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Propriedade de uma Empreza ORGAM 0FFIC1AL DO PARTIDO REPUBLICANO AnilO III Santa Cruz do Rio Pardo, 28 de Julho de 1917 ]\funi. 112 EXPEDIENTE Esta folha publica -se aos sab- bados. A redacção não é solidaria com as opiniões expendidas pelos seus < ollaboradores. Não se reetituem autographos A ssionàturas C idade : anno ..... ÍO.SOOÜ semestre . .. . G$0<X) Paba fóra : nnno. ,. . 128000 semestre. . 78000 P ublicações Seoçílo livre e editaes: 200 réis por liuha. A nnüncios Preços a convencionar. Redacção e officinas : Kun Visconde de Pelotas, 5 Dr. Pedro Camarinha ADVOGADO — Avenida Tlradestes— Santa Cruz do Rio Pardo Telephene 37 DE. D. FERREIRA Cârnrglão-Dentleta — Rua Benjamin Constant— Preilno ao Grupo Escolar — ADVOGADO — Dr. João Francisco Santa Cruz do Rio Pardo Dr. Eimiro Rabelle Teixeira Medico Operador c Parteiro Ctiumlforio t Jtesldeneia LARGO DA MATRIZ- Cana Nova p. 9. de Samrja.’ X>tr ,0 /)0z. Advogado Bua Conselheiro Dantas, Cisalhas DR. ALVAROCAMERA — MEDICO — Larto da Matriz — Santa Cruz de Rio Pardo Telephome 46 Campos Novos dc Paranapanema DR. JONATHAS MONTEIRO — A dvogado Encarrega-se de todo e qual quer serviço relativamen te à sua profissão : De- fezas no jury, proces so orphanologicos, COMMERCIAEtiECI- ’ vis,em Campos No vos doParanapanema o em outrascomarcascir- cmnvisinhas neste Esta- d o c no do Paraná ESCRIPTORIO ÜABpoi Ne voe do Per anapanem» e . de são Paulo A literatura escolar de nosso Estado, tão enrique cida pela quantidade de obras publicadasnestos últimos an- nos, vae. segundo parece.sof frer um desconto, ou antes, um córte. As auccoridades competentes nomearam uma commissão encarregada de rever as obras didaetieas npprovadas e em uso nos estabelecimentos de ensino, para lançar 110 Index, sem dó nem piedade, aquellas que se mostrarem indignas de figurar entre as prestáveis. Ahi está u’a medida que ha de cansar pezares a mui ta gente . . . boa, porque, decerto, sacrificados serão muitos, a maior parte talvez, dos livros approvados e a- doptados nas escolas publi casse, por qualquer motivo e como quasi sempre aconte ce, não for sacrificada a ver dade relativa ao valor ou demerito de taes livros, em beneficio . . . dos auetores ou de alguem por elles. Os trabalhos dessa com missão, segundo se depre- hende das informações, re ferem-se á revisão das obras adoptadas no curso prelimi nar. Sem sermos membro da commissão, sem termos as sento nas suas reuniões, não deixaremos de algo dizer a respeito da empreitada- Sempre nos interessámos pelas cousas da pedagogia. Se percorrermos a lista dos livros approvados e adoptados em as escolas pu blicas preliminares, achal-a- emos cão longa e tão varia da, a ponto de nos conven cermos, logo a principio, de ser quasi tudo aquillo uma bagaceira. E é. Nem offendemos nem fazemos injustiça a quem quer que seja. Affirmamol-o,em face do avançamento da pedagogia moderna, sem cahirmos na pretençáo de emendar a este ou a aquelle e sem ultra passarmos os limites da nos sa obscuridade. Mostrem-nos um livro, de leitura por exemplo, que corresponda ás necessidades do ensino e daremos a mão á palmatória. Já hoje qualquer leigo na matéria sabe que o ensino Qreeri fSpot ----------------------------------- ( R aymundo CORREá ) Da atroz Verdade o incêndio não devasta Teus solios dc ambar e esmeralda, e a immensa Paizagem do ouro e carmezim, suspensa No liorisonte que, além, foge e se afasta . . . Do supremo repouso a hora nefasta Soou. A treva impenetrável, densa, v Cresce em torno; c enche a noite da desciença A amplidão do deserto a adusta c vasta . . . Seja esta embora a noite derradeira, A’ caravana iropega e cançada Iuda sorris ao longe aurea e figueira, E cila ilida ao longe vê, feita a jornada, Sorrirlhe o verde oasis, a palmeira, O fio dc agua e a .sombra suspirada . . . em nossas escolas publicas 6 ministrado pelo methodo analytico, aliás o methodo racional. Abramos uma cartilha, para o ensino da leitura a analphabetos. O principio analtiyco diz .-«Mostrar os fa ctos da leitura e suas repre. seutações tal qual elles são». Entretanto alli as crianças le- ráo galo,cavalo,ca na etc.e isso c para não acharem diflicul- dades com as geminadas». Mais tarde aprenderão as mesmas palavras com lettras dobradas. Isto está de accôr- do com 3 methodo . . . Ensi nar duas vezes. Outra pagina : Estam pa : um gatinho correndo atraz dum rato. A sentença : «o ratoróe o queijo» . . E’ o methodo intuitivo . . . Refiramo-nos a outros li vros de leitura. A cada pas so encontramos ommissão da crase, accentos dispensáveis falta de accentos inprescindi- veis e quejandas falhas. Num mesmo livro le< m-se: «Dar-te-ha» c «lovarte-ei». Mais adiante appare^em * fa lar» e ifailai». A allegação que ás vezes se ha feito, de que esses são erros typographicos ou covh i- los, não procede. Em publicações de jor naes ellen sempre escapam. O tempo ó pouco e o traba Iho muito. Mas em obras didaetieas, maximé paia o curso preliminar ? Não é admissível. Não discutimos se se de ve escrever <faliar» ou «fa lar» ,«dir-se á * ou«dir-se-há». O que importa é que a Dire- ctoria da Instrucção estabe leça, de accôrdo com os mes tres nomeados para dar pa recer, se deste ou daquelle modo é assim ou assado, e reprove ... os trabalhos de quantos auetores se não queiram sujeitar á disciplina da casa. Aguardemos o resultado da revisão que se vae proce der nessa marafunda de li vros escolares e vejamos o que sahe. O que fica ahi registrado não tem, absolutamente, por fim metter 0 pào em eousa nenhuma. E’ a expressão da verdade em poucas pala vras. Valha-nos a verdade. F elix J unior Uma tempestade ao cahir da tarde O tempo corria mal, nu vens pretas passavam céle res pelo espaço á mercê do vento que soprava fortemen te A simples arágom que amenisava a temperatura du rante o din foi substituída por fortes rajadas do ven to, ás quaes se seguio um terrível cyclone oue troux- a infelicidade muitos Ia res. As cabanas miam, as ca sas resistentes não tomba vam, mas os seus telhados voavam pelos ares. Nuvens de poeira escure ciam a atmosphera. A este espectáculo triste seguiu-se um outro não me nos desolador : a tempesta de que não tardou a desen eandoar. Coriscos entrecortavam o espaço em todas as direcções e eram seguidos de estron dos que muito atemorisavam o nosso selvagem. Chovera torrencialmente a tarde inteira. O céo con tinuava sempre escuro e car regado. Não se via 0 astro rei des cambando no Occidente e nem os seus raios luminosos tingirem o horizonte de um matiz alaranjado. As avesinhas não mais en toavam seus cantos melo diosos. Nem a lua, a rainha da noite, prateava com a sua luz argentina as nossas verde- jantes campinas. Não se ouvia o tanger do sino e nem o seu echo que vae repercutir ao longe. Assoberbava todos os rui dos o fragor da chuva tor rencial e o ribombar do tro vão que parecia abalara pró pria terra. F rancisco A ntunes BROM IL CURA ROUQUIDÃO N otas e N°ticiAS Misericórdia Santa Cruz O sr. major Francisco Yascon- cellos, digno thesoureiro da Mise ricórdia Santa Cruz, mformou-nos que subiu a um conto trezentos e eincoenta e sete mil réis o pro- dueto do leilão e tombola organi - zados pelo sr.Carlitos d Affonseco e sua exma. esposa, em beneficio daquella instituição,e que tiveram logar a 10 de Junho proximoepas- sado, 110 jardim publico desta ci dade. Aquella importância foi, poste riormente, accrescida de dez mil réis c mais tros mil réis, oifereci- dos respectivamenie pelos srs. Pedro José de Andrade 0 Adriano oe Acsis. G total já foi recolhido à thesou- rnriu.

