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Edição 1047 Ano XX 1 de abril de 2014 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no Página 8 Escuderia vai ser nome de rua Castelo Branco Página 2 Medelim celebrou as Páscoas Idanha-a-Nova Página 3 Choque frontal mata jovem de 27 anos Penamacor Página 18 Centro Geriátrico vai mesmo avançar Vila de Rei Página 2 Residencial para idosos pronta a receber utentes Taberna Seca Cidade com olhos no futuro Páginas 11, 12, 13 e 14 Página 7 Quercus NÃO quer barcos no rio Benfica e Castelo Branco assinala aniversário com mais uma vitória Página 21 Prazeres do Carmo ensinou, na Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Lisboa, como se faz o Cabrito Estonado Oleiros Página 15 PUB Av. 1º de Maio nº 95 6000-086 Castelo Branco www.SGH-LING.com Uns sonham... nós realizamos Castelo Branco Foto: Francisco Afonso

Edição nº 1047

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Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

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Page 1: Edição nº 1047

Edição 1047 • 1 de abril de 2014 • Povo da Beira · 1·

Edição 1047 • Ano XX • 1 de abril de 2014 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

Página 8

Escuderia vai ser nome de rua Castelo Branco

Página 2

Medelim celebrou as Páscoas Idanha-a-Nova

Página 3

Choque frontal mata jovem

de 27 anos

Penamacor

Página 18

Centro Geriátrico vai mesmo avançarVila de Rei

Página 2

Residencial para idosos pronta a receber utentes

Taberna Seca

Cidade com olhos no futuro Páginas 11, 12, 13 e 14

Página 7

Quercus NÃO quer barcos no rio

Benfica e Castelo Branco assinala aniversário com mais uma vitória Página 21

Prazeres do Carmo ensinou, na Escola Superior de Hotelaria

e Turismo de Lisboa, como se faz o Cabrito Estonado

Oleiros Página 15

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Av. 1º de Maio nº 95 6000-086 Castelo Branco www.SGH-LING.com

Uns sonham... nós realizamos

Castelo Branco

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· 2· Povo da Beira • 1 de abril de 2014 • Edição 1047Destaque

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Taberna Seca com Residencial para IdososPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Residencial para Idosos de Taberna Seca será, inaugurada breve-mente. A funcionar como Centro de Dia e Apoio Domiciliário desde 2005, prestam serviços a 29 pessoas, e desde o ano de 2009, encontram-se a desenvolver o projeto da residencial, praticamenrte concluída e pronta a fun-cionar para 38 utentes, dis-tribuídos por quartos em dois pisos. "Esta estrutura está equipada com todo o conforto para os idosos, com os quartos dotados de ar condicionado. tele-visão e camas elétricas ar-ticuladas e elevador para os utentes em situação mais complicada", expli-

ca Leopoldo Rodrigues, presidente da instituição.

Em termos de recruta-mento para a residencial, foi elaborado um acordo

com Centro de Formação Profissional, para uma ação de formação desti-nada a 29 mulheres, sendo inicialmente contratadas

nove funcionárias, sendo o número aumentado de acordo com o desenvol-vimento da residencial. Também será prestado

apoio médico e de enfer-magem aos utentes, sen-do igualmente intenção da direção, contratar uma educadora sócio-cultural

para animar as várias ativi-dades a serem desenvolvi-das. Neste momento estão inscritas cerca de três deze-nas de pessoas. Os preços variam entre 550 euros para casais, e 600 euros para individuais. "Estes preços estão condiciona-dos através dos acordos que iremos estabelecer com a Segurança Social, pelo que aguardamos pelo desenvolvimento dos con-tatos que temos mantido com o diretor da Seguran-ça Social", esclarece o res-ponsável.

O investimento total da estrutura é de 650 mil euros, com o apoio da Câ-mara Municipal de Cas-telo Branco, empréstimo bancário e ao abrigo do Programa Proder. ■

Funcionários das autarquias de Vila de Rei e Sertã com 35 horas semanais

A maioria das Câma-ras Municipais da Comu-nidade Intermunicipal do Médio Tejo, e os Sindi-catos representativos dos trabalhadores assinaram na passada sexta-feira os acordos para a redução para as 35 horas semanais do horário de trabalho dos funcionários.

Esta assinatura decor-reu em Tomar, com várias autarquias, entre elas as da Sertã e Vila de REi, do distrito de Castelo Bran-co.

As autarquia de Cons-tância, Entroncamento e Tomar encontram-se a ultimar o respetivo proce-dimento para o acordo. ■

Autarcas da Sertã e Vila de Rei assinaram o acordo

Páscoas Judaica e Cristã

Medelim pode entrar na rede da Judiaria

A freguesia de Mede-lim, no concelho de Idanha--a-Nova, acolheu durante o fim de semana a iniciativa Uma Festa duas culturas – Páscoas Judaica e Cristã.

Um tema que muito tem a ver com a localida-de, que tem, como recorda Armindo Jacinto, “um pa-trimónio Judaico, muito significativo.”

E como o concelho de Idanha-a-Nova é rico em tradições Pascais, e esta é uma altura com muitos acontecimentos relaciona-dos com os Mistérios da Páscoa, Medelim mostra a mesma festa vivida por duas culturas.

Ao longo de todo o ano a autarquia tem promovido Medelim e o seu património Judaico. Armindo Jacinto lembra que a autarquia já fez a candidatura à rede da Judiaria, “estamos à espera

do resultado, e pelos con-tactos que temos mantido acreditamos que a candi-datura vai ser aceite, e que entremos para a rede”.

Pertencendo a essa rede o autarca acredita que possí-vel promover mais e melhor o património Judaico exis-tente no concelho, nomea-

damente em Medelim, “a ideia é que façamos parte de um circuito de turismo Judaico que passa por esta região”.

“O objetivo é também criar aqui um espaço de in-terpretação museológica, ligado à temática judaica e dos cristãos novos” adianta

Armindo Jacinto.Para o presidente da

Junta de Freguesia de Me-delim a iniciativa é mimo para a freguesia e suas gen-tes, “o que precisamos é isto, amparo, suporte, co-nhecimento e parcerias” afirmou Albano Pires Mar-ques. ■

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Edição 1047 • 1 de abril de 2014 • Povo da Beira · 3·Destaque

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Carlos CrisóstomoPedro Crisóstomo

Médico Chefe de Serviço de Clínica Geral

Médico Dentista

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Uma colisão frontal, numa curva, na Nacional 233 que liga Penamacor à freguesia de Meimão, ti-rou a vida à jovem Patrícia Mendes, de 27 anos.

O acidente aconteceu na passada 4ª feita, pouco depois das 18 horas. A jo-vem que faleceu no local do acidente, era a única ocupante do veiculo. Do acidente resultou também um ferido grave, um mili-tar da GNR, que também viajava sozinho, e que foi

transferido para o Hospital da Covilhã.

Patricia Mendes era natural de Meimão, mas residia no Terreiro das Bru-xas, concelho do Sabugal.

Segundo fonte do CDOS, o alerta foi dado às 18h18m.

No local estiveram 8 viaturas e 22 elementos dos Bombeiros de Penamacor, GNR e também a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) da Covilhã. ■

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

O Consumo e a sua Necessidade

Penamacor

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Dr.ª Mª José Pimenta - Consultas Clínica Geral

Dr.ª Andréa Martins - Consultas Médicina Dentária

Av. Nuno Álvares, 8F R/C Dto Castelo Branco272 082 684 - 963 331 170

Vaatão foi ao HospitalPara assinalar o Dia

Mundial do Teatro, o Servi-ço de Pediatria da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco proporcionou um dia diferente às crianças in-ternadas, tentando minimi-zar a dor da hospitalização.

A companhia de Teatro de Castelo Branco ”Váa-tão” animou os pequenos, familiares e até os profissio-nais do serviço durante uma hora.

“ Era uma Vez...” ou “ Em Tempos que já lá vão... “ são frases que anunciam o começo de um conto, de um relato onde reina a fan-tasia e onde tudo é possível. Adaptado do conto tradi-

cional o Anão Saltitão aqui começa a história mágica da Magia da Tecedeira.

Filha de um moleiro, a tecedeira tinha o dom de fiar, transformando a palha de linho em ouro. Duendes, magia, marionetas e instru-mentos tradicionais fazem

parte deste conto.”No final Lopes Marcelo

ofereceu ao serviço de Pe-diatria o livro de sua autoria “A nossa terra e a nossa Gente – Bailado de Sonho – As voltas do linho” que serviu de inspiração para es-crever esta peça. ■

Dia Mundial do Teatro

Choque frontal mata jovem de 27 anos E o Banco de Portu-

gal disse: regres-se-se ao passado.

Quando nesta semana reviu, em alta, as pre-visões de crescimento económico de 0.8 para 1.2 %, considerou que o consumo terá de ser o principal motor da nossa economia. Com a estagnação das ex-portações, terá de haver maior resposta por parte do consumo interno, só que este consumo tam-bém vai obrigar a mais importações. Pelo que o equilíbrio económico continua a ser pouco es-tável. Se considerarmos que o consumo privado é a maior fatia (cerca de 60 %) da nossa economia, é mais do que necessá-rio que os portugueses tenham capacidade para adquirir não só bens du-radouros como não dura-douros.

A poupança tem sido grande, tem-se cumprido o planeamento da troika, indo buscar dinheiro a tudo e a todos, só que a despesa continua a tei-mar em baixar. E este problema, não implican-do necessariamente mais

privatizações, principal-mente sem contrapar-tidas vantajosas para o Estado, exige uma aten-ção especial. Como se estabiliza o mercado in-terno se as famílias con-tinuarem a ver os seus ganhos diminuídos? E como podem investir as empresas? Os impostos mantêm-se altíssimos, a Justiça funciona mal, as discussões políticas são estéreis.

No entanto, esta previsão do Banco de Portugal, vem ao encon-tro das previsões do Go-verno e da troika. Pode adivinhar-se as implica-ções que estas previsões podem ter no desenho do pós-troika. Esquecido ou ignorado, o Manifes-to dos 70 (onde qualquer reestruturação da dívi-da podia fazer subir os juros de forma abismal, tornando-a mais insus-tentável) continua a ter muitas opiniões contra, ou a favor, de uma saída

limpa. A teoria da inde-pendência financeira é bonita, mas não é viável nos próximos anos. Mes-mo a convergência para a economia da Zona Euro não vai ser rápida. En-quanto o grande pilar do crescimento económico, em Portugal, será o con-sumo, no resto da Euro-pa será o investimento.

É necessário evitar a instabilidade políti-ca, para que continue a existir confiança sobre o cumprimento das obriga-ções, ao mesmo tempo que se devem melhorar as condições de paga-mento, sem constan-temente se dizer que a dívida é insustentável. E baixar os impostos e os subsídios, com os quais temos colaborado de forma obrigatória, dimi-nuindo consistentemente a despesa pública.

Senão outro resgate, ou pacote similar, nos espera ao dobrar da es-quina.

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· 4· Povo da Beira • 1 de abril de 2014 • Edição 1047Castelo Branco

Férias da Páscoa no Museu CargaleiroO Serviço Educativo

do Museu Cargaleiro pre-parou para as férias da Pás-coa dos mais pequenos dois ateliers, em que o Bordado de Castelo Branco e os ovos são os temas centrais que dão cor e forma a diversas atividades educativas e ar-tísticas.

No primeiro atelier, Borboletas de flor em cor, irá abordar-se a criação do bicho-da-seda com uma vi-sita à APPACDM onde as crianças poderão observar todo o processo na produ-ção de fios de seda, inclusi-ve experimentar retirar o fio de um casulo. Está também prevista uma deslocação à Oficina Escola do Bordado de Castelo Branco, em que se irá ver in loco as borda-deiras a utilizar os coloridos fios de seda nestes famosos bordados tradicionais albi-castrenses, que transmitem além da sua beleza orna-mental toda uma simbolo-

gia através dos seus motivos decorativos. Durante esta semana o bordado irá aliar--se ainda à tecnologia atra-vés de uma parceria com o Cybercentro que disponibi-lizará tablets para as crian-ças registarem em fotogra-fia a calçada tradicional portuguesa, que trilhamos diariamente nas ruas da nossa cidade.

No segundo atelier, Em forma de Ovo, irão realizar-se jogos, trabalhos manuais e pinturas tendo sempre como pano de fun-do a temática pascal. Para delícia dos mais novos está também programada uma visita à fábrica de bolos Dayana, nos Cebolais de Cima, onde os pequenos pasteleiros vão fazer um sa-

boroso cupcake.Os ateliers são destina-

dos a crianças dos seis aos dez anos e decorrem nas se-manas entre 7 e 11 de Abril e entre 14 e 17 de Abril das 14:00 às 18:00 horas. As inscrições podem ser feitas através do telefone 272 337 394 ou do email [email protected]

Embaixador da Polónia visita a cidadeO embaixador da Poló-

nia em Portugal, Bronislaw Misztal, foi recebido em audiência, pelo autarca Al-bicastrense, Luís Correia.

Segundo o site da au-tarquia, Bronislae Misztal esteve na Câmara Muni-cipal para uma visita de cortesia, mas também para uma reunião sobre o apro-fundamento das relações entre Portugal e a Polónia, e a possibilidade de incre-

mentar as relações eco-nómicas e de cooperação entre as cidades de Castelo Branco e Pulawy, unidas por um acordo de gemina-ção.

O Embaixador da Po-lónia teve oportunidade de, na companhia do Presiden-te da Câmara, visitar diver-sos equipamentos e locais da cidade, entre os quais o Centro de Cultura Contem-porânea. ■

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Europeias

Maria José Batista na lista do PS

Mónica Ramôa integra lista da CDU

Maria José Batista da Concelhia de Castelo Bran-co do Partido Socialista integra a lista do partido às Europeias.

Maria José Batista é membro das Comissões Po-líticas Concelhia e Distrital, pertence ao secretariado do Departamento Distrital de Mulheres Socialistas e é também membro suplente da Comissão Nacional do partido.

Foi reeleita nas últimas eleições autárquicas, verea-dora da Câmara Municipal de Castelo Branco. É Ad-ministradora dos Serviços Municipalizados de Castelo

Branco.Na lista socialista às Eu-

ropeias Maria José Batista ocupa o 20º lugar. Recorde--se que a lista do PS, lidera-da por Francisco Assis, foi aprovada por unanimidade pela Comissão Política Na-cional, na semana passada.■

A CDU apresentou no passado dia 23 de Mar-ço a lista às eleições ao Parlamento Europeu do próximo dia 25 de Maio.

A lista da CDU, li-derada por João Ferreira, conta com a presença de Mónica Ramôa, membro do PCP no Distrito de Castelo Branco.

Mónica Ramôa, nas-ceu em Braga e vive na Covilhã.

É deputada do PCP na Assembleia Municipal da Covilhã desde 2009 e no atual mandato é verea-dora substituta. É dirigen-te do Sindicato dos Profes-sores da Região Centro, desde 1998. É professora

de biologia do ensino se-cundário.

Atualmente exerce docência na Escola Secun-dária Frei Heitor Pinto.

Mónica Ramôa é membro da DORCB do PCP, da Comissão Con-celhia da Covilhã do PCP, sócia do Movimento De-mocrático de Mulheres. ■

Associação de Apoio à criança participa na Maratona Vodafone

Os clientes e colabo-radores da Associação de Apoio à Criança do Dis-trito de Castelo Branco (AACCB) participaram, no passado dia 16, na Mini-maratona Vodafone. Uma vez mais, a AACCB deu a oportunidade de dar a co-nhecer a todos os colabora-dores e clientes a travessia sobre o Tejo, sendo este o 6º ano consecutivo que a AACCB participa nesta prova.

