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PUB 20 de março de 2014 N.º 465 ano 12 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Obra dos parques nªo fica pronta para a ExpoTrofa Atualidade pÆg. 15 140 mil euros para requalificar a EN 318 Atualidade pÆg. 5 Variante EN 14 nªo estÆ considerada nos fundos comunitÆrios Atualidade pÆg. 5 Atualidade pÆg. 20 Caminhada solidÆria rendeu 2825 euros Luciano Simıes Ø o novo treinador do AC Bougadense Obra dos parques nªo fica pronta para a ExpoTrofa Caminhada solidÆria rendeu 2825 euros Atualidade pÆg. 3

Edição 465

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Edição de 20 de março de 2014

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20 de março de 2014N.º 465 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Obradosparquesnão ficaprontaparaa ExpoTrofa

Atualidade pág. 15

140mil eurospara requalificar a EN 318

Atualidade pág. 5

�Variante à EN 14 nãoestá consideradanos fundos comunitários�Atualidade pág. 5

Atualidade pág. 20

Caminhadasolidáriarendeu 2825 euros

Luciano Simõesé o novo treinadordo AC Bougadense

Obradosparquesnão ficaprontaparaa ExpoTrofa

Caminhadasolidáriarendeu 2825 euros

Atualidade pág. 3

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de março de 20142Atualidade

Ficha Técnica

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: CátiaVeloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa PublicaçõesPeriódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setordesportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo,Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O.864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa

Agenda

Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão:Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual:Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa:69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] Sede e Redação: Ruadas Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:

252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 RegistoICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito le-gal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a

opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opi-nião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo AcordoOrtográfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, semautorização escrita.

Farmácias de Serviço

Telefones úteis

Patrícia Pereira

Grupo de Jovens de S.Romão do Coronado levaramà cena a peça de teatro “AÁrvore da Palavra”, nos dias14 e 15 de março, nas igrejasmatriz de S. Romão e S.Mamede, respetivamente.

“Desafiados” pelo ator, autore formador Fernando Soares, oGrupo de Jovens de S. Romãodo Coronado mobilizaram-se “deimediato” para a concretizaçãoda peça de teatro “A Árvores daPalavra”, criada a partir dos Ser-mões da Sexagésima (1655), ede Santo António aos Peixes(1642).

Segundo Alexandra Moreira,coordenadora do Grupo, com apeça de teatro, baseada na obrade Padre António Vieira, trans-mitiu-se uma “mensagem riquís-

“A Árvore da Palavra” obrigouà “reflexão sobre o ser humano”

sima não só pela crítica”, mastambém pela “sua intemporali-dade, pelo facto de se manter tãoatual nos nossos dias”, o que“obriga à reflexão sobre o ser hu-mano, os valores da vida e so-bretudo sobre o facto de que, afi-nal, o homem não evoluiu ao lon-go dos tempos, no que diz res-peito ao materialismo, oportunis-mo e à prática de valores moraise espirituais, que devem pautara nossa vida”.

Quanto ao feedback não po-deria ter sido melhor. Além daadesão em massa da população,esta teceu “comentários positi-vos” e “parabenizou” o grupo pelainiciativa. “É um teatro litúrgico,mais intimista e acolhedor, reali-za-se no espaço da Igreja, peloque as pessoas se mostrarambastante agradadas com a ex-periência. Por tudo isto, o balan-ço não poderia ser mais positi-

vo”, evidenciou.Em nome do Grupo de Jo-

vens, Alexandra Moreira deixouo “mais sincero agradecimento”a Fernando Soares, pelo “convi-te, paciência, experiência e sa-bedoria transmitidas, pelo pro-fissionalismo e pela humaniza-

ção que colocou neste projeto”.“Ao ‘meu’ Grupo de Jovens peladedicação e empenho, pela par-tilha e crescimento que este de-safio nos proporcionou. Como dizo nosso Padre Rui ‘sozinhos va-mos mais rápido, mas juntosvamos mais longe’”, finalizou.

Dia 209:30-11 horas: Conto musical“Oskar e o crocodilo violinista”,na Casa da Cultura19 horas: Teatro de sombras “Aque sabe a lua”, na Biblioteca dosBombeiros Voluntários da Trofa

Dia 2110 horas: Inauguração do Muralda Poesia, na Casa da Cultura21:30 horas: Tertúlia poética “Cui-dado: a poesia faz pensar!”, naBiblioteca dos Bombeiros Volun-tários da Trofa- Assembleia-Geral Extraordiná-ria do Atlético Clube Bouga-dense, na sede do Clube22 horas: Espetáculo de varie-dades com bolo de aniversário eespumante, no salão nobre daCasa do FC Porto da Trofa

Dia 229-12.30 horas: Colheitas de san-gue, no edifício sede da Junta deFreguesia de Alvarelhos e Gui-dões, em Alvarelhos, e na sededa ASCOR, na Quinta S. Romão10 horas: Conto infantil “Quandoa história se diz ou lê” e Oficinado Conto, na Biblioteca dosBombeiros Voluntários da Trofa

Dia 2310:30-12 horas: Rastreio gratui-to de hipertensão, no salão pa-roquial de Alvarelhos15 horas: Procissão Senhor dosPassos, da Igreja Matriz de S.Mamede do Coronado- Bougadense-Alfenense- Medense-S. Romão16 horas: Tondela-Trofense

Dia 2414.30 horas: Inauguração da ex-posição dos trabalhos do concur-so “Proteger a Floresta dos In-cêndios”, na Academia MunicipalAquaplace

Dia 26Dia Mundial da Proteção Civil, noMonte Santa Eufémia

Dia 20Farmácia Trofense

Dia 21Farmácia Barreto

Dia 22Farmácia Nova

Dia 23Farmácia Moreira Padrão

Dia 24Farmácia de Ribeirão

Dia 25Farmácia Trofense

Dia 26Farmácia Barreto

Dia 27Farmácia Nova

Peça de teatro decorreu nas igrejas matrizes do Coronado

Um veículo, Toyota Corolla,que estava estacionado na Ruada Serra, no Muro, foi furtado en-tre as 23.50 horas do dia 2 e as7.30 horas do dia 3 de março.

Também no dia 11 de março,foi furtado um veículo que estavaestacionado junto à empresaonde o proprietário trabalhava, na

Polícia

Veículos furtadosRua Heliodoro Salgado, em S.Martinho de Bougado. Eram cer-ca 15.45 horas, quando o propri-etário viu o veículo pela últimavez. Apenas 15 minutos depois,quando voltou a olhar, já não viu aviatura, de marca Opel.

Já no dia 10 de março, umdesconhecido furtou uma máqui-

na fotográfica, de marca Cannon,do interior de uma viatura,Volkswagen Polo, que estava es-tacionada na Rua D. Pedro V, emS. Martinho de Bougado, duranteos 45 minutos que a condutorase ausentou. Quando chegou aocarro, encontrou a janela do ladodo passageiro totalmente aberta

e deu pela falta da máquina, ava-liada em 750 euros.

Já no dia 12 de março, indiví-duos terão furtado a chapa damatrícula de um veículo, de mar-ca Citröen, que estava estaciona-do na Rua D. Pedro V. O furto teráocorrido entre as 00 horas e as 8horas. P.P.

Um condutor, de 45 anos, foidetido pelos militares da GNR daTrofa, quando conduzia umciclomotor, pelas 8.30 horas dodia 10 de março, na Rua DoutorDélio Santarém, em S. Romão doCoronado. O homem, residenteem S. Romão do Coronado, nãotinha habilitação legal para a con-dução, tendo sido notificado paracomparecer em Tribunal pelas 14horas do mesmo dia.

Já no dia 12 de março, pelas18 horas, a GNR deteve um ho-mem, de 58 anos, que conduziaum ligeiro de passageiros comuma taxa de 1,31 gramas de ál-

Condutores detidos porinfringirem Código

cool por litro de sangue. O con-dutor, que foi detido na Rua Ensi-no, em S. Mamede do Corona-do, foi notificado para compare-cer em Tribunal na manhã do diaseguinte. Também na madrugadade 16 de março, pela 1.40 horas,foi detido um homem que condu-zia um ligeiro de passageiros, naRua D. Pedro V. Efetuado o testede alcoolemia, acusou uma taxade 3,10 gramas de álcool por litrode sangue. O homem, de 40 anose residente em Santiago deBougado, foi notificado para com-parecer em tribunal na manhã dodia 17 de março.

www.trofa.tv

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Cátia VelosoHermano Martins

Presidente da Câmara está“convencido” que as festasde Nossa Senhora das Dorespoderão já decorrer no Par-que, mas a Expotrofa “dificil-mente” será realizada nestelocal. Atraso das obras pode-rão levar ao corte de com-participação comunitária.

A Câmara Municipal da Trofanão vai conseguir cumprir o pra-zo de execução da candidaturada Requalificação dos ParquesNossa Senhora das Dores e Dr.Lima Carneiro, que termina a 30de junho de 2014, nem realizar aExpotrofa naquele local. Quemo diz é Sérgio Humberto, presi-dente da Câmara da Trofa queadiantou em exclusivo ao NT e àTrofaTv que as obras “dificilmen-te” estarão concluídas a tempoda realização da ExpoTrofa, quedecorre a partir do primeiro fimde semana de julho.

A obra da requalificação dosparques está a ser executada emduas empreitadas, uma que co-meçou em abril de 2013 e quedeveria ter ficado concluída, de

Obra dos Parques não vai ficarpronta a tempo da ExpoTrofa

acordo com o contrato, até no-vembro desse ano e que está aser executada pelo consórcioABB/Europa Ar-lindo e à qual foidada uma “extensão de prazo até15 de abril de 2014”, e uma se-gunda fase, que seria da respon-sabilidade da Metro do Porto,mas que acabou por ser a Câ-mara da Trofa a lançar o concur-so, em 2013, e cuja adjudicaçãofoi feita em janeiro de 2014 à em-presa Edilages pelo valor de541.600 euros, com um prazo deexecução de 180 dias, ou sejaseis meses. O processo que ain-da não foi remetido para o Tribu-nal de Contas para visto prévio,por falta de verbas da Câmara“para fazer o compromisso”,como adiantou na última reuniãode Câmara, que decorreu naquinta-feira passada, o vice-pre-sidente António Azevedo, terá deser analisado no prazo de 30 diase só após pronúncia do tribunal,a Câmara deverá dar início à em-preitada. Assim, o prazo para ter-minar a obra de ligação dos par-ques terminará em outubro, masa candidatura que tem final pre-visto para junho, de acordo comSérgio Humberto, terá “uma re-dução no valor da comparticipa-

ção comunitária de 50 por centocaso termine após 30 de junho”.

O presidente da Câmara ad-mite estar “preocupado” comesta situação por apenas “22 porcento da obra estar executada”,mas está “convencido” de que “asfestas de Nossa Senhora dasDores já possam ser no espaço

requalificado dos parques”.Quanto à empreitada de união

dos parques, adjudicada à Edila-ges, o presidente adiantou quereuniu com a empresa que lhegarantiu que “não necessita des-te tempo (seis meses) para arealização da empreitada”, mashá “outras questões” que quer

“compatibilizar”.“Queremos que a Edilages

faça o desmantelamento dopontilhão junto à EB2/3 Profes-sor Napoleão Sousa Marques eo pontilhão de Real, pois estasterras serão utilizadas no canal”,frisou.

Obra não deverá estar pronta em julho

Empreitada da união dos parques tem prazo de 180 diasObra começou em abril de 2013

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de março de 20144Atualidade

Patrícia Pereira

Um protesto nacional le-vou para as ruas estudantesde várias cidades, no dia 13de março. Na Escola Secun-dária da Trofa, os alunos fal-taram às aulas durante a par-te de manhã e reivindicarammelhores condições, assimcomo o reinício das obras derequalificação do estabeleci-mento.

Alunos de mais de cem es-colas manifestaram-se em todoo País para exigir mais financia-mento para a Educação. NaTrofa, mais precisamente naEscola Secundária, “cerca deduas centenas de alunos” deci-diram faltar às aulas, durante aparte da manhã, e ficar à portado estabelecimento de ensinoem forma de protesto pela faltade condições.

Segundo Miguel Guimarães,presidente da Associação deEstudantes (AE), os alunos têm“vários motivos de queixa”, nome-adamente “com o ginásio quetem más condições”. Por exem-plo, quando chove, os alunos “nãopodem fazer aulas de educaçãofísica”, porque o piso do pavilhão“está bastante escorregadio emolhado”. Outras das queixasapresentadas prendem-se com ofacto de “grande parte dos alu-nos não gostar da comida” e de“várias casas de banho estaremindisponíveis”, sendo que as queestão abertas, “muitas vezes nãotêm papel higiénico”, que é “umbem essencial”.

Mas os alunos estão maisdescontentes com a interrupçãodas obras de remodelação daescola, suspensas desde 2011,e pelo facto de a promessa deque em janeiro de 2013 recome-çariam não ter sido cumprida.Miguel Guimarães afirmou que osestudantes sabem que “oscontentores estão a ser pagos”e que “vários deles não estão aser utilizados”. “Estão a gastarmuito dinheiro desnecessaria-mente”, frisou.

Além disso, “os alunos estãoa fazer testes intermédios noscontentores”, o que “é uma ver-gonha”, porque as estruturas“não têm as condições necessá-rias” e pelo “barulho”. “Por fora,isto é tudo muito bonito, mas nãonos podemos esquecer que portrás há várias obras que aindaestão por fazer e as condições

Alunos da Secundáriareivindicaram o retomar das obras

não proporcionam um meio mui-to agradável para os alunos”,acrescentou.

De acordo com fonte da es-cola, o reinício das obras estáprevisto para junho e prolongar-se-á durante o próximo anoletivo. O presidente da AE asse-verou que não tem “nenhuma in-formação relativamente a isso”.

Já a meio da manhã, umadelegação da Associação deEstudantes foi recebida peladireção da escola, liderada porPaulino Macedo, que ficou a pardas reivindicações dos alunos.

ConvocatóriaAo abrigo da alínea a), do artigo 23º, dos Estatutos do

Atlético Clube Bougadense, convocam-se os associados parauma Assembleia Geral Extraordinária a realizar na sede doclube, sita no Parque de Jogos da Ribeira, no próximo dia 21 demarço de 2014, sexta-feira, pelas 21.00 horas , com a seguin-te ordem de trabalhos:1. Levar ao conhecimento dos sócios dos pedidos de demis-são de membros da Direção recebidos, via carta, pela Presidenteda Assembleia Geral2. Proposta de constituição de uma Comissão Administrati-va para a época 2013/20143. Outros assuntos de interesse para o Clube

Se à hora indicada não existir quórum de sócios, a reunião teráinício meia hora mais tarde, ou seja, às 21.30 horas, independen-temente do número de sócios presentes.

