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ós Modernism

Pós Modernismo

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A pop art surgiu na Inglaterra em meados dos anos 50, mas realizou todo o seu potencial na Nova York dos anos 60, quando dividiu com o minimalismo as atenções do mundo artístico. Nela, o épico foi substituído pelo cotidiano, e o que se produzia em massa recebeu a mesma importância do que era único e irreproduzível; a distinção entre “arte elevada” e “arte vulgar” foi assim desaparecendo. A mídia e a publicidade eram os temas favoritos da pop art, que muitas vezes celebrava espirituosamente a sociedade de consumo. Talvez o maior nome dessa estética tenha sido o americano Andy Warhol

POP ART

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Andy WarholFoi a figura mais conhecida e mais controvertida do pop art, Warhol mostrou sua concepção da produção mecânica da imagem em substituição ao trabalho manual numa série de retratos de ídolos da música popular e do cinema, como Elvis Presley e Marilyn Monroe. Warhol entendia as personalidades públicas como figuras impessoais e vazias, apesar da ascensão social e da celebridade. Da mesma forma, e usando sobretudo a técnica de serigrafia, destacou a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como garrafas de Coca-Cola, as latas de sopa Campbell, automóveis, crucifixos e dinheiro.

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Latas de sopas Campbell

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"Marilyn Diptych", Andy Warhol encontrou em Marilyn Monroe a fusão de dois dos temas mais recorrentes em toda a sua obra: a morte e o culto da celebridade. O díptico de 1962 é uma das 20 obras que o artista criou a partir da fotografia promocional do filme "Niagara", de 1953. O contraste entre cor e preto-e-branco nesta tela composta por 50 representações de Marilyn sugerem, segundo a crítica, uma mortalidade inevitável. A obra está na Tate Modern, em Londres.

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210 Garrafas de Coca Cola, 1962

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Three Coke Bottles

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Na sua obra, procurou valorizar os cliches das histórias em quadradinhos como forma de arte, colocando-se dentro de um movimento que tentou criticar a cultura de massa.

Roy Lichtenstein

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O beijo - 1962

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Black Flowers, 1961

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Cold Shoulder, 1963

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Live Ammo (Blang!), 1962

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Depois das séries de superfícies brancas ou pretas reforçadas com jornal amassado do início da década de 1950, Rauschenberg criou as pinturas "combinadas", com garrafas de Coca-Cola, embalagens de produtos industrializados e pássaros empalhados.Por volta de 1962, adotou a técnica de impressão em silk-screen para aplicar imagens fotográficas a grandes extensões da tela e unificava a composição por meio de grossas pinceladas de tinta. Esses trabalhos tiveram como temas, episódios da história americana moderna e da cultura popular.

Robert Rauschenberg

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Monogram, 1955-59

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Untitled, 1955

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Factum I, 1957

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Satellite, 1955

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Minutiae, 1954

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Riding Bikes, 1998

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Mec ArtO Mec'art (abreviação de Arte Mecânica) um meio artístico surgido em 1963 na Europa.

Elaboração mecânica de uma nova imagem bidimensional por meio de processos industriais ou fotomecânicos.

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Escultor e pintor belga nascido em Haine-Saint-Pierre, Bélgica que depois de ter estudado na Académie des Beaux-Arts (Academia de Belas Artes) em Mons, aderiu ao grupo surrealista “Rupture”. As suas primeiras pinturas foram fortemente influenciadas por Magritte e Tanguy. Em 1947, juntou-se ao grupo “Jeune Peinture Belge”, em Bruxelas e, em 1949, foi co-fundador do Grupo Cobra, onde permaneceu até 1951. Desenvolveu estudos sobre as mudanças no tempo e no espaço que originaram, em 1953, os seus primeiros objectos cinéticos, “Plans Mobiles”. Em 1963, Bury realizou as suas primeiras esculturas em madeira encerada. Em 1972, já vivendo em França, com o apoio da empresa Renault, criou um grupo de 50 colunas móveis com 3 metros de altura e em 1976 começou a trabalhar em esculturas hidráulicas que se moviam com o peso da água. A estes trabalhos seguiram-se muitos outros, integrados em arquitectura, como as fontes instaladas nos pátios do Palais Royal, em Paris, em Bruxelas e no Museu Guggenheim em Nova Iorque

Pol Bury

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Palais Royal Fountain, Paris, 1996

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Ponctuation, 1959

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26 œufs aplatis sur un plateau, 1971

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Figuração NarrativaAcompanha períodos históricos fortes e realistas, celebra o resultado, o sucesso, e está fortemente ligada no seu tempo, sem ideologias políticas ou filosóficas.

