Plano Espeleológico (PETAR)

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  • 5/21/2018 Plano Espeleolgico (PETAR)

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    PETAR

    PLANOS DE MANEJO ESPELEOLGICO

    VOLUME PRINCIPAL

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    Imagens da Capa: foto principal gruta da Arataca, entradado Abismo vista de baixo; esquerda caverna Casa de Pedra,

    rio Maximiniano; centro Chapu, formao clssica; direita

    Santana, salo dos Discos. Fotos: Ricardo de Souza Martinelli

    O Plano de Manejo Espeleolgico do PETAR foi elaborado como parte integrante dos Termos de Compensao Ambiental, no mbito

    dos licenciamentos ambientais relativos ampliao dos seguintes empreendimentos: Usina Agroindustrial Usina Colombo,

    processo SMA 13.565/2007; Cocal Comrcio e Indstria Cana Acar e lcool Ltda., processo SMA 13.567/2005; Usina Zanin Acar

    e lcool Ltda. - unidade Araraquara, processo SMA 13.562/2007.

    Permitida a reproduo total ou parcial desta publicao, desde que citada a fonte.

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    GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULOAlberto Goldman

    SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTEFrancisco Graziano Neto

    FUNDAO FLORESTAL

    PRESIDENTEPaulo Nogueira Neto

    DIRETORIA EXECUTIVAJos Amaral Wagner Neto

    DIRETORIA DE OPERAESBris Alexandre Cesar

    DIRETORIA DE ASSISTNCIA TCNICAWanda Terezinha P. V. Maldonado

    DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRAJos Carlos Geraci

    NCLEO PLANOS DE MANEJOCristiane Leonel

    GERNCIA REGIONAL VALE DO RIBEIRADonizetti Barbosa Junior

    PARQUE ESTADUAL TURSTICO DO ALTO RIBEIRAFabio Tomas

    So Paulo, junho de 2010

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    CRDITOS TCNICOS E INSTITUCIONAIS

    FUNDAO FLORESTAL DO ESTADO DE SO PAULONCLEO PLANOS DE MANEJO

    EQUIPE DE ELABORAO DOS PLANOS DE MANEJO ESPELEOLGICO

    Coordenao GeralCristiane Leonel Ncleo Planos de Manejo

    Grupo Tcnico de CoordenaoFundao FlorestalCristiane Leonel Coordenadora Ncleo Planos de ManejoMaurcio de Alcntara Marinho Assessor Tcnico Ncleo Planos de ManejoFbio Leonardo Thomas Gestor Parque Estadual Turstico do Alto Ribeira

    Josenei Gabriel Car Gestor Parque Estadual Caverna do DiaboKtia Cury Gestora Parque Estadual Intervales 2009- maro 2010Paulo Leito camarero Gestor do Parque Estadual Intervales maro 2010Ktia Regina Pisciotta Assessora da Diretoria de OperaesInstituto GeolgicoJos Antonio Ferrari Pesquisador CientficoWilliam Sallun Filho Pesquisador CientficoInstituto FlorestalGlucia Cortez Ramos de Paula Pesquisadora Cientfica

    Projeto de Desenvolvimento do Turismo da Mata AtlnticaFabrcio Scarpeta Matheus Unidade de Coordenao do Projeto

    Roney Perez dos Santos Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos NaturaisConselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlntica

    Clayton Ferreira Lino Vice-PresidenteRepresentante da Ekos BrasilHeros A. Lobo

    SecretariaMaria Luci de Toledo Ncleo Planos de Manejo Fundao Florestal

    Coordenao ExecutivaInstituto Ekos BrasilDlcio Rodrigues Superviso GeralHeros Augusto Santos Lobo Coordenao ExecutivaDiana Stamato Sampaio Coordenao AdministrativaFrancisco Villela Laterza GeoprocessamentoDiego Gonzales Edio e Assessoria TcnicaMarcelo Augusto Rasteiro Assessoria Tcnica

    Isabela de Ftima Fogaa Assessoria TcnicaKtia Cury Assessoria TcnicaPatrcia Regina Rossi Cacciatori Assessoria em Planejamento ParticipativoLuciano Festa Mire Assessoria em Planejamento ParticipativoJos Vicente Hare Assessoria em Planejamento Participativo

    Paulo Csar Boggiani Consultor ad-hoc Instituto de Geocincias/USP

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    Equipes das reas Temticas

    Meio FsicoEspeleogeologia, Hidrologia, Paleontologia

    Oduvaldo Viana Jnior Coordenador MSc. Geologia

    Rogrio Faria Assistente Gelogo

    Consultoria: Geontegra Comercial e Servios Ltda.Microclima

    Brbara Nazar Rocha Coordenadora Gegrafa, Pesquisadora

    George Alfredo Longhitano Assistente Gegrafo, Pesquisador

    Heros Augusto Santos Lobo Assistente MSc. Geografia, Turismlogo

    Consultoria: Fapetec Fundao de Apoio a Pesquisa, Ensino, Tecnologia e Cultura

    Jos Antonio Ferrari PqC IG - Coordenador Dr. Geografia Fsica, Carste

    Gustavo Armani PqC IG - Coordenador MSc. Geogr. Fsica, Climatologia

    Maurcio A. Marinho Assessor NPM/FF MSc. Geogr. Fsica

    Slvio Takashi Hiruma PqC Inst. Geolgico Dr. Geologia, Geomorfologia

    William Sallun Filho PqC Inst. Geolgico Dr. Geologia, Carste

    Cooperao: Instituto Geolgico e NPM/Fundao Florestal

    EspeleotopografiaFabio Kok Geribello Coordenador Engenheiro Civil

    Eduardo Portella Assistente Engenheiro Agrnomo

    Elvira Maria Branco Assistente Gegrafa / Professora

    Felipe Costa Assistente Analista

    Gabriela Slavec Assistente Geofsica

    Heros Augusto Santos Lobo Assistente Turismlogo

    Ivan Stacioni C. Oliveira Assistente Engenheiro Ambiental

    Josef Herman Poker Assistente Tcnico em Telecomunicaes

    Leandro Valentim Milanez Assistente Analista Financeiro

    Luis Gustavo P. Machado Assistente Engenheiro de Software

    Marcelo Fontes Neves Assistente Engenheiro Eltrico

    Marcelo Gonalves Assistente Coordenador de Exportao

    Mauro Zackiewicz Assistente Engenheiro de Alimentos

    Michel Sanches Frate Assistente Representante comercial

    Nivaldo Possognolo Assistente Gerente de ProjetosRicardo de Souza Martinelli Assistente Prof. MSc., Cir. Dentista, UNIP

    Ricardo Luiz Terzian Assistente Engenheiro Civil

    Ronald Jorge Welzel Assistente Engenheiro Mecnico

    Silmara Zago Assistente Mdica Veterinria

    Toni Cavalheiro Assistente Analista de Sistemas

    Consultoria: Geribello Engenharia Ltda. e Unio Paulista de Espeleologia

    Ericson Cernawsky Igual Coordenador Espelelogo

    Beatriz B. da Costa Boucinhas Assistente Zootecnista

    Bruno Fernandes Takano Assistente Bilogo

    Carlos Eduardo Martins Assistente GegrafoCarlos Henrique Maldaner Assistente Gelogo

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    Daisy Cirino de Oliveira Assistente Gegrafa

    Dennys Corbo Assistente Qumico

    Douglas R. Correa Ribeiro Assistente Bilogo

    Edna Mithie Yamada Assistente Atuarista

    Edwil Bernardi Piva Assistente Bilogo

    Hilda Kazuko Itokawa Assistente Analista de Sistemas

    Ingo Wahnfried Assistente Gelogo

    Magna da Silva Pontes Assistente Biloga

    Marcos Otvio Silvrio Assistente Arquiteto

    Maria Cristina M. de Lima Assistente Estudante de Geografia

    Patrcia Lcia Pereira Assistente Biloga

    Thomaz A.A. da Rocha e Silva Assistente Bilogo

    Consultoria: Econatural Consultoria em Meio Ambiente Ltda. e Grupo Pierre Martin de Espeleologia

    Alexandre Lopes Camargo Coordenador Bilogo

    Cesar Augusto Lima Assistente Engenheiro

    Fabio Von Tein Assistente Engenheiro

    Juliana Ferreira Camargo Assistente Mdica

    Roberto Brandi Assistente Administrador

    Murilo Andrade Valle Assistente Prof. Dr. em Geologia

    Consultoria: Drillmine e Grupo Bambu de Pesquisas Espeleolgicas

    Espeleofotografia

    Ricardo de Souza Martinelli Coordenador Prof. MSc., Fotgrafo, UNIP

    Marcelo Gonalves Assistente Espelelogo

    Consultoria: Geribello Engenharia Ltda e UPE - Unio Paulista de Espeleologia.

