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FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA ANIMADORES Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VII - Junho de 2011 - Nº 68 Lá vem o Trem das CEBs... Romaria das CEBs, povo de Deus que caminha... “Para nós o intuito é que esta ro- maria esteja dentro das Comunidades Eclesiais de Base como um alimento espiritual, como Nossa Senhora é na vida de todo o povo de Deus. E vie- mos à Casa da Mãe para buscarmos mais força, para que Ela nos ajude neste trabalho.” LEIA + NA PÁGINA 6 Palavra do Assessor LEIA + NA PÁGINA 2 Identidade das CEBs LEIA + NA PÁGINA 3 Espaço do Animador LEIA + NA PÁGINA 4 Festas Litúrgicas LEIA + NA PÁGINA 5 30 anos da Diocese LEIA + NA PÁGINA 7 Irá Acontecer LEIA + NA PÁGINA 8 2 3 4 5 7 8 Foto: Bernadete Mota

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CEBs - Informação e Formação para animadores 1

FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA ANIMADORES

Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VII - Junho de 2011 - Nº 68

Lá vem o Trem das CEBs...

Romaria das CEBs, povo de Deus que caminha...

“Para nós o intuito é que esta ro-maria esteja dentro das Comunidades Eclesiais de Base como um alimento espiritual, como Nossa Senhora é na vida de todo o povo de Deus. E vie-mos à Casa da Mãe para buscarmos mais força, para que Ela nos ajude neste trabalho.”

LEIA + NA PÁGINA 6

Palavra doAssessorLEIA + NA PÁGINA 2

Identidadedas CEBsLEIA + NA PÁGINA 3

Espaço doAnimadorLEIA + NA PÁGINA 4

FestasLitúrgicasLEIA + NA PÁGINA 5

30 anos daDioceseLEIA + NA PÁGINA 7

IráAcontecerLEIA + NA PÁGINA 8

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CEBs - Informação e Formação para animadores2Palavra do Assessor

Dinamizando o Encontro de Comunidade

Estimado(a) Animador(a) de Peque-nas Comunidades, Paz e bem!

Há um canto do Zé Vicente conhecido por muitos, que afirma, logo no começo, o seguinte: “A mesa tão grande e vazia de amor e de paz - de paz! / Aonde há luxo de alguns alegria não há - jamais! / A mesa da Eucaristia nos quer ensinar - á, á / que a ordem de Deus, nosso Pai, é o pão partilhar”, com o refrão: “Pão em todas as mesas, / da Páscoa a nova certeza: / a festa haverá / e o povo a cantar, aleluia! (2x)”. Tiro para nossa reflexão a expressão “A mesa da Eucaristia nos quer ensinar que a ordem de Deus, nosso Pai, é o pão partilhar”. Por quê? Porque estamos cele-brando nesse mês (dia 23) Corpus Christi, a celebração do Corpo e do Sangue do Senhor, doado e derramado para a liber-tação da humanidade.

E, ao celebrarmos essa liturgia, deve-mos aprender o que o Pai de todos nós nos ensina: o pão partilhar. Lembro quan-do a Igreja, na mesma celebração, propôs

trabalharmos há anos atrás a questão da superação da fome e da miséria. O que foi feito até agora? O que devemos ou po-demos fazer a partir desse momento? Sei que não está tudo resolvido e que a fome não entra somente na dimensão mate-rial.... Mas sei também que se faz neces-

sária uma justa distribuição de renda em nosso “mundão” e em casa.

Partilhar o pão é expressão de irman-dade, de solidariedade. São Tiago, em sua carta (2, 1-9), questionou a Comunidade de seu tempo e nos questiona até hoje: fazer acepção de pessoas numa reunião de “irmãos”; Paulo também o faz (1Cor 11, 7-19.33), quando alguns celebravam a Ceia do Senhor, mas viviam acumulan-do bens, sem distribuí-los.

É um grande desafio para nós, mas é um caminho seguro e necessário para gerarmos mais vida (em todos os senti-dos). Com minhas atitudes pessoais, in-dividuais, e com minha participação na defesa e promoção de políticas públicas que favoreçam a todos, especialmente os excluídos, é uma resposta de amor e de fraternidade. Pense nisso e boa celebra-ção do mistério da Eucaristia.....

Pe. Ronildo - Assessor diocesano das CEBs

Esqueceram do planeta Terra e no dia 5 de junho, Dia mundial do Meio Ambien-te, vivemos esse triste esquecimento, principalmente, dos nossos governantes em Brasília, com o projeto de um Novo Código Florestal, cujo objetivo atenderá somente aos interesses dos grandes em-presários da agricultura e dos latifundiá-rios, ávidos por lucros e lucros a qualquer custo, mesmo que as mudanças sejam desastrosas ao meio ambiente.

O Código Florestal é uma das mais antigas e importantes leis ambientais do país e limita bastante a exploração econô-mica em áreas fundamentais para o equi-líbrio ecológico, ou seja, barra qualquer ação em locais que contenham recursos naturais necessários para nós vivermos bem.

