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Editorial Mais um jornal escolar está pronto a sair depois de mais um ciclo de actividades! Os conteúdos, certamente, dizem respeito ao quotidiano da vida escolar. O jornal escolar caracteriza-se pelo enfoque que se dá a cada circunstância. É feito dos grandes momentos que traduzem a realização de actividades mais diversas e incorpora laivos da vida escolar. Veicula as boas práticas educativas e possibilita laços de reciprocidade entre a comunidade educativa. É importante que ele seja um trabalho de toda a comunidade escolar, onde se, permita a congregação dos saberes das diversas áreas passando, também, por um exercício de reflexão sobre as actividades desenvolvidas. É com a convicção de que o jornal escolar é uma estratégia para a promoção duma escola assente em eixos de inovação e mudança que desejo, encontrem nas páginas do “Pombo Correio” uma forma inspiradora de olhar a Escola e os desafios da Educação Hoje. Drª. Maria da Paz (Delegada Escolar) Sumário: - Página Aberta 03 - Inverno 05 - Primavera 07 - Legado de Tradições 08 Os Reis 08 O Carnaval 09 Dia do Pai 10 Páscoa 12 - Se eu fosse… 14 Se eu fosse um palhaço 14 Uma aventura em S. Vicente 15 O João 17 A minha viagem 17 A nossa Madeira 17 - Cantinho dos Pimpolhos 19 Sala da Pré Amarela 19 Sala da Pré azul 21 - Pesquisando 23 A Freira do Bugio 23 - Cantinho dos Méritos 25 - Escola Activa 26 Eco-Escolas 26 Minibasquete 30 O nosso Carnaval 31 Encontro com Octávio Correia 31 Baú da leitura 32 A formiga e o arco-íris 34 - Passatempos 35 - Pintura 38 Prof. Raquel Prof. Luís

Jornal Escolar nº2

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Jornal Escolar da EB1/Pe da Vila de São Vicente

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Editorial

Mais um jornal escolar está pronto a sair depois

de mais um ciclo de actividades!

Os conteúdos, certamente, dizem respeito ao

quotidiano da vida escolar.

O jornal escolar caracteriza-se pelo enfoque que

se dá a cada circunstância. É feito dos grandes

momentos que traduzem a realização de actividades

mais diversas e incorpora laivos da vida escolar.

Veicula as boas práticas educativas e possibilita

laços de reciprocidade entre a comunidade educativa.

É importante que ele seja um trabalho de toda a

comunidade escolar, onde se, permita a congregação

dos saberes das diversas áreas passando, também,

por um exercício de reflexão sobre as actividades

desenvolvidas.

É com a convicção de que o jornal escolar é

uma estratégia para a promoção duma escola assente

em eixos de inovação e mudança que desejo,

encontrem nas páginas do “Pombo Correio” uma

forma inspiradora de olhar a Escola e os desafios da

Educação Hoje.

Drª. Maria da Paz (Delegada Escolar)

Sumário: - Página Aberta 03 - Inverno 05 - Primavera 07 - Legado de Tradições 08

• Os Reis 08 • O Carnaval 09 • Dia do Pai 10 • Páscoa 12

- Se eu fosse… 14 • Se eu fosse um palhaço 14 • Uma aventura em S. Vicente 15 • O João 17 • A minha viagem 17 • A nossa Madeira 17

- Cantinho dos Pimpolhos 19 • Sala da Pré Amarela 19 • Sala da Pré azul 21

- Pesquisando 23 • A Freira do Bugio 23

- Cantinho dos Méritos 25 - Escola Activa 26

• Eco-Escolas 26 • Minibasquete 30 • O nosso Carnaval 31 • Encontro com Octávio Correia 31 • Baú da leitura 32 • A formiga e o arco-íris 34

- Passatempos 35 - Pintura 38

Prof. Raquel Prof. Luís

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Pombo Correio

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Corpo Docente da Escola Básica do 1º ciclo

Vila de São Vicente

Marta Maria Vieira Alves Caldeira – Directora

Lídia Maria Teixeira Sousa Garcês – Subdirectora – Apoios e Substituições

Daniela Gomes Fernandes – 1º ano

Maria Ondina Lira Vieira Ponte – 2º ano

Sofia Alexandra Teixeira Gonçalves -3º ano

Maria Zita de França Ribeiro Silva – 4º ano

Raquel Maria Belim Castro – Aulas de enriquecimento curricular: Sala de Estudo e

Expressão Plástica (Tarde)

Elisabeth da Silva Neves – Aulas de enriquecimento curricular: Sala de Estudo e

Expressão Plástica (Manhã)

Luís Miguel Silva Cardoso – Actividades de Enriquecimento Curricular: Informática

Sandro Marcos Mendes da Silva – Actividades de Enriquecimento Curricular: Inglês

Noélia Liberata Ferreira Luís Monte – Ensino Especial

Tânia Cristina Vieira Pestana – Ensino Especial

Egídio Tomás Fernandes Martins – Educação Física

Paulo Sérgio Lima Coelho – Educação Física

Lino Manuel Leal Oliveira – Educação Física

Rui Pedro Teixeira Pimenta – Educação Musical

Educadoras:

Vera Mónica Ramos Trindade

Nélia Câmara de Andrade

Maria Conceição P. Ferreira Pestana

Mary Yeny da Silva Fernandes

Sónia Márcia Gomes Carvalho Faria

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A página aberta destina-se a divulgar textos, reflexões ou opiniões,

relacionados com a escola actual.