O cinema interfere na Figuração Narrativa principalmente com relação aos grandes planos (aprox. e decomposições) como é possível observar em Erró

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ErróUtiliza imagens e personagens da mídia para denunciar com humor e violência os problemas da contemporaneidade. Possui obras no acervo de importantes museus e instituições culturais de todo o mundo

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Uma fusão de artes plsáticas, música, teatro e dança, tornam-se moda mundial. O happening é uma apresentação aparentemente improvisada que incorpora a reação do espectador, enquanto a performance é planejada e não prevê a participação da platéia. Um exemplo é a performance de Joseph Beuys (1921-1986), que em 1965 cobre o rosto com mel, pega o cadáver de uma lebre e percorre uma exposição de pintura discursando sobre a futilidade da arte diante da tragédia ecológica. Os ambientes onde ocorrem essas manifestações artísticas, preparados para estimular a percepção sensorial, são chamados de instalação. O termo, no fim dos anos 60, passa a identificar mais um gênero artístico, que mistura pintura, escultura e objetos industrializados.

Happening

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Foi um artista alemão que produziu em vários meios e técnicas, incluindo escultura, performance, vídeo e instalação.

Joseph Beuys

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A Matilha,1969

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Eu Amo a América e a América me Ama (EUA,

1974)

Performance em que o artista ficou envolvido em feltro em

uma sala com um coiote durante cinco dias

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Arte PobreArte Povera (arte pobre, em português) é um movimento artístico italiano cujo termo foi criado pelo crítico de arte Germano Celant, em 1967.

Ganhou força nos anos 70, na Itália, sob influência da arte conceitual e também como reação à "assepsia" minimalista. O material das obras é inútil e precário, como metal enferrujado, areia, detritos e pedras. Na combinação dos elementos, a arte povera põe em questão as propriedades intrínsecas dos materiais e o valor de uso na economia capitalista contemporânea.

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Venus of the Rags, (1967)de Pistoletto

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Michelangelo Pistoletto - A escultura decapitada (1966)

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Giovanni Anselmo, Torsion, 1968

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A arte cinética (décadas de 50 e 60) explora efeitos visuais por meio de movimentos físicos, ilusão de óptica ou truques de posicionamento de peças. O movimento constitui seu princípio de estruturação, rompendo com a condição estática da obra e apresentando-a como um objeto móvel, que não apenas traduz ou representa o movimento, mas demonstra-o com seu dinamismo real.

Arte Cinética

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The Spinner

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Abraham Palat

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Op ArtOp art é um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho e pelo uso de ilusões ópticas.

A expressão “op-art” vem do inglês (optical art) e significa “arte óptica”. Defendia para arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo.

Os trabalhos de op art são em geral abstratos, e muitas das peças mais conhecidas usam apenas o preto e o branco. Quando são observados, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se.

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Essa ilusão também é conhecida como a do espiral falso,ou por seu nome original, a ilusão de corda trançada.Os segmentos de arco pretos sobrepostos parecem formar uma espiral; porém, os arcos são uma série de círculos concêntricos.

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Arte CibérneticaSão expressões artísticas confeccionadas a partir de máquinas e suas tecnologias, por exemplo esculturas em três dimensões feitas a partir de programas de computador, enfim Cyberart é a interação do artista com ferramentas de alta tecnologia, este tipo de arte começa a aparecer em todas as diferentes manifestações da intenção artística ou do belo.

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Arte ConceitualDefine-se como o movimento artístico moderno ou contemporâneo que defende a superioridade das idéias veiculadas pela obra de arte, deixando os meios usados para a criar em lugar secundário. O artista Sol LeWitt definiu-a como:

Em arte conceptual, a idéia ou conceito é o aspecto mais importante da obra. Quando um artista usa uma forma conceptual de arte, significa que todo o planejamento e decisões são tomadas antecipadamente, sendo a execução um assunto secundário. A ideia torna-se na máquina que origina a arte.

