176
I ´ ndice Apresentação ao professor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 Proposta de planificação a longo/médio prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 Nota prévia à proposta de planificação aula a aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 Proposta de planificação aula a aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 Fichas de trabalho diferenciadas (para alunos com facilidade de aprendizagem) . . . . . . . . . . 51 Guia de exploração das transparências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113 Fichas para aulas de substituição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121 Soluções: das fichas para aulas de substituição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136 das fichas do caderno de actividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139 das fichas de trabalho diferenciadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164 Definição de conceitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174

Indice - Site de Apoio ao Projecto Historia 9historia9.te.pt/_upload/cap_hist9_qhx9rk8e.pdf · CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 1. 2 Caderno de Apoio ao Professor ... • actividades

  • Upload
    vanthuy

  • View
    220

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Indice

Apresentação ao professor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

Proposta de planificação a longo/médio prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

Nota prévia à proposta de planificação aula a aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

Proposta de planificação aula a aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

Fichas de trabalho diferenciadas (para alunos com facilidade de aprendizagem) . . . . . . . . . . 51

Guia de exploração das transparências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113

Fichas para aulas de substituição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121

Soluções:

• das fichas para aulas de substituição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136

• das fichas do caderno de actividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139

• das fichas de trabalho diferenciadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164

Definição de conceitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 1

2

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

APRESENTAÇÃO AO PROFESSOR

Os autores do Bloco Pedagógico Novo História 9 conceberam a reformulação dos materiaisque o constituem continuando a ter como referência as orientações gerais da ReorganizaçãoCurricular do Ensino Básico – Decreto-Lei n.o 6/2001 e Currículo Nacional do Ensino Básico –Competências Essenciais, definidas pelo Departamento de Educação Básica, bem como as orien-tações relativas à avaliação de desempenho de docentes, contempladas no Decreto regulamentarn.o 2/2008 de 10 de Janeiro.

Toda a organização deste Bloco Pedagógico foi pensada no sentido de promover o desenvol-vimento das competências essenciais (gerais e específicas). Assim, consideramos pertinente:

• reforçar a relação passado/presente e passado/passado através quer de mapas, apresentadosno início de cada subtema do Manual, quer ao longo do tratamento dos conteúdos, pro-pondo a exploração cruzada de documentos escritos e iconográficos relativos a situaçõeshistóricas passadas e presentes;

• insistir na localização espacial e temporal, sempre que necessário, e na interpretação eanálise cruzada de fontes com mensagens divergentes ou complementares;

• reforçar a participação do aluno na construção dos saberes com propostas de actividadesdiversificadas, nomeadamente a realização de debates e o levantamento de hipóteses sobrea realidade histórica em estudo, de forma a equipar o aluno com as ferramentas indispen-sáveis à sua integração numa sociedade democrática (espírito crítico, capacidade de argu-mentação, respeito pelas ideias dos outros e formação de opinião própria). Tendo em contaa relevância da construção do pensamento histórico retomado de forma intencional e sis-temática, decidimos colocar, neste projecto, os alunos perante desafios, problematizando arealidade histórica que vão estudar de forma a motivá-los/envolvê-los na resolução, comsucesso, dos mesmos.

Sugerimos, ainda, a realização de pequenos trabalhos de pesquisa, individualmente, em paresou em grupo mais alargado (propondo-se o recurso às novas tecnologias de informação), contri-buindo para uma melhoria da aprendizagem numa perspectiva de mobilização de saberes.

Este novo Projecto contempla, ainda, a sistematização de pequenos conjuntos de conteúdos,propostos em esquemas que, surgindo frequentemente ao longo do Manual, contribuem parafacilitar ao aluno a compreensão/apreensão das relações entre esses mesmos conteúdos.

Como o documento do Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais –propõe a exploração das ideias tácitas/prévias dos alunos como ponto de partida das aprendiza-gens, apresentamos, no início de cada subtema, algumas questões que poderão facilitar a imple-mentação desta metodologia.

Assim, o Projecto Novo História 9 contempla:

– ManualBem documentado, de consulta fácil. Apresenta informação rigorosa e acessível, revista

pedagógica e cientificamente. Inclui fontes divergentes e complementares:

• problematiza os conteúdos no início de cada tema e no início dos respectivos subtemas, oque permite orientar as aprendizagens numa perspectiva construtivista e global do conhe-cimento;

• explora as ideias prévias do aluno na secção «Diz o que entendes por…», que servem deponto de partida para a construção do conhecimento;

• sistematiza os conhecimentos em esquemas laterais;

• localiza, contextualizando-os no espaço e no tempo, os conteúdos abordados;

2

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 2

3

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

• recorre, frequentemente, à comparação passado/presente, para que o aluno reconheça, deforma crítica, a evolução da Humanidade;

• apresenta um dinâmico conjunto de materiais auxiliares e de apoio, destacando-se o ManualMultimédia.

– Caderno de Actividades Partindo do princípio de que, hoje em dia, as turmas são cada vez mais heterogéneas, e que

todos os alunos devem ter as mesmas oportunidades de aprender, fornecemos aos colegas umconjunto de fichas com um grau de dificuldade médio (Fichas 1 a 31) e outro conjunto de fichascom um grau de dificuldade inferior e uma orientação mais específica (Fichas 1A a 31A), desti-nado aos alunos que apresentem maiores dificuldades de aprendizagem.

Os dois blocos de fichas apresentam propostas de actividades diversificadas, nomeadamente:

• cruzamento de fontes em suportes diversos;

• preenchimento de esquemas e quadros;

• análise de tabelas cronológicas;

• ordenação e comparação de acontecimentos;

• actividades de síntese no final de cada ficha.

– Conjunto de 12 Transparências contemplando a História de Portugal.

– Caderno de Apoio ao ProfessorGuia onde os colegas encontrarão propostas de planificação a longo/médio prazo e de aula a

aula, de acordo com a filosofia construtivista (aula oficina). A primeira apresenta uma sugestãode distribuição de tempos lectivos, enquanto a planificação aula a aula apresenta propostas con-cretas de exploração do manual e outros materiais disponibilizados.

Tendo em conta a heterogeneidade das turmas, já referida, apresentamos ainda um con-junto de 31 fichas com um grau de dificuldade superior aos conjuntos de fichas apresentadosno Caderno de Actividades, a fim de contemplar, também, os alunos com maior facilidade deaprendizagem. Estas Fichas poderão ser fotocopiadas e distribuídas aos alunos.

O Caderno de Apoio ao Professor contempla ainda:

• soluções das fichas do Caderno de Actividades e das fichas apresentadas neste guia;

• um conjunto de fichas para serem utilizadas nas aulas de substituição e respectivas solu-ções;

• um guião de exploração das 12 transparências que serão oferecidas a todos os colegas quetrabalharem com este Projecto.

Este Manual encontra-se também disponível em versão multimédia, integrando recursosdiversificados como áudios, vídeos, animações, ampliação de conhecimentos, banco de imagens,jogos e avaliações, possibilitando, assim, uma exploração mais alargada do Manual com recursoàs novas tecnologias.

Este formato possibilita a sua utilização:

• pelo professor, na preparação das actividades lectivas ou em contexto de sala de aula;

• pelo aluno, com propostas de actividades a desenvolver na aula ou a utilizar autonoma-mente.

3

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 3

4

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Total de aulas sugeridas para este Tema: 25

(excepto aulas dedicadas exclusivamente à avaliação)

PLANIFICAÇÃO A LONGO / MEDIO PRAZO

TEMA I · A Europa e o Mundo no limiar do século XX

Problematização – Será que, na mesma época e em espaços diferentes, se verificaram rupturas semelhantes e conti-

nuidades semelhantes?

Total aproximado de aulas previstas

por ano lectivo: 96

Com

petê

ncia

s es

pecí

ficas

Con

teúd

os/C

once

itos

Expe

riên

cias

de

apre

ndiz

agem

Ava

liaçã

oD

istr

ibui

ção

dos

tem

pos

lect

ivos

• Tr

atam

ento

de

info

rmaç

ão/

Util

izaç

ão d

e fo

ntes

– In

terp

reta

fon

tes

his

tóri

cas

em

supo

rtes

div

erso

s e

com

men

sage

nsdi

vers

as.*

– In

terp

reta

fon

tes

his

tóri

cas

em

supo

rtes

div

erso

s e

com

men

sage

nsdi

vers

as, e

cru

za-a

s na

s su

as m

ensa

-ge

ns,

nas

suas

int

ençõ

es e

na

sua

valid

ade.

*

– In

terp

reta

fon

tes

his

tóri

cas

em

supo

rtes

div

erso

s e

com

men

sage

nsdi

vers

as,

cruz

a-as

nas

sua

s m

ensa

-ge

ns,

nas

suas

int

ençõ

es e

na

sua

valid

ade,

e s

elec

cion

a fo

ntes

par

afu

ndam

enta

r as

sua

s de

cisõ

es e

as

suas

hip

ótes

es e

xplic

ativ

as d

a re

ali-

dade

.*

• C

ompr

eens

ão h

istó

rica

– Lo

caliz

a no

tem

po e

no

espa

ço e

vent

ose

proc

esso

s hist

óric

os.*

– Lo

caliz

a no

tem

po e

no

espa

ço e

vent

ose

proc

esso

s hi

stór

icos

e c

onte

xtua

-liz

a-os

.*

– Lo

caliz

a no

tem

po e

no

espa

ço e

vent

ose

proc

esso

s hi

stór

icos

, co

ntex

tual

i-za

-os

e to

ma

posiç

ão c

rític

a pe

rant

eel

es.*

Subt

ema

I1 –

Heg

emon

ia e

dec

línio

da in

fluên

cia

euro

peia

(pp

. 12

a 37

).

Prob

lem

atiz

ação

– S

erá

que

as d

eci-

sões

de

algu

ns p

oder

ão i

nflu

enci

ar a

vida

de

outr

os e

m d

ifere

ntes

esp

aços

?

– Im

peria

lism

o e

colo

nial

ismo:

a p

ar-

tilha

do

Mun

do.

– A

I G

rand

e G

uerr

a

– A

s tr

ansf

orm

açõe

s ec

onóm

icas

do

após

-gue

rra

no M

undo

Oci

dent

al

– D

a R

ússi

a do

s cz

ares

à R

ússi

a do

sso

viet

es.

• Im

peria

lism

o•

Nac

iona

lism

o•

Col

onia

lism

o•

Rac

ismo

• D

emoc

raci

a pa

rlam

enta

r•

Ford

ismo

• Ta

ylor

ismo

• E

stan

dart

izaç

ão•

Mon

opól

io•

Infla

ção

• C

omun

ismo

• M

arxi

smo

– Le

nini

smo

• B

olch

eviq

ue•

Sovi

ete

• N

acio

naliz

ação

• D

itadu

ra d

o pr

olet

aria

do

– A

nális

e de

bar

ras

e ta

bela

s cr

onol

ó-gi

cas;

– Ex

plor

ação

cru

zada

de

font

es e

msu

port

es d

iver

sos;

– El

abor

ação

de

narr

ativ

as h

istór

icas

;

– El

abor

ação

de

text

os;

– Le

vant

amen

to d

e hi

póte

ses

sobr

e a

real

idad

e em

est

udo;

– R

ealiz

ação

de

deba

tes;

– El

abor

ação

de

cart

azes

;

– In

terp

reta

ção

de e

sque

mas

;

– El

abor

ação

de

biog

rafia

s;

– R

ealiz

ação

de

ficha

s de

trab

alho

(n.os

1 a

5);

– In

ício

do

trab

alho

com

o f

riso

cro-

noló

gico

(ac

tivid

ades

n.os

1 a

3).

Dia

gnós

tica

Form

ativ

a

Sum

ativ

a

11(1

.ope

ríod

o)

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 4

5

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

TEMA I · A Europa e o Mundo no limiar do século XX

Com

petê

ncia

s es

pecí

ficas

Con

teúd

os/C

once

itos

Expe

riên

cias

de

apre

ndiz

agem

Ava

liaçã

oD

istr

ibui

ção

dos

tem

pos

lect

ivos

• C

omun

icaç

ão e

m H

istó

ria

– C

onst

rói u

ma

narr

ativ

a es

crita

, ora

le

pict

ográ

fica

da re

alid

ade.

*

– C

onst

rói u

ma

narr

ativ

a es

crita

, ora

le

pict

ográ

fica

da r

ealid

ade

e pa

rtic

i-pa

em

deb

ates

fun

dam

enta

ndo

asu

a op

iniã

o em

fon

tes

dive

rsif

i-ca

das.*

– C

onst

rói u

ma

narr

ativ

a or

al e

pic

to-

gráf

ica

da r

ealid

ade,

par

tici

pa e

mde

bate

s fu

ndam

enta

ndo

a su

a op

i-ni

ão e

m fo

ntes

div

ersif

icad

as e

red

i-ge

um

a na

rrat

iva

escr

ita

com

um

aar

gum

enta

ção

lógi

ca, c

lara

e fu

nda-

men

tada

.*

Subt

ema

I2 –

Por

tuga

l: da

I R

epúb

lica

à D

itadu

ra M

ilita

r (p

p. 3

8 a

51).

Pro

blem

atiz

ação

– S

erá

que

a ru

ptu-

ra i

mpl

ica

apen

as m

udan

ça o

u ta

m-

bém

con

tinui

dade

?

– C

rise

e qu

eda

da M

onar

quia

.

– A

I R

epúb

lica

• U

ltim

ato

• Re

publ

ican

ismo

• Pa

rtid

o po

lític

o•

Dita

dura

mili

tar

Subt

ema

I3 –

Soc

ieda

de e

Cul

tura

num

Mun

do e

m m

udan

ça (

pp. 5

2 a

73).

Pro

blem

atiz

ação

– A

soc

ieda

de e

acu

ltur

a se

rão,

ou

não,

o r

efle

xo d

eru

ptur

as s

entid

as p

elas

pes

soas

?

– M

utaç

ões

na e

stru

tura

soc

ial

e no

sco

stum

es.

– O

s nov

os c

amin

hos d

a ci

ênci

a.

– R

uptu

ra e

ino

vaçã

o na

s ar

tes

e na

liter

atur

a.

• Fe

min

ismo

• C

ultu

ra d

e m

assa

s•

Mas

s Med

ia•

Ciê

ncia

s hum

anas

• Fu

turis

mo

• M

oder

nism

o•

Abs

trac

cion

ismo

– Ex

plor

ação

cru

zada

de

font

es e

msu

port

es d

iver

sos;

– El

abor

ação

de

text

os;

– Le

vant

amen

to d

e hi

póte

ses

sobr

e a

real

idad

e em

est

udo;

– El

abor

ação

de

esqu

emas

;

– El

abor

ação

de

biog

rafia

s;

– El

abor

ação

de

com

entá

rios;

– R

ealiz

ação

de

deba

tes;

– Ex

plor

ação

de

tran

spar

ênci

as(n

.os1

a 4)

;

– R

ealiz

ação

de

fich

as d

e tr

abal

ho(n

.os6

e 7)

;

– C

ontin

uaçã

o do

trab

alho

com

o fr

isocr

onol

ógic

o (a

ctiv

idad

es n

.os4

e 5)

.

– Ex

plor

ação

cru

zada

de

font

es e

msu

port

es d

iver

sos;

– El

abor

ação

de

trab

alho

s de

pesq

uisa

;

– R

ealiz

ação

de

deba

tes;

– El

abor

ação

de

text

os;

– Le

vant

amen

to d

e hi

póte

ses s

obre

are

alid

ade

em e

stud

o;

– El

abor

ação

de

biog

rafia

s;

– El

abor

ação

de

quad

ros-

sínte

se;

– Ex

plor

ação

de

tran

spar

ênci

as

(n.os

5 e

6);

– R

ealiz

ação

de

fich

as d

e tr

abal

ho(n

.os8

a 11

);

– C

ontin

uaçã

o do

trab

alho

com

ofr

iso c

rono

lógi

co (

activ

idad

e n.

o6)

.

Dia

gnós

tica

Form

ativ

a

Sum

ativ

a

Dia

gnós

tica

Form

ativ

a

Sum

ativ

a

5(1

.ope

ríod

o)

9(1

.ope

ríod

o)

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 5

6

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Total de aulas sugeridas para este Tema: 19

(excepto aulas dedicadas exclusivamente à avaliação)TEMA J · Da Grande Depressão à II Guerra Mundial

Problematização – Poder-se-á construir um mundo melhor sem sofrimento ou a dor também contribuirá para o cresci-

mento das pessoas?

PLANIFICAÇÃO A LONGO / MEDIO PRAZOC

ompe

tênc

ias

espe

cífic

asC

onte

údos

/Con

ceito

sEx

peri

ênci

as d

e ap

rend

izag

emA

valia

ção

Dis

trib

uiçã

o do

s te

mpo

s le

ctiv

os

• Tr

atam

ento

de

info

rmaç

ão/

Util

izaç

ão d

e fo

ntes

– In

terp

reta

fon

tes

hist

óric

as e

m s

u-po

rtes

div

erso

s e

com

men

sage

nsdi

vers

as.*

– In

terp

reta

fon

tes

hist

óric

as e

m s

u-po

rtes

div

erso

s e

com

men

sage

nsdi

vers

as e

cru

za-a

s na

s su

as m

ensa

-ge

ns,

nas

suas

int

ençõ

es e

na

sua

valid

ade.

*

– In

terp

reta

fon

tes

his

tóri

cas

emsu

port

es d

iver

sos

e co

m m

ensa

gens

dive

rsas

, cr

uza-

as n

as s

uas

men

sa-

gens

, na

s su

as i

nten

ções

e n

a su

ava

lidad

e e

sele

ccio

na f

onte

s pa

rafu

ndam

enta

r as

sua

s de

cisõ

es e

as

suas

hip

ótes

es e

xplic

ativ

as d

a re

ali-

dade

.*

• C

ompr

eens

ão h

istó

rica

– Lo

caliz

a no

tem

po e

no

espa

ço e

vent

ose

proc

esso

s hist

óric

os.*

Subt

ema

J1 –

Ent

re a

Dita

dura

e a

Dem

ocra

cia

(pp.

78

a 10

9).

Pro

blem

atiz

ação

– O

s re

gim

es d

i-ta

tori

ais

corr

espo

nder

ão a

mom

ento

sde

con

tinui

dade

, ou

de r

uptu

ra q

uant

oao

res

peit

o pe

los

dire

itos

hum

anos

?

– A

s di

ficu

ldad

es e

conó

mic

as d

osan

os 3

0

– A

gra

nde

crise

do

capi

talis

mo

– A

inte

rven

ção

do E

stad

o na

eco

nom

ia

• Su

perp

rodu

ção

• D

efla

ção

• D

epre

ssão

eco

nóm

ica

– O

s reg

imes

fasc

ista

e na

zi

– Po

rtug

al: a

dita

dura

sala

zaris

ta

– A

era

est

alin

ista

na U

RSS

– A

s ten

tativ

as d

a fr

ente

pop

ular

– Ex

plor

ação

cru

zada

das

fon

tes

emsu

port

es d

iver

sos;

– A

nális

e de

bar

ras

e ta

bela

s cr

onol

ó-gi

cas;

– In

terp

reta

ção

de e

sque

mas

;

– El

abor

ação

de

esqu

emas

;

– El

abor

ação

de

text

os;

– R

edac

ção

de n

arra

tivas

hist

óric

as;

– Le

vant

amen

to d

e hi

póte

ses

sobr

e a

real

idad

e em

est

udo;

– R

ealiz

ação

de

deba

tes;

– Pe

squi

sa d

e in

form

ação

;

– El

abor

ação

de

biog

rafia

s;

– El

abor

ação

de

cart

azes

e d

e slo

gans

;

– Ex

plor

ação

das

tran

spar

ênci

as n

.os7

e 8;

– R

ealiz

ação

de

ficha

s de

trab

alho

(n

.os12

a 1

8);

Dia

gnós

tica

Form

ativ

a

Sum

ativ

a

14(2

.ope

ríod

o)

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 6

7

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Com

petê

ncia

s es

pecí

ficas

Con

teúd

os/C

once

itos

Expe

riên

cias

de

apre

ndiz

agem

Ava

liaçã

oD

istr

ibui

ção

dos

tem

pos

lect

ivos

– Lo

caliz

a no

tem

po e

no

espa

ço e

vent

ose

proc

esso

s hi

stór

icos

e c

onte

xtua

-liz

a-os

.*

– Lo

caliz

a no

tem

po e

no

espa

ço e

vent

ose

proc

esso

s hi

stór

icos

, co

ntex

tual

i-za

-os

e to

ma

posiç

ão c

rític

a pe

rant

eel

es.*

• C

omun

icaç

ão e

m H

istó

ria

– C

onst

rói u

ma

narr

ativ

a es

crita

, ora

le

pict

ográ

fica

da re

alid

ade.

*

– C

onst

rói u

ma

narr

ativ

a es

crita

, ora

le

pict

ográ

fica

da re

alid

ade

e pa

rtic

ipa

em d

ebat

es f

unda

men

tand

o a

sua

opin

ião

em fo

ntes

div

ersif

icad

as.*

– C

onst

rói u

ma

narr

ativ

a or

al e

pic

to-

gráf

ica

da r

ealid

ade,

par

tici

pa e

mde

bate

s fu

ndam

enta

ndo

a su

a op

i-ni

ão e

m fo

ntes

div

ersif

icad

as e

redi

geum

a n

arra

tiva

esc

rita

com

um

aar

gum

enta

ção

lógi

ca, c

lara

e fu

nda-

men

tada

.*

• Fa

scism

o•

Cor

pora

tivism

o•

Naz

ismo

• To

talit

arism

o•

Ant

i-sem

itism

o•

Est

ado

Nov

o•

Eco

nom

ia p

lani

ficad

a•

Col

ectiv

izaç

ão•

Cul

to d

a pe

rson

alid

ade

• Fr

ente

pop

ular

• Re

form

ismo

Subt

ema

J2 –

A I

I G

uerr

a M

undi

al(p

p. 1

10 a

123

).

Pro

blem

atiz

ação

: Se

rá q

ue n

um c

on-

flito

exi

stem

ven

cedo

r e

venc

ido

outo

dos

perd

em (

embo

ra u

ns m

ais

que

outr

os)

– O

des

envo

lvim

ento

do

conf

lito

– O

s cam

inho

s da

paz

• G

enoc

ídio

• Re

sistê

ncia

– C

onti

nuaç

ão d

o tr

abal

ho c

om o

friso

cro

noló

gico

(ac

tivid

ades

n.os

7a

10).

– Ex

plor

ação

cru

zada

de

font

es e

mdi

vers

os su

port

es;

– El

abor

ação

de

text

os;

– A

nális

e de

bar

ras

e ta

bela

s cr

onol

ó-gi

cas;

– In

terp

reta

ção

de e

sque

mas

– Le

vant

amen

to d

e hi

póte

ses

sobr

e a

real

idad

e em

est

udo;

– El

abor

ação

de

cron

olog

ias;

– Pe

squi

sa d

e in

form

ação

;

– R

ealiz

ação

de

deba

tes;

– R

ealiz

ação

de

fich

as d

e tr

abal

ho(n

.os19

e 2

0);

– C

ontin

uaçã

o do

trab

alho

com

o fr

isocr

onol

ógic

o (a

ctiv

idad

e n.

o10

).

Dia

gnós

tica

Form

ativ

a

Sum

ativ

a

5 (2

.ope

ríod

o)

TEMA J · Da Grande Depressão à II Guerra Mundial

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 7

8

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

TEMA K · Do segundo após-guerra aos desafios culturais donosso tempo

Problematização – O mundo actual reflecte aprendizagens por parte das pessoas de como lidar com as diferenças?

Com

petê

ncia

s es

pecí

ficas

Con

teúd

os/C

once

itos

Expe

riên

cias

de

apre

ndiz

agem

Ava

liaçã

oD

istr

ibui

ção

dos

tem

pos

lect

ivos

• Tr

atam

ento

de

info

rmaç

ão/

Util

izaç

ão d

e fo

ntes

– In

terp

reta

fon

tes

his

tóri

cas

em

supo

rtes

div

erso

s e

com

men

sage

nsdi

vers

as.*

– In

terp

reta

fon

tes

his

tóri

cas

em

supo

rtes

div

erso

s e

com

men

sage

nsdi

vers

as, e

cru

za-a

s na

s su

as m

ensa

-ge

ns,

nas

suas

int

ençõ

es e

na

sua

valid

ade.

*

– In

terp

reta

fon

tes

his

tóri

cas

em

supo

rtes

div

erso

s e

com

men

sage

nsdi

vers

as,

cruz

a-as

nas

sua

s m

ensa

-ge

ns,

nas

suas

int

ençõ

es e

na

sua

valid

ade

e se

lecc

iona

fon

tes

para

fund

amen

tar

as s

uas

deci

sões

e a

ssu

as h

ipót

eses

exp

licat

ivas

da

real

i-da

de.*

Subt

ema

K1

– O

Mun

do s

aído

da

Gue

rra

(pp.

128

a 1

41).

Prob

lem

atiz

ação

– O

s no

vos

espa

ços

cria

dos

após

a I

I G

uerr

a M

undi

alte

rão

sido

de

part

ilha

ou d

e di

visã

oen

tre

as p

esso

as?

– R

econ

stru

ção

e po

lític

a de

blo

cos

– A

recu

sa d

a do

min

ação

eur

opei

a: o

spr

imei

ros

mov

imen

tos

de i

ndep

en-

dênc

ia

• G

uerr

a Fr

ia•

Aut

odet

erm

inaç

ão•

Luta

de

liber

taçã

o na

cion

al

– Ex

plor

ação

cru

zada

de

font

es e

msu

port

es d

iver

sos;

– A

nális

e de

bar

ras

e ta

bela

s cr

onol

ó-gi

cas;

– In

terp

reta

ção

de e

sque

mas

;

– El

abor

ação

de

text

os;

– R

edac

ção

de n

arra

tivas

hist

óric

as;

– Le

vant

amen

to d

e hi

póte

ses

sobr

e a

real

idad

e em

est

udo;

– R

ealiz

ação

de

deba

tes;

– El

abor

ação

de

cart

azes

e d

e slo

gans

;

– R

ealiz

ação

de

fich

as d

e tr

abal

ho(n

.os21

e 2

2);

– C

ontin

uaçã

o do

tra

balh

o co

m o

friso

cron

ológ

ico

(act

ivid

ade

n.o

12).

Dia

gnós

tica

Form

ativ

a

Sum

ativ

a

5 (2

.ope

ríod

o)

PLANIFICAÇÃO A LONGO / MEDIO PRAZO

Total de aulas sugeridas para este Tema: 28

(excepto aulas dedicadas exclusivamente à avaliação)

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 8

9

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

TEMA K · Do segundo após-guerra aos desafios culturais do nosso tempo

Com

petê

ncia

s es

pecí

ficas

Con

teúd

os/C

once

itos

Expe

riên

cias

de

apre

ndiz

agem

Ava

liaçã

oD

istr

ibui

ção

dos

tem

pos

lect

ivos

• C

ompr

eens

ão h

istó

rica

– Lo

caliz

a no

tem

po e

no

espa

ço e

vent

ose

proc

esso

s hist

óric

os.*

– Lo

caliz

a no

tem

po e

no

espa

ço e

vent

ose

proc

esso

s hi

stór

icos

, e

cont

extu

a-liz

a-os

.*

– Lo

caliz

a no

tem

po e

no

espa

ço e

vent

ose

proc

esso

s hi

stór

icos

, co

ntex

tua-

liza-

os e

tom

a po

sição

crít

ica

pera

nte

eles

.*

Subt

ema

K2

– A

s tr

ansf

orm

açõe

sdo

Mun

do c

onte

mpo

tâne

o (p

p. 1

42a

169)

.

Pro

blem

atiz

ação

– N

o m

undo

da

se-

gund

a m

etad

e do

séc

ulo

XX

ter

ãoex

isti

do m

ais

cont

rast

es o

u m

ais

se-

mel

hanç

as?

– O

din

amism

o ec

onóm

ico

dos

paíse

sca

pita

lista

s

– A

s so

cied

ades

oci

dent

ais

em t

rans

-fo

rmaç

ão

– O

mun

do c

omun

ista

: de

senv

olvi

-m

ento

, blo

quei

os e

rupt

uras

– O

Ter

ceir

o M

undo

: in

depe

ndên

cia

polít

ica

e de

pend

ênci

a ec

onóm

ica

– A

s no

vas

rela

ções

inte

rnac

iona

is: o

diál

ogo

Nor

te/S

ul; a

def

esa

da p

az

• So

cied

ade

mul

tinac

iona

l•

Plen

o em

preg

o•

Soci

edad

e de

con

sum

o•

Soci

edad

e da

abu

ndân

cia

• Q

ualid

ade

de v

ida

• Se

greg

ação

raci

al•

Dem

ocra

cia

Popu

lar

• M

aoísm

o•

Des

cent

raliz

ação

• Te

rcei

ro M

undo

• N

eoco

loni

alism

o

– Ex

plor

ação

cru

zada

de

font

es e

mdi

vers

os su

port

es;

– El

abor

ação

de

text

os;

– A

nális

e de

bar

ras

e ta

bela

s cr

onol

ó-gi

cas;

– In

terp

reta

ção

de e

sque

mas

;

– Le

vant

amen

to d

e hi

póte

ses

sobr

e a

real

idad

e em

est

udo;

– El

abor

ação

de

esqu

emas

;

– Pe

squi

sa d

e in

form

ação

;

– El

abor

ação

de

biog

rafia

s;

– R

ealiz

ação

de

deba

tes;

– R

ealiz

ação

de

fich

as d

e tr

abal

ho(n

.os23

a 2

7);

– C

ontin

uaçã

o do

trab

alho

com

o fr

isocr

onol

ógic

o (a

ctiv

idad

es n

.os13

, 14

e 15

).

Dia

gnós

tica

Form

ativ

a

Sum

ativ

a

12(6

no

2.o

perí

odo

e 6

no 3

.o

perí

odo)

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 9

10

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

PLANIFICAÇÃO A LONGO / MEDIO PRAZO

TEMA K · Do segundo após-guerra aos desafios culturais do nosso tempo

Com

petê

ncia

s es

pecí

ficas

Con

teúd

os/C

once

itos

Expe

riên

cias

de

apre

ndiz

agem

Ava

liaçã

oD

istr

ibui

ção

dos

tem

pos

lect

ivos

• C

omun

icaç

ão e

m H

istó

ria

– C

onst

rói u

ma

narr

ativ

a es

crita

, ora

le

pict

ográ

fica

da re

alid

ade.

*

– C

onst

rói u

ma

narr

ativ

a es

crita

, ora

le

pict

ográ

fica

da re

alid

ade

e pa

rtic

ipa

em d

ebat

es f

unda

men

tand

o a

sua

opin

ião

em fo

ntes

div

ersif

icad

as.*

– C

onst

rói u

ma

narr

ativ

a or

al e

pic

to-

gráf

ica

da r

ealid

ade,

par

tici

pa e

mde

bate

s fu

ndam

enta

ndo

a su

a op

i-ni

ão e

m fo

ntes

div

ersif

icad

as e

redi

geum

a n

arra

tiva

esc

rita

com

um

aar

gum

enta

ção

lógi

ca, c

lara

e fu

nda-

men

tada

.*

Subt

ema

K3

– Po

rtug

al:

Do

auto

ri-

tari

smo

à de

moc

raci

a (p

p. 1

70 a

193)

.

Prob

lem

atiz

ação

– S

erá

que

no m

esm

ope

ríod

o te

mpo

ral

e em

esp

aços

dife

-re

ntes

as

mud

ança

s oc

orre

m,

ou n

ão,

de fo

rma

idên

tica?

– A

per

petu

ação

do

auto

ritar

ismo

e a

luta

con

tra

o re

gim

e.

– Po

rtug

al d

emoc

rátic

o

• D

emoc

ratiz

ação

• A

uton

omia

regi

onal

• Po

der a

utár

quic

o•

Des

cent

raliz

ação

– A

nális

e de

bar

ras

e ta

bela

s cr

onol

ó-gi

cas;

– Ex

plor

ação

cru

zada

de

font

es e

mdi

vers

os su

port

es;

– El

abor

ação

de

narr

ativ

as h

istór

icas

;

– El

abor

ação

de

trab

alho

s de

pes

quisa

;

– R

ealiz

ação

de

deba

tes;

– El

abor

ação

de

text

os;

– Le

vant

amen

to d

e hi

póte

ses

sobr

e a

real

idad

e em

est

udo;

– El

abor

ação

de

biog

rafia

s;

– El

abor

ação

de

quad

ros s

ínte

se;

– Ex

plor

ação

de

tran

spar

ênci

as (

n.os

9a

12);

– In

terp

reta

ção

de e

sque

mas

;

– R

ealiz

ação

de

fich

as d

e tr

abal

ho(n

.os28

a 3

1);

– Fi

naliz

ação

do

trab

alho

com

o f

riso

cron

ológ

ico

(act

ivid

ades

n.os

16 e

17).

Dia

gnós

tica

Form

ativ

a

Sum

ativ

a

10(3

.ope

ríod

o)

* Ba

rca

e (2

004)

– «

Aul

a-O

ficin

a: d

o Pr

ojec

to à

Ava

liaçã

o» in

Barc

a e

(org

.) A

ctas

das

IV Jo

rnad

as In

tern

acio

nais

de E

duca

ção

Hist

órica

– p

ara

uma

Educ

ação

Hist

órica

de

Qua

lidad

e, C

IED

– U

nive

rsid

ade

do M

inho

: Bra

ga; p

p. 1

31-1

44.

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 10

11

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

NOTA PREVIA A PROPOSTA DE PLANIFICAÇÃO Aulaa Aula

As demandas produzidas pelos documentos oficiais em termos curriculares do EnsinoBásico definem um conjunto de competências específicas em termos disciplinares e transver-sais, propondo perfis de competência dos alunos no término de ciclos de escolaridade. Ser-secompetente relaciona-se com o grau mais ou menos sofisticado com que se mobiliza um con-junto de saberes e saberes-fazer face a determinadas situações.

Na aula de História, o desenvolvimento das competências essenciais permitirá a cons-trução de um pensamento histórico que, retomado de forma intencional e sistemática, for-nece aos alunos um conjunto de ferramentas intelectuais que lhes permitirão tomar decisõesfundamentadas no seu quotidiano. A base estruturante da História como saber é a evidên-cia histórica produzida com base em fontes diversificadas em termos de suporte e mensa-gem. Em todas as propostas de aprendizagem, a competência de tratamento de informaçãocom base em fontes históricas diversificadas está presente, trabalhando-se em algunsmomentos esta competência de forma mais aprofundada. Subjacentes às competênciasessenciais definidas para a História estão conceitos da natureza da própria área de saber,que são designados por alguns autores, como Lee (2002)1, por conceitos meta-históricos.Estes conceitos da própria História, debatidos pela filosofia/epistemologia da História, sãovários, e dizem respeito a ideias como fonte histórica, mudança, continuidade, explicaçãohistórica, narrativa histórica, multiperspectiva, identidade, empatia histórica…

O debate filosófico é vasto e diversificado para se proceder aqui à sua clarificação con-ceptual, no entanto aponta-se, por exemplo, que por empatia histórica se entende a capaci-dade de se colocar no lugar do «Outro» e repensar as suas acções enquanto alguém que vivenum determinado contexto. Já a multiperspectiva é uma das características do conhecimen-to histórico, uma vez que a História através da narrativa procura explicar o pensamentosubjacente às acções humanas reconstruindo a realidade em estudo. Assim, sobre a mesmarealidade em estudo existem várias explicações, perspectivas que podem ser mais ou menosválidas. O conhecimento histórico pretende compreender o pensamento dos agentes histó-ricos, e deste modo lida com perspectivas várias, quer dos próprios agentes, quer dos histo-riadores que tentam com validade explicar o(s) passado(s). A narrativa histórica facematerial da História pode ser percepcionada em formas diversas e é produto da explicaçãomultiperspectivada da realidade em estudo. Este rosto da História contém um fio condutor,baseia-se na evidência produzida pela interpretação de fontes históricas e, ao ser uma dasrespostas às questões levantadas para a realidade em estudo, assume o seu carácter descri-tivo – explicativo, diferenciando-se de outras formas de narrar como as «estórias».

Em consonância com a investigação em educação histórica, quando se pretende promo-ver uma mudança conceptual é necessário compreender quais as ideias e vivências de sensocomum que o aluno transporta consigo para a sala de aula de História. Não se trata de diag-nosticar pré-requisitos ou conceitos que já deveriam estar aprendidos, mas sim ideias que osalunos têm acerca do mundo e da História que provêm do seu meio cultural, da família, dosmedia… Assim, como primeiro momento para a aprendizagem, propõe-se o levantamento dasideias tácitas/prévias dos alunos. Após este primeiro momento de escutar as ideias dos alunos,torna-se necessário criar tarefas com graus de complexidade diversificados, que são propostasaos alunos tendo em conta o(s) seu(s) diferentes ponto(s) de partida/chegada, de modo aserem para si experiências de aprendizagem significativas, sentindo-se os alunos desafiados ecomprometidos com a resolução com sucesso dos problemas propostos. Realça-se que os alu-nos demonstrarão níveis de elaboração de pensamento diversificado, devendo sempre serdesafiados na tarefa seguinte no desenvolvimento da sua competência histórica. Cada grande

1 Peter Lee, Walking Backwards into Tomorrow, Comunicação apresentada in Annual Meeting of AERA, NewOrleans, USA, 2002.

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 11

12

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

realidade histórica em estudo (temas) está «dividida» em grandes problemas a serem resolvi-dos paulatinamente através dos contributos inferidos de questões mais circunscritas em cadasub-tema (sub-problemas). Num momento de reflexão, propõe-se actividades de síntese e demeta cognição em que os alunos devem confrontar as suas ideias tácitas/prévias com o conhe-cimento que entretanto construíram, reflectindo acerca do seu trabalho cognitivo.

A avaliação tem de ser pensada como integrada no trabalho quotidiano da aula, uma vezque avaliar competência histórica passa por observar os alunos no desenvolvimento das tare-fas propostas, e sobre estas produzir um juízo. Neste sentido, a avaliação ao longo das aulas éessencial porque é com base no perfil tácito/prévio do aluno que se propõe um maior oumenor grau de sofisticação de resolução de tarefas de cada pessoa na sala de aula, e com basena competência demonstrada alunos e professor reflectem acerca do momento de aprendiza-gem proposto e de que modo(s) está a decorrer a progressão do pensamento histórico.

Marília GagoRevisora pedagógica do Projecto

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 12

13

PLANIFICAÇÃO AULA A AULA

TEMA I · A Europa e o Mundo no limiar do século XX

Problematização – Será que, na mesma época e em espaços diferentes, se verificaram rupturas semelhantes e conti-

nuidades semelhantes?

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Sub-tema: Hegemonia e declínio da influência europeiaSerá que as decisões de alguns poderão influenciar a vida de outros em diferentes espaços?Introdução ao tema em estudo, através da orientação de um diálogo para interpretação/explicitação do conteúdo das páginas 12-13.

Competências centrais Tema da aula (pp. 14-15)

Tratamento de informação/utilização de fontes históricas – interpretação.Compreensão histórica – contextualização.

Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo.A supremacia europeia.Outras potências em ascensão.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica.Como terá a Europa enfrentado a ascensão de países que disputavam asua supremacia económica?

1.o MomentoAnálise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Explosão demográfica; Emigração.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas das pp. 14-15 seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes» cujas questões devem ser respondidas pelosalunos por escrito, em trabalho de pares, promovendo o desenvolvimento de análise de perspectivas diversas e como estas mudam ou continuam em dife-rentes épocas históricas.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, redigir uma narrativa histórica relacionando a informação das fontes, desenvolvendo a competência da comunicação em História (emaula ou em casa).Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação oral e dos registos no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 16-17)

Tratamento da informação/utilização de fontes – cruzamento de fontes.As exigências do crescimento industrial.A corrida a novas áreas de influência.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica.Multiperspectiva em História.

Será que o crescimento industrial das potências europeias, no mesmoperíodo temporal, terá provocado concorrência ou colaboração entre elas?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Imperialismo; Racismo.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas das pp. 16-17, de forma cruzada, seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes» cujas questões devem serrespondidas pelos alunos por escrito ou oralmente, em tarefa de pares, levando-os a tomar decisões face a múltiplas perspectivas e a percepcionaremideias de continuidade em História.

Síntese – MetacogniçãoDebater na turma a afirmação de Clemenceau desenvolvendo a opinião fundamentada do aluno, tendo em conta diversos contextos espaciais e temporais.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares, da participaçãooral e dos registos no caderno diário.

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 13

14

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Sub-tema: Hegemonia e declínio da influência europeiaSerá que as decisões de alguns poderão influenciar a vida de outros em diferentes espaços?

Competências centrais Tema da aula (pp. 18-19)

Tratamento da informação/utilização de fontes – interpretação de fontes.Compreensão histórica – espacialidade.Comunicação em História.

Portugal e a questão do «Mapa Cor-de-Rosa».Os impérios coloniais europeus nos finais do século XIX.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Empatia.Será que existem razões válidas para justificar a partilha do continenteafricano pelas potências europeias?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por:» Direito colonial; Ultimato.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 18-19, seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondi-das pelos alunos por escrito ou oralmente, em tarefa de pares, trabalhando a fundamentação de opinião com base na interpretação de fontes em diversossuportes. Levar-se-á o aluno a comparar duas realidades que já são passado, mais recente ou mais longínquo, prestando atenção ao modo de como estasrealidades se aproximam ou se distanciam.

Síntese – MetacogniçãoEm pequenos grupos, elaborar o cartaz proposto de forma a trabalhar a fundamentação de opinião e as ideias de empatia histórica.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e dos registosefectuados no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 20-21)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes.Compreensão histórica – contextualização.

A I Grande Guerra.Rivalidade económica e nacionalismos.A política de alianças.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Multiperspectiva da narrativa histórica.Compreensão histórica – factores explicativos.

Será que os motivos que conduziram à concorrência entre as potênciaseuropeias terão sido os mesmos que facilitaram a sua aproximação?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por:» Nacionalismo; Colonialismo; Paz armada.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 20-21, seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondi-das por escrito, em tarefa de pares, desenvolvendo a opinião fundamentada dos alunos, tendo em conta a validade das fontes apresentadas em diferentessuportes para explicar a mesma realidade histórica.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, fundamentar a opinião acerca das causas de uma guerra através da redacção de uma narrativa histórica (em aula ou em casa). Emturma, orientar um diálogo conduzindo os alunos a levantar uma hipótese sobre quem serão os vencedores e os derrotados do primeiro conflito à escalamundial.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais edos registos efectuados no caderno diário.

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 14

Sub-tema: Hegemonia e declínio da influência europeiaSerá que as decisões de alguns poderão influenciar a vida de outros em diferentes espaços?

Competências centrais Tema da aula (pp. 22-23)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação de fontes. O primeiro conflito à escala mundial.A intervenção dos EUA e a vitória dos Aliados.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica.Explicação de segmento causa(s)-consequência(s).

Que impacto terá tido no mundo um conflito que se desenvolveu pelaprimeira vez à escala mundial?

1.o MomentoAnálise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal, promovendo a compreensão histórica.Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Guerra de movimentos; Guerra de trincheiras;Armistício.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas da p. 23, de forma cruzada seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes», cujas questões devem ser res-pondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a opinião fundamentada e a compreensão da realidade através da relaçãocausa(s) – consequência(s).

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, interpretar a cronologia da p. 22 e redigir um texto com a evolução dos acontecimentos, evidenciando o grau de desenvolvimento emtermos de explicação histórica. Em turma, promover a opinião fundamentada do aluno acerca da realidade em estudo comparando-a com realidadessemelhantes, em tempos diferentes.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação oral, das suas respostas às tarefasde pares e individuais e dos registos efectuados no caderno diário.

15

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Competências centrais Tema da aula (pp. 24-25)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes. Comunicação em História.

Uma paz precária: o novo mapa político da Europa.A Sociedade das Nações.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica.Narrativa histórica.

Será que a atitude dos vencedores perante os vencidos da I Guerra Mun-dial terá contribuído para a paz no Mundo?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Democracia Parlamentar; Sociedade das Nações.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas, propostas nas pp. 24-25, de forma cruzada seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes»que devem ser respondidas pelos alunos por escrito ou oralmente, em trabalho de pares, desenvolvendo a capacidade de interpretação de fontes históri-cas com suportes diversificados e levando o aluno a percepcionar a evolução da realidade histórica.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, construir uma narrativa histórica, evidenciando o grau de desenvolvimento em termos de explicação históricaRegistar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-duais e dos registos no caderno diário.

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 15

16

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Sub-tema: Hegemonia e declínio da influência europeiaSerá que as decisões de alguns poderão influenciar a vida de outros em diferentes espaços?

Competências centrais Tema da aula (pp. 26-27)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes.Comunicação em História.

As transformações económicas do após-guerra no mundo OcidentalO fim da supremacia europeia.A I Guerra Mundial e o crescimento económico dos EUA.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica.Narrativa histórica.

Será que o mesmo acontecimento (I Guerra Mundial) terá tido as mesmasconsequências em espaços diferentes?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Inflação, Livre concorrência.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas, propostas na p. 27, de forma cruzada, seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» quedevem ser respondidas pelos alunos por escrito ou oralmente, em trabalho de pares, para desenvolver competências ao nível da interpretação de fonteshistóricas com suportes diversos e sintetizar a informação em títulos a dar aos conjuntos de fontes, conforme sugerido.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente redigir um texto explicando o esquema da p. 26 promovendo o desenvolvimento da análise da relação causa(s)-consequência(s) (emaula ou em casa). Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-duais, da participação oral e dos registos no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 28-29)

Tratamento de informação/utilização de fontes.Compreensão histórica – contextualização.

O modelo americano: produção em massa e modelo acelerado.A frágil prosperidade dos anos 20.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica.Multiperspectiva em História.

Será que o modelo americano de produção em massa terá sido igualmentevantajoso para todos?

1.o MomentoAnálise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal, promovendo a compreensão histórica.Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por» Fordismo, Taylorismo; Estandardização; Monopólio.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas, propostas nas pp. 28-29, de forma cruzada, seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes»que devem ser respondidas pelos alunos por escrito ou oralmente, em trabalho de pares, para desenvolver competências ao nível da interpretação de fonteshistóricas com suportes diversos servindo para a fundamentação de opinião.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente redigir uma narrativa histórica, trabalhando a empatia histórica, a fundamentação de opinião sobre a realidade histórica em tempos econtextos diferentes. Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-duais e dos registos no caderno diário.

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 16

17

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Sub-tema: Hegemonia e declínio da influência europeiaSerá que as decisões de alguns poderão influenciar a vida de outros em diferentes espaços?

Competências centrais Tema da aula (pp. 30-31)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes.Comunicação em História.

Da Rússia dos Czares à Rússia dos Sovietes.A Rússia nas vésperas da Revolução.O «Domingo Sangrento».

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica multiperspectivada – o papel do agente histórico.Será que as condições de vida na Rússia, no início do século XX, indicia-riam mudança ou continuidade?

1.o MomentoAnálise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal, promovendo a compreensão histórica.Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Bolchevique; Soviete.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 30-31, seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondi-das pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, evidenciando diferentes dimensões de relatividade correspondentes a fontes com suportes e origensdiversas. Sintetizar a informação em títulos a dar aos conjuntos de fontes, conforme sugerido.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, pesquisar informação, em casa ou no CRE, para redigir a biografia sugerida, justificando o seu interesse.Paralelamente tentar desenvolver a compreensão de tempo em História, pedindo ao aluno que compare a realidade em estudo com outras realidadessemelhantes ocorridas num passado mais remoto.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-duais, da participação oral e dos registos no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 32-33)

Tratamento de informação/utilização de fontes.Comunicação em História.

Da Revolução «burguesa» à Revolução Bolchevique.O avanço da Revolução Bolchevique.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica.Narrativa histórica.

Que motivos terão justificado a rápida mudança política, na Rússia, em1917?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «diz o que entendes por»: Marxismo-Leninismo; Ditadura do proletariado;Comunismo; Nacionalização.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas na p. 33, seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondidaspelos alunos por escrito, em trabalho de pares, fundamentando as suas respostas nas diferentes fontes históricas propostas.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, redigir um texto explicando o esquema da p. 32, promovendo o desenvolvimento da análise da relação causa(s)-consequência(s) (emaula ou em casa). Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-duais e dos registos no caderno diário.

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 17

18

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Sub-tema: Hegemonia e declínio da influência europeiaSerá que as decisões de alguns poderão influenciar a vida de outros em diferentes espaços?

Competências centrais Tema da aula (pp. 34-35)

Tratamento da informação/utilização de fontes – interpretação de fontes. Do comunismo de guerra à Nova Política Económica (NEP).

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica.Será que as mudanças políticas ocorridas na Rússia em 1917, terão sidofavoráveis a todo o povo russo?

1.o MomentoAnálise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal, promovendo a compreensão histórica.Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: União das Repúblicas Socialistas Soviéticas;Comunismo de guerra.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 34-35, seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respon-didas pelos alunos por escrito ou oralmente, em trabalho de pares, evidenciando a capacidade de interpretação de fontes com suportes diversos e defundamentação de opinião.

Síntese – MetacogniçãoEm turma, dar a opinião sobre o regime político que Lenine tentou implantar na Rússia, promovendo o desenvolvimento da capacidade de reflexão e defundamentação de opinião acerca da realidade histórica em estudo.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos e dos registos no caderno diário.

Formativa Global – Interpretação do esquema «Em síntese…» da p. 36, com resposta às respectivas questões.Resposta individual e por escrito às tarefas do «Agora já sei» da p. 37, nomeadamente à questão problematizadora colocado ao longo do estudo da uni-dade: – Será que as decisões de alguns poderão influenciar a vida de outros em diferentes espaços?Analisar como as competências dos alunos têm evoluído ao longo do processo de aprendizagem, verificando como interpretam, explicam e justificam asrealidades em estudo e como incorporam os conhecimentos factuais nas suas narrativas, que se espera que evoluam progressivamente para graus maiselaborados.

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 18

19

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Sub-tema: Portugal da I República à Ditadura MilitarSerá que a ruptura implica apenas mudança ou também continuidade?Introdução ao tema em estudo através da orientação de um diálogo para interpretação/explicitação do conteúdo das páginas 38-39.

Competências centrais Tema da aula (pp. 40-41)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes. Compreensão histórica – contextualização. Comunicação em História.

Crise e queda da Monarquia.O clima de crise: o descontentamento das classes médias e do operariado.A difusão das doutrinas socialistas e republicanas.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Multiperspectiva da narrativa histórica.Explicação e narrativa histórica.

Que motivos contribuíram para a crise da Monarquia?

1.o MomentoAnálise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Partido político; Republicanismo.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas das pp. 40 e 41 seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes» cujas questões devem ser respondidas pelosalunos, oralmente ou por escrito, em trabalho de pares, tomando decisões face a múltiplas perspectivas.Explorar a transparência n.o 1 para que o aluno se aperceba das várias críticas à monarquia.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, redigir um texto levantando uma hipótese sobre qual seria a melhor solução para os problemas que Portugal enfrentava (na aula ou emcasa). Confrontar a opinião com a dos restantes colegas.Individualmente, construir uma narrativa histórica com base no esquema da p. 40.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através da participação oral e do material produzido.

Competências centrais Tema da aula (pp. 42-43)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes.Comunicação em História.

Crise e queda da Monarquia.O clima de crise: o descontentamento das classes médias e do operariado.A difusão das doutrinas socialistas e republicanas.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica. Quais os antecedentes da Revolução Republicana?Como decorreu a Revolução?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita, no seu caderno diário – «Diz o que entendes por»: Regicídio; Revolução Republicana.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas das pp. 42-43, de forma cruzada seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes» cujas questões devem serrespondidas pelos alunos, oralmente ou por escrito, em tarefa de pares, trabalhando a competência de inferir e cruzar evidência histórica com base emfontes de suporte diversificado.Explorar a transparência n.o 2, levando o aluno a inferir como funcionava a opinião pública em relação à monarquia.

Síntese – MetacogniçãoEm casa, elaborar um esquema, com base na cronologia e nos acontecimentos referidos na página anterior, com os vários acontecimentos que conduzi-ram à queda da monarquia. Elaborar, também, uma biografia de um monárquico e de um republicano de entre as personalidades referidas na p. 43.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares, da participaçãooral e dos registos no caderno diário.

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 19

20

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Sub-tema: Portugal da I República à Ditadura MilitarSerá que a ruptura implica apenas mudança ou também continuidade?

Competências centrais Tema da aula (pp. 44-45)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes.Compreensão histórica – temporalidade, espacialidade e contextualização.Comunicação em História.

A I República – realizações da acção governativa.A Constituição Republicana.Outras medidas republicanas.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica. Que medidas tomaram os republicanos para tentar resolver a crise econó-mica e social que se vivia?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita, no seu caderno diário – «Diz o que entendes por»: Governo provisório; Laico; Democracia.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas na pp. 44-45 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondi-das pelos alunos, oralmente ou por escrito, em trabalho de pares, procurando desenvolver competências a nível do cruzamento de fontes históricas comsuportes diversos. Paralelamente, tentar desenvolver a compreensão de tempo em História, pedindo ao aluno que compare duas realidades que já sãopassado, mais recente ou mais longínquo, prestando atenção ao modo como estas realidades se aproximam e se distanciam.Exploração da transparência n.o 3, para que o aluno se aperceba das realizações da I República.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, redigir um texto manifestando a sua opinião sobre as medidas tomadas pelos governos da I República e sobre a importância da caricaturapara a construção da História (na aula ou em casa). Confrontar a opinião com a dos restantes colegas.Registar no caderno diário o significado das palavras do »Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais, daparticipação oral e dos registos no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 46-47)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes. Compreensão histórica – temporalidade, espacialidade, contextualização.

Dificuldades da acção governativa da I República.A instabilidade política.A participação de Portugal na I Guerra Mundial.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica.Tempo histórico.

Com que dificuldades se terão debatido os governantes da I República?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita no caderno diário – «Diz o que entendes por» : Instabilidade política.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 46-47 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondi-das pelos alunos, oralmente ou por escrito, em trabalho de pares; Exploração da transparência n.o 4, levando o aluno a inferir as dificuldades da I República.

Síntese – MetacogniçãoEm casa, registar a sua opinião, devidamente fundamentada nas fontes propostas, sobre que reflexos terá tido no País, a existência de tantos governos ePresidentes da República e sobre a união dos partidos rivais quando Portugal decidiu entrar na I Guerra Mundial. Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais edos registos no caderno diário.

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 20

21

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Sub-tema: Portugal da I República à Ditadura MilitarSerá que a ruptura implica apenas mudança ou também continuidade?

Competências centrais Tema da aula (pp. 48-49)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes.Compreensão histórica – temporalidade, espacialidade e contextualização.

O agravamento das dificuldades.A reacção autoritária e a Ditadura Militar.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica.Mudança em História.

Que solução veio pôr fim à instabilidade e às dificuldades sentidas pelosgovernantes da I República?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Ditadura militar.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas das pp. 48-49, de forma cruzada seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes», cujas questões devem serrespondidas pelos alunos, oralmente ou por escrito, em trabalho de pares.

Síntese – MetacogniçãoOrganizar um debate com o tema: «Monarquia ou República. Qual o melhor regime para promover a estabilidade e o desenvolvimento de Portugal naactualidade?»Em casa, redigir um texto explicando a frase, corrente em 1924: «Só a ditadura nos pode salvar».Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação no debate e das suas respostasàs tarefas de pares e individuais.

Formativa Global – interpretação do esquema «Em síntese…» da p. 50, com resposta às respectivas questões.Resposta individual e por escrito às tarefas do «Agora já sei» da p. 51, nomeadamente à questão do sub-problema colocado ao longo do estudo da unidade:– Será que uma ruptura implica apenas mudança ou também continuidade?Analisar como as competências dos alunos têm evoluído ao longo do processo de aprendizagem, verificando como interpretam, explicam e justificam asrealidades em estudo e como incorporam os conhecimentos factuais nas suas narrativas, que se espera que evoluam progressivamente para graus maiselaborados.

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 21

22

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Competências centrais Tema da aula (pp. 56-57)

Compreensão histórica – contextualização da realidade histórica; Comunicação em História.

Alterações do código social e moral.Os «loucos anos 20».A emancipação feminina.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Multiperspectiva em História.Mudança em História.

Por que razão será considerada a segunda década do século XX como os«loucos anos 20»?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita no seu caderno diário – «Diz o que entendes por»: Feminismo.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas, propostas nas pp. 56-57, de forma cruzada seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes»que devem ser respondidas pelos alunos, oralmente ou por escrito, em trabalho de pares, procurando desenvolver-se competências a nível do cruzamentode fontes históricas com suportes diversos. Paralelamente, tentar desenvolver a compreensão de tempo em História, pedindo ao aluno que compare duasrealidades que já são passado, mais recente ou mais longínquo, e uma realidade actual, prestando atenção ao modo como estas realidades se aproximamou distanciam.Realizar um debate sobre a igualdade de direitos entre o homem e a mulher, na actualidade.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, investigar a condição da mulher na sociedade, no início do século XX e na actualidade, com base em livros e em sítios da Internet,como, por exemplo, a Wikipédia.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-duais, da participação no debate e dos registos no caderno diário.

Sub-tema: Sociedade e Cultura num Mundo em MudançaA sociedade e a cultura serão, ou não, o reflexo das rupturas sentidas pelas pessoas?Introdução ao tema em estudo, através da orientação de um diálogo para interpretação/explicitação do conteúdo das páginas 52-53.

Competências centrais Tema da aula (pp. 54-55)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes.Compreensão histórica – espacialidade e contextualização.

Mutações na estrutura social e nos costumes.Estrutura social nas vésperas da I Guerra Mundial.Peso crescente das classes médias.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica.Narrativa histórica.

Que transformações sociais terão ocorrido após a I Guerra Mundial?

1.o MomentoAnálise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.Levantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Classes médias.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas, propostas nas pp. 54-55, de forma cruzada seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes»que devem ser respondidas pelos alunos, oralmente ou por escrito, em trabalho de pares.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, construir uma narrativa histórica em que o aluno justifique a importância das classes médias nos países desenvolvidos no período estu-dado. Noutro texto deverá manifestar a sua opinião sobre se na actual sociedade se continuam a verificar os desequilíbrios sociais verificados no início doséculo XX (em aula ou em casa). Confrontar a opinião com a dos restantes colegas.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-duais, da narrativa histórica e do texto contruídos, bem como dos registos no caderno diário.

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 22

23

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Sub-tema: Sociedade e Cultura num Mundo em MudançaA sociedade e a cultura serão, ou não, o reflexo das rupturas sentidas pelas pessoas?

Competências centrais Tema da aula (pp. 60-61)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes;Comunicação em História.

Os novos caminhos das Ciências.A revolução das ciências físicas.Os progressos nas ciências humanas.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Empatia histórica – mudança. Que progressos terão ocorrido, a nível cientifico, no início do século XX?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita no seu caderno diário – «Diz o que entendes por»: Ciências humanas; Psicanálise.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 60-61 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondi-das pelos alunos, oralmente ou por escrito, em trabalho de pares.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, e com base na cronologia da p. 60, explicar como descobertas de um passado mais remoto podem, ou não, ser úteis num passado maispróximo(em aula ou em casa).Em casa ou no CRE pesquisar informação para elaboração da biografia proposta, justificando o seu interesse.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-duais e dos registos no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 58-59)

Compreensão histórica – espacialidade; temporalidade e contextualização. Comunicação em História.

A emergência da cultura de massas.Os meios de comunicação.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Multiperspectiva na narrativa histórica. Que razões terão contribuído para o aparecimento de uma cultura demassas?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita no seu caderno diário – «Diz o que entendes por»: Cultura de massas; Mass media.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 58-59 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondidaspelos alunos, oralmente ou por escrito, em tarefa de pares, trabalhando a capacidade de interpretação de fontes históricas com suportes diversificados.Organizar um debate sobre os benefícios e malefícios da publicidade no princípio do século XX e na actualidade.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, construir uma narrativa histórica sobre os mass media como principais veículos de difusão da cultura de massas e da padronização daopinião pública. Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-duais, da narrativa histórica construída e dos registos no caderno diário.

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 23

24

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Sub-tema: Sociedade e Cultura num Mundo em MudançaA sociedade e a cultura serão, ou não, o reflexo das rupturas sentidas pelas pessoas?

Competências centrais Tema da aula (pp. 62-63)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes.Compreensão histórica – contextualização.

Ruptura e inovação nas artes e na Literatura.Multiplicidade de experiências artísticas.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica. Que transformações ocorreram nas expressões artísticas na primeirametade do século XX?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita no seu caderno diário – «Diz o que entendes por»: Arte Nova; Expressionismo.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 62-63 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondi-das pelos alunos, oralmente ou por escrito, em trabalho de pares, pedindo aos alunos que comparem duas realidades que já são passado, mais recente oumais longínquo, prestando atenção ao modo como estas realidades se aproximam e se distanciam.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, construir uma narrativa histórica, relacionando as novas manifestações artísticas com o contexto social da época (em aula ou em casa).Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através das respostas às tarefas de pares e individuais, da narrativa histórica que os alunos constroem,da participação oral e dos registos no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 64-65)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes.Comunicação em História.

Multiplicidade de experiências artísticas.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica.Narrativa histórica.

As novas expressões artísticas surgidas na primeira metade do século XX,terão sido consequência de anteriores rupturas?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita no seu caderno diário – «Diz o que entendes por»: Cubismo; Futurismo; Abstraccionismo.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 64-65 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondi-das pelos alunos, oralmente ou por escrito, em trabalho de pares, pedindo aos alunos que comparem duas realidades que já são passado, mais recente oumais longínquo, prestando atenção ao modo como estas realidades se aproximam e se distanciam.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, tomar posição, devidamente fundamentada, sobre qual a obra que gostaria mais de ter pintado. Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através dos materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais edos registos no caderno diário.

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 24

25

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Sub-tema: Sociedade e Cultura num Mundo em MudançaA sociedade e a cultura serão, ou não, o reflexo das rupturas sentidas pelas pessoas?

Competências centrais Tema da aula (pp. 66-67)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes históricas.Compreensão histórica – espacialidade e contextualização.Comunicação em História.

Multiplicidade de experiências artísticas. Multiplicidade de experiênciasliterárias.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica.Narrativa histórica – mudança em História.

As novas experiências literárias surgidas na primeira metade do séculoXX, terão sido consequência de anteriores rupturas?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita no seu caderno diário – «Diz o que entendes por»: Surrealismo.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 66-67 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondi-das pelos alunos, oralmente ou por escrito, em trabalho de pares.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, elaborar um quadro com as diferentes experiências artísticas, as suas principais características e respectivos autores, prestando atençãoao modo como estas realidades se aproximam e se distanciam. Em casa ou no CRE pesquisar informação para elaboração da biografia proposta, justificando o seu interesse.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-duais, da síntese histórica construída, da participação oral e dos registos no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 68-69)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes.Comunicação em História.

O nascimento da nova arquitectura.A Escola de Chicago e a Bauhaus.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica.Narrativa histórica.

Terá a arquitectura acompanhado a renovação artística que se fez sentirna pintura e na literatura da primeira metade do XX?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita no seu caderno diário – «Diz o que entendes por»: Modernismo.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 68-69 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondi-das pelos alunos, oralmente ou por escrito, em trabalho de pares, pedindo aos alunos que comparem duas realidades que já são passado, mais recente oumais longínquo, prestando atenção ao modo como estas realidades se aproximam e se distanciam.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, construir uma narrativa histórica relacionando a nova arquitectura com as novas exigências do mundo moderno. Dar a sua opinião,devidamente fundamentada, sobre se a arquitectura do início do séc. XX terá sido reflexo de novas necessidades sentidas pelas pessoas, ou se se terá devidounicamente à utilização de novos materiais e técnicas.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através dos materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais, danarrativa histórica construída e dos registos no caderno diário.

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 25

26

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Sub-tema: Sociedade e Cultura num Mundo em MudançaA sociedade e a cultura serão, ou não, o reflexo das rupturas sentidas pelas pessoas?

Competências centrais Tema da aula (pp. 70-71)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes.Comunicação em História.

A inovação cultural em Portugal.Novas correntes artísticas.Novas correntes literárias.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica.Narrativa histórica.

As novas experiências artísticas e literárias surgidas na primeira metadedo século XX, na Europa, terão sido vivenciadas também em Portugal?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita no seu caderno diário – «Diz o que entendes por»: Movimentos de vanguarda.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 70-71 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respon-didas pelos alunos, oralmente ou por escrito, em trabalho de pares, procurando desenvolver competências a nível do cruzamento de fontes históricascom suportes diversos.Explorar as transparências n.os 5 e 6, para que os alunos identifiquem influências das manifestações artísticas europeias na pintura portuguesa.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, dar a sua opinião, devidamente fundamentada, sobre se as inovações artísticas verificadas também em Portugal nesta época terão sido,ou não, reflexo de rupturas sentidas pelas pessoas.Em casa ou no CRE pesquisar informação para elaboração da biografia proposta, justificando o seu interesse.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-duais, da participação oral e dos registos no caderno diário.

Formativa Global – interpretação do esquema «Em síntese…» da p. 72 com resposta às respectivas questões.Resposta individual e por escrito às tarefas do «Agora já sei» da p. 73, nomeadamente às questões problematizadoras e do tema, respectivamente, colo-cadas ao longo do estudo da unidade:– A sociedade e a cultura serão, ou não, o reflexo das rupturas vivenciadas pelas pessoas?– Será que, no mesmo tempo e em espaços diferentes, se verificam rupturas semelhantes e continuidades semelhantes?Analisar com as competências dos alunos têm evoluído ao longo do processo de aprendizagem, verificando como interpretam, explicam e justificam as realida-des em estudo e como incorporam os conhecimentos factuais nas suas narrativas, que se espera que evoluam progressivamente para graus mais elaborados.

CAP_01a26 6/3/08 3:24 PM Page 26

27

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

TEMA J · Da Grande Depressão à II Guerra Mundial

Problematização – Poder-se-á construir um mundo melhor sem sofrimento, ou a dor também contribuirá para o cres-

cimento das pessoas?

Sub-tema: Entre a Ditadura e a DemocraciaOs regimes ditatoriais corresponderão a momentos de continuidade ou de ruptura, quanto ao respeito pelos direitos humanos?Introdução ao tema em estudo através da orientação de um diálogo para interpretação/explicitação do conteúdo das páginas 78-79.

Competências centrais Tema da aula (pp. 80-81)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes. Compreensão histórica – contextualização.Comunicação em História

A grande crise do capitalismo nos anos 30.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Empatia e narrativa histórica. Como terá surgido a crise americana e como se terá propagado pelomundo?

1.o MomentoAnálise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Superprodução; Deflação; Depressão económica.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas das pp. 80-81 seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes» cujas questões devem ser respondidas pelosalunos por escrito, em trabalho de pares, sintetizando com um título a realidade histórica estudada.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, interpretar o esquema da p. 80 e redigir uma narrativa histórica, com base nessa informação, desenvolvendo competências ao nível da comu-nicação em História. Elaborar o cartaz com um slogan publicitário relativo à crise americana de 1929, trabalhando a empatia histórica (em aula ou em casa).Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação oral e dos registos no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 82-83)

Tratamento de informação/utilização de fontes.Comunicação em História.

Os problemas sociais: desemprego e proletarização.A intervenção do estado na economia: o New Deal.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica e narrativa histórica. Que medidas terão sido tomadas nos EUA com vista a solucionar a crise?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «diz o que entendes por»: Proletarização, Proteccionismo estatal.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas das pp. 82-83, de forma cruzada seguindo as propostas do «Sou capaz de…» cujas questões devem ser respondidas pelosalunos por escrito ou oralmente, em tarefa de pares, trabalhando a capacidade de interpretação de fontes históricas com suportes diversos.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, interpretar o esquema da p. 82, confrontando-o com o esquema já trabalhado da p. 80. Redigir um texto com a respectiva informa-ção, desenvolvendo ideias relativas à causalidade em História.Individualmente, redigir um texto em que o aluno manifeste a sua opinião relativamente ao papel do Estado na resolução do problema do desemprego(em aula ou em casa). Confrontar a opinião com a dos restantes colegasRegistar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias préviascom as novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares, da narrativahistórica que constroem no final, da participação oral e dos registos no caderno diário.

CAP_27a36 6/3/08 3:23 PM Page 27

28

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Sub-tema: Entre a Ditadura e a DemocraciaOs regimes ditatoriais corresponderão a momentos de continuidade ou de ruptura, quanto ao respeito pelos direitos humanos?

Competências centrais Tema da aula (pp. 84-85)

Tratamento de informação/utilização de fontes.Compreensão histórica – contextualização, temporalidade, espacialidade.Comunicação em História.