Cisalhas Qreeri fSpot - tertulianadocs.com.br · Dr. Pedro Camarinha ... Preilno ao Grupo Escolar — ADVOGADO — Dr. João Francisco Santa Cruz do Rio Pardo Dr. Eimiro Rabelle Teixeira

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Propriedade de uma Empreza

ORGAM 0FFIC1AL DO PARTIDO REPUBLICANO

A n ilO III Santa Cruz do Rio Pardo, 28 de Julho de 1917 ]\funi. 112

E X P E D IE N T E Esta folha publica -se aos sab-

bados.A redacção não é solidaria com

as opiniões expendidas pelos seus < ollaboradores.

Não se reetituem autographos A s s i o n à t u r a s

C i d a d e : anno..... ÍO.SOOÜsemestre. . . . G$0<X)

P a b a f ó r a : nnno. , . . 128000semestre. . 78000

P u b l ic a ç õ e s

Seoçílo livre e editaes: 200 réis por liuha.

A n n ü n c i o s

Preços a convencionar.Redacção e officinas :

Kun Visconde de Pelotas, 5

Dr. Pedro Camarinha A D V O G A D O —

Avenida T lr a d e ste s — Santa Cruz do Rio PardoTelephene 37

DE. D. FERREIRACârnrglão-Dentleta

— Rua Benjamin Constant—P r e iln o ao Grupo E sco lar

— ADVOGADO —

Dr. João FranciscoSanta Cruz do Rio Pardo

Dr. E im iro Rabelle TeixeiraMedico Operador c Parteiro

Ctiumlforio t Jtesldeneia

LARGO D A MATRIZ- Cana Nova

p. 9. de Samrja.’X>tr ,0 /)0z.

