19
Profª Thelma de Filippis BIBLIOGRAFIA -NEVES et. al. Parasitologia Humana. 11ª edição, Ed. Atheneu, R.J., 2004. -NEVES, D.P. & Filippis, T. Parasitologia Básica. Ed.Coopmed Belo Horizonte, MG, 2003. - NEVES, D.P. Parasitologia Dinâmica. 3ª edição. Ed Atheneu, R.J., 2009.

Profª Thelma de Filippis BIBLIOGRAFIA -NEVES et. al. Parasitologia Humana. 11ª edição, Ed. Atheneu, R.J., 2004. -NEVES, D.P. & Filippis, T. Parasitologia

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Profª Thelma de Filippis BIBLIOGRAFIA -NEVES et. al. Parasitologia Humana. 11ª edição, Ed. Atheneu, R.J., 2004. -NEVES, D.P. & Filippis, T. Parasitologia

Profª Thelma de Filippis

BIBLIOGRAFIA

-NEVES et. al. Parasitologia Humana. 11ª edição, Ed. Atheneu, R.J., 2004.

-NEVES, D.P. & Filippis, T. Parasitologia Básica. Ed.Coopmed Belo Horizonte, MG, 2003.

- NEVES, D.P. Parasitologia Dinâmica. 3ª edição. Ed Atheneu, R.J., 2009.

Page 2: Profª Thelma de Filippis BIBLIOGRAFIA -NEVES et. al. Parasitologia Humana. 11ª edição, Ed. Atheneu, R.J., 2004. -NEVES, D.P. & Filippis, T. Parasitologia

Parasitologia Humana

Microrganismos

Meio ambiente

Vegetais

Animais

Relação Parasito-Hospedeiro

Adaptação

EquilíbrioMicrorganismos

Meio ambiente

Vegetais

Animais

Evolução

Interdependência dinâmica Desequilíbrio brusco, rápido ou abrangente : DESTRUIÇÃO

Page 3: Profª Thelma de Filippis BIBLIOGRAFIA -NEVES et. al. Parasitologia Humana. 11ª edição, Ed. Atheneu, R.J., 2004. -NEVES, D.P. & Filippis, T. Parasitologia

E a Parasitologia ?• Pobreza• Falta de educação• Ausência de saneamento básico

Page 4: Profª Thelma de Filippis BIBLIOGRAFIA -NEVES et. al. Parasitologia Humana. 11ª edição, Ed. Atheneu, R.J., 2004. -NEVES, D.P. & Filippis, T. Parasitologia

ORIGEM DO PARASITISMOSurgiu da evolução de uma destas

associações, onde um organismo menor se sentiu beneficiado,

quer pela proteção, quer pela obtenção de alimento

Evolução:

melhorar o relacionamento

Page 5: Profª Thelma de Filippis BIBLIOGRAFIA -NEVES et. al. Parasitologia Humana. 11ª edição, Ed. Atheneu, R.J., 2004. -NEVES, D.P. & Filippis, T. Parasitologia

Parasitismo: “uma questão de adaptação”

Page 6: Profª Thelma de Filippis BIBLIOGRAFIA -NEVES et. al. Parasitologia Humana. 11ª edição, Ed. Atheneu, R.J., 2004. -NEVES, D.P. & Filippis, T. Parasitologia

Parasitologia Humana

Relação Parasito Hospedeiro

• O relacionamento entre os seres vivos visa três aspectos fundamentais:

1. obtenção de alimentos2. proteção3. transporte

Page 7: Profª Thelma de Filippis BIBLIOGRAFIA -NEVES et. al. Parasitologia Humana. 11ª edição, Ed. Atheneu, R.J., 2004. -NEVES, D.P. & Filippis, T. Parasitologia

Parasitologia HumanaRelação Parasito HospedeiroTIPOS DE ASSOCIAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOSTIPOS DE ASSOCIAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS

Harmônicas: quando há benefício mútuo ou ausência de prejuízo mútuo.

