Metodo construtivo - Paredes Tipo Berlim

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    ISEL – ENGENHARIA CIVIL – PCED - 6º SEMESTRE

    PAREDES DE CONTENÇÃO TIPO BERLIM 

    Trabalho realizado por:Diogo Padilha nº29087

    Nuno Geirinhas nº29552T 610

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    ndi!e

    Introdução 3Processo de construção 6

    Introdução de perfis 6Escavação geral 8Execução da viga de coroamento 9Execução dos painéis 9

    Painéis primários 9 Ancoragens dos painéis primários Painéis secundários 3Painéis terciários 3Painéis dos restantes n!veis "

    Execução da sapata de fundação "Execução da superestrutura e remoção da entivação #$esactivação das ancoragens 6%ontrolo p&s'execução (

    )antagens e desvantagens 8%onsideraç*es gerais so+re o dimensionamento ,Paredes de -erlim executadas com microestacas ,,%onstruç*es .ue recorreram a paredes tipo -erlim e /uni.ue ,3%onclusão ,#-i+liografia ,(

     Anexos ,8

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    "n#rodu$%o

     A concepção e dimensionamento das estruturas de contençãoperiférica em meio ur+ano é uma actividade onde o con0ecimento

    geotécnico constitui uma importante +ase de apoio1

    Em+ora a geotecnia assuma neste cap!tulo uma posição dedesta.ue2 a realiação dos pro4ectos de contenção exige por parte dae.uipa de pro4ecto2 s&lidos con0ecimentos multidisciplinares e capacidadede análise1 Assim2 na grande maioria dos casos2 independentemente dasua dimensão2 nos edif!cios .ue possuem pisos enterrados2 asescavaç*es destes pisos deve ser feita ao a+rigo de uma estruturaespecial de contenção1 Esta execução apresenta algumas dificuldades2nomeadamente as realiadas em onas cont!guas a arruamentos ou a

    edif!cios com fundaç*es a n!veis menos profundos1

    5s motivos da execução de construç*es com estas caracter!sticassão vários e 0á a destacar os seguintes

    ' )aloriação dos terrenos nos centros ur+anos7

    ' ecessidade de estacionamento7

    ' Proximidade de outras construç*es ou infra'estruturas7

    ' %ritérios de segurança7

    ' /anutenção da circulação autom&vel na periferia da construçãodurante a execução da o+ra1

     Apesar das dificuldades e restriç*es .ue este tipo de construçãoapresenta2 os avanços da tecnologia e so+retudo da Engen0aria %ivil2 temsa+ido responder a estas solicitaç*es com relativo sucesso2 em+ora por vees se corram riscos considerados inaceitáveis1 A prática tem

    demonstrado .ue mesmo assim2 em fase de execução da o+ra algunsdestes pro4ectos tm .ue ser adaptados2 ou mesmos alterados2 em funçãodas reais condiç*es locais1

     A ela+oração de um pro4ecto de escavação e contenção periféricaem meio ur+ano passa2 em geral2 por uma sucessão de operaç*es cu4aponderação varia de caso para caso1 Essencialmente2 podem referir'se asseguintes análise do pro4ecto da estrutura a construir7 análise das

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    condicionantes na envolvente7 análise da topografia2 geologia e 0idrologialocal7 definição das acç*es e so+recargas existentes no confinamento7realiação e análise de perfis geotécnicos do local e selecção do processoconstrutivo1

    Existem vários processos para a execução de contenç*es2 taiscomo

    ' Estacas moldadas

    ' :angentes

    ' ;ecantes

    ' Espaçadas

    ' Paredes moldadas

    ' Paredes tipo -erlim

    $e entre estes tipos de contenç*es2 destacam'se as paredes tipo-erlim 2 .ue são constitu!das por perfis verticais normalmentemetálicos2 entre os .uais é colocada a entivação2 geralmente em madeiraou +etão1

    Este tipo de contenção é apenas poss!vel no caso em .ue o terrenose4a estável nas áreas correspondentes aos painéis faseados e 0a4apouca água1

    Estas paredes necessitam de ser ancoradas e escoradas2 sendo osperfis pro4ectados suportando os impulsos 0oriontais1 As ancoragens sãofeitas tanto nas faces laterais2 como nos cantos1