AdvogadoBua Conselheiro Dantas,

Cisalhas

DR. ALVAROCAMERA— MEDICO —

L arto da Matriz — Santa Cruz de Rio PardoTelephome 46

Campos Novos d c P a r a n a p a n e m aDR. JONATHAS MONTEIRO

— A d v o g a d o —

Encarrega-se de todo e qual­quer serviço relativam en­

te à sua profissão : De- f e z a s n o j u r y , p r o c e s ­

s o o r p h a n o l o g i c o s ,COMMERCIAEtiECI- ’

vis,em Campos No­vos doParanapanema

o em outrascomarcascir- cmnvisinhas neste Esta-

d o c n o d o P a r a n á

ESCRIPTORIO

ÜABpoi Ne voe do Per anapanem»

e . d e s ã o P a u l o

A literatura escolar de nosso Estado, tão enrique­cida pela quantidade de obras publicadasnestos últimos an- nos, vae. segundo parece.sof frer um desconto, ou antes, um córte. As auccoridades competentes nomearam uma commissão encarregada de rever as obras didaetieas npprovadas e em uso nos estabelecimentos de ensino, para lançar 110 Index, sem dó nem piedade, aquellas que se mostrarem indignas de figurar entre as prestáveis.

Ahi está u ’a medida que ha de cansar pezares a m ui­ta gente . . . boa, porque, decerto, sacrificados serão muitos, a maior parte talvez, dos livros approvados e a- doptados nas escolas publi­casse, por qualquer motivo e como quasi sempre aconte­ce, não for sacrificada a ver­dade relativa ao valor ou demerito de taes livros, em beneficio . . . dos auetores ou de alguem por elles.

Os trabalhos dessa com ­missão, segundo se depre- hende das informações, re­ferem-se á revisão das obras adoptadas no curso prelimi­nar.

Sem sermos membro da commissão, sem termos as­sento nas suas reuniões, não deixaremos de algo dizer a respeito da empreitada- Sempre nos interessámos pelas cousas da pedagogia.

Se percorrermos a lista dos livros approvados e adoptados em as escolas pu­blicas preliminares, achal-a- emos cão longa e tão varia­da, a ponto de nos conven­cermos, logo a principio, de ser quasi tudo aquillo uma bagaceira.

E é. Nem offendemos nem fazemos injustiça a quem quer que seja.

Affirmamol-o,em face do avançamento da pedagogia moderna, sem cahirmos na pretençáo de emendar a este ou a aquelle e sem u ltra­passarmos os limites da nos­sa obscuridade.

Mostrem-nos um livro, de leitura por exemplo, que corresponda ás necessidades do ensino e daremos a mão á palmatória.

Já hoje qualquer leigo na matéria sabe que o ensino

Q reeri fSpot-----------------------------------

( R a y m u n d o CO RR Eá )

Da atroz Verdade o incêndio não devasta Teus solios dc am bar e esmeralda, e a immensa Paizagem do ouro e carmezim, suspensa No liorisonte que, além, foge e se afasta . . .

Do supremo repouso a hora nefasta Soou. A treva impenetrável, densa, vCresce em torno; c enche a noite da desciença A amplidão do deserto a adusta c vasta . . .

Seja esta embora a noite derradeira,A’ caravana iropega e cançada Iuda sorris ao longe aurea e figueira,

E cila ilida ao longe vê, feita a jornada, S o rrirlhe o verde oasis, a palmeira,O fio dc agua e a .sombra suspirada . . .

em nossas escolas publicas 6 m inistrado pelo methodo analytico, aliás o methodo racional.

Abramos uma cartilha, para o ensino da leitura a analphabetos. O principio analtiyco diz .-«Mostrar os fa­ctos da leitura e suas repre. seutações tal qual elles são». Entretanto alli as crianças le- ráo galo,cavalo,ca na etc.e isso c para não acharem diflicul- dades com as geminadas». Mais tarde aprenderão as mesmas palavras com lettras dobradas. Isto está de accôr- do com 3 methodo . . . Ensi­nar duas vezes.

Outra pagina : Estam ­pa : um gatinho correndo atraz dum rato. A sentença : «o ratoróe o queijo» . .

E ’ o methodo intuitivo . . .Refiramo-nos a outros li­

vros de leitura. A cada pas­so encontramos ommissão da crase, accentos dispensáveis falta de accentos inprescindi- veis e quejandas falhas.

Num mesmo livro le< m-se: «Dar-te-ha» c «lovarte-ei». Mais adiante appare^em * fa­lar» e ifailai».

A allegação que ás vezes se ha feito, de que esses são erros typographicos ou covh i- los, não procede.

Em publicações de jor naes ellen sempre escapam. O tempo ó pouco e o traba Iho muito. Mas em obras didaetieas, maximé paia o curso prelim inar ? Não é admissível.

Não discutimos se se de­

ve escrever <faliar» ou «fa­lar» ,«dir-se á * ou«dir-se-há». O que importa é que a Dire- ctoria da Instrucção estabe­leça, de accôrdo com os mes­tres nomeados para dar pa­recer, se deste ou daquelle modo é assim ou assado, e reprove . . . os trabalhos de quantos auetores se não queiram sujeitar á disciplina da casa.

Aguardemos o resultado da revisão que se vae proce­der nessa m arafunda de li­vros escolares e vejamos o que sahe.

O que fica ahi registrado não tem, absolutamente, por fim metter 0 pào em eousa nenhuma. E ’ a expressão da verdade em poucas pala­vras.

Valha-nos a verdade.

