72
METODOLOGIA PARA A ELABORAÇÃO DE PERFIS PROFISSIONAIS FASE 2 Certificação Profissional Baseada em Competências

Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

METODOLOGIA PARA A ELABORAÇÃO DE

PERFIS PROFISSIONAISFASE 2

Certificação Profissional Baseada em Competências

2ª edição

Brasília2002

Page 2: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

METODOLOGIA PARA A ELABORAÇÃO DE

PERFIS PROFISSIONAIS

Page 3: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc
Page 4: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

Confederação Nacional da Indústria – CNI e Conselho Nacional do SENAI

Fernando Luiz Gonçalves BezerraPresidente

Comissão de Apoio Técnico e Administrativo ao Presidente doConselho Nacional do SENAI

Dagoberto Lima GodoyVice-Presidente da CNI

Fernando Cirino GurgelPresidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará

Max SchrappeVice-Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

SENAI – Departamento Nacional

José Manuel de Aguiar MartinsDiretor-Geral

Humberto Brandão de AraújoDiretor de Desenvolvimento

Eduardo Oliveira SantosDiretor de Operações

Page 5: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

METODOLOGIA PARA A ELABORAÇÃO DE

PERFIS PROFISSIONAIS

Certificação Profissional Baseada em Competências

2ª edição

Brasília2002

Confederação Nacional da IndústriaServiço Nacional de Aprendizagem Industrial

Departamento Nacional

Page 6: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc
Page 7: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

2002. SENAI – Departamento NacionalQualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.

SENAI/DN COTED – UNIDADE DE CONHECIMENTO TECNOLOGIA DA EDUCAÇÃO

FICHA CATALOGRÁFICA

SENAI. DN. Metodologia para o elaboração de perfis profissionais - fase 2. 2. ed. Brasília, SENAI/DN, 2002. 55 p. Certificação Profissional Baseada em Competências.

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

CDU 331.103.116

SENAI SedeServiço Nacional de Setor Bancário NorteAprendizagem Industrial Quadra 1 – Bloco CDepartamento Nacional Edifício Roberto Simonsen

70040-903 – Brasília – DFTel.: (61) 317-9000Fax: (61) 317-9190http://www.dn.senai.br

Page 8: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

1 INTRODUÇÃO 9

2 OBJETIVO 11

3 PRODUTO DE ENTRADA PARA A ELABORAÇÃO DO PERFIL PROFISSIONAL 13

3.1 Fontes Documentais 133.2 Tratamento Metodológico 133.3 Estrutura Inicial da Qualificação Profissional 14

4 MÉTODO 17

4.1 Subfase 1: Determinação das Competências Profissionais 17 4.1.1 Definição da Competência Geral 18 4.1.2 Estabelecimento de Unidades de Competência 19 4.1.3 Identificação de Elementos de Competência 20 4.1.4 Estabelecimento de Padrões de Desempenho 22

4.2 Subfase 2: Estabelecimento do Contexto de Trabalho da Qualificação Profissional 244.3 Subfase 3: Configuração do Perfil Profissional 254.4 Subfase 4: Identificação de Unidades de Qualificação 26

5 CONTROLE DE QUALIDADE 27

6 PRODUTO FINAL — PERFIL PROFISSIONAL DA QUALIFICAÇÃO 29

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 31

GLOSSÁRIO 33

ANEXOS

ANEXO 1 — FLUXOGRAMA DA FASE 2 — Elaboração de Perfis Profissionais 43

ANEXO 2 — FICHAS

Ficha 1: Critérios para o Estabelecimento de Níveis de Qualificação Definição dos Níveis de Qualificação 44

Ficha 2: Fontes Documentais de Interesse 47

Ficha 3: Guia para Estudo de Prospectiva Interna 49

Ficha 4: Estrutura Inicial da Qualificação Profissional 50

Ficha 5: Perfil Profissional 51

Page 9: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

APRESENTAÇÃO

O mundo do trabalho passa por mudanças significativas, que repercutem profundamente no

mundo da educação. A generalização do uso e aplicações da microinformática; a

compreensão do trabalho como algo além de conhecimentos técnicos, envolvendo

habilidades comunicativas e comportamentais; a necessidade da transferência de

conhecimentos entre áreas profissionais distintas – todos esses elementos exigem a

estruturação de uma educação profissional dinâmica, renovada, em sintonia constante com

os movimentos do setor produtivo.

Como uma de suas respostas a esse desafio, o SENAI concebeu o Projeto Estratégico

Nacional “Certificação Profissional Baseada em Competências”, do qual o documento

“Metodologia para o Elaboração de Perfis Profissionais” é parte integrante. A metodologia

ora apresentada compõe-se de procedimentos e orientações norteadores das atividades dos

Comitês Técnicos Setoriais, órgãos integradores de trabalhadores, empregadores, técnicos

em educação e especialistas, cujos objetivos são identificar o perfil do profissional

demandado pelo mercado de trabalho e antecipar tendências futuras com base em

sinalizações do sistema produtivo.

Por meio desta sistemática, pretende-se instrumentalizar os Comitês Técnicos Setoriais

para o cumprimento da sua questão fundamental: promover o nexo entre o mundo da

educação e o mundo do trabalho, alinhando sistematicamente a educação profissional

ministrada pelo SENAI às transformações do mercado, regulando-se pela demanda e,

portanto, por uma consistente visão de futuro.

José Manuel de Aguiar MartinsDiretor-Geral do SENAI/DN

Roberto, 03/01/-1,
Não seria "alinhando".
Page 10: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc
Page 11: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

1 INTRODUÇÃO

Neste documento, apresenta-se a metodologia a ser utilizada para elaborar o perfil

profissional correspondente a determinada qualificação profissional.

Sem dúvida, é necessário contextualizar essa fase dentro do modelo de educação

profissional baseado em competências concebido no âmbito do Projeto Estratégico Nacional

“Certificação Profissional Baseada em Competências”, tendo em conta que um de seus

objetivos prioritários é estabelecer um marco coerente para atualizar e garantir a qualidade

da educação profissional, assim como articular a oferta formativa correspondente aos

distintos níveis de educação e de qualificação.

Estabelecer esse marco implica realizar previamente uma análise ou recolher informações

sobre a situação do mercado de trabalho de uma qualificação profissional e suas tendências

futuras (sua prospectiva externa), a fim de:

conhecer as características de um segmento tecnológico (subsetor de atividade

econômica), particularmente com relação a indicadores econômicos, tecnológicos

(processos), organizativos (funções), ocupacionais, educacionais e de evolução em

médio prazo;

identificar e caracterizar as áreas tecnológicas de cada segmento, com base na

compreensão lógica de seus processos e funções;

identificar no interior de cada área as figuras profissionais existentes. Entende-se

por figura um conjunto estruturado de competências profissionais que tenha

significado para o mercado de trabalho e que responda a objetivos ou funções do

sistema produtivo claramente identificáveis. Atualmente, em muitos países europeus,

esse conjunto de competências é denominado qualificação profissional;

indicar para cada qualificação profissional, assim entendida, o nível que lhe

corresponde, tanto do ponto de vista formativo como do ponto de vista da

complexidade dos conteúdos de trabalho.

