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Perfis Profissionais e Modelo de Carreira da Informática em Saúde Versão 1.0 para CONSULTA PÚBLICA Janeiro de 2012

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Perfis Profissionais e Modelo de Carreira da Informática em Saúde

Versão 1.0 para CONSULTA PÚBLICA

Janeiro de 2012  

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Versão 1.0 para CONSULTA PÚBLICA Página: 2/27

 

SUMÁRIO      1.   Estrutura dos Perfis Funcionais  .............................................................................................................  5  

2.   Perfis Funcionais por Área de Domínio  ................................................................................................  5  

2.1.  Serviços Clínicos e de Saúde  ................................................................................................................  5  

2.1.1.   Função: Diretor de Informação Médica (DIM)  ......................................................................  5  

2.1.2.   Função: Diretor de Informática Clínica  .................................................................................  5  

2.1.3.   Função: Gerente de Informática Clínica  ...............................................................................  6  

2.1.4.   Função: Especialista em Informática clínica  ........................................................................  6  

2.1.5.   Função: Analista de Sistemas Clínicos  .................................................................................  6  

2.1.6.   Função: Coordenador de Sistemas Clínico  .........................................................................  6  

2.2.  Sistema Público de Saúde  .....................................................................................................................  7  

2.2.1.   Função: Diretor Executivo de Informática (CIO)  ..................................................................  7  

2.2.2.   Função: Líder de Políticas Estratégicas  ...............................................................................  7  

2.2.3.   Função: Analista de Desenvolvimento de Negócios  ..........................................................  7  

2.2.4.   Função: Analista de Políticas  .................................................................................................  8  

2.2.5.   Função: Gestor de Riscos  ......................................................................................................  8  

2.2.6.   Função: Analista de Riscos  ....................................................................................................  8  

2.2.7.   Função: Analista de Negócios Sênior  ...................................................................................  8  

2.2.8.   Função: Analista de Negócios  ...............................................................................................  9  

2.2.9.   Função: Analista de Negócios Júnior  ....................................................................................  9  

2.3.  Gestão de Projetos  ..................................................................................................................................  9  

2.3.1.   Função: Diretor do Escritório de Projetos  .............................................................................  9  

2.3.2.   Função: Gerente do Escritório de Projetos  ..........................................................................  9  

2.3.3.   Função: Coordenador de Programas  ..................................................................................  10  

2.3.4.   Função: Diretor de Projetos  ..................................................................................................  10  

2.3.5.   Função: Gerente de Projetos  ...............................................................................................  10  

2.3.6.   Função: Coordenador de Projetos  ......................................................................................  11  

2.4.  Gestão Organizacional e Comportamental  ........................................................................................  11  

2.4.1.   Função: Diretor de Prática Médica  ......................................................................................  11  

2.4.2.   Função: Gerente de Programas  ..........................................................................................  11  

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2.4.3.   Função: Gerente de Serviços  ...............................................................................................  11  

2.4.4.   Função: Especialista em Produtos  ......................................................................................  12  

2.4.5.   Função: Analista de Suporte ao Produto  ............................................................................  12  

2.4.6.   Função: Diretor de Gestão de Mudanças  ...........................................................................  12  

2.4.7.   Função: Gerente de Relacionamento  .................................................................................  13  

2.4.8.   Função: Líder de Gestão de Transição e Mudança  ..........................................................  13  

2.4.9.   Função: Instrutor  ....................................................................................................................  13  

2.4.10.   Função: Coordenador de Treinamento  ...............................................................................  13  

2.5.  Monitoração e Avaliação  ......................................................................................................................  14  

2.5.1.   Função: Vice-presidente de Monitoração e Avaliação  .....................................................  14  

2.5.2.   Função: Analista de Métodos  ...............................................................................................  14  

2.5.3.   Função: Pesquisador Sênior  ................................................................................................  14  

2.5.4.   Função: Especialista em Resultados  ..................................................................................  14  

2.5.5.   Função: Analista de Avaliação e Benefícios  ......................................................................  15  

2.5.6.   Função: Analista de Informação  ..........................................................................................  15  

2.5.7.   Função: Analista de Inteligência de Negócios  ...................................................................  15  

2.5.8.   Função: Assistente de Pesquisa  ..........................................................................................  15  

2.6.  Gestão da Informação  ...........................................................................................................................  15  

2.6.1.   Função: Diretor de Gestão da informação  .........................................................................  15  

2.6.2.   Função: Diretor de Privacidade (CPO)  ...............................................................................  16  

2.6.3.   Função: Especialista em Privacidade  .................................................................................  16  

2.6.4.   Função: Líder de Privacidade e de Acesso a Dados  ........................................................  16  

2.6.5.   Função: Analista de Privacidade  .........................................................................................  16  

2.6.6.   Função: Diretor de Padrões  .................................................................................................  17  

2.6.7.   Função: Gerente de Padrões  ...............................................................................................  17  

2.6.8.   Função: Especialista em Padrões  .......................................................................................  17  

2.6.9.   Função: Analista de Padrões  ...............................................................................................  17  

2.6.10.   Função: Diretor de Qualidade  ..............................................................................................  18  

2.6.11.   Função: Analista de Integridade de dados  .........................................................................  18  

2.6.12.   Função: Gerente de Cadastros  ............................................................................................  18  

2.6.13.   Função: Coordenador de Operações  ..................................................................................  18  

2.7.  Tecnologia da Informação  ....................................................................................................................  19  

2.7.1.   Função: Diretor de Tecnologia (CTO)  .................................................................................  19  

2.7.2.   Função: Diretor de Tecnologia da Informação  ..................................................................  19  

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2.7.3.   Função: Diretor de Arquitetura  .............................................................................................  19  

2.7.4.   Função: Líder de Arquitetura de Soluções  .........................................................................  19  

2.7.5.   Função: Arquiteto de Dados  .................................................................................................  19  

2.7.6.   Função: Arquiteto de Soluções  ............................................................................................  20  

2.7.7.   Função: Líder Técnico  ...........................................................................................................  20  

2.7.8.   Função: Arquiteto de Integração  ..........................................................................................  20  

2.7.9.   Função: Especialista em Segurança  ...................................................................................  20  

2.7.10.   Função: Analista de Testes Sênior  ......................................................................................  21  

2.7.11.   Função: Analista de Testes  ..................................................................................................  21  

2.7.12.   Função: Coordenador de Help Desk  ...................................................................................  21  

2.7.13.   Analista de Modelagem de Dados  .......................................................................................  21  

3.   A Matriz de Carreiras  .............................................................................................................................  22  

3.1.  Metodologia para a criação da Matriz de Carreiras para o Brasil  ..................................................  22  

3.1.1.   Tradução  .................................................................................................................................  22  

3.1.2.   Identificação dos Perfis Funcionais inexistentes no Brasil  ..............................................  22  

3.1.3.   Análise dos Resultados e da Matriz de Carreiras  .............................................................  23  

3.1.4.   Redesenho da Matriz de Carreiras  ......................................................................................  24  

3.2.  O Modelo Brasileiro de Carreiras  ........................................................................................................  24  

 

   

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1. ESTRUTURA  DOS  PERFIS  FUNCIONAIS    Os  Perfis  Funcionais  –  tanto  no  original  canadense  como  nesta  versão  proposta  pela  SBIS  –  são  estruturados  para  se  alinhar  com  a  Matriz  de  Carreiras.  Há  sete  áreas  de  domínio  –  cabeçalhos  da  coluna  da  Matriz  de  Carreiras,  e  sete  áreas  do  documento  de  Competências  Essenciais  do  Profissional  de  Informática  em  Saúde  –  SBIS,  que  foram  definidas  a  partir  dos  3  grandes  eixos:    

• Saúde   Serviços  Clínicos  e  de  Saúde   Sistema  Público  de  Saúde    

• Gestão   Gestão  de  Projetos   Gestão  Organizacional  e  Comportamental   Monitoração  e  Avaliação  

• Tecnologia  da  Informação   Gestão  da  Informação     Tecnologia  da  Informação  

2. PERFIS  FUNCIONAIS  POR  ÁREA  DE  DOMÍNIO  Os   Perfis   Funcionais   aqui   apresentados   são   uma   tradução   livre   do   original   canadense   para   que   se  assemelhem  tanto  quanto  possível  e  pontualmente  a  conceitos  existentes  no  Brasil.  Mais  à  frente  será  feita  a  análise  do  conjunto  de  Perfis  Funcionais  proposto  pela  COACH.  

2.1. Serviços  Clínicos  e  de  Saúde  

2.1.1. Função:  Diretor  de  Informação  Médica  (DIM)    

Descrição  de  Função:  O  DIM  é  a  ligação,  no  nível  executivo,  entre  a  prática  clínica  e  a  TI.  É  um  colaborador  natural   e   líder   que   demonstra   habilidade   de   liderança,   normalmente   por   ter   adquirido   experiência   como  administrador.  Ele  tem  uma  função  estratégica,  de  supervisão  da  implementação  de  sistemas  de  informação  clínica,  com  foco  em  qualidade,  segurança,  utilidade  e  melhoria  de  processos,  assegurando  que  médicos  e  outros   profissionais   da   organização   se   engajem   por   completo   nestas   atividades.   O   DIM   representa   as  necessidades,   demandas   e   requisitos   da   comunidade   clínica,   promovendo   o   uso   de   Tecnologia   da  Informação  em  ambientes  de  atenção  à  saúde.    Exemplos   de   Cargos:   Diretor   de   Informática   Médica,   Diretor   de   Informática   em   Enfermagem,   Vice-­‐presidente   de   Informática   Médica,   Vice-­‐Presidente   de   Informática   em   Enfermagem,   Vice-­‐Presidente   de  Informática  Clínica.    

2.1.2. Função:  Diretor  de  Informática  Clínica    

Descrição   de   Função:   O   Diretor   de   Informática   Clínica   contribui   para   o   desenvolvimento   de   planos  estratégicos   e   táticos   para   os   sistemas   de   informação,   incluindo   propostas   de   projetos,   orçamentos,   e  estratégias   de   implementação.   Ele   define   diretrizes   para   a   equipe   de   profissionais   de   informática   clínica,  assegurando  que  ela  esteja  adequadamente  representada  e  respaldada  dentro  da  organização.  O  Diretor  de  Informática  Clínica   conhece   tanto  os  aspectos  da  atenção  ao  paciente   como   também  os  de   tecnologia  da  informação,  e  documentação  dentro  da  organização.  Ele  participa  ativamente  de  grupos  internos  e  externos  

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da   organização,   promovendo   o   conhecimento   de   práticas   adequadas   de   informática   clínica.   Em  organizações  pequenas,  a  função  de  Diretor  de   Informática  Clínica  pode  ser  a  posição  mais  alta  dentro  do  quadro  profissional  na  área  de  Ciências  Médicas  e  da  Saúde.    Exemplos  de  Cargos:  Diretor  Médico  de  Sistemas  de   Informação,  Diretor  de   Informática  em  Enfermagem.  Diretor  de  Implementações  de  Informática  Clínica.    