    Meio BiticoEspeleobiologia

    Eleonora Trajano Coordenao Geral ProfaTitular IBc/USP

    Fauna Aqutica

    Maria Elina Bichuette Coordenadora Profa.Dra.Biologia, UFSCAR

    Danilo Tavares Gregolin Assistente Bilogo, Pesquisador

    Diego Monteiro Neto Assistente Bilogo, Pesquisador

    Eduardo L. B. de Carvalho Assistente Bilogo, Pesquisador

    Flvia Fina Franco Assistente Bloga, Pesquisador

    Jonas Eduardo Gallo Assistente Bilogo, Pesquisador

    Patrcia Lucia Pereira Assistente Biloga, Pesquisadora

    Tiago Lus Castro Scatolini Assistente Bilogo, Pesquisadora

    Fauna Terrestre

    Flvia Pelegatti Franco Coordenadora Dra.Biologia, IB/USP

    Ives Simes Arnone Assistente MSc., Bilogo, Pesquisador

    Lvia Medeiros Cordeiro Assistente MSc., Biloga, Pesquisadora

    Regina Bessi Pascoaloto Assistente Dra., Biloga, Pesquisadora

    Renata de Andrade Assistente MSc., Biloga, Peqsuisadora

    Rodrigo Borghezan Assistente Bilogo, Pesquisador

    Consultoria: Econatural Consultoria em Meio Ambiente Ltda.

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    Patgenos

    Ana Paula Gouva Wiezel Coord. Histoplasmose Biloga

    Gabriel Lima Firmino Assistente Bilogo

    Silmara Zago Coord. Leishmaniose Mdica Veterinria

    Diego Ramirez Assistente BilogoConsultoria: Econatural Consultoria em Meio Ambiente Ltda.

    Meio Scio-EconmicoOcupao Humana

    Isabela de Ftima Fogaa Coordenadora Profa.MSc. Geografia, UFRRJ

    Aline Batista Dias Vidal Assistente Turismloga, Pesquisadora

    Aline Penteado Veiga Assistente Turismloga, Pesquisadora

    Llio Galdino Rosa Assistente Prof. Dr. Geografia UNESP

    Srgio D. de Oliveira Assistente Prof. Dr. Gesto Ambiental - UNESP

    Consultoria: Estao Floresta Assessoria Ambiental e Turismo Ltda.Patrimnio Histrico, Cultural e Arqueolgico

    Paulo de Blasis Coordenador Prof. Dr. Arqueologia, MAE-USP

    Erika M. Robrahn-Gonzlez Assistente L.D. Dra.Arqueologia

    Sandra Sanchez Assistente Planejamento

    Leilane Lima Patrimnio Cultural Arqueloga

    Luis Vincius Sanchez Assistente Historiador

    Paulo Afonso Vieira Assistente MSc., Historiador/Gegrafo

    Francisco D. F. de Carvalho Assistente Multimdia e Produtos

    Edir Sanchez Assistente Multimdia e Produtos

    Eduardo Staudt de Oliveira AssistenteConsultoria: Documento Antropologia e Arqueologia Ltda.

    Turismo

    Jos Antonio B. Scaleante Coordenador MSc. Geocincias, Turismlogo

    Ana Maria Lopez Espinha Assistente Gestora Ambiental

    Jos Ayrton Labegalini Assistente MSc., Eng. Eltrico e Civil

    Luiz Guilherme Rinke Assistente Turismlogo

    Marcelo Augusto Rasteiro Assistente Turismlogo

    Oscarlina A. F. Scaleante Assistente Prof. MSc. Geocincias

    Suzanne Shub Assistente Cientista Social

    Vivian Furquim Scaggiante Assistente Publicitria/Fotgrafa

    Consultoria: Estao Floresta Assessoria Ambiental e Turismo Ltda.

    Acessibilidade Universal

    rica Nunes Coordenadora Biomdica, Espeleloga

    Luis Afonso V. de Figueiredo Assistente Prof. MSc. Educao, Presidente SBE

    Heros Augusto Santos Lobo Assistente MSc. Geografia, Turismlogo

    Josenei Gabriel Car Assistente Bilogo

    Sibele F. de Oliveira Sanchez Assistente Enfermeira

    Parceria: Comisso de Espeleoincluso Seo de Espeleoturismo SBE

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    Caracterizao Regional

    Frederico Arzolla PqC Inst. Florestal MSc. Eng. Agron., Biologia Vegetal

    Francisco Vilela PqC Inst. Florestal Eng. Agrnomo

    Gustavo Armani PqC Inst. Geolgico MSc. Geogr. Fsica, Climatologia

    Jos Antonio Ferrari PqC Inst. Geolgico Dr. Geogr. Fsica, CarsteKtia Regina Pisciotta Assessora DO/FF MSc. Cincias Ambientais

    Luiz Afonso V. de Figueiredo Pesquisador Prof. MSc. Educao, Presidente SBE

    Maurcio de A. Marinho Assessor NPM/FF MSc. Geografia Fsica

    Rosangela do Amaral PqC Inst. Geolgico Dra. Pedologia

    Slvio Takashi Hiruma PqC Inst. Geolgico Dr. Geologia, Geomorfologia

    William Sallun Filho PqC Inst. Geolgico Dr. Geologia, Carste

    Cooperao: Fundao Florestal. Instituto Geolgico, Instittuto Florestal, SBE

    Legislao de Apoio Gesto do Patrimnio Espeleolgico

    Ana Carolina de C. Honora Coord. NRM/FF AdvogadaMaria Aparecida C. S.Resende Assessora NRM/FF Advogada

    Tatiana Vieira Bressan Assessora NRM/FF Advogada

    Assessria Jurdica/ Fundao Florestal

    Planejamento Integrado e Participativo

    Jos Vicente Hare Coordenador Engenheiro Agrnomo

    Heros A. Santos Lobo Coordenador MSc. Geografia, Turismlogo

    Patrcia R. Rossi Cacciatori Coordenador Engenheira Agrnoma

    Programas de GestoUso Pblico

    Heros Augusto Santos Lobo Coordenador MSc. Geografia, Turismlogo

    Isabela de Ftima Fogaa Assitente Prof. MSc. Geografia, UFRRJ

    Jos Antnio Basso Scaleante Diagstico Turismo MSc. Geocincias, Turismlogo

    Jos Ayrton Labegalini Assistente MSc., Engenheiro Eltrico e Civil

    Marcelo Augusto Rasteiro Assistente Turismlogo

    Maurcio de A. Marinho NPM/FF MSc. Geografia Fsica

    Oscarlina A.F.Scaleante Assistente Prof. MSc. Geocincias

    Vivian Furquim Scaleante Assistente Publicitria/Fotgrafa

    Pesquisa

    Marcelo Augusto Rasteiro Coordenador Turismlogo, Consultor

    Ktia Cury Assistente Dra. Zoologia

    Ktia Regina Pisciotta Assessora DO/FF MSc. Cincias Ambientais

    Monitoramento de Impactos Ambientais

    Diego Gonzales Coordenador Eng. Florestal, Ekos Brasil

    Eleonora Trajano IBc/USP ProfaTitular IBc/USP

    Heros Augusto Santos Lobo Ekos Brasil MSc. Geografia, Turismlogo

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    Reviso e Edio

    Cristiane Leonel Coordenadora Geral Ncleo Planos de Manejo/Fundao Florestal

    Diego Gonzales Coordenador Ekos Brasil

    Heros A. Santos Lobo Coordenador tcnico-executivo Ekos Brasil

    Ktia Cury Ekos-Brasil

    Maurcio de A. Marinho Ncleo Planos de Manejo/Fundao Florestal

    Marco Aurlio Lessa Vilela Estagirio - Ncleo Planos de Manejo/Fundao Florestal

    Trabalhos voluntrios

    Ericson Cernawsky Igual EmpresrioAdilson Macari Teixeira Adm. de EmpresasAdriana B. de Castro Espeleloga

    Adriano T. T. Rosa EspelelogoAlfredo Luiz Bonini FsicoAlice Uchoa ArquitetaAna Luiza Feigol Guil BilogaAndrea C. Y. de Mattos GelogaArany Tunes de S. Mello Cirurgio DentistaBruno F. Takano BilogoCarla da C. Guimares EspelelogaCarla Regina V. Marques Arquiteta

    Carlos Eduardo Martins Gegrafo

    Carlos G. de Carvalho GelogoCarlos H. Maldaner Gelogo, IGc-USPDaisy Cirino de Oliveira GegrafaDanila S.de A. Miranda Enga. AgronmaDennys Corbo QumicoEduardo B. A. Penteado EstudanteEduardo N. G. Vinhaes MdicoEdward Julio Zvingila BilogoEry Kassia Nagasawa BancriaFrancisco J. Sarpa Lima ConsultorGelson Cernawsky Igual Empresrio

