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Relatório e Contas 2016 | Conceito - Consultoria de Gestão, S.A.

ÍNDICE

Relatório de Gestão e Contas .................................................................................................................. 3

Quem Somos ................................................................................................................................................ 5 O Que Fazemos ............................................................................................................................................. 6 Estamos onde Estiverem os Nossos Clientes ............................................................................................. 7 Linhas Estratégicas ...................................................................................................................................... 8 Visão ................................................................................................................................................. 8 Missão ............................................................................................................................................... 8 Valores .............................................................................................................................................. 8 Plano Estratégico ........................................................................................................................... 10 Relatório de Atividade ............................................................................................................................... 11 Fatores Chave que Marcaram 2016 .............................................................................................. 12 Informação Económica .................................................................................................................. 16 Desempenho Operacional ............................................................................................................ 17 Recursos Humanos ........................................................................................................................ 19 Cultura e Mobilização Organizacional ......................................................................................... 21 Parcerias de Negócio ..................................................................................................................... 22

ADP ..................................................................................................................................... 22 HLB ..................................................................................................................................... 23

Bové Montero Y Asociados ............................................................................................... 23 BearingPoint Portugal ...................................................................................................... 24 Associação das Empresas Familiares (EFs) ...................................................................... 24 Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) ...................................................... 25

Controlo de Qualidade .................................................................................................................. 26 Eventos Posteriores e Perspetivas Futuras .................................................................................. 27 Proposta Aplicação Resultados .................................................................................................... 28 Agradecimentos ............................................................................................................................ 28

Nota Final ....................................................................................................................................... 28

Demonstrações Financeiras .................................................................................................................. 29

Balanço .......................................................................................................................................... 30 Demonstrações dos Resultados .................................................................................................... 31 Demonstração das Alterações do Capital Próprio ...................................................................... 32 Demonstrações de Fluxos de Caixa .............................................................................................. 33 Anexo às Demonstrações Financeiras .......................................................................................... 34

Certificação Legal das Contas ........................................................... 49

Relatório e Parecer do Fiscal Único .................................................... 51

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/ RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS

Empresa Conceito – Consultoria de Gestão, S.A. Pessoa coletiva nº 501 324 062 Capital Próprio: 5,5 milhões de euros Conservatória do Registo Comercial de Lisboa

Administração

Carlos da Silva José Presidente Maria Rosália da Encarnação Grade José Vogal Maria da Conceição Lopes Saramago da Silva José Vogal

Órgão de Fiscalização – Fiscal único

Rosário, Graça & Associados, SROC, Lda. representada por Manuel Luís Graça – (ROC 758)

Efetivo

Andreia Isabel Cardinho Santinho – (ROC 1665) Suplente

Escritório e sede

Av. António Augusto de Aguiar, 19 4º Dto. 1050-012 Lisboa T: 213 581 000 F: 213 528 203 www.conceito.pt – [email protected]

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You are absolutely amazing to work with!!! You are doing a great job!!! (Cliente)

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Quem Somos

A Conceito foi fundada em 1982 pelos sócios Carlos José e Victor José,

sendo especializada na prestação de serviços de outsourcing nas áreas

de contabilidade, recursos humanos, assistência fiscal, preços de

transferência, tesouraria e apoio geral à gestão, entre outros.

A sua implantação é de nível nacional, com escritórios em Lisboa,

Malveira, Porto e no Funchal e com uma importante carteira de

clientes a quem presta serviços de forma continuada. Cerca de 40%

dos nossos clientes são entidades estrangeiras que operam em

Portugal. Possui um quadro de cerca de 120 profissionais com elevado

nível de qualificação técnica, domínio de vários idiomas (sendo o

Inglês e Espanhol falado universalmente na organização), e

experiência internacional em operações de reporting, prestação de

contas e supervisão que, embora desenvolvidas em Portugal, são

acompanhadas e dirigidas por empresas-mãe com sede geralmente

noutras geografias.

A Conceito aposta nas relações sólidas que mantém com clientes e

parceiros, seja pela experiência e rigor seja pelo acompanhamento da

evolução tecnológica aplicada à nossa atividade.

Recentemente “Antecipámos o Futuro da Contabilidade” com o

DIGIUP, uma metodologia própria e única no sector que permite a

integração contabilística e a desmaterialização documental, elevando

assim o nível dos serviços prestados aos nossos clientes.

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O que Fazemos

A Conceito, ao longo dos seus 34 anos de atividade, tem vindo a

afirmar-se no sector como especialista na prestação de serviços nas

seguintes áreas:

Contabilidade Geral e Analítica – apoiar na elaboração da

contabilidade, garantir o cumprimento das obrigações fiscais,

preparar consolidação de contas e preparar a informação de apoio

à gestão;

Payroll – serviços de gestão administrativa de recursos humanos;

Consultoria Fiscal – serviços de consultoria fiscal com vista ao

enquadramento e cumprimento das várias obrigações fiscais;

Preços de Transferência – acompanhamento dos clientes em

matéria de Preços de Transferência, garantido o cumprimento dos

diferentes requisitos legais, assim como estudos de análise de

concorrência;

Informação de Gestão – apoio na conceção de sistemas de

organização, na definição de sistemas de repartição, assim como

controlo orçamental;

Faturação e Tesouraria – serviços de faturação e tesouraria;

Sede Temporária de Empresas – disponibilização de sede

temporária de empresas e serviços de apoio administrativo;

DIGIUP – solução própria e inovadora de integração contabilística

e de desmaterialização documental;

Obrigações Acessórias, Estatísticas e Outras: nomeadamente

comunicações ao Banco de Portugal, reportings à CMVM,

questionários do Instituto Nacional de Estatística (INE),

comunicações à Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de

Pensões (ASF), preenchimento de IMPIC, Intrastat, pagamento de

impostos, gestão de caixa de correio eletrónico, cobranças, entre

outras.

Gestão de Arquivos – em parceria com os mais experientes

operadores no mercado prestamos serviços de custódia e gestão

documental, acessível e de fácil consulta a qualquer momento.

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Linhas Estratégicas

Visão A Conceito pretende acompanhar o sucesso dos seus clientes ao expandir-se, nacional e internacionalmente por forma a atingir, até ao final da década, a liderança indiscutível do mercado português na prestação de serviços de apoio à gestão. Missão Propõe-se ultrapassar as metas já alcançadas e superar as expetativas criadas, prestando um serviço de excelência aos seus clientes e contribuir para a criação de valor nos seus negócios. Valores A Conceito defende como seus os seguintes valores: Orientação para o Cliente – Relação de parceria e confiança

mútuas, numa constante procura da satisfação dos seus legítimos objetivos e solicitações; Rigor – Trabalho da mais elevada qualidade, respeitador dos

princípios de ética e deontologia profissional, zeloso no cumprimento de obrigações e compromissos e inovador na utilização de técnicas e metodologias;

Confidencialidade – Uma condição imprescindível, total e

absolutamente garantida pela arquitetura dos sistemas e pelo compromisso ético e formal dos técnicos da Conceito;

Flexibilidade – Capacidade de adaptação a solicitações exigentes

com o suporte de uma equipa versátil e multidisciplinar.

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Plano Estratégico da Conceito

Tendo como princípios orientadores, a Missão e os seus Valores, o plano estratégico da Conceito assenta nos seguintes pilares: Crescimento do Grupo - A Conceito quer continuar a crescer pela via das parcerias que tem e quer continuar a apostar na alavancagem da marca Conceito, seja pelo potenciamento do cross selling, assim como pela procura de novas oportunidades de negócio; Eficiência – Identificação de formas de tornar os processos mais ágeis e eficientes, tanto a nível tecnológico como a nível processual; Gestão de Talentos – Explorar e desenvolver planos de gestão de carreiras, desenvolvimento pessoal e plano de continuidade.

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Relatório de Atividade

“Muy satisfecha con el trato y servicios recibidos. Considero que es una empresa muy profesional.” (Cliente)

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Fatores Chave que Marcaram 2016

DIGIUP: Lançamento institucional da metodologia DIGIUP como um serviço integrado de gestão acessível aos clientes Conceito, e que, adicionalmente à vertente de desmaterialização documental com integração contabilística inteligente, acumula a vertente de solução de arquivo eletrónico de documentos contabilísticos, fiscais e gerais, acessíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, via web. Parceria Bové Montero Y Asociados: No âmbito da representação da HLB, a Conceito, em Portugal e a Bové Montero y Asociados, em Espanha, com escritórios em Barcelona, Madrid, Palma de Maiorca e em Valência, estabeleceram uma parceria com o objetivo de reforçarem o seu posicionamento no mercado ibérico, alargando a oferta de serviços aos seus clientes e garantido a sua assistência numa perspetiva geograficamente mais abrangente. Esta parceria acentua também os benefícios na recomendação de cliente recíproca e aposta no desenvolvimento de iniciativas conjuntas, nomeadamente ao nível de formação, partilha de experiências e intercâmbio de profissionais. Lançamento da BearingPoint: Foi lançada em Portugal a marca internacional BearingPoint, que é detida e gerida pela empresa participada Conceito & Sunrise Company. A associada dedica-se a consultoria de Gestão, nomeadamente avaliações, peritagens, relatórios de reorganização e reestruturação de empresas, análise financeira, avaliações económicas e financeiras, revisão de relatórios ambientais e de sustentabilidade e consultoria tecnológica e de gestão.

