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O Bazófias - Número 35

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Jornal do Agrupamento de Escolas da Pedrulha

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Page 1: O Bazófias - Número 35

9º ano em LondresDescobre como foi a visita!

Semana da Informática - Semana do Agrupamento - Dia da Criança

Já conheces anova biblioteca?

Número35-Junhode2011

Page 2: O Bazófias - Número 35

EditorialEstamos na recta final de mais um ano lectivo, que poderás recordar ao folhear

o nosso jornal. Foi um ano bastante preenchido, com uma vasta quantidade de

eventos: Semana do Agrupamento, Semana da Informática, Dia da Criança,

Olimpíadas, concursos, visitas de estudo e muito, muito mais. Mesmo tendo 12

páginas a mais que a edição do ano passado, foi impossível falar de tudo o que

aconteceu. No entanto, esperamos ter conseguido capturar uma boa parte da

"vida" da nossa escola na secção de actualidade escolar.

Neste número irás também encontrar dois artigos muito especiais. O primeiro

está relacionado com a nossa nova biblioteca, que mudou por completo ao trocar

de instalações. O segundo é o nosso tema de capa: a visita que o 9º ano realizou

a Londres. Poderás ficar a saber tudo sobre esta visita através de três relatos

dos elementos do Clube de Jornalismo.

Como este é o teu jornal, também damos destaque aos teus gostos: cinema,

música, televisão, informática, desporto.. . todos estes elementos fazem parte

desta edição. Irás encontrar desde críticas de cinema e televisão até reportagens

sobre concertos, passando por notícias sobre jogos, recomendações de sites e

entrevistas.

Este ano temos também uma novidade: a nossa página no facebook. Quando

acabares de ler o jornal, passa por lá - http://www.facebook.com/cjebrsi - e

deixa-nos uma mensagem. E, se também fizeres um like, passarás a receber

directamente no teu perfil as novidades do Clube de Jornalismo!

Para terminar, e já que estamos a falar do Clube de Jornalismo, fica um

agradecimento muito especial aos elementos que o compõem pelo fantástico

trabalho desenvolvido. O jornal que tens nas tuas mãos é o resultado final desse

árduo trabalho, que exigiu muito esforço e dedicação, pelo que estão de parabéns

pelo que fizeram. Esperamos contar também com a tua colaboração no próximo

número!

Pedro Amaro

EquipaEditor/Coordenador

Pedro Amaro

Redacção

Ana Carolina Marques

Ana Laura Martins

Margarida Campos

Colaboradores

André Bento

Diogo Neves

Equipa da Bibl ioteca Escolar

Fotografias

Ana Carolina Marques

Ana Laura Martins

Isi lda Barros

Margarida Campos

Maria Ester Figueiredo

Pedro Amaro

Edição Gráfica

Pedro Amaro

E-mail

cjebrsi@gmail .com

Podes ver esta edição on-line em

http: //www.issuu.com/cjebrsi/docs/n35

Website do Agrupamento

http: //www.aepedrulha.com

Facebook do Clube de Jornalismo

http: //www.facebook.com/cjebrsi

Número 35 - Junho de 2011

Page 3: O Bazófias - Número 35

Actualidade Escolar

Especial

Tema de Capa

Conversas Rápidas

Entrevista

Televisão

Cinema

Informática

Aqui estão as principais notícias da actualidade da tua Escola!

Visita a Londres

As turmas do 9º ano realizaram uma visita de estudo a Londres.

Descobre como foi!

Nesta edição temos dois temas nas nossas conversas curtas. Poderás

ficar a saber mais sobre desporto e, também, sobre o Gabinete de

Apoio ao Aluno.

6 a 19

20 a 23

24 a 31

32 e 33

34 e 35 Entrevistámos os Anaquim, conhecida banda de Coimbra.

42

36 e 37

43 a 45

Vê qual a nossa opinião sobre a mais recente série com Will iam

Shatner: $#*! my dad says!

Lê aqui a crítica ao filme desta edição: Mr. Nobody.

Aqui poderás encontrar informação sobre os jogos Minecraft e Portal 2,

assim como algumas recomendações de sites para visitares nos teus

tempos livres.

Novo espaço... Nova Biblioteca

A biblioteca mudou este ano. Fica a conhecer melhor as alterações que

ocorreram!

Música38 a 41 Estivemos presentes em dois fantásticos concertos: 30 Seconds to

Mars no Pavilhão Atlântico e U2 no Estádio Cidade de Coimbra!

Page 4: O Bazófias - Número 35

O Director do Agrupamento de Escolas da Pedrulha assinou o contrato-programa

de TEIP com a Direcção Regional de Educação do Centro em Agosto de 2009.

O comum cidadão poderá perguntar o que é um TEIP. As definições poderiam ser

tantas quantos os Territórios a nível nacional ou, simplesmente, plasmarem os

normativos legais.

Nós, Direcção do Agrupamento, definimos o Território Educativo de Intervenção

Prioritária da Pedrulha como a concretização estratégica da eficácia interna do

Agrupamento com os meios, as parcerias e os recursos mobil izados para dar

resposta às problemáticas.

A Concretização estratégica foi veiculada pelo Projecto Educativo e reflecte-se nos

resultados académicos dos alunos, na prevenção do absentismo e do abandono, no

reforço da educação para a cidadania e na capacitação de pais, professores e

técnicos. É de salientar que usufruíram de formação contextual izada, acreditada,

oitenta docentes.

Em função das necessidades, houve de acréscimo e mais valias: horas de crédito,

animadores socioeducativos, uma técnica de serviço social, uma mediadora,

recursos materiais e financeiros, tudo meticulosamente colocado em candidatura no

ano lectivo de 2008/2009, após rigoroso e aturado diagnóstico.

Uma vasta equipa maturou ideias e corporizou-as no Projecto Educativo com uma

visão estratégica para dois anos. Porém, toda a vantagem aqui referida não

constituiria mais do que uma enumeração, não fora o conjunto magnífico de

profissionais que desenvolveu cada acção com a mestria, dedicação e

profissionalismo exigíveis para a superação de metas estabelecidas em cada eixo do

Projecto Educativo: eixo do sucesso: apoio à melhoria das aprendizagens; eixo da

indiscipl ina/cidadania: prevenção do abandono, insucesso e indiscipl ina; eixo de

intervenção na comunidade: relação escola/famíl ia/comunidade e eixo de gestão e

organização do Agrupamento do qual fazem parte a auto-avaliação e a respectiva

monitorização.

Em conformidade, os nossos alunos usufruíram, nestes dois anos lectivos, através

do desenvolvimento de cada uma das acções integradas nos eixos anteriormente

descritos, de condições ímpares proporcionadas pelo sistema educativo, a saber,

Laboratórios de Língua Portuguesa e Matemática, diversificação da oferta educativa

como resposta aos ritmos de aprendizagem diferenciados, um Gabinete de Apoio ao

Aluno a tempo inteiro, formação formal e informal, por via dos técnicos, Projecto da

Educação para a Saúde, Bibl ioteca e Clubes; um Plano Anual de Actividades que

lhes proporcionou momentos culturais, formativos, lúdicos e de fruição inesquecíveis

e propicionadores de um aporte de crescimento enquanto cidadãos.

O conjunto de imagens que seleccionámos é apenas um apontamento que pretende

ilustrar o que foi dito, no entanto, fica muito aquém do que na realidade se construiu.

"O homem sonha e a obra nasce." Nós sonhámos, o sistema permitiu e a obra

nasceu.

Graça Busano Ângelo

Coordenadora do TEIP

[ 4 ]

Um projecto com sentido

TEIP TEIP

Page 5: O Bazófias - Número 35

[ 5 ]

A Bibl ioteca Escolar (BE) foi requalificada e

adquiriram-se mais cerca de 530 novos títulos.

Actividades lúdico-pedagógicas dinamizadas pela

equipa de Animadores do Agrupamento de Escolas da

Pedrulha (Cogumelo Mágico e Abraços Grátis)

Durante este ano lectivo, no Gabinete de Apoio ao

Aluno – GAA, foram efectuados 621 atendimentos

(Vertente discipl inar/Apoio ao estudo – 76; Vertente

Relações Interpessoais/Educação para a Saúde - 545

atendimentos; 1 9 atendimentos a Pais/Encarregados

de Educação).

Nos laboratórios de Língua Portuguesa e

Matemática promove-se o treino da competência

comunicativa oral e escrita, desenvolve-se o

gosto pela aprendizagem da Matemática, entre

outras, com o objectivo de proporcionar sucesso

na sequencial idade do ensino.

O projecto de Promoção e Educação para a Saúde em

Meio Escolar está a ser implementado em todo o

Agrupamento e desenvolve-se com várias parcerias

(Centro de Saúde, Cáritas Diocesana de Coimbra,

Trampolim, Escola Superior de Enfermagem, empresas

da região, CAOJ).

O Agrupamento dinamiza projectos que promovem o

envolvimento de toda a comunidade (Projecto inovador

“Árvores com Letras^ árvores com Vida!”, “Sarau Medieval”,

“Conversas ao fim-de-tarde”, “Café com^”, “Noites na BE e

noites de Astronomia”, “Semana do Agrupamento”, “Dia da

Criança”, “Inauguração da BE”. . .

TEIP

Page 6: O Bazófias - Número 35

Actualidade Escolar Actualidade Escolar

[ 6 ]

O 25 de Abril constituiu uma viragem na História do

país. Uma abertura para o mundo, para a

realidade. Finalmente deixámos de estar “orgulhosa-

mente sós” e isso é esplendoroso. Como é facilmente

perceptível, a conquista da liberdade não era de todo

fácil mas a vontade de mudar foi mais forte. . . Durante

mais de um ano, um grupo de mil itares vai planear uma

forma de depor o regime fascista.

Após reuniões secretas em diferentes pontos do país e

arriscando a vida, na noite de 24 de Abri l de 1 974 as

tropas avançam sobre Lisboa de forma meticulo-

samente preparada. Não havia forma de tornar. . . Os

capitães de Abri l estavam em acção.

Graças ao sangue frio daqueles homens e nomeada-

mente de Salgueiro Maia, este Golpe de Estado que

mais tarde se transformou em Revolução (isto acontece

quando civis se juntam à luta e se aliam às tropas) é

considerado dos mais pacíficos do mundo.

Embora considerem que apenas fizeram o que era

preciso fazer dado que não podia sustentar-se o

insustentável, estes homens são sem dúvida heróis!

Comemorações do

25 de Abril

Page 7: O Bazófias - Número 35

Actualidade Escolar

[ 7 ]

Arriscaram a vida em prole de um

povo, de um país! Isso é de louvar

dado que é preciso ter uma cora-

gem inimaginável.

No dia 27 de Abri l de 2011 tivemos

na nossa escola uma pessoa de

quem, enquanto portugueses, nos

devemos orgulhar, o general Augus-

to Valente que participou na Revolu-

ção dos Cravos!

Num clima descontraído e informal

contou-nos a sua experiência e

revelou pormenores pouco falados

mas que na verdade foram essen-

ciais. Explicou-nos como tudo se

passou, as reuniões, os medos, os

contratempos que tudo podiam

comprometer. Por exemplo, um ca-

pitão deixou esquecida na sua

secretária a l ista de alguns envolvi-

dos. . . e isso chegou às mãos dos

superiores. Ali , o sonho podia ter

terminado, mas fel izmente isso não

aconteceu. Falou sobre a organi-

zação, os códigos, as senhas, a

ocupação das rádios, tudo com um

sorriso nos lábios e uma grande

simplicidade. É genial poder usufruir

de um momento destes! Uma sen-

sação inexplicável.

Foi sem dúvida um privi légio poder

ter feito parte da plateia que encheu

a B6 naquela manhã. Um motivo de

orgulho pois para mim, o 25 de Abri l

é uma data de que gosto bastante

mesmo não sendo do tempo em

que este texto teria que ser apro-

vado para ser publicado. A liberdade

é dos tesouros mais valiosos que

temos e o pior é que não lhe damos

importância pois estamos habitua-

dos a tê-la sempre presente.

A palestra foi muito interessante e

penso sinceramente que todos

devíamos ouvir o que este herói

que diz não o ser tem para dizer.