No entanto, para os grandes senho-res do agronegócio, o Código Florestal em vigor não os favorece. Eles não têm mais espaços para desmatar, para abrir pastagens, plantar soja - inclusive a trans-gênica - eucalipto, vender madeira e es-pecular com a terra; querem avançar sobre as áreas protegidas, áreas que de

Quem jamais te esqueceria.O novo Código Florestal esquece qualquer sustentabilidade.

acordo com o código atual, não se admi-te nenhuma atividade nelas, econômica ou não. Esses locais de preservação per-manente estão em toda a parte, em zo-nas rurais e urbanas e tem a função de garantir a existência de recursos naturais essenciais a nós. São exemplos de áreas de preservação permanente, as margens de rios, entorno de nascentes, encostas e topos de morro.

Não o bastante, há outro aspecto que querem mudar, é a reserva legal, no atual Código Florestal, os produtores rurais são obrigados a manter um percentual de ve-getação nativa 80% na Amazônia Legal, 35% no Cerrado e 20% nas demais regi-ões. E a nova lei... Acabará com tudo isso.

Haverá grandes extensões de terra sem ao menos uma nascente, uma en-costa, ou um morro, isso significa mais uma triste realidade: Não poderá haver mais reserva legal de vegetação em ne-nhum lugar do país, não precisarão man-ter se quer uma única arvorezinha em pé.

Além disso, perdão aos desmatado-res, e nos lugares onde há reserva legal de vegetação, não precisará mais tê-la, os

proprietários poderão destruí-las e utili-zá-las como desejarem e os senhores não estarão sujeitos a multas e muito menos, a suspensão de atividades produtivas.

Resultado da mudança do Código Flo-restal, desastres ambientais, escassez de recursos necessários à manutenção da vida e, consequentemente, o desequilí-brio ambiental será devastador.

Diante desse quadro, nós, participan-tes das Comunidades Eclesiais de Base, devemos, em primeiro lugar, ter ciência de tal fato e lembrar-se da passagem bíblica, “Porque, a quem muito se deu, muito se exigirá. Quanto mais se confiar a alguém, dele mais se há de exigir”( Lu-cas 12- 48, a necessidade da vigilância) e começar de alguma forma, por nós, a cobrança, a exigência desses governan-tes corruptos, elaboradores de um proje-to desumano, preocupados apenas com a preservação de seus cargos, violando o meio ambiente, o povo, com o Novo Código Florestal, esquecendo de nós, es-quecendo da TERRA.

Cintia Maria PaivaEquipe diocesana de comunicação das CEBs

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Foto: Bernadete Mota

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CEBs - Informação e Formação para animadores 3

nomia e liberdade”, acrescentou Padre Vidal. Os compromissos assumidos pelos participantes do encontro destacam a preocupação com a identidade das CEBs, sua missão, formação e articulação.

“Nossa referência e raiz são as primei-ras comunidades cristãs; o centro é Jesus

e sua profecia; a Palavra de Deus nos alimenta, ilumina e conduz ao compro-misso; vivemos a fé na comunidade de maneira profética e missionária compro-metida com a justiça e o bem comum”, explicou Padre Vidal ao falar do primeiro compromisso, a identidade das CEBs.

Em relação à missão das CEBs, o pa-

Identidade das CEBs Notícias da CNBB

Aconteceu

13 de maioConcluiu-se na última sexta-feira, dia

13 de maio, em Santiago do Chile, o en-contro de bispos e delegados das Confe-rências Episcopais da América Latina e Caribe, representantes das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e a Articulação Nacional das CEBs. O encontro foi promo-vido pelo Departamento de Comunhão Eclesial e Diálogo do Conselho Episcopal Latino-americano e reuniu, desde o dia 9, 43 pessoas da Argentina, Bolívia, Brasil, Costa Rica, Chile, Equador, México, Nica-ragua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

“No primeiro dia nos debruçamos em analisar a mudança de época na América Latina e Caribe”, explicou o padre Vileci Vidal, coordenador do 13º Intereclesial de CEBs, que se realizará em Crato (CE) em 2014. Ele representou o Brasil junta-mente com o Padre Joimar Sella, articula-dor das CEBs no Cone Sul.

“A Igreja hoje na América Latina é marcada pela censura entre a moderni-dade e catolicismo, onde a ciência torna--se necessária para o alcance da auto-

CEBs da América Latina se Reuniram no Chile

Encontro Mundial das CEBsde 31 de março a 09 de abril no Chile

CEBs criarão escola à distância para formação bíblica e teológica

A criação de uma escola à distância para formação bíblica e teológica para as CEBs foi uma das decisões tomadas pelos participantes do 9º Encontro In-tercontinental de Articuladores das Co-munidades Eclesiais de Base (CEBs), que terminou neste dia 9 de abril , no Chile. A escola terá o nome do arcebispo de El Salvador, assassinado em 1980, Oscar Ar-nulfo Romero.