2.1.3. Função:  Gerente  de  Informática  Clínica    

Descrição  de  Função:  O  Gerente  de  Informática  Clínica  é  responsável  por  planejar,  administrar  e  avaliar  as  funções   de   informática   clínica   da   organização.   Ele   lidera   a   equipe   responsável   pela   atenção   clínica   –  maximizando   os   benefícios   dos   sistemas   de   informação   e   coordenando   os   serviços   de   consultoria   nesta  área.  Trabalhando  com  equipes   interdisciplinares  e   inter-­‐departamentais,  o  Gerente  de   Informática  Clínica  representa  todas  as  disciplinas  relevantes  adequadamente.  Ele  supervisiona  o  trabalho  dos  analistas  e  busca  garantir   a   qualidade   e   a   funcionalidade   das   aplicações   clínicas   e   dos   serviços   de   TI   a   fim   de   atender   as  necessidades  do  cliente.    Exemplos   de   Cargos:   Gerente   de   informática   em   Saúde   -­‐   Gerente   de   Enfermagem   clínica   -­‐   Gerente   de  Informática  Clínica  e  Médica  -­‐  Gerente  de  Sistemas  Clínicos    

2.1.4. Função:  Especialista  em  Informática  clínica    

Descrição  de  Função:  O  Especialista  em  Informática  Clínica  é  um  elemento  chave  de  uma  equipe  de  projeto  ou  de  operação.  Ele  é   responsável  por   facilitar  a  comunicação  entre  os  grandes  grupos  de  usuários   finais,  normalmente   interdisciplinares.   Ele   também   garante   a   boa   comunicação   com   o   pessoal   técnico   e   com  fornecedores.   Igualmente   presente   nos   setores   público   e   privado,   o   Especialista   em   Informática   Clínica  aporta  conhecimento  clínico  em  todas  as  fases  do  ciclo  de  vida  de  desenvolvimento  de  sistemas.  Como  um  elo   de   ligação   entre   as   áreas   clínicas   e   a   de   TI,   o   Especialista   em   Informática   Clínica   analisa,   prioriza,  interpreta  e  traduz  para  a   linguagem  de  TI  as  necessidades  e  solicitações  relacionadas  com  os  sistemas  de  informação  clínica.    Exemplos   de   Cargos:   Especialista   em   Informática   em   Enfermagem,   Consultor   em   Informática   em  Enfermagem,  Consultor  em  Informática  Clínica,  Consultor  em  Informática  Médica  

2.1.5. Função:  Analista  de  Sistemas  Clínicos  

Descrição   de   Função:   O   Analista   de   Sistemas   Clínicos   trabalha   como   parte   de   um   equipe   desenvolvendo  planos  de  negócios  e  oferecendo  suporte  a  estratégias  e  planejamento  de  TI  relacionados  a  implementação  e   manutenção   de   projetos   clínicos.   Ele   identifica   e   articula   relações   entre   os   processos   clínicos   atuais   e  futuros   e   lidera   a   revisão   contínua   do   conteúdo   clínico   das   aplicações   clínicas,   de   forma   a   refletir   as  melhores  práticas.  Com  o  apoio  de  uma  variedade  de  colaboradores,  o  Analista  de  Sistemas  Clínicos  coleta  solicitações  e  facilita  a  análise,  o  projeto,  a  construção  e  a  manutenção  do  conteúdo  clínico  das  aplicações  e  sistemas.    Exemplos   de   Cargos:   Analista   de   Informática   clínica   -­‐   Analista   de   sistemas   Clinicos   -­‐   Analista   Clinico   de  Negócios    

2.1.6. Função:  Coordenador  de  Sistemas  Clínico    

Descrição   de   Função:   O   Coordenador   de   Sistemas   Clínicos   é   um   profissional   dedicado   a   facilitar   a  comunicação   entre   uma   área   clínica   e   a   área   de   TI.   Como   um   participante   da   equipe   operacional,   o  Coordenador   de   Sistemas   Clínicos   pode   agir   como   a   ligação   entre   um   departamento   específico,   como  

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Radiologia  ou  Métodos  Gráficos  e  a  área  de  TI.  Ele  recomenda,  desenvolve  e  avalia  iniciativas  que  apoiem  a  implementação   de   sistemas   clínicos   relevantes   para   aquela   área.   O   Coordenador   de   Sistemas   Clínicos  também   analisa   e   avalia   processos   relacionados   ao   fluxo   de   informação   para   uma   aplicação   e/ou   função  específica.    Exemplos  de  Cargos:  Coordenador  de  Telemedicina  Clínica  -­‐  Coordenador  Clinico  de  Sistemas  de  RIS/PACS  -­‐  Coordenador  de  Informática  Clínica    

2.2. Sistema  Público  de  Saúde  

2.2.1. Função:  Diretor  Executivo  de  Informática  (CIO)    

Descrição  de  Função:  O  CIO  exerce  liderança  organizacional,  desenvolvendo  e  implementando  estratégias  de  informação   para   viabilizar   as   prioridades   do   programa   de   saúde   e   as   metas   de   negócio   da   organização.  Como   especialista   em  políticas   para   sistemas   de   saúde,   o   CIO   assegura   que   as   estratégias   sejam   efetivas  para  dominar  e  alinhar  o  potencial  da   informação  e  da   informática  em  saúde  com  objetivos  pré-­‐definidos,  sendo   ao   mesmo   tempo   sensível   às   preocupações   da   alta   administração   e   do   público.   O   CIO   usa   suas  habilidades   de   liderança   para   influenciar   e   propor   diretrizes   para   o   desenvolvimento   de   sistemas   de  informação   em   saúde   e   de   estratégias   para   o   uso   da   tecnologia   em   foros   interorganizacionais,  intermunicipais  e  nacionais.  O  CIO  contextualiza,  percebe  e  aproveita  a  sinergia  existente  entre  programas  aparentemente   distintos,   mas   que   compartilham   componentes   comuns   em   sua   infraestrutura.   Cabe,  também,  ao  CIO  prover  uma  estratégia  para  o  desenvolvimento  de  padrões  e  de  recursos  de  informação  em  saúde,  que  facilitem  o  planejamento,  a  auditoria  e  a  responsabilização,  atenda  às  necessidades  de  pesquisa  e  ajudem  a  facilitar  a  entrega,  na  ponta,  dos  serviços  de  atenção  em  saúde.    Exemplos  de  Cargos:  Diretor  Executivo  Geral  (de  uma  organização  cujo  foco  é  informação  de  saúde)    

2.2.2. Função:  Líder  de  Políticas  Estratégicas  

Descrição  de  Função:  O  Líder  de  Políticas  Estratégicas  é  uma  posição  sênior  que  lidera  o  planejamento  e  o  desenvolvimento  estratégico  de   Sistemas  de   Informação  em  Saúde   (ou  de   “eHealth”)   da  organização.   Ele  trabalha   junto   com   a   alta   administração,   para   conceber   e   viabilizar   novas   iniciativas   estratégicas   de  “eHealth”  que  melhorem  a  entrega  dos  serviços  de  atenção  à  saúde.  O  Líder  de  Políticas  Estratégicas  busca  garantir  que  a  estratégia  da  organização  se  alinhe  com  as  necessidades  da  alta  administração,  investidores  e/ou   clientes.   Para   isto   ele   envolve   os   executivos   sêniores   da   organização   e   os   líderes   profissionais   nos  processos  de  desenvolvimento  de  estratégias  de  investimentos  em  RES  e  serviços  associados.  Ele  entende  as  tendências   relacionadas   a   “eHealth”   que   podem   afetar   a   organização,   à   elas   se   antecipa,   e   desenvolve  estratégias  para  assegurar  que  a  organização  permaneça  atualizada  conceitual  e  tecnologicamente.    Exemplos  de  Cargos:  Estrategista  de  “eHealth”  -­‐  Líder  de  Planejamento  Estratégico  -­‐  Consultor  de  Política  de  “eHealth”    

2.2.3. Função:  Analista  de  Desenvolvimento  de  Negócios  

Descrição  de  Função:  O  Analista  de  Desenvolvimento  de  Negócios  mantém-­‐se  atualizado  com  as  tendências  de   informática   em   saúde   e   de   “eHealth”.   Ele   monitora   as   inovações   na   indústria   e,   usando   as   direções  estratégicas  da  organização  como  guia,  faz  recomendações  para  a  administração  da  organização  sobre  como  criar   oportunidades   empresariais.   O   Analista   de   Desenvolvimento   de   Negócios   também   avalia   o  desempenho  da  própria  organização  para  determinar  suas  forças  e  fraquezas  em  relações  aos  competidores  e   fazer   recomendações   para   melhorias.   Para   obter   a   informação   necessária,   ele   tem   que   interagir  

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regularmente  com  a  administração  e  com  profissionais  de  diversas  formações  que  atuam  dentro  ou  fora  da  organização.    Exemplos  de  Cargos:  Analista  de  Estratégia  de  Negócios   -­‐  Analista  de  Tendência  de  Negócios   -­‐  Analista  de  Portfólio  de  Mercado    

2.2.4. Função:  Analista  de  Políticas    

Descrição  de  Função:  O  Analista  de  Políticas  usa  seu  conhecimento  e  experiência  sobre  o  sistema  de  saúde  e  sobre  TI  em  saúde  para  analisar  como  as  tendências  de  políticas  de  atenção  a  saúde  afetarão  as  atividades  de  “eHealth”.  Normalmente  sob  a  orientação  de  um  profissional  sênior,  o  Analista  de  Políticas  coleta  dados  de  uma  variedade  de  fontes  e  produz  relatórios  que  são  usados  pela  administração  para  o  desenvolvimento  de   ações   estratégicas.   Esta   função   tem   como   responsabilidade   trazer   conhecimento   sobre   o   sistema   de  saúde  como  parte  do  trabalho  das    equipes  de  projeto  e  de  operação.  O  Analista  de  Políticas  precisa  ter  a  habilidade   de   se   comunicar   adequadamente,   já   que   ele   precisa   interagir   com   profissionais   internos   e  externos  à  organização.    Exemplos  de  Cargos:  Analista  de  “eHealth”  -­‐  Analista  de  Informática  em  Saúde    

2.2.5. Função:  Gestor  de  Riscos    

Descrição   de   Função:   O   Gestor   de   Riscos   é   responsável   por   desenvolver   e   implementar   um   programa  organizacional  de  gestão  de  riscos  da  informação  em  saúde.  Valendo-­‐se  do  seu  profundo  conhecimento  das  atividades  de  atenção  à  saúde,  o  Gestor  de  Riscos  desenvolve  e  monitora  um  modelo  de  administração  de  riscos  que   incorpora  uma  mistura  complexa  de  requisitos  organizacionais,  éticos  e   legais.  Além  disso,  atua  como  um  consultor  especialista  em  gestão  e  mitigação  de  riscos  para    equipes  de  projeto  e  de  operação.  O  Gestor  de  Riscos  administra  o  treinamento  organizacional  como  parte  de  um  programa  de  global  de  gestão  de  riscos.    Exemplos  de  Cargos:  Especialista  em  Risco  de  Informação  de  saúde  -­‐  Consultor  de  Gestão  de  Risco    

2.2.6. Função:  Analista  de  Riscos    

Descrição  de  Função:  O  Analista  de  Riscos  avalia  os  riscos  associados  à  informação  de  saúde  dentro  de  um  modelo  de  avaliação  já  existente.  Sob  a  orientação  de  um  profissional  sênior,  o  Analista  de  Riscos  organiza  a  documentação   de   gestão   de   riscos   para   unidade   de   projeto   e   de   operação.  O   Analista   de   Riscos   destaca  áreas   de   risco   que   precisam   ser   tratadas   e   indica   áreas   nas   quais   a   organização   pode   estar   em   risco.  Tipicamente  esta  tarefa  inclui  a  coleta  de  informação  de  uma  maneira  estruturada  e  a  análise  e  sumarização  de   resultados.  Além  de  habilidade  analítica,  o  Analista  de  Riscos  deve   ter  um  grande  conhecimento  sobre  atenção  à  saúde  e  conhecimento  técnico  básico  sobre  sistemas  de  informação.    Exemplos  de  Cargos:  Analista  de  Riscos  de  Informação  em  Saúde    

2.2.7. Função:  Analista  de  Negócios  Sênior    

Descrição  de  Função:  O  Analista  de  Negócios  Sênior  utiliza  um  profundo  conhecimento  da  Saúde,  das  suas  tendências,   das   motivações   do   mercado   e   das   melhores   práticas   para   exercer   liderança   e   usar   seu  conhecimento   na   análise   das   atividades   de   negócio   da   organização.   Ele   lidera   atividades   em   projetos   de  larga   escala,   principalmente   em   suas   fases   iniciais,   incluindo   o   desenvolvimento   de   planos   de   negócios,  avaliação   de   resultados   administrativos   e   clínicos,   de   requisitos   técnicos   e   de   negócios,   bem   como   de  métodos  de  concepção  de  processos  de  negócio.  O  Analista  de  Negócios  Sênior  é  um  bom  facilitador,  sendo  o   principal   ponto   de   contato   entre   os   profissionais   que   exercem   funções   de   negócio   e   os   técnicos.   Seu  

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profundo  conhecimento  de  sistemas  de  informação  em  saúde  permite  que  ele  entenda  as  motivações  dos  colaboradores  e  o  ambiente  no  qual  eles  trabalham.    Exemplos  de  Cargos:  Líder  de  Análise  empresarial  -­‐  Gerente  de  Análise  de  Negócios.    