Os regimes fascista e nacional socialista (nazi).As crises das democracias.Os princípios ideológicos do fascismo.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Narrativa histórica – contextualização/explicação. Que razões terão levado ao aparecimento dos fascismos e como se carac-terizarão estes regimes?

1.o MomentoAnálise do planisfério/ barra cronológica para contextualização espácio-temporal.Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por:» Fascismo; Corporativismo.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 84-85, seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondidaspelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a multiperspectiva em História.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, elaborar um esquema sobre o aparecimento do fascismo de forma a trabalhar as relações causa(s)/consequência(s) (em aula ou emcasa).Também individualmente, redigir um texto em que o aluno manifeste a sua opinião fundamentada sobre se a procura de soluções para a crise implicará,necessariamente, a perda de direitos e liberdades dos cidadãos (em aula ou em casa). Confrontar a opinião com a dos restantes colegas.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias préviascom as novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais edos registos efectuados no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 86-87)

Tratamento de informação/utilização de fontes.Compreensão histórica – temporalidade, contextualização.Comunicação em História.

A consolidação do fascismo em Itália.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Narrativa histórica. Que razões terão levado à implantação do fascismo em Itália e como teráMussolini conquistado o poder?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por:» Ultranacionalismo.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 86-87 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respon-didas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a opinião fundamentada dos alunos, tendo em conta diversos contextos espaciais etemporais.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, interpretar a cronologia da p. 86 e construir uma narrativa histórica (em aula ou em casa).Em casa ou no CRE, pesquisar informação para elaboração da biografia proposta, justificando o seu interesse.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias préviascom as novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais edos registos efectuados no caderno diário.

CAP_27a36 6/3/08 3:23 PM Page 28

29

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Sub-tema: Entre a Ditadura e a DemocraciaOs regimes ditatoriais corresponderão a momentos de continuidade ou de ruptura, quanto ao respeito pelos direitos humanos?

Competências centrais Tema da aula (pp. 88-89)

Tratamento de informação/utilização de fontes.Compreensão histórica – espacialidade, temporalidade e contextualização.Comunicação em História.

O totalitarismo hitleriano na Alemanha.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica – validadeNarrativa histórica.

Que condições terão permitido a ascensão de Hitler ao poder e que meiosterá ele utilizado para se tornar Chanceler?

1.o MomentoAnálise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal, promovendo a compreensão histórica.Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Partido Nazi.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas da p. 89, de forma cruzada seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes», cujas questões devem ser res-pondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a opinião fundamentada e a percepção quanto à validade de fontes em diferentessuporte.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, interpretar a cronologia da p. 88 e redigir um texto com base nessa informação, evidenciando o grau de desenvolvimento em termosde explicação histórica. Construir uma narrativa histórica comparando as condições que levaram Mussolini e Hitler ao poder, tendo em conta os diversoscontextos espacio-temporais (em aula ou em casa). Em casa ou no CRE, pesquisar informação para elaboração da biografia proposta, justificando o seuinteresse.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias préviascom as novas ideias construídas.

Avaliação

Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação oral, das suas respostas às tarefas depares e individuais e dos registos efectuados no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 90-91)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação de fonteshistóricas.Comunicação em História.

A doutrina nazi.Os suportes do nazismo.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Narrativa histórica.Mudança/continuidade.

Como se caracterizará a doutrina nazi e que meios terão sido utilizadospara a sua implantação na Alemanha?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Nazismo; Anti-semitismo; Totalitarismo.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas propostas nas pp. 90-91, de forma cruzada, seguindo o guia orientador de questões »Sou capaz de… trabalhar as fontes»que devem ser respondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a capacidade de interpretação de fontes históricas com suportesdiversificados.

Síntese – MetacogniçãoEm pequenos grupos, realizar a actividade do «Sou capaz de… elaborar um cartaz» (p. 91), de modo a trabalhar a mudança em HistóriaRegistar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias préviascom as novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais edos registos no caderno diário.

CAP_27a36 6/3/08 3:23 PM Page 29

30

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Sub-tema: Entre a Ditadura e a DemocraciaOs regimes ditatoriais corresponderão a momentos de continuidade ou de ruptura, quanto ao respeito pelos direitos humanos?

Competências centrais Tema da aula (pp. 92-93)

Tratamento de informação/utilização de fontes.Compreensão histórica – temporalidade, contextualização e espacialidade.Comunicação em História.

Portugal: a ditadura salazarista.A ascensão de Salazar.Salazar, «Salvador da Nação».

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Explicação histórica.Que caminho terá Salazar percorrido até se tornar no «Salvador daNação»?

1.o MomentoAnálise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal, desenvolvendo a compreensão histórica.Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Equilíbrio financeiro; «Salvador da Nação».

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas, propostas nas pp. 92-93, de forma cruzada, seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes»que devem ser respondidas pelos alunos por escrito ou oralmente, em trabalho de pares, procurando-se desenvolver competências ao nível da interpreta-ção de fontes históricas com suportes diversos.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, interpretar a cronologia da p. 92 e redigir um texto de modo a explicar a realidade em estudo, tendo em conta diferentes dimensõestemporais. Construir uma narrativa histórica, comparando as condições que levaram Mussolini, Hitler e Salazar ao poder (em aula ou em casa). Em casa ou no CREpesquisar informação para elaboração da biografia proposta, justificando o seu interesse.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais edos registos no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 94-95)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de informação.Comunicação em História.

A edificação do Estado Novo.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Explicação histórica.Empatia.

Será que num Estado totalitário os direitos garantidos pela constituiçãosão respeitados?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «diz o que entendes por»: Estado Novo.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 94-95 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondi-das pelos alunos por escrito de forma fundamentada, em trabalho de pares, revelando as ideias relativamente à continuidade em História.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, redigir uma narrativa histórica dando resposta às questões do «Sou capaz de… imaginar», evidenciando o grau de envolvimento doaluno na realidade em estudo.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais edos registos no caderno diário.

CAP_27a36 6/3/08 3:23 PM Page 30

31

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Sub-tema: Entre a Ditadura e a DemocraciaOs regimes ditatoriais corresponderão a momentos de continuidade ou de ruptura, quanto ao respeito pelos direitos humanos?

Competências centrais Tema da aula (pp. 96-97)

Compreensão histórica – contextualização temporal. Comunicação em História.

A censura.A polícia política.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Orientação temporal – mudança contextualizada. Que papel desempenharão a censura e a polícia política num Estado tota-litário?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Censura; Polícia Política.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 96-97 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondi-das pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, evidenciando diferentes dimensões correspondentes a fontes com suportes diversos; sintetizar com umtítulo a realidade histórica estudada.

Síntese – MetacogniçãoDebater a questão do manual único, trabalhando a fundamentação de opinião.Individualmente, redigir um texto explicando o esquema da p. 96, promovendo o desenvolvimento da análise da relação causa(s)/consequência(s) (emaula ou em casa).Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais, daparticipação no debate e dos registos no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 98-99)

Tratamento de informação/utilização de fontes. Compreensão histórica – contextualização.Comunicação em História.

O corporativismo.A política de obras públicas.O colonialismo.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Multiperspectiva em História.De que modo o Estado Novo interveio na economia do País se serviu dasobras públicas e das colónias?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Corporações; Obras Públicas.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 98-99 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respon-didas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares. Pretende-se desenvolver a opinião fundamentada dos alunos tendo em conta diversos contextostemporais.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente ou em pequenos grupos, realizar, em casa ou no CRE, a actividade de pesquisa de informação proposta, trabalhando a ideia de identidade.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-duais, da participação oral e dos registos no caderno diário.

CAP_27a36 6/3/08 3:23 PM Page 31

32

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Sub-tema: Entre a Ditadura e a DemocraciaOs regimes ditatoriais corresponderão a momentos de continuidade ou de ruptura, quanto ao respeito pelos direitos humanos?

Competências centrais Tema da aula (pp. 100-101)

Tratamento de informação/utilização de fontes históricas.Compreensão histórica – temporalidade, espacialidade e contextualização . Comunicação em História.

A era estalinista na URSS.A ascensão política de Estaline.A violência totalitária.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica.Narrativa histórica.

Como terá Estaline conseguido tornar-se senhor absoluto da URSS?

1.o MomentoContextualização espácio-temporal da matéria em estudo através da análise do planisfério e da barra cronológica, promovendo a compreensão histórica.Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «diz o que entendes por»: Violência totalitária; Socialismo.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 100-101 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respon-didas pelos alunos por escrito ou oralmente, em trabalho de pares, desenvolvendo a opinião fundamentada baseada em diferentes perspectivas.

Síntese – MetacogniçãoEm turma, debater a questão proposta no «Sou capaz de… debater», promovendo o desenvolvimento da capacidade de reflexão e de fundamentação deopinião acerca da realidade histórica em estudo.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais, daparticipação no debate e dos registos no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 102-103)

Tratamento de informação/utilização de fontes.Comunicação em História.

A colectivização e a planificação da economia.O culto da personalidade.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Multiperspectiva.Narrativa em História.Empatia.

Como terá Estaline conseguido tornar a URSS numa grande potênciaeconómica?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Colectivização; Economia planificada; Culto dapersonalidade.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 102-103 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respon-didas pelos alunos por escrito ou oralmente, em trabalho de pares, desenvolvendo a opinião fundamentada e a tomada de decisão face a múltiplas pers-pectivas.

Síntese – MetacogniçãoEm turma, debater a questão proposta no «Sou capaz de… debater», promovendo o desenvolvimento da capacidade de reflexão e de fundamentação deopinião acerca da realidade histórica em estudo.Individualmente, escrever uma narrativa histórica, descrevendo o esquema da p. 102, evidenciando o grau de desenvolvimento em termos de explicaçãohistórica.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação no debate e dos registos nocaderno diário.

CAP_27a36 6/3/08 3:23 PM Page 32

33

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Sub-tema: Entre a Ditadura e a DemocraciaOs regimes ditatoriais corresponderão a momentos de continuidade ou de ruptura, quanto ao respeito pelos direitos humanos?

Competências centrais Tema da aula (pp. 104-105)

Tratamento de informação/utilização de fontes históricas.Compreensão histórica – temporalidade, espacialidade e contextuali-zação.

As tentativas da Frente Popular.França: a efémera unidade de esquerda.Grã-Bretanha: governo nacional.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Explicação histórica.Será que a França e a Grã-Bretanha seguiram caminhos semelhantes oudiferentes em relação aos seguidos pela Itália e pela Alemanha para solu-cionar a crise?

1.o MomentoAnálise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Frente Popular; Reformismo.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 104-105 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respon-didas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, fundamentando a opinião baseada em diferentes perspectivas e como estas mudam ou persistem emespaços diferentes.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, redigir um pequeno texto que leve o aluno a formar opiniões próprias relativamente às opções políticas tomadas com o mesmo objectivo(resolver a crise) em tempos semelhantes e em espaços diferentes, com vista a promover o desenvolvimento de análise de perspectivas diversas; ( traba-lho a realizar em casa) Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos e dos registos no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 106-107)

Tratamento de informação/utilização de fontes;Comunicação em História.

Espanha: a vitória republicana e o levantamento nacionalista.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Mudança em História.Que razões terão levado à Guerra Civil espanhola e quais foram as suasconsequências?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Guerra Civil.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 106-107 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de …trabalhar as fontes» que devem ser respon-didas pelos alunos por escrito ou oralmente, em trabalho de pares, desenvolvendo a opinião fundamentada e a tomada de decisão face a múltiplas pers-pectivas;

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, escrever uma narrativa histórica, descrevendo o esquema da p. 106, evidenciando o grau de desenvolvimento em termos de explicaçãohistórica.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação no debate e dos registos no cadernodiário.

Formativa Global – interpretação do esquema «Em síntese…» da p. 108 com resposta às respectivas questões.Resposta individual e por escrito às tarefas do «Agora já sei» da p. 109, nomeadamente à questão problematizadora colocada ao longo do estudo da unidade:– Os regimes ditatoriais corresponderão a momentos de continuidade ou de ruptura, quanto ao respeito pelos direitos humanos?Analisar como as competências dos alunos têm evoluído ao longo do processo de aprendizagem, verificando como interpretam, explicam e justificam asrealidades em estudo e como incorporam os conhecimentos factuais nas suas narrativas, que se espera que evoluam progressivamente para graus maiselaborados.

CAP_27a36 6/3/08 3:23 PM Page 33

34

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Sub-tema: A II Guerra MundialSerá que num conflito existem vencedor e vencido ou todos perdem, embora uns mais que outros?Introdução ao tema em estudo através da problematização e da exploração das páginas 110-111.

Competências centrais Tema da aula (pp. 112-113)

Tratamento da informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de informação.Comunicação em História.

O desenvolvimento do conflito: Da paz armada à mundialização da guerra.Os golpes de força de Hitler.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Narrativa histórica.Quais terão sido os passos dados por Hitler até ao início da II GuerraMundial?

1.o MomentoAnálise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Paz armada; Mundialização da Guerra.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas da p. 113 seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes» cujas questões devem ser respondidas pelos alunospor escrito, em trabalho de pares.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, redigir uma narrativa histórica, com base na informação da cronologia da p. 112, desenvolvendo competências ao nível da Comunica-ção em História.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação oral e dos registos no cadernodiário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 114-115)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes.Compreensão histórica – contextualização da produção da História.

«A guerra-relâmpago».O ataque japonês a Pearl Harbor.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Narrativa histórica – processo de construção da narrativa.Como terá a Alemanha conseguido ocupar quase toda a Europa e o queterá levado os EUA a entrar no conflito?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: «Guerra-relâmpago».

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas das pp. 114-115, de forma cruzada, seguindo as propostas do «Sou capaz de…» cujas questões devem ser respondidas pelosalunos por escrito ou oralmente, em tarefa de pares, trabalhando a capacidade de interpretação de fontes históricas com suportes diversos.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, levantar uma hipótese fundamentada sobre o possível desfecho da II Guerra Mundial, com base nas aprendizagens realizadas, com vistaa promover a capacidade de problematização.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares, da parti-cipação oral e dos registos no caderno diário.

CAP_27a36 6/3/08 3:23 PM Page 34

35

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Sub-tema: A II Guerra MundialSerá que num conflito existem vencedor e vencido ou todos perdem, embora uns mais que outros?

Competências centrais Tema da aula (pp. 116-117)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes. Compreensão histórica.

A Europa sob o domínio nazi: Repressão e Resistência. Os campos deconcentração

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Tempo histórico – orientação temporal.Empatia.

Como terão agido os alemães nos territórios ocupados?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por:» Genocídio; Resistência; Campo de concentração.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 116-117, seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-pondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a multiperspectiva.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, escrever um diário de um hipotético preso de um campo de concentração nazi, com vista a promover a empatia histórica.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através das respostas às tarefas de pares e individuais e dos registos no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 118-119)

Tratamento de informação/utilização de fontes.Contextualização da realidade histórica – explicação histórica.Comunicação em História.

A derrota alemã e o aniquilamento do Japão: o avanço dos Aliados.O fim da guerra.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Narrativa histórica – significância. Como terão os aliados conseguido derrotar os países do «Eixo»?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por:» Bomba atómica.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 118-119, seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-pondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, com vista a desenvolver a opinião fundamentada dos alunos, tendo em conta diversos contextosespaciais e temporais

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, elaborar uma cronologia.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com asnovas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais edos registos no caderno diário.

CAP_27a36 6/3/08 3:23 PM Page 35

36

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Sub-tema: A II Guerra MundialSerá que num conflito existem vencedor e vencido ou todos perdem, embora uns mais que outros?

Competências centrais Tema da aula (pp. 120-121)

Tratamento de informação/utilização de fontes.Compreensão histórica – temporalidade; espacialidade econtextualização.

Os caminhos da paz: As alterações no mapa político mundial.A procura de uma paz duradoura: a ONU.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Explicação histórica – orientação temporal. Que consequências terá tido o fim da II Guerra Mundial para a Alema-nha e para o Mundo?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Organização das Nações Unidas.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas das pp. 120-121, de forma cruzada, seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes», cujas questões devemser respondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares.

Síntese – MetacogniçãoEm casa ou no CRE, pesquisar informação para elaboração de um trabalho sobre intervenções da ONU, com vista a trabalhar a relação passado/presente.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias préviascom as novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através da realização das várias tarefas e dos registos efectuados de todos os materiais produzidospelos alunos, na participação oral e das suas respostas às tarefas de pares e individuais.

Formativa Global – interpretação do esquema «Em síntese…» da p. 122 com resposta às respectivas questões.Resposta individual e por escrito às tarefas do «Agora já sei» da p. 123, nomeadamente às questões problematizadoras colocadas ao longo do estudo daunidade e do tema, respectivamente:– Será que num conflito existem vencedor e vencido ou todos perdem, embora uns mais do que outros?– Poder-se-á construir um mundo melhor sem sofrimento, ou a dor também contribuirá para o crescimento das pessoas?Analisar como as competências dos alunos têm evoluído ao longo do processo de aprendizagem, verificando como interpretam, explicam e justificam asrealidades em estudo e como incorporam os conhecimentos factuais nas suas narrativas, que se espera que evoluam progressivamente para graus maiselaborados.

CAP_27a36 6/3/08 3:23 PM Page 36

37

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Competências centrais Tema da aula (pp. 132-133)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes.Comunicação em História.

O antagonismo dos dois blocos: a «Guerra Fria».O Plano Marshall e a reacção da URSS.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Multiperspectiva na narrativa histórica. Como se manifestava o antagonismo entre os dois blocos?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: «Guerra Fria»; Bipolarização; Ajuda económica.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas da p. 133, de forma cruzada seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes» cujas questões devem ser res-pondidas pelos alunos por escrito, em tarefa de pares, trabalhando a opinião fundamentada.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente interpretar o esquema da p. 132, confrontando-o com o esquema já trabalhado da p. 130. Redigir um texto com a respectiva interpretação.Em casa redigir um pequeno texto levantando uma hipótese sobre as possíveis consequências militares das divergência entre as duas potências, a qualdeverá ser confrontada na aula seguinte com a dos restantes colegas, trabalhando as ideias de empatia histórica.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares, da participaçãooral e dos registos no caderno diário.

TEMA K · Do segundo após-guerra aos desafios culturais do nosso tempo

Problematização – Será que o Mundo actual reflecte aprendizagens de como lidar com as diferenças?

Sub-tema: O Mundo saído da GuerraOs novos espaços criados após a II Guerra Mundial terão sido de partilha ou de divisão entre as pessoas?Introdução ao tema em estudo através da orientação de um diálogo para interpretação/explicitação do conteúdo das páginas 128-129.

Competências centrais Tema da aula (pp. 130-131)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes.Comunicação em História.

Reconstrução e política de blocos.A hegemonia americana; a expansão do mundo socialista na Europa deLeste e na Ásia.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica.Narrativa histórica.

Como teria sido possível a afirmação das duas superpotências (URSS eEUA) a nível internacional?

1.o MomentoAnálise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal, promovendo a compreensão histórica.Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Hegemonia; Potência; Antagonismo; DemocraciaPopular.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas da p. 131 seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes» cujas questões devem ser respondidas pelos alu-nos por escrito, em trabalho de pares, fundamentando as respostas nas diferentes fontes históricas propostas e sintetizando a realidade histórica estuda-da com a atribuição de um título.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente interpretar o esquema da p. 130 e redigir uma narrativa histórica, desenvolvendo a capacidade de explicação.Em casa elaborar o cartaz proposto na p. 131, trabalhando as ideias de empatia histórica.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias préviascom as novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação oral e dos registos no caderno diário.

CAP_37a50 6/3/08 3:25 PM Page 37

38

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Sub-tema: O Mundo saído da GuerraOs novos espaços criados após a II Guerra Mundial terão sido de partilha ou de divisão entre as pessoas?

Competências centrais Tema da aula (pp. 134-135)

Compreensão histórica – temporalidade, espacialidade e contextualização.Comunicação em História.

A questão alemã.Conflitos no sudoeste asiático.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Tempo em História – cronologia.Narrativa histórica abreviada.

Como se tornou visível a «Guerra Fria»?

1.o MomentoConfronto das hipóteses levantadas pelos alunos, em casa, sobre as possíveis consequências militares das divergências entre as superpotênciasLevantamento das ideias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Hostilidade; Bloqueio.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas na p. 135 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondidaspelos alunos por escrito, em trabalho de pares fundamentando a opinião em fontes de suportes diversos e sintetizando a realidade histórica estudada atra-vés de um título.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente construir uma narrativa histórica com base na cronologia da p. 134 de forma a desenvolver a percepção da temporalidade e da espaciali-dade (em aula ou em casa).Em casa, elaborar o slogan proposto na p. 135, desenvolvendo a empatia histórica.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais edos registos no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 136-137)

Tratamento de informação/utilização de fontes históricas.Compreensão histórica – temporalidade, espacialidade e contextualização.

O armamento e as alianças.A coexistência pacifica.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Empatia.Mudança em História.

Como se relacionaram as duas superpotências durante a primeira fase da«Guerra Fria»?

1.o MomentoAnálise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Equilíbrio pelo terror; Coexistência pacífica.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas na p. 137 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondidaspelos alunos por escrito, em trabalho de pares, promovendo o desenvolvimento de análise de perspectivas diversas e como estas mudam ou continuamem diferentes épocas históricas.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente interpretar o esquema da p. 136 e redigir uma narrativa histórica com a respectiva interpretação. Em casa redigir a explicação para afrase de Kennedy, evidenciando o grau de desenvolvimento em termos de explicação histórica.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais edos registos no caderno diário.

CAP_37a50 6/3/08 3:25 PM Page 38

39

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Sub-tema: O Mundo saído da GuerraOs novos espaços criados após a II Guerra Mundial terão sido de partilha ou de divisão entre as pessoas?

Competências centrais Tema da aula (pp. 138-139)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes.Compreensão histórica – temporalidade, espacialidade e contextualização.

A recusa da dominação europeia: os primeiros movimentos de indepen-dência.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica. Como manifestaram a maior parte das colónias, a sua recusa face aodomínio dos europeus?

1.o MomentoAnálise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Autodeterminação; Descolonização; Luta delibertação nacional.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas das pp. 138-139, de forma cruzada seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes», cujas questões devemser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em tarefa de pares, trabalhando a multiperspectiva em História.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente elaborar uma cronologia do processo de descolonização (em aula ou em casa). Debater na turma a problemática da descolonização,desenvolvendo a capacidade de reflexão e de fundamentação de opinião.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias préviascom as novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação oral, das suas respostas às tarefasde pares e individuais e dos registos no caderno diário.

Formativa Global – interpretação do esquema «Em síntese…» da p. 140 com resposta às respectivas questões.Resposta individual e por escrito às tarefas do «Agora já sei» da p. 141, nomeadamente à questão problematizadora colocada ao longo do estudo daunidade:– Os novos espaços criados após a II Guerra Mundial terão sido de partilha ou de divisão entre as pessoas?Analisar como as competências dos alunos têm evoluído ao longo do processo de aprendizagem, verificando como interpretam, explicam e justificam asrealidades em estudo e como incorporam os conhecimentos factuais nas suas narrativas, que se espera que evoluam progressivamente para graus maiselaborados.

CAP_37a50 6/3/08 3:25 PM Page 39

40

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Sub-tema: As transformações do Mundo contemporâneoNo Mundo da segunda metade do século XX terão existido mais contrastes ou mais semelhanças?Introdução ao tema em estudo através da orientação de um diálogo para interpretação/explicitação do conteúdo das páginas 142-143.

Competências centrais Tema da aula (pp. 144-145)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes. Compreensão histórica: contextualização. Comunicação em História.

O dinamismo económico doa países capitalistas. O poderio americano.As dificuldades da economia americana.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica. Como evoluiu o poderio americano ao longo das décadas de 50, 60 e 70do século XX?

1.o MomentoAnálise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Pleno emprego; Sociedade multinacional; Poderde compra.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas, propostas nas pp. 144-145, de forma cruzada seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes»que devem ser respondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a interpretação e cruzamento de fontes em suportes diversose a análise de perspectivas diversas que continuam, ou não, em diferentes épocas históricas.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente redigir um texto em que o aluno manifeste a sua opinião relativamente ao elevado investimento dos EUA na indústria de armamento(em aula ou em casa) trabalhando o grau de desenvolvimento em termos de explicação histórica e de fundamentação de opinião.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através do todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais edos registos no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 146-147)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes.Compreensão histórica – contextualização da realidade histórica.

O «milagre» japonês.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Mudança em História. Como foi possível ao Japão, um país destroçado pela II Guerra Mundial,afirmar-se como potência mundial?

1.o MomentoAnálise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Potência económica; Tradição; Inovação.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas, propostas nas pp. 145-147, de forma cruzada seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de…» que devem serrespondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a opinião fundamentada dos alunos tendo em conta diversos contextostemporais.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente responder à questão colocada no «Sou capaz de…», evidenciando o grau de desenvolvimento em termos de explicação histórica e fun-damentação de opinião (em aula ou em casa).Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais edos registos no caderno diário.

CAP_37a50 6/3/08 3:25 PM Page 40

41

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Sub-tema: As transformações do Mundo contemporâneoNo Mundo da segunda metade do século XX terão existido mais contrastes ou mais semelhanças?

Competências centrais Tema da aula (pp. 148-149)

Tratamento de informação/utilização de fontes –interpretação e cruza-mento de fontes.Compreensão histórica – temporalidade, espacialidade e contextualização.

O nascimento da comunidade Europeia.A expansão da Comunidade europeia.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Tempo histórico.Empatia.

Que condições permitiram o nascimento e a expansão da ComunidadeEuropeia?

1.o MomentoAnálise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: União Europeia; Estado-membro.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas na p. 149 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondidaspelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a empatia histórica e a capacidade de inferir e cruzar evidência histórica com base emfontes de suporte diversificado.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente interpretar a cronologia da p. 148 e construir uma narrativa histórica com a evolução dos acontecimentos (em aula ou em casa).Em casa ou no CRE, pesquisar informação para elaboração da biografia proposta, justificando o seu interesse.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais edos registos no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 150-151)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes.Compreensão histórica – contextualização da realidade histórica.Comunicação em História

A Europa sem fronteiras.A organização da União Europeia.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Empatia.Narrativa histórica.

Que vantagens e desvantagens terá, actualmente, um país da Europa porestar integrado na União Europeia?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Política comum; Cidadania.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 150-151 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-pondidas pelos alunos por escrito, em tarefa de pares, trabalhando a fundamentação de opinião e as suas ideias de empatia histórica e de identidade,

Síntese – MetacogniçãoEm turma, debater as vantagens e desvantagens da integração europeia.Individualmente redigir um texto em que o aluno manifeste a sua opinião sobre as suas expectativas em relação à União Europeia (em aula ou em casa).Pretende-se desenvolver a reflexão acerca do conceito de identidade e a fundamentação de opinião.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais, daparticipação no debate e dos registos no caderno diário.

CAP_37a50 6/3/08 3:25 PM Page 41

42

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Sub-tema: As transformações do Mundo contemporâneoNo Mundo da segunda metade do século XX terão existido mais contrastes ou mais semelhanças?

Competências centrais Tema da aula (pp. 152-153)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes.Compreensão histórica: espacialidade e contextualização.Comunicação em História.

As sociedades ocidentais em transformação.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Narrativa histórica. Que transformações ocorreram nas sociedades ocidentais na segundametade do século XX?

1.o MomentoAnálise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Sociedade de consumo; Sociedade de abundância;Qualidade de vida.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 152-153 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-pondidas pelos alunos por escrito ou oralmente, em tarefa de pares, trabalhando a multiperspectiva em História e a opinião fundamentada.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente interpretar o esquema da p. 152 e redigir uma narrativa histórica, tendo em atenção aspectos relacionados com o desenvolvimento dacapacidade de explicação e da percepção da relação causa(s)/consequência(s) (em aula ou em casa).Em turma confrontar as opiniões sobre as questões do «Sou capaz de…», trabalhando a opinião fundamentada.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através da participação oral e de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas depares e individuais, da narrativa histórica que os alunos constroem e dos registos no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 154-155)

Compreensão histórica: contextualização.Comunicação em História.

Os problemas da juventude.A situação das minorias.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Mudança em História.Orientação temporal.

Qual a reacção de alguns sectores da sociedade face à evolução social dasegunda metade do século XX?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Segregação; Raça; Minoria étnica.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 154-155 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-pondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a capacidade de compreensão de tempo em História, inferindo a continuidadeda realidade histórica a partir da análise das fontes.

Síntese – MetacogniçãoEm turma, debater a questão proposta no «Sou capaz de …», desenvolvendo a opinião fundamentada, tendo em conta diversos contextos espaciais etemporais.Individualmente elaborar o cartaz com um slogan reivindicativo (em aula ou em casa), promovendo a empatia e a identidade. Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais, daparticipação no debate e dos registos no caderno diário.

CAP_37a50 6/3/08 3:25 PM Page 42

43

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Sub-tema: As transformações do Mundo contemporâneoNo Mundo da segunda metade do século XX terão existido mais contrastes ou mais semelhanças?

Competências centrais Tema da aula (pp. 156-157)

Tratamento de informação/utilização de fontes históricas. Compreensão em História – espacialidade e contextualização da realida-de histórica.Comunicação em História.

O mundo comunista: desenvolvimento, bloqueios e rupturas.Unidade e diversidade dos países socialistas.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Multiperspectiva na narrativa histórica.Continuidade/Mudança em História.

O mundo comunista do após II Guerra Mundial ter-se-ia caracterizadopela unidade ou pela diversidade?

1.o MomentoAnálise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Maoísmo; Subordinação.

Desenvolvimento

Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 156-157 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-pondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, promovendo o desenvolvimento de análise de perspectivas diversas e como estas mudam oupermanecem em diferentes épocas históricas.

Síntese – MetacogniçãoEm casa ou no CRE pesquisar informação para elaboração da biografia proposta (trabalho individual), justificando o seu interesse.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos e dos registos no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 158-159)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes.

O mundo comunista: desenvolvimento, bloqueios e rupturas.A evolução da URSS.A era Brejnev.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte e narrativa histórica. Como evoluiu o regime político na URSS até à era Brejnev?

1.o MomentoAnálise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal e desenvolvimento da compreensão histórica.Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Métodos repressivos.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 158-159 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-pondidas pelos alunos por escrito, em tarefa de pares, trabalhando a competência inferir e cruzar evidência histórica com base em fontes de suportediversificado.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente redigir um pequeno texto que leve o aluno a formar opiniões próprias relativamente ao perfil dos líderes políticos; redigir uma narrativahistórica explicando a evolução dos acontecimentos contemplados na cronologia da p. 158 (trabalho a realizar em casa). Pretende-se desenvolver a capa-cidade de explicação histórica e a fundamentação de opinião.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos e dos registos no caderno diário.

CAP_37a50 6/3/08 3:25 PM Page 43

44

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Sub-tema: As transformações do Mundo contemporâneoNo Mundo da segunda metade do século XX terão existido mais contrastes ou mais semelhanças?

Competências centrais Tema da aula (pp. 160-161)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes.

O mundo comunista: desenvolvimento, bloqueios e rupturas.A era Gorbatchëv.O desmoronamento do mundo socialista.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Narrativa histórica.Fonte histórica.

Teria o desmoronamento do mundo socialista ajudado a criar mais con-trastes ou mais semelhanças no mundo da segunda metade do século XX?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário «Diz o que entendes por»: Reestruturação; Transparência; Desmoronamento.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 160-161 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-pondidas pelos alunos por escrito ou oralmente, em trabalho de pares, fundamentando as suas respostas nas diferentes fontes históricas propostas.

Síntese – MetacogniçãoEm casa ou no CRE, pesquisar informação para elaboração da biografia proposta (trabalho individual) e justificar o seu interesse.Em turma, debater a questão proposta no «Sou capaz de…», desenvolvendo a comunicação em História e a opinião fundamentada.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação no debate e dos registos no cadernodiário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 162-163)

Tratamento de informação/utilização de fontes históricas.Compreensão histórica – contextualização da realidade histórica, espacia-lidade.Comunicação em História.

O Terceiro Mundo.Independência política e dependência económica.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Explicação e narrativa histórica. Será o Terceiro Mundo um reflexo da unidade ou da diversidade domundo da segunda metade do século XX?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Terceiro Mundo; Subdesenvolvimento; Não-ali-nhados; Neocolonialismo.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 162-163 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-pondidas pelos alunos por escrito, em tarefa de pares, trabalhando a multiperspectiva em História.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente redigir um pequeno texto que leve o aluno a formar opiniões próprias relativamente aos efeitos da globalização no mundo actual e à ter-minologia adequada para designar o Terceiro Mundo (trabalho a realizar em casa).Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos e dos registos no caderno diário.

CAP_37a50 6/3/08 3:25 PM Page 44

45

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Sub-tema: As transformações do Mundo contemporâneoNo Mundo da segunda metade do século XX terão existido mais contrastes ou mais semelhanças?

Competências centrais Tema da aula (pp. 164-165)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fonte.Comunicação em História.

As novas relações internacionais: o diálogo Norte/Sul.As novas potências emergentes na Ásia.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Perspectiva na narrativa histórica. Validade. Empatia.

Serão as relações internacionais de finais do século XX e inícios do séculoXXI sinal de unidade ou de diversidade?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Diálogo Norte/Sul; Erradicação da pobreza.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 164-165 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-pondidas pelos alunos por escrito, em tarefa de pares, trabalhando a fundamentação de opinião

Síntese – MetacogniçãoIndividulmente redigir um pequeno texto com propostas de soluções para conseguir um maior equilíbrio no mundo, desenvolvendo o conceito de empa-tia e identidade.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos e dos registos no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 166-167)

Tratamento de informação/utilização de fontes.Comunicação em História.

A guerra e a paz no mundo actual.As organizações internacionais e a defesa da paz; o problema do terrorismo.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Explicação e narrativa histórica. O que prevalecerá no mundo actual: a guerra ou a paz?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Intergovernamental; Não-governamental; Terro-rismo.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 166-167 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-pondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a comunicação em História e a fundamentação de opinião.

Síntese – MetacogniçãoLevar o aluno a formar opiniões próprias sobre a precaução contra o terrorismo, as quais serão apresentadas no grupo-turma; elaborar um trabalho depesquisa sobre a importância das ONG no mundo actual (trabalho a realizar em casa ou na biblioteca da escola).Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – A progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos e dos registos no caderno diário.

Formativa Global – Interpretação do esquema «Em síntese…» da p. 168 com resposta às respectivas questões.Resposta individual e por escrito às tarefas do «Agora já sei» da p. 169, nomeadamente à questão problematizadora colocada ao longo do estudo da unidade:– No mundo da segunda metade do século XX terão existido mais contrastes ou mais semelhanças?Analisar como as competências dos alunos têm evoluído ao longo do processo de aprendizagem, verificando como interpretam, explicam e justificam asrealidades em estudo e como incorporam os conhecimentos factuais nas suas narrativas, que se espera que evoluam progressivamente para graus maiselaborados.

CAP_37a50 6/3/08 3:25 PM Page 45

46

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Sub-tema: Portugal: do autoritarismo à democraciaSerá que no mesmo período temporal e em espaços diferentes as mudanças ocorrem, ou não, de forma idêntica?Introdução ao tema em estudo através da orientação de um diálogo para interpretação/explicitação do conteúdo das páginas 170-171.

Competências centrais Tema da aula (pp. 172-173)

Tratamento de informação/utilização de fontes – cruzamento e validadedas fontes.Compreensão histórica – contextualização.Comunicação em História.

A perpetuação do autoritarismo e a luta contra o regime.A recusa da democratização.A oposição democrática.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica.Multiperspectiva em História.

Qual terá sido a atitude do Estado Novo perante o surgimento de movi-mentos oposicionistas?

1.o MomentoAnálise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Oposição política, Democracia, Eleições.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas das pp. 172-173 seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes» cujas questões devem ser respondidaspelos alunos por escrito, em tarefa de pares, trabalhando a multiperspectiva em História e sintetizando com um título a realidade histórica estudada.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente ou em trabalho de pares, redigir um texto levantando uma hipótese sobre o que teria acontecido em Portugal se Humberto Delgadotivesse ganho as eleições presidenciais de 1958.Elaborar, com recurso à cronologia da p. 172 e com base em sítios da Internet, as biografias dos generais Norton de Matos e Humberto Delgado, justifi-cando o seu interesse.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação oral e dos registos no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 174-175)

Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza-mento de fontes.Compreensão histórica – contextualização.

O tardio desenvolvimento económico.O desenvolvimento industrial.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Narrativa histórica. Será que a política económica do Estado Novo, nas décadas de 1950-1960,terá conseguido colocar Portugal ao nível de outros países europeus?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Investimento estrangeiro, Equilíbrio financeiro.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas das pp. 174-175, de forma cruzada seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes» cujas questões devemser respondidas pelos alunos por escrito, em tarefa de pares, trabalhando fontes históricas em suportes diversos.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente redigir uma narrativa histórica em que o aluno manifeste a sua opinião sobre qual dos sectores de actividade considera ser mais impor-tante para o desenvolvimento de um país (em aula ou em casa).Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares, da narra-tiva histórica que constroem no final, da participação oral e dos registos no caderno diário.

CAP_37a50 6/3/08 3:25 PM Page 46

47

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Sub-tema: Portugal: do autoritarismo à democraciaSerá que no mesmo período temporal e em espaços diferentes as mudanças ocorrem, ou não, de forma idêntica?

Competências centrais Tema da aula (pp. 176-177)

Compreensão histórica: espacialidade, contextualização;Comunicação em História.

Portugal na cauda da Europa Ocidental.A mobilidade da população.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Multiperspectiva em História.Continuidade em História.Empatia.

Como se viveria em Portugal, um país europeu, nas décadas de 50 e de 60do século XX?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Mobilidade populacional, Emigração.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 176-177 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-pondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares procurando-se desenvolver competências ao nível do cruzamento de fontes históricas emsuportes diversos. Paralelamente tentar desenvolver a compreensão de tempo em História, pedindo ao aluno que compare duas realidades que já sãopassado, mais recente ou mais longínquo, prestando atenção ao modo como estas realidades se aproximam e se distanciam.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, em casa ou na aula, construir uma narrativa histórica imaginando que teria vivido no Estado Novo e que tinha emigrado indicando opaís escolhido e as razões que o levaram a abandonar Portugal, desenvolvendo a empatia e a capacidade de reflexão e explicação históricas acerca de rea-lidades passadas/presentes.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais, daparticipação oral e dos registos no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 178-179)

Compreensão histórica: contextualização. Os movimentos de independência e a Guerra Colonial.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Multiperspectiva em História.Empatia.

Como terá reagido o Estado Novo perante o surgimento de movimentosindependentistas nas colónias?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Ultramar, Guerra Colonial.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 178-179 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-pondidas pelos alunos por escrito, em tarefas de pares trabalhando a fundamentação da opinião, a empatia e a tomada de decisão face a múltiplas pers-pectivas.

Síntese – MetacogniçãoAnálise/exploração das transparências n.os 9 e 10, relativas à Guerra Colonial.Individualmente ou a pares, realizar, com base na cronologia, no conteúdo das transparências, em possíveis testemunhos de familiares e em sítios daInternet, um trabalho de pesquisa sobre a Guerra Colonial num dos seguintes territórios: Angola, Guiné ou Moçambique desenvolvendo as suas ideias deempatia histórica. Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e/ou individuaise dos registos no caderno diário.

CAP_37a50 6/3/08 3:25 PM Page 47

48

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Sub-tema: Portugal: do autoritarismo à democraciaSerá que no mesmo período temporal e em espaços diferentes as mudanças ocorrem, ou não, de forma idêntica?

Competências centrais Tema da aula (pp. 180-181)

Tratamento de informação/utilização de fontes – validade das fontes.Compreensão histórica: temporalidade; contextualização.

O marcelismo: a liberalização fracassada.As eleições de 1969.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Multiperspectiva da narrativa histórica.Mudança em História.Validade em História.

Será que a governação de Marcelo Caetano trouxe ventos de mudança aPortugal?

1.o MomentoLevantamento das ideias tácitas prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Exilado político.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas das pp. 180-181, de forma cruzada seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes», cujas questões devemser respondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares desenvolvendo competências ao nível do cruzamento de fontes em suportes diversos ecom mensagens diversificadas bem como da fundamentação de opinião.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente elaborar uma narrativa histórica (em casa ou na aula) em que o aluno manifeste a sua opinião sobre a designação de «Primavera Marce-lista» atribuída aos primeiros anos de governo de Marcelo Caetano, a qual deverá ser confrontada, na aula seguinte, com a dos restantes colegas. Ter ematenção aspectos como a capacidade de explicação e de fundamentação de opinião.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação oral, das suas respostas às tarefas depares e individuais e dos registos no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 182-183)

Compreensão histórica: temporalidade, contextualização; Comunicação em História.

Portugal democrático: a revolução de 25 de Abril de 1974 e o processorevolucionário.A agonia do Estado Novo.A restauração da liberdade.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Multiperspectiva da narrativa histórica. A revolução de 25 de Abril de 1974 terá sido um mero acaso da História?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «diz o que entendes por»: Movimento conspirativo.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas, propostas nas pp. 182-183, de forma cruzada seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fon-tes» que devem ser respondidas pelos alunos por escrito, em tarefa de pares, trabalhando a multiperspectiva em História e a fundamentação de opinião.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente, construir uma narrativa histórica (em aula ou em casa), com recurso à cronologia da p. 182 e em sítios da Internet, sobre os aconteci-mentos do dia 25 de Abril de 1974, desenvolvendo a análise de perspectivas diversas e como estas mudam ou continuam em diferentes épocas históricas.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais edos registos no caderno diário.

CAP_37a50 6/3/08 3:25 PM Page 48

49

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Sub-tema: Portugal: do autoritarismo à democraciaSerá que no mesmo período temporal e em espaços diferentes as mudanças ocorrem, ou não, de forma idêntica?

Competências centrais Tema da aula (pp. 184-185)

Compreensão histórica: contextualização.Comunicação em História.

As primeiras medidas revolucionárias.Independência das colónias e retorno dos nacionais.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Multiperspectiva.Empatia.

Que mudanças imediatas terão ocorrido em Portugal após a revolução de25 de Abril de 1974

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por» Democratização, Descolonização.

DesenvolvimentoTrabalhar as fontes históricas, propostas nas pp. 184-185, de forma cruzada seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… » que devem ser res-pondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a análise de perspectivas diversas e como estas mudam ou continuam em diferen-tes épocas históricas. Paralelamente o aluno desenvolverá a fundamentação de opinião e sintetizará com um título a realidade histórica estudada.

Síntese – MetacogniçãoAnálise/exploração da transparência n.o 11 intitulada «Murais alusivos ao 25 de Abril de 1974». Individualmente, redigir um texto explicando o esquema da p. 184 (em aula ou em casa).Debater na aula a seguinte questão: «Descolonização: que consequências para as colónias e para Portugal?» Ter em atenção aspectos como o desenvolvi-mento da capacidade de explicação e de reflexão acerca do conceito de dignidade humana.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais, daparticipação oral e dos registos no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 186-187)

Tratamento de informação/utilização de fontes – cruzamento de fontes. O difícil caminho da democracia.A consolidação da democracia.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica. Será que o longo período de ditadura facilitou, ou não, o processo deimplantação de um regime democrático em Portugal?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Governo Provisório, Democracia represen-tativa.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 186-187 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-pondidas pelos alunos por escrito, em tarefa de pares, trabalhando fontes em suportes diversos e com mensagens diversificadas e sintetizando com umtítulo a realidade histórica estudada.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente ou a pares, construir uma narrativa histórica sobre o modo como evoluíram os acontecimentos (em aula ou em casa).Debater a seguinte questão: «O fim da ditadura em Portugal terá ocorrido de forma idêntica ou diferente em relação à queda de outros regimes ditatoriaisjá estudados?» Ter em atenção aspectos relacionados com o desenvolvimento da capacidade de explicação e de reflexão acerca do conceito de mudançaem História. Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e/ou indivi-duais, da participação oral e dos registos no caderno diário.

CAP_37a50 6/3/08 3:25 PM Page 49

50

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Sub-tema: Portugal: do autoritarismo à democraciaSerá que no mesmo período temporal e em espaços diferentes as mudanças ocorrem, ou não, de forma idêntica?

Competências centrais Tema da aula (pp. 188-189)

Tratamento de informação/utilização de fontes – cruzamento de fontes Comunicação em História.

As novas instituições democráticas.A Constituição de 1976.A descentralização: poder local e regiões autónomas.

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica.Narrativa histórica – explicação.

Que alterações políticas se terão verificado em Portugal com a revoluçãode 25 de Abril de 1974?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Poder autárquico, Autonomia regional, Des-centralização.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 188-189 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-pondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares inferindo e cruzando evidência histórica com base em fontes de suporte diversificado.

Síntese – MetacogniçãoAnálise/exploração da transparência n.o 12, relativa à organização dos órgãos de poder político em Portugal. Realizar, individualmente ou em grupo, com base em fontes diversas, um trabalho de pesquisa sobre as competências dos Poderes Central, Local e Regional.Apresentação e discussão das conclusões a que chegaram os alunos. Ter em atenção aspectos como a capacidade de explicação e de fundamentação de opinião.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e/ou individuaise dos registos no caderno diário.

Competências centrais Tema da aula (pp. 190-191)

Tratamento de informação/utilização de fontes.Compreensão histórica: contextualização.

Os problemas do desenvolvimento económico: a integração europeia.As dificuldades económicas.Portugal adere à Europa comunitária

Conceitos de natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo

Fonte histórica.Explicação histórica – factores mais significantes.

Será que a integração de Portugal na CEE, actual UE, foi, ou não, vanta-josa para Portugal?

1.o MomentoLevantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Mercado único.

DesenvolvimentoCruzar as fontes históricas propostas nas pp. 190-191 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-pondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a exploração cruzada de fontes em suportes diversos e com mensagens diversifi-cadas, a explicação e a fundamentação de opinião.

Síntese – MetacogniçãoIndividualmente ou a pares, levantar uma hipótese sobre como teria evoluído Portugal se não tivesse aderido à CEE, actual UE (em casa ou na aula). No grupoturma confrontar as opiniões dos alunos tendo em atenção aspectos como o desenvolvimento da capacidade de reflexão e de fundamentação da opinião.Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias comas novas ideias construídas.

AvaliaçãoFormativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-duais, da participação oral e dos registos no caderno diário.

Formativa Global – interpretação do esquema «Em síntese…» da p. 192 com resposta às respectivas questões.Resposta individual e por escrito às tarefas do «Agora já sei» da p. 193, nomeadamente às questões problematizadoras colocadas ao longo do estudo daunidade e do tema, respectivamente:– Será que no mesmo período temporal e em espaços diferentes as mudanças ocorrem, ou não, de forma idêntica? – Será que o mundo actual reflecte aprendizagens de como lidar com as diferenças?Analisar como as competências dos alunos têm evoluído ao longo do processo de aprendizagem, verificando como interpretam, explicam e justificam as reali-dades em estudo e como incorporam os conhecimentos factuais nas suas narrativas, que se espera que evoluam progressivamente para graus mais elaborados.

CAP_37a50 6/3/08 3:25 PM Page 50

1. Lê os documentos 1 e 2 e observa o documento 3.

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

As grandes potências foram os principais protagonistas do jogo mortífero da diplomacia internacional

antes de 1900. (...)

O estatuto de grande potência exigia cinco condições principais. Primeiro, poderio militar. Uma grande potência

requeria exércitos terrestres para garantir o domínio continental e uma força naval para conquistar e defen-

der colónias ultramarinas. Segundo, uma base industrial. Armas e couraçados pressupunham carvão, ferro,

aço e indústrias de engenharia. Uma rede ferroviária era necessária para a mobilização rápida de tropas.

Terceiro, colónias. Estas forneciam matérias-primas como o óleo, a borracha e metais, mercados de exportação

e oportunidades de investimento de capital. Serviam também como campos de treino e guarnições de tropas.

(...) Quarto, um certo grau de coesão social. Um modo de controlar a agitação social e o avanço do socialismo

era a reforma social, outro, e o mais comum, era o encorajamento oficial do nacionalismo através da educa-

ção das massas, das organizações patrióticas e da imprensa popular. Os políticos e generais não podiam

esperar mobilizar homens e recursos para a guerra sem a ajuda do nacionalismo. Quinto, unidade nacional.

Os Estados com uma nacionalidade dominante tendiam a estar numa posição de força. Aqueles que tinham

numerosas minorias nacionais mal equilibradas eram instáveis, e os conflitos de fidelidades propagavam-se

ao próprio exército.

Em meados do século XIX, quando a Grã-Bretanha era com toda a evidência a nação mais poderosa, existia

uma certa tranquilidade no cenário internacional. Depois surgiram sérios desafios ao seu estatuto de grande

potência, particularmente da Alemanha, Rússia, Estados Unidos e Japão, e uma imensa concorrência pelo

reconhecimento como a maior potência. (...)

In História do Século XX – A Idade dos Impérios (1900-1914), Lisboa, 1995 (adaptado).

1.

Churchill (...) declarou, a 13 de Maio de 1901, três anos depois de ter entrado para o Parlamento [inglês] que

no futuro, quando «poderosas populações forem impelidas umas contra as outras» uma guerra europeia só

poderá terminar «em ruína dos vencidos e num pouco menos que fatal prejuízo comercial dos vencedores» (...).

Em França, a perda de territórios anexados pela Alemanha em 1871 causou ressentimento durante quatro

décadas.

A Rússia de Nicolau II também tinha as suas ambições, em particular nos Balcãs, pois o grande defensor de um

Estado eslavo, a Sérvia, lutava continuamente para alargar as suas fronteiras e chegar ao mar (...).

Governada por Francisco José desde 1848, a Áustria-Húngria

pretendia manter a sua vasta estrutura imperial tentando um

equilíbrio entre as suas muitas minorias (...).

Na Grã-Bretanha (...) almirantes e parlamentares, reflectiam os

receios britânicos de uma supremacia naval germânica (...). O sen-

timento anti-germânico era mote regular na imprensa popular.

Grã-Bretanha, França e Rússia davam às Potências Centrais a

sensação de estarem cercadas.

O Kaiser alemão, Guilherme II, era particularmente sensível a

isso. O seu sonho era tornar a Alemanha respeitada, temida e

admirada. (...)

Martin Gilbert, A Primeira Guerra Mundial, 2007 (adaptado).

2.

Postal da época.

3.

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

Para realizares esta ficha consulta as páginas 14 a 17 do teu Manual.

Ficha 1> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências ao crescimento industrial

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 51

Ficha 1

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

1.1 Elabora, com base no documento 1, um quadro com cinco entradas sobre as principais condições exigidas a

um país para adquirir o estatuto de grande potência.

1.2 Preenche o quadro com as respectivas características.

1.3 Retira uma conclusão.

1.4 Dá um título ao quadro.

1.5 Explica a frase destacada no documento 1.

1.6 Selecciona, dos conceitos seguintes, aquele que se relaciona com o conteúdo do documento 1. Justifica.

a) Socialismo;

b) Imperialismo.

1.7 Consideras, ou não, que à semelhança do século XIX, também na actualidade existem grandes potências?

Justifica.

1.8 Selecciona três adjectivos que possam sintetizar o conteúdo do documento 2.

1.9 Parece-te, ou não, que a informação do documento 2 pode ser considerada como a evolução natural do

conteúdo do último parágrafo do documento 1? Justifica.

1.10 Em tua opinião, qual seria a nacionalidade do autor do postal representado no documento 3? Justifica a

tua resposta com a frase do documento 2 que consideras mais adequada.

2. Justifica a afirmação seguinte:

«As viagens realizadas por muitos europeus, na segunda metade do século XIX, ao interior do continente afri-

cano tiveram dois objectivos em simultâneo: carácter económico e missão civilizacional.»

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 52

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Lê os documentos 1 e 2 e observa o documento 3.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 18 a 21 do teu Manual.

Ficha 2

> Portugal e a questão do «Mapa Cor-de-Rosa»> A I Grande Guerra

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

O Governo de Sua Majestade Britânica não pode aceitar, como satisfatórias ou suficientes, as seguranças

dadas pelo Governo português, tais como as interpreta.

O cônsul interino de sua Majestade em Moçambique telegrafou, citando o próprio major Serpa Pinto, que a

expedição estava ainda ocupando o Chire e que Katunga e outros lugares mais no território dos Macololos

iam ser fortificados e receberiam guarnições.

O que o Governo de Sua Majestade deseja e em que mais insiste é no seguinte: que se enviem ao governador

de Moçambique instruções telegráficas imediatas para que todas e quaisquer forças militares portuguesas

actualmente no Chire e nos países dos Macololos e Machonas se retirem. O Governo de Sua Majestade

entende que, sem isto, as seguranças dadas pelo Governo Português são ilusórias.

Mr. Prete ver-se-á obrigado à vista das suas instruções, a deixar imediatamente Lisboa, com todos os mem-

bros da sua legação, se uma resposta satisfatória à precedente intimação não for por ele recebida esta tarde;

e o navio de Sua Majestade, Enchantress, está em Vigo, esperando as suas ordens.

Memorando entregue ao Governo português pela Legação Britânica, a 11/01/1890.

1.

O País está em estado de choque.

Multiplicam-se por toda a parte os protestos contra o

Ultimato e contra a fraqueza do Governo.

(...) Abriu-se uma subscrição pública para comprar

barcos e material de guerra. Todos concorrem, ricos

e pobres (...).

A hostilidade contra a Inglaterra cresce de dia para

dia: não se compram jornais ingleses, os hotéis não

recebem súbditos ingleses, os professores recusam-

se a ensinar inglês, o rei D. Carlos devolveu as con-

decorações inglesas. (...).

Lisboa, 1890.

In J.H. Saraiva e L. Guerra, Diário da História de Portugal, 1998 (adaptado).

2.

Caricatura de Rafael Bordalo Pinheiro.

3.

1.1 Integra o conteúdo do documento 1 no contexto da Conferência de Berlim, realizada em 1884-1885.

1.2 Parece-te, ou não, com base no documento 1 e nos teus conhecimentos, que o projecto do «Mapa Cor-de-

-Rosa», publicado pela Sociedade de Geografia em 1886, terá sido concretizado? Justifica.

1.3 Explica a frase destacada no documento 2.

1.4 Interpreta o documento 3 e dá-lhe um título.

1.5 Dá a tua opinião sobre a posição tomada pelo governo português relativamente ao Ultimato.

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 53

Ficha 2

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

2. Lê os documentos 4, 5 e 6.

2.1 Atribui um título único aos documentos 4, 5 e 6.

2.2 Elabora, com base nos teus conhecimentos e no conteúdo dos documentos 4, 5 e 6, uma narrativa histórica

sobre a situação política e económica da Europa, nos finais do século XIX e início do século XX. Deverás

concluir o texto apresentado uma hipótese sobre as consequências para a Europa do ambiente político-

-económico que se vivia naquele período.

Nós fornecíamos outrora as nossas armas ao

mundo inteiro (...). Hoje, a maior parte dos gover-

nos meteram-se a fabricá-las. (...) A Alemanha e

a América desenvolveram as suas fábricas (...).

Os Estados Unidos eram o nosso grande consu-

midor, mas, de potência agrícola eles quiseram

tornar-se industriais e as suas tarifas protectoras

permitiram às suas fábricas estabelecer-se (...).

Os Russos também nos fecharam os seus mercados

(...). Nas nossas colónias a concorrência estran-

geira, as alfândegas e as más colheitas actuam

igualmente contra nós (...). A Alemanha tomou o

caminho dos nossos mercados, o endereço dos

nossos clientes e, vendo os nossos lucros, falsifi-

cou as nossas marcas.

Queixas dos membros das Câmaras do Comércio de Birmingham

e de Sheffield, 1895 (adaptado).

4. Seguindo o exemplo franco-inglês, a Alemanha

converteu-se (...) à ideia da expansão ultramarina,

quer esta tenha por objectivo a procura de maté-

rias-primas a preços acessíveis, quer ainda para

a expansão dos seus mercados. Ora o planeta

estava já quase todo ele conquistado e dividido,

pelo que a Alemanha não conseguia obter um

«lugar ao sol». Com uma enorme força económica

concentrada num território relativamente pequeno

e um campo de expansão estreitamente delimitado

pelas posições já adquiridas pelos rivais, a Ale-

manha não conseguiu satisfazer as necessidades

extraordinárias do seu corpo em pleno crescimento

ainda que a sua economia fosse totalmente com-

petitiva. Não teve a possibilidade de alargar as

suas zonas de influência nem de conquistar novos

mercados. (...) Mais que qualquer outro país, a

Inglaterra sentia-se ameaçada por esta vontade

de desafio que estimulava o orgulho alemão por

um êxito sem precedentes.

Desde o começo do século [XX] a Grã-Bretanha

(...) reforçou os laços estabelecidos com a França

e a Rússia entre 1904 e 1907, e consentiu igual-

mente em sacrifícios militares extremos, a partir

do momento em que se tornou incontestável que

a Alemanha ameaçava efectivamente a sua hege-

monia.

Marc Ferro, História da Primeira Guerra Mundial (1914-1918),

1992 (adaptado).

5.

As diferentes nações sentiam-se lesadas, insa-

tisfeitas, em perigo. Os jornais estimulavam o

sentido de perigo e de privação. (...). Nenhuma

rivalidade só por si (...) causou a guerra e no

entanto, todas as rivalidades e disputas combina-

das criaram e aceleraram os sentimentos e a

oportunidade que tornaram a guerra imaginável,

portanto possível, e por fim desejável.

Martin Gilbert, A Primeira Guerra Mundial, 2007 (adaptado).

6.

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 54

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Lê os documentos 1, 2 e 3.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 22 a 25 do teu Manual.

Ficha 3

> O primeiro conflito à escala mundial> Uma paz precária: o novo mapa político da Europa

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Após as primeiras semanas de operações, tanto os

Aliados como os Alemães desenvolveram uma nova

estratégia, a da pressão sobre o ponto fraco do adversá-

rio, o que envolveu a concentração de meios em determi-

nadas áreas, de modo a provocar o desgaste e finalmente

a ruptura. A estratégia do ponto fraco seria aplicada por

diversas vezes, tanto pelos Alemães como pelos Franceses.

Apesar da necessidade de novos planos estratégicos,

face à potência mortífera do armamento e à velocidade

de deslocação das unidades blindadas, a táctica pratica-

mente não se alterou. A forma típica de combate, a trin-

cheira, foi iniciada pelos Alemães em Novembro de 1914.

A chegada do Inverno obrigou os exércitos invasores a

enterrar-se, para sobreviverem. Em breve eram imitados

pelos Ingleses mas os Franceses e os Russos foram

menos previdentes e registaram, nas primeiras semanas,

um número desnecessário de baixas. A trincheira mudou

radicalmente a arte da guerra desenvolvendo-se, pela pri-

meira vez, as técnicas de camuflagem. A cavalaria, ainda

utilizada pelos Russos, tornou-se perfeitamente antiqua-

da, perante as barreiras de arame farpado. Generalizou-

-se o uso das minas, assim como das granadas (...).

In História Universal, Ed. Oceano, [s.d.] (adaptado).

2. As horas deslizam, lentas mas implacá-

veis. Com um nó na garganta, ninguém

pode engolir o que quer que seja. Sempre

e sempre este angustiante pensamento:

dentro de algumas horas, serei eu deste

mundo ou não passarei de um cadáver

horrível que os obuses terão transformado

em pedaços?

No entanto, a hora H aproxima-se. Faltam

30 minutos, 20, 10, o ponteiro do relógio

avança constantemente, nada o pode

parar. Os meus olhos já não o desfitam e

eu conto... Com o bolso cheio de cartuchos,

a espingarda de um morto na mão, levan-

to-me lentamente sobre os joelhos. 17.58,

17.59... 18 horas, abro a boca para gritar

«Ao ataque!» quando uma explosão verme-

lha me cega e me lança por terra. Tenho o

joelho direito trespassado, uma segunda

ferida na barriga e uma terceira na face.

Perto de mim, outros feridos, mortos...

In Marc Ferro, História da Primeira Guerra Mundial

(1914-1918), 1992 (adaptado).

3.

Quando as hostilidades começaram, muitos dirigentes políticos e militares partilhavam da ilusão de que a

guerra iria ser curta. Seis meses mais tarde, no início de 1915, começou a ser claro para todos (...) que a

vitória já não se via no horizonte. A principal preocupação dos dirigentes de ambos os lados passou a ser o

que fazer a seguir. As suas respostas foram semelhantes: tentaram proteger a sua posição política, tanto

internacional como internamente, por meio da conclusão de alianças ou de acordos tácitos para reforçar a

plataforma a partir da qual poderia ser lançada uma acção militar decisiva, tanto em França e na Flandres

como na frente oriental. Por outro lado, alargaram a guerra ao campo económico, de muitas maneiras, mas a

mais importante foi o estabelecimento de bloqueios, particularmente os marítimos. Em Agosto de 1914, a

Alemanha começou a minar o Canal da Mancha, e poucos meses depois o Reino Unido declarou que as car-

gas destinadas à Alemanha, encontradas a bordo de navios neutrais, seriam tratadas como se de contrabando

se tratasse, salvo prova em contrário. Ambas as medidas acabavam por aumentar os riscos de alargamento

da guerra, uma vez que iam atingir a navegação neutral – e em particular a norte americana –, e por fim

causaram também a morte de não combatentes. (...) Tanto no Reino Unido como em França, os dirigentes

políticos e militares estavam de acordo quanto aos objectivos finais da guerra: destruir o militarismo alemão

e fazer retirar completamente o exército alemão da França e da Bélgica.

In História do Século XX – A Primeira Guerra Mundial, Lisboa, 1995 (adaptado).

1.

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 55

Ficha 3

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

1.1 Com base no documento 1:

a) explica a frase destacada;

b) consideras, ou não, que a eclosão da I Guerra Mundial se deveu a motivos exclusivamente políticos? Jus-

tifica.

2. Com base no documento 2:

a) identifica o objectivo da guerra de trincheiras;

b) parece-te que alguma das potências em confronto os iria alcançar? Justifica.

3. Selecciona dois adjectivos que caracterizem o conteúdo do documento 3.

4. Redige uma frase relacionando o conteúdo dos documentos 1, 2 e 3.

5. Imagina, com base nos documentos 1, 2 e 3 e nos teus conhecimentos, que eras um soldado de um dos países

que constituíram as duas alianças militares que se confrontaram durante a I Guerra Mundial. Escreve uma carta

aos teus familiares ou uma página do teu diário em que relates um dia no campo de batalha.

No teu texto deves referir:

> a tua idade e nacionalidade;

> o bloco militar a que pertencias;

> as condições em que decorria a tua vida;

> os teus sentimentos perante a guerra;

> os teus desejos relativamente à evolução do conflito.

6. Elabora um esquema, ligando os diferentes elementos através de setas ou linhas (conforme se trate de uma

relação de causa(s)/consequência(s) ou apenas de uma característica) com as seguintes palavras/expressões:

6.1 Dá um título ao esquema.

• Conferência de Paz • Vitória dos Aliados • Assinatura de vários tratados • Assinatura do

Tratado de Versalhes (estabelecimento das condições da paz) • Alemanha foi obrigada: a restituir

territórios à França; a ter um exército limitado; a pagar pesadas indemnizações aos países ocupados

durante a guerra • Novo mapa político da Europa • Desmembramento dos impérios

• Surgimento de países independentes • Surgimento de democracias parlamentares

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 56

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Lê os documentos 1 e 3 e observa o documento 2.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 26 a 29 do teu Manual.

Ficha 4

> As transformações económicas do após-guerra no Mundo ocidental> O modelo americano: produção em massa e crescimento moderado

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Dizimando verdadeiras multidões de homens

válidos e desbaratando grandes riquezas mate-

riais; desviando, durante vários anos, os espíritos

e os braços do trabalho produtivo para a destrui-

ção bárbara e cega, (...) a guerra contribuiu deci-

sivamente para acabar com a hegemonia europeia

no Mundo. Desde o tempo dos Descobrimentos

que o continente europeu tinha imposto a toda a

Terra a sua vontade: transportava nos seus navios,

de países longínquos, todo o tipo de riquezas;

acumulava nos seus bancos os lucros do comércio;

produzia nas suas fábricas as mercadorias que

depois vendia a todos os povos do Planeta. Com a

guerra, a Europa desbaratou a sua fortuna, a sua

força e a sua vida.

In Albert Demangeau, O Declínio da Europa, 1920 (adaptado).

1.

A cidade de Verdun (França) em 1916.

2.

As perdas europeias atingiram uma amplitude excepcional. Às despesas de guerra, avaliadas em 180

milhões de dólares, importa acrescentar as perdas sofridas em virtude da guerra terrestre (casas e fábricas

destruídas em França e na Bélgica) ou submarina (navios mercantes afundados com as suas cargas), em vir-

tude também do desgaste do material submetido a uma rotação demasiado rápida, ou da redução da produção

comercializável, sendo o montante estimado em 100 mil milhões de dólares.

No total, a França e a Grã-Bretanha perderam, sem dúvida, em consequência da guerra, um terço da sua

riqueza nacional, a Alemanha e a Itália mais de um quarto.

A situação financeira das potências marítimas foi mais agravada pela I Grande Guerra do que a dos Impérios

Centrais. Enquanto estes últimos viveram dos seus próprios recursos, os adversários tinham a possibilidade

de importar, por mar, as matérias-primas alimentares ou industriais de que necessitavam. Esta vantagem

deu-lhes a vitória, mas para pagar as suas compras tiveram de ceder uma parte das reservas em ouro e dos

seus bens ao estrangeiro ao mesmo tempo que contraíam empréstimos externos (...).

O dólar mantém o seu valor, as moedas europeias depreciam-se e aceleram a alta dos preços (...).

Os grandes beneficiários do declínio europeu foram os países de além-mar, à frente dos quais devemos colocar

os EUA, que se tornaram os banqueiros do mundo e cuja indústria e agricultura conhecem uma rápida

expansão.In Pierre Thibault, História Universal, vol.12, [s.l.], 1981 (adaptado).

3.

1.1 Explica, por palavras tuas, o conteúdo do documento 1.

1.2 Com base no documento 3:

a) identifica os países europeus que enfrentaram maiores dificuldades económicas durante a I Guerra Mundial;

b) explica a frase destacada.

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 57

Ficha 4

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

1.3 Parece-te, ou não, que a primeira frase do documento 3 descreve o que está representado no documento 2?

Justifica.

2. Lê os documentos 4 e 5.

2.1 Identifica o assunto comum aos documentos 4 e 5.

2.2 Justifica, com base no documento 4, os elevados lucros alcançados por Henry Ford.

2.3 Concordas, ou não, com as críticas do autor do documento 5 quanto ao modo de produção implementado por

Ford nas suas fábricas? Justifica.

2.4 Dá a tua opinião, com base no conteúdo dos documentos 4 e 5 sobre o modo de produção que consideras:

a) mais lucrativo;

b) mais saudável.

Em 1909, Henry Ford produziu o primeiro automóvel modelo T. Nesse ano vendeu mais de dez mil carros,

dez anos mais tarde vendia quase um milhão por ano (...). Em 1913, o sistema de trabalho em cadeia foi

introduzido na Ford. Nesse ano os lucros foram da ordem dos 25 milhões de dólares, mas começou a ter

dificuldades em segurar os trabalhadores: a Ford não parecia agradar muito aos operários. Mas Henry Ford

não pensava só na produção. Era o maior construtor de automóveis do mundo; passou a pagar altos salários,

pois se os bons operários tivessem uma parte (uma pequenina parte) dos lucros, talvez isso lhes desse von-

tade de se manterem nos seus postos: operários bem pagos poderiam economizar dinheiro suficiente para

comprarem um carrinho!

In John dos Passos, The Big Money, Lisboa, 1969 (ed. original de 1932).

4.

Dificilmente a produção em linhas de montagem poderá ser considerada como um ambiente de trabalho

saudável, favorável à saúde e segurança dos trabalhadores. As razões são muitas: (...) a maneira como estão

organizadas e como funcionam tem consequências negativas na saúde e segurança no trabalho (stress, pro-

blemas do foro músculo-esquelético, insatisfação, baixa por doença); além disso, as linhas de montagem

clássicas, baseadas no modelo tayloriano-fordiano, tendem a negar aos trabalhadores as mais elementares

oportunidades de promoção do seu desenvolvimento pessoal, de controlo sobre o seu trabalho, de autonomia

na tomada de decisão e de resolução de problemas (...).

Historicamente, e desde a sua criação (...), a produção em linha de montagem (mecanizada) só foi técnica e

organizacionalmente viável graças aos razoáveis salários oferecidos pela indústria automóvel em troca de

duríssimas condições de trabalho (...).

Em Uddevalla (1989) foram experimentados métodos completamente novos de montagem de automóveis:

equipas autodirigidas passavam, pela primeira vez depois do triunfo do taylorismo-fordismo, a montar um

carro por inteiro (...).

