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FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA ANIMADORES Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VIII - Março de 2012 - Nº 76 Quaresma Fé e Politica: Uma Missão Impossível LEIA + NA PÁGINA 3 3 Manhã de Reflexão das CEBs LEIA + NA PÁGINA 6 6 Aconteceu LEIA + NA PÁGINA 7 7 Quaresma LEIA + NA PÁGINA 4 4 Irá Acontecer LEIA + NA PÁGINA 8 8 Palavra do Assessor LEIA + NA PÁGINA 2 2 oração | penitência | caridade oração | penitência | caridade Foto: Bernadete Mota

Informativo CEBs . Diocese de São José dos Campos - SP

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Informativo CEBs . Diocese de São José dos Campos - SP

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CEBs - Informação e Formação para animadores 1

FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA ANIMADORES

Lá vem o Trem das CEBs...Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VIII - Março de 2012 - Nº 76

QuaresmaFé e Politica:Uma MissãoImpossívelLEIA + NA PÁGINA 3

3Manhã deReflexão dasCEBsLEIA + NA PÁGINA 6

6 AconteceuLEIA + NA PÁGINA 7

7QuaresmaLEIA + NA PÁGINA 4

4 IráAcontecerLEIA + NA PÁGINA 88Palavra

do AssessorLEIA + NA PÁGINA 2

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CEBs - Informação e Formação para animadores2PALAVRA DO ASSESSOR

Olá, meus amigos, quero partilhar com vocês sentimentos gerados pelo momento que estamos vivendo na Igre-ja, que são frutos deste tempo tão pre-cioso e rico em graça e misericórdia divi-na, o Tempo da Quaresma.

A Quaresma é um tempo que tem seu início na Quarta-feira de Cinzas e seu término na véspera da Quinta-feira da Semana Santa, que se inicia com a missa da Ceia do Senhor. É um tempo cuja Espiritualidade está debruçada na Penitência e Conversão, e o ensinamen-to é a Misericórdia de Deus.

A cor dos paramentos usados neste tempo é a cor Roxa, que significa recolhi-mento e penitência, não se canta o Ale-luia, preserva-se o Silêncio como condi-ção para a Oração.

É um tempo forte que nos convida às práticas penitenciais. Por isso, a Igreja orienta os exercícios do Jejum, da Es-mola (Caridade) e da Oração, como um itinerário para o amadurecimento cris-tão e para a educação da liberdade. Este

Quaresma: um tempo para beber da misericórdia de Deus.tempo de cinco semanas (são exatos 40 dias) nos prepara para melhor celebrar a Páscoa.

Vamos entender melhor como o Tempo da Quaresma começou.

Nos três primei-ros séculos da Igreja não havia um período de preparação para a Páscoa. Limitava-se a um jejum realizado nos dois dias anterio-res à Páscoa.

Na época do Im-perador Constantino (séc IV d.c.) o Cris-tianismo tornou-se a religião oficial do império, foi quando a tensão diminuiu no empenho da vida cristã e começou-se a perceber a necessidade de um período de preparação para melhor orientar os fiéis e houvesse uma maior coerência

entre vida prática e batismo, nascendo assim as prescrições sobre um período de preparação à Páscoa.

Até o início do século IV a única se-mana de jejum era aquela que precedia

a Páscoa. Na metade do século IV já ve-mos acrescentadas a esta semana outras três. Este tempo de quatro semanas era o tempo em que se preparava os catecú-menos para a recep-ção do batismo, na Vigília Pascal.

Devido a esta necessidade de pre-paração o tempo da Quaresma foi se for-mando progressiva-mente. Assim, a sua

origem está fundada na prática do jejum em preparação à celebração da Páscoa e às exigências sempre mais crescentes do

catecumenato para a preparação ime-diata ao batismo, celebrado na noite de Páscoa.

O Tempo da Quaresma é um tempo favorável para que bebamos da Miseri-córdia de Deus, através do Sacramento da Confissão, e favorável para praticar a Reconciliação com Deus e com os irmãos e irmãs, e assim vivermos como família reunida e reconciliada no amor e no per-dão.

Desejo a todos os irmãos e irmãs em Cristo, uma intensa e frutuosa quares-ma, que seja um tempo favorável para a reconciliação e a misericórdia de Deus, e assim possamos nos preparar para cele-brar a Páscoa do Senhor com muita ale-gria, paz e amor no coração e na família.

Pe. Fabiano Kleber Cavalcante Amaral Assessor diocesano das CEBs

Fontes: Bergamini, Augusto.“Cristo, festa da Igreja”.

Aldazábal, José. “A Eucaristia”.

