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Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437 Ano XVI - Edição 171 - JANEIRO / 2018 www.irmaoclarencio.org.br Boletim Informativo do Centro Espírita Irmão Clarêncio SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão. TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15 • A vida de Yvonne do Amaral Pereira. TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • CURSO DE ORIENTAÇÃO MEDIÚNICA E PASSES. • Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos. • Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno. • Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual. • Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Os Mensageiros). • Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Nas Telas do Infinito QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30 • Esperanto (término 19h). • Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível). – 18: às 18:40 Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes) QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo ( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon DeniS (livro: O Grande Enigma). 18:20 às 19:10 • Aprofundamento de O Livro dos Espíritos – 19:30 às 21:00 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo (2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon Denis (Livro: O Grande Enigma). • Revista Espírita. Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30 • Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês). – 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2 o e 4 o sábados do mês). – 16:00 às 17:30 • Valorização da Vida (aberto a todos). • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. O pensamento de Emmanuel (1º e 3 o sábados do mês). Cursos no C.E.I.C. pág. 9 pág. 3 pág. 6 pág. 13 Programação de Palestras do Mês de Janeiro Reflexão: A Lição da Aranha pág. 20 Aprendendo com Ignácio Bittencourt: O Médium e as Influências Espirituais pág. 12 Semeando o Evangelho de Jesus: Os Bons Espíritos Estudando Sobre Mediunidade: Das Reuniões Espíritas em Geral Vida Dádiva de Deus: Diga NÃO ao Aborto Nesta Edição : Agradecemos ao BUREAU DE IMPRESSÃO BELLA COPY pela colaboração na impressão deste Boletim. (www.bellacopy.com.br) Editorial Nesse início de Ano todos nós colocamos expectativas num Ano me- lhor; porém, não é o Ano Novo que tem que ser melhor; somos nós que temos que fazê-lo melhor, renovando nossas ideias, nossos objetivos, en- fim, nossas atitudes perante a vida, pois somos nós que fazemos a vida. “A Humanidade progride por meio dos indivíduos que, pouco a pou- co, se melhoram e instruem”. (¹) Se queremos uma colheita melhor, precisamos plantar sementes me- lhores. Queremos um mundo de Paz, de mais Amor entre os homens, não é mesmo? Para que isso se dê, os Benfeitores Espirituais nos esclarecem que o autoamor é fundamental. Quem não se ama não consegue amar verdadeiramente o próximo. Jesus nos disse que a Lei da Vida se resume em “amar Deus sobre todas as coisas e amar o próximo como nos amamos”. Para isso é necessário o autoconhecimento, fazendo as pazes com nosso passado e construindo um presente e futuro melhores. A isso podemos chamar de autoamor. Precisamos estar de bem conosco e sermos amigos de nós mesmos. Precisamos encontrar a essência divina que há em nosso interior; essa partícula de amor que Deus nos legou. Somente, então, saberemos espalhar verdadeiramente o amor entre nossos semelhantes. Um dos caminhos para o autoconhecimento é a prática da caridade, pois ao lidar com o outro reconhecemos os nossos pontos vulneráveis, exatamente aqueles que nos compete transformar em nós mesmos. Que as bênçãos de Deus e o amor de Jesus nos inspirem para o bem. Feliz Ano Novo, com Saúde e Paz! Obs.: (¹) O Livro dos Espíritos, questão 789, nota. Somos nós que Fazemos a Vida

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Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437

Ano XVI - Edição 171 - JANEIRO / 2018

www.irmaoclarencio.org.br

Boletim Informativo do Centro Espírita Irmão Clarêncio

SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão.

TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15• A vida de Yvonne do Amaral Pereira.

TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de orientação MediúniCa e Passes.• Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos.• Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno.• Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual.• Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Os Mensageiros).• Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Nas Telas do Infinito

QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30• Esperanto (término 19h).• Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível).– 18: às 18:40Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes)

QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo ( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (livro: O Grande Enigma).– 18:20 às 19:10• Aprofundamento de O Livro dos Espíritos– 19:30 às 21:00• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo (2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (Livro: O Grande Enigma).• Revista Espírita.

Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30• Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês).– 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2o e 4o sábados do mês).– 16:00 às 17:30• Valorização da Vida (aberto a todos).• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• O pensamento de Emmanuel (1º e 3o sábados do mês).

Cursos no C.E.I.C.

pág. 9

pág. 3

pág. 6

pág. 13

Programação de Palestras do Mês de Janeiro

Reflexão:A Lição da Aranha

pág. 20

Aprendendo com Ignácio Bittencourt:O Médium e as Influências Espirituais

pág. 12Semeando o Evangelho de Jesus:Os Bons Espíritos

Estudando Sobre Mediunidade:Das Reuniões Espíritas em Geral

Vida Dádiva de Deus:Diga NÃO ao Aborto

Nesta Edição :

Agradecemos ao Bureau de Impressão Bella Copy pela colaboração na impressão deste Boletim.(www.bellacopy.com.br)

Editorial

Nesse início de Ano todos nós colocamos expectativas num Ano me-lhor; porém, não é o Ano Novo que tem que ser melhor; somos nós que temos que fazê-lo melhor, renovando nossas ideias, nossos objetivos, en-fim, nossas atitudes perante a vida, pois somos nós que fazemos a vida.

“A Humanidade progride por meio dos indivíduos que, pouco a pou-co, se melhoram e instruem”. (¹)

Se queremos uma colheita melhor, precisamos plantar sementes me-lhores.

Queremos um mundo de Paz, de mais Amor entre os homens, não é mesmo?

Para que isso se dê, os Benfeitores Espirituais nos esclarecem que o autoamor é fundamental.

Quem não se ama não consegue amar verdadeiramente o próximo. Jesus nos disse que a Lei da Vida se resume em “amar Deus sobre todas

as coisas e amar o próximo como nos amamos”. Para isso é necessário o autoconhecimento, fazendo as pazes com nosso passado e construindo um presente e futuro melhores. A isso podemos chamar de autoamor.

Precisamos estar de bem conosco e sermos amigos de nós mesmos. Precisamos encontrar a essência divina que há em nosso interior; essa

partícula de amor que Deus nos legou. Somente, então, saberemos espalhar verdadeiramente o amor entre

nossos semelhantes. Um dos caminhos para o autoconhecimento é a prática da caridade,

pois ao lidar com o outro reconhecemos os nossos pontos vulneráveis, exatamente aqueles que nos compete transformar em nós mesmos.

Que as bênçãos de Deus e o amor de Jesus nos inspirem para o bem.Feliz Ano Novo, com Saúde e Paz!

Obs.: (¹) O Livro dos Espíritos, questão 789, nota.

Somos nós que Fazemos a Vida

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Clareando / Ano XV / Edição 171 / Janeiro . 2018 - Pág . 2

Deus – Causa Primeira

Onde Deus se InsinuaEntretanto, mesmo onde e quan-do mais se nega deus, Deus se ma-nifesta, escondido dos olhos que o querem abolir. Mesmo neste mun-do de perplexidades niilistas, há sintomas de esperança e indícios de ações produtivas, de pessoas que acreditam no futuro. Vejamos como ideias e projetos despontam anunciando promissoras notícias, mas como a morte de deus acaba por torná-los desenraizados.

A consciência ecológica brota como um ramo verde em nossos tempos. Até há pouco na histó-ria, ainda não compreendíamos a Terra como nossa morada celeste, azul, semeada de verde, que pre-cisa de cuidados carinhosos, para não se exaurir, ferida e explorada. Da Terra como nossa casa, uma só habitação, organicamente ligada, podemos passar facilmente à sen-sação de ser a humanidade uma só família, interdependente, rica e plural, mas fundamentalmente igualitária.

A ideia de unidade, de organi-cidade se transfere também para o conhecimento. Como tudo se inter-liga na realidade, tudo deve se in-terligar no conhecimento. Essas são intuições, conceitos, projetos que aparecem neste início de milênio, mas foram anunciados pelo grande e esquecido educador tcheco Jan Amos Comenius, no século XVII, já no seu tempo pacifista, ecumê-nico e idealizador da pansofia, a sabedoria do todo e da pampaedia, o ensino do todo. Mas a questão é que hoje, ao contrário do que era para Comenius, sem a origem di-vina, o Universo não tem unidade, é caótico, por isso toda unidade proposta do conhecimento tenderá

“Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”.

(O Livro dos Espíritos, questão 1).A prova da existência de Deus se encontra “Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá”.

(O Livro dos Espíritos, questão 4).

a ser uma unidade forçada. Sem a presença divina, a natureza pode ser bela, útil e necessária à nossa sobrevivência, mas está longe de ter a sacralidade inviolável que tem, se compreendida como cria-ção. O ecólogo mais elevado é Francisco de Assis, com seus lou-vores poéticos ao irmão Sol, à irmã Lua, à irmã Terra, nossa mãe. A natureza esvaziada de deus pode até desencadear um respeito in-telectual às suas leis, mas não um vínculo de reverência religiosa. É estranho por isso falar em religação de saberes, se o Universo está frag-mentado pelo caos.