Em 1974, na cidade de Kalmar (...), a Volvo tinha construído a primeira fábrica de montagem de automóveis,

baseada nas novas tecnologias e em novas formas de organização do trabalho (por exemplo, equipas semi-

autónomas de produção). (...) Kalmar foi então considerada a primeira fábrica do mundo a abolir totalmente a

clássica linha de montagem fordiana. Mais de meio século depois!... Procurava-se assim satisfazer as reivin-

dicações dos trabalhadores no sentido de terem uma palavra a dizerem na organização do trabalho e, ao

mesmo tempo, melhorar o ambiente físico e psicossocial do trabalho.

In www.ensp.unl.pt/lgraca (adaptado)

5.

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 58

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Elabora as afirmações/perguntas para o seguinte crucigrama.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 30 a 35 do teu Manual.

Ficha 5

> Da Rússia dos czares à Rússia dos sovietes

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

1.1 Parece-te, ou não, que o conteúdo do documento 1 terá contribuido para a eclosão da Revolução Russa de

1917? Justifica.

2. Observa o documento 1 e lê os documentos, 2, 3, 4 e 5.

A Rússia (...) constitui um terreno ideal para grandes convul-

sões sociais (...). Na Rússia, qualquer movimento revolucionário

transformar-se-á, inevitavelmente, em revolução (...). O homem

do povo, seja operário ou camponês, não ambiciona alcançar

direitos políticos, dos quais não sente a necessidade nem percebe

o sentido. O camponês sonha com a distribuição gratuita da

terra, que não lhe pertence, e o operário deseja beneficiar do

capital e dos lucros que hoje apenas aproveitam ao patrão – a

isto e só a isto se resumem as suas aspirações. Bastará que

alguém agite habilmente estes slogans entre a população e que

as autoridades permitam este género de propaganda para que a

Rússia não tarde a mergulhar de novo na anarquia que já conhe-

ceu nos anos de 1905 e 1906.

A guerra com a Alemanha criará condições excepcionalmente favo-

ráveis a uma agitação daquele tipo (....) e a Rússia poderá sofrer

uma convulsão tal que ninguém saberá prever o seu desfecho.

Extracto de um memorando enviado ao czar, em Fevereiro de 1914,

por Z. Durnovo, membro do Conselho de Estado Russo.

2.

1 C Z A R

D O M I N G O S A N G R E N T O

3 S O V I E T E S

4 P E T R O G R A D O

5 L E N I N E

6 D U M A

7 S O C I A L I S T A S

8 B U R G U E S A

9 B O L C H E V I Q U E

10 M A R X I S M O - L E N I N I S M O

11 G U E R R A C I V I L

12 U R S S

13 C O N S T I T U I Ç Ã O

14 E S T A L I N E

Nos campos de batalha da I Guerra Mundial.

1.

2

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 59

Ficha 5

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Vivemos uma época sem precedentes. Dias sangrentos: sob a bandeira czarista, (...) combatem na frente

milhões de operários, enquanto os restantes gemem sob o peso do custo de vida e de toda a ruína econó-

mica. As organizações operárias foram desmanteladas, a voz dos operários estrangulada. A alma e o corpo

do operário foram violentados.

Qual é a saída? Os traidores à causa operária chamam-nos, àqueles que ficaram na retaguarda, a juntarmo-

-nos sob a bandeira da burguesia. Não, só uma acção revolucionária da classe operária, sob a sua bandeira,

sob a bandeira vermelha do socialismo, porá fim à guerra e a todas as violências.

É preciso arrancar o poder das mãos do governo czarista e pô-lo nas mãos de um governo criado pela revo-

lução; para concluir a paz de que necessita a classe operária, para criar o regime político de que precisa o

operário – é necessário lutar pela república democrática e para que as forças dos operários de todos os países

ponham fim à guerra.

Exortamos os operários de Moscovo à greve geral no dia 9 de Janeiro. (...)

De um panfleto da organização de Moscovo [de 1917], dedicado ao aniversário

da repressão a tiro pelo governo czarista dos operários de S. Petersburgo, em 09/01/1905 (adaptado).

3.

Peço que comunique a sua Majestade

Imperial que não consegui cumprir as suas

instruções sobre o restabelecimento da

ordem na capital. A maioria das unidades

traíram, umas após outras, o seu dever e

recusaram-se a lutar contra os revoltosos.

Outras unidades confraternizaram com os

revoltosos e voltaram as suas armas contra

as tropas leais a Sua Majestade. As que se

mantiveram fiéis ao seu dever lutaram todo

o dia contra os revoltosos, sofrendo grandes

perdas. À noite os revoltosos dominavam a

maior parte da capital. Permanecem fiéis ao

seu juramento pequenas unidades de vários

regimentos concentradas perto do Palácio

de Inverno (...) com as quais vou continuar a

luta.

Telegrama do comandante da região militar de S. Petersburgo,

general Khabalov, ao chefe do estado-maior do comandante

supremo, general Alexéev, em 27/02/1917 (adaptado).

4.(...) foi tomado de assalto o Palácio de Inverno.

Os soldados e marinheiros revolucionários e os

guardas vermelhos irromperam no Palácio. Numa

das salas um cordão de alunos das academias mili-

tares, de espingardas aperradas, barrava o cami-

nho aos atacantes. Mas foram desarmados. Na

sala seguinte, mais um cordão, que entregou as

armas sem combate. A porta que dava para a sala

onde se encontravam os ministros do Governo

Provisório estava aberta. (...) «- Em nome do Comi-

té Militar Revolucionário, declaro-vos presos!» –

anunciei-lhes. (...)

Em nome da facção bolchevique, Anatóli leu a

mensagem Aos Operários Soldados e Camponeses!,

escrita por Lenine, que proclamava a passagem de

todo o poder para os sovietes, aos quais cabia

assegurar uma verdadeira ordem revolucionária. O

apelo terminava com um incitamento à vigilância e

à resistência.

In Albert Nenarókov, Historia Ilustrada da

Grande Revolução Socialista de Outubro, 1987.

5.

2.1 Explica o conteúdo do documento 2.

2.2 Relaciona a frase destacada no documento 3 com o último parágrafo do documento 2.

2.3 Concordas, ou não, tendo em conta o conteúdo do documento 3, com a posição do autor do documento 2?

Justifica.

2.4 Parece-te, ou não, com base no documento 4, que os objectivos relatados no documento 3 se concretizaram?

Justifica.

2.5 Selecciona, dos seguintes títulos, o mais adequado para cada um dos documentos, 2, 3, 4 e 5:

> A Rússia nas vésperas da Revolução;

> A Revolução de Outubro;

> Antecedentes da Revolução Russa;

> A Revolução Burguesa.

2.6 Dá um título único aos documentos 2, 3, 4 e 5.

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 60

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. No texto (doc. 1) são referidos dois motivos de descontentamento em relação à monarquia. Identifica-os.

2. Elabora um quadro com duas entradas – cada uma correspondente a cada um dos motivos de descontentamento

– e completa-o, justificando os referidos motivos.

3. Consideras que a mensagem dos documentos 1 e 2 é complementar ou antagónica? Justifica.

4. Parece-te que os autores do documento 2 seriam defensores da Monarquia ou da República? Justifica a tua

resposta.

5. Justifica a expressão destacada no texto.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 40 a 43 do teu Manual.

Ficha 6

> Crise e queda da Monarquia> A Revolução Republicana

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Todas as classes estão sobrecarregadas desde

1891 com as consequências de uma crise teme-

rosa (...) que é a mais profunda que país algum

europeu está a atravessar. E, entretanto, é nesta

situação angustiosa, tornada ainda mais aflitiva

pela terrível tuberculose, que uma família alcu-

nhada de portuguesa – com uma renda fixada por

lei numa quantia absolutamente fabulosa para o

nosso orçamento e para a nossa pobreza – que

esta família tendo paços e casas, que o Estado

lhes cede gratuitamente, e ainda exigindo, a pre-

texto de obras nessas casas e paços quantias

verdadeiramente excessivas que atingem cente-

nas de contos de réis, e que distribuem por arti-

gos de mobiliário, jardins, cavalariças, casas de

guarda de automóveis, etc., o que tudo constitui

um escárnio e o maior desprezo pela miséria em

que o país se debate: situação gravíssima, repito,

que uma tal família, não contente com isto tudo,

ainda por cima ousou arrancar aos cofres do

Estado, com a cumplicidade dos respectivos

ministros, somas elevadíssimas! (...).

Discurso de Afonso Costa no Parlamento (20/11/1906).

1. 2.

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 61

Ficha 6

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

6. Completa os esquemas com as palavras/expressões seguintes, tendo em conta que algumas são utilizadas nos

dois esquemas.

7. Com base nos dois esquemas, e utilizando todas as palavras/expressões, elabora um texto, lógico e organizado,

sobre o processo que conduziu à implantação da República.

• Planos para ocupação da zona entre Angola e Moçambique • Regicídio

• Comemorações por iniciativa dos republicanos • Descrédito da Monarquia • Revolta de 31 de Janeiro

• Manifesto e programas republicanos • Ditadura e repressão de João Franco • Ultimato inglês

Conferência de Berlim Fundação do Partido Republicano

Queda da Monarquia Implantação da República

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 62

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Lê os documentos 1 e 2 e observa o documento 3.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 44 a 49 do teu Manual.

Ficha 7

> A I República> Realizações e dificuldades da acção governativa

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Para muitos, o país trilhava mau caminho porque o poder

estava monopolizado pelo Partido Democrático (logo surge o 28

de Maio como movimento de todos os partidos contra a demo-

cracia). Para outros, a raiz do mal residia nas instituições

democráticas de cariz parlamentar (logo a necessidade de um

movimento contra o parlamentarismo democrático). Para

outros, as coisas corriam mal devido à corrupção dos políticos

e, por isso, pretendiam arrancar o Poder das mãos dos políticos

e entregá-lo ao Exército. (...) Outros diziam que o país não

podia continuar a ser governado por Lisboa, pelo que era preci-

so prestar atenção ao campo e às pequenas cidades. (...)

Outros, ainda, entendiam que era necessário fazer a revolução

contra a República, causa de todos os males. A própria cidade

de Lisboa estava descontente com a desordem nas ruas, desde

as revoluções armadas até às provocações e correrias, pas-

sando pelo batuque dos parlamentares. Reinava o cansaço na

burguesia de Lisboa.

A.H. de Oliveira Marques, in Jornal Expresso, 02/06/1973 (adaptado).

1.

2.

Portugueses! A nação quer um governo nacional militar,

rodeado pelos melhores talentos, a fim de dar à administração

do Estado a disciplina e a honra perdidas há muito. (...) Quer um

governo forte que tenha como missão salvar a Pátria!

Proclamação do general Gomes da Costa,

em Braga, 28/05/1926.

3.

1.1 Divide o documento 1 em cinco partes de modo a atribuíres um dos seguintes títulos a cada uma delas:

«Centralismo político»; «Parlamentarismo»; «Corrupção política»; «Instabilidade social»; «Unipartidarismo».

2. Elabora um quadro-síntese com cinco entradas, correspondentes a cada um dos títulos. Subdivide cada uma

dessas entradas em duas outras intituladas «Causas» e «Possíveis soluções». Com base no documento 1 e nos

documentos e texto das páginas do teu manual, completa o quadro e dá-lhe um título.

3. Refere com qual dos problemas referidos no documento 1 podes relacionar a situação visível no documento 2.

Justifica.

Caricatura da vida política da I República

(03/01/1914).

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 63

Ficha 7

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

4. Indica que problemas salientados no documento 1 foram resolvidos com o regime referido no documento 3.

5. Elabora um quadro cronológico dos principais acontecimentos da I República:

> numa coluna vertical coloca cada um dos anos do período em estudo;

> numa linha horizontal indica o tipo de acontecimentos que vais referir: políticos, culturais, económicos, sociais;

> completa o quadro com os acontecimentos referentes a cada uma das datas.

6. Constrói um esquema utilizando as seguintes palavras/expressões:

• Ultimato inglês • Descontentamento da população • Ascensão do partido Republicano

• Balança comercial deficitária • Revolução Republicana • Fraca industrialização • Analfabetismo

• Fim da Monarquia • Governo de D. Manuel II • Revolta republicana • Regicídio

• Agitação política e social

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 64

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

Para realizares esta ficha consulta as páginas 54 a 57 do teu Manual.

Ficha 8

> Mutações na estrutura social e nos costumes> Alterações do código social e moral

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

1. Observa as imagens e lê os documentos 7 e 8.

1. 2.

3.

6.

5.

4.

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 65

Ficha 8

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

1.1 Com base nos documentos destas páginas e nos teus conhecimentos, imagina-te a viver um dia nos «Loucos

anos 20». Descreve esse dia, referindo, entre outros, os seguintes aspectos: transformações na sociedade,

influência da guerra nas modificações sociais, modificações nos hábitos, lazer e direitos conquistados.

Coco Chanel redefiniu a moda feminina a partir

da primeira década do século, simplificando e ali-

viando o estilo do traje feminino. (...) Foi também

ela a tornar chique e sensual nas mulheres a pele

bronzeada pelo sol, até então um sinal de baixa

origem social. (...)

O uso do jersey, a criação de um sportswear

cómodo mas chique, (...) o fato de duas peças, os

vestidinhos pretos (...) e a profusão de colares de

pérolas e pedras coloridas, semipreciosas ou falsas,

constituíram as emblemáticas lendas da moda

Chanel.

«1000 figuras do século XX», Jornal Expresso, 28/12/1991.

7. Ao apelo da Pátria em perigo, as mulheres da

Grande Guerra responderam oferecendo todas as

suas forças. Usando um fato de trabalho dos ope-

rários, vimo-las nas fábricas a tornear os obuses,

a fundir o aço para os canhões, a fabricar explo-

sivos. E nessa atmosfera de morte, entre esses

duros trabalhos de homens, tão rudes para os

seus frágeis braços, souberam continuar a ser

mulheres e a conservar toda a sua graça.

Jornal J’ai vu de 16/06/1917, in Georges Duby e Michelle Perrot,

História das Mulheres, 5.a ed., Lisboa, 1974.

8.

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 66

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Lê os documentos 1 e 2.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 58 a 61 do teu Manual.

Ficha 9

> A emergência da cultura de massas> Os novos caminhos das ciências

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

A rádio e o cinema foram os meios de difu-

são da cultura de massas. A primeira estação

emissora, a estação KDKA da Westinghouse

Company, abriu em Pittsburgh a 2 de Novem-

bro de 1920 para retransmitir os resultados

das eleições presidenciais. Na origem, a rádio

foi, portanto, concebida como um meio de

informação rápida. Mas foi a difusão da música

que a tornou popular e suscitou um tal entu-

siasmo que, em 1929, existia num em cada

três lares. Desde logo, a publicidade na rádio

tornava-se extremamente eficaz, e foi a publi-

cidade que, trazendo-lhe orçamentos gigantes-

cos, fez dela o agente da propagação da

«cultura de massas».

Nesta cultura de massas, o divertimento é

introduzido pelo cinema, cujos progressos

foram tais que se considera que, em 1930, nas

cidades médias, toda a população frequentava

uma sala de cinema pelo menos uma vez por

semana. Divertimento também era o espectá-

culo desportivo (...).

Assim, o desenvolvimento de uma produção de

massas e de um consumo de massas, com as

suas distracções, as suas tentações múltiplas

e a difusão de uma cultura nacional, transfor-

maram as condições de existência da sociedade

(...).

Pierre Léon (dir.), História Económica e Social do Mundo,

Lisboa, 1984 (adaptado).

1. A comunicação possibilitada pela rádio ou pela

televisão era essencialmente unilateral e vertical. Um

homem diante de um televisor não é senão um

receptor, caracterizado pela imobilidade e pela passi-

vidade, reduzindo a sua actividade ao mínimo de

escolher, esporadicamente, através de um teleco-

mando, o canal a ser observado. (...) Na televisão,

nada é comunicação e tudo é espectáculo, ou seja,

mesmo a informação ou a comunicação aparecem

sob a forma do espectacular. Contudo, se o homem

diante da televisão é não um comunicador, mas um

espectador, e se o é na medida em que é passivo e

isolado, tudo isto é ultrapassado, por exemplo, na

consulta de uma sítio na Internet, na redacção de um

e-mail, ou numa conversa online (...). Esta ultrapassa-

gem da passividade e do isolamento (...) fomenta a

esperança de que o utilizador dos «novos media»

possa recuperar as qualidades de cidadania perdidas

pela expansão dos mass media. (...) Se os mass media

«tradicionais» se confundiam facilmente com uma

técnica de propaganda, procurando configurar uma

escolha como a única escolha efectivamente possí-

vel, os novos media caracterizam-se justamente pela

dispersão de uma infinidade de escolhas. (...) No

entanto, as esperanças de encontrar uma nova cida-

dania através dos novos media devem fundar-se não

apenas na multiplicação das escolhas, mas no cultivo

de diferenças efectivas subjacentes a essas mesmas

escolas, ou seja, no estabelecimento de uma efectiva

comunicação, discussão e crítica, nos e através dos

«novos media», entre os seus utilizadores. E é esta

comunicação efectivamente real e não aparente que

não está, de modo nenhum, adquirida.

Jean Cloutier, A era de EMEREC, MEIC-ITE, 1975 (adaptado).

2.

1.1 Avalia, com base no documento 1, a importância dos media na generalização de modelos socioculturais.

1.2 Dá a tua opinião sobre a diferenciação feita pelo autor do documento 2 em relação aos mass media.

1.3 Atendendo a que o documento 2 foi escrito em 1975, consideras que actualmente já existe a comunicação

efectivamente real a que o autor se refere? Justifica.

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 67

Ficha 9

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

2. Lê o documento 3.

(...) Teorias hipotéticas têm explicado muitos factos, mas nenhuma solução geral que reúna todos os fins

apareceu ainda. Frequentemente uma teoria, na aparência perfeita, mostra-se errónea. (...) Novos factos sur-

gem que a contradizem ou não são por ela explicados. Quanto mais lemos a Natureza, mais lhe aprendemos

a perfeição – embora a solução do enigma se afaste.

Einstein e Infeld, A Evolução da Física, Nova Iorque, 1938 (adaptado).

3.

2.1 Relaciona as ideias de Einstein com a crise do pensamento positivista.

3. Elabora as afirmações/questões para o seguinte crucigrama.

1 E S P E C I A L I Z A Ç Ã O

2 F R E U D

3 B O H R

4 P I A G E T

5 F E B V R E

6 B A Y E R

7 E I N S T E I N

8 R U S S E L

9 A R Q U E O L O G I A

10 E G A S

11 P S I C A N A L I S E

12 P E D A G O G I A

13 M E D I C I N A

14 H U M A N A

15 A T O M O

16 R E L A T I V I D A D E

17 F L E M I N G

18 G E O G R A F I A

19 M A R C

20 B I O L O G I A

21 A S P I R I N A

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 68

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Lê o documento 1.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 62 a 67 do teu Manual.

Ficha 10

> Ruptura e inovação nas Artes e na Literatura

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Mas (...) que é a arte? Abundam as respostas, diferindo conforme os homens. Uns, que se ligam a Gauguin

e aos simbolistas, considerá-la-ão um meio de manifestar a realidade profunda do Homem «para além do seu

pensamento convencional». Outros seguirão Van Gogh, revelando a natureza orgânica, no que este tem de

confuso e racional: será o expressionismo, principalmente característico dos germânicos. Outros ainda, liber-

tando o inconsciente desvendado pela psicologia, refugiar-se-ão no maravilhoso e no sonho surrealista. O

exemplo de Cézanne será meditado por alguns; a análise das formas conduzirá a uma organização de acordo

com leis exactas que dará origem ao cubismo. Mais um passo no geometrismo puro, e surge a arte abstracta.

Todas estas respostas são expressas em imagens quase sempre desesperadas, angustiadas perante a infini-

dade de possibilidades, ou resignadas ao absurdo, ao vazio e à solidão.

Upjohn, Everard e outros, História Mundial da Arte, vol. VI, Lisboa, 1975.

1.

(...) tendo até aqui glorificado a imobilidade

sonhadora, o êxtase e o sono, nós queremos exal-

tar o movimento agressivo, a insónia febril, o

passo de ginástica, o salto perigoso (...).

Nós declaramos que o esplendor do mundo se

enriqueceu com uma nova beleza: a beleza da

velocidade.

Fillipo Marinetti.

2.

O instinto tem de ser contrariado, tal como se

podam os ramos de uma árvore para ela crescer

mais depressa.

A minha pintura está acabada quando atinjo a pri-

meira emoção que dela se solta.

Henri Matisse.

4.

A criação de uma obra de arte deve ser acom-

panhada pela distorção da forma natural ... pois aí

se acha o renascimento da natureza.

Paul Klee.

3.

1.1 Indica em que consiste a arte

a) para este autor;

b) para ti.

2. Os documentos seguintes são excertos da autoria de artistas que já estudaste. Identifica cada um dos movi-

mentos artísticos e justifica a tua resposta com base nos respectivos documentos.

O [...] é destrutivo mas destrói apenas aquilo

que considera serem as algemas que limitam a

nossa visão.

Salvador Dalí.

5.

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 69

Ficha 10

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Para quê tentar compreender a arte?

Acaso se tenta compreender o canto de uma

ave?

Pablo Picasso.

6.A tarefa importante de toda a arte consiste

em destruir o equilíbrio estático e estabelecer um

equilíbrio dinâmico.

Piet Mondrian.

7.

Eu hei-de estar sempre na sombra aqui e em toda a parte. Onde quer que haja um motim, para que as

pessoas possam ter de comer, eu lá estarei. Onde quer que haja um chui disposto a espancar um tipo, eu lá

estarei. No grito das pessoas que se revoltam, porque têm a barriga vazia, eu lá estarei. (...) E quando os

nossos tiverem à sua mesa aquilo que semearam e colheram, quando viverem nas casas por eles mesmos

construídas... pois bem!, eu lá estarei.

Palavras de Tom Joad em

As Vinhas da Ira, John Steinbeck, Nova Iorque, 1939.

12.

4. Lê o documento 12.

3. Os documentos 8 a 11 representam alguns dos movimentos artísticos analisados na questão anterior. Elabora a

respectiva correspondência e justifica.

4.1 Explicita o problema que está subjacente à literatura da 1.a metade do século XX.

8. 9.

10. 11.

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 70

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Lê os documentos seguintes.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 68 a 71 do teu Manual.

Ficha 11

> O nascimento da nova arquitectura> A inovação cultural em Portugal

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

1.1 Integra cada um dos documentos no respectivo movimento arquitectónico e justifica.

2. Lê os documentos 3 e 4.

2.1 Integra os documentos 3 e 4 no modernismo artístico português.

Construir é um processo biológico. Construir não é

um processo estético. A nova habitação torna-se

essencialmente uma máquina a habitar e também um

dispositivo biológico, respondendo às necessidades

materiais e espirituais. (...) Pensar a arquitectura em

termos funcionais e biológicos (...) conduz logicamente

à construção pura. (...) A casa nova é um elemento

prefabricado (...) e um produto industrial, obra de es-

pecialistas.

Construir Bauhaus, n.o 4, 1928.

1.

Em Arte estamos em absoluto desacordo. (...) Arte

é bem outra coisa que quase toda a gente pensa, é

bem mais que muita gente julga. Tudo quanto para

aqui se faz é medíocre aparte raras coisas. Porque eu

não gosto de Rodin ou Ticiano, todos me dizem que

sigo um mau caminho. E porquê? Se cada um se fias-

se no caminho que nos aconselham nada de mais se

fazia, pois que os outros só sabem indicar-nos as

suas próprias pisadas. Há gente que chama ao meu

estado uma pretensão para sair fora do vulgar – que

pensem o que queiram, indiferente me é – eu tenho

as minhas razões e bastam. Eu sei o que agrada em

geral – eu na generalidade desagrado. (...)

Fixar a ideia na técnica é parar muito aquém do fim.

Qualquer um aprende. Ninguém deixa de fazer uma

obra de arte por falta de técnica, mas por falta de

outra coisa que se chama temperamento. Para mim os

tais artistas da técnica acabaram.

Excerto de uma carta de Amadeo de Souza-Cardoso

ao seu tio, c.1910 (adaptado).

3. Uma geração que consente deixar-se

representar por um Dantas é uma geração

que nunca o foi! É um coio d’indigentes,

d’indignos e de cegos! É uma resma de

charlatães e de vendidos, e só pode parar

abaixo de zero!

Abaixo a geração!

Morra o Dantas, morra, Pim!

Uma geração com um Dantas a cavalo é um

burro impotente! Uma geração com um

Dantas à proa é uma canoa em seco! (...)

O Dantas saberá gramática, saberá sintaxe,

saberá medicina, saberá fazer ceias p’ra

cardeais*, saberá tudo menos escrever que

é a única coisa que ele faz! (...) Morra o

Dantas, morra, Pim!

Almada Negreiros, Manifesto Anti-Dantas, 1916 (excerto)

* A Ceia dos Cardeais era uma famosa peça de teatro de Júlio

Dantas (1876-1962), escritor muito considerado pelo público

burguês da época.

4.

A natureza, e não a máquina, é o modelo

mais importante para a arquitectura.

Alvar Aalto.

2.

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 71

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 72

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Lê o documento 1.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 80 a 83 do teu Manual.

Ficha 12

> A grande crise do capitalismo dos anos 30

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

1.1 Divide o texto em quatro partes de modo a atribuíres um dos seguintes títulos a cada uma: «Uma crise

mundial»; «Como resolver a crise»; «Os sinais da crise»; «A reacção dos mais desfavorecidos».

1.2 Constrói e preenche um quadro-síntese com quatro entradas – cada uma correspondendo a cada título da

actividade anterior - e dá-lhe um título.

1.3 Se tivesses vivido no período da Grande Depressão e fosses agricultor/agricultora, também terias mandado

queimar produtos (doc. 2), a fim de manter os preços? Elabora um pequeno texto sobre este assunto.

Deves justificar todas as tuas afirmações. Se quiseres ilustra o teu texto com um desenho.

Já antes de 1929 se manifestam sinais inquietantes. Em França, por exemplo, os indicadores industriais

alertam em 1928, apesar da prosperidade, pois a contradição entre uma produção crescente e um consumo

prejudicado pelos baixos salários tradicionais é evidente. A inflação, particularmente dramática na Alemanha,

arruinou um pouco por toda a parte recebedores de rendas e credores. As colónias sub-industrializadas

sofrem o crescente desnível entre os preços do que vendem e os preços dos produtos industriais. É, final-

mente, uma especulação bolsista bastante banal que, a 24 de Outubro de 1929, desencadeia o crash na

Bolsa de Nova Iorque. A derrocada dos títulos e dos valores irá continuar em cascata até 1932. Sob a sua

forma aguda, a crise irradia rapidamente através do mundo. As falências multiplicam-se nos países cujo sis-

tema de crédito está mais ligado aos Estados Unido, as trocas comerciais baixam 25 por cento em três anos;

a crise bancária e comercial cristaliza a da indústria e agrava a já tensa situação da agricultura. A escassez

dos sistemas de protecção social, a fraqueza das organizações sindicais independentes no seio dos operários

agrícolas, nas colónias e na Itália fascista, agravam ainda mais as tragédias humanas.

As perturbações sociais e políticas atingem desde logo uma grande amplitude: marchas de desempregados

nos Estados Unidos, na Grã-Bretanha, em França; sublevações nas colónias (Indochina). Estas massas não

entendem o absurdo de um sistema onde,

para manter os preços, se queima o trigo e

se deitam fora laranjas embora haja crian-

ças a morrer de fome. Nestas condições um

pouco por toda a parte chegam equipas

novas ao poder. A intervenção dos Estados

é solicitada com renovada intensidade pelos

industriais e agricultores, bem como pelos

assalariados. Elaboram-se diferentes «solu-

ções» em função da amplitude da crise,

mas o retorno ao proteccionismo é geral,

inclusive na Grã-Bretanha, pátria do livre

cambismo.

Atlas Histórico: da Pré-História aos Nossos Dias,

Lisboa, 1992 (adaptado).

1.

Café excedentário é utilizado para servir de combustível a uma máquinaa vapor.

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 73

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 74

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Lê os documentos 1, 2, 3 e 4, e observa os documentos 5, 6, 7 e 8.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 84 a 87 do teu Manual.

Ficha 13

> O regime fascista

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

A crise do após-guerra vai acelerar o processo

de decomposição social e ideológica da democracia

liberal, pela conjugação de dois factores essen-

ciais: a inflação, que intensifica a proletarização

da classe média iniciada com a guerra, e a amea-

ça comunista, que leva as classes dirigentes a

apostarem no fascismo como força de substitui-

ção do Estado liberal decadente. A crise económica

de 1929, reabrindo as feridas mal saradas do

após-guerra e suscitando com o desemprego

novas categorias de marginalizados, tem idênticas

consequências do ponto de vista político. Nos paí-

ses vencedores, que encontram precisamente na

vitória uma justificação das suas instituições

democráticas, estas crises são ultrapassadas com

relativa facilidade. Inversamente, o fascismo é

uma resposta à frustração nacional resultante de

uma derrota (Alemanha) e de uma vitória incom-

pleta (Itália).

Bernard Droz e Anthony Rowley, História do século XX, Lisboa, 1991.

1.

No vale do rio Pó, a cidade é, em geral,

menos «vermelha» que o campo.

De facto é na cidade que se encontram os

grandes proprietários agrícolas, os oficiais,

os funcionários, os elementos das profis-

sões liberais, os comerciantes. É nesses

grupos sociais que se recrutam os fascistas

(...).

Transportados em camiões, armados pelos

grandes agrários ou pelo exército, os «camisas

negras» dirigem-se para o local de actuação.

Uma vez chegados, começam por castigar à

cacetada todos os que não tiram o chapéu à

passagem da bandeira fascista ou que tra-

zem gravata ou camisa vermelha.

Dirigem-se para a sede do sindicato ou para

a cooperativa, arrombam as portas, lançam

à rua mobiliário e livros e despejam-lhe em

cima bidões de gasolina; pouco depois tudo

arde.

Ângelo Tasca, O Nascimento do Fascismo, Florença, 1950.

3. Numa sombria tarde de Outono, a 30 de Outubro, ban-

dos de camisas negras, ferozes, bem armados, esbran-

quiçados pelo pó dum longo caminho, entraram sem

resistência, como uma horda de conquistadores, na Cida-

de Eterna muda e chocada de estupefacção. No dia

seguinte apareceu o Duce e ressoaram as aclamações.

No seu estado–maior figuravam generais e oficiais supe-

riores que tinham vestido a camisa negra. Rapidamente o

rei confiou-lhe a tarefa de formar governo.

Os nobres e os industriais, possuindo vastas proprie-

dades ou grandes fábricas, vítimas, uns e outros, da

desordem que devastava a província, apoiaram entu-

siasticamente Mussolini.

A burguesia citadina, liberal por tradição, mas sentindo

que uma varredela estava no ar, achou prudente pôr-se

ao lado de Mussolini. Contudo, os seus mais ardentes

adeptos foram os jovens combatentes da guerra e os

adolescentes das classes médias, impacientes para gri-

tar em pleno dia as suas paixões patrióticas e ultra-

nacionalistas.Barão Beyenes, «Quatre Ans à Rome», in Les Mémoires

de l`Europe, vol. VI, Paris, 1974.

4.

Anti-individualista, a concepção fascista é feita

para o Estado mas também o é para o individuo,

enquanto forma corpo com o Estado. Ele contraria

o liberalismo clássico, nascido da necessidade de

reagir contra o absolutismo, e que, desde aí, esgo-

tou a sua função histórica, desde que o Estado se

transformou e passou a possuir a mesma cons-

ciência e a mesma vontade que o povo. O libera-

lismo coloca o Estado ao serviço do indivíduo. (...)

Para o fascista, tudo está no Estado, nada de

humano ou espiritual existe fora do Estado. Nesse

sentido, o fascismo é totalitário. Nem agrupamen-

tos (partidos políticos, associações, sindicatos),

nem indivíduos fora do Estado. Por consequência, o

fascismo opõe-se ao socialismo, que reduz o movi-

mento histórico à luta de classes e que ignora a

unidade do Estado que, por si, funde as classes

num único bloco económico e moral.

Mussolini, «A Doutrina do Fascismo» (1930),

in Histoire – 1890-1945, Paris (adaptado).

2.

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 75

Ficha 13

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

][ ][ ][ ][

5.

6.

7.

8.

1.1 Identifica as razões que, de acordo com o autor do documento 1, contribuíram para o avanço do fascismo.

1.2 Parece-te que os documentos 3 e 4 mostram a execução das ideias defendidas no documento 2? Justifica.

1.3 Relaciona cada documento escrito com o documento iconográfico que lhe corresponde. Justifica.

1.4 Completa o esquema seguinte, sintetizando a informação de cada um dos documentos escritos e identifi-

cando o tipo de regime instaurado em Itália.

Doc. 1 – Doc. 2 – Doc. 3 – Doc. 4 –

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 76

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Lê os documentos 1, 2, 3 e 4.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 88 a 91 do teu Manual.

Ficha 14

> O totalitarismo hitleriano na Alemanha

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Tornados a primeira força política do país [os nazis] a 31 de Julho de 1932, Hitler só tem de esperar a

fim de entrar na Chancelaria do Reich, com a maior legalidade possível.

Actuando com uma rapidez desconcertante, Hilter afirma-se como senhor sem rival da Alemanha. A dissolução

a 1 de Fevereiro, depois do incêndio provocador do Reichstag no dia 27, incêndio logo atribuído aos comunistas

para melhor poder eliminá-los, permitem decretar o estado de sítio, suspender o exercício das liberdades

constitucionais e atirar para os campos de concentração (Dachau é criado logo em 1933; Buchenwald em

1937) os principais opositores do regime, cuja prisão é operada pela Gestapo (célebre polícia do Estado).

Assim, as eleições de 5 de Março deram, sem surpresa, 44% dos votos aos nazis. A prisão dos 81 deputados

comunistas, a outorga de plenos poderes a Hitler pelo Reichstag a 24 de Março e, finalmente, a instituição do

partido único, permitem transformar esta maioria relativa numa maioria absoluta que um último escrutínio com

data de 12 de Dezembro seguinte estende à quase totalidade dos votos (90%) e à totalidade dos lugares.

Pierre Thibault, O Período das Ditaduras (1918-1947), Lisboa, 1981.

3.

Fiquei traumatizado com a queda da moeda em

1923 na Alemanha. Lembro-me que tinha ido em

viagem de negócios para lá do Reno nessa época.

Por uma nota de dez francos franceses deram-

me milhares de marcos que encheram os meus

bolsos. No restaurante, logo que acabávamos um

prato, já os preços tinham aumentado 50% na

lista. No momento de pagar, os clientes iam à

porta de entrada observar as indicações lumino-

sas que fixavam o valor do marco. E enquanto

permaneciam no passeio, assistiam à queda do

marco que perdia dois ou três quartos do seu

valor. Quando regressei desta viagem, tinha ainda

milhares de marcos nos meus bolsos que dei aos

meus filhos para eles brincarem.

Fiquei traumatizado com esta experiência alemã.

Depois considerei que o franco, produto do traba-

lho dos homens, devia ser sagrado e preservado

contra tudo.

A. Pinay in Régis Benichi, e outros,

Histoire de 1890 à 1945, Paris, 1988.

1. A economia tem necessidade de um desen-

volvimento são e progressivo. Os numerosos

partidos políticos lutavam entre si na desor-

dem (...). Nós, na firma Krüpp, não somos

idealistas, mas realistas. Tínhamos a impres-

são que Hitler nos daria a possibilidade de um

desenvolvimento são. De resto, ele fê-lo. (...)

Os conservadores não podiam governar o

país: eram demasiado fracos. Nesta luta

implacável pelo pão e o poder, tínhamos a

necessidade de ser conduzidos por uma mão

forte e dura. A de Hitler era-o. Depois de anos

passados sob o seu domínio, sentimo-nos bem

mais à vontade. Queríamos um sistema que

funcionasse bem e que nos desse os meios

para trabalhar tranquilamente. Disse que igno-

rava tudo sobre o extermínio dos Judeus e

acrescentei: «Quando se compra um bom

cavalo, não se olha para alguns defeitos.»

Declarações de Alfried Krüpp no processo de Nuremberga, 1946.

2.

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 77

Ficha 14

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Tal alienação do indivíduo em proveito do Chefe, alienação materializada pelo Heil Hitler e a saudação de

braço estendido que acompanham qualquer ordem dada ou recebida, só pode justificar-se se este for consi-

derado um homem providencial e infalível cujas palavras têm força de lei (...). Obrigando a que lhe seja pres-

tado um juramento de fidelidade pessoal pelos oficiais e pelos funcionários, dispondo de uma polícia temível,

a Gestapo, de uma milícia pessoal, as SS, cujos uniformes negros fazem tremer na própria Alemanha os

adeptos do regime, Hitler pode permitir-se tudo.

E, em primeiro lugar, tendo condenado a luta de classes, substitui os sindicatos por organizações corporati-

vas que associam, como em Itália, patrões e trabalhadores sob o controlo do Estado. (...)

Submetida a uma educação desportiva muito intensa (...), arregimentada a partir dos oito anos, verdadeira

formação paramilitar que ensina que Hitler tem sempre razão, a juventude alemã será devotada de corpo e

alma ao seu Führer e assegurará a continuidade do regime, como prediz o seu chefe aos operários: «Podeis

recusar-me a vossa adesão, que ainda assim terei a dos vossos filhos!»

Levando deste modo a imitação do fascismo até à perfeição no meio do horror e da infâmia (não são as

crianças convidadas a denunciar às autoridades a eventual oposição dos pais ao nazismo?), Hitler e os seus

fanáticos concluem uma obra monstruosa que visa transformar a Alemanha num instrumento de conquista e

de dominação e que apenas dará em resultado fazê-la soçobrar no mais terrível dos cataclismos que uma

nação alguma vez conheceu.

Pierre Thibault, O Período das Ditaduras (1918-1947), Lisboa, 1981.

4.

1.1 Atribui um dos seguintes títulos a cada documento: «O apoio dos grandes industriais ao nazismo»; «A crise

económica alemã»; «Os meios utilizados por Hitler para controlar as massas»; «Como se processou a toma-

da do poder por Hitler».

1.2 Qual dos documentos poderá justificar o «bom cavalo» de Krüpp? E «alguns defeitos»? Justifica.

1.3 Selecciona, do documento 4, a afirmação que não gostarias de ter lido. Justifica.

1.4 Consideras que a mensagem do documento 3 é, ou não, concordante com a do documento 5? Justifica.

1.5 Agora atribui um novo título a cada documento e outro aos quatro documentos em conjunto que correspon-

dam ao que sentiste ao fazer a sua leitura.

5.

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 78

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Lê o documento 1.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 92 a 95 do teu Manual.

Ficha 15> A ditadura salazarista: como Salazar chegou ao poder> A constituição de 1933> As organizações fascistas

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Em 1928, Salazar só aceitou a pasta das Finanças com a condição de supervisionar os orçamentos de

todos os ministérios e ter o direito de veto em todos os aumentos de despesa respectivos.

O sucesso da sua política financeira granjeou-lhe imenso prestígio e converteu-o em «salvador» da Nação. O

orçamento para 1928-29 previa um saldo positivo que pôde ser efectivado e era o primeiro desde há quinze

anos. A pouco e pouco foi controlando o Governo. Já em 1929 ele se dirigia à Nação sobre assuntos não

financeiros, realçando: «Nada contra a Nação, tudo pela Nação». Atrás de Salazar, claro está, achavam-se

poderosas forças: o capital e a banca, que desejavam ter pulso livre para se expandirem sem restrições,

protegidos contra movimentos grevistas e a contínua agitação social; a Igreja proclamando vitória sobre o

ateísmo republicano. Em Julho de 1932, Salazar passou, finalmente, a chefiar o Governo.

Salazar rejeitou todo e qualquer acordo com os grupos oposicionistas e apelou para uma congregação política

do País em torno da União Nacional, de que se tornou o chefe. Em 1933, foi publicada a nova Constituição,

sujeita a plebiscito. De acordo com os resultados oficiais, apenas 6190 pessoas usaram votar «Não»; houve

uns 800 000 «Sim» e cerca de 500 000 abstenções, as quais o Governo considerou como votos favoráveis.

Ainda em 1933, os partidos políticos e as associações sindicais foram proibidos. Nos finais de 1934, as pri-

meiras eleições legislativas dentro do novo esquema político levaram à Assembleia Nacional um grupo de

noventa deputados, propostos por uma única organização, a União Nacional, criada em 1930. Em 1935, Car-

mona foi reeleito Presidente da Republica sem contestação. Durante 1936, duas organizações tipicamente

fascistas, a Legião Portuguesa e a Mocidade Portuguesa, fizeram a sua aparição, no meio de grande entu-

siasmo. O Estado Novo estava firmemente estabelecido.

A.H. de Oliveira Marques, História de Portugal, vol. III, Editorial Presença (adaptado).

1.

1.1 Elabora uma cronologia sobre a ascensão de Salazar ao poder e a criação do Estado Novo.

2. Lê o documento 2 e observa o documento 3.

Quando alguém me perguntar a minha nacionalidade, devo sentir um orgulho santo e nobre e responder:

«Sou Português».

Ser Português é descender dos Lusitanos que, lutando bravamente pela sua independência, venceram os

afamados exércitos de Roma.

Ser Português é pertencer aquela raça que, depois de tornar independente de Leão e de Castela o pequenino reino

de Portugal, alargou a golpes de lança, conquistando terras aos moiros, em mil heróicos e desiguais combates.

Ser Português é pertencer aquela nação que, através do Mar Tenebroso, arrastando os maiores perigos,

vencendo o terror do mistério descobriu o caminho marítimo para a Índia e o Brasil.

Ser Português é ter a pátria de D. Afonso Henriques, de Nuno Álvares Pereira, do Infante D. Henrique, de

Vasco da Gama e de Afonso de Albuquerque.

Ser Português é pertencer ao Povo que em 1640 valorosamente libertou a Pátria do seu cativeiro, procla-

mando de novo a Independência Nacional.

Ser Português é ser filho daquela raça que nas campanhas de África e na Grande Guerra, souberam honrar a

Bandeira da Pátria, batendo-se denodadamente por Portugal.

Ser Português é ter por Pátria uma terra de encantamento, de luz e de sonho, de lenda e de glória.

Ser Português é ter a suprema ventura de ser filho de Portugal!

Livro de Leitura para a 4.a Classe do Ensino Primário, 1945.

2.

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 79

Ficha 15

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

2.1 Dá um título ao documento 2.

2.2 Dá dois exemplos de heróis relacionados, respectivamente, com:

a) a independência de Portugal;

b) os descobrimentos marítimos;

c) a defesa da «Pátria».

2.3 A partir da observação do documento 3, refere o que representa:

a) a Nação;

b) o culto dos heróis;

c) os descobrimentos/colonialismo;

d) o Cristianismo;

e) a defesa da Pátria;

f ) a Família;

g) o ruralismo.

2.4 Dá um título único aos documentos 2 e 3. Justifica.

3.

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 80

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Lê os documentos 2, 3, 4, 5 e 7 e observa os documentos 1 e 6.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 96 a 99 do teu Manual.

Ficha 16

> A ditadura salazarista: a censura; a polícia política; o corporativismo; a política deobras públicas; o colonialismo

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

A PVDE/PIDE, dependente do ministro do Interior, mas sempre, quanto ao essencial, pessoalmente dirigida

pelo presidente do Conselho, constituiu-se no elemento central de um sistema repressivo. Nele se articula-

vam, com a polícia política, as prisões especiais, os tribunais especiais, as medidas de segurança e o sanea-

mento político, constituindo um vasto aparelho de intervenção repressiva cujos poderes e métodos de

actuação permitem falar do Estado Novo como um regime de natureza claramente policial.

A polícia política era a espinha dorsal do sistema: servida por uma larga rede de informadores (nos locais de

trabalho, nas escolas, nos centros de convívio...), a PVDE/PIDE podia deter quem entendesse, sem culpa for-

mada e sem mandato ou fiscalização judicial, por períodos que foram sendo sucessivamente alargados até

chegar aos seis meses.

Fernando Rosas, Portugal e o Estado Novo, Lisboa, 1992.

2.

A encenação propagandística do regime, começa pelo mais simples, na sala de aula, passa pela organiza-

ção dos tempos livres, inclui a assistência à família, a acção corporativa rural, piscatória ou industrial e o

enquadramento miliciano da juventude. Cada sector ou actividade com os seus organismos próprios directa

ou indirectamente subordinados ao Estado: sindicatos nacionais, casas do povo, casas dos pescadores, Moci-

dade Portuguesa (MP), Organização das Mães para a Educação Nacional, Federação Nacional para a Alegria

no Trabalho (FNAT), etc. Cada uma delas com a sua propaganda sectorial própria, com o seu espectáculo

próprio, boletins, paradas, confraternizações, excursões, missas, congressos, comícios, bodo aos pobres, etc.

Fernando Rosas, O Estado Novo, Lisboa, 1994.

3.

1.

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 81

Ficha 16

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

4.

5.

6.

1.1 Atribui um título, respectivamente, aos documentos 1, 2, 3, 4, 5 e 6, de acordo com o ponto de vista da

Oposição. Depois atribui outro título a cada um dos documentos com base nas ideias de Salazar.

1.2 Dá exemplos do dia-a-dia em Portugal, na actualidade, que contrariem, ou não, a mensagem dos documentos

1 a 4, respectivamente.

Anos Número de obras

1932193319341935193619371938193919401941194219431944194519461947

00 08500 87401 00900 82000 78500 50000 55400 51600 51900 65500 62800 67200 90801 05101 09501 13311 806

Adoptado de: Arrochela Lobo, artigo em Quinze Anos de

Obras Públicas, 1932-1947, vol. I

in A.H. de Oliveira Marques, História de Portugal, vol. III.

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 82

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Lê os documentos 1, 2, 3 e 4.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 100 a 103 do teu Manual.

Ficha 17

> A era estalinista na URSS

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

A tarefa essencial do plano quinquenal era criar no nosso país uma indústria capaz de reutilizar e de reor-

ganizar, na base do socialismo, não somente a indústria no seu conjunto, mas também os transportes e a

agricultura. Enfim, a tarefa do plano quinquenal era criar no país todas as condições técnicas necessárias

para desenvolver ao máximo a capacidade de defesa, para lhe permitir organizar uma resposta vigorosa a

todas as tentativas de organização armada (...). Qual é o principal anel da cadeia do plano quinquenal?

É a indústria pesada. Porque apenas a indústria pesada pode reconstruir e levantar a indústria no seu con-

junto, e os transportes, e a agricultura (...).

Mas o restabelecimento e o desenvolvimento da indústria pesada, sobretudo num país atrasado e pobre

como era o nosso no começo do plano quinquenal, constituem uma tarefa das mais árduas, porque a indús-

tria pesada exige, como se sabe, despesas financeiras consideráveis e um certo mínimo de capacidades téc-

nicas experimentadas. [O Partido Comunista] Contava com as próprias forças do nosso país. Contava que

possuindo o poder soviético e apoiando-nos na nacionalização da terra, da indústria, dos transportes, dos

bancos, do comércio, poderíamos aplicar o regime da mais estrita economia para acumular os recursos sufi-

cientes, necessários ao estabelecimento e ao desenvolvimento da indústria pesada. O Partido dizia claramente

que esta empresa exigiria sacrifícios sérios, e que se nós queríamos atingir o fim, devíamos consentir nestes

sacrifícios aberta e conscientemente.

Estaline, «Comunicação ao Comité Central do PCUS» in Les Mémoires de l’Europe, vol. V, Paris, 1974.

1.

Em primeiro lugar, eu, cidadão da aldeia de Mutzhyno (...), digo-vos, ao nosso governo e também aos res-

ponsáveis do jornal, que nós camponeses que trabalhamos sem descanso, camponeses pobres e também

camponeses médios, verificamos que vivemos mal; mas apesar de tudo nós suportamos. Mas com o ano de

1930, vimos bem que estamos arruinados. Possuímos uma fraca parte das terras más da aldeia de Mutzhyno,

sofremos requisições de cereais e batatas que nos arrancam à força; para falar claramente, trata-se de

pilhagem (...). Nós não sabemos o que fazer.

Todos os dias nos enviam pessoas que vêm pedir-nos para assinar a nossa adesão a tal ou tal Kolkhoze,

para uma escravidão eterna: mas não queremos deixar as nossas casas. Talvez seja uma pobre cabana, mas

ela é minha; o meu cavalo é talvez uma mula, mas pertence-me. Entre nós o que trabalha mais tem alguma

coisa para comer. Nós não poderíamos comer no Kolkhoze (...). É por isso que nós vos pedimos para renun-

ciar a criá-lo e deixar aos camponeses as suas propriedades.

Carta de um camponês dos arredores de Smolensk, a um jornal, in Les Mémoires de l’Europe, vol. V, Paris, 1974.

2.

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 83

Ficha 17

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

A adopção de planos quinquenais para organizar a produção económica é uma inovação espectacular, que

se afigura particularmente racional quando a crise de 1929 rebenta. O exemplo soviético não tarda a ser

imitado.

A industrialização dá prioridade ao equipamento pesado que beneficia de três quartos dos investimentos. A

era destas grandes tarefas, objecto de uma intensa propaganda, é ilustrada pela construção de enormes bar-

ragens, pela abertura de gigantescas vias de comunicação. A colectivização dos campos começa com a per-

seguição e extermínio dos camponeses abastados ou simplesmente renitentes. Esta colectivização visa a

agrupar os camponeses nos sovkhozes, organizados como empresas industriais, ou nos kolkhozes, onde os

camponeses conservam uma pequena courela individual, mas onde devem consagrar o essencial do seu

tempo às terras da colectividade.

O reforço do aparelho estatal traduz-se no crescente papel dos órgãos de controlo e de repressão. Os campos

de trabalho, autênticos campos de trabalhos forçados, atingem entre cinco e oito milhões de pessoas, con-

soante as estimativas.Atlas Histórico: da Pré-História aos Nossos Dias, Lisboa, 1992 (adaptado).

4.

1.1 Como explica Estaline a prioridade dada à indústria pesada (documento 1)?

1.2 Qual o documento que pode justificar a posição de Estaline? Porquê?

1.3 Divide o documento 4 em duas partes, de modo a que cada uma se relacione, respectivamente, com o con-

teúdo dos documentos 2 e 3. Justifica.

1.4 Procura explicar por que razão a crise de 1929 não atingiu a União Soviética.

1.5 Encontras algumas semelhanças entre a política económica seguida por Estaline e a que foi seguida, por

exemplo, por Hitler, Mussolini e Salazar? Justifica.

1928 1932 1937 1940

População Total (em milhões) 150,5 163 163,6 170,6

AGRICULTURA:

Superfície semeada (milhões de hectares) 087,3 97 098,8 110,7

Produção de cereais (milhões de toneladas) 073,3 69,8 095,9 077,9

Bovinos (milhões de cabeças) 60-70 40,7 45-57 054,8

INDÚSTRIA:

Carvão (milhões de toneladas) 036,4 64,4 127,3 165,9

Petróleo (milhões de toneladas) 011,6 21,4 027,8 031,1

Electricidade (milhares de kw) 5 13,5 35 048,3

Aço (milhões de toneladas) 004,3 05,9 017,5 018,3

Cimento (milhões de toneladas) 001,8 03,5 – 005,7

Tractores (milhares) 001,8 50,8 050,9 066,2

Camiões (milhares) 000,7 23,7 082,4 145

A economia sovitética de 1928 a 1940.3.

CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 84

1. Lê os documentos 1 e 2 e a cronologia.

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

[A França] foi o último país a ser atingido pela crise; a entrada foi lenta e as consequências menos gra-

ves. (...) A França tentou, no entanto, por muito tempo e desesperadamente, equilibrar o orçamento por meio

de reduções de salários. (...) Tanto bastou (...) para que surgisse viva oposição social que, em 1936, se veio a

traduzir na constituição da Frente Popular e na formação do governo Léon Blum.

De 1936 a 1939, opera-se uma viragem. Léon Blum deixa-se inspirar pelas medidas (...) tomadas por Roose-

velt nos Estados Unidos. Começa por tentar a reconstituição do mercado interno através da subida de preços

agrícolas e salários, da repartição do trabalho disponível pelo conjunto dos trabalhadores graças à redução

da duração do trabalho (é estabelecida a semana de quarenta horas e o princípio das férias pagas), da orga-

nização de certos mercados agrícolas. (...) toda esta política conviria a um país de amplo mercado com os

Estados Unidos, onde a procura interna constitui o elemento essencial; mas, em França, as trocas internacio-

nais representavam perto de um terço do produto nacional bruto e o resultado das reformas realizadas foi

encarecer o custo, tornando consequentemente mais difíceis ainda as exportações e agravando o deficit da

balança de pagamentos. O Governo de Blum acabou por se demitir e muitas das medidas tomadas foram

anuladas.André e Löic Philip, História dos Factos Económicos e Sociais [s.l.].

1.

As trocas comerciais da Grã-Bretanha com o Império resistem melhor à crise do que as outras trocas

externas. Em Setembro de 1931, é criada uma taxa proteccionista. Na conferência de Otava, em 1932, (...)

um acordo de «preferência recíproca» é concluído: a Grã-Bretanha admite com isenção de direitos a maior

parte dos produtos do Commonwealth, e a Austrália, a Nova Zelândia, a Índia, o Canadá, a Terra-Nova, a

União Sul Africana e a Rodésia concedem aos produtos ingleses apreciáveis taxas preferenciais. Em 1939, a

Grã-Bretanha receberá do Commonwealth 38% das suas importações (contra 26% em 1929) e vender-lhe-á

45% das suas exportações (contra 40% em 1929).

Paralelamente, os investimentos britânicos no estrangeiro, que recuam nos Estados Unidos e estagnam no

Canadá, progridem na Europa, na Argentina e no México, mas sobretudo nos países da Commonwealth: Aus-

trália, Nova Zelândia e Índia especialmente.

Ora o rendimento destes investimentos constitui, durante todo o período entre guerras, um recurso essencial

para as contas externas da Grã-Bretanha.

Michel Beaud, História do Capitalismo, Lisboa, 1992.

2.

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

Para realizares esta ficha consulta as páginas 104 a 107 do teu Manual.

Ficha 18

> As tentativas da Frente Popular

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

1929 – Vitória do Partido Trabalhista Britânico e

formação do segundo Ministério McDonald.

Falência do banco inglês Hatry.

1931 – Os efeitos da Grande Depressão atingem a

França. Demissão do governo britânico e

constituição de um Ministério de União

Nacional presidido por McDonald.

1932 – Na Conferência Imperial de Otava, a Grã-

-Bretanha define uma política aduaneira pre-

ferencial com os países da Commonwealth.

1934 – Violentos tumultos em França. Greve geral.

1935 – Política de deflação brutal em França.

1936 – Em França, a Frente Popular ganha as elei-

ções. Léon Blum forma governo.

1937 – Demissão de Léon Blum, em França.

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 85

Ficha 18

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Em 1923, uma derrota militar em Marrocos levou a uma ditadura militar fascista, liderada pelo general

Primo de Rivera. Este governou o país até 1930. Em 1931, o rei Afonso XIII cedeu ao pedido de eleições. O

Partido Republicano ganhou e a monarquia foi derrubada. O governo sobreviveu a revoltas nas Astúrias e

Catalunha mas um governo da Frente Popular foi eleito em Fevereiro de 1936. O novo governo, sob a presi-

dência de Manuel Azana, incluía membros do Partido dos Trabalhadores Socialista e do Partido Comunista,

que se opuseram ao enorme poder da Igreja católica nos assuntos espanhóis. A Igreja era apoiada pelo exér-

cito e pelos fascistas.

Em 7 de Julho de 1936, os generais do exército espanhol em Marrocos iniciaram uma revolta. Liderados pelo

general Francisco Franco e apoiados pelos nacionalistas e pelo Partido Falange – movimento fascizante –,

invadiram a Espanha. Tinham também o apoio dos governos fascistas de Itália e da Alemanha. A revolta con-

duziu à guerra civil. Os republicanos eram apoiados pela União Soviética.

A guerra civil foi um campo de batalha entre as ideologias fascista e socialista. Pessoas de vários países,

apoiando um ou outro lado, partiram como voluntários para Espanha, a fim de combater pelos seus ideais

políticos.

Cerca de 750 000 pessoas foram mortas na guerra antes de as forças governamentais se renderem aos

nacionalistas, Barcelona em Janeiro de 1939 e Madrid em Março. O general Franco foi considerado «Caudillo

do Reino e chefe de Estado».

Franco baniu qualquer oposição ao Partido Falange, restituiu o poder à Igreja católica e retirou a Espanha

da Liga das Nações. Governou até à sua morte, em 1975, quando a monarquia e a democracia foram res-

tauradas.

História Universal Comparada, Lisboa, 1984 (adaptado).

3.

1.1 Elabora um esquema sobre o modo como a Grã-Bretanha procurou responder aos efeitos da crise de 1929

e outro sobre a reacção da França a esta mesma crise e as suas consequências.

2. Lê o documento 3.

2.1 Elabora um esquema sobre as razões que conduziram à Guerra Civil espanhola, os seus intervenientes e

respectivos apoios e as suas consequências.

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 86

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Lê o documento 1 e a cronologia.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 112 a 115 do teu Manual.

Ficha 19

> A II Guerra Mundial> Da paz armada à mundialização da guerra

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Dotado de um poderio militar superior ao das democracias do Oeste, Hitler pode passar, gradualmente, à

resolução do «problema do espaço grande-alemão». Numa primeira fase, procede à incorporação de territó-

rios povoados de alemães. Na Primavera de 1938, a entrada da Wehrmacht [exército alemão] na Áustria

apenas suscita protestos verbais em Paris e Londres. Na Checoslováquia — o último bastão militar e parla-

mentar da Europa Central —, Hitler apoia as reivindicações da minoria dos Sudetas.

A França e a URSS estavam prontas a respeitar os seus compromissos sobre a independência checa (Maio

de 1938); contudo, por desejo de «apaziguamento», o governo inglês recusa-se a qualquer envolvimento.

Depois de Praga decidir ceder na autonomia dos Sudetas, Hitler dobra a parada e reclama a sua vinculação

ao Reich. A França, a Inglaterra, a Itália e a Alemanha avalizam os acordos de Munique, os quais atentam

contra a segurança das democracias e desmantelam a Checolováquia. A 15 de Março de 1939, esta desapa-

rece do mapa. Este novo golpe de força consagra uma segunda etapa do programa de Hitler: a realização do

«espaço vital» a leste. Hitler põe o problema de Danzigue e do corredor polaco. Desta feita, Paris e Londres

já não podem recuar sob pena de perderem o crédito perante as pequenas nações ameaçadas pelo Eixo. O

governo britânico associa-se à garantia francesa dada à Polónia. Entretanto, travam-se em Moscovo conver-

sações que irão conduzir ao pacto de não-agressão germano-soviético, cujas cláusulas secretas prevêem

uma partilha da Polónia.

Hitler, depois de tentar em vão uma mudança de atitude dos Britânicos, aos quais propõe uma partilha do

mundo, manda entrar as suas forças na Polónia a 1 de Setembro de 1939. No dia 3 de Setembro dá-se o

desenvolvimento das hostilidades.

Após os primeiros êxitos na Polónia, a «guerra-relâmpago» (Blitzkrieg) recomeça na Primavera seguinte: ela

permite que os Alemães se apoderem sucessivamente dos estreitos dinamarqueses e do litoral norueguês,

em seguida do Noroeste da Europa (em seis semanas, Países Baixos, Bélgica e França são derrotados).

Depois dos bombardeamentos sem precedente da Inglaterra, a guerra desloca-se durante um ano para o

Mediterrâneo Oriental e os Balcãs. Em 22 de Julho de 1941 começa o ataque contra a URSS («Operação

Barba-Roxa»). A resposta soviética e a invernia russa não os impedem, no entanto, de avançar, de Maio a

Novembro de 1942, até ao Cáucaso e ao Volga.

Assim se constitui, flanqueada pelos seus aliados e satélites, uma «Europa de Hitler».

A inversão da tendência manifesta-se em fins de 1942, começos de 1943, com a vitória de Montegomery

em El-Alamein [Norte do Egipto], o desembarque anglo-americano no Norte de África e a capitulação em

Estalinegrado. A guerra total, à qual se reconvertem os Estados Unidos e a URSS a leste dos Urais, dá aos

Aliados uma superioridade que eles aproveitam para retomar a iniciativa em todas as frentes.

Atlas Histórico da Pré-História aos Nossos Dias, Lisboa, 1992 (adaptado).

1.

1931 – O Japão ataca a Manchúria.

1935 – A Itália invade a Etiópia.

1936 – A Alemanha ocupa a Renânia.

1938 – A Itália invade a Albânia.

A Alemanha anexa a Áustria.

Conferência de Munique.

A Alemanha invade a Checoslováquia.

1939 – Pacto germano-soviético de não agressão.

A Alemanha invade a Polónia.

3 de Setembro - A Grã-Bretanha e a França

declaram guerra à Alemanha.

17 de Setembro - Os russos invadem a

Polónia. Partilha da Polónia entre a

Alemanha e a URSS.

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 87

Ficha 19

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

1940 – 9 de Abril - Hitler invade a Dinamarca e a

Noruega.

10 de Maio - Hitler invade a Bélgica, Holanda

e Luxemburgo.

15 de Maio - Capitulação da Holanda.

28 de Maio - Capitulação da Bélgica.

14 de Junho - Entrada dos alemães em

Paris.

10 de Julho a 31 de Outubro – Batalha de

Inglaterra.

1941 – 2 de Março – Hitler ocupa a Bulgária.

6 de Abril – Hitler invade a Jugoslávia e a

Grécia.

22 de Junho – A Alemanha ataca a URSS.

9 de Setembro – Cerco de Leninegrado.

6 de Dezembro – Início da contra-ofensiva

soviética na frente de Moscovo .

7 de Dezembro – Agressão japonesa contra

os Estados Unidos em Pearl Harbor (Havai).

Os EUA entram na guerra.

1.1 Divide o texto e a cronologia em partes de modo a atribuíres a cada uma um dos seguintes títulos: «As ten-

sões internacionais nas vésperas da II Guerra Mundial»; «A ‘guerra-relâmpago’»; «O conflito atinge os Bal-

cãs»; «Fim do pacto germano-soviético»; «O princípio do fim de Hitler».

1.2 Escreve um texto sobre o seguinte tema: «O Tratado de Versalhes e a II Guerra Mundial.»

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 88

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Lê o documento 1.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 116 a 121 do teu Manual.

Ficha 20> A Europa sob o domínio nazi> A derrota alemã e o aniquilamento do Japão> Os caminhos da paz

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Em Agosto de 1941, o primeiro-ministro britânico, Winston Churchill, e o presidente americano, Franklin

Roosevelt, assinaram a Carta do Atlântico — uma declaração de liberdade para todos os povos. Em Dezem-

bro, os Estados Unidos entraram na guerra depois de um ataque japonês a Pearl Harbor. Entretanto, as tro-

pas Aliadas tinham sido enviadas para o Norte de África, a fim de impedir o avanço de Rommel para o

Egipto. Em Novembro de 1942, venceram a decisiva batalha de El-Alamein, no Egipto, contra alemães e ita-

lianos. A leste, os russos lançaram um contra-ataque às forças alemãs em Estalinegrado e forçaram-nas a

retirar. Estas duas vitórias aliadas marcaram o ponto de viragem da guerra .

Em 1943, a Inglaterra e os EUA começaram a bombardear as cidades industriais alemãs. Em Julho, forças

britânicas e americanas chegaram à Sicília e, em Setembro, à Itália, o que conduziu à queda de Mussolini e à

rendição de Itália.

Na frente de leste, as tropas russas estavam lentamente a afastar as alemãs. Uma segunda frente foi aberta

no Dia D, a 6 de Junho de 1944, com a invasão aliada da Normandia, França. O exército soviético começou a

avançar em direcção a Berlim. Os Aliados chegaram à fronteira alemã em Dezembro. Em Março, tinham atra-

vessado o Reno e os soviéticos tinham chegado a Berlim. Hitler suicidou-se em 30 de Abril. A 7 de Maio, a

Alemanha rendeu-se incondicionalmente.

Os Aliados descobriram de imediato o maior genocídio da história – doze milhões de judeus, ciganos, homos-

sexuais e outras vítimas da perseguição de Hitler foram exterminadas, sobretudo nos campos de concentra-

ção. Cerca de metade eram judeus e os sobreviventes estabeleceram-se em muitos países.

História Universal Comparada, Lisboa, 1984.

1.

O custo total da II Guerra Mundial seria suficiente para pagar tudo o que se segue:

- Uma casa para cada família dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Bélgica, Espanha e Portugal e um

automóvel para cada família dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Dina-

marca e Noruega.

- Uma biblioteca e uma universidade para cada cidade de 200 000 habitantes, ou mais, nos Estados Unidos,

Grã-Bretanha e Rússia.

- Os vencimentos de 100 000 professores e igual número de enfermeiros, durante 100 anos. Uma educação

universitária gratuita para cada rapaz e rapariga dos Estados Unidos.

De uma estimativa preparada por James H. Brandu e pela American University,

in Edward McNall Burns, História da Civilização Ocidental, São Paulo, [s.d.] (adaptado).

2.

1.1 Divide o documento 1 em três partes, devendo cada uma corresponder aos seguintes títulos: «Os ventos

sopram contra a Alemanha»; «A derrota final»; «O Holocausto».

1.2 Elabora um quadro com cinco entradas, cada uma correspondendo aos anos de 1941, 1942, 1943, 1944 e

1945, respectivamente. Depois, completa-o com a informação do documento 1.

2. Lê os documentos 2 e 3.

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 89

Ficha 20

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

2.1 Qual a frase do documento 3 que melhor poderia servir de título ao documento 2? Justifica.

2.2 Com base em acontecimentos dos nossos dias, faz uma crítica ao documento 2, em que procures demons-

trar se as ideias de Anne Frank continuam actuais ou não.

Quarta-feira, 3 de Maio de 1944.

Querida Kitty:

Tu talvez não possas compreender que aqui surja tan-

tas vezes a pergunta desesperada: porquê e para quê

é esta guerra? Por que é que os homens não podem

viver em paz? Para quê tantas destruições?

Estas perguntas são legítimas, mas até agora ninguém

soube encontrar-lhes uma resposta satisfatória. Por

que é que na Inglaterra se constroem aviões cada vez

maiores, bombas cada vez mais pesadas e, ao mesmo

tempo, se reconstroem filas de casas? Por que é que

se gastam todos os dias milhões para a guerra, se não

há dinheiro para a medicina, os artistas e os pobres?

Por que é que apodrecem víveres? Por que é que os

homens são tão insensatos?

Não acredito que a culpa da guerra caiba exclusiva-

mente aos que governam e aos capitalistas. Não, o

homem da rua também tem a sua culpa, pois não se

revolta. O homem nasce com o instinto de destruição, do massacre, da fúria, e enquanto a Humanidade não

sofrer uma metamorfose total, haverá sempre guerras. O que se construiu e cultivou e o que cresceu será

destruído, e à Humanidade só resta recomeçar.

Anne Frank, Diário, pp. 295-296.

3.

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 90

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Lê o seguinte documento.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 130 a 135 do teu Manual.

Ficha 21> Reconstrução e política de blocos> O antagonismo dos grandes blocos: a «Guerra Fria»> Os primeiros episódios da «Guerra Fria»

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

A «Guerra Fria» marca o regresso a uma situação diplomática clássica: a rivalidade entre as duas potên-

cias para estabelecer a hegemonia a nível mundial. Entre 1945 e 1947 a acumulação das desconfianças

recíprocas conduz a uma situação insustentável, pois cada um dos adversários se sente em posição de fra-

queza. Os soviéticos não compreendem porque é que os americanos não voltam ao seu isolacionismo (...). Por

seu lado, os americanos inquietam-se com o poder do Exército Vermelho no terreno europeu e com os

sucessos eleitorais dos partidos comunistas nacionais, que conseguem 20 a 25% dos votos em França e

mais de 30% em Itália. O medo do expansionismo revolucionário, associado à desorganização dos sindicatos

e das associações, leva os americanos a considerarem-se os defensores do «mundo livre». O inicio da «Guerra

Fria» é sublinhado com discursos, já que se torna fundamental justificar as opções e desculpar-se perante a

opinião pública inquieta. Em Março de 1946, em Fulton, Winston Churchill evoca a divisão da Europa, a hete-

rogeneidade entre as democracias ocidentais e os «regimes policiais» de leste. Em Março e Junho de 1947,

o presidente Truman e depois o general Marshall, oferecem a toda a Europa uma ajuda militar e financeira

que lhe deveria permitir resistir às pressões comunistas. (...)

