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LENÇÓIS PAULISTA, SÁBADO, 10 DE AGOSTO DE 2013 ANO 76 EDIÇÃO Nº 7.167 www.jornaloeco.com.br mail: [email protected] [email protected] telefone central (14) 3269.3311 SAÚDE Nutricionista alerta para perigo da circunferência abdominal do homem 11 ViverBEM FOTO: MÁRCIO MOREIRA/O ECO Tem pai de todos os tipos; todos têm amor Para homenagear os pais nessa data que é só deles o Caderno Viver Bem traz dicas de exercícios, alimentação e moda FOTO: STUDIO A

Viver Bem agosto

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Page 1: Viver Bem agosto

• LENÇÓIS PAULISTA, SÁBADO, 10 DE AGOSTO DE 2013 • ANO 76 • EDIÇÃO Nº 7.167 •• www.jornaloeco.com.br • mail: [email protected][email protected] • telefone central (14) 3269.3311 •

SAÚDE

Nutricionista alerta para perigo da circunferência abdominal do homem 11ViverBEM

FOTO: MÁRCIO MOREIRA/O ECO

Tem pai de todos os tipos; todos têm amor

Para homenagear os pais nessa data

que é só deles o Caderno Viver Bem traz dicas de exercícios,

alimentação e moda

FOTO: STUDIO A

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• O ECO • LENÇÓIS PAULISTA E REGIÃO, SÁBADO, 10 DE AGOSTO DE 2013 •2

Editorial

Pais de diferentes idades, que trabalham em diversas áreas, mas que em comum têm a paixão pelos filhos. O Caderno Viver Bem

deste mês não poderia deixar de homenagear os homens que se tornaram pai. Nas próximas páginas os leitores podem conferir histórias de vidas de pais que, como Matheus Lessa, espera ansioso a chegada da filha Maria Cecília. Já Vi-nicius Humberto de Castro é o mais novo pai entre os entrevistados. Mariana chegou ao mun-do há três meses e Castro contou um pouco dos momentos que já passou com a filha.

Outro pai especial nesta edição é o diácono Germano Zimmermann. Pai de um casal e pai da comunidade, Zimmermann atendeu carinho-samente a reportagem do O ECO para contar a importância que a religião tem na vida dele e como ela o ajudou a enfrentar fortes momentos, como a perda do filho.

Já José da Silva Pereira também tem uma missão importante na função de pai. Além dos filhos biológicos ele dedica o tempo para o tra-balho voluntário no asilo da cidade. Um pouco pai dos idosos que estão lá, Pereira faz questão de dizer que sente um carinho especial por to-dos e que não existe nada melhor do que ser pai e avô e poder ver e acompanhar o crescimento dos netos. É realmente ser pai pela segunda vez, ele garante.

No ensaio de moda deste mês, pai e filho po-dem conferir dicas para se vestir bem e sempre antenados com as novidades da nova coleção. O jornal O ECO aproveita para agradecer a equipe do Studio A pelas fotos, a loja OK Modas pelas roupas e os modelos, André Luis Delgado e Ma-theus Godoy Delgado, pai e filho. Boa leitura e feliz Dia dos Pais!

O dia é deles: OS PAIS

FOTO: MÁRCIO MOREIRA/O ECO

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Pais & Filhos• O ECO • LENÇÓIS PAULISTA E REGIÃO, SÁBADO, 10 DE AGOSTO DE 2013 • 3

PAIS DE PRIMEIRA VIAGEMMatheus aguarda Maria Cecília e Vinicius curte Mariana

Priscila Pegatin

O Dia dos Pais deste ano vai ter um gostinho dife-rente para Matheus Lessa

e Vinicius Humberto de Castro. Lessa aguarda a chegada da filha Maria Cecília que no pró-ximo mês já deve estar na com-panhia do pai, já Castro curte há três meses a presença da Mariana Rodrigues de Castro.

