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Na CPFL, o grito é pela volta do fretadoNa contramão do meio ambiente, CPFL retira esse benefício histórico dos trabalhadores da sede, em Campinas.

Mobilização e abaixo-assinado são realizados com total apoio do Sinergia CUTA notícia sobre a suspensão por tem-

po indeterminado de novas liberaçõespara utilização na sede da CPFL do trans-porte fretado, causou grande indignaçãoentre os trabalhadores. Afinal, esse é umdireito histórico do pessoal da sede. Mas,logo veio a reação: força e disposição paralutar pela volta do fretado para todos.

Um abaixo-assinado foi coletado eserá entregue à direção da empresa. Notexto, elaborado pelos próprios trabalha-dores, foram descritos os principais ar-gumentos para que a holding mude depostura, deixe a discriminação de lado erestabeleça o direito.

As certificações, os 8 Pilares, oMeio Ambiente e a Manutenção do

Fretado: Tudo a ver!A CPFL, que tanto zela pelas suas

certificações - entre elas a SA 8000, ISO14001, ISO 9001 e OHSAS 18001 -, vemferindo-as com tal atitude, já que serãomais de 300 trabalhadores obrigados ase deslocar de transporte coletivo ou car-ro próprio. E isso trará, sem dúvida algu-

Destaques desta edição

Jurídico: Furpes,DSR e FGTS

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Consulta Pública daUsina Três Irmãos

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www.sinergiaspcut.org.br

Stieec- filiado em 1988Gasistas- filiado em 1989

Sindprudente - filiado em 2005Sindlitoral - filiado em 2006Sindbauru - filiado em 2009

Sindluz AraraquaraSindMococa

Sinergia CUT - filiado em 12/12/99

Sindicato dos T rabalhadores Energéticos do Est ado de SPServiço essencial,Sindicato indispensável

Número 120021/10 a 03/11/2013

ma, mais poluição, risco de acidente detrajeto, desgaste, entre outros péssimosfatores, como a dificuldade de estacio-namento próximo à sede, que atualmen-te já não atende as necessidades exis-tentes.

Mais: na Intranet, no portal Qualida-de de Vida, há 08 pilares. Um deles é o“Ambiental”, que diz:

“Cuidar do ambiente em que vivemosé fundamental. A preocupação com osrecursos naturais – água, ar, solo – e coma vida que brota desses recursos diz res-peito a governos, empresas, órgãos dedefesa e, principalmente, a cada um denós. Tudo que prejudica a natureza refle-te diretamente nas pessoas e em suaqualidade de vida. E uma coisa é certa:ninguém escapa das consequências”.

Ou seja, o que se diz não é exata-mente o que vem sendo praticado, não émesmo CPFL? Vamos mudar de postu-ra, então? Está em tempo. Os trabalha-dores querem a volta do fretado para to-dos!

Valeu a luta na IEPinheiros e no Rede

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No último dia 15, trabalhadores realizam mobilização noportão da sede da CPFL, em Campinas. Pela volta do

fretado, pelos trabalhadores e pela preservação do meioambiente que a empresa tanto diz prezar!

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MOBILIZAÇÃOMOBILIZAÇÃONA AES TIETÊ

Mesmo com o fim da Campanha Salarial deste ano e, em clara demonstração de união e de disposição de luta, trabalhadoresda AES Tietê realizaram mobilizações de quatro horas nos locais de trabalho entre os últimos dias 7 e 14. Pelo fim daprecarização do trabalho e pela reintegração dos 1 1 demitidos arbitrariamente no início de outubro, entre eles, cipeiro,

representantes sindicais e dirigente sindical. Mais: depois de esgotar as tentativas de negociação com a empresa, SinergiaCUT entra com ação na Justiça solicitando a reintegração dos demitidos, o fim do trabalho isolado nas usinas e pelo

cumprimento do ACT, que prevê negociações entre Sindicato e empresa antes de qualquer processo de reestruturação. Alémdisso, envia carta ao BNDES, ao ONS e à Aneel, pedindo apuração e providências para fazer cessar as irregularidades.

