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COLÉGIO ESTADUAL NARCIZO MENDES – EFM
MUNICÍPIO DE SANTA ISABEL DO IVAÍ - PARANÁ
AVENIDA PARANÁ S/N – DIST.SÃO JOSÉ DO IVAÍ - FONE/FAX – (44) 3454-1118
CEP: 87913-000 – E-mail: [email protected]
Site: www.snvnarcizomendes.seed.pr.gov.br
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PROPOSTA PEDAGÓGICA
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
SANTA ISABEL DO IVAÍ
SETEMBRO/2011
3 Colégio Estadual Narcizo Mendes – EFM
Av. Paraná s/n – Dist.São José do Ivaí - Fone/Fax – (44) 3454-1118
Município de Santa Isabel do Ivaí - Paraná
CEP: 87913-000 – e-mail: [email protected]
SUMÁRIO
1 – Projeto Político Pedagógico 5
1- Apresentação 6
2 - Introdução 8
3 - Objetivo Geral e Específicos 10
4- Marco Situacional 11
5 - Marco Conceitual 19
6 - Marco Operacional 30
7- Avaliação Institucional do Projeto Político Pedagógico 39
8 – Referências 40
2 – Proposta Pedagógica do Ensino Fundamental 42
1 – Apresentação 43
2 – Objetivo Geral e Específicos 45
3 – Metodologia 46
4- Avaliação 48
5- Matriz Curricular 49
6- Referências 50
3 - Proposta Pedagógica do Ensino Médio 51
1 – Apresentação 52
2 – Objetivo Geral e Específicos 55
3 – Metodologia 57
4- Avaliação 59
5- Matriz Curricular 60
6- Referências 61
4 – Proposta Pedagógica Curricular de Arte 62
5 – Proposta Pedagógica Curricular de Biologia 84
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6 – Proposta Pedagógica Curricular de Ciências 94
7 – Proposta Pedagógica Curricular de Educação Física 118
8 – Proposta Pedagógica Curricular de Ensino Religioso 133
9 – Proposta Pedagógica Curricular de Filosofia 141
10 – Proposta Pedagógica Curricular de Física 150
11 – Proposta Pedagógica Curricular de Geografia 157
12 – Proposta Pedagógica Curricular de História 166
13 – Proposta Pedagógica Curricular de L.E.M- Inglês 185
14 – Proposta Pedagógica Curricular de Língua Portuguesa 208
15 – Proposta Pedagógica Curricular de Matemática 242
16 – Proposta Pedagógica Curricular de Química 256
17 – Proposta Pedagógica Curricular de Sociologia 265
18 – Proposta Pedagógica do CELEM – L.E.M - Espanhol 282
19 - Anexos 297
Projeto Jornal Mural 298
1 – PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
6 Colégio Estadual Narcizo Mendes – EFM
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1 - APRESENTAÇÃO
O presente Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Narcizo Mendes –
Ensino Fundamental e Médio, foi elaborado com a participação de todos os seus segmentos
escolares e tem como finalidade promover mudanças significativas no processo educacional,
direcionando as questões pedagógicas e administrativas como foco de preocupação e atenção,
visando a prática da motivação, interesse e do respeito como estratégias para compreender e
produzir o conhecimento histórico da humanidade. Consequentemente o educando terá
melhor oportunidade para adquirir o conhecimento científico, juntamente com saberes
escolares para que o mesmo tenha uma perspectiva de uma vida melhor, compreendendo suas
próprias experiências e a do mundo em que se encontra.
Esta perspectiva de mudança nos impõe um desafio que é organizar o
conhecimento a partir de situações de aprendizagem que tenham sentido para o aluno, que lhe
permitam adquirir um instrumental para agir em diferentes contextos e, principalmente, em
situações inéditas de vida.
Os princípios das Diretrizes Curriculares Orientadoras estão presentes, tanto na
elaboração do Projeto Político Pedagógico, dando norte para a construção do mesmo,
garantindo acesso, permanência e aprendizagem para todos, contribuindo para o
enfrentamento das desigualdades sociais, visando uma sociedade mais justa, objetivando o
zelo pela aprendizagem dos alunos,como na seleção dos conteúdos Curriculares, definidos
com vistas à valorização dos conhecimentos sistematizados e saberes escolares em articulação
aos temas da vida cidadã e de interesse da comunidade, reconhecendo que não bastam
oportunidades iguais para se alcançar a igualdade é necessário também, tratamento
diferenciado para se contemplar as desigualdades.
Com a implantação simultânea do ensino fundamental de 9 anos em 2012,
estamos conscientes de que é preciso um novo olhar a fim de conduzirmos o processo ensino
aprendizagem, principalmente o da leitura e da escrita, que nas últimas décadas, passaram por
mudanças conceituais de alfabetização, surgindo um novo conceito, o de letramento,
ampliando seu significado e exigências ao trabalho neste campo pedagógico. Portanto, é
preciso contemplar na organização do trabalho pedagógico, aspectos que possibilitem
complementariedade e continuidade aos conteúdos de outro nível de ensino, ampliando
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gradualmente a complexidade dos conhecimentos sistematizados nos processos de
aprendizagem, garantindo assim, a especificidade de cada nível de ensino e uma interação
entre os diferentes conhecimentos. Neste sentido é fundamental que todos os professores
tenham clareza sobre como conduzir este processo de trabalho em sua área de atuação, tendo
consciência que escrever, produzir textos, ler , entender o que ler, não é somente função do
professor de Língua Portuguesa, mas de todos, conferindo assim, a importância de todas as
disciplinas escolares.
Com uma organização curricular por disciplinas da Base Nacional Comum, sendo
no Ensino Fundamental 6º ao 9º ano – Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História,
Geografia, Educação Artística, Educação Física em todas os anos e Ensino Religioso somente
nos 6º e 7º anos. No Ensino Médio – Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia,
Biologia, Física, Química, Artes, Educação Física, Sociologia e Filosofia, quanto a parte
diversificada, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio oferecemos apenas o Inglês em
todas as séries. O Espanhol é ofertado em contra turno, no período da tarde, através do Projeto
CELEM. A organização do tempo escolar apresenta-se em dois turnos de funcionamento
regular, sendo ofertado no período matutino das 07h25min às 11h45min o Ensino
Fundamental – 6º ao 9º ano e no período noturno das 18h25min às 22h35min o Ensino Médio.
No período da tarde – as terças e quintas-feiras das 13h00min às 17h00min o Projeto
CELEM- Espanhol
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2 - INTRODUÇÃO
O Colégio Estadual Narcizo Mendes Ensino Fundamental e Médio – Código:
00355, localizado na Zona Urbana e situado a Avenida Paraná, s/no – Distrito de São José do
Ivaí, Município de Santa Isabel do Ivaí – código: 2390, Estado do Paraná, Fone/Fax (44)3454
– 1118, Email – [email protected], mantido pela Secretaria de Estado da
Educação do Estado do Paraná – código: 02, pertencente ao Núcleo de Loanda – código: 020,
do qual se distancia 30 Km. Criado através da Resolução n.o 15/81 de 08/01/82 e reconhecido
o Curso do Ensino Fundamental pela Resolução n.o 7.753/84 de 27/11/84 e o Curso do Ensino
Médio autorizado a funcionar através da Resolução n.o
1.013/99 de 24/03/99 e Reconhecido
pela Resolução n.o 983/2003 de 30/04/2003. Em 29/11/01 através do Ato Administrativo
86/01 foi aprovado o Regimento Escolar do Colégio Estadual Narcizo Mendes – EFM.
Histórico da escola:
Em 1956, na gestão do prefeito Paschoal Pucci, foi fundada a Casa Escolar
Narcizo Mendes e o terreno onde foram construídas as primeiras instalações em madeira, foi
doado pelo Sr. Horácio Barbosa de Oliveira. A escola iniciou com uma turma de 1o ano, e no
ano de 1959 teve a primeira turma de concluintes do Ensino Primário.
No dia 13/02/1971, foi instalada na Casa Escolar Narcizo Mendes – Ensino de
Primeiro Grau uma extensão do Ginásio Estadual de Santa Isabel do Ivaí (Portaria n.o 397/71
de 29/01/1971), ficando, portanto, os alunos de 1o ao 4
o ano estudantes da Casa Escolar
Narcizo Mendes e os de 5a a 8
a na Extensão do Ginásio Estadual de Santa Isabel do Ivaí. Em
1974, formou-se a primeira turma de 8a série.
Em 1975, o Ginásio Estadual de Santa Isabel do Ivaí passou a denominar-se
Extensão do Ginásio Estadual Fernando de Azevedo, até junho de 1981, quando então foi
criada a Escola Narcizo Mendes – Ensino de 1o Grau (Resolução Conjunta n.
o 15/81 de
08/01/82), que no ano de 1984, com o reconhecimento do curso de 1o Grau (Resolução n.
o
7.753/84 de 27/11/84) passou a denominar-se Escola Estadual Narcizo Mendes – Ensino de 1o
Grau. Em 31/08/1998, sofreu alteração de ensino de 1o grau para Ensino Fundamental
(Resolução n.o 3120/98). Em 1999, com a autorização de funcionamento do Ensino Médio
(Resolução n.o 1013/99 de 24/03/1999) passou a denominar-se Colégio Estadual Narcizo
Mendes – Ensino Fundamental e Médio. Em 18/06/2003 foi publicado no Diário Oficial a
Resolução 1586/03 com o ato de Renovação do Reconhecimento do Ensino Fundamental e
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em 30/04/2003 a Resolução 0983/03 que reconhece o Ensino Médio do Colégio Estadual
Narcizo Mendes – Ensino Fundamental e Médio.
O Colégio localizado bem no centro do Distrito em um terreno de 3.821, 04 m2
com 2.372 m2 de construção possui oito salas de aula, sendo que dessas oito somente seis são
utilizadas efetivamente com este fim, as outras duas, uma é utilizada como biblioteca e a outra
como sala de vídeo. Possui um laboratório de Ciências/Física/Química e Biologia e um
laboratório de informática, com 29 computadores, uma quadra esportiva; dois banheiros para
alunos (masc./fem.) e três banheiros para professores e funcionários, refeitório com um palco
e dois camarins, cozinha, depósito para merenda, sala de direção, secretaria, uma sala para
supervisão/orientação, uma pequena sala para professores e uma casa para o zelador.
O Colégio oferece neste ano de 2011 o curso de Educação Básica nas
modalidades de Ensino Fundamental – 6º / 9º anos, com quatro turmas no período da manhã
e Ensino Médio no período noturno com três turmas. Tem um total de 162 alunos, sendo 95
matriculados no Ensino Fundamental e 67 no Ensino Médio. No período da tarde oferta a
Língua Espanhola através do Projeto CELEM que tem um total de 60 alunos matriculados
divididos em duas turmas. Com a implantação simultânea do ensino fundamental de 9 anos
no ano de 2012, passara a oferecer o ensino fundamental do 6º ao 9º ano
Caracterização da comunidade:
A comunidade do Distrito de São José do Ivaí, pertence ao Município de Santa
Isabel do Ivaí, distanciando-se da sede do mesmo 20 km, com uma população média de 2.800
habitantes, sendo que 60% da população, vive na zona rural e 40% na zona urbana.
Nosso Colégio tem oito professores QPM e SC02, destes somente três são
efetivos na escola e sete são REPR, 03 funcionários administrativos, com 40 horas cada, dois
trabalham na secretaria da escola e um na biblioteca, 03 auxiliares de serviços gerais, também
com 40 horas cada, uma diretora com 40 horas e uma pedagoga com 40 horas.
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3 - OBJETIVOS
3.1 - OBJETIVO GERAL
Propiciar a participação, integração e capacitação das instâncias colegiadas,
estimulando a formação de uma equipe de trabalho integrada, comprometida em desenvolver
mudanças significativas no processo educacional, visando o desenvolvimento do
conhecimento científico e saberes escolares do aluno, para que esse se sinta motivado e
interessado para a aprendizagem e consequentemente uma preparação melhor para uma vida
em sociedade, dando continuidade a sua formação escolar.
3.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Mobilizar os envolvidos no processo educativo afim de re-significar as
práticas teórico-metodológicas e avaliativas, corrigindo desta forma os desvios detectados no
processo ensino-aprendizagem, garantindo o acesso, a permanência e o sucesso do aluno.
- Reorganizar a escola e promover mudanças significativas no processo
Educacional e nas formas de participação, relações e responsabilidade de todos os envolvidos,
propiciando a participação dos profissionais no processo de formação continuada na escola,
utilizando-se de grupos de estudo, hora-atividade e reuniões pedagógicas.
- Desenvolver um processo ensino aprendizagem voltado para a formação de
uma cultura de valores éticos, intelectuais e sociais, comprometidos com a construção da
cidadania, da própria identidade, bem como assegurar a apropriação do conhecimento
culturalmente elaborado pela humanidade.
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4 – MARCO SITUACIONAL
A História nos mostra que a escola sempre foi organizada de modo a atender os
interesses de estruturas e classes sociais dominantes. Fica evidente, portanto, que
historicamente constituíram - se currículos diferentes para as diferentes classes sociais. Para
os filhos da burguesia, uma escola preparatória para a universidade e para a classe
trabalhadora uma educação direcionada as atividades práticas que atendessem as necessidades
do mercado de trabalho, situação esta, favorável à manutenção da desigualdade, da injustiça
social e, consequentemente de oportunidades diferenciadas.
Esta forma de organizar a educação é permeada por um discurso liberal que
constantemente aponta para uma igualdade social, mas que na pratica, mantém as diferenças.
A educação, segundo FREIRE (1996), é sempre uma forma de intervenção no
mundo, para mudá-lo ou para mantê-lo como está.
O mundo contemporâneo, marcado por grandes e rápidas transformações,
ocasionadas principalmente pelo avanço tecnológico, que impõe uma nova forma de pensar,
agir e preparar se, para integrar se na sociedade que valoriza o conhecimento.
Prega-se hoje que a escola deve preparar para a vida em sociedade... Mas que
sociedade?
Vivemos em uma sociedade brasileira capitalista, dividida em classes sociais com
interesses opostos, marcada pela má distribuição de rendas, pela falta de oportunidades iguais
para todos, com discriminação aos menos favorecidos e as diferentes etnias e culturas
existentes no país. Prega-se a democracia, mas na realidade o que vivemos são jogos de
interesses próprios e uma corrupção alarmante. Os abusos e desmandos que prevalecem por
anos a fio, estão cada vez mais expostos devido a algumas denúncias, veiculadas pela mídia,
mas mesmo assim quase nada muda.
Na área da educação estamos começando a vislumbrar maior preocupação com a
promoção de políticas públicas educacionais que favoreçam o acesso e a qualidade das
escolas públicas, assim como também a união, da sociedade civil,da iniciativa privada e de
governos em desenvolver um projeto com metas e prazos a serem cumpridos e que devem
ser acompanhados e cobrados por toda a sociedade, como é o caso do Movimento social -
Todos Pela Educação.
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Nós, que vivemos em uma sociedade local pequena, com condições
socioeconômicas e culturais da maioria dos pais de nossos alunos, bastantes desfavorecidas,
considerando que a atividade econômica predominante é a agricultura e, portanto muitos não
possuem trabalho fixo, trabalham apenas em época de colheitas e possuem uma renda mensal
de um a três salários mínimos, ocasionando-lhes dificuldades no orçamento familiar e
consequentemente a necessidade dos filhos ingressarem no trabalho muito cedo, e este fator
com certeza reflete no desempenho escolar dos alunos, que: (alguns), cansados e com pouco
tempo para estudar em casa, limitam a sua aprendizagem escolar somente ao que é
desenvolvido em sala de aula; (outros) pouco interesses apresentam em relação ao estudo,
frequentam a escola por imposição dos pais ou ainda por terem consciência da necessidade do
“certificado” do Ensino Médio.
Quanto a escolarização, o maior número é de pais com o Ensino Fundamental
incompleto, sendo que um percentual considerável é de pessoas semianalfabetas que,
percebendo a dificuldade que isto lhe ocasiona, tem uma boa conscientização da importância
da escola para seus filhos incentivando-os a frequentá-la.
Portanto, a escola é a única instituição da comunidade que oferece o acesso à
cultura formal e ao lazer de forma sadia (torneios esportivos, liberação da quadra esportiva em
finais de semana, filmes, gincanas, apresentações de teatros e danças, festas juninas
comunitária sem bebida alcoólica...) uma vez que a comunidade local pouco oferece de
entretenimento aos jovens que, sem muitas oportunidades quanto a continuidade de estudos
e/ou trabalho que não seja na lavoura acabam por se acomodar ou a procurar distrações como
bebidas, drogas, namoros precoces e intrigas, desencadeando assim uma falta de perspectiva
para uma vida melhor e, tudo isso se reflete no pouco interesse pelo estudo/conhecimento e,
principalmente na indisciplina de alguns alunos.
Quanto aos problemas pedagógicos, devido a escola localizar-se no distrito, a 20
Km da cidade sede (local de residência de todos os professores), há uma grande rotatividade
de professores(não só de um ano para outro, mas no mesmo ano letivo há muita troca de
professores) e pedagogos e assim, a cada ano, temos uma equipe de trabalho diferenciada,
ocasionando uma ruptura do trabalho pedagógico o que nos leva a estar, a cada ano, sempre
recomeçando., assim, apesar do empenho, dos professores, equipe pedagógica e
administrativa ainda não conseguimos efetivar totalmente a prática pedagógica de acordo com
o que está disposto no Projeto Político Pedagógico.
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Ao analisarmos os resultados das avaliações realizadas na escola através do
levantamento estatístico conforme relatório final desde o ano que a escola teve autorização
de funcionamento ( 1982), até o ano de 2010 e dos resultados das aprovações pelo conselho
de classe nos anos de 2009 e 2010 e das avaliações externas : Prova Brasil e IDEB 2007 E
2009 abaixo descritos:
LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO CONFORME RELATÓRIO FINAL
ANO NÚMERO DE ALUNOS PORCENTAGENS ( % )
AP. REP. TR. DES. REM. TOTAL AP. REP. TR. DES. REM.
1982 312 82 28 91 0 513 61 16 5 18 0
1983 358 48 31 94 1 532 67 9 6 18 0
1984 353 61 67 96 0 577 61 11 12 17 0
1985 293 58 40 231 0 622 47 9 6 37 0
1986 336 45 50 98 0 529 64 9 9 19 0
1987 350 43 72 67 0 532 66 8 14 13 0
1988 344 58 73 56 0 531 65 11 14 11 0
1989 287 69 71 56 0 483 59 14 15 12 0
1990 231 45 57 70 0 403 57 11 14 17 0
1991 287 20 83 39 5 434 66 5 19 9 1
1992 304 21 42 30 0 397 77 5 11 8 0
1993 254 18 65 21 0 358 71 5 18 6 0
1994 292 24 31 41 2 390 75 6 8 11 1
1995 303 27 25 32 2 389 78 7 6 8 1
1996 291 15 46 32 31 415 70 4 11 8 7
1997 320 6 22 6 30 384 83 2 6 2 8
1998 311 1 24 16 2 354 88 0 7 5 1
1999 185 4 12 15 7 223 83 2 5 7 3
2000 203 10 21 15 9 258 79 4 8 6 3
2001 221 17 23 16 0 277 80 6 8 6 0
2002 169 20 31 14 5 239 71 8 13 6 2
2003 185 15 24 13 0 237 79 6 10 5 0
2004 174 21 13 21 0 229 76 9 6 9 0
2005 182 11 21 18 0 232 78 5 9 8 0
2006 182 7 26 15 0 230 79 3 11 7 0
2007 166 16 36 15 0 233 71 7 16 6 0
2008 153 21 27 7 0 208 74 10 13 3 0
2009 169 6 34 5 0 214 79 3 16 2 0
2010 134 10 21 8 0 173 77 6 12 5 0
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APROVAÇÕES/REPROVAÇÕES E APROVAÇÕES PELO CONSELHO
DE CLASSE NA ESCOLA NOS ANOS DE 2009 E 2010:
ANO LETIVO 2009
SÉRIE TOTAL DE
ALUNOS
APROVADOS REPROVADOS APROVADOS
CONS.CLASSE
N.º % N.º % N.º %
5ª 29 23 80 3 10 5 17
6ª 27 23 85 1 4 5 18
7ª 33 28 85 - 6 18
8ª 24 20 83 - 3 12
1ª 32 22 69 - 2 6
2ª 24 19 79 1 4 3 12
3ª 45 34 76 1 2 7 16
TOTAL 214 169 79 6 3 29 14
ANO LETIVO 2010
SÉRIE TOTAL DE
ALUNOS
APROVADOS REPROVADOS APROVADOS
CONS.CLASSE
N.º % N.º % N.º %
5ª 24 17 71 2 8 - -
6ª 27 21 78 3 11 1 4
7ª 26 21 81 1 4 5 19
8ª 28 24 86 1 3 5 18
1ª 23 15 65 1 4 4 17
2ª 25 19 76 2 8 4 16
3ª 20 17 85 - - -
TOTAL 173 134 77 10 6 19 11
15 Colégio Estadual Narcizo Mendes – EFM
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Nos primeiros anos, constatamos que o número de alunos foi diminuindo
gradativamente a cada ano, devido a evasão e ao grande número de transferências. A evasão
diminuiu, mas o número de transferências ainda continua alto, fator este que atribuímos a falta
de oportunidades de empregos na comunidade, levando as pessoas a se mudarem para tentar
ganhar a vida em outras localidades. Quanto a aprovação/reprovação, percebemos uma
oscilação, mesmo tendo aumentado o número de alunos aprovados, do início do
funcionamento da escola até os dias atuais, já tivemos anos com melhores desempenhos do
que os atuais, fator este que atribuímos a, além da grande rotatividade dos professores, uma
vez que os anos em que houve melhor desempenho, constatamos que foi o período em que se
manteve praticamente o mesmo quadro de professores, mas principalmente a falta de
vontade/esforço de alguns alunos, que não se dispõe a realizar as atividades de aprendizagem
propostas, e portanto, não conseguem se apropriar dos conhecimentos e acabam reprovando.
Quanto a aprovação por conselho de classe, temos uma margem de 10% a 14% de alunos
aprovados, fator este que entendemos ser devido a termos alunos com dificuldades na
aprendizagem decorrentes de deficiências neurológicas, déficit de aprendizagem e, que apesar
do empenho dos professores, alguns alunos não conseguem atingir a média para aprovação,
mas quando apresentam desenvolvimento em relação ao ano anterior e durante o ano atual, o
conselho decide por aprovar esses alunos por acreditar que reté-los, além de não ser uma
atitude pedagógica correta, não seria uma decisão justa, uma vez que não oferecemos
condições adequadas e necessárias como sala de recursos ou mesmo de apoio a aprendizagem
que atendam as necessidades especiais desses alunos.
DADOS EDUCACIONAIS - AVALIAÇÕES EXTERNAS 2007/2009
Taxa de
Aprovação
Prova Brasil/SAEB
IDEB Meta do IDEB Matemática Língua
Portuguesa
2007 2009 2007 2009 2007 2009 2007 2009 2009 2011 2013
93,8 96,8 255,46 241,8 232,15 230,62 4,5 4,4 4,6 4,8 5,1
Os resultados das avaliações externas, em relação às metas, apesar de não serem
os ideais, foram acima da meta prevista no ano de 2007 e em 2009 ficou abaixo. Ao
tentarmos refletir sobre os resultados, constatamos que ainda temos muito a realizar em
relação as analises dos resultados da Prova Brasil e, portanto, conscientes que no processo
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reflexivo que antecede o planejamento de um novo ano letivo, os dados obtidos das
fontes externas de informação (Prova Brasil, IDEB, Censo Escolar), associados a todos
os outros documentos e instrumentos institucionais de planejamento, cumprem a função
de orientar as discussões dos professores, gestores e coordenadores pedagógicos para a
elaboração de propostas de intervenção que visem à melhoria da aprendizagem dos alunos e,
consequentemente, dos indicadores educacionais.
Assim, uma leitura criteriosa dos resultados da avaliação e uma reflexão
coletiva sobre as possibilidades de intervenção a partir desses resultados podem
fornecer subsídios à comunidade escolar para a tomada de decisões, investindo em ações
que fortaleçam o trabalho pedagógico.
Desse modo, devemos:
• Conhecer e analisar os resultados da escola na Prova Brasil.
• Utilizar esses resultados no aprimoramento das ações pedagógicas.
• Traduzir os resultados em prioridades na área organizacional e pedagógica,
redefinido práticas.
Considerando que a avaliação não é um fim em si mesma e somente terá
validade na medida em que, a partir de seus resultados, são evidenciados indicadores para a
ação pedagógica, reconhecemos que é preciso que a escola e a comunidade escolar
tenham conhecimento, não só dos resultados da avaliação, mas que beneficiemo - nos para
refletir sobre os resultados e realizar um diagnóstico de nosso trabalho pedagógico
extrapolando as disciplinas e séries avaliadas, identificando, principalmente, os
descritores que ainda não foram consolidados e necessitam de intervenções, de outras
estratégias para intensificar os processos de aprendizagem. Portanto, o uso dos resultados
da Prova Brasil, será analisado e elaborado uma interpretação pedagógica dos resultados
por meio da descrição, em cada nível, das habilidades que os alunos demonstraram ter
desenvolvido, ao responderem às provas.
De acordo com o INEP a escala de proficiência (desempenho), é numérica e
apresenta‐se no intervalo de 0 a 500 , e é possível saber, pela localização numérica do
desempenho na escala, quais habilidades os alunos já construíram, quais eles estão
desenvolvendo e quais ainda faltam ser alcançadas.
Convencionalmente, espera‐se que alunos da 4a série (5o ano) alcancem, pelo
menos, o nível 250 da escala e, espera‐ se dos alunos da 8a série (9o ano), que a proficiência
esteja em torno do nível 350 e, acima deste nível, está a proficiência esperada para os alunos
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da 3a série do ensino médio. É importante ressaltar que as habilidades descritas na escala de
proficiência são desenvolvidas ao longo de todo o percurso da educação básica.
A possibilidade de os resultados da avaliação subsidiarem decisões relativas
ao processo de ensino/aprendizagem, inclusive no âmbito da sala de aula e do projeto
político pedagógico da escola, cujos objetivos têm, necessariamente, que priorizar a busca da
qualidade do ensino, confere um significado especial ao delineamento do processo decisório.
A reflexão de todos e de cada um dos atores institucionais tem como objetivo
maior, identificar, em relação às atividades pedagógicas, questões básicas como:
• As habilidades avaliadas foram ensinadas?
• As atividades desenvolvidas em aula foram eficientes para indicar se os alunos
estavam aprendendo?
• O resultado global da escola é coerente com os resultados observados no
desempenho dos alunos?
• A que fatores podem ser associados o resultado da escola?
Diante deste contexto, o grande desafio desse Projeto consiste em promover
mudanças nas práticas educativas e nas formas de participação, relações e responsabilidades
de todos os segmentos da escola na busca de um processo ensino/aprendizagem mais
significativo, voltado para a formação de uma cultura de valores éticos, solidários, intelectuais
e sociais comprometidos com a construção da cidadania, da própria identidade e da justiça
social, bem como assegurar a apropriação do conhecimento culturalmente elaborado pela
humanidade.
Porém, para que isto aconteça é necessário um compromisso coletivo de todos os
segmentos da escola com a aprendizagem e em criar condições para o desenvolvimento do
potencial de cada um, ajudando-o a tornar-se um ser humano com condições de desenvolver o
máximo possível suas dimensões sociais, intelectuais e afetivas, despertando-o para reflexões
sobre as relações que pode ter com o mundo, com os outros e para consigo mesmo.
Muitos são os desafios, principalmente quando constatamos que a escola não tem
garantido a apropriação significativa, crítica e duradoura do conhecimento, de forma a servir
como instrumento de construção da cidadania e de intervenção e transformação na realidade.
Os dados educacionais nacionais e internacional (SAEB, ENEM, PISA)
mostram que muitas crianças e jovens, embora alfabetizados manifestam diferentes graus de
analfabetismo funcional,ou seja, não são capazes de se utilizar da língua escrita em situações
que requeiram habilidades mais complexas.
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Este contexto leva- nos a refletir, por que tantas crianças, jovens e adultos, ainda
que já tenham passado pela escola, concluído a educação básica, não conseguem utilizar a
língua escrita em práticas sociais. Esta situação, somada a implantação simultânea do ensino
fundamental de 9 anos, em 2012, nos remete a preocupação de que é preciso um novo olhar
a fim de conduzirmos o processo ensino aprendizagem, principalmente da leitura e da escrita
de modo significativo, tanto para a criança como para os jovens.
O compromisso da escola deve ser, com a democratização do saber em sua
totalidade e, para isso, será necessário eliminar mitos e preconceitos estabelecidos ao longo
das diferentes doutrinas e políticas educacionais. É preciso buscar uma didática que também
de conta da dimensão social e política, considerando que não há prática pedagógica sem
compromisso político, compromisso este que precisa ser assumido por todos os segmentos
escolares adotando uma postura de participação ativa que levem - nos a sentirmo - nos
sujeitos do processo de transformação, na busca de uma identidade própria da nossa escola,
comprometidos com a construção de uma gestão democrática e exercício da cidadania.
Contudo enfatizamos que, esta só será alcançada se todos, coletivamente nos
sentirmos responsáveis pela escola, pelos alunos e pela aprendizagem, tendo consciência de
que a função da escola é a de possibilitar ao aluno o acesso ao conhecimento e que este é via
de emancipação humana e social e que a produção do conhecimento histórico, filosófico,
artístico e científico acontece através das escolhas dos conteúdos e das formas de tratá-los,
portanto, devemos ter a clareza que o recorte do conteúdo selecionado traz uma intenção (o
que e porque determinado conteúdo) como trabalhá-los em sala (metodologia) e como serão
avaliados (critérios e instrumentos de avaliação), escolhas estas, que devem estar nitidamente
no plano de trabalho docente, ou seja no seu planejamento.
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5 – MARCO CONCEITUAL
O mundo contemporâneo valoriza o conhecimento, condição indispensável para
que as pessoas consigam, de modo produtivo, conviver com as constantes e aceleradas
mudanças produzidas pelo homem, ser concreto, situado no tempo e no espaço e inserido num
contexto histórico, e em permanente construção, que vai se fazendo no tempo pela mediação
de sua prática, de sua ação histórica, que reflete sobre seu ambiente concreto, sobre sua
própria situação, desenvolve modos de resolver problemas e quanto mais reflete sobre a
realidade que o cerca, mais capacidade tem de intervir e transformar a sociedade que, aos
nossos olhos, deve existir para suprir as necessidades do ser humano, e portanto, ser mais
justa, solidária, não excludente e mais igualitária, ou seja, aquela que respeita os direitos
individuais e sociais de cada cidadão (sujeito consciente de seus direitos e deveres, com
participação nas decisões da sociedade para melhorar a sua vida e a dos outros), independente
de sexo, idade, etnia, cultura, escolaridade, religião; ofereça condições de atendimento à
saúde, moradia, dignidade; que desenvolva o espírito de companheirismo superando todo tipo
de discriminação e exclusão e promova um modelo econômico que diminua as desigualdades
de oportunidades e na distribuição de rendas.
A conscientização do homem da necessidade e possibilidade de mudanças na
estrutura de organização da sociedade se dá através do conhecimento, que é o pensamento, o
saber, o que resulta da relação/interação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o
objeto a ser conhecido.
“A classe dominante oferece apenas algum tipo de saber ao proletariado para que
este seja produtivo, mas não o suficiente para que se revoltem”. (SAVIANI, 1991, p. 111).
Para tanto se faz necessário à construção de um conhecimento histórico-crítico de
nossa realidade. Um conhecimento que desmistifique a ideologia das estruturas dominantes
que se apropriando do saber histórico colocou-o a serviço de seus interesses, impondo seus
valores capitalistas, materialistas, consumistas, culto á beleza, modismo, etc...
Segundo SAVIANI, a Pedagogia Histórico-crítica parte do pressuposto de que é
viável, mesmo numa sociedade capitalista, “uma educação que não seja, necessariamente,
reprodutora da situação vigente, e sim adequada aos interesses da maioria, aos interesses
daquele grande contingente da sociedade brasileira, explorado pela classe dominante” (p. 94).