25 de Abri l sempre! Fascismo nun-

ca mais!

● Ana Laura Martins

Page 8: O Bazófias - Número 35

[ 8 ]

Actualidade EscolarActualidade Escolar

No fim do período realizaram-se na nossa

escola não uma, mas duas grandes

festas de Natal. A primeira, na noite de 1 5 de

Dezembro de 201 0, no pavilhão, transformado

em auditório. Foram postas cadeiras e um

palco. O serão foi guiado por dois alunos do 9º

ano, Ana Laura Martins (também represen-

tando a Assembleia de delegados) e Tiago

Batista.

Este evento esteve associado também ao

lançamento do CD do 2º ciclo e, por isso, os

nossos talentosos colegas actuaram, mostran-

do parte do seu reportório. Houve ainda

espaço para uma demonstração do clube de

Yoga feita pelos seus frequentadores com a

orientação da professora de Educação Visual,

Isabel Dias, espaço para a entrega de prémios

aos alunos mais novos, vencedores das

Olimpíadas de matemática, espaço para a

professora Ester Mateus dar a conhecer o

novo espaço da bibl ioteca (que é agora muito

maior e melhor) a toda a comunidade

educativa através de uma apresentação,

comparando-o com o antigo, e ainda para os

frequentadores do clube de teatro no ano

lectivo passado falarem do que foi a sua

experiência, enquanto em fundo passavam

imagens da apresentação da peça “O Gato e a

Andorinha: uma revoluçãozinha”, uma adapta-

ção da obra “O Gato Malhado e a Andorinha

Sinhá” de Jorge Amado.

Tiveram a palavra ainda a professora Augusta

Ramos de História e também os seus alunos,

que ganharam não um, mas dois prémios a

nível nacional muito importantes e entregues

pelo Presidente da República. Era óbvio o

orgulho e a emoção que os seus rostos

deixavam transparecer ou não fosse este um

acontecimento muito importante e que os

marcará para sempre! A fechar a noite, tive-

mos uma mesa bem recheada para recarregar

baterias.

O aspecto menos conseguido foi, e falo agora

em nome pessoal, o som e a acústica do

espectáculo. Embora a aparelhagem fosse

potente, o pavilhão não oferece as condições

ideias dado o eco que produz. Consequen-

temente, nem sempre foi possível compreen-

der tudo o que foi dito. Porém, o saldo geral foi

Festa de Natal

Page 9: O Bazófias - Número 35

[ 9 ]

Actualidade Escolar

extremamente positivo.

No último dia de aulas do 1 º

Período houve então a 2ª festa de

Natal, agora durante a manhã.

Esta era vocacionada para os

alunos e animada por eles e, claro,

pelas animadoras sociocultu-

rais que ao longo do ano

tanto nos têm ajudado a

concretizar todos os projectos

que queremos fazer. Sem

elas não teríamos conseguido

fazer tantas actividades ao

longo do ano com a mesma

dinâmica.

A festa foi apresentada mais

uma vez por alunas do 9º

ano, ambas em representa-

ção da Assembleia de Dele-

gados. A Ana Santos e mais

uma vez, a Ana Laura Mar-

tins. O plano de actividades

teve como principal foco, uma

mostra de talentos diversos dos

alunos que se quiseram inscrever.

Desde música a dança e muito

mais! Após a conclusão desta

actividade, o pavilhão foi transfor-

mado numa autêntica discoteca,

com DJ e tudo! Foi também uma

festa em grande, mais descontraída

e informal que a primeira, mas e

repito, com igual qualidade!

Dois momentos altos do ano trans-

formados num só, ainda maior!

● Ana Laura Martins

Festa de Natal

Page 10: O Bazófias - Número 35

[ 10 ]

Actualidade Escolar Actualidade Escolar

Pela primeira vez a nossa escola foi participar no

concurso nacional de leitura do PNL.

Primeiramente, foi pedido aos alunos que

voluntariamente se inscreveram neste concurso que

lessem as obras “O Rapaz do Pijama às riscas” da

autoria de John Boyne (que aborda o atentado nazi

contra os judeus e a forma como “o feitiço se volta

contra o feiticeiro”) e ainda “O Gato Malhado e a

Andorinha Sinhá”, de Jorge Amado (cuja mensagem se

baseia na tónica de que o amor é mais forte que o que

quer que seja que nos diferencia e sempre

prevalecerá), assim como a biografia dos seus autores,

e depois realizou-se uma selecção. Os vencedores,

neste caso, as vencedoras, Ana Laura Martins e Beatriz

Ferreira, foram representar a escola à Figueira da Foz

no passado dia 27 de Abri l de 201 0 e chegaram mesmo

a ser abordadas no directo que a RTP fez no

acontecimento. Para esta prova tiveram que ler “Graças

e desgraças na Corte de el-Rei Tadinho” de Alice Vieira

e “As aventuras de João Sem Medo” de José Gomes

Ferreira.

Estes projectos têm como principal intuito o incentivo à

leitura, um hábito muito saudável mas que infel izmente

está a cair em desuso. Está provado que ler

desenvolve o cérebro e que é um exercício mental

muito importante que ajuda a retardar o aparecimento

de algumas doenças. É preciso mostrar aos jovens o

que é o prazer de ler. Se eles realmente conseguirem

descobri-lo não vão querer parar.

O único aspecto negativo que aponto a este concurso

foi a escolha da primeira obra mencionada, pois

embora pertença à lista do Plano Nacional de Leitura,

PNL, é indicada para o terceiro ano de escolaridade e o

concurso destinava-se a alunos do 3º ciclo. Embora

este l ivro possua uma mensagem que devemos tentar

interpretar além do mundo fantástico de el-Rei Tadinho,

considero, sinceramente, uma escolha um pouco infel iz

para o tipo de prova que é. Saliento apenas que quem

se encarregou da escolha dos títulos foi a própria

organização, sendo portanto algo independente da

escola.

● Ana Laura Martins

Concurso Nacionaldo PNL

Page 11: O Bazófias - Número 35

[ 11 ]

Actualidade Escolar

Ao longo de todo o ano lectivo realizaram-se

diversas Olimpíadas relacionadas com as

diferentes áreas para ambos os ciclos presentes na

escola. Tiveram todas lugar no segundo período,

exceptuando as do Ambiente que foram ainda em

Dezembro.

Como já vai sendo praxe, houve Olimpíadas de Inglês

destinadas a todos os anos. Dois alunos de cada turma,

em representação da mesma, realizaram em equipa

uma prova com a duração de 60 a 90 minutos, que

exigia acima de tudo conhecimentos básicos da cultura

inglesa e americana. Obviamente, era também exigido

um domínio mínimo desta língua dado que a prova não

podia ser respondida em português.

Uma semana depois, os alunos do 3º ciclo tiveram

Olimpíadas de Francês (dado que no segundo ciclo

esta língua não constitui uma opção). Esta encontrava-

se organizada da mesma forma que a anterior, se bem

que exigia também uma composição final.

Estas duas Olimpíadas foram realizadas a nível de

escola e avaliadas, consequentemente, por professores

de cá. São sempre enriquecedoras estas experiências

dado que permitem adquirir novos conhecimentos sobre

a cultura de países que não o nosso. Para além disso,

sendo que não conta para a avaliação individual do

participante, é apenas uma forma de aprender mais,

representar a turma e, acima de tudo, um divertimento.

Participei em ambas e gostei bastante. A meu ver

estavam bem organizadas e apelativas.

Decorreram ainda as Olimpíadas de Química Júnior na

Universidade de Coimbra, mais especificamente, na

faculdade de Química. Pôde ir apenas uma equipa

constituída por 3 alunas do 9ºB da nossa escola (Ana

Carolina Santos, Ana Laura Martins e Beatriz Ferreira)

em sua representação. A acompanhar a equipa foi o

professor de Físico-Química, Dr. Paulo Carvalho.

As provas decorreram num Sábado de manhã. Existiam

2 tipos de provas, uma teórica com a duração de 20

minutos e registar os resultados. Seguiu-se o almoço e,

enquanto se aguardavam os resultados das mais de 30

escolas presentes, decorreu uma palestra que envolveu

a química e a medicina. Quanto a resultados. . . “ficámos

em 4º” é tudo o que podemos dizer. As aspas justificam-

se pelo facto de apenas serem divulgados os primeiros

3 lugares.

Acima de tudo achei uma experiência muito gratificante

dado que permitiu que contactássemos com a química

de uma forma mais prática (mesmo que se realizem

actividades experimentais em sala de aula) assim como

nos deu a possibi l idade de “trabalhar” num laboratório

mais e melhor apetrechado que o da nossa A11 . Penso

que é uma forma de cativar os alunos e levá-los a

enveredar pelo ramo científico de uma forma mais

apelativa, tocando directamente os jovens. A EB Rainha

Santa Isabel participou pela segunda vez e as opiniões

foram sempre favoráveis.

Houve ainda Olimpíadas de Matemática. Aqui real izou-

se uma prova escrita com a duração de 90 minutos com

4 problemas. Este ano, e à semelhança do ano anterior,

tivemos uma aluna do 9º ano apurada para a fase

seguinte! É um orgulho!

Realizaram-se também Olimpíadas de Física a que

também era suposto irem alunos da nossa escola,

porém, devido a imprevistos de última hora, tal não foi

possível.

Estas iniciativas são importantes para mostrar um outro

lado das diferentes discipl inas que, quando bem

organizadas, proporcionam bons momentos.

● Ana Laura Martins

Olimpíadas do Ambiente

No dia 16 de Dezembro de 2010 realizaram-se na nossa escola as Olimpíadas do Ambiente,coordenadas pelos professores de Ciências.

Foram provas essencialmente de cultural geral,mas também eram necessários algunsconhecimentos das aulas. Foram provas comcerca de cinquenta minutos, realizadas porescalões e não por anos (por exemplo, o 9ºanoe o 8ºano realizaram a mesma prova aomesmo tempo). São provas que todos os alunosdo 7ºano até ao 12 º ano podem e devemparticipar, pois são interessantes e contribuempara o enriquecimento do nosso currículoescolar.

Margarida Campos

Olimpíadas

Page 12: O Bazófias - Número 35

Actualidade Escolar Actualidade Escolar

[ 12 ]

Árvores com letrasC árvores com vida!

Para comemorar 2011 - Ano Internacional das Florestas, o

Agrupamento de Escolas da Pedrulha elaborou um projecto a

que chamou “Árvores com letras^ árvores com vida!” que

teve honras de exposição no Fórum Coimbra durante 1 5 dias.

Nasceu de uma ideia dos Jardins-de-infância e foi

crescendo^ em tamanho e em ideias. Articulou discipl inas e

todos os níveis de ensino permitindo o envolvimento de todos

os alunos e docentes do Agrupamento.

Com base na leitura criaram-se árvores, árvores com sonhos

produzidas em materiais reciclados. Mas também se aprendeu

como era a floresta nativa em Portugal e, recriou-se a

superfície de Portugal continental assinalando as principais

cadeias montanhosas e os rios mais caudalosos, local izando

as principais árvores da nossa floresta, os carvalhos, o

sobreiro, a azinheira, o castanheiro, ^ “fabricados ” com uma

mistura de materiais naturais e reciclados. Nem as principais

formações rochosas foram esquecidas.

A exposição foi inaugurada no dia 21 de Março e aos fins-de-

semana, nos corredores do Fórum, os alunos do agrupamento

2011Ano Internacional das Florestas

Page 13: O Bazófias - Número 35

Actualidade Escolar

[ 13 ]

dinamizaram momentos musicais relativos às árvores, ao l ivro

e à leitura. No âmbito desta parceria, fomos convidados pelo

Fórum, a repetir projectos desta natureza.

Plantação das árvores

Até o Diário de Coimbra nos convidou para comemorar o

aniversário dos seus 81 anos. No dia 24 de Maio, os alunos

do 6.º Ano das seis turmas da escola rumaram ao Choupal e

plantaram ^ 81 carvalhos. O Choupal ficou mais rico em

oxigénio, em sombra, em habitat para a bicharada e, todos

nós também. Os alunos adubaram, plantaram as árvores e no

fim cantaram. Cantaram para o Director do Diário de Coimbra,

para o Presidente da Câmara Municipal de Coimbra e até

para o André Sardet que também lá esteve.

