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PUB 29 de dezembro de 2011 N.º 353 ano 10 | 0,50 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Acidentes provocam 5 feridos Acidentes provocam 5 feridos 2500 kg de alimentos roubados na Trofa Polcia pÆg. 10 S. Mamede quer ser capital da Arte Sacra Assembleia de Freguesia pÆg. 09 Sinistralidade pÆg. 03 Maioria absteve-se e oramento foi aprovado Assembleia Municipal pÆgs. 06 e 07 Polcia pÆgs. 14 a 17

Edição 353

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Edição de 29 de dezembro de 2011

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29 de dezembro de 2011N.º 353 ano 10 | 0,50 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Acidentesprovocam5 feridos

Acidentesprovocam5 feridos

2500kgdealimentosroubadosnaTrofaPolícia pág. 10

S. Mamede quer sercapital da Arte Sacra

Assembleia de Freguesia pág. 09

Sinistralidade pág. 03

Maioriaabsteve-seeorçamento foi aprovado

Assembleia Municipal págs. 06 e 07

Polícia págs. 14 a 17

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Agenda

Farmáciasde Serviço

2Atualidade

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (C.O. 742)Editor: O Notícias da Trofa, PublicaçõesPeriódicas Lda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira, Cátia VelosoSetor desportivo: Diana Azevedo, MarcoMonteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas(C.O. 741)Colaboradores: Afonso Paixão,Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José

Moreira da Silva (C.O. 864), TiagoVasconcelos, Valdemar SilvaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira(C.O. 865)Composição: Magda Araújo, CátiaVeloso, Ana AssunçãoImpressão: Gráfica do Diário do Minho,Lda,Assinatura anual: Continente: 20 Euros;Extra europa: 59,30 Euros; Europa: 42,40Euros;Avulso: 0,50 Euros

Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteiraresponsabilidade dos seus subscritores enão veiculam obrigatoriamente a opiniãoda direção. O Notícias da Trofa respeita aopinião dos seus leitores e não pretende demodo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicadosneste jornal estão escritos ao abrigo donovo Acordo Ortográfico.

Nota de redaçãoFicha TécnicaE-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima,280 r/c - 4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda Araújo

A Câmara Municipal da Trofaem parceria com a ARAN ( As-sociação Nacional do Ramo Au-tomóvel), promoveu um workshopsobre a temática “Obrigaçõeslegais do setor automóvel”, nopassado dia 14 de dezembro.

No auditório da Junta de Fre-guesia de Santiago de Bougadoestiveram presentes os técnicosda autarquia trofense e da ARANque, perante uma plateia atenta,abordaram entre outros temas,as técnicas de licenciamentodas oficinas de reparação auto-móvel.

Esta iniciativa contou com aparticipação da vereadora dopelouro das Obras Particulares,Teresa Fernandes, e era desti-nada a uma plateia específica.

A Câmara Municipal da Trofaconvidou essencialmente propri-etários e técnicos diretamente li-gados a esta temática para as-sistir a este workshop e esclare-cer eventuais dúvidas que aindaexistam nesta área.

A intervenção da autarquia

JOSÉ MAGALHÃES MOREIRA, Vereador da Câmara Muni-cipal da Trofa, no uso de competência delegada por despa-cho n.º 19/P/09, de 10 de Novembro, da Senhora Presidenteda Câmara, publicitado pelo edital n.º 117/09, de 13 de No-vembro, com a última alteração introduzida pelo Despachon.º 59/P/2011, de 27 de Setembro, da Senhora Presidente daCâmara, publicitado pelo edital n.º 86/2011, de 3 de Outu-bro:

Torna público, nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 3.º doRegulamento Municipal de Taxas, conjugado com a alínea e) don.º 1 do artigo 49.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro, que seencontra disponível, para consulta, na Divisão Administrativa daCâmara Municipal da Trofa, bem como na página da Internet, nosítio www.mun-trofa.pt, a Tabela de Taxas anexa ao referido Regu-lamento, para vigorar a partir do início do ano de 2012, depois deactualizada, em função do índice de inflação no valor de 2,4%.

Para constar e para os devidos efeitos legais, publica-se o pre-sente edital, e outros com igual teor, que vão ser afixados no átriodos Paços do Município e demais lugares de estilo, pelo períodode 15 dias, publicado nos Jornais Regionais editados na área des-te Município, bem como enviado às Juntas de Freguesia desteconcelho.

E eu, Carlos Abel Almendra Frias Vieira, Chefe da Divisão Ad-ministrativa, o subscrevo.

Sede do Município, 26 de Dezembro de 2011.

O Vereador com competência delegada por despacho n.º 19/P/09, de 10 de Novembro, da Senhora Presidente da Câmara,publicitado pelo edital n.º 117/09, de 13 de Novembro, com a últi-ma alteração introduzida pelo Despacho n.º 59/P/2011, de 27 deSetembro, da Senhora Presidente da Câmara, publicitado peloedital n.º 86/2011, de 3 de Outubro.

Ass: José Magalhães Moreira, Dr.

EDITAL Nº 106/2011Câmara Municipal da Trofa

Workshop parasetor automóvel

esteve sob a responsabilidade doarquiteto Miguel Azevedo, da di-visão de Obras Particulares, queabordou noções gerais da auto-rização e da utilização de edifí-cios ou suas frações autónomasdestinadas a atividade de ofici-nas de manutenção e reparaçãode veículos automóveis.

A segunda parte do workshopficou a cargo de Ricardo Ferraz,técnico da ARAN, que falou so-bre o licenciamento oficial, rela-tório único onde está enquadra-do o relatório anual das ativida-des de higiene e segurança, for-mação profissional, quadro depessoal e ambiente, onde foiabordado a gestão de resíduosoficiais, SIRAPA, emissões ga-sosas e efluentes líquidos.

Com esta ação, a autarquiatrofense procurou esclarecer asdúvidas que os proprietários dasoficinas ou estabelecimentos dereparação automóvel pudessemter sobre o licenciamento dosmesmos.

J.M.

Dia 29Farmácia Moreira Padrão

Dia 30Farmácia Sanches

Dia 31Farmácia Trofense

Dia 1Farmácia Moreira Padrão

Dia 2Farmácia Nova

Dia 3Farmácia Moreira Padrão

Dia 4Farmácia Sanches

Dia 31

14.30 horas: “Concerto àminha avó”, pelos Meninos Can-tores do Município da Trofa, naIgreja Paroquial de Guidões

Dia 114 – 17.30 horas: Presépio

ao Vivo, pelo Grupo de JovensS. Baptista de Guidões, na Igre-ja de Guidões

O ALVA ESTÚDIO proporci-onou aos alunos e familiaresuma festa de Natal, no sábado,dia 17 de dezembro. Duzentose cinquenta foi o número depessoas que participaram nes-te convívio, repleto de várias ani-mações e atuações dos alunos.“Além dos conhecidos nove gru-pos de dança dos Alvadance,também estiveram presentes asturmas de Step e Boxe, que fi-zeram uma apresentação dasmodalidades. Todos se diverti-ram e se mostraram satisfeitos”,disse Sílvia Cruz, coreógrafadeste estúdio. Para que pudes-se existir um lanche, cada par-ticipante tinha que contribuircom uma bebida e um bolo ouum salgado. “Assim tivemos umconvívio com lanche e tambémbaile onde as animadoras en-cenaram coreografias para to-dos”, finalizou. P.P.

ALVA ESTÚDIOpromoveu umafesta de Natal

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Patrícia PereiraCátia Veloso

Foi transferido para o Hos-pital de S. Marcos o jovem de19 anos que se despistou namadrugada desta quarta-fei-ra, 28 de dezembro, emCovelas. Já na manhã dequarta-feira um homem foiatropelado numa passadeirana Estrada Nacional 14.

Eram algumas as teorias parao acidente que um jovem de 19anos sofreu sozinho, na Rua daLiberdade, junto ao campo defutebol do Grupo Desportivo deCovelas. O gelo na estrada ou oexcesso de velocidade podemestar na origem de mais um si-nistro nas estradas do concelhoda Trofa. Pedro Faria circulavaem direção à rotunda do Alto,

Jovem despista-se em CovelasCovelas, quando ao fazer a cur-va, perdeu o controlo da viatura,um Ford Focus, que resvalou pa-ra um eucaliptal. A viatura aca-bou por ficar “entalada” entreduas árvores obrigando os sol-dados da paz a manobras de de-sencarceramento para retirar ojovem do interior do carro.

O alerta foi dado aos Bom-beiros Voluntários da Trofa pelas00.25 horas de quarta-feira, epara o local deslocaram-se duasviaturas, uma ambulância de Su-porte Básico de Vida e o desen-carcerador, com sete elementos.A Viatura Médica de Emergên-cia e Reanimação (VMER) doCentro Hospitalar do Médio Avetambém foi acionada para socor-rer o rapaz, que esteve cerca deuma hora a ser desencarcerado.

Pedro Faria acabou por ser

transportado para a unidade deFamalicão do Centro Hospitalardo Médio Ave e na manhã destaquarta-feira foi transferido para oHospital de S. Marcos, em Bra-ga. Segundo informações avan-çadas pelo Gabinete de Comu-nicação do INEM, o ferido apre-sentava “uma fratura na pernaesquerda” ao nível do fémur.

Atropelamento na passadeiraNa manhã de quarta-feira, dia

28, um homem com 39 anos foiatropelado por um veículo ligei-ro, quando atravessava na pas-sadeira, situada em frente aosbombeiros, na EN14. Este aci-dente ocorreu pelas 7.35 horase a vítima apresentava escoria-

ções e fratura no membro inferi-or. Foi transportado pelos Bom-beiros Voluntários da Trofa paraa unidade de Vila Nova deFamalicão do Centro Hospitalardo Médio Ave.

Acidente provoca 3 feridosNa manhã de segunda-feira,

cerca das 09.10 horas, os Bom-beiros Voluntários da Trofa foramalertados para um acidente naRua do Progresso, em Santiagode Bougado. Uma viatura de mer-cadorias chocou com um veícu-lo pesado de uma empresa decomércio de metais, que teriaacabado de estacionar. Encan-deado pelo sol, o condutor do li-geiro de mercadorias não conse-

guiu evitar o choque com o ca-mião.

Sete elementos dos Bombei-ros Voluntários da Trofa desloca-ram-se com três ambulânciaspara prestar primeiro socorro àsvítimas. No local esteve tambéma Viatura Médica de Emergên-cia e Reanimação da unidade deFamalicão do Centro Hospitalardo Médio Ave. As três vítimas li-geiras, um homem de 29 anos(apresentava escoriações), eduas mulheres de 36 (queixava-se de uma dor torácica) e 63 anos(apresentava uma ferida na facee múltiplas escoriações) foramtransportados para a unidadehospitalar de Famalicão.

Acidente na Rua do Progresso provocou três feridos

Jovem esteve cerca de uma hora a ser desencarcerado

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Hermano Martins

Redução das verbas atransferir pela Câmara e or-çamento de Estado em 2012deixa executivo romanensedescontente e obriga a defi-nir prioridades.

“É um bocado doloroso falardisto”. Foi desta forma que Gui-lherme Ramos, presidente daJunta de Freguesia de S. Romãodo Coronado iniciou a apresen-tação do Plano Plurianual de In-vestimento (PPI) e orçamentopara 2012. Segundo o edilromanense, este orçamento con-templa o corte de cinco por cen-to nas transferências do Orça-mento de Estado para a fregue-sia e o corte a ser efetuado pelomunicípio da Trofa. “Desde quea Trofa é concelho, estas trans-ferências da Câmara Municipalsão as mais baixas de sempre.Felizmente, e já depois de ter-mos feito este documento, temosinformação de acordo com osdocumentos que a Câmara Mu-nicipal preparou para o seu pla-no de atividades e orçamento,que o corte não vai ser de 40 porcento mas sim de 21 por cento.Isto suaviza um bocadinho, por-que em vez de 3400 euros, irátirar 1700, sensivelmente. Mes-mo assim é muito significativoporque esse valor mais os tais200 euros que saem do Orça-mento de Estado correspondema um corte muito próximo de doismil euros (mês). Num orçamen-to anual de 109 mil, é significati-vo”. Em face desta diminuição,o executivo de S. Romão só vêuma solução: “Não podendo re-duzir no pessoal, no que toca adonativos para festas e institui-

A Câmara Municipal da Trofa mantém a tradição de Natal e promove mais um “Concerto à minhaavó”.

No último dia do ano, 31 de dezembro, a Igreja Paroquial de Guidões será o palco onde osMeninos Cantores irão, pelas 14.30 horas, apresentar um programa exclusivo de peças de músicasacra de compositores do século XX.