2.2.8. Função:  Analista  de  Negócios    

Descrição  de  Função:  O  Analista  de  Negócios  desempenha  um  papel  central  na  "tradução"  das  necessidades  de  negócios  para  termos  técnicos.  Ele  utiliza  a  sua  habilidade  de  pesquisa,  a  sua  profunda  compreensão  dos  processos  de  saúde,  da  gestão  da  informação  e  dos  métodos  analíticos  para  buscar  o  sucesso  na  integração  entre  “o  negócio”  e  a  tecnologia.  Para  executar  a  sua  atividade,  o  Analista  de  Negócios  trabalha  em  estreita  colaboração   com   clientes   externos   e   internos,   para   traduzir   as   necessidades   do   usuário   em   requisitos   de  produto,   definir   novos   processos   e   procedimentos   de   negócio,   dar   suporte   à   realização   de   testes   de  aceitação,  e  a  atividades  de  implementação  e  implantação  de  sistemas.  Além  disso,  mantém  contato  muito  próximo   com   as   áreas   de   negócio   durante   e   após   a   implantação   do   sistema,   quando   passa   a   estreitar   o  relacionamento  com  o  cliente,  através  de  contato  mais  frequente.    Exemplos  de  Cargos:  Analista  de  Processo  de  negócios    

2.2.9. Função:  Analista  de  Negócios  Júnior    

Descrição  de  Função:  O  Analista  de  Negócios  Júnior  auxilia  o  pessoal  sênior  na  determinação  de  requisitos  para   sistemas   de   informação.   Por   ter   conhecimento   do   sistema   de   saúde,   o   Analista   de   Negócios   Júnior  consegue   usar   terminologia   adequada   para   se   comunicar   com   colaboradores   das   áreas   de   saúde   e   de  negócios.  Ele  atende  as  áreas  de  negócios  analisando  os  processos  e  fazendo  recomendações  de  melhoria.    Exemplos  de  Cargos:  Analista  de  Projetos  -­‐  Analista  de  Processos    

2.3. Gestão  de  Projetos    

2.3.1. Função:  Diretor  do  Escritório  de  Projetos  

Descrição  de  Função:  O  Diretor  do  Escritório  de  Projetos  usa  sua  liderança,  conhecimento  e  habilidades  de  gestão,  para  garantir  que  a  Equipe  de  Gestão  de  Projetos  (Escritório  de  Projetos)  forneça  apoio  adequado  à  operação  e  à  gestão  da  organização,  bem  como  de  seus  objetivos  estratégicos.  O  Diretor  do  Escritório  de  Projetos   está   presente   principalmente   em  organizações   que   desenvolvam  projetos   complexos   e   em   larga  escala.  Contribui  para  construir  a  direção  estratégica  da  organização  oferecendo  recomendações  essenciais  para   a   definição   de   prioridades   de   investimentos   em   sistemas,   governança   dos   projetos,   estruturação   de  programas,   planejamento   orçamentário,   compras,   financiamento   e   contratação   de   serviços.   O  Diretor   do  Escritório   de   Projetos   usa   seu   profundo   conhecimento   de   grandes   operações   para   estabelecer   e   refinar  práticas,   monitorar   e   supervisionar:   o   andamento   dos   projetos,   a   análise   de   entregáveis,   a   análise   e   a  mitigação  de  riscos,  a  administração  financeira,  e  a  administração  de  contratos.  O  Diretor  do  Escritório  de  Projetos   utiliza   o   seu   conhecimento   dos   sistemas   de   saúde   para   identificar   as   interdependências   entre  projetos  aparentemente  estanques.  Ele  assegura  que  os  executivos  da  organização  e  a  alta  administração  compreendam  como  os  riscos  e  questões  de  um  projeto  podem  afetar  a  execução  de  outros.    Exemplos   de   Cargos:   Diretor   de   Programas   e   Projetos   -­‐   Diretor   de   Portfólio   de   Projetos   -­‐   Diretor   do  Escritório  de  Projetos,  Diretor  da  Equipe  de  Gestão  de  Projetos  

2.3.2. Função:  Gerente  do  Escritório  de  Projetos  

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Descrição   de   Função:   O   Gerente   do   Escritório   de   Projetos   executa   a   administração   coordenada   e  centralizada   de   um   grupo   de   projetos   relacionados   entre   si   administrando-­‐os   de   forma   harmônica   para  obter  vantagens  e  controles  que  não  podem  ser  obtidos  quando  se  gerencia  cada  projeto  individualmente.  Esta   função   é   normalmente   exercida   como  parte   de   uma   Equipe   de  Gestão   de   Projetos,   ou   Escritório   de  Projetos.   Para   entender   a   interdependência   entre   os   projetos   e   lidar   adequadamente   com   os   riscos  associados,   o   Gerente   do   Escritório   de   Projetos   utiliza   experiência   e   conhecimento   em   informática   em  saúde.  Cabe  ao  Gerente  do  Escritório  de  Projetos  garantir  que  exista  uma  estrutura  adequada  para  a  gestão  do   conjunto  de  projetos   da  organização,   bem   como   identificar   os   riscos   e   as   questões  que  podem  afetar  outros   projetos.   O   Gerente   do   Escritório   de   Projetos   assegura   que   a   Equipe   de   Gestão   de   Projetos   se  dedique  a  fazer  com  que  os  colaboradores  da  organização  entendam  o  valor  das  boas  práticas  de  projeto  e,  assim,   as   adotem.  O  Gerente  do  Escritório  de  Projetos  pode,   ainda,   supervisionar  os  Gerentes  de  Projeto  diretamente.    Exemplos  de  Cargos:  Gerente  de  Administração  de  Programas  -­‐  Gerente  do  Portifolio  de  Projetos    

2.3.3. Função:  Coordenador  de  Programas  

Descrição  de  Função:  O  Coordenador  de  Programas  é  uma  função  de  apoio  fundamental  para  administração  do  portfólio  de  projetos  da  organização.  Ele  ajuda  no  desenvolvimento  de  uma  visão  integrada  e  abrangente  do   conjunto  de  projetos  e   faz  uma  detalhada  avaliação  dos   relatórios  de  progresso  de   cada  projeto,   e  os  consolida  em  um  relatório  geral.  O  Coordenador  de  Programas  identifica  as  interdependências  dos  projetos  de  informática  em  saúde,  e  o  seu  conhecimento  e  visão  estratégica  permitem  apontar  os  riscos  que  podem  impactar  os  projetos  e  a  organização.  Ele  pode  ajudar  na   formação  dos  profissionais  em  boas  práticas  de  gestão  de  projetos.    Exemplos  de  Cargos:  Agente  de  Controle  de  projetos  -­‐  Coordenador  de  Projetos  -­‐  Coordenador  de  Portfolio  de  Projetos.    

2.3.4. Função:  Diretor  de  Projetos  

Descrição   de   Função:   O   Diretor   de   Projetos   é   responsável   pela   administração   de   amplos   projetos  (orçamentos  grandes  e  múltiplas  partes  envolvidas).  Ele  planeja  e  dirige  as  atividades  da  equipe  de  projeto,  para   administrar   todas   as   suas   fases,   da   concepção   à   implantação.   O   Diretor   de   Projetos   usa   seu  conhecimento   e   habilidades   para   estabelecer   processos   adequados   de   trabalho   e   assim   melhorar   as  metodologias  de  gestão  de  administração  de  projetos  focadas  na  entrega  de  cada  projeto  individual.  Por  ser  responsável  por  projetos  de   larga  escala,  ele  determina,  monitora  e  revisa  todos  os  processos  de  negócio,  incluindo   casos   de   uso,   custos,   e   orçamentos   operacionais,   atendendo   às   exigências   de   pessoal,   de  disponibilidade  de  recursos,  de  obtenção  de  benefícios  e  de  análise  de  riscos.  Ele  faz  interface  direta  com  os  clientes   e   colaboradores   e   com   todos   os   atores   do   sistema   de   saúde,   principalmente   junto   à   alta  administração.  Ele  lidera,  motiva  e  fornece  orientação  e  treinamento  para  a  equipe  do  projeto.  Exemplos  de  Cargos:  Gerente  de  Projetos  Sênior    

2.3.5. Função:  Gerente  de  Projetos  

Descrição  de  Função:  O  Gerente  de  Projetos  coloca  seu  conhecimento  sobre  o  projeto  e  suas  habilidades  de  gerenciamento   para   buscar   o   sucesso   dos   projetos   da   organização.   Ele   é   responsável   por   assegurar   a  utilização  adequada  das  metodologias,  documentos  e  processos,  com  o  objetivo  de  garantir  a  conclusão  dos  projetos  dentro  do  escopo,  orçamento  e  prazo  previstos.  O  conhecimento  de  informática  em  saúde  permite  ao  Gerente  de  Projetos   liderar  e  orientar  o  grupo  de  executivos,   colaboradores  e   terceiros,  de   forma  que  este  corpo  de  profissionais  resulte  em  uma  equipe  que  conhece  os  objetivos  do  projeto  e  as  metas  a  serem  

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atingidas.   Ocasionalmente,   o   Gerente   de   Projetos   pode   não   administrar   projetos,   mas   contribuir   apenas  como  um  especialista   nos  métodos   e   processos   adotados   pela   organização   para   a   administração   de   seus  projetos.    Exemplos  de  Cargos:  Líder  de  Projetos  -­‐  Especialista  de  projetos  -­‐  Consultor  de  Projetos    

2.3.6. Função:  Coordenador  de  Projetos    

Descrição   de   Função:  O  Coordenador   de   Projetos   fornece   o   apoio   à   administração  de   projetos,   seja   num  único   projeto,   ou   numa   coleção   de   projetos   individuais   gerenciados   separadamente.   Usando   o   seu  conhecimento  de  informática  em  saúde  ele  coleta  a  informação  necessária  para  completar  a  documentação  de   projeto,   incluindo   os   planos   de   negócios,   ROI   e   documentos   semelhantes.   O   Coordenador   de   Projeto  trabalha  com  o  Gerente  de  Projetos  coordenando  e   rastreando  as  atividades  e  a   troca  de   informações  do  projeto,   com   o   fim   de   assegurar   que   os   objetivos   do   projeto   sejam   cumpridos,   dentro   do   prazo   e   do  orçamento.    Exemplos  de  Cargos:  Coordenador  de  Administração  de  Projetos  -­‐  Coordenador  de  Controle  de  Projetos    

2.4. Gestão  Organizacional  e  Comportamental    

2.4.1. Função:  Diretor  de  Prática  Médica    

Descrição   de   Função:   O   Diretor   de   Prática  Médica   é   o   principal   responsável   pela   entrega   de   serviços   de  saúde  a  clientes,  em  um  prestador  de  serviços  de  saúde.  Ele  tem  a  responsabilidade  global  pela  estratégia  e  pela  gestão  de  operações,  pelos   serviços  prestados,  pela   satisfação  do  cliente  e  pelo  desenvolvimento  do  negócio.   O   Diretor   de   Prática   Médica   supervisiona   aqueles   que   diretamente   coordenam   os   recursos  humanos   e   atua   como   um   mentor   tanto   para   o   pessoal   administrativo   quanto   para   os   profissionais   de  saúde.  Ele  é  um  grande   facilitador,  capaz  de   lidar  com  a  diversidade  e  com  equipes  multidisciplinares.  Ele  também  é  responsável  por  assegurar  que  o  seu  serviço  de  saúde  conte  com  as  habilidades  e  as  qualidades  necessárias  para  lidar  com  temas  atuais  e  com  as  tendências  da  atividade  clínica.  Um  extenso  conhecimento  de  informática  em  saúde  permite  ao  Diretor  de  Prática  Médica  resolver  problemas  complexos  por  meio  de  soluções  inovadoras.    Exemplos  de  Cargos:  Diretor  de  Serviços  de  cliente  -­‐  Executivo  Sênior  de  Serviços    

2.4.2. Função:  Gerente  de  Programas    

Descrição   de   Função:   O   Gerente   de   Programas   é   responsável   por   todas   as   atividades   relacionadas   ao  planejamento,  coordenação,  avaliação  e  desenvolvimento  contínuo  de  um  programa  específico.  Incluem-­‐se  aqui   o   alinhamento   do   programa   com   as   metas   de   negócio,   o   controle   do   fluxo   de   trabalho   (gestão   e  desenvolvimento   de   projetos,   envolvimento   da   alta   administração   e   colaboradores,   e   relações   com  fornecedores)  e  o  que  for  necessário  para  garantir  a  qualidade  dos  produtos  e  serviços  relacionados  com  a  informação   em   saúde.   O   seu   conhecimento   de   informática   em   deve   ser   usado   para   promover   a  comunicação   efetiva   com   todos   os   departamentos   e   unidades   da   organização,   buscando   garantir   que   o  programa   tenha   todos   os   componentes   exigidos,   como   pessoal   de   qualidade,   recursos   financeiros  adequados,  e  gestão  de  riscos  e  de  pendências.    Exemplos  de  Cargos:  Gerente  do  Programa  de  Informática  em  Saúde    

