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Revista Literária

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Revista produzida pelo grupo de alunos do COlégio Modelo, 2o C- Marciele

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Page 1: Revista Literária
Page 2: Revista Literária

As melhores obras da

nossa literatura! Rua Inglês de Souza, 251

Bairro Lacerda

Fone 3451 2669

Page 3: Revista Literária

Sumário

VIDA E OBRA DE JOSÉ DE ALENCAR ...................................6

ANALISANDO “SENHORA”.......................................................8

LITERATURA

JOSÉ DE ALENCAR......................................................................9

ENTREVISTA

EM QUE SE BASEIA O CASAMENTO?................................ 11

PONTO DE VISTA

CARTA DO LEITOR .................................................................5

EDITORIAL................................................................................. 4

DESVENDANDO O ROMANTISMO........................................14

A FRANÇA EM MEIO A UMA FORTE CRISE

ECONOMICA ..............................................................................15

NOTICIAS

MUSICAS/LIVROS/FILMES .....................................................16

NOVIDADES

HORA DE RIR.............................................................................17

PINTANDO O 7 ..........................................................................18

BEM-ESTAR

O AMOR NÃO TEM PREÇO ....................................................12

AMOR OU DINHEIRO? .............................................................13

CONTO

Page 4: Revista Literária

Senhora é um dos romances do

escritor brasileiro José de Alen-

car.

No livro o autor faz uma crítica

a decadência de valores do Se-

gundo Império. Através do ro-

mance entre Aurélia Camargo

e Fernando Seixas, ele leva o

leitor a refletir a respeito da in-

fluência do dinheiro nas rela-

ções amorosas e principalmen-

te, sua influência nos casamen-

tos da época.

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Data de entrega:

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compra.

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cartão visa

Rua Visconde, 325—Santa Maria

Page 5: Revista Literária

Direção e Controle

Diretor de planejamento

e controle: Islene Roque

Editor: Graciele Pereira

Diretor de Arte: Geralda Thais

Diretor de Redação: Graciele Pereira

Designers: Raiane Benevides

Fotografia: Ingrid

Revisão: Raiane Benevides

Repórter: Isabela Malheiros

Fernanda Araujo

2º “C” Matutino

Editor ia l Abri l 2010

literatura sempre foi um alvo de indaga-

ções e também de muito estudo, Senhora,

é um instrumento de caracterização do

Romantismo no Brasil, tendo por ênfase o caráter

burguês .

Nesta edição da revista estaremos analisando este

romance que retrata a rotina carioca, com ênfase

nos problemas amorosos e nos dramas sociais da

época, alem de fazer uma analise critica da socie-

dade burguesa. Questiona o amor e os interesses

através dos personagens principais, que vivem en-

contros e desencontros durante a trama, aguçando

a curiosidade do leitor.

Ler é sempre interessante, o que se deve fazer é

aprecia-la da melhor forma possível para poder

adquirir o maior numero de informações. Conhe-

cer literatura nos enriquece, pois é um conheci-

mento a mais sobre a história e formação de ato-

res e obras importantes para a cultura do Brasil. É

só folhar esta revista para descobrir fatos interes-

santes de nossa literatura.

Graciele Pereira Costa DIRETORA DE REDAÇÃO

O que você gostaria de

encontrar na próxima

edição da sua revista?

Escreva para mim

Meu email é

[email protected]

Pág 04

Page 6: Revista Literária

Cartas de Leitor

Atendimento ao Leitor

Criticas, dúvidas ou sugestões para a revista

é só falar com Graciele Pereira

.....................................................................

Email:

Telefone: (77) 3451-6593, de 2ª a 6ª,

das 4 às 18 h

Cartas: Rua Troiano de Freitas, 220 - Bairro San-

to Antonio,

CEP 46430-000

Guanambi-BA

Abri l 2010

Pág 05

Sou assinante de Memorial da Literatura e

gostaria de parabeniza-los pelas reportagens.

Graças à revista, estou adquirindo

conhecimentos sobre a Literatura brasileira.

Ana Virginia, por email

É muito interessante o trabalho realizado

por vocês, tem me ajudado bastante na

realização de pesquisas e trabalhos

escolares.

