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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GIL EANES
ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES, LAGOSAno lectivo 2012/2013
História A – 11ºC
19 de fevereiro de 2013
GRUPO IA Revolução Americana – uma revolução fundadora
Este grupo baseia-se na análise dos seguintes documentos:
Doc. 1 – Declaração da Independência dos EUA
“Cremos como verdades evidentes por si próprias que todos os homens nasceram iguais, que receberam de seu Criador alguns direitos inalienáveis; que entre esses direitos estão a vida, a liberdade e a procura da felicidade; que é para assegurar esses direitos que os governos foram instituídos entre os homens e seu justo poder advém somente do consentimento dos governados; todas as vezes que uma forma de governo torna-se destruidora desses fins, o povo está no direito de modificá-la ou aboli-la e instituir um novo governo, estabelecendo seus fundamentos nos princípios e organizando seus poderes nas formas que lhe parecerão as mais próprias para realizar sua segurança e felicidade...
Imagem 1 – Batalha de Kolin durante a Guerra dos Sete anos
Imagem 2 – Estátua da Liberdade
1. Justifique os princípios que nortearam a Declaração da Independência dos EUA
2. Evidencie o papel fundamental da França na independência dos EUA.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GIL EANES
ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES, LAGOSAno lectivo 2012/2013
História A – 11ºC
GRUPO IIA Revolução Francesa – paradigma das revoluções liberais burguesas
Imagem 3 - O Terceiro-Estado carregando
o Primeiro e o Segundo Estados nas costas.Imagem 4 – Retrato de um sans-culottes (artesãos,
trabalhadores e até pequenos proprietários que viviam nos
arredores de Paris e que recebiam esse nome porque não
usavam os elegantes calções que a nobreza vestia, mas
uma calça de algodão grosseira.
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ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES, LAGOSAno lectivo 2012/2013
História A – 11ºC
Imagem 5 – Assembleia dos Estados Gerais de 5 de maio de 1789, retratada por Auguste Colder
Documento 2 – O general Napoleão Bonaparte, herói militar da Revolução
O Diretório não dependia (…) só do exército para a supressão de golpes e conspirações
periódicas (várias em 1795, a conspiração de Babeuf em 1796, do Frutidor em 1797, do Floreal em 1798
e do Prairial em 1799). A inatividade era a única garantia de poder de um regime fraco e impopular, mas
aquilo de que a classe média precisava era iniciativa e expansão. O exército resolveu este problema
aparentemente insolúvel. Conquistou; pagou a sua manutenção; mais do que isso, as suas pilhagens e
conquistas pagaram as atividades do governo. (…)
Este exército revolucionário era o produto mais colossal da república jacobina. De uma uma
levée en masse de cidadãos revolucionários transformou-se de uma força de combatentes profissionais,
uma vez que não houve corporação entre 1793-98 e que aqueles que não tinham gosto ou talento para a
vida militar desertaram em massa. Manteve, por conseguinte, as caraterísticas da revolução e adquiriu as
do interesse constituído: a típica mescla bonapartista. A Revolução deu-lhe uma superioridade militar sem
precedentes, a qual seria explorada pelas soberbas qualidades de comando de Napoleão. (…).
Nascido em 1769, foi conseguindo a lenta escalada na artilharia, uma das poucas armas do
exército real em que era indispensável ter competência técnica. Durante a revolução, e particularmente
sobre a ditadura jacobina, que ele apoiava fortemente, foi descoberto por um comissário local (…). No
Ano II foi promovido a general. Sobreviveu à queda de Robespierre e, após este momento difícil, o seu
dom de cultivar ligações úteis com Paris ajudou-o a subir. A sua hora chegou durante a campanha de
Itália de 1796, que fez dele o incontestado primeiro soldado da República, que agia praticamente com
total independência das autoridades civis. O poder foi quase lançado sobre ele e meio agarrado por ele
próprio quando as invasões estrangeiras de 1799 revelaram a fraqueza do Diretório e a sua
indispensabilidade. Foi feito primeiro-cônsul; depois, cônsul vitalício; depois, imperador. Com a sua
chegada, como por milagre, os problemas insolúveis do Diretório tornaram-se solúveis. No espaço de
poucos anos, a França tinha um Código Civil, uma Concordata com a Igreja e até o maior símbolo da
estabilidade burguesa – um Banco Nacional. E o mundo teve assim o seu primeiro mito secular.
Eric Hobsbawn, A Era das Revoluções. Presença, 1992
1. Analise a situação económica, social e política francesa nos momentos que antecederam a revolução de 1789.
2. Relacione a queda do segundo governo montanhês – Terror – com a ascensão de Napoleão.
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ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES, LAGOSAno lectivo 2012/2013
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COTAÇÕESGRUPO I
1. ............................................................................................................ 50 pontos2. ............................................................................................................ 50 pontos
100 pontos
GRUPO II
1. ............................................................................................................ 50 pontos2. ............................................................................................................ 50 pontos 100 pontos
TOTAL.......................................... 200 pontos
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ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES, LAGOSAno lectivo 2012/2013
História A – 11ºC
1) Identifica as colónias americanas como espaço de esperança para milhares de emigrantes anglo-saxónicos
Reconhece os princípios que nortearam a Declaração da Independência dos EUAOs princípios:
- de igualdade dos direitos naturais do homem - da soberania do povo e do direito de revolta da população
Compreende o agudizar de tensões entre a metrópole e as colónias como elemento fundamental para a Declaração da Independência dos EUA
Ignora a importância política das colónias recusando o seu assento no Parlamento de Londres;
Alteração do modo de funcionamento do comércio triangular, afetando os lucros coloniais – Lei do Açúcar - 1764;
A metrópole aumenta a carga fiscal das colónias para equilibrar as suas finanças (doc. 1).Lei do Selo (1765)Lei do Chá (1773) - estabelece o monopólio deste produto pela Companhia das Índias Orientais
Massacre de Boston (1770) – manifestação dos colonos fortemente reprimida (doc.3)Cerco e aquartelamento da cidade de Boston pela Guarda inglesa Leis Intoleráveis (1774), o Parlamento inglês delibera interditar o porto de Boston até que os prejuízos fossem ressarcidos, prevendo-se o julgamento e punição dos envolvidos nos distúrbios.
Evidencie o papel fundamental da França na independência dos EUA.
Compreende a importância e as consequências da Guerra dos Sete anos
Realça as medidas tomadas durante o II e o III Congresso de Filadélfia
Compreende as motivações francesas no auxílio aos EUA
Identifica a Batalha de Yorktown como um marco histórico nas guerras da independência
Reconhece a importância histórica do Tratado de Paris
Descreve a situação económica francesa antes da revolução de 1789.
Relaciona a situação social francesa com a sua realidade política durante a monarquia absoluta.
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ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES, LAGOSAno lectivo 2012/2013
História A – 11ºC
Reconhece a impotência régia na resolução das divergências de votação nos Estados Gerais
Compreende a ação do segundo governo montanhês – Terror;
Reconhece Robespierre como um dos líderes do segundo governo montanhês.
Aponta as razões do insucesso do Diretório;
Compreende a importância da política externa francesa no equilíbrio das suas finanças.
Relaciona o sucesso militar francês com a afirmação política dos militares.