É estranho falar no planeta como nossa casa e na humanidade como família, se tudo está vazio de alma, de raiz e de seiva...

Outra grande conquista de nos-sos tempos é a noção dos direitos humanos. Há declarações inter-nacionais e nacionais que reco-nhecem princípios universais de respeito à dignidade do homem, à sua vida, à sua integridade física e moral, e a outros direitos funda-mentais de todo ser humano. Mas como pode haver princípios unifi-cadores reais se não há um parâ-metro de justiça que se sobreponha às leis locais, históricas, inventadas pelo homem? A noção de direi-tos humanos, embora laicizada e esvaziada de menções religiosas, está fortemente enraizada no direi-to natural, que deriva da ideia de uma natureza humana, dada, aci-ma das circunstâncias históricas, uma instância que iguala todos os seres, porque há neles algo supe-rior à animalidade que determina a lei do mais forte. É necessária uma justiça que esteja além da história,

numa fonte transcendente, embora seja ao mesmo tempo descoberta e experimentada historicamente. Senão, os direitos humanos não passam de boas, mas fracas, inten-ções.

Todas as propostas mais belas, todas as ideias mais emancipa-doras, todas as utopias mais es-perançosas, todas as militâncias mais humanitárias tornam-se me-ramente utilitárias, enfraquecidas e facilmente abafadas pelos totali-tarismos ou pelos interesses mone-tários, se não se sustentam numa garantia do Absoluto, numa visão sólida de que Deus paira como sustentáculo eterno de uma reali-dade essencialmente boa, de que tais projetos e atitudes são pálidas manifestações.

É que graças a Deus, o ser hu-mano nem sempre é completamen-te coerente. Achando que podem dispensar deus, mas acreditando ainda no homem e lutando pelo respeito à vida e pela melhoria do mundo, muitos estão na verdade a Seu serviço, porque quando se sen-tem inflamados de amor à humani-dade, estão cumprindo Seu maior mandamento; quando veneram a natureza, estão em sintonia com Sua obra e quando se empenham por um planeta melhor, estão tra-balhando pelo estabelecimento do Seu Reino na Terra. Por isso que há ateus, embebidos de fervor religio-so por causas humanistas e dignas. Mesmo quando deus morre, Deus renasce em toda parte, sobretudo no coração humano.

Fonte: Deus e deus, Dora Incontri, Editora Comenius.

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Clareando / Ano XV / Edição 171/ janeiro . 2018 - Pág . 3

Os Bons Espíritas

Semeando o Evangelho de Jesus

“Eis que o Semeador saiu a semear.”Mateus, 13:3

Bem compreendido, mas, so-bretudo bem sentido, o Espiri-tismo leva aos resultados acima expostos (*), que caracterizam o verdadeiro espírita, como o cristão verdadeiro, pois que um o mesmo é que outro. O Espiritismo não institui nenhu-ma nova moral; apenas facilita aos homens a inteligência e a prática da do Cristo, facultan-do fé inabalável e esclarecida aos que duvidam ou vacilam. Muitos, entretanto, dos que acreditam nos fatos das ma-nifestações não lhes apreen-dem as consequências, nem o alcance moral, ou, se os apreendem, não os aplicam a si mesmos. A que atribuir isso? A alguma falta de clareza da Doutrina? Não, pois que ela não contém alegorias nem fi-guras que possam dar lugar a falsas interpretações. A clareza é da sua essência mesma e é donde lhe vem toda a força, porque a faz ir direto à inte-ligência. Nada tem de miste-riosa e seus iniciados não se acham de posse de qualquer segredo, oculto ao vulgo. Será então necessária, para compreendê-la, uma inteli-gência fora do comum? Não, tanto que há homens de no-tória capacidade que não a compreendem, ao passo que inteligências vulgares, moços mesmo, apenas saídos da ado-lescência, lhes apreendem, com admirável precisão, os mais delicados matizes. Pro-vém isso de que a parte por assim dizer material da ciên-cia somente requer olhos que

observem, enquanto a parte essencial exige certo grau de sensibilidade, a que se pode chamar matu-ridade do senso moral, maturidade que independe da idade e do grau de instrução, porque é peculiar ao desenvol-vimento, em sentido especial, do Espírito encarnado. Nalguns, ainda muito tena-zes são os laços da matéria para permitirem que o Espíri-to se desprenda das coisas da Terra; a névoa que os envolve tira-lhes a visão do infinito, donde resulta não romperem facilmente com os seus pen-dores, nem com seus hábitos, não percebendo haja qualquer coisa melhor do que aquilo de que são dotados. Têm a crença nos Espíritos como um simples fato, mas que nada ou bem pouco lhes modifica as tendências instintivas. Numa palavra: não divisam mais do que um raio de luz, insuficien-te a guiá-los e a lhes facultar uma vigorosa aspiração capaz de lhes sobrepujar as inclina-ções. Atêm-se mais aos fenô-menos do que ao moral, que se lhes afigura cediça e monó-tona. Pedem aos Espíritos que incessantemente os iniciem em novos mistérios, sem pro-curar saber se já se tornaram dignos de penetrar Os arcanos do Criador. Esses são os espí-ritas imperfeitos, alguns dos quais ficam a meio caminho ou se afastam de seus irmãos em crença, porque recuam ante a obrigação de se refor-marem ou, então, guardam as

suas simpatias para os que lhes compartilham das fraquezas ou das prevenções. Contudo, a aceitação do princípio da Doutrina é um primeiro passo que lhes tornará mais fácil o segundo, noutra existência. Aquele que pode ser, com ra-zão, qualificado de espírita verdadeiro e sincero, se acha em grau superior de adianta-mento moral. O Espírito, que nele domina de modo mais completo a matéria, dá-lhe uma percepção mais clara do futuro; os princípios da Dou-trina lhe fazem vibrar fibras que nos outros se conservam inertes. Em suma: é tocado no coração pelo que inabalável se lhe torna a fé. Um é qual músi-co que alguns acordes bastam para comover, ao passo que outro apenas ouve sons. Reco-nhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más. Enquanto um se contenta com o seu horizonte limitado, outro, que apreende alguma coisa de melhor, se esforça por desligar-se dele e sempre o consegue, se tem firme a von-tade.(*) Veja item 3.

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capí-tulo XVII, item 4, Editora FEB.

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Clareando / Ano XV / Edição 171 / Janeiro . 2018 - Pág . 4

Fatalidade

Clareando as Ideias com Kardec

Estudar Kardec é libertar-se de dogmas, crendices e superstições. É aprender a viver como espírito imortal, a caminho da perfeição.

“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Jesus, (João, 8:32)

Campanha CEIC

Ag. 0544 - c / c : 10227-0

Ag. 6020 - c /c : 16496-5

O CEIC está em campanha para a construção do seu 2° pavimento . Necessita de ajuda financeira.

Você gostaria de colaborar?O CEIC agradece sua colaboração. Conta:

Dia: 14/01/2018 - 16 horasCulto no Lar de

Leni Moraes dos Santos

Atividades Doutrinárias

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informativo do CeiC

Haverá fatalidade nos aconteci-mentos da vida, conforme ao senti-do que se dá a este vocábulo? Quer dizer: todos os acontecimentos são predeterminados? E, neste caso, que vem a ser do livre arbítrio?“A fatalidade existe unicamente pela escolha que o Espírito fez, ao encarnar, desta ou daquela prova para sofrer. Escolhendo-a, institui para si uma espécie de destino, que é a consequência mesma da posi-ção em que vem a achar-se colo-cado. Falo das provas físicas, pois, pelo que toca às provas morais e às tentações, o Espírito, conservando o livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor de ceder ou de resistir. Ao vê-lo fraquejar, um bom Espírito pode vir-lhe em auxí-lio, mas não pode influir sobre ele de maneira a dominar-lhe a von-tade. Um Espírito mau, isto é, in-ferior, mostrando-lhe, exagerando aos seus olhos um perigo físico, o poderá abalar e amedrontar. Nem por isso, entretanto, a vontade do Espírito encarnado deixa de se con-servar livre de quaisquer peias.”Há pessoas que parecem persegui-das por uma fatalidade, indepen-dente da maneira por que proce-

dem. Não lhes estará no destino o infortúnio?“São, talvez, provas que lhe caiba sofrer e que elas escolheram. Po-rém, ainda aqui lançais à conta do destino o que as mais das vezes é apenas consequência de vossas próprias faltas. Trata de ter pura a consciência em meio dos males que te afligem e já bastante conso-lado te sentirás.”