Bougado, 14 de março de 2014A Presidente da Assembleia GeralVera Liliana Machado Araújo (Drª)

Nos termos do disposto no nº2 do artigo 5º dos estatutos,convoco todos os sócios da Associação Recreativa de S. Pedroda Maganha, para comparecerem ma Assembleia Geral Ordiná-ria, que terá lugar no próximo dia 23 de março de 2014, pelas9:30 horas na sua sede sita na Maganha, freguesia de Santiagode Bougado, concelho da Trofa.A Assembleia Geral Ordinária terá a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS1. Leitura e votação da ata da última Assembleia Geral;2. Discussão e votação do Relatório e Contas da Direção,

relativos ao ano de 20133. Discussão e votação do Relatório e Parecer do Conselho

Fiscal, do mesmo ano;4. Alteração do Regulamento Interno;5. Outros assuntos de interesse para a Associação

Nota: Se à hora indicada não comparecer a maioria de votosrepresentativos para deliberação, a Assembleia reunirá e delibe-rará com qualquer número de presentes a partir das 10:00 horas.

Maganha, 12 de março de 2014.A PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL,

Maria Jacinta Oliveira Serra

Associação RecreativaS. Pedro da Maganha

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

CONVOCATÓRIA

Assembleia Geral do A. C. Bougadense

Convocatória

O Presidente da Assembleia Geral da Mundos de Vida, As-sociação para a Educação e Solidariedade, convoca todos osassociados para a reunião ordinária que terá lugar no dia 30 demarço, domingo, pelas 10H00, na sua sede, na Rua Quinta daSerra, em Lousado.

Ordem de Trabalhos

1 – Deliberar sobre o Relatório e Contas e o Parecer do Con-selho Fiscal referentes ao exercício de 2013.

De acordo com a lei e os estatutos, se, à hora marcada, nãose encontrar reunido o número legal de associados, a Assembleiaterá lugar meia hora mais tarde com qualquer número de sóciospresentes.

Lousado, 12 de Março de 2014Joaquim Agostinho Carneiro da Costa e Sá

(Presidente da Assembleia Geral)

Miguel Guimarães contou que é“um fator bastante positivo” ter adireção solidária com as aspira-ções dos jovens, frisando que“confia plenamente” no seu tra-balho. “O professor Paulino, queé uma excelente pessoa, sem-pre se mostrou disponível paratudo e zelou pelo bem dos alu-nos. Tenho bastante contactocom ele, é uma pessoa cincoestrelas, que se disponibilizapara tudo, não tenho nenhumarazão de queixa”, mencionou,salientando que “as coisas vãomelhorar daqui para a frente”.

Alunos reivindicaram melhores condições

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Jaime Toga afirma, numartigo de opinião publicadoneste jornal, que a obra davariante à Estrada Nacional 14não será contemplada comfundos comunitários. CCDR-Nnão se pronuncia e presiden-te da Câmara diz desconhe-cer essa informação.

“Na verdade, a variante à EN14não foi contemplada com verbasdo QREN, nem está consideradapara receber verbas do próximoQuadro Comunitário de Apoio(2014/2020)”. Esta foi a garantiadada por Jaime Toga, membro daComissão Política do ComitéCentral do PCP, que afirmou queesta informação “foi confirmadapelo presidente da CCDR-N (Co-missão de Coordenação e Desen-volvimento Regional do Norte), emreunião recente”. A confirmar-se,pode estar em causa o conteúdodo estudo do Grupo de Trabalhopara as Infraestruturas de Eleva-do Valor Acrescentado (GTIEVA).Nesse documento, é defendida

Comunista trofense alerta

“Variante à EN 14 não está consideradapara receber fundos comunitários”

uma “intervenção localizada”, com“impacto específico essencial-mente nas necessidades eviden-ciadas pelo tecido empresarial daregião”, com um orçamento esti-mado de “20 milhões de euros” ecom potencial de cofinanciamentocomunitário de “40 por cento”.Recorde-se que esse estudo foiencomendado pelo Governo eserve de base à elaboração doAcordo de Parceria para a Pro-gramação de Fundos Comunitá-rios (Portugal 2020).

O comunista trofense afirma,num artigo de opinião publicadoneste jornal (ver página 19) que oanúncio do compromisso do Go-verno é uma “falsidade” e que setrata de “uma promessa que ostrofenses estão fartos de ouvir”.

O NT tentou contactar o presi-dente da CCDR-N para solicitaresclarecimentos sobre este tema,mas a secretária informou queEmídio Gomes não prestaria de-clarações porque “ainda nada estádefinido” sobre este processo.

Já Sérgio Humberto, presiden-

te da Câmara Municipal da Trofa,afirmou ao NT que não sabe “ab-solutamente nada de oficial”, man-tendo a confiança que a varianteé “a primeira obra do Norte” nalista de prioridades nacionais darede viária, uma vez que “o Túneldo Marão” vai ser contempladocom “fundos do quadro comunitá-rio de apoio que está a terminar”.

O autarca afirmou que iria reu-nir-se com o secretário de Estadodas Obras Públicas, Transportese Comunicações para “o alertar”sobre a obra e, mais uma vez, sen-sibilizar o Governo de que, no queà variante diz respeito, “não se tra-ta de gastar 190 milhões, mas siminvestir, com retorno para a econo-mia”. “Os concelho de Famalicão,Trofa e Maia, que são essencial-mente exportadores e com gran-de dinâmica, precisam de escoaros produtos e ter uma rede viáriadigna desse nome, porque esta-mos numa localização geográficaprivilegiada perto do porto de mar,do aeroporto e até uma porta paraa Galiza”, sustentou. C.V.

Cátia Veloso

Foi durante a presidênciaaberta na freguesia do Coro-nado, na manhã de quarta-fei-ra, que Sérgio Humberto fez oanúncio: investimento de “cer-ca de 140 mil euros” para re-parar a Estrada Nacional 318.

O presidente da Câmara Mu-nicipal afirmou, ao NT e à TrofaTv,que o executivo vai aproveitar omomento em que a Indaqua estáa fazer uma intervenção junto aocruzamento da Carriça para ini-ciar “uma obra paralela”, que re-solva o problema do piso degra-dado “para os próximos 10 ou 15anos”. “Queremos aproveitar ofacto de eles (Indaqua) terem quefazer a reposição do betão betu-minoso para fazer uma obra des-de o limite do concelho, perto doParque de Avioso, até à Urbani-zação Industrial da Carriça. E ain-da vamos ver se conseguimosalargar até à zona industrial doSoeiro. É uma obra que vai envol-ver águas pluviais, valetas, sar-jetas, passeios, colocação deum piso de desgaste e do nor-mal, com betão betuminoso”, afir-mou o autarca, que salientou quea intervenção “ficará mais bara-ta” por coincidir com a que a

140 mil euros para requalificar parte da EN 318Indaqua está a fazer.

Mas o problema da EN 318não se esgota naquele troço. Pelomenos no entender de José Fer-reira, presidente da Junta de Fre-guesia do Coronado, que, apro-veitando a visita do executivo, fezsaber que “é preocupação” o es-tado da via na zona de S. Romãoe de algumas “ruas secundárias”,que “se degradam de dia para dia”e que necessitam de uma “inter-venção rápida” para que se pos-sa garantir uma “circulação comsegurança”.

À questão dos maus cheirosprovocados pela atividade da em-presa Savinor, Sérgio Humbertoinformou o executivo do Coronadoque o processo para a resoluçãodo problema “ainda não está fe-chado” e que sofreu algumas al-terações desde a reunião de 13de dezembro, em que sentou àmesa os responsáveis da empre-sa, da Águas do Noroeste e daAdministração da Região Hidro-gráfica do Norte. Recorde-seque, nessa ocasião, a autarquiaapontou “o primeiro trimestre de2015” para o fim dos cheiros,com a diminuição da área daslagoas a céu aberto, de 3000 para800 metros quadrados e pelo sis-tema “biológico” de tratamento deáguas, num investimento de um

milhão de euros por parte da Savi-nor. Sérgio Humberto referiu que,agora, a Savinor está disposta aaumentar o valor de investimen-to para um milhão e meio de eu-ros com a “erradicação das la-goas”. No entanto, a “pedra nosapato” é o facto de a Águas doNoroeste não aceitar incumpri-mento no valor de substânciasemitidas para o ar, durante a des-carga das águas residuais. “Reu-ni com o ministro do Ambiente esecretário de Estado para os sen-

sibilizar para que haja um trata-mento de exceção, relativamen-te aos pequenos valores que vãoacima do permitido”, afirmou.

Durante a visita do executivocamarário, a Junta de Freguesiado Coronado aproveitou para aabertura da Praceta AgostinhoMoreira da Silva, um espaço con-tíguo à Rua Vale do Coronado,perto da sede da Junta, em S.Mamede, que foi requalificado.“Conferimos outra dignidade aoespaço que se torna uma mais-

valia para a população. Estamossó à espera do parecer da Co-missão de Toponímia”, informouJosé Ferreira.

O autarca do Coronado tam-bém chamou a atenção do exe-cutivo camarário para “a neces-sidade de requalificar espaçosdegradados e de algumas obrasque se iniciaram e ainda não fo-ram concluídas”.

Autarquia quer “entregar”estradas nacionais

À margem da iniciativa, Sér-gio Humberto revelou intenção de“entregar” a gestão das estradasnacionais 14, 104 e 318, que pas-saram para a jurisdição da Câ-mara Municipal, à Estradas dePortugal (EP). “A EP não está acumprir aquilo que ficou assumi-do no contrato-programa, apesarde eu achar que este não erabenéfico para qualquer município,concretamente a Trofa. Não foiuma boa desclassificação, comtodos os requisitos que tinha, porisso queremos desclassificá-lase entregá-las para que a EP asrequalifique porque nós não te-mos dinheiro”, adiantou o ediltrofense, que adiantou que umestudo revelou que eram neces-sários “cinco milhões de euros”para reabilitar as vias.

Executivo visitou nova praceta em S. Mamede do Coronado

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de março de 20146Política

Patrícia Pereira

Hermano Martins

O Regulamento da Ex-poTrofa para a edição desteano sofreu algumas altera-ções, que foram divulgadasem reunião de Câmara doexecutivo municipal, no dia13 de março.

As dez primeiras associa-ções a entregar a inscrição paraexplorar as tasquinhas de refei-ções são aceites, enquanto paraa venda das sobremesas será oexecutivo municipal a convidar.Esta é a principal alteração aoRegulamento da ExpoTrofa, quefoi aprovado por unanimidade, emreunião de Câmara.

Durante a sessão, JoanaLima, vereadora eleita pelo PS,questionou o executivo sobre“quais as alterações que foramintroduzidas”. O vereador do pe-louro da Cultura, Renato Pinto Ri-beiro, elencou que são “apenasalgumas questões de pormenor”para o tornar “mais claro”, sendoque “a mais relevante tem a vercom as duas tasquinhas dassobremesas”, que serão dispo-nibilizadas às associações “so-bre a forma de convite”. Já as derefeições, serão atribuídas sobrea forma de sorteio mediante asinscrições que recebermos”,acrescentou.

O vereador eleito pelo PS,José Magalhães Moreira, deno-tou que “a relação das exigênci-as às associações” parecia-lhe“mais extensa”, mas Renato Pin-to Ribeiro explicou que o factode “os materiais de higiene e lim-peza” serem da “responsabilida-de” das associações será tidoem conta na hora de “definir ovalor”.

Já para Joana Lima, a ques-tão que lhe parece “relevante”está relacionada com “o conviteàs associações para explorar astasquinhas das sobremesas e asrestantes serem através de sor-teio”. “Por que é que uns têm queser sujeitos a sorteio e outrosserão convidados? Há algum fac-to relevante para tomar dois pe-sos e duas medidas?”, questio-nou.

Atribuição das tasquinhasda ExpoTrofa sofre alterações

O vereador da Cultura de-monstrou que as “situações sãocompletamente distintas”, pois“duas tasquinhas fazem o forne-cimento de sobremesas e decafés e as outras fazem forneci-mento de refeições”.

Joana Lima afirmou que o quea “aflige” é “votar um regulamen-to em que as associações vãoser tratadas de forma diferente”,ao que Renato Pinto Ribeiro re-torquiu que “o serviço que vãoprestar também é diferente”. Avereadora do PS considera quetem “tudo a ver com alimentaçãoe com a feira das tasquinhas,exceto o critério de seleção”,uma vez que acha que “pode nãoser justo” pois “não sabe se hámuitos a concorrer às sobreme-sas”. Renato Pinto Ribeiro frisouque “os dez que vão prestar ser-viço de refeição não se importa-vam nada de prestar o serviço desobremesas” e o vice-presiden-te, António Azevedo, acrescen-tou que “muitos só querem assobremesas porque dá menostrabalho e mais dinheiro”.

Nesse sentido, Joana Limaconsidera que com esta altera-ção pretende-se “privilegiar duasassociações em detrimento deoutras”. Renato Pinto Ribeiro re-futa essa ideia, garantindo quevão “convidar as associaçõeshabituais (APPACDM e CruzVermelha) que já têm feito partee a quem já tenha sido atribuídoesses espaços”. A diferença éque o que “na prática se fazia”passa a estar “regulamentado”,segundo denotou José Maga-lhães Moreira.

António Azevedo explicouque podiam “ter problemas” casoesta situação não fosse regula-mentada, porque há “algumas”associações “que querem” ficarcom as tasquinhas de sobreme-sas, como, por exemplo, o Gru-po de Danças e Cantares deSantiago de Bougado e a ASCOR– Associação de SolidariedadeSocial do Coronado.

Renato Pinto Ribeiro afirmouque só há “sorteio dos lugares”e que a entrega das tasquinhasdas refeições “é por ordem dechegada, entregue em mão”.Joana Lima questionou “por queé que não se faz igual” com as

sobremesas e se esta é uma“forma de travar essas associa-ções de terem acesso a umaigualdade de oportunidades”.Renato Pinto Ribeiro reafirmouque “não é travar” mas sim “re-gulamentar aquilo que na práti-ca era feito”, anunciando queestão “a pensar fazer qualquercoisa só para sobremesas, nou-tra altura, para poder dar oportu-nidade a outras associações.

2ª tranche do PAELatrasada por faltade recibos da 1ª

Questionado por Joana Limasobre a segunda tranche doPAEL - Programa de Apoio àEconomia Local, o vice-presiden-te contou que está a ter “aindamuitas dificuldades”, esperandoque “o último caso” fique resolvi-do. Como existia “muitas” empre-sas “insolventes”, o executivoteve “muitas dificuldades” emdescobrir “quem era o responsá-vel”, para pedir “os recibos” doscheques, que foram enviadospelo correio, que são necessári-os para, juntamente com a “có-pia dos cheques”, enviar no rela-tório para a DGAL – DireçãoGeral das Autarquias Locais.

O vice-presidente acreditaque a “segunda fase vai ser mui-to difícil” e, por isso, vai “usar umatática”: entregar “o cheque se ocredor trouxer o recibo”.

