Módulo Comunicação e Expressão

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    Profa. Jacqueline

    Andrade

    COMUNICAÇÃO E

    EXPRESSÃO

    Profa. Jacqueline

    Andrade

    COMUNICAÇÃO E

    EXPRESSÃO

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    COMUNICAÇÃO E PROCESSO DE COMUNICAÇÃO

     A palavra "comunicação" se origina do latim, "communis", "communicare" , que significa "comum"," pôr em comum" . Portanto, a essência da palavra está associada à ideia de convivência, decomunidade, de relação de grupo, de sociedade.

     A necessidade de se comunicar é intrínseca ao omem, que vive em permanente interação com a

    realidade que o cerca e com os outros seres umanos, dividindo sua visão de mundo e trocandoe!periências por meio de um sistema organiado por sinais# a linguagem.

    Para se esta$elecer comunicação, tem de ocorrer um con%unto de elementos constituídos por# umemissor  &ou destinador', que produ e emite uma determinada mensagem, dirigida a um receptor &ou destinatário'. (as para que a comunicação se processe efetivamente entre estes doiselementos, deve a mensagem ser realmente rece$ida e decodificada pelo receptor, por isso énecessário que am$os este%am dentro do mesmo contexto &devem am$os conecer os referentessituacionais', devem utiliar um mesmo código &con%unto estruturado de signos' e esta$eleceremum efetivo contato através de um canal de comunicação. )e qualquer um destes elementos oufatores falar, ocorre uma situação de rudo na comunicação, entendido como todo o fen*menoque pertur$a de alguma forma a transmissão da mensagem e a sua perfeita recepção ou

    decodificação por parte do receptor.

    A!I"IDADE

     

    #eia o !E$!O a%aixo e ana&ise o 'ue gerou rudo na comunica()o

    NÃO *OMOS APRESEN!ADOS

      Algumas semanas antes do +impeacmentde -ollor, /, o vereador 0oão Pedro & P- do1' su$iu à tri$una da -2mara (unicipal de (anaus para atacar o então presidente.  3!altado, 0oão Pedro defendia a ren4ncia imediata de -ollor ou sua cassação pelo-ongresso 5acional.

      5o meio do discurso, a vereadora 6urdes 6opes & P76' pediu um aparte ao colega e foi logodiendo#

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    - 5o$re vereador, o presidente 7ernando -ollor de (ello não disse nada disso.+8isconcordo totalmente do senor.

    - 0oão Pedro não perdoou o erro da parlamentar#- 9ereadora, a senora está agredindo o Aurélio.)em perce$er que o parlamentar se referia ao dicionário Aurélio, 6urdes passou a $errar, muitocontrariada, provocando gargaladas#- : senor está faendo uma acusação totalmente infundada; 0amais falei mal do Aurélio.

     Aliás não coneço ninguém com esse nome;; 

    & 7ola de ). Paulo, se a um %ui no tri$unal, ao redigir um $ilete para asecretaria ou os argumentos de defesa de um réu. A esses tipos de variedades dá>se o nomede registros.

    Cegistro é como camamos a variante lingDística condicionada pelo grau de formalidade e!istente nasituação em que se dá o ato da fala, ou da finalidade, no ato da escrita. 9e%a quais são e o quecaracteria cada um.

    A &inguagem cu&taou +ariante padr)o

    @tiliada pelas classes intelectuais da sociedade. E a variante demaior prestígio e aquela ensinada nas escolas. )ua sinta!e é

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    comple!a, sem voca$ulário mais amplo e á, nela, uma a$solutao$ediência à gramática e à língua dos escritores clássicos.

    A &inguagemco&o'uia&

    @tiliada pelas pessoas que faem uso de um nível menos formal,mais cotidiano. Celativamente à linguagem culta, apresentalimitação voca$ular, revelando>se incapa para a comunicação doconecimento filosBfico, científico, artístico. Apresenta maior li$erdade de e!pressão, so$retudo no que se refere à gramáticanormativa. E a linguagem utiliada pelos meios de comunicação

    de massa em geral, nas suas formas oral e escrita.

    A &inguagempopu&ar 

    @tiliada por pessoas de $ai!a ou nenuma escolaridade. 3stenível raramente aparece na forma escrita e caracteria>se comoum su$padrão lingDístico. 5a linguagem popular, o vocá$ulo é$em mais restrito, com muitas gírias, onomatopéias e formasincorretas gramaticalmente &:ropa, po$rema, nBs vai, nBis fumo,tau$a, estauta, l2mpia, vi ela...'. 5ão á nenuma preocupaçãocom as regras gramaticais.

    -.RIA2 3AR-ÃO E CA#ÃO

     A gíria e o %argão são os cBdigos lingDísticos prBprios de um grupo sociocultural ou profissionalcom voca$ulário especial, difícil de compreender ou incompreensível para os não>iniciados.

    @m médico ao e!plicar um procedimento cir4rgico, um economista ao e!plicar a desvaloriaçãoda moeda ou um advogado ao e!plicar procedimentos e argumentaçes lingDísticas empregam %arges prBprios de sua profissão. (arginais do tráfico de drogas, surfistas, grupos de rap epoliciais, por e!emplo, empregam gírias que os identificam e contri$uem para a coesão do grupo. As fronteiras entre a gíria e o %argão não são, algumas vees, $em delimitadas.

    : calão &ou $ai!o calão' é uma realiação linguística caracteriada pelo uso de termos $ai!os,grosseiros ou o$scenos, que, dependendo do conte!to, muitas vees cocam pela falta dedecoro e desvaloriam socialmente aqueles que o empregam.

     Atualmente, graças aos meios de comunicação, assiste>se a um nivelamento de linguagem noregistro coloquial.

     As variantes lingDísticas podem decorrer das circunst2ncias que cercam o ato da fala. 9ocê podeusar uma linguagem mais rela!ada no $ate>papo informal, mas ao falar com seu cefe ou comuma autoridade procurará cuidar mais da língua e apro!imar>se do padrão culto da linguagem. :

    mesmo ocorrendo com suas mensagens escritas.3!emplificando#

    Cu&to +A segunda ignor2ncia que tira o merecimento ao amor, é não conecer quem ama, a quem ama. Fuantas coisas á no (undo muito amadas,que, se as conecera quem as ama, aviam de ser muito a$orrecidas;Graças logo ao engano, e não ao amor. )erviu 0acB os primeiros seteanos a 6a$ão, e ao ca$o deles, em ve de le darem a Caquel, deram>le6ia. A enganado pastor e mais enganado amante; )e perguntarmos àimaginação de 0acB por quem servia, responderá que por Caquel. (as sefiermos a mesma pergunta a 6a$ão, que sa$e o que é, e o que á de ser,dirá com toda certea que serve por 6ia. 3 assim foi. )ervis por quemservis, não servis por quem cuidais.  (Pe. Antônio Vieira, Sermão do Mandato)

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    Co&o'uia& 1   +Amigo Pedro#  (e parece que %á seguiram os livros que você me pediu. Fueiraconfirmar, táH Aqui tudo em ordem.

    -om um a$raço do )al4stio.Popu&ar m)i1

    n)o +ou aumo(4 em casa pru'ue meu amigomim con+id5 pr4 aumo(4 na c6urrascaria2 %ei7o  (Thiago)

    -ria Ira$alava com penosa e foi em cana.

    3arg)o : materialismo dialético re%eita o empirismo idealista e considera que aspremissas do empirismo materialista são %ustas no essencial.

    A!I"IDADE

     :$serve as sentenças e classifique>as conforme o cBdigo a$ai!o#

    &

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    - 9aleu, mermãoH Iu tra o $erro que nBis vamo rendê o cai!a $onitino.3ngrossou, ence o cara de cum$o. Pra are%á.