    Gilson Tinen ContadorHilda Kazuko Itokawa Analista de Sistemas

    Ibrahim P. L. Chamaa FsicoIngo Wahnfried GelogoJose L. Barroco Neto Espeleo-mergulhador

    Kate Pereira Maia EstudanteLarcio Gadelha Porto Engenheiro MecnicoLuis Fernando Fontes Mdico VeterinrioMagna da Silva Pontes BilogaMarcelo Bunscheit Repr. ComercialMrcia Akemi Yamasoe EspelelogaMaria C. Albuquerque PedagogaMaurcio Moralles EspelelogoNaiche C. Bentubo Analista de Sistemas

    Patrcia Lcia Pereira Biloga

    Patrcia M. M. Ortiz EspelelogaPaula Domingues Enfermeira/ResgatistaRamon Valls Martin EspelelogoRenata Briotto PedagogaRenata Lie Matuo FisioterapeutaRenato A. de C. Santos ProfessorRenato Dias de Souza Analista de SistemasSibele F. de O. Sanchez EnfermeiraSimone A.do C. Miranda ContadoraTatiane V. C. Barbosa Gesto AmbientalWerner Gert Seewald Arquiteto/Cengrafo

    Yumi Lima Estudante

    Mapeamento da caverna de Santana: Grupo Pierre Martin de Espeleologia GPME

    Monitores AmbientaisEdson de SouzaGilson Ribeiro dos SantosJaques Rodrigues Bastos PedrosoJoilson Santana BarbosaRenato Augusto Castro SantosSrgio Ravacci

    Tatiane V. Cardoso Barbosa

    Valdecir Simo dos SantosValdemar Antnio CostaVamir dos SantosVandir de Andrade JniorVanessa Rodrigues MottaWaldemar Fernandes

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    AGRADECIMENTOS

    A elaborao dos Planos de Manejo Espeleolgico o resultado do trabalho de muitas pessoas

    colaborando de diferentes formas e em diferentes etapas do processo, sendo impossvel relacionaraqui cada uma delas. Contudo, algumas instituies e grupos de pessoas se destacam no processo e

    mesmo correndo o risco de cometer injustias, no podemos nos furtar a personalizar alguns

    agradecimentos.

    Primeiramente a todos os funcionrios e prestadores de servios dos Parques Estaduais Intervales,

    Turstico do Alto Ribeira, Caverna do Diabo e do Rio Turvo pela dedicao, prestatividade e

    compreenso da importncia do processo de elaborao do PME.

    A Sociedade Brasileira de Espeleologia, Grupos de Espeleologia Unio Paulista de Espeleologia,

    Grupo Pierre Martin de Espleologia; Grupo Bambu de Pesquisas Espeleolgicas e Grupo de

    Espeleologia da Geologia da USP, pesquisadores Pedro Gnaspini-Netto e Ivo Karmann pela cessodos mapas espeleotopogrficos, sem os quais no teramos tido tempo hbil para a elaboralo do

    projeto.

    A espeleloga Gabriela Slavec, pelo registro nas oficinas de Zoneamento; a Ciro Koiti Matsukuma,

    Pesquisador Cientfico do Instituto Florestal, pela elaborao da carta de fitofisinomias, a Claudia N.

    Shida, assessora tcnica do Ncleo Planos de Manejo pela organizao do banco de dados e

    especialmente a Marco Aurlio Lessa Vilela, estagirio do Ncleo Planos de Manejo, pela dedicao

    na reviso dos mapas, editorao e acompanhamento na impresso do material.

    As prefeituras municipais de Eldorado, Iporanga, Apia, Guapiara e Ribeiro Grande pelo empenho

    dos dirigentes e pela cesso de seus tcnicos para participarem das oficinas com ricas contribuiesnas discusses do Plano de Manejo.

    Ao Grupo Tcnico de Coordenao, pela determinao em elaborar o termo de referncia, iniciar

    e concluir este Plano de Manejo, cada um colaborando dentro de suas possibilidades institucionais e

    especialmente ao Instituto Geolgico, nas figuras dos pesquisadores Jos Antonio Ferrari e William

    Sallun Filho pela orientao e acompanhamento constante o que em muito qualificou o projeto.

    Ekos-Brasil, consultores, conselhos consultivos, organizaes no governamentais, associaes de

    monitores, empreendedores e comunidades que, em um exerccio de dedicao, negociao e

    ponderao, conduziram a elaborao destes Planos de Manejo Espeleolgico, apesar das

    dificuldades que se apresentaram at a sua concluso.

    Cristiane Leonel

    Maurcio Marinho

    Ncleo Planos de Manejo Fundao Florestal

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    O PATRIMNIO NATURAL DO ESTADO DE SO PAULO E A GESTO DAS

    UNIDADES DE CONSERVAO

    A Secretaria do Meio Ambiente o rgo do Governo do Estado responsvel pelo

    estabelecimento e implementao da poltica de conservao da biodiversidade do estado de So

    Paulo, considerando, dentre outras aes, a implantao e a administrao dos espaos territoriais

    especialmente protegidos, compreendendo unidades de conservao de proteo integral e de uso

    sustentvel.

    A Fundao Florestal tem a misso de contribuir para a melhoria da qualidade ambiental do Estado

    de So Paulo, visando conservao e a ampliao de florestas. Tais atribuies so implementadas

    por meio de aes integradas e da prestao de servios tcnico-administrativos, da difuso de

    tecnologias e do desenvolvimento de metodologias de planejamento e gesto. Sua ao sustenta-seem quatro vertentes: conservao, manejo florestal sustentvel, educao ambiental e ao

    integrada e regionalizada.

    Criada pela Lei N 5.208/86, no final do governo estadual de Andr Franco Montoro, a Fundao

    para a Conservao e a Produo Florestal do Estado de So Paulo - Fundao Florestal, como

    passou a ser conhecida, surgiu na forma de um rgo de duplo perfil, ou seja, uma instituio que

    implantasse a poltica ambiental e florestal do Estado com a eficincia e a agilidade de uma empresa

    privada.

    Vinculada Secretaria do Meio Ambiente, a Fundao Florestal vinha implantando uma viso

    moderna de gesto ambiental, procurando mostrar que a atividade econmica, desde que praticadana perspectiva do desenvolvimento sustentvel, pode gerar bons negcios, empregos e capacitao

    profissional, ao mesmo tempo em que protege o patrimnio natural e utiliza de maneira racional e

    sustentvel os recursos naturais.

    Foi com este esprito que grandes mudanas ocorreram na Fundao Florestal a partir do final de

    2006. Inicialmente as Reservas Particulares do Patrimnio Natural (RPPN), at ento atreladas ao

    Governo Federal, por meio do Decreto Estadual n51.150, de 03/10/06, passaram a ser

    reconhecidas no mbito do Governo Estadual, delegando Fundao Florestal a responsabilidade

    de coordenar o Programa de Apoio s RPPN. Um ms depois, o Decreto Estadual n 51.246, de

    06/11/06, atribuiu Fundao Florestal a responsabilidade do gerenciamento das reas de

    Relevante Interesse Ecolgico (ARIE), nas reas de domnio pblico.

    Ainda no final de 2006 foi institudo, atravs do Decreto Estadual n 51.453, de 29/12/06, o Sistema

    Estadual de Florestas SIEFLOR, com o objetivo de aperfeioar a gesto e a pesquisa na maior

    parte das unidades de conservao do Estado de So Paulo. Os gestores desse Sistema so a

    Fundao Florestal e o Instituto Florestal, contemplando, dentre as unidades de conservao de

    proteo integral os Parques Estaduais, Estaes Ecolgicas e Reservas de Vida Silvestre e, dentre

    as unidades de conservao de uso sustentvel, as Florestas Estaduais, Reservas de

    Desenvolvimento Sustentvel e as Reservas Extrativistas. A Fundao Florestal desenvolve,

    implementa e gerencia os programas de gesto nestas unidades enquanto, o Instituto Florestal,

    realiza e monitora atividades de pesquisa.

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    Em maio de 2008, novo Decreto Estadual n 53.027/08, atribui Fundao Florestal o

    gerenciamento das 27 reas de Proteo Ambiental (APA) do Estado de So Paulo, at ento sob

    responsabilidade da Coordenadoria de Planejamento Ambiental Estratgico e Educao Ambiental

    (CPLEA), como resultado de um processo de reestruturao interna da Secretaria do Meio

    Ambiente do Estado de So Paulo.

    Aps mais de 2 anos da edio do Decreto que institui o Sieflor, um novo Decreto, o de n 54.079

    de 5/3/2009 aperfeioa o primeiro. Aps um perodo de maturao, as instituies envolvidas

    Instituto e Fundao Florestal, reavaliaram e reformularam algumas funes e a distribuio das

    unidades de conservao de tal forma que todas as Estaes Experimentais e as Estaes Ecolgicas

    contguas a estas se encontram sob responsabilidade do Instituto Florestal, bem como o Plano de

    Produo Sustentada PPS; Fundao Florestal coube a responsabilidade da administrao e

    gesto das demais unidades de conservao do Estado, bem como propor o estabelecimento de

    novas reas protegidas.