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Simulador Conceito IRS: A Conceito disponibilizou um simulador de IRS para que se possa estimar o resultado previsível de imposto referente ao ano de 2016. Lançamento da Plataforma BCC: A Conceito lançou o BCC – Business Channel by Conceito, uma plataforma que permite aos seus clientes consultar toda a informação contratualizada com o Grupo Conceito e disponível 24horas/7dias. Prémio Kaizen: A Conceito foi distinguida pela Kaizen Institute e APGEI com o 1º lugar de PME na categoria de “Excelência na Produtividade”. O Kaizen Institute premiou o DIGIUP – Digital Accounting Innovation, por esta metodologia ser uma ferramenta de elevada produtividade, com o recurso a inteligência artificial, de grande disponibilidade e de enorme fiabilidade. Este prémio é também o reconhecimento do investimento tecnológico da Conceito na antecipação do “Futuro da Contabilidade”. PME Líder 2016: A Conceito foi distinguida pelo IAPMEI como PME Líder 2016, pelo 8º ano consecutivo, pela qualidade do seu desempenho e perfil de risco. PME Excelência 2016: A Conceito foi distinguida pelo IAPMEI como PME Excelência 2016, pelo 6º ano consecutivo, pelo reconhecimento do seu mérito e contributo para os resultados da economia. Prémio “Performance Excellence”: Na convenção anual da ADP, a Conceito foi galardoada com o prémio “Performance Excellence”. Este reconhecimento distingue o melhor partner de toda a rede internacional, do qual fazem parte mais de 100 países e cerca de 130 partners. Distinção no Ranking das “100 Melhores Empresas para trabalhar em 2016” – numa iniciativa promovida pela revista EXAME, pela Everis e pela AESE, a Conceito foi distinguida no Ranking das “100 Melhores Empresas para Trabalhar em 2016”. Esta iniciativa visa distinguir as organizações que se destacam pela sua atitude responsável perante os seus colaboradores e a sociedade.

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Grande Conferência - Orçamento Geral do Estado 2016 (OE 2016): Em parceria com o ISCTE, em que esteve presente o Ministro das Finanças, Mário Centeno. Após a intervenção de Mário Centeno, focada nas políticas do OE2016, apresentadas pelo executivo e em apreciação na Assembleia da República, seguiu-se uma Mesa Redonda de Discussão moderada por Paulo Ferreira, em que participaram Paulo Macedo (Gestor e Economista), Abílio de Sousa (Consultor Conceito) e Vivaldo Mendes (Prof. Associado do Departamento de Economia do ISCTE-IUL). Grande Conferência – Orçamento do Estado 2017 (OE 2017): No final de 2016, a Conceito em parceria com a Católica Lisbon, organizou uma conferência focada nas políticas do OE2017, que contou com as presenças do Secretário de Estado Adjunto do Tesouro e das Finanças, Dr. Ricardo Mourinho Félix e do Presidente da CIP, Eng.º António Saraiva, que apresentaram o OE2017 fazendo individualmente uma abordagem do seu impacto na economia. Atribuição de participação de Resultados: Por decisão da Assembleia Geral de 2016, relativa à aprovação de contas de 2015, foi decidido o pagamento de uma participação nos resultados a todos os colaboradores, no montante de 300 milhares de euros.

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“We are very glad with our current accounting advisor. She is very responsive and has a good knowledge. Good service.” (Cliente)

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Informação Económica

Unidade: Milhares de Euros

2016 2015 2014 2013 2012 Demonstração de Resultados por Natureza Vendas e Serviços Prestados 5.305,1 5.191,1 5.035,3 4.361,2 4.054,0 Resultado Operacional 1.325,8 1.264,2 1.643,6 1.249,5 972,5 Resultado Financeiro 20,6 34,6 (949,5) 96,0 132,1 Resultado Antes de Imposto 1.346,4 1.299,1 694,1 1.345,5 1.104,6 Imposto sobre o Rendimento do Período (297,8) (276,7) (123,5) (308,6) (258,1) Resultado Líquido do Período 1.048,6 1.022,1 570,6 1.036,9 846,5

Cash Flow Operacional (EBITDA) 1.493,6 1.354,4 1.831,9 1.452,4 1.068,3

Ativo 9.046,9 8.342,0 6.951,2 7.360,4 6.746,9 Capital Próprio 5.455,1 5.206,2 4.584,0 4.733,4 3.996,4 Passivo 3.591,8 3.135,8 2.367,2 2.627,0 2.750,5

Rendibilidade dos Capitais Próprios 19% 20% 12% 22% 21% Autonomia Financeira 60% 62% 66% 64% 59%

Investimento Anual 412,4 129,6 65,9 207,4 596,4

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Desempenho Operacional

D

Volume de prestações de serviços cresce 3% para 5,3 M€. Resultados Operacionais de 1,3 M€, o que representa o crescimento de 5%. Cash Flow Operacional de 1,5 M€ resultante de um crescimento de 10%.

O volume da prestação de serviços situou-se nos 5,3 milhões de euros, representando um crescimento de cerca de 3% relativamente ao ano anterior. Este volume só é possível pelo esforço, dedicação e empenho das nossas equipas, que muito apreciamos, na prestação de um notável e continuado trabalho junto dos clientes, com o propósito de uma prestação de elevada qualidade que naturalmente concorre para recomendações da Conceito em novas oportunidades de negócio. Evolução da Receita Anual

Unidade: Milhares de Euros

Os resultados operacionais e os resultados depois de impostos mantêm-se em linha com os dos anos anteriores, registando um crescimento de aproximadamente 5% e 3%, respetivamente. Para as melhorias dos resultados operacionais muito tem contribuído o comportamento conjugado das seguintes variáveis: Crescimento global da atividade que induz maior eficiência nas

operações e; Adoção de programas de investimento, de base tecnológica, com

impacto na produtividade.

DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO

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Ao nível do Cash Flow Operacional (EBITDA) e pelas mesmas razões anteriormente reportadas, registamos o montante 1,5 Milhão de Euros, o que revelou uma taxa de crescimento de 10% face ao ano anterior. Evolução de Cash Flow Operacional & Margem Operacional

Unidade: Milhares de Euros Em 2016, o Cash Flow Operacional representou 28% da receita gerada no exercício, o que está linha com os valores de anos anteriores. Aliando este rácio a uma política financeira orientada para a retenção de resultados, a estrutura de balanço económica e financeira da Conceito tem vindo a consolidar a sua robustez e a demonstrar elevados graus de autonomia e solvabilidade. Os tipos de serviços prestados desenvolveram-se predominantemen-te nas atividades que fazem parte do nosso core e que se enquadram nos seguintes domínios: Gestão Financeira – contabilidade, controlo de gestão, “reporting”

e afins; Serviços Administrativos de RH - Processamento salarial; Consultoria, Assessoria Fiscal e Formação Fiscal; Consultoria de Gestão e serviços gerais de apoio à Gestão; Serviços Financeiros – Faturação, cobranças e pagamentos; Preços de Transferência – Consultoria e organização de dossiers e Serviços de Consolidação Contabilística de Contas. O Departamento Comercial continua a angariar clientes e negócio a um ritmo bastante satisfatório, tendo contribuído com o volume adicional de cerca de 1,5 milhões de Euros de faturação de novos contratos, de base anualizada.

2012 2013 2014 2015 2016

Margem Operacional

Cash Flow Operacional

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O Balanço apresenta um ativo total de 9 milhões de Euros que inclui dívidas de clientes, sem variação assinalável e com os prazos médios de recebimento a registarem uma ligeira melhoria. Relativamente a gastos, a componente mais expressiva está naturalmente relacionada com as despesas com o pessoal, que se situaram em 2.767 milhares de Euros e que representam cerca de 52% do Volume de Negócios.