Para celebrar a quadra festiva e despedir-se do ano velho, a autarquia trofense convida todos osamantes de música a estarem presentes neste último concerto de 2011. J.M.

Assembleia de S. Romão aprova orçamentoções, vamos tentar reduzir aomáximo. Tudo isto é necessárioe terá que ser por aí que se vaiiniciar a poupança. Já podemverificar na própria iluminação deNatal que este ano já evitamoscolocar alguma coisa aqui nestelargo (junto à estação), precisa-mente para pouparmos 300 ou400 euros”. Apesar dos cortes,Guilherme Ramos espera “quehaja depois algum tipo de com-pensação, via subsídio. De ou-tra forma, é praticamente impos-sível avançar com qualquer obraque gostaríamos de ver termina-da”.

Rui Damasceno, do PartidoSocialista, entende os cortes atéporque são “ fruto de uma políti-ca que existiu na Câmara”. Parao socialista “S. Romão precisa-va de muito mais do que já ti-nha, mas é fruto da retenção quetemos que ter. Realmente quan-do se gasta dinheiro a mais, de-pois tem que se poupar”.

Já Ricardo Faria, do PSD,entende isto como o “contras-senso de poupar. A Junta de S.Romão mantém os mesmos fun-cionários, a Câmara nestes últi-mos dois anos e para a dimen-são que tem, admite mais 70 fun-cionários?! Por acaso estamosa poupar bem. Se começamospor aqui, poupamos. A Junta deFreguesia que precisava de maisfuncionários, precisava de umhomem a tempo inteiro na quin-ta (de S. Romão), não o mete,porque tem que poupar”.

O PPI e o orçamento para2012 foi aprovado com os votosfavoráveis do PSD e abstençãodo PS. A alteração do valor dastaxas e licenças foi aprovada pormaioria com abstenção do PS.

Nos assuntos de interesse

para a freguesia, Ricardo Faria,do PSD, foi o primeiro a intervirabordando o assunto Savinor.Segundo o social-democrata, noinício do mês o presidente daCâmara da Maia veio “queixar-se”sobre os cheiros da empresa,mas não viu ninguém da Câma-ra da Trofa pronunciar-se sobreo assunto, e vir dizer que esta-vam a resolver o problema.

Divagando sobre outros as-suntos, Ricardo Faria abordouainda a dívida da Câmara acu-sando o município, de não fazerobra, “gasta-se dinheiro a rodose nem um único buraco tapado”.“Eu pergunto se isto são manei-ras de gerir um município?”.

Rui Damasceno do PS, ques-tionou o executivo romanense,sobre como estão a andar asobras na Quinta de S. Romão ealertou a junta de freguesia so-bre o estado do parque infantil,“temos uns bancos partidos, te-mos muitas tábuas levantadasque podem criar perigo para ascrianças e para os pais”. O soci-alista questionou também amesa da assembleia sobre se assessões eram gravadas e seseria possível ser feito, “para evi-tar certos problemas”, afirmou.“O senhor Rui não sabe que es-tas assembleias não são grava-das? Só pelo órgão de comuni-cação social que normalmente

está presente” respondeu de ime-diato Alexandra Oliveira, presi-dente da Assembleia de Fregue-sia. Rui Damasceno sugeriu quese passasse a gravar as sessões“acho que seria bom que falás-semos nessa situação.” ElsaMoreira também interveio pararefutar uma das acusações dosocial-democrata Ricardo Faria,afirmando que “o senhor presiden-te da Câmara da Maia não esta-va a pedir esclarecimentos aoMunicípio da Trofa, estava a diri-gir-se à Savinor. No dia seguintea Savinor convidou o presidente(da Câmara da Maia) a visitar asinstalações, logo a Câmara daTrofa não tinha de responder.

Em resposta às questões le-vantadas, Guilherme Ramos, pre-sidente da Junta de Freguesia,começou por responder a Da-masceno afirmando que “todosos dias tem lá pessoas a traba-lhar” numa alusão às obras naQuinta de S. Romão. Quanto aoparque infantil, o edil romanensemostrou estar de acordo, lamen-tando o facto de não poder colo-car lá alguém a vigiar “se a quin-ta fosse vigiada permanentemen-te certamente não haveria tantoestas ocorrências, assim a cadapasso temos de repor estas si-tuações” afirmou. Guilherme Ra-mos falou também sobre a pos-sibilidade de gravação das as-

sembleias, “uma coisa é tomaruns apontamentos, outra coisaé ouvir uma gravação e filtrá-la”.E como os “dinheiros são cadavez menos” haverá outros inves-timentos mais importantes, masse a assembleia o decidir não seoporá.

Já no período de intervençãodo público destaca-se a interven-ção de Fernando Dias que pediuesclarecimentos sobre as obrasna ponte por cima da auto estra-da , junto à EB 2/3 de S. Romão.Segundo o romanense “a Câma-ra veio interromper a abertura aotrânsito. Estava prevista para odia 14 de novembro e não abriu.Continua sem abrir, já lá vai o 14de dezembro”.

Guilherme Ramos esclareceuque a ponte não abriu ao trânsi-to automóvel por não existirempasseios para os peões. “Nós,juntas de freguesias, de S.Mamede e S. Romão, quandovimos que se estava a prepararo final da obra para ser aberta, éque batemos às portas todas aperguntar como é que é? Entãoagora com uma escola aqui, istonão vai ter passeio? Mas foramas juntas de freguesia que cha-maram aqui os técnicos da Câ-mara e que promoveram uma reu-nião com os técnicos da Brisapara que realmente isso fosserevisto”.

Meninos Cantores atuam a 31 de dezembro

Executivo romanense está descontente com os cortes do Estado e do município

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Patrícia PereiraA.Costa

Foi junto da família, queBlandina Paiva celebrou o seucentésimo aniversário. Umanoite que ficou marcada pe-las histórias “do antigamen-te”.

Nasceu no ano da Repúblicae lembra-se de passar muitafome na 1ª Guerra Mundial. Na-tural de Alvarelhos, BlandinaPaiva celebrou 100 anos no dia21 de dezembro, quarta-feira,num restaurante da Trofa. Cercade 37 pessoas, entre filhos, ne-tos, bisnetos e tetranetos, esti-veram presentes para comemo-rar “de uma forma especial” esteaniversário. “Estamos satisfeitose muito emocionados, porque éuma alegria muito grande ter umamãe a fazer 100 anos”, disseFernanda Paiva. Blandina dissenão achar que merecesse tanto.

A aniversariante aproveitou econtou ao NT, um pouco da suavida. Frequentou a escola até à2ª classe, mas “sabe fazer con-tas de cabeça” e de escrever bem

Alvarelhos

Blandina Paiva celebrou os 100 anos

o seu nome. Trabalhou durantetoda a sua vida no campo e comojornaleira, onde por dia ganhava15 tostões. Segundo a mesma,o trabalho do campo que maisgostava de fazer era o de “ma-lhar com o mangualde as espi-gas do milho”.

Fazia renda “para pôr namesa da cabeceira, cómodas, e

naperons”. Além disso, também“trabalhava com lãs, para fazermeias e pantufas para dormir”,contou Fernanda Paiva. Casou-se, com 23 anos, com Constan-tino, que também era jornaleiro,e enviuvou aos 58. Outra dascoisas que Blandina costumavafazer, era ir a pé até à feira deFamalicão e comprar alguns por-

cos. Depois criava-os, “com ca-bacinha, batatas, couves, abóbo-ra, restos de comida e, quandofosse mais velho, com milho”,para depois os vender.

Blandina aproveitou para con-tar uma história, de que se re-corda, que costumava acontecernos casamentos. “Antigamentenos casamentos ia uma música

a tocar e os pratos faziam“tachim, tachim”, ao mesmo tem-po, outra peça tocava e queriadizer “eu duvido, eu duvido”, istoqueria dizer que se calhar a moçanão ia direita. Esteja, como es-teja, ela vai para a igreja”.

Há alguns anos que vive coma filha, pois precisa de ajuda umavez que não consegue andar.Ultimamente passa o seu tem-po na cama e na cadeira de ro-das. “Come bem, desde que nãoseja apetitoso ou muito duro”,afirmou a filha.

Afonso Paiva, um dos bisne-tos, disse gostar muito da bisa-vó, e que quando se “porta mal”ela coloca-o de castigo.

Esta comemoração começoucom uma missa na Igreja Paro-quial de Alvarelhos, celebradapelo padre Ramos, onde muitagente marcou presença para fe-licitar a aniversariante e oferecer-lhe flores. Os leitores foram osnetos e a música esteve a cargodo Grupo Coral masculino deAlvarelhos. No final, houve umjantar que juntou os cinco filhos,oito netos, doze bisnetos e umatetraneta.

Família reuniu-se para festejar esta data importante

Para a vida eterna não ser só paraalguns, a Jeová pertenceu as saídasda morte. Sal.102.20. 68.20. Is.53.1-12. Os 6.2-3.

Para isso Jeová rompeu e desfezo velho pacto concluído com todosos povos, para entrar novo pacto.Is.55.3-4. C.5.7,24-26. Za.11.9-11.Mat.21.42-44. Lu.16.16. Assim os fi-éis de Jeová são livres. Is.42.6-7.Mar.12.30-32. Jo.8.36. Ga.5.1,13.

De seguir o eterno reino doAltíssimo no novo pacto. Dan.2.44.C.7.13-14,18. Lu.1.33. C.16.16.C.17.20-21. C.12.32. 2. Pe.1.11.

Para Jeová remir o povo da mor-te, e ser conhecido por todos na ter-ra como as águas cobrem o mar.Os.13.14. Jer.31.33-34. Is.49.6.C.11.9. Is.55.3-4. At.4.12.

Jeová disse ao Pai eis-me aqui,envia-me, vai. Deu.18.15,18-19.Is.6.5,8. C.17.7. C.25.8-9. C.40.3-5,9-10. Za.2.10. Mal.1.5. C.3-1.Jo.1.19-23,29-30. C.8.23-24. C.10.7-

Luz que salva o mundo18,27-30.

No novo pacto Jeová recebeu umnome que está acima de todos os no-mes, nele está a salvação do mundo,sem ele nada se pode fazer. Jo.12.47.C.15.5. C.3.35-36. Deu.18.15,18-19.Re.6.16-17. Is.52.6. C.62.2. Za.14.9.Mat.1.21,23. Fi.2.6-11. Re.3.12.C.22.16. Is.55.3-4. At.4.12.

Vivos sempre pela fé no úniconome dado por Deus para toda ahumanidade, felizes todos disse o Paios que se refugiam nele, chamado oDeus de toda a Terra. Sal.2.6-9,12.Is.25.8-9. C.35.4. C.40.9. C.54.5,13.Jo.6.45. C.8.51. C.20.27-29. C.1.14.Re.19.11-14. Tito.2.13. Is.9.6. At.4.12.Só Jesus dá vida eterna aos mortos,e os santifica pela fé no seu nome.Da.7.18. Jo.20.31. At.4.12. C.16.30-31. C.26.18. 1Cor.1-2. Col.1.12-14.1Pe.2.9. Re.20.6. Jo.5.21-24. C.8.51.C.11.26. C.17.17-19. C.14.6,23.Sal.101.6.

Santos filhos de Deus e da luz pela

fé em Jesus. Ga.3.26. Jo.1.9-13.C.12.36.

Todos são herdeiros da nova ter-ra da felicidade, nela não há mar,morte, dor, tristeza, fome, sede, nemsol. Há rios e árvores da vida, a luz éDeus e o cordeiro e todos os seusfiéis são luz no reino eterno do Pai.Is.33.15,17. 2Cor.12.2-4. Re.7.9-10,16. C.21-27. C.22-2. Mat.17.2.C.13.43.

Todos os mestres religiosos quenão ensinam os seus fiéis a fé só emJesus, bloqueiam com joio o cami-nho da verdade e da vida. Mat.13.37-42. Jo.14.6. 2Pe.2-2.

Para a fé e a luz da salvação deDeus não chegue a todas as extre-midades da Terra. Is.49.6. Lu.2.26-32. Jo.8.12. Mat.24.10-14. C.28.18-20. Disse Jesus examinais as escri-turas que dão testemunho de mim,estais todos cegos. Is.42.6-7.Jo.9.39. C.5.39-44.

Quem não é por mim, é meu ini-

migo. Sal.110.1,5. Lu.19.27,38. Espa-lha a fé noutros nomes, agradando aSatanás, tirando a fé dos povos emmim. Sal.2.12. Mat.12.30. Ef.4.4-5.Heb.10.26-31. 1Tim.4-2. 1Cor.1-3.At.26.18. C.16.30-31. C.4.12.Re.17.14.