No dia 24 de Março completará 32 anos do martírio de Dom Oscar Rome-ro, Bispo de San Salvador, grande líder dos cristãos, e mártir pelos Direitos Hu-manos, comprometido com a causa dos mais pobres e com a construção de um mundo mais justo, solidário e igualitário.

Dom Oscar Romero, como exemplo de luta, nos dá força e esperança para se-guirmos atuantes. Por isso, reproduzimos aqui um artigo de Dom Samuel Ruiz Gar-cia, Bispo Emérito de San Cristóbal de las Casas, Chiapas – México.

Dom Romero, bispo dos pobres em um continente que carrega tão cruel-mente a marca da pobreza das grandes maiorias, defendeu sua causa e sofreu a mesma sorte deles: a perseguição e o martírio. Foi fiel a Jesus e se inseriu de verdade na dor de nossos povos. Fez parte do testemunho de uma Igreja que, tanto em Medellín, como em Puebla, op-tou, a partir do Evangelho, pelos pobres e oprimidos.

Dom Romero, que assistiu em 1979

ViDAS PELA ViDA, ViDAS PELO REinO

DOM OSCAR ROMERO - O Bispo dos Pobresà Conferência Geral dos Bispos Latino--americanos em Puebla, identificou-se plenamente com o apelo dos bispos à “conversão de toda a Igreja para uma opção preferencial pelos pobres, no in-tuito de sua integral libertação” (Puebla 1134).

“Romero é um mártir da libertação que o Evangelho exi-ge, um exemplo vivo do pastor que Puebla queria”.

A opção prefe-rencial pelos pobres é um convite para a Igreja como um todo e para cada se-guidor de Cristo. “O cristão, se não viver este compromisso de solidariedade com o pobre, não é digno de chamar-se cris-tão”, ele dizia. E continuava: “Por isso, os

pobres marcaram o verdadeiro caminho da Igreja. Uma Igreja que não se une aos pobres para denunciar, a partir deles, as injustiças que se cometem contra eles, não é a verdadeira Igreja de Jesus Cristo”

(Homilia, 23 de setembro de 1979).

O arcebispo foi mor-to enquanto celebrava a Missa. Indefeso, por-que sempre recusara as ofertas de proteção do governo. “Quero correr os mesmos perigos que o meu povo corre”, cos-tumava repetir. Poucos minutos antes do seu martírio, antes de ser assassinado, ele disse na homilia: “Neste cálice o vinho se torna sangue, que foi o preço da salva-ção. Possa este sacrifício

de Cristo nos dar a coragem de oferecer nosso corpo e nosso sangue pela justiça e

pela paz do povo”.Um grupo de bispos latino-ameri-

canos, no dia 29 de março de 1980, às vésperas dos funerais de dom Romero, assinou um documento que dizia: “Três coisas admiramos e agradecemos no episcopado de dom Oscar A. Romero: pri-meiro ele foi anunciador da fé e mestre da verdade; segundo foi incansável de-fensor da justiça; terceiro ele foi amigo, irmão, defensor dos pobres e oprimidos, dos camponeses, dos operários, dos que vivem nos bairros marginalizados”.

Dom Oscar Romero foi martirizado no dia 24 de março de 1980, por um ati-rador de elite do exército salvadorenho, enquanto celebrava a missa na capela do Hospital da Divina Providência.

Fonte: PIME, Revista Mundo e Mis-são – Testemunhos da Vida Missionária

D. Samuel Ruiz Garcia – 01/04/02005Adaptação: Maria Siqueira Silva –

Irmandade dos Mártires da Caminhada Latino Americana

Foto: Bernadete Mota

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CEBs - Informação e Formação para animadores 3

Parte 1A participação de pessoas bem infor-

madas contribuirá para que as eleições municipais deste ano sejam um passo importante na construção de uma socie-dade mais justa, mais participativa, onde os recursos são colocados a serviço do bem-comum.

Muita gente diz: “Votar pra quê? A gente vota, muda prefeito, muda verea-dor, mas parece que pouca coisa muda... Veja só: no meu bairro a Prefeitura cons-truiu um Centro de Saúde todo bonito, mas até hoje praticamente não tem mé-dico atendendo. Só funciona pra vacina-ção e olhe lá... Eu voto porque é obriga-tório...”

Essas pessoas desanimam da política quando vêem essas coisas acontecerem. Mas nós, não desanimamos! Ao contrá-rio: “o que estiver ruim, pode ser conser-tado; o que estiver bom, pode ficar ainda melhor!”

