O Progresso de Ourinhos - tertulianadocs.com.br · lar» uma fórmula para ganhar mui ... ra em que...

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0 PROGRESSO DE OURINHOSB VERDADE ACIMB DE TODO

RUA A>fTOüiO PRADO, 19 — I o AM)<VK — C P . 3 KO urinhos, 10 de ju tho de 1.977 N.o 863

VUffBft: 2 * 4

[nstalada outra0, - 4<-

cooperativa de

<boias-$rias»:

Kranca" A f ixaçào d a m ão-de-obra

u r a l na reg iào , a t r a v é s de m er- aHo de t r a b a lh o p e r m a n e n te e o m p e n s a d o r , e as m e lh o re s con- ições e c o n ô m icas p i e v o c a rã o a levação do n íve l social d o t rab a - h a d o r ” , d e c la ro u u s e c r e tá r io de

i te la çõ es do T r a b a lh o , Jo r g e e-Maluly N e to , ao a n u n c i a r a im-

d a n t a ç à o da te rc e i , a C o v p e ta t i - a do T r a b a l h a d o r R u r a l V o la n te

* b ó i a s f r i a s ) , em F ra n c a .

|U-fer

E ssa é a te rc v ra C o o p e ra t i -- a in s ta la d a em n osso E s ta d o : a

n m e i r a foi em O u r in h o s e a, se* u n d a , em L ins. D ep o is de ressal- ar q u e ta m b é m o m u n ic íp io po- e ra a u f e r i r v a n t a g e n s com a r iação do s i s te m a de C o o p e ra t i - a p a i a o t r a b a lh a d o r ru r a l , Ma-

\ ily N e to a c r e s c e n to u q u e a Se- . -e ta r ia de R e la ç õ e s do T r a b a lh o

.g u in d o a l inha p res id enc ia l ., í s t a c o u u m a sér ie de m e ta s a a-

n g ir a t r a v é s d a o rg a n iz a ç ã o du e r c a d o de t r a b a lh o e a co locação

-s tável da m ão -d e -o b ra ru r a l • me-- i c r d i s t r ib u iç ã o d e re n d a e n t r e

t r a b a lh a d o r e s ru r a is v o la n te s , a r t ic ip a ç à o e fe t iv a n a s con qu is - ts da c o m u n id a d e poss ib il ida- v do a u m e n t o d a r e n d a fam il ia r .

I x te n s ã o das g a ra r ilas da legia* çào t r a b a lh i s t a aos "b ó ias -f r ia s

E' s s i s t ê n c ia p re v id e n c iá r ia , c o n d u ­ção p a ra o local d t r a b a lh o em

C o n d iç õ e s d e s e g u r a n ç a e o au — ' íe n to da p ro d u t iv id a d e no s e tu r

« J g r i c o b . moi

i i r r . i,

Provado em plenlãrio, a cura do câncer.Cientista brasile iro descobre a vacina

ra i

P a r a M a lu ly Ntt<», o p ron le - \ piia d o s “ b ó ias - T ia s " teve seu s ^ i í c i o co m a p ro m u lg a ç ã o . em pr .963, d o E s t a t u t o do T r a b a l h a d o r

fu ra i . S e g u n d o o s e c r e tá r io de ^ ' t e l a ç õ e s d o T ra b a U ’c. “ m e s m o a

u m p le m e n ta ç à o d c a n o s depois , o E s ta tu to , pe la Lei 5.889, n ão ro d u z iu os e fe i to s c s p e i a d o s no

' ic io ag r íco la , v in d o a c o n s t i t u i r :• dos p r in c ip a i s fa tore> Je te rm i- apr^ados do a p a r e c i m e n t o da m ão-

.e o b ra v o l a n t e ” . E x p l ic o u que ■' » e m p r e g a d o re s ru r a is , pouco nprAi n a d a a fe i to s às m o d e r n a s té c ­n i c a s e m p r e s a r i a i s e n ã o e s t ru tu -

zjn d o s u a s p ro p r ie d a d e s com o n p re sa s a g r íc o la s a c a b a ra m por

0ub-ão a ss im i la r os e n c a rg o s tiaba* j<jistas q u e lh e s f ram im postos ,

iom isso, h o u v e a d is p e n sa em '■"'lassa dos e m p r e g a d o s ov rm a n e n -

o desp e jo s i s te m á t ic o das fa­mílias que v iv iam em r eg im e dc jlonato, o r ig in a n d o -s e o êx o d o

, pú^jral” .

1 “A so lução - d e c la ro u M alupn N eto — foi a criacáo da C oope-

itiva de Trabalho Rural, cu jo s , Djetivos são o bem estar do ho-

em rural brasileiro a am p l iaçao oportunidades dc em prego a

evação dos níve.^ de ren d a du ahalhador e a e x ten sã o d o s be-

i efícios da Previdência Social ao cio rural” •

1A U B A T É — A c u ra de um a leu ce m ia c o m p ro v ad a e de o u t ro s p o r ta d o re s de c ân c e r pe las vaci­nas do c ien t is ta t a u b a te a n o P ro f . D r. Jo sé L u iz C em b ra n e l l t a p re ­se n t a d a s , co m te s te m u n h o , em P le n á r io da A ssem blé ia L eg is la t i ­va do E s ta d o de São P a u lo d u ­r a n te a v o taçã o da M oção n.o 09/ 77, de a u to r ia do d e p u ta d o Silvei­ra S a m p a io fez co m que a m esm a fosse a p ro v a d a p o r u nan im id ad e .

D e s ta fo rm a e s tá com o P r e ­s id e n te da R e p ú b l ica E rn e s to G eise l a dec isão f ina l sob re a p ro p a la d a e n t r e g a ao e x te r io r das d e s c o b e r ta s do c ie n t is ta Cem- b rane l l i a n u n c ia d a re c e n te m e n te pelo D r. A d r ia n o V ite rb o S ou za da Silva, D i r e t o r G e ra l do In s t i ­t u to In t e rn a c io n a l d e P e sq u isa s C a n c e ro ló g ic a s de T a u b a té .

Q u a n d o o P ro f . A d r ia n o Vi- te rb o em e n t r e v i s t a a n u n c io u que o In s t i t u to C em b ra n e t l i , p o r fa lta de a m p a ro oficial, e n t r e g a r i a a u m p a ís q u e n ã o o B ra s i l o r e su l­tado das p esq u isa s do c ien t is ta C e m b r a n e lh no cam p o da cance- ro log ia , re s u l ta d o e s te de p ro f í— cu o s e s tu d o s de 50 anos , a C â m a ­ra M u n ic ip a l de T a u b a té foi a p r im e i ra a se le v a n ta r c o n t r a a a n u n c ia d a m e d id a , pois, se assim se reso lv esse , o B ra s i l p e rd e r ia a p r im a z ia do c o m b a te ao câncer-

I n ú m e r a s C â m a r a s M u n ic i ­pa is de todo o B ras i l , A ssem b lé ia s L e g is la t iv a s de d ive rsos e s tad o s e e n t id a d e s v á r ia s f iz e ram c h e g a r a o D i r e to r G e ra l do In s t i tu to C e m b ra n e l l i , P ro f . D r. A. V i te rb o a re p r o v a ç ã o pe la d ec isão to m ad a e a n u n c ia d a pela im p r e n s a de to ­d o o País .

A A ssem blé ia L eg is la t iva do E s ta d o de S ão P a u lo ta m b é m se m a n i fe s to u c o n t r a , a p ro v a n d o a M oção n.o 09 77, de a u to r ia do p a r l a m e n t a r S ilve ira S am p a io que pede ao P r e s id e n t e E rn e s to G e i­sel a in te r fe rê n c ia pessoal p a r a o a s s u n to de in te re sse in te rn a c io ­nal e q u e d e te r m in e ao M in is té r io d a S a ú d e p ro v id ê n c ia s no sen t id o de d o t a r C em b ra n e l l i dc meios p a ra c o n t i n u a r no B ras i l a s su as

Secretaria do trabalho .prepara auxiliar de escritório

A SECRETARIA DE RELA ÇOES DO TRABALHO, d en tro do p lano pré-estabelecido pelo seu t i tu ­la r JO R G E MALULY NETO, que vi­sa p rep a ra r m ão de obra especiali­zada, vem realizando vários cursos p rofissionalizantes em nossa região. O ntem , às 19,00 horas, em u m a dassa la s de a u la d a E E .P .G . «Horãcio Soares», com a presença do E ncarre­gado do Posto de A tendim ento da- queja Secre taria em O urinhos, R u­bens B ertoloci d a S ilva e do P rofes­sor W aJter P in to d a Silva, foi inicia do m ais um desses cursos, com a partic ipação de 30 alunos.

