso haver princpios evalores que permitam a convivncia. Esse conjunto de princpios e valores exatamente o que chamamos de tica, ou seja, as regras da casa. Apalavra "tica" remonta idia de vida coletiva. Seria impossvel pensarem tica se s existisse o indivduo. A tica faz sentido apenas porquevivemos em conjunto. Portanto, tica tem a ver com o plural, no com osingular. Alis, no existe tica individual. A tica sempre de um grupo,de um coletivo maior ou de uma sociedade. Nosso sonho que exista umatica universal, mas isso ainda um projeto. (Mrio Srgio Cortela

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    Filsofo e educador).Baumhart apud Lisboa (1996) "[...] tico tudo o que est emconformidade com os princpios de conduta humana; de acordo com o uso

    comum, os seguintes termos so mais ou menos sinnimos de tico:moral, bom, certo, justo, honesto ".Para Lisboa (1996) "[...] um ramo da filosofia que lida com o que moralmente bom ou mau, certo ou errado ".tica igual ao estudo dos juzos de apreciao, referente condutahumana, suscetvel de qualificao do ponto de vista do bem e do mal,seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto.FERREIRA (s.d., p. 591).

    Para RIOS (1999, p.23), "tica uma reflexo crtica sobre a Moralidade,sobre a dimenso Moral do comportamento humano. uma cinciaespeculativa-prtica. especulativa pela forma que enfoca o objeto e

    prtica pela maneira de agir" Silva (1999), em seu artigo O perfil tico do Profissional da Contabilidade,salienta [...] "O senso comum revela que ser tico para o indivduo aoportunidade de poder expressar sua verdadeira personalidade e moral,independente de qual seja a situao ou momento, ou seja, "cincia damoral". Atualmente os objetivos condicionam o comportamento das pessoas,dessa forma, nos reportamos aos ensinamentos dos antigos queesclarecem, segundo Silva (1999) [...] "que as sociedades necessitamestar organizadas e devidamente articuladas protegidas por um conjuntode normas que representaro os alicerces necessrios ao direcionamentodos rumos que a sociedade dever tomar." Em outra abordagem, Lisboa (1996) esclarece que "[...] a tica oumoralidade das pessoas ou grupos no consiste meramente no que elasfazem costumeiramente, mas no que elas pensam que correto fazer, ouso obrigadas a isso ."

    Lei de ouro da ticaNo faa ao outro o que no queres que o outro faa a ti (atitude passiva).Faa ao outro o que queres que o outro faa a ti (Atitude pr-ativa).O todo da tica integrado pela Deontologia e pela Diceologia (Paulo L.Netto Lobo - Comentrios ao estudo da Advocacia, Ed. Braslia Jurdica,1966).

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    DEONTOLOGIA: Ramo da tica que trata dos deveres (e x.: cdigos detica).DICEOLOGIA: Ramo da tica que cuida dos direitos.

    Segundo o portal do Ministrio da Educao, a tica apresenta algumastendncias, vejamos:Tendncia filosficaEssa tendncia tem por finalidade os vrios sistemas ticos produzidos pelaFilosofia (as idias dos antigos filsofos gregos, por exemplo, ou aquelasdo sculo XVIII, dito da Ilustrao). No se procura, portanto, apresentar oque o Bem e o que o Mal, mas as vrias opes de pensamento tico,para que as pessoas os conheam e reflitam sobre eles. E, se for o caso,que escolham o seu.

    Tendncia cognitivistaA similaridade entre esta tendncia e a anterior a importncia dada aoraciocnio e reflexo sobre questes morais, e tambm a no-apresentao de um elenco de valores a serem aprendidos pelas pessoas.A diferena est no contedo. Enquanto na primeira as pessoas soconvidados a pensar sobre os escritos de grandes autores dedicados aotema, na segunda apresentam-se dilemas morais a serem discutidos emgrupo. Um exemplo: pede-se aos alunos que discutam sobre a correomoral do ato de um marido que rouba um remdio para salvar a mulher(que sofre de cncer), sendo que ele no tem dinheiro para compr-lo e ofarmacutico, alm de cobrar um preo muito alto, no quer de formaalguma facilitar as formas de pagamento.Verifica-se que tal dilema ope dois valores: o respeito lei ou

    propriedade privada (no roubar) e vida (a mulher beira da morte). Anfase do trabalho dada na demonstrao do porqu uma ou outra opo boa, e no na opo em si. Mas algum poder dizer que no se deveroubar porque seno se vai para a cadeia; outro poder argumentar que asleis devem sempre ser seguidas, independentemente de haver ou nosanes. No primeiro caso, trata-se de medo da punio; no segundo, deum esprito legalista. A opo final a mesma (no roubar) mas oraciocnio totalmente diferente. Ora, justamente esse raciocnio que atendncia metodolgica quer trabalhar e desenvolver.

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    Tendncia afetivistaTrata-se de procurar fazer as pessoas encontrarem seu equilbrio pessoal esuas possibilidades de crescimento intelectual mediante tcnicas

    psicolgicas. Procura-se fazer com que cada um tome conscincia de suasorientaes afetivas concretas, na esperana de que, de bem consigomesmo, possa conviver de forma harmoniosa com seus semelhantes. Aoinvs de se discutirem dilemas abstratos, como na proposta cognitivista,apreciam-se questes concretas acontecidas na vida das pessoas eprocura-se pensar sobre as reaes afetivas de cada um nas situaesrelatadas.

    Tendncia moralistaA grande diferena entre esta tendncia e as anteriores que ela tem umobjetivo claramente normatizador: ensinar valores e levar as pessoas aatitudes consideradas corretas de antemo. Enquanto as propostasanteriores de certa forma esperam que as pessoas cheguem a legitimarvalores no claramente colocados pelos educadores, a tendncia moralistaevidencia tais valores e os impe. Trata-se, portanto, de uma espcie dedoutrinao. No Brasil, a proposta de estudo da Educao Moral e Cvicanas escolas seguiu esse modelo.