    Considerando-se as RPPN e ARIE, acrescidas das unidades, gerenciadas pelo SIEFLOR e, maisrecentemente, as APA, a Fundao Florestal, passou, em menos de dois anos, a administrar mais de

    uma centena de unidades de conservao abrangendo aproximadamente 3.420.000 hectares ou

    aproximadamente 14% do territrio paulista.

    Trata-se, portanto, de um perodo marcado por mudanas e adaptaes que esto se

    concretizando na medida em que as instituies envolvidas adequam-se s suas novas atribuies e

    responsabilidades. A Fundao Florestal est se estruturando tecnicamente e administrativamente

    para o gerenciamento destas unidades, sem perder de vista sua misso e o esprito que norteou em

    assumir a responsabilidade de promover a gesto, ou o termo cotidiano que representa o anseio da

    sociedade zelar pela conservao do patrimnio natural, histrico-arquelgico e cultural da quasetotalidade das reas protegidas do Estado, gerando bons negcios, emprego, renda e capacitao

    profissional s comunidades locais.

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    APRESENTAO

    A Secretaria do Meio Ambiente do estado de So Paulo, por intermdio da Fundao Florestal,

    acaba de finalizar os planos de manejo espeleolgico de 32 cavernas no vale do Ribeira e altoParanapanema. Estes documentos tcnicos orientaro o uso do patrimnio natural, visando

    conservao e manejo sustentvel, em 20 cavernas existentes no Parque Estadual Turstico do Alto

    Ribeira PETAR, 10 no Parque Estadual de Intervales, uma no Parque Estadual do Rio Turvo, e a

    famosa Caverna do Diabo, no Parque Estadual de mesmo nome. Agora, estas maravilhosas

    cavidades passam a ter definies especficas sobre a visitao pblica, garantindo a prtica do

    turismo sustentvel.

    Os planos de manejo das cavernas foram finalizados aps dois anos de estudos, levantamentos e

    pesquisas, em um trabalho indito no mundo envolvendo cerca de 100 especialistas, entre

    espelelogos, gegrafos, historiadores, turismlogos, bilogos, arquelogos, economistas eengenheiros. Os documentos tambm trazem alvio populao do vale do Ribeira que viram, em

    2008, a sua principal fonte de renda, o turismo, ser ameaada quando as cavernas foram

    apressadamente interditadas pelo Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

    Naturais Renovveis.

    Na poca, 46 cavernas estavam abertas para a visitao pblica. Preocupada com a situao, a

    Fundao Florestal firmou, entre os meses de abril e junho de 2008, Termos de Ajustamento de

    Conduta TAC com o Ministrio Pblico Federal (MPF), se comprometendo a efetuar em dois

    anos os necessrios estudos para o uso sustentvel das cavernas. Esses TAC garantiram a

    reabertura imediata de algumas cavernas na regio e permitiram a retomada do turismo. Hoje no

    h mais o que temer. O resultado est a, os 32 Planos prometidos esto finalizados. Mais quediscutir, fazer.

    Esse trabalho, sem dvida, um reflexo das aes arrojadas que o Governo do estado de So

    Paulo vem desenhando para a melhoria da qualidade ambiental e o apoio ao ecoturismo. Os planos

    de manejo trazem propostas e diretrizes como resposta a toda a sociedade, mas principalmente

    aos setores preocupados tanto com a conservao do rico patrimnio espeleolgico quanto com

    as possibilidades de gerao de trabalho e renda s comunidades do entorno destes parques.

    Conservao da natureza se faz com pessoas apaixonadas por ela e orgulhosas por fazerem parte

    do processo de preservao dessas reas naturais.

    As cavernas so um legado construdo ao longo dos milnios. Cabe a ns am-las e proteg-lascom sabedoria e competncia. Esse o nosso propsito.

    So Paulo, junho de 2010

    Xico GrazianoSecretrio do Meio Ambiente

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    APRESENTAO

    O primeiro passo para a execuo de 32 Planos de Manejo Espeleolgico foi o esforo de

    mobilizao de parceiros e da organizao do material disponvel sobre as cavernas, os parques, as

    comunidades, a gesto do uso pblico, enfim, havia uma longa histria a ser sistematizada e

    potencializada em propostas e diretrizes. Nesse primeiro momento, foi fundamental a contribuio

    da SBE, Rede Espeleo e Grupos de Espeleologia - UPE, GPME,GBPE sem os quais, talvez, no

    tivssemos chegado a estes resultados.

    A equipe de tcnicos do Instituto Geolgico, da Reserva da Biosfera da Mata Atlntica, do Projeto

    de Ecoturismo da Mata Atlntica, do Instituto Florestal e da Fundao Florestal, particularmente o

    Ncleo Planos de Manejo, que coordenou este trabalho, muito se dedicou para desenhar o termo

    de referncia, com o acompanhamento do Cecav/ICMBio e do Ibama-SP, no sentido de estabelecer

    um processo transparente e eficiente.

    Os recursos utilizados foram oriundos de TCCA, um dos instrumentos mais modernos de gestoambiental, concebido a partir do Art. 36 do SNUC e institudo no estado de So Paulo pela

    Comisso de Compensao da Secretaria do Meio Ambiente que, sensveis quanto gravidade da

    situao, conseguiu viabilizar os recursos financeiros necessrios para a elaborao dos planos.

    E assim foi feito, a partir da possibilidade de contratao de parceiros da sociedade civil, sob a

    orientao de renomados especialistas e a coordenao tcnica das instituies pblicas

    responsveis pela proteo do patrimnio espeleolgico e pela administrao das unidades de

    conservao que o abrigam.

    com orgulho, satisfao, gratido a todos que se empenharam na realizao deste trabalho e a

    sensao de dever cumprido que ora entregamos estes planos de manejo espeleolgico. Foi umtrabalho construdo conjuntamente por muitos setores da sociedade e, em funo disto, legitimado.

    Os diagnsticos elaborados pelos especialistas, as diretrizes desenhadas a partir das anlises e das

    vivncias de todos os participantes e as propostas que surgiram refletem a dedicao e o cuidado

    com cada etapa dos planos.

    O olhar, daqui por diante, com a gesto do patrimnio espeleolgico de 30 cavidades naturais

    que podero ser usufrudas pelos visitantes dos Parques Estaduais Intervales, Caverna do Diabo, do

    Rio Turvo e o PETAR, com todos os cuidados apontados e descritos neste documento. Outras

    duas cavernas demonstraram a princpio uma extrema fragilidade: a gruta do Minotauro, em

    Intervales, apresentou variaes microclimticas atpicas em outras palavras uma excessiva

    demora para estabilizao da temperatura da caverna quando da presena de visitantes; e a grutado Esprito Santo, no PETAR, que se destacou pela excepcional riqueza de espcies que vivem

    exclusivamente no interior das cavernas.

    Estas duas cavernas sero fechadas visitao, at que outros estudos nos dem segurana de que

    a visitao compatvel aos objetivos da conservao, ou no; ainda assim e talvez mais ainda nossa

    misso continua com a gesto da pesquisa, do monitoramento e com a salvaguarda deste

    patrimnio para as futuras geraes.

    So Paulo, junho de 2010.Jos Amaral Wagner NetoDiretor Executivo da Fundao Florestal

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    SUMRIO

    1. INTRODUO .............................................................................................................................

    1

    1.1. Breve Histrico da Pesquisa Espeleolgica na Regio ..................................................................................... 1

    1.2. O Patrimnio Espeleolgico e as Unidades de Conservao ........................................................................ 4

    1.3. Biodiversidade .......................................................................................................................................................... 6

    1.3.1. A Riqueza de Espcies da Mata Atlntica ........................................................................................... 8

    1.3.2. O Contnuo Ecolgico de Paranapicaba ........................................................................................... 11

    1.4. Parques Estaduais Envolvidos Intervales, Caverna do Diabo, do Rio Turvo e Turstico do

    Alto Ribeira .................................................................................................................................................................... 13

    1.4.1. O Programa de Uso Pblico das Unidades de Conservao em Consonncia com osObjetivos Conservacionistas ......................................................................................................................... 14

    1.4.2. Os Planos de Manejo Espeleolgico .................................................................................................. 14

    1.4.2.1. Objetivos .................................................................................................................................... 16

    1.4.2.2. Apresentao do Contedo ......................................................................................................................... 16

    1.4.2.3. Os Agrupamentos ........................................................................................................................................... 17

    2. CARSTE E PATRIMNIO ESPELEOLGICO DO VALE DO RIBEIRA E ALTO PARANAPANEMA 25

    2.1. Patrimnio Espeleolgico .................................................................................................................................... 26

