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Realizou-se um estudo observacional, retrospectivo e transversal, através da análise de 148 prontuários de pacientes com hanseníase assistidos em um centro de tratamento dessa doença em São Luís-MA, nos anos de 2006 e 2007. Elaborou-se um banco de dados e a análise foi feita utilizando-se o programa SPSS. Realizou-se um estudo observacional, retrospectivo e transversal, através da análise de 148 prontuários de pacientes com hanseníase assistidos em um centro de tratamento dessa doença em São Luís-MA, nos anos de 2006 e 2007. Elaborou-se um banco de dados e a análise foi feita utilizando-se o programa SPSS. iculdades diversas na operacionalização, tais como a falta de planejamento e instalação em espaço físico inadequado e insuficiente, não contendo material adequado para o exame neurológico, registro e arquivamento. Faltas no fornecimento do medicamento ao município são freqüentes. Além disso, vigilância de contatos, visitas domiciliares, exame de coletividade e atividades educativas são desenvolvidos precariamente na região mpleto, faltando em muitos deles dados como o endereço, a ocupação e a escolaridade. Durval Rodrigues Castelo Branco Neto ; Alessandra Araújo de Castro; Alanna Alexandre Costa da Silva; Danielle Campos Silva; Érika Sales Lopes; Ricardo Dias Moraes; Vicente Barbosa de Oliveira Neto; Érika Cristina Ribeiro de L. Carneiro; Natalino Salgado Filho. Hipertensão arterial refratária (HAR) é definida como pressão arterial (PA) que permanece acima da meta estabelecida para o paciente em conformidade com suas características individuais apesar do uso de três classes de fármacos anti- hipertensivos em doses plenas, incluindo um diurético. A PA elevada que necessita de quatro ou mais drogas para manter-se sob controle também é considerada como hipertensão refratária. A fisiopatologia hipertensão arterial - e aí também se inclui a HAR - é complexa, heterogênea, poligênica e multifatorial, sendo mediada por uma série de variáveis. O diagnóstico de HAR requer o emprego de boa técnica de aferição da pressão arterial a fim de confirmar os níveis pressóricos constantemente elevados. A pseudo- resistência, em que pesa a ausência de controle da pressão arterial em conseqüência à fraca adesão ao tratamento medicamentoso. A hipertensão secundária ou ainda hipertensão do jaleco branco, devem ser excluídas. Determinar a prevalência de HAR nos pacientes atendidos na Liga Acadêmica de Hipertensão Arterial da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) relação destes com a aderência ao tratamento Estudo descritivo, transversal e retrospectivo realizado a partir da análise de 232 prontuários de pacientes atendidos pela Liga de Hipertensão da UFMA entre janeiro e maio de 2010. Diante dos resultados obtidos conclui- se que a HAR é bastante prevalente na prática clínica, mostrando a necessidade de maiores atenções na instituição de terapia e seguimento adequados no acompanhamento do hipertenso. Apesar de bem documentado como causa na literatura, a pesquisa da não aderência ao tratamento deve vir associada à investigação de outras etiologias, tais como uso de drogas vasoativas, hipervolemia e hipertensão secundária. Gráfico 2 – Frequência de pacientes com HAR quanto ao sexo Gráfico 1 – Frequência dos pacientes com hipertensão arterial refratária Gráfico 4 – Frequência de pacientes com HAR quanto a aderência ao estágio da PA Gráfico 3 – Frequência de pacientes com HAR quanto a aderência ao tratamento medicamentoso

Realizou-se um estudo observacional, retrospectivo e transversal, através da análise de 148 prontuários de pacientes com hanseníase assistidos em um centro

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Page 1: Realizou-se um estudo observacional, retrospectivo e transversal, através da análise de 148 prontuários de pacientes com hanseníase assistidos em um centro

Realizou-se um estudo observacional, retrospectivo e transversal, através da análise de 148 prontuários de pacientes com hanseníase assistidos em um centro de tratamento dessa doença em São Luís-MA, nos anos de 2006 e 2007. Elaborou-se um banco de dados e a análise foi feita utilizando-se o programa SPSS.

Realizou-se um estudo observacional, retrospectivo e transversal, através da análise de 148 prontuários de pacientes com hanseníase assistidos em um centro de tratamento dessa doença em São Luís-MA, nos anos de 2006 e 2007. Elaborou-se um banco de dados e a análise foi feita utilizando-se o programa SPSS.Foram constatadas dificuldades diversas na operacionalização, tais como a falta de planejamento e instalação em espaço físico inadequado e insuficiente, não contendo material adequado para o exame neurológico, registro e arquivamento. Faltas no fornecimento do medicamento ao município são freqüentes. Além disso, vigilância de contatos, visitas domiciliares, exame de coletividade e atividades educativas são desenvolvidos precariamente na região. O preenchimento dos prontuários está incompleto, faltando em muitos deles dados como o endereço, a ocupação e a escolaridade.

Durval Rodrigues Castelo Branco Neto; Alessandra Araújo de Castro; Alanna Alexandre Costa da Silva; Danielle Campos Silva; Érika Sales Lopes; Ricardo Dias Moraes; Vicente Barbosa de Oliveira Neto; Érika Cristina Ribeiro de L. Carneiro; Natalino Salgado Filho.

Hipertensão arterial refratária (HAR) é definida como pressão arterial (PA) que permanece acima da meta estabelecida para o paciente em conformidade com suas características individuais apesar do uso de três classes de fármacos anti-hipertensivos em doses plenas, incluindo um diurético. A PA elevada que necessita de quatro ou mais drogas para manter-se sob controle também é considerada como hipertensão refratária. A fisiopatologia hipertensão arterial - e aí também se inclui a HAR - é complexa, heterogênea, poligênica e multifatorial, sendo mediada por uma série de variáveis. O diagnóstico de HAR requer o emprego de boa técnica de aferição da pressão arterial a fim de confirmar os níveis pressóricos constantemente elevados. A pseudo-resistência, em que pesa a ausência de controle da pressão arterial em conseqüência à fraca adesão ao tratamento medicamentoso. A hipertensão secundária ou ainda hipertensão do jaleco branco, devem ser excluídas.

Determinar a prevalência de HAR nos pacientes atendidos na Liga Acadêmica de Hipertensão Arterial da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) relação destes com a aderência ao tratamento

Estudo descritivo, transversal e retrospectivo realizado a partir da análise de 232 prontuários de pacientes atendidos pela Liga de Hipertensão da UFMA entre janeiro e maio de 2010. Diante dos resultados obtidos conclui-se que

a HAR é bastante prevalente na prática clínica, mostrando a necessidade de maiores atenções na instituição de terapia e seguimento adequados no acompanhamento do hipertenso. Apesar de bem documentado como causa na literatura, a pesquisa da não aderência ao tratamento deve vir associada à investigação de outras etiologias, tais como uso de drogas vasoativas, hipervolemia e  hipertensão secundária.

 

Gráfico 2 – Frequência de pacientes com HAR quanto ao sexo

Gráfico 1 – Frequência dos pacientes com hipertensão arterial refratária

Gráfico 4 – Frequência de pacientes com HAR quanto a aderência ao estágio da PA

Gráfico 3 – Frequência de pacientes com HAR quanto a aderência ao tratamento medicamentoso