Os novos pais têm ainda em comum o acompanha-mento e a dedicação desde os primeiros meses de gravidez. “Acompanhei tudo, passo a passo, ultrassons, consultas, pré natal. É importante parti-cipar desde a concepção até o nascimento e do nascimento para frente a responsabilidade aumenta ainda mais com edu-cação, ensinamentos que a gen-te aprendeu na vida”, descreve Lessa que ajudou também na escolha do nome da primeira filha. “Ela vai ser a primeira de dois”, brinca. “O nome Maria quis colocar na minha filha por causa da Virgem Maria, somos católicos devotos, já Cecília foi uma sugestão do Moíses Rocha porque é a santa protetora da voz, dos músicos”.

Na expectativa da chegada da filha, Lessa já faz até planos para as férias em família. “Es-tou curtindo muito. Há dez anos tinha medo, mas hoje acho que a chegada da minha filha vai trazer para mim uma maturidade que talvez me fal-tava e com certeza a chegada traz muitas coisas boas, baca-nas”, diz. “Ela já vai nasceu são-paulina (risos) e tenho planos que a gente tenha uma condição boa para poder levar nas férias, curtir outros luga-res. Quero que a minha filha

tenha tudo que não pude ter. Quero que ela aproveite muito e que seja muito realizada”.

Enquanto Lessa espera an-sioso essa chegada, Castro curte os primeiros momentos de Ma-riana. “Quando a gente ficou sabendo da Mariana foi uma surpresa porque um ano antes minha esposa tinha ficado grá-vida e a gente acompanhou, fez o pré-natal e quando estava para dar a luz teve o falecimento da nossa filha a Lorena. Até antes disso, ela teve mais dois abor-tos”, relembra o pai. “Então foi uma emoção inexplicável a chegada da Mariana porque a gente passou nove meses na ansiedade e acompanhei tudo, participei do parto”, conta.

Para não perder nenhum

momento da filha Vinicius con-fessa que gosta de registrar tudo, banho, risada, choro. “Sempre quis participar desde o primeiro instante. A primeira fralda, ti-rando as enfermeiras, fui eu que troquei, sem nunca ter trocado uma fralda”, diz orgulhoso.

Para o pai coruja é fácil fa-lar da alegria que Mariana traz. “Desde o primeiro instante está sendo muito emocionante. Na verdade já me sentia pai quan-do a Lorena faleceu, depois nas-ceu a Mariana e nesse primeiro Dia dos Pais o que mais espero é somente um sorriso dela que já me alegra de um tamanho que não sei explicar. Na hora que ela olha para mim ou para a Estela e abre um sorriso isso é impagável”, garante Vinicius.

ESTILO PAIZÃO – Lessa curte a Maria Cecília ainda na barriga da mãe; Vinicius, com Mariana no colo vive o primeiro Dia dos Pais

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL

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• O ECO • LENÇÓIS PAULISTA E REGIÃO, SÁBADO, 10 DE AGOSTO DE 2013 •

Beleza

Tendências para elesUniverso da beleza se volta cada vez mais para o público masculino

Priscila Pegatin

Há mais de uma dé-cada o mercado dos cosméticos e da bele-

za atende a um público em alta. Os homens ganham espaço no universo que an-tes era voltado e dedicado somente para as mulheres. Cortes, produtos e muito estilo, sem perder a natura-lidade é o que rege a esco-lha masculina.

A tendência do momen-to, que está fazendo a cabe-ça deles é o corte undercut. Evandro Alves, cabeleirei-ro, maquiador e professor da EFAC explica que esse modelo pode ser feito por qualquer homem. “O un-dercut é passar a máquina ou cortar com a tesoura na lateral e atrás e em cima deixar o volume. A ideia é simples, mas as variações são inúmeras porque como tem essa sobra de cabelo em cima pode usar um to-pete Elvis Presley, ou um estilo James Dean”, diz. En-tre os estilos dá para usar o modo comportado com gel ou bagunçado com barba.

“O corte vai ser sempre o mesmo, o que varia é o pen-teado e o comprimento do fio. Ele fica bem em quase todo mundo, até quem não tem tanto cabelo”.

Embora tenha tantas funções esse estilo de ca-belo precisa de um ‘tem-pinho’ para ser arrumado. “Não dá para ficar sem fa-zer nada. Só o pente não dá certo, precisa de algum tipo de produto, como pomada, fixador, gel”.

