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phamnhan
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,SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAOBSICA SUPERINTENDNCIA DE EDUCAO INFANTIL E FUNDAMENTAL DIRETORIA DE ENSINO FUNDAMENTAL
PROGRAMA DE INTERVENO PEDAGGICA - PIP
MATRIZ CURRICULAR LNGUA PORTUGUESA VERSO PRELIMINAR CICLO COMPLEMENTAR DA ALFABETIZAO - 4 E 5 ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
EIX0
CAPACIDADES
DETALHAMENTO
CONTEDOS/CONCEITOS
CICLO
COMPLEMENTAR
4 ANO 5 ANO
EIX
O 1
C
om
pre
ens
o e
Va
lori
za
o d
a C
ult
ura
Esc
rit
a
1.1 - Conhecer e valorizar a
escrita em
diferentes modos de
produo e circulao e
em diferentes usos e
funes.
Modos de produo
Essa expresso diz
respeito s formas como
os textos se constroem e
se apresentam nos
meios sociais (gneros
textuais).
Modos de circulao
Essa expresso se refere
aos meios, isto , aos
suportes, atravs dos
quais os textos circulam
na sociedade, refere-se
tambm ao onde e como
encontr-los.
Estar ativamente inserido na cultura escrita
significa ter comportamentos letrados,
atitudes e disposies, frente ao mundo da
escrita (como interesse e gosto pela leitura),
saberes especficos relacionados leitura e
escrita que possibilitam usufruir de seus
benefcios. Diz respeito tambm ao saber
onde e como a escrita usada no universo
social, sua importncia na vida das pessoas,
quem produz textos escritos e quando so
produzidos, como e onde esses textos
circulam e que vantagem a escrita traz para
as pessoas, o mundo, para a cultura em
geral.
Exercitar essa capacidade significa colocar o
aluno em contato com diferentes gneros e
suportes de textos escritos e possibilitar-lhe
a vivncia, o conhecimento e a utilizao
dos diversos espaos de circulao de textos,
desde as bancas, livrarias, bibliotecas, sebos,
aos espaos virtuais.
Vivncia e conhecimento:
dos espaos de circulao dos textos (no
meio domstico, urbano e escolar, entre
outros);
dos espaos institucionais de manuteno,
preservao, distribuio, venda de
material escrito (biblioteca, livrarias,
bancas, etc.);
das formas de aquisio e acesso aos
textos (compra, emprstimo e troca de
livros, revistas, cadernos de receita, etc.);
dos diversos suportes da escrita (cartazes,
out-door, livros, revistas, folhetos
publicitrios, murais escolares, livros
escolares, etc.);
dos instrumentos e tecnologias utilizados
para o registro escrito (lpis, cadernos,
computadores, etc.).
R/T
T/C
1.2 - Reconhecer diferentes
formas de acesso informao
e ao conhecimento, em lngua
escrita, (biblioteca, bancas de
revista, livrarias, internet, etc.)
e saber, utiliz-las.
importante que a escola, pela mediao do
professor, desperte seu aluno para a
observao da presena da escrita ao seu
redor em sua casa, na escola, na
comunidade, no bairro, na cidade. para a
reflexo a respeito da funo da escrita nos
diversos ambientes, para o entendimento de
que a escrita est presente na vida das
pessoas na identificao, nos documentos,
nos relacionamentos, nos negcios e em
outros setores e com vrias funes.
Assim, importante e necessrio incentivar
o aluno a ler tudo, textos de todos os
gneros, instalados nos mais diversos
suportes, das leituras necessrias s leituras
por prazer, por entretenimento. Isso
contribuir para que ele se torne, a cada dia,
mais eficiente enquanto leitor nesse universo
letrado.
1.3 - Conhecer os usos e funes sociais da escrita.
Trabalhar os conhecimentos e capacidades
envolvidos na compreenso dos usos e
funes sociais da escrita implica trazer,
para a sala de aula, e possibilitar a
observao e o manuseio pelos alunos de
muitos textos dos mais variados gneros e
suportes, permitindo-lhes perceber funes,
igualdades/diferenas, caractersticas fsicas
e de contedo. Orientar os alunos para a
explorao de materiais escritos - do
dinheiro ao vale transporte, da bula de
remdio receita de bolo, da notcia lista
de compras - valorizando seus
conhecimentos prvios, permitindo dedues
e descobertas a respeito dos usos e funes
sociais, incentivando-os a criar hipteses e a
confirmar ou descartar suas expectativas,
significa contribuir para que o aluno viva
bem e interaja com competncia, nessa
sociedade grafocntrica.
Reconhecimento e classificao, pelo
formato, dos diversos suportes da escrita,
tais como livros, revistas, jornais, folhetos.
Identificao das finalidades e funes da
leitura de textos a partir do exame de seus
suportes.
Relao entre suporte e possibilidade de
significao, de temtica, de gnero, de
finalidade do texto.
R/T T/C
1.4 - Desenvolver capacidades necessrias
para o uso da escrita no
contexto escolar.
Ser capaz de se utilizar da escrita no
contexto escolar perpassa pelo conhecimento
e pela ampliao das possibilidades de
emprego dos diversos instrumentos de
leitura e de escrita de que a escola dispe.
Entre eles esto os livros didticos, livros de
literatura, dicionrios, enciclopdias, os
prprios materiais de uso do aluno (lpis,
borracha, cadernos, agendas) os
computadores, os instrumentos de vdeo,
entre outros.
O professor deve desenvolver trabalhos com
a perigrafia do livro, isto , analisar, saber as
funes da capa, das orelhas, da quarta capa,
do sumrio, da apresentao, do prefcio.
Tambm trabalhar com a utilizao dos
cadernos de forma organizada, orientando o
aluno a respeitar margens, separar as
atividades e disciplinas; com os textos
produzidos, sejam manuscritos, digitalizados
no computador, mquina de escrever.
importante trabalhar a sua diagramao,
disposio na pgina, a utilizao da
estrutura pertinente ao gnero, o emprego de
pargrafos, respeitando-se o alinhamento; no
trabalho com a confeco de cartazes,
panfletos, propagandas, necessrio discutir
e acordar quanto a utilizao da letra no
tamanho adequado, a conjugao entre
linguagem verbal e no-verbal, a disposio
da informao; enfim preparar o aluno para
estar apto a se utilizar de todas as
possibilidades de leitura e de escrita, no
ambiente escolar e, consequentemente, fora
dele.
Reconhecimento e utilizao do suporte e
instrumento de escrita usuais na escola e em outros
contextos, respeitando-se suas especificidades:
Sequenciao do texto nas pginas;
Disposio do texto escrito na pgina (margens, pargrafos, espaamentos entre
as partes, ttulos, cabealho);
Relao entre o texto escrito e as ilustraes;
Reconhecimento de nome do livro, de seu autor, editora e data de publicao;
Localizao, no livro didtico, no livro literrio, no dicionrio, na enciclopdia, na
internet, de uma informao desejada;
Consulta a ndice, sumrio;
Reconhecimento e utilizao de saberes relativos a como funcionam no
computador:
- a sequenciao do texto,
- a disposio na pgina,
- a relao com imagens e ilustraes.
Reconhecimento e utilizao do texto, no cartaz considerando-se: disposio, tipos
de letra, recursos grficos.
Reconhecimento de como se leem histrias em quadrinho, tirinhas, livros
literrios (capa, contracapa, orelhas),
jornais (primeira pgina, cadernos,
sees), revistas (ndices por tema ou por
seo), textos de opinio, notcias,
propagandas, classificados, entre outros.
R R
1.5 - Desenvolver capacidades necessrias
para o uso da escrita em
diferentes ambientes,
contextos sociais.
.
Desenvolver capacidades para o uso da
escrita nos contextos sociais supe preparar
o aluno para a compreenso e o emprego dos
diversos gneros textuais que circulam na
sociedade. Essa interao com os textos,
seus suportes (jornais, revistas, out-doors,
embalagens, entre outros) seus usos e
funes, seu contexto de circulao
construda tambm e inclusive com o
trabalho do professor, em sala de aula.
Explorar jornais, revistas; desenvolver aes
como planejar e realizar excurses, visitas a
feiras de cultura, idas a teatro, a exposies
de arte, a cinema; realizar atividades que
exijam leitura de resenhas, de planfletos, de
propagandas, de planos de viagens; que
exijam produo de convite de solicitao,
de permisso, de comunicados, de
planejamento, antes, e de relatrios, aps a
realizao do evento, so experincias que
permitem colocar o aluno em situaes reais
de leitura e de produo de textos orais e
escritos. Abre possibilidades para que o
aluno se torne usurio da leitura e da escrita,
no universo social, com competncia.
Manuseio de livros escolares, de literatura,
de pesquisa, dicionrios, enciclopdias,
cadernos, computador, e de demais
instrumentos de leitura e escrita.
Cuidado com os textos manuscritos: letra
legvel, conservao dos espaos na
pgina, paragrafao, diagramao
conforme as caractersticas fsicas do
gnero, dando prioridade adequao e a
esttica da apresentao do texto;
Cuidado com os textos digitalizados:
disposio do texto na tela, diagramao e
formatao adequadas s caractersticas do
gnero e do suporte de circulao;
Ateno ao contedo: fidelidade ao tema,
tratamento adequado ao contedo a
linguagem, considerando-se o destinatrio,
a situao comunicativa e o objetivo do
texto a ser escrito, respeitando-se o gnero
e o suporte em que o texto poder circular.
R/T T
EIXOS
CAPACIDADES
DETALHAMENTO
CONTEDOS/CONCEITOS
CICLO
COMPLEMANETAR
4 ANO 5 ANO
EIX
O 2
-
Lei
tura
EIX
O 2
- L
eitu
ra
2.1 Desenvolver atitudes e disposies
favorveis leitura.
As disposies favorveis leitura
manifestam-se pela adeso a prticas sociais
prprias do universo da cultura escrita.
