GEO E HIST DE RO

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Resumo de GEO E HIST de RONDONIA.

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    GEOGRAFIA E HISTRIADE RONDNIA

    GEOGRAFIA DO ESTADO DE RONDNIA

    EVOLUO POLTICO-ADMINISTRATIVA E ECONMICA

    SETORES PRODUTIVOS DA AGROPECURIA

    HIDROGRAFIA

    REA E POPULAO

    ZONEAMENTO SOCIOECONMICO E ECOLGICO (ZSEE)

    HISTRIA DO ESTADO DE RONDNIA

    ABERTURA DO RIO AMAZONAS NAVEGAO INTERNACIONAL

    MO DE OBRA PARA OS SERINGAIS DO ALTO MADEIRA

    QUESTO ACREANA E CONSTRUO DA ESTRADA DE FERRO

    MADEIRA-MAMOR

    TERRITRIO FEDERAL DO GUAPOR E CRIAO DE RONDNIA

  • ________________________________ 3

    GEOGRAFIA E HISTORIA DE RONDNIA

    Em regra, os concursos pblicos que cobram co-nhecimentos de geografia e histria regional trazemquestes simples, que so facilmente respondidas pe-los habitantes locais. Porm, os candidatos de outrosEstados ficam em dvida se vale ou no a pena perdertempo estudando tais matrias em detrimento de ou-tras com maior cobrana nos certames.

    Neste contexto, parece-nos que o ideal que o con-corrente busque informaes bsicas sobre os temasdo Edital, sem grandes aprofundamentos, mas sufi-dentes para ter o conhecimento necessrio para enca-rar as questes, que, como descrito acima, geralmenteso superficiais.

    Assim, resumiremos em breves palavras os pontosprevistos no Eclit, '"' -'l!.'1 Porto Velho 484.992

    2 Ji-Paran 128.026

    3 Ariquemes 101.269

    4 Vilhena 87.727

    5 Cacoal 85.R63

    6 Jaru 55.597

    7 Rolim de Moura 55.357

    8 Guajar-Mirim 45.761

    9 Ouro Preto do Oeste 40.099

    10 Pimenta Bueno 36.939

    11 BurJas 36.555

    12 Machadinha do Oeste 35.633

    13 Espigo d'Oeste 31.699

    14 Nova Mamor 26.227

    15 Alta Floresta do Oeste 25.728

    16 So Miguel do Guapor 23.668

    17 Presidente Mdici 23.017

    18 Candeias do Jamari 22.973

    19 Nova Brasilndia do Oeste 21.427

    20 Alto Paraso . 19.459 ......

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    Rios mais importantes: Madeira, li-Paran, Gua-por e Mamor.

    Populao 2014

    Populao 2010

    rea (km')

    Densidade demogrfica (habjkm')Nmero de Municpios

    O Estado de Rondnia, representa, 6,19% da reada regio Norte, e 2,80% da superfcie do Brasil.

    O zoneamento socioeconornlco e ecolgico deRondnia se d atravs da Lei Complementar 233 doano 2000. principal instrumento de planejamento daocupao e controle de utilizao dos recursos natu-rais do Estado.

    A partir de sua formao, o rio Madeira nasceno sentido norte fazendo fronteira entre o Brasil e aBo!vic at f,Jz de rloAb:I:l .. \ p:ut!Td~L21e 3tra\'cS.'3~o est~do de Rondnia no sentido noroeste, norte, at afoz do igarap Maici, divisa dos estados de Rondniae Amazonas. Aps essa divisa, o Madeira percorre oestado do Amazonas e tem sua foz no rio Amazonas.

    O Madeira, principal rio de Rondnia, formadopela juno dos rios Mamor e Beni. Essa juno ocor-re na regio oeste de Rondnia, prximo cidade deNova Mamor. Os rios Mamor e Beni tm suas nas-centes na repblica da Bolvia, nas proximidades doscontrafortes dos Andes.

    A rede hidrogrfica de Rondnia representa-da pelo rio Madeira e seus afluentes, que formamoito bacias significativas: Bacia do Guapor, Bacia doMamor, Baa do Abun, Bacia do Mutum-Paran,Bacia do Jacy-Paran, Bacia do jamari, Bacia do ji-Paran e Bacia do Aripuan.