Recursos Humanos Número de Colaboradores: 120 Homens: 28 | Mulheres: 92 Questionário Anual do Grau de Satisfação Interna A Conceito continua a apostar na estratégia de ter um quadro de profissionais com boas qualificações e formação técnica adequada, com experiência e aptidão para prestar serviços qualificados a clientes nacionais e internacionais, e que hoje partilham experiências e conhecimentos com toda a rede humana do Grupo, em dimensão superior a 200 profissionais, no final do ano em análise. No âmbito da Formação, foram reforçadas as ações e iniciativas encetadas em anos anteriores, orientadas especialmente para a componente técnica especializada, aberta a convidados e clientes. Manteve-se a certificação da OCC, que qualifica a Conceito como entidade formadora acreditada, validando as nossas ações para efeitos de creditação de pontos aos Contabilistas Certificados, distinção que muito nos distingue e que enormes vantagens nos proporcionam. Foi igualmente mantida, ao longo de todo o ano, a formação de aperfeiçoamento nos idiomas Inglês e Espanhol, com várias turmas e diferentes níveis, processo este que se enquadra num intenso programa de formação, com excelentes resultados. Mantivemos o habitual questionário para avaliar o grau de satisfação dos nossos profissionais, cujos resultados foram detalhadamente analisados pela Administração e pelas equipas, sendo implementados, sempre que possível, as sugestões e medidas que visam melhorar o ambiente interno e as temáticas organizacionais nas suas variadas vertentes.

RECURSOS HUMANOS

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Em 2016 a Conceito concorreu ao Ranking das “100 Melhores Empresas para Trabalhar”, iniciativa promovida pela revista EXAME em conjunto com a consultora Everis e a AESE Business School. Esta iniciativa visa identificar e reconhecer boas empresas para as pessoas e para a sociedade. A Conceito integra o Ranking das “100 Melhores Empresas para Trabalhar em 2016”, fruto da sua atividade responsável perante os seus colaboradores e iniciativas sociais que promove e desenvolve.

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Cultura e Mobilização Organizacional

A Conceito reconhece a importância do seu capital humano como um fator decisivo para o seu sucesso. Existindo a preocupação de investir em ações de desenvolvimento de competências técnicas, linguísticas, assim como de team building, entre outras. Em 2016, a Conceito aderiu a iniciativa internacional GCC, sendo representada por cinco equipas, que num trabalho e esforço conjunto conseguiram obter qualificações honrosas a nível nacional, e no seu conjunto percorreram a distância de 27.000 quilómetros. Na premissa de fomentar a continuidade de relacionamento com os ex-colaboradores Conceito, foi iniciado em 2016 o primeiro encontro Alumni Conceito, no qual reuniu-se os antigos colaboradores nas instalações da Conceito e deu-se a conhecer a situação atual do Grupo Conceito ao nível dos seus novos projetos, assim como das inovações que implementou na sua atividade. A iniciativa foi muito apreciada e para os que conseguiram estar presente foi um momento de reencontro e convívio entre colegas. Sendo a Conceito uma empresa consciente da sua responsabilidade social, foram desenvolvidas em 2016 ações de cooperação e apoio comunitário, nomeadamente uma ação de recolha de 26 unidades de sangue doada ao Instituto Português de Sangue, uma campanha de donativos de brinquedos e material escolar enviado para uma creche infantil em São Tomé e Príncipe, assim como uma recolha de bens alimentares entregues à Refood de São Sebastião, entre outras.

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Parcerias de Negócio

A Conceito é o representante exclusivo em Portugal da ADP, desde 2007, mais especificamente na unidade ADP Streamline, que, consiste na oferta de uma solução completa de serviços de processamento de salários. A ADP foi constituída em 1952, sendo uma das organizações de referência a nível mundial no impulsionamento de soluções em outsourcing. Mantém-se aos dias de hoje como uma empresa reconhecida pela sua inovação, diversidade e flexibilidade. Presta serviços a mais de 650.000 clientes, conta com mais de 3.500 especialistas qualificados e está presente em mais de 110 países. A ADP está focada em outsourcing de Human Capital Management, que se concretiza em soluções de Recursos Humanos, Payroll, Gestão de Talento e administrativos, sendo considerada líder nos mercados onde atua. A sua experiência consolidada aliada aos desenvolvimentos que tem promovido nesta área, e a sua vertente tecnológica, contribuíram em muito na evolução dos Recursos Humanos, que anteriormente tinham um carácter fundamentalmente administrativo e evoluíram para serem percecionados como uma mais-valia competitiva e estratégica das empresas. A Conceito e a ADP têm como objetivo comum dinamizar e explorar novas soluções de outsourcing na área de Payroll, sendo que, a parceria tem revelado um impacto significativo no crescimento da unidade de negócio, assim como tem permitido angariar serviços complementares ao Payroll, nomeadamente serviços de Contabilidade.

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Em 2016 foi formalizada e oficializada a representação em Portugal da HLB International através da Conceito. A HLB International é uma rede mundial líder de empresas de contabilidade de profissionais independentes e consultores empresariais. Fundada em 1969, a HLB presta serviços de Contabilidade e Auditoria, através das suas firmas-membro, em cerca de 130 países, possui 1.900 parceiros e 17.000 colaboradores em 600 escritório em todo o mundo. As firmas-membro estão bem posicionadas localmente, com muitas empresas classificadas entre os top líderes nacionais. Um membro do Fórum das Empresas HLB Internacional, está comprometido com os mais altos padrões de qualidade. Com esta adesão e sendo agora a Conceito uma firma-membro HLB, esperamos por esta via aumentar consideravelmente o universo de clientes internacionais que já operávamos, aportando a todos as práticas, metodologias e níveis de serviço desta importante rede na área da Contabilidade. Foi iniciada em 2016 uma parceria ibérica com a Bové Montero Y Asociados, que também é membro da rede internacional HLB. Esta associação visa consolidar o posicionamento de ambas as sociedades no mercado ibérico, resultando que da sinergia criada seja prestado um serviço de excelência a todos os clientes. Existe uma forte expetativa que a parceria trará mais recomendações e negócio recíprocos, e que sejam aproveitadas da melhor forma possível a partilha de experiências e intercâmbio de profissionais em projetos desenvolvidos conjuntamente e nomeadamente em ações de formação. A Bové Montero y Asociados foi criada em 1978, sendo uma das primeiras empresas espanholas a prestar serviços de auditoria e consultoria. Com escritórios em Barcelona, Madrid, Palma de Maiorca e Valência, tem uma boa visibilidade no mercado espanhol, associando a este fator a valência de integrar na sua equipa profissionais de diversas nacionalidades e com fortes competências linguísticas, nomeadamente inglês, alemão, francês, português, italiano, russo e mandarim. Pauta-se por um serviço multicultural e com uma forte apetência internacional, o que se revela uma verdadeira vantagem competitiva no mercado espanhol.

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A Conceito associou-se ao lançamento da marca internacional BearingPoint em Portugal, sendo acionista da sociedade Conceito & Sunrise Company, que por sua vez detém a sociedade BearingPoint Portugal, Lda. A participação neste projeto tem o intuito de assegurar aos clientes um serviço complementar na área de consultoria Business Management, assim como realizar operações de cross selling. A BearingPoint internacional foi fundada em 2009, tendo 67 escritórios próprios e parceiros sedeados em várias zonas geográficas. Conta já com uma equipa com mais de 3.700 profissionais, complementada com 10.000 parceiros e atingiu, em 2015, um volume de receita de aproximadamente 563 milhões de Euros. A associada BearingPoint Portugal assume-se como uma consultora focada no conhecimento das Indústrias onde opera e com equipas especializadas nas competências críticas para o negócio. Os serviços de consultoria que presta podem ser segmentados nas seguintes áreas: Business & Technology Consulting, Corporate Finance e Grants & Incentives Services. A Conceito é uma das empresas fundadoras da Associação das Empresas Familiares (EFs), instituição de relevância em Portugal, e de acordo com estudos realizados, as suas 200 associadas representam cerca de 7% do PIB nacional. Constituída em 1998, é uma Associação sem fins lucrativos de âmbito nacional e transversal a todos os sectores de atividade, e engloba empresas familiares internacionais. Em Portugal, estima-se que 70% das empresas tenham uma estrutura e uma propriedade familiar, e que contribuam para 60% do emprego e 50% do PIB nacional. Para a Conceito tem sido bastante gratificante fazer parte das EFs, pois a troca de experiências de gestão partilhadas entras as várias associadas tem ajudado a alargar o universo de conhecimento e o nosso crescimento enquanto Grupo.

