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“Gostaria muito de ser prefeito da minha cidade algum dia. É aqui que eu crio a minha família, é aqui que eu moro e escolhi para vive. Eu acho que poderia contribuir muito para o desenvolvimento da cidade”. E complementa: “moro aqui e vou continuar morando, tenho caráter e pessoas como eu sempre tem o que perder. Não tenho coragem de entrar numa prefeitura e roubar.” enfatiza o artista. O JEN esteve no bairro Bota- fogo 1ª Seção, em Ribeirão das Neves, e pode constatar o des- caso da administração munici- pal com os moradores da Rua Cascadura (foto). O que já deve- ria ser uma avenida totalmente urbanizada, canalizada e pavi- mentada, apresenta-se como um trajeto de difícil acesso, com esgoto a céu aberto e sem ne- nhuma assistência do poder pú- blico. O local serve como ponto de depósito de lixo e há cons- tantes entupimentos das redes de esgoto que são despejadas no córrego. Uma locomotiva estacionada logo na entrada indica que o Mercado Cen- tral de Ribeirão das Neves é mais do que um centro comercial. O charme das antigas estações ferroviárias e das cidades históricas presentes nas instalações caracterizam o novo ponto de encontro dos nevenses, que a partir do dia 1º de outubro ganham mais um motivo para se orgulhar de sua cidade. Página 3 Edição 33 Ribeirão das Neves, Setembro de 2015 •Distribuição Gratuita NÃO AO LIXÃO População faz pressão e veto é mantido Após várias manifestações contrárias, a Câmara Municipal manteve o veto da prefeita ao projeto de implantação do Ater- ro Sanitário Metropolitano em Ribeirão das Neves. Numa seção bastante tumultuada, convocada em caráter de urgência, na últi- ma sexta feira dia 4 de setembro e com o empenho da maioria dos vereadores na implantação do li- xão, o veto foi mantido. Mercado Central de Neves será inaugurado em outubro Antônio Carlos critica governantes de Neves e pode ser candidato a prefeito em 2016 Shopping Justinópolis vai se expandir, gerando mais conforto e empregos População ainda sofre com obras inacabadas no Botafogo 1ª Seção e Justinópolis Página 8 Página 5 Página 4 Página 7 Circulação - Ribeirão das Neves A Câmara Municipal manteve o veto da prefeita ao projeto de implantação do Aterro Sanitário Metropolitano em Ribeirão das Neves ECONOMIA Quem passar por lá vai encontrar mais de 200 lojas de vários segmentos Divulgação Divulgação Divulgação

Edição Ribeirão das Neves

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Page 1: Edição Ribeirão das Neves

“Gostaria muito de ser prefeito da minha cidade algum dia. É aqui que eu crio a minha família, é aqui que eu moro e escolhi para vive. Eu acho que poderia contribuir muito para o desenvolvimento da cidade”. E complementa: “moro aqui e vou continuar morando, tenho caráter e pessoas como eu sempre tem o que perder. Não tenho coragem de entrar numa prefeitura e roubar.” enfatiza o artista.

O JEN esteve no bairro Bota-fogo 1ª Seção, em Ribeirão das Neves, e pode constatar o des-caso da administração munici-pal com os moradores da Rua Cascadura (foto). O que já deve-ria ser uma avenida totalmente urbanizada, canalizada e pavi-mentada, apresenta-se como um trajeto de difícil acesso, com esgoto a céu aberto e sem ne-nhuma assistência do poder pú-blico. O local serve como ponto de depósito de lixo e há cons-tantes entupimentos das redes de esgoto que são despejadas no córrego.

Uma locomotiva estacionada logo na entrada indica que o Mercado Cen-tral de Ribeirão das Neves é mais do que um centro comercial. O charme das antigas estações ferroviárias e das cidades históricas presentes nas instalações caracterizam o novo ponto de encontro dos nevenses, que a partir do dia 1º de outubro ganham mais um motivo para se orgulhar de sua cidade. Página 3

Edição 33 •Ribeirão das Neves, Setembro de 2015 •Distribuição Gratuita

NÃO AO LIXÃOPopulação faz pressão e veto é mantido

Após várias manifestações contrárias, a Câmara Municipal manteve o veto da prefeita ao projeto de implantação do Ater-ro Sanitário Metropolitano em Ribeirão das Neves. Numa seção bastante tumultuada, convocada em caráter de urgência, na últi-ma sexta feira dia 4 de setembro e com o empenho da maioria dos vereadores na implantação do li-xão, o veto foi mantido.