Como resultado desse processo, cada qualificação profissional estaria convenientemente

identificada e localizada (no que se refere à área, ao nível e à família), propiciando, assim, o

estabelecimento de uma base sólida para estruturar e atualizar a educação profissional.

9

Roberto, 03/01/-1,
Não seria melhor colocar entre vírgulas: "...Profissional, assim entendida, o nível..."
Page 12: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

2 OBJETIVO

Elaborar perfis correspondentes a qualificações profissionais.

Perfil Profissional

É a descrição do que idealmente é necessário saber realizar no campo profissional

correspondente a determinada qualificação. É o marco de referência, o ideal para o

desenvolvimento profissional, que, confrontado com o desempenho real das pessoas, indica

se elas são ou não competentes, se estão ou não qualificadas para atuar em seu âmbito de

trabalho. É expresso em termos de competências profissionais.

Qualificação Profissional

É um conjunto estruturado de competências com possibilidade de reconhecimento no

mercado de trabalho, as quais podem ser adquiridas mediante formação, experiência

profissional ou a combinação de ambas.

Toda qualificação profissional deve ajustar-se às seguintes características:

Ser um constructo extraído do sistema produtivo e do mercado de trabalho,

representando tanto uma resposta coerente a certas necessidades presentes e

futuras do setor correspondente quanto um consenso entre os distintos atores

envolvidos;

Ser nomeada com linguagem clara, basicamente a do mundo do trabalho, que tenha

sentido para a maioria dos empregadores e trabalhadores do setor;

Ser definida em termos de competências profissionais que reúnam todas as

capacidades (técnicas, metodológicas, organizativas e sociais) necessárias para um

desempenho profissional adequado às exigências do mercado de trabalho;

Possuir um campo profissional de referência suficientemente amplo para permitir

adequadas oportunidades de trabalho à pessoa;

11

Page 13: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

Guardar equilíbrio entre polivalência e especialização, de forma que se possa

compatibilizar a mobilidade profissional, a adaptação a diferentes postos e a papéis

emergentes com uma atuação de qualidade do trabalhador nas situações de

trabalho;

Reunir condições para orientar um processo formativo;

Ser passível de receber certificação total e/ou parcial por instituição competente.

Nível de Qualificação Profissional

É necessário, primeiramente, distinguir níveis de qualificação de níveis de formação.

Os níveis de qualificação referem-se ao domínio de um desempenho profissional e à

complexidade dos conteúdos de trabalho que ele engloba. Eles são estabelecidos com base

em critérios de classificação, tais como domínio técnico-profissional, iniciativa, autonomia,

responsabilidade, coordenação/participação, tomada de decisões e complexidade do

trabalho. Podem-se utilizar outros critérios, dependendo da qualificação profissional em

questão.

Com base nesses critérios, definem-se, em geral, cinco níveis de qualificação, em função do

grau de exigência relacionado ao desempenho profissional. A Ficha 1 – Critérios para o

Estabelecimento de Níveis de Qualificação – apresenta definições dos critérios citados.

Por sua vez, os níveis de formação são definidos em função das etapas educacionais

concluídas, diretamente relacionadas, em nosso país, com os níveis de educação

profissional estabelecidos no Decreto Federal no 2.208/97: básico, técnico e tecnológico.

Não há uma correspondência rígida entre os níveis de qualificação e os níveis de formação,

uma vez que os primeiros são conferidos pelo grau de complexidade exigido no

desempenho profissional, e os segundos o são pelo grau de escolaridade. É de se supor, no

entanto, que uma maior escolaridade possibilite o alcance de níveis mais elevados de

qualificação.

Na Ficha 1 – Critérios para o Estabelecimento de Níveis de Qualificação – encontra-se a

provável correspondência entre níveis de qualificação e níveis de formação.

12

Page 14: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

3 PRODUTO DE ENTRADA PARA ELABORAÇÃO DO PERFIL PROFISSIONAL

3.1 Fontes Documentais

Com base na análise do mercado de trabalho e das demandas atuais e previsíveis em

médio e longo prazos, os Comitês Técnicos Setoriais estabelecem uma primeira

aproximação sobre o que se espera que um trabalhador realize no campo profissional da

Qualificação em estudo.

Para tanto, os Comitês devem não só utilizar o conhecimento de seus especialistas, mas

também obter informações relevantes sobre os conteúdos de trabalho relativos à

Qualificação e sobre os fatores de inovação que tenham determinado mudanças

substantivas nas atividades, processos, métodos e técnicas. Esses dados podem provir da

Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), da Classificação Nacional de Atividades

Econômicas (CNAE), de pesquisas realizadas sobre o setor ou área correspondente, assim

como de outras fontes documentais nacionais ou internacionais. Na Ficha 2 – Fontes

Documentais de Interesse – é apresentado um rol de exemplos de documentação

considerada de interesse.

Há que se assinalar que as descrições dos conteúdos de trabalho variam segundo o sistema

utilizado, os critérios adotados pelos especialistas e os países em que elas são elaboradas.

Assim, encontram-se descrições dos conteúdos do trabalho expressas como

resultados/produtos, atividades, processos e funções.

3.2 Tratamento Metodológico

Para tratar as informações disponíveis e determinar uma competência profissional,

considera-se a análise funcional um instrumento que supera a chamada análise de tarefas.

Partindo da definição de funções, a análise funcional leva em conta o contexto do trabalho,

os sistemas organizativos, as relações funcionais, os resultados da produção de bens e de

serviços e as demandas futuras. O tratamento dado às atividades é novo, pois está

vinculado a uma análise mais ampla de todo o contexto do trabalho, não se restringindo

apenas a tarefas.

O Comitê Técnico Setorial pode partir de uma série de hipóteses (gradativamente

construídas) sobre o propósito principal (objetivo-chave) da qualificação profissional,

distinguindo, com base em diferentes critérios de desagregação possíveis, as funções

13

Page 15: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

principais e as subfunções. A qualificação profissional deve ser desagregada, tendo por

base as diferentes fases do trabalho, dos processos, dos métodos e dos produtos.

Deve-se assinalar que, na prática, é freqüente estruturar a análise em dois sentidos

simultâneos: do geral para o particular (de funções e subfunções para relações de tarefas) e

do particular para o geral (de relações de tarefas para subfunções e funções).

No entanto, deve existir uma retroalimentação constante que permita o ajuste da estrutura

da qualificação profissional segundo as análises e informações que vão sendo incorporadas.

Toda a informação obtida deve ser submetida, pelo Comitê Técnico Setorial, a um estudo de

prospectiva interna que permita detectar as inovações e a evolução do campo profissional

em pauta. Na Ficha 3 – Guia de Estudo de Prospectiva Interna – é apresentado um guia

para orientar esse estudo, que contém os seguintes itens: fatores tecnológicos e

organizativos e mudanças no campo profissional.

Uma vez tratadas e analisadas todas as informações, o Comitê Técnico Setorial elaborará a

Estrutura Inicial da Qualificação Profissional (Ficha 4).