O curso o ra m in istrado é o de AUXILIAR L)E ESCRITÓRIO, cujo térm ino está p revisto p ara o dia 4 de setem bro próxim o, e conta com a patrocín io dia ASSOCIAÇÃO CO M ERCIAL E INDUSTRIAL D E OU RINHOS, em convênio com o PIPMO

P rog ram a In tensivo de Mão de O b ra e a SECRETARIA DE RELA ÇÔES DO TRABALHO, a trav és do POSTO DE ATENDIMENTO de O u­rinhos. Zl

pesqu isas no cam po da concero- logia ex p e r im en ta l . C E M B R A N E L L I C U R A

C A N C E R O S O S T od os os pac ie n tes do Ins ti­

tu to C em b ra n e ll i são co n den ado s com " n a d a a f a z e r " pela medici­n a . Assim se n d o a p e rcen tagem de re c u p e raçã o e de c u ra s pela v ac ina C em b ran e l l i é e levado em T au b a té .

S e g u n d o o P ro f . A d r ia n o Vi terbo, D i r e to r G e ra l do In s t i tu to In te rn a c io n a l de P e sq u i sa s C an- cero log icas , " m u i t a s pessoas ev i­ta r iam a m o r te pelo c ân c e r , se reco n h e c id a s as teo r ias e desco­b e r ta s do P ro f . C em bran e l l i , no cam p o da cancero log ia . P e lo m e ­

n o s 80 p o r cen to dos óbitos pelo c â nce r é devido ao não rec o n h ec i­m e n to p ropos ita l do se tor da m e­dicina ac p rob lem a C em b rane ll i que é um fato. M o rrem de câ n c e r e n q u a n to a vac ina está descober­ta É um a b s u r d o " , finalizou A — dr ian o V iterbo.

A D IS C U S S Ã O DA M O Ç Ã O N.o 09/77.

A votação da Moção n.o 09 77, de a u to r i a do d e p u tad o Sil­veira S am p a io , veio p ro v a r que o povo de São P a u lo está ao lado du c ien t is ta Jo sé L u iz C em bran e li .

E n c a m in h a n d o a votação, o D ep u tad o M anoel S a la deu te s te ­m u n h o ao P le n á r io do P a lác io 9

de J u lh o de q u e rea lm en te Cem- b rane l l i d e sco b r iu a vacina an ti c â n c e r ao c u r a r u m a p o r ta d o ra de leucemia re s id en te n a Vila P r u ­den te na C ap ita l . “ C onhecem os bem, disse M anoel Sala. a f igura e x t r a o rd in á r i a do Dr. Jo sé L u i / C em bran e ll i , i lus tre c ien t is ta brasile iro, da v iz inha cidade de T a u b a té , lá do p rósp e ro Vale do P a ra íb a . C o n hecem os bem a f igu­ra ex t r a o rd in á r ia de José Luiz C em bran e l l i , o c ien t is ta b ras ile i­ro q ue consegu iu e x p o r ta r sua ciência, s e u va lor e sua te cn o lo ­gia p a ra o ex te r io r . Ele desco— briu a vac ina a n t i c â n c e r a maioi co n q u is ta da c iênc ia em todos os t e m p o s ” .

Assassinos de Ludinho: 108 anos de prisãoCAMPO GRANDE — Os seqües­

tradores de L udinho foram condena­dos n a sem ana passada pelo juiz A- m ilcar d a Silva, da 2 .a V ara C rim i­nal de C am po G rande, a 108 ano$ de prisão, a m aior pena con junto já a- plicada pela justiça do E stado de Mato Grosso. Paralelam ente, o juiz determ inou a aplicação, aos ten en ­te s A ram is Ramos Pedrosa e João N eusar M achado, da Polícia M ilitar de M ato Grosso, da «pena acessória de perda d a função pública que exer­cem como oficiais.

A sentença estabeleceu a s se­g u in tes penas aos seqüestradores T enente A ram is Ramos Pedrosa, 29 anos e seis meses, m ais quatro ano por m edida de segurança, to talizan­do 33 anos e 6 meses -

T enente Jo ão N eusar Machado, 26 anos e seis meses, m ais três anos de m edida de segurança, totalizando 29 anos e seis meses. Y olanda Gri- zahay R am os (m ulher de A ram is), 25 anos m ais dois anos por medida de segurança, to talizando 27 anos. Advogado Cláudio Garcia, 10 anos de reclusão, m ais dois anos por m e­d ida de segurança, to talizando doze anos e Joselia Rosa d a Costa (am a- sia de M achado) a 10 anos de prisão pela su a condição de m enor de idade (19 an o s), sua pena foi reduzida pa ra cinco anos.O TRIO — AUTORES LEGÍTIMOS

DO CRIME O ju iz A m ilcar da Silva, na sua

sentença, considerou o trio Aramis. M achado e Y olanda «autores legíti­mos do crime», indicando que A ra­m is tem sob su a in te ira responsabi­lidade a consum ação da m orte de Ludio M artins Coelho Filho, o Ludi- nho . «Deve ele responder pela sua 11- defança, pela frieza com que enta- bulou o p lano p a ra a realização do crim e em te la » . Em relação a Ma chado, o juiz considerou o «lugar te ­n en te de Aramis» e que «apenas não acionou o gatilho de su a a rm a con­tra a indefesa vitim a, m as o resto ele fez com excelente precisão; a lém de calculada m atem ática m ilita r» . Com respeito a Y olanda. considerou que «foi ela, tam bém , au to ra do se questro de Ludinho, assum indo a posição estra tég ica de ficar à esprei ta quando seu m arido e Machado já estavam no in terio r da garagem da vitim a, n u m a co nstan te vigilância p a ra avisá-los de qualquer mivi m ento que se fizesse nas proxim ida­des da m ansão dos Coelhos»

No que se relaciona ao advoga do Cláudio, o juiz explica que ele «fez tu d o para que esse crim e se desenvolvesse com toda segurança e tivesse resu ltado plenam ente deseja do* m as que sen tiu que a ausência poderia lhe favorecer no coraputo fi na l do que fosse descoberto» e achou m elhor ausentar-se n a fase de execu­ção. Em relação a Joselia Rosa, o juiz disse que ela «acabou por se to m a r um elem ento a m ais para a consecução do crime», beneficiando- lhe apenas a condição de m enor id a ­de. além do fato de não te r confes sado, em julzo, sua participação

r e t r o s p e c t oEm m aio do ano passado o Te­

nen te A ram is Ramos Pedrosa, da Polícia M ilitar de Mato Grosso, en ­tão servindo no 2.0 B atalhão de Po­lícia de Cam po G rande, resolveu «bo­lar» um a fórm ula p a ra g an h ar m ui­to dinheiro e arqu ite tou um plano de seqüestro. Estabeleceu que a vi­tim a te r ia que ser de vida abastada, de fam ilia rica . Procurou, depois, seu am igo o tam bém ten en te da PM, João N eusar M achado ao que expôs o seu plano. M achado por sua vez, convidou p a ra p artic ipar o advoga­do Cláudio G arcia, da cidade de Très Lagoas. As reuniões p a ra serem a certados os últim os detalhes realiza­vam-se, sem pre, n a casa de A ram is, com o conhecim ento de sua m ulher Y olanda e, possivelm ente (o que não ficou provado) da am asia de M acha­do, Joselia Rosa da Costa.

Foi feito um m inucioso levan ta­m ento dos costum es da vitim a: ho­ra em que costum ava fechar e sair de casa, os locais que freqüentava, etc. In icialm ente pensaram em m an­te r a vitim a, en tão já escolhida, o jovem Ludinho, 20 anos de idade e filho do p ecuarista e banqueiro L u­dio M artins Coelho, escondido num m a ta g a l. Depois, acertou-se que ele seria m antido em cativeiro, a te que se pagasse o resgate de seis milhões de cruzeiros, n um a casa da R ua I- guassu, B airro G uanandy, alugada por M achado p a ra suas farras.