Mariana, por email

Realizar analises de

livros como Senhora,

Lucíola, Inocência, Iracema,

dentre outros não é nada

fácil. Por isso adoro as

matérias que aborda tais

pontos, pois nos desperta a

curiosidade e consequente-

mente amplia os nossos

conhecimentos em relação a

técnica utilizada por cada

autor.

Marcos Antonio,

Aracatu –BA

Muito interessante as reporta-

gens abordadas na revista.

Continuem assim com essa total

organização e curiosidades para

o leitor. Parabéns pelo

desempenho!!!

João Vitor

Guanambi –BA

Page 7: Revista Literária

Literatura Abri l 2010

Vida e Obra de José de Alencar José Martiniano de Alencar nasce no dia primeiro de maio de

1829, na localidade de Mecejana no Ceará, filho do senhor

José Martiniano de Alencar (deputado pela província do Cea-

rá). É o fruto de uma união ilícita e particular do pai com a pri-

ma Ana Josefina de Alencar. Nos anos de criança e adolescen-

te, é tratado dentro da família pelo apelido de Cazuza. Mais

tarde, adulto, ficará conhecido nacionalmente como José de

Alencar, um dos maiores escritores românticos do Brasil e qui-

çá da língua portuguesa.

O pai de José de Alencar assume o cargo de senador do Rio

de Janeiro em 1830, obrigando a família a se mudar para a capital federal. Na escola de Direito, onde

mais tarde será matriculado, tudo é discutido: Política, Arte, Filosofia, Direito e, sobretudo, Literatu-

ra. O jovem cearense não se adapta às rodas boêmias, moda absorvida pelos romancistas da época,

muitos deles seus amigos. Terminado o período preparatório, Alencar matricula-se na Faculdade de

Direito em 1846. Com os seus dezessete anos incompletos, o jovem já ostenta uma barba cerrada que

jamais será raspada. Com ela, a seriedade de seu rosto torna-se ainda mais evidente. Fundou, na

época, a revista Ensaios Literários, onde publicou o artigo questões de estilo. Formou-se em direito,

em 1850, e, em 1854, estreou como folhetinista no Correio Mercantil. Trasnferiu-se tempos depois

para o diario do Rio de Janeiro a fim de aumentar as vendads desse jornal escrevia folhetins diarios.

Nesse mesmo jornal, Jose de Alencar travou algumas polêmicas com o imperador Dom Pedro II,

criando uma inimizade entre eles, o que prejudicaria sua futura vida política, iniciada em 1860, ano

em que se elegeu deputado. Sempre se manteve na vida política porem foi fiel as suas atividades

jornalisticas e literarias. Em 1859, tornou-se chefe da Secretaria do Ministério da Justiça, sendo

depois consultor do mesmo. Em 1860 ingressou na política, como deputado estadual no Ceará,

sempre militando pelo Partido Conservador (Brasil Império). Em 1868, tornou-se ministro da Justiça,

e, em 1869, candidatou-se ao senado do Império, tendo o Imperador D. Pedro II do Brasil não o

escolhido por ser muito jovem ainda. Em 1877 ocupou um ministério no governo do Imperador, foi

ministro da Justiça. Em 1872 se tornou pai de Mário de Alencar, o qual, segundo uma história nunca

totalmente confirmada, seria na verdade filho de Machado de Assis, dando respaldo para o romance

Dom Casmurro.Viajou para a Europa em 1877, para tentar um tratamento médico, porém não teve

sucesso. Faleceu no Rio de Janeiro no mesmo ano, vitimado pela tuberculose. Machado de Assis,

que esteve no velório de Alencar, impressionou-se com a pobreza em que a família Alencar vivia.