3.3 Estrutura Inicial da Qualificação Profissional

A Estrutura Inicial da Qualificação Profissional (Ficha 4) deve incluir as primeiras hipóteses

(aproximações) sobre:

o objetivo-chave da qualificação profissional, entendido como o resultado de um

brainstorming a respeito das principais funções que caracterizam uma qualificação.

Deve-se caracterizar pela explicitação das palavras-chave que comporão a

competência geral;

as funções principais em que o objetivo-chave da qualificação profissional se

desagrega;

as subfunções correspondentes a cada função, obtidas de diferentes fontes

(especialistas e documentação).

14

Page 16: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

É importante que essas informações sejam comparadas ao estudo de prospectiva interna, a

fim de que se tenha uma visão mais completa das atividades que um trabalhador qualificado

deve saber realizar.

A seguir, são apresentadas as subfases para a elaboração do Perfil Profissional:

Definição da Competência Geral;

Estabelecimento das Unidades de Competência;

Identificação de Elementos da Competência;

Estabelecimento de Padrões de Desempenho;

Estabelecimento do Contexto de Trabalho da Qualificação Profissional;

Configuração do Perfil Profissional;

Identificação de Unidades de Qualificação.

15

Page 17: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

4 MÉTODO

4.1 Subfase 1: Identificação das Competências Profissionais

As competências expressam as capacidades requeridas do trabalhador para que atinja um

desempenho adequado em situações reais de trabalho.

Definições básicas

Entende-se por competência profissional a mobilização de conhecimentos, habilidades e

atitudes profissionais necessários ao desempenho de atividades ou funções típicas,

segundo padrões de qualidade e produtividade requeridos pela natureza do trabalho.

Portanto, a competência é entendida como um conceito relacional que:

envolve a mobilização das capacidades das pessoas para as situações reais de

trabalho. As descrições dessas competências devem fazer sentido para

empregadores e trabalhadores.

engloba não só as capacidades técnicas requeridas para o exercício de uma

atividade concreta, como também um conjunto de comportamentos interativos, como

tomada de decisões, comunicação com o ambiente, organização do trabalho ou

outros necessários ao pleno desempenho em um campo profissional.

As competências profissionais abrangem competências básicas, competências específicas e

competências de gestão:

Competências básicas – são essenciais para o desempenho profissional e envolvem

os fundamentos técnicos e científicos, de caráter geral e polivalente, em que se

baseiam as competências específicas e de gestão relativas à qualificação profissional.

Competências específicas – englobam capacidades técnicas, as quais permitem

operar eficientemente objetos e variáveis que interferem diretamente na criação do

produto. Implicam o domínio de conteúdos no âmbito do trabalho e de conhecimentos e

habilidades pertinentes.

17

Page 18: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

Competências de gestão – compõem-se de capacidades organizativas, metodológicas e sociais:

- Capacidades organizativas: permitem coordenar as diversas atividades de trabalho,

participar na organização do ambiente e administrar racional e conjuntamente os

aspectos técnicos, sociais e econômicos implicados, bem como utilizar de forma

adequada e segura os recursos materiais e humanos colocados à disposição.

- Capacidades sociais: permitem responder a relações e procedimentos estabelecidos

na organização do trabalho e integrar-se com eficácia, em nível horizontal ou vertical,

cooperando com outras pessoas de forma comunicativa e construtiva.

- Capacidades metodológicas: permitem à pessoa responder a situações novas e

imprevistas que se apresentem no trabalho, com relação a procedimentos, seqüências,

equipamentos, produtos e serviços, encontrar soluções apropriadas e tomar decisões de

forma autônoma.

Convém considerar que todas as capacidades são transferíveis para situações e contextos

de trabalho distintos.

Em síntese, podemos dizer que as competências profissionais são constituídas pelas

competências básicas, específicas e de gestão relativas a uma qualificação profissional.

4.1.1 Definição da Competência Geral

Com base na Estrutura Inicial da Qualificação Profissional (Ficha 4), mais especificamente

no objetivo-chave estabelecido, procede-se à descrição da competência geral da

qualificação profissional, na Ficha 5.

Competência Geral

É a síntese do essencial a ser realizado pelo trabalhador qualificado. Expressa globalmente

as funções principais que caracterizam a qualificação profissional e as capacidades que

permitem exercê-las de modo eficaz no âmbito do trabalho. Será definida com uma ou

várias frases que sintetizem as funções principais da qualificação e as capacidades

necessárias, de acordo com o contexto profissional.

18

Roberto, 03/01/-1,
Conferir o título da Ficha 5 na p. 61.
Page 19: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

4.1.2 Estabelecimento de Unidades de Competência

Com base nas funções principais da qualificação profissional (inicialmente estabelecidas

como hipóteses na Ficha 4 – Estrutura Inicial da Qualificação Profissional) e em uma revisão

destas, o Comitê Técnico Setorial deve proceder ao estabelecimento das Unidades de

Competência.

Unidade de Competência

As Unidades de Competência explicitam as grandes funções que constituem o desempenho

profissional, contribuindo para o alcance da competência geral. Cada Unidade de

Competência representa uma parte significativa e fundamental da competência geral e

reflete grandes etapas do processo de trabalho ou técnicas fundamentais, dando lugar a

produtos acabados (bens e serviços).

A Unidade de Competência, subdivisão da competência geral da qualificação profissional,

deve ter sentido tanto para os trabalhadores quanto para os empregadores do segmento

tecnológico.

Como estabelecer as Unidades de Competência

As Unidades de Competência são obtidas pela desagregação da Competência Geral. São

estabelecidas tantas Unidades de Competência quantas funções existam com consistência

própria (partes significativas do trabalho). Deve-se evitar que as funções sobreponham-se

umas às outras, o que significa dizer que as Unidades de Competência do Perfil Profissional

devem ser excludentes.

Requisitos de uma Unidade de Competência

Representar um objetivo produtivo — função ou produto — significativo no campo

profissional e claramente identificável.

Ser denominada de forma concisa, explicitando claramente a função ou produto a

ser realizado pelo trabalhador. Deve-se utilizar preferencialmente verbos de ação no

infinitivo.

19

Page 20: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

Englobar os Elementos de Competência requeridos para um desempenho

profissional eficaz.

Possuir grau de concretude suficiente para que seja avaliada.

Permitir a definição de uma formação associada.

A abrangência da Unidade de Competência geralmente está relacionada diretamente com a

amplitude e o nível da qualificação profissional. Assim, as qualificações de nível mais

elevado são, obviamente, mais amplas, e provavelmente suas Unidades de Competência

são em maior número, englobando um rol maior de Elementos de Competência.

Quando necessário, podem ser constituídas novas Unidades de Competência,

desdobrando-se as funções principais inicialmente estabelecidas na Estrutura Inicial da

Qualificação Profissional (Ficha 4).

4.1.3 Identificação de Elementos de Competência

Uma vez estabelecidas as Unidades de Competência, será feita a identificação dos

Elementos de Competência correspondentes a cada uma delas.

