Edição Nº 353

Câmara elege Mesa Diretora e empossa prefeito

40º BI ultima preparativos para abastecer Crateús de água

OCB premia Unimed de Crateús com selo de referência

Acidente entre ônibus e carreta deixa dois mortos e vários feridos

Na tarde do primeiro dia deste ano de 2013, a Câmara Municipal de Crateús elegeu a Mesa Diretora, para o biênio 2013/2014, e o novo presidente, Francisco Adairton Ribeiro Carvalho deu posse aos vereadores eleitos, ao prefeito eleito Carlos Felipe Saraiva Beserra e ao vice-prefeito Antônio Mauro Rodrigues Soares. Página 08

Na iminência de nova seca que poderá ocorrer no Nordeste, o Governo Federal, através do 40º BI, toma medidas para viabilizar o abastecimento de água do açude Araras à população de Crateús. A palavra de ordem é: ECONOMIZE ÁGUA! Página 04

Um texto muito duro e decorrente da mania brasileira de não aguardar o “transitar em julgado”, que vem sendo “incentivado” pela grande mídia e até por alguns ministros do Supremo. O julgamento “só acaba, quando termina” e este do denominado mensalão(AC-470) ainda poderá ter bastantes e graves desdobramentos. Tudo ainda pode acontecer, inclusive nada. Leia contundente artigo do jurista Roberto Amaral – O OVO DA SERPENTE, na página 10

A Unimed Crateús foi contemplada, no último dia 22 de dezembro, com O SELO DE REFERÊNCIA ESTADUAL do Prêmio Cooperativa do Ano, promovido pela OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras. Página 09

Um acidente grave envolvendo um ônibus e uma carreta deixou duas pessoas mortas e várias feridas na noite de sexta-feira, 11, na CE-187, que liga Sucesso ao município de Crateús. Página 04

Carlos Felipe Saraiva Bezerra reeleito prefeito de Crateús para o período de 2013 a 2016

Vereador Francisco Adairton Ribeiro de Carvalho, eleito presidente da Câmara para o período 2013/2014

Viatura dual utilizada pelo Exército para transporte de tropa e, emergencialmente, adaptável ao transporte de água em reservatório flexível

O repórter fotográfico Júnior Sá documentou em fotos cenas do acidente. Em meio aos destroços, a vida ressurge; um cãozinho de um mês de nascido, que era levado pelo motorista da carreta, escapa ileso ante a violência do choque frontal entre os dois veículos.

Crateús-Ce. Terça-feira, 15 de janeiro de 2013 - Ano XVI - No 353 - R$ 2,50Acesse nosso site: www.gazetacrateus.com.br | E-mail: [email protected]

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GAZETA DO CENTRO-OESTECrateús - Terça-feira, 15 de janeiro de 2013

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A seca no Nordeste bra-sileiro sempre existirá per omnia saecula saeculorum. É um fenômeno natural e cíclico. A cada dez anos acontecem fortes secas e a cada vinte anos três grandes secas seguidas. É essa a curva senoidal evidenciada em estudo do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS, que pesquisou o comportamento da pluviosidade do Nordes-te brasileiro ao longo dos últimos 200 anos. Durante este período, no Polígono das Secas, que envolve parte de oito estados nordestinos (Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernam-buco, Alagoas, Sergipe e Bahia), e parte do norte de Minas Gerais, aconteceram 72 grandes secas e estiagens prolongadas.

Infelizmente, nos dias de hoje, a seca ainda desafia os nordestinos, e os governos não conseguem extirpar e amenizar a contento seus efeitos. E este fenômeno não tem tempo para acabar. É natural e para sempre. É infinito e havemos de con-viver com ele para sempre.

Este ano estamos viven-ciando a maior seca dos últimos 40 anos que, para muitos, é a maior da história. Mais de 1.200 municípios do semiárido nordestino estão

em situação de emergência, com mais de dez milhões de nordestinos afetados, e destes, dois milhões so-brevivem no Ceará. Esta é mais uma tragédia, e, como outras, histórica. Não tão menos devastadora quanto os furacões, terremotos e tempestades que acontecem do outro lado do mundo, que está silenciosamente acabando vidas, bem como desafiando o poder públi-co de encontrar soluções. Há 16 meses não chove regularmente no semiárido nordestino. No Ceará, dos 184 municípios, 178 estão em situação de emergência por conta da seca.

Por outro lado, não se pode desconhecer atitudes louvá-veis dos governos federal e estadual com o fim de ame-nizar os efeitos da estiagem: carros-pipas, construção de cisternas, açudes, barragens, implantação de sistemas de irrigação, Bolsa Família, Bolsa Estiagem, Garantia Safra, recuperação de poços artesianos e outros. Infe-lizmente, muitas atitudes paliativas.

E se não chover regular-mente em 2013, como já es-tão prevendo? Com certeza se consolidará uma grande catástrofe: vai morrer muito gado e muita gente. E, o mais grave: os governos não

dispõem do Plano B. Caso exista, não é divulgado. Como não vimos, até o mo-mento, aglomerações de fla-gelados – como no passado – todos admitem que o pro-blema esteja sob controle. O desmonte da economia da Região está se evidenciando de forma avassaladora. E as medidas adotadas – até o momento – não impedirão o desastre, caso a estiagem se prolongue.

O êxodo rural já começou. Moradores de várias partes do Nordeste estão abando-nando suas casas da zona rural para fugir da seca; di-ferentemente do que ocorria no passado, os novos retiran-tes não são apenas os mise-ráveis. Agora, há famílias de classe média que deixam para trás casas mobiliadas. Os rebanhos estão morrendo de fome e de sede. Famílias caminham horas e horas em busca de água para beber e alimentar os rebanhos. Água imprópria para o consumo humano e animal – uma por-ta aberta para as doenças. A estiagem tornou a paisagem cinzenta. Pequenos e médios açudes secaram e o chão rachou. Carcaças de bois se espalham pelos pastos. Na caatinga, criadores queimam mandacaru e xique-xique para retirar o espinho e ali-mentar o gado. Tudo isso

gera problemas sociais e econômicos profundos.

O setor do agro-negócio, baseado em áreas irrigadas, também será atingido de forma avassaladora, quando a prioridade da água dos reservatórios for unicamente para o consumo humano e animal.

No Ceará, 30% da popula-ção economicamente ativa, a que trabalha e produz, vive no campo. Embora lá se con-centre apenas 7% da riqueza do Estado, os dois milhões e duzentas mil pessoas que ali estão, vivem do que ali pro-duzem; e, se não produzem, vão viver de “esmolas”?

A grande saída para que este fenômeno seja ameni-zado de verdade e de forma duradoura e sustentável será a transposição das águas do Rio São Francisco, bem como a transposição entre bacias estaduais, universa-lização da água e esgoto em todas as moradias, constru-ção de grandes reservatórios de relevo, tais como o Lago Fronteiras, em Crateús, e outras barragens de grande porte em outras áreas do Ce-ará e do Nordeste brasileiro.

Quando se vai pensar no plano alternativo? Quem viver, verá!

Nova seca será catástrofe Globo aponta desconforto de Campos com Cid e Ciro

O sorriso no rosto, a troca de elogios e a convivência pública harmoniosa nem sempre representam sinal de clima pacificado entre aliados políticos ou militan-tes de um mesmo partido. O quadro acima retrata bem a relação entre o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, e os irmãos Cid e Ciro Ferreira Gomes.

O Jornal O Globo, edição do dia 09 último, traz re-portagem que mostra des-conforto entre Campos e os irmãos Cid e Ciro após a sugestão do governador cearense para o irmão ser indicado ministro dos Trans-portes, pasta hoje ocupada pelo PR.

Aliados do Governador Eduardo Campos, segundo informações de bastido-res políticos, veem como afronta a possível presença de Ciro em cargo tão estraté-gico dentro do Governo Dil-ma. Pessoalmente, Campos não se manifesta sobre esse

assunto, mas o papel de ex-por insatisfações é cumprido por aliados mais próximos.

O Globo apurou, nessas articulações que antecedem a disputa pela Presidência da República em 2014, que no mês passado, a presidente Dilma sondou o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), sobre a volta de seu irmão, Ciro Gomes, para a Espla-nada dos Ministérios. A eventual entrada de Ciro na equipe de Dilma, segundo a reportagem, ‘’é considerada uma afronta por Campos’’.

O Jornal O Globo registra ainda que a relação do presi-dente do PSB com os irmãos Gomes é péssima desde que Campos implodiu a pré--candidatura presidencial de Ciro, em 2010. ‘’Seria uma declaração de guerra para o Eduardo — diz um integrante do PSB, perten-cente ao grupo de Campos’’, aponta a reportagem. Otexto na íntegra está www.oglobo.com.br

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EDITORIAL

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Ceará é o terceiro maior em prefeitos investigados pela PF

Júnior Bonfim | [email protected]

ObservatórioEm 1989, a Câmara Mu-

nicipal de Crateús era com-posta por vários estreantes. Eram vereadores de primei-ro mandato, dentre outros, os engenheiros Joaquim Anízio e Luciano Feijão e os professores Chico Barros e Arquimedes Marques. Este se destacava pelas constan-tes intervenções em plená-rio. Em geral sustentando temas polêmicos, o Vereador Arquimedes terminou por se afastar, nos debates, do conjunto dos outros edis. A popularidade que granjeou o tornou alvo dos colegas, que resolveram lhe pregar uma peça. Em pleno processo de elaboração da Lei Orgânica Municipal, numa sessão em que seriam votadas várias matérias – e havia uma que só o Professor era contra - combinaram com o então Presidente Emanuel Cardo-so a inversão da sistemática de votação. (Naquele tempo, a mecânica era semelhante à atual: o presidente, projeto em punho, exclamava: - quem for a favor permaneça sentado; quem for contra, levante-se). Pois bem, na hora do julgamento da dita matéria, o Presidente – cum-prindo o combinado – falou apressadamente: - Quem for a favor fique de pé, quem for contra fique sentado. Todos ficaram de pé... O vereador Arquimedes, percebendo o ardil, avermelhou-se de raiva, cerrou os punhos e os lançou violentamente sobre a mesa, bradando: - Eu votei a favor, mas sou é contra essa porra!...

ROLO COMPRESSOR

O Poder Legislativo, ape-sar dos contratempos, sem-pre ostentou o status de ser o mais democrático dos poderes da República. Por conta de seu caráter plural, composto de representantes dos mais variados segmen-tos sociais, o Parlamento é a casa do exercício do contraditório, da exposição da divergência, do respeito entre os contrários. Mas nem sempre é assim. Vez por ou-tra, principalmente quando o poder constrói maioria

folgada, emerge a tentação do rolo compressor. O grupo majoritário, desrespeitando os pilares da legalidade, pas-sa por cima do Regimento Interno e impõe sua vontade. Foi o que ocorreu na sessão de quinta-feira, 10 de janeiro de 2013. Um projeto de lei desprovido de aprofundado debate, sem concessão de vistas (que é direito do ve-reador), sem pareceres das comissões (que são obrigató-rios), foi aprovado na marra.

A GÊNESENo início da década passa-

da, a Secretaria de Educação de Crateús lançou o projeto “Avanços Legais”. Confor-me o próprio nome aponta, tratava-se de um conjunto de ações visando a normati-zação da educação municipal a partir da elaboração de leis que representassem também um avanço no ordenamento jurídico municipal. Além de conferir ao Conselho Muni-cipal a condição de cérebro e coração das políticas refe-rentes ao sistema de ensino, o projeto incorporava a ideia de que, como as normas são regras de convivência, a pro-dução de leis deveria ser fru-to de uma construção demo-crática, a partir da formação de consensos. Assim nasceu a Lei 486/02, que versa sobre o Estatuto do Magistério em Crateús. Avançada para aquele momento, hoje re-clama atualizações, algo que os integrantes do magistério municipal têm pleiteado.

ALTERAÇÕESAncorado nesse pleito legí-

timo, o executivo Municipal enviou à Câmara Municipal um projeto que promove não o progresso, mas o retroces-so: eleva o número de alunos por sala de aula e diminui gratificação dos professores, extirpa a hora-atividade do professor e cria gangor-ras no processo seletivo de diretores e coordenadores escolares. Inconformados, os vereadores oposicionis-tas protestaram. Arnaldo Minelvino, do DEM, pediu vistas do projeto. Foi nega-do. Para não respaldar uma decisão contrária à legalida-

de, o vereador Conegundes Soares concitou a bancada oposicionista a se retirar do plenário. O projeto foi aprovado. Porém, ao invés de aplausos, os vereadores presentes receberam vaias...

OPOSIÇÃOAlguém precisa alertar o

Executivo Municipal para que avalie sua postura. Dife-rentemente do primeiro man-dato, em que o Prefeito foi eleito com o apoio de quase dois terços da população, a situação agora é outra. Se dermos ao pleito de outubro de 2012 a tradução de uma consulta plebiscitária, salta aos olhos que a maioria do povo ficou contra a Admi-nistração Municipal. Mais de 50% do eleitorado votou na oposição e disse não ao Pre-feito candidato à reeleição. Isto significa que o modelo de gestão implantado no pri-meiro mandato não agradou a população. Se bem pen-sasse, o Prefeito começaria o segundo mandato fazendo diferente do que fez no pri-meiro. Mas não! Resolveu o gestor aprofundar o velho modelo: nomeia cargos por solvência política ao invés de priorizar a excelência técnica; mantém com a Câ-mara uma relação promíscua à cata de cooptar vereadores; etc. Porém, fica cada dia mais claro que eleição, atu-almente, não é somatório de liderança, mas de sintonia popular. De quem está no go-verno o povo quer uma boa e competente gestão, que vai além da simples realização de obras. O povo quer sentir que o governo é operoso, mas também generoso; que é eficiente, mas também transparente; que versa, mas também conversa; que peita, mas também respeita; que age, mas também interage; que agrega e congrega.

PARA REFLETIR“Quando os cidadãos te-

mem o governo, temos uma ditadura; quando o governo teme os cidadãos, temos liberdade”. (Thomas Jeffer-son).

A imprensa cearense no-ticiou, na semana pretérita, a ocorrência de um grave acidente envolvendo um ônibus, uma carreta e uma moto nas proximidades da cidade de Crateús.

Além de ter levado a óbi-to duas pessoas, o desastre ocasionou uma superlo-tação no hospital, porque dezenas de pessoas tiveram que ser atendidas. Esse acontecimento lamentável sacudiu a cidade, mobilizou a região e comoveu a todos.

Penso que, pelo menos, três lições podem ser ex-traídas desse evento fatí-dico: o imperativo de um trânsito civilizado, a força dos meios de comunicação e a eletricidade da ação solidária.