Entrevista a Drª. Graça Fernandes

A EB1/PE da Vila de São Vicente, através do seu Jornal Escolar, resolveu fazer uma pequena

entrevista à Drª. Graça Fernandes. Esta, serve assim, para que possamos conhecer melhor o

percurso da nossa Delegada Escolar cessante.

(Esta entrevista foi estruturada por um grupo de alunos desta escola)

Jornal Escolar – Onde nasceu?

Drª. Graça. – Eu nasci na Freguesia se São Vicente.

Jornal Escolar – Em que escolas estudou?

Drª. Graça – Frequentei os três primeiros anos do ensino primário na Escola do Seixal. Na 4ª classe

frequentei a Escola da Vila. Nessa época, a escola funcionava numa casa particular no centro da Vila

de São Vicente.

Jornal Escolar – Ser professora foi sempre um desejo seu ou deixou influenciar-se por alguém?

Drª. Graça – Nas brincadeiras de criança gostava muito de brincar às escolinhas e não dispensava o

lugar de professora. Na época do 25 de Abril, tempo de grandes mudanças sociais, eu tive de decidir o

meu futuro e concorri ao Magistério Primário.

Jornal Escolar – Onde e quando se formou?

Drª. Graça – Formei-me na Escola do Magistério Primário do Funchal e conclui o curso no ano

lectivo de 1975/ 76.

Jornal Escolar – Em que escolas leccionou?

Drª. Graça – Leccionei em quatro escolas do Concelho de São Vicente: um ano na Escola da Fajã do

Penedo (Boaventura), três anos na Escola da Achada do Castanheiro (Boaventura), um ano na Escola

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da Falca (Boaventura) em acumulação e treze anos na Escola do Caminho da Madeira (Ginjas – São

Vicente).

Jornal Escolar – Alcançou todos os objectivos a que se propôs ao longo da sua carreira como

professora?

Drª. Graça – Penso que sim. Sempre gostei de ensinar. Desenvolvi o meu trabalho com sentido de

dever e responsabilidade. Vivi momentos de muita motivação, com o envolvimento de todos os

colegas, à volta de vários projectos. Orgulho-me por ter pertencido e dado o meu contributo à Escola

do Passado e, de ter acompanhado toda a evolução e revolução, do que sem feito na Escola do Futuro.

Jornal Escolar – Quando é que iniciou as suas funções como Delegada Escolar?

Drª. Graça – Iniciei as minhas funções de Delegada Escolar a 01/09/1992, na Delegação Escolar de

São Vicente. Funcionava numa das salas da Escola das Feiteiras (Hoje, nesse edifício, está a funcionar

a Estalagem do Vale).

Jornal Escolar – Como descreve a sua experiência enquanto delegada escolar?

Drª. Graça – Foi uma experiência singular, que tentei exercer com uma certa tranquilidade, que me

exigiu alguns sacrifícios e muita responsabilidade. Orgulho-me do que aprendi com os colegas ao

longo destes anos e do pequeno contributo que dei à Educação. Tentei dar o meu melhor no exercício

das minhas funções e penso que recebi o melhor de todos aqueles que trabalharam comigo nas

Escolas, bem como na Delegação Escolar. Contei sempre com a colaboração de todos os colegas e

especialmente das Senhoras Directoras de todas as Escolas.

Jornal Escolar – Como se sente agora nesta nova fase (aposentada)?

Drª. Graça – Neste nova fase, sinto-me muito bem. É fácil. Posso dizer que estou muito tranquila e

que não penso na palavra “aposentada”.

Jornal Escolar – Tem dificuldade em ocupar o seu tempo?

Drª. Graça – Não tenho dificuldade nenhuma.

Jornal Escolar – Concorda com a reforma aos 52 anos ou considera que foi muito cedo?

Drª. Graça – Eu tive muita sorte em poder reformar-me aos 52 anos. Lamento que, a partir de agora,

os meus colegas não tenham a mesma sorte. Temos assistido a muitas mudanças no dia a dia das

escolas e isso exige aos professores muita motivação, para responder a todas as solicitações das

crianças, do meio, da Administração Escolar e penso que a partir desta idade nós perdemos um pouco,

essa motivação e disponibilidade.

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Encarregado de Educação

Sónia Ribeiro

No passado dia 27 de Janeiro as educadoras da sala amarela fizeram uma visita de estudo à

Biblioteca Regional da Madeira, convidando os encarregados de educação a participar em conjunto

com o grupo.

Assim sendo, logo pela manhã dirigimo-nos ao local e à chegada tivemos uma boa recepção.

Após a apresentação tivemos a oportunidade de assistir a um conto de uma história dinamizada pelo

animador da Biblioteca.

Realizamos uma visita guiada neste espaço onde podemos, entre outras coisas folhear alguns

livros.

No final, tivemos uma surpresa feita pela Dona Manuela (funcionária da Biblioteca de São

Vicente), que nos ofereceu chupa chupas (adultos e crianças) tornando o momento ainda mais doce e

agradável.

Na minha opinião esta visita foi agradável e enriquecedora, o que contribuiu para que este dia

fosse memorável para todos nós.

O Inverno é uma estação do ano que começa a 22 de Dezembro e acaba a 21 de Março, com a

chegada da Primavera.