Os vereadores eleitos pelo

PS, Teresa Fernandes e Maga-lhães Moreira, denotaram que foi“um risco grande” ter enviado ocheque por correio.

Centro Equestrevai pagar metade da TMU

O executivo municipal tam-bém aprovou por unanimidade opedido de redução do pagamen-to da taxa pela realização, ma-nutenção e reforço de infraestru-turas urbanísticas (TMU) peloCentro Equestre da Trofa.

Mas antes, a vereadora elei-ta pelo PS, Teresa Fernandes,questionou “qual o valor da TMUe qual a percentagem da redu-ção”. O edil Sérgio Humberto res-pondeu que o valor era de “470,45euros”, propondo “a redução de50 por cento”, por considerar ser“um valor extremamente baixo,embora haja um conjunto de ar-gumentos que o requerente apre-senta, nomeadamente atividadesque está disponível para fazerneste âmbito”.

Teresa Fernandes evidenciouque “em nenhum lado da infor-mação, o requerente se compro-mete a aumentar os postos detrabalho, que é um dos requisi-tos” do Regulamento de Taxas eEncargos Urbanísticos do Muni-cípio da Trofa. O presidente sali-entou que é “um dos, mas quehá mais requisitos”, tendo JoanaLima explicado que os requisi-tos são “cumulativos”. Sérgio

Humberto retorquiu, sublinhandoque “a Câmara é soberana tantoa isentar, como a reduzir”. Comesta resposta, a vereadora soci-alista perguntou se ia “sobrepor-se ao regulamentado”, tendo opresidente respondido que “a Câ-mara é soberana e por isso estáa colocar este ponto a discus-são”.

Joana Lima recordou que du-rante os quatro anos de manda-to, tomou estas decisões “sem-pre com base nos requisitos queestavam no regulamento” e, apartir do momento que “este re-querente não contempla um dosrequisitos que parece importan-te para a dinâmica económica doconcelho”, sente-se “um bocadi-nho desconfortável”.

Enquanto Sérgio Humbertodiz “não ser obrigatório cumprirtodos os requisitos”, AntónioAzevedo evidencia um “aumentode trabalhadores, porque não ti-nha ninguém e passou a ter três”.Joana Lima elucidou que no do-cumento “diz que tem três pos-tos de trabalho”, mas que “nãodiz que criou ou vai criar”. “Nóstemos que ter um critério. Des-de que criem mais condições doque aquelas que são devidas eestão estipuladas no Regula-mento, nós temos que ver. Nes-ta aqui, o valor é pequeno, por-que o investimento no local épouco, também tem a ver comas obras”, finalizou.

Socialistas não entendem dualidade de critérios na atribuição de tasquinhas

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www.onoticiasdatrofa.pt20 de março de 2014 Política7

Cátia VelosoPatrícia Pereira

Na tomada de posse comopresidente da Comissão Polí-tica Concelhia do PS Trofa,Marco Ferreira mostrou “pre-ocupação” pelos primeirosmeses de governação da co-ligação PSD/CDS-PP e com-prometeu-se a “construir umprograma político” que “en-volva todos os cidadãostrofenses”. Cerimónia decor-reu na Escola Secundária, nanoite de sábado, 15 de mar-ço.

“Uma caixa oca com um beloembrulho”. Foi desta forma queMarco Ferreira, presidente daComissão Política Concelhia(CPC) do Partido Socialista daTrofa, caracterizou a governaçãomunicipal da coligação PSD/CDS-PP, desde as eleições desetembro de 2013. Na cerimóniade tomada de posse, o novo lí-der do PS no concelho para ospróximos quatro anos – que su-cede a Joana Lima – afirmou que“os primeiros meses” do manda-to da coligação “têm causadomuita preocupação”, nomeando“a falta de diálogo e geração deconflitos” como a “marca daatuação do atual executivo”. Paraexemplificar, Marco Ferreira re-feriu-se ao “fracasso da festa deCarnaval”, pelo facto de “a rela-ção” da autarquia com as asso-ciações de pais se ter “deterio-rado”, assim como com “as jun-tas de freguesia, como se viu naúltima Assembleia Municipal,onde o PS fez por defender o valor

Marco Ferreira toma possecomo presidente do PS Trofa

fundamental da coesão munici-pal”. “A imagem que me ocorre éde uma caixa oca com um beloembrulho, onde se gasta dinhei-ro e recursos no embrulho, masa caixa não deixa de estar oca.E nós temos que dar o contributopara encher essa caixa, que é aTrofa, no sentido de dar novaspolíticas, ânimos e destinos aeste concelho”, defendeu.

As “alfinetadas” ao executivocamarário continuaram. MarcoFerreira garantiu não esquecerque “disseram que, após as elei-ções, o arranjo da rede viáriaseria resolvido em poucas sema-nas, mas como se pode ver, não

é uma realidade”.Para o socialista, um dos

“maiores desafios” é “estar à al-tura” do “legado” do executivo so-cialista, liderado por Joana Lima,que governou no concelho de2009 a 2013. “O legado faz-sede políticas que não esquece-mos e continuaremos a defender,como tudo o que fizemos pelaeducação, por uma cidadaniaativa e pelo rigor financeiro, na-quilo que contribuímos para quehoje seja possível pagar dívidasa tantos fornecedores da Câma-ra. Ninguém nos dá lições sobrecomo governar com rigor e comtransparência, porque nós assimo fizemos”, sublinhou.

Marco Ferreira pretende“construir um programa político”que “envolva todos os cidadãos

trofenses” e que integre “os valo-res de esquerda” para que o PSse apresente ao eleitorado “comideias concretas em relação aofuturo da Trofa”.

E a escolha da Escola Se-cundária para palco desta toma-da de posse “não foi uma coinci-dência”, e serviu de alerta para ofacto de “dois terços” do estabe-lecimento estar “em total estadode degradação”, devido à inter-rupção das obras. “Há um con-junto de alunos que irá fazer todoo Ensino Secundário em conten-tores e isto é uma decisão políti-ca do Governo. Não tem a vercom orçamento ou com poupan-ça, porque o que se gasta emcontentores daria para pagar aobra. Defendemos e exigimos oinício imediato das obras de

requalificação”, declarou.Além desta “luta”, o PS da

Trofa tem outras, como “o Metroe as variantes”. “Aprovamos umamoção na Assembleia Municipal,depois de um grupo de trabalhodo Governo ter apresentado umconjunto de prioridades que nãonos tranquilizam e que vão con-tra as nossas justas expectati-vas. O Governo está a colocarem perigo o avanço destas obrase estranhamos o silêncio da Câ-mara, que é conivente face aestas matérias. Nós reivindica-mos estas obras com responsa-bilidade e fundamento”, defendeuo socialista, garantindo que “não”fechará “as portas a ninguém”,nem mesmo aos “protagonistas”da ação de impugnação das elei-ções do partido, desde que “es-tejam dispostos a servir o parti-do com lealdade e solidariedadepelos valores do PS”.

A tomada de posse contoucom a presença de Pedro NunoSantos, vice-presidente do gru-po parlamentar do PS na Assem-bleia da República. Para além deincentivar ao voto do PS nas pró-ximas eleições europeias, emmaio, considerando que uma der-rota do partido será “um voto naausteridade e no empobrecimen-to”, Pedro Nuno Santos veiomostrar apoio a Marco Ferreira,acreditando que “o tempo farájustiça à Joana Lima e ao PS daTrofa pelo trabalho que estavama “fazer e que, espera”, possamretomar em breve”.

Já José Luís Carneiro, presi-dente da Federação Distrital doPorto do PS, não esteve presen-te, mas deixou uma mensagem,na qual revelou “muita esperan-ça num caminho” que faça o PS“reencontrar-se com o povo daTrofa”.

Após a tomada de posse, aCPC do PS Trofa esteve reuni-da para eleger os novos ele-mentos da Mesa da ComissãoPolítica, composta por PedroOrtiga, Zélia Coelho e NunoMoreira, assim como os mem-bros do Secretariado Con-celhio, Ângela Moreira, ElsaCarneiro, Idalina Carvalho,Jerónimo Torres, José Luís,Joana Lima, Manuel Silva, Na-tália Soares, Paulino Rocha ePedro Almeida.

Marco Ferreira preocupado com a governação municipal da coligação

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de março de 20148Cultura

Patrícia Pereira

Numa “antecipação à Se-mana da Leitura”, as escolasdo 1º ciclo do Agrupamentode Escolas da Trofa recebe-ram a visita do escritor e ilus-trador Pedro Leitão, duranteos dias 12 e 13 de março.

“Aguardamos com alegria// avisita do escritor.// Espalha-se aescritaria// Em momentos demagia// Pela mão do ilustrador.// São fantásticas leituras// Commuitas aventuras// No vermelhãoa viajar// ou na praia a brincar.//A superfamília Leitão// Brinda-noscom emoção// Histórias d’encan-tar”. Foi desta forma que os alu-nos da Escola Básica e Jardimde Infância de Finzes, em S.Martinho de Bougado, deram asboas-vindas ao escritor e ilustra-dor Pedro Leitão que, durante a

Patrícia Pereira

Apesar de em 2013 ter en-trado numa “prestigiada esco-la de ballet”, a trofenseMafalda Diogo decidiu termi-nar o Secundário e, este ano,tentou a sua sorte em três es-colas de dança.

Quando fez a audição paraNorthern Ballet School, “umaprestigiada escola de ballet” noReino Unido, no dia 26 de marçode 2013, Mafalda Diogo já esta-va mentalizada que “independen-temente do resultado, não irianesse ano”, pois tinha decididojuntamente com os pais que pri-meiro iria terminar o curso de Lín-guas e Humanidades, na Esco-la Secundária da Trofa.

Agora que está prestes a ter-minar o 12º ano, a bailarinatrofense deslocou-se a Inglater-ra durante “uma semana”, emfevereiro, para fazer as audiçõespara três escolas: NorthernSchool of Contemporary Dance(NSCD) , Northern Ballet School(NBS) e Kate Simmons DanceLtd. “Se não tivesse ido, teria demandar vídeo, o que me teriaimpedido de perceber qual oambiente de cada uma das es-colas e como me sentiria lá”,

Mafalda Diogo selecionadapara prestigiadas escolas de dança

contou.Durante as audições, a bai-

larina participou em “aulas deballet”, em cada escola, e apre-sentou um “trabalho de contem-porâneo e de jazz” e um “solo decontemporâneo”, na NSCDS.

“Antes de chegar não estavapropriamente nervosa, estavamais curiosa e ansiosa. Queriaque o momento chegasse e, aci-ma de tudo, gostar de fazer aaudição e divertir-me, conheceroutras pessoas e aprender comos professores”, recordou, frisan-do que se vai lembrar das audi-ções como “um passo no seupercurso e não como alturas demedo ou de insegurança”.

Durante a sua estadia em In-glaterra, Mafalda contou com oapoio de Mariana Ribeiro, que oano passado ingressou na NBS,que teve “sempre uma palavra deincentivo”, não a deixando “nun-ca sentir-se em baixo ou inse-gura”. “O apoio dela e de todosque o fizeram foi de muita impor-tância, porque isso faz-me per-ceber que tenho pessoas que mequerem ver bem e feliz e que têmconfiança em mim”, denotou,dando “um obrigado especial” àprofessora Márcia Ferreira que aquis acompanhar até Inglaterra.

A bailarina assegurou que a

professora da Escola Passos deDança “investiu muito” em si eque a fez “crescer todos os diasa vários níveis”. “Nunca lhe vouconseguir agradecer o facto deme ter dado o sonho”, apontou.

Nos primeiros dias de março,as boas notícias começaram achegar. A Mafalda está na shortlist (lista pequena) da NSCD, tem“lugar garantido” na Kate Sim-mons Dance Ltd e também en-trou na NBS. “Comecei logo aospulos de contente e abracei omeu pai, que estava comigo. De-cidi logo partilhar a minha felici-dade com a minha mãe e com aprofessora Márcia.

Mafalda Diogo ainda está “adecidir com os pais” para qual dasescolas há de ir, mas, por en-quanto, aguarda pela “respostadefinitiva” da NSCD. “Este é o meusonho e ver que ele começa aganhar formas concretas deixa-me imensamente feliz. E, desdejá, agradeço aos meus pais e ir-mãos, à minha restante família,à professora Márcia e a todos osmeus amigos pelo apoio incondi-cional”, finalizou. No final do cur-so, que terá a duração de “trêsanos”, Mafalda gostava de seguiresta arte como profissão e de“dançar numa companhia con-temporânea ou neoclássica”.

Escritor Pedro Leitãoesteve reunido com “cerca de 800 alunos”

sessão, viajou com as criançaspor uma das suas histórias debanda desenhada, que retratam“as Aventuras de Zé Leitão eMaria Cavalinho”.

Esta foi uma das várias visi-tas que o escritor e ilustrador fezpelas escolas do 1º ciclo do Agru-pamento de Escolas da Trofa,durante os dias 12 e 13 de mar-ço. Segundo Pedro Leitão, assessões correram “muito bem”,porque “os meninos aderem àshistórias com grande entusias-mo”. “Como é banda desenhada,eles ficam focados na imagemque aparece projetada. Aquelaenergia que eles têm é discipli-nada automaticamente, porqueeles percebem logo que estão aparticipar, não são espectadorespassivos, acompanham a histó-ria do princípio ao fim, lendo ourepetindo a leitura que eu faço”,contou, sublinhando que “é fun-

damental” a leitura, sendo que“quanto mais cedo começarema ter contacto com histórias ecom as leituras melhor”.

A coordenadora das Bibliote-cas Escolares do Agrupamentode Escolas da Trofa, OlíviaQueiroz, denotou que, com es-tas visitas se pretende “promo-ver nos alunos o gosto pela lei-tura e o contacto com os livros ecom escritores”. “O balanço des-ta atividade é muito positivo.Este impacto é visível no núme-ro de requisições de leitura e nonúmero de livros adquiridos”, su-blinhou.

Além da Escola Básica deFinzes, Pedro Leitão visitou asde Cedões, Paranho e Lagoa,abrangendo um “total de cercade 800 alunos”, que “ouviramcom atenção, fizeram muitasperguntas e foram surpreendidospela forma como o ilustrador de-

senhou numa tela as persona-gens da família Cavalinho Leitão”.

Já na EB 2/3 ProfessorNapoleão Sousa Marques, hou-ve “uma sessão diferente”, naqual os alunos tiveram “umavideoconferência, via Skype” com

a escritora Maria Teresa MaiaGonzalez. Os “170 alunos” en-volvidos nesta atividade leram“uma ou mais obras da escrito-ra, puderam conhecê-la melhore colocar questões sobre a suaobra”.

Alunos viajaram pelas “Aventuras de Zé Leitão e Maria Cavalinho”

Mafalda gostava de dançar numa companhia contemporânea

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www.onoticiasdatrofa.pt20 de março de 2014 Cultura9

Cátia Veloso

Com a abertura da novasala de leitura, os alunos daEB 1 Giesta 1, em Alvarelhos,ganham um espaço para ex-pandirem o conhecimento.