Com cerca de 7 km, teve partida em simultâ-neo com a Meia Maratona de Lisboa, instalada junto às portagens da ponte e a meta em frente ao Mostei-ro dos Jerónimos. A con-quista do título Gold Road

Race confirma que a Meia Maratona de Lisboa é uma das mais atrativas do mun-do. Uma vez mais, o nosso cliente Nelson Cardoso fez a prova com um tempo exemplar de apenas 35 mi-nutos.

Pela tarde, fizemos um passeio na Caravela Vera Cruz, pelo rio Tejo. A ca-ravela foi uma embarcação inventada e usada pelos Portugueses durante o pe-ríodo dos Descobrimentos nos séculos XV e XVI. Foi

numa Caravela que Bar-tolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, em 1488. A Caravela Vera Cruz é uma réplica exacta das antigas caravelas por-tuguesas e é tripulada pelos sócios da Aporvela que se voluntariam em viagens de treino de mar e vela, sobre-tudo direcionadas para os jovens.

Foi sem dúvida um dia cheio de muita Atividade Física e Lazer. Este foi um projeto cofinanciado pelo Programa de Financiamen-to a Projetos pelo INR, I. P, pela Delta Cafés AEESE e entidades locais, não dei-xando de agradecer os tri-pulantes da Caravela Vera Cruz. ■

Salgueiro do Campo celebra Dia Nacional dos Moinhos

A freguesia de Salguei-ro do Campo, volta a assi-nalar o Dia Nacional dos Moinhos, a iniciativa vai ter lugar nos dias 5, 6 e 7 de abril.

No dia 5 haverá ao longo de todo o dia visitas guiadas a um moinho. No dia 6 para além das visitas guiadas ao moinho, está programado também um passeio pedestre, organiza-

do pela Junta de Freguesia, seguido de um almoço par-tilhado

Na segunda-feira, dia 7, Dia Nacional dos Moi-nhos, vai ser celebrada uma missa às 13 horas, pelo padre João Avelino, às 15 hora atua o grupo Juvenil do Salgueiro do Campo, e também nesse dia é possí-vel realizar a visita guiada ao moinho. ■

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Edição 1047 • 1 de abril de 2014 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

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Castelo Branco

PSP detém bando suspeito de assalto a várias residências

O Comando Distrital da PSP deteve no passado dia 20, cinco pessoas, três ho mens e duas mulheres com idades entre os 16 e os 22 anos, por suspeita de as-salto a residência.

Depois de uma denun-cia, foram en cetadas diver-sas diligências por parte de elementos da Esquadra de Investigação Criminal, ten-do sido loca lizados e identi-ficados os cinco indivíduos, residentes em Castelo Bran-co, que já se suspeitava se-rem também os autores de diversos outros furtos em residências ocor ridos recen-temente na mes ma zona e que se encontra vam já a ser investigados .

No decorrer das dili-gências desenvolvidas, fo-ram realizadas duas buscas, (uma domiciliária e outra ao veículo que se supõe ter sido utilizado nos furtos às resi-

dências), de que resultaram a apreensão de um veículo ligeiro de passageiros, pro-priedade de um dos identi-ficados; relógios, pulseiras, colares, brincos, anéis; di-versos artigos em ouro, que já haviam sido vendidos em

ourivesarias e casas de ven-da de ouro; um computador portátil, um televisor LCD e duas colunas de som, dois telemóveis, dinheiro, oito doses de haxixe; luvas e ferramentas uti lizadas para entrar nas resi dências.

Com esta operação, que culminou com quatro constituições de arguidos os quais foram sujeitos a Termo de Identidade e Re-sidência e com um Auto de Identificação de Menor, a PSP acredita ter sido co-

locado termo à atividade deste grupo, que vinha a causar preocupação à Polí-cia de Segurança Pública, bem como aos residentes do bairro albicastrense onde os mesmos operavam.

Com mais esta inter-

venção, o Comando Dis-trital da PSP de Castelo Branco, pretende dar con-tinuidade à estratégia de intervenção, organizada e sistemática, de combate e repressão à criminalidade, procurando, deste modo, contribuir para uma melhor segurança e qualidade de vida dos cidadãos a quem serve.

Considerando este tipo específico de criminalida-de, o Comando Distrital da PSP de Castelo Branco sa lienta a importância da denúncia imediata deste tipo de crimes por parte das vítimas, pois, só assim, a Polícia poderá ter pleno co-nhecimento das situações, agindo contra os seus auto-res, e poderá devolver aos legítimos pro prietários os bens recupera dos através da sua ação de combate à cri-minalidade. ■

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· 6· Povo da Beira • 1 de abril de 2014 • Edição 1047Castelo Branco

Caminhada Solidária em Benquerenças

O Centro de Dia de Benquerenças vai promo-ver no próximo dia 5 de abril, uma caminhada so-lidária entre as aldeias de Maxiais e de Benqueren-ças.

A concentração é jun-to ao Centro de Dia pelas 8h30m, onde a organiza-ção disponibiliza trans-porte em autocarro até ao lugar de partida na aldeia de Maxiais.

As inscrições podem ser realizadas no Centro de

Dia e decorrem até dia 3 de abril.

A participação tem o preço de 4 solidários para sócios e de 5 solidários para não sócios com direi-to a almoço e reabasteci-mentos.

Este evento tem como principal objetivo propor-cionar a todos os parti-cipantes uma jornada de convívio e exercício físico, contado com o apoio da Junta de Freguesia de Ben-querenças. ■

RetaxoAssociação visita Valnor

No seguimento das suas atividades am bientais, de que se salienta a reci-clagem efetuada durante muitos anos no Retaxo e na Repre sa, a Campanha “Tampas Solidárias”, re-colha de pi lhas (que ainda se mantém) e de medi-camentos fora de prazo, a Associação Cul tural e Social Rancho Fol clórico de Retaxo, com o apoio da Câmara Munici pal de Castelo Branco, que cede o autocarro da autar quia, vai levar no dia 8 de Abril, numa visita ao Cen tro Integrado e de Valoriza-ção da Valnor, situado em Avis( Alentejo), cerca de três dezenas de residentes na Freguesia.

Entretanto a Associa-

ção do Rancho Folcló rico de Retaxo realiza no dia 12 de Abril, no Centro de Convívio de Retaxo, o evento “Comeres da Nos-sa Terra”.

Integrada no vasto pla-no de atividades que a cole-tividade aprovou para este ano, e, que entre muitas ou tras vertentes continua a pri vilegiar a formação, o apoio social, cultural e re-creativo, pretende ser um relembrar de alguns dos comeres tradi cionais de Retaxo e Repre sa, nomea-damente a sopa da boda, a carne guisada com batatas, o arroz doce e as papas de carolo.

As inscrições, proces-sam-se na sede da Associa-ção até 7 de abril.■

Concurso de fotografia caça erros de português

No contexto das co-memorações dos 800 anos de existência da língua portuguesa como ins-trumento autónomo de expressão, comunicação e criação no espaço euro-peu, a Rede de Bibliotecas Escolares dos concelhos de Castelo Branco e Vila Velha de Ródão e as Bi-bliotecas Públicas destes concelhos lançam o con-curso de fotografia “Cro-mos do Português” que decorre até 4 de Abril.

O presente concurso tem por objetivo alertar, de uma forma lúdica e simples, para o bom uso do português e promover hábitos de observação crí-tica e interventiva da sua presença no espaço pú-

blico, onde nem sempre é alvo do melhor tratamento por parte dos seus falantes.

Os concorrentes esta-rão agrupados em três ca-tegorias, consoante faixa etária a que pertencem e/ou o nível de ensino que frequentam - Categoria 1: Alunos do 1.º e do 2.º Ciclos do Ensino Básico; Categoria 2: Alunos do 3.º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário e Categoria 3: Adultos.

A participação dos concorrentes no concur-so realiza-se, obrigato-riamente, a título indivi-dual, não sendo admitido o envio de trabalhos com autoria coletiva. Não exis-te qualquer limitação ao número de participantes

por estabelecimento de en-sino, por agrupamento de escolas ou por biblioteca pública.

Não é necessária ins-crição prévia dos con-correntes no concurso, entendendo-se que a par-ticipação na atividade fica consumada no momento de envio do trabalho e dos dados do concorrente que o produziu.

O júri do concurso será constituído pelo gru-po de professores bibliote-cários da rede interconce-lhia de Castelo Branco e Vila Velha de Ródão, por dois elementos das equi-pas das bibliotecas públi-cas deste concelhos e por um elemento exterior ao grupo com formação espe-

cífica na área de produção dos trabalhos.

Os concorrentes deve-rão, dentro do perímetro geográfico dos concelhos de Castelo Branco e Vila Velha de Ródão, proceder, usando dispositivos pes-soais (máquina fotográ-fica, telemóvel, tablet ou outro), ao registo de foto-grafias que testemunhem usos indevidos ou errados da língua portuguesa em espaço público (anúncios, cartazes, toldos, avisos, posters ou textos expostos que contenham erros or-tográficos, de construção sintática ou de pontua-ção).

Mais informações nas bibliotecas publicas e es-colares. ■

Grande noite de fados no Juncal do Campo

Mais de 80 pessoas estiveram presentes, no passado dia 22, na antiga junta de freguesia do Jun-cal do Campo onde des-frutaram de um espetáculo memorável com a Fadista Ana do Grupo Retalhos do Fado.

Foi uma noite memo-rável à luz de velas e ao som da viola beirã e das guitarras portuguesas.

A noite terminou com a recordação de músicas

em formato vinil, lembran-do também as festas asso-ciativas de outros tempos.

Esta iniciativa inseriu--se no plano de atividades da Associação Cultural e Recreativa Juncalense que tem se empenhado na di-namização e valorização cultural da sua aldeia.

O projeto Há Festa no Campo esteve também presente na recolha de ima-gens e vídeo para a produ-ção do seu documentário.■

Plantação de árvores em Cebolais e RetaxoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Dando seguimento ao projeto de preservação da natureza, com plantação de meia centena árvores nas localidades da freguesia e re-novação dos espaços verdes, a Freguesia de Cebolais de Cima e Retaxo celebrou o dia Mundial da Árvore com a ale-gria contagiante das crianças e a sabedoria dos idosos.

Durante toda a tarde as crianças das Escolas do Ensino Básico da freguesia estiveram no Centro Social Paroquial, que muito amavel-mente as receberam com um delicioso almoço. Cheios de energia foram todos plantar árvores no jardim da institui-

ção, onde deixaram bonitas mensagens que destacavam a importância das mesmas. A Valnor também esteve presen-te com um filme de sensibili-zação à reciclagem, dirigido aos mais novos.

Encerrou-se com um “lanchinho recuperador” oferecido pelo Centro Social Paroquial de Cebolais de Cima, e com a feliz sensação, para os que participaram, de que contribuíram para um planeta mais “verde”.

A Freguesia de Cebo-lais de Cima e Retaxo, que promoveu a iniciativa, com a oferta das árvores e dos meios, agradece às instituições envol-vidas o empenho e dedicação que deram a esta iniciativa. ■

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Edição 1047 • 1 de abril de 2014 • Povo da Beira · 7·Castelo Branco

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Parque Natural Tejo Internacional

Quercus quer impedir barcos durante todo o anoPOR CRISTINA VALENTE

A associação ambien-talista Quercus avançou com uma providência cau-telar para impedir a nave-gabilidade durante todo o ano no Parque Natural do Tejo Internacional, so-bretudo durante o período de nidificação da cegonha preta.

O objetivo da provi-dência cautelar, entregue no Supremo Tribunal Ad-ministrativo de Lisboa é tentar parar uma resolução do Conselho de Ministros do final de 2013, “que introduz alterações que no nosso ponto de vista, violam a legislação” dis-se ao POVO DA BEIRA, Samuel Infante do Núcleo Regional de Castelo Bran-co e Covilhã.

O responsável da Quercus lembra que o Par-que Natural do Tejo Inter-nacional foi criado para proteger espécies como a Cegonha preta, espécie emblemática e símbolo do Parque, “esta resolução vem alterar um plano que estava aprovado é por isso uma contradição”.

A navegação no rio durante todo o ano, “vai ter um impacto gravíssi-mo no período de nidifi-cação das espécies” diz Samuel Infante que lembra os estudos feitos quando o parque foi criado.

“Nos estudos reali-zados aquando da criação

do Parque estava identi-ficada a navegação como uma das principais causas de perturbação em deter-minadas espécies” dai a criação de regras para proteger estas espécies, principalmente durante o período reprodutor.

Samuel Infante explica ao POVO DA BEIRA que o problema é o abandono dos ninhos após a postu-ra dos ovos, “a cegonha preta é uma espécie mui-to tímida, e a presença humana é suficiente para ela abandonar o ninho, ao abandonar o ninho, se a ausência for prolongada, os ovos podem-se perder ou ser comidos por um predador” acrescentando que “a falta de reprodu-ção ano após ano, leva à extinção da espécie”.

A cegonha preta é

uma das espécies que está em vias de extinção. Exis-tem cerca de 100 casais em Portugal e mais de metade está na região, 11 casais es-tão no Parque Natural do Tejo Internacional.

No ano passado hou-ve uma consulta pública promovida pelo Instituto da Conservação da Natu-reza sobre o assunto, na qual a Quercus participou.

"Na altura, manifes-támos o nosso parecer ne-gativo e alertámos para o incumprimento da legis-lação, nomeadamente da diretiva Aves, que protege estas espécies selvagens", explicou o responsável da Quercus.

"Estamos a avançar e a usar todos os meios disponíveis. Além da pro-vidência cautelar, vamos formalizar uma queixa

na União Europeia. E já estamos a mobilizar as nossas congéneres espa-nholas", declarou Samuel Infante.

O responsável da Quercus na região adian-ta ao POVO DA BEIRA,

que no lado Espanhol já há impactos negativos na espécie, precisamente por haver um barco que na-vega o rio durante todo o ano.

“O que queremos, e com base, nesta experiên-

cia de Espanha, é evitar que a navegação durante todo o ano, nomeada-mente durante o período de nidificação cause pre-juízos aos casais que se encontram no Parque” explica Samuel Infante.

Samuel Infante referiu ainda que a Quercus e as suas congéneres espanho-las votaram recentemente contra a candidatura do Parque Natural do Tejo Internacional a reserva da UNESCO.

“Não faz sentido ne-nhum querer ir buscar um Alto Galardão da UNES-CO, a dizer que prote-gemos a natureza, e que temos um Parque, quando na prática não cumpri-mos as nossas obrigações básicas que é proteger as espécies que estão no Par-que. Este foi um voto de protesto”, concluiu. ■

Portas de Ródão tem alimentador para aves necrófagas

A Câmara de Vila Ve-lha de Ródão, a Quercus e a Celtejo inauguraram na passada sexta-feira um campo de alimentação para aves necrófagas nas Portas de Ródão, onde está a maior colónia de grifos em território nacio-nal.

"Este projeto permi-te-nos resolver dois pro-blemas de uma só vez. A eliminação das carcaças

de animais que não têm condições para entrar na cadeia alimentar e também o problema da alimentação dos grifos", disse na ocasião o presi-dente da autarquia, Luís Pereira.

O alimentador para aves necrófagas, resulta de uma parceria entre o município, a Quercus e a Celtejo.

Samuel Infante, da

Quercus, realçou a impor-tância da criação desta estrutura para a alimen-tação das aves, "algumas de espécies em perigo de extinção, que se debatem com falta de alimento".