Dentre essas prticas, esto ir a bibliotecas,
freqentar livrarias e bancas, visitar sebos,
ter disposio para ler os escritos que
organizam o cotidiano da escola e do meio
social. Esto tambm atividades de produzir
e organizar espaos, na escola e no meio em
que se vive, para realizao de leituras, para
produo de instrumentos como jornais,
murais, para levar e buscar informaes,
para ler, para se comunicar. Assim, adotar
atitudes coerentes com esses ambientes,
como tambm saber utilizar-se das
possibilidades e recursos que esses espaos
tm a oferecer so comportamentos e
aprendizagens que a escola, continuamente,
deve ajudar o seu aluno a desenvolver,
praticando essas atividades com ele.
Desenvolvimento de atitudes de leitura:
Atitudes de leitura: visita a bibliotecas, a
banca de jornal, a livrarias; ateno aos
escritos urbanos e escolares; uso do
computador: busca de informaes na
internet, uso das salas de bate-papo,
manuteno de correspondncia ( e-mail).
Gneros sugeridos para leitura,
compreenso, anlise e interpretao, para a
etapa: textos instrucionais, manchetes,
reportagens, legendas, artigos de divulgao
cientfica, verbetes de dicionrio e
enciclopdia, textos informativos, cartas de
leitor, tiras de jornal, relatos de experincia,
entrevistas, tabelas, diagramas, textos no -
verbais, textos mistos (verbal e no- verbal),
entre outros.
Explorao de gneros diversos (j
trabalhados no ciclo anterior e os
R/T
T
2.2 Identificar diferentes gneros textuais,
considerando sua funo
social, seu circuito
comunicativo e suas
caractersticas
lingstico-discursivas.
(vocabulrio, nvel de
linguagem, emprego de
determinadas palavras,
frases mais elaboradas,
presena dos conectores,
entre outros).
Para o desenvolvimento dessa capacidade
de identificar diferentes gneros textuais, h
que se considerar, nessa etapa escolar, a
introduo de gneros ainda no trabalhados,
ou a escolha de textos de gneros j
trabalhados, mas com maior grau de
complexidade adequado etapa escolar.
Essa complexidade pode ser observada na
temtica desenvolvida, na estruturao do
texto, no vocabulrio menos comum, na
utilizao de frases mais elaboradas, entre
outros aspectos. Identificar o gnero do texto
pela funo, finalidade, pelo ambiente de
circulao, pelos aspectos lingstico-
R/T
T/C
discursivos supe ser capaz de reconhecer o
seu destinatrio pela linguagem empregada,
se grias, se linguagem formal, o ambiente
comunicativo, para que servem , se para
informar, convencer, advertir, instruir,
comentar, divertir, explicar, orientar, etc.
importante, no trabalho com esse aspecto da
competncia, utilizar estratgias de ensino
para se discutir, por exemplo, a diferena
entre relatar uma informao e informar algo
e que relatar contar um fato e que, quando
se informa, tem-se a inteno de apresentar
uma idia um conhecimento novo ao leitor.
E tudo isso se faz com leitura e anlise de
textos de gneros variados, trabalhando
esses saberes.
recomendados para esta etapa):
-Contos infantis, tirinhas, notcias, cartilha
educativa, instrues de usos, de operao e
montagem de aparelhos e objetos, de confeco,
texto didtico, enunciado de questes, poemas,
artigos de divulgao cientfica (de revistas
voltadas para o pblico infantil), mapas, tabelas,
grficos, outros.
Explorao de imagens, ttulo, autor dos
textos lidos, fonte, datade publicao,
suporte, outros.
Explorao da perigrafia do livro (capa,
folha de rosto, sumrio, quarta capa,
orelhas, prefcio, etc.).
Adoo de procedimentos de leitura:
recuperao de informaes, de
sequncias, de assuntos, de temas, de
vocabulrio; estratgias de antecipao, de
decifrao, seleo, inferncia e
verificao.
Levantamento e confirmao de hipteses,
antes e no decorrer da leitura.
Identificao das finalidades e usos sociais
de textos e seus portadores.
Reconhecimento das condies de
produo e leitura de textos.
2.3 Antecipar contedos de textos a serem
lidos a partir do
suporte, do gnero,
da contextualizao,
das caractersticas
grficas e de
conhecimentos
prvios sobre o tema.
Criar expectativas para leitura, questionando
de onde vem o texto, se vem de jornal,
revista, livro, folheto, se acompanha um
produto, um remdio; quanto ao formato, se
se parece com algum texto j lido, de que
assunto deve tratar, para que e para quem foi
escrito, a data de publicao, o autor, a
editora, o suporte de onde foi extrado
possibilita a motivao e facilita a
compreenso. Essas hipteses levantadas,
entretanto, precisam ser confirmadas ou
descartadas/substitudas, durante a leitura,
considerando-se os elementos do texto que
garantam isso.
preciso tambm levar em conta os
conhecimentos prvios dos alunos sobre
aquele assunto, o que eles sabem a respeito
da temtica, levantar hipteses sobre o
ambiente em que o texto circular e para
quem foi escrito. Esses so caminhos para o
professor, alm de incentivar para a leitura,
criar ambiente para a sua compreenso.
R/T
T/C
2.4 Levantar e confirmar hipteses relativas ao
contedo de
passagens diversas
(acontecimentos,
partes do texto, os
fatos que esto
expressos no texto)
do texto que est
sendo lido.
Uma vez levantadas as hipteses antes da
leitura, preciso confirm-las ou descart-
las, durante a leitura. E suscitar novas, junto
com os alunos, para as passagens que esto
por vir. Um leitor proficiente j faz isso
instintivamente, preciso criar esse hbito
nos leitores iniciantes. As fbulas, os contos,
os romances, lidos pelo professor em forma
de captulos so excelentes instrumentos
para o desenvolvimento dessa capacidade.
Utilizar a tcnica de leitura da pausa
protocolada possibilita o desenvolvimento
dessa capacidade, com sucesso.
Hipteses sobre a funo e funcionalidade
da escrita.
Adoo de procedimentos de leitura
adequados aos interesses e objetivos:
desenvolvimento de estratgias de leitura
(folhear um livro ou uma revista, lendo
somente ttulos e subttulos; buscar
informaes especficas em jornais,
folhetos de supermercados, rtulos de
produtos alimentcios, catlogos
telefnicos, escolher as entradas
pertinentes entre as possibilidades
oferecidas pelos sites de busca da internet,
avaliar numa pagina os links que podem
interessar, usar o ndice ou sumrio para
buscar a informao desejada; ler
cuidadosamente palavra por palavra para
revisar o texto; sublinhar palavras ou
trechos para recuperao futura de
informaes, etc. ).
R/T
T/C
2.5 Selecionar procedimentos de
leitura adequados a
diferentes objetivos e
interesses (ler para se
divertir, para obter
informaes, para
seguir instrues, etc)
e s caractersticas do
gnero.
Para cada gnero textual se adotam
diferentes posturas de leitura. No se l uma
carta de amor como se l uma receita
culinria ou um manual de instruo. Essa
capacidade precisa ser desenvolvida na
escola, e isso se faz ao trabalhar com o
aluno, em sala de aula, com textos de
gneros variados: notcias, avisos, anncios,
cartas, contos, poemas, bulas, entre outros,
evidenciando o para que se lem esses
textos, o que se busca neles quando so
lidos. esse exerccio que possibilita ao
aluno adotar atitudes diferentes de leitura ao
se colocar diante de um texto.
R/T
T
2.6 Relacionar o texto que
est sendo lido a
outros textos orais ou
escritos, reconhecendo
diferentes formas de
tratar uma
informao, em
funo das condies
em que o texto foi
produzido e daquelas
em que ser recebido.
O trabalho com essa capacidade possibilita
ao aluno reconhecer as diferenas e
proximidades entre textos que tratam do
mesmo tema, do mesmo assunto, em funo
do leitor-alvo, da ideologia, da poca em que
foi produzido e das intenes comunicativas.
Como exemplo disso, encontram-se
historinhas infantis utilizadas nos textos
publicitrios, textos clssicos trazidos para
explicar ou como recurso para anlise crtica
do cotidiano, entre outros, em que se
estabelece o dilogo entre textos.
Uma estratgia para o desenvolvimento
dessa capacidade proporcionar ao aluno a
leitura de textos relacionados ao mesmo
tema, contendo diferentes posies. Podem
ser textos retirados de diferentes portadores
jornais, revistas, internet, campanhas
publicitrias, entre outros. importante
despertar nos alunos a conscincia de que
h vrios textos de diferentes gneros
textuais que, embora tratem do mesmo
tema, podem expressar sentidos diferentes,
conforme a inteno do autor.
Relaes entre textos:
- Identificao de relaes intertextuais
- Estabelecimento de relao entre textos que
tratam do mesmo tema, reconhecendo
posicionamentos semelhantes ou distintos
relativos ao tema desenvolvido.
Relao ttulo/ texto na construo da
coerncia do texto lido.
Aplicao de estratgias bsicas para a
produo de respostas pertinentes a
perguntas feitas (Como? Quando? Onde?
Por qu? Quem? O Qu? Explicite.
Argumente. Explique. Justifique.)
R/T T
2.7 Compreender
globalmente os textos
lidos, identificando o
tema central, sendo
capaz de localizar
informaes explcitas
e de inferir
informaes
implcitas, inter-
relacionando essas
informaes no
processo de
compreenso.
Ler com compreenso inclui, entre outros,
trs componentes bsicos: a compreenso
linear, a produo de inferncia, a
compreenso global. A compreenso linear
supe ler o que est escrito e saber, ao final
da leitura, se texto narrativo, o que acontece,
onde, quando, quem fez o que, com quem,
como e por qu. Se o texto for
argumentativo, saber de que fala o texto, que
idias defende, que argumentos utiliza para
convencer o leitor, a que concluses
chega.Com isso se permite identificar o tema
do texto, sendo capaz de compreender o que
R/T
T
informao principal e o que secundria.