Esta Cartilha foi escrita por pessoas que pensam a política como uma “forma sublime de praticar o amor ao próximo” e que estudam a fundo a realidade bra-sileira, buscando caminhos para melho-rar nossa sociedade. Estamos convenci-dos de que a participação consciente do maior número possível de cidadãos é o caminho mais eficaz para construir em nosso País uma verdadeira Democracia política, econômica, social, cultural, étni-ca e religiosa também.

Ver e analisar a realidadeVamos começar falando da participa-

ção da sociedade na definição das políti-cas públicas. Essa história começa há uns 800 anos atrás. Isto mesmo!

Em 1215, os nobres da Inglaterra se revoltaram contra os altos impostos co-brados pelo rei. Para conter a revolta, o rei assinou a Magna Carta que, entre ou-tras concessões de ordem jurídica (como o habeas corpus) e concessões de ordem política (submissão do rei às normas da lei), instituiu o controle dos impostos por um Conselho de Barões. Até então, o poder do rei era absoluto: obrigava seus súditos a pagarem impostos e usava o di-nheiro arrecadado como bem quisesse.

A partir daí, o rei só poderia cobrar imposto com autorização do Conselho, que dizia em quê o dinheiro deveria ser

usado. Naquela época nem se pensava em participação democrática, do povo todo. Somente os nobres tinham assento no Conselho do Reino. Mas ali foi lançada a semente do Estado Constitucional mo-derno.

Muita gente, até hoje, não entende que quem paga imposto tem direito a decidir sobre sua utilização. Os barões in-gleses entenderam isso muito bem, mas

reservaram esse direito para si. Só com muito tempo e muita luta política esse direito foi-se estendendo até o povo.

Este é um dos desafios do Estado de-mocrático: criar instrumentos que per-mitam a todo contribuinte decidir sobre o destino de seus impostos. Uma impor-tante conquista da democracia diz que quem exerce o poder público (rei, pre-sidente, ministro, prefeito) não é dono dos recursos arrecadados, mas sim uma espécie de gerente.

Aqui chegamos ao ponto-chave: todos pagamos impostos, queiramos ou não, porque os impostos sobre o consumo, por exemplo, incidem sobre qualquer coisa que se compre. Mas pouca gente, decide em quê os impostos devem ser gastos. Em outras palavras, elegemos governantes e legisladores para usarem os impostos ar-recadados em políticas públicas.

Muitas pessoas dizem: “Que diferen-ça faz meu voto, se o centro das decisões está tão longe de nós, no Congresso e no Palácio do Planalto? Os políticos não es-tão nem aí para nossas opiniões e reivin-dicações!”

De fato, a grande imprensa privilegia as notícias nacionais e a situação da eco-nomia nacional, dando a impressão que as decisões políticas são tomadas apenas

em Brasília. Mas aí está o engano. Tam-bém no município são tomadas decisões importantes.

Políticas Públicas A Constituição Federal, no artigo 29,

prevê que cada município seja regido pela Lei Orgânica. Pouca gente sabe dis-so. Ela é pouco divulgada. Por que será?

É no município que a gente mora, tra-balha, estuda, educa os filhos, faz com-pras, se diverte, busca atendimento de saúde e deve ter todos os serviços neces-sários à vida cotidiana. Quando saímos de casa e chegamos à rua, sabemos que estamos no Brasil, mas o que realmente vemos é a cidade ou a comunidade onde moramos.

Políticas Públicas são as medidas e disposições governamentais que atingem a sociedade, influenciando as condições

de existência dos cidadãos. Elas podem afetar os mais diversos setores da vida coletiva: política educacional, política de saúde, política habitacional, política am-biental, política de assistência social, po-lítica de segurança pública, política cultu-ral, política energética e outras.

Algumas políticas públicas só podem ser definidas pelo governo federal (p. ex. defesa nacional) ou estadual (p.ex. segu-rança pública). Outras são decididas pelas três esferas de poder. As mais próximas do dia-a-dia da população são definidas pelos poderes municipais. São as políti-cas sociais que tratam do ensino funda-mental, da saúde, do lazer, do transporte urbano, do saneamento e abastecimento de água, da assistência social etc...

Daí a importância das eleições deste ano: nelas escolheremos quem vai definir os rumos das políticas públicas no muni-cípio onde vivemos.

Importância da participaçãoPor tudo isso, é na política do muni-

cípio que começa a participação do ci-dadão, voltando, se interessando pela administração pública, participando da campanha eleitoral ou de comitê contra a corrupção eleitoral.

Começando participar na política lo-cal, influenciaremos também na política nacional. Por isso se diz, com toda razão que devemos “agir localmente e pensar globalmente”.