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Ao analisar o processo de construção do conhecimento da humanidade,
percebemos que a produção do conhecimento é resultado da ação do homem por sentir-se
problematizado, desafiado por uma necessidade.
E uma necessidade que se verifica é a de preparar o sujeito para a
realidade/sociedade na qual se insere, sociedade esta que tem demonstrado a preocupação
com o ensino/formação da leitura e escrita, ou seja, com a utilização da língua escrita em
práticas sociais que requeiram maiores habilidades .
Nos dias atuais, ser alfabetizado – saber ler e escrever – tornou-se insuficiente
para vivenciar plenamente a cultura escrita e responder as demandas da sociedade
contemporânea, que vem impondo novos padrões de exigência: o alfabetizar letrando.
Letramento, de acordo com BATISTA (2003) “ conjunto de conhecimentos,
atitudes e capacidades, necessários para usar a língua nas práticas sociais”.
Não é suficiente o sujeito saber ler e escrever - SER ALFABETIZADO, é
preciso desenvolver o uso das habilidades de ler, entender, escrever, produzir e usar esses
conhecimentos em benefício de formas de expressão e comunicação nas situações/práticas
sociais em que se apresentarem as necessidades – SER LETRADO.
Desse modo, entendemos que a ação pedagógica deve contemplar de forma
articulada e simultânea a alfabetização e o letramento,conciliando esses dois processos, de
forma a assegurar aos alunos a apropriação do sistema alfabético/ortográfico e a plena
condição de uso da língua a nas práticas sociais de leitura e escrita.
É importante salientar que letrar é função de todos os professores, e não só do
professor de Língua Portuguesa, considerando que , em cada disciplina, a escrita , leitura,
interpretação, tem peculiaridades que só o professor que nela atua é que conhece e domina.
Sabemos que o conhecimento sozinho não transforma a realidade, o que
transforma a realidade é a conversão do conhecimento em ação e vice-versa.
Assim, de acordo com VASCONCELLOS (1995) desejamos um conhecimento
baseado nos seguintes critérios:
Crítico: que não se conforma com o que está dado na aparência, busca a
verdadeira causa dos fatos que são relevantes, significativos e tem um compromisso com a
transformação.
Criativo: que possa ser aplicado, transferido para outras situações, que possa
fazer avançar o conhecimento, que seja ferramenta de ação e transformação.
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Duradouro: porque é significativo e bem aprendido de tal forma que em
qualquer situação de sua vida, o sujeito esteja apto a interferir na realidade.
Desse modo, é fundamental o desenvolvimento de um trabalho de qualidade no
interior da escola, que propicie a aquisição do conhecimento, respeitando a especificidade da
criança, que é um ser com características próprias e em construção social, que está na fase da
infância, etapa distinta da vida humana.
Para Kramer (1995) o conceito de infância se diferencia conforme a posição da
criança e de sua família na estrutura socioeconômica em que se inserem. Portanto, não há uma
concepção infantil homogênea, uma vez que as crianças e suas famílias estão submetidas a
processos desiguais de socialização e de condições objetivas de vida. Nesse sentido, cabe a
escola, reconhecer estes sujeitos como capazes de aprender os diferentes conhecimentos
acumulados pela humanidade e sistematizados como conteúdos pela escola, respeitando a
singularidade da infância.
Vigostsky (2007) ao analisar o desenvolvimento humano indica que é importante
analisar criticamente o contexto social, a fim de compreender com que criança se está
trabalhando, quais suas necessidades e como possibilitar que todas as crianças se apropriem
dos conteúdos organizados no currículo escolar.
Para Rego (1995) é a partir de sua inserção num dado contexto cultural, de sua
interação com membros de seu grupo e de sua participação em práticas sociais historicamente
construídas, que a criança incorpora ativamente as formas de comportamento já consolidadas
na experiência humana.
Desse modo, entendemos a criança como uma pessoa em processo de
desenvolvimento, inserida em um contexto social com necessidades específicas, mas capaz
de aprender os diferentes conhecimentos sistematizados como conteúdos na escola e que a
aprendizagem se dá na interação social e é um direito da criança ser educada, com respeito e
consideração as singularidades que marcam esta fase da vida.
E a Educação, que é um processo que se organiza no sentido de habilitar os
indivíduos a viver e conviver em sociedade e tem um caráter dado pela consciência de quem
se propõe a promovê-la, tem uma importante missão na formação da consciência social do
indivíduo.
“E preciso que a educação esteja adaptada a permitir ao homem chegar a ser
sujeito, construir-se como pessoa, transformar o mundo e estabelecer com os outros
homens relações de reciprocidade, fazer a sua cultura e a sua história”... (Freire).
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É preciso ainda que se faça desta tomada de consciência, que o objetivo primeiro
de toda educação é provocar e criar condições para que se desenvolva uma atitude de
reflexão, crítica, comprometida com a ação, é ajudar o aluno a entender a realidade em que se
encontra, a se posicionar, exercer sua cidadania, tendo como mediador o professor que lança
mão do conteúdo e coloca o aluno em contato com este saber.
Saviani ( ) chama a atenção de que não se trata de qualquer saber e sim o saber
elaborado, sistematizado e à cultura erudita.
E a Escola que é uma instituição que tem como função primordial ensinar,
participar da formação integral do educando, deve ser valorizada como instrumento de
apropriação do saber com a finalidade de procurar garantir a construção do conhecimento
sistematizado dos conteúdos de ensino – os conhecimentos produzidos e acumulados no
momento histórico pela humanidade – de modo a assegurar que os alunos deles se apropriem
ativamente e possam reelaborar novos conhecimentos, que contribuam para a formação de
cidadãos plenos, plenos de humanidade, a fim de colocá-los a serviço da sobrevivência e da
melhoria de condições de vida. E nesta perspectiva que se torna necessário desenvolver no
interior da escola um ambiente de respeito, solidariedade e disciplina, onde todos os
envolvidos desempenhem suas atividades com o intuito de proporcionar e consolidar uma
cultura de paz, baseada na tolerância, no respeito aos direitos humanos e universais e na
formação da cidadania (exercício consciente de seus direitos e deveres), a fim de promover
os princípios e valores éticos da dignidade, do respeito mútuo, da solidariedade, do diálogo e
da participação ativa de todos os segmentos escolares na busca de oportunidades iguais para
todos, na construção do conhecimento e na conversão deste em ação.
Desse modo, a escola, a partir de seu currículo, conjunto de conhecimento, que
tem uma intenção – o que ensinar, o porquê ensinar esse conhecimento e não aquele outro,
deverá se constituir num espaço para a discussão e desconstrução das relações estabelecidas
historicamente entre as diferentes classes sociais, etnias, gêneros e diversidades sexuais,
contribuindo assim para a compreensão dos porquês da discriminação, dos preconceitos, da
exclusão social e de como elas foram construídas na história e se manifestam nas diferentes
práticas culturais e espaços sociais.
O currículo, pode contribuir para essa transformação na medida em que for capaz
de servir de instrumento em poder dos grupos sociais dominados em seu esforço de
superação da atual sociedade de classes.
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Daí decorre a necessidade de se discutir, problematizar o modo como as relações
de poder e dominação vão se estabelecendo, o modo como a escola se organiza e se apropria
da cultura, o modo que faz determinadas representações dela e produz práticas com vista a
formação humana.
A este respeito, SANTOMÉ (1995, p. 172), afirma que uma política educacional
que queira recuperar as culturas negadas e silenciadas no currículo escolar não pode cair no
equívoco de dedicar um dia do ano à luta contra os preconceitos racistas.
Nesta perspectiva, além de dar cumprimento a Deliberação nº04/2006-CEE/PR,
que estabelece que o calendário escolar inclua o dia 20 de novembro - Dia Nacional da
Consciência Negra, como um momento de culminância das atividades desenvolvidas, os
valores culturais, sociais e étnico-raciais são contemplados em todas as séries do Ensino
Fundamental e Médio e são desenvolvidos no decorrer do ano letivo através de ações,
conteúdos, atividades e/ou projetos temáticos que propiciem o contato com a cultura africana
e afro-descendente, promovendo assim, espaços, em vários momentos para a reflexão e
compreensão de que a sociedade brasileira é formada por pessoas que pertencem a grupos
étnico-raciais distintos, que possuem cultura e histórias próprias, igualmente valiosas, com
vistas à divulgação e estudo da participação dos africanos, seus descendentes e dos indígenas
na construção histórica do Brasil, incluindo discursos e reflexões das questões/atos de
racismos, objetivando eliminar conceitos, ideias e comportamentos veiculados pela ideologia
do branqueamento, pelo mito da democracia racial e que permita aos alunos formular
concepções não baseadas em preconceitos e a construir ações respeitosas visando a
construção de uma sociedade justa.
Do mesmo modo, a escola deve promover o enfrentamento, desconstruir e superar
toda e qualquer forma de violência, discriminação e preconceito contra diversidade de
gênero e a diversidade sexual. É nesse sentido que a escola, de acordo com A Instrução
Conjunta nº 02/2010 – SEED/SUED/DAE e a Orientação Pedagógica Nº 001/2010 –
DEDI/SEED, garante ao aluno e/ou aluna travesti ou transexual, maior de 18 anos, que
manifestar por escrito, o desejo a inclusão de seu nome social( nome pelo qual se reconhecem
e preferem ser chamados) nos documentos internos da escola como, livro registro de classe,
editais e boletins. Nos demais documentos oficiais o registro se fará pelo nome civil dos
mesmos.
O processo Ensino/Aprendizagem deverá, sempre que possível, partir do
conhecimento prévio do aluno, de problematizações, significações e criticidade, que o leve a
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perceber como está agindo e posicionando-se frente à realidade que o cerca, buscando um
desenvolvimento da consciência crítica e percebendo criticamente como estão sendo no
mundo. Consciência crítica significa buscar as verdadeiras causas das coisas, superar as
aparências e buscar a essência dos processos, sejam eles naturais ou sociais.
Desse modo, o processo ensino-aprendizagem deve partir da realidade concreta,
tanto do sujeito (professor/aluno) quanto do objeto do conhecimento e do contexto em que se
dá a ação pedagógica. Para que o objeto de conhecimento que o professor propõe torne-se
objeto de conhecimento para o aluno, é necessário que o aluno esteja mobilizado para isso,
dirija sua atenção, seu pensar, seu sentir, seu fazer sobre o objeto do conhecimento.
Para que assim ocorra, esse objeto deve ter um significado, portanto, apontamos
no sentido de orientar a construção do conhecimento a sua significação. A proposta do
trabalho do professor deverá ser significativa para o educando.
“Desenvolver uma educação significativa”, segundo VASCONCELLOS (1995),
implica em conteúdos e atividades que tenham relevância para o educando e para o educador,
vinculadas à alguma necessidade, a uma finalidade, a um plano de ação de ambos. Implica
ainda, uma ação educativa no sentido de provocar, desafiar, estimular e ajudar o aluno a
estabelecer uma relação pertinente com o objeto de conhecimento que corresponda, em algum
nível, a satisfação de uma necessidade do sujeito.
Entendemos aqui “necessidade do sujeito”, a relacionada a qualquer uma das suas
dimensões enquanto ser humano: afetiva, ética, intelectual, física, lúdica, estética, espiritual,
econômica, política, social, cultural.
De acordo com Saviani, a escola deve promover a passagem do saber espontâneo
ao saber sistematizado, da cultua popular à cultura erudita.
Segundo Freire, cultura popular é sinônimo de “conscientização”, ou seja, de
tomada de consciência da realidade nacional para transformá-la e criar novas formas de
relações sociais e políticas.
Considerando que todo conhecimento, na medida em que se constitui num sistema
de significação, é cultural, entendemos que cultura é resultado de toda a produção humana e,
segundo Saviani, “para sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa e
intencionalmente, os meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o processo de
transformação da natureza, criando um mundo da cultura” (1992, p, 19).
Neste processo, a relação professor e aluno deverá ser de diálogo, troca de
conhecimento, vivências, onde o aluno participe do processo de construção do conhecimento
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mediado pelo professor que relaciona a prática vivida pelo aluno, com a experiência,
explicação teórica e objetividade do conteúdo, que deverá ser avaliado para comprovar se
houve progresso na assimilação e sintetização das idéias adquiridas, bem como promover a
auto-avaliação mútua da prática educativa por professores e alunos.
Tendo por referência teórico metodológica, o materialismo histórico dialético,
com base nos princípios da pedagogia progressista em sua tendência histórico crítica e os
valores e princípios pedagógicos acumulados ao longo da experiência vivencial de cada
profissional deste estabelecimento de ensino, a proposta pedagógica delineada neste P.P.P.
estabelece articulações entre abordagens teórico metodológicas distintas, resguardando as
diferenças e até a oposição entre elas, por entender que esse é um caminho possível num
momento de transição.
A avaliação, parte integrante do Processo ensino-aprendizagem, precisa ser vista
como uma comprovação do desenvolvimento do trabalho do professor e do progresso do
aluno em direção as noções mais sistematizadas. Considerando que se deve avaliar para
refletir sobre uma determinada realidade, a partir de dados e informações, e em ter um
julgamento que possibilite uma tomada de decisão, a avaliação deverá ser feita da seguinte
maneira: a diagnóstica, a formativa, e a somativa. Estas deverão ser contínuas e bimestrais,
em uma concepção dialética libertadora.
Entendemos que a avaliação diagnóstica a ser realizada no início de um bimestre,
unidade, conteúdo ou tema, com a intenção de detectar os conhecimentos que os alunos já
possuem, suas dificuldades e tomar uma decisão sobre o que e como fazer, ou seja utilizar os
resultados como um instrumento para sua futura ação pedagógica.
Avaliação Formativa ou processual - a ser aplicada durante todo o processo
ensino aprendizagem, a partir do ensino que se ministra e das práticas pedagógicas, com a
finalidade de localizar as dificuldades e as necessidades e se comprometer com a
superação/recuperação de conteúdos em tempo de tomar providências que possam afastar as
dificuldades percebidas e possibilitar novas decisões/ações, quando necessário, e assim ajudar
os alunos a progredir no decorrer das atividades escolares, integrando-o ao processo.
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Avaliação Somativa - É o que acontece ao final de um trabalho desenvolvido, que
pode ser de uma unidade de estudo, de um conteúdo específico, ao final de um bimestre. É o
momento em que o professor estabelece o conceito (nota) final com base em tudo o que
realizou durante o processo, sem se esquecer da auto-avaliação do aluno, da própria prática
pedagógica e dos aspectos sócio-afetivos e culturais do aluno.
É importante ressaltar que a avaliação deve anteceder, acompanhar e suceder o
trabalho pedagógico e que as três fases/funções da avaliação são interdependentes e
complementares e que a principal finalidade da avaliação no processo escolar é ajudar a
garantir a construção do conhecimento, a aprendizagem ou seja, avaliar para que o aluno
aprenda mais e melhor.
A recuperação, mais do que uma estrutura da escola, deve significar uma postura
do educador no sentido de garantir a aprendizagem por parte dos alunos, especialmente
daqueles que têm maior dificuldade em determinados momentos e/ou conteúdos. Daí a
importância da “recuperação instantânea”... (Celso Vasconcelos, p.73, 1995).
Destaca ainda:
Pode acontecer desta recuperação não ser suficiente, devendo, neste caso,
providenciar - se atividades diversificadas para o aluno, fornecimento de roteiro de estudos,
entrevistas para melhor diagnosticar a dificuldade, oferecimento de aulas de reforço,etc....
(Celso Vasconcelos, p.74, 1995).
Assim, aos alunos que apresentam dificuldades na aprendizagem, além da
intervenção do professor durante a avaliação formativa (recuperação instantânea), ao final de
cada bimestre deve ser realizado um levantamento do rendimento escolar, por disciplina, de
cada aluno e/ou turma e aos que não conseguirem atingir os objetivos propostos deverá ser
proporcionado outras atividades diversificadas de recuperação, diferentes das já utilizadas
como: entrevistas e/ou auto-avaliação para melhor diagnosticar as dificuldades, fornecimento
de roteiro de estudo e objetivos específicos, monitoria de alunos com mais facilidade em
determinadas matérias, pesquisas, nova avaliação, etc...
Dessa forma, procurar-se-á propiciar a “recuperação” da aprendizagem, que
deverá traduzir-se, mais ou menos imediatamente, na recuperação de notas, (uma vez que
ainda, existe nota)...( Celso vasconcellos, p. 74 1950)
O Conselho de Classe é um órgão colegiado e uma instância avaliativa que
analisa, discute e delibera sobre os processos de ensino/aprendizagem e avaliação
desenvolvidos na escola e, consequentemente os resultados obtidos pelos alunos e, se
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necessário redefinir as práticas pedagógicas e oportunizar formas diferenciadas de ensino que
realmente garantam a todos os alunos a aprendizagem.
Aliado ao processo educativo, a escola que também tem responsabilidades sociais
além dos conhecimentos sistematizados, deve contribuir para a formação do aluno onde o
mesmo conquiste um espaço no mercado de trabalho, no entanto, o trabalho como princípio
educativo, pressupõe oferecer subsídios aos alunos a partir das diferentes disciplinas onde os
mesmos possam analisar as relações e contradições sociais, as quais se explicam a partir das
relações de trabalho. Isto implica ainda em oferecer elementos conceituais ao aluno para
analise das relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades de emancipação
do sujeito a partir do trabalho.
O desafio a ser enfrentado, implica num posicionamento afirmativo sobre o ato de
ensinar, isto é, trata-se de construir uma concepção pedagógica que contenha em seu cerne
esse posicionamento afirmativo e que dinamize uma formação que requeira o acesso aos
conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, afim de possibilitar
ao futuro trabalhador a apropriação das etapas do processo de forma conceitual e operacional.
Desta forma o trabalho como princípio educativo é o ato de produzir direta ou
intencionalmente em cada indivíduo singular a humanização, assim trata-se de pensar o
trabalho em outro contexto social, no qual o trabalhador produza para si e no qual o produto
do trabalho coletivo se redistribua igualmente, projeto que se contrapõe a forma capitalista de
produção e aponta para constituição de novas relações sociais e de um projeto de um novo
homem.
Assim, considerando a função social da escola pública e visando que esta vai além
do aprendizado de competências próprias a determinada atividade profissional e uma
formação que vise apenas a necessidade do mercado de trabalho, é que insere-se no Projeto
Político Pedagógico o estágio não obrigatório, conforme institui a Lei 11788/08. Ainda que o
estágio seja uma atividade que vise preparação para o trabalho produtivo, percebe-se a
necessidade de oportunizar aos alunos a possibilidade de iniciação ao mercado de trabalho,
isso demanda uma pratica democrática no campo educacional.
Considerando que a gestão democrática é um projeto cujas condições de
existência implica além da responsabilidade coletiva a vontade individual de transformar a
própria consciência, a viabilidade da mesma depende do conjunto de todos os grupos que
lidam com a educação (governo, escola, comunidade em geral) na busca de ressignificarem
suas ações num esforço coletivo voltado para uma educação de qualidade, comprometida com
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as transformações, a partir da participação consciente de que a condição para a democracia
está sustentada pelo pressuposto da ação coletiva e na possibilidade do exercício da crítica.
Dessa forma, a comunidade escolar deve participar das instâncias colegiadas, ou
seja, nos vários segmentos da comunidade escolar, como forma representativa, uma vez que
não há possibilidade de reunir todas as pessoas de maneira permanente para tomar decisões.
A autonomia da escola é um exercício de democratização de um espaço público
que possibilita a escola atender, além das necessidades e especificidades locais, uma
participação realmente efetiva da comunidade, nas decisões e ações a serem desenvolvidas na
escola. A possibilidade fundamenta-se em um novo padrão de política, planejamento e gestão
educacional, tanto do ponto de vista da escola como, principalmente, dos sistemas políticos
educacionais.
Diante da evidente necessidade de mudança, de superação das contradições
básicas existentes entre o real e o ideal, da teoria e da prática, queremos promover uma
organização escolar pautada nos seguintes critérios:
1 - Uma comunidade participativa nas ações da escola, principalmente que os pais
acompanhem, incentivem e valorizem a educação escolar e trabalhem limites com seus filhos;
2 - Que na escola, o conhecimento científico e o saber escolar estejam aliados a
reflexão de valores éticos, solidários, afetivos e os alunos participativos e interessados na
aprendizagem, com organizações próprias e que respeitem as regras do contrato, construído
com o coletivo escolar;
3 - Professores comprometidos em desenvolver uma proposta-pedagógica
adequada com o desenvolvimento do trabalho (de acordo com o P.P.P.), vinculada as reais
necessidades dos alunos (conteúdo significativo, metodologia participativa e avaliação
interativa) e com respeito ao cumprimento das regras construídas entre os docentes sobre a
postura do professor;
4 - Gestão democrática, que permita a participação de todos os segmentos
escolares, com autonomia para atender as necessidades detectadas pelo coletivo escolar; que
propicie o acesso e permanência dos alunos, reforçando que uma das finalidades da educação
é que não bastam oportunidades iguais para se alcançar a igualdade, é necessário também
tratamento diferenciado para contemplar as desigualdades.
5 - Possibilitar aos educadores e a comunidade escolar capacitação continuada
ofertada pelo NRE e/ou SEED, bem como organizar dias de estudo na escola com objetivo de
melhorar o processo de ensino-aprendizagem.
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6 – Atendimento às necessidades da escola por órgãos competentes
(SEED/FUNDEPAR/NRE/APMF) que nos permita estabelecer padrões de qualidade
educacional.
7 – Construir uma gestão e organização escolar com definições e especificidades
dos papéis e ações de cada segmento da comunidade escolar.
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6 – MARCO OPERACIONAL
Considerando que todo projeto é uma ação consciente voltada para a criação de
uma realidade futura que quer alterar o presente, procurando criar uma realidade não
existente, mas com possibilidade real de existir, é o momento de nos posicionarmos com
relação as ações a serem assumidas para transformar a realidade da escola.
Nesta perspectiva, a direção como grande articuladora das ações desenvolvidas
pela escola será presença constante na mesma, motivando o encaminhamento das ações a
serem desenvolvidas na busca de atingir as finalidades/objetivos a que nos propomos realizar.
Cabe aqui ressaltar que, para isto, se faz necessário uma direção e equipe pedagógica atuantes
e comprometidas em organizarem tempo, espaço e direcionamento das ações propostas e
professores abertos a mudança. Neste contexto, necessitamos de ter um quadro de
funcionários completo e professores que ao assumirem as aulas em nosso colégio, se
comprometam a desenvolver seu trabalho de acordo com o PPP e não deixar a escola até o
final do ano letivo.
1 - Se queremos uma comunidade mais participativa nas ações da escola,
precisamos conquistá-la para isso e, portanto, faz-se necessário organizar encontros com cada
segmento para conscientizá-los da importância do efetivo interesse e participação de todos os
envolvidos.
2 – Por querermos que na escola o conhecimento científico e os saberes escolares
estejam ligados à reflexão de valores éticos, solidários e afetivos, nos propomos a desenvolver
um ambiente de respeito mútuo, solidariedade, diálogo e atenção a formação integral do
aluno, que deve sentir-se valorizado. Portanto, propomos como ações iniciais:
A elaboração de um contrato pedagógico entre alunos e profissionais da
escola;
Manter eleições para conselheiros representantes de turmas e do Grêmio
Estudantil e através de consenso , designar dois professores por série/ano como conselheiros
de turma.;
Elaboração e/ou participação em Projetos de interesse dos alunos;
Definir critérios a serem utilizados no Conselho de Classe para proceder a
análise do desenvolvimento dos alunos e da prática educativa.
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Estabelecer metas de aprendizagem por série a serem implantadas a partir
de 2012.
Promover estudos e organizar uma avaliação anual sistematizada nos
moldes da Prova Brasil (5ª a 8ª) e ENEM (Ensino Médio) com critérios bem definidos que
possibilitem constatar o nível de desenvolvimento dos conhecimentos adquiridos pelos alunos
e a partir da análise dos resultados proceder levantamento das maiores dificuldades e planejar
ações, práticas pedagógicas para corrigi - las.
Promoção de atividades extra-classe como semana cultural e científica,
gincanas, torneios, filmes, etc;
Participação em eventos oferecidos por outras instituições e principalmente
da SEED, como jogos escolares, feira de Ciências, Fera e outros, se assim tivermos condições.
3 - Já que somos educadores comprometidos na busca de uma proposta
pedagógica vinculada as reais necessidades do aluno, devemos colocar em prática estudos e
reflexões realizadas sobre teorias metodológicas, de práticas pedagógicas e avaliativas, que
foram entendidas como ações a serem desenvolvidas no processo de construção do
conhecimento que norteiem o trabalho do professor e propiciem uma aprendizagem mais
significativa para o aluno, ações estas, a serem implementadas na medida que o professor vai
se tornando mais confiante em promover estratégias diferenciadas de ensino-aprendizagem. A
equipe pedagógica disponibilizará textos e promoverá leituras e reflexões com os professores
durante algumas horas-atividade dos mesmos e organizará as reuniões pedagógicas previstas
no calendário para estudos, implementação e/ou elaboração de planejamento e práticas
pedagógicas, conforme as necessidades detectadas no conselho de classe, propiciando assim,
uma pratica transformadora na postura de todos os envolvidos.
Para que esta prática se efetive na sala de aula o professor ao iniciar um novo
conteúdo descreverá para os alunos os objetivos a serem atingidos, a forma como o trabalho
será desenvolvido e os critérios e instrumentos de avaliação, assim como também deverá
realizar um diagnóstico a partir do conhecimento prévio do aluno e/ou problematização e/ou
significação de determinado conteúdo. Ao elaborar as avaliações, as mesmas deverão
expressar claramente os critérios estabelecidos e assim servir como recurso para coletar dados
sobre a aprendizagem, possibilitando recuperar os conteúdos que não foram aprendidos e não
os instrumentos de avaliação, portanto o professor deverá proporcionar instrumentos
diversificados, tanto nas avaliações quanto na recuperação dos conteúdos.
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4 – Para atender o principio da gestão democrática, a escola implementou órgãos
de gestão que garantam a representatividade como: O Conselho Escolar, Conselho de Classe,
APMF, Grêmio Estudantil, Conselho de representantes de turmas como formas colegiadas de
participação com a representatividade assegurada a todos os segmentos, para que se possa
construir uma gestão democrática e com autonomia administrativa e pedagógica na escola.
Como a escola está inserida num sistema nacional de educação é lógico que ela
seja regida por leis comuns a todo esse sistema; Contudo, é lógico também que a ela seja
facultado o direito de ter outras leis próprias e direitos a ações e decisões quanto ao
atendimento as especificidades e necessidades locais para melhoria da qualidade dos serviços
prestados e assim poder exercer de fato a autonomia que tanto se fala, mas não se efetiva na
prática e, considerando que participação requer autonomia e vice-versa, precisamos
conquistar estes dois fatores para implementar de fato uma gestão democrática.
5 – Com o objetivo de possibilitar a capacitação continuada ofertada pelo NRE e
SEED, a escola organiza o atendimento aos alunos com atividades planejadas e previstas em
projetos de complementação de carga horária. Se ocorrer de o professor tiver que participar de
um curso em período de aula, os alunos são atendidos pelos professores que permanecem na
escola, ou pela equipe pedagógica.
6 – Em relação às necessidades da escola para estabelecer padrões mínimos de
qualidade educacional, a gestão escolar estabelecerá metas, prioridades e competências e as
solicitará ao órgão competente, acreditando que a autonomia da escola fundamenta-se na
possibilidade da mesma poder obter e oferecer atendimento às necessidades e especificidades
locais que contribuam com o aprimoramento do processo educacional e da gestão escolar.
7 - Na construção da gestão e organização escolar, cada segmento deverá estar
ciente de seus respectivos papéis e ações, conforme especificações abaixo descritas.
A GESTÃO ESCOLAR que é o processo que rege o funcionamento da escola,
compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e
avaliação das questões administrativas e pedagógicas envolvendo a participação de toda a
comunidade escolar, tem como órgão máximo da gestão colegiada o Conselho Escolar que é
presidido pela direção da Escola.
A direção da escola que tem como principal atribuição coordenar a elaboração e
a execução da proposta pedagógica e promover a organização escolar pedagógica,
administrativa e dos órgãos de gestão.
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A ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA – Constituída pelo corpo docente e
discente, pelos profissionais atuantes na equipe pedagógica, na equipe multidisciplinar, na
biblioteca e pelo Conselho de Classe será, juntamente com a gestão escolar, responsável pela
elaboração, coordenação, implantação, implementação e avaliação do Projeto Político
Pedagógico da escola.
O Corpo docente – constituído por todos os professores atuantes no
estabelecimento que, além das atribuições constantes em legislação pertinente, no regimento
escolar, no Projeto Político Pedagógico e no contrato pedagógico dos professores, tem como
atribuições específicas a elaboração do planejamento de acordo com o disposto no PPP e a
gestão da sala de aula, cuja organização (tempo, espaço, regras de participação, disciplina,
cooperação, etc.) pode ser construída juntamente com os alunos. O professor deve
desempenhar seu papel de organizador da coletividade e as situações de conflitos devem ser
enfrentadas no âmbito em que ocorrerem, até se esgotar as possibilidades de solução; se não
tiver êxito, solicitar ajuda.
Corpo discente – Constituído por todos os alunos matriculados no
estabelecimento. Tendo como objetivo a aprendizagem, apresentando interesse e expectativas
em relação ao seu próprio processo educacional e portanto deve assumir a parcela de
responsabilidade em relação a sua própria aprendizagem, participando ativamente do processo
de ensino aprendizagem e ciente que a responsabilidade do ambiente de trabalho é tanto do
professor, quanto do aluno. Assim, o aluno e o professor participam ativamente da construção
e do cumprimento das regras estabelecidas para a organização do coletivo em sala de aula.
Equipe Pedagógica – Constituída por profissional que além das atribuições
previstas no Regimento Escolar, atuará em conjunto com a Direção procurando desenvolver
ações, tendo em vista as necessidades dos alunos, professores, demais funcionários e pais,
conscientizando-os sempre que necessário, da importância dos mesmos em todo o processo
educativo, procurando leva-los a repensarem suas práticas e a assumirem seus papéis na
construção de uma educação voltada para a cidadania. Junto aos professores atuará como
organizador da hora atividade e orientador na elaboração do planejamento do professor de
acordo com o PPP, auxiliando a prática pedagógica dos mesmos.
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Equipe Multidisciplinar – É a instância composta de acordo com o disposto na
Resolução Nº 3399/2010-GS/SEED, coordenada pela equipe pedagógica e é a responsável
pela elaboração e aplicação de um plano de ação que oriente, auxilie e acompanhe o
desenvolvimento e efetivação dos trabalhos e ações relativas à educação étnico-racial e ao
Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, africana e Indígena no âmbito do
estabelecimento escolar, em conformidade com as Leis 10.639/03 e 11.645/08 e o Parecer Nº
010/2010 – SUED/SEED.
Profissional da Biblioteca – É a pessoa responsável pelo espaço pedagógico –
biblioteca – sua atuação, além das finalidades, funções e atribuições descritas no regimento
escolar, objetiva atender de modo cordial e prestativo, dando suporte ao trabalho do professor
no desenvolvimento de atividades como leitura, busca de informações, apoio em projetos e
outros que visam implementar o processo educativo.
Constituindo-se um instrumento do saber, da cultura e do lazer, o acervo da
biblioteca está a disposição de toda a comunidade escolar e local, sendo que seu acesso possui
um regulamento próprio, explicitando sua organização, funcionamento e atribuições do
responsável.
Conselho de Classe: É um órgão colegiado que avalia, analisa, discute e delibera
sobre os processos de ensino/aprendizagem e avaliação e deve priorizar a discussão
pedagógica em torno dos mesmos, refletindo sobre a ação/reação de professores e alunos,
levantando os problemas e apontando ações concretas (alternativas) a serem realizadas para
melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem.
O Conselho de Classe será realizado em coletivos variados, oportunizando a
expressão de todos os envolvidos, conforme descrito a seguir:
Pré Conselho – Coletivo de alunos, professores e pedagogo, este momento se
configura como oportunidade de diagnosticar o processo ensino aprendizagem e atitudes,
através de reflexões que possibilitem identificar o porquê das dificuldades da aprendizagem
durante o bimestre e planejar/combinar ações/atitudes para provocar mudanças positivas.