CARTAA prim eira providência de Ma­

chado foi rascunhar a ca rta pedindo re sg a te . Essa c a r ta foi aperfeiçoada por A ram is usando um a velha m á­qu ina do B atalhão da PM O resgate a ser exigido, nu m to ta l de seis m i­lhões, te ria que se r pago pelos pais na seguin te form a cinco milhões em n o tas de 500 cruzeiros e um m i­lhão em n o tas de cem cruzeiros, de séries diferentes em no tas usadas Foi m arcada a d a ta p ara execução do seqüestro, um a quarta-feira , d ia 8 de setembro. A vitim a viajou para os Estados Unidos e os seqüestrado­res tiveram que ag u a rd a r o regresso. No d ia 8, o advogado Cláudio Gar cia, que a ju d a ria A ram is e Machado, não apareceu em Campo G rande, o que adiou a operação No dia se­guinte, A ram is M achado e Yolanda ap ron ta ram tudo e ficaram à esprei­ta de Ludinho. E nquan to Yolanda ficava nas proxim idades da casa com um a lan te rn a , p ara sinalização. A ram is e M achado en tra ram n a ga ragem L udinho chegou a sua casa já nos prim eiros m inutos do d ia 10, dirigindo o seu Galaxie Foi rendido e parcialm ente anestesiado com al godão embebido com eter Seu cor­po foi Jogado no banco trazeiro e e- le foi cuidado por Machado, en q u an ­to A ram is re tirava o veículo para fora, sendo então seguido por Y olan­da, num Maverick verm elho de pro­priedade de A ram is. Feito o tran s bordo, em local quase deserto, Ma chado e Y olanda levaram Ludinho para o cativeiro e A ram is deixava novam ente o Galaxie nu garagem e.

nas proxim idades da direção, a c a r­ta pedindo o resgate Depois, reu ­niu-se com M achado e Yolanda Bairro G uanandy p a ra t r a ta r de de­talhe,. p ara a recepção do resgate

A MORTEPela m anhã Machado, então

responsável pelo setor de Rádio Pa t rui h a e Aramis. tido como policial experim entado e correto, foram se oferecer às au to ridades policiais e ao delegado F leury para colaborar nas buscas. Assim, ficariam saber do de todas as movimentações da Policia Federal, de F leury e auxilia- res da Policia C ivil.

Na noite de sexta-feira, os sr questradores com eçaram a ver que a situação estava ficando cada vez m ais dificíl e, no sábado tendo em vista o grande num ero de policiais envolvidos nas buscas, decidiram m a ta r o g a ro to . No local do crime num terreno baldio, do Ja rd im Aero Rancho, M achado acovardou-se do crim e e ficou n a Brasília, em presta­da ao ten en te Veria to, tam bém da PM, que n ad a sabia do envolvim en­to dos oficiais e colegas no seqüestro Foi A ram is quem levou L udinho p a ­ra o m ato e debaixo de um a árvore um araticunzeiro , d isparou o primei ro tiro à queim a roupa, ating indo L udinho na região fron ta l; ele caiu m orto e A ram is a inda disparou mais um tiro com o seu revolver T aurus calibre 32; n a a ltu ra do lábio supe rio r «para conferir» segundo expli­ca ria m ais ta rde .

O CRIMINOSO NO LOCAL DO CRIME

Q uando o corpo foi encontrado ao meio d ia de domingo, A ram is foi um dos encarregados de isolar o lo­cal e, com o delegado F leury com en­taria: «Esses caras tem que m o rre r- . referindo-se aos seqüestradores. Só na noite do d ia 25, um sábado, é qu. toda a tram a com eçaria a ser des lindada, com a prisão, no in terio r d^ um trem da Noroeste do Brasil, de Joselia Rosa da Costa. Amasia dc- Machado, que fora incum bida de desfazer-se da a rm a do crime, jogan­do-a no Rio P araná Interrogada, a- cabou confessando tudo e deu os no mes dos partic ipan tes só en tão a polícia começou a crer na versão do cabo da PM T argino que já havia de­nunciado; dez dias an tes do Coman dan te BPM, então o Coronel Carlos de F igueiredo, o envolvimento dos milicianos, sem te r crédito No dia 17 ele havia feito a mesma denuncia ao delegado F leury, à Policia Fede ral e à Polícia Civil dc Mato Grosso, tam bém sem êx ito .

A prisão de Joselia. seguiu-se à do T enente Machado, que en tão h a ­via sido deslocado cm missão espe ciai para Cuiabá Em C aragua ta tu - ba. Estado de São Paulo, eram pre sos, o T enente Aram is e sua m ulher Y olanda No dom ingo cedo era pre­so em Três Lagoas Mato Grosso, o advogado Cláudio G arcia. Na m es­m a cidade foram presos Mario B ru ­no Garcia e Aloisio Dahlls, depois li­berados por nada terem com o se­qüestro. (AE)

«Agora o confisco da sojà pode cair» VeíCUlOS COrrem/ r _ : . J n » « « a h > (,<ic ra c tr irrS p ç H f l m i — ^ _ _

menos com alcool misturado à gasolina

A eliminação total dos subsí dios ao óleo e ao farelo de soja no m ercado in te rno é questão de “ mais dia, m enos dia , disse em C urit iba , o d ire to r da Cacex, B e­nedito M oreira , observando que o mesmo o corre rá com o confisco de 7 por cento, pois os dois “ es­tã o in t im am en te acoplados . Ele defendeu a im plantação de um program a que perm ita a au to-su­ficiência em produ tos agrícolas, para d im inu ir as com pras ex te r nas do País . que gas ta rá U S $ l bilhão som ente com produ tos pri mários em 1977. P a ra isso propôs um a mobilização das en tidades de classe.

B enedito M oreira explicou que "o confisco e os subsídios fo­ram medidas tem porárias, ad o ta ­das num m om ento em que os p re ­ços da soja ameaçavam as metas de contenção da inflação. Mas a tua lm ente . já não exis tem a q u e ­las condições do m ercado que ju s ­t i f icaram as m edidas e o governo deverá eliminá-las, ass im " . O s co­m erc ian tes n ão es tão tendo dif i­culdades para co n f i rm a r a t e n d ê n ­cia de baixa nas cotações, pois, na sexta feira, os co m pradores do ex te r io r oferec iam U S $ 250 po r tonelada de soja , U S $ 21,36 a menos do q ue a cotação de C h ica ­go-

" O confisco só foi ado tad o — co n tinu ou M oreira po rq ue es- távam os com problem as sér ios de inflação. Agora, a sua re t i rada é uma questão de opção. O p ro b le ­ma é saber q u a n to t i r a r e como ti ra r , para n ão p re ju d ic a r o m er­cado. E qu an d o o confisco cair também cairão os subsídios, que já estão sendo red u z id o s : acabam de d im inu ir de 0.70 para 0,60 c r u ­zeiro p o r quilo de farelo e para apenas C r$ 24 po r ca ixa de ó leo” .

B en ed ito M oreira a f irm ou que não há incom patib il idade e n ­tre d esenvo lv im en to in du s tr ia l e agrícola í po rq u e os dois se to res se co m plem entam . D epois de d i­ze r que no B ras i l a in da ex is tem conflitos , d e c o r r e n te s da in su f i— ciência dos fa to re s q ue podem p e rm it i r o livre jogo da e x p o r ta ­ção e da im portação . o d i r e to r da C acex ob se rv o u : " E n te n d o q u e é possível c o n s e g u i r s e u m razo á ­vel estágio d r conv ivênc ia h a r ­mônica, sem c o n s ta n te s in te rv e n ­ções d i r e ta s do governo . O s p ro ­blem as que a inda subs is tem , so­b re tu d o na com ercia lização, pode­rão se r p a u la t in a m e n te equ ac io ­nad os a t ravés do d iálogo p e rm a ­n en te e co n s t ru t iv o e n t r e gover­no e s e to r p r iv ad o ” .

A crescen to u que d e fe n d e o fo r ta lec im en to do coopera t iv ism o

sadio e q ue " a s res tr ições a d m i­n is tra t iv a s à ex p o r tação som ente devem se r a d o ta d a s cm c a rá te r excepc iona l , como medida c o n ­ju n tu ra l , m esm o assim com o n e ­cessár io cu idado para não a f e t a r a ad eq u ad a rem u n e ra ç ã o do p ro ­d u t o r ” .

O D ire to r da C acex d e fe n ­deu a im plan tação de um p ro g ra ­m a que p e rm ita a au to -su f ic iên ­cia cm p ro d u to s agrícolas , com os q u a is vão se r gastos, es te ano, ce rca de U S $ 1 b ilhão — 8,19 por cen to do to ta l de im p o rtaçõ es p re ­vis tas . e s t im ad as em U S $ 12,1 b i ­lhões.