    A expanso da fronteira agrcola em Rondnia foideterminnte para o desenvolvimento agropecurio.Os fluxos migratrios de agricultores se intensificarama partir da dcada de 1970, sobretudo das regies Sule Sudeste.

    TJ/RO I TCNICO JUDICIRIO

    21 Cujubim 19.410

    22 Colorado do Oeste 19.190

    23 So Francisco do Guapor 18.265

    24 Cerejeiras 18.041

    25 Alvorada do Oeste 17.399

    26 Costa Marques 15.853

    27 Monte Negro 15.541

    28 Campo Novo de Rondnia 13.939

    29 Alto Alegre dos Parecis 13.827

    30 Urup 13.491

    32 Seringueiras 12.505

    31 Mirante da Serra 12.469

    33 Theohroma 11.343

    34 Ministro Andreazza 10.899

    ~-Governador Jorge TzixeirCl 10.53~

    36 Vale do Anari 10.518

    37 Novo Horizonte do Oeste 10.515

    38 ltapu do Oeste 9.661

    39 Chupinguaia 9.636

    40 Co!'"umbiara 9:9~41 Santa ll!zia do Oeste 8.887

    42 Vale do Paraso 8.425

    43 Nova Unio 7.883

    44 Cabixi 6.495

    45 Cacaulndia 6.268

    46 So Felipe do Oeste 6.219

    47 Pareeis 5.477

    48 Teixeirpolis 5.080

    49 Castanheiras 3.689

    50 Rio Crespo 3.666

    51 Primavera de Rondnia 3.597

    52 Pimenteiras do Oeste 2.440

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    As terras frteis so propcias para os cultivos decaf, cacau, arroz, feijo, milho, soja, mandioca, etc. Napecuria, o estado se destaca por ser grande exporta-dor de carne bovina.

    O efetivo pecurio composto, principalmente, derebanhos bovinos de corte e de leite, especialmentenas regies de Porto Velho, jaru e Ouro Preto do Oeste.

    O ZSEE tem por objetivo orientar a implementaode medidas e elevao do padro socioeconmico daspopulaes, por meio de aes que levem em conta aspotencialidades, as restries de uso e a proteo dosrecursos naturais, permitindo que se realize o plenodesenvolvimento das funes sociais e do bem-estarde todos, de forma sustentvel.

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    A implementao do ZSEE realizada com baseem Zonas e Subzonas definidas para efeito de planeja-mento das aes a serem desenvolvidas pelos setorespblico e privado do Estado.

    As Zonas so definidas pelo grau de ocupao, vul-nerabilidade ambiental e aptido de uso, bem comopelas Unidades de Conservao. Para implementaodo ZSEE foram estabelecidas 3 zonas de ordenamentoterritorial e direcionamento de polticas pblicas doEstado.

    ZONA 1 - composta de reas de uso agropecurio,agroflorestal e florestal, abrange 120.310,48 km', equi-valentes a 50,45% da rea total do Estado. As terras daZona 1, utilizadas para diferentes fins, principalmenteagropecurio, possuem graus variveis de ocupao ede vulnerabilidade ambiental, que caracterizam dife-rentes subzonas.

    Na zona 1 devem ser observadas as seguintes di-retrizes:

    I - como diretriz geral, deve ser estimulado odesenvolvimento das atividades primrias emreas j desmatadas ou habitadas, com prticasadequadas e manejo no uso dos recursos natu-rais, especialmente do solo, de forma a maximi-zar os custos de oportunidade representadospelo valor da floresta;

    11 - estimulo ao manejo sustentado dos recursosflorestais e, em particular, o reflorestamento e arpcuperao de reas degradadas, de prescrva-o permanente e da reserva legal, incluindo oaproveitamento alternativo da capoeira;

    1!I - aplicao de polticas pblicas compensa-trias, visando manuteno dos recursos flo-restais remanescentes, evitando a sua conversopara sistemas agropecurios extensivos;

    IV - condicionamento das diretrizes de uso dasSubzonas para obras de infra-estrutura, em par-ticular com referncia a estradas.

    v - A titulo de reserva legal deve ser observadoo mnimo de 80% (oitenta por cento) da proprie-dade rural.