Mercado Central de Nevesserá inaugurado em outubro

Antônio Carlos critica governantes

de Neves e pode ser candidato a

prefeito em 2016

Shopping Justinópolis vai se expandir, gerando

mais conforto e empregos

População ainda sofre com obras inacabadas no Botafogo 1ª Seção e

Justinópolis

Página 8

Página 5

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Circulação - Ribeirão das Neves

A Câmara Municipal manteve o veto da prefeita ao projeto de implantação do Aterro Sanitário Metropolitano em Ribeirão das Neves

ECONOMIA

Quem passar por lá vai encontrar mais de 200 lojas de vários segmentos

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2 • Edição 33 • Ribeirão das Neves, Setembro de 2015 ECONOMIA

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Programação Visual:Fernando Mageski

Impressão: Sempre Editora

Distribuição Gratuita Circulação Região Central

de Ribeirão das Neves, Reg. Veneza e Reg. Justinópolis

Presídio doa meia tonelada de peixe para famílias carentes de Ribeirão das Neves

Cuidados com caixa de gordura contribuem para preservação do meio ambiente

Cerca de meia tonela-da de tilápias criadas por detentos do Presídio An-tônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, foi do-ada ao Banco de Alimentos do município. Os peixes serão distribuídos a 54 ins-tituições carentes, como creches, lares de idosos, abrigos e associações de bairros cadastradas.

A iniciativa de produ-zir peixes dentro de uma unidade prisional é pionei-ra no país e fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), o Ministério da Pes-ca e Aquicultura (MPA) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que capacitou os presos em um curso de piscicultura. Esta é a primeira despesca rea-lizada no ano de 2015.

De acordo com o ge-rente de produção do Pre-sídio Antônio Dutra Ladei-ra, José Rezende, há um grande envolvimento dos detentos que participam da atividade. “Eles sentem muito orgulho do trabalho porque sabem que os pei-

xes serão doados a pesso-as que passam por necessi-dade”, ressaltou.

Já a secretária de Assis-tência Social da Prefeitura de Ribeirão das Neves, Kátia Goulart, destacou a importância da parceria para a distribuição de um alimento de valor nutri-cional tão elevado. “Sem essa parceria, muitas das instituições cadastradas não teriam acesso ao con-sumo de peixe nas refei-ções”, disse.

REMIÇÃO DE PENAAlém do aprendizado

do novo ofício, os presos recebem redução de um dia na sentença a cada três dias trabalhados. Atu-almente, são 13 mil deten-tos trabalhando enquanto cumprem pena em todo o Estado. Entre as atividades estão artesanato, limpeza e conservação, alimenta-ção, produção de bolas, uniformes e roupas, fabri-cação de blocos de con-creto, móveis, sacolas eco-lógicas e equipamentos eletrônicos, entre outras. Os peixes foram distribuídos a 54 instituições carentes, como creches, lares de idosos, abrigos e associações de bairros cadastradas

O ítem não é apenas uma exigência, mas um aparato de real importância na hora construção de um empreendimento

Peixes foram distribuídos a 54 instituições carentes, como creches, lares de idosos, abrigos e associações de bairros cadastradas

Reter a gordura para evitar entupimentos e, ain-da, que ela vá para as redes coletoras particulares e pú-blicas. Essa é a função da caixa de gordura, item exi-gido pelas concessionárias de água e esgoto por todo o país e que necessita de alguns cuidados ainda na hora da construção do em-preendimento. Caso con-trário, pode render dor de cabeça para o proprietário do imóvel, seja residencial ou comercial.

Após utilizado, o óleo descartado transforma--se em blocos sólidos, que se fixam às paredes da tu-bulação, reduzindo o es-paço para a passagem do esgoto, como explica o consultor técnico da Ar-tefácil, Adriano Antônio Gomes. “A caixa de gor-dura é usada, justamen-te, para reter o material antes que ele vá para a tubulação. O sistema re-tém o resíduo descartado antes que ele chegue à rede pública de esgoto”.

Quando necessário, o material deve ser retirado da caixa e jogado no lixo comum, evitando quais-quer impactos ambientais. É imprescindível que, em todo imóvel, seja instalada uma caixa de gordura na saída de água da pia e de máquinas de lavar louças, tanto em casas quanto em restaurantes.

Mesmo com caixas de gorduras instaladas, Go-mes recomenda que, os usuários fiquem atento ao que descartam pelo ralo. “Em primeiro lugar, o uso de ralinhos para evitar que alimentos caiam no encanamento é muito im-portante. Além disso, itens como pó de café ou gordu-ra in natura jamais devem ser descartados na pia”, afirma.

MODELOSA Associação Brasilei-

ra de Normas Técnicas (ABNT) fornece, na NBR 8160, orientações para a construção de caixas de

gordura, indicando as di-mensões adequadas para cada imóvel. Uma casa com duas pias, por exem-plo, precisa de uma caixa com capacidade mínima para 31 litros. Ainda de acordo com a norma, cai-xas devem ser instaladas no lado interno do alinha-mento dos edifícios e não no passeio.

Há, também, diferentes materiais para a constru-ção, elas podem ser feitas de plástico (PVC), fibra de vidro, concreto ou alvena-ria. “As tecnologias atuais fazem da caixa de concre-to a melhor opção, a princi-pal vantagem é que o ma-terial tem maior resistência e funcionalidade operacio-nal”, afirma Gomes, que pontua outros benefícios desse produto. “É preciso de uma caixa seja norma-tizada, tenha fechamento hermético e encaixe per-feito às tubulações”.