È o momento de ouvir atentamente o que pensam os alunos sobre a ação educativa
do bimestre e diante disso construir junto com os mesmos, ações concretas (alternativas),
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atitudes e regras para o próximo bimestre. Os dados levantados neste momento devem servir
como subsídios para o Conselho de Classe.
Conselho de Classe - Coletivo de professores, direção, pedagogo e funcionários –
Os participantes realizam uma avaliação/reflexão dos resultados das atividades realizadas no
bimestre, analisam os problemas e alternativas apontadas no pré-conselho com os alunos e
estabelece-se a comparação entre os resultados anteriores e atuais da turma e, neste momento
se processa a avaliação dos encaminhamentos tomados no bimestre e da realidade do
professor – sua relação interpessoal com a turma, as metodologias e avaliações utilizadas e
outros aspectos significativos que se apresentarem. Esta avaliação deverá investigar as causas
do sucesso ou das falhas atribuídas a atuação de cada professor e/ou na atuação dos alunos e a
partir daí elaborar novas estratégias/projetos com objetivo de contribuir para a melhoria da
qualidade do ensino-aprendizagem.
Convém salientar que este é o momento onde os professores devem avaliar o seu
próprio trabalho, a atuação de suas turmas e, se for o caso, propor novas ações, atitudes para
o próximo bimestre.
Pós Conselho de Classe – Coletivo de alunos, professores, equipe pedagógica e
pais - Este é o momento em que se realiza o retorno aos alunos e pais sobre o aproveitamento
escolar, o acompanhamento/atitudes necessárias e as questões que fundamentaram as ações
previstas no pré conselho de classe e no conselho de classe.
Os alunos que continuarem a apresentar problemas de desinteresse , indisciplina e
notas abaixo da média, serão encaminhados a pedagoga para um trabalho de investigação das
possíveis causas e, se necessário, os pais serão convocados para tomar conhecimento da
ocorrência e receber orientações para assumir uma participação/compromisso mais efetivo
com o desempenho escolar de seu(ua) filho(a).
A ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA– composta pelos Agentes
Educacionais I que abrangem as áreas de manutenção, de infra-estrutura escolar, preservação
do meio ambiente, alimentação escolar e interação com o educando e, pelos Agentes
Educacionais II, compreendendo as áreas de administração escolar e operação de multimeios
escolares, servem de suporte ao funcionamento administrativo do Estabelecimento de Ensino
e ao trabalho do professor junto ao aluno, de forma a atender as finalidades da escola,
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expressa na proposta pedagógica propõe-se a, além do cumprimento das atribuições,
finalidades estipuladas no Regimento Escolar, a portar-se de maneira a promover um
ambiente acolhedor para toda a comunidade, estando sempre preparado a atender
cordialmente a todos que venham solicitar-lhes informações ou ajuda, mantendo-se disposto a
integrar-se com todas as ações desenvolvidas na escola, participando efetivamente da gestão
escolar contribuindo para a transparência e democratização da mesma através dos órgãos
colegiados, bem como das reuniões de âmbito geral e específicas, onde terão oportunidade de
expor idéias e opiniões para o melhor andamento do desenvolvimento da proposta pedagógica
assumida pela escola, integrando-se assim ao processo ensino/aprendizagem.
Os ÓRGÃOS DE GESTÃO constituídos por representantes de cada segmento
tem por finalidade representar e defender os interesses de seus respectivos segmentos e
auxiliar a direção da escola no desenvolvimento da gestão democrática e compartilhada, tendo
suas atribuições especificadas em estatutos próprios, bem como no Projeto Político
Pedagógico.
Assim, os órgãos de gestão, além das composições e atribuições descritas em
estatutos próprios, terão como funções e ações básicas as previstas abaixo.
Conselho Escolar – Órgão máximo da gestão colegiada constituído por
representantes de todos os segmentos da escola, tem como funções, além da tomada de
decisão conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das questões
administrativas e pedagógicas, promover a articulação entre os vários segmentos organizados
da sociedade e os da escola (implantar o círculo de pais, com promoções de palestras,
dinâmicas, estudos e discussão de textos de interesse da comunidade escolar).
APMF - È o órgão de representação dos pais, mestres e funcionários do
Estabelecimento de Ensino que tem como funções básica promover o entrosamento entre pais,
alunos, professores, funcionários e comunidade, através do estímulo de atividades sócio-
educativas-cultural-desportivas em articulação com os demais segmentos escolares; mobilizar
a comunidade escolar para expressar suas expectativas em relação a escola, colaborar com as
necessidades dos alunos comprovadamente carentes e com a manutenção e conservação do
prédio escolar e suas instalações, angariar recursos financeiros solicitando-os à órgãos
competentes e/ou promovendo atividades de arrecadação aprovados em assembléia.
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Grêmio Estudantil - é a organização dos estudantes na escola, formado por
alunos de forma independente que tem como funções representar e defender os interesses dos
alunos do colégio, apresentar, sugerir e promover ações/atitudes de cooperação entre os
segmentos escolares, apresentar sugestões, organizar atividades de interesse dos alunos e
participar da organização das atividades desenvolvidas por outros órgãos de gestão.
Conselho de Representantes de Turmas (CRT) – é um órgão composto
exclusivamente por 01 (um) aluno de cada turma do colégio com função de representar os
interesses dos mesmos, presidir a assembleia de classe e ser o porta voz da turma junto aos
outros órgãos e vice-versa.
Estágio não obrigatório – Lei 11788/08 – O estágio não obrigatório não pode
contrapor-se à própria concepção de escola pública, o estágio pode e deve permitir ao
estagiário que as ações desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para escola e
vice-versa, relacionando–as aos conhecimentos universais necessários para compreende-las a
partir das relações de trabalho.
De acordo com a Lei, em seu artigo 1º, o estágio é um ato educativo escolar,
supervisionado no ambiente, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos
que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação
profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental,
na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
Sendo o estágio não obrigatório destinado também ao ensino médio e séries finais
do ensino fundamental, estabelece que:
- O aluno deverá estar devidamente matriculado no ensino médio e/ou séries finais
do ensino fundamental;
- Será celebrado termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do
estágio e a instituição de ensino;
- compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas
no termo de compromisso;
- O Professor Pedagogo será o responsável pelo acompanhamento efetivo do
estágio, para isso, poderá exigir relatório periódico do estagiário e avaliar suas atividades,
devendo ainda zelar pelo cumprimento do termo de compromisso firmado entre as
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instituições, manter os professores da turmas onde houver alunos estagiários, informados
sobre as atividades desenvolvidas, de modo que este possa contribuir para relação teórico-
prática;
Para que se garanta ao educando o direito de desenvolver o estágio não
obrigatório, o Colégio Estadual Narcizo Mendes esta amparado legalmente pela Lei 11788/08.
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7 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLITICO
PEDAGÓGICO
Por desejarmos uma gestão democrática e com autonomia para atender as
necessidades detectadas pelo coletivo escolar, devemos ser mais participativos e
comprometidos com as ações e decisões globais da escola, para tanto instituiremos reuniões
bimestrais com todos os segmentos escolares, com o objetivo de expor anseios, necessidades
e avaliar a participação, colaboração de cada segmento no desenvolvimento do Projeto, e se
for o caso, estar reelaborando ações que, de acordo com o grupo precisam ser modificadas.
Deste modo estaremos promovendo uma avaliação contínua do processo de
construção e/ou reconstrução do desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico e dos
segmentos envolvidos na execução do mesmo.
Ao final do 1º semestre, promove-se uma auto-avaliação em todos os segmentos e
uma avaliação cruzada, onde cada segmento avalia os demais em função de suas finalidades e,
após análise e reflexão do coletivo escolar sobre os resultados das avaliações, mantém-se os
aspectos positivos e corrige-se os problemas/desvios detectados.
Ao final do ano, promove-se a Avaliação Institucional da escola, contemplando os
vários elementos que a constituem com o propósito de criar uma cultura de avaliação como
forma de auto-conhecimento e do comprometimento em torno da principal função da escola,
que é a efetivação do processo ensino aprendizagem.
Em se tratando do processo ensino-aprendizagem, há que considerar as diversas
dimensões que nele interferem: órgãos colegiados de gestão, profissionais da educação,
condições físicas e materiais, prática pedagógica (conteúdo, metodologia, avaliação e
recuperação), ambiente escolar, participação da família na vida escolar do filho e nas ações
desenvolvidas pela escola e o rendimento escolar dos alunos.
Após sistematizados os resultados da avaliação institucional, promove-se a
divulgação dos resultados e cada segmento escolar analisa sua atuação e elabora um
planejamento para o próximo ano com o objetivo de sanar as dificuldades apontadas.
_______________________________ _____________________________
Lissandra Carla Costa
Pedagoga
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8 - REFERÊNCIAS
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Curitiba: IESDE, 2006, 244 p.
BRASIL, Ministério da Educação. Orientações curriculares para o Ensino Médio:
Ciências humanas e suas tecnologias. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Básica, 2008.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância. Integração das
Tecnologias na Educação. Brasília: Ministério da Educação. Seed. 2005, 204 p.
CARVALHO, Maria Angélica Freire de; MENDONÇA Rosa Helena (orgs.). Práticas de
Leitura e Escrita. Brasília: Ministério da Educação, 2006.180 p.
FARACO, Carlos Emílio, et al. Ofício de professor: aprender mais para ensinar melhor.
São Paulo: Fundação Victor Civita, 2004.
FERREIRA, Naura Syria Carrapeto. Gestão Educacional e Organização do Trabalho
Pedagógico. Curitiba: IESDE, 2005, Ed. Revisada, 80 p.
GESTÃO EM REDE. Curitiba: Conselho Nacional de Secretários de Educação, nº 74,
nov.2006.
GUSSO, Angela Mari, et al. Ensino Fundamental de nove anos: orientações pedagógicas
para os anos iniciais. Curitiba, Secretaria de Estado da Educação, 2010. 176 p.
MOTA, Maria Luiza de Brito. Avaliação. Gestão em Rede. Curitiba, nº 65, p.11-17, out.
2006.
OLIVEIRA, Valeska Fortes de. Escola: A busca da identidade enquanto projeto político
pedagógico. Contexto e Educação. Ijuí: Universidade de Ijuí, nº 18, p. 35-41, abril/jun.1990.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento
de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: inserção dos conteúdos de história e
cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba. Seed. 2005. 43 p.
PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública. São Paulo: Ed.Atica, 2004,
118 p.
PROINFO: Informática e formação de professores/Secretaria de Educação a Distância.
Brasília: Ministério da Educação, Seed, 2000.
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SALTO PARA O FUTURO. Construindo a Escola Cidadã. Projeto Político
Pedagógico/Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação e do
desporto, SEED, 1998, 96 p.
SALTO PARA O FUTURO. Um Olhar Sobre a Escola. Secretaria de Educação a
Distância. Brasília: Ministério da Educação, SEED, 2000, 96 p.
SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico crítica: primeiras aproximações. 3ª ed. São
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TORRES, Artemis. Compromisso com a gestão democrática precisa de fundamentos. Gestão
em Rede. Curitiba, nº 65, p.11-17, out. 2006.
VALE, Bertha de Borja Reis do. Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino
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VASCONCELOS, Celso dos Santos. ( São Paulo, Libertad, 1995) Cadernos Pedagógicos da
Libertad: Vol. 1 Planejamento; Vol 2 Construção do Conhecimento; Vol. 3 Avaliação; Vol.
4 Disciplina.
VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político Pedagógico da Escola: Uma Construção Possível.
Campinas, SP, Papirus, 1995.
ZANINI, Simone Magalhães Wolff. O papel do Projeto Político-Pedagógico na Gestão
Democrática da Escola. Gestão em Rede, Curitiba: Conselho Nacional de Secretários de
Educação, nº 88, p.13-21, set.2008.
22 -- PPRROOPPOOSSTTAA PPEEDDAAGGÓÓGGIICCAA
CCUURRRRIICCUULLAARR
ENSINO FUNDAMENTAL
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43
1 – APRESENTAÇÃO
O Colégio Estadual Narcizo Mendes – Ensino Fundamental e Médio oferta o
Ensino Fundamental – 6º ao 9º ano no período da manhã com uma organização curricular por
disciplinas.
Como uma das etapas da Educação Básica, o Ensino Fundamental é prioridade no
atendimento escolar, justificando o seu caráter obrigatório e gratuito, inclusive para as pessoas
que não tiveram acesso a escolarização em idade própria, com progressiva extensão da
obrigatoriedade e gratuidade ao Ensino Médio, etapa final da Educação Básica.
Para compreendermos o quanto o acesso à escolarização obrigatória foi aos
poucos se constituindo no Brasil, vejamos alguns aspectos históricos do Ensino Fundamental.
A Partir das primeiras décadas do século XX, a sociedade brasileira - incentivada
pelos ideais republicanos que reconheciam a instituição escolar como necessária a formação
dos cidadãos - investe na construção de escolas.
No entanto, os ideais republicanos não se consolidaram no âmbito escolar, já que
o acesso a escolarização formal, não era um direito de todo o cidadão.
Somente a partir de 1940 as preocupações com a escolarização tornaram-se mais
complexas e as classes populares passam a ter um ingresso cada vez mais significativo aos
bancos escolares, mas o ensino estruturado historicamente para atender uma minoria
privilegiada se dava de forma distanciada dos interesses, experiências e necessidades dos
educandos das classes populares que a escola passou a receber. Muitos desses alunos não
conseguiram êxito, sendo excluídos pelo sistema, outros porém, progrediram até o final do
ensino primário com duração de 04 anos que, de acordo com a constituição de 1946, era
obrigatório para todos. A continuidade dos estudos era regulada pelos exames de admissão ao
ginásio, conseqüência da limitação de vagas, motivada pela não obrigatoriedade da oferta do
curso ginasial.
Com a reforma da LDBEN/61 pela lei nº 5692/71, o tempo de escolarização
compulsória foi ampliado para oito anos. Assim o acesso a escola pública de 1ª a 8ª tornou-se
uma realidade e, com o fim dos exames de admissão, todos os concluintes do ensino primário
passaram a ter o direito de ampliar os anos de escolarização obrigatória.
Em 06/02/2006 o Governo Federal sancionou a Lei Federal nº11.274, a qual
alterou também a LDB e dispôs sobre a duração mínima de 9 (nove) anos para o Ensino
Fundamental e reafirmou a obrigatoriedade da matrícula a partir dos 6 anos de idade para
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todo o ensino brasileiro. Ficando o Ensino Fundamental- anos iniciais com 5 anos ( 1º ao 5 º
ano) e os anos finais com 4 anos (6º ao 9º ano).
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2 - OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO
ENSINO FUNDAMENTAL
De acordo com a LDB, o Ensino Fundamental tem por objetivo geral a formação
básica do cidadão mediante:
I – O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana
e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Em consonância com a LDB apontamos como objetivos específicos do Ensino
Fundamental que os alunos do Colégio Estadual Narcizo Mendes – EFM, ao concluírem esta
etapa sejam capazes de:
- Ler fluentemente e interpretar a leitura;
- Fazer cálculos e resolver problemas;
- Reconhecer e utilizar as diferentes linguagens;
- Saber utilizar diferentes fontes de informações;
- conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, culturais,
bem como as de outros povos e nações posicionando-se contra qualquer discriminação
baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras
características individuais e sociais.
- conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos
saudáveis;
- Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente
contribuindo para a melhoria do mesmo.
- Compreender seu contexto social e atuar sobre ele, respeitando as normas,
solucionando os problemas através do diálogo e da negociação.
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3 - METODOLOGIA
Considerando as concepções dispostas no P.P.P. e que a metodologia de trabalho
em sala de aula é uma síntese, uma concretização, um reflexo de toda uma concepção de
educação e de um conjunto de objetivos, o Colégio Estadual Narcizo Mendes por entender
que o homem é um ser ativo e de relações e que o conhecimento é construído pelo sujeito na
sua relação com os outros e com o mundo propõe-se a dar início a uma metodologia na
perspectiva dialética de construção do conhecimento.
A metodologia dialética da construção do conhecimento em sala de aula deverá
ser expressa através de três grandes dimensões no decorrer do trabalho pedagógico do
educador:
I – Mobilização para o Conhecimento – visando possibilitar o vínculo
significativo inicial entre sujeito e o objeto, provocando o interesse e a necessidade, tornando
o objeto em questão, objeto de conhecimento para o sujeito.
Será necessário um esforço a fim de dar significação inicial, para que o sujeito
leve em conta o objeto como um desafio. Trata-se de estabelecer um primeiro nível de
significação em que o educando chegue a elaborar as primeiras representações mentais do
objeto a ser conhecido.
II – Construção do Conhecimento - possibilitar o confronto entre sujeito e o
objeto, onde o educando possa penetrar no objeto, apreende-lo em suas relações internas e
externas, captar-lhe a essência. Trata-se de um segundo nível de interação, onde o sujeito deve
construir, pela sua ação, o conhecimento através da elaboração de relações cada vez mais
totalizantes. O educador deverá colaborar com o educando na decifração, na construção da
representação mental do objeto em estudo.
III – Elaboração e expressão da síntese do conhecimento – é a dimensão
relativa a sistematização dos conhecimentos que vem sendo adquiridos, bem como da sua
expressão. Na dinâmica desse processo o professor deverá ajudar o educando a elaborar e
explicitar a síntese do conhecimento que é fundamental para a compreensão concreta do
objeto. A expressão constante das sínteses (ainda que provisória) será fundamental para, de
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um lado, possibilitar a incorporação paulatina dos novos conceitos na linguagem do aprendiz
e, de outro lado, permitir a interação do educador com o caminho de construção que o
educando está fazendo.
A ação do professor visará:
- Provocar – colocar o pensamento do educando em movimento; propondo
atividades que provoquem situações em que os interesses possam emergir e o aluno possa
atuar.
- Dispor – objetos/elementos/situações, dando condições para que o educando
tenha acesso a elementos novos para possibilitar a elaboração de respostas a problemas
suscitados.
- Interagir – acompanhando o percurso da construção do conhecimento, se a
capacidade analítica do aluno não for muito longe, o professor entrará, estabelecendo novas
contradições entre a representação sincrética do sujeito e os elementos do objeto não captados
pelo sujeito.
No cotidiano da sala de aula esta postura metodológica poderá ser articulada com
estratégias que tenham coerência com o principio metodológico, como contextualização,
problematização, exposição dialogada, trabalho de grupo (deve ser significativo para que os
alunos se envolvam), pesquisa, seminário, experimentação, debate, jogos educativos,
produção coletiva, estudo de caso, campanhas de mobilização social, etc...
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4 - AVALIAÇÃO
Acredita-se que o conhecimento não tem sentido em si mesmo: deve ajudar a
compreender o mundo, e a nele intervir. Assim sendo, compreendemos que a principal
finalidade da avaliação no processo escolar é ajudar a garantir a construção do conhecimento,
a aprendizagem por parte do educando, ou seja, avaliar para que o educando aprenda mais e
melhor.
Nesta perspectiva a avaliação será: diagnóstica (detectar o nível de conhecimento
do aluno) e a partir daí tomar decisões sobre o que e como agir; contínua para que o professor
possa acompanhar a construção do conhecimento do aluno, verificando os vários estágios de
seu desenvolvimento e intervindo quando necessário para ajuda-lo a superar dificuldades
detectadas. A avaliação deverá refletir aquilo que for essencial, realmente significativo para a
construção do conhecimento do aluno.
Portanto, o professor deverá ter clareza dos alvos que quer atingir (objetivos) e
explicitar isso claramente aos alunos, bem como esclarecer os meios que utilizará para que os
alvos sejam atingidos.
Dentro deste contexto, o que propomos é que a verificação (avaliação) se dará no
próprio processo ensino-aprendizagem, no trabalho cotidiano, na própria caminhada de
construção e produção do conhecimento do aluno e não somente em um momento
sacramentado e “destacado”, como é o uso corrente, na “prova”.
Isto será feito através de práticas concretas, não se prendendo só as provas, mas
avaliando os alunos em diferentes oportunidades, diversificando as formas de avaliação,
através das atividades cotidianas realizadas na sala de aula, em dupla e/ou grupo (não
dispensando a individual), por escrito e/ou oral, trabalho de pesquisa, debates, testes
objetivos, dissertação, relatórios, questões contextualizadas, comparativas, com consulta,
questões a mais dando opção de escolha para o aluno, etc...
A avaliação terá um efeito prático, levando em consideração os estágios de
desenvolvimento dos alunos, o professor deverá preocupar-se com a aprendizagem, com o
aproveitamento e desenvolvimento dos objetivos essenciais para a formação cognitiva e
sócio-afetiva dos educandos.
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5 - MATRIZ CURRICULAR
NRE:20 - LOANDA MUNICÍPIO: 2390 – SANTA ISABEL DO IVAÍ
ESTABELECIMENTO:00355 – COL.EST.NARCIZO MENDES – ENS.FUND. E MÉDIO
ENDEREÇO: AVENIDA PARANÁ, S/Nº, DISTRITO DE SÃO JOSÉ DO IVAÍ
FONE/FAX: (44) 3454-1118
ENTIDADE MANTENEDORA:GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9º ANO
TURNO: MANHÃ MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA
B
AS
E N
AC
ION
AL
CO
MU
M
DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º
ARTE 2 2 3 3
CIENCIAS 3 3 4 4
EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 2 2
ENSINO RELIGIOSO* 1 1
GEOGRAFIA 3 3 3 3
HISTÓRIA 3 3 3 3
LÍNGUA PORTUGUESA 4
4 4 4
MATEMÁTICA 4 4 4 4
SUB-TOTAL 23 23 23 23
PARTE
DIVERSIFICADA
L.E.M.-INGLÊS 2 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9394/96
*Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.
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6 - REFERENCIAS
BRASÍLIA, Secretaria da Educação Média e Tecnológica, Parâmetros
Curriculares Nacionais. Brasília: MEC, SEMT, 1999.
BRASÍLIA, Ministério da Educação e do Desporto – Parecer nº CEB 15/98 –
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Parecer: CEB 04/98 – Diretrizes
Curriculares para o Ensino Fundamental. Brasília, MEC; CNE, 1998.
CURITIBA, Secretaria de Estado da Educação, Departamento de Ensino Médio.
Orientações para Elaboração e Análise da Matriz Curricular do Ensino Médio. Curitiba:
SEED; DEM,2005.
KUENZER, Acacia. (org) Ensino Médio: Construindo uma proposta para os
que vivem do trabalho. 4ª Edição; São Paulo: Cortez, 2005
NISKIER, Arnaldo. LDB: A Nova Lei da Educação: Tudo sobre a nova lei de
diretrizes e bases da educação nacional: Uma visão crítica. Rio de Janeiro: Consultor,
1996
VASCONCELOS, Celso dos Santos. ( São Paulo, Libertad, 1995) Cadernos
Pedagógicos da Libertad: Vol. 1 Planejamento; Vol 2 Construção do Conhecimento; Vol. 3
Avaliação;
3 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DO
ENSINO MÉDIO
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1 - APRESENTAÇÃO
O Colégio Estadual Narcizo Mendes – Ensino Fundamental e Médio oferta o
Ensino Médio, etapa final da educação básica, no período noturno, com organização anual,
duração mínima de 3 anos e matriz curricular organizada por disciplinas.
A Educação Básica, formada pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e
Ensino Médio (Inciso I, art.21,LDBEN/96) tem por finalidade desenvolver o educando,
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes
meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores (art.22 LDBEN/96).
O desenvolvimento histórico do Ensino Médio nos mostra que a iniciativa estatal
primeiro criou escolas profissionais, no início do século XX (1909), para só nos anos 40 criar
o Ensino Médio, a partir de então, estas redes sempre estiveram de alguma forma
(des)articuladas, uma profissional – alguma modalidade de preparação para o trabalho e outra
de Educação Geral – acadêmica.
Em 1942, com a reforma Capanema, a dualidade estrutural configura-se como a
grande categoria explicativa da constituição do Ensino Médio e profissional no Brasil,
legitimando a existência de dois caminhos bem diferenciados a partir das funções essenciais
no mundo da produção econômica: Um – para os que serão preparados para exercer suas
funções de dirigentes; outro – para os que, serão preparados para o mundo do trabalho em
cursos específicos de formação profissional.
Em 1961, com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (Lei nº 4024/61) essa realidade sofre uma significativa alteração a partir de
mudanças ocorridas no mundo do trabalho, com o desenvolvimento dos vários ramos
profissionais nos setores secundários e terciários que conduzem ao reconhecimento da
legitimidade de outros saberes, que não só os de cunho acadêmico do ponto de vista
educativo.
Pela primeira vez, a legislação educacional reconhece a integração completa do
Ensino Profissional ao Sistema Regular de Ensino, estabelecendo plena equivalência entre os
cursos profissionalizantes e os propedêuticos, para fins de prosseguimento nos estudos.
A equivalência não superou a dualidade estrutural, uma vez que continuava
existindo dois ramos distintos de ensino, para distintas clientelas, voltados para as
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necessidades bem definidas da divisão do trabalho, de modo a formar trabalhadores
instrumentais e intelectuais através de diferentes projetos pedagógicos.
Em 1971, a Lei nº 5698/71 pretendeu substituir a dualidade pelo estabelecimento
da profissionalização compulsória no Ensino Médio, desta forma todos teriam uma única
trajetória.
A euforia do “tempo de milagre”e a expectativa do desenvolvimento industrial
levava a antever significativa demanda por força de trabalho qualificada, notadamente no
nível técnico, mas como a euforia do milagre não se concretizou nos níveis de
desenvolvimento pretendidos, a proposta de generalização do Ensino Médio caiu por terra
(antes mesmo de começar a ser implantada) através do parecer 76/1975, que restabeleceu a
modalidade de Educação Geral que foi posteriormente consagrada pela Lei 7044/1982. Essa
legislação reafirmou a organicidade da concepção do Ensino Médio do Projeto dos já
incluídos: entrar na universidade.
Dessa forma, retorna-se ao modelo anterior a 1971: escolas propedêuticas para as
elites e profissionalizante para os trabalhadores; a equivalência permanece.
Retorna a velha dualidade estrutural, que foi sendo ajustada para atender as
demandas do mundo do trabalho, das relações sociais e das necessidades da organização do
sistema produtivo – Taylorismo/Fordismo, marcada pela clara definição entre os intelectuais e
instrumentais que determinavam as funções a serem exercidas por trabalhadores e dirigentes
no mundo do trabalho e das relações sociais.
O principio educativo para atender as demandas desse tipo de organização
deriva-se de uma concepção de qualificação profissional definidas pelas necessidades da
ocupação a ser exercida. Nesta concepção o desenvolvimento intelectual, o domínio do
conhecimento científico-tecnológico não se apresentava como necessidade para os
trabalhadores, para estes, bastava alguma escolaridade, treinamento para a ocupação e muita
experiência, destreza e rapidez de repetição e memorização de tarefas bem definidas.
A pedagogia, tanto escolar, quanto do trabalho, em decorrência, propôs
conteúdos que fragmentados, organizavam-se em seqüência rígida, tendo por uniformidade as
respostas para procedimentos padronizados. Essa pedagogia respondeu as demandas do
mundo do trabalho e da vida social organizada segundo o paradigma Taylorista-Fordista que
foram definidos ao longo do tempo como aceitáveis, mas em decorrência das mudanças
ocorridas no mundo do trabalho pela globalização da economia e pela reestruturação
produtiva, as velhas formas deixaram de ser dominantes e o novo discurso refere-se a um
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trabalhador de novo tipo para todos os setores da economia, com capacidades de comunicar-
se adequadamente, com o domínio dos códigos e linguagens, autonomia intelectual para
resolver problemas práticos utilizando os conhecimentos científicos ...
Na nova organização, o universo passa a ser invadido pelos novos
procedimentos e as palavras de ordem são qualidade e competitividade.
No entanto, as demandas e os efeitos da globalização da economia e da
reestruturação produtiva, apontam aspectos positivos como, a constatação de que não é
possível a participação social, política e produtiva sem pelo menos 11 anos de educação
escolar, a partir de que o Ensino Médio passa a constituir-se na última etapa da Educação
Básica.
Portanto, mais do que nunca, o Ensino Médio deverá superar a concepção
conteúdista que o tem caracterizado, para promover mediações significativas e o
conhecimento cientifico articulando saberes tácitos, experiências e atitudes.
A nova LDB determina que o Ensino Médio deverá propiciar a formação geral e
tecnológica, uma educação para a vida, assumindo assim uma concepção que aponta como a
síntese entre conhecimento geral e específico, determinando novas formas de selecionar,
organizar e tratar metodologicamente os conteúdos.
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2 - OBJETIVOS GERAIS E ESPECIFICOS DO
ENSINO MÉDIO
O Ensino Médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de 03 (três)
anos, integrado a etapa do processo educacional considerado básico para o exercício da
cidadania, base para o acesso às atividades produtivas e para o prosseguimento nos níveis
mais elevados e complexos de educação e para o desenvolvimento pessoal, destacando-se em
primeiro lugar o caráter de formação geral, tem como finalidades:
I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de
ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Essas finalidades explicitam a intenção de superar a dualidade no ensino médio
entre educação geral e específica e assume a concepção que a aponta como a síntese entre o
conhecimento geral e o especifico, determinando novas formas de selecionar, organizar e
tratar metodologicamente os conteúdos.
Partindo dessa concepção, é possível afirmar que as finalidades e objetivos do
Ensino Médio se resumem no compromisso de educar o jovem para participar política e
produtivamente do mundo das relações sociais concretas com comportamento ético, solidário
e compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral, bem
como consolidar o domínio das diferentes linguagens, desenvolver o raciocínio lógico e a
capacidade de usar conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos para
compreender e intervir na vida social e produtiva de forma crítica e criativa, construindo
identidades autônomas intelectual e eticamente capazes de continuar aprendendo ao logo de
suas vidas.
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Essa finalidade do Ensino Médio leva a compreender que, mais do que dominar
conteúdos, deverá o jovem nesse nível, aprender a se relacionar com o conhecimento de
forma ativa, construtiva e criadora.
Para que esse compromisso com os adolescentes e com a sociedade seja
cumprido, o Colégio Estadual Narcizo Mendes, considerando as suas especificidades e os
objetivos gerais para o Ensino Médio aponta como objetivos específicos:
- Propiciar aos alunos uma formação geral que os capacite a participar da vida
social e produtiva com autonomia intelectual e com senso ético.
- Contribuir para a aprendizagem de competências de caráter geral, visando a
constituição de pessoas mais aptas a assimilar mudanças, mais autônoma em suas escolhas,
mais solidária, que acolham e respeitem as diferenças, pratiquem a solidariedade e lutem para
superar a segmentação social.
- Promover análises que propiciem a compreensão histórico-crítica da sociedade e
das formas de atuação do homem, como cidadão e trabalhador, sujeito e objeto da história.
- Estimular os adolescentes a educar-se permanentemente através da continuidade
dos estudos e das dimensões pedagógicas presentes no conjunto das relações sociais e
produtivas.
- Consolidar o domínio das diferentes linguagens.
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3 - METODOLOGIA
Considerando as concepções dispostas no P.P.P. e que a metodologia de trabalho
em sala de aula é uma síntese, uma concretização, um reflexo de toda uma concepção de
educação e de um conjunto de objetivos, o Colégio Estadual Narcizo Mendes por entender
que o homem é um ser ativo e de relações e que o conhecimento é construído pelo sujeito na
sua relação com os outros e com o mundo propõe-se a dar início a uma metodologia na
perspectiva dialética de construção do conhecimento.
A metodologia dialética da construção do conhecimento em sala de aula deverá
ser expressa através de três grandes dimensões no decorrer do trabalho pedagógico do
educador:
I – Mobilização para o Conhecimento – visando possibilitar o vínculo
significativo inicial entre sujeito e o objeto, provocando o interesse e a necessidade, tornando
o objeto em questão, objeto de conhecimento para o sujeito.
Será necessário um esforço a fim de dar significação inicial, para que o sujeito
leve em conta o objeto como um desafio. Trata-se de estabelecer um primeiro nível de
significação em que o educando chegue a elaborar as primeiras representações mentais do
objeto a ser conhecido.