Sendo a confrontação directa entre a URSS e os Estados Unidos demasiado perigosa, os ajustamentos para

assegurar zonas de influência fazem-se de forma indirecta. Na Europa, apesar das discussões, a divisão da

Alemanha e a presença dos dois exércitos frente a frente, estabilizam a situação. O planeta nem por isso

vive em paz. O confronto, ao saldar-se na vitória dos comunistas, fez com que uma parte do mundo caísse

na esfera da URSS em 1949. Os americanos, com a cobertura das Nações Unidas, envolvem-se na Coreia,

onde a guerra termina com a divisão do país. Na Indochina, os franceses participaram à sua maneira e com

os seus meios na política de contenção dos ocidentais na região.

In História Critica do século XX, Atlas Minerva.

1.

1.1 Selecciona do documento as frases que melhor traduzam as seguintes situações que caracterizam o Mundo

após a II Guerra Mundial:

a) Plano Marshall;

b) «Guerra Fria»;

c) Expansão da influência soviética no mundo;

d) Bipolarização;

e) Europa dividida por uma cortina de ferro.

1.2 Identifica os três episódios da «Guerra Fria» referidos no documento.

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 91

Ficha 21

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

2. Observa os seguintes documentos.

2.1 Consideras a mensagem das duas caricaturas oposta ou complementar? Justifica.

2.2 Parece-te que o autor das caricaturas conhecia o clima de «Guerra Fria» que então se vivia? Justifica?

2.3 Dá a tua opinião devidamente fundamentada acerca da posição de cada uma das superpotências no início

da «Guerra Fria».

3. Elabora um desenho ou uma caricatura que retrate a situação de «Guerra Fria» que se viveu após a II Guerra

Mundial.

4. Observa os seguintes documentos:

4.1 Explica os sentimentos que teriam levado o artista a desenhar o motivo representado no documento 4.

4.2 Tendo por base os teus conhecimentos e a informação dos documentos 4 a 7, escreve um texto imaginando

que vivias na Alemanha no inicio dos anos 60 do século XX e pertencias a uma família que foi obrigada a sepa-

rar-se com a construção do muro de Berlim. Conta-nos como seria o teu dia-a-dia e o da tua família.

Rua de Berlim no período da «Guerra Fria».

2.

5.

Pintura no Muro de Berlim.

4.

Cidadãos de Berlim Ocidental

tentam ver para lá do muro.

6.

Vista de Berlim Leste a partir

de Berlim Ocidental.

7.

3.

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 92

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Lê com atenção os seguintes documentos.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 136 a 139 do teu Manual.

Ficha 22> O armamento e as alianças> A recusa da dominação europeia> Os primeiros movimentos de independência

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

1.1 Agrupa os documentos dois a dois, de acordo com o seu conteúdo. Depois atribui um dos seguintes títulos a

cada conjunto: «As alianças defensivas» e «A coexistência pacífica».

1.2 Relaciona o surgimento das alianças militares com o clima de «Guerra Fria» que se seguiu à II Guerra Mundial.

O governo soviético está profundamente convencido de

que só uma solução radical para o problema do desarmamen-

to, com a proibição absoluta das armas de destruição maciça,

o fim da sua produção e experimentação, pode completar a

tarefa de legar à Humanidade o fim da ameaça da guerra

nuclear que paira sobre ela. É precisamente, este o objectivo

da União Soviética: preconizar de forma constante e determi-

nada o desarmamento.

Os cidadãos da União Soviética e o governo soviético estão

absolutamente convencidos dos princípios da coexistência

pacífica firmemente estabelecidos nas relações entre os

Estados, e desejam assegurar que estes princípios façam

parte do direito fundamental da vida no conjunto das socieda-

des modernas. Não existe um «truque» comunista por detrás

destes princípios, e as verdades simples ditadas pela própria

vida, tais como são as relações entre os Estados, devem tor-

nar-se algo pacífico, sem o uso da força, sem se recorrer à

guerra e sem interferência nos assuntos internos.

Discurso de Khruschëv na sede da ONU,

Nova Iorque, em 1960 (adaptado).

1. Os Estados Partes no presente

Tratado (...) decididos a salvaguardar

a liberdade, herança comum e civili-

zação dos seus povos, fundados nos

princípios da democracia, das liberda-

des individuais e do respeito pelo

direito; Desejosos de favorecer a

estabilidade e o bem-estar na área

do Atlântico Norte; Resolvidos a con-

gregar os seus esforços para a defesa

da colectividade e para a preserva-

ção da paz e segurança, acordam no

presente Tratado do atlântico Norte:

(...) 3.o As partes consultar-se-ão

sempre que, na opinião de qualquer

delas, estiver ameaçada a integridade

territorial, a independência política ou

a segurança de uma das partes.

Excerto do Tratado do Atlântico Norte

(adaptado).

2.

Em caso de agressão armada na Europa

contra um ou mais estados signatários do

Tratado, por parte de qualquer estado ou

grupo de Estados, cada Estado signatário do

Tratado exercendo o seu direito à auto-defe-

sa individual e colectiva, em conformidade

com a Carta da Organização das nações Uni-

das, prestará ao Estado ou aos Estados víti-

mas de tal agressão, uma assistência

imediata, individualmente ou por entendimento

com os outros Estados signatários do Tratado,

por todos os meios que considere necessários,

incluindo o uso da força.

Excerto do Pacto de Varsóvia (adaptado).

3. (...) Convido o senhor Khruschëv a abandonar o

seu empreendimento de dominação mundial, a

retirar as suas armas de Cuba e a juntar-se a um

esforço histórico com vista a pôr fim à perigosa

corrida aos armamentos. É tempo de transformar

a história da humanidade. O preço da liberdade é

sempre elevado mas os Estados Unidos sempre

pagaram esse preço. E há um caminho que nós

nunca seguiremos: o caminho da capitulação e da

submissão. O nosso objectivo não é a vitória da

força mas a defesa do direito. Não é a paz à

custa da liberdade, mas a paz e a liberdade em

todo este hemisfério e, esperamos, no mundo

inteiro.Discurso de John F. Kennedy (adaptado).

4.

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 93

Ficha 22

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

1.3 Os documentos mostram que a posição das duas superpotências em relação à corrida aos armamentos se alte-

rou ao longo do tempo. Selecciona frases dos documentos que demonstrem que esta afirmação é verdadeira.

1.4 Qual te parece que seria a razão por que as superpotências alteraram a sua posição?

1.5 Com base na informação dos documentos e nos teus conhecimentos elabora um esquema organizativo dos

seguintes elementos:

2. Observa os seguintes documentos.

2.1 Com base na informação do mapa, comenta a seguinte afirmação do historiador português António Reis:

«1960 foi o ano de África.»

2.2 Com base nos documentos 5, 6 e 7 redige um texto, com pelo menos 10 linhas, sobre os primeiros movimentos

de independência.

0 1500 km

SíriaLíbano

Kuwait

Iraque IrãoAfeganistão

Nepal

Tailândia

China

Austrália

Israel

Egipto

Libéria

Líbia

Áfricado Sul

Suazilândia

Lesoto

ÍndiaBirmânia

Laos

Camboja Filipinas

Marrocos

MarrocosEspanhol

Tunísia

MauritâniaMali

Gâmbia BurkinaFaso

Gana

Costado Marfim

Nigéria

Togo

Benim

NígerChade Sudão

Congo

Malaui

Papua NovaGuiné

IlhasSalomão

Omã

Botsuana

Iémendo Sul

Somália

IlhasComores

Zimbabué Madagáscar

Guerra de Indepedência

Nota: A África do Sul adquiriu o estatuto de domínio britânico em 1910, quando se formou a União Africana, tendo alcançado a independência completa em 1961.

Malásia

Jordânia

RuandaBurundi

Uganda

Zaire

Zâmbia

Tanzânia

Bangladesh

Butão

Gabão

Rep. Centro--Africana

Camarões

GuinéGuiné Bissau

GuinéEquatorial

Serra Leoa

Eritreia

Etiópia

Senegal

BahreinQatar

EAUArábiaSaudita

O C E A N OA T L Â N T I C O

O C E A N OÍ N D I C O

O C E A N OP A C Í F I C O

Até1945

Entre1945-54

Entre1955-65

Após1965

Estados independentes:

Adapta

do d

e: A

tlas

hist

óric

o, S

M C

onsu

lta

Argélia1954-1962

Quénia1952-1956

Angola1960-1975

Moçambique1961-1975

Indochina1946-1954

Indonésia1945-1949

Namíbia1989

N

Paquistão

5.

Rua de Argel durante a guerra de in-

dependência.

6.

«A não-violência não pode ser definida como um

método passivo ou inactivo. É um movimento

bem mais activo que outros e exige o uso das

armas. A verdade e a não-violência são, talvez,

as forças mais activas de que o mundo dispõe».

M. Ghandi.

7.

• Pacto de Varsóvia • Formação de alianças militares • Coexistência pacífica • NATO

• Receio de uma guerra nuclear • Equilíbrio pelo terror • As duas superpotências

disputam a hegemonia • Corrida aos armamentos.

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 94

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Lê com atenção os documentos.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 144 a 147 do teu Manual.

Ficha 23> O dinamismo económico dos países capitalistas> O poderio americano> O «milagre» japonês

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

O Japão torna-se a terceira potência económica mundial em 1968 — Ano da Exposição Internacional de

Osaka — quando o seu produto nacional bruto, que aumentou 92% de 1964 a 1968, ultrapassa o da Alema-

nha Federal (142 milhões de dólares contra 132). Sempre primeiro construtor naval, classifica-se até antes

da URSS em vários ramos como a industria automóvel, electrónica, borracha sintética, fibras artificiais e sin-

téticas, óptica, equipamento fotográfico, etc.Pacaut e Boujou, O Mundo contemporâneo (1945-1975) (adaptado).

1.

O American Way of Life proporcionou um modelo

ao mundo ocidental..A prancha de surf e o hulla-

-hoop entusiasmavam os jovens da década [de

50]. Escovar os dentes tornava-se um grato pra-

zer para as crianças (...). Esta imagem ideal devia

preservar-se perante o inimigo do outro lado da

cortina de ferro (...). O único «campo de batalha»

permitido à mulher, eram os saldos, consumação

do papel feminino e do princípio capitalista. Um

pai, proprietário de uma empresa de electrodo-

mésticos, em Detroit, passa em revista os seus

10 filhos, dispostos em fila, como soldados numa

parada, todos eles apetrechados de aspirador. No

lar domina o aparelho de televisão. E para com-

pensar a sua influência, a indústria cinematográ-

fica viu-se obrigada a inventar algo de novo: os

óculos que permitiam ver filmes a três dimen-

sões proporcionavam grande divertimento e os

drive-in, a continuação do ambiente doméstico

fora de casa. O automóvel tornou-se um segundo

lar (...).

«História do Século XX,

década a década (1950-1959)», in Visão (adaptado).

3. O banco norte-americano Citigroup chegou a

um acordo com a corretora japonesa Nikko Cor-

dial para adquirir 32% do capital que ainda não

controla da empresa nipónica, através de uma

troca de acções, que valoriza este negócio em

aproximadamente 530 mil milhões de ienes (cerca

de 3,32 mil milhões de euros).

Perante os termos deste acordo, que poderá estar

concluído em Janeiro de 2008, o Citigroup, o

maior banco dos Estados Unidos, irá ficar coma

totalidade do capital social da empresa japonesa,

através da sua filial Citigroup Japan Holdings, que

já controla actualmente 68% da Nikko Cordial.

Cristina Barreto, Jornal Diário Económico, 02/10/2007.

O dólar finalmente parou de descer, depois de ter

atingido um novo mínimo histórico. A moeda

norte-americana valorizou ontem 0,4%, impulsio-

nada pela notícia de que o Governo de Abu Dhabi

[um dos sete Emirados Árabes Unidos] vai adqui-

rir uma participação no Citigroup, no valor de 7,5

mil milhões de dólares.

Jornal Diário de Noticias, 28/11/2007 (adaptado).

4.

Um dos temas que suscitou maiores preocupações no primeiro dia de trabalho do Fórum Económico Mun-

dial é a grave crise que a economia japonesa atravessa, nomeadamente, a enorme dívida pública do país, que

em Março de 2003 poderá atingir cerca de 150 por cento do respectivo PIB. A segunda maior economia do

mundo sofre a terceira e pior recessão dos últimos dez anos. As últimas previsões do Governo japonês

apontam para crescimento zero do produto interno bruto (PIB) Kenneth Courtis alerta para que esta «é a

maior crise económica e financeira a atingir uma grande economia desde os anos 30. E a crise não é apenas

económica e financeira. É fundamentalmente política, e reside na incapacidade de Koizumi e de a sociedade

japonesa tomarem decisões sobre o seu futuro». Jornal Público, 01-02-2002 (adaptado).

2.

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 95

Ficha 23

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

1.1 Segundo o autor do documento 1, como era visível a superioridade económica do Japão nos anos 60 do

século XX?

1.2 De acordo com o autor do documento 3 como se manifestava a superioridade económica dos EUA na

mesma época?

1.3 Parece-te que o American Way of Life referido no documento 3 serviu de modelo às sociedades ocidentais?

Justifica.

1.4 Com base na informação dos documentos 3 e 5, será que ainda hoje se manifestam influências do American

Way of Life na sociedade? Se sim, dá dois exemplos teus conhecidos.

1.5 De acordo com a informação dos documentos 2 e 4 parece-te que a posição hegemónica do Japão e dos

EUA ainda se mantém na actualidade? Justifica a tua resposta, através da informação dos documentos.

1.6 De acordo com o documento 4, qual te parece ser o papel das multinacionais (grandes empresas) para o fe-

nómeno da globalização económica a que se assiste de hoje em dia?

1.7 Tendo em conta o documento 6, quais os compromissos assumidos pelos países mais ricos do mundo (G8)?

1.8 Porque razão a cimeira do G8 teria sido alvo da contestação noticiada no documento 6?

1.9 Redige um texto em que dês a tua opinião acerca das obrigações dos países mais desenvolvidos, referidas

no documento 6. Poderás também tentar responder às seguintes questões: Quem te parece ter mais res-

ponsabilidades sobre o futuro do planeta (alterações climáticas, erradicação da pobreza, combate a epide-

mias): os países mais ricos? Os países mais pobres? Os governantes? Os cidadãos em geral? Os grandes

grupos económicos?

Os oito países mais industrializados (G8) assumiram ontem que o mundo

está a mudar e abriram as portas da cimeira de Heiligendamm às cinco eco-

nomias emergentes, num reconhecimento da crescente importância política

da China, Índia, Brasil, México e África do Sul (...). Nesta cimeira, o G8 pro-

meteu aumentar para 60 mil milhões de dólares a ajuda que os Estados mais

industrializados do mundo vão conceder para o combate à sida, malária e

tuberculose no continente africano . Jornal Diário de Notícias, 07/06/2007 (adaptado).

O presidente da Comissão Europeia lançou hoje um apelo aos líderes dos

países mais ricos do mundo reunidos em Heiligendamm (Alemanha) a tomar

medidas urgentes de luta contra as alterações climáticas. José Manuel Bar-

roso, que representa a Comissão Europeia nessa reunião, pediu ao G8 para

«enviar um sinal forte» a favor da luta contra o aquecimento global. Os líde-

res da Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos, Japão,

Rússia e ainda o presidente da Comissão Europeia, estão divididos sobre a

forma de lutar contra este problema, com os europeus a defender passos

ambiciosos nesta matéria.

Jornal Ciência Hoje online, 04/06/2007.

Convocada por 300 organizações e com a presença de grupos de esquerda,

estudantes e anarquistas, o mega-protesto ficou ensombrado por violentos

recontros entre manifestantes e a polícia. Coktails Molotov, pedras, garrafas

e paus foram usados contra as autoridades policiais, que se viram forçadas a

recorrer a gás lacrimogénio e a bastões para tentar dispersar a multidão. (...)

Em Rostock, os manifestantes anti-G8 exigiram um Mundo mais «verde», o

fim do imperialismo e a proibição das armas. No entanto, além desta primeira

grande manifestação, concluída no porto da cidade, há ainda mais de 40 pro-

testos marcados para este fim-de-semana contra a Cimeira.

Paulo Madeira, Jornal Correio da Manhã, 03/06/2007 (adaptado).

6.5.

Símbolo da multinacional McDo-

nald’s.

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 96

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Lê os documentos 1 a 5 e observa os documentos 6 e 7.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 148 a 151 do teu Manual.

Ficha 24

> O nascimento da Comunidade Europeia> A Europa sem fronteiras

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

O secretário de Es-

tado do Ambiente, Hum-

berto Rosa, defendeu

hoje, em Bruxelas, que a

União Europeia (UE)

deve criar mecanismos

financeiros e desenvol-

ver modelos de resposta

no âmbito da estratégia

de prevenção contra a

seca e escassez de água.

Fernando Bustamante,

Jornal Público, 09/03/2006.

1. Água, produtos alimentares, oxigénio, energia e muito mais... O homem

vai buscar ao ambiente elementos essenciais à vida. Tem a obrigação de

preservar o ambiente e de o explorar racionalmente. Estão em causa a sua

própria saúde e subsistência.

A partir do início dos anos 70, a Europa comprometeu-se firmemente a

defender o ambiente: a protecção da qualidade do ar e da água, a preser-

vação dos recursos e da biodiversidade, a gestão dos resíduos e das acti-

vidades com impacto nefasto são alguns dos domínios da acção europeia,

quer ao nível dos Estados-Membros quer ao nível internacional.

Independentemente da forma que revista — quer se trate de medidas de

correcção que se prendem com problemas ambientais específicos ou de

medidas mais transversais ou integradas noutros domínios políticos —, a

política europeia do ambiente (...) tem por objectivo garantir o desenvolvi-

mento sustentável do modelo de sociedade europeu.

2.

Nos antigos 15 Estados-membros temia-se o

aumento da imigração e/ou um afluxo de mão-de-

-obra barata. Por sua vez, os cidadãos dos novos

Estados-membros preocuparam-se com a aquisição

por estrangeiros de empresas locais e o conse-

quente impacto na economia e nas empresas locais.

in http://europa.eu/pol/enlarg/overview_pt.htm

5.Uma guerra entre os países da UE é actualmen-

te impensável, graças à União construída ao longo

dos últimos cinquenta anos. Dado este êxito, a UE

está agora a trabalhar para estender a paz e a

estabilidade para além das suas fronteiras.

in http://europa.eu/abc/panorama/

whatdoes/index_pt.htm#opportunities

4.

A influência da UE no nosso quotidiano assume várias formas que tomamos já como adquiridas. São as

tarifas aéreas reduzidas, comunicações telefónicas mais baratas e automóveis a preços mais baixos, bem

como a possibilidade de viajar sem fronteiras na maior parte do continente europeu. É também graças à UE

que desfrutamos de um ambiente mais limpo e de alimentos mais seguros, que usufruímos do direito a cuidados

de saúde em viagem e que temos uma moeda única para quase dois terços dos cidadãos da UE. Muitas destas

concretizações resultam das economias de escala e de uma maior eficácia resultantes da congregação de

recursos para criar mais e melhores empregos. O orçamento da UE financia estradas, caminhos-de-ferro,

pontes, aeroportos, vias navegáveis, redes de alta tensão e condutas; promove a sociedade da informação e

a diversidade cultural e linguística; ministra formação aos desempregados e financia a criação de postos de

trabalho; combate a discriminação e a deficiência; dinamiza economias rurais; financia investigação em doen-

ças infantis, habitats naturais, produtos químicos perigosos, alimentos seguros, veículos mais ecológicos,

novos recursos energéticos e segurança marítima; fomenta intercâmbios de estudantes e jovens; financia a

renovação de áreas urbanas; ajuda a criação de pequenas empresas e o seu crescimento; apoia actividades

de manutenção da paz, ajuda humanitária e segurança nas fronteiras; constrói relações mais estreitas com

os vizinhos da UE a Sul e a Leste e contribui para o desenvolvimento no Terceiro Mundo. Com uma contri-

buição anual de ¤270 por cidadão e cerca de 1% da riqueza nacional da UE, o investimento no nosso futuro,

patente no dinheiro que a UE gasta, é uma aplicação com retornos significativos

in http://europa.eu/abc/budget/future/index_pt.htm#break

3.

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 97

Ficha 24

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

1.1 A partir da análise de todos os documentos, elabora um quadro sobre a União Europeia, contendo três

entradas que contemplem os seguintes aspectos: áreas de intervenção; vantagens de se pertencer à União

Europeia; desvantagens de se pertencer à União Europeia. Preenche o quadro com informação retirada dos

documentos.

1.2 Na tua opinião, parece-te vantajoso ou desvantajoso pertencer à União Europeia? Apresenta exemplos con-

cretos que sustentem a tua opinião.

1.3 Sabendo que a caricatura do documento 7 se refere ao processo de adesão da Turquia à União Europeia,

refere o que representam os escudos e o que representa a figura do lado direito.

1.4 Qual a razão subjacente ao documento 7 que poderá dificultar a adesão de um país à União Europeia? Con-

cordas que esse aspecto seja um entrave?

1.5 Imagina que és eleito deputado para representar o teu país no Parlamento Europeu. Tendo em conta as

áreas de actuação da União Europeia redige um texto sobre uma das áreas à tua escolha em que apresentes

ideias para melhorar a vida dos cidadãos do teu país nessa área. Apresenta também os respectivos argu-

mentos que te permitam convencer os outros membros do Parlamento Europeu a aderir às tuas ideias e a

implementar medidas que permitam melhorar a vida dos cidadãos.

2. Elabora as questões e indica as respectivas palavras para um crucigrama que tenha como eixo central a

expressão UNIÃO EUROPEIA.

Moeda de 2E. Cunhada sem chumbo, cumpre as rigorosas

normas ambientais da UE.

Desenho de Ahmet Aykanat (Turquia) apresentado no Festival Internacional de

Banda Desenhada da Amadora, 2007.

6. 7.

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 98

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

Para realizares esta ficha consulta as páginas 152 a 155 do teu Manual.

Ficha 25> As sociedades ocidentais em transformação> Os problemas da juventude> A situação das minorias

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

1. Lê com atenção o seguinte documento:

A revolta da juventude resultava de numerosos problemas que a sociedade da abundância durante muito

tempo ocultara: enquanto os dirigentes políticos não perdiam uma oportunidade de salientar o espírito liberal

e o humanitarismo dos seus sistemas, mantinham-se a descriminação racial, o imperialismo brutal, a exploração

impiedosa do Terceiro Mundo e a intolerância ideológica. A juventude julgou sentir-se na obrigação de

denunciar que, apesar de a participação de todos nos processos de decisão estar garantida na Constituição,

na realidade variadas formas de manipulação da opinião pública conseguidas através do ensino, da publici-

dade, da propaganda, etc., impediam a maioria dos cidadãos de formular e fazer prevalecer os seus interesses.

A contestação surgiu por volta de 1965 nos EUA, onde o problema racial e o início da guerra no Vietname

abalaram profundamente a confiança de uma juventude de ideias não dogmáticas na orientação política dada

ao país pelos seus governantes. A América o processo alastrou à Europa. Também fora da Europa aparece-

ram, nas ruas das grandes cidades, bandeiras vermelhas e pretas. Mas as causas da revolução não eram

somente políticas. A juventude sentia a contradição existente entre a necessidade de produzir imposta pela

sociedade e a pretensão, igualmente apresentada por essa mesma sociedade, de autodeterminação e de

autorealização. Ao princípio da eficácia a juventude opunha o princípio do prazer. Para estes «filhos da

Coca-Cola», os lares paternos, com a sua decoração burguesa, tornaram-se demasiado estreitos, e, para se

libertarem dos seus limites, eles sentiam a necessidade de sair, de protestar nas ruas ou de transpor a fron-

teira do mundo civilizado e assim fugir à «sociedade de consumo». Vivendo em comunas, em habitações

colectivas e praticando o amor livre, os jovens ensaiavam novas formas de vida comunitária e por meio do

consumo de drogas, buscavam sensações novas e insuspeitadas. A encenação do seu comportamento, ora

anti-autoritária, ora revolucionária, visava abalar os burgueses. A juventude pretendia viver livre de opres-

sões e frustações no plano político como no privado, no profissional como no sexual. Procurava-se não a

verdadeira vida comunitária mas uma pausa para pensar e criar, para ensaiar uma melhor convivência entre

os homens.

Os Grandes Acontecimentos do Século XX, Lisboa, 1999 (adaptado).

1.

1.1 Transcreve frases do documento 1 que demonstrem, respectivamente: «As causas sociais da revolta juvenil»;

«O alastrar da revolta»; «As causas políticas da revolta juvenil»; «As novas propostas juvenis» e «Os jovens

consideravam que a opinião pública não era livre».

1.2 Explica o que pretendia dizer o autor do documento com a expressão destacada.

1.3 Tendo em conta os problemas das sociedades actuais, nomeadamente o consumismo desenfreado que hoje

caracteriza a maior parte das sociedades ocidentais, parece-te que as reivindicações sociais dos jovens dos

anos 60 foram alcançadas? Justifica.

1.4 Apresenta exemplos de :

a) um grupo que nos anos 60 apresentava propostas alternativas de vida como forma de reivindicação;

b) um acontecimento revolucionário da mesma época;

c) personagens que na década de 60 se destacaram na luta contra a marginalização de alguns elementos

da sociedade.

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 99

Ficha 25

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

2. Consideras que a sociedade onde te integras é uma sociedade de consumo? Justifica a tua resposta.

3. Faz uma lista dos consumos do teu dia-a-dia que consideras que poderias dispensar sem alterar o teu estilo de

vida. Afixa essa lista num local visível em tua casa.

4. Observa os seguintes documentos.

4.1 Actualmente, são usuais outras formas de luta contra a sociedade de consumo e as suas consequências.

Identifica os métodos utilizados na luta contra a sociedade de consumo ou como forma de atenuar as suas

consequências visíveis nos documentos 2 e 3.

4.2 Elabora um cartaz que alerte para os problemas da sociedade de consumo. Se preferires podes escrever

alguns slogans que despertem no consumidor a consciência dos problemas que a sociedade de consumo

acarreta. Deverás apelar para as responsabilidades que todos os consumidores têm de resistir a práticas

comerciais agressivas, de solidariedade para com os que menos têm ou para com os próprios produtores,

de utilização racional dos produtos e serviços que se adquirem e de preservação e recuperação do planeta.

2. 3.

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 100

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Lê os documentos 1 e 2.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 156 a 161 do teu Manual.

Ficha 26

> O mundo comunista: desenvolvimento, bloqueios e rupturas

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Do que necessitamos urgentemente é de passar da suspeita e hostilidade para a confiança, de um «equilí-

brio do medo» para um equilíbrio da razão e da boa vontade, de um egoísmo nacionalista e tacanho para

uma cooperação. (...) A reestruturação é uma obrigatoriedade num mundo a transbordar de armas nucleares;

num mundo sujeito a graves problemas económicos e ecológicos; num mundo carregado de pobreza, atraso e

doença (...). Queremos que uma competição pacífica se desenvolva sem entraves entre os vários sistemas

sociais, encoraje uma cooperação mutuamente vantajosa e não o confronto e a corrida aos armamentos.

Queremos que as pessoas de todos os países gozem de prosperidade, bem-estar e felicidade. O caminho

para tal passa por um mundo não violento, livre do nuclear. Nós enveredamos por esse caminho e apelamos

para que os outros países e nações nos sigam.Mikhael Gorbatchëv, Pereströika, Lisboa, 1987 (adaptado).

1.

[Hungria, 1988] – Cerca de 20% dos dez milhões de húngaros vive abaixo dos níveis mínimos oficiais de sub-

sistência; (...) o desemprego em especial nas velhas indústrias pesadas, está a subir gradualmente à medida que

diminuem os subsídios para compensar os prejuízos sofridos pelas indústrias do Estado. (...) Entrou em vigor a

nova Lei das Empresas, que permite aos empresários privados húngaros uma força de trabalho de até 500 pes-

soas, permitindo também aos capitais ocidentais a abertura de firmas de capital inteiramente estrangeiro (...).

[Roménia,1987] – Homens e mulheres às compras, já apressados às seis e trinta da manhã, já atrasados

para as filas (...) Há patrulhas da polícia por todo o lado. (...) Ás sete e trinta da manhã no exterior do super-

mercado Unic, no Boulevard Balcescu, já estão noventa pessoas à espera. Para venda há uma remessa (...)

de cabeças e pescoços, patas e asas de galinha, tudo congelado. O resto deve provavelmente encontrar-se

na União Soviética devido a um acordo de trocas comerciais de carne por petróleo (...).

[Polónia, 1989] – Quando saímos de Varsóvia de automóvel, em direcção ao leste, vemos cavalos a puxarem

por arados de madeira ainda nos limites da cidade. «Podemos ter de esperar quinze anos por um telefone»,

diz W. Krassowski, o meu fotógrafo, e «vinte ou trinta anos por um apartamento (...)». A distribuição de papel

higiénico diz-se ser de oito rolos por pessoa, por ano (...).

[Bulgária, 1989] - A própria Comissão Política descrevia «a vida oficial búlgara» como estando «mascarada

pela vaidade, hipocrisia e ares de grandeza», pedia o fim das «paradas com pouco significado, das ocasiões

fúteis e da exibição pública dos retratos dos dirigentes».

[Alemanha Oriental, 1989] – Os feios Trabants, quase a rebentar pelas costuras atulhados de leste alemães que

regressam de um dia de compras no ocidente, detêm-se no Checkpoint Charlie. Do outro lado do «muro de defesa

antifascista», como lhe costumava chamar a Alemanha de Leste, o socialismo de Estado está a ir-se abaixo (...).

[Checoslováquia, 1989] - «Foi uma Revolução», declara Havel para a gigantesca assembleia, «contra a vio-

lência, as intrigas, as ilegalidades, a máfia, os privilégios e perseguições.» A toda a volta da praça, as cabeças

à janela testemunhando a histórica recuperação do país das mãos do aparelho comunista (...).

David Selbourne, A morte do comunismo, Oxford, 1990 (adaptado).

2.

1.1 De acordo com o documento 1:

a) qual o principal receio de Gorbatchëv?

b) que propostas apresenta o dirigente russo para levar a cabo o seu programa de reformas?

c) a que se referia Gorbatchëv com a expressão destacada no documento?

1.2 Faz uma listagem dos aspectos referidos no documento 2 que constituíam:

a) motivos de descontentamento das populações da Europa de Leste face aos regimes comunistas;

b) sinais de mudança que anteviam a queda dos regimes comunistas.

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 101

Ficha 26

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

2. Lê agora os seguintes documentos.

Joergen Schoenfelder vive em Lilienstein [Alemanha], junto da fronteira com a República Checa. (...) Cana-

lizador de profissão, está desempregado desde 1999. Este caso é um de entre milhares que fazem os ale-

mães de Leste sentir, 15 anos volvidos sobre a queda do Muro de Berlim, uma barreira bem real, de

vergonha e ressentimento, a dividir ainda a Alemanha em duas. De facto, o choque da economia centralizada

da Alemanha Democrática com o livre mercado da Alemanha Federal levou à falência dezenas de empresas e

forçou a reforma de outras. Resultado: pobreza crescente e desemprego «astronómico» na ex-Alemanha de

Leste. Se nas zonas ocidentais cerca de 8% não têm emprego, no Leste os índices rondam os 20%. O pior de

tudo, no entanto, é que as políticas de apoio financeiro ao Leste fizeram alastrar o descontentamento ao

Ocidente alemão. Actualmente, cerca de 4% do produto anual bruto do país é gasto na promoção do desen-

volvimento do Leste. É pouco, dirão alguns, mas muitos alemães pensam que é tempo de ver o dinheiro dos

seus impostos a ser gasto nas regiões em que vivem.

Correio da Manhã, 09/11/2004.

3.

Na Maia e em Valongo, há imigrantes [de leste] com quatro e cinco anos de vida em Portugal. «Vim para

ganhar mais dinheiro. A vida lá é muito difícil. Ganha-se pouco». A justificação, em português mal articulado,

é quase unânime. A maioria dos homens deixou mulher e filhos nos países de origem, para onde enviam o

dinheiro ganho em fábricas, nas obras ou no emprego que for possível arranjar.

Jornal de Noticias, 02/12/2005.

4.

O Presidente norte-americano, George W. Bush, lembrou

hoje, durante a sua visita à República Checa, que a «‘Guerra

Fria’ acabou» e que a Rússia não deve temer a extensão do

Sistema de Defesa Antimíssil à Europa, uma vez que se trata

de um sistema «meramente defensivo». Bush disponibilizou-se

para cooperar com a Rússia nesse projecto, que está a causar

tensões entre Washington e Moscovo. O «princípio geral» das

relações com a Rússia é que «a ‘Guerra Fria’ terminou e as

pessoas da República Checa não têm que escolher entre os

amigos dos Estados Unidos e os amigos da Rússia», declarou

Bush (...).Jornal Público, 05/06/2007.

6.

2.1 De acordo com o documento 3, parece-te que a Alemanha já ultrapassou as barreiras criadas naquele país

durante a época em que existiu o Muro de Berlim? Justifica apresentando exemplos referidos no documento.

2.2 Consideras legitimo o anseio dos alemães de «quererem ver o dinheiro dos seus impostos a ser gastos nas

regiões em que vivem»? Justifica a tua opinião.

2.3 Tendo em conta a informação dos documentos 3 e 4, parece-te que o fim dos regimes comunistas na Europa

de Leste permitiu ultrapassar todos os problemas vivenciados pelas populações daqueles países?

3. Observa o documento 5 e lê o documento 6.

3.1 Na tua opinião o conteúdo do cartoon publicado em Agosto de 2007 (doc. 5) no jornal britânico The Sun

serve para confirmar ou refutar as palavras de George W. Bush destacadas no documento 6? Justifica.

3.2 De acordo com a informação do cartoon, parece-te que os desejos de Gorbatchëv, expressos no documento 1,

se concretizaram totalmente? Justifica.

5.

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 102

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Lê com atenção os seguintes documentos.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 162 a 167 do teu Manual.

Ficha 27> O Terceiro Mundo. As novas relações internacionais> O diálogo Norte/Sul> A guerra e a paz no mundo actual

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Durante décadas os povos colonizados confiaram. Os vencedores falavam tão bem! Falavam de liberdade e

de direitos do homem, de justiça e de civilização (...)! Em Bandung, 1500 milhões de homens proclamaram

que a Europa já não podia continuar a dirigir o Mundo. Não condenaram a civilização europeia, mas somente

a forma intolerável das relações entre a Europa e os povos não europeus.

A. Cesaire, Temps Modernes, 1956 (adaptado).

1.

A II Cimeira UE-África terminou com palavras de grande optimismo por parte de José Sócrates. Para o

presidente em exercício da União Europeia, todos os objectivos foram alcançados: «O que sai desta cimeira é

uma parceria entre os dois continentes para um futuro melhor. Mas esta cimeira inaugura também uma nova

era do diálogo politico cuja intensidade está bem expressa naquilo que foi o nível inédito de participação de

chefes de Estado e chefes de governo ao nível da cimeira».

«Todos vieram aqui a Lisboa para dar uma mensagem muito simples: o diálogo político interrompido nestes

últimos sete anos não fazia sentido e era altura de recomeçar. Foi isso que fizemos, e ao serviço dos povos

da Europa e de África», adiantou.TSF online, 09/12/2007 (adaptado).

2.

Dois dos dossiers mais quentes em África – o drama humanitário do Darfur e a questão do Zimbabué –

serão mantidos à margem da agenda oficial da II Cimeira UE-África. (...) No Darfur o que está em causa é a

segurança de milhares de refugiados desta região (oeste do Sudão) que fugiram para o vizinho Chade e para

a República Centro-Africana.

Quanto ao Zimbabué, o problema principal é de graves violações dos direitos humanos, para além da expulsão

dos anglo-descendentes [o Zimbabué é uma ex-colónia britânica].

Jornal Diário de Notícias, 04/12/2007 (adaptado).

3.

1.1 Parece-te que a crítica do autor do documento 1 é dirigida aos colonizados ou aos colonizadores? Justifica.

1.2 Explica o significado da frase destacada no documento 1.

1.3 Com base nas palavras do primeiro-ministro José Sócrates (doc. 2), refere qual foi o principal objectivo da

Cimeira UE-África.

1.4 Na tua opinião, a Cimeira UE-África demonstra a persistência ou a falência do espírito de Bandung?

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 103

Ficha 27

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

2. Lê agora os seguintes documentos:

2.1 Em relação ao documento 4:

a) Como explicas que uma organização com origem no Afeganistão (Ásia) possa interferir na vida das pes-

soas noutros continentes?

b) «A luta contra o terrorismo é sempre desigual?» Dá exemplos concretos que justifiquem a tua resposta.

c) Parece-te que o cancelamento do Lisboa-Dakar tenha sido uma derrota de todos ou apenas dos organi-

zadores do rali? Justifica.

d) Explica o significado da frase destacada.

2.2 Em relação ao documento 5:

a) Como justificas que uma das causas da pobreza — os conflitos armados — decorram essencialmente nas

zonas mais ricas de África?

b) Refere outros papéis das organizações não-governamentais para além do referido.

2.3 Parece-te, ou não, coincidente a informação dos documentos 4 e 5 relativamente à situação da Mauritânia

face ao terrorismo? Porquê?

2.4 Pensas que organizações internacionais, como a ONU, poderão ter algum papel relevante na luta contra o

terrorismo? Se sim, como se poderá concretizar esse papel?

Desta vez a Al-Qaeda não fez explodir nenhuma

bomba. Nem matou ninguém. Mas ontem conseguiu uma

vitória inédita. Obrigou a cancelar o Lisboa-Dakar, uma

das provas desportivas de maior impacto mundial. A

decisão dos organizadores teve que ver com o receio

de que nas etapas na Mauritânia os concorrentes e

comitiva fossem alvo de ataques terroristas (...).

A luta contra o terrorismo é sempre desigual. Não exis-

te linha da frente nem vale de muito o número de com-

batentes de cada lado. A Al-Qaeda tanto pode atacar

no Magrebe como em Madrid ou Londres, como já

aconteceu, e os militantes até terem sido criados entre

as vítimas. Igualmente perigoso é ceder à chantagem.

Porque se abre um precedente irreversível que reforça

e motiva quem ameaça.

A partir de hoje, os seguidores de Ussama Ben Laden

sabem que já não necessitam de atacar sempre. Por

vezes, basta ameaçar. É uma derrota de todos, mesmo

que o cancelamento seja compreensível como uma

opção prudente e de bom senso.

Jornal Diário de Notícias, 05/01/2008 (adaptado).

4. Os conflitos armados, nos últimos 15

anos, custaram mais de 300 mil milhões de

dólares, segundo um estudo da Organiza-

ção Não-Governamental Oxfam Internatio-

nal. Este custo representa uma perda de

15% do produto do continente. Entre 1990

e 2005, houve 23 nações africanas em

conflito. E 38% das guerras no mundo

decorrem em África. A geografia dos con-

flitos armados coincide com as zonas onde

existem vastos recursos petrolíferos ou

diamantes, como Angola, Nigéria, Sudão,

Serra Leoa ou Libéria. Outros países como

a Argélia ou a Somália, o Níger, a Mauritâ-

nia ou o Mali, viram recrudescer o terroris-

mo de inspiração islâmica com ligações à

rede Al Qaeda. Para tentar criar condições

e combater as crises, as Nações Unidas

mantêm 14 missões de capacetes azuis dis-

persas por 8 países africanos.

Revista Tabu, 08-12-2007.

5.

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 104

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Lê os documentos 1, 3, 4, 5 e 6 e observa o documento 2.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 172 a 177 do teu Manual.

Ficha 28> A perpetuação do autoritarismo e a luta contra o regime> O tardio desenvolvimento económico> Portugal na cauda da Europa Ocidental

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Sopra uma nova atmosfera no país. Ao percorrer

Portugal em apoteose, Delgado põe em causa os

métodos tradicionais de fazer política, mostrando

como estão antiquados. Com audácia e inconfor-

mismo, arrebata as massas. A multidão conges-

tiona a baixa portuense para o vitoriar. No

regresso a Lisboa, a polícia impede-lhe o contacto

com idêntica manifestação, desencadeando con-

frontos que se prolongam pela noite, ao mesmo

tempo que, na residência de Salazar, o Governo

reúne de emergência para fazer face à situação,

decidindo intensificar o espartilho policial.

Sente-se insegurança nas hostes governamentais

e os governadores civis declaram-se impotentes

para abafar o descontentamento.

No fim, Salazar diz-se convencido de que se a

campanha durasse mais um ou dois meses o regi-

me acabaria.

Joaquim Vieira, Portugal Século XX

– Crónica em Imagens (1950-1960), Lisboa, 2000.

1. 2.

As eleições presidenciais às quais concorri como candidato independente, foram realizadas de maneira que

ignoraram completamente a vontade da nação, o que se tornou óbvio com as enormes demonstrações popu-

lares durante a minha campanha eleitoral. Sem dúvida que vossa excelência foi informado a esse respeito,

pois até o mais humilde dos Portugueses conhece tudo isto, muito embora o Governo, no meio do seu terror,

haja tomado a inconcebível decisão de proibir a publicação de fotografias que mostravam a minha entrada no

Porto, sem dúvida triunfal (...).

Por exemplo:

A lista eleitoral era ao mesmo tempo incompleta e extensiva. Portugal Continental possui aproximadamente

nove milhões de habitantes, de forma que, com o devido desconto dos que não têm direito de voto, especial-

mente as mulheres, o número de eleitores deveria andar pelos dois milhões ou dois milhões e meio. Contudo,

muito embora se verificassem poucas abstenções, o número de votos contados nas assembleias de voto,

segundo o governo, foi ínfimo, apenas 1 001 138 (...).

A lista completa de fraudes seria interminável, mas como exemplos mencionarei o seguinte:

Em Viseu foram registadas na lista eleitoral 138 freiras, muito embora não pareçam preencher os requisitos

necessários para as mulheres poderem votar. (...).

Excelência! Foi isto uma eleição ou uma farsa, como os jornais lhe chamaram em português (...) e em inglês,

francês e espanhol – na verdade por todo o mundo?

Em Luanda não foram inscritos, cerca de 40% dos eleitores. Em Palmela, as listas observadas à socapa, con-

tinham trezentos nomes, mas no dia das eleições, foram registados seiscentos. Em Aveiro, inúmeros eleito-

res não foram autorizados a votar sob pretexto de não constarem da lista, muito embora ainda nela se

encontrassem algumas semanas antes (...).

3.

Chegada de Humberto Delgado a Aveiro.

Humberto Delgado, in A. H. de Oliveira Marques, História de Portugal, vol. III, Lisboa, 1998 (adaptado).

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 105

Ficha 28

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Habitualmente, depois de capturado, o preso político era levado, em Lisboa, para a sede da PIDE, na Rua

António Maria Cardoso, e depois para a prisão do Aljube ou para o forte de Caxias. À entrada para a cadeia,

o preso era despido, revistado, sendo-lhe retirados todos os objectos — como óculos e atacadores — com que

se pudesse suicidar ou localizar no tempo. Não tinha visitas antes dos interrogatórios — ou enquanto a polí-

cia as proibisse — não tinha acesso a livros, nem a papel nem lápis ou caneta. Era a cela, a parede e a espera.

(...) Antes e durante os interrogatórios as visitas do médico da PIDE/DGS tinham como função assegurar aos

torturadores que o preso tinha condições de saúde que permitiam a continuação da tortura.

No relato da sua segunda prisão, ocorrida em 1962, Alcino Sousa Ferreira referiu-se aos novos métodos de

tortura usados pela PIDE. Afirmou que, estudando caso a caso e aplicando a cada um o processo mais ade-

quado, a PIDE estava então a usar tanto as «amabilidades» como as «violências». No primeiro caso, cumpri-

mentava os presos, dizendo-lhes «nós não somos inimigos; todos somos homens e podemos por isso

entender-nos» servia refeições e por vezes café, falava da família, «facilitava» visitas e tentava fazer com-

promissos «vantajosos» exigindo «pouco» em troca: por exemplo, «você só dá a casa, ou o pseudónimo, ou a

ligação». No segundo caso, podia haver umas pancadas para começar, seguindo-se-lhes depois a «estátua»,

os insultos, a «pancada à bruta», a recusa de visitas e correspondência e a longa incomunicabilidade. Alcino

Ferreira acrescentou que a polícia considerava «e com razão que desmoralizar o preso é meio caminho andado

para o fazer falar».in João Madeira (coord.) Vitimas de Salazar – Estado Novo e Violência Política, 2007 (adaptado).

4.

O século XX português ficou marcado por sucessivas vagas de emigrantes de Portugal para vários países

do mundo. Estima-se que mais de três milhões de portugueses deixaram o país em busca de uma vida

melhor (...). O primeiro local para onde emigraram muitos portugueses foi o Brasil (...) seguiu-se a América do

Norte (Estados Unidos e Canadá), considerada a terra das oportunidades (...). A partir dos anos de 1950, a

Europa passou a ser o sonho de muitos portugueses que não encontravam trabalho e que queriam fugir das

condições adversas do país onde tinham nascido.

Quase sempre clandestinamente, os homens deixavam o Portugal rural, onde reinava o subdesenvolvimento.

Essa saída em massa provocou o despovoamento do mundo rural. (...) França e Alemanha foram os países

para onde se deslocaram mais portugueses (...).In Jornal Diário de Notícias, 17/07/2005, (adaptado).

5.

1.1 Explica o conteúdo do documento 1.

1.2 Justifica, com base no conteúdo do documento 2, a frase destacada no documento 1.

1.3 Relaciona o conteúdo do documento 3 com o último parágrafo do documento 1.

1.4 Dá a tua opinião sobre o conteúdo do documento 4.

1.5 Consideras, ou não, com base no conteúdo do documento 4, que a manutenção do regime salazarista tam-

bém dependeu da existência de uma polícia política como a PIDE? Justifica.

1.6 Explica, com base no conteúdo do documento 5 e nos teus conhecimentos, as razões da elevada emigração,

principalmente a partir dos anos de 1950.

1.7 Parece-te que, actualmente, as razões que levam grande número de portugueses a emigrar são, ou não, as

mesmas que estão expressas no documento 5? Justifica.

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 106

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Lê os documentos 1, 3, 4 e 5 e observa o documento 2.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 178 a 181 do teu Manual.

Ficha 29

> Os movimentos de independência e a Guerra Colonial> O marcelismo e a liberalização fracassada

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Apunhaladas, queimadas vivas, degoladas,

esquartejadas, serradas ou fuziladas, as vítimas

dos massacres de Março de 1961 no Norte de

Angola são todos os brancos que é possível apa-

nhar (fazendeiros comerciantes [...] funcionários,

enfermeiros, missionários) e muitos dos mestiços

e negros que para eles trabalham, como se te-

nham de expiar as culpas de séculos de colonia-

lismo. Cerca de mil europeus e cinco vezes mais

africanos acabam imolados neste inferno de quase

48 horas. Muitos mais estão em fuga, levando em

pânico para as cidades histórias de insuportável

horror e juras de cruel vingança. A qual não se

faz esperar, arrebatando a vida a muitos africa-

nos inocentes.

Joaquim Vieira, Portugal Século XX — Crónica em Imagens

(1960-1970), Lisboa, 2000 (adaptado).

1.

A censura impede os portugueses de saber o que se passa na frente. Só chegam notícias de heróicas

acções de pacificação e, pela TV, mensagens de Natal e de Páscoa balbuciadas frente às câmaras por solda-

dos inexperientes no uso da palavra pública. Mas os discretos comunicados que quase todos os dias surgem

nos jornais listando os militares caídos remetem para a cruel realidade de uma guerra a sério contra um ini-

migo quase invisível mas mortal. A causa oficial de cerca de metade das mortes é o combate, dividindo-se as

restantes por acidentes com armas de fogo, desastres de viação e doença. No fim da década [de 1960], a

soma de mortos do Exército (o mais sacrificado dos tês ramos militares) já ultrapassa os cinco mil, a esma-

gadora maioria da metrópole, sendo os feridos cerca de três vezes mais (...).

Joaquim Vieira, Portugal Século XX — Crónica em Imagens (1960-1970), Lisboa, 2000 (adaptado).

3.

2.

Vítimas dos massacres levados a cabo no Norte de Angola, a

11/03/1961, pela UPA, mais tarde designada FNLA.

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 107

Ficha 29

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Nas colónias europeias, nunca deixou de haver movimentos de oposição e resistência à presença das

potências coloniais. (...) foi sem dúvida a II Guerra Mundial que acabou por criar condições (...) para o cresci-

mento dos sentimentos nacionalistas e para o questionamento de situações de dependência. A celebração da

vitória não podia deixar de se repercutir nas colónias (...). Bem se poderia dizer que comemorar (...) a vitória

da libertação era deixar de fora da festa todos os que, não sendo europeus, continuavam, afinal, submetidos

e dependentes.

A organização da resistência ao domínio colonial, (...) teve sempre em vista a reivindicação fundamental do

direito à autodeterminação e à independência (...). As colónias europeias do Extremo Oriente, do Médio

Oriente e do Norte de África vão adquirindo a sua independência, desde meados da década de 1940. (...)

Portugal não soube preparar-se para negociar soluções. (...) O Estado Novo, levantado pedra a pedra pelas

mãos de Salazar (...) configurou-se na ideia tradicional de possuir um império. Posse por inteiro, com tudo o

que contivesse ou viesse a conter: terras, mares, rios, montanhas, homens e mulheres, pretos e brancos.

Principalmente os pretos, porque «devemos organizar cada vez mais eficazmente e melhor a protecção das

raças inferiores, cujo chamamento à civilização cristã é uma das concepções mais arrojadas e das mais

altas obras da colonização portuguesa», como Salazar ditava.

Aniceto Afonso e Carlos de Matos Gomes, A Guerra Colonial, Lisboa, 2005

4.

Com a nomeação, em finais de Setembro de 1968, de Marcelo Caetano para chefe do Governo gerou-se,

tanto no País como no estrangeiro, uma expectativa sobre a eventualidade de uma reformulação da política

colonial portuguesa. Caetano que adquirira uma imagem pública de liberal, era conhecido por ter defendido

uma solução política para o problema da guerra, baseada na criação de uma federação de Estados portugue-

ses. Foi por esse motivo que, aquando da sua nomeação, a hierarquia militar e os sectores da extrema-direita

do regime condicionaram a sua concordância e apoio ao novo chefe do Governo à aceitação por parte deste

de um compromisso solene de não alterar a política seguida até então quanto às colónias africanas.

Joel da Silveira, «As Guerras Coloniais e a queda do Império»,

in Portugal Contemporâneo, vol. 5, Lisboa, 1989.

5.

1.1 Dá a tua opinião, de forma fundamentada, sobre quais terão sido os motivos que conduziram à situação

descrita no documento 1 e representada no documento 2.

1.2 Explica a frase destacada no documento 3.

1.3 Parece-te, ou não, com base no conteúdo do documento 3, que os portugueses da metrópole teriam conhe-

cimento da situação descrita no documento 1 e representada no documento 2? Justifica.

1.4 Consideras, com base no documento 3, que a censura à imprensa terá contribuído, ou não, para evitar con-

testações à Guerra Colonial? Justifica.

1.5 Explica, com base no documento 4 e nos teus conhecimentos, os motivos que conduziram ao crescimento

dos sentimentos nacionalistas e de independência por parte dos povos colonizados.

1.6 Concordas, ou não, com a existência de movimentos independentistas nos territórios colonizados? Justifica.

1.7 Dá a tua opinião sobre a frase, destacada no documento 4. Justifica.

1.8 Parece-te, com base no documento 5, que Marcelo Caetano teria, inicialmente, uma posição semelhante ou

diferente da de Salazar relativamente à política colonial portuguesa? Justifica.

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 108

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Lê os documentos 1, 2, 3 e 4 e observa o documento 5:

Para realizares esta ficha consulta as páginas 182 a 185 do teu Manual.

Ficha 30

> Portugal democrático: a revolução de Abril e o processo revolucionário> As primeiras medidas revolucionárias

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Terminou hoje a visita oficial de três dias do Presidente do Conselho a Londres. Esta visita foi marcada

por várias manifestações de hostilidade por parte dos numerosos refractários ao serviço militar que se

encontram no estrangeiro e pela imprensa internacional.

As campanhas contra Portugal aumentam de intensidade. As operações de guerra em Moçambique têm esta-

do em foco a propósito do dramático massacre de Wiryamu, em que um grande número de indígenas perdeu

a vida (...). Os preços sobem, cresce a oposição à Guerra Colonial na população e nas Forças Armadas. O

esforço de guerra, com uma percentagem pesada no Orçamento do Estado, tem contribuído para o aumento

da inflação. (...). Os militares não aceitam (...) uma derrota pela qual não se consideram responsáveis. Durante

os últimos 13 anos foram mobilizados 800 000 homens. A aspiração de uma solução pacífica para o Ultramar

é o sentimento dominante.

As autoridades portuguesas esforçam-se por difundir uma imagem positiva de Portugal como país de paz,

ordem e progresso, mas a pressão internacional não diminui.

Lisboa, 19 de Julho de 1973.José Hermano Saraiva e Luísa Guerra, Diário da História de Portugal, Lisboa, 1998 (adaptado).

1.

Tenho consciência que a guerra era injusta e sem solução, que o regime era opressivo e sem capacidade

de reconversão, que as Forças Armadas tinham conseguido o impossível para garantir ao Poder a capacidade

de diálogo que ele recusava, só restava a sublevação, mesmo sabendo os riscos que ela acarretava. Consi-

derando ainda que a sublevação só podia e devia ser feita pelas Forças Armadas, estrutura por formação e

missão conservadora, a única alternativa à nova ditadura era a promessa, por parte dos «implicados», de que

o Poder não seria militar, de modo a garantir o máximo de liberdade e democracia (...).

Tomada a decisão de agir, convoco para o meu quarto na EPC o pessoal necessário ao desencadear da

acção. A Operação Fim do Regime é planeada, à falta de melhor, sobre o mapa turístico de Lisboa.

Depois do primeiro sinal de rádio com E Depois do Adeus, começamos a acordar o pessoal, que se convenceu

estar perante mais uma instrução nocturna. Reunidos na maior sala que a unidade tinha, ao pessoal que me

estava directamente subordinado expliquei que, na vida, há momentos que, pela sua importância, nos trans-

cendem. Assim, perante o estado de negação de liberdade e de injustiça que tínhamos atingido, perante as

nulas esperanças em melhores dias, havia que mudar o regime, não para nos substituirmos ao regime ante-

rior, mas para, dando liberdade e democracia, garantir ao povo a escolha do destino colectivo.

Para desanuviar, declarei que havia várias modalidades de Estados: os liberais, os sociais-democratas, os

socialistas, etc., mas nenhum pior do que o estado a que chegáramos, pelo que urgia acabar com ele (...). A

adesão do meu pessoal foi total (...). Formámos antes de sair: éramos 231 homens (...). Informei que só havia

tiros com ordem minha ou os necessários em resposta a qualquer ataque directo (...).

À entrada do Campo Grande, em Lisboa (...) o jipe trava de repente e dou comigo parado no sinal vermelho do

cruzamento da Cidade Universitária. (...) Achei que era demais parar a Revolução ao sinal vermelho (...).

Mando avançar (...) até chegar ao Terreiro do Paço. (...) Ao entrarmos no Terreiro do Paço, cada um segue o

seu objectivo sem falhas nem atropelos, como tinha sido planeado, e em segundos ficam cercados os ministé-

rios, a divisão da PSP (...), o Governo Civil, a Câmara Municipal, a Marconi e o Banco de Portugal. Pouco

depois de cercar os ministérios (...) surge junto de mim um brigadeiro que me diz para o acompanhar ao

Ministro da Defesa, que queria falar comigo. Replico-lhe que não vou; ele olha para mim com ar incrédulo e

afirma que o Sr. Ministro só me quer agradecer a eficiência com que ocupei posições no Terreiro do Paço.

Afirmo-lhe que não tem nada que agradecer, pois os ministros estão presos à ordem do MFA.

Salgueiro Maia, Capitão de Abril – Histórias da Guerra do Ultramar e do 25 de Abril, Lisboa, 1997 (adaptado).

2.

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 109

Ficha 30

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Entre as primeiras medidas da Junta de Salvação

Nacional figura a extinção da polícia política, denomina-

da PIDE-DGS, sigla da Polícia internacional de Defesa

do Estado – Direcção Geral de Segurança. Esta insti-

tuição policial (...) tornou-se alvo de todos os ataques

dos adversários do regime. A sua acção fez-se sentir

particularmente na perseguição ao Partido Comunista

que, por isso, se remeteu à clandestinidade.

Todos os elementos daquela polícia estão a ser perse-

guidos e aprisionados no Forte de Caxias, onde estive-

ram os antigos presos políticos.

O Prof. Marcelo Caetano restringiu os poderes daquela

polícia que, além dos quadros oficiais, dispunha de uma

rede de informadores em todos os serviços públicos.

Lisboa, 29 de Abril de 1974.

José Hermano Saraiva e Luísa Guerra, Diário da História

de Portugal, Lisboa, 1998 (adaptado).

3. Realizou-se no Palácio de Belém a

cerimónia solene do reconhecimento do

novo Estado independente da Guiné-

-Bissau.

A independência da Guiné-Bissau foi

proclamada pelo PAIGC em 24 de

Setembro de 1973 em Mandina do Boé

e reconhecida por Portugal em Argel,

num acordo assinado a 26 de Agosto

deste ano pelo ministro dos Negócios

Estrangeiros, Mário Soares, e pelo

PAIGC. A cerimónia de hoje ratificou

esse acordo.

Lisboa, 10 de Setembro de 1974.

José Hermano Saraiva e Luísa Guerra, Diário

da História de Portugal, Lisboa, 1998 (adaptado).

4.

5.

1.1 Com base no documento 1:

a) parece-te que os objectivos da visita do Presidente do Conselho a Londres terão sido, ou não, alcança-

dos? Justifica;

b) explica qual seria a imagem de Portugal no exterior.

1.2 Relaciona o conteúdo dos documentos 1 e 2 quanto às razões que terão conduzido à revolução de 25 de

Abril de 1974.

1.3 Dá a tua opinião sobre o modo como decorreram as primeiras horas da revolução de 25 de Abril de 1974.

1.4 Do teu ponto de vista, que razões poderão ter justificado a falta de reacção do regime ditatorial perante os

acontecimentos relatados no documento 2?

1.5 Como justificas que uma das primeiras medidas tomadas pela Junta de Salvação Nacional tenha sido a

extinção da PIDE-DGS (doc. 3)?

1.6 Consideras, ou não, que o conteúdo do documento 4 constituiu um dos objectivos da revolução de 25 de

Abril de 1974? Justifica.

1.7 Explica, com base nos documentos 1 a 4 e nos teus conhecimentos, o slogan visível no documento 5.

1.8 Concordas, ou não, que tenha sido decretado feriado nacional no dia 25 de Abril? Justifica.

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 110

> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo> A supremacia europeia> As exigências do crescimento industrial

1. Observa os documentos 1 e 2, e lê os documentos 3 e 4.

Para realizares esta ficha consulta as páginas 186 a 191 do teu Manual.

Ficha 31> O difícil caminho da democracia> As novas instituições democráticas> Os problemas do desenvolvimento económico: a integração europeia

Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

1. 2.

Portugal atravessa um momento excepcionalmente grave. (...) Num clima de ódios, de vinganças miudinhas

(...) de madracice ferozmente reivindicativa de benefícios incompatíveis; cada vez mais cresce o receio, senão

o medo — medo até da agressão, ante ameaças que se acumulam, medo de falar francamente e com inde-

pendência, porque se tende a só falar segundo esta ou aquela linha, protegido pelo partido ou pelo movimento:

incerteza crescente quanto ao futuro (...). Uma situação escolar caótica, avolumando-se a dúvida se haverá

um ano lectivo 74-75, salvo no primário. Uma situação económica em que as sombras enegrecem, com

falências e despedimentos, (...) amedrontados uns com as colectivização, (...) outros com a persistência da

empresa capitalista. Uma situação política dilacerada por desavenças e descompassada pelas incertezas do

caminho, com um Estado a que falta autoridade (...).

Ao fim de 48 anos de opressão já não sabemos quanto vale ser livre.

Vitorino Magalhães Godinho, Vida Mundial, 31/01/1975 (adaptado).

3.

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 111

Ficha 31

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Ainda é novidade para a maioria dos portugueses, mas já começou a tomar conta das autarquias do país.

Chama-se Orçamento Participativo e permite que os investimentos e projectos dos municípios sejam discuti-

dos anualmente com as populações.

É o caso de São Brás de Alportel, no Algarve, um concelho com 12 500 habitantes que no início da semana

viu aprovado por maioria o orçamento para o próximo ano, um documento elaborado pela segunda vez com a

ajuda dos munícipes. (...). A discussão do «onde gastar quanto» teve lugar ao longo de cinco reuniões que o

Executivo promoveu com a população, e que resultou num total de 80 propostas. Os encontros decorreram à

noite, e para facilitar a participação de famílias «houve sempre ateliês para os filhos em salas próximas»,

explica Nelson Dias, da Associação In Loco.

Sara Rodrigues nunca tinha ouvido falar em orçamentos participativos até os altifalantes de um veículo da

autarquia se fazerem ouvir: «Anunciavam uma reunião para daí a 20 minutos no sítio da mesquita, perto da

minha casa. Convenci os meus pais e o meu marido a irem comigo». A professora de 31 anos diz que (...) o

pai avançou com duas propostas. Uma delas foi logo reconhecida pelo Presidente da Câmara como muito

pertinente. «O meu pai sugeriu que as ribeiras e os pequenos cursos de água do concelho fossem limpos».

(...) Quem não quis discutir as prioridades do concelho «cara a cara» pode optar pelo preenchimento de ques-

tionários e dessa forma chegaram às mãos do executivo 200 propostas.

Para o presidente da Câmara, António Eusébio, esta é uma forma de receber informação sobre problemas do

dia-a-dia que tantas vezes passam despercebidos — «um buraco que se abre, uma luz que se funde, são

obras que também devem ser previstas quando se decide onde aplicar o dinheiro que existe» (...).

Em Portugal, há conhecimento de pelo menos, 21 experiências de Orçamento Participativo.

Jornal Sol, 15/12/2007.

4.

1.1 Interpreta o significado dos documentos 1 e 2, tendo em conta o período a que se referem.

1.2 Refere três preocupações do autor do documento 3.

1.3 Identifica os modelos de sociedade em confronto (doc. 3).

1.4 Consideras que os documentos 1 e 2 serão, ou não, tão válidos como o documento 3 para explicar a reali-

dade vivida imediatamente após o 25 de Abril de 1974? Justifica.

1.5 Parece-te, ou não, que a situação descrita no documento 4 seria possível durante o Estado Novo? Justifica.

1.6 Dá a tua opinião sobre o conteúdo do documento 4.

1.7 Dá três exemplos de situações que consideres prioritárias serem resolvidas e que gostarias de apresentar

ao presidente da tua Câmara Municipal.

CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 112

113GUIÃO DE EXPLORAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS

Transparência n.o 1: A Monarquia em crise

O descrédito da governação monárquica, a esperança num novo regime, a República e, mais tarde, a instabilidade gene-ralizada do país que conduziram à queda da I República, foram satirizados por desenhadores/caricaturistas como BordaloPinheiro e seu filho, Manuel Gustavo. As caricaturas desta transparência foram publicadas na revista A Paródia, nos anos de1900 e 1901.

Doc. 1 – A Política: A Grande Porca é uma caricatura alusiva ao grande número de políticos que, apesar de pouco seesforçarem para melhorar a situação do País, procuravam, por todos os meios, manter-se na política que alimentavamuita gente.

Doc. 2 – A Retórica Parlamentar: O Grande Papagaio representa os políticos no Parlamento que muito falam mas nadafazem.

Doc. 3 – A Finança: O Grande Cão simboliza o défice português que come tudo (selos, impostos, tarifas) e nunca maisse farta.

Doc. 4 – A Instrução Pública: A Grande Burra, representa a educação nacional, desprezada e atrasada.

Doc. 5 – O Progresso Nacional: O Grande Caranguejo simboliza, de forma satírica, que, apesar da necessidade urgente dedesenvolvimento, nomeadamente a nível económico e social, Portugal caminhava em sentido contrário.

Doc. 6 – A Burocracia: A Grande Rata refere-se ao funcionalismo público como o grande sorvedouro do orçamento, jáque aí se encontravam os familiares e os afilhados dos políticos e governantes.

Doc. 7 – A Reacção: A Grande Toupeira sintetiza o anti-clericalismo republicano ao satirizar a reacção como uma tou-peira jesuíta que não deixa avançar o progresso nacional.

Doc. 8 – A Economia: A Galinha Choca representa a estagnação da economia através de uma galinha que choca os seusovos (os problemas económicos). Não se tomam medidas adequadas e os políticos «cantam de galo».

Através da observação desta transparência, o aluno poderá caracterizar a situação do País a nível político, económico eeducacional e identificar alguns dos factores que conduziram à queda da Monarquia.

Transparência n.o 2: A Propaganda Republicana

No último quartel do século XIX, o recém-criado Partido Republicano utilizou não só os grandes acontecimentos(comemorações, comícios) como meio de propaganda, como a crítica mordaz e diária da vida política nacional para atrair aclasse média à sua causa, servindo-se da imprensa, através de artigos e ilustrações, para apresentar a monarquia constitucio-nal como um regime corrupto, ineficaz e caduco.

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Documentos Tema tratado Crítica feita

Doc. 1

Doc. 2

Doc. 3

Doc. 4

Doc. 5

Doc. 6

Doc. 7

Doc. 8

Conclusão –

CAP_113a120 6/3/08 3:30 PM Page 113

114

Através da observação desta transparência, o aluno poderá identificar um comício republicano em Lisboa, a revoltarepublicana no Porto, bem como alguns cabeçalhos dos jornais da época e a forma como noticiavam a situação política.

Sugere-se a realização de um debate sobre a importância da comunicação social, o tipo de linguagem que deve, ou não,utilizar e a forma como ela pode influenciar os comportamentos, no passado e no presente.

Transparência n.o 3: Realizações da I República

Nos primeiros tempos da República, os governos conseguiram cumprir alguns dos pontos do programa republicano,nomeadamente no campo laboral e social.

Através da exploração desta transparência, o aluno poderá identificar algumas das principais realizações dos governosrepublicanos.

Medidas tomadas pelos governos republicanos

Transparência n.o 4: Dificuldades da I República

Apesar das importantes realizações levadas a cabo, os republicanos não deixaram de sentir dificuldades e limitações nasua actuação. Tiveram de travar o surto reivindicativo, sobretudo no domínio social, o que provocou o desencanto de muitosdos seus adeptos, nomeadamente das classes trabalhadoras. A participação de Portugal na I Guerra Mundial, se, por umlado, garantiu o reconhecimento por parte das potências estrangeiras dos territórios ultramarinos, por outro fez acentuarproblemas económicos e sociais: inflação, desemprego, desvalorização da moeda, manifestações e mesmo atentados contraos políticos. A estas dificuldades juntou-se a instabilidade política, provocada, essencialmente, pela falta de apoio parlamentardos governos.

Pela observação dos documentos, o aluno reconhecerá que o elevado número de greves, a curta duração dos governos ea participação de Portugal na I Guerra Mundial, acentuaram as dificuldades económicas do país, visíveis, também, no gráficodo comércio externo.

Dificuldades sentidas pelos governos republicanos

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Políticas

Educacionais

Laborais

Sociais

Religiosas

Sociais

Políticas

Laborais

Económicas

Outras

CAP_113a120 6/3/08 3:30 PM Page 114

115

Transparência n.o 5: Influência de vários movimentos artísticos na pintura portu-

guesa da 1.a metade do século XX (I)

Os movimentos artísticos de vanguarda, surgidos nos finais do século XIX e inícios do século XX, em diversos paíseseuropeus, influenciaram de forma indelével muitos pintores portugueses. Esses movimentos de vanguarda ficaram conheci-dos no nosso País pelo nome de Modernismo.

Na pintura modernista destacam-se, entre muitos outros, os nomes de Amadeo de Souza-Cardoso, Almada Negreiros,Eduardo Viana e Júlio Reis Pereira.

Doc. 1 – O Fauvismo caracteriza-se, genericamente, por uma pintura de grande liberdade, em que as cores fortes e con-trastantes são utilizadas de forma arbitrária, ou seja, independentemente da cor real do elemento representado no qua-dro. Matisse (1869-1954) foi um dos expoentes máximos do fauvismo. As sua obras são superfícies coloridas, organizadassegundo as suas próprias regras. Um dos seus objectivos era dotar a obra de autonomia perante os elementos pintados.O que deveria sobressair era a cor e não o elemento.

Doc. 2 – No quadro de Manuel Jardim, La Femme à l’Eventail, o aluno deverá identificar as marcas do fauvismo (emboraum fauvismo moderado), constituído essencialmente por um jogo de rosas e azuis, valorizando a justaposição de grandesáreas de cor.