F e l i x J u n i o r

Uma tempestade ao cahir da tarde

O tempo corria mal, nu­vens pretas passavam céle­res pelo espaço á mercê do vento que soprava fortem en­te

A simples arágom que amenisava a tem peratura du­rante o din foi substituída por fortes rajadas do ven­to, ás quaes se seguio um terrível cyclone oue troux- a infelicidade muitos Ia res.

As cabanas m iam , as ca sas resistentes não tom ba­vam, mas os seus telhados voavam pelos ares.

Nuvens de poeira escure­ciam a atmosphera.

A este espectáculo triste seguiu-se um outro não me­nos desolador : a tem pesta­de que não tardou a desen eandoar.

Coriscos entrecortavam o espaço em todas as direcções e eram seguidos de estron­dos que muito atemorisavam o nosso selvagem.

Chovera torrencialmente a tarde inteira. O céo con­tinuava sempre escuro e car­regado.

Não se via 0 astro rei des­cambando no Occidente e nem os seus raios luminosos tingirem o horizonte de um matiz alaranjado.

As avesinhas não mais en­toavam seus cantos melo­diosos.

Nem a lua, a rainha da noite, prateava com a sua luz argentina as nossas verde- jantes campinas.

Não se ouvia o tanger do sino e nem o seu echo que vae repercutir ao longe.

Assoberbava todos os rui dos o fragor da chuva to r­rencial e o ribombar do tro ­vão que parecia abalara pró­pria terra.

F r a n c is c o A n t u n e s

B R O M I LC U R A R O U Q U I D Ã O

N o t a s e N°ticiASMisericórdia S a n t a Cruz

O sr. m ajor Francisco Yascon- cellos, digno thesoureiro da Mise­ricórdia Santa Cruz, mformou-nos que subiu a um conto trezentos e eincoenta e sete mil réis o pro- dueto do leilão e tombola organi - zados pelo sr.Carlitos d Affonseco e sua exma. esposa, em beneficio daquella instituição,e que tiveram logar a 10 de Junho proximoepas- sado, 110 jardim publico desta ci­dade.

Aquella importância foi, poste riormente, accrescida de dez mil réis c mais tros mil réis, oifereci- dos respectivamenie pelos srs. Pedro José de Andrade 0 Adriano oe Acsis.

G total já foi recolhido à thesou- rnriu.

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Regis t ro Civil

H a muitos paee que, por rlusi - «lia, ignoraucia ou falta de reeuv- sas deixavam de registrar, no pra­zo legal, os tilhos nascidos de i * de Janeiro de 1889 a 25 de N o­vembro de 1914, isto é, na vigên­cia do decreto n. 988(5, de 7 de Março de 1888; porém, como uma lei recente permitte que o regis­tro seja effectuado sem multa até este anno ( * ) convem que os in- fraetores a aproveitem para regu­la risa r a situação da prole.

Eis a lei :O presidente da Republica dos

Estados Unidos do Brasil :Faço saber que o Congresso

Nacional decretou e eu sancciono a resolução seguinte :

Alt. 4*. Fica prorogado até 25 de Novembro de 1917, o prazo de um anno, estabelecido no decreto n. 2.887, de 25 de Novembro de 1914, sendo admittidos a registro sem multas os nascimentos oc- corridos no Brasil de 1. de Janeiro de 1889 a 25 de Novembro de 1914, e a respeito dos quaes não tenha sido observada essa form a­lidade.

Art. 2*.Esses registros serão fei­tos mediante simples declarações dos interessados e na conformidade do que dispõe o titulo 2*, capitulo V, do decreto n. 9.886, de 7 de Março de 1888, na parte que lhes for applicavel.

Art. 3 \ Revogam-se as disposi­ções em contrario.

Rio de Janeiro, 17 de Novem ­bro de 1915, 94' da Independên­cia e 27" da Republica.Wenceslau Braz Pereira Gowcs Carlos Maximiano Pereira dos Santos

«Diario Official» de 19 de N o­vembro d j 1915.

( ' ) Art. 5'. O requisito da re­sidência será dispensado.

I, Aoestrangeiro casado com bra­sileira ;

II, Ao que possuir bens immo- veis no Brasil;

III, Ao que tiver parte em a l ­gum estabelecimento industrial ou fôr inventor ou introduetor de a l ­gum genero de industria util ao paiz;

IV, Ao que se recommendar por seu talento e lettras ou por sua aptidão profissional em qualquer ramo de industria;

V, Ao filho do extrangeiro na- turalisado, nascido fora do B ra­sil antes da naturalisação do pae.

Nasc imentoO sr. Fausto Vieira de Azeve­

do e sua exma. esposa participa - ram-nos o nascimento,a 22 do cor- rente.de sua segunda filha, a qual receberá o nome de Yara.

Egreja P. IndependenteA Egreja Prcsbyteriana Inde­

pendente Brasileira com memora, quarta-feira próxima, 1' de Agos­to, o decimo quarto annivcrsario de sua fundação.

Nesta cidade esse auspicioso acontecimento do evangelismo na­cional será celebrado còm um cul­to especial, que terá logar ás de­zenove horas daquellc dia, no tem ­plo da rua Marechal B itten­court e para o qual já se fazem os preparativos necessários.

Os hvmnos estão sendo ensaia­dos sob a direcção do professor Comelio Martins.

Pregará por essa occasião o rev. Odilon Moraes, pastor da Egreja. Ante-hontem iniciou-se o soptena- rio de oração que é costume cele­brai o anntialmcntc antvs da da­ta h st iva,

O

Amanhã, no culto do meio dia, será levantada a grande collccta que se faz todos os nhnos em be­neficio das Missões Nacionaes.