. Comensalismo – uma espécie (hóspede) obtém vantagens sem prejuízos para a outra (hospedeiro). Essas vantagens podem ser proteção, transporte e/ou nutrição.

. Mutualismo – duas espécies se associam para viver, e ambas são beneficiadas.

. Simbiose – associação entre seres vivos, onde há uma troca de vantagens de tal forma que esses seres são incapazes de viver isoladamente. É uma associação obrigatória.

Page 8: Profª Thelma de Filippis BIBLIOGRAFIA -NEVES et. al. Parasitologia Humana. 11ª edição, Ed. Atheneu, R.J., 2004. -NEVES, D.P. & Filippis, T. Parasitologia

Parasitologia HumanaRelação Parasito Hospedeiro

TIPOS DE ASSOCIAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOSTIPOS DE ASSOCIAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS

Desarmônicas: quando há prejuízo para algum dos participantes.

. Competição – indivíduos da mesma espécie ou espécies diferentes lutam pelo mesmo abrigo ou alimento, sendo que os menos preparados perdem.

. Canibalismo – um animal se alimenta do outro da mesma espécie.

. Predatismo – uma espécie animal se alimenta de outra espécie.

Page 9: Profª Thelma de Filippis BIBLIOGRAFIA -NEVES et. al. Parasitologia Humana. 11ª edição, Ed. Atheneu, R.J., 2004. -NEVES, D.P. & Filippis, T. Parasitologia

O que é parasitismo?

Page 10: Profª Thelma de Filippis BIBLIOGRAFIA -NEVES et. al. Parasitologia Humana. 11ª edição, Ed. Atheneu, R.J., 2004. -NEVES, D.P. & Filippis, T. Parasitologia

Interação ecológica entre indivíduos de espécies diferentes, em que os parceiros (hospedeiro e parasito) estabelecem entre si relações íntimas e duradouras com certo grau de dependência metabólica: unilateralidade de benefícios.

* O parasito só poderá seguir existindo se não destruir toda a população de seus hospedeiros ou não impedir a reprodução destes; caso contrário a espécie parasitária desapareceria.

Parasitismo

Page 11: Profª Thelma de Filippis BIBLIOGRAFIA -NEVES et. al. Parasitologia Humana. 11ª edição, Ed. Atheneu, R.J., 2004. -NEVES, D.P. & Filippis, T. Parasitologia

comensalismo

Mutualismo/simbioseParasitismo

Canibalismo/predatismo/competição

Relação entre os seres vivos

Page 12: Profª Thelma de Filippis BIBLIOGRAFIA -NEVES et. al. Parasitologia Humana. 11ª edição, Ed. Atheneu, R.J., 2004. -NEVES, D.P. & Filippis, T. Parasitologia

EVOLUÇÃO PARA O PARASITISMO

• ADAPTAÇÕES – “a adaptação é a marca do Parasitismo!!!”

Morfológicas – degenerações ou hipertrofias

Biológicas – capacidade reprodutiva tipo de reprodução capacidade de resistir à defesa do hosp. tropismos

Page 13: Profª Thelma de Filippis BIBLIOGRAFIA -NEVES et. al. Parasitologia Humana. 11ª edição, Ed. Atheneu, R.J., 2004. -NEVES, D.P. & Filippis, T. Parasitologia

Parasitologia HumanaRelação Parasito Hospedeiro

Parasitos: Principais modificações ou adaptações observadas durante a evolução

• Morfológicas a) degenerações: perda ou atrofia de órgãos locomotores, aparelho digestivo.b) hipertrofia: órgãos de fixação, proteção e reprodução.