    VI - Para fins de recomposio florestal da re-serva legal deve-se averbar, observando o m-nimo de 50% (cinqenta por cento) da proprie-dade, excludas, em qualquer caso, as Areas dePreservao Permanente, os ectonos, os stiosecossistemas especialmente protegidos, os lo-cais de expressiva biodiversidade e os corredo-res ecolgicos.

    VII - A Reserva Legal dever, preferencialmen-te, situar~seem rea contgua as reas de preser-vao permanente.

    Geografia e Histria de Rondnia

    ZONA 2 - composta de reas de uso especial,abrangendo 34.834,42 km', equivalentes a 14,60 % darea total do Estado, destinada conservao dos re-cursos naturais, passveis de uso sob manejo susten~tvel.

    ZONA 3 - composta de reas institucionais,constitudas por aquelas protegidas de uso restrito econtrolado, previstas em lei e institudas pela Unio,Estado e Municpios, abrangendo 83.367,90 km', equi-valentes a 34,95 % da rea total do Estado.

    Como visto no comeo da disciplina, as questes deconcursos sobre os temas de Geografia e Histria cos-tumam ser pontuais: Nesse contexto, embora o Editaltraga alguns aspectos gerais da regio amaznica, cer-tamente o Estado de Rondnia ser centro das ques-tes, motivo pelo qual abordaremos os temas com focona histria do Estado.

    Vejamos:

    O Estado de Rondnia comeou a ser povoado nosculo XVl!I, durante o ciclo do ouro. Neste perodomilitares e padres jesutas fundaram as primeiras vilasnos vales Guapor-madeira. .

    J no sculo XIX, durante o primeiro ciclo da borra-chJ,houve a chegada de nordestinos e bolivianos paratrabalhar nos seringais. Nesse momento, no aparece-ram ncleos de povoamento nas regies dos seringais,mas sim o aumento populacional nos grandes centrosdo Norte (Manaus e Belm).

    Foi com a construo da Fenovia M:adeira-~vfamore das Estaes Telegrficas da Misso Rondon que asterras rondonienses passaram a ser povoadas por mi-grantes das mais variadas regies do Brasil., .

    As estaes telegrficas da Comisso Rondon atra-ram, principalmente, matogrossenses, paulistas e nor-destinos, que trabalhavam nos servios de telegrafia, eacomodavam-se em suas cercanias gerando pequenosncleos urbanos, como Ariquemes, Presidente Penaou Urup, Pimenta Bueno e Vilhena.

    A Madeira-Mamor atraiu vrios contingentes imi-gratrios destinados ao tr~balho nas obras da ferrovia,nos setores tcnicos e administrativos da empresa comseus diversos ramos de explorao, comercializao eservios, e ao comrcio que se formava ao redor.

    Nesta fase de imigraes instalaram-se em terrasrondonienses, notadamente nos ncleos urbanos 'dePorto Velho, Jacy-Paran, Mutum-Paran, .Abun,Guajar-Mirim e Costa Marques, imigrantes turcos,

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    TJ/RO I TCNICO JUDICIRIO

    srios, judeus, gregos, libaneses, italianos, bolivianos,indianos, cubanos, panamenhos, porto-riquenhos, ita-lianos, barbadianos, tobaguenses, jamaicanos e boli-vianos.

    No ciclo do Diamante promoveu mudanas subs-tanciais na ocupao humana e desenvolvimento dospovoados de Rondnia (hoje ji.Paran) e PimentaBueno, enquanto o ciclo da Cassiterita expandiu a ocu-pao humana no espao fsico que compreende as mi-crorregies de Porto Velho e Ariquemes.

    No ciclo da Agricultura, cuja atrao migrat.ria comeou desordenadamente em ]964, fixou emRondnia contingentes migratrios procedentesdo Mato Grosso, Gois, Paran, So Paulo, SantaCatarina, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Amazonas,Par, Acre e do Nordeste, destacando-se os estados doCear, Bahia, Piau, Paraba e Sergipe.

    As microrregies formadas pelos ml1nIClprOS de.~: Vilhena, Pimenta Bueno e Rolim de Moura, receberam

    migrantes mato-grossenses, gachos e paranaenses,em sua maioria.