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Controlo de Qualidade

Em 2016 renovámos a certificação pela NP EN ISO 9001 – 2008, atribuída em 2014 em resultado da conclusão do Projeto de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade. Numa Organização certificada pela ISO 9001 – 2008, é reconhecida a capacidade de demonstrar que fornece serviços em conformidade com os requisitos do cliente e legais aplicáveis, transmitindo a confiança de que satisfaz as necessidades e expetativas dos seus clientes e que procura aumentar a sua satisfação através de processos de melhoria. Para a Conceito, e à luz dos seus valores de constante procura da satisfação dos seus clientes, e de zelo pelo rigor no trabalho produzido, esta certificação revela-se um dos bastiões de excelência e competência da sua equipa, tanto apreciado e reconhecido pelos seus stakeholders.

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Eventos Posteriores e Perspetivas Futuras

Perspetiva-se que o ano de 2017 seja mais um ano de expansão da atividade da Conceito, seja por angariação de novos clientes, pela aposta numa oferta mais integrada aos atuais clientes dos serviços que dispomos, pela consolidação e desenvolvimento de novas parcerias, e ainda pelo lançamento de novos serviços. Deste modo, os objetivos para 2017 são: Apostar na alavancagem da notoriedade da marca Conceito; Ser a primeira opção dos novos clientes; Posicionar a Conceito, por si e através das restantes associadas do

Grupo, na liderança indiscutível da atividade; Manter os níveis de crescimento históricos, sob a forma de

crescimento orgânico, aquisições e parcerias; Continuar a expandir a atividade, fixando-se o objetivo

ambicioso de um Volume de Negócios de 6 milhões de euros para 2017, o que significará um crescimento líquido de 13%, face a 2016;

Orientar a atividade para “grandes clientes” com a oferta de serviços no domínio do “Outsourcing”, mas mantendo muito dinâmica e ativa a capacidade de prestação a pequenas e médias empresas;

Desenvolver esforços com o propósito de adquirir carteiras de clientes ou de sociedades congéneres para a Conceito ou para associadas do Grupo;

Dar continuidade ao processo de modernização tecnológica nas suas várias vertentes e projetos;

Acentuar os programas de melhoria da eficiência, por via de investimentos de base tecnológica e de revisão permanente dos processos e das metodologias;

Manter o sistema de Certificação da Qualidade da Conceito para que o padrão de qualidade da nossa prestação, agora Certificada pela Norma ISO 9001:2008, seja um contributo útil ao serviço da atividade e dos clientes;

Continuar a vertente de investimento em Formação, na área técnica especializada e em aperfeiçoamento de idiomas;

Consolidar a nova estrutura diretiva, com vista a uma maior profissionalização da gestão;

Reafirmar as qualificações IAPMEI de PME Líder e PME Excelência;

Criação de um Fundo de Apoio Social Interno; Comemorar o aniversário dos 35 anos da Conceito.

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Relatório e Contas 2016 | Conceito - Consultoria de Gestão, S.A.

Proposta de Aplicação de Resultados

O exercício de 2016 encerrou com um resultado líquido de 1.048.609,16 euros, o qual, em obediência às regras contabilísticas, foi transferido para a conta de resultados transitados. A Administração propõe que os resultados líquidos apurados tenham a seguinte aplicação: Distribuição de dividendos 500.000,00 euros Manter em resultados transitados o

remanescente, no montante de 548.609,16 euros

A ser aprovada esta proposta, os capitais próprios da Conceito situar-se-ão nos 5 milhões de euros.

Agradecimentos

Por último, o Conselho de Administração gostaria de expressar os seus agradecimentos aos restantes membros dos Órgãos Sociais, aos clientes, às entidades bancárias, aos parceiros e fornecedores e muito especialmente a todos os colaboradores pelo seu empenho no exercício das suas funções.

Nota Final

Para um conhecimento complementar das contas e atividades da Conceito – Consultoria de Gestão, poderá ser consultado o relatório de contas agregado da Conceito, SGPS, que inclui, no seu perímetro, as sociedades que fazem parte do “Grupo Conceito”.

Lisboa, 1 de Março de 2017 O Conselho Administração; ________________________________ (Carlos da Silva José) ________________________________ (Maria Rosália José) ________________________________ (Maria da Conceição José)

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“We are muito satisfeito with your services!” (Client)

/ DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

“We are muito satisfeito with your services!” (Cliente)

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BALANÇO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 e 2015 (Montantes expressos em euros)

31 Dezembro

2016

31 Dezembro

2015 ATIVO Notas ATIVO NÃO CORRENTE:

Ativos Fixos Tangíveis 6 452.974,73 524.021,90 Ativos Intangíveis 7 136.438,66 157.759,68 Participações Financeiras - Método da Equivalência Patrimonial 5 247.799,62 10.667,48 Outros Investimentos Financeiros 5 11.411,54 7.528,89 Total do Ativo Não Corrente 848.624,55 699.977,95

ATIVO CORRENTE:

Clientes 9 1.656.110,70 1.931.477,45 Outras Créditos a Receber 9 43.645,74 646.343,34 Diferimentos 10 72.860,58 35.139,89 Outros Instrumentos Financeiros 4 639.131,00 - Caixa e Depósitos Bancários 4, 9 5.786.620,63 5.029.118,74 Total do Ativo Corrente 8.198.368,65 7.642.079,42

Total do ativo 9.046.993,20 8.342.057,37 CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

CAPITAL PRÓPRIO:

Capital Subscrito 11 150.000,00 150.000,00 Outros Instrumentos de Capital Próprio 20.000,00 20.000,00 Reservas Legais 75.000,00 75.000,00 Outras Reservas 380.802,97 180.802,97 Resultados Transitados 3.265.408,81 3.242.934,63 Ajustamentos em Ativos Financeiros 515.315,66 515.315,66 4.406.527,44 4.184.053,26 Resultado Líquido do Período 1.048.609,16 1.022.474,18 Total do capital próprio 5.455.136,60 5.206.527,44

PASSIVO: PASSIVO CORRENTE:

Fornecedores 12 241.463,93 112.952,27 Estado e Outros Entes Públicos 14 505.724,84 582.361,67 Outras Dívidas a Pagar 13 2.225.842,77 1.836.298,03 Diferimentos 15 618.825,06 603.917,96 Total do Passivo 3.591.856,60 3.135.529,93 Total do Capital Próprio e do Passivo 9.046.993,20 8.342.057,37

Lisboa, 1 de Março de 2017

O Contabilista Certificado O Conselho Administração

________________________________ (Carlos da Silva José)

________________________________ (Maria Rosália José)

________________________________ (Maria da Conceição José)

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Relatório e Contas 2016 | Conceito - Consultoria de Gestão, S.A.

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 e 2015 (Montantes expressos em euros)

RENDIMENTOS E GASTOS Notas 31 Dezembro

2016 31 Dezembro

2015 Vendas e Serviços Prestados 16 5.305.145,08 5.191.134,39 Subsídios à Exploração 21 16.574,26 25.977,51 Ganhos / Perdas Imputados de Subsidiárias, Associadas e Empreend. Conjuntos 22 (37.157,00) - Fornecimentos e Serviços Externos 17 (1.116.447,01) (1.226.938,87) Gastos com o Pessoal 18 (2.766.774,06) (2.646.700,97) Imparidade de Dívidas a Receber (Perdas / Reversões) 20 (34.546,12) 46.035,94 Outros Rendimentos 22 113.531,21 67.525,66 Outros Gastos 23 (21.203,99) (56.271,92)

Resultado Antes de Depreciações, Gastos de Financiamento e Impostos 1.459.122,37 1.400.761,74 Gastos / Reversões de Depreciação e de Amortização 19 (133.347,61) (136.209,08)

Resultado Operacional (Antes de Gastos de Financiamento e Impostos) 1.325.774,76 1.264.552,66 Juros e Rendimentos Similares Obtidos 24 20.658,70 34.635,40

Resultado Antes de Impostos 1.346.433,46 1.299.188,06 Imposto sobre o Rendimento do Período 8 (297.824,30) (276.713,88)

Resultado Líquido do Período 1.048.609,16 1.022.474,18 34,95 34,08

O anexo faz parte integrante desta Demonstração dos Resultados por Naturezas. Lisboa, 1 de Março de 2017

O Contabilista Certificado O Conselho Administração

________________________________ (Carlos da Silva José)

________________________________ (Maria Rosália José)

________________________________ (Maria da Conceição José)

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Relatório e Contas 2016 | Conceito - Consultoria de Gestão, S.A.