O diretor fabril da Celtejo, Carlos Coelho, mostrou-se "bastante sa-tisfeito" por ter partici-pado neste projeto, cuja obra foi integralmente assumida pela empresa. ■

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· 8· Povo da Beira • 1 de abril de 2014 • Edição 1047Castelo Branco

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CARTÓRIO NOTARIAL – CASTELO BRANCO

NOTÁRIA LIC. MARIA FERNANDA CORDEIRO VICENTE

JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO que por escritura de vinte e um de Março de dois mil e catorze, lavrada a folhas quatro e seguintes, do respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número Cento e Sessenta e Três, do Cartório Notarial, sito na Rua Cadetes Toledo, Lote Cinco-C, rés-do-chão, em Castelo Branco, da Notária Lic. Maria Fernanda Cordeiro Vicente:

Manuel Bartolomeu Martins e mulher Maria Adelina Nunes Gonçalves Martins, casados sob o regime da comu-nhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco e ela da freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, residentes no Lugar de Parti-da, na freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Cas-telo Branco, NIFs 126 519 641 e 153 495 162, justificaram por não possuírem título a aquisição por usucapião do pré-dio rústico, sito em Sarnadinhas, na freguesia de Sobral do Campo, concelho de Castelo Branco, que se compõe por ter-ra de pinheiros, com a área de cento e vinte e oito mil metros quadrados, a confrontar do norte com Luís Freira, sul com António Afonso, nascente com Manuel Ribeiro e do poen-te com António Faustino, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 6 secção AC, com o valor patrimonial tributário e atribuído de quatrocentos e quarenta e três euros e cinquenta e três cêntimos.

Que este prédio está descrito na Conservatória do Regis-to Predial de Castelo Branco sob o número cento e trinta e cinco / da freguesia de Sobral do Campo, com o registo de aquisição a favor de António Afonso e mulher Maria dos Anjos, pela apresentação doze de trinta de Janeiro de mil no-vecentos e oitenta e nove.

Está conforme o original

Castelo Branco, vinte e um de Março de dois mil e catorzeA Notária, Maria Fernanda Cordeiro Vicente

Escuderia vai ser nome de rua A comemoração, “de

forma condigna e relevan-te”, dos 50 anos da Escu-deria Castelo Branco, é o objetivo da nova direção do clube, eleita recentemente e que continua sob a lideran-ça de António Sequeira.

O presidente da dire-ção, destaca o facto de o clube ao longo destes 50 anos, ter tido sempre ati-vidades, que dignificaram a região e o desporto auto-móvel.

“Pretendemos umas comemorações com a maior notoriedade, abran-gência e destaque possí-vel” afirma o dirigente.

Para António Sequeira outro dos desafios, da dire-ção agora eleita, é a realiza-ção do rali Cidade Castelo Branco, “é uma prova que não se faz à 30 anos, a es-pectativa é elevada, e to-dos os olhares estão “em cima de nós””.

O rali Cidade Castelo Branco, é uma das muitas provas que a Escuderia or-ganiza este ano, algumas pontuáveis para vários campeonatos, outras ape-nas de lazer dos seus só-cios, “nem umas nem ou-tras vão ser descuidadas

por nós” garante António Sequeira.

Para assinalar os 50 anos, a Escuderia Castelo Branco, vai lançar um livro de memórias, “livro com textos do nosso sócio Luís Caramelo, um conhecedor das memorias da Escude-ria e muitas fotografias, é naturalmente um livro que tem a colaboração de vários outros sócios” livro que está praticamente con-cluído, para ser apresenta-do no final do mês de maio.

No jantar de gala, co-memorativo do meio sécu-lo de existência, a Escude-ria vai prestar homenagem aos sócios fundadores, a

todos os ex-presidentes do clube, e também a outras personalidades que ao lon-go destes anos, têm ajuda-do o clube a concretizar os seus objetivos.

No mês de maio, deve-rá ser também inaugurada uma rua na cidade com o nome da Escuderia Castelo Branco, uma forma de pre-servar e homenagear o tra-balho realizado pelo clube em prol do desporto e em nome da cidade.

2014 é um ano em que a Escuderia realiza várias provas, pontuáveis para vá-rios campeonatos, e a dinâ-mica e a força da equipa da Escuderia será posta à pro-

va, “vai ser um ano com-plicado, e muito custoso em termos económicos, vamos ter que trabalhar a dobrar para conseguir atingir os objetivos que nos propomos”.

António Sequeira diz também que o clube vai estar em vários locais, com uma exposição itinerante com a sua história, através de fotografias, documen-tos, cartazes e o merchan-dising da Escuderia.

A nova direção foi elei-ta em assembleia geral, no passado dia 21. Foi apre-sentada apenas uma lista, que foi eleita com 69 votos favoráveis e um branco. ■

Criminalidade desceu 10% em 2013

A criminalidade no distrito de Castelo Branco desceu 10% em 2013 rela-tivamente ao ano anterior.

De acordo com os da-dos da atividade operacio-nal do Comando Territorial da GNR de Castelo Bran-co, revelados pelo coman-dante Oliveira Gonçalves, houve uma diminuição de 10% da criminalidade geral em 2013 (menos 402 cri-mes) face ao ano anterior.

Os números foram co-nhecidos durante a come-moração do Dia da Unida-de do Comando Territorial de Castelo Branco.

Além da diminuição da criminalidade geral, registou-se um decréscimo no número de crimes no distrito de Castelo Branco em todas as categorias.

Segundo os dados dis-ponibilizados, os crimes contra as pessoas e contra o património tiveram uma re-dução de 09% face ao ano anterior, os crimes contra a vida em sociedade regis-taram uma diminuição de 08%, os crimes contra o Es-tado diminuíram 04% e os crimes previstos em legisla-ção avulsa registaram uma redução de 23%. ■

Queda de granizo provoca vários acidentes

Uma forte queda de granizo que assolou a re-gião de Castelo Branco e Vila Velha de Ródão, na tarde de sexta-feira, esteve na origem de vários aciden-tes de viação na A23 e na Estrada Nacional 3.

A queda de granizo

que se abateu entre Castelo Branco e Vila Velha de Ró-dão cerca das 17:45 provo-cou, segundo a GNR, nove acidentes de viação naque-las duas vias, a esmagadora maioria despistes, origi-nando dois feridos ligeiros e danos materiais. ■

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AssociativismoMulheres empresárias deram a conhecer as suas empresas em Espanha

A ACICB, em conjunto com algumas das empresas suas associadas, participou no encontro “Empresárias em Conjunto no Espaço TRIURBIR” que se rea-lizou dia 26 de março em Plasencia, Espanha. A ini-ciativa, que contou com o apoio da Câmara Munici-pal de Castelo Branco, pre-tendeu colocar em discus-são temas como a criação de empresas em Portugal e Espanha e também o cresci-mento do empreendedoris-mo feminino.

Paula Minhós, Se-cretária-Geral da ACICB apresentou a Associação e deu a conhecer os passos necessários na criação de empresas em Portugal. San-dra Gonçalves (Lavandaria Expresso), Teresa Almeida

(Quinta da Dança) e Vera Martins (Essência Femini-na) foram as empresárias associadas da ACICB que tiveram a oportunidade de apresentar as suas empresas e dar a conhecer a realidade do comércio em Portugal. À parte das jornadas, foi colo-cado à disposição de todos os participantes um espaço para exposição dos seus produtos. Para além das participantes intervenientes nas jornadas, fizeram parte desta iniciativa as empresas: Aromas do Valado, Cal-meiro & Martins Lda, Fon-seca & Dias Lda, Joeiras e Panais, Maria Dias, Lda, Moinho do Maneio, Mon-te Pedra da Légua, Móveis LarBelo, Publinês, Sabores Albicastrenses e Sabores de Monsanto. ■

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Edição 1047 • 1 de abril de 2014 • Povo da Beira · 9·Idanha-a-Nova

AJIDANHA vence festival internacional de teatro

A Ajidanha - Associa-ção de Juventude de Ida-nha-a-Nova foi a grande vencedora do 8º Festival Internacional de Teatro CALE-se, conquistando quatro prémios numa ce-rimónia que decorreu este sábado em Canidelo, Vila Nova de Gaia.

A produção teatral “À Deriva” arrecadou os Pré-mios CALE para melhor espetáculo, melhor ence-nação, melhor cenografia e melhor sonoplastia.

Em oito categorias a concurso, o grupo de tea-tro de Idanha-a-Nova foi nomeado para seis e ven-ceu quatro.

Apesar de não ter sido nomeada para melhor in-terpretação masculina, na análise do júri, houve ain-da uma referência à boa prestação de Rui Pinheiro.

O espetáculo “À De-riva” obteve ainda o ter-ceiro lugar no prémio do público, com 15,4% dos votos.

O júri deste festival foi constituído por Moura Pinheiro (professor apo-sentado da ESMAE – Es-cola Superior de Música e Artes do Espectáculo),

Isabel Marcolino (profes-sora licenciada em teatro pela ESAP - Escola Su-perior Artística do Porto) e Cândido Xavier (diretor do festival).

A edição de 2014 do CALE-se contou com oito espetáculos a concurso. Teve início no dia 18 de janeiro e terminou no sá-

bado, dia 22 março, com a cerimónia de entrega de prémios.

O espetáculo “À De-riva” parte de uma adap-tação livre do texto tea-tral "Em Alto Mar", de Slawomir Mrozek, para criar uma dramaturgia própria, uma linguagem cómica e visual, capaz de dialogar com a profunda crise de valores em que Portugal, e o mundo em geral, estão mergulhados.

É contada a história de dois homens e uma mu-lher perdidos em alto mar, circunscritos ao espaço de uma balsa (jangada) após o que se julga ter sido uma catástrofe natural.

Tem encenação de José Carlos Garcia e Ná-dia Santos, e interpretação de Ana Grilo, Bruno Este-ves e Rui Pinheiro. ■

Armindo Jacinto representa Municípios na Rede Rural Nacional

O presidente da Câma-ra Municipal de Idanha-a--Nova, Armindo Jacinto, foi indicado, pelos órgãos dirigentes da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), como representante da ANMP no Comité de Acompanhamento do Programa da Rede Rural Nacional, ao longo do cor-rente mandato autárquico, 2013 - 2017.

Armindo Jacinto irá acompanhar todos os pro-cessos deste programa e representar a ANMP nas reuniões que irão decorrer ao longo do mandato.

A Rede Rural Nacio-nal (RRN) é uma estrutu-ra de ligação entre agentes

com papel ativo no desen-volvimento rural, que que-rem partilhar as suas expe-riências e conhecimentos, melhorar o desempenho e obter melhores resultados.

Refira-se que o mundo rural tem sido uma bandei-ra utilizada pela Câmara Municipal de Idanha-a--Nova através de vários projetos, em defesa de muitos municípios com ca-racterísticas de ruralidade neste país, também carac-terizados como municípios de baixa densidade popu-lacional. Nesse sentido foi já criada a Federação Por-tuguesa de Turismo Rural, com sede em Idanha-a-No-va, e a Secção de Municí-pios de Baixa Densidade e

do Mundo Rural aprovada ontem, por unanimida-de, em Conselho-geral da ANMP.

Estas iniciativas visam desenvolver territórios atra-vés da criação de oportu-nidades de investimento, da criação de riqueza e de emprego e assim contribuir para o desenvolvimento sustentado do país. Salien-te-se que os municípios com estas características re-presentam mais de 50 % da totalidade dos municípios de Portugal Continental e Ilhas e podem representar uma oportunidade para as gerações jovens e qualifi-cadas, onde podem desen-volver os seus projetos de vida, combatendo o despo-

voamento, a desertificação de solos e as assimetrias regionais.

Armindo Jacinto é também membro da Co-missão Nacional de Coor-denação do Combate à Desertificação, entidade que tem a finalidade de desenvolver o Progra-ma de Ação Nacional de Combate à Desertificação (PANCD) 2014-2024, cuja proposta foi apresentada recentemente em Idanha-a--Nova e que agora aguarda aprovação do Conselho de Ministros durante o primei-ro semestre deste ano. Este PANCD é integrado segun-do as orientações das Na-ções Unidas de Combate à Desertificação.■

Concelho recebe mais de 50 viaturas 4x4

Seguindo a tradição das onze anteriores edições, as expetativas para o XII Off Road Bridgestone ACP fo-ram novamente superadas com preenchimento total das inscrições disponíveis. Cerca de 140 participantes em mais de 50 viaturas 4x4 multimarca já estão confir-mados para uma aventura em plena natureza, com grande biodiversidade, cul-tura e história, já no fim-de--semana de 4 a 6 de abril, num passeio organizado pelo Clube Escape Livre.

Os sócios do Automó-vel Club de Portugal e do Clube Escape Livre partici-pam numa verdadeira ode à natureza e à primavera, O XII Off Road Bridgestone ACP desenrola-se por terras de Idanha-a-Nova e Termas de Monfortinho .

Este passeio de natu-reza tem como principais atrativos, desde logo, uma experiência balnear termal

e um percurso noturno pelo concelho, ainda na sexta--feira. No sábado, parte dos trilhos conduzem os partici-pantes pela grande Herdade do Vale Feitoso, onde é pos-sível observar a vasta fauna em estado selvagem e se-misselvagem. O dia reserva ainda uma visita guiada e a pé, ao longo de mais de uma hora, ao Parque Cinológico de Penha Garcia, com vestí-gios milenares, e um jantar medieval, com trajes a rigor, a decorrer no Hotel Astória.

Domingo é um dia re-pleto de adrenalina, com subida e descida de corta--fogos e as vistas a partir dos Santuários de Nª Sra. do Loreto e Nª Sra. do Almur-tão. O dia termina no Cen-tro Cultural Raiano, com prova de vinhos Súbito e produtos Terras de Idanha, seguindo-se o almoço, onde é feita a entrega de troféus SPAL a todos os participan-tes. ■

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Page 10: Edição nº 1047

· 10· Povo da Beira • 1 de abril de 2014 • Edição 1047Vila Velha de Ródão

Calçada da Telhada apresentada em PeraisFoi apresentado em

Perais, numa iniciativa da Associação de Estudos do Alto Tejo, da Junta de Freguesia local e da Câ-mara Municipal de Vila Velha de Ródão, a obra “A Calçada e a Barca da Telhada" (Perais – Vila Velha de Ródão). Este tra-balho com texto em por-tuguês e inglês, constitui o resultado da intervenção realizada pela Associação de Estudos do Alto Tejo, com o apoio do PRODER, num espaço de enorme significado, a Calçada da Telhada, via ancestral que remonta ao período me-dieval ou, inclusivamente, a épocas mais antigas e que constituiu uma im-portante via de ligação entre a região das Beiras, o Alentejo e a Extremadura espanhola, possibilitando a travessia do rio Tejo atra-

vés de uma barca existente no local e que funcionou até meados do século XX.

Esta via, há muito abandonada e com ele-vado risco de degradação fruto do esquecimento a que esteve votada pela per-da da sua utilidade secu-lar, mereceu da parte das entidades promotoras um programa de intervenção

que promoveu o seu estu-do histórico-arqueológico, a limpeza do espaço, a recuperação de muros e a implementação de um percurso pedestre que se ambiciona promotor de um fluxo de visitantes que contribua para reforçar a dinâmica local e a valori-zação dos recursos exis-tentes.

Poderá este patrimó-nio servir de alavanca à economia local?

Um país que esquece uma parcela significativa do seu interior e encami-nha a maioria da popula-ção para modos de vida cada vez mais citadinos e massificados, concorre para o agravar de um dese-quilíbrio estrutural e para

a degradação do potencial económico das regiões, em resultado do abandono a que os recursos físicos são votados e do envelheci-mento do tecido social.