    - Podes crê. )ervicino manero. E sB entrá e pegá.- Iá com o $erro aíH- Iá na mão. Aparece um guarda.- N, su%ou. 8isfarça, disfarça...: guarda passa por eles.- 8iscordo terminantemente. : imperativo categBrico de Oegel cega a (ar!

    diluído pela fenomenologia de 7eur$ac.- Pelo amor de 8eus; Nsso é o mesmo que dier que ierQegaard não passa de um

    ant com algumas síla$as a mais. :u que os iluministas do século mail, procuramos dentro denBs e... onde foi pararH -om certea, não é um conecimento disponível no presente. 5ãoaprendemos de fato, pois uma das características da aprendiagem é ser aplicável# nãoapenas sa$er, mas poder usar o que se sa$e.

     Agora, aquela m4sica dos Nncríveis... aquela você nunca mais esqueceu; Ts vees sepega cantarolando era um garoto que como eu amava os 1eatles e os Colling )tones.Gostando ou não gostando, ela ficou.

    Por que a m4sica permaneceu e a mesBclise foi pro espaçoH> Porque a m4sica era fácil. U Alguém di.

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     Acontece que outras coisas eram muito mais fáceis e você esqueceu, como o telefoneda sua cunada, enquanto reteve in4meros dados difíceis, como um voca$ulário decentenas de palavras e e!presses em Nnglês.

    (esmo sem entrar presentemente na relação entre memBria e aspectosemocionaisVsentimentais, ainda assim podemos entender o que acontece, com a a%uda demodernas teorias da aprendiagem. 3las consideram o conecimento como sendo umaconstrução íntima de cada ser, uma ela$oração da mente, construindo, desmontando ereconstruindo estruturas de pensamentos, sempre a partir do que perce$eu e e!perimentou.

    Oá, certamente, os fatores e!ternos, as possíveis estimulaçes, que são recursos quepodem despertar o interesse do aluno para um determinado tema, numa atitude decuriosidade e atenção. (as a realidade é que ninguém controla o modo como o outroaprende, ou quando cegará a aprender o que pretende ensinar. A prova disso é queaprendemos muito com nossos pais &e não apenas do que esperavam queaprendêssemos;', mas á certas áreas em que eles nunca conseguiram modificar nosso %eito de pensar.

    3 assim tam$ém acontece com as nossas crianças. 8ier que cada criança é ummundo parece clicê, mas é a mais pura verdade. Iudo o que ela %á viveu, nestaencarnação e nas anterioresW tudo o que %á fe, desco$riu, perce$eu, intuiu e pensouW osfilmes que assistiu, as conversas que ouviu, as istBrias que leuW tudo participa do seu modode ver o mundo e de aprender. Fue conceitos adquiridos entram na formação de suas

    concluses so$re as coisasH 5unca sa$eremos totalmente. (as o que se sa$e é que asinformaçes e os e!emplos a que se e!pe sempre podem influenciá>la mais ou menosintensamente > o que é nossa porta de entrada, como educadores, neste seu mundo tãoparticular. : que se pode faer é criar um meio propício, é oferecer, à inteligência, aargamassa, o material de construção em quantidade e qualidade suficientes para que acriança construa suas estruturas de pensamento da melor maneira, com o melor tipo deinformação e os melores e!emplos possíveis.

    3 aqui cegamos à import2ncia dos livros e da leitura neste processo.6er é sa$er. : primeiro resultado da leitura é o aumento de conecimento geral ou

    específico.6er é trocar. 6er não é sB rece$er. 6er é comparar as e!periências prBprias com as

    narradas pelo escritor, comparar o prBprio ponto de vista com o dele, recriando idéias erevendo conceitos.

    6er é dialogar. Fuando lemos, esta$elecemos um diálogo com a o$ra, compreendendointençes do autor. )omos levados a faer perguntas e procurar respostas.

    6er é e!ercitar o discernimento. Fuando lemos, colocamo>nos de modo favorável ounão aos pontos de vista, pesamos argumentos e argumentamos dentro de nBs mesmos,refletimos so$re opçes dos personagens ou so$re as idéias defendidas pelo autor.

    6er é ampliar a percepção. 6er é ser motivado à o$servação de aspectos da vida queantes nos passavam desperce$idos.

    6er $ons livros é capacitar>se para ler a vida.Rita Foelker 

    Dicas para ana&isar2 compreender e interpretar literário isso é um equívoco. 8iantedesse pro$lema, seguem algumas dicas para você analisar, compreender e interpretar commais proficiência.  -rie o á$ito da leitura e o gosto por ela. Fuando nBs passamos a gostar de algo,compreendemos melor seu funcionamento. 5esse caso, as palavras tornam>se familiares a1 Disponível em http://www.mundovestibular.com.br/articles/4449/1/Dicaspara!nalisar"ompreendere#nterpretar$e%tos/&aacute'ina1.html

    (

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    nBs mesmos. 5ão se dei!e levar pela falsa impressão de que ler não fa diferença. Iam$émnão se intimide caso alguém diga que você lê porcaria. 6eia tudo que tena vontade, poiscom o tempo você se tornará mais seleto e perce$erá que algumas leituras foramsuperficiais e, às vees, até ridículas. Porém elas foram o ponto de partida e o estímulo parase cegar a uma leitura mais refinada. 3!iste tempo para cada tempo de nossas vidas. 5ãofique cateado com comentários desagradáveis. /X > )e%a curioso, investigue as palavras que circulam em seu meio. 

    JX > Aumente seu voca$ulário e sua cultura. Além da leitura, um $om e!ercício para ampliar o lé!ico é faer palavras cruadas. ?X > 7aça e!ercícios de sin*nimos e ant*nimos. KX > 6eia verdadeiramente. )omos um País de poucas leituras. 9e%a o que di a reportagem,a seguir, so$re os estudantes $rasileiros. Dados do Programa nternacional de A!aliaão de Alunos (Pisa) re!elam #ue, entre os $% pa&ses su'metidos ao eame para medir acapacidade de leitura dos alunos, o rasil * o pior da turma.  A +ulgar pelos resultados doPisa, di!ulgados no dia de de-em'ro, em ras&lia, os estudantes 'rasileiros poucoentendem do #ue lem. O rasil /icou em 0ltimo lugar, numa pes#uisa #ue en!ol!eu $%  pa&ses e a!aliou, so'retudo, a compreensão de te!tos. 1o rasil, as pro!as /oram aplicadas

    em 2,3 mil alunos, da 4a s*rie ao %5 ano do Ensino M*dio.6ttp788999.seduc.ce.go!.'r8c/e8artigo%.6tm LX > 6eia algumas vees o te!to, pois a primeira impressão pode ser falsa. E precisopaciência para ler outras vees. Antes de responder as questes, retorne ao te!to parasanar as d4vidas. YX > Atenção ao que se pede. Ts vees a interpretação está voltada a uma lina do te!to epor isso você deve voltar ao parágrafo para localiar o que se afirma. :utras vees, aquestão está voltada à idéia geral do te!to.

    RX > 7ique atento a leituras de te!to de todas as áreas do conecimento, porque algumasperguntas e!trapolam ao que está escrito. 9e%a um e!emplo disso# Ie!to# Pode di-er:se #ue a presena do negro representou sempre /ator o'rigat;rio nodesen!ol!imento dos lati/0ndios coloniais. Os antigos moradores da terra /oram,e!entualmente, prestimosos cola'oradores da ind0stria etrati!a, na caa, na pesca, emdeterminados o/&cios mec Nnfere>se do te!to que os antigos moradores da terra eram# a' os portugueses.$' os negros.c' os índios.d' tanto os índios quanto aos negros.e' a miscigenação de portugueses e índios.&Aquino, Cenato. Nnterpretação de te!tos, /Z edição. Cio de 0aneiro # Nmpetus, /==J.'

