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1 APOSTILA DE ARTES Professora : Meire Falco 2º Bimestre 3ºs anos Aluno(a): _____________________________________________ História da fotografia Máquina fotográfica. A história da fotografia pode ser contada a partir das experiências executadas por químicos e alquimistas desde a mais remota antiguidade. Já em torno de 350 a.C., aproximadamente na época em que viveu Aristóteles na Grécia antiga, já se conhecia o fenômeno da produção de imagens pela passagem da luz através de um pequeno orifício. Alhazen em torno do século X, descreveu um método de observação dos eclipses solares através da utilização de uma câmara escura. A câmara escura na época, consistia de um quarto com um pequeno orifício aberto para o exterior. Em 1525 já se conhecia o escurecimento dos sais de prata, no ano de 1604 o físico- químico italiano Ângelo Sala estudou o escurecimento de alguns compostos de prata pela exposição à luz do Sol. Até então, se conhecia o processo de escurecimento e de formação da imagens efêmeras sobre uma película dos referidos sais, porém havia o problema da interrupção do processo. Em 1725, Johann Henrich Schulze, professor de medicina na Universidade de Aldorf, na Alemanha, conseguiu uma projeção e uma imagem com uma duração de tempo maior, porém não conseguiu detectar o porquê do aumento do tempo. Continuando suas experiências, Schulze colocou à exposição da luz do sol um frasco contendo nitrato de prata, examinando-o algum tempo depois, percebeu que a parte da solução atingida pela luz solar tornou-se de coloração violeta escura. Notou também, que o restante da mistura continuava com a cor esbranquiçada original. Sacudindo a garrafa, observou o desaparecimento do violeta. Continuando, colocou papel carbono no frasco e o expôs ao sol, depois de certo tempo, ao remover os carbonos, observou delineados pelos sedimentos escurecidos padrões esbranquiçados, que eram as silhuetas em negativo das tiras opacas do papel. Schulze estava em dúvida se a alteração era devida à luz do sol, ou ao calor. Para confirmar se era pelo calor, refez a mesma experiência dentro de um

História Da Fotografia 2013

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    APOSTILA DE ARTES

    Professora : Meire Falco 2 Bimestre 3s anos

    Aluno(a): _____________________________________________

    Histria da fotografia

    Mquina fotogrfica.

    A histria da fotografia pode ser contada a partir das experincias executadas por

    qumicos e alquimistas desde a mais remota antiguidade. J em torno de 350 a.C.,

    aproximadamente na poca em que viveu Aristteles na Grcia antiga, j se conhecia

    o fenmeno da produo de imagens pela passagem da luz atravs de um pequeno

    orifcio. Alhazen em torno do sculo X, descreveu um mtodo de observao dos

    eclipses solares atravs da utilizao de uma cmara escura. A cmara escura na

    poca, consistia de um quarto com um pequeno orifcio aberto para o exterior.

    Em 1525 j se conhecia o escurecimento dos sais de prata, no ano de 1604 o fsico-

    qumico italiano ngelo Sala estudou o escurecimento de alguns compostos de prata

    pela exposio luz do Sol. At ento, se conhecia o processo de escurecimento e de

    formao da imagens efmeras sobre uma pelcula dos referidos sais, porm havia o

    problema da interrupo do processo. Em 1725, Johann Henrich Schulze, professor

    de medicina na Universidade de Aldorf, na Alemanha, conseguiu uma projeo e

    uma imagem com uma durao de tempo maior, porm no conseguiu detectar o

    porqu do aumento do tempo. Continuando suas experincias, Schulze colocou

    exposio da luz do sol um frasco contendo nitrato de prata, examinando-o algum

    tempo depois, percebeu que a parte da soluo atingida pela luz solar tornou-se de

    colorao violeta escura. Notou tambm, que o restante da mistura continuava com a

    cor esbranquiada original. Sacudindo a garrafa, observou o desaparecimento do

    violeta. Continuando, colocou papel carbono no frasco e o exps ao sol, depois de

    certo tempo, ao remover os carbonos, observou delineados pelos sedimentos

    escurecidos padres esbranquiados, que eram as silhuetas em negativo das tiras

    opacas do papel. Schulze estava em dvida se a alterao era devida luz do sol, ou

    ao calor. Para confirmar se era pelo calor, refez a mesma experincia dentro de um

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    forno, percebendo que no houve alterao. Concluiu ento, que era a presena da luz

    que provocava a mudana. Continuando suas experincias, acabou por constatar que

    a luz de seu quarto era suficientemente forte para escurecer as silhuetas no mesmo

    tom dos sedimentos que as delineavam.O qumico suo Carl Wilhelm Scheele, em

    1777, tambm comprovou o enegrecimento dos sais devida ao da luz.