Nota - As ideias exatas ou falsas que fazemos das coisas nos levam a ser bem ou mal sucedidos, de acordo com o nosso caráter e a nossa posi-ção social. Achamos mais simples e menos humilhante para o nosso amor-próprio atribuir antes à sorte ou ao destino os insucessos que experimentamos, do que à nossa própria falta. É certo que para isso contribui algumas vezes a influên-cia dos Espíritos, mas também o é que podemos sempre forrar-nos a essa influência, repelindo as ideias que eles nos sugerem, quando más.

Fonte: O Livro dos Espíritos, ques-tões 851, 852 e Nota de Kardec, Editora FEB.

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Noções de Lar

A Família na Visão Espírita

“... o lar é como se fora um ângulo reto nas linhas do plano da evolução divina. A reta vertical é o sentimento feminino, envolvido nas inspirações criadoras da vida. A reta horizontal é o sentimento masculino, em marcha de realizações no campo do progres-so comum. O lar é o sagrado vértice onde o homem e a mulher se encon-tram para o entendimento indispen-sável. É templo, onde as criaturas devem unir-se espiritual antes que corporalmente. Há na Terra, agora, grande número de estudiosos das questões sociais, que aventam várias medidas e clamam pela regeneração da vida doméstica. Alguns chegam a asseverar que a instituição da famí-lia humana está ameaçada. Importa considerar, entretanto, que, a rigor, o lar é conquista sublime que os ho-mens vão realizando vagarosamente. Onde, nas esferas do globo, o verda-deiro instituto doméstico, baseado na harmonia justa, com os direitos e de-veres legitimamente partilhados? Na maioria, os casais terrestres passam as horas sagradas do dia vivendo a indi-ferença ou o egoísmo feroz. Quando o marido permanece calmo, a mulher parece desesperada; quando a espo-sa se cala, humilde, o companheiro tiraniza.Nem a consorte se decide a animar o esposo, na linha horizontal de seus trabalhos temporais, nem o marido se resolve a segui-la no voo divino de ternura e sentimento, rumo aos planos superiores da Criação. Dissi-mulam em sociedade e, na vida ínti-ma, um faz viagens mentais de longa distância, quando o outro comenta o serviço que lhe seja peculiar.Se a mulher fala nos filhinhos, o ma-rido excursiona através dos negócios; se o companheiro examina qualquer

dificuldade do trabalho, que lhe diz respeito, a mente da esposa volta ao gabinete da modista. É claro que, em tais circunstâncias, o ângulo di-vino não está devidamente traçado. Duas linhas divergentes tentam, em vão, formar o vértice sublime, a fim de construírem um degrau na escada grandiosa da vida eterna. (...) raros conhecem que o lar é ins-tituição essencialmente divina e que se deve viver, dentro de suas portas, com todo o coração e com toda a alma. Enquanto as criaturas vulgares atravessam a florida região do noi-vado, procuram-se mobilizando os máximos recursos do espírito, e daí o dizer-se que todos os seres são be-los quando estão verdadeiramente amando. O assunto mais trivial as-sume singular encanto nas palestras mais fúteis. O homem e a mulher comparecem aí, na integração de suas forças sublimes. Mas logo que recebem a bênção nupcial, a maioria atravessa os véus do desejo, e cai nos braços dos velhos monstros que tira-nizam corações. Não há concessões recíprocas. Não há tolerância e, por vezes, nem mesmo fraternidade. E apaga-se a beleza luminosa do amor, quando os cônjuges perdem a cama-radagem e o gosto de conversar. Daí em diante, os mais educados respei-tam-se; os mais rudes mal se supor-tam. Não se entendem. Perguntas e respostas são formuladas em vocábu-los breves. Por mais que se unam os corpos, vivem as mentes separadas, operando em rumos opostos.(...) na fase atual evolutiva do pla-neta, existem na esfera carnal ra-ríssimas uniões de almas gêmeas, reduzidos matrimônios de almas irmãs ou afins, e esmagadora por-

Para a sociedade o relaxamento dos laços de família seria uma recrudescência do egoísmo. (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 775).

“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel”.

Paulo (I Timóteo, 5:6)

Orientações da senhora Laura, mãe de Lísias

centagem de ligações de resgate. O maior número de casais humanos é constituído de verdadeiros forçados, sob algemas.(...) As almas femininas não podem permanecer inativas aqui. É preciso aprender a ser mãe, esposa, mis-sionária, irmã. A tarefa da mulher, no lar, não pode circunscrever-se a umas tantas lágrimas de piedade ociosa e a muitos anos de servidão. É claro que o movimento coevo do fe-minismo desesperado constituí abo-minável ação contra as verdadeiras atribuições do espírito feminino. A mulher não pode ir ao duelo com os homens, através de escritórios e gabinetes, onde se reserva atividade justa ao espírito masculino. Nossa colônia, porém, ensina que existem nobres serviços de extensão do lar, para as mulheres. A enfermagem, o ensino, a indústria do fio, a informa-ção, os serviços de paciência, repre-sentam atividades assaz expressivas. O homem deve aprender a carrear para o ambiente doméstico a rique-za de suas experiências, e a mulher precisa conduzir a doçura do lar para os labores ásperos do homem. Dentro de casa, a inspiração; fora dela, a atividade. Uma não viverá sem a outra. Como sustentar-se o rio sem a fonte, e como espalhar-se a água da fonte sem o leito do rio?(...) “Quando o Ministério do Auxílio me confia crianças ao lar, minhas ho-ras de serviço são contadas em dobro, o que lhe pode dar ideia da impor-tância do serviço maternal no plano terreno”.

Fonte: Nosso Lar, André Luiz, psico-grafia de Francisco Cândido Xavier, capítulo 20, Editora FEB.

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Estudando Sobre Mediunidade

O objetivo de uma reunião sé-ria deve consistir em afastar os Es-píritos mentirosos. Incorreria em erro, se se supusesse ao abrigo de-les, pelos seus fins e pela qualida-de de seus médiuns. Não o estará, enquanto não se achar em condi-ções favoráveis. A fim de que bem compreenda o que se passa em tais circunstâncias, rogamos ao leitor se reporte ao que dissemos acima, no item 231(*), sobre a in-fluência do meio. Imagine-se que cada indivíduo está cercado de certo número de acólitos invisí-veis, que se lhe iden-tificam com o caráter, com os gostos e com os pendores. Assim sendo, todo aque-le que entra numa reunião traz consigo Espíritos que lhe são simpáticos. Confor-me o número e a na-tureza deles, podem esses acólitos exercer sobre a as-sembleia e sobre as comunicações influência boa ou má. Perfeita se-ria a reunião em que todos os as-sistentes, possuídos de igual amor ao bem, consigo só trouxessem bons Espíritos. Em falta da perfei-ção, a melhor será aquela em que o bem suplante o mal. Muito ló-gica é esta proposição, para que precisemos insistir.

Uma reunião é um ser coleti-vo, cujas qualidades e proprie-dades são a resultante das de seus membros e formam como que um feixe. Ora, este feixe tanto mais força terá, quanto mais homogêneo for. Se se hou-ver compreendido bem o que

foi dito no item 282, pergunta 5(*), sobre a maneira por que os Espíritos são avisados do nosso chamado, facilmente se com-preenderá o poder da associação dos pensamentos dos assistentes. Desde que o Espírito é de certo modo atingido pelo pensamento, como nós somos pela voz, vinte pessoas, unindo-se com a mesma intenção, terão necessariamente mais força do que uma só; mas, a fim de que todos esses pensa-mentos concorram para o mes-mo fim, preciso é que vibrem em

uníssono; que se confundam, por assim dizer, em um só, o que não pode dar-se sem a concentração. Por outro lado, o Espírito, em chegando a um meio que lhe seja completamente simpático, aí se sentirá mais à vontade. Sabendo que só encontrará amigos, virá mais facilmente e mais dispos-to a responder. Quem quer que haja acompanhado com alguma atenção as manifestações espíri-tas inteligentes forçosamente se há convencido desta verdade. Se os pensamentos forem divergen-tes, resultará daí um choque de ideias desagradável ao Espírito e, por conseguinte, prejudicial à co-municação. O mesmo acontece

com um homem que tenha de falar perante uma assembleia: se sente que todos os pensa-mentos lhes são simpáticos e benévolos, a impressão que recebe reage sobre as suas pró-prias ideias e lhes dá mais vi-vacidade. A unanimidade desse concurso exerce sobre ele uma espécie de ação magnética que lhe decuplica os recursos, ao passo que a indiferença, ou a hostilidade o perturbam e pa-ralisam. É assim que os aplau-sos eletrizam os atores. Ora,

os Espíritos muito mais impressionáveis do que os humanos, muito mais fortemen-te do que estes so-frem, sem dúvida, a influência do meio. Toda reunião espíri-ta deve, pois, tender para a maior homo-geneidade possível.