    Estes processos são dos sistemas de contenção mais antigosusados em escavaç*es a grande profundidade1 Estes muros foramutiliados com sucesso2 desde o século 82 em metropolitanos de cidadescomo ova Ior.ue2 -erlim2 ?ondres e ?is+oa 2 sendo utiliadoscomo contenç*es provis&rias constitu!das por perfis espaçados entre , a 3m2 dispostos na vertical2 unidos por pranc0as de madeira2 metálicas ou de+etão1

    Este tipo de contenção está divida em duas variantes paredes tipo/uni.ue e paredes tipo -erlim1 Esta divisão não é consensual no meio

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    Pro!esso de !ons#ru$%o

    & "n#rodu$%o dos per'is

     A execução das paredes tipo -erlim inicia'se com a introdução dosperfis metálicos no terreno1 Para isso utilia'se normalmente um trado defuração cont!nua2 podendo ser utiliado um +ate'estacas em solosincoerentes para efectuar a cravação por percussão1

     A realiação da marcação e alin0amento do centro dos furos sãofeitos com o aux!lio de um teodolito2 uma mira e um fio de prumo1

    5s perfis são colocados a uma distGncia entre si de H26 a 2H m2

    conforme o terreno onde são inseridos2 as dimens*es dos perfis e ocomprimento dos elementos da entivação2 .ue são determinados pelascaracter!sticas do terreno1

     A furação e a conse.uente introdução dos perfis é feita até umaprofundidade pelo menos de ,2H m a+aixo da cota inferior das fundaç*es2de modo a permitir o encastramento no terreno1 Este encastramento éfeito do seguinte modo a parte inferior do furo2 a .ual se pretende .uegaranta o encastramento da futura parede na +ase2 é selada através deuma calda composta de água e cimento2 podendo levar eventualmente

    ad4uvantes tais como plastificantes e aceleradores de presa1 %om isto2forma'se um +ol+o no terreno1 A sua função é a de garantir a resistncia @compressão e com isto poder rece+er na sua totalidade a componentevertical das ancoragens e do peso pr&prio da parede1 5 troço restante até@ +oca do furo é preenc0ido por areia solta2 .ue cairá @ medida .ue for feita a escavação1

    5s perfis deverão tam+ém ter resistncia @ flexão para resistir aosimpulsos entre apoios e aos momentos flectores .ue se geram a partir destes1

    uando os perfis são colocados no terreno2 ficam com aextremidade superior um pouco acima da cota deste1 Isto serve parapermitir a sua ligação através de um perfil 0oriontal de coroamento1

    Em+ora os perfis mais comuns se4am do tipo I ou J2 existem outrostipos2 dos .uais se destacam os perfis tu+ulares e os perfis de secção Bc0annel sectionC

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    K2 entre os .uais se pode colocar a ancoragem2 não necessitando assimde vigas de distri+uição>1

    Para a escol0a dos perfis deve'se ter em conta a posição dos troçosde entivação2 a disponi+ilidade no mercado2 o tempo para a execução da

    o+ra e o con0ecimento das técnicas de soldadura de perfis1

    Em alternativa aos perfis metálicos2 existem ainda os perfis pré'fa+ricados em +etão armado1

    %omo 4á foi falado atrás2 os perfis podem ser cravados por percussão por meio de um +ate'estacas1 Este processo2 em+ora ten0a avantagem de compactar o terreno na periferia do perfil2 tem muito maisdesvantagens tais como produ muito +arul0o2 introdu vi+raç*es nasconstruç*es viin0as2 pode provocar desalin0amento do perfil por flexão

    ou torção ao atingir o+stáculos su+terrGneos ou ao atingir terrenos maisduros1

    Em seguida apresentam'se em s!ntese as fases da execução dofuro e a respectiva introdução do perfil

    5 trado é posicionado no local assinalado com um varão1 Emseguida2 com o aux!lio do n!vel de +ol0a2 verifica'se a verticalidade domastro da má.uina 1 Inicia'se a furação e2 ap&s aproximadamentemeio metro de furação2 verifica'se novamente a verticalidade2 mas agora

    do pr&prio trado1 =ura'se novamente2 e .uando o ltimo terço do tradoestiver fora do solo fa'se novamente a sua verificação1 %om o aux!lio deuma enxada2 retira'se para os lados a terra .ue vai saindo do furo1uando o primeiro troço do trado estiver totalmente dentro do terreno2suspende'se a furação e coloca'se um novo troço e assimsucessivamente até se atingir a profundidade pretendida2 dada pelopro4ecto1