É neste século que todos os ini-migos do filho de Deus, rei do novopacto, ficam debaixo dos seus pés,ele é o juiz de todos os povos cara acara. Sal.50.4-6.110.1,5. Ez.20.35.C.39.21. Mal.3.5. Mat.7.22-23.Jo.5.21-23. Re.6.15-17.

Todos os da larga estrada,Mat.7.13. Serão lançados no fogo aranger os dentes até ficarem em pó.Re.20.11-15. Mat.13.41-42. C.21.42-44. Is.33.12.

O mesmo sucede à velha e po-dre Terra. Sal.102.25-26. Is.51.6.Re.20.11. 2Pe.3.7,10-12. Sofonias1.18. C.3.8. Mar.13.31. C.12.30-31.Tiago.5.19-20.

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Cátia VelosoPatrícia Pereira

A Assembleia Municipalaprovou, com a abstenção doPSD e CDS e das juntas de fre-guesias lideradas por autar-cas destes partidos, o Orça-mento e plano de atividadespara 2012.

85 mil euros. Este é o valorque diferencia o orçamento de2011 com o do próximo ano, apre-sentado e aprovado pelo PS (comabstenção de PSD e CDS), naúltima Assembleia Municipal doano, se expurgado do Plano Anu-al Municipal (PAM) e do PlanoPlurianual de Investimentos(PPI). Mas contra esta diferençamínima (47.035.000 euros em2012 contra 46.950.000 euros de2011) surge uma “substancial”,sublinhou Magalhães Moreira, vi-ce-presidente da Câmara da Trofae responsável pelas finanças domunicípio: “Para 2012 estão con-siderados os cortes propostospela Deloitte, no projeto de recu-peração financeira da autarquiae tiveram que ser incluídos, semqualquer corte, todas as verbasnecessárias para a concreti-zação dos projetos financiadospelo QREN (Quadro de Referên-cia Estratégico Nacional)”, frisou.São eles o INFAM - Introduçãode Mecanismos Facilitadores deAcessibilidades aos Municípios,PRU (Parcerias para a Regene-ração Urbana), o Parque Esco-lar, o Parque das Azenhas, aGestão da Iluminação pública domunicípio, o Posto de Turismo eSistemas de Prevenção e Ges-tão de Riscos Naturais e Tecno-lógicos.

O autarca salientou ainda a

Empresa não vai paraCovelas

O assunto foi introduzidopelo presidente da Junta de Fre-guesia de Covelas, FernandoMoreira, sublinhado pela soci-al-democrata Alexandra Ferrei-ra e abordado no período de in-tervenção do público pela cove-lense Isabel Silva: a instalaçãode uma empresa de biocom-postagem na freguesia.

Apesar de a presidente daCâmara ter vindo a público ga-rantir que o executivo camarárioiria recuar no processo e impe-dir a instalação da unidade in-dustrial “Ambitrevo”, FernandoMoreira fez questão de voltar aquestionar a autarca: “Sei queo projeto está aprovado, peloque penso que é um presenteenvenenado para Covelas”.

Joana Lima explicou comodecorreu o processo e reiterou:“Depois de os vereadores teremido à unidade industrial que jáexiste em Coruche, e de nãosentirem odores, o executivoentendeu que trazia mais-vali-as do ponto de vista económi-co com a criação de 20 novospostos de trabalho. Mas se osrepresentantes políticos deCovelas e até a população en-tendem que não é, nós esta-mos ao vosso lado. Podem es-tar descansados que o proces-so não continua”.

AssembleiaMunicipal

Joaquim Ferreira, do PSD,interveio para questionar JoanaLima sobre “o aumento, até 50por cento, das tarifas de reco-lha de resíduos sólidos urbanos(RSU) em 2012”. “Este aumen-to torna-se mais questionável,sabendo que o novo contratopara a recolha dos RSU, segun-do referido nos instrumentosprevisionais, vai permitir reduziro défice existente nesse servi-ço em 56 por cento”, acrescen-tou. A presidente da Câmaraafirmou que o aumento de “umeuro e meio” em todas asfaturas é para fazer face ao “pre-juízo mensal” que havia na or-dem “dos 55 por cento”. “Porisso é que chegamos à dívidaastronómica que temos. Esteaumento é muito penoso paranós, mas o concelho não podecontinuar assim. Mesmo assimo serviço dará prejuízo de 24 porcento”, afiançou.

Aumento de um euro emeio na fatura dos RSU

Orçamento para 2012 aprovadoAssembleia Municipal

possibilidade da abertura de umarubrica para aproveitar “verbasparcelares”, no valor de “200 mileuros, para “projetos de amplia-ção, requalificação e construçãode novos estabelecimentos es-colares e construção da Escola2/3 da Trofa”.

Em termos globais, o orça-mento ascende os 80,6 milhõesde euros, quando o de 2011 foide 78,5 milhões de euros (já coma revisão decorrida pela inclusãodo parque de estacionamentoprevisto no projeto de requalifica-ção dos parques Nossa Senho-ra das Dores e Dr. Lima Carnei-ro).

Magalhães Moreira conside-ra que este é “um bom orçamen-to”, pois, atendendo “à crise queassola o mundo” e “a Europa”,tem a “maneabilidade suficiente”para se adaptar “às diferentessituações que mudam todos osdias”. O vice-presidente da autar-quia prometeu que o executivovai “gastar o menos possível” esalvaguardou que é “difícil preverse este orçamento vai ou nãoagravar a situação difícil da Câ-mara”, pois “só no Parque Esco-lar há dois milhões e 400 mileuros que se tem que suportarem 2012”.

Apesar dos cortes anuncia-dos, António Azevedo, presiden-te da Junta de Freguesia de San-tiago de Bougado, não se mos-trou satisfeito com o “caminho”escolhido pela autarquia e suge-riu cortes mais profundos na ru-brica de trabalhos especializa-dos, nos pareceres e consulta-dorias e comunicações, num to-tal de cerca de quatro milhõesde euros. Com a poupança de-corrente destas medidas, o autar-

ca sugeriu aplicá-la nos subsídi-os para as juntas de freguesia(não cortando nestas verbas), as-sim como na delegação de com-petências. Por outro lado, haviaque fundir as duas empresas mu-nicipais. “Fazendo o deve e o ha-ver, o orçamento ficaria com umcrédito de um milhão e meio deeuros”, frisou.

Relativamente à intenção daconstrução de uma nova EB 2/3, António Azevedo fez questãode “relembrar” ao executivo ca-marário que “existe uma cartaeducativa”, na qual “estão plas-mados todos os investimentos anível de equipamento escolar” e“claramente há a necessidade deuma nova EB 2/3, mas em San-tiago de Bougado”. “O caminhoseria a requalificação da EB 2/3Professor Napoleão Sousa Mar-ques, elaborando uma candida-tura de financiamento, que já de-via ter sido feita em 2010, masnão quiseram, e alocavam estedinheiro para a sua requalificaçãoe construção da EB 2/3 de San-tiago, cumprindo o que está de-liberado em Assembleia Munici-pal”, asseverou.

Carlos Martins, presidente daJunta de Freguesia do Muro, àsemelhança do que declarou oano passado, disse não acredi-tar nas contas apresentadas, porconsiderar que o município “é umburaco sem fundo”, pois “não temviabilidade económica”.

Já Pedro Ortiga, elemento doPartido Socialista (PS), interveiopara acusar a oposição do Parti-do Social Democrata de contra-dição: “Afirmam que os compro-missos com os projetos (requali-ficação do Parque Escolar, Re-generação Urbana e Parque das

Azenhas) são perfeitamente sus-tentáveis do ponto de vista finan-ceiro. Mas, acrescentam que agestão financeira no âmbito denovos projetos inscritos no Pla-no e orçamento de 2012 ficamaquém do desejável, concluindoque a sua execução irá provocardéfice orçamental e agravar a dí-vida da Câmara. Posto isto, eunão entendo, mas o problema de-ve ser meu, de certeza”.

O socialista afirmou que “oprazo de execução dos três pro-jetos finda a 31 de dezembro de2012, o que desde logo impõe aeste executivo que ou faz o ca-bimento orçamental ou está, cla-ramente, a assumir que estesprojetos não vão ser financiadospelo QREN”.

Pedro Ortiga sublinhou ainda“a renegociação” feita pelo atualexecutivo, que permitiu o aumen-to das verbas financiadas peloQREN, acrescentando: “Estesprojetos são do anterior executi-vo, mas quem está a executá-los é o atual”.

Vereadores do PSD nãoapoiam orçamento

Em comunicado, os vereado-res da autarquia eleitos pelo PSDnão apoiam este orçamento porconsiderarem que “o caminhoindicado no Plano e Orçamentoproposto, conduz irremediavel-mente ao agravamento da situa-ção financeira do Município”. Ossociais-democratas defendem “amanutenção integral dos valoresdos protocolos para as juntas defreguesia” por serem “os órgãosdo poder local que de forma maispróxima atendem às necessida-des das pessoas” e, por outro la-do, “o corte suplementar em pelomenos três milhões de euros (emaquisição de bens e serviços,transferências de capital, PAM ePPI) por forma a trazer o Orça-mento das novas dotações de2012 para o máximo de 25 mi-lhões de euros, já a contar coma comparticipação de fundoscomunitários”.

Os vereadores do PSD afir-mam ainda que “os grandesprojetos que transitam da anteri-or Câmara são perfeitamentesustentáveis em termos financei-ros”, devido à “comparticipaçãodos fundos comunitários”, aocontrário da “restante atividadeda Câmara”, que “a ser executa-da, tal qual está, irá provocar umdéfice orçamental e com issoagravar a dívida”.

Orçamento foi aprovado com votos favoráveis do PS e a abstenção do PSD e CDS

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Cátia VelosoPatrícia Pereira

Presidente da Câmaraaproveitou a Assembleia Mu-nicipal para responder àsacusações dos elementosconcelhios do PSD sobre aatuação do executivo cama-rário socialista.

A mensagem de Natal da ediltrofense, Joana Lima, na últimaAssembleia Municipal de 2011 ti-nha como objetivo prestar con-tas aos trofenses daquilo que fo-ram os dois anos de mandato doexecutivo socialista e o que temsido feito na autarquia a nível degrandes projetos. Mas não só. Apresidente da Câmara aproveitoupara responder aos elementos daComissão Política Concelhia(CPC) do PSD que, em confe-rência de imprensa, atacaram aatuação do executivo camarário.

Joana Lima começou por afir-mar que os elementos do parti-do de oposição “têm criticado aentrada de pessoal no município,mas omitem que quem abriu con-cursos de pessoal para cerca de70 pessoas foram eles próprios”.“Ou seja, o PSD quando estavana Câmara considerou que eranecessária a entrada de traba-lhadores. Hoje, os mesmos queontem abriram os concursos sãocontra a entrada de pessoas naCâmara”, asseverou.

Joana Lima acrescentou que“nos últimos dois anos” a autar-quia ficou sem “cem trabalhado-res”, pelo que sem o concurso“estaria em risco a manutençãode alguns serviços do município”.

E face às declarações dossociais-democratas apontandoque o anterior executivo deixouo concelho com “90 por cento desaneamento”, a edil ripostou:“Foram investidos na Trofa o va-lor global de 16 milhões e 700mil euros, desses estavam regu-larizados por dinheiros da autar-quia em outubro de 2009 apenasquatro milhões e 700 mil euros,ou seja, apenas 28 por cento dovalor total investido” adiantandoque o restante foi deixado porpagar.

Sobre a “renovação do Par-que Escolar” referida por SérgioHumberto, presidente da CPC doPSD, Joana Lima afirmou que oexecutivo “laranja”, na altura,“apenas lançou as primeiras pe-dras, um pouco à pressa, nas

Alberto Fonseca alertou para uma “nova placa” existente na A3a indicar que “a estação de serviço Coronado/Trofa passou a cha-mar-se Santo Tirso”. O elemento do PSD acrescentou que mes-mo na estação de serviço, as faturas referem-se com essa desig-nação. “A isto acresce declarações do presidente de Santo Tirsorelativamente ao PDM, face aos novos limites que foram definidoscom o concelho da Trofa. Deixa-me profundamente preocupado,faz-me lembrar uma expressão popular em que o corno é o últimoa saber e, neste caso, o corno são os trofenses”.

Em resposta, Joana Lima assegurou que não houve nenhumadiligência sobre este assunto e que “se a placa lá está, vai sair” e“o erro vai ser corrigido de imediato”. “Pode dormir descansadoque não se vai ceder nem um metro quadrado de terreno trofensea Santo Tirso”, sublinhou.