O encontro reuniu, desde 31 de mar-ço, assessores e assessoras das CEBs dos quatro continentes. Do Brasil participa-ram oito pessoas, representando a CNBB, a Equipe Ampliada das CEBs e a articula-ção do Cone Sul das CEBs.

A Escola Oscar Arnulfo Romero co-meçará a funcionar em janeiro do pró-ximo ano e se estenderá até dezembro de 2014. Serão abertas vagas para 40

A CNBB aprovou, no dia 09 de maio, as novas Diretrizes da Ação Evangeliza-dora da Igreja no Brasil (DGAE) para o quadriênio 2011-2015. O Documento obteve 271 votos dos 274 votantes. Houve um voto contrário e dois em branco.

“Evangelizar, a partir de Jesus Cris-to e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e proféti-ca, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica op-ção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida (Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo”.

Este é o objetivo geral que abre as novas Diretrizes cujo texto é dividido em cinco partes, além de uma introdução e uma conclusão. O Documento tem cer-ca de 50 páginas e 130 parágrafos.

Veja, abaixo, o esquema geral das novas Diretrizes

OBJETIVO GERALINTRODUÇÃO

I – PARTIR DE JESUS CRISTOII – MARCAS DE NOSSO TEMPOIII – URGÊNCIAS NA AÇÃO EVANGELIZA-DORA3.1. Igreja em estado permanente de mis-são3.2. Igreja: casa da iniciação à vida cristã3.3. Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral3.4. Igreja: comunidade de comunidades3.5. Igreja a serviço da vida plena para to-dos

IV – PERSPECTIVAS DE AÇÃO4.1. Igreja em permanente estado de missão4.2. Igreja: casa da iniciação à vida cristã4.3. Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral4.4. Igreja: comunidade de comunidades4.5. Igreja a serviço da vida plena para todos

V – INDICAÇÕES DEOPERACIONALIZAÇÃO

5.1. O plano como fruto de um processo de planejamento5.2. Passos metodológicos

CONCLUSÃO: COMPROMISSO DEUNIDADE NA MISSÃO

SIGLASFonte: CNBB

dre recordou ainda que é preciso dar novo impulso indo ao encontro dos aban-donados, afirmando a opção preferencial pelos pobres no mundo urbano e dos jo-vens, nas famílias e testemunhar os valo-res do Reino, além do compromisso com a ecologia e defesa da vida.

Sobre a formação, Padre Vidal escla-rece que é preciso assumir o processo formativo no espírito da missão perma-nente em seus diferentes níveis - paro-quial, regional, nacional e continental.

Já a comunhão e a articulação visam a “fortalecer e criar espaços de comunhão e articulação nas paroquiais, regiões, na-cional e continental”. O padre lembrou, ainda, a necessidade de continuar a ex-periência de comunhão entre Articulação Continental de CEBs e o Celam e “que cada Conferencia Episcopal da América Latina e Caribe institua uma coordenação de CEBs”. (SP-CNBB)

Colaboração Maria Matsutacke Fonte: Radio Vaticano

alunos.“A escola busca responder a uma das

principais urgências, que é a qualificação de animadores e animadoras das CEBs”, explica o assessor do Mutirão para a Su-peração da Fome e da Miséria, da CNBB, padre Nelito Dornelas, membro da Equi-pe Ampliada das CEBs.

Além da Escola, as CEBs promoverão também, em parceria com o Instituto Te-ológico de Pastoral Latino-americano do

CELAM (ITEPAL), um curso sobre os desa-fios que as Comunidades de Base enfren-tam no contexto social e eclesial. O curso será em Bogotá, na Colômbia, nos dias 5 a 25 de setembro deste ano.

Os articuladores das CEBs decidiram ainda dar continuidade ao processo de fortalecimento das CEBs na América Lati-na e Caribe e realizar o 9º Encontro Lati-no-americano de CEBs, na cidade de São Pedro Sula, em Honduras. O evento será de 16 a 22 de junho de 2012, com vagas para 200 participantes.

Padre Nelito destacou a reunião no Chile como momento forte de “oração, reflexão, estudo, convivência fraterna, partilha de experiências”. “Foram dez dias de profunda atenção aos sinais dos tempos que o Espírito vem suscitando na Igreja nos últimos cinquenta anos, impul-sionados pelo Concílio Vaticano II, a Con-ferência de Medellín e os planos de pas-toral em cada continente”, conta o padre.

Fonte: CNBB

Aprovadas as novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da

Igreja no Brasil

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

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CEBs - Informação e Formação para animadores4

O papa Bento XVI divulgou, no site oficial do Vaticano, a Mensagem para 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais, intitulada “Verdade, anúncio e autentici-dade de vida, na era digital”. O papa pede que as novas formas de comunicação se-jam utilizadas apenas pensando no bem coletivo, destacando a verdade na atua-ção dos participantes das Redes Sociais e principalmente o papel dos jovens na Era Digital.