E n t r e os p r inc ipa is p ro d u to s im po rtad os c itou o tr igo — U S $ 300 a 400 m ilh ões ; m a l te e c ev a ­da. U S $ 80 m ilh ões ; a lpiste, com g as to s em to rn o de U S $ 20 m i— Ihões; e a in d a aze i tona , óleo de o- liva, e rv i lha , fe ijão b ran co , aveia , grão-de-bico e o u t ro s " q u e tam — bém p odem os p ro d u z i r in t e r n a ­m e n t e ” . P a r a q ue se a t in ja a a u ­

to -sufic iência , “ p e r f e i ta m e n te po ss ív e l” , M o re ira d isse q u e ser ia n ecessá r io d e senv o lv e r a lg u m as tecno log ias e faze r pesqu isa de so­lo. " A médio p razo se r ia possível su b s t i tu i r a im p o r ta ção desses p ro du to s . U m p ro g ra m a nesse sen t ido , em 3 a 5 an o s te r ia resul" ta d o s m u i to b o n s ” , co m en tou .

só no seCARLOS CHAGAS

Agência Estado

A lto assessor presidencial, a n í­vel de ministro, adm ite que o proces­so sucessório vai ser antecipado pa­ra o segundo sem estre deste ano. O utro e tão im portan te aux iliar do chefe do governo, tam bém falando em off, conta que o general Geisel ficou furioso ao ler no jo rnal a pers­pectiva da an tec ipação . Um terceiro, de iguais ou sem elhantes funções, não diz um a coisa nem ou tra , m uito pelo contrário. «Sucessão? Que su ­cessão?»

O deputado José Bonifácio, dos raros que ainda abordam tem as im ­portan tes em seu próprio nome, a- nuncia para o dia seguinte cassa- ções de m andatos, certam ente cal­cado em inform ação de alguém lá de cima Logo depois ou tro alguém, de tão a lta postura, exige que o An- drada desm inta a possibilidade de cassações, o que é feito com diligên­cia. Uma cassação acabou saindo n a terça-feira, m as foi o que menos interessou, no caso. A culpa te rá si­do sempre d a im prensa, m as ta m ­bém não é isso que im porta, pois um dia, de m anhã, o senador Petrônio Portella prevê o pior, mostrando-se pessimista quan to aos rum os do re­gime, e a ta rd e investe con tra «as cassandras que ficam espalhando m aus augúrios p ara um a situação plenam ente norm al». No mini mo. dois telefonem as dados ou recebido? pelo presidente do Senado, do Palá­cio do P lanalto ou dos arredores con ílitantes.

A fileira seria interm inável: mi­nistros ou quase m inistros supoem fixado o fim do bipartidaris- mo, para logo depois das eleições presidenciais do ano que vem. Mas outros quase m inistros sustentam e- xatam ente o oposto, isto é, que o bipartidarism o não será alterado Uns dizem que as reform as de abril vieram para ficar, outros, que as instituições vão evoluir ou ceder lu ­gar a algo perm anente P ara estes

0 governo vai institucionalizar ò regime, podem publicar*, para aque­les «o regime que temos é definivo c não muda* Um dia as cassações virão em massa, atingindo inúmero., parlam entares do MDB, m as 2A ho­ras depois, «quem falou em cassa­ção? Ontem era só Marcos Tito o atingido, hoje são mais trés deputa dos, am anhã não se sabe mais n a ­da.

Em suma, em matéria de infor­

mações oficiais, o caos, ao qual não fa lta o bizarro dos desm entidos de origem de term inada em seguida às versões tran sm itid as n a base do «não coloque o m eu nom e». Cada um dos fatos acim a reportados tem voz especifica, como as centenas de ou tras contradições verificadas nos últim os tem pos — e publicadas a cada dia, p a ra loucura do leitor que não é obrigado a conhecer o porquê de tudo isso e que, a té com certa razão, tam bém concluirá ser a culpa da im prensa.

Na verdade, e por ironia, o caos acontece no seio daquele que parece ser o m ais forte, o m ais cen traliza­dor, o m ais au to ritário de todos os governos da Revolução, cujo chefe o sten ta a postu ra do todo-po- deroso, do onisciente, do líder que pouco delega e tude decide. Talvez aí repouse, e t pour cause, a explica­ção da parafernália de ditos, não-di- tos, m archas e contra-m archas, nos quais a im prensa em barca necessa­riam ente: ninguém sabe de nada, a não se r o presidente, m as como este não fala, e cada um gostaria que os fatos se passassem conform e seus desejos, tu d o se a tr ib u i ao chefe do governo.

N ão vem ao caso, hoje, analizar se o grotesco desse im passe poderia ser facilm ente superado por um sim ­ples gesto do general Geisel, o de fa ­la r ro tineiram ente aos jo rnais, a m a­neira do que acontece nos paises não to talitários como dizem que o nosso é. E n trev istas coletivas, conversas off, diálogos curtos, m as nem por is­so necessariam ente grossos, basta­riam p ara que confusão algum a fos se apresentada à opinião pú b lica . Porque de nada a d ian ta o coronel C am argo dizer que n ad a tem a in­form ar ou um a série de altos assesso­res inform arem contraditoriam entc, sem terem certeza do que estão in ­form ando .

Um diálogo n a tu ra l com a im ­prensa talvez a té evitasse o cons­trangim ento de estudantes, m ulhe­res pró-anistia ou o que seja, esco­lherem para suas denúncias o cam i­nho por onde passou a m ulher do presidente C arter. Vivêssemos um período norm al e certam ente tais queixas seriam encam inhadas à m u ­lher do presidente Geisel, em m uito melhores condições de conhecer a realidade e a té d ar explicações a seu respeito. Fica o tem a para ou tro dia no en tan to , pois agora im porta pros­seguir onde começamos: os m inis­tros e os auxiliares presidenciais não têm certeza de coisa algum a. Espe­culam no sentido de seus próprios desejos, alguns com espírito público, outros com espírito revolucionário, m as como são djveraoe, e eonflltw v

-seUm C hevette ano 76 de um

só dono. T ra ta r à Rua Expedi­cionário, n .o 791 Ourinhos-SP

O abastecim ento dc veículos com gasolina — 20% de álcool an i­dro — foi aceito pelos motoristas, especialm ente, os que respeitam a sinalização de trânsito. As deficiên­cias m aiores ocorrem, en tre tan to , quando alguns desejam m an te r ve­locidade elevadas, incom patíveis com os lim ites estabelecidos e a oc- tanagem requerida.

A lguns veículos, principalm ente os não regulam ente revisados m an­tidos, sem a assistência periódica do m otor, podem ap resen ta r falhas, no tráfego . Essas deficiências serão m ais flagan tes nas m anhãs, em d ia3 frios. Mesmo com com bustível refi­nado de petróleo, é indispensável pe­riódica dos m otores. Tam bém deve ser obedecido, com rigor, o tem po de vida ú til das velas, p latinados e con- densadores.

A gasolina equalizada irá provo­c a r queda de 10% no rendim ento do m otor, que poderá ser sentida, p rin ­cipalm ente, nas retom adas de velo­

cidade ou quando o veículo é força­do a seus lim ites máxim os. Uma so­lução técnica para o problem a é au ­m en ta r a capacidade de carburação. Os que se m antem dentro da veloci­dade perm itida devem, apenas, ado­ta r m aiores cuidados nas ultrapassa- gens, que serão mais len tas.

O consum o poderá aum entar, em parte, pois o poder calorífico do álcool é m enor do que o da gasolina Será necessário m ais combustível p a ra produzir a m esm a energ ia . Parte desse problema decorre da e- vaporação provocada pelo calor, m aior no álcool. A evaporação pode­rá ser a tenuada reabastecendo-se o veículo, mais frequentem ente. Di­minuindo-se o espaço vazio, dentro do tanque, haverá aum ento de pres­são, que ev ita a votalização do com­bustível. A nova gasolina dim inuirá a concentração de monóxido de car­bono na atm osfera, em 18%, e de hi- drocarbonetos, em 30% .

Secretário autoriza projeto da estrada

Maracaí - São José das Laranjeiras

tes, o resu ltado é o cipoal in tran sp o ­nível de afirm ações e previsões dis­tin ta s .

D entro desse quadro , a im pren­sa esta ria sendo usada? Claro Mas haverá a lternativa? Não. De um a sé­rie de inform ações que se chocam será sem pre possível tira r determ i das conclusões, a p rim eira delas a de que n inguém se entende, a o u tra de que o general Geisel, po r sua postu ­ra absorvente, chega a té a in tim idar seus auxiliares, pelo ta n to que res­tringe a m argem de m anobra ou o- pinião ab e rta de cada um.

Tome-se um exemplo flagante o de A rm ando Falcão. A té po r lei, o coordenador político do governo, o m in istro encarregado de conduzir as questões políticas, não apenas den­tro, m as tam bém p a ra fora — obvia m ente que de acordo com o pensa­m ento presidencial. Mas o que foi que A rm ando Falcão coordenou a té agora, excessão fe ita a a lgum as leis do trân sito e a reform a do Judiciá­rio? T erá ele participado das refor­m as de abril ? Os da questão do bipar tidarism o? Conseguiu, inclusive, dar seqüência ao p lano político que um dia entregou ao general Geisel, no Largo da M isericórdia? Quem sabe por isso, de sua boca eu ouça apenas o tradicional «sem com entários» ou o inefável «o fu tu ro a Deus p erten ­ce». N ada m ais, porque, não fa lan ­do, pelo menos o coordenador que não condena vai ev itando erros.