Elementos de Competência

Descrevem o que os profissionais devem ser capazes de fazer nas situações de trabalho.

Expressam os resultados que se espera que as pessoas obtenham na respectiva Unidade

de Competência.

Como identificar os Elementos de Competência

Os Elementos de Competência surgem da desagregação das Unidades de Competência.

Constituem elementos profissionais independentes, referentes a processos, técnicas ou

produtos parciais da respectiva Unidade de Competência e as capacidades profissionais

que devem ser mobilizadas para seu alcance.

Conforme mencionado anteriormente, os Elementos de Competência de uma Unidade de

Competência podem ser obtidos pelo processo de análise funcional.

20

Page 21: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

O Comitê Técnico Setorial, ao identificar Elementos de Competência, pode basear-se na

Estrutura Inicial da Qualificação Profissional (Ficha 4). Nesse caso, são analisadas as

atividades ou tarefas inicialmente relacionadas a cada função principal e, considerando-se

as Unidades de Competência, deve-se incluir em cada uma delas as atividades ou tarefas

pertinentes.

Caso sejam inseridas novas Unidades de Competências, são estabelecidas listas de tarefas

ou atividades, de acordo com algum dos seguintes critérios adicionais:

Fases do processo de trabalho dentro da Unidade;

Aplicação de métodos, procedimentos ou técnicas concretas;

Obtenção de subprodutos ou resultados parciais.

De cada lista de tarefas pode-se, em geral, derivar um ou mais Elementos de Competência,

que devem expressar o que faz o trabalhador, como faz e para que o faz, e integrar as

competências profissionais diretamente relacionadas (técnicas e de gestão).

Requisitos de um Elemento de Competência

Ser aplicável a distintas situações de trabalho em processos similares (uma vez que

os elementos não são atividades ou tarefas atomizadas).

Ser relevante no interior do processo produtivo e cumprido integralmente pelo

trabalhador.

Ser suficientemente concreto para ser avaliado segundo critérios objetivos.

Mobilizar capacidades profissionais.

Redação dos Elementos de Competência

Na redação dos Elementos de Competência, deve-se utilizar uma linguagem clara e precisa.

A fim de assegurar consistência na estrutura da Unidade de Competência, é conveniente

que a redação siga o seguinte esquema:

21

Page 22: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

verbo de ação (infinitivo) + complemento (objeto direto) + contextualização.

Deve-se atentar para o fato de que um Elemento de Competência isolado pode não ter

significado no mercado de trabalho.

Observação: Ainda que as competências de gestão tenham sido expressas nos elementos

de competência de cada unidade de competência, podem ser relacionadas, a fim de que se

tornem mais explícitas.

4.1.4 Estabelecimento de Padrões de Desempenho

A cada Elemento de Competência são associados Padrões de Desempenho.

Padrões de Desempenho são referenciais que especificam a qualidade do desempenho em

cada elemento de competência. Permitem julgar como adequado ou não adequado,

satisfatório ou não satisfatório o desempenho do profissional com relação ao elemento de

competência. Trata-se de especificações objetivas que permitem verificar se o profissional

alcança ou não o resultado descrito no elemento de competência.

Redação dos Padrões de Desempenho

Os Padrões de Desempenho são a resposta do Comitê Técnico Setorial à seguinte

pergunta:

“Como saber se uma pessoa é capaz de alcançar satisfatoriamente o resultado descrito em

um Elemento de Competência?”

Na redação do Padrão de Desempenho deve-se exprimir, com precisão, o resultado

desejado, conforme descrito no Elemento de Competência, capaz de satisfazer os objetivos

da organização produtiva. Cada padrão define uma característica do Elemento de

Competência cumprida satisfatoriamente no contexto de trabalho correspondente à Unidade

a que pertence. O Padrão de Desempenho pode referir-se aos seguintes aspectos:

Utilização adequada dos meios de produção, materiais e produtos intermediários.

Aplicação correta de processos, métodos e procedimentos.

22

Page 23: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

Correta obtenção dos principais resultados do trabalho.

Seleção e utilização adequada da informação (natureza, tipo e suportes).

Adequada mobilização das capacidades profissionais (técnicas, organizativas,

sociais e metodológicas).

A fim de assegurar consistência na estrutura da Unidade de Competência, sugere-se redigir

os Padrões de Desempenho utilizando-se o verbo no gerúndio.

Pode acontecer que determinado elemento de competência tenha um número muito grande

de características. Nesse caso, em vez de escrever todos os Padrões ao lado do Elemento

de Competência, pode-se utilizar uma frase sintetizadora, como: “O Elemento de

Competência em questão cumpre as normas técnicas da Associação Brasileira de Normas

Técnicas – ABNT.” Em um anexo podem ser listadas todas as normas e especificações

necessárias para que se possa checar se a pessoa as cumpre ou não no momento da

avaliação.

Como procedimento de trabalho, o Comitê Técnico Setorial pode definir os Padrões de

Desempenho imediatamente após a descrição de cada Elemento de Competência. Caso

defina os Elementos de Competência sem definir logo em seguida os padrões, quando for

fazê-lo, posteriormente, precisará retomar cada Elemento de Competência, o que atrasará o

processo. Não obstante, também pode ser adotada outra opção: primeiro, esboçar todos os

Elementos de Competência, para obter uma visão de conjunto e, logo depois, tratar em

profundidade de cada um deles. Depois disso, dá-se uma redação definitiva aos Elementos

de Competência e, em seguida, especificam-se seus Padrões de Desempenho.

Os Elementos de Competência, com seus correspondentes Padrões de Desempenho,

explicitam as competências profissionais requeridas na qualificação profissional. São,

portanto, um guia para avaliação dessas competências. Constituem, assim, o referencial

adequado para a elaboração dos instrumentos de certificação, que deve avaliar todas as

dimensões da Competência Profissional.

Observação:

23

Page 24: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

Tanto os elementos de competência quanto os padrões de desempenho de cada unidade de

competência devem contemplar competências de gestão. Estas podem ser destacadas, se

necessário, separadamente, na Ficha 5 – Perfil Profissional.

4.2 Subfase 2: Estabelecimento do Contexto de Trabalho da Qualificação Profissional

O Contexto de Trabalho da Qualificação Profissional (campo II da Ficha 5) é o conjunto de

informações de natureza técnica, organizacional e socioprofissional característico da

qualificação, que contextualiza e situa o âmbito de atuação da pessoa qualificada.

Nele devem estar listados os aspectos que fazem referência a meios, métodos, técnicas,

condições e ambiente de trabalho, localização funcional, requisitos pessoais, tendências de

evolução e possíveis saídas para o mercado de trabalho.

Meios

- Equipamentos e máquinas;

- Ferramentas e instrumentos;

- Materiais de utilização habitual;

- Meios de produção ou tratamento da informação;

- Outros.

Métodos e técnicas de trabalho

- Métodos, processos, técnicas ou procedimentos de trabalho específicos,

necessários à obtenção do produto.

Condições de trabalho

São as características dos lugares onde é desenvolvida a atividade profissional.