Está entendido que falamos das em que se deseja chegar a re-sultados sérios e verdadeira-mente úteis. Se o que se quer é apenas obter comunicações se-jam estas quais forem, sem ne-nhuma atenção à qualidade dos que as deem, evidentemente desnecessárias se tornam todas essas precauções; mas, então, ninguém tem que se queixar da qualidade do produto.

(*) Neste mesmo livro

Fonte: O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, capítulo XXIX, itens 330 e 331, Editora FEB.

“Da mesma forma que a Física, a Química, a Botânica, a Astronomia têm os seus aparelhos apropriados, segundo a necessidade dos seus estudos, o Espiritismo tem um aparelho, um instrumento, o médium, com o qual estuda a alma e suas manifestações. É com este auxiliar indispensável que penetra no labi-rinto da Psicologia e da Parapsicologia para a descoberta do Novo Mundo e o estreitamento de relações com seus habitantes”.

Cairbar Schutel (Médiuns e Mediunidades, Editora “O Clarim”).

Das Reuniões Espíritas em Geral

Uma reunião é um ser coletivo, cujas qualidades e propriedades

são a resultante das de seus membros e formam como que um

feixe.

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Clareando / Ano XV / Edição 171/ janeiro . 2018 - Pág . 7

Os Animais e a MetempsicoseEstudando as Obras de Cairbar Schutel O Bandeirante do Espiritismo

Se você deseja conhecer a Doutrina Espírita leia e estude primeiramente as Obras Básicas: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo,O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e A Gênese.Com esse embasamento você saberá selecionar bons livros da Literatura Espírita.

• Sugestão do Mês:

Sugestão de Leitura

Clareando Caminhos - Espíritos DiversosVolume I - CEIC

As religiões parasitárias têm ne-gado com a maior desfaçatez a alma aos animais. Fascinados pela vida material e seu bem estar, que visam a usufruir; cerceados pelo dogma execrando que condena o raciocínio, oblitera a consciência e impõe a fé passiva, os sacerdotes, presos às suas doutrinas restritas, trabalham para manter a ignorân-cia do povo, negando-lhe o direito de pesquisa e livre exame, condi-ção indispensável para a conquista dos conhecimentos que acionam a Evolução Espiritual. Daí o desprezo pelos animais, os maus tratos aos mesmos infligidos, em completo desacordo com as leis do amor e da caridade, atrás das quais se es-condem os ministros e confessores para tirarem delas os proventos ma-teriais. E se é verdade que a cari-dade tem conseguido fazer alguma coisa pelos pobres animais, muito mais tem concorrido a metemp-sicose dos antigos que ensinava a volta ao corpo de um animal da alma do homem mau, para pagar o capital e juros das dívidas contraí-das pelos seus desvarios. Só o terror de sofrimentos presentes e futuros consegue sofrear as índoles más, o que até faz suspeitar da natureza humana de homens em quem exis-te a centelha da Luz Imperecível. Mas não era só a metempsicose; as lendas antigas, que passavam de

boca em boca e di-zendo do sofrimento que esperava aos que maltratavam os ani-mais, essas estórias cheias de alegorias, em que se destaca-vam as “almas força-das a impetrar a in-tervenção das almas dos animais”, tam-bém muito concorre-ram para que fossem diminuídos, em certo tempo, os suplícios por que têm passado os nossos irmãos in-feriores. Entretanto, a providência não tem descurado do bem estar dos animais, que, se de um lado têm de passar pela escola do traba-lho e pelo cadinho do sofrimento, como o gênero humano, para de-senvolverem as suas aptidões, de outro lado têm os mesmos direitos que temos do descanso e do bom trato. Desde os peixes que vivem no mar e os pássaros que trinam melodiosos cantos nos arvoredos, até o leão das selvas e o gorila que habitam os bravios sertões da África, a Providência proporciona meios de vida; para todos faz le-vantar o seu Sol; para todos faz descer as suas chuvas; aos peixes

dá os rochedos como aconchego; às aves dá os ramos das árvores, o feno dos campos para seus ninhos; aos demais; as frondosas matas e as cavernas para habitação! “Olhai as aves do céu-- diz o Mes-tre ensinando a Fé e o Amor aos seus discípulos--, não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em ce-leiros e o vosso PAI Celestial as ali-menta”.

Fonte: A Gênese da Alma, Cairbar Schutel, Editora O Clarim.

A Providência Divina

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Clareando / Ano XV / Edição 171 / Janeiro . 2018 - Pág . 8

loCal: Centro espírita irmão ClarênCio

Encontros E Seminários

200 enContro espírIta

soBre a Gênese

data: 04/02/2018Hora: 8:30H às 13H

Em Janeiro Em Fevereiro

130 enContro espírIta

soBre Céu e Inferno

data: 28/01/2018Hora: 08:30H às 13H

peça teatral Com renato pIetro

“a morte é uma pIada”data: 25/02/2018Hora: 17H

loCal: Casa de festas flamBoyants

Evento Fevereiro

Yvonne Pereira – Uma Seareira de Jesus

Falsos Cristos e Falsos Profetas (Mensagem)

Irmãos,Toda ilusão procura o reves-

timento da beleza e da coerência para sugerir realidade.

Mesmo que tênue, mesmo que falso e perecível a curtíssimo prazo em termos de eternidade, esse re-vestimento encobre, aos olhos dos invigilantes, a ótica distorcida de ilusão.

Falsos cristos e falsos profetas! Magos da ilusão da Verdade suge-rem teorias, frases ardilosamente estruturadas, técnicas de mídia modernas e de largo alcance; plantando ideias com aparência de profundas revelações, mas re-pletas de distorções da verdadeira Lei!

Falsos cristos e falsos profetas! Muito mais equivocados que as grotescas paródias de Napoleão, Neros, Messalinas e Morganas que povoam os manicômios do Plane-ta, ignorando solenemente a Lei de Causa e Efeito – Lei da Responsa-bilidade Maior –, reluzem como

(24/12/1900 – 09/03/1984)

“Esta mulher, extremamente corajosa, enfrentou, sem revoltas, uma encarnação de renúncias, de sofrimentos e de carências inomináveis e teve como prova mais dura, a meu ver, o conhecimento de várias encarnações passadas em que faliu sistematicamente”.

(Vera Leal Coutinho – Revista “O Médium”) - Fonte: O Voo de Uma Alma.

latão polido imitando ouro, sem nenhum valor verdadeiro, apenas refletindo a cor dourada ao contato com a luz!

Falsos cristos e falsos profetas! Sempre existiram, desde os primór-dios da Humanidade! Entretanto, ao se aproximar o final do ciclo, em que a certeza da reencarna-ção em outros mundos de provas e expiações se fará necessária ao seu reequilíbrio, multiplicam-se e se aproveitam do clima de fim de século para projetar suas fantasias, tirar proveitos materiais e semear dor e dificuldades entre os habitan-tes inseguros desta Escola abenço-ada, os quais, por falta de raciocí-nio, se deixam levar como ovelhas conduzidas pelo pastoreio de lobos vorazes.

Sem nenhum escrúpulo, inten-tam projetar seu orgulho, soberba e prepotência nos valores de gran-deza espiritual do próprio Cristo de Deus, inteiramente descompromis-sados com a humildade e mansue-

tude de Jesus, predicados que não lhes interessam nem dizem respei-to.

Cautela, irmãos! Falsos cristos e falsos profetas sempre os houve, às centenas! Entretanto, no momen-to atual, as irradiações luminosas de nossa Pátria, que se refletem pelo Mundo, incendeiam a cobiça dos falsos magos, provenientes do Oriente, visando deturpar os valo-res evangélicos trazidos pela Ter-ceira Revelação.

Cautela, oração e vigilância!Sempre presente,

Yvonne

(Página recebida pela médium Marisa P. dos Santos Fonseca, na reunião do Grupo Ismael, da Fe-deração Espírita Brasileira, em 11/4/1996).

Fonte: Reformador – setembro 1996

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Vida - Dádiva de Deus

Diga NÃO ao aborto

Além dos abortos espontâneos, motivados em débitos cármicos do casal, que se associam às dívi-das e desarmonias do Espírito re-encarnante, outros fatores podem ser causa de aborto não provoca-do por interferência material.

Uma das causas que devem ser mencionadas é a relacionada à própria entidade reencarnan-te. Como nós, seres viventes do planeta Terra, temos muitas ve-zes o temor à morte, os Espíritos, em muitas circunstâncias, temem abandonar uma situação que se lhes afigura estável, para mergu-lhar novamente na matéria, apri-sionando ou anestesiando suas conquistas do passado. Em outras palavras, medo de nascer.