Pág 06

Page 8: Revista Literária

Literatura Abri l 2010

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Sua obra costuma ser dividida em três etapas:

1) Romances urbanos

Cinco minutos (1860)

A viuvinha (1860)

Lucíola (1862)

Diva (1864)

A pata da gazela (1870)

Sonhos d‘ouro (1720)

Senhora (1875)

Encarnação (1877)

2) Romances históricos

O Guarani (1870)

Iracema (1875)

As Minas de prata (1865)

Alfarrábios (1873)

A guerra dos mascates (1873)

Ubirajara (1874)

3) Romances regionalistas

O gaúcho (1870)

O tronco do Ipê (1871)

Til (1872)

O sertanejo (1876)

Obras

Page 9: Revista Literária

Analisando “Senhora” O Livro Senhora de Jose de Alencar retrata o amor acima das dificulda-

des, pois Aurélia é uma jovem bela que luta por seus sonhos e ideais,

mesmo após ser traída. Pobre, esta moça acaba sendo trocada pelo ho-

mem que amava, Fernando Seixas, contudo recebe uma herança e fica

extremamente rica e despreza a todos os homens que a cortejam. Agora,

esta 'Senhora' traída em sua sensibilidade não a perdoa. Em resposta ao

acontecido, para vingar-se, usa o que mais tem: o dinheiro.

Com muita astúcia, ela pede a seu tio e tutor, Lemos, que ofereça a sua

mãe a Seixas, recém-chegado na corte. No entanto, há a condição de que a identidade dela não seja

revelada e que o dote proposto seja irrecusável. Fernando, em mão situação financeira, além de

precisar comprar o enxoval da irmã não recusa. Os planos de Aurélia entram em ação. Até que o

grande momento acontece, no clima de casamento de conveniência que a história de amor da moça

rica é contada, acaba que expondo os seus sentimentos a cada linha que compõem a obra. Esta

mulher que, inicialmente, é vista como um ser divino acaba tornan-

do-se um misto de anjo e demônio. Personagem de contradições,

tendo dentro de si 'a bela e a fera'. Ao maltratar o seu grande amor é

que a 'Senhora' prova a sua dignidade.

É valido dizer que a obra tem um narrador que não faz parte da

historia que conta, sendo, portanto, escrito em 3º pessoa. A ênfase

do caráter burgues do conflito narrado em Senhora é tão evidente

que as partes do livro denominam-se o preço, após o casamento en-

tre Fernando e Aurelia, esta revela que o comprou; quitação e posse,

narração em flash back de toda vida de Aurelia, antes do casamento; resgate, após o casamento a

relação de Aurelia e Fernando se restabelece, o amor triunfa.

Sendo notável salientar que Jose de Alencar, nesta obra, publicada em 1875, descreve as carac-

terísticas de uma sociedade machista, na qual as mulheres eram sinônimos de fragilidade e submis-

são. Comumente, movido por sua indignação com a realidade, retrata seu idealismo.Numa socie-

dade em que a superioridade masculina, Aurélia se destaca e trás consigo a determinação e a per-

sonalidade de uma mulher poderosa, que se fez diferente do perfil das mulheres do século XIX.

Observa-se que o autor descreve a realidade brasileira e ressalta o poder do capitalismo sobre os

valores humanos. E, ao final revela a importância da flexibilidade humana e a necessidade de valo-

rizar as características individuais ao invés das materiais.

L i teratura Abri l 2010

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Page 10: Revista Literária

Entrevista Abri l 2010

Memorial da Literatura: Alem de escrever, o que mais

já fez em sua vida?

José de Alencar: Cursei advocacia e já ingressei na po-

lítica, como deputado estadual no Ceará, sempre militan-

do pelo Partido Conservador (Brasil Império). Em 1868

fui ministro da Justiça, e, em 1869, me candidatei ao se-

nado do Império, tendo o Imperador D. Pedro II do Bra-

sil não me escolhido por ser muito jovem ainda. Em

1877 ocupei um ministério no governo do Imperador,

sendo ministro da Justiça.