2.4.3. Função:  Gerente  de  Serviços    

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Descrição  de  Função:  O  Gerente  de  Serviços  é  o  responsável  por  manter  a  relação  entre  os  clientes  e  a  TI,  ou  seja  pela   função  de  operacionalização  das  atividades  da  unidade  de  serviços  de  saúde.  Seu  conhecimento  das  áreas  de  negócio  e  de   saúde  permite  avaliar  a  viabilidade  e  adequação  das   solicitações  de  projetos  e  serviços.   Além   disso,   o   Gerente   de   Serviços   fornece   o   ponto   de   partida   para   o   planejamento,  desenvolvimento,   execução   e  manutenção   de   serviços.   Ele   conhece   bem   a   tecnologia,   as   operações   e   as  atividades  dos  seus  clientes,  de  forma  a  assegurar  que  uma  combinação  adequada  de  recursos  seja  alocada  a  cada  iniciativa,  projeto  ou  programa.    Exemplos  de  Cargos:  Gerente  de  prestação  de  serviços    

2.4.4. Função:  Especialista  em  Produtos    

Descrição  de   Função:  O  Especialista  em  Produtos  possui   amplo   conhecimento  em  um  produto/serviço  ou  em  uma  gama  de  produtos  e  serviços   inter-­‐relacionados.  Ele  é  o  principal  ponto  de  contato  com  o  cliente  (interno  ou  externo)  quando  se   trata  dos  produtos  e/ou   serviços   sob   sua   responsabilidade.  O  Especialista  em   Produtos   tem   autoridade   para   solucionar   questões   levantadas   pelo   cliente   e   preparar   relatórios  regulares   que   resumam   as   interações   com   o   cliente,   para   a   administração   superior.   O   Especialista   em  Produto  também  interage  com  a  área  de  marketing  e  o  grupo  de  desenvolvimento  de  produtos  para  tratar  do  desenvolvimento  de  melhorias  nos  produtos  e  serviços  de  sua  responsabilidade.    Exemplos   de   Cargos:   Especialista   de   Apoio   de   produto   -­‐   Especialista   de   Serviços   -­‐   Gerente   de   Conta   -­‐  Gerente  de  Produto  

2.4.5. Função:  Analista  de  Suporte  ao  Produto    

Descrição  de  Função:  O  Analista  de  Suporte  ao  Produto  é  o  principal  ponto  de   contato   interno  e  externo  quando   se   trata   de   um   produto   ou   serviço   específico   sob   a   sua   responsabilidade.   Ele   é   responsável   por  manter   uma   relação   positiva   com   o   cliente   e   uma   imagem   positiva   do   produto   ou   serviço   tanto   para   o  pessoal  interno  quanto  com  o  cliente  e  o  público  externo.  O  Analista  de  Suporte  ao  Produto  colabora  para  a  criação  de  novas  soluções  relacionadas  ao  produto  ou  serviço  e  também  dá  suporte  operacional  –  na  forma  de   testes   e   correção   de   problemas   –   para   soluções   que   utilizem   o   produto   ou   serviço   de   sua  responsabilidade.   O   seu   profundo   conhecimento   de   informática   em   saúde   permite   que   ele   verifique   a  precisão  da  informação  dada  pelo  cliente,  priorize  as  solicitações  feitas  por  ele  e  o  informe  adequadamente  sobre  o  tempo  estimado  para  respostas.  Ele  também  coleta  sugestões  do  cliente  sobre  o  serviço/produto,  e  as  apresenta  de  forma  sumarizada  ao  pessoal  sênior.    Exemplos  de  Cargos:  Analista  de  Suporte  de  Aplicação  de  produto  -­‐  Representante  dos  Serviços  de  Cliente  -­‐  Representante  do  serviço  de  cliente  -­‐  Coordenador  de  casos  de  clientes.    

2.4.6. Função:  Diretor  de  Gestão  de  Mudanças    

Descrição   de   Função:   O   Diretor   de   Gestão   de   Mudanças   estabelece   uma   abordagem   estratégica   para   a  Gestão   de   Mudanças   e   para   a   adoção   de   sistemas   de   RES   e   de   tecnologias   como   telemedicina   na  organização.   Ele   desenvolve   e   implementa   estratégias,   métodos   e   ferramentas   para   viabilizar   a   gestão  coordenada  de  mudanças  relacionadas  ao  cliente   interno  e  ao  externo.  O  Diretor  de  Gestão  de  Mudanças  promove   o   desenvolvimento   de   processos   adequados   de   transformação   da   atividade   clínica   e  administrativa,  não  apenas  dentro  da  organização,  como  também  em  parceria  com  associações  profissionais  e   outras   organizações   relevantes   para   o   processo   de   mudança.   Além   disso,   o   Diretor   de   Gestão   de  Mudanças   pode   ser   responsável   por   avaliar   os   resultados   tangíveis   e   intangíveis   da   mudança,   fazendo  recomendações  para  a  administração  superior  quanto  às  prioridades  de  investimento  futuro.    

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Exemplos   de   Cargos:   Estrategista   de   Administração   de   Mudança,   Diretor   de   Serviços   de   Avaliação   e  Mudança  

2.4.7. Função:  Gerente  de  Relacionamento    

Descrição  de  Função:  O  Gerente  de  Relacionamento  é  um  especialista  que  desenvolve  e  utiliza  mecanismos  para   garantir   o   bom   relacionamento   com   colaboradores,   clientes   e   a   alta   administração,   de   forma   a  conseguir  deles  o  comprometimento  estratégico  com  os  projetos  e  os  objetivos  da  organização.  Ele  é  um  membro   respeitado   da   comunidade   de   informática   em   saúde,   com   entendimento   dos   interesses   que  mobilizam   os   diversos   grupos   que   atuam   na   organização,   como   o   corpo   clínico,   o   pessoal   envolvido   na  gestão  e  operação,  e  as  entidades  profissionais.  O  Gerente  de  Relacionamento  atua  como  um  facilitador  que  resolve  quaisquer  questões  entre  os  participantes  de  um  projeto.  Ele  é  particularmente  importante  quando  são  lançadas  novas  iniciativas,  quando  exerce  a  função  de  assegurar  que  os  diversos  grupos  de  interessados  estejam  adequadamente  envolvidos  e  representados.    Exemplos  de  Cargos:  Colaborador  de  Relacionamento    

2.4.8. Função:  Líder  de  Gestão  de  Transição  e  Mudança    

Descrição  de  Função:  O  Líder  de  Gestão  de  Transição  e  Mudança  exerce  liderança  e  dá  suporte  à  adoção  de  soluções   de   RES   em   programas   e   projetos   específicos   e   com   escopo   claramente   definido.   Ele   avalia   e  recomenda  os  produtos  que  devem  ser  entregues  como  parte  da  Gestão  de  Mudanças;  estima  os  esforços  exigidos,  o  nível  de  envolvimento  dos  participantes  e  o  orçamento  para  assegurar  o  sucesso  de  cada  projeto.  O  Líder  de  Gestão  de  Transição  e  Mudança   forma   lideranças  capazes  de  promover  a  mudança,  através  da  compreensão  das  áreas  de  negócio  e  do  comportamento  organizacional.  Ele  aproveita  as  lições  aprendidas  em  projetos  anteriores  e  as  aplica  nas  atividades  em  andamento.    Exemplos  de  Cargos:  Gerente  de  mudanças.    

2.4.9. Função:  Instrutor      

Descrição  de  Função:  O  Instrutor  participa  do  planejamento,  desenvolvimento  e  refinamento  de  programas  de  treinamento.  Ele  também  apresenta  o  programa  de  treinamento  e  participa  de  sessões  de  treinamento,  avaliando  o  desempenho  dos  participantes  no   treinamento  e  a  adequação  do  material  de   treinamento.  O  Instrutor   trabalha   em   conjunto   com   as     equipes   de   projeto   e   de   operação   em   toda   a   organização   para  identificar   as   necessidades   de   treinamento   (conteúdo,   ambiente,   dados   e   casos   de   uso,   por   exemplo).   O  Instrutor  conhece  o  ambiente  organizacional  (como  o  espaço  clínico  e  os  papéis  profissionais)  e  também  o  sistema,   a   aplicação   e/ou   os   processos   para   os   quais   está   desenvolvendo   o   programa   e   o   material   de  treinamento.  Sua  paixão  pela  informática  em  saúde  permite  recrutar  lideranças  de  TICS  nas  áreas  clinicas  e  de  negócios.    Exemplos   de   Cargos:   Coordenador   Educacional   de   Telemedicina   -­‐   Instrutor   de   farmácia   -­‐   Instrutor   de  Sistemas    

2.4.10. Função:  Coordenador  de  Treinamento    

Descrição   de   Função:   O   Coordenador   de   Treinamento   coordena   o   desenvolvimento   e   a   manutenção   de  materiais   e   métodos   para   treinamento   e   educação   na   organização,   de   acordo   com   a   estratégia  organizacional  para  a  área.  Ele  interage  com  um  grupo  diverso  de  atores,  internos  e  externos,  que  vão  desde  a   alta   administração   até   o   corpo   clínico,   passando   pelo   pessoal   administrativo   e,   possivelmente,   pelas  entidades  profissionais.  O  Coordenador  de  Treinamento  entende  o  suficiente  sobre  os  aspectos  técnicos  dos  sistemas  e  processos  para  os  quais  está  desenvolvendo  o  material  de  treinamento,  e  entende  como  eles  se  

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relacionam  com  as  atividades  do  pessoal  a  ser  treinado.  Ele  é  um  entusiasta  da  Informática  em  Saúde  e  está  ansioso  para  ampliar  o  seu  próprio  conhecimento  de  TICS.    Exemplos  de  Cargos:  Analista  instrutor    

2.5. Monitoração  e  Avaliação  

2.5.1. Função:  Vice-­‐presidente  de  Monitoração  e  Avaliação  

Descrição  de  Função:  O  Vice-­‐presidente  de  Monitoração  e  Avaliação  é  responsável  por  fornecer  a  estratégia  e  a  liderança  para  a  análise  da  informação  de  saúde  na  organização.  Exercendo  uma  função  executiva,  cabe  a   ele   assegurar   que   a   informação   seja   efetivamente   usada  pela   organização,   de   forma  que   esta   atinja   os  seus  objetivos  estratégicos.  O  Vice-­‐presidente  de  Monitoração  e  Avaliação  é  um  especialista  em  informação  em  saúde  que  se  envolve  no  relacionamento  com  a  alta  administração,  com  grupos  de  trabalho  externos  e  com  as  organizações  públicas  dos  níveis  municipal,  regional  e  nacional.    Exemplos   de   Cargos:   Chefe   de   Pesquisa   de   informática   em   saúde   -­‐   Vice-­‐presidente   de   Gestão   do  Conhecimento    

2.5.2. Função:  Analista  de  Métodos    

Descrição  de  Função:  O  Analista  de  Métodos  é  uma  posição  sênior  que  planeja  e  executa  análises  complexas  usando  os  dados  e  a  informação  de  saúde.  Ele  desenvolve  processos  de  análise  e  implementa  protocolos  de  análise.  O  Analista  de  Métodos  conhece  os  sistemas  que  capturam  e  armazenam  informação  em  saúde,  no  que  diz  respeito  ao  conteúdo  dos  dados,  suas  qualidades  e  suas  origens.  Ele  é  uma  fonte  de  conhecimento  que   oferece   uma   valiosa   contribuição   para   a   concepção   de   soluções   de   informática   em   saúde   –  especificamente  no  que  diz   respeito  a  gestão  e  ao  uso,  pelo   sistema  de   informação  em  saúde,  dos  dados  capturados  na  atenção  à  saúde.    Exemplos  de  Cargos:  Expert  em  Informática  em  Saúde    

2.5.3. Função:  Pesquisador  Sênior    

Descrição   de   Função:   O   Pesquisador   Sênior   realiza   investigação   em   informação   de   saúde,   elaborando   e  executando   projetos   de   pesquisa   para   que   se   atinjam   os   objetivos   e   as   metas   de   negócios.   Ele   gera  conhecimento  organizacional  sobre  a  natureza  da  informação  em  saúde  e  sobre  os  sistemas  de  informação  em  saúde,   incluindo  sua  avaliação  e   seu  desempenho.  Como  consultor  em  projetos,  o  Pesquisador  Sênior  assegura  que  o  uso  analítico/gerencial  da   informação  seja  considerado   junto  com  as  exigências   técnicas  e  clínicas.    Exemplos  de  Cargos:  Investigador  de  informática  em  saúde    

2.5.4. Função:  Especialista  em  Resultados    

Descrição   de   Função:   O   Especialista   em   Resultados   lidera   o   processo   de   identificação,   mensuração,   e  divulgação   de   resultados   (clínicos,   de   desempenho,   e   de   utilização,   entre   outros).   Ele   trabalha   com   uma  variedade  de  colaboradores  internos  e  externos  à  organização  para  melhorar  as  metodologias  de  análise  e  divulgação  de   resultados.   Esta   posição   exige   a   habilidade  de   avaliar   e   utilizar   novas   tecnologias,   como   as  ferramentas  de  colaboração  on-­‐line  e  meios  de  comunicação  modernos,  como  o  uso  de  tecnologias  móveis.  O   Especialista   em  Resultados   é   um   conhecedor   de   informática   em   saúde   e   de   análise   de   resultados   que,  normalmente,   vem   da   área   de   saúde.   Ele   oferece   consultoria   em   análise   de   resultados   para     equipes   de  projeto  e  de  operação.    

