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Universidade Aberta do Brasil - UAB
Universidade Federal de São João Del-Rei – UFSJ
Curso Gestão Pública da Saúde – 2014
Aluna: Jeane Rodrigues Breder
Tutora: Rosangela de Andrade Braga
Polo: Ipanema
Disciplina: O público e o privado na gestão pública
Considerando os conteúdos estudados na Unidade 1 – “A esfera pública e a esfera
privada no mundo contemporâneo”, estabeleça através de um texto, de no máximo 25
linhas, as relações existentes entre a esfera pública e a esfera privada, na implementação
e execução dos serviços de Saúde no Brasil.
Considerando o público e privado na saúde descobrimos que tanto um quanto o
outro é de grande importância para todo o sistema. Segundo Cassese (2010, p.14) “a
crise do Estado atualmente significa perda da unidade do maior poder público no
contexto interno e perda da soberania em relação ao exterior”. O sistema único de saúde
depende da participação do setor privado como forma a complementar setores
deficientes dentro do sistema ante as dificuldades financeiras, porém não podendo
ocorrer uma quantidade maior de participação para não deixar de ser denominada
complementar, não minando assim o público em detrimento do privado. Dentro de uma
lógica o público e o privado se misturam intrinsecamente, sendo que o privado é
delimitado residualmente, definido como tudo que está fora da esfera pública. Há uma
visão clara sobre a separação das duas esferas nas sociedades democráticas e
capitalistas. Na esfera pública as pessoas são vistas como cidadãos, sendo do poder
público/ servidores do estado ou não, cidadãos submetidos as imposições do estado em
relação a leis. Na esfera privada, a composição se dá por pessoas físicas, visando
interesses particulares, podendo junto a outras pessoas se associarem juridicamente,
procurando atingir diferentes objetivos, tanto que o estado em uso de serviços privados
podem tanto rescindir contrato, quanto alterá-lo, e o mesmo pode ser feito
unilateralmente, levando em conta sempre o interesse público, porém este fica na
obrigação de restituir o privado pela quebra de contrato, e somente o estado age
unilateralmente porque é detentor do poder público regidos pelo direito administrativo.
Todavia em uma economia capitalista e de estado democrático, os desafios impostos aos
gestores públicos serão sempre de harmonizar e adequar mecanismos, para haver
equilíbrio entre princípios existentes na sociedade, melhorando e maximizando
coletivamente o bem estar, resguardando e promovendo liberdade aos cidadãos e
autonomia, lembrando sempre dos princípios da administração públicas contidas na
constituição brasileira melhorando a prestação de serviços a sociedade.
REFERÊNCIAS
CASSESE, Sabino. A Crise do Estado. Trad. por Odete Medauar. Campinas: Saberes,
2010.
Disponível em:
http://pos2.nead.ufsj.edu.br/GSA/GSA2014/moodle/pluginfile.php/283/mod_folder/
content/0/Livro-texto%20-%20P%C3%BAblico%20e%20Privado%20na%20Gest
%C3%A3o%20P%C3%BAblica?forcedownload=1
Acesso em 09/03/2015
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 34. Ed. São Paulo:
Malheiros Editores, 2008.