• Biológicas a) capacidade reprodutivab) diversos tipos de reproduçãoc) capacidade de resistência ao sistema imune do hospedeirod) tropismos

Page 14: Profª Thelma de Filippis BIBLIOGRAFIA -NEVES et. al. Parasitologia Humana. 11ª edição, Ed. Atheneu, R.J., 2004. -NEVES, D.P. & Filippis, T. Parasitologia

Doença Parasitária

Doente Portador assintomático Não-parasitado

a) Inerentes ao parasito: número de exemplares, virulência, tamanho;

b) inerentes ao hospedeiro: idade, nutrição, resposta imune, hábitos, uso de medicamentos…

• É um acidente decorrente do desequilíbrio entre o hospedeiro e o parasito.

Page 15: Profª Thelma de Filippis BIBLIOGRAFIA -NEVES et. al. Parasitologia Humana. 11ª edição, Ed. Atheneu, R.J., 2004. -NEVES, D.P. & Filippis, T. Parasitologia

Ação dos parasitos sobre o hospedeiro

Ação espoliativa: Ancylostoma duodenaleAção tóxica: Plasmodium – rompimento de hemáciasAção mecânica: Ascaris lumbricoidesAção traumática: migração dos AncilostomídeosAção irritativa: ventosas dos Cestódeos

Page 16: Profª Thelma de Filippis BIBLIOGRAFIA -NEVES et. al. Parasitologia Humana. 11ª edição, Ed. Atheneu, R.J., 2004. -NEVES, D.P. & Filippis, T. Parasitologia

Por que estudar parasitologia????

Page 17: Profª Thelma de Filippis BIBLIOGRAFIA -NEVES et. al. Parasitologia Humana. 11ª edição, Ed. Atheneu, R.J., 2004. -NEVES, D.P. & Filippis, T. Parasitologia

Causas globais de morte

Principais causas de morte no mundo (OMS, 1997)

Page 18: Profª Thelma de Filippis BIBLIOGRAFIA -NEVES et. al. Parasitologia Humana. 11ª edição, Ed. Atheneu, R.J., 2004. -NEVES, D.P. & Filippis, T. Parasitologia

Principais doenças parasitárias____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Casos novos Óbitos Prevalência estimada

_______________________________________________________________________________Malária .................... 300-500 milhões 1,5-2,7 milhões ...Tricomoníase .......... 170 “ ... 113.000.000Amebíase ................ 48 “ 70 mil ...Leishmaníases: tegumentares ...... 1,5 “ ... 9.500.000 viscerais .............. 500 mil 80 “ 2.500.000Tripanossomíases: americana ........... 300 “ 45 “ 18.000.000 africana ............... 150 “ 100 “ 400.000Ascaríase ............... ... 60 “ 250.000.000Ancilostomíase ...... ... 65 “ 151.000.000Oncocercíase ......... ... 45 “ 17.700.000Esquistossomíases ... 20 “ 200.000.000_______________________________________________________________________________

A OMS (1997) estimou a prevalência e óbitos que ocorrem no mundo por ano:

Page 19: Profª Thelma de Filippis BIBLIOGRAFIA -NEVES et. al. Parasitologia Humana. 11ª edição, Ed. Atheneu, R.J., 2004. -NEVES, D.P. & Filippis, T. Parasitologia

Classificação TaxonômicaClassificação Taxonômica1. Na zoologia, são sete as categorias taxonômicas existentes: reino, filo,

classe, ordem, família, gênero e espécie.

2. A nomenclatura deve ser latina e binomial, sendo a espécie designada por duas palavras, que devem ser sempre grifadas ou escritas em itálico.

Leishmania chagasiNome genérico Nome específico

3. Quando a espécie possuir subespécie, essa virá seguida à espécie, sem nenhuma pontuação.

Culex pipiens fatigans

4. Quando a espécie possuir subgenêro, este deverá vir entre o gênero e a espécie, separado por parênteses.

Leishmania (Leishmania) chagasi

5. Se houver necessidade de escrever o nome de uma espécie em um trabalho, a primeira indicação deverá ter a citação do autor.

Polygenis guimarasi Linardi, 1978