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0 PROGRESSO DE OURINHOS B VERDADE ACIMB DE TODO RUA A>fTOüiO PRADO, 19 — I o AM)<VK — C P. 3K Ourinhos, 10 de jutho de 1.977 N.o 863 VUffBft: 2 * 4 [nstalada outra 0, - 4<- cooperativa de <boias-$rias»: Kranca "A fixaçào da mão-de-obra ural na regiào, através de mer- aHo de trabalho permanente e ompensador, e as melhores con- ições econômicas pi evocarão a levação do nível social do traba- hador”, declarou u secretário de i telações do Trabalho , Jorge e-Maluly Neto , ao anunciar a im- dantaçào da tercei, a Covpetati- a do Trabalhador Rural Volante * bóiasfrias), em Franca. |U- fer Essa é a terc vra Cooperati- - a instalada em nosso Estado: a nmeira foi em Ourinhos e a, se* unda, em Lins. Depois de ressal- ar que também o município po- era auferir vantagens com a riação do sistema de Cooperati- a paia o trabalhador rural, Ma- \ ily Neto acrescentou que a Se- . -etaria de Relações do Trabalho .guindo a linha presidencial. , ístacou uma série de metas a a- ngir através da organização du ercado de trabalho e a colocação -stável da mão-de-obra rural • me- - icr distribuição de renda entre trabalhadores rurais volantes, articipaçào efetiva nas conquis- ts da comunidade possibilida- v do aumento da renda familiar. I xtensão das garar ilas da legia* çào trabalhista aos "bóias-frias E' ssistência previdenciária, condu ção para o local d trabalho em C ondições de segurança e o au — ' íento da produtividade no setur «Jgricob. moi iirr. i, Provado em plen lãrio, a cura do câncer. Cientista brasile iro descobre a vacina ra i Para Maluly Ntt<», o pronle- \ piia dos “bóias - T ias" teve seu s^iício com a promulgação . em pr .963, do Estatuto do Trabalhador furai. Segundo o secretário de ^'telações do TrabaU’c. “mesmo a umplementaçào dc anos depois, o Estatuto, pela Lei 5.889, não roduziu os efeitos cspeiados no ' icio agrícola, vindo a constituir :• dos principais fatore> Jetermi- apr^ados do aparecimento da mão- .e obra volante”. Explicou que ■' » empregadores rurais, pouco nprAi nada afeitos às modernas téc nicas empresariais e não estrutu- zjndo suas propriedades como npresas agrícolas acabaram por 0ub-ão assimilar os encargos tiaba* j<jistas que lhes f ram impostos, iom isso, houve a dispensa em '■"'lassa dos empregados ovrmanen- o despejo sistemático das fa mílias que viviam em regime dc jlonato, originando-se o êxodo , pú^jral” . 1 “A solução - declarou Malu pn Neto foi a criacáo da Coope- itiva de Trabalho Rural, cujos , Djetivos são o bem estar do ho- em rural brasileiro a ampliaçao oportunidades dc emprego a evação dos níve.^ de renda du ahalhador e a extensão dos be- i efícios da Previdência Social ao cio rural” • 1AUBATÉ — A cura de uma leucemia comprovada e de outros portadores de câncer pelas vaci nas do cientista taubateano Prof. Dr. José Luiz Cembranellt apre sentadas, com testemunho, em Plenário da Assembléia Legislati va do Estado de São Paulo du rante a votação da Moção n.o 09/ 77, de autoria do deputado Silvei ra Sampaio fez com que a mesma fosse aprovada por unanimidade. Desta forma está com o Pre sidente da República Ernesto Geisel a decisão final sobre a propalada entrega ao exterior das descobertas do cientista Cem- branelli anunciada recentemente pelo Dr. Adriano Viterbo Souza da Silva, Diretor Geral do Insti tuto Internacional de Pesquisas Cancerológicas de Taubaté. Quando o Prof. Adriano Vi- terbo em entrevista anunciou que o Instituto Cembranetli, por falta de amparo oficial, entregaria a um país que não o Brasil o resul tado das pesquisas do cientista Cembranelh no campo da cance- rologia, resultado este de profí— cuos estudos de 50 anos, a Câma ra Municipal de Taubaté foi a primeira a se levantar contra a anunciada medida , pois, se assim se resolvesse, o Brasil perderia a primazia do combate ao câncer- Inúmeras Câmaras Munici pais de todo o Brasil, Assembléias Legislativas de diversos estados e entidades várias fizeram chegar ao Diretor Geral do Instituto Cembranelli, Prof. D r. A. Viterbo a reprovação pela decisão tomada e anunciada pela imprensa de to do o País. A Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo também se manifestou contra, aprovando a Moção n.o 09 77, de autoria do parlamentar Silveira Sampaio que pede ao Presidente Ernesto Gei sel a interferência pessoal para o assunto de interesse internacio nal e que determine ao Ministério da Saúde providências no sentido de dotar Cembranelli dc meios para continuar no Brasil as suas Secretaria do trabalho .prepara auxiliar de escritório A SECRETARIA DE RELA ÇOES DO TRABALHO, dentro do plano pré-estabelecido pelo seu titu lar JORGE MALULY NETO, que vi sa preparar mão de obra especiali zada, vem realizando vários cursos profissionalizantes em nossa região. Ontem, às 19,00 horas, em uma das salas de aula da E E .P .G . «Horãcio Soares», com a presença do Encarre gado do Posto de Atendimento da- queja Secretaria em Ourinhos, Ru bens Bertoloci da Silva e do Profes sor WaJter Pinto da Silva, foi inicia do mais um desses cursos, com a participação de 30 alunos. O curso ora ministrado é o de AUXILIAR L)E ESCRITÓRIO, cujo término está previsto para o dia 4 de setembro próximo, e conta com a patrocínio dia ASSOCIAÇÃO CO MERCIAL E INDUSTRIAL DE OU RINHOS, em convênio com o PIPMO Programa Intensivo de Mão de O bra e a SECRETARIA DE RELA ÇÔES DO TRABALHO, através do POSTO DE ATENDIMENTO de Ou rinhos. Zl pesquisas no campo da concero- logia experimental. CEMBRANELLI CURA CANCEROSOS Todos os pacientes do Insti tuto Cembranelli são condenados com "nada a fazer" pela medici na. Assim sendo a percentagem de recuperação e de curas pela vacina Cembranelli é elevado em Taubaté. Segundo o Prof. Adriano Vi terbo, Diretor Geral do Instituto Internacional de Pesquisas Can- cerologicas , "muitas pessoas evi tariam a morte pelo câncer , se reconhecidas as teorias e desco bertas do Prof. Cembranelli, no campo da cancerologia. Pelo me nos 80 por cento dos óbitos pelo câncer é devido ao não reconheci mento proposital do setor da me dicina ac problema Cembranelli que é um fato. Morrem de câncer enquanto a vacina está descober ta É um absurdo", finalizou A— driano Viterbo. A DISCUSSÃO DA MOÇÃO N.o 09/77. A votação da Moção n.o 09 77, de autoria do deputado Sil veira Sampaio , veio provar que o povo de São Paulo está ao lado du cientista José Luiz Cembraneli. Encaminhando a votação, o Deputado Manoel Sala deu teste munho ao Plenário do Palácio 9 de Julho de que realmente Cem- branelli descobriu a vacina anti câncer ao curar uma portadora de leucemia residente na Vila Pru dente na Capital. “Conhecemos bem, disse Manoel Sala. a figura extraordinária do Dr. José Lui/ Cembranelli, ilustre cientista brasileiro, da vizinha cidade de Taubaté, lá do próspero Vale do Paraíba. Conhecemos bem a figu ra extraordinária de José Luiz Cembranelli, o cientista brasilei ro que conseguiu exportar sua ciência, seu valor e sua tecnolo gia para o exterior. Ele desco— briu a vacina anticâncer a maioi conquista da ciência em todos os tempos”. Assassinos de Ludinho: 108 anos de prisão CAMPO GRANDE — Os seqües tradores de Ludinho foram condena dos na semana passada pelo juiz A- milcar da Silva, da 2.a Vara Crimi nal de Campo Grande, a 108 ano$ de prisão, a maior pena conjunto já a- plicada pela justiça do Estado de Mato Grosso. Paralelamente, o juiz determinou a aplicação, aos tenen tes Aramis Ramos Pedrosa e João Neusar Machado, da Polícia Militar de Mato Grosso, da «pena acessória de perda da função pública que exer cem como oficiais. A sentença estabeleceu as se guintes penas aos seqüestradores Tenente Aramis Ramos Pedrosa, 29 anos e seis meses, mais quatro ano por medida de segurança, totalizan do 33 anos e 6 meses - Tenente João Neusar Machado, 26 anos e seis meses, mais três anos de medida de segurança, totalizando 29 anos e seis meses. Yolanda Gri- zahay Ramos (mulher de Aramis), 25 anos mais dois anos por medida de segurança, totalizando 27 anos. Advogado Cláudio Garcia, 10 anos de reclusão, mais dois anos por me dida de segurança, totalizando doze anos e Joselia Rosa da Costa (ama- sia de Machado) a 10 anos de prisão pela sua condição de menor de idade (19 anos), sua pena foi reduzida pa ra cinco anos. O TRIO — AUTORES LEGÍTIMOS DO CRIME O juiz Amilcar da Silva, na sua sentença, considerou o trio Aramis. Machado e Yolanda «autores legíti mos do crime», indicando que Ara mis tem sob sua inteira responsabi lidade a consumação da morte de Ludio Martins Coelho Filho, o Ludi- nho. «Deve ele responder pela sua 11- defança, pela frieza com que enta- bulou o plano para a realização do crime em tela». Em relação a Ma chado, o juiz considerou o «lugar te nente de Aramis» e que «apenas não acionou o gatilho de sua arma con tra a indefesa vitima, mas o resto ele fez com excelente precisão; além de calculada matemática militar». Com respeito a Yolanda. considerou que «foi ela, também, autora do se questro de Ludinho, assumindo a posição estratégica de ficar à esprei ta quando seu marido e Machado já estavam no interior da garagem da vitima, numa constante vigilância para avisá-los de qualquer mivi mento que se fizesse nas proximida des da mansão dos Coelhos» No que se relaciona ao advoga do Cláudio, o juiz explica que ele «fez tudo para que esse crime se desenvolvesse com toda segurança e tivesse resultado plenamente deseja do* mas que sentiu que a ausência poderia lhe favorecer no coraputo fi nal do que fosse descoberto» e achou melhor ausentar-se na fase de execu ção. Em relação a Joselia Rosa, o juiz disse que ela «acabou por se tomar um elemento a mais para a consecução do crime», beneficiando- lhe apenas a condição de menor ida de. além do fato de não ter confes sado, em julzo, sua participação retrospecto Em maio do ano passado o Te nente Aramis Ramos Pedrosa, da Polícia Militar de Mato Grosso, en tão servindo no 2.0 Batalhão de Po lícia de Campo Grande, resolveu «bo lar» uma fórmula para ganhar mui to dinheiro e arquitetou um plano de seqüestro. Estabeleceu que a vi tima teria que ser de vida abastada, de familia rica. Procurou, depois, seu amigo o também tenente da PM, João Neusar Machado ao que expôs o seu plano. Machado por sua vez, convidou para participar o advoga do Cláudio Garcia, da cidade de Très Lagoas. As reuniões para serem a certados os últimos detalhes realiza vam-se, sempre, na casa de Aramis, com o conhecimento de sua mulher Yolanda e, possivelmente (o que não ficou provado) da amasia de Macha do, Joselia Rosa da Costa. Foi feito um minucioso levanta mento dos costumes da vitima: ho ra em que costumava fechar e sair de casa, os locais que freqüentava, etc. Inicialmente pensaram em man ter a vitima, então já escolhida, o jovem Ludinho, 20 anos de idade e filho do pecuarista e banqueiro Lu dio Martins Coelho, escondido num matagal. Depois, acertou-se que ele seria mantido em cativeiro, ate que se pagasse o resgate de seis milhões de cruzeiros, numa casa da Rua I- guassu, Bairro Guanandy, alugada por Machado para suas farras. CARTA A primeira providência de Ma chado foi rascunhar a carta pedindo resgate. Essa carta foi aperfeiçoada por Aramis usando uma velha má quina do Batalhão da PM O resgate a ser exigido, num total de seis mi lhões, teria que ser pago pelos pais na seguinte forma cinco milhões em notas de 500 cruzeiros e um mi lhão em notas de cem cruzeiros, de séries diferentes em notas usadas Foi marcada a data para execução do seqüestro, uma quarta-feira, dia 8 de setembro. A vitima viajou para os Estados Unidos e os seqüestrado res tiveram que aguardar o regresso. No dia 8, o advogado Cláudio Gar cia, que ajudaria Aramis e Machado, não apareceu em Campo Grande, o que adiou a operação No dia se guinte, Aramis Machado e Yolanda aprontaram tudo e ficaram à esprei ta de Ludinho. Enquanto Yolanda ficava nas proximidades da casa com uma lanterna, para sinalização. Aramis e Machado entraram na ga ragem Ludinho chegou a sua casa já nos primeiros minutos do dia 10, dirigindo o seu Galaxie Foi rendido e parcialmente anestesiado com al godão embebido com eter Seu cor po foi Jogado no banco trazeiro e e- le foi cuidado por Machado, enquan to Aramis retirava o veículo para fora, sendo então seguido por Yolan da, num Maverick vermelho de pro priedade de Aramis. Feito o trans bordo, em local quase deserto, Ma chado e Yolanda levaram Ludinho para o cativeiro e Aramis deixava novamente o Galaxie nu garagem e. nas proximidades da direção, a car ta pedindo o resgate Depois, reu niu-se com Machado e Yolanda Bairro Guanandy para tratar de de talhe,. para a recepção do resgate A MORTE Pela manhã Machado, então responsável pelo setor de Rádio Pa t rui ha e Aramis. tido como policial experimentado e correto, foram se oferecer às autoridades policiais e ao delegado Fleury para colaborar nas buscas. Assim, ficariam saber do de todas as movimentações da Policia Federal, de Fleury e auxilia- res da Policia Civil. Na noite de sexta-feira, os sr questradores começaram a ver que a situação estava ficando cada vez mais dificíl e, no sábado tendo em vista o grande numero de policiais envolvidos nas buscas, decidiram matar o garoto. No local do crime num terreno baldio, do Jardim Aero Rancho, Machado acovardou-se do crime e ficou na Brasília, empresta da ao tenente Veria to, também da PM, que nada sabia do envolvimen to dos oficiais e colegas no seqüestro Foi Aramis quem levou Ludinho pa ra o mato e debaixo de uma árvore um araticunzeiro, disparou o primei ro tiro à queima roupa, atingindo Ludinho na região frontal; ele caiu morto e Aramis ainda disparou mais um tiro com o seu revolver Taurus calibre 32; na altura do lábio supe rior «para conferir» segundo expli caria mais tarde. O CRIMINOSO NO LOCAL DO CRIME Quando o corpo foi encontrado ao meio dia de domingo, Aramis foi um dos encarregados de isolar o lo cal e, com o delegado Fleury comen taria: «Esses caras tem que morrer-. referindo-se aos seqüestradores. Só na noite do dia 25, um sábado, é qu. toda a trama começaria a ser des lindada, com a prisão, no interior d^ um trem da Noroeste do Brasil, de Joselia Rosa da Costa. Amasia dc- Machado, que fora incumbida de desfazer-se da arma do crime, jogan do-a no Rio Paraná Interrogada, a- cabou confessando tudo e deu os no mes dos participantes só então a polícia começou a crer na versão do cabo da PM Targino que já havia de nunciado; dez dias antes do Coman dante BPM, então o Coronel Carlos de Figueiredo, o envolvimento dos milicianos, sem ter crédito No dia 17 ele havia feito a mesma denuncia ao delegado Fleury, à Policia Fede ral e à Polícia Civil dc Mato Grosso, também sem êxito. A prisão de Joselia. seguiu-se à do Tenente Machado, que então ha via sido deslocado cm missão espe ciai para Cuiabá Em Caraguatatu- ba. Estado de São Paulo, eram pre sos, o Tenente Aramis e sua mulher Yolanda No domingo cedo era pre so em Três Lagoas Mato Grosso, o advogado Cláudio Garcia. Na mes ma cidade foram presos Mario Bru no Garcia e Aloisio Dahlls, depois li berados por nada terem com o se qüestro. (AE)