- Condições ambientais;

- Turnos e horários;

- Riscos profissionais;

- Outras.

24

Page 25: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

Posição no processo produtivo

- Contexto profissional (setor, atividade econômica, tipos de empresas em que se

situa a qualificação);

- Contexto funcional e tecnológico (localização funcional característica na estrutura

organizacional da empresa, grau de responsabilidade e autonomia, dependência

hierárquica);

- Saídas para o mercado de trabalho (modalidades de trabalho mais relevantes e

mobilidade profissional possível para o trabalhador exercer sua atividade).

Evolução da Qualificação

- Mudanças nos fatores tecnológicos, organizacionais e econômicos;

- Mudanças nas atividades profissionais;

- Mudanças na educação profissional.

Educação Profissional relacionada à qualificação

- Oferta formativa para aquisição das Competências Profissionais requeridas pela

Qualificação.

4.3 Subfase 3: Configuração do Perfil Profissional

O Perfil Profissional é composto das Competências Profissionais e do Contexto de Trabalho

da Qualificação.

Este perfil é o referencial para a elaboração do desenho curricular da formação associada à

qualificação profissional e para o estabelecimento do sistema de avaliação das

competências profissionais requeridas.

A Ficha 5 – Perfil Profissional (Anexo 2) – contempla o Perfil Profissional.

Indicação de Conhecimentos referentes ao Perfil Profissional

25

Page 26: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

É importante que o Comitê Técnico Setorial forneça algumas indicações sobre os

conhecimentos que as Unidades de Competência demandam. Como essa informação é de

grande utilidade para a fase de elaboração do desenho curricular baseado em

competências, deve ser registrada ao longo das atividades desenvolvidas pelo comitê.

4.4 Subfase 4: Identificação de Unidades de Qualificação

Uma vez estabelecido o Perfil Profissional, são analisadas as Unidades de Competência,

com o objetivo de detectar aquelas que, isoladamente ou agrupadas com outras, constituam

uma terminalidade. Isso significa que o agregado parcial de competências é reconhecido

pelo mercado como o mínimo para o desempenho de uma atividade profissional. Esse

agregado de competências é denominado Unidade de Qualificação.

Requisitos de uma Unidade de Qualificação

Ter ao menos uma Unidade de Competência do Perfil de referência;

Ter valor no mercado de trabalho (ser passível de ser demandada e ofertada

isoladamente ou em conjunto com outras Unidades de Qualificação);

Poder ser avaliada e certificada de forma isolada, e aproveitada para a obtenção de

uma qualificação profissional completa, ou ainda de qualificação profissional

intermediária da formação do técnico;

Ter possibilidade de aproveitamento em formação profissional associada.

As Unidades de Qualificação aparecem com mais freqüência nos Perfis Profissionais

correspondentes a qualificações mais amplas e de nível mais elevado. Pode acontecer que de

uma qualificação profissional, geralmente de nível básico, não derive nenhuma Unidade de

Qualificação.

26

Page 27: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

5 CONTROLE DA QUALIDADE

Ao longo do processo de trabalho do Comitê Técnico Setorial, o coordenador realiza um

controle da qualidade, que consiste em garantir que cada uma das subfases do trabalho

seja realizada segundo a metodologia e os procedimentos apresentados neste documento,

a fim de que o Perfil Profissional se ajuste às especificações e aos suportes indicados nas

Fichas constantes dos anexos a este documento.

Além disso, o Comitê Técnico Setorial deve indicar o prazo de validade do Perfil Profissional

definido, considerando, principalmente, a evolução da qualificação em função do

surgimento de novas demandas do mercado de trabalho.

27

Page 28: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

6 PRODUTO FINAL — PERFIL PROFISSIONAL DA QUALIFICAÇÃO

O Perfil Profissional da Qualificação, devidamente estruturado pelo Comitê Técnico

Setorial, é o produto final dessa fase, constituindo-se no fundamento para a elaboração do

desenho curricular e dos instrumentos de avaliação baseados em competências.

29

Page 29: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. MTb. Classificação Brasileira de Ocupações. Brasília, 1994.

BRASIL. MEC. Decreto Federal no 2.208/97. Brasília, 1997.

Comitês Técnicos Setoriais: constituição e operacionalização. Rio de Janeiro,

GEA/DIPRE, 1999.

IBGE. Classificação Nacional de Atividades Econômicas. Rio de Janeiro, 1997.

ESPANHA. MEC. Metodología para la elaboración de los títulos de formación

profesional. Espanha, 1995.

INEM. Metodología para la elaboración de los estudios sectoriales de necesidades

de formación profesional. Espanha,1991.

___. Metodología para la ordenación de la formación profesional ocupacional.

Espanha, 1995.

OCDE. Qualifications et compétences professionnelles dans l’enseignement

technique et la formation professionnelle evalution et certification. 1996.

PONTES, B. R. Administração de cargos e salários. 2. ed. São Paulo, 1992.

SENAI. DN. Glossário da educação profissional. Versão preliminar. Brasília, 1999.

31

Page 30: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

GLOSSÁRIO

Amplitude da QualificaçãoRefere-se à abrangência de uma qualificação profissional, considerando os seguintes

fatores: número de competências necessárias com significado no mercado de trabalho,

complexidade e nível da qualificação, contexto de trabalho (meios, métodos, técnicas,

condições e ambiente, localização funcional, requisitos pessoais e tendência de evolução).

Análise FuncionalMétodo que se inicia com a definição do propósito-chave de uma empresa e se conclui

quando se definem as funções produtivas mais simples — Elementos de Competência —

que podem ser realizadas por um trabalhador. Tem sido utilizada para estabelecer a

estrutura de uma qualificação profissional, partindo da identificação de seu propósito

principal (objetivo-chave), derivando sucessivamente para as funções e subfunções que

sejam significativas para a consecução desse propósito e chegando, dessa forma, aos

Elementos de Competência e aos Critérios de Desempenho.

Análise do Mercado de TrabalhoEstudo detalhado dos fatores externos que incidem sobre cada um dos setores produtivos e

dos componentes internos que os caracterizam. Tem por objetivos avaliar, no âmbito

externo e interno, a situação do setor produtivo em determinado momento e a evolução

observada, permitindo previsões de médio prazo.

Área FuncionalConjunto de atividades realizadas pelos trabalhadores que possuem um mesmo objetivo

produtivo e que explicitam uma função do sistema organizativo (exemplos de áreas

funcionais: projeto, administração, produção, pessoal).

Área ProfissionalConjunto das atividades de um mesmo setor produtivo com semelhanças ou similaridades

de propósitos, objetos e processos.

AtividadeQualquer trabalho ou ação específicos.

Atividade Econômica

33

Page 31: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

Processo de produção de valor agregado, mediante a criação de um produto, com a

intervenção de trabalho, capital e matérias-primas.

Capacidades MetodológicasCapacidades que permitem responder a situações novas e imprevistas que se apresentem

no trabalho, com relação a procedimentos, seqüências, equipamentos e produtos, encontrar

soluções apropriadas e tomar decisões autonomamente.