As árvores forma plantadas enquanto “o diabo esfrega o olho”

e os alunos deram a todos uma lição de vida. Muitos sabiam

como plantar uma árvore e todos conhecem a importância da

floresta. Esta foi uma grande prova oral aos nossos alunos e

eles passaram todos com distinção. Parabéns!

● Biblioteca Escolar

Ano Internacional das Florestas

Page 14: O Bazófias - Número 35

[ 14 ]

Actualidade EscolarActualidade Escolar

No dia 1 de Junho convidaram-se

EB1 e Jardins-de-Infância para vir

participar em actividades na Escola

sede.

Envolveram-se na preparação e nas

actividades muitos docentes e várias

turmas dos alunos do 2.º e 3.º CEB que

realizaram actividades para os mais

novos. Cantaram, tocaram, dramatiza-

ram a lenda do Milagre das Rosas e

fizeram danças do Panda. Organiza-

ram-se atel iês de jogos, experiências e

de expressão plástica, tudo isto sobre o

mote da leitura, dos conto tradicionais e

dos mais modernos.

Também a este propósito, foi inau-

gurada uma exposição de maquetas de

contos tradicionais realizadas pelos 1 0

Jardins-de-Infância do Agrupamento no

âmbito da actividade “Contos Antigos ^

Contos Sentidos!”. Cada Jardim-de-

Infância seleccionou um conto e criou

uma maqueta. Foram realizadas

maquetas dos contos “A galinha ruiva”

(JI de Torre de Vilela), “O coelhinho

branco” (JI de Vil de Matos), “Cinderela”

(JI de Ingote), “O macaco de rabo

cortado” (JI de Souselas); “Branca de

Neve e os sete anões (JI de Trouxemil),

“A galinha dos ovos de ouro” (JI de

Pedrulha), “O capuchinho vermelho” (JI

de Eiras), “O lobo e os sete cabritinhos”

(JI de Larçã), “Os três porquinhos” (JI

de Santa Apolónia) e “A carochinha” (JI

de Brasfemes).

A tarde terminou com a dramatização

do conto “O lobo e os sete cabritinhos”

realizada pelos Encarregados de edu-

cação do JI de Brasfemes.

Visitem a exposição que está fantástica.

● Biblioteca Escolar

Dia da Criança

Page 15: O Bazófias - Número 35

[ 15 ]

Actualidade Escolar

Dia da CriançaNos dias 4 a 8 de Abri l ocorreu um evento

chamado "Semana da Informática" na

nossa Escola, que consisitiu em mostrar aos

alunos o que são as novas tecnologias, os

perigos delas, entre outras coisas. O evento foi

organizado pela minha turma (9ºE), não

esquecendo também as ajudas de alguns

professores (professor Pedro Amaro e profes-

sor Telmo Lopes). Do meu ponto de vista acho

que o evento foi bom para todos, porque

aprendemos um pouco sobre as novas

tecnologias, sobre software e muitas outras

coisas.

O primeiro dia do evento (4 de Abri l) foi para

falar sobre desenvolvimento de software.

Foram feitas duas apresentações: uma sobre

"Desenvolvimento de Jogos" apresentada pelo

professor Pedro Amaro e outra sobre "Desen-

volvimento de software para telemóveis" pelo

Engenheiro Telmo Amaro.

No dia 5 de Abri l o tema escolhido foi "Segu-

rança na Internet". Foram feitas duas apresen-

tações: uma para os alunos da primária e outra

para os alunos dos 2º e 3º ciclos, ambas pelo

professor Pedro Amaro.

Quarta-feira, dia 6 de Abri l , foi dia de jogos. A

minha turma organizou um toneio de GLTron

que contou com 96 participantes. A turma do

9ºD organizou um torneio de Trackmania.

No dia 7 de Abri l o tema "Desenvolvimento de

Jogos" foi novamente escolhido, com uma

apresentação do Doutor Licínio Roque.

No último dia do evento, 8 de Abri l , o

encerramento foi real izado com uma apre-

sentação feita pelo Engenheiro Ricardo Ruivo,

sobre a rede informática do Departamento de

Engenharia Informática da Universidade de

Coimbra. Esta sessão contou com a presença

de uma turma de CEF do centro de formação

Rumos de Coimbra a assistir.

● Diogo Neves

Semana daInformática

Page 16: O Bazófias - Número 35

Autor do Mês

[ 16 ]

Actualidade EscolarActualidade Escolar

No dia 1 8 de Março realizou-se a visita à exposição

"Futurál ia". Foi uma visita promovida para os alunos do 9º

ano pela nossa escola, com o fundamento de ficarmos

informados e com algumas ideias para a nossa vida futura, pois agora com a passagem para o secundário

chega já uma pequena grande decisão, que define um pouco do nosso futuro.

Este foi um evento interessante, porque de certa forma informou-nos dos muitos estabelecimentos do ensino

superior existentes no nosso país. Também observámos a parte prática de algumas profissões que nos

possam despertar interesse e entusiasmo. É uma exposição bastante recheada com jogos, demostrações,

tendas de várias universidades, cursos muito variados e muita informação.

Acho que é uma exposição bem formulada, contudo não pareceu surpreender os alunos e motivá-los tanto

como esperavam. Não por ser uma má exposição, de todo isso, pois como já referi a exposição estava

bastante agradável. O que de certo modo falhou foi a sua adequação à nossa faixa etária como alunos do 9º

ano. Talvez fosse mais adequada para alunos do 1 2º ano que irão para o ensino superior porque nós, como

alunos do 9º ano, ainda só vamos para o Ensino secundário e a exposição era maioritariamente de

estabelecimentos universitários, o que desperta algum do nosso entusiasmo mas é um entusiasmo ainda

muito pequeno porque as nossas ideias ainda não estão bem definidas para o que vamos seguir após o 1 2º

ano. Ainda assim, o saber não ocupa lugar.

● Ana Carolina Marques

A divulgação dos “Autores do Mês”

da BE foi diversificada. A escolha dos

escritores foi feita a pensar na faixa

etária dos uti l izadores, alunos dos 6

aos 1 7 anos. Parabéns a quem

participou (do 4º ao 9º ano).

Parabéns a quem ficou apurado e a

quem não ficou apurado. Objectivos

cumpridos. Muitos autores, muitos

l ivros e muitas leituras que aqui

relembramos.

● Biblioteca Escolar

A matemática chega agora às novas tecnologias através do concurso Redemat.

Este concurso permite a todos os alunos jogar num desafio que testa os seus

conhecimentos de matemática. O concurso foi real izado na escola D.Dinis e

consiste em provas para alunos do ensino básico e secundário. Como é habitual, a nossa escola não podia

deixar de participar, com alunos do 2º e 3º ciclos. Para além da nossa escola também participaram outras

escolas básicas e secundárias do centro de Coimbra. O concurso consiste em perguntas de verdadeiro e

falso, com 20 níveis, onde não podemos errar mais que 2 vezes por pergunta. No fim do concurso é oferecido

a todos os alunos participantes um lanche.

● André Bento

Visita à Futurália

Redemat

Page 17: O Bazófias - Número 35

[ 17 ]

Actualidade Escolar

Na quinta-feira, 05 de Maio de 2011 houve uma

Acção de Formação CEL e escrita no NPPEB,

orientada por António José Vilas-Boas.

Esta sessão teve em vista principalmente conteúdos

que serão abordados no primeiro ano de entrada em

vigor do NPPEB no 2º Ciclo e no 7º ano. O formador

orientou uma oficina de escrita na presença dos

professores e com uma turma de 7º ano. Tratou-se

de uma sessão muito prática na qual os professores

reflectiram sobre a didactização de conteúdos do

CEL através de exercícios que fizeram construídos

na perspectiva dos alunos.

As restantes turmas de 7.ºAno tiveram também

oficinas de poesia dinamizadas pela BE em

articulação com o Centro de Estudos Sociais da

Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

As formadoras Conceição Riachos e Gisele Wolkoff

descobriram veias poéticas em alguns dos nossos

alunos. Afinal escrever poesia não é uma tarefa

assim tão difíci l .

● Biblioteca Escolar

Oficinas de escrita

Page 18: O Bazófias - Número 35

[ 18 ]

Actualidade EscolarActualidade Escolar

Na semana do Agrupamento várias foram as

actividades realizadas ao longo dos diferentes

dias. No primeiro dia decorreu um workshop de

cinema, dirigido pelo realizador Nuno Portugal, que

apresentou o seu mais recente trabalho, “Voo da

Papoila”, uma curta-metragem que constitui o

segundo capítulo da triologia iniciada com o

premiado internacionalmente “Deus não quis”. Além

de detalhes mais técnicos sobre como realizar este

tipo de projectos, foi ainda diferenciado o processo

de realização de um filme e de um videoclip. Uma

actividade deveras interessante.

Houve ainda uma demonstração no campo exterior

da escola de cães, levada a cabo pela GNR. Os

“agentes de 4 patas” descobriram desde explosivos

até drogas e presentearam-nos ainda com uma

demonstração de habil idades percorrendo um cir-

cuito de obstáculos. Bravo!

Na sala B6 realizaram-se sessões de cinema. A esta

actividade compareceram todas as turmas consoan-

te um horário previamente estabelecido.

Semana doAgrupamento

Page 19: O Bazófias - Número 35

Actualidade Escolar

E porque não podíamos ficar por

aqui, houve ainda um dia em que os

alunos puderam realizar escalada e

slide de uma forma segura e

controlada pelo exército. O único

aspecto negativo foi que esta

actividade decorreu em apenas um

dia, impossibi l itando que todos as

experimentássemos. . . Quem diz

estas, diz ainda mais coisas dado

que o programa foi ainda extenso.

Salienta-se porém a quinta-feira, dia

1 2 de Maio de 2011 , em que não

houve aulas e em que foram feitas

barraquinhas para que todos pudés-

semos ter uma festa mais animada,

apetrechada de ainda mais cultura.

O Departamento de Línguas encar-

regou-se de barraquinhas gastronó-

micas: a de Inglês, onde se vendiam

panquecas, waffles e cachorros, a

de Português e Francês que se

uniram e onde era possível comprar

uns maravilhosos crepes!

Como já é habitual, o funcionários

deram a sua mão, tendo uma

tendinha própria e onde podíamos

adquirir comida tipicamente portu-

guesa (desde broa a arroz doce, a

bifanas, pastéis de Tentúgal, etc).

A Assembleia de delegados, com o

enorme contributo das animadoras

e assistente social, asseguraram a

“Barraquinha da pipoca” onde podia

comprar-se pipocas com a particu-

laridade de que o preço era feito

pelo próprio comprador ao invés do

vendedor.

Durante a tarde, a EB Rainha Santa

Isabel recebeu todas as escolas que

pertencem ao agrupamento, mos-

trando tudo o que temos de melhor

para oferecer.

Já no palco principal, montado em

frente ao bloco A (a seguir às

tendas), houve música e animação

durante todo o dia. O momento alto

foi talvez o desfi le intitulado de

“Passerel le écologique”. As peças

eram da autoria de Ana Santos e

foram elaboradas a partir de

materiais reciclados. “Une idée

ecologique”.

Esta semana foi um sucesso,

provando que a nossa escola está

repleta de valor e capacidades. Foi

uma ideia já uti l izada noutros anos,

e sempre bem sucedida.

● Ana Laura Martins

● Margarida Campos

[ 19 ]

Page 20: O Bazófias - Número 35

Especial Especial

[ 20 ]

Não sei porquê, mas sempre que penso em

bibl iotecas sinto o cheiro a mofo! Será? Nada

disso!

Hoje em dia, os espaços das BEs foram ou estão a

ser remodelados e o novo conceito de decoração,

de ocupação é completamente novo e. . . mais, muito

mais atraente à vista!

É o caso da bibl ioteca da nossa escola. A Rainha

Santa Isabel está bem decorada, com cores jovens,

muito coloridas, cores “Benetton” que ajudam a

atrair os mais distraídos. . . e a fazer com que os

nossos alunos nos visitem mais vezes.