A história dos energéticos comprova: sempre vale a pena lutar!

Usina de Bariri

Usina de Água V ermelhaUsina de Limoeiro

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Assinada a PLR dosGestores da Elektro

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Sinergia CUT - Página 2

O Sindicatopediu, recentemente, à Justiça do Tra-balho, que seja determinado a nome-ação de perito judicial para realizar ocálculo dos valores devidos aos tra-balhadores da Cesp pelo não paga-mento do reflexo das horas extras ha-bitualmente praticadas no repouso re-munerado.

Referido direito está previsto naSúmula 172 do Tribunal Superior doTrabalho (TST). A CESP não pagou eobtivemos vitória na ação trabalhistamovida pelo Departamento Jurídico doSindicato contra a CESP perante oTRT da 15ª Região.

O processo agora está entrandona fase de execução. Nesta fase de-verá ser apurado o valor devido a cadatrabalhador que efetuou horas extrasno período entre dezembro de 2003até a data da efetiva implantação emfolha de pagamento da forma correta,calculando-se mês a mês o reflexo das

Justiça determina: Fundação Cesp teráque prestar contas sobre o Furpes

Dia do Eletricista: 17 de outubro

A eletricidade foi uma das maioresdescobertas feita pelo homem e,em tempos modernos, é pratica-mente impossível viver sem ela. Esão os eletricistas que garantemque a luz chegue aos lares, àsindústrias, às cidades… Exata-mente por isso, o Sinergia CUT

aproveita essa data para parabeni-zar a todos os eletricistas quededicam sua vida a fornecer

energia e a levar comodidade econforto às pessoas. Sabendo daimportância desses profissionais evisando a garantia da integridade

física de cada eletricista, oSinergia CUT luta no dia a dia para

que cada empresa energéticacumpra a Norma Regulamentadora

nº 10 (NR 10).Parabéns, eletricista!

O Tribunal de Justiça de São Pauloreconheceu o caráter da ação de pres-tação de contas movida pelo SinergiaCUT e pela Associação dos Aposenta-dos da Fundação Cesp (AAFC) em 2011que questiona a Fundação Cesp sobreonde foram parar os recursos que dei-xaram de entrar para o Fundo de Reser-vas do PES (Furpes) a partir de 2004, eque poderiam garantir uma condiçãomelhor ao PES. Com isso, a Fundaçãoterá que esclarecer onde e como estãosendo aplicados tais recursos.

Vale recordar que o PES (Plano Es-pecial de Saúde) foi criado em 1985,passando por diversas readequações.As despesas médico-hospitalares eramcusteadas na seguinte forma: 25% pe-los trabalhadores e 75% pelas empre-sas.

Em 1992 foi criado o Furpes, forma-do por recursos dos trabalhadores da

DSR: Sindicato pede perícia contábilpara pagamento a trabalhadores da Cesp

Após insistente cobrança doSinergia CUT e, segundo informaçãodos órgãos competentes, o pagamen-to das diferenças salariais retroativoaos meses de junho e julho será credi-tado aos aposentados complementadosda 4819 no próximo dia 31 de outubro,juntamente com o pagamento do mês.

Vale lembrar que o Acordo Coletivoda CTEEP foi assinado no dia 08 deagosto passado e o Sindicato cobrouvárias vezes a empresa e a Secretariada Fazenda para que o pagamento aoscomplementados saísse o mais rápidopossível, inclusive com todos os retro-ativos.

No entanto, em 30 de setembro, opagamento do reajuste de 6,5% foi pagoaos aposentados retroativo apenas aomês de agosto. Somente agora é quefoi liberado o repasse das diferençasdos meses de junho e julho.