Capacidades OrganizativasCapacidades de coordenar as diversas atividades, participar na organização do ambiente de

trabalho e administrar racional e conjuntamente os aspectos técnicos, sociais e econômicos

implicados, bem como utilizar de forma adequada e segura os recursos materiais e

humanos à disposição.

Capacidades ProfissionaisConjunto de capacidades técnicas, organizativas, sociais e metodológicas, as quais, ao lado

das competências básicas, constituem as competências exigidas em determinada

Qualificação Profissional.

Capacidades SociaisCapacidades que permitem responder a relações e procedimentos estabelecidos na

organização do trabalho, e integrar-se com eficácia, em nível horizontal e vertical,

cooperando com outros profissionais de forma comunicativa e construtiva.

Capacidades TécnicasCapacidades que permitem operar eficientemente os objetos e variáveis que interferem

diretamente na criação do produto. Implicam o domínio dos conteúdos do âmbito do trabalho

e a posse de conhecimentos e habilidades necessários em sua atividade.

Certificação ProfissionalTambém chamada de acreditação profissional, designa o processo de reconhecimento

formal das competências de uma pessoa, independentemente da forma como foram

adquiridas. Geralmente, essa certificação é conferida por um organismo independente,

criado especialmente para esse fim. É o reconhecimento de que uma pessoa possui a

qualificação necessária para o exercício profissional em determinado campo de atividade. É

fornecida por uma instituição competente, que expede um documento oficial (certificado,

título, diploma). Pode ser total (de uma qualificação profissional completa) ou parcial (de

34

Page 32: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

uma Unidade de Qualificação). Pode ser expedida, também, por instituição que desenvolva

programas de educação profissional baseados em competências.

Classificação de Atividades EconômicasSistema classificatório, por atividade econômica, que reflete a estrutura produtiva de um

país. No Brasil, temos a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE).

Classificação Nacional de OcupaçõesSistema classificatório das ocupações habituais da população economicamente ativa de um

país. No Brasil, temos a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).

Comitê Técnico SetorialFórum consultivo criado para a discussão de assuntos referentes aos nexos entre a

educação e o trabalho nos diferentes setores industriais. Agrega profissionais de diversos

segmentos internos e externos ao SENAI, cujas vivência profissional e visão de futuro

contribuem para orientar a tomada de decisões no que se refere às ações de educação

profissional.

Competência BásicaConstitui-se nos fundamentos técnicos e científicos, de caráter geral, em que se baseiam as

competências específicas e de gestão relativas à qualificação profissional.

Competência GeralÉ a síntese do essencial a ser realizado pelo trabalhador qualificado. Expressa globalmente

as funções principais que caracterizam a qualificação e as capacidades que permitem

exercê-las de modo eficaz no âmbito do trabalho.

Competência de GestãoConjunto de capacidades organizativas, metodológicas e sociais, relativas à qualidade e à

organização do trabalho, às relações no trabalho e à condição de responder a situações

novas e imprevistas.

Competência ProfissionalMobilização de conhecimentos, habilidades e atitudes profissionais necessários ao

desempenho de atividades ou funções típicas, segundo padrões de qualidade e

produtividade requeridos pela natureza do trabalho.

35

Page 33: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

Competências TransversaisCompetências profissionais passíveis de aplicação em situações variadas, que fazem com

que o trabalhador seja mais polivalente, permitindo-lhe passar de certos contextos

profissionais a outros (mobilidade).

ConstructoAquilo que é elaborado ou sintetizado com base em dados mais simples, especialmente um

conceito.

Conteúdos de Educação ProfissionalConjunto de conhecimentos (teóricos, práticos, de gestão) derivados da análise do Perfil

Profissional de uma qualificação profissional. Organizados pedagogicamente — desenho

curricular — e desenvolvidos por meio de processos de aprendizagem, permitem a

aquisição de competências profissionais.

Contexto de Trabalho da Qualificação ProfissionalConjunto de informações de natureza técnica, organizacional e socioprofissional pertinente à

qualificação, que contextualiza e situa o âmbito de atuação da pessoa qualificada.

Contexto de Trabalho da Unidade de QualificaçãoConjunto de informações de natureza técnica, organizacional e socioprofissional pertinente à

Unidade de Qualificação, que contextualiza e situa o âmbito de atuação da pessoa

qualificada (menor que o âmbito de uma qualificação profissional).

Elementos de CompetênciaDescrevem o que os profissionais devem ser capazes de fazer nas situações de trabalho.

Expressam os resultados que se espera que as pessoas obtenham na Unidade de

Competência. Em alguns países são denominados “Realizações Profissionais”.

EspecializaçãoDiferenciação resultante da divisão do trabalho, pela qual a pessoa se dedica a um ramo

específico de atividade.

Família ProfissionalAgrupamento e estruturação de atividades e ocupações com conhecimentos afins e que

demandam formação básica análoga. Podem ser setoriais ou intersetoriais (quando se

enquadram em mais de um setor produtivo).

36

Page 34: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

FunçãoConjunto de atividades de produção voltadas para a obtenção de um mesmo objetivo

(produto final ou intermediário), que deve ser significativo com relação ao objetivo-chave do

campo profissional.

Lista de TarefasUm conjunto homogêneo de tarefas pertencentes à mesma fase da organização do trabalho

no interior do processo produtivo e que demandam a utilização de técnicas e/ou

procedimentos similares.

Níveis de FormaçãoDefinidos em função das etapas educacionais concluídas, diretamente relacionadas, no

Brasil, com os níveis da educação profissional, conforme estabelecido no Decreto Federal no

2.208/97 (básico, técnico e tecnológico).

Nível de QualificaçãoRefere-se ao domínio de um desempenho profissional e à complexidade dos conteúdos de

trabalho que ele engloba. Pressupõe a relação com níveis de formação. Geralmente

estabelecem-se cinco níveis de qualificação, segundo a complexidade mencionada.

Objetivo-chave da qualificaçãoÉ o resultado de um brainstorming a respeito das principais funções que caracterizam uma

qualificação. Deve-se caracterizar pela explicitação das palavras-chave que comporão a

competência geral.

OcupaçãoConjunto articulado de funções, tarefas e operações destinadas à obtenção de produtos ou

serviços.

Padrão de DesempenhoPadrão de Desempenho é o referencial que especifica a qualidade do desempenho em cada

elemento de competência. Permite julgar como adequado ou não adequado, satisfatório ou

não satisfatório o desempenho do profissional com relação ao elemento de competência.

Trata-se de especificação objetiva, que permite verificar se o profissional alcança ou não o

resultado descrito no elemento de competência.

37

Page 35: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

Perfil ProfissionalÉ a descrição do que idealmente é necessário saber realizar no campo profissional

correspondente a determinada qualificação. É o marco de referência, o ideal para o

desenvolvimento profissional, que pode ser confrontado com o desempenho real dos

trabalhadores, indicando se eles são ou não competentes para atuar em seu âmbito de

trabalho. É constituído pelas competências profissionais e pelo contexto de trabalho da

qualificação.