Em se tratando de trân-sito, somos, indiscutivel-mente e por maioria, uma população magnetizada pela imprudência. Os da-dos estatísticos assombram qualquer cidadão minima-mente ponderado: cerca de 1,3 milhão de pessoas morrem no mundo anual-mente em consequência de acidentes de trânsito. Só no Brasil, todos os anos, são aproximadamente 430 mil acidentes, com 619 mil feridos, 38 mil mortos. (é como se, diariamente, desa-parecessem quatro cidades de Ipaporanga, que era o destino final do ônibus aci-dentado). Não por acaso a ONU (Organização das Nações Unidas) nomeou o decênio atual, iniciado em 2011, como a Década de Ação para a Segurança no Trânsito.

Essa mobilização cidadã,

no sentido de sensibilizar motoristas, ciclistas e pe-destres, que há de alcançar todo o tecido social, é ur-gente, prioritária, funda-mental. Significa se deixar impregnar por aquela sen-sação inspirativa que levou Almir Sater a compor a música Tocando em frente: “Ando devagar porque já tive pressa/ Levo esse sorri-so porque já chorei demais/ Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe/ Só levo a certeza de que muito pouco eu sei/ Eu nada sei/ Conhecer as manhas e as manhãs,/ O sabor das mas-sas e das maçãs,/ É preciso amor pra poder pulsar,/ É preciso paz pra poder sor-rir,/ É preciso a chuva para florir...”

A segunda lição com que esse lamentável epi-sódio nos brindou foi com o potencial comunicativo dos tempos hodiernos. Os meios de comunicação so-cial, sobretudo o rádio e a internet, protagonizaram uma extraordinária mobi-lização das pessoas de um modo geral e dos profissio-nais de saúde em especial para o desencadeamento daquela que foi a terceira lição: uma eletrizante ação de solidariedade.

Em que pese, no caso sob exame, a prática solidária tenha se resumido mais ao cuidado com as lesões que ofenderam a integridade corporal dos atingidos pelo acidente, ela é uma mani-festação substantiva muito mais profunda.

A solidariedade pode ser resumida no impulso hu-

mano de incorporar, como suas, as principais manifes-tações do outro: a lágrima que escorre dos olhos, a dor que abre ferida na alma, a injustiça que queima o pei-to, a capacidade de semear esperança.

Emblemáticos homens, mitos e místicos, ou que simplesmente tocaram o arco-íris do horizonte da justiça humana, tiveram a existência temperada pelo vinho da solidariedade.

Che Guevara, o carismá-tico rebelde, o sonhador contumaz que foi duro sem perder a ternura, deixou uma pedagógica carta escri-ta para seus filhos pequenos em que aconselhava a prá-tica solidária: “Sobretudo, sejam sempre capazes de sentir profundamente qual-quer injustiça praticada contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. Essa é a qualidade mais lin-da de um revolucionário”.

Os cristãos elegeram uma simples junção de dois pe-daços de madeira nos senti-dos vertical e horizontal - a cruz – como símbolo excel-so da união entre o celestial e o terreno. Pois, para Jesus, o Cristo, amar a Deus e ao próximo é o resumo de toda a sua boa nova.

Há alguns anos o escritor colombiano Gabriel Garcia Marquez destacou magis-tralmente o aprendizado que emana do verdadeiro espírito de solidariedade: “Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a le-vantar-se”.

Crônica da Cidade www.juniorbonfim.blogspot.com

Lições de um acidente

Maranhão é o Estado onde a PF mais trabalha, com um acervo de 644 inquéritos relativos a fraudes em ges-tões municipais, seguido da Bahia e do Ceará.

O Ceará é o terceiro estado do País com mais inquéritos abertos pela Polícia Federal para investigar denúncias de corrupção, desvio de dinhei-

ro e irregularidades com os recursos públicos. Somam 296 os inquéritos instalados, segundo reportagem do Jor-nal O Estado de São Paulo.

O município de Amontada, na Região Norte do Estado, é citado como um dos investi-gados pela má aplicação do dinheiro público. Em todo o Brasil, a Polícia Federal tem mais de três mil inquéritos

abertos para apurar as de-núncias contraex-prefeitos e atuais prefeitos.

De acordo com os dados oficiais da Polícia Federal, o Maranhão é o Estado com mais investigações por cor-rupção e má aplicação de verbas públicas: o estado tem, atualmente, 644 inqué-ritos relativos a fraudes em gestões municipais.

pOLíTIcA

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Presidente Dilma que complementou dizendo: “O Brasil deve muito a tudo que o PT fez”

“O PT é um dos grandes produtos da democratização do Brasil. Como qualquer obra humana, não é perfeito, mas deu e dá grandes satisfações ao País”

Acidente entre ônibus e carreta deixa dois mortos e vários feridos

40º BI ultima preparativos para abastecer Crateús de água

Um acidente grave en-volvendo um ônibus e uma carreta deixou duas pessoas mortas e várias feridas na noite de sexta-feira, 11, na CE-187, que liga Sucesso ao município de Crateús.

Segundo informações, o ônibus, que seguia de Fortaleza com destino a Ipaporanga, se chocou com uma carreta que tentava ul-trapassar uma moto, o que teria motivado o acidente. O cobrador do ônibus, de nome Max, e o motorista da carreta, Paulo Alves, que teve uma das pernas decepa-das, faleceram no local. A carreta tinha placa de Santa Catarina. O fato aconteceu na localidade de Pastos Bons, a 7 km de Crateús.

Segundo informações, cerca de 40 pessoas ficaram

O 40º Batalhão de Infanta-ria de Crateús está ultimando preparativos para fazer o transporte de água do açude Araras, localizado no mu-nicípio de Varjota, distante 150 km de Crateús, para abastecer a cidade com o precioso líquido. Uma frota de 30 viaturas ‘dual’ nova e modernamente equipada já se encontra no quartel do

Batalhão, esperando apenas pela impressão da marca do Exército Brasileiro em cada uma, para entrar em atividade.

As viaturas apresentam dupla utilidade. Servem para o transporte da tropa e, ao mesmo tempo, são adaptá-veis ao transporte da água através do sistema ‘plotter”, que é um reservatório fle-

xível, com capacidade para transportar até 6.000 litros de água.

Além das viaturas acima, o 40º BI também recebeu sete viaturas pick-up, chamadas de “marruá”, que serão uti-lizadas na fiscalização dos serviços.

Segundo nos informou o comandante do 40º BI, ten. cel. Francisco Wagner

Neres Freitas, toda a estru-tura necessária ao transpor-te da água já se encontra montadadentro do quartel, inclusive um módulo móvel de abastecimento do novo combustível Diesel S 50.

A ÁGUAToda a água transportada

para Crateús será despe-jada nos reservatórios da

CAAGECE, localizados no interior do 40º BI, onde receberá o devido tratamento químico antes de ser utiliza-da pela população, através da rede de abastecimento. Não existe ainda data certa para ser iniciada a operação de transporte de água do açude Araras para a cidade de Crateús.

feridas e todas foram socor-ridas e encaminhadas para o Hospital São Lucas de Cra-teús. A princípio, o estado das vítimas não apresentava

gravidade.Por ocasião do acidente, foi

realizada uma força-tarefa na cidade de Crateús, envol-vendo Corpo de Bombeiros,

Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal e todos os médicos da cidade, no intuito de socorrer os feridos.

O repórter fotográfico Júnior Sá documentou em fotos cenas do acidente. Em meio aos destroços, a vida ressurge; um cãozinho de um mês de idade, que era levado pelo motorista da carreta, escapa ileso ante a violência do choque frontal entre os dois veículos.

Parte da frota de caminhões que vão transportar água do açude Araras para abastecer Crateús Equipamento do sistema “Plotter” ou reservatório inflável demonstrado por militares do 40º BI

Policial salva vítima de afogamento

Um ato de heroísmo foi praticado pelo soldado PM Everland(foto), lotado na 3ª Cia. Do 7º Batalhão de Polícia de Crateús, sediada em Nova Russas, quando este, deixando de lado suas atribuições ime-diatas veio a salvar a vida da adolescente Kryslayne Maria Araújo, de 16 anos, que estava se afogando no açude Can-deia, em Ipueiras, em local próximo ao calçadão daquela cidade.

A composição da VTR RP 7203 CB Fernandes e SD Everland, naquele momento se encontrava na visita aos presos, logo que foram solic-itadose, não podendo deixar a revista no presídio, o SD Everland se dirigiu ao local, informando que não havia tempo para solicitar o Corpo de Bombeiros. Ao chegar ao local percebeu a menor afo-gando-se, e foi em seu socorro, conseguindo retirá-la e salvar-lhe a vida, conduzindo-a, de imediato, ao Hospital e Ma-ternidade Otacílio Mota, onde

foi atendida pelo Dr. Benedito Belchior Batista Neto, ficando em observação médica.

Ten. cel. Wagner Neres, cmte do 40º BI, aguarda o momento exato para dar início a operação de transporte de água

cIDADE

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Tarso Genro – Governador do R.G. do Sul, ex-ministro da Justiça, para quem os seus companheiros do PT, condenados pelo STF, têm que ter solidariedade devida em função de um julgamento sem provas, mas é uma agenda que o partido tem de esgotar.

“Nossa agenda não pode ficar a vida inteira explicando a ação penal 470, o chamado mensalão”

Novos prefeitos assumem nos Sertões de Crateús e Inhamuns

Cidades das regiões dos Sertões de Crateús e dos Inhamuns, em número de

15, elegeram novos prefei-tos, empossados no dia 1º de janeiro pelos respectivos

presidentes das Câmaras Mu-nicipais. Todos os municípios enfrentam graves problemas

sociais em decorrência do prolongamento da estiagem e da incerteza da quadra

chuvosa para este ano. No en-tanto, todos eles estão cheios de esperança de uma reversão

no quadro das previsões plu-viométricas para 2013.

PREFEITO:GODOFREDO DE LIMA VIEIRA (GODÔ)

PREFEITO: FRANCISCO JEOVÁ SOUSA CAVAL-CANTE (JEOVÁ MADEIRO)

PREFEITO: LUIZ VALTER-LIN COUTINHO (VALTER-LIN)

PREFEITO: RAIMUNDO NONATO DE OLIVEIRA (RAIMUNDO MARIANO)

PREFEITO: ARISTEU ALVES EDUARDO (ARISTEU)

VICE-PREFEITO: VI-CENTE COELHO VIDAL (NETO VIDAL)

VICE-PREFEITO: SE-BASTIÃO ROSA CHAVES FILHO (TIÃO ROSA)

VICE-PREFEITO: FRAN-CISCO DIASSIS VIEIRA (DIASSIS VIEIRA)

VICE-PREFEITO: JOSÉ FLAVIO MORAIS MOU-RÃO (GORDO MOURÃO)

PREFEITO: ARISTEU ALVES EDUARDO (ARISTEU)

PREFEITO: JOSÉ BAR-RETO COUTO NETO (DR. BARRETO)

PREFEITO: ANTONIO PEREIRA LEITÃO (TONY JORGE)

PREFEITO: PEDRO VIEIRA FILHO (PEDRO PARAIBANO)

PREFEITO: CARLOS SERGIO RUFINO MOREI-RA (SERGINHO RUFINO)

PREFEITO: CARLISSON EMERSON ARAÚJO DA ASSUNÇÃO (DR. CAR-LISSON)

PRESIDENTE DA CÂMA-RA: MARIA MACINEIDE VIEIRA (MARCIA VIEIRA)

PRESIDENTE DA CÂMA-RA: FRANCISCO FREIRE CAMELO (CHICO PÉLA)

PRESIDENTE DA CÂMARA: FRANCISCO CASEMIRO CORREIA(CHIQUINHO CORREIA)

PRESIDENTE DA CÂ-MARA: JOSÉ RUFINO DA SILVA NETO (ZECA RUFINO)

PRESIDENTE DA CÂMA-RA: MARIA ERINEUDA BEZERRA DE MENEZES(ERINEUDA BERNARDO )

VICE-PREFEITO: JULIO CESAR COSTA REGO (JULIO CESAR)

VICE-PREFEITO: CAR-LOS SERGIO DE BRITO (SERGIO BRITO)

VICE-PREFEITO: LUIZ MARCELO MOTA LEITE (MARCELO MOTA)

VICE-PREFEITO: DAIANA DIOGO PEREIRA (DAIA-NA DIOGO)

VICE-PREFEITO: JOÃO RABELO DA SILVA (JOÃO RABELO)

PRESIDENTE DA CÂMA-RA: CARLOS HENRIQUE MARTINS MOURÃO

PRESIDENTE DA CÂMA-RA: FLAVIO ARAUJO RI-BEIRO (FLAVIO RIBEIRO)

PRESIDENTE DA CÂMARA: FRANCISCO GERALDO CAVALCANTE (GERALDO CAVALCANTE)

PRESIDENTE DA CÂMA-RA: RAIMUNDO NONATO BEZERRA MOREIRA(RAIMUNDINHO DO CHARITO)

PRESIDENTE DA CÂMA-RA: ALUIZIO PEREIRA DE SENA (ALUIZIO SENA )

VICE-PREFEITA: ANTO-NIA GENILDE SOARES DE MELO

VICE-PREFEITO: MARIA VALDECI DOS SANTOS (CIDEL)

VICE-PREFEITO: JOÃO ALVES DE MESQUITA NETO (JOÃOZINHO DO MONTEIRO)

VICE-PREFEITO: CAR-LOS EDUARDO MARTINS TORRES (DR. CARLOS EDUARDO)

VICE-PREFEITO: ALE-XANDRE CARREIRO NETO (ALEXANDRE CARREIRO)

PREFEITA: PATRÍCIA PE-QUENO COSTA GOMES DE AGUIAR (PATRICIA)

PREFEITO: GONÇALO SOUTO DIOGO (GONÇA-LO DIOGO)

PREFEITO: JOSÉ RAMI-RO TEIXEIRA JUNIOR (RAMIRO JUNIOR)

PREFEITO: ANTONIO ALVES MELO (TOINHO CONTÁBIL)

PREFEITO: KEYLLY MATEUS NORONHA (KEYLLY NORONHA)

PRESIDENTE DA CÂMA-RA: MANOEL LOIOLA DE SENA (NEZINHO)

PRESIDENTE DA CÂ-MARA: EMILIA MENDES GUEDES DIOGO (EMILIA DIOGO)

PRESIDENTE DA CÂMA-RA: ANTONIO VERAS SOBRINHO (SONHO VERAS)

PRESIDENTE DA CÂMARA: FRANCISCO ROGERIO APOLONIO DE PAULA (ROGERIO DE PAULA)

PRESIDENTE DA CÂ-MARA: WANDEBERG GOMES COSTA (WANDE-BERG COSTA)

NOVO ORIENTE

INDEPENDÊNCIA

MONSENHOR TABOSA

IPUEIRAS

ARARENDÁ

QUITERIANÓPOLIS

PEDRA BRANCA

CATUNDA

IPÚ

PORANGA

TAUÁ

TAMBORIL

NOVA RUSSAS

IPAPORANGA

PARAMBÚ

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Senador Pedro Simon (PMDB-RS), Sobre a conclusão, sem resultados, da CPI que investigou a relação do bicheiro Carlinhos Cachoeira com parlamentares e gestores públicos, como o ex-senador Demóstenes Torres (ex-DEM) e o governador Marconi Perillo (PSDB), ambos de Goiás.