    )

    http://www.seduc.ce.gov.br/cfe/artigo2.htmhttp://www.seduc.ce.gov.br/cfe/artigo2.htm

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    X > Iome cuidado com as vírgulas. 9e%a por e!emplo a diferença de sentido nas frases aseguir.

    a' )B, o 8iego da (

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     As palavras são parte din2mica do mundo de sím$olos que nos cerca. :ton (oacir Garcia

    nos fala de sua import2ncia fundamental para o pensamento e para a prBpria cultura.

    AS PALAVRAS

    *+ al'uns anos, o Dr. -ohnson "onnor, do 0aboratrio de n'enharia *umana, de oston, e do

    #nstituto de $ecnolo'ia, de *oboen, ova -erse, submeteu a um teste de vocabul+rio cem alunos de um curso

    de 7orma8o de diri'entes de empresas industriais industrial executives;, os e%ecutivos. "inco anos mais tarde,

    veri7icou  Não se diz nenhuma novidade ao afirmar que as palavras, ao mesmo tempo que

    veiculam o pensamento, lhe condicionam a formação. Há século e meio, Herder já proclamava que um povo não

     podia ter uma idéia sem que para ela possuísse uma palavra?, testemunha &aulo Mnai em arti'o publicado no iário de Notícias, do Mio de -aneiro, e mais tarde transcrito na 2N edi8o de  !nriqueça o seu voca"ulário Mio,

    "ivili=a8o rasileira, 1965;, de !urFlio uar

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    @m te!to é, portanto, um con%unto de signos dotados de um sentido coerente,interpretável, com começo, meio e fim. Iodo te!to, além do )35IN8:, tem uma 7:C(A.9e%amos resumidamente as formas diversas que podem apresentar os te!tos#

    a; Oá te!tos ver$ais &os linguísticos' e não ver$ais &pintura, deseno, m4sica, dança,gestos, escultura'

     b; Fuanto aos te!tos linguísticos, podem ter a forma de prosa e de poesia. A prosaatende a várias tipologias te!tuais &te!to literário, %ornalístico, comercial, %urídico etc',cada qual com suas características

    c; : te!to linguístico, prosa ou poesia, pode ser produido em qualquer variedade dalíngua, ou se%a,- á te!tos orais e te!tos escritosW- á te!tos na língua culta &padrão' e na língua popular &não>padrão'. -omparem>

    se, por e!., a poesia culta de -arlos 8rummond de Andrade e a poesia emlinguagem popular de Patativa do AssaréW

    - á, portanto, tantos tipos de te!tos diferentes quantos tipos diferentes de autor ouver.

    >= AS MODA#IDADES DE !E$!O ? LÍNGUA ORAL E ESCRITA

    7alar e escrever são duas atividades distintas. 3m$ora a escrita se%a uma

    representante da fala, ela não é uma representante fiel, pois são duas situaçes muitodiferentes, que acarretam modos diferentes de composição e editoração do te!to.9e%amos as características gerais que diferenciam a fala da escrita#

    : C A 6 3 ) - C N I A

     A' As informaçes não têm de ser completas, po> A' Iudo tem de estar 'emeplicitado

      dem ficar impl&citas

    1' :s gestos, a e!pressão do rosto, a entonação da 1' :s sinais gráficos&pontuação, negrito,

      vo etc a%udam a completar a mensagem su$linado, letras diferentes,cores etc'

    são recursos para completar amensagem

    -' Oá muitas redund2ncias &repetiçes' -' )B se usam repetiçes seforem necessárias para dar clarea ao

    te!to

    8' A$reviam>se as palavras &tá, né, pra' 8' 5ão se deve a$reviar 

    3' E normal o truncamento da frase &interrupção da

      frase ou mudança de rumo da mesma' 3' E incorreto o truncamento dafrase

    7' @sam>se marcadores conversacionais &aí, então' 7' 5ão se usam marcadores

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    G' : mais importante são as regras 7@5-N:5AN) G'Além das regras funcionais,temos de o$edecer às regras da gramática normativa,como ortografia, pontuação, uso de conectivos, concord2ncia etc

    3ssas diferenças se e!plicam por a comunicação oral acontecer com a presença dosinterlocutores na mesma situação comunicativa. Am$os se empenam em dar sentido aoque está sendo comunicado# mesmo que o falante interrompa sua frase, por e!emplo, oouvinte pode completar a mensagem e entendê>la. 0á na escrita, estando o leitor distantedo escritor, a mensagem e as intençes comunicativas do emissor têm de ser muito $emcolocadas através das palavras, para que o receptor, mais tarde, consiga entender. Enecessário C#ARE@A &nada o$scuro ou am$íguo' e PRECISÃO &nada so$rando, nadadesnecessariamente redundante'.  A fala é dependente do ?O1@E@O, a escrita édependente do @E@O.

    3\3(P6: 83 I3\I: :CA6

    O POR!U-US ORA# B di4&ogo gra+ado entre duas sen6oras &apud Genouvriere Pe]tard' 

     A U Fué diê é ... é sá$ado dia dois, a gente vem $uscá dia dois.

    1 > E, é sá$ado.

     A > 9ai sê no domingo, mas eu v* pra )ão Paulo, então %á veno pegá no dia dois, querdiê que no domingo é sB levá.

    1 U Fué diê que a senora vem pegá no dia dois, 8e que tamanoH

     A U Agora é o seguinte, sa$e, 8.Cosa, ela tem ... cinquenta pessoas mais ou menos. Fuetamano que a senora aca que precisa têH

    1 U Fuatro.

     A U Fuatro, néH

    1 U Agora, é um meninino, vai faê um ano, sa$e. Agora, não sei se precisa de algumenfeite.

    1 U A; é sim. 7ica tão $onitino; ...

     A U A;

    1 U 5em que for uma carina de palaço. Porque né, não sa$e nada, não entende muito,

    né. -om uma carina de palaço %á ... A U 3ntão a senora dei!a, eu v* comprá o enfeite na cidade ...

    1 U -erto e aí a senora tra ...

     A ... e aí depois eu trago e a senora pe.

    1 U -erto.

     A U Nsso, Fuatro forma a senora fa. 3 quanto saiH

    1 U Fuarenta.

     A U FuarentaH Aco que tá $om ...

    1 U Iá $om. 5ossa; 8á $em pra cinquenta pessoas. A > ... tá $om. 3 ...

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      ... e outra coisa quMela perguntou pra mim é das $alas.

    1 U 1alas ...

     A U )e a senora fa, se não fa, como é que fa ...

    1 U 3la qué em$rulada ou desem$ruladaH A U Aco que em$rulá não. Aco quMela em$rula.

    1 U @m quilo a senora quéH A U E ... escuta pra ... qué diê, são K= pessoas, as crianças ...

    1 U @m quilo de $ala dá /K= $alas.

     A U 3 quanto a senora faH1 U Fué diê que não aparece sem em$rulá, mas em$rulada é um colosso, )eis mil.

     A U Iá. 0á vou encomendá ...

    1 U -erto. 0á dei!o marcado ... -omo é que a senora cama mesmoH

     A U (eire.

    1 U (eire. Ali perto da lina H

     A U E, isso mesmo, a viina da 8ona :ndina.

    1 U E que agora teno um orror, um monte de freguesa, sa$e, e não guardo de uma praoutra.

     A U 5ão precisa dei!á um sinalH1 U 5ão, não precisa.

     A U )B que a senora não vai esquecê.

    1 U 5ão não. 3u v* marcá é agora. Pelo amor de 8eus;

     A U 8ia dois, néH

    !ipo&ogia !extua&

    NARRAÇÃO1 Desen+o&+imento de a(/es= !empo em andamento=

    5arrar é contar uma istBria. A 5arração é uma sequência de açes que se desenrolam nalina do tempo, umas apBs outras. Ioda ação pressupe a e!istência de uma personagem oque a pratica em determinado momento e em determinado lugar, por isso temos quatro dosseis componentes fundamentais de um emissor ou narrador se serve para criar um atonarrativo# personagem, ação, espaço, e tempo em desenvolvimento. :s outros dois danarrativa são# narrador e enredo ou trama.