     A verticalidade do furo é posta em causa .uando o trado encontraestratos mais r!gidos e se desvia do alin0amento definido1 Este pro+lemaé resolvido posteriormente através da colocação de elementos deentivação com larguras diferentes e com vários troços de perfis 0oriontaissolidários2 por forma a acompan0ar o alin0amento da parede1 5mano+rador e o e.uipamento são tam+ém factores .ue influenciam a.ualidade final do furo1

     A furação é feita até @ cota de +ase dos perfis2 sendo o fundo dofuro limpo1 Para evitar .ue a retirada do trado ocasione perdas de terreno2

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    aplica'se uma pressão positiva no interior do tu+o oco do trado2 podendorecorrer'se a lama +enton!tica de protecção ou a um entu+amentoprovis&rio na parte inicial do furo1 5 posicionamento do perfil no furo podeser feito com um aparel0o de centragem2 se assim se 4ustificar1

     A introdução do perfil no furo

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    desliamento para dentro dessa área1 Este tipo de procedimentos visatam+ém a aceleração na fase da escavação1 5 talude deverá manter'seaté @ execução dos painéis1

    & (*e!u$%o da )iga de !oroa+en#o

     A viga de coroamento corresponde a um +ano superior .uesolidaria os perfis distri+uindo as solicitaç*es por todos eles1 Para a suaexecução é a+erta uma vala2 com o +alde da retro'escavadora1 o fundodessa vala é colocada a areia 2 a cofragem na face exterior2 o escoramento contra o terreno e aarmadura da viga1 Em seguida +etona'se e ap&s um tempo para a cura epresa do +etão2 a viga é descofrada1

    & (*e!u$%o dos pain,is

     Ap&s a execução da viga de coroamento2 é iniciado um ciclo ondese executam os painéis primários intercalados com os secundários1 ;ãotam+ém feitos os painéis terciários .ue se localiarão 4unto aos cantos1 Aexecução dos painéis é feita de forma faseada2 faendo'se primeiro atotalidade dos painéis do n!vel superior1 Ap&s estes painéis estaremcompletos o processo é repetido para o n!vel a+aixo e assimsucessivamente até atingir o n!vel superior das fundaç*es da parede1

    - Painéis primários

     A superf!cie2 .ue servirá de BcofragemC para a execução destespainéis2 deverá ficar o mais lisa poss!vel2 de modo a existir umadiminuição do so+reconsumo de +etão e uma menor varia+ilidade doreco+rimento das armaduras1 ;e esta superf!cie estiver muito irregular2 ascavidades poderão ter de ser preenc0idas com +etão pro4ectado @ col0er1

    $everá ser colocada uma camada de areia e terra na +ase dopainel2 de forma a impedir a infiltração do +etão no terreno a.uando da+etonagem do painel e assegurar tam+ém espaço para a colocação dasarmaduras verticais de espera1 Estas armaduras de espera servem paraefectuar o empalme entre as armaduras dos painéis ad4acentes navertical2 +em como entre os painéis e a superestrutura acima da viga decoroamento 1

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     As armaduras dos painéis

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    =inalmente2 a descofragem dos painéis é efectuada cerca de "80ap&s a sua +etonagem1

    - Ancoragens os painéis primários

    Existem dois tipos de ancoragens as passivas e as activas1 Am+asservem para evitar a rotura dos perfis @ flexão1 5s primeiros sãoconstitu!dos por escoramentos 2 não exige .ual.uer mão de o+ra especialiada2 mas s& époss!vel para pe.uenas alturas de entivação e em situaç*es em .ue se4aaceitável uma deformação 0oriontal significativa da ca+eça da cortina1

    a execução das paredes tipo -erlim utiliam'se as ancoragenspré'esforçadas1

    5 método de furação mais utiliado para a realiação deste tipo deancoragens é por intermédio de um trado cont!nuo 1 este

    processo2 a rotação do trado fa com .ueeste se introdua no terreno e2 simultaneamente2 traga o terreno @ +ocado furo1

    este método2 o trado é apontado ao centro do negativo daancoragem e colocado com a inclinação definida no pro4ecto1 $evido aocurto espaço em estaleiro2 o furo é feito por troços2 ou se4a2 @ medida .uese perfura vão sendo acoplados novos troços1 uando se atinge aprofundidade dese4ada2 os troços do trado são desacoplados e limpos dosdetritos da escavação através de ar comprimido1 Mefira'se ainda .ue ap&sa retirada do trado2 o furo fica vaio e as suas paredes tm de ser auto'sustentáveis até @ selagem do furo1