    Tendncia da escola democrticaUma ltima tendncia a ser destacada a da escola democrtica, que,contrariamente s anteriores, no pressupe espao de aula reservado aostemas morais. Trata-se de democratizar as relaes entre os membros daescola, cada um podendo participar da elaborao das regras, dasdiscusses e das tomadas de deciso a respeito de problemasconcretamente ocorridos na instituio.Aps esses primeiros passos sobre o surgimento, conceito e tendncias datica, vamos comear a compreender o que tica Profissional.

    O que tica Profissional?Esta reflexo sobre as aes realizadas no exerccio de uma profisso deveser iniciada bem antes da prtica profissional. A fase da escolhaprofissional, ainda durante a adolescncia muitas vezes, j deve ser

    permeada por esta reflexo. A escolha por uma profisso optativa, masao escolh-la, o conjunto de deveres profissionais passa a ser obrigatrio.Geralmente, quando voc jovem, escolhe sua carreira sem conhecer o

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    conjunto de deveres que est prestes ao assumir tornando-se partedaquela categoria que escolheu.Toda a fase de formao profissional, o aprendizado das competncias e

    habilidades referentes prtica especfica numa determinada rea, deveincluir a reflexo, desde antes do incio dos estgios prticos. Ao completara formao em nvel superior, a pessoa faz um juramento, que significasua adeso e comprometimento com a categoria profissional ondeformalmente ingressa. Isto caracteriza o aspecto moral da chamada ticaProfissional, esta adeso voluntria a um conjunto de regras estabelecidascomo sendo as mais adequadas para o seu exerccio.Mas pode ser que voc precise comear a trabalhar antes de estudar ouparalelamente aos estudos, e inicia uma atividade profissional semcompletar os estudos ou em rea que nunca estudou, aprendendo naprtica. Isto no exime voc da responsabilidade assumida ao iniciar estaatividade! O fato de uma pessoa trabalhar numa rea que no escolheulivremente, o fato de pegar o que apareceu como emprego por precisartrabalhar, o fato de exercer atividade remunerada onde no pretendeseguir carreira, no isenta da responsabilidade de pertencer, mesmo quetemporariamente, a uma classe, e h deveres a cumprir.Um jovem que, por exemplo, exerce a atividade de auxiliar de

    almoxarifado durante o dia e, noite, faz curso de programador decomputadores, certamente estar pensando sobre seu futuro em outraprofisso, mas deve sempre refletir sobre sua prtica atual.tica Profissional: Como esta reflexo?Algumas perguntas podem guiar a reflexo, at ela tornar-se um hbitoincorporado ao dia-a-dia.Tomando-se o exemplo anterior, esta pessoa pode se perguntar sobre osdeveres assumidos ao aceitar o trabalho como auxiliar de almoxarifado,

    como est cumprindo suas responsabilidades, o que esperam dela naatividade, o que ela deve fazer, e como deve fazer, mesmo quando no houtra pessoa olhando ou conferindo.Pode perguntar a si mesmo: Estou sendo bom profissional? Estou agindoadequadamente? Realizo corretamente minha atividade? fundamental ter sempre em mente que h uma srie de atitudes que noesto descritas nos cdigos de todas as profisses, mas que so comuns atodas as atividades que uma pessoa pode exercer.

    Atitudes de generosidade e cooperao no trabalho em equipe, mesmoquando a atividade exercida solitariamente em uma sala, ela faz parte de

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    um conjunto maior de atividades que dependem do bom desempenhodesta.Uma postura pr-ativa, ou seja, no ficar restrito apenas s tarefas que

    foram dadas a voc, mas contribuir para o engrandecimento do trabalho,mesmo que ele seja temporrio.Agora, finalmente, vamos entender a tnue diferena que existe entre ticae moral.

    2. TICA E MORAL

    O homem vive em sociedade, convive com outros homens e, portanto,cabe-lhe pensar e responder seguinte pergunta: Como devo agir peranteos outros?. Trata -se de uma pergunta fcil de ser formulada, mas difcil deser respondida. Ora, esta a questo central da Moral e da tica.Moral e tica, s vezes, so palavras empregadas como sinnimos:conjunto de princpios ou padres de conduta. tica pode tambm significarFilosofia da Moral, portanto, um pensamento reflexivo sobre os valores e as

    normas que regem as condutas humanas. Em outro sentido, tica podereferir-se a um conjunto de princpios e normas que um grupo estabelecepara seu exerccio profissional (por exemplo, os cdigos de tica dosmdicos, dos advogados, dos psiclogos, etc.).Em outro sentido, ainda, pode referir-se a uma distino entre princpiosque do rumo ao pensar sem, de antemo, prescrever formas precisas deconduta (tica) e regras precisas e fechadas (moral).Finalmente, deve-se chamar a a teno para o fato de a palavra moral

    ter, para muitos, adquirido sentido pejorativo, associado a moralismo.Assim, muitos preferem associar palavra tica os valores e regras queprezam, querendo assim marcar diferenas com os moralistas.

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    No decorrer da histria do pensamento a tica se tornou cada vez mais umassunto rico, complexo e abrangente. Com a expanso da filosofia, e emespecial o pensamento sobre a ao, foi preciso distinguir os termos tica emoral. No sculo XX o filsofo espanhol Adolfo Snches Vsquez cria umafamosa diferenciao entre os dois conceitos. Para ele o termo moral serefere a uma reflexo que a pessoa faz de sua prpria ao. J o termotica abrange o estudo dos discursos morais, bem como os critrios deescolha para valorar e padronizar as condutas numa famlia, empresa ousociedade.

    A Moral estabelece regras que so assumidas pela pessoa, como umaforma de garantir o seu bem-viver. A Moral independe das fronteirasgeogrficas e garante uma identidade entre pessoas que sequer seconhecem, mas utilizam este mesmo referencial moral comum.