PolivalênciaDesenvolvimento de diferentes habilidades e repertórios profissionais, para a realização de

atividades de vários níveis de complexidade em áreas afins. Implica alto grau de criatividade

e autonomia e a capacidade de articular conhecimentos específicos com seus fundamentos

mais gerais e aplicá-los a outras situações.

Processo ProdutivoSucessão de ações, atividades ou fases do trabalho necessárias à obtenção de um produto

ou à prestação de um serviço, independentemente do procedimento empregado.

ProdutoÉ o resultado de um processo; pode ser um bem ou um serviço.

Prospectiva ExternaEstudo que permite fazer prognósticos sobre a situação das qualificações de uma área

profissional com base nas mudanças econômicas, sociológicas e tecnológicas que afetam o

mercado de trabalho. Proporciona informações sobre as tendências das qualificações, isto

é, permite verificar se elas tendem a manter-se estáveis, entrar em recessão ou crescer.

Prospectiva InternaEstudo para detectar as mudanças internas de uma Qualificação Profissional, no que se

refere a tarefas, meios, métodos, organização, técnicas, conteúdos profissionais.

Qualificação ProfissionalConjunto estruturado das competências profissionais com reconhecimento no mercado de

trabalho e que podem ser adquiridas mediante formação, experiência profissional, ou a

combinação de ambas.

Segmento tecnológico

38

Page 36: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

Cada um dos grupos de atividades empresariais e produtivas com características comuns e

próprias que se integram em determinado setor produtivo. Corresponde aos subsetores de

atividade econômica.

SubfunçãoSubconjunto de atividades de produção que, reunido com outras subfunções, compõe uma

função.

Unidade de CompetênciaConjunto de Elementos de Competência com valor e significado no mundo do trabalho. A

Unidade de Competência é obtida pela subdivisão da Competência Geral da Qualificação

(ou Título) Profissional, refletindo etapas do processo de trabalho ou técnicas fundamentais

e gerando produtos acabados. Deve ter sentido para a maioria dos empregadores do setor.

Unidade de QualificaçãoAgregado parcial de competências pertinentes ao Perfil Profissional de uma qualificação

completa (pode ser formada por uma ou mais Unidades de Competência), reconhecida no

mercado de trabalho e passível de ser independentemente certificada.

39

Page 37: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

ANEXOS

41

Page 38: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

ANEXO 1

Fluxograma da Fase de Elaboração de Perfis Profissionais

FLUXO AGENTES

Comitê Técnico Setorial

Padrões de Desempenho

Estrutura Inicial da Qualificação

Elementos de Competência

CompetênciaGeral

Configuração do Perfil Profissional

Unidades de Competência

Perfil Profissional da Qualificação

Contexto de Trabalho da Qualificação

Unidades de Qualificação

Controle de Qualidade

Subfase 3

Subfase 1

Subfase 2

Subfase 4

43

Page 39: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

ANEXO 2FICHASFicha 1 — Critérios para o Estabelecimento de Níveis de Qualificação

Domínio técnico-profissionalRefere-se aos conhecimentos profissionais (teóricos e práticos) que deve possuir o

trabalhador para o desempenho das competências requeridas pelo mercado de trabalho.

IniciativaCapacidade de agir em situações novas, sem orientações específicas. Inclui vários graus

de decisão, desde a mais simples e rotineira até a mais complexa.

Autonomia Grau de independência no desempenho de tarefas ou funções.

Responsabilidade Nível de influência do trabalhador sobre os resultados do trabalho e relevância de sua

gestão de recursos humanos, técnicos e produtivos.

Coordenação/participação Capacidade de gerenciar atividades em grupo e estabelecer relações pessoais e

profissionais com trabalhadores do mesmo nível ou de níveis superiores ou inferiores.

Tomada de decisãoCapacidade de discernimento para definir a melhor alternativa, visando à solução de

problemas referentes a aspectos técnicos, produtivos e humanos.

ComplexidadeNúmero e grau de integração dos diversos fatores enumerados na tarefa e/ou função.

44

Page 40: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

Definição dos níveis de qualificação

Nível 1Execução de trabalhos simples, sobretudo manuais. As competências profissionais

apresentam pouco grau de complexidade e podem ser adquiridas com facilidade e

rapidez. Capacidade de tomada de decisões, autonomia, responsabilidade e iniciativa

limitadas, supondo alto grau de dependência.

Nível de educação profissional: Básico

Nível 2Corresponde a uma ocupação completa, que abrange algumas atividades

profissionais bem delimitadas e que requerem, sobretudo, um trabalho de execução.

Exigem capacidade para utilizar instrumentos e técnicas que lhes são próprios e

envolvem grau médio de dificuldade. O trabalhador executa as atividades com certo

grau de autonomia, iniciativa e responsabilidade, mas com supervisão direta.

Nível de educação profissional: Básico

Nível 3 O campo de trabalho requer, geralmente, a aplicação de técnicas que exigem grau

médio-alto de especialização e cujo conteúdo exige atividade intelectual compatível.

O trabalhador realiza funções e tarefas com considerável grau de autonomia e

iniciativa, que podem abranger responsabilidades de controle de qualidade de seu

trabalho ou de outros trabalhadores e/ou coordenação de equipes de trabalho.

Requer capacidades profissionais tanto específicas quanto transversais.

Nível de educação profissional: Técnico

Nível 4 Corresponde a atividades profissionais que implicam alta complexidade técnica e

intelectual. O trabalhador realiza funções de integração e coordenação dos trabalhos

realizados por ele e por seus colaboradores, assim como a organização desses

trabalhos. Realiza atividades profissionais com alto grau de autonomia e iniciativa e

desenvolve competências que incluem responsabilidades de supervisão e controle de

qualidade, solução de problemas técnicos e sua aplicação.

Níveis de educação profissional: Técnico e Tecnológico

45

Page 41: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

Nível 5 Corresponde a atividades profissionais complexas e em muitos casos heterogêneas,

que supõem alto grau de domínio técnico e dos fundamentos científicos da profissão.

O trabalhador possui alto grau de autonomia e responsabilidade no planejamento,

organização e tomada de decisões, tanto no desenvolvimento das atividades

profissionais como na gestão de recursos humanos.

Nível de educação profissional: Tecnológico

Observação: Conforme mencionado anteriormente, não há correspondência rígida e

fechada entre os níveis de qualificação e os de educação profissional (básico, técnico

e tecnológico). O que se apresenta nesta ficha é a provável correlação entre ambos.

Ressalte-se que o nível de formação, em tese, capacita o trabalhador à elevação dos

níveis de qualificação (conforme anexo 2 – Ficha 1).

46

Page 42: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

Ficha 2 — Fontes Documentais de Interesse

Nacionais

BRASIL. MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação profissional de nível técnico. Versão preliminar. Brasília, 1999.

BRASIL. MTb. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Brasília, [19--].

____. Classificação Brasileira de Ocupações. Brasília, 1994.

____. Registro Anual de Informações Sociais. Brasília, [19--].

Cadastros Industriais.

IBGE. Classificação Nacional de Atividades Econômicas. Rio de Janeiro, 1997.