E produto é outra área da beleza masculina que a cada dia tem novidade. “A linha masculina está sendo melhorada. Textura diferenciada, perfumes,

porque o cosmético mas-culino tanto de cabelo quanto de pele tem que ser pratico, de fácil aplicação e rápida absorção”.

Entre os produtos, as tinturas são bem vindas, nos salões. “O grande pro-blema das colorações para os homens era que utilizá-vamos a mesma coloração do público feminino”, ex-plica Alves. “Para o públi-co masculino a coloração desbotava e ficava verme-lho acaju ou loiro amare-lado e os homens tinham pavor da coloração”.

Hoje, com as novas tec-nologias eles não correm mais o risco desses efeitos

UNDERCUT – Cabelos mais curtos dos lados e atrás e volume em cima; estilo pode ser usado por homens de qualquer idade

no fio. “É uma tintura mais suave, não dura tanto tem-po porque o homem corta mais o cabelo, mas não tem problema. Ele corta e já aplica outra vez a tintura”.

As tonalidades masculi-nas seguem as colorações, como grafite, carvão, cores voltadas para o acinzenta-

do, escuras e opacas. “Uma das técnicas para usar a tin-tura é diminuir o fio branco em até 50%, sem a extin-ção. Vai rejuvenescer o ca-belo em dez anos. Imagine um homem com 50 anos, com cabelo semelhante a quando ele tinha 30, 32”, deixa a dica Alves.

FOTO: MÁRCIO MOREIRA/O ECO

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BelezaCALVÍCIE MASCULINA: tratamento contínuoSe motivação da queda for genética cuidados devem ser constantes

Priscila Pegatin

A queda de cabelo mas-culina é um assunto que incomoda alguns

homens e também é um dos motivos que os levam a pro-curar ajuda. “Eles querem se cuidar mais, estão mais vaidosos e não se impõe nem mais ao transplante capilar porque a qualidade melhorou muito”, explica a dermatologista Marisa Moretto. “Eles chegam bem informados, mas existe re-

sistência quando fala que o tratamento é continuo”, ressalta.

A calvície, na maioria dos casos é um problema genético e por isso começa mais cedo em alguns ho-mens. “O cabelo de todo mundo ao longo dos anos começa a diminuir. É nor-mal para um homem de 40 anos ter entrada, mas isso não significa que ele vai ficar careca. Mas aquele que tem história positiva de calvície geralmente as en-tradas, quedas de cabelo co-meça antes”, explica. “Não tem tratamento que vai curar, mas tem para conter o processo”, reforça Marisa.

A visita ao consultó-rio deve ser feita quando

eles perceberem que a queda acontece em exces-so. “Quando o cabelo está ficando muito fino ou cai fácil na mão”, explica.

O tratamento inclui me-dicamentos via oral ou de pingar. “Em estágio muito avançado não adianta en-trar com remédio, não vai nascer”, ressalta. “A calví-cie genética é um tratamen-to que não vai ter fim. Tra-tou um, dois anos e parou, aquele cabelo que estava pela medicação vai enve-lhecer e cair. Temos que adequar a medicação ao estilo de vida do paciente e a questão do tempo”.

A procura pelo trans-plante deixou de ser um mito entre eles, como res-

saltou Marisa. “Notei um aumento de pacientes que vêm dispostos a um trans-plante. Não faço, mas tenho colegas que fazem. A quali-dade do transplante capilar melhorou muito”.

Mas para esse procedi-mento também é preciso ficar atento a quantidade de cabelo. “Tem que ter uma boa área doadora, que é de onde vai ser retirado o cabelo. Não pode ter uma falha tão grande a ponto de não conseguir cobrir com o cabelo que restou. Mes-mo quem pensa em fazer um implante é interessante tentar manter o máximo de cabelo que puder com medicamentos, tratamento clínico para conseguir fazer

um bom transplante”.Outra forma de trata-

mento é o através do Led. “É uma espécie de luz, mas também não adianta tratar com Led se não tratar com hormônio”, reforça. “A infu-são direta, em que se aplica o remédio também é pro-curada. Nos últimos anos

teve muita medicação que deram bons resultados”.