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Joseph Kosuth, hammer

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Joseph Kosuth, One and Three Chairs, 1965

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É o tipo de arte em que o terreno natural, em vez de prover o ambiente para uma obra de arte, é ele próprio trabalhado de modo a integrar-se à obra.

A Land Art surgiu em finais da década de 1960, em parte como conseqüência de uma insatisfação crescente em face da deliberada monotonia cultural pelas formas simples do minimalismo, em parte como expressão de um desencanto relativo à sofisticada tecnologia da cultura industrial, bem como ao aumento do interesse às questões ligadas à ecologia.

Dentre as obras de land art que foram efetivamente realizadas, a mais conhecida talvez seja a Plataforma Espiral (Spiral Jetty), de Robert Smithson (1970), construída no Grande Lago Salgado, em Utah, nos Estados Unidos da América.

Arte Ecológica

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Plataforma Espiral (Spiral Jetty), de Robert Smithson (1970)

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Hiper-RealismoO hiper-realismo, também conhecido como realismo fotográfico ou fotorealismo é um estilo de pintura e escultura, que procura mostrar uma abrangência muito grande de detalhes, tornando a obra mais detalhada do que uma fotografia ou do que a própria realidade.

As obras hiper-realistas, por apresentarem uma exactidão de detalhes bastante minuciosa e impessoal, geram um efeito de irrealidade, formando o paradoxo: "É tão perfeito que não pode ser real".

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Ralph Goings, "Ralph's Diner”

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"Dream of Love“, Glennray Tutor

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"Sehnsucht", (Rammstein), album cover by Gottfried Helnwein, 1997

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Body ArtNão se limita apenas a fazer algumas tatuagens. O artista do corpo utiliza a si próprio como suporte para expressar suas idéias. O corpo é encarado em sua materialidade (sangue, suor, química e física do corpo), como um vasto campo de possibilidades criativas.

Tatuagens, maquiagens, escarificações, travestimento, etc. são formas de modificar o corpo

Em alguns casos, a body art pode assumir o papel de ritual ou apresentação pública, aproximando-se de outras formas de manifestações, como o happening e a performance. Outras vezes, sua comunicação com o público se dá através de documentação, por meio de vídeos ou fotografias

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Body Painting

A bodypainting é uma forma de arte corporal

temporária, na qual uma figura, elemento ou

objeto é pintado na pele da pessoa e permanece

intacto por algumas horas.

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Body ModificationÉ toda e qualquer modificação feita

no corpo, sendo irreversível ou não, realizada por uma razão não-médica. Normalmente, é feita por

motivos estéticos, culturais ou espirituais. A maioria das

modificações é considerada uma arte, pois os adeptos da Body Modification acham que essas

transformações os tornam mais bonitos com um estilo próprio.

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Consiste em cortar (com um bisturi) a epiderme seguindo o desenho que cada um deseja, podendo também recorrer a skin removal (removendo pedaços maiores de pele) de forma a que no final o desenho fique bem visível.

Escarificação

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É como se fosse um piercing. No entanto, a diferença é que a haste fica para fora, e as pontas ficam dentro da pele. Podendo ser feito no braço, na nuca, no tórax e no umbigo, etc.

Pocket

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TatuagemÉ uma das formas de modificação do corpo mais conhecidas e cultuadas do mundo. Trata-se de um desenho permanente feito na pele humana que, tecnicamente, é uma aplicação subcutânea obtida através da introdução de pigmentos por agulhas.

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Bienal de São PauloA Bienal de São Paulo (ou ainda Bienal Internacional de Arte de São Paulo) é uma exposição de artes (em geral de grandes proporções. O evento é constantemente responsável por projetar a obra de artistas internacionais desconhecidos e por refletir as tendências mais marcantes no cenário artístico global: é considerada um dos três principais eventos do circuito artístico internacional, junto da Bienal de Veneza e da Documenta de Kassel.

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BIENAIS MAIS IMPORTANTES E FATOS HISTÓRICOS

A primeira Bienal de São Paulo ocorreu em 1951 devido aos esforços do empresário e mecenas Francisco Matarazzo Sobrinho (1892 - 1977)(conhecido como Ciccillo Matarazzo) e de sua esposa Yolanda Penteado.