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Exemplos  de  Cargos:  Consultor  de  Resultados  -­‐  Especialista  de  Resultados  de  Informática  Clinica.    

2.5.5. Função:  Analista  de  Avaliação  e  Benefícios    

Descrição   de   Função:   O   Analista   de   Avaliação   e   Benefícios   avalia   e  monitora   a   eficácia   das   iniciativas   de  informática  em  saúde  –  retorno  do  investimento,  benefícios  tangíveis  e  intangíveis,  e  satisfação  do  cliente,  entre   outros.   Sob   a   orientação   de   um   profissional   mais   experiente,   ele   prepara   relatórios   para   a  administração  e   identifica  mecanismos  para  melhorar  a  qualidade  e  utilidade  dos   indicadores  de  avaliação  de   desempenho.   O   Analista   de   Avaliação   e   Benefícios   dá   suporte   à   avaliação   dos   benefícios   para   a  organização  e  trabalha  em  colaboração  com  vários  setores  da  organização.    Exemplos  de  Cargos:    

2.5.6. Função:  Analista  de  Informação    

Descrição   de   Função:   Este   Analista   atua   como   consultor   da   organização   em   assuntos   de   informação.  Trabalhando   com   uma   variedade   de   grupos   –   como   as   equipes   de   administração   de   programas,   a   alta  administração,   comitês   e   equipes   de   análise,   por   exemplo   –   ele   avalia   as   necessidades   de   informação.  O  Analista   de   Informação   também   identifica,   desenvolve   e   propõe   soluções   relativas   à   qualidade   da  informação   que   deve   estar   disponível   para   satisfazer   as   necessidades   de   unidades   de   negócios   e   da  administração  superior.  Ele  viabiliza  o  acesso  à  informação  –  identificando  a  informação  que  está  disponível,  a  sua  fonte  e  o  seu  formato.  O  Analista  de  Informação  ajuda  todos  os  atores  a  compreender  o  processo  de  análise  de  informação,  incluindo  ajudá-­‐los  a  identificar  os  dados  que  podem  ser  acessados  e  como;  porque  precisam  ser  anonimizados,  como  foram  capturados,  e  os  métodos  que  foram  utilizados  para  a  sua  extração.    Exemplos  de  Cargos:    

2.5.7. Função:  Analista  de  Inteligência  de  Negócios    

Descrição   de   Função:   O   Analista   de   Inteligência   de   Negócios   viabiliza   as   atividades   de   inteligência   de  negócios  na  organização  –  criando  relatórios  e  material  de  apoio  para  a  tomada  de  decisão.  Ele  entende  as  áreas  clínicas  e  técnicas  da  organização  –  porém,  mais  relevante  do  que  isso,  ele  identifica  a  informação  que  é   necessária   para   alta   administração   e   pelo   sistema   de   saúde   para   a   tomada   de   decisão.   O   Analista   de  Inteligência  de  Negócios  propõe   iniciativas  capazes  de  promover  e  melhorar  a   Inteligência  de  Negócios  da  organização.    Exemplos  de  Cargos:  Especialista  de  Apoio  de  decisão    

2.5.8. Função:  Assistente  de  Pesquisa    

Descrição  de  Função:  O  Assistente  de  Pesquisa  executa  análise  de  informação  básica  e  também  organiza  a  informação   necessária   como   insumo   para   a   atividade   dos   profissionais   sêniores.   Ele   entende   quais   são   e  onde  se  encontram  as   fontes  de   informação,  e   segue  seus  próprios  procedimentos  de   forma  a  buscá-­‐la  e  consolidá-­‐la.  O  Assistente  de  Pesquisa  trabalha  sob  a  orientação  de  pessoal  de  pesquisa  sênior  e  como  parte  de  uma  equipe  maior.    Exemplos  de  Cargos:  Analista  de  Apoio  de  decisão    

2.6. Gestão  da  Informação    

2.6.1. Função:  Diretor  de  Gestão  da  informação    

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Descrição   de   Função:   O   Diretor   de   Gestão   da   Informação   é   responsável   pela   governança   da   estrutura  corporativa  de  gestão  da  informação.  Ele  assegura  que  a  organização  tenha  uma  gestão  de  qualidade,  que  dê  respostas  rápidas  e  precisas  para  todos  os  aspectos  da  informação  administrativa  e  clínica.  O  Diretor  de  Gestão   da   Informação   é   responsável   por   assegurar   que   o   sistema   de   gestão   da   informação   cumpra   os  requisitos   estratégicos   de   informação   da   organização.   Ele   trabalha   junto   com   outros   membros   de  administração   superior   para   assegurar   que   a   informação   seja   tratada   como   um   recurso   estratégico   da  organização  e  que,  portanto,  a  gestão  da   informação  conte  com  recursos  humanos,   técnicos  e   financeiros  adequados.    Exemplos  de  Cargos:  Diretor  de  Informação  e  Serviços.    

2.6.2. Função:  Diretor  de  Privacidade  (CPO)    

Descrição   de   Função:   O   Diretor   de   Privacidade   (CPO)   é   o   principal   responsável   pela   privacidade   da  informação,   em  uma   grande   organização   de   saúde.   Como  um  executivo   sênior,   o   CPO   é   responsável   por  desenvolver   e   operar   o   programa   de   privacidade   da   organização.   Ele   tem   a   responsabilidade   global   de  assegurar  que  os  princípios,  as  políticas,  os  procedimentos  e  as  práticas  de  privacidade  estejam  de  acordo  com  a  legislação  existente  e  com  a  estratégia  organizacional.  Além  disso,  o  CPO  é  responsável  por  promover  uma  cultura  de  privacidade  e,  para  tanto,  lidera  uma  equipe  de  profissionais  especializados  no  tema.  Cabe  a  ele   assegurar   que   o   programa   de   privacidade   da   organização   permaneça   atualizado   e   acompanhe   os  avanços   no   desenvolvimento   e   implantação   de   sistemas   de   registro   eletrônico   de   saúde   e   de   outras  iniciativas  de  “eHealth”.  O  CPO  é  um  consultor  respeitado  por  todos  os  níveis  da  organização,  e  a  representa  nos  comitês  e  grupos  de  trabalho  locais,  regionais  e  nacionais.  Exemplos  de  Cargos:  Vice-­‐presidente  de  privacidade    

2.6.3. Função:  Especialista  em  Privacidade  

Descrição  de  Função:  O  Especialista  em  Privacidade,  como  o  nome  diz,  é  o  especialista  em  privacidade  da  informação.  Ele  traz  conhecimento  no  assunto,  executa  avaliações  de  impacto  de  privacidade,  e  desenvolve  a  estratégia  de  privacidade  de  informação.  Ele  é  um  profissional  respeitado  que  participa  internamente  dos  comitês  de  privacidade  de  informação  e  nos  grupos  de  trabalho  externos  à  organização,  além  de  participar  das  equipes  de  operação  e  de  projeto.    Exemplos  de  Cargos:  Consultor  Privacidade  -­‐  Capacitador  de  Privacidade    

2.6.4. Função:  Líder  de  Privacidade  e  de  Acesso  a  Dados    

Descrição   de   Função:   O   Líder   de   Privacidade   e   de   Acesso   a   Dados   é   fundamental   para   os   serviços   de  privacidade   de   informação   de   uma   organização.   Ele   avalia,   desenvolve   e   dá   suporte   aos  mecanismos   de  manutenção  da  privacidade  e  de  acesso  a  dados.  Além  disso,  o  Líder  de  Privacidade  e  de  Acesso  a  Dados  coordena  o  desenvolvimento  contínuo  e  a  implementação  de  um  framework  de  privacidade  e  de  acesso  aos  dados  para  o  registro  eletrônico  de  saúde  (RES).  Ele  coordena  as  solicitações  de  acesso  aos  dados  e  assegura  que  esse  acesso  obedeça  às  políticas  de  privacidade  da  organização.  O  Lider  de  Privacidade  e  de  Acesso  a  Dados  deve,   também,  promover   sistematicamente  os   conceitos  de  privacidade  oferecendo   treinamento  e  contribuindo  para  que  estes  conceitos  estejam  presentes  nos  programas  e  projetos  da  organização.    Exemplos  de  Cargos:  Líder  de  Equipe  de  Privacidade  Coordenador  de  Informação  e  da  Privacidade    

2.6.5. Função:  Analista  de  Privacidade    

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Descrição  de  Função:  O  Analista  de  Privacidade  é  responsável  por  implementar  políticas  e  procedimentos  de  privacidade  já  existentes.  Ele  trabalha  sob  a  orientação  de  profissionais  de  privacidade  mais  experientes,  e  monitora  os  projetos  e  as  operações  para  assegurar  que  sejam  compatíveis  com  as  políticas  de  privacidade  da   organização.   O   Analista   de   Privacidade   tem   conhecimento   da   legislação   vigente   e   acompanha   as  mudanças  constantes  na   legislação,  nas  normas  e  nas  diretrizes  de  privacidade,  para  sugerir  modificações  nas  políticas  e  nas  práticas  de  privacidade  da  organização.    Exemplos  de  Cargos:  Analista  de  Privacidade  -­‐  Analista  de  Privacidade  de  Projeto  de  Negócio    

2.6.6. Função:  Diretor  de  Padrões    

Descrição  de   Função:  O  Diretor   de  Padrões   é   o   responsável   pela   definição  da   estratégia   para  padrões  de  informação  em  saúde  em  um  contexto  regional,  estadual  ou  nacional.  Ele  é  um  especialista  em  padrões  com  experiência  significativa  em  informática  em  saúde,  sendo  reconhecido  como  especialista  além  das  paredes  da  organização  para  a  qual  trabalha.  O  Diretor  de  Padrões  contribui  para  o  desenvolvimento  de  padrões  em  organizações   internacionais   e   nacionais.   Ele   exerce   liderança   estratégica   em   atividades   relacionadas   ao  desenvolvimento,   implementação,   manutenção   de   padrões   e   de   conformidade   com   os   mesmos.   As  habilidades   de   facilitação   do   Diretor   de   Padrões   asseguram   que   haja   uma   colaboração   efetiva   entre   os  participantes  dos  projetos  que  estejam  sob  a  sua  supervisão.  Exemplos  de  Cargos:  Diretor  Executivo  de  padrões    

2.6.7. Função:  Gerente  de  Padrões    

Descrição   de   Função:   O   Gerente   de   Padrões   é   o   responsável   por   assegurar   que   a   organização   utilize   os  padrões  de  informação  de  saúde  de  forma  adequada  e  efetiva.  Ele  está  familiarizado  com  todos  os  padrões  pertinentes  relevantes  para  a  informação  e  informática  em  saúde.  Dependendo  do  tamanho  da  organização,  o  Gerente  de  Padrões  pode  supervisionar  o  trabalho  de  outros  especialistas  em  padrões,  ou  pode  participar  de  equipes  de  projeto  como  um  especialista  em  padrões.  O  Gerente  de  Padrões  promove  o  reconhecimento  da  importância  dos  padrões  para  a  organização  e  coordena  e  administra  treinamento  em  padrões  em  níveis  básico  e  avançado.    Exemplos  de  Cargos:  Gerente  de  padrões  de  informação  em  Saúde    