Estudos Setoriais.

Outras informações (tendências relativas a setor) podem ser obtidas no Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ou em outras instituições (ministérios,

universidades, fundações).

.

Internacionais

Cadastros de ocupações: Classificação Internacional Uniforme de Ocupações (CIUO), Répertoire Opérationnel des Métiers et des Emplois (ROME), França;

Cadastro Nacional de Ordenaciones (CNO), Espanha, (NOC), Canadá; Dictionary of Occupational Titles (DOT), EUA.

ESPANHA. INEM. Estudios Sectoriales. 1991.

INEM. Ministerio de Trabajo. Metodología para la Ordenación de la Formación Profesional Ocupacional. 1995.

ESPANHA. Ministerio de Educación y Cultura. Metodología para la Elaboración de

47

Page 43: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

los Títulos de Formación Profesional Reglada.

Certificados e Títulos publicados no Boletín Oficial del Estado (BOE). Espanha.

Normas de Qualificação das National Vocational Qualifications (NVQ), Grã-

Bretanha; DACUM, EUA, Canadá e Austrália; e suas variações (AMOD — Reino

Unido e México; SCID — aplicada em outros países).

Decretos reguladores das ocupações incluídas no Sistema Dual (Alemanha).

Correspondência de qualificações do European Center for the Development of

Vocational Training (CEDEFOP).

União Européia: Estudos quantitativos (EUROSTAT), qualitativos e prospectivos

relacionados com setores ou famílias profissionais posteriores a 1990.

48

Page 44: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

Ficha 3 — Guia para Estudo de Prospectiva Interna

1. Fatores tecnológicos e organizativos

1.1 Novos sistemas e métodos de produção e trabalho – inovações tecnológicas

1.2 Novos meios de produção

máquinas e equipamentos;

ferramentas e instrumentos;

material.

1.3 Novas técnicas de controle de qualidade e análise

1.4 Novos procedimentos de manutenção e reparação

1.5 Mudanças na organização do trabalho

1.6 Mudanças na legislação sobre:

meio ambiente;

normas de segurança.

2. Mudanças produzidas no campo profissional

2.1 Atividades que tendem a se tornar mais importantes

2.2 Atividades que tendem a perder a importância

2.3 Atividades novas

2.4 Atividades que tendem a desaparecer

2.5 Competências que tendem a ser incluídas no perfil do trabalhador

2.6 Competências que tendem a ser eliminadas do perfil do trabalhador

49

Page 45: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

Ficha 4 — Estrutura Inicial da Qualificação Profissional(Apresenta a informação estruturada que será o ponto de partida para o elaboração do Perfil

Profissional.)

Objetivo-chave da qualificação

Funções principais

Função 1: (descrição)

Relação de subfunções ou atividades que inclui

-

-

-

Função 2: (denominação )

Relação de subfunções ou atividades que inclui

-

-

-

Observação: As subfunções ou atividades relativas a cada função são aquelas

selecionadas após a análise da informação de fontes distintas (especialistas do Comitê e

documentação) e após o estudo de prospectiva interna (Ficha 3).

50

Page 46: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

Ficha 5 — Perfil Profissional

Área Profissional: (indicar a área profissional da qualificação em questão – MEC)Segmento Tecnológico: (subsetor de atividade econômica)Qualificação Profissional: (denominação)Nível de Educação Profissional: (básico, técnico ou tecnológico)Nível de Qualificação: (conforme Anexo 2 – Ficha 1)

Competência Geral:

Relação das Unidades de CompetênciaUnidade de Competência 1: (descrição)Unidade de Competência 2: (descrição)

Unidade de Competência n.º 1:(Descrição)

Elementos de Competência Padrões de Desempenho1.1 1.1.1

1.1.21.2 1.2.1

Unidade de Competência n.º 2:(Descrição)

Elementos de Competência Padrões de Desempenho2.1 2.1.1

2.1.2

51

Page 47: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

Competências de Gestão (preenchimento opcional)

CONTEXTO DE TRABALHO DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

Meios(equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e outros)

Métodos e Técnicas de Trabalho

Condições de Trabalho

52

Page 48: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

POSIÇÃO NO PROCESSO PRODUTIVO

Contexto Profissional

Contexto Funcional e Tecnológico

Saídas para o Mercado de Trabalho

Evolução da Qualificação

Educação Profissional Relacionada à Qualificação

53

Page 49: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

INDICAÇÃO DE CONHECIMENTOS REFERENTE AO PERFIL PROFISSIONAL

Unidade de Competência Conhecimentos

Unidade de Competência nº 1: (UC1)

Unidade de Competência nº 2 (UC2)

RELAÇÃO DAS UNIDADES DE QUALIFICAÇÃO

Unidade de Qualificação 1: (descrição)Competência Geral:

Unidades de Competência que agrupa: UC 1: (descrição)UC 2: (descrição)

54

Page 50: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

COMITÊ TÉCNICO SETORIAL

Especialistas do segmento tecnológico e/ou área tecnológica em estudo – das empresas, sindicatos e demais instituições.

Nome Instituição

Especialistas do SENAI:

Nome Unidade

Validação do Perfil: (local e data)

Prazo de Validade:

55

Page 51: Metodologia de Elaboração de Perfis Profissionais-Fase 2.doc

SENAI/DN

COTED – UNIDADE DE CONHECIMENTO TECNOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Alberto Borges de AraújoCoordenador

EQUIPE TÉCNICA

Ademilton Coelho Cirqueira SENAI/DFClaiton Oliveira da Costa SENAI/RSDaniel de Oliveira Lage SENAI/MGDenise Rengel Vieira SENAI/SC Eliana Misko Soler SENAI/SPEliane Aquino Ribeiro SENAI/MGElizabeth Delgado Alcantarino SENAI/MGFernando Schirmbeck SENAI/RSInês Soares Vieira SENAI/SPJair Santiago Coelho SENAI/BAJocyleide de Lima Silva SENAI/DNJosé Ayrton Vidal Júnior SENAI/PRJosé Luiz de Oliveira SENAI/SCLivaldo Francisco da Silva SENAI/PEMarcelo Alvares de Sousa SENAI/DNMarcos José de Moraes Silva SENAI/SPMaria Evangelina Ramos da Silva SENAI/SPMary Elisabet Alvarenga de Jesus SENAI/RSMidiã Mônica de Oliveira Cruz SENAI/PRPaulo Rech SENAI/SCRegina Helena Malta Nascimento SENAI/RJRomerito Carneiro de Lima SENAI/DFRosângela Teixeira SENAI/DFSandra Maria dos Santos Solon SENAI/RJTarcilene Jacinto Freitas SENAI/PETereza Lucrécia Melo Santos SENAI/PEThereza Cristina Fontoura SENAI/RJVanderlei Baldessar SENAI/SC

COINF – UNIDADE DE CONHECIMENTO INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA

Fernando OuriquesNormalização bibliográfica________________________________________________________________________

Elena Martín ChecaConsultora Internacional

Cely CuradoRevisão GramaticalxxxxxxxxProjeto Gráfico e Diagramação

56