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NOS PERIODOS DE 2015 e 2016 (Montantes expressos em euros)

Capital Realizado

Outros Instrumentos

de Capital Próprio

Outras Reservas

Resultados Transitados

Reservas Legais

Ajustamentos

em Ativos Financeiros

Resultado Líquido do

Período

Total do Capital Próprio

Notas Posição no Início do Período 2015 11 150.000,00 20.000,00 75.000,00 110.802,97 3.142.297,76 515.315,66 570.636,87 4.584.053,26

Alterações no Período:

Aplicação Resultados - - - 70.000,00 100.636,87 - (570.636,87) (400.000,00)

150.000,00 20.000,00 75.000,00 180.802,97 3.242.934,63 515.315,66 - 4.184.053,26

Resultado Líquido do Período 1.022.474,18 1.022.474,18

Resultado Integral 1.022.474,18 5.206.527,44

Posição no Fim do Período 2015 150.000,00 20.000,00 75.000,00 180.802,97 3.242.934,63 515.315,66 1.022.474,18 5.206.527,44

Posição no Início do Período 2016 11 150.000,00 20.000,00 75.000,00 180.802,97 3.242.934,63 515.315,66 1.022.474,18 5.206.527,44

Alterações no Período:

Aplicação Resultados - - - 200.000,00 22.474,18 - (1.022.474,18) (800.000,00)

150.000,00 20.000,00 75.000,00 380.802,97 3.265.408,81 515.315,66 - 4.406.527,44

Resultado Líquido do Período 1.048.609,16 1.048.609,16

Resultado Integral 1.048.609,16 5.455.136,60

Posição no Fim do Período 2016 150.000,00 20.000,00 75.000,00 380.802,97 3.265.408,81 515.315,66 1.048.609,16 5.455.136,60 O anexo faz parte integrante desta demonstração das alterações no capital próprio.

Lisboa, 1 de Março de 2017

O Contabilista Certificado O Conselho Administração

________________________________ (Carlos da Silva José)

________________________________ (Maria Rosália José)

________________________________ (Maria da Conceição José)

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 e 2015 (Montantes expressos em euros)

31 Dezembro 2016 31 Dezembro 2015 FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimentos de Clientes 6.643.209,65 5.819.117,92 Pagamentos a Fornecedores (1.661.438,12) (2.057.081,17) Pagamentos ao Pessoal (2.949.581,66) (2.675.298,02)

Caixa Gerada pelas Operações 2.032.189,87 1.086.738,73

Pagamento / Recebimento do Imposto sobre o Rendimento (281.187,38) 129.529,16 Outros Recebimentos / Pagamentos (701.919,88) (39.663,11)

Fluxos das atividades operacionais [1] 1.049.082,61 1.176.604,78

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Pagamentos Respeitantes a: Ativos Fixos Tangíveis (18.342,01) (97.377,93) Ativos Intangíveis (13.158,54) (9.644,72) Investimentos Financeiros (277.125,00) (122.500,00) Outros Ativos - (308.625,55) - (229.522,65)

(308.625,55) (229.522,65)

Recebimentos provenientes de: Juros e Rendimentos Similares 17.044,83 55.179,66 Dividendos - 17.044,83 150.000,00 205.179,66

Fluxos das Atividades de Investimento [2] (291.580,72) (24.342,99)

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Pagamentos Respeitantes a: Dividendos - (200.000,00) - (200.000,00)

Fluxos das Atividades de Financiamento [3] - (200.000,00) Variação de Caixa e seus Equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] 757.501,89 952.261,79 Efeito das Diferenças de Câmbio - - Caixa e seus Equivalentes no Início do Período 5.029.118,74 4.076.856,95 Caixa e seus Equivalentes no Fim do Período 5.786.620,63 5.029.118,74 O anexo faz parte integrante desta Demonstração dos Fluxos de Caixa.

Lisboa, 1 de Março de 2017

O Contabilista Certificado O Conselho Administração

________________________________ (Carlos da Silva José)

________________________________ (Maria Rosália José)

________________________________ (Maria da Conceição José)

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Relatório e Contas 2016 | Conceito - Consultoria de Gestão, S.A.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

(Montantes expressos em Euros)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A CONCEITO CONSULTORIA DE GESTÃO, S.A. (“Empresa”) é uma sociedade anónima, constituída por escritura de 13 de Abril de 1982, com a designação de “ Conceito – Contabilidade e Economia, Lda. “ – publicada no Diário da República III série, nº. 120 de 27/02/82 com o Capital de 100.000$00 e com o objeto de prestação de serviços nos domínios da contabilidade, fiscalidade e estudos económicos.

Por escritura de 8 de Setembro de 1988, lavrada no 24º Cartório Notarial de Lisboa, procedeu ao aumento de Capital Social para 1.000.000$00.

Por escritura de 26 de Janeiro de 1998 lavrada no 5º Cartório Notarial de Lisboa adquiriu, por trespasse, á Ernst & Young a atividade de “ Small Business – Accounting Services “ passando a ser recomendada aos seus clientes nacionais e internacionais para a prestação de serviços de Contabilidade e Recursos Humanos. Com esta aquisição a Conceito passou a situar-se entre as maiores empresas portuguesas de prestação desses mesmos serviços.

Por escritura de 28 de Dezembro de 1998, lavrada no 27º Cartório Notarial de Lisboa, procedeu ao aumento de Capital para 20.000.000$00 e à alteração da sede para as suas instalações atuais na Av. António Augusto Aguiar nº. 19 – 4º, em Lisboa, bem como ao alargamento do objeto social que passou a ser constituído pela prestação de serviços técnicos nos domínios da contabilidade, fiscalidade, auditoria, pessoal, comercial e economia empresarial, consultoria e assessoria financeira, de organização; prestação de serviços de apoio à constituição, sediação, dissolução, liquidação e partilha de sociedades e outras organizações; prestações de serviços de formação e de assistência administrativa à gestão; realização de outras atividades antecedentes, complementares ou afins das enumeradas.

Em 25 de Julho de 2001 foi lavrada a ata nº 36 cujo teor incluía a redenominação e aumento do capital social para 100.000 Euros.

Por escritura de 12 de Dezembro de 2003, lavrada no 15º Cartório Notarial de Lisboa, procedeu ao aumento de capital para 150.000 Euros, à transformação em sociedade anónima e à alteração da designação para “ Conceito – Consultoria de Gestão S.A.”.

Desde Dezembro de 2009 a empresa é detida a 100% por Conceito SGPS, S.A. (“Conceito SGPS”), contribuinte número 509246311, com sede em Lisboa na Av. António Augusto de Aguiar, 19-4ºDto.

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração, contudo não foram ainda objeto de aprovação pela Assembleia Geral de Acionistas. A Administração considera que as mesmas serão aprovadas sem alterações significativas.

O Conselho de Administração considera que as demonstrações financeiras refletem de forma apropriada e verdadeira as operações da Empresa e a sua posição e desempenho financeiros e fluxos de caixa.

2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2.1 As demonstrações financeiras da Empresa foram preparadas de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), conforme disposto no Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, e Decreto-Lei 36-A/2011, de 9 de Março que sofreram alteração pela Portaria nº220/2015 de 24 de Julho. O SNC é composto pelas Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras (BADF), Modelos de Demonstrações Financeiras (MDF), Código de Contas (CC), Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF), Normas Interpretativas (NI) e Estrutura Conceptual.

As demonstrações financeiras que incluem o balanço, a demonstração dos resultados por naturezas, a demonstração das alterações no capital próprio, a demonstração dos fluxos de caixa e o anexo são expressas em euros e foram preparadas de acordo com os pressupostos da continuidade e do regime de acréscimo no qual os itens são reconhecidos como ativos, passivos, capital próprio, rendimentos e gastos quando satisfaçam as definições e os critérios de reconhecimento para esses elementos contidos na estrutura conceptual, em conformidade com as características qualitativas da compreensibilidade, relevância, materialidade, fiabilidade, representação fidedigna, substância sobre a forma, neutralidade, prudência, plenitude e comparabilidade.

As políticas contabilísticas apresentadas na nota 3, foram utilizadas nas demonstrações financeiras para o período findo a 31 de Dezembro de 2015 e na informação financeira comparativa apresentada nestas demonstrações financeiras para o mesmo período.

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2.2 Derrogação das disposições do SNC:

Não existiram, no decorrer do exercício a que respeitam estas Demonstrações Financeiras, quaisquer casos excecionais que implicassem diretamente a derrogação de qualquer disposição prevista pelo SNC.

2.3 Comparabilidade das Demonstrações Financeiras:

Os elementos constantes nas presentes Demonstrações Financeiras são, na sua totalidade, comparáveis com os do exercício anterior.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes:

3.1 Bases de Apresentação

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Sociedade, de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro.

3.2 Ativos Fixos Tangíveis

Os ativos fixos tangíveis são inicialmente registados ao custo de aquisição, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida e, quando aplicável, a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção dos ativos e de restauração dos respetivos locais de instalação/operação dos mesmos que a Empresa espera incorrer, deduzido de amortizações acumuladas e eventuais perdas por imparidade acumuladas.