O Progresso de Ourinhos - tertulianadocs.com.br · lar» uma fórmula para ganhar mui ... ra em que costumava fechar e sair de casa, ... por Machado para suas farras. CARTA

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0 PROGRESSO DE OURINHOSB VERDADE ACIMB DE TODO

RUA A>fTOüiO PRADO, 19 — I o AM)<VK — C P . 3 KO urinhos, 10 de ju tho de 1.977 N.o 863

VUffBft: 2 * 4

[nstalada outra0, - 4<-

cooperativa de

<boias-$rias»:

Kranca" A f ixaçào d a m ão-de-obra

u r a l na reg iào , a t r a v é s de m er- aHo de t r a b a lh o p e r m a n e n te e o m p e n s a d o r , e as m e lh o re s con- ições e c o n ô m icas p i e v o c a rã o a levação do n íve l social d o t rab a - h a d o r ” , d e c la ro u u s e c r e tá r io de

i te la çõ es do T r a b a lh o , Jo r g e e-Maluly N e to , ao a n u n c i a r a im-

d a n t a ç à o da te rc e i , a C o v p e ta t i - a do T r a b a l h a d o r R u r a l V o la n te

* b ó i a s f r i a s ) , em F ra n c a .

|U-fer

E ssa é a te rc v ra C o o p e ra t i -- a in s ta la d a em n osso E s ta d o : a

n m e i r a foi em O u r in h o s e a, se* u n d a , em L ins. D ep o is de ressal- ar q u e ta m b é m o m u n ic íp io po- e ra a u f e r i r v a n t a g e n s com a r iação do s i s te m a de C o o p e ra t i - a p a i a o t r a b a lh a d o r ru r a l , Ma-

\ ily N e to a c r e s c e n to u q u e a Se- . -e ta r ia de R e la ç õ e s do T r a b a lh o

.g u in d o a l inha p res id enc ia l ., í s t a c o u u m a sér ie de m e ta s a a-

n g ir a t r a v é s d a o rg a n iz a ç ã o du e r c a d o de t r a b a lh o e a co locação

-s tável da m ão -d e -o b ra ru r a l • me-- i c r d i s t r ib u iç ã o d e re n d a e n t r e

t r a b a lh a d o r e s ru r a is v o la n te s , a r t ic ip a ç à o e fe t iv a n a s con qu is - ts da c o m u n id a d e poss ib il ida- v do a u m e n t o d a r e n d a fam il ia r .

I x te n s ã o das g a ra r ilas da legia* çào t r a b a lh i s t a aos "b ó ias -f r ia s

E' s s i s t ê n c ia p re v id e n c iá r ia , c o n d u ­ção p a ra o local d t r a b a lh o em

C o n d iç õ e s d e s e g u r a n ç a e o au — ' íe n to da p ro d u t iv id a d e no s e tu r

« J g r i c o b . moi

i i r r . i,

Provado em plenlãrio, a cura do câncer.Cientista brasile iro descobre a vacina

ra i

P a r a M a lu ly Ntt<», o p ron le - \ piia d o s “ b ó ias - T ia s " teve seu s ^ i í c i o co m a p ro m u lg a ç ã o . em pr .963, d o E s t a t u t o do T r a b a l h a d o r

fu ra i . S e g u n d o o s e c r e tá r io de ^ ' t e l a ç õ e s d o T ra b a U ’c. “ m e s m o a

u m p le m e n ta ç à o d c a n o s depois , o E s ta tu to , pe la Lei 5.889, n ão ro d u z iu os e fe i to s c s p e i a d o s no

' ic io ag r íco la , v in d o a c o n s t i t u i r :• dos p r in c ip a i s fa tore> Je te rm i- apr^ados do a p a r e c i m e n t o da m ão-

.e o b ra v o l a n t e ” . E x p l ic o u que ■' » e m p r e g a d o re s ru r a is , pouco nprAi n a d a a fe i to s às m o d e r n a s té c ­n i c a s e m p r e s a r i a i s e n ã o e s t ru tu -

zjn d o s u a s p ro p r ie d a d e s com o n p re sa s a g r íc o la s a c a b a ra m por

0ub-ão a ss im i la r os e n c a rg o s tiaba* j<jistas q u e lh e s f ram im postos ,

iom isso, h o u v e a d is p e n sa em '■"'lassa dos e m p r e g a d o s ov rm a n e n -

o desp e jo s i s te m á t ic o das fa­mílias que v iv iam em r eg im e dc jlonato, o r ig in a n d o -s e o êx o d o

, pú^jral” .