    2.2. Clima ........................................................................................................................................................................ 262.3. Geologia .................................................................................................................................................................. 31

    2.4. Geomorfologia e Hidrologia ............................................................................................................................... 33

    2.5. Solos ......................................................................................................................................................................... 35

    2.6. Vegetao ................................................................................................................................................................ 36

    2.7. Fauna caverncola .................................................................................................................................................. 38

    3. METODOLOGIA ......................................................................................................................... 41

    3.1. Premissas ................................................................................................................................................................. 41

    3.2. Diretrizes Metodolgicas .................................................................................................................................... 413.3. Sistemas de Comunicao e Informao .......................................................................................................... 44

    3.4. Sistematizao dos Dados e Geoprocessamento .............................................................................. 45

    3.5. Diagnsticos Temticos ....................................................................................................................................... 46

    3.5.1. Geoespeleologia .................................................................................................................................... 46

    3.5.1.1. Relao do contorno da paisagem subterrnea com a topografia ................................. 46

    3.5.1.2. Localizao das Feies Morfolgicas Indicativas da Evoluo da Cavidade

    Subterrnea .............................................................................................................................................. 46

    3.5.1.3. Localizao das Feies de Risco aos Visitantes ................................................................ 47

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    3.5.1.4. Localizao das Feies Geolgicas e Pontos de Ocorrncia de Depsitos

    Clsticos, Qumicos e Fossilferos....................................................................................................... 48

    3.5.1.5. Avaliao do ndice de Balneabilidade .................................................................................. 48

    3.5.1.6. Mapas de Fragilidade ................................................................................................................ 503.5.2. Microclimatologia .................................................................................................................................. 50

    3.5.2.1. Procedimentos Tcnico-Operacionais .......................................................................................... 50

    3.5.2.2. Mapas de Fragilidade.......................................................................................................................... 54

    3.5.3. Espeleotopografia .................................................................................................................................. 54

    3.5.4. Espeleofotografia ................................................................................................................................... 56

    3.5.5. Meio Bitico ........................................................................................................................................... 56

    3.5.6. Patgenos ................................................................................................................................................ 60

    3.5.7. Ocupao Humana ................................................................................................................................ 65

    3.5.8. Patrimnio Histrico, Cultural e Arqueolgico ............................................................................. 66

    3.5.9. Turismo ................................................................................................................................................... 68

    3.6. Anlise Integrada das Fragilidades ...................................................................................................................... 69

    3.6.1. Classificao dos Indicadores de Fragilidade ................................................................................... 70

    3.6.2. Mapas Integrados de Fragilidade da Caverna .................................................................................. 71

    3.7. Zoneamento Ambiental Espeleolgico ZAE ................................................................................................ 71

    3.8. Programas de Gesto ........................................................................................................................................... 74

    3.8.1. Orientao Estratgica ......................................................................................................................... 74

    3.8.2. Formulao dos Programas de Gesto ............................................................................................. 76

    3.8.3. Programa de Uso Pblico .................................................................................................................... 76

    3.8.4. Programa de Monitoramento de Impactos ...................................................................................... 77

    3.8.5. Programa de Pesquisa Cientfica ........................................................................................................ 78

    4. DIAGNSTICO E ZONEAMENTO DAS CAVIDADES NATURAIS DO PETAR ............................81

    4.1. Caracterizao dos agrupamentos de cavernas .............................................................................................. 81

    4.1.1. Ocupao Humana ................................................................................................................................ 81

    4.1.1.1. Agrupamentos 5 (Santana) e Agrupamento 6 (Ouro Grosso) ....................................... 86

    4.1.1.2. Agrupamentos 7 (Caboclos I) e Agrupamento 8 (Caboclos II) ...................................... 89

    4.1.1.3. Agrupamento 9 (Casa de Pedra) ........................................................................................... 92

    4.1.2. Patrimnio Histrico, Cultural e Arqueolgico ............................................................................. 94

    4.1.3. Diagnstico de Patgenos ................................................................................................................... 96

    4.1.4. A ocorrncia de patgenos associadas s cavernas do PETAR ................................................... 97

    4.1.5. Caracterizao da flora da rea de influncia e fauna caverncola do PETAR .......................... 98

    4.1.6. Turismo ................................................................................................................................................. 1014.2. Caracterizao das Cavernas ............................................................................................................................ 107

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    4.2.1. Caverna de Santana ............................................................................................................................ 107

    4.2.1.1. Geoespeleologia ..................................................................................................................... 108

    4.2.1.2. Microclimatologia ................................................................................................................... 115

    4.2.1.3. Flora da rea de Influncia e Fauna caverncola .............................................................. 125

    4.2.1.4. Fungos e outros patgenos .................................................................................................. 129

    4.2.1.5. Patrimnio histrico, cultural e arqueolgico .................................................................. 130

    4.2.1.6. Uso pblico .............................................................................................................................. 131

    4.2.1.8. Zoneamento Ambiental Espeleolgico .............................................................................. 135

    4.2.2. Gruta do Morro Preto ....................................................................................................................... 145

    4.2.2.1. Geoespeleologia ..................................................................................................................... 146

    4.2.2.3. Flora da rea de Influncia e Fauna caverncola .............................................................. 163

    4.2.2.4. Fungos e outros patgenos .................................................................................................. 166

    4.2.2.5. Patrimnio histrico, cultural e arqueolgico .................................................................. 167

    4.2.2.6. Uso pblico .............................................................................................................................. 168

    4.2.2.7. Sntese das recomendaes para o zoneamento ambiental espeleolgico ................ 170

    4.2.2.8. Zoneamento Ambiental Espeleolgico .............................................................................. 171

    4.2.3. Caverna do Couto .............................................................................................................................. 177

    4.2.3.1. Geoespeleologia ..................................................................................................................... 178

    4.2.3.2. Microclimatologia ................................................................................................................... 179

    4.2.3.3. Flora da rea de Influncia e Fauna caverncola .............................................................. 184

    4.2.3.4. Fungos e outros patgenos .................................................................................................. 186

    4.2.3.5. Patrimnio histrico, cultural e arqueolgico .................................................................. 187

    4.2.3.6. Uso pblico .............................................................................................................................. 187

    4.2.3.7. Sntese das recomendaes para o zoneamento ambiental espeleolgico ................ 188

    4.2.3.8. Zoneamento Ambiental Espeleolgico .............................................................................. 188

    4.2.4. Caverna gua Suja .............................................................................................................................. 189

    4.2.4.1. Geoespeleologia ..................................................................................................................... 1904.2.4.2. Microclimatologia ................................................................................................................... 197

    4.2.4.3. Flora e Fauna caverncola...................................................................................................... 202

    4.2.4.4. Fungos e outros patgenos .................................................................................................. 206

    4.2.4.5. Patrimnio histrico, cultural e arqueolgico .................................................................. 206

    4.2.4.6. Uso Pblico .............................................................................................................................. 207

    4.2.1.7. Sntese das recomendaes para o zoneamento ambiental espeleolgico ................ 209

    4.2.1.8. Zoneamento Ambiental Espeleolgico .............................................................................. 210

    4.2.5. Gruta do Cafezal ................................................................................................................................. 2154.2.5.1. Geoespeleologia ..................................................................................................................... 216

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    4.2.5.2. Microclimatologia ................................................................................................................... 221

    4.2.5.3. Fauna caverncola.................................................................................................................... 226

    4.2.5.4. Fungos e outros patgenos .................................................................................................. 228

    4.2.2.5. Patrimnio histrico, cultural e arqueolgico .................................................................. 229

    4.2.2.6. Uso pblico .............................................................................................................................. 229

    4.2.2.7. Sntese das recomendaes para o zoneamento ambiental espeleolgico ................ 231

    4.2.2.8. Zoneamento Ambiental Espeleolgico .............................................................................. 232

    4.2.6. Caverna Ouro Grosso ....................................................................................................................... 237

    4.2.6.1. Geoespeleologia ..................................................................................................................... 238

    4.2.6.2. Microclimatologia ................................................................................................................... 244

    4.2.6.3. Flora da rea de Influncia e Fauna caverncola .............................................................. 249

    4.2.6.4. Fungos e outros patgenos .................................................................................................. 251

    4.2.6.5. Patrimnio histrico, cultural e arqueolgico .................................................................. 251

    4.2.6.6. Uso pblico .............................................................................................................................. 252

    4.2.6.7. Sntese das recomendaes para o zoneamento ambiental espeleolgico ................ 253

    4.2.6.8. Zoneamento Ambiental Espeleolgico .............................................................................. 254

    4.2.7 Caverna Alambari de Baixo ............................................................................................................... 259

    4.2.7.1. Geoespeleologia ..................................................................................................................... 260

    4.2.7.2. Microclimatologia ................................................................................................................... 267

    4.2.7.3. Flora da rea de influncia e Fauna caverncola .............................................................. 272

    4.2.7.4. Fungos e outros patgenos .................................................................................................. 276