“A sala de leitura, para mim,é expressar os sentimentos empalavras. Ler um livro é como seme sentisse livre a expressartudo o que sinto”. O pensamen-to de Tatiana Pires, aluna na Es-cola Básica de Giesta 1, sai qua-se de forma literária, a combinarcom a ocasião. Igualmente ins-pirada pela abertura do novo es-paço, a amiga Diana Machadotambém fala como gente gran-de. “Eu acho que esta sala deleitura foi uma coisa que já devia

Escola de Giesta 1 com sala de leiturater acontecido há muito tempo,porque e ela ajuda-nos a expres-sar o que nós sentimos. Vamosgostar mais de ler e deixar osvideojogos as PSP (Playstationportáteis) e as Wii”, afirmou.

Apesar de ser mais nova,Carolina Vieira, admiradora con-fessa de “poesia”, não ficou atrásnos comentários à nova sala deleitura da escola, aberta na tar-de de segunda-feira. “Foi umaboa ideia, porque podemos pas-sar aqui a maior parte dos dias eler muitos livros”.

Ainda a cheirar a tinta fres-ca, o novo espaço foi decoradocom o contributo dos alunos,mas sempre dentro de algumsecretismo “para os surpreen-der”, como confidenciou LuísaMarques, coordenadora da Es-

Cátia Veloso “Um concelho a ler +”.

Este foi o mote da Câmara Mu-nicipal da Trofa para a Sema-na da Leitura, que começoua 17 de março e prolonga-seaté sábado, dia 22.

Escolas e bibliotecas foramenvolvidas nas diversas ativida-des agendadas, com a presen-ça de escritores e ilustradores derenome para trocarem experiên-cias com os leitores.

Exemplo disso foi a visita deRichard Zimler à Escola Básicae Secundária do Coronado eCovelas, na manhã de terça-fei-ra. O escritor norte-americano,naturalizado português desde2002, esteve à conversa com osalunos sobre as obras publica-das, como a mais recente, “ASentinela”, e da profissão comoescritor.

Estes encontros com os lei-tores é uma oportunidade paraZimler sair da rotina de trabalhode “dez horas por dia, em casae sozinho” e participar num inter-câmbio de experiências, nestecaso, com jovens entre os 13 eos 15 anos.

Sobre como vai a leitura nopúblico jovem, Richard Zimlerconsidera que “depende” da abor-dagem feita nas escolas. “Háescolas em que eu faço sessõesem que metade dos alunos estámuito entusiasmada e faço nou-tras em que quase ninguém estáinteressado. Eu não percebo o

“Um concelho a ler +”é o objetivo da Semana da Leitura

porquê da diferença, provavel-mente será pela abordagem dosprofessores e da atmosfera daescola. Também, hoje em dia,tem a ver com a crise, porque háfamílias com menos possibilida-des para a compra de um livro,mas há um fosso muito grandeentre escolas mais dinâmicas eoutras menos”, confessou, ementrevista ao NT.

Os alunos também tiveramcuriosidade em perceber aquiloque levou o escritor a trocar NovaIorque pelo Porto há 24 anos.“Gosto de estar aqui, das aldei-as pequenas e bonitinhas, gos-to da comida e do vinho. Tam-bém há muita coisa que eu nãogosto como os nossos gover-nantes, por exemplo”, admitiu,

entre risos.Também André Neves, escri-

tor e ilustrador brasileiro, estevena Trofa, na Escola de Estação,no Muro, para conviver com alu-nos mais novos, apresentando olivro “Obax”.

A começar a semana, o presi-dente da Câmara Municipal daTrofa, Sérgio Humberto, asso-ciou-se à iniciativa e foi ler umconto às crianças do 4º ano daEscola Básica de Cedões, emSantiago de Bougado.

Segundo o vereador da Cul-tura, Renato Pinto Ribeiro, a Se-mana da Leitura “vai ao encon-tro” daquilo que o executivo ca-marário pretende: “Ter um con-celho a ler mais e proporcionarespaços e condições necessá-

rias para que os nossos jovenspossam ter uma melhor forma-ção ao longo da sua vida”.

No Agrupamento de Escolasda Trofa decorrem feiras do livro,nomeadamente no Paranho,Finzes, Cedões e EB 2/3 Prof.Napoleão Sousa Marques. A daEscola Secundária acontecerána próxima semana. Estas fei-ras, segundo Olivia Queiroz, co-ordenadora das Bibliotecas Es-colares do Agrupamento, “preten-dem ser uma forma de os alu-nos contactarem com os livrosapropriados para a sua faixaetária e um pretexto para envol-ver os pais na promoção do gos-to pela leitura”.

Para envolver os encarrega-dos de educação nesta iniciati-

va, as escolas convidaram-nos acontar uma história na escola e“muitos são os que aderem”. “Oenvolvimento de todos demons-tra que a comunidade está ago-ra mais desperta para a impor-tância da leitura como fatordeterminante no sucesso esco-lar dos alunos”, afirmou OlíviaQueiroz.

Livros gratuitosna Casa da Cultura

Na segunda-feira tambémabriu o “Mercado dos Livros”, naCasa da Cultura. Até 22 de mar-ço, pode levar um livro para casa,sem custos. Este é o conceitoda iniciativa “Ler não custa nada,mesmo nada”, levada a cabo,pelo segundo ano consecutivo.

Cerca de 500 livros e revistasforam doados pela população,que agora é desafiada a visitar o“Mercado de Livros”, para levar,gratuitamente, um livro.

Poesia em destaquena sexta-feira

Na sexta-feira, 21 de março,assinala-se o Dia Mundial daPoesia que, integrado na Sema-na da Leitura, vai contar com al-gumas atividades. Logo pelamanhã, às 10 horas, na Casa daCultura, será inaugurado o Mu-ral da Poesia e, à noite, a partirdas 21.30 horas, a Biblioteca dosBombeiros Voluntários da Trofarecebe a tertúlia poética “Cuida-do: a poesia faz pensar”.

cola.A Associação de Pais (AP)

teve um contributo importantepara a concretização destavalência. Susana Rodrigues, daAP, afirmou que esta é “uma pe-quena grande obra”, consideran-do que “numa escola com maisde 30 anos, não haver uma bibli-oteca parecia absurdo”. “Este jáfoi um projeto da associaçãoanterior e o nosso empenho foiconseguir terminá-lo. Com a aju-da de todos, conseguimos umespaço que as crianças não es-tavam habituadas a ter aqui”,sublinhou. E tal como diz o pro-vérbio que “quem não tem cão,caça com gato”, enquanto nãohavia sala da leitura, os meninosabordavam a leitura com outraestratégia. “Começamos com

uns baús com livros, que fomosbuscar ao Agrupamento. Os alu-nos levavam um cartãozinho paracasa e durante uma semana liame faziam um trabalho sobre a his-tória que leram. Isto permitiu queentrassem na dinâmica e agora,

com o nosso cantinho de leitu-ra, faremos a mesma coisa. Te-remos a nossa meia hora parairmos ler um bocadinho”, expli-cou Luísa Marques.

Veja o video em www.trofa.tv

Alunos conheceram novo espaço

Richard Zimler falou com os alunos da Escola Básica e Secundária do Coronado e Covelas

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de março de 201410Atualidade

O Monte de Santa Eufémia, em Alvarelhos, foi o local escolhidopela Câmara Municipal da Trofa para a realização de “um conjuntode iniciativas dedicadas à sensibilização dos mais novos”, na áreada Proteção Civil, cujo Dia Mundial foi assinalado a 1 de março.

Durante a próxima quarta-feira, 26 de março, “mais de 540 cri-anças e jovens” dos vários estabelecimentos de ensino vão assis-tir à apresentação do projeto “Escola Segura” da Guarda NacionalRepublicana, à ação de informação e sensibilização dos Bombei-ros Voluntários da Trofa, à ação de demonstração da ASVA (Asso-ciação de Silvicultores do Vale do Ave)/BMIF (Brigada Municipalde Intervenção Florestal) e “várias ações de sensibilizaçãoambiental” desenvolvidas pela autarquia.

Mas antes, de forma a comemorar a Semana da Água e da Flo-resta, a autarquia inaugura pelas 14.30 horas de segunda-feira, 24de março, a exposição dos trabalhos do concurso “Proteger a Flo-resta dos Incêndios”, na Academia Municipal Aquaplace. Além dis-so, será organizada a respetiva entrega de prémios aos participan-tes, envolvendo “43 representantes das escolas”. No dia seguinte,também pelas 14.30 horas e no mesmo local, a Câmara Municipalvai premiar os participantes do concurso “Reciclar é Ganhar 9”,que vai “envolver 61 representantes”.

É desta forma que o município trofense “aposta na educaçãoambiental dos mais novos, desenvolvendo ações de educação esensibilização para o desenvolvimento sustentável, promovendoos valores do ambiente e da sua proteção, dinamizando sempreas escolas e instituições locais”. P.P.

540criançasnoDiaMundialdaProteçãoCivil

Patrícia Pereira

Para assinalar o Dia doPai, “cerca de 160 crianças”do Colégio da Trofa surpreen-deram os seus pais.

“Pai eu gosto muito de ti//por-que és meu pai e quero ver-tefeliz//Dá cá esse abraço que nun-ca pedi//mas que tu bem sabesque eu sempre quis.” Este eraum dos versos que fazia parte dacanção com que os “cerca de160 alunos” do Jardim de Infân-cia e 1º ciclo brindaram os seuspais, na manhã desta quarta-fei-ra, 19 de março.

Os pais foram convidados a

Maria João / Cátia Veloso

Reciclagem é o termo ge-ralmente utilizado para desig-nar o reaproveitamento demuitos materiais a partir dosquais se criam novos produtos.

O papel, o vidro, o metal e oplástico são apenas alguns dosmateriais que podem ser sujei-tos a processo de reciclagem.Uma das maiores vantagens dareciclagem é minimizar a utiliza-ção de fontes naturais, muitasvezes não renováveis para con-seguir novos produtos.

Na Trofa, a empresa JMR,que iniciou a sua atividade comosociedade por quotas em 1981,embora com uma longa experiên-cia individual desde 1967, estálicenciada para a recolha, arma-

JMR ajuda a proteger o ambiente

zenamento, tratamento, valoriza-ção de vários tipos de resíduosindustriais, com encaminhamen-to destes para um destino finaladequado.

A JMR está licenciada paraproceder à recolha seletiva deresíduos de construção demoli-ção, resíduos têxteis, madeira,

plásticos, papel, cartão, vidro,ajudando assim a proteger o am-biente. Tudo isto transforma aJMR numa empresa sólida de re-ferência, na área da reciclageme proteção ambiental.

Porque reciclar é defender oambiente, procure quem está re-almente preparado para o fazer.

Colégio assinala Dia do Paidirigirem-se ao auditório, ondeforam presenteados com umaatuação musical e um vídeo, on-de os mais pequenos demons-travam que o seu maior sonhonão era ganhar o euromilhões,mas serem como o pai. No finalda pequena cerimónia, foi parti-do o bolo comemorativo do Dia edistribuído por todos os pais eavós presentes.

Segundo Manuel Pinheiro, di-retor pedagógico do Colégio, “étradição festejar algumas datasque são muito significativas navida coletiva”. Ao assinalar o Diado Pai, a direção do Colégio quis“promover o sentido da família ehomenagear os pais dos alunos”,

fazendo “uma festa com muitaalegria, para que os nossos jo-vens alunos sejam felizes e par-tilhem esta sua felicidade comos seus pais”. “Ficamos muitofelizes por vermos uma adesãomuito grande dos pais”, referiu.

Além desta “ação mais sim-bólica”, durante o dia foi desen-volvido “um conjunto de iniciativasque também traduzem este sen-tido de paternidade, em que osalunos fizeram uma pequena pren-da simbólica que vão oferecer aospais” e, no final do dia, “levam paracasa uma oferta feita na escola”para “oferecerem aos pais comoreconhecimento enquanto filhos,pela amizade e pelo amor”.

A reciclagem defende o ambiente

pub

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www.onoticiasdatrofa.pt20 de março de 2014 Atualidade11

Maria João SantosCátia Veloso

O Dia Mundial da Águacelebra-se a 22 de março. Aágua é um dos bens essenci-ais para o nosso planeta, por-que sem ela não haveria Vida.

O nosso planeta até pode teruma quantidade abundante deágua, mas só quatro por cento éprópria para consumo. Levandoem conta que o crescimento dapopulação mundial está numacurva crescente, segundo o siteSuapesquisa.com, é fundamen-tal que utilizemos a água de for-ma racional e inteligente. Aquificam algumas curiosidades so-bre a água e algumas dicas decomo a poupar no dia a dia.

A água cobre cerca de 70 porcento da superfície da Terra e,desses, 70 por cento da água ésalgada. Setenta e cinco por

EDITAL

Eu, Manuel da Silva Pontes, presidente da Assembleia Geralda Santa Casa da Misericórdia da Trofa, convoco os Irmãos des-ta Irmandade a reunirem em Assembleia Geral a realizar no pró-ximo dia 28 de Março de 2014, pelas 20.00 horas, nas instala-ções desta Santa Casa sitas na Rua José Régio n.º 3, Carquejoso,nesta cidade da Trofa.

ORDEM DE TRABALHOS1º.- Discussão e aprovação do Relatório de Actividades do

ano 20132º.- Discussão e aprovação das Contas do ano 20133º.- Proclamação de três Irmãos Beneméritos4º. – Tratar de outros assuntos de interesse para a Misericór-

dia.Se no dia e hora acima designada não se verificar a presença

da maioria legal, a reunião terá lugar uma hora depois, ou seja,21.00 horas, com qualquer número de Irmãos.

Trofa, 13 Março de 2014.O Presidente da Assembleia Geral

Manuel da Silva Pontes

Irmandade da Santa Casada Misericórdia da Trofa

Dia Mundial da Águacento do corpo humano são com-postos por água e 70 por centoda água doce do nosso planetaé usada nas atividades da agri-cultura.

A água é o composto quími-co presente em maior quantida-de no nosso planeta e é o solven-te mais utilizado no mundo, es-tando presente em diversas ati-vidades industriais, domésticase científicas.

Sendo um bem finito, no fu-turo poderemos enfrentar sériosproblemas. Economizar atravésde consumo consciente podeajudar a poupar na conta de águano final do mês. Ao escovar osdentes e ao barbear, mantenhaa torneira fechada, assim comoquando se ensaboa durante obanho. Use o autoclismo namedida necessária, mantendo aválvula sempre regulada.

Mantenha igualmente a tor-

neira fechada enquanto lava alouça e não despeje óleo peloralo da banca, pois além de cor-rer o risco de entupir os canos,esta prática polui rios e dificultao tratamento da água. Use amáquina de lavar roupa na capa-cidade máxima. Opte pela colo-cação de sistemas de controlode fluxo de água (geradores) nobico das torneiras. São equipa-mentos baratos que permitemuma poupança considerável.