4819: pagamentodo retroativo a

junho e julho caiem outubro

Publicação de responsabilidade do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Eétrica de Campinas e do Sindicato dos Energéticos do Estado de São Paulo.Sede: Rua Doutor Quirino, 1511 - Centro - Campinas,SP - CEP: 13015-082. Fones: Campinas (19)3739-4600 / 0800-171611; São Paulo (11) 5571-6175; Sind Gasist a (11) 3313-5299;

Bauru (14)3234-8445; Ilha Solteira (18)3742-2828; Presidente Prudente (18) 3903-5035; Ribeirão Preto (16)3626-8676 Rio Claro (19)3524-3712; Baixada Santist a (13)3222-6466; São José do R.Preto (17) 3215-1188 ; Vale do Paraíba (12)3622-4245;

SindLitoral (13)3422-1940; SindPrudente (18)3222-1986; SindLuz Araraquara (16) 3332-2074Diretor de C omunicação : Claudinei Ceccato

Redação e diagramação : Débora Piloni (MTb 25172), Elias Aredes Jr. (MTb 26850), Lílian Parise (MTb 13522) e Nice Bulhões (MTb/MS 74) Fotografia : Roberto Claro lustração : Ubiratan Dantas

E-mail: [email protected] Tiragem: 12 mil exemplaresEXPEDIENTE

Cumprindo o que foi divulgado no Jornal do Sinergia CUT, edição nº 1191, oSindicato entrou com Ação Coletiva na Justiça Federal como substituto proces-sual dos filiados de sua base territorial para pleitear que os depósitos realizadosnas contas do FGTS do trabalhador sejam corrigidos por um índice que de fatorecomponha a inflação e a perda do poder aquisitivo do período.

Com este fundamento, pleiteamos inicialmente que seja aplicado um índiceefetivo a ser apurado em perícia técnica que devolva ao trabalhador o poderaquisitivo dos depósitos e, alternativamente que se aplique a correção pelo INPCaos depósitos desde janeiro de 1999 quando a TR passou a apresentar-se insu-ficiente para garantir ao trabalhador a reposição inflacionária do fundo.

O número do processo é 0013447-97-2013.4.03.6105. A Ação Coletiva, seprocedente, beneficiará a todos os sócios do Sindicato, e se improcedente, nãoprejudicará os direitos individuais e os trabalhadores poderão pleitear o seu direi-to através de ações individuais, que se necessárias, também serão promovidaspelo Sindicato.

Entramos com Ação para correção do FGTS

ativa e das empresas patrocinadoras.Com isso, o pessoal da ativa passou aassumir mais 5% do custeio de despe-sas para que fosse repassado ao Furpese as empresas também repassavam 5%a esse fundo. Ou seja, os trabalhado-res passaram a arcar com 30% do cus-teio e as empresas com 70%. O fundode 10%, então, era repassado para opatrimônio próprio da Fundação, com afinalidade de custear as despesas mé-dicas dos aposentados.

A partir de 1999, as empresas para-ram de participar diretamente do cus-teio do Furpes. Porém, com essa mu-dança, os trabalhadores deveriam entãovoltar a custear os 25%, o que não ocor-reu, e eles permaneceram tendo des-contado dos salários os 30%, sem queos 5% fossem repassados para oFurpes.

A recusa das patrocinadoras de con-

tinuar pagando esvaziou o fundo de re-serva e todas as despesas vêm atual-mente sendo sustentadas apenas pe-las mensalidades do PES. Para piorarainda mais, o plano também sofreuconsequências negativas daprivatização, que aumentou o número detrabalhadores aposentados e reduziudrasticamente o pessoal da ativa.

A situação ficou ainda mais grave nofinal de 2004, quando o valor total arre-cadado já não cobria todas as despe-sas médicas. O PES passou então aacumular déficits sucessivos.