Uma observação da dermatologista é que de-pendendo do resultado do transplante ainda é preciso continuar com o tratamen-to. “Depende do transplan-te e da extensão da calví-cie”, finaliza.

CALVÍCIE - Procura por tratamento vem aumento, diz Marisa

FOTO: PRISCILA PEGATIN/O ECO

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Entrevista

Priscila Pegatin

Ser pai é uma missão tri-pla na vida de Germa-no Zimmermann, 75

anos. Primeiro ele teve um casal de filhos, depois um casal de netos e há dez anos convive com centenas de fieis da Igreja católica que o adotaram como pai, na fun-ção que exerce como diáco-no. “O diaconato é como um pai porque o padre já simbo-liza o pai da comunidade. Se a gente tem uma família e se tiver dez filhos é pai de dez, mas o padre na verdade é pai de uma comunidade”, diz. “É o pai religioso, que orien-

Germano é pai e avô na vida familiar; na Igreja, como diácono é pai da comunidade

ta o caminho do bem”.Como pai da comuni-

dade, Zimmermann relem-bra que foi uma surpresa o convite. “Já fui coroinha, fiz leitura, cursilho de cristan-dade, fui ministro extraor-

dinário da eucarística. Todo esse tempo a gente se dedi-cou ao trabalho da Igreja. A gente vai se envolvendo, deixando levar, são coisas boas que não prejudica”, relembra. “Em 2003 o mon-

senhor me convidou para o diaconato. Estava com 65 anos. Foi uma surpresa”.

Durante essa caminha-da como diácono, Zimmer-mann faz questão de contar alguns acontecimentos que

o marcaram na figura de pai. “Têm pessoas que che-gam e pedem a benção, na rua mesmo. E a maior mis-são do diácono é abençoar. Isso é gratificante, me faz crescer”, diz. “Muitas pes-

soas me procuram para con-versar, dar uma orientação”.

Essa proximidade com a religião sempre foi um ca-minho que Zimmermann fez questão de seguir e pregar como pai. “Sempre gostei de rezar, de ser uma pessoa de oração. Desde criança mi-nha mãe me ensinou isso”, conta. Foi também a religião que o ajudou em um dos mo-mentos mais difíceis na vida de pai. “Meu filho morreu em 2007. Foi um momento muito difícil, mas vejo uma coisa muito importante na fé. Naquele momento se a gente não tivesse fé e confiança em Deus seria ainda mais difí-cil”, diz emocionado. “Ele foi embora faz seis anos, mas está na memória da gente”.

Apesar de acumular tri-pla função como pai, para ele tudo é muito gratifican-tes. “Ser avô é ser pai por duas vezes. É muito gratifi-cante assim como colaborar na Igreja”, finaliza.

Pai em diversas fases ORGULHO DE SERVIR – Zimmermann acumula o papel de pai e avô na família e na comunidade da Igreja Católica

FOTO: MÁRCIO MOREIRA/O ECO

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Melhor Idade7

Como voluntário seu Zé ajuda os pais que hoje estão no asilo

Priscila Pegatin

Há 33 anos José da Silva Pereira já andava pelo Asilo de Lençóis Paulista

disposto a ajudar. O trabalho vo-luntário sempre foi um sonho na vida do Seu Zé, um dos apelidos que é conhecido. “Quando tra-balhava na Usina, nas horas de folga vinha fazer as coisas aqui”, relembra. “Quando parei de tra-balhar, em outubro de 1995, no outro dia já vim e acertei com a Madre para ser voluntário”.

A partir desse dia a relação do Seu Zé com o asilo passou a ser mais que diária. “Levo no hospital, vou ao sítio buscar

O pai que cuida dos outros pais

CUIDADOS DIÁRIOS – Seu Zé da Silva se dedica como voluntário nas atividades do asilo

FOTO: MÁRCIO MOREIRA/O ECO

café, laranja. Na região conhe-ço todas as fazendas”, conta. “Mas não sou motorista. Tenho 35 anos de registro na carteira, mas lá não está escrito que sou motorista”, brinca.