O segundo componente a produo de
inferncias diz respeito compreenso do
que est sugerido no texto, mas no est dito
s claras, no est explicitado em palavras,
valendo-se dos conhecimentos prvios do
leitor e das pistas que o prprio texto
oferece.
Assim, a compreenso global do texto,
terceiro componente, no se d apenas pelo
processamento das informaes explcitas,
mas pela integrao das informaes
expressas, com os conhecimentos prvios do
leitor e/ou com elementos pressupostos no
texto.
Identificao do assunto dos textos lidos.
Associao dos temas dos textos ao seu
conhecimento prvio ou de mundo.
Articulao de informaes explcitas e
implcitas, estabelecendo relaes entre
elas para a produo de sentidos.
Explorao de palavras e /ou expresses
desconhecidas apresentadas nos textos
lidos.
Reconhecimento dos efeitos de sentido
produzidos no texto pelo uso intencional
de palavras, expresses, recursos grfico-
visuais, pontuao.
2.8 Inferir, pelo contexto o
sentido das palavras ou
expresses.
Os alunos do Ciclo Complementar devem
ser preparados para inferir o sentido de uma
palavra ou expresso a partir do contexto no
qual ela aparece. As palavras so
polissmicas, isto , podem assumir sentidos
diferentes em contextos diferentes. preciso
que o professor trabalhe com os alunos essa
capacidade de forma que sejam capazes de
realizar esse tipo de inferncia, percebendo o
sentido que a palavra assume dentro do
texto.
Numa frase como: Scliar ainda um
bigrafo de mo cheia. A expresso de
mo cheia foge ao seu sentido prprio
para significar um bigrafo talentoso,
competente. (Para Gostar de Ler volume 27.
Histria sobre tica . tica, 1999.)
diferente de uma frase, por exemplo,
construda assim: Saiu com a mo cheia de
R/T T
doces. Essa expresso no traz nenhuma
conotao, nenhum sentido figurado,
mesmo literal o seu significado. No
depende do contexto a sua compreenso.
Os textos poticos, literrios, publicitrios
so especialmente teis para o trabalho com
os diferentes sentidos das palavras e das
expresses dentro do contexto. O professor
deve se dar conta de que bom considerar
nessas atividades o conhecimento de mundo
dos alunos. Sua experincia com as palavras
e as expresses prontas (idiomticas) ajuda
no desenvolvimento dessa capacidade.
Com o trabalho freqente de leitura e anlise
de textos, buscando-se compreender o
sentido das palavras e das expresses neles
contidas, o aluno chegar a inferir o sentido
at mesmo de expresses pouco familiares,
de vocabulrios mais complexos,
considerando pistas textuais e valendo-se de
sua experincia de mundo e leitor.
Reconhecimentos das variantes
lingsticas presentes no texto em
articulao com a identificao do locutor
e do interlocutor, dentro do texto e no
processo de comunicao.
Variantes lingsticas contextuais
2.9 Identificar variedades
lingusticas que
concorrem para a
construo do sentido
do texto, isto ,
reconhecer as marcas
da linguagem
coloquial ou da
linguagem formal,
identificando o locutor
ou o interlocutor por
meio dessas marcas.
Essas competncias 2.9 e 2.10 relacionam-se
ao fato de que a lngua no imutvel e faz
parte do patrimnio social e cultural de uma
sociedade. Assim, identificar marcas
lingsticas significa reconhecer as variaes
que uma lngua apresenta, de acordo com as
condies sociais, culturais, regionais e
histricas em que utilizada. As variaes
lingsticas, evidentemente, manifestam-se
por formas, marcas, estruturas que revelam
caractersticas (regionais ou sociais) do
locutor (quem assume a voz no texto) e, por
R/T
T
2.10 Reconhecer a presena
de diferentes
enunciadores
(narrador,
personagens,
participantes de
dilogo, enfim quem
assume a voz), nos
textos lidos,
identificando as
marcas grficas e
lingusticas que
sinalizam suas vozes
(aspas, dois pontos,
travesso, emprego
do verbo na 1
pessoa, emprego do
pronome voc nos
textos publicitrios,
discurso direto e
indireto, etc).
vezes, do interlocutor (a quem se destina o
texto). Essas variaes so, portanto,
resultado do empenho dos interlocutores
para se ajustarem s condies de produo
e de circulao do texto.
O professor, em sala, deve trabalhar com
textos que contenham muitas variantes
lingsticas, como expresses informais,
expresses regionais, expresses
caractersticas de uma faixa etria ou de uma
poca, etc. Pode trabalhar a variao
lingstica em gravaes de udio e vdeo de
textos orais, dramatizao de textos de
vrios gneros e em atividades com msica
de gneros variados.
importante que o aluno perceba as marcas
de coloquialidade ou de formalidade de uma
modalidade lingstica e identifique o
locutor e o interlocutor por meio das marcas
lingsticas e grficas que sinalizam suas
vozes.
Identificao de recursos lingsticos e
grficos utilizados nos textos, como
marcadores de enunciao (fala do
enunciador).
Leitura de contos, histrias em quadrinhos,
anedotas, piadas, em que apaream
personagens que utilizam variedades
lingsticas diferentes da padro ( por ex,
Chico Bento) e explorao dos efeitos de
sentido provocados por esses usos.
Explorao de variedades lingsticas em
diferentes situaes comunicativas.
Identificao de recursos usados em
entrevistas para diferenciar as perguntas
do entrevistador das respostas do
entrevistado.
Uso das aspas para marcar falas de
personagens.
Identificao de recursos usados nas
histrias em quadrinhos para marcar as
falas das personagens.
Explorao dos efeitos de sentido
provocados pelo uso de verbos que
introduzem falas (verbos de elocuo):
murmurar, dizer, contestar, resmungar,
protestar, interrogar, etc.
Reconhecimento da utilizao de regras
bsicas de concordncia verbal e nominal
em textos escritos na norma padro.
R/T
T/C
Explorao de notcias, reportagens,
resenhas publicadas em cadernos de
jornais voltados para o pblico infantil,
identificando palavras ou expresses que
introduzem opinio (eu acho, penso,
entendo, etc.), dos verbos de elocuo
(dizer, exclamar, resmungar, argumentar,
etc).
Percepo das escolhas lexicais (como
adjetivao do fato ou das atitudes, uso de
advrbios, etc.) dos articuladores usados
para introduzir opinies e contraopinies (
no entanto, apesar disso, embora, etc.) e
recursos de modalizao (advrbios, verbo
auxiliar modal, etc.)
Interpretao de recursos que provocam
humor e/ou ironia (caricatura,
ambigidades, exageros, duplicidade de
sentido, metforas, recursos grficos,
imagens, etc.)
2.11 Distinguir fato de
opinio. O desenvolvimento dessa capacidade
possibilita ao aluno identificar, no texto, um
fato relatado e diferenci-lo do comentrio
que o autor, ou narrador, ou a personagem
fazem sobre esse fato. Recorrendo a textos
de gneros variados como notcias, contos,
crnicas e outros, dentre os narrativos e
tambm em meio aos argumentativos, o
professor possibilitar ao aluno reconhecer o
que opinio e o que fato narrado. Por
exemplo, no texto de Rubem Braga, As
enchentes da minha infncia, linha 10
Ento vinham todos dormir em nossa casa.
Isso para ns era uma festa... traduz seu
sentimento, seu ponto de vista com relao
ao fato narrado.
O fato real est no relato vinham todos
dormir em nossa casa. O que retrata a
opinio, o que poderia ser diferente
conforme a concepo do narrador-
personagem est no trecho: Isso para ns
era uma festa.... Esse traduz seu
sentimento, seu ponto de vista com relao
ao fato narrado.
R/T T/C
2.12 Identificar efeitos de
ironia ou humor em
textos variados.
A ironia consiste em, aproveitando-se do
contexto, utilizar palavras que devem ser
compreendidas no sentido oposto do que
aparentam transmitir.
Compreender a ironia presente no texto
supe, num processo de inferncia, que o
leitor ou o ouvinte devem entender que o
que dito corresponde, na verdade, ao
contrrio do que explicitamente afirmado.
R/T T/C
Textos ,como quadrinhos, anedotas, charges,
tiras, propagandas, entre outros, se utilizam
largamente de recursos expressivos. O
professor deve provocar, seus alunos para
que percebam neles os efeitos de sentido que
o autor, intencionalmente, quis provocar, se
ironia, se humor, com o emprego das
palavras de duplo sentido (ambigidades),
jogo de palavras, da pontuao, de
expresses metafricas, de onomatopias,
de palavras de sentido conotativo e de outros
recursos. Sem compreender a ironia ou o
humor de uma piada no se compreende o
texto.
Explorao de textos de humor (tiras,
charges, anedotas, etc.)
Explorao de contos infantis, narrativas
de aventuras, identificando o narrador, o
espao em que se desenvolve a ao, as
personagens, o fato que deu origem
trama envolvendo as personagens.
2.13 Identificar os
elementos que
constroem a narrativa
(lugar, tempo, o fato
propriamente dito,
com quem os fatos
ocorrem, sob que
ponto de vista a
histria ou o fato
narrado), como
tambm reconhecer o
que deu origem
histria ou ao fato
narrado, isto , o
conflito gerador do
enredo.
Identificar os elementos estruturadores de
uma narrativa significa dizer onde, quando,
como, com quem os fatos ocorrem, bem
como sob que ponto de vista a histria
narrada. Essa capacidade envolve ainda o
reconhecimento do fato que deu origem
histria. (conflito ou fato gerador), o clmax
e o desfecho da narrativa. Esses elementos
dizem respeito tanto s narrativas literrias
(contos, fbulas, romances) como as no
literrias como as notcias dos jornais.
trabalhando esses elementos, a partir das
narrativas mais simples at as mais
complexas (lidas, contadas, encenadas), que
o professor ajudar seus alunos a dominar
essa capacidade.