O tempo começa a ficar mais frio e o céu cinzento. Começa a cair chuva e granizo, dá trovoada e

muito vento. As pessoas agasalham-se com roupas quentes e acendem as lareiras para aquecer as suas

casas.

As folhas começam a cair e as árvores ficam despidas.

Durante o Inverno há alguns animais que hibernam e outros que vão para lugares mais quentes e só

voltam na Primavera.

É nesta estação do ano que se colhem alguns frutos, tais como: as laranjas, as anonas e as pêras

abacates.

As festas mais importantes que se celebram no Inverno são o Natal, o São Vicente que é o nosso

santo padroeiro e o Carnaval.

Na escola, nós fazemos trabalhos de Inverno e festejamos o Natal e o Carnaval com muita alegria.

Alunos do 2ºano

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Carnaval é tempo de alegria

Alegria das crianças

Crianças todas disfarçadas

Disfarçadas de palhaços

Palhaços de várias cores

Cores vivas e alegres

Alegres estavam as pessoas

Pessoas a ver o desfile

Desfile que percorreu a nossa Vila

Vila que ficou toda colorida

Colorida de confetis e serpentinas

Serpentinas misturadas com a chuva

Chuva que acabou com a festa

Festa de Carnaval

O Inverno

Inverno, Tempo de andar quente Com roupas de lã… Há chuva, frio, neve, granizo, Mas também o sol Que nos aquece pela manhã. Os dias são pequenos Mas não levamos a mal, Porque é nesta estação Que chega o Natal. O Inverno é engraçado Pois até podemos brincar Com a neve que, às vezes, cai Para nos alegrar! Chegam os bonecos de neve E o Carnaval, Por isso dizemos Que o Inverno é sensacional! 3º ano – Sala de Estudo

João 2ºAno Alunos do 2ºAno

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Perfume das flores

Raios de sol

Inventam brincadeiras as crianças

Muitas flores coloridas

Animal a brincar

Voam as borboletas

E a Primavera bonita

Raios de alegria

Amizade entre todos

A Primavera

A Primavera é uma estação do ano, que traz muita alegria e cor.

A Primavera começa no dia 21 de Março e termina no dia 20 de Junho.

Nós gostamos muito da Primavera, porque a Primavera é uma beleza.

Na Primavera há muitas flores bonitas e as flores são muito perfumadas.

Quando chega a Primavera as flores abrem e são de muitas cores. As árvores começam a

florescer.

A Primavera parece um arco-íris. Como chega o sol as pessoas começam a vestir roupas mais

leves.

Na Primavera há borboletas coloridas, aparecem muitos passarinhos a cantar linda

melodias.

Nas árvores aparecem muitos ninhos e nascem muitos animais.

Como o céu fica azul, as pessoas começam a sair à rua e os meninos brincam às escondidas.

A turma do 1.º ano gosta muito da Primavera.

Alunos do 1º Ano

Alunos do 1º Ano

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Os Reis

Os três Reis Magos vieram do Oriente para visitar Jesus. Eles seguiram uma estrela

misteriosa e conseguiram chegar a Jesus. Eles levaram prendas para dar ao Jesus. O

Baltazar deu ouro, o Gaspar incenso e o Belchior mirra. E, depois de visitar o Menino

foram para casa.

Gonçalo - 2ºano

Gonçalo - 1º Ano

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Segundo se pensa, as origens do Carnaval remontam

às Saturnais romanas, festas em honra do deus Saturno,

associado à paz e à opulência, em que a ordem social

vigente era quebrada e onde se permitiam alguns excessos.

As Saturnais funcionavam como uma restauração

provisória do reino de Saturno, deus romano da agricultura e

das sementeiras. O objectivo era comemorar o novo ano ou a

chegada da Primavera, num desejo de exorcizar os males do

Inverno e preparar o início de um novo ano cheio de

fertilidade.

Com a chegada da cultura cristã, os deuses foram esquecidos mas os festejos

mantiveram-se, cercados de fantasia e divertimento.

A palavra Carnaval deriva do latim “carne levare” que

significa afastar a carne ou adeus à carne.

O Cristianismo veio relacionar o período do Carnaval

com a Quaresma, uma época de abstinência (época em que

não se devia comer carne) para os crentes. Tal como o

início do novo ano agrícola pretendia ser uma purificação e

renovação das terras, com vista à desejada fertilidade,

também o período da Quaresma se destina à purificação do

corpo e da alma, preparando-os para o renascimento da vida. Os disfarces eram uma forma de

os antigos afastarem a tristeza e de se divertirem.

Antigamente, durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos

populares. Cada cidade brincava à sua maneira, de acordo

com os seus costumes.

Os festejos carnavalescos chegaram a Portugal nos

séculos XV e XVI. Nessa época, as brincadeiras eram um

pouco agressivas e o Carnaval era porco e brutal.

Nos finais do séc. XIX, as cidades de Lisboa e Porto

quiseram colocar um limite nos excessos cometidos pelos

foliões carnavalescos. Assim, começaram a ser

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organizados bailes de máscaras em clubes socialmente bem frequentados.

Na primeira metade do séc. XX, o Carnaval passa a ser uma brincadeira quase exclusiva

das crianças mascaradas e dos foliões nos teatros e cinemas.