“As novas tecnologias da comunica-ção pedem para ser postas ao serviço do bem integral da pessoa e da humanidade inteira. Usadas sabiamente, podem con-

Dom ZumbíEspaço do Animador

Dia oito de maio passado foi singu-larmente especial para a comunidade da Paróquia São José Operário, de Jacareí. Primeiramente, em todas as suas celebra-ções, a liturgia trouxe a presença da mu-lher, a Mãe: nas leituras e nas místicas! Dia das Mães! E como todas as Mães mere-cem sempre presentes, esta Comunidade Paroquial recebeu um grande presente: celebrar a Eucaristia com o querido Dom José Maria Pires, o Dom Zumbí. Ele é Bispo Emérito da Paraíba e atualmente mora em Belo Horizonte, Minas Gerais. Pe. Afonso, ao saber da presença de Dom Zumbi na 49ª Assembléia da CNBB, em Aparecida, o convidou para celebrar em sua Comunida-de Paroquial.

Dom Zumbí, com seus 92 anos, repre-

senta para a nossa Igreja um ícone na luta pela igualdade, justiça e liberdade. Entre suas lutas está a luta contra o preconcei-to racial, inclusive dentro das Igrejas. Na história da resistência aos regimes autori-tários no Brasil, ele foi um lutador junta-mente com outros bispos e padres, entre eles Dom Helder Câmara.

Nas organizações de base e nas pas-torais sociais ele também foi parceiro e companheiro de Pe. José Comblin. Em todos os momentos D. Zumbi se apre-sentou com grande alegria, vigor físico e mental. Presenteou-nos a todos com sua sabedoria e grande vivência pastoral e de fé. Desde o início da viagem, às 16:00h, a partir da cidade de Aparecida, durante as horas que passou na comunidade, em

45º Dia Mundial das ComunicaçõesVerdade, anúncio e autenticidade de vida, na era digital

tribuir para satisfazer o desejo de senti-do, verdade e unidade que permanece a aspiração mais profunda do ser humano”, destaca o papa.

Bento XVI diz que as novas tecnolo-gias estão mudando “não só o modo de comunicar, mas a própria comunicação em si mesma. As novas tecnologias per-mitem que as pessoas se encontrem para além dos confins do espaço e das próprias culturas, inaugurando deste modo todo um novo mundo de potenciais amizades”.

O papa faz um alerta, dizendo que “é importante nunca esquecer que o conta-to virtual não pode nem deve substituir o

Verdade, anúncio e autenticidade de vida,

na era digital

45º Dia Mundial da Comunicação05 de junho de 2011

contato humano direto com as pes-soas, em todos os níveis da nossa vida”.

O papa finaliza sua mensagem afirmando que a web está contri-buindo para o desenvolvimento de formas novas e mais complexas de consciência intelectual e espiritual. ”Somos chamados a anunciar, nes-te campo também, a nossa fé: que Cristo é Deus, o Salvador do homem e da história, Aquele em quem to-das as coisas alcançam a sua perfei-ção (cf. Ef 1, 10)”.

Fonte: CNBB

sua homilia, e também nas horas de retorno até Aparecida, falou--nos do Cristo que liberta e quer a igualdade com justiça e liber-dade das pessoas. Falou sobre a Pedagogia de Jesus que sempre se aproximava das pessoas aceitan-do-as como elas eram e aí trans-formando suas vidas. Nisto Dom Zumbí, de forma didática, disse em sua homilia que Jesus brincava de “esconder” com as pessoas, a quem ele aparecia após sua Res-surreição: ora se parecia com um jardineiro, ora se parecia com um viajante, forasteiro ou pescador. Conversou conosco sobre as CEBs. Com muita ternura, seu jeito na-

tural de ser, falou das Comunidades Ecle-siais de Base, no seu papel importante de ser Igreja na base. Sobre a identidade das CEBs ele nos levou a todos a fazer uma analise de conjuntura, refletindo sobre a realida-de social enfrentada pelas bases da Igreja nas décadas

dos anos 70 e 80 e nos dias de hoje. Es-tas realidades marcam muitas diferenças na forma de ser Igreja hoje. Dom Zumbí, nosso Deus lhe pague!!!

Paulo José de Oliveira (Paulinho)Membro da Equipe Diocesana de

Comunicação das CEBs.

Fotos: Bernadete Mota

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:: PENTECOSTES

(At 2,1-11; Sl 103; 1Cor 12,3-7.12-13; Jo 20,19-23)Em Pentecostes, coroa do Ciclo da Páscoa, todos

nascemos e renascemos continuamente. Nascemos para a vida no Espírito e renascemos para o projeto de Deus, procurando falar a linguagem do Espírito para o mundo de hoje. Bebendo o mesmo Espíri-to que foi a base da ação e da palavra de Jesus, a comunidade cristã provoca o julgamento de Deus (Evangelho). Reunida pelo Espírito de Jesus, torna--se a epifania de Deus, proclamando suas maravi-lhas (I leitura), levando o projeto de Deus a todos os povos. Forma o corpo de Cristo e bebe do único Es-pírito. Por isso, na comunidade crista, cada pessoa é um dom do Espírito para formar a comum-unidade (II leitura). Ninguém possui plenamente o Espírito, e ninguém está privado dele. Na união de todos, é que se forma o corpo de Cristo, o templo do Espírito Santo.