Não se trata de indicar partido, nem este ou aquele candidato. Trata-se de PARTICIPAR na construção de um muni-cípio melhor, mais justo, que cuida das pessoas e da natureza. Essa é uma parte importante da missão dos discípulos mis-sionários de Jesus: colocar-se a serviço da construção do Reino de Deus.

• Diz o ditado: ”quando os bons se omitem os maus se aproveitam”. Como acontece a participação dos cidadãos no nosso município?

• Por que será que para a maioria do povo não relaciona o dever de pagar im-posto e o direito de votar?

A Palavra de Deus ilumina a vidaLer e partilhar a leitura de Juízes 9, 7-15

ou de Marcos 12,13-17.

Fonte: Escola de Fé e Politica - CEFEP

Fé e Política: uma Missão Possível

FORMAÇÃO PARA AniMADORES DE COMUniDADES

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CEBs - Informação e Formação para animadores4

qUARESMA

Estamos em tempo de quaresma. Dentro do ano litúrgico, este tempo é de vital importância para a nossa Igreja, para nós cristãos. É o tempo da nossa prepa-ração para a Páscoa. A Páscoa tem que ser o norte de todos os cristãos; tem que ser a direção para onde caminhamos. Por isto a quaresma é uma oportunidade de reflexão profunda sobre a nossa fé no Cristo ressuscitado.

O Papa Bento XVI, na sua mensagem sobre a quaresma 2012, nos lembra que na nossa caminhada de fé existem duas dimensões: a caminhada pessoal e a ca-minhada comunitária. E que o tempo da quaresma é um tempo favorável para re-novação deste caminho. Na nossa cami-nhada comunitária ele afirma que somos responsáveis uns pelos outros, (cf. Hb 10, 24). Portanto o tempo da quaresma nos proporciona um convite para olharmos para nós mesmos e para o outro.

Este olhar prá dentro e prá fora de nós mesmos é facilitado através da penitên-cia, da oração e da compaixão. Este é o chamado forte que nos é feito durante o tempo da quaresma; mas que deve ser uma experiência de toda a nossa vida de cristão.

Para podermos entender a penitência é preciso que exercitemos muito a sere-nidade para com a gente mesmo e desta forma sejamos capazes de compreender que a penitência não é a tortura vazia de

Tempo da Quaresma: Tristeza ou Esperança?nos privarmos apenas de algo que gosta-mos, mas a penitência é atitude. Penitên-cia é “decisão”, é a entrega de nós mes-mos na certeza de que somos capazes de fazermos mudanças necessárias em nos-sa vida, nossa vida pessoal e comunitária. A começar de pequenas mudanças.

A oração é um exercício de ligação com o Mistério Divino. Um exercício tam-bém pessoal e comunitário. Eu posso experimentar Deus no seu Mistério, mas devo também experimentar este mesmo Deus presente no outro, no nosso cami-nho de Emaús, (cf. Lc 24, 13-35).

Para entendermos e exercitarmos a

compaixão basta olharmos a compaixão a partir da oração. Se a oração é uma pro-funda experiência de Deus e em Deus, a compaixão é uma profunda experiência da nossa relação amorosa com o outro e com o mundo, onde todos vivemos juntos. A compaixão, prá ser cristã, ela tem que ser amorosa, transformadora, e libertadora. Uma compaixão Pascal.

Vivemos sempre de exemplos e teste-munhos. Falar de compaixão libertadora, compaixão Pascal, temos que tornar pre-sente quem vive em plena esperança pas-cal: D. Pedro Casaldáliga. Ele tem sempre presente, em tudo que faz, em tudo que escreve, em tudo que fala, a Esperança Pascal. Ele afirma que esta Esperança Pascal tem que estar em nossa mente e em nosso coração, desde quando nos levantamos pela manhã até o momento que, cumprindo nossas tarefas diárias, nos recolhemos para nosso repouso. Ele nos exorta a vivermos todos os dias da nossa vida cristã com a esperança e a cer-teza da Páscoa.

Desta forma, a quaresma para nós, depende de uma decisão pessoal: Viver-mos a quaresma na tristeza da paixão, ou vivermos a quaresma na alegria da Espe-rança Pascal?

Paulo José de Oliveira (Paulinho)Membro da Equipe Diocesana de

Comunicação das CEBs

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ELEiÇõES

Com a proposta de orientar as comu-nidades Eclesiais de Base de nossa dio-cese e todo o povo de Deus, durante alguns meses iremos publicar no informativo das CEBs as orientações da car-tilha: Construindo o Poder Local - Cartilha para grupos de base.

Originalmente este ma-terial da cartilha foi produ-zido, em 2008, pelo Núcleo de Estudos Sociopolíticos, da Arquidiocese de Belo Ho-rizonte, em parceria com o

Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião – PUC Minas.