Para o técnico, cai-xas feitas de alvenaria, por exemplo, têm custo-

-benefício muito baixo, pois demandam muito trabalho na hora da mon-tagem, sem a garantia e durabilidade daquelas feitas de concreto.

PREJUÍZOSAlém dos problemas

gerados nos imóveis onde há entupimento, a rede de esgoto das cidades e o meio ambiente também são prejudicados. Isso porque, quando ocorre a obstrução de algum pon-to da rede, é preciso que a concessionária de esgo-to do local desloque uma equipe de manutenção para resolução do pro-blema, o que gera custos. Além disso, haverá despe-sas adicionais durante o tratamento do esgoto e, consequentemente, para o bolso dos contribuintes.

Fotos: Divulgação

Divulgação

Page 3: Edição Ribeirão das Neves

Edição 33 • Ribeirão das Neves, Setembro de 2015• 3 ENTRETENIMENTO

Ribeirão das Neves ganha novo ponto turístico com a inauguração do Mercado Central

Uma locomotiva estacionada logo na entrada indica que o Mercado Central de Ribeirão das Neves é mais do que um cen-tro comercial. O charme das antigas esta-ções ferroviárias e das cidades históricas presentes nas instalações caracterizam o novo ponto de encontro dos nevenses, que a partir do dia 1º de outubro ganham mais um motivo para se orgulhar de sua cidade. Quem passar por lá vai encon-trar mais de 200 lojas de vários segmen-tos, como produtos da roça, artesanato, moda, eletrônicos, móveis, decoração e serviços; além da praça de alimentação que oferece gastronomia e atrações cul-turais para todos os gostos, valorizando a história e a diversidade cultural dos mora-dores da cidade.

“Estamos com a expectativa de su-prir a deficiência da oferta dos produtos na cidade, trazendo mais opções para o público em geral”, conta Pedro França de Araújo Júnior, 43, que montou a loja Vila Rica Decoração e Artesanato em parceria com o amigo Márcio Eustáquio Pinto, 49. “O Mercado Central de Neves nos deu a oportunidade de empreender na área de decoração. A nossa loja tem produtos em cerâmica, têxtil, ferragem, madeira, capim dourado, biscuit e outros”, afirma Márcio.

O sonho de empreender também motivou o funcionário público Filogô-nio A. dos Santos Neto, 46, a abrir a loja Mercauto no Mercado Central. “Eu fiz um investimento para trazer o que há de mais moderno do setor para a população

de Neves, como o alinhamento 3D, que é uma tecnologia para deixar o automóvel no padrão de fábrica; além de balancea-mento, pneus novos, troca de óleo e ser-viços de suspensão em geral”, destaca.

Para a semana de inauguração foram preparadas várias atrações culturais, en-tre apresentações musicais e interven-ções artísticas, que podem ser conferidas durante todo o período de funcionamen-to. Além disso, o Mercado tem uma agen-da cultural ativa para trazer ao palco os talentos regionais, valorizando o trabalho dos artistas e promovendo o acesso da população à cultura.

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIALA cidade de Ribeirão das Neves foi

fundada oficialmente em 12 de dezem-bro de 1953, quando ainda era povoada por famílias remanescentes das primei-ras distribuições de terra, que datam do século XVIII. Atualmente, a cidade possui uma extensão territorial de 154.57 km² e conta com uma população estimada em mais de 320 mil habitantes, de acor-do com dados do IBGE. Mesmo assim, a grande maioria das pessoas ainda preci-sa ir até a capital, localizada a cerca de 40 km de distância, para ter acesso aos grandes centros comerciais. Com a inau-guração do Mercado Central, os neven-ses ganham a possibilidade de encontrar diversos produtos de qualidade e varie-dade de preços em um mesmo local, e o melhor, mais perto de casa.

De acordo com Ronaldo Brito, ge-rente do empreendimento, foi reali-zada uma pesquisa que identificou a demanda reprimida no município e que motivou a criação do mercado. “Um grupo de empresários da região, pre-ocupados com o desenvolvimento da cidade, decidiram investir e criar o mer-cado com a expectativa de transformá--lo em um ponto turístico, aliando o centro comercial com entretenimento de qualidade”, explica.

Segundo Brito, na fase de implanta-ção e obras do Mercado Central de Neves, foram gerados aproximadamente 200 empregos diretos e indiretos. “Mas o di-

ferencial é a aposta na promoção de opor-tunidades para geração de renda, que irá impactar a vida de cerca de 500 pessoas, contribuindo para o desenvolvimento pessoal e familiar”, ressalta.