“Nem o seu Cachoeira foi indiciado. Eu não me lembro de nada parecido com isso no Congresso Nacional”!

Declaração anual do empreendedor individual

No Ceará, as estratégias dos movimentos associativos e comunitários foram as mais variadas com a formação de Sindicatos e Cooperativas. Durante a Ditadura Militar (1964 - 1985) havia movi-mentos associativos, sindi-calistas combativos, líderes operários que enfrentavam o sistema repressor, muitas ve-zes sacrificando sua própria vida em prol das lutas popu-lares e dos direitos humanos.

Na década de 1960, um dos segmentos da Igreja Católica mais comprometido com os problemas sociais orga-nizaramm as comunidades Eclesiais de Base (CEBs), passando a ser um dos men-

tores da organização dos trabalhadores rurais no Brasil e, de forma especial, no Ce-ará. Resalte-se a participação efetiva do então Bispo de Cratéus, Antonio Batista Fragoso, cuja experiência vivenciada na Diocese por ele comandada, serviu de parâmetro para todo o País. Daí ciaram-se associações, sindicatos, cooperativas atu-antes no âmbito do latifúndio poderoso dos coronéis do sertão e das forças represso-ras dos governos autoritários.

Nesse período, eram gri-tantes as dificuldades que as pessoas mais pobres tinham para sobreviver em todo o Brasil, principlamente no in-

terior do Ceará, do Maranhão e de todo o Nordeste. Despro-vidos de assitência técnica, de qualquer tipo de crédito bancário e de apoio dos polí-ticos, os trabalhadores viram no associativismo a única saída para os problemas de suas caminhada. Essa louvá-vel iniciativa uniu o produtor rural contra a exploração dos corretores e usineiros.

As mudanças das pessoas e do mundo são uma constante no tempo histórico. E nesse mundo em que vivemos, as mudanças são mais rápidas. A sociedade da informática tem contribuído intensa-mente para um mundo que globaliza, o que interessa ao

capital e exclui o que resiste ao mercado de consumo. Porém, não se pode ir contra o progresso. O passado são ligações que permanecem para redimensionar o pre-sente e projetar o futuro. O movimento associativista precisa apropriar-se das no-vas tecnologias como isntru-mento de humanização para avançar em seus objetivos e conquistas.

A capacitação profissional e a formação do jovem rural é sobremodo importante no contexto da Agricultura Fa-miliar. O sucesso maior desse segmento está no despertar da juventude ruralista para as novas tecnologias como

forma de incentivar o entu-siasmo pelo pertencimento ao associativismo e ao de-senvolvimento rural.

Convém insistir, porém, na urgência de que o aprendi-zado e o uso da informática possam fazer parte do uni-verso de formação desses jovens.

Se hoje o acesso à inter-net pode passar distante, o avanço das tecnologias de comunicação vai fazer com que, em poucos anos, o meio rural possa dispor destas tec-nologias de maneira bastante acessiva. O acesso às novas tecnologias da informação é tão fundamental para a cida-dania dos jovens agricultores

quanto o acesso à educação, ao crédito e aos mercados. Sem a informatização das regiões de agricultura fa-miliar, é totalmente ilusório imaginar uma política de desenvolvimento rural capaz de despertar o entusiasmo dos jovens.

Por fim, aqueles que tra-balham o campo precisam entrar nesse contexto para poder de forma sustentável competir com os que moram e trabalham no meio urba-no, visando uma vida mais igualitária, mais competitiva e digna.

O Empreendedor Individu-al está dispensado de conta-bilidade formal e, portanto, não precisa escriturar livro. Todo mês, até o dia 20, o Empreendedor Individual deverá preencher o Relató-rio Mensal das Receitas que obteve no mês anterior, por-tanto, deve guardar as notas de compra de mercadorias, os documentos do empregado contratado e o canhoto das notas fiscais que emitir, com isso irá comprovar o cumpri-mento do limite estabelecido por lei para manutenção dos benefícios fiscais do Simples Nacional. Além disso, todos

os anos, o Empreendedor Individual deve declarar o valor do faturamento do ano anterior. No caso da primeira declaração, o Empreendedor Individual também pode con-tar gratuitamente com a ajuda do contador de acordo com o disposto na legislação (Reso-lução CGSN nº 10 de 28 de junho de 2007 e Resolução CGSN nº 58 de 27 de abril de 2009), bem como, outros documentos de interesse da fiscalização.

É importante que o Em-preendedor Individual se familiarize com esses con-troles que são essenciais no

planejamento e desenvolvi-mento do seu negócio. Os controles permitem avaliar, por exemplo, se o faturamen-to é suficiente para pagar os compromissos assumidos ou se permite sobras para a ampliação das atividades.

Observação Importante:

A declaração deve ser en-tregue até o ultimo dia útil do mês de Maio de cada ano, com informações do ano anterior.

Se a Declaração Anual não for entregue no prazo, o empreendedor ficará sujeito

à multa de R$ 50,00 e não poderá imprimir as guias de pagamento (DAS) do próxi-mo ano.

Para se tornar um Empre-endedor Individual é preciso se cadastrar gratuitamente no Portal do Empreendedor. O custo mensal é de apenas 5% do salário mínimo refe-rente ao INSS, mais R$ 5, para prestador de serviços, ou mais R$ 1, no caso de in-dústria e comércio. Entre os benefícios da formalização estão à cobertura previden-ciária - como aposentadoria, auxílio-doença e salário--maternidade, o registro no

Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), e o acesso a serviços bancários com juros mais baixos. O EI pode con-tratar um funcionário.

Onde obter ajudaLembre-se de que o SE-

BRAE e a Sala do Empre-endedor estão disponíveis para orientá-lo e tirar suas dúvidas.

SEBRAE-CRATEÚS: Rua Padre Mororó, s/n, próximo ao Terminal Rodoviário: 88-3691-2060;

SALA DO EMPREEN-DEDOR: Rua Almirante

Tamandaré, s/n, Altos, no prédio da CDL de Crateús: 88-3691-1595;

Entre em contato com nos-sa Central de Relacionamen-to pelo telefone 0800 570 0800 ou acesse o nosso portal em www.sebrae.com.br. No Portal do Empreendedor, você também encontra a lista de contadores credenciados que estão à disposição para apoiar gratuitamente a ins-crição do Empreendedor Individual e a preparação da primeira Declaração Anual.

Eduardo Aragãos | Eng.º Agrônomo e Economista com mestrado em Economia Rural

Gazeta no Campo

O campo precisa se organizar para competir

Prefeitura Municipal de

CrateúsEdital de convocação

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE CRATEÚS E

MUNICIPIOS VIZINHOSEdital de convocação das eleições

A Prefeitura Municipal de Crateús--Ce, através do Setor de Habitação, convoca a Sra. Antônia Margarete da Silva, inscrita no Projeto Habitacional das 77 casas do Conjunto São José,a comparecer ao Setor de Habitação, localizado na rua Dr. José Coriolano n° 194, e procurara pessoa respon-sável por este setor,com finalidade especifica para tratar de assuntos re-lativos ao projeto acima, especificado no prazo de 20(vinte) dias contados a partir da publicação do presente edital.

A diretoria do Sindicato dos Empregados no Comércio de Crateús, representada pelo seu presidente José Wellington de Menezes, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, de conformidade com os artigos 30º ao 38º do estatuto, convoca todos os sócios em dias com suas obrigações sociais, para participarem das eleições sindi-cais que ocorrerão no dia 27 de fevereiro de 2013, das 08h00min ás 16h00min horas, onde terão 02(duas) URNAS, sendo uma urna fixa na sede do sindicato e outra itinerante nas empresas para recolher votos dos associados.Este edital consta a seguinte ordem do dia: Votação para eleição da nova diretoria executiva, conselho fiscal, delegados representantes junto à federação e seus suplentes; Apuração dos votos através da mesa apuradora; Resultado oficial da eleição;

Crateús-ce, 10 de janeiro de 2013

José Wellington de Menezes - Presidente

Governo reajusta mínimo para R$ 678Por: Giselle Leite

Brasília – Desde o dia 1º de janeiro entrou em vigor o novo valor do salário míni-mo, que passou de R$ 622,00 para R$ 678,00. O anúncio foi feito no dia 24/12/12 e o decreto foi publicado no Diário Oficial da União do dia 26/12.

De acordo com a ministra--chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que fez o anúncio

a pedido da presidenta Dilma Rousseff, o reajuste, de cerca de 9%, considerou “a varia-ção real do crescimento” e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

“Ela [Dilma] fez questão de que isso ocorresse na véspera do Natal”, disse a ministra. A proposta da Lei Orçamentária de 2013 previa o mínimo em R$ 674,96 a

partir de janeiro.Além do reajuste do salário

mínimo, o governo anunciou a isenção de imposto de ren-da sobre a participação nos lucros e resultados de até R$ 6 mil e escalonamento de alíquotas para benefícios acima desse valor. Da Agên-cia Brasil

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Independência quer construir nova história

Educação encerra ano 2012 com ações e números positivos

A história da política de Independência teve uma sequência quando, em 2012, (ano da eleição), Valterlin Coutinho propôs aos amigos uma aliança entre os partidos PSB, PT, PCdoB, PMN, PSL, PV e PSDB, que culminou na coligação “Inovar com Atitu-de e Superação”. A coligação teve o imprescindível apoio do deputado federal Genecias Noronha e do povão, elegen-do a prefeito Luiz Valterlin Coutinho, 50 anos, pelo PSB, e a vice-prefeito, Francisco Diassis Vieira, 54 anos, pelo PSDB. Para a Câmara de Vereadores, pela coligação, foram eleitos: Joatan Bonfim Lacerda, Raimundo Ivo Viei-ra, Ciro Leopoldo Coutinho e Antonio Gonçalves dos Santos. Hoje, conta com a importante adesão de Beza-liel Alves Pedrosa, que saiu, da oposição para a situação.

A Mesa Diretora da Câma-ra está assim composta: pela oposição: presidente - Fran-cisco Geraldo Cavalcante; vice-presidente - Alexsandro Pacífico; 1° Secretário - An-tônio Edilson Pimentel; e 2º secretário, Francisco Nemé-sio Cavalcante.

A campanha: A coligação “Inovar com

Atitude e Superação”, ao contar com maior apoio de grupos políticos e também

do povo, sem dúvida, con-solidou a vitória de Valterlin nas urnas, contra a máquina municipal que, há oito anos, tinha o domínio do poder. Durante a campanha eleito-ral prevaleceu a coerência, a decência agregada à sede de mudanças, e a confiança nos candidatos Valterlin e Diassis, elegendo-os para consolidar o sonho do sofrido povo de Independência.

A posse de Valterlin Cou-tinho teve lugar no Rutilo Esporte Club, dia 1º de Ja-neiro de 2013, e foi assistida por um público estimado em 1.700 pessoas, que o aplau-diram no momento da posse.

Administração:O primeiro ato adminis-

trativo de Valterlin, após ser empossado como prefeito, foi o de assinar o Decreto 001/2013, estabelecendo o estado de emergência em Independência, em virtude da seca que assola o município, bem como a contratação de auditoria independente no âmbito do Poder Municipal e dá outras providências. A auditoria foi em virtude de ser considerara a ausência de amplo e regular processo de transição, com a imprescin-dível transparência e dispo-nibilização de informações e dados essenciais à nova gestão, impossibilitando o

prefeito eleito de ter ciência da totalidade das questões que envolvem a máquina pú-blica municipal, em especial dos bens patrimoniais que está recebendo, e que estarão sob sua responsabilidade. Portanto, o prefeito Luiz Valterlin Coutinho, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o art. 92, inciso VI da Lei Orgânica Munici-pal, e em conformidade com os artigos 24, IV e 26 e seus parágrafos da Lei Federal nº 8.666/93, decretou a apura-ção no prazo de 60 dias, para ter uma prova consistente da real situação.

O segundo ato de Valterlin foi o entendimento entre os apoiadores para a indicação e nomeação da equipe do 1º es-calão do Governo Municipal de Independência, que assim ficou composta: Joélcio Soa-res Sales, para a chefia de Ga-binete; Walfrânio Coutinho Rocha – assessor executivo de Gabinete; Francisco Ro-berto Araújo Loureiro, pro-curador Jurídico; Antônio Valdônio Brito, assessor jurí-dico; Janildo Moreira Soares Fernandes, assessor jurídico; Luiz Márcio Greyck Martins, secretário de Administração e Finanças; Ana Lúcia Ro-drigues Viana, secretária de Saúde; Vilma Maria Vieira Coutinho, secretária de Edu-cação; Ana Gláucia Pedrosa

de Oliveira Coutinho, secre-tária de Ação Social, Manuel Abelardo Rodrigues Torres, secretário de Esporte e Ju-ventude; Antônio Elson Fer-ro do Nascimento, secretário de Cultura e Turismo; Mauro Rodrigues Soares, secretário de Agricultura; e José Edval Pimentel de Almeida, secre-tário de Infraestrutura.

No quarto dia de seu go-verno, o prefeito Valterlin Coutinho e sua equipe re-ceberam o secretário esta-dual de Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins e equipe, para ratificação do compromisso e assinaturas de Ordens de Serviço para a implantação do programa de

construção de 1.098 Cister-nas de Placas, 61 Cisternas de enxurrada e 21 barragens subterrâneas, para atender a demanda do município de Independência. Na sua fala, Nelson Martins teceu elogios a Valterlin, agora gestor de Independência que, antes de ser prefeito, já existia entre os dois uma mútua admiração e respeitoso rela-cionamento. Foi destacado o empenho e preocupação do secretário para com o povo de Independência, e que, sem dúvida, este é apenas um dos projetos e programas libera-dos, citando como exemplo a construção do Centro de Comercialização da Feira

da Agricultura Familiar, em fase de conclusão. Citou o início das obras da Escola Técnica e sinalizou que, no próximo mês, daria início a licitação das obras do sistema de abastecimento d’ água em Juruá, Pedra Lisa e Distrito de Iapi. Falando em nome do governador Cid Gomes, disse que não vai medir esforços para ajudar o município de Independência.

Em retorno às palavras do secretário Nelson Martins, Valterlin disse da certeza da colaboração do Estado, e que sabe da existente necessida-de de mudar para melhor e ajudar as famílias carentes do município.

A Secretaria de Educação DE Novo Oriente, tendo à frente a gestora Maria Co-elho Sampaio Cavalcante, realizou grandes eventos no encerramento do ano letivo de 2012, entre eles oPRO-ERD, realizado dia 17/12/12; formatura da Educação In-fantil, dia 18/12/12, contando com 700 crianças, com festa temática dos clássicos da literatura infantil e 9º ano, dia 19/12/12, com a temática: REMIX, contando com 400 formandos.