Por tudo isso, o Sinergia CUT e aAAFC entraram com a ação na Justiçade prestação de contas solicitando es-clarecimentos sobre onde foram pararos recursos que deveriam ter entrado noFurpes. Tudo visando garantir a qualida-de de vida daqueles que construíram osetor energético.

horas praticadas no Descanso Sema-nal Remunerado.

Assim, considerando o grande nú-mero de cálculos a ser efetuado, e ain-da, que as partes nunca chegam a umacordo com relação aos valores apura-dos por ambas separadamente, o Sin-dicato pediu que desde já fosse nome-

ado um perito de confiança do Juízopara apurar referidos valores eliminan-do assim uma fase longa do processoque seria cada uma das partes apre-sentarem o seu cálculo separadamen-te. Até o momento, estamos aguardan-do manifestação do Juiz da 1ªVara doTrabalho de Campinas.

Sinergia CUT - Página 3

Campanha Salarial 2013

CS 2013: ACT da AES Tietê estáassinado

O Acordo Coletivo de Trabalho daAES Tietê, amplamente negociadocom o Sinergia CUT foi assinado noúltimo dia 07 de outubro. O prazo paraa entrega da carta de oposição aodesconto à taxa negocial foi abertono dia 15 passado e vai até o próximodia 25. As cartas devem serprotocoladas na sede ou nasmacrorregiões do Sinergia CUT, das9h às 12h e das 14h às 17h.

Colônia de Férias: sorteioDevido à grande procura durante

a alta temporada, o Sindicato realizaanualmente sorteios entre todos osinteressados em usufruir as férias es-colares e o Carnaval na Colônia deFérias de Praia Grande. O calendáriodos sorteios está disponível no sitedo Sinergia CUT. Para participar, ossindicalizados devem fazer sua ins-crição na sede e nas macrorregiõesdo Sinergia CUT. Informações:www.sinergiacut.org.br.

Proposta da IE Pinheiros é aprovadaMais de um mês em estado de greve, trabalhadores da IE Pinheiros aprovam proposta de

ACT apresentada no TR T. Antecipação da PLR cai em outubroPassados mais de um mês de muita

união e luta, com implementação da gre-ve e estado de greve, os trabalhadoresda IE Pinheiros participaram no últimodia 07 de assembleias e aprovaram aproposta de ACT apresentada pela em-presa em audiência ocorrida no dia 04de outubro. Com isso, o novo acordo prevêa equiparação dos vales alimentação erefeição (VA/VR) com a aplicação da ta-bela igual a da CTEEP.

Mais: o ACT terá vigência de 2 anose reajuste salarial de 6,5%. O Vale Ali-mentação será de R$ 700 e Cesta Bási-ca de R$ 224 (perfazendo R$ 924).

Vale ressaltar que a proposta só saiuapós um longo debate no Tribunal Regi-onal do Trabalho (TRT).

Valeu a lut a!Os trabalhadores da IE Pinheiros pro-

varam a força da união. A greve foi ins-taurada no dia 02 de setembro. Várias

O Sinergia CUT e as demais as en-tidades que compõem o Sindirede(intersindical que congrega as entida-des sindicais representantes dos tra-balhadores do Grupo Rede Energia nosestados de São Paulo, Paraná, MatoGrosso do Sule Tocantins)denunciam àAneel, nestasegunda, 21de outubro, ademissão decerca de 120trabalhadorese acontrataçãode outros.

No ofício,as entidadesreiteram que aprópria Aneelhavia se com-prometido anão realizardesligamen-tos nessa fasede intervenção regulatória às oito em-presas do grupo.

Em 9 de setembro deste ano, a Jus-tiça de São Paulo homologou o planode recuperação judicial do Grupo Redee o resultado da assembleia de credo-res realizada no início de julho passa-

Rede Energia: pedido de garantias com a venda

tentativas de negociação na mesa e aaudiência de conciliação ocorreram nes-se período. Somente na última sexta-feira (04) é que saiu uma proposta comavanços. Com o acordo firmado, não ha-verá desconto dos dias parados.