Doc. 3 – Na obra O Castelo, de Amadeo Souza-Cardoso, são visíveis as influências do cubismo. O aluno, ao aperceber-seda firmeza e esquematização do traçado, da geometrização das árvores e de como as ondas debaixo da ponte parecemsólidas, terá a noção de como o pintor absorveu as noções de volume e espaço e a ritmicidade das linhas e figuras geo-métricas características do cubismo.

Doc. 4 – Pablo Picasso (1881-1973) foi um dos artistas mais importantes do século XX. Pintor, mas também desenha-dor, gravador, litógrafo, ceramista e escultor, Picasso desenvolveu todas estas áreas com grande genialidade. Inovador aonível dos conteúdos artísticos, das formas e dos materiais, destacou-se dos pintores seus contemporâneos. Ao longo dasua vida passou por várias fases artísticas, mas a mais importante, pela ruptura que introduziu na pintura, foi o cubismo.Este corresponde a uma nova apreensão da realidade em que as figuras são reproduzidas de modo a que se possam verem simultâneo diversas perspectivas. Os traços são disformes, geometrizados até atingirem uma deformação radical, oque dificulta, muitas vezes, a identificação das figuras.Na pintura A Represa, de Pablo Picasso, destacam-se as formas geometrizantes e as gradações de tons.

Doc. 5 – As Banhistas, de Almada Negreiros, representa duas figuras femininas inspiradas no quadro homónimo dePicasso (Doc. 6). Reflectindo a nova visão e os novos costumes do princípio do século (como a touca e o fato de banhocurto), esta obra marca, também, a fase «picassiana» de Almada Negreiros.A partir dos conhecimentos adquiridos aquando do estudo do fauvismo e do cubismo (estrutura cognitiva pré-existente)e através da comparação, o aluno deverá identificar as influências desses movimentos artísticos na pintura portuguesada 1.a metade do século XX.

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Documentos Características Semelhanças Movimento artístico

Docs. 1 e 2

Docs. 3 e 4

Docs. 5 e 6

Conclusão –

CAP_113a120 6/3/08 3:30 PM Page 115

116

Transparência n.o 6: Influência de vários movimentos artísticos na pintura portu-

guesa da 1.a metade do século XX (II)

Doc. 1 – Wassily Kandinsky (1866-1944) foi um dos mais importantes pintores do abstraccionismo. Demonstrou queera possível libertar-se de qualquer referência ao real, que era possível limitar-se a composições de cor com um valoremotivo intrínseco. As suas pinturas são regidas pelas relações que se estabelecem entre os sinais ascendentes e descen-dentes, entre as cores positivas e negativas.

Doc. 2 – Abstracto, de Júlio Reis Pereira, é uma das pinturas abstractas realizadas neste período em Portugal. Nestaobra, os traços contornam as áreas de cor, simulando texturações e inventando figuras anímicas.

Doc. 3 – O Futurismo, nascido em Itália em 1909, enaltecia e valorizava a velocidade e o movimento. Os pintores que aele aderiram eram defensores entusiásticos da moderna tecnologia e de uma beleza nova decorrente da agressividade eda luta. O casal Delaunay (Sónia e Robert), refugiado em Portugal a partir de 1915, constituiu um estimulo importantepara os artistas portugueses Amadeo Souza-Cardoso, Almada Negreiros e Eduardo Viana.Na pintura Prisma eléctrico, de Sónia Delaunay, destacam-se as formas circulares da composição, o contraste das cores eas ideias de intensidade e de movimento.

Doc. 4 – No quadro O Homem das Louças, de Eduardo Viana constatam-se influências da pintura futurista de Delaunay,sobretudo o disco cromático inserido na forma do alguidar que expande centrifugadamente círculos coloridos.

Doc. 5 – Salvador Dalí (1904-1989) foi um dos expoentes máximos da pintura surrealista. Este movimento artísticopretendia descrever o inconsciente e entender o mundo dos sonhos. Dalí foi fortemente influenciado pelas teorias psica-nalíticas de Freud.A pintura de Dalí incorpora materiais oníricos e inconscientes (sonhos e desejos). O conhecimento que possuía deFreud e da sua obra, levaram-no a conceber as teorias do «método paranóico» que definiu como «método espontâneodo conhecimento irracional, baseado na objectivação crítica e sistemática de associações e interpretações delirantes»,ou seja, poder-se-ão ver, em cada quadro, motivos diferentes, dependendo da capacidade do observador.A grande originalidade de Dali consistiu na interpretação critica de obras célebres e nas traduções das suas alucinaçõese dos seus sonhos para a realidade concreta. Nesta obra, Construção Mole com Feijões Cozidos, surge a conotação mortal do comestível de uma maneira agressiva. Osúltimos recursos estão no próprio corpo estrangulado, de onde já nada sai de comestível. Dalí expressa, assim, a angustiatrágica e premonitória da guerra.

Doc. 6 – Cândido Costa Pinto (1911-1976) abordou o surrealismo, praticando uma pintura meticulosa. Nesta obra,Aurora Hiante, a luz da madrugada desfaz as figuras dos sonhos, transformando-as em imagens deformadas e estranhas.

A partir dos conhecimentos adquiridos aquando do estudo do Abstraccionismo, do Futurismo e do Realismo (estruturacognitiva pré-existente) e através da comparação, o aluno deverá identificar as influências desses movimentos artísticos napintura portuguesa da 1.a metade do século XX.

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Documentos Características Semelhanças Movimento artístico

Docs. 1 e 2

Docs. 3 e 4

Docs. 5 e 6

Conclusão –

CAP_113a120 6/3/08 3:30 PM Page 116

117

Transparência n.o 7: O Estado Novo (I)

O Golpe Militar de 1926 permitiu instaurar uma ditadura militar em Portugal, abrindo caminho ao Salazarismo. O êxitoda política financeira de Salazar permitiu-lhe ascender ao cargo de Presidente do Conselho, onde se manteve até 1968.

Sugere-se que os alunos preencham o quadro seguinte, a partir da observação das imagens, podendo, posteriormente,trocar as fichas com o colega do lado, a fim de fazerem a correcção cruzada.

Transparência n.o 8: O Estado Novo (II)

Apesar do suposto recato (« não faço doutrina nem dou conselhos: limito-me a dizer o que me parece») Salazar é osupremo educador da nação, com citações espalhadas por toda a parte. São dele a divisa do Estado Novo (« Nada contra aNação, tudo pela Nação») e os slogans mais difundidos («Estudar com dúvida e realizar com fé ; «Somos mais, somos melho-res», etc.). O auge da «pedagogia» é a série de cartazes A Lição de Salazar, editada em 1938 para assinalar os seus 10 anos noGoverno (in Joaquim Vieira, Portugal Século XX – Crónica em Imagens (1930-1940), Lisboa, 2000).

No doc. 1, é bem patente o Portugal Novo – Estado Novo – que, naturalmente, se opõe ao período da I República: ruaslimpas, casas pintadas e alinhadas, ricos e pobres circulam nas ruas calcetadas – é a ordem nas ruas – um proprietário abasta-do, virado para a Casa do Povo, parece fazer a saudação fascista. A bandeira nacional sempre presente.

No doc. 2, pretende-se transmitir a ideia de um país em crescimento económico e no caminho da modernização.

No doc. 3, surge-nos o passado como forma de afirmação do presente. O castelo, símbolo da formação de Portugal, e osedifícios bem preservados, os jovens que aprendem os valores tradicionais.

No doc. 4, o «Portugal do Minho a Timor» pode dormir descansado. Salazar faz passar a mensagem de estar preocupadocom a defesa do império, daí equipar adequadamente as Forças Armadas.

Após a exploração dos documentos, sugere-se a realização de um debate sobre a importância da propaganda nos regimesautoritários, e de saber ler as mensagens publicitárias, quer no presente, quer no passado.

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

DocumentosOrdenação

cronológicaAssunto

Relacioná-los com

a informaçãoJustificação

Doc. 1 O culto do chefe

Doc. 2O princípio do fim

da I República

Doc. 3Abriu caminho

ao salazarismo

Doc. 4Aumento das receitas e

redução das despesas

Doc. 5Exerceu o cargo

até 1968

CAP_113a120 6/3/08 3:30 PM Page 117

118

Transparência n.o 9: A Guerra Colonial (I)

A Guerra Colonial, iniciada em 1961, em Angola, foi um longo e sangrento conflito que contribuiu para o fim do Esta-do Novo e que marcou de forma indelével a segunda metade do século XX português.

As transformações políticas verificadas, na Europa e no Mundo, após a II Guerra Mundial, reflectiram-se no fim docolonialismo em muitos territórios africanos. Em 1961, já quase todo o continente é independente, constituindo as colóniasportuguesas «ilhas anacrónicas num mar de exacerbados nacionalismos» (Joaquim Vieira, Portugal Século XX – Crónica emImagens (1960-1970), Lisboa, 2000, p. 31).

Apesar dos vários conselhos e recomendações de países estrangeiros e da ONU para Portugal negociar a independênciadas suas colónias, Salazar manteve-se sempre irredutível.

A partir de finais dos anos 50 e inícios dos anos 60 surgiram movimentos defensores da independência em quase todasas colónias portuguesas. Em 14 de Julho de 1960, Amílcar Cabral afirmava, numa mensagem dirigida aos povos da Guiné eCabo Verde que «a nossa luta conseguiu desmascarar e desesperar os colonialistas portugueses. A luta de libertação dos nossospovos marcha imparavelmente para a vitória e tem o apoio incondicional de todas as forças progressivas do mundo (…).Vamos acabar com o colonialismo português e vamos acabar depressa».

Face às recusas continuadas de Salazar de solucionar, por via pacífica, a questão colonial, os movimentos independentistasiniciaram uma luta armada que começou, em 1961, em Angola, em 1963, na Guiné e em 1964, em Moçambique.

Perante o início dos ataques dos movimentos africanos, Salazar profere, num discurso em 1961, uma frase que ficoucelebre: «Para Angola, rapidamente e em força.» Assim começam a embarcar, com destino às colónias milhares de jovenssoldados, enfrentando calor, humidade, mosquitos e claro, combates.

Após a análise desta transparência sugere-se a realização de um debate em que poderão ser abordados os seguintes itens:

> posição de Salazar em relação às colónias portuguesas;

> direito à autodeterminação dos povos;

> consequências da Guerra Colonial para Portugal e para os territórios africanos.

Transparência n.o 10: A Guerra Colonial (II)

Com o objectivo de evitar o aumento da contestação interna e externa à Guerra Colonial, o Estado Novo desenvolveuuma intensa campanha de propaganda que tinha como objectivo divulgar uma «imagem de normalidade em África» (Joa-quim Vieira, Portugal Século XX – Crónica em Imagens (1960-1970), Lisboa, 2000, p. 51). Assim, difundiam-se notícias dosfeitos heróicos dos soldados portugueses que estavam a conseguir derrotar, com grande eficácia, os guerrilheiros africanos.Pretendia-se, deste modo, aliciar a emigração portuguesa para os territórios coloniais, contribuindo para o arranque dodesenvolvimento económico e social com que o governo ambicionava abafar a guerrilha.

O regime desenvolveu, também, uma campanha de contra-informação para convencer a população indígena dos benefí-cios que iriam usufruir se aderissem à «causa portuguesa». Até os guerrilheiros eram exortados a entregar as suas armas poisseriam protegidos pelos militares portugueses. Contudo, também, os guerrilheiros começaram a utilizar a mesma táctica e,no final da década de 1960, a guerra continuava intensa.

Em Portugal a contra-propaganda da oposição aumentava, difundindo mensagens e cartazes, clandestinamente, contra aguerra.

Após a exploração desta transparência sugere-se a realização de um debate sobre a importância da propaganda comomeio de formação da opinião pública.

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

CAP_113a120 6/3/08 3:30 PM Page 118

119

Transparência n.o 11: Murais alusivos ao 25 de Abril

Após a revolução de 25 de Abril de 1974, as paredes de muitas cidades, vilas e aldeias de Portugal foram invadidas porpalavras e desenhos. Eram os locais preferidos para divulgar mensagens rápidas de ideias, de apelos à acção, que abrangiamtemáticas tão variadas como, por exemplo, a política, a cultura a sociedade.

As pinturas murais atravessaram todo o espectro político português, da esquerda à direita e constituem um retrato vivodas alegrias, das aspirações, das reivindicações e dos combates daquela época.

Produzidas por autores anónimos e colectivos, são pinturas espontâneas, a maioria sem preocupações artísticas. São,essencialmente, «formas» de propaganda que expressam a cumplicidade com as mudanças, possibilitadas com a revolução deAbril de 1974. O que predomina em todos os desenhos e pinturas murais (que o tempo e a construção civil vão fazendodesaparecer) é o desejo de mostrar livremente as conquistas políticas e uma conjuntura histórica.

«25 de Abril Sempre», «Viva a Reforma Agrária», «Defender a Constituição é continuar Abril», são exemplos de algumasdas frases emblemáticas que marcaram uma época.

Após a exploração desta transparência sugere-se a realização de um debate sobre a importância e o impacto que estaarte popular terá tido na população da época.

Transparência n.o 12: Os Órgãos do Poder Político em Portugal

Após a revolução de 25 de Abril de 1974 foi implantado em Portugal um regime democrático. As primeiras eleiçõeslivres, realizadas em 25 de Abril de 1975, elegeram a Assembleia Constituinte que teve por missão redigir a nova Constituiçãodemocrática que viria a ser aprovada a 2 de Abril de 1976.

Segundo esta Constituição os órgãos de Soberania são a Presidência da República, a Assembleia da República, o Gover-no e os Tribunais.

Foi também consagrado no novo documento constitucional o princípio descentralização política, que se concretizou naexistência do Poder Local e na Autonomia Regional dos Açores da Madeira. Esta descentralização política foi um dos aspec-tos mais inovadores do regime democrático.

Sugere-se a análise desta transparência para que os alunos identifiquem os órgãos do poder político em Portugal e as res-pectivas competências. Propõe-se, assim, o preenchimento do quadro da página seguinte, devendo o aluno assinalar com umX: o(s) quadrado(s) adequado(s).

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

CAP_113a120 6/3/08 3:30 PM Page 119

120

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Poder

Central

Poder

Local

Autonomia

Regional

Órgãos

de

Soberania

«O Presidente da República, Cavaco Silva, vai dedicar a segunda Jornada

do Roteiro para a Ciência às tecnologias limpas.

Jornal Público, 05/03/2007.

«O Presidente do Governo, Carlos César, recebe em audiência os dirigen-

tes da CGTPwww.azores.gov.pt

«Ministra da Educação responde no Parlamento ao Bloco de Esquerda.»

Jornal Diário de Notícias, 18/02/2008.

«Perdões de justiça e segurança para quem denuncie corrupção.»

Jornal Diário de Notícias, 18/02/2008.

«A Câmara Municipal de Lisboa deverá encerrar esta semana a piscina

que integra o complexo desportivo do Casal Vistoso.»

Jornal Diário de Notícias, 18/02/2008.

«Sócrates adia fecho de urgências.»Jornal Diário de Notícias, 18/02/2008.

«O novo estatuto do jornalista foi vetado em Agosto pelo Presidente da

República, Cavaco Silva.»www.noticiario.com

«O secretário regional da Educação e Cultura, Francisco Fernandes,

garante que ‘a Madeira vai apetrechar-se de todos os instrumentos

legais que confiram à RAM o direito de decidir de que forma queremos

que aconteça o ensino da música e das artes na região’».

www.jornaldamadeira, 20/02/2008.

«O departamento de tráfego da Câmara Municipal da capital elaborou um

documento de trabalho sobre mudanças nos radares.»

Jornal Diário de Notícias, 19/02/2008.

«Foram publicadas no Diário da República n.o 159 de 2007 as duas reso-

luções da Assembleia da República que dizem respeito à redução pro-

gressiva das emissões de dióxido de carbono.»www.agenda21local.info

«A Assembleia de freguesia de São João da Talha organiza, dia 26 de

Janeiro, um debate público sobre a construção de uma fábrica de bioeta-

nol combustível na Freguesia.»www.jf-s.joaodatalha.pt

«Saúde e remodelação aquecem debate parlamentar.»

www.tvnet.pt 30/01/2008.

CAP_113a120 6/3/08 3:30 PM Page 120

1. Depois de leres o texto, observa com atenção as figuras e lê as frases. Legenda cada figura com a frase ade-

quada.

Ficha PARA AULA DE SUBSTITUIÇÃO 1

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Um novo meio de transporte na capital

Os carros eléctricos foram inaugurados em Lisboa, em 1901 (depois de já circularem no Porto desde há seis anos),

com a carreira Terreiro do Paço-Algés. São 16 carros abertos lateralmente, de 48 lugares sentados, cada um, que

atravessam o percurso ribeirinho com uma rapidez estonteante para a época. (...) Com o seu pessoal de uniforme

azul-escuro, (...) os eléctricos são vistos por muitos como ameaças em alta velocidade, que ameaçam atropelar

peões ou descarrilar em catástrofe e que prenunciam um duvidoso ritmo de vida mais trepidante. Mas a população

cedo os adopta, atingindo recordes nunca pensados de utilização dos transportes colectivos.

Joaquim Vieira, Portugal Século XX – Crónica em Imagens (1900-1910), Lisboa, 2000 (adaptado).

Isto foi um grande melhoramento!

Veja você que rica velocidade!

Que grande pouca vergonha! Veja você se isto é maneira de andar

pelas ruas de uma capital civilizada!

____________________________________________________

____________________________________________________

____________________________________________________

____________________________________________________

CAP_121a138 6/3/08 3:31 PM Page 121

> Agora, anda a gente sempre com o credo na boca!...

> Eu nem sei como não há mais desgraças?...

> Afinal o mais seguro ainda é andar de tramway [eléctrico]... Mande já parar!

> (A toda a velocidade) – Com franqueza, isto foi um grande melhoramento!

> Enfim, isto veio civilizar Lisboa!

> Eu cá por mim prefiro-o ao comboio. É mais limpo!

2. Dá exemplos de situações que conheças de resistência às inovações.

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

3. Debate com os teus colegas e professor a problemática da resistência / aceitação da inovação. Regista as

conclusões a que chegaram.

Ficha 1

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

____________________________________________________

____________________________________________________

____________________________________________________

____________________________________________________

____________________________________________________

____________________________________________________

____________________________________________________

____________________________________________________

CAP_121a138 6/3/08 3:31 PM Page 122

1. Faz a correspondência entre as frases e as palavras e expressões do rectângulo. Segue o exemplo.

a) A arte surrealista iniciou-se em Paris.

b) Freud foi o criador da Psicanálise.

c) O romance «cor-de-rosa» popularizou-se na segunda década do século XX.

d) A rádio, os jornais e as revistas ilustradas difundiram-

se extraordinariamente no período dos «loucos anos

20».

e) Picasso ficou célebre por representar, em muitas das

suas obras, pessoas e objectos reais com formas «acha-

tadas».

f ) Muitas das obras surrealistas representam cenas ilógicas.

g) As correntes literárias surgidas nos anos 20 e 30 do

século XX caracterizam-se por apresentarem uma visão

negativa do mundo.

h) Hollywood tornou-se, nos anos 30 do século passado, o

centro da actividade cinematográfica.

i ) O poeta Marinetti foi o criador do movimento Futurista.

Ficha PARA AULA DE SUBSTITUIÇÃO 2

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

1. Amor

2. Fundador

3. Pessimista

4. Cidade-luz

5. Cultura de massas

6. Cubismo

7. Arquitectura funcional

8. Pai

9. Geometria

10. Sem sentido

11. Capital

12. Imprensa

a) ___________ b) ___________ c) ___________ d) ___________

e) ___________ f ) ___________ g) ___________ h) ___________

i ) ___________ j ) ___________ l ) ___________ m) ___________

4

Capa de um romance de amor, 1935.

1.

CAP_121a138 6/3/08 3:31 PM Page 123

j ) Após a I Guerra Mundial a produção cultural alar-

gou-se ao grande público.

l ) Os pintores abstraccionistas deixaram de pintar

figuras ou objectos reais.

m) Nas primeiras décadas do século XX construíram-se

grandes edifícios com formas arquitectónicas ade-

quadas às funções a que se destinavam.

2. Procura saber, na tua região, quais as palavras/expressões mais utilizadas para significar:

a) dinheiro;

______________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________

b) fugir;

______________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________

c) casar;

______________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________

d) trabalhar;

______________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________

e) passear.

______________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________

Ficha 2

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Cartaz publicitário do filme Stanley e Livingstone, 1939.

2.

CAP_121a138 6/3/08 3:31 PM Page 124

1. Lê o texto atentamente.

Ficha PARA AULA DE SUBSTITUIÇÃO 3

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Título ______________________________________________________

Os Tratados de Paz firmados após a I Guerra Mundial não con-

seguiram criar uma estabilidade política duradoura na Europa. A

Sociedade das Nações, criada para resolver os conflitos que

pudessem surgir, teria pouco peso político a partir do momento

em que os Estados Unidos decidiram não aderir. A queda da

Bolsa de Wall Street em 1929, e a consequente retirada dos

empréstimos dos Estados Unidos originou uma depressão eco-

nómica de alcance mundial. Estas circunstâncias lançaram a

semente da instabilidade política na Europa e propiciaram o

auge do fascismo (regime político que defende soluções ditato-

riais de governação), como na Itália, onde Benito Mussolini pro-

metia restaurar a ordem social e alcançar o pleno emprego.

Em 1922, Mussolini organizou a «Marcha sobre Roma» com o

objectivo de tomar o poder. Recorrendo ao terror e à violência

das suas milícias armadas bem como à propaganda nos jornais,

criou um clima de intimidação, através do qual, facilmente, con-

seguiu ascender ao poder.

Na Alemanha, o Partido Nacionalista Alemão (Nazi), fundado

por Adolfo Hitler, prosseguia objectivos semelhantes. Em 1933,

através de promessas de melhores condições de vida para

todos, Hitler venceu as eleições e assumiu poderes ditatoriais.

As concentrações de massas, convocadas pela propaganda

nazi, glorificavam o papel do führer (chefe), reforçado pelas

tácticas brutais da polícia secreta, a Gestapo, dirigidas contra

grupos minoritários, como os judeus. Além desta polícia, Hitler

contava ainda com as SA (Secções de Assalto) e as SS (Sec-

ções de Segurança), milícias que perseguiam, prendiam e

assassinavam os suspeitos de oposição ao regime.

Em Portugal, no ano de 1928, o Presidente da República, Oscar

Carmona, nomeou Salazar como ministro das Finanças. Recor-

rendo ao aumento dos impostos e à redução das despesas

públicas, conseguiu reorganizar as finanças do País. O sucesso

da sua política financeira deu-lhe imenso prestígio e conver-

teu-o no «Salvador da Pátria». Em 1932, Salazar foi nomeado

Presidente do Conselho (Primeiro-Ministro) com o apoio de

vastas camadas da população. Procurou estruturar um Estado

forte baseado no reforço do poder executivo, na abolição dos

partidos e dos sindicatos, na manutenção da censura, na exis-

tência de uma polícia política e na preservação dos valores

tradicionais.John Maywood, Atlas Histórico do Mundo.

«Marcha sobre Roma».

Salazar «Salvador da Pátria».

1.1 Sublinha no texto as ideias principais.

1.2 Dá um título ao texto.

1.

2.

CAP_121a138 6/3/08 3:31 PM Page 125

2. Completa o esquema, de acordo com as seguintes instruções:

a) preenche os rectângulos em branco, com base na informação do texto;

b) estabelece a relação entre os diferentes rectângulos que compõem o esquema, utilizando ou

;

Deves ter em conta que:

• ( ) significa: como consequência, derivar de, dar origem a;

• ( ) significa: estar relacionado com, caracterizar-se por.

c) dá um título ao esquema.

Ficha 3

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Fracasso da Sociedade

das NaçõesCrise de 1929 nos EUA

Instabilidade política

na Europa

Surgimento de regimes

ditatoriais

Portugal

Hitler

Meios de ascensão ao poder

Título: ________________________________________

• Marcha sobre Roma

••• Propaganda

• Promessas

• Propaganda

• Manifestações

• Violência

Prestígio político

Implementação da Ditadura

Nomeação para Ministro

das Finanças;

«Salvador da Pátria»

Itália

CAP_121a138 6/3/08 3:31 PM Page 126

1. Lê os seguintes textos atentamente.

Ficha PARA AULA DE SUBSTITUIÇÃO 4

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

O Holocausto

O genocídio dos Judeus da Europa levado a cabo pela Alemanha nazi de Hitler durante a II Guerra Mundial é

frequentemente referido por «o Holocausto».

Ainda que não seja alguma vez possível saber com exactidão quantas pessoas pereceram em nome da visão

nacional-socialista de uma Grande Alemanha «racialmente pura», a enormidade do crime nunca poderá ser

negada. Entre cinco e pouco mais de seis milhões de judeus foram vítimas do sistemático assassínio em

massa.

Stéphane Bruchfeld e Paul Levine, Contai aos vossos filhos...

Ao longo de todo o Inverno obrigaram criancinhas pequenas, totalmente nuas e descalças, a aguardar ao frio,

horas a fio, a vez de entrar nas câmaras de gás que funcionam sem parar.

Yankel Wiernik, sobrevivente do campo de concentração de Treblinka

in Stéphane Bruchfeld e Paul Levine, Contai aos vossos filhos...

Aristides de Sousa Mendes foi empossado no cargo de Cônsul Geral em Bordéus, em 1938. Era aí que se

encontrava quando teve início a II Guerra Mundial.

O avanço incontrolável do nazismo colocou o cônsul português perante um dilema: se, por um lado, era

impossível esquecer a multidão de refugiados perseguidos por Hitler, aos quais ele próprio poderia abrir as

portas da salvação e da liberdade, por outro, era claro que ao desrespeitar as ordens de Salazar, que proibia

a concessão de vistos sem consulta prévia ao ministério, estaria a condenar-se.

Emitiu cerca de 30 000 passaportes a fugitivos do nazismo, permitindo-lhes escapar à morte e aos cam-

pos de concentração. Salazar condenou-o a uma reforma compulsiva não remunerada, impossibilitando-o

também da prática da advocacia. Aristides de Sousa Mendes morreu em 3 de Abril de 1954, em Lisboa, na

maior pobreza.

Aristides de Sousa Mendes.

O carro que transportou alguns

judeus a caminho da liberdade.

1.

2.

3.

CAP_121a138 6/3/08 3:31 PM Page 127

Cinco exemplos de sentimentos

que tu sentiste ao ler os textos

Cinco exemplos de pessoas a residir em

Portugal que poderão sentir alguns dos problemas

que os judeus sentiram

Cinco exemplos de direitos negados

pelos nazis aos judeus

Cinco exemplos de sentimentos que

Aristides de Sousa Mendes deve ter sentido

Cinco exemplos de sentimentos que

os judeus devem ter sentido

Cinco exemplos de sentimentos que

os nazis devem ter sentido

Ficha 4

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

2. Agora completa o seguinte quadro:

3. Propõe ao teu professor que organize um debate a partir do confronto dos exemplos e das conclusões a que

cada um chegou.

•••••

•••••

•••••

•••••

•••••

•••••

Três conclusões:

•••

Adaptado de O Nosso Mundo, os Nossos Direitos –

Ensino de Direitos e Responsabilidades no Ensino Básico. Amnistia Internacional.

CAP_121a138 6/3/08 3:31 PM Page 128

1. Lê o texto atentamente e observa as imagens.

Ficha PARA AULA DE SUBSTITUIÇÃO 5

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Em 1928, o Presidente da República, Óscar Carmona, convidou para ministro das Finanças António de Oliveira

Salazar. O novo ministro reorganizou as finanças públicas recorrendo ao aumento dos impostos, para aumen-

tar as receitas, e reduzindo os gastos com a Saúde, a Educação e o salário dos funcionários públicos, para

diminuir as despesas. Apenas num ano, Salazar conseguiu que o valor das receitas do Estado fosse superior

ao valor das despesas. O êxito da política financeira de Salazar deu-lhe enorme prestígio e em 1932 foi

nomeado Presidente do Conselho de Ministros, tendo exercido este cargo até 1968. Progressivamente, Salazar

foi concentrando em si todos os poderes: o poder do Presidente do Conselho sobrepunha-se ao do Presidente

da República; a Assembleia Nacional limitava-se a aprovar as leis apresentadas pelo governo e as liberdades

individuais, como a liberdade de imprensa e de reunião e o direito à greve foram ignoradas ou seriamente res-

tringidas.

Salazar foi de facto o único chefe da Nação, ou seja, governou em ditadura.

Muitos opositores lutaram contra o regime ditatorial. Alguns foram presos e torturados pela P.I.D.E., polícia

política. Destacaram-se Álvaro Cunhal, comunista, que esteve preso cerca de 15 anos, Mário Soares, socia-

lista, que foi obrigado a exilar-se, tal como D. António Ferreira Gomes, Bispo do Porto. Em 1968, Salazar

adoeceu e ficou impossibilitado de continuar à frente do governo, tendo sido substituído por Marcelo Caeta-

no. Apesar de o novo governante ter, inicialmente, ter tomado algumas medidas que deram aos portugueses

a esperança de voltarem a viver em liberdade, decorrido cerca de um ano a ditadura continuou, como no

passado.

O êxito financeiro de Salazar. Caricatura publicada

n’Os Ridículos, 1933.

Álvaro Cunhal, ao centro, e Dias Lourenço, à esquerda, dois des-

tacados dirigentes comunistas. Estiveram presos 15 e 17 anos,

respectivamente.

Mário Soares, secretário-geral do Partido

Socialista, regressa do exílio, a 28 de Abril

de 1974. Durante o Estado Novo, foi preso

12 vezes, deportado para S. Tomé (1968) e

obrigado a exilar-se em França (1970).

1.

2.

3.

CAP_121a138 6/3/08 3:31 PM Page 129

2. Como sabes, a pontuação pode alterar o sentido de uma frase. Faz a pontuação das frases seguintes de acordo

com as indicações que te são dadas.

2.1 Pontua a frase «Salazar para a rua não faz falta ao país», imaginando que ela foi escrita por:

a) apoiantes de Salazar;

______________________________________________________________________________________________________

b) opositores da ditadura.

______________________________________________________________________________________________________

2.2 Imagina que Salazar tinha feito o seguinte testamento político: «Deixo o poder a Marcelo Caetano não a

Mário Soares jamais a Álvaro Cunhal».

a) Pontua a frase de modo a respeitares a vontade de Salazar.

______________________________________________________________________________________________________

b) Como gostaria Mário Soares de ver a frase pontuada?

______________________________________________________________________________________________________

c) E Álvaro Cunhal?

______________________________________________________________________________________________________

2.3 Pontua a frase «Álvaro Cunhal pode ser libertado não continua preso» de acordo com a vontade:

a) da PIDE;

______________________________________________________________________________________________________

b) de Álvaro Cunhal.

______________________________________________________________________________________________________

2.4 Pontua a frase «O meu vizinho que é agente da PIDE diz que Salazar é o Salvador da Pátria eu não discordo»,

dando-lhe os dois sentidos que ela pode ter.

______________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________

3. Agora procura tu construir duas frases que possam ter dois sentidos, de acordo com a forma como forem pon-

tuadas.

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________

Ficha 5

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

CAP_121a138 6/3/08 3:31 PM Page 130

1. Para realizares esta ficha, começa por ler as definições de facto e opinião. Depois, lê todas as frases atenta-

mente. Por fim, identifica as que são factos e as que são opiniões, assinalando-as com um X.

• Facto – acção realizada; acontecimento; o que se faz ou fez.

• Opinião – parecer emitido ou manifestado; sentimento que se tem acerca de uma coisa.

Ficha PARA AULA DE SUBSTITUIÇÃO 6

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Frases Facto Opinião

a) Em 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas (MFA) pôs

fim ao regime ditatorial.

b) Em poucas horas os militares passaram a dominar pontos estratégicos,

como a rádio e a televisão, o aeroporto de Lisboa e o Comando da

Região Militar de Lisboa.

c) O Governo rendeu-se e Marcelo Caetano e Américo Tomás foram pre-

sos e deportados para a ilha da Madeira e, depois, autorizados a partir

para o exílio.

d) Sem o apoio dos populares, o Movimento das Forças Armadas não teria

tido êxito.

e) De acordo com a vontade dos militares, constituiu-se uma Junta de Sal-

vação Nacional presidida pelo general Spínola, com a missão de gover-

nar o país até à formação de um governo provisório.

f) Os militares nomearam o general Spínola Presidente da República e este

indicou o Prof. Adelino da Palma Carlos para chefe do Governo Provisório.

g) Sem o 25 de Abril de 1974 não se teria feito a descolonização dos ter-

ritórios portugueses em África.

h) A descolonização provocou o sofrimento, o desespero e a revolta de

todos os portugueses que viviam nas colónias africanas, tendo os mes-

mos sido obrigados a regressar a Portugal.

i) Os governos provisórios chefiados pelo general Vasco Gonçalves preju-

dicaram os interesses do país, ao decretarem a nacionalização dos ban-

cos, das companhias de seguros e das grandes empresas e ao apoiarem

a ocupação de terras no Alentejo e no Ribatejo.

j) Em Setembro de 1975, Vasco Gonçalves, devido à oposição dos portu-

gueses, foi substituído pelo Almirante Pinheiro de Azevedo.

l) Em 25 de Abril de 1975, realizaram-se eleições para a Assembleia Cons-

tituinte, tendo a nova Constituição sido aprovada a 2 de Abril de 1976.

CAP_121a138 6/3/08 3:31 PM Page 131

Ficha 6

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

2. Agora reescreve cada uma das frases anteriores, de forma a que os factos passem a opiniões e as opiniões a

factos.

a)

b)

c)

d)

e)

f )

g)

h)

i)

j)

l)

CAP_121a138 6/3/08 3:31 PM Page 132

1. Observa com atenção as figuras e lê as frases. Depois, completa a banda desenhada com as frases adequadas.

Ficha PARA AULA DE SUBSTITUIÇÃO 7

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Órgãos de Soberania

Presidente da República

(eleito por 5 anos)

Assembleia da República

(deputados eleitos

por 4 anos)

Governo

(PrimeiroMinistro, Ministros

e Secretáriosde Estado)

Tribunais

(Juízes)

Principais competências /

funções

Poder Central

CIDADÃOS ELEITORES DE TODOO PAÍS ELEGEM

Amanhã vou

estudar os Órgãos

de Soberania.Óptimo! Explica-me

então o que é o PoderCentral.

E quais são

os Órgãos

de Soberania?

Eu já estudei.

Queres que

te ajude?

Explica-me melhor como

se forma o Governo. E os Ministros e Secretários?

CAP_121a138 6/3/08 3:31 PM Page 133

Ficha 7

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

• A Assembleia da República, o Presidente da República, o Governo e os Tribunais. Vou mostrar-te um esquema.

• Os Tribunais são independentes dos outros órgãos de soberania. Estão apenas sujeitos à lei. Administram a

justiça em nome do povo.

• É o poder exercido em todo o país pelos órgãos de soberania.

• Elaborar e executar o programa do Governo.

• Elaborar as leis; apreciar o programa do Governo podendo aprová-lo ou rejeitá-lo; fiscalizar a actividade do

Governo.

• Nomear e exonerar o Primeiro Ministro; aprovar ou vetar as leis e mandar publicá-las; Comandante Supremo

das Forças Armadas.

• São os cidadãos eleitores de todo o país.

• Prometo melhor assistência aos doentes e mais empregos para os jovens.

• São escolhidos pelo Primeiro-Ministro.

• O Presidente da República, respeitando a vontade do partido mais votado para a Assembleia da República,

nomeia o Primeiro-Ministro.

• Os cidadãos devem conhecer as propostas de todos os partidos.

Estou a

perceber! Mas diz-me

quem elege os deputados

e o Presidente da

República.

Os candidatos durante a campanha eleitoral apresentam

as suas propostas.

Para votarem no partido que apresentar

as propostas que mais lhes agradem.

CAP_121a138 6/3/08 3:31 PM Page 134

1. Resolve o seguinte enigma.

Ficha PARA AULA DE SUBSTITUIÇÃO 8

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

1. Apelido do Presidente da República eleito para o mandato

de 2001-2006 (4.a letra).

2. Apelido do Presidente da República que exerceu os seus

mandatos entre 1986 e 1996 (2.a letra).

3. Segundo nome do primeiro Presidente da República eleito

democraticamente após o 25 de Abril de 1974 (1.a letra).

4. Órgão de soberania que administra a Justiça em nome do

Povo (1.a letra).

5. É garantida pela Constituição portuguesa e exerce-se na

Madeira e nos Açores (2.a letra).

6. É constituído pelo Primeiro-Ministro, Ministros e Secretá-

rios de Estado (1.a letra).

7. O Presidente da República é o Comandante Supremo des-

sas forças (6.a letra).

8. São elaboradas pela Assembleia da República (1.ª letra).

9. São eleitos pelos cidadãos para a Assembleia da Repú-

blica (7.a letra).

10. É uma das características mais importantes das socie-

dades democráticas (5.a letra).

11. São membros do Governo (1.a letra).

12. Órgãos que exercem o seu poder em todo o território

nacional (2.a letra).

13. Número de anos do mandato do Presidente da República

(4.a letra).

14. Exercem o poder local (5.a letra).

15. Foi reconquistada pelos Portugueses com o 25 de Abril

de 1974 (7.a letra).

16. Número de anos do mandato dos Deputados à Assem-

bleia da República (4.a letra).

17. Garante a construção da Democracia em Portugal (9.a

letra).

18. Regime político português (10.a letra).

19. Cidadãos que têm direito de voto (6.a letra).

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

11.

12.

13.

14.

15.

16.

17.

19.

18.

CAP_121a138 6/3/08 3:31 PM Page 135

136

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

FFiicchhaa PPAARRAA AAUULLAA DDEE SSUUBBSSTTIITTUUIIÇÇÃÃOO 11

1. Doc. 3 – Eu cá por mim prefiro-o ao comboio. É mais limpo!

Doc. 4 – Eu nem sei como não há mais desgraças?...

Doc. 5 – Agora, anda a gente sempre com o credo na boca!...

Doc. 6 – Enfim, isto veio civilizar Lisboa!

Doc. 7 – Afinal o mais seguro ainda é andar de tramway [eléctri-

co]... Mande já parar!

Doc. 8 – (A toda a velocidade) – Com franqueza, isto foi um gran-

de melhoramento!

FFiicchhaa PPAARRAA AAUULLAA DDEE SSUUBBSSTTIITTUUIIÇÇÃÃOO 22

1.

FFiicchhaa PPAARRAA AAUULLAA DDEE SSUUBBSSTTIITTUUIIÇÇÃÃOO 33

2. O esquema deve ser completado da seguinte forma:

FFiicchhaa PPAARRAA AAUULLAA DDEE SSUUBBSSTTIITTUUIIÇÇÃÃOO 44

2.

FFiicchhaa PPAARRAA AAUULLAA DDEE SSUUBBSSTTIITTUUIIÇÇÃÃOO 55

2.1 a) Salazar para a rua? Não. Faz falta ao País.

b) Salazar para a rua! Não faz falta ao País.

2.2 a) Deixo o poder a Marcelo Caetano. Não a Mário Soares. Jamais

a Álvaro Cunhal.

b) Deixo o poder a Marcelo Caetano? Não. A Mário Soares. Jamais

a Álvaro Cunhal.

c) Deixo o poder a Marcelo Caetano? Não. A Mário Soares? Jamais!

A Álvaro Cunhal.

2.3 a) Álvaro Cunhal pode ser libertado? Não. Continua preso.

b) Álvaro Cunhal pode ser libertado. Não continua preso.

2.4 a) O meu vizinho que é agente da PIDE diz que Salazar é o Sal-

vador da Pátria. Eu não discordo.

b) O meu vizinho que é agente da PIDE diz que Salazar é o Sal-

vador da Pátria. Eu não! Discordo!

FFiicchhaa PPAARRAA AAUULLAA DDEE SSUUBBSSTTIITTUUIIÇÇÃÃOO 66

SOLUÇÕES DAS FichaS PARA AULAS DE SUBSTITUIÇÃO

b) 8

c) 1

d) 12

e) 6

f) 10

g) 3

h) 11

i) 2

j) 5

l) 9

m) 7

Fracasso da Sociedade

das NaçõesCrise de 1929 nos EUA

Instabilidade política

na Europa

Surgimento de regimes

ditatoriais

Alemanha Portugal

HitlerMussolini

Meios de ascensão ao poder

Título: Os principais regimes autoritários na Europa

entre as duas guerras mundiais

• Marcha sobre Roma

• Terror

• Violência

• Propaganda

• Promessas

• Propaganda

• Manifestações

• Violência

Implementação da Ditadura

Salazar

Itália

Prestígio político

• Nomeação para Ministro

das Finanças;

«Salvador da Pátria»

Cinco exemplos de direitos

negados pelos nazis aos judeus

Cinco exemplos de sentimentos

que Aristides de Sousa Mendes

deve ter sentido

• Liberdade religiosa

• Igualdade

• Vida

• Diferença

• Opinião

• Solidariedade

• Coragem

• Igualdade

• Altruísmo

• Orgulho

Cinco exemplos de sentimentos

que tu sentiste ao ler os textos

Cinco exemplos de grupos de

pessoas a residir em Portugal

que poderão sentir alguns dos

problemas que os judeus

sentiram

• Piedade

• Revolta

• Injustiça

• Bondade

• Admiração

• Imigrantes

• Portugueses descendentes de

africanos

• Ciganos

• Deficientes

• Homossexuais

Três conclusões (exemplos):

• Os nazis tentaram eliminar todo um povo, os judeus.

• Aristides de Sousa Mendes salvou milhares de judeus da

morte, pondo em risco o seu futuro.

• Ainda hoje há pessoas que são discriminadas por serem dife-

rentes.

Cinco exemplos de sentimentos

que os judeus devem ter sentido

Cinco exemplos de sentimentos

que os nazis devem ter sentido

• Inferioridade

• Humilhação

• Vergonha

• Rancor

• Desespero

• Superioridade

• Orgulho

• Desprezo

• Ódio

• Sadismo

a)

b)

c)

d)

e)

f)

Facto Opinião

X

X

X

X

X

X

1.

g)

h)

i)

j)

l)

Facto Opinião

X

X

X

X

X

CAP_121a138 6/3/08 3:31 PM Page 136

137

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

2.

a) Em 25 de Abril de 1974, o patriótico Movimento das Forças

Armadas pôs fim ao regime ditatorial.

b) Em poucas horas os aventureiros, leais e corajosos militares

passaram a dominar partes estratégicas, como...

c) O Governo rendeu-se e Marcelo Caetano e Américo Tomás

foram, de forma precipitada, presos e deportados...

d) O apoio dos populares contribuiu para o êxito do Movimento

das Forças Armadas.

e) De acordo com a vontade dos militares constituiu-se uma Junta

de Salvação Nacional, presidida pelo heróico General Spínola...

f) Os militares nomearam o General Spínola Presidente da Repú-

blica e este indicou o Professor Adelino da Palma Carlos para

chefe do Governo provisório, pois era considerado a pessoa

mais inteligente para desempenhar o cargo.

g) O 25 de Abril contribuiu para que fosse feita a descolonização

dos territórios...

h) A descolonização provocou o sofrimento, o desespero e a

revolta de muitos portugueses que viviam nas colónias africa-

nas, tendo grande parte sido obrigada a regressar a Portugal.

i) Muitas pessoas entendem que os Governos provisórios chefia-

dos pelo General Vasco Gonçalves...

j) Em Setembro de 1975, Vasco Gonçalves, devido à oposição de

muitos portugueses, foi substituído...

l) Em 25 de Abril de 1975, realizaram-se eleições para a Assem-

bleia Constituinte, tendo a nova e justa Constituição sido apro-

vada a 2 de Abril de 1976 perante o apoio entusiástico dos

portugueses.

FFiicchhaa PPAARRAA AAUULLAA DDEE SSUUBBSSTTIITTUUIIÇÇÃÃOO 77

a) A Assembleia da República, o Presidente da República, o Governo

e os Tribunais. Vou mostrar-te um esquema.

b) Os Tribunais são independentes dos outros órgãos de soberania.

Estão apenas sujeitos à lei. Administram a justiça em nome do

povo.

c) É o poder exercido em todo o país pelos órgãos de soberania.

d) Elaborar e executar o programa do Governo.

e) Elaborar as leis; apreciar o programa do Governo podendo apro-

vá-lo ou rejeitá-lo; fiscalizar a actividade do Governo.

f) Nomear e exonerar o Primeiro-Ministro; aprovar ou vetar as leis e

mandar publicá-las; Comandante Supremo das Forças Armadas.

g) São os cidadãos eleitores de todo o país.

h) Prometo melhor assistência aos doentes e mais empregos para os

jovens.

i) São escolhidos pelo Primeiro-Ministro.

j) O Presidente da República, respeitando a vontade do partido mais

votado para a Assembleia da República, nomeia o Primeiro-Minis-

tro.

l) Os cidadãos devem conhecer as propostas de todos os partidos.

Amanhã vou

estudar os

Órgãos de

Soberania.

Eu já estudei.

Queres que

te ajude?

c)

a)

Óptimo! Explica-me

então o que é o Poder

Central. E quais são os

Órgãos de

Soberania?

Poder Central

Órgãos de

Soberania

Presidente

da

República

(eleito por

5 anos)

Assembleia

da

República

(deputados

eleitos

por 4 anos)

Governo

(Primeiro-

-Ministro,

Ministros

e Secretários

de Estado)

Tribunais

(Juízes)

CIDADÃOS ELEITORES DE TODO

O PAÍS ELEGEM

Principais

competên-

cias /

funções

f) e) d) b)

i)

E os Ministros e os Secretários?

Explica-me melhor como

se forma o Governo.

j)

CAP_121a138 6/3/08 3:31 PM Page 137

138

FFiicchhaa PPAARRAA AAUULLAA DDEE SSUUBBSSTTIITTUUIIÇÇÃÃOO 88

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Estou a

perceber! Mas diz-me

quem elege os deputados

e o Presidente

da República.

Os candidatos durante a campanha eleitoral apresentam

as suas propostas.

Para votarem no partido que apresentar

as propostas que mais lhes agradem.

g)

h)

l)

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

11.

12.

13.

14.

15.

16.

17.

19.

18.

P

O

R

T

U

G

A

L

D

E

M

O

C

R

Á

T

I

C

O

S A M P A I O

S O A R E S

R A M A L H O

T R I B U N A I S

A U T O N O M I A

G O V E R N O

A R M A D A S

L E I S

D E P U T A D O S

D E S C E N T R A L I Z A Ç Ã O

M I N I S T R O S

S O B E R A N I A

C I N C O

A U T A R Q U I A S

L I B E R D A D E

Q U A T R O

C O N S T I T U I Ç Ã O

D E M O C R Á T I C O

E L E I T O R E S

CAP_121a138 6/3/08 3:31 PM Page 138

Ocupação de novos territórios em África, na Ásia e na América

YYCrescimento industrial e financeiro europeu

Motivações económicas Outras motivações

Obtenção de

matérias-primas

Investimento de

capitaisNovos mercados

Reforço do

poderia militar e

estratégico de

cada potência

Ideia de

superioridade

da raça branca

– racismo

Melhores condições

de vida para os

emigrantes europeus

Imperialismo europeu, principalmente, em África

139

FFiicchhaa 11

1.

1.1 As principais potências europeias no início do século XX eram a

Grã-Bretanha, a França e a Alemanha.

1.2 A produção industrial e a frota comercial europeias eram supe-

riores às do resto do mundo, pois a Europa tinha alcançado um

maior desenvolvimento económico graças aos investimentos feitos

nessas áreas e à exploração económica dos seus territórios

coloniais.

1.3 A potência em ascensão fora da Europa era os EUA.

1.4 A Grã-Bretanha, a França e a Alemanha eram os países que, no

final do século XIX e início do XX, possuíam um maior desenvol-

vimento económico, tal como prova o documento 1, daí que fosse

nas reuniões efectuadas nas capitais daqueles países que se

decidisse o «destino do planeta».

1.5 Doc. 1 - O poder industrial e comercial da Europa;

Doc. 2 - As capitais do mundo económico e a ascensão dos EUA;

Docs. 1 e 2 - A hegemonia europeia.

2.

3. a) O continente africano era muito rico em matérias-primas, por

isso, as potências europeias, em pleno desenvolvimento indus-

trial, disputavam entre si a posse de territórios em África.

b) A necessidade crescente das potências europeias em encontrar

novos mercados para escoarem os seus excedentes industriais.

4. Nos finais do século XIX e inícios do século XX, a economia mun-

dial era dominada pela Europa. As maiores potências económicas

eram a Grã-Bretanha, a França e a Alemanha pois possuíam um

elevado nível de industrialização e importantes domínios coloniais.

A burguesia foi quem mais beneficiou com o desenvolvimento

económico europeu. A explosão demográfica verificada neste

período, levou os mais pobres a emigrarem com o objectivo de

encontrarem melhores condições de vida.

Fora da Europa os EUA e o Japão encontravam-se em ascensão

económica.

O crescimento industrial e financeiro conduziu as potências euro-

peias a procurarem novos territórios onde obtivessem matérias-

-primas mais baratas para a sua indústria, novos mercados para

escoarem os seus produtos industriais e novas áreas de investi-

mento de capitais. Foi principalmente em África que os europeus

procuraram aumentar o seu espaço colonial e dominar os países

menos desenvolvidos. Esta nova fase do colonialismo chama-se

imperialismo.

As viagens realizadas ao interior africano por diversos explora-

dores mostraram a existência de muitas riquezas o que conduziu

a alguns conflitos entre as potências europeias.

FFiicchhaa 22

1.

1.1 b)

1.2 O que está destacado a cor no Sul de África são os territórios

que Portugal pretendia ocupar e que ligavam as costas Ocidental

e Oriental de África.

1.3 Conflito entre Portugal e Grã-Bretanha

1.4 a) Os documentos 1, 2 e 3 demonstram a primazia colonial britâ-

nica em África. A Grã-Bretanha foi uma das potências mais

beneficiadas com a Conferência de Berlim, pois o seu grande

desenvolvimento económico permitia-lhe ter meios financeiros e

militares para assegurar uma presença efectiva nas suas coló-

nias. Por isso, impunha-se, com sucesso, aos países economica-

mente menos desenvolvidos que lhe faziam concorrência.

b) Os motivos que deram origem ao envio do Ultimato inglês a

Portugal, relacionam-se com a pretensão de a Grã-Bretanha

querer construir uma linha de caminho-de-ferro que ligava o

Cabo (na África do Sul) ao Cairo (no Egipto). Deparou-se, contudo,

com a presença de militares portugueses nas terras que ligavam

Angola a Moçambique, o que a impedia de concretizar o seu

objectivo.

2.

2.1 a) A Grã-Bretanha.

b) A Grã-Bretanha.

3.

4. Resposta aberta.

FFiicchhaa 33

1.

1.1 As duas alianças que se enfrentaram na I Guerra Mundial foram

a Tríplice Aliança e a Tríplice Entente.

1.2 Em 1915 a Itália juntou-se à Tríplice Entente.

1.3 Em 1916, Portugal juntou-se à Tríplice Entente

1.4 O conflito transformou-se numa guerra mundial com a adesão de

outros países extra-europeus a cada uma das alianças, nomea-

damente os EUA.

2. 1. AUSTRO HÚNGARO

2. ALEMÃO

3. CHECOSLOVAQUIA

4. FINLÂNDIA

5. DEMOCRACIA

6. RUSSO

7. HUNGRIA ou ÁUSTRIA

8. AUTORITÁRIOS

9. POLÓNIA

3.

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

SOLUÇÕES DAS FichaS DO CADERNO DE ACTIVIDADES

Y

Y

Y

Y

Triplice Aliança 1882

Corrida aos armamentos

Clima de paz armada Assassínio do arquiduque Francisco Fernando

Fim do Clima de Paz armada

1907 Triplice Entente

I Guerra Mundial

Y

Fases da guerra e respectivas características Armamento utilizado Principais vencedores Principais vencidos

Guerra de movimentos – rápidos avanços e recuos

no terreno com o objectivo de aniquilar o inimigo.

- Metralhadoras

- Tanques

- Submarinos

- Aviões de combate

- Granadas de Mão

-Gases Tóxicos

- Grã-Bretanha

- França

- EUA

- Itália

- Alemanha

- Império Austro-húngaro

- Império TurcoGuerra de trincheiras – cada uma das forças em

confronto procurava manter as suas posições no

terreno, impedindo-se mutuamente de avançar.

Guerra de movimentos – rápidos avanços e recuos

no terreno com o objectivo de aniquilar o inimigo.

CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 139

140

4. 1-Início da I Guerra Mundial; 2-Início da guerra de trincheiras;

3-Entrada de Portugal na guerra; 4-Entrada dos EUA na guerra;

5-Retirada da Rússia da guerra; 6-Armistício; 7-Tratado de Versa-

lhes; 8-Criação da Sociedade das Nações.

5. a) A entrada dos EUA na guerra, em Abril de 1917, desequilibrou

as forças em confronto dando novo vigor às Potências Aliadas;

d) Uma das consequências da I Guerra Mundial foi o fim dos regi-

mes autoritários na Europa.

6. Inicialmente, os países envolvidos na I Guerra Mundial pensavam

que ela iria ser curta. Numa primeira fase os dois blocos militares,

a Tríplice Aliança e a Tríplice Entente, confrontaram-se em três

frentes: a ocidental, do Mar do Norte à Suiça; a frente Balcânica,

do Mar Adriático ao Império Otomano e a frente leste, que se

estendia do mar Báltico ao Mar Negro.

A I Guerra Mundial teve três fases: a primeira foi a guerra de

movimentos, caracterizada por rápidos avanços e recuos no ter-

reno com o objectivo de abater o inimigo e a segunda, a guerra de

trincheiras, na qual cada uma das forças em confronto procurava

manter as posições alcançadas, impedindo-se mutuamente de

avançar. Em 1917, com a entrada dos EUA na guerra ao lado dos

Aliados, entrou-se novamente numa fase de guerra de movimentos.

Em 1918 o conflito terminou com a assinatura do armistício.

Em 1919, na Conferência de Paz, em Paris, foi assinado o tratado

de Versalhes. Nele constavam as duras condições impostas à Ale-

manha pelos países vencedores. A Conferência de Paz criou, também,

a Sociedade das Nações cujo principal objectivo era assegurar a

paz resolvendo conflitos entre os Estados membros, através do

diálogo e da diplomacia.

Uma das mais importantes consequências da I Guerra Mundial foi

o triunfo dos regimes democráticos.

FFiicchhaa 44

1.

Conclusão: Fim da hegemonia europeia

2.

2.1 A produção americana, aumentou consideravelmente depois da I

Guerra Mundial.

2.2 Os americanos tornaram-se os «grandes senhores do capital»

com a guerra, pois abasteceram os Aliados durante o conflito, o

que fez aumentar a sua produção. Quando a guerra terminou,

foram os EUA que abasteceram a Europa de numerosos bens,

nomeadamente os que são referidos no documento 1, tornando-

-se esta devedora de enormes quantias de dinheiro aos EUA.

2.3 O fim da hegemonia europeia.

O título adequado para os dois documentos é o fim da hegemo-

nia europeia, dado que após a I Guerra Mundial a Europa ficou

profundamente destruída, perdendo a supremacia, principalmente

económica, que possuía antes da guerra.

3. 1. ABASTECEDORES

2. EUROPA

3. POTÊNCIAS

4. DEMOGRÁFICO

5. ACELERADO

6. ALEMANHA

7. ESTANDARDIZAÇÃO

8. CADEIA

4.

FFiicchhaa 55

1. a) Verdadeiro.

b) Falso. Uma das consequências do comunismo de guerra foi a

ruína económica da Rússia

c) Falso. A cidade de Petrogrado foi o local onde se verificaram as

revoluções «Burguesa» e Bolchevique

d) Verdadeiro.

e) Falso. Durante o czarismo, os camponeses e os operários russos

recebiam baixos salários e tinham um elevado horário de trabalho.

f) Verdadeiro.

2. b) I Guerra Mundial

c) Revolução Burguesa

d) Bolchevique

e) Alemanha

f) Guerra Civil

g) Nova Política Económica

3. 1. «Domingo Sangrento»; 2. Revolução Burguesa; 3. Fim do czarismo;

4. Revolução Bolchevique; 5. Saída da Rússia da I Guerra Mundial;

6. Comunismo de guerra; 7. Implementação da Nova Política Eco-

nómica; 8. Criação da URSS.

4.

FFiicchhaa 66

1.

1.1 A frase refere-se ao ministro João Franco que, com a sua política

ditatorial, acabou por aumentar o descontentamento e a oposi-

ção ao regime monárquico, e ao rei D. Carlos que lhe tinha

entregue a chefia do governo.

As aspas nesta palavra reforçam o sentido irónico da frase, pois

todos os acontecimentos referidos não constituíram benefícios

mas sim prejuízos.

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Demográficas Sociais Económicas e Financeiras

– Oito milhões de mortos

- Cerca de seis milhões de inválidos.

– Fome

– Desemprego

– Agitação social

– Destruição de casas, hospitais, fábricas, vias de

comunicação, meios de transporte

- Destruição de campos de cultivo

- Redução da oferta enquanto a procura se mante-

ve alta

- inflação incontrolável

- aumento das importações e diminuição das ex-

portações europeias

Z———

]]]]]][

]]]][

]]]][

]]][

]]][

][

]]][

]]]][

Fim da I Guerra Mundial

Demográficos

Económicos e

financeiros

Sociais

EUROPA

Graves problemas

Aceleração do crescimento económico

Grande potência económica

Não sofreu

os efeitos

devastadores

da guerra no

seu território

Novo

sistema de

organização

das empresas

e novos

métodos de

produção

Abastece

dores da

Europa

durante a

guerra

Crescimento

elevado das

reservas

de ouro

americanas

EUA

Ascensão económica

Fim da hegemonia europeia

9. PRÉMIO

10. TAYLORISMO

11. FORD

12. MONOPÓLIO

13. MASSA

14. EUFORIA

15. CONSUMO

16. FRÁGIL

Da Rússia dos Czares à Rússia dos Sovietes

- Domingo Sangrento

- Participação da Rússia na I Guerra Mundial

- Agitação Social

- Miséria do povo russo

Antecedentes

- Local onde ocorreu – Petrogrado

- Causas – Crise económica, Agitação social

- Quando se verificou – Fevereiro de 1917

- Regime instaurado – Liberal/parlamentar

Revolução «Burguesa»

- Local onde ocorreu – Petrogrado

- Quando se verificou – Outubro de 1917

- Principal causa – Permanência da Rússia na I

Guerra Mundial

- Chefe da Revolução – Lenine

Revolução Bolchevique

- Proibição dos partidos políticos, à excepção do par-

tido Comunista-Bolchevique

- Constituição de uma polícia política

- Instauração da censura

- Perseguição, prisão, tortura e morte dos adversá-

rios do regime

Características do «comunismo de guerra»

- Crise económica e social - Implementação da Nova Política Económica

Consequências do «comunismo de guerra»

Regime que se pretende instaurar

Bolchevique

Primeiras medidas tomadas pelos Bolcheviques

- Negociação da paz com a Alemanha para a saída da

Rússia da guerra

- Abolição de toda a propriedade privada

- Requisição, pelo Estado, de colheitas agrícolas

CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 140

141

1.2 Doc. 2 - «A Casa de Bragança provocou uma dívida colossal.»

Doc. 3 - «No seu reinado perdemos vários territórios nas nossas

colónias de Moçambique, Angola e Guiné.»

Doc. 4 - «Um povo analfabeto.»

Doc. 5 - «Um povo sem indústrias, esmagado pelos estrangeiros.»

1.3 Os republicanos difundiram as suas ideias através da imprensa,

da realização de comícios e aproveitando comemorações como o

tricentenário da morte de Camões e o centenário da morte do

marquês de Pombal.

2.

2.1 O acontecimento referido é a Revolução Republicana.

2.2 A Revolução ocorreu em Lisboa, no dia 5 de Outubro de 1910.

2.3 Com base no documento, o papel decisivo coube ao povo e aos

soldados.

2.4 No texto critica-se a atitude dos chefes militares e dos dirigentes

republicanos que só quando a revolução estava ganha é que

apareceram proclamando a vitória, tendo deixado aos soldados e

ao povo a parte difícil da luta.

2.5 Resposta aberta.

3.

FFiicchhaa 77

1.

2.

2.1 Constituição de 1911.

2.2 • Relações Igreja-Estado (verde) - O ensino primário nos esta-

belecimentos públicos e particulares fiscalizados pelo Estado

será neutro em matéria religiosa; • Liberdade religiosa (verme-

lho) - Ninguém pode ser perseguido por motivo de religião; •Órgãos de poder (azul) - O Poder Legislativo é exercido pelo

Congresso da República, o Poder Executivo é exercido pelo Pre-

sidente da República e pelos Ministros, o Poder Judicial terá por

órgãos os tribunais; • Acção social (laranja) - É reconhecido o

direito à assistência pública; • Lberdades e garantias dos cida-

dãos (rosa) - A expressão de pensamento, (...) é completamente

livre, (...); O direito de reunião e associação é livre (...); • Ensino

(amarelo) - O ensino primário elementar será obrigatório e gra-

tuito.

3. 1 – Ultimato inglês; 2 – Regicídio; 3 – Implantação da República;

4 – Governo provisório; 5 – Aprovação da 1.ª Constituição repu-

blicana; 6 – Entrada de Portugal na I Guerra Mundial; 7 – Dita-

dura militar de Sidónio Pais; 8 – Golpe militar chefiado pelo

general Gomes da Costa.

4.

5.

FFiicchhaa 88

1. a) Verdadeiro.

b) Falso. As organizações sindicais, recorrendo à greve, consegui-

ram significativas melhorias na vida dos trabalhadores.

c) Falso. A industrialização originou o antagonismo entre a bur-

guesia e o operariado.

d) Falso. As viagens e o desporto passaram a constituir diverti-

mentos da burguesia.

e) Verdadeiro.

f) Falso. As classes médias passaram a desempenhar um impor-

tante papel nos países industrializados.

2.

2.1 - A mulher passou a conviver livremente fora de casa;

- O jazz animava os cabarés da época;

- A mulher começou a usar roupas menos complicadas (incómodas);

- O direito ao voto foi uma conquista feminina em alguns países;

- Novos valores e costumes;

- Surgiram novas danças como o charleston e o tango;

- A mulher ocupou os locais de trabalho anteriormente ocupados

pelos homens.

2.2

Doc. 1 - A mulher ocupou os locais de trabalho anteriormente

ocupados pelo homem.

Doc. 2 - A mulher passou a conviver livremente fora de casa

Doc. 3 - A mulher começou a usar roupas menos complicadas.

Doc. 4 - Surgiram novas danças como o charleston e o tango.

Doc. 5 - O jazz animava os cabarés da época.

Doc. 6 – O direito ao voto foi uma conquista feminina em alguns

países.

Todos os documentos – Novos valores e costumes

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Z———————

Z———————

][

][

][

][

][

][

][

Balança comercial deficitária + +Fraca industrialização Analfabetismo

Ultimato inglês (1890) + + Regicídio (1908)

Descontentamento da população

Ascensão do Partido Republicano

Revolta Republicana no Porto

Revolução Republicana (05/10/1910)

Fim da Monarquia/Início da República

A I República

Antecedentes

• Descontentamento provocado pelo Ultimato inglês

• Agitação no Parlamento

• Desentendimentos entre os diversos partidos mo-

nárquicos

• Ditadura de João Franco

• Tentativa de implantação da república no Porto.

Outras medidas republicanas

(Possíveis respostas entre outras)

• Anti-clericais

Proibição do ensino religioso nas escolas oficiais.

Criação do registo civil obrigatório.

• Sociais

Igualdade de direitos dos cônjuges.

Direito à greve.

• Financeiras

Tentativa para pôr fim ao défice nas contas públicas.

Restrição nas despesas.

• Educativas

Escolaridade obrigatória entre os 7 e os 10 anos.

Aumento do número de escolas primárias.

Dificuldades governativas (Possíveis respostas entre

outras)

• Instabilidade política

• Participação na I Grande Guerra

• Constantes greves e manifestações

• Agravamento da situação económica e financeira.

Medidas do Governo Provisório

• Nova Constituição

• Nova bandeira

• Novo hino nacional (A Portuguesa)

• Nova moeda (o escudo)

Revolução Republicana

• Local onde ocorreu

Lisboa

• Quando se verificou

5 de Outubro de 1910

• Partido que organizou

Partido Republicano

• Organizações que a apoiaram

Maçonaria e Carbonária

Consequências

• Ditadura de Sidónio Pais

• Agravamento da situação económica, financeira e

social.

• Ditadura militar do general Gomes da Costa.

Instabilidade política •

Republicanismo •

Partido Político •

Ditadura Militar •

• Frequentes alterações e mudanças

de governo.

• Regime político em que o poder é

detido por militares e em que não

existe qualquer tipo de liberdades.

• Ideologia defensora do fim da Mo-

narquia.

• Organização constituída com o objec-

tivo de conquistar o poder político.

Presidente Teófilo Braga

Primeiras medidas tomadas

• Uma nova bandeira

• Um novo hino

• Uma nova moeda

CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 141

142

2.3 a) Novo tipo de divertimentos - Docs. 2, 3, 4 e 5.

b) Emancipação feminina – Docs. 1, 2, 3, 4 e 6.

3.

FFiicchhaa 99

1.

1.1. a) Com base na opinião do autor do documento 1, que tipo de

programas exigiam uma grande concentração para se ouvir?

b) Consideras que as pessoas representadas no documento 2

estão a ouvir esse tipo de programa? Justifica.

c) Compara o tipo de atitudes provocadas pela rádio, neste

período, com as que actualmente a televisão provoca.

d) De que forma o meio de comunicação referido nos documentos

1 e 2 contribuiu para o aparecimento de uma cultura de massas ?

e) Refere dois outros meios de comunicação que tiveram

influência na cultura de massas.

2.

2.1. O meio de comunicação que despertaria mais interesse seria o

referido no doc. 3, pois aliava o som e a imagem.

3. 1. Freud

2. Egas Moniz

3. Piaget

4. Fleming

5. Ciência Humana

6. Especialização

7. Bayer

8. Einstein

9. Ciências Humanas

10. Lucien Febvre

11. Rutherford

12. Niels Bohr

13. Bertrand Russell

14. Ciência Física

4.

FFiicchhaa 1100

1.

2. 1. PROUST

2. JAMES

3. INJUSTIÇAS

4. CAMUS

5. DESFAVORECIDAS

6. HEMINGWAY

7. STEINBECK

8. POESIA

9. BRECHT

10. LORCA

4. A partir dos finais do século XIX, surgiram novas formas de ex-

pressão artística em vários domínios.

Na pintura, os artistas romperam com as regras tradicionais e,

progressivamente, foram abandonando a arte figurativa. Se a

Arte Nova se inspirava na Natureza e utilizava muito a imagem

da mulher, dos frutos e das flores para tornar mais agradável e

poético o quotidiano, já o Expressionismo pretendia demonstrar

as suas emoções através da violência das cores, das largas pin-

celadas e das imagens deformadas. Van Gogh foi um dos precur-

sores deste movimento.

O fauvismo utilizava cores fortes e contrastantes, não respeitando

as cores próprias dos objectos representados. Matisse e Roualt

[ou Dérain] foram dois representantes deste movimento.

A principal característica do cubismo consiste na redução das formas

a sólidos geométricos, que representam objectos reais e dos

quais se podem observar, em simultâneo, várias perspectivas.

Cézanne foi um precursor deste movimento e Picasso um dos

cubistas mais conhecidos.

O futurismo, surgido em Itália, pretendia simbolizar, através da

utilização de várias cores e da ideia de movimento, a velocidade

das tecnologias modernas e do futuro. Balla (ou Carrà, ou Delaunay)

foi um representante desta expressão artística.

As formas figurativas foram abandonadas com o Abstraccionismo.

Piet Mondrian destacou-se pelo geometrismo puro das suas pinturas.

Influenciado pelas novas teorias psicanalíticas de Freud, o Surrea-

lismo procurou descrever o inconsciente e o mundo dos sonhos.

São, normalmente, quadros difíceis de interpretar, representando

cenas provocantes e personagens estranhas. Max Ernst perten-

ceu a este movimento.

Também a música e a literatura romperam com o estilo clássico.

Esta, como consequência da instabilidade social do após-guerra,

caracterizou-se por uma visão pessimista do mundo, denunciando

a injustiça e a opressão e defendendo os mais desfavorecidos.