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Max Bill Unidade Tripartida, 1948/49

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Goeldi “Peixe vermelho”.

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São Paulo [1924], de Tarsila do Amaral

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A segunda edição da Bienal, em dezembro de 1953, ocorre no parque do Ibirapuera recém-inaugurado por ocasião das comemorações do IV Centenário da

cidade de São Paulo, e cujo projeto é assinado por Oscar Niemeyer (1907) e Burle Marx (1909 - 1994). Conhecida como a Bienal de Guernica, o célebre quadro de Picasso de 1937, a mostra

conta também com Constantin Brancusi (1876 - 1957), de Giorgio Morandi (1890 - 1964) e de obras dos futuristas italianos, além de outros grandes nomes da arte

moderna internacional.

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Guernica é um painel pintado por Pablo Picasso em 1937 por ocasião da Exposição Internacional de Paris. Foi exposto no pavilhão da República Espanhola. Medindo 350 por 782 cm, esta tela pintada a óleo é normalmente tratada como representativa do bombardeio sofrido pela cidade espanhola de Guernica em 26 de abril de 1937 por aviões alemães, apoiando o ditador Francisco Franco.

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4ª Bienal (1955) – Destaque pra Jackson Pollock – maneira diferente de pintar, telas estendidas no chão e nas paredes, tintas são jogadas sobre elas com pincéis, bisnagas e baldes.

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5ª Bienal (1959) é grande sucesso de público e traz como novidade, segundo o crítico Mário Pedrosa (1900 - 1981), a "ofensiva tachista e informal". Aí também é inaugurada uma área para teatro, que passa a dividir o espaço, com as mostras de filmes, com as artes plásticas e a arquitetura.Foi uma edição marcada pela exposição de Vincent Van Gogh, montada com a colaboração do museu holandês Kroeller-Mueller.

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7ª bienal (1963), por sua vez, destaca-se pela grandiosidade que, a partir daí, torna-se um de seus traços característicos.

No período de 1965 a 1973, a Bienal sofre de perto os efeitos do golpe militar e da repressão política no país. As participações, nacionais e internacionais, diminuem sensivelmente, o que compromete o evento (mesmo assim, a mostra de 1967 conta com representativa presença da arte pop).

A oposição dos artistas à ditadura militar ganha expressão ampliada na 10ª Bienal (1969), quando, no Museu de Arte Moderna de Paris, diversos artistas e intelectuais assinam o Manifesto Não à Bienal.

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A partir da 14ª Bienal (1977), a exposição passa a se organizar por núcleos temáticos, no interior dos quais as obras passam a ser alocadas.

Da década de 1980 em diante, os curadores se notabilizam pela definição de temas e questões que orientam a organização dos trabalhos, assim como pelas inovações museográficas.

A 16a e 17a Bienais (1981 e 1983), sob a curadoria geral de Walter Zanini, têm papel importante no resgate do prestígio do evento, abalado na década anterior. Zanini organiza a mostra tendo como eixo as analogias de linguagens entre obras variadas (Núcleo 1: "Linguagens Aproximadas"). Fortalece o núcleo histórico (Núcleo 2), apresenta o acervo do Museu do Inconsciente e reconquista a participação dos artistas contemporâneos (entre esses, tem grande impacto a representação nacional, com Antonio Dias (1944), Cildo Meireles (1948), Tunga (1952), entre outros).

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Em 1985 e 1987, a curadora da 18ª e 19a Bienais, Sheila Leirner, com o auxílio de arquitetos, apresenta novas soluções para a montagem da exposição. As idéias norteadoras dos eventos - A Grande Tela onde as obras foram expostas em três vastos corredores, com 30 cm de distância entre cada uma delas, e A Grande Coleção onde os trabalhos foram exibidos de forma vertical no grande hall do Pavilhão projetado por Oscar Niemeyer, marcaram um novo conceito de curadoria.

Nos anos 1990, as mostras são organizadas com base em grandes temas, por exemplo "Ruptura com o Suporte" (1994) e "Antropofagia" (1998). Nessa década, as bienais são tomadas por espetáculos de diversos tipos: dança, teatro, música etc., o que faz delas eventos culturais mais amplos.