:: SANTÍSSIMA TRINDADE

Ó Senhor, eu cantarei, eternamente o vosso amor

(Ex 34,4-6.8-9; Cânt. Dn 3,52-56; 2Cor 13,11-13; Jo 3,16-18)

(19/06/2011) Festa da Trindade, festa da comunidade! A Trin-

dade, comunhão perfeita é o ideal da comunidade crista. A Trindade existe para se relacionar com a humanidade. Perguntando-nos quem é Deus, te-mos a resposta de quem é o ser humano. Deus é aquele que deseja se encontrar com a comuni-dade, revelando-lhe seu amor e fidelidade, cami-nhando com ela, abrindo-lhe o acesso à libertação

(I leitura) e à vida em plenitude (Evangelho). Aceitar Deus, é possuir a vida, é com-prometer-se com Seu projeto de liberdade e vida para todos. O Deus de amor está presente na comunidade crista – o corpo de Cristo – chamando-a à comunhão e so-lidariedade perfeitas, mediante a comunhão do Espírito (II leitura). A Comunidade Trinitária é o futuro da comunidade cristã. Só ela pode garantir vida plena, capaz de superar inclusive a morte.

:: CORPUS CHRISTI

(23/06/2011)“Quem come deste pão, viverá para sempre”(Dt 8,2-3.14-16; Sl 146; 1Cor 10,16-17; Jo 6,51-58)“Todas as vezes que comemos deste pão e bebe-

mos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa mor-te, enquanto esperamos vossa vinda”. Festa da Eu-caristia, festa de um só pão para um só corpo. Como outrora, no deserto, Deus alimentou seu povo com o maná (I leitura), alimenta-nos hoje com a carne e o sangue do seu Filho, alimento que dura e faz vi-ver para sempre (Evangelho). Eucaristia é comunhão com o Senhor e com cada membro do Seu corpo eclesial (II leitura). Transformemo-nos naquilo que recebemos.

Fonte: Diocese de Caçador

Festas Litúrgicas

Casais Bem-aventurados

Vida Conjugal

Bem-aventurados são os casais que continuam carinhosos, considerando e aman-do, mesmo depois que os sinos de núpcias tenham cessado de ressoar.Bem-aventurados são os casais que são corteses e educados uns para com os ou-tros, assim, como são com os amigos.Bem-aventurado é o casal que possui senso de humor, para que este atributo seja um útil amortecedor de choques.Bem-aventurados são eles quando amam seus cônjuges mais do que qualquer ou-tra pessoa neste mundo, e que alegremente cumprem seus votos de casamento, de viverem fiéis e num cooperativismo mútuo. Bem-aventurados são eles quando todos os dias agradecem a Deus pelo alimento diário e juntos se assentam para ler a Bíblia e orar em nome de Jesus.Bem-aventurados são os casais que nunca alteram a voz para dirigir-se um para com o outro, e que fazem do lar um lugar onde nunca se ouve uma palavra desen-corajadora.Bem-aventurados são os casais que reservam tempo para juntos irem ao templo de culto, para adorarem a Deus.Bem-aventurados são os casais que resolvem seus problemas de ajustamento sem interferência de parentes.Bem-aventurados são os casais que possuem controle e entendimento acerca de finanças.Bem-aventurados são os casais que dedicam suas vidas a Cristo e, que constroem o lar, aplicando diariamente o princípio cristão em suas vidas e na vida dos seus filhos.

Texto da diocese de Caçador.

Fotos: Bernadete Mota

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No domingo, dia quinze de maio últi-mo, aconteceu a 11ª Romaria Estadual das CEBs, do Regional Sul I da CNBB, em Aparecida, cujo tema foi: “CEBs Romeira na Casa de Maria, em Defesa do Planeta”.

O evento teve início com a concentra-ção às seis horas da manhã, no Porto de Itaguaçu, onde houve partilha e orações, iniciando em seguida a caminhada rumo ao Santuário. Às oito horas aconteceu a Celebração Eucarística com transmissão ao vivo pela TV Aparecida e TV Cultura. Esta Eucaristia foi presidida por Dom Ray-mundo Damasceno, o novo Presidente da CNBB, concelebrada por Dom Mauricio Grotto, Pe. Felix Manoel dos Santos e por vários outros padres vindos de várias dio-ceses. Pe. Ronildo Aparecido da Rosa nos-so assessor diocesano das CEBs, também se fez presente.A romaria contou com a presença do pa-dre Vileci Vidal, da Diocese de Crato, Cea-rá. Ele representou o Secretariado Nacio-nal do 13º Intereclesial de CEBs do Brasil, que acontecerá em 2014, com o lema: “CEBs, Romeira do Reino no Campo e na Cidade”. Ao final da celebração Pe. Vileci Vidal esteve com membros da equipe de comunicação das CEBs de nossa diocese, momento em que lhe entregamos mate-riais das CEBs utilizados em nossa dioce-se, juntamente com uma carta da equipe. A mensagem gravada em vídeo por Pe.