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Estrutura social nas vésperas

da I Grande GuerraClasses médias «Loucos anos 20» Emancipação feminina

• A burguesia vivia um período

de prosperidade

• Parte da população vivia com

grandes dificuldades

• Desenvolvimento do movi-

mento sindical

• Antagonismo entre burguesia

e operariado

• Constituído pela pequena e

média burguesia

• Ligado ao desenvolvimento do

sector terciário

• Base dos novos partidos polí-

ticos

• Alterações económicas e so-

ciais

• Euforia de viver

• Diferentes formas de vestuá-

rio e de comportamento.

• Tango

• Charleston

• Gosto pela vida nocturna

• Transformações no quotidiano

• Foxtrot

• Nova mentalidade feminina

• Jazz

• Garantiam, muitas vezes, o

sustento da família

• Luta pela igualdade de direi-

tos

• Nova mentalidade feminina

Cultura de Massas Mass Media Ciências Físicas Ciências Humanas

• Cinema

• Revista

• Jornal

• Ciclismo

• Rádio

• Futebol

• Banda desenhada

• Cinema

• Revista

• Jornal

• Rádio

• Banda desenhada

• Publicidade

• Biologia

• Medicina

• Especialização

• Estudo do átomo

• Teria da Relatividade

• Psicologia

• Demografia

• História

• Arqueologia

• Ciências que estudam o

Homem e o seu

comportamento

• Psicanálise

• Antropologia

• Pedagogia

• Sociologia

• Geografia

ObraMovimento artístico

em que se insere

Uma característica visível

no documento

(entre outros)

Uma outra característica

(entre outros)

Dois pintores

(entre outros)

1 Expressionismo-Violência das cores.

- Imagens deformadas- Pinceladas largas.

- Munch

- Kirchner

- Schiele

- Otto Dix

2 Fauvismo

- Cores vivas e

contrastantes.

- Formas pouco

definidas.

- Largas manchas de cor

não representando as

cores naturais do

objecto.

- Matisse

- Roualt

- Dérain

3 Cubismo

- Formas reduzidas a

sólidos geométricos.

- Vários ângulos de

visão do objecto

representado.

- Apesar de puramente

geométrica representa

objectos reais.

- Picasso

- Braque

- Gris

4 Futurismo

- Várias imagens em

simultâneo do mesmo

objecto em posições

que variam

progressivamente.

- Ideia de movimento.

- Balla

- Boccioni

- Carrà

- Delaunay

5 Abstraccionismo

- As formas geométricas

não representam nada

de concreto.

- As formas

geométricas, as cores

e as linhas são

independentes da

realidade.

- Kandinsky

- Mondrian

- Klee

6 Surrealismo

- Procura descrever o

inconsciente.

- Difícil de interpretar.

- Representam cenas

provocantes e ilógicas.

- Misturam criaturas

estranhas com

objectos do quotidiano.

- Magritte

- Dali

- Max Ernst

CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 142

143

FFiicchhaa 1111

1.

1.1

Doc. 1 Corrente - Arquitectura funcional

Duas características - Formas rectilíneas e ausência de decoração

Doc. 2 Corrente - Arquitectura orgânica

Duas características - Integração da arquitectura na natureza e har-

monia entre os vários espaços

1.2.

2. Doc. 3 – Futurismo; Doc. 4 – Cubismo; Doc. 5 – Cubismo; Doc. 6 –

Surrealismo; Doc. 7 - Abstraccionismo.

3. Doc. 3 – Imagens sobrepostas, dando a ideia de movimento; Doc. 4

– Formas geométricas representando um objecto real; Doc. 5 – For-

mas reduzidas a sólidos geométricos; Doc. 6 – Cenas de difícil

interpretação e ilógicas; Doc. 7 – Não representa nada em concreto.

4. Pode concluir-se que o autor foi influenciado por várias expres-

sões artísticas, não se tendo cingido a uma única.

5.

5.1 O que está representado são os três heterónimos do escritor

Fernando Pessoa – Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de

Campos.

5.2 Fernando Pessoa foi o grande dinamizador do grupo conhecido

por este nome.

6.

FFiicchhaa 1122

1.

1.1 Doc. 1 – Nuvens Negras no Horizonte.

Doc. 2 – E Tudo o Vento Levou.

Doc. 3 – Uma Crise para Todos.

Doc. 4 – Os Miseráveis.

Doc. 5 – Homem Rico, Homem Pobre.

Doc. 6 – Um desempregado desesperado.

1.2 Como a produção crescia a um ritmo muito superior ao do

aumento dos salários, os produtos foram-se acumulando por falta

de compradores, conduzindo, assim, à crise de superprodução;

não havia comprador para todos os produtos.

2.

2.1 1. Crise de Superprodução

4. Salário mínimo e subsídio de desemprego.

2. Construção de grandes obras públicas.

3. Os agricultores que diminuíssem as suas áreas de cultivo

recebiam compensações financeiras.

3.

FFiicchhaa 1133

1.

2.

2.1 a) Estado Forte – «A Itália transforma-se num Estado autoritário».

b) Existência de corporações profissionais – «Estado autoritário,

cuja autoridade se estende a todos os sectores da vida eco-

nómica, social e cultural».

c) Nacionalismo/Imperialismo – «Guerra da Etiópia, graças à qual

o regime tenta reatar com a tradição de grandeza nacional

herdada do passado romano».

d) Nacionalismo económico - «... Mussolini a lançar a Itália na via

da auto-suficiência económica».

3.

4. Após a II Guerra Mundial, as democracias liberais tiveram de

enfrentar vários problemas: as dificuldades militares, como o

desemprego e, a partir de 1929, a crise inglesa que afectou quase

todas as economias europeias; e o triunfo da revolução fascista

na Rússia assustou, especialmente, as camadas sociais mais favo-

recidas.

Tudo isto contribuiu para o aparecimento de movimentos políticos

que defendiam soluções democráticas para resolver as dificulda-

des que as sociedades enfrentavam.

O primeiro regime ditatorial a ter êxito foi o comunismo em Itália.

Este regime caracteriza-se pela existência de vários partidos, de

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Características sociais Características arquitectónicas Principais escolas e representantes

• Crescimento urbano

• Cobertura de grandes espaços

• Abrigar um maior número de pessoas

• Novas exigências da industrialização

• Uso do aço e do betão

• Formas geométricas

• Funcionalidade

• Superfícies planas

• Pouca decoração

• Escola de Chicago

• Frank Lloyd Wright

• Bauhaus

• Le Corbusier

• Walter Groupius

]][

][

] ] ] ] ] [

]]]]][]]]]][

ZZ

Salário mínimoSemana de trabalho

de 40 horas

Controlo de actividades

da Banca e da Bolsa

Subsídio de doença, de

desemprego e de velhice

Crise de superproduçãoDeflação: baixa dos lucros

das empresas

Milhares de investidores procuram

vender as suas acções a qualquer preçoCrash na bolsa de Nova IorqueCrise económica nos EUA

Aumento do

rendimento familiar

Aumento do poder

de compra

Aumento

da produção

ZZ

][

][

][

][

][

][

][

] ] ] ] ] [

] ] ] ] ] [

] ] ] ] ] [

][Intervenção do Estado

Em meados de 1929, a agricultura

e a indústria americanas atingiram

elevados níveis de produção

Medidas Sociais Medidas económico-financeiras

Obras públicas

Mais emprego—————————Y

][

Dificuldades económicas

do pós-guerra

Triunfo da revolução socialista

na Rússia

Triunfo de movimento políticos

ditatoriais

Fascismo

Três razões que

contribuíram para

a subida ao poder

Partido que criouCargo para que

foi nomeado

Como chegou

ao poder

Forças repressivas

que criou

Regime que

instaurou

• A crise

económica e

social que afecta-

vam a Itália

• Alguns sectores

da sociedade

temiam o

crescimento do

Partido

Comunista

• O ultra

nacionalismo

• Partido nacional

fascista

• Chefe do governo • Usar ameaças e

vidência

• Marcha sobre

Roma

• Milícias armadas

• Polícia política

• Milícia voluntária

Ditatorial fascista

Ex: A crise económica e social e o medo do comunismo contribuiram para a instauração de um regime ditatorial fascista em Itália

Z Z

][

Ruptura e inovação

Arte

Pintura

Expressionismo

(Otto Dix)

Fauvismo

(Matisse)

Cubismo

(Amadeo Sousa

Cardoso)

Modernismo

Fernando

Pessoa

Almada

Negreiros

Geração de Orpheu

Mário de Sá

Carneiro

Futurismo

(Eduardo Viana)

Abstracionismo

(Mondrian)

Surrealismo

(Dali)

Modernismo

(Escola de

Chicago e

Bauhaus)

Arq. Funcional

Le Corbusier

Arq. Orgânica

(Frank Lloyd Wrigt)

Literatura

Arquitectura

CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 143

]]][

]]][

\

Constituição de 1933

Poder executivo

Presidente

da República

Presidente do Conselho

e restante governo

Elegem

Eleitores (direito

de voto era limitado)

Poder legislativo

Deputados da

Assembleia Nacional

Poder judicial

Juízes nos tribunais——YZ—— Z—————

]]][

][

Nomeia

]]][

Reforço do Poder

Executivo

]]]]][

]]][

]]][

Golpe militar de 1926

Preservação dos

valores tradicionais

Imperialismo

colonial

Salazar é nomeado

Presidente do Conselho

[

]]]][

]]]][

]]]][

Ditadura Militar

Salazar «Salvador da Nação»

Estado forte/autoritário

Equilíbrio financeiro

Redução das despesas Aumento dos impostos

Salazar ministro das finanças

Abolição dos

sindicatos livres e

partido único

Nacionalismo

económico

Gestafo e censura

]]]]][

]]]][

]]][

]]][

]]][

]]][

] ] ] ] ] [

][

Crise económica

Secções de

SegurançaSecções de Assalto

Alemanha torna-se

totalitária

Hitler chance lei da

Alemanha

Partido nazi obtém

cada vez mais votos

Grande descontamento

dos AlemãesA Grande Depressão de 1929

atinge a Alemanha

Aumento do desemprego

Ocupação da região do Ruhr

pela França

Imposições do Tratado de

Versalhes

Promessas nazis de uma

nova Alemanha próspera

e poderosa destinada

apenas aos Alemães.

Juventude HitlerianaMinistério da

Propaganda

144

um estado fraco, de corporações profissionais controladas pelo

povo que regulam os preços e os salários, pelo nacionalismo e

anti-imperialismo e também pelo nacionalismo económico.

FFiicchhaa 1144

1.

1.1 A autora apoiou o nazismo porque acreditou nas promessas dos

seus dirigentes: acabar com o desemprego e pôr fim às humilha-

ções do Tratado de Versalhes.

1.2 Sim, a autora podia ser uma das jovens do documento 2, pois

esses jovens, tal como ela, são apoiantes do nazismo.

2.

3.1 Uma raça superior.

3.2 Sim, o título do documento 3 também pode abranger o documento

4, já que neste documento podemos observar judeus a serem

expulsos de uma escola. Os judeus eram considerados pelos

nazis um povo inferior.

4.

FFiicchhaa 1155

1.

2.

3. Completa as frases com a informação seguinte:

a) Durante o Estado Novo as eleições não eram livres.

b) A autoridade do Presidente da República era legalmente superior

à do Presidente do Conselho, mas, na realidade, era Salazar

quem mandava.

c) A Assembleia Nacional deveria ser o principal órgão Legislativo

mas, na realidade limitava-se a aprovar de imediato as leis pro-

postas pelo Governo .

d) Os direitos e liberdades dos cidadãos garantidos pela Constituição

dependiam de «leis especiais» que, na verdade, os anulavam.

4.

FFiicchhaa 1166

1.

2. 1. COMUNISTA

2. CENSURA

3. POLÍCIA POLÍTICA

4. PSICOLÓGICA

5. SALAZAR

6. CORPORATIVISMO

3. 1. Golpe militar que instaurou a ditadura.

2. Eleição de Óscar Carmona como Presidente da República.

3. Nomeação de Salazar como Presidente do Conselho.

4. Aprovação da nova Constituição.

5. Publicação do Acto Colonial.

6. Criação da Mocidade Portuguesa.

7. Exposição do Mundo Português.

4.1 Quer o documento 1 quer o documento 2, transmitem a posição

de Salazar em relação às colónias: são «Terras de Portugal».

4.2 Salazar teria o apoio de países defensores do colonialismo, como

a Itália e a Alemanha, mas poderia ser contestado por países

com regimes democráticos que defendessem a independência

das colónias.

5. Das instituições que ajudaram Salazar a manter-se no poder des-

tacam-se a polícia política, que controlava os órgãos de comuni-

cação social evitando qualquer crítica ao Estado Novo e a

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Partido que criouCargo para que foi

nomeado em 1933Quem o apoiava

Três princípios do

nazismo

Forças repressivas

que criouRegime instaurado

Partido Nacional

Socialista dos

Trabalhadores

Alemães

Chanceler • Grandes

industriais

• Desempregados

• Grande parte da

Burguesia

• Totalitarismo

• Racismo

• Anti-semitismo

• Secções de

Assalto

• Secções de

segurança

• Gestapo

Ditatorial nazi

Ex: A exemplo de Mussolini, Hitler instalou uma ditadura na Alemanha, embora o nazismo se distinga do fascismo, nomeadamente, por

defender o ódio aos judeus.

1) Polícia Internacional de Defesa do Estado

2) Sindicato dos Professores do Norte

3) Legião Portuguesa

4) Associação de Estudantes das Faculdades de

Direito

5) Associação Nacional para a Defesa dos Direitos

das Crianças

6) Comissão de Censura

7) Mocidade Portuguesa

a) Organização paramilitar que tinha como objectivo

defender o regime e combater o comunismo.

b) Organização juvenil que defendia a devoção à

Pátria, o respeito pela ordem e o culto do chefe.

c) Instituição que visava reprimir todos os que se

opunham ao regime.

d) Instituição que visava supervisionar a liberdade

de expressão dos cidadãos.

7. PESCADORES

8. PÚBLICAS

9. ESTRADAS

10. IMPERIALISMO

11. COLÓNIAS

Cargo para que foi

nomeado em 1928

Resultado da sua

política financeira

Para garantir um

Estado forte impôs:

Cargo para que foi

nomeado em 1932

Ministro das

Finanças

Equilíbrio das

contas do Estado

• Partido único

• Abolição dos

sindicatos livres

• Reforço do poder

executivo

Presidente do

Conselho

Documento aprovado

em 1933

Tipo de regime que

impôs

Designação dada ao

período entre 1933

e 1974

Constituição Ditadura Estado Novo

CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 144

L

I T A L I A

A L E M A N H A

A U S T R I A

H I T L E R

B A L T I C O S

P O L O N I A

U F T W A F F E W

I

N

S

T

O

N

1

2

3

4

5

6

7

]][

]][

]][

]]

]]]]]]]][

]][

]][

]][

]][

]][

]][

]][

]][

]][

]][

]][

]][

]][

]][

]]]]]]][

A grande crise de 1929

França Grã Bretanha Espanha

Redução dos salários,

das despesas públicas e

das importações

Contestação popular

Formação da frente popular

que ganha as eleições

Governo da Frente Popular

Medidas favoráveis aos

trabalhadores e na cionalização

de algumas industrias

Videntes campanhas da

oposição de direita

Desmembramento da frente

popular

Novo governo democratico em

apoio de direita

Aumento do desemprego

]][

]][

]][

Formação do National

Government

Diminuição das

importações e

aumento das

exportações

]][

]]

Diminuição do

desemprego

Ditadura militar

de Primo de Rivera

Queda da Monarquia e

instauração da República

Continuação da agitação

popular

Formação e vitória

eleitoral da Frente Popular

São tomadas medidas

favoráveis aos trabalhadores

ocupadas terras e fábricas

As forças conservadoras

instalam um clima de vidência

Guerra Civil

Instauração de uma ditadura

de tipo fascista

Contestação popular

Protecção da indústria nacional

[

]][

Melhoria das

condições de vida

Manutenção da democracia

Z Z

Colectivizaçãode meios deprodução

Desenvolvimento

industrial da URSS

Planificação

da económica

Morte de Lenine

Direitos consagrados

na Constituição não

são respeitados

][

][

][

][][

]]]]]]][

Estaline e Trotsky disputam o poder

Estaline toma o poder: Trotsky é assassinado

Estaline concentra em si todos os poderes

145

censura, que perseguia, prendia e torturava todos os que se opu-

nham a Salazar.

Salazar defendia a livre iniciativa como forma de controlar a

sociedade e a economia. Foram apoiados os sindicatos livres e

criados sindicatos nacionais competindo ao Presidente da Repú-

blica arbitrar as negociações entre os sindicatos e as organiza-

ções dos trabalhadores, os grémios. As greves foram permitidas.

Criaram-se as Casas de Campo e as Casas do Mar que visavam

melhorar as condições de vida da população. A intervenção do

Estado na economia procurava promover o aumento da produção,

a fim de evitar a importação de produtos estrangeiros, ou seja,

promovia-se a defesa do consumismo. Através da construção de

obras públicas, Salazar procurou criar as condições necessárias

ao endividamento do País e fazer a propaganda do seu regime,

quer em Lisboa quer no estrangeiro. Salazar considerava que as

colónias eram parte integrante de Portugal. A nível económico,

permitiram não só fornecer produtos à indústria nacional, mas

também funcionar como mercados para escoar matérias-primas

agrícolas e industriais excedentários na metrópole.

FFiicchhaa 1177

1. 1. Estaline assume o cargo de secretário-geral do Partido Comu-

nista da União Soviética.

2. Morte de Lenine.

3. Estaline e Trotsky disputam o poder.

4. Estaline toma o poder.

5. Trotsky, exilado no México, é assassinado.

6. Estaline põe fim à NEP.

7. Estaline, apoiado pela polícia política, passa a dominar sem opo-

sição o Partido Comunista da União Soviética.

2. 1. KOLKHOZES

2. SOVKHOZES

3. SOCIALISMO

4. PROLETARIADO

5. PLANIFICAÇÃO

6. PLANO

3. a) Falsa. A política económica de Estaline baseou-se na colectivi-

zação dos meios de produção.

b) Verdadeira.

c) Falsa. Estaline gostava de se misturar com as massas de forma

a sentir-se um líder único e incontestado.

d) Verdadeira.

e) Falsa. Os princípios democráticos consagrados na Constituição

não eram respeitados por Estaline.

4. Economia Planificada: EUA e Liberalismo Económico.

Colectivização: Privatização e Liberdade de Produção.

Culto da Personalidade: Liberdade de Expressão e Igualdade.

5.

FFiicchhaa 1188

1. a) de direita.

b) de esquerda.

c) Léon Blum.

d) aos trabalhadores.

e) trabalhistas, liberais e conservadores.

f ) reformista.

g) da Alemanha, da Itália e de Portugal.

h) general Franco

i ) as ocupações de terras e de fábricas.

2.

FFiicchhaa 1199

1.

1.1 Doc. 1 – Formação de um novo império a Oriente.

Doc. 2 – O «Império Romano» do século XX.

Doc. 3 – Formação da Alemanha de Hitler.

Todos os mapas – A caminho da II Guerra Mundial.

2.

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

7. COLECTIVIZAÇÃO

8. PERSONALIDADE

9. TERCEIRO

10. UNIVERSAL

11. ALIMENTAR

12. COMUNISTA

CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 145

146

3. Ex.: Winston Churchill era inglês. Foi primeiro-ministro da Grã-

-Bretanha durante a II Guerra Mundial. Quando a Alemanha domi-

nava quase toda a Europa Ocidental, Churchill resistiu, decidindo

«lutar até ao fim». Com esta decisão, impediu a Alemanha de rea-

lizar os seus desejos e infligiu mesmo a primeira grande derrota à

Força Aérea alemã, na batalha de Inglaterra.

4. Título: Evolução da II Guerra Mundial

FFiicchhaa 2200

1.

1.1 Ex.:

Doc. 1 – Os fornos crematórios.

Doc. 2 – A caminho dos fornos crematórios.

Doc. 3 – A revolta contra os nazis.

Doc. 4 – Cartaz da Resistência Francesa.

1.2 A acção desumana dos alemães, descrita nos documentos 1 e 2,

levou à revolta e à resistência dos perseguidos, referida nos

documentos 3 e 4.

1.3 Ex.: A revolta contra a barbárie nazi.

2. 1. Pacífico.

2. Vermelho.

3. Mar Mediterrâneo.

4. Normandia.

5. França.

6. Hiroxima/Nagasáqui.

7. Rendição.

3. Título: O fim da Guerra e os caminhos da paz

FFiicchhaa 2211

1.

1.1 Doc. 1 - Andrei Jdanov

Doc. 2 - Harry Truman

1.2 As opiniões dos autores são antagónicas pois, enquanto no

documento 1 se elogia a URSS na sua vertente anti-imperialista

e antifascista e se criticam os EUA como um estado imperialista

e anti-democrático, no documento 2, pelo contrário, elogiam-se

as eleições e as instituições livres dos EUA, a liberdade de

expressão e de religião e critica-se a URSS pela opressão e falta

de liberdade.

1.3 Documento 1, por exemplo, Polónia e Checoslováquia; Documento

2, por exemplo, França e Inglaterra.

1.4

2.

2.1 O episódio da «Guerra Fria» a que se referem os documentos é

o bloqueio à cidade de Berlim

2.2 Berlim encontrava-se na área de influência da URSS.

2.3 a) Criando uma linha de demarcação e pontos de controlo que

impediam o livre acesso à cidade, por caminho-de-ferro, canais

ou auto-estradas.

b) Criando corredores aéreos entre Berlim Ocidental e a Alema-

nha Ocidental

2.4 Impedir a passagem de cidadãos da RDA em direcção ao ocidente.

3.

FFiicchhaa 2222

1.

1.1 Doc. 1: Gastos das superpotências na defesa.

Doc. 2: O armamento nos EUA.

Doc. 3: Aliança militar.

Todos os documentos: A «Guerra Fria».

1.2 As grandes potências empreenderam uma corrida ao armamento,

fomentando a investigação técnico-científica e a aquisição de

armamento diversificado. Formaram, também, alianças militares

defensivas com o objectivo de se sentirem mais protegidos con-

tra possíveis ataques inimigos. Como ambas as potências tinham

como objectivo conseguir alcançar a superioridade em termos

militares, gerou-se, assim, uma espécie de «equilíbrio pelo terror».

2.

2.1 A partir de finais da década de 50 do século XX, Khruschëv pro-

curou estabelecer relações diplomáticas com os EUA com o

objectivo de evitar um conflito nuclear que colocaria em risco o

mundo inteiro. É neste contexto de abertura que se realiza a sua

visita aos EUA, em 1959, procurando dialogar com o presidente

Eisenhower.

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

1939 1940 1941 1942

• Ocupação da Renânia pela

Alemanha

• Anexação da região dos

Sudetas e da Áustria pela

Alemanha

• Ocupação de toda a

Checoslováquia pela Alemanha

• Assinatura do Pacto

Germano-Soviético

• O exército alemão invade a

Polónia: início da II Guerra

Mundial1933

• As tropas alemãs invadem a

França

• Batalha de Inglaterra

• A Alemanha invade a URSS

• O Japão ataca a base naval

americana de Pearl Harbor

• Os EUA declaram guerra ao

Japão

• Quase toda a Europa é

dominada pela Alemanha e

seus aliados

• Churchill decide lutar até ao

fim

1943 1944 1945 1946

• Os Alemães são cercado e ani-

quilados na URSS

• As forças do «eixo» são

derrotadas em África

• Desembarque dos Aliados na

Normandia e na Provença:

libertação da França e da

Bélgica

• Rendição da Alemanha

• Os EUA lançam bombas

atómicas sobre Hiroshima e

Nagasáqui

• Rendição do Japão: fim da II

Guerra Mundial

• Conferência da lalta

• Criação da Organização das

Nações Unidas

• Tribunal de Nuremberga conde-

na à morte os principais

responsáveis nazis

Nome por que ficou conhecido o plano Plano Marshall

Os três países que receberam mais ajuda Reino Unido, França e Alemanha

ObjectivosPermitir a recuperação económica dos países afectados pela guerra e evitar o avanço do

comunismo

Reacção da URSS à política dos EUA Criação do KOMINFORM e do COMECON

] ] ] ] ] ] ] ] ] ] ] ] ] ] ] ] ] ] ] ] ] [

] ] ] ] ] ] ] ] [

]]]]]]]][

][

]]]]][

]]]]][

Fim da II Guerra Mundial

China/EUA/Alemanha

Plano Truman/Churchill/Marshall

Influência à Europa

Afirmação de duas potências URSS/Inglaterra/Japão

Bloco capitalista/Terceiro

Mundo/Bloco centrista[][

Mundo Multipolar/Bipolar/Unipolar

Bloco intervencionista/Bloco

antagónico/Bloco socialista

Criação da CECA/da CEE/do

KOMINFORM e do COMECON

Alarga a sua influência à Europa de Leste e a algumas regiões da Ásia

Hegemonia económica e militar das duas potências

][Divergência/Aproximação/Entendimento

Divisão do Mundo em dois blocos

«Guerra Fria»/«Guerra Quente»/III Guerra Mundial

8. Bloco Leste.

9. Israel.

10. Nuremberga.

11. Paz/autodeterminação de

todos os povos/cooperação

internacional/defesa dos

direitos humanos.

D I N A M A R C A

M A N C H A

D U N Q U E R Q U E

R A F

G R E C I A

P E A R L H A R B O R

U N I D O S

R O O S E V E L T

P O R T U G A L

E S T A D O S

C

H

U

R

C

H

I

L

L

8

9

10

11

12

13

14

15

16

CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 146

147

3.

3.1 Ghandi pretendia alcançar a independência do seu país.

3.2 a) 1960. b) França.

3.3 O documento 5 refere-se à via pacifica e no documento 7 está

representada a independência alcançada nalgumas colónias através

dos conflitos armados, como é o caso da Argélia e da Somália.

3.4 Quer os EUA, quer a URSS apoiavam os movimentos nacionalistas,

como forma de retirar poder às potências europeias e de aumen-

tar as suas áreas de influência no continente africano.

4. Com o agravar dos conflitos entre os dois blocos, estes procura-

vam reforçar o seu poder militar. Para isso iniciaram uma corrida

ao armamento, formaram alianças defensivas, como a NATO ou o

Pacto de Varsóvia, e implementaram um clima de terror entre os

cidadãos de modo a evitar fugas de informação. Também pratica-

vam a espionagem, criando para isso organismos como a CIA ou a

KGB. No final da década de 50 do século XX, as relações interna-

cionais passaram a fazer-se num clima de coexistência pacífica,

sendo Khruschëv um dos seus principais representantes. Na mesma

época intensificou-se o processo de descolonização que levou

muitos países africanos e asiáticos a tornarem-se independentes.

A contestação ao domínio colonial podia ocorrer por via pacífica,

como na Índia, ou com o recurso à violência, como na Argélia. Na

luta pela emancipação, a propaganda foi um meio importante, pois

permitia passar a mensagem independentista.

FFiicchhaa 2233

1.

1.1 Identifica os documentos que se relacionam com as seguintes

afirmações.

1.2 As vantagens são poderem instalar empresas em países onde as

matérias-primas e a mão-de-obra são mais baratas, conseguindo,

assim, reduzir os custos de produção.

1.3 O American Way of Life foi um estilo de vida que marcou os EUA,

nos anos 60. Baseava-se no fácil acesso a bens de consumo,

como os electrodomésticos ou o automóvel, permitindo criar em

grande parte da população uma sensação de bem-estar e de

qualidade de vida.

2.

2.1 A participação dos EUA na guerra do Vietname provocou grande

número de perdas militares e elevados gastos financeiros que

afectaram a economia americana

2.2 A população americana protestava contra o envolvimento do seu

país numa guerra que considerava prejudicial para o país, pelas

perdas humanas e materiais.

3.

3.1 Os americanos pretendiam que o Japão constituísse um ponto de

apoio contra a expansão do comunismo na Ásia.

3.2 Um dos mais importantes factores de crescimento da economia

japonesa foi a existência de uma mão-de-obra obediente e disci-

plinada e com espírito de sacrifício, que tinha a consciência de

querer alcançar um objectivo comum.

4. Nos finais da década de 40 do século XX, os EUA transformaram-

-se numa importante potência económica e militar. Os altos níveis

de desenvolvimento do país permitiram que se atingisse o quase

pleno emprego, pois praticamente toda a população encontrava

ocupação com facilidade. Tal facto permitiu que se atingisse um

alto nível de vida, uma vez que existia abundância de produtos e

as pessoas contavam com um bom poder de compra para os

adquirir. Assim, a generalidade dos lares americanos possuía fri-

gorifico e televisão e as famílias dispunham de automóvel para se

deslocar para o trabalho ou em lazer. A economia do país desen-

volveu-se graças à modernização tecnológica mas também gra-

ças à criação de empresas multinacionais que levavam a

influência e o poder americanos a quase todo o mundo. Apesar do

bem-estar económico, a partir de finais da década de 60, os ame-

ricanos entraram num período de crise, motivada, sobretudo pela

participação dos EUA na Guerra do Vietname. A partir dos anos

60 também o Japão, se tornou numa importante potência mundial

apesar de ter saído derrotado da Segunda Guerra Mundial. A rápida

ascensão do Japão, que muitos consideraram um verdadeiro mila-

gre ficou a dever-se a factores externos, como a ajuda dos EUA,

mas também a factores internos como, por exemplo, a existência

de um espírito de disciplina, de obediência e de sacrifício no tra-

balho e ao espírito de inovação que permitiu a introdução de ino-

vadores processos de fabrico, como a automação e a robótica.

FFiicchhaa 2244

1.

1.1 A Europa era ameaçada pela guerra e pela expansão comunista.

1.2 Esses dois países são a França e a Alemanha.

1.3 «A Europa não se fará de um só golpe»

2.

2.1

3.1 A frase é: «Ministros do sector de cada Estado-membro» ou

«Garante a aplicação das leis da Comunidade».

3.2 A instituição é a Comissão Europeia.

3.3 É o Parlamento Europeu, uma vez que este órgão é eleito por

sufrágio universal directo dos habitantes de cada Estado-membro

4. Liga com setas os elementos das duas colunas

5. Em 1950, Jean Monnet ou Robert Schumann propôs a criação da

CECA, que viria a ser formalizada no Tratado de Paris. Inicial-

mente, aderiram a este organismo 6 países, entre eles a Itália

(por exemplo). Em 1957, o Tratado de Roma instituiu a CEE

(Comunidade Económica Europeia), que tinha como principal

objectivo criar um Mercado Comum. Com o Tratado de Maas-

tricht, criou-se a União Monetária da Europa, instituindo-se como

moeda oficial de quase todos os países membros, o euro. Actual-

mente, a UE conta com uma organização complexa onde se des-

tacam instituições como o Tribunal de Justiça, que tem a função

de garantir que a legislação de todos os Estados-membros é

aplicada do mesmo modo. O Parlamento Europeu é um órgão

cujos membros são eleitos por sufrágio universal pelos cidadãos

europeus e tem a seu cargo a função legislativa, entre outras.

Actualmente, a UE é constituída por 27 países e nem todos ade-

riram à Moeda Única Europeia. Portugal pertence à União Euro-

peia desde 1986.

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Os americanos criaram multinacionais que lhes permitiram reforçar o seu poder a nível externo. Doc. 4

O acesso aos bens de consumo beneficiava grande parte da população. Doc. 1

A conquista do espaço reforçou a hegemonia americana. Doc. 3

A televisão passou a ser um entretenimento para as famílias. Doc. 2

Ano de adesão

Países aderentes

1957 França, RFA, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo

1973 Grã-Bretanha, Irlanda e Dinamarca

1981 Grécia

1986 Portugal e Espanha

1995 Áustria, Finlândia e Suécia

2004 Rep. Checa, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Letónia, Lituânia, Hungria, Polónia, Chipre e Malta

2007 Bulgária e Roménia

Jean Monnet • • Formação da CEE.

Tratado de Paris • • Um dos responsáveis pela criação da Comunidade Europeia.

Tratado de Maastricht • • Criação da CECA.

Acordos de Schengen • • Tratado que define os princípios fundamentais da UE.

Tratado de Roma • • Livre circulação de pessoas na UE.

Erasmus • • Programa de apoio inter universitário de mobilidade de estudantes e docentes.

CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 147

148

FFiicchhaa 2255

1. 1. 5; 2. 2; 3. 1; 4. 3; 5. 4

2.

2.1 A frase é: «Um mundo colorido a criar incansavelmente novos

desejos e necessidades».

2.2 Sim, uma vez que os dados do documento 3 revelam a afirmação

da sociedade de consumo através do aumento substancial de

lares americanos a possuírem aparelho de televisão, meio de

comunicação que por si só, também induz ao consumo através,

por exemplo, da publicidade.

2.3 Admite-se uma resposta aberta onde o aluno possa referir, entre

outras: vantagens - acesso facilitado aos bens de consumo,

satisfação de prazer, qualidade de vida; desvantagens - criação

de desejos com promessas de felicidade que dificilmente é

alcançado desequilíbrio na posse de bens faz surgir pessoas a

mendigar nas ruas, degradação do ambiente.

3. Título: A contestação nos anos 60

Conclusão: Os anos 60 foram, na generalidade, anos de contestação

por parte de vastos sectores da sociedade, movidos por motivos

diversos e recorrendo a formas diversas.

4. Resposta aberta

FFiicchhaa 2266

1.

1.1

1.3 O documento 5 é um cartaz da Revolução Cultural chinesa, que

mostra Mao Tsé-Tung a liderar a população que o apoia, por isso

está relacionado com o documento 3. No documento 6, é visível

um episódio da queda do Muro de Berlim, o qual se relaciona

com o documento 2, onde Gorbatchëv fala da necessidade de

mudanças radicais.

1.4 A queda do muro de Berlim com a consequente reunificação das

duas Alemanhas, simbolizava o fim da separação entre a Europa

Ocidental e a Europa de Leste.

2. 1. Reunificação em 1990.

2. Foi invadido pela URSS, que tentava assim preservar o seu

domínio na região.

3. Foi governada por Brejnev entre 1964 e 1982.

4. Os EUA impuseram-lhe um bloqueio.

5 Foi governada por Tito.

6 Surgiu como país após a fragmentação da URSS.

7. Na década de 60 do século XX passou por uma Revolução Cul-

tural.

8. Em 1968 verificou-se uma revolta contra a influência soviética.

Foi de imediato reprimida.

3. 1. Formação da URSS

2. Morte de Estaline

3. Início do governo de Brejnev

4. Subida de Gorbatchëv ao poder

5. Visita de Ronald Reagan a Moscovo

6. Queda do Muro de Berlim

7. Reunificação da Alemanha

8. Formação da Comunidade dos Estados Independentes

4.

FFiicchhaa 2277

1.

Conclusão: Os países subdesenvolvidos albergam a maior parte da

população mundial (80%) mas, em contrapartida, possuem uma

riqueza muito inferior aos países desenvolvidos.

2.

2.1 A Conferência realizou-se por iniciativa dos povos colonizados,

uma vez que a sua principal deliberação foi condenar o colonia-

lismo.

2.2 Sim, pois consideram que o domínio estrangeiro «constitui uma

negação dos direitos fundamentais do Homem».

3. a) Verdadeira

b) Falsa. Os países que conseguiram independência política manti-

veram a dependência económica em relação às antigas coló-

nias, ficando, por isso, sujeitos ao Neocolonialismo

c) Falsa. O diálogo Norte/Sul surgiu pela vontade dos países do

hemisfério norte de ajudar os do Sul

d) Falsa. A Declaração do Milénio pretende reforçar a ajuda da UE

a outros países mais pobres, de forma a conseguir a erradica-

ção da pobreza.

e) Falsa. Actualmente assiste-se à emergência de algumas potên-

cias asiáticas, como é o caso da Índia e da China.

f ) Verdadeira.

4.

4.1 A situação representada no documento foi originada por um ataque

terrorista.

4.2 Uma ONG é uma organização, normalmente com carácter multi-

nacional, que procura responder a necessidades globais dos

Estados, intervindo em áreas específicas.

4.3 A área de actuação da Greenpeace é a protecção do ambiente.

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Grupos/Movimentos

contestatáriosMotivos de contestação Reivindicações País/continente Formas de contestação

Hippies

Critica à sociedade

capitalista baseada no

consumo e nas

desigualdades sociais

Sociedade mais justa EUA

Forma de vida

extravagante: uso de

drogas, roupas coloridas,

cabelos compridos...

Maio de 68

Hipocrisia e arrogância

dos políticos; repressão

policial

Reforma dos cursos e

dos métodos de ensinoFrança

Sublevação dos

estudantes.

Greves do operariado

Movimentos anti-guerra Guerra do Vietname Exigir o fim da guerra EUA e Europa Manifestações

Movimento liderado por

Martin Luther King

Marginalização a que

estavam sujeitas as

minorias étnicas

Fim da segregação racial EUA

Via pacífica: discursos

de M. Luther King para

as massas

Movimento liderado por

Nelson MandelaCrítica ao apartheid Fim do apartheid África do Sul Actividade política

Movimentos feministasDescriminação da

mulher

Papel mais activo da

mulher na sociedade,

igualdade de direitos

cívicos e profissionais

EUA e Europa Manifestações de rua

]]]]

]]]][

]]]]][

]]]]]]][

[

[

[

[

[

[

[

[

[

]][

][

]]]][ ]

]][

Unidade: modelo soviético Diversidade: outras expreriências

Jugoslávia Cuba China

Governo de Tito Revolução cubana

Fim do governo

de Tito

Estado à imagem

do modelo

soviético

Revolução Cultural

Guerra civil Bloqueio

dos EUA

Reforço do

maoísmo

Separação das

várias repúblicasDificuldades

económicas

Recusa de alteração do modelo politicoDesmoronamento do mundo socialista

Novos dirigentes:

repressão política e

abertura económica

URSS Países da Europa de Leste

Hegemonia militar e económica

Khrushchev: coexistência política

Era Brejnev: reforço da repressão e autoritarismo

Crise generalizada

Era Gorbatchev: abertura no Ocidente

Fim da «Guerra Fria»

Democracias populares

Mundo Socialista

Comunas populares:

fracasso

Recursos... Produçao... População Receitas

Países subdesenvolvidos 26% 18% 65% 20%

Países desenvolvidos 74% 82% 35% 80%

Doc Autor País Título (exemplo)

4 Fidel Castro Cuba A revolução cubana

3 Mao Tsé-Tung China A Revolução Cultural

1 Tito Jugoslávia O não-alinhamento da Jugoslávia

2 Gorbatchëv URSS Fim do comunismo

CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 148

][

]]]]]][

][

Angola Guiné Moçambique

]][

]][

]]

]]]]

]]

]]

]][

]]]]]]]]]]]]]]]]]

Salazar adoece

1968: Marcelo Caetano substitui Salazar

na governação de Portugal

«Primavera Marcelista»

Manutenção

da Guerra

Colonial

Continuação

da Censura

e dos presos

políticos

Proibição

da existência

de partidos

políticos

Recusa a descolonização

Guerra Colonial

Salazar

PIDE passou

a chamar-se

DGS

149

4.4 Doc. 3 - Defesa e ajuda humanitária.

Doc. 4 – Protecção do ambiente.

5.

FFiicchhaa 2288

1. a) Verdadeira.

b) Falsa. Em Portugal, a oposição ao regime ditatorial defendia a

realização de eleições livres.

c) Falsa. O Movimento de Unidade Democrática (MUD) opunha-se

ao regime político de Salazar.

d) Falsa. A União Nacional, partido apoiado por Salazar, ganhou as

eleições Legislativas de 1945.

e) Verdadeira.

2. Título – Os candidatos às eleições presidenciais de 1958.

Imagem 1 - Almirante Américo Tomás. Candidato apoiado pelo

regime salazarista. Foi declarado vencedor.

Imagem 2 - General Humberto Delgado. Candidato apoiado pela

oposição. Conseguiu um enorme apoio popular. Apenas lhe foram

atribuídos um quarto dos votos. Foi prejudicado na contagem dos

votos.

Conclusão – As eleições presidenciais de 1958 não foram livres

pois o candidato general Humberto Delgado foi prejudicado na

contagem dos votos.

3.

3.1 Doc. 1 – Desenvolvimento económico.

Doc. 2 – Agricultura tradicional.

Doc. 3 – Desenvolvimento das vias de comunicação.

3.2 O conteúdo dos documentos 1, 2 e 3 relaciona-se com os objec-

tivos da política económica de Salazar, pois o Presidente do Con-

selho implementou, a partir dos anos 50 do século XX, um

conjunto de medidas, de que se destacam os planos de fomento

nacional. Estes visavam desenvolver economicamente o País,

nomeadamente ao nível da agricultura, das vias de comunicação

e principalmente da indústria.

4. a) Quais foram os principais benefícios da adesão de Portugal à

EFTA?

b) Indica dois factores que tenham contribuído para reduzir o

défice da balança comercial.

c) Que solução encontraram muitos portugueses para melhorar as

suas condições de vida?

d) Qual o principal beneficio da emigração para Portugal?

5. Resposta aberta.

FFiicchhaa 2299

1. Título – A Guerra Colonial.

• Posição da ONU em relação às colónias portuguesas:

Recomendou a Portugal que concedesse a independência às

suas colónias.

• Razões apresentadas por Salazar para recusar a descoloni-

zação:

Salazar considerava que Portugal não possuía colónias mas sim

províncias ultramarinas que pertenciam ao território português

e cujos habitantes eram portugueses.

• Movimentos de Libertação:

Angola – MPLA, FNLA e UNITA

Guiné – PAIGC

Moçambique – FRELIMO

• Reacção dos Movimentos de Libertação perante a posição de

Salazar:

Início de uma luta de guerrilha contra os militares portugueses.

• Início da guerra em Angola — 1961, na Guiné — 1963, em

Moçambique — 1964.

• Duas consequências da guerra:

Milhares de mortos e muitos feridos. Gastos elevados com a

manutenção das tropas e com o armamento.

Conclusão – A Guerra Colonial contribuiu para que Portugal ficasse

cada vez mais isolado a nível internacional.

2.

2.1 «A evolução na continuidade». A política de Marcelo Caetano

caracterizou-se, nos seus primeiros anos de governo, por uma

tentativa de agradar, quer aos sectores mais conservadores da

sociedade quer aos mais liberais. Propunha-se manter a Guerra

Colonial promovendo, paralelamente, uma maior abertura política.

2.2 Não, pois os partidos políticos continuavam proibidos e, apesar

de terem concorrido às eleições legislativas três organizações

políticas, estas não tiveram tempo de divulgar as suas ideias

dado que a campanha eleitoral só durou um mês. Assim, a União

Nacional voltou a eleger todos os deputados.

2.3 Parecem existir mais semelhanças, pois os partidos políticos

continuavam proibidos, a Guerra Colonial mantinha-se e, apesar

de se ter verificado um abrandamento na actuação da censura e

da polícia política, elas não foram extintas.

3.

FFiicchhaa 3300

1. a); b); e).

1.1 b) No início da década de 1970, a situação económica de Portu-

gal agravou-se devido ao aumento do preço do petróleo.

d) Na década de 1970 verificou-se o aumento do custo de vida.

2. Título – A revolução de 25 de Abril de 1974.

• Duas razões que conduziram ao 25 de Abril:

A continuação da Guerra Colonial

A insatisfação crescente da população

• Movimento responsável pela queda da ditadura:

Movimento das Forças Armadas

• O que aconteceu a Marcelo Caetano e a Américo Tomás:

Foram presos e deportados para a ilha da Madeira e,

posteriormente, autorizados a partir para o Brasil.

• Quem ficou a governar o País até à formação de um governo

provisório:

A Junta de Salvação Nacional, presidida pelo general Spínola.

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Terceiro Mundo Diálogo Norte/SulMovimento dos

Não-AlinhadosPotências emergentes na Ásia

Analfabetismo

Desigualdades sociais

Neocolonialismo

Crescimento demográfico elevado

Cooperação internacional

Erradicação da pobreza

Neutralidade

Conferência de Belgrado

China

Malásia

CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 149

150

• Dois militares que estiveram ligados aos acontecimentos do 25

de Abril:

Salgueiro Maia e António de Spínola.

• Reacção dos populares aos acontecimentos do 25 de Abril:

Grande contentamento e apoio ao Movimento das Forças Arma-

das.

Conclusão – A revolução de 25 de Abril de 1974 pôs fim ao

Estado Novo.

3.

3.1 c)

3.2 Não. Os portugueses que apoiavam o regime do Estado Novo não

devem ter concordado com o discurso do general Spínola dado

que nele se defende o fim da censura e eleições livres, pois

esses portugueses perderam, decerto, privilégios que anterior-

mente possuíam.

4.

4.1 Os países que se tornaram independentes após o 25 de Abril de

1974 foram: a Guiné, Moçambique, Cabo Verde, S. Tomé e Prín-

cipe e Angola.

4.2 Esses países conseguiram alcançar a sua independência através

da luta armada (guerra de guerrilha). Os seus objectivos só

foram alcançados após a revolução de 25 de Abril de 1974.

4.3 O território anexado pela Indonésia, em 1975, foi Timor e o ter-

ritório que se manteve sob administração portuguesa até 1999

foi Macau.

5. Desenvolvimento – nessa década o Estado Novo entrou num

período de agonia, pois a Guerra Colonial mantinha-se, milhares de

jovens fugiam do País para não irem combater em África e a insa-

tisfação da população era cada vez maior dado o crescente

número de soldados portugueses mortos na guerra e devido à cri-

se económica, que conduziu ao aumento do custo de vida.

1973 – Nesta data não houve nenhuma revolução; ainda vigorava

o Estado Novo.

PAIGC - O PAIGC era um partido africano que lutava pela inde-

pendência da Guiné e Cabo Verde. Quem pôs fim ao Estado Novo

foi o Movimento das Forças Armadas (MFA) constituído por mili-

tares que lutavam pelo fim da guerra em África e pela implanta-

ção de um novo regime político em Portugal.

Marcelo Caetano – Este foi o último Presidente do Conselho do

Estado Novo. Não podia, por isso, presidir à Junta de Salvação

Nacional, que, após a revolução de 25 de Abril de 1974, teve

como missão governar o País até à formação de um governo pro-

visório. O seu presidente foi o general Spínola a quem Marcelo

Caetano se rendeu no dia da revolução.

Américo Tomás – Foi o último Presidente da República do Estado

Novo. Após a revolução foi preso e deportado para a Madeira.

Mais tarde, foi autorizado a partir para o Brasil. Quem chefiou o

Governo Provisório, imediatamente a seguir à revolução, foi Ade-

lino da Palma Carlos.

Continuar – O Programa do MFA defendia o fim da Guerra Colonial,

pois preconizava a independência das colónias portuguesas em África.

Guiné – Este território tinha sido uma das colónias portuguesas

que defendeu intensamente a sua independência. Depois de a

conseguir alcançar não iria, decerto, anexar um território que,

também, se tinha tornado independente. Quem anexou Timor foi a

Indonésia.

FFiicchhaa 3311

1. 1. Primeiro Governo Provisório.

2. General Spínola pede a demissão de Presidente da República.

3. Tentativa de revolta, por parte de alguns militares apoiantes do

general Spínola.

4. O Governo Provisório, chefiado por Vasco Gonçalves, decretou

a nacionalização de bancos, companhias de seguros e grandes

empresas.

5. Pinheiro de Azevedo substitui Vasco Gonçalves como primeiro-

-ministro.

6. Eleições para a Assembleia Constituinte.

7. Tentativa de golpe de estado de extrema-esquerda, detida por

militares moderados.

8. Aprovação da nova Constituição Democrática.

2. Relaciono o documento 1 com as eleições para a Assembleia

Constituinte, dado que com o fim da censura, após a revolução de

25 de Abril de 1974, os partidos políticos existentes puderam

concorrer livremente ao acto eleitoral.

3.

3.1 a) Os Órgãos de Soberania são a Presidência da República, a

Assembleia da República, o Governo e os Tribunais.

b) Os Órgãos do Poder Central são: a Presidência da República, a

Assembleia da República e o Governo. O Poder Local é consti-

tuído pelos seguintes órgãos: Assembleia Municipal, Câmara

Municipal, Assembleia de Freguesia e Junta de Freguesia. Do

Poder Regional fazem parte os seguintes órgãos: Assembleia

Regional e Governo Regional.

4. a) O clima de instabilidade, verificado após a revolução de 25 de

Abril de 1974, agravou as dificuldades económicas do País ten-

do Portugal de recorrer a ajuda estrangeira.

b) Portugal teve de recorrer a empréstimos ao FMI para melhorar

a sua situação económica.

c) Esta situação foi provocada pela diminuição da emigração e

pelo regresso de muitos portugueses das ex-colónias.

d) A sucessão de vários governos sem maioria absoluta gerou

instabilidade política o que dificultou a estabilização da econo-

mia na década de 1980.

e) Com a entrada na CEE, Portugal recebeu elevadas quantias de

dinheiro que investiu na modernização do País.

5. Após o 25 de Abril de 1974 seguiu-se um período de grande ins-

tabilidade política e de agitação social.

O Verão de 1975 foi especialmente agitado, tendo-se verificado,

por exemplo vários assaltos às sedes dos partidos políticos de

esquerda e de direita. Em Setembro desse mesmo ano, Pinheiro

de Azevedo substituiu Vasco Gonçalves como Primeiro-ministro.

Apesar do ambiente instável que se vivia foi aprovada a Consti-

tuição Democrática, em 1976. De acordo com esta Constituição

os órgãos de soberania são a Presidência da República, a Assem-

bleia da Republica, o Governo e os Tribunais. Foram ainda garanti-

das a existência do Poder Local e criadas as Regiões Autónomas

dos Açores e da Madeira.

A década de 1970 do século XX caracterizou-se por um período

de instabilidade económica, tendo Portugal que recorrer ao FMI,

instituição que concedeu avultados empréstimos ao País.

A 1 de Janeiro de 1986, Portugal entrou na CEE tendo a integração

na Comunidade Europeia beneficiado muito o País.

FFiicchhaa 11AA

1. a) Verdadeira.

b) Falsa. Na mesma época, cerca de metade da produção indus-

trial do mundo era europeia.

c) Falsa. A maioria dos capitais investidos na Europa e nos outros

continentes era europeu.

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Poder Central Poder Local Regiões Autónomas

- Presidência da República

- Assembleia da República

- Governo

- Assembleia Municipal

- Câmara Municipal

- Assembleia de Freguesia

- Junta de Freguesia

- Assembleia Regional

- Governo Regional

CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 150

151

d) Falsa. Na primeira década do século XX assistiu-se a uma gran-

de vaga de emigração europeia.

e) Verdadeira

2.

2.1

3.

3.1 O crescimento industrial e financeiro conduziu as potências

europeias a uma corrida desenfreada pela posse de novos terri-

tórios onde procuravam obter matérias-primas mais baratas

para a indústria, novos mercados para onde pudessem escoar os

seus excedentes industriais e novas possibilidades de investir

capitais na criação de indústrias.

As potências industrializadas tentavam, assim, aumentar o seu

espaço colonial bem como exercer o domínio sobre os países

menos desenvolvidos. Esta nova fase do colonialismo designa-se

por imperialismo. A corrida pela posse de novos territórios teve,

além de motivações económicas outras razões: o reforço do

poder militar e estratégico de cada potência, a ideia de racismo

e a possibilidade de criar melhores condições de vida para a

população europeia que emigrava.

Nos finais do século XIX e inícios do século XX, o imperialismo

europeu exerceu-se, principalmente, em África.

4.

4.1 1. STANLEY

2. CIENTÍFICOS

3. MATÉRIAS PRIMAS

4. PINTO

5. COBIÇADO

6. COLÓNIAS

5. Nos finais do século XIX e inícios do século XX, a Europa dominava,

ainda, a economia mundial. Os países com mais poder económico

eram a Grã-Bretanha, a França e a Alemanha. Estes países pos-

suíam um elevado nível de industrialização e importantes territórios

coloniais. Tinham, por isso, uma enorme superioridade económica.

Fora da Europa, os EUA e o Japão tinham iniciado, entretanto, a

sua ascensão económica.

O crescimento industrial e financeiro conduziu as potências euro-

peias a disputarem entre si a posse de colónias para aumentarem

o seu espaço colonial bem como para exercer o seu poder sobre

países menos desenvolvidos. Além das motivações económicas

houve outras razões para a posse de territórios pelas potências

europeias, como por exemplo, o reforço do poder militar e estra-

tégico de cada potência e a ideia de superioridade dos povos

europeus.

Nos finais do século XIX e inícios do século XX, o imperialismo

europeu exerceu-se, essencialmente, em África.

As viagens realizadas neste período por diversos exploradores ao inte-

rior do continente africano tinham razões económicas e científicas.

FFiicchhaa 22AA

1.

1.1 a) A Conferência de Berlim teve como objectivos a definição das

fronteiras das colónias africanas e o estabelecimento de um

novo direito colonial.

b) Um dos países mais beneficiados foi a Inglaterra.

c) Um dos países prejudicados foi, por exemplo, Portugal.

d) A Sociedade de Geografia publicou o Mapa «Cor-de-Rosa».

e) O país que apresentou um Ultimato a Portugal, em 1890, foi a

Inglaterra.

f) A Grã-Bretanha pretendia ocupar os territórios localizados na

região do Chire, em África, que Portugal considerava seus, para

construir uma linha de caminho-de-ferro entre o Cabo (África

do Sul) e o Cairo (Egipto).

g) Portugal acabou por ceder aos interesses britânicos, retirando-

-se da região do Chire.

2.

2.1

3.

3.1

1.o parágrafo - b) O crescimento económico da Alemanha.

2.o parágrafo - c) A Alemanha: a grande rival da Grã-Bretanha.

4.

4.1 a) A Tríplice Aliança, formada em 1882, era constituída pela Ale-

manha, Austria-Hungria e Itália.

b) A Tríplice Entente, formada em 1907, agrupava a Grã-Breta-

nha, a França e o Império Russo.

c) A Itália passou a fazer parte da Tríplice Entente, em 1915.

d) A Europa vivia, na primeira década do século XX, num clima

de paz armada.

e) A morte do arquiduque Francisco Fernando pôs em marcha o

sistema de alianças.

f ) A I Guerra Mundial iniciou-se em 1914.

5. Em 1884-1885, realizou-se a Conferência de Berlim onde foram

protegidos os interesses das potências europeias mais poderosas,

saindo Portugal prejudicado. Foi, entretanto publicado, pela Socie-

dade de Geografia, o Mapa Cor-de-Rosa onde era assinalada a pre-

tensão portuguesa de ocupar toda a zona terrestre que ligava

Angola a Moçambique. Esta pretensão portuguesa era contrária aos

objectivos da Grã-Bretanha que pretendia ligar o Cabo, na África do

Sul, ao Cairo, no Egipto, através da construção de uma via-férrea.

Esta situação levou a Grã-Bretanha a apresentar um ultimato a

Portugal, o qual acabou por ceder aos interesses britânicos.

A política expansionista dos países industrializados conduziu à

formação de grandes impérios. O maior pertencia à Grã-Bretanha,

mas também a França, a Rússia e a Alemanha possuíam impérios

coloniais. Além das disputas pela posse de territórios e mercados

em África e na Ásia alguns países europeus confrontavam-se

igualmente com outras questões que aumentavam os conflitos

entre as potências rivais. A Alemanha, por exemplo, disputava a

supremacia da Grã-Bretanha e da França e a Grã-Bretanha dis-

putava com a França e a Alemanha territórios ricos em matérias-

primas. Estas rivalidades conduziram à formação de duas alianças

militares. Vivia-se, então, na Europa, um clima de paz armada. O

assassinato do arquiduque Francisco Fernando fez despoletar o

sistema de alianças, iniciando-se, assim, a I Guerra Mundial.

FFiicchhaa 33AA

1.

1.1

1.1.1 a) Os países que constituíam a Tríplice Aliança eram a Alema-

nha, o Império Austro-Húngaro e a Itália. Da Tríplice Entente

faziam parte a Grã-Bretanha, a França e a Rússia.

b) Um país que aderiu posteriormente, à Tríplice Entente foi

Portugal.

c) O Mar do Norte foi um dos locais onde ocorreu uma batalha

naval.

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

• EUA •

• Japão •

• Utilização de práticas industriais e comer-

ciais usadas nos países mais desenvolvidos

da Europa Ocidental.

• País rico em matérias-primas.

Utilização de mão-de-obra

barata.

Desenvolvimento da indústria

devido, principalmente, à

utilização de mão-de-obra

europeia.

Grã-Bretanha •

França •

Rússia •

Alemanha •

Espanha, Itália, Portugal, •Holanda e Bélgica

• Possuía vastos territórios na Sibéria e na Ásia central.

• Possuíam impérios mas de menor dimensão.

• Dominava regiões em todos os continentes, bem como

Importantes rotas comerciais.

• Dominava territórios em África e no Pacífico.

• Possuía territórios em África, no Extremo Oriente e na

América Central e do Sul.

CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 151

152

1.2.1 Doc. 2 - A vida nas trincheiras.

Doc. 3 - Ataque francês às trincheiras alemãs.

Titulo dos dois documentos – A guerra de trincheiras.

1.3

1.3.1 b) guerra de movimentos;

1.3.2 b) 1917;

1.3.3 b) à Revolução Russa;

1.3.4 c) 1918.

2.

2.1 a) Verdadeiro

b) Falso. A Alemanha foi obrigada, pelo Tratado de Versalhes, a

pagar elevadas indemnizações aos países ocupados durante a

guerra.

c) Verdadeiro

d) Falso. A Sociedade das Nações tinha como objectivos assegu-

rar a manutenção da paz e promover a cooperação económica

e cultural entre as nações

3. Título: A I Guerra Mundial e algumas das suas consequências.

FFiicchhaa 44AA

1.

1.1 Título: Consequências da I Guerra Mundial.

1.2 a)

2.

2.1 a) Os EUA aumentaram/diminuíram o seu crescimento económico

durante a I Guerra Mundial.

b) Os EUA atacaram/abasteceram os Aliados, durante a I Guerra

Mundial, de matérias-primas, bens de consumo e armas.

c) O território americano não foi devastado durante a I Guerra

Mundial o que contribuiu para baixar/aumentar o seu cresci-

mento económico.

d) Durante a I Guerra Mundial a Europa tornou-se devedora/cre-

dora dos EUA.

3.

3.1

3.2

3.2.1 Doc. 1 - A prosperidade económica nos EUA.

Doc. 2 - Formas de diversão nos anos 20.

4.

FFiicchhaa 55AA

1.

1.1 a) Que tipo de regime existia na Rússia?

b) Qual era a principal actividade económica da Rússia?

c) Que tipo de sociedade existia na Rússia?

d) Qual era o grupo social mais numeroso?

e) Quais eram as condições de vida dos camponeses e operários

russos?

1.2 Relaciono o documento 1 com a resposta da alínea a) pois a ima-

gem apresenta duas pessoas coroadas e com vestuário rico e

faustoso. Trata-se, como refere a legenda, da coroação do czar

russo, Nicolau II e da sua mulher.

2.

2.1 a) No início de 1905, realizou-se em S. Petersburgo uma grande

manifestação com o objectivo de entregar ao czar Nicolau II

uma petição com as reivindicações dos trabalhadores.

b) O czar recebeu violentamente os trabalhadores.

d) Os movimentos revolucionários intensificaram a sua actuação.

3.

3.1 1. Milhares de manifestantes invadiram a Duma.

5. Triunfo da revolução bolchevique.

2. O czar Nicolau II abdicou.

6. Saída da Rússia da I Guerra Mundial.

4. A polícia militar bolchevique prendeu os ministros do Governo

Provisório e dissolveu a Duma.

3. Revolução Liberal ou «Burguesa».

3.2 Relaciono o documento 2 com o triunfo da revolução Bolchevi-

que, pois Lenine parece estar a discursar perante uma multidão

de apoiantes.

4.

4.1

5. A Rússia era um Império com uma monarquia absoluta, uma socie-

dade hierarquizada em que a maioria da população era constituída

por camponeses que trabalhavam duramente e recebiam baixos

salários. A economia assentava, principalmente, na agricultura

apesar da sua reduzida produtividade.

Em 1905, ocorreu uma grande manifestação em S. Petersburgo,

em que milhares de trabalhadores reivindicavam, entre outros

aspectos, a melhoria das suas condições de vida. O czar Nicolau

II reprimiu violentamente os manifestantes, tendo este dia ficado

conhecido como Domingo Sangrento.

A falta de alimentos, a subida de preços e a participação da Rússia

na I Guerra Mundial contribuíram para agravar a miséria do povo

russo.

Em 1917, as dificuldades económicas e a agitação social foram

aproveitadas pelos revolucionários para divulgarem as ideias libe-

rais e socialistas. Em Fevereiro desse mesmo ano ocorreu a

revolução Burguesa que implementou na Rússia um regime liberal

parlamentar. O czarismo tinha chegado ao fim. No entanto, o novo

governo foi rapidamente contestado devido, principalmente, à

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Fases da guerra Principais vencedores Principais vencidosConsequências políticas

da I Guerra MundialObjectivos da SDN

Guerra de movimentos

Guerra de trincheiras

Guerra de movimentos

Grã-Bretanha

França

Itália

EUA

Alemanha

Império

Austro-Húngaro

Imp. Turco

Desmembramento dos

Impérios Russo, Turco e

Austro-Húngaro

Surgimento de novos

países como a Polónia, a

Áustria e a Finlândia.

Assegurar a paz

Promover a cooperação

económica e cultural

entre as nações

Demográficas Económicas e financeiras Sociais

Cerca de oito milhões de

Mortos

Cerca de seis milhões de

inválidos

Destruição de casas, hospitais, fábricas, vias de comunicação e meios de

transporte.

Campos de cultivo ficaram destruídos

Diminuição acentuada da produção

Aumento dos preços

Diminuição das exportações e aumento das importações.

Desemprego

Agitação social

Taylorismo •

Estandardização •

Produção em massa •

Monopólios •

• Produção em série das mesmas peças e modelos uniformizados.

• Sociedades que controlam todos os sectores da produção,

desde a extracção de matérias-primas até à comercialização

do produto final.

• Fez baixar o preço dos bens produzidos e aumentar o seu consumo.

• Divisão do trabalho em tarefas simples e rápidas, executadas

repetidamente pelos mesmos operários – trabalho em cadeia.

Europa Estados Unidos da América

Queda demográfica

Difícil situação económica e financeira

Fim da hegemonia

Graves problemas sociais

Ascensão económica

Crescimento elevado das reservas de ouro

Abastecedores dos Aliados durante a guerra

Aceleração do crescimento económico

Novo sistema de organização das empresas e novos métodos de produção

Tornou-se grande potência económica

Constituição de uma polícia política. •

Entrada de capitais e técnicos estrangeiros. •

A sua constituição foi aprovada em 1923. •

Instauração da censura. •

Perseguição, prisão, tortura e morte •dos adversários políticos.

Comunismo de guerra

Nova PolíticaEconómica

URSS

• A sua fundação foi aprovada no congressodo Partido Comunista, em 1922.

• Proibição dos partidos políticos, à excepçãodo Partido Comunista Bolchevista.

• Existência de pequenas unidades privadasde produção agrícola e industrial.

• Alguma liberdade de comércio.

• •

CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 152

153

permanência do país na I Guerra Mundial. Em Outubro de 1917 os

ministros do governo provisório foram presos e a Duma dissolvi-

da. A revolução Bolchevique triunfava. O novo governo, liderado

por Lenine tomou algumas medidas de que se salienta a negocia-

ção da paz com a Alemanha. Em 1918, Lenine radicalizou as suas

medidas adoptando um Comunismo de Guerra. Esta política arrui-

nou a Rússia decidindo Lenine adoptar, em 1921, uma Nova Polí-

tica Económica, cujos resultados foram positivos para o País.

Em 1922, foi fundada a URSS e um ano mais tarde foi aprovada a

sua Constituição.

FFiicchhaa 66AA

1.

1.1 a) Falso. Na segunda metade do séc. XIX, Portugal continuava a

ser um país predominantemente agrícola.

b) Falso. As importações eram maiores que as exportações, por

isso a balança comercial era deficitária

c) Verdadeiro.

d) Verdadeiro.

e) Falso. O Ultimato inglês contribuiu para aumentar o descon-

tentamento em relação à monarquia.

2.

2.1 Na segunda metade do séc. XIX, Portugal continuava a ser uma

Monarquia Constitucional. Em 1875, foi fundado o Partido Repu-

blicano Português e, em 1876, o Partido Socialista. O primeiro

não teve grande apoio devido, principalmente, ao reduzido número

de operários, ao analfabetismo e à concorrência do Partido

Republicano Português. Este, tendo como principal objectivo

acabar com a Monarquia, influenciou a opinião pública através de

comícios, de comemorações e da imprensa. A classe média e o

operariado constituíram a base de apoio destes novos partidos

políticos.

3.

3.1 Janeiro de 1891 – Tentativa de implantação da República, no

Porto.

Maio de 1906 – Chefia do governo por João Franco.

Maio de 1907 – Dissolução do Parlamento por João Franco.

4.

4.1 1. CARLOS

2. FILIPE

3. PAÇO

4. MANUEL

5. BRANDURA

6. REVOLUÇÃO

7. REPUBLICANO

8. CIVIS

9. LISBOA

5. Doc. 1 – 1891 - Tentativa falhada de implantacão da república, no

Porto.

Doc. 2 - 1908 – Regicídio.

Doc. 3 - 1910 - Implantação da República.

6.

FFiicchhaa 77AA

1.

1.1

2.

2.1 Doc. 1 – Laicização do Estado.

Doc. 2 - Medidas sociais

Doc. 3 – Medidas educativas

2.2 Ex.:

Laicização do Estado – Proibição do ensino religioso nas escolas

oficiais;

Medidas sociais – Protecção na doença e na velhice;

Medidas educativas – Aumento do número de escolas primárias.

3.

3.1 O Partido Republicano apresentou, logo desde os primeiros anos

do governo, divergências entre os seus dirigentes e dificuldades

em cumprir o seu programa, o que originou a formação de novos

partidos. Estas rivalidades e o regime instituído pela Constitui-

ção de 1911 dando maiores poderes ao Congresso (Parlamento),

originaram uma situação de instabilidade política que se fez

sentir ao longo de toda a I República.

4.

4.1

5.

5.1 4 – As greves sucediam-se.

5 – Aumentava a fome.

6 – As importações eram superiores às exportações.

7 – O custo de vida não parava de aumentar.

6.

6.1

7. Instituída a República, em 05/10/1910, o 1.o Governo Provisório

chefiado por Teófilo Braga, aprovou a 1.a Constituição Republicana,

uma nova bandeira, um novo hino e uma nova moeda, o escudo.

Ao longo dos 26 anos que durou a I República, os governos apro-

varam várias medidas como, por exemplo, a separação da Igreja

do Estado, ou seja, a laicização do Estado, o reconhecimento do

direito à greve, o estabelecimento de um horário de trabalho

semanal e da escolaridade obrigatória entre os sete e os dez anos.

Tentaram, ainda equilibrar as contas públicas, mas sem grandes

resultados. As divergências dentro do próprio Partido Republi-

cano, o grande poder que o Parlamento tinha, a participação na

I Guerra Mundial e o elevado número de greves, originaram o

agravamento da crise económica e financeira e um clima de ins-

tabilidade que levou à implantação, em 1917, da ditadura militar

de Sidónio Pais e em 1926 da ditadura militar do general Gomes

da Costa.

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Constituição Republicana

Data de aprovação 21 de Agosto de 1911

Regime estabelecido Democrático Parlamentar

Governo Provisório

chefiado por

Teófilo Braga

Medidas tomadas

• Nova bandeira

• Novo hino (a Portuguesa)

• Nova moeda (o escudo)

][ ][

[

[

][Implantação da República

][Revolução de 4/5 de Outubro de 1910

][][ ][

][

Crise económica Balança comercial desfavoravelUltimato inglês

Descontentamento da população

Revolta de 31 de JaneiroAscensão do Partido

Republicanao

Instabilidade política e social

Regicídio

][

+ +

Ano de entrada 1916

Presidente português Afonso Costa

Objectivos pretendidos com a entrada na guerra

• Garantir a posse das colónias, disputadas pela Grã-Bretanha e pela

Alemanha.

• Alcançar uma posição de prestígio na Europa e reforçar a sua indepen-

dência.

• Legitimar internacionalmente o regime republicano.

Não apoiantes da partição portuguesa Monárquicos, elementos do clero e simpatizantes da Alemanha.

Causa da declaração de guerra da Alemanha a PortugalPortugal acedeu ao pedido dos Aliados de requisitar os navios alemães

refugiados nos portos portugueses.

Implantação da ditadura militar de Sidónio Pais. •Assassínio de Sidónio Pais. •

Agravamento da situação económica e social. •Implantação da ditadura militar de Gomes da Costa. •

• 1919 a 1926

• 28 de Maio de 1926

• 1918

• 1917

CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 153

154

FFiicchhaa 88AA

1.

1.1 a) A industrialização originou o crescimento e a oposição da

burguesia e do operariado.

b) A alta e a média burguesias viveram um período de prosperi-

dade.

c) Os camponeses e os operários viviam com grandes dificuldades.

d) As grandes organizações sindicais integravam vários sindicatos

e levaram a cabo importantes greves.

