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ANO 1 Nº 1 D E Z E M B R O DE 2 0 0 9 www.anossaescola.com/es-sabugal e-mail: [email protected] É Natal… PARTILHAR ESCOLA SECUNDÁRIA DE SABUGAL EDITORIAL Após algum tempo de interrupção, o nosso Jornal Escolar está de volta, com um novo nome PARTILHAR ( fazer partilha de; dividir; repartir; tomar parte; participar de, desdobrar-se ). É exactamente a concretização de todos estes significados que a palavra PARTILHAR tem que nós , Comunidade Educativa da Escola Secundária do Sabugal , e a nossa nova Bibliotecária , Professora Carla Tavares , pretendemos que passe a ser mais um objectivo a alcançar rumo à prossecução das metas traçadas no Projecto Educativo, no Projecto Curricular de Escola e no Plano Anual de Actividades . Está, pois, perfeitamente enquadrado nos documentos de compromisso acerca das linhas orientadoras da acção educativa e., entre a política educativa nacional e a sua adequação aos interesses dos protagonistas locais do processo educativo. PARTILHAR é, assim, dar corpo aos grandes objectivos e finalidades do nosso Projecto Educativo: - Aumentar a responsabilidade social na educação através da coordenação e mobilização de recursos; -Promover a integração educativa e social e o desenvolvimento pessoal , social e cultural dos jovens e adultos; - Contribuir para uma maior igualdade de oportunidades entre os jovens , independente- mente da sua origem social , étnica ou do sexo; -Promover a valorização e o desenvolvimento locais , através da educação ambiental , patrimonial , formação profissional e investigação científica; - Estimular a criação de atitudes e hábitos que favoreçam a maturidade afectiva e cívica , quer no plano da família , quer no plano da escola , quer no plano da realidade circun- dante; - Desenvolver nos alunos o espírito de iniciativa e de solidariedade, para que sejam capa- zes de tomar em mãos todas as tarefas propostas; - Sensibilizar os jovens e os adultos para a defesa e recuperação do meio ambiente e desenvolver hábitos de preservação e cuidado em relação ao património colectivo; - Desenvolver, no quadro de parcerias educativas , actividades de ocupação de tempos livres dos jovens que fomentem a sua iniciativa e promovam o seu desenvolvimento integral; - Fomentar a melhoria da qualidade de vida na Escola , nomeadamente das condições de trabalho, incentivando o interesse e a intervenção dos alunos, dos docentes e dos não docentes nos diferentes espaços em que decorre o seu dia escolar ; - Promover um clima favorável ao desenvolvimento e satisfação no trabalho ; - Promover a articulação dos saberes científicos , numa perspectiva multi e transdiscipli- nar , de modo a permitir ao aluno a compreensão e intervenção em situações do dia-a- dia e a consciencialização para o complexo mundo contemporâneo. Neste primeiro número do nosso Jornal Escolar PARTILHAR manifesto o meu desejo e a minha convicção de que todos nós, Comunidade Escolar da Secundária do Sabugal, seremos capazes de concretizar as referidas metas, construindo e executando de forma participada, dentro dos princípios de responsabilidade dos vários intervenientes na vida escolar e de adequação às características e recursos da Escola e às solicitações e apoios da comunidade em que nos inserimos. O Director Jaime Roque Nunes Vieira Visita de Estudo ao Ninho das Águias Árvore de Natal TOEV Árvore de Natal realizada pela turma de TOEV, com o apoio das professoras Isabel Saraiva e Tânia Teixeira.

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Actividade integrada na Biblioteca Escolar.

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ANO 1

Nº 1

D E Z E M B R O DE 2 0 0 9

www.anossaescola.com/es-sabugal e-mail: [email protected]

É Natal…

PARTILHAR ESCOLA SECUNDÁRIA DE SABUGAL

EDITORIAL Após algum tempo de interrupção, o nosso Jornal Escolar está de volta, com um novo nome PARTILHAR ( fazer partilha de; dividir; repartir; tomar parte; participar de, desdobrar-se ). É exactamente a concretização de todos estes significados que a palavra PARTILHAR tem que nós , Comunidade Educativa da Escola Secundária do Sabugal , e a nossa nova Bibliotecária , Professora Carla Tavares , pretendemos que passe a ser mais um objectivo a alcançar rumo à prossecução das metas traçadas no Projecto Educativo, no Projecto Curricular de Escola e no Plano Anual de Actividades . Está, pois, perfeitamente enquadrado nos documentos de compromisso acerca das linhas orientadoras da acção educativa e., entre a política educativa nacional e a sua adequação aos interesses dos protagonistas locais do processo educativo. PARTILHAR é, assim, dar corpo aos grandes objectivos e finalidades do nosso Projecto Educativo: - Aumentar a responsabilidade social na educação através da coordenação e mobilização de recursos; -Promover a integração educativa e social e o desenvolvimento pessoal , social e cultural dos jovens e adultos; - Contribuir para uma maior igualdade de oportunidades entre os jovens , independente-mente da sua origem social , étnica ou do sexo; -Promover a valorização e o desenvolvimento locais , através da educação ambiental , patrimonial , formação profissional e investigação científica; - Estimular a criação de atitudes e hábitos que favoreçam a maturidade afectiva e cívica , quer no plano da família , quer no plano da escola , quer no plano da realidade circun-dante; - Desenvolver nos alunos o espírito de iniciativa e de solidariedade, para que sejam capa-zes de tomar em mãos todas as tarefas propostas; - Sensibilizar os jovens e os adultos para a defesa e recuperação do meio ambiente e desenvolver hábitos de preservação e cuidado em relação ao património colectivo; - Desenvolver, no quadro de parcerias educativas , actividades de ocupação de tempos livres dos jovens que fomentem a sua iniciativa e promovam o seu desenvolvimento integral; - Fomentar a melhoria da qualidade de vida na Escola , nomeadamente das condições de trabalho, incentivando o interesse e a intervenção dos alunos, dos docentes e dos não docentes nos diferentes espaços em que decorre o seu dia escolar ; - Promover um clima favorável ao desenvolvimento e satisfação no trabalho ; - Promover a articulação dos saberes científicos , numa perspectiva multi e transdiscipli-nar , de modo a permitir ao aluno a compreensão e intervenção em situações do dia-a-dia e a consciencialização para o complexo mundo contemporâneo. Neste primeiro número do nosso Jornal Escolar PARTILHAR manifesto o meu desejo e a minha convicção de que todos nós, Comunidade Escolar da Secundária do Sabugal, seremos capazes de concretizar as referidas metas, construindo e executando de forma participada, dentro dos princípios de responsabilidade dos vários intervenientes na vida escolar e de adequação às características e recursos da Escola e às solicitações e apoios da comunidade em que nos inserimos.

O Director

Jaime Roque Nunes Vieira

Visita de Estudo ao Ninho das Águias

Árvore de Natal TOEV

Árvore de Natal realizada pela turma de TOEV, com o apoio das professoras Isabel Saraiva e Tânia Teixeira.

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2 POR CÁ

Realizou-se no passado dia 10 de Novembro, na Escola Secundária do Sabugal, a festa do Magusto, que para além de contar com as tradicionais castanhas assadas e música para o bailarico, contou este ano com a realização de um Peddy Paper organizado pelo Departamento de Matemática e Ciências Experimentais, conjuntamente com os alunos da turma de Animador Sócio Cultural, na disciplina de Área de Expressões -EF. A presença de toda a comunidade escolar foi notória, sen-do que para além de uma equipa constituída pelos professo-res, participaram também outras 15 equipas no Peddy Paper, que se foram distribuindo por todas as provas e jogos que tinham de realizar. A alegria e boa disposição foram uma constante, propor-cionando momentos divertidos e agradáveis, não se esque-cendo o Fair-Play inerente à natural competição entre as equipas. Aqui ficam então os resultados:

Para lembrar ficam aqui também alguns registos fotográfi-

cos:

Festa e Peddy Paper Magusto 2009

2º 3º 4º 5º 6º

Equipa 13 – P’ra Ganhar

Andreia Barras – 12ºA Miguel Amaral – 12ºA

Daniel Alfaiates - 11º Frederico Alfaiates

David Praça - TOEV

Equipa 17

Isa Alves – 12º B Gisela Esteves – 12º B

Fátima Trindade – ACR Tiago Gonçalves – 12º B

Equipa 5 – Os Campeões

Tiago Ferreira – 7º A Margarida Alavedra – 7º A

Bruno Pereira – 7º A Iara Neca – 7º A

Raquel Barros – 7º A Hugo Lopes – 7º A

Equipa 11 – H-Raki

Bruno Monteiro – 11ºB Pedro Robalo – 12ºA

Paula Domingues – 12ºA Bárbara Alves – 11ºTOEV

Solange Correia – 11ºTOEV Jorge Reino – 12ºA

Equipa 6 – Tuhg Life

Ana Catarina Nabais – 8º B Joana Fernandes – 8º B

Celeste Casalta – 8º B Fernando Guilherme – 8º B

Luís Miguel – 8º B André Janela – 8º B Marisa Fernandes – 8º B

Equipa 10 – The Best

Ana Moreira – 9º A Ana Pereira – 9º A

Dina Oliveira – 9º A Edna Santos – 9º A

Joel Barros – 9º A Correia -9º A

7º 8º 9º 10º 11º 12º

Equipa 8 - Maçaricas

Cátia Alves – TER Tânia Cardoso – TER

Raquel Martins – 10º B Jéssica Cruz – TER

Raquel Ricardo – 10º C Marta Engrácia – 10º B Liliana Janela – 10º B

Equipa 12

Emanuel Miguel

André Elvis

Guilherme

Equipa 4 – Os Ratos

Leandro Gonçalves – 7º A David Pedro – 7º A

Martinho Jorge – 7º A João Soares – 7º A

João Augusto – 7º A Pedro Pires – 7º A

Equipa 1 – Os Diesel

Daniel Romana – 8ºA Sérgio Afonso – 8º A

João Valério – 8ºA Luís Peres – 8ºA

Ana Cristina – 8º A Andreia Paleco – 8º A

Equipa 19 - VAR

Liliana Ramos – 10ºA Marisa Jacinto – 10º A

Serenela Antunes – 10ºA Elisabete Louro – 10ºA

Equipa 15 – As Muchachas

Leonor – 10ºC Miguel – 10ºC

Cindy – 10ºC João – 10ºC

Zé Pascoal – 10ºC Zé – 10ºC

13º 14º 15º 16º

Equipa 7 – Batatas e Companhia

Ricardo Fernandes – 8º B

Cláudio Povoas – 8º B Pedro Couto – 8º B

Rui Brigas – 8º B Guilherme Nabais – 8º B António – 8º B

Equipa 2 – Os Fitness

Ana Saldanha – 8º A Daniela Dias – 8º A

Pedro Vinhas – 8º A Rafael Peixoto – 8º A

Tânia Bispo – 8º A

Equipa 9 – Professores Equipa 3 – Sem Nome

Micael Cruz – TOEV André Encarnação – TTAR

Tiago Ramos - TOEV

Professora Mariana Lamarão

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POR CÁ

E porque não? Se descobrimos que há mais Ciência na vida do que pode-mos imaginar, então a Ciência está com certeza ligada a este delicioso fruto. Lá diz o sábio povo, e com razão, que as conversas são como cerejas, e foi numa destas conversas com os futu-ros Assistente de Conservação e Res-tauro que surgiu o desafio de come-morarmos o Dia Nacional da Cultura Científica. Plantámos a ideia e dela rapidamente germinou uma frondosa cerejeira repleta de planos e projec-tos que quisemos e pudemos concre-tizar. Em verdade descobrimos que as cerejas têm a sua Ciência, tal como têm Ciência as letras dos livros, o traço da arte, o corte da moda e os

argumentos do cinema. E ao inspec-cionarmos melhor a nossa árvore, descobrimos que a vida está mergu-lhada em Ciência. Ou será que é a Ciência que está mergulhada em vida? As ideias continuaram a crescer, cada vez mais redondas, cada vez mais vermelhas e apetitosas. E nós, já sem mãos para albergar tantas cere-jas, decidimos transformá-las. Por-que não fazermos uma compota que adoce os sentidos? É que a Ciência pode ser doce e fazer-nos sorrir tam-bém. Propusemos então contar-vos que a Ciência deve ser levada a sério, mas de uma forma divertida. Tal como a vida… e as cerejas! Entre sorrisos e gargalhadas descobrimos

que há quem se dedique a fazer-nos rir simplesmente porque investiga Ciência. Conseguiam imaginar tanta forma diferente de fazer doce de cereja? Nós também não. Com os planos delineados, era ago-

ra tempo de pormos mãos à obra.

Escolhemos as melhores cerejas e daí

cozinhámos as nossas melhores recei-

tas. E depois de prontas, descobri-

mos o melhor sabor de todos: a ale-

gria de ver que há quem que, como

nós, se delicia com as verdades e

curiosidades da Ciência, que é defini-

tivamente como as cerejas, saborosa

e viciante.

Professora Ana Teresa Ferreira

Dia Nacional da Cultura Científica

A CIÊNCIA E AS CEREJAS?

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No passado dia 26 de Setembro, o Departamento de Línguas comemo-rou o Dia Internacional das Línguas realizando, para toda a Comunida-de Escolar, uma exposição que apre-sentava os aspectos mais representa-

tivos de países como a Alemanha, a Inglaterra, a Espanha, a França e Portugal. Fica a lembrança de cada um de nós ter podido viajar com os olhos e a imaginação.

As Línguas abrem caminhos… A aprendizagem de línguas estran-geiras é um pré-requisito essencial para o acesso ao conhecimento e um factor favorável à mobilidade pessoal e profissional. A par do domínio da língua materna, a capa-cidade de comunicar em outras línguas é, no mundo interdepen-dente em que vivemos, uma mais-valia para o exercício da cidadania de forma activa e participada, pois que tal não se confina, hoje, às fronteiras nacionais. Além disso, o domínio de competências de comunicação em várias línguas potencia o alargamento das nossas mundividências, pois permite o acesso a outras culturas, outros valores, modos de viver e pensar.

Professora Bernardete Soares

Dia Internacional das Línguas

4 POR CÁ

Anualmente, no dia 14 de Novembro assinala-se o Dia Mun-dial da Diabetes como forma de sensibilização e formação das popu-lações sobre esta doença. De acordo com os dados divulgados pela Asso-ciação Protectora dos Diabéticos de Portugal, estima-se que existam entre 400 a 500 mil portugueses com esta doença. Existem vários tipos de Diabetes, mas o mais frequente (cerca de 90% dos casos) é a Diabetes tipo 2, cuja frequência aumenta muito com a idade, quer em homens quer em mulheres. As causas relacionam-se essencialmente com a alimentação e a actividade física, hábitos que podem ser mudados no sentido de

uma melhor prevenção desta doen-ça e promoção da saúde individual. Esta tem sido, desde sempre, uma das preocupações nesta escola. Por isso, mais uma vez, com a colabora-ção da equipa de enfermagem do Centro de Saúde, foi proporcionada formação, seguida de rastreio dos factores de risco da diabetes (taxa de glicemia, índice de massa corpo-ral e tensão arterial), a alunos do ensino básico e secundário. À constante atenção e disponibili-dade da equipa de enfermagem do Centro de Saúde o nosso bem haja por mais esta presença.

A coordenadora do PES

Professora Elisabete Martins

Dia Mundial da Diabetes

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CEF /Cursos Profissionais

Iniciaram-se no ano lectivo 2006/2007, neste estabele-cimento de ensino, os Cursos de Dupla Certificação – Cursos de Educação e Formação (9º ano de escolaridade) e Cursos Profissionais (12º ano de escolaridade). A Escola optou por iniciar este tipo de formação para evitar que os jovens se deslocassem para fora do Conce-lho, frequentando outros estabelecimentos de ensino. Até à presente data já obtiveram formação correspon-dente ao 9º ano de escolaridade e Certificação Profissio-nal de nível II: -9 Alunos do Curso de Marceneiros -13 Alunos do Curso de Empregados de Mesa -15 Alunos do Curso Técnico de Instalações Eléctricas No que se refere aos Cursos Profissionais, correspon-dente ao 12º ano de escolaridade e Certificação Profissio-nal de nível III: - 20 Alunos do Curso Técnico de Construção Civil/Condução de Obra - 16 Alunos do Curso Técnico de Gestão Salientamos que 7 alunos do Curso Profissional Técnico de Gestão, candidataram-se ao Ensino Superior, tendo ingressado no mesmo. Sem a ajuda preciosa da Câmara Municipal, Empresa Municipal Sabugal +, Juntas de Freguesia, Misericórdias, empresas do Concelho e empresas do distrito, que pro-porcionaram aos alunos formação em contexto de traba-

lho, não seria possível tal realidade. No presente ano lectivo 2009/2010, encontram-se em funcionamento os seguintes Cursos e número de alunos: Curso de Educação e Formação: - 11 Alunos do Curso Operador de Informática Cursos Profissionais: - 14 Alunos do Curso Técnico de Turismo Ambiental e Rural - 8 Alunos do Curso Animadores Sociocultural - 19 Alunos do Curso Técnico de Organização de Even-tos - 22 Alunos do Curso Técnico de Energias Renováveis - 22 Alunos do Curso Assistente de Conservação e Res-tauro Representam 33,92% dos alunos que frequentam esta Escola, e, cada vez mais têm sido procurados, pois confe-rem Certificados Profissionais o que permite um ingresso facilitado na vida activa.

Professor Alberto Pinto

Cursos de Dupla Certificação

Operador de Informática Técnico de Energias Renováveis Técnico de Conservação e Restauro

Técnicos de Organização de Eventos Animadores Sociocultural Técnicos de Turismo Ambiental e Rural

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6 Área de Projecto 12ºA

No inìcio do ano Lectivo foi-nos proposto fazer um trabalho de projec-to a desenvolver ao longo do ano. Os docentes desta disciplina dispo-nibilizaram-nos vários temas para os grupo explorarem, ao longo dos três períodos. Após escolhido o tema aglutinador: ” Saúde Sociedade e Ambiente”, o nosso grupo decidiu optar pelo subtema: ”Distúrbios e Transtornos Psicológi-cos”. Com este tema pretendemos, prin-cipalmente, transmitir-te o máximo de informação sobre um assunto que desperta a tua curiosidade devido ao facto de ser um tema abrangente no que diz respeito a problemas psíquicos e distúrbios psicológicos. Estamos a desenvolver assuntos como: Esquizofrenia, Parafilia, Sonhos e Pesadelos, Autismo, Bipolaridade e Fobias, como já pudeste ver em carta-zes afixados e panfletos expostos na biblioteca escolar. Além disso, vamos também colaborar com o jornal escolar, para poder dar a conhecer mais curiosidades e informa-ção acerca deste trabalho. O que é a esquizofrenia? Esquizofrenia é uma doença que dura a vida toda, como a diabetes ou hipertensão.