    A tica o estudo geral do que bom ou mau, correto ou incorreto, justoou injusto, adequado ou inadequado. Um dos objetivos da tica a buscade justificativas para as regras propostas pela Moral e pelo Direito.

    A palavra tica, segundo Motta (1984), pode ser definida defini como um conjunto de valores que orientam o comportamento do homem emrelao aos outros homens na sociedade em que vive, garantindo,

    outrossim, o bem- estar social, ou seja, tica a forma que o homem devese comportar no seu meio social.A Moral sempre existiu, pois todo ser humano possui a conscincia Moralque o leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive. Surgindorealmente quando o homem passou a fazer parte de agrupamentos, isto ,surgiu nas sociedades primitivas, nas primeiras tribos. A tica teria surgidocom Scrates, pois se exigi maior grau de cultura. Ela investiga e explicaas normas morais, pois leva o homem a agir no s por tradio, educaoou hbito, mas principalmente por convico e inteligncia. Vsquez (1998)aponta que a tica terica e reflexiva, enquanto a Moral eminentemente prtica . Uma completa a outra, havendo um inter-relacionamento entre ambas, pois na ao humana, o conhecer e o agirso indissociveis.

    http://www.coladaweb.com/http://www.coladaweb.com/filosofia/socrateshttp://www.coladaweb.com/http://www.coladaweb.com/http://www.coladaweb.com/http://www.coladaweb.com/http://www.coladaweb.com/filosofia/socrateshttp://www.coladaweb.com/
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    tica, moral e responsabilidade socioambientalEste , sem dvida, um dos temas mais explorados em provas deconcursos: a questo da tica profissional e das organizaes como um

    todo.Segundo Ashley, a preocupao com princpios ticos, valores morais eum conceito abrangente de cultura necessria para que se estabeleamcritrios e parmetros adequados para atividades empresariais socialmenteresponsveis.

    Nesse sentido, cabe visualizarmos mais algumas diferenas entretica e moral, pois so expresses comumente confundidas.

    Segundo Srour, tica e Moral so:[...] o que vem a ser a moral? Um conjunto de valores e deregras de comportamento, um cdigo de conduta quecoletividades adotam, quer sejam uma nao, uma categoriasocial, uma comunidade religiosa ou uma organizao.Enquanto tica diz respeito disciplina terica, ao estudosistemtico, a moral corresponde s representaesimaginrias que dizem aos agentes sociais o que se espera

    deles, quais comportamentos so bem-vindos e quais no.Em resumo, as pautas de ao ensinam o bem fazer ou o fazer virtuoso, a melhor maneira de agir coletivamente;qualificam o bem e o mal, o permitido e o proibido, o certo eo errado, a virtude e o vcio. (SROUR, 2000, p. 29)

    Para Leonardo Boff:A tica a parte da filosofia. Considera concepes de fundo

    acerca da vida, do universo, do ser humano e de seu destino,estatui princpios e valores que orientam pessoas esociedades. Uma pessoa tica quando se orienta porprincpios e convices. Dizemos, ento, que tem carter eboa ndole.A moral parte da vida concreta. Trata da prtica real daspessoas que se expressam por costumes, hbitos e valoresculturalmente estabelecidos. Uma pessoa moral quandoage em conformidade com os costumes e valoresconsagrados. Estes podem, eventualmente, ser questionadospela tica. Uma pessoa pode ser moral (segue os costumes

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    at por convenincia) mas no necessariamente tica(obedece a convices e princpios).

    Para Goldstein, falar em tica implica uma forma de condutatransparente, norteada por princpios e valores claros, na qual discurso eprtica estejam em sintonia.

    Ashley sustenta que a tica mais sistematizada e corresponde auma teoria de ao rigidamente estabelecida. A moral, em contrapartida, concebida menos rigidamente, podendo variar de acordo com o pas, ogrupo social, a organizao ou mesmo o indivduo em questo. Em outraspalavras, os valores morais de um grupo ou organizao definem o que ser tico para si e, a partir da, elaboram-se rgidos cdigos ticos queprecisam ser seguidos sob pena de ferirem os valores moraispreestabelecidos.

    A Responsabilidade Social sendo conduzida como uma dimensotica pelos gestores, proprietrios e dirigentes empresariais fortalece asrelaes entre as partes envolvidas nas diversas negociaes existentes,atingindo os interesses dos stakeholders (partes interessadas em umnegcio). Assim, segundo Passos:

    A responsabilidade social pressupe conscincia ecompromisso das empresas com mudanas sociais. Impeque elas reconheam sua obrigao no s com acionistas eclientes, mas tambm com os seres humanos, com aconstruo de uma sociedade mais justa, honesta e solidria,uma sociedade melhor para todos, assim, ela uma prticamoral. uma prtica orientada pela tica, que vai alm dasobrigaes legais e econmicas, rumo s sociais,respeitando-se a cultura e as necessidades e desejos das

    pessoas. (PASSOS, 2004, p. 166).

    Em relao cultura, o Instituto Ethos afirma que, a base da culturade uma empresa formada por princpios ticos e valores, os quaisorientam a sua conduta e fundamentam sua misso social.

    Ashley et al. (2003) consideram que a responsabilidade socialengloba toda e qualquer ao da empresa que possa contribuir para amelhoria da qualidade de vida da sociedade. Segundo estes autores:

    Responsabilidade social pode ser definida como o compromisso que umaorganizao deve ter para com a sociedade, expresso por meio de atos eatitudes que a afetem positivamente de modo amplo, ou a alguma

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    comunidade de modo especfico, agindo proativamente e coerentemente noque tange a seu papel especfico na sociedade e a sua prestao de contaspara com ela.