O Mercado Central de Neves também fechou uma parceria com a EMATER, e vai criar um mercado livre do produtor, em que serão selecionados produtores regionais para expor e comercializar seus produtos durante alguns dias da semana. Além disso, o Mercado também vai ofere-cer transporte gratuito para a população. Três ônibus irão buscar e levar as pessoas, nos principais bairros da cidade para facili-tar o deslocamento.

A praça de alimentação oferece diversas opções gastronômicas, além de um espaço de encontro e entrenimento recheado de atrações culturais, perfeito para o Happy Hour.

A partir do dia 1º de outubro, os nevenses podem conferir a variedade de produtos e serviços oferecidos e ainda aproveitar a programação de estréia do Mercado Central, que conta com atrações musicais e artísticas.

Márcio Eustáquio Pinto em frente sua loja, Vila Rica, inspirada na arquitetura das cidades históricas de Minas Gerais.

As lojas do Mercado Central ficam abertas de segunda a sábado, das 9 às 19h, e a praça de alimentação vai até às 22h. Aos domingos, o funcionamento é de 9 às 14h.

Casa Lotérica

Farmácia

Salão de Beleza

Agência de Turismo

Pneus e Serviços Automotivos

Hamburgueria

E muito mais...

Você também encontra no Mercado Central de Neves

Pizzaria

Culinária Nordestina

Culinária Árabe

Bares

Wi-Fi

Estacionamento Coberto

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4 • Edição 33 • Ribeirão das Neves, Setembro de 2015

O possível local da implantação do aterro

A população se manifestou contra ao lixão metropolitano

Após pressão popular projeto do aterro sanitário é vetado

CIDADES

Após várias manifesta-ções contrárias, a Câmara Municipal manteve o veto da prefeita ao projeto de implantação do Aterro Sa-nitário Metropolitano em Ribeirão das Neves. Numa seção bastante tumultu-ada, convocada em cará-ter de urgência, na última sexta feira dia 4 de setem-bro e com o empenho da maioria dos vereadores na implantação do lixão, o veto foi mantido.

A população questio-na maior transparência na elaboração e nos benefí-cios que o projeto traria para o Município.

Segundo depoimento da Prefeita Daniela Corrê, o repasse de ISS (Impos-to Sobre Serviço) seria de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), muito pouco para que a cidade receba o lixo de várias cidades da região metro-politana. O projeto, da maneira como foi apre-sentado e colocado em votação gera desconfian-ça quanto os promotores

da pauta se beneficiariam coma ideia. O maior inte-ressado na liberação da obra é o consórcio vence-dor da licitação formado pelas empreiteiras Barbo-sa Melo, Queiroz Galvão e Vegas.

Outra questão apon-tada é sobre o número de cidades que seria aten-dido. No depoimento da prefeita Daniela, ela alega que seriam 46 municípios, mas já esse numero pode ser bem maior. O projeto foi apresentado na Câ-mara no dia 31 de Agosto de 2015, sendo votado e aprovado pelos vereado-res Bruno Reges, Irineu Resende, Sidmar, Juarez Carvalho, Vitório Junior, Waltinho, Rômulo Fernan-des, Léo do Areias, Louri-val Andrade e Brauninha. Após votação foi enviado para sanção da prefeita, que vetou devido a mani-festação popular. Na se-ção de cassação ao veto, o voto foi secreto, bem di-ferente do primeiro turno da votação. A população exigiu maior transparência na elaboração e nos benefícios que o projeto traria para o município

Exposição fotográfica “Memória de Ribeirão das Neves mostra história da cidade

A Prefeitura Municipal de Ribeirão das Neves realizou no dia 11 de setembro a ex-posição fotográfica “Memória de Ribeirão das Neves, minha gente, minha terra, meu patrimônio”. A atividade é uma exposição dos arquivos fotográficos da cidade que estão no Arquivo Público Nonô Carlos, con-tando através desses registros a nossa histó-ria. A atividade que faz parte da 5ª Jornada Mineira do Patrimônio Cultural e é realizada bienalmente tem por objetivo promover o patrimônio cultural de Minas Gerais por meio de realização simultânea, em todo o

Estado, de diversas ações integradas, como festivais, exposições, seminários, cursos e oficinas.

A jornada procura fomentar e dar visibili-dade às políticas de promoção e valorização dos bens culturais de Minas Gerais em toda a diversidade, incentivando o protagonismo dos municípios e da sociedade da preserva-ção da sua memória e da sua história.

Em Ribeirão das Neves a exposição mos-trou o passado da cidade na Casa de Cultura de Ribeirão das Neves, na rua José Cassimiro Nogueira, nº 72, bairro Várzea Alegre.

Fotos: Divulgação

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Edição 33 • Ribeirão das Neves, Setembro de 2015• 5 CIDADES

Moradores do Botafogo 1ª seção convivemcom obra inacabada e lixo na rua Cascadura

A reportagem do JEN esteve no bairro Botafogo 1ª seção, em Ribeirão das Neves, e pode constatar o desca-so da administração municipal com os moradores da Rua Cascadura. O que já deveria ser uma avenida totalmente urbanizada, canalizada e pavimentada, apresenta-se como um trajeto de difícil acesso, com esgoto a céu aberto e sem nenhuma assistência do poder público. O local serve como ponto de depósito de lixo e há constantes entupimentos das redes de esgoto que são despeja-das no córrego.