Sim! E visitam-nos “ bué” de vezes, tantas que a

determinadas horas não há mãos a medir^ Temos

mais visitantes, sim senhor! Seja pelo fundo

documental, seja pelas cadeiras ^ seja lá pelo que

for. . . Os professores e principalmente os alunos

gostam muito de cá vir. Deve ser, também, pela

simpatia de quem cá trabalha^

● Biblioteca Escolar

Novo espaço...Nova Biblioteca

Page 21: O Bazófias - Número 35

Viram? Viram

?

Virama inau

guração da n

ossa BE? Se

não viram deviam

ter visto! A drama

tizaçãoda “Le

nda das rosas

”, do texto

“ Os livros s

ão árvores d

e fruto”, “O

poemainédito

”, “O

Rap darainha

cool”…O Laféria

não foi preci

so para nada

.

Os cenários,

o vestuário, a

interpretação

… tudo pensado

e

dignode “qualq

uer corte”.Vejam

algumas fotos…

as

imagens falam

por si… Biblioteca Esc

olar

Especial

[ 21 ]

Page 22: O Bazófias - Número 35

Especial Especial

[ 22 ]

Sabiam que a BE está aberta às 3ªfeiras à noite?Ao “Som das palavras” lá se deu “Voz à voz”… “Dar voz à voz” foi o mote para uma sessão de

Leitura Expressiva de poemas e lengalengas, partilhada por quem lá apareceu. E o Sr. Director

apareceu e também participou… Foi no dia 5 de Abril.“Ao som das palavras”, com a escritora Conceição Riachos e Gisele Wolkoff, nos dias 10 e 17

de Maio, conhecemos a vida e obra da escritora, e os alunos EFA tiveram direito a uma oficina

de escrita. Dois exemplos de duas actividades realizadas… outras mais por certo virão!Sob o pretexto: anos da professora Ana Lúcia, a Terça-feira, dia 7 foi de festa e animação.

Uma festa surpresa com um bolo de aniversário e um filme (realizado especialmente para o

efeito) com fotos da aniversariante, fez o delírio…Mais uma vez a BE aproveitou a oportunidade de trabalhar novas literacias com os seus

utilizadores, mesmo em ocasião festiva.

Biblioteca Escolar

Observação Astronómica

Durante o segundo período foram realizadasduas observações astronómicas, que contaramcom a presença de alunos do ensino nocturno ediurno, nomeadamente do 7º ano, pais,funcionários, professores e familiares destes.Todos tiveram a oportunidade de observaratravés de telescópios a Lua, a cor de algumasestrelas e Saturno, astro que poderá serobservado este ano desde a Primavera até aofinal de Verão. Os participantes puderam aindaaprender a orientar-se através do céu nocturnoe identificar algumas estrelas e constelações maisconhecidas.

Foi com muito entusiasmo que todos os presentesparticiparam nesta actividade, prevendo-se arealização de outras observações astronómicas nopróximo ano lectivo, a realizar às terças-feiras ànoite, dia em que a Biblioteca da escola seencontra aberta para dinamizar uma série deactividades.

Page 23: O Bazófias - Número 35

Especial

[ 23 ]

Trabalho colaborativo

Os professores vêem de dia para dia o seu trabalhod

esvalorizado e, sãom

uitas as

vezes emque parecequeningu

ém lhes dá valor. Maseles contin

uamapercorrer a

sua estrada, conduzindo os seus alunos rumo a novos saberes. O amor “à

camisola”sobrepõe-s

e às “más-línguas” e

o trabalhocontinua…

A propósito de trabalho, deixem

-me falar do Trabalho Colabo

rativo que se faz aqui na

biblioteca Rainha Santa Isabe

l…

Desde a organização do trabalho, promoção da literacia, form

ação de utilizadores,

competênciasde pesquisa, se

lecção e tratamento da informação, at

é à segurança na

internet e apresentação de trabalhos…

muita coisa é feita. E eu que tudo, ouquase

tudo, observo…digo-vos que g

osto do que vejo. Até eu, que

não sou da geração Web, já

aprendi coisasnovas!

O trabalho que está a ser realiza

do é excelente!E por ser excel

ente temos defalar dele.

Florbela Pinto

Page 24: O Bazófias - Número 35

VisitaLondresOs alunos do 9º ano, no passado mês de Março tiveram uma visita de estudo

inesquecível, uma ida a Londres. Organizada pela professora Ângela Rafael, quecumpriu a promessa que nos havia feito no 7º ano: “se tudo correr bem, no nonoano levo-vos a Londres”. Se bem pensou, melhor o fez. Este acontecimentodecorreu de 1 1 a 1 4 de Março.

Abalámos para o aeroporto ainda o Sol

dormia profundamente (às 3h da manhã).

A emoção era imensa e inexplicável.

Esperava-se um dia longo e cansativo.

Aterrámos e após cerca de uma hora de

caminho chegámos ao hotel, “Confort Inn

Vauxhall”, que, ironia do destino, tinha como

recepcionista uma senhora Portuguesa.

Fizemos o reconhecimento das áreas

envolventes e almoçámos num restaurante

português o típico frango de churrasco. Apenas

à tarde se iniciou uma maratona de 3 dias a

tentar ver o máximo possível da cosmopolita

cidade Londrina.

Um outro mundo, uma azáfama, uma correria

louca já esperada. Uma sociedade diferente,

“pol iticamente correcta”, em que as regras de

civismo eram respeitadas. Por exemplo

apenas usar o lado direito das escadas

rolantes se quiser ir parado e usar o esquerdo

para ultrapassar ou mesmo o frequente

“excuse me (desculpe)” caso houvesse o mais

singelo contacto entre pessoas. Isto pode

parecer um cenário pouco provável no nosso

país mas ali era algo banal e óbvio.

Atrevo-me a afirmar que “corremos a cidade

de uma ponta à outra”, tendo visitado todos os

seus ex-líbris em tempo recorde. Desde a

imponente London Eye que proporciona uma

vista panorâmica da cidade, à Tower of

London, ao Big Ben, no exterior até ao

Shakespeare Globe Theatre, tendo passado

pelo Hard Rock Cafe London, em que foi

possível apreciar relíquias como a guitarra de

Bob Dylan ou um manuscrito dos Beatles ou

mesmo uma guitarra e um fato de Jimmy

Hendrix e ainda os famosos óculos de sol e a

guitarra de Kurt Cobain. Um sonho tornado

realidade para os amantes de música, como

por exemplo eu.

Não podíamos passar ao lado do Underground

sem uti l izar. Diga-se inclusive que foi graças a

[ 24 ]

Tema de Capa Tema de Capa

Page 25: O Bazófias - Número 35

Visita aLondres

ele que nos deslocámos, intervalan-

do com longas caminhadas.

Houve também espaço para

museus como a National Gallery,

Science Museum em que pudemos

ver, entre muito mais, uma exposi-

ção nova que aborda linguagem

corporal, o Natural History Museum,

famoso por deter esqueletos de

dinossauros e onde foi rodado “À

noite no museu”. Estivemos em

frente a uma das mais conhecidas

salas de espectáculos do mundo,

Royal Albert Hall . Assistimos ao

render da guarda, passeámos em

Picadil ly Circus e em Convent

Garden, onde voltámos a cruzar-

nos com um português. A fechar a

viagem, como não podia deixar de

ser, marcámos presença nos gla-

morosos armazéns Harrods, no

Madame Tussauds (ou museu da

cera) onde pudemos tirar fotos junto

de figuras desde Robert Pattinson

até a Elvis, Beatles, Obama, Fidel

Castro, entre muitos, muitos mais.

Enfim, uma infinidade de lugares,

uma infinidade de recordações.

O cansaço era muito, mas a alegria

e a vontade de conhecer foi ainda

maior. Num clima descontraído, as

três sortudas turmas (9ºA, 9ºB e

9ºC) estiveram em perfeita sintonia,

o que permitiu a criação de laços

mais fortes entre todos e possibi-

l itou que todos se conhecessem

melhor, o que é extremamente

positivo.

Realmente um grande esforço da

professora Ângela que organizou

tudo e nos orientou com as suas

antenas de joaninha e a capa

amarela, tendo sido transformada

numa espécie de Abelha Maia, mas

também das professoras que nos

acompanharam e falo da professora

Isabel Castelo-Branco, Cristina

Almeida, Irene Maria, Sílvia e Carla

Diogo, que nos acompanharam e se

divertiram connosco. Numa palavra

apenas: memorável! ! !

Pessoalmente adorei a viagem,

tendo sido até agora a melhor visita

de estudo da minha vida. Foi

cautelosamente organizada o que

permitiu que tudo corresse pelo

melhor, sem incidentes maiores.

Contribuiu para o enriquecimento

cultural de todos os que foram dado

que contactámos com um mundo

diferente e isso foi espectacular!

O meu top 3 é algo que tenho

dificuldade em encontrar dado que

adorei todos os lugares, mas talvez

o Hard Rock Cafe London, o

Madame Tussauds e talvez o Hyde

Park ou a Tower of London.

Constituiu para mim uma expe-

riência inesquecível e é sem dúvida

uma cidade onde quero voltar.

Adorei! London, I love you! ! !

● Ana Laura Martins

[ 25 ]

Tema de Capa

Page 26: O Bazófias - Número 35

Tema de Capa Tema de Capa

A partida teve inicio no dia 11 de Março,

pelas três horas da manhã. Fomos

acompanhados por seis professoras maravi-

lhosas, Dr.ª Ângela Rafael, professora de

Inglês, Dr.ª Isabel Castelo Branco, professora

de Francês, Dr.ª Cristina Almeida, professora

de Ciências, Dr.ª Irene Maria de Português e

Francês, Dr.ª Carla Diogo, professora de Moral

e por fim a Dr.ª Sílvia, de Português. Des-

locámo-nos até ao Aeroporto no Porto para

apanharmos o avião com destino a Londres, a

ansiedade era muita e o sonho também!

Chegámos a Londres perto das sete e trinta da

manhã e seguimos até ao Hotel Confort Inn

Vauxhall , um Hotel acolhedor e confortável,

onde pudemos descansar no fim do percurso

de cada dia passado em Londres. Bem,

Londres era totalmente o oposto de Portugal,

era tudo diferente, nada daquilo que ima-

ginávamos, sem duvida um mundo novo! Nós

nem acreditávamos!

No primeiro dia fomos almoçar a um

Restaurante tipicamente português, passeá-

mos na London Eye, onde vimos um filme em

4D e onde também cantámos a “Vaca Leiteira"

e o “Sapo”, Londres visto lá de cima é tão

sensacional! Fomos até ao Trafalgar Square e

à National Gallery, onde todos queriam tirar

fotos para mais tarde recordar, estivemos em

frente ao ao Royal Albert Hall , fomos até

Picadil ly Circus, até que chegámos ao tão

conhecido Big Ben, caminhámos até ao

Parlamento e até à Abadia de Westminster.

Por fim estivemos no Cavalry Museum, um

museu interessante. No fim do dia, fomos

jantar ao McDonald’s. Depois daí fomos para o

Hotel já cansados, mas cheios de energia para

o dia seguinte!

No segundo dia a alegria era muita, e era já

visível a certeza de que estávamos em

Londres. Começámos por seguir até à Galeria

Tate Modern, onde grandes foram as obras

[ 26 ]

Page 27: O Bazófias - Número 35

Tema de Capa

que vimos, de seguida fomos ao

Globe Theatre onde pudemos co-

nhecer mais pormenorizadamente a

sua história.

Fomos almoçar ao famoso Hard

Rock, uma comida e um ambiente

excelente, tirámos imensas fotogra-

fias, todo ele era espectacular!

Bem, depois seguimos até à sua

loja, onde pudemos fazer algumas

compras, e visitar uma sala, onde

havia muitas histórias de cantores

escondidas, como o “corpete” da

Madonna, a guitarra do Kurt Cobain

dos “Nirvana”, e os respectivos

óculos de sol, a letra de uma das

muitas músicas de Jonh Lennon

dos “The Beatles”e muitos outros.

De tarde visitámos St. Paul´s

Cathedral, a Tower Bridge, a Tower

of London, e à noite fomos jantar à

Pizza Hut.

