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Professor Jason Lima

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O PARÁGRAFO FINAL

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A conclusão Boa parte dos problemas de uma redação aparece

no final, na conclusão.

Essa parte, como se sabe, deve ser breve e

apresentar uma síntese, uma solução e/ou uma

profecia sugestiva e hipotética. Além disso, deve

retomar a tese enunciada na introdução.

No entanto, o que aparece, comumente, já que o

concursando não se propõe um objetivo claro

(mostrar, provar, alertar, sugerir etc.), é:

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A conclusão • Uma frase de efeito, clichê, um slogan, um

provérbio: “A esperança é a última que morre”.

• Um apelo a uma entidade milagrosa: “É preciso

que o governo se conscientize que...”.

• Uma solução utópica: “... Mas temos certeza de

que , dentro de poucos anos, o problema do

menor abandonado estará resolvido”; “... Com

esforço, em pouco tempo, venceremos a

criminalidade”. Este último tipo é comum, como se

o concursando quisesse terminar em “alto astral”

com uma mensagem de esperança.

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A conclusão • Texto e tese com contra-argumento, mas

conclusão que abarca só o argumento.

• Conclusão que não retoma a tese:

Comenta-se com frequência a questão da beleza e de todo o sacrifício por trás da busca pelo corpo ideal. O que muitos esquecem é que muitas vezes esse sacrifício se torna muito alto perante o objetivo que se tem.

(...)

Tendo em vista o que acontece no mundo hoje, é preciso mudar, para que se tenha uma sociedade mais aberta às diversidades físicas;

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A conclusão • Fuga do tema na conclusão: tema = a ditadura da

beleza

Portanto, não adianta ter beleza e não ter uma saúde boa. A verdadeira beleza é aquela com que já nascemos dentro de nós e aquela que nos faz ser pessoas melhores e consequentemente nos torna bonitos.

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A conclusão • Parágrafo conclusivo obscuro e sem tópico-frasal

É de bastante importância que as pessoas se valorizem na sua beleza, por meio disso possam ser cada vez mais vista pela sociedade, de forma clara, para uma boa aparência ambas as duas tanto em meio ao comportamento quanto à saúde fisicamente falando.

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A conclusão • Solução por meio de termos muito vagos / solução

utópica:

Urge que toda sociedade se una para combater esses preceitos que só enfraquecem a verdadeira essência do ser humano. A preocupação com a saúde e com o bem-estar social devem estar em primeiro plano, deixando de lado os valores fúteis que podem levar a sociedade à estagnação.

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A conclusão • Boas ideias, apesar de longo período

Por esse motivo, os ministérios relacionados à educação, lazer e cultura podem, por meio de incentivos fiscais, mobilizar a mídia para que se produzam programas de rádio e tv cuja pauta abranja o mercado editorial de modo persuasivo e criativo, apresentando diferentes títulos destinados aos mais variados públicos. Tais incentivos podem estender-se às editoras, para que ofereçam livros a um valor mais acessível. Apesar de os livros em questão serem voltados ao lazer, sabe-se que o estímulo à leitura de qualidade é essencial ao país que deseja desenvolver-se, preservando e propagando sua própria cultura.

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ORIENTAÇÕES FINAIS

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CUIDADOS GRAMATICAIS

1 DEVIDO

Em primeiro lugar, vale saber que ele exige a preposição "a"

- como em "São Paulo parou devido às fortes chuvas",

"Devido ao excesso de peso, não pôde participar da

competição" e "Foi reprovado devido às faltas".

Outra orientação importante: a palavra não antecede

orações reduzidas de infinitivo - "Não saímos porque o mar

estava agitado" (em vez de "Não saímos devido o mar estar

agitado"), "Não serviu o prato porque o cozinheiro errou a

receita" (em vez de "Não serviu o prato devido ao cozinheiro

ter errado a receita").

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2 APESAR DE / APESAR DA

A contração da preposição com o artigo passa a ser equivocada se o

elemento posterior à preposição funcionar como sujeito de um verbo. Se o

elemento posterior à preposição funcionar como sujeito, o artigo deverá ficar

isolado. Por exemplo:

Apesar de a crise ainda existir, cresceremos nos próximos anos.

(Perceba que o substantivo crise funciona como sujeito do verbo existir. A

preposição de e o artigo a devem, portanto, ficar separados - de a - e não

juntos. Seria inadequado, portanto, escrever Apesar da crise ainda existir... )

Está na hora de os alunos descansarem. (o substantivo alunos funciona

como sujeito do verbo descansar. A preposição de e o artigo os devem,

portanto, ficar separados: - de os - e não juntos. Seria inadequado, portanto,

escrever Está na hora dos alunos descansarem... .

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O mesmo acontecerá com os pronomes ele(s), ela(s), este(s),

esta(s), isto, esse(s), essa(s), isso, aquele(s), aquela(s), aquilo. Por

exemplo:

Apesar de isso ainda existir, cresceremos nos próximos anos.