Não existem medicamentos eficazes para combater a esquisofrenia, estes, somente controlam os sintomas da doença, ou seja, se o paciente deixar de tomar a medicação pode sofrer uma recaída. Algumas pessoas, mesmo tomando a medicação regularmente, podem ter uma recaída dos sintomas psicóticos. É muito importante que elas possam reconhecer que estes estão voltando, e procurar ajuda imediatamente. Inicialmente, é comum aparecerem sintomas menos específicos como irritabilidade, insónia e depressão. Contudo, a esquizofrenia caracteriza-se por sintomas como: alterações do pensamento, alucinações (sobretudo auditivas), delírios e perda de contacto com a realidade. O que é uma parafilia? Uma parafilia é um padrão de com-portamento sexual no qual, em geral, a fonte predominante de prazer não se encontra no acasalamento, mas numa outra actividade sexual. São consideradas também parafilias os padrões de comportamentos sexuais, em que o objectivo se dá no acto e não no objecto do desejo sexual. Em determinadas situações, o com-portamento parafilíco pode ser consi-derado perversão ou anormalidade. O autismo é considerado um distúrbio congénito que gera um tipo de desen-volvimento diferente do normal. O que é autismo? O autismo não deve ser definido, simplesmente, como uma forma de retardo mental, apesar de muitos pacientes apresentarem Q.I. abaixo da média. Os sinais de autismo, geralmente,

aparecem no primeiro ano de vida e sempre antes dos três anos de idade. Esse distúrbio é mais comum nos meninos do que em meninas. O autismo apresenta sintomas numa criança que prefere estar sozinha, não se relaciona intimamente, não abraça, evita o contacto visual, resiste à mudança, agarra-se excessivamente aos objectos familiares e repete conti-nuamente ou ritualiza certos actos. O que é a bipolaridade? Transtorno Bipolar, antigamente denominada de psicose maníaco-depressiva, é caracterizado por mudanças cíclicas de humor. Estas mudanças variam entre situações normais como estados de alegria e tristeza, até se tornarem em mudanças patológicas acentuadas e diferentes do normal , como episódios de Mania, hipomania, depressão e mistos. É uma doença de grande impacto na vida do paciente , causando prejuízos freqüentes na vida do individuo. O que são fobias? As fobias são o temor ou aversão exagerada perante situações, objectos, animais ou lugares. Quando o medo se transforma numa doença é chamado de fobia. As fobias são divididas em 5 tipos: Animais (aranhas, cobras, etc.), Aspectos do ambiente natural (trovoadas, terramotos, etc..) Sangue injecções ou feridas Situações (alturas, andar de avião, andar de ele-vador, etc.) Outros tipos (medo de vomitar, contrair uma doença, etc.)

Distúrbios e transtornos Psicológicos

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Fumar durante a gravidez pode aumentar em 40% o risco de desenvolvimento de autismo no embrião. Um novo caso de autismo é diagnosticado quase a cada 20 minutos. Cerca de 25% dos adolescentes com transtorno bipolar apresentam comportamentos suicidas. Muitas pessoas bipolares recorrem ao álcool e à droga como se fosse uma possível solução, mas apenas agrava a situação. De acordo com algumas estatìsticas, a esquizofrenia atinge 1% da população mundial, manifestando-se, habi-tualmente, entre os 15 e os 25 anos, nos homens e nas mulheres, podendo igualmente ocorrer na infância ou na meia-idade. 12% da população sonha exclusivamente em preto e branco. O restante da população sonha com todas as cores. Os cegos também sonham: Pessoas que se tornaram cegas após o nascimento podem ter sonhos com imagens. Pessoas que nasceram cegas não vêem quaisquer imagens,

mas também têm sonhos vívidos, porque possuem outros sentidos como: sons, cheiro, toques e emoções. Algumas das parafilias mais conhecidas são: Sadismo: Envolve actos em que o indivíduo obtém exci-tação sexual do sofrimento psicológico e físico do parcei-ro. Masoquismo: É a tendência pela qual uma pessoa busca prazer ao sentir dor ao pensar que sente. Pedofilia: É a perversão sexual, na qual a atracção de um indivíduo adulto ou adolescente está dirigida principal-mente às crianças.

GRUPO I 12ºA

Ana Sofia Ramos Daniela Fernandes

Luiza Fernandes Pedro Robalo Tiago Bonfim

Xavier Cameijo

Sonhos e pesadelos O sonho é o guardião do sono. Todas as noites sonhamos, mas nem sempre nos recordamos do sonho por completo. É no sonho que cada sujeito tenta resolver questões que não ficaram resolvidas durante o dia. No entanto, este material sempre aparece disfarçado ou distorcido. O sonho é um instrumento muito valioso para cada um descobrir um pouco mais de si. É uma porta de acesso aos segredos mais ocultos de

cada pessoa, onde se pode analisar toda uma vida, os sentimentos, e atitudes de cada sujeito de maneira muito singular. Com o Pesadelo é o mesmo meca-nismo: algo da vida diurna que não ficou resolvido e busca solução durante a noite. A diferença é que o material onírico (material que pro-duz o sonho) aparece menos disfarça-do, o que gera mais angústia, e faz com que, em alguns casos, a pessoa acorde.

Distúrbios e transtornos Psicológicos

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Área de Projecto 12ºA

Curiosidades interessantes

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Pois é caros seguidores, cinco pes-soas com feitios e interesses diferen-tes a tentar chegar a um consenso, não é propriamente uma tarefa fácil. Tínhamos entre mãos um verdadeiro dilema: "Como decidir o que fazer na disciplina de Área Projecto?", dize-mos-vos com sinceridade: - Não foi fácil ! Frequentamos uma escola onde a áreas Cientifica e Humanidades pre-dominam, como devem imaginar, o ambiente não é muito dado a criações artísticas. Sim! Sim! Confessamos, tínhamos uma motivação comum: queríamos ser diferentes de todos os anteriores grupos. Ser inovadores e irreverentes, mas obviamente, aliar os conhecimentos que possuíamos a

alguma causa que nos parecesse dig-na. Nesta decisão, a vaidade dos ele-mentos femininos deste grupo mani-

festou-se, e um valor mais alto se levantou: "Moda"! Os meninos fica-ram um pouco reticentes, mas acaba-ram por concordar com este tema

apesar de lhes ter parecido um pouco fútil e trivial. Não vamos estar com rodeios. Na realidade, com tantas causas nobres e nós iríamos abordar um tema com tão pouco para dar! Foi então que, por inspiração divi-na, nos lembrámos de usar como matérias-primas objectos anterior-mente utilizados. Dar uma nova vida aos materiais! Eis que nasce o contexto da: "BioModa".

Grupo III de Área de Projecto

Luís Clara

Soraia Pedro Carlos Nabais Tânia Gomes

Derradeira Escolha

8 Área de Projecto 12ºB

O tema escolhido entre todos os elementos do grupo foi "Doenças Raras"!

O que nos levou à escolha deste tema foi a falta de informação que é notória em toda a população. Este assunto é muito actual e o facto de ser pouco tratado por toda a comuni-dade escolar, são agentes de motiva-ção que aumenta o nosso interesse pela elaboração deste trabalho. Com esta breve apresentação pretendemos sensibilizar não só a comunidade escolar, mas também a população em

geral.

QUEREMOS QUE ESTEJAS INFORMADO!!!!

Deixamos aqui um dos casos que nos levou a escolher e desenvolver este projecto, porque são histórias como estas que nos fazem pensar:

Chorar é morrer

Um casal de Wrexham (Reino Unido) vive momentos de terror, perante a possibilidade da sua filha chorar, pois o choro pode provocar-lhe a morte. Tianna Lewis, de apenas dois anos de idade, sofre de RAS (Reflex Anoxic Seizure), uma rara doença que não permite a circulação do sangue para o cérebro, quando algo a surpreende e faz chorar. Andy McHugh e sua noiva Ceri Lewis disseram à “BBC” que qualquer coisa que faça a sua filha chorar pode

provocar uma paragem cardíaca: “ O seu coração pára quando ela chora e temos de lhe bater nas costas, por mais difícil que possa parecer, para não a perder”. Os médicos descobriram a doença da criança quando ela tinha 18 meses e deram-lhe pouca esperança de vida. “El es d is se ra m -nos qu e se demorarmos em fazê-la reagir durante os primeiros 10 ou 15 minutos ela pode morrer.” Não há uma solução 100% eficaz para esta estranha síndrome, mas os pais de Tianna confiam que a filha vai superar esta doença.

Grupo II “O mesmo olhar”

André Martins Daniela Sanches

Gisela Esteves José Palinhos

Mathieu Clara Telma Freire

Doenças Raras

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A visita de estudo envolveu as tur-mas dos Cursos Profissionais de Téc-nicos de Turismo Ambiental e Rural, Animadores Sociocultural e a de Téc-nicos de Organização de Eventos. Estiveram presentes sete alunos do Curso de Animadores, do Curso de Turismo e dezasseis do Curso de Organização de Eventos. A acompa-nhá-los estiveram os Professores : Jaime Vieira, Alberto Pinto, Amân-dio Pires, Isabel Saraiva, Carlos Almeida, Elvira Ruano, Tânia Tei-xeira, Carla Tavares e a Psicóloga Salete Vaz. A visita iniciou-se às 8h30 da manhã frente à Escola Secundária do Sabu-gal. Depois de confirmada a presença dos alunos inscritos, iniciou-se a viagem em direcção ao destino traça-do. Durante o trajecto parámos na área de Serviço de Vila Velha de Ródão para recompor forças. Aca-lentada a homeostasia prosseguimos Viagem e, pelas 10h30, chegámos a Castelo de Vide, Vila que poderá ter sido reconquistada aos árabes por D. Afonso Henriques, apesar de só por volta de 1232, aparecer referenciada. Castelo de Vide, pela sua situação geoestratégica, desde sempre foi

local de conflitos, nomeadamente entre os filhos de D. Afonso III por este monarca ter doado o Castelo ao Infante D. Afonso, que, de imediato, começou a reforçar as suas defesas. Como este acto foi achado suspeito por seu irmão, D. Dinis, este cercou -o e valeu a intervenção do reino de Aragão para pôr cobro ao conflito. Nesta lindíssima vila histórica, visi-támos os locais de maior significado histórico-cultural, entre eles, a antiga prisão, a torre do relógio comunitá-rio, o antigo edifico camarário, a rua da judiaria e a sua sinagoga, a Fonte, e , como não podia deixar , o Castelo que está classificado como Monu-mento Nacional por conservar as muralhas e torres, a Torre de Menagem e parte das muralhas da Vila. Por volta das 12H30, dirigimo-nos para a Vila de Marvão, onde nos esperava um lauto almoço no Restau-rante «Varanda do Alentejo». Esta localidade dista a poucos qui-lómetros de Espanha e fica situada entre Castelo de Vide e Portalegre, no ponto mais alto da Serra de São Mamede. O Monte de Ammaia, como era