2.6.8. Função:  Especialista  em  Padrões    

Descrição  de  Função:  O  Especialista  em  Padrões  é  um  consultor  em  padrões  de   informação  em  saúde  da  organização.  Normalmente,  ele  conhece  os  aspectos  gerais  dos  diversos  padrões  de  informação  em  saúde,  mas  é  especializado  no  uso  de  uma  classe  de  padrões.  O  Especialista  em  Padrões  oferece  seu  conhecimento  para  que  a  organização  decida  os  padrões  a  serem  adotados  e  como  eles  devem  ser  adotados.  Ele  também  pode   atuar   como   um   especialista   em   iniciativas   de   desenvolvimento   de   padrões   em   organizações  internacionais  e  nacionais.    Exemplos  de  Cargos:  Consultor  de  padrões  -­‐  Especialista  em  Padrões    

2.6.9. Função:  Analista  de  Padrões    

Descrição  de  Função:  O  Analista  de  Padrões  coordena  a  adoção,  a  adaptação  e  a  manutenção  de  padrões  na  organização.  Ele  se  mantém  atualizado  nas  atividades  de  desenvolvimento  de  padrões,  analisa  tendências  e  faz   recomendações   para   a   organização.   O   Analista   de   Padrões   entende   o   papel   que   os   padrões  desempenham   na   estratégia   da   organização   e   participa   das   equipes   de   projeto   como   membro   da   sua  

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secretaria  técnica.  Ele  pode  ser  um  generalista  em  todos  os  tipos  de  padrões  ou  um  especialista  em  uma  das  classes  de  padrões,  como  por  exemplo,  o  HL7.    Exemplos  de  Cargos:  Coordenador  de  Padrões  -­‐  Analista  de  dados  de  Padrões  -­‐  Analista  de  HL7    

2.6.10. Função:  Diretor  de  Qualidade    

Descrição   de   Função:   O   Diretor   de   Qualidade   é   responsável   pela   supervisão   e   gestão   dos   padrões   de  qualidade  de  dados  e  de  informação  da  organização.  Ele  dirige  as  iniciativas  de  qualidade  da  informação  e  lidera   o   desenvolvimento   e   a   operacionalização   dos   processos   de   adoção   de   padrões   de   informação  necessários  para  assegurar  altos  níveis  de  qualidade  de  dados  para  o  RES.  O  Diretor  de  Qualidade  aporta  conhecimento  para  a  administração  executiva  em  todos  os  assuntos  ligados  à  qualidade  da  informação.  Ele  é   um   especialista   em   informática   em   saúde   respeitado   que   participa   de   foros   regionais   e   nacionais   de  qualidade  de  informação.    Exemplos  de  Cargos:  Diretor  de  Qualidade  de  informação  -­‐  Diretor  de  Administração  de  Dados  -­‐  Diretor  de  Informação  e  de  Sistemas  de  Qualidade    

2.6.11. Função:  Analista  de  Integridade  de  dados    

Descrição  de  Função:  O  Analista  de   Integridade  de  Dados  é  responsável  pela   integridade  dos  cadastros  da  organização  e  do  registro  eletrônico  de  saúde.  Ele  identifica  e  soluciona  questões  relacionadas  à  quebra  de  integridade  e/ou  duplicação  de  dados  e  entende  a  necessidade  da  integridade  de  dados  para  fins  analíticos.  Trabalhando  sob  a  direção  de  um  profissional  sênior,  o  Analista  de  Integridade  de  Dados  coordena  esforços  com   outros   colaboradores   para   solucionar   problemas   de   integridade   de   dados.   Ele   colabora   com   o  desenvolvimento  de  mecanismos  que  busquem  melhorar  a   integridade  de  dados  e  trabalha  para  reduzir  a  complexidade  administrativa  e  aumentar  a  eficiência  administrativa  associadas  a  esta  tarefa.    Exemplos  de  Cargos:  Analista  de  Integridade  de  dados  -­‐  Especialista  de  Registros  de  Saúde    

2.6.12. Função:  Gerente  de  Cadastros    

Descrição  de  Função:  O  Gerente  de  Cadastros  é  o   responsável  pelos   cadastros  da  organização  e  assegura  que  os  provedores  e  usuários  de  dados  cadastrais  possuam  grande  confiança  na   integridade  das  bases  de  dados   cadastrais.   Ele   determina   os   programas   e   as   prioridades   para   os   serviços   de   cadastros   (como   as  políticas  e  procedimentos  operacionais,  desenvolvimento  de  programas  e  requisitos-­‐chaves  de  sistemas).  O  Gerente  de  Cadastros   também   lidera  esforços  organizacionais  de  desenvolvimento  de  políticas   relativas  à  concepção  e  implementação  dos  cadastros,  o  que  pode  exigir  a  participação  em  foros  regionais  e  nacionais.  Ele  promove  o  valor  da  utilização  dos  cadastros,  assegurando  que  a  importância  do  uso  dos  dados  cadastrais  pelo  RES  seja  compreendida  interna  e  externamente.    Exemplos  de  Cargos:  Especialista  em  Castros    

2.6.13. Função:  Coordenador  de  Operações    

Descrição  de  Função:  O  Coordenador  de  Operações  analisa  e  compila  os  dados  de  múltiplas   fontes  para  a  gestão   organizacional   da   informação   ou   para   fins   analíticos.   Trabalhando   sob   a   supervisão   de   um  profissional   sênior,   o   Coordenador   de   Operações   executa   tarefas   simples   de   controle   de   integridade   de  dados   e   trabalha   junto   ao   cliente   para   buscar   a   correção   dos   dados.   Ele   possui   as   habilidades   técnicas  necessárias   para   análise   de   dados   e   para   executar   o   diagnóstico   básico   de   problemas   nos   sistemas,   caso  surja  a  necessidade.    Exemplos  de  Cargos:  Coordenador  de  produção  -­‐  Analista  de  Informação    

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2.7. Tecnologia  da  Informação    

2.7.1. Função:  Diretor  de  Tecnologia  (CTO)    

Descrição  de  Função:  O  Diretor  de  Tecnologia  (CTO)  é  o  responsável  pelo  desenvolvimento  e  manutenção  de  um  conjunto   abrangente  de   serviços  de   tecnologia  de   informação  e   serviços   correlatos   voltados  para  dar  suporte  aos  programas  e  serviços  da  organização.  Além  disso,  o  CTO  lidera  o  processo  de  definição  de  uma  direção  estratégica  de  TI  adequada  para  a  organização.  Ele  trabalha  com  outros  executivos  para  assegurar  que  os  serviços  de  TI  estejam  alinhados  com  as  exigências  organizacionais.  O  conhecimento  e  a  experiência  de   informática   em   saúde   do   CTO   são   ferramentas   adequadas   para   que   ele   interaja   com   sucesso   com  colaboradores  internos  e  externos,  particularmente  ao  nível  executivo.    Exemplos  de  Cargos:  Vice-­‐presidente  de  Serviços  de  Informática    

2.7.2. Função:  Diretor  de  Tecnologia  da  Informação    

Descrição   de   Função:  O  Diretor   de   TI   é   o   responsável   pelo   desenvolvimento   e  manutenção   da   estratégia  organizacional  de  TI  em  favor  das  metas  da  organização.  O  Diretor  de  TI  assegura  que  a  área  de  Tecnologia  da   Informação   esteja   adequadamente   preparada   em   termos   de   recursos   financeiros,   materiais,  metodológicos   e   humanos,   mantendo-­‐se   atualizado   sobre   as   tendências   da   informática   em   saúde.   Ele  entende   as   áreas   clinicas   e   de   negócio   e   trabalha   com   a   administração   dessas   áreas   assegurando   que   a  Tecnologia  da   Informação  os  apoie  adequadamente.  Em  organizações  menores,  esta  é  a  posição  mais  alta  no  quadro  de  TI.    Exemplos  de  Cargos:  Diretor  de  Sistemas  de  informação    

2.7.3. Função:  Diretor  de  Arquitetura    

Descrição   de   Função:   Em   grandes   e   complexas   organizações,   o   Diretor   de   Arquitetura   tem   como   função  liderar   o   processo   de   definição   da   direção   estratégica   para   a   arquitetura   técnica   da   organização.   Ele  assegura   que   a   alta   direção   entenda   o   papel   que   Arquitetura   exerce   em   uma   organização   de   saúde  moderna.  O  Diretor   de  Arquitetura   também   tem   a   responsabilidade   geral   de   assegurar   que   os   requisitos  funcionais   e   de   negócio   da   organização   sejam   atendidos   –   o   que   requer   um   profundo   conhecimento   da  organização  e  das  atividades  de  saúde.  Ele  é,  também,  um  estrategista  que  garante  que  a  organização  seja  proativa   no   que   se   refere   à   arquitetura   de   sistemas   e   à   interoperabilidade,   o   que,   novamente,   requer  profundo  conhecimento  de  informática  em  saúde.    Exemplos  de  Cargos:  Estrategista  de  arquitetura  -­‐  Consultor  de  Arquitetura  Sênior    

2.7.4. Função:  Líder  de  Arquitetura  de  Soluções    

Descrição   de   Função:   O   Líder   de   Arquitetura   de   Soluções   supervisiona   a   equipe   de   projeto   que   fornece  conhecimento  técnico  em  todos  os  aspectos  relacionados  à  arquitetura  para  a  construção  ou  integração  de  um  sistema  de  informação  em  saúde  complexo  –  e  determina  se  novas  soluções  tecnológicas  se  ajustam  à  arquitetura.   O   Líder   de   Arquitetura   de   Soluções   busca   promover   o   valor   da   Arquitetura   de   Sistemas   na  organização,  garantindo  que  os  conceitos  de  arquitetura  sejam  incluídos  sempre  que  novos  projetos  sejam  iniciados.  Exemplos  de  Cargos:  Gerente  de  Soluções  -­‐  Gerente  de  arquitetura    

2.7.5. Função:  Arquiteto  de  Dados    

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Descrição   de   Função:  O  Arquiteto   de  Dados   desenvolve   a   estratégia   organizacional   para   uma   arquitetura  técnica   de   dados.   Por   ser  membro   da   equipe   de   arquitetura,   ele   trabalha   junto   as   equipes   técnica   e   de  negócio,   desenvolvendo  e  mantendo  a   arquitetura  de  dados  e  o  planejamento  para   integrar  os  dados   ao  sistema  de  data  warehousing.  Isto  inclui  mecanismos  para  se  chegar  a  soluções  de  integração  de  dados  para  data   warehousing,   acomodando   e   integrando   requisitos   do   cliente.   Ele   é   um   profissional   que   gosta   de  inovação  e  se  prepara  para  as  tendências  da  informática  em  saúde,  antecipando-­‐se  ao  impacto  que  elas  irão  causar  no  armazenamento  e  utilização  de  dados  na  organização.    Exemplos  de  Cargos:  Arquiteto  de  Armazenamento  de  dados  -­‐  Arquiteto  de  Informação    

2.7.6. Função:  Arquiteto  de  Soluções    

Descrição  de  Função:  O  Arquiteto  de  Soluções  traz  conhecimento  técnico  (especificamente  em  arquitetura)  para   um   projeto.   Dentro   de   um  modelo   de   arquitetura   estabelecido,   ele   cria   a   arquitetura   da   aplicação,  projetando   e   trabalhando   na   construção   e   no   desenvolvimento   de   sistemas.   Além   disso,   o   Arquiteto   de  Soluções  participa  do  processo  de  avaliação  e  seleção  de  tecnologias  e  da  implementação  de  roadmaps  para  o  desenvolvimento  de  sistemas.  Seu  conhecimento  e  experiência  em  Informática  em  Saúde  permitem  a  ele  entender  e  interpretar  os  requisitos  clínicos  e  de  negócio  e  como  eles  devem  ser  incorporados  à  arquitetura.    Exemplos  de  Cargos:  Arquiteto  de  “eHealth”  

2.7.7. Função:  Líder  Técnico    

Descrição   de   Função:   O   Líder   Técnico   lidera   projetos   técnicos   ou   equipes   operacionais   que   desenvolvem  iniciativas  complexas  ou  grupos  de  iniciativas  menos  complexas.  Ele  trabalha  com  as  áreas  de  negócio  e  com  a  área  de  desenvolvimento  de  produtos  para  assegurar  que  a  equipe  técnica  trabalhe  adequadamente  e  que  as  necessidades  do  cliente  sejam  atendidas.  O  Líder  Técnico  entende  que  o  trabalho  de  sua  equipe  contribui  tanto  para  a  estratégia  de  TI  quanto  para  o  avanço  da  organização.  Seu  conhecimento  permite  que  adote  um  discurso  adequado  para  audiências  técnicas  ou  de  negócio.  O  Líder  Técnico  é  o  representante  da  gestão  técnica  em  cada  unidade  de  negócios.    Exemplos  de  Cargos:  Líder  da  Equipe  de  TI    