■ v.íà.la Boro Berucica 1r e z e mu-s |

Fallecimento

Na fazenda Trcs Barras, em si­tio de sua propriedade, falleceu, quarta-feira ultima, o sr. Antouio Tavares Vieira, sogro do sr. João Elias Severino.

O entervameuto deu-se no dia im media to, no cemitério m unici­pal.

Pezames á família enlutuda.

Fal ta d ’a g u a no Grupo E s c o l a rHa dias que o Grupo Escolar

desta cidade se rvsontv de falta (lagua para o serviço de limpeza, em eonsequenvia do eshoronmvti- to paredes d<> poço que forne­cia u necessário liquido.

Jájsc acham, porém.adiantados os trabalhos da abertura da nova cis­terna, no pateo de recreio, deven­do ficar concluídos, talvez, dentro de poucos dias.

Actualmente a agua es té sendo carregada da bica do bairro dc S. José.

Grupo Escolar de IpaussuPor decreto de quarta feira ul-

tjma, foi crendo o Grupo Escolar de Ipaussu, sendo nomeado para dirigil-o o professor Pedro Leme Brisolla Sobrinho.

Hospedes e v i a j an te s

Estiveram nesta os srs. Francis­co Fusaro, de Botucatu’ e Cal vi no Ferraz, do Oleo.

— Acha-se nesta, a passeio, a exma. íam ilia do sr. Cal vi no F e r­raz.

0 a s s a s s i n o do g e n e ra l Pinheiro Machado

Entrou, trás-ante-hontem em julgamento, no Rio, o assassino do General Pinheiro Machado.

Até o presente sò temos noticias dos debates.

Greve de ope rá r io sSegundo noticias dos jurnaes c

pela communicação que teve o sr. dr. delegado de policia, a situação na capital está quasi normalizada, faltando noenas algumas casas en ­trarem cm accôrdo ccm os seus empregados.

A guarda da cadeia local e o policiamento da cidade continua­ram esta semana a ser feitos por civ;s previamente designados nada occorrendode anormal.

Um despacho telegrnphico do sr. secretario da Justiça â au to ri­dade local e que esteve exposto em nosso placard, anuunciou a próxi­ma vinda do destacamento desta cidade.

Dr. Maga lhães Viotti

Acha se nesta cidade, devendo aqui abrir consulto ri o medico, o sr. dr. Magalhães Viotti.

O sr. dr. Viotti, visitando nos communioou - nos q o se acha hos­pedado no hotel eazzoln, onde, provisoriamente ítendo a cha­mados e consi A

Agradvcidus pe visita, augu­ramos-lhe todas i: .rosperidndes.

CONTEMPORÂNEO

Hypothecas

Segundo o artigo 1 . n. 36 titulo IV do decreto n. 3213 de 30 de Dezembro de 1916, de 1 ‘ de Janeiro deste anno em deante, os créditos ou empréstimos garantidos por hypothecas couvoncio- naes ou antiehreses, excepto os que recabem sobre pré­dios agrícolas, estão sujeitos ao imposto de 5 olo sobre o juro antiual. No acto de cancellar a divida, será ex- hibida a prova de quitação do imposto, expedida pela repartição arrecadadora, por meio de guia que deve con­ter 1$000 de estampilhas do sello adhesivo, ficando osin- fractores sujeitos a multas (art: 2‘. Alinea IX do citado decreto ( * ) ).

( ' ) E ‘ o Presidente da Republica au torisado:

A regulamentar, se o ju l­gar necessário, a cobrança dos novos impostos e taxas creadas nesta lei, quanto á cobrança do imposto sobre juros de empréstimos garan­tidos por hypothecas eon- vencionacs ou antichrcse,de­verá adoptai todas as pro­videncias necessárias a uma boa tiscalisação,podendo im­por saneção penal, obrigar os escrivães, tabelliães e of- ficiaes do registro a commu- car ás respectivas repartições tíscaes uma nota das esc ri p- turas, da inseripção e do eaneelhvmcnto de tacs hypo­thecas e anthichreses, com especificação do nome e resi dencia do credor e do deve­dor situação do immovel, importância do emprestimo, taxa dos juros, prazo e for­ma de pagamento de capital e juros e quacsquer outras condições que interessem á cobrança do imposto, deve­rá em todo o caso. ser s^m pre exhibida no acto do can­celam ento a prova de qui­tação do imposto, expedindo para esse fim a repartição fiscal arrecadadora uma guia de quitação, mediante o pa­gamento de l$O00 em es­tam pilhas do sello adhesi­vo».

(Art. 2*. alinea IX do de­creto n. 3213 de 30 do De­zembro de 1916).

Missa de se t imo dia

Segunda-feira próxima será ce­lebrada, na matriz, a missa de se­timo dia do passamento do sr. Antonio Tavares Vieira.

PolicíaesR E D PRESO

Deu entrada na cadeia desta ci­dade o réo Frmcist.o Lopes Filho que está s- ndn processado por cri­me de tentativa do homicídio,pra- t icudo cm Salto Grande do Para- , íj aneme, mide foi effcctuàda a

‘t isão em uagrante.

Foi remettido no M. Juiz de Di­reito da Comarca o inquérito in s ­taurado contra Vergilio de tal.