1 “A so lução - d e c la ro u M alupn N eto — foi a criacáo da C oope-

itiva de Trabalho Rural, cu jo s , Djetivos são o bem estar do ho-

em rural brasileiro a am p l iaçao oportunidades dc em prego a

evação dos níve.^ de ren d a du ahalhador e a e x ten sã o d o s be-

i efícios da Previdência Social ao cio rural” •

1A U B A T É — A c u ra de um a leu ce m ia c o m p ro v ad a e de o u t ro s p o r ta d o re s de c ân c e r pe las vaci­nas do c ien t is ta t a u b a te a n o P ro f . D r. Jo sé L u iz C em b ra n e l l t a p re ­se n t a d a s , co m te s te m u n h o , em P le n á r io da A ssem blé ia L eg is la t i ­va do E s ta d o de São P a u lo d u ­r a n te a v o taçã o da M oção n.o 09/ 77, de a u to r ia do d e p u ta d o Silvei­ra S a m p a io fez co m que a m esm a fosse a p ro v a d a p o r u nan im id ad e .

D e s ta fo rm a e s tá com o P r e ­s id e n te da R e p ú b l ica E rn e s to G eise l a dec isão f ina l sob re a p ro p a la d a e n t r e g a ao e x te r io r das d e s c o b e r ta s do c ie n t is ta Cem- b rane l l i a n u n c ia d a re c e n te m e n te pelo D r. A d r ia n o V ite rb o S ou za da Silva, D i r e t o r G e ra l do In s t i ­t u to In t e rn a c io n a l d e P e sq u isa s C a n c e ro ló g ic a s de T a u b a té .

Q u a n d o o P ro f . A d r ia n o Vi- te rb o em e n t r e v i s t a a n u n c io u que o In s t i t u to C em b ra n e t l i , p o r fa lta de a m p a ro oficial, e n t r e g a r i a a u m p a ís q u e n ã o o B ra s i l o r e su l­tado das p esq u isa s do c ien t is ta C e m b r a n e lh no cam p o da cance- ro log ia , re s u l ta d o e s te de p ro f í— cu o s e s tu d o s de 50 anos , a C â m a ­ra M u n ic ip a l de T a u b a té foi a p r im e i ra a se le v a n ta r c o n t r a a a n u n c ia d a m e d id a , pois, se assim se reso lv esse , o B ra s i l p e rd e r ia a p r im a z ia do c o m b a te ao câncer-

I n ú m e r a s C â m a r a s M u n ic i ­pa is de todo o B ras i l , A ssem b lé ia s L e g is la t iv a s de d ive rsos e s tad o s e e n t id a d e s v á r ia s f iz e ram c h e g a r a o D i r e to r G e ra l do In s t i tu to C e m b ra n e l l i , P ro f . D r. A. V i te rb o a re p r o v a ç ã o pe la d ec isão to m ad a e a n u n c ia d a pela im p r e n s a de to ­d o o País .

A A ssem blé ia L eg is la t iva do E s ta d o de S ão P a u lo ta m b é m se m a n i fe s to u c o n t r a , a p ro v a n d o a M oção n.o 09 77, de a u to r ia do p a r l a m e n t a r S ilve ira S am p a io que pede ao P r e s id e n t e E rn e s to G e i­sel a in te r fe rê n c ia pessoal p a r a o a s s u n to de in te re sse in te rn a c io ­nal e q u e d e te r m in e ao M in is té r io d a S a ú d e p ro v id ê n c ia s no sen t id o de d o t a r C em b ra n e l l i dc meios p a ra c o n t i n u a r no B ras i l a s su as

Secretaria do trabalho .prepara auxiliar de escritório

A SECRETARIA DE RELA ÇOES DO TRABALHO, d en tro do p lano pré-estabelecido pelo seu t i tu ­la r JO R G E MALULY NETO, que vi­sa p rep a ra r m ão de obra especiali­zada, vem realizando vários cursos p rofissionalizantes em nossa região. O ntem , às 19,00 horas, em u m a dassa la s de a u la d a E E .P .G . «Horãcio Soares», com a presença do E ncarre­gado do Posto de A tendim ento da- queja Secre taria em O urinhos, R u­bens B ertoloci d a S ilva e do P rofes­sor W aJter P in to d a Silva, foi inicia do m ais um desses cursos, com a partic ipação de 30 alunos.

O curso o ra m in istrado é o de AUXILIAR L)E ESCRITÓRIO, cujo térm ino está p revisto p ara o dia 4 de setem bro próxim o, e conta com a patrocín io dia ASSOCIAÇÃO CO M ERCIAL E INDUSTRIAL D E OU RINHOS, em convênio com o PIPMO

P rog ram a In tensivo de Mão de O b ra e a SECRETARIA DE RELA ÇÔES DO TRABALHO, a trav és do POSTO DE ATENDIMENTO de O u­rinhos. Zl

pesqu isas no cam po da concero- logia ex p e r im en ta l . C E M B R A N E L L I C U R A

C A N C E R O S O S T od os os pac ie n tes do Ins ti­

tu to C em b ra n e ll i são co n den ado s com " n a d a a f a z e r " pela medici­n a . Assim se n d o a p e rcen tagem de re c u p e raçã o e de c u ra s pela v ac ina C em b ran e l l i é e levado em T au b a té .

S e g u n d o o P ro f . A d r ia n o Vi terbo, D i r e to r G e ra l do In s t i tu to In te rn a c io n a l de P e sq u i sa s C an- cero log icas , " m u i t a s pessoas ev i­ta r iam a m o r te pelo c ân c e r , se reco n h e c id a s as teo r ias e desco­b e r ta s do P ro f . C em bran e l l i , no cam p o da cancero log ia . P e lo m e ­

n o s 80 p o r cen to dos óbitos pelo c â nce r é devido ao não rec o n h ec i­m e n to p ropos ita l do se tor da m e­dicina ac p rob lem a C em b rane ll i que é um fato. M o rrem de câ n c e r e n q u a n to a vac ina está descober­ta É um a b s u r d o " , finalizou A — dr ian o V iterbo.

A D IS C U S S Ã O DA M O Ç Ã O N.o 09/77.

A votação da Moção n.o 09 77, de a u to r i a do d e p u tad o Sil­veira S am p a io , veio p ro v a r que o povo de São P a u lo está ao lado du c ien t is ta Jo sé L u iz C em bran e li .

E n c a m in h a n d o a votação, o D ep u tad o M anoel S a la deu te s te ­m u n h o ao P le n á r io do P a lác io 9

de J u lh o de q u e rea lm en te Cem- b rane l l i d e sco b r iu a vacina an ti c â n c e r ao c u r a r u m a p o r ta d o ra de leucemia re s id en te n a Vila P r u ­den te na C ap ita l . “ C onhecem os bem, disse M anoel Sala. a f igura e x t r a o rd in á r i a do Dr. Jo sé L u i / C em bran e ll i , i lus tre c ien t is ta brasile iro, da v iz inha cidade de T a u b a té , lá do p rósp e ro Vale do P a ra íb a . C o n hecem os bem a f igu­ra ex t r a o rd in á r ia de José Luiz C em bran e l l i , o c ien t is ta b ras ile i­ro q ue consegu iu e x p o r ta r sua ciência, s e u va lor e sua te cn o lo ­gia p a ra o ex te r io r . Ele desco— briu a vac ina a n t i c â n c e r a maioi co n q u is ta da c iênc ia em todos os t e m p o s ” .

Assassinos de Ludinho: 108 anos de prisãoCAMPO GRANDE — Os seqües­

tradores de L udinho foram condena­dos n a sem ana passada pelo juiz A- m ilcar d a Silva, da 2 .a V ara C rim i­nal de C am po G rande, a 108 ano$ de prisão, a m aior pena con junto já a- plicada pela justiça do E stado de Mato Grosso. Paralelam ente, o juiz determ inou a aplicação, aos ten en ­te s A ram is Ramos Pedrosa e João N eusar M achado, da Polícia M ilitar de M ato Grosso, da «pena acessória de perda d a função pública que exer­cem como oficiais.

A sentença estabeleceu a s se­g u in tes penas aos seqüestradores T enente A ram is Ramos Pedrosa, 29 anos e seis meses, m ais quatro ano por m edida de segurança, to talizan­do 33 anos e 6 meses -

T enente Jo ão N eusar Machado, 26 anos e seis meses, m ais três anos de m edida de segurança, totalizando 29 anos e seis meses. Y olanda Gri- zahay R am os (m ulher de A ram is), 25 anos m ais dois anos por medida de segurança, to talizando 27 anos. Advogado Cláudio Garcia, 10 anos de reclusão, m ais dois anos por m e­d ida de segurança, to talizando doze anos e Joselia Rosa d a Costa (am a- sia de M achado) a 10 anos de prisão pela su a condição de m enor de idade (19 an o s), sua pena foi reduzida pa ra cinco anos.O TRIO — AUTORES LEGÍTIMOS

DO CRIME O ju iz A m ilcar da Silva, na sua

sentença, considerou o trio Aramis. M achado e Y olanda «autores legíti­mos do crime», indicando que A ra­m is tem sob su a in te ira responsabi­lidade a consum ação da m orte de Ludio M artins Coelho Filho, o Ludi- nho . «Deve ele responder pela sua 11- defança, pela frieza com que enta- bulou o p lano p a ra a realização do crim e em te la » . Em relação a Ma chado, o juiz considerou o «lugar te ­n en te de Aramis» e que «apenas não acionou o gatilho de su a a rm a con­tra a indefesa vitim a, m as o resto ele fez com excelente precisão; a lém de calculada m atem ática m ilita r» . Com respeito a Y olanda. considerou que «foi ela, tam bém , au to ra do se questro de Ludinho, assum indo a posição estra tég ica de ficar à esprei ta quando seu m arido e Machado já estavam no in terio r da garagem da vitim a, n u m a co nstan te vigilância p a ra avisá-los de qualquer mivi m ento que se fizesse nas proxim ida­des da m ansão dos Coelhos»

No que se relaciona ao advoga do Cláudio, o juiz explica que ele «fez tu d o para que esse crim e se desenvolvesse com toda segurança e tivesse resu ltado plenam ente deseja do* m as que sen tiu que a ausência poderia lhe favorecer no coraputo fi na l do que fosse descoberto» e achou m elhor ausentar-se n a fase de execu­ção. Em relação a Joselia Rosa, o juiz disse que ela «acabou por se to m a r um elem ento a m ais para a consecução do crime», beneficiando- lhe apenas a condição de m enor id a ­de. além do fato de não te r confes sado, em julzo, sua participação

r e t r o s p e c t oEm m aio do ano passado o Te­

nen te A ram is Ramos Pedrosa, da Polícia M ilitar de Mato Grosso, en ­tão servindo no 2.0 B atalhão de Po­lícia de Cam po G rande, resolveu «bo­lar» um a fórm ula p a ra g an h ar m ui­to dinheiro e arqu ite tou um plano de seqüestro. Estabeleceu que a vi­tim a te r ia que ser de vida abastada, de fam ilia rica . Procurou, depois, seu am igo o tam bém ten en te da PM, João N eusar M achado ao que expôs o seu plano. M achado por sua vez, convidou p a ra p artic ipar o advoga­do Cláudio G arcia, da cidade de Très Lagoas. As reuniões p a ra serem a certados os últim os detalhes realiza­vam-se, sem pre, n a casa de A ram is, com o conhecim ento de sua m ulher Y olanda e, possivelm ente (o que não ficou provado) da am asia de M acha­do, Joselia Rosa da Costa.