Joana Limaresponde ao PSD

vésperas de eleições, pelo queo valor total do investimento queronda os seis milhões e 600 mileuros (mais IVA) serão pagos pe-lo atual executivo”.

“Já no que concerne aos pre-tensos 300 quilómetros de pavi-mentações (na rede viária), julgotratar-se de uma alienação doPSD, dado que por um levanta-mento efetuado às obras realiza-das no município no período de1999 a 2009 apurou-se que es-tas não atingem sequer os 80quilómetros, encontrando-se par-te significativa do valor dessasobras ainda por pagar”, frisou.

A presidente da Câmara Mu-nicipal afirmou, relativamente aosprojetos para o concelho, que “foilançado o concurso público parao Parque das Azenhas” e “prevê-se que nos primeiros dias do anoseja lançado o procedimentoconcursal da Regeneração Urba-na dos parques”. Já o relatóriode análise e ponderação das par-ticipações recebidas durante adiscussão pública do PDM “foiaprovado por unanimidade, emreunião de Câmara, a 13 de de-zembro”.

A autarca salientou que “nun-ca na história deste municípioexistiu um tão elevado volume deobra adjudicada ou em adjudica-ção” e pediu compreensão aostrofenses pelo facto de a mudan-ça não ser “mais célere e concre-ta”, explicando que “o estado emque se encontrava o municípioera calamitoso”: “A desordemcontabilística, a falta de rigor eas ineficiências organizativasabundavam. O trabalho tem sidoduro, mas com paciência e algu-ma imaginação temos levado acabo um trabalho profícuo e pro-veitoso”.

Perante a mensagem da au-tarca, o elemento social-demo-crata António Barbosa interveiopara acusar Joana Lima de ter“uma declaração demagógica”para “tentar denegrir a interven-ção política do PSD há cerca de15 dias”. “A presidente tem adesfaçatez de dizer que o PSDtem falta de honestidade intelec-tual, mas isso é o que faz quan-do diz que a dívida ascende aos68 milhões de euros. Se fosseséria diria que a dívida são 51milhões de euros, mas confun-de o que é dívida efetiva com oscompromissos da Câmara”, re-feriu. Joana Lima refutou, afir-mando que o que disse foi que“a dívida e encargos assumidospelo município ascendem os 66milhões de euros”. O social-de-mocrata afirmou ainda que JoanaLima “esqueceu-se de dizer quea dívida aumentou nestes doisanos, 2,1 milhões de euros sóem 2011, e obra é zero”.

E sobre os 300 quilómetrosde arruamentos, que Joana Limaafirmou nem sequer estaremcontabilizados 80, António Bar-bosa frisou: “Eu já sabia que esteexecutivo não conhecia o muni-cípio da Trofa, mas agora fiqueicom certeza absoluta disso. Asenhora sabe que, no passado,a maioria desses arruamentosforam feitos pelos presidentes daJunta, em protocolos celebradoscom a Câmara Municipal”.

Por outro lado, António Bar-bosa congratulou a autarquia porter seguido “por iniciativa e suge-rida inicialmente pelo PSD comovoto de louvor”, a atribuição demedalhas municipais às perso-nalidades trofenses, na sessãosolene comemorativa dos 13anos do concelho.

Edil afirmou que município se encontrava em “estado calamitoso”

ReformaAdministrativaComo tem sido apanágio, o tema da reforma administrativa vol-

tou a estar em cima da mesa da Assembleia Municipal. O social-democrata António Barbosa afirmou que “a Câmara devia ter umpapel mais ativo nesta matéria” e “empreender iniciativas para quefosse consertada uma posição abrangente e consensual sobre oque se propõe para o município da Trofa”. O elemento do PSDsugeriu que o presidente da Assembleia “organize uma conferên-cia” sobre a reforma administrativa, abordando temas como “a fu-são das freguesias” e “a nova composição dos executivoscamarários”.

Joana Lima respondeu que “não” está “alheia” a esta questão,lembrando o discurso de Rui Rio sobre a temática, na sessãosolene dos 13 anos do concelho. A autarca defende ainda que “oGoverno tem que dar diligências claras em relação a esta matéria,porque anda num ziguezague”. “É preciso saber onde está o proje-to-lei que vai regularizar esta situação”, frisou.

A3eos limitescomSantoTirso

Na Assembleia foram aprovados por unanimidade o pedido dereconhecimento de interesse para a economia do concelho a cons-trução de uma unidade industrial do Grupo Proef e de uma crechee jardim de infância. A exclusão do município da Empresa de Car-tografia e Sistemas de Informação, o regulamento interno de funci-onamento, atendimento e horário de trabalho da Câmara e a alte-ração ao regulamento da Casa da Cultura também mereceram ovoto favorável de toda a Assembleia.

EmpreiteirodosaneamentoemCovelasem�dificuldades�

No período de intervenção do público, a covelense Isabel Silvainterpelou a presidente da Câmara acerca do estado “vergonhoso”em que se encontra a estrada que liga S. Martinho de Bougado aCovelas, devido às obras de saneamento e abastecimento de água.

Joana Lima explicou que “o empreiteiro está com problemasfinanceiros”. “A situação do País é a que conhecemos, muitos dosempreiteiros estão em dificuldades. Hoje, mais do que nunca, te-mos que escolher bem os nossos empreiteiros para poderem levara obra até ao fim”, afirmou, adiantando que a Trofáguas está aten-ta à situação.

Maioriadospontosvotadosporunanimidade

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www.onoticiasdatrofa.pt 29 de dezembro de 20118Atualidade

Patrícia [email protected]

O Grupo Caridade de S. Martinho,em Covelas, ajuda as pessoas maisnecessitadas com produtos alimenta-res, medicamentos e companhia,para quem não possa sair de casa.

Um ano depois do seu “nascimento”,o Grupo Caridade de S. Martinho conti-nua a dar respostas, em termos sociais,perante as pessoas mais necessitadas,desde visita a doentes, às pessoas quese sentem sozinhas, e na distribuição demedicamentos. “Desde o início do proje-to até este ano, as nossas contribuiçõestêm tido um aumento muito significativo”,afirmou Laurinda Martins, presidente des-te grupo. “Nós ajudamos, diretamente

Grupo Caridade de S. Martinho já tem novo espaço

com alimentos e farmácia, cerca de 15 famílias.Em termos de visita temos 40 pessoas que têmum rendimento muito pequeno, pessoas que re-cebem à volta de 200 euros”, contou.

Um dos casos que muito preocupa esta asso-ciação é uma família paquistanesa com 12 pes-soas, devido às muitas crianças que fazem partedeste agregado familiar. “Estamos muito atentasdurante este período de férias, para que as crian-ças não passem fome”, assegurou.

Para que o projeto chegue a “bom porto”, con-ta com a ajuda e o apoio de toda a paróquia deCovelas, que contribui com produtos alimentarese roupa. “Angariamos nesta época de Natal, des-de as batatas, as couves, as cebolas e todas es-sas coisas que as pessoas têm em casa e po-dem disponibilizar”, acrescentou.

O grupo arranjou um espaço, que se situa naparte inferior da casa mortuária, cedida pela Juntade Freguesia de Covelas onde as pessoas se po-dem dirigir para serem apoiados. “Arranjamos mo-bílias velhas e pintamos, fizemos do velho novo eestá uma sala muito acolhedora, bonita e maior.E é mais próxima da igreja”, disse. Segundo aresponsável deste projeto, o espaço está abertotodos os domingos, das 9 às 10.30 horas. “Parapodermos atender pessoas, para recebermos edarmos”. Além disso esta sala é utilizada para oGrupo Caridade de S. Martinho se reunir e fazerum balanço da situação da associação.

A próxima atividade que o grupo irá fazer paraangariação de fundos, é o cantar das janeiras, quedecorre entre as 19 e as 22 horas, e também vaiparticipar na Festa de S. Gonçalo, que se realizana última semana de janeiro, com uma quermes-se, uma “barraquinha” que ajudará a angariar fun-dos para esta associação.

O novo espaço do Grupo de Caridade de S. Martinho

Atualize a suaassinatura

anualTelf. 252 414 714

Rua Aldeias de Cima, 280Trofa-Velha

(Junto ao Continente e ao Pingo Doce)

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www.onoticiasdatrofa.pt29 de dezembro de 2011 Atualidade9

Patrícia [email protected]

Plano de atividades e orçamento,para o próximo ano, estiveram nocentro de discussão. O cemitério e oprocesso de substituição dos antigosmembros, da Junta e da Assembleiavoltaram a ser motivo de discórdiaentre PS e PSD.

No primeiro ponto do período antes dodia, José Ferreira, presidente da Junta,informou os presentes quanto àsatividades mais importantes realizadaspela Junta.

A segunda festa de Natal foi um dostemas apresentados, pois, na opinião dopresidente, foi uma boa forma de angariardinheiro para continuar a prestar apoio àspessoas mais carenciadas.

Modesto Torres, membro da bancadasocial-democrata (PSD), questionou opresidente de Junta relativamente à reu-nião que teve com a presidente de Câma-ra, onde foi informado da redução de cer-ca de 40 por cento do valor do protocolona delegação de competências. Modes-to Torres queria saber se esta redução“tem a ver com os montantes que sãoadstritos para as despesas correntes oupara as despesas de capital” e qual seria“a posição do presidente da Junta de S.Mamede do Coronado relativamente aeste corte, pois até hoje das poucas obrasque foram feitas nesta freguesia, não temnenhuma obra municipal”. O social-demo-crata relembrou que a Câmara apenasdisponibilizou um subsídio de três mileuros para a obra da Rua António Aleixo.Outro dos pontos questionados pelo so-cial-democrata foi sobre o início do proje-to para a nova casa mortuária, sobre aqual o membro disse ter “sérias dúvidas”que o projeto tenha algum avanço. Tam-bém a colocação das passadeirasdesniveladas na Rua Nossa Senhora deLurdes e Rua de S. António, foi motivo deintervenção do elemento do PSD, que fri-sou que a população da freguesia iria “fi-car super contente com esta iniciativa”.Modesto Torres mostrou-se ainda surpre-endido com a atribuição de subsídios de

S. Mamede quer ser capital da Arte Sacraférias e de Natal para 2012, quando estáanunciado que estes subsídios, para oano, não existirão. “Como é que podehaver uma verba de 4100 euros para sub-sídios?”, questionou.

Em resposta a Modesto Torres, JoséFerreira referiu que sempre foi vontade daJunta construir uma casa mortuária deraiz, mas como não vai ser exequível, amelhor opção foi a “a construção de umespaço provisório, conferindo toda a dig-nidade para o efeito”. “Os primeiros pas-sos foram dados, que é a desafetaçãoduma parcela de terreno”, referiu. Quantoàs negociações protocolares com a Câ-mara, o autarca referiu que não pode “fi-car parado” e que tem que “exercer algu-ma reivindicação” para a freguesia. “Nóstemos em curso alguns investimentos eprojeto e a manter-se este corte radicaltenho que parar. Este executivo está anegociar com a autarquia e penso queseremos bem sucedidos, no sentido deserem feitos investimentos muito priori-tários para a nossa freguesia”, acrescen-tou.

Quando posta a votação, a propostadas Opções do Plano de Atividades, Pla-no Plurianual de Investimentos, Orçamen-to e Mapa de pessoal para 2012, que foiaprovado por maioria, com cinco votosfavoráveis do PS e três abstenções doPSD. Modesto Torres fez uma declara-ção de voto, onde mencionou que não erada vontade da bancada social-democrataabster-se, mas devido à “arrogância dopresidente de mesa”, que não deixouquestionar o presidente da Junta sobre oPlano Plurianual, tiveram que tomar essamedida.

Quando posto a análise e votação oquarto ponto do período da ordem do dia,quanto à proposta para a fusão de fregue-sias, Modesto Torres sugeriu que suspen-dessem esse ponto e houvesse umaassembleia, alargada às associações,para que possam discutir esta problemá-tica, por ser um assunto muito delicado.Esta proposta foi aprovada por unanimi-dade, e a iniciativa deverá ser agendadapara depois das festas.

Nos assuntos de interesse para a fre-

guesia, Modesto Torres quis saber comoestava a situação das pontes na A3, con-siderando que a Câmara devia ter feito afiscalização.