O PROERD teve trajeto iniciado na escola Francisco Rufino com a participação de 504 crianças que, ao som da música PROERDIANA,

caminharam pelas princi-pais ruas da cidade dizendo NÃOàs drogas. A culminân-cia do Programa e cerimônia de formatura contou com au-toridades locais e o Comando do 7º Batalhão da Polícia Mi-litar. O baile de formatura das crianças da Educação Infantil encantou não só as crianças, mas, a toda a comunidade.

O ponto alto da celebração do evento foi a leitura com fluência realizada pela aluna de 05 anos, Débora Cosmo da Silva, da Creche Maria José Bezerra de Melo. Mas, o encantamento não parou por aí, a apresentação realizada pelas creches do município, comprovou que o processo

de encantamento dos Clás-sicos da Literatura Infantil já faz parte da construção de vida cidadã de todas as crianças do município.

O evento de colação de grau do 9º ano do Ensino Fundamental fechou o rol de formaturas, partindo da temática REMIX, idéia origi-nada, organizada e planejada pelos próprios concludentes, sob a coordenadoria do Se-tor Interno da Secretaria de Educação.

A idéia veio na intenção de quebrar paradigmas da for-malidade. Iniciou-se o evento com belíssima apresentação de Dança de Rua, organizada pelos monitores do Programa

Mais Educação. Alunos, professores, autoridades, fo-ram agraciados com um dos maiores eventos já realizados pela Secretaria de Educação.

Momento mais aguar-dadofoi o pronunciamento da secretária de Educação Maria Coelho Sampaio Ca-valcante que, em retribuição às homenagens recebidas nos três eventos, agradeceu e reconheceu o inestimável valor dos profissionais da educação.

Na oportunidade, fez uma breve retrospectiva dos seus 20 anos de trabalho à frente de uma instituição que só evoluiu, declarando: “Estou fechando um ciclo à frente

da Secretaria de Educação, do qual,sinto-me orgulhosa de ter feito parte de uma instituição que, durante este tempo só evoluiu, o que se comprova através do reco-nhecimento em níveis fe-deral, estadual e municipal. Conseguimos ultrapassar a média nacional do IDEB pro-jetada para 2021, chegando ao índice de 6,4; estar entre os 10 melhores municípios em alfabetização da região Norte e Nordeste do País, além de ser reconhecida como a melhor secretaria de Educação dentre as 50 me-lhores Secretarias do Brasil. Não me sinto intimidada em reconhecer o valoroso

trabalho dispensado a este município. Saio, portanto, deste ciclo de conquistas da Secretaria Municipal de Educação, com a sensação do dever cumprido e feliz por ter feito parte de um time de vencedores”.

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Novo Oriente

Secretária Maria Coelho Sampaio Ca-valcante revolucionou o ensino infantil e fundamental em Novo Oriente

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Na tarde do primeiro dia deste ano de 2013, a Câmara Municipal de Crateús elegeu a Mesa Diretora, para o biênio 2013/2014, e o novo presidente, Francisco Adair-ton Ribeiro Carvalho deu posse aos vereadores eleitos, ao prefeito eleito Carlos Felipe Saraiva Beserra e ao vice-prefeito Antônio Mauro Rodrigues Soares.

Antes da posse dos 15 vereadores, o presidente Manoel Conegundes Soares, que presidia os trabalhos naquele momento, ocupoua tribuna da Casa para uma prestação de contas do seu mandato; para declarar que não havia sido formada cha-pa de oposição; que durante o seu mandato iria conti-nuar fazendo oposição ao prefeito Carlos Felipe; que iria deixar a sigla partidária DEM, à qual pertenceu por longos anos e se filiaria a outro partido político, bem

como, para externar o seu descontentamento por não haver concluído a reforma que empreendeu no prédio da Câmara Municipal, isto por culpa da empresa en-carregada da construção, que atrasou o cronograma da obra. Por fim, assumiu a total responsabilidade sobre a reforma, que consistiu na construção de 14 gabinetes equipados para os vereado-res e outras benfeitorias ain-da. Conegundes fez também sua saudação individual aos vereadores eleitos e reelei-tos, aos quais desejou um bom desempenho de seus mandatos.

ELEIÇÃOApós o discurso do presi-

dente Conegundes Soares, que concluía seu mandato, foi iniciada a votação da chapa única para escolha do novo presidente, encabeçada pelo vereador Adairton Car-

valho que, de imediato, assu-miu a presidência da Casa. A votação da chapa apresentou 12 votos para Adairton, um voto em branco, dado pelo vereador Alesson Coelho, e dois votos nulos, dos vere-adores Francisco José Gui-lherme (Toré) e Francisco Arimilson. Esses votos fo-ram anulados pela Mesa, em virtude dos votantes terem assinado o nome na chapa, numa votação que era aberta. Não fora este incidente e o voto em branco de Alesson, Adairton teria sido eleito quase por unanimidade. A eleição do novo presidente, pelo resultado apresentado, foi considerada inédita em Crateús, e consolidou o es-pírito de liderança do novo presidente, portador da larga experiência de cinco man-datos anteriores, bem como a experiência anterior de presidente da Casa.

Câmara elege Mesa Diretora e empossa prefeito Carlos Felipe

VEREADORESA Câmara Municipal de

Crateús, que antes era com-posta por 10 vereadores, teve o seu número aumentado para 15 parlamentares. Dos 10 vereadores, três não con-

correram à reeleição: Betinha Machado, Márcio Caval-cante e Lourenço Torres. O vereador Nego do Bento não conseguiu reeleição. Dos atuais 15 vereadores eleitos, dois deles já haviam passa-do pela Câmara: Adairton

Carvalho e Cléber Bonfim, e sete vão exercer o primeiro mandato. A Câmara foi reno-vada pelo alto índice de 3/5 dos seus componentes, fato inédito na história política do município.Abaixo, a relação nominal dos edis por ordem

alfabética:Adriano Jorge Bonfim Fer-

reira (PCdoB), Alesson Car-los Coutinho Coelho (PSDB), Antônio Arnaldo de Souza (DEM), Antônio Luiz Lopes Mourão Júnior (DEM), Bon-fim Bezerra Martins (PSDB),

Eva Vieira Barbosa Silva (PSL), Francisco Adairton Ribeiro Carvalho (PR), Francisco Arimilson Sousa Ferreira (PCdoB), Francis-co Cléber Gomes Ferreira (PT), Francisco das Chagas Soares Apolônio (PMDB),

Francisco José Guilherme (PV), João de Deus Ferreira (PCdoB), José Humberto Be-serra Lima (PCdoB), Manoel Conegundes Soares (DEM) e Paulo Roberto Teles de Sousa (PCdoB).

Presidente da Câmara Adairton Carvalho no momento em que ditava ao prefeito o juramento que o tornava empossado no cargo

Já empossado, Carlos Felipe recebeu a faixa de prefeito e discursou para a platéia em frente à Câmara Municipal. Na foto, ao lado da esposa Luciene, que colocou-lhe a faixa e ao lado o vice-prefeito Mauro Soares. Ao fundo aparessem os vereadores Aremilson Ferreira e Francisco José Guilherme

Adriano Jorge Bonfim Ferreira (PCdoB)

Francisco Arimilson Sousa Ferreira (PCdoB)

João de Deus Ferreira (PCdoB)

Francisco das Chagas Soares Apolônio (PMDB)

Manoel Conegundes Soares (DEM)

Francisco Cléber Gomes Ferreira (PT)

José Humberto Beserra Lima (PCdoB)

Francisco José Guilherme (PV)

Paulo Roberto Teles de Sousa (PCdoB)

Antônio Arnaldo de Souza (DEM)

Bonfim Bezerra Martins (PSDB)

Alesson Carlos Coutinho Coelho (PSDB)

Antônio Luiz Lopes Mourão Júnior (DEM)

Eva Vieira Barbosa Silva (PSL)

Francisco Adairton Ribeiro Carvalho (PR)

O vereador recém-eleito presidente da Câmara, Adair-ton Carvalho, após breves palavras dirigidas aos cole-

gas vereadores e à plateia, deu início ao cerimonial de posse do Prefeito Carlos Felipe Saraiva Beserra, que

constou apenas do juramento de cumprir fielmente a Cons-tituição Federal, a Estadual,a Lei Orgânica do Município

e as demais leis, e zelar pelo bem-estar dos munícipes.

Após a posse de Carlos Felipe, o vereador João de

Deus, solicitou permissão da Mesa para agradecer ao povo pela sua eleição, cumprimen-tar os novos e antigos vere-

adores e desejar ao prefeito Carlos Felipe o desempenho de um excelente mandato.

POSSE DO PREFEITO CARLOS FELIPE

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José Genoíno ao assumir, dia 4/1 a Câmara dos Deputados

“Tenho consciência serena dos inocentes e espero que mais cedo ou mais tarde a verdade aparecerá. Estou cumprindo a Constituição”

OCB premia Unimed de Crateús com selo de referência

Após empossados, prefeito Carlos Felipe e vice-prefeito Mauro Soares posam com os nove vereadores da bancada de sustentação política na Câmara.

DISCURSO DO PREFEITO

Encerrada a sessão que elegeu a Mesa Diretora da Câ-mara, que deu posse aos no-vos vereadores e ao prefeito e vice-prefeito, em um palanque armado em frente à Câmara Municipal, Carlos Felipe rece-beu das mãos de sua esposa e secretária de Assistência So-cial, Luciene Rolim Beserra, a faixa que simboliza a chefia do Poder Executivo Municipal de

Crateús, bem como os aplausos de uma multidão que se encon-trava ali presente.

O discurso de Carlos de Car-los Felipe foi breve e incisivo. Constou de agradecimentos ao povo que o reelegeu, da facili-dade, agora, da tramitação de seus projetos na Casa Legisla-tiva, onde passa a contar com a ampla maioria dos vereadores que, juntamente com ele, irão dirigir os destinos de Crateús a partir de 2013. O prefeito prometeu elevar ao mais alto

possível o nome de Crateús, e que dele, a população espe-rasse trabalho, compromisso e doação. Disse dos grandes de-safios que o esperam durante o novo mandato e também o de conduzir sua terra a uma nova etapa de mudanças a partir da construção da barragem Lago de Fronteiras, da implantação do campus avançado da UFC, cuja construção começa neste ano, e de outras grandes obras estruturantes que irão mudar o perfil de Crateús.

Em entrevista, anunciou a reforma de seu secretariado, que terá um número menor de secretarias, passando das atuais 17 para apenas 10 secretarias, fazendo junções e criando de-partamentos, tudo em função do esvaziamento financeiro que vem reduzindo o valor das quotas do Fundo de Participa-ção dos Municípios. Disse de sua pretensão de criar a Secre-taria de Indústria e Comércio. Carlos Felipe prometeu maior diálogo com a sociedade. Sa-

lientou o fato de ter ganhado a eleição sem ter feito uso da máquina municipal. Por fim, concluiu que trabalhará para construir um novo tempo para Crateús.

MISSA E JANTAR Na manhã do dia de sua

nova posse como prefeito de Crateús, Carlos Felipe assistiu a uma missa na Catedral do Senhor do Bonfim, em ação de graças pelo mandato con-

cluído, bem como na intenção do êxito de sua futura admin-istração. Carlos Felipe e a pri-meira dama Luciene Rolim Beserra ofereceram um jantar de confraternização, em sua residência, no qual tomaram parte o secretariado municipal e grande número de servidores e de amigos, para celebrar sua nova posse no cargo de prefeito de Crateús.

A Unimed Crateús foi con-templada, no último dia 22 de dezembro, com O SELO DE REFERÊNCIA ESTADUAL do Prêmio Cooperativa do Ano, promovido pela OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras.

O objetivo do prêmio é de-stacar projetos de cooperati-vas que tenham proporcionado benefícios aos seus cooperados e à comunidade. A temática reflete não apenas o espírito cooperativista, mas também o compromisso do segmento com o desenvolvimento pes-

soal e a qualidade de vida dos seus associados.

Concorreram ao prêmio, 212 projetos de 138 cooperativas brasileiras, de todos os ramos e portes, nas categorias: aten-dimento, benefício, Comuni-cação e Difusão do Coopera-tivismo, Cooperativa Cidadã, Desenvolvimento Sustentáv-el, Fidelização e Inovação e Tecnologia

Este ano, além de mostrar o potencial do cooperativismo brasileiro, a premiação foi além: teve como tema, Co-operativas constroem um

mundo melhor, em comemo-ração ao Ano Internacional das Cooperativas – 2012. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) como forma de reconhecer o setor que é responsável pela gera-ção de trabalho e renda para 1 bilhão de pessoas em todo o mundo.

Dos 212 projetos apresenta-dos foram premiadas três coop-erativas em cada categoria e 80 cooperativas foram agraciadas com o SELO DE REFERÊN-CIA ESTADUAL.

A Unimed Crateús foi abril-

hantada com o Selo, com a apresentação do Projeto Ati-tude Saudável, na categoria Cooperativa Cidadã, por pre-star um serviço à comunidade de Crateús, oferecendo no referido projeto, o incentivo à prática de atividade física, na busca por uma melhor quali-dade de vida. O projeto está em vigor há sete anos, tem o acom-panhamento do Educador Físi-co, professor Agileu Nunes, e acontece

LOCAL: Praça Gentil Car-doso

HORÀRIO: às segundas,

quartas e sextas-feiras (camin-hada com acompanhamento do professor de Educação Física e, às quintas-feiras (aeróbica), sempre às 17h:30min.

O prêmio foi entregue dia 13 de dezembro/2012, em For-taleza, em festa realizada pelo OCB/SESCOOP, onde o presi-dente desta cooperativa, Dr. Raimundo Nonato Lima Melo, recebeu uma comenda alusiva ao prêmio.

A Unimed Crateús é uma Co-operativa Médica de pequeno porte, com 78 médicos coop-erados; possui, em média,

6.100 clientes. Busca sempre sobrepor o espírito cooperativ-ista em suas ações, inclusive, e incansavelmente, melhorar o perfil do atendimento médico-hospitalar de sua região. Po-dem ser citadas ações como a

implantação de um Pronto Atendimento Médico, com ex-celente estrutura física, e médi-cos plantonistas 24 horas por dia, além de patrocinar eventos esportivos e culturais na região, entre outras ações.

Participe você também desta atitude saudável.

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Área 1213 - 8802 5067 OU 190

Área 1212 - 8802 5066 OU 190Área 1211 - 8802 3535 OU 190

“O direito de defesa vem sendo ar-rastado pela vaga repressiva que em-bala a sociedade brasileira. À sombra da legítima expectativa de respon-sabilização, viceja um sentimento de desprezo por garantias fundamentais.”