    As microrregies formadas pelos municpios deCacoal, Presidente Mdice e ji.Paran, recebem ga.chos, paranaenses, paulistas, e nordestinos. tvfigrantescapixabas, paranaenses, mineiros e baianos formam amaioria dos que se fixaram nas microrregies de OuroPreto, jaru e Ariquemes.

    A abertura do rio Amazonas navegao interna-donal, decretada pelo Governo brasileiro em 7 de de-zembro de 1866, foi a culminao de um processo denegociao extremamente delicado entre o Governobrasileiro P. div'!rsos pases interessados na livre nave-gao do rio.

    A face mais visvel dessa presso externa vinhados propagandistas dos benefcios universais do li-vre comrcio, particularmente os norte-americanos,mas, tambm havia presso dos pases vizinhos, comoa Bolvia, que necessitava da calha do rio Amazonaspara realizar o comrdo entre as terras baixas com oAtlntico.

    Para fomentar a produo de borracha os seringa-listas do rio Madeira, em sua maioria bolivianos, re-crutavam trabalhadores indgenas no departamentodo Bem e na provncia de Santa Cruz.

    Neste contexto, a populao do Alto Madeira em1.858 estimava-se em cinco mil habitantes e em con-tinuo crescimento, predominado os bolivianos, seusidiomas espanhis e indgenas benianos. At mesmo amedaJ:iI.ylanle...era a boliviana.

    No final do sculo XIX a regio onde hoje est oEstado do Acre foi objeto de disputas entre brasileiros,bolivianos e at mesmo peruanos.

    Os brasileiros que ali estavam devido extrao dabOITach?cntrar'm em conflito com os nolivia'1os, 'l11eexerciam soberania sobre o territrio.

    No entanto, antes q~.ehouvesse algum combate degrandes propores, graas ao trabalho da diplomaciado Brasil, comandada pelo Baro do Rio branco, Brasile Bolvia assinaram em 1903 o Tratado de Petrpolis.

    Neste Tratado ficou acordado que a Bolvia abririamo do territrio em ~rocade territrios no Estado doMato grosso, alm de uma quantia em dinheiro (2 mi-lhes de libras esterlinas) e da construo da FerroviaMadeira-Mamor.

    Tambm conhecida como "Estrada do Diabo", aMadeira.Mamor foi construda entre 1907 e 1912. Nof?ntanto, durante a execuo da obra milhares de traba-lhadores morrerem vtimas de acidentes de trabalho edoenas tropicais, o que justifica o apelido da ferrovia.

    Nos anos 30, com a decadncia do Ciclo daBorracha, a ferrovia foi parcialmente desativada.

    Voltou a operar na dcada de 50, mas devido aoacmulo de prejuzGs G ento presidente CasteloBranco a desativou por completo em 1966.

    Nas dcadas de 80 e 90 funcionou apenas para finstursticos e foi fechada novamente no ano 2000.

    j abandonada, foi tombada pelo Instituto doPatrimnio Histrico e Artstico Nacional no ano de2005.

    Oficialmente o aniversrio do Estado comemo-rado no dia 4 de janeiro, mas na verdade a histriade Rondnia surge 66 anos antes, em 13 de setembrode 1943, quando foi criado com o nome de TerritrioFederal do Guapor, depois batizado como TerritrioFederal de Rondnia.

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  • Geografia e Histria de Rondnia

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    A data oficial de criao do Estado de Rondnia 22 de deiembro de 1981, quando foi aprovada a LeiComplementar nO41, por inspirao do deputado fe-deral Jernimo Santana.

    A idia de transformar Rondnia em Estado surgiuno final da dcada de 1960 e se consolidou em 1970.Os rondonienses comparavam a crescente economiae populao de Rondnia com a do Estado do Acre,e consideravam injusto aquele ser Estado e Rondniacontinuar sendo um territrio dependente do GovernoFederal.

    A Lei foi publicada no Dirio Oficial da Unio nodia 23 de dezembro de 1981 e, por este ato, o PresidenteFigueiredo, criador do Estado, foi homenageado coll1um busto que est colocado na entrada principal doPalcio Presidente Vargas, sede do governo estadual.

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  • TJ/RO I TCNICO JUDICIRIO

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