Espíritos que necessitam re-nascer com severas limitações físicas, frutos de alterações ex-pressivas em sua constituição perispiritual, atemorizam-se ante uma perspectiva que custam a aceitar. Apesar de todo o traba-lho dos mentores espirituais es-clarecendo que a exteriorização deformante do corpo físico faci-lita a eliminação das anomalias em nível perispiritual, desde que acompanhada de uma postura mental saudável, os receios e as reações muitas vezes ocorrem.

Outros, embora nada tenham a temer com relação a deformi-dades físicas, travam intensa luta

“O primeiro de todos os direitos naturais do homem é o de VIVER”. (O Livro dos Espíritos, q.880).

íntima, um conflito entre a razão que os faz renascer naquele lar e o sentimento de antipatia com relação a alguns dos seus mem-bros.

Como sabemos, a ligação fa-miliar frequentemente é o palco dos reajustes do passado, Vín-culos pretéritos de desafeto que necessitam se perdoar, encon-tram na “anestesia” do pretérito a condição predisponente para a “cirurgia” psíquica que eliminará o “abscesso” do ódio.

Embora ocorram reencarna-ções compulsórias, necessárias para aqueles cujo primitivismo psíquico não permite a participa-ção na escolha de suas provas ou expiações, na nova romagem fí-sica, normalmente o livre arbítrio é preservado. Todos nós, seres humanos, temos a possibilida-de de escolher, acertar ou errar, avançar ou recuar. A liberdade que já conquistamos nos milha-res de reencarnações faculta-nos o ensejo de decidir. Decidir, porém arcando com o peso das consequências.

Há Espíritos que se posicio-nam mentalmente de forma rei-terada na recusa psíquica a reen-carnar. Acentuam esta posição à medida que se sentem retidos na malha fluídico-energética mater-na. Nos casos onde a dificuldade anterior de relacionamento era

Abortos aparentemente espontâneos, provocados pelo Espírito.

justamente com a mãe, a interpe-netração energética entre ambos pode exacerbar a predisposição contrária ao renascimento. Acor-dam velhas emoções que dor-miam embaladas pela canção do esquecimento.

Laços fluídicos que prendiam as emanações energéticas do pe-rispírito da entidade reencarnante ao perispírito materno ou já uni-das ao chacra genésico da futura mãe podem romper-se. Nos casos em que a gestação já se fazia em curso, e o fluido vital do embrião em desenvolvimento se fundia com o corpo espiritual em pro-cesso de miniaturização, a súbita e intensa revolta do Espírito pode determinar a ruptura definitiva das ligações, deixando o futuro feto sem o Espírito. Inviabiliza-se a gestação por falta do modelo organizador biológico.

Ocorre o processo do aborto tido como espontâneo, porém, na realidade, provocado pela re-cusa sistemática, enérgica e ima-tura do Espírito. Perde ele, assim, uma grande oportunidade para superar-se a si mesmo e avançar celeremente rumo à felicidade.

Ricardo Di Bernardi

Fonte: Reformador – dezembro, 1992.

Temos evangelização para crianças nos mesmos horários das Reuniões Públicas, e para jovens, nos horários das

Reuniões Públicas Noturnas.

Aviso Importante

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Medicina Espiritual – A Cura Real

CorpoAbstendo-nos de qualquer digressão científica, porquan-to os livros técnicos de educa-ção usual são suficientemente esclarecedores no que reporta aos aspectos exteriores do cor-po humano, lembremo-nos de que o Espírito, inquilino da casa física, lhe preside à for-mação e à sustentação, cons-ciente ou inconscientemente, desde a hora primeira da or-ganização fetal, não obstante quase sempre sob os cuidados protetores de Mensageiros da Providência Divina.

Trazendo consigo mesmo a soma dos reflexos bons e menos bons de que é porta-dor, segundo a colheita de méri-tos e prejuízos que semeou para si mesmo no solo do tempo, o Espíri-to incorpora aos moldes reduzidos do próprio ser as células do equi-pamento humano, associando-as à própria vida, desde a vesícula ger-minal.

Amparado no colo materno, estrutura-se-lhe o corpo median-te as células referidas, que, em se multiplicando ao redor da matriz espiritual, como a limalha de ferro sobre o ímã, formam, a principio, os folhetos blastodérmicos de que se derivam o tubo intestinal, o tubo nervoso, o tecido cutâneo, os os-sos, os músculos, os vasos.

Em breve, atendendo ao desen-volvimento espontâneo, acha-se o Espírito materializado na arena fí-sica, manifestando-se pelo veículo carnal que o exprime. Esse veículo, constituído por bilhões de células ou individuações microscópicas, que se ajustam aos tecidos sutis da alma, partilhando-lhes a natureza eletromagnética, lembra uma ofi-cina complexa, formada de bilhões de motores infinitesimais, movidos por oscilações eletromagnéticas, em comprimento de onda específi-

ca, emitindo irradiações próprias e assimilando as irradiações do pla-no em que se encontram, tudo sob o comando de um único diretor: a mente.

Desde a fase embrionária do instrumento em que se manifestará no mundo, o Espírito nele plasma os reflexos que lhe são próprios.

Criaturas existem tão conturba-das além-túmulo com os proble-mas decorrentes do suicídio e do homicídio, da delinquência e da viciação, que, trazidas ao renasci-mento, demonstram, de imediato, os mais dolorosos desequilíbrios, pela disfunção vibratória que os cataloga nos quadros da patologia celular.

As enfermidades congênitas nada mais são que reflexos da po-sição infeliz a que nos conduzimos no pretérito próximo, reclamando--nos a internação na esfera física, às vezes por prazo curto, para tra-tamento da desarmonia interior em que fomos comprometidos.

Surgem, porém, outras cam-biantes dos reflexos do passado na existência do corpo, culpa disfar-çada e dos remorsos ocultos. São plantações de tempo certo que a lei

de ação e reação governa, vigilan-te, com segurança e precisão.

É por isso que, muitas vezes, consoante os programas traçados antes do berço, na pauta da dívida e do resgate, a criatura é visitada por estranhas provações, em plena prosperidade material, ou por desastres fisiológicos de comovente expressão, quando mais irradiante se lhe mostra a saúde.

Contudo, é imperioso lembrar que reflexos geram reflexos e que não há pagamento sem justos ate-nuantes, quando o devedor se re-vela amigo da solução dos próprios débitos.

A prática do bem, simples e in-fatigável pode modificar a rota do destino, de vez que o pensamento claro e correto, com ação edifican-te, interfere nas funções celulares, tanto quanto nos eventos humanos, atraindo em nosso favor, por nos-so reflexo melhorado e mais nobre, amparo, luz e apoio, segundo a lei do auxílio.

Fonte: “Pensamento e Vida”, Em-manuel, psicografia de Francisco C. Xavier, Editora FEB.

“O corpo reflete o que há no Espírito. Sendo assim, o Espírito precisa ser curado primeiro. A Medicina Espiritual há de ser associada à Medicina Humana, em função de que uma vai cuidar do corpo e a ou-tra, do Espírito”.

(Ignácio Bittencourt -19/04/1862 – 18/02/1943).

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“O que caracteriza um estudo sério é a continuidade que se lhe dá”. (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, Introdução VIII, 2º §).

Nossa gratidão aos Patronos Espirituais dos Cursos pelo amparo e incentivo aos estudos. *** Patrono: Ernesto Bozzano (Gênova, 9 de janeiro de 1862 — 24 de junho de 1943).

Foi um professor de filosofia da ciência na Universidade de Turim e pesquisador espírita italiano. Destacou-se como um contribuinte ativo na literatura italiana e francesa

sobre fenômenos paranormais a partir da virada do século XIX até o início dos anos 1940. (...).

Dedicou-se primeiramente à filosofia da ciência (...). Em 1891 começou a se ocupar da telepatia e principalmente do Espiritismo, assuntos que interessavam àquele tempo tanto estudiosos

da Europa quanto da América. Desde então, Bozzano dedicou-se inteiramente, em completa solidão e até sua morte, ao estudo da Metafísica e Metapsíquica. (...). Bozzano publicou cinquenta e duas obras que tratavam de cada área e de cada aspecto da metapsíquica: telepatia, psicocinese, mediunidade em

geral, etc. Curso: O Livro dos Médiuns

*** Patrono: Ignácio Bittencourt (Angra do Heroísmo, 19 de abril de 1862 - Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 1943).

Foi um jornalista e médium espírita português, radicado no Brasil. Emigrou jovem para o Brasil, onde aportou na cidade do Rio de Janeiro, sozinho e com escassos recursos. Aos vinte anos de idade, sofrendo

de uma doença e desesperançado, foi levado à presença de um médium chamado Cordeiro, residente na Rua da Misericórdia (no centro do Rio de Janeiro), e, graças ao auxílio espiritual recebido, teve a sua saúde completamente restabelecida. Surpreendido com a rapidez da cura, retornou à presença do médium e inquiriu-o:

“Não sendo o senhor médico, não indagando quais eram os meus padecimentos e não me tendo auscultado ou apalpado qualquer um dos órgãos, como pôde curar- me?” No que foi respondido:

“Leia ‘O Evangelho Segundo o Espiritismo’ e ‘O Livro dos Espíritos’. Medite bastante e neles encontrará a resposta para a sua indaga-

ção.” Assim o fez, tendo naturalmente se apresentado nele algumas faculdades mediúnicas. Dedicou-se assim à tarefa de divulgação evangélica e de assistência espiritual aos necessitados como mé-

dium receitista e curador, de tal modo que, aos trinta anos de idade destacava-se nos meios espíritas e fora deles.