R/T
T/C
2.14 Reconhecer as relaes
que organizam o
contedo dos textos:
tempo, espao, causa,
consequncia,
finalidade, condio,
oposio, concluso,
comparao, entre
outras.
Em todo texto de maior extenso, aparecem
expresses conectoras sejam conjunes,
preposies, advrbios e respectivas
locues que criam e sinalizam relaes
semnticas (de significado) de diferentes
naturezas. Reconhecer essas palavras ou
expresses e seus respectivos significados e
funes possibilitam ao aluno reconhec-las
nos textos lidos, compreendendo as relaes
de sentido que estabelecem, como tambm
empreg-las em seus prprios textos
conforme a sua inteno comunicativa.
Para desenvolver essa capacidade, o
professor pode se valer de textos de gneros
variados para trabalhar as relaes lgico-
discursivas (isto , trabalhar as relaes que
possibilitam organizar o discurso, o texto, as
idias conforme a inteno do autor).
preciso mostrar aos alunos que todo texto se
constri a partir de mltiplas relaes de
sentido que se estabelecem entre os
enunciados que compem o texto. Os textos
argumentativos, os textos informativos
(como as notcias), os literrios so
excelentes para trabalhar o desenvolvimento
dessa capacidade, uma vez que se utilizam
largamente desses recursos.
Reconhecimento de expresses conectoras
(conjunes, preposies, advrbios e suas
locues), seus significados e as relaes
de sentido que estabelecem dentro do
texto.
Reconhecimento das flexes verbais de
modo e de tempo como recursos
lingsticos em favor da coerncia e do
fortalecimento das relaes de sentido.
Reconhecimento de recursos lingsticos
que sinalizam a continuidade de
informaes e a introduo de informaes
novas ( pronomes, expresses nominais
referenciais sinnimos, palavras e
expresses do mesmo campo semntico,
etc.).
R/T
T
2.15 Reconhecer os elementos
que compem a cadeia de
referentes de um texto,
compreendendo o
processo de introduo e
de retomada de
informaes possibilitado
pelo emprego de
pronomes, como os
pessoais, os
demonstrativos, os
Diferentes partes de um texto podem estar
interligadas por uma expresso que se repete
literalmente, ou que substituda por um
pronome, por um sinnimo, por uma palavra
ou expresso da mesma famlia de
significado, isto , do mesmo campo
semntico (hipernimo, hipnimo).
Por essas vias, nada no texto est solto. Tudo
continua e se articula numa rede de relaes,
R/T
T
possessivos, relativos, e
pelo emprego de
sinnimos ou expresses
do mesmo campo
semntico.
de forma que o texto resulta numa unidade,
num todo articulado e coerente.
O professor, ao trabalhar o texto com os
alunos, deve exercitar a percepo da coeso
textual, isto , a relao que as palavras e
frases de um texto mantm entre si.
(Ex: A que informao do texto se referem
o pronome ele, e expresses como
naquele dia, seu brinquedo? E as
expresses a pobre menina, a
garota de corao novo? E o pobre
lenhador, o vendedor de lenha
dentro da histria de Joo e Maria?)
Sugere-se, nessa etapa escolar, que o
professor trabalhe, principalmente, a
referncia pessoal, representada pelos
pronomes pessoais, e a coeso textual, por
meio de termos sinnimos ou mesmo
palavras afins que pertenam a um mesmo
campo semntico. Os textos verbais, de
gneros variados, possibilitam esse trabalho.
Percepo da presena e do efeito de
sentido produzido pelo emprego da
pontuao no texto lido.
2.16 Perceber a pontuao
como um dos
elementos
orientadores na
produo de sentido.
Os sinais de pontuao, como reticncias,
ponto final, vrgulas, exclamao,
interrogao, podem expressar sentidos
variados, alm dos prprios, e possibilitar
uma leitura para alm dos elementos
superficiais do texto auxiliar o leitor na
construo de novos significados.
Reconhecer, por exemplo, que a frase Tudo
bem?, em um cumprimento, no
interrogativa, mas apenas uma saudao e
que Que bonito!, quando algum observa
que se fez algo no muito recomendvel, no
uma exclamao de elogio, mas uma
censura, uma reprovao ampliar o
R/T
R/T
horizonte de compreenso e significado para
alm das regras.
Com o objetivo de desenvolver essa
capacidade, o professor pode orientar os
alunos, ao longo do processo de leitura, a
perceber e analisar a funo desses sinais
como elementos significativos para a
construo de sentidos e no apenas para a
sua funo gramatical. Utilizar, nas aulas,
textos publicitrios, poemas, as narrativas
com discurso direto, as anedotas, entre
outros que utilizam amplamente dos
recursos da pontuao expressiva
possibilitar aos alunos o exerccio de
perceber os efeitos de sentido, no texto,
provocados por eles.
Reconhecimento de pistas grficas (itlico,
caixa alta, negrito, etc.), imagens
(ilustraes, grficos, etc.) e elementos
contextualizadores (data, local, suporte,
editora, autor) na composio do sentido
do texto lido.
2.17 Interpretar textos
levando em conta
pistas grficas (caixa
alta, grifo, etc),
imagens (fotos,
ilustraes, grficos,
etc) e elementos
contextualizadores
(data, local, suporte,
etc).
Construir a compreenso global do texto
perpassa pela anlise do texto verbal e de
tudo o mais que o autor utilizou,
conscientemente, na construo do seu texto:
as imagens, a ilustrao, os recursos grficos
e os mecanismos de notao, como o itlico,
o negrito, a caixa alta, o tamanho da fonte e
outros.
Reconhecer o suporte, o gnero , quando o
texto foi escrito e publicado, o seu autor,
entre outras informaes, que so elementos
contextualizadores, isto que permitem ao
leitor situar o texto no tempo e no espao
contextuais, possibilita ao leitor dispensar
ao texto o devido tratamento, como
credibilidade, confiana na informao,
utilizao dos dados, dentre outros.
Esse trabalho se inicia na escola. Cabe ao
professor, ao desenvolver com os alunos
R/T
T/C
essa capacidade, instig-los a exercitar a
anlise e a observao desses itens alm do
texto propriamente dito, uma vez que esse
conjunto que compe o sentido do texto.
Discusso a respeito dos textos lidos
(gostou, no gostou, por qu? O que voc
pensa a respeito da atitude da personagem?
Voc agiria assim? Por qu? Voc
concorda com as idias do texto?
Argumente.)
Leitura individual de textos de diferentes
gneros, adotando-se a postura adequada,
discutindo sobre o que leu.
2.18 Avaliar crtica e
afetivamente o texto
lido, fazendo
apreciaes quanto a
valores que o texto
possibilita realizar.
Compartilhar emoo, compreenso,
posicionamento crtico com os colegas e
professores, projetando o sentido do texto
para outras vivncias, realidades,
conhecimentos de mundo, de forma
pertinente, com base no texto, faz parte do
exerccio da compreenso global do texto e
da sua inter-relao com outros textos e com
a vida.
Esse momento de discusso, tendo por base
o texto lido, deve ser realizado, sempre na
escola. Gostar ou no gostar do texto,
aprovar atitudes de personagens ou reprovar,
com base em argumentos pessoais,
concordar ou no com pontos de vista
diferenciados no texto, apresentando os
prprios porqus, tecendo comentrios,
levando-se em conta conhecimentos de
mundo e os prprios princpios, tudo isso
sem perder o texto de vista, so exerccios
importantes para o desenvolvimento dessa
capacidade.
R/T
T/C
2.19 Ler com compreenso
diferentes gneros
textuais.
A leitura, com compreenso, de diferentes
gneros textuais perpassa pelo entendimento
de que cada gnero requer um
comportamento de leitura, como j se disse
na capacidade 2.5.
Para contribuir com o desenvolvimento
dessa capacidade, importante que o
professor proporcione aos alunos a
familiaridade com os mais diversos gneros
R/T
T/C
textuais, reconhecendo as suas
caractersticas gerais, do que costumam
tratar, como costumam se organizar, que
recursos lhe so comuns, para que servem.
Reconhecer diferentes gneros textuais e
suas caractersticas gerais, seu suporte de
circulao, seu autor, poca em que foi
publicado, com que objetivos foi escrito,
entre outros, favorece bastante a
compreenso, orienta adequadamente as
expectativas do leitor diante do texto e
durante a sua leitura, mesmo que nem todas
as caractersticas se confirmem em todos os
textos do mesmo gnero.
Leitura expressiva de poemas, de textos
teatrais, participao em jograis, etc.
Leitura silenciosa de textos, como os que
exigem tomada de atitude, para realizar
tarefas (receitas, mapas de trajeto, manuais
de instruo, regras de jogo, enunciado de
questes, etc.)
2.20 Ler oralmente com
fluncia e
expressividade. (com
ritmo, entonao
adequada)
Ler com fluncia e expressividade, e com
compreenso, supe preparo. Para tanto, o
professor pode criar situaes em que o
aluno se sinta, como participante do texto,
na funo de narrador, de reprter de rdio
ou de televiso, em coro falado, em situao
de encenao. E o aluno, para esse
momento, que se prepare lendo
silenciosamente, lendo em voz alta, com
expressividade, ritmo, em situao real,
como para os pais e outros, em casa. S
quem exercita compreende o que l e
capaz de fazer uma leitura oral competente.
R/T/C
T/C
2.21 Ler silenciosamente
com compreenso e
autonomia.
A compreenso plena de textos de gneros
variados supe exerccio permanente. Cabe
ao professor preparar o aluno para a leitura
autnoma, silenciosa, com compreenso, e
isto se faz colocando-o em contato com
textos de gneros diversos, orientando-o a
adotar posturas de leitura adequadas a cada
gnero. lendo que se aprende a ler num
processo de interao entre leitor e texto.