Entre as atividades que Seu Zé faz muitas são realizadas dentro da própria instituição. “Não é difícil arrumar uma válvula hidra, consertar um chuveiro”, garante. “Mas es-tou sempre perto dos idosos, conversando. Eles me pedem para fazer as coisas fora daqui e vou. Eles têm essa liberdade. Posso estar perto de casa, mas se eles me pedem algo, volto e faço, porque já aconteceu de me pedir e voltar no outro dia e estar morto. Então é um alerta”, fala sobre os cuidados, quase de pai, que têm com eles.

Mas carinho especial, Seu Zé garante que tem com os idosos que não recebem a vi-

sita dos familiares com tanta frequência. “Quando eles falam presto atenção multiplicada por vezes três. Nessa idade aprendi uma coisa importante”, ensina. “O que o idoso quer é viver no meio dos netos. Ir à um aniver-sário, ver um neto jogando bolo no outro, apartar uma briga”. E essa alegria Seu Zé vive em casa. “Para quem é pai de ver-dade todo dia é Dia dos Pais. Sinto-me orgulhoso dos meus filhos, o Wagner, vulgo Boi e a Kátia”, diz. “Eles até dizem que é primeiro o asilo e depois eles (risos), mas procuro fazer tudo que posso. A parte que me foi possível sempre fiz”.

Já quando o assunto são os netos, Vitória, Eduardo e Manu, o avô demonstra uma atenção mais que especial. “O pai que chega a ter netos, como eu, é um grande orgulho, assim como ser chamado de avô”, garante.

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Moda• O ECO • LENÇÓIS PAULISTA E REGIÃO, SÁBADO, 10 DE AGOSTO DE 2013 • 9

TAL PAI, TAL FILHOPara fi car bem vestido neste Dia dos Pais, a OK Modas mostra as novidades que vão marcar a próxima estação. A loja

trabalha com marcas tradicionais como Dudalina, Fórum, Sommer, TNG entre outras. Também faz parte do grupo aOK Fashion Feet que tem várias opções de sapatos masculinos que vão garantir conforto e sofi sticação para o paizão.

ONDE ENCONTRAR

Fotos: Studio A

André Luís DelgadoMatheus Godoy Delgado

OK ModasRua 13 de Maio, 712, Lençóis Paulista.

Telefone (14) 3263-0960OK Fashion Feet

Rua Ignácio Anselmo, 812, Lençóis Paulista.Telefone (14) 3264-9265

AGRADECIMENTOS

MODELOS

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Exercícios

Guerra contra a barrigaHomens buscam cada vez mais exercícios para perder gordura abdominal; rotina de atividades aliada à alimentação é a saída

Priscila Pegatin

A famosa gordura ab-dominal, popular-mente conhecida

como ‘barriguinha’ ou ‘pneu’, estão com os dias contados para os homens que adotam a prática de ati-vidade física como rotina.

Além da aparência a gordura localizada na bar-riga traz também sérios problemas de saúde. “Sig-nifica maior risco para problemas no coração que é a causa de milhões de mortes por ano”, ressalta o professor de educação físi-ca Vladimir Ribeiro Silva. “Essa gordura fica próxima ao fígado, intestino, rins e pâncreas, os principais ór-gãos do corpo. Ela pode ser responsável pela diabetes, doenças cardiovasculares, hipertensão, entre outras”.

Por causa dessa lista de preocupações que muitos homens já estão adotando a atividade física como

parte do cotidiano. “A maioria dos homens que procura as academias tem como objetivo principal perder a barriga. Ela está incomodando mais que antigamente porque pode

causar limitações desde uma coisa simples, como amarrar o sapato, até difi-culdade de se locomover, sentar em alguns lugares e até respirar”, diz Ribeiro.