Curso: O Céu e o InfernoFonte: Wikipédia.

CURSOS E PATRONOS ESPIRITUAIS

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : Dr. HermannPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“Quando registrarem a presença dos amigos desencarnados, quando estiverem felizes e até mesmo harmonizados pela simples amizade de tais companheiros, digam para vocês mesmos: “obrigado meu Deus por ter permitido que essas almas viessem me ver.O amor de Deus por todos é tão grande, incomensurável mesmo, que permite que de onde quer que eles estejam, nos ouçam os apelos e nos venham ver, visitar, conduzir e amparar sempre.”

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Clareando / Ano XV / Edição 171 / Janeiro . 2018 - Pág . 12

O Médium e as Influências EspirituaisAprendendo com o Ignácio Bettencourt

P.: Qual deve ser a postura do mé-dium para se defender das más influên-cias espirituais?

R.: A educação. O homem precisa entender o processo chamado educa-ção da alma.

P.: O que caracteriza um espírito inferior?

R.: A paixão. As paixões causam a sintonia inferior.

P.: O que o médium deve fazer para não ceder às más influenciações, às pai-xões?

R.: Ele deve aprender a ser superior, para não pensar naquilo.

O problema do homem encarnado é ele sentir que tem dentro dele uma série de valores que são próprios das almas menos evoluídas. Sendo valores de al-mas menos evoluídas, ele sintonizará com as paixões menos evolutidas. O ódio, nas esferas onde eu habito, é con-siderado como um defeito moral gra-víssimo, mesmo que, por brincadeira, qualquer um de nós aqui expresse essa palavra, tendo ódio de alguém. Vocês aqui encarnados chamam de margina-lizados; aqui nós diremos assim: Se ele pensou, ainda lembra. Se ele não fica marginalizado, ele fica vigiado. Isso é uma paixão humana e nós aqui já saí-mos dessas esferas. Nós não nos permi-timos isso. Com isso, nós vamos fazen-do uma mudança de caráter.

P.: O que a Casa Espírita representa para o médium?

R.: A Casa Espírita para o médium é a água que ele bebe; ele não pode ficar longe. Médium isolado não trabalha (...).

Mas basicamente a Terra precisa de casa espírita, por causa do aglomerado de almas, de inteligências e de pensa-mentos que mantêm o ambiente equili-brado. Você precisa daquele convívio, daquela vibração, daquela conversa que te diz alguma coisa, daquele que te estimula, daquele que te ama, daque-le que é capaz de te ajudar dando-te a mão numa necessidade e a casa espírita é isso.

O médium isolado é uma pessoa que tem que contar com todas as forças para trabalhar sozinho. (...) Não existe trabalho solitário, por isso é que a casa espírita é aquela coisa que eu cá te digo: é as vibrações de todos.

P.: Quais os mecanismos que os Espíritos utilizam para ajudar o mé-dium?

R.: O livro e a intuição, a intuição e o livro.

P.: E o sono?R.: Menos. Há muita coisa durante

o sono físico, mas o que nós trabalha-mos mesmo é o livro e a intuição. No sono físico há uma parcela, mas o que trabalhamos é o consciente de vocês. Ele vai lá; participa de uma reunião no Plano Espiritual; ele cá lembra remotamente daquilo que eu disse a ele. Mas, se eu ponho um livro na mão dele, ele é obrigado, conscientemente, a perceber. Na intuição eu digo a ele e ele vai se voltar para um raciocínio, um estudo. Não estou a dizer que não se trabalha com o sono; estou a dizer que traba-lhamos com o estudo. Estudo que eu digo é livro, palestras.

P.: Quando o médium começa a fazer uma tarefa, sem antes fazer uma oração para se ligar naquilo que ele está fazendo, mas muitas vezes, apesar de não fazer isso, ele percebe as intuições, qual é o processo que faz com que ele mereça essa aten-ção?

R.: Não é merecimento. É que, às vezes, o médium não tem o hábito da oração como vocês entendem. É outra coisa interessante aqui. Aqui nós re-zamos uma vez por dia; é quase um processo de oração coletiva, mas nos-so estado mental tem que ser sempre de oração. Nós não podemos nos dar o direito de não estarmos num esta-do de oração, ou seja, num estado de elevação. E eu estando num estado de elevação, estou sempre ouvindo de al-guém alguma coisa.

Tu acreditas que oração é toda hora que tu começas a sessão e faz aquela prece? Aquilo é uma discipli-na, não é uma prece, porque, às vezes, você está fazendo oração, mas alguém está chegando atrasado, o outro está pensando; isto não é uma prece, é uma disciplina. Oração é aquele esta-do d’alma que a gente chega aqui já pronto, sempre para trabalhar no bem.

Fonte: Trechos da 2ª entrevista com o Espírito Ignácio Bittencourt para o grupo de preparação do 8º Encon-tro Espírita sobre Mediunidade, em 16/03/2001, no CELD.

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : Antonio de AquinoPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“Quando olharmos para dentro de nós mesmos, não façamos com aquele olhar de desculpas, que a tudo perdoa quando se trata de nossa pessoa, mas que pouco perdoa quando se trata do próximo. Olhemo-nos interiormente e reflitamos: Meu Deus, o que pensarão os outros de mim, quando eu fizer isto ou aquilo?.”

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Reflexão

O aprendiz perguntou ao orien-tador, depois da aula, em torno das dificuldades humanas:

– Instrutor, onde os motivos pe-los quais sempre se multiplicam os obstáculos, diante dos homens, impedindo-lhes a sublimação espi-ritual?

O amigo convidou o discípulo a visitar um casarão próximo, semia-bandonado.

Entraram e, numa sala espaçosa, grande aranha se mostrava presa no centro da caprichosa rede de fios, entretecida por ela mesma.

-Vês esta aranha encarcerada no labirinto, feito por ela própria? – in-dagou o mentor.

Ante o sinal afirmativo do rapaz, o amigo acrescentou:

A Lição da Aranha-Observemos.Passados alguns instantes, apa-

receu jovem auxiliar de serviço, naquela moradia quase desabitada e usando um espanador, desfez o tecido, libertando a aranha, que se deu pressa em esconder sob pesa-do móvel.

-Voltaremos amanhã para nos-sos apontamentos – falou o orien-tador.

No dia seguinte, professor e dis-cípulo regressaram ao casarão e, num aposento diverso, a mesma aranha se apressara no centro de outros fios tecidos por ela própria.

Decorridos poucos segundos, a jovem da véspera reapareceu e acabou com a trama, libertando a aranha que se afastou, ocultando-

Venha estudar conosco

a vida e as oBras de

Yvonne A. Pereira

Convite

Procure aSecretaria de Cursos

para informações

Venha estudar conosco as obras de

André Luiz

Convite

Procure a Secretaria de Cursos

para informações

Venha estudar conosco as obras de

Léon Denis

Convite

-se em antigo móvel desocupado.Mais um dia e, pela terceira vez,

o instrutor e o aprendiz retornaram ao mesmo local, surpreendendo a mesma aranha no centro de outra complicada rede de fios, criada por ela mesma.

A jovem, já conhecida, surgiu e agitando o espanador liberou a ara-nha que, rapidamente, tomou novo esconderijo sob mala suspensa.

Foi então que o mentor, dirigin-do-se ao rapaz, resumiu a lição, es-clarecendo:

-Lembrou você que os homens lutam com grandes entraves, no ca-minho da elevação, mas é preciso reconhecer que a maioria dos nos-sos companheiros, no Plano Físico, quase sempre age à maneira da aranha. O espanador providencial do sofrimento surge a libertá-los das prisões engenhadas e constru-ídas por eles; entretanto, que po-demos fazer se eles mesmos se es-condem nos hábitos que acalentam e, depois, usando o livre arbítrio, criam novos problemas para eles próprios?

Emmanuel

Fonte: Agora é o Tempo, psicogra-fia de Francisco Cândido Xavier, Editora IDEAL.