    4.2.7.5. Patrimnio histrico, cultural e arqueolgico .................................................................. 277

    4.2.7.6. Uso pblico .............................................................................................................................. 277

    4.2.7.7. Sntese das recomendaes para o zoneamento ambiental espeleolgico ................ 279

    4.2.7.8. Zoneamento Ambiental Espeleolgico .............................................................................. 280

    4.2.8. Gruta do Chapu ................................................................................................................................ 285

    4.2.8.1. Geoespeleologia ..................................................................................................................... 2864.2.8.2. Microclimatologia ................................................................................................................... 293

    4.2.8.3. Fauna caverncola.................................................................................................................... 298

    4.2.8.4. Fungos e outros patgenos .................................................................................................. 300

    4.2.8.5. Patrimnio histrico, cultural e arqueolgico .................................................................. 301

    4.2.8.6. Uso pblico .............................................................................................................................. 301

    4.2.8.7. Sntese das recomendaes para o zoneamento ambiental espeleolgico ................ 303

    4.2.8.8. Zoneamento Ambiental Espeleolgico .............................................................................. 304

    4.2.9. Gruta do Chapu Mirim I .................................................................................................................. 3094.2.9.1. Geoespeleologia ..................................................................................................................... 310

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    4.2.9.2. Microclimatologia ................................................................................................................... 316

    4.2.9.3. Fauna caverncola.................................................................................................................... 322

    4.2.9.4. Fungos e outros patgenos .................................................................................................. 324

    4.2.9.5. Patrimnio histrico, cultural e arqueolgico .................................................................. 325

    4.2.9.6. Uso pblico .............................................................................................................................. 325

    4.2.9.7. Sntese das recomendaes para o zoneamento ambiental espeleolgico ................ 326

    4.2.9.8. Zoneamento Ambiental Espeleolgico .............................................................................. 327

    4.2.10. Gruta do Chapu Mirim II............................................................................................................... 333

    4.2.10.1. Geoespeleologia ................................................................................................................... 334

    4.2.10.2. Microclimatologia ................................................................................................................. 336

    4.2.10.3. Fauna caverncola ................................................................................................................. 341

    4.2.10.4. Fungos e outros patgenos ................................................................................................ 343

    4.2.10.5. Patrimnio histrico, cultural e arqueolgico ............................................................... 344

    4.2.10.6. Uso pblico............................................................................................................................ 344

    4.2.10.7. Sntese das recomendaes para o zoneamento ambiental espeleolgico .............. 346

    4.2.10.8. Zoneamento Ambiental Espeleolgico ............................................................................ 346

    4.2.11. Caverna Aranhas ............................................................................................................................... 349

    4.2.11.1. Geoespeleologia ................................................................................................................... 350

    4.2.11.2. Microclimatologia ................................................................................................................. 356

    4.2.11.3. Fauna caverncola ................................................................................................................. 362

    4.2.11.4. Fungos e outros patgenos ................................................................................................ 364

    4.2.11.5. Patrimnio histrico, cultural e arqueolgico ............................................................... 365

    4.2.11.6. Uso pblico............................................................................................................................ 365

    4.2.11.7. Sntese das recomendaes para o zoneamento ambiental espeleolgico .............. 366

    4.2.11.8. Zoneamento Ambiental Espeleolgico ............................................................................ 369

    4.2.12. Caverna Pescaria ............................................................................................................................... 373

    4.2.12.1. Geoespeleologia ................................................................................................................... 3744.2.12.2. Microclimatologia ................................................................................................................. 380

    4.2.12.3. Fauna caverncola ................................................................................................................. 388

    4.2.12.4. Fungos e outros patgenos ................................................................................................ 390

    4.2.12.5. Patrimnio histrico, cultural e arqueolgico ............................................................... 390

    4.2.12.6. Uso pblico............................................................................................................................ 392

    4.2.12.7. Sntese das recomendaes para o zoneamento ambiental espeleolgico .............. 393

    4.2.12.8. Zoneamento Ambiental Espeleolgico ............................................................................ 393

    4.2.13. Caverna Desmoronada .................................................................................................................... 3994.2.13.1. Geoespeleologia ................................................................................................................... 400

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    4.2.13.2. Microclimatologia ................................................................................................................. 406

    4.2.13.3. Fauna caverncola ................................................................................................................. 413

    4.2.13.4. Fungos e outros patgenos ................................................................................................ 415

    4.2.13.5. Patrimnio histrico, cultural e arqueolgico ............................................................... 416

    4.2.13.6. Uso pblico............................................................................................................................ 416

    4.2.13.7. Sntese das recomendaes para o zoneamento ambiental espeleolgico .............. 417

    4.2.13.8. Zoneamento Ambiental Espeleolgico ............................................................................ 418

    4.2.14. Caverna Temimina I ......................................................................................................................... 423

    4.2.14.1. Geoespeleologia ................................................................................................................... 424

    4.2.14.2. Microclimatologia ................................................................................................................. 431

    4.2.14.3. Fauna caverncola ................................................................................................................. 435

    4.2.14.4. Fungos e outros patgenos ................................................................................................ 437

    4.2.14.5. Patrimnio histrico, cultural e arqueolgico ............................................................... 438

    4.2.14.6. Uso pblico............................................................................................................................ 439

    4.2.14.7. Sntese das recomendaes para o zoneamento ambiental espeleolgico .............. 440

    4.2.14.8. Zoneamento Ambiental Espeleolgico ............................................................................ 440

    4.2.15. Caverna Temimina II ........................................................................................................................ 447

    4.2.15.1. Geoespeleologia ................................................................................................................... 446

    4.2.15.2. Microclimatologia ................................................................................................................. 450

    4.2.15.3. Fauna caverncola ................................................................................................................. 461

    4.2.15.4. Fungos e outros patgenos ................................................................................................ 464

    4.2.15.5. Patrimnio histrico, cultural e arqueolgico ............................................................... 465

    4.2.15.6. Uso pblico............................................................................................................................ 465

    4.2.15.7. Sntese das recomendaes para o zoneamento ambiental espeleolgico .............. 467

    4.2.15.8. Zoneamento Ambiental Espeleolgico ............................................................................ 468

    4.2.16. Caverna Casa de Pedra .................................................................................................................... 473

    4.2.16.1. Geoespeleologia ................................................................................................................... 4744.2.16.2. Microclimatologia ................................................................................................................. 480

    4.2.16.3. Fauna caverncola ................................................................................................................. 486

    4.2.16.4. Fungos e outros patgenos ................................................................................................ 487

    4.2.16.5. Patrimnio histrico, cultural e arqueolgico ............................................................... 488

    4.2.16.6. Uso pblico............................................................................................................................ 489

    4.2.16.7. Sntese das recomendaes para o zoneamento ambiental espeleolgico .............. 491

    4.2.16.8. Zoneamento Ambiental Espeleolgico ............................................................................ 492

    4.2.17. Caverna gua Sumida ...................................................................................................................... 4974.2.17.1. Geoespeleologia ................................................................................................................... 498

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    4.2.17.2. Microclimatologia ................................................................................................................. 504

    4.2.17.3. Fauna caverncola ................................................................................................................. 511

    4.2.17.4. Fungos e outros patgenos ................................................................................................ 513

    4.2.17.5. Patrimnio histrico, cultural e arqueolgico ............................................................... 514

    4.2.17.6. Uso pblico............................................................................................................................ 515

    4.2.17.7. Sntese das recomendaes para o zoneamento ambiental espeleolgico .............. 516

    4.2.17.8. Zoneamento Ambiental Espeleolgico ............................................................................ 516

    4.2.18. Gruta do Esprito Santo ................................................................................................................... 521

    4.2.18.1. Geoespeleologia ................................................................................................................... 522

    4.2.18.2. Microclimatologia ................................................................................................................. 528

    4.2.18.3. Fauna caverncola ................................................................................................................. 534

    4.2.18.4. Fungos e outros patgenos ................................................................................................ 535

    4.2.18.5. Patrimnio histrico, cultural e arqueolgico ............................................................... 536

    4.2.18.6. Uso pblico............................................................................................................................ 537

    4.2.18.7. Sntese das recomendaes para o zoneamento ambiental espeleolgico .............. 538

    4.2.18.8. Zoneamento Ambiental Espeleolgico ............................................................................ 541

    4.2.19. Gruta da Arataca ............................................................................................................................... 545

    4.2.19.1. Geoespeleologia ................................................................................................................... 546

    4.2.19.2. Microclimatologia ................................................................................................................. 552

    4.2.19.4. Fungos e outros patgenos ................................................................................................ 560

    4.2.19.6. Uso pblico............................................................................................................................ 561

    4.2.19.7. Sntese das recomendaes para o zoneamento ambiental espeleolgico .............. 562

    4.2.19.8. Zoneamento Ambiental Espeleolgico ............................................................................ 563