Mas para eliminar essa

gordura indesejada é pre-ciso ‘levantar da cadeira’ e começar a malhar. “São indicados exercícios aeró-bicos, como andar, correr e pedalar. Essa categoria de exercício é a que traz mais

benefícios ao organismo, diminuindo a chance de doenças cardiovasculares e melhorando qualidade e expectativa de vida”, expli-ca. “Aliados a eles temos as famosas abdominais”. Mas

só os exercícios abdominais não agem diretamente na perda da barriga alerta o professor. “Esses exercícios somente fortalecem os mús-culos abdominais, então te-mos que queimar a gordura com os exercícios aeróbicos e fortalecer os mesmos com as abdominais”.

A rotina de atividade deve ser diária, mas se não for possível no míni-mo duas ou três vezes por semana. “Sempre com a orientação de uma nutri-cionista, pois a resposta é muito melhor quando aliamos o exercício com a alimentação”, ressalta Ri-beiro. “Com os exercícios e uma boa dieta é possível eliminar por completo a gordura abdominal, mas isso depende também do estágio que essa gordura está, porque tem casos que até necessitam de cirurgia”, alerta Ribeiro para que os homens cuidem o quanto antes da saúde.

FORA BARRIGUINHA – Professor Vladimir Ribeiro diz que é fundamental aliar atividade aeróbica com localizada diminuir barriga

FOTO: MÁRCIO MOREIRA/O ECO

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SaúdeCircunferência abdominal com mais de 94 cm é sinal de alertaReeducar a alimentação é o primeiro passo para se livrar dos ‘pneus’

Priscila Pegatin

A gordura abdominal é um problema sério como ressaltou o pro-

fessor de educação física Vla-dimir Ribeiro Silva na página de Exercícios. A nutricionista Mariana Lourenço explica que essa gordura é mais pe-rigosa que a localizada no quadril. “Ela passa a funcio-nar como uma barreira para a circulação, favorecendo assim a inflamação das artérias e como consequência a falta de sangue e de oxigênio no mús-culo do coração, com a con-sequente morte de tecidos, o que é conhecido como infarto do miocárdio”, diz. “O mes-mo pode ocorrer no cérebro, dando origem ao AVC (Aci-dente Vascular Cerebral) tam-bém chamado de derrame. A gordura também interfere na ação da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas que regula a taxa de açúcar no sangue. Os níveis da substân-cia aumentam o que favorece

- Para medir corretamente

a circunferência abdominal

pode-se usar uma fita

métrica. É indicado que o

tórax e o abdômen estejam

descobertos para não

alterar o tamanho. Relaxe

o abdome e expire para

ajustar a fita.

- Se o resultado foi

até 94 cm: a circunferência

está ideal

acima de 94 cm a 102 cm:

sinal alerta

acima de 102 cm: sinal

vermelho

O tamanho da circunferência abdominal

o surgimento do diabetes”.Para saber se a quanti-

dade de gordura formada no abdômen é motivo de preo-cupação, Mariana explica que o procedimento é simples. “A medição pode ser feita com uma fita métrica. Tem o tamanho ideal, o sinal de alerta e o sinal vermelho”. A receita para resolver o proble-ma inclui além do exercício,

cuidados com os alimentos no dia a dia. “Uma alimentação balanceada ajuda muito, mais a atividade física é indispensá-vel para o resultado aparecer mais rápido”, ressalta.

Entre os alimentos que precisam ser mudados do car-dápio estão, doces, comidas gordurosas e frituras. “Substi-tuir por alimentos mais saudá-veis, como frutas, verduras, le-

gumes, folhas verdes e carnes magras”, deixa a dica Mariana.

O resultado dessa nova ro-tina de alimentos e exercícios pode ser visível em curto ou longo período. “Depende do paciente, mas o resultado che-ga para todos”, diz.

Já a cervejinha com os amigos no final de final de se-mana está liberada, segundo Mariana. “Eliminar a cerveja ajuda, mas ninguém conside-ra um pecado muito grande aquela cervejinha do fim de semana”, explica. “As bebidas alcoólicas podem sim preju-dicar a perca de peso, pois o álcool fornece quase o dobro de calorias que proteínas e carboidratos e, para piorar, as calorias do álcool são des-providas de nutrientes. Mais não adianta parar com a cer-veja e achar que encontrou a fórmula mágica de diminuir a circunferência abdominal, a alimentação saudável e a pratica de exercícios fazem parte desse time de sucesso”, conclui a nutricionista.