    Thomas Wedgwood realizou no incio do sculo XIX experimentos semelhantes.

    Colocou expostos luz do sol algumas folhas de rvores e asas de insetos sobre papel

    e couro branco sensibilizados com prata. Conseguiu silhuetas em negativo e tentou de

    diversas maneiras torn-las permanentes. Porm, no tinha como interromper o

    processo, e a luz continuava a enegrecer as imagens.

    Schulze, Scheele, e Wedgewood descobriram o processo onde os tomos de prata

    possuem a propriedade de possibilitar a formao de compostos e cristais que reagem

    de forma delicada e controlvel energia das ondas de luz. Porm, o francs Joseph-

    Nicphore Nipce o fisionotrao e a litografia. Em 1817, obteve imagens com cloreto

    de prata sobre papel. Em 1822, conseguiu fixar uma imagem pouco contrastada sobre

    uma placa metlica, utilizando nas partes claras betume-da-judia, este fica insolvel

    sob a ao da luz, e as sombras na base metlica. A primeira fotografia conseguida no

    mundo foi tirada no vero de 1826, da janela da casa de Niepce, encontra-se

    preservada at hoje. Esta descoberta se deu quando o francs pesquisava um mtodo

    automtico para copiar desenho e trao nas pedras de litografia. Ele sabia que alguns

    tipos de asfalto entre eles o betume da judia endurecem quando expostos luz. Para

    realizar seu experimento, dissolveu em leo de lavanda o asfalto, cobrindo com esta

    mistura uma placa de peltre (liga de antimnio, estanho, cobre e chumbo). Colocou

    em cima da superfcie preparada uma ilustrao a trao banhada em leo com a

    finalidade de ficar translcida. Exps ao sol este endureceu o asfalto em todas as

    reas transparentes do desenho que permitiram luz atingir a chapa, porm nas partes

    protegidas, o revestimento continuou solvel. Nipce lavou a chapa com leo de

    lavanda removendo o betume. Depois imergiu a chapa em cido, este penetrou nas

    reas em que o betume foi removido e as corroeu. Formando desta forma uma

    imagem que poderia ser usada para reproduo de outras cpias.

    Niepce e Louis-Jacques Mand Daguerre iniciaram suas pesquisas em 1829. Dez

    anos depois, foi lanado o processo chamado daguerretipo.

    Este consistia numa placa de cobre polida e prateada, exposta em vapores de iodo,

    desta maneira, formava uma camada de iodeto de prata sobre si. Quando numa

    cmara escura e exposta luz, a placa era revelada em vapor de mercrio aquecido,

    este aderia onde havia a incidncia da luz mostrando as imagens. Estas, eram fixadas

    por uma soluo de tiossulfato de sdio. O daguerretipo no permitia cpias, apesar

    disso, o sistema de Daguerre se difundiu. Inicialmente muito longos, os tempos de

    exposio encurtaram devido s pesquisas de Friedrich Voigtlnder e John F.

    Goddard em 1840, estes criaram lentes com abertura maior e ressensibilizavam a

    placa com bromo.

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    William Henry Fox Talbot lanou, em 1841, o caltipo, processo mais eficiente de

    fixar imagens. O papel impregnado de iodeto de prata era exposto luz numa cmara

    escura, a imagem era revelada com cido glico e fixada com tiossulfato de sdio.

    Resultando num negativo, que era impregnado de leo at tornar-se transparente. O

    positivo se fazia por contato com papel sensibilizado, processo utilizado at os dias

    de hoje.

    O caltipo foi a primeira fase na linha de desenvolvimento da fotografia moderna, o

    daguerretipo conduziria fotogravura, processo utilizado para reproduo de

    fotografias em revistas e jornais.

    Frederick Scott Archer inventou em 1851 a emulso de coldio mida. Era uma

    soluo de piroxilina em ter e lcool, adicionava um iodeto solvel, com certa

    quantidade de brometo, e cobria uma placa de vidro com o preparado. Na cmara

    escura, o coldio iodizado, imerso em banho de prata, formava iodeto de prata com

    excesso de nitrato. Ainda mida, a placa era exposta luz na cmara, revelada por

    imerso em pirogalol com cido actico e fixada com tiossulfato de sdio. Em 1864,

    o processo foi aperfeioado e passou-se a produzir uma emulso seca de brometo de

    prata em coldio. Em 1871, Richard Leach Maddox fabricou as primeiras placas

    secas com gelatina em lugar de coldio. Em 1874, as emulses passaram a ser

    lavadas em gua corrente, para eliminar sais residuais e preservar as placas.

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    HISTRIA DA FOTOGRAFIA II

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    Regra dos Teros

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    HISTRIA DA FOTOGRAFIAIII

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