Memorial da Literatura: Fale um pouco sobre as suas obras

José de Alencar: Minha obra traça um perfil da cultura e dos costumes da época , bem como

da História do Brasil, tendo como preocupação essencial a busca de uma identidade nacional,

seja quando descrevo a sociedade burguesa do Rio de Janeiro, seja quando volto para os temas

ligados ao índio ou ao sertanejo. Meus romances costumam ser classificados em quatro cate-

gorias: urbanos, históricos, indianistas, e regionalistas. A obra urbana segue o padrão do típico

romance de folhetim, retratando a alta sociedade fluminense do Segundo reinado, com tramas

que envolvem amor, segredos e suspense. Mas por trás da futilidade dos namoricos da Corte

está a crítica à hipocrisia, à ambição e à desigualdade social. Também busco inspiração em

nosso passado para escrever romances históricos, propondo uma nova interpretação literária

para fatos marcantes da colonização, como a busca por ouro e as lutas pela expansão territori-

al. Os enredos denotam em vários momentos um nacionalismo exaltado e o orgulho pela cons-

trução da pátria. Os livros indianistas buscam transportar as tradições indígenas para a ficção,

relatando mitos, lendas, festas, usos e costumes, muitas vezes observados pessoalmente por

mim. Mesmo assim, o índio é visto de maneira idealizada, que representa, em nível simbólico,

a origem do povo brasileiro. Já os romances regionalistas denotam o meu interesse pelas regi-

ões mais afastadas do Brasil, alheias à influência europeia que predomina na Corte fluminense.

Assim, eu alio os hábitos da vida no campo e a cultura popular à beleza natural e exótica das

terras brasileiras.

Jose de Alencar

Pág 09

Page 11: Revista Literária

Entrevista Abri l 2010

Memorial da Literatura: O que pode nos dizer sobre sua infância?

José de Alencar: As mais distantes reminiscências da minha infância recordo-me lendo ve-

lhos romances para a minha mãe e as minhas tias, em contato com as cenas da vida sertaneja e

da natureza brasileira e também da grandes influência do sentimento nativista que me passava

o meu pai revolucionário. Lembro-me que entre 1837-38, em companhia dos

meu pais, viajei do Ceará à Bahia, pelo interior, e as impressões dessa viagem

refletiram mais tarde em minha obra de ficção.

Memorial da Literatura: Qual foi o seu primeiro romance e quando o publi-

cou?

José de Alencar: Meu primeiro romance foi Cinco Minutos que

foi publicado em 1856.

Memorial da Literatura: Qual obra lhe rendeu popularidade?

José de Alencar: O Guarani publicado em forma de folhetins no ano de 1857.

Pág 10

...Curiosidades...

Considerado o primeiro

grande romancista da litera-

tura brasileira, “pai” do

romance nacional.

Sua obra faz um painel do Brasil: Romance

urbano, romance indianista, romance

histórico, romance regionalista.

Cria as mais famosas

personagens heroicas

do Indianismo: Peri e

Iracema.

Busca uma língua literária

brasileira, diferenciada da

lusitana.

Critico dos costumes da corte do Rio

de Janeira do Segundo Imperio,

propõe evasões no tempo ou no

espaço.

Page 12: Revista Literária

Ponto de V ista Abri l 2010

Em que se baseia o casamento?

Vivemos em uma sociedade em que o casa-

mento perdeu totalmente o seu valor, até um

tempo atrás as mulheres tinham mais depen-

dência dos homens, portanto permaneciam ca-

sados por mais tempo. Contudo, hoje percebe-

se que houve muitas mudanças tais como, antes

as mulheres não podiam trabalhar, não podiam

ter opinião e hoje já conquistaram tudo isso.

Podemos perceber que a maioria dos casamen-

tos estão durando menos, pois os casais não

tem mais consciência do verdadeiro sentido do

matrimonio. Hoje há um índice de divorcio por

conta de vícios, ciúmes, desconfiança, condição financeira e outros fatores presentes. Nota

– se que um dos fatores contribuintes para as separações são os vícios, o motivo é que gera

a violência domestica, o desconforto e a desunião familiar.

Em virtude dos fatos mencionados é necessário que casais de forma geral dialoguem e

procurem uma maneira de solucionar os problemas, sendo isso possível com a ajuda de u-

ma família onde o amor e o respeito estejam sempre presentes e essa convivência deve par-

tir do próprio casal.

É notável salientar que o romance Senhora demonstra uma historia de um casamento

decadente, sendo possível perceber a influência do dinheiro nas relações amorosas e princi-

palmente, sua influência nos casamentos da época. Muitos acabam fazendo do casamento

um mero negocio, onde esquecem que estão tratando de uma aliança amorosa e acabam

tratando o amor como uma coisa

qualquer, sem importância, não

sabendo eles, que os mais preju-

dicados na historia serão eles

próprios, pois a base de um casa-

mento feliz e sustentável é o a-

mor.