O Carnaval é encarado pela maior parte das pessoas como um período de folia onde a

música, a dança e a alegria são rainhas e em que toda e qualquer transformação são

permitidas.

Apesar de algumas localidades portuguesas apresentarem uma tradição carnavalesca

mais viva do que outras, a verdade é que não há vila nem aldeia em Portugal que não festeje a

chegada do Entrudo, com mais ou menos entusiasmo e alegria.

Aqui na Madeira, o Carnaval também é muito divertido!

O Carnaval da Madeira tem dois cortejos principais: o alegórico e o trapalhão. No

alegórico, várias trupes desfilam pelas ruas da cidade do Funchal, cada uma acompanhada de

um grupo musical e de um carro todo enfeitado.

O trapalhão é sempre no dia de Carnaval, dois dias depois do cortejo alegórico e

também se realiza na cidade do Funchal. Este cortejo é mais

espontâneo e brincalhão, não existem trupes e qualquer

pessoa pode participar.

Além destes dois cortejos são realizados outros em

quase todas as freguesias da ilha da Madeira.

Esta época é caracterizada por muita cor, alegria,

diversão, fantasia e brincadeira. E também comemos muitos

sonhos e malassadas com muito mel de cana-de-açúcar!

O dia do pai celebra-se no dia 19 de Março.

O pai é muito giro e eu gosto muito.

Fixe pai Dinis, de 0 anos a 6 ano a cuidar

de mim.

O dia do pai é muito giro.

Eu gosto muito de ti, porque brincas às

escondidas comigo.

Xau papá.

Mariana Pacheco 1.º ano

O Dia do Pai celebra-se a 19 de Março

Pai, eu gosto muito de ti

Tu és tudo para mim.

Nasci no Dia do Pai

Para ser a tua prenda

E te lembrares sempre de mim!

Gonçalo 1º Ano

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Abecedário para o meu pai

Amoroso Bondoso Carinhoso Dás-me muito amor És especial Fantástico Gosto muito de ti Homem bonito

Inteligente Jogas comigo Lindo Meigo Ninguém Obrigado Pai Querido

Romântico Sorridente Trabalhador Um presente maravilhoso Vou lhe dar XI coração para o meu pai Zela por mim.

O dia do pai.

É um dia lindo.

O dia do pai celebra-se no dia 19 de Março.

Eu gosto muito de ti eu sou tua filha meu

pai.

Catarina Isabel 1.º ano

Tio Sérgio, grande amigo do Tiago

O dia do tio é lindo.

Tio gosto muito de ti.

Tio meu grande amigo.

Tu estás sempre comigo.

Tiago 1.º ano

Simon 1ºAno

Alunos do 2ºAno

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O Significado da Páscoa

A Páscoa é uma das principais festas cristãs que, anualmente,

celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, o

seu corpo foi colocado num sepulcro, onde permaneceu, até a sua

ressurreição, quando o seu espírito e o seu corpo foram reunificados.

É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas

vão às igrejas e participam nas cerimónias religiosas.

Muitos costumes ligados ao período pascal têm origem nos festivais pagãos da

Primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, uma comemoração judaica

que recorda a travessia dos judeus do Egipto até a Terra Prometida – marcada pela travessia

do Mar Vermelho. Ambos, Páscoa (lembra a jornada de Jesus da morte à vida) e Pessach

(travessia pelo Mar Vermelho) são rituais de passagem:

Vinculados ao Domingo de Páscoa estão os quarenta dias de penitência da Quaresma,

que começa na quarta-feira de Cinzas e termina à meia-noite do Sábado de Aleluia, dia anterior

ao Domingo de Páscoa.

A Semana Santa - que começa no Domingo de Ramos - inclui a Sexta-feira Santa (dia da

crucificação) e termina no Sábado de Aleluia

No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa tem origem no hebraico

Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de

Pâques.

As origens da Páscoa remontam a bem longe, aos antigos rituais pagãos do início da

Primavera (que no Hemisfério Norte têm início em Março). Nestes

lugares, as tradições de Páscoa incluem a decoração de ovos cozidos e

as brincadeiras com os ovos de Páscoa como, por exemplo, rolá-los

ladeira abaixo, onde será vencedor aquele ovo que rolar mais longe sem

quebrar.

A tradição mais forte é a decoração de ovos com os quais serão

presenteados amigos e parentes. A tradição diz que, se as crianças forem

bem comportadas na noite anterior ao domingo de Páscoa e deixarem um

boné de tecido num lugar escondido, o coelho deixará doces e ovos coloridos nesses "ninhos".

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Os Símbolos da Páscoa

Ovo de Páscoa

A existência da vida está intimamente ligada ao ovo, que simboliza o nascimento.

Coelho da Páscoa

Por serem animais com capacidade de gerar grandes ninhadas, sua imagem simboliza a capacidade da Igreja de produzir novos discípulos constantemente.

Cordeiro

Simboliza Cristo, que é o cordeiro de Deus, e se sacrificou em favor de todo o rebanho

Pão e vinho

Na ceia do senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos, para celebrar a vida eterna.

O círio

É a grande vela que se acende na Aleluia. Quer dizer: "Cristo, a luz dos povos". Alfa e Ômega nela gravadas querem dizer: "Deus é o princípio e o fim de tudo".