    Para Idalberto Chiavenato (a FGV gosta muito dele): A responsabilidade social empresarial (RES) o grau deobrigaes adorado por uma empresa ao assumir aes que

    protejam e melhorem o bem-estar da sociedade conformeela procura atingir os prprios interesses. Refere-se ao graude eficincia e eficcia que uma organizao apresenta noalcance de suas responsabilidades sociais. Uma organizaosocialmente responsvel aquela que desempenha asseguintes obrigaes:

    Apia os objetivos sociais em seus processos de planejamento;

    Adota programas sociais para a comunidade; Oferece relatrios sobre os progressos na sua

    responsabilidade social; Utiliza vrias abordagens para medir seu desempenho

    social;

    Mede os custos e o retorno dos investimentos em programas sociais.

    J o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social define daseguinte forma:

    Responsabilidade social empresarial a forma de gesto quese define pela relao tica e transparente da empresa comtodos os pblicos com os quais ela se relaciona e peloestabelecimento de metas empresariais que impulsionem odesenvolvimento sustentvel da sociedade, preservandorecursos ambientais e culturais para as geraes futuras,respeitando a diversidade e promovendo a reduo dasdesigualdades sociais. (Fonte: www.ethos.org.br )

    http://www.ethos.org.br/http://www.ethos.org.br/http://www.ethos.org.br/http://www.ethos.org.br/
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    Segundo Daniela Abrantes Ferreira Serpa et al. in: Revista de Administrao Contempornea , ns temos duas grandes vises (enfoques)sobre o tema:

    H dois enfoques principais acerca da responsabilidadesocial. A viso econmica clssica , amplamente difundida por Friedman (como citado em Ashley et al., 2003), postulaque a empresa socialmente responsvel aquela que buscasempre responder s expectativas de seus prpriosacionistas, maximizando o lucro. Este autor, Prmio Nobel deEconomia, questiona a existncia da responsabilidade social corporativa, argumentando que, numa sociedadedemocrtica, o Governo o nico veculo legtimo para tratar

    de questes sociais. As empresas no deveriam faz-lo, poisestariam se distanciando de sua expertise.Por outro lado, a viso socioeconmica defende o papel daorganizao na promoo do bem-estar social, com objetivosmais amplos do que a obteno de lucros corporativos egerao de empregos, sem contudo ignor-los. Alguns deseus princpios so: foco nos lucros de longo prazo para onegcio; obteno de melhor imagem junto sociedade emenor regulamentao governamental para o negcio;incorporao de maiores obrigaes sociais para o negcio;

    promoo de melhor ambiente para todos. De acordo comesta abordagem, a empresa estar cumprindo suaresponsabilidade social na medida em que proporcionar umamelhora nas condies de vida da sociedade. (Grifei)

    Feitas essas consideraes iniciais sobre o conceito de tica, vamosverificar os pontos especficos do edital.Bem, espero ter conseguido nessa aula demonstrativa transmitir osobjetivos propostos l no incio da aula. Como eu tambm afirmei, oassunto dessa aula no to comum em provas, mas aparece. Vamosresolver algumas questes sobre tica para que possamos compreendermelhor o que estudamos hoje e analisarmos algumas nuances diferentes.

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    3. QUESTES COMENTADAS1. (FGV/MEC/ADMINSTRADOR/2009)O Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do PoderExecutivo Federal dispe sobre regras que visam realizao deum valor moral e tico relativo profisso de servidor pblico, porisso est relacionado a um(a):(A) filologia.(B) filosofia.(C) deontologia.(D) idealismo.(E) gnosiologia.Comentrio:

    Vamos analisar cada uma das opes.a) Errada . A filologia estuda a lngua, literatura e cultura de um povo.b) Errada . a cincia que estuda o conhecimento, a reflexo, valores,verdades e demais formas de pensamento e sentimento humanos.c) Certa . Deontologia a cincia ou tratado dos deveres de um pontode vista emprico. O termo foi utilizado pela primeira vez pelo filsofoingls Jeremy Bentham, em 1834, quando disse que a deontologiaseria a cincia do que justo e conveniente que o homem faa, dos

    valores que decorrem do dever ou norma que dirige o comportamentohumano. Designa, portanto, o conjunto de regras e princpios queordenam a conduta do homem, cidado ou profissional; a cincia quetrata dos deveres a que so submetidos os integrantes de umaprofisso.d) Errada . Trata-se de uma corrente da filosofia (subjetivismo) que seopes ao materialismo (objetivismo).e) Errada . o ramo da filosofia que se preocupa com o indivduo

    cognoscente, ou seja, aquele que conhece determinado objeto.GABARITO: C

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    2. (CESPE/CEF/Tcnico Bancrio/2010)Na atualidade, no basta a uma empresa ser economicamenteforte. A sociedade exige novos valores. A existncia de cdigos

    formais de tica empresarial e profissional, se estes forem bemimplantados e divulgados, revela-se essencial ao estabelecimentode condutas expectveis, mitigadoras da ocorrncia de fraudes dediversas naturezas. A respeito da tica empresarial e profissional,assinale a opo correta.A) O cdigo no o nico mecanismo de conduta, algumas medidaspodem ser implantadas no sentido da remoo ou, pelo menos,reduo de condutas inadequadas, em que a definio de incentivosapropriados revela-se eficaz na eliminao do comportamentoindesejvel.B) suficiente restringir a implantao de um cdigo de tica atorn-lo apenas um manual para reduzir o risco de interpretaessubjetivas sobre os aspectos morais e ticos inerentes a cadasituao em particular.C) Deve-se omitir, dos clientes e fornecedores, informaes daempresa, para evitar compreenses erradas e mal interpretadas.D) suficiente explicar a um empregado, para evitar que elecometa atitudes antiticas, o fato de os padres ticos de cadapessoa serem diferentes dos da sociedade como um todo.E) Um cdigo de tica no abrange todas as questes decorrentesdo exerccio de uma atividade, mas fornece, por outro lado, umalinha de atuao e de conduta mais austera, sujeitando os seuspartcipes a penalidades no caso de transgresses.Comentrios:

    E cada vez mais as bancas (todas elas) tiram questes de artigoscientficos. Esse o CESPE foi buscar no alm-mar. Trata-se de umapublicao da Ordem dos Tcnicos Oficiais de Contas de Portugal. Nessaesteira, vale pena, como forma de aprendizado para a prova, analisarmosa concluso do artigo:No cenrio internacional, as organizaes vm discutindo o seu novo

    posicionamento, identificando e dimensionando as suas relaes com osmltiplos universos de interesse e estabelecendo as contribuies scio-econmicas a oferecer ao ambiente interno e externo em que actuam.Tudo isso sem prejuzo da sua competitividade.