2.7.8. Função:  Arquiteto  de  Integração    

Descrição   de   Função:   O   Arquiteto   de   Integração   desenvolve   mecanismos   para   a   integração   de   novos  sistemas  ou  aplicações  em  um  ambiente  complexo  de  atenção  à  saúde.  Ele  participa  como  um  consultor  das  equipes   de   projeto   e   trabalha   com   ela   para   elaborar   planos   para   implementação   e   manutenção   da  integração.  O  Arquiteto  de  Integração  aponta  para  os  gestores  os  desafios  e  as  preocupações  potenciais  da  integração   e   assegura   que   sejam   superados.   A   compreensão   do   contexto   de   atenção   à   saúde   e   dos  propósitos  de  negócio  dos  sistemas  de  informação  são  cruciais  para  que  o  Arquiteto  de  Integração  execute  seu  trabalho  com  sucesso.    Exemplos  de  Cargos:  Especialista  de  Integração  de  sistema    

2.7.9. Função:  Especialista  em  Segurança    

Descrição   de   Função:   O   Especialista   em   Segurança   planeja   e   viabiliza   a   estratégia   de   segurança   de  informação   da   organização.   Como   um   especialista   no   assunto,   ele   assegura   que   a   organização   esteja  preparada  para  lidar  com  questões  relacionadas  à  segurança  da  informação  e  que  siga  as  melhores  práticas  para  este  fim.  Esta  atividade  pode  incluir  o  desenvolvimento  e  a  supervisão  de  programas  de  treinamento  que   visem   melhorar   a   consciência   sobre   a   necessidade   de   segurança   na   organização.   O   Especialista   em  

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Segurança   busca   assegurar   que   a   administração   esteja   ciente   das   áreas   associadas   a   potenciais   riscos   de  segurança.   Seu  profundo  conhecimento  analítico  assegura  que  as  estratégias  por  ele  desenvolvidas   sejam  adequadas  e  aplicáveis  ao  contexto  organizacional.    Exemplos  de  Cargos:  Consultor  Segurança  -­‐  Arquiteto  de  Segurança    

2.7.10. Função:  Analista  de  Testes  Sênior  

Descrição  de  Função:  O  Analista  de  Testes   Sênior   trabalha   com  equipes  operacionais  ou  de  projetos  para  coordenar   todos   os   aspectos   de   teste   de   sistemas.   Ele   coordena   os   testes   realizados   tanto   pelo   pessoal  técnico   como   pelas   áreas   de   negócios,   buscando   assegurar   uma   cobertura   adequada   para   os   casos   de  testes.   O   Analista   de   Testes   Sênior   participa   de   todas   as   fases   do   ciclo   de   vida   de   desenvolvimento   de  sistemas,   inclusive   da   manutenção   e   suporte   ao   cliente.   É   necessário   um   amplo   conhecimento   de  informática   em   saúde   para   entender   o   complexo   ambiente   de   sistemas   e   as   necessidades   clínicas   e   de  negócio  da  organização.    Exemplos  de  Cargos:  Engenheiro  de  Software  Sênior  Líder  de  Qualidade  e  Garantia.    

2.7.11. Função:  Analista  de  Testes    

Descrição   de   Função:   O   Analista   de   Testes   executa   os   processos   de   teste   definidos,   como   um   membro  importante  da  equipe  operacional  ou  de  projeto.  Ele  desenha  os  casos  de   teste,  os   scripts  e  as  condições  para   assegurar   a   cobertura  desejada  e   identifica   pontos  de   atenção  que   são   levados  para  o  pessoal  mais  sênior.  O  Analista  de  Testes  trabalha  junto  com  as  equipes  técnicas  e  de  negócio  (internas  e  externas)  para  revisar  e  garantir  a  aderência  aos  padrões  de  teste  aplicáveis.  Ele  entende  o  ambiente  de  atenção  à  saúde  e  o  impacto  positivo  que  testes  adequados  têm  sobre  a  qualidade  e  desempenho  dos  sistemas.    Exemplos  de  Cargos:  Analista  de  Garantia  de  qualidade    

2.7.12. Função:  Coordenador  de  Help  Desk    

Descrição  de  Função:  O  Coordenador  de  Help  Desk  assegura  que  a  organização  mantenha  um  atendimento  de  alto  nível  ao  consumidor  pelo  fornecimento  de  serviços  de  help  desk  de  boa  qualidade.  Ele  coordena  as  solicitações  de  clientes  de  múltiplos  programas  e  assegura  que  elas  sejam  encaminhadas  adequadamente.  O  Coordenador  de  Serviços  monitora  a  aderência  do  Help  Desk  aos  acordos  de  nível  de  serviço  (SLA)  definidos  e   prepara   relatórios   periódicos   com   os   indicadores   estabelecidos   para   análise   dos   serviços.   Ele   trabalha  como  um  membro  efetivo  da  equipe  que  serve  aos  clientes  de  uma  variedade  de  departamentos  internos  e  externos  à  organização.  Esta  tarefa  exige  interação  com  os  clientes,  vendedores  e  colaboradores  para  que  as  solicitações   sejam   atendidas   adequadamente.   O   Coordenador   de   Help   Desk   precisa   ter   conhecimento   e  experiência  em  informática  em  saúde.    Exemplos  de  Cargos:    

2.7.13. Analista  de  Modelagem  de  Dados  

O  Analista  de  Modelagem  de  dados  é  responsável  por  definir  e  analisar  os  requisitos  de  dados  necessários  para  os  processos  de  negócio.  Ele  trabalha  em  estreita  colaboração  com    equipe  de  projeto,  utilizando  seus  conhecimentos   de   Informática   em   Saúde   para   identificar   interdependências   entre   os   dados,   as   suas  melhores  fontes,  padrões  para  representá-­‐los  e  a  sua  relação  com  a  arquitetura  do  projeto.      

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3. A  MATRIZ  DE  CARREIRAS  

3.1. Metodologia  para  a  criação  da  Matriz  de  Carreiras  para  o  Brasil  Os  Perfis  Funcionais  e  a  Matriz  de  Carreiras  elaboradas  pela  COACH  possuem  um  nível  de  estratificação  e  de  especialização  de  tarefas  muito  mais  detalhado  do  que  o  praticado  no  Brasil.  Assim,  ainda  que  praticamente  todas   as   funções   e   atividades   descritas   no   documento   canadense   estejam   conceitualmente   adequadas,  muitas  delas  não  existem  de   forma   isolada  no  nosso  País.  Além  disso,  os  eixos  de  atividades  descritos  na  Matriz  de  Carreiras  original  (as  colunas  da  Matriz)  também  tendem  a  ser  muito  menos  distintas  no  Brasil  do  que   no   Canadá.   Finalmente,   algumas   funções   atividades   clássicas   do   mercado   brasileiro   não   são  mencionadas  na  Matriz  de  Carreiras  canadense.  Uma  questão  essencial  para  a  SBIS  é  que  nós  entendemos  que  o  Profissional  de  Informática  em  Saúde  que  é  um   ser   necessariamente   multidisciplinar.   Ainda   que   proveniente   de   alguma   área   específica   (Exatas,  Humanas,  Biológicas,  por  exemplo)  existe  um  conjunto  de  competências  identificadas  como  essenciais  para  que  o  profissional  seja  considerado,  por  nós,  como  um  Profissional  de  TICS.  Esta  consideração  fundamental  terá  impacto  na  construção  da  Matriz  Brasileira  de  Carreiras  como  veremos  adiante.    Neste  momento  é  importante  descrever  a  metodologia  adotada  para  a  construção  de  uma  Matriz  Brasileira  de  Carreiras  para  o  Profissional  de  Informática  em  Saúde,  que  consistiu  nos  seguintes  passos:  

3.1.1. Tradução  

Esta   fase   consistiu   na   tradução   pura   e   simples   da   Matriz   de   Carreiras   proposta   pela   COACH   para   o  português,   adaptando-­‐se   apenas   termos   isolados.   O   trabalho   de   tradução   e   adaptação   foi   essencial   para  aprofundar  o  entendimento  do  processo  canadense  e  doa  resultados  associados.  

3.1.2. Identificação  dos  Perfis  Funcionais  inexistentes  no  Brasil  

Nesta  fase,  os  perfis  funcionais  que  tipicamente  não  existem  isoladamente  no  Brasil,  foram  identificados  e  relacionados.   Exemplos   de   Perfis   Funcionais   que   se   encaixam   neste   critérios   são   dados   por   “Diretor   de  Privacidade”  e  “Diretor  de  Práticas”.  A  Tabela  1  apresenta  a  Matriz  de  Carreiras  traduzida,  bem  como  –  em  fundo  azul  claro  –  as  funções  que  não  são  encontradas  isoladamente  no  mercado  brasileiro.  

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3.1.3. Análise  dos  Resultados  e  da  Matriz  de  Carreiras    

A  tentativa  de  agregação  de  perfis  funcionais  em  classes  revelou  que  muitos  Perfis  Funcionais  se  enquadram  de   forma  adequada  em  várias   das   colunas   -­‐   atividades  ou   áreas   de   atuação   -­‐   da  Matriz   de  Carreiras.   Por  outro   lado,   a   coluna   “Gestão  Organizacional   e   Comportamental”   não   existe   como  uma  atividade   (coluna)  isolada  em  nosso  País.  Esta  percepção  trouxe,  para  os  editores  da  versão  brasileira,  um  “insight”  que  é  descrito  a  seguir.  Em   primeiro   lugar,   o   modelo   canadense   de   Perfis   Funcionais   nos   pareceu   muito   detalhado   e   muito  fraccionado  para  o  mercado  brasileiro  e  para  o  futuro  da  nossa  profissão.  A  já  mencionada  situação  em  que  uma  mesma  função  se  mostra  adequada  em  diversas  áreas  de  atuação  –  como  o  “Instrutor”,  por  exemplo,  pareceu   ser   resultado   de   uma   escolha   explícita   da   COACH  de   evitar   que   um  nome  de   Perfil   Funcional   se  repetisse,  ou  seja  cada  Perfil  Funcional  só  aparece  uma  vez.    As   duas   grandes   e   fundamentais   necessidades   que   orientam   a   atividade   da   SBIS   e   do   proTICS   não   são  contempladas  pelo  modelo  canadense  de  Matriz  de  Carreiras:  1. A   SBIS   entende   que   o   Profissional   de   Informática   em   Saúde   “ideal”,   ou   seja   aquele   cujo   perfil   nos  

interessa  e  deve  nortear  o  desenho  do  proTICS,  é  um  profissional  essencialmente  multidisciplinar  cujas  competências  essenciais  permitem  que  ele  se  integre  ao  ambiente  de  trabalho,  também  multidisciplinar,  de   tal   forma   que   possa   evoluir   na   sua   carreira   pelo   enriquecimento   do   seu   conhecimento,   suas  competências,  habilidades  e  atitudes  sempre  no  universo  multidisciplinar.  Em  outras  palavras,  interessa  à  SBIS  fortalecer  a  formação  multidisciplinar:  não  devem  existir  barreiras  entre  tecnologia  (“Informática”)  e  conhecimento   (“Informação”).   São   apenas   dois   lados   da   mesma   moeda.   À   SBIS   interessa   estimular   a  formação  de  profissionais  que  transitem  com  facilidade  nos  diversos  ambientes.  Assim,  a  separação  entre  Informática   Clínica   e   Informática   para   os   Sistemas   Públicos   não   é   adequada   para   o   proTICS,   pois  desejamos  que  quem  trabalhe  numa  área  esteja  apto  a  se  mover  para  a  outras’;  

2. Outra  questão  importante  e  que  é  atendida  ao  se  atender  a  questão  acima,  é  que  certos  Perfis  Funcionais  existente  no  Brasil,  que  precisam  e  podem  ser  cobertos  por  este  documento,  não  são  contemplados  no  

Tradução  da  Matriz  de  Carreiras  e  Identifica;ão  dos  Perfis  Funcionais  pouco  frequentes  no  Brasil