Caminhemos para as Eleições Municipais 2012Você, animador e animadora das

CEBs, e todo o povo de Deus fará bem em utilizar deste material, se possível nas reuniões das CEBs e deste modo contri-buir com as eleições de outu-bro para que o ato de votar seja um ato consciente para melhorar o município e não apenas uma obrigação.

Maria Bernadete de Paula Mota Oliveira

Coordenadora diocesana da comunicação das CEBs

Fotos: Bernadete Mota

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CEBs - Informação e Formação para animadores 5CAMPAnhA DA FRAtERniDADE 2012

Pastoral da Saúde225. A Pastoral da Saúde representa

a atividade desempenhada pela Igreja no setor da saúde, é expressão de sua mis-são e manifesta a ternura de Deus para com a humanidade que sofre. A Igreja, ao meditar a parábola do bom samaritano (cf. Lc 10,25-37), entende que não é lícito delegar o alívio do sofrimento apenas à medicina, mas é necessário ampliar o sig-nificado desta atividade humana.

226. A Pastoral da Saúde foi com-preendida em Aparecida como sendo, “a resposta às grandes interrogações da vida, como o sofrimento e a morte, à luz da morte e ressurreição do Senhor. E, empenha-se em evangelizar com re-novado ardor missionário no mundo da

saúde, e contribuir para a construção de uma sociedade justa e solidária, a servi-ço da vida. Esta pastoral ainda procura oferecer oportunidade ao assistido, para refletir acerca da base valorativa de sua

Que a saúde se difunda pela terra inteiraexistência, e iluminá-lo com a luz de Cris-to, sugerir formas criativas para bem vi-ver, e ainda conviver com um dos maiores temores da humanidade: a enfermidade.

227. No Brasil, esta Pastoral conta com cerca de 80 mil agentes voluntários, grandes motivadores deste trabalho de evangelização. Ela se constitui em enti-dade de ação social, vinculada à CNBB, como sociedade cívico-religiosa, sem fins lucrativos, reconhecida oficialmente, desde 09 (nove) de maio de 1986, como-Pastoral Social, organizada por tempo in-determinado, conforme seus Estatuto e Regimento Interno.

228. Seu objetivo geral é promover, educar, prevenir, cuidar, recuperar, de-fender e celebrar a vida ou promover

ações em prol da vida saudável e plena de todo o povo de Deus, tor-nando presente, no mundo de hoje, a ação libertadora de Cristo na área da saúde. Sua atuação é em âmbito nacional e de referência internacio-nal.

229. Esse trabalho evangelizador atua em três dimensões, sempre em consonância com as Diretrizes de Ação da CNBB. São elas: solidária, comunitária, político-institucional.

230. Pela construção de uma sociedade solidária - o enfermo, em

seu leito de dor e angústia, necessita do apoio solidário. Os agentes, inspirando--se nas ações de Jesus, fazem chegar a es-tes irmãos o consolo do próprio Senhor, o Bom Samaritano.

231. Pela dimensão co-munitária, a Pastoral da Saúde desenvolve ações de caráter educativo e preven-tivo para toda a comunidade em relação às enfermidades comuns. É uma educação para a saúde, que valoriza a sabedoria e a religiosida-de popular, promovendo encontros educativos sobre temas e assuntos referentes a hábitos e estilos de vida saudáveis.

232. A dimensão políti-co-institucional visa cons-cientizar o cidadão brasileiro de seus direitos e deveres no Sistema de Saúde, através da participação efetiva dos agentes nos Conselhos de Saúde, em âm-bito local, municipal, estadual e nacional. Entre as ações desta dimensão também consta a aproximação com instituições de ensino e de saúde, para mostrar-lhes a importância da formação dos futuros profissionais com autênticos valores hu-manos e hábitos saudáveis de vida.

233. Dentre os grandes desafios da Pastoral da Saúde, nos dias de hoje, destaca-se o de ampliar a concepção de cuidados devidos aos doentes. O avanço das técnicas médicas propiciou grande evolução no tratamento das doenças. No entanto, há o perigo de se submeter a vida à técnica, trazendo alguns proble-mas como a fertilização assistida, o abor-to eugênico, a distanásia e a eutanásia,

e sobretudo o perigo de se descuidar do devido calor humano àquele que sofre.

234. Na Carta Apostólica Salvifici do-loris vemos uma bela interpretação da atuação paradigmática de Cristo junto aos doentes: “Cristo ensinou ao homem, ao mesmo tempo, a fazer o bem com o sofrimento e a fazer o bem a quem so-fre”.