Está na hora de eles descansarem.

No momento de aquelas leis serem respeitadas, todos se omitem.

Apesar de a maioria da população ser contra, a partir deste ano os

impostos serão maiores.

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3 DAR / DÁ; ESTAR / ESTÁ

Fórmula: troca-se por TRABALHAR / TRABALHA

Exemplo:

Ele dá / dar o sangue. = Ele trabalha / trabalhar >> Ele dá o sangue.

Ele vai está / estar em casa = Ele vai trabalhar >> Ele vai estar em casa.

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4. "Fazem" cinco anos.

Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco

anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.

5. "Houveram" muitos acidentes.

Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos

acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos

casos iguais.

6. "Existe" muitas esperanças.

Existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem

normalmente o plural: Existem muitas esperanças. /

Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. /

Restaram alguns objetos. / Sobravam ideias.

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7. Para "mim" fazer.

Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para

eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.

8. Entre "eu" e você.

Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e

você. / Entre eles e ti.

9. "Há" dez anos "atrás".

Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há

dez anos ou dez anos atrás.

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10. Atraso implicará "em" punição.

Implicar é direto no sentido de acarretar, pressupor:

Atraso implicará punição. / Promoção implica

responsabilidade.

11. Vive "às custas" do pai.

O certo: Vive à custa do pai. Use também em via de, e

não "em vias de": Espécie em via de extinção. /

Trabalho em via de conclusão.

12. "Porisso".

Duas palavras, por isso, como de repente e a partir de.

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13. Não viu "qualquer" risco.

É nenhum, e não "qualquer", que se emprega depois de

negativas: Não viu nenhum risco. / Ninguém lhe fez

nenhum reparo. / Nunca promoveu nenhuma confusão.

14. O governo "interviu".

Intervir conjuga-se como vir. Assim: O governo

interveio. Da mesma forma: intervinha, intervim,

interviemos, intervieram. Outros verbos derivados:

entretinha, mantivesse, reteve, pressupusesse,

predisse, conviesse, perfizera, entrevimos, condisser

etc.

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15. Ela era "meia" louca.

Nesse caso, meio é advérbio, não varia: meio louca,

meio esperta, meio amiga.

16. A questão não tem nada "haver" com você.

A questão, na verdade, não tem nada a ver ou nada

que ver. Da mesma forma: Tem tudo a ver com você.

17. "Cerca de 18" pessoas o saudaram.

Cerca de indica arredondamento e não pode aparecer

com números exatos: Cerca de 20 pessoas o

saudaram.

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18. À medida "em" que a epidemia se espalhava...

O certo é: À medida que a epidemia se espalhava...

Existe ainda na medida em que (tendo em vista que): É

preciso cumprir as leis, na medida em que elas existem.

19. Não queria que "receiassem" a sua companhia.

O i não existe: Não queria que receassem a sua

companhia. Da mesma forma: passeemos, enfearam,

ceaste, receeis (só existe i quando o acento cai no e

que precede a terminação ear: receiem, passeias,

enfeiam).

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20. Andou por "todo" país.

Todo o (ou a) é que significa inteiro: Andou por todo o

país (pelo país inteiro). / Toda a tripulação (a tripulação

inteira) foi demitida. Sem o, todo quer dizer cada,

qualquer: Todo homem (cada homem) é mortal. / Toda

nação (qualquer nação) tem inimigos.

21. Chamei-o e "o mesmo" não atendeu.

Não se pode empregar o mesmo no lugar de pronome

ou substantivo: Chamei-o e ele não atendeu. / Os

funcionários públicos reuniram-se hoje: amanhã o país

conhecerá a decisão dos servidores (e não "dos

mesmos").

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22. Vou sair "essa" noite.

É este que designa o tempo no qual se está ou objeto

próximo: Esta noite, esta semana (a semana em que se

está), este dia, este jornal (o jornal que estou lendo),

este século (o século 20).

23. Comeu frango "ao invés de" peixe.

Em vez de indica substituição: Comeu frango em vez de

peixe. Ao invés de significa apenas ao contrário: Ao

invés de entrar, saiu.

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24. Ninguém se "adequa".

Não existem as formas "adequa", "adeqüe", etc., mas

apenas aquelas em que o acento cai no a ou o:

adequaram, adequou, adequasse etc.

25. Disse o que "quiz".

Não existe z, mas apenas s, nas pessoas de querer e

pôr: Quis, quisesse, quiseram, quiséssemos; pôs, pus,

pusesse, puseram, puséssemos.

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26. A tese "onde"...

Onde só pode ser usado para lugar: A casa onde ele

mora. / Veja o jardim onde as crianças brincam. Nos

demais casos, use em que: A tese em que ele defende

essa idéia. / O livro em que... / A faixa em que ele

canta... / Na entrevista em que...

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