II – Construção do Conhecimento - possibilitar o confronto entre sujeito e o
objeto, onde o educando possa penetrar no objeto, apreende-lo em suas relações internas e
externas, captar-lhe a essência. Trata-se de um segundo nível de interação, onde o sujeito deve
construir, pela sua ação, o conhecimento através da elaboração de relações cada vez mais
totalizantes. O educador deverá colaborar com o educando na decifração, na construção da
representação mental do objeto em estudo.
III – Elaboração e expressão da síntese do conhecimento – é a dimensão
relativa a sistematização dos conhecimentos que vem sendo adquiridos, bem como da sua
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expressão. Na dinâmica desse processo o professor deverá ajudar o educando a elaborar e
explicitar a síntese do conhecimento que é fundamental para a compreensão concreta do
objeto. A expressão constante das sínteses (ainda que provisória) será fundamental para, de
um lado, possibilitar a incorporação paulatina dos novos conceitos na linguagem do aprendiz
e, de outro lado, permitir a interação do educador com o caminho de construção que o
educando está fazendo.
A ação do professor visará:
- Provocar – colocar o pensamento do educando em movimento; propondo
atividades que provoquem situações em que os interesses possam emergir e o aluno possa
atuar.
- Dispor – objetos/elementos/situações, dando condições para que o educando
tenha acesso a elementos novos para possibilitar a elaboração de respostas a problemas
suscitados.
- Interagir – acompanhando o percurso da construção do conhecimento, se a
capacidade analítica do aluno não for muito longe, o professor entrará, estabelecendo novas
contradições entre a representação sincrética do sujeito e os elementos do objeto não captados
pelo sujeito.
No cotidiano da sala de aula esta postura metodológica poderá ser articulada com
estratégias que tenham coerência com o principio metodológico, como contextualização,
problematização, exposição dialogada, trabalho de grupo (deve ser significativo para que os
alunos se envolvam), pesquisa, seminário, experimentação, debate, jogos educativos,
produção coletiva, estudo de caso, campanhas de mobilização social, etc...
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4 - AVALIAÇÃO
Acredita-se que o conhecimento não tem sentido em si mesmo: deve ajudar a
compreender o mundo, e a nele intervir. Assim sendo, compreendemos que a principal
finalidade da avaliação no processo escolar é ajudar a garantir a construção do conhecimento,
a aprendizagem por parte do educando, ou seja, avaliar para que o educando aprenda mais e
melhor.
Nesta perspectiva a avaliação será: diagnóstica (detectar o nível de conhecimento
do aluno) e a partir daí tomar decisões sobre o que e como agir; contínua para que o professor
possa acompanhar a construção do conhecimento do aluno, verificando os vários estágios de
seu desenvolvimento e intervindo quando necessário para ajuda-lo a superar dificuldades
detectadas. A avaliação deverá refletir aquilo que for essencial, realmente significativo para a
construção do conhecimento do aluno.
Portanto, o professor deverá ter clareza dos alvos que quer atingir (objetivos) e
explicitar isso claramente aos alunos, bem como esclarecer os meios que utilizará para que os
alvos sejam atingidos.
Dentro deste contexto, o que propomos é que a verificação (avaliação) se dará no
próprio processo ensino-aprendizagem, no trabalho cotidiano, na própria caminhada de
construção e produção do conhecimento do aluno e não somente em um momento
sacramentado e “destacado”, como é o uso corrente, na “prova”.
Isto será feito através de práticas concretas, não se prendendo só as provas, mas
avaliando os alunos em diferentes oportunidades, diversificando as formas de avaliação,
através das atividades cotidianas realizadas na sala de aula, em dupla e/ou grupo (não
dispensando a individual), por escrito e/ou oral, trabalho de pesquisa, debates, testes
objetivos, dissertação, relatórios, questões contextualizadas, comparativas, com consulta,
questões a mais dando opção de escolha para o aluno, etc...
A avaliação terá um efeito prático, levando em consideração os estágios de
desenvolvimento dos alunos, o professor deverá preocupar-se com a aprendizagem, com o
aproveitamento e desenvolvimento dos objetivos essenciais para a formação cognitiva e
sócio-afetiva dos educandos.
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5 - MATRIZ CURRICULAR
NRE:20 - LOANDA MUNICÍPIO: 2390 – SANTA ISABEL DO IVAÍ
ESTABELECIMENTO:00355 – COL.EST.NARCIZO MENDES – ENS.FUND. E MÉDIO
ENDEREÇO: AVENIDA PARANÁ, S/Nº, DISTRITO DE SÃO JOSÉ DO IVAÍ
FONE/FAX: (44) 3454-1118
ENTIDADE MANTENEDORA:GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO
TURNO: NOITE MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 FORMA: SIMULTÂNEA
B
AS
E N
AC
ION
AL
CO
MU
M
DISCIPLINAS / SÉRIE 1 2 3
ARTE 2 2 2
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FÍSICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA 3 3 3
MATEMÁTICA 2 2 2
QUIMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2
SUB-TOTAL 23 23 23
PARTE
DIVERSIFICADA
L.E.M.- ESPANHOL * 4 4 4
L.E.M. - INGLES 2 2 2
SUB-TOTAL 6 6 6
TOTAL GERAL 29 29 29
Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9394/96
*Disciplina de Matrícula Facultativa ofertada no turno contrário, no CELEM.
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6 - BIBLIOGRAFIA
BRASÍLIA, Secretaria da Educação Média e Tecnológica, Parâmetros
Curriculares Nacionais. Brasília: MEC, SEMT, 1999.
BRASÍLIA, Ministério da Educação e do Desporto – Parecer nº CEB 15/98 –
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Parecer: CEB 04/98 – Diretrizes
Curriculares para o Ensino Fundamental. Brasília, MEC; CNE, 1998.
CURITIBA, Secretaria de Estado da Educação, Departamento de Ensino Médio.
Orientações para Elaboração e Análise da Matriz Curricular do Ensino Médio. Curitiba:
SEED; DEM,2005.
KUENZER, Acacia. (org) Ensino Médio: Construindo uma proposta para os
que vivem do trabalho. 4ª Edição; São Paulo: Cortez, 2005
NISKIER, Arnaldo. LDB: A Nova Lei da Educação: Tudo sobre a nova lei de
diretrizes e bases da educação nacional: Uma visão crítica. Rio de Janeiro: Consultor,
1996
VASCONCELOS, Celso dos Santos. ( São Paulo, Libertad, 1995) Cadernos
Pedagógicos da Libertad: Vol. 1 Planejamento; Vol 2 Construção do Conhecimento; Vol. 3
Avaliação;
4 - PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR DE ARTE
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
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A arte se faz presente desde os primórdios da humanidade, assim se
transformando em uma atividade fundamental para a espécie humana. O homem depois de
imitar tudo o que observava na natureza, passou a criá-los e humanizá-los. Com seu
crescimento intelectual, o trabalho de criação exigia os meios de expressão, para tornar sua
historia como um ser cultural. A arte e um processo de humanização e o ser humano como
criador, se transforma e transforma a natureza através do trabalho, produzindo novas maneiras
de ver e sentir e que são diferentes em cada momento histórico e em cada cultura. Dessa
forma, a escola constitui-se em um local privilegiado para uma educação que dialogue entre o
particular e o universal. A disciplina de arte deve manter este dialogo, estabelecendo relações
de nossas experiências, nossa cultura e vivencia com a imagem, com os sons os gestos, os
movimentos e nessa perspectiva, educar os nossos alunos esteticamente, ensinando-os a ver, a
ouvir, criticamente, a interpretar a realidade, a fim de ampliar as suas,possibilidades de
fruição e expressão artística.
O conhecimento artístico tem como características centrais a criação e o trabalho
criador. A arte e criação, qualidade distintiva fundamental da dimensão artística, pois criar “e
fazer algo inédito, novo e singular, que expressa o sujeito criador e simultaneamente,
transcende-o, pois o objeto criado e portador de conteúdo social e histórico e como objeto
concreto e uma nova realidade social” (PEIXOTO, 2003, p. 39).
Esta característica da arte ser criação e um elemento fundamental para a educação,
pois a escola e, a um só tempo, o espaço do conhecimento historicamente produzido pelo
homem e espaço de construção de novos conhecimentos, no qual e imprescindível o processo
de criação. Assim, o desenvolvimento da capacidade criativa dos alunos, inerente a dimensão
artística, tem uma direta relação com a produção do conhecimento nas diversas disciplinas.
A disciplina de Arte deve propiciar ao aluno acesso ao conhecimento
sistematizado em arte. Por isso, propõe uma organização curricular a partir dos conteúdos
estruturantes que constituem uma identidade para a disciplina de Arte e possibilitam uma
pratica pedagógica que articula as quatro áreas de Arte : musica, dança, teatro e artes visuais.
Os conteúdos estruturantes da disciplina são:
• elementos formais;
• composição;
• movimentos e períodos.
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Os conteúdos estruturantes, apesar de terem as suas especificidades, são
interdependentes e de mutua determinação. Nas aulas, o trabalho com esses conteúdos deve
ser feito de modo simultâneo, pois os elementos formais, organizados por meio da técnica, do
estilo e do conhecimento em arte, constituirão a composição que se materializa como obra de
arte nos diferentes movimentos e períodos.
Desta forma, a dimensão artística pode contribuir significativamente para
humanização dos sentidos, ou seja, para a superação da condição de alienação e repressão a
qual os sentidos humanos foram submetidos. A Arte concentra, em sua especificidade,
conhecimentos de diversos campos, possibilitando um diálogo entre as disciplinas escolares e
ações que favoreçam uma unidade no trabalho pedagógico. Por isso, essa dimensão do
conhecimento deve ser entendida para alem da disciplina de Arte, bem como as dimensões
filosófica e cientifica não se referem exclusivamente a disciplina de Filosofia e as disciplinas
cientificas. Essas dimensões do conhecimento constituem parte fundamental dos conteúdos
nas disciplinas do currículo da Educação Básica.
A proposta do ensino de arte tem como função oportunizar ao aluno apropriação
do CONHECIMENTO ESTETICO, contextualizando-o, dando um significado a arte dentro
de um processo criador que transforma o real, produzindo novas maneiras de ver e sentir o
mundo.
Neste sentido, uma característica marcante no ensino de Arte, e a utilização do
conceito de estética, tendo como princípios norteadores a Estética da Sensibilidade, a Política
da Igualdade e a Ética da Identidade, mediante uma abordagem interacionista, critica e
reflexiva. Reflexões essas que contemplem a Arte como área de conhecimento e não
meramente como meio para o destaque de dons inatos.
Assim, a partir do seu objeto de estudo - conhecimentos estético, artístico e
contextualizado - a Arte amplia o repertorio cultural do aluno, aproximando-o do universo
cultural da humanidade nas suas diversas representações.
Nesta perspectiva, a arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa
também a se preocupar com o desenvolvimento do sujeito frente uma sociedade construída
historicamente e em constante transformação. Conhecer a teoria estética não e retira-la da
historia e transformá-la numa definição absolutizada, mas sim, compreende-la dentro do seu
contexto histórico como uma referencia que gera conhecimento e articula saberes de ordem
cognitiva, sensível e socio-historica, numa dada época, para pensar a Arte e o seu ensino.
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Durante muito tempo, a arte foi considerada uma atividade de entretenimento,
uma pausa necessária em meio as demais disciplinas. Hoje, no entanto, ela tem o status de um
valioso recurso para reflexão, conhecimento, compreensão e exercício da cidadania,
posicionamento critico e valorização da pluralidade cultural, com conteúdos próprios ligados
a cultura artística não apenas as atividades. A arte agora compartilha com outras disciplinas, a
responsabilidade de contribuir para a formação do aluno objetivando:
Permitir a democratização do acesso ao universo artístico erudito e popular,
oferecendo, para isso, o instrumental mínimo necessário quanto a terminologia, informação
histórica e noções de técnica;
Estimular reflexões que contemplem a arte como área de conhecimento e não
meramente como meio sendo utilizada equivocadamente em alguns momentos como
pratica de entretenimento e terapia;
Favorecer ao aluno oportunidades de estar em contato com o processo de
humanização, produzindo novas maneiras de ver e sentir, que são diferentes em cada
momento histórico e cada cultura;
Possibilitar aos alunos acesso as obras artísticas de musica, teatro, dança e artes
visuais, para que ele possa familiarizar-se com as diversas formas de produção da
arte;
Estimular a função artística, a produção e a reflexão sobre os conceitos da Arte.
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CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO
ÁREA: MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Altura
duração
timbre
intensidade
densidade
Ritmo
melodia
escalas e improvisação
Greco – Romana
Oriental
Ocidental
Africana
ÁREA: ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Ponto
linha
textura
forma
superfície
volume
cor
luz
Bidimensional
Figurativa
geometrica, simetria
tecnicas: pintura e escultura
Greco – Romana
Oriental
Ocidental
Africana
ÁREA: TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Personagens : expressões
corporais, vocais, gestuais e
facial
Ação
Espaço
Enredo, roteiro, espaço
cênico, adereços
Técnicas: jogos teatrais,
improvisação, mascaras
gênero: comedia e circo
Greco – Romana
Oriental
Ocidental
Africana
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ÁREA: DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Eixo, ponto de apoio,
movimentos
rápido, lendo formação,
deslocamento
técnica : improvisação
gênero : circular
Pré- historia
greco- romana
renascimento
dança clássica
7º ANO
ÁREA: MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
densidade
Ritmo
Melodia
Gêneros: folclórico, indígena,
popular e étnico
Técnicas: vocal, instrumental
e mista improvisação
Musica popular e étnica
(ocidental e oriental )
ÁREA: ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
volume
Proporção
figura e fundo
abstrata
perspectiva
técnica : pintura, escultura,
modelagem, gravura
gênero: paisagem , retrato,
Arte indígena
arte popular
Brasileira e Paranaense
Renascimento
Barroco
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cor
luz
natureza morta
ÁREA: TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Personagens : expressões
corporais, vocais, gestuais e
facial
Ação
Espaço
Representação
Técnicas : jogos teatrais,
mímicas, improvisação e
formas animadas
Gêneros : caracterização
Teatro Popular
Brasileiro e Paranaense
Teatro Africano
ÁREA: DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Ponto de apoio, rotação,
coreografia, salto e queda
rápido, lento e moderado
formação, direção
gênero : folclórica, popular e
étnica
Dança popular
Brasileira
Paranaense
Africana
Indigena
8º ANO
ÁREA: MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Técnicas: vocal, instrumental
e mista improvisação
Industria cultural
Eletrônica
Minimista
Rap, rock, tecno
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ÁREA: ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
luz
Semelhanças
Contrastes
ritmo visual
estilização
deformação
técnicas: desenho, fotografia,
audiovisual e mista
Industria cultural
arte no sec. XX
arte contemporânea
ÁREA: TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Personagens: expressões
corporais, vocais, gestuais e
facial
Ação
Espaço
Representação no cinema e
mídias
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro
técnicas: jogos teatrais,
sombra, adaptação cênica
Indústria cultural
Realismo
Expressionismo
cinema novo
ÁREA: DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Gira, coreografia, salto e
Queda
aceleração e desaceleração
Direções, improvisação,
Hip Hop
Musicais
Expressionismo
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coreografia, sonoplastia,
gênero : industria cultural e
espetáculo
industria cultural
dança moderna
9º ANO
ÁREA: MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Altura
Duração
timbre
intensidade
densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Técnicas: vocal, instrumental
e mista
gêneros : popular, folclórico
e étnico
Industria cultural
Musica engajada
Musica popular
Brasileira
musica contemporânea
ÁREA: ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Ponto
Linha
textura
forma
superfície
volume
cor
luz
Bidimensional
Tridimensional
figura-fundo
ritmo visual
técnicas: pintura, grafitte,
performance
gêneros: paisagem urbana,
cenas do cotidiano
Realismo
Vanguardas
Muralismo e arte Latino
Americana
hip-hop
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ÁREA: TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Personagens : expressões
corporais, vocais, gestuais e
facial
Ação
Espaço
Figurino
Iluminação
Sonoplastia
Cenografia
Dramaturgia
técnicas: jogos teatrais,
monologo
Teatro Medieval
Teatro engajado
teatro do oprimido
teatro do absurdo
ÁREA: DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Ponto de apoio, peso, queda,
saltos, giros, rolamentos,
extensão
Deslocamento, coreografia
gênero: performance e
moderna
Vanguardas
dança moderna
dança contemporânea
CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO
1ª SÉRIE
ÁREA: MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Altura
Duração
timbre
intensidade
densidade
Ritmo, melodia, harmonia
gêneros : erudito, clássico,
popular, folclórico e étnico
Industria cultural
Música engajada
Música popular
Brasileira
música paranaense
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ÁREA: ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Ponto
Linha
Textura
forma
superfície
volume
cor
luz
Bidimensional
Tridimensional
Figura e fundo
ritmo visual
abstrato
simetria
estilização
técnicas: pintura, desenho,
modelagem, fotografia,
história em quadrinhos
gêneros: paisagem urbana,
cenas do
cotidiano
Arte ocidental
Arte paranaense
Arte popular brasileira
Indústria cultural
Arte popular
Arte latino americana
ÁREA: TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Personagens : expressões
corporais, vocais, gestuais e
facial
Ação
Espaço
Técnicas: jogos teatrais,
mímicas, roteiro e encenação
Gêneros: tragédia, comédia
Representação nas mídias
Cenografia, sonoplastia,
figurino e iluminação
Teatro greco-romano
teatro brasileiro
teatro paranaense
teatro popular
indústria cultural
teatro de vanguarda
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ÁREA: DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Ponto de apoio, peso, queda,
saltos, giros, rolamentos,
extensão
Deslocamento, coreografia
gênero : espetáculo,
indústria cultural, folclórica
Pré –histórica
Greco-romana
Medieval
Dança popular brasileira e
paranaense
Hip-hop
2ª SÉRIE
ÁREA: MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Altura
Duração
timbre
intensidade
densidade
Ritmo, melodia, harmonia
gêneros : erudito, clássico,
popular, folclórico e étnico
técnica: vocal, instrumental,
improvisação
Industria cultural
Música engajada
Música popular
Brasileira
música paranaense
ÁREA: ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Ponto
Linha
Textura
forma
superfície
Bidimensional
Tridimensional
Figura e fundo
ritmo visual
abstrato
Arte oriental
Arte Africana
Arte paranaense
Arte brasileira
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volume
cor
luz
simetria
estilização
técnicas: pintura, desenho,
modelagem, fotografia,
história em quadrinhos
gêneros: paisagem urbana,
cenas do
cotidiano
Indústria cultural
Arte popular
ÁREA: TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Personagens : expressões
corporais, vocais, gestuais e
facial
Ação
Espaço
Técnicas: jogos teatrais,
mímicas, roteiro e encenação
Gêneros: tragédia, comédia
Representação nas mídias
Cenografia, sonoplastia,
figurino e iluminação
Teatro medieval
teatro brasileiro
teatro engajado
teatro popular
indústria cultural
teatro do oprimido
teatro de vanguarda
ÁREA: DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Ponto de apoio, peso, queda,
saltos, giros, rolamentos,
extensão
Lento, rápido e moderado
Deslocamento, coreografia
gênero : espetáculo,
indústria cultural, populares e
salão
Renascimento
Dança clássica brasileira
Indústria cultural
Dança moderna
Dança africana
Hip-hop
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3ª SÉRIE
ÁREA: MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Altura
Duração
timbre
intensidade
densidade
Ritmo, melodia, harmonia
E escalas
gêneros : clássico, popular,
étnico e pop
técnica: vocal, instrumental,
informática e eletrônica
Industria cultural
Música engajada
Música popular
Brasileira
Ocidental e Oriental
africana
Latino-americana
ÁREA: ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Ponto
Linha
Textura
forma
superfície
volume
cor
luz
Bidimensional
Tridimensional
Figura e fundo
Figurativo
Perspectiva
Ritmo visual
Abstrato
Simetria
Deformação
Técnicas: pintura, desenho,
instalação, fotografia,
arquitetura
Gêneros: paisagem urbana,
cenas do cotidiano
Arte ocidental e oriental
Arte Africana
Arte popular brasileira
Indústria cultural
Arte latino-americana
Arte contemporânea
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ÁREA: TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Personagens : expressões
corporais, vocais, gestuais e
facial
Ação
Espaço
Técnicas: jogos teatrais,
mímicas, roteiro e encenação
e leitura dramática
Gêneros: épico, dramaturgia,
representação nas mídias,
caracterização cenografia,
sonoplastia, figurino,
iluminação e direção
Teatro Greco-romano e
medieval
teatro brasileiro
teatro engajado
teatro de vanguarda
indústria cultural
teatro latino-americano
teatro realista
ÁREA: DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Movimentos articulares
Fluxo, ponto de apoio, peso,
queda, saltos, giros,
rolamentos, extensão
Lento, rápido e moderado
Coreografia, direção
gênero : espetáculo,
indústria cultural, populares e
salão
Pré-histórica
Greco-romana
Dança popular brasileira
Indústria cultural
Dança paranaense
Dança indígena
Vanguardas
Danças contemporâneas
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77
METODOLOGIA
As diferentes formas de pensar a Arte e o seu ensino são constituídas nas relações
socioculturais, econômicas e políticas do momento histórico em que se desenvolveram. Nesse
sentido, as diversas teorias sobre a arte estabelecem referências sobre sua função social, tais
como: da arte poder servir à ética, à política, à religião, à ideologia; ser utilitária ou mágica;
transformar- se em mercadoria ou simplesmente proporcionar prazer.
No Ensino Fundamental, o enfoque cultural deverá balizar as discussões em Arte,
pois é na associação entre a Arte e a Cultura que podem se dar as reflexões sobre a
diversidade cultural e as produções/manifestações culturais que dela decorrem. Deve- se
ainda, propiciar aos alunos leituras sobre os signos existentes na cultura de massa para se
discutir de que formas a indústria cultural interfere e censura as produções/manifestações
culturais com as quais os sujeitos identificam- se.
A cultura será abordada como resultante do trabalho que abrange as práticas
sociais historicamente constituídas pelos sujeitos em constante transformação.
Também o ensino de Arte será abordado tendo como princípio a compreensão da
arte como linguagem, no sentido mais amplo do termo, como sendo o estudo da geração, da
organização e da interpretação de signos verbais e não verbais.
Dessa forma, a apropriação dos conhecimentos específicos se dará a partir da
realidade cultural do aluno, onde na interação com as produções/manifestações artísticas
abordadas pelo professor, ele irá ampliar sua visão de mundo e compreender as construções
simbólicas de outros sujeitos, pertencentes às mais diversas realidades culturais.
Assim, o tratamento dos conteúdos deverá considerar:
- As várias manifestações artísticas presentes na comunidade e na região, as várias
dimensões de cultura, entendendo toda manifestação artística como produção cultural;
- As peculiaridades culturais de cada aluno/escola como ponto de partida para a ampliação
dos saberes em Arte;
- As situações de aprendizagem que permitam ao aluno a compreensão dos processos de
criação e execução nas linguagens artísticas;
- A experimentação como meio fundamental para a ressignificação da Arte, levando em
conta que essa prática favorece o desenvolvimento e o reconhecimento da percepção por meio
dos sentidos.
Para tanto, poderão ser utilizadas as seguintes atividades:
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78
- Percebendo – Atividade que procuram desenvolver as percepções.
- Sensibilizando – Atividades que buscam relacionar a poética do cotidiano com a finalidade
de mobilizar e sensibilizar os alunos para a fruição e construção.
- Inventando – Espaço reservado a novas descobertas: biblioteca, exposições de trabalhos e
experiências vividas pelos alunos.
- Provocando - espaço de situações lúdicas com as linguagens.
- Experimentando – Momento no qual os alunos vão realizar experiências com os diferentes
modos de produção na arte.
- Lendo imagens – Leitura de fotos, figuras, desenhos, obras que visam levar os alunos a
lerem o mundo, compreendendo os elementos estéticos e artísticos presentes e também sua
importância como linguagem.
- Conhecendo - sistematização do conhecimento e das noções básicas de estética da produção
artística.
- Multiculturalismo – Conhecimento e apreciação da produção em diferentes culturas.
- Refletindo – Momento de reflexão que articula o problema e os saberes a concepções
filosóficas, ética, estética e redimensiona o problema inicialmente proposto, para a elaboração
da atividade ou trabalho criativo.
- Tela viva - Estudo da produção artística por meio de leitura dramática e outras linguagens -
recriação, reinterpretação, adaptação. Estas práticas relacionam- se de maneira flexível e
pretendem possibilitar a intervenção do professor e do educando na construção de cada
atividade ou trabalho por meio dos aspectos cognitivos, perceptivo, criativo e expressivo nas
linguagens visuais, musical, dança e cênica.
Estudar a arte é entrar em contato com o nosso lado mais humano, é romper com o
ritmo mecanizado que a vida contemporânea está tomando. Como é bom lembrarmos que
temos sensações, que nos emocionamos, que nos identificamos com pessoas e lugares.
Por que estudar artes? Nosso trabalho em sala de aula responde: porque encanta
nossos olhos... Porque nos faz refletir...Porque nos faz visitar outras épocas...Porque revela
personagens históricos...Porque ela está a nossa volta...Porque ela nos torna mais
cultos...Porque ela está aberta à irreverência de cada época.
Assim o trabalho em sala de aula deve- se pautar pela relação que o ser humano tem
com a arte, essa relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou de sentir e
perceber as obras artísticas. Nas escolas o objeto de trabalho é o CONHECIMENTO. Desta
forma, devemos contemplar, na metodologia do ensino de Arte, três momentos da
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79
organização pedagógica: Sentir e perceber: são as formas de apropriação e apreciação dos
objetos da natureza e da cultura em uma dimensão estética, onde o trabalho do professor é o
de possibilitar o acesso e mediar essa apreciação e apropriação com o conhecimento sobre
arte, para que o aluno possa interpretar as obras e a realidade, transcendendo as aparências,
apreendendo, através da arte, parte da totalidade da realidade humano social.
Diante da complexidade da tarefa de definir a arte, considerou- se a necessidade
de abordá- la a partir dos campos conceituais que historicamente têm produzido estudos sobre
ela, quais sejam:
• o conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico como criação
de cunho sensível e cognitivo. Historicamente originado na Filosofia, o conhecimento estético
constitui um processo de reflexão a respeito do fenômeno artístico e da sensibilidade humana,
em consonância com os diferentes momentos históricos e formações sociais em que se
manifestam.
• o conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do fazer e da
criação, toma em consideração o artista no processo da criação das obras desde suas raízes
históricas e sociais, as condições concretas que subsidiam a produção, o saber científico e o
nível técnico alcançado na experiência com materiais; bem como o modo de disponibilizar a
obra ao público, incluindo as características desse público e as formas de contato com ele,
próprias da época da criação e divulgação das obras, nas diversas áreas como artes visuais,
dança, música e teatro.
Orientada por esses campos conceituais, a construção do conhecimento em arte se
efetiva na relação entre o estético e o artístico, materializada nas representações artísticas.
Apesar de suas especificidades, esses campos conceituais são interdependentes e articulados
entre si, abrangendo todos os aspectos do conhecimento em arte.
Conhecimento: fundamenta e possibilita ao aluno um sentir/perceber e um trabalho
artístico mais sistematizado, de modo a direcionar o aluno à formação de conceitos artísticos.
A abordagem dos conteúdos não deve ser feita somente como aula teórica e sim estar contida
no sentir e perceber e no trabalho artístico, pois os conhecimentos em arte se efetiva quando
esses três momentos são trabalhados. Trabalho artístico: é a prática criativa, é o momento do
exercício da imaginação e criação.
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AVALIAÇÃO
A concepção de avaliação para a disciplina de Arte proposta nas Diretrizes
Curriculares é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para
planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da
prática pedagógica. A avaliação processual deve incluir formas de avaliação da aprendizagem,
do ensino (desenvolvimento das aulas), bem como a auto-avaliação dos alunos.
A avaliação em Arte deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno
entre os conhecimentos em arte e sua realidade, evidenciadas tanto no processo, quanto na
produção individual e coletiva desenvolvida a partir desses saberes (LDBEN, art. 24 e
Deliberação 07/99, Cap. I, art. 8o - CEE). A avaliação em Arte supera o papel de mero
instrumento de medição da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens
socialmente significativas para o aluno. Ao ser processual e não estabelecer parâmetros
comparativos entre os alunos, discute dificuldades e progressos de cada um a partir da própria
produção, de modo
que leva em conta a sistematização dos conhecimentos para a compreensão mais efetiva da
realidade.
Também, para se tratar da avaliação em Arte, é necessário referir-se ao
conhecimento específico das linguagens artísticas, tanto em seus aspectos experimentais
(práticos) quanto conceituais (teóricos), pois a avaliação consistente e fundamentada, permite
ao aluno posicionar-se em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos.
Numa avaliação significativa, é preciso também que o professor tenha
conhecimento da linguagem artística em questão, bem como da relação entre o criador e o que
foi criado. Ela exige fundamentação para que abra portas e aponte caminhos para o
redimensionamento das práticas pedagógicas, pois o professor participa do processo e
compartilha a produção do aluno. O conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado
entre os colegas e, ao mesmo tempo, constitui- se como referência para o professor propor
abordagens diferenciadas.
Assim, a avaliação deverá ser processual, onde, sem estabelecer parâmetros
comparativos entre os alunos, estará discutindo dificuldades e progressos de cada um a partir
da sua produção, considerando o desenvolvimento do pensamento estético, levando em conta
a sistematização dos conhecimentos para a leitura da realidade a fim de se obter uma
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avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários instrumentos de verificação
tais como:
- trabalhos artísticos individuais e em grupo;
- pesquisas bibliográfica e de campo;
- debates em forma de seminários e simpósios;
- provas teóricas e práticas;
- registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, audio- visual e outros.
Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o
planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando às
seguintes expectativas de aprendizagem:
• A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com
a sociedade contemporânea;
• A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade
singular e social;
• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas
culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
A sistematização da avaliação se dará na observação e registro dos caminhos
percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem, acompanhando os avanços e
dificuldades percebidas em suas criações/produções. O professor observará como o aluno
soluciona as problematizações apresentadas e como se relaciona com o colega nas discussões
e consensos de grupo. O aluno como sujeito desse processo também irá elaborar seus
registros de forma sistematizada. As propostas podem ser socializadas em sala, possibilitando
oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir a sua produção e a dos colegas, sem
perder de vista a dimensão sensível contida no processo de aprendizagem dos conteúdos das
linguagens artísticas.
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82
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, F. A cultura brasileira. 5. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1971.
BENJAMIN, T. W. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1. São Paulo:
Brasiliense, 1985.
BERTHOLD, M. História mundial do teatro. 2. ed. Campinas: Perspectiva, 2004.
BOAL, A. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civ.Brasileira, 1998.
BOAL, A. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2005.
BOSI, A. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
BOURCIER, P. História da dança no ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 5692/71: lei de diretrizes e bases da educação
nacional, LDB. Brasília,
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 9394/96: lei de diretrizes e bases da educacao
nacional, LDB. Brasilia, 1996.
BRUGGER, W. Dicionário de filosofia. Sao Paulo: Parma, 1987.
CHARLOT, B. Da relação com o saber. Porto Alegre: Artmed, 2000.
CHAUI, M. Convite à filosofia. Sao Paulo: Atica, 2003.
ECO, U. Obra Aberta. Sao Paulo: Perspectiva, 1976.
ELIAS, N. O processo civilizador. Uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Zahar,
1990.
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83
FERREIRA, A. B. de H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2.ed. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1986.
FISCHER, E. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
5- PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR DE BIOLOGIA
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O objeto de estudo da biologia é o fenômeno da vida em toda sua complexidade
de relações, ou seja, na organização dos seres vivos; no funcionamento dos mecanismos
biológicos; do estudo da biodiversidade no âmbito dos processos biológicos da variabilidade
genética, hereditariedade e relações ecológicas e das implicações dos avanços biológicos.