Reutilize água sempre quepossível, aproveite a chuva paraencher baldes e utilizar, porexemplo para regar plantas. Nes-ta área, prefira o regador em vezda mangueira e na lavagem docarro use baldes.

Trate a água das piscinaspara não ser necessário trocarcom frequência ou cubra-a comuma lona, enquanto não ocorreo uso, para evitar a evaporação.

Hermano Martins

Apenas os bombeiros doQuadro Ativo, do Quadro deHonra e da Estrutura de Co-mando terão acesso à isençãode pagamento para a utiliza-ção da Academia MunicipalAquaplace.

O protocolo estabelecido en-tre a TrofaPark e a AssociaçãoHumanitária dos Bombeiros Vo-luntários da Trofa, para utilizaçãogratuita das instalações da Aca-demia Municipal Aquaplace, queterá sido um dos motivos da de-missão da estrutura de comandodos Bombeiros, vai ser reformula-do. A direção da Associação Hu-manitária obteve um parecer docomandante em exercício VítorPinto, que confirmou ao NT ter

Protocolo entre Bombeirose TrofaPark vai ser alterado

sugerido que “sejam abrangidospelo protocolo para utilização gra-tuita do Aquaplace os bombeirosdo Quadro Ativo, do Quadro deHonra e da Estrutura de Coman-do”.

No dia 13 de março a direçãoda Associação Humanitária soli-citou ao executivo municipal umareunião, que decorreu ao final dodia, na qual deu conta de que osnomes constantes do protocolo,

a que o NT teve acesso, são to-dos de elementos do corpo debombeiros, de funcionários dacreche, órgãos sociais da asso-ciação assim como todos os fun-cionários e colaboradores da As-sociação Humanitária, não haven-do portanto dúvidas quanto à com-posição da listagem que faz par-te do protocolo.

Já na noite de quinta-feira, ele-mentos da direção, as chefias deequipa e o comandante em exer-cício, Vítor Pinto, estiveram reu-nidos, para tentar encontrar umaplataforma de entendimento, quepermitisse manter a estabilidadeda corporação e da própria asso-ciação.

Já na sexta-feira à noite o co-mandante em exercício convocoutodos os bombeiros voluntáriospara uma reunião em que tam-

bém esteve presente a direçãocom o objectivo de esclarecerdúvidas, num encontro que duroucerca de seis horas. A instabili-dade que se vive no seio da As-sociação levou ao adiamento dahomenagem que o Rotary Clubeda Trofa ia fazer aos Bombeirosnessa sexta-feira.

Já esta segunda-feira, a Câma-ra Municipal da Trofa reuniu nova-mente com a direção para ponde-rar a alteração do protocolo.

Contactado o presidente dadireção, Pedro Ortiga, adiantouque não vai prestar declaraçõesà comunicação social sobre esteassunto.

A Associação Humanitáriados Bombeiros Voluntários daTrofa tem uma Assembleia-geralagendada para dia 31 de março,às 21 horas.

Protocolo para isentar bombeiros do uso do Aquaplace foi alterado

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de março de 201412Atualidade

Patrícia Pereira

A cantina da antiga esco-la de Mendões, em S. Ma-mede do Coronado, serviu delaboratório para os formandosproduzirem cerveja de formaartesanal. O workshop daAPVC realizou-se no sábado,15 de março.

A produção de “trinta litros decerveja” ficou a cargo dos dezformandos que se inscreverampara o workshop de “Produçãode Cerveja Artesanal”, promovi-do pela APVC – Associaçãopara a Protecção do Vale doCoronado.

Acompanhados pelo mestrecervejeiro Pedro Sousa, osformandos selecionaram os “vá-rios tipos de malte”, “moeram-no”e escolheram “mais ou menos acerveja que iriam produzir”. Se-gundo Pedro Sousa, a produçãoda cerveja foi feita “com grão, deforma tradicional”, esperando que“o processo, que normalmentedura entre seis a oito horas”, te-nha a duração de “seis horas”.“Utilizamos panelas e fogões,

Patrícia Pereira

Câmara Municipal da Trofasensibiliza para o empreen-dedorismo e inovação social,numa sessão que decorreu noauditório do polo de Santia-go da Junta de Freguesia deBougado, na tarde do dia 12de março.

“Quem se importa? Que mun-do queremos? O que nos fazsentir vivos?” Com estas ques-tões, a Câmara Municipal daTrofa pretendia levar a comuni-dade a refletir sobre o futuro dasociedade, numa sessão sobreempreendedorismo e inovaçãosocial, que decorreu no polo deSantiago da Junta de Freguesiade Bougado.

A plateia presente visualizouo filme “Quem se importa?” deMara Marão e, no final, partici-pou na tertúlia dinamizada porTiago Ferreira do IES (Institutode Empreendedorismo e Inova-ção Social) e por Sofia Lage daFundação EDP, que pretendia

Cerveja artesanal produzidaem escola desativada

num processo que facilmente éreproduzível em casa. Tentomanter isto o menos tecnológicopossível para que as pessoasconsigam reproduzir este proces-so”, contou.

O mestre cervejeiro denotouque “alguns” formandos pensa-vam que era “mais difícil” do querealmente é. No entanto, há“uma parte teórica que convémperceber muito bem para se en-tender o que se está a passar eo que vai acontecer durante a fer-mentação”. “Uma má conduçãoda fermentação ou uma qualquerfalha processual” pode pôr “emcausa todo o trabalho de um diade produção de mosto”, sendo,por isso, “fulcral” a existência de“uma parte teórica”.

Dos vários workshops que jádinamizou, Pedro Sousa subli-nhou que foi na antiga escola deMendões que encontrou “as me-lhores condições” para este, de-vido à existência de uma “antigacozinha industrial com extraçãode fumos” e “com espaço, o quenormalmente não é habitual”.

Já o presidente da APVC,André Tomé, referiu que o

workshop, que tem “um progra-ma que apanha a cadeia opera-tória quase toda do fabrico decerveja artesanal”, correu “muitobem”, tendo “alguns” dos partici-pantes na Exponor regressadopara “aprender mais alguns tru-ques e técnicas”. Agora, a cer-

veja vai “ficar em estágio paraganhar as qualidades” e, daqui a“um mês”, será dada a provar.

André Tomé explicou que teveque “limitar o número de pesso-as”, porque “as instalações nãosão muito grandes e como é umacoisa mais prática é necessário

Que mundo queremos no futuro?“chamar a atenção da comuni-dade para esta questão”, segun-do contou Isabel Veiga, chefe daDivisão da Ação Social.

Com esta sessão, a autarquiaqueria mostrar que podemos ser“autossuficientes” e ter “ideiasinovadoras” no apoio às famíliasmais carenciadas. “Cada um denós pode ter uma boa ação. Po-demos fazer uma certa atividade,que é o empreendedorismo e ino-vação social, e apoiar os outros”,declarou, explicando que foramconvidadas a estarem presentespessoas dos “vários quadrantesda comunidade” para lhes “mos-trar que qualquer um pode fazerempreendedorismo e inovaçãosocial, qualquer um pode mudaro mundo”.

Um dos exemplos desta má-xima está bem patente no filmeatravés de uma criança que se“lembrou de dar água àquelasfamílias mais necessitadas”.

A vereadora do pelouro daAção Social, Lina Ramos, deno-tou que “é muito fácil” estar emcasa e “nunca nos preocuparmos

com o outro”, mas com este fil-me, que conta com “gente muitohumana”, pretende-se mostrarque basta ter “ideias para ajudar”.“Não são só as mãos de quem

tem dinheiro que pode fazer algobelo, todos juntos podemos fazê-lo”, frisou.

O empreendedorismo e ino-vação social integram um proje-

to que a autarquia está a desen-volver juntamente com a ÁreaMetropolitana do Porto.

que haja um contacto mais diretocom todos os formandos”.

As próximas atividades daAPVC passam por uma atividadesobre as plantas silvestres e ve-getação, com a ATIMATI e ElsaAroso, “uma prova de vinhos” e a“caminhada da Primavera”.

Formandos aprenderam cadeia operatória do fabrico de cerveja artesanal

Filme pôs a comunidade a refletir sobre o futuro da sociedade

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www.onoticiasdatrofa.pt20 de março de 2014 Atualidade13

Durante nove dias, a poesiavai andar pelas ruas de Santo Tir-so. De forma a assinalar o DiaMundial da Poesia, a Câmara Mu-nicipal vai promover “cerca de 40iniciativas” dedicadas aos 40anos do 25 de Abril.

Assim, a “Poesia Livre”, quedecorre entre os dias 21 e 29 demarço, vai contar com animaçãode rua, exposições, saraus poéti-cos, teatro, dramatizações, umtributo a Zeca Afonso e os concer-tos de Sérgio Godinho e Francis-co Fanhais. “Antes e depois daRevolução dos Cravos, muitos po-etas portugueses escreveram so-bre os ideais de liberdade e solida-riedade, contra a ditadura. Foineste contexto que nasceu a ideiade o Município de Santo Tirso cri-ar a Poesia Livre. Uma iniciativaque tem em vista prestar uma ho-menagem a esses poetas”, ex-plicou o presidente da autarquia,Joaquim Couto.

A Poesia Livre vai espalhar-sepelos “vários espaços da cidade,com pequenos espetáculos dedeclamação”, promovidos não sópela autarquia, mas também porcerca de 25 instituições do con-celho que se associam à iniciati-

A Câmara Municipal de VilaNova de Famalicão vai alargar oprojeto das Hortas Urbanas, exis-tentes junto ao Parque da Deve-sa, a várias freguesias do conce-lho. A novidade foi avançada peloedil Paulo Cunha, durante a ceri-mónia de assinatura dos acordosde utilização das hortas do Par-que da Devesa, no dia 15 demarço.

Quase a completar um anode existência, as Hortas Urba-nas, localizadas numa das en-tradas “mais bonitas” da Devesa,com vista privilegiada para o ca-minho das árvores pintadas, têm-se revelado “um verdadeiro su-cesso”. “Basta visitar o local eperceber a dedicação e empenhoque os hortícolas prestam àque-les espaços. As frondosas alfa-ces e couves, o alho francês e ofeijão-verde que floresce por en-tre outras leguminosas, são a pro-va do êxito das Hortas”, avançoufonte da autarquia.

A autarquia está já a proce-der ao levantamento dos terrenosmunicipais apropriados para a cri-ação de hortas. P.P.

Poesia dedicada aos 40 anos do 25 de Abrilva, escolas e associações cultu-rais e recreativas, “estimulando asua participação e criatividade naárea das letras”.

Esta sexta-feira, a iniciativa vaiestar no Largo Coronel BaptistaCoelho, com o grupo de teatro “OsQuatro Ventos”, que vai interpre-tar “A Liberdade do Pato Bitato”em três sessões: 10, 11 e 14.30horas. No mesmo dia, em frenteaos Paços do Concelho, uma lar-gada de pombos “assinala, sim-bolicamente, a Liberdade”, en-quanto no átrio da Câmara Munici-pal, se inaugura “a exposição‘114440’, 11 poetas e 11 artistasque, sob o signo da amizade, de-ram as mãos e criaram poesia(acrescida de interpretação ar-tística) que exulta e celebra 40anos de Abril”. Já pelas 21.30 ho-ras, há um Tributo a Zeca Afonso,no auditório CINEART, junto aoCentro Comercial dos Carvalhais.

Para além dos cafés com po-esia e música, dos soirées poéti-cos e das sessões de poesia or-ganizadas um pouco por todas asfreguesias de Santo Tirso, o des-taque para a programação daPoesia Livre vai para o dia 23 demarço, domingo, pelas 17.30 ho-

ras, com “uma conversa-concer-to com Francisco Fanhais, o co-nhecido intérprete da música por-tuguesa de intervenção”, no átrioda Câmara Municipal.

No dia seguinte, a declama-ção de poesia volta à rua, comos alunos do Colégio de SantaTeresa de Jesus a dirigirem-se atéà Praça 25 de Abril, em frente aosPaços do Concelho, para drama-tizar “Sophia da Liberdade”, pe-las 14.30 horas.

Outro dos destaques da pro-gramação acontece no dia 26 demarço, onde os alunos da Esco-la Básica da Ponte vão celebrara Liberdade, durante a manhã.“Próxima paragem: Poesia Livre”

consiste numa viagem de com-boio entre Vila das Aves e o Por-to, onde os alunos vão surpreen-der os passageiros com declama-ções de alguns versos.

As comemorações da PoesiaLivre terminam a 29 de março,com “um dos momentos altos”desta iniciativa da Câmara Muni-cipal de Santo Tirso. Pelas 21.30horas, no átrio da autarquia, Sér-gio Godinho “vai ajudar a reviverAbril através da música”.

Para conhecer o programacompleto desta iniciativa, visite osítio do município, através do en-dereço www.cm-stirso.pt.

P.P.

Famalicão alargaprojeto das hortasurbanas às freguesias

Sérgio Godinho vai atuar no dia 29 de março

P u b .

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de março de 201414 Desporto

CD Trofense

Juniores A2ºDivisão Nacional 2ªFase

Manutenção Série AVitorino de Piães 1-1 Trofense

(3º lugar, 37 pontos)

Iniciados ACampeonato Nacional -

2ªFase Manutenção Série BFC Paços Ferreira 3-0 Trofense

(6º lugar, 28 pontos)

Iniciados BAF Porto - Taça Século

Nogueirense FC 0-1 Trofense

Juvenis A1ª Divisão Distrital - Série 1Trofense 4-0 FC Maia Lidador

(1º lugar, 67 pontos)

Infantis 111ª Divisão Distrital - Série 2

Amarante FC 0-1 Trofense(4º lugar, 42 pontos)

Infantis 7Camp. Distrital - série 3ADF Real 1-12 Trofense A

(4º lugar, 47 pontos)Campeonato Distrital - série 4

Leixões SC 1-2 Trofense(4º lugar, 28 pontos)

Escolas Sub 10AF Porto - Taça Século

Trofense 6-2 Pedrouços AC(2º lugar, 3 pontos)

AC Bougadense

Juniores2ª Divisão Distrital – série 3Bougadense 1-2 Gondim-Maia

(6º lugar, 32 pontos)

IniciadosTaça Século Série 4

Bougadense 3-1 Maia Lidador(2º lugar, 3 pontos)

FC S. Romão

Juniores2ª Divisão Distrital – série 3S. Romão 0-0 Moc. Sangemil

(11º lugar, 16 pontos)

Os juniores da Associação Juventude (ARJ) do Muro consegui-ram uma vitória categórica ao Vermoim por 7-1, na 25ª jornada dasérie 2 da 2ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. A equipamurense ocupa o 11º lugar, com 33 pontos, e na próxima rondadefronta, fora de portas, o Alfa Académico.