No terceiro dia, saímos de manha

cedo até ao Hyde Park, e fomos até

St James´s Park passear e

conhecer. Depois fomos até ao

Buckingham Palace onde visitámos

a Rainha Isabel I I , almoçámos num

restaurante tipicamente Londrino,

onde muitos comeram “Fish and

Chips”, batatas fritas com peixe, um

almoço bem saboroso e nada

uti l izado pelos portugueses.

Seguimos caminho até lojas, para

compras e recordações, e depois

para Oxford Street. À noite fomos a

um restaurante onde se vendiam

pizzas, do qual não sabemos o

nome, recomendado por um rapaz

português, muito simpático, que

trabalhava lá.

No quarto e último dia, a tristeza era

muita por deixar Londres, as

saudades começavam a chegar

mesmo antes de partirmos. Fomos

aos famosos Armazéns Harrods,

onde fizemos algumas compras. E

por fim chegámos ao ponto alto da

visita, Madame Tussaud`s, o

célebre museu de cera, onde

tirámos imensas fotografias com os

nossos ídolos, visitámos também a

câmara dos horrores, onde os susto

e os gritos eram muitos.

Depois daqui partimos para Portu-

gal, com um sorriso de orelha a

orelha, e ainda com o sonho de que

estávamos em Londres! Para mim

esta viagem foi a melhor de todas

até agora! London <3

● Margarida Campos

[ 27 ]

Page 28: O Bazófias - Número 35

[ 28 ]

Tema de Capa Tema de Capa

A partida teve lugar na nossa escola , no dia

11 de Março pelas 3h00. Nunca uma viagem

de autocarro tinha sido tão rápida. A euforia era tal

que nem se sentia o tempo passar.

Chegada ao aeroporto Sá Carneiro, estava

fascinada. Esta seria, para mim e para muitos

outros dos meus colegas, a primeira viagem de

avião. Tudo aquilo para mim era novo. Eu não

sentia medo nem nervosismo, só e apenas

ansiedade para chegar a Londres .

Passou-se a viagem de avião, chegámos a

Londres. Na ida de autocarro tivemos o prazer de

ver algumas paisagens de Londres. Chegámos ao

hotel , fomos recebidos muito bem, por sinal por

uma recepcionista Portuguesa. As nossas malas

ficaram guardadas e fomos almoçar. Um almoço

tipicamente português num restaurante madei-

rense. Estava bem agradável.

À tarde fomos a alguns pontos bem fomosos de

Londres, como o Big Ben, o London Eye, Abadia

de Westminster, Trafalgar Square e Piccadil ly

Page 29: O Bazófias - Número 35

[ 29 ]

Tema de Capa

Circus. Chegávamos a

todo o lado num abrir e

fechar de olhos, claro

íamos de metro, era

rapidíssimo .

Houve algo que me

fascinou profundamente

que foi o facto de as

pessoas serem tão civi l i-

zadas. Toda a gente sabia

o seu caminho. Londres é

uma cidade muito movi-

mentada, de grande azá-

fama, onde andamos

sempre no meio da multi-

dão. Ainda assim ninguém

se esquece que tem que

ter respeito pelo que está a

rodeá-lo. A uma pequena

coisa pedem desculpa , no

metro sabem que primeiro

saiem e depois é que se entra.

Pormenores que fazem a diferença

e que na nossa cultura estão

completamente apagados.

O primeiro jantar foi em Piccadil ly

Circus e foi muito bom, comemos

fast food devido ao elevado preço

da comida em Londres. Fomos à

loja Cool Britania onde me apetecia

meter a loja na mala e trazer toda,

porque tinha tudo típico de Londres

que era um encanto para a vista.

Chegámos ao hotel com um

cansaço enorme, fomos descansar

e ao outro dia esperava-nos um

enorme pequeno-almoço. O hotel

era de 3 estrelas mas para mim

parecia de 5 estrelas, quartos belis-

simos, pessoas simpáticas e um

bom pequeno-almoço.

Lá partimos para mais um dia.

Foram quatro dias numa cidade

magnifica. Para além de termos

passado pelos locais referidos

também tivemos a oportunidade de

estar no Buckingham Palace, onde

vive a rainha de Inglaterra, e apesar

da chuva pudemos assistir ao

famoso render da guarda. Estive-

mos em Globe Theatre, Hard Rock

Cafe, Hyde Park, London Eye,

Madame Tussaud’s, Museu da

Ciência, Museu da História Natural,

National Gallery, St. Paul Cathedral,

Tate Modern Gallery, Tower Bridge e

Tower of London. Estes foram os

locais por onde passámos e cada

um deles tem uma história.

Eu no primeiro dia dizia constan-

temente que estava noutra dimen-

são e estava mesmo. Os meus

lugares de eleição foram o London

Eye, o Hard Rock Cafe, o Madame

Tussaud’s, Piccadily Circus e

Oxford. As ruas londrinas são fasci-

nantes, al i vive-se a arte, temos

vários artistas de rua. Eu lá

apetecia-me dançar e cantar. Para

mim é um lugar único e para mais

os ingleses são muito simpáticos e

recebem muito bem os turistas.

Muitas das pessoas vestem-se de

maneiras muito diferentes e nin-

guém olha nem comenta.

Chegado o dia 1 4, o último dia,

fomos ao Madame Tussaud’s e

depois aos famosos armazéns do

Harrod’s. Era hora do almoço e não

havia tempo para uma paragem no

restaurante. Então comemos uma

sandes e fomos colocar as nossas

malas no autocarro e partir. Não

queria nada partir, queria lá ficar,

gostei mesmo daquele local e

aquilo estava-me a custar imenso.

Vivi momentos por lá que nunca

esquecerei, apesar de ser muito

cansativo e fazer doer muito os pés,

a alegria fazia esquecer isso. Nós

podíamos estar mortos de cansaço

mas queríamos ir até mais longe.

Acho que devem continuar a

apostar nestas visitas de estudo

que enriquecem muitos os nossos

alunos.

O que escrevi foi um mínimo relato

do que se passou por lá, mas antes

de mais um muito obrigado a todas

as professoras que estiveram

dispostas a acompanhar-nos e a

realizar este nosso sonho.

Só posso dizer: Adorei! Quero

voltar! Londres deu-me um bem-

estar óptimo!

● Ana Carolina Marques

Page 30: O Bazófias - Número 35

Tema de Capa

[ 30 ]

Tema de Capa

Page 31: O Bazófias - Número 35

[ 31 ]

Tema de Capa

Page 32: O Bazófias - Número 35

Conversas RápidasConversas Rápidas

[ 32 ][ 32 ]

Como é que decorreu o teu dia?

Foi um dia particularmente diferente, conheci pessoas

novas e também tive a oportunidade de competir com

atletas que também são muito bons e fiquei orgulhoso

de subir ao pódio no primeiro lugar.

Qual foi o tipo de competição?

80 metros, planos.

Qual o desporto que praticas na escola?

Atletismo.

Como foi ser campeão regional?

Senti-me muito fel iz. Não esperava chegar onde

cheguei, não sonhei nem me passou pela cabeça ser

campeão regional, mas sim que iria sair dal i apenas

como mais um aluno participante sem grande mérito.

Senti um orgulho imenso viver aquele momento, para

mim foi muito gratificante.

Tiveste de treinar muito para esta competição?

Como sou jogador de futebol, só treinava algumas

quartas-feiras, mas após ser campeão dediquei-me

mais ao atletismo mas nunca deixando o futebol.

Presentemente estás em algum clube?Sim, o ADREP.

● André Bento

● Ana Carolina Marques

O que é Taekwondo?

Taekwondo é uma arte marcial de

origem Coreana e actualmente

modalidade olímpica. Distingue-se pela

ênfase no treino das suas técnicas de

pontapés altos e em salto.

Taekwondo é adequado para que

idades?

O Taekwondo é para toda a vida. Pode

começar a ser praticado correctamente

partir dos 6 anos e a sua pratica pode

ser mantida mesmo na terceira idade.

Qualquer um pode praticar?

Sim, há praticantes de Taekwondo de

ambos os sexos, de todas as idades e

em alguns casos até mesmo com

alguma incapacidade física. Cada um

pode praticar o Taekwondo por um ou

mais objectivos: bem-estar físico e

mental, defesa pessoal ou competição

desportiva.

Onde podemos praticar?

Actualmente ensino Taekwondo no

ginásio Nexgym (Clube da Arregaça)

em Coimbra, junto ao Parque Verde.

Os treinos vão interromper a 25 de

Junho e reiniciar a 1 5 de Setembro. O

horário da próxima época será

Segundas e Quartas-Feiras das 1 8h45

às 20h1 5 e Sábados das 1 0h às 1 2h.

Fica desde já o convite para

experimentarem um treino agora nesta

última semana de Junho ou depois no

início de época em Setembro.

● Ana Carolina Marques

Telmo Amaro,treinador deTaekwondo

Vladyslav Kryvonosyuk, campeão regional de atletismo

Desporto

Page 33: O Bazófias - Número 35

Conversas Rápidas

[ 33 ]

Waldir Monteiro, aluno

Há quanto tempo frequentas o GAA (Gabinete de

Apoio ao Aluno)?

Eu comecei a frequentar o GAA no segundo período.

O que fazes no GAA?

Vou lá com os meus colegas desabafar quando

tenho problemas.

O GAA ajudou-te a ultrapassar as dificuldades?

Ajudou muito.

Gostaste dos professores que te ajudaram?

Sim, foram muito simpáticos.

Aconselhas o GAA aos teus colegas?

Aconselho, porque a professor Marina dá-nos

bolachas (risos). Agora a sério, é um espaço onde há

pessoas que nos podem ajudar nos nossos

problemas.

O que achas do espaço do GAA?

Acho que é acolhedor e confortável.

● Pedro Amaro

Marisa Santos, animadora

O que é o GAA?

É um gabinete de apoio ao aluno, que apoia os

alunos desta escola a vários níveis: discipl inar,

educação para a saúde, relacionamento interpes-

soal, autoconhecimento e presta apoio social.

Para que serve o GAA?

Serve para receber os alunos em casos de

indiscipl ina em sala de aula e recreio. Os alunos

podem também vir de forma espontânea, conversar

e tirar dúvidas com os professores e técnicas do

GAA. No GAA também se realizam reuniões de

sensibi l ização de educação para a saúde com as

enfermeiras estagiárias da Escola Superior de

Enfermagem de Coimbra e Centro de Saúde de

Eiras. Neste espaço também se realizam tutorias

pedagógicas e comportamentais.

Como podemos frequentar o GAA?

Todos os alunos podem vir ao GAA. Tem um horário

flexível de Segunda a Sexta, das 8h30 às 1 6h30.

Quem nos pode ajudar?

A equipa do GAA é formada por professores, entre

eles a professora Marina Quintela, coordenadora do

GAA, e por técnicos, entre eles duas psicólogas,

uma técnica de serviço social e duas animadoras

socio-culturais.

● Diogo Neves

Gabinete deApoio aoAluno

Page 34: O Bazófias - Número 35

Entrevista Entrevista

Anaquim, banda natural da nossa cidade,

Coimbra, com o seu primeiro álbum

intitulado “As vidas dos outros”, já lançado,

deu uma entrevista ao Bazófias. Mais

conhecidos por músicas como “Os Lusíadas” e

“Viol ino no telhado”, já para não esquecer da

homónima do CD (A Vida dos outros). Nas

letras podemos encontrar uma crítica à

sociedade em geral muito intel igente e bem

estruturada.

No passado dia 27 de Maio, estiveram na

nossa escola, mais concretamente no 9ºB,

para contar um pouco das suas experiências

enquanto músicos, assim como das barreiras

que foi e é preciso ultrapassar. Concluímos

que não é de todo fácil ingressar neste mundo,

e mais difíci l ainda no nosso país.

A sua presença esteve no âmbito do projecto

que se veio a desenvolver ao longo de todo

ano, na discipl ina de Área de Projecto,

denominado “Despertares”. Pretende informar

os alunos final istas das várias opções de

futuro e das metas que será preciso atingir.

A música é uma aventura... Se não fossem

músicos, que estariam a fazer? Em Portu-

gal é fácil seguir por este ramo?

Não, não é de todo fácil , e a prová-lo está o

facto de que todos temos “dois empregos”.