Há contudo um pa-trimónio de vivências e de espaços que ainda não se perdeu e que mantêm a sua integridade e iden-tidade e que constituem uma carteira de recursos com condições para atrair visitantes, especialmente citadinos, que procuram e valorizam outras experiên-cias e a proximidade com as pessoas.

Neste panorama, Pe-rais e o Caminho da Telha-da bem como o concelho de Vila Velha de Ródão, no seu todo, possuem os requisitos para se as-sumirem como local de excelência uma vez que a integridade e beleza da

paisagem potenciam a rea-lização de práticas turísti-cas ativas, nomeadamente o pedestrianismo e o BTT, e estas se conjugam com saberes ancestrais e com a existência de sítios e estru-turas de elevada importân-cia patrimonial, como são a arte rupestre do Tejo, o megalitismo, a arquitetura vernacular, que emprega materiais e recursos do próprio ambiente, os nú-cleos museológicos, a gas-tronomia e as produções agroalimentares das quais resultam produtos de exce-cional qualidade.

Em Perais registamos a abertura para breve de uma unidade de alojamen-to local, no espaço da an-terior escola primária, que pode dar alguma resposta a essa potencial procura que apenas precisa da ade-quada divulgação.■

Casa de Artes e Cultura do Tejo

Rita Guerra conquistou o públicoConsiderada recente-

mente uma das melhores intérpretes nacionais, Rita Guerra teve casa cheia em Vila Velha de Ródão, num espetáculo repleto de gran-des êxitos, realizado sexta--feira à noite, no auditório da Casa de Artes e Cultura do Tejo.

O espetáculo intimista de voz e piano, que mar-ca os 30 anos de carreira, abrangeu maioritariamente grandes êxitos portugueses e foi acompanhado pelo coro do público que se mostrou muito entusiasta e divertido com o grande

concerto de Rita Guerra. Percorrendo um repertório marcadamente romântico, passando por Paulo Gon-zo, Amália Rodrigues e por temas próprios, que a leva-ram ao Festival da Canção e integraram a ficção nacio-nal, Rita Guerra conquis-tou o público na sua forma única de estar em palco dando também a conhecer algumas pequenas histórias ligadas a cada tema escolhi-do.

À semelhança do que aconteceu com Teresa Sal-gueiro, o público aderiu em massa à iniciativa da

Câmara Municipal de Ró-dão e, desta vez, logo no primeiro dia da abertura da bilheteira esgotou a lotação

do auditório. A programação cultu-

ral promovida pela autar-quia de Vila Velha de Ró-

dão privilegia, claramente, a opção pela diversidade tentando, sempre, equili-brar a programação mensal com os critérios financeiros estabelecidos e a atual con-juntura nacional, procuran-do assim agradar ao maior número de pessoas e tornar a cultura mais acessível a todos.

O próximo espetáculo na Casa de Artes e Cultura do Tejo ocorrerá no dia 24 de abril , às 21h30, com o concerto ABRIL 40 : CON-CERTO COMEMORATI-VO DOS 40 ANOS DO 25 DE ABRIL. Vão ser apre-

sentadas as canções mais emblemáticas de uma gera-ção que lutou pela liberdade recriadas com novos arran-jos, sonoridades e sobretu-do com a criatividade dos músicos integrantes deste projeto : Ana Castelo – voz ; Luciano Barros – baixo (musico de Paulo Gonzo, Porquinhos da Ilda/ Impé-rio dos Sentados); Miguel Castro – guitarras e ukulele ( Os Eléctricos/ Porquinhos da Ilda/Dina/Fado Lelé); Luis Gaspar – bateria ( Os Eléctricos/ Orquestra da Escola de Jazz do Barrei-ro).■

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CONVOCATÓRIAde

Reunião da Assembleia Geral

Convocam-se os Excelentíssimos accionistas da sociedade anónima ACSVHL-BT – Empreendimentos Urbanísticos, S.A., com o capital social de 615.740,00 € (seiscentos e quinze mil setecentos e quarenta Euros), matriculada na Conser-vatória do Registo Comercial de Castelo Branco, com o número de matrícula e identificação fiscal 508 507 910, para uma reunião da Assembleia Geral a realizar no dia 28 de Abril de 2014, às 15 horas, na sede social sita na Rua da Sé número 16, r/c em Castelo Branco, com a seguinte Ordem do Dia:Ponto 1º - Deliberar sobre o relatório de gestão e as contas do exercício de 2013; Ponto 2º - Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados de 2013;Ponto 3º - Apreciação geral da Administração e da Fiscalização da sociedade no exercício de 2013. Castelo Branco, 26 de Março de 2014

O Presidente da Mesa da Assembleia(João Carlos Tonilhas)

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CONVOCATÓRIAde

Reunião da Assembleia Geral

Convocam-se os Excelentíssimos accionistas da sociedade anónima FUNDO DA CRITICA, S.A., com o capital social de €: 50.000,00 (cinquenta mil euros), ma-triculada na Conservatória do Registo Comercial de Castelo Branco, com o núme-ro de matrícula e identificação fiscal 509 594 921, para uma reunião da Assem-bleia Geral a realizar no dia 26 de Abril de 2014, às 15 horas, na sede social sita na Rua Dadrá n.º 2, r/c esquerdo, em Castelo Branco, com a seguinte Ordem do Dia:Ponto 1º - Deliberar sobre o relatório de gestão e as contas do exercício de 2013; Ponto 2º - Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados de 2013; Ponto 3º - Apreciação geral da Administração e da Fiscalização da sociedade no exercício de 2013.Castelo Branco, 24 de Março de 2014

O Presidente da Mesa da Assembleia(Ilegivél)

Page 11: Edição nº 1047

Edição 1047 • 1 de abril de 2014 • Povo da Beira · 11· Especial Dia da Cidade

Uma cidade com história

Foral de D. José I eleva Castelo Branco a cidade

Os documentos e monumen-tos pré-históricos, luso-romanos e romanos descobertos por acasos sucessivos e esforços profícuos, testemunham a presença do ho-mem, desde as mais remotas eras, no atual assento da cidade de Cas-telo Branco e suas cercarias.

No ano de 1165, Fernando Sanches, filho de D. Sancho I, confirmou a doação destes territó-rios à Ordem do Templo, para que de futuro os cavaleiros cristãos os defendessem dos infiéis. Com este pensamento confirmou D. Sancho I a doação em 1198.

Recebeu carta de foral com o nome de Castelo Branco. Sendo mestre da Ordem do Tempo, D. Pedro Alvito. Era uma pequena comunidade de agricultores de origem moçárabe que sobreviven-do às lutas da reconquista, aqui se estabeleceu e cuja filiação, poderá atribuir-se à vila romana que, após a quedo do Império, permaneceu no local.

A Ordem do Templo foi ex-tinta no reinado de D. Dinis e os seus bens foram incorporados na Ordem de Cristo criada para a substituir e Castelo Branco passa a ser uma Comenda da Ordem.

D. Manuel I visitou a vila em 1510 e concedeu-lhe foral novo.

Assim começou a tornar-se impor-tante a vila de Castelo Branco que, às Cortes Gerais do reino mandou procuradores, que reivindicando direitos e reprovando injustiças, mereceram sempre a melhor aten-ção dos monarcas.

Pelo Alvará Pombalino, de 20 de março de 1771, elevava o rei D. José I a vila à categoria de cidade e, no dia imediato, anunciava-se a súplica ao Papa Clemente XIV, para a criação do Bispado autóno-mo de Castelo Branco.

A criação da Diocese está inteiramente ligada à elevação da notável vila à categoria de ci-dade… para que do território do súbdito Bispado da Guarda, se desmembrem algumas terras, e seja nelas erguido um novo Bispa-do que tenha por cabeça a Consi-derável Villa de Castello Branco… e para que nela se possa mais dig-namente estabelecer a Catedral da mesma diocese. Hey por bem, e lhe praz! Que a dita Villa de Cas-tello Branco do dia da publicação deste em diante fique criada a ci-dade…

O diploma da cidadania en-trou em vigor pela carta Régia de 15 de abril seguinte e o Breve Apostólico teve a data de 19 de ju-nho do mesmo ano. ■

Bibliografia: Pires Nunes e Henrique Ribeiro - Castelo Branco e a sua região

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· 12· Povo da Beira • 1 de abril de 2014 • Edição 1047 Especial Dia da Cidade

Orgulhosos do passado a pensar no futuro

Castelo Branco cresceu e modificou-se muito nas últimas décadas. A “velhinha” cidade de comércio e agricultura transformou-se numa cidade moderna, de serviços, uma cidade tam-bém industrial, mas que não descuidou a cultura o lazer e o bem estar dos seus habitantes.

Castelo Branco viu nos últimos anos resolvidos “velhos” problemas e com uma visão estratégica soube aliar a resolução de problemas atuais com a preservação da memória do passado.A cidade é hoje um polo atrativo, para mais pessoas … mais empresas … mais desenvolvimento e maior bem estar.No passado dia 20, a “nossa” cidade comemorou 243 anos. Os aniversários são sinónimo de festa, de esperança renovada, de formulação de votos de sucesso mas também de perspec-

tivar projetos futuros.

Centro de Cultura Contemporânea

Entrada sul da cidade nos anos 50Largo da Sé

Novo quartel da PSP Zona da estação, após requalificação

Mercado na Devesa

Centro Cívico

Terminal Rodoviário

Quartel dos Bombeiros

Parque da cidade

Page 13: Edição nº 1047

Edição 1047 • 1 de abril de 2014 • Povo da Beira · 13·

Inauguração da nova ETAR

Especial Dia da Cidade

Orgulhosos do passado a pensar no futuro

Castelo Branco cresceu e modificou-se muito nas últimas décadas. A “velhinha” cidade de comércio e agricultura transformou-se numa cidade moderna, de serviços, uma cidade tam-bém industrial, mas que não descuidou a cultura o lazer e o bem estar dos seus habitantes.

Castelo Branco viu nos últimos anos resolvidos “velhos” problemas e com uma visão estratégica soube aliar a resolução de problemas atuais com a preservação da memória do passado.A cidade é hoje um polo atrativo, para mais pessoas … mais empresas … mais desenvolvimento e maior bem estar.No passado dia 20, a “nossa” cidade comemorou 243 anos. Os aniversários são sinónimo de festa, de esperança renovada, de formulação de votos de sucesso mas também de perspec-

tivar projetos futuros.

Comemoração do Dia de Portugal

Centro Cívico

Parque da cidade

Ex-Quartel da Devesa

Museu Cargaleiro

Unidade de Cuidados Continuados da SCMCB

O Hotel Turismo Rotunda da Europa

Liceu Nun’ Alvares

Antiga Domus Municipalis

Page 14: Edição nº 1047

· 14· Povo da Beira • 1 de abril de 2014 • Edição 1047 Especial Dia da Cidade

Castelo Branco come-morou no passado dia 20, o Dia da Cidade, que marca a elevação da localidade à categoria de cidade, no lon-gínquo ano de 1771.

As comemorações, pela primeira vez presidi-das por Luís Correia, de-correram de forma diferen-te, já que o atual executivo, associou à habitual sessão solene da Assembleia Mu-nicipal, um espetáculo mu-sical, com a participação de vários projetos culturais do concelho.

“É para mim uma grande honra dirigir-me aos albicastrenses nesta data particular – o Dia da Cidade –, data que suscita em mim – e em todos os que gostamos verdadei-ramente desta terra – um sentimento de indisfar-çável satisfação e grande emotividade” afirmou o autarca Albicastrense, du-rante a sessão solene.

Os aniversários são si-nónimo de festa, de espe-rança renovada, de formu-lação de votos de sucesso, e também de perspetivar projetos futuros.

O executivo liderado por Luís Correia, enca-ra o futuro com otimis-mo, “mas também com cautela”.

A Câmara Municipal de Castelo Branco está a iniciar um novo ciclo, que respeita à dinamização e potenciação de áreas de atividade, de serviços, de equipamentos.

E isto é válido para a Atividade Económica e Empresarial, para a Rea-bilitação Urbana, para a Cultura, Turismo ou La-zer, para o Apoio Social ou para a Educação.

“Por tudo isto, rea-firmo o meu propósito conduzir um processo de mudança na continuação. Será caso para dizer que não estamos aqui para fa-zer uma revolução, o nos-so objetivo é de evolução.”

Apesar da boa condi-ção da Autarquia e do Mu-nicípio de Castelo Branco, Luís Correia, não esquece a realidade e o contexto nos quais nos inserimos.

O País vive uma crise generalizada, as famílias e as empresas lutam todos os dias contra enormes dificul-dades e as autarquias vivem tempos pouco animadores.

Tempos pouco anima-dores porque, diz o autar-ca, “em simultâneo, as au-tarquias são confrontadas com o aumento de compe-tências e com a diminuição das verbas transferidas por parte da Administração Central”. Acresce a esta si-tuação o facto do próximo Quadro de Fundos Comu-nitários “parecer” amea-çar também as câmaras municipais.

Elaborado para vigorar

entre 2014 e 2020, o docu-mento continua em fase de avaliação e discussão.

“Ou seja, os fundos comunitários - que foram tão importantes para o Poder Local e para a con-cretização de todas as po-líticas de proximidade que contribuíram efetivamente para o desenvolvimento do País - estão atrasados e, quando chegarem, não serão com toda a certe-za canalizados na mesma proporção para as Autar-quias” lamenta o autarca Albicastrense.

Do que vai sendo co-nhecido, o Quadro de Fun-dos Comunitários diminui-

rá as verbas destinadas a projetos autárquicos.

O grosso do investi-mento da União Europeia será canalizado para as Empresas, mas também para ações que promovam o Conhecimento, a Educa-ção, a Inovação e a Socie-dade Digital.

Para o autarca, partin-do do princípio que aquilo que se conhece até agora, em matéria de fundos co-munitários, terá tradução futura, “o mínimo que podemos concluir é que – no futuro próximo, no futuro imediato - teremos de continuar a fazer o mesmo pela comunidade,

mas com cada vez menos dinheiro”.

Pés na terra e olhos no futuro

Enquanto Presidente da Câmara Municipal da cidade Capital de Distrito, Luís Correia, promete con-tinuar a reivindicar a defini-ção e aplicação de medidas de discriminação positiva para o Interior, “agora com convicção reforçada pelo facto de confirmar que esta reivindicação não só é justa, como passou a ser uma preocupação per-manente e a estar presen-te no discurso de todos os

decisores políticos, a nível local, regional, nacional”.

Luís Correia, deu ain-da conta da sua disponibili-dade para colaborar, “para construir pontes” com todos os concelhos da Re-gião, sempre e quando os interesses dos albicastren-ses não sejam postos em causa.

Enquanto autarca Albicastrense, Luís Cor-reia, está disponível para potenciar sinergias, para criar economias de escala, “sempre e quando” essas medidas não determinem a subordinação ou o retroces-so de serviços ou entidades essenciais ao desenvolvi-mento do Concelho, seja ao nível da Saúde, da Edu-cação e Ensino, dos Trans-portes, do Turismo ou da Cultura.

No dia em que a cida-de comemorava os seus 243 anos, o autarca renovou o compromisso do atual exe-cutivo, de continuar a tra-balhar para Castelo Branco ser um concelho líder, pres-tigiado e um concelho de referência.

Objetivo só possíveis de alcançar com a conti-nuada aposta na Econo-mia, “no reforço das nos-sas empresas, na captação de investimentos, na cria-ção de mais emprego e de mais trabalho”.