235. Fazer o bem, dentre as ações a serem desenvolvidas pela Pastoral da Saúde, inclui também fomentar a partici-pação da comunidade no controle social das políticas públicas. Esta ação significa a cooperação estreita da sociedade civil e organizada na condução das políticas públicas, pelas vias já asseguradas pela Constituição, nos Conselhos de Saúde ou nas Conferências de Saúde.

Fonte: Texto Base da CF 2012

Com profundos sentimentos lembra-mo-nos do Pastor Milton Schwantes pela sua morte. O título da Tese de Doutora-do do Pastor Milton, “O direito dos po-bres no Antigo Testamento”, nos lembra da nossa caminhada das CEBs na busca e na construção de uma Igreja de Jesus Cristo acontecendo no meio dos pobres, nas casas de cada um e cada uma de nós. O Pastor Milton esteve em várias opor-tunidades entre nós, em nossa Diocese. Queremos lembrar com carinho da sua

Irmã Maria da Penha Aguiar e Silva, da Congregação das Irmãs Cordimaria-nas, nos deixou no início de fevereiro. Ela viveu plenamente sua missão: “deixar-se

Pastor Milton Schwantes, um Profeta que esteveconosco, e Deus o chamou!!!Registramos com pesar o falecimento da Irmã Penha.

nOtAS DE FALECiMEntOS

simplicidade e da sua luta por uma Igreja simples, pois assim foi sua vida e também suas obras! Ele foi um profeta entre nós! Que “Senhor da Vida” o acolha no seu Coração Eterno!

tocar pelo sofrimento humano; acolher, perdoar e assumir o compromisso de li-bertação do oprimido”. E nas CEBs foi um dos lugares onde ela também escolheu

para partilhar sua vida e caminhar junto com o povo na costrução do Reino de Deus! Tendo escolhido o Coração de Maria como modelo para viver aqui entre nós, agora ela voltou para o Coração eterno de Deus! Nos-sa eterna gratidão a Irmã Penha.

Fotos: Bernadete Mota

Foto: Madalena Mota Foto: Maria Matsutacke

Equipe Diocesana de Comunicação das CEBs

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CEBs - Informação e Formação para animadores6

Na manhã de domingo, do dia 04/03 estivemos reunidos na Casa de Retiro – Coração de Jesus no Torrão de Ouro para refletirmos o tema: “A Espiritualidade das CEBs e sua prática na comunidade”. Iniciamos com o Ato Penitencial condu-zindo a Cruz e pedindo perdão ao longo do caminho. Foi importante para os ani-madores e animadoras este contato com a cruz para nos lembrar de nos manter-mos unidos e solidários e uma oportuni-dade muito rica que este período qua-resmal nos proporciona para estarmos bem preparados espiritualmente para a grande festa da Ressurreição do Senhor.

A leitura e reflexão do evangelho da Transfiguração (Mc 9,2-10) foi conduzido pelo nosso seminarista Jairo Augusto Dos Santos (Guto), solicitando que os partici-pantes relatassem o que aconteceu na re-flexão da Palavra nas reuniões dos grupos na comunidade, 4ª feira passada (29 de fevereiro) quando do 4º encontro com o tema: “ Este é o meu Filho amado. Escu-tai-o” –Subsídio –Palavra de Deus na Vida do Povo. Foi uma partilha enriquecedora.

O tema foi desenvolvido pelos Diáco-nos Roque e Vanderci explicando o que é Espiritualidade até para desmistificar quando dizem que: “as CEBs não tem Es-piritualidade” e todos puderam perce-ber o quanto é importante o nosso jeito de ser Igreja viva na comunidade apoia-da nestes quatros pilares: A Oração, a Palavra, a Eucaristia e a Partilha. Nossa prática - construir comunidade, transfor-mar o local onde vivemos indo ao en-contro do outro, abrindo as nossas casas, celebrando e confraternizando juntos, apoiando-nos uns nos outros e estar ao lado dos excluídos e reintegrá-los na so-ciedade.

Foi citado também Dom Helder Câ-mara e a sua vida de santidade seguindo os passos do Mestre Jesus na simplicida-de e na ternura e também um de seus pensamentos “É graça divina começar bem. Graça maior persistir na caminhada certa. Mas a Graça das Graças é não de-sistir nunca”.

Este nosso momento de reflexão ter-minou com a Adoração ao Santíssimo Sacramento e a Bênção conduzida pelo Diácono Vanderci Sales.

Tivemos também a participação do Diácono Lucrecio Zanella e a visita do Pe. Fabiano assessor diocesano das CEBs o que nos deixou muito contentes.