    Existem outros métodos de furação2 .ue dependem do tipo deterreno .ue se perfura se o solo não oferecer garantias de esta+ilidadeap&s a furação e até @ in4ecção do furo2 recorre'se a um entu+amentoexterior com uma coroa de corte @ rotação na extremidade2 geralmentecom in4ecção de água so+ pressão para lavar e transportar para asuperf!cie o terreno desagregado2 ap&s o .ue se insere um tu+o em P)%

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    com o diGmetro do furo7 se pelo contrário o terreno apresentar umacamada espessa de roc0a dura não muito fracturada2 pode recorrer'se aum martelo de fundo de furo e @ limpea e transporte dos detritos por ar comprimido1

    $epois de feito o furo2 são colocados os ca+os de pré'esforço nointerior deste1 Estes ca+os são constitu!dos por var*es de aço de elevadaresistncia2 protegidos através de +ain0as de P)% na maior parte do seucomprimento 2 encontrando'se descarnados no comprimentocorrespondente ao +ol+o de selagem1 a sua extremidade inferior2 tmgeralmente uma ponteira c&nica metálica2 para facilitar a sua introduçãono furo sem desagregar muito as suas paredes1 Estão tam+ém acopladosaos ca+os dois tu+os de P)% de diGmetros diferentes o mais pe.ueno é

    utiliado na in4ecção da calda de cimento para uma selagem inicial dofuro1 %om esta selagem pretende'se preenc0er os vaios do terreno e oespaço entre a ancoragem e as paredes do furo e tam+ém dar algumaprotecção contra a corrosão das armaduras7 com o tu+o de maioresdimens*es cria'se um +ol+o de selagem através da rein4ecção da calda decimento1 %om este +ol+o efectuado2 e passados 3 a ( dias2 efectua'se aaplicação do pré'esforço1

    5 pré'esforço é aplicado através de macacos 0idráulicos1 umaprimeira fase é posicionada a ca+eça da ancoragem e respectiva placa

    metálica2 são inseridas as cun0as metálicas e cortado o comprimento emexcesso dos ca+os1 $e seguida é posicionado o macaco 0idráulico econtrolado o pré'esforço através de um man&metro e do aumento docomprimento dos ca+os .ue so+ressai da ca+eça1

    Para além da execução das ancoragens2 são tam+ém realiadosescoramentos 0oriontais1 Estes escoramentos são normalmentecompostos por perfis metálicos e poderá ser executado contra o terreno2contra uma estrutura resistente capa de aguentar os impulsos do terrenoou2 se as frentes de escavação em lados opostos estiveremsuficientemente pr&ximas2 apoiando'se directamente em am+as asfrentes1 5s perfis metálicos2 devido ao seu taman0o2 são soldados2encaixados ou aparafusados uns nos outros1

     As vigas de distri+uição2 .ue são utiliadas para distri+uir uniformemente as cargas dos escoramentos podem ser executadas deduas formas fa'las 0oriontais2 com as ca+eças das ancoragensinclinadas2 tendo como vantagem uma maior produtividade na colocação

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    das vigas e como desvantagem a possi+ilidade de rotura dos ca+os por contacto com as vigas caso estas este4am mal colocadas7 ou fa'lasinclinadas2 em .ue as vantagens e as desvantagens trocam em relação @primeira alternativa1

    - Painéis sec!nários

     A execução dos painéis secundários2 entre cada dois painéisprimários2 é em tudo semel0ante @ destes2 diferindo apenas o .ue seenuncia em seguida1

    a escavação do terreno2 é corrente fa'la em larguras maiores

    .ue para os primários2 no caso de o solo revelar caracter!sticas mel0ores.ue o planeado1 Em alternativa2 pode'se prescindir das ancoragens natotalidade ou em alguns dos painéis secundários1

    a +etonagem deste tipo de painéis2 a ona correspondente @sarmaduras de espera 0oriontais deixadas nos painéis primários é+etonada em con4unto com a restante área do painel1 /antém'se noentanto a necessidade de deixar as armaduras de espera verticais para on!vel inferior1

    - Painéis "erciários

    %omo 4á referido anteriormente2 estes painéis estão localiados noscantos da escavação1 Estes podem ser feitos em .ual.uer altura antes2depois ou em simultGneo com os painéis primários e secundários domesmo n!vel1