Durante o seu manda-to, Luís Correia, aposta na inovação e na excelência, nomeadamente ao nível agroindustrial, no apoio aos serviços e entidades fulcrais, como a Unidade Local de Saúde, o Instituto Politécnico, ou instituições de apoio e integração so-cial. Definir e aplicar ações que reforcem a atratividade e modernidade da cidade e, assim, captar e fixar jovens.

“Vamos continuar a reabilitação do espaço urbano, a dinamizar e re-forçar a oferta cultural e desportiva e a incentivar a preservação das nossas tradições e, assim, captar novos visitantes, dinami-zar a atividade turística e criar apetência pela Ci-dade e pelo Concelho” adianta Luís Correia. ■

Castelo Branco Cidade de futuro

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Edição 1047 • 1 de abril de 2014 • Povo da Beira · 15·Oleiros

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Cabrito Estonado - um prato do outro MundoA passada quarta-feira

foi dia grande para a Chefe Prazeres do Carmo, a res-ponsável pela cozinha do "Restaurante Regional" em Oleiros.

A história conta-se em poucas palavras. Prazeres do Carmo aceitou o convite e o desafio de dar uma aula na Escola Superior de Ho-telaria e Turismo de Lisboa. O tema foi o "cabrito esto-nado", um prato ancestral, iguaria única no País e no Mundo, que cada vez mais atrai gente ao Concelho de Oleiros.

Este cabrito assado em forno de lenha distingue--se de todos os outros pela originalidade que vem de tempos imemoráveis e que se assemelha no aspecto ao leitão bairradino, mas com um sabor bem diferente. No "cabrito estonado" é-lhe retirado o pelo, ficando a pele muito crocante depois de assado e com um pala-dar incrivelmente saboroso, dir-se-ia um autêntico man-jar dos Deuses.

Prazeres do Carmo, com a sua habitual simpa-tia, conquistou os futuros "Chefes" desta conceitua-da Escola de Turismo, ten-do aceite a responsabilidade de voltar e confeccionar ou-tro prato regional.

O Chefe Nuno Diniz, professor nesta Instituição e dono dos conhecidos Res-

taurantes da Capital "York House", "Rota das Sedas" e "Grémio Literário", foi o principal responsável desta iniciativa. A sua capacidade criativa e a ânsia de ensinar aos seus alunos o que de melhor existe na Cozinha Portuguesa, levou-o a selec-cionar Oleiros para a aula do assado de cabrito.

Mas para Prazeres do Carmo viriam ainda algu-mas surpresas que a deixa-ram encantada. Ela que é natural duma pequena al-deia do Concelho de Vila de

Rei, mas vivendo há muitos anos em Oleiros donde o marido é natural, veio a conhecer a Directora da Es-cola, Lídia Serras, também ela natural dum pequeno povoado de Vila de Rei. Co-nheceu também nesta Esco-la de referência Nacional, outro conceituado Chefe, natural da aldeia de Roda da freguesia de Oleiros. O Chefe António Rodrigues há muitos anos que ensina jovens a fazerem as nos-sas delícias gastronómicas. Além disso disponibilizou-

-se, a vir a Oleiros quando da constituição da Confra-ria do Cabrito Estonado.

De referir que o Res-taurante de Prazeres do Carmo, juntamente com mais seis, todos eles exce-lentes, vão proporcionar a todas as pessoas que de-sejem apreciar este prato único da Cozinha Portu-guesa, nos fins de semana de 12/13 e 19/20 de Abril, no já tradicional festival do "cabrito estonado" na sede do Concelho e na Ponte de Cambas. ■

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· 16· Povo da Beira • 1 de abril de 2014 • Edição 1047Proença-a-Nova

POR PAULO JORGE MARQUES Avisos sobre obrigações de limpeza dos proprietários vão ser reforçados

Aprovado plano contra incêndioO Plano Operacional

Municipal (POM) foi apro-vado pela Comissão Muni-cipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, numa reunião conjunta com a Comissão Municipal de Proteção Civil e o Centro de Coordenação Operacio-nal Distrital, que incluiu o briefing semanal. Com um dispositivo idêntico ao que tem sido mantido nos últi-mos anos, o plano mereceu a aprovação unânime dos membros da comissão.

Os avisos à população, lembrando as obrigações de limpeza de terrenos en-volventes de habitações, vão ser reforçados por se detetar um aumento dos casos de incumprimento. O vice-presidente da autar-quia, João Lobo, que presi-diu à reunião da comissão, considerou “indispensável reforçar a informação”, uma vez que apesar de es-tar em vigor há oito anos

a legislação que confere obrigações aos proprietá-rios florestais continua a não ser cumprida, suscitan-do um número elevado de coimas.

Na reunião foi tam-bém aprovada uma nova versão da carta de perigo-sidade do Plano Municipal de Defesa da Floresta Con-tra Incêndios. O reajus-tamento da carta decorre

dos trabalhos de revisão do Plano Diretor Municipal, que implicaram alterações nalguns perímetros urba-nos e aglomerados rurais. O PDM encontra-se em fase final de revisão.

A reunião terminou com o briefing descentra-lizado do Centro de Coor-denação Operacional Dis-trital, contemplando os três pilares de defesa da floresta

contra incêndios – preven-ção estrutural, representa-da pelo Instituto de Con-servação da Natureza e das Florestas, prevenção opera-cional, a cargo da GNR, e combate, apresentado pelo comandante operacional distrital. Coube a Messias Mira, representante da Po-lícia Judiciária, analisar da-dos das causas de incêndio apuradas no último ano. ■

Junta de Freguesia de Montes da SenhoraPontão e asfaltamento do caminho rural Montes-CatraiaPOR PAULO JORGE MARQUES

O presidente da Jun-ta de Freguesia de Montes da Senhora, Carlos Gon-çalves, apresenta algumas melhorias que pretende ver na sua freguesia, nomeada-mente a construção de um pontão(sobre a Ribeira do Chão do Galego) no cami-nho rural que liga Montes a Catraia. O asfaltamento da referida via é outra prio-ridade, uma vez que circula por ali muita gente. Usando esta via a distância entre as duas localidades é de 3,5

quilómetros; ao invés dos 7,5 para quem segue pela estrada municipal.

A Junta de Freguesia ergueu recentemente um muro na ligação de Mon-te Trigo a Aldeia Cimeira (centro de saúde). Os ma-teriais de construção foram cedidos pela Câmara de Proença; enquanto a Junta disponibilizou a mão-de--obra. Os caminhos munici-pais também vão ser limpos, um trabalho a cargo da Câ-mara Municipal. Outras ne-cessidades prendem-se com a instalação de toponímia

em todas as aldeias, exceto nos Montes, já beneficiado. A limpeza das margens dos cursos de água que cruzam as localidades de Chão do Galego e Rabacinas, é outra necessidade, no sentido de remover erva, matos e silva-dos.

A junta de Montes pre-tende também a reabertura do Pólo da biblioteca, en-cerrado desde Outubro do ano passado. Este espaço, bastante usado pelos estu-dantes para efetuar estudos e pesquisas, dispõe de livros, vídeos e acervo musical. ■

Zona de lazer em Alvito da BeiraPOR PAULO JORGE MARQUES

Junto à Casa Paro-quial de Alvito da Beira surgiu um espaço ajardi-nado, equipado com ban-cos de madeira, ilumina-ção pública, árvores, piso em calçada portuguesa, um muro em xisto para suporte de terras e uma escadaria de ligação à rua de cima. Algumas plan-tas oriundas do viveiro municipal também foram instaladas. Refira-se que este espaço encontrava-

-se ao abandono. Assim, além de se embelezar toda aquela zona, criou--se também uma zona de lazer e convívio para a população. As obras fo-ram realizadas por admi-nistração direta da autar-quia.

Refira-se que o piso inferior da Casa Paroquial foi transformado em casa mortuária, uma vez que era uma lacuna na aldeia. Surgiu, assim, um espaço adequado para as famílias velarem os seus mortos. ■

Entrada em Montes da Senhora com passeios novos

A rua principal de en-trada em Montes da Senho-ra, na zona denominada como Aldeia Cimeira, rece-beu novos passeios, numa extensão de um quilómetro e meio. O investimento foi de 145 mil euros. Refira-se que os passeios existentes estavam rebaixados em relação ao asfalto, além das pedras de calçada se-rem irregulares e de várias origens e calibres. Com as novas obras, acautela-se a

segurança dos peões, numa zona muito calcorreada, além de ser fator de embe-lezamento da aldeia. Os novos passeios sofreram também um alargamento, estando agora bem chega-dos aos muros das proprie-dades circundantes.

Esta intervenção é do agrado da população, uma vez que se vê melhorado toda aquele corredor de circulação, porta de entra-da na localidade. ■

Política social é apostaHabitação social em Sobreira Formosa

A Câmara Municipal está atenta aos problemas sociais que afligem a po-pulação e tem lançando políticas nesse sentido. Assim, em Sobreira For-mosa procede-se à cons-trução de duas habitações socais. Uma delas, com obras a decorrer, resulta da requalificação do imó-vel contíguo à loja social da Cáritas, onde em tem-pos funcionou a Junta de

freguesia. A fachada está pronta, com rebocos e pin-turas, conservando a traça original e enquadrando-se perfeitamente no núcleo habitacional.

Na zona da praça estão a decorrer obras no sentido de aproveitar um edifício também para habitação. No rés-do-chão será ins-talada uma loja comercial e no piso superior surgirá uma habitação social. ■

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CONVOCATÓRIAde

Reunião da Assembleia Geral

Convocam-se os Excelentíssimos accionistas da sociedade anónima TURIPAR-QUE – Sociedade de Investimentos Imobiliários, S.A., com o capital social de €:51.000,00 (cinquenta e um mil euros), matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Castelo Branco, com o número de matrícula e identificação fiscal 502.669.071, para uma reunião da Assembleia Geral a realizar no dia 26 de Abril de 2014, às 16 horas, na sede social sita na Rua Dadrá n.º 2, r/c esquerdo, em Castelo Branco, com a seguinte Ordem do Dia:Ponto 1º - Deliberar sobre o relatório de gestão e as contas do exercício de 2013; Ponto 2º - Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados de 2013; Ponto 3º - Apreciação geral da Administração e da Fiscalização da sociedade no exercício de 2013.

Castelo Branco, 24 de Março de 2014O Presidente da Mesa da Assembleia(Joana da Silva Oliveira Rafael )

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Edição 1047 • 1 de abril de 2014 • Povo da Beira · 17·Sertã

POR PAULO JORGE MARQUES

Dia Internacional das Florestas

Câmara juntou miúdos e graúdos para assinalar a efeméride

A 21 de março assina-lou-se o Dia Internacional das Florestas e a Câmara Municipal da Sertã come-morou esta efeméride jun-tando miúdos e graúdos num encontro intergeracio-nal didático. Assim, 63 alu-nos de turmas do 3.º ano do Agrupamento de Escolas da Sertã juntamente com 52 alunos da Academia Sénior da Sertã participaram numa ação de identificação das es-pécies arbóreas da Alameda da Carvalha, na Sertã.

As placas identificati-vas colocadas junto a cada árvore continham o nome científico, o nome comum e uma ilustração da folha, flor e/ou fruto, realizada pelos alunos da disciplina de Ar-tes Decorativas da Acade-mia Sénior da Sertã.

Todas as árvores iden-tificadas, num total de 50, foram apadrinhadas pelas duas gerações presentes (“avós” e “netos”). Após a identificação das diversas espécies arbóreas, os parti-cipantes reuniram-se junto ao único exemplar de Ul-meiro existente na Alameda

da Carvalha, que se pensa ter mais de 60 anos. Ali foi declamada poesia alusiva à árvore e à floresta, assim como frases/quadras origi-nais escritas pelos alunos. Um docente e uma aluna da Academia Sénior da Ser-tã brindaram os presentes com declamação de poesia

da sua autoria, em que a árvore foi protagonista. Da atividade constou ainda um momento de sensibilização para a proteção da floresta que abordou diversos temas, entre eles a grafiose-do-Ul-meiro. A foto “de família” encerrou a atividade com os presentes a acenarem com o boné comemorati-vo, oferecido pela Câmara Municipal da Sertã a todos os alunos do 1.º e 2.º ciclo do Concelho. A comemo-ração do Dia Internacional das Floresta contou com a colaboração da Academia Sénior da Sertã, Centro de Cultura e Desporto da Câ-mara Municipal da Sertã e Aproflora (Associação de Produtores Florestais e Agrícolas da Zona do Pi-nhal). ■

Sertã divulgou Gastronomia em Lisboa na BTL

A Câmara Municipal da Sertã esteve em Lisboa a promover a gastronomia e os produtos turísticos do Concelho na BTL – Feira Internacional de Turismo de Lisboa, que se realizou na FIL, no Parque das Na-ções. A presença da Sertã realizou-se no âmbito da participação da Comuni-dade Intermunicipal do Médio Tejo, em parceria com o Turismo Centro de Portugal.

Para além da divul-

gação dos passeios pe-destres, praias fluviais, desportos náuticos e tra-dições, esteve em destaque a gastronomia: no dia 14, às 14 horas, realizou-se a mostra gastronómica e de-gustação, com o objetivo de promover o Festival de Gastronomia Maranho e Bucho, que se realiza na Sertã de 11 a 13 de julho. A animação da mostra gastronómica esteve a car-go do Grupo de Concerti-nas da Sertã. ■

Inscrições para próxima edição terminam dia 3“Produtos da Terra” todos os meses no Mercado Municipal

“Queijos e Enchi-dos” foi a temática do pri-meiro mercado “Produtos da Terra” que se realizou no Mercado Municipal da Sertã.

Trata-se de uma es-tratégia de dinamização daquele espaço, promovi-da pela Câmara Municipal da Sertã, que contempla a venda de produtos hortíco-las, transformados e arte-sanais, com periodicidade

mensal e diversas temá-ticas ao longo das várias edições: mel, queijo, vi-nhos, licores, doces, frutos frescos e secos, cestaria, “velharias”, entre outros.

A primeira edição re-gistou grande interesse por parte de produtores locais e de visitantes/comprado-res. Contou com animação musical proporcionada pelo Grupo de Concerti-nas da Sertã, o Grupo de

Música Popular de Cerna-che do Bonjardim e o Gru-po de Animação “Seca Adegas”.

A iniciativa “Pro-dutos da Terra” assenta numa lógica de proximi-dade entre o cidadão e os produtores regionais. Quem procura produtos de qualidade poderá fazê--lo num local próximo e sem recorrer às grandes superfícies. Decorre todos

os terceiros domingos de cada mês, excetuando-se o domingo de Páscoa e os meses de julho e dezem-bro.

As inscrições (de pro-dutores) efetuam-se na Casa da Cultura da Sertã imediatamente após a rea-lização do evento, até ao dia 3 do mês seguinte. A próxima edição decorre a 19 de abril sob a temática “Doçaria Tradicional”. ■

Manuel Marçal já entregou viatura todo-o-terrenoPOR PAULO JORGE MARQUES

O ex-presidente da Junta de Freguesia de Pa-lhais, Manuel Marçal, já entregou a viatura todo-o--terreno, equipada com kit de combate a incêndios flo-restais. Segundo uma fonte da União de Freguesias de Cernache, Nesperal e Pa-lhais, foi necessária a inter-venção da GNR, que abor-dou o ex-autarca levando-o a entregar o veículo, caso contrário ser-lhe-ia levanta-do um auto, uma vez que a viatura pertence agora à re-ferida união de freguesias,

extinta que foi a freguesia de Palhais.

Relembre-se que Ma-nuel Marçal teve a viatura na sua posse desde novem-bro de 2013, recusando a sua entrega, invocando que tinha consultado a popula-ção é esta não permitia a entrega.