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Clareando / Ano XV / Edição 171 / Janeiro . 2018 - Pág . 14

Você conhece o maior dos tera-peutas que a Humanidade já teve? Numa época em que se fala tanto em autoestima, autoencontro, po-deres da alma e da mente, vale a pena recordar que o maior estimu-lador nesse campo foi e continua a ser Jesus, o terapeuta das multidões. Ofereceu à Humanidade o seu Evan-gelho, o maior dos tratados de Psico-logia, que vem atravessando os sécu-los, sendo reconhecido pelos mais diversos povos e nas mais diferentes culturas, como um verdadeiro roteiro para a iluminação interior do homem. Enquanto as publicações sobre os assuntos citados se multiplicam, Ele próprio afirmou-nos, há algum tem-po: Vós sois deuses, Brilhe a vossa luz diante dos homens, Sede perfei-tos, demonstrando o rico potencial que possuímos e que, por inércia e displicência, não desenvolvemos.

Seus convites amoráveis sempre fo-ram no sentido de levar o homem a perceber a sua origem, constituição e destinação, a fim de que este fosse o artífice do seu próprio evolver, o construtor da sua própria felicidade. Não se tem notícia de que Jesus hou-vesse diminuído a quem quer que seja. Advertiu, preveniu, censurou, aconselhou, sempre se referindo ao mal existente no coração das pessoas como a causa da ruína delas mesmas. Ele, sobretudo, amou, jamais des-prezando aqueles que sinceramente o buscavam. Ao procurarmos des-vendar o que somos, provendo um encontro com as nossas tendências e vocações, qualidades e defeitos, começamos a mudar a nossa vida e, consequentemente, o nosso destino. Começamos a investir na proposta feita por Jesus. Com isso, sentimos o corpo como uma veste e os desejos

e paixões que carregamos, como im-pulsos da alma que precisam ser es-tudados e entendidos, para sabermos o que somos e o que queremos afinal. Só através do conhecimento de si mesmo é que o espírito imortal que somos poderá começar a emanci-par-se e, com o uso do livre arbí-trio, ir planejando e efetivando um futuro ditoso. Não é um programa para um dia, uma data festiva; é um processo que se confunde com a própria evolução do ser, mas que precisa ter início o quanto antes. Já é hora da nossa luz começar a brilhar, e junto daqueles que fize-ram isso, gerar claridade na face do Planeta, diminuindo a miséria, a dor, a desigualdade e a injustiça. Todo aquele que se disponha a amar, a estar com o seu próximo, have-rá de, inevitavelmente, deparar-se consigo mesmo, pois não há quem se autoencontre sozinho ou de uma forma mística, isolado. Não, esta conquista é fruto de comunhão, de envolvimento, de compromisso e de doação. Portanto, somente logrará conhecer-se quem de fato conheça o seu semelhante e se encontre com ele. Este é o roteiro de libertação dei-xado pelo Terapeuta das multidões.

Cezar Braga Said

Fonte: (Retirado da Revista Estudos Espíritas - Novembro de 1999 - Edi-ções Léon Denis)

Artigo

O Terapeuta das Multidões

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : BalthazarPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“É necessário desenvolvermos a fé a determinação e o amor, só assim alcançaremos os pináculos do equilíbrio, na busca eterna de progresso, de amor, de caridade.A vida que Deus nos dá deve ser bem aproveitada, e mesmo que estejamos diante das lutas, porque a sociedade terrena passa; diante das lutas que em todas as casas existem, tenhamos fé, determinação e amor, porque sem esses três estímulos de vida, não alcançaremos a paz tão necessária ao nosso progresso.”

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Clareando / Ano XV / Edição 171/ janeiro . 2018 - Pág . 15

Convite a Reflexão

Reflexões Diante de um Ano NovoQue o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem!

Ano Novo. Normalmente dize-mos para todos: Feliz Ano Novo!

Sem percebermos, desejamos a todos, e a nós mesmos, uma situa-ção melhor, inspirados, talvez, pelo desejo íntimo que temos de viver em paz e melhor a cada ano de nossa existência. Algumas vezes, as pes-soas pronunciam essa frase de modo mecânico; entretanto, em sua maio-ria, os homens desejam realmente um feliz Ano Novo.

Entre o voto e a realidade, exis-te a distância que tem o tamanho da nossa intenção e da nossa deter-minação em alcançar os objetivos. Qual será a nossa intenção quando desejamos um ano novo feliz? Será que desejamos apenas usufruí-lo? Utilizá-lo em nosso próprio bene-fício, como se os 365 dias do ano estivessem à nossa disposição, para que deles tirássemos todo proveito, esquecidos das obrigações? Ou será que o nosso sentimento realmente determinado, realmente forte, diz: Hei de nestes próximos 365 dias tra-balhar pelo meu progresso?

Deve o homem pensar muito bem nisso. Às vezes somos criaturas que desejamos “feliz ano novo” para nós mesmos, tentando dizer a Deus assim: Facilite-me, ó bom Deus, um ano de paz, sem trabalho...

Ou será que a criatura se dirigirá a Deus deste modo: Deus de misericór-

dia, sei que tenho erros acumulados de múltiplas encarnações. Sei que devo muito à tua Lei, entretanto, apieda-te de minha alma, perdoa--me as falhas e ajuda-me a vencer todos os atos errados que cometi, para ter um ano novo feliz, pelas realizações que eu possa fazer.

Assim, o espírita encontrará dentro de si mesmo motivos para dizer: Feliz Ano Novo! E por quê? Porque ele desejará, do fundo do seu coração, obter sua renovação e transformação, através da visão objetiva dos seus atos e daqueles seus desejos mais profundos. Dire-mos Feliz Ano Novo, dizendo para Deus: Deus meu, ajudai-me! (...)

E dirá, ao final do ano, exata-mente isto: Ó meu Deus! O Feliz Ano Novo que eu desejei não foi completo, porque nem tudo pude

realizar no bem. E reflexionará e dirá para si mesmo, tal como disse o Apóstolo Paulo: Porque o bem que eu quero, esse eu não fiz!

Depois de fazer essa reflexão, de fazer essa análise, esse balanço de suas atividades, repetirá consigo mesmo: Feliz Ano Novo, outra vez! Porque a cada ano deveremos co-meçar um novo estágio para a nossa vida. E aquilo que não conseguirmos fazer no ano que se finda, faremos, Deus o queira e assim nos determi-nemos, no ano que se inicia. (...).

Antônio de Aquino

Fonte: Inspirações do Amor Único de Deus, psicografia de Altivo Ca-rissimi Pamphiro, lição 22, Editora CELD.

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : Antonio de AquinoPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“C orrijamos o nosso ser; aprendamos a estender as mão; sejamos simpáticos; não agucemos as diferenças; não maltratemos ninguém. Saibamos sorrir; saibamos ver que as pessoas estão bem; saibamos comprometer-nos com a simpatia, com o sorriso, com a caridade. Certamente, quando formos capazes de fazer isso, o nosso espírito exultará, como alma elevada buscando a Deus.”

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Diante da Multidão

Emmanuel e os Ensinamentos dos Apóstolos

O procedimento dos homens cultos para com o povo experimen-tará elevação crescente à medida que o Evangelho se estenda nos co-rações.

Infelizmente, até agora, rara-mente a multidão tem encontrado, por parte das grandes personalidades huma-nas, o tratamento a que faz jus. Muitos sobem ao monte da autorida-de e da fortuna, da in-teligência e do poder, mas simplesmente para humilhá-la ou esquecê--la depois.

Sacerdotes inúmeros enriquecem-se de saber e buscam subjugá-la a seu talante.

Políticos astuciosos exploram--lhe as paixões em proveito pró-prio.

Tiranos disfarçados em condu-tores envenenam-lhe a alma e ar-rojam-na ao despenhadeiro da des-truição, à maneira dos algozes de rebanho que apartam as reses para o matadouro.

Juízes menos preparados para a dignidade das funções que exer-cem, confundem-lhe o raciocínio.

Administradores menos escru-pulosos arregimentam-lhe as ex-pressões numéricas para a criação de efeitos contrários ao progresso.

Em todos os tempos, vemos o trabalho dos legítimos missionários do bem prejudicado pela ignorân-

cia que estabelece perturbações e espantalhos para a massa popular.

Entretanto, para a comunidade dos aprendizes do Evangelho, em qualquer clima da fé, o padrão de Jesus brilha soberano.

Vendo a multidão, o Mestre sobe a um monte e começa a en-sinar.

É imprescindível empenhar as nossas energias, a serviço da edu-cação.

Ajudemos o povo a pensar, a

crescer e a aprimorar-se. Auxiliar a todos para que todos

se beneficiem e se elevem, tanto quanto nós desejamos melhoria e prosperidade para nós mesmos, constitui para nós a felicidade real e indiscutível. Ao leste e ao oes-

te, ao norte e ao sul da nossa in-d i v idua l i dade , movimentam-se milhares de cria-turas, em posição inferior à nossa.

Estendamos os braços, alongue-mos o coração e irradiemos enten-dimento, fraterni-

dade e simpatia, ajudando-as sem condições.