2.

2.1 A pequena e a média burguesias constituíam as classes médias.

Devido ao seu nível de instrução e de conscencialização, as clas-

ses médias passaram a desempenhar um importante papel nas

sociedades industrializadas.

3.

3.1 Doc. 1 - A mulher começou a fazer trabalhos que antes eram

feitos pelos homens.

Doc. 2 - A mulher passou a frequentar novos espaços.

Doc. 3 – A mulher passou usar roupas mais cómodas.

Doc. 4 - O jazz era uma das músicas da época.

Doc. 5 - Nesta época surgiram. novas danças

Todos os documentos: Novos valores e costumes

4.

4.1 Resposta aberta.

5. A industrialização provocou o crescimento e a oposição de dois

grupos sociais: a burguesia e o operariado. A burguesia frequen-

tava cabarés, óperas e teatros, viajava e divertia-se enquanto

grande parte da população, como os operários e os camponeses

vivia com grandes dificuldades. Progressivamente, os sindicatos, e

sobretudo as grandes organizações sindicais, foram lutando pela

melhoria das condições de vida e de trabalho dos operários.

Relacionado com o desenvolvimento do sector terciário (comércio

e serviços), foram crescendo as classes médias (pequena e média

burguesia), que, pela sua instrução e consciencialização, passa-

ram a desempenhar um importante papel na sociedade e vão

constituir as bases de apoio dos novos partidos políticos.

O final da I Guerra Mundial trouxe profundas transformações na

maneira de viver das pessoas. O medo e os horrores da guerra

originaram uma grande vontade de gozar a vida e de viver todos

os momentos com tão grande alegria que este período ficou

conhecido como os «loucos anos 20». A vida nocturna generali-

zou-se, aumentando o número de locais de convívio e de diverti-

mento, normalmente ao som do novo estilo de música - o jazz.

Surgiram ainda novos estilos de dança como o tango, o charles-ton e o foxtrot.

Também o quotidiano feminino se alterou. Chamada a ocupar os

postos de trabalho masculinos durante a guerra, a mulher passou

a vestir de uma forma mais prática e cómoda, a usar o cabelo

mais curto, a praticar desporto, a beber, a fumar e a divertir-se em

público. Tomando consciência da sua importância na sociedade, as

mulheres incrementam a sua luta pela igualdade de direitos polí-

ticos, económicos e sociais, continuando a sua luta pela emancipa-

ção que começa, finalmente, a ser reconhecida.

FFiicchhaa 99AA

1.

1.1 a) Verdadeira.

b) Falsa. A cultura de massas serve os interesses de uma gran-

de quantidade de pessoas.

c) Falsa. O futebol é considerado uma cultura de massas.

d) Verdadeira.

2.

2.1 1. CINEMA

2. JORNAL

3. MASS MEDIA

4. PUBLICIDADE

5. TINTIN

6. REVISTA

7. CONSUMO

8. RÁDIO

9. COMUNICAÇÃO

10. RADIOFÓNICO

11. POLICIAL

3.

3.1

3.1.1 b)

3.1.2 a)

3.1.3 c)

3.1.4 b)

3.1.5 a)

3.1.6 c)

4.

FFiicchhaa 1100AA

1.

1.1 Com o desenvolvimento da fotografia, nos finais do século XIX, a

pintura perdeu o monopólio da representação da natureza. Os

artistas foram, progressivamente, deixando de reproduzir a rea-

lidade observável e começaram a procurar novas soluções e a

romper com algumas regras e noções tradicionais como, por

exemplo, a perspectiva e o naturalismo. A Arte Nova, iniciada

nos finais do séc. XIX, utilizou materiais como o tecido, as

madeiras ou pedras e os vidros e inspirou-se na natureza.

Abrangendo sectores artísticos como a pintura, a arquitectura e

o mobiliário, valorizou a linha ondulante e curva.

2.

2.1 Doc. 1 – Expressionismo.

Doc. 2 – Fauvismo.

2.2 Doc. 1 – Pinceladas largas e imagens deformadas.

Doc. 2 – Grandes manchas de cores fortes.

3.

3.1 Doc. 3 – Futurismo.

Doc. 4 – Cubismo.

3.2 Doc. 3 – Dá ideia de velocidade e movimento.

Doc. 4 – As formas são reduzidas a sólidos geométricos que se

sobrepõem.

4.

4.1 As formas geométricas não representam nada de concreto.

5.

5.1 É um quadro difícil de interpretar, com criaturas e objectos estra-

nhos e sem relação uns com os outros.

6.

6.1 a) O Pessimismo d) Garcia Lorca

b) John Steinbeck e) André Breton (ou Guillaume

c) Bertolt Brecht Apollinaire)

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Cultura de massas Meios de comunicação Ciências Físicas Ciências Humanas

• Jornais

• Rádio

• Livros

• Ciclismo

• Cinema

• Banda desenhada

• Jornais

• Livros

• Rádio

• Futebol

• Cinema

• Publicidade

• Banda desenhada

• Estudo do átomo

• Einstein

• Teoria da Relatividade

• Biologia

• Medicina

• Economia

• Psicanálise

• Marc Bloch

• Freud

• Pedagogia

• Geografia

• Arqueologia

• Sociologia

CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 154

155

7.

FFiicchhaa 1111AA

1.

1.1

2.

2.1 1.o parágrafo - Arquitectura funcional

2.o parágrafo - Arquitectura orgânica

3.o parágrafo - Escola Bauhaus

4.o parágrafo - Fim da Bauhaus

3.

3.1 a) Falsa. A Arte Nova não teve grande importância em Portugal,

manifestando-se, principalmente, a nível ornamental.

b) Falsa. Lisboa, Aveiro e Porto são alguns dos locais onde exis-

tem manifestações de Arte Nova.

c) Verdadeira.

d) Falsa. Os movimentos de vanguarda chegaram a Portugal

durante a I Guerra Mundial.

e) Falsa. A revista publicada, entre outros, por Almada Negreiros

e Amadeo de Souza-Cardoso, chamou-se Portugal Futurista.

f ) Verdadeira.

4.

4.1 1. REPÚBLICA

2. TEIXEIRA

3. PORTO

4. PESSOA

5. NEGREIROS

6. MENSAGEM

7. HETERÓNIMOS

8. ORPHEU

9. BRANDÃO

10. AQUILINO

5. No início do século XX surgiram duas escolas responsáveis pelo

chamado modernismo arquitectónico, caracterizado pela utilização

de superfícies planas e pela rara decoração.

Nos Estados Unidos, a Escola de Chicago centrou-se na obediên-

cia da construção unicamente às funções que desempenhava,

surgindo, assim, a arquitectura funcional. O arquitecto norte-

americano Frank Lloyd Wright criou um novo tipo de edifício inte-

grando a arquitectura com a natureza – arquitectura orgânica.

Na Europa, a escola Bauhaus aliou a construção de edifícios

modernos à realização de objectos utilitários e decorativos.

Em Portugal, o Modernismo chegou durante a I Guerra Mundial,

com o regresso de vários artistas que se encontravam em Paris.

Eduardo Viana, Santa-Rita, Souza-Cardoso e Almada Negreiros

são alguns dos pintores que foram influenciados pelos novos

movimentos artísticos. Também na literatura portuguesa surgiram

vários escritores preocupados com a situação do País e com os

problemas que o afectavam. Fernando Pessoa foi um deles, tendo

dinamizado o grupo «Geração do Orpheu». Destacaram-se, tam-

bém, como poeta Teixeira de Pascoais e como romancista Aquilino

Ribeiro.

FFiicchhaa 1122AA

1.

1.1 a) A diminuição das exportações e a saturação do mercado

interno contribuíram para a crise da indústria.

b) Existia especulação na Bolsa de Nova Iorque, pois as acções

eram vendidas acima do seu valor normal.

c) A crise de superprodução levou as empresas a produzirem

menos, a baixarem o preço dos produtos e o salário dos tra-

balhadores.

d) A baixa de lucros das empresas levou milhares de investido-

res a procurarem vender rapidamente as suas acções, mesmo

abaixo do seu valor real, o que provocou o crash na Bolsa de

Nova Iorque.

e) O crash na Bolsa e a crise de superprodução provocaram uma

grave crise económica nos EUA.

2.

3.

3.1 Doc. 1 – Casa construída com sucata.

Doc. 2 – Um patrão desesperado.

Doc. 3 – Os desempregados.

4.

5.

FFiicchhaa 1133AA

1.

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Arte Nova Expressionismo Fauvismo Cubismo Futurismo Abstraccionismo Surrealismo Escritores

• Valoriza

a linha

curva

• Procura

expressar as

emoções do

autor

• Munch

• Imagens

deformadas

• Otto Dix

• Pinceladas largas

• Grandes

manchas de

cores violentas

• Matisse

• Formas pouco

definidas

• Surgem vários

ângulos de

visão do

objecto

representado

• Braque

• Embora

geométrica

representa

objectos reais

• Picasso

• Representa

imagens

simultâneas do

mesmo objecto

em posições

diferentes

• Pretende

representar a

velocidade.

• Boccioni

• Delaun

• Combinação

de elementos

gráficos

• Paul Klee

• Mondrian

• Baseia-se em

formas

geométricas

• Procura

descrever o

inconsciente

Salvador Dali

• Representa

cenas ilógicas

• Garcia Lorca

• John

Steinbeck

• Albert Camus

• Bertolt Brecht

]][]][

]][

][ ][

• Influência de movimentos

artísticos (cubismo,

abstraccionismo)

• Novas técnicas e novos

materiais de construção

(aço e betão)

Nova arquitectura

][

Superfícies planas

e rectilíneas• Formas geométricas• Pouca decoração

Novas exigências da industrialização

e do crescimento urbano (fábricas,

escolas, blocos de habitação)

][

Crise mundial

Crise económica americana

[

Redução dos capitais

americanos na Europa

Redução do comércio

mundial

Combate ao desemprego •

New Deal •

Melhorar o poder de compra •

• Tinha como objectivo resolver o problema do desemprego e

aumentar o poder de compra da população para fazer subir o

consumo e, assim, aumentar a produção.

• Construção de grandes obras públicas e redução da semana de

trabalho para 40 horas.

• Estabeleceu-se o salário mínimo, o subsídio de desemprego, de

doença, de velhice e de invalidez.

][ ][

Camadas sociais mais

favorecidas temem a

difusão do comunismo

Dificuldades económicas

no após-guerra

Afirmação de movimentos políticos ditadoriais

][

Crise americana

de 1929

A crise americana A dimensão mundial da crise O New Deal

• Crise de superprodução

• Deflação

• Crash na Bolsa de Nova Iorque

Principais razões:

• Redução dos capitais americanos na

Europa

• Diminuição do comércio mundial

• Falência de empresas em diversos países

e aumento do desemprego

• Agricultura: Agricultores são

indemnizados para reduzirem as áreas de

cultivo

• Indústria: Fixação dos limites de

produção e tabelamento dos preços dos

produtos

• Social: Salário mínimo e redução do

horário de trabalho

– Atribuição de vários subsídios aos

trabalhadores

– Construção de grandes obras públicas

para criar novos empregos

A grande crise do capitalismo nos anos 30

CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 155

] ] ] ] ] [

Prometia: fim dos partidos

democráticos, dos

sindicatos e do partido

comunista

• Emprego e melhores

condições de vida

• Conquista territoriais

] ] [ ] ] ] ] ] [ ] ] ] ] ] [Agitação

social

Crise dos

governos

democráticos

Aparecimento

do fascio

milanês de

combate/

Fascismo

Após a I Guerra Mundial

a Itália enfrenta

uma crise económica

156

2.

2.1 a) Existência de um partido único.

b) Criação de corporações nacionais.

c) Defesa do nacionalismo e do imperialismo

d) Estado forte, conduzido por um chefe a quem se deve obe-

diência total.

3.

3.1

4.

4.1 1. Mussolini funda o Partido Nacional Fascista.

2. Marcha fascista sobre Roma.

3. O Partido Fascista e os seus aliados ganham as eleições.

4. Proibição dos partidos não fascistas.

5. A Itália ocupa a Etiópia.

5.

FFiicchhaa 1144AA

1.

1.1 1. O Tratado de Versalhes impõe pesadas penalizações à Alemanha.

2. Hitler cria o Partido Nazi que promete acabar com a crise eco-

nómica e criar uma Grande Alemanha.

3. Ocupação da região alemã do Ruhr pelos Franceses.

4. A grande depressão americana de 1929 atinge a Alemanha.

5. Hitler é nomeado chanceler alemão.

6. Hitler impõe um regime ditatorial na Alemanha.

2.1 a) «O desemprego diminuira [...], a produção industrial atingira o

nível anterior à Depressão».

b) «O Sarre tinha votado a favor da reunificação à Alemanha [...],

o exército alemão entrara na zona desmilitarizada da Renânia

[...] programa de rearmamento em grande escala.

3.1 Texto 1 – imagem 3.

Texto 2 – imagem 1.

Texto 3 – imagem 2.

4.

4.1 1. GESTAPO 5. HITLERIANA

2. CENSURA 6. TRABALHO

3. PROPAGANDA 7. EGURANÇA

4. ASSALTO

5.

FFiicchhaa 1155AA

1.

1.1 a) doc. 3.

b) doc. 1.

c) doc. 2.

No documento 1, datado de 1928, ano em que Salazar assumiu o

cargo de ministro das Finanças, é explicada a política financeira

que irá ser seguida. No texto que se pode ler no documento 2, é

dada a informação que consta no título escolhido. No documento

3, verifica-se um saldo positivo no orçamento de Estado, após

Salazar assumir o cargo de ministro das Finanças.

2.1 a); d); e); f); h); j).

Salazar reforçou o poder executivo, permitiu a existência de um

único partido político e pôs fim aos sindicatos livres. Defendeu

valores tradicionais como Deus, Pátria e Família, a manutenção

das colónias portuguesas e o aumento da produção nacional,

para diminuir a dependência do estrangeiro.

3.

4.

4.1 Doc. 5 – Jovens da Mocidade Portuguesa. Estes jovens, um

rapaz e duas raparigas, vestem o uniforme da Mocidade Portu-

guesa.

Doc. 6 – Desfile de membros da Legião Portuguesa. Estes legio-

nários desfilam, envergando as fardas da Legião Portuguesa.

5. A Ditadura Militar não conseguiu pôr fim nem à instabilidade polí-

tica nem aos problemas económicos que afectavam Portugal. O

Presidente da República, Óscar Carmona, convidou Oliveira Sala-

zar para ministro das Finanças. Através do aumento dos impostos e

da redução das despesas públicas, Salazar conseguiu reorganizar

as finanças do País. O êxito da sua política financeira contribuiu

para que, em 1932, Salazar assumisse o cargo de Presidente do

Conselho. O novo chefe do governo procurou criar um Estado for-

te, através do reforço do poder executivo , existência de um úni-

co partido, abolição dos sindicatos livres, defesa de valores

tradicionais como Deus, Pátria e família , defesa do império colo-

nial e do nacionalismo económico. Em 1933, foi aprovada uma

nova Constituição que mantinha o direito de voto dos cidadãos,

embora com limitações, e outros direitos e liberdades. Contudo,

estes direitos e liberdades estavam subordinados aos «interesses

da Nação», ou seja, muitas vezes não eram respeitados. Por outro

lado, Salazar foi concentrando em si todos os poderes Na verda-

de, tudo dependia da vontade de Salazar. Assim, governou em

ditadura.

FFiicchhaa 1166AA

1.

1.2 a) doc. 2. b) doc. 3. c) doc. 1. d) doc. 4.

1.2 Docs. 1 e 4 – Os presos políticos.

Docs. 2 e 3 – A censura.

1.4

Docs. 1, 2, 3 e 4 – «A limitação das liberdades durante a ditadura

salazarista». Justificação: quer a censura, através do controlo dos

meios de comunicação, quer a polícia política, através das persegui-

ções, prisões, torturas e mortes, limitaram as liberdades dos portu-

gueses.

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Problemas dos regimes

democráticos

após a I Guerra Mundial

Princípios

ideológicos

fascistas

Criador

do Partido Nacional

Fascista

Promessas do

Partido Fascista

Como Mussolini

chegou ao poder

Tipo de regime

que impôs

• Crise económica

• Triunfo da revolução

socialista na Rússia

• Acabar com os

partidos não

fascistas: Partido

único

• Estado forte e

disciplinado

• Corporações

profissionais

• Nacionalismo/

Imperialismo

• Nacionalismo

económico

• Benito Mussolini • Conquistas

territoriais

• Reformas sociais

• Ameaças e

violência

• Organizou a marcha

sobre Roma

• Ditadura fascista

Dificuldades da democracia alemã Como Hitler chegou ao poder Ideias nazis Suportes do nazismo

• Imposições do Tratado de Versalhes

• Crise económica

• Ocupação da região do Ruhr pela

França

• Propaganda e violência do par-

tido nazi

• Grandes industraiais, muitos

desempregados e grande parte

da burguesia apoiam o Partido

Nazi

• Partido Nazi vence as eleições

e Hitler é nomeado chanceler

• Racismo

• Totalitarismo

• Anti-semitismo

• Juventude Hitleriana

• Gestapo

• Secções de assalto e secções

de segurança

• Ministérioda Propaganda

• Censura

O Presidente da República é eleito pelos

cidadãos eleitores.

Reconhecimento dos direitos individuais dos

cidadãos.

A Assembleia Nacional é o principal órgão

legislativo.

O poder do Presidente da Republica

sobrepõe-se ao do Presidente do Conselho.

Quase todas as leis eram feitas pelo

Governo.

Salazar foi concentrando em si todos

os poderes.

A partir de 1959, o Presidente da República

passou a ser eleito por um colégio eleitoral.

Muitos cidadãos foram impedidos

de votar.

CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 156

157

2.

2.1 Doc. 5 – O corporativismo.

Doc. 6 – O colonialismo.

Doc. 7 – A política de obras públicas

No documento 5 defende-se o «entendimento» entre operários e

patrões, ideia que no Estado Novo se traduziu na organização de

sindicatos nacionais e dos grémios, devendo essas organizações

negociar os contratos colectivos de trabalho. Ao Estado competia

arbitrar as negociações. No documento 6, defende-se que «Angola

é terra de Portugal», ou seja, a posse das colónias. No documento

7, faz-se a apologia do Estado Novo através da construção de

obras públicas, comparando-se o período do Estado Novo com a I

República.

3.

FFiicchhaa 1177AA

1.1 1. Estaline torna-se secretário geral do Partido Comunista.

2. Morte de Lenine.

3. Estaline põe fim à NEP.

4. Trotsky é assassinado no México.

2.1 1.o parágrafo – b); o parágrafo refere as perseguições de que

foram vítimas milhões de pessoas durante o período em que

Estaline governou a URSS.

2.o parágrafo – c); como Estaline actuava sem respeitar a Cons-

tituição – lei fundamental de uma país – pode afirmar-se que

agiu à revelia da lei.

3.o parágrafo – a); a ditadura do proletariado era o meio para

chegar à sociedade comunista.

3. Doc. 1 – Campo de Concentração na URSS.

Doc. 2 – A expansão do comunismo.

Doc. 3 – O trabalhador será o patrão do Mundo.

4.

4.1

5.2 «O culto da personalidade». O documento descreve o culto da

personalidade prestado a Estaline. Este é apresentado como se

de um deus se tratasse.

6. Quando Lenine morreu, Estaline e Trotsky disputaram a sucessão.

Estaline tomou o poder e Trotsky foi obrigado a exilar-se. Estaline

foi concentrando em si todos os poderes, perseguindo os que se

lhe opunham. Centenas de milhares de suspeitos foram mortos e

milhões foram presos e levados para campos de concentração

Os direitos e as liberdades garantidos pela constituição não foram

respeitados.

A política económica de Estaline baseou-se na colectivização dos

meios de produção e na planificação. O Estado passa a ser o pro-

prietário das fábricas, das terras, dos meios de transporte e das

empresas comerciais. Foram elaborados planos para serem exe-

cutados em cinco anos e que tinham como principal objectivo pro-

mover o desenvolvimento da URSS.

Embora esta política tenha provocado grande sofrimento por par-

te do povo, permitiu que a URSS se industrializasse em poucos

anos, passando a ocupar o terceiro lugar entre os países mais

industrializados do mundo.

FFiicchhaa 1188AA

1.

1.1

2.

2.1 a) A Frente Popular venceu as eleições.

b) O novo governo tomou medidas como a semana de 40 horas

e o direito a férias pagas.

c) A oposição de direita desencadeou uma violenta campanha

contra o governo da Frente Popular.

d) A Frente Popular dissolveu-se em Julho de 1937.

e) Os radicais formaram um novo governo que anulou as princi-

pais medidas tomadas pela Frente Popular.

3.

3.1

4.1 1. O General Primo de Rivera impõe uma ditadura militar.

2. Proclamação da República/Fim da Ditadura Militar.

3. A Frente Popular vence as eleições.

4. Guerra Civil.

5. O General Franco instaura uma ditadura fascista.

5.

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Censura Polícia política Corporativismo Obras públicas Colonialismo

• Controlava a comunicação

social

• Impediu a criação de uma

opinião pública livre

• Perseguia, prendia e

torturava os que se

opunham a Salazar

• Milhares de opositores

ao regime salazarista

foram enviados para a

prisão

• Os sindicatos livres

foram proibidos,

tendo-se formado

sindicatos nacionais

controlados pelo

governo

• Construíram-se

estradas, aeroportos,

barragens, hospitais e

escolas

• Serviram para

desenvolver o País mas

também para Salazar

fazer propaganda

• Foram criadas as Casas

do Povo e as Casas dos

Pescadores

• Dos territórios coloniais

chegavam matérias-

-primas para a indústria

portuguesa

• As colónias serviram

de mercados para

colocar os produtos

excedentários da

indústria e da

agricultura

O Salazarismo

Criação da Frente Popular que promete defender a liberdade

a paz e a protecção social

][

][

][Crise de 1929 atinge a França

Governos de direita impõem redução dos salários,

das despesas públicas e dos impostos.

Forte contestação popular

Kolkhozes

Sovkhozes

Colectivização dos meios de produção/

Planos quinquenais

Colectivização de terras

Terras cultivadas em comum, pelos

agricultores da mesma aldeia.

Propriedades do Estado trabalhadas por

camponeses assalariados

Os camponeses resistiram-lhe preferindo

matar o seu gado e destruir as suas

colheitas a entregá-las ao Estado.

Permitiram que a URSS se industrializasse

em poucos anos.

][Recuperação económica

][Protecção da indústria nacional

][

][Aumento do desemprego, queda da produção e das exportações

][Crise de 1929 atinge a Grã-Bretanha

Contestação popular

Formação de um governo de coligação

Crise de 1929

][ ][][

França Grã-Bretanha Espanha

][ ][][

Governos impôem a redução

dos salários, das despesas

públicas e das importações

Aumento do desemprego:

contestação popular

Proclamação da República:

continua a contestação popular

][ ][][

Agitação socialNational Government: medidas

reformistas

Formação da Frente Popular

que vence as eleições

][ ][][

Formação da Frente Popular

que vence as eleiçõesDiminuição do desemprego

Oposição violenta às medidas

tomadas pela Frente Popular

][ ][][

Oposição violenta às medidas

tomadas pela Frente PopularRecuperação económica Guerra Civil

Novo governo democrático

que anula as principais

medidas da Frente Popular

Manutenção da democracia Ditadura de tipo fascista

][][ ][

CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 157

158

FFiicchhaa 1199AA

2.

2.1 1. CHECOSLOVÁQUIA

2. BÁLTICOS

3. SUDETAS

4. POLÓNIA

5. ESTALINE

6. FRANÇA

7. EXPANSIONISTA

8. RENÂNIA

3.

3.1 a) Em 1940, as tropas polacas invadiram a Dinamarca, a Noruega,

a Bélgica, o Luxemburgo, a Holanda e a França.

b) Hitler tentou conquistar a Grã-Bretanha mas não conseguiu.

c) A Oriente, a URSS ocupou parte da Polónia e atacou a Finlândia.

d) Em 1941, a Alemanha invadiu a URSS ignorando o pacto ger-

mano-soviético.

e) Em 1941, as forças do eixo Berlim-Roma ocuparam a Jugos-

lávia e a Grécia.

f) Com a Europa quase toda ocupada pelos alemães e seus alia-

dos, Churchill decidiu lutar até ao fim.

4.

4.1 a) O Japão.

b) A base naval americana de Pearl Harbor.

c) Os EUA.

d) Decidiu entrar na guerra ao lado dos Aliados.

5. Doc. 1 - A Alemanha invade a Polónia: início da II Guerra Mundial.

Justificação: Tropas alemãs violam a fronteira com a Polónia.

Doc. 2 – Ataque japonês a Pearl Harbor: entrada dos EUA na

guerra. Justificação: Avião japonês ataca navio.

Doc. 3 – A Alemanha invade a URSS, ignorando o pacto germano-

soviético. Justificação: Caricatura alusiva ao facto assinado entre

Hitler e Estaline.

6. A crise económica que afectou o Mundo, a partir de 1929, contri-

buiu para a instauração de um regime ditatorial na Alemanha.

Perante a passividade de países com regimes democráticos, como

a França e a Grã-Bretanha, Hitler foi reforçando e equipando as

suas forças armadas. A partir do momento em que se sentiu

seguro da sua superioridade militar, partiu à conquista de territó-

rios: anexou a Áustria e a região dos Sudetas, ocupou a Checos-

lováquia e invadiu a Polónia. A França e a Grã-Bretanha reagiram

e declararam guerra à Alemanha. Era o início da II Guerra

Mundial. As tropas alemãs rapidamente ocuparam quase toda a

Europa Ocidental, com excepção da Grã-Bretanha. O seu primei-

ro-ministro, Churchill, decidiu lutar até ao fim. A Leste, e ao abrigo

do Pacto Germano-Soviético, a URSS ocupou parte da Polónia,

atacou a Finlândia e invadiu e ocupou os Estados Bálticos. Mais

tarde, a Alemanha rompeu o Pacto Germano-Soviético e atacou a

URSS. As forças do eixo Berlim-Roma ocuparam a Jugoslávia e a

Grécia. Em 1942, quase toda a Europa era dominada pela Alema-

nha e seus aliados.

Entretanto, em 1941, o Japão atacou, de surpresa, a base naval

americana de Pearl Harbor. Este ataque levou os EUA a entrarem

na guerra. Era a mundialização do conflito.

FFiicchhaa 2200AA

1.

1.1 1.o parágrafo – Ocupar, roubar e matar.

2.o parágrafo – A resistência no Ocidente.

3.o parágrafo – A resistência no Oriente.

4.o parágrafo – A resistência dos Partisans.

5.o parágrafo – A resistência interna.

6.o parágrafo – Um herói português.

2.

2.1 a) Os judeus.

b) Campos de concentração.

c) Tentativa de Hitler de matar todos os judeus que viviam na

Europa.

d) Por os judeus não pertencerem à «raça superior alemã» e

serem acusados de prejudicar as economias dos países onde

viviam.

3.

3.1

4.

4.1 a) O seu território foi dividido em quatro zonas que foram ocu-

padas e administradas pela Grã-Bretanha, pelos EUA, pela

França e pela URSS. O mesmo aconteceu com a cidade de

Berlim. Os principais responsáveis nazis foram julgados pelo

Tribunal de Nuremberga.

b) Instauração de um regime democrático tutelado pelos EUA.

5. Nos países ocupados, as forças alemãs exerceram brutal violência

sobre os seus opositores. Apesar desta actuação das tropas ale-

mãs, surgiram diversos movimentos de resistência, destacando-se

a Resistência Francesa, os Guerrilheiros Soviéticos e os Partisans

da Jugoslávia. Os alemães criaram campos de concentração para

onde enviaram milhares de pessoas, especialmente judeus, pre-

tendendo acabar com este povo na Europa. A partir da entrada

dos EUA no conflito, este desenvolveu-se fundamentalmente em

três frentes: União Soviética, onde o exército alemão foi derrota-

do pelo Exército Vermelho; no Pacífico, onde as forças america-

nas fizeram recuar as forças japonesas, e na Europa Ocidental,

onde se deram três desembarques de tropas aliadas que permiti-

ram libertar a Itália, a França e a Bélgica.

Em Maio de 1945, a Alemanha rendeu-se. O Japão rendeu-se

após os Estados Unidos terem lançado duas bombas atómicas

sobre duas das suas cidades.

Com o fim da guerra, o território alemão foi dividido e formaram-

se dois grandes blocos: o bloco oriental, liderado pela URSS, e o

bloco ocidental, liderado pelos EUA. Surgiu também uma nova

organização internacional – as Nações Unidas –, que tem como

principal objectivo a manutenção da paz.

FFiicchhaa 2211AA

1.

1.1 Após a II Guerra Mundial, surgiram duas grandes potências: os

Estados Unidos da América e a URSS. Estas potências, embora

defendessem modelos de sociedade diferentes, tinham o objecti-

vo comum de alargar as suas áreas de influência, por isso rapi-

damente se tornaram inimigas.

Os EUA tinham uma economia próspera, pois este país não

sofreu directamente os efeitos da guerra .Além disso, também

beneficiaram com a ajuda material e financeira que concederam

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

O desenvolvimento do conflito após a entrada dos EUA

Fim da II Guerra Mundial

]] ]

][

][

Na Europa Ocidental

• Desembarque dos Aliados na Sicília:

libertação da Itália

• Desembarque na Normandia e na Pro-

vença: libertação da França e da Bélgica

Na União Soviética

• O Exército Vermelho derro-

tou os alemães e avançou

em direcção à Alemanha

No Pacífico

• A força aeronaval americana foi ven-

cendo ilha após ilha

• Lançamento de duas bombas atómicas

sobre cidades japonesas

• Derrota da Alemanha

• Derrota do Japão

CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 158

D1

E2

S3

C4

O5

L6

O7

N8

I9

Z10

A11

Ç12

Ã13

O14

A U T O D E T E R M I N A Ç Ã O

V I O L Ê N C I A

I N D O N É S I A

P A C Í F I C A

S U P E R P O T Ê N C I A S

A R G É L I A

E U R O P E I A S

A U T O N O M I S T A S

I N D E P E N D Ê N C I A

C O L O N I Z A D O S

G A N D H I

F R A N Ç A

P R O P A G A N D A

E C O N Ó M I C O S

][«Guerra Fria»

• Questão alemã: muro de Berlim

• Guerra da Coreia

• Guerra da Indochina

]]]]

]]]]

][

][

][Bloco ocidental

Reforço da influência dos EUA

na Europa Ocidental

Plano Marshall

——Y

——Y

—————————————Y

Y

Expansão do mundo socialista

Europa de

LesteAlguns países da Ásia

Bloco de

Leste

Após a II Guerra Mundial surgem duas grandes potências

EUA URSS

]

Hegemonia económica e militar

Interesses antagónicos

159

a alguns países da Europa durante e após a guerra. Os EUA

conseguiram, assim, a hegemonia, quer a nível económico, mas

também militar, uma vez que investiam na produção de arma-

mento.

2.

2.1 a) 2.o parágrafo

b) 1.o parágrafo

c) 4.o parágrafo

d) 3.o parágrafo

3.

3.1 b) A Europa ficou dividida em duas áreas antagónicas.

4.

4.1 Contenção do comunismo EUA

Plano Marshall EUA

KOMINFORM URSS

Bloco Ocidental EUA

Estaline URSS

Truman EUA

«Guerra Fria» EUA e URSS

COMECON URSS

Bloco Leste URSS

Tensão nas relações internacionais URSS e EUA

5.

5.1 Doc. 2 - «A questão alemã» porque o documento mostra uma

vista do Muro de Berlim que separou a Alemanha Ocidental da

Alemanha Oriental.

Doc. 3 - «Conflitos no sudoeste asiático» porque o documento

representa um cenário de guerra, podendo referir-se, por exem-

plo, à intervenção dos franceses na Guerra da Indochina.

6.

FFiicchhaa 2222AA

1.

1.1 «Caça às bruxas» EUA

Pacto de Varsóvia URSS

Equilibrio pelo terror EUA e URSS

Aperfeiçoamento de bombas nucleares EUA e URSS

Disputa de supremacia EUA e URSS

CIA EUA

KGB URSS

NATO EUA

1.2 c) A posse de armamento por parte dos EUA e da URSS era

equilibrada.

2.

3.

3.1 c) As duas potências, embora inimigas, procuravam evitar conflitos

e promoviam o diálogo e a cooperação.

4.

5.

FFiicchhaa 2233AA

1.

1.1 a) Falsa. Multinacionais são empresas que instalam filiais noutros

países onde a mão-de-obra e as matérias-primas são mais

baratas.

b) Falsa. Eisenhower sucedeu a Truman na presidência dos EUA.

c) Verdadeira.

d) Verdadeira.

e) Falsa. A presidência de Kennedy foi marcada pela defesa dos

direitos cívicos dos elementos da comunidade negra.

f) Falsa. O crescimento económico dos EUA permitiu o quase

pleno emprego e a subida dos salários

g) Verdadeira

h) Falsa. Os americanos perderam a Guerra do Vietname.

i) Verdadeira.

2.

2.1 Poderio – docs. 2, 3 e 5; dificuldades – Docs. 1 e 4

3.

3.1 a); c); e); g).

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Desmilitarização Corrida ao armamento Investigação técnico-científica Descolonização

Clima de terror Preocupações ambientaisAperfeiçoamento de armas

nuclearesComunidade económica

Confronto militar directoFormação de alianças

defensivas

Corte de comunicações

rodoviáriasTestes nucleares

Armamento e alianças Coexistência pacíficaPrimeiros movimentos de

independênciaFormas de resistência

NATO

Armas nucleares

Pacto de Varsóvia

Khruschëv

Eisenhower

Cooperação internacional

Diálogo

Descolonização

Criação de movimentos de

libertação nacional

Autodeterminação

Movimentos nacionalistas

Negociação

Contestação

Desobediência às autoridades

Via pacífica

CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 159

]

][ ][

As sociedades ocidentais em transformação na 2.ª metade do século XX

Recuperação económica dos países ocidentais

][ ][

][ ][

Desenvolvimento cientifico e

tecnológico

Aumento do poder

de compra

Sociedade de consumo

Movimentos contestatários

Desigualdades sociais

Hippies Maio de 68Manifestações contra

a guerra

Luta das minorias

étnicas pela igualdadeMovimento feminista

Japão

][

Dificuldades após a II Guerra Mundial

Recuperação

][«Milagre» japonês

][

Mão-de-obra abandante,com espírito de sacrifício,

de disciplina e elevadonível de escolaridade

Colaboração entre o

Estado e as empresasEspírito de inovação

Coexistência de grandes e

pequenas empresas que

se complementam

Auxílio americano

160

4.

4.1

5.

FFiicchhaa 2244AA

1.

1.1

1.1.1 b) 1.1.2 a) 1.1.3 b) 1.1.4 c) 1.1.5 b)

2.

2.1 UE.

3.

4.

4.2

5.

5.1

6. A Comunidade Europeia surgiu da necessidade de combater ahegemonia americana e o expansionismo soviético. Esta Comuni-dade foi proposta por Jean Monet e Robert Schuman em 1950.Criou-se, então a Comunidade Económica do Carvão e do Aço, àqual aderiram inicialmente 6 países. Em 1957, pelo Tratado deRoma, formou-se a Comunidade Económica Europeia que garantiaa formação de um Mercado Comum. Portugal aderiu a esta comu-nidade em 1986.

Pelo Tratado de Maastricht, a Comunidade Europeia passou a

designar-se União Europeia, tendo-se estabelecido também a

união monetária que criou uma moeda única, o euro. A partir de

1992, o órgão mais importante da União Europeia passou a ser o

Parlamento Europeu. Actualmente, esta organização conta com

27 Estados-membros e a sua vocação inicial relacionada com a

economia alargou-se a outras áreas de actuação como o ambien-

te, procurando aplicar programas ecológicos que garantam um

futuro melhor para todos. Destaca-se ainda no âmbito da defesa e

segurança a luta contra o terrorismo e a participação em missões

humanitárias. Várias instituições asseguram o bom funcionamento

da União Europeia, nomeadamente a Comissão Europeia, que

detém, entre outros, o poder executivo e o Conselho da União

Europeia, que reúne os ministros dos Estados-membros.

FFiicchhaa 2255AA

1.

1.1 a) A sociedade de consumo leva as pessoas a comprar produtos,

muitas vezes, desnecessários.

b) O sector terciário aumentou a sua população activa.

c) A classe média cresceu e aumentou o seu poder de compra.

d) O endividamento das famílias resulta da sociedade de consumo.

e) O operariado melhorou as suas condições de trabalho e de

vida.

f) A sociedade de abundância levou ao aumento do poder de

compra e à melhoria da qualidade de vida.

g) O Estado-Providência assegura a protecção dos cidadãos

através de um sistema de segurança social.

h) A qualidade de vida resultou do aumento do poder de compra.

i) A publicidade ajuda a estimular o consumo.

1.2 a) Doc. 1 – O sector terciário aumentou a sua população activa.

Doc. 2 – A publicidade ajuda a estimular o consumo.

Doc. 3 – A sociedade de consumo leva as pessoas a comprar

produtos, muitas vezes, desnecessários.

2.

2.1 a) Verdadeiro.

b) Falso. O festival Woodstock realizou-se em 1969 e foi uma

oportunidade para os jovens protestarem e debaterem ideias.

c) Falso. Em Maio de 1968, ocorreu em França um movimento

de protesto juvenil.

d) Falso. Em França os operários apoiavam o movimento de pro-

testo juvenil.

e) Falso. As manifestações contra a Guerra do Vietname ocorre-

ram nos EUA e na Europa.

f) Verdadeiro.

3.

3.1 a) Existência de pessoas com SIDA.

b) Dar voz às mulheres para combater a SIDA.

c) África.

d) Em Março de 2005.

e) Nelson Mandela.

3.2 Não, pois, actualmente, o vírus da SIDA está espalhado por todos

os continentes, embora haja uma maior taxa de incidência em

África.

4.

FFiicchhaa 2266AA

1. Lê o texto «Unidade e diversidade dos países socialistas», da

página 156 do teu Manual.

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

POTÊNCIAS CAPITALISTAS NOS ANOS 60

EUA Japão

Factores

de crescimento

• Quase pleno emprego.

• Criação de multinacionais.

• Pioneiros na modernização tecnológica.

• Aumento de salários.

• Medidas proteccionistas do Estado.

• Auxílio americano.

• Mão-de-obra abundante e com espírito de obediência.

• Espírito de inovação.

• Elevado nível de escolaridade.

Dificuldades

• Concorrência de outras potências.

• Participação na guerra do Vietname.

• Desvalorização do dólar.

• Destruição de indústrias e cidades.

• Ocupação americana.

• Obrigação de renunciar à posse de territórios ocupados.

Resultados • American Way of Life • «Milagre» Japonês

A COMUNIDADE EUROPEIA DÉCADA A DÉCADA

Acontecimento Década

Nascimento da Comunidade Europeia 1950-59

A CEE torna-se o mais importante mercado mundial 1970-79

A UE atinge os 27 Estados-membros 2000-2009

A Comunidade Europeia passa a designar-se União Europeia 1990-99

Adesão de Portugal à CEE 1980-89

Área de actuação Documentos

Ambiente Doc. 2

Saúde Pública Doc. 6

Educação e Formação Doc. 1

Defesa e Segurança Doc. 3

Cultura Doc. 4

Economia Doc. 7

Ajuda humanitária Doc. 5

Parlamento Europeu • • Concede empréstimos para a realização de projectos de âmbito europeu.

Comissão Europeia • • Reúne os ministros dos Estados-membros.

Tribunal de Justiça • • Assembleia de deputados eleitos por sufrágio directo.

Banco Europeu de Investimento • • Elabora e aplica leis adoptadas pelo Conselho e pelo Parlamento.

Conselho da União Europeia • • Garante a aplicação uniforme da legislação europeia.

CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 160

161

1.1 Assinala a resposta adequada para cada questão.

1.1.1 a)

1.1.2 c)

1.1.3 b)

1.1.4 a)

2.

2.1

3.

3.1

4.

4.1

5.

5.1 Os acontecimentos que contribuíram para o desmoronamento do

mundo comunista estão representados nos documentos 3 e 4.

No documento 3 está representado um episódio da queda do

Muro de Berlim que significou o fim da divisão entre o Bloco Oci-

dental e o Bloco de Leste.

O documento 4 retrata um encontro entre Reagan e Gorbatchëv.

Este dirigente foi o rosto da abertura política da URSS ao exte-

rior.

6. Na segunda metade do século XX o mundo socialista apresentava

simultaneamente unidade e diversidade. Alguns países, nomeada-

mente na Europa Oriental, seguiram o modelo soviético, enquanto

outros, como a China, Cuba e a Jugoslávia, impuseram modelos

originais de Socialismo.

Após a II Guerra Mundial, a URSS preocupou-se com a investiga-

ção espacial, destacando-se o lançamento do Sputnik.

Entre 1964 e 1982, a URSS foi governada por Brejnev, que reto-

mou os métodos autoritários de Estaline. A partir de 1985 Gor-

batchëv iniciou uma abertura política ao exterior que conduziu a

profundas reformas a nível interno. As suas medidas levaram à

democratização da URSS que viria a fragmentar-se dando origem

a países independentes. Para o desmoronamento do mundo comu-

nista contribuiu também a queda do Muro de Berlim. A «Guerra

Fria» chegava ao fim, iniciando-se uma nova ordem mundial.

FFiicchhaa 2277AA

1.

1.1 Taxa de natalidade elevada;

Dependência económica;

Subnutrição;

Elevado índice de analfabetismo;

Fraco desenvolvimento industrial.

2.

2.1 a) Em que ano se realizou a Conferência de Bandung?

b) Qual era o principal objectivo da Conferência de Bandung?

c) Quem participou na Conferência de Bandung?

d) Quais as principais deliberações da Conferência de Bandung?

e) O que foi fundado na Conferência de Belgrado?

f) O que foi o Movimento dos Não-Alinhados?

g) O que é o neocolonialismo?

3.

3.1 a) A Declaração do Milénio é um documento aprovado pela ONU

em 2000 que contém determinações para a erradicação da

pobreza no mundo.

b) Os Acordos de Lomé estabeleceram-se entre a então CEE e

grande parte dos países do Terceiro Mundo, com o objectivo

de estabelecer a cooperação comercial entre os países.

c) O Acordo de Cotonou prevê o apoio técnico e financeiro da

UE aos países membros do grupo ACP.

d) Coreia do Sul, Singapura, China e Índia são alguns estados

asiáticos que se têm afirmado em termos económicos.

e) O Diálogo Norte/Sul permitiu a ajuda dos países mais ricos

aos países mais pobres.

f) A Conferência de Paris de 1976/77 permitiu estabelecer prin-

cípios orientadores da ordem económica internacional.

g) A Cimeira UE/África aprovou uma estratégia conjunta para

regular as relações entre a Europa e o Continente Africano.

4.

4.1 Doc. 1 – A defesa da paz.

Doc. 4 – Saúde, um bem necessário.

Doc. 3 – A defesa dos Direitos Humanos.

Doc. 2 – Pela preservação da Natureza.

Doc. 5 – O terrorismo.

Doc. 6 – A fome em África.

5. A partir da segunda metade do século XX, muitos países africanos

e asiáticos organizaram-se, de modo a pôr fim ao domínio impe-

rialista. Os povos de muitas colónias europeias tomaram cons-

ciência do seu direito à emancipação e começaram a reivindicar a

sua independência. Para o despertar da consciência nacionalista

foi importante a Conferência de Bandung, uma vez que aí se con-

denou o colonialismo. Com o surgimento de novos países indepen-

dentes começou a utilizar-se a expressão «Terceiro Mundo» para

designar o conjunto de países surgidos à margem do mundo capi-

talista e do mundo socialista. Estes novos países são considera-

dos subdesenvolvidos, uma vez que mantêm uma elevada taxa de

crescimento demográfico, apesar da elevada taxa de mortalidade

e da maioria da sua população se caracterizar pela subnutrição e

pelo analfabetismo. Assim, os novos países independentes conti-

nuaram dependentes economicamente em relação aos antigos

países colonizadores, estando por isso sujeitos ao neocolonialismo.

Esta nova realidade fez surgir o diálogo Norte/ Sul no sentido de

estabelecer e fortificar laços entre os países mais desenvolvidos

e os menos desenvolvidos, promovendo a cooperação e a ajuda

aos mais necessitados. A globalização e a consequente possibi-

lidade de livre comércio permitiu a afirmação de alguns países

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

País Dirigente mais conhecido Duas características do regimeAcontecimentos/movimentos

importantes

China Mao Tsé-Tung Comunas poulares Revolução Cultural

Jugoslávia Tito

Economia descentralizada

Coexistência de propriedade

privada e empresas nacionalizadas

Guerra Civil (após a morte de Tito)

que levou à separação das várias

repúblicas

Cuba Fidel CastroPartido único

Nacionalização de empresasBloqueio económico dos EUA

Diferentes vias de socialismo (por exemplo)

Khruschëv •

Tchernenko •

Sputnik •

Sakharov •

Brejnev •

Gorbatchëv •

• Cientista condenado ao exílio por criticar o governo de Brejnev.

• Político que defendeu a coexistência pacífica e a aproximação ao Ocidente.

• Primeiro satélite artificial russo.

• Político que sucede no poder a Andropov.

• Responsável pela abertura política da URSS ao Ocidente.

• Dirigente soviético, membro da ala mais conservadora do partido.

Características Era Brejnev Era Gorbatchëv

Imposição de métodos repressivos e autoritários X

As indústrias sobreviviam à custa de subsídios estatais X

Perestroika X

Introdução de cadeias internacionais de fast-food X

Abolição da censura X

Economia inteiramente controlada pelo Estado X

Liberdade de expressão e de informação X

Exploração espacial X

Legalização dos partidos da oposição X

Incentivo à produção de armamento X

CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 161

162

asiáticos como a China e a Malásia. Com o objectivo de preservar

a paz e promover a cooperação, têm surgido inúmeras organiza-

ções internacionais, como por exemplo, a ONU. Destacam-se ainda

as Organizações Não-Governamentais, como a Cruz Vermelha.

Apesar das preocupações dos estados na defesa da paz, o mundo

actual confronta-se com o problema do terrorismo que ameaça

todas as pessoas e sociedades.

FFiicchhaa 2288AA

1.

1.1 Após a II Guerra Mundial, Portugal e Espanha mantiveram regi-

mes autoritários. Contudo, em Portugal os oposicionistas exigiram

a realização de eleições livres. Também os países estrangeiros

com regimes democráticos como os EUA e a Grã-Bretanha pres-

sionavam o Presidente do Conselho nesse sentido. Salazar,

cedendo a todas essas pressões, convocou, para 18 de Novem-

bro de 1945, eleições legislativas, afirmando que as mesmas

deveriam ser «tão livres como na livre Inglaterra».

2.

2.1

2.1.1 c) A frase que melhor relaciona os documentos 1 e 2 é a frase

da alínea c), pois a campanha eleitoral do general Humberto

Delgado foi censurada pela imprensa. Deste modo, o regime

salazarista impedia que a população tivesse conhecimento do

apoio manifestado ao candidato da oposição às eleições presi-

denciais.

2.1.2 a) mais votos – o candidato da oposição, general Humberto

Delgado.

b) menos votos – o candidato apoiado por Salazar, Américo

Tomás.

2.1.3 O título mais adequado para o documento 3 é: «Fraude eleito-

ral», pois o seu conteúdo demonstra que houve falsificação dos

resultados eleitorais a favor do candidato Américo Tomás,

apoiado pelo governo salazarista.

3.

3.1

3.1.1. a)

4. a) A partir dos anos de 1950 a industrialização do País aumentou.

b) A adesão de Portugal à EFTA contribuiu para baixar o défice da

balança comercial.

5.

5.1 1. SETÚBAL

2. ULTRAMAR

3. BRASIL

4. EMIGRANTES

5. EUROPA

6. EUA

7. ACELEROU

8. SALÁRIOS

9. MODERNIZAÇÃO

6. Após a II Guerra Mundial, os países ibéricos mantiveram os seus

regimes autoritários. A oposição exigiu a realização de eleições

livres.

As eleições presidenciais de 1958 tiveram dois candidatos: Hum-

berto Delgado, apoiado pela oposição e Américo Tomás, apoiado

por Salazar. Foi Américo Tomás o vencedor destas eleições que

foram consideradas fraudulentas por muitos observadores.

Salazar recusou, inicialmente o auxílio do Plano Marshall. A agri-

cultura continuava a ser a principal actividade económica do País,

apesar dos seus baixos níveis de produção.

A partir da década de 1950, Salazar, promoveu o desenvolvimento

industrial do País através de vários planos de fomento nacional.

Em termos comerciais a adesão à EFTA, em 1959, contribuiu

para o desenvolvimento da economia nacional. Apesar destes pro-

gressos económicos, Portugal não conseguiu recuperar o atraso

que o separava dos países desenvolvidos. As más condições de

vida levaram milhares de portugueses a emigrar com o objectivo de

melhor o seu nível de vida.

FFiicchhaa 2299AA

1.

1.1 a) Verdadeira.

b) Salazar recusou a proposta da ONU defendendo que Portugal

não possuía colónias mas sim províncias ultramarinas que per-

tenciam ao território português e cujos habitantes eram por-

tugueses.

c) A posição de Portugal de manter as suas colónias africanas

nunca foi aceite pelas organizações Internacionais.

2.1 1. Surgimento de movimentos defensores da independência em

quase todas as colónias portuguesas.

2. Inicio da guerra de guerrilha em Angola.

3. Início da guerra na Guiné.

4. Início da luta armada em Moçambique.

5. Na Guiné, em 1973, Portugal controlava quase só as cidades.

2.2 O documento 1 relaciona-se com o inicio da guerra em Angola,

dado que a imagem apresenta o período durante o qual decorreu

o conflito.

3.

3.1

4.

4.1 a) As eleições legislativas de Novembro de 1969 foram seme-

lhantes/diferentes relativamente às que haviam ocorrido

durante o governo de Salazar.

b) As forças oposicionistas que concorreram às eleições eram

designadas por partidos políticos/comissões eleitorais.

c) A oposição não teve qualquer hipótese de vencer as eleições,

pois a campanha eleitoral durou apenas um/três meses.

d) A oposição perdeu/ganhou as eleições legislativas.

4.2

4.2.1 a) Marcelo Caetano considerava os territórios de Angola, de

Moçambique e da Guiné como províncias de Portugal.

b) As perturbações a que Marcelo Caetano se refere são as

lutas de guerrilha entre os movimentos independentistas e

os militares portugueses, ou seja a Guerra Colonial.

c) Os amigos estrangeiros aconselham Portugal a negociar a

independência das suas colónias em África.

d) Marcelo Caetano defende que as terras do Ultramar, ou

seja, as colónias africanas devem continuar sob o domínio

de Portugal.

4.2.2 Resposta aberta.

5. Em 1955 a ONU recomendou a Portugal que concedesse a inde-

pendência às suas colónias africanas, mas Salazar não aceitou a

proposta defendendo que Portugal não possuía colónias mas sim

províncias ultramarinas.

No final da década de 1950 e início de 1960 surgiram vários

movimentos defensores da independência em quase todas as

colónias portuguesas. A Guerra Colonial iniciou-se em 1961 com

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Salazar •

Marcelo Caetano •

Primavera Marcelista •

Liberdade •

PIDE •

Censura •

Oposição •

• Direito que o governo de Marcelo Caetano inicialmente parecia respeitar.

• Todos aqueles que se opunham ao Estado Novo.

• Polícia política do Estado Novo.

• Nome atribuído a parte do período de governação de Marcelo Caetano.

• Substituiu Salazar na governação do País.

• Instituição que impedia a divulgação de qualquer actividade contra o Estado Novo.

• Foi impedido de governar por motivos de doença.

CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 162

Formação do primeiro governo

provisório, chefiado por Palma Carlos.

O general Spínola demite-se de

Presidente da República

Revolta fracassada, liderada por

apoiantes do General Spínola.

A Junta de Salvação Nacional é

substituída pelo Conselho da Revolução.

O IV Governo Provisório, chefiado por

Vasco Gonçalves decreta um conjunto

de nacionalizações e a reforma agrária.

O «Verão quente» foi um período

de grande agitação social e política.

Pinheiro de Azevedo substituiu Vasco

Gonçalves como primeiro-ministro.

Eleições para a Assembleia Constituinte.

Aprovação da nova Constituição

Democrática.

• 1974 •

• 1975 •

• 1976 •

Ditadura Democracia

- Desprestígio do exército

- Emigração de muitos milhares de jovens para fugir

à Guerra Colonial

- Marcelo Caetano

- Guerra colonial

- Partidos políticos proibidos

- Censura

- Polícia política

- 25 de Abril de 1974

- Fim do Estado Novo

- Comemoração do 1.o de Maio de 1974

- MFA

- Abolição da censura

- Extinção da PIDE/DGS

- Junta de Salvação Nacional

- Descolonização

- Libertação dos presos políticos

- Liberdade

163

a guerra de guerrilha, em Angola. Na Guiné começou em 1963 e

em Moçambique, em 1964. A Guerra Colonial provocou milhares

de mortos e, principalmente, de feridos. Marcelo Caetano substi-

tuiu Salazar na governação do País. Inicialmente a governação do

novo primeiro-ministro parecia ser menos autoritária do que a

anterior, dado que a censura e a PIDE abrandaram a sua actua-

ção. Mas as eleições de 1969 foram semelhantes às anteriores,

pois foi o partido do governo que ganhou o acto eleitoral elegendo

todos os deputados.

Um ano depois de ter substituído Salazar, Marcelo Caetano conti-

nuava a defender a manutenção da Guerra Colonial, os partidos

políticos continuavam proibidos e a polícia política apenas tinha

mudado de nome, passando a chamar-se DGS.

FFiicchhaa 3300AA

1

1.1 b) A continuação da Guerra Colonial contribuiu para a o fim do

Estado Novo.

c) O exército português sentia-se desprestigiado por não conse-

guir derrotar os guerrilheiros africanos.

2. Título: A revolução de 25 de Abril de 1974.

Doc. 1 - 3) Os populares apoiaram entusiasticamente o Movimen-

to das Forças Armadas.

Doc. 2 - 1) O Movimento das Forças Armadas pôs fim ao Estado

Novo.

Doc. 3 - 4) A Junta de Salvação Nacional, presidida pelo general

Spínola, teve como missão governar o País até à formação de um

governo Provisório.

Doc. 4 - 5) O 1.o de Maio (dia do trabalhador) foi comemorado

com grandes manifestações populares que confirmaram o apoio

do povo ao movimento revolucionário.

Doc. 5 - 2) Marcelo Caetano foi o último Presidente do Conselho

do Estado Novo.

3.

3.1 a) Os três «D» do Programa do MFA eram Democratizar, Desco-

lonizar e Desenvolver.

b) Duas das medidas tomadas para a democratização de Portugal

foram: a libertação dos presos políticos e o fim da censura.

c) A Junta de Salvação Nacional nomeou o general Spínola para

Presidente da República.

d) O chefe do Governo Provisório chamava-se Adelino da Palma

Carlos.

4.

4.1

5.

FFiicchhaa 3311AA

1.

1.1

1.2 Relaciono o conteúdo do documento 1 com as medidas tomadas

pelo IV Governo Provisório, chefiado por Vasco Gonçalves, pois

uma delas foi ter decretado a Reforma Agrária.

2.

2.1 a) A Constituição de 1976 garantiu a todos os portugueses

direitos e liberdades individuais.

b) Os órgãos de soberania são, de acordo com a Constituição, a

Presidência da República, a Assembleia da República, o Gover-

no e os Tribunais.

c) O poder local é exercido pelas autarquias (municípios e juntas

de freguesia).

d) As regiões autónomas dos Açores e da Madeira, embora sub-

metidas à Constituição Portuguesa e às leis do País, possuem

órgãos próprios.

3.

3.1 a) A crise económica mundial dos anos de 70 do século XX afec-

tou/ não afectou Portugal.

b) A instabilidade revolucionária, que se seguiu ao 25 de Abril

contribuiu para agravar/melhorar as dificuldades económicas

do País.

c) O aumento/diminuição da dívida externa levou Portugal a

pedir empréstimos ao FMI.

d) O desemprego diminuía/crescia devido ao regresso de muitos

portugueses das ex-colónias e ao menor índice de emigração.

4.

4.1 a) Com a entrada de Portugal na CEE, as exportações nacionais

aumentaram bem como o investimento estrangeiro no nosso País.

b) A entrada de Portugal na CEE permitiu a diminuição da dívida

externa e um ligeiro aumento do poder de compra dos portu-

gueses.

5. O primeiro Governo Provisório, formado em Maio de 1974, foi

chefiado por Palma Carlos. Em Setembro desse mesmo ano o

general Spínola demitiu-se de Presidente da República. Em Março

de 1975, alguns apoiantes do general tentaram uma revolta que

terminou em fracasso. O IV Governo Provisório chefiado por Vasco

Gonçalves decretou um conjunto de nacionalizações. Este período

de grande agitação social e política ficou conhecido como Verão

Quente. Em Setembro de 1975, Pinheiro de Azevedo substituiu

Vasco Gonçalves como primeiro-ministro. Apesar do ambiente

revolucionário realizaram-se eleições para a Assembleia Consti-

tuinte e no ano seguinte foi aprovada a nova Constituição Demo-

crática. Esta Constituição garantia a todos os portugueses

direitos e liberdades individuais e estabelecia como órgãos de

soberania a Presidência da República, a Assembleia da República,

o Governo e os Tribunais. Garantiu, também a existência do

Poder Local e das Regiões Autónomas.

A crise económica dos anos 70 do século XX, também, afectou

Portugal cuja dívida externa aumentou muito. Assim o País teve

de recorrer a empréstimos ao FMI. O desemprego e a inflação

cresciam vertiginosamente. A 1 de Janeiro de 1986, Portugal

entrou à CEE que transferiu para o País avultadas verbas, o que

aliado a um período de estabilidade política permitiu o desenvolvi-

mento de Portugal. Em 2002, começou a circular o euro.

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Descolonização

Guiné, Moçambique, Cabo Verde,

S. Tomé e Príncipe e Angola

Timor

Macau

Território invadido e anexado pela Indonésia, em 1975. Tornou-se

independente em 2000.

Processo que resulta do reconhecimento do direito de

autodeterminação e independência de um país.

Território sob administração portuguesa até 1999, ano em que

voltou a integrar a China.

O poder foi transferido para o respectivo movimento de libertação

e proclamada a independência.

CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 163

164

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

FFiicchhaa 11

1.

1.1 e 1.2

1.3 O Estatuto de grande potência, no início do século XX, estava

reservado aos países com maior desenvolvimento económico,

forte coesão social e forte unidade nacional.

1.4 Por exemplo: Principais condições para um país adquirir o esta-

tuto de grande potência.

1.5 – O aluno deverá contemplar os seguintes itens na sua resposta:

- o crescimento industrial e financeiro conduziu as potências

europeias a disputarem a posse de novos territórios coloniais;

- o reforço militar e estratégico de cada potência;

- o racismo, que justificava a missão civilizadora dos europeus

relativamente a outros povos, principalmente em África;

- conflitos entre as potências europeias devido à redistribuição

das colónias já existentes e pela ocupação de novos territórios,

sobretudo em África.

1.6 b) Imperialismo. Todas as grandes potências possuíam colónias,

principalmente em África. Estes territórios, além de serem explo-

rados economicamente serviam como campos de treino militar e

como local de emigração para a população europeia.

1.7 Resposta aberta.

1.8 Por exemplo: rivalidades; instabilidade; concorrência.

1.9 Resposta aberta.

1.10 Resposta aberta.

2. O aluno deverá contemplar os seguintes itens na sua resposta:

- riqueza em matérias-primas, que conduziu a rivalidades e conflitos

entre os países europeus mais industrializados;

- desejo de «civilizar» os povos que consideravam menos desen-

volvidos.

FFiicchhaa 22

1.

1.1 - O aluno deverá contemplar os seguintes itens na sua resposta:

- a Grã-Bretanha era a maior potência europeia no final do século

XIX;

- a Grã-Bretanha foi uma das potências mais beneficiadas com

as decisões da Conferência de Berlim, principalmente no que

se refere ao estabelecimento de um novo direito colonial;

- a pretensão da Grã-Bretanha, de construir uma via férrea em

África, ligando o Cairo ao Cabo, colidiu com a pretensão portu-

guesa de ocupar a região que ligava, por via terrestre, a costa

ocidental (Angola) à costa oriental (Moçambique);

- valendo-se da sua superioridade económica e militar, a Grã-Bre-

tanha enviou um Ultimato a Portugal.

1.2 Resposta aberta.

1.3 O aluno deverá contemplar os seguintes itens na sua resposta:

- a cedência do Governo português ao Ultimato provocou grande

descontentamento na população;

- o Governo foi acusado de fraqueza política;

- a opinião pública reagiu com numerosos protestos, como é

referido no documento 2.

1.4 O aluno deverá contemplar os seguintes itens na sua resposta:

- a caricatura de Rafael Bordalo Pinheiro representa a força e o

poderio ingleses e a fragilidade de Portugal face ao Ultimato;

- a Inglaterra, forte e poderosa, é representada por um homem

de elevada estatura e com ar autoritário que, em cima do mapa

de África (motivo da discórdia entre os dois países), «dispara» o

Ultimato sobre Portugal;

- o rei, muito baixo e parecendo agarrar a coroa, está de costas

viradas para o que está a acontecer, demonstrando desinteresse;

- um homem mais alto, com ar idoso e frágil, parece levantar o

braço direito em sinal de desacordo, mas sem força para se

impor;

- o sol, ao fundo, esconde-se, com receio do desfecho da situação.

Título para a caricatura – ex.: A fragilidade de Portugal face ao

poderio inglês.

1.5 Resposta aberta.

2.

2.1 Por exemplo: As rivalidades económicas entre as principais po-

tências europeias, no inicio do século XX.

2.2 Resposta aberta.

FFiicchhaa 33

1. a) O aluno deverá contemplar os seguintes itens na sua resposta:

- quando se iniciou a I Guerra Mundial, os países envolvidos

consideravam que o conflito iria durar pouco tempo;

- os Aliados apostavam no elevado número dos seus exércitos

e as Potências Centrais contavam com a superioridade técnica

do seu armamento;

- foi uma ilusão, pois como refere o documento 1 «seis meses

mais tarde (...) a vitória não se via no horizonte».

b) Resposta aberta.

2. a) A guerra de trincheiras tinha como objectivo manter as posi-

ções ocupadas no terreno impedindo o inimigo de avançar.

b) Resposta aberta.

3. Por exemplo: angústia, insegurança.

4. Por exemplo: A I Guerra Mundial desenrolou-se não só a nível

político e militar mas também a nível económico e provocou

milhares de mortos, militares e civis.

5. Resposta aberta.

6.

6.1 Por exemplo: Consequências da I Guerra Mundial

SOLUÇÕES DAS FichaS DE TRABALHO PARA ALUNOS COM FACILIDADE DE APRENDIZAGEM

Poderio militar Base industrial ColóniasCerto grau de

coesão socialUnidade nacional

– Exércitos terrestres

para garantir o domínio

do território continental

– Força naval para

defender e conquistar

colónias ultramarinas

– Necessidade de possuir

matérias-primas, como

carvão, ferro e aço

para o desenvolvimento

industrial

– Industrias de

engenharia

– Rede ferroviária para a

mobilização rápida das

tropas

– Abastecimento de

matérias-primas como

óleo, borracha e metais

– Mercados para a

exportação de produtos

industriais das

metrópoles

– Investimento de

capitais

– Controlar a agitação

social e o avanço do

socialismo

– Encorajamento oficial do

nacionalismo através da

educação das massas,

de organizações

patrióticas e da

imprensa popular

– Estados com uma sólida

unidade nacional eram

mais fortes

][

][

Vitória dos Aliados

Conferência de Paz

Novo mapa político da Europa

Desmembramento

dos impérios

Surgimento de países

independentes

Surgimento de

democracias

parlamentares

Assinatura de vários tratados

Tratado de Versalhes

Alemanha foi obrigada:

- a restituir territórios à França;

- a ter um exército limitado;

- a pagar pesadas indemnizações aos

países ocupados durante a guerra.

CAP_164a176 6/3/08 3:34 PM Page 164

165

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

FFiicchhaa 44

1.

1.1 O documento 1 refere-se às consequências da I Guerra Mundial.

Este conflito provocou milhares de mortos e a destruição econó-

mica da maioria dos países nela envolvidos. Contribuiu, também,

para pôr fim à hegemonia europeia no Mundo.

1.2 a) Os países europeus que enfrentaram maiores dificuldades eco-

nómicas durante a I Guerra Mundial foram a Grã-Bretanha e a

França

b) O aluno deverá contemplar na sua resposta os seguintes

itens:

- os EUA já tinham alcançado, antes da I Guerra Mundial, um

elevado nível de desenvolvimento económico;

- os EUA abasteceram os países em guerra de matérias-primas,

bens de consumo e armas, o que fez acelerar o seu cresci-

mento económico;

- os EUA não sofreram a devastação da guerra no seu território;

- com o fim do conflito os EUA aumentaram consideravelmente

o seu desenvolvimento económico pois a Europa passou de

credora a devedora dos EUA.

1.3 Resposta aberta.

2.

2.1 O assunto comum é o trabalho em cadeia.

2.2 O aluno deverá contemplar os seguintes itens na sua resposta:

- utilização do sistema de trabalho em cadeia, em que cada ope-

rário executava tarefas simples e rápidas;

- aumento de salários dos operários, que ficando mais motivados

produziam e consumiam mais.

2.3 Resposta aberta.

2.4 Resposta aberta.

FFiicchhaa 55

1. Ex.:

1. Título do soberano da Rússia, no tempo do Império.

2. Como ficou conhecido o dia de 1905 em que milhares de mani-

festantes foram mortos pela guarda do czar.

3. Conselho de operários, de camponeses e de soldados.

4. Nome da cidade onde ocorreram as revoluções «Burguesa» e

Bolchevique.

5. Chefe da revolução Bolchevique.

6. Nome do Parlamento russo.

7. Aqueles que defendem a direcção e o domínio do Estado nos

bens de produção e de consumo e uma nova distribuição das

riquezas.

8. Revolução ocorrida em Fevereiro de 1917.

9. Revolução ocorrida em Outubro de 1917.

10. Doutrina política desenvolvida por Lenine, com base nas ideias

de Marx.

11. Conflito entre russos «brancos» e russos «vermelhos».

12. União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

13. Lei fundamental que regula os direitos e garantias dos cida-

dãos e a organização política de um Estado.

14. Sucessor de Lenine na URSS.

1.1 Resposta aberta.

2.

2.1 O aluno deverá contemplar os seguintes itens na sua resposta:

- a Rússia era, em 1914, um país à beira de um grave conflito

social, pois os camponeses e operários desejavam, respectiva-

mente, terras gratuitas e aumento dos seus rendimentos;

- a divulgação daquelas ideias entre a população poderia conduzir,

caso não fossem proibidas pelas autoridades, a manifestações

e revoltas;

- a guerra com a Alemanha criava condições muito propícias

para a agitação social.

2.2 A frase destacada no documento 3 revela que se concretizou o que

é referido no último parágrafo do documento 2. A guerra com a

Alemanha, no contexto da I Guerra Mundial, provocou uma grande

agitação social na Rússia, manifestando-se a população contra o

aumento do custo de vida, a ruína da economia e a política czarista.

2.3 Resposta aberta.

2.4 Resposta aberta.

2.5 Doc. 2 – Antecedentes da Revolução russa.

Doc. 3 – A Rússia nas vésperas da revolução.

Doc. 4 – A revolução Burguesa de Fevereiro.

Doc. 5 – A revolução Bolchevique de Outubro.

2.6 Por exemplo: A Revolução Russa.

FFiicchhaa 66

1. Os motivos de descontentamento referidos são a avultada renda

que a família real auferia e a miséria em que grande parte da

população vivia.

2.

3. A mensagem dos dois documentos é complementar, pois no docu-

mento 1 referem-se os elevados gastos da família real, a elevada

renda de que usufruía e, ainda, os pedidos extra que fazia ao

Estado e no documento 2 observa-se, precisamente, uma carica-

tura referente a esses pedidos extra, vendo-se, também, na cari-

catura inferior, que essa importância se destinava a ser paga em

Londres, capital de um país que tinha ofendido e humilhado os

portugueses aquando do Ultimato.

4. Seriam defensores da República, pois as caricaturas visíveis no

documento 2 criticam a acção da família real e do respectivo

governo, colocando até como título das imagens que o que era «de

graça para uns» (a família real) constituía «desgraça para outros»,

ou seja, para o povo que, com os seus impostos, tinha que pagar

os luxos do rei e família.