Márcio Thomaz Bastos“Nós entregamos aos nossos juízes

– individualmente considerados— e aos tribunais, mais poder do que eles precisam para exercer suas funções.” Sérgio Sérvulo

O ministro Joaquim Barbosa de-clara em sua entrevista de final de ano — a primeira de seu recém-iniciado mandato, que não há Poder após o Judiciário (e, aparentemente, nem an-tes…) e que suas decisões são inape-láveis. Esqueceu-se de dizer, porém, que isso não as livra, as decisões, de corrigenda, quando se trata de maté-ria criminal. É o caso da anistia (C.F. art. 21, XVII e 48, VIII), e é o caso do indulto e da comutação da pena pelo presidente da República (C.F. art. 84, IX). E não é só, pois o ministro Joaquim Barbosa e seus colegas não estão acima do bem e do mal, eis que podem ser processados, julgados e condenados pelo Senado nos crimes de responsabilidade (C.F. art. 52, II). Podem, até, perder a toga.

Também os poderes do STF são susceptíveis de revisão. O Congresso Nacional pode emendar a Consti-tuição (o que, aliás, tem feito com excessiva desenvoltura) e nela, até, alterar os poderes tanto dele próprio quanto do Executivo e do Judiciário. E pode ainda, o Congresso, legislar

na contramão de um julgado do STF, e, assim, torná-lo sem consequência. Os poderes do Judiciário (como os do Legislativo e do Executivo), não derivam, na democracia, da ordem divina que paira, autoritária, sobre os Estados teocráticos, ou da ordem ter-rena das ditaduras. Atrás dos nossos Poderes, não está um texto de dicção divina, ou um texto datilografado por um escriba do tipo Francisco Cam-pos ou Gama e Silva, mas um texto derivado de uma Assembleia, esta sim um Poder, o único, acima dos demais. Foi exatamente este Poder que, ar-mado da força constituinte oriunda da soberania popular, ditou-lhe, ao STF, existência e a competência.

Não obstante, o Supremo brasileiro se atribui hoje o poder de dizer a pri-meira e a última palavra. O modelo é a Corte dos EUA, mas, se esta tem a ‘última palavra’ do ponto de vista jurídico, ela a pronuncia dentro dos estritos parâmetros que lhe são fixa-dos pelo poder político, na legislação judiciária. Na Alemanha, na Espanha, em Portugal – adverte o jurista Sérgio Sérvulo – a suprema corte não tem regimento interno: o exercício de sua atividade é pautado em lei, e, com isso, se estabelece seu vínculo umbili-cal com o poder político.

Pouco entendendo de direito (con-vido o leitor a levantar os nomes dos dez últimos presidentes da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal), e, talvez por isso, votando ao STF um temor reverencial, nosso Congresso fica de cócoras ante o Ju-

diciário, aprovando tudo o que se lhe pede (inclusive aumentos salariais): excrescências como as súmulas vin-culantes e repercussões gerais, contra as quais tanto se bateu Evandro Lins e Silva.

De outra parte, esse mesmo Su-premo deixou de exercer sua principal função – o controle difuso de consti-tucionalidade – liberando com isso as mãos dos tribunais e juízes ao arbítrio.

Não trago à discussão tema irrel-evante, uma vez que (e dessa verdade muitos se descuidam) as consequên-cias das decisões do STF, de especial nos julgamentos criminais, dizem re-speito a todos os cidadãos, e não só aos julgados e condenados. Daí, para horror do pensamento autoritário, a sucessão de instâncias julgadoras e a sequência de recursos e apelações e agravos, que sugerem impunidade, mas que simplesmente atendem à ne-cessidade de assegurar a todos ampla defesa. Na democracia só se condena com provas.

É que essas precauções inexistem no caso do STF, pois ele age, no mesmo julgamento, como primeiro e último grau, como promotor e juiz, e suas decisões constroem jurisprudência a ser observada por todos as demais instâncias. Assim, por exemplo, se, em uma determinada ação criminal, o desconsiderar a presunção de inocên-cia (transformada em “presunção de culpabilidade”), estará condenando todos os acusados de todos os pro-cessos vindouros a provar a própria inocência, e não a simplesmente re-

futar a acusação; se em um determina-do caso, o STF considerar dispensável a prova material para caracterizar a culpabilidade de determinado réu, es-tará dispensando a prova em todos os demais julgamentos..

Uma coisa, desejada, aplaudida, é a sadia expectativa de punição dos chamados ‘crimes de colarinho bran-co’; outra é a degeneração autoritária do direito criminal.

As decisões do STF, seja no caso da Ação Penal 470 decretando perda de mandato de parlamentares (competên-cia privativa da respectiva Casa leg-islativa, C. F. art. 55), seja, à mesma época, intervindo na organização da pauta do Congresso mediante decisão monocrática em ordem liminar, assus-tam o pensamento democrático, que, cioso da importância da separação dos Poderes, reage ao papel de moloch au-toritário que a direita quer emprestar ao Poder Judiciário brasileiro. Um dos mais perigosos movimentos desse autoritarismo, que começa a quebrar a casca do ovo em que foi gerado, é a judicialização da política, a qual, se atende à fome voraz do Judiciário, é também acepipe que sai do forno dos partidos e do Congresso, seja pela omissão desse, seja pelo vício antir-republicano das oposições, das atuais e das anteriores (PT à frente) de recor-rerem ao Judiciário, para a solução de impasses que não souberam resolver no leito natural da política.

De outra parte, a omissão legiferan-te do Congresso abriu lacunas legais ou criou impasses que foram levados

ao Judiciário que, assim, ‘legislou’ e legislou (não discuto o mérito), por exemplo, no julgamento das cotas para negros nas universidades, na descriminalização do aborto de fetos anencéfalos e na legalização da união civil entre homossexuais. E legislou, então à larga, o STF sancionando de-cisões do TSE, que se auto-incumbiu de fazer a reforma política que o Leg-islativo postergou. Esse mesmo TSE se especializou em cassar mandatos.

No fundo a questão é esta: não há vazio de poder.

Na mesma entrevista citada no início deste artigo, o presidente do STF condena as promoções de juízes por merecimento, pois isso, diz ele, enseja a comprometedora corrida dos interessados atrás de apoios políticos. É verdade, mas não é a verdade toda, posto que não se aplica, apenas, à pri-meira instância. Em grau muitas vezes mais grave o ‘beija mão’ tem matriz na nomeação dos ministros dos tri-bunais superiores, principalmente do STF, com os candidatos em ciranda pelos vãos e desvãos do Executivo e do Senado à procura de apoios troca-dos por promessas de favores futuros.

Pede a democracia um Congresso revigorado, talvez o da próxima Leg-islatura – apto para realizar as refor-mas de que o Brasil necessita e uma delas é a reforma do Judiciário, livre da vitaliciedade monárquica, obrigado a trabalhar onze meses por ano, sujei-to ao controle externo, como todos os demais Poderes republicanos.

Roberto AmaralJurista, ex-ministro da Ciência e Tecnologia e vice-presidente do PSB

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O ovo da serpente

Em seu discurso de posse, o prefeito Carlos Felipe, ao receber a faixa que simboliza o cargo de prefeito munici-pal declarou: “esta faixa de prefeito pertence ao povo de Crateús”. Com estas palavras, ele sintetizou toda a sua administração passada e o seu futuro governo. Este prefeito, forte e opinioso, perdeu sua primeira cam-panha, no ano de 2004, por divergir do seu grupo político sobre o método de se fazer política. Enquanto uns diz-iam que os meios empregados na cam-panha, ainda que utilizando a compra da consciência do povo, ao final se-riam justificados pela vitória, ele não concordava e preferia a derrota a ter que conviver com esta nódoa em sua alma. Separou-se deste grupo e, junto com abnegados companheiros, trabal-hou os quatro anos seguintes prestan-do assistência à população. No pleito de 2008, candidatou-se novamente e partiu para nova campanha. Seu principal adversário, deputado Nenen Coelho, era apoiado por todo aquele

grupo do qual ele se afastou em sua primeira campanha, somado ao grupo do prefeito que o derrotou. É bem ver-dade que, devido à péssima adminis-tração dos últimos quatro anos, com atos de verdadeiros descasos e des-respeito a população, publicados nas edições deste jornal Gazeta do Cen-tro Oeste, fizeram com que o prefeito José Almir Claudino Sales não tivesse sequer condições de subir no palanque de seu candidato. Em suma, contra sua candidatura, reuniram-se todos os vel-hos mandatários da política crateuen-se e, a seu favor, contava tão somente com o pequeno grupo de abnegados companheiros. Foi uma campanha pé no chão, em que o povo mostrou que queria mudança, que já não aceitava ser tratado com indiferença, dando-lhe uma vitória espetacular, jamais vista, quando obteve uma margem de mais de 12 mil votos de vantagem sobre seu opositor. Foram quatro anos de trab-alho ininterrupto para inserir Crateús no caminho do progresso, para levá-lo

ao desenvolvimento. Grandes obras e projetos estruturantes foram angari-ados e estão prontos ou em processo inicial de execução como é o caso do campus da Universidade Federal, do Instituto Federal de Tecnologia, do Lago de Fronteiras, do escritório da CODEVASF, do Abatedouro Munici-pal, da Policlínica, do CEU, da UPA 24h, da sede da Justiça Federal, do Fórum Judiciário, do DETRAN, do asfaltamento das ruas da cidade e de tantas outras centenas de obras na sede e nos distritos. Na campanha de 2012, a decisão de concorrer à reeleição, foi tomada somente no dia da convenção. No seu entender, se a campanha fosse antecipada, ela atrapalharia o desem-penho da administração. A vitória era tida como certa. As pesquisas iniciais apontavam para uma nova vitória com larga margem de votos. Seu principal oponente, Ivan Monte Claudino, ex-secretário de saúde, há vários anos ausente de Crateús, contava tanto em nível local, quanto estadual, com farto

apoio político e financeiro como nun-ca se viu antes na história de Crateús. A campanha da reeleição foi nova-mente uma campanha pé no chão. Não havia recursos nem havia caixa dois; a coleta entre amigos foi imperiosa, as doações de tempo, trabalho e recursos garantiram o mínimo necessário à sua campanha. Nas duas últimas semanas, o imenso poder econômico e a grande estrutura montada pelos adversários começaram a corroer as então sólidas bases do interior. Localidades esque-cidas há dezenas anos e amplamente beneficiadas pela atual administração já mostravam sinais de fraqueza. Os eleitores conscientes pressentiam que estas manobras da oposição, princi-palmente no interior, poderiam por em risco a reeleição de Carlos Felipe e compareceram em massa aos dois últimos grandes eventos ocorridos antes da eleição: o comício na Rua Frei Vidal, em razão do aniversário de Carlos Felipe, e a maior carreata da história de Crateús, que atraiu mais

de mil carros e um número incontável de motocicletas. Estes dois eventos mantiveram acesa a chama e estancar-am nos últimos dias de campanha as manobras oposicionistas, garantindo a maioria dos votos na sede, vindo a compensar a perda no interior, e a vitória sorriu mais uma vez aos cra-teuenses.

O progresso não acontece da noite para o dia; ele é consequência de uma série de ações que demoram às vezes anos para serem vistas e sen-tidas no cotidiano da cidade. Nestes novos quatro anos de mandato, os oposicionistas irão novamente, e com frequência, ao rádio, cobrar milagres de transformação instantânea de água em vinho, coisa que só é possível ao Mestre. Crateús está no rumo certo e haverá de chegar navegando, nem sempre em mares calmos, a um porto seguro de águas profundas e cristali-nas, tendo ao timão este prefeito forte e opinioso.

Deoclides Machado

A faixa de prefeito

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Gilberto CarvalhoMinistro, dizendo que o ministro Luiz Fux lhe revelou, sem que ele lhe perguntasse, que absolveria os réus do mensalão.

“Sem que eu perguntasse nada, ele falou pra mim o que falou pra todos os outros: (..) que tomaria uma decisão muito clara”

Rangel Cavalcante

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De repente as maiores figuras do governo desco-briram que o sistema pe-nitenciário brasileiro é um dos piores de todo o planeta. E que os nossos presidiá-rios vivem em condições desumanas, amontoados em cubículos imundos, comendo lavagens e so-frendo as piores torturas físicas e mentais de que se tem conhecimento. São tantos que hoje já não mais fogem, trasbordam. Mas o que houve para, de repen-te, essa preocupação com as cadeias? O problema é mais do que secular e nun-ca ninguém se lembrou de abordá-lo. É que até agora só quem ia para as cadeias infectas no Brasil era pobre, preto e prostituta. Gente fina, importante, figurão de colarinho branco, político, esses estavam a salvo de tamanho constrangimento. Não são pessoas comuns, como disse o cara. Agora até o ministro da Justiça mostrou-se revoltado com a barbárie do nosso sistema carcerário. Mas o que des-pertou de repente as nossas

autoridades para essa ques-tão? Simplesmente o fato de que pela primeira vez na história do Brasil, deputa-dos federais, ex-ministros, dirigentes de partidos do governo e outros não co-muns estão arrumando a maleta para passar uma temporada na cadeia. Não é justo para um companheiro que um colega vá para o xa-drez só porque é corrupto. Mas, como a cadeia parece inevitável, se faz necessário que os ilustres bandidos tenham na prisão estilo e condições de vida dignos de suas importâncias. O País não tem, dizem os petistas, cadeias em condições de abrigar gente tão ilustre. Uma diretora de banco não encontrará lugar decente para passar alguns anos entre grades. É preciso ur-gentemente mudar a coisa. José Dirceu já quer prisão especial, quando sabe que seu diploma de advogado só dá direito a isso no perí-odo anterior à condenação definitiva. Cada um quer coisa melhor. Infelizmente, parece que dona Dilma não

se dispõe a construir uma cadeia de luxo só para a turma do mensalão, aqueles que se lambuzaram demais com o poder. E eles vão mesmo para a galé. O que os cumpanheiros querem é mordomia, facilidades, privilégios, conforto.

Vale lembrar aqui a piada que corria na ditadura, du-rante os anos de chumbo do general Médici. Dizem que o ministro da Educação, o nosso Jarbas Passarinho, foi reclamar do presidente que as verbas para as universi-dades não estavam sendo libertadas, quando o seu colega da Justiça, o Alfre-do Buzaid, recebia gordas dotações para construir uma penitenciária de luxo. A resposta do presidente: “Ora, Jarbas, para onde você pensa que nós vamos quando sairmos daqui? Não é para a universidade!” Lula infelizmente não pensava assim. E os seus amigos não terão cadeias cinco estrelas. Quem quiser morar numa delas que vá cometer crimes na Suécia.

A Babilônia foi a primeira cidade considerada berço da Arte e da Arquitetura an-tigas, assim comolocal dos Jardins Suspensos e da Torre de Babel.

A Torre de Babel, de no-vecentos metros de altura, foi vista por autores bíblicos como sinônimo da arrogân-cia humana de chegar ao céu. Heródoto, historiador grego, descreveu-a como um amontoado de oito torres empilhadas, com 120 leões em cerâmica vitrificada e colorida, conduzindo a por-tões de metal maciço. Uma escada em espiral, externa, levava ao ponto alto da torre,

onde um santuário interno continha um sofá e uma mesa de ouro com ricos adornos.

Uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, os Jardins Suspensos da Babilônia, eram igualmente grandio-sos, e consistiam em uma série de quatro terraços de tijolos erguendo-se sobre o rio Eufrates, com árvores e arbustos de flores que se debruçavam sobre a cidade. Alguns acreditam que a Mesopotâmia guardava um jardim histórico ainda mais famoso – o Jardim do Éden.

Os sumérios, em 3500 a.C., primeiros habitantes

dessa região, dominaram as técnicas de irrigação e de controle do fluxo de água a ponto de criar um oásis fértil em meio às planícies are-nosas que hoje fazem parte do Iraque. Instalados entre os rios Tigre e Eufrates, os sumérioscriaram a cidade--estado, a religião formal, a escrita, a matemática, as leis e muito da arquitetura.

Com tanta beleza, enig-mas, complexos arquitetô-nicos e criações inteligíveis, foi como o rei Nabucodo-nosor chamava “o berço do mundo” a cidade da Babi-lônia.

Cadeia 5 estrelasCheyla Motapsicopedagoga

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Os primeiros arquitetos na Mesopotâmia (PARTE 1)

COMUNICADO SEMACE COMUNICADO SEMACE COMUNICADO SEMACE

POSTO IRMÃOS LEITÃO LTDA – FILIALCNPJ: 01.699.009.0002-86

Torna público que recebeu da Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SEMACE, a Licença de Operação N0 857/2012 – DICOP – GECOM, referente à Regularização da Licença com validade até 06/07/2015, referente a comercialização de gás liquefeito de petróleo--(GLP), localizado na Avenida Sargento Hermínio, 1169, bairro São Vicente, no Município de Crateús – Ce.

Foi determinado o cumprimento das exigências contidas nas Normas e Instruções de Licenciamento da SEMACE.

ANTONIA S. MOTA GOMES – ME.CNPJ: 04.854.101/0001-80

Torna público que requereu à Superintendência Estadual do Meio Ambiente - SEMACE a Renovação da Licença de Operação N0 407/2012 – DICOP – GECON - com validade até 04/04/2013 para Panificadora, localizada no município de Crateús, na Rua Frei Vidal da Penha, 1499 – São José – CEP: 63.700-000.Foi determinado o cumprimento das exigências contidas nas Normas e Instruções de Licenciamento da SEMACE.

CHARLES CLEIDSON LIMA DA SILVA - MECNPJ: 12.035.215/0001-27.

Torna público que requereu à Superintendência Estadual do Meio Ambiente - SEMACE, a Regularização da Licença de Operação para a atividade de Fabricação de esquadrias de madeira e de peças de madeira para instala-ções industriais e comerciais e Fabricação de artefatos de cimento para uso na construção, localizado na cidade de Tauá/ CE, na Rua Expedito de Assis, 260 A – Parque Quimamuiu – CEP: 63.660-000.

Foi determinado o cumprimento das exigências contidas nas Normas e Ins-truções de Licenciamento da SEMACE.

Benefícios do INSS são reajustados

Os Ministérios da Previ-dência Social e da Fazenda publicaram na última quarta--feira (9), no Diário Oficial da União (DOU), a portaria que reajusta os benefícios pagos pelo Instituto Nacio-nal do Seguro Social (INSS) para benefícios maiores que o salário mínimo. O reajuste de 6,15% entrou em vigor em 1º de janeiro.

Segundo a publicação, o valor mínimo dos benefícios pagos pelo INSS em 2013 é de R$ 678, e o máximo, de R$ 4.157,05.

A mudança também atinge as faixas salariais de cada alí-quota de contribuição. Quem recebe até R$ 1.247,11 paga-rá 8%; já quem ganha entre esse valor e R$ 2.078,52, contribuirá com 9%; e quem

tem rendimento superior destinará 11% ao INSS.

O reajuste do salário mí-nimo atinge 20 milhões de benefícios e representa im-pacto de R$ 10,7 bilhões nos valores pagos pelo INSS em 2013. Já os 9,2 milhões de benefícios acima do piso previdenciário representarão impacto de R$ 9,1 bilhões.

“Vou ditar, escreva aí: não serei candidato à Presidência da República, em 2014. Juro pela alma do meu avô Miguel Arraes”Eduardo Campos – Governador de Pernambuco

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Crateús - Ce

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Área 1212 - 8802 5066 OU 190Área 1211 - 8802 3535 OU 190

Antônio Mota (Motinha)VARIEDADESFrase da atualidade “Quem rouba de madrugada enriquece da noite para o dia.”Sabedoria popularQuem tem com que me pague jamais me pedirá emprestado

No ano de 2012 assisti-mos ao recrudescimento das desgraças em nosso país, sobremodo, o aumento da violência, das explosões de bancos e de terminais eletrônicos, da crueldade dos bandidos, do tráfico de drogas e da guerra entre bandidos e policiais, decre-tada em São Paulo e Santa Catarina, com incontável número de ônibus urbanos incendiados. A Polícia, ao cumprir seu dever, passou a ser vítima de bandidos bem armados, numa luta desigual entre quadrilhas organizadas e tropas pobremente arma-das. Que Deus seja por nós e contrarie o sonho de Satanás, de que desgraça pouca é ti-quim. Não é demais reforçar: cuidem-se mais em 2013.

Deputado desocupado

Deputado Tin Gomes (PHS) está propondo, em projeto de lei na Assembleia Legislativa, que todo pro-cesso prescreva no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), caso não seja jul-gado em até cinco anos. Analisando bem, melhor seria extinguir este tribunal. Lá existe processo engave-tado por muito mais tempo. Esta proposta é coisa de deputado desocupado, que não encontra o que fazer. Se

bem pensasse o parlamentar, acreditaria que, com o novo presidente do TCM, que tem um filho deputado, uma nora prefeita e interesses políticos em vários municípios da Zona Norte, a coisa vai mu-dar nem que seja para pior.

Rosemary NoronhaO ano de 2013 entrou mal

para Rosemary Noronha, po-derosa ex-chefe de Gabinete da Presidência da República em São Paulo, que foi pega-da durante a operação Porto Seguro, da PF, na prática de ilícitos naquele órgão. A partir do dia 7 de janeiro, por determinação judicial, ela terá que se apresentar à Justiça a cada 15 dias e só poderá viajar dentro do país. A decisão foi tomada pela juíza Adriana Zanetti, da 5ª Vara da Justiça Criminal de São Paulo.

Vamos copiarEm São Paulo foi aprovada

lei que proíbe motociclistas de trafegarem levando caro-na ou garupeiro. A lei tem como objetivo a redução de acidentes de trânsito e garan-tir a segurança da população, além de uma tentativa de diminuir os crimes come-tidos por duplas em moto. Esta ideia é muito benvinda, principalmente, para ser aplicada em Fortaleza, onde os acidentes envolvendo motos e crimes de execução são praticados por duplas de motoqueiros não param de crescer.

Novamente o sindicato

O Sindicato dos Profes-

sores, comandado por um grupo político especializado em promover baderna e em invadir e ocupar espaços públicos, mais uma vez, no último dia 10, voltou a ocupar a galeria da Câmara Municipal, para tumultuar a sessão que se realizava naquela noite, quando da votação de um projeto de lei do Executivo Municipal, que retirava regalias e privilégios de professores. (Entre os privilégios e regalias, a pós--graduação feita na cidade de Novo Oriente).

Ora! Os maiores homens públicos da história de Cra-teús, senadores, deputados, ministros, médicos, enge-nheiros, dentistas, escritores, poetas, padres, etc. estu-daram aqui em escolinhas precárias, há 50, 60, 70 e 80 anos atrás, quando sequer alguém falava em sindica-to; quando nossas profes-soras e professores eram autodidatas ou formados na Escola Normal de Luiz Bezerra, ganhavam uma merreca e preparavam seus alunos para enfrentar a vida lá fora, apenas com o ensino através da Carta do ABC, da tabuada, dos rudimentos da Aritmética, da História e das Ciências. Hoje, há professores graduados e pós-graduados para ensinar o bê-á-bá a menino buchu-do, para gozar de regalias e privilégios e para dar o mau exemplo. Querem ganhar o dobro ensinando o mínimo e faltando o máximo. Quer dizer: não são todos, mas tem uma turminha que tem ojeriza à sala de aula e vive pendurada no sindicato.

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O município de Tamboril e, particularmente, o distrito de Sucesso, ainda sente o falecimento de um dos seus mais queridos filhos, o sr. Antônio Mota, ocorrido no dia 26 de dezembro passado em consequência de insufi-ciência respiratória causada por uma pneumonia.

Sr. Mota, ou seu Motinha, como era popularmente co-nhecido em toda a região, tinha 96 anos e era pai de 16 filhos, entre eles, o ex--prefeito de Tamboril, Jeová Mota. Os filhos, frutos de dois casamentos com Ma-ria Alice e Lindalva, eram um dos orgulhos dele, já que conseguiu, mesmo com poucos recursos financeiros, educá-los como engenheiros, advogados, médico, den-tista, arquiteto, pedagogo e jornalista.

Integrante de uma prole de 10 filhos de Conrado e Ro-mana, Antonio Mota nasceu no distrito de Sucesso, onde fez questão de viver até os últimos dias. Sertanejo típi-co, ele se recusava a morar em Fortaleza, onde a maioria de seus filhos residem. “Eu não sei viver em outro lugar que não seja o sertão”, cos-tumava dizer.

A defesa dos interesses da comunidade de Sucesso foi a principal bandeira de sua in-tensa atividade política. Ele foi vice-prefeito de Tamboril por duas vezes e vereador por outras três. Motinha- o candidato do favor- era o

slogan de suas campanhas. Por muito tempo, era comum ver seu Mota pelas repar-tições públicas de Crateús, Tamboril e Nova Russas a resolver problemas de seu povo, particularmente dos velhinhos aposentados.

Ouvinte assíduo de notí-cias, seja em rádio, TV ou jornal, sr. Mota acompanhou de perto os principais aconte-cimentos políticos do Estado e do País, tendo militado no antigo PSD, MDB e, ultima-mente, era filiado ao PSB. O ex-ministro Ciro Gomes, o deputado Ivo Gomes e o deputado Mauro Benevides Filho fizeram questão de comparecer ao enterro de seu Mota, ocorrido dia 27 de dezembro, em Sucesso, como forma de homenage-ar a amizade que seus pais tinham com ele, de quem foram correligionários. O deputado federal José Gui-marães (PT), o presidente da Assembléia, Zezinho Albu-querque, e várias lideranças políticas da região também

se fizeram presentes.Católico praticante, sr.

Mota procurava moldar sua vida aos ensinamentos e va-lores cristãos, particularmen-te aos que foram pregados pelo bispo Antônio Fragoso, de quem foi amigo. Sempre bem humorado até os últi-mos dias, sr. Mota gostava de participar das festas reli-giosas das comunidades de sua região, como também de dançar nos bailes sertanejos. Fã do rei do baião, ele botou o nome de Luiz Gonzaga em um de seus filhos.

A missa de 30 dias pela passagem de seu Mota ocor-rerá às 19h do próximo dia 25, na igreja de São João do Tauape, em Fortaleza. No santinho de lembrança, seus filhos inscreveram a filosofia que ele costumava repetir nos discursos que fazia nos encontros familiares: 1- Viva e deixe os outros viverem 2-Quem não olha pra frente, pra trás fica. 3- O mundo é dos mansos, o mal por si só se destrói.

Nota de Falecimento

“O setor elétrico, tanto no que se refere à distribuição e a transmissão tem que ser implacável com interrupções, de que tamanho for, porque a gente não pode aceitar conviver com isso”Presidenta Dilma

CRATEÚS: Rua Cel. Lúcio, 511 - CentroFone/Fax: (88) 3691.1717NOVA RUSSAS: Rua Pe. Francisco Rosa, 1311 - CentroFone: (88) 3672.0308SANTA QUITÉRIA: Rua Cel. Manoel Alves, 157 - CentroFone: (88) 3628.0374ARARENDÁ: Rua Francisco de Paula, s/n - CentroFone: (88) 9412.2362 e 9410.9370

MOSENHOR TABOSA: Av. Honório Melo, 25 - CentroFone: (88) 3696.2164NOVO ORIENTE: Rua Elpídio Rodrigues, 266 - CentroFone: (88) 3629.1794QUITERIANÓPOLIS: Rua Acard Deusdete Pedrosa, 247Fone: (88) 3557.1346 / 9992.1379FORTALEZA: Rua Pe. Luiz Filgueiras, 550 - AldeotaFone: (85) 3221.4355 Rua Ubaldino Souto Maior, 1230 - São Vicente, Crateús-CE - Fones: (88) 3691.1080 / 3691.5777

Dr. José Wellington RodriguesClínica Médica - UltrassonografiaCREMEC- 3465

Dr. Francisco Janildo LealClínica Médica - Cirurgia GeralGineco - Obstetrícia - CREMEC- 3235

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Ronaldo Caiado – Deputado (DEM-GO), prevendo a derrubada de vetos da presidente Dilma

“O ministro (Luiz) Fux atirou num rato e acertou numa onça. Ele não sabia o que estava escondido numa moita”

EScRAcHAnDONavio sem rato

O mundo pode enlou-quecer. O Brasil, não. Até não importa com quem, Dilma, Lula, Sarney, FHC. Tudo pode conspirar: a ordem mundial, a confron-tação bipolar, a falência de algumas instituições mergulhadas em soluções de força. Venha o que vier, já atravessamos o gargalho institucional, o mundo bus-ca novas áreas de expansão do capital, desapareceu o esquerdismo anárquico e broncos-sauro, a utopia marxista-leninista não ser-vemais de sedução e temos tudo para sermos uma grande nação. O que falta? Um projeto estratégico, uma esponja no pessimis-mo e no derrotismo. Basta deixar a politicalha de lado e reunir forças e segmentos da sociedade, mobilizá--la para uma arrancada definitiva e retirá-la dessa neurose destrutiva de todos contra todos. Prova desse fato o movimento, via STF, que sacudiu a nação para sacudir a corrupção que esteve sempre presente no povo brasileiro, quando ele pôde olhar uma luz no túnel ou fazer uma oração para a esperança. Uma canção de amor, um ga-lope à beira-mar. Os ratos estão deixando o navio. Agora é abraçar a bandeira brasileira e cantar. (Regina Marshall – Jornalista)

MamataA Copa do Mundo nem

começou, mas as irregu-laridades envolvendo di-nheiro público estão a todo vapor. Um exemplo são as empresas que compõem

a Consultoria Consórcio Copa 2014, arapuca in-ventada pelo Ministério do Esporte para realizar consultoria relacionada ao mundial. O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que houve “enriquecimento ilícito” por parte dessas empresas, além de incluir na decisão a devolução de verba aos cofres públicos. O contrato também não poderá ser renovado.