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    Assim, na actualidade, no basta a uma empresa ser economicamenteforte. Sendo esta a sua nica qualidade, a sociedade encarregar-se- deexigir novos valores, intimamente ligados funo social que lhe imprescindvel. As estratgias definidas pelas organizaes dos nossos dias

    passam, cada vez mais, pela necessria sustentabilidade em valores ticos,opinio corroborada pelo COSO (2007a) nas seguintes linhas: A boareputao de uma organizao pode ser to valiosa que os seus padres decomportamento devem estender-se para alm do mero cumprimento denormas. Os gestores de organizaes bem administradas aceitam cada vez mais o conceito que a tica compensa e que o comportamento tico umbom negcio.

    A existncia de cdigos formais de tica empresarial e profissional, se bem

    implementados e divulgados, revelam-se essenciais ao estabelecimento decondutas expectveis, mitigadoras da ocorrncia de fraudes de diversasnaturezas.(Fbio Henrique Ferreira de Albuquerque e Porfrio Bentinho. ticaprofissional, empresarial e responsabilidade social das empresas, 2008.)Disponvel em:http://www.otoc.pt/downloads/files/1227698945_53a58_gestao.pdf Vamos s opes:

    a) Certa . O cdigo atua como um prescritor. No h dvidas de que outrasmedidas, preventivas, por exemplo, podem e devem ser tomadas. Taiscomo: dinmicas de grupo, reunies, gesto de conflitos etc.b) Errada . Caso fosse suficiente, a opo A estaria errada.c) Errada . Omisso de informaes, ressalvadas as relativas seguranadas organizaes, notadamente do Estado, est totalmente fora docampo da tica.

    d) Errada . A explicao, por si s, quase sempre Insuficiente.e) Errada . A dvida da questo ficou em torno da possibilidade depreviso de punio dentro dos cdigos de ticas. Na prtica, algunscdigos fazem essa previso. No entanto, a maior parte da doutrinaentende que os cdigos devem se limitar a estabelecer padres decomportamento.GABARITO: A

    http://www.otoc.pt/downloads/files/1227698945_53a58_gestao.pdfhttp://www.otoc.pt/downloads/files/1227698945_53a58_gestao.pdf
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    3. (UFF/ UFF Assistente Administrativo 2009)A abrangncia da tica na administrao questiona as relaes dasorganizaes com a sociedade em geral. NO est de acordo com

    essa afirmao:a) o papel desempenhado por cada organizao gera sempre umefeito qualquer na sociedade;b) as organizaes tm obrigaes com todos que delas dependam;c) as organizaes esto focadas nos lucros que a sociedade possagerar;d) a tica estabelece a forma como as pessoas devem secomportar;e) em suas relaes, as empresas tm obrigaes com seusempregados.Comentrios:

    De acordo com o Instituto Ethos:A comunidade em que a empresa est inserida fornece-lhe infra-

    estrutura e o capital social representado por seus empregados e parceiros,contribuindo decisivamente para a viabilizao de seus negcios. O

    investimento pela empresa em aes que tragam benefcios para acomunidade uma contrapartida justa, alm de reverter em ganhos para oambiente interno e na percepo que os clientes tm da prpria empresa.O respeito aos costumes e culturas locais e o empenho na educao e nadisseminao de valores sociais devem fazer parte de uma poltica deenvolvimento comunitrio da empresa, resultado da compreenso de seupapel de agente de melhorias sociais.Fonte:http://www.ethos.org.br/docs/conceitos_praticas/indicadores/temas/comunidade.asp

    Vamos s opes:a) Certa . A insero da empresa na comunidade pressupe que elarespeite as normas e costumes locais, tendo uma interao dinmica etransparente com os grupos locais e seus representantes, a fim de quepossam solucionar conjuntamente problemas comunitrios ou resolver demodo negociado eventuais conflitos entre as partes. A empresa pr-ativana responsabilidade social assume como meta a contribuio para odesenvolvimento da comunidade. Desta forma, deve apoiar ou participardiretamente de projetos sociais promovidos por organizaes comunitrias

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    e ONGs, contribuindo para a disseminao de valores educativos e amelhoria das condies sociais.

    (Fonte:

    http://www.ethos.org.br/docs/conceitos_praticas/indicadores/temas/comunidade.asp)Assim, ainda que de forma indireta, as organizaes, de uma forma

    ou de outra, sempre causaro algum impacto na sociedade, tendo em vistaque as organizaes so sistemas que interagem com a comunidade emgeral, ou seja, uma organizao no um fim em si mesma.b) Certa . Tal afirmativa encontra respaldo nos defensores daresponsabilidade social quando afirmam que as empresas devem,obrigatoriamente, adotar uma postura de responsabilidade social, tendoem vista que os recursos de que precisam so retirados do ambienteexterno.c) Errada . Essa, definitivamente, no uma atitude atrelada responsabilidade social. bom ressaltar que a teoria da responsabilidadesocial no refuta a necessidade de as organizaes auferirem lucro, noentanto, a tica organizacional perante a sociedade no tem como focoexclusivo o lucro.d) Certa . Para Goldstein, falar em tica implica uma forma de condutatransparente, norteada por princpios e valores claros, na qual discurso eprtica estejam em sintonia. Como exemplo de que a tica diz respeito aomodo como as pessoas devem se comportar podemos citar os cdigos deticas dos servidores pblicos civis (decreto 1.171)e) Certa . Com seus empregados e com os stakeholders como um todo.GABARITO: C

    4. (CESPE/MS/Tcnico de Comunicao Social/2010)A temtica responsabilidade social tem sido alvoconstante de anlises no mundo corporativo. E para alm daexpresso de compromisso com as causas sociais, incorporou-secomo opo de um modelo de gesto, modelo j adotadoprincipalmente pelas grandes empresas sintonizadas com ummundo globalizado cada vez mais exigente em relao dinmicade seus negcios e sustentabilidade empresarial.