conhecido, deve o seu actual topóni-mo ao facto de ter servido de refúgio a Ibn Marúan, um guerreiro mouro, durante o Séc. IX. (O domínio ára-be, que durou alguns séculos, teve o seu terminus em 1160/66 da Recon-quista Cristã.) Geograficamente, Marvão é um ponto de defesa estratégico natural, marcado por encostas muito íngre-mes a Norte, Sul e Oeste, com aces-so a pé apenas pelo lado Este, para onde se desenvolveu a povoação. Este facto não foi indiferente a con-quistadores e reis, que sempre se preocuparam com o reforço do cas-telo e das muralhas. Tal como Caste-lo de Vide, teve um papel fundamen-tal em grandes conflitos militares, dos quais se destacam a luta entre o rei D. Dinis e o seu irmão D. Afonso (1299), a Crise Dinástica de 1383-85, as Guerras da Restauração da Independência (1640-68), a Guerra da Sucessão de Espanha (1704 – 12) e as Guerras Peninsulares (1807-11). A importância de Marvão foi reco-nhecida quando foi elevada a Vila por D. Sancho, em 1512, deixando a sua acção assinalada pelo Pelourinho e pelas armas reais colocadas no edifí-cio dos Paços do Concelho. Dentro das muralhas revela-se um bonito conjunto de arquitectura popular alentejana. Nas estritas ruas de Marvão, descobrem-se facilmente arcos góticos, janelas manuelinas, varandas de ferro forjado que embe-lezam as casas e outros detalhes de interesse. Do património edificado, para além do Castelo e das muralhas des-tacam-se a Igreja de Santa Maria, transformada em Museu Municipal, a Igreja de Santiago, a Capela Renas-centista do Espírito Santo e o Con-vento de Nossas senhora da Estrela, fora das muralhas.

Visita de Estudo ao Ninho das Águias

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Visitas de Estudo

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No âmbito dos Cursos Profissio-nais, com o objectivo de tomar con-tacto e saber elaborar / estruturar uma Prova de Aptidão Profissional, os alunos do curso profissional de Técnicos de Turismo Ambiental e Rural deslocaram-se à cidade de Coimbra, no dia 6 de Novembro, onde fizeram uma visita à Mostra de Provas de Aptidão Profissional orga-nizada pela ANESPO. A saìda, da cidade de Sabugal, efec-

tuou-se às7h00; tendo chegado alu-nos e professores a Coimbra, às 10h00, hora onde teve lugar uma visita guiada à cidade, com o apoio da Profitecla. Alunos e professores acompanhantes almoçaram na Escola Secundária D. Maria; a Mostra das provas de aptidão profissional iniciou-se às 14h00. Os alunos e professores tiveram oportunidade de ver cerca de duas centenas de trabalhos realizados por alunos de Escolas Profissionais e

Secundárias de diferentes regiões e áreas de Formação. O regresso ao Sabugal realizou-se pelas 17h00. De acordo com os objectivos esti-pulados para esta actividade, esta rea-lizou-se dentro do previsto e obteve-se um excelente feedback por parte dos alunos.

Professora Maria José Lousa

Visita de Estudo a Coimbra

Um dos principais motivos que nos levou a Marvão foi a recriação dos tempos da ocupação muçulmana e da sua fundação com o Al MOSSASSA – 4º Festival Islâmico - que se iniciou neste dia e que terminou no dia 5 de Outubro de 2009. O festival que pre-tende, sobretudo, recordar a época da fundação da Vila e celebrar esse facto histórico em paralelo com a cidade espanhola de Badajoz, com quem partilha o mesmo fundador, tem agendadas diversas iniciativas da época, colóquios, animação de rua, dança oriental, teatro e actuações

musicais, além da realização do mer-cado das três culturas, onde se podem encontrar diversos artigos ligados à cultura islâmica, como cachimbos, trabalhos em osso, incensos, túnicas, sabonetes, perfumes e outros. Foi realmente com muito interesse e dedicação que registamos todos os pormenores que pudemos com vista à elaboração de um projecto para uma possível organização de um evento semelhante na nossa Cidade do Sabu-gal. Terminados os eventos iniciais da feira, dirigimo-nos para o autocarro e

iniciámos o regresso a casa. Não dei-xámos de passar pelo Forum de Cas-telo Branco onde jantámos e demos de comer à vista com a apreciação das belas montras. Chegámos à Escola Secundária, por volta dos 22h, onde nos aguarda-vam os pais e encarregados de educa-ção dos alunos para os transportar aos locais de origem. A visita decorreu sem incidente e foi do agrado de todos os intervenientes.

Professor Amândio Pires

Visita de Estudo ao Ninho das Águias

No dia 26 de Novembro os alunos do Curso Animadores Sociocultural acompanhados pelas professoras Isa-bel Saraiva, Tânia Teixeira, Mariana Lamarão e Graça Ferrão deslocaram -se ao lar do Soito, proporcionando aos residentes um pouco de alegria. Foram realizadas danças tradicionais, e cânticos de música popular. Estas actividades tiveram como principal objectivo envolver todos os idosos e auxiliares da referida insti-tuição e quebrar por um momento a rotina monótona dos mais velhos. A função como futuros profissio-nais dos alunos do Curso Animadores

Sociocultural é combater a solidão que é um dos principais problemas

sociais do envelhecimento. O animador Sociocultural como agente de cultura, alegre, criativo,

compreensivo, dinamizador, expres-sivo, paciente, será o elo melhor pre-parado para envolver todos aqueles que vivem isolados das suas famílias em actividades, colorindo um pouco das suas vidas. Após estas actividades tivemos oportunidade de falar/ouvir alguns utentes da instituição visitada. Segun-do eles foi um momento diferente, uma vez que tiveram oportunidade de recordarem um pouco da sua juventude e relembrar as canções tradicionais.

Professora Isabel Saraiva

Visita ao lar do Soito Uma pausa na solidão

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Visitas de Estudo

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No passado dia 24 de Novembro – Dia Mundial da Cultura Científica - os alunos de Química do 12ºano par-ticiparam na Semana Aberta da Ciên-cia e Tecnologia na UA (Universidade de Aveiro), onde integraram uma actividade acerca da produção de bio-diesel. O biodiesel é uma fonte de energia alternativa aos combustíveis fósseis, muito utilizado nos dias que correm, sobretudo nos países da América Lati-na (ex. Brasil). O uso do biodiesel constitui uma alternativa energética interessante devido ao recente aumento do preço do petróleo. O óleo de fritura é um resìduo que pode trazer impactos negativos asso-ciados às práticas inadequadas a jusan-te da sua produção, por exemplo quando descarregado na rede de esgo-tos, quando depositado em aterros ou introduzido na cadeia alimentar atra-vés da alimentação animal. O óleo de fritura usado (OFU) pode ser valorizado de diversas for-mas, sendo uma delas a produção de biodiesel, gerando um combustível com papel semelhante ao combustível fóssil, com a vantagem de contribuir para a redução das emissões com efei-to de estufa, uma vez que é um recur-so renovável. A base do processo de produção do

biodiesel consiste na transesterifica-ção do óleo vegetal (triglicerídeos), usando um álcool de cadeia curta, produzindo um éster e um subprodu-to (glicerol). Porquê realizar a transesterifi-cação? A utilização directa de óleos vege-tais puros em motores a diesel impli-ca a introdução de modificações no motor, associadas à elevada viscosida-de 10 a 20 x superior à do Diesel. Esta técnica resolve então o problema da elevada viscosidade, resultando um éster metílico, com viscosidade leve-mente superior à do Diesel, não sen-do necessário introduzir modificações no motor a Diesel.. Restrições No óleo usado é indesejável a pre-sença de: Água – origina sabões Ácidos gordos livres - dificultam a separação entre o glicerol e o éster metílico A quantidade do biediesel é avaliada de acordo com a norma europeia EN 14214 de 2003, que estabelece o valor mínimo aceitável para a pureza do biodiesel de 96,5% em éster metí-

lico. Vantagens na utilização do Bio-diesel - Redução nas emissões líquidas de CO2 em 100%; - Redução nas emissões de SO2 em 100%; - Redução ou aumento nas emissões de NOx em 5-10%, dependendo da idade do veículo e da afinação do motor; - Redução nas emissões de fuligem em 40-60%; - Redução nas emissões de CO em 10-50%; - Redução nas emissões de hidrocar-bonetos em 10-50%; Redução nas emissões de hidrocarbo-netos poliaromáticos (PAH). Regulamentação A União Europeia elaborou a Estra-tégia para os Biocombustiveis (2006), sobre a promoção do uso de Biocom-bustíveis ou outros combustíveis renováveis, na substituição do com-bustível fóssil nos transportes.