Inicialmente. O Minis-tério do Esporte pagaria R$ 13 milhões por quatro anos de consultoria, depois houve um reajuste de 82%, e o valor pulou para R$ 48 milhões, além de uma renovação por mais dois anos. Toda a mamata foi condenada pelo TCU, e as empresas Valeu Partners, Arcadis Logos e Galo PPM terão de cantar em outra freguesia. (Regina Mar-shall – Jornalista)

Chapéu alheioUm dos gigantes dos

bancos do continente, o Itaú, que registra um dos maiores lucros do planeta, anuncia que vai gastar cerca de R$ 30 milhões no Plano Anual de Atividades 2013 do seu Instituto Itaú Cultural, em 2013. Só não esclarece que o di-nheiro não sairá dos seus cofres, mas do bolso do contribuinte, pela via da Lei Rouanet, que financia projetos culturais com dedução no imposto de renda. (Rangel Cavalcante – Jornalista)

O que é isso?A Secretaria de Políticas

para as Mulheres, que é um ministério, deu R$ 180 mil a um Instituto Patrícia Galvão para custear um projeto destinado “forta-lecer a agenda dos direitos das mulheres no campo da comunicação e da mídia para a promoção de políti-cas igualitárias e democrá-ticas de gênero, raça/etnia e orientação sexual e pela responsabilização editorial dos veículos de comuni-cação quando se tratar da divulgação de conteúdos discriminatórios relativos à representação da imagem das mulheres (sic)” Que diabo é isso?

Gol da corrupçãoEm um país em que a

polícia carece de recursos para investigar homicídios, tráfico de drogas, roubo de carros e outros crimes, não se compreende a briga pela exclusividade na investiga-ção, típica disputa de be-leza entre as corporações. Em vez de as instituições unirem forças, tenta-se com essa emenda consti-tucional impedir o Minis-tério Público de investigar. Mais fácil é entender o sucesso do lobby no Con-gresso: boa parte da classe política não suporta os promotores com sua mania de investigar denúncias de mau uso do dinheiro público. Entre promotores e procuradores, uma das frases mais repetidas é que uns não gostam do Minis-tério Público porque não conhecem seu trabalho, e outros, porque conhecem demais. (Rosane de Oli-veira – Jornalista)

Gazeta Saúde)Antibióticos na medida certa

7º BPM tem novo comandante

Isaac Furtadocirurgião plástico

Não pretendo fazer uma abordagem científica sobre os antibióticos, sua clas-sificação, ou sua história. Pretendo inicialmente, ex-plicar o mais simples – que os antibióticos foram feitos para combater as bactérias, e não os vírus. Todas as vezes que alguém tem uma virose qualquer, e parte logo para usar um antibiótico, esta pessoa está tornando este medicamento menos eficaz na próxima vez que realmen-te necessitar dele. Fazendo desta forma uma seleção de bactérias mais resistentes, e criando uma resistência con-tra aquele antibiótico.

No nosso organismo temos dez vezes mais bactérias do que células, e se pudéssemos isolá-las em um só local, fi-cariam em torno do peso do nosso cérebro. Mas, sabemos que sem elas nós morrería-mos. Pois, muitas bactérias não são patogênicas e fazem parte da flora bacteriana normal, da nossa boca ao nosso intestino. Então, toda vez que você toma um anti-biótico, você altera esta flora que é benéfica e não deve ser destruída.

Cada antibiótico tem sua predileção por locais do corpo, ou pelo tipo de bac-térias (Cocos gram positivos ou negativos; Bacilos gram positivos ou negativos), alguns são chamados de am-plo espectro, pois agem em várias bactérias, e outros são

bem específicos para aquela determina bactéria.

Desde a descoberta da Pe-nicilina a partir de um fungo em 1928, feita por Alexander Fleming, até os dias de hoje, muita coisa mudou. Atual-mente os antibióticos são sintéticos, e são divididos em classe, conforme sua estrutu-ra e seu mecanismo de ação (destruindo a membrana, ou no citoplasma da bactéria). As principais famílias são: Penicilinas, Cefalosporinas, Aminosídeos, Macrolídeos, Tetraciclinas, Quinolonas, Sulfamidas, Antituberculo-sos e outros diversos (Fos-fomicina, Clindamicina, Tiamfenicol, Imipenem, Me-tronidazole Vancomicina).

Recentemente foi desco-berto um antibiótico que é encontrado naturalmente no sangue dos Pandas Gigantes da China. Esta molécula tem um poder enorme na defesa destes animais, agindo no sistema imunológico contra, praticamente, todas as bac-térias, e também contra fun-gos. O cathelicidin- AM está sendo chamado de super--antibiótico, e as pesquisas no intuito da síntese de uma droga similar prometem uma nova classe de antibióticos em breve.

Somente o médico pode prescrever um antibiótico, e o Infectologista é o espe-cialista mais competente no assunto. Em alguns casos existe a necessidade de as-

sociação de mais um anti-biótico. E normalmente, em paciente internados é neces-sário uma medicação intra-venosa, pois, desta forma a ação é mais rápida e efetiva. Existem aqueles antibióticos ditos de primeira escolha, e outros que devido algum problema (hepático ou renal) podem ser indicados como alternativos.

Foi muito importante a re-gulamentação da ANVISA, que desde 08 de outubro de 2010 só autoriza a venda de antibiótico com retenção de receita carbonada na farmá-cia, informando os dados do médico e do paciente. Com isto, houve uma redução na venda indiscriminada e desnecessária deste medica-mento. No entanto, é de fun-damental importância que a população tenha acesso aos postos de saúde, para fazer uma consulta médica em tempo hábil de tomar o an-tibiótico, quando necessário. Porém, sabemos que infe-lizmente isto não ocorre em muitos casos. Então fica o questionamento, o que seria melhor: criar uma resistência a um antibiótico; ou deixar uma infecção bacteriana causar um óbito? O melhor mesmo é ter um sistema de saúde público mais efetivo e democrático.

Em concorrida cerimônia realizada no Teatro Municipal Rosa Moraes, com a presença do comandante-geral da Polícia Militar, Cel. Werisleik Pontes Matias tomou posse como co-mandante da 7º Batalhão de Polícia Militar de Crateús, o ten. cel. Paulo Tibúrcio dos Santos, que substituiu o ten. cel. Izaías Ferreira da Silva, designado pelo Alto Comando da PMCE para comandar o Batalhão de Polícia sediado na cidade de Russas.

Prestigiaram a cerimônia militar o cel. Edivar Azevedo Rocha, ex-comandante do 7º BPM, e hoje no Comando do Policiamento do Interior da Região Norte, da PMCE, o pro-

motor de Justiça de Crateús, José Arteiro Soares Goiano, o vice-prefeito de Crateús, Mauro Soares, o vereador Conegundes Soares, o presi-dente da Subseção da OAB de Crateús, Ismael Pedrosa Mach-ado, o prefeito de Tamboril, José Ramiro Teixeira Júnior, o ex-prefeito de Tamboril, Jeová Mota, o prefeito de Inde-pendência, Valterlin Coutinho, o vice-prefeito de Novo Ori-ente, Neto Vidal, o comandante do Corpo de Bombeiros, Ma-jor Sousa Júnior, capitão Vi-cente Andrade, comandante do Ronda do Quarteirão, Inspetor Gomes, da chefia da Guarda Municipal, repórteres do rádio, entre outros, além de oficiais,

sargentos, cabos e soldados que compareceram em grande número. A tropa presente ao cerimonial que lotou o Teatro Rosa Moraes, este sob as or-dens do major Jair Queiroz, subcomandante do 7º BPM.

O ten. cel. Izaías, tomado por forte emoção, fez seus agradec-imentos a quantos com ele co-laboraram na sua missão de co-mando do 7º BPM, desde que aqui chegou e, 19/07/2011. Ci-tou episódio ocorrido em Novo Oriente, no qual bandidos in-cendiaram viaturas da PM e tiraram a vida de um policial, entre outras referências.

O comandante-geral da PMCE, Cel. Werisleik Pontes Matias, após presenciar a pas-

sagem de comando, ocupou a tribuna para manifestar o seu apoio ao novo comandante e prestigiar seu colega de turma ten. cel. Izaías que vai co-mandar o Batalhão de Rus-sas. Grande orador, Werisleik traçou um retrato da Polícia Militar de ‘ontem”, quando ele fazia a segurança de Juazeiro do Norte com apenas quatro motocicletas; do tempo em que a PM não possuía viaturas e ele era obrigado a conseguir carro emprestado e combustível doa-do por particulares, para perse-guir criminosos, e até de, junto com seus companheiros, fazer refeições de favor. Deste retra-to, fez um comparativo com o policial de hoje, utilizando pos-

santes motocicletas e as mais modernas viaturas Hilux.

Em suma, prestigiou a tropa, aconselhou a todos como pro-ceder para garantir segurança à

sociedade, não esquecendo um policial ali presente, a quem dedica benquerença especial de companheirismo.

Ao centro, comandante-geral da PMCE, cel. Werisleik Pontes Matias, tendo à direi-ta o ten. cel. Izaias, que deixa o comando, e a esquerda o ten. cel. Paulo Tibúrcio que assume o comando do 7º BPM

gERAL

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Afrouxando o Riso

Tempos atrás, por volta dos anos de 1950, a figura de Eduardo Lagartixa animava a cidade de Tauá. Não era ele um louco, mas, sim, um personagem brincalhão e indispensável em qualquer roda de amigos, por causa de suas tiradas e presepadas que costumava aprontar. Este personagem, eu extraí do livro Homens e Fatos do Sertão, que brevemente será lançado pelo meio conter-râneo, o engenheiro agrô-

nomo Gutemberg Mourão Campelo, muito estimado em Crateús.Conta-nos Gutemberg que em Tauá existe uma família conhecida por Calango, e que um de seus membros promoveu uma festa dan-çante em sua residência, fes-ta para quebrar a monotonia da cidade de Tauá, carente de diversão. A brincadeira familiar corria em ritmo de muita animação quando, de repente, entra Eduardo

Lagartixa, um pé-de-valsa, ao qual não faltou par para dançar.A certa altura, o Calango dono da casa começou a co-brar a cota em dinheiro para poder pagar o sanfoneiro que animava aquela festa. Eduardo Lagartixa, ao ser cobrado, recusou-se a pagar a cota. Até porque não tinha dinheiro. Calango insistiu que pagasse como os demais que se divertiam. Mesmo com toda insistência, ele se

recusou a pagar a cota e a se retirar daquele tão animado forró. Insatisfeito, Calango voltou a insistir no paga-mento da cota. Foi quando Eduardo lhe disse, em alto e bom som: “Quem já viu lagartixa pagar cota em casa de calango?” Aí, a risada de todos comeu de esmola, foi geral. Calango e Lagartixa se abraçaram e a festa con-tinuou noite a dentro.

CartaFlash do Passado

Crateús de OntemPassou o ano de 2012, que nos

deixou a lembrança de uma das mais inclementes secas já registra-das na história nordestina. Açudes e reservatórios de água secaram, fazendo a nossa população sofrer com a falta d’água e de alimentose com a perda de animais que morre-ram aos milhares.

Esta seca fez-me voltar no tempo e relembrar o ano de 1983, época em que governantes obrigavam-se a abrir frentes de serviços para ampa-rar as famílias e evitar o êxodo rural. Enquanto a burocracia emperrava o alistamento, as pessoas sofriam até que se efetivasse o início das obras. Em Crateús, contávamos com o Bolsão da Seca, administrado pelo Exército Brasileiro.

As notícias da calamidade re-

percutiam e, em Brasília, onde residem vários crateuenses, um deles, Valmir Campelo, provou que também sofria com a calamidade enfrentada pelos seus distantes conterrâneos. Idealizou uma forma de amenizar a fome de milhares deles e se mobilizou, contando com a ajuda de Igrejas, de lojas maçô-nicas, clubes de serviço, grupos de senhoras, entidades diversas e, em campanha, utilizando megafones, espaços em emissoras de rádios e outras formas, erguendo o slogan S O S Crateús – Taguatinga Aju-dando o Nordeste, percorriam ruas e estabelecimentos comerciais, arrecadando mantimentos que ar-mazenavam e transformavam em cestas de alimentos para remeterem à cidade de Crateús. Sem dúvida,

um ato da maior solidariedade a conterrâneos sofridos pela falta de alimentos. Foram quase dois meses de campanhatendo como resultado a arrecadação de 130 toneladas de alimentos que, em 10 caminhões trucados, varando distâncias e ul-trapassando estados, chegaram à nossa cidade.

Em cada caminhão viajava um membro da equipe. O primeiro e o último veículo contavam com um serviço de comunicação. Um jornalista, de nome Meira Filho, acompanhou e documentou a tra-jetória deste ato de solidariedade e, através de flashes, transmitia às localidades por onde passava a co-mitiva, os trabalhos desenvolvidos e novidades acontecidas durante o percurso.

Em Crateús, a organização e distribuição das cestas contaram com a benéfica ajuda do Exército Brasileiro e, para cada distrito, foi remetida boa quantidade de ali-mentos. As pessoas, em fila, sem atropelamento ou correria, aguar-davam a sua vezde receber a dádiva e, contentes, se encaminhavam para casa, agradecidas pelo gesto huma-nitário partido do casal conterrâneo Antônio Valmir Campelo Bezerra e sua esposaMarizalva, crateuenses da gema que, enquanto moraram por aqui, presenciaram outros anos de seca e sofrimento de nosso povo.

Este gesto de solidariedade cau-sou grande impacto na imprensa; foi notícia na Rede Globo e em outros segmentos da imprensa nacional. O idealizador desta campanha,

posteriormente foi procurado por lideranças de outros municípios e da mesma forma ajudou a amenizar o sofrimento dos habitantes da cidade de Aracati, num ano de grandes cheias do Jaguaribe.

Naquele tempo,Valmir Campelo se antecipou aos programas gover-namentais que só foram implan-tados anos depois, como o Bolsa Família, Brasil Sem Miséria, Brasil Carinhoso e outras formas de mino-rar o sofrimento vivido por milhares de brasileiros.

O grande gesto de solidariedade ainda hoje povoa minha memória e é comentado por crateuenses que, à época, morando em algum distrito de Crateús, foram beneficiados.

A seca em Crateús, assim como em outros municípios vizinhos, está muito grande, não chove já faz alguns me-ses, está sendo um ano de estiagem, onde os animais estão morrendo de sede, de fome e os açudes estão secando por falta de chuva.

Em Crateús as pessoas estão gastando água e não têm consciência do que pode acontecer futuramente, ou seja, podemos ficar sem esse líquido precioso que é a água. Em alguns lugares já está faltando água, como o município de Tamboril

(Sucesso).Os nossos governantes,

principalmente o federal, não estão tomando nenhuma providencia, e cada vez pio-ra a situação do agricultor, pois é o que mais sofre.