As amortizações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com o método das quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Anos Edifícios e outras construções 3-50 Equipamento de transporte 4 Equipamento administrativo 0-12

As vidas úteis e método de amortização dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dos resultados.

As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são suscetíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos no período em que são incorridas.

O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um ativo fixo tangível é determinado como a diferença entre o justo valor do montante recebido na transação ou a receber e a quantia escriturada do ativo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre o abate ou a alienação.

3.3 Locações

Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear durante o período da locação.

3.4 Imposto sobre o Rendimento

O imposto sobre o rendimento do exercício corresponde à soma dos impostos correntes. Os impostos correntes são registados em resultados.

O imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do exercício.

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3.5 Especialização dos Exercícios

Os rendimentos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração de resultados quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos ativos são transferidos para o comprador e o montante do rendimento correspondente possa ser razoavelmente quantificado. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.

Os gastos e rendimentos são contabilizados no período a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os gastos e rendimentos cujo valor real não seja conhecido são estimados.

Nas rubricas de Devedores e Credores por Acréscimos e Diferimentos, são registados os gastos e rendimentos imputáveis ao período corrente e cujas despesas e receitas apenas ocorrerão em períodos futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas que respeitam a períodos futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses períodos, pelo valor que lhes corresponde.

3.6 Ativos e Passivos Financeiros

Os ativos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Empresa se torna parte das correspondentes disposições contratuais, sendo utilizado para o efeito o previsto na NCRF 27 – Instrumentos financeiros.

Os ativos e os passivos financeiros são classificados nas seguintes categorias: (i) ao custo ou custo amortizado e (ii) ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados.

Ao Custo ou Custo Amortizado

São classificados na categoria “ao custo ou custo amortizado” os ativos e os passivos financeiros que apresentem as seguintes características:

• Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida;

• Tenham associado um retorno fixo ou determinável;

• Não sejam um instrumento financeiro derivado ou não incorporem um instrumento financeiro derivado.

Estes ativos e passivos financeiros são mensurados ao custo amortizado deduzido de perdas por imparidade acumuladas (no caso de ativos financeiros).

Os investimentos em instrumentos de capital próprio que não sejam negociados publicamente e cujo justo valor não possa ser determinado com fiabilidade, bem como instrumentos financeiros derivados relacionados com tais instrumentos de capital próprio, são igualmente classificados na categoria “ao custo ou custo amortizado”, sendo mensurados ao custo deduzido de perdas por imparidade acumuladas.

O custo amortizado é determinado através do método do juro efetivo. A taxa de juro efetiva é a taxa que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro na quantia líquida escriturada do ativo ou passivo financeiro.

Ao Justo Valor com as Alterações Reconhecidas na Demonstração dos Resultados

Todos os ativos e passivos financeiros não classificados na categoria “ao custo ou custo amortizado” são classificados na categoria “ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados”.

Tais ativos e passivos financeiros são mensurados ao justo valor, sendo as variações no mesmo registado em resultados nas rubricas “Perdas por reduções de justo valor” e “Ganhos por aumentos de justo valor”.

Imparidade de Ativos Financeiros

Os ativos financeiros classificados na categoria “ao custo ou custo amortizado” são sujeitos a testes de imparidade em cada data de relato. Tais ativos financeiros encontram-se em imparidade quando existe uma evidência objetiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros estimados são afetados.

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Para os ativos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do ativo e o valor presente dos novos fluxos de caixa futuros estimados descontados à respetiva taxa de juro efetiva original.

Para os ativos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do ativo e a melhor estimativa do justo valor do ativo.

As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica “Perdas por imparidade” no período em que são determinadas.

Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode ser objetivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (custo amortizado) caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é registada em resultados na rubrica “Reversões de perdas por imparidade”. Não é permitida a reversão de perdas por imparidade registada em investimentos em instrumentos de capital próprio (mensurados ao custo).

Desreconhecimento de Ativos e Passivos Financeiros

A Empresa desreconhece ativos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram, ou quando transfere para outra entidade os ativos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os ativos financeiros transferidos relativamente aos quais a Empresa reteve alguns riscos e benefícios significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido.

A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire.

3.7 Transações e Saldos em Moeda Estrangeira

As transações em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional da Empresa) são registadas às taxas de câmbio das datas das transações. Em cada data de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários denominados em moeda estrangeira são atualizadas às taxas de câmbio dessa data. As quantias escrituradas dos itens não monetários registados ao justo valor denominados em moeda estrangeira são atualizadas às taxas de câmbio das datas em que os respetivos justos valores foram determinados. As quantias escrituradas dos itens não monetários registados ao custo histórico denominados em moeda estrangeira não são atualizadas.

As diferenças de câmbio resultantes das atualizações atrás referidas são registadas na demonstração dos resultados do período em que são geradas.

3.8 Rédito

O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito a reconhecer é deduzido do montante estimado de devoluções, descontos e outros abatimentos. O rédito reconhecido não inclui IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda.

O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes condições são satisfeitas:

• Todos os riscos e vantagens associados à propriedade dos bens foram transferidos para o comprador; • A Empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos; • O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; • É provável que benefícios económicos futuros associados à transação fluam para a Empresa; • Os custos incorridos ou a incorrer com a transação podem ser mensurados com fiabilidade.

O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento da transação/serviço à data de relato, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas:

• O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; • É provável que benefícios económicos futuros associados à transação fluam para a Empresa; • Os custos incorridos ou a incorrer com a transação podem ser mensurados com fiabilidade; • A fase de acabamento da transação/serviço à data de relato pode ser mensurada com fiabilidade.

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O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efetivo, desde que seja provável que benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade.

3.9 Juízos de Valor Críticos e Principais Fontes de Incerteza Associadas a Estimativas

Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efetuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afetam as quantias relatadas de ativos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.

As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospetiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transações em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.

3.10 Acontecimentos Subsequentes

Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são refletidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.

4. FLUXOS DE CAIXA

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes inclui numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria no mercado monetário, líquidos de descobertos bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes. Caixa e seus equivalentes em 2016 e 2015 detalham-se conforme se segue:

31.Dez.2016 31.Dez.2015 Numerário 1.000,00 1.000,00 Depósitos Bancários 5.785.620,63 5.028.118,74

5.786.620,63 5.029.118,74

Aplicações de tesouraria (de prazo igual a 1 ano) Outros Instrumentos Financeiros 639.131,00 -

5. PARTES RELACIONADAS

Participações Financeiras

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015 as participações financeiras em empresas subsidiárias eram as seguintes:

31.Dez.2016

Empresas

Sede

Capital Social

% Capital Detido Conceito Classic, Lda. ("Conceito Classic") Lisboa 997,50 0.95% Conceito & Sunrise Company, Lda. ("Conceito & Sunrise") Lisboa 277.125,00 24.97%

31.Dez.2015

Empresas Sede Capital Social

% Capital Detido Conceito Classic Lisboa 997,50 0,95% HLB Moçambique- Consultores, Auditores e Contabilistas, Lda. Maputo 2.187,50 87,50%

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31.Dez.2016

Partes de Capital em Empresa Associadas

Partes de Capital Outras Total

Ativos

Saldo inicial 10.667,48 500,00 11.167,48

Movimentos 237.132,14 - 237.132,14

Saldo final 247.799,62 500,00 248.299,62

31.Dez.2015

Partes de Capital em Empresa Associadas

Partes de Capital Outras Total

Ativos

Saldo inicial 233.082,98 500,00 233.582,98

Movimentos (222.415,50) - (222.415,50)

Saldo final 10.667,48 500,00 11.167,48

Em 2016, no dia 19 de Abril, procedeu-se à cessão da quota na sua totalidade da empresa participada, HLB Moçambique- Consultores, Auditores e Contabilistas, Lda., pelo valor total de 2.187,50 Euros, segue abaixo o detalhe da respetiva cessão: Totalidade da quota de 87,50% no valor nominal 2.187,50 Euros, dividida em duas novas quotas iguais no valor de 1.093,75 Euros, cada uma delas a favor dos senhores Pedro Alexandre Vieira Roque de Campos e Ana Isabel Calada da Silva Pinto, que entram para a sociedade como novos sócios. Em 2016, no dia 29 de Julho foi constituída a Conceito & Sunrise, entre a sociedade AMLC – Sociedade Gestora de Participações, S.A. e a Empresa, cujo capital se encontra dividido em quatro quotas sendo uma delas pertencente á Empresa no valor nominal de 277.125,00 Euros, proporcional a 24,97% de participação no capital. Empresa-mãe

A Empresa é detida em 100% pela Conceito SGPS.