O presidente da união de freguesias chegou a enviar um ofício as ex--autarca, ameaçando que caso não fosse entregue o veículo, paravam as obras por falta de viatura para o transporte dos funcioná-rios. ■

Foi necessária intervenção da GNR

Alameda da carvalha em obras

A Alameda da Car-valha vai ser requalificada, nomeadamente nas áreas envolventes ao Convento. Entre os trabalhos a im-plementar destaque para a criação de zonas verdes, passeios, caminheiras e bancos. O parque infantil vai manter-se, se bem que os equipamentos relacio-nados com o sistema de repuxos vão ser alterados. Serão construídas duas mi-ni-rotundas: uma junto ao Tribunal e outro próximo da Ponte Filipina. O trânsi-

to será condicionado nessa zona, passará a circular-se apenas até à rotunda. A via que está compreendia entre as duas rotundas será calce-tada . A zona junto ao la-gar e ao forno fica exclusiva para circulação de peões.

O bar da Carvalha, de-pois de cessar o contrato de exploração com o arrenda-tário, está em obras de ma-nutenção. As intervenções incidem principalmente nos sanitários, pinturas, melhorias na acústica e no teto. ■

Asfaltamento em Milheirós, Cernache

A Câmara Municipal da Sertã levou a efeito diversas obras nos últimos tempos, desde logo o asfaltamento de uma via em Milheirós, Cernache do Bonjardim, num total de três quilóme-

tros. Como esta zona é mui-to habitada, esta melhoria era pedida há bastante tem-po, até porque foi colocada a rede de saneamento que danificou o piso via e havia urgência em pavimentar. ■

Escolas recuperadasA antiga escola primá-

ria do Outeiro da Lagoa vai ser convertida em ha-bitação social. Mas apenas será intervencionada uma das salas, a outra aguarda-rá.

No Venestal também foi recuperada a antiga es-cola primária, encerrada

há muitos anos. As inter-venções incidem no teto, ja-nela e portas(recuperadas), sanitários, cobertura, bem como na sala e no espaço em geral.

Pretende-se adaptar o edifício e centro de con-vívio ou habitação turísti-ca.■

Obras no cemitério da SertãO cemitério da Sertã

vai ser alvo de uma inter-venção com a remodelação de espaços em sepulturas perpétuas. No fundo, trata-

-se de tornar os espaços temporários em sepulturas perpétuas, como realça o vereador Rogério Fernan-des. ■

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· 18· Povo da Beira • 1 de abril de 2014 • Edição 1047Vila de Rei

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Cartomante - VidenteAlmeirim e Sertã

Trinta anos de experiência feita com sinceridade e acredite, olhando bem fun-do e apenas nos seus olhos, leio toda a carta da sua vida se preciso for e ajudo a re-solver todos os vossos problemas de negocios, amor, inveja, mau olhado, desactiva-ção de magía negra, aconselhamentos e outros problemas de difícil solução, para que tenha a vida que sempre sonhou! Honestidade, sigilo e caracter são outro dom que fa-

zem a verdade da minha vida!

Telem.: 918 283 485

Passeio Pedestre “Pelos Trilhos da Água” em Vilar do Ruivo

A Liga Cultural dos Amigos do Vilar do Ruivo, com o apoio da Câmara Municipal de Vila de Rei, organiza, no próximo dia 5 de Abril, o Passeio Pedestre “Trilhos da Água”, num percurso circular com iní-cio e fim na aldeia de Vilar do Ruivo.A concentração para o início do passeio

está marcada para as 09:00 horas, junto à sede da Liga Cultural dos Amigos do Vilar do Ruivo, onde decor-rerá uma receção de boas vindas (com bolos, sumos e café).

No final do passeio, pe-las 13:00 horas, terá lugar o almoço-convívio entre os participantes. ■

Sétima edição do Festival Gastronómico do Bacalhau e do Azeite

A época da Páscoa em Vila de Rei volta a ser mar-cada pela presença dos me-lhores pratos confecciona-dos com bacalhau e azeite.

A sétima edição do Festival Gastronómico do Bacalhau e do Azeite re-gressa assim aos restauran-tes Vilarregenses de 5 a 13 de Abril.

Organizado pela Câ-mara Municipal de Vila de Rei, o certame contará este ano com a participa-ção de seis restaurantes do Concelho – Albergaria D. Dinis – Vila de Rei, Chur-rasqueira Central – Vila de Rei, O Cobra – Vila de Rei, O Eléctrico – Relva, O Pa-raíso do Zêzere – Zaboeira e Toca do Coelho - Estevais – que esperam voltar a re-ceber milhares de visitantes ao longo dos nove dias de

Festival.Para Paulo César,

Vice-Presidente da Autar-quia de Vila de Rei e res-ponsável pelo pelouro do Turismo, “o património gastronómico do nosso Concelho tem sido bas-tante valorizado ao longo dos últimos anos através da realização dos nossos Festivais Gastronómicos. Com a sétima edição do Festival do Bacalhau e do Azeite contamos receber novamente milhares de vi-sitantes que poderão com-provar a enorme qualidade dos nossos restaurantes.”

De 5 a 13 de Abril, não deixe de visitar o VII Festival Gastronómico do Bacalhau e do Azeite e delicie-se com o melhor da gastronomia de Vila de Rei. ■

POR PAULO JORGE MARQUES

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Expropriação de terrenos para abrir estrada de acesso

Centro geriátrico de Vila de Rei vai avançarPOR PAULO JORGE MARQUES

O executivo camarário aprovou por unanimida-de requerer a declaração de utilidade pública com carácter urgente para ex-propriação de parcelas de terreno para realização da obra de construção da es-trada de acesso ao centro geriátrico de Vila de Rei. O executivo aprovou por una-nimidade todos os pontos que integram a proposta de criação da referida via de acesso.

Em associação com a Santa Sasa de Lisboa, vai

ser construído um lar para prestação de cuidados a pessoas dependentes e de risco. O município enten-de que é uma mais-valia ter no concelho uma edifica-ção desta dimensão e desta

natureza. Este empreendi-mento beneficiará tanto o concelho de Lisboa como o de Vila de Rei, pois propor-ciona uma eficaz resposta social, bem como oferta de emprego e ativa a econo-

mia local, sem descurar a hipótese de condicionar a fixação de pessoas no con-celho.

Assim, trata-se de uma obra de interesse público.

A localização do pré-dio para a implantação do edifício para o lar residen-cial, obriga à construção de uma estrada de aces-so rodoviário ao mesmo, aproveitando o traçado do caminho já existente desde a ER348, com uma exten-são de 400 metros. Não há qualquer outro acesso por estrada nacional ou muni-cipal. ■

Criar um espaço verdeAlteração do regulamento de cedência de lotes no loteamento municipal da FundadaPOR PAULO JORGE MARQUES

A Câmara Municipal pretende também proceder à alteração do regulamento de cedência de lotes de terre-no integrados no loteamen-to municipal da Fundada. Na reunião do executivo foi aprovado por maioria, com os votos a favor do PSD e dois contra dos vereadores do PS.

Serviram de suporte a esta proposta os seguintes pontos: a conjuntura econó-mica causou quebra no mer-cado imobiliário; a execução

do loteamento teve como objetivos a diversificação e requalificação do parque habitacional e fomentar re-sidência aos que trabalham no concelho bem como nos concelhos vizinhos.

Assim, pretende-se alte-rar o preço base para venda dos lotes, de forma a propor-cionar condições mais privi-legiadas em comparação com os lotes integrados no loteamento do Vale Galego,

dada a sua localização mais privilegiada.

A alteração ao lotea-mento passa pela redução do número de lotes, com a reconfiguração e anexação destes, aumentando a sua área, uma vez que eram de pequenas dimensões, levan-do a uma baixa procura dos mesmos. Pretende-se igual-mente a supressão dos lotes anexos ao lote público em frente ao edifício da Casa Xavier, tornando-os como áreas verdes, garantindo visibilidade ao referido edi-fício. ■

Criar condições para a fixação de empresasNinho de empresas em Vila de ReiPOR PAULO JORGE MARQUES

A criação de um ninho de empresas é uma aposta forte do Município de vila de Rei, nas pessoas e no seu capital humano. Com

este projeto serão criadas condições para a fixação de empresas e incentivo ao empreendedorismo. Pretende-se também dotar o concelho com um novo instrumento de apoio à

iniciativa empresarial.Assim, foram criados

espaços no edifício Rai-nha Santa Isabel e no edi-fício na antiga escola C+S, inseridos numa estratégia de desenvolvimento do

concelho que dá priorida-de ao crescimento econó-mico.

No executivo, o regu-lamento do ninho de em-presas foi aprovado por unanimidade. ■

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Edição 1047 • 1 de abril de 2014 • Povo da Beira · 19·Cultura

Sugestões de Cristina Valente

Alcains – Museu do CanteiroAté 27 de abril

O ofício da Cantaria Artística tem raízes milena-res. O canteiro evoluiu com as necessidades da enco-menda, crescendo técnica e artisticamente. Do simples corte e aparelhamento até à decoração efusiva dos gran-des templos, das memórias brasonadas de família até à saudosa recordação dos que partiram, a Cantaria Artísti-ca foi respondendo com uma transcendência crescente. Homens sem formação es-colástica, faziam da oficina a sua casa e a sua escola. Os Mestres acompanhavam dili-gentemente e assim se fazia a passagem de testemunhos de saber fazer e saber ser. Esta exposição é uma home-nagem a esses homens e a esses espaços, à forma como transformaram a natureza bruta da pedra em delicadas representações artísticas.

Integrada na comemo-ração do 10º aniversário do Museu do Canteiro, Centro Cultural de Alcains, cons-titui uma oportunidade de promover estes homens e mulheres que ainda hoje continuam a manter viva esta arte. Recorda mestres

que deixaram a sua marca e ressalva jovens que hoje ci-mentam a sua. O calcário é a matéria-prima em destaque. Obras interpretativas de pe-ças do Mosteiro da Batalha e do Mosteiro de Alcobaça são o reflexo do talento e rigor destes novos Mestres.

Coordenada por Luíz Jordão, ex. diretor da Esco-la de Cantaria da Batalha, pretende partilhar a sua vi-são apaixonada da Cantaria e da forma como considera que esta continua a merecer um lugar de destaque entre os ofícios e as artes. Res-pondendo à iniciativa e con-vite do Museu do Canteiro de Alcains, nela se reforça também a missão desta ins-tituição na valorização desta arte, no passado, no presente e na sua promoção para o futuro.

A arte e o ofício da cantaria

Fundão - Moagem Até 11 de maio

Está patente até 11 de maio, na n’ A Moagem – Ci-dade do Engenho e das Ar-tes, no Fundão, a exposição “Lugares, Luzes, Sons, Dire-ções”, do projeto Passagem, de João Bento.

Esta exposição per-tence ao projeto Passagem, desenvolvido em parceria com a Câmara Municipal do Fundão, que pretende dar a ver, ouvir e sentir o trabalho artístico realizado por João Bento nos últimos anos da sua carreira.

A exposição “Luga-res, Luzes, Sons, Direções” irá abrir a programação do projeto Passagem, passan-do por várias ações (live acts, projetos pedagógicos, curadoria, retrospetiva, con-versas e residências) que

decorrem ao longo do ano de 2014. Esta exposição é sobre vários locais e expe-riências. Experiências que foram arquivadas ao longo dos últimos anos através de vários suportes de registo, nomeadamente gravações áudio, vídeo, super8, diapo-sitivos, impressões fotográfi-cas, mapas mentais e físicos. Uma viagem ao contrário, por dentro, como um revisi-tar de situações. Revisitar o passado experimentando-o no presente. Uma exposição de arquivo, onde se retiram das gavetas factos e aconte-cimentos gravados na me-mória e nos registos. A ex-posição poderá ser visitada de terça-feira a domingo, das 14.30h às 17.30h. A entrada terá o custo de um euro.

Projeto Passagem em exposição na Moagem

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 1 de abril às 21:30

Este filme de Valeria Golino conta a história de Irene vive sozinha numa casa à beira-mar, não muito longe de Roma. Sob o nome de código Miele ela ajuda secre-tamente doentes terminais a morrerem com dignidade, dando-lhes um barbitúrico poderoso. Um dia, ela dá

uma dessas doses mortais a um novo "cliente", o Sr. Gri-maldi. No entanto, ela des-cobre que ele está de perfeita saúde, mas quer acabar com a vida, depois de ter perdido interesse em viver. Determi-nado a não ser responsável pelo suicídio, ela irá fazer de tudo para o impedir.

Mel

Castelo Branco – Antigo edifício dos CTTÚltimos dias – até 6 de abril

Insectos em Ordem é uma exposição bilingue sobre a diversidade de insectos, em que cada um faz o seu próprio percurso. Os visi-tantes recebem, à entrada, um exemplar de um insecto que deverão identificar. Os 600 metros quadrados de área expositiva são um gi-gantesco “labirinto”, uma chave de identificação que, passo a passo, nos conduz ao módulo da Ordem a que pertence o exemplar.A exposição é interactiva de uma forma inovadora e acessível ao público de to-das as idades: um jogo-de--pista onde o desafio a cada

visitante é ser “biólogo por uma hora” e identificar o espécime que tem na mão, utilizando para isso as pis-tas espalhadas ao longo do espaço expositivo. Porque a identificação se faz por comparação (presença / ausência) de características a exposição é acessível a todos.

Insectos em ordem

Livros & Leituras

A Rapariga-Corvo

Género: ThrillerTradutor: Agneta Öhrström B.N.º de páginas: 368PVP: 17,70€

Jeanette Kihlberg está a investigar uma série de homi-cídios macabros que há meses se sucedem em Estocolmo. O caso é complexo, uma vez que as vítimas são meninos estrangeiros não identificados, e a polícia está a ter muitas dificuldades em fazer avançar a investigação.

Sofia Zetterlund foi psicoterapeuta de uma das vítimas, um menino-soldado da Serra Leoa, e, por isso, é chamada a ajudar. Mas Sofia tem outra paciente a absorver a sua aten-ção: Victoria Bergman, uma mulher fascinante que sofre de distúrbio dissociativo da personalidade e tenta enfrentar os fantasmas de uma infância muito dolorosa.

À medida que as duas mulheres se vão aproximando cada vez mais uma da outra e dos casos que têm em mãos, os segredos, ameaças e dificuldades não param de crescer à sua volta. Parece que alguém muito poderoso tem interes-se em parar a investigação de Jeanette. E Sofia tem vindo a mergulhar cada vez mais profundamente na sua história pessoal, recuperando memórias e experiências há muito es-condidas e silenciadas dentro de si. As duas protagonistas unem forças para perseguir um assassino cruel, mas, pelo caminho, vão ser obrigadas a enfrentar-se a elas próprias e aos seus segredos mais negros.

Erik Axl SundErik Axl Sund é o pseudónimo do duo de autores sue-

cos Jerker Eriksson e Håkan Axlander Sundquist. Håkan nasceu em 1965 e é engenheiro de som, músico

e artista. Jerker, nascido em 1974, foi produtor da banda eletropunk de Håkan, iloveyoubaby!, e atualmente dedica--se a tempo inteiro à escrita. Os livros viciantes e negros, que fazem parte da trilogia As Faces de Victoria Bergman, tornaram-se um êxito imediato, tanto a nível comercial como da crítica.

A trilogia é o mais recente fenómeno na literatura cri-minal da Suécia, ocupando o primeiro ligar do top sueco mais de seis meses consecutivos. Esteve no top 10 da maior parte dos países em que já foi publicado e os direitos estão vendidos para mais de 35 países.