Segundo os moradores, o proble-ma é antigo e a cada tempo vem uma promessa que nunca é cumprida. Com a chegada da estação das chuvas, a

preocupação aumenta, pois a rua so-fre com as constantes inundações: “a minha casa é a que mais sofre com as chuvas. Todo o ano é a mesma coisa, são duas e até três vezes por ano que minha casa é inundada”; afirma a mora-dora Luzia Agostinho dos Santos. Para o morador Jacinto Lourenço Pereira isso já se tornou uma vergonha para a prefeitura. “O descaso é muito grande e não aparece ninguém para apresen-tar alguma solução. Temos que convi-ver com o mau cheiro e os riscos que são constantes” afirmou. A moradora Ilma dos Santos Gomes Silva diz que já perdeu os móveis da casa várias vezes. “Somente no ano passado é que não perdi meus móveis, isso porque quase

não choveu. Mas temos que conviver com vários outros problemas, dentre eles os ratos, que ameaçam com a pos-sibilidade de transmissão de doenças”.

Os moradores pedem providen-cias para que os problemas sejam re-solvidos e dizem não suportar mais o abandono da Prefeitura de Ribeirão das Neves.

DESPEJO CLANDESTINO DE LIXONão bastasse o grande problema

enfrentado pelos moradores da rua Cascadura no bairro Botafogo 1ª seção, os moradores agora enfrentam mais um dilema: um despejo clandestino de lixo em um terreno ao lado do campo do Madureira. Segundo informaram os

moradores, são diversas pessoas que fazem do local um bota fora clandes-tino que já está causando grande inco-modo à vizinhança. Com a chegada da temporada de chuvas, aumentam os riscos de transmissão de doenças como a dengue e a leptospirose, pois existe uma grande presença de ratos e inse-tos no local.

Os moradores estão se mobilizando para realizar a ocupação do terreno e já demarcaram diversas áreas, que segun-do eles, caso não haja resposta da pre-feitura para a limpeza e manutenção da área, ela será invadida. Os morado-res afirmam que providencias já foram pedidas e a prefeitura até agora não se manifestou sobre o assunto.

Jardim Colonial pede paraque sua UBS seja concluídaMoradores do Jardim Colo-

nial, em Ribeirão das Neves, recla-mam sobre a paralisação na obra de construção da UBS no bairro. Segundo apuração do JEN, a obra deveria ser entregue em janeiro de 2015, no entanto, segundo mo-radores, a obra foi paralisada no final de 2014 e ainda não tem data confirmada de ser entregue à po-pulação. Os moradores do bairro estão se sentindo revoltados com o descaso da prefeitura em relação à solução desse problema. O que

deveria ser uma obra que traria co-modidade de atendimento médico causa indignação com o descum-primento de mais essa promessa de campanha da Prefeita. O bairro, que já é tão carente em infraestru-tura básica como pavimentação, segurança e educação, se sente ainda mais abandonado pelo poder público municipal. Várias manifes-tações já foram realizadas, mas até agora ainda não veio nenhuma res-posta positiva quanto á previsão de conclusão da tão desejada obra.

A obra deveria ser entregue em janeiro de 2015

Os moradores pedem providencias para que os problemas sejam resolvidos e dizem não suportar mais o abandono da Prefeitura de Ribeirão das Neves

Fotos: Divulgação

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6 • Edição 33 • Ribeirão das Neves, Setembro de 2015 CIDADES

Projeto Joel: feito por gente do povo para salvar vidas em Ribeirão das Neves

Prefeitura de Neves explica situação das obras paralisadas na rua Cascadura e da UBS Justinópolis

Ribeirão das Neves possui uma população grande, acima de 300 mil habitantes, trabalha-dora, mas que ainda sofre com ausências de vários serviços bá-sicos como saúde, transporte, saneamento básico que aten-dam bem à cidade. Essas lacu-nas acabam sendo preenchidas por iniciativas pioneiras que visam melhorar a vida do cida-dão, sem cobrar nada por isso. O JEN conheceu um projeto so-cial que tem um objetivo bem específico: ajudar os necessita-dos de Neves, O Projeto Joel Resgate é um grupo de socor-

ristas especializados em remo-ção, atendimento de primeiros socorros de pessoas que preci-sam de um atendimento rápido e sem burocracias.