Esta reflexão vai ajudar e nos motivar para a vida em comunidade nesta nossa querida Paróquia do Coração de Jesus. Foi uma grande Graça para todos nós.

Obrigado a todos e a todas.

Luiz Mário Marinho pela Equipe Paroquial das CEBs.

MANHÃ DE REFLEXÃO DAS CEBsParóquia Coração de Jesus – Diocese de São José dos Campos- SP

Fotos: Bernadete Mota

Page 7: Informativo CEBs . Diocese de São José dos Campos - SP

CEBs - Informação e Formação para animadores 7ACOntECEU

No dia três de março, nós, Equipe Diocesana de Comunicação das CEBs, estivemos reunidos, sendo nossa pri-meira reunião com o novo Assessor Diocesano, Pe. Fabiano Kleber C. do Amaral. Participaram desta reunião o Pe. Fabiano, Mª Bernadete P. Mota Oli-veira, Luiz Antonio de Oliveira, Maria Helena Moreira , Maria Lairde Ravazzi, Ângela Ferreira e Paulo José de Oliveira (Paulinho). Pe. Fabiano ressaltou a im-portância da comunicação para a for-mação e informação das comunidades e registrou a qualidade de conteúdo do Informativo “Lá vem o trem das CEBs”. Pediu que este informativo esteja pron-

No dia 31 de janeiro na Comunida-de São Paulo Apóstolo, reunimos ani-madores de várias comunidades, para darmos inicio às nossas atividades no ano de 2012

• Fizemos o 1º Encontro: “Jesus, cheio de compaixão, os tocou”, o qual

Reunião da Equipe Diocesana deComunicação das CEBs

to e disponível para as paróquias todo início de cada mês. Portanto este será um dos compromissos da Equipe de Comunicação para este ano. Foram partilhadas as experiências do ano de 2012, e apresentadas propostas de me-lhorias. Uma delas será o empenho de todos e principalmente dos Coordena-dores Paroquiais e de Regiões Pasto-rais para que haja, com regularidade, informações sobre as atividades das CEBs nas paróquias, de forma abran-gente, em todas os regiões pastorais.

Equipe Diocesana deComunicação das CEBs

No dia 28 de fevereiro aconteceu a reunião da Equipe de Coordenação diocesana das CEBs e os coordenado-res das Região Pastorais na sala 4 da Mitra Diocesana, foi a primeira reunião

do ano de 2012 e a primeira com o novo assessor diocesano das CEBs Pe. Fabiano. Foram abordados vários as-

suntos entre eles a Romaria das CEBs no dia 20 de maio de 2012 e o Paulis-tão das CEBs em 30 de junho de 2012.

Silvia Macedo e Maria Matsutacke que são as representantes na Colegia-

da das CEBs no Estado de São Paulo, também par-tilharam sobre a reunião da Colegiada das CEBs Sul 1 que aconteceu em Bi-rigui – SP nos dias 25 e 26 de fevereiro de 2012.

Neste dia também fo-ram apresentados os novos coordenadores das Regiões Pastorais: Maria Alves e Ma-ria Alice de Faria Moreira(

Paróquia Santa Luzia) da RP IV. Rodolfo Cabral e Vanda Maria Cabral (Paróquia Nossa Senhora de Fatima) da RP I e II.

Reunião da Equipe de Coordenação das CEBs

Expressamos também nossos sinceros agradecimentos a Marisa Aparecida R. Fonseca pela sua con-tribuição no serviço como coorde-nadora da RP I e II, ela está saindo, mas apresentou o Rodolfo e a Vanda para servir em seu lugar. Marisa, que Deus abençoe você e sua família.

Aconteceu na ParóquiaCoração Eucarístico de Jesus

foi muito animado; e bem refletido por todos.

• A seguir, o seminarista Everton fa-lou o quanto somos importantes para a evangelização em nossa rua, bairro, co-munidade; e como o nosso testemunho é importante pois fala por si mesmo. Assim injetou-nos mais ânimo e todos saímos mais fortalecidos e satisfeitos.

Conclusão: Às vezes precisamos ser chamados à realidade de como somos preciosos aos olhos de Deus e devido a nossa pequenez muitas vezes não con-seguimos enxergar.

Fátima Pereira - Vice Coordenadora das CEBs - Paróquia Coração

Eucarístico de Jesus

Olá amigas e amigos animadores e animadoras das Comunidades Eclesiais de Base da nossa querida Diocese de São José dos Campos.