A Biologia deve permitir a compreensão da natureza viva e dos limites dos
diferentes sistemas explicativos, a contraposição entre os mesmos e a compreensão de que a
ciência não tem respostas definitivas para tudo, sendo uma das suas características a
possibilidade de ser questionada e de se transformar. Também deve subsidiar o julgamento de
questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento de tecnologias que implicam
intervenção no ambiente e na vida, exigindo a reflexão sobre as relações entre a ciência, a
tecnologia e a sociedade. Deste modo, a biologia tem por objetivos:
Proporcionar o entendimento do fenômeno VIDA em toda sua
complexidade de relações, ou seja, na organização dos seres vivos.
Subsidiar e favorecer o julgamento de questões polêmicas que dizem
respeito ao desenvolvimento de tecnologias que implicam intervenção no ambiente e
na vida.
Possibilitar o acesso à cultura cientifica, socialmente valorizada a
formação do sujeito crítico, reflexivo e atuante no meio que vive.
Para tanto, os conhecimentos biológicos devem ser abordados de forma crítica e
problematizadora, enfocando a observação, levantamento de hipóteses, experimentação,
discussão reflexão e sistematização, possibilitando a compreensão e transformação da pratica
social.
Neste contexto a Biologia tem a importante função de contribuir para a formação
de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes no meio em que vive.
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CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
Organização dos
Seres Vivos
Mecanismos
Biológicos
Biodiversidade
Manipulação
Genética
Classificação dos seres
vivos: critérios
taxonômicos e
filogenéticos
Sistemas biológicos:
anatomia, morfologia e
fisiologia
Mecanismos de
Desenvolvimento
embrionário
Mecanismos celulares e
bioquímicos
Teorias Evolutivas
- Histórico da Biologia
- O método científico
- Níveis de organização dos seres vivos
- Características dos seres vivos
- Formas de vida
- Diferenciação Celular
- O microscópio e suas partes
- Idéia sobre o surgimento da vida na terra:
fixismo, abiogênese, biogênese,
panspermia
- Os experimentos de Redi, Spalani e
Pastéur
- A Terra primitiva (atmosfera, atividade
vulcânica, formação de marés) e a síntese
biogênica.
- A teoria de Oparin e Haldane
- A origem da vida
- Ecologia
- Relações ecológicas
- Relações alimentares básicas: cadeias e
teias alimentares
- Níveis tróficos: produtores,
consumidores de diversas ordens
(decompositores)
- Teia como cadeia de rede
- Hábitos alimentares, como decorrentes de
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Transmissão de
características
hereditárias
Dinâmica dos
ecossistemas: relações
entre os seres vivos e
interdependência com o
ambiente
Organismos
geneticamente
modificados
características que permitem a nutrição a
partir de determinados alimentos
(herbívoros, carnívoros, onívoros)
- Interação entre a porção biótica abiótica
do sistema
- ciclo da matéria
- Fluxo de energia, pirâmide de energia,
uma representação do trânsito de energia
- Os ecossistemas
- Movimentos populacionais (taxa de
mortalidade e migrações)
- Sucessão ecológica: comunidade
pioneira, comunidade clímax, equilíbrio
dinâmico
- Interação nas comunidades
- Impacto das plantas transgênicas no
sistema de produção de alimentos
- Epidemias e endemias
- Ecossistemas brasileiros: fauna, flora,
condições climáticas, que configurem
alguns ecossistemas brasileiros
- Biomas aquáticos
- Ocupação humana transformação de
recursos naturais, tecnológicos agressivos,
relação com fatores político-econômicos
- Quebra do equilíbrio ambiental
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
Organização dos Classificação dos seres - Biodiversidade e classificação
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Seres Vivos
Mecanismos
Biológicos
Biodiversidade
Manipulação
Genética
vivos: critérios
taxonômicos e
filogenéticos
Sistemas biológicos:
anatomia, morfologia e
fisiologia
Mecanismos de
desenvolvimento
embrionário
Mecanismos celulares e
bioquímicos
Teorias evolutivas
Transmissão de
características
hereditárias
Dinâmica dos
ecossistemas: relações
entre os seres vivos e
interdependência com o
ambiente
Organismos
geneticamente
modificados
- A biodiversidade na história geológica
- Classificação biológica
- A evolução e os cinco reinos
- Funcionamento dos sistemas que
constituem dos diferentes grupos de seres
vivos em cada reino
- Evidências da evolução
- Eras geológicas
- Impacto das plantas transgênicas nos
sistema de produção de alimentos
- Drogas efeitos e perigos
- Reconhecimento dos primeiros socorros
- Bactérias e problemas do esgoto e do lixo
- Protozoários – Doenças provocadas por
protozoários
- Fungi – Importantes na biosfera
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3ª SÉRIE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
Organização dos
Seres Vivos
Mecanismos
Biológicos
Biodiversidade
Manipulação
Genética
Classificação dos seres
vivos: critérios
taxonômicos e
filogenéticos
Sistemas biológicos:
anatomia, morfologia e
fisiologia
Mecanismos de
desenvolvimento
embrionário
Mecanismos celulares e
bioquímicos
Teorias evolutivas
Transmissão de
características
hereditárias
Dinâmica dos
ecossistemas: relações
entre os seres vivos e
interdependência com o
ambiente
- A unidade dos organismos e seu
desenvolvimento
- Conceito sistematizado da célula
- Origem e evolução de uma célula
procarionte, eucarionte, autotrófica e
heterotrófica
- Diferenciação celular
- O microscópio e suas partes
- Aspectos físicos – químicos da célula
- Anatomia e fisiologia humana: função de
nutrição, digestão, respiração, circulação e
excreção.
- Membrana celular
- Organelas citoplasmáticas e duas funções
- Estrutura e função do núcleo celular
- O núcleo e o controle das atividades
celulares
- Divisão celular
- Gametogênese e embriogênese
- Estrutura e composição do material
genético: DNA, genes
- Conceitos básicos da genética
- Heredogramas
- Herança mediana (1ª e 2ª leis de Mendel)
e derivações
- Polialelia, herança quantitativa,
codominância e herança ligada ao sexo
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Organismos
geneticamente
modificados
- Grupos sanguíneos
- Clonagem
- Projeto Genoma
- Saúde humana
- Fertilização em vitro, célula-tronco,
eutanásia, transgênicos
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Metodologia
Os conhecimentos biológicos devem ser entendidos como fruto da produção histórica
e considerados como indispensáveis para compreensão e transformação da pratica social.
O desenvolvimento dos conteúdos estruturantes deve ocorrer de forma integrada e
envolver as estratégias da pratica social, problematização, instrumentalização, catarse e
retorno à prática social transformada.
Para tanto, devem ser propostas atividades que partam do principio da provocação e
mobilização dos alunos na busca de conhecimentos necessários para a resolução de
problemas, utilizando-se recursos didáticos que permitam uma leitura critica da realidade, tais
como a aula dialogada, o levantamento e comprovação de hipóteses, a experimentação, a
demonstração, as analogias, ou uso de diferentes imagens (vídeos, transparências, fotos), os
jogos didáticos, o estudo do meio, a leitura dos alunos, favorecendo a expressão de seus
pensamentos, suas percepções, significações e interpretações e propiciem a produção/criação
de novos significados.
Nos Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados a Educação Ambiental e
Sexualidade. Os conteúdos estruturantes Biodiversidade e Mecanismos Biológicos
apresentam propostas que privilegiam o estudo desses temas. A Educação Ambiental será
trabalhada nos conteúdos da Ecologia, através de leituras informativas, pesquisas sobre
poluição e apresentação de trabalhos pesquisados, resolução de exercícios propostos,
apresentação de CD com o tema o Futuro dos alimentos. Nos conteúdos sobre reprodução
serão trabalhados a temática Sexualidade abordando-se os métodos contraceptivos e as
doenças sexualmente transmissíveis, pesquisas, questionamentos, elaboração e apresentação
de cartazes.
Assim os recursos metodológicos poderão possibilitar o desenvolvimento da
consciência crítica e reflexiva da realidade, permitindo aos indivíduos situarem no mundo e
dele participar de modo consciente.
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92
Avaliação
A avaliação deve ser entendida como uma alavanca que impulsiona o êxito dos
alunos e da escola como um todo. Para tanto, deve ser contínua e evolutiva, o que dará ao
professor subsídios para a percepção de dificuldades e dos avanços dos alunos. Deve
acontecer paralelamente ao processo de construção dos conhecimentos e ser considerada
como um instrumento para auxiliar a ação pedagógica, oferecendo sobre a mesma, para nela
intervir e reformular os processos de aprendizagem.
Para dar conta desse papel, o professor pode avaliar:
A postura do aluno diante dos problemas;
Os caminhos que o aluno percorre para solucionar esses problemas;
As estratégias que utiliza para construir e sistematizar novos
conhecimentos;
A maneira como sintetiza os conhecimentos construídos;
A forma como socializa seus conhecimentos;
O que o aluno diz e como diz.
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93
Referências
AMABIS, Marta. Fundamentos da Biologia Moderna. São Paulo: Moderna.
CARVALHO, Wanderley. Biologia em Foco. São Paulo: FTD, 2002.
CIPULHO, Roberto, HÊLVIO, Nicolau Moisés e MATTOS, Neide Simões de. Biologia.
FONSECA, Albino. Biologia. São Paulo: IBEP.
GOWDAK. Demétrio ,MATTOS, Neide S. de. .Biologia. São Paulo: FTD, 1993.
LAURENCE J. Biologia. Editora Nova Geração.
PARANÁ. DCE - Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Biologia para
o Ensino Médio, 2009.
ROSSO Sérgio. LOPES, Sônia. Biologia. São Paulo: Editora Saraiva, 2005.
SOARES, José Luiz. Biologia Básica. São Paulo: Scipione, 1998.
SESAR e CÉSAR. Biologia. Editora Saraiva.
6- PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR DE CIENCIAS
Apresentação da Disciplina
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O objeto de estudo da disciplina de Ciências é o conhecimento científico que
resulta da investigação da natureza.
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico
que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza
o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda sua complexidade. Ao
ser humano cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes
das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força,
campo, energia e vida. O conhecimento científico mediado para o contexto escolar sofre um
processo de didatização, mas não se confunde com o conhecimento cotidiano. A mediação
aqui é utilizada no sentido de adequar o conhecimento produzido pela ciência, para a escola
(LOPES,1999).
Os conhecimentos científicos escolares selecionados para serem ensinados na
disciplina de Ciências têm origem nos modelos explicativos construídos a partir da
investigação da Natureza. Pelo processo de mediação didática, o conhecimento científico
sofre adequação para o ensino, na forma de conteúdos escolares, tanto em termos de
especificidade conceitual como de linguagem.
A apropriação do conhecimento científico pelo estudante no contexto escolar
implica a superação dos obstáculos conceituais. Para que isso ocorra, o conhecimento anterior
do estudante, construído nas interações e nas relações que estabelece na vida cotidiana, num
primeiro momento, deve ser valorizado. Denominam-se tais conhecimentos como alternativos
aos conhecimentos científicos e, por isso, podem ser considerados como primeiros obstáculos
conceituais a serem superados.
Nem sempre o conhecimento cotidiano ou mesmo o alternativo podem ser
considerados incoerentes com o conhecimento científico, uma vez que são úteis na vida
prática e para o desenvolvimento de novas concepções. Valorizá-los e tomá- los como ponto
de partida terá como conseqüência a formação dos conceitos científicos, para cada estudante,
em tempos distintos.
No ensino de Ciências o professor se depara constantemente com conhecimentos
alternativos, tanto pela banalização da divulgação científica, quanto pelo uso de linguagem
simplificada conhecimento científico, inclusive nos livros didáticos.
Nesse momento, o contato com a história da ciência pode propiciar ao professor
compreender como se desenvolveu o conhecimento científico. Na escola, o obstáculo
epistemológico assume função didática e permite superar duas grandes ilusões no ensino de
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Ciências: o não rompimento entre os conhecimentos cotidiano e científico e a crença de que
se conhece a partir do nada.
O professor é quem determina as estratégias que possibilitam maior ou menor
grau de generalização e especificidade dos significados construídos. É do professor, também,
a responsabilidade por orientar e direcionar tal processo de construção.
Por meio dessa mediação, quanto mais relações conceituais, interdisciplinares e
contextuais o estudante puder estabelecer, maior a possibilidade de reconstrução interna de
significados (internalização) e de ampliar seu desenvolvimento cognitivo. Nesse sentido, o
estudante constrói significados cada vez que estabelece relações substantivas e não-arbitrárias
entre o que já conhece e o que aprende de novo.
Em síntese, pode-se dizer que o ensino significativo de conhecimentos científicos
escolares está à frente do desenvolvimento cognitivo do estudante e o dirige. Da mesma
forma, a aprendizagem significativa de conhecimentos científicos escolares está avançada em
relação ao desenvolvimento das suas estruturas cognitivas.
No ensino de Ciências, portanto, deve-se trabalhar com os conteúdos científicos
escolares e suas relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, considerando- se a zona
de desenvolvimento proximal do estudante (VYGOTSKY, 1991b), descrita anteriormente em
um processo de interação social em que o professor de Ciências “é o participante que já
internalizou significados socialmente compartilhados para os materiais educativos do
currículo e procura fazer com que o aprendiz também venha a compartilhá-los” (MOREIRA,
1999, p. 109).
Na disciplina de Ciências, os Conteúdos Estruturantes são construídos a partir da
historicidade dos conceitos científicos e visam superar a fragmentação do currículo, além de
estruturar a disciplina frente ao processo acelerado de especialização do seu objeto de estudo
e ensino (LOPES, 1999).
A aprendizagem significativa envolve aquisição/construção de significados num
processo análogo ao que defende Vygotsky sobre o processo de internalização dos conceitos.
Isto quer dizer que, a aprendizagem de conteúdos científicos escolares assume um significado
cognitivo, enquanto estrutura de conhecimento possuidora de instrumentos e signos.
Instrumento é algo, como a linguagem, que pode ser usado para dar significado às coisas;
signo é algo que representa (significa) uma idéia. (MOREIRA, 1999).
A seleção dos conteúdos de ensino de Ciências deve considerar a relevância dos
mesmos para o entendimento do mundo no atual período histórico, para constituição da
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identidade da disciplina e compreensão do seu objeto de estudo, bem como facilitar a
integração conceitual dos saberes científicos na escola.
Sendo assim, os conteúdos de Ciências valorizam conhecimentos científicos da
diferentes Ciências de referência – Biologia, Física, Química, Geologia, Astronomia entre
outras. A metodologia de ensino deve promover inter-relações entre os conteúdos
selecionados, de modo a promover o entendimento do objeto de estudo da disciplina de
Ciências. Essas inter-relações devem fundamentar nos Conteúdos Estruturantes.
Propõe-se que o professor trabalhe com os cinco conteúdos estruturantes em todas
as séries, a partir da seleção de conteúdos específicos da disciplina de Ciências adequados ao
nível de desenvolvimento cognitivo do estudante. Para o trabalho pedagógico, o professor
deverá manter o necessário rigor conceitual, adotar uma linguagem adequada à série,
problematizar os conteúdos em função das realidades regionais, além de considerar os limites
e possibilidades dos livros didáticos de Ciências.
ASTRONOMIA
A Astronomia tem um papel importante no Ensino Fundamental, pois é uma das
ciências de referência para os conhecimentos sobre a dinâmica dos corpos celestes.
Este conteúdo estruturante possibilita estudos e discussões sobre a origem e a evolução do
Universo. Apresentam-se, a seguir, os conteúdos básicos que envolvem conceitos científicos
necessários para o entendimento de questões astronômicas e para a compreensão do objeto de
estudo da disciplina de Ciências:
• universo;
• sistema solar;
• movimentos celestes e terrestres;
• astros;
• origem e evolução do universo;
• gravitação universal.
MATÉRIA
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98
Sob o ponto de vista científico, permite o entendimento não somente sobre as coisas
perceptíveis como também sobre sua constituição, indo além daquilo que num primeiro
momento vemos, sentimos ou tocamos.
Apresentam-se, a seguir, conteúdos básicos que envolvem conceitos científicos
essenciais para o entendimento da constituição e propriedades da matéria e para a
compreensão do objeto de estudo da disciplina de Ciências:
• constituição da matéria;
• propriedades da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS
O conteúdo estruturante Sistemas Biológicos aborda a constituição dos sistemas do
organismo, bem como suas características específicas de funcionamento, desde os
componentes celulares e suas respectivas funções até o funcionamento dos sistemas que
constituem os diferentes grupos de seres vivos, como por exemplo, a locomoção, a digestão e
a respiração.
Neste conteúdo estruturante, apresentam-se os conteúdos básicos que envolvem
conceitos científicos escolares para o entendimento de questões sobre os sistemas biológicos
de funcionamento dos seres vivos e para a compreensão do objeto de estudo da disciplina de
Ciências:
• níveis de organização;
• célula;
• morfologia e fisiologia dos seres vivos;
• mecanismos de herança genética.
ENERGIA
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99
Provocar a busca de novos conhecimentos na tentativa de compreender o conceito
energia no que se refere às suas várias manifestações, como por exemplo, energia mecânica,
energia térmica, energia elétrica, energia luminosa, energia nuclear, bem como os mais
variados tipos de conversão de uma
forma em outra.
• formas de energia;
• conversão de energia;
• transmissão de energia.
BIODIVERSIDADE
Espera-se que o estudante entenda o sistema complexo de conhecimentos científicos
que interagem num processo integrado e dinâmico envolvendo a diversidade de espécies
atuais e extintos; as relações ecológicas estabelecidas entre essas espécies com o ambiente ao
qual se adaptaram, viveram e ainda vivem; e os processos evolutivos pelos quais tais espécies
têm sofrido transformações.
• organização dos seres vivos;
• sistemática;
• ecossistemas;
• interações ecológicas;
• origem da vida;
• evolução dos seres vivos.
Todos os conteúdos básicos, apresentados nos conteúdos estruturantes, são essenciais
na disciplina de Ciências. No Plano de Trabalho Docente esses conteúdos básicos devem ser
desdobrados em conteúdos específicos a serem abordados pelos professores de Ciências em
função de interesses regionais e do avanço na produção do conhecimento científico.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
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100
O professor de Ciências, responsável pela mediação entre o conhecimento científico
escolar representado por conceitos e modelo e as concepções alternativas dos estudantes, deve
lançar mão de encaminhamentos metodológicos que utilizem recursos diversos planejados
com antecedência, para assegurar a interatividade no processo ensino\aprendizagem e a
construção de conceitos de forma significativa pelos estudantes.
Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o professor
deverá organizar o trabalho docente tendo como referências: o tempo disponível para o
trabalho pedagógico (horas\aula semanal); o Projeto Político Pedagógico da escola; os
interesses da realidade local e regional onde a escola está inserida; a análise crítica dos livros
didáticos e paradidáticos da área de Ciências; e informações atualizadas sobre os avanços da
produção científica.
Diante da importância da organização do plano de trabalho docente e da existência de
várias possibilidades de abordagens com uso de estratégias e recursos em aula, entende-se que
a opção por uma delas, tão somente, não contribui para um trabalho pedagógico de qualidade.
É importante que o professor tenha autonomia para fazer uso de diferentes abordagens,
estratégias e recursos, de modo que o processo ensino\aprendizagem em Ciências resulte de
uma rede de interações sociais entre estudantes, professores e o conhecimento científico
escolar selecionado para o trabalho em um ano letivo. Devendo contemplar ainda no plano de
trabalho docente as relações contextuais, onde o professor de Ciências deve prever a
abordagem da cultura e história afro-brasileira (Lei nº 10.639/03), história e cultura dos povos
indígenas (Lei nº 11.645\08) e educação ambiental (Lei nº 9,795/99).
O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de
investigar a aprendizagem significativa sobre:
Favorecer a compreensão dos fenômenos físicos, químicos e biológicos que ocorrem
na natureza em todo o seu dinamismo, onde o homem e demais seres vivos são
agentes de transformação;
Possibilitar o diagnóstico e a análise de problemas reais das Ciências Naturais, bem
como buscar soluções e ações para saná-las;
Favorecer a compreensão da tecnologia como meio para suprir as necessidades
humanas evidenciando a sua não neutralidade;
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Fornecer subsídios para a compreensão crítica e histórica do mundo natural, do mundo
construído e da prática social.
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102
CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
O acesso a esses conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização em
que se encontra e o trabalho pedagógico com tais conteúdos é responsabilidade do professor.
No Plano de Trabalho Docente, os conteúdos básicos terão abordagens diversas a
depender dos fundamentos que recebem de cada conteúdo estruturante. Quando necessário,
serão desdobrados em conteúdos específicos, sempre considerando- se o aprofundamento a
ser observado para a série e nível de ensino.
O plano é o lugar da criação pedagógica do professor, onde os conteúdos
receberão abordagens contextualizadas histórica, social e politicamente, de modo que façam
sentido para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e econômicas, contribuindo
com sua formação cidadã.
QUADRO DE CONTEÚDOS - CIÊNCIAS – 6º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
AVALIAÇÃO
ASTRONOMIA
Universo
Sistema Solar
Movimentos
terrestres e
celestes
Astros
- Galáxias
- Formação do Universo
- Teorias sobre a origem
do Universo
- Geocentrismo
- Heliocentrismo
- Formação do Sistema
Solar
- Astros do Sistema
Solar
- Rotação
- Translação
- Estações do ano
- Eclipse do Sol e da
Lua
- Constelações
- Dias e noites
- Estrelas
- Planetas
- Satélites naturais
- Meteoros
- Meteoritos
- Cometas
O professor de Ciências
precisa estabelecer
critérios e selecionar
instrumentos a fim de
investigar a
aprendizagem
significativa sobre:
• O entendimento das
ocorrências astronômicas
como fenômenos da
natureza.
• O reconhecimento das
características básicas de
diferenciação entre
estrelas, planetas,
planetas anões, satélites
naturais,
cometas,asteroides,
meteoros e meteoritos.
• O conhecimento da
história da ciência, a
respeito das teorias
geocêntricas e
heliocêntricas.
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103
MATÉRIA
Constituição da
matéria
-Atmosfera terrestre
primitiva
- Camadas atmosféricas - Crosta terrestre
- Manto terrestre
- Núcleo terrestre - Solos
- Rochas
- Minerais - Água
• A compreensão dos
movimentos de rotação e
translação dos planetas
constituintes do
sistema solar.
• O entendimento da
constituição e
propriedades da matéria,
suas transformações com
fenômenos da natureza.
• A compreensão da
constituição do planeta
Terra, no que se refere à
atmosfera e crosta,
solos, rochas, minerais,
manto e núcleo.
• O conhecimento dos
fundamentos teóricos da
composição da água
presente no planeta
Terra.
• O entendimento da
constituição dos sistemas
orgânicos e fisiológicos
como um todo integrado.
• O reconhecimento das
características gerais
seres vivos.
• A reflexão sobre a
origem e a discussão a
respeito da teoria celular
como modelo explicativo
da constituição dos
organismos.
• O conhecimento dos
níveis de organização
celular.
•A interpretação do
conceito de energia por
meio da análise das suas
mais diversas formas de
manifestação.
•O conhecimento a
respeito da conversão de
uma forma de energia em
outra.
•A interpretação do
conceito de transmissão
energia.
SISTEMAS
BIOLÓGICOS
Níveis de
organização
celular
- Características gerais
dos seres vivos
ENERGIA
Formas de
energia
Conversão de
energia
Transmissão de
energia
- Energia solar
- Energia eólica
- Energia hidrelétrica
-Ciclo da matéria
- Fontes de energia
- Fontes de energia
renovável e não
renovável
- Irradiação
- Convecção
BIODIVERSIDADE
Organização dos
seres vivos
Interações
ecológicas
Origem da vida
- Diversidade das
espécies
- Extinção das espécies
- Comunidade
- População
- Interações ecológicas
- Relações
interespecíficas
- Relações
intraespecíficas
- Cadeia alimentar
-Seres autótrofos e
heterótrofos
- Conceito de
biodiversidade
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104
•O reconhecimento das
particularidades relativas
à energia mecânica,
térmica,
luminosa, nuclear, no que
diz respeito a possíveis
fontes e processos de
irradiação,convecção e
condução.
•O entendimento dessas
formas de energia
relacionadas aos ciclos de
matéria na natureza.
•O reconhecimento da
diversidade das espécies
e sua classificação
•A distinção entre
ecossistema, comunidade
e população.
•O conhecimento a
respeito da extinção de
espécies.
•O entendimento a
respeito da formação dos
fósseis e sua relação com
a produção
contemporânea de
energia não renovável.
•A compreensão da
ocorrência de fenômenos
meteorológicos e
catástrofes naturais e sua
relação com os seres
vivos.
POSSÍVEIS RELAÇÕES CONCEITUAIS, INTERDISCIPLINARES E DE CONTEXTO
6º ANO
- Instrumentos
astronômicos
- Queimadas - Tratamento da água
- Pesquisas atuais - Desmatamentos - Lixo tóxico
- História da
Astronomia
- Manejo do solo para a
agricultura
- A ação do vento – Vila Velha
- Vulcões - Compostagem - Aquecimento global – Efeito
estufa
- Tsunamis - Mata ciliar - Destruição da camada de ozônio
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105
- A formação dos fósseis - Código Florestal Brasileiro - Materiais biodegradáveis
- Poluição do solo - Contaminação do solo - Lixo e o ambiente
- Poluição da água - Preservação dos aquíferos - Coleta seletiva de lixo
- Poluição do ar - Contaminação da água - Mata Atlântica
- Desertificação - Chuva ácida (Entre outros)
QUADRO DE CONTEÚDOS – CIÊNCIAS - 7º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
AVALIAÇÃO
ASTRONOMIA
Astros
- A importância do Sol
para os seres vivos
- A influência do sol
sobre a vida dos seres
vivos
O professor de Ciências
precisa estabelecer
critérios e selecionar
instrumentos a fim de
investigar a
aprendizagem
significativa sobre:
•A compreensão dos
movimentos celestes a
partir do referencial do
planeta Terra.
•A comparação dos
movimentos aparentes
do céu, noites e dias,
eclipses do Sol e da
Lua, com base no
referencial Terra.
•O reconhecimento dos
padrões de movimento
terrestre, as estações do
ano e os movimentos
celestes no tocante à
observação de regiões
do céu e constelações.
•O entendimento da
composição físico
química do Sol e a
respeito da produção de
energia solar.
•O entendimento da
constituição do planeta
Terra primitivo, antes
do surgimento da vida.
•A compreensão da
constituição da
MATÉRIA
Constituição da
matéria
- Atmosfera primitiva
- Surgimento da vida
- Constituição do
planeta Terra primitivo,
antes do surgimento da
vida
SISTEMAS
BIOLÓGICOS
Célula
Morfologia e
fisiologia dos seres
vivos
- Constituição da célula
- Diferenças entre os
tipos celulares
- Teoria celular
- Respiração celular
- Fotossíntese
- Características gerais
dos seres vivos
- Órgãos e sistemas
animais e vegetais
Formas de energia
- O fenômeno da
fotossíntese e os
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106
ENERGIA
Transmissão de
energia
processos de conversão
de energia na célula
- Relações entre os
órgãos e sistemas
animais e vegetais a
partir dos mecanismos
celulares
- Energia luminosa
- Relação entre energia
luminosa solar e sua
importância para os
seres vivos
- Luz, cores, radiação
ultravioleta e
infravermelha
- Calor, energia térmica
e suas relações com
sistemas endotérmicos e
ectotérmicos
atmosfera terrestre
primitiva, dos
componentes e ao
surgimento da vida.
•O conhecimento dos
fundamentos da
estrutura química da
célula.
•O conhecimento dos
mecanismos de
constituição da célula e
as diferenças entre
os tipos celulares.
•A compreensão do
fenômeno da
fotossíntese e dos
processos de conversão
de energia na célula.
•As relações entre os
órgãos e sistemas
animais e vegetais a
partir do entendimento
dos mecanismos
celulares.
•O entendimento do
conceito de energia
luminosa.
•O entendimento da
relação entre energia
luminosa solar e sua
importância para com os
seres vivos.
•A identificação dos
fundamentos da luz, as
cores, e a radiação
ultravioleta e
infravermelha.
•O entendimento do
conceito de calor
com energia térmica e
suas relações com
sistemas endotérmicos e
ectotérmicos.
•O entendimento do
conceito de
biodiversidade e sua
amplitude de relações
como os seres vivos, o
ecossistema e os
BIODIVERSIDADE
Origem da vida
Organização dos
seres vivos
Sistemática
- Biodiversidade
- Ecossistemas
- Classificação dos seres
vivos
- Interações e sucessões
ecológicas
- Cadeia alimentar
- Seres autótrofos e
heterótrofos
- Teoria sobre a origem
da vida
- Geração espontânea e
biogênese
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107
- Extinção das espécies processos evolutivos.
•O conhecimento a
respeito da classificação
dos seres vivos, de
categorias
taxonômicas, filogenia.
•O entendimento das
interações e sucessões
ecológicas, cadeia
alimentar, seres
autótrofos e
heterótrofos.
•O conhecimento a
respeito das eras
geológicas e das teorias
sobre a origem da vida,
geração espontânea e
biogênese.
POSSÍVEIS RELAÇÕES CONCEITUAIS, INTERDISCIPLINARES E DE CONTEXTO
7º ANO
-Ação humana nos
ecossistemas
- História da vacina - Saneamento básico
- Desenvolvimento industrial - Dengue e saúde pública no
Brasil
- Aranha-marrom no Paraná
- Crescimento da população
humana
- Vigilância epidemiológica - Literatura brasileira e os
casos de doenças – Jeca Tatu
- Impactos ambientais - Doença de Chagas e
condições de moradia
- Instituto Oswaldo Cruz,
Butantan, Pasteur e outros
- Desmatamento - Biotecnologia dos fungos - Projeto Tamar
- Espécies exóticas - Automedicação: o caso dos
antibióticos
- Animais em extinção
- Exploração da caça e da
pesca
- História da penicilina - Animais peçonhentos:
escorpião
- Tráfico de animais e
vegetais
-Polinização provocada pelo
homem
- Microscópio óptico
- Proteção, preservação e
conservação dos ecossistemas
- Hidroponia - Vírus contra pragas
- Tecnologia na produção
vegetal
- Interferência do ser humano
na produção de frutos de
comercialização
- Bactérias e degradação de
petróleo
- História da ciência - A Amazônia e as frutas
exóticas
(Entre outros)
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QUADRO DE CONTEÚDOS – CIÊNCIAS - 8º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
AVALIAÇÃO
ASTRONOMIA
Origem e evolução
do Universo
- Origem e
evolução do
Universo
O professor de Ciências
precisa estabelecer critérios
e selecionar instrumentos a
fim de
investigar a aprendizagem
significativa sobre:
•A reflexão sobre os
modelos científicos que
abordam a origem e a
evolução do universo.
•As relações entre as teorias
e sua evolução histórica.
•A diferenciação das teorias
que consideram um
universo inflacionário e
teorias que consideram o
universo cíclico.
•O conhecimento dos
fundamentos da
classificação cosmológica
(galáxias, aglomerados,
nebulosas, buracos
negros,lei de Hubble, idade
do Universo, escala do
Universo).
•O conhecimento sobre o
conceito de matéria e sua
constituição, com base nos
modelos
atômicos.
•O conceito de átomo, íons,
elementos químicos,
substâncias, ligações
químicas, reações químicas.
•O conhecimento das leis da
conservação da massa.
•O conhecimento dos
compostos orgânicos e
relações destes com a
constituição dos
organismos vivos.
•Os mecanismos celulares e
MATÉRIA
Constituição da
matéria
- Compostos
orgânicos e as
relações com a
constituição dos
organismos vivos
- Estrutura química
da célula
SISTEMAS
BIOLÓGICOS
Célula
Morfologia e
fisiologia dos seres
vivos
Mecanismos de
herança genética
- Mecanismos
celulares e sua
estrutura
- Estrutura e
funcionamento dos
tecidos
- Sistemas:
digestório,
cardiovascular,
respiratório,
excretor ,urinário e
reprodutor
- Cromossomos.
Gene, DNA, RNA,
mitose, meiose
ENERGIA
Formas de energia
- Compostos
orgânicos e
relações destes
com a constituição
dos organismos
BIODIVERSIDADE
Evolução dos seres
vivos
- Teorias
evolutivas
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109
sua estrutura, de modo a
estabelecer um
entendimento de
como esses mecanismos se
relacionam no trato das
funções celulares.