    5 escoramento destes painéis é conseguido através de perfismetálicos cu4a ligação aos painéis pode ser feita de diversas formasencastrando'os em negativos previamente deixados em esferovite .uesão depois preenc0idos com +etão2 soldando'os ou aparafusando'os aplacas metálicas ligadas aos painéis por c0um+adouros ou c0um+andodirectamente os perfis aos painéis1

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    & (*e!u$%o da superes#ru#ura e re+o$%o da en#i)a$%o

     Ap&s conclu!da a sapata do muro de fundação2 dá'se inicio @

    execução da superestrutura do edif!cio1 Esta inicia'se com a realiaçãodas fundaç*es2 .ue podem ser superficiais ouprofundas 1 $epois executam'se os elementosverticais 2 e posteriormente as la4es dospisos2 .ue podem ser maciças vigadas2 ou fungiformes 1

    Existem algumas diferenças nesta fase da execução2 entre os doistipos de paredes 1 Ao contrário das paredes de

    /uni.ue2 a superestrutura do edif!cio2 pode ser executada a uma distGnciade cerca de 2H a 2#m das paredes de -erlim 2 preenc0endo'se posteriormente o espaçointermédio com terra .ue é compactada1 Este método tem as suasvantagens2 uma ve .ue permite @ parede definitiva de +etão ter ummel0or alin0amento2 uma maior verticalidade2 uma superf!cie uniforme euma mel0or impermea+iliação e drenagem no tardo1 Em relação @sdesvantagens2 de referir o facto de a área til ser menor2 o .ue nassituaç*es em .ue não se pode faer a contenção provis&ria fora da áreade implantação do edif!cio2 invia+ilia o processo1

    Para além desta forma de execução da seperestrutura2 existe outravariante2 muito +arata e de +aixa tecnologia2 .ue permite .ue não seperca na fase definitiva o espaço til correspondente @ contençãoprovis&ria1 A diferença fundamental consiste em pregar aos elementos deentivação espaçadores tam+ém em madeira e ir forçando a penetração das tá+uas no terreno pelo tardo dos perfismetálicos1 5 espaço correspondente aos espaçadores serve para apassagem das armaduras posteriores da contenção definitiva em +etãoarmado e as tá+uas como cofragem posterior da mesma1 Este processoapresenta a desvantagem da dif!cil penetração dos elementos deentivação2 devido ao aumento do atrito com o nmero de tá+uas 4áinseridas na cortina2 pelo .ue a altura estará limitada entre os , e os 3m1

    $evido a esta contenção ser feita com tá+uas de sol0o2 existe umadivergncia entre especialistas em relação @ sua permanncia definitivana entivação1 Este pro+lema p*e'se nos casos de madeira não tratada colocada acima do n!vel

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    freático1 Alguns técnicos defendem .ue a deterioração da madeira leva amovimentos laterais do solo e2 portanto2 a assentamentos do terreno1 Por outro lado2 0á .uem defenda .ue em muitos casos de estudo2 a madeiraficou intacta1 Assim2 tem'se o+servado2 diem estes2 .ue se ocorrer deterioração da madeira2 na maioria dos casos ela se mantém o suficiente

    para fornecer a resistncia necessária para evitar fec0ar o espaçoocupado por esta1

    %onclui'se .ue2 dado estas opini*es divergentes2 a mel0or soluçãoserá ser'se conservativo em casos onde 0a4a estruturas ad4acentes aproteger1 Assim as opç*es seriam a de remover os +arrotes .ue ficariampermanentemente acima do n!vel de água do escoamento su+terrGneo oufaer'se um tratamento com .u!micos para evitar a deterioração damadeira1

    5 processo da remoção dos +arrotes2 deve ser efectuado por fases2@ volta de 3H a 9H cm de cada ve2 efectuando'se simultaneamente acompactação dos solos de preenc0imento1 %ontudo2 devido ao elevadocusto desta operação2 é usual optar'se por não remover @ posteriori aparede tipo -erlim2 recuperando'se apenas as ca+eças de ancoragem @medida .ue as la4es dos pavimentos passam a exercer a sua função dee.uil!+rio dos impulsos2 como será referido @ frente1

    & Desa!#i)a$%o das an!oragens

     O medida .ue a estrutura do edif!cio é feita 2 e esta vai sendo ligada @ parede2 as ancoragens tornam'sedispensáveis2 pois as la4es vão passar a faer o travamento do muro1 Por este motivo é feita a desactivação das ancoragens1

     A desactivação é feita cortando com um maçarico e um a um osca+os de pré'esforço2 ap&s o .ue a ca+eça da ancoragem fica solta2podendo ser reutiliada2 ainda .ue um nmero limitado de vees1