Confira os principais itens do novoAcordo:

• Vigência: 2 anos• Reajuste Salarial: 6,5%• Vale alimentação de R$ 700,00 e

Cesta básica de R$ 224,00, perfazendoR$ 924,00

• Gratificação de Férias: 40% do totalda remuneração, à partir de janeiro de2014, observando o 1º dia útil da fruiçãode férias;

• PLR: distribuição de R$ 3.700,00,observando-se proporcionalidade quan-to à admissão, desligamentos e perío-dos de afastamento superiores a quin-ze dias no decorrer do ano de 2013.

Haverá adiantamento de R$ 1.500 nestemês de outubro

• Bolsa de estudos a partir de janeirode 2014

A luta da CUT contra o PL 4330 játem apoios fora do Brasil. Durante con-ferência internacional da GLU (GlobalLabour University), que reuniu sindi-calistas, ativistas, professores e pes-quisadores de 30 países, em Mumbai,na Índia, no final de setembro, os par-ticipantes disseram “não” ao projetoque amplia a terceirização e prejudicatoda a classe trabalhadora brasileira.O evento teve a participação da CUT.

Durante um dos painéis paralelosque debateram os desafios do movi-mento sindical em cada país, a diri-gente da Contraf-CUT Jô Portilho fa-lou sobre o PL 4330 e a luta da Cen-tral brasileira contra a aprovação dotexto, que tramita na Câmara dos De-putados. A luta dos brasileiros, alémde receber a solidariedade dos demaisparticipantes da conferência e de ex-alunos da GLU, conquistou o apoiode sindicalistas de diversos países,que protestaram se deixando fotogra-far com cartazes improvisados nosquais escreveram o nome do país deorigem e o protesto: “diz não ao PL4330”.

Luta da CUT contra oprojeto da terceirização

conquista apoiosinternacionais

do. Com isso, a Energisa confirmou aaquisição do Grupo Rede e os seus ati-vos de distribuição e geração.

No último dia 17, o Conselho Admi-nistrativo de Defesa Econômica (Cade)aprovou sem restrições a venda do Gru-

po Rede para a Energisa, segundo atode concentração publicado no Diário Ofi-cial da União. Desde agosto de 2012,os interventores, representantes daAneel, estão nas empresas do grupo.

ReivindicaçõesAs entidades sindicais entregaram

Pressão faz sair proposta dePPR. Aprovada!

A mobilização e a garra dos trabalhadores do Rede Energia durante todo o pro-cesso negocial da PPR foram fundamentais para o avanço da proposta que foi leva-da para a deliberação nos locais de trabalho no dia 07 de outubro. Pela proposta,que foi aprovada, a empresa pagará uma antecipação de R$ 1.400 no próximo dia30. O valor da PPR é de R$ 3.550.

A forma de distribuição será 85% valor fixo e 15% da folha de pagamento, o quepode chegar até 30%. Com isso, o valor de reajuste do PPR foi de aproximadamente7,42%, ou seja, maior que o reajuste de 7,22% aplicado nos salários por ocasião dadatabase (1º abril).

Vale lembrar que, no final de setembro p assado, devido à demora da empresapara fechar um acordo digno da PPR, os trabalhadores aprovaram um plano de lutacom mobilizações gradativas até greve por tempo indeterminado, o que forçou aempresa a negociar com seriedade e permitiu alterar a proposta inicial que era depagar uma única p arcela, em abril de 2014. V aleu!

uma série de reivindicações, como po-lítica de emprego (estabilidade de 3anos); garantia de que as atividadesfins para o cumprimento do objeto daconcessão só sejam realizadas por tra-balhadores do quadro próprio; garan-

tia do cumpri-mento dosAcordos Co-letivos deTrabalho vi-gentes até oseu venci-mento paraos atuais enovos traba-l h a d o r e s ;manutençãode PlanoPrevidenciário(Redeprev),que poderáimpactar di-r e t a m e n t enos benefíci-os futurosdos trabalha-

dores e de seus familiares; e altera-ção no Regimento das Eleições doConselho Deliberativo e Conselho Fis-cal da Fundação Rede de Previdênciado Redeprev, permitindo a eleição deforma democrática com paridade nosconselhos e poder de veto.