“O idealizador e mante-nedor financeiro do projeto é meu pai, o Joel. Por isso o nome da iniciativa é Joel Res-gate. Nossa equipe principal possui cinco pessoas da mes-ma família que se uniram nes-sa proposta de ajudar. Além do Joel, estão junto conosco Adailsa sua esposa, o genro Itamar e a outra filha Joelma filha. Recebemos a ajuda de

outras seis pessoas, todas voluntárias para prestar este atendimento”, explica Adaia-na Rodrigues, filha do funda-dor da iniciativa Joel Rodri-gues., que também participa ativamente do projeto.

“Temos duas ambulâncias atuando em Ribeirão da Ne-ves e atendemos urgências e emergências, pacientes que receberam alta hospitalar e precisam de transporte, trans-ferências para outros locais, pessoas que irão realizar perí-cias ao INSS. Tudo isso é sem custo para o cidadão. Entende-

mos que a necessidade deles precisava ser vista com cari-nho. E conseguimos montar uma equipe com enfermeiros, socorristas, técnicos de en-fermagem e bombeiros civis, que trabalham com um único proposito: ajudar o cidadão de Neves”, disse Adaiana.

O Joel Resgate existe há quatro anos e já realizou mais de 4200 atendimentos em Ri-beirão das Neves. A necessi-dade do serviço surgiu devido a precariedade do sistema de transporte hospitalar da ci-dade. Meus pais morarem em

Neves há muitos anos. O Joel Resgate da apoio ao SAMU e ao Corpo de Bombeiros, que juntos, possuem apenas três ambulâncias em funcionamen-to para atender uma popula-ção de quase 400 mil pessoas. Apesar de não contar com au-xílio do poder público, o Joel Resgate se mantém em ativida-de mesmo com insumos caros como combustível, materiais de primeiros socorros. E, se depender dessa família sem apego material, o Joel Resgate ainda vai ajudar muitas vidas em Ribeirão das Neves.

A reportagem do JEN entrou em contato com a Prefeitura de Ribeirão para se posicionar sobre as demandas dos moradores do Botafogo 1ª Seção e de Justinópolis. Relatamos as dificuldades da população que pede para que sejam concluídas a construção da Rua Cascadura e da UNS do Jus-tinópolis. As duas intervenções estão paradas há anos e o poder executivo enviou um comunicado tentando explicar a situação calamitosa dos locais citados. Veja alguns trechos, se informe e conti-nue cobrando do poder público o seu direito.

RESPOSTA À POPULAÇÃOA Prefeitura de Ribeirão das Neves informa

que as obras das Unidades de Saúde estiveram temporariamente paralisadas, para revisão do pro-jeto, mas já foram retomadas. A previsão é de que sejam entregues à população no primeiro semes-tre de 2016.

Já a obra da rua Cascadura integra o PAC (Pro-grama de Aceleração do Crescimento) e um com-plexo de obras que inclui seis avenidas sanitárias, entre elas as avenidas A, B e Niemeyer. A primeira etapa da obra já foi concluída e para a execução das etapas seguintes aguarda-se a liberação de licença ambiental por parte da FEAM (Fundação Estadual do Meio Ambiente), pois trata-se de uma

área de proteção ambiental. Não temos previsão de conclusão porque estamos aguardando posi-cionamento do referido órgão estadual.

O terreno ao lado do campo do Madureira é da Prefeitura, que autorizou os carroceiros a utili-zarem o local para despejo de materiais, visando evitar que joguem entulhos por toda a cidade. Re-gularmente fazemos a limpeza da área, a qual já consta da nossa programação. Não há nenhuma possibilidade de ocupação do terreno pelos mora-dores; os tapumes que colocaram serão retirados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, que também fiscaliza o local periodica-mente.

A Unidade de Pronto Atendimento Acrízio Me-nezes (UPA Justinópolis) não vai fechar. Está em fase de transição administrativa e passará a ser administrada pela Prefeitura.

Para entrar em contato com a prefeitura, o ci-dadão de Ribeirão das Neves conta com a Ouvi-doria do Município. Eles são a ponte de conexão direta com o poder público. Quem e responsável é a secretária MÁRCIA VERÔNICA MARTINS. O horário de atendimento: De segunda a sexta-feira, entre 8h e 17hs no 3627-6908 ou por email: [email protected]. O telefone direto da prefeitura é o (31) 3627-6965.

O Joel Resgate existe há quatro anos e já realizou mais de 4200 atendimentos em Ribeirão das Neves. A necessidade do serviço surgiu devido a precariedade do sistema de transporte hospitalar da cidade

A primeira etapa das obras na rua Cascadura já foi concluída e para a execução das etapas seguintes aguarda-se a liberação de licença ambiental por parte da FEAM (Fundação Estadual do Meio Ambiente)

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COMUNIDADE Edição 33 • Ribeirão das Neves, Setembro de 2015 • 7

O Shopping Justinó-polis completou no fim do mês de maio, um ano de funcionamento em Ribei-rão das Neves. Apesar do cenário econômico desfa-vorável no país, os gesto-res do empreendimento apostam em novas opera-ções para superar a crise e consolidar-se como um espaço de lazer, entreteni-mento e compras para os moradores da região.