Em resposta, José Ferreira disse quetudo estaria a ser feito consoante aquiloque foi acordado em 2008, pelos anterio-res executivos, e que o facto de “a Câma-ra ainda não ter autorizado abrir a ponteda Gondão, foi porque chegou à conclu-são de que não estão reunidas as condi-ções de segurança”, referiu. CardosoMonteiro, membro da bancada social-de-mocrata, perguntou se estava prevista aconclusão dos arranjos finais, pois exis-te, “do lado antes do ribeiro, umaburaqueira com 20 a 23 centímetros deprofundidade” que pode causar “grandesproblemas”. Em resposta, o presidenteafirmou que a Brisa já tinha dado o avalpara o trabalho dos pormenores, desdepasseios às redes viárias.

No período de intervenção do público,referindo-se à Rua Vale do CoronadoAugusto Jesus questionou o presidentecomo é que seria possível gastar “77 mileuros numa obra de fachada” e esta con-tinuar “um perigo iminente”. Pede aindaao executivo para tomar medidas, poisaquele local “é flagrante” e pode haver“muitos acidentes”. Em resposta, JoséFerreira agradeceu o “alerta deixado”.

José Ferreira quer desenvolvero turismo na freguesia

“Nós não somos uma freguesia commuitas referências, quer turísticas, querpatrimoniais, mas o pouco que temospenso que é de valorizar.” Foi com estaspalavras que José Ferreira mostrou o in-teresse do executivo em criar uma cartaturística. Arte Sacra, Caminhos de Santi-ago e “algumas casa antigas” são asmais-valias que o presidente quer referen-ciar. “Posso adiantar que este executivoestá a dar os primeiros passos nessesentido, atribuir o título de Capital de ArteSacra a S. Mamede do Coronado. Issoimplica algumas exigências e estamos atratar delas e penso que seria um título

que ficaria muito bem na nossa fregue-sia”, afirmou. Para que isto se possa con-cretizar, a Junta está tratar da carta turís-tica, para que depois possa ser traçadauma Rota da Arte Sacra.

Também é da intenção da Junta abrirum museu em homenagem ao professore escultor mamedense Alberto Carneiro.“Gostaria muito que aquele espaço esti-vesse ao dispor da população da nossafreguesia. Até porque o Alberto Carneiroé uma personalidade das artes que é umamais-valia, para uma freguesia como anossa que tem falta de referências”, refe-riu. José Ferreira tem “muita pena” queainda não tenha conseguido “chegar a umacordo entre as partes, Câmara Munici-pal, Junta de Freguesia e o próprio artis-ta”. “Infelizmente, o anterior executivo nãoconduziu bem o processo, de modo, queo senhor está magoado e tem dificultadoa abertura daquele espaço ao público e àfreguesia”, salientou.

Substituição dos membrosda Assembleia

A substituição dos membros da As-sembleia é um assunto que não tem fimà vista. Modesto Torres afirma que houveuma irregularidade na substituição dosmembros, chegando até a demonstrarcomo é que a mesma deveria ter sido fei-ta. “O senhor Paulino estava sentado namesa de Assembleia, e o presidente demesa disse que ambos estavam legais,mas isso não se veio a confirmar. Só sepode substituir alguém depois da vota-ção”. Segundo Modesto Torres, era im-possível que Sérgio Costa fosse apro-vado com cinco votos a favor, quando ape-nas quatro da bancada socialista podiamvotar, além disso não podia ser feita umavotação pois não existia quórum (númeromínimo de membros da assembleia).

Em resposta a Modesto Torres,Arnaldo Sá, presidente da mesa da as-sembleia, apenas disse que “a mesa estácompleta, está a funcionar, portanto estátudo conforme manda a lei”.

Presidente da Assembleia afirma que não cometeu ilegalidades

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www.onoticiasdatrofa.pt 29 de dezembro de 201110Atualidade

Patrícia [email protected]

Foram vários os assaltos realiza-dos no concelho da Trofa, entre os dias17 e 23 de dezembro.

O armazém da Cruz Vermelha, dele-gação da Trofa, foi assaltado na noite dedomingo, dia 18 de dezembro. A associa-ção comunicou o furto à GNR pelas 14horas do dia 19, onde fez saber que aporta do armazém, da antiga instalaçãoda Gabor, foi arrombada, alegadamentecom a ajuda de um pé de cabra.

Segundo fonte policial, terão sido fur-tados 980 quilos de arroz, mais de 500litros de leite e cem de leite de baunilha,500 quilos de massas variadas, 48 quilosde açúcar e grandes quantidades de en-latados, puré, fruta (bananas e morangos),manteigas, arroz doce e cereais. Além dis-so, furtaram um cilindro, capas de edredãoe uma aparafusadora, com bateria e res-pectivo carregador .

Muitos dos alimentos roubados, esta-vam destinados às pessoas mais neces-sitadas agora para esta época natalícia.

O NT entrou em contacto com os res-ponsáveis desta instituição, mas não con-seguiu obter qualquer esclarecimento ouconfirmação da quantidade de produtosroubados.

Armazém da Cruz Vermelha da Trofa assaltadoOutros furtos no concelho

Entre os dias 17 e 19 de dezembrouma empresa, sediada na zona industrialna Rua da Dona Goncinha, na Abelheira,foi assaltada. Os assaltantes, que terãoentrado por uma porta nas traseiras, fur-taram seis computadores e respectivosmonitores, máquina de soldar e de furar,cilindro, entre outros objetos.

No dia 21, em S. Mamede do Coro-nado, o assalto ocorreu num restauranteonde furtaram um LCD, três telemóveis e310 euros, em dinheiro. Alegadamente osassaltantes recorreram ao método deescalamento e arrombamento para ace-derem ao restaurante.

Já no dia 22, furtaram numa mercea-ria, em S. Martinho de Bougado, baca-lhau, no valor de 200 euros, e três garra-fas de vinho. Os assaltantes terão parti-do o vidro da montra com uma pedra.

Operação de Natal

Na Operação de Natal, que ocorreu en-tre os dias 23 e 26 de dezembro, foramfiscalizados 37 condutores, foram levan-tados 15 autos por desrespeito ao códigoda estrada, sendo que oito deles eramgraves, dois por ausência de seguro eseis por uso de telemóveis.

No dia 24, pelas 1.30 horas, em S.

Mamede do Coronado, na zona industri-al, a GNR surpreendeu um homem de 29anos, que conduzia um veículo ligeiro depassageiros com uma taxa de álcool de1,74 litro por sangue. O condutor foi pre-sente a tribunal no dia 26, e foi-lhe aplica-da como medida de coação três mesesde inibição de condução e uma multa de600 euros, mais os custos processuais.

Durante o período da Operação de Na-

tal, ocorreram ainda quatro acidentes deviação, em que resultaram quatro feridosligeiros.

A operação de Ano Novo vai decorrerentre os dias 30 de dezembro e 2 de ja-neiro.

A fiscalização irá incidir sobre a habi-litação para conduzir, condução sobreefeito de álcool, uso de telemóveis e au-sência de cintos de segurança.

O período de consulta do Relatório de Ponderação da Fase de Discussão Públi-ca do Plano Diretor Municipal está aberto, desde o passado dia 22, pela autarquiatrofense. Este documento poderá ser consultado nas instalações da Câmara Muni-cipal, na Divisão de Planeamento e Urbanismo, no Polo II do Munícipio da Trofa, sitona Rua Imaculada Conceição, de segunda a quinta-feira entre as 9 e as 17 horas eàs sextas-feiras entre as 9 e as 12.30 horas.

O relatório é o resultado da Ponderação das Participações Decorrentes do Perí-odo de Discussão Pública do Plano Diretor Municipal da Trofa, que decorreramentre 24 e 30 de julho de 2009. Neste período foram recebidas 561 sugestões/participações, das quais algumas traduzem alterações no Plano e constam no rela-tório disponível para consulta.

A Câmara deliberou aprovar o Relatório de Ponderação das Participações naDiscussão Pública e, no início de 2012, vai ser aberto um novo período de discussãodo Plano Diretor Municipal, pelo prazo de 30 dias. J.M.

Relatório da Discussão Públicado PDM disponível para consulta

Muitos foram os alimentos furtados do armazém

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www.onoticiasdatrofa.pt29 de dezembro de 2011 Atualidade11

Patrícia [email protected]

Muitas eram as criançasque se encontravam noinfantário dos Bombeiros Vo-luntários da Trofa, situado naBarca, no dia 22, quinta-feira,para receberem um “mimi-nho” do Pai e da Mãe Natal.

Ao contrário do que seria deesperar, o Pai e a Mãe Natal nãoapareceram com suas renas,mas sim, no carro dos Bombei-ros Voluntários da Trofa, decora-do a rigor para esta comemora-ção.

“O Pai Natal apareceu e deuchocolate”, disse Maria Leonor.Já Dinis Reis, gostou muito deter visto o Pai e a Mãe Natal ape-sar de ainda não ter feito a cartaem casa para o Pai Natal, disseo Dinis, que quer “uma chita eum dragão”.

Apesar de estarem com pres-sa, a Mãe e o Pai Natal ainda

Pai Natal na creche e infantáriodos Bombeiros

tiveram tempo para uma entre-vista, onde nos confidenciaramque deram às crianças um “mimi-nho doce, um chocolatito”, masque tinham que voltar pois aindatinham muito para preparar para

o grande dia de Natal. “Não po-demos demorar porque ainda te-mos uns arranjinhos para fazer”,afirmaram.

Quando questionados se noNT haveria prendas, a Mãe Natal

disse que teríamos que esperarpelo dia “24 para 25”, pois seriamais especial. E claro, Pai Na-tal que se preze deixa sempre asua mensagem: “Um Bom Na-tal”.

Segundo Pedro Ortiga, presi-dente da Associação Humanitá-ria dos Bombeiros, esta festa éorganizada todos os anos, pelasfuncionárias e colaboradoras doinfantário. “Esta festa de Natal jáé uma repetição, sempre comPais Natais novos e recentes,mas com o mesmo espírito na-talício, um espírito de família comtodas as nossas crianças, con-vidando os pais para estaremconnosco e comungar neste es-pírito de família, de felicidade ede alegria”, acrescentou.

Durante esta quadra natalíciasão várias as atividades que de-correm neste espaço. “Nós faze-mos tradicionalmente, duranteeste período, atividades alusivasao Natal. São atividades internas,vocacionadas para a família epara as crianças, para reviveremeste espírito de dádiva, este es-pírito de entrega e, no fundo, demuita alegria que é isso que tam-bém precisamos”, finalizou PedroOrtiga.

Pai e Mãe Natal chegaram no carro dos Bombeiros

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www.onoticiasdatrofa.pt 29 de dezembro de 201112Atualidade

No âmbito do Ano Euro-peu do Voluntariado, o jornalO Notícias da Trofa divulgouao longo do ano testemunhosde pessoas que fizeram oufazem voluntariado. CorinaLeitão é voluntária do BancoAlimentar Contra a Fome e dáo último testemunho destarubrica.

“A oportunidade de ser volun-tária surgiu quando o Banco Ali-mentar começou a fazer recolhade alimentos nos hiper e supermercados. Comecei no Jumboda Maia, no primeiro ano, e de-pois em colaboração com a Câ-mara da Trofa, integrada nosescuteiros - Agrupamento 94 –,do qual fazia parte, nos super-mercados de S. Martinho deBougado, que na altura eram oPingo Doce e o Mini Preço. Aprimeira experiência de volunta-riado começou em 1981, em co-

Cerca de uma centena depessoas marcaram presença noprimeiro jantar de Natal daACRABE (Associação Cultural eRecreativa da Abelheira), realiza-do na sede da associação, nodia 17 de dezembro.

Entre os convidados estavamsócios, familiares, amigos e JoséSá, presidente da Junta de Fre-guesia de S. Martinho de Bouga-do.“Só dando se recebe,

só semeando se colhe”laboração com a Paróquia de S.José, em Viseu, na área do apoiofamiliar e continuou quando vimmorar para a Trofa, porque fizparte de um pequeno grupo desenhoras que se lançaram naabertura de um núcleo da CruzVermelha na Trofa, cuja delega-ção era em Santo Tirso.

A minha experiência no volun-tariado foi, e continua a ser, mui-to gratificante. Digo isto porquenão vejo o voluntariado com os“olhos da desgraça”, mas sim co-mo enriquecimento constante daminha personalidade. Aprendomuito em termos humanos,aprendo a ser cada dia maisatenta e aprendo também que,muitas vezes, nos enganamosno julgamento que fazemos dequem nos rodeia, tanto pela po-sitiva como pela negativa.