Entre carreiras em investigação científica,

gestão, análises clínicas, técnicos especia-

l izados e empresários (agora descubram quem

é quem), a música em Portugal começa por

evoluir em geral como hobby, e só se arranca

para uma carreira exclusiva na música quando

se atingiu um certo renome. Mas é uma aven-

tura, isso sim!

A vossa música transmite uma mensagem

forte, uma crítica à sociedade muito boa.

Como é/tem sido a reacção do público?

A reacção do público tem sido muito boa.

Pensar que o público não liga às mensagens

que se passam nas canções é um erro, e são

tantos os que nos dão os parabéns pelas

músicas como pelas letras.

Quais são as vossas influências, inspira-

ções?

Musicalmente, é de tudo um pouco, e é daí

que vem a versati l idade do nosso som, mas

especialmente ritmos marcados como o jazz

manouche, os ritmos balcânicos, o country ou

o dixie. Para as letras inspiramo-nos na vida e

[ 34 ]

Anaquim

Page 35: O Bazófias - Número 35

Entrevista

no quotidiano, que é uma fonte que

nunca se esgota.

Qual a vossa opinião em

relação à liberdade de expres-

são? Condicionada ou não?

Hoje em dia? Está muito pouco

condicionada, especialmente

com a Internet em constante

crescimento.

Vocês cantam em português,

porém está “na moda” cantar

sempre em inglês... Qual a

vossa opinião em relação a

isso?

Penso que é uma questão de

contexto e não de modas. Se eu

for cantar rock se calhar é

natural cantar em inglês, se for

fado será mais expectável o

português. Cada um escolherá a

forma que mais achará ade-

quada para se expressar e

conjugar os seus temas com o

espectro musical em que se

insere.

Consideram que seriam melhor

sucedidos se cantassem em

inglês?

Não, mas menos gente reparava

quando eu me engano nas letras.

Acham que há investimento na

cultura em Portugal? Porquê?

Há algum, poderia haver mais (com

menos esbanjamento), mas diga-se

também que vivemos um clima de

austeridade extrema e provavel-

mente não é a melhor altura para

reivindicar tudo e mais alguma

coisa. Ir-se-ão conquistando melho-

res condições aos poucos

As eleições legislativas realiza-

ram-se muito recentemente. Que

é que gostavam de propor ao

futuro governo para a área da

cultura?

Simplesmente atenção ao que cul-

turalmente se passa no país, boa

vontade e boa gestão de recursos.

Poderia porventura resultar^

Acham que os jovens de Hoje se

interessam pelo que se passa à

sua volta? Por exemplo, em Os

Lusíadas, vocês falam nos

problemas do país. Consideram

que os mais novos estão desper-

tos para estes assuntos?

Sim, das poucas coisas boas que a

“crise” trouxe, é que as pessoas,

com especial destaque para os

jovens, estão mais atentas ao que

se passa à sua volta e às

consequências das medidas que

todos os dias se tomam

Vocês estiveram este ano na

Queima das Fitas. Como foi?

Qual a sensação? Qual a vossa

opinião em relação às actuais

festas da Academia?

É uma sensação indescritível.

Coimbra tem um ambiente acadé-

mico único. Actualmente as festas

caem um pouco no exagero, e é

importante não deixar que a

Queima de Coimbra se torne “só

num festival”.

O espírito da Queima ainda é o

mesmo?

Provavelmente não, mas

também não seria de esperar

que fosse. Os tempos são outros

e o espírito mudará também.

Mas a força e vontade dos

estudantes de Coimbra para

ajudar a mudar o que não gos-

tam ainda está lá.

Que memórias guardam dos

concertos?

Partes que correm muito bem ou

muito mal. O que corre de acordo

com o plano geralmente não fica

para ser contado.

Não é uma pergunta muito

fácil, mas qual a vossa música

favorita dos Anaquim?

É a que acabámos de compor ou

aquela que vamos compor a seguir!

Como é ouvirem as vossas

próprias músicas na rádio?

É uma sensação de reconhe-

cimento de um trabalho bem feito. E

também é um pouco estranho^ da

primeira vez julguei que tinha o CD

no leitor por engano.

Para quando um novo álbum?

Este reservará grandes surpre-

sas?

Em princípio para o início do ano

que vem. Surpresas? De certeza,

até para nós!

São realmente uma banda que de-

monstram que em Portugal é

possível fazer-se boa música.

● Ana Laura Martins

[ 35 ]

Page 36: O Bazófias - Número 35

CinemaCinema

Mr. Nobody, do realizador belga Jaco

Van Dormael, estreou em 201 0 em

França e na Bélgica, porém nunca chegou

ao nosso país.

Uma obra pouco falada, pouco comercial,

mas que rodou por festivais da 7ª arte

como a 66ª edição do Festival

Internacional de Cinema de Veneza em

2009 (onde Van Dormael foi nomeado

para o Leão de Ouro), o Festival

Internacional de Cinema de Toronto (onde

obteve críticas bastante positivas) e o

Festival de Cinema de Karlovy Vary em

201 0. Sagrou-se vencedor do prémio

People’s Choice Awards 201 0 na 23ª

Edição dos Prémios de Cinema Europeus

(European Film Awards).

O argumento do fi lme remete o espectador

para um cenário futurista, em 2092, onde

o protagonista, Nemo Nobody, é o último

humano mortal existente, dado que a

sociedade de então é imortal. É-lhe pedido

por um jovem repórter que fale sobre a

vida nos seus tempos de juventude, que

conte a sua história.

Um enredo que nos leva a concluir que

não existem escolhas “boas” ou “más”,

apenas escolhas que influenciarão toda a

nossa vida. No fundo “o que acontece se

escolhermos este e não aquele caminho”.

Tudo começa quando Nemo, ainda

criança, perante o divórcio dos pais é

obrigado a escolher com qual quer ficar.

Uma escolha nada fácil . A mãe iria mudar

de cidade portanto, escolhendo qualquer

um dos progenitores, afastar-se-ia do

outro, para já não falar da mudança

drástica no rumo do seu futuro (embora o

nosso pequeno Ninguém ainda não

tivesse essa consciência).

[ 36 ]

Page 37: O Bazófias - Número 35

O entrevistado contará as duas

versões da história, facto que deixa

o jornal ista deveras confuso.

Depois, seguindo simultaneamente

estes dois rumos, Nemo recordará

os seus tempos de adolescente e

contará o que foi apaixonar-se

(algo, que podemos perceber pelas

entrel inhas que não acontecerá no

futuro) e o que um “sim” ou um

“não” podem mudar uma vida. . .

Uma história a 2 ou uma distância

descomunal. . . Mais uma vez, o

repórter não acompanha a

narrativa. . .

E para final izar, Mr. Nobody, com 34

anos vivendo o resultado das suas

escolhas que podem passar por um

grande amor reencontrado passa-

dos vários anos, um casamento

com uma rapariga desequil ibrada,

temperamental, que acaba por

colocar entraves à fel icidade tendo

que lidar com os fi lhos sendo um

pai dedicado e derretido (que sem

dúvida era), apoiando sempre a

mulher e assim por vezes sujei-

tando-se a duros e injustos insultos

que magoam mas que acaba por

perdoar, dado que apenas quer a

famíl ia fel iz, ou ainda, uma vida de

sonho, com tudo o que pudesse

alguma vez ter imaginado, mas terá

de parti lhá-la com alguém que não

era propriamente o seu grande

amor. . . Num misto de teorias

científicas que englobam desde o

Big-bang até à mais pequena

partícula, com dimensões de dife-

rentes naturezas, universos parale-

los. . . “Porque é que um cigarro já

fumado não pode voltar a ser um

cigarro?” “O que leva o tempo a

correr sempre na mesma direcção”

até à mais elementar mas que nem

por isso menos curiosa “será que

nós realmente existimos?”

Uma narrativa subjectiva rodeada

de ficção científica e que demonstra

que há sempre uma alternativa forte

e completamente oposta à vida que

temos mas, mais uma vez, não há

escolhas certas ou erradas. . . há

decisões que têm que ser tomadas

em instantes e que mudam a nossa

vida para sempre. Para melhor ou

pior. . .? Talvez até nos conduzam

para o mesmo fim. . . ou então não.

Falando agora a um nível pessoal,

gostei bastante deste fi lme dado

que faz pensar e analisar a vida sob

diferentes perspectivas. Um filme

pouco falado mas que merecia um

maior reconhecimento do público

em geral. É pena que não tenha

estreado em Portugal. Daqueles

que não queremos que acabem

pois não são previsíveis e em que,

al iás, só percebemos qual foi a real

vida do protagonista praticamente

no final. É algo que hoje em dia é

raro e talvez por isso, tão bom. Um

guião original, uma história fora do

comum e com performances

igualmente boas.

Saliento o desempenho de, Thomas

Byrne que interpreta o Mr. Nobody

com apenas 9 anos de idade e que,

sendo um actor ainda jovem,

revelou grandes capacidades, Toby

Regbo, a mesma personagem,

agora com 1 5 anos, Juno Temple,

que interpreta Anna com 1 5 anos,

Natasha Little, e por último, mas de

todo o pior, Jared Leto, que

interpreta Nemo com 34 e também

com 11 7 anos. Este mais conhecido

no mundo do cinema pelo fi lme

“Requiem for a dream” (2000),

conseguiu prender-me à história

durante todo o fi lme graças a uma

interpretação fiel e realista, tal como

já é seu hábito.

Um filme que recomendo vivamente

a todos que gostem de ficção

científica, mas não só. Vale a pena.

● Ana Laura Martins

Cinema

[ 37 ]

Page 38: O Bazófias - Número 35

Música Música

Foi a 1 6 de Dezembro de 201 0 que os 30 Seconds to

Mars pisaram pela terceira vez um palco português, pela

segunda o Pavilhão Atlântico. Tinham estado em solo luso

em Fevereiro e Maio de 2008 na Tour anterior.

Este terceiro foi sem dúvida um concerto memorável que

ficará para sempre na memória das mais de dezoito mil e

quinhentas pessoas que se deslocaram de todo o país e do

estrangeiro para presenciar.

As fi las para as diferentes portas (bancadas, plateia em pé,

rampas. . . ) eram de perder de vista. O dia estava frio, mas tal

não impediu nada dado que começaram a chegar pessoas às

1 0h da manhã. Por exemplo nós chegámos 4 horas antes do

começo do espectáculo e, por essa altura, já a nossa fi la, que

conduzia à plateia em pé, dava uma grande volta à estrada.

Vivia-se um clima intenso em que todos parti lhávamos o

mesmo espírito. Enquanto aguardávamos a tão desejada

entrada, íamos ouvindo o som que saía do interior do edifício

enquanto decorria o sound-check, trauteando as músicas

para conferir se estava “tudo na ponta da língua”, apenas

intervalando com a confirmação de que os bilhetes estavam

mesmo na mochila (fizemo-lo mais de 8 vezes, sem

exagero).

Pelas 1 9h, as afamadas portas abriram ao som de um grande

aplauso. Passámos a segurança e entrámos apressados

para garantir um lugar na frente e conseguimos a 3ª fi la

(sendo que, no decorrer do concerto, conseguimos chegar às

grades. A sala Atlântico encheu num piscar de olhos.

A abrir a noite, às 20h, actuaram os portugueses “More than

a Thousand”, num esti lo eloquente e enérgico. Dentro do seu

género, um pouco mais Heavy, muito bom dado o reportório

que apresentaram e a dinâmica do vocalista que levou o

público ao rubro com uma das suas músicas e ao dizer que

“é para nós um grande prazer parti lhar este palco com uma

banda como os 30 Seconds to Mars”. O único problema

desta primeira apresentação foi que a banda não teve muito

palco e houve uma pequena falha de som mas que,

fel izmente, rapidamente foi resolvida.

Marcava o relógio as 21 h quando, já após o palco estar

deserto, começa a passar o polémico videoclip Hurricane (a

versão censurada dado que a outra apenas está disponível

no site oficial da banda), então o mais recente, que nos levou

a cantar a plenos pulmões, ainda que com os autores nos

bastidores. Pouco depois, dá-se uma imponente e

indescritível abertura com Escape seguida de Night of theFotos: thirtysecondstomarsportugal.com

[ 38 ]

Page 39: O Bazófias - Número 35

Música

Hunter. No centro do palco, um

enorme Triad, o símbolo principal do

grupo (existem vários).