SINAL VERMELHO – Homens com circunferência abdominal acima de 102 cm precisam redobrar os cuidados com a saúde

FOTO: MÁRCIO MOREIRA/O ECO

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AlimentaçãoPriscila Pegatin

A paixão de Edson Corrêa de Lima, o Jahu, pela culinária

começou ainda na infância, quando a avó o ensinava a dar os ‘primeiros passos’ na cozinha. Hoje casado e pai de dois filhos ele relem-bra do que aprendeu e faz questão de passar para Laís e Eduardo. “Comecei a co-zinhar com oito anos. Como sou de uma família de sete irmãos então nas férias a minha mãe ficava de cabe-lo em pé e me mandava na casa da minha avó”, conta. “Ela, para me manter sem fazer arte e não ficar na rua, me mandava fazer algumas coisas em casa, como ajudar no almoço”.

Foi cortando cebola e picando alho, com a orien-tação da avó, que Jahu pe-gou o gosto pela culinária. “Aprendi que para cozinhar a pessoa tem que gostar se-não não vai ser um bom co-zinheiro. O primeiro passo é gostar, em tudo na vida”.

Esse é um dos ensina-mentos da avó que Jahu passa para os filhos através da culinária. “Não costumo de cozinhar para os meus filhos, mas ensinar”, diz. “Minha filha, a Laís, de nove anos, já fez pão comigo, ma-carrão. Ela pica cebola, mas fico do lado orientando. Só o Eduardo que tem sete anos e ainda não tem idade de ficar muito perto do fogão”.

Cozinhar com os filhos além de ser uma oportuni-dade para ficar mais tempo ao lado deles têm outras vantagens. “Isso motiva a criança a aprender a cozi-nhar e eles aprendem a co-mer alimentos saudáveis”, explica. “Eles não querem mais saber de porcaria, que-rem comer o que faz”.

Plantar as verduras e

Jahu, assim como aprendeu com a avó, gosta de ensinar os fi lhos a preparar as próprias refeições

BOM APETITE! – Antes da refeição Laís e Eduardo ajudam o pai a preparar o prato do dia

legumes que vai utilizar na cozinha é outra dica que Jahu usa para incentivar os filhos a ter uma boa ali-mentação. “Trabalho com ervas, cebolas e temperos que tenho. Não preciso comprar nada industria-lizado”, conta. “Hoje eles

comem tomate, alface, ce-noura porque chamo para plantar comigo. Antes eles não comiam”, garante.

Durante o período de férias a diversão da Laís foi fazer pão com o pai. “Ela brinca e aprende”. Apesar da preferência do

pai pelos pratos salgados, Jahu também já ensinou a filha a fazer receitas doces. “Gosto de fazer doces de antigamente. A Laís já me ajudou a fazer ambrosia que é quando talha o leite e co-loco suco de laranja”, diz o pai orgulhoso.

Na cozinha:

O CHEFO CHEFFOTO: MÁRCIO MOREIRA/O ECO

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Turma Animal

A chegada de um novo companheiroComo gatos são ciumentos, seguir um processo de apresentação pode ajudar

Da Redação

Está pensando em ter mais um gato em casa? O processo de

apresentação entre o novo e o gato já hospede é muito importante, afinal para os felinos a primeira impres-são é a que fica.

Na vida ao ar livre os gatos tomam muitos cuida-dos para prevenir encontros casuais com outros gatos através do comportamento de demarcação de território pelo cheiro. Ao entender as áreas marcadas, os gatos podem dizer quem esteve naquele lugar por último e a que horas. O território pode então ser usado por diferentes gatos em diferen-tes horários do dia – a ver-são felina de um comparti-lhamento de tempo.

Em casa, para acostu-mar o gato com a ideia de dividir o território com outro felino é essencial que seja feita uma apresentação gradual. Tempo e paciência são as palavras para o su-cesso nesse processo.