    A partir da noo de responsabilidade social expressa no textoacima, julgue o item que se segue.

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    A consolidao de um modelo prprio de responsabilidade socialem uma empresa uma questo eminentemente financeira, namedida em que exige investimentos vultosos.

    ( ) Certo( ) ErradoComentrio:Questo retirada do artigo: Quem Socialmente responsvel? De autoriade Tanya Rothgiesser. Segue o texto:

    A temtica Responsabilidade Social tem sido alvo constante deanlises no mundo corporativo. E para alm da expresso de compromissocom as causas sociais, incorporou-se como opo de um modelo de gesto.Modelo j adotado, principalmente, pelas grandes empresas sintonizadascom um mundo globalizado cada vez mais exigente em relao dinmicade seus negcios e sustentabilidade empresarial.

    Dentro do universo corporativo conceitos sobre responsabilidadesocial tm sido vrios e flexveis, de acordo com a capacidade decompreenso de seus profissionais, no poucas vezes diretamentevinculada cultura institucional prevalente na empresa.

    Se formos, entretanto, buscar elementos de identidade para umaempresa socialmente responsvel, tem havido certo consenso ressaltaras que adotam processos que incorporam escuta e negociao com seusparceiros de negcios - internos e externos - fortalecendo uma culturainstitucional voltada democratizao das relaes de trabalho. Nesta linhae atravs destes parceiros, as empresas estabelecem relaes decomprometimento com uma agenda social consolidada por projetos decarter sustentvel, que apontam para a crucial questo da desigualdadede renda no Brasil.

    A qualidade da postura institucional da empresa socialmenteresponsvel diante de seus pblicos interno e externo , desta forma, degrande importncia. Uma empresa pode optar, culturalmente, em direo auma postura "ptolomica" ou em direo a uma postura "coprnica".Explica-se: pode situar- se em relao aos seus parceiros como objetocentral do universo, no qual apenas prevaleam os seus interesses umaforma ptolomica de viso de n egcios. Ou adaptar seus processos detrabalho ao real de uma empresa em constante movimento, agente de umsistema que incorpora outros agentes-parceiros, de diversas grandezas e

    processos, em um sistema integrado de vrias partes interessadas em ummesmo negcio. E assim a empresa moderna: coprnica.

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    O modelo de gesto da Responsabilidade Social Corporativa tem sidoadotado por empresas competitivas, na linha da modernidade, empresassintonizadas com um mundo globalizado cada vez mais exigente emrelao dinmica de seus negcios e sustentabilidade de sua marcaempresarial. Empresas que incorporam seus projetos de responsabilidadesocial em um planejamento estratgico, delegando-os a uma equipemultidisciplinar que assuma no s o monitoramento destes projetos mas,antes de tudo, a necessria mudana cultural. E que as habilite comoempresas- cidads, construindo relaes coprnicas com seus parceiros,tornando-as co-responsveis pelo desenvolvimento social brasileiro.

    Consolidar um modelo prprio de responsabilidade social exigegrandes investimentos empresariais. Mas nunca, simplesmente,

    financeiros. Exige atitude, desejo de mudana e conscincia de cidadania.Exige compromisso com a modernidade, compromisso com seus parceirosde negcios em uma estratgia que incorpore o interesse articulado detodos em direo sustentabilidade, ou seja, sobre slido trip:fortalecimento dos negcios, com eqidade social e com qualidadeambiental. Por qu? Porque sem a considerao harmnica destes fatoresnos processos de tomada de deciso empresarial no h, no cenriointernacional, mais marca ou negcio que se mantenha perene e lucrativo.

    No cenrio empresarial brasileiro no nada fcil identificar a empresa socialmente responsvel. So empresas em estgios variados,perseguindo um caminho voltado responsabilidade social, porm muitasvezes ainda atreladas a uma arcaica cultura ptolomica. O importante verificar que este assunto j no mais encarado como modismo e que jexiste um amplo conhecimento empresarial, mesmo que nem sempreconcretizado em processos de trabalho sistemticos. E que dispomos,atualmente, de modelos e de ferramentas voltados integrao de novasformas de enriquecimento compartilhado entre o mundo corporativo e anao, a entendidos o Estado e a Sociedade Civil.