    4.2.20. Gruta do Monjolinho ....................................................................................................................... 569

    4.2.20.1. Geoespeleologia ................................................................................................................... 570

    4.2.20.2. Microclimatologia ................................................................................................................. 576

    4.2.20.3. Fauna caverncola ................................................................................................................. 5834.2.20.4. Fungos e outros patgenos ................................................................................................ 586

    4.2.20.5. Patrimnio histrico, cultural e arqueolgico ............................................................... 586

    4.2.20.6. Uso pblico............................................................................................................................ 587

    4.2.20.7. Sntese das recomendaes para o zoneamento ambiental espeleolgico .............. 588

    4.2.20.8. Zoneamento Ambiental Espeleolgico ............................................................................ 589

    5. PROGRAMAS DE GESTO .........................................................................................................597

    5.1.2. Caracterizao de turistas e usurios do PETAR ......................................................................... 605

    Fluxos de visitao ......................................................................................................................................... 6055.1.3. Perfil potencial de usurios das cavidades...................................................................................... 607

  • 5/21/2018 Plano Espeleolgico (PETAR)

    22/126

    5.1.4. Anlise Situacional Estratgica .......................................................................................................... 608

    5.1.6. Indicadores ........................................................................................................................................... 610

    5.1.7. Diretrizes e Linhas de Ao .............................................................................................................. 611

    5.1.8. Sntese das Diretrizes e Linhas de Ao ........................................................................................ 644

    5.2. Programa de Monitoramento ....................................................................................................645

    5.2.1. Diagnstico da Situao Atual do Programa de Monitoramento ............................................. 645

    5.2.2. Desenvolvimento do Programa ........................................................................................................ 646

    5.2.2.1. O Processo de Monitoramento e o Ciclo de Avaliao .......................................................... 646

    5.2.3.2. Os Indicadores de Impactos e a Metodologia de Avaliao ................................................... 647

    5.3. Programa de Pesquisa ........................................................................................................................................ 667

    5.3.1.Histrico das Pesquisas Cientficas no PETAR ............................................................................... 668

    5.3.2. Diagnstico e Avaliao ..................................................................................................................... 669

    5.3.2.1. Diversidade de Temas..................................................................................................................... 670

    5.3.2.2. Disperso das Pesquisas ................................................................................................................. 671

    5.3.3. Anlise Situacional Estratgica .......................................................................................................... 672

    5.3.4. Objetivos do Programa de Pesquisa ............................................................................................... 673

    5.3.5. Indicadores ........................................................................................................................................... 674

    5.3.6. Diretrizes e Linhas de Ao .............................................................................................................. 674

    5.3.7. Sntese das Diretrizes e Linhas de Ao ........................................................................................ 683

    6. GESTO LEGAL DO PATRIMNIO ESPELEOLGICO ..............................................................685

    6.1. Introduo ............................................................................................................................................................ 685

    6.2. Legislao de Proteo s Cavidades Naturais Subterrneas .................................................................... 685

    6.3. O Decreto Federal n 6.640/2008 ................................................................................................................... 687

    6.4. Gesto Administrativa das Cavidades Naturais Subterrneas ................................................................... 688

    7.CONSIDERAES FINAIS ..........................................................................................................689

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ....................................................................................................691

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    23/126

    Lista de Tabelas i

    LISTA DE TABELAS

    Tabela 1. Agrupamento e cavernas objeto de execuo dos PME ..................................................................... 17

    Tabela 2. Gnese e evoluo do carste ................................................................................................................... 25

    Tabela 3. Sntese de reunies e oficinas de planejamento integrado ................................................................. 43

    Tabela 4. Ficha de classificao da fragilidade do meio fsico ............................................................................... 51

    Tabela 5. Nveis de fragilidade dos indicadores de climatologia ......................................................................... 54

    Tabela 6. Nmero de amostras pretendidas X nmero de amostras coletadas ............................................. 63

    Tabela 7. Listagem das cavernas e dados arqueolgicos obtidos pela bibliografia .......................................... 68

    Tabela 8. Nveis de fragilidade dos indicadores ...................................................................................................... 70

    Tabela 9. Metodologia utilizada para a elaborao do Programa de Monitoramento .................................... 78

    Tabela 10. IDH-M dos municpios que abrangem o PETAR e posio no ranking dos 645

    municpios do estado de So Paulo no ano 2000 .......................................................................................... 82

    Tabela 11. Quadro resumo dos resultados dos trabalhos de arqueologia no PETAR ................................... 95

    Tabela 12. Resultado geral da captura de flebotomneos nos agrupamentos do PETAR .............................. 97

    Tabela 13.Resultados dos ensaios de gua subterrnea Caverna de Santana ............................................ 111

    Tabela 14. ndice R das correlaes entre as temperaturas registradas nas cavernas e no meio

    externo no Ncleo Santana ............................................................................................................................. 116

    Tabela 15. Tempo de ocorrncia do valor mximo de correlao cruzada considerando os

    ambientes interno e externo ........................................................................................................................... 117Tabela 16. Estatstica descritiva das temperaturas nas estaes de monitoramento ................................... 117

    Tabela 17. Correlao entre as amplitudes dirias das variveis estudadas e o total de visitantes

    por meio do coeficiente r de Pearson ........................................................................................................... 123

    Tabela 18. Estatstica descritiva dos dados de T ambiente em funo da visitao em trs

    situaes: geral do ms de setembro, dias de pico e demais dias do ms ............................................ 124

    Tabela 19. Caracterizao da amostras coletadas ............................................................................................... 129

    Tabela 20. Registros arqueolgicos da caverna de Santana ............................................................................... 130

    Tabela 21. Descrio geral do ZAE da caverna de Santana ............................................................................... 135

    Tabela 22. Resultados dos ensaios de gua subterrnea Couto e Morro Preto. ...................................... 152

    Tabela 23. ndice R das correlaes entre as temperaturas registradas nas cavernas e no meio

    externo no Ncleo Santana ............................................................................................................................. 154

    Tabela 24. Estatstica descritiva das temperaturas nas estaes de monitoramento ................................... 155

    Tabela 25. Anlise de varincia em relao varivel dependente CO2......................................................... 160

    Tabela 26. Contribuio pura - variveis independentes em relao variabilidade do CO2.................... 161

    Tabela 27. Caracterizao das amostras coletadas.............................................................................................. 166

    Tabela 28. Registros arqueolgicos da gruta do Morro Preto .......................................................................... 167

    Tabela 29. Descrio geral do ZAE das cavernas Morro Preto e Couto ....................................................... 171

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    24/126

    ii Lista de Tabelas

    Tabela 30. Parmetros de Temperatura e Umidade relativa do ar da caverna do Couto .......................... 180

    Tabela 31. Caracterizao da amostras coletadas ............................................................................................... 186

    Tabela 32. Registros arqueolgicos da caverna do Couto ................................................................................. 187

    Tabela 33. Resultados dos ensaios de gua subterrnea caverna gua Suja ............................................... 195

    Tabela 34. Parmetros da Temperatura e Umidade relativa do ar da caverna gua Suja ........................... 198

    Tabela 35. Caracterizao da amostras coletadas ............................................................................................... 206

    Tabela 36. Registros arqueolgicos da caverna gua Suja ................................................................................. 206

    Tabela 37. Descrio geral do ZAE da caverna gua Suja ................................................................................. 210

    Tabela 38. Parmetros da Temperatura e Umidade Relativa do Ar da Gruta do Cafezal ......................... 222

    Tabela 39. Caracterizao da amostras coletadas ............................................................................................... 228

    Tabela 40. Registros arqueolgicos da gruta do Cafezal .................................................................................... 229

    Tabela 41. Descrio geral do ZAE da gruta do Cafezal .................................................................................... 232

    Tabela 42. Resultados dos ensaios de gua subterrnea caverna Ouro Grosso ....................................... 243

    Tabela 43. Parmetros da Temperatura e Umidade relativa do ar da caverna Ouro Grosso ................... 245

    Tabela 44. Registros arqueolgicos da caverna Ouro Grosso.......................................................................... 251

    Tabela 45. Descrio geral do ZAE da caverna Ouro Grosso ......................................................................... 254

    Tabela 46. Resultados dos ensaios de gua subterrnea caverna Alambari de Baixo ............................... 265

    Tabela 47. Parmetros estatsticos da Temperatura e UR do ar da caverna Alambari de Baixo .............. 267

    Tabela 48. Caracterizao das amostras coletadas .............................................................................................. 276

    Tabela 49. Registros arqueolgicos da caverna do Alambari de Baixo ........................................................... 277

    Tabela 50. Descrio geral do ZAE da caverna Alambari de Baixo ................................................................. 280

    Tabela 51. Resultados dos ensaios de gua subterrnea Gruta do Chapu ............................................... 291