    A Narra()o en+o&+e1

    I= FuemH PersonagemW

    II= FuêH 7atos, enredoW

    III= FuandoH A época em que ocorreram os acontecimentosW

    I"= :ndeH : lugar da ocorrênciaW

    "= -omoH : modo como se desenvolveram os acontecimentosW

    "I= Por quêH A causa dos acontecimentosW

    DESCRIÇÃO1 Retrato atra+s de pa&a+ras= !empo est4tico 

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    8escrever é pintar um quadro, retratar um o$%eto, um personagem, um am$iente. : atodescritivo difere do narrativo, fundamentalmente, por não se preocupar com a sequência dasaçes, com a sucessão dos momentos, com o desenrolar do tempo. A descrição encara umou vários o$%etivos, um ou vários personagens, uma ou várias açes, em um determinadomomento, em um mesmo instante e em um fração da lina cronolBgica. E a foto de uminstante.

     A descrição pode ser estática ou din2mica.

     A descrição estática não envolve ação. 3!# @ma vela gorda e su%a.  A descrição din2mica apresenta um con%unto de açes concomitantes, isto é, um

    con%unto de açes que acontecem todas ao mesmo tempo, como uma fotografia.

    DISSER!AÇÃO1 Desen+o&+imento de ideias= !emporaisAtemporais=

    8issertar di respeito ao desenvolvimento de ideias, de %uíos, de pensamentos, deraciocínio so$re um assunto ou tema.

    Fuase sempre os te!tos quer literários, quer científicos, não se limitam a ser puramente

    descritivos, narrativos ou dissertativos. 5ormalmente um te!to é um comple!o, umacomposição, uma redação, onde se misturam aspectos descritivos, com momentosnarrativos e dissertativos e, para classificá>los como narração, dissertação ou descrição,procure o$servar qual o componente predominante.

    >= Disserta()o1 dissertar é apresentar ideias, analisá>las, é esta$elecer um ponto de vista

    $aseado em argumentos lBgicosW é esta$elecer relaçes de causa e efeito. Aqui não $asta

    e!por, narrar ou descrever, é necessário e!planar e e!plicar. : raciocínio é que deve

    imperar neste tipo de composição, e quanto maior a fundamentação argumentativa, mais

    $rilante será o desempeno

    Produ()o de !exto

    'Iipologia te!tual > e!ercícios

     A' 5umere os parágrafos a seguir, identificando o tipo de redação apresentado#

    &se um lago de águas cristalinas. Através delas, vemos dança rodopiante dospequenos pei!es. 3m volta desse lago pairam, imponentes, árvores seculares que parecem

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    testemunas vivas de tantas istBrias que se sucederam pelas geraçes. A relva, $rilandoao sol, estende>se por todo aquele local, imprimindo à paisagem um clima de tranqDilidadee aconcego.

    & ' Acreditamos firmemente que sB o esforço con%unto de toda a nação $rasileira conseguirávencer os gravíssimos pro$lemas econ*micos, por todos á muito conecidos. Fuaisquer medidas econ*micas, por si sB, não são capaes de alterar a realidade, se as autoridadesque as ela$oram não contarem com o apoio da opinião p4$lica, em meio a uma comunidadede cidadãos conscientes.

    & ' As crianças sa$iam que a presença daquele cacorro vira>lata em seu apartamento seriaalvo da mais rigorosa censura de sua mãe. 5ão tina qualquer ca$imento# um apartamentotão pequeno que mal acolia ^lvaro, Al$erto e Anita, além de seus pais, ainda tina de dar a$rigo a um cãoino; :s meninos esconderam o animal em um armário prB!imo aocorredor e ficaram sentados na sala à espera dos acontecimentos. 5o fim da tarde a mãecegou do tra$alo. 5ão tardou em desco$rir o intruso e a e!pulsa>lo, so$ os olares aflitosde seus filos.

    & ' 0oaquim tra$alava em um escritBrio que ficava no se comma%estosas manses antigas. : presente e o passado ali se com$inavam e, contemplandoaquelas manses, podia>se, por alto, imaginar o que fora, nos tempos de outrora, apaisagem desta mesma avenida, o%e tão modificada pela ação do progresso.

    & ' 8iem as pessoas ligadas ao estudo da 3cologia que são incalculáveis os danos que oomem vem causando ao meio am$iente. : desmatamento de grandes e!tenses de terra,transformando>as em verdadeiras regies desérticas, os efeitos nocivos da poluição e amatança indiscriminada de muitas espécies são apenas alguns dos aspectos a seremmencionados. :s que se preocupam com a so$revivência e o $em>estar das futurasgeraçes temem que a am$ição desmedida do omem aca$e por tornar esta terraina$itável.

    & ': candidato à vaga de administrados entrou no escritBrio onde iria ser entrevistado. 3lese sentia inseguro, apesar de ter um $om currículo, mas sempre se sentia assim quandoestava por ser testado. : dono da firma entrou, sentou>se com ar de e!trema seriedade ecomeçou a le faer as perguntas mais variadas. Aquele interrogatBrio parecia interminável.Porém, toda aquela sensação desagradável dissipou>se quando ele foi informado de que olugar era seu.

    & ' 3stava parado no ponto de *ni$us, quando vi, a meu lado, um rapa que caminavalentamente pela rua. 3le tropeçou em um pacote em$rulado em %ornais. :$servei que ele opegou com todo o cuidado, a$riu>o e viu, surpreso, que lá avia uma grande quantia em

    dineiro.& ' : o$%eto tem o formato semelante ao de uma torre de igre%a. E constituído por um 4nicofio metálico que, dando duas voltas so$re si mesmo, assume a configuração de doisdesenos &um dentro do outro', cada um deles apresentando uma forma específica. 3ssaforma é composta por duas figuras geométricas# um ret2ngulo cu%o lado maior apresentaapro!imadamente três centímetros e um lado menor de cerca de um centímetro e meioW umdos seus lados menores é, ao mesmo tempo, a $ase de um tri2ngulo eqDilátero, o queaca$a por torna>lo um o$%eto ligeiramente pontiagudo.

    & ' A televisão aliena o omem por requisita>lo inteiramente para si, uma ve que asinformaçes que tra são $om$ardeadas em fraçes de segundos, não permitindo o menor 

    desvio de sua atenção e nem uma refle!ão mais aprofundada devido à rapide e àquantidade de informaçes.

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    : Nos par4gra9os a%aixo2 identi9i'ue a moda&idade de reda()o e 7usti9i'ue sua

    resposta1

    +Iina seis ou sete anos, nunca se lem$rou $em. 7oi até o criado>mudo, a pedido do pai,apanar o relBgio. CelBgio do av*... 5o ato de pegar, dei!ou>o cair. CelBgio que$rado.)urra. @ma surra violentíssima, inesquecível.

     _______________________________________________________________________ 

     _______________________________________________________________________ 

     ________________________________ 

    B1o tri'unal da min6a conscincia,

    O teu crime não tem apelaão. De'alde tu alegas inocncia, E não ter=s min6a a'sol!ião. Os autos do processo da agonia, Cue me causaste em troca ao 'em #ue eu /i-, ?6egaram l= da#uela pretoria 1a #ual o coraão /oi o +ui-. 

      

    BF um elemento perigoso, mes#uin6o, mentiroso, cruel, mau car=ter, !iolento.    

    +-onfigura>se a qualificadora de surpresa quando a morte da vítima se verificou, estandoela a $ar$ear>se deitada, na cadeira do $ar$eiro, sem ter visto o réu que a apunalou portrásW aí e!iste a surpresa. Porque ele pegou a vítima realmente de surpresa. 3 não é aprimeira ve que eles se desentendiam. 3stavam á quine dias em francodesentendimentoW então ele poderia, como ele mesmo admite, como a família mesmoadmite, que eles tinam medo do prBprio acusado.