IDENTIFICAÇÃO I)E PRESOS Ao Gabinete do Identificação

foram remettidas as fichas e pal milhasdosdos réos Arlindo Cezario Manoel Francisco de Carvalho, vulgo Mellão, Avelino Mnximo de Oliveira e José de Arruda que an­te-hontem foram submettidos ao processo dactyloscopico.

Foi posto cm liberdade no dia 21 do corrente Alfredo Silvano da Si 1 vaque se nclmva recolhido á ca­deia desta cidade para averigua­ções.

DESINFECÇÃO DA CADEIA Para o serviço de desinfecção

da cadeia local o Laboratorio Pliar- maccutico do Estado remetteu á delegacia desta cidade, 25 latas de Crcolisol.

11!

1.1 BROM ILXarope efficaz p a ra a s tiim o |

Forenses2 o OFFTCIO

Foram escolhidos agrimensor c : supplente, arbitradores e supplen- tes para serviram na divisão da fazenda < B arreiro» requerida pelo sr Salvador Gonçalves Lopes, res­pectivamente os srs. drs,Constan­te T revi sane e Antonio Viotti, José Pio da Silva, Antonio Ale,ó José Luiz Rodrigues e Pedro José de Andrade.

Subiram a julgamento os autos da a c ç ã o executiva combial que J G, Machado de Oliveira move contra Emiliano Martins.

Foi julgada por sentença do dia 25 do andante, a divisão da fazenda « Alambary do Josè Luiz de Andrade.

Foi requerido o inventario dos bens deixados pelo finado A ntô­nio Tavares Vieira».

1 ° O FFIC IQAcham -se escolhidos para ngri-

mensor e supplente, arbftfadores e supplentes, na divisão do um quinhão dc terras da fazenda da « Onça», respectivamente os srs Porcino Antonio de Lima”e d r. La rs Swenssson ; Eh:: es to Gonçalves Porciuncula e Gustavo José Mar­ques ; Cândido da Fonsectt Filho e Antonio Aióc.

Teve logar a 24 do andante a deligencia pura form arem -se os quinhões da fazenda « Ilha Gran­de », em divisão, a qual divisão foi requerida pelo sr. Alfredo Cor­rêa.

Devo iniciar-se am anhã o sum- mario de culpa cm (pie são réos José de Arruda c outros, autores da morte do soldado Antonio Pi­nheiro, occorrida em Ou riu lios ha dias. E ’ advogado dos réos o d r. Américo Paranhos.

Q (J ESTA O IM PORTA NTK

Decisão do TribunalEm 1902, Augusto de Souza

Bueno e sua mulher se constituí­ram devedores das lirmas com - missarias de Santos-éÇoiiceição & C.e Penteado Vic FrançP—dc cer­ta quantiae deram cm garantia hv- pothcearia uma parte da fazei via «Conquista» situada então no m uni­cípio do Espirito Santo do Turvo, desta comarca, e hoje - tio dc P ira tininga, comarca de Agudos. Yen cida a hypotheca, Conceição <fe C

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compraram a Penteado & França seu credito o excutiram pelo fôro da Capital, reservado nu escriptu ra, sendo para esta comarca expe­dida uma deprecada para louva- ção de peritos, avaliação e para a realização das praças. Não tendo havido licitantes nas tres praças, foram os bens hypothecados, ven d idos em leilão a 27 dc setembro dc 1905 ao coronel Antonio Evan gel i st a da Silva, que, passados mezes, os vendeu ao dr. Arnorico França Paranhos. Em 1915, isto é, 7 annos depois, lem braram -st os executados de propôr perante o juizo da 2a. vara civel da Capital uma acção rescisória cumulada com a de reivindicação,pretenden­do annullar o executivo hypothe- cario e consequentemente as pra­ças e arrematação, e reivindicar do poder dos actuaes proprietários a fazenda. Depois de ter a acção corrido os tramites legaes, o hon­rado dr. Martins de Menezes, juiz da 2a. vara civel da Capital, em sentença de 18 dc novembro de 1916 julgou a acção improcedente e deíla carecedores os Autores, que, não se conformando, recor­reram para o Egrégio Tribunal. Este agora, em sessão de 17 d<> mez corrente, tomando conheci mento da appellação, unanim e­mente, lhe negaram provimento.

Bernardino de CamposDomingo ultimo reuniu - sc v

com missão melhoramentos de Ber- nardino de Campos.

Em seguida transcrevemos as notas que nos loram fornecidas, pelo 1 ° secretario:

«A directoria ficou assim orga­nizada : presidente, Albino Alves Gorcia ; vice, José Gonçalvos da S ilv a ; 1 ° secretario, Antonio Reis ; 2 ° , Joaquim Rodrigues Al­ves ; thezoureiro, Israel Machado. Membros : Agenor Camargo Lima, Guilherme Arruda C astanho,Fran­cisco Fernandes Pinheiro, Justi no Pedroso Barbosa, Vicente Al­meida Pires e Laudelino Baptistu da Rocha.

Na referida reunião tra tou-si­da apresentação de contas, verifi­cando-se um saldo de Rs. 105$300.

Foi muito acclamado o p resi­dente do EMado, tocou a Corpora­ção Musical Santa Rita, etc., etc.