Foi feito um m inucioso levan ta­m ento dos costum es da vitim a: ho­ra em que costum ava fechar e sair de casa, os locais que freqüentava, etc. In icialm ente pensaram em m an­te r a vitim a, en tão já escolhida, o jovem Ludinho, 20 anos de idade e filho do p ecuarista e banqueiro L u­dio M artins Coelho, escondido num m a ta g a l. Depois, acertou-se que ele seria m antido em cativeiro, a te que se pagasse o resgate de seis milhões de cruzeiros, n um a casa da R ua I- guassu, B airro G uanandy, alugada por M achado p a ra suas farras.

CARTAA prim eira providência de Ma­

chado foi rascunhar a ca rta pedindo re sg a te . Essa c a r ta foi aperfeiçoada por A ram is usando um a velha m á­qu ina do B atalhão da PM O resgate a ser exigido, nu m to ta l de seis m i­lhões, te ria que se r pago pelos pais na seguin te form a cinco milhões em n o tas de 500 cruzeiros e um m i­lhão em n o tas de cem cruzeiros, de séries diferentes em no tas usadas Foi m arcada a d a ta p ara execução do seqüestro, um a quarta-feira , d ia 8 de setembro. A vitim a viajou para os Estados Unidos e os seqüestrado­res tiveram que ag u a rd a r o regresso. No d ia 8, o advogado Cláudio Gar cia, que a ju d a ria A ram is e Machado, não apareceu em Campo G rande, o que adiou a operação No dia se­guinte, A ram is M achado e Yolanda ap ron ta ram tudo e ficaram à esprei­ta de Ludinho. E nquan to Yolanda ficava nas proxim idades da casa com um a lan te rn a , p ara sinalização. A ram is e M achado en tra ram n a ga ragem L udinho chegou a sua casa já nos prim eiros m inutos do d ia 10, dirigindo o seu Galaxie Foi rendido e parcialm ente anestesiado com al godão embebido com eter Seu cor­po foi Jogado no banco trazeiro e e- le foi cuidado por Machado, en q u an ­to A ram is re tirava o veículo para fora, sendo então seguido por Y olan­da, num Maverick verm elho de pro­priedade de A ram is. Feito o tran s bordo, em local quase deserto, Ma chado e Y olanda levaram Ludinho para o cativeiro e A ram is deixava novam ente o Galaxie nu garagem e.

nas proxim idades da direção, a c a r­ta pedindo o resgate Depois, reu ­niu-se com M achado e Yolanda Bairro G uanandy p a ra t r a ta r de de­talhe,. p ara a recepção do resgate

A MORTEPela m anhã Machado, então

responsável pelo setor de Rádio Pa t rui h a e Aramis. tido como policial experim entado e correto, foram se oferecer às au to ridades policiais e ao delegado F leury para colaborar nas buscas. Assim, ficariam saber do de todas as movimentações da Policia Federal, de F leury e auxilia- res da Policia C ivil.

Na noite de sexta-feira, os sr questradores com eçaram a ver que a situação estava ficando cada vez m ais dificíl e, no sábado tendo em vista o grande num ero de policiais envolvidos nas buscas, decidiram m a ta r o g a ro to . No local do crime num terreno baldio, do Ja rd im Aero Rancho, M achado acovardou-se do crim e e ficou n a Brasília, em presta­da ao ten en te Veria to, tam bém da PM, que n ad a sabia do envolvim en­to dos oficiais e colegas no seqüestro Foi A ram is quem levou L udinho p a ­ra o m ato e debaixo de um a árvore um araticunzeiro , d isparou o primei ro tiro à queim a roupa, ating indo L udinho na região fron ta l; ele caiu m orto e A ram is a inda disparou mais um tiro com o seu revolver T aurus calibre 32; n a a ltu ra do lábio supe rio r «para conferir» segundo expli­ca ria m ais ta rde .

O CRIMINOSO NO LOCAL DO CRIME

Q uando o corpo foi encontrado ao meio d ia de domingo, A ram is foi um dos encarregados de isolar o lo­cal e, com o delegado F leury com en­taria: «Esses caras tem que m o rre r- . referindo-se aos seqüestradores. Só na noite do d ia 25, um sábado, é qu. toda a tram a com eçaria a ser des lindada, com a prisão, no in terio r d^ um trem da Noroeste do Brasil, de Joselia Rosa da Costa. Amasia dc- Machado, que fora incum bida de desfazer-se da a rm a do crime, jogan­do-a no Rio P araná Interrogada, a- cabou confessando tudo e deu os no mes dos partic ipan tes só en tão a polícia começou a crer na versão do cabo da PM T argino que já havia de­nunciado; dez dias an tes do Coman dan te BPM, então o Coronel Carlos de F igueiredo, o envolvimento dos milicianos, sem te r crédito No dia 17 ele havia feito a mesma denuncia ao delegado F leury, à Policia Fede ral e à Polícia Civil dc Mato Grosso, tam bém sem êx ito .

A prisão de Joselia. seguiu-se à do T enente Machado, que en tão h a ­via sido deslocado cm missão espe ciai para Cuiabá Em C aragua ta tu - ba. Estado de São Paulo, eram pre sos, o T enente Aram is e sua m ulher Y olanda No dom ingo cedo era pre­so em Três Lagoas Mato Grosso, o advogado Cláudio G arcia. Na m es­m a cidade foram presos Mario B ru ­no Garcia e Aloisio Dahlls, depois li­berados por nada terem com o se­qüestro. (AE)

«Agora o confisco da sojà pode cair» VeíCUlOS COrrem/ r _ : . J n » « « a h > (,<ic ra c tr irrS p ç H f l m i — ^ _ _

menos com alcool misturado à gasolina

A eliminação total dos subsí dios ao óleo e ao farelo de soja no m ercado in te rno é questão de “ mais dia, m enos dia , disse em C urit iba , o d ire to r da Cacex, B e­nedito M oreira , observando que o mesmo o corre rá com o confisco de 7 por cento, pois os dois “ es­tã o in t im am en te acoplados . Ele defendeu a im plantação de um program a que perm ita a au to-su­ficiência em produ tos agrícolas, para d im inu ir as com pras ex te r nas do País . que gas ta rá U S $ l bilhão som ente com produ tos pri mários em 1977. P a ra isso propôs um a mobilização das en tidades de classe.

B enedito M oreira explicou que "o confisco e os subsídios fo­ram medidas tem porárias, ad o ta ­das num m om ento em que os p re ­ços da soja ameaçavam as metas de contenção da inflação. Mas a tua lm ente . já não exis tem a q u e ­las condições do m ercado que ju s ­t i f icaram as m edidas e o governo deverá eliminá-las, ass im " . O s co­m erc ian tes n ão es tão tendo dif i­culdades para co n f i rm a r a t e n d ê n ­cia de baixa nas cotações, pois, na sexta feira, os co m pradores do ex te r io r oferec iam U S $ 250 po r tonelada de soja , U S $ 21,36 a menos do q ue a cotação de C h ica ­go-

" O confisco só foi ado tad o — co n tinu ou M oreira po rq ue es- távam os com problem as sér ios de inflação. Agora, a sua re t i rada é uma questão de opção. O p ro b le ­ma é saber q u a n to t i r a r e como ti ra r , para n ão p re ju d ic a r o m er­cado. E qu an d o o confisco cair também cairão os subsídios, que já estão sendo red u z id o s : acabam de d im inu ir de 0.70 para 0,60 c r u ­zeiro p o r quilo de farelo e para apenas C r$ 24 po r ca ixa de ó leo” .

B en ed ito M oreira a f irm ou que não há incom patib il idade e n ­tre d esenvo lv im en to in du s tr ia l e agrícola í po rq u e os dois se to res se co m plem entam . D epois de d i­ze r que no B ras i l a in da ex is tem conflitos , d e c o r r e n te s da in su f i— ciência dos fa to re s q ue podem p e rm it i r o livre jogo da e x p o r ta ­ção e da im portação . o d i r e to r da C acex ob se rv o u : " E n te n d o q u e é possível c o n s e g u i r s e u m razo á ­vel estágio d r conv ivênc ia h a r ­mônica, sem c o n s ta n te s in te rv e n ­ções d i r e ta s do governo . O s p ro ­blem as que a inda subs is tem , so­b re tu d o na com ercia lização, pode­rão se r p a u la t in a m e n te equ ac io ­nad os a t ravés do d iálogo p e rm a ­n en te e co n s t ru t iv o e n t r e gover­no e s e to r p r iv ad o ” .

A crescen to u que d e fe n d e o fo r ta lec im en to do coopera t iv ism o

sadio e q ue " a s res tr ições a d m i­n is tra t iv a s à ex p o r tação som ente devem se r a d o ta d a s cm c a rá te r excepc iona l , como medida c o n ­ju n tu ra l , m esm o assim com o n e ­cessár io cu idado para não a f e t a r a ad eq u ad a rem u n e ra ç ã o do p ro ­d u t o r ” .

O D ire to r da C acex d e fe n ­deu a im plan tação de um p ro g ra ­m a que p e rm ita a au to -su f ic iên ­cia cm p ro d u to s agrícolas , com os q u a is vão se r gastos, es te ano, ce rca de U S $ 1 b ilhão — 8,19 por cen to do to ta l de im p o rtaçõ es p re ­vis tas . e s t im ad as em U S $ 12,1 b i ­lhões.

E n t r e os p r inc ipa is p ro d u to s im po rtad os c itou o tr igo — U S $ 300 a 400 m ilh ões ; m a l te e c ev a ­da. U S $ 80 m ilh ões ; a lpiste, com g as to s em to rn o de U S $ 20 m i— Ihões; e a in d a aze i tona , óleo de o- liva, e rv i lha , fe ijão b ran co , aveia , grão-de-bico e o u t ro s " q u e tam — bém p odem os p ro d u z i r in t e r n a ­m e n t e ” . P a r a q ue se a t in ja a a u ­

to -sufic iência , “ p e r f e i ta m e n te po ss ív e l” , M o re ira d isse q u e ser ia n ecessá r io d e senv o lv e r a lg u m as tecno log ias e faze r pesqu isa de so­lo. " A médio p razo se r ia possível su b s t i tu i r a im p o r ta ção desses p ro du to s . U m p ro g ra m a nesse sen t ido , em 3 a 5 an o s te r ia resul" ta d o s m u i to b o n s ” , co m en tou .

só no seCARLOS CHAGAS

Agência Estado

A lto assessor presidencial, a n í­vel de ministro, adm ite que o proces­so sucessório vai ser antecipado pa­ra o segundo sem estre deste ano. O utro e tão im portan te aux iliar do chefe do governo, tam bém falando em off, conta que o general Geisel ficou furioso ao ler no jo rnal a pers­pectiva da an tec ipação . Um terceiro, de iguais ou sem elhantes funções, não diz um a coisa nem ou tra , m uito pelo contrário. «Sucessão? Que su ­cessão?»