Tomo Mil lecevic assumira o controlo

da guitarra, Shannon Leto dera

conta da bateria e Jared Leto, do

micro, da guitarra e de nós por mais

de 2 horas de plena emoção!

Realmente são uma banda especial

que tem uma relação com a sua

“famíl ia” como raramente se vê.

Uma perfeita sintonia. . . Jared Leto,

de cabelo azul eléctrico correu o

palco, rodopiou, cantou e mandou

cantar, tirou uma foto para o Twitter

e garantiu-nos que naquela noite

estava reunida a melhor famíl ia do

Universo. Tal é para eles verdade,

dado que numa entrevista nos EUA

eles garantiram que os melhores

momentos da Tour eram sempre em

Portugal e na Polónia. Metia-se

constantemente com o público

conseguindo que entrássemos em

todas as suas “artimanhas” e

levando-nos a cantar ora de forma

alternada, ora todos ao mesmo

tempo assim como ver qual dos

lados e qual dos sexos gritava mais

alto. Chegou mesmo a parar o

concerto pois alegou que havia na

fi la da frente um rapaz que não

estava a vibrar connosco e com eles

e isso “não podia ser”.

Houve espaço para os dois mais

recentes álbuns, “A beautiful l ie” e,

obviamente, “This is war”, e ainda

para uma música desconhecida e

nova. . . “uma música especial para

uma cidade especial”.

Como sempre, não faltaram os

acústicos em que a sala se encheu

de luzes de telemóveis e máquinas

fotográficas, a pedido do vocalista.

Estes b-sides são tão famosos e

adorados como os originais. Para

nossa surpresa, tocaram ainda a

sua versão do conhecido Bad

Romance de Lady Gaga mas que

porém, e ainda bem, em nada se

assemelha ao original.

O Pavilhão Atlântico vibrou quando

soou “From Yesterday”, “A beautiful

Lie”, de novo Hurricane, momento

em que caem milhares de confettis,

mas os momentos mais altos foram,

a meu ver, o momento em que o

Jared, em “The Kil l” (que começa

com a versão acústica mas termina

com a original), decide fazer algo

pelo qual já é conhecido mas que

faz delirar os fãs, o “crowd surfing”.

Saliento também quando tocaram

“This is War”, a música que deu

nome ao álbum, e “Closer to the

edge”, música em que o público

grita a uma só voz “NO NO NO NO!”

e que brinca com balões gigantes.

Mas acima de tudo, o encerra-

mento. . . magnífico.

“Kings and Queens”, que já consiste

numa espécie de hino da banda, foi

a escolhida para o derradeiro

momento. Aqui é a nossa vez de

subir ao palco, ou seja, algo pouco

usual por estas bandas. A banda

escolhe aleatoriamente gente da

audiência (entre 20 a 40 pessoas)

para subirem ao palco e parti lharem

com os MARSianos este momento

tão único e especial. Inexplicável,

quase inacreditável, fantástico!

A 1 6 de Dezembro de 201 0, mais

de 1 8500 pessoas “foram a Marte e

voltaram”. No fundo, foi Into the

Wilde, a tour que terminou no final

do ano, em todo o seu esplendor!

Jared disse durante o concerto no

Redding Festival “o nosso trabalho

é garantir que todos os que nos vão

ver tenham a possibi l idade de, por

algumas horas, se l ibertarem por

completo e de viverem a melhor

noite das suas vidas”. Em resposta,

tenho a dizer apenas “missão

cumprida!”

Os 30 STM prometeram voltar em

breve e, para provar que gostam

mesmo de solo lusitano, foi

anunciada a sua presença no

festival Optimus Alive 2011 no dia 8

de Julho. Quem não pôde ir em

Dezembro, aconselho vivamente a

ir agora. Não será a mesma coisa

dado que um concerto indepen-

dente é sempre diferente da passa-

gem por um festival mas decerto

que a imponência do espectáculo,

já para não falar na música, valerão

na mesma a pena!

Contrariamente ao que se ouviu, e

cito MTV, “não foram só pais a levar

os fi lhos ou rapazes a acompanhar

as namoradas”, foram ao espectá-

culo gente de várias idades mas

que parti lham da mesma opinião.

Frases mais célebres da noite:

“I want to see you dance baby

dance!”

“I want to say thank you for making

us feel l ike we’re home”

“I ’m going to say right here, right

now to you and to the cameras: this

is the best show of this entire f^^.

tour!”

“You’re l ike me, you’re survivals!

You survive no matter what!”

“Lisbon, jump and touch the sky! ! ! ”

Falaram ainda da comida, da

cidade e disseram que Portugal

podia ser dos países mais peque-

nos da Europa, mas que era muito

“grande”.

Um momento digno de infinitas

palavras. . . “Provehito in Altum”

levado à letra.

● Ana Laura Martins

[ 39 ]

Page 40: O Bazófias - Número 35

Música Música

U2 tiveram de novo presença nos palcos

portugueses a 2 e 3 de Outubro de 201 0,

no estádio de Coimbra, depois de terem

estado em Alvalade em Maio de 1 993.

Eu estive presente no dia 2 de Outubro, mas

nestes dois dias os U2 deram dois concertos

para dezenas de milhares de pessoas, não só

de Coimbra mas de todo o resto do pais, assim

como não podiam faltar também fãs de outras

nacionalidades que não conseguiram deixar de

ir ao concerto desta tão prestigiada banda.

Cheguei ao estádio mais ou menos pelas

1 7h30. Nunca tinha visto a nossa cidade com

tal imensidão de gente. Tudo aguardava o tão

esperado concerto. Depois , de algum tempo

na fi la deu-se a passagem pela segurança que

nos iria seguir para um lugar tão fabuloso.

Quando entrei no estádio fiquei com a boca

aberta por breves momentos a observar todo

aquele palco, que era perfeito, de um

mecanismo brutal, que era do encanto de

qualquer ser humano. Tinha lugar na bancada

e no relvado , mas os meus acompanhantes

acharam que teriamos melhor visão no relvado

. No chão estavam pessoas sentadas e muitas

de pé. O estádio ainda não estava cheio mas

com o passar das horas cada vez menos se

viam as bancadas vazias. Todo aquele cenário

enchia-me a vista, sentia-me agradada e muito

surpreendida.

O Sol já se punha, apesar de ser Outono a

noite estava bem calorosa . Os U2 entraram

no palco às 22h00 ao som de “Space Oddity “.

Após isso gritaram “Briosa”, deixando os

conimbricenses inchados de orgulho .

Aquando esta entrada eu por dentro explodia

de alegria, sentia-me num local diferente que

me fazia sentir serena e ao mesmo tempo

eufórica, para mim foi um orgulho ter uma

banda de tanto prestígio na minha frente. As

luzes do estádio tinham-se apagado e todo o

palco nessa altura bri lhava, com aquelas cores

que o iluminavam.

[ 40 ]

U2 em Coimbra

Page 41: O Bazófias - Número 35

Música

O estádio já estava completamente lotado, e eu sendo

pequena já me tinha que sujeitar a dar um pulinhos para

ver se vislumbrava mais ao menos alguma coisa, apesar

do espectáculo estar a ser todo transmitido num ecrã

que fazia parte do palco.

Todas as pessoas estavam encantadas de tal maneira

que cantavam e dançavam como não houvesse

amanhã.

Os pontos altos da noite foram, sem dúvida, quando se

ouviram as músicas “One” e “With or without you”.

Quando o Bono iniciou a música “With or without you”

olhei em meu redor e, naquela imensa escuridão, todo o

estádio estava iluminado por isqueiros, o que fez com

que a música ganhasse ainda mais encanto. A música

“One” também foi um dos momentos altos porque

transmite uma mensagem que toca a qualquer um, à

qual aquelas imagens introdutórias que antecederam a

música deram ainda mais ênfase.

O concerto terminou e, para mim, foi dos melhores

concertos da minha vida até à data. Apesar de ser uma

banda dos tempos de juventude dos nossos pais, ainda

é hoje uma banda de eleição para a minha geração.

Todo o dinheiro gasto neste concerto foi sem dúvida

bem gasto porque é mesmo algo diferente, fora do

comum e que deixa qualquer pessoa noutra dimensão.

Resumindo, foi das melhores experiências da minha

vida, que espero um dia mais tarde poder voltar a

repetir. Adorei!

● Ana Carolina Marques

Fotos: community.u2.com

[ 41 ]

Page 42: O Bazófias - Número 35

Televisão

"$#*! my dad says”, “As parvoíces do meu pai” na

versão portuguesa, é uma série que estreou no nosso

país na altura da Páscoa no Sony Entertainment

Television. Protagonizado por Wil l iam Shatner que

interpreta Ed, um médico agora reformado e veterano

de três guerras, de 72 anos de idade, divorciado pela

terceira vez e pai de Henry, escritor e blogger, e de

Vince, que age sempre consoante a vontade de Bonnie,

sua mulher.

Uma “personagem” deveras curiosa, com ideias muito

precisas e opiniões sobre tudo e mais alguma coisa que

insiste em dar mesmo quando não lhe são requeridas e

que normalmente conduzem a situações caricatas e

cómicas. Vivia sozinho há já alguns, tendo por isso

criado os seus ritmos e rotinas.

Tudo seguia normalmente até ao dia em que Henry não

tem outra opção, por motivos económicos, e se vê

obrigado a ir viver com o progenitor. A vida de ambos

muda completamente. Não é fácil viver com um pai

assim tão directo e que nunca deixa nada por dizer

(nada mesmo) seja a quem for e onde for. O pior é que

na maioria dos casos diz o que não deve. . . ou ainda

pior, faz o que não deve. Por exemplo se alguém entra

na sua propriedade depois das 21 h é recebido ao som

de uma caçadeira e um olhar feroz e zangado.

Este homem que fala mais com os tomates e os

pepinos do que com o fi lho e consegue arrasar todas as

tentativas do rapaz conseguir ter um encontro que seja

com uma rapariga dá que falar e ainda mais que rir.

As aventuras de Ed numa comédia hilariante que

ninguém vai querer perder, ainda mais se

acrescentarmos que esta série é uma simples

adaptação de um feed de Twitter de Justin Halpern,

escritor de comédia que vai publicar as “famosas”

situações do seu pai. Tal chega inclusive a ser

divulgado no conhecido Talk Show americano, Daily

Show. Em Fevereiro deste ano, a página tinha mais de

2.000.000 de seguidores.

● Ana Laura Martins

[ 42 ]

Informática

Page 43: O Bazófias - Número 35

Cubos viraram moda através do novo jogo Minecraft. O

jogo ainda se encontra em fase Beta, mas já pode ser

adquirido.

Minecraft é um jogo de sobrevivência, em que o jogador

se encontra num mundo de cubos que variam entre

terra, madeira, metal. O jogador pode uti l izar

ferramentas para apanhar esses cubos, como

uma picareta ou uma pá. Pode até mesmo usar

uma espada para se defender dos monstros

inimigos que só aparecem de noite.

O jogador pode criar naves voadoras, um

simples abrigo ou uma super mansão, tudo

depende da criatividade do próprio jogador.

O jogo têm também versão online que ainda

possui alguns bugs mas esses não influenciam

directamente na jogabil idade.

É um jogo que merece ser jogado e, sendo educativo

ao mesmo tempo, pode assim ser jogado por jogadores

de diferentes idades com a promessa de que se vão

divertir.

● André Bento

Portal 2 é um jogo na primeira pessoa, de tipo puzzle,

desenvolvido pela Valve. É a sequela do jogo Portal (de

2007) e foi anunciado em 5 de março de 201 0.

Embora inicialmente previsto para ser lançado no último

trimestre de 201 0, o jogo foi adiado para 1 8 de Abri l de

2011 . Portal 2 é essencialmente uma série de enigmas

que devem ser resolvidas por teletransportar a

personagem e os objetos simples usando a "arma do

portal", uma arma que pode criar portais entre duas

superfícies planas.

A física original do jogo permite o impulso entre portais,

entre outros aspectos, exigindo o uso criativo de portais

para manobrar através dos vários níveis.

Outros elementos de jogabil idade foram adicionados ao

Portal 2, incluindo tractores, vigas, laser redireccionado,

gases especiais e pinturas que conferem propriedades

especiais.