Um só governo? Mil governos, n a medida em que cada voz, quando inform a, in form a diferen te da o u ­tra ? Desinformação, por certo . E caos.

Há quem suponha e sta r em m archa em plano estratégico e d ia ­bólico, maquiavélico, mesmo, onde cada inform ação e cada desm entido fazem p a rte de imenso tabuleiro de xadrez gerido pelo Palácio do P lanal­to A suposição, porém, peca pela base, pois a quem in teressa o crime (perdão, a confusão) ? T ira ria o go­verno algum proveito? Mas qual, se no fundo é a sua imagem que sofre? No fim, não há como resistir à te n ­tação: não seria tudo isso apenas o reflexo de um estado de espirito"

O secretario dos T ransportes, T hom as Pum peu de M agalhães, em audiência concedida ao prefeito de M aracaí, Elifaz Dem ane, na u ltim a qu in ta-fe ira , autorizou o DER de Assis a elaborar o projeto de pavi­m entação da estrad a São José das Laranjeiras-R aposo T avare-, no en­troncam en to do m un cipio, num a extensão de 23 quilôm etros. P a ra o prefeito “este é o primeiro passo pa­ra a concretização deste alm ejado so" nho".

Elifaz D em ane entregou ao se­cretario Pom peu de M agalhãe; um

processo com pleto que m ostra as n - cessidades c a viabilidade socio-ec-'- nom ica do em preendim ento. De a- cordo com levan tam ento efetuado, a densidade de trafego no trecho em questão é de 737 veiculos por dia, que au m en ta n a epoca de s a ­fras Alem disso servirá um a das m aiores regiões p rodutoras do Es­tado . O pedido do chefe do Executi vo, foi assinado pelo vice-prefeito O rlando Brefare, e todos os vereado­res da G am ara M unicipal E endos­sado pelos prefeitos de P araguaçu Pau lista e Assis e diretoria da AGIA. A Escola de PSG de M aracaí, onde estudam 163 alunos que viajam dia­riam en te de São José das L aranjei­ras a sede do município, tam bem m ostrou a necessidade da obra em oficio jun tado ao processo

O chefe do Executivo disse que a aud iênc ia com o secretario dos T ransportes, foi indicada pelo depu­tado R uy Silva E na qual esteve acom panhado da prim eira dam a m aracaiense sra M aria R aim unda Demane .

BANCO DO ESTADO O prefeito Elifaz Demane este­

ve no ultim o sabado em M arilia, on­de recepcionou o secretario da F a ­

zenda M urilo Macedo, e reivindicou a instalação de um a agencia do Ba- nespa em M araca í. No oficio, infor­m ou que u forte da econom ia do m unicípio é a ag ricu ltu ra , onde a produção an u a l de soja, trigo e m i­lho é de dois m ilhões e 60 mil sa­cas, alem de 408 mil sacas de açú ­car e de tre s milhões 428 mil e 550 litros de alcool Ainda no setor a- gropecuario, M aracaí tem 25 mil cabeças dc gado, produzindo 45 mil arrobas de algodão. 40 mil sacas de arroz e 100 mil toneladas de m an­dioca. A ag ricu ltu ra ocupa 90 por cento de suas te r ra s e a pecuaria a- penas 10 por cento . A cidade tem dua.s agencias bancarias, 742 car­ros licenciados, e um a população estudan til de 1600 pessoas Na zo­na rural, estão cadastradas no Incra 678 propriedades. A P refeitu ra tem um a previsão orçam entaria para 73 de 11 milhões de cruzeiros

CAMPEONATO DE TRUCO ' M aracaí partic ipará do I Cam­

peonato E stadual de Truco, com a inscrição de 64 duplas n a fase eli­m inatória, e depois com as duas prim eiras classificadas n a grande final que será realizada no Anhem- bi, em São Paulo . As elim inatórias serão d ispu tadas n a sede do Clube Recreativo A promoção é da Secre­ta r ia de Esportes e Turism o do Es­tado .

PONTEA adm inistração Elifaz Demane

acaba de constru ir m ais um a ponte no município, beneficiando^ a Agua do D ouradinho, atendendo an tiga reivindicação dos m oradores do ba ir ro. Na foto, observa-se ao fundo o prefeito vistoriando os obras, e o a- te rro que a P refeitu ra fez para to r­n a r possivel a construção da o b ra .

Na xoto, a ponte n a Agua do D ourad inho construída f i o Elifaz Demana, ,de M aracaí, .

pela administra»

" quer evitar «passeio» do trigoA idéia de se m o s tra r ao m lnts- estão emnenhnrin» »,r, ___ _A tdéla dc se m o s tra r ao m in is ­

tro da A gricu ltu ra . Alysson Pauli- nellt. a p u jan ça d a econom ia a g r í­cola do Vale P aran ap an crn a , num a In iciativa liderada por C ândido Mo­ta a través do prefeito Ixtrlval José de A lm eida e p res iden te da C âm ara Dr. O swaldo PI polo. en co n tro u grau de aceitação n a região por p a rte d 1 todos os setores, inclusive em p resa­riais A repercussão pode ser se n ti­da pelas Inúm eras m an ifestações de solidariedades recebidas no decorier da ú ltim a sem ana pelo chefe do E- xecutivo candidom otense, e pelo in ­teresse dem o n strad o por cooperati vas. en tid ad es de classe, clubes de serviço, órgãos públicos estadua is e federais, em fornecer dados que com provam a força da ag ricu ltu ra do V ale P a ran ap a n e m a , hoje a m aior área ag ríco la do E s ta d o . Den tre a s varias m anifestações, m u ita s cu m p rim en tam C ândido M ota pela in ic ia tiv a dizendo que já e ra tem po de se in ic ia r um m ovim ento para que a região nao fique esquecida em term os de política ag ríco la . E que conhecidas as su as potencialidades, o G overno d ren e p a ra e s ta zona re ­cursos capazes de a sse g u ra r u m de­senvolvim ento m a is harm onico Um dos pon tos en fa tizados pelo prefeito Lorival José de A lm eida, e que as au to ridades d a reg ião concordam p lenam en te , é o fa to do Vale P a ra ­n ap an em a te r pecu liaridades que n ão são a s m esm as verificadas no su l do pais. Como, p o r exem plo, a é- poca do p lan tio de sa fras de soja e trigo , bem com o ocasiões de colheita. Por e s ta razão, a po lítica de libera­ção de fin an c iam en to s não pode ser

■a m esm a do sul. E necessariam ente tem de se r an tec ip ad a , soo p en a dos lavradores sofrerem g ran d es p re ju í­zos com a tra so de p lan tio e assim su cessiv am en te .

BANCO DO BRASIL O p res id en te d a C âm ara de C ân ­

dido M ota, D r. O swaldo Pi polo, in ­form ou que se A lysson Pau linelli a- ce ita r o convite p a ra v is ita r a cida­de e te r n a C ooperativa dos Cafei- cu lto res d a M édia Sorocabana L tda. um en co n tro com os p rodutores, tam bém será convidado a in te g ra r a ca rav an a do M inistro o p residen te do B anco do B rasil, C arlos Heinz R ischbieter. Segundo O swaldo Pi po­lo «as classes p ro d u to ras , lideres r u ­ra is e cooperati vistas, bem com o as a u to rid ad es m un ic ipais da região,

estão em penhadas em que esse in a ­diável e oportuno encontro sirva pa ra a b rir um diálogo franco c hones­to com as au to ridades m aiores do país, visando a conjugação de recu r­sos c esforços p ara d a r a nossa P á­tr ia um a jx)lítica agrícola que rea l­m en te venha ao encontro das aspira- çoes e necessidades dos ag ricu lto ­res* .

Já o prefeito Lorival J c 3é de A lm eida afirm ou que «tem acom pa­nhado com o m áxim o interesse e to ­ta l com preensão a incansável e elo­giosa a tuação do em inente e digno M inistro, razão pela qual confia em que se m ostrará sensível a efe tuar n es ta reg ião um debate franco e constru tivo sobre os p roblem as re la ­cionados com a su a pasta m in iste­ria l» .