    F= !IPO#O-IA !E$!UA#

    a) 5ACCA`: U A narração é o relato de um acontecimento &uma sucessão de fatosinterligados logicamente, em que um su%eito &alguém', fa algo &o quê', em algum lugar &onde', em algum tempo &quando'. E um te!to /igurati!o, em que predominam elementosconcretos &criança, $rinquedo, cacorro, lua etc'. E um te!to em que á transformaçes deestado, por e!#O rapa- esta!a sendo perseguido pelos trs 'andidos. ?orria, mas os 'andidos esta!am

     perto. Pulou um muro, e continuou sendo perseguido. Entrou num pr*dio, e os 'andidosentraram atr=s dele.Ao c6egar a uma +anela doG 6allG do primeiro andar do pr*dio,desesperado, o rapa- !iu passar l= em'aio uma camioneta a'erta, c6eia de lonas e panos

    na parte de tr=s. 1ão te!e d0!ida7 pulou so're a camioneta, caindo so're os panos. Os

    1(

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    'andidos, l= da +anela do primeiro andar, atiraram nele, mas não o atingiram, e eles perderam a sua presa #uase certa.5este e!emplo, temos# )NI@A`: N5N-NA6 U o rapa perseguido  ICA5)7:C(A`: U o rapa pula so$re a camioneta

      )NI@A`: 7N5A6 > o rapa salvo: estado inicial do rapa, su%eito da narrativa, é o de perseguido, ameaçado pelo anti>su%eito&os $andidos'. Ao final, o seu estado muda &salva>se, recupera a li$erdade'.

    b)  83)-CN`: U representação ver$al de aspectos que envolvem os seres e suas

    açes. Oá descriçes de pessoas &retrato', de interiores, de paisagem, de cenas&descrição movimentada', de o$%etos. E tam$ém um te!to figurativo, mas nãoapresenta transformaçes de estado. 3!#

    So/ia * distra&da. De man6ã, !este:se para tra'al6ar e sai apressada. Ac6a estran6o #ueo trse, no caso desse e!emplo, de umacena, ou descrição movimentada. :u se%a, á açes, mas as açes sB servem paradescrever, não para contar a istBria. 5ão á progressão temporal. :$serve que o tempover$al mais usado na descrição é o presente do indicativo, e na narração é o pretérito.

    c)  8N))3CIA`: U te!to tem=tico, que utilia predominantemente elementos a$stratos,e em que se colocam uma série de %uíos so$re algum assunto. E o te!to persuasivo.3!#O mais urgente * procurarmos manter a calma, pois temos de passar tran#uilidade

     para a meninaH #ual#uer a'alo emocional pode piorar o estado dela.

    E$ERC.CIOS Analise os te!tos a$ai!o e diga se são descrição, narração ou dissertação.

      a F por causa do meu engraate #ue ando agora em plena desolaão. Meu engraateme deiou.

    Passei duas !e-es pela porta onde ele tra'al6a!a e nada. Então me in#uietei, não sei #ue doenas mort&/eras, #ue mudana pra outras portas se pensaram em mim, resol!i  perguntar ao menino #ue tra'al6a!a na outra cadeira. O menino * um retrato de 6ungars,

    cara de in/eli-, não d= simpatia alguma. F t&mido, o #ue torna instinti!amente a gente muitocom'inado com o uni!erso no prop;sito de desgraar esses desgraados de nascena.BEst= !endendo 'il6etes de loteria, respondeu antip=tico, me deiando numa perpleidade penos&ssima7 prontoL Esta!a sem engraateL Os ol6os do menino c6ispea!am =!idos, por#ue sou dos #ue /icam /regueses e dão gor+eta. e!ei seguramente um minuto pra de/inir #ue tin6a de continuar engraando sapatos toda a !ida min6a e ali esta!a um menino #ue, agente ensinando, podia /icar engraate 'om. (A1D>ADE, M=rio de. Os /il6os da ?andin6a.São Paulo, Martins Kontes, N$7N4)

    %  Se o sen6or não t= lem'rado, d= licena dGeu /al=. Ali donde agora est= a#ueleedi/&cio arto, era uma casa !eia um palacete asso'radado. Koi ali seu moo, #ue eu, MatoQrosso e o Ioca, constru&mos nossa maloca. Mas um dia, n;is nem pode se alem'r=, !eioos 6omem coas /erramenta e tudo mandou derru'=. Peguemos todas nossas coisas, e/umos pro meio da rua apreci= a demolião. Cue triste-a #ue n;is sentia, cada tau'a #ue

    1)

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    ca&a, do&a no coraão. Mato Qrosso #uis grit=, l= de cima eu /alei R os 6omes t= coa ra-ãon;is arran+a outro lug=G. E 6o+e n;is pega paia, nas grama do +ardim, e pra es#uec n;iscantemos assim . (Saudosa Maloca,  A.1ar$osa'

    c  A menina !ai para o piano, a're:o, a+eita na estante o caderno de eerc&cios, senta:seno moc6o, es/rega as mãos e comea a estudar escalas (ME)

    d  Se 6= uma pr=tica eemplar como negaão da eperincia /ormadora, * a #uedi/iculta ou ini'e a curiosidade do educando e, em conse#uncia, a do educador. F #ue o

    educador, entregue a procedimentos autorit=rios ou paternalistas #ue impedem ou di/icultamo eerc&cio da curiosidade do educando, termina por igualmente tol6er sua pr;priacuriosidade. 1en6uma curiosidade se sustenta eticamente no eerc&cio da negaão da outracuriosidade. A curiosidade dos pais #ue s; se eperimenta no sentido de sa'er como eonde anda a curiosidade dos /il6os se 'urocrati-a e /enece. A curiosidade #ue silencia aoutra se nega a si mesma tam'*m. O 'om clima pedag;gico:democr=tico * o em #ue oeducando !ai aprendendo, custa de sua pr=tica mesma, #ue sua curiosidade e suali'erdade de!em estar su+eitas a limites, mas em permanente eerc&cio. imites eticamenteassumidos por ele. Min6a curiosidade não tem o direito de in!adir a pri!acidade do outro eepô:la aos demais. ( Paulo 7reire, Pedagogia da Autonomia)

    e  Vestida de preto, tesa e im;!el ca'eceira da mesa, com seu penteado se!ero, seu

    ar calmo, parecia um retrato antigo. @in6a a pele cor de mar/im !el6o e um #u de !eludosonos ol6os de p=lpe'ras pisadas, circundados de ol6eiras arroeadas. Sua !o- era !elada.Os gestos, mansos. 1a triste-a sempre se mantin6a com dignidade. 1a alegria, nunca ia aoriso a'erto. ( Erico 9eríssimo, Silncio, p./?L'

    9  KrTulein se sentiu logo per/eitamente 'em dentro da#uela /am&lia im;!el mas /eli-. Apenas a sa0de de Maria u&sa pertur'a!a um tanto o cansao de dona aura e a calma prudencial de Sousa ?osta. Ser!ia de assunto poss&!el nos dias em #ue, depois da +anta,Sousa ?osta #ueima!a o c6aruto no 6ol, como #ue tradicionalmente re!i!endo a cerimôniatupi. Depois se esco!a!a, pigarreando circunspecto. Vin6a dar o 'ei+o na mul6er.(...) Dona aura /ica!a ali, ma-on-a, numa #ue'reira gostosa, #uase deitada na poltronade !ime, 'alanceando manso uma perna so're a outra. sso #uando não tin6am /risa,segundas e #uintas no ?ine >ep0'lica. Kol6ea!a o +ornal. Os ol6os dela, descendo pelacoluna termom*trica dos /alecimentos e natal&cios, !in6am descansar no clima temperadodo /ol6etim. (...)