O deputado José Bonifácio, dos raros que ainda abordam tem as im ­portan tes em seu próprio nome, a- nuncia para o dia seguinte cassa- ções de m andatos, certam ente cal­cado em inform ação de alguém lá de cima Logo depois ou tro alguém, de tão a lta postura, exige que o An- drada desm inta a possibilidade de cassações, o que é feito com diligên­cia. Uma cassação acabou saindo n a terça-feira, m as foi o que menos interessou, no caso. A culpa te rá si­do sempre d a im prensa, m as ta m ­bém não é isso que im porta, pois um dia, de m anhã, o senador Petrônio Portella prevê o pior, mostrando-se pessimista quan to aos rum os do re­gime, e a ta rd e investe con tra «as cassandras que ficam espalhando m aus augúrios p ara um a situação plenam ente norm al». No mini mo. dois telefonem as dados ou recebido? pelo presidente do Senado, do Palá­cio do P lanalto ou dos arredores con ílitantes.

A fileira seria interm inável: mi­nistros ou quase m inistros supoem fixado o fim do bipartidaris- mo, para logo depois das eleições presidenciais do ano que vem. Mas outros quase m inistros sustentam e- xatam ente o oposto, isto é, que o bipartidarism o não será alterado Uns dizem que as reform as de abril vieram para ficar, outros, que as instituições vão evoluir ou ceder lu ­gar a algo perm anente P ara estes

0 governo vai institucionalizar ò regime, podem publicar*, para aque­les «o regime que temos é definivo c não muda* Um dia as cassações virão em massa, atingindo inúmero., parlam entares do MDB, m as 2A ho­ras depois, «quem falou em cassa­ção? Ontem era só Marcos Tito o atingido, hoje são mais trés deputa dos, am anhã não se sabe mais n a ­da.

Em suma, em matéria de infor­

mações oficiais, o caos, ao qual não fa lta o bizarro dos desm entidos de origem de term inada em seguida às versões tran sm itid as n a base do «não coloque o m eu nom e». Cada um dos fatos acim a reportados tem voz especifica, como as centenas de ou tras contradições verificadas nos últim os tem pos — e publicadas a cada dia, p a ra loucura do leitor que não é obrigado a conhecer o porquê de tudo isso e que, a té com certa razão, tam bém concluirá ser a culpa da im prensa.

Na verdade, e por ironia, o caos acontece no seio daquele que parece ser o m ais forte, o m ais cen traliza­dor, o m ais au to ritário de todos os governos da Revolução, cujo chefe o sten ta a postu ra do todo-po- deroso, do onisciente, do líder que pouco delega e tude decide. Talvez aí repouse, e t pour cause, a explica­ção da parafernália de ditos, não-di- tos, m archas e contra-m archas, nos quais a im prensa em barca necessa­riam ente: ninguém sabe de nada, a não se r o presidente, m as como este não fala, e cada um gostaria que os fatos se passassem conform e seus desejos, tu d o se a tr ib u i ao chefe do governo.

N ão vem ao caso, hoje, analizar se o grotesco desse im passe poderia ser facilm ente superado por um sim ­ples gesto do general Geisel, o de fa ­la r ro tineiram ente aos jo rnais, a m a­neira do que acontece nos paises não to talitários como dizem que o nosso é. E n trev istas coletivas, conversas off, diálogos curtos, m as nem por is­so necessariam ente grossos, basta­riam p ara que confusão algum a fos se apresentada à opinião pú b lica . Porque de nada a d ian ta o coronel C am argo dizer que n ad a tem a in­form ar ou um a série de altos assesso­res inform arem contraditoriam entc, sem terem certeza do que estão in ­form ando .

Um diálogo n a tu ra l com a im ­prensa talvez a té evitasse o cons­trangim ento de estudantes, m ulhe­res pró-anistia ou o que seja, esco­lherem para suas denúncias o cam i­nho por onde passou a m ulher do presidente C arter. Vivêssemos um período norm al e certam ente tais queixas seriam encam inhadas à m u ­lher do presidente Geisel, em m uito melhores condições de conhecer a realidade e a té d ar explicações a seu respeito. Fica o tem a para ou tro dia no en tan to , pois agora im porta pros­seguir onde começamos: os m inis­tros e os auxiliares presidenciais não têm certeza de coisa algum a. Espe­culam no sentido de seus próprios desejos, alguns com espírito público, outros com espírito revolucionário, m as como são djveraoe, e eonflltw v

-seUm C hevette ano 76 de um

só dono. T ra ta r à Rua Expedi­cionário, n .o 791 Ourinhos-SP

O abastecim ento dc veículos com gasolina — 20% de álcool an i­dro — foi aceito pelos motoristas, especialm ente, os que respeitam a sinalização de trânsito. As deficiên­cias m aiores ocorrem, en tre tan to , quando alguns desejam m an te r ve­locidade elevadas, incom patíveis com os lim ites estabelecidos e a oc- tanagem requerida.

A lguns veículos, principalm ente os não regulam ente revisados m an­tidos, sem a assistência periódica do m otor, podem ap resen ta r falhas, no tráfego . Essas deficiências serão m ais flagan tes nas m anhãs, em d ia3 frios. Mesmo com com bustível refi­nado de petróleo, é indispensável pe­riódica dos m otores. Tam bém deve ser obedecido, com rigor, o tem po de vida ú til das velas, p latinados e con- densadores.

A gasolina equalizada irá provo­c a r queda de 10% no rendim ento do m otor, que poderá ser sentida, p rin ­cipalm ente, nas retom adas de velo­

cidade ou quando o veículo é força­do a seus lim ites máxim os. Uma so­lução técnica para o problem a é au ­m en ta r a capacidade de carburação. Os que se m antem dentro da veloci­dade perm itida devem, apenas, ado­ta r m aiores cuidados nas ultrapassa- gens, que serão mais len tas.

O consum o poderá aum entar, em parte, pois o poder calorífico do álcool é m enor do que o da gasolina Será necessário m ais combustível p a ra produzir a m esm a energ ia . Parte desse problema decorre da e- vaporação provocada pelo calor, m aior no álcool. A evaporação pode­rá ser a tenuada reabastecendo-se o veículo, mais frequentem ente. Di­minuindo-se o espaço vazio, dentro do tanque, haverá aum ento de pres­são, que ev ita a votalização do com­bustível. A nova gasolina dim inuirá a concentração de monóxido de car­bono na atm osfera, em 18%, e de hi- drocarbonetos, em 30% .

Secretário autoriza projeto da estrada

Maracaí - São José das Laranjeiras

tes, o resu ltado é o cipoal in tran sp o ­nível de afirm ações e previsões dis­tin ta s .

D entro desse quadro , a im pren­sa esta ria sendo usada? Claro Mas haverá a lternativa? Não. De um a sé­rie de inform ações que se chocam será sem pre possível tira r determ i das conclusões, a p rim eira delas a de que n inguém se entende, a o u tra de que o general Geisel, po r sua postu ­ra absorvente, chega a té a in tim idar seus auxiliares, pelo ta n to que res­tringe a m argem de m anobra ou o- pinião ab e rta de cada um.

Tome-se um exemplo flagante o de A rm ando Falcão. A té po r lei, o coordenador político do governo, o m in istro encarregado de conduzir as questões políticas, não apenas den­tro, m as tam bém p a ra fora — obvia m ente que de acordo com o pensa­m ento presidencial. Mas o que foi que A rm ando Falcão coordenou a té agora, excessão fe ita a a lgum as leis do trân sito e a reform a do Judiciá­rio? T erá ele participado das refor­m as de abril ? Os da questão do bipar tidarism o? Conseguiu, inclusive, dar seqüência ao p lano político que um dia entregou ao general Geisel, no Largo da M isericórdia? Quem sabe por isso, de sua boca eu ouça apenas o tradicional «sem com entários» ou o inefável «o fu tu ro a Deus p erten ­ce». N ada m ais, porque, não fa lan ­do, pelo menos o coordenador que não condena vai ev itando erros.

Um só governo? Mil governos, n a medida em que cada voz, quando inform a, in form a diferen te da o u ­tra ? Desinformação, por certo . E caos.

Há quem suponha e sta r em m archa em plano estratégico e d ia ­bólico, maquiavélico, mesmo, onde cada inform ação e cada desm entido fazem p a rte de imenso tabuleiro de xadrez gerido pelo Palácio do P lanal­to A suposição, porém, peca pela base, pois a quem in teressa o crime (perdão, a confusão) ? T ira ria o go­verno algum proveito? Mas qual, se no fundo é a sua imagem que sofre? No fim, não há como resistir à te n ­tação: não seria tudo isso apenas o reflexo de um estado de espirito"

O secretario dos T ransportes, T hom as Pum peu de M agalhães, em audiência concedida ao prefeito de M aracaí, Elifaz Dem ane, na u ltim a qu in ta-fe ira , autorizou o DER de Assis a elaborar o projeto de pavi­m entação da estrad a São José das Laranjeiras-R aposo T avare-, no en­troncam en to do m un cipio, num a extensão de 23 quilôm etros. P a ra o prefeito “este é o primeiro passo pa­ra a concretização deste alm ejado so" nho".

Elifaz D em ane entregou ao se­cretario Pom peu de M agalhãe; um

processo com pleto que m ostra as n - cessidades c a viabilidade socio-ec-'- nom ica do em preendim ento. De a- cordo com levan tam ento efetuado, a densidade de trafego no trecho em questão é de 737 veiculos por dia, que au m en ta n a epoca de s a ­fras Alem disso servirá um a das m aiores regiões p rodutoras do Es­tado . O pedido do chefe do Executi vo, foi assinado pelo vice-prefeito O rlando Brefare, e todos os vereado­res da G am ara M unicipal E endos­sado pelos prefeitos de P araguaçu Pau lista e Assis e diretoria da AGIA. A Escola de PSG de M aracaí, onde estudam 163 alunos que viajam dia­riam en te de São José das L aranjei­ras a sede do município, tam bem m ostrou a necessidade da obra em oficio jun tado ao processo

O chefe do Executivo disse que a aud iênc ia com o secretario dos T ransportes, foi indicada pelo depu­tado R uy Silva E na qual esteve acom panhado da prim eira dam a m aracaiense sra M aria R aim unda Demane .

BANCO DO ESTADO O prefeito Elifaz Demane este­

ve no ultim o sabado em M arilia, on­de recepcionou o secretario da F a ­

zenda M urilo Macedo, e reivindicou a instalação de um a agencia do Ba- nespa em M araca í. No oficio, infor­m ou que u forte da econom ia do m unicípio é a ag ricu ltu ra , onde a produção an u a l de soja, trigo e m i­lho é de dois m ilhões e 60 mil sa­cas, alem de 408 mil sacas de açú ­car e de tre s milhões 428 mil e 550 litros de alcool Ainda no setor a- gropecuario, M aracaí tem 25 mil cabeças dc gado, produzindo 45 mil arrobas de algodão. 40 mil sacas de arroz e 100 mil toneladas de m an­dioca. A ag ricu ltu ra ocupa 90 por cento de suas te r ra s e a pecuaria a- penas 10 por cento . A cidade tem dua.s agencias bancarias, 742 car­ros licenciados, e um a população estudan til de 1600 pessoas Na zo­na rural, estão cadastradas no Incra 678 propriedades. A P refeitu ra tem um a previsão orçam entaria para 73 de 11 milhões de cruzeiros

CAMPEONATO DE TRUCO ' M aracaí partic ipará do I Cam­

peonato E stadual de Truco, com a inscrição de 64 duplas n a fase eli­m inatória, e depois com as duas prim eiras classificadas n a grande final que será realizada no Anhem- bi, em São Paulo . As elim inatórias serão d ispu tadas n a sede do Clube Recreativo A promoção é da Secre­ta r ia de Esportes e Turism o do Es­tado .

PONTEA adm inistração Elifaz Demane

acaba de constru ir m ais um a ponte no município, beneficiando^ a Agua do D ouradinho, atendendo an tiga reivindicação dos m oradores do ba ir ro. Na foto, observa-se ao fundo o prefeito vistoriando os obras, e o a- te rro que a P refeitu ra fez para to r­n a r possivel a construção da o b ra .

Na xoto, a ponte n a Agua do D ourad inho construída f i o Elifaz Demana, ,de M aracaí, .

pela administra»

" quer evitar «passeio» do trigoA idéia de se m o s tra r ao m lnts- estão emnenhnrin» »,r, ___ _A tdéla dc se m o s tra r ao m in is ­

tro da A gricu ltu ra . Alysson Pauli- nellt. a p u jan ça d a econom ia a g r í­cola do Vale P aran ap an crn a , num a In iciativa liderada por C ândido Mo­ta a través do prefeito Ixtrlval José de A lm eida e p res iden te da C âm ara Dr. O swaldo PI polo. en co n tro u grau de aceitação n a região por p a rte d 1 todos os setores, inclusive em p resa­riais A repercussão pode ser se n ti­da pelas Inúm eras m an ifestações de solidariedades recebidas no decorier da ú ltim a sem ana pelo chefe do E- xecutivo candidom otense, e pelo in ­teresse dem o n strad o por cooperati vas. en tid ad es de classe, clubes de serviço, órgãos públicos estadua is e federais, em fornecer dados que com provam a força da ag ricu ltu ra do V ale P a ran ap a n e m a , hoje a m aior área ag ríco la do E s ta d o . Den tre a s varias m anifestações, m u ita s cu m p rim en tam C ândido M ota pela in ic ia tiv a dizendo que já e ra tem po de se in ic ia r um m ovim ento para que a região nao fique esquecida em term os de política ag ríco la . E que conhecidas as su as potencialidades, o G overno d ren e p a ra e s ta zona re ­cursos capazes de a sse g u ra r u m de­senvolvim ento m a is harm onico Um dos pon tos en fa tizados pelo prefeito Lorival José de A lm eida, e que as au to ridades d a reg ião concordam p lenam en te , é o fa to do Vale P a ra ­n ap an em a te r pecu liaridades que n ão são a s m esm as verificadas no su l do pais. Como, p o r exem plo, a é- poca do p lan tio de sa fras de soja e trigo , bem com o ocasiões de colheita. Por e s ta razão, a po lítica de libera­ção de fin an c iam en to s não pode ser

■a m esm a do sul. E necessariam ente tem de se r an tec ip ad a , soo p en a dos lavradores sofrerem g ran d es p re ju í­zos com a tra so de p lan tio e assim su cessiv am en te .

BANCO DO BRASIL O p res id en te d a C âm ara de C ân ­

dido M ota, D r. O swaldo Pi polo, in ­form ou que se A lysson Pau linelli a- ce ita r o convite p a ra v is ita r a cida­de e te r n a C ooperativa dos Cafei- cu lto res d a M édia Sorocabana L tda. um en co n tro com os p rodutores, tam bém será convidado a in te g ra r a ca rav an a do M inistro o p residen te do B anco do B rasil, C arlos Heinz R ischbieter. Segundo O swaldo Pi po­lo «as classes p ro d u to ras , lideres r u ­ra is e cooperati vistas, bem com o as a u to rid ad es m un ic ipais da região,

estão em penhadas em que esse in a ­diável e oportuno encontro sirva pa ra a b rir um diálogo franco c hones­to com as au to ridades m aiores do país, visando a conjugação de recu r­sos c esforços p ara d a r a nossa P á­tr ia um a jx)lítica agrícola que rea l­m en te venha ao encontro das aspira- çoes e necessidades dos ag ricu lto ­res* .

Já o prefeito Lorival J c 3é de A lm eida afirm ou que «tem acom pa­nhado com o m áxim o interesse e to ­ta l com preensão a incansável e elo­giosa a tuação do em inente e digno M inistro, razão pela qual confia em que se m ostrará sensível a efe tuar n es ta reg ião um debate franco e constru tivo sobre os p roblem as re la ­cionados com a su a pasta m in iste­ria l» .

REÍNVIDIC AÇÕESApós a coleta de subsídios para

elaboraçao de urn quadro que m os­tre a p u jan ça do Vale P a ran ap an e ­m a, o prefeito de C ândido Mota vai co n stitu ir um a com issão que se en ­carregará de e labo rar a p a u ta de reinvidicações que serão ap re sen ta ­das ao m in is tro A lysson Paulinelli d u ra n te o encon tro com os p rodu to ­res. Uma das preocupações iniciais é m o s tra r que se o trigo pau lista , produzido na região, for in d u s tria li­zado no próprio cen tro de produção, se ev ita rá o «passeio» do cereal para °s m oinhos p a ra as in d ú s tria s de m oagem d a cap ita l, como acontece a tu a lm en te , e depois su a volta em fa r in h a p a ra os cen tros consum ido­res no in te rio r. Esse «passeio», se­gundo o prefeito de C ândido Mota. encarece o p rodu to , e c o n tra ria a po­lítica do Governo federal de poupar com bustível U m a revisão n a pok- com a criação de m oinhos n a s rr giões p rodu to ras, como é o caso do Vale P a ran ap an em a , "v itará desper­dício no consum o de derivados do petróleo, com o tran sp o rte de trigo em grão.

O prefeito a ch a a inda que, den ­tro d a m esm a orientação, se to m a necessário a in s ta lação de um a refi­n a r ia de açú ca r n a região, já que a produção de açú ca r b ru to u lt ra ­passa os dois m ilhões de sacas a- n u a is em apenas trê s dos m unicípios m ais próxim os de C ândido Mota. sem con ta r com as existen tes no n o rte do P a ra n á . E a refinação m ais p róx im a localiza-se em L im eira, fo­ra do cen tro de produção do Vale

Paranapanem a.Exem plo de que, den tro d a a-

tu a l co n jun tu ra , o interesse m aior 6 m o n ta r Indústrias den tro das regiões produtoras, é a iniciativa do grupo Gvssv Lcver que está insta lado no d is trito de T arum ã, em Assis, uma fábrica de rações que aproveitará, como m atéria p rim a, p a lh a do tri go, da soja e do m ilho, além do ba­gaço dc can a (no d is trito localiza-se a Usina Nova Am érica, de açúcar e alcool). Vc se, desta form a, afirm a o prefeito , que a in iciativa privada p rocura investir certo p a ra ba ra tea r

os custos de produção, e colaborar com as m etas p rio ritárias do Gover­no Dai continua — a necessidade de um a revisão na política de lndus trlalizaçào do trigo .

Segundo dados oficiais, 45 por cento da.' terrasdo Vale P a ran a p an e ­m a já são agricultáveis, do lado pau ­lista . No P araná esseg índices ten d em a se r a inda m aio res. Agora os lavradores estão recuperando terras m ais fracas para o p lantio de soja e trigo, o que a cu rto e m édio prazos poderáBum entardc modo significati ­vo a m arca dos 45 por cen to . Isso

DNER edita livro que dá aulas de

S o b o t i tu lo " P o l ic ia m e n to do T ra n s i to R o d o v iá r io " , o In s t i ­tu to de P e sq u isa s R od ov iá r ia s do D N E R , ed itou um livro c o n te n ­do to d as as noções ju r íd icas e os p ro ce d im e n to s policiais necessá ­rios à d isc ip l ina do tr â n s i to , em nove cap itu los .

D e a u to r ia do J u iz e p ro fe s ­s o r de D ire i to do T ra n s i to na U n i­ve rs idade F ed e ra l do R io de J a ­neiro , W a ld y r A breu , o livro des­tina-se ao a d e s t ra m e n to de t r a n s i ­to em gera l e e sp ec ia lm e n te à P o ­licia R od ov iá r ia que o u t i l iza rá no c u rs o — de dois m eses — q u e é m in is t rad o aos p a tru lh e i ro s . O P I N I Ã O

O p ro fe sso r p re te n d eu , com seu livro, fac i l i ta r o t r a b a lh o d idá ­tico . T ra ta -se de u m a te n ta t iv a em p a d ro n iz a r o c o m p o r ta m e n to do policial de t r â n s i to e é o p r im eiro livro sob re o a s s u n to a s e r ed itado no l in g u a p o r tu g u e s a A n te s do fim do mês. o a u to r v ia ja rá para

os E s ta d o s U n id o s e Jap ão , onde p a s s a rá um m ês e meio em visita de e s tu d o s so b re a legislação de t r a n s i to

N a o p in ião do Ju iz , o policia­m e n to é de im p o r tâ n c ia fu n d a ­m en ta l p a ra q u e se te n h a um t r a n s i t o c iv i l izado: " Q u a n d o este

po lic iam en to for bem esclarecidc e o r ien tad o d a rá f ru tos im ediatos e p o derá s u p r i r as defic iências de um a e n g e n h a r ia de t r a n s i to que ex ig e um custo e levado e a de f i­c iênc ia dc u m a e du cação de t r a n ­si to q ue só se co n se g u e a longo p ra z o "

P a ra ele, a in c o n s tân c ia da fiscalização na á rea u rb a n a além de in jus t iça é a l ta m e n te desedu- ca tiva , e pior a in da q u a n d o a de­sobediência é o s ten s iv a m en te to­le rada em a lg u n s d ias e fo r te m e n ­te rep r im ida em o u tro s A c rescen ­ta n d o q u e con s id e ra com o um a “ n ecess idade in c o n te s táv e l” a es­pecia lização dos g u a rd a s de t r a n ­sito, o J u i z n ão qu is faze r c r í t icas à Políc ia M i l i ta r : " N ã o se pode e- xig ir um c o m p o r ta m e n to ir r e p re ­ensível de q u e m n ão rece b e a a- d eq u a d a in s t ru ç ã o ” .

M as fez a lg u m as crí t icas a de­te r m in a d o s p ro ce d im e n to s que e* le n ão c o n s id e ra ad eq uad os . L em ­brou que só se deve p a ra r um c a r ­ro q u a n d o há in f ra ç ã o e q ue as

significa, p a ra o prefeito D /rival Jo ­sé de Almeida, m ais um dado da for ça agrícola e de suas potencialidades, na regiáo, ande rapidam ente as pas- tag en8 vão sendo substitu ídas por cu ltu ras que dão duas colheitas por ano O Vale Paranapanem a já é um dos polos agrícolas m ais dl « nvolvi dos do E stado, observando-se o uso da técnica em grande escala

É por Lseo que a região está m ul­to an im ada com a possibilidade de Paulinelli atender o convite das au ­toridades de C ândido Mota e ter um encontro com os produtores

de juiz trânsito

c h am a d a s p ene iras p rovocam um mal e s ta r e an t ip a t iz a m a Polícia com o público. Q u a n d o a a p re e n ­são de d o c u m en to s esc lareceu que só é possível, legalm ente , nos ca­sos de ven c im en to do ex am e de sa ­n idade ou de su sp e i ta s fu n d adas de falsif icação.

E S T A C I O N A M E N T OO p ro fesso r a f i rm ou , a inda ,

que o e s ta c io n a m e n to em zo n a u r ­b an a deveria f ica r sob a re s p o n ­sab i l idade m un ic ipa l e q u e é um a d ecorrênc ia dos p rópr ios p r inc í­pios do nosso C ód igo de T ra n s i ­to : " P e n s o q u e co n s t i tu i um a de­tu rp a ç ã o da f ina lidade das ruas t ran sfo rm a-la s em p a rq u e de es­t a c io n a m e n to ” .

A respe ito do reboque dos veículos e s tac io nad os em locais o p e ração e n c o n t r a apoio na lei so­

m en te q u a n d o o e s ta c io n a m e n to o fe rece perigo à s e g u ra n ç a do t r â n s i to ou à su a fluidez.

V G C E Q U E E S T U D A EM O U R IN H O S e o - s e j a m o r a r n u m a m b i e n t e t o t a l m e n ­

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« 0 AUT0M0VEL»Gestos inocentes podem cansar a

morte na

ESPECIAL

Um acidente grave, n a estrada, causador deu m ortes e ferimentos, m u ita s vezes, pode orig inar-se de u- m a pequena desatenção ou um ges­to aparen tem en te pouco im portan te , os técnicos em rodoviarism o selecio­nai am u m a relação de a titudes, que sáo grandes responsáveis por aciden­tes, apesar de sua inocência

O a to de fum ar, por exemplo, é apon tado como u m a d as p rin c i­pais causas de aciden tes, porque o m o to rista desvia su a atenção q u a n ­do acende o c igarro . C orre o risco de que um a fagu lha a tin ja seus olhos, ou de que u m a b rasa ca ia no colo, provocando u m a reação brusca que leva à perda de con tro le do veicu lo .

DISCUTIR £ PERIGOSO M uitos ac iden tes ocorrem , d u ­

ran te um a discussão, u m a conversa excessivam ente an im ad a d en tro do

/veículo, p r in c ip a lm en te quand o o m o to ris ta deixa de observar a s con­dições d a estrada , p a ra o lh a r o in ­terlocutor. no banco trase iro do ca r­ro.

A bandonar o volante, p a ra a- je ita r o t in to de segurança, d is tra ir- se n a contem plação d a paisagem , comer ou beber en q u an to dirige, te n ta r a p a n h a r um papel ou m apa no veículo, d irig ir depois de com er em dem asia, sob ten são nervosa, ou apos in g e rir u m a pequena q u a n ti­dade de bebida alcoolica, o u m es­m o fazer m aqu iagem , m an ia de m u ita s m ulheres, são o u tro s fa to res causadores de aciden tes.

S ALTOS ALTOS As m ulheres devem tam bém evi­

ta r o uso de sapa to s de sa lto alto, quando dirigem , porque estes a tr a ­p a lh a m m ovim entos rápidos nos pe­dais de com ando. H á a in d a o risco do pe escorregar, d u ra n te a o pera­ção. Sandálias e chinelos tam b ém a- tra p a lh a m m u ito as m anobras.

V ário- aciden tes ocorrem , p o r­que o m o to rista d irige com o vidro, com pletam ente fechado possibili­tan d o o em baraçam en to e im pedin­do a execução de sinalização com|o b raço . O u tros acontecem q u an d o o co n d u to r perm ite que crianças, de­m asiadam en te irriqu ie tas , viajem ao seu lado, ou que seus m ovim en­tos sejam reduzidos por excesso de passageiros, no banco d a fren te

A FE R R E R I DESENVOLVE MODELO DE SEIS RODAS E stá nascendo n a Fórm ula-1 o

clube dos «seis» - as equipes que o p ­ta ra m por carro s com seis rodas P rim eiro foi a T y rre ll. Depois a M arch, com um pro jeto de dois ei­xos traseiros, u m a idéia a in d a com

estradam u ito s p rob lem as p a ra p a ssa r da teo ria ã p rá tica . A gora, é a F e rra ri que, alem de c o n tin u a r desenvol­vendo o m odelo 312 T2, está te s ta n ­do o co m p ortam en to do T3 já expe­rim en tad o ta n to po r L au d a como por R eu tem an n .

P a ra os técn icos da fábrica I ta ­lian a a n ova fó im u la tem um po n to básico - a sim plic idade . S egundo e- les a duplicação do núm ero d e pneus n a tra se ira resolverá o problem a ae- ro d in âm ica-ad erèn c ia . O vão en tre os p n eu s p e rm itirá a passagem do a r m elhorando o desem penho da aero ­d inâm ica . Q u an to à ad e rên c ia o fa ­to de u sa r 4 p n eu s separados re su l­ta rá n u m m en o r a tr i to n a s re ta s e o to ta l ap ro v e itam en to d a b an d a de rodagem n a s c u rv a s .

E ngenh eiro s d a G oodyear, que tam b ém p a rtic ip a m do p ro je to , ex ­plicam : todo m u n d o sabe que, n as curvas, o p n eu do carro se deform a. No m om ento d a cu rv a «om bro do pneu» - a borda que lim ita la te ra l­m en te su a área n o rm a l de co n ta to - seive de p o n to de apo io . N o caso da F e rra ri, serão q u a tro «ombros» se ­g u ran d o o c a rro e su s te n ta n d o a a- derència no seu in s ta n te critico .

O u tra v an tag e m ev iden te dessa divisão sera o desem penho em co rr i­das com c h u v a . O «biscoito» do pn eu func io na com o u m a ven tosa g rud an d o as rodas à p is ta - m as , por o u tro lado, seg u ra a água, g e ran d o a a q u a p la n a g e m . Q uando q u a lq u e r coisa se desloca ra p id a m e n te sobre a água, esse m ov im en to p roduz u m a espécie de pelicufa d e su s te n ta ç ã o - e sobre e la o c a rro desliza perigosa­m e n te . Mas, se cada p n eu fo r in d i­v id ua lm en te m ais e s tre ito , essa pelí­cu la se rom perá m ais fácilm ente, com o tam b ém m a is fác ilm en te se escoará a água e n tre os dois pneus g em in ad o s.

D essa fo rm a a F - l vai g a n h a n ­do nova tecnologia, sem pre em bus­ca d a p e rfe ita com binação velocida­de se g u ra n ç a . E ssa nova fase das seis rodas ap resen ta , por en q u an to , tre s processos d ife ren te s . P rim eiro Derek G a rd n e r descobriu a b recha nos reg u lam en to s e a T y rre ll ino ­vou; depois R obin H erd e a M arch resolveram p ro je ta r dois eixos t r a ­seiros; po r ú ltim o é a F e rra r i que ad o ta a tese - o que vale p a ra um cam inhão , teo ricam en te , deve se rv ir tam b ém p a ra u m c a rro de co rrid a . Pelo m enos em a lg u n s p o n to s ela tem razão : o rodado duplo» dá m ais força de tração , m ais ad erên c ia e provavelm ente m ais se g u ran ça .

. .

C IN E PED U TI 1 o—o 1----------

D om ingo a no ite a s 20,30 h o ra s .A ILHA NO TOPO DO MUNDO - (a- v e n tu ra s ) col. com D onald S in d e n . U m a a v e n tu ra m uito além d a im a­ginação! F a n tá s tic o vôo p a ra um a selvagem te r ra vu lcânica h a b ita d a pelos perd idos V ink ings.O bs.: E s te film e será ap re sen tad o a- té o d ia 14 e será ex ib ida n a s vespe- ra is de 6 a feira , sábado e 2.a, 3.a,

1 o —o 1----------4 . a e 5 . a fe ira as 14,15 h o ras .

D om ingo em vesperal a s 14,30hs.

AS 4 PEN A S BRANCAS - col. com J u n e D uprez .

1 0 —0 1----------2.a à 5.a fe iras a s 14,15 e a s 20,30 hs A ILH A NO TOPO DO MUNDO - fa- v en tu ra s ) - col. com D onald S inden - U m a a v e n tu ra m u ito a lém d a im a ­g inação! F a n tá s tic o vôo p a ra u m a selvagem te r ra vu lcân ica h a b ita d a pelos perd idos V inkings.

1--------0—0 ------ 1--------6 .a e sábado as 20,30 hs.CGSTINHA O R E I DA SELV A - (a- v en tu ra s ) - col. com C o stin h a - As c rian ças vão c u r t i r m u ito o film e e os ad u lto s tam b ém . C o stin h a é cô­m ico p a ra to d as as idades.

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1 0—0-------1----------1 a fe ira as 20,15 h s .D IL LIN G ER IN IM IGO PUBLICO N.o 1 - (policial) - col. com W arren G ates.

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10/07 77 - Shozi K oharav

11/07/77 - P au lo V en tu ra ; C arla C ardoso C ach o n i; C arm em Pelissari; l-au ra A gostinho de .Souza; Isabel Miguel de A lm eida e S ebastião M . do N ascim en to an iv e rsá rio de casa ­m ento ; R eginaido P o rta ri 14/07/77 - Iná P rado Serafim ; Dalva M. C am pos e V icente S an to s C am ­pos an iversário de casam ento 15 /07 /07 - E lizabety K obata 16 /07 /77 - R u th i B de M oraes e 1 zac de Moraes - an iversário de casa-

I m en to _

Aviação a caminho

N o q u e r e s u l t a r á o a f u n d a ­m e n t o de n o ssa i n d u s t r i a de t r a n s p o r t e a é r e o ? N a A e ic b r á s . E s t a é a t e n d ê n c ia r e v e la d a p a ­ra a n á l i s e de E v a n d i j C. dc A / c ­redo , A lb e r t o G a m b k á s i o e Ce- z á r io M a r q u e s , d e “ V is ã o ” .

A o c o m p l e t a r m e io sé c u lo dc e x is tê n c ia , a a v ia ç ã o co m erc ia l b r a s i le i r a m o s t r < já h a v e r u l t r a ­p a s s a d o s u a f a s ; h e ró ic a , n a q u a l .. a r r o jo e o d e s p r e e n d im e n to du : e u s p i lo to s e n p r e s á n o s se c o n s ­t i tu í r a m em f a t o : c s fu n d a m e n ta i s . H o je , a a t i v id a d í , p e lo m e n o s ao n ív e l n a c io n a l c o n ta c om e m ­p r e s a s b e m e s t r u t u r a d a s e d i r ig i ­d a p o r a d m i n i s t r a d o r e s p ro f is— s i o n a i s q u e a t r a n e f o r m a r a m , pe ­lo m e n o s n a a p a rê n c i a , n u m ê x i­to da in ic ia t iv a p r iv ad a .

M a s os p e r ig o s q u e e s s a a p a ­r ê n c ia e sc o n d e fo r a m re v e la d o s há p o u c o p e la s c o n c lu s õ e s d e u m a C P I d a C â m a r a dos D e p u ta d o s , q u e a n a l i z o u a s t r a n s f o r m a ç õ e s d a a v ia ç ã o c o m e rc ia l n o s ú l t im o s a n o s : “ S e g u n u u e n te n d i m e n t od os e c o n o m is t a s , em a t iv id a d e s i n d u s t r i a i s q u e e x ig e m g ra n d e v o lu m e de in v e s t im e n to , a c o m ­p e t i ç ã o c o n d u , à e x p lo r a ç ã o por o lipó lio , q u e , po* s u a v ez evo lu iu p a r a o t r ip ó l io , d u o p ó l io c f in a l ­m e n t e m o n o pó l io . O t r a n s p o r t e a é r e o r e q u e r v u l to so s in v e s t im e n ­to s e, m a is do q u . isso, em r i tm o m u i to e le v a d o , iá q u e a t e c n o lo ­g ia a e r o n á u t i c a 6 c a r a e p ro g r id e r a p id a m e n te . A e v o lu ç ã o do t r a n s p o r t e a é r e o b ra s i le i ro vem c o n f i r m a n d o in t e g r a lm e n te , a té a g o ra esse e n t e n d i m e n t o d o s eco­n o m i s t a s ” .

O M E L H O R M E S T R E — C U C A D O M U N D O V I S I T A A G O R A O R I O D E J A N E I R O

“ A c o z in h a b ra s i le i r a d e v e ­ria s e r m a is e x p lo r a d a , p o rq u e é ex c e le n te . D e v e r i a 0' e x i s t i r í ta is r e s t a u r a n t e s de c ,mid:v.. t íp icas e re g io n a is , q u e é e x a t a m e n te o q u e o t u r i s t a e s t r a n g e i r o p r o c u — r a ” . A a f i r m a t iv a é d e P a u l Bo- cuse , c o n s id e ra d o o m a is r en o m a- do c o z in h e i ro do in u n d o c o n te m ­p o râ n e o , e q u e e s tá em v is i ta ao B ras i l . D e p o is de a m a n h ã e s á b a ­d o (17 e 18), B o c u s e e s t a r á no R io de J a n e i r o , h o sp e d a d o no H o ­tel N a c io n a l , a c o n v i te da H o rs a — H o té i s R e u n id o s S .A , s e g u i n ­do u m a p ro g r a m a ç ã o do S e n a c S e rv iç o N a c io n a l d o C o m érc io , q u e o t r o u x e ao nos< > P a ís .

P a u l B o c u se , q u e c h e g o u í: S ão P a u lo d ia 6 ú l t im o e q u e já e s te v e em B ras í l ia . B e lé m ( t a m ­b ém a c o n v i t e d a H o r s a ) , I lha do M a r a jó e S a lv a d o i ( e log iou os p ro d u to s b r a s i l e i r o , c d isse n ã o te r s e n t id o fa l ta dc n a d a q u e p r e ­c isasse u t i l i z a r n o s p ra to s que p r e p a r o u n o B ras i l . E le m esm o foi f a z e r s u a s c o m p r a c em s u ­p e r m e r c a d o s e fe i ra s - I iv res : e n ­c o n t r e i f ru ta s , v e r d u r a s e le g u — m es f r e te o s e de ó t im a q u a l id a — d e " .

Comercial da flerobrás

O q u e n ã o se d iz c la r a m e n te n o r e la tó r io da C P I , e n t r e t a n t o , é q u e o m o n o p ó l io em p re s ta ç ã o de se rv iç o s p ú b l ic o s — p e lo m e n o s n a t r a d iç ã o b ra s i le i r a — re s u l t a s e m p re na fo r m a ç ã o de u m a e m ­p re s a e s ta ta l . O u seja , a e v o lu ç ã o d o t r a n s p o r t e a é re o b ra s i le i ro n o s e s t á l e v a n d o p a ra a A e r o b r á s — c u ja e x is tê n c ia vo ltou a s e r d is c u ­tid a e m b o r a d e fo rm a in d i re ta , no S im p ó s io do S is te m a d e A v iação C iv i l q u e se rea l izo u r e c e n t e m e n ­te n o R io d e J a n e i ro .

A s m o d if ic a ç õ e s q u e m a is a- t i n g i r a m o t r a n s p o r t e a é re o b ra s i ­le i ro o c o r r e r a m n o j ú l t im o s 25 a- nos, q u a n d o os s e rv iço s m e lh o r a ­ram e x t r a o r d i n a r i a m e n t e seu d e ­s e m p e n h o e m b o r a o n ú m e r o de c id a d e s a t e n d i d a s t e n h a decresc i- do d e s d e 1957, com u m a re v e r sã o d e sse p ro c e s so a p e n a s n o ano p a ssado , d ev id a ao s i s tem a de t r a n s p o r t e r e g io n a l . M e lh o ra — ra m s e n s iv e lm e n te a lg u n s a e r o ­p o r to s e o a te n d i m e n t o de b o rd o fh o j e c o m p a r á v e l aos m e lh o re s do m u n d o ) , m a s f iada d is so se fez p a ra b e n e f i c ia r o p a s s a g e i ro é u m re s u l t a d o n a tu f a l da e v o lu ç ã o t e c ­no ló g ica e m e rca d o ló g ic a d a a- v iação . N o B ra s i l sá o os p r ó ­p r io s t é c n i c o s em t r a n s p o r t e a di­ze-lo e d i r e to re s de e m p r e s a s ae- reas , a co n fessá - lo , “ o p a s s a g e i ro é t r a t a d o co m o boi" • O u , com o c o m e n to u A r t h u r H a i lc y , o a u — to r do ro m a n c e A e ro p o r to , d ep o is de u m a p a s s a g e m c la s s i f ic a d a co ­m o “ in f e r n a V p e l a t e r m in a l d o a n ­tig o G a leão , “ é c o n s id e ra d o in im i­go a té s u b i r a bo rd o , s e u lo ca l dè sa lv ação .

( C o n t i n u a n a p ró x im a e d içã o )

«íia teco»C o n s id e r a d o o " r e n o v a d o r

c.L C o z in .a F r a n c e s a ", B o c u se r e c e b e u do P r e s id e n t e da F r a n ­ça, V a le ry G is c a r d d E s ta in g , a C r u z d a L eg ião de H o n r a , c o n c e ­d id a p e la p r im e i ra vez n a h is tó ­r i a a um m e s t r e de co z in h a , e o t í tu lo d e E m b a i x a d o r d a C o z in h a F r a n c e s a e m 1975.

S U A C A S A , S E U

R E S T A U R A N T E

B o c u s e n a sc e u e m C o llo n g es - a u -M o n t d ’O r (L io n ) , n a m esm a casa o n d e h o je tem seu r e s t a u ­ra n t e , h e rd e i ro de u m a fam íl ia com m a is d e d o is séc u lo s de cozi­n h e i r o s t r ad ic io n a is . S u a a p r e n ­d iz a g e m foi fe ita co m M a re t . n a fa m o sa M e re B ra z ie r , em L ion ,e a s e g u i r com F e r n a n d P o n t , em V ie n a . F in a lm e n te , e m P a r i s , com L u c a s C a r to n .

E m 59, s u b s t i t u iu seu pai em C o l lo n g e s ; em 61 , o b te v e o t í t u ­lo de " M e lh o r C h e f e da C o z in h a F r a n c e s a " . N esse m esm o a no , o G u ia M iche lin c o n ced e - lh e u m a e s t re la , d u a s cm 62 e t r e s em 65. S u a fa m a c re sce c o n t in u a m e n te . B o c u se po ssu i h o je u m r e s t a u r a n ­te em T ó q u io e pa ssa a s fé r ia s e n ­

s i n a n d o em u m a escola de O sa k a .

A im p o r t â n c ia d e su a cu l in á r ia

e s tá n a s im p l ic idad e de s e u s p r a ­

tos , s im p l ic id a d e q u e rev o lu c io ­

n o u a C o z in h a F ra n c e s a . B o cuse

r e t o r n a à F ra n ç a n o d o m ing o

(1 9 ) .

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Perdeu-seN o r ik o T a n a k a , p e r d e u s u a c a r t e i r a d e I d e n t i d a d e p a r a E s t r a n ­

g e i ro e C e r t i d ã o d e N a s c i m e n t o .Q u e m e n c o n t r a r , f a v o r e n t r e g a r n e s t a r e d a ç ã o à R u a A n to n io

P r a d o , 19 — 2.0 a n d a r — S a l a E.O u r i n h o s — S ã o P a u lo