Vencedor do prémio especial da Academia

Sueca de Escritores de Crime, este

é o primeiro volume de uma trilogia

explosiva e visceral que explora os recantos mais negros da mente

humana.

As sinopses publicadas são da inteira responsabilidade das editoras

Page 20: Edição nº 1047

· 20· Povo da Beira • 1 de abril de 2014 • Edição 1047Desporto

Distritais de Futsal

Cariense CB Oleiros Ladoeiro CB Belmonte Alcaria CP Ferro Proença-a-Nova Carvalhal Formoso Penamacorense

141414151414141514

Jgs Pts39292625201614123

17ª Jornada - 5/4/2014Proença - Carvalhal Formoso

Cariense - LadoeiroPenamacorense - CB Oleiros

Alcaria- CP Ferro

Nacional de Futsal1ªDivisão

BenficaSporting SC Braga Leões Porto Salvo AD Fundão Rio Ave Boavista Belenenses Modicus Cascais SL Olivais Póvoa FutsalAcadémica Vila Verde

2323232323232323232323232323

Jgs Pts5959545034332927252221211512

24ª Jornada - 5/4/2014

123456789

1011121314

Nacional de Futsal3ªDivisão-Série C 13/14

Olho Marinho Bairro Boa Esperança MTBA Eléctrico Retaxo Alhadense Quiaios Caldas Os Patos GR Vilaverdense GARECUS São BentoBelhó

19191818191819181917181818

Jgs Pts4844373635312822191615130

21ª Jornada - 5/4/2014

123456789

10111213

123456789

Retaxo - CaldasOs Patos -Alhadense

B. B. Esperança - GR Vilaverdense Eléctrico - Belhó

Quiaios-Olho MarinhoGARECUS - MTBA

SC Braga - ModicusSporting -SL Olivais

Benfica-PóvoaFutsalCascais - Boavista

Vila Verde-AD Fundão Belenenses - Académica

Leões Porto Salvo - Rio Ave

23ª Jornada - 22/3/2014Póvoa Futsal 4-5 Rio Ave AD Fundão 3-2 Cascais

Académica 3-8 SC BragaBenfica3-1 Sporting

Boavista 2-3 Leões Porto SalvoModicus 10-2 Vila Verde SL Olivais 7-2 Belenenses

20ª Jornada - 22/3/2014

MTBA 3-2 Eléctrico Belhó 7-8 Os Patos

São Bento 4-4 Quiaios Caldas 3-6 GARECUS

Alhadense 1-1 B. B. EsperançaOlho Marinho 7-4 Retaxo

Clube Académico do Fundão Campeão Distrital de Infantis BPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O Clube Académico do Fundão sagrou-se Cam-peão Distrital de Infantis B, ao vencer, no Complexo Desportivo das Piscinas, no Fundão, a A.C.R. Bairro Valongo por 7-1.

A equipa fundanense, orientada por David Ca-torze, é constituída pelos seguintes atletas: António Domingues, Afonso Primo, Luís Jorge, Licínio Fernan-des, Gonçalo Maia, João

Venâncio, Diogo Marques, Guilherme Martins, Miguel Galvão, Guilherme Pereira, Bernardo Baltazar, Pedro Bento, Pedro Pereira, Da-niel Gonçalves, Gonçalo Faísca, Henrique Madale-

no, Diogo Madaleno, Fran-cisco Geraldes, João Branco e João Nunes.

O Clube Académico do Fundão vence, desta for-ma, pelo segundo ano con-secutivo, esta competição. ■

Campeonato Nacional Séniores - Fase de Subida

Sertanense 3 Loures 1POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

No Ampo de Jogos Dr marques dos Santos na Ser-tã, a equipa local venceu a turmao do Loures, num

jogo que esteve empatado a uma bola, surgindo pos-teriormente a vitória da equipa da casa, permitin-do ascender ao 2º lugar da classificação. ■

Taça de PortugalPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A AD Fundão venceu em Valbom a equipa do União Pinheirense, por 3-2, alcançando com esta vitó-

ria a final four da Taça de Portugal. Jogo emocionan-te, com incerteza no resul-tado até ao final, mas com superioridade por parte da turma fundanense. ■

Futsal

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Para qualificação do Campeonato do Mundo FIFA Canadá 2015, a Se-leção Nacional de Futebol Feminina AA vai realizar um jogo com a Seleção da

Grécia, no próximo dia 9 de abril, pelas 15h00, no Campo Dr. Marques dos Santos na Sertã.

As entradas serão gratuitas mediante a apre-sentação do bilhete/con-vite. ■

Torneio de Sueca Regional no ValongoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Associação do Bair-ro do Valongo promove, no âmbito das suas atividades recreativas e culturais, no próximo dia 6 de abril, um torneio de Sueca de âmbito

Regional. O evento decorre na sede da coletividade, es-perando como vem sendo habitual a presença de ele-vado número de participan-tes, provenientes de vários pontos do distrito de Caste-lo Branco. ■

Seleções de Portugal e Grécia jogam na Sertã

Casa do Benfica em Castelo Branco com nova sedePOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Casa do Benfica em Castelo Branco (CBCB) mudou a sua sede para a Quinta Dr Beirão, mudança esta que foi assinalada, com a presença de várias entida-des e associados da coleti-vidade. "Estamos perante uma casa moderna, ampla, onde podemos desenvolver várias atividades, sempre a pensar no conforto dos associados. Fizemos esta mudança em tempo recor-de, bastando apenas dois meses, valendo o espírito de grupo que norteia a atual direção, sempre com o obje-tivo de levar o barco a bom porto", esclareceu Pedro Lopes, presidente da CBCB.

Por sua vez, Jorge Ne-ves, presidente da Junta de Freguesia albicastrense, destacou a modernidade das instalações e a sua pró-pria funcionalidade, sendo importante que as coletivi-dades da cidade se esforcem no sentido de servir cada vez melhor a comunida-

de, deixando a garantia do apoio da autarquia.

Afinando pelo mesmo diapasão, Arnaldo Brás, vice-presidente da Câmara Municipal de Castelo Bran-co prometeu igualmente a continuidade do apoio que tem sido dispensado às cole-tividades, pelo município.■

Francisco Alveirinho, Arnaldo Brás, Pedro Lopes e Jorge Neves

Raia Aventura vai ter campo de férias na PáscoaPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Uma vez mais a Raia Aventura irá realizar um campo de férias no interreg-no escolar da Páscoa, entre os dias 7 e 11 de abril. Este campo de férias irá decorrer nas instalações desta Asso-

ciação, nas antigas piscinas municipais, situadas na coli-na do castelo. As atividades previstas são as já habituais dos campos da Raia Aven-tura, tais como paintball, escalada, tiro com arco, caça ao tesouro, canoagem, entre muitas outras. As ac-

tividades iniciam-se às 8h30 e terminam às 17 horas, e será fornecido um reforço alimentar a meio da manhã e o almoço. Para se inscre-verem basta ligar para o 962765105/969542465 ou através do e-mail raiaventu

[email protected]. ■

Ricardo Louro Vice-Campeão Nacional Universitário pela FACAB

O Campus da Univer-sidade de Braga recebeu o Campeonato Nacional Universitário de Judo 2014.

Ricardo Louro, único atleta pela Federação Aca-démica de Castelo Branco, sagrou-se vice-campeão nacional universitário na categoria + 90kg (junção das categorias -100kg e +100kg). Recorde-se que este atleta conquistou a me-

dalha de ouro em 2012 na categoria de peso -100kg.

Ricardo, estudante de 3º ano de Desporto e Ati-vidade Física da Escola Su-perior de Educação, venceu pela pontuação máxima o estudante da Associação de Estudantes do Instituto Superior de Engenharia da Porto e foi derrotado pelo estudante da Universidade Nova de Lisboa, conquis-

tando assim o 2º lugar nes-te campeonato. ■

Taça de Honra José Farromba

Oleiros 0 Alcains 2POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Jogo disputado no estádio Municipal de Oleiros, com a equipa de Alcains a arrancar uma

vitória justa, perante os locais que nunca facilita-ram. Excelente réplica da equipa de Oleiros, que não chegou para um resultado positivo. ■

Águias do Moradal 3 Sourense 1POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Vitória da melhor equipa em campo, de-monstrando todo no seu valor, perante o Sourense. Com este resultado a equi-

pa do Estreito subiu ao 3º lugar da classficação da prova. Estando a perde por 0-1 aos 18 minutos, os lo-cais deram a volta ao resul-tado, vindo a marcar três golos. ■

Campeonato Nacional Séniores - Fase de Manutenção

16ª Jornada - 29/3/2014Carvalhal Formoso 1-6 CarienseLadoeiro 9-1 Penamacorense

CB Oleiros 8- 7 AlcariaCP Ferro 5- 5 CB Belmonte

Page 21: Edição nº 1047

Edição 1047 • 1 de abril de 2014 • Povo da Beira · 21·Desporto

Pinhalnovense

Árbitro: Eugénio ArezAuxiliares: Ricardo Glória e Carlos Encarnação (AF Algarve)

Pinhalnovense: Pedro Alves, Alain, Jorge Peixoto (75, Bruno Severino), Filipe Falardo, Gonçalo, Lito (64, Filipe), João Oliveira, Nuno Gomes, Lélé (24, Angelo Rego), Ricardo Correia e SantamariaTreinador: Luís ManuelMarcador: Nuno Gomes (79)Cartão amarelo: Lelé (23) e Jorge Peixoto (47)

Benfica CB 1

Estádio Santos Jorge

Benfica CB: Hidalgo, André Cunha, João Afonso, João Rui (80, Samarra), Tomás (72, Hugo Seco), Guilherme, Patas Moreno, Amoreirinha, Marocas, Telmo (84, Vasco Guerra) e Dani MatosTreinador: Ricardo AntónioMarcadores: Marocas (46) e João Rui (48 gp e 66)Cartão amarelo: Hugo Seco (90+1)

3

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A equipa do Benfica e Castelo Branco ao ven-cer neste jogo em Pinhal Novo, conseguiu a proeza de nos três jogos dispu-tados consequentemente, marcar 15 golos, sofrendo apenas três. Obviamente que com este ataque avas-salador, os encarnados da capital da Beira Baixa são desde já sérios candidatos à subida à segunda liga. E neste encontro com a difícil equipa do Pinhalno-vense, embora na primeira parte o equilíbrio fosse a nota dominante, salvo al-gumas oportunidades cria-das pelos albicastrenses, não restam dúvidas que na etapa complementar, apenas existiu o Benfica e Castelo Branco, que logo no início, apontou o pri-

meiro golo, pelo goleador Marocas. Decorridos ape-nas dois minutos sobre este lance, uma falta na área local, levou o árbitro a apontar a marca de gran-de penalidade contra os locais. João Rui chamado a sancionar o castigo au-mentou para 2-0. A partir

do minuto 50, os homens de Pinhal Novo, demons-traram a sua resignação perante a superioridade do adversário, que ainda che-gou aos 3-0, com João Rui a repetir o feito. Já a cami-nhar para o final, Nuno Gomes, reduziu para 1-3, mas era tarde de mais,

dado que os encarnados carregaram intensamente sobre a baliza defendida por Pedro Alves, e até po-deriam ter aumentado a vantagem.

Jogo disputado com fair-play, e excelente tra-balho da equipa de arbitra-gem. ■

Chama encarnada bem acesaCampeonato Nacional Seniores - Fase Subida

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Jgs Pts404032262520171616127

Campeonato Distrital

Alcains Vit. Sernache Proença-a-Nova Atalaia do CampoAD Estação ARC Oleiros TeixosenseVila Velha de Ródão Ac. Fundão Belmonte Pedrogão

123456789

1011

19ª Jornada 6/4/2014Belmonte- Atalaia do Campo

Ac. Fundão - Vit. SernacheARC Oleiros - AD Estação

ADC Proença-a-Nova - Pedrogão Alcains - Vila Velha de Ródão

Campeonato Nacional Seniores - Série E

Pampilhosa Naval Águias do Moradal TourizensSourense AD NogueirensCarapinheirense Manteigas

2624222221191612

Jgs Pts77777777

8ª Jornada - 6/4/2014Carapinheirense - Manteigas

Águias do Moradal -PampilhosaTourizense - Sourense

AD Nogueirense-Naval

12345678

Campeonato Nacional Seniores - Série E - Zona Sul

Oriental Sertanense Benf.C.Branco Mafra U. Leiria Ferreiras Loures Pinhalnovense

77777777

Jgs Pts14121110101064

12345678

18ª Jornada 23/3/2014Teixosense 1-0 Belmonte

Atalaia do Campo 1-2 Ac. Fundão Vit. Sernache 1-0 ARC OleirosAD

Estação 0-5 ADC Proença-a-Nova-Pedrogão 1-1 Alcains

Benfica ganha novos equipamento na festa dos 90 anosPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O Benfica e Castelo Branco vai na próxima época jogar com novos equipamentos, oferecidos por Jorge Jacinto, diretor do Departamento das Ca-sas do Sport Lisboa e Ben-fica, durante a festa come-morativa dos 90 anos da coletividade albicastrense.

A oferta, que inclui também o equipamento al-ternativo, foi recebida com uma forte salva de palmas, pelas mais de 120 pessoas presentes no jantar de ani-versário.

António Machado, presidente da direção do SBCB, realçou que a me-lhor homenagem que se pode fazer a todos aque-les que garantiram a exis-tência da coletividade ao longo destes 90 anos, é garantir um futuro promis-sor, assente na verdade e no cumprimento das mais variadas obrigações.

"Como na nossa vida individual e familiar, não devemos esquecer o pas-sado, contudo viver o pre-sente e confiar no futuro próximo, para que não se perca o comboio da ino-vação, da tecnologia e das novas oportunidades", afirmou o dirigente, citan-do como exemplo, a gestão continuada nos últimos

anos, rigorosa e determina-da, que permitiu ao SBCB recuperar a estabilidade e a credibilidade junto das mais variadas instituições.

Com o lema "Um clu-be/uma região" que tem norteado a atual direção, António Machado teceu rasgados elogios à Esco-la de Futebol "Chutalbi" com cerca de duas cente-nas de praticantes.

Machado apela ao aumento

de associados

Deixando um ape-lo para que o número de sócios seja aumentado, o timoneiro da coletivida-de, considera que com tal objetivo, será enriquecido

o património humano e em simultâneo garantindo que, "em caso de atraves-sarmos dificuldades ines-peradas, possamos contar com todos e unir esforços na procura da solução mais adequada para a sua resolução".

Luís Correia, presi-dente do município albi-castrense, destacou o facto da coletividade encarnada fazer parte da história da cidade, "parte da histó-ria da cidade passou pelo Benfica e Castelo Bran-co”, e elogiou o trabalho

da atual equipa diretiva.Presente nas come-

morações, o comendador Joaquim Morão, bastante empolgado, incentivou a coletividade aniversariante a continuar o seu trabalho, desenvolvendo as mais va-riadas atividades em prol do desporto da cidade.

Jorge Neves, presiden-te da Junta de Freguesia de Castelo Branco também elogiou o trabalho desen-volvido pela atual direção, “que com uma gestão ri-gorosa tem conseguido obter o êxito que todos conhecem”. E entregou a António Machado, a Me-dalha de Mérito Despor-tivo. "Temos nas mãos a subida ao segundo esca-lão, podendo mesmo na altura do centenário do clube, estarmos na pri-meira divisão", disse Jor-ge Neves.■

António Machado presidente do SBCB

Ator Ruy de Carvalho adepto do BCB

Na sua passagem pela cidade albicastrense, o ator Ruy de Carvalho confes-sou a sua enorme simpatia e carinho pelo Benfica e Castelo Branco, clube que conhece desde os tempos em que observava os jogos no Estádio Santos Pinto, na Covilhã, onde residiu.