Alunos de Química do 12ºB

Produção do Biodiesel a partir de óleo de fritura

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Visitas de Estudo

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12 Visitas de Estudo

A evolução tecnológica de um paìs permite conhecer a importância que a Ciência e a Tecnologia tem na vida da população e na sua melhoria de vida. Todos os dias somos confronta-dos com novos dispositivos tecnoló-gicos que permitem uma melhoria da qualidade de vida e do conforto dos cidadãos. Neste sentido, considerou-se pertinente a visita de estudo à exposição “Portugal Tecnológico” que esteve patente na Feira Interna-cional de Lisboa, delineando-se os seguintes objectivos: - compreender que a tecnologia e a ciência evoluem constantemente; - conhecer instrumentos tecnológi-cos não acessíveis no quotidiano; - proporcionar um ambiente de aprendizagem fora da escola. Após estabelecidos contactos com os organizadores da feira e com a transportadora “Viúva Monteiro”, definiu-se o dia 8 de Outubro para a realização da visita, com partida da Escola Secundária c/ 3º CEB do Sabugal às 8h30 e chegada prevista, ao mesmo local, às 20h30. A visita ao pavilhão da feira estava prevista para as 13h. Nesta visita, privilegiou-se a ida dos alunos dos cursos de dupla certifica-ção, a saber: uma turma CEF – Cur-so de Operadores de Informática e

duas turmas de Curso Profissional – Assistentes de Conservação e Res-tauro e Técnicos de Energias Reno-váveis. Esta decorreu no âmbito da disciplina de Tecnologias de Infor-mação e Comunicação. Ao todo, participaram 37 alunos e 3 professores, Prof. Armando Macha-do, Prof. Afonso Mimoso e Prof. Francisco Rebelo. No dia previsto, os alunos compa-receram na entrada da escola aproxi-madamente à hora prevista, assim como o autocarro da empresa con-tratada. A partida realizou-se às 8h45 e a chegada a Lisboa, Parque das Nações, ocorreu por volta das 13h. Nesse momento, os professores acompanhantes informaram os alu-nos que deveriam almoçar, e que deveriam estar junto à entrada da FIL um pouco antes das 14h, hora pre-vista da visita. À hora marcada todos os alunos estavam presentes e iniciou-se a visita. No recinto, visitámos os vários stands onde assistimos a várias demonstrações e soluções em áreas tão distintas como as de Energias Renováveis, a Educação, a Saúde, as Comunicações, os Transportes, a Segurança, a Mobilidade, o Automó-vel, entre outras. Os referidos pro-jectos representavam o desenvolvi-

mento de cariz tecnológico e as ini-ciativas de cooperação entre empre-sas e universidades. Durante a visita, os alunos demonstraram grande interesse, tecendo comentários curiosos e questões pertinentes. No que concerne ao comportamento este foi excelente. A partida de Lisboa deu-se por vol-ta das 17h15, com chegada ao Sabu-gal às 21h30. Os professores organizadores con-sideram que a visita foi um sucesso e que todos os objectivos foram atingi-dos, considerando também que os alunos gostaram da exposição e dos espaços envolventes que puderam visitar. Em termos didácticos e cien-tíficos, esta equipa é de opinião que a feira proporcionou a aquisição de conteúdos e competências não possí-veis de adquirir de outra forma, por ter sido possível manipular e experi-mentar muitos dos instrumentos tec-nológicos que estavam expostos. Fica o apontamento que este tipo de visitas de estudo seria proveitoso tanto a nível escolar como a nível profissional, abrindo novos conheci-mentos e horizontes aos nossos alu-nos.

Professor Armando Machado

Visita de Estudo à FIL, Parque das Nações e Portugal Tecnológico

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Biblioteca Escolar

Comemoração de Efemérides e Exposições Uma das actividades inseridas no Plano de Actividades da Biblioteca Escolar é a comemoração de efeméri-des. Assim, desde o início do ano lectivo que a nossa biblioteca come-mora esses dias expondo trabalhos realizados pelos alunos com a ajuda dos professores, assim como, carta-zes realizados na biblioteca. Estas exposições só são possíveis com a colaboração de todos e é o que tem acontecido. Tanto professores como alunos mostram interesse em expor na BE os trabalhos realizados , o que é muito interessante e motivador. Têm sido expostos trabalhos relati-vos às efemérides e a temas tratados nas diferentes disciplinas, mas tam-bém trabalhos de divulgação das

Áreas de Projecto do 12ºano. Este interesse mostra que a biblio-teca da escola é um lugar onde pro-fessores e alunos gostam de ver os seus trabalhos expostos. Desta for-ma, a Biblioteca Escolar ganha mais vida! Uma das exposições foi acerca do Hallowe’en, que se comemorou no dia 31 de Outubro. Na elaboração dos trabalhos estiveram envolvidas as professoras de Inglês, Maria José Nobre e Maria José Lousa, com as turmas do 8ºA e 10ºC. Para comemorar o dia da Filosofia os alunos das turmas dos 10º e 11º anos e os professores de Filosofia ela-boraram cartazes acerca do tema. O Dia Nacional da Cultura Cientì-

fica também foi lembrado na biblio-teca. A turma de Assistentes de Con-servação e Restauro com a orientação da professora Ana Teresa Ferreira expôs alguns cartazes intitulados a Ciência e a Literatura. Nas aulas de Lìngua Portuguesa os alunos das turmas do 8º e 9ºA produ-ziram textos acerca do tema “ Para mim a Biblioteca é…”. Estes textos foram também expostos na biblioteca e alguns deles podem ser lidos no nosso jornal! Aqui ficam algumas fotografias para recordar.

Professora Bibliotecária

Carla Tavares

Halowe’en Dia da Filosofia Dia de S. Martinho

Dia Nacional da Cultura Científica Para mim a Biblioteca é ... Religião Católica

Pequeno-Almoço da Leitura!... No sentido de promover o gosto pela leitura, a Bibliote-ca Escolar iniciou este ano lectivo a actividade “Pequeno-Almoço da Leitura”. Esta realiza-se todas as sextas-feiras no intervalo das 11h50m às 12h00 e envolve a participação de toda a comunidade escolar. Cada elemento que participa nesta

actividade lê em voz alta um poema ou texto que mais lhe agrada e assim partilha-o com os restantes. Esta actividade está a ser realizada desde o dia 6 de Novembro. Contamos com a tua parti-cipação, aparece! Foi também criado o blo-gue da biblioteca, no qual são colocadas semanalmente

as actividades ali realizadas. Este blogue está a ser realiza-do pela turma do 8ºA em Área de Projecto, sob orien-tação do professor Armando Machado. O endereço é www.bibliosabugal.blogspot.com.

Visita-o!

Professora Bibliotecária Carla Tavares

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14 CRESCER A LER

Como o dia começa bem cedo e a manhã se torna lon-ga, eu não dispenso a refeição mais importante do dia: o pequeno-almoço. E sempre aos pares que sou mulher de muito alimento. No entanto, algo me diz que vou tripli-car às sextas-feiras. Um às 7 da manhã, outro por volta das 10, e um bem gostoso ao meio-dia em ponto… na biblioteca! Acreditem que entre livros e muitas palavras, podemos nutrir o corpo… e a alma! Foi com bastante gosto que saboreei as palavras sabia-mente servidas no primeiro de, assim espero, muitos manjares bibliotecários. Ao folhear as páginas, o cheiro

dos livros preencheu os sentidos de todos quantos ali estavam e, por momentos, as letras transformaram-se em chocolates e rebuçados que adoçaram as nossas vidas. Numa das semanas, fui eu que ajudei a servir as delìcias que os livros nos podem oferecer. E entre palavras e equações químicas reencontrei Rómulo de Carvalho, professor de Física e Química, que dava pelo nome de António Gedeão quando se metamorfoseava em poeta. Porque acredito no poder das Ciências, porque acredito no ainda maior poder das Palavras, aqui vos deixo:

Os meus 3 pequenos – almoços

Lágrima de Preta

"Encontrei uma preta que estava a chorar, pedi-lhe uma lágrima para a analisar. Recolhi a lágrima com todo o cuidado num tubo de ensaio bem esterilizado. Olhei-a de um lado, do outro e de frente: tinha um ar de gota muito transparente. Mandei vir os ácidos, as bases e os sais, as drogas usadas em casos que tais. Ensaiei a frio, experimentei ao lume, de todas as vezes deu-me o que é costume: Nem sinais de negro, nem vestígios de ódio. Água (quase tudo) e cloreto de sódio."

António Gedeão, in Máquina de Fogo Professora Ana Teresa Ferreira

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Poesia Lusófona

Alda Lara, seu nome completo, Alda Ferreira Pires Barreto de Lara Albuquerque, nasceu em Benguela, Angola, a 9 de Junho de 1930 e fale-ceu em Cambambe a 30 de Janeiro de 1962. Era casada com o escritor Orlando Albuquerque. Ainda muito nova vai para Lisboa onde concluiu o 7.º ano do Liceu. Frequentou as Faculdades de Medicina de Lisboa e Coimbra, licenciando-se por esta última.

Em Lisboa esteve ligada a algumas das actividades da Casa dos Estudan-tes do Império. Declamadora, cha-mou a atenção para os poetas africa-nos. Depois da sua morte, a Câmara Municipal de Sá da Bandeira, actual Lubango, instituiu o Prémio Alda Lara para poesia. Orlando Albuquer-que propôs-se editar-lhe, postuma-mente, toda a obra e nesse caminho, reuniu e publicou um volume de poesias e um caderno de contos.

Colaborou em alguns jornais e revis-tas, incluindo a Mensagem (CEI). Da sua obra poética destacamos «Poemas» (1966, Sá de Bandeira, P u b l i c a ç õ e s I m b o n d e i r o ) , «Poesia» (1979, Luanda, União dos Escritores Angolanos), «Poemas» (1984, Porto, Vertente Ltda, poemas completos ).

Professor Alberto Pinto

Presença Africana

E apesar de tudo, ainda sou a mesma! Livre e esguia, filha eterna de quanta rebeldia me sagrou. Mãe-África! Mãe forte da floresta e do deserto, ainda sou, a irmã-mulher de tudo o que em ti vibra puro e incerto!... - A dos coqueiros, de cabeleiras verdes e corpos arrojados sobre o azul... A do dendém nascendo dos abraços das palmeiras... A do sol bom, mordendo o chão das Ingombotas... A das acácias rubras, salpicando de sangue as avenidas, longas e floridas...

Sim!, ainda sou a mesma. - A do amor transbordando pelos carregadores do cais suados e confusos, pelos bairros imundos e dormentes (Rua 11...Rua 11...) pelos negros meninos de barriga inchada e olhos fundos...

Sem dores nem alegrias, de tronco nu e musculoso, a raça escreve a prumo, a força destes dias... E eu revendo ainda e sempre, nela, aquela longa historia inconseqüente... Terra! Minha, eternamente... Terra das acácias, dos dongos, dos cólios baloiçando, mansamente... mansamente!... Terra! Ainda sou a mesma! Ainda sou a que num canto novo, pura e livre, me levanto, ao aceno do teu Povo!...