Desse modo, é possível ainda

ressaltar que a partir do momento

que Aurélia e Fernando deixaram

de lado a ganância e o orgulho,

permitindo que o amor reinasse

entre eles, tudo acabou dando

certo.

Pág 11

Page 13: Revista Literária

Crônica Abri l 2010

Vivemos atualmente em um contexto so-

cial e econômico onde o que prevalece

são os bens materiais. As pessoas não es-

tão dando o devido interesse para o que

realmente importa, o amor. Um exemplo,

onde as vezes o dinheiro prevalece é no

casamento, muitos arranjados pelos pais

por causa das condições financeiras do

parceiro.

Lembrei-me de um certo casal , vizinhos

meus, Sonia e Ricardo, que infelizmente

não tinham um casamento muito feliz.

Fiquei sabendo que quando Sonia tinha

20 anos se interessou pela riqueza de Ri-

cardo, todos admirados com o mesmo, incentivaram Sonia a se casar. Ela se casou por inte-

resse, mas não tinham amor um pelo outro.

Sonia conseguiu todos os bens que sonhava, roupas, dinheiro, carros, festas, mas um

dia ela entendeu que não tinha o amor de seu marido e nem ela o amava. Cada um vivia

em seu próprio mundo, isolados em uma profunda tristeza, pois não tinham o sentimento

principal de um casamento, o amor.

Que isso sirva de reflexão para todos aqueles que fazem da vida um negócio, não tente

vender o seu amor para ninguém , pois o amor não tem preço, é conquistado e deve ser ze-

lado. Casamento deve ser para toda vida , em todo momento o amor ter que está presente.

O amor não tem preço

Pág 12

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata

com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não

busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

I Co 13: 4-5

Page 14: Revista Literária

Crônica Abri l 2010

Você não ama uma pessoa pelo o

que ela tem, mas é capaz de se casar

pelo o que ela possui. Assim é o que

acontece no livro senhora, um casa-

mento feito por um dote, ou seja, por

dinheiro. Um amor que a cada dia

que passa é ferido por palavras, mas

vence no final. Assim como aconte-

ce no livro podemos ver que tam-

bém acontece nos dias atuais, pesso-

as que não dão importância para u-

ma verdadeira e louca paixão, prefe-

rem muitas das vezes viver no luxo

sem a felicidade. No livro percebemos que Aurélia, em vez de abrir mão da vingança e ter

Fernando em seus braços, o homem que ela ama verdadeiramente, prefere se levar pelo or-

gulho e pela vingança de um dia ter sido rejeitada por causa do dinheiro.

No final do livro, esse verdadeiro amor toma conta de Aurélia e em vez de Fernando

pedir perdão para ela, acontece exatamente ao contrário, ela se humilha e percebe que está

deixando o tempo passar e esse grande amor ir embora. Então que nós não nos casemos

por dinheiro por que muita das vezes ele nos dá satisfação, mas também nos traz infelicida-

de.

Amor ou dinheiro?

Pág 13

Se o dinheiro for a sua esperança de independência, você jamais a

terá. A única segurança verdadeira consiste numa reserva de sabedo-

ria, de experiência e de competência. (Henry Ford)

Page 15: Revista Literária

O dinheiro é capaz de acabar com uma

paixão? Esse é o tema da história de en-

contros e desencontros entre Aurélia e

Fernando. Romance de costumes que

reflete a decadência de valores do Se-

gundo Império, Senhora representa o

ponto mais alto de ficção urbana de Jo-

sé de Alencar.

José de Alencar publicou Senhora em

1875, quando o Romantismo vivia seus últimos anos de glória. Ao lado de Diva e Lucíola,

Alencar completa com ‗Senhora‘ a trilogia com que se propôs a traçar ―perfis‖ de mulher.