A Cruz da Ressurreição

Traduz, ao mesmo tempo, sofrimento e ressurreição

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Se eu fosse um palhaço ia aos circos de todas as aldeias. Eu vestia-me com um pequenino

chapéu vermelho, um laço lilás às bolinhas amarelas, a cara pintada de vermelho e um

cabelo pequeno aos caracóis amarelos. Faria rir todas as pessoas, até os velhinhos.

Ajudaria todos os que precisassem e também seria amiga de todos.

Inês - 2ºano

Se eu fosse um palhaço eu seria muito colorido e muito engraçado. Eu fazia palhaçadas,

malabarismos, andava numa bicicleta só com uma roda e fazia coisas com outros palhaços.

Também fazia jogos com as pessoas e andava a apitar pelo circo.

Bruno - 2ºano

Se eu fosse um palhaço usava um chapéu pequenino, um laço grande e um nariz

vermelho. Fazia muitas palhaçadas, andava numa roda em cima de um fio, jogava tartes e

vestia roupas engraçadas.

Alexandre - 2ºano

Se eu fosse um palhaço pintava a cara para as pessoas rirem e fazia truques e palhaçadas.

Eu metia a cabeleira, o fato todo catita, os sapatos grandes e uma flor no fato ou um laço

grande.

André Jorge - 2º Ano

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Uma Aventura em São Vicente

Certo dia, uns amigos nossos vieram de Lisboa e decidiram conhecer o concelho de São

Vicente. Nós começámos por dar um passeio com eles pelas levadas de São Vicente e os nossos

amigos ficaram impressionados com a beleza natural do nosso concelho.

Após a nossa longa caminhada ficámos com fome e então decidimos fazer uma espetada e

comer o bolo do caco no Chão dos Louros. Descansámos um pouco, jogámos aos apanhados e às

escondidas, e voltámos para a Vila de São Vicente. Quando lá chegámos, os nossos amigos ao

verem os enfeites da festa, que já estava próxima, quiseram saber a lenda de São Vicente.

Então dissemos que há muitos anos atrás, no dia 22 de Janeiro, dois pescadores

encontraram um homem morto a flutuar e decidiram pô-lo numa rocha. No dia seguinte, o

corpo do homem tinha desaparecido e, por cima da rocha, estava um Santo.

A caminho de casa, avistámos as grutas e claro que os nossos amigos quiseram entrar e

saber mais sobre elas. Fomos até lá, comprámos os bilhetes e fizemos uma visita guiada às

grutas. Estas foram divulgadas em 1885 por James Yate Johson, e são de origem vulcânica.

Após essa viagem fantástica pelas grutas e como já estávamos cansados, voltámos para casa.

No dia seguinte, era o dia do arraial de São Vicente, e os nossos amigos estavam com uma

grande vontade de participar num arraial madeirense. Eles ficaram impressionados, pois não

faltavam barracas de comes e bebes, o delicioso bolo do caco e a espetada que os nossos amigos

já tinham provado no dia anterior, e não resistiram em comer outra vez.

Quando caiu a noite, eles quiseram ficar para ver o conjunto “Os Lordes” e o Dj Luís

Gonçalves que ia actuar logo de seguida, até às cinco horas da manhã. Enquanto a música não

começava, nós fomos comer malassadas e pipocas. Conversámos e informámos os nossos amigos

que neste concelho e nesta festa, estava a ser filmada uma novela chamada “Flor do Mar”.

Então, em conjunto, decidimos ir ver um pouco das gravações.

Eles acharam interessante ver, ao vivo, como se faz uma novela e quiseram participar na

novela. Foi muito divertido. Já cansados e muito entusiasmados com as belezas encontradas,

foram para casa descansar, pois no dia seguinte iam conhecer o resto do concelho.

No outro dia, logo de manhã, passámos pela igreja, pois eles queriam conhecê-la melhor.

Então nós dissemos-lhes que a primitiva igreja de São Vicente ficava no Poiso e que em 1520

uma régia apresentava Sebastião Ferreira como capelão das igrejas de São Vicente e Ponta

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Delgada. No século XVIII, a igreja foi remodelada,

tendo sido construído um alpendre e feito obras na sacristia,

dando lugar a um aparatoso templo.

Quando passámos pela capelinha de São Vicente

quiseram saber mais sobre ela e nós dissemos-lhes que no

escorregamento de lava vulcânica, proveniente de erupções

próximas do Paul da Serra, com uma ribeira aprofundada pela influência fluvial, a natureza

deixou, como por encanto, um rochedo na estreita foz da ribeira de São Vicente, o que resta do

último dique do extenso vale de São Vicente. Diz-se que os primeiros povoadores que galgaram

a Encumeada e desceram o vale de São Vicente, encontraram aquele extenso espaço a ser

sobrevoado por corvos.

Após esta breve explicação, fomos visitar a capelinha e os nossos amigos gostaram muito.

Tirámos fotografias para mais tarde recordar.

Informámos ainda que, na última semana de Agosto, há uma grande festa em São

Vicente e que vêm muitos cantores nacionais e internacionais. Também há uma discoteca

chamada “São Vicente ao Luar” e vêm muitos Dj’s.

Na semana seguinte, fomos almoçar à Estalagem “Corte do Norte”, situada na Ponta

Delgada. Enquanto almoçávamos falámos sobre esta freguesia que pertence ao concelho de São

Vicente. Ficaram a saber que foi nesta freguesia que viveu um grande escritor chamado Dr.