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    & -on#rolo p.s&e*e!u$%o

    $epois de executada toda a parede2 esta deve ser monitoriada em

    diversos aspectos1

    Kma das verificaç*es .ue se deve realiar é a medição dosdeslocamentos 0oriontais .ue possam ocorrer na parede1 Para este fimutilia'se um inclin&metro2 .ue é em geral colocado em furos desondagem realiados atrás da parede com esse fim1 Em alternativa2podem ser utiliados instrumentos topográficos de precisão2 como oteodolito e alvos para marcas e referncias1

    Para além da medição dos deslocamentos 0oriontais2 devem ser 

    tam+ém medidos poss!veis deslocamentos das ca+eças das ancoragensou perdas de tensão nos ca+os2 sendo seleccionadas algumasancoragens para serem instrumentadas1 Para tal são utiliadas células decarga1 5 seu funcionamento +aseia'se nos deslocamentos de uma mola.uando solicitada @ compressão1 ;a+endo'se a rigide da mola2 podecon0ecer'se2 a partir de um dado valor do deslocamento2 o esforço a .uecorresponde1 ;empre .ue se verifi.ue .ue uma ancoragem não está afuncionar como devia ou .ue o solo não está a comportar'se comoprevisto2 deve'se efectuar outra ancoragem em sua su+stituição1

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    /an#agens e des)an#agens

    & /an#agens

    ' Economia

    Este tipo de paredes, não sendo muito baratas, tornam-se maiseconómicas que as paredes moldadas e as cortinas de estacas moldadas.

    ' Mealiação da escavação em simultGneo com a execução dacontenção

    ' Ktiliação reduida do espaço em estaleiro

    Esta solução não ocupa um grande espaço em estaleiro, a não ser na altura da execução das ancoragens e na introdução dos perfismetálicos, onde se recorre à utilização de equipamento de furação. Assim,esta solução pode ser empregue em terrenos com pouca área deestaleiro, pois tem ainda a antagem de se utilizar o próprio interior daescaação como estaleiro, à medida que a escaação progride.

    ' ão exige pessoal nem tecnologia especialiados

     ! excepção das ancoragens, praticamente todas as outrasoperaç"es podem ser realizadas por pessoal não especializado,recorrendo a t#cnicas e equipamentos correntes. $s equipamentosutilizados são% máquina retro-escaadora &para a realização da escaaçãoe carregamento dos cami"es que leam a terra a azadouro', grua &para acolocação e transporte das armaduras, bem como para o transporte deoutro equipamento', máquinas de trado &para a realização dos furos e

    colocação dos perfis metálicos e das ancoragens', máquinas detransporte de terras e materiais e bomba e outro equipamento de in(ecção&com os quais # realizado o bolbo de selagem das ancoragens'.

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    ' Apresentam um aca+amento interior aceitável para alguns tipos deocupação dos pisos enterrados

    )eido a serem cofradas no seu interior estas soluç"es permitem adispensa de grandes acabamentos, para pisos onde estes não se(am

    muito necessários, como no caso de garagens.

    & Des)an#agens

    ' Processo muito demorado com fracos rendimentos diários emtermos de área de parede

    Este tipo de contenç"es apresenta ritmos na ordem de um m*s por 

     piso em edif+cios correntes em meios urbanos1

    ' /au desempen0o para n!vel freático elevado e fracaimpermea+ilidade a longo prao

    Em termos de impermeabilidade, esta solução não oferecegarantias a longo prazo, mesmo recorrendo a soluç"es deimpermeabilização e drenagens adequadas.

    ' Exigem terrenos com alguma consistncia2 para se manterem emtalude vertical

    Estas contenç"es necessitam de terrenos com alguma coesão,auto-sustentáel em paramentos erticais de pequena largura e altura&entre a m'. A exig*ncia de água em quantidade, em moimento ousob pressão iniabiliza o processo.

    ' %ausam uma descompressão do solo2 podendo originar assentamentos das fundaç*es das construç*es cont!guas

    e no espaço circundante à construção existirem edif+ciossuscept+eis a eentuais assentamentos ou que as suas paredes não

     permitam a introdução de tens"es importantes ou ainda se estes seencontrarem degradados, # desaconsel/áel este tipo de paredes de

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    contenção, dado que estas introduzem tens"es de contacto importantesno terreno.