R/T/C
T/C
Conhecimentos Literrios
Leitura dos gneros sugeridos para leitura, compreenso, anlise e interpretao nesta
etapa: novelas, romances, contos,
crnicas, lendas, mitos, poemas, letras de
msicas, fbulas.
Reconhecimento das condies de produo e recepo de textos literrios.
Reconhecimento dos elementos constitutivos dos gneros indicados para a
leitura no ano.
Identificao dos elementos constitutivos da organizao interna da narrativa
literria (personagens, foco narrativo,
local, tempo, descries, conflito gerador,
enunciador do discurso direto, etc.)
Elementos constitutivos da organizao interna do poema (versos, rimas,
estrofao, etc.)
Intertextualidade: temas e gneros
Textos da literatura: leitura e manejo do suporte, escolhas, discusso e comentrios
sobre a autoria, pesquisas.
Textos literrios adaptados em outras mdias, por exemplo cinema, novelas, etc.
Atitudes de leitura do texto literrio.
Pesquisas sobre autores e obras.
Reconhecimento dos elementos constitutivos da estrutura dos gneros
indicados para a etapa.
2.22 Ler obras literrias
adequadas faixa
etria com gosto e
compreenso.
Despertar o gosto pela leitura,
principalmente a literria, um dos propsitos
da escola, s acontece se o aluno perceber a
leitura como um ato prazeroso e necessrio,
e se tiver um adulto como modelo. E o
professor esse modelo, quando l para o
aluno e com o aluno, quando se mostra um
professor leitor proficiente. Muitas vezes,
o aluno, como qualquer leitor, se sente
despertado para a leitura, mediante a
recomendao, o depoimento, o comentrio
de um outro leitor. Para o aluno, esse outro
leitor , em especial, o seu professor.
Realizar sesses em que professor e alunos
leem, apresentam e discutem os livros lidos,
alm de ser momento de prazer, momento
de despertar, incentivar o outro para a leitura
de outros livros, de outros gneros literrios.
R/T
T
EIXOS
CAPACIDADES
DETALHAMENTO
CONTEDOS/CONCEITOS
CICLO
COMPLEMANETAR
4 ANO 5 ANO E
IXO
3
Co
nh
ecim
ento
s O
rto
gr
fico
s e
Lin
gu
sti
cos
3.1 Identificar as letras,
reconhecendo visual e
graficamente as de
traado semelhante.
Compreender que no se pode escrever
qualquer letra, mesmo que elas se paream
graficamente, em qualquer posio numa
palavra, significa ter conscincia de que as
letras representam, na escrita, os fonemas
que so articulados na fala. Ler em voz alta,
o que se escreve, orientado pelo professor,
possibilita ao aluno perceber alguma troca
de letra e que a palavra escrita no foi bem
aquela que se pretendia escrever. No basta,
portanto, corrigir a escrita do aluno,
preciso provocar a anlise e a reflexo a
respeito dessa escrita. o conflito que
provoca a busca pela adequao da escrita.
Reconhecimento do alfabeto e da
correspondncia grafema/fonema
Emprego de letra maiscula: nomes
prprios, incio de frases e pargrafos.
R/T/C C
3.2 Conhecer os usos das
letras maisculas e
minsculas,
observando a caligrafia
e a legibilidade.
Sempre que se escreve, escreve-se para ser
lido, mesmo que seja pelo prprio autor. A
partir dessa mxima, desenvolve-se a idia
de que a letra precisa seguir um traado
padro e que escrever de forma legvel
uma necessidade para quem deseja que seu
texto seja lido. O emprego da letra cursiva,
da caligrafia legvel e o da boa apresentao
para o texto, alm da organizao do texto
na pgina ainda continuam sendo objetivos a
serem alcanados por alunos e professores.
O emprego das letras maisculas e
minsculas, nessa etapa da vida escolar, j
se supe ser um conhecimento, se no
consolidado, em processo de consolidao.
Por supor regra ortogrfica - letras
maisculas para nomes prprios e para incio
de frase e minsculas para as demais
palavras - esse aprendizado deve ser
R/T/C C
sempre retomado to logo se verifique o no
uso da norma. Em discusses coletivas,
sobre adequao ortogrfica de textos
produzidos pelos alunos, bem como,
individualmente, em orientao para a
autocorreo e a reescrita do texto, a
interveno do professor deve sempre
ocorrer.
Domnio do emprego das consoantes
homorgnicas
Reconhecimento da diferena entre fala e
escrita.
Domnio da grafia de palavras que sofrem
interferncia da fala.
3.3 Distinguir as consoantes
homorgnicas e
dominar seu uso.
(Consoantes
homorgnicas so
aquelas cuja pronncia
se d no mesmo ponto
de articulao. A
diferena entre os
pares est na
sonoridade. (/f/e /v/, p
e b, t e d, q e g,
(qu/gu).
Trocar o /f/ pelo /v/, grafando vazenda,
quando se quisera escrever fazenda, explica-
se pela confuso provocada por fonemas que
tm um mesmo ponto de articulao, cuja
diferena se d na sonoridade. preciso que
a slaba se constitua, porque os sons desses
fonemas so definidos sempre a partir do
apoio da vogal.
Nem todos os alunos tm dificuldades com
os fonemas consonantais homorgnicos, mas
o professor precisa estar atento para as
situaes em que a dificuldade ocorrer e
trabalhar com seus alunos os casos em pares
guerra diferente de quero, vez diferente de
fez, bata diferente de pata - e assim por
diante.
T/C
T/C
3.4 Dominar a grafia de
palavras que podem
ter, na escrita, a
interferncia das
caractersticas da fala,
isto , no se escreve
como se fala, por
exemplo, falam-se
denti, mininu,
tumati escrevem-se
Essa uma capacidade que deve estar
praticamente consolidada, entretanto o
professor precisa estar atento, porque pode
ser que os alunos j se tenham
conscientizado de que o /i/ e o /u/ tonos de
final de palavras sejam escritos com e e o
respectivamente dente, pato. Mas h
situaes, como o -r final dos infinitivos
R/T/C T/C
dente, menino, tomate.
verbais, o -ndo nos gerndios, os ditongos
no pronunciados, que requerem uma
ateno especial do professor. Como
exemplo, podemos citar que, na fala
coloquial reproduzimos V trabalh/T
escreveno/O pexe nad nu ribero, mas a
escrita, a no ser que seja fala de
personagem que dessa forma se expresse,
exige o padro:
Vou trabalhar.
Estou escrevendo.
O peixe nadou no ribeiro.
Domnio de grafias regidas por regras
contextuais
3.5 Dominar grafias regidas por regras
contextuais, isto ,
aquelas que dependem
da posio que os
fonemas/grafemas
ocupam na palavra
(por exemplo: e/o
tonos em final de
palavras; l, r, s, em
comeo e final de
slabas; c e g diante de
a/o/u e diante de e/i,
em incio de palavras e
entre vogais etc.).
A capacidade aqui descrita diz respeito ao
emprego de grafemas, (letras) conforme sua
posio na slaba ou na palavra, ou s letras
que vm antes e/ou depois. So os grafemas
c, g, h, l, m, n, r, s, x, z. O l tm valores
diferentes caso esteja no comeo ou no final
da slaba bala e luva, alma, polvo e sol. No
comeo no traduz dificuldade,
correspondncia unvoca:som, letra. No final
da slaba, para falantes de algumas regies
do pas, tem som da vogal u.
O h no tem valor sonoro no incio de
palavras (hora, homem) mas compe os
dgrafos ch, lh, nh. As dificuldades podero
surgir, no caso do ch cujo som corresponde a
alguns usos do x (chave e xarope) do lh pela
concorrncia na pronncia, por exemplo, de
velha e famlia, do nh em conseqncia da
nasalidade da vogal anterior.
O s e r apresentam valores diferentes: se
iniciais como em ramo e santo e se
intervoclicos, como em cara e rosa,
R/T/C
T/C
entretanto a regularidade se mantm.
O c e o g apresentam tambm valores
diferentes: se vierem antes a, o, u,
correspondem, respectivamente, aos
fonemas /K/ e /g/, antes de e, i, o c
corresponde a /s/ e o g a /j/.
Em todos esses casos a regularidade se
mantm, h padres que se repetem na
escrita e na leitura. importante que o
professor possibilite aos alunos analisar e
entender essas correspondncias, atravs da
explorao sistemtica, contrapondo
exemplos adequados, para que a conveno
ortogrfica seja apreendida e se consolide a
aprendizagem.
Quanto s vogais, preciso que o professor
atente para o fato de que so apenas cinco
letras para, pelo menos, sete vogais orais
(casa, pele, cabelo, tipo, bola, bolo, pulo) e
cinco vogais nasalizadas (l, pente, tinta,
ponto, assunto).
Caso as vogais e, o sejam tnicas, assim
sero pronunciadas e escritas, caso no
sejam tnicas, em final de palavras, so
pronunciadas como u/i mas escritas com e/o
(pente/sapo ), mesmo quando pretnicas, em
alguns casos de linguagem coloquial, isso
tambm ocorre, como em menino, tomate
cuja pronncia ocorre como mininu, tumati.
Domnio de regras ortogrficas relativas
sinalizao da nasalidade
Domnio de grafias regidas por regras
morfolgicas.
Compreenso do processo de derivao na
formao de palavras.
Identificao das classes de palavras.
Compreenso das flexes verbais (modo ,
tempo e pessoa).
3.6 Dominar e aplicar as regras ortogrficas
relativas sinalizao
de nasalizao (m, n e
til), bem como o uso
da letra m antes de p e
b e da letra n antes das
demais consoantes.
A situao da nasalidade possibilita formular
regras. preciso familiarizar-se com as
palavras escrevendo-as, lendo-as nos textos.
Ex: l, andar, comando, vento, tinto.
Compor o banco de palavras possibilitar
favorecer essa percepo.