O jeito das CEBs é tra-balhar juntos, é construir e transformar. Nós da equi-pe diocesana de comuni-cação estamos precisando muito de sua ajuda para o informativo das CEBs “Lá Vem o trem das CEBs”. Queremos formar uma grande rede de comunicação, mas vindo da base. Quere-mos mostrar e divulgar o belíssimo traba-lho que vocês fazem aí onde Deus te colo-cou para a sua Missão na rua de sua casa.

Tecendo redes decomunicação nas CEBs

Enviem para nós notícias de suas co-munidades, dos encontros nas casas, das

formações paroquiais das CEBs. Também precisamos saber o dia em que as CEBs serão responsáveis na Novena do Padroeiro. O tamanho do texto deve ter em torno de 5 a 10 li-nhas, e se possível enviem fotos principalmente do povo reunido.

Envie para o e-mail:

[email protected],

Equipe diocesana decomunicação das CEBs

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Foto: Silvia Macedo

Page 8: Informativo CEBs . Diocese de São José dos Campos - SP

CEBs - Informação e Formação para animadores8

Sugestões, críticas, artigos, envie para Bernadete.Av. Ouro Fino, 1.840 - Bosque dos Eucalíptos CEP 12.233-401 - S. J. Campos - SP

E-mail do informativo: [email protected]

Fale com a Redação...

Publicação Mensal das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Diocese de São José dos Campos – Diretor: Dom Moacir Silva – Diretor Técnico: Pe. Fabiano Kleber Cavalcante Amaral - Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - Mtb 28496 – Equipe de Comunicação das CEBs: Coordenadora: Maria Bernadete P. Mota de Oliveira - Vice Coordenador: Luiz Antonio de Oliveira - Integrantes: Paulo José de Oliveira, Maria Helena Moreira e Ângela Ferreira - Colaboradores: Madalena das Graças Mota e Celso Correia Diagramação: Maria Bernadete de Paula Mota Oliveira - Correção: Maria Lairde Lopes de Siqueira Ravazzi - Revisão: Pe. Fabiano Kleber Cavalcante Amaral - Arte Final e Impressão: Katú Editora Gráfica - Tiragem: 6.200 Exemplares

Esperamos seu contato!

Animadores, animadoras e partici-pantes das CEBs. A questão ecológica tem sido trabalhada e discutida pela equipe paroquial das CEBs em sua paró-quia? De que forma? Nos encontros pa-roquias tem sido usado as canequinhas ou somente nos encontros diocesanos das CEBs? Você já pensou quantos copos descartáveis são usados num encontro

Vamos pensar um pouco?durante um cafezinho e outro e para tomar água?

Se a sua paróquia ou comu-nidade não adotou o uso da caneca, o que você pode fazer é adotar um copo descartável do início ao final do encontro, assim você estará contribuindo com o Planeta

18 de março de 2012Formação Bíblica: Evangelho de Marcos

Início: 7h Missa no Santuário São Judas Tadeu. A seguir, caminhando, iremos parao local do encontro: Sociedade São Vicente de Paulo – Jardim Paulista

Rua Ana Gonçalves da Cunha nº 351 - São José dos Campos - SPEncerramento: 16h - CONTRIBUIÇÃO – R$ 5,00

Solicitado levar: Bíblia, caneta, papel para anotações ekit refeição: caneca, prato e talheres.

Levar bolo/rosca ou pão doce para partilhar.

FORMAÇÃO DIOCESANA DAS CEBsDiocese de São José dos Campos – SP

5h30 - Concentração: na praça Nossa Senhora Apare-cida , 313 – Basílica Velha6h30 – Inicio da caminhada rumo a Basílica Nacional8h - Celebração da Santa Missa, com transmissão ao vivo pela TV Cultura e TV Aparecida.Lembrete: Ir de camiseta, bonés das CEBs, levar cartazes de nosso gritos nas comunidades, principalmente com relação à Saúde Pública, ao SUS, ligando o tema da XII Romaria.Observação: A Caminhada é da Basílica Velha para a Basílica Nova.

Vem aí a Xii RomariaEstadual das CEBs Sul 1

à Aparecida do norte

Novo Livreto de Páscoa!

iRá ACOntECER

Foto: Maria Helena Moreira

Uma propostadas CEBs!

Dia: 20/05/2012

Coordenadoresparoquiais, os subsídiosdas CEBs já estão sendopreparados, por favor,

entrem em contatocom Carla,

na Mitra diocesana, para fazerem o pedido.Que Deus os abençoe!

Equipe de subsídio

08 - Dia Internacional da Mulher

21 - Dia Mundial da Infância

21 - Dia Nacional da Síndrome de Down

22 - Dia Mundial da Água

24 - Dia Mundial da Tuberculose

31 - Dia Nacional da Saúde e Nutrição

MARÇO