    ' A eventual cravação dos perfis metálicos pode introduir vi+raç*es

    indese4áveis nas construç*es viin0as

     A craação dos perfis exige meios pesados de craação, que podem proocar ibraç"es nos solos.

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    -onsidera$es gerais sobre o di+ensiona+en#o

    Para o dimensionamento deste tipo de contenç*es2 utiliam'se doistipos de modelação a análise tipo Bviga em meio elásticoC e a análise por elementos finitos1 5 primeiro apresenta algumas vantagens2 como se4am a

    simplicidade2 a rapide e a especial vocação para o dimensionamento eprevisão do comportamento da estrutura propriamente dita não prevendoassentamentos atrás desta1 A segunda análise está mais divulgada entreos engen0eiros geotécnicos e aproxima'se mais do real1

     Am+as as modelaç*es +aseiam'se na determinação dos impulsosdos terrenos so+re cortinas ancoradas e terão de ter em conta o processoconstrutivo adoptado para conta+iliar os esforços e deslocamentosinstalados na estrutura durante o processo de construção1

    Para o dimensionamento destas cortinas2 destacam'se os métodosmais clássicos como o da lin0a elástica2 do método de -lum2 do métodode -lum modificado e do apoio m&vel e os novos métodos2 como são o de:sc0e+otarioff2 de Moe e de -rinc0 Jansen1

    Para além do dimensionamento das cortinas2 com os métodos atrásenunciados2 0á .ue verificar tam+ém a segurança aodesliamentoLderru+amento e a esta+ilidade do fundo da escavação1

    Para este dimensionamento 0á .ue considerar diversos estados

    limites2 como por exemplo

    ' perda de esta+ilidade glo+al por rotura do solo de fundação7

    ' rotura de um elemento estrutural2 .ue pode ser uma ancoragem2uma escora ou a pr&pria cortina através das ligaç*es entre painéis7

    ' rotura por arrancamento da ancoragem

    ' movimento excessivo da cortina podendo causar colapso ou afecar 

    o funcionamento das estruturas pr&ximas7' passagem de água ou transporte de grãos de solo execessivos

    através da parede da cortina ou por +aixo desta7

    ' rotura por rotação ou translação da parede ou de partes desta7

    ' rotura por perda de e.uil!+rio vertical1

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    Paredes de erli+ e*e!u#adas !o+ +i!roes#a!as

    a execução das Paredes tipo -erlim2 pode'se recorrer @ execuçãode microestacas em ve da utiliação de perfis metálicos1

    Este processo tem algumas vantagens das .uais se destaca o factode poderem ser executadas a menores profundidades2 pois estas tmuma maior força de atrito2 caracter!stica .uase não existente nas estacasde grandes dimens*es1 5utra vantagem recon0ecida na utiliação demicroestacas nas paredes de -erlim é o facto destas necessitarem dee.uipamento mais ligeiro2 comparado com o e.uipamento .ue aintrodução no terreno de perfis metálicos exige1

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    -ons#ru$es ue re!orrera+ a paredes #ipo erli+ e 3uniue

    & 4eabili#a$%o do -a+po Peueno

     A rea+ilitação do %ampo Pe.ueno foi efectuada recorrendo ao usode paredes tipo -erlim 1 Esta contenção situou'se exteriormente aum con4unto radial de pilares da praça2 com H23# m de espessura1 Aesta+ilidade desta contenção foi assegurada pela execução deancoragens na ona dos torre*es e de tirantes na restante área1

    5 dimensionamento das paredes2 foi feito através da análise daestrutura por meio dos elementos finitos2 através do programa de cálculo

    P?AQI;2 o .ue permitiu a determinação dos esforços e a previsão dosdeslocamentos2 sendo realiadas diversas análises +idimensionaisrepresentativas das várias situaç*es em o+ra1

    o .ue di respeito ao terreno2 foram utiliados os critérios de roturade /o0r'%oulom+ e o modelo de BJardenig ;oilC dispon!vel no programa1

    Esta parede de contenção foi considerada elástica'linear2 assimcomo as ancoragens e tirantes1 As interfaces cortina'solo forammodeladas através de elementos de 4unta2 tomando'se para estes

    elementos uma resistncia ao corte de ,L3 da resistncia ao corte do soload4acente1

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    & (s#dio l)alade "

    a construção do novo estádio de Alvalade2 a escavação c0egou aatingir os , m de profundidade2 o .ue exigiu a construção de contenç*esperiféricas2 nomeadamente2 paredes de -erlim e de /uni.ue executadasem dois n!veis2 contendo os aterros da Av1 Padre %ru1