    Sem qualquer concesso a iluses de um novo mercado bonzinho,falamos de business e dos benefcios que o modelo de gesto daResponsabilidade Social pode propiciar s empresas. Tornando-as aindamais ricas e perenes sem o nus do preconceito em relao ao "visadolucro", na medida em que este enriquecimento extrapola sua diviso entreproprietrios e acionistas e tambm incorpora outros agentes envolvidosno process colaboradores, clientes, consumidores, fornecedores, governos,comunidades e tantos outros. Pode torn-las construtoras conscientes de

    uma nova realidade nacional, voltada a tornar o Brasil cada vez menosdependente de interferncias externas para o seu desenvolvimento

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    econmico e social sustentvel, consolidando seu mercado interno e lucrosmaiores com marcas mais fortes - aqui e no exterior.Disponvel em:

    http://www.responsabilidadesocial.com/article/article_print.php?id=423Assim, a consolidao de um modelo prprio de responsabilidade

    social uma questo, em parte, financeira, mas que certamente dependede outros fatores organizacionais, tais como: tica, valores e cultura.GABARITO: ERRADA

    5. (CESPE/CORREIOS/Assistente Social/2011)

    A literatura especfica sobre gesto organizacional recomenda quea responsabilidade social esteja associada intrinsecamente ticae transparncia.( ) Certo( ) ErradoComentrio:

    Conforme verificamos em outras questes, a responsabilidade socialdeve, necessariamente, passar por questes ticas e transparentes. A ticae a transparncia devem partir da organizao para o ambiente externocomo um todo, notadamente em relao aos stakeholders.GABARITO: CERTA

    6. (CESPE/CORREIOS/Assistente Social/2011)H consenso entre os estudiosos sobre responsabilidade social nombito organizacional no sentido de que a assistncia sempre fez

    parte da cultura empresarial brasileira e se desenvolveuindependentemente da tutela do Estado.Comentrio:

    Primeiro erro: no h consenso.Segundo erro: a maioria dos estudiosos sustenta que o

    assistencialismo era pontual e poucas organizaes tinham essa cultura.Somente a partir da dcada de 90 do sculo passado e comGABARITO: ERRADA

    http://www.responsabilidadesocial.com/article/article_print.php?id=423http://www.responsabilidadesocial.com/article/article_print.php?id=423
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    7. (CESGRANRIO/PETROBRS/Tc. de Sup. de Bens e Servios Jr.-Elt.Assistente Social/2011)Valores e princpios ticos formam a base da cultura de uma

    empresa, orientando sua conduta e fundamentando sua missosocial. A noo de responsabilidade social empresarial decorre dacompreenso de que a ao das empresas deve, necessariamente,buscar trazer benefcios para a sociedade, propiciar a realizaoprofissional dos empregados, promover benefcios para osparceiros e para o meio ambiente e trazer retorno para osinvestidores. Disponvel em: http://www1.ethos.org.br/ Com base no texto acima, conclui-se que a tica empresarial deveter como foco:(A) seus clientes, que do o retorno financeiro necessrio sustentabilidade de suas atividades.(B) a sociedade, de maneira geral, na figura de seus empregados,clientes, fornecedores e todos aqueles que, direta ouindiretamente, so influenciados pelas suas atividades.(C) seus empregados, porque so influenciados diretamente pelasatividades realizadas, j que seus salrios so pagos pela empresa.

    (D) seus parceiros, porque sofrem a influncia de suas interaesnas atividades que desenvolvem em conjunto.(E) seus proprietrios, porque para eles que todas as atividadesdevem ser realizadas visando ao retorno sobre os investimentosrealizados.Comentrios:

    O foco da tica empresarial deve ser todos aqueles que soabrangidos direta ou indiretamente pelas organizaes, ou seja, a tica

    deve ser direcionada para os chamados stakeholders. Vale relembrar que otermo stakeholder (parte interessada) designa os elementos essenciaise que de alguma forma afetam e so afetados pelas organizaes.

    A questo mais uma foi retirada do site do Instituto Ethos deResponsabilidade Social, parte referente aos Indicadores Ethos deResponsabilidade Social, sendo o trecho da questo complementado peloseguinte perodo: A adoo de uma postura clara e transparente no quediz respeito aos objetivos e compromissos ticos da empresa fortalece alegitimidade social de suas atividades, refletindo-se positivamente noconjunto de suas relaes. Vamos s opes:

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    a) Errada . Os clientes devem ser o foco, mas no somente eles.b) Certa . a opo mais abrangente e que, portanto, retrata osstakeholders de uma organizao.

    c) Errada . Os empregados devem ser o foco, mas no somente eles.d) Errada . Os parceiros devem ser o foco, mas no somente eles.e) Errada . Os proprietrios devem ser o foco, mas no somente eles.GABARITO: B

    8. (CESPE/TCU/AUDITOR/2011)Os atos, comportamentos e atitudes dos servidores devero incluirsempre uma avaliao de natureza tica, para harmonizar prticaspessoais e valores institucionais.Comentrio:No basta, ao servidor pblico, perceber a legalidade do ato. Deve-se terem mente o que moral e imoral, o que tico e o que no .GABARITO: CERTA

    9. (IADE/GDF/TCNICO JURDICO/2010)Assinale a alternativa que estabelece corretamente ascaractersticas de moral.(A) A moral resulta do conjunto de leis, costumes e tradies deuma sociedade e subordinada a tica comportamental definidaem regras constitucionais.(B) Entende-se por moral, um conjunto de regras consideradasvlidas para uma maioria absoluta, que valem-se dela para imporconduta tica aos demais cidados.(C) A moral mutvel e varia de acordo com o desenvolvimento decada sociedade. Ela norteia os valores ticos na AdministraoPblica.(D) A moral mais flexvel do que a lei, por variar de indivduopara indivduo, e afeta diretamente a prestao dos serviospblicos por criar condies para uma tica flexvel no atendimentos necessidades bsicas da populao.(E) A tica confunde-se com a moral como um dos parmetros paraa avaliao do grau de desenvolvimento de determinada sociedade

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    e, consequente, padronizao da prestao dos servios pblicoscomunitrios.Comentrio:

    A questo trata da diferena entre tica e moral, diferena essa queanalisamos no incio da aula.GABARITO: C

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    4. LISTA DAS QUESTES1. (FGV/MEC/ADMINSTRADOR/2009)O Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo

    Federal dispe sobre regras que visam realizao de um valor moral etico relativo profisso de servidor pblico, por isso est relacionado aum(a):(A) filologia.(B) filosofia.(C) deontologia.(D) idealismo.

    (E) gnosiologia.