Romaria das CEBs reúne oitomil pessoas no Santuário Nacional

Vileci pode ser vista no You Tube:http://www.youtube.com/watch?v=WCg-hdPjj7U

Segundo o assessor das CEBs do esta-do de São Paulo e um dos organizadores da romaria, padre Félix Manoel dos San-tos, a motivação da peregrinação é for-talecer a Fé, tendo Nossa Senhora como modelo. “Para nós o intuito é que esta romaria esteja dentro das comunidades de base como um alimento espiritual, como Nossa Senhora é na vida de todo o povo de Deus. E viemos à Casa da Mãe para buscarmos mais força, para que Ela nos ajude neste trabalho.” Esta mensa-gem pode também ser vista em vídeo do You Tube:http://www.youtube.com/watch?v=NRbNVkbUto8

Em síntese, a 11ª Romaria Estadu-al das CEBs, para nossa Diocese, foi um “momento novo”, um encontro e reen-contro de muitos animadores de comuni-dade de todo o estado de São Paulo, um ardor do compromisso de ser Igreja “na” e “com” a comunidade. Sem dúvidas, o grande fruto da romaria foi ter reforçado o compromisso de ser cristão, nos dias atuais, defendendo a vida do Planeta e promovendo o Reino.

Maria Bernadete de P. Mota Oliveira

Equipe de Comunicação das CEBs

Fotos: Bernadete Mota

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Homilia de Dom Moacir na Missa pelos 30 anos de nossa DioceseEstamos reunidos em torno do altar

do Senhor, celebrando a Eucaristia, pela qual rendemos graças a Deus, nosso Se-nhor pelos 30 anos de nossa querida e amada Diocese de São José dos Campos, por todos os dons e graças que Ele der-ramou sobre esta porção do seu povo ao longo desses anos.

Rendemos graças a Deus pelos 30 anos de Ordenação Episcopal do nosso caríssimo Cardeal Dom Eusébio Oscar Scheid, Arcebispo emérito do Rio de Ja-neiro e nosso primeiro Bispo Diocesano. São 30 anos de incansável serviço na edi-ficação da Igreja de nosso Senhor, a ser-viço da construção do Reino de Deus, a serviço da salvação das almas.

Rendemos graças a Deus pelos 25 anos de Ordenação de nossos caríssimos Diáconos: Hamilton Simões de Souza, José Antônio Monteiro de Carvalho (Zico), José Arantes Lima, Jurandyr Nogueira da Silva, Mauricio Barbosa Lima, Otilio Rai-mundo de Souza e Orival de Souza Titico.

Rendemos graças a Deus pela Beatifi-cação de João Paulo II, neste dia de hoje. Foi ele quem criou a nossa Diocese no dia 30 de janeiro de 1981 com a Constituição Apostólica Qui in Beati Petri; foi ele quem nomeou os três primeiros Bispos desta Diocese. Ele pisou o solo joseense no dia 4 de julho de 1980, quando ia de Apa-recida a Porto Alegre. Agora, glorificado junto de Deus pedimos que ele continue a olhar com carinho para esta Igreja par-ticular de São José dos Campos.

30 anos de caminhada eclesial, 30 anos de evangelização. Percorremos um bonito caminho; muita gente deu sua contribuição para este caminhar de nossa Diocese. Por isso, coloco sobre este altar e no coração de Deus todas as pessoas que fizeram acontecer este caminho ecle-sial e evangelizador.

A Palavra de Deus que ouvimos nesta celebração nos convida a refletir sobre a comunidade como lugar do encontro com o Cristo Ressuscitado, como lugar da experiência da fé.

A primeira leitura nos apresenta al-gumas características da primeira comu-nidade cristã; características que somos convidados a reproduzi-las em nossa co-munidade eclesial. Neste nosso aniversá-rio de 30 anos, elas nos convidam a um exame de consciência pessoal e comuni-tário.

A primeira comunidade era perseve-rante em ouvir o ensinamento dos após-tolos, na comunhão fraterna, na fração

do pão e nas orações.O ensinamento dos apóstolos não é

uma mera repetição das palavras de Je-sus, mas uma reflexão a partir da Vida e obra de Jesus, que se adapta às diversas circunstâncias e ao público a que se diri-ge.

Para perseverarmos no ensinamento dos Apóstolos precisamos voltarmo-nos para as fontes, para as palavras do Novo Testamento, sem cair numa mera repeti-ção, mas acolhendo o seu dinamismo.

A primeira comunidade perseverava na comunhão fraterna. A palavra comu-nhão, nos Atos dos Apóstolos, é usada, antes de tudo, para indicar a comunhão dos fiéis com Cristo. A comunhão dos cristãos com Cristo gera a comunhão en-tre eles, a comunhão fraterna. A comu-nhão com Cristo e a comunhão fraterna levam também à comunhão de bens ma-teriais, como testemunha a 1ª leitura. A comunhão de bens é a expressão natural da realidade da fé e a medida do amor a Deus e da união a Cristo, aos irmãos, à humanidade.