•O conhecimento da
estrutura e funcionamento
dos tecidos.
•O entendimento dos
conceitos que undamentam
os sistemas digestório,
cardiovascular, respiratório,
excretor e urinário.
•Os fundamentos da energia
química e suas fontes,
modos de transmissão e
armazenamento.
•A relação dos fundamentos
da energia química com a
célula (ATP e ADP).
•O entendimento dos
fundamentos da
energia mecânica e suas
fontes, modos de
transmissão e
armazenamento.
•O entendimento dos
fundamentos da energia
nuclear e suas fontes, modos
de transmissão e
armazenamento.
.O entendimento das teorias
evolutivas.
POSSÍVEIS RELAÇÕES CONCEITUAIS, INTERDISCIPLINARES E DE CONTEXTO
8º ANO
- Evolução cultural do ser
humano
- Alimentos transgênicos - Projeto Genoma Humano
- Comportamento da espécie
humana
- Colesterol e problemas com
o coração
- Mitos e outras explicações
sobre a origem da vida
- Raças e preconceitos raciais - Exames sanguíneos,
transfusões e doações
sanguíneas
- Terapia gênica
- Fome e desnutrição - Soros e vacinas - Doenças que acometem o
organismo humano e a
prevenção das mesmas
- Questões de higiene - Hemodiálise - Obesidade, anorexia e
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110
bulimia
- Ação de medicamentos no
organismo
- Consequências das drogas
no organismo
- Melhoramento genético e
transgenia
- Tecnologia e testes
diagnósticos
- Métodos contraceptivos (Entre outros)
- Saneamento básico - Reprodução humana
assistida
QUADRO DE CONTEÚDOS – CIÊNCIAS - 9º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
AVALIAÇÃO
ASTRONOMIA
Astros
Gravitação
universal
- Fenômenos
terrestres
relacionados à
gravidade, como
as marés
- Leis de Kepler
para órbitas dos
planetas
- Lei de Newton
e a gravitação
universal
O professor de Ciências precisa
estabelecer critérios e selecionar
instrumentos a fim de
investigar a aprendizagem significativa
sobre:
O entendimento das Leis de Kepler
para as orbitas dos planetas
•O entendimento das leis de Newton
no tocante a gravitação universal.
•A interpretação de fenômenos
terrestres relacionados à gravidade,
como as marés.
•A compreensão das propriedades da
matéria, massa, volume, densidade,
compressibilidade,
elasticidade,divisibilidade,ductibilidade,
flexibilidade, permeabilidade,
dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor.
•A compreensão dos fundamentos
teóricos que descrevem os sistemas
nervoso, sensorial, reprodutor e
endócrino.
•O entendimento dos mecanismos de
herança genética, os cromossomos,
genes, os processos de mitose e
meiose.
•A compreensão dos sistemas
conversores de energia, as fontes de
energia e sua relação com a Lei da
conservação da energia.
•As relações entre sistemas
conservativos.
•O entendimento dos conceitos de
conceitos movimento, deslocamento,
MATÉRIA
Constituição da
matéria
Propriedades
da matéria
- Conceito de
matéria e sua
constituição,
com base nos
modelos
atômicos
- Conceito de
átomos, íons,
elementos
químicos,
substâncias,
ligações
químicas e
reações
químicas
- Leis de
conservação da
massa
- Propriedades
da matéria
SISTEMAS
Morfologia e
fisiologia dos
- A composição
química nos
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BIOLÓGICOS seres vivos
seres vivos. velocidade, aceleração, trabalho e
potência.
•O entendimento do conceito de
energia elétrica e sua relação com o
magnetismo.
•O entendimento dos fundamentos
teóricos que descrevem os ciclos
biogeoquímicos, bem como, as relações
interespecíficas e intraespecíficas.
ENERGIA
Formas de
energia
Conservação
de energia
Transmissão de
energia
- Fontes de
energia
- Formas de
energia
- Transformação
de energia
- Sistemas de
transmissão de
energia (-
Irradiação,
convecção e
condução)
- Fontes de
energia
renováveis e
não renováveis
- Ciclos da
matéria
- Movimento
- Deslocamento
- Velocidade
- Aceleração
- Trabalho
- Potência
- Máquinas
simples
- Sistemas
mecânicos
- Mudanças de
estados físicos
da matéria
- Equilíbrio de
Força
BIODIVERSIDADE
Interações
ecológicas
- Interações
ecológicas
- Sucessões
ecológicas
- Ciclos
biogeoquímicos
- Relações
interespecíficas
- Relações
intraespecíficas
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112
POSSÍVEIS RELAÇÕES CONCEITUAIS, INTERDISCIPLINARES E DE CONTEXTO
9º ANO
- Instrumentos de medida - Biogás - Máquina fotogŕafica
- Dessalinização - Adubos e fertilizantes
químicos
- Lentes
- Ligas metálicas - Coleta seletiva e reciclagem - Poluição sonora
- Lixo - Efeito estufa - Forno micro-ondas
- Biodisel - Usinas geradoras de energia - Lâmpadas
- Corantes e tingimento de
tecidos
- Fontes de energias
renováveis e não renováveis
- Consumo de energia elétrica
- Pilhas, baterias e questões
ambientais
- Instrumentos e escalas
termométricas
- Máquinas – alavancas, plano
inclinado, polia e engrenagens
- Estações de tratamento de
esgoto
- Ilhas de calor (Entre outros)
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113
AVALIAÇÃO
No processo ensino\aprendizagem, a avaliação é um momento de interação e
construção de significados no qual o estudante aprende. Fornecendo assim ao professor
elementos para que reorganize o seu planejamento e suas práticas pedagógicas, superando o
modelo da avaliação tão somente classificatória e excludente.
A compreensão de um conceito científico escolar implica a aquisição de
significados claros, precisos, diferenciados e transferíveis (AUSUBEL, NOVAK e
HANESIAN, 1980). Ao investigar se houve tal compreensão, o professor pode utilizar
instrumentos com situações de problematizações envolvendo relações conceituais,
interdisciplinares ou contextuais, ou mesmo a partir da utilização de jogos educativos, entre
outras possibilidades, como o uso de recursos institucionais que representem como o
estudante tem solucionado os problemas propostos e as relações estabelecidas diante dessas
problematizações.
Se necessário for o professor fará a retomada do ensino dos conceitos ainda não
apropriados, diversificando-se recursos e estratégias para que a aprendizagem se consolide.
REFERÊNCIAS
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114
ANDERY, M. A.; MICHELETTO, N.; SERIO, T. M. P. [ET al]. Para compreender a ciência:
uma perspectiva histórica. 14. Ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; SãoPaulo: EDUC, 2004.
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7 - PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
Apresentação da Disciplina
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A fim de situar historicamente a disciplina de Educação Física no Brasil, optou-se,
nestas Diretrizes Curriculares, por retratar os movimentos que a constituíram como
componente curricular.
As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas corporais
recebe em solo nacional ocorrem a partir de teorias oriundas da Europa. Sob a égide de
conhecimentos médicos e da instrução física militar, a então denominada ginástica surgiu,
principalmente, a partir de uma preocupação com o desenvolvimento da saúde e a formação
moral dos cidadãos brasileiros. Esse modelo de prática corporal pautava-se em prescrições de
exercícios visando ao aprimoramento de capacidades e habilidades físicas como a força, a
destreza, a agilidade e a resistência, além de visar à formação do caráter, da autodisciplina, de
hábitos higiênicos, do respeito à hierarquia e do sentimento patriótico.
O conhecimento da medicina configurou outro modelo para sociedade brasileira,
o que contribuiu para a construção de uma nova ordem econômica, política e social. “Nesta
nova ordem, na qual os médicos higienistas irão ocupar lugar destacado, também se coloca a
necessidade de construir, para o Brasil, um novo homem, sem o qual a nova sociedade
idealizada não se tornaria realidade”. (Soares, 2004, p. 70).
E no contexto escolar é importante a disciplina de Educação Física para os alunos
do Colégio Estadual Narcizo Mendes para que os mesmos possam estar cientes do
entendimento do corpo e suas necessidades fisiológicas, psicológicas que a prática da
atividade física proporciona ao ser humano.
O objeto de estudo da Educação Física é a pratica corporal e suas manifestações,
sendo sua abordagem de fundamental importância na escola ao oportunizar uma educação
concreta, um conhecimento significativo e formação para autonomia e democracia
principalmente quando essas práticas se vinculam ao contexto do educando, sua cultura e sua
sociedade.
A Educação Física permite o entendimento do corpo em muito de sua
complexidade, ou seja, permite uma abordagem biológica, antropológica, sociológica,
psicológica, filosófica e política das práticas corporais. Neste sentido, a Educação Física deve
ser voltada para o desenvolvimento da consciência crítica, superando a dimensão meramente
motriz por uma dimensão histórica, cultural, social, rompendo com a idéia de que o corpo se
restringe somente ao biológico, ao mensurável. Também deve transcender o senso comum e
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as formas arraigadas e equivocadas sobre o entendimento das diversas práticas e
manifestações corporais, priorizando a construção do conhecimento sistematizado a partir da
reelaboração de idéias e práticas que possibilitem a compreensão do aluno sobre os
conhecimentos produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida.
Nessa perspectiva, a Educação Física tem por objetivos:
Propiciar uma leitura do fenômeno esportivo, com vistas à compreensão de sua
complexidade social, histórica e política.
Possibilitar práticas de movimentos corporais, visando descobrir e reconhecer as
possibilidades e limites do próprio corpo, permitindo a interação, o conhecimento, à
partilha de experiências que viabilizem a reflexão e inserção crítica do mundo.
Possibilitar através da dança o entendimento dos valores culturais, sociais e pessoais
situados historicamente, permitindo a transmissão de sentimentos e emoção da
afetividade vivida nas esferas da religiosidade, do trabalho e dos costumes.
Favorecer a caracterização dos jogos em suas diversas possibilidades e manifestações.
Desenvolver a consciência crítica para o entendimento do respeito ao diferente, como
também a si próprio, valorizando o trabalho em grupo para se posicionarem
criticamente frente ao mundo.
Assim, o objetivo último das práticas corporais da Educação Física deve ser a
modificação das relações sociais. Para tanto, a abordagem dos conteúdos da disciplina deve
levar em consideração:
- A ampliação do campo de intervenção da Educação Física, para além das abordagens
centradas na motricidade;
- O desenvolvimento dos conteúdos elencados no currículo de maneira que sejam relevantes e
estejam de acordo com a capacidade cognoscitiva do aluno;
- As práticas corporais tendo como princípio básico o desenvolvimento do sujeito unilateral;
- A Superação do caráter da Educação Física como mera atividade, de “prática pela prática”;
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- A integração no processo pedagógico como elementos fundamentais para o processo de
formação humana do aluno;
- Propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual está inserido.
Neste contexto, a Educação Física propiciará a potencialização das formas de
expressão do corpo.
Conteúdos para o Ensino Fundamental
6º ANO
A EXPRESSIVIDADE CORPORAL
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS
Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história
O sentido da competição esportiva
Possibilidades dos esportes como atividade corporal
Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos
MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS
Origem da ginástica e sua mudança no tempo
Diferentes tipos de ginástica
Práticas ginásticas
BRINCADEIRAS, BRINQUEDOS E JOGOS
Por que brincamos?
Oficina de construção de brinquedos
Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e cirandas
Jogos e brincadeiras com e sem materiais
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MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO
Diferentes tipos de danças
Por que dançamos?
Mímica, imitação e representação
Expressão corporal com e sem materiais
7 º ANO
A EXPRESSIVIDADE CORPORAL
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS
O sentido da competição esportiva
Possibilidades dos esportes como atividade corporal
Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos
MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS
Origem da ginástica e sua mudança no tempo
Práticas ginásticas
BRINCADEIRAS, BRINQUEDOS E JOGOS
A construção coletiva de jogos e brincadeiras
Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e cirandas
Jogos e brincadeiras com e sem materiais
MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO
Diferentes tipos de danças
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Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas
Mímica, imitação e representação
Expressão corporal com e sem materiais
8º ANO
A EXPRESSIVIDADE CORPORAL
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS
O esporte como fenômeno de massa
Princípios básicos dos esportes, táticas e regras
O sentido da competição esportiva
Possibilidades dos esportes como atividade corporal
Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos
MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS
Práticas ginásticas
Cultura da rua, cultura do circo: malabares, acrobacia
BRINCADEIRAS, BRINQUEDOS E JOGOS
Diferentes manifestações e tipos de jogos
Jogos e brincadeiras com e sem materiais
MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO
A dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal
Diferentes tipos de danças
Expressão corporal com e sem materiais.
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9ºANO
A EXPRESSIVIDADE CORPORAL
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS
Princípios básicos dos esportes, táticas e regras
O sentido da competição esportiva
Possibilidades dos esportes como atividade corporal
Elementos constitutivos dos esportes: arremessos, deslocamentos, passes, fintas
Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos
MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS
Práticas ginásticas
Cultura da rua, cultura do circo: malabares, acrobacia
BRINCADEIRAS, BRINQUEDOS E JOGOS
Diferentes manifestações e tipos de jogos
Jogos e brincadeiras com e sem materiais
MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO
A dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal
Diferentes tipos de danças
Danças tradicionais e danças folclóricas
Expressão corporal com e sem materiais
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CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO
1ª Série
ESPORTES
Significado da prática esportiva
Relações, semelhanças e diferenças. Entre os esportes
Conhecimento das possibilidades de variações do esporte
Competição e espírito esportivo
Tática e técnica
JOGOS
Jogos dramatizados
Brincadeiras e jogos competitivos
Jogos de mesa
GINASTICA
Diferentes tipos de ginástica
Ginástica laboral (a relação do corpo com trabalho)
Lesões e primeiros socorros
Distúrbios alimentares
LUTAS
História das lutas
DANÇA
Danças Regionais (origem, ritmo, coreografia)
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2ª Série
ESPORTES
Profissionalização do esporte
Tática e técnica
Drogas
Pratica educativa como lazer
JOGOS
Adaptação de jogos
Jogos de mesa
Brincadeiras e jogos competitivos
GINÁSTICA
Cultura de rua
Ginástica laboral (relação do corpo com o trabalho)
Distúrbios alimentares
LUTAS
Tipos de lutas
Objetivos das lutas
DANÇA
Danças Nacionais (origem, ritmo, coreografia)
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3ª Série
ESPORTES
Doping
Política e organização do esporte
Mídia no esporte
JOGOS
Jogos cognitivos
Jogos de mesa
Brincadeiras e jogos competitivos
GINÁSTICA
Ginástica laboral (o corpo no mundo do trabalho)
Nutrição
Cultura de Circo
LUTAS
Tática e técnica das lutas
DANÇA
Danças africanas e afro-brasileiras (história, ritmo, coreografia)
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Metodologia
Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física na
Educação Básica, é preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o aluno traz como
referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira leitura da realidade. Esse
momento caracteriza-se como preparação e mobilização do aluno para a construção do
conhecimento escolar.
Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o
professor propõe um desafio remetendo-o ao cotidiano, criando um ambiente de dúvidas sobre
os conhecimentos prévios. Por exemplo, levantar a seguinte questão sobre o jogo: todo jogo é,
necessariamente competitivo? Será que existe alguma maneira de jogar sem que exista um
vencedor final?
Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado, para
que tenham condições de assimilação, do mesmo, desenvolvendo, assim as atividades
relativas à apreensão do conhecimento através da prática corporal.
Ainda neste momento, o professor realiza as intervenções pedagógicas necessárias
para que o jogo não se encaminhe desvinculado dos objetivos estabelecidos. Finalizando a
aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos alunos que criem outras
variações de jogo, vivenciando.
Por meio das práticas corporais, seja do esporte, da dança, da ginástica, dos jogos,
das brincadeiras e brinquedos, das lutas deve-se além da dimensão matriz levando em conta as
experiências e manifestações produzidas pelo corpo.
Cabe destacar a importância, de se trabalhar neste processo com as Leis nº
10.639\03 e 11645\08 e desafios educacionais contemporâneos.
A partir da noção de corporal idade pautada nas diretrizes do Ensino Fundamental
tenta-se superar a tradicional forma de compreender a intervenção da educação física,
reduzida à aprendizagem técnica e a instrumentalização do corpo.
Por meio das práticas corporais, seja do esporte, da dança, da ginástica, dos jogos,
das brincadeiras e brinquedos deve-se ir além da dimensão motriz levando em conta as
experiências e manifestações produzidas pelo corpo.
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É papel do professor de Educação Física organizar e sistematizar essas práticas
que possibilitem a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. Este trabalho necessita
estar fundamentado no senso de investigação, de pesquisa. Assim, as aulas de Educação
Física tornam-se um conjunto de objetos de investigação que não se esgotam nem nos
conteúdos, nem nas metodologias. Ao tratar dos conteúdos relacionados ao corpo e à
corporalidade., as aulas de Educação Física têm como objeto de estudo a totalidade das
manifestações corporais e sua potencialidade formativa, que podem transformar o espaço
pedagógico repleto de significados.
O registro escrito é importante nesse processo porque ajuda o professor na
elaboração das problemáticas da prática pedagógica e serve como objeto de análise e
reflexões.
Além disso, o diálogo com outras áreas de conhecimento é necessário para o
entendimento das manifestações corporais, articulando o trabalho com todos os envolvidos no
processo de escolarização. Isso se torna um desafio permanente do professor, pois tem que
produzir uma cultura escolar de Educação Física que mobilize práticas que afirmem valores e
sentidos, que ampliam possibilidades formativas, evitando a discriminação e a competição
exacerbada.
As aulas podem ser organizadas em três momentos:
- Proposição do que vai ser executado e problematização;
- Desenvolvimento/execução do foi proposto;
- Reflexão sobre o que foi executado, ou seja, reflexão sobre a prática.
Metodologia Ensino Médio
O ensino da Educação Física deve utilizar-se da metodologia Crítico- Superadora
baseia-se nos pressupostos da pedagogia histórico-crítica e estipula como objeto da Educação
Física, a cultura corporal a partir de conteúdos como: o esporte, a ginástica, os jogos, as lutas
e a dança.
O conceito de cultura corporal bem como suporte a idéia de seleção, organização
e sistematização do conhecimento acumulado historicamente, acerca do movimento humano,
para ser transformado em saber escolar.
Esse conhecimento é sistematizado em ciclos e tratado de forma historicizada e
esperalada. Isto é, partindo do pressuposto de que os alunos possuem um conhecimento
sincrético sobre a realidade, é função da escola, e neste caso também da Educação Física,
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garantir o acesso às variadas formas de conhecimentos produzidos pela humanidade, levando
os alunos a estabelecerem nexos com a realidade, elevando-os a um grau de conhecimento
sincrético.
Esta metodologia permite ao educando ampliar sua visão de mundo por meio da
cultura corporal, onde o conhecimento é transmitido, levando-se em conta o momento
político, histórico, econômico e social em que está inserido.
A metodologia crítico superadora aponta para as seguintes estratégias de ensino:
prática social, problematização, instrumentalização, catarse e o retorno à prática social.
A PRÁTICA SOCIAL caracteriza-se como uma preparação, uma mobilização do
aluno para a construção do conhecimento escolar. É uma primeira leitura da realidade, um
contato inicial com o tema a ser estudado.
A PROBLEMATIZAÇÃO trata-se de um desafio. É a criação de uma necessidade
para que o educando, por meio de sua ação, busque o conhecimento.
A INSTRUMENTALIZAÇÃO é o caminho por meio do qual o conteúdo
sistematizado é posto à disposição dos alunos para que o assimilem e o recriem e, ao
incorporá-lo, transformem-no em instrumento de construção pessoal e profissional.
A CATARSE é a fase em que o educando sistematiza e manifesta o que assimilou.
O RETORNO A PRATICA SOCIAL é o ponto de chegada do processo pedagógico na
perspectiva histórico crítica. Representa a transposição do teórico para o prático dos objetivos
da unidade de estudo, das dimensões do conteúdo e dos conceitos adquiridos.
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Avaliação
Nesse processo é importante estabelecer instrumentos e critérios de avaliação
considerando-se o comprometimento e envolvimento dos alunos no trabalho pedagógico.
Os instrumentos de avaliação utilizados, pelo professor serão provas, trabalhos,
organização e participação em campeonatos e gincanas.
Já os critérios analisados serão:
O comprometimento e envolvimento se os alunos entregam as atividades propostas
pelo professor;
Se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de jogos e
regras;
Se o aluno consegue resolver de maneira criativa, situações problemas sem
desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e propondo
soluções para as divergências;
Se o aluno mostra envolvimento nas atividades, seja através de participação nas
atividades práticas ou realizando relatórios.
A avaliação deve estar colocada a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de
modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não como um elemento externo a este
processo. Deve priorizar a qualidade e o processo de ensino e aprendizagem, sendo contínua,
identificando, dessa forma, os progressos do aluno durante o ano letivo.
A partir da desta avaliação diagnóstica, tanto professor quanto os alunos poderão
revisitar o processo desenvolvido até então para identificar lacunas no processo de ensino e
aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que visem a superação
das dificuldades constatadas.
Será um processo contínuo, permanente e cumulativo, onde o professor estará
organizando e reorganizando o seu trabalho tendo no horizonte as diversas manifestações
corporais, evidenciadas nas formas da ginástica, do esporte, dos jogos, da dança e das lutas,
levando os alunos a refletirem e a se posicionarem criticamente com o intuito de construir
uma suposta relação com o mundo.
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1990.
TAFAREL, Celi Nelza Zulke, criatividade nas aulas de Educação Física, Rio de Janeiro, Ao
livro técnico, 1985.
8 - PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR DE
ENSINO RELIGIOSO
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Apresentação da Disciplina
O objeto de estudo do Ensino Religioso é o sagrado como foco do Fenômeno
Religioso, por contemplar algo que está presente em todas as manifestações religiosas. É o
estudo das diferentes manifestações do sagrado no coletivo.
Assim, o Ensino Religioso possibilita a reflexão sobre a realidade contida na
pluralidade das diferentes manifestações do sagrado, numa perspectiva de compreensão sobre
sua religiosidade e a do outro na diversidade universal do conhecimento humano e de suas
formas de ver o sagrado, tendo por objetivos:
Propiciar aos educandos a oportunidade de identificação, de entendimento, de
conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas,
presentes na sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura em que
se insere.
Possibilitar a compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do
sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados.
Fornecer instrumentos de leitura da realidade e criar condições para melhorar a
convivência entre as pessoas pelo conhecimento, construindo assim base para o
diálogo.
O Ensino Religioso, ao resgatar o sagrado, busca explicitar a experiência que perpassa
as diferentes culturas expressas tanto nas religiões mais sedimentadas, como em outras
manifestações mais recentes, permitindo que os educandos possam refletir e entender como os
grupos sociais se constitui culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.
Com isso, a disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e respeito às
diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, bem como
possibilitar o acesso às diferentes fontes da cultura sobre o fenômeno religioso.
Conteúdos
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135
6º Ano
7º Ano
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
PAISAGEM
RELIGIOSA
UNIVERSO
SIMBÓLICO
RELIGIOSO
TEXTO
SAGRADO
O Ensino Religioso na Escola Pública.
- Orientações legais
- Objetivos
- Principais diferenças entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso
como disciplina Escolar.
I - RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA
Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.
- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira:
respeito à liberdade religiosa
- Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão
- Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas
- Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado
II - LUGARES SAGRADOS
- Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de
peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas
de expressão do sagrado nestes locais.
- Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.
- Lugares construídos: Templos, Cidades sagradas, etc.
III - TEXTOS ORAIS E ESCRITOS – SAGRADOS
- Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escritos pelas
diferentes culturas religiosas.
- Literatura oral e escrita (Cantos, narrativas, poemas, orações, etc.)
Exemplos: Vedas – Hinduísmo, Escrituras Bahá´ís – Fé Bahá’I,
Tradições Orais Africanas, Afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão –
Islamismo, Etc.
IV - ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
- As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos
organizados institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos,
destacando-se as suas principais características de organização, estrutura
e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes
formas de compreensão e de relações com o sagrado.
- Fundadores e/ ou Líderes Religiosos.
- Estruturas Hierárquicas.
Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais: Budismo
(Sidarta Gautama),
Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec), Taoísmo (Lao
Tsé),
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CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
PAISAGEM
RELIGIOSA
UNIVERSO
SIMBÓLICO
RELIGIOSO
TEXTO
SAGRADO
I - UNIVERSO SIMBOLICO RELIGIOSO
Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:
- Nos Ritos
- Nos Mitos
- No cotidiano
Exemplos: Arquitetura Religiosa, Mantras, Paramentos, Objetos, Etc.
II - RITOS
São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas
por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a
recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à
memória e à preservação da identidade de diferentes
tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a
possibilidades futuras a partir de transformações presentes.
- Ritos de passagem
- Mortuários
- Propiciatórios
- Outros
Exemplos: Dança (Xire) – Candomblé, Kiki ( kaingang – ritual fúnebre),
Via sacra, Festejo indígena de colheita, Etc.
III - FESTAS RELIGIOSAS
São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com
objetivos diversos:
Confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas
importantes.
- Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas
comemorativas.
Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramadã (Islâmica),
Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (Afro-brasileira), Pessach
(Judaísmo), Etc.
IV - VIDA E MORTE
As respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas
tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.
- O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas
- Reencarnação
- Ressurreição – ação de voltar à vida
- Além Morte
- Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se
tornam presentes
- Outras interpretações.
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Metodologia
Para que o Ensino Religioso contribua para a formação dos alunos é preciso partir
dos conteúdos estruturantes: paisagem religiosa, universo simbólico e textos sagrados para
depois apresentar os conteúdos específicos e a intenção de abordar as manifestações religiosas
ou expressões do sagrado desconhecidas ou pouco conhecidas pelos alunos, para em seguida
inserir os conteúdos que tratam das manifestações religiosas mais comuns que já fazem parte
do universo cultural da comunidade.
Dessa forma, todo conteúdo a ser tratado nas aulas de Ensino Religioso
contribuirá para a superação: do preconceito à ausência ou à presença de qualquer crença
religiosa; de toda forma de proselitismo, bem como da discriminação de qualquer expressão
do sagrado.
As práticas pedagógicas que serão desenvolvidas mediante um trabalho ativo
através de problematização, leitura, análise de texto e documentos, pesquisas trabalho em
grupo, questionamentos, debates e exposições de idéias, atividades com diferentes fontes de
informação, livros, revistas, jornais, imagens, produção de texto, organização de informações
coletadas e síntese, atividades diversificadas poderão fomentar o respeito às diversas
manifestações religiosas, ampliando e valorizando o universo cultural dos alunos e não
legitimando uma manifestação do sagrado em detrimento do outro, uma vez que a escola não
é um espaço de doutrinação, evangelização, de expressão de ritos, símbolos, campanhas e
celebrações.
Os conteúdos apresentados poderão ser enriquecidos pelo professor, desde que
contribuam para a construção, a reflexão e a socialização do conhecimento religioso,
proporcionando assim, conhecimentos que favoreçam a formação integral dos educandos, o
respeito e o convívio com o diferente.
Neste contexto, a linguagem a ser utilizada nas aulas de Ensino Religioso é a
pedagógica e não a religiosa, referente a cada expressão do sagrado, adequada ao universo
escolar, mediante um processo de construção/produção do conhecimento a partir da promoção
do debate, da hipótese divergente, da dúvida, do confronto de idéias e de informações, bem
como da exposição competente de conteúdos formalizados.
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Avaliação
A disciplina do Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação, pois
não terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, uma vez que a matrícula é
facultativa na disciplina. Mas a avaliação não deixa de ser um dos elementos integrantes do
processo educativo na disciplina de Ensino Religioso e, cabe ao professor elaborar práticas
avaliativas que ajudam acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e
pela classe, baseando-se nos conteúdos tratados e os seus objetivos.
Para isso, o professor terá que montar instrumentos como reflexão, participação e
comprometimento que o auxiliem a registrar o quanto o aluno e a turma se apropriaram ou
têm se apropriado dos conteúdos tratados nas aulas de Ensino Religioso.
Nessa perspectiva, onde se espera que o educando tenha uma constante busca de
conhecimento religioso, que se contextualiza o espacial e temporal, que análise o papel das
tradições religiosas na estruturação e manutenção das diferentes culturas e manifestações
sócio-culturais, a apropriação do conteúdo questionamentos, pesquisas em grupo, exposição
de trabalhos, produção de texto pode ser observado pelo professor em diferentes situações de
ensino e aprendizagem, onde o professor terá elementos para planejar as necessárias
intervenções no processo de ensino e aprendizagem, retomando as lacunas identificadas no
processo de apropriação dos conteúdos pelos alunos, bem como terá elementos para
dimensionar os níveis de aprofundamento a serem adotados em relação aos conteúdos que irá
desenvolver posteriormente.
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Referências
COSTELLA, Domenico. O Fundamento Epistemológico do Ensino Religioso.In: JUQUEIRA, Sérgio; WAGNER, Raul (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004. CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário etimológico nova fronteira da língua portuguesa, 2 ed. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 1997. DURKHEIM, Émile. As formas elementares de vida religiosa. São Paulo: ed. Paulinas, 1989. ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1992. ______.Tratado de história das religiões. 2a edição, São Paulo: Martins Fontes, 1998. GIL FILHO, Sylvio F. Espaço de representação e territorialidade do sagrado: notas para uma teoria do fato religioso. Ra’ e Ga O Espaço Geográfico em Análise: Curitiba, v. 3 n. 3, p 91-120, 1999. ______.& GIL A. H, C. F. identidade religiosa e territorialidade do sagrado:notas para uma teoria do fato religioso.in ROSENDAHL, z. & CORREA, R. L.( org.) Religião, Identidade e Território- Rio de Janeiro:EDUERJ,2001. ______.Por uma Geografia do Sagrado in MENDONÇA, F. &. KOEZEL, S. (org.) Elementos de Epistemologia da Geografia Contemporâneo, Curitiba: Editora UFPR, 2002. HEIDEGGER, Martin. Conferências e Escritos Filosóficos. Coleção os Pensadores, São Paulo, Nova Cultural, 1989. HINNELS, John R.Dicionário da religiões. São Paulo: Cultrix, 1989. HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
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HUSSERL, Edmund. Investigações lógicas: sexta investigação – elementos de uma elucidação fenomenológica do conhecimento. Coleção os Pensadores, São Paulo, Nova Cultural, 1988. JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo. ( Orgs.) Conhecimento local e conhecimento universal: pesquisa, didática e ação docente. Curitiba, Champagnat, 2004. MACEDO, Carmem Cinira, Imagem do eterno: religiões no Brasil. São Paulo: editora Moderna Ltda., 1989. MENDONÇA, Francisco. Kozel, Salete (orgs.). Elementos de espistemologia da geografia contemporânea. Curitiba: Editora UFPR, 2002. OLIVEIRA, Maria Antonieta Albuquerque de. Componente Curricular. In: Ensino Religioso no Brasil. JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo; WAGNER, Raul. Curitiba: Champagnat, 2004. p. 119. OTTO, R. O Sagrado, Lisboa: Edições 70, 1992. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental, 2009. PEDRO, Aquilino de. Dicionário de termos religiosos e afins. Aparecida, SP: Santuário, 1993.
9 - Proposta Pedagógica Curricular
de Filosofia
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Apresentação da Disciplina
A presença da filosofia no currículo de Ensino Médio justifica-se pelo seu valor
historicamente consagrado de formação. Cumpre, entretanto, esclarecer qual a formação a que
se referem quando pensava como uma disciplina educativa, ou seja, qual a sua contribuição
especifica para a efetivação dos objetivos gerais da educação de nível médio. Considerava-se
sem dificuldade, que a Filosofia é requisito indispensável para a elaboração de referencias que
permitam a articulação entre os conhecimentos, a cultura, as linguagens e as experiências dos
alunos. No cenário mundial brasileiro onde se questionam os sentidos dos valores éticos,
políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a ocupar e uma contribuição
relevante enquanto investigação de problemas que tem recorrência histórica e criação de
conceitos que são consignificados também historicamente, que gera em seus processos
discussões promissoras e criativas que podem desencadear ações transformadoras, individuais
e coletivas nos sujeitos do fazer filosófico. É por essa razão que os conhecimentos, os
processos filosóficos permanecem válidos e atuais e que o trabalho com estes processos na
disciplina de Filosofia adquire relevância no contexto do Ensino Médio.