    2. (CESPE/CEF/Tcnico Bancrio/2010)Na atualidade, no basta a uma empresa ser economicamente forte. Asociedade exige novos valores. A existncia de cdigos formais de ticaempresarial e profissional, se estes forem bem implantados e divulgados,revela-se essencial ao estabelecimento de condutas expectveis,mitigadoras da ocorrncia de fraudes de diversas naturezas. A respeito datica empresarial e profissional, assinale a opo correta.A) O cdigo no o nico mecanismo de conduta, algumas medidas podemser implantadas no sentido da remoo ou, pelo menos, reduo decondutas inadequadas, em que a definio de incentivos apropriadosrevela-se eficaz na eliminao do comportamento indesejvel.B) suficiente restringir a implantao de um cdigo de tica a torn-loapenas um manual para reduzir o risco de interpretaes subjetivas sobreos aspectos morais e ticos inerentes a cada situao em particular.

    C) Deve-se omitir, dos clientes e fornecedores, informaes da empresa,para evitar compreenses erradas e mal interpretadas.D) suficiente explicar a um empregado, para evitar que ele cometaatitudes antiticas, o fato de os padres ticos de cada pessoa seremdiferentes dos da sociedade como um todo.E) Um cdigo de tica no abrange todas as questes decorrentes doexerccio de uma atividade, mas fornece, por outro lado, uma linha deatuao e de conduta mais austera, sujeitando os seus partcipes apenalidades no caso de transgresses.

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    3. (UFF/ UFF Assistente Administrativo 2009)A abrangncia da tica na administrao questiona as relaes dasorganizaes com a sociedade em geral. NO est de acordo com essa

    afirmao:a) o papel desempenhado por cada organizao gera sempre um efeitoqualquer na sociedade;b) as organizaes tm obrigaes com todos que delas dependam;c) as organizaes esto focadas nos lucros que a sociedade possa gerar;d) a tica estabelece a forma como as pessoas devem se comportar;e) em suas relaes, as empresas tm obrigaes com seus empregados.

    4. (CESPE/MS/Tcnico de Comunicao Social/2010)A temtica responsabilidade social tem sido alvoconstante de anlises no mundo corporativo. E para alm daexpresso de compromisso com as causas sociais, incorporou-secomo opo de um modelo de gesto, modelo j adotadoprincipalmente pelas grandes empresas sintonizadas com ummundo globalizado cada vez mais exigente em relao dinmica

    de seus negcios e sustentabilidade empresarial.A partir da noo de responsabilidade social expressa no textoacima, julgue o item que se segue.A consolidao de um modelo prprio de responsabilidade social em umaempresa uma questo eminentemente financeira, na medida em queexige investimentos vultosos.( ) Certo( ) Errado

    5. (CESPE/CORREIOS/Assistente Social/2011)A literatura especfica sobre gesto organizacional recomenda que aresponsabilidade social esteja associada intrinsecamente tica e transparncia.( ) Certo( ) Errado

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    6. (CESPE/CORREIOS/Assistente Social/2011)H consenso entre os estudiosos sobre responsabilidade social no mbitoorganizacional no sentido de que a assistncia sempre fez parte da cultura

    empresarial brasileira e se desenvolveu independentemente da tutela doEstado.

    7. (CESGRANRIO/PETROBRS/Tc. de Sup. de Bens e Servios Jr.-Elt.Assistente Social/2011)

    Valores e princpios ticos formam a base da cultura de uma empresa,orientando sua conduta e fundamentando sua misso social. A noo deresponsabilidade social empresarial decorre da compreenso de que a ao

    das empresas deve, necessariamente, buscar trazer benefcios para asociedade, propiciar a realizao profissional dos empregados, promoverbenefcios para os parceiros e para o meio ambiente e trazer retorno paraos investidores. Disponvel em: http://www1.ethos.org.br/Com base no texto acima, conclui-se que a tica empresarial deve tercomo foco:(A) seus clientes, que do o retorno financeiro necessrio sustentabilidade de suas atividades.

    (B) a sociedade, de maneira geral, na figura de seus empregados, clientes,fornecedores e todos aqueles que, direta ou indiretamente, soinfluenciados pelas suas atividades.(C) seus empregados, porque so influenciados diretamente pelasatividades realizadas, j que seus salrios so pagos pela empresa.(D) seus parceiros, porque sofrem a influncia de suas interaes nasatividades que desenvolvem em conjunto.(E) seus proprietrios, porque para eles que todas as atividades devemser realizadas visando ao retorno sobre os investimentos realizados.

    8. (CESPE/TCU/AUDITOR/2011)Os atos, comportamentos e atitudes dos servidores devero incluir sempreuma avaliao de natureza tica, para harmonizar prticas pessoais evalores institucionais.

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    9. (IADE/GDF/TCNICO JURDICO/2010)Assinale a alternativa que estabelece corretamente as caractersticas demoral.

    (A) A moral resulta do conjunto de leis, costumes e tradies de umasociedade e subordinada a tica comportamental definida em regrasconstitucionais.(B) Entende-se por moral, um conjunto de regras consideradas vlidaspara uma maioria absoluta, que valem-se dela para impor conduta ticaaos demais cidados.(C) A moral mutvel e varia de acordo com o desenvolvimento de cadasociedade. Ela norteia os valores ticos na Administrao Pblica.

    (D) A moral mais flexvel do que a lei, por variar de indivduo paraindivduo, e afeta diretamente a prestao dos servios pblicos por criarcondies para uma tica flexvel no atendimento s necessidades bsicasda populao.(E) A tica confunde-se com a moral como um dos parmetros para aavaliao do grau de desenvolvimento de determinada sociedade e,consequente, padronizao da prestao dos servios pblicoscomunitrios.

    5. GABARITOS

    1. C 2. A 3. C 4. ERRADA 5. CERTA

    6. ERRADA 7. B 8. CERTA 9. C

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    6. BIBLIOGRAFIA

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