É a maior usina construída no Rio Tietêe está localizada entre os municípios de Andradina e Pereira Barreto(SP), a 28 km da confluência com o Rio Paraná. Possui cinco unida-des geradoras com turbinas Francis e potência instalada de 807,50

MW. A primeira unidade geradora entrou em operação em novembrode 1993 e a quinta, em janeiro de 1999. Sua barragem tem 3.640 m de

comprimento e seu reservatório mede 785 km².

Sinergia CUT - Última página

www.sinergiaspcut.org.br Serviço essencial, Sindicato indispensável

Usina Três Irmãos: Sinergia CUTparticipa de consulta pública

Sindicato apresenta série de reivindicações para buscar garantias ao trabalhador; leilão acontece em janeiro próximo

O Sinergia CUT assinou, no últimodia 17, o termo da PLR 2013/2014 dosgestores da Elektro, da forma que aempresa propôs, já que ela não con-cordou com as alterações encaminha-das pelo Sinergia CUT. Justificativa daempresa: assim foi aprovado pelos tra-balhadores nas assembleias.

Bom recordar que o ACT, com vi-gência até 2015, e também o TermoAditivo que garante aos trabalhadoresas PLRs 2013 e 2014 foram assina-dos pelo Sinergia CUT em 31 de julhodeste ano, mas isso somente apósmuita discussão com a empresa. Na-quela ocasião, ficou pendente para oSindicato somente a assinatura do Ter-mo da PLR dos gestores. A Elektro,por sua vez, havia assinado apenas ostermos das PLRs, faltando assinar oACT, o que aconteceu também no úl-timo dia 17.

O processo negocial de 2013:muita pressão e coação

O Sinergia CUT sempre trabalhoupara fazer a diferença na CampanhaSalarial com disposição de avanço namesa de negociação e apostando namobilização dos trabalhadores nos lo-cais de trabalho.

A Elektro, por sua vez, preferiu ca-minhar na contramão, fazendo pres-são, coação e se utilizando de práti-

Elektro: assinado o acordo da PLR dos gestores

Representantes do Sinergia CUT eda Ftiuesp participaram, na última sex-ta-feira (18), da reunião presencial daconsulta pública (CP) referente à lici-tação da Usina Hidrelétrica (UHE) TrêsIrmãos. A discussão colheu subsídiosà modelagem de data room (períodode consulta a dados econômicos, fi-nanceiros e de contingências feito deforma confidencial aos licitantes). AAgência Nacional de Energia Elétrica(Aneel) abriu a consulta on line no dia8 de setembro. Os interessados ain-da poderão contribuir virtualmente atéo dia 29 de outubro, término da CP 010/2013.

O leilão da Usina está marcadopara 31 de janeiro de 2014, de acordocom a Portaria MME nº 333, publicadaem 30 de setembro passado, no Diá-rio Oficial da União. O Sindicato soli-citou a mudança de “preferencialmen-te” para “obrigatoriamente” na exigên-cia de que o vencedor da licitação as-segure a operação da usina por traba-lhadores que já exerçam funções noempreendimento, como constou nes-sa portaria.

O Sinergia CUT e a Ftiuesp tam-bém entregaram, na CP, um documen-to para a Aneel com as suas contri-buições. A usina é o primeiro empre-endimento de grande porte na históriado setor elétrico brasileiro a passarpelo processo de reversão. A devolu-

Setor Energético

ção de ativos elétricos aopoder cedente, no caso, ogoverno federal, sempreexistiu no papel, mas nin-guém nunca imaginou quepoderia materializar. Até alicitação, os serviços degeração serão mantidospela Cesp. A empresa nãoaceitou renovar a conces-são nas condições da MP579 (atual Lei nº 12.783).