REÍNVIDIC AÇÕESApós a coleta de subsídios para

elaboraçao de urn quadro que m os­tre a p u jan ça do Vale P a ran ap an e ­m a, o prefeito de C ândido Mota vai co n stitu ir um a com issão que se en ­carregará de e labo rar a p a u ta de reinvidicações que serão ap re sen ta ­das ao m in is tro A lysson Paulinelli d u ra n te o encon tro com os p rodu to ­res. Uma das preocupações iniciais é m o s tra r que se o trigo pau lista , produzido na região, for in d u s tria li­zado no próprio cen tro de produção, se ev ita rá o «passeio» do cereal para °s m oinhos p a ra as in d ú s tria s de m oagem d a cap ita l, como acontece a tu a lm en te , e depois su a volta em fa r in h a p a ra os cen tros consum ido­res no in te rio r. Esse «passeio», se­gundo o prefeito de C ândido Mota. encarece o p rodu to , e c o n tra ria a po­lítica do Governo federal de poupar com bustível U m a revisão n a pok- com a criação de m oinhos n a s rr giões p rodu to ras, como é o caso do Vale P a ran ap an em a , "v itará desper­dício no consum o de derivados do petróleo, com o tran sp o rte de trigo em grão.

O prefeito a ch a a inda que, den ­tro d a m esm a orientação, se to m a necessário a in s ta lação de um a refi­n a r ia de açú ca r n a região, já que a produção de açú ca r b ru to u lt ra ­passa os dois m ilhões de sacas a- n u a is em apenas trê s dos m unicípios m ais próxim os de C ândido Mota. sem con ta r com as existen tes no n o rte do P a ra n á . E a refinação m ais p róx im a localiza-se em L im eira, fo­ra do cen tro de produção do Vale

Paranapanem a.Exem plo de que, den tro d a a-

tu a l co n jun tu ra , o interesse m aior 6 m o n ta r Indústrias den tro das regiões produtoras, é a iniciativa do grupo Gvssv Lcver que está insta lado no d is trito de T arum ã, em Assis, uma fábrica de rações que aproveitará, como m atéria p rim a, p a lh a do tri go, da soja e do m ilho, além do ba­gaço dc can a (no d is trito localiza-se a Usina Nova Am érica, de açúcar e alcool). Vc se, desta form a, afirm a o prefeito , que a in iciativa privada p rocura investir certo p a ra ba ra tea r

os custos de produção, e colaborar com as m etas p rio ritárias do Gover­no Dai continua — a necessidade de um a revisão na política de lndus trlalizaçào do trigo .

Segundo dados oficiais, 45 por cento da.' terrasdo Vale P a ran a p an e ­m a já são agricultáveis, do lado pau ­lista . No P araná esseg índices ten d em a se r a inda m aio res. Agora os lavradores estão recuperando terras m ais fracas para o p lantio de soja e trigo, o que a cu rto e m édio prazos poderáBum entardc modo significati ­vo a m arca dos 45 por cen to . Isso

DNER edita livro que dá aulas de

S o b o t i tu lo " P o l ic ia m e n to do T ra n s i to R o d o v iá r io " , o In s t i ­tu to de P e sq u isa s R od ov iá r ia s do D N E R , ed itou um livro c o n te n ­do to d as as noções ju r íd icas e os p ro ce d im e n to s policiais necessá ­rios à d isc ip l ina do tr â n s i to , em nove cap itu los .

D e a u to r ia do J u iz e p ro fe s ­s o r de D ire i to do T ra n s i to na U n i­ve rs idade F ed e ra l do R io de J a ­neiro , W a ld y r A breu , o livro des­tina-se ao a d e s t ra m e n to de t r a n s i ­to em gera l e e sp ec ia lm e n te à P o ­licia R od ov iá r ia que o u t i l iza rá no c u rs o — de dois m eses — q u e é m in is t rad o aos p a tru lh e i ro s . O P I N I Ã O

O p ro fe sso r p re te n d eu , com seu livro, fac i l i ta r o t r a b a lh o d idá ­tico . T ra ta -se de u m a te n ta t iv a em p a d ro n iz a r o c o m p o r ta m e n to do policial de t r â n s i to e é o p r im eiro livro sob re o a s s u n to a s e r ed itado no l in g u a p o r tu g u e s a A n te s do fim do mês. o a u to r v ia ja rá para

os E s ta d o s U n id o s e Jap ão , onde p a s s a rá um m ês e meio em visita de e s tu d o s so b re a legislação de t r a n s i to

N a o p in ião do Ju iz , o policia­m e n to é de im p o r tâ n c ia fu n d a ­m en ta l p a ra q u e se te n h a um t r a n s i t o c iv i l izado: " Q u a n d o este

po lic iam en to for bem esclarecidc e o r ien tad o d a rá f ru tos im ediatos e p o derá s u p r i r as defic iências de um a e n g e n h a r ia de t r a n s i to que ex ig e um custo e levado e a de f i­c iênc ia dc u m a e du cação de t r a n ­si to q ue só se co n se g u e a longo p ra z o "

P a ra ele, a in c o n s tân c ia da fiscalização na á rea u rb a n a além de in jus t iça é a l ta m e n te desedu- ca tiva , e pior a in da q u a n d o a de­sobediência é o s ten s iv a m en te to­le rada em a lg u n s d ias e fo r te m e n ­te rep r im ida em o u tro s A c rescen ­ta n d o q u e con s id e ra com o um a “ n ecess idade in c o n te s táv e l” a es­pecia lização dos g u a rd a s de t r a n ­sito, o J u i z n ão qu is faze r c r í t icas à Políc ia M i l i ta r : " N ã o se pode e- xig ir um c o m p o r ta m e n to ir r e p re ­ensível de q u e m n ão rece b e a a- d eq u a d a in s t ru ç ã o ” .

M as fez a lg u m as crí t icas a de­te r m in a d o s p ro ce d im e n to s que e* le n ão c o n s id e ra ad eq uad os . L em ­brou que só se deve p a ra r um c a r ­ro q u a n d o há in f ra ç ã o e q ue as

significa, p a ra o prefeito D /rival Jo ­sé de Almeida, m ais um dado da for ça agrícola e de suas potencialidades, na regiáo, ande rapidam ente as pas- tag en8 vão sendo substitu ídas por cu ltu ras que dão duas colheitas por ano O Vale Paranapanem a já é um dos polos agrícolas m ais dl « nvolvi dos do E stado, observando-se o uso da técnica em grande escala

É por Lseo que a região está m ul­to an im ada com a possibilidade de Paulinelli atender o convite das au ­toridades de C ândido Mota e ter um encontro com os produtores

de juiz trânsito

c h am a d a s p ene iras p rovocam um mal e s ta r e an t ip a t iz a m a Polícia com o público. Q u a n d o a a p re e n ­são de d o c u m en to s esc lareceu que só é possível, legalm ente , nos ca­sos de ven c im en to do ex am e de sa ­n idade ou de su sp e i ta s fu n d adas de falsif icação.

E S T A C I O N A M E N T OO p ro fesso r a f i rm ou , a inda ,

que o e s ta c io n a m e n to em zo n a u r ­b an a deveria f ica r sob a re s p o n ­sab i l idade m un ic ipa l e q u e é um a d ecorrênc ia dos p rópr ios p r inc í­pios do nosso C ód igo de T ra n s i ­to : " P e n s o q u e co n s t i tu i um a de­tu rp a ç ã o da f ina lidade das ruas t ran sfo rm a-la s em p a rq u e de es­t a c io n a m e n to ” .

A respe ito do reboque dos veículos e s tac io nad os em locais o p e ração e n c o n t r a apoio na lei so­

m en te q u a n d o o e s ta c io n a m e n to o fe rece perigo à s e g u ra n ç a do t r â n s i to ou à su a fluidez.

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« 0 AUT0M0VEL»Gestos inocentes podem cansar a

morte na

ESPECIAL

Um acidente grave, n a estrada, causador deu m ortes e ferimentos, m u ita s vezes, pode orig inar-se de u- m a pequena desatenção ou um ges­to aparen tem en te pouco im portan te , os técnicos em rodoviarism o selecio­nai am u m a relação de a titudes, que sáo grandes responsáveis por aciden­tes, apesar de sua inocência

O a to de fum ar, por exemplo, é apon tado como u m a d as p rin c i­pais causas de aciden tes, porque o m o to rista desvia su a atenção q u a n ­do acende o c igarro . C orre o risco de que um a fagu lha a tin ja seus olhos, ou de que u m a b rasa ca ia no colo, provocando u m a reação brusca que leva à perda de con tro le do veicu lo .

DISCUTIR £ PERIGOSO M uitos ac iden tes ocorrem , d u ­

ran te um a discussão, u m a conversa excessivam ente an im ad a d en tro do

/veículo, p r in c ip a lm en te quand o o m o to ris ta deixa de observar a s con­dições d a estrada , p a ra o lh a r o in ­terlocutor. no banco trase iro do ca r­ro.