De acordo com Peter Barezani, administrador do shopping, nos próxi-mos meses serão inaugu-rados novos restaurantes e lanchonetes na praça de alimentação, Pizzaria e Churrascaria Moinhos e o Japa Food já devem inau-gurar em outubro, e a loja OUT LET GMO, que tam-bém inaugura em outu-bro, trará as marcas NIKE, MIZUNO, ASICS, ADIDAS, UNDER ARMOUR, CAL-VIN CLEIN, RESERVA e ZOOMP, e ainda uma nova operação no segmento de clínica médica e de labo-ratório no terceiro andar. Ainda segundo Barezani , “trabalhamos no projeto de expansão com a nego-ciação de instalação de um cinema e uma faculdade no Segundo Piso, ao lado das Lojas Americanas”. Uma conquista para a toda a população da região.

“Marcas importantes no cenário do varejo na-cional, como LOJAS AME-RICANAS, SUPERMERCA-DO DIA%, O BOTICÁRIO, CVC, VIVO, TIM, SKETCH, TRITON, CACAU SHOW, SUBWAY e ITAPUÃ já estão conosco. Recentemente foram inauguradas as lojas GORI JÓIAS, DROGARIA SANTA AMÉLIA e URBY. Acreditamos que tem um equipamento de primei-ríssima linha, que não fica devendo nada a shoppings tradicionais”, afirmou Ba-rezani.

Nem a fase difícil que o país atravessa, com a queda das transações co-merciais com forte impac-to sobre os lojistas, tira a confiança do administra-dor. “Os investimentos tra-rão reflexos esperados na potencialidade de vendas, o empreendimento tem condições de se consolidar de forma grandiosa, nós acreditamos fortemente na cidade de Ribeirão das Neves, em função de que existe a demanda, e o que está aqui dentro é uma oferta bastante qualifica-da”, avaliou.

A expectativa da admi-nistração do shopping é que sejam gerados cerca de 350 empregos diretos, além dos indiretos, a partir do pleno funcionamento

Shopping Justinópolis anuncia expansão e novidades para a população de Neves

A expectativa da administração do shopping é que sejam gerados cerca de 350 empregos diretos, além de indiretos

Peter Barezani: “Marcas importantes no cenário do varejo nacional, como LOJAS AMERICANAS, SUPERMERCADO DIA%, O BOTICÁRIO, CVC, VIVO, TIM, SKETCH, TRITON, CACAU SHOW, SUBWAY e ITAPUÃ já estão conosco”

do equipamento.O Shopping Justinópo-

lis, um empreendimento do grupo Jota Empreen-dimentos e Participações, dos sócios José Antônio Ba-tista Jota e Anderson Luiz Jota, está localizado na Av. Denise Cristina da Rocha, 857, em frente à UPA Justi-nópolis. A administração é feita pela Asseshop e o ma-rketing desenvolvido pela Gol Minas Comunicação.

RIBEIRAODASNEVES.NET

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8 • Edição 33 • Ribeirão das Neves, Setembro de 2015 POLÍTICA

Antônio Carlos faz análise da atual situação política de Ribeirão das Neves

Presidente do PEN de Ribeirão das Nevesconfirma pré-candidatura à prefeitura em 2016

O cantor sertanejo e empresário Antônio Carlos, da dupla Antônio Carlos & Renato, recebeu a reportagem do JEN em seu escritório, na cidade de Ribeirão das Neves e num bate papo descon-traído falou sobre seus planos e revelou sua pre-ocupação com a atual situação política do Mu-nicípio de Ribeirão das Neves. Morador da cida-de a mais de 15 anos por amor e opção, construiu quase toda a sua vida na cidade: se casou, teve seus filhos, formou uma família e um grande nú-mero de amigos no mu-nicípio da Região Metro-politana de BH. Antônio Carlos sempre faz ques-tão de anunciar Ribeirão das Neves em todas as localidades onde se apre-senta em shows por todo o Brasil.

Como empresário, faz questão de frisar que foi em Ribeirão das Neves que construiu a maioria de seu patrimônio, com vários empreendimentos imobiliários que são alu-gados a diversos órgãos públicos como Correios, INSS e Prefeitura, geran-do renda e emprego para a população local Sonda-do sobre a possibilidade de se candidatar a prefei-tura de sua terra querida

nas próximas eleições, Antônio Carlos se diz or-gulhoso pelo convite; não descarta, porém, ainda não confirma se este será o seu futuro. “Ainda é cedo e muita coisa pode acontecer”, afirma.