Entretanto, face à multiplicidade de orientações em Filosofia não se pode tratá-la
simplesmente como um corpo de saber já a disposição para ser transmitido. A diversificação
de teorias e discursos, a dispersão da atividade filosófica atual, exige que se fale em filosofias
e não em Filosofia. Se em Filosofia é difícil estabelecerem-se conteúdos e mesmos métodos
gerais, deve-se, contudo, garantir as condições mínimas da especificidade do trabalho
filosófico. Isto requer do professor a determinação da orientação filosófica que seja estratégia
para levantar os alunos a apropriarem-se dos conteúdos curriculares, os conteúdos
metodológicos por meio dos conteúdos estruturastes e seus conteúdos específicos. Dada a
amplitude da Filosofia com seus conteúdos, sua história, seus filósofos e ainda limitada oferta
de aulas na matriz curricular, fazem-se necessários muitos recordes (conteúdos estruturantes),
sem que, se cogite esgotar seus conteúdos. Vale lembrar que os conteúdos estruturantes
(MITO E FILOSOFIA, TEORIA DO CONHECIMENTO, ÉTICA, FILOSOFIA POLÍTICA,
ESTÉTICA E FILOSOFIA DA CIÊNCIA) estão presentes em todos os períodos da história
da Filosofia (no antigo, no medieval, no moderno e no contemporâneo).
A proposta de Filosofia na sua dimensão pedagógica propõe que a Filosofia na
escola pode significar o espaço de experiência filosófica, espaço de criação e provocação do
pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da investigação e da criação
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143
de conceitos. Assim o aluno ao receber e trabalhar os textos filosóficos passa pensar e
argumentar criticamente e nesse processo cria e recria para si os conceitos filosóficos.
Trata-se em levá-los a experimentar essa atividade reflexiva de compartilhamento
nesse processo de construção de conceitos e valores, experiências pessoais, que precisa ser
alimentada, sustentada, provocada, instigada, direcionada e avaliada, fazendo-os pensar os
problemas com significados históricos e sociais, estudados e analisados com textos filosóficos
para que possam pensar os problemas, pesquisar, fazer relações e criar conceitos, tendo o
cuidado de proporcionar uma precisão dos enunciados e com o encadeamento e clareza das
idéias e buscar o conhecimento, tendo uma ação consciente e reflexiva com domínio, tomando
o cuidado e atenção para os novos desafios da reflexão ética na vida moderna, quando
enfrentamos algumas contradições entre a construção de sociedades livres e democráticas e o
crescimento das religiões e do sistema político.
Nosso trabalho de Filosofia no Ensino Médio é perceber, compreender a
apreensão da realidade pela sensibilidade, levando em conta que o conhecimento não é
apenas resultado da atividade intelectual, mas também da imaginação, da intuição e da
fruição, que contribuem para a constituição de sujeitos críticos e criativos. O trabalho com os
conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos específicos se dará através da:
sensibilização, a problematização, a investigação e a criação de conceitos e terá por objetivos:
● Oportunizar a possibilidade de compreensão da complexidade do mundo
contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações.
● Possibilitar o desenvolvimento de procedimentos próprios do pensamento
crítico: apreensão e construção de conceitos, argumentação e problematização.
● Favorecer a apropriação de conhecimentos e modos específicos de Filosofia
para o desenvolvimento de um estilo próprio de pensamento.
● Propiciar um espaço de experiência filosófica, de criação e provocação do
pensamento original, de busca, de compreensão, de imaginação, de investigação e de criação
de conceitos.
● Proporcionar momentos para a busca de resolução de problemas, onde haja
preocupação com uma análise de atualidade para que o aluno possa elaborar conceitos e
construir discursos filosóficos.
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CONTEÚDOS
1º Série
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
COTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
Mito e Filosofia
Teoria do Conhecimento
Saber mítico
Saber filosófico
Relação Mito e Filosofia
Atualidade do mito
O que é Filosofia
Possibilidade do conhecimento
As formas de conhecimento
O problema da verdade
A questão do método
Conhecimento e lógica
- Filosofia: concepção
- Exigências da reflexão
filosófica
- Tipos de conhecimento:
senso comum, ciência e
filosofia.
- Pensamento na antiguidade
- Pensamento medieval
- Pensamento moderno
- Pensamento contemporâneo
- Lógico formal
- Lógica dialética
2º Série
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
COTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
Ética
Filosofia Política
- Ética e moral
- Pluralidade ética
- Ética e violência
- Razão, desejo e vontade
- Liberdade: autonomia do sujeito
e a necessidade das normas
- Relações entre comunidade e
poder
- Liberdade e igualdade política
- Política e Ideologia
- Esfera pública e privada
-Cidadania formal e/ou
participativa
- Os valores
- A ética
- A política
- O agir pessoal e a prática
social: ética e política
- Filosofia e cidadania no
contexto do mundo
contemporâneo
- O homem na ordem política
da sociedade: poder e
dominação
- Ética e política
- Mídia: comunicação de
massa
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3º Série
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
COTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
Filosofia da Ciência
Estética
- Concepções de ciência
- A questão do método científico
- Contribuições e limites da
ciência
- Ciência e ideologia
- Ciência e ética
- Natureza da arte;
- Filosofia e arte;
- Categorias estéticas – feias,
belas, sublimes, trágicas, cômicas,
grotescas, etc.
- Estética e sociedade.
- O homem, a natureza e o
trabalho: a ordem econômica
da sociedade.
- Atividade simbolizadora do
homem: produção e
organização da cultura
- A liberdade, a afetividade, a
arte, a violência e os meios
de comunicação na prática
social contemporânea.
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Metodologia
A Filosofia no Ensino Médio resulta da conjunção de um repertório de
conhecimentos, que funcionam como um sistema de referências para discussões, julgamentos,
justificações e valorizações de procedimentos básicos de análise, leitura, e produção de texto.
Tomando posse desses conhecimentos, isto é, desenvolvendo um sistema discursivo, o aluno
pode passar da variedade dos fatos, acontecimentos, opiniões e idéias para o estado reflexivo
do pensamento, para atitude de discernimento que produz configurações de pensamento.
Nesse processo, é importante que ele compreenda como funcionam tais argumentos, como
eles supõem através de uma ordem constituída, evitando assim que as aulas sejam
preenchidas por discursos vazios, reflexões sem fundamentações vagas ou então que se
tornem lugares apenas para discussões e críticas indeterminadas.
O pensamento reflexivo é fruto de uma aprendizagem significativa, que supõe o
domínio e a posse dos procedimentos reflexivos e não apenas de conteúdos desconexos. A
critica surge da capacidade dos alunos em formular questões e objeções de maneira
organizada e o quanto possível rigorosa conceitualmente.
Nesse contexto, o trabalho com os conteúdos de dará a partir dos seguintes
momentos:
● Sensibilização: exibição de um filme ou uma imagem, leitura de um texto jornalístico ou
literário, audição de uma música, etc., com o objetivo de instigar e motivar possíveis relações
entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido;
● Problematização: levantamento de questão e identificação de problemas;
● Investigação e criação de conceitos: análise e investigação do problema recorrendo à
história da Filosofia e aos clássicos, defrontando-se com diferentes maneiras de enfrentar o
problema e com as possíveis soluções já elaboradas, as quais orientam a discussão, devendo
também, haver a preocupação com a análise da atualidade, com uma abordagem
contemporânea que remeta o estudante a sua própria realidade.
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Ao final deste processo, o educando estará apto a elaborar um texto, terá
condições de ser construtor de idéias com caráter inusitado e criativo e as socializará para
discussão, criando a possibilidade de argumentar filosoficamente por meio de raciocínios
lógicos num pensar coerente e crítico. Assim, é imprescindível que o ensino de Filosofia seja
permeado por atividades investigativas individuais e coletivas que organize e oriente o debate
filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.
Garantir a criação de condições políticas, pedagógicas, para a Educação das Relações
Étnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana no âmbito dos
diversos sistemas de ensino, orientando-os para garantir a implementação das respectivas
diretrizes curriculares nacionais, obedecendo a prazo e metas definidos no Plano Nacional de
Educação para a Educação das Relações Étnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-brasileira e dispondo de recursos provenientes de vinculação.
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Avaliação
A avaliação será concebida como um processo diagnóstico, isto é, ela não tem
finalidade em si mesma, mas sim tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da
opção no processo ensino-aprendizagem que estão construindo.
O processo devera ser continuo e participativo. Incluirá atividades individuais,
coletivas e auto avaliação do professor e aluno, possibilitando a analise do domínio de
conhecimentos bem como a tomada de decisões em favor da melhoria do processo
pedagógico.
Assim, a avaliação será realizada no sentido de observar a analise o
desenvolvimento de capacidades para ler, analisar, conceituar, problematizar e argumentar
sobre algum assunto ou problema de maneira critica e reflexiva, ultrapassando o senso
comum, caminhando para a consciência filosófica.
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Referências
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando –
Introdução á Filosofia. São Paulo: MODERNA, 1996
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia. São
Paulo: MODERNA, 1995.
CHAUI, Marilena. Filosofia. São Paulo: Ática, 2002.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretriz Curricular de Filosofia do
Ensino Médio, 2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Filosofia/vários autores. Curitiba:
SEED/PR, 2006
10 - PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
DE FÍSICA
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Apresentação da Disciplina
A Física tem como objeto de estudo o Universo, em toda sua complexidade. Por
isso a disciplina propõe o estudo da natureza. Neste ramo do conhecimento procuravam-se
respostas para questões referentes a fatos que ocorriam nesta natureza. Por exemplo: a razão
da ocorrência dos dias e noites, das estações do ano, por que precisamos nos alimentar para
sobreviver e outras. À medida que as respostas a estas questões eram encontradas, elas
passavam a integrar um conjunto de conhecimentos que hoje denominamos CIÊNCIA.
Assim a Física é uma ciência básica que está presente em quase todos os momentos de nossa
vida. Originado da palavra Grega physike significa “Natureza” e é subdividida em alguns
ramos como; Movimentos, Termometria , Eletricidade e Física Moderna.
OBJETIVOS GERAIS
- Favorecer o desenvolvimento da capacidade de compreensão do Universo, sua
evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam.
- Possibilitar a formação de um sujeito crítico que busque a reflexão o mundo das
ciências e seja capaz de valorizar a beleza da produção cientifica ao longo da história.
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CONTEÚDOS
1ª série
MOVIMENTO
Cinemática Escalar ( Definições e conceitos , trajetória,
velocidade, aceleração e fórmula de Torricelli)
Cinemática Vetorial ( Adição de vetores, Vetor diferença, Força
e Movimento, Força resultante)
Leis de Newton ( 1º, 2º e 3º )
Energia
Trabalho
2ª Série
MOVIMENTO
Hidrostática ( Pressão, Fluido, Densidade de um corpo, Teorema
de Stevim, Principio de Pascal, Empuxo, Teorema de Arquimedes)
TERMODINÂMICA
Termometria ( Teoria e conceitos, Escalas Termométricas, Dilatação
Térmica )
Calorimetria ( Introdução, Calor sensível, Calor latente, Calor
especifico, Capacidade térmica, Fórmula fundamental, Principio da igualdade das
trocas de calor, Fases da matéria )
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3ª Série
ELETROMAGNETISMO
Reflexão ( Espelhos, Leis da Reflexão, Formação de imagens,
Associação de dois espelhos planos, Espelhos esféricos, Equação de Gauss )
Refração ( Leis da refração, Classificação, Velocidade de propagação,
Ondas periódicas, Ondas estacionárias )
Acústica ( Produção de som, Transmissão, Qualidades, Fenômenos
Sonoros, Efeito Doppler )
Introdução a eletricidade
Campo Elétrico
Potencial elétrico
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154
METODOLOGIA
É importante que o processo de ensino-aprendizagem, em Física, parta do
conhecimento prévio dos estudantes, onde incluímos as concepções seja ela alternativas ou
espontâneas sobre um conceito cientifico, podendo dessa forma trabalhar com o apoio de
materiais didáticos, separando-os individualmente ou em equipes, para que os mesmos
também possam aprender através de atividades em sala de aula, ou no laboratório, onde
apresentarão relatórios das experiências elaboradas e desenvolvidas.
Tendo assim a oportunidade de participarem nos projetos elaborados e
desenvolvidos no ambiente escolar e projetos propostos pela Secretaria do Estado de
Educação como COM CIÊNCIA e FERA, podendo demonstrar suas capacidades.
E participação em atividades que demonstrem que a Física não se separa das outras
disciplinas, localizando conteúdos trabalhados no contexto social, econômico, cultural e
histórico, situando-os no tempo.
Não é preciso utilizar o modelo de relatividade para analisar movimentos simples
como trajetória de uma bicicleta ou de uma bola de futebol.
O professor pode e deve utilizar problemas matemáticos no ensino de física, mas
entende-se que a resolução de problemas deve permitir que o estudante elabore hipóteses além
das solicitadas pelo exercício e que extrapole a simples substituição de um valor para obter
um valor numérico de grandeza.
Os resultados de muitas pesquisas em ensino de física são unânimes em considerar
a importância das atividades experimentais para uma melhor compreensão acerca dos
fenômenos físicos.
Os conteúdos vinculam-se tanto à diversidade étnico-cultural quanto aos
problemas sociais contemporâneos e têm sido incorporados ao currículo escolar, propondo
que esses temas sejam abordados pela disciplina de forma contextualizada, articulado com os
respectivos objetos de estudo e sob rigor de seus referenciais teórico-conceituais.
Nesse aspecto destaca-se a necessidade do trabalho pedagógico com a história da
cultura afro-brasileira, africana e indígena.
Dentre os problemas sociais contemporâneos estão a questão ambiental, a
necessidade do enfrentamento a violência, os problemas relacionados à sexualidade e à
drogadição.
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AVALIAÇÃO
A avaliação deve ter um caráter diversificado que leve em consideração todos os
aspectos: observações no aprendizado dos alunos no decorrer das atividades desenvolvidas,
sua participação em aulas práticas elaboradas e realizadas no laboratório, aproveitando seus
relatórios, onde constam suas pesquisas ( bibliográficas).Assim a avaliação também deve
levar em conta os pressupostos teóricos adotados por esta disciplina, Conceitos físicos, análise
e interpretação de textos ou qualquer outra atividade desenvolvida na disciplina de Física, seja
ela uma visita a uma Usina ou a uma Universidade e outras.
A avaliação nessa perspectiva, visa contribuir para a compreensão das
dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa
aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade.
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples:os
conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é
preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda.
Todo e qualquer trabalho que possa ser desenvolvido com o estudante é analisado
e avaliado pelo professor.
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BIBLIOGRAFIA
BONJORNO & Clinton, Física Fundamental, volume único, editora FTD.
BONJORNO, Regina, José Roberto e Valter Ramos, Clinton Macico, Física Completa,
volume único, Ensino Médio, editora FTD.
SILVA, Dijalma Nunes, Física, Ensino Médio, volume único, editora Ática.
ANJOS , Ivan Gonçalves, Sistema de Ensino IBEP , apostila Física, Novo Ensino Médio,
volume único.
TALAVERA, Álvaro, Física Mecânica IV, coleção Nova Geração, Editora Nova Geração.
11 - PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
DE GEOGRAFIA
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Apresentação da Disciplina
Buscando contemplar o atendimento do espaço geográfico, como construção
humana, onde sociedade e natureza se articulam e se explicam pelo trabalho social, é
necessário entender as relações entre os homens, pois dependendo da maneira como eles se
organizam para a produção e distribuição de bens materiais, os espaços conforme seus
interesses em determinados momentos históricos.
Portanto, o espaço geográfico é histórico, isto é vai adquirindo determinadas
formas que materializam a organização social econômica, ao longo do tempo esse espaço que
é histórico pode ser representado graficamente.
Nessa abordagem da geografia, a natureza não é vista isoladamente como um
conjunto, que funciona apenas segundo leis naturais, mais incorporadas a dinâmica da
sociedade, compreendendo o processo de apropriação do meio natural pelo homem através do
trabalho, que é um ato social. Assim tem como foco a sociedade produzindo e reproduzindo o
espaço para nele se estabelecer e se perpetuar, conhecer a lógica dessa dinâmica nos leva a
compreensão da sociedade em que vivemos.
A geografia deve prestar-se a desenvolver no aluno a capacidade de observar,
interpretar, analisar e pensar criticamente a realidade para melhor compreendê-la e identificar
as possibilidades de transformação no sentido de superar suas contradições, objetivando:
Assim, o ensino da geografia deve instrumentalizar o aluno para fazer a leitura do
espaço geográfico e compreende-lo utilizando a linguagem cartográfica e outras linguagens e
conceitos sistematizados por essa área do conhecimento de modo a poder lidar com problemas
cotidianos e perceber a espacialidade da sociedade, com vistas a sua transformação. Deve
também possibilitar a compreensão das relações entre diferentes espaços geográficos local,
regional, nacional e internacional de modo a perceber o lugar em que vive inserido nos
espaços brasileiros e mundiais, permitindo a apropriação de noções, conceitos e relações entre
o espaço próprio e os mais amplos.
CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
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6º Ano
A Dimensão Econômica da
Produção do/no espaço
Sistema de circulação de mercadorias, pessoas
capitais e informações.
Geopolítica
Meio ambiental e desenvolvimento
Recursos energéticos
A dimensão Socioambiental
As eras geológicas;
Os movimentos da terra no universo e suas
influências (rotação e translação).
As rochas e minerais;
O ambiente urbano e rural
Relevo e hidrografia
Sistema de energia
Circulação e poluição atmosférica
Dinâmica Cultural demográfica
Meios de comunicação e desenvolvimento
7º Ano
A Dimensão Econômica da
Produção do/no
espaço
Os setores da economia
Sistemas de produção industrial
Agroindústria
Geopolítica
Políticas ambientais
Recursos energéticos
Estado, nação e território
Movimentos sociais
A Dimensão Socioambiental
Movimento socioambientais
Desmatamento
Chuva ácida
Buraco na camada de Ozônio
Efeito estufa
Dinâmica Cultural Demográfica
O êxodo rural
Movimentos sociais
Meios de comunicação
8º Ano
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A Dimensão Econômica da
Produção do/no Espaço
Economia e desigualdade social
Globalização
Geopolítica
Formação dos estados nacionais
Desigualdade dos países: norte x sul
Neoliberalismo
Bioterapia
Órgãos internacionais
A Dimensão Socioambiental
Classificação, fenômenos atmosféricos e
mudanças climáticas
Ocupação de áreas irregulares
Desigualdades social e problemas ambientais
A Dinâmica Cultural
Demográfica
Urbanização e favelização ;
Fatores e tipos de migração e emigração e suas
influências no Espaço Geográfico;
Estrutura etária;
Estudo dos Gêneros (masculinos, feminino,
entre outros)
9º Ano
A Dimensão Econômica da
Produção do/no Espaço
Globalização
Acordo e blocos econômicos
Economia e desigualdade social
Dependência tecnologia
Geopolítica
Recursos Energéticos
Blocos econômicos
Guerra fria
Terrorismo
Narcotráfico
Órgãos Internacionais
Políticas Ambientais
A Dimensão Socioambiental
Movimentos socioambientais
Sistema de energia
Circulação e poluição atmosférica
Efeito estufa (aquecimentos global)
A Dinâmica Cultural
Demográfica
Formações e conflitos étnicos religiosos e
raciais;
Consumo e consumismo;
A identidade nacional e processo de
globalização.
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CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO
1ª Série
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Específicos
Dimensão econômica da
produção do/no espaço
Sistemas financeiros
Relações econômicas
Relações políticas
Desigualdades sócio-econômicas e espaço
urbano
Agroindústrias
Processo de industrialização
Geopolítica
Territórios urbanos (narcotráfico, prostituição,
sem teto, disputa por espaços
econômicos/comerciais)
Os micro-territórios urbanos
Movimentos sociais
Conflitos rurais
Dimensão Socioambiental
Pordução esapcial e poluição – da água, do solo,
do ar, visual, sonora e social
Uso da água no meio urbano
Políticas públicas e saneamento básico nas
cidades
Dinâmica Cultural
Demográfica
Os diferentes grupos sócios culturais e suas
marcas na paisagem e no espaço
As relações étnicos-raciais no ambiente urbano
2ª Série
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Específicos
Dimensão econômica da
produção do/no espaço
Industrialização
Modos de produção
Valorização do solo urbano: Centro –periferia
As relações urbano-rural
Geopolítica
Movimentos sociais
Conflitos étnicos culturais
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Redefinições de fronteiras
As cidades globais
Dimensão Socioambiental
- Crescimento urbano desordenado
- Ocupação de áreas de risco, encostas e
mananciais
- Poluição dos rios pelos dejetos urbanos
Dinâmica Cultural
Demográfica
Composição demográfica dos lugares
Migrações e suas conseqüências
Movimentos migratórios e ocupação urbana
3ª Série
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Específicos
Dimensão econômica da
produção do/no espaço
Urbanização
Revolução técnico-científica
Espaço rural/tecnologia
Geopolítica
Formação de blocos regionais
Demarcações de territórios indígenas, Estado,
Nação e Território
Os conflitos territoriais urbanos
A hierarquia das cidades
Dimensão Socioambiental
- Extrativismo
- Biotecnologia e mudanças ambientais
- Poluição atmosférica na cidade
Dinâmica Cultural
Demográfica
A cultura e a produção espacial
Movimentos sociais urbanos
Relações étnico raiciais
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Metodologia
O conhecimento geográfico não deverá ser tomado como pronto e acabado, mas como
um processo em constante transformação/construção. Deverá ser trabalhado de acordo com o
contexto social do educando, mediante uma abordagem problematizadora, contextualizada e
investigativa que permita a interpretação da realidade, a construção de significados e novas
possibilidades de ação. Os conteúdos devem ser abordados de forma crítica e
dinâmica,interligando teoria, prática e realidade, utilizando a cartografia como ferramenta
essencial, possibilitando assim visualizar do local ao global e vice-versa, compreendendo o
espaço geográfico em diferentes níveis de escala de análise (local, regional, nacional e global
ou o oposto) relacionando-os com a realidade mundial quando possível.
As atividade que envolvem o trabalho com mapas podem ser realizadas através das
representações dos alunos, reproduzindo a sala de aula, a escola, a casa, o caminho até a
escola, utilizando símbolos, cores, formas, figuras,familiarizando o aluno com o mundo da
representação e da linguagem cartográfica
A aula de campo também se constitui em um importante recurso didático,
possibilitando uma análise direta da área/realidade estudada, favorecendo o contato do aluno
com a concretude do real. Para tanto, deve ser planejada e contextualizada antes, durante e
depois, buscando sempre fortalecer a relação entre a teoria e prática na relação professo/aluno
e garantindo uma melhor compreensão do tema abordado.
Os recursos audio visuais também podem ser utilizados na problematização, na
representação, na análise e interpretação dos assuntos estudados.
Os conteúdos ainda poderão serão abordados a partir da análise de textos científicos e
informativos, dados estatísticos e trabalhos de pesquisa, possibilitando a exploração do
raciocínio, favorecendo o questionamento, o levantamento de hipóteses, a investigação, a
reflexão e a sistematização.
Ao enfocar o tema história e cultura Afro brasileira e Africana a abordagem pode se
dar nas diferentes séries, através de mapas, maquetes, textos, imagens, fotos entre outros, que
tragam conhecimentos sobre o movimento do povo africano no tempo e no espaço, questões
relativas ao trabalho e renda, a colonização da África pelos europeus, estudo de como o
continente africano se configurou espacialmente, discussões de práticas de segregação racial,
entre outros.
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Avaliação
A avaliação deverá ser um processo contínuo e diagnóstico, partindo da observação
dos conhecimentos prévios dos alunos, da análise conjunta (professor e alunos) dos avanços
significativos, das dificuldades encontradas, bem como a necessidade de retomada dos
objetivos que não foram atingidos.
Neste contexto, o professor deve usar instrumentos de avaliação que contemplem
várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de
textos, leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas, pesquisas
bibliográficas, relatórios de aulas de campo, apresentação de seminários, construção e análise
de maquetes, entre outros. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada
conteúdo e objetivo de ensino.
Em Geografia, os principais critérios a serem observados na avaliação são a formação
dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio espaciais. O professor
deve observar, então, se os alunos compreendem e utilizam os conceitos geográficos e as
relações espaço-tempo e sociedade natureza para a compreensão do espaço nas diversas
escalas geográficas.
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Referências
ADAS, Melhem. Panorama Geográfico do Brasil. Editora Moderna.
BOLIGIAN, Levon et. Al. Geografia – Espaço e Vivência . Editora Atual.
BRANCO, Anselmo Lazaro et. Al. Geografia – O Homem – Espaço. Editora Saraiva.
MOREIRA & SENI. Geografia para o Ensino Médio. Volume Único. Geografia Geral e do
Brasil. Editora – Scipione.
PARANÁ, Secretaria de estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino
Fundamental de Geografia, 2009.
RIGOLIN, Tercio et al. Geografia Volume Único. Série Novo Ensino Médio. Editora Ática.
VISENTINI, William J. Sociedade e Espaço – Geral e do Brasil. Editora Ática.
12 - PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR DE
HISTÓRIA
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Apresentação da disciplina
A História estuda o homem em suas relações através dos tempos, nos diferentes
espaços em que ocupa para viver. Investiga as permanências e as transformações no modo de
vida do ser humano, buscando compreendê-las.
Procura entender as transformações que ocorrem nas sociedades no intuito de
compreender por que, quando e como elas agem na vida da humanidade, mostrando que essas
transformações não ocorrem de forma igual e nem em todos os lugares, onde algumas
melhoram a vida de uma sociedade por inteiro e, outras, de apenas uma pequena parcela de
uma sociedade, gerando as diferenças e as desigualdades sociais.
Assim, a História tem como objeto de estudos (DCE História, 2009) os processos
históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os
sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciências dessas ações. Tais ações
e relações são condicionadas e limitadas, muitas vezes, pelo próprio homem e por fatores
geográficos, físicos e biológicos existentes em um determinado tempo e espaço e acontecem
no âmbito político, econômico, social e cultural.
Neste contexto, a História é um processo contínuo, dinâmico e em constante
transformação, fruto da ação/produção coletiva dos seres humanos em sociedade, não
devendo ser abordada como verdade absoluta, pronta e acabada, mas de forma dinâmica,
problematizadora, questionadora e investigativa, sobre o passado na sua relação com o
presente superando-se a visão unilateral dos fatos, valorizando-se os diferentes sujeitos e
contextos históricos.
Nesta perspectiva e abordada de forma articulada em suas dimensões política,
econômico-social e cultura, a história torna-se uma disciplina de fundamental importância
para a formação da consciência histórica do educando, tendo por objetivos:
Desenvolver a consciência histórica do educando a fim de possibilitar a
compreensão da realidade contemporânea e as implicações do passado em sua
constituição.
Favorecer a compreensão do processo histórico relativo às
permanências e às transformações temporais dos modelos culturais, bem como a
compreensão da vida social em toda sua complexidade.
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Ampliar as possibilidades de explicação e compreensão do fato
histórico.
Possibilitar a elaboração de conceitos que permitam ao educando pensar
historicamente, visando superar a visão unilateral dos fatos, bem como a idéia de
história como verdade absoluta.
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CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
6º Ano
DAS ORIGENS DO HOMEM AO SÉCULO XVI – DIFERENTES
TRAJETÓRIAS, DIFERENTES CULTURAS
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS
COMPLEMENTARES
Produção do conhecimento histórico
- O historiador e a produção do conhecimento
histórico;
- Tempo, temporalidade;
Fontes, documentos;
- Patrimônio material e imaterial;
- Fatos históricos;
- A História articulada a outras áreas do
conhecimento: arqueologia, antropologia,
paleontologia, geografia, geologia, sociologia,
etnologia e outras.
A Humanidade e a História
De onde viemos
quem somos, como
sabemos?
Surgimento, desenvolvimento da humanidade e
grandes migrações
Teorias do surgimento do homem na
América;
Mitos e lendas da origem do homem;
Desconstrução do conceito de Pré-História;
Povos ágrafos, memória e história oral.
As primeiras civilizações na América
Olmecas, Mochicas;
Tiwanacus, Maias, Incas e Astecas;
Ameríndios da América do Norte.
As primeiras civilizações na África, Europa e
Ásia
Egito, Núbia, Gana e Mali;
Hebreus, gregos e romanos (aspectos mais
relevantes).
Povos Indígenas no Brasil
e no Paraná
Ameríndios do
território brasileiro;
Kaingang, guarani,
xetá e xokleng.
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O Povoamento da América
O ser humano chega à América;
Como viviam os primeiros americanos;
O povoamento do Brasil;
A vida dos primeiros habitantes do Brasil.
Arqueologia no Brasil
Lagoa Santa Luzia
(MG);
Serra da Capivara
(PI);
Sambaquis (PR).
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Mesopotâmia, Egito e o Reino da Núbia
Mesopotâmia: o berço da civilização;
Mesopotâmia: uma história de grandes
impérios;
O Egito e o Rio Nilo;
A sociedade no Egito Antigo;
A religião e a escrita;
O reino da Núbia.
Península Ibérica nos séculos XlV e XV:
Cultura, Sociedade e Política
Reconquista do território;
Religiões: Judaísmo, Cristianismo e
Islamismo;
Comércio (África, Ásia, América e
Europa).
Mesopotâmia, Egito e o Reino da Núbia
Mesopotâmia: o berço da civilização;
Mesopotâmia: uma história de grandes
impérios;
O Egito e o Rio Nilo;
A sociedade no Egito Antigo;
A religião e a escrita;
Ontem e hoje.
Os reinos e sociedades
africanas e os contatos com
a Europa
Songai, Benin, Ifé,
Congo, Monomotapa
(Zimbabwe) e outros
Comércio
Organização político-
administrativa
Manifestações culturais
Organização social
Uso de tecnologias:
engenho de
Açúcar, a batea,
construção civil
Diáspora Africana
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7º Ano
DAS CONSTETAÇÕES A ORDEM COLONIAL AO PROCESSO DE
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – SÉCULO XVII AO XIX
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS
COMPLEMENTARES
Colonização do território “paranaense”
Economia
Organização cultural
Organização político-administrativa
Movimentos de contestação
Quilombos (BH e PR)
Os povos indígenas do Brasil
Irmandades: Manifestações
Religioso sincretismo
Diáspora africana
O Império Ultramarino Português
As conquistas portuguesas
A colonização portuguesa na América
A administração da América portuguesa.
O Nordeste Colonial
A economia açucareira
A ocupação do nordeste pelos holandeses
A vida nos engenhos
Escravidão e resistência
Trocas e conflitos
Nem só de açúcar vivia a colônia
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O Processo de Independência do Brasil
Emancipação política do Brasil
Governo de D. Pedro l
Constituição outorgada de 1824
Unidade territorial
Manutenção da estrutura social
Confederação do Equador
Província Cisplatina
Haitianismo
Revoltas regenciais: malês, sabinada, balaiada,
cabanagem, farroupilha.