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CRESCER A LER

ALDA LARA

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Para mim, a biblioteca é um espa-ço silencioso, sossegado e agradável, onde os alunos têm possibilidade de

realizar trabalhos de casa, trabalhos escolares, estudar, consultar e requisitar livros, revistas, jornais ou até enciclopédias e dicionários. Na biblioteca, os alunos podem encontrar uma imensidade de livros, de vários tamanhos e feitios, desde os contos infantis até aos livros de aventura. A biblioteca leva-nos para um uni-verso de imaginação e criatividade, onde se está, constantemente, a adquirir conhecimentos e a com-preender as maravilhas do mundo literário. A biblioteca pode ser comparada a uma noite estrelada, a uma cidade

iluminada, às ondas suaves do mar, a uma floresta verde encantadora, ao arco-íris repleto de cores, à areia fina da praia, ou seja, a biblioteca é uma maravilha e que pode ser muito pedagógica na vida de cada estudan-te. Se alguém quiser desfrutar de um bom ambiente, encontrar uma diversidade incrível de livros ou pesquisar informação para algum trabalho, então, poderá dirigir-se à biblioteca.

Joel Sanches Bárrios,nº13,9ºA

Para mim a Biblioteca é...

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CRESCER A ESCREVER

Para mim a biblioteca é um mun-do de aventura, poesia e diversão. É um espaço de cultura, de estudo e, por vezes, de descoberta de histó-rias que nos transportam para um mundo mágico! É a aventura do conhecimento onde todos devemos entrar! É o universo de saberes e lazeres ao alcance de todos.

A biblioteca define um espaço em cujos livros encontramos resposta para muitas dúvidas. Devemos usu-fruir dela da melhor maneira! Por vezes quando falamos em biblioteca, pensamos logo em estudos e isso para nós é igual a seca. Mas pensa-mos mal, na biblioteca podemos fazer diversas coisas, desde ao estu-

dar, brincar, ler, conversar, actuali-zarmo-nos para o futuro. Depende de cada um de nós torna-la melhor! Colabora e assim terás uma pers-pectiva diferente!

Inês Gonçalves ,nº11 ,9ºA

Para mim a biblioteca é um local onde os alunos estudam, podem tirar dúvidas e realizar trabalhos. Podemos também fazer pesquisas, através de fontes como por exemplo livros, enciclopédias, dossiers e aces-so à internet. A Biblioteca é um local muito útil, porque podemos estudar, ler, escre-ver, aprender, elaborar trabalhos, imprimir documentos… Eu gosto da Biblioteca, porque é um local onde posso estudar e reali-zar trabalhos.

Daniel Lopes Romana, nº5, 8ºA

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La bibliothèque de l’école est divi-sée en deux parties : la salle des ordi-nateurs et la partie des livres pour étudier. Souvent la bibliothèque est le der-nier lieu pour aller lorsqu’on a besoin d’étudier en silence. Mais même ainsi, il y a quand même du bruit, car

il y a des classes qui y vont pour voir un film ou pour avoir un cours dif-férent. À la bibliothèque, on a une variété de livres pour lire si on ne veut pas les acheter, alors on les em-prunte. La bibliothèque sert aussi pour rechercher des informations sur un thème en lisant dans les livres et

en surfant sur Internet. La biblio est importante dans une école et c’est un lieu où les élèves devraient être silen-cieux pour respecter l’espace des autres qui ont besoin de silence pour étudier ou pour travailler.

Iolanda Fortuna ,11ºA

La bibliothèque pour moi c’est…

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CRESCER A ESCREVER

Our school library

A school library is a library within a school where students and teachers have access to a great variety of re-

sources. The goal of a school library is to ensure that all members of the school community access to the information using all types of media, such as books, magazines, computers con-nected to the Internet, dictionaries as well as encyclopedias. I think our school library is very useful and important for the students’ success. There we can look for infor-mation in books and use other ser-vices to improve our knowledge. It’s also a good place where we can study and do the homework. Our school library isn’t very big but it’s an agreeable place. It has four

shelves with thousands of books, eight computers, magazines, encyclo-pedias and dictionaries… There are four people who help us find the book we are looking for. I like our school library very much because it is adapted to our needs and it is very helpful. I go to the library almost every day at lunch time. Nowadays, people are using books less and they prefer the Internet, so there aren’t many people in the li-braries!

Rafael Martins,nº13,10ºC

There are assorted shelves, inventory inexhaustible fantasy experiences my hunger for knowledge, my thirst discoveries, my desire for beauty. Just reach out and collect the book like a ripe fruit that slowly degusto and, miraculously, remains whole, whole, intact among leaves and flowers and surprisingly it renews and multiplies in unusual flavours.

The school library paper park and words where I get lost wandering in and where I find myself in many unknown ways, forest of many books, like the trees to whom Beethoven was talking in his grove of Bonn. inn on the way

where I sit, thinking,

and where I even forget that there is a world

growling threats around,

and fall asleep as a little boy

happy …

Leonor Carvalho,nº9,10ºC

The school library

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“Vem por aqui” – dizem-me alguns com olhos doces, Estendendo-me os braço, e seguros De que seria bom que eu os ouvisse Quando me dizem: “Vem por aqui”! Eu olho-os com olhos lassos, (Há nos meus olhos, ironias e cansaços) E cruzo os braços, E nunca vou por ali…

E minha glória é esta: Criar desumanidade! Não acompanhar ninguém. - Que eu vivo com o mesmo sem-vontade Com que rasguei o ventre a minha Mãe.

Não, não vou por aí! Só vou por onde Me levam os meus próprios passos… Se ao que busco saber nenhum de vós responde, Por que repetis: “vem por aqui”? Prefiro escorregar nos becos lamacentos, Redemoinhar aos ventos, Como farrapos, arrastar os pés sangrentos, A ir por aí…

Se vim ao mundo, foi Só para desflorar florestas virgens, E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada! O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós Que me dareis impulsos, ferramentas, e coragem Para eu derrubar os meus obstáculos?... Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós, E vós amais o que é fácil! Eu amo o Longe e a Miragem, Amo os abismos, as torrentes e os desertos…

Ide! Tendes estradas, Tendes jardins, tendes canteiros, Tendes pátrias, tendes tectos, E tendes regras e tratados, e filósofos, e sábios. Eu tenho a minha Loucura! Levanto-a com um facho a arder na noite escura, E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios…

Deus e o diabo é que me guiam, mais ninguém. Todos tiveram pai, todos tiveram mãe; Mas eu, que nunca principio nem acabo, Nasci do amor que há entre Deus e o diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções! Ninguém me peça definições! Ninguém me diga: “vem por aqui”! A minha vida é um vendaval que se soltou. É uma onda que se alevantou. É um átomo a mais que se animou… Não sei por onde vou, Não sei para onde vou - Sei que não vou por aí.

José Régio, Poemas de Deus e do Diabo

O poema de José Régio é uma espécie de ensinamento para todas as pessoas e, em particular, para os estudantes. Na minha perspectiva, este poema é um incentivo à autonomia nas minhas escolhas, porque o “eu” poéti-co sabe tomar as suas próprias deci-sões “e nunca vou por aí”. O caminho mais fácil é bem mais sedutor e, às vezes, são necessárias atitudes corajosas e seguir o caminho

mais difícil porque, como diz o poe-ma, “prefiro escorregar nos becos lamacentos”. No que diz respeito à minha vida, por vezes é necessário fazer sacrifí-cios e muito trabalho para alcançar os objectivos. “E vós amais o que é fácil” é uma crítica feita neste poema mas, por vezes ou sempre, o que é fácil não é o que nos dá o gozo da recompensa porque, pessoalmente, é mais gratifi-

cante conseguir realizar algo difícil. O poema mostra que o nosso desti-no somos nós que o traçamos e não precisamos que nos digam o que fazer, como fazer ou para onde ir, porque isso só cada pessoa pode saber e aventurar-se em novas descobertas, mesmo que possamos errar.

Daniela Sanches, 12ºB

Comentário ao poema

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CRESCER A ESCREVER

Cântico Negro

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Soneto do guarda-chuva Ó meu cogumelo preto, minha bengala vestida, minha espada sem bainha com que aos moiros arremeto, chapéu-de-chuva, meu Anjo que da chuva me defendes, meu aonde pôr as mãos quando não sei onde pô-las, ó minha umbela – palavra tão cheia de sugestões, tão musical, tão aberta!, meu pára-raios de Poetas, minha bandeira da Paz, minha Musa de varetas! Arrábida, 1 de Fevereiro 1950 Sebastião da Gama, Távola Redonda,

Actividade lúdica sobre a poesia

1 G

2 U

3 A

4 R

D

6 A

-

7 C

8 H

9 U

10 V

11 A

Os desenhos infantis possuem encanto, simplicidade e uma apresen-tação fresca, que é fonte de prazer puro.

Do nosso lugar de adultos o que vemos por vezes parece-nos fora do contexto da realidade. Não é o mundo como nós o imagi-namos, e no entanto é esse mundo que a criança tenta reproduzir. Nenhum adulto consegue desenhar como uma criança. Quando a criança se começa a apro-ximar da realidade nos seus dese-nhos, ela deixa de desenhar unica-mente por prazer, e o desenho come-ça a fazer parte das actividades dirigi-das.

Os desenhos infantis saem de den-tro da criança, do que ela pensa e da forma como vê o mundo. Os desenhos infantis são indicado-res de aspectos gerais do desenvolvi-mento da criança. O desenho da criança fascina, ele permanece como as coisas escritas, é um traço, um testemunho vivo daquilo que fomos e daquilo que somos.

Professora Isabel Saraiva

O Desenho da Criança

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ARTE e POESIA

Resolve o crucigrama de acordo com o conteúdo do poema.

1. Aquela que está vestida. 2. Planta que é preta. 3. Aquilo de que o chapéu defende o poeta. 4. O que o sujeito poético faz contra os mouros. 5. Modo como a bengala se apresenta. 6. A que está sem bainha. 7. Um dos adjectivos que qualifica a palavra “umbela”. 8. Parte da palavra que é sinónimo de guarda-chuva. 9. Palavra cheia de sugestões. 10. Parte constitutiva da estrutura do guarda-chuva. 11. Figura mitológica a quem os poetas solicitavam inspiração.