O novo gato deve ter um lugar para ficar só para ele, por alguns dias. Colocar o cobertor do gato residente no local onde fica o gato novo é uma possibilidade de que eles se conheçam pelo olfato. O próximo pas-so é também trocar o lugar onde eles ficam.

Deixe que o novo gato explore o resto da casa en-quanto o gato residente pas-sa algum tempo no aposen-to do novo companheiro. Depois que eles se sentirem à vontade com essa etapa, abra um pouco a porta do novo gato para que ele pos-sa ver, mas não passar e ir até o local onde fica o gato, já dono do lugar.

Colocar dois brinque-dos, cada um de um lado da porta, amarrados a um barbante é uma dica para que os dois fiquem um pou-co mais próximos.

Quando perceber que

os gatos estão calmos é hora de deixar que o gato novo saia por alguns minu-tos. A duração das visitas pode ser aumentada gra-dualmente dia a dia. Esse processo pode levar alguns dias. Normalmente o tem-po é menor quando um dos gatos tem menos de quatro meses de idade.

Durante todo o pro-cesso de apresentação fale calmamente e em voz bai-xa com os gatos. Elogie-os generosamente quando eles demonstrarem tole-rância com a presença do outro gato. Nunca repreen-

da ou use um tom de voz severo quando eles esti-verem juntos, ou eles irão associas coisas ruins com a presença do outro. Dê atenção especial ao gato residente, uma vez que é o território deles que está sendo invadido e muito provavelmente será esse velho amigo que vai preci-sar ser mais tranquilizado.

O tempo que passar fazendo com que os gatos gradualmente se acostu-mem um ao outro será recompensando com anos de um harmonioso compa-nheirismo felino.

CRIANDO LANÇOS – Aos poucos e com cuidado, gatos podem aceitar um novo companheiro

FOTO: DIVULGAÇÃO

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Decoração

Priscila Pegatin

Quando o assunto é casa e decoração muitos ho-mens passam a vez para

as mulheres. Elas, geralmente escolhem os utensílios da cozi-nha e os objetos para decorar o lar, mas esse costume está mudando.

Entre os cômodos da casa, dois espaços são exclusivos de-les. Os cantinhos da churras-queira e do bar trazem o toque masculino para as residências.

Eles podem até achar que escolher os apetrechos para o churrasco do final de semana não tem nada a ver com a de-coração do lugar, mas tem sim. Silvana Borges, gerente de uma loja de decoração explica que um simples culler, utilizado para armazenar cerveja, pode dar um toque especial ao lugar. “Tem peças com estampas de time, marca de cerveja além de outros utensílios que com-binam com o espaço do bar, como copos de whisky, de conhaque, de cerveja, taças de

O espaço é delesHomens, sem querer, ajudam na decoração da casa com utensílios para o bar e para o cantinho do churrasco

A MESA PREPARADA POR ELES – O churrasco do final de semana com um ar sofisticado

vinho. São peças úteis que ser-vem também para decoração”.

Decanter e abridores de vinho também dão um toque especial ao ambiente, assim como balde de gelo, adega e petisqueira. Já a escolha entre tantas opções fica a carga do gosto masculino e das bebidas que mais o agradam.

Já no cantinho do churras-co, um simples kit de caipiri-nha, e o avental pendurado na parede, nos dias que não têm festa, também é um tipo de decoração.

Como as estampas de cada item devem atender ao gosto do cliente, afinal tem opções de frases divertidas, marcas e times, a presença dos homens é fundamental na hora da compra. “E os homens vem e escolhem por conta própria, al-guns até trazem a esposa, mas eles gostam de decidir na hora da compra. Inclusive homem que gosta de cozinhar vem para comprar a panela que ele quer”, garante a vendedora Ana Paula de Oliveira.

CULLER – Para armazenar bebidas frias ou quentes; utensílio além de funcional pode fazer parte da decoração do cantinho do churrasco

FOTOS: MÁRCIO MOREIRA/O ECO

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• O ECO • LENÇÓIS PAULISTA E REGIÃO, SÁBADO, 10 DE AGOSTO DE 2013 •16