Quanto ao emprego de M antes de P e B, e N
antes das demais consoantes, h regularidade
o que facilita para os alunos a
sistematizao. Entretanto preciso que o
professor trabalhe sempre com esses casos
para que virem automatismo. Isso pode ser
realizado com a observao das palavras nos
textos, com jogos, como caa-palavras,
cruzadinhas e outros.
R/T/C
C
3.7 Dominar grafias regidas por regras morfolgicas.
Ex: viajem (verbo) e
viagem (substantivo),
sufixo -eza nos
substantivos derivados
de adjetivos beleza,
grandeza; sufixo oso
formador de adjetivos
derivados de
substantivos guloso,
gostoso.
Regras morfolgicas de
ortografia so aquelas que
levam em conta as classes
gramaticais, os processos de
composio e de derivao,
o emprego de sufixos e de
desinncias, entre outros
relativos morfologia.
Quanto a grafias regidas por regras
morfolgicas, h situaes que podem ser
sistematizadas com a ajuda do professor e
com alguns conhecimentos bsicos de
morfologia, mesmo que de forma intuitiva,
com exemplos e elaborao de regras
simples. A montagem do banco de palavras
para esses casos, com os alunos, surte bom
efeito, dando-se realce a cada caso.
Entre as situaes de ortografia que
envolvem conhecimentos morfolgicos e
que podem ser sistematizadas esto:
Substantivos abstratos derivados de
adjetivo com o emprego do sufixo
eza e ez.
Ex: belo beleza
R/T/C
T/C
grande grandeza
limpo limpeza
rpido rapidez
grvido gravidez
escasso escassez
Desinncia Modo-Temporal Pret. Imperfeito do Subjuntivo -SSE
Cantasse
Vendesse
Brincssemos
Lavassem
3 pessoa do singular do Pret. Perfeito do Indicativo sempre com
ditongo terminado com u. Ex:
cantou/vendeu/abriu/lavou
3 pessoa do plural do Futuro do Presente do Indicativo sempre
com -o (por ser tnica) cantaro, -
vendero, partiro, diferente da 3
pessoa do singular do Pret. Perfeito
do Indicativo - am (por ser tona)
venderam, partiram, cantaram.
Sufixo oso formador de adjetivos a partir de substantivos:
Ex: corajoso/gostoso/feioso/meloso
Sufixo izar para formar verbos.
Ex: legalizar/agilizar/uniformizar (situao
diferente de analisar em que se acrescentou
apenas ar)
Sufixo gem formador de substantivos
Ex: folhagem/estiagem/viagem
(diferente do verbo viajar que se
escreve com j Que eles viajem)
O aluno por si s no capaz de fazer todas
essas associaes. Cabe ao professor, com
habilidade, num processo gradual,
retomando sempre, com atividades de
ensino, possibilitar ao aluno o automatismo
da escrita desses casos que permitem
sistematizao. A aprendizagem dessas
regularidades garante ao aluno a escrita
correta de toda e qualquer palavra que se
enquadre nessas situaes sistematizadas,
com raras excees.
Domnio da escrita de palavras de grafia
arbitrria (palavras de uso mais comum).
3.8 Memorizar a escrita ortogrfica de palavras
em que as relaes
fonema/grafema
(som/letra) so
arbitrrias, isto , no
obedecem a princpios
fontico-fonolgicos
(ex.: h inicial, l em
final de slabas, alguns
casos de s e ss, de g e
j, de ch e x, etc).
Quanto as grafias que no permitem
sistematizao, por serem escritas
arbitrrias, no tendo apoio nem na posio
na palavra, nem no contexto, sendo situaes
especficas, particulares de cada caso, a
aprendizagem se faz por meio da
visualizao e da memorizao. na
freqncia de usos, nas situaes de leitura e
de escrita, na compreenso de seu
significado (dimenso semntica) dentro dos
textos, na observao da famlia de palavras,
que se dar o aprendizado delas.
O professor poder estimular a observao e,
consequentemente, a memorizao, com
atividades de uso de dicionrio, com jogos
de ortografia, como palavras cruzadas, caa-
palavras, charadas, entre outros, em que
palavras cujas grafias apresentem
R/T/C T/C
dificuldades sejam o alvo da brincadeira de
aprender. O professor pode tambm
utilizar-se das aulas de informtica para o
trato final aos textos produzidos. Ao
digitaliz-los, com o corretor ortogrfico
acionado, a palavra ser destacada. Com o
acompanhamento do professor, o aluno se
questionar se a palavra est escrita
incorretamente ou se no faz parte do
dicionrio do computador. De qualquer
maneira ser necessrio certificar-se. Pode
ocorrer de uma palavra com mais de uma
grafia (seo, sesso e cesso caar e
cassar), empregada, inadequadamente, no
ser destacada pelo computador. Para esses
casos, o acompanhamento do professor
sempre necessrio e o uso do dicionrio ser
fundamental, j que essas palavras, ao mudar
a grafia, ganham outro significado
(parnimos homfonos).
No grupo das irregularidades ortogrficas
temos os casos como:
a) Um fonema (som) com vrios
grafemas (letras)
Fonema /S/ antes de vogal:
No incio de palavras:
Pode ser com S (santo, sentar,
sino, sono, sendo), com C
antes de e , i (cebola, cinema).
No meio de palavras:
Escrevem-se com c - bicicleta, acidente -,
com ss - processo, essencial -, com xc -
exceo, exceto -, com - ao, criana -,
com sc -nascer, crescimento-. Antes de
vogal e depois de l e n o fonema /s/ pode ser
escrito com c (vencem, calcem), ou s (
pensem, embasar, valsa); ou (calas,
danar, avanar)
b) Um grafema (letra) representando
outro ou vrios fonemas:
Grafema X
- entre vogais, pode representar
o fonema /Z/ (exame, exaltar),
os fonemas /K S/ (txi, reflexo)
Grafema G
- representando fonema /j/ antes de
e, i: (garagem, girafa, gesso, gibi)
importante que o professor estude e
planeje suas aulas de ortografia, a partir das
necessidades percebidas nos textos
produzidos (reescrita) pelos alunos, de
situaes reais de leitura e de escrita. Ter
clareza das particularidades de cada tipo e
dos caminhos, das estratgias pedaggicas
permitir ao professor ajudar, com
competncia, seus alunos, no complexo
aprendizado da escrita, mesmo sabendo que
no se consolidam todas essas aprendizagens
nessa etapa, j que a necessidade, a
descoberta e a apropriao de novas palavras
acompanham o indivduo pela vida afora.
Emprego do dicionrio para certificao da
escrita correta.
Emprego da pontuao em final de frase e
em situao de dilogo (interrogao,
exclamao, reticncias, travesso, dois
pontos, vrgula nas enumeraes e para
separar vocativo e aposto).
Padres da escrita
Acentuao de palavras conhecidas.
Acentuao grfica das proparoxtonas.
Escrita de palavras de uso freqente .
Nasalizao: m antes de p e b;
contraposio (fazendo/fazeno) uso
popular do gerndio; sibilantes: /s/, /z/
representados pela letra s (sapo, casa):
sufixo: eza; fonemas /ch/, /ksi/, /s/, /z/
representadas pela letra x (xarope, fixo,
prximo, exato); verbos na terceira
3.9 Usar o dicionrio para sanar dvidas quanto
grafia das palavras.
Aprender a usar o dicionrio, em
conseqncia da compreenso do uso da
ordem alfabtica, trar para o aluno a
possibilidade de certificao do como se
escreve uma determinada palavra. Esse um
dos usos do dicionrio, entretanto a escola
no deve se restringir a ele. O dicionrio
dever ser instrumento permanente na
escola, tanto para esse caso como para busca
de significado, de classe gramatical entre
outros.
R/T/C C
3.10 Conhecer os usos da pontuao de final de
frases e de sinalizao
de dilogos.
Conhecer os usos da pontuao supe
compreender o seu emprego em favor do
texto e da finalidade comunicativa adotada
por quem o escreveu. Supe tambm
compreender que a pausa da fala no
exatamente a pausa da escrita e que esse
conhecimento que no nos permite utilizar
vrgulas e pontos sem os critrios
orientadores do emprego da pontuao. Um
terceiro ponto importante saber que o uso
da pontuao nos textos tem o objetivo de
tentar traduzir, na escrita, a nfase, a
emoo, a inteno da fala, mesmo que seja
apenas por aproximao.
Nessa etapa, o aluno precisa desenvolver a
capacidade de empregar a pontuao em
final de frase ponto final, interrogao,
exclamao, reticncias imprimindo aqui a
inteno do emprego desses sinais associada
intencionalidade contida no texto, se
declarar, perguntar, admirar-se ou deixar em
suspense o pensamento no acabado.
claro que o professor, ao analisar, nos
R/T/C C
textos lidos, o emprego da pontuao, dever
chamar a ateno para as reais intenes do
enunciador do texto, inferir se a pontuao
empregada traduz o bvio de sua funo ou
se h outro sentido, como admirao,
censura, humor, por detrs de seu emprego.
Quanto pontuao dos dilogos, o aluno,
nessa etapa, deve consolidar o emprego da
sinalizao clssica do discurso direto: dois
pontos para anunciar a fala da personagem,
pargrafo com travesso para indicar a fala
propriamente dita da personagem e o
emprego do ponto final, ponto de
exclamao, de interrogao, das reticncias.
Todo esse aprendizado se dar mediante a
orientao do professor, durante a leitura dos
textos, chamando a ateno para os efeitos
de sentido provocados pelo emprego dos
sinais grficos, principalmente, nessas
aprendizagens a serem consolidadas nessa
etapa.
Fazer as encenaes dos textos tambm
contribui para que o aluno compreenda o
que fala da personagem, o que narrao
(em primeira ou terceira pessoa), associando
essa compreenso textual ao emprego da
pontuao e de sinais grficos prprios do
gnero escolhido, em seus textos.