Dentro da campanha single player, o jogador deve

navegar pelo Aperture Science Enrichment Center

(edificio de teste) e suas câmaras de teste com a arma

do portal, tendo como objectivo exterminar o

computador de intel igência artificial .

Portal 2 também inclui um modo de dois jogadores

“cooperativo” onde devem trabalhar juntos para

completar cada câmara de ensaio uti l izando as suas

próprias armas individuais portal.

● André Bento

Cubos viraram moda

Portal já tem continuação

[ 43 ]

Informática

Page 44: O Bazófias - Número 35

Informática Informática

www.grooveshark.comO Grooveshark é um serviço de streaming de música. Após encontrarmos a música que

pretendemos recorrendo a um sistema de pesquisa simples, podemos ouvi-la ou, caso tenhamos

registado uma conta grátis, adicioná-la a uma playl ist. As playl ists ficam associadas à nossa

conta, estando disponíveis assim que iniciamos a nossa sessão no website, podendo ainda ser

parti lhadas com quem quisermos. Está também disponível um modo "rádio", em que escolhemos

um género de música, ficando a escolha de músicas a cargo do website - no entanto, podemos

indicar se estamos a gostar ou não do que ouvimos, e o sistema irá alterar as músicas escolhidas

para tentar adaptar-se ao nosso gosto.

● Pedro Amaro

[ 44 ]

www.miniclip.comO Minicl ip é um site onde te podes divertir à

grande com os mais variados jogos, podes

viver um momento só teu à volta dos teus

jogos favoritos sem teres de gastar dinheiro.

Tem desde jogos de carros a jogos de futebol,

brinquedos, puzzles, vestir bonecas, zombies,

naves, ping pong^ e muitos outros. Várias

são as formas de jogar, podes ser um jogador,

dois, ou até mais, podes jogar on-l ine (com

outros jogadores) ou com o computador

(CPU).

Tens uma tabela onde se encontram os jogos

mais praticados ultimamente, titulado como o

TOP 1 0, os dez mais jogados, e outra para os

outros jogos. Tens vários temas para poderes escolher a secção de jogos que queiras jogar,

como o desporto, a acção, as artes marciais e muito mais. O Minicl ip é uma caixa de surpresas

mas para que fiques surpreendido tens de ver!

● Margarida Campos

Page 45: O Bazófias - Número 35

Informática Informática

[ 45 ]

Hoje em dia quase toda a gente está registada em

pelo menos uma rede social. As mais conhecidas

a nível mundial são o Facebook, o MySpace e o Twitter,

mas existem outras como o Hi5.

A mais popular actualmente é o Facebook (surgiu em

2004) e que, segundo dados recentes , conta já com

mais de 530 milhões de uti l izadores. Para teres uma

ideia menos abstracta, Portugal tem cerca de 1 0

milhões de habitantes, por isso é o equivalente a 53

vezes a nossa população. Grande parte dos teus

amigos tem, não?

E twitter? Quantas pessoas conheces que sejam

membros activos no twitter? Segundo dados da

organização do site, existem 1 75 milhões de

uti l izadores espalhados pelo mundo (cerca de 1 7,5

vezes superior ao número de portugueses).

As l inhas base de funcionamento são idênticas às da

rede anterior mas com uma particularidade: as

mensagens e os textos, mais conhecidos por “tweets”

não podem exceder os 1 40 caracteres. No fundo,

destina-se a comentários práticos, directos e claros até

porque de outra forma os limites eram impossíveis de

atingir.

Sendo de acesso fácil e gratuito, cada pessoa pode

criar a sua própria página do Twitter e editá-la.

Posteriormente pode seguir outros uti l izadores,

tornando-se fol lower (desde amigos, figuras públicas,

produtos, etc), podendo ter também seguidores da sua

página, tornando-se fol lowed. A partir do momento em

que te tornas seguidor, serás notificado sempre que a

página do twitter em questão for actual izada, ou seja

sempre que sejam publicados novos tweets. É ainda

possível recorrer a outras opções como:

É também possível reenviar uma mensagem à tua lista

de fol lowers (retweet), ou definir um assunto na nossa

mensagem, usando o cardinal (por exemplo,

"#donniedarko Vi ontem o fi lme, está muito fixe") - a tal

atribui-se o nome de Hashtag.

Por fim, quando queremos enviar um tweet dirigido a

alguém especificamente, basta colocar o @ seguido do

seu nome, ou seja “@nome_de_uti l izador”. Estar “em

contacto com o mundo” torna-se assim muito mais fácil .

No entanto há que atentar no seguinte: sendo que tudo

é feito em tempo real, torna-se muito fácil a parti lha de

notícias pelo mundo todo de forma praticamente

instantânea. Isto pode conduzir à criação de boatos,

rumores infundados, especulações que não

correspondem necessariamente à verdade. É preciso

ter ciente na memória que não devemos acreditar em

tudo o que lemos na internet dado precisamente este

factor. Por outras palavras, se é possível expandir

assim a informação, qualquer pessoa o pode fazer,

dizendo o que quiser.

Devo confessar que não tenho conta no twitter, todavia

uso-o regularmente. Ou seja, mesmo não sendo

uti l izadora, costumo acompanhar algumas páginas que

me interessam, para isso basta ir a www.twitter.com/

seguido do nome da página a que pretendo aceder.

Relacionados com esta edição do jornal, recomendo,

por exemplo, o twitter oficial dos 30 Seconds to Mars -

www.twitter.com/30secondstomars - assim como dos

elementos da banda (todos têm twitter gerido pelos

próprios e não pelos assistentes):

Jared Leto: www.twitter.com/jaredleto

Shannon Leto: www.twitter.com/shannonleto

Tomo Mil icevic: www.twitter.com/tomofromearth

● Ana Laura Martins

Page 46: O Bazófias - Número 35

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Pela mão da prima Lina, cheguei à escola Rainha Santa Isabel. Não foi no momento maisapropriado, pois estava muito doente, mas com a ajuda de todos cheguei até aqui.

Houve de tudo: lágrimas, muitas quedas, gargalhadas, muita brincadeira e um grave acidenteque me levou a ficar internada e me afectou bastante. (…) Já passou!. . . . Mesmo com altos ebaixos, foram dois anos fantásticos. Muito positivos mesmo até quando estive a fazer oeletroencefelograma, durante uma semana sem poder sair do sítio, (…) e eu sempre a trabalhar,agarrada ao portátil do meu filho, bem-disposta a fazer os trabalhos da escola que os meusprofessores me facultavam. (…) Os enfermeiros mostravam admiração, pois disseram-me quenaquela sala nunca um doente trabalhou com tanto ânimo (…). Mas para mim era normal: aescola era um escape. (…)

Em STC, com o professor Aleixo, as aulas foram, além de animadas, muito proveitosas. Sabia umpouco do que preciso do sistema informático no meu emprego, uma vez que o nosso sistema jáestá preparado de tal forma e é só procurar no Word ou Excel as matrizes, ou minutas, e alteraro seu contexto. Mas aperfeiçoei-me, e agora trabalho muito melhor. O Excel e as tabelas, e oPowerPoint? (…) Nunca tinha feito nenhum trabalho embora já tivesse visto em apresentações,mas não sabia o que era, e agora tenho trabalhos óptimos! (…)

Com a professora Catarina, que foi em tempos colega dos meus filhos, fiz a descoberta de umaárea de competência chave que era nova para mim, pois não fazia ideia o que era Cidadania eProfissionalidade, e adorei. Fiquei mais enriquecida e já dou por mim a falar de coisas no dia-a-dia que desconhecia, e agora, falo com mais abertura. Esta disciplina é muito abrangente. Temmuitos temas, é muito rica, a nível de matéria, pois é muito completa. Gosto muito pois é umadisciplina que não se esgota. (…).

Com a professora Irene, tivemos CLC, que foi, de todas, a mais importante para mim (…). Pois,eu sempre lhe disse que nunca soube, nem sei onde pôr, as vírgulas. (…) Aprendi muito com aprofessora Irene, pois tratámos de muitos temas, matérias muito importantes para o meutrabalho, e também para a minha cultura geral. De todos aqueles poemas, que adoro, e todos osfilmes que com ela tenho visto, não houve nenhum que não me tivesse tocado! Mas claro, volto arepetir que esta área, para mim, pela escrita, pela leitura, pelo seu conteúdo, por todos os temasque tratados, e os que não foram tratados, é a mais enriquecedora. (…)

Bom, para acabar, vou falar da maravilhosa Teacher! Alegre, simpática (devia escrever estaslinhas em inglês, não era? Pois é, mas ainda não consigo.. .Acho… acho não, tenho a certeza, queculpa é minha, não é da professora Ângela, pois então!), se eu continuasse com ela mais um ano,assim a aprender Inglês com uma professora tão alegre e competente, (…) aprendia muito mais!

Foram dois anos que nunca vou esquecer. Vou sentir logo na primeira semana muitas saudades.Acho mesmo que se tiver que sair de casa à noite, o meu carro vai virar e, muitas vezes, vouparar aqui à porta da escola, e ficar um pouquinho a olhar cá para dentro com vontade deentrar…

Até sempre…

Anabela Marques

TEIP TEIP

Apontamentos da minha reflexão de dois anos de frequênciano curso EFA de Nível Secundário na EB Rainha Santa Isabel

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TEIP

Luís, sabemos que estás a estudar na

Escola Secundária D. Duarte, no curso

Programação e Gestão de Sistemas

Informáticos. Em que medida julgas que o

facto de teres completado o CEF de

Instalação e Operação de Sistemas Infor-

máticos na EB Rainha Santa Isabel terá

contribuído para essa opção?

Sim, porque no 9º ano estava com muitas

dúvidas, até que surgiu este curso, e gostei e

agora estou a aprofundar-me nesta área.

Recordas-te, certamente, da altura em que

escolheste o CEF de Instalação e Operação

de Sistemas Informáticos para prossegui-

res os estudos na EB Rainha Santa Isabel.

Como soubeste da existência desta opção?

Foi a psicóloga e a minha Directa de Turma.

Que razões te levaram a tomar essa

decisão? Recebeste orientações de alguém

para o fazer?

Disseram-me que era interessante, e decidi

experimentar.

Fala-nos dos aspectos mais marcantes da

tua passagem por este CEF na Escola

Básica Rainha Santa Isabel.

Aspectos mais marcantes? Acho que foram

todos, mas o principal foi ter tido muitas aulas

com o professor Pedro Amaro.

Seguiu-se o estágio no Centro Electrónico,

que tu próprio arranjaste. Como surgiu esta

oportunidade?

Estávamos numa aula de ICORI e até que o

professor Pedro Amaro disse que poderíamos

arranjar nós o próprio estágio, e depois

mandei um e-mail a várias empresas, até que

o Centro Electrónico disse que estaria

interessado.

Em que medida o trabalho que desenvol-

veste durante o estágio terá sido importan-

te para a consolidação e aperfeiçoamento

das tuas competências técnicas e também

sociopessoais?

Vou ser muito sincero, e a culpa é minha, mas

a empresa para onde fui não tinha nada a ver

com o que os meus colegas estavam a fazer.

Quais as tuas perspetivas de futuro após a

conclusão do Curso Profissional Progra-

mação e Gestão de Sistemas Informáticos?

Não sei responder neste momento.

Que conselho darias aos colegas que estão

agora a tirar o mesmo CEF que concluíste

na EB Rainha Santa Isabel e que se sentem

motivados pela área da Informática?

Acho que fizeram uma boa escolha, espero

que gostem tanto do curso como eu.

● Biblioteca Escolar

Entrevista:Luís Araújo, ex-aluno CEFLuís Araújo, 1 7 anos, antigo aluno da Escola Básica Rainha Santa Isabel, cedomostrou a sua determinação e capacidade de iniciativa quando, após terminar oCurso de Educação e Formação de Instalação e Operação de SistemasInformáticos, foi o próprio a providenciar o local onde iria estagiar, o CentroElectrónico de Coimbra, onde realizou um trabalho consistente deamadurecimento das suas competências técnicas e sociopessoais. Quisemossaber mais sobre o seu percurso académico, as suas motivações e perspectivaspara o futuro.

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