Escola de Cidadania Anto-nio Anísio da Frota – CAICAlunos: Caio dos Santos Soares – 13 anos, Francisco Anderson Vieira da Silva – 11 anos, Gabriel Nunes Mota - 11 anos, Juan Pablo Nepomuceno Martins – 10 anos

Professora: Adriana Mar-ques de Sousa Portela

Taguatinga ajuda o Nordeste

Crianças se manifestam contra a seca no sertão de Crateús

Flávio Machado

O ensino antigo

Em casa de calango

Nos tempos atuais, em que sindicato de professor faz greve até por três meses, vem-me à lembrança a sim-plicidade das coisas antigas e a sua praticidade. Em meados da década de 1940, quando passei a frequentar a escola, não havia esta coisa de professor qualificado, com mestrado e doutorado, coordenador escolar, méto-dos pedagógicos e outras tantas coisas que hoje só dificultam o ensino funda-mental.

Há quase 70 anos pas-sados, sem a existência de quaisquer recursos extraor-dinários para facilitar o en-sino, aprendia-se muito mais que hoje. Lembremos aqui as antigas professoras Olívia

Bezerra, Fausta e Carlota Colares, Lionete e Nair Co-lares, Francisca Rosa, Leo-nor Rosa, Delite Meneses, Rosa Morais, Maria Luíza e Socorro Monte, Maria do Carmo Lima, Mirian Veras, Mundinha Campelo, Ada-mir Sales, para ficar apenas nestes nomes. Todas ensina-ram o bê-á-bá pela Carta do ABC, a tabuada, a caligrafia, a História, as Ciências, a Geografia, etc., tudo dentro da disciplina, do respeito e da tradição. Não se con-tam nos dedos o número médicos, engenheiros, ad-vogados, padres, dentistas, políticos importantes e um sem número de profissionais que passaram pela escola antiga em Crateús, sendo

esta a mais importante base de ensino para a formação profissional.

Hoje, alunos da 5ª e 6ª séries das escolas públicas municipais mal sabem ferrar o nome. Não sabem fazer uma simples operação mate-mática, conjugar um tempo de verbo ou escrever uma frase. E são os professores qualificados, com mestrado e doutorado que os alfabe-tizam. Nas escolas de hoje, de tudo há para os alunos. Há quase 70 anos, precisá-vamos apenas do lápis com a borracha na ponta, um caderno comum, a carta do ABC, a tabuada, as cartilhas e a lousa com o creiom. Afora isso, a dedicação de mãe que nossas antigas pro-

fessoras nos dispensavam, o rigor e a disciplina. Com este “farto” material escolar, comprado na livraria de An-tônio Pessoa, os meninos de ontem, os setentões de hoje, já liam aos cinco anos. E nossas professoras não pos-suíam mestrado, pós-gradu-ação, cursos de capacitação e outras qualificações que têm hoje. Tinham apenas o equivalente ao Segundo Grau de hoje e a boa vontade para ensinar. Quem cursava a Escola Normal de Luiz Bezerra, saía dela para as salas de aula. E com certeza, todas eram melhores que as professoras e professores de hoje.

César ValeCantinho da Poesia

Há muito tempo, sim, que não te escrevo,ficaram velhas todas as notícias.Eu mesmo envelheci: Olha em relevo,esses sinais em mim, não de carícias

(tão leves) que fazias em meu rosto:são golpes, são espinhos, são lembrançasda vida ao tempo menino, que ao sol-postoperde a sabedoria das crianças.

A falta que me fazes não é tantoà hora de dormir, quando dizias“Deus te abençoe”, e a noite abria em sonho.

É quando, ao despertar, revejo a um cantoa noite acumulada de meus dias,e sinto que estou vivo, e que não sonho.

Drummond de Andrade

Dr Eliézio Torres MartinsORTODONTIA - CRO-CE: 2491

Dr Bruno Cavalcanti MartinsPRÓTESE E CLÍNICA GERAL - CRO-CE: 4875

Dr Breno Cavalcanti MartinsCIRURGIÃO DENTISTA - CRO-CE: 6028

Drª Blenda Camerino F. C. MourãoODONTOPEDIATRIA/PERIODONTIA - CRO-CE: 5567

CRATEÚS: Rua Cel. Lúcio, 495 - Centro - Fone: (88) 3691.8050NOVO ORIENTE: Rua Cazuza Rocha, 56 - Centro - Fone: (88) 3629.1477E-mail: [email protected]

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ComunicandoUma questão de boa vontade

Antes do início da cam-panha eleitoral de 2012, em Crateús, foi celebrado pacto entre o Ministério Público e candidatos a prefeito, vice--prefeito e vereadores, no sentido de que a campanha decorresse sem que candi-datos pichassem muros e paredes e evitassem colar cartazes com fotografias. O pacto foi rigorosamente cumprido e a eleição não sujou a cidade.

Pois bem; por que o Mi-nistério Público, em conso-nância com o prefeito, não firmam pacto no sentido de que a cidade seja menos

barulhenta e tenha mais res-peito pela Lei? Por que não fazer com que os carros de som sejam menos agressivos em suas propagandas? Por que não proibir queclubes estiquem suas festas até às 6h30m da manhã, como ocorreu no último Natal? Por que não impor a observância aos decibéis permitidos? Por que não debater sobre a localização dos clubes no meio residencial, que tiram o sossego e impedem o sono de famílias, idosos e crianças?

Crateús dá mostras de terra sem lei e sem autoridades que as façam ser cumpridas. Será legal um bairro inteiro ou meia cidade privar-se do

sagrado direito ao sono en-quanto pessoas se divertem em festas com som nas altu-ras? Precisamos nos livrar de outras pragas urbanas, aca-bando com a arraigada cul-tura da invasão de ruas e cal-çadas por comerciantes,com os privilégios, o compadrio, as concessões e permissões graciosas. Crateús precisa tomar jeito e ares de cidade que vai sediar, em breve, três campi universitários.

Nova seca nos espera?

A população de Crateús, em sua maioria, ainda não se deu conta da gravidade do momento que estamos

vivendo. Não se deu conta de que, dentro de dois meses, poderemos estar com nossas torneiras apenas vasando o ar do encanamento da água e não existe ainda um plano B para ser adotado. O Insti-tuto de Pesquisas Espaciais (INPE) já anunciou que a chuva será escassa no semi-árido nordestino nos próxi-mos meses. Significa que, somente no mês de março teremos alguma chuva.

O açude Carnaubal está se exaurindo. Enquanto isso, nenhuma medida drástica foi adotada para se economizar água, para usá-la de forma racional e parcimoniosa.

Um empresário do setor

hoteleiro deixou transparecer a sua grande preocupação, antevendo a possibilidade de ter que fechar o seu hotel, por falta de água.

Enquanto carros-pipa já se encontram abastecendo os distritos onde não há mais água para matar a sede, ve-mos a construção civil pre-parando argamassa com água tratada; lava-jatos lavando carros, pessoas lavando cal-çadas, etc... e pasmem: as bombas instaladas em pro-priedades rurais trabalham 24 horas por dia, puxando água do Carnaubal para aguar capim. Algo precisa ser feito com muita urgência.

Carros-pipa para Crateús

A cidade de Crateús tem apenas uma alternativa para conseguir água – o açude Araras, localizado no muni-cípio de Varjota, a 30 léguas de distância. Se não chover suficiente para uma recarga no açude Carnaubal, que nos abastece, vamos presenciar o vai-e-vem dos carros-pipa abastecendo a CAAGECE e esta abastecendo a cidade. Deus permita que isso não aconteça. Mas não sedeve es-quecer que 1300 municípios do Nordeste e do norte de Minas Gerais estão em situa-ção de emergência por causa da prolongada estiagem.

Moreira Brito – Comunicar da Rádio Verdes Mares

“É terrível viver neste País do desperdício. Aqui, só há pecado quando há escândalo”

Se eu não tivessesenso de humor,teria mesuicidado hámuito tempo”MAHATMA GANDHIPolítico pacifista indiano

Câmara inicia novo período legislativoA Câmara Municipal de

Crateús, agora sob a presi-dência do vereador Francisco Adairton Ribeiro Carvalho, realizou a primeira sessão do ano de 2013, que ocorreu no último dia 03, em sua sede, que ainda se encontra no fi-nal da reforma física de suas instalações, inaugurando um novo período legislativo.

A sessão foi bem conduzida pelo novo presidente Adair-ton, vereador que acumula a vasta experiência de seis mandatos, e ainda, experi-ência no cargo de presidente daquela Casa Legislativa.

A primeira sessão teve como pauta a formação das comissões permanentes da Casa que, de princípio, gerou algum descontentamento num ou noutro vereador, sen-do o episódio sanado entre os mesmos. Por conta disso, o ex-presidente Conegundes Soares solicitou à presidência a retirada de seu nome em todas as comissões em que ele figurasse como membro.

Conegundes foi escolhido entre os seis vereadores opo-sicionistas para ser o líder da Oposição na Câmara, função inexistente na legislatura passada.

O vereador Francisco Ari-milson Sousa Ferreira, que cumpre o seu primeiro man-dato, foi escolhido como líder da bancada do PCdoB na Câmara.

Vários pedidos de provi-dência constaram da pauta da sessão, encaminhados pelo vereador João de Deus Ferreira, constando de cal-çamento para diversas ruas do bairro dos Venâncios e de uma passagem molhada para o distrito de Santana. O vereador João de Deus anunciou a perfuração de um poço profundo, decorrente de sua iniciativa, na localidade de Corredores, concluído em tempo recorde.

JOSÉ HUMBERTOComo primeiro orador da

primeira sessão da Câmara

na nova legislatura, ocupou a tribuna o vereador José Humberto Beserra Lima que, após agradecer aos 1010 eleitores que o conduziram à Câmara, fez questão de frisar, logo naquela sessão inicial, para a Mesa, para seus pares e a plateia, que havia sido eleito pelo seu próprio trabalho, sem que tenha rece-bido qualquer apoio da base aliada. Diante disso, e quase a externar ressentimentos e rebeldia, fez a declaração de que iria exercer seu mandato como vereador independente, eleito pelo seu próprio traba-lho e sem outros apoios, si-nalizando para a bancada do seu partido (PCdoB) quese manteria à margemdos acon-tecimentos ou arredio durante às votações no plenário, po-dendo, tanto votar a favor ou contra as proposições do Po-der Executivo, de cuja base ele faz parte. José Humberto prometeu realizar audiências públicas com a Juventude, com sindicatos, e com os

mais variados segmentos da sociedade, tendo como tema a Lei da Ficha Limpa e,para tanto, pediu o apoio da Mesa Diretora para esta sua preten-são. Salientou que vai exigir que na administração pública municipal, todos os secretá-rios tenham autonomia para ordenar despesas e assinar cheques. O comportamento do vereador deu margem a muitos comentários, à boca miúda, após a primeira sessão do ano.

Ao final da sessão, foi realizado o sorteio dos 14 gabinetes recém-construídos e destinados aos vereadores, na recém-finda administração de Conegundes Soares.

SEGUNDA SESSÃONa sessão da última quinta-

-feira, 10, a pauta dos tra-balhos constou de vários pedidos de providências e da votação de dois importantes projetos do Executivo Mu-nicipal, um deles alterando a Lei 482, de 30/1/2002,

que extingue privilégios concedidos à categoria dos professores, e moraliza ofun-cionamento de setores da Secretaria de Educação.

Outro importante projeto dispõe sobre a organização administrativa do município. Tem como objetivo a mora-lização do serviço público, extingue privilégios e ano-malias.

A tramitação desses pro-jetos deu-nos a ocasião de assistirmos a uma sessão tu-multuada, na Câmara Muni-cipal, não apenas no plenário da Casa, mas também pela manifestação adrede orga-nizada pelo Sindicato dos Professores, liderada pelo seu presidente, e postada na gale-ria. Vereadores de oposição, comandados pelo líder da Oposição retiraram-se do ple-nário, sinalizando protesto. A sessão prosseguiu dirigida pelo pulso forte do presidente Adairton Carvalho, que orde-nou ao primeiro secretário da Casa, Paulo Teles, que fizesse

a leitura do regimento interno da Câmara, justificando a posição da Presidência e a do líder do prefeito, vereador João de Deus. Os projetos do Executivo foram aprovados pela maioria composta de vereadores de Situação. A Câmara Municipal, que já foi invadida por sindicalistas que dançaram sobre a bancada do plenário, foi novamente desrespeitada pela classe sindical, dirigindo ofensas aos vereadores, tumultuando o ambiente e estabelecendo a baderna.

Vereador Adairton Carvalho - presi-dente da Câmara

cIDADE

Edneuma Freire, ge-

rente do grupo Toner

Jet em Crateús, sem-

pre bela e elegante,

marca folhinha hoje,

dia 15, quando será

alvo de grandes mani-

festações de carinho

e apreço por parte

de muitos amigos e

familiares.

Empresária Sônia Freire reuniu seleto grupo de amigos em sua mansão, para um jantar em torno da despedida do Cel. José Eduardo de Andrade, do comando do 40º BI, e da chegada do novo co-mandante, ten. Cel. Francisco Wagner Neres Freitas.

Gabriel Vale, auditor da SEFAZ em For-taleza, passou pelo calendário, dia 12, e comemorou a data no sofisticado restô La Prima Dona, entre amigos e familiares.

Rafaela Benevides Rodrigues, que acaba de receber o ‘canudo” em Medicina, acompanhando a profissão do pai José Wellington Rodrigues – renomado médico – poderá exercer a profissão em sua terra natal, Crateús, para alegria de toda a cidade, onde é benquista desde o berço.

Eficiente colaboradora da Gazeta e aca-dêmica de Administração, Miliane Silva, comemorou idade nova, dia 4 e comemo-rou com a família e amigos em Sucesso.

Francisco Vale, para quem os anos dimi-nuem-lhe a idade, emplacou 87 em ritmo de 78, ontem, 14, cercado pelo carinho de seus filhos, netos e bisnetos, irmãos, sobrinhos e amigos, com pomposo jantar no Show Drinks da Santos Dumont.

Karoline, filha do casal Regina e Luciano Cos-ta, vai reunir a patota em torno de seu nat, no próximo dia 21, no Restaurante Paladar’s, quando também rece-berá o carinho de seus pais e amigos.

Jovem Kairone Costa, que aos 22 rece-beu diploma de farmacêutico bioquímico e pretende cursar Medicina, curtiu férias em Crateús, em companhia de muitos amigos e familiares. Antes, comemorou seu aniversá-rio de 23 anos, em Fortaleza, no sofisticado espaço do Coco Bambu, entre amigos e familiares.

Nota Social

“O que houve foi que transitou por dentro da mídia um pré-julgamento, que incriminou todos os réus antes”Tarso GenroEx-ministro da Justiça, sobre as condenações dos réus do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal

César Vale www.gazetacrateus.com.br

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Edição Nº 353