Horácio Bento de Gouveia e que a sua casa é, actualmente, um museu. Após o almoço, fomos até

à igreja do Senhor Bom Jesus muito procurada, no mês de Setembro, por gente de toda a ilha,

na altura do arraial. Passámos também pelas piscinas da freguesia e pela capela dos Reis

Magos.

Antes de regressarmos a casa, fomos jantar ao restaurante situado em São Cristóvão, na

freguesia de Boaventura. Lá, a paisagem é maravilhosa, pois avistámos a ilha de Porto Santo, os

ilhéus e uma praia.

No regresso a casa, encontrámos outras nossas amigas, a Isabel, a Carolina, a Susana e a

Sofia, e resolvemos ir tomar um sumo num restaurante do Calhau. Elas ficaram impressionadas

com os elogios feitos, pelos nossos amigos, ao nosso concelho. Assim, nasceu uma grande

amizade e ficou feito o convite para que regressassem no ano seguinte para uma nova aventura

pela ilha.

Chegado o dia da partida a Isabel, a Carolina, a Susana e a Sofia foram connosco, ao

aeroporto, despedir-se dos nossos amigos.

Trabalho elaborado por:

Daniel Gonçalves, Guilherme Cristóvão,

Tomás Martins - 4º ano

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O João Era uma vez, um menino chamado João, ele tinha oito anos e gostava de estudar.

Certo dia, o João foi para o Porto Santo.

Todavia esqueceu-se da mochila e começou a chorar.

À noite, o João estava deitado e disse:

- Há, se eu pudesse voar, buscava a minha mochila e abraçava a lua!

E começou a dormir.

O João estava a sonhar que estava a voar buscou a sua mochila.

Chamou os golfinhos e voaram, cantaram e dançaram.

O João acordou e foi para a varanda. De repente começa a voar, correu, saltou,...

Buscou a mochila e foi novamente para o Porto Santo.

Deitou-se.

No dia seguinte acordou as quinze e vinte e a mãe disse:

- Queres comer ou não?

O João respondeu:

- Sim!

No fim do almoço o João disse.

-Obrigado lua por me ajudares a voar!

A minha viagem Hoje decidi ir fazer uma viagem pelo interior do meu corpo. Decidi entrar

por um ouvido e começar esta viagem pela minha cabeça.

Reparei que no interior dela existe muita coisa que ainda não sei o nome. Vi um grande

osso arredondado que serve para proteger todo o nosso cérebro.

Comecei a descer, fiz uma visita à boca e fui a caminho do coração.

Estive ao pé das artérias por onde ele manda o sangue para todo o corpo.

Desci um pouco mais a baixo onde fui visitar os pulmões,

sentindo o ar fresco que ali chegava. Foi uma visita rápida porque

tinha que passar ainda pelo o estômago para saber se estava com

fome, pelos rins para ver se queriam água e pelo fígado para ver

como estava a bílis.

Nataly - 3º ano

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Fiz uma passagem rápida pelo intestino delgado e pelo intestino grosso para os

cumprimentar e ver se estavam trabalhando bem. Como tinha chegado a hora de sair fui

para o esófago, subi até à faringe passei pela língua e voltei a casa.

A nossa Madeira O arquipélago da Madeira é composto por quatro ilhas: Madeira, Porto Santo, Desertas e

Selvagens.

A ilha da Madeira encontra-se no Oceano Atlântico. Foi descoberta por três marinheiros.

No tempo de D. João 1, o seu filho Infante D. Henrique, ordenou a três valentes marinheiros

para irem procurar novas terras. E assim foi. No ano de 1418 Gonçalves Zarco, Bartolomeu

Perestrelo e Tristão Vaz partiram de Lisboa nas suas caravelas em direcção ao desconhecido.

Porém, no meio da viagem, apareceu uma tempestade. Para fugirem da tempestade atracaram

num pedacinho de terra que estava no meio do Oceano, por lhes ter salvo a vida chamaram à terra

Porto Santo.

De Porto Santo avistaram mais terra e no ano seguinte, em 1419, Tristão Vaz e Gonçalves

Zarco atracaram nesse pedaço de terra conhecido hoje por Machico. Haviam descoberto uma nova

ilha.

Resolveram voltar a Lisboa para contar a nova descoberta ao Infante D. Henrique e

chamaram à ilha Madeira, por ter muitas árvores para fazer madeira.

Ao longo dos anos a Madeira evoluiu mas continua a guardar muitas tradições.

Existem nesta fantástica ilha plantas típicas e cultivam-se flores únicas como as estrelícias e as

proteias. Podemos observar as casinhas típicas de Santana e ouvir e dançar com o Bailinho típico

da Madeira.

O artesanato madeirense é fantástico, desde dos trabalhos em vime até os lindos bordados

feitos à mão. E, como se tudo isto não chegasse, ainda podemos saborear o famoso bolo do caco

acompanhado pela poncha e pelo saboroso vinho Madeira.

Por tudo isto e muito mais, a Madeira, a nossa Madeira é conhecida como “Pérola do Oceano”.

Miguel - 3º ano

Duarte - 3º ano

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O que temos dentro do nosso corpo?

Na Sala Amarela da Pré, da EB1/PE da Vila de São Vicente, quisemos descobrir o que havia dentro do

nosso corpo. Aprendemos então que temos vários aparelhos: o circulatório, o digestivo, o respiratório,

entre outros.