Professora Cristina Santos

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Serviço de Psicologia e Orientação Escolar

“A criança nasce, simultaneamente, duas

vezes: biologicamente e socialmente” Jairo Werner.

O pensamento de que o psiquismo do ser humano ficava operacional no exacto instante do nascimento, com a passagem do útero para o ambiente exterior ao mesmo e com o corte do cordão umbilical, ao perder a segu-rança uterina, na procura por si mes-mo de oxigénio e de alimento, já não se aplica. A psicanálise através de estudos realizados, observou que alguns pacientes rompiam com a rea-lidade, refugiando-se numa realidade primitiva, regredida, e que parecia relacionar-se com a vida intra-uterina. O avanço tecnológico veio contribuir para uma análise mais detalhada do comportamento do embrião, do feto, durante o seu desenvolvimento, bem como obser-var o seu desenvolvimento físico-emocional. Constatou-se que não apenas o trauma do nascimento mar-ca inconscientemente o indivíduo para sempre, como também o modo como o feto percebe as suas expe-riências pré-natais, se vão constituir no modelo das vivências emocionais no decorrer de sua vida aérea e, mais

imediatamente, na primeira infância. Moratelli (1998) refere que a vida psíquica não se inicia com o nasci-mento, porém, é uma continuidade da vida intra-uterina. A VIDA DO FETO NO INTE-RIOR DO ÚTERO MATERNO É CONSIDERADO UM PROCESSO INICIAL DE APRENDIZAGEM. De acordo com Wilheim (1997), o feto pode perceber o som, engolir, sonhar, reconhecer a voz da mãe, apresentando um comportamento inteligente; a experiência auditiva mostra ,também, que o feto prefere a voz familiar. As relações de tacto que a pele pro-porciona em relação ao líquido amniótico, que o envolve e protege, a existência das paredes do útero, sua textura e maciez e a presença do cor-dão umbilical como um elemento lúdico, estimulam, protegem e nutrem o organismo em dimensões que transcendem o nível de desen-volvimento físico/biológico; estimu-lam as percepções de algo externo ao mundo interno do feto. As situações de stress que o feto se depara são captadas através dos

órgãos do sentido, que já estão for-mados a partir do terceiro mês de gestação. Através da audição, olfacto, visão, tacto e paladar, o feto percebe o seu mundo interno e externo e rea-ge. Sabemos que aos 6 meses, o feto começa a mostrar sinais de personali-dade individual. Ele tem padrões definidos de sono e vigília, tem uma posição predilecta no útero e torna-se mais activo - chutando, espichando-se e encolhendo-se. Aos 7 meses, entre outras coisas, já chora, engole e suga o polegar. O mais curioso, é que eles pare-cem ,também, aprender e lembrar-se. EMBALADO NO BERÇO DA EXISTÊNCIA AQUÁTICA… Os chineses, há milénios, foram os primeiros a desenvolverem progra-mas pré-natais e defendiam que as emoções das futuras mães influencia-riam no desenvolvimento do feto. Os seus programas pré-natais buscavam a harmonização de trocas de energia físicas e psicológicas, mãe/feto, a fim de prevenir doenças. Desde o momento da concepção, o feto é, portanto, um ser humano em desenvolvimento. Ele está em comu-nicação inconsciente com a mãe. Os estados emocionais desta, assim como os acontecimentos que ocorre-rem, marcam a sua vida psicológica. Estudos efectuados por Piontelli (1992) e Busnel (1997) referem ser a disponibilidade afectiva da mãe o mais importante para o feto. O vín-culo positivo com a mãe colabora com a possibilidade do feto livrar-se das impurezas e toxinas e, com isso, aprimorar-se no seu desenvolvimento psico-afectivo de célula a embrião, de embrião a feto, de feto a bebé e de bebé a criança…

Psicóloga Maria Salete Vaz

PSICOLOGIA DO FETO - Parte I

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Desporto Escolar

Realizou-se no passado dia 17 de Novembro de 2009, no auditório da Escola Secundária c/3º C.E.B. do Sabugal a acção de formação s u b o r d i n a d a a o t e m a : “Regulamento Específico de Bas-quetebol 2009-2013” integrada

nas actividades do Desporto Esco-lar. Foi realizada uma exposição teó-

rica inicial, na qual se procurou fomentar o diálogo, a troca de informação e experiências e o esclarecimento de dúvidas dos alunos. Podemos dizer que este objectivo foi largamente alcança-do, dada a grande participação e

intervenção activa de todos os participantes! Temos por isso novos elementos

no nosso grupo equipa do Despor-to Escolar de Basquetebol, que nos irão acompanhar como juízes / árbitros ao longo de todo o per-curso desportivo! O grupo está a crescer! Parabéns e obrigado a todos!

Professora Mariana Lamarão

Realizou-se no passado dia 11 de Novembro de 2009, no auditório da Escola Secundária c/3º C.E.B. do Sabugal a acção de formação s u b o r d i n a d a a o t e m a : “Regulamento Específico de Futsal 2009-2013” integrada nas activi-

dades do Desporto Escolar. A adesão dos nossos alunos foi

bastante significativa, não seja o Futsal uma das actividades favori-tas dos mesmos! Os alunos pre-sentes mostraram-se atentos, inte-ressados e participaram bastante tirando dúvidas e trocando opi-niões o que fez com que todos

alcançassem uma avaliação positi-va! Agora vamos ver como se

saem na prática pois alguns estão já a praticar o que aprenderam desempenhando as funções de árbitros e juízes no torneio de Futsal que está a decorrer na esco-la!

Professora Mariana Lamarão

Acção de Formação “Regulamento Específico de Basquetebol 2009-2013”

Acção de Formação “Regulamento Específico de Futsal 2009-2013”

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Decorreu no dia 25 de Novembro de 2009, por volta das quinze horas, no Pavilhão polidesportivo da Escola Secundária do Sabugal, um jogo de futsal feminino entre as equipas da Escola Secundá-ria do Sabugal e Escola de For-nos de Algodres, competição relativa ao desporto escolar. Quanto ao jogo não pode-mos de todo, afirmar que foi um jogo renhido, notando-se uma notória superioridade da equipa visitante. A equipa da casa mostrou-se algo nervosa, apresentando várias falhas na construção de jogo, não mos-trando um jogo ligado e coeso. Mal o jogo começou, foi logo notório o ascendente da equipa visitante, criando desde o início do jogo inúmeras e constantes situações de perigo.

O primeiro golo da equipa visitante apareceu com natura-lidade ainda no decorrer da primeira parte, justificando a superioridade demonstrada até então. Após este golo, surgiu o intervalo, e as equipas tiveram tempo para repensar melhor o seu jogo e ajustar tácticas. Na segunda parte do jogo o filme não se alterou e a equipa da casa continuou muito apática. Assim numa boa jogada de entendimento surge o segundo golo da escola de Fornos de Algodres. A partir deste golo a equipa da casa parece que acordou momentaneamente fazendo uma ou duas jogadas de bom nível. No entanto, a partir de uma marcação de um fora, surge um remate de fora da área com alguma violência por parte da jogadora nº9 da

equipa de Fornos de Algodres que daria assim o terceiro golo. A equipa visitante conti-nua a insistir e acaba por che-gar ao quarto golo. Ainda antes do fim do jogo a equipa da casa consegue reduzir a vantagem por intermédio de Daniela, num remate de fora da área em que a guarda-redes da equipa visitante foi mal batida. É de salientar ainda a condu-ta menos correcta de algumas atletas, principalmente da equipa visitante que mostra-ram muita falta de fair-play, tornando-se até por vezes algo violentas, levando a que acon-tecessem algumas quezílias no decorrer do jogo.

Turma 11ºB

Primeiro Encontro de Futsal Feminino do Desporto Escolar

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Desporto Escolar

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Associação de Estudantes...

No dia 27 de Outubro foi eleita a lista J para a presidência da Associação de Estudantes da Escola Secundária de Sabugal. Os resultados da eleição foram os seguintes: Eleitores: 287 Votantes: 242 Lista J: 135 Lista Z: 96 Nulos: 10 Votos em Branco: 1 Objectivos a cumprir neste 1ºperiodo: -Música no convívio; -Melhoramento da mesa de Ping-pong; -Karaoke na Festa de Final de Período– Festa de Natal;

A Associação de Estudantes já participou na organização da seguinte actividade: -Magusto da escola, disponibilizando a música;

Membros da lista J Presidente: André Encarnação Vice-presidente: João Paulo Lavrador Secretário: Ana Laura Carreto Tesoureiro: Emanuel Nabais Mascote: Pedro Vinhas Flávio Fernandes Ricardo Franco Olivier Basílio Soraia Pedro Gabriela Roque Micael Cruz Ana Rosa Batista Hélder Carmona Emanuel Dora Rafael Pedrico Carlos Manuel Nabais Zé Lavrador Daniela Nabais Stéphanie Antunes Tiago Ramos David Pires Cláudio Cipriano Sara Santos Sara Fernandes André Colela

André Encarnação

Associação de Estudantes 2009/2010

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SÓLIDO OU LÍQUIDO?

MATERIAL:

Tina de vidro vareta

REAGENTES: ± 400 mL de água; 500 g de amido de milho

PROCEDIMENTO: Coloca 500 g de amido de milho numa tina de vidro e adiciona-lhe aproximadamente 400 mL de água. Mistura os reagentes levantando a mistura do fundo da tina para o topo com os dedos até que a consistência esteja homogénea. Brinca com a mistura. Use suas mãos, uma colher, uma vareta...

PORQUÊ? A mistura de amido de milho e água é um líquido não-newtoniano. Assim como o ketchup. Em ambos os casos, a viscosidade do líquido se altera quando ele é agitado. Quando em repouso ou submetida a movimentos len-tos, a mistura de amido de milho e água comporta-se como um líquido, mas torna-se bastante viscosa, qua-se sólida, quando apalpada, pressionada ou batida

Compostos Químicos com nomes curiosos Megafone Embora tenha um nome muito estranho, a molécula é

relativamente comum. O nome deriva da sua origem:

das raízes da planta Aniba megaphylla. Como ela é

uma cetona, logo megafona, ou megaphone, em

inglês...