—Fizeram viagem os srs. : c a ­pitão Basilio Antonio de Oliveira. Pedro Goubete, capitão Mario Co­çar do Camargo, Horacio Santa Lucia.

Visitaram -nos : o exmo. sr. d Lu cio Antunes de Souza, bispo de B otucatú; coronel Antonio «Evan­gelista da Silva, prestigioso chefe politic de Santa Cruz do Rio P ar­do e o rev. padre João Belchior.

Estão nesta : D. Espíndola Cha- dad, compradores dc café e ce- reaes e dr. Scrgio Estevcs, enge­nheiro.

— No provimo domingo visitar nos-âo a I a. e 2a. équipes do 8 C. Operário de Ipaussu. Dados as for­ças dos teams visitantes e o ne nhum tolino dos nossos player*. quasi fatal é a nossa derrota.

—Os srs. Horacio Santa Lucia e Elpidio Queiroz, dentro em breve augmeutarão o num ero de nego cios. Cada um vae estabelecer-se.

— O ca p. Manoel Joaquim ven­deu 20 alqueires de terra ao sr. João Leonel, por IhJM)üS(MM).

1». Campos, 26-7 -917.; / C on tspoH dçu t<"

OleoA >5 do vigente realizou se nes­

ta vi 11a o consorcio do sr. Arlindo Alves da Silva, com a senhorita Ce/ ri na do Carvalho, dilecta fi-1 h • "o sí I edro L ’v > ■ ni i > d»* C lhe. ... .

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O CONTEMPORÂNEO

A' noite teve logurmiimud»* bai­le que se prolongou até a manha seguinte.

Apresentamos aos reoem - casa­dos as nossas felicitações.

— Acham-se nos In o sr. coro­nel Irineu Cunha, advogado na Capital e a exraa. família do sr. coronel Annibal Brasil.

— O mez passado consorciou-se em Pirajú, com n senhorita Maria de Paiva,o sr. Renedicto Osorio de Almeida, estabelecido nesta.

— O sr. Pedro Bastos, concei­tuado commerciante, acaba de abrir aqui uma bem installuda pa­daria, cujo produeto é excvllcnte e recom mendavd.

— Solicitou licença ao governo afim de servir como voluntário de manobras o joven professor Syl - vio Galvão.

— Tem o seu casamento con- traetndo com a exma. senhorita Posa Brando, prendada filha do sr. coronel Francisco Brando, o sr. pharmacoutico Carlos Filinto.

Parabéns.— Falleceu no dia V do andan-

te, o sr. José Ferreira de Paula Garcia.

Pezames á familia.26-7-917.

(Do Correspondente)

PublicaçõesImposto territorial nas republieas do Prata

Relatoiio apresenta­do ao sr. dr. José Cardoso de Almei­da, secretario da Fa zenda do Estado de S. Paulo, sobre os systemas de imposto territorial ou immo- biliario pratricados nas republicas do Prata, Buenos Ayres, Maio 1916.Luiz Sil­v e i r a . 2a. edição, acompanhada de to­dos annexos do rela­tório. Secção de 0- br as d ’ 0 Estado — S. Paulo-1917.

O auctor desta interessante pu­blicação, o dr. Luiz Silveira, en­carregado pelo sr. dr. Secretario da Fazenda do Estado, em 1916, de estudar os lançamentos do im ­posto territorial nas republicas do Prata, teve a nimia gentilesa de offertar-nos um exemplar do lucido relatorio que apresentou ao illustre chefe do departamento em que trabalha.

A obra,que foi impressa nas of- fieinas d*« O Estado »,é n itidoeele­gante iu-1/4, nada deixando a de­sejar a execução grnphica.

São cento e setenta paginas, « completas, claras e praticas, na linguagem da sabedoria », como conceituou o competentíssimo em matéria economica e financeira, sr. dr. Assis Brasil.

A obra está dividida cm tres partes: A primeira trata do Im ­posto territorial no Uruguay, dos departamentos e repartições en­carregadas do serviço de empa- droamento immobiliario, systema da arrecadação em Montcvidéo. Estuda, a seguir, as vantagens do systema oriental, apresentando infor, 'ações particularizadas so­bre o departam ento de Monte - vidéo.

Depois vêm os estudos e aprecia­ções sobre o plano adoplado na Argentina. Expõe o systema de divisão em zonas e considera de tidamente as do Districto Federal, da Província de Buenos Aires, de Cordoba, de Ju juhy e de Salto.

Na segunda parte estão os An- nexos, que constam de modelos doe livroe de registro, cadorue- tas.formulttH de mappae, intim a­ções. o visos, guias e mais papeis iudÍH puuettvci* ho b o m f im c c iv n a -

monto das repartições. Encontram- sc fac-sirnilrs das plantas que a- conqmnham as cadernetas para o enijHidroamcnto das propriedades urbanas ou ruracs. Estão quadros demonstrativos da arrecadação do imposto territorial c trata ainda da lei referente aos agrimensores.

Finalmente,a terceira parte reti­ne pareceies diversos sobre o sys­tema de arrecadação do imposto territorial ou immobiliario, cada tjual mais proveitoso.mais interes­sante,e relativos a diversos paizes da America do Sul.Contem mais a avaliação territorial da Austral ia.

E* por conseguinte o trabalho que temos sobre a nossa mesagnui- tissimo util, tão util qne não nos furtarem s ao prazer de rolol-o attenciosamente, para, mais de es­paço, transmittirm os aos nossos leitores as inform ações e apon­tamentos que abi pudermos, cm resumo, colher.