5. A expressão pretende demonstrar que o comportamento da família

real não parece ser de uma família portuguesa, visto que não se

preocupa com a gravíssima situação em que o país se encontrava,

mas unicamente com os seus luxos e bens pessoais.

6.

Motivos do descontentamento Justificação

Avultada renda auferida pela

família real

– A família real vivia num ambiente de luxo e requinte, usufruindo de várias casas e paços

com mobiliário e decoração requintados, para além de jardins, automóveis e outros artigos

muito dispendiosos. Para sustentar esse luxo exagerado, e não contente com a avultada renda

que recebia, ainda retirava dos cofres do Estado, com a autorização dos ministros, mais

dinheiro para os seus gastos pessoais.

Miséria em que vivia grande

parte da população

— A maioria da população vivia com salários muito baixos a troco de muitas horas de trabalho,

confrontando-se, ainda, com a ameaça do desemprego, com o aumento dos impostos e com

a inflação.

A tudo isto ainda acrescia a tuberculose que grassava no país.

Conferência de Berlim

Ultimato inglês

Descrédito da Monarquia Ultimato Inglês

Manifesto e programas republicanos Planos para ocupação da zona

entre Angola e Moçambique

Comemorações por iniciativa dos

republicanos

Fundação do Partido Republicano

CAP_164a176 6/3/08 3:34 PM Page 165

7. Resposta aberta.

FFiicchhaa 77

1.

1.1 - «Para muitos, o país trilhava mau caminho porque o poder

estava monopolizado pelo Partido Democrático (logo surge o

28 de Maio como movimento de todos os partidos contra a

democracia)» - Unipartidarismo

- «Para outros, a raiz do mal residia nas instituições democráti-

cas de cariz parlamentar» (logo a necessidade de um movimen-

to contra o parlamentarismo democrático) - Parlamentarismo

- «Para outros, as coisas corriam mal devido à corrupção dos

políticos e, por isso, pretendiam arrancar o Poder das mãos dos

políticos e entregá-lo ao Exército (...)» - Corrupção política.

- «Outros diziam que o país não podia continuar a ser governado

por Lisboa, pelo que era preciso prestar atenção ao campo e

às pequenas cidades» - Centralismo político.

- «Outros, ainda, entendiam que era necessário fazer a revolução

contra a República, causa de todos os males. A própria cidade

de Lisboa estava descontente com a desordem nas ruas, desde

as revoluções armadas até às provocações e correrias, passan-

do pelo batuque dos parlamentares. Reinava o cansaço na bur-

guesia de Lisboa» - Instabilidade social.

2. Ex.:

3. A situação visível no documento 2 refere-se ao excessivo poder

do Parlamento que originava a frequente queda e substituição de

governos, bem como ao «batuque dos parlamentares» cujas discus-

sões violentas atingiam, por vezes, situações pouco adequadas.

4. Com o regime referido no documento 3 acabaram-se as discus-

sões parlamentares (pois o parlamento foi dissolvido), a instabili-

dade política (pois passou a existir um governo militar) e a

desordem e indisciplina nas ruas (pois com este novo governo forte

voltou a haver «a disciplina e a honra perdidas há muito»).

5. O aluno deverá elaborar um quadro deste tipo, recorrendo ao texto

e às cronologias das págs. 42 e 48 do manual, e ainda à final,

para o seu preenchimento.

6.

FFiicchhaa 88

1.

1.1 Resposta aberta.

FFiicchhaa 99

1.

1.1 O aluno deverá referir os media como uma forma de comunicação

de grande audiência e implantação e a homogeneidade de com-

portamentos e padrões culturais resultante do conhecimento de

personalidades, opiniões e utilização dos produtos aí divulgados

1.2 Resposta aberta.

1.3 O aluno deverá referir a interactividade dos novos meios de

comunicação (Internet, conversa online, etc.) que alteram a situa-

ção de passividade, de simples espectador e de uma comunicação

essencialmente unilateral para uma situação eminentemente

activa e simultânea.

2.

2.1 O pensamento positivista do século XIX considerava que a ciên-

cia era capaz de dar resposta a todos os problemas. Einstein, e

os novos cientistas do início do século XX, pelo contrário, con-

cluem que as leis científicas não são a mesmas para todos os

domínios da matéria e que o próprio conhecimento não tem valor

absoluto.

3. Sugestões:

1. Dominar um pequeno campo científico em profundidade.

2. Apelido de um cientista que se destacou no estudo do compor-

tamento humano.

3. Apelido de um cientista que investigou o conhecimento do áto-

mo e da sua estrutura.

4. Apelido de um cientista que estudou os diversos estádios de

desenvolvimento da criança e do adolescente.

5. Apelido de um historiador francês ligado à revista Annales.

6. Laboratório que comercializou a aspirina.

7. Apelido do autor da Teoria da Relatividade.

8. Apelido do iniciador da Filosofia Analítica.

9. Ciência humana que se dedica à descoberta dos vestígios do

passado.

10. Nome de um importante neurocirurgião português.

11. Ciência que demonstra que o comportamento humano é

determinado também por impulsos inconscientes.

12. Ciência desenvolvida por Jean Piaget.

166

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Unipartidarismo Parlamentarismo Corrupção política Centralismo político Instabilidade social

CausasPossíveis

soluçõesCausas

Possíveis

soluçõesCausas

Possíveis

soluçõesCausas

Possíveis

soluçõesCausas

Possíveis

soluções

O Partido

Republicano

tinha muito

poder.

Retirar

poder aos

republicanos.

O excessivo

poder que o

parlamento

detinha que

originava a

constante

mudança de

governos.

Retirar

poderes ao

Parlamento

Os políticos

eram

corruptos.

Entregar o

poder ao

Exército.

Como o

governo

estava em

Lisboa

não se

preocupava

com o resto

do País.

Descen-

tralizar o

governo.

Desordens

nas ruas,

revoluções

armadas,

manifes-

tações,

greves.

Um governo

forte que

estabele-

cesse a

ordem, a

disciplina

e a

autoridade.

Revolta de 31 de Janeiro

Regicídio

Ditadura e repressão de

João Franco

Regicídio

Queda da Monarquia Implantação da República

Políticos Económicos Sociais

1910 Implantação da República

1919 Forte movimento grevista

1920 Aumento do preço do pão

Fraca

industrialização

][

][

][

][

] [

][

][

][

][

][

][

][

][

Ultimato inglês Analfabetismo

Ascensão do partido Republicano

Revolta republicana

Descontentamento da população

Agitação política e social

Regicídio

Governo de D. Manuel II

Revolução Republicana

Fim da Monarquia

Balança comercial

deficitária

CAP_164a176 6/3/08 3:34 PM Page 166

167

13. Ciência física na qual se registaram importantes descobertas

que, entre outras, permitiram a cura de algumas doenças.

14. Tipo de ciência que a História é.

15. Rutherford investigou a sua estrutura.

16. Teoria desenvolvida por Einstein.

17. Descobriu a penicilina.

18. Ciência humana que registou importantes avanços.

19. Nome de outro historiador francês também ligado à revista

dos Annales.

20. Ciência física que registou, igualmente, importantes avanços.

21. A marca alemã Bayer comercializou-a.

FFiicchhaa 1100

1.

1.1 Para este autor a arte consiste num conjunto de «imagens quase

sempre desesperadas, angustiadas perante a infinidade de possi-

bilidades, ou resignadas ao absurdo, ao vazio e à solidão.»

1.2 Resposta aberta.

2. Doc. 2 – Futurismo, pois como o próprio documento refere, pre-

tende exaltar o movimento e a velocidade.

Doc. 3 - Abstraccionismo, pois o autor refere a distorção da for-

ma natural que é característica deste tipo de abstraccionismo. A

forma real é visível mas distorcida.

Doc. 4 – Fauvismo, caracterizado pela utilização de largas man-

chas de cores violentas que pretendiam traduzir a forma como os

seus autores encaravam o mundo. Quando se refere no documen-

to que o instinto tem de ser contrariado, significa que não se

deveria pintar tal e qual como se via ou se considerava que devia

ser, mas sim que a intensidade das cores devia prevalecer sobre

as formas e a realidade.

Doc. 5 – O documento refere-se ao surrealismo, o qual, embora

possa ser considerado destrutivo pelas cenas violentas e provo-

cantes e pelas criaturas estranhas e assustadoras que representa,

pretende explorar e descrever o inconsciente e o mundo dos

sonhos. «As algemas que limitam a visão» referem, talvez, tudo

aquilo que existe para além do que se pode ver e imaginar e do

qual pouco ou nada se conhece.

Doc. 6 – Picasso atravessou várias experiências artísticas, mas a

sua fase mais conhecida é a de cubista. Com esta frase o autor

pretende demonstrar que o espectador não se deve preocupar em

perceber a arte (tal e qual como não de tenta compreender o can-

to de uma ave) mas deve deixar-se levar por aquilo que lhe toca e

acha belo.

Doc. 7 – Mondrian, pintor abstraccionista, pretende explicar que a

arte deve estabelecer um equilíbrio próprio pois que, embora abs-

tracta, deve existir uma união e uma ordem entre os vários ele-

mentos que compõem uma pintura.

3.

3.1 O documento 2 corresponde ao documento 10, pois neste é visí-

vel o «movimento agressivo» da torre a desmoronar-se.

O documento 3 corresponde ao documento 8 porque, tal como é

referido, a «obra de arte deve ser acompanhada pela distorção da

forma natural» e isso é visível no documento 8, onde se percebe

que estão representadas casas, mas com uma forma distorcida.

O documento 5 corresponde ao documento 11, pois embora a

imagem pareça destrutiva e incompreensível, é necessário tentar

perceber o que está para lá do que se vê.

O documento 7 corresponde ao documento 9, visto que parece

existir um equilíbrio dinâmico entre as diversas figuras geométricas.

4.

4.1 O problema subjacente a esta literatura é a instabilidade econó-

mica e social, fruto, em grande parte, das consequências da

grande depressão de 1929 que provocou a miséria e a injustiça

social.

FFiicchhaa 1111

1.

1.1 O documento 1 refere-se à arquitectura funcional que se cen-

trava na funcionalidade dos edifícios, ou seja, na obediência da

construção unicamente à função a que se destinava. Como se

pode ler no documento: «Construir não é um processo estético.

A nova habitação torna-se essencialmente uma máquina a habi-

tar...», é importante que o edifício tenha as condições necessá-

rias de habitabilidade sem grande preocupação com a parte

estética.

O documento 2 refere-se à arquitectura orgânica na qual o edifício

e os seus espaços se harmonizam com a natureza, integrando a

arquitectura no meio ambiente e subordinando-a ao meio geo-

gráfico e à vegetação envolvente.

2.

2.1 O documento 3, escrito por Amadeo Souza-Cardoso, refere o

seu inconformismo com a arte e a técnica tradicionais, salientando

o facto de o seu estilo ser considerado fora de vulgar. Este

artista foi influenciado pelos novos movimentos de vanguarda,

como o cubismo e o futurismo, e, por isso, a sua pintura foi muito

mais além do que a simples preocupação com a técnica.

O documento 4 refere a indignação de Almada Negreiros, uma

das mais importantes personalidades da cultura portuguesa desta

época, que não se conforma com o facto de uma significativa

parte da população portuguesa, especialmente a burguesia, apre-

ciar as obras de Júlio Dantas, um escritor tradicional e nada

aberto às novas correntes e movimentos artísticos.

FFiicchhaa 1122

1.

1.1 1. «Os sinais da crise»; de «... já antes de 1929...» até «...em cas-

cata até 1932.»

2. «Uma crise mundial; de «...sob a forma...» até «...tragédias

humanas.»

3. «A reacção dos mais desfavorecidos» de «...as perturbações

sociais...» até «...morrer de fome.»

4. «Como resolver a crise» de «...nestas condições...» até ao final.

1.2

1.3 Resposta livre.

FFiicchhaa 1133

1.

1.1 O aluno deverá referir a enorme subida de inflação, após a I

Guerra Mundial, que afectou, sobretudo, as classes médias; o

receio da «ameaça comunista»; o facto da Itália e, particularmente,

a Alemanha não terem conseguido alcançar os seus objectivos

devido à sua derrota na I Guerra Mundial; e ainda a crise de

1929.

1.2 Sim, os documentos 3 e 4 mostram que as ideias defendidas no

documento 1 são levadas à pratica. Na verdade, enquanto no

documento 1 se defende a existência de um partido único (o par-

tido fascista) e o fim dos sindicatos, no documento 2, os que não

são fascistas (ou, pelo menos, os que não dão o seu apoio aos

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

Os sinais da crise Uma crise mundial As reacções dos desfavorecidos Como resolver a crise

— A subida dos salários foi, pro-

porcionalmente, muito inferior

à subida da produção.

- A inflação.

- Enorme desnível entre os pre-

ços pagos pelas matérias-pri-

mas coloniais pelos países colo-

nizadores e os preços pagos

pelos produtos enviados para

as colónias.

- Falência de empresas em diver-

sos países.

- Descida acentuada do comércio

mundial.

- A crise bancária e comercial

afecta a indústria e a agricultu-

ra mundiais.

- Marchas de desempregados.

- Sublevações nas colónias.

- Intervenção do Estado na eco-

nomia.

CAP_164a176 6/3/08 3:34 PM Page 167

168

fascistas), são perseguidos e as instalações dos sindicatos são

destruídas. Já no documento 4 é evidente o desprezo dos fas-

cistas pela democracia: organizaram uma marcha sobre Roma,

tendo Mussolini sido encarregue de formar governo.

1.3 O documento 1 está relacionado com o documento 5, já que os

dois documentos referem as consequências da I Guerra Mundial.

O documento destaca a crise das democracias que não conse-

guiram (muitas delas) encontrar resposta para a crise económica

e social resultante da guerra. O documento 5 mostra-nos o

sofrimento (mulher) provocado pela guerra (canhão).

O documento 2 está relacionado com o documento 8, pois o

documento escrito faz a caracterização do fascismo, enquanto o

iconográfico mostra a bandeira italiana com o fascio: o símbolo

do fascismo.

Finalmente, o documento 3 está relacionado com o documento 6,

pois quer o documento escrito, quer o documento iconográfico,

mostram a violência causada pelos fascistas, neste caso os

«Camisas Negras».

1.4 Doc. 1:

- Inflação.

- Ameaça comunista.

- Crise económica de 1929.

Doc. 2:

- Estado dirige, de forma totalitária, toda a vida de um país.

Doc. 3:

- Fascistas impõem um clima de medo e insegurança.

Doc. 4:

- Marcha fascista sobre Roma conduz Mussolini ao poder.

Tipo de regime instaurado em Itália: regime fascista.

FFiicchhaa 1144

1.

1.1 Doc. 1 – Crise económica na Alemanha.

Doc. 2 – Apoio dos grandes industriais ao nazismo.

Doc. 3 – Como se processou a tomada do poder por Hitler.

Doc. 4 – Os meios utilizados por Hitler para controlar as massas.

1.2 O documento que pode justificar o «bom cavalo» é o documento 1,

o qual refere a brutal inflação verificada na Alemanha. Perante

esta situação, Krupp decidiu apostar nos nazis como forma de

por fim à crise económica. Quanto a «alguns defeitos», estes

estão patentes nos documentos 3 e 4. O documento 3 refere a

actuação de Hitler após ter chegado ao poder (por via eleitoral):

perseguição violenta aos seus opositores e a instituição do par-

tido único. No documento 4 continua-se a identificar «alguns

defeitos», nomeadamente a actuação da Gestapo e das SS e ain-

da a manipulação da juventude.

1.3 Resposta livre.

1.4 A mensagem dos dois documentos é concordante, pois o docu-

mento 5 mostra a acção da propaganda nazi, importante para a

vitória nas eleições (doc. 3).

1.5 Resposta livre.

FFiicchhaa 1155

1.

1.1 1928 – Salazar assume o cargo de Ministro das Finanças.

1928–29 – O Orçamento de Estado tem saldo positivo.

1929 – Salazar afirma: «Nada contra a Nação tudo pela Nação».

1930 – Criação da União Nacional.

1932 – Salazar passa a chefiar o Governo.

1933 – Publicação da nova Constituição;

– os partidos políticos e as associações sindicais livres são

proibidos.

1934 – Eleições legislativas. São eleitos apenas deputados da

União Nacional.

1935 – Carmona é reeleito Presidente da República.

1936 – Criação da Legião Portuguesa e da Mocidade Portuguesa.

2.

2.1 Ser Português.

2.2 a) A independência de Portugal: D. Afonso Henriques (tornou

Portugal independente) e D. Nuno Alvares Pereira (contribuiu

para garantir a independência de Portugal).

b) Os descobrimentos marítimos: Infante D. Henrique e Vasco da

Gama ou Afonso de Albuquerque.

2.3 a) A Nação: o escudo e a bandeira portuguesa.

b) Culto dos heróis relacionados com a independência de Portu-

gal: Afonso Henriques e D. Nuno Alvares Pereira.

c) Culto dos heróis relacionados com os descobrimentos/colonia-

lismo: Infante D. Henrique, Vasco da Gama

d) O Cristianismo: Missionário.

e) A defesa da Pátria: os soldados que seguram a bandeira por-

tuguesa e que simbolizam a guerra da Restauração, as Inva-

sões Francesas e a I Guerra Mundial.

f ) A família: pai, mãe e filho.

g) O ruralismo: homem a trabalhar no campo.

2.4 Por exemplo: «Ser Português», pois o conteúdo dos documentos

2 e 3 é semelhante; «Ditosa Pátria que tais filhos tens», já que

nos dois documentos se enaltecem os grandes feitos praticados

pelos Portugueses; ou «Propaganda salazarista», uma vez que os

dois documentos enaltecem valores defendidos pelo salazarismo.

FFiicchhaa 1166

1.

1.1 De acordo com o ponto de vista da oposição: Doc. 1 - A liberda-

de amordaçada; Doc. 2 - A polícia política perseguia, prendia,

torturava e matava os opositores do salazarismo; Doc. 3 - Pro-

paganda salazarista; Doc. 4 - As obras públicas: propaganda

salazarista; Doc. 5 - O corporativismo: propaganda salazarista;

Doc. 6 - O colonialismo: propaganda salazarista.

De acordo com as ideias de Salazar: Doc. 1 - Para garantir a ver-

dade; Doc. 2 - Garantir a ordem nas ruas; Doc. 3 Um país organi-

zado; Doc. 4 Desenvolvimento do país; Doc. 5 - A defesa dos

trabalhadores.

1.2 Doc. 1 - Existência de jornais, rádios, e canais de televisão que

podem informar, livremente, sobre todos os assuntos; Doc. 2 -

Quem se opõe ao governo, não é perseguido. Por exemplo os

partidos da oposição aparecem frequentemente na comunicação

social a criticar algumas medidas governamentais; Doc. 3 -

Embora hoje não existam instituições corporativistas controladas

pelo Estado, a propaganda continua a existir; contudo todos

podem fazê-la, quer sejam a favor do actual Governo quer sejam

contra; Doc. 4 - Hoje continuam a fazer-se obras públicas e os

Governos que as promovem não deixam de as propagandear, pro-

curando retirar dividendos eleitorais, ou seja conquistar votos.

FFiicchhaa 1177

1.

1.1 Estaline justifica a prioridade dada à indústria pesada com a

necessidade de equipar a URSS com armamento adequado, a fim

de fazer face a qualquer ataque, e com o facto de o desenvolvi-

mento da indústria implicar o desenvolvimento dos transportes e

da agricultura.

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

CAP_164a176 6/3/08 3:34 PM Page 168

][

Grã-Bretanha

Crise de 1929 atinge a Grã-Bretanha

Taxa proteccionista

— Acordo de preferência recíproca com

a Commonwealth

— Investimentos ingleses na Europa,

Argentina e México e sobretudo nos

países da Commonwealth

Recuperação da economia

da Grã-Bretanha

169

1.2 O documento 3 pode justificar a decisão de Estaline, já que, a

partir de 1928, não foi apenas a indústria a desenvolver-se

(destaca-se o número de tractores) mas também a agricultura.

Para se verificar o acentuado desenvolvimento destas duas acti-

vidades económicas foi, naturalmente, necessário desenvolver-

se os transportes (destaca-se o número de camiões).

1.3 Ao documento 2 corresponde a parte desde o início até «vias de

comunicação». Justificação: o autor do documento 4 começa por

reconhecer o desenvolvimento económico da URSS, o qual é evi-

denciado no documento 3. A restante informação do documento

4 refere-se à colectivização da agricultura e à subsequente per-

seguição aos que não concordaram com esta política, enquanto o

documento 2 refere o exemplo concreto de perseguição a um

camponês por se opor à colectivização.

1.4 A crise de 1929 não atingiu a URSS porque a sua economia

era planificada, ou seja, tudo era controlado pelo Estado. A

produção dependia do estipulado nos planos quinquenais, logo

nunca poderia acontecer uma crise de superprodução, a exem-

plo da economia capitalista, onde há liberdade de produção,

sendo as leis do mercado, nomeadamente a lei da oferta e da

procura a «controlar» a produção. Por outro lado, uma vez que

a economia soviética era uma economia fechada, daí o comércio

externo ter regredido, não foi afectada pela crise de 1929, ao

contrário do que aconteceu com as economias capitalistas de

todo o Mundo.

1.5 Na verdade, há algumas semelhanças nas políticas económicas

seguidas quer na URSS de Estaline quer na Alemanha Hitleriana,

na Itália de Mussolini e no Portugal Salazarista, destacando-se a

intervenção do Estado, o qual procura controlar toda a vida eco-

nómica, procurando pôr esta actividade ao serviço das ideologias

políticas respectivas, ao contrário dos países com regimes demo-

cráticos onde o Estado também interveio na economia, mas

numa perspectiva de repor as leis do mercado.

FFiicchhaa 1188

1.

1.1

2.

2.1

FFiicchhaa 1199

1.

1.1 1.a parte - As tensões internacionais nas vésperas da II Guerra

Mundial; de «Dotado de um poderio...» até «... desenvolvimento

das hostilidades». Cronologia: 1931, até 3 de Setembro de 1939.

2.a parte - A Guerra relâmpago; de «Após os primeiros êxitos...»

até «... Países Baixos, Bélgica e França são derrotados». Crono-

logia: 1940 (9 de Abril até 14 de Junho).

3.a parte - O conflito atinge os Balcãs; de «Depois dos bombar-

deamentos...» até «... Balcãs». Cronologia: 1941 (2 de Março até

6 de Abril).

4.a parte - Fim do Pacto Germano-Soviético; de «Em 22 de

Julho...» até «... Volga». Cronologia: 1941 (22 de Junho até 9 de

Setembro).

5.a parte - O princípio do fim de Hitler; de «A inversão...» até «...

todas as frentes». Cronologia: 1941 (9 de Setembro até 7 de

Dezembro).

1.2 O aluno deverá referir que as imposições do Tratado de Versa-

lhes contribuíram para criar um clima favorável ao aparecimento

do nazismo e para os êxitos alcançados por Hitler e dar exem-

plos relacionando algumas das ousadias de Hitler com a respectiva

imposição de Versalhes. Deverá ser desenvolvida, também, a

ideia de que os derrotados de uma guerra já o foram no conflito,

logo não o devem voltar a ser por imposição dos vencedores, até

porque essas imposições poderão contribuir para pôr em causa a

paz alcançada com o fim dos conflitos.

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

][

][

][

][

][

][

][

Crise de 1929 nos EUA atinge a França

França

Redução dos salários

Descontentamento social

Formação da Frente Popular que vence as eleições

Medidas do Governo da Frente Popular

— Subida dos preços dos produtos agrícolas e dos salários.

— Semana de 40 horas e férias pagas

Encarecimento dos produtos

Redução das exportações e agravamento do défice

da balança de pagamentos

Demissão do Governo da Frente Popular

][

][

][

][

][

][

Governo da Frente Popular

Combate ao poder da Igreja Católica apoiada pelo

exército e pelos fascistas

Revolta militar chefiada pelo General Franco

Guerra Civil

Republicanos apoiados pela

União Soviética e por voluntários

estrageiros

Nacionalistas apoiados pela Itália

e pela Alemanha e por voluntários

estrageiros

Vitória do General Franco

Ditadura de Franco até à

sua morte em 1975

CAP_164a176 6/3/08 3:34 PM Page 169

170

FFiicchhaa 2200

1.

1.1 1.a parte – Os ventos sopram contra a Alemanha; de «Em Agos-

to...» até «Em Janeiro de 1945...».

2.a parte - A derrota final; de «O exército Soviético...» até «...

rendem-se incondicionalmente».

3.a parte - O Holocausto; de «Os Aliados...» até «... muitos países».

1.2

2.

2.1 «Por que é que se gastam todos os dias milhões para a guerra,

se não há dinheiro para a medicina, os artistas e os pobres?» O

documento 2 informa-nos sobre os elevadíssimos custos da II

Guerra Mundial, podendo essas verbas ter sido gastas, caso não

tivesse surgido o conflito, em ajudar pobres, artistas e a saúde,

como defende Anne Frank.

2.2 O aluno deve dar exemplos de conflitos nos nossos dias, onde se

gastam quantias elevadíssimas, e de certos países que continuam

a gastar enormes somas em armamento, enquanto a pobreza se

mantém e não se investe o suficiente na medicina, para procurar

a cura para certas doenças, como a SIDA, o cancro, etc.

FFiicchhaa 2211

1.1 a) Plano Marshall – «(...), o presidente Truman e depois o general

Marshall, oferecem a toda a Europa uma ajuda militar e finan-

ceira que lhe deveria permitir resistir às pressões comunistas.»

b) «Guerra Fria» – «cada um dos adversários se sente em posi-

ção de fraqueza» ou «Os americanos com a cobertura das

Nações Unidas, envolvem-se na Coreia, onde a guerra termina

com a divisão do país. Na Indochina, os franceses participaram

à sua maneira e com os seus meios na política de contenção

dos ocidentais na região.»

c) Expansão da influência soviética no mundo – «os americanos

inquietam-se com o poder do Exército Vermelho no terreno

europeu e com os sucessos eleitorais dos partidos comunistas

nacionais.» ou «O confronto ao saldar-se na vitória dos comu-

nistas, fez com que uma parte do mundo caísse na esfera da

URSS em 1949.»

d) Bipolarização – «a rivalidade entre as duas potências para

estabelecer a hegemonia a nível mundial»

ou «a divisão da Alemanha e a presença dos dois exércitos

frente a frente»

e) Europa dividida por uma cortina de ferro –«Winston Churchill

evoca a divisão da Europa, a heterogeneidade entre as demo-

cracias ocidentais e os regimes policiais de leste».

1.2 - Divisão da Alemanha

- Guerra da Coreia

- Guerra da Indochina

2.

2.1 Mensagens opostas, pois nas caricaturas são demonstradas

posições diferentes das duas superpotências. Em cada um dos

documentos, cada uma das potências (a URSS, caricaturada por

um urso e os EUA, caricaturos pelo Tio Sam – personificação

nacional) pretende assumir uma posição de superioridade, domi-

nando o mundo, face à impassividade do seu inimigo.

Ao mesmo tempo, as mensagens podem ser complementares se

tivermos em conta que elas demonstram o clima de rivalidade

que se vivia, em que cada uma das superpotências pretendia

mostrar a sua superioridade face à potência considerada inimiga.

2.2 O aluno poderá referir que este clima de rivalidade e de desejo

de obtenção de superioridade face ao inimigo concretizou-se em

acções que conduziram à expansão e divisão das áreas de

influência, quer por parte dos EUA, quer por parte da URSS,

demonstrando o conturbado relacionamento entre essas super-

potências, num período em que se a guerra parecia improvável,

uma vez que as potências evitavam cumprir as suas ameaças,

por uma questão de sobrevivência, a paz parecia, também,

impossível.

2.3 Resposta aberta

3. Resposta aberta

4.

4.1 Sentimentos de dor, de tristeza, de insatisfação pela divisão a

que ficaram sujeitas milhares de famílias ou pessoas individuais,

que tentavam a grande custo «abrir uma brecha» no muro que

lhes permitisse manter algum contacto com o «outro lado».

4.2 Resposta aberta

FFiicchhaa 2222

1.

1.1 Docs. 1 e 4 - «A coexistência pacifica».

Docs. 2 e 3 - «As alianças defensivas».

1.2 Face ao clima de suspeição que resultou da divisão do mundo

em dois blocos e da vontade das superpotências de alcançarem

a hegemonia, cada uma tentou expandir as suas áreas de

influência e obter apoios do maior número de possível parceiros,

de modo a sentir-se mais segura em caso de agressão da potência

inimiga, a qual, no entanto, nenhuma ousava concretizar, tendo

em conta que o uso do armamento colocaria em risco também a

própria sobrevivência.

1.3 Doc. 1 – «Os cidadãos da União Soviética e o governo soviético

estão absolutamente convencidos dos princípios da coexistência

pacífica firmemente estabelecidos nas relações entre os estados,

e desejam assegurar que estes princípios, façam parte do direito

fundamental da vida no conjunto das sociedades modernas. (...)

as relações entre os estados, devem tornar-se algo pacífico, sem

o uso da força, sem se recorrer à guerra e sem interferência nos

assuntos internos.»

Doc. 4 – «...com vista a pôr fim à perigosa corrida aos armamentos.»

1.4 Receio das consequências desastrosas que o uso de armamento

nuclear poderia ter para toda humanidade.

1.5 Pacto de Varsóvia; Formação de alianças militares; Coexistência

pacífica; NATO; Receio de uma guerra nuclear; Equilíbrio pelo

terror; As duas superpotências disputam a hegemonia; Corrida

aos armamentos.

Propõe-se, por exemplo, a seguinte organização esquemática:

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

1941 1942 1943 1944 1945

– Assinatura da «Carta

Atlântica».

– Ataque Japonês à base

naval americana de

Pearl Harbor: os EUA

entram na Guerra.

– Aliados vencem a

batalha de El-Alamein.

– Contra-ataque russo em

Estaninegrado

- Inglaterra e EUA

bombardeiam cidades

industriais alemães.

- Forças aliadas entram

na Itália: queda de

Mussolini e rendição

italiana.

- Desembarque dos

aliados na Normandia.

- Aliados atingem as

fronteiras da Alemanha.

- O exército soviético

chega a Berlim.

- Hitler suicida-se.

- Rendição da Alemanha.

][

][

][

][

][

][

][

As duas superpotências disputam a hegemonia

Receio de uma guerra nuclear

Formação de alianças militaresCorrida aos armamentos

Equilíbrio pelo terror

Coexistência pacífica

Pacto de VarsóviaNATO

CAP_164a176 6/3/08 3:34 PM Page 170

171

2.

2.1 De acordo com a informação do mapa a maior parte dos movi-

mentos de independência em África ocorreram no ano de 1960,

daí este ano ser considerado o ano de África, uma vez que muitos

países deixaram de estar submetidos aos colonizadores euro-

peus, podendo então afirmar a sua própria identidade e seguir o

seu próprio caminho.

2.2 No texto deverá ser referido:

- Localização temporal e espacial da descolonização;

- Ideias subjacentes à descolonização: autodeterminação, inde-

pendência, movimentos autonomistas, liberdade, direito a ser

reconhecido como estado, etc.;

- Formas de divulgação dessas ideias: propaganda, documentos

oficiais (como as determinações da ONU);

- Motivos do apoio das superpotências;

- Diferentes formas de resistência: via pacífica e recurso à violên-

cia (exemplificando com o que está representado nos docs. 6 e 7).

FFiicchhaa 2233

1.

1.1 A superioridade do Japão era visível:

- na construção naval;

- nas indústrias automóvel, electrónica, borracha sintética, fibras

artificiais e sintéticas, óptica, equipamento fotográfico, etc.

1.2 A superioridade económica dos EUA manifestava-se através de

um estilo de vida próprio baseado no consumo generalizado de

bens que proporcionavam a grande parte da população uma sen-

sação de bem-estar e de qualidade de vida. Entre os produtos de

consumo mais generalizado estavam os electrodomésticos, a

televisão, o cinema na sua versão drive-in e o automóvel

1.3 De acordo com o documento 3, a American Way of Life proporcionou

um modelo que foi emitado pelo mundo ocidental. O aluno poderá

fundamentar a sua resposta com elementos extra documento,

dizendo, por exemplo que os hábitos consumistas da sociedade

americana rapidamente se instalaram também na Europa Ocidental.

1.4 De acordo com o documento 3 muitos dos aspectos que caracte-

rizaram o American Way of Life dos anos 60 do século XX, ainda

se mantém em voga na nossa sociedade actual, como por exemplo

a corrida aos saldos, a posse de electrodomésticos e de automó-

vel, a prática de surf, etc. O aluno poderá completar a sua res-

posta com outros elementos seus conhecidos, como por exemplo,

a generalização da cadeia de fast food McDonald’s sugerida pelo

Doc. 5.

1.5 O Japão já não mantém, actualmente, uma posição hegemónica

na economia mundial pois, de acordo com o documento 2, a sua

economia está em crise, visível, sobretudo, pela enorme divida

pública e pela ausência de crescimento do PIB. Esta crise esten-

de-se, também, ao aspecto político, pela incapacidade dos gover-

nantes de gerirem o futuro do país.

Quanto aos EUA, ainda mantêm uma posição hegemónica, pois

além de fazerem parte do grupo de países mais industrializados

do mundo, as suas multinacionais estão espalhadas por todo o

mundo, apesar de, ultimamente, se assistir a uma tendência para

a descida do valor do dólar.

1.6 As empresas multinacionais, ao estarem presentes simultanea-

mente, em vários países, levam a que os êxitos ou os fracassos

obtidos por determinada empresa num determinado país, depressa

se repercutam na economia doutros país onde essa empresa

multinacional dispõe de filiais.

É assim que, assistimos, por exemplo, à subida do dólar americano

influenciada pela aquisição de uma participação numa multina-

cional americana, por parte de um país asiático.

1.7 Os países do G8 comprometeram-se, por exemplo, a aumentar a

sua ajuda ao continente africano, para combate a doenças como

a sida, a malária ou a tuberculose.

1.8 Porque os manifestantes consideram os países mais ricos do

mundo (G8) os responsáveis pelos problemas ambientais do

planeta e acusaram esses países de manter uma atitude imperia-

lista e de possuírem indevidamente armas ao serviço da sua ati-

tude agressiva face aos países mais pobres.

1.9 Resposta aberta

FFiicchhaa 2244

1.

1.1 Ex.:

1.2 Resposta aberta que se deverá basear no quadro elaborado em 1.1.

1.3 Os escudos representam os vários países da UE e a figura à

direita representa a Turquia.

1.4 A razão é a religião. Justificação: resposta aberta

1.5 Resposta aberta

2. Propõe-se a seguinte hipótese de resolução, possível entre muitas

outras:

1. Programa que permite o intercâmbio de estudantes em países

da UE (ERASMUS).

2. Apelido de um dos proponentes da CECA (MONNET).

3. Tratado que instituiu a CECA (PARIS).

4. Missões levadas a cabo pela UE para ajudar povos ou regiões

vitimas de guerra, terrorismo ou catástrofes naturais (HUMANI-

TÁRIAS).

5. Apelido do presidente da Comissão Europeia entre 1985 e 1994

(DELORS).

6. Anterior nome da UE (CEE).

7. Área de intervenção da UE que pretende acompanhar as exi-

gências da sociedade de informação (EDUCAÇÃO).

8. País que aderiu à CEE em 1986, juntamente com a Espanha

(PORTUGAL).

9. Nome por que ficou conhecido o Tratado da UE assinado em

finais de 2007 sob a Presidência de José Sócrates (LISBOA).

10. Um dos países que aderiu à UE em 2004 (POLÓNIA).

11. Abreviatura da Comunidade Económica do Carvão e do Aço

(CECA).

12. Uma das áreas prioritárias de intervenção da UE (AMBIENTE).

13. Órgão da UE eleito eleito por sufrágio directo (PARLAMENTO).

FFiicchhaa 2255

1.

1.1 a) As causas sociais da revolta juvenil - «A revolta da juventude

resultava de numerosos problemas que a sociedade da abun-

dância durante muito tempo ocultara.»

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

A União Europeia

Áreas de intervenção Vantagens Desvantagens

• Ambiente: qualidade do ar e da

água; preservação de recursos e

da biodiversidade; gestão de

resíduos

• Cidadania

• Economia

• Cultura

• Saúde

• Meios de comunicação social

• Educação

• Ajuda humanitária

• Apoio financeiro para prevenção de catástrofes naturais

• Ajuda ao desenvolvimento sustentável

• Tarifas aéreas mais reduzidas

• Preços mais baixos: comunicações, automóveis

• Anulação de fronteiras entre os países da UE

• Protecção mais eficaz ao cidadão: exigência de normas

ambientais, alimentos mais seguros, direito a cuidados de

saúde em viagem

• Moeda comum à maioria dos países da UE

• Mais possibilidade de emprego e formação aos desempregados

• Financiamento de obras públicas

• Promoção da sociedade de informação e da diversidade cultural

e linguística

• Combate à drescriminação e deficiência

• Financiamento à investigação em diversificadas áreas

• Intercâmbios de estudantes e jovens

• Ajuda à criação e ao crescimento de pequenas empresas

• Ajuda aos países do Terceiro Mundo

• Existência de paz e de estabilidade

• Aumento da imigração e afluxo

da mão-de-obra barata

• Perda de competitividade, por

parte, de algumas empresas,

nomeadamente as mais

pequenas dos Estados-membros

mais recentemente integrados

na UE

• Desrespeito pela identidade

local de cada país, no que diz

respeito, por exemplo, à

prática e crenças religiosas

CAP_164a176 6/3/08 3:34 PM Page 171

172

b) O alastrar da revolta – «... da América o processo alastrou à

Europa.»

As causas politicas da revolta juvenil – «A contestação surgiu

por volta de 1965 nos EUA, onde o problema racial e o início

da guerra no Vietname abalaram profundamente a confiança

de uma juventude de ideias não dogmáticas na orientação

política dada ao país pelos seus governantes.»

c) As novas propostas juvenis – «Vivendo em comunas, em habi-

tações colectivas e praticando o amor livre, os jovens ensaia-

vam novas formas de vida comunitária e por meio do consumo

de drogas, buscavam sensações novas e insuspeitadas.»

d) Os jovens consideravam que a opinião pública não era livre – «A

juventude julgou sentir-se na obrigação de denunciar que, ape-

sar de a participação de todos nos processos de decisão estar

garantida na Constituição, na realidade variadas formas de

manipulação da opinião pública conseguidas através do ensino,

da publicidade, da propaganda, etc, impediam a maioria dos

cidadãos de formular e fazer prevalecer os seus interesses.»

1.2 «Filhos da Coca-Cola» designa a geração de jovens da década de

60 do século XX, cujos pais enfrentaram os novos hábitos da

sociedade de consumo, de que a Coca-Cola é um símbolo.

1.3 As reivindicações dos jovens dos anos 60 do século XX não

foram alcançadas, uma vez que muitos dos problemas contra os

quais estes jovens contestavam continuam a existir nas socieda-

des actuais, muitas vezes, até de forma mais evidente.

1.4 Exs.:

a) Hippies.

b) Maio de 68 em França.

c) Martin Luther King, Nelson Mandela.

2. Resposta aberta

3. Resposta aberta

4.

4.1 Doc. 2 – Promoção de um dia sem compras, através do qual a

população é convidada a não efectuar compras, pretendendo-se

que tal iniciativa alerte para os excessos de consumo e os pre-

juízos daí decorrentes.

Doc. 3 - Sensibilização da população para a separação do lixo

doméstico, a qual permite a reciclagem de forma a poupar recur-

sos e evitar a degradação do meio ambiente.

4.2 Resposta aberta.

FFiicchhaa 2266

1.

1.1 a) Gorbatchëv receava as consequências da utilização de armas

nucleares.

b) Ele apresenta propostas como: a cooperação, o fim do con-

fronto e da corrida aos armamentos e a não utilização de vio-

lência nem de armas nucleares.

c) Gorbatchëv referia-se à hostilidade que caracterizou o relacio-

namento entre o seu país e os EUA durante o período da

«Guerra Fria», a qual não conduziu a um confronto directo, mas

antes a um clima de terror onde se procurou evitar a utilização

de armas nucleares por se recear as suas consequências.

1.2 a) Escassez de alimentos e de outros bens de consumo; pobreza;

desemprego; ausência de desenvolvimento económico; falta de

eficácia na governação; vigilância e falta de liberdade a que a

população estava sujeita.

b) Abertura aos empresários privados; permissão de entrada de

capitais ocidentais; fim do culto do chefe (paradas, exibição

pública dos retratos dos dirigentes; pessoas que regressam de

um dia de compras no Ocidente.

1.3 Resposta aberta.

2.1 Segundo a informação do documento, a Alemanha ainda não ultra-

passou as barreiras criadas com a construção do Muro de Berlim.

São referidos exemplos, como o do canalizador desempregado que

ainda sente uma barreira de ressentimento e vergonha a dividir a

Alemanha em duas, a falência de dezenas de empresas que origi-

nam o aumento da pobreza e do desemprego na ex.: – Alemanha

de Leste. A ocidente, o descontentamento dos cidadãos por verem

o dinheiro dos seus impostos a ser canalizado para a promoção da

Alemanha de Leste é também um factor de descontentamento.

2.2 Resposta aberta.

2.3 De acordo com os documentos os países da Europa de Leste ain-

da se confrontam com muitas dificuldades, nomeadamente, o

desemprego, que leva as pessoas a emigrar à procura de melho-

res condições de vida noutros países.

3.1 O conteúdo do documento 5 serve para refutar as declarações

de Bush, uma vez que nele se retrata uma Europa dividida entre

os países pertencentes à NATO e a Rússia, enquanto o presidente

Bush afirma que a «Guerra Fria» já não existe.

3.2 Segundo a autor do documento 5, a hostilidade e a desconfiança

entre os dois blocos ainda continua a sentir-se, levando cada um

dos blocos a investir em armamento para se sentir superior ao

outro. Nesta perspectiva, o desejo de cooperação e de desarma-

mento protagonizado por Gorbatchëv ainda não foi alcançado.

FFiicchhaa 2277

1.

1.1 A critica é dirigida aos colonizadores que não agiam de acordo com

as ideias de liberdade que defendiam, mantendo relações conside-

radas intoleráveis entre a Europa e os povos não europeus.

1.2 A Conferência de Bandung serviu para dar voz aos povos coloni-

zados que se consideravam oprimidos pelos colonizadores, pro-

clamando o direito à autodeterminação, ou seja, que devem ser

eles próprios os donos do seu destino e não ficar sujeitos ao

domínio dos europeus.

1.3 A Cimeira UE – África teve como principal objectivo incentivar o

diálogo político e criar parcerias entre os dois continentes com

vista a um futuro melhor para todos.

1.4 Resposta aberta, embora tendencialmente se pressuponha que o

aluno responda que a Cimeira demonstra a persistência do espí-

rito de Bandung.

2.

2.1 a) Actualmente a globalização põe em contacto todos os povos do

mundo, não havendo barreiras a separar pessoas ou continentes.

b) Resposta aberta.

c) Resposta aberta.

d) Actualmente, nunca se sabe onde e por quem poderão ser

levadas a cabo acções terroristas.

2.2 a) A pobreza em África decorre, em parte, dos conflitos existentes

nos próprios países provocados, essencialmente pela incapaci-

dade de gerir e partilhar os recursos naturais de que dispõem

de forma a poderem beneficiar todos e não apenas uma minoria.

b) As organizações não governamentais intervêm procurando

resolver problemas a vários níveis, como por exemplo, am-

biental, cultural, desenvolvimento económico, investigação,

educação,saúde, etc.

2.3 No documento 5 refere-se que o terrorismo na Mauritânia, ligado

à Al Qaeda tem recrudescido, o que não é confirmado pela noticia

do documento 4, uma vez que se decidiu suspender uma prova

desportiva a propósito da ameaças feitas por aquela organização

terrorista em relação à Mauritânia.

2.4 Resposta aberta.

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

CAP_164a176 6/3/08 3:34 PM Page 172

173

FFiicchhaa 2288

1.

1.1 O aluno deverá contemplar os seguintes itens na sua resposta:

- a campanha eleitoral do candidato da oposição, General Hum-

berto Delgado às eleições presidenciais de 1958 teve um grande

apoio da população do Porto;

- a fim de evitar manifestações de apoio semelhantes, Humberto

Delgado foi impedido, no seu regresso a Lisboa, de contactar

com os seus apoiantes, o que originou conflitos entre a popula-

ção e as autoridades;

- Salazar decidiu aumentar a vigilância policial ao candidato da

oposição;

- Salazar receou pela queda do regime.

1.2 No documento 2 é visível o grande apoio popular ao general

Humberto Delgado. Estas manifestações de apoio ao candidato

da oposição ao regime salazarista incutiam insegurança e receio

no Governo, dado que até os governadores civis, com o auxílio

das autoridades, não conseguiam esconder o descontentamento

da população.

1.3 O aluno deverá contemplar os seguintes itens na sua resposta:

- o documento 3 relata a versão de Humberto Delgado sobre o

modo como decorreram as eleições presidenciais de 1958;

- de acordo com o documento 3, Humberto Delgado sentiu-se

fortemente prejudicado com os votos que obteve que, em sua

opinião, deveriam ter sido em maior número do que aqueles

que lhe foram atribuídos;

- Humberto Delgado considera que houve fraude eleitoral. Esta

situação poderá ter realmente existido, tendo sido essa a for-

ma encontrada por Salazar para conseguir que o candidato do

regime, Américo Tomás, ganhasse as eleições presidenciais.

1.4 Resposta aberta.

1.5 Resposta aberta.

1.6 As razões da elevada emigração, principalmente a partir de

1950 foram:

- dificuldades de subsistência;

- salários baixos;

- habitações pouco condignas;

- precária assistência médica.

1.7 Resposta aberta.

FFiicchhaa 2299

1.

1.1 Resposta aberta.

1.2 O aluno deverá contemplar os seguintes itens na sua resposta:

- um dos pilares do Estado Novo foi a censura, nomeadamente à

imprensa;

- o controle da informação, característica dos regimes fascistas

e, portanto, também do regime implantado em Portugal por

Salazar, evitava qualquer crítica ao Governo e impedia a for-

mação de uma opinião pública livre,

- com o início da Guerra Colonial, a censura à imprensa intensifi-

cou-se. Só se divulgavam notícias favoráveis ao regime, daí a

frase destacada no documento 3, ou seja, a maioria dos portu-

gueses desconhecia o que se passava na frente de batalha.

1.3 Resposta aberta.

1.4 Resposta aberta.

1.5 O aluno deverá contemplar os seguintes itens na sua resposta:

- após o fim da II Guerra Mundial e a vitória dos regimes demo-

cráticos, foi criada, em 1945, a Organização das Nações Uni-

das (ONU), que tinha como um dos seus objectivos defender o

direito à autodeterminação de todos os povos;

- se bem que desde sempre tenham existido movimentos de oposi-

ção à presença colonialista, estes, tiveram no período a seguir à II

Guerra, pelas razões atrás referidas, um acentuado e natural cres-

cimento conduzindo a um sentimento cada vez maior de autode-

terminação e de independência face às potências colonizadoras.

1.6, 1.7 e 1.8 Resposta aberta.

FFiicchhaa 3300

1.

1.1 a) Resposta aberta.

b) A imagem de Portugal no exterior seria a de um país pobre,

atrasado e isolado (internacionalmente).

1.2 As razões que terão conduzido à revolução de 25 de Abril de

1974 foram as seguintes:

- a Guerra Colonial, considerada injusta e sem soluções à vista;

- o regime ditatorial do Estado Novo e, portanto, a falta de liber-

dade e de democracia.

1.3 Resposta aberta.

1.4 Resposta aberta.

1.5 A extinção da PIDE/DGS foi uma das primeiras medidas tomadas

pela Junta de Salvação Nacional, concretizando, assim, um dos

objectivos do Programa do Movimento das Forças Armadas: a

democratização de Portugal. E num país democrático não pode

haver polícia politica.

1.6 Resposta aberta.

1.7 O aluno deverá considerar os seguintes itens na sua resposta:

- durante o governo de Marcelo Caetano, os grandes problemas

do país continuavam a ser, especialmente, a falta de liberdade

e a Guerra Colonial, o que acentuou o isolamento de Portugal a

nível internacional (doc. 1);

- com a Guerra Colonial sem solução à vista, onde as principais

vítimas eram os militares, e conscientes do isolamento de Por-

tugal, só a mudança de regime poderia permitir a solução dos

problemas com que se defrontava o país, daí a revolução de 25

de Abril de 1974, onde se destacou Salgueiro Maia (doc. 2);

- a revolução de 25 de Abril levou à extinção da PIDE/DGS e ao

fim da censura, ou seja, ao regresso da liberdade;

- início das negociações com os movimentos de libertação, com

vista à independência das colónias (doc. 4);

- o slogan do documento 5 significa a rejeição ao regresso do

fascismo.

1.8 Resposta aberta.

FFiicchhaa 3311

1.

1.1 Doc. 1 – Nesta caricatura de Rafael Bordalo Pinheiro é satirizada

a Junta de Salvação Nacional, que governou Portugal até à for-

mação do I Governo Provisório, chefiado por Adelino da Palma

Carlos.

Doc. 2 – Esta caricatura faz alusão à instabilidade política que a

revolução estava a seguir. O Zé Povinho substitui o general Spí-

nola (Presidente da República) pelo general Costa Gomes, situando

politicamente este mais à esquerda.

1.2 Três preocupações do autor do documento 3 são: o ensino, que

considera caótico, a economia, que caracteriza como estando em

situação difícil devido à falência de empresas e aos despedimentos

e uma situação política instável, onde predomina a incerteza.

1.3 Os modelos de sociedade em confronto no documento 3 são: o

modelo capitalista e o modelo socialista.

1.4 a 1.7 Resposta aberta.

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

CAP_164a176 6/3/08 3:34 PM Page 173

174

TEMA IImperialismo – Expressão que designa o processo de expansão e domínioterritorial, cultural e económico de uma nação sobre outras, ou sobre umaou várias regiões geográficas.Nacionalismo – Sentimento baseado na valorização excessiva da nação/pátria a que se pertence em detrimento de outros povos e culturasColonialismo – Domínio exercido por um Estado (metrópole) sobre outrosterritórios que constituem as suas colóniasRacismo – Concepção acerca da natureza humana (características físicas,traços de carácter e manifestações culturais) baseada em ideias preconce-bidas que defendem a existência de raças humanas distintas, sendo consi-deradas umas superiores às outras.Democracia parlamentar – regime político baseado na existência de umaassembleia, o Parlamento, que é o principal órgão de poder e cujos mem-bros são representantes eleitos pelo voto popular. O Parlamento detém opoder legislativo que se sobrepõe ao poder executivo.Fordismo – Forma de organização do trabalho de uma empresa baseado,principalmente, no trabalho em cadeia, na produção em série e na atribuiçãode prémios aos trabalhadores. Foi introduzido pela primeira vez por HenryFord nas suas fábricas de automóveis, nos EUA, no início do século XX.Taylorismo – Forma de organização racional do trabalho, desenvolvida porTaylor, economista e engenheiro americano, dos finais do século XIX e iní-cios do século XX. Preconiza que numa empresa os operários devem espe-cializar-se em determinadas tarefas para que sejam desempenhadas, deforma mecânica, no mínimo tempo possível e obtendo um máximo de efi-cácia.Estandardização – Criação de modelos uniformizados para aplicar numgrande número de produtos iguais (estandardizados), de forma a produzir,em grande escala, produtos que, assim, se tornam mais baratos e acessíveisa um grande número de pessoas.Monopólio – Expressão que designa uma situação de mercado em que háausência de concorrência, uma vez que uma empresa ou um vendedor controla e determina a produção, o preço e a distribuição de determinadoproduto. Normalmente, o monopólio surge quando há fusão de váriaspequenas empresas.Inflação – Subida generalizada dos preços dos produtos motivada, essen-cialmente, pela diminuição da quantidade de bens produzidos, sendo destaforma, a procura superior à oferta. Comunismo – Ideologia e sistema económico que nega a propriedade pri-vada e defende a propriedade comum dos meios de produção. O seu prin-cipal objectivo é a criação de uma sociedade sem classes, uma vez que todaa produção é apropriada socialmente e não apenas por alguns indivíduos.O comunismo é uma variante do socialismo científico ou marxista. Em1827, Owen utilizou pela primeira vez, num artigo de imprensa, a expressão«comunismo» referindo-se a socialistas e comunistas. As palavras «socialismo»e «comunismo» foram usadas como sinónimos durante todo o século XIX.Já no início do século XX, após a revolução russa, Lenine entendia que ocomunismo só seria atingido depois de uma fase de transição pelo socialis-mo, onde haveria ainda uma hierarquia de governo. Marxismo-leninismo – Termo que designa a versão da teoria marxistadesenvolvida por Lenine. Este dirigente russo defendia que o PartidoComunista devia controlar o poder político do Estado e preparar e conduzirtodo o processo revolucionário de modo a permitir a conquista do poderpor parte do proletariado.Bolchevique – Expressão usada para designar os membros de uma facçãodo Partido Operário Social-Democrata Russo liderada por Lenine. A pala-vra, da língua russa, significa «maioritário» e opunha-se a outra facção domesmo partido, os mencheviques, ou seja, a minoria. A partir de 1912,Lenine criou um partido bolchevique autónomo, o qual deu origem maistarde ao Partido Comunista. Os bolcheviques defendiam uma mudançaradical de política para o seu país, defendendo uma revolução socialista, senecessário armada.Soviete – Conselhos de soldados, de camponeses e de operários formadosapós as revoltas de 1905 e que funcionavam como órgãos da insurreiçãoarmada de todo o povo trabalhador. Após a Revolução de Fevereiro de1917, quase todas as cidades passaram a ter sovietes, destacando-se o dePetrogrado (São Petersburgo), pela sua contestação ao Governo Provisório.

Nacionalização – Transferência de um bem de produção do patrimónioprivado para o Estado, transformando-se em património público.Ditadura do proletariado – Segundo a concepção de Marx, representa umgoverno baseado e garantido pela força, que permitia a dominação directado proletariado sobre a burguesia. Este conceito foi apropriado pelo bol-chevismo, designando um Estado totalitário de poder ilimitado que deveriaestar ao serviço de uma única classe, o proletariado.Ultimato – Expressão de origem latina que designa a exigência, com prazomarcado, feita por um Estado a outro, sob ameaça de guerra. Republicanismo – Ideologia política que preconiza o governo de umanação através de uma República. Opõe-se a outras ideologias como amonarquia, a ditadura, a oligarquia e, contrariamente a estas, defende aliberdade e o valor da lei.Partido político – Associação criada formal e legalmente, com base numaunião voluntária de cidadãos com afinidades políticas e ideológicas, organi-zada segundo princípios de hierarquia e de disciplina, e tendo por objectivointervir na vida política de um país.Ditadura militar – Regime político em que as Forças Armadas concen-tram em si, ou exercem, sob a sua tutela, pelo uso da força ou intimi-dação, todos os poderes do Estado. Foi implantado em Portugal nasequência do golpe de Estado de 28 de Maio de 1926. Caracterizou-sepela supressão das instituições básicas do regime republicano, nomeada-mente, a dissolução do Parlamento e pelo domínio dos militares no apa-relho de Estado.Feminismo – Movimento social e político que defende a luta das mulherespela conquista das mesmas liberdades e dos mesmos direitos em igualdadede circunstâncias com os indivíduos de sexo masculino.Cultura de massas – Conjunto de manifestações culturais produzido paraabranger um grande número de pessoas e tornar-se acessível ao grandepúblico, nomeadamente, através da sua difusão pelos meios de comunica-ção de massas.Mass Media – Expressão inglesa adoptada internacionalmente para desig-nar os meios de comunicação que divulgam a cultura de massas para asgrandes audiênciasCiências Humanas – Conjunto de ciências que estudam o Homemenquanto individuo e a sociedade onde ele se integra. Abrangem a Antro-pologia, a Filosofia, a História, a Sociologia, a Economia, a Geografia e oDireito, entre outras.Futurismo – Movimento artístico e literário, que surgiu oficialmente em1909 com a publicação, no jornal francês Le Figaro, do Manifesto Futuristada autoria do poeta italiano Marinetti. Os seus defensores rejeitavam omoralismo e o culto do passado, e defendiam a dinâmica da vida voltadapara o futuro. As ideias futuristas baseavam-se na velocidade e no desen-volvimento tecnológico do final do século XIX e, inicialmente, tambémexaltavam a guerra e a violência. O Futurismo desenvolveu-se em todas asartes e influenciou diversos artistas que depois fundaram outros movimen-tos modernistas. Modernismo – Nome dado ao conjunto de movimentos culturais (literá-rios e artísticos) do inicio do século XX, que abrange diferentes correntes eestilos. O movimento moderno defendia que as formas «tradicionais» dasartes plásticas, literatura, design, organização social e até da vida quotidianaestavam ultrapassadas, pelo que era necessário criar uma nova cultura queintegrasse as «novas» realidades do século XX e fizesse as pessoas aceitar queo que era novo era também bom e belo. Na arquitectura, este movimentodefendia a correcta adequação das formas aos materiais utilizados e à fun-ção do próprio edifício. Abstraccionismo – Corrente artística surgida no início do século XX,caracterizada pelo abandono das formas figurativas para representar a rea-lidade. O artista usava formas geométricas, linhas e cores que transmitiamas suas emoções e sentimentos sem nada representar de concreto.

TEMA JSuperprodução – Situação de crise económica em que se verifica umaexcessiva produção de bens, levando a que a oferta seja superior à procura.Não tendo possibilidade de escoar toda a produção, as empresas são obri-gadas a reduzir a sua actividade, ou até mesmo a fechar, o que origina umagrave crise económica e social.

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

DEFINIÇÃO DE CONCEITOS

CAP_164a176 6/3/08 3:34 PM Page 174

175

Deflação – Situação originada pela baixa dos preços de alguns produtos nomercado. Surge quando existe uma baixa na procura de determinados pro-dutos, ou uma maior oferta, levando as empresas a reduzir os preços comoúnica alternativa de venda, podendo, assim, ir à falência devido às perdasdecorrentes da venda abaixo do custo. Pode acontecer, também, quandohá uma redução de moeda em circulação. Depressão económica – Fase de um ciclo económico que abrange umperíodo de tempo, normalmente, longo, caracterizado por baixos níveis deprodução e de investimento, deflação, número elevado de falências deempresas e consequente aumento do desemprego e, ainda, baixos níveis deconfiança dos agentes económicos.Fascismo – Doutrina totalitária desenvolvida por Benito Mussolini em Itália,a partir de 1919. Deriva da palavra fascio, nome dado aos grupos políticosou de militância que surgiram na Itália entre fins do século XIX e começodo século XX. Estes, por sua vez, inspiravam-se no fasces, símbolo dosmagistrados no Império Romano, representado por um machado – o poderdo Estado – com um cabo rodeado de varas – a unidade do povo. Corporativismo – Teoria que defende a união de patrões e operários decada área económica em corporações representativas dos interesses econó-micos, industriais ou profissionais, nomeadamente através de associaçõesde classe que promovam o enquadramento dos cidadãos na vida política ea anulação dos conflitos laborais entre operários e patrões. Propõe-se, atravésda solidariedade e de um modelo de colaboração, alcançar a justiça social eeliminar a luta de classes.Nazismo – designação de uma doutrina político-social que deriva daexpressão Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei ou Partido Nacional--Socialista dos Trabalhadores Alemães. Refere-se à política de caráctertotalitário e imperialista que caracterizou o governo da Alemanha de 1933a 1945. O nazismo é frequentemente associado ao fascismo, embora osnazis preconizassem uma forma nacionalista e totalitária de socialismo(oposta ao socialismo internacional e totalitário marxista).Totalitarismo – Sistema político autoritário em que os direitos dos cida-dãos são completamente subordinados aos interesses do Estado represen-tado por um partido único, cujos dirigentes concentram em si todos ospoderes. O Estado controla, assim, toda a vida pública e privada dos cida-dãos, apoiando-se em instituições como, por exemplo, a polícia política.Anti-semitismo – Ideologia de carácter racista posta em prática pelosnazis que pressupõe a crença na inferioridade do povo semita (identificado,pelos nazis, com os judeus), o qual passou a ser perseguido e torturado,sendo mesmo objectivo dos nazis, conseguirem a sua exterminação.Estado Novo – Regime político autoritário que vigorou em Portugal desde1933 até à Revolução de 25 de Abril de 1974. Baseava-se num sistemaeconómico e social corporativo, no qual as liberdades individuais eramlimitadas em nome dos interesses gerais do Pais.Economia planificada – Sistema económico no qual os meios de produçãosão propriedade do Estado que planeia prévia e racionalmente toda a pro-dução. A actividade económica é, então, controlada por uma autoridadecentral que estabelece metas de produção. Este sistema foi posto em prática,pela primeira vez, por Estaline, na URSS, que pretendia construir um Estadosocialista.Colectivização – Apropriação pela colectividade de todos os bens de pro-dução, proibindo-se os cidadãos de possuírem propriedade privada.Culto da personalidade – Forma de propaganda política usada pelos regi-mes autoritários, que se baseava na exaltação das virtudes – reais e/ousupostas – do chefe e na divulgação pública através, por exemplo, de carta-zes gigantescos da sua figura.Frente Popular – Coligação de partidos com sensibilidade democrática eantifascista, surgida na década de 30 do século XX, que pretendia fazerfrente aos regimes autoritários e à ameaça de destruição da democracia.Em França, a coligação de socialistas, comunistas e radicais ganhou as elei-ções de 1936, sendo eleito, como primeiro-ministro, Léon Blum, que semanteve no poder até 1938.Reformismo – Sistema social que tem em vista a transformação política eeconómica da sociedade mediante a introdução de reformas graduais esucessivas na legislação e nas instituições existentes.Genocídio – Destruição, no todo ou em parte, de um grupo nacional, étnicoou religioso, através de acções deliberadas cujo objectivo é a eliminaçãofísica de um grupo humano. Estas acções podem incluir o assassínio ou a

submissão a condições de existência capazes de levar à destruição física dosseus membros. O termo «genocídio» surgiu no contexto do Holocausto efoi criado em 1944 por Raphael Lemkin, um judeu Polaco, juntando a raizgrega génos («família», «tribo» ou «raça») e caedere (do latim «matar»).Resistência – Movimento de um grupo que tem como objectivo a lutacontra o invasor, num país ocupado. Um movimento de resistência podetravar batalhas no terreno, mas opera normalmente através da sabotagemde infra-estruturas e da distribuição de jornais e panfletos clandestinospara passar informação sobre o inimigo. Foi o que aconteceu, por exemplo,com a resistência francesa, na luta conta a ocupação alemã durante a IIGuerra Mundial.

TEMA K«Guerra Fria» – Período da História da Europa que surgiu com a afirma-ção das duas superpotências (EUA e URSS) após a II Guerra Mundial e seprolongou até aos anos noventa do século XX, com o desmoronamento doMundo Comunista. Nesse período em que dois sistemas económicos, polí-ticos e sociais opostos foram colocados em confronto, ambas as potênciasfizeram grandes investimentos em armamento e na investigação militar eespacial, com o objectivo de obter o domínio geoestratégico do mundo. Oreceio das consequências destruidoras da utilização do novo armamento,impediu o surgimento de um conflito mundial, mas não evitou conflitosregionais em que ambas as potências se envolveram.Autodeterminação – Direito de um povo escolher de forma livre e autó-noma a sua forma de governo, recorrendo, normalmente, ao sufrágio directoe universal.Luta de libertação nacional – Movimento que tinha por objectivo lutarpela causa nacionalista, procurando obter a independência de um territó-rio colonial que se encontrava sob o domínio de uma potência europeia, ouseja, transformar uma colónia num Estado soberano.Sociedade multinacional – Empresa, normalmente, de grande dimensãoque exerce a sua actividade através de filiais em vários países, procurandousufruir de condições vantajosas, como por exemplo, a mão-de-obra e asmatérias-primas mais baratas e dominar o mercado mundial.Pleno emprego – Situação que um país procura alcançar para conseguirque toda a sua população usufrua de emprego. A equivalência entre a ofertae a procura de trabalho, sendo um objectivo das sociedades desenvolvidas,nunca foi, no entanto, alcançada.Sociedade de consumo – Tipo de sociedade em que as pessoas são motiva-das, através de meios como, por exemplo, a publicidade, a adquirir bens deconsumo, de forma, por vezes, desenfreada.Sociedade da abundância – Tipo de sociedade que disponibiliza uma gran-de abundância de produtos que tendem a ser consumidos por pessoas comelevado poder de compra.Qualidade de vida – Nível de vida de uma população baseado em indica-dores como o poder de compra, o acesso a bens de consumo, a equipamen-tos colectivos, à saúde, a bens culturais, etc.Segregação racial – Acto de obrigar à separação de pessoas ou grupos depessoas por terem origens étnicas diferenciadas, ou simplesmente enqua-dramentos sociais, políticos ou económicos diferentes. Esta atitude pressu-põe a crença da superioridade de determinado grupo étnico sobre outro oude uma camada social sobre outra.Democracia Popular – Tipo de regime político característico dos países daEuropa de Leste que visava assegurar a transição entre a democracia liberale os regimes socialistas. Nestes países, inicialmente, eram permitidos váriospartidos políticos, embora o Partido Comunista tivesse a hegemonia. Como decorrer do tempo e com a influência do modelo soviético os países dedemocracia popular acabaram por adoptar um partido único que orientavaa vida de todos os cidadãos.Maoísmo – Nome por que ficou conhecida a linha de pensamento queMao Tsé-Tung procurou levar à prática na China, baseando-se na adap-tação da doutrina marxista-leninista à realidade do seu país. Mao con-siderava fundamental a educação das massas e a eliminação dasdesigualdades que opunham as pessoas do campo às pessoas da cidade,para que dessa forma as aspirações populares coincidissem com as do Par-tido e assim pudesse usufruir do apoio da maioria dos operários e doscamponeses.

Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor

CAP_164a176 6/3/08 3:34 PM Page 175

Descolonização – Processo pelo qual uma ou várias colónias adquirem ourecuperam a sua independência política, geralmente por acordo entre apotência colonial e um partido político ou movimento de libertação. Adescolonização é, normalmente, precedida de movimentos de luta de liber-tação nacional que actuam no sentido de expulsar o jugo estrangeiro e passara gerir o seu próprio destino enquanto nação. Este processo pode ocorrerde forma pacífica, por acordo entre as partes ou recorrendo a métodos vio-lentos, como é, por exemplo, a luta de guerrilha.Terceiro Mundo – Designação surgida na Conferência de Bandung, em1955, para designar o conjunto de países que no período da «Guerra Fria»ficavam fora da esfera de influência do primeiro mundo (os EUA e os seusaliados) e do segundo mundo (a URSS e os seus aliados). Este conjunto depaíses apresentava, geralmente, características comuns como, por exemplo,problemas sociais, a miséria extrema e a corrupção. No entanto, muitosdesses países acabaram por ser alvo da cobiça das grandes potências, queassim, procuravam estender as suas áreas de influência.A expressão «Terceiro Mundo» tem vindo a ser substituída pela expressão«países em vias de desenvolvimento».Neocolonialismo – Situação em que mergulharam muitos Estados recémindependentes ao ficarem na dependência económica das antigas potên-cias colonizadoras que continuam a ditar a evolução económica destes paí-ses, através, por exemplo, da fixação do preço das matérias-primas.Democratização – Principal objectivo dos mentores da Revolução do 25de Abril que pretendiam uma participação de toda a sociedade portuguesa

na vida política do País. Foi assim que, um ano após a Revolução se organi-zaram as primeiras eleições livres em 50 anos com vista à eleição de depu-tados para a Assembleia Constituinte.Autonomia regional – Regulação administrativa legal pela qual se regemas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, de acordo com o estatutode autonomia político-administrativa consagrado na Constituição de 1976.As regiões autónomas, embora submetidas às leis gerias do País, possuemórgãos próprios (a Assembleia Regional e o Governo Regional) com amplospoderes de administração e resolução de problemas.Poder autárquico – Poder atribuído às autarquias (Câmaras Municipais eJuntas de Freguesias) resultante da transferência de competências do podercentral para os órgãos de poder local. Estas competências foram legalmenteconsagradas na Constituição de 1976 que remetia a definição do quadro deexercício da actividade das autarquias, para legislação ordinária, que foipublicada posteriormente.Descentralização – Um dos aspectos mais inovadores da Constituição de1976, que de acordo com os princípios democráticos, estabeleceu, além dopoder central a existência do poder local e criou a Região Autónoma daMadeira e a Região Autónoma dos Açores, as quais foram dotadas de com-petências em diferentes áreas, como por exemplo, a educação, a saúde e aeconomia.

176

Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9

Cadern

o d

e A

poio

ao P

rofe

ssor

•Novo H

istó

ria 9

•978-9

72-4

7-3

597-9

CAP_164a176 6/3/08 3:34 PM Page 176