Os primeiros cristãos perseveravam na fração do pão. Fração do pão é a ex-pressão usada para designar a Eucaristia. A Ceia eucarística tornou-se o centro da vida comunitária dos cristãos.

O Beato João Paulo II ao apresentar as prioridades pastorais para a Igreja no inicio do novo milênio, nos falou da Eu-caristia dominical, dizendo que é preciso dar particular relevo à Eucaristia domini-cal e ao próprio domingo, considerando-o um dia especial de festa, dia do Senhor ressuscitado e do dom do Espírito Santo, como atesta o Evangelho de hoje.

Dizia o Papa, desejo insistir em que a participação na Eucaristia seja verdadei-ramente, para cada batizado, o coração do domingo: um compromisso irrenun-ciável, assumido não só para obedecer a um preceito, mas como necessidade para uma vida cristã verdadeiramente cons-ciente e coerente. Ao congregar semanal-mente os cristãos como família de Deus à volta da mesa da Palavra e do Pão de vida, a Eucaristia dominical é também o antí-doto mais natural contra o isolamento; é o lugar privilegiado onde a comunhão é constantemente anunciada e fomentada.

As primeiras comunidades persevera-vam na oração. Nos Atos dos Apóstolos, a oração acompanha tudo, como na Vida de Jesus. Aqui retomamos as palavras do Beato João Paulo II: “Nossas comuni-dades, amados irmãos e irmãs, devem

tornar-se autênticas escolas de oração, onde o encontro com Cristo não se ex-prima apenas em pedidos de ajuda, mas também em ação de graças, louvor, ado-ração, contemplação, escuta, afetos da alma, até se chegar a um coração verda-deiramente apaixonado”.

O Evangelho nos apresenta duas aparições do ressuscitado: uma no dia mesmo da ressurreição e outra, oito dias depois. Isso testemunha para nós um fato: desde o dia da ressurreição a comunidade cristã se reúne para encon-trar-se com o seu Senhor. A comunidade reunida é o lugar da experiência do Se-nhor ressuscitado.

São João chama a atenção para a incredulidade do Apóstolo São Tomé. Será que foi só Tomé que teve dificulda-de para acreditar na ressurreição? Cer-tamente não. No Evangelho de Marcos encontramos a afirmação de que Jesus “censurou-lhes a incredulidade de co-ração por não acreditarem nos que o ti-nham visto ressuscitado. Em Lc 24,38, Je-sus diz: “Por que estais perturbados e por que surgem dúvidas no vosso coração?” e Mt 28,17 anota “alguns ainda duvida-vam”. Tomé representa todos aqueles que tiveram ou têm dificuldade para crer na ressurreição.

No tempo em que o Evangelho de João foi escrito, já fazia bastante tempo que Cristo havia ressuscitado. Em algu-mas comunidades alguns reclamavam por não terem visto o Senhor ressuscita-do. É por isso que São João nos apresenta Tomé. Com isto João diz para aquelas co-munidades e para nós também o seguin-te: o Ressuscitado tem uma Vida que não pode ser apalpada com as mãos e nem vista com os olhos. Só pode ser objeto da fé. Isto vale também para os Apóstolos, embora tenham tido uma experiência única do Ressuscitado.

Onde Tomé encontra a fé? Onde ob-tém a certeza de que Jesus ressuscitou e está vivo? Na comunidade.

Jesus poderia ter aparecido a Tomé num momento em que ele estivesse so-zinho, na oração, face a face com Deus. Mas o Ressuscitado não quer se manifes-tar ao individuo isolado, privilegiando um só discípulo ou incentivando-o a guardar a fé para si mesmo. Não! Jesus chama seus discípulos para que juntos formem a comunidade, o novo povo de Deus, como testemunhas do amor fraterno que não pode ser separado do amor a Deus.

Tomé fez a experiência do Ressuscita-

do, na comunidade reunida. Para nós não é diferente. É aqui, na comunidade reuni-da para celebrar a Eucaristia que fazemos a experiência do Cristo vivo; é aqui que partilhamos a fé com os irmãos e, por isso mesmo, crescemos na fé. A Comunidade é lugar do encontro com Cristo e o lugar da partilha da fé.

Por fim, nosso louvor à Trindade San-ta.

Louvor a Vós Trindade Santa por todas as pessoas que deram o melhor de si na construção de nossa história eclesial.

Louvor a Vós Trindade Santa pelos nossos dois primeiros Bispos: Dom Eu-sébio Oscar Scheid, SCJ e Dom Nelson Westrupp, SCJ que com sabedoria, entu-siasmo, fortaleza e muito amor gastaram parte de suas vidas conduzindo os desti-nos desta Igreja Particular.