Transações entre partes relacionadas

Em 2016 e em 2015 as transações entre partes relacionadas apresentavam os seguintes valores:

31.Dez.2016 31.Dez.2015 Gastos Rédito Gastos Rédito Conceito SGPS 50.300,00 - 30.000,00 - Conceito Norte, Lda. - 29.060,00 1.250,00 10.460,00 Your Finance, Lda. 550,00 6.121,19 8.244,70 85.283,55 Conceito Classic 3.950,00 - 7.900,00 -

54.800,00 35.181,19 47.394,70 95.743,55

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Em 2016 e em 2015 as quantias dos saldos pendentes apresentavam os seguintes valores:

31.Dez.2016 31.Dez.2015

Clientes:

Your Finance, Lda. 3.866,38 226.807,53

Conceito Norte, Lda. 5.280,00 -

9.146,38 226.807,53

Fornecedores:

Conceito SGPS 31.119,00 3.075,00

Your Finance, Lda. 676,5 -

Conceito Classic 4.858,50 9.717,00

36.654,00 12.792,00

6. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro 2016 e em 31 de Dezembro de 2015 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:

31.Dez.2016

Edifícios e

Outras Construções

Equipam. Básico

Equipam. de

Transporte

Equipam. Administ.

Outros Ativos Fixos

Tangíveis

Total

Ativos

Saldo inicial 446.605,39 69.678,24 142.555,45 419.261,90 115.907,30 1.194.008,28 Aquisições - - - 13.772,60 1.573,84 15.346,44 Alienações / Abates - - - (37.472,14) - (37.472,14)

Saldo final 446.605,39 69.678,24 142.555,45 395.562,36 117.481,14 1.171.882,58

Amortizações Acumuladas e Perdas por Imparidade

Saldo Inicial 110.001,25 63.272,83 67.797,95 366.226,05 62.688,30 669.986,38 Amortizações Exercício (Nota 19.) 14.223,38 2.339,90 33.226,36 23.278,75 13.260,20 86.328,59 Alienações/ Abates/ Outros - - - (37.407,12) - (37.407,12)

Saldo Final 124.224,63 65.612,73 101.024,31 352.097,68 75.948,50 718.907,85

Ativos Líquidos 322.380,76 4.065,51 41.531,14 43.464,68 41.532,64 452.974,73

31.Dez.2015

Edifícios e

Outras Construções

Equipam. Básico

Equipam. de

Transporte

Equipam. Administ.

Outros Ativos Fixos

Tangíveis

Total

Ativos

Saldo Inicial 442.367,59 66.849,49 92.886,36 384.108,70 88.902,67 1.075.114,81 Aquisições 4.237,80 2.828,75 58.169,09 35.153,20 27.004,63 127.393,47 Alienações / Abates (Nota 19.) - - (8.500,00) - - (8.500,00)

Saldo Final 446.605,39 69.678,24 142.555,45 419.261,90 115.907,30 1.194.008,28

Amortizações Acumuladas e Perdas por Imparidade

Saldo Inicial 95.777,87 60.932,93 43.071,59 329.582,31 50.389,48 579.754,18 Amortizações Exercício (Nota 19.) 14.223,38 2.339,90 24.726,36 36.643,74 12.298,82 90.232,20

Saldo Final 110.001,25 63.272,83 67.797,95 366.226,05 62.688,30 669.986,38

Ativos Líquidos 336.604,14 6.405,41 74.757,50 53.035,85 53.219,00 524.021,90

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Os ativos fixos tangíveis são amortizados de acordo com o método das quotas constantes.

7. ATIVOS INTANGÍVEIS

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro 2016 e em 31 de Dezembro de 2015 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:

31.Dez.2016

Projeto de Digitalização

Projeto da Qualidade

Programas de Computador

Outros Ativos Fixos Intangíveis

e em Curso Total

Ativos

Saldo Inicial 383.060,48 16.580,70 13.308,50 35. 441,24 448.390,92

Aquisições 10.698,00 - - - 10.698,00

Investimentos em Curso - - - 15.000,00 15.000,00

Saldo Final 393.758,48 16.580,70 13.308,50 50.441,24 474.088,92

Amortizações Acumuladas e Perdas por Imparidade

Saldo Inicial 260.528,55 16.580,70 11.708,42 1.813,57 290.631,24

Amortizações Exercício (Nota 19.) 44.405,53 - 799,92 1.813,57 47.019,02

Saldo Final 304.934,08 16.580,70 12.508,34 3.627,14 337.650,26

Ativos Líquidos 88.824,40 - 800,16 46.814,10 136.438,66

31.Dez.2015

Projeto de Digitalização

Projeto da Qualidade

Programas de Computador

Outros Ativos Fixos Intangíveis

e em Curso

Total Ativos

Saldo Inicial 296.351,54 16.580,70 10.908,50 30.000,00 353.840,74

Aquisições - - 2.400,00 5.441,24 7.841,24

Investimentos em Curso 86.708,94 - - - 86.708,94

Saldo Final 383.060,48 16.580,70 13.308,50 35.441,24 448.390,92

Amortizações Acumuladas e Perdas por imparidade

Saldo Inicial 231.853,30 11.052,70 10.248,36 - 253.154,36

Amortizações Exercício (Nota 19.) 28.675,25 5.528,00 1.460,06 1.813,57 37.476,88

Saldo Final 26.528,55 16.580,70 11.708,42 1.813,57 290.631,24

Ativos Líquidos 122.531,93 - 1.600,08 33.627,67 157.759,68

Os ativos intangíveis constantes do Balanço referem-se a programas informáticos e ao projeto de digitalização.

8. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), exceto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2013 a 2016 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.

A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas (“IRC”) à taxa, de 17% aos primeiros 15.000 € da matéria coletável (Sujeitas às regras europeias aplicáveis em matéria de auxílios minimis) e de 21% ao restante valor da matéria coletável.

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A Administração da Empresa entende que as eventuais correções resultantes de revisões/inspeções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 2016 e em 2015.

O gasto com impostos sobre o rendimento em 2016 e em 2015 é detalhado conforme se segue:

31.Dez.2016 31.Dez.2015 Imposto Corrente e Ajustamentos Imposto Corrente do Exercício (297.824,30) (276.713,88) 31.Dez.2016 31.Dez.2015 Resultado Líquido do Período 1.048.609,16 1.022.474,18 Imposto sobre o Rendimento Corrente 297.824,30 276.713,88 Imparidades Não Aceites 40.391,47 1.854,83 Outros Custos Não Aceites 52.427,37 45.116,10 Reversões de Imparidades Tributadas (5.209,06) (24.013,60) Outros Proveitos a Deduzir (100.100,89) (107.624,03) Excesso Estimativa Impostos (92.342,56) (56.890,63) Lucro Tributável 1.241.599,79 1.157.630,73 Matéria Coletável 1.241.599,79 1.157.630,73 Taxa de Imposto (até 15.000,00 Euros) 17,00% 17,00% Taxa de Imposto (acima 15.000,00 Euros) 21,00% 21,00% Coleta de IRC 260.135,96 242.502,45 Derrama Municipal (1,5% sobre lucro tributável) 18.624,00 17.364,46 Tributação Autónoma e Outros 19.064,34 16.846,97 Gasto com Impostos sobre o Rendimento Corrente 297.824,30 276.713,88

9. ATIVOS FINANCEIROS

Categorias de Ativos Financeiros

As categorias de ativos financeiros em 2016 e em 2015 são detalhadas conforme se segue:

31.Dez.2016 31.Dez.2015

Quantia Bruta

Perdas por Imparidade

Quantia Líquida

Quantia Bruta

Perdas por Imparidade

Quantia Líquida

ACTIVOS FINANCEIROS

Disponibilidades:

Caixa (Nota 4.) 1.000,00 - 1.000,00 1.000,00 - 1.000,00

Depósitos à Ordem (Nota 4.) 3.285.620,63 - 3.285.620,63 1.078.118,74 - 1.078.118,74 Outros Depósitos Bancários (Nota 4.) 2.500.000,00 - 2.500.000,00 3.950.000,00 - 3.950.00,00

Outros Ativos Financeiros (Nota 4.) 639.131,00 - 639.131,00 - - -

6.425.751,63 - 6.425.751,63 5.029,74 - 5.029.118,74

Ativos Financeiros ao Custo:

Clientes 1.790.865,76 134.755,06 1.656.110,70 2.067.570,56 136.093,11 1.931.477,45

8.216.617,39 134.755,06 8.081.862,33 7.096.689,30 136.093,11 6.960.596,19

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Relatório e Contas 2016 | Conceito - Consultoria de Gestão, S.A.