A bandonar o volante, p a ra a- je ita r o t in to de segurança, d is tra ir- se n a contem plação d a paisagem , comer ou beber en q u an to dirige, te n ta r a p a n h a r um papel ou m apa no veículo, d irig ir depois de com er em dem asia, sob ten são nervosa, ou apos in g e rir u m a pequena q u a n ti­dade de bebida alcoolica, o u m es­m o fazer m aqu iagem , m an ia de m u ita s m ulheres, são o u tro s fa to res causadores de aciden tes.

S ALTOS ALTOS As m ulheres devem tam bém evi­

ta r o uso de sapa to s de sa lto alto, quando dirigem , porque estes a tr a ­p a lh a m m ovim entos rápidos nos pe­dais de com ando. H á a in d a o risco do pe escorregar, d u ra n te a o pera­ção. Sandálias e chinelos tam b ém a- tra p a lh a m m u ito as m anobras.

V ário- aciden tes ocorrem , p o r­que o m o to rista d irige com o vidro, com pletam ente fechado possibili­tan d o o em baraçam en to e im pedin­do a execução de sinalização com|o b raço . O u tros acontecem q u an d o o co n d u to r perm ite que crianças, de­m asiadam en te irriqu ie tas , viajem ao seu lado, ou que seus m ovim en­tos sejam reduzidos por excesso de passageiros, no banco d a fren te

A FE R R E R I DESENVOLVE MODELO DE SEIS RODAS E stá nascendo n a Fórm ula-1 o

clube dos «seis» - as equipes que o p ­ta ra m por carro s com seis rodas P rim eiro foi a T y rre ll. Depois a M arch, com um pro jeto de dois ei­xos traseiros, u m a idéia a in d a com

estradam u ito s p rob lem as p a ra p a ssa r da teo ria ã p rá tica . A gora, é a F e rra ri que, alem de c o n tin u a r desenvol­vendo o m odelo 312 T2, está te s ta n ­do o co m p ortam en to do T3 já expe­rim en tad o ta n to po r L au d a como por R eu tem an n .

P a ra os técn icos da fábrica I ta ­lian a a n ova fó im u la tem um po n to básico - a sim plic idade . S egundo e- les a duplicação do núm ero d e pneus n a tra se ira resolverá o problem a ae- ro d in âm ica-ad erèn c ia . O vão en tre os p n eu s p e rm itirá a passagem do a r m elhorando o desem penho da aero ­d inâm ica . Q u an to à ad e rên c ia o fa ­to de u sa r 4 p n eu s separados re su l­ta rá n u m m en o r a tr i to n a s re ta s e o to ta l ap ro v e itam en to d a b an d a de rodagem n a s c u rv a s .

E ngenh eiro s d a G oodyear, que tam b ém p a rtic ip a m do p ro je to , ex ­plicam : todo m u n d o sabe que, n as curvas, o p n eu do carro se deform a. No m om ento d a cu rv a «om bro do pneu» - a borda que lim ita la te ra l­m en te su a área n o rm a l de co n ta to - seive de p o n to de apo io . N o caso da F e rra ri, serão q u a tro «ombros» se ­g u ran d o o c a rro e su s te n ta n d o a a- derència no seu in s ta n te critico .

O u tra v an tag e m ev iden te dessa divisão sera o desem penho em co rr i­das com c h u v a . O «biscoito» do pn eu func io na com o u m a ven tosa g rud an d o as rodas à p is ta - m as , por o u tro lado, seg u ra a água, g e ran d o a a q u a p la n a g e m . Q uando q u a lq u e r coisa se desloca ra p id a m e n te sobre a água, esse m ov im en to p roduz u m a espécie de pelicufa d e su s te n ta ç ã o - e sobre e la o c a rro desliza perigosa­m e n te . Mas, se cada p n eu fo r in d i­v id ua lm en te m ais e s tre ito , essa pelí­cu la se rom perá m ais fácilm ente, com o tam b ém m a is fác ilm en te se escoará a água e n tre os dois pneus g em in ad o s.

D essa fo rm a a F - l vai g a n h a n ­do nova tecnologia, sem pre em bus­ca d a p e rfe ita com binação velocida­de se g u ra n ç a . E ssa nova fase das seis rodas ap resen ta , por en q u an to , tre s processos d ife ren te s . P rim eiro Derek G a rd n e r descobriu a b recha nos reg u lam en to s e a T y rre ll ino ­vou; depois R obin H erd e a M arch resolveram p ro je ta r dois eixos t r a ­seiros; po r ú ltim o é a F e rra r i que ad o ta a tese - o que vale p a ra um cam inhão , teo ricam en te , deve se rv ir tam b ém p a ra u m c a rro de co rrid a . Pelo m enos em a lg u n s p o n to s ela tem razão : o rodado duplo» dá m ais força de tração , m ais ad erên c ia e provavelm ente m ais se g u ran ça .

. .

C IN E PED U TI 1 o—o 1----------

D om ingo a no ite a s 20,30 h o ra s .A ILHA NO TOPO DO MUNDO - (a- v e n tu ra s ) col. com D onald S in d e n . U m a a v e n tu ra m uito além d a im a­ginação! F a n tá s tic o vôo p a ra um a selvagem te r ra vu lcânica h a b ita d a pelos perd idos V ink ings.O bs.: E s te film e será ap re sen tad o a- té o d ia 14 e será ex ib ida n a s vespe- ra is de 6 a feira , sábado e 2.a, 3.a,

1 o —o 1----------4 . a e 5 . a fe ira as 14,15 h o ras .

D om ingo em vesperal a s 14,30hs.

AS 4 PEN A S BRANCAS - col. com J u n e D uprez .

1 0 —0 1----------2.a à 5.a fe iras a s 14,15 e a s 20,30 hs A ILH A NO TOPO DO MUNDO - fa- v en tu ra s ) - col. com D onald S inden - U m a a v e n tu ra m u ito a lém d a im a ­g inação! F a n tá s tic o vôo p a ra u m a selvagem te r ra vu lcân ica h a b ita d a pelos perd idos V inkings.

1--------0—0 ------ 1--------6 .a e sábado as 20,30 hs.CGSTINHA O R E I DA SELV A - (a- v en tu ra s ) - col. com C o stin h a - As c rian ças vão c u r t i r m u ito o film e e os ad u lto s tam b ém . C o stin h a é cô­m ico p a ra to d as as idades.

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D om ingo vesperal a s 14,00 h s .AS 4 P E N A S BRA N CA S - col. com J u n e D u p re z .

1 0—0------- 1---------Dom ingo a no ite a s 20,00 e a s 22,00 hs.OS BRUTOS TAMBÉM AMAM - I f a ­roeste) - col. com A lan Ladd.

2.a fe ira a s 20,15 hs.OS BRUTOS TAMBÉM AMAM - ( f a ­roeste) - col. com A lan L add .

1 o—o -------1---------3 a fe ira a s 20,15 h s .D ILLIN G ER INIM IGO PUBLICO N .o 1 - col. com VVarren G ates - (po­licial) - S u a ú n ic a am bição e ra ser o m elhor a s sa lta n te de bancos do m u n ­do . . . e foi re a lm e n te .

1 0—0-------1----------1 a fe ira as 20,15 h s .D IL LIN G ER IN IM IGO PUBLICO N.o 1 - (policial) - col. com W arren G ates.

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10/07 77 - Shozi K oharav

11/07/77 - P au lo V en tu ra ; C arla C ardoso C ach o n i; C arm em Pelissari; l-au ra A gostinho de .Souza; Isabel Miguel de A lm eida e S ebastião M . do N ascim en to an iv e rsá rio de casa ­m ento ; R eginaido P o rta ri 14/07/77 - Iná P rado Serafim ; Dalva M. C am pos e V icente S an to s C am ­pos an iversário de casam ento 15 /07 /07 - E lizabety K obata 16 /07 /77 - R u th i B de M oraes e 1 zac de Moraes - an iversário de casa-

I m en to _

Aviação a caminho

N o q u e r e s u l t a r á o a f u n d a ­m e n t o de n o ssa i n d u s t r i a de t r a n s p o r t e a é r e o ? N a A e ic b r á s . E s t a é a t e n d ê n c ia r e v e la d a p a ­ra a n á l i s e de E v a n d i j C. dc A / c ­redo , A lb e r t o G a m b k á s i o e Ce- z á r io M a r q u e s , d e “ V is ã o ” .