"Fui ver os jogos entre

o Sporting da Covilhã e o Benfica e Castelo Branco, e fiquei o resto da minha vida, com uma certa sim-patia pelos benfiquistas albicastrenses, esperando que esta época possam su-bir de escalão, para poder festejar o feito", afirmou o grande senhor do teatro português.■

Foto

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7ª Jornada - 30/3/2014

Sertanense 3-1 Loures U. Leiria 0-0 Mafra

Oriental 0-2FerreirasPinhalnovense 1-3 Benf.C.Branco

8ª Jornada - 6/4/2014

Sertanense 1-1 FerreirasOriental - Pinhalnovense

U. Leiria -Loures Mafra -Benf.C.Branco

7ª Jornada - 30/3/2014Tourizense 1-1 AD Nogueirense

Águias do Moradal 3-1 SourenseCarapinheirense 1-3 Pampilhosa

Manteigas 1-2 Naval

Page 22: Edição nº 1047

· 22· Povo da Beira • 1 de abril de 2014 • Edição 1047Lazer

Diretor: João Tavares Conceição

Coordenação: Cristina Valente (CP2370)([email protected])

Redação:José Manuel R. Alves (CP8361)

Colaborador Permanente:Paulo Jorge Marques

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Povo da Beira

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Escalos de Cima

Correio do LeitorCentenária em Lardosa

Corria o ano de 1914 do passado sécu-lo xx, quando no

dia 19 de março nascia na freguesia de Lardosa uma menina, a quem foi posto o nome de Rosalina Montei-ro. Filha de Pais lavradores, cedo enveredou também por esta actividade, deixando para trás a escola primária, que a exemplo das outras irmãs nunca frequentou. Casou com um agricultor, tendo assim ficado traçado o seu destino, ajudando na faina agricola, “ceifando muito trigo, e muita erva para os animais, é se calhar, por isso que tenho durado tanto, pelo muito trabalho que tive, e pelos filhos que criei”. Sem saber ler, conse-gue maravilhar as pessoas,

ouvindo-a recitar algumas lengalengas e orações “que aprendeu com a mãe” que interpreta sem erros ou en-ganos, com a particulari-dade que sempre que lhe é pedido para recitar alguma oração, põe as mãos como para rezar e só assim inicia a declamação com toda a for-ça da fé e devoção. Com o nascimento de cinco filhos, passou por “algumas dificul-dades, mas nunca passaram fome, não havia mimos. Ha-via batatas, feijão pequeno e feijão grande que tinha nos meus campos, e ainda hoje ajudo a minha filha nos tra-balhos da horta, pois isso dá saúde”. A morar com a filha e o genro, ainda é ela que cuida da sua higiene pessoal e se “encarrega de

migar as verduras para as galinhas ou mesmo fazer al-guns trabalhos de costura”, que muitas pessoas elogiam. Não utiliza óculos e ouve bem atendendo e falando ao telemóvel com muito á von-tade. Muita participada foi a festa dos cem anos a que se associaram mais familiares, além dos vizinhos que não quiseram deixar de a felici-tar neste dia. Mãe de cinco Filhos, tem seis Netos e oito Bisnetos, e muita força de vontade para viver mais al-guns anos, assim seja, Feli-cidades Ti Rosalina.

Manuel Teles

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Labirinto

Page 23: Edição nº 1047

Edição 1047 • 1 de abril de 2014 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

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POR CARLOS VALE *

As portas que abril abriu POR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

O Sindrome de “Calimero”

POR CRISTINA GRANADA

Os velhos não são estatística

O 25 de Abril foi um movimento libertador – pela democracia,

paz, descolonização e desen-volvimento socioeconómico do nosso país – de que herdá-mos o regime político-consti-tucional em que temos vivido desde então.

Mais de quarenta anos volvidos, a nova geração atra-vessa um período penoso da nossa vida colectiva. Não por culpa do regime constitucio-nal, que consagrou e defendeu avanços inegáveis, que ilumi-nam a história do nosso país. Mas em consequência das po-líticas seguidas nos anos mais recentes, que têm desmantela-do estruturas produtivas, supri-mido serviços e prestações do Estado social, acentuado assi-metrias sociais e territoriais.

O problema da dívida e do défice das contas públicas tem sido ardiloso pretexto quer para a denegação de direitos e garantias, quer para o desman-telamento de funções sociais do Estado, quer para o ataque a instituições da sua sobera-nia – sem que todavia tenha obviado à maior acumulação de privilégios privados e de ca-pitas em anónimos mercados. As insistentes intromissões de entidades externas e corres-pondente sujeição do Governo do País no plano internacional ao ditame de superestruturas opacas e sem legitimação de-mocrática têm acelerado esse curso desastroso de aconteci-mentos, e bem assim ofendido a dignidade dos portugueses e de Portugal. Estando o povo português privado do exercício pleno da sua soberania e a de-mocracia ameaçada, o nosso futuro colectivo encontra-se comprometido enquanto Esta-do-nação soberano.

Em contraposição à chan-tagem financeira, firmamo-

-nos, sim, nos superiores valo-res da vida, da dignidade e da felicidade dos portugueses e na capacidade do povo português em defender a democracia num Portugal soberano e de-senvolvido. Cientes do inque-brável nexo que une democra-cia e soberania e contrariando a humilhante submissão à falsa virtude e prevalência de crité-rios financistas, afirmamos que é na criatividade e no trabalho dos portugueses que reside o desenvolvimento de Portugal.

Reconhecemos e reite-ramos convictamente que de-mocracia, soberania e desen-volvimento são inalienáveis e inseparáveis fundamentos do projecto nacional que contém a Constituição da República. E como tal tomamo-la como bandeira da nossa luta co-mum. Uma luta para a qual convocamos todos os que se identificam com o Portugal de Abril, para a comemoração do 40.º aniversário do 25 de Abril e do 38.º da Constituição da República Portuguesa, a rea-lizar no dia 29 de Março no Grande Auditório da Facul-dade de Ciências da Univer-sidade de Lisboa. Porque não toleramos viver prisioneiros no próprio país, porque é o nosso, porque não queremos que a so-berania do povo continue a ser profanada, apelamos aos por-tugueses para que assumam o compromisso de tudo fazerem para que Portugal se liberte das amarras que o prendem e assim possamos retomar a caminhada por um «Portugal soberano e desenvolvido».”

Foi com base neste texto que a Comissão Promotora do Apelo aos Democratas em de-fesa de um Portugal soberano e desenvolvido, constituída por dezenas de personalidades da vida política, cultural, artística e militares de Abril, realizou

no passado sábado, uma ses-são de Comemorativa dos 40 anos do 25 de Abril e dos 38 anos da Constituição da Re-pública, com importantes e vi-brantes intervenções políticas e culturais a que não faltou a música de Abril.

Tive a honra e o prazer de estar presente nesta vibran-te e linda iniciativa. Encontrei velhos companheiros de luta contra a ditadura fascista. E a Festa foi bonita, pá! Mas va-mos ao que interessa. Uma vez mais, a imprensa dominante, controlada pelo capital finan-ceiro nacional e estrangeiro, com ajuda de seus homens de mão no governo PSD/CDS, ignorou completamente uma iniciativa de enorme significa-do e importância. Nem uma só câmara das televisões, nem a RTP, que dizem ser pública. Nada da SIC, nem da TVI. Pública ou privada, ZERO. Escandaloso. Tudo Isto, num ano em que se comemoram os 40 anos do 25 de Abril, a data mais importante da nossa história de há muitos séculos a esta parte, também dos 38 anos da promulgação da Constitui-ção da República, instrumento fundamental na defesa da de-mocracia, dos direitos e garan-tias dos cidadãos, como pro-vam as decisões tomadas pelo Tribunal Constitucional. Es-tamos perante um grave aten-tado á liberdade de imprensa. O direito à informação tem que ser garantido a todos os portugueses. Conforme o que tenho a vindo a dizer, as televi-sões têm prestado um péssimo serviço, privando os portugue-ses de informação importante para o seu conhecimento, não respeitando sequer o espectro político-partidário existente na sociedade. Mais condenável por parte da RTP, obviamente, por ser uma televisão pública.

“Todos se lembram certamente dos dese-nhos animados com

as histórias de Calimero, um meigo mas infeliz pin-tainho, que era o único ne-gro na família de galos ama-relos. Ele andava sempre com metade da sua casca de ovo na sua cabeça e di-zia frases como: - “Sou um infeliz! É uma injustiça!” - Ora este foi um persona-gem que me veio imediata-mente à ideia quando, há uns dias atrás, José Sócrates viu o seu habitual espaço de comentário, transformado numa entrevista sobre a sua governação e foi confronta-do com afirmações que fez em 2010 e 2011… das quais, na atualidade diz exatamen-te o contrário! Antes queria consenso político…agora diz que nunca deve haver! Antes dizia que a austeri-dade era a única forma de desenvolver a economia em Portugal…e agora diz que é frontalmente contra a aus-teridade! Agora diz que é contra cortes nas pensões e nos vencimentos da função pública…e antes foi precisa-mente ele que começou com esses cortes! Coerente, não?

Ora foram precisamen-te essas as contradições com que José Rodrigues dos San-tos, questionou Sócrates! Não foi com suposições, nem com alegações distor-cidas…foi única e exclusiva-mente com factos concretos e comprovados, que mais não eram que a verdade! E todos sabemos o mal que José Sócrates lida com a verdade… Ele chegou ao ponto de dizer “Não venho preparado para isto!”. Pois é… Nós também não está-vamos preparados para o

buraco financeiro em que ele nos deixou…e no entan-to lá o temos de aturar (e pagar)!

Mas o mais caricato veio a seguir, quando muitos “fiéis seguidores” da “dou-trina socialista-socrática” ou meros seguidores de “es-querda”, consideraram tais questões como uma afronta “agressiva e injustificável” ao outrora inquestionável Sócrates! Sim, porque antes Sócrates e a “esquerda” em geral, estavam habituados a (supostos) jornalistas devi-damente “domesticados” e que alinhavam nas histórias “mitómanas” de Sócrates e seus correligionários…his-tórias essas, de tal maneira fantasiosas, que quando a realidade “bateu à porta”, culminaram na bancarrota que se viu! Curiosamente, foi nesses tempos que Portu-gal desceu abruptamente no ranking da liberdade de im-prensa…e no qual, segundo notícias recentes, tem vindo novamente a subir nos últi-mos dois anos!

Ora, mas alguém me explica onde está a “agressi-vidade” em ver um jornalis-ta a confrontar Sócrates com as suas incoerências, com o que disse no passado e diz no presente? Acho sim que é muitíssimo justo que isso seja feito! E deveria até ser um modelo a seguir no futu-ro para com mais políticos que tenham responsabilida-des governativas no nosso país! Por exemplo, também acho justo que um dia mais tarde perguntem exatamen-te da mesma forma, a Pedro Passos Coelho, porque disse umas coisas em campanha e chegado ao governo fez o diametralmente oposto. Até

que só quando confrontado com questões de tal forma diretas é que qualquer po-lítico terá a oportunidade de esclarecer todos os “diz--que-disse” que se ouvem “pelas costas”. Para haver bom e real jornalismo, im-porta que o entrevistador não possa nem deva ser uma figura passiva, mas sim alguém que está lá precisa-mente para fazer um papel de “oposição”, questionan-do o entrevistado da forma e das vezes que forem ne-cessárias para ser possível obter esclarecimentos o mais claros possíveis! Senão seria um monólogo onde só a palavra de um faria fé!

O mal é que neste caso, a verdade, para alguns, pa-rece ter sido dura de ouvir…nomeadamente aqueles que tanto criticam o atual gover-no e se esquecem proposita-damente e estrategicamente, de tudo o que disseram e fi-zeram no passado, tentando “lavar as mãos” do que dei-xaram. E que fazem então? Tentam “abater” o mensa-geiro, neste caso o jornalis-ta, que põe às claras a ver-dade que querem esquecer! E na falta de factos em con-trário, porque simplesmente não os têm, optam pela es-tratégia Calimero, dizendo que “é uma injustiça” haver quem lhes tire a “casca de ovo” da cabeça e mostre a todos o que é ter memó-ria superior a um peixe de aquário! Têm vergonha do passado? Então tapem-se novamente com o que ainda lhes resta de “casca” e dei-xem que os factos, passados, presentes e futuros, tenham o seu devido “esmiuçar”, com isenção, sem condicio-nalismos e sem “injustiças”!

Não podemos, por um lado, passar o tempo a valorizar

os mais velhos – quando nos é conveniente – para promover estudos, iniciati-vas e congressos que abor-dam a temática do “en-velhecimento ativo” (por exemplo) e, por outro lado, lamentar o que nos vão cus-tar em reformas, pensões e outros cuidados sociais, inerentes à saúde, à habita-ção isolada, aos cuidados a prestar aos mesmos velhos.

A prazo, velhos, somos todos nós, desejavelmente.

No site https://www.dgs.pt/saude-no-ciclo-de--vida/envelhecimento-acti-vo, é dito que a Organização

Mundial de Saúde define “Envelhecimento Ativo como o processo de otimi-zação das oportunidades para a saúde, participação e segurança, para melhorar a qualidade de vida das pes-soas que envelhecem.”

Contudo, não pode-mos, por excesso, ficar pura e simplesmente expectan-tes, a aguardar que as so-luções nos sejam servidas por instituições/ entidades alheias às nossas vidas.

No todo que social-mente representamos, nas nossas Cidades, Vilas e Al-deias, podemos procurar e aplicar soluções que vão re-solvendo carências, falhas e necessidades que os mais

velhos sentem. Há dias oferecia-se

emprego, a quem desejas-se esse trabalho, para to-mar conta de uma idosa acamada, por um salário mensal no valor do salário mínimo nacional, horário diurno, das oito da ma-nhã às quatro da tarde, e depois de quatro telefone-mas a perguntar a pessoas desempregadas se queriam aproveitar a oportunidade de trabalho, não foi possí-vel contratar ninguém. Não me atreveria a fazer ne-nhum juízo de valor sobre as razões da recusa, porque quem aceita ou recusa um trabalho lá terá as suas ra-zões; porém parece-me que

estamos aqui perante um contrassenso.

Institucionalizar ou não?

Nem sempre os mais velhos desejam ser insti-tucionalizados em Lares. Nem sempre se consegue encontrar alguém que fi-que em casa a tomar conta deles. Nem sempre as ins-tituições de saúde pública conseguem prolongar os in-ternamentos dos idosos que lá ficam esquecidos após um internamento clínico.

Que fazer?Se não agilizarmos as

nossas respostas, se não melhorarmos as possibili-dades de acompanhamento das pessoas de idade muito avançada, nas suas casas, pelo mais longo tempo pos-sível, estamos todos, a pra-zo confrontados com um problema que nos vai bater à porta.

A esperança de vida aumenta, felizmente, os custos com os mais velhos não estão a ser compatíveis

com aquilo que nos infor-mam ser o equilíbrio da segurança social, e a cada ano que passa, cada um de nós se aproxima mais do es-tado de ser velho!!

Não querendo ser alarmista, nem derrotista, comecemos a equacionar com muita seriedade a sustentabilidade das pres-tações devidas aos mais ve-lhos, nem que seja por uma questão de autoproteção, é que daqui a pouco os mais velhos somos nós!

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· 24· Povo da Beira • 1 de abril de 2014 • Edição 1047ÚltimaPUB