No caso da Cesp po-der concorrer e ganhar alicitação, o Sinergia CUTenviou correspondência àPresidência da Repúblicareivindicando que o Acor-do Coletivo do Trabalho(ACT), vigente até 2014,seja mantido e estendidoaos novos trabalhadores;que haja a manutenção dorepresentante dos empre-gados no Conselho de Ad-ministração; e que sejamantido o Fundo de Pensão da Fun-dação Cesp.

Outro cenário contemplado peloSindicato é o da AES Tietê como ven-cedora. Nesse caso, o Sinergia CUTpediu isonomia com o ACT da empre-sa mais Política de Emprego (estabili-dade de 3 anos pós-período de experi-ência); manutenção do ACT, bem como

que seja estendido aos novos trabalha-dores; manutenção do representantedos empregados no Conselho de Admi-nistração; e continuidade do Fundo dePensão da Fundação Cesp.

Em caso de outra empresa vencer,o Sinergia CUT reivindicou Política deEmprego (estabilidade de 3 anos pós-período de experiência); garantia de sub-

missão aos padrões de saúde e segu-rança do trabalho, respeito aos direitose garantias dos consumidores; garanti-as que as atividades fim para o cumpri-mento do objeto da concessão só se-jam realizadas por trabalhadores do qua-dro próprio e a garantia da existência deFundo de Pensão aos trabalhadores quevierem a ser contratados.

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Tudo assinado: Sindicato assina T ermo da PLR dos gestores, conforme aprovado nas assembleias,sem as alterações propostas pelo Sindicato

cas antissindicais para “convencer” ostrabalhadores na aprovação da propos-ta final. E a proposta alterou cláusu-las com vigências até 2015 como oPrograma Especial de Aposentadoria(PEA), escala de linha viva eimplementou 1 hora de almoço em to-das as escalas.

Vale lembrar que a proposta da PLRda empresa aprovada pelos trabalha-dores sequer tinha definição das me-tas e indicadores, apesar da garantiapor dois anos do piso mínimo de 90%

do valor individual recebido em 2011para a PLR. E também não tinha sidonada negociada, conforme prevê a leida PLR dos chefes, garantindo por doisanos para estes valores majorados emcaso de atingirem os indicadores téc-nicos (50%) e ainda muito mais granacaso alcancem as metas financeiras(100%).

Durante todo o processo negocialdeste ano, ficou claro o empenho daElektro voltado, especialmente, à PLRdos gestores já que, em 2012, o Sin-

dicato não assinou essa PLR e, mes-mo assim, a empresa efetuou o paga-mento em março passado. Coube de-núncia na Gerência Regional do Tra-balho de Campinas e audiência em 11de abril deste ano, sem acordo. Paraa direção do Sindicato, este assuntocontinua e terá outros desdobramen-tos.

Vale ressaltar que o Sindicato pre-para ainda denúncia ao Ministério Pú-blico, requerendo a instauração de in-quérito para apuração de atosantissindicais por parte da empresa e,se devidamente comprovados, sujeitosà indenização e apuração de respon-sabilidades pessoais para tipificaçãopenal, nos termos dos artigos 199 e203 do Código Penal.

Na PLR dos gestores, Sindicatopropôs alteração.

Empresa nada considerouO texto do Acordo de PLR de

gestores teve algumas consideraçõesfeitas pelo Sindicato visando fazer justi-ça aos trabalhadores. Mas todas assugestões foram desprezadas pela em-presa. Lamentável.

E um detalhe: a exemplo do ano pas-sado, a Elektro enviou carta à FNU pe-dindo que a Federação substituisse oSindicato na representação dos traba-lhadores no quesito PLR de gestores.Mais uma vez, lamentável!

Roberto Claro


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