Há três anos que trabalho noarmazém de Perafita, Matosi-nhos, do Banco Alimentar, onde

faço no sábado e no domingo arecolha de alimentos. E para mimé trabalhar mesmo, porque setranspira e porque nos sujamos.Quando chegamos, no sábadode manhã, para começar e ve-mos um enorme armazém vazio,vamo-nos enchendo emocional-mente à medida que se enchemos lotes de alimentos, ao longodos dias da campanha. Sincera-mente, só encontro algumas di-ficuldades de mobilidade, porquesão tantos os voluntários que porvezes é complicado gerir os es-paços. Graças a Deus. As mais-valias que esta experiência meproporciona são várias, desde ocrescimento interior, tolerância,atenção ao que me rodeia e,cada vez mais, o sentimento departilha. Só dando se recebe, sósemeando se colhe... por issodêmos e semeemos o melhorque há em nós pois só assimseremos felizes”.

ACRABE realizouJantar de Natal

O objetivo era proporcionaruma noite de convívio e um jan-tar em família para todos os pre-sentes, e até o Pai Natal apare-ceu, possibilitando as trocas deprendas entre as crianças.

Carlos Silva, presidente daACRABE e José Sá proferiramdiscursos onde evidenciaram aimportância destas iniciativas pa-ra o bem-estar social da comu-nidade. J.M.

Cátia [email protected]

O Grupo de jovens S. JoãoBaptista de Guidões deu vidaao presépio, numa iniciativaque é já tradição na fregue-sia.

Para muitos o dia de Natal ésinónimo de descanso e conví-vio familiar, mas em Guidõescerca de duas dezenas de jovensabdicam do conforto do lar paradar vida ao nascimento de Jesus,recriando o Presépio ao Vivo.

O último domingo, 25 de de-

Grupo de Jovens de Guidõesrecria presépio

zembro, começou bem cedo pa-ra o grupo. Ainda o relógio daIgreja Paroquial, onde é encena-do o presépio, não assinalava as7 horas e já os primeiros elemen-tos chegavam para ultimar ospreparativos. “Há certas coisasque apenas podemos fazer nodia, como colocar decorações etrazer os animais”, explicou opresidente do grupo de jovens,José Pedro Campos. Depois detudo colocado no devido sítio, osanimais acomodados nas suascercas e dos jovens vestirem ostrajes da época, era altura deensaiar a encenação que deveri-

am levar a cabo durante a euca-ristia de Natal. “Este ano, paraalém do presépio, também fize-mos uma pequena atuação nomomento de Ação de Graças”,esclareceu o responsável.

Esta é uma iniciativa que oGrupo de Jovens S. João Baptistade Guidões desenvolve há já vá-rios anos: “Naturalmente que dábastante trabalho”. “Toda a es-trutura foi criada de raiz e é daresponsabilidade dos elementosdo grupo que soldam, pregam,serram e fazem o que for neces-sário para que tudo esteja pron-to no dia de Natal”, acrescentouJosé Pedro Campos.

Neste presépio existem an-jos, pastores, reis, José, Mariae muitas outras personagens querecriam os relatos da Bíblia,como a aparição do anjo a Ma-ria, a falta de lugar na hospeda-ria em Belém para José e Mariapernoitarem ou a fuga para oEgito, depois de Herodes orde-nar a morte de todos os bebés.O objetivo é “diversificar as ce-nas todos os anos para não setornar monótono”. Se ainda nãoteve a oportunidade de visitar oPresépio ao Vivo, pode fazê-lo nodia 1 de janeiro entre as 14 e as17.30 horas.

Presépio pode ser visto no dia 1 de janeiro

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Patrícia [email protected]

A Forave é uma entidadede educação e formação re-volucionária, quanto ao de-senvolvimento de iniciativasde empreendedorismo na re-gião do Vale do Ave.

Decorreu nas instalações doCentro Novas Oportunidades daEscola Profissional Forave, maisuma sessão pública de apresen-tação de projetos realizados noâmbito do RUMOS, no dia 13 dedezembro.

Num auditório composto porresponsáveis de entidades pro-venientes de diferentes setoresde atividade, que se deslocaramao Parque Comercial LagoDiscount com o intuito de assis-tirem às apresentações dosprojetos destes empreendedo-

A edição 2012 do Concurso Lusófono da Trofa - Conto InfantilPrémio Matilde Rosa Araújo já está a ser promovido pela CâmaraMunicipal da Trofa em parceria com o Instituto Camões.

Este concurso já é um marco na cultura do concelho, valori-zando a Língua Portuguesa e estende-se a todos os Países deLíngua Oficial Portuguesa (PALOP).

Os interessados em participar na edição 2012 deste concurso,deverão entregar, em mão, os seus trabalhos até ao dia 21 de abrilna Casa da Cultura da Trofa ou através do correio, dirigidas aovereador da Cultura.

A divulgação dos vencedores e a cerimónia de entrega dosprémios irá decorrer no mês de novembro de 2012, durante ascomemorações do aniversário do concelho.

O regulamento poderá ser consultado no portal da autarquiatrofense www.mun-trofa.pt a partir de janeiro.

O conto vencedor será depois publicado pela Câmara Munici-pal da Trofa.

Com esta iniciativa, a autarquia trofense pretende continuar aestimular nos participantes a criatividade e o gosto pela escritaexpressiva.

De recordar que o vencedor da edição do Concurso Lusófonoda Trofa de 2011, foi o conto “Índio Bolha”, com autoria de IvoneMarques Umbelino Teixeira, oriunda de São Paulo – Brasil. J.M.

A Câmara Municipal da Trofa aproveitou período de féri-as de Natal para promover uma ação de formaçãodirecionada para os funcionários das cantinas dos estabele-cimentos de ensino pré-escolar e 1º Ciclo do Ensino Básicodo concelho.

“Boas Práticas de Higiene e Fabrico nas Cantinas Escolares”foi o tema proposto para esta formação, que tinha como principalobjetivo “difundir informação junto destes trabalhadores para ummelhor funcionamento das cantinas”, podia ler-se no comunicadode imprensa da Câmara.

A ação de formação decorreu na terça-feira, dia 27, na EB1 deBairros, e foi destinada ao Agrupamento de escolas da Trofa, ondeobtiveram informação “sobre como garantir a higiene dos alimen-tos que manipulam, e como evitar a ocorrência das contamina-ções associadas à produção e confeção de produtos alimentares,prevenindo doenças de origem alimentar que constituem uma dasprincipais preocupações ao nível da Saúde Pública, principalmen-te nos grupos mais vulneráveis, como as crianças”.

Esta iniciativa é a continuação de uma aposta da autarquia naqualidade dos serviços prestados nos estabelecimentos de ensinodo Concelho, preservando e defendendo a qualidade de vida dascrianças e dos jovens que frequentam estas escolas locais. P.P.

A Câmara Municipal de San-to Tirso com o apoio do Comér-cio Local está a organizar a Festada Passagem de Ano 2011/12, arealizar no próximo sábado, dia31 de dezembro.

Com início às 22 horas eprologando-se pela madrugada dedomingo, o réveillon irá decorrer

CâmaraeInstitutoCamõespromovemConcursoLusófono

Funcionáriosaperfeiçoamboaspráticasnascantinas

Forave apresentaProjetos Rumos

res, foi possível conhecer maiscinco iniciativas empresariais.

Após a apresentação dosprojetos, os empreendedorescolheram as considerações deum júri composto por represen-tantes da Câmara Municipal deVila Nova de Famalicão, do Cen-tro de Emprego de Vila Nova deFamalicão, do Banco EspíritoSanto, da Continental Mabor eda Associação Nacional de Di-reito ao Crédito. No final da ses-são, Carlos Paiva, coordenadordo Centro Novas Oportunidadesda Forave e responsável pelaSTART BUSINESS, mencionouque a incubadora de empresasapresenta atualmente uma taxade ocupação de cem por centoe que está prevista a sua ampli-ação para meados de janeiro de2012. Referiu ainda que é inten-ção da Forave criar um Projetode Coworking no Lago Discount,

destinado a recém-licenciados(arquitetos, engenheiros, tradu-tores, designers, etc.), micro-empresas e profissionais inde-pendentes, que consistirá na cri-ação de um espaço partilhado,onde profissionais de diferentesáreas possam trabalhar em si-multâneo com o objetivo de tro-carem conhecimentos, manten-do, no entanto, um ritmo de tra-balho independente.

Carlos Paiva acrescentou ain-da que “neste espaço oscoworkers poderão usufruir deum conjunto de condições como:secretária e armário de arquivopróprio, acesso à internet, salade reuniões, máquina de café eágua, frigorífico, zona de refei-ções, zona lounge com sofás,puffs e um espaço de leitura acustos reduzidos e por períodosde tempo ajustados às suas ne-cessidades”.

Santo Tirso celebra passagem de anona Praça 25 de Abril. Com entra-da livre, a festa contará commuita música, dança e anima-ção.

Pelas 22.30 horas, será pos-sível assistir à primeira parte daatuação da Orquestra XystemaShow.

Para as 24 horas está mar-

cada a sessão de fogo de artifí-cio e a oferta de bolo-rei e cham-panhe. A animação musical vol-tará a tomar lugar pelas 00.30horas com a segunda parte daatuação da Orquestra.

A partir das 01.30 horas, serátambém oferecido um chocolatequente. J.M

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www.onoticiasdatrofa.pt 29 de dezembro de 201114Ano2011emRevista

Dois mil e onze foi um ano de boas e más notícias.Durante mais de 50 semanas, o NT deu-lhe a conhecertoda a atualidade da Trofa e da região, em vários temascomo sociedade, política, cultura, ciência e desporto.Associamo-nos ao Ano Europeu do Voluntariado e du-rante os 12 meses do ano publicamos testemunhos depessoas que, para além da vida profissional e familiar,ainda arranjam tempo para dar de si sem receber nadaem troca: só o conforto de ajudar quem mais precisa.

O NT acompanhou de perto a campanha para as pre-

Associativismo

Em janeiro foi apresentada uma nova associação: aACRESCI – Associação Cultural Recreativa e Social deCidai que nasceu para fomentar o associativismo na po-pulação deste lugar de Santiago de Bougado. Já a as-sociação Gota d’Água chegou a S. Romão do Coronado,em junho, para ajudar quem mais precisa.

Regeneração urbana

O projeto de regeneração urbana, que vai unir osParques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro,foi apresentado em fevereiro. Criar uma “Trofa Viva” atra-vés desta obra vai exigir um investimento total de cercade nove milhões e 400 mil euros, com a comparticipaçãode 80 por cento. A 18 de agosto, a autarquia assinou oscontratos de financiamento com a CCDR-N.

Casa Mortuária

Em março, a população de S. Mamede do Coronadoviu inaugurado um espaço para a Casa Mortuária, umaadaptação de um armazém construído, recentemente,junto ao cemitério e que custou à Junta de Freguesia“20 mil euros”.

Escola de Querelêdo

sidenciais e o boicote da população do Muro a este su-frágio, em protesto contra a anulação do concurso doMetro até à Trofa.

As grandes iniciativas do concelho como a FeiraAnual da Trofa, a ExpoTrofa e as grandes festas emhonra a Nossa Senhora das Dores também mereceramo nosso destaque.

Na última edição do ano, fazemos uma resenha doque se passou no concelho nas várias temáticas.

Os covelenses jamais irão esquecer o dia 15 de ou-tubro de 2011, data em que as obras de remodelação daEscola de Querelêdo foram inauguradas. Esta infraes-trutura custou mais de 800 mil euros.

Por outro lado, na freguesia de Santiago de Bougado,a escola de Cidai foi encerrada pelo Governo.

Junta de Freguesia

A nova sede da Junta de Freguesia de Covelas “é amenina dos olhos” do presidente, Fernando Moreira.Obra foi inaugurada em outubro e tem uma novidade:uma caixa de multibanco.

Petição na AR

Assegurando o dobro das assinaturas necessáriaspara levar o assunto do metro para a Trofa a discussãono parlamento, Henrique Cayolla, acompanhado por re-presentantes dos partidos, à exceção do CDS, viajou aLisboa, em outubro, e entregou o documento ao vice-presidente da Assembleia da República, António Filipe.

E ainda....- No mês de outubro, em apenas três horas, os Bom-

beiros receberam mais de 150 pedidos de ajuda, sobre-tudo devido a inundações. Guidões, Alvarelhos, Santia-go e S. Martinho de Bougado foram as freguesias maisafetadas pelas inundações provocadas pelas fortes chu-vas que caíram.

- Os projetos finalistas da primeira edição do Orça-mento Participativo Jovem foram apresentados em ju-nho. O projeto mereceu vários elogios na Suécia.

- Depois de ser trabalhado durante algum tempo, oprojeto da Universidade Sénior nasceu, em outubro, paradar ânimo aos menos jovens, para que estes possamfazer aquilo para o qual não tiveram tempo na devidaaltura.