    CualL KrTulein não podia se sentir a gosto com a#uela genteL Podia por#ue era 'emalemã. @in6a esse poder de adaptaão eterior dos alemães, #ue * mesmo a ra-ão do progresso deles. (...)&A58CA83, (ário de. Amar, !er'o intransiti!o. 1elo Oorionte, 9illa Cica, L='

    ES!UDO DO PARG-RA*O

    I= CONCEI!O

    : parágrafo é uma estrutura superior à frase, que desenvolve, eficamente,uma 4nica idéia>n4cleo. 3le consta, normalmente, so$retudo na dissertação e nadescrição, de duas e, às vees, de três partes# a introdução, o desenvolvimento e aconclusão. A introdução é geralmente constituída de um ou dos períodos curtosiniciais, onde se e!pressa a idéia principal. E denominada por :ton (oacir Garciade t;pico /rasal . Ant*nio )uáre de A$reu prefere camá>la de t;pico de par=gra/o.

    II= ES!RU!URA DO PARG-RA*O

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    (uito comum nos te!tos de naturea dissertativa, que tra$alam com idéias ee!igem maior rigor e o$%etividade na composição, o parágrafo>padrão, como énormalmente conecido, apresenta a seguinte estrutura#

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    3!.# + A pr=tica da redaão * muito importante para a /ormaão pro/issional .5ão é apenas por causa da necessidade de redigir cartas, relatBrios, ofícios e,eventualmente, artigos que um agr*nomo, por e!emplo, precisa sa$er escrever. Aprática da redação é fundamentalmente um e!celente treinamento para aorganiação do raciocínio e para o desenvolvimento da capacidade de see!pressar. &(:C35:, -láudio G@383), Paulo -oim$ra. ?urso '=sico deredaão'.

    , De9ini()o# é um processo, so$retudo, didático.3!.# + A l&ngua * um con+unto de sinais #ue eprimem id*ias, sistema de aUese meio pelo #ual uma dada sociedade epressa o mundo #ue a cercaH  é a utiliaçãosocial da faculdade de linguagem. -riação da sociedade, não pode ser imutávelW aocontrário, tem de viver em perpétua evolução, paralela ao organismo social que acriou.

    J' Di+is)o# processo tam$ém quase que e!clusivamente didático.3!.# +Di!idimos o ensaio em trs partes7 introduão, desen!ol!imento e

    conclusão. A introdução esta$elece o o$%etivo e a idéia central do ensaio, além deindicar como esta idéia central será desenvolvida. : desenvolvimento e!plana a

    idéia central enunciada na introdução. 7aem parte do desenvolvimento osparágrafos restantes, e!ceto o 4ltimo. 3ste é ocupado pela conclusão, que retoma aidéia central e!pressa na introdução e resume a e!planação feita so$re ela nodesenvolvimento. &(:C35:, -láudio G@383), Paulo -oim$ra. ?urso '=sico deredaão'.

    ?' A&us)o 6istórica# inicia>se o parágrafo, faendo>se referência a um fatoacontecido, real ou fictício, lendas, crendices.

    3!.# +?onta uma tradião cara ao po!o americano que o )ino da 6i$erdade,cu%os sons anunciaram, em 7iladélfia, o nascimento dos 3stados @nidos,inopinadamente se fendeu, estalando, pelo passamento de (arsall. 3ra uma

    dessas casualidades eloqDentes, em que a alma ignota das coisas parece lem$rar misteriosamente aos omens as grandes verdades esquecidas.

    &Cui 1ar$osa apud GAC-NA, :ton (oacir. -omunicação em prosa moderna.

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    3ntre as doenças do coração, a mais comum é a que ataca as artérias coronárias,assim camadas porque envolvem o coração, como uma coroa, para irrigá>lo emtoda a sua topologia.

    J' Con9ronto.3!.# +Política e politicala não se confundem, não se parecem, não se

    relacionam uma com a outra. Antes se negam, se e!cluem, se repulsammutuamente. A política é a arte de gerir o 3stado segundo princípios definidos,

    regras morais, leis escritas ou tradiçes respeitáveis. A politicala é ind4stria dee!plorar o $enefício de interesses pessoais. &Cui 1ar$osa'

    ?' Ana&ogia e compara()o.3!.# +A vida agitada das grandes cidades aumenta os índices de doenças do

    coração. Nmagine o leitor, por e!emplo, um automBvel dirigindo suavemente, comtrocas de marca em tempo e!ato, sem freadas $ruscas ou curvas violentas. A vida4til desse veículo tende a prolongar>se $astante. Nmagine agora o contrário# umautomBvel cu%o proprietário se compra em arrancadas de cantar pneusM, curvas nolimite de aderência, marcas esticadas e freadas violentas. A vida 4til deste 4ltimotende a decair miseravelmente.

    K' Causas e conse'0Jncias.3!.# +A maior parte da classe política $rasileira não goa de muito prestígio e

    confia$ilidade por parte da população, pois os parlamentares, em sua maioria,preocupam>se muito mais com a discussão dos mecanismos que os faem cegar ao poder do que com os pro$lemas reais da população. -om isso, os grandespro$lemas que afligem o povo $rasileiro dei!am de ser convenientementediscutidos. &1ranca Granatio. Iécnicas $ásicas de redação'.

    L' Desen+o&+imento por exemp&o espec9ico.3!.# +A vida agitada das grandes cidades aumenta os índices de doenças do

    coração. Nmaginemos um cefe de família que dei!a sua casa, às =LJ= da manã.6ogo de início, tem de enfrentar a fila da condução. A ang4stia de demora# será quevem ou não vem o *ni$usH 7inalmente vem. )uperlotado. )o$e ele, aos trancos, elogo enfrenta a roleta. IrocoH 5ão tem troco pra vinte. 3spera um pouco para passar na roleta. Agora tem, pode passar. 7inalmente, o ponto da descida. : relBgio doponto. 3m cima da ora. 5este momento, o relBgio do coração do nosso amigo %ápassou do ponto. 3stá acelerado.

    Y' Desen+o&+imento por 9undamenta()o da proposi()o.3!.# +A vida agitada das grandes cidades aumenta os índices de doenças do

    coração. )omente na 4ltima década, segundo informaçes da )ecretaria de )a4dede )ão Paulo, o paulistano se infartou vinte vees mais do que no decênio anterior.: stress causado pela vida intensa acelera os $atimentos cardíacos, por intermédioda in%eção e!agerada de adrenalina, e apressa o surgimento dos pro$lemas decoração.

    :I:#IO-RA*IA

     A1C3@, Ant*nio )uáre. ?urso de redaão.

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    5N-:6A, 0osé de I3CCA, 3rnani. Pr=ticas de linguagem# leitura produção dete!tos# ensino médio. )ão Paulo# )cipione, /==

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    o.J. 8e acordo com a resposta dada pelo -ascão à (*nica, ele compreendeu o que ela perguntavaH

    0ustifique.?. -ascão interpretou que (*nica estava perguntando se *ni$us tina A))35I:. 0ustifique essa

    afirmativa procurando o significado de "assento" em seu dicionário.

    PA#A"RAS PARKNIMAS E LOMKNIMAS B "OCA:U#GRIO ECON!E$!O

    Lom5nimas &perfeitas'# são palavras escritas e pronunciadas de modo idêntico, masdiferentes nos significados. Podem ser#

    a' Lom5nimas Lomó9onas1 são aquelas iguais na pron4ncia, mas diferentes naescrita e na significação# conserto e concertoW seda e ceda.

    $' Lom5nimas Lomógra9as1 são aquelas diferentes na pron4ncia &tim$re fecadoe a$erto', mas iguais na escrita# coler e cole&é'rW olo e o&B'lo.