Para quem quiser saber mais, ler

http://www.malhatlantica.pt/fisicaequimica/

nomes_curiosos.htm

Ilusão de Óptica O que é? É a percepção realista de imagens que na verdade quando investiga-das de perto ou na profundida-de ,não são reais, são uma ilusão gerada pelo cérebro. Isso ocorre devido a uma confusão de imagens no nosso sistema ocular provenien-tes do nosso subconsciente, uma produção visual errónea da nossa

memória de imagens que cria uma "dupla realidade" diante de nós. Também pode ocorrer por efeito de distância, de cor, de textura, etc. do objecto; o cérebro demora a perceber do que realmente se trata, ou é incapaz de fazê-lo.

Um escocês ou uma senhora?

Professora Ana Teresa Ferreira

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BRINCANDO COM … A FÍSICA QUÍMICA

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BRINCANDO COM … A MATEMÁTICA

Conta uma antiga lenda que um poderoso homem chi-nês possuía, na sua colecção de obras de arte, um lindís-simo quadrado de cerâmica. Um dia, pegou nele para melhor o admirar. Eis senão quando, desgraça das des-graças, o objecto lhe escorregou das mãos, partindo-se em sete bocados. Desesperado, o homem tentou reconstruir o seu qua-drado, mas essa tarefa revelou-se muito difícil. Contudo, e enquanto ensaiava as mais variadas tentativas, o homem acabou por descobrir que podia fazer maravilhosas figu-ras com as suas sete peças. Fez ainda várias outras desco-bertas acerca delas. Assim nasceu o tangram. Este jogo é constituìdo por 7 peças (2 triângulos gran-des geometricamente iguais, 2 triângulos pequenos geo-metricamente iguais, um triângulo médio, um quadrado e um paralelogramo obliquângulo) com mais de 1000 figuras diferentes.

O Manelinho está muito mal na Matemática. Os pais já tentaram tudo: explicações, brinquedos, cen-tros especializados, terapia, nada adiantou. Então, ouvem dizer que há uma escola de freiras no bairro que é muito boa, e resolvem fazer mais uma tentativa. No primeiro dia, o Manelinho vol-ta para casa com a cara séria e vai direito para o quarto, sem sequer cumprimentar a mãe. Senta-se na escrivaninha e estuda. Estuda sem parar. A mãe chama-o para jantar. Ele janta muito depressa e volta ime-diatamente aos estudos. A mãe nem

acredita. Isto passa-se durante algu-mas semanas. Um dia, o Manelinho volta para casa com a caderneta, que entrega à mãe. Nota 5 a Matemática! A mãe não se contém e pergunta: - Filho, diz lá o que te fez mudar assim? Foram as freiras? O Manelinho balança a cabeça nega-tivamente. - O que foi, então? - insiste a mãe - Foram os livros, a disciplina, os colegas, O QUE FOI? O Manelinho olha para a mãe e diz: - No primeiro dia, quando eu vi aquele senhor pregado no sinal de mais, percebi logo que elas não esta-

vam a brincar...

O grupo de Matemática

Tenho três filhos, todos rapazes. A idade do mais novo corresponde ao primeiro algarismo da minha idade, a idade de outro corresponde ao segundo algarismo da minha idade e a idade do mais velho corresponde à soma dos dois algarismos da minha idade. Nenhuma das crian-ças tem a mesma idade e o total das nossas idades é 45. Qual é a minha idade?

PROBLEMA

O TANGRAM

ANEDOTA

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Down

2. What Santa checks.

3. Where Santa's elves make the toys.

5. The place where children sit and tell Santa about their Christmas wishes.

6. Where Santa lives.

7. Something on Santa's face.

9. The place where Santa parks his sleigh.

10. What Santa eats and drinks.

13. Santa's car.

15. Bad.

16. You ________ not cry.

Across

1. What Santa gives to naughty kids.

4. What Santa wears on his feet.

6. Good.

8. The color of Santa's suit.

9. Santa's animals.

10. Santa's last name.

11. Santa's laugh.

12. Santa's helper

13. What children hang on the fireplace.

14. What Santa gives to people.

17. The place where Santa enters your house.

18. Happy

Santa Claus Crossword

Find these words bells candy cane card carol cookies and milk December decoration frost holly hot chocolate Icicle North Pole

Christmas Word Search

26 It´s Christmas Time...

present reindeer Rudolph Santa Scrooge sleigh snowflake snowman star stocking tree

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Mots Croisés

Un bon prof c’est quelqu’un de tolérant, patient, clair, compréhen-sible, qui est proche des élèves et parle avec eux quand ils ont besoin d’aide pour les cours et pour leurs problèmes personnels aussi. En plus, il doit être juste avec tous les élèves. En classe, il doit rendre les cours intéressants où tout le monde puisse

participer et travailler en petits groupes et permettre des discus-sions. En plus, il faut qu’il aime son métier et ce qu’il enseigne parce que sinon il n’arrivera pas à capter notre attention. Il faut aussi que dans ces cours, il fasse participer les élèves car autrement on s’ennuie… Il peut aussi proposer des jeux, organiser

des sorties pour étudier un thème du cours. Et surtout, un bon prof ne doit jamais dire à ses élèves qu’ils sont nuls. Et puis s’il a le sens de l’humour c’est encore mieux, mais on ne peut pas tout avoir.

Elodie dos Reis, turma ACR

Un bon prof

Horizontalement 6. Objets destinés à amuser les enfants. 7. Tornade, Danseur, Cupidon, Tonnerre sont des ... 9. On l'allume pour décorer la table. 10. Celle du Père-Noël contient des cadeaux. 14. On les trouve sous le sapin le matin de Noël.

16. Le dernier mois de l'année. 18. Celles de Noël sont attendues par les enfants. 19. C'est tout blanc, tout léger, mais très froid. 20. Le 24 décembre est la ...... de Noël. Verticalement 1. Repas fait au milieu de la nuit de Noël. 2. C'est par là que le Père-Noël descend dans la maison. 3. Les chrétiens fêtent sa naissance le jour de Noël. 4. Ce mot vient du latin natalis qui veut dire jour de naissance. 5. Etable miniature que les gens installent parfois au pied du sapin. 8. Décoration parfois clignotante.

9. Celle du Père-Noël est blanche. 11. Moyen de transport du Père-Noël. 12. Dans le ciel ou au sommet du sapin. 13. Elles sont de toutes les couleurs sur le sapin. 15. C'est l'arbre de Noël. 17. Dessert ou morceau de bois.

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LA PAGE DU FRANÇAIS...

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FICHA TÉCNICA:

Publicação Trimestral Direcção: Escola Secundária de Sabugal Coordenadora: Carla Tavares Revisão: Fernanda Pinto Logótipo: Professora Isabel Saraiva, Alunas Bárbara Alves e Solange Guerra Colaboradores: Professores- Alberto Pinto, Amândio Pires, Ana Teresa Ferreira, Armando Machado, Assunção Marques, Bernardete Soares, Cristina San-tos, Elisabete Martins, Elvira Ruano, Jaime Vieira, Isabel Saraiva, Maria José Nobre, Maria José Lousa, Mariana Lamarão e Psicóloga Salete Vaz. Alunos - Grupo I de Área de Projecto do 12ºA, Grupos II e III do 12ºB, alunos de Quìmica do 12ºB, alunos do 11ºB,André Encarnação, Daniela Sanches, Elodie dos Reis, Joel Sanches Bárrios, Inês Gonçalves, Leonor Carvalho e Rafael Martins. Tiragem: 300 exemplares Impressão: Litorraia - Litografia e Publicidade da Raia, Lda. - Sabugal

Podem enviar todos os artigos e trabalhos para o e-mail: [email protected]

28 ÚLTIMA

Dia da Biblioteca Escolar 26 de Outubro de 2009

Este ano o mês Inter-nacional das Bibliotecas Escolares foi o mês de Outubro. Em Portugal, foi escolhido o dia 26 de Outubro para assinalar o dia. No entanto, na nos-

sa escola não foi possível comemorá-lo no dia 26 e, por isso, comemorou-se no dia 27 de Outu-bro. Para assinalar a data foi feita uma visita guiada à Biblioteca Escolar, para que os alunos pudessem ter contacto com os livros e com o espaço da BE/CRE. Na actividade participaram os seguin-tes professores e turmas:

professora Fernanda Pin-to, turma, 9ºA; profes-sora Carmo Serra, turma 7ºA; professor José Coe-lho, turma 8ºA; profes-sora Bernardete Soares, turma 8ºB; professora

Elisabete Martins, turma 10ºC e professor Joa-quim Carreto, turma do Curso Assistente de Conservação e Restauro.

Durante esta visita guiada foram mostradas

as diferentes zonas fun-cionais da BE/CRE bem como foi explicada aos alunos a forma como estão organizados os documentos impressos nas estantes, de acordo

com a CDU (Classificação Decimal Universal). Além da visi-ta foi entregue aos alu-nos o guia do utilizador

da BE/CRE e marcado-res para assinalar o dia e

incentivar o gosto pela leitura. É de salientar, que alguns alunos das turmas 8ºA e 9ºA leram os textos intitulados “Para mim a Biblioteca é…”, realizados nas

aulas de Língua Portu-guesa. Esta actividade teve como objectivo propor-cionar aos alunos o con-tacto com a biblioteca da escola e mostrar-lhes

que a biblioteca adquiriu um novo papel no pro-cesso de ensino aprendi-zagem que a coloca no centro das aprendizagens e da construção do conhecimento. Em suma, é com o envolvimento de toda a comunidade escolar que a nossa biblioteca se pode tornar um centro de conhecimento e dina-mismo indispensável a

qualquer aluno do século XXI.

Professora Bibliotecária Carla Tavares