Do Aparelho Circulatório aprendemos que “O coração bate” (Catarina Rodrigues). “O Aparelho

Circulatório tem as veias, o coração, o sangue, … e não me lembro de mais nada” (Cristiano Gil). “As

veias levam o sangue mau para o coração e o coração faz o sangue ficar bom (…). Depois o sangue vai

para a perna esquerda, para a perna direita e vai para o braço direito e para o esquerdo” (Tiago).

Efectuamos os registos individual (ver imagem 1) e de grupo (ver imagem 2) do Aparelho Circulatório.

(de Francisco Daniel)

Imagem 1 Imagem 2

Quanto ao Aparelho Respiratório aprendemos que “Nós respiramos e o ar

entra pelo nariz e depois vai pela traqueia para os pulmões. Depois manda o

ar com Carbono para fora e entra o ar com Oxigénio. O Oxigénio vai para o

sangue” (Nisa). Vocês podem ver o nosso registo de grupo do Aparelho

Respiratório na imagem 3 Imagem 3

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Finalmente, relativamente ao Aparelho Digestivo, aprendemos que

quando “dou uma dentada no pão e depois mastigo o pão com a ajuda

dos dentes e da saliva e ele fica mole. Depois o pão desce para o

estômago e fica mais mole. E depois vai para o intestino delgado e o

que não presta vai para o intestino grosso e sai no cocó” (Francisco

Daniel). Vejam o nosso registo de grupo na imagem 4.

Imagem 4

A nossa sala desenvolveu, ao longo do 2º período, o projecto “Escola Alerta”.

Com este projecto, tentámos sensibilizar as crianças para algumas barreiras existentes na escola

que são necessárias eliminar. O projecto tem como lema melhorar as acessibilidades a todas as crianças

com necessidades educativas especiais. O nosso projecto procurou arquitectar uma escola ideal para todas

as crianças.

Como actividade de sensibilização para este projecto visitámos a Unidade Especializada da

Boaventura. Visualizámos, também, alguns filmes relacionados com a temática.

As crianças desenharam plantas de escolas ideais para crianças com necessidades educativas

especiais. Estas arquitectaram o interior e exterior desse mesmo espaço.

Como actividade final, o grupo apresentou o projecto ao Ex. Sr. Presidente da Câmara municipal, o

qual mereceu o seu deferimento.

Idealizámos uma escola para todos, tentando quebrar obstáculos físicos adversos a uma real

filosofia Inclusiva.

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Olá, nós somos os meninos da Sala Azul e viemos aqui contar o que temos feito nestes últimos

meses!

Somos muito pequeninos ainda, mas gostamos muito de trabalhar e brincar claro, contudo a chuva e o frio

que este Inverno nos trouxe não tem ajudado, e por isso temos passado a maior parte do nosso tempo

dentro da sala, um pouco aborrecidos pois já sentimos falta de brincar livremente no recreio.

Apesar de tudo, temos aproveitado para trabalhar e aprender muitas coisas novas! A maior parte

dos nossos trabalhos têm sido realizados dentro do projecto “Eco-Escolas” no qual a nossa Escola está

inserida e para o qual temos participado activamente trazendo de casa variado material de desperdício,

alguns que podemos reutilizar, e outros para reciclar, assim como óleo usado, pilhas que já não prestam,

electrodomésticos que já não funcionam, tampas de garrafas, rolhas, caixas de cereais, entre outras coisas

que servem para decorarmos trabalhos para a nossa sala.

No mês de Fevereiro, festejámos o dia da Amizade (Dia dos Namorados) com a oferta de um

coração, a um dos nossos amigos, decorado por nós para pormos como colar ao pescoço.

Seguiu-se o Carnaval e como não podia deixar de ser divertimo-nos imenso a decorar a nossa sala

assim como a organizar as coisas para o desfile. Os nossos pais levaram uma máscara que as nossas

professoras deram, afim de a decorarem connosco em casa e desta forma sensibilizá-los para a utilização

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de material desperdício. O resultado foi o que se viu, um excelente trabalho de equipa que originou

máscaras lindíssimas e diversificadas com os mais diversos tipos de materiais.

Seguiu-se o nosso grande desfile carnavalesco. Este ano disfarçámo-nos de “palhaços” e como tal,

a alegria e animação não faltaram mesmo debaixo de uma chuvinha que teimou em estar presente!

Acabadas as Férias de Carnaval, regressamos à escola em força, cheios de vontade de aprender, e

por essa razão temos realizado muitos trabalhos a nível de recorte, colagem, raciocínio e sequências

lógicas, grafismos, reconhecimento das letras e muitos mais!

Fizemos agora uma pequena pausa para podermos fazer a prenda e o postal do dia do Pai!

Estamos muito crescidos...estamos a Aprender...a Crescer!!!

Beijinhos e até à próxima!

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A Freira do Bugio

No dia 16 de Janeiro fomos à Biblioteca para participarmos em mais uma das

actividades do projecto «Um livro uma escolha intemporal» - Exposição e Palestra sobre

a Freira do Bugio proferida pela Dra. Isabel Freitas. Na escola, fizemos um resumo

daquilo que ouvimos sobre o assunto.

É uma ave marinha que tem um bico curvo e

forte, patas com membranas impermeáveis cinzentas e

brancas. Tem dois buracos no bico para deitar fora o

excesso de sal que ingere.