Muito gratos somos ao dis-tin- cto auctor pela dcfercncia que nos fez.

X - V- ; >w,. <

ED1TRESCasamento

Faço saber que pretendem casar-se Thomaz de Aquino A m o rim e dona Maria Miel- lo, ambos solteiros, lavrado­res, residentes neste distri- e to ; elle com 23 annos de idade, natural de Jaliú , des­te Estado, filho legitimo de Manoel Estevam de Amorim e de Maria A ugusta de Amo­rim, e ella coin 16 annos de idade, natural de Tietê, des­te Estado, tilha legitima do finado Baptista Micllo e de Regina Miello. Si alguem souber de algum impedimen to, accuse-o pai*a os fins de direito. Santa Cruz do Rio Pardo, 24 de Ju lho de 1917. O officíal do Registro Civil, Francisco Xavier Dantas de Vasconcellos.

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ELXXIlV«KOGi'CIRA i \u > A C a p o b a c Auaíai o

rem, que no d ’n 1 de Agos­to do corrente anno, ás 12 - horas, em frente a Cadea- - Publica desta cidade, o offi ciai de Justiça que estivei de semana, servindo de por teiro dos auditorios deste.Juizo, lia de trazer a publi­co pregão de venda e arre- - matação, a quem mais der e-L maior lance offerecer, acima das avaliações, com o abati­mento de 10 Op), a quota mo­netária de 650$000 sobre uma casa construída de ti­jolos, coberta de telhas, sita á rua João dos Santos n. 17; em Ipaussu e avaliada no in­ventario da finada d. Ànto- - nia Prestes de Oliveira, pela quantia de 1-000^000, tendo sido a quota de 650$000 se­parada para pagamento de impostos e custas do dito in­ventario. Assim será a di­ta quota monetaria de 650# ̂arrem atada com o abatim en­to de 10 0[0 que fica reduzi­da a importância de 585$, em 2a. praça,por quem mais. der e maior lance offerecer -' acima da avaliação, com abatimento, no dia, logar erThora mencionados. E para- ” E N G E N H A R I A que chegue ao conhecimento A n t o n i o V i o t t i , diplomado de todos mandei expedir C L ^em agrim ensura, geodesia, cs-

U l i x l r de N o g u e i r aEmpregado com sac»

cesso nas seguintes mo­léstias-

E*rropfcwli*D* rtUru*.K -oIni. b»u!<vni.'«■’* unmarõfl* do et^rs . (o r i t i im io due •«vidÉA(iiíllul rll^Nfl.CarlnuKuloe.

• 1fr.j 4 Cinrru» ten

■ . i Ftm liiti-m #.‘ I l í r ^ t * . t / I l i r r .i ,. r I u mores.* ■ \ Smiu».í .'V Crjrit**

Híinmtiil 1*1*0 f l l . M .ii. fn» ,1 |-|k< anvvv'"- v <’>uua '.I l;lri»r.i> 11 ■■ r*

^ Tuiiiurt - I..; Alli-V. .—, tl-.", J? ho lr, I !>.> ■ j, Turn.u i ' ntao*.. ? X^U jjüu- «Li* ■»rt»

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CasamentoFaço saber que pretendem

casar-se Ozorio Sebastião de Souza e dona Maria Libera- ta da Conceição, ambos sol­teiros, lavradjres, residen­tes neste districto ; elle com 26 annos de idade, natural de Ipaussú, desta comarca, filho legitimo do finado José For tu nato de Souza e de Ma­ria Delphina de Oliveira, e ella com 26 annos de idade, natural deste districto, filha legitima ros finados José Pedro de Oliveira e Maria Antonia de Oliveira. Si al­guém souber de algum im­pedimento, accuse-o para os fins de direito. Santa Cruz do Rio Pardo, 25 de Julho de 1917. O official do Regis­tro Civil, Francisco Xavier Dantas de Vasconcellos. y

presente edi/al, que será af« fixado no logar do e publicado pela imprensa.Dado e passado nesta c i d a d e visado pelo Meretissimo Juiz de Santa Cruz do Rio PardofI de Direito do comarca aos 23 de Ju lho de 1917. Eu,*Tandyra Trencli, escrivão iiv Encarrega-se de medições terino, o escrevi. de Mes­quita Barros. .xS j , V

DE

O Doutor José de Mesquita Barros, Ju iz de Direito desta comarca de Santa Cruz de Rio Pardo, Es­tado de São Paulo, na fôr­ma da lei, etc.Faço saber aos que o pre­

sente edital de praça, com o prazo de nove dias, virem

1 ou dclle conhecimento tive

COM O PR ASO DE 3 DIAS

Louração de peritos na acção de medição e divisão da

fazenda C U B A SFaço pubiico, para seien-

cia dos interessados o em obediencia ao que dispõe o artigo 16, § 2 . do Decreto n. 720, de 5 de Setembro de 1890, que estão feitas todas as citações dos condominosc interessados na acção de me­dição e divisão da fazenda Cubas, situada neste m uni­cípio e promovid.i a reque­rimento de Antonio José de Oliveira. E para que n in­guém allcgue ignorancia fiz o presente.

S. Cruz do Rio Pardo, 25 de Julho de 1917.

O escrivão Raymundo Vianna :J

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