- “Porta de Sabores” é o nome do projeto lança-do, em dezembro, pela autarquia, em colaboração coma Cruz Vermelha da Trofa, que fornece refeições àpopulação carenciada.

- Os incêndios voltaram a não dar tréguas aos Bom-beiros Voluntários da Trofa, em agosto. Um dos maisdestruidores foi em Covelas, com oito hectares de flo-resta queimada.

- A autarquia e a consultora Deloitte apresentaram emnovembro à população e instituições, a situação financei-ra do concelho. Com 66 milhões de euros de dívidas ecompromissos assumidos, a autarquia está em “pré-in-solvência e se fosse uma empresa estava insolvente”.

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Eleições presidenciais

Em janeiro, a população do Muro cumpriu com a ame-aça e não compareceu para votar. Depois de as urnasnão abrirem por falta de comparência dos elementos daassembleia de voto das duas mesas, na segundaconvocatória, nenhum voto foi contabilizado na fregue-sia. O boicote foi uma forma de protesto contra a anula-ção do concurso do metro até à Trofa.

Eleições legislativas

A Trofa foi um dos concelhos que deu a vitória aoPartido Social Democrata e a Pedro Passos Coelho naseleições legislativas de junho. Esta é a segunda vez,depois da vitória de Durão Barroso em 2002, que o PSDconsegue ser o partido mais votado na Trofa naslegislativas.

Guidões

O mandato de Bernardino Maia foi suspenso por meioano por motivos de saúde. Autarca foi substituído porManuel Araújo no lugar de presidente da Junta de Fre-guesia de Guidões, em agosto.

Reforma Administrativa

Os critérios divulgados pelo Governo, em setembro, paraa reorganização do território fazem com que o concelho daTrofa passe a ter apenas quatro freguesias. Covelas reúneas condições para não ser extinta. A população de Gui-dões é a que mais se manifesta contra esta medida.

Secretária da Junta renuncia

A Assembleia de S. Mamede do Coronado de outu-bro ficou marcada pelo pedido de renúncia de mandatoda secretária da Junta e membro da assembleia, Con-ceição Paixão, por “motivos de discordância relativamenteao modelo de gestão implementado nesta Junta de Fre-guesia”.

Acidente mortal

Em agosto, quando seguia de bicicleta com um grupode três amigos, o jovem e uma viatura ligeira de mercado-rias de marca Fiat, que seguia na direção contrária, cho-caram, numa zona de visibilidade reduzida. Rapaz de 14anos não resistiu aos ferimentos, acabando por falecer.

Atropelamento fatal

A mulher de 55 anos, atropelada por um veículo pe-sado, junto ao Mini Preço da Trofa, em abril, faleceu nasequência dos ferimentos graves que sofreu.

Falso Padre

O Tribunal de Santo Tirso condenou, a 3 de outubro,a dois anos e meio de prisão,com pena suspensa, o“falso padre” que durante quatro anos celebrou missas,casamentos, batizados e funerais na Trofa e até umcasamento na Sé de Braga.

Acidente de moto4

Em novembro, num passeio habitual de moto4, um ho-mem de 34 anos sofreu um acidente que lhe roubou a vida.

PJ está a investigar um assalto à Total, de S. Romãodo Coronado, em dezembro. Dois homens, armados eencapuzados, terão sequestrado e agredido a funcionária.

Assalto à mão armada

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Volta a Portugal

Primeira etapa da Volta a Portugalcomeçou na Trofa.O ciclista Daniel Silva, 10º classificadona prova, e o comissário Abílio Cardo-so foram os representantes do con-celho na competição.Para além de receber um dos eventosdesportivos de maior relevo a nível na-cional, a Trofa viu o turismo dinamiza-do com a Volta a Portugal.

CD Trofense

Em julho, José Leitão aceitou o convite endereçadopor Rui Silva, ex-presidente do clube, e encabeça a co-missão administrativa que evitou que o Trofense caíssenum vazio diretivo. Depois de não convencer a direção, otreinador António Sousa foi substituído por João Eusébio.

Milha urbana

A zona envolvente à estação da CP transformou-senuma pista de atletismo, em junho, onde cerca de 450atletas de vários escalões lutaram pelo lugar mais altodo pódio. Ali também se realizou mais uma edição daSuper Especial da Trofa, no mês seguinte.

24 horas slotcar

O Clube Slotcar da Trofa/GMLUX venceu a terceiraedição da prova de 24 horas, que se realizou no salãopolivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa, em de-zembro. A equipa da Trofa também se sagrou campeãodo SlotSéculo XXI.

Tiro aos pratos

- A atiradora trofense Mariana Serra voltou a sagrar-se campeã nacional de fosso universal e conquistou o3º posto na Copa do Mundo, em setembro.

- Ao terminar em 7º da geral o Rali de Loulé/CasinoVilamoura, que se disputou em outubro, o trofense Jor-ge Carvalho sagrou-se Campeão Nacional do Open deRalis 2011.

Rali E ainda...- Dos 17 clubes participantes nas duas últimas pro-

vas do campeonato da 2ª Divisão do Norte, oBougadense conseguiu o 2º lugar, subindo para a 1ªDivisão Nacional de pesca desportiva, em outubro.

- Rui Pedro Silva venceu, pela terceira vez conse-cutiva, a prova de S. Silvestre do Porto, em dezembro.

- A Sociedade Columbófila Trofense assinalou o 70ºaniversário em agosto de 2011. Já o GRC de Alvarelhosfestejou as bodas de prata (25 anos), em abril.

- Em abril, o Clube Académico da Trofa perdeu afinal da Taça de Portugal e o play off final de campeo-nato para o Ribeirense, em voleibol feminino.

- A “falta de apoios” que assegurassem a inscriçãoda equipa foi uma das principais razões que levaram adireção da Associação Recreativa de Paradela desistirde participar nos campeonatos da Associação de Fu-tebol do Porto (AFP), em julho. O Paradela estevefederado durante três épocas.

- Daniel Correia sagrou-se vice-campeão nacionalde Fórmula Roll (carrinhos de rolamentos). A PombalRol– Associação Desportos de Inércia Coronado/Covelasfoi considerada a equipa revelação do campeonato.

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ExpoTrofa

Tony Carreira esteve na Trofa, em julho, para um con-certo que atraiu milhares de pessoas de toda a região,na ExpoTrofa. Público ficou agradado com novo formatodo certame.

A primeira edição do ConcursoBandas de Garagem, nas festas deNossa Senhora das Dores, contoucom dez bandas a concurso.Os Living Tales, de S. Mamede do Co-ronado foram os que conquistaram ojúri. Na segunda edição do Festival daCanção da Trofa, foi Wander Micaela,de S. Martinho de Bougado, quevenceu.

Música

Biblioteca

António Cruz foi homenageado na terra natal, comvárias atividades, em julho, que tiveram como objetivorecordar e eternizar na memória este bougadense quesempre defendeu a Trofa.

Universo

Nuno Silva é da Trofa e o responsável pela equipaque desenvolve o veículo que vai procurar vestígios devida em Marte.

Teatro

Festival Itinerante de Artes da Trofa terminou com aapresentação da Companhia de Teatro, em julho. Grupofez uma adaptação d’A Floresta, de Sophia de MelloBreyner Andresen e foi interpretada ao ar livre, no espa-ço exterior da Casa da Cultura, e com “casa cheia”.

Laboratório

Após ter concluído a sua licenciatura em 2006 atrofense Sónia Pinto decidiu prosseguir para odoutoramento em Engenharia Química e Biológica e fa-zer um estudo sobre as “Novas Células de MembranasHíbridas para Separação – um estudo de dinâmica defluidos computacional” com o objetivo de “desenvolverum processo de separação através de membranas maisrentável para a indústria”.

Internacionalização

Os estrumpfes de Vítor Macedo estiveram em expo-sição em Espanha, no centro comercial Alcala Magna,perto de Madrid, em dezembro. Também os quadros dopintor trofense Alcino Costa fizeram sucesso na provín-cia espanhola, Ourense, entre agosto e setembro.

- Rancho das Lavradeiras da Trofa assinalaram 50anos de atividade em prol da etnografia e folclore daregião.

- Banda de Música da Trofa comemorou 60 anos deatividade, em novembro. Presidente do grupo, Luís Lima,afirma que esta é uma das melhores bandas portuguesas.

E ainda...

- Na educação, Isabel Cruz é, desde setembro, anova diretora regional-adjunta da Direcção Regional deEducação do Norte (DREN).

- Em maio, o encontro Lusófono da Trofa fez do conce-lho a capital da lusofonia. Exaltação da Língua Portuguesafez-se com espetáculos e atividades com miúdos e graúdos.

- Festival do jazz trouxe à Trofa, em junho, gruposem que as mulheres assumem o papel principal.

- Concurso Lusófono da Trofa - Prémio Matilde RosaAraújo premiou um conto brasileiro na edição de 2011,em novembro..

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www.onoticiasdatrofa.pt 29 de dezembro de 201118 Desporto

S. Martinho de Bougado

Manuel Joaquim da Costa MaiaFaleceu no dia 20 de dezembro, com 44anosCasado com Maria Eugénia de SilvaFerreira

Maria Luísa SoaresFaleceu no dia 24 de dezembro, com 80anosViúva de Davide Jorge Pereira

Funerais realizados por AgênciaFunerária Trofense Lda, Gerência de

João Silva

Ribeirão

Ermelinda da Conceição AzevedoCampos SilvaFaleceu no dia 16 de dezembro, com 46anosCasada com Alberto Nogueira da Silva

Emília Silva MoreiraFaleceu no dia 20 de dezembro, com 77anosCasada com Camilo Ferreira da Silva

Maria Isabel Couto PereiraFaleceu no dia 22 de dezembro, com 54anosViúva de Armindo Lopes Faria

LousadoMaria da Silva AraújoFaleceu no dia 21 de dezembro, com 81anosCasada com Alfredo de Azevedo Araújo

Santiago de Bougado

Armindo da Costa FerreiraFaleceu no dia 23 de dezembro, com 89anosViúvo de Margarida Areal da Silva

Funerais realizados por FuneráriaRibeirense, Paiva & Irmão, Lda.

Janine Mouta

Pela terceira vez consecu-tiva, Rui Pedro Silva venceua competição. Grande adesãoà prova levou a reabertura deinscrições.

Em plena quadra festiva e àsemelhança de anos anteriores,a cidade do Porto foi novamenteescolhida como palco para a 18ªedição da corrida de São Silves-tre. Apesar do frio que se faziasentir, foram milhares os aman-tes do atletismo que quiserammarcar presença nesta corrida.

O trofense Rui Pedro Silva foio primeiro atleta a percorrer osdez quilómetros de percurso que,este ano, era de apenas umavolta, passando por pontosemblemáticos como a Igreja daLapa e o Teatro Rivoli. Com um

Maria Teresa Martins Fernandes Coelho, Vereadora daCâmara Municipal da Trofa, com competência delegada pordespacho nº 21/P/2009, de 10 de Novembro, da Senhora Pre-sidente da Câmara: Torna público, nos termos do disposto noartigo 62º do Regulamento de Taxas e Encargos Urbanísticos doMunicípio da Trofa que, os valores das taxas previstos na tabelaanexa ao regulamento serão actualizados com base na taxa deinflação. Assim, de acordo com o aprovado em reunião de câmarade 13 de Dezembro de 2011 e reunião de Assembleia Municipal de23 do referido mês e ano, as taxas serão actualizadas em 2,4%,ficando as mesmas conforme a tabela anexa.

Para constar e para os devidos efeitos legais, publica-se opresente edital, e outros com igual teor, que vão ser afixados noedifício desta Câmara Municipal, na Sede das Juntas de Fregue-sia e publicitado em Jornal local, bem como no sítio da Internet –www.mun-trofa.pt.

E eu, João Miguel Guedes Rego Sampaio, Chefe da Divi-são de Obras Particulares, o subscrevo.

Sede do Município, 28 de Dezembro de 2011.A Vereadora,Maria Teresa Fernandes Coelho, Dr.ª

EDITAL Nº 107/2011Câmara Municipal da Trofa

“Tri” de Rui Pedro Silva na S. Silvestretempo de 28.34 minutos, foi amelhor marca de sempre nestaprova, comprovando assim a boaforma do atleta. Destacou-se aoquarto dos dez quilómetros dopercurso e, pela terceira vez con-secutiva, foi o vencedor destaprova.

“Quando corro é para ganhar.Ainda para mais numa prova comuma moldura humana como esta,não podia deixar mal a organiza-ção que confiou em mim maisuma vez”, disse Rui Pedro Silva.