    Tabela 52. Parmetros estatsticos da Temperatura e Umidade relativa do ar da gruta do Chapu ....... 294

    Tabela 53. Caracterizao da amostras coletadas. .............................................................................................. 300

    Tabela 54. Registros arqueolgicos da gruta do Chapu ................................................................................... 301

    Tabela 55. Descrio geral do ZAE da gruta do Chapu ................................................................................... 304

    Tabela 56. Resultados dos ensaios de gua subterrnea gruta do Chapu Mirim I .................................. 315Tabela 57. Parmetros estatsticos da Temperatura e UR do ar da gruta Chapu Mirim I ........................ 317

    Tabela 58. Registros arqueolgicos da gruta do Chapu Mirim I ..................................................................... 325

    Tabela 59. Descrio geral do ZAE da gruta do Chapu Mirim I ..................................................................... 327

    Tabela 60. Resultados dos ensaios de gua subterrnea gruta do Chapu Mirim II ................................. 335

    Tabela 61. Parmetros estatsticos da Temperatura e UR do ar da gruta Chapu Mirim II ....................... 337

    Tabela 62. Registros arqueolgicos da gruta do Chapu Mirim II .................................................................... 344

    Tabela 63. Descrio geral do ZAE da gruta do Chapu Mirim II ................................................................... 346

    Tabela 64. Resultados dos ensaios de gua subterrnea caverna Aranhas ................................................. 355Tabela 65. Parmetros estatsticos da Temperatura e UR do ar da caverna Aranhas ................................. 357

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    25/126

    Lista de Tabelas iii

    Tabela 66. Registros arqueolgicos da caverna Aranhas. ................................................................................... 365

    Tabela 67. Descrio geral do ZAE da caverna Aranhas.................................................................................... 367

    Tabela 68. Resultados dos ensaios de gua subterrnea caverna Pescaria ................................................. 379

    Tabela 69. Parmetros estatsticos da temperatura e UR do ar da caverna Pescaria .................................. 381

    Tabela 70. Caracterizao da amostras coletadas ............................................................................................... 390

    Tabela 71. Registros arqueolgicos da caverna Pescaria .................................................................................... 390

    Tabela 72. Descrio geral do ZAE da caverna Pescaria .................................................................................... 393

    Tabela 73. Resultados dos ensaios de gua subterrnea caverna Desmoronada ...................................... 405

    Tabela 74. Parmetros estatsticos da temperatura e UR do ar da caverna Desmoronada ....................... 408

    Tabela 75. Registros arqueolgicos da caverna Desmoronada ......................................................................... 416

    Tabela 76. Descrio geral do ZAE da caverna Desmoronada......................................................................... 418

    Tabela 77. Resultados dos ensaios de gua subterrnea cavernas Temimina I e II ................................... 428

    Tabela 78. Parmetros estatsticos da temperatura e umidade relativa do ar da entrada da galeria

    no nvel superior da caverna Temimina II * .................................................................................................. 432

    Tabela 79. Caracterizao da amostras coletadas ............................................................................................... 437

    Tabela 80. Registros arqueolgicos da caverna Temimina I .............................................................................. 438

    Tabela 81. Descrio geral do ZAE da caverna Temimina I .............................................................................. 440

    Tabela 82. Resultados dos ensaios de gua subterrnea caverna Temimina II ........................................... 449

    Tabela 83. Parmetros estatsticos da temperatura e UR do ar nvel superior da caverna

    Temimina II .......................................................................................................................................................... 452

    Tabela 84. Parmetros estatsticos da temperatura e umidade relativa do ar Nvel Inferior da

    caverna Temimina II .......................................................................................................................................... 457

    Tabela 85. Caracterizao da amostras coletadas ............................................................................................... 464

    Tabela 86. Registros arqueolgicos da caverna Temimina II ............................................................................. 465

    Tabela 87. Descrio geral do ZAE da caverna Temimina II ............................................................................. 468

    Tabela 88. Resultados dos ensaios de gua subterrnea caverna Casa de Pedra ...................................... 479

    Tabela 89. Parmetros estatsticos da temperatura e UR do ar da caverna Casa de Pedra ....................... 481

    Tabela 90. Caracterizao da amostras coletadas ............................................................................................... 487

    Tabela 91. Registros arqueolgicos da caverna Casa de Pedra ........................................................................ 488

    Tabela 92. Descrio geral do ZAE da caverna Casa de Pedra ........................................................................ 492

    Tabela 93. Resultados dos ensaios de gua subterrnea caverna gua Sumida ......................................... 503

    Tabela 94. Parmetros estatsticos da temperatura e UR do ar da caverna gua Sumida ......................... 505

    Tabela 95. Caracterizao da amostras coletadas ............................................................................................... 513

    Tabela 96. Registros arqueolgicos da caverna gua Sumida ........................................................................... 514

    Tabela 97. Descrio geral do ZAE da caverna gua Sumida ........................................................................... 516

    Tabela 98. Resultados dos ensaios de gua subterrnea gruta do Esprito Santo ..................................... 527

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    26/126

    iv Lista de Tabelas

    Tabela 99. Parmetros estatsticos da temperatura e UR do ar da gruta do Esprito Santo ...................... 529

    Tabela 100. Caracterizao das amostras coletadas ........................................................................................... 535

    Tabela 101. Registros arqueolgicos da gruta do Esprito Santo ..................................................................... 536

    Tabela 102. Descrio geral do ZAE da gruta do Esprito Santo ..................................................................... 539

    Tabela 103. Resultados dos ensaios de gua subterrnea gruta da Arataca ............................................... 551

    Tabela 104. Parmetros estatsticos da temperatura e UR do ar da gruta da Arataca ................................ 553

    Tabela 105. Registros arqueolgicos da gruta da Arataca ................................................................................. 560

    Tabela 106. Descrio geral do ZAE da gruta da Arataca ................................................................................. 563

    Tabela 107. Resultados dos ensaios de gua subterrnea gruta do Monjolinho ........................................ 575

    Tabela 108. Parmetros estatsticos da temperatura e UR do ar da gruta do Monjolinho ........................ 578

    Tabela 109. Caracterizao da amostras coletadas ............................................................................................. 586

    Tabela 110. Registros arqueolgicos da gruta do Monjolinho .......................................................................... 586

    Tabela 111. Descrio geral do ZAE da gruta do Monjolinho .......................................................................... 589

    Tabela 112. Perfis de usurios nas cavernas do PETAR ..................................................................................... 607

    Tabela 113. Matriz da Anlise Situacional Estratgica ......................................................................................... 609

    Tabela 114. Objetivos e indicadores das diretrizes ............................................................................................. 611

    Tabela 115. Capacidade de carga provisria - caverna de Santana .................................................................. 621

    Tabela 116. Capacidade de carga provisria - cavernas Morro Preto e Couto ............................................ 621

    Tabela 117. Capacidade de carga provisria - caverna gua Suja .................................................................... 622

    Tabela 118. Capacidade de carga provisria - gruta do Cafezal ....................................................................... 622

    Tabela 119. Capacidade de carga provisria - caverna Alambari de Baixo .................................................... 622

    Tabela 120. Capacidade de carga provisria - caverna Ouro Grosso ............................................................. 623

    Tabela 121. Capacidade de carga provisria - gruta do Chapu ...................................................................... 623

    Tabela 122. Capacidade de carga provisria - caverna Aranhas ....................................................................... 623

    Tabela 123. Capacidade de carga provisria - gruta do Chapu Mirim I ........................................................ 623

    Tabela 124. Capacidade de carga provisria - gruta do Chapu Mirim II ....................................................... 623

    Tabela 125. Capacidade de carga provisria - caverna Desmoronada ............................................................ 624Tabela 126. Capacidade de carga provisria - caverna Pescaria ....................................................................... 624

    Tabela 127. Capacidade de carga provisria - caverna Temimina I ................................................................. 624

    Tabela 128. Capacidade de carga provisria - caverna Temimina II ................................................................ 624

    Tabela 129. Capacidade de carga provisria - caverna Casa de Pedra ............................................................ 624

    Tabela 130. Capacidade de carga provisria - caverna gua Sumida .............................................................. 624

    Tabela 131. Capacidade de carga provisria - gruta da Arataca ....................................................................... 625

    Tabela 132. Capacidade de carga provisria - gruta do Monjolinho ................................................................ 625

    Tabela 133. Modelo I para roteiros em Zonas de Uso Intensivo e Extensivo ........................................... 625Tabela 134. Modelo 2 para roteiros em Zonas Primitivas ............................................................................. 626

  • 5/21/2018 Plano Espeleolgico (PETAR)

    27/126

    Lista de Tabelas v

    Tabela 135. Pr-requisitos para a implantao de roteiros - caverna de Santana ......................................... 628

    Tabela 136. Pr-requisitos para a implantao de roteiros - gruta do Morro Preto e Caverna do

    Couto