O Processo de
Independência das Américas
Haiti
Colônias espanholas
A Formação da Europa Feudal
Os germânicos entram no mundo romano
Os germânicos e a idade média
Os francos e o império cristão
O feudalismo na Europa
A economia feudal
O ensino e a cultura na Europa feudal
Os Castelos Medievais
Fortalezas e residências
Mudanças na Europa
Mudanças no campo e nas cidades
As cruzadas
A formação dos Estados europeus modernos
O saber e as artes
Os sinais da crise: a peste negra e a grande
fome
As revoltas no campo e nas cidades
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8º Ano
PENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX AO XX – A
CONSTITUIÇÃO DO IDEÁRIO DE NAÇÃO NO BRASIL
Emancipação Política do Paraná (1853)
Economia
Organização Social
Manifestações Culturais
Organização Político-Administrativa
Migrações: Internas (escravizados,
libertos e homens livres pobres) e externas
(europeus)
A Guerra do Paraguai e\ou a
Guerra da Tríplice Aliança
A Expansão da América Portuguesa
A crise portuguesa no século XVll
A conquista do sertão
As missões jesuíticas
Crise e rebeliões na colônia
A Educação na Colônia
A Independência do Brasil e o Primeiro
Reinado
O Brasil sob as regras do pacto colonial
A crise do antigo sistema colonial
O Brasil se torna sede do reino português
A independência do Brasil
O primeiro reinado (1822 – 1831)
O fim do primeiro reinado
Brasil: Da regência ao Segundo Reinado
Período Regencial (1831 – 1840)
A crise do Governo Regencial
O governo de D. Pedro ll
A expansão cafeeira no Brasil
A abolição do tráfico negreiro
Os imigrantes no Brasil
Colonização da África e da
Ásia
Carnaval na América
Latina: entre tudo, murga e
candomblé
Paraná
Guerra do Contestado
Greve de 1917 – Curitiba
Paranismo: movimento regionalista
Romário Martins, Zaco Paraná, Langue de
Morretes, João Turim
Questão Agrária na
América Latina
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174
9º Ano
REPENSANDO A NACIONALIDADE BRASILEIRA: DO SÉCULO XX AO XXI
– ELEMENTOS CONSTITUVOS DA CONTEMPORANEIDADE
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS
COMPLEMENTARES
Revolução Industrial e Relações de Trabalho
(XlX e XX)
Luddismo
Cartismo
Socialismo
Anarquismo
Sindicalismo
Relacionar: Taylorismo, Fordismo,
Toyotismo
Construção do Paraná Moderno
Governo de Manoel Ribas, Moyes Lupion,
Bento Munhoz da Rocha Netto, e Ney
Braga.
Frentes de colonização do Estado, criação
da estrutura administrativa.
Copel, Banestado, Sanepar, codepar.
Movimentos culturais
Movimentos sociais no campo e na cidade
Ex: Revolta dos colonatos década de 50 –
Dudest
Os Xetá
A primeira Guerra Mundial (1914 e 1918)
Antes da Guerra
O mundo pós-guerra
Entre duas Guerras: A Crise
do Capitalismo
Crise de 29
A Revolução de 30 e o Período Vargas _ (1930
a 1 9465)
Leis trabalhistas
Voto feminino
Ordem e disciplina no trabalho
Mídia e divulgação do regime
Criação do sphan,, IBGE
Futebol r carnaval
Contestações à ordem
Integralismo
Participação do Brasilna ll Guerra mundial
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175
Ascensão dos Regimes Totalitários na Europa
Movimentos Populares na América Latina
Segunda Guerra Mundial
Independência das Colônias
Afro-Asiáticos
Guerra Fria
O Regime Militar no Paraná e no Brasil
Repressão e censura uso ideológico dos
meios de comunicação
O uso ideológico do futebol da década de
70
O tricamento mundial
A criação da liga nacional (campeonato
brasileiro)
Cinema Novo
Teatro
Itaipu, Sete Quedas e a Questão da Terra
Movimentos de Contestação no Brasil
Resistência Armada
Tropicalismo
Jovem Guarda
Novo Sindicalismo
Movimento Estudantil
Movimentos de Contestação
no Mundo
Maio de 68 – França
Movimento Negro
Movimento Hippie
Movimento
Homossexual
Movimento Feminista
Movimento Punk
Movimento Ambiental
Paraná no Contexto Atual
Redemocratização
Constituição de 1988
(Movimentos populares rurais e urbanos:
MST (Movimento dos Sem Terra), MNLM
(Movimento Nacional de Luta pela
Moradia), CUT (Central Única dos
Trabalhadores), Marcha Zumbi dos
Palmares, etc.).
MERCOSUL
ALCA
Fim da Bipolarização Mundial
Desintegração do bloco
socialista
Neoliberalismo
Globalização
11 de Setembro nos EUA
O Brasil no Contexto Atual
A comemoração dos “500 anos do Brasil”:
análise e reflexão
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CONTEÚDOS ENSINO MÉDIO
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
RELAÇÕES DE
TRABALHO
RELAÇÕES DE
PODER
Trabalho
escravo,servil,
assalariado e o
trabalho livre
*O conceito de trabalho – livre e explorado.
* O mundo do trabalho e modos de produção em
diferentes sociedades no tempo e espaço e as
relações estabelecidas: trabalho explorado,servil,
escravo , (teocráticas, Greco-romanas, medievais e
africanas).
*Diferentes formas de escravidão em diversos
tempos e espaços
* O trabalho livre: as sociedades do consumo
produtivo: as primeiras sociedades humanas, as
sociedades nômades e seminômades, as etnias
indígenas e africanas.
* Transição do trabalho escravo, servil e artesanal
para o trabalho assalariado.
Urbanização e
Industrialização
*O cotidiano das cidades contemporâneas.
* Urbanização e Industrialização local, no Paraná e
no Brasil.
* A formação , organização e significado das
cidades neolíticas , da antiguidade, da Europa
medieval, pré-colombiana, africana e asiática.
* A expansão do comércio e o crescimento das
cidades
* A reconstrução do espaço na sociedade capitalista
O Estado e as
relações de poder
* Organização política no Brasil contemporâneo.
* Conceito e surgimento do Estado.
*Os Estados teocráticos e os estados na antiguidade
clássica e as relações de poder.
* O Estado e a igreja na época medieval e as
relações estabelecidas.
RELAÇÕES
CULTURAIS
Os sujeitos , as
revoltas e as guerras
* Guerras, conquistas, revoltas e relações de
dominação e resistência na Antiguidade clássica:
crianças, mulheres, escravos, plebeus e
estrangeiros.
*decadência do Império romano e formação da
Europa medieval.
* O Feudalismo: organização e as relações de
dominação e resistência na sociedade medieval:
camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes.
*Conquistas e práticas colonizadoras portuguesas,
espanholas e britânicas na América, Ásia e África..
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177
Cultura e
religiosidade
*Religião X Mito: * Os mitos e a arte greco-
romana .
*A formação das religiosidades nos povos
africanos, americanos, asiáticos e europeus
neolíticos: xamantismo, totens e animismo e das
grandes religiões:
hinduísmo,budismo,confucionismo, judaísmo,
cristianismo, islamismo
*As etnias indígenas e africanas e suas
manifestações artísticas, culturais e religiosas.
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
RELAÇÕES DE
TRABALHO
RELAÇÕES DE
PODER
Trabalho assalariado *O processo de industrialização, as condições de
trabalho e o movimento operário no Brasil.
O Estado e as
relações de poder
*Formas, regimes e sistemas de governo na
atualidade.
*Monarquia e absolutismo: O estado absolutista e a
construção do Estado Moderno.
*Princípios do liberalismo e seus desdobramentos.
*República contra monarquia: liberais, realistas,
socialistas, anarquistas e positivismo.
*Sistemas capitalista, socialista .
*as metrópoles europeias e as relações de poder
sobre as colonias e a expansão do capitalismo.
* Críticas ao capitalismo e o caminho para o
socialismo: as sociedades socialistas do século XX.
*Relações de poder e a construção do Brasil
independente.
Movimentos sociais,
políticos e culturais
e as guerras e
revoluções
*A cultura burguesa, as repúblicas liberais e os
conflitos na Europa
*Revoluções burguesas: Inglaterra e França
*Movimentos anticolonialistas e independência das
colonias portuguesas, espanholas e inglesas.
O Paraná no contexto de sua emancipação.
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178
RELAÇÕES
CULTURAIS
Os sujeitos , as
revoltas e as guerras
*Revoltas contra a metrópole portuguesa:
Insurreição Pernambucana, Inconfidência mineira e
Conjuração Baiana.
*Revoltas contra o poder central no Brasil:
Farroupilhas, Cabanagem, Malês, Sabinada,
Balaiada e Praieira.
*As revoltas indígenas e africanas na América
portuguesa .
Cultura e
religiosidade
* Teocentrismo X Antropocentrismo na Europa
renascentista.
*Religião e política no processo de construção do
Estado Moderno: Reforma e contra reforma e seus
desdobramentos culturais.
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
RELAÇÕES DE
TRABALHO
Trabalho assalariado *sindicalismo e Legislação trabalhista.
*Sistemas de produção industrial: taylorismo,
fordismo e toyotismo
*A mulher no mundo do trabalho.
O Estado e as
relações de poder
*A construção da República no Brasil
* A política dos governadores e do café com leite.
*Coronelismo e voto de cabresto.
* a era Vargas: 1930 a 1945
*O populismo e a ditadura no Brasil e demais
Países da América Latina
*Imperialismo e nacionalismo no final do século
XIX e as relações entre colonizadores e populações
locais.
*Sistemas capitalista, socialista .
*Globalização , neoliberalismo e o
desenvolvimento do capitalismo no mundo
contemporâneo.
*Democracia e desigualdade social brasileira
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179
RELAÇÕES DE
PODER
Os sujeitos , as
revoltas e as guerras
*A Revolução Federalista : maragatos e pica-pau.(
1893 - 1895 ).
*Conflitos rurais no Brasil : Guerra de canudos
contestado e MST
* A revolta da chibata
* o tenentismo e seus desdobramentos.
* A revolução de 1930
* a revolta da vacina no contexto da reforma urbana
do Rio de Janeiro.
RELAÇÕES
CULTURAIS
Movimentos sociais,
políticos e culturais
e as guerras e
revoluções
*As guerras mundiais no século XX e a guerra fria.
*Os conflitos pós guerra fria e as guerras do século
XXI.
* Golpe militar de 64- ditadura militar no Brasil ,
os movimentos de contestação e o processo de
redemocratização.
* A Mulher: do neolítico as conquistas de direitos
na sociedade contemporânea
* O movimento negro e a luta pelos direitos civis.
Cultura e
religiosidade
* Afro -brasileiros: As influências africanas na
cultura brasileira.
* a Africa pré colonial
* Os europeus na africa e os africanos no Brasil.
*Cultura e ideologia brasileira no governo vargas,
nos anos 60 e durante a ditadura militar.
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180
Metodologia
O conhecimento histórico não deverá ser tomado como pronto e acabado, mas
como um processo em constante transformação. Deverá ser trabalhado de acordo com o
contexto social do educando, mediante uma abordagem problematizadora, contextualizada e
investigativa que permita a interpretação da realidade, a construção de significados e novas
possibilidades de ação.
Neste contexto, professor e alunos devem analisar constantemente como é o
processo de produção da narrativa histórica pelo historiador, a qual gera diferentes
interpretações sobre um mesmo acontecimento, havendo a necessidade de se trabalhar com
diferentes fontes históricas no processo pedagógico, não se limitando apenas ao livro didático,
ampliando-se as possibilidades de investigação, pesquisa e entendimento dos diferentes
históricos. Assim, o professor deverá planejar e orientar um trabalho de investigação,
pesquisa, reflexão e sistematização, envolvendo o uso do livro didático, da biblioteca, da
internet, de vídeos, revistas, charges, jornais, documentos variados, possibilitando uma
compreensão mais elaborada do conhecimento histórico.
Metodologia Ensino Médio:
Os conteúdos estruturantes da disciplina de História necessitam ser abordados
através de temas, na compreensão de que não é possível representar o passado em toda sua
complexidade.
Primeiramente deve-se focalizar o acontecimento, processo ou sujeito que se quer
representar do ponto de vista da historiografia. Em segundo lugar, delimitar o tema histórico
em um período bem definido demarcando referências temporais fixas e estabelecer uma
separação entre seu início e seu final. Por fim, os professores e alunos definem um espaço ou
território de observação do conteúdo tematizado. Além dessas três dimensões, faz-se
necessário instituir um sentido a seleção temática realizada, o qual é dado pela
problematização.
Depois de selecionar o tema, o professor se utilizará de três formas para construir
uma narrativa histórica, sendo elas:
Narração: é uma forma de discurso na qual o professor e o aluno ordenam os
fatos históricos que se sucederam em um período de tempo. Esta reconstrução representa o
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181
processo histórico relativo às mudanças e transformações por meio de acontecimentos que
levem a um contexto inicial a um final.
Descrição: é uma forma de representar um contexto histórico. Ela é utilizada
para representar as permanências que ocorrem entre diferentes contextos históricos. Esta
descrição permite também a utilização de4 narrações como exemplos ou provas de descrição
do contexto histórico abordado.
Argumentação, Explicação e Problematização: a problematização
fundamenta a explicação e a argumentação histórica. Diante disso, a narrativa histórica é a
construção de uma resposta para a problemática focalizada. A explicação é a busca das causas
e origens de determinadas ações e relações humanas e a argumentação é a resposta dada a
problemática, a qual é construída através da narração e da descrição.
Dentro dessa concepção, o uso de documentos em sala de aula proporciona a
produção de conhecimento histórico quando usado como fonte na qual se buscam respostas
para as problematizações anteriormente formuladas. Assim os documentos permitem a criação
de conceitos sobre o passado e o questionamento dos conceitos já construídos. Devem ser
utilizados documentos diversificados, tais como: imagens, objetos materiais, oralidade,
fotografias, pinturas, gravuras, museus, filmes, músicas, diversos documentos escritos (livros,
jornais, histórias em quadrinhos, revistas, etc.).
Estes documentos podem ser utilizados de diferentes maneiras em sala de aula,
como na elaboração de biografias, confecção de dossiê, representação de danças folclóricas,
exposição de objetos sobre o passado que esteja no alcance do aluno, com a descrição de cada
objeto exposto e o contexto em que os mesmos foram produzidos e estabelecer relações entre
as fontes.
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182
Avaliação
A avaliação deverá ser um processo contínuo e diagnóstico, partindo da
observação dos conhecimentos prévios dos alunos, da análise conjunta (professor e alunos)
dos avanços significativos, das dificuldades encontradas, bem como a necessidade de
retomada dos objetivos que não foram atingidos.
A partir dos conteúdos que foram efetivamente abordados em sala de aula, o
professor poderá observar e analisar se (DCE História, 2006):
• os conteúdos e conceitos históricos estão sendo apropriados pelos alunos;
• conceito de tempo foi construído de forma a permitir o estudo das diferentes
dimensões e contextos históricos propostos para este nível de ensino;
• os alunos empregam os conceitos históricos para analisar diferentes contextos
históricos;
• compreendem a História como prática social, da qual participam como sujeitos
históricos do seu tempo;
• analisam as diferentes conjunturas históricas, a partir das dimensões econômico-
social, política e cultural.
• compreendem que o conhecimento histórico é produzido com base em um
método, da problematização de diferentes fontes documentais, a partir das quais o pesquisador
produz a narrativa histórica;
• explicita o respeito à diversidade étnico-racial, religiosa, social e econômica, a
partir do conhecimento dos processos históricos que os constituíram.
• compreende que a produção do conhecimento histórico pode validar, refutar ou
complementar a produção historiográfica já existente.
Avaliação Ensino Médio:
A avaliação deverá ser formal, processual, continuada e diagnóstica, tendo como
finalidade principal dar uma resposta ao professor e ao aluno sobre o desenvolvimento desse
processo, permitindo refletir sobre o método de trabalho utilizado pelo professor,
possibilitando o redimensionamento deste, caso seja necessário.
Ao longo do Ensino Médio, a partir dos conteúdos efetivamente abordados em
sala de aula, devem ser analisado/observado se o aluno entendeu/compreendeu que:
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As relações de trabalho, as relações de poder e as relações culturais se
articulam e constituem o processo histórico;
O estudo do passado se realiza a partir de questionamentos feitos no presente por
meio de análise de diferentes documentos históricos;
Como se encontram as relações de trabalho no mundo contemporâneo, como
estas se configuram e como o mundo do trabalho se constituem em diferentes
períodos históricos, considerando os conflitos inerentes às relações de trabalho;
As relações de poder encontram-se em todos os espaços sociais e também deve
identificar, localizar as arenas decisórias e os mecanismos que as constituíram;
A especificidade de cada sociedade e as relações entre elas, reconhecendo a si e
aos outros como construtores de uma cultura comum;
Como se constituíram as experiências culturais dos sujeitos ao longo do tempo e
detectar as permanências e mudanças nas diversas tradições e costumes sociais.
A avaliação do ensino de História deve considerar três aspectos importantes: a
apropriação de conceitos históricos, o aprendizado dos conteúdos estruturantes e
dos conteúdos específicos. Para tanto, o professor deve se utilizar de diferentes
atividades como: leitura, interpretação e análise de textos historiográficos,
mapas e documentos históricos; produção de narrativas históricas, pesquisas
bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de
seminários, avaliações formais, entre outras.
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184
Referências
BRASIL. Câmara de Educação Básica. Parecer n. 04/98, de 29 de janeiro de 1998. Diretrizes
curriculares nacionais para o ensino fundamental. Relatora Conselheira: Regina Alcântara de
Assis. Diário Oficial da União, 15 de abril de 1998. Sec. 1, p.31.
______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e
quarto ciclos do ensino fundamental: história. Brasília: MEC/SEF, 1998.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a escola pública do
Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1992.
______. Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Fundamental, 2009.
PENTEADO, Heloisa Dupas. Metodologia do Ensino de História e Geografia. São Paulo:
Cortez, 1991.
RODRIGUE, Joelza Ester. História em Documento: imagem e texto. São Paulo: FTD, 2002.
13 - PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR DE
LÍNGUA ESTRANGEIRA
MODERNA - INGLÊS
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Apresentação da Disciplina
O Objetivo da Educação Básica é a formação de um sujeito crítico, autônomo, que
aprende a recorrer a suas capacidades, a contar consigo mesmo para alcançar suas metas e
capaz de interagir criticamente com o mundo a sua volta.
Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação.
Como principio social e dinâmico, a língua não se limita a uma visão estrutural do código
lingüístico.
Até poucos anos atrás, aprender um idioma se dava principalmente em sala de
aula. Geralmente, significava aprender regras gramaticais e vocabulários, fazer exercícios
mecânicos de escrita, ler e traduzir textos e responder a perguntas de compreensão, ouvir
textos registrados num gravador de fita cassete e responder a mais perguntas de compreensão
sobre eles também.
Hoje, porém, em função de o inglês estar tão disponível na internet e pelo fato de
seu uso ter se tornado uma realidade e até mesmo uma exigência para tantas pessoas, é muito
mais fácil ver a conexão entre o que é dado em sala de aula e o uso do idioma no mundo lá
fora.
Nesta perspectiva, o ensino da língua estrangeira deve realmente adotar uma
alternativa teórica de concepção de linguagem que atenda a mesma como algo mais que um
conjunto de normas e formas, mas que uma manifestação psíquica e individual.
A linguagem precisa ser entendida como uma produção construída nas interações
sociais, marcadamente dialogista, um espaço de construções discursivas inseparáveis das
comunidades interpretativas que as constroem e que são por elas construídas.
Sendo assim, o ensino da língua estrangeira deve ultrapassar as questões teóricas e
instrumentais e se concentrar na educação, pois para que o aluno reflita e transforme a
realidade que se lhe apresenta, é preciso que entenda essa realidade, seus processos sociais,
políticos, econômicos, tecnológicos e culturais e, inclusive perceba que esta realidade não é
estática e nem definitiva, mas é inacabada, está em constante movimento de transformação.
O trabalho com a língua estrangeira na escola não deve ser entendido apenas
como um instrumento para que o aluno tenha acesso às novas informações, mas como uma
nova possibilidade de ver e entender o mundo e de construir significados.
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Para tanto, faz-se necessário mapear o objeto de estudo dessa disciplina, a partir
do quadro teórico conceitual de referência, apresentando vários aspectos imbricados no
processo discursivo, a saber: língua e cultura, ideologia e sujeito, discurso e identidade, com
vistas a justificar epistemologicamente os objetivos de ensino de uma língua estrangeira, os
quais são:
Oportunizar o desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido pelas línguas
estrangeiras na sociedade brasileira e no panorama internacional, favorecendo ligações
entre comunidade local e planetária.
Possibilitar a análise de questões da nova ordem global, e suas implicações na
sociedade.
Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as possibilidades
de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e novas maneiras de construir
sentidos do e no mundo.
Proporcionar a todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem a inclusão
social no sentido de fazer uso da língua que estão aprendendo em situações
significativas.
Possibilitar aos alunos a utilização de uma língua estrangeira em situações de
comunicação (produção e compreensão de textos verbais e não verbais) e também
inseri-los na sociedade como participantes ativos, não limitados às suas comunidades
locais, mas capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.
CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
O trabalho com a Língua Estrangeira Moderna – Inglês tem a língua como objeto de
estudo enfocando três práticas: leitura, oralidade e escrita, utilizando o texto como referencial.
6º ano
Conteúdo Estruturante: discurso como prática social.
Conteúdos Básicos: gêneros discursivos e seus elementos composicionais.
Esferas de circulação: cotidiana, literário-artística, científica, escolar, imprensa, publicitária,
política, jurídica, produção e consumo e midiática.
Gênero: adivinhas, álbum de família, bilhetes, cartão postal, cartão, causos, convites,
curriculum vitae, diário, exposição oral, fotos, músicas, piadas, receitas, relatos de
experiências vividas, trava-línguas, autobiografias, biografias, contos de fada, contos,
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escultura, fábulas, histórias em quadrinhos, lendas, letras de músicas, pinturas, poemas, letras
de músicas, cartazes, diálogo, exposição oral, anúncio de emprego, carta ao leitor, cartum,
entrevista, horóscopo, reportagens, sinopses de filmes, tiras, caricaturas, comercial para TV,
e-mail, folder, slogan, placas, depoimentos, bulas, desenho animado, filmes, home page, blog,
reality show, vídeo clip, torpedos, telejornal.
Leitura:
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas lingüísticas: particularidades de língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedade lingüística;
Acentuação gráfica;
Ortografia.
Escrita:
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
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Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas lingüísticas: particularidades de língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedade lingüística;
Acentuação gráfica;
Ortografia.
Oralidade:
Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações lingüísticas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Pronúncia;
7º ano
Conteúdo Estruturante: discurso como prática social.
Conteúdos Básicos: gêneros discursivos e seus elementos composicionais.
Esferas de circulação: cotidiana, literário-artística, científica, escolar, imprensa, publicitária,
política, jurídica, produção e consumo e midiática.
Gênero: adivinhas, álbum de família, bilhetes, cartão postal, cartão, causos, convites,
curriculum vitae, diário, exposição oral, fotos, músicas, piadas, receitas, relatos de
experiências vividas, trava-línguas, autobiografias, biografias, contos de fada, contos,
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190
escultura, fábulas, histórias em quadrinhos, lendas, letras de músicas, pinturas, poemas, letras
de músicas, cartazes, diálogo, exposição oral, anúncio de emprego, carta ao leitor, cartum,
entrevista, horóscopo, reportagens, sinopses de filmes, tiras, caricaturas, comercial para TV,
e-mail, folder, slogan, placas, depoimentos, bulas, desenho animado, filmes, home page, blog,
reality show, vídeo clip, torpedos, telejornal.
Leitura:
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas lingüísticas: particularidades de língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedade lingüística;
Acentuação gráfica;
Ortografia.
Escrita:
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
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Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas lingüísticas: particularidades de língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedade lingüística;
Acentuação gráfica;
Ortografia.
Oralidade:
Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações lingüísticas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Pronúncia;
8º ano
Conteúdo Estruturante: discurso como prática social.
Conteúdos Básicos: gêneros discursivos e seus elementos composicionais.
Esferas de circulação: cotidiana, literário-artística, científica, escolar, imprensa, publicitária,
política, jurídica, produção e consumo e midiática.
Colégio Estadual Narcizo Mendes – EFM
Av. Paraná s/n – Dist.São José do Ivaí - Fone/Fax – (44) 3454-1118
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CEP: 87913-000 – e-mail: [email protected]
192
Gênero: adivinhas, álbum de família, bilhetes, cartão postal, cartão, causos, convites,
curriculum vitae, diário, exposição oral, fotos, músicas, piadas, receitas, relatos de
experiências vividas, trava-línguas, autobiografias, biografias, contos de fada, contos,
escultura, fábulas, histórias em quadrinhos, lendas, letras de músicas, pinturas, poemas, letras
de músicas, cartazes, diálogo, exposição oral, anúncio de emprego, carta ao leitor, cartum,
entrevista, horóscopo, reportagens, sinopses de filmes, tiras, caricaturas, comercial para TV,
e-mail, folder, slogan, placas, depoimentos, bulas, desenho animado, filmes, home page, blog,
reality show, vídeo clip, torpedos, telejornal.
Leitura:
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas lingüísticas: particularidades de língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedade lingüística;
Acentuação gráfica;
Ortografia.
Escrita:
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
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193
Condições de produção;
Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas lingüísticas: particularidades de língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedade lingüística;
Acentuação gráfica;
Ortografia.
Oralidade:
Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações lingüísticas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Pronúncia;
9º ano
Conteúdo Estruturante: discurso como prática social.
Conteúdos Básicos: gêneros discursivos e seus elementos composicionais.
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194
Esferas de circulação: cotidiana, literário-artística, científica, escolar, imprensa, publicitária,
política, jurídica, produção e consumo e midiática.
Gênero: adivinhas, álbum de família, bilhetes, cartão postal, cartão, causos, convites,
curriculum vitae, diário, exposição oral, fotos, músicas, piadas, receitas, relatos de
experiências vividas, trava-línguas, autobiografias, biografias, contos de fada, contos,
escultura, fábulas, histórias em quadrinhos, lendas, letras de músicas, pinturas, poemas, letras
de músicas, cartazes, diálogo, exposição oral, anúncio de emprego, carta ao leitor, cartum,
entrevista, horóscopo, reportagens, sinopses de filmes, tiras, caricaturas, comercial para TV,
e-mail, folder, slogan, placas, depoimentos, bulas, desenho animado, filmes, home page, blog,
reality show, vídeo clip, torpedos, telejornal.
Leitura:
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas lingüísticas: particularidades de língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedade lingüística;
Acentuação gráfica;
Ortografia.
Escrita:
Tema do texto;
Interlocutor;
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195
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas lingüísticas: particularidades de língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedade lingüística;
Acentuação gráfica;
Ortografia.
Oralidade:
Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações lingüísticas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Pronúncia;
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196
CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO
1ª série
Conteúdo Estruturante: discurso como prática social.
Conteúdos Básicos: gêneros discursivos e seus elementos composicionais.
Esferas de circulação: cotidiana, literário-artística, científica, escolar, imprensa, publicitária,
política, jurídica, produção e consumo e midiática.
Gênero: adivinhas, álbum de família, bilhetes, cartão postal, cartão, causos, convites,
curriculum vitae, diário, exposição oral, fotos, músicas, piadas, receitas, relatos de
experiências vividas, trava-línguas, autobiografias, biografias, contos de fada, contos,
escultura, fábulas, histórias em quadrinhos, lendas, letras de músicas, pinturas, poemas, letras
de músicas, cartazes, diálogo, exposição oral, anúncio de emprego, carta ao leitor, cartum,
entrevista, horóscopo, reportagens, sinopses de filmes, tiras, caricaturas, comercial para TV,
e-mail, folder, slogan, placas, depoimentos, bulas, desenho animado, filmes, home page, blog,
reality show, vídeo clip, torpedos, telejornal.
Leitura:
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas lingüísticas: particularidades de língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedade lingüística;
Acentuação gráfica;
Ortografia.
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197
Escrita:
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas lingüísticas: particularidades de língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedade lingüística;
Acentuação gráfica;
Ortografia.
Oralidade:
Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
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198
Variações lingüísticas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Pronúncia;
2ª série
Conteúdo Estruturante: discurso como prática social.
Conteúdos Básicos: gêneros discursivos e seus elementos composicionais.
Esferas de circulação: cotidiana, literário-artística, científica, escolar, imprensa, publicitária,
política, jurídica, produção e consumo e midiática.
Gênero: adivinhas, álbum de família, bilhetes, cartão postal, cartão, causos, convites,
curriculum vitae, diário, exposição oral, fotos, músicas, piadas, receitas, relatos de
experiências vividas, trava-línguas, autobiografias, biografias, contos de fada, contos,
escultura, fábulas, histórias em quadrinhos, lendas, letras de músicas, pinturas, poemas, letras
de músicas, cartazes, diálogo, exposição oral, anúncio de emprego, carta ao leitor, cartum,
entrevista, horóscopo, reportagens, sinopses de filmes, tiras, caricaturas, comercial para TV,
e-mail, folder, slogan, placas, depoimentos, bulas, desenho animado, filmes, home page, blog,
reality show, vídeo clip, torpedos, telejornal.
Leitura:
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas lingüísticas: particularidades de língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedade lingüística;
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199
Acentuação gráfica;
Ortografia.
Escrita:
Tema do texto;
interlocutor;
Finalidade do texto;
intencionalidade do texto;
intertextualidade;
condições de produção;
informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
léxico;
coesão e coerência;
funções das classes gramaticais no texto;
elementos semânticos;
recursos estilísticos (figuras de linguagem);
marcas linguísticas: particularidades de língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
variedade linguística;
acentuação gráfica;
ortografia.
Oralidade:
elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;
adequação do discurso ao gênero;
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200
turnos de fala;
variações linguísticas;
marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
pronúncia;
3ª série
Conteúdo Estruturante: discurso como prática social.
Conteúdos Básicos: gêneros discursivos e seus elementos composicionais.
Esferas de circulação: cotidiana, literária/artística, científica, escolar, imprensa, publicitária,
política, jurídica, produção e consumo e midiática.
Gênero: adivinhas, albúm de família, bilhetes, cartão postal, cartão, causos, convites,
curriculum vitae, diário, exposição oral, fotos, músicas, piadas, receitas, relatos de
experiências vividas, trava-línguas, autobiografias, biografias, contos de fada, contos,
escultura, fábulas, histórias em quadrinhos, lendas, letras de músicas, pinturas, poemas, letras
de músicas, cartazes, diálogo, exposição oral, anúncio de emprego, carta ao leitor, cartum,
entrevista, horóscopo, reportagens, sinopses de filmes, tiras, caricaturas, comercial para TV,
e-mail, folder, slogan, placas, depoimentos, bulas, desenho animado, filmes, home page, blog,
reality show, video clip, torpedos, telejornal.
Leitura:
identificação do tema;
intertextualidade;
intencionalidade;
léxico;
coesão e coerência;
funções das classes gramaticais no texto;
elementos semânticos;
recursos estilísticos (figuras de linguagem);
marcas linguísticas: particularidades de língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
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201
variedade linguística;
acentuação gráfica;
ortografia.
Escrita:
tema do texto;
interlocutor;
finalidade do texto;
intencionalidade do texto;
intertextualidade;
condições de produção;
informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
léxico;
coesão e coerência;
funções das classes gramaticais no texto;
elementos semânticos;
recursos estilísticos (figuras de linguagem);
marcas linguísticas: particularidades de língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
variedade linguística;
acentuação gráfica;
ortografia;
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202
Oralidade:
elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;
adequação do discurso ao gênero;
turnos de fala;
variações linguísticas;
marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
pronúncia;
Os desafios educacionais contemporâneos e as relações Étnico-raciais (leis nº
10.639/03 e 11.645/08) serão abordados durante o estudo dos diversos gêneros discursivos,
em todas as séries ao longo do ano letivo nas atividades de leitura, interpretação, análise e
produção.
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203
Metodologia
O ensino da LEM será pautado nas três práticas discursivas: oralidade, escrita e
leitura, tendo como ponto de partida diversos textos de diferentes gêneros das esferas sociais,
que possam ser lidos e compreendidos na sua totalidade significativa. No entanto, isto não
significa privilegiar apenas a prática da leitura no trabalho em sala de aula, mas sim trabalhar
todas as práticas como um todo.
A utilização de recursos audiovisuais deve auxiliar o trabalho pedagógico na sala
de aula, na medida que auxiliam também os alunos com deficiências auditivas e/ou visuais.
A partir do conteúdo estruturante _ o discurso como pratica social _ o professor deve abordar
os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero
estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a
intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a
gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o
texto, sem, no entanto, abandoná-la.
É necessário provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada um dos textos
apresentados, considerarem seu contexto de uso e os interlocutores, identificarem as
diferenças estruturais e funcionais, a autoria, o público a que se destina e para tanto o aluno
deverá utilizar o seu conhecimento já adquirido de experiências com a língua materna. Nas
discussões sobre os textos e/ou atividades, tanto o aluno quanto o professor poderá utilizar a
Língua Materna, uma vez que nem todos os educandos possuem um nível suficiente para
fazê-las em Língