Anarquismo(s) No Brasil

Preview:

DESCRIPTION

Slides que narra e problematiza um pouco da história dos anarquistas no Brasil. O tempo de análise foi a Primeira República. O espaço foi todo o território brasileiro.

Citation preview

Socialismo, Sindicalismo (revolucionário) e Anarquismo(s) no Brasil

• Anarquismo(s)• Sindicalismo Revolucionári

o• Socialismo• Peculiaridades do(s) anarq

uismo(s) e do sindicalismo revolucionário

• Pautas em comum?• La vivon de laboristo

Anarquismo ou anarquismos?

• Fontes de pesquisa: resoluções dos principais congressos operários do período, dos jornais e documentos das federações e ligas operárias, entre outras fontes, torna evidente o fato de que o movimento operário foi, em vários momentos, muito mais sindicalista revolucionário do que anarquista, e mais sindicalista do que revolucionário. (TOLEDO, 2004, p. 11-2)

• Viver sem governo – sociedade sem Estado;

• Organização social voluntária – livre experimentação;

• Liberdade;• Solidariedade;• Fraternidade;• Democracia direta -

federações;

Anarquismo ou anarquismos?

Sindicalismo revolucionárioCorrente autônoma

em relação ao socialismo e anarquismo (TOLEDO, 2004, p. 12). É um projeto internacional, surgido em 1890, por meio da circulação das formas de luta, das práticas e dos modelos de organização. Surge de dentro dos sindicatos, como prática sindical, envolvendo militantes de diversas correntes políticas – neutralidade política (p. 13).

Sindicalismo revolucionário• A sociedade coletiva seria

gerida pelos trabalhadores por meio dos sindicatos (TOLEDO, 2004, p. 13).

Anarquismo x sindicalismo revolucionárioAnarquismo Sindicalismo revolucionário

Sindicato Lutavam contra ou o utilizavam em prol da sociedade anárquica.

Lutam pelas “federações” dos sindicatos; administrada de forma autônoma por operários norteando toda a sociedade.

Nova sociedade

Federações de indivíduos; Os sindicatos organizam a produção e a distribuição das riquezas; substituição da autoridade do Estado.

Moral Solidariedade entre pessoas. Solidariedade de classes.

Lutas econômicas

Nocivas, reformistas e assim consideravam como uma espécie de “melhoria do capitalismo”;

Vantagens materiais para os trabalhadores; acúmulo e acréscimo de energias, conhecimento, estratégias e forças;

Georges SorelMalatesta Kropotkin

Socialismo• Pianciola (2000, p. 1196-7) refere-se ao socialismo

como um conjunto de doutrinas que se propõe a promover o bem comum pela transformação da sociedade, ou seja, mudança nas ordens jurídica e econômica.

• A proposta socialista é que o direito de propriedade seja limitado, os principais recursos econômicos estejam sob o controle da classe trabalhadora e seu comando tenha por meta a igualdade social (PASSOS, 2009, p. 116).

• a ação política era o principal meio de luta, tendo como instrumento o partido operário.

• Acreditavam que se eles se organizassem em torno de um partido, sua ação nas urnas deveria ser mais benéfica do que tentar utopicamente mudar, através da força, as instituições então estabelecidas.

Pautas em comum?

ESCOLA

SAÚDE

REPRESSÃO

ANARQUISTASSOCIALISTAS

MOBILIDADEMORADIASANEAMENTO

FÁBRICASCOMÉRCIO

NACIONAISALEMÃES ITALIANOS

PATRONATO

COMÉRCIO E NEGÓCIOS EXTERIORES

JUIZADOPOLÍCIAEDUCAÇÃO

ESTADO

FÁBRICAS COMÉRCIO FÁBRICASCOMÉRCIO

PROFISSIONAIS LIBERAIS

TRABALHADORES

INTELECTUAIS

SINDICATOS

CIVIL

CRIMINAL

TUTELA

ESCOLA

SAÚDE

REPRESSÃO

ANARQUISTASSOCIALISTAS

MOBILIDADEMORADIASANEAMENTO

FÁBRICASCOMÉRCIO

NACIONAISALEMÃES ITALIANOS

PATRONATO

COMÉRCIO E NEGÓCIOS EXTERIORES

JUIZADOPOLÍCIAEDUCAÇÃO

ESTADO

FÁBRICAS COMÉRCIO FÁBRICASCOMÉRCIO

PROFISSIONAIS LIBERAIS

TRABALHADORES

INTELECTUAIS

SINDICATOS

CIVIL

CRIMINAL

TUTELA

ESCOLA

SAÚDE

REPRESSÃO

ANARQUISTASSOCIALISTAS

MOBILIDADEMORADIASANEAMENTO

FÁBRICASCOMÉRCIO

NACIONAISALEMÃES ITALIANOS

PATRONATO

COMÉRCIO E NEGÓCIOS EXTERIORES

JUIZADOPOLÍCIAEDUCAÇÃO

ESTADO

FÁBRICAS COMÉRCIO FÁBRICASCOMÉRCIO

PROFISSIONAIS LIBERAIS

TRABALHADORES

INTELECTUAIS

SINDICATOS

CIVIL

CRIMINAL

TUTELA

ESCOLA

SAÚDE

REPRESSÃO

ANARQUISTASSOCIALISTAS

MOBILIDADEMORADIASANEAMENTO

FÁBRICASCOMÉRCIO

NACIONAISALEMÃES ITALIANOS

PATRONATO

COMÉRCIO E NEGÓCIOS EXTERIORES

JUIZADOPOLÍCIAEDUCAÇÃO

ESTADO

FÁBRICAS COMÉRCIO FÁBRICASCOMÉRCIO

PROFISSIONAIS LIBERAIS

TRABALHADORES

INTELECTUAIS

SINDICATOS

CIVIL

CRIMINAL

TUTELA

Ponderações• Os trabalhadores tinham muitos motivos para participarem dos movimentos associativos. As oportunidades são

diversas, existindo então, Associações do Mútuo Socorro, Sindicatos, Ligas, Grêmios, entre outros.• Não é possível criar generalizações e hierarquias de distinções, onde um grupo é mais ou menos revolucionário

que outro. Na verdade, existem táticas, métodos, estratégias, ideias e práticas distintas. E mesmo que eles (grupos) visem o mesmo ideal, ou seja, a revolução e emancipação social, eles, encontram os seus motivadores para se organizarem tal como se organizaram.

• Em determinados momentos, tal como a greve de 1907 em São Paulo, os sindicatos tiveram o amparo e apoio econômico e de quadros nas suas fileiras paredistas. Isso demonstra a comunicação e solidariedade existente entre as diversas formas de organização.

• Outro exemplo peculiar e muito interessante é o de 20 de setembro (anexação de Roma ao Reino da Itália) de 1898. Neste evento, em especial, foi muito violento. Os grupos italianos ligados por associações étnicas duelaram motivados pelos interesses diversos que possuíam. Alguns defendiam a monarquia na Itália, outros desejavam a República. Foi neste clima que alguns anarquistas italianos apoiaram os “republicanos”. Em certo momento, alguns anarquistas e membros da Calabresi Uniti e da Trinacria começaram a disparar uns nos outros, até que estes últimos perseguiram o anarquista italiano Polinice Mattei, que tinha ficado isolado, e o espancaram até a morte.

• Já existe comprovado que mesmo dentro das associações, as quais não possuíam posicionamento político, a convivência de anarquistas, socialistas, “amarelos”, entre outros. Se as associações não publicavam a orientação ideológica que seguiam, muitos dos sindicatos também não o farão. O que nos induz a refletir sobre a tática de sobrevivência da instituição frente aos órgãos de repressão do Estado, como também sendo esta uma estratégia para “filiar” mais trabalhadores.