Já a equipa sénior feminina do FC S. Romão tem garantida asubida de divisão. Na 20ª e antepenúltima jornada da 2ª Divisãodistrital, venceu o Ringe por 0-3, mantendo o 2º lugar, com 51 pon-tos. No sábado, às 18 horas, na Escola Básica e Secundária doCoronado e Covelas, a formação romanense defronta o Penamaior.

Quem teve um fim de semana para esquecer foram os seniores daARJ do Muro, que foi goleada pelos Amigos da Cave, por 0-5, descen-do ao 11º posto da série 1 da 1ª Divisão distrital, com 28 pontos.

Já a equipa sénior do Grupo Desportivo de Covelas perderamcom o líder do campeonato, Viso, por 1-2, em jogo a contar para a25ª jornada da 2ª Divisão distrital. Os covelenses desceram ao 14ºposto, somando 23 pontos. O Biquinha é o próximo adversário.

No escalão de benjamins, na 23ª ronda da série 2 do campeona-to distrital, o S. Romão perdeu com o Bairro do Viso por 2-8. Comnove pontos, a equipa ocupa o 13º lugar e no próximo fim de sema-na joga com as Escolas de Arreigada. Em iniciados, destaque parao dérbi concelhio Centro Recreativo de Bougado-Associação Des-portiva e Recreativa do Coronado, que terá lugar no pavilhão desportivoda Escola Básica e Secundária do Coronado e Covelas, às 11 horasde domingo. Em jogo está o 2º lugar da série 2 da 2ª Divisão distrital,que dá direito à subida de divisão. C.V.

Patrícia Pereira

Apesar de ter começado ojogo a vencer, o Trofense foigoleado pelo Moreirense, por7-1, em jogo a contar para a34ª jornada da 2ª Liga.

O Trofense foi o primeiro aadiantar-se no marcador, com umgolo de Preciado, quando aindanão estava decorrido o primeirominuto de jogo. Mas o Moreiren-se conseguiu uma rápida revira-volta, ao empatar por RicardoNascimento, no quarto minuto dejogo. Aos 25 minutos, foi a vezde Filipe Melo.

Já a vencer, o Moreirense be-neficiou de duas grandes penali-dades seguidas e jogou mais doque uma parte com mais um jo-gador, por expulsão de DiogoFreire, aos 41 minutos. O guar-da-redes trofense viu vermelho di-reto por alegada falta sobre Arsé-nio na área, mas Pires desperdi-çou o castigo máximo, redimin-do-se já nos descontos, em novolance de grande penalidade(45+3), a castigar alegada faltade Conrado sobre Luís Aurélio.

Com uma vantagem de doisgolos, o Moreirense confirmou atendência para alcançar melhoresresultados fora do que em casa.O quarto golo chegou aos 58 mi-nutos, por Wagner, após passe deLuís Aurélio. Dois minutos basta-ram para que Pires bisasse, au-

Trofense goleado pelo Moreirense

mentando a contagem para 5-1.Até ao final da partida ainda

houve tempo para MatheusZouain fazer um autogolo, aos 87minutos, e para Tiago Borges fa-zer o sétimo, estabelecendo o re-sultado final em 7-1.

Com esta derrota pesada, oTrofense caiu para o penúltimolugar, com 33 pontos, mais qua-tro que o Atlético.

O técnico do Trofense, Porfí-rio Amorim, declarou que este é“daqueles jogos que não deviamter acontecido”, mencionandoque esperava “ganhar o jogo”,mesmo sabendo que teria à suafrente “o futuro campeão nacio-nal da 2ª Liga”.

No entanto, Porfírio Amorim

avançou que esta partida ficoumarcada por “algumas decisões,que depois da expressão do re-sultado podem não fazer senti-do”, como “um lance-fantasma”e o segundo penálti que não exis-te”. Apesar de “não discutir o pri-meiro penálti”, o treinador consi-dera que “expulsar o guarda-re-des é uma decisão completa-mente desadequada”. “Uma equi-pa que ninguém dava nada porela, sempre que acabou com 11contra 11 nunca perdeu com nin-guém, fosse quem fosse o ad-versário. Isto significa algumacoisa, significa o crescimento daequipa, da qualidade e da evolu-ção dos jogadores”, finalizou

Já António Conceição, treina-

dor do Moreirense, contou que ojogo teve “muitas situações ad-versas quer para o Trofense, co-mo para o Moreirense”. Com a“missão de vencer o jogo”, o trei-nador sabia que “não é fácil jo-gar na Trofa, pela atitude da equi-pa, pela sua qualidade e pelocampo em si”. Esta expressivavitória, confirmou, no seu enten-der, que o Moreirense é “umaequipa forte e capaz de ultrapas-sar os seus adversários”.

Vir ao campo do Trofense é“muito gratificante” para AntónioConceição, pois foi “muito feliz”nesta casa, onde fez “um traba-lho que ficou na história do clu-be”. “Desejo que reencontre ocaminho do sucesso. Uma pala-vra de apreço para as pessoasque, ao longo desse ano, foramsempre simpáticas para comi-go”, sublinhou.

Além da goleada que o Tro-fense sofreu, esta partida ficoumarcada pelo ato de solidarieda-de protagonizado pelas equipas,que entraram em campoenvergando uma t-shirt brancacom as palavras “Força BrunoConceição” e “Seja um dador demedula óssea”. Recorde-se queo guarda-redes Bruno Concei-ção, que vestiu a camisola doTrofense na época passada, so-fre de um grave problema de saú-de e precisa de um dador de me-dula óssea.

Primeiro prémio é lugaranual e participação no últi-mo treino da época. Bastaacertar com a bola na trave.

No futebol, é normal ouvir queum jogador que acertou na barrada baliza teve azar. Mas para osparticipantes do concurso dina-mizado pelo Trofense o objetivoé mesmo esse. Força e pontariaeram condições fundamentaispara Ricardo Nunes e André Sáserem bem-sucedidos na primei-ra prova do concurso, que se re-alizou no intervalo do jogoTrofense-Moreirense, na manhãde domingo.

Também o Trofintas quis ten-tar a sorte.

André Sá, pelo contrário, qua-se via a bola bater na barra e foio que teve a melhor prestação.“Achei interessante, vim para par-ticipar e fiquei perto de acertar.

Trofense promoveconcurso “Bola na Trave”

Na bancada parece mais fácil”,confessou.

Já Ricardo Nunes não tinhaa fasquia muito alta. Para o con-corrente, “levar a bola à meia-lua”já era um bom desempenho, por-que o mais importante era “aju-dar o clube”. “Acho que isto fazaproximar mais o clube dosadeptos e é disso que precisa-mos. Faço-o pela paixão aoTrofense e porque defendo quetemos que participar em tudo oque o clube promova”, sublinhou.

Este concurso vai continuarnos restantes jogos em casa eos melhores participantes vãodisputar a final no jogo Trofense-Chaves, a 11 de maio.

O primeiro prémio é um lugaranual para a próxima época e aparticipação no último treino daequipa, esta temporada. O 2º clas-sificado recebe uma camisola au-tografada e o 3º uma bola. C.V.

Futsal: JunioresdoMurogoleiam

Trofense sofreu uma pesada derrota

Resultadoscamadas jovens

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www.onoticiasdatrofa.pt20 de março de 2014 Desporto 15

Diana Azevedo

A “maldição” dos sete go-los sofridos continua há trêsjogos consecutivos. Com novotreinador, a equipa do S.Romão tenta melhorar quali-tativamente, mas os resulta-dos ainda continuam poucosatisfatórios e pesados.

A apresentação oficial donovo treinador Carlos Dias noCampo Carlos Alves aconteceuno domingo, 16 de março, frenteao Inter Milheirós e os sóciosestavam expectantes em saberse a mudança já tinha surtidomelhorias no desempenho doplantel.

Desde o apito inicial foi o vi-sitante quem dominou a possede bola e atacou mais e assim,logo aos cinco minutos, Márcioconquistou o primeiro golo da tar-de, por entre a aglomeração dejogadores em frente à baliza doS. Romão.

Volvidos três minutos foi co-metida falta sobre a defesaromanense que não foi assinala-da. Enquanto os jogadores do S.Romão pararam para discutir, adecisão da arbitragem, os ata-cantes continuaram e, no trêscontra o guarda-redes, Tiago con-

A maldição dos seteseguiu o 0-2, num chapéu a Fer-rão.

Aos 20 minutos, em contra-ataque, Márcio cruzou para afrente da baliza, onde Berto es-tava mal marcado e limitou-se aencostar o pé para mais um golo.Seis minutos depois, Berto bi-sou, num alegado fora de jogoque a arbitragem não assinalou.

A perder por quatro bolas, osromanenses continuaram a lutare, aos 35 minutos, Renato apro-veitou a falta de atenção dos ad-versários para, num contra-ata-que, ficar frente a frente ao guar-da-redes Tiago e assim reduzirpara 1-4.

No minuto seguinte, o joga-dor dos azuis, Vítor, teve o se-gundo cartão amarelo e assim foiexpulso das quatro linhas. Pe-rante a vantagem numérica e umgolo marcado a motivar a equi-pa, o S. Romão tinha a possibili-dade de modificar o rumo destejogo, pelo que a segunda parteseria o tudo por tudo.

Apesar de o Inter Milheirósestar a vencer por uma margemde golos confortável, o treinadorDaniel Ribeiro não quis arriscara desvantagem numérica e porisso fez cinco substituições, deforma a conseguir manter um

plantel dinâmico. Assim, os visi-tantes continuaram a dominar apartida e os golos continuaram.

Aos 60 minutos, Tiago rece-beu a bola na entrada da grandeárea e driblou a defesa do S.Romão, rematando de seguida àbaliza de Jorge, sem reação doguarda-redes suplente da casa.

Nos últimos cinco minutos, oInter Milheirós fez mais dois go-los, primeiro pelo capitão Doro edepois por Tiago, que bisou nasrecargas à baliza vermelha ebranca.

Em tempo de compensação,

o S. Romão fez o resultado final2-7, com Márcio a converter umpenálti.

O técnico do Inter Milheirós,Daniel Ribeiro, estava “satisfei-to” com o desempenho do gru-po, “num campo com linhas muitoreduzidas que dificultam muito ojogo”. “Conseguimos pôr a bolano chão e desenvolver o nossojogo, sempre respeitando o ad-versário. Somos um grupo muitoequilibrado e isso é a nossa mais-valia”, concluiu.

Já o novo treinador do S.Romão, Carlos Dias, assumiu

que “não foi fácil aceitar estedesafio nesta fase do campeo-nato”, mas como tem “uma liga-ção com este clube e o seu pre-sidente não podia deixar de acei-tar o desafio”. “Temos que lutarcom as armas que temos, umplantel muito reduzido, uma mé-dia de treze atletas por treino,que nos dificulta o trabalho”, re-feriu.

A posição do guarda-redes éuma questão que garantiu que vai“resolver brevemente”, pois éonde a equipa “claramente ne-cessita de melhorar”, agradecen-do aos atuais guarda-redes, que“fazem o que podem”. “Até temosagressividade ofensiva, mas che-gando à baliza temos uma gran-de lacuna. A curto prazo este éo meu foco e penso que, depoisde resolvido este setor, o S.Romão terá outros resultados erecuperará a confiança”, frisou.

Em relação à mudança detreinador, o presidente do clube,Rui Damasceno, não se quis pro-nunciar, referindo-se apenas que“os dois treinadores são pesso-as muito corretas”.

O Futebol Clube S. Romão,que agora se encontra em 13º lu-gar com 15 pontos, vai visitar napróxima jornada o Medense.

Patrícia Pereira

Do Centro de Estágio doOlival, no Porto, o Bouga-dense trouxe um empate azero frente ao Pedroso. Parti-da marca regresso do treina-dor Luciano Simões.

Depois de anunciada a saídade Augusto Veloso do comandoda equipa técnica, a direção doAtlético Clube Bougadense con-tratou Luciano Simões, que ori-entou o treino do dia 13 de mar-ço, a menos de três dias da 24ªjornada da série 1 da 1ª divisãodistrital, frente ao Pedroso.

Este jogo marcou o regressodo técnico, que tinha abandona-do o clube em novembro de 2011,no início da sua terceira épocano clube. Luciano Simões afir-mou ao NT que foi “uma boa sen-sação” voltar a representar o clu-be, tendo aceitado “no próprio

Luciano Simões regressaao comando técnico do Bougadense

dia” que o contactaram para “fi-nalizar a época”. “Não pondereimuito. Estou disponível para umclube que gostei de representare que senti que as pessoas tam-bém gostaram do meu trabalho.Por isso, num momento difícil nãopodia recusar o convite do clu-be”, justificou.

Quanto à partida frente aoPedroso, que decorreu no domin-go, 16 de março, o técnico con-tou que foi “um jogo muito dispu-tado, com poucas oportunidadesde parte a parte”, acabando oresultado por “ser justo”. Com o“muito calor” que se fazia sentir,“os jogadores sentiram muitasdificuldades”, mas, na sua opi-nião, a equipa “bateu-se muitobem contra uma equipa forte”.Para Luciano Simões “foi pena”,aos 63 minutos, um jogador tersido expulso com “duplo amare-lo”, o que obrigou o Bougadensea “resguardar-se mais e a defen-

der o resultado”. “O objetivo eravencer, mas devido a divergênci-as durante o jogo, foi um pontomuito positivo que pode dar-nosconfiança agora para o próximojogo”, contou.

Neste domingo, o Bouga-dense recebe, pelas 15 horas, oAlfenense, primeiro classificado.O técnico pede o “apoio aosadeptos”, por ser “muito impor-tante” para motivar a equipa frenteao primeiro classificado, que cer-tamente vai trazer “bastante gen-te”.

Com este empate frente aoPedroso, o Bougadense está emigualdade pontual com oCrestuma (14º lugar) e a dois doPerosinho (13º). A faltar “poucosjogos” e com “um calendáriodificil”, o técnico sabe da “situa-ção difícil” da equipa, mas tem“fé” que com “o grupo de traba-lho que tem” vai conseguir alcan-çar a manutenção. “Estou con-

vencido que se tivermos a atitu-de que tivemos contra o Pedroso,penso que vamos alcançar ospontos suficientes para nos man-

termos, sabendo que vamos en-contrar equipas bastantes fortese que estão praticamente domeio da tabela para cima”, frisou.

Bougadense e Pedroso anularam-se

Derrotas por sete bolas continuam a assombrar a equipa romanense

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de março de 201416 Desporto

Patrícia Pereira

O trofense Rui Pedro Silvafoi o grande vencedor da 11ªedição da Corrida Dia do Pai,que encheu de cor algumasartérias centrais do Porto, nodomingo, 16 de março. Nestaprova também participaramos trofenses António Neto ePaulo Martins.

As temperaturas elevadasnão demoveram “13 mil pesso-as” de participar na Corrida Diado Pai, organizada pelaRunporto, para correr os dez qui-lómetros ou a caminhar os setequilómetros, que teve como pon-to de partida e chegada o ladodescendente da Avenida daBoavista, junto à entrada para oParque da Cidade.