    3, finalmente, as Par5nimas que são palavras  parecidas na escrita e na pron4ncia,mas diferentes no significado# coro e couroW osso e ouço.

     A ES!RIA 8: 1@CC: F@3 5: 3CA LIS!RIA!exto adaptado por 3ac'ue&ine Andrade

    L4 cerca de  um ano, ouve um acidente com o $urro de um camponês,que caiu num

    poço.5ão cegou a se ferir por conta do incidente, mas não $alançava a cauda e seu suor 

    parecia ca&da, e nem podia mais sair dali por seus prBprios meios. Por isso, o animal corou

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    cerca de  duas oras fortemente naquele est4dio, enquanto o ca+a&eiro pensava no que

    faer. 7inalmente, o descargo,  o ca+a&6eiro tomou uma decisão cruel# concluiu o

    desencargo2 que o $urro %á estava muito velo e que o poço %á estava mesmo seco,

    precisava ser tapado de alguma forma.Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o

    $urro de dentro do poço. Russo foi camar seus viinos todos ru(os a 9im de a%udá>lo a

    enterrar vivo o $urro. -ada um deles pegou uma pá e começou a %ogar terra dentro do poço.

    : $urro intimorato não tardou a se dar conta do que estavam faendo com ele, e coroues%a9orido e espa+orido. Porém, para surpresa de todos, o $urro quietou>se depois de

    umas quantas pás de terra que levou. : camponês, finalmente, olou est4tico para o fundo

    do poço e, ext4tico, surpreendeu>se com o que viu. A cada pá de terra que caía so$re suas

    costas o $urro a sacudia, dando um passo so$re esta mesma terra que caía ao cão. Assim,

    em pouco tempo, todos puderam espiar   como o $urro, esperto  e experto, dei!ou de

    expiar , conseguindo cegar até a $oca do poço, passar por cima da $orda e 9&uir dali +4&ido

    e 9ruir  de ter sido +a&ido.

     A vida vai le %ogar muita terra, todo o tipo de terra. Principalmente se você %á estiver dentro deum poço. : segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e ascender 

    so$re ela. 8evemos acender  todo pensamento negativo. -ada um de nossos pro$lemas é um

    degrau que nos condu para cima. Podemos sair dos mais profundos $uracos se não nos

    dermos por vencidos. @se a terra que te %ogam para seguir adiante.

    Cecorde as K regras para ser feli. Preito aos vencedores.

    6i$erte o seu coração do e!cesso do ma&

    /> 6i$erte a sua mente do p&eito

    J> )iga sua vida intemerato

    ?> 8ê mais e espere menos, o mau da vida é viver 

    K> Ame mais a9im de...

    Homônimos e Parônimos

    1. Definições

    - Homônimos: vocábulos que se pronunciam da mesma forma, e que diferem no sentido.- Homônimos perfeitos: vocábulos com pronúncia e grafia idênticas !om"fonos e!om"grafos). #$.:

    %&o: '( p. p. do verbo ser. - #les s&o inteligentes.%&o: sadio. - menino, feli*mente, está s&o.%&o: forma redu*ida de santo. - %&o +os meu santo protetor.

    - Homônimos imperfeitos: vocábulos com pronúncia igual !om"fonos), mas com grafiadiferente !eter"grafos). #$.:

    ess&o: ato de ceder, cedência%e&o ou sec&o: corte, subdivis&o, parte de um todo%ess&o: espao de tempo em que se reali*a uma reuni&o

    - Parônimos: vocábulos ou e$press/es que apresentam semel!ana de grafia e

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    pronúncia, mas que diferem no sentido. #$.:avaleiro: !omem a cavaloaval!eiro: !omem gentil

    PARÔNIMOS e HOMÔNIMOS

     Parônimos so palavras di7erentes no sentido, mas com muita semelhan8a na escrita e na

     pronBncia.

    %emplos :

    #n7li'ir in7ri'ir  

    Meti7icar rati7icar  

    Rultoso vultuoso

     

    Homônimos so palavras di7erentes no sentido, mas

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    !pre8ar apressar  

    Tesso se8o cesso

     

    #$emplos de Parônimos e Homônimos%

     

    Parônimos empre'o do e ou do i ;

     

    Arrear &Sr arreios a   Arriar !bai%ar 

    &eferimento "oncesso   &iferimento !diamento

    &eferir "onceder    &iferir !diar 

    &elatar Denunciar    &ilatar Metardar, estender 

    &escri'ão Mepresenta8o   &iscri'ão Meserva&escriminar #nocentar    &iscriminar Distin'uir 

    &espensa "ompartimento   &ispensa Desobri'a

    &estratar #nsultar    &istratar Des7a=er contrato;

    #mer"ir Rir C tona   Imer"ir Aer'ulhar 

    #mi"rante

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    Comprido 0on'o   C)mprido %ecutado

    Comprimento %tenso   C)mprimento Tauda8o

    Costear  ave'ar Eunto C costa   C)stear &rover as despesas de

    C)t+c)la &elícula   C)t+cola Pue vive na pele

    Insola'ão %posi8o ao sol   Ins)la'ão #solamento

    Insolar %por ao sol   Ins)lar #solar 

    Ov)lar Temelhante a ovo   ,v)lar Melativo C Bvula

    Pontoar Aarcar com ponto   Pont)ar mpre'ar a pontua8o em

    Ro-ori.ar Oortalecer    R)-ori.ar "orar@ enver'onharse

    Soar Dar ou produ=ir som@ ecoar    S)ar $ranspirar 

    Soporativo Pue produ= sopor modorra;   S)p)rativo Pue produ= supura8o

    Sortir !bastecer    S)rtir ri'inar 

    /orvar $ornarse carrancudo   /)rvar $ornar turvo opaco;@ toldar 

    /orvo #racundo, en7urecido   /)rvo paco@ toldado

    V)ltoso Rolumoso   V)lt)oso !tacado de vultuosidade con'esto na 7ace;

    Homônimos e parônimos empre'o do 'rupo sc ;

     

    Acender &Sr 7o'o a   Ascender Tubir 

    &ecente Decoroso@ limpo   &escente Pue desce@ va=ante

    &iscente Melativo a alunos   &ocente Melativo a pro7essores

    Ac0tico Melativo ao vina're   Asc0tico Melativo ao ascetismo   Ass0ptico Melativo C assepsia

     

    Homônimos e parônimos empre'o do c1 '1 s e ss ;

     

    Acento #n7le%o da vo=@ sinal 'r+7ico   Assento 0u'ar onde a 'ente se assenta

    Acess!rio Pue no F 7undamental   Assess!rio Melativo ao assessor 

    Antic02p3tico posto aos cFticos   Antiss02p3tico Desin7etante

    Apre'ar Aarcar ou ver o pre8o de   Apressar $ornar r+pido

    Ca'ar &erse'uir a ca8a   Cassar !nular 

    C02p3tico Pue ou

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    Cen4rio Decora8o de teatro   Sen4rio Pue consta de seis unidades

    Censo Mecenseamento   Senso -uí=o claro

    Cens)al Melativo ao censo   Sens)al Melativo aos sentidos

    Cerra'ão  evoeiro espesso   Serra'ão !to de serrar 

    Cerrar Oechar    Serrar "ortar 

    Cervo Reado   Servo Tervente

    Cessa'ão !to de cessar    Sessa'ão !to de sessar 

    Cessar #nterromper    Sessar &eneirar 

    Ciclo &eríodo   Siclo Aoeda Eudaica

    Cil+cio "into para penitHncias   Sil+cio lemento

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    Homônimos e parônimos empre'o do s ou do .;

     

    Asado Pue tem asas   A.ado portuno

    Asar Wuarnecer com asas   A.ar Dar a=o a@ m+ sorte

    Coser "osturar    Co.er "o=inhar 

    Reve.ar Tubstituir alternadamente   Revisar Mever@ corri'ir 

    V(s Oorma do verbo ver    Ve. casio

     

    56sil Pue se pode 7undir    5).il "arabina   5)s+vel MesistHncia de 7usibilidade calibrada

     

    Homônimos empre'o do s ou do $ ;

     

    #spiar spreitar    #$piar To7rer pena ou casti'o

    #spirar Toprar@ respirar@ estar vivo   #$pirar %pelir o ar;@ morrer 

    #strato "amada sedimentar@ tipo de nuvem   #$trato

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    Coco Rasilha 7eita com um tronco de madeira escavada   Co$o !