    Especial atenção teve de ser dada @ conduta da EPA? de #HH mmde diGmetro .ue a+astece o reservat&rio de :el0eiras2 uma ve .ue existiaum elevado grau de risco de perfuração devido @ realiação deancoragens das referidas contenç*es1 Para tal2 foi previamente definidoum Plano de Emergncia e instalado sistemas de controle e vigilGncia

    para as contenç*es1

    & uin#a do u#eiro ura!a;

    Para a execução desta o+ra recorreu'se ao uso de paredes tipo

    /uni.ue2 para efectuar os muros de contenção1 A ona dos tra+al0os de contenção periférica foi dividida em 3

    onas a primeira2 .ue pretende conter o desliamento de terras nafronteira com a estrada7 a segunda2 .ue tem como o+4ectivo garantir asegurança ao desliamento de terras e ao derru+amento da moradia7 e aterceira2 .ue visa conter um terreno agr!cola ad4acente1

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    -on!lus%o

    Este tipo de contenç*es tem vindo a ser su+stitu!do por outros tipos2como são o caso das paredes moldadas e das cortinas de estacasmoldadas1 Este facto deve'se a estas conseguirem responder de umamel0or forma a algumas desvantagens das paredes tipo -erlim como sãoo caso da morosidade da sua execução2 das suas limitaç*es em termosdo terreno a escavar e do facto de permitirem a descompressão dosterrenos no tardo1

    o entanto2 no caso da cidade de ?is+oa2 este tipo de contenç*esainda são as mais utiliadas1 $e acordo com um estudo pu+licado pela

    BE5?I;-5AC ' -ase de $ados para Escavaç*es 2 as contenç*esdo tipo muro de -erlim representam 36R das principais metodologias de%ontenção Periférica executadas nesta cidade2 como se pode comprovar no seguinte gráfico

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    %omo a profundidade a .ue se encontra o n!vel de água2 é umfactor .ue pode ser condicionante na opção do tipo de contençãoperiférica a realiar2 este estudo procurou tam+ém relacionar estes doisparGmetros2 considerando trs classes em relação @ profundidade a .uese encontra o n!vel de água " m7 " a H m e H m1 o gráfico a+aixo

    nota'se .ue as paredes tipo -erlim são mais utiliadas .uando o n!vel daágua está a um n!vel mais +aixo1 Isto deve'se @ pouca apetncia destetipo de contenção para solos com um n!vel freático elevado1

     

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    ibliogra'ia

    ' -rito2 Sorge de7 BParedes tipo -erlimC7 %adeira de :ecnologia de%ontenç*es e =undaç*es7 I;:7

    ' -rito2 Sorge de7 BParedes tipo /uni.ueC7 %adeira de :ecnologia de%ontenç*es e =undaç*es7 I;:7

    ' ;e+enta da cadeira de BProcessos de %onstrução de Edif!ciosC7 I;E?7

    ' ;e+enta da cadeira de B:ecnologia da %onstrução de Edif!ciosC7 )olume,7 I;:7 ,HH6L,HH(7

    ;ites

    0ttpLL1deepexcavation1comLretainingsTstemsUsoldierpile10tml

    0ttpLLcidadanialx1+logspot1comL,HH(LH#Lrecuperao'do'campo'pe.ueno'na'oe',10tml

    27

    http://www.deepexcavation.com/retainingsystems_soldierpile.htmlhttp://cidadanialx.blogspot.com/2007/05/recuperao-do-campo-pequeno-na-oe-2.htmlhttp://cidadanialx.blogspot.com/2007/05/recuperao-do-campo-pequeno-na-oe-2.htmlhttp://www.deepexcavation.com/retainingsystems_soldierpile.htmlhttp://cidadanialx.blogspot.com/2007/05/recuperao-do-campo-pequeno-na-oe-2.htmlhttp://cidadanialx.blogspot.com/2007/05/recuperao-do-campo-pequeno-na-oe-2.html

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    ne*os

    =ig1 ' Estrutura definitiva de uma parede tipo -erlim

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    =ig1, ' Parede tipo -erlim usada na construção do metro do ;aldan0a

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    =ig1" ' Introdução dos perfis metálicos

    =ig1# ' Escavação

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    =ig16 ' )iga de coroamento

    =ig1( ' Execução das ancoragens

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    =ig18 V Paredes de -erlim utiliadas na rea+ilitação do %ampo Pe.ueno