Na corrida competitiva, RuiPedro Silva “dominou a seu beloprazer”, acabando com larga van-tagem sobre o seu novo colegano Benfica, Bruno Jesus, com 30minutos e 25 segundos contra 30minutos e 49 segundos. Tam-bém a diferença para o terceiro,Nuno Costa, do Maia AC, foisubstancial, tendo este acaba-

Rui Pedro Silva venceCorrida Dia do Pai

do em 31 minutos e sete segun-dos.

Também presentes nesta pro-va estiveram os trofenses Antó-nio Neto (pai) e Paulo Martins (fi-lho), que correram pela Trifitrofa.Enquanto Paulo Martins terminouna 2251ª posição, com o tempode 56 minutos e 26 segundos,António Neto ficou em 2254º lu-gar, com o tempo de 56 minutose 27 segundos.

Na vertente feminina, venceu

Leonor Carneiro, cumprindo opercurso em 35 minutos e 56segundos, com mais de meiominuto de avanço sobre MartaMartins (que corre pela equipaSenhora do Desterro) com 36minutos e 37 segundos, e SóniaFernandes, a representar oBenfica, com 37 minutos e 20segundos.

No final, foi entregue um che-que de apoio à entidade de soli-dariedade social Ajudaris, no va-lor de “6500 euros”, apurado atra-vés dos “50 cêntimos” entreguespelos participantes.

Esta iniciativa contou com“muitas pessoas conhecidas devários quadrantes”, entre outras,Cláudia Jacques, Aurora Cunha,Domingos Gomes, Luís Alves(responsável pelo pelouro doDesporto na Câmara Municipaldo Porto), e Vítor Baía, um dospadrinhos do evento, juntamen-te com o cineasta Manoel deOliveira, que não esteve presen-te, mas foi homenageado.

Centro Recreativo de BougadoConvocatória

Assembleia-geral ordináriaAo abrigo do disposto no Artº 9º dos estatutos, em conjugação com o Artº 24º do regulamento

interno do Centro Recreativo de Bougado, convoca-se todos os associados para a Assembleia-geralordinária a realizar no dia 26 de março de 2014, quarta-feira, pelas 21 horas, nas instalações doclube com a seguinte:

ORDEM DE TRABALHOSPonto Um – Apresentação, discussão e votação do Relatório de Atividades e Contas do ano de

2013.Ponto Dois – Outros assuntos de interesse para a colectividade.De acordo com o disposto no Artº 28º, do regulamento interno, se à hora marcada não estiver

presente metade dos sócios com direito a voto, a assembleia iniciar-se-á trinta minutos após, com apresença de qualquer número de sócios.

Santiago de Bougado, 25 de fevereiro de 2014.O presidente da Mesa Assembleia-geral

José Carlos Campos Costa

Onze alunos do Agrupamento de Escolas da Trofa obtive-ram “bons resultados” no Corta Mato Nacional Escolar, quese realizou nos dias 14 e 15 de março, em Portalegre, no AltoAlentejo.

O Agrupamento de Escolas da Trofa participou com diferentesequipas, representando a Coordenação Local do Desporto Escolardo Porto (CDLE- Porto). Assim, a equipa Iniciados Masculinos, cons-tituída por Tiago Sá, Rui Rocha, Alexandre Ribeiro, Bruno Neto ePaulo Neto teve uma participação muito positiva, depois de ter con-quistado o título de Campeã Distrital de Corta Mato. O mesmo acon-teceu com a equipa de Juvenis Masculinos, formada pelos alunosGonçalo Gomes, João Oliveira, Rui Gomes, Tiago Teixeira e TiagoSilva, que, depois de ter ganho o título de Campeã Distrital de CortaMato, voltou a ter uma participação digna nesta prova nacional quemuito prestigiou o nosso agrupamento de Escolas.

Também presente nesta prova a aluna Sandra Sá que, a nívelindividual, conquistara, em 25 de fevereiro, o título de campeã distrital,representando, por isso mesmo, o CLDE-Porto nesta prova nacio-nal. Os resultados obtidos foram possíveis, graças ao trabalho rea-lizado pelos alunos, sem esquecer o empenho e capacidade deorganização dos professores. Só o facto destes alunos terem che-gado ao Corta Mato Nacional, a sua força de vontade e persistênciasão sinais positivos de que estes jovens irão alcançar todos osseus objetivos e irão concretizar todos os seus sonhos.

Para além da parte competitiva, sempre importante nestas pro-vas, é de relevar o espírito de grupo e a sã convivência que estesmomentos proporcionam, revelando, muitas vezes, facetas das pes-soas que o quotidiano da escola não proporciona.

Claro... foi muito cansativo! Mas a alegria estampada nos rostosdestes jovens/ alunos, valeu todos os sacrifícios.

Prof. José PelayoCoordenador do Desporto Escolar

Deolinda Oliveira, que corre com a camisola Atlético ClubeBougadense, foi vice-campeã nacional de corta-mato. A atleta foi“medalha de prata” no escalão de veteranos, mais de 45 anos, nocampeonato nacional que decorreu no sábado, em Portalegre.

Já no domingo, Rúben Gonçalves (infantis), Ana Silva (juvenis) eFábio Rodrigues (juvenis) conquistaram o 4º posto, no 18º GrandePrémio de Atletismo de S. José, que se realizou na Póvoa deLanhoso. Na mesma prova, Joana Martins (benjamins B) foi 7ª clas-sificada. C.V.

Deolinda Oliveiravice-campeã nacionalde corta-mato

Alunos da Trofa foramcampeões no Corta MatoNacional Escolar

Rui Pedro Silva percorreu os dez quilómetros em 30:25

foto: runporto

Pai e filho correram pela Trifitrofa

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www.onoticiasdatrofa.pt20 de março de 2014 Desporto 17

Patrícia Pereira

Associados do Clube Caça-dores da Trofa elegeram osórgãos sociais da coletivi-dade para 2014 e 2015, lide-rada por Nuno Rodrigues.

“Dar continuidade ao trabalhoda direção anterior” é um dospropósitos dos órgãos sociais doClube de Caçadores da Trofapara 2014 e 2015, que foram elei-tos em assembleia-geral, no dia14 de fevereiro.

A “única” lista a votação foi“eleita com unanimidade dos vo-tos dos sócios presentes”, se-gundo contou o presidente elei-to, Nuno Rodrigues.

O presidente afirmou que “otrabalho da direção anterior foi re-conhecidamente muito importan-te para o clube, nomeadamentecom a celebração do protocolode gestão da Zona de Caça Mu-

Patrícia Pereira

O Parque de Jogos da Ri-beira, em Santiago de Bou-gado, foi palco do primeiroconvívio regional de rugby,organizado pela Escolinha daTrofa, durante a tarde de do-mingo, 16 de março.

“Acho que foi um sucesso ea prova é que os 150 miúdos queestiveram saem felizes”. Este foio balanço de Ricardo Costa,diretor da Escolinha de Rugby daTrofa (ERT), que, juntamentecom a Associação de Rugby doNorte, realizou o primeiro conví-vio regional de sub-8, sub-10 esub-12, no concelho.

No convívio estiveram presen-tes “seis equipas” de Braga, Portoe Arcos de Valdevez, num uni-verso de “cerca de 150 crianças”,com idades entre os seis e os12 anos. Ricardo Costa contouque a iniciativa decorreu “tran-quilamente, em que os atletasmostraram respeito e cuidadopara com os outros,” tendo sido,

“Cerca de 150 crianças”em convívio Regional Rugby

na sua opinião, “um sucesso”.“Os objetivos destes convíviossão aprimorar as capacidades dorugby e, principalmente, interca-lar este jogo com experiências evivências com outras equipas, departilha, conhecimentos e desaberes”, explanou.

O diretor da Escolinha daTrofa referiu que “os jovens ado-raram” esta tarde de convívio,saindo “toda a gente satisfeita,principalmente os de Arcos deValdevez, que adoraram bastan-te este convívio”.

Criada a 20 de dezembro de2013, a Escolinha de Rugby daTrofa já conta com “cerca de 20atletas”, tendo este projeto jáchegado a “cerca de 250 crian-ças do Agrupamento de Escolasda Trofa”. Brevemente, este pro-jeto será apresentado ao Agru-pamento de Escolas doCoronado e Castro. A ERT temcomo objetivo “a representaçãoe a defesa dos direitos individu-ais e coletivos dos jovens e cri-anças na área da integração so-cial, com especial atenção para

a tríade educação, saúde e des-porto”. Nesse sentido, a escoli-nha conta com “um conjunto devoluntários” que “dão apoio es-colar”, fornecendo “alimentaçãoa todos os atletas” nos “dias detreinos e nos convívios”.

Ricardo Costa faz um balan-ço “muito positivo” destes trêsmeses de existência, garantido

que “os miúdos que vêm aos trei-nos nunca mais desistem”, o quedemonstra “o sucesso que esteprojeto está a ter”. “Os miúdosgostam e fazem um esforço paravir. Na parte escolar, que quere-mos sempre acompanhar, (osatletas) têm mostrado bastantesmelhorias”, evidenciou, frisandoque “o projeto está a evoluir” até

“melhor do que pensava”.Para mais informações sobre

a Escolinha ou manter-se a pardo seu trabalho, pode visitar apágina do Facebook emwww.facebook.com/pages/Escolinha-de-Rugby-da-Trofa ouatravés do email [email protected].

Nuno Rodrigues eleito presidentedo Clube de Caçadores

nicipal (ZCM) da Trofa”. A gestãoé feita pelo Clube, o que paraNuno Rodrigues “faz todo o sen-tido, por serem os maiores inte-ressados e conhecedores da re-alidade da caça no concelho,podendo assim realizar as açõesmais eficazes para potenciar oefetivo cinegético”.

Nesse sentido e “dentro daslimitações do orçamento”, o pre-sidente pretende “continuar a re-alizar todos os esforços na ob-tenção das melhores condiçõespossíveis nos terrenos da ZCMe também dos campos de treinode caça do Clube”, para que “asespécies cinegéticas se possamreproduzir em quantidade e qua-lidade”. “Estas ações passampelo recurso à criação de abri-gos/refúgios para a caça, dispo-nibilidade de água e alimento, lim-peza dos terrenos, controlo dasespécies predadoras e repo-voamentos sempre que seja ne-

cessário”, explicou.Além disso, Nuno Rodrigues

pretende “dinamizar mais a rece-tividade do clube”, através da “re-alização de atividades ao longode todo o ano”. A direção do clu-be é ainda constituída por

António Costa (vice-presidente),Nuno Maia (tesoureiro) e os se-cretários Bruno Silva e Pedro Fer-reira. A Assembleia-geral do clubeé liderada por Paulo Costa, en-quanto o Conselho Fiscal é da res-ponsabilidade de José da Silva.

Cerca de 150 crianças conviveram em jogos de rugby

Direção pretende “dar continuidade” ao trabalho efetuado

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de março de 201418Atualidade

Os juniores do Clube Estre-las Aquáticas da Trofa (CEAT)trouxeram uma pesada derrota dadeslocação à Póvoa de Varzim,onde defrontaram o CN Povoensea contar para o Campeonato Re-gional de Juniores em Polo Aquá-tico. A equipa masculina perdeu

Juniores do CEAT sofrem pesada derrotapor 34-8.

Pela equipa alinharam Myko-la Fuch (Gr), João Azevedo (3 go-los marcados), José Saraiva, Mi-guel Gouveia, Filipe Fernandes,Nuno Alexandre (3), Tiago Reis,José Fernandes, Pedro Silva, Nu-no Sousa, Francisco Nicola (2)

S. Martinho de BougadoMenina Elsa Manuela Reis SerraFaleceu no dia 4 de março, com 46 anosSolteira

Rogério Augusto da Silva AlmeidaFaleceu no dia 7 de março, com 83 anosCasado com Maria Cândida da CostaPereira Almeida

Maria da Glória Gomes da SilvaFaleceu no dia 9 de março, com 75 anosViúva de António Dias da Costa

José Alberto da Costa e SilvaFaleceu no dia 9 de março, com 51 anosDivorciado de Isaura Maria MirandaCosta Silva

Luís Manuel Duarte FigueiredoFaleceu no 10 de março, com 65 anosViúvo de Maria Fernanda Silva Vilela

Belandina da Costa CamposFaleceu no dia 10 de março, com 95anosViúva de António da Costa Ferreira

António da Silva FontesFaleceu no dia 11 de março, com 83anosCasado com Maria Olga Dias Gonçal-ves

Lucília da Silva Gonçalves PereiraFaleceu no dia 16 de março, com 83anosCasada com Joaquim de Sousa Pereira

Funerais realizados por AgênciaFunerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

Vale de S. Martinho

Carlos Carvalho da CruzFaleceu no dia 12 de março, com 78anosViúvo de Virgínia Alves Soares

Santiago de Bougado

Abília Rodrigues MaiaFaleceu no dia 13 de março, com 80anosViúva de Joaquim da Silva Gonçalves

Francisco da Costa GonçalvesFaleceu no dia 16 de março, com 88anosCasado com Brilhantina de Freitas Reis

Maria da Conceição Dias MoreiraCoutinhoFaleceu no dia 17 de março, com 80anosViúva de António da Costa Ramalho

Esmeriz

Deolinda de Araújo e SilvaFaleceu no dia 16 de março, com 95anosViúva de Manuel da Costa Moreira

Aniceto Barbosa da CostaFaleceu no dia 17 de março, com 91anosViúvo de Maria Rosa de Sá

Funerais realizadospela Funerária Ribeirense,

Paiva & Irmão, Lda.

Necrologia

e João Neves. Segundo fonte doCEAT, a equipa trofense “não teveargumentos para contrariar a for-tíssima equipa local”. No entanto,sublinha que é preciso “treinar”,pois esta é “a receita para se atin-gir os objetivos”. “Sem trabalho na-da se alcança”, reforçou.

Hélder “Buakaw” Silva, HugoDuarte, Vera Soares, VanessaSoares, Adriana Jesus, PedroMartins e Nancy Moreira foram osatletas da Life Combat, que se sa-graram campeões da Taça Portu-gal de Kickboxing, que decorreuno dia 15 de março, em Anadia,que contou com “várias centenasde atletas”.

A escola participou com “19atletas nos diferentes escalões”da modalidade, tendo sido a “1ªclassificada neste grande evento,na variante Light Contact”.

Quem também teve “excelen-tes prestações” foram EmanuelLemos, Bárbara Gomes, BrunoPereira, João Pereira, Patrícia So-ares e Ricardo Carvalho, que arre-cadaram o 2º lugar, e ArturPasechenik, David Fernandes eFábio Varela, que conseguiram a3ª posição. Já Daniel Rodrigues,

Trofenses em destaque na Taça de Portugal

Rafael Ferreira e Hugo Jesus fica-ram-se pelos quartos de final.“Embora tenham revelado qualida-de técnica, não conseguiram eli-minar os seus adversários”, con-tou a professora Nádia Barbosa.