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Esta ave vive no mar e quando quer fazer o ninho vem à terra, à Ilha do Bugio.

Ela faz um buraco na terra e depois faz o ninho para pôr o seu ovo.

Na Ilha do Bugio há a cagarra e a gaivota que estragam os ninhos e os ovos. Os

coelhos, as cabras e os ratos comem as plantas. Sem elas, a terra desaparece e as freiras do

Bugio não conseguem fazer os ninhos.

Estes animais são uma ameaça à existência da freira do Bugio. Elas são uma espécie

em perigo.

Existe uma equipa do Parque Natural da Madeira que está a ajudar a salvar a freira

do Bugio. Nós também vamos ajudar a salvá-la.

Alunos o 2º ano

Joana - 2º Ano

Salvem a Freira do Bugio

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Espaço destinado a homenagear as crianças que se destacaram por terem

sido exemplares no cumprimento das regras da escola, respeitadoras e que

revelaram bom aproveitamento.

Estou triste, o

3º ano não

mereceu estar

neste cantinho.

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Espaço destinado à divulgação dos projectos desenvolvidos na

nossa escola

As notáveis realizações da celebrada Revolução Industrial são agora seriamente questionadas, porque

não se tomou então o Ambiente em consideração. Pensava-se que os céus eram tão vastos e tão azuis que nada Ihes poderia vir atirar a cor; que os rios eram tão grandes e a água tão abundante que não podia haver actividade humana que Ihes tirasse a pureza; que havia tantas árvores e tantas florestas, que nunca poderíamos acabar com elas -até porque elas voltam acrescer.

Hoje, já temos obrigação de saber. Vitoria Chipeto

Tecnologia, Política, Economia e Cidadania são as chaves para um futuro onde o desenvolvimento

não esteja ameaçado. Mas para que os nossos netos tenham um futuro assim, muitas Mudanças tem que

acontecer nestas diversas esferas.

Educar para o ambiente e o desenvolvimento é indubitavelmente um factor decisivo na construção

da Mudança; é a forma mais eficaz e duradoira de produzir as bases para a emergência de novas políticas,

conducentes a formas de DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL formuladas sobre novos paradigmas.

"Pensar globalmente, agir localmente", a máxima da Agenda 21, passou a ser uma fórmula presente em

praticamente todas as propostas de educação para o ambiente e o desenvolvimento.

Pensar e agir localmente para perceber globalmente será então o princípio orientador só possível de

ser construído através duma real cidadania participativa.

O programa Eco-Escolas pretende ser um contributo metodológico para uma educação ambiental

participada e esclarecida em escolas onde educar é criar cidadãos conscientes e activos pelo ambiente.

Margarida Gomes (Directora Pedagógica da ABAE/FeeP. Operadora Nacional do Programa Eco-Escolas)

Pequena Introdução

É um Programa vocacionado para a educação ambiental e para a cidadania, que a Fundação para a

Educação Ambiental (FEE), implementa em vários países da Europa desde o inicio dos anos 90.

Destina-se fundamentalmente às escolas do ensino básico e visa encorajar acções e reconhecer

o trabalho desenvolvido pela Escola em benefício do ambiente.

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Implementado em Portugal pela Associação Bandeira Azul da Europa, desde o ano lectivo

1996/97, ultrapassou no ano 2000 a centena de escolas galardoadas, passando também a contar a partir

desse ano, com mais de três centenas de inscrições anuais no Programa.

O Programa está orientado para a implementação da Agenda 21 ao nível local, visando a aplicação

de conceitos e ideias de educação e gestão ambiental à vida quotidiana da escola.

As acções concretas desenvolvidas pelos alunos e por toda a comunidade educativa, proporcionar-

lhes-ão a tomada de consciência que simples atitudes individuais podem, no seu conjunto, melhorar o

Ambiente global.

Aos estudantes é-lhes dirigido o desafio de se habituarem a participar nos processos de decisão e

a tomarem consciência da importância do ambiente no dia-a-dia da sua vida pessoal, familiar e

comunitária.

O Programa procura igualmente, estimular a criação de parcerias locais entre a escola e as

autarquias, contribuir para um maior envolvimento e participação em todo o processo, das autarquias,

empresas, órgãos de comunicação social, ONGA’s e outros agentes interessados em contribuir para a

melhoria do Ambiente.

A proposta às escolas consiste na adopção de uma metodologia de trabalho que, articulando

actividades de exploração de diversos temas, contribua para uma melhoria global do ambiente da escola e

da comunidade.

Este esforço é reconhecido através da atribuição de uma Bandeira Verde, que certifica a

existência, naquela escola, de uma educação ambiental coerente e de qualidade.

A nossa escola está, este ano lectivo, pela primeira vez a candidatar-se ao galardão “Bandeira

Verde”.

Desta forma, toda comunidade educativa, tem sido sensibilizada e está a trabalhar no sentido

de cumprir com o Plano de Acção proposto.

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A nossa Câmara Municipal também tem contribuído com o fornecimento de alguns materiais

necessários, tais como:

- Eco-ponto para o exterior.

- Eco-pontos para as salas de aula.

- Oleão para a recolha de óleo alimentar usado.

- Arranjou e colocou torneiras.

Antes Depois

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Actividades e Trabalhos no âmbito do Projecto Limpeza do Parque da Escola

Trabalhos no traje de Carnaval

Trabalhos nas salas de aula.