Realizar atividades, em princpio orais e,
depois, por escrito, de transformao de
discurso indireto em discurso direto e vice-
versa tambm fortalece esse aprendizado, j
que favorece a percepo de quem so os
interlocutores dentro do texto.
conjugao (partir, sorrir), nas formas
sorrisse, partisse, sendo contrapostos a
outras palavras, como tolice,
meninice; por que, porque, por qu,
porqu.
Casos gerais de concordncia nominal e
verbal.
Pontuao (importncia e uso contextual):
pontuao do dilogo, travesso duplo,
dois pontos, reticncias.
Diagramao do texto, considerando-se o
gnero.
Manuseio de dicionrio, enciclopdias e
gramticas.
Classificao quanto tonicidade (oxtona,
paroxtona e proparoxtona), com foco na
acentuao de palavras conhecidas.
Processos de formao de palavras.
Usos e funes.
Verbos: pretrito, presente e futuro.
Pronomes pessoais (reto, oblquo) uso do
pronome no texto, realando seus efeitos
na coeso.
Marcadores textuais (artigo, preposio e
conjuno sem nomeao, com foco na
paragrafao)
Elementos coesivos (progresso temtica).
EIXOS
CAPACIDADES
DETALHAMENTO
CONTEDOS/CONCEITOS
CICLO
COMPLEMANETAR
4 ANO 5 ANO E
IXO
4
Pro
du
o
Esc
rit
a
4.1 Compreender e valorizar
o uso da escrita com
diferentes funes, em
diferentes gneros, na
sociedade
contempornea.
Essa capacidade diz respeito ao
conhecimento da utilidade da escrita na vida
individual e coletiva e da apropriao de
seus usos, de maneira gradativa. Escreve-se
por muitas razes e com diversos objetivos e
a compreenso de como isso se d que
possibilita o entendimento da necessidade
das diferentes formas para as informaes,
circularem. a que o aluno comea a
compreender a diversidade de gneros
circulando em diferentes suportes e comea
a se utilizar deles, mediante a sua
necessidade de leitura ou de produo.
Reconhecimento do uso da escrita no
mbito pessoal e social
Considerao das condies de produo
dos textos escritos definidos na tarefa.
Produo de textos de diferentes gneros
(cartas, bilhetes, recontos de histrias
lidas, resumos, notcias para jornal
mural, esquemas para apresentao de
trabalhos, resumos,resenhas de livros e de
textos escritos por colegas e outros).
Retextualizao de histrias lidas em
pequenas peas teatrais.
R/T/C T/C
4.2 Produzir textos escritos
de gneros diversos,
considerando seu
suporte, seu contexto
de circulao, sua
estrutura, suas
caractersticas
lingsticas e
discursivas.
O contato com os diferentes gneros, a sua
leitura, a anlise, a compreenso, a
percepo do para que e do por que foram
escritos, levando-se em considerao o seu
autor, seu suporte de circulao, sendo capaz
de perceber, atravs da linguagem, do
vocabulrio, a quem se destina que do ao
aluno a viso de como ele poder produzir
seu texto, fazendo suas escolhas pessoais
mediante sua inteno comunicativa. Esse
entendimento se d, principalmente, com a
mediao clara e sistemtica do professor.
Ter conscincia de que a mensagem que se
quer produzir fica melhor se for expressa
nesse ou naquele gnero, considerando a
inteno comunicativa, o destinatrio, o
suporte e, em funo de tudo isso,
procedendo escolha da modalidade
lingstica um processo que perpassa por
toda a vida escolar. O professor do Ciclo
Complementar deve considerar a produo
R/T/C T/C
dos gneros previstos para as etapas
anteriores, exercitando-a, e trabalhar os
sugeridos para essa etapa, para ampliar a
competncia do aluno na produo dos
prprios textos. No s a leitura mas
tambm a experincia de produo, com a
orientao do professor, que do ao aluno
a segurana ao produzir.
Disposio, diagramao, organizao do
texto no papel conforme convenes da
escrita.
Emprego de letra legvel.
Produo de textos escritos, segundo
principio alfabtico, as regras ortogrficas
e as regr4as de pontuao de final de frase,
de sinalizao dos dilogos, incluindo o
emprego das virgulas no vocativo, no
aposto e nas enumeraes.
4.3 Dispor no papel e
organizar o prprio
texto de acordo com as
convenes da escrita
(letra legvel, boa
apresentao, margens,
espaamento entre
ttulo e textos,
alinhamento de
pargrafos, etc.)
A apresentao do texto, seja de forma
manuscrita ou digitalizada, precisa atender
aos princpios que regem a escrita. Ao
professor cabe orientar seus alunos para a
estrutura fsica de cada gnero e suas
caractersticas internas, para que, ao
produzir seus textos, os alunos obedeam ao
padro: espaamento entre o ttulo e texto
(notcias, histrias, casos), ou localidade e
data e vocativo (cartas), alinhamento dos
pargrafos, pargrafo com travesso, letra
legvel e de fonte adequada, coerncia entre
ilustraes e contedo do texto, entre
linguagem verbal e no-verbal (cartazes,
panfletos, histrias em quadrinhos, charges),
entre outros aspectos.
R/T/C T/C
4.4 Escrever segundo o
princpio
alfabtico,(uma letra
para cada som) as
regras ortogrficas, (o
que no significa
dominar todas as
regras ortogrficas e a
grafia arbitrria de
palavras cuja escrita
precisa ser
memorizada.) e as
regras de pontuao de
Essa capacidade corresponde s capacidades
explicitadas no Eixo 3 Conhecimentos
Ortogrficos e Lingusticos.
preciso que o Professor atente para o fato
de que todo conhecimento lingstico s tem
valor se propiciar ao aluno a compreenso e
a interpretao do texto e se possibilitar ao
aluno ser capaz de produzir seus textos de
forma correta e coerente.
R/T/C T/C
final de frase e de
sinalizao de
dilogos.
Estratgias para planejamento do texto
escrito (esquemas, por exemplo)
Organizao e estruturao dos textos
conforme as caractersticas do gnero
escolhido
Reconhecimento dos padres de
composio de cada gnero textual.
4.5 Planejar e produzir a
escrita de texto,
considerando, os
objetivos
comunicativos, o tema,
o leitor previsto, as
condies de leitura e
o gnero adequado
situao ( o que, para
que, para quem,
como).
o contato com outros textos que d ao
aluno a idia da forma como o seu texto, no
gnero escolhido, dever se apresentar e do
como dispor suas idias no papel.
Assim se ele se prope a escrever um
convite para o seu aniversrio, precisa saber
que esse convite dever conter o vocativo (o
destinatrio) a mensagem propriamente dita,
numa linguagem adequada ao destinatrio
(se o convite vier em forma de bilhete,
carta), contendo a finalidade do convite, o
local do evento, a data e o horrio e o
remetente desse convite.
Planejar a prpria escrita, produzir o texto
conforme o gnero escolhido, dispor a
mensagem de forma coerente, revisar o
prprio texto, verificando a ortografia, se
atende ao para que, para quem, se a
linguagem est adequada ao destinatrio, a
mensagem completa e coerente com o que se
queria expressar, tudodeve ser fruto do
trabalho do professor junto aos seus alunos,
ao longo do Ciclo da Alfabetizao e, agora,
no Ciclo Complementar.
R/T/C T/C
4.6 Organizar os prprios textos
segundo os padres de
composio usados na
sociedade, isto , segundo
os moldes de gneros
textuais que existem e
circulam no meio social.
Os gneros textuais que circulam na
sociedade atendem a padres j
preestabelecidos, embora nem sempre
rgidos e imutveis.
Os alunos devem ser orientados a observar
essas caractersticas, ao produzir seus textos,
porque, elas funcionam como ponto de
R/T/C T/C
referncia, que, no caso da lngua escrita,
facilitam a leitura e a produo, j que
orientam o trabalho de compreenso e de
redao.
Assim, por ser um aprendizado til e
relevante para os alunos saberem organizar
os prprios textos, seguindo os padres
sociais mais aceitos, cabe ao professor dar
relevo a essas caractersticas estruturais e
composicionais ao ler para e com os alunos,
ao sugerir e orientar produes, ao corrigir e
orientar a reescrita do texto do aluno.
Identificao e emprego da variao
lingstica adequada ao gnero, ao
destinatrio, situao, ao espao de
circulao, ao suporte, inteno
comunicativa
Utilizao das regras bsicas de
concordncia verbal e nominal adequadas
ao gnero e inteno comunicativa.
4.7 Usar a variedade
lingustica apropriada
ao gnero textual,
situao de produo e
de circulao, ao
destinatrio, fazendo
escolhas adequadas
quanto ao vocabulrio
e gramtica.
Aprender a escrever inclui saber escolher a
variedade lingstica adequada ao gnero de
texto que se est produzindo, aos objetivos
que se querem com o texto, aos
conhecimentos e interesses dos leitores
previstos, ao suporte em que o texto vai ser
difundido.
Esse aprendizado requer a mediao pontual
do professor, porque no fcil e nem se
consolida em uma nica etapa. um
processo e pode ser sempre ampliado pela
maturidade lingstica que se conquista,
medida que a leitura de textos de gneros
variados e a reflexo sobre seu contedo,
forma, linguagem, possibilitam a escolha de
palavras e de construes morfossintticas
para utilizao em textos que se queiram
produzir.
O professor precisa, portanto , realizar
trabalho explcito apontando, por exemplo,
que, se o aluno vai escrever uma piada para
seus colegas, poder usar a linguagem
coloquial que todos usam, inclusive com o
R/T/C T/C
tratamento, o vocativo, as grias de uso entre
os colegas. Diferentemente ser se o aluno
for escrever uma notcia para o jornal da
escola, uma vez que o texto, em linguagem
jornalstica padro, atender a todos da
escola, no s aos colegas de turma.
Reconhecimento e emprego de recursos
lingusticos expressivos (rimas, linguagem
figurada, e outros) nos prprios textos
Emprego de estratgias de reviso dos
prprios textos.