Clientes e Outras Contas a Receber

Em 2016 e em 2015 as contas a receber da Empresa apresentavam a seguinte composição:

31.Dez.2016 31.Dez.2015

Quantia Bruta

Perdas por Imparidade

Quantia Líquida

Quantia Bruta

Perdas por Imparidade

Quantia Líquida

Correntes: Clientes 1.790.865,76 134.755,06 1.656.110,70 2.067.570,56 136.093,11 1.931.477,45 Outras Contas a Receber 43.645,74 - 43.645,74 646.343,34 - 646.343,34

1.834.511,50 134.755,06 1.699.756,44 2.713.913,90 136.093,11 2.577.820,79

10. DIFERIMENTOS ACTIVOS

Em 2016 e em 2015 as rubricas do ativo corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição:

31.Dez.2016 31.Dez.2015

Seguros 14.561,44 12.538,99 Rendas 7.710,33 4.870,56 Outros Custos Diferidos 50.588,81 17.730,34

72.860,58 35.139,89

11. INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO

Em 31 de Dezembro de 2016 o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, era composto por 30.000 ações com o valor nominal de 5,00 Euros, cada, no total de 150.000,00 Euros.

Por deliberação da Assembleia Geral, realizada em 31 de Março de 2016 foi decidida a seguinte aplicação ao Resultado Liquido do exercício findo em 31 de Dezembro 2015, no valor de 1.022.474,18 Euros:

Distribuição de Dividendos ao Acionista 500.000,00 Euros Constituição de Reserva p/ Lucros Retidos e Reinvestidos 200.000,00 Euros Participação ao Pessoal 300.000,00 Euros Resultados Transitados 22.474,18 Euros

12. PASSIVOS FINANCEIROS

Em 2016 e em 2015 a rubrica de “Fornecedores” era composta por valores a pagar a Fornecedores de conta corrente, no valor de 241.463,93 Euros e 112.952,27 Euros, respetivamente.

13. OUTRAS CONTAS A PAGAR

Em 2016 e em 2015 a rubrica “Outras contas a pagar” apresentava a seguinte composição:

31.Dez.2016

31.Dez.2015

Outras contas a pagar: Outras contas a Pagar 1.840.587,52 1.272.410,80

Devedores e Credores por Acréscimos 385.255,25 563.887,23

2.225.842,77 1.836.298,03

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14. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 2016 e em 2015 as rubricas de “Estado e outros entes públicos” apresentavam a seguinte composição:

31.Dez.2016 31.Dez.2015

Passivo Passivo IRC a Pagar 140.434,31 223.448,28 Imposto s/ Rendimento Retido a Terceiros 54.609,83 57.279,64 Imposto sobre o Valor Acrescentado 209.521,47 205.138,72 Contribuições para a Segurança Social 100.584,94 96.028,62 Outros Impostos (FCT +FGCT) 574,29 466,41

505.724,84 582.361,67

15. DIFERIMENTOS PASSIVOS

Em 2016 e em 2015 as rubricas do passivo corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição:

31.Dez.2016 31.Dez.2015

Rendimentos a Reconhecer Trabalhos a Executar 618.825,06 603.917,96 Os rendimentos a reconhecer respeitam a faturação emitida a clientes de trabalhos ainda por executar referentes ao encerramento do exercício de 2016.

16. RÉDITO

O rédito reconhecido pela Empresa em 2016 e em 2015 é detalhado conforme se segue:

31.Dez.2016 31.Dez.2015

Prestações de Serviços:

Mercado Nacional 4.547.904,70 4.564.688,41

Mercado Intracomunitário 730.655,56 610.525,78

Outros Mercados 26.584,82 15.920,20

5.305.145,08 5.191.134,39

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17. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 2016 e em 2015 é detalhada conforme se segue:

31.Dez.2016 31.Dez.2015 Trabalhos Especializados 403.466,63 359.772,35 Deslocações e Estadas 230.808,94 187.669,18 Rendas e Alugueres 126.886,54 86.023,07 Comunicação 86.374,44 72.231,42 Honorários 48.976,16 65.187,62 Subcontratos 43.160,00 240.995,00 Energia e Fluidos 29.758,49 29.667,55 Publicidade e Propaganda 28.264,48 24.407,03 Conservação e Reparação 27.529,47 80.667,42 Material de Escritório 26.563,89 22.991,69 Limpeza Higiene e Conforto 24.132,04 16.819,02 .Ferramentas e Utensílios de Desgaste Rápido 16.827,44 11.535,04 Seguros 8.573,50 7.501,16 Despesas de Representação 5.737,91 2.180,25 Outros Serviços 9.387,08 19.291,07

1.116.447,01 1.226.938,87

18. GASTOS COM O PESSOAL

A rubrica de “Gastos com o pessoal” nos exercícios findos em 2016 e em 2015 é detalhada conforme se segue:

31.Dez.2016 31.Dez.2015 Remunerações dos Órgãos Sociais 43.480,71 43.480,71 Remunerações do Pessoal 2.158.256,15 2.011.305,44 Encargos sobre Remunerações 480.704,43 447.492,28 Seguros Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais 10.698,12 6.837,96 Outros 73.634,65 137.584,58

2.766.774,06 2.646.700,97

19. AMORTIZAÇÕES

A composição da rubrica de “Gastos / reversões de depreciação e de amortização” nos exercícios findos em 2016 e em 2015 é conforme se segue:

31.Dez.2016 31.Dez.2015 Ativos Fixos Tangíveis (Nota 6.) 86.328,59 98.732,20 Ativos Fixos Intangíveis (Nota 7.) 47.019,02 37.476,88 133.347,61 136.209,08

20. REVERSÕES / PERDAS DE IMPARIDADES DE DÍVIDAS A RECEBER

A composição da rubrica de “Imparidade de dívidas a receber” nos exercícios findos em 2016 e em 2015 é conforme se segue:

31.Dez.2016 31.Dez.2015

Reversões de Perdas de Imparidades de Clientes (14.163,02) 90.884,91 Gastos de Perdas de Imparidades de Clientes 48.709,14 (44.848,97)

34.546,12 (46.035,94)

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21. SUBSIDIOS Á EXPLORAÇÃO

A composição da rubrica de “Subsídios à exploração” nos exercícios findos em 2016 e em 2015 é conforme se segue:

31.Dez.2016 31.Dez.2015

Subsídios Estado e Outros entes Públicos – IEFP IP 16.574,26 25.977,51

22. GANHOS/PERDAS IMPUTADOS DE SUBSIDIÁRIAS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS E OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS

A composição da Rubrica de “ Ganhos / Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos” nos exercícios findos em 2016 e em 2015 é conforme se segue:

31.Dez.2016 31.Dez.2015

Gastos e Perdas em Subsidiárias - Aplicação Método Equivalência Patrimonial 37.157,00 -

A composição da rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” nos exercícios findos em 2016 e em 2015 é conforme se segue:

31.Dez.2016 31.Dez.2015

Recuperação de Dívidas a Receber 5.732,13 - Rendimentos Suplementares 2.938,50 3.682,00 Ganhos em Instrumentos Financeiros 2.131,00 - Ganhos em Investimentos – Alienações - 2.500,00 Outros 102.729,58 61.343,66

113.531,21 67.525,66

23. OUTROS GASTOS E PERDAS

A composição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em 2016 e em 2015 é conforme se segue:

31.Dez.2016 31.Dez.2015 Impostos 1.695,80 1.523,90 Descontos de Pronto Pagamento Concedidos 11.371,16 0,00 Outros 8.137,03 54.748,02

21.203,99 56.271,92

24. JUROS E OUTROS RENDIMENTOS E GASTOS SIMILARES

Os juros e outros rendimentos reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 2016 e 2015 são detalhados conforme se segue:

31.Dez.2016 31.Dez.2015

Juros Obtidos Depósitos em Instituições de Crédito 17.516,87 34.635,40 Outras Aplicações em Meios Financeiros Líquidos 3.141,83 - 20.658,70 34.635,40

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25. DIVULGAÇÃO DE OBRIGACOES LEGAIS

Em cumprimento com o artigo 66-A do CSC, comunica-se que o valor dos Honorários do Fiscal Único/Revisor Oficial de Contas, Rosário, Graça & Associados, SROC, Lda., perfaz o valor de 6.900,00 Euros.

26. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO

Não se registaram eventos subsequentes que pela sua relevância e materialidade sejam considerados importantes.

Lisboa, 1 de Março de 2017

O Contabilista Certificado O Conselho Administração

________________________________ (Carlos da Silva José)

________________________________ (Maria Rosália José)

________________________________ (Maria da Conceição José)

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/ CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS / RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

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