A o c o m p l e t a r m e io sé c u lo dc e x is tê n c ia , a a v ia ç ã o co m erc ia l b r a s i le i r a m o s t r < já h a v e r u l t r a ­p a s s a d o s u a f a s ; h e ró ic a , n a q u a l .. a r r o jo e o d e s p r e e n d im e n to du : e u s p i lo to s e n p r e s á n o s se c o n s ­t i tu í r a m em f a t o : c s fu n d a m e n ta i s . H o je , a a t i v id a d í , p e lo m e n o s ao n ív e l n a c io n a l c o n ta c om e m ­p r e s a s b e m e s t r u t u r a d a s e d i r ig i ­d a p o r a d m i n i s t r a d o r e s p ro f is— s i o n a i s q u e a t r a n e f o r m a r a m , pe ­lo m e n o s n a a p a rê n c i a , n u m ê x i­to da in ic ia t iv a p r iv ad a .

M a s os p e r ig o s q u e e s s a a p a ­r ê n c ia e sc o n d e fo r a m re v e la d o s há p o u c o p e la s c o n c lu s õ e s d e u m a C P I d a C â m a r a dos D e p u ta d o s , q u e a n a l i z o u a s t r a n s f o r m a ç õ e s d a a v ia ç ã o c o m e rc ia l n o s ú l t im o s a n o s : “ S e g u n u u e n te n d i m e n t od os e c o n o m is t a s , em a t iv id a d e s i n d u s t r i a i s q u e e x ig e m g ra n d e v o lu m e de in v e s t im e n to , a c o m ­p e t i ç ã o c o n d u , à e x p lo r a ç ã o por o lipó lio , q u e , po* s u a v ez evo lu iu p a r a o t r ip ó l io , d u o p ó l io c f in a l ­m e n t e m o n o pó l io . O t r a n s p o r t e a é r e o r e q u e r v u l to so s in v e s t im e n ­to s e, m a is do q u . isso, em r i tm o m u i to e le v a d o , iá q u e a t e c n o lo ­g ia a e r o n á u t i c a 6 c a r a e p ro g r id e r a p id a m e n te . A e v o lu ç ã o do t r a n s p o r t e a é r e o b ra s i le i ro vem c o n f i r m a n d o in t e g r a lm e n te , a té a g o ra esse e n t e n d i m e n t o d o s eco­n o m i s t a s ” .

O M E L H O R M E S T R E — C U C A D O M U N D O V I S I T A A G O R A O R I O D E J A N E I R O

“ A c o z in h a b ra s i le i r a d e v e ­ria s e r m a is e x p lo r a d a , p o rq u e é ex c e le n te . D e v e r i a 0' e x i s t i r í ta is r e s t a u r a n t e s de c ,mid:v.. t íp icas e re g io n a is , q u e é e x a t a m e n te o q u e o t u r i s t a e s t r a n g e i r o p r o c u — r a ” . A a f i r m a t iv a é d e P a u l Bo- cuse , c o n s id e ra d o o m a is r en o m a- do c o z in h e i ro do in u n d o c o n te m ­p o râ n e o , e q u e e s tá em v is i ta ao B ras i l . D e p o is de a m a n h ã e s á b a ­d o (17 e 18), B o c u s e e s t a r á no R io de J a n e i r o , h o sp e d a d o no H o ­tel N a c io n a l , a c o n v i te da H o rs a — H o té i s R e u n id o s S .A , s e g u i n ­do u m a p ro g r a m a ç ã o do S e n a c S e rv iç o N a c io n a l d o C o m érc io , q u e o t r o u x e ao nos< > P a ís .

P a u l B o c u se , q u e c h e g o u í: S ão P a u lo d ia 6 ú l t im o e q u e já e s te v e em B ras í l ia . B e lé m ( t a m ­b ém a c o n v i t e d a H o r s a ) , I lha do M a r a jó e S a lv a d o i ( e log iou os p ro d u to s b r a s i l e i r o , c d isse n ã o te r s e n t id o fa l ta dc n a d a q u e p r e ­c isasse u t i l i z a r n o s p ra to s que p r e p a r o u n o B ras i l . E le m esm o foi f a z e r s u a s c o m p r a c em s u ­p e r m e r c a d o s e fe i ra s - I iv res : e n ­c o n t r e i f ru ta s , v e r d u r a s e le g u — m es f r e te o s e de ó t im a q u a l id a — d e " .

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O q u e n ã o se d iz c la r a m e n te n o r e la tó r io da C P I , e n t r e t a n t o , é q u e o m o n o p ó l io em p re s ta ç ã o de se rv iç o s p ú b l ic o s — p e lo m e n o s n a t r a d iç ã o b ra s i le i r a — re s u l t a s e m p re na fo r m a ç ã o de u m a e m ­p re s a e s ta ta l . O u seja , a e v o lu ç ã o d o t r a n s p o r t e a é re o b ra s i le i ro n o s e s t á l e v a n d o p a ra a A e r o b r á s — c u ja e x is tê n c ia vo ltou a s e r d is c u ­tid a e m b o r a d e fo rm a in d i re ta , no S im p ó s io do S is te m a d e A v iação C iv i l q u e se rea l izo u r e c e n t e m e n ­te n o R io d e J a n e i ro .

A s m o d if ic a ç õ e s q u e m a is a- t i n g i r a m o t r a n s p o r t e a é re o b ra s i ­le i ro o c o r r e r a m n o j ú l t im o s 25 a- nos, q u a n d o os s e rv iço s m e lh o r a ­ram e x t r a o r d i n a r i a m e n t e seu d e ­s e m p e n h o e m b o r a o n ú m e r o de c id a d e s a t e n d i d a s t e n h a decresc i- do d e s d e 1957, com u m a re v e r sã o d e sse p ro c e s so a p e n a s n o ano p a ssado , d ev id a ao s i s tem a de t r a n s p o r t e r e g io n a l . M e lh o ra — ra m s e n s iv e lm e n te a lg u n s a e r o ­p o r to s e o a te n d i m e n t o de b o rd o fh o j e c o m p a r á v e l aos m e lh o re s do m u n d o ) , m a s f iada d is so se fez p a ra b e n e f i c ia r o p a s s a g e i ro é u m re s u l t a d o n a tu f a l da e v o lu ç ã o t e c ­no ló g ica e m e rca d o ló g ic a d a a- v iação . N o B ra s i l sá o os p r ó ­p r io s t é c n i c o s em t r a n s p o r t e a di­ze-lo e d i r e to re s de e m p r e s a s ae- reas , a co n fessá - lo , “ o p a s s a g e i ro é t r a t a d o co m o boi" • O u , com o c o m e n to u A r t h u r H a i lc y , o a u — to r do ro m a n c e A e ro p o r to , d ep o is de u m a p a s s a g e m c la s s i f ic a d a co ­m o “ in f e r n a V p e l a t e r m in a l d o a n ­tig o G a leão , “ é c o n s id e ra d o in im i­go a té s u b i r a bo rd o , s e u lo ca l dè sa lv ação .

( C o n t i n u a n a p ró x im a e d içã o )

«íia teco»C o n s id e r a d o o " r e n o v a d o r

c.L C o z in .a F r a n c e s a ", B o c u se r e c e b e u do P r e s id e n t e da F r a n ­ça, V a le ry G is c a r d d E s ta in g , a C r u z d a L eg ião de H o n r a , c o n c e ­d id a p e la p r im e i ra vez n a h is tó ­r i a a um m e s t r e de co z in h a , e o t í tu lo d e E m b a i x a d o r d a C o z in h a F r a n c e s a e m 1975.

S U A C A S A , S E U

R E S T A U R A N T E

B o c u s e n a sc e u e m C o llo n g es - a u -M o n t d ’O r (L io n ) , n a m esm a casa o n d e h o je tem seu r e s t a u ­ra n t e , h e rd e i ro de u m a fam íl ia com m a is d e d o is séc u lo s de cozi­n h e i r o s t r ad ic io n a is . S u a a p r e n ­d iz a g e m foi fe ita co m M a re t . n a fa m o sa M e re B ra z ie r , em L ion ,e a s e g u i r com F e r n a n d P o n t , em V ie n a . F in a lm e n te , e m P a r i s , com L u c a s C a r to n .

E m 59, s u b s t i t u iu seu pai em C o l lo n g e s ; em 61 , o b te v e o t í t u ­lo de " M e lh o r C h e f e da C o z in h a F r a n c e s a " . N esse m esm o a no , o G u ia M iche lin c o n ced e - lh e u m a e s t re la , d u a s cm 62 e t r e s em 65. S u a fa m a c re sce c o n t in u a m e n te . B o c u se po ssu i h o je u m r e s t a u r a n ­te em T ó q u io e pa ssa a s fé r ia s e n ­

s i n a n d o em u m a escola de O sa k a .

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