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    "cios de &inguagem são, segundo 5apoleão (endes de Almeida, pala!ras ou construUes#ue deturpam, des!irtuam, ou di/icultam a mani/estaão do pensamento, se%a pelodesconecimento das normas cultas, se%a pelo descuido do emissor.

    "cios de &inguagem

    Conceito

    -ama>se vício de linguagem ao modo de falar ou escrever que contraria as normas de umalíngua. A infração à norma sB rece$e o nome de vício quando se torna freqDente e a$itualna e!pressão de um indivíduo ou de um grupo.

    :s vícios de linguagem mais comuns são#

    ARCA.SMO-onsiste no emprego de palavras ou construçes que %á caíram em desuso, que pertencem

    ao passado de língua e não entram mais em seu uso normal.> -onvidou>os mui polidamente a cear. &7ola de )ão Paulo' &mui muito'> Aurélia, que se dirigia ao seu toucador, sentou>se a uma escrivanina... &0osé de Alencar'& toucador penteadeira'

    > :s três dias de no%o tinam passado. &3ça de FueirBs' &no%o pesar, luto'

    (uitos arcaísmos são comuns nas falas regionais.: arcaísmo poderá ter finalidade e!pressiva e, nesse caso, não se constitui num vício.

    > ... o rou$o sB rendera cadeia e pancadas aos p2ndegos dos ciganos, enquanto )ete>de>

    :urosvoltara para a 7aenda de Iampa... &Guimarães Cosa' &p2ndego engraçado, alegre'

    AN*I:O#O-IA OU AM:I-IDADE:corre quando uma mensagem apresenta mais de um sentido. A anfi$ologia geralmenteresulta da disposição inadequada das palavras nas frases.

    3ncontrei>o preocupado. &Fuem estava preocupado# eu ou eleH' A menina viu o incêndio da lo%a. &A menina estava na lo%a e viu o incêndio ou viu a lo%aincendiarseH'

    :AR:ARISMO

    E todo erro que di respeito à forma da palavra.a' cacopéia U erro de pron4ncia#

    *orma incorreta3ste%e7idagal(etereologia\ipBfago

    *orma corretaeste%afigadalmeteorologia!ifBpago

    Fuando o erro se deve ao deslocamento do acento t*nico, rece$e o nome de sila$ada#

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    *orma incorretaavaroí$eroarieteinterimru$rica

    *orma corretaávaroi$eroaríeteínterimru$rica

    $' cacografia U qualquer erro de grafia#

    *orma incorretaencimaem $ai!oderrepentepi!ee!cessãomagestosoquier 

    *orma corretaem cimaem$ai!ode repentepicee!ceçãoma%estosoquiser 

    :s erros de separação silá$ica tam$ém se incluem na cacografia#

    Pá U ssa U ro ......... pás U sa U ro &correto'3 U rra U do ........... er U ra U do &correto')o U sse U go ........ sos U se U go &correto'

    c' estrangeirismo U é o emprego de palavras ou e!presses estrangeiras ainda nãoadaptadasao idioma nacional#

     A divisão de mercandising da Cede Glo$o deu um $elo presente à -asa dos Artistas.&(aria64cia Cangel'

    : e!ame antidoping o$rigatBrio continua longe do tênis. &Iales de (enees'

    Estrangeirismo$om>tomcostumesalta aos olossopedigreeentrar de sBcio %ogar de goleirorepetir de anoenquanto queter lugar tomar a palavra

    *orma e'ui+a&ente em portuguJseducação, $oas maneirastra%e, vestido, ternoé claro, é eve%anteespetáculo, e!i$içãoraça, linagementrar como sBcio %ogar como goleirorepetir o anoenquantorealiar>seusar da palavra, ter a palavra

    Fuando o vocá$ulo estrangeiro revela>se muito 4til ou necessário, tende a adaptar>se àpron4ncia e grafia do português. E o que camamos de +aportuguesamento.

    9e%a#

    1eef U $ife

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    1asQet>$all U $asquete$ol

    7oot$all U fute$ol-lu$ U clu$eGaffe U gafeGoal U golCoast>$eff U ros$ife A$at>%our U a$a%ur 

    CAC*A!O

    E a palavra ou e!pressão inconveniente, desca$ida, ridícula ou o$scena que resulta daunião de duas palavras ou de partes de palavras viinas.

    5a +e passada falei com você. &na vespa assada'E&a tin6a muito dineiro. &é latina'3ssas palavras saíram da $oca de&a. &cadela'

    CO#ISÃO

    E a seqDência de sons consonantais iguais, da qual resulta um efeito ac4stico desagradável.

    3u não coneço muito $em a sede desse partido no centro...)a$e, se você se sair satisfatoriamente $em, seremos salvos.

    ECO

    E a rima em prosa. -onstitui>se num defeito quando o te!to não é prosa literária.

     A reaç)o da populaç)o foi de pura emoç)o.5a realidade, a su$%etividade é uma questão de identidade.

    LIA!O

    E o ac4mulo de vogais que produ um efeito ac4stico desagradável.

    94 8 aula. Assava a asa da ave.

    P#EONASMO

    E o emprego de palavras ou e!presses de significado semelante que não acrescentanada ao que %á foi dito e, por isso, tornam>se in4teis na frase.

    )u$iu para cima.8esci para $ai!o.)aia daqui para fora.

    SO#ECISMO

    E o nome dado às construçes que infringem as normas de sinta!e.

    a' solecismo de concord2ncia#

     A$reu garante que não á pro$lemas com o a$astecimento. :s que aviam estão sendodesenvolvidos. &9e%a'

    &os que 6a+ia...'

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    ... aco que precisamos nos dar conta da componente civil do golpismo. E muito maior queacomponente puramente militar. &9e%a'&... do componente civil...que o componente...'

    7aem três anos que estamos estudando neste colégio.&*a três anos...'

    Oaviam muitas pessoas na sala.

    &La+ia muitas pessoas...'

     A turma %á foram para o $ar.&A turma %á 9oi...'

    $' solecismo de regência#

    3ste é o prefeito que a cidade precisa. &An4ncio Pu$licitário'&... de 'ue a cidade precisa'

    -eguei no colégio.&-eguei ao colégio'

    :s líderes distanciaram>se de qualquer $ase social que podiam aspirar. &7ola de )ãoPaulo'&a que podiam aspirar'

    c' solecismo de colocação#

    (e faça um favorH&7aça>me um favorH'

    5ão diga>me uma coisa dessas;&5ão me diga uma coisa dessas;'

    3!ercício

    Meconhe8a o vício de lin'ua'em e%istente nas op8es

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    m)  A =r!ore, oca por dentro, era muitoele!ada, tin6a !inte metros de alturatotal, do c6ão ao topo7 esta!a, por estara-ão, prestes a cair, da& a instantes, para 'aio.

    n) "3le era um tremendo man;"

    o) "Iá &igado nas 'ue%radas, meuc6apaH"

    p) Grande maioria.

    q) 3le vai ser o protagonista principa& dapeça.

    r) 7aem três anos que não vou aomédico.

    s)  Aluga>se salas nesse edifício.

    t) :ntem eu assisti um filme de época.

    u) (e empresta um lápis, por favor.

    v) (e parece que ela ficou contente.

    le nada do queperguntou.

    $) : papa Paulo 9N pediu a pa.