São perfis marcados pela romântica passionalidade de mulheres que movem os romances

urbanos de Alencar, ambientado no Rio de Janeiro do Segundo Império. Senhora é um ro-

mance urbano que tematiza as contradições entre o sentimento e a necessidade de ―subir

na vida‖, onde Alencar destaca o casamento por interesse, envolvendo Aurélia e Fernando

num desgaste emocional que estimulará o leitor até a situação final dos acontecimentos em

nível da paixão humana.

É valido ressaltar que o romantismo é dividido em 3 gerações, na primeira geração,

as características centrais viriam a ser o lirismo, o subjetivismo, o sonho de um lado, o exa-

gero, a busca pelo exótico e pelo inóspito de outro. Também destacam-se o nacionalismo, a

idealização do mundo e da mulher e a depressão por essa mesma idealização não se materi-

alizar, assim como a fuga da realidade e o escapismo. Na segunda geração, eventualmente

também serão notados o pessimismo e um certo gosto pela morte, religiosidade e naturalis-

mo, a mulher era alcançada mas a felicidade não era atingida. E já a terceira geração seria a

fase de transição para outra corrente literária, o realismo, a qual denuncia os vícios e males

da sociedade, mesmo que o faça de forma enfatizada e irônica, com o intuito de pôr a des-

coberto realidades desconhecidas que revelam fragilidades.

Desvendando o Romantismo

Not ic ias Abri l 2010

Pág 14

Page 16: Revista Literária

Not ic ias Abri l 2010

A França em meio a uma forte crise econômica A indústria pouco lucrativa, a agricultura passando

por uma crise e os cofres vazios

O rei Luis XVI aumenta os impostos,

como a nobreza e o clero não pagam impostos

sobraram para a burguesia. Ao saberem do novo

aumento dos impostos, os burgueses, perceben-

do a insatisfação dos outros da mesma classe,

resolveram unir toda a terceira classe contra o

rei, a nobreza e o clero. Tomando como medida

a paralisação do trabalho, pois eram eles os res-

ponsáveis por todo trabalho realizado na França,

fazendo com que a economia do país parasse.

Com o lema de liberdade, igualdade e fraternidade.

Os representantes do terceiro estado se reúnem e se revoltam e de-

clara a Assembleia Nacional Constituinte, com o intuito de fazer uma constitui-

ção para a França. A revolução em si começa com a invasão da terceira classe na

Bastilha (local onde eram presos

aqueles que eram contra a monar-

quia). Tendo como principal efeito

da Revolução Francesa: a transição

da França feudal para a França capi-

talista e a diminuição do poder do

Clero, e a ascensão da burguesia.

O poder político é simplesmente o poder organizado

de uma classe para oprimir a outra.

Karl Marx

Pág 15

Page 17: Revista Literária

Novidades Abri l 2010

Musicas

Rebolation - Parangolé

Meteoro - Luan Santana

Cavalinho - Quarto de

Empregada

Menos de um Minuto -

Rosa de Saron

Shimbalaiê - Maria

Gadu

Pág 16

Livros

Livro - Crepúsculo

Isabella, uma jovem americanas recém-

chegada à cidade de Forks, estava convicta

de três coisas: Edward era um vampiro,

havia uma parte dele que tinha sede do seu

sangue e ela estava totalmente apaixonada.

Só não percebe que quanto mais se

aproxima dele, maior o perigo.

Livro - Lua Nova

Lua Nova é o 2º livro da saga

Crepúsculo, publicado em 2006 nos EUA

pela escritora Stephenie Meyer. Neste

livro o casal romântico Edward e Bella se

afastam. O título do livro Lua Nova

indica a fase mais sombria da vida de

Bella

Livro - Nunca desista de seus sonhos

Com mais de um milhão de livros

vendidos sobre temas como crescimento

pessoal, inteligência e qualidade de vida, o

psiquiatra Augusto Cury debruça-se neste

livro sobre nossa capacidade de sonhar e o

quanto ela é fundamental na realização de

nossos projetos de vida.

Livro - Mentes perigosas

"Mentes Perigosas" discorre sobre

pessoas frias, manipuladoras,

transgressoras de regras sociais, sem

consciência e desprovidas de sentimento

de compaixão ou culpa. Esses

"predadores sociais" com aparência

humana estão por aí, misturados

conosco, incógnitos, infiltrados em todos os setores sociais.