Quando o cristão pronuncia as sagra-das palavras “Pai Nosso”, está reco-nhecendo não somente a Paternidade de Deus, mas aceitando também por sua família a Humanidade inteira.

Fonte: Fonte Viva, Emmanuel, psi-cografia de Francisco Cândido Xa-vier, lição 104, Editora FEB.

“E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte...” (Mateus, 5:1).

Quando o cristão pronuncia as sagradas palavras “Pai Nosso”,

está reconhecendo não somente a Paternidade de Deus, mas aceitando

também por sua família a Humanidade inteira.

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : BalthazarPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“Dizem que o homem ao buscar o infinito, começou a desenvolver em si padrões de crença. E, Na medida de sua evolução, compreendeu outras formas de fé, que, aliadas a compreensão, troxeram-lhe a força capaz de envolvê-lo na busca do infinito.O destino do homem é a evolução. Todos nós nos dirigimos para faixas maiores de compreensão, de trabalho, de alegria, de felicidade. Nesta busca infinita, o homem descortina o horizonte e, quanto mais este horizonte se alongar, mais fé ele terá em alcançar os objetivos propostos por Deus a ele."

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Clareando / Ano XV / Edição 171/ janeiro . 2018 - Pág . 17

Chico Xavier Responde

Agora o

"Centro Espírita Irmão Clarêncio" também está na web !!!

Acesse e confira

www.irmaoclarencio.org.br

Questionado sobre Autenticida-de da Psicografia, Chico responde:Antigamente eu me sentia, às ve-zes, ressentido, dentro da minha ignorância, com aqueles que não conseguiam crer na realidade me-diúnica. Isso há quase uns 40 anos. (*) Mas Emmanuel, então, me dis-se: “o seu ressentimento é filho de pura vaidade, porque você não pode exigir que os outros venham a crer naquilo que você crê; você não pode pedir a outrem que pen-se pela partilha dos seus próprios pensamentos. Você deve se pre-parar para ouvir as opiniões mais díspares em torno da mediunida-de, porque cada um, cada Espíri-to, está na Terra com determinada tarefa e, às vezes, o fato de alguém adquirir prematuramente uma con-vicção muito real da vida extrater-rena pode ser um agente, não va-mos dizer de perturbação, mas pode ser um agente incômodo para a tarefa que aquela criatura deva ou deve desempenhar”. Então, respeito a opinião de todos os que pensam assim, mas eu não posso acreditar que assim seja, porque isso se tor-

O Apóstolo do Amor

nou tão evidente na minha vida, se tornou de forma tão palpável para mim, --- a convivência com as en-tidades espirituais, durante tantos anos desde os dias da infância---, que para mim a vida com os Espí-ritos desencarnados já não é pro-priamente um fenômeno mediúni-co, mas um estado de convivência, conquanto eu diga isso, compreen-dendo que a misericórdia vem de-les e que a tolerância vem deles e que eu, às vezes, pergunto a mim mesmo como é que eles podem me tolerar. Mas cheguei a um es-tado de certeza, de certeza íntima e naturalmente pessoal e intrans-ferível que, se eu disser que esses livros pertencem a mim, eu estou cometendo uma fraude, pela qual eu vou responder de maneira mui-to grave, depois da partida deste mundo. (...).

(*) Esta publicação data de 2009.

Fonte: Pinga Fogo com Chico Xa-vier, Saulo Gomes (organizador), Editora Inter Vidas.

Estrada do Dendê, nº 659Ilha do GovernadorRio de Janeiro - RJCEP: 21.920/000Fone: (21)3386.1400

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“A emissora da Fraternidade”

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Procure a Secretaria de Cursos

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O Livro dos Médiuns Allan Kardec

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“ Dedica uma das sete noites da semana ao

Culto do Evangelho no Lar, a fim de que Jesus

possa pernoitar em tua casa.”Joanna de ÂngelisFonte : S.O.S. FamíliaMédium: Divaldo Pereira Franco

ConviteVenha estudar conosco

A Família na Visão Espírita

Procure a Secretaria de Cursos

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Postura Respeitosa no Centro Espírita(*)

Um Centro Espírita, onde as vi-brações dos seus frequentadores, encarnados e desencarnados, ir-radiem de mentes respeitosas, de corações fervorosos, de aspirações elevadas; onde a palavra emitida jamais se desloque para futilida-des e depreciações; onde, em vez do gargalhar divertido, se pratique a prece; em vez do estrépito de aclamações e louvores indébitos se emitam forças telepáticas à pro-cura de inspirações felizes; e ain-da onde, em vez de cerimônias ou passatempos mundanos, cogite o adepto da comunhão mental com os seus mortos amados ou os seus guias espirituais, um Centro assim, fiel observador dos dispositivos re-comendados pelos organizadores da filosofia espírita, será detentor da confiança da Espiritualidade esclarecida, a qual o elevará à de-pendência de organizações mo-delares do Espaço, realizando-se, então, em seus recintos, sublimes empreendimentos, que honrarão

os seus dirigentes dos dois planos da Vida. Somente esses, portanto, serão registrados no Além - Túmu-lo como casas beneficentes, ou templos do Amor e da Fraternida-de, abalizados para as melindro-sas experiências espíritas, porque os demais, ou seja, aqueles que se desviam para normas ou práticas extravagantes ou inapropriadas, serão, no Espaço, considerados meros clubes onde se aglomeram aprendizes do Espiritismo em horas de lazer.

Bezerra de Menezes

(*) Título criado para esta parte do texto inserido no capítulo cujo tí-tulo é “Conclusão”.

Fonte: Dramas da Obsessão, Be-zerra de Menezes, psicografia de Yvonne A. Pereira, 3ª parte, Edito-ra FEB.

Mensagem de Alerta

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : Dr. HermannPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“Aos que tem dúvida sobre a reencarnação, desejamos lembrar, a Bondade de Deus que a todos auxilia e conduz, e que de todos quer a regeneração.As almas que creem sinceramente na reencarnação são aquelas que já encontraram o caminho, a orientação precisa para as próprias existências. As que ainda buscam entender, exatamente, o que se passa com os espíritos após a morte do corpo físico, que se debatem nas angústias, nas dúvidas e que de tudo descreem, terão, naturalmente, o dia da compreensão, mas sem margem de erro, sofrerão um pouco mais."

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Clareando / Ano XV / Edição 171/ janeiro . 2018 - Pág . 19

Quando minha irmã e eu tínhamos cerca de sete e nove anos, respectivamente, alcançamos as notas mais altas de nossa classe, na escola. Assim, decidimos que, em matéria de “cére-bros”, nossa família estava muito acima da mé-dia. E não perdemos tempo para fazer os nossos companheiros de brinquedos cientes disso.

De certa feita, ao ouvir nossas jactâncias, papai chamou-nos.

Ele havia enchido uma bola de assopro até o tamanho de uma cabeça humana. E, muito sério, disse-nos:

- Este aqui é o João. Então começou a nos contar a história da

vida de João, a qual veio a ser uma sucessão de feitos extraordinários.

E, cada vez que João fazia uma coisa mag-nífica, nosso pai soprava um pouco mais de ar dentro do balão.

Como a história progredia, João ia crescen-do a tais proporções, que minha irmã e eu fo-mos, de pouco em pouco, recuando dele, pres-sentindo o estouro.

De repente, bem no ponto em que João pare-cia não suportar mais nada, a história terminou.

- Não é muito divertido está muito perto do João, não é verdade? Perguntou papai. Está tão cheio de si e tem uma cabeça tão grande... Isso é que é ter cérebro, vocês não acham? Mudando um pouco de assunto, por que os seus compa-nheiros de brinquedos não tem aparecido mais?

- Não sabemos! Foi a nossa resposta. - Da mesma maneira que vocês se afastaram

do João, os seus amigos se afastaram de vocês. Vocês estavam tão orgulhosos e tinha uma ca-beça tão grande que eles temeram o momento do estouro, o que seria de sobremaneira desa-gradável...

E, até hoje, quando fazemos alguma coisa particularmente envaidecedora, a lembrança do João nos preserva de ficarmos com a “cabeça grande” e nos considerarmos os “cérebros”.

Fonte: E Para o Resto da Vida, Wallace Leal V. Rodrigues, Editora O Clarim.

Suplemento Infantojuvenil

A Vaidade

“Quando você ensina, transmite. Quando você educa, disciplina. Mas, quando você evangeliza, salva”. (Amélia Rodrigues)

Querido leitorIndicaremos mensalmente um bom livro doutrinário

infantil e juvenil escrito especialmente para você . Leia e nos envie sua opinião .

Que tal formar uma roda de leitura com seus amigos?

Dica do mês:livro infantil:eu sou o rei de todo mundo, daniele vanzan, partiCipação de milton menezes,editora Boa nova.

livro Juvenil:Coisas de adolesCente, GiBson Bastos,editora Celd