Falando sobre polí-tica, Antônio Carlos, se mostra muito preocupa-do com a atual situação do Município. A cidade é muito carente de obras e apresenta muitos proble-mas: “a saúde esta péssi-ma, as ruas estão cheias de buracos, a educação, a segurança, o transporte, enfim, são muitos os pro-blemas”, afirma, dando um verdadeiro “puxão de orelhas” nos vereadores municipais. Antônio Car-los está atento a algo que pode gerar muitos riscos à população. A aprova-ção do projeto de implan-tação do aterro sanitário – o lixão - metropolitano no município. O projeto, no entender de Antônio Carlos, é muito suspeito, não tendo passado por uma discussão popular e sendo aprovado numa manobra, na “calada da noite”, tendenciosa que atenderia somente aos interesses empresariais. Com o veto da prefeita, que também não con-vence, segundo Antônio Carlos, a repercussão

negativa junto á popula-ção, ficou inviável para os vereadores derrubarem o veto e o projeto foi re-provado.

Ainda sobre uma pro-vável candidatura, An-tônio Carlos se mostra desentendido sobre os critérios para se eleger; em sua análise, um can-didato terá que gastar cerca de R$ 4.000.000,00 (Quatro milhões de reais) para se tornar prefeito e essa conta não fecha, pois os salários a serem recebidos pelo chefe do executivo não ultrapas-sam R$ 700.000,00 (sete-centos mil reais). Ou seja: alguém irá bancar a cam-panha e cobrará favoreci-mentos posteriores: uma licitação fraudulenta ou uma obra superfaturada, sendo que ao final quem paga a conta é sempre o povo. Não são todos, mas boa parte dos prefeitos entram pobres e saem ri-cos da prefeitura.

Antônio Carlos faz questão de frisar que dinheiro não é tudo, e em relação aos possíveis candidatos a prefeito em Ribeirão das Neves, ele talvez seja o único com condições financeiras próprias, adquiridas com seu trabalho, de custear a campanha sem dever nenhum favor a empresá-

Em uma ação com ami--gos e correligionários que prestigiaram o Presidente do PEN 51,Braúna Neves, sobre o lançamento da sua pré-candidatura ao governo de Ribeiro das Neves, o Deputado Esta-dual Fred Costa apoiou a iniciativa de expansão do seu partido no pleito eleitoral de 2016. O De-putado confirmou que o seu partido, o PEN terá presença forte nas próxi-mas eleições municipais na cidade. Fred Costa destaca a importância e a necessidade de uma candidatura própria, que seja independente em Ribeirão das Neves como

uma alternativa aos mo-delos vigentes. O escolhi-do para ser essa nova via Braúna Neves, que con-firmou ser pré-candidato ao executivo da cidade de Neves.

Braúna confirmou que está disposto a buscar for-mas de viabilizar Ribeirão das Neves como um polo de prosperidade para sua população. E reagiu a no-tícias erradamente espa-lhadas sobre a natureza da sua candidatura. Ele fez questão de esclarecer em um comunicado à po-pulação. Leia na íntegra o pronunciamento de Braú-na Neves.

“Tomei conhecimen-

to sobre a forma maldo-sa e irresponsável que estão tentando confun-dir o povo de Ribeirão das Neves com falsas noticias a meu respeito. Os relatos de que estou fazendo campanha para ser vice-prefeito são fal-sos. Venho publicamen-te dizer aos senhores e senhoras que hoje sou pré-candidato a prefei-to desta cidade, e se for da vontade de DEUS e do povo de Ribeirão Das Neves serei candidato em 2016 à prefeitura por crer ser uma nova via para a cidade. Sem vícios e vínculos duvido-sos do passado. Se elei-

to, honrarei e cumprirei todos os compromissos assumidos. Não sou pré--candidato a vice de nin-guém como andam dis-seminando pela cidade, com intuito de confundir e enganar o povo. Na oportunidade declaro ainda que não pertenço a grupo algum. Sou filiado e presidente do PEN 51 que lançará candidatura própria e independente com apoio incondicio-nal e irrestrito do nosso Deputado FRED COSTA e da executiva estadual. O MAL não pode vencer o BEM, assim como a MENTIRA não pode ven-cer a VERDADE.

Antônio Carlos: “Gostaria muito de ser prefeito da minha cidade algum dia.”

Brauna Neves: “O MAL não pode vencer o BEM, assim como a MENTIRA não pode vencer a VERDADE”

Artista sertanejo faz duras críticas à política municipal e se imagina ajudando a cidade como prefeito no futuro

rios e políticos.“Gostaria muito de

ser prefeito da minha cidade algum dia. É aqui que eu crio a minha famí-lia, é aqui que eu moro e escolhi para vive. Eu acho que poderia contri-buir muito para o desen-volvimento da cidade”.

E complementa: “moro aqui e vou continuar mo-rando, tenho caráter e pessoas como eu sempre tem o que perder. Não tenho coragem de entrar numa prefeitura e rou-bar. Não imagino as pes-soas me chamando de la-drão, por isso tenho um

pouco de medo de to-mar uma decisão de me candidatar a prefeito”. Antônio Carlos agradece muito o carinho com que é recebido em todos os lugares por onde passa e mantém o orgulho de ser um cidadão de Ribeirão das Neves.

Divulgação

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