São homens, mulheres, de qualquer raça, credo ou nível

social.

Filmes Indicados

Amanhecer

Proposta Indecente

Page 18: Revista Literária

Bem– Estar Abri l 2010

Hora de rir... Um homem colocou nos classificados:

"Procura-se esposa".

No dia seguinte ele recebeu centenas de cartas.

Todas diziam a mesma coisa:

"Pode ficar com a minha".

O filho pergunta para o pai:

"Papai, quanto custa para casar?"

E o pai responde:

"Não sei, filho, ainda estou pagando".

O filho: "Pai, é verdade que em algumas partes

da África o homem não conhece sua esposa até

casar com ela ?"

O pai: "Aqui também é assim, filho".

Um homem estava reclamando com um amigo:

"Eu tinha tudo - dinheiro, uma casa bonita, um

carro esporte, o amor de uma linda mulher e

então...tudo acabou.

"O que aconteceu?" perguntou seu amigo.

"Minha mulher descobriu...".

Os dois vivem juntos há muitos anos. Um dia,

a mulher propõe para o cara: -Benhê! A gente

bem que podia se casar, você não acha?

-É. . . Mas quem iria querer a gente?

Um homem entra em sua casa correndo e grita

para a sua mulher: "Marta, arrume as suas co-

sas. Eu acabei de ganhar na loteria!"

Marta responde: "Você acha melhor que eu

leve roupas para frio ou calor?"

O homem responde: "Leve tudo, você vai em-

bora".

Pág 17

Page 19: Revista Literária

A Liberdade Guiando o Povo é

uma pintura de Eugène Delacroix

em comemoração à Revolução de

Julho de 1830, com a queda de

Carlos X. O cenário é montado em

diversas classes sociais:

melancólicos jovens barbudos,

operários em mangas de camisa,

tribunos do povo com os cabelos

esvoaçantes, todos rodeando a

Liberdade (representada por uma

mulher) com sua bandeira tricolor.

Mais do que um quadro, é um panfleto político que exalta o idealismo democrático da revolução.

É o verdadeiro manifesto de propaganda, cujo valor enquanto pintura reside na habilidade do artis-

ta no manejo com as cores. A Liberdade, única mulher do quadro, usa uma saia bege atada à cintu-

ra por duas voltas, um cinto vermelho folgado e uma camisa branca rasgada. Na sua mão esquerda

traz um fuzil de infantaria com baioneta no cano. Na mão direita carrega a bandeira nascida com a

Revolução Francesa (1789) que une as duas cores de Paris, o azul e o vermelho, e o branco da anti-

ga monarquia, que foi convertendo-se no mundo inteiro no emblema da liberdade. No segundo

plano uma barricada pouco elevada com um amontoado de tijolos e pedaços de madeira. Os perso-

nagens apresentam-se com forte realismo. As pinceladas são rápidas e precisas, frequentemente

dispostas em curva, reforçam o aspecto sinuoso e turbulento da Liberdade.

Mostra a revolução nua e crua, a realidade, os revolucionários estão o sujos pelo fumo ne-

gro da pólvora cuspido pelos mosquetes, a sua cara mostra espanto e terror do que estão a testemu-

nhar. Entre eles o jovem de negro de chapéu ligeiramente inclinado um boêmio que abandona os

prazeres da vida para trilhar as ruas de mosquete nas mãos contra o estado opressor, um miúdo de

pistolas na mão espalha a anarquia, um homem que apenas se vê o rosto com um chapéu do exerci-

to pilha os corpos que jazem nus no chão, um homem de branco ergue a espada sem medo do con-

fronto.

Este quadro foi polemico na altura não apenas pelo peito nu da Liberdade, mas pelos sol-

dados mortos e despidos e pelos revolucionários que são representados como a ralé da cidade pes-

soas comuns que expressam medo nos rostos.

Pintando o 7 - A LIBERDADE GUIANDO O POVO

Bem-estar Abri l 2010

Pág 18

Page 20: Revista Literária

A última moda outono inverno

do Rio com uma oferta incrível!

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