Ciências Médicas e da Saúde

Sistema Público de Saúde Gestão de Projetos

Gestão Comportamental e

Organizacional

Monitoração & Avaliação Gestão da Informação Tecnologia da

Informação

5 Especialista

Diretor  de  Informação  Médica

Diretor  Executivo  de  Informática  (CIO) Diretor  de  Prática  Médica

Vice-­‐presidente  de  Monitoração  e  Avaliação Diretor  de    Privacidade Diretor  de  Tecnologia  (CTO)

Diretor  de  Qualidade Diretor  de  Tecnologia  da  Informação

Diretor  de  Gestão  da  Informação

Diretor  de  Padrões

Analista  de  Desenvolvimento  de  

NegóciosGerente  de  Relacionamento Especialista  em  Privacidade Arquiteto  de  Dados  

Gestor  de  Riscos Gerente  de  Programas Gerente  de  Cadastros Especialista  em  Segurança

Gerente  de  Padrões

Especialista  em  Padrões

Analista  de  Negócios Especialista  em  Produtos Analista  de  DadosArquiteto  de  Integração

Analista  de  Inteligência  de  Negócio  (BI)

Analista  de  Testes  Senior

Arquiteto  de  Soluções

Líder  Técnico

Coordenador  de  Projetos Analista  de  Suporte      a  Produtos

Coordenador  de  Operações Coordenador  de  Help  Desk

Analista  de  Privacidade

Analista  de  Padrões

Nivel

Área de Atuação

1 Júnior

2 Pleno

3 Senior

4 Mestre Diretor  de  Informática  Clínica

Líder  de  Políticas  Estratégicas

Diretor  do  Escritório  de  Projetos

Diretor  de  Gestão  de  Mudanças Analista  de  Métodos

Diretor  de      Arquitetura

Especialista  em  Informática  Clínica

Gerente  de  Informática  Clínica

Analista  de  Sistemas  Clínicos

Coordenador  de  Sistemas  Clínicos

Analista  de  Negócios  Junior

Gerente  de  ProjetosInstrutor

Líder  de  Gestão  de  Transição  e  Mudança

Diretor  de  Projetos

Gerente  do  Escritório  de  Projetos

Coordenador  de  TreinamentoCoordenador  de  Programas Analista  de  Testes

Assistente  de  Pesquisa  

Saúde Gestão Tecnologia

Pesquisador          Senior

Especialista  em  Resultados

Analista  de  Negócios  SeniorLíder  de  Arquitetura  de  

Soluções

Analista  de  Riscos

Analista  de  Poliíticas

Gerente  de        Serviços

Analista  de  Avaliação  e  Benefícios

Analista  de  Informação

Analista  de  Integridade  de  Dados

Líder  de  Privacidade  e  Acesso  a    Dados

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projeto   canadense,   ainda   que   as   funções   e   habilidades   que   o   caracterizam   tenham   sido   descritas.  Interessa  ao  proTICS  que  os  Perfis  Funcionais  sejam  mais  genéricos  e  adotem  uma  nomenclatura  de  uso  comum  no  País,  para  que  sua  utilização  seja  mais  simples  e  mais  abrangente,  sem  perda  de  qualidade.  Este  raciocínio  permite  que  a  descrição  de  Profissionais  Informática  em  Saúde  que  trabalhem  em  P&D,  ou  mesmo  em  vendas,  seja  contemplada.  

3.1.4. Redesenho  da  Matriz  de  Carreiras  

Estas   ideias   nos   levaram   a   redesenhar   completamente   a   matriz   de   careiras   para   que   ela   represente   da  melhor  forma  possível  as  funções  existentes  no  mercado  brasileiro,  dando  uma  dimensão  do  conhecimento  e  das  habilidades  –  principalmente  capacidade  de  tomada  de  decisão  -­‐  que  se  esperam  das  diversas  funções.  Para  facilitar  o  uso  do  nosso  modelo  de  evolução,  procuramos  usar  denominações  facilmente  encontradas  no   mercado   brasileiro   para   designar   “cargos”,   que   estão   associados   a   um   ou   mais   perfis   funcionais   do  trabalho  original  e  que  deverão,  ainda,  estar  associados  às  competências  essenciais.    Em  síntese,  optou-­‐se  por  redesenhar  a  Matriz  de  Carreiras  de  forma  que:  

a. Ela  reflita  o  cenário  brasileiro,  do  ponto  de  vista  de  perfis  funcionais,  cultura  e  prática;  b. Ela  utilize,  tanto  quanto  possível,  nomes,  títulos  e  cargos  que  sejam  amplamente  reconhecidos  pelos  

profissionais  de  TI  e  de  Saúde;  c. Todas   as   atribuições   relativas   aos   perfis   funcionais   originais   sejam   contempladas   na   combinação  

Perfis  Funcionais  e  Matriz  de  Carreiras.    

3.2. O  Modelo  Brasileiro  de  Carreiras  O  Modelo  Brasileiro  proposto  para  as  Carreiras  de  TICS  é  apresentado  na  figura  abaixo.  

     

 

Evoluçào  da  Carreira  de  Profissional  de  Saúde  no  Brasil

Diretor  de  TI              em  Saúde

Especialista  (Consultor)

Diretor  de  Operações

Diretor  de  Projetos

Gerente  de  Relacionamento

Gerente  de  Projetos

Gerente  de  Operações

Gerente  de            Help-­‐Desk

Analista  Sênior Coordenador  de  Projetos

Analista  Pleno Instrutor

Coordenador  de  Treinamento

Analista  Júnior

Conh

ecimento

Exigência  de  Capacidade  de  Tomada  de  Decisão

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O  eixo  horizontal   representa  a   capacidade  de   tomada  de  decisão  que  é  exigida  de   cada   cargo  ou   função.  Assim,  espera-­‐se  que  o  Analista  Júnior  tenha  que  tomar  decisões  mais  simples  e  pouco  frequentes  quando  comparada   a   um   Analista   Sênior,   por   exemplo.   O   eixo   vertical   representa   o   nível   de   conhecimento,  experiência  e  especialização  que  se  espera  de  cada  cargo  ou  função-­‐atividade.  Assim,  novamente  o  Analista  Sênior  deve  ter  mais  conhecimento  e  experiência  do  que  Analista  Júnior.    Ainda  que  o  eixo  vertical  esteja  relacionado  aos  5  níveis  de  senioridade  apresentados  na  figura  abaixo,  nós  entendemos  que  não   seria   adequado  neste  momento   fazer   uma   correlação   rígida   entre   estes   níveis   e   os  níveis  de  conhecimento  do  Modelo  de  Brasileiro.  Ë  importante,  mencionar  que,  para  manter  coerência  com  o   mercado   brasileiro   de   TI,   optamos   por   descrever   os   5   níveis   como:   Júnior,   Pleno,   Sênior,   Master   e  Especialista,   uma  nomenclatura   amplamente  utilizada  pelo   setor   de  RRH  e   fácil   de   ser   compreendida.  Os  critérios  de  enquadramento  propostos  pela  SBIS  são  um  pouco  mais  rigorosos  do  que  os  de  mercado,  o  que  faz  sentido  por  causa  da  complexidade  da  área.    

 Foram  elencadas  14  cargos  ou  funções-­‐atividades,  relacionadas  abaixo:  

• Diretor  de  TI  em  Saúde  • Diretor  de  Projetos  • Diretor  de  Operações  • Especialista  • Gerente  de  Projetos  • Gerente  de  Operações  • Gerente  de  Relacionamento  • Gerente  de  Help-­‐Desk  

Explicação  dos  Níveis  de  Conhecimento,  Experiência  e  Especialização  

Descrição Formação  Educacional Anos  de          Experiência

Domina  o  estilo  de  trabalhoTende  a  ocupar  posições  de  liderança  na  organizaçãoCapacidade  de  liderança  e  outras  características  pesoais  o  diferenciam  do  nível  MasterDesempenho  excelente  é  a  sua  característica  essencial

Tem  uma  vasta  experiência  prática,  que  o  leva  a  decidir  intuitiva  e  imediatamente  em  resposta  a  um  problema  ou  situação

Conhecimentos  e  habilidades  decisórias  altamente  desenvolvidas  e  exercidas  com  intuição  e  bom-­‐sensoPossui  e  exerce  uma  compreensão  global  e  integradora,  ao  invés  de  analisar  partes  separadasTem  uma  boa  vivência  prática,  é  capaz  de  tomar  decisões  adequadas  entre  várias  soluções  concorrentesEnxerga  padrões,  conceitos  e  princípios  ao  invés  de  um  conjunto  de  regras  específicasTem  experiência  considerável  em  enfrentar  situações  reaisSua  decisão  é  ditada  mais  pela  experiência  do  que  estritamente  por  conhecimento  formalSente-­‐se  responsável  por  suas  decisões

Decide  com  base  em  regras,  específicas  para  cada  situaçãoTem  habilidades  em  identificar  situações  e  condições  que  limitam  a  aplicação  de  regrasSegue  instruções  baseadas  em  um  número  pequeno  de  pontos  de  decisãoTem  experiência  limitada,  especialmente  em  informática  em  saúde

Nível

5  EspecialistaMestrado  ou  graduação  com  extensa  experiência  profissional  adicional 10  anos  ou  mais

4  Master 8  anos  ou  mais

3  Senior

2  Pleno Graduação 3  anos  ou  mais

1  Júnior Tecnólogo  Superior

Caracterização

Mestrado  ou  garduação  com  experiência  profissional  adicional

Mestrado  ou                                                                                                          Graduação

3  anos  ou  mais                      5  anos  ou  mais

1  ano  ou  mais

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proTICS

Versão 1.0 para CONSULTA PÚBLICA Página: 26/27

• Coordenador  de  Projetos  • Analista  Sênior  • Coordenador  de  Treinamento  • Instrutor  • Analista  Pleno  • Analista  Júnior    

As  funções  de  Analista  e  de  Especialista  são  subdivididas  dependendo  da  campo  específico  da  função.  Assim,  a  função  de  Analista  foi  subdivida  em:  

• De  Negócios  • De  Informação  • De  Integridade  de  Dados  • De  Suporte  ao  Produto  • De  Suporte  ao  Usuário  • De  Operação  Assistida  • De  Testes  

Desta  forma,  é  possível  que  algumas  organizações  utilizem  o  cargo  Analista  de  Integridade  de  Dados  Júnior.  O  cargo  ou  função-­‐atividade  de  Especialista,  foi  subdivido  em:  

• Em  Padrões  • Em  Arquitetura  • Em  Produtos  • Em  Serviços  • Em  Segurança  • Em  Telessaúde  • Em  Telerradiologia  • Em  Processamento  de  Imagens  • Em  Processamento  de  Sinais  • Em  Informática  Clínica  

A   subdivisão   em   focos   de   atuação   não   tem   a   intenção   de   ser   exaustiva.   Ela   é  meramente   ilustrativa   das  possibilidades  mais  óbvias.  É  importante  notar  que  o  Especialista  é  uma  função-­‐atividade  ou  cargo  que  está,  tipicamente,  fora  do  eixo  da   tomada   de   decisão.   Esta   é   uma   atividade   que   requer   enorme   experiência   e   conhecimento,   que  tipicamente  são  aproveitados  em  áreas  ou  projetos  específicos  da  organização.  Há  uma  clara  distinção  entre  Gerentes  e  Diretores.  O  Brasil  é  marcado  por  uma  enorme  fragmentação  do  mercado   de   saúde.   Hospitais   e   Operadoras   de   Planos   de   Saúde,   assim   como   municípios,   tendem   a   ser  pequenos.   Pequenas   organizações   de   saúde,   públicas   ou   privadas,   tendem   a   ter   “Gerentes”   como   o   seu  nível   mais   alto,   mesmo   que   o   nome   às   vezes   seja   diferente   (Coordenador   ou   Supervisor,   por   exemplo).  Diretores  de  TICS,  de  Informática  em  Saúde,  de  TI  ou  de  Informação  são  funções  consideradas  idênticas  do  ponto  de  vista  de  exigências  para  o  mercado  brasileiro  de   informática  em  saúde.  Em  outras  palavras,  um  Profissional  de  TICS  que  esteja  apto  a  ser  CTO  deverá  também  estar  apto  a  ser  CIO  ou  Diretor  de  TI,  sempre  

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Versão 1.0 para CONSULTA PÚBLICA Página: 27/27

em  TICS.  No  Brasil,  apenas  algumas  poucas  grandes  organizações  possuem  profissionais  exercendo  a  função  de  Diretor  de  TI  em  Saúde.