Dos 19 atletas, 12 são do pro-jeto Cross Stars, fruto da parce-ria entre a Escola Life Combat ea delegação da Trofa da Cruz Ver-melha Portuguesa (CVP). Nádia

Barbosa declarou que estes jo-vens “elevaram o nome da Trofa esão a prova de que com apoio emuito trabalho se alcançam asvitórias”. Já fonte da delegação daTrofa da CVP revelou “enorme or-gulho em todos os atletas”, avan-çando que vai “continuar a apos-tar neste projeto, que promove ainclusão pelo desporto, tendoatualmente 27 atletas”. P.P.

Atletas na Taça de Portugal com os seus treinadores

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www.onoticiasdatrofa.pt20 de março de 2014 Atualidade19

1-Estratégia contrária aos interesses nacionais.O Governo divulgou em Fevereiro o chamado “Acordo de Parceria 2014-2020”, o

documento orientador do investimento público a realizar a nível nacional nos próxi-mos sete anos com apoios comunitários.

Tal como ocorreu no passado, em especial com o recente QREN (2007-2013), aaplicação em concreto dos meios financeiros incluídos neste Acordo de Parceriaestá balizada por políticas comunitárias, designadamente pela aplicação da Estraté-gia 2020 e pelo Pacto de Estabilidade, num contexto condicionador, reforçado pelaaprovação do Tratado Orçamental. Assim, as prioridades essenciais são definidaspela Comissão Europeia sem terem em devida conta e atenção as especificidades ediferentes situações sociais e económicas.

É por esta razão que os fundos comunitários não são inseridos numa verdadeiraestratégia de desenvolvimento económico e social do país, nem promovem a coesãointerna. Isso mesmo é confirmado pelo próprio texto do Acordo de Parceria quandoafirma que o “panorama nacional continua a ser marcado por relevantes assimetriasterritoriais” e que “(…)o modelo de desenvolvimento português não se revelou capazde proporcionar um processo de convergência regional do PIB per capita”, concluindoque “(…) as regiões de convergência do Continente pioraram a posição inicial quedetinham face à média”.

2-Maior governamentalização e centralizaçãoO acentuado centralismo e governamentalização da gestão dos fundos comunitá-

rios que o Governo está a preparar e propõe no Acordo de Parceria não é uma insen-sibilidade, como alguns procuram fazer crer, mas sim uma opção necessária paragarantir a canalização de avultadas verbas para o benefício de interesses económicoscontrários aos do país e da região.

Também por essa razão, este processo de elaboração de propostas está a serconstruído sem o envolvimento de parceiros sociais, autarcas e partidos políticos.

O correcto seria uma discussão prévia com os órgãos municipais, intermunicipais,metropolitanos e/ou regionais da Região. Seria a realização de sessões públicascom aquilo a que se chama “forças vivas” de cada concelho e região para, com aspopulações, construir uma estratégia de desenvolvimento e superação das assimetrias.

O correcto seria ainda um outro papel das CCDR e das autarquias na gestão dospróprios fundos.

3-A propaganda sobre a Variante à EN14Governantes e autarcas dos Partidos do governo anunciaram recentemente o com-

promisso do governo em construir a Variante à EN14 com recurso a fundos comunitá-rios.

É uma promessa que os trofenses estão fartos de ouvir. Quase tão fartos de ouvirestas promessas como de assistir aos chumbos que os deputados do PS, do PSD edo CDS fizeram a várias propostas apresentadas por deputados do PCP para queesta obra fosse efectivamente realizada.

O que agora assistimos é exactamente igual! Uma falsidade anunciada por umgovernante. Na verdade, a Variante à EN14 não foi contemplada com verbas do QREN,nem está considerada para receber verbas do próximo Quadro Comunitário de Apoio.Isso mesmo foi-me confirmado pelo presidente da CCDR-N, em reunião recente.

Já chega de enganar e iludir a Trofa e os trofenses com falsas promessas sobre aVariante à EN14. Ela faz falta, é necessária e imprescindível ao desenvolvimento doconcelho e da região. O PCP continuará a bater-se por ela, sem mentiras e semfalsidades.

[email protected] opção do autor, este texto não respeita o chamado novo acordo ortográfico.

Já lá vão alguns milhões de anos, que surgiu na Terra um ser mais parecido comum macaco do que com um homem, o «homo habilis», que poderá ter dado origem,passados mais alguns milhões de anos, ao «homo erectus», muito mais parecidocom aquilo que somos hoje. Numa fase muito mais recente, há perto de 500 milanos, surgiu o «homo neanderthalensis», o primeiro ser humano como hoje é conhe-cido, que mais tarde foi extinto, dando lugar ao «homo sapiens», que é o ser quesomos hoje.

Provavelmente, daqui a alguns milhares ou milhões de anos, ninguém sabe aocerto, o ser humano será bem diferente do que é hoje. É a evolução, que não temparado, nem parará, com a certeza que o futuro pertence-nos, pois somos uma espé-cie sem igual. Para o bem e para o mal, o ser humano, que teve o seu início nummundo cheio de perigos e ameaças que o transformaram numa criatura dominante,possui uma forte capacidade mental, tem habilidade para desenvolver utensílios, dis-tingue-se dos outros animais por agir com racionalidade e sabe como adquirir conhe-cimento, tão importante para a sua evolução.

Fomos nós que descobrimos o fogo, fizemos a roda, desenvolvemos a agricultura,construímos as cidades, inventamos o comércio e dominamos a arte da guerra. Aomergulharmos na história da humanidade verificamos que vivemos num mundo estra-nho, pois foram muitos os crimes cometidos contra a humanidade, ao longo dostempos. Alguns exemplos que nos devem envergonhar: o Holocausto de 1939-1945em que os alemães mataram à volta de 6 milhões de judeus; o Holodomor (genocídioucraniano) de 1932-1933 em que a União Soviética matou 5 a 6 milhões de ucranianos;o Sangue no Camboja de 1975-1979, em que foram mortos, pelo Kmer Vermelho,perto de 2 milhões de seres humanos; o Holocausto arménio de 1915 a 1917, quandoo Império Turco-Otomano matou 1,5 milhões de arménios; o Massacre em Ruanda,abril de 1994, em que foram mortos, pelas Milícias hútus, perto de 1 milhão de tútsis;o Porajamos, a caçada a ciganos de 1939-1945, em que os Nazis mataram meiomilhão de ciganos; o Terror em Timor-Leste de 1975 a 1979 em que a tropas indonésiasmataram perto de 150 mil timorenes. Mas não foram só estes, os crimes horrendoscontra a humanidade; houve muitos mais. É uma parte da história da humanidade nasua pior faceta.

Ao viajar no mar tempestuoso do passado, verificamos que o ser humano semprepassou as suas habilidades e conhecimentos para as gerações seguintes. Por issomesmo é muito importante fazer prevalecer o que de mais nobre tem a nossa herançagenética, transmitida com orgulho pelos nossos antepassados e que nós, vaidosa-mente, transmitimos na nossa sementeira aos nossos herdeiros e os nossos filhostransmitirão aos vindouros.

Os avanços de cada geração acabam por ser infirmados pela tecnologia da gera-ção seguinte. É a roda da vida na sua nobre missão de assegurar a continuidade dahumanidade, cada um carregando com o seu fardo, mas sempre com as luzes daesperança a tremeluzir, sem se apagarem.

[email protected] www.moreiradasilva.pt

Foi no dia 18 de março de 1996 que foi fundada a Casa do Futebol Clube do Portoda Trofa. Para assinalar o seu 18º aniversário, a direção está a preparar várias inicia-tivas para esta sexta-feira, dia 21 de março.

A noite começa, pelas 20.30 horas, com um jantar no restaurante Hippoppotamus,em S. Martinho de Bougado, seguido de um espetáculo de variedades no salão nobreda sede, com bolo de aniversário e espumante. A inscrição é “limitada” e tem um valorde 20 euros. Para mais informações, pode contactar através do número 912 115 973.

Uma viagem no mar tempestuosodo passado

Três notas sobre os fundoscomunitários, o Norte e a Trofa

CONVOCATÓRIAPedro Alves da Costa, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Adapta –

Associação para a Defesa do Ambiente e do Património na Região da Trofa, vem,nos termos do disposto no artigo 12º dos Estatutos, convocar Vossa Excelênciapara participar na Assembleia-geral ordinária, a realizar no dia 22 de Março de2014, (sábado) na Sede, sita na Rua Infante D. Henrique, nº 307, com início às 14horas e trinta minutos e com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS1. Discussão e votação do Relatório de Actividades relativo ao ano de 20132. Discussão e votação das Contas relativas ao ano de 20133. Outros assuntos de interesse para a Associação.Nos termos da Lei Geral, se à hora marcada para o início da Assembleia Geral,

não estiver presente mais de metade dos associados da Adapta, ela iniciar-se-áuma hora depois, com os sócios presentes.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Pedro Alves da Costa

Adapta – Associação para a Defesa do Ambientee do Património na Região da Trofa

Casa do FC Porto da Trofacelebra 18º aniversário

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de março de 201420Atualidade

Patrícia [email protected]

Cerca de 500 pessoas par-ticiparam, na manhã de do-mingo, 16 de março, na Ca-minhada Solidária da Comis-são Social de Freguesia deGuidões, que pretendia aju-dar monetariamente a jovemInês Vilarinho, que sofre deum tumor raro.

O tempo soalheiro convidavaà prática de exercício físico, aomesmo tempo que se contribuíamonetariamente para a jovemInês Vilarinho, que sofre de umtumor raro. Estas foram as ra-zões que impulsionaram a parti-cipação de cerca de 500 pesso-as na caminhada solidária orga-nizada pela Comissão Social deFreguesia de Guidões.

Segundo Jaime Carneiro, oselementos do Grupo de JovensS. João Batista de Guidões par-ticiparam nesta atividade, porque

Caminhada solidária rendeu 2825 eurosé “uma caminhada que pode aju-dar muita gente”. Já o presiden-te da ADAPTA- Associação paraa Defesa do Ambiente e do Pa-trimónio na Região da Trofa,Pedro Daniel Costa, referiu que,“além das vertentes do ambien-te e do património”, também é“necessário” participar nestasiniciativas quando “está em cau-sa vidas e seres humanos”.

Houve ainda quem não cami-nhasse, mas que quisesse con-tribuir para esta causa. Exemplodisso foi a Conferência Vicentinade Alvarelhos que, “solidária comtodos, principalmente com a fa-mília da menina”, ofereceu “cemeuros” para esta caminhada. “Dopouco que temos vamos repar-tir. É uma causa muito justa enós só temos que colaborar, por-que hoje vós, amanhã nós. Mui-ta saúde e que tudo corra muitobem”, desejou no final, uma re-presentante da associação.

Em representação da Comis-são Social de Freguesia de Gui-

dões, Manuel Araújo, explicouque esta já é “a quarta caminha-

da” e que, tal como a primeira,também teve “um sentido muitoespecial”, que foi ajudar InêsVilarinho que “precisa de fazeruns tratamentos fora do país”.“Parece-me que vai ser um su-cesso e é esse o nosso objetivo:angariar fundos para que essamenina possa ter um final feliz eque a sua saúde melhore”, su-blinhou. Feitas as contas, a Co-missão Social de Freguesia con-seguiu reunir 2825 euros, que vãoajudar Inês a pagar os tratamen-tos que tem vindo a fazer numaclínica em Duderstadt, na Ale-manha.

Já o presidente da Junta deFreguesia de Alvarelhos e Gui-dões, Adelino Maia, estava “mui-

to orgulhoso”, pois além de esteser “um povo muito bom”, a ca-minhada era por “uma boa cau-sa”. “É de louvar o gesto que aComissão Social de Freguesia deGuidões teve em fazer este even-to. É uma dor muito grande quan-do temos, seja quem for, mas deum modo especial uma jovemcom esta doença”, frisou, fazen-do “votos para que a Inês ganhemuita coragem”.

Com um percurso de aproxi-madamente “seis quilómetros”, acaminhada saiu da Igreja Matrizde Guidões em direção à deAlvarelhos, passando pela RuaSanguinhal até à Casa Mortuáriade Guidões, onde se realizaramexercícios de relaxamento.

Não fume, beba com mode-ração, pratique regularmenteexercício físico, faça uma dietaequilibrada, reduza ao sal e con-trole o seu peso. Estes são al-guns dos conselhos dados peloenfermeiro Paulo Martins para aprevenção da hipertensão arteri-al, que é um dos fatores de riscopara a ocorrência do AcidenteVascular Cerebral ou enfarte agu-do do miocárdio.

De forma a “alertar” a comu-nidade sobre “os cuidados a tercom a alimentação”, Paulo Mar-tins, com o apoio das paróquiasdo concelho da Trofa, vai promo-ver rastreios gratuitos para a hi-

Veja mais fotografias da caminhada em facebook.com/onoticiasdatrofa

Rastreios gratuitosde hipertensão pelo concelho

pertensão, onde será medida atensão e dados alguns conse-lhos. O primeiro rastreio seráentre as 10.30 e as 12 horas des-te domingo, 23 de março, nosalão paroquial de Alvarelhos. Jáentre as 9 e as 10.30 horas dodia 30 março, ocorrerá no salãoparoquial de Guidões. Segue-sea paróquia de S. Martinho deBougado, com sessões entre as9.30 e as 10.15 horas no salãonobre (junto à Igreja Matriz) e en-tre as 12 e as 12.30 horas naIgreja Nova.

O salão paroquial de Covelasserá palco deste rastreio no dia13 de abril, entre as 9 e as 10.30

horas. Depois de um interregnodevido às celebrações pascais,os rastreios estão de volta no dia27 de abril, entre as 9 e as 10horas, no salão paroquial de S.Mamede. A próxima paragem éa paróquia de S. Romão, que re-cebe este rastreio entre as 11.30e as 12.30 horas do dia 4 demaio, na sede do Agrupamentodos Escuteiros, junto à Capelade S. Bartolomeu.

No salão paroquial do Muro,o rastreio acontecerá entre as10.15 e as 11.15 horas do dia 11de maio e no salão de Santiagode Bougado entre as 11 e as 12horas de 18 de maio. P.P.

Um incêndio florestal deflagrou esta quarta-feira, cerca das 12.35horas, numa zona de mato junto à Capela de S. Pantaleão, no Muro,e consumiu cerca de um hectare de floresta.

No combate às chamas estiveram sete elementos da corporaçãodos Bombeiros Voluntários da Trofa, apoiados por três viaturas equatro elementos da Brigada Municipal de Intervenção Florestal daCâmara da Trofa. O fogo foi dado como extinto às 15.20 horas. H.M.

Incêndio consumiuumhectarede floresta

Cerca de 500 pessoas contribuíram com 2825 euros