4.8 Usar recursos
expressivos
(estilsticos e
literrios) adequados
ao gnero e aos
objetivos do texto
(como rimas,
linguagem figurada,
vocabulrio, entre
outros)
O compromisso maior do texto com o seu
leitor, portanto as escolhas, desde o gnero
at os recursos vocabulares e estilsticos,
tm por objetivo, encantar, fazer rir,
emocionar, convencer, seduzir, persuadir o
leitor pretendido.
Em favor desses objetivos, a capacidade de
usar recursos expressivos adequados ao
gnero e aos objetivos do texto deve ser
aprendida e ensinada na escola. O professor,
tanto no trabalho de leitura como no de
orientao e incentivo produo de texto,
pode, por exemplo, dar realce linguagem,
escolha de palavras mais expressivas,
conforme o gnero solicitado,ao uso de
rimas, de aliteraes, de ritmo, ensinar os
alunos a criar efeitos de ironia e/ou humor
com palavras de duplo sentido, jogos de
palavras, enfim ensinar os alunos a escolher
intencionalmente os recursos para que o seu
texto cumpra, junto ao leitor, o que ele,
aluno-produtor, gostaria.
R/T/C T/C
4.9 Revisar, ler
cuidadosamente, reelaborar
e reescrever a prpria
escrita, segundo critrios
adequados aos objetivos, ao
destinatrio e ao contexto de
circulao previsto.
Produzir com competncia o prprio texto
supe saber planejar, escrever, revisar (ler
cuidadosamente), avaliar (julgar a qualidade
do texto) e reelaborar (alterar, reescrever).
Sair da posio de produtor e tornar-se leitor
do prprio texto so atitudes que requerem
olhar crtico para refletir sobre os prprios
conhecimentos e capacidades para avali-los
R/T/C T/C
e reformul-los.
O professor deve orientar seus alunos para
que, nesse processo, tomem, como
parmetro: a adequao aos objetivos ( o que
se quer com o texto), a adequao ao
destinatrio (linguagem, assunto) ao modo
(gnero textual) e ao contexto de circulao
(suporte-jornal, revista, internet, out door,
outros). S aps essa anlise, os outros
aspectos merecem cuidados, como:
obedincia as convenes grficas de
ordenao e disposio da escrita no papel, a
letra legvel, a correo ortogrfica, a boa
estruturao das frases, a adequao do
vocabulrio, a coerncia textual, a
estruturao do texto, o tamanho, e uso
apropriado de recursos expressivos.
Explorao e utilizao de recursos
lingsticos que sinalizam relaes de
temporalidade, espacialidade, causalidade
e outros, na produo de textos narrativos.
Estudo das conjunes, das preposies,
dos advrbios e suas locues,
compreendendo seu significado e
importncia na construo das relaes de
sentido.
4.10 Organizar os
contedos dos prprios
textos, considerando as
relaes de tempo,
espao, causa,
finalidade, oposio,
concluso,
comparao,
ordenao, entre
outras, utilizando os
recursos lingusticos
adequados (ex. no dia
seguinte, enquanto
isso, na floresta,
chegando l, mas,
apesar de, por isso,
portanto, por causa
disso).
As expresses conectoras sejam
conjunes, preposies, advrbios e
respectivas locues criam e sinalizam
relaes semnticas de diferentes naturezas.
Entre as mais comuns, podem ser citadas as
relaes de causalidade, de comparao, de
concesso, de tempo, de condio, de
adio, de oposio, etc. Reconhecer o tipo
de relao semntica estabelecido por esses
elementos de conexo uma habilidade
fundamental que o aluno deve desenvolver
para apreenso da coerncia dos textos lidos
e para ser capaz de utilizar esses elementos
conectores e produzir o sentido que deseja
em seus textos.
Para desenvolver essa capacidade, o
professor pode se valer de textos de gneros
variados para trabalhar as relaes lgico-
discursivas, mostrando aos alunos que todo
I/T/C T/C
texto se constri a partir de mltiplas
relaes de sentido que se estabelecem entre
os enunciados, as frases que compem o
texto. Os textos argumentativos, os textos
informativos, como as notcias dos jornais,
possibilitam trabalhar essa capacidade.
lendo e analisando, com a orientao do
professor, que o aluno se torna capaz de
fazer uso desses elementos em seu prprio
texto.
Produo de resumos dos textos lidos.
Produo de textos escritos
Produo de narrativas
Produo de resumos, roteiros e sinopses
Produo de entrevistas.
Produo de narrativas com autoria.
Padres da escrita.
Segmentao de palavras
Ortografia
Acentuao das palavras
Usos da letra maiscula
Concordncia verbal e nominal.
4.11 Produzir resumos
pertinentes dos textos
lidos, isto sendo fiel
ao tema do texto.
Um texto tematicamente orientado, isto ,
desenvolve-se a partir de um determinado
tema, do assunto que lhe d unidade. A
identificao desse tema fundamental, para
que o leitor possa aprender o sentido global
do texto, identificando a parte principal e as
secundrias, parafrase-lo, isto , cont-lo do
seu jeito, dar-lhe ttulo coerente, enfim,
resumir esse texto.
A capacidade de produzir resumos
pertinentes dos textos lidos s se conquista
mediante o trabalho orientado do professor
de possibilitar ao aluno dizer em poucas
palavras do que trata o texto sem perder a
sua essncia.
O professor deve trabalhar atividades que
permitam ao aluno ir alm da superfcie do
texto, conduzindo-o a estabelecer relaes
entre informaes explcitas e implcitas,
fazer inferncias, compreendendo o texto em
sua totalidade. S a partir da, o aluno
poder fazer sntese, isto , resumos
coerentes, detendo-se nas idias centrais do
texto do que fala, por onde comea, que
caminhos percorre, como o texto se conclui.
I/T/C T/C
Pontuao
Segmentao do texto
Diagramao do texto
Padres de textualidade:
Discurso direto e indireto
Coerncia e coeso
Concordncia Verbal e nominal
EIXOS
CAPACIDADES
DETALHAMENTO
CONTEDOS/CONCEITOS
CICLO
COMPLEMANETAR
4 ANO 5 ANO
EIXO 5 -
Oralidade
5.1 Participar das atividades
cotidianas em sala de
aula; interagindo com
os colegas e o
professor.
. Escutando com ateno
e compreenso.
. Respondendo s questes
propostas pelo
professor.
. Expondo opinies nos
debates com os colegas
e com o professor.
A sala de aula um espao pblico de uma
instituio pblica, onde se constroem as
regras de convivncia e de participao.
Participar sem ferir as regras de convivncia
um aprendizado que precisa ser construdo
entre alunos e professores. muito
importante desenvolver essa capacidade de
interagir com respeito e liberdade. Os alunos
devem aprender a escutar com ateno e
compreenso, a dar respostas, opinies e
sugestes pertinentes nas discusses abertas
em sala de aula falando de modo a ser
entendidos, respeitando os colegas e o
professor, sendo respeitados por eles.
Oralidade e expresso
Recursos paralingusticos de sustentao
da fala ( gestos, tonalidade da voz,
expresses faciais), de acordo com os
objetivos do ato de interlocuo.
Relato de experincias vividas.
Leitura em voz alta de textos com
finalidade determinada.
Debate espontneo: escuta organizada e
apresentao de argumentos: opinio e
comentrio.
Gneros do discurso oral: caractersticas
da lngua falada em determinadas
situaes; adequao da fala (situaes
simuladas)
A escrita como apoio em situaes de fala
planejada.
A pesquisa para preparar exposies orais.
Variantes lingsticas: contextos de
produo e recepo da fala; variaes
lingsticas; recursos lingsticos; Gneros.
Explorao de gneros orais como jri
simulado, debate, jornal falado, seminrio,
apresentao de pesquisa, de experincias
R/T/C
T/C
5.2 Respeitar a diversidade
das formas de expresso
oral manifestada por
colegas, professores e
funcionrios da escola,
bem como por pessoas da
comunidade extraescolar.
As variedades lingsticas existem. Cada
aluno traz de casa, da rua, da comunidade,
do grupo de colegas, o seu jeito prprio de
expressar-se. Poder usar o seu jeito de falar
sem se sentir constrangido e saber ouvir o
outro, em seu jeito prprio de falar, sem
constranger so aprendizagens que precisam
R/T/C T/C
ser desenvolvidas em sala de aula.
O professor, por meio de exposies,
argumentaes, estmulo tolerncia e ao
respeito mtuo, mas sobre tudo por seu
exemplo e atitude, poder ajudar seus alunos
a desenvolver essa capacidade que envolve o
aprendizado de atitudes e valores ticos.
cientificas, entrevistas, etc.
Adequao da fala situao de
comunicao.
Planejamento para as situaes de fala
utilizando o texto escrito, fazendo a
adequao do tempo.
Utilizao das normas de emprego do
padro culto como concordncia
verbal e nominal adequada.
5.3 Usar a lngua falada
em diferentes situaes
escolares, buscando
empregar a variedade
lingustica adequada.
Conforme cada situao comunicativa,
considerando-se o interlocutor, preciso
adequar a linguagem, a maneira de se
expressar para que a comunicao se
estabelea. O professor deve criar situaes
diversas de interlocuo.
R/T/C T/C
5.4 Planejar a fala em
situaes de linguagem
formal, isto , a
modalidade culta
padro.
Planejar a fala em situaes formais est
muito relacionado capacidade de
considerar, adequadamente, no
planejamento, os objetivos de quem fala, as
expectativas e disposies de quem ouve, o
ambiente em que acontecer a fala e o tempo
de durao.
Na escola, o professor poder propor
situaes simuladas e reais em que os alunos
devero utilizar linguagem culta, quando,
por exemplo, apresentaro jornais falados,
entrevistas e debates na TV e no rdio,
realizaro entrevistas na comunidade,
apresentaro eventos, faro campanhas
publicitrias com temas de meio-ambiente,
convivncia e r