Sobre mais este triunfo, oatleta acrescentou que nuncapassou por dificuldades ao lon-go do percurso. “Achei mais fá-cil do que no ano passado por-que o anterior era muito duro. Foium bom teste para a passagemde ano”, concluiu.

O vencedor desta edição vaiparticipar na São Silvestre de

São Paulo, no Brasil, no próxi-mo dia 31 de dezembro.

O segundo classificado des-ta prova foi Bruno Jesus (MaiaAC) com um tempo de 29.07minutos. Nos femininos, CarlaRocha (Sporting) foi a grande ven-cedora com uma marca de 32.24minutos. A prova foi cem por cen-to nacional “dadas as dificulda-des em pagar cachê a atletas es-trangeiros” e também de forma a“permitir que o dinheiro dosprémios fique cá”, afirmou JorgeTeixeira, membro da organiza-ção.

O balanço desta corrida foibastante positivo, registando-seum aumento de cerca de 1500atletas. A organização decidiuque, a partir do próximo ano, aprova de São Silvestre será dis-putada no segundo domingo dedezembro.

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Page 19: Edição 353

www.onoticiasdatrofa.pt29 de dezembro de 2011 Opinião19

A passagem de mais um ano, obriga-nos a meditar sobre o ano que passou e oano que está a chegar. Não é que se viva de recordações, mas elas são muito úteispara se poder fazer um balanço da nossa vida; de onde viemos, para onde vamos. Éo tradicional «reveillon», talvez o mais triste dos últimos anos.

O ano que agora finda é provavelmente, aquele que mais afetou a vida de quasetodos nós, que ainda por cá andamos. O ano que virá, não será uma hecatombe, masserá um ano de muitas falências, de desemprego, de recessão e de depressão. Seráa continuação da crise, ainda mais agravada com o passar do tempo.

Não vai ser possível escapar a mais um ano de recessão e caos económico, umasituação que não vivemos desde a segunda guerra mundial. O ano que agora festeja-mos o seu fim, brindou os portugueses com algumas medidas de carácter económi-co, que fizeram abalar a “carteira” de muitos, a começar com os cortes, para alguns,nos subsídios de férias e de natal, no fim das borlas nas SCUT, o fim do passe socialpara todos e os diversos e sucessivos aumentos em produtos necessários ao nossodia-a-dia. A crise que estamos a atravessar é uma crise quase generalizada a todo omundo: o Ocidente debate-se com uma grave crise económica, que dura há mais detrês anos; a África continua com as suas tradicionais crises humanitárias, económi-cas e políticas; a Ásia está a viver um conjunto de problemas originados pelo cresci-mento económico muito rápido de diversos países. A crise – financeira, económica esocial -, alastrou-se a todo o mundo e o ano de 2012 vai exigir um combate em todasas frentes, vai exigir soluções globais.

Os decisores políticos mundiais deverão ter em atenção algumas premissas paraque o combate tenha o êxito desejado. Em primeiro lugar, deve ser dada a primaziada economia sobre as finanças, mas antes de tudo devem dar a primazia ao serhumano. Não se quer uma economia baseada no «capitalismo selvagem», mas umaeconomia centrada no homem. É no homem e para o homem e nos princípios dasolidariedade, que a economia deve estar focada. Só assim é que faz sentido.

Vai ser preciso um combate eficaz à miséria, à fome, ao desemprego, que grassapor todo o mundo. Seguramente, o ano que se avizinha terá de ser um ano de gran-des transformações, pois os desafios são tremendos. Vai ser preciso suster odescalabro das finanças públicas, deter o galopante crescendo da dívida soberanados Estados e fazer crescer a economia.

A crise que o mundo está a atravessar interpela todos, pessoas e povos, homense mulheres, jovens e menos jovens, empregadores e empregados, partidos políticose grupos de reflexão a um profundo discernimento dos princípios e dos valores queestão na base da convivência social. A crise obriga a um empenhamento geral, numaséria reflexão sobre as causas e soluções de natureza política e económica nãodeixando de ter o homem como epicentro. Para o bem-estar da humanidade. Sem-pre!

[email protected] www.moreiradasilva.pt

O ano de 2012 não seráuma hecatombe, mas..

Continuam um pouco por todo o país,os atropelamentos de peões nas passa-deiras com gravíssimas consequênciaspara os atropelados.

O código de estrada é um pouco am-bíguo nesta matéria e o comportamentode alguns automobilistas atentam con-tra a vida humana, mas os portuguesesnomeadamente os trofenses, têm dedeixar que as passadeiras de peões se-jam locais de sacrifício!

Com sinais luminosos ou sem eles,com ou sem passadeiras; olhe os con-dutores nos olhos, mostre o propósito deatravessar, mas nunca inicie o atraves-samento com carros em movimento, nun-ca se sabe se o condutor está efeti-vamente a vê-lo; pode estar encandeado,distraído, desconcentrado, e era umavez… um peão cumpridor, atropelado trai-

Correio do Leitor

Em 2010 recolheram-se 270 toneladas de lixo das florestas no concelho da Trofa,com o esforço generoso de centenas de Voluntários do movimento Limpar Portugal.

A floresta ficou mais limpa, no entanto, locais que ficaram completamente limposestão já de novo conspurcados com os mais variados tipos de lixo.

Não podem andar, de dois em dois anos, centenas de voluntários a limpar o queuns poucos, no maior desrespeito pelo ambiente e pelos outros, sujam, ficando, namaioria dos casos, impunes. Para que a ação de tantos Voluntários, possa ser efici-ente e para não sentirem que a sua generosidade é inglória, é necessário que osautores das lixeiras ilegais sejam dissuadidos de voltar a cometer o crime ambientalde deposição de resíduos nas florestas.

Hoje há locais para deposição legal e gratuita de todos os tipos de resíduos produ-zidos pelas famílias e até pelas pequenas empresas, pelo que não há desculpa.

Todos podem colaborar identificando e denunciando os autores da deposição delixo. É necessário que as pessoas se envolvam nos problemas que as afetamdiretamente? Exerçam cidadania ativa - para que a ação das Autoridades possa sereficiente.

As coimas previstas na Lei são um forte motivo dissuasor, e para muitos, infeliz-mente, o único argumento válido. O contributo das Associações deve ser visto comouma ajuda, através da denúncia junto da comunicação social ou do Ministério doAmbiente, mas nunca como a resolução de todos os problemas. É preciso oenvolvimento e esforço conjugado de todos: cidadãos, associações e autoridades.

Que fazer perante uma nova lixeira ilegal? Investigue e documenteFotografe ou filme as situações que encontrar, para que possa fazer prova dos

factos; questione os vizinhos se os houver.Recolha amostras, se possível? Documentos ou outros elementos que possam

identificar o autor. No caso de materiais perigosos, não manuseie os resíduos;Proteste. Denuncie o caso às entidades competentes (Juntas de Freguesia, Câ-

mara Municipal, Ministério do Ambiente, SOS Ambiente? GNR, etc.).Denuncie o caso às Organizações Não Governamentais de Defesa do Ambiente

(ONGAs), locais, regionais ou nacionais.Telefones: Sepna SOS Ambiente – 808 200 520 | GNR Trofa 252 499180 | Câmara

Municipal da Trofa – Divisão de Ambiente 252 409 851Divulgue o caso junto da comunicação social (rádios e jornais regionais, ou mes-

mo nacionais);Participe nas Assembleias Municipais expondo as questões pertinentes aos de-

putados municipais eleitos para responder às ansiedades e aspirações dos cidadãosmunícipes;

Proteste, sempre que necessário. Associe-seCaso não obtenha respostas satisfatórias, envie-nos a sua denúncia por correio

eletrónico ou por telefone - [email protected]. Os seus dados pessoaisserão tratados de forma confidencial. A sua denúncia será analisada e acompanhadapor nós. Lembre-se, no entanto, que a Associação Mãos à Obra Portugal, dependede trabalho voluntário.

A melhor maneira de resolver problemas é pôr MÃOS À OBRA.Boas festas, mas cuidado com os pinheiros que vão utilizar, não prejudiquem a

floresta.Limpar Portugal Trofa

Mãos à obra Portugal- Limpar a Floresta 2012

çoeiramente na devida passadeira!Ser atropelado é uma grande tragé-

dia! Mas se tiver a razão toda não melho-ra a situação em nada.

Assim, só se deve iniciar o atraves-samento da via, quando os carros nosdois sentidos estiverem imobilizados.

Vamos, peões e automobilistas, fa-zer do ano 2012, um ano exemplar.

Nota: Quando é que se começa a to-mar medidas para melhorar a fluidez dotrânsito rodoviário na Trofa?

Quando é que se restringe o trânsitorodoviário na emblemática Rua Conde deS. Bento e se dinamiza a rua com espla-nadas, bares, etc. antes da definhaçãoque já começou? Quando é que alguémsai para a rua com olhos de ver e vonta-de de fazer alguma coisa?

Cândido Novais - Trofa

Passadeiras; locais de sacrifício!... Ano Novo

Na roda da vida mais um ano findou,o ano novo uma pesada herança herdou,recheado de monstruosas surpresas…fruto de imprudentes danosas gestões,

sacrificando vítimas indefesas de gerações herança pesada carregado de incertezas, madeiro pesado que terão de transportar nos seus débeis e sacrificados ombros,

galgando caminhos pejados de escombros onde se vislumbra um horizonte sombrio,

com dolorosos esforços num forte desafio, até o fim longínquo do horizonte alcançar.

Findo o inverno a primavera há de florir, ventos farão flutuar a bandeira da vitória

simbolizando êxitos coroados de glória, enterrando pesadas angústias do passado, fruto das andanças dum mundo conturbado, mas a esperança em cada rosto há-de sorrir.

M.R. Silva(Trofa) 23 de Novembro 2011

Correio do Leitor

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www.onoticiasdatrofa.pt 29 de dezembro de 201120Atualidade

A televisão em Portugalvai mudar. Saiba o que devefazer para não perder ne-nhum dos seus programas pre-feridos.

Atualmente, quem vê gratui-tamente os quatro canais de te-levisão, recebe essas emissõesatravés de uma antena que cap-ta um sinal analógico. Esse si-nal analógico está a ser substi-tuído por um sinal digital, atra-vés da Televisão Digital Terrestre(TDT). Ou seja, para continuar aver os seus programas de televi-são preferidos vai ter de aderir àTDT.

TDT

A televisão está a mudar

Este sistema destina-se atodos os telespectadores quenão têm televisão paga e quepretendem continuar a ter aces-so aos canais de televisão naci-onais gratuitos após a data decessação das emissões de tele-visão analógica terrestre. Todosos portugueses que não possu-em televisão paga vão ter quemudar para o digital, até 12 dejaneiro de 2012, mas se o dese-jar pode mudar já hoje. Se já uti-liza a receção analógica terres-tre com quatro canais, o custode mudança para a televisão di-gital corresponde ao valor dodescodificador compatível com a

tecnologia DVB-T e com a nor-ma MPEG-4/H.264, no caso denão possuir já um televisor quepermita a receção direta do si-nal digital.

Apesar de ser relativamentesimples a instalação e sintoni-zação de um descodificador oude um televisor preparado paraTDT, existem situações em que,para aceder ao sinal TDT, seránecessário proceder a uma alte-ração das antenas instaladas edos cabos . Neste tipo de situa-ções, é recomendada a interven-ção de um técnico ou instalador,que pode ajudá-lo a fazer a mi-gração para a televisão digital.

O serviço de visualização doscanais nacionais em sinal aber-to, através da TDT, continua a sergratuito.Para mais informação emelhor aconselhamento, podecontactar, entre outras, a CasaOliva, em S. Martinho de Bouga-do. Neste local, encontrará umserviço de qualidade e confiança,com técnicos que acompanharãotodo o processo de colocação dosdescodificadores. Na Trofa e emvárias regiões litorais do país, osinal analógico é apagado dia 12de janeiro de 2012.

TDT em todo o país em 2012

Ainda a festejar e a assinalar a quadra festiva do Natal, o Grupode Saberes com Sentidos, composto por utentes da Associaçãode Solidariedade (ASAS) entoou os tradicionais cantares das ja-neiras, esta terça-feira, dia 27, ao Executivo Municipal, no Paçosdo Concelho.

Joana Lima, presidente da Câmara Municipal, aproveitou a oca-sião para dar os parabéns ao “grupo de cantores pela criatividadee talento e à associação ASAS pelo trabalho efetuado ao longo doano, na ocupação dos tempos livres das crianças e seniores noseu centro Comunitário”.

A autarquia trofense abriu as suas portas para ouvir estescânticos, que são um marco nesta época de Natal e que represen-tam uma tradição na região norte. P.P.

Utentes da ASAS cantaramas janeiras ao executivo

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