Louvor a Vós Trindade Santa por to-dos os padres, diáconos, seminaristas, religiosos e religiosas, por todos os leigos e leigas que, segundo a condição própria de cada um, contribuíram na construção desses trinta anos de nossa história.

Louvor a Vós Trindade Santa por todos que deram o melhor de si na preparação e realização desta Celebração.

Louvor a Vós Trindade Santa por todos os dons e graças concedidos a esta por-ção do vosso Povo ao longo desses trinta anos. Obrigado Trindade Santa. Amém!

Dom Moacir SilvaBispo Diocesano de São José dos Campos

Fonte: Site da Diocese

Foto: Bernadete Mota

30 ANOS DA DIOCESE DE SÃO JOSé DOS CAMPOS

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Expediente: Publicação Mensal das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Diocese de São José dos Campos – Diretor: Dom Moacir Silva – Diretor Técnico: Pe. Ronildo Aparecido da Rosa - Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - Mtb 28496 – Equipe de Comunicação das CEBs: Coordenadora: Maria Bernadete P. Mota de Oliveira - Vice Coordenador: Luiz Antonio de Oliveira - Integrantes: Maria Aparecida Matsutacke, Paulo José de Oliveira e Rosana de Paula Rosa - Colaboradores: Madalena das Graças Mota e Celso Correia - Diagramação: Maria Bernadete de Paula Mota Oliveira - Correção: Cintia Maria Paiva - Revisão: Pe. Ronildo - Arte Final, Editoração e Impressão: Katú Editora Gráfica - Tiragem: 6.200 Exemplares

Esperamos seu contato!

rumo ao2º Grito dosExcluídosda diocEsEdE são josé dos campos

Participe!

Quando aceitamos a exploraçãocomo coisa normal

7 de Setembro de 2011

Irá acontecerReflexão

Baile das CEBs 2011

Convite:R$ 10,00

Haverá venda

de bebidase salgados

no localAdquira o seuconvite com os coordenadores

paroquiais.

29 de julho de 2011Horário: a partir das 21h às 2h

Local: Nova Era- Av. 23 de Maio, 95Vila Maria - São José dos Campos

Realização:Equipe diocesana de coordenação das CEBs

ESTACIONAMENTO GRÁTIS!

Explorar e ser explorado podem ter vi-rado coisas normais. Eis alguns exemplos, na família: a exploração do filho ou do marido que acham normal atirar meias sujas pela casa, jogar toalha molhada em cima da cama, largar migalhas de pão na mesa ou no chão, porque a sujeira sem-pre “desaparece; a exploração da mulher frívola que não sabe dar o valor ao suor do marido e gasta desmedidamente no cartão de crédito; a exploração dos pais que obrigam crianças a responsabilidades demasiadamente pesadas, tirando-lhes o

direito à infância; a exploração de irmãos tiranos, subjugam os mais novos...

No ambiente de trabalho, tem chefe que confunde “ auxiliar de serviços ge-rais com “desclassificados” e não perce-be que por trás do uniforme há um ser humano. Por outro lado, tem funcionário descontente que se convence de que ga-nha pouco e, para compensar, torna-se desonesto.

Enquanto tem um “tolo” que faz sozi-nho o serviço e se chiar, fazendo de conta que não estamos enxergando, seja em casa, no trabalho, na escola e até mesmo nas coisas da igreja. Pior ainda é quando enxergamos e abusamos, socando mais peso no balaio alheio.

Somos ótimos para reconhecer nos-sos direitos e péssimos para admitir nos-sos deveres, sejam de cidadãos ou de cristãos.

Aceitamos de bom grado as flores que nos oferecem gratuitamente, mas não queremos ajudar a cultivá-las.

Sacrifício virou coisa de Cristo, nós te-mos horror a essa palavra.

Tem gente que diz que só Deus faz coisas de graça, que até a igreja que fa-lam em seu nome cobram... A lei de Ger-son está enraizada em nós que estamos correndo o risco de ir atrás do que é fa-vorável, sem questionar se vem de Deus ou do diabo.

Viramos adeptos da seita do minmo esforço e máximo proveito.

Sabemos que o Reino é gratuidade de Deus e não mérito de nossa parte. Mas como Deus nos confiará coisas grandio-sas, se não somos leais e honestos nas pequenas?

Yumi SakatiParóquia N. Sra. do Bonsucesso

Monteiro LobatoFonte: Informativo da Paróquia

MÃOS NA MASSA

BOLO DE MAÇÃ

Ingredientes:4 ovos 3/4 copo de óleo 1 xicara de leite

2 copos de açúcar3 copos de farinha de trigo1 colher de sopa de fermento em pó3 maçãs grandes sem casca picadasModo de Fazer

Bata as claras em neve separadas;Bata as gemas açúcar e óleo na bate-

deira junte o resto dos ingredientes, as

maçãs picadas (previamente deixadas no suco de limão para não escurecerem) e junte as claras batidas em neve.

Leve ao forno médio previamente aquecido por aproximadamente 1/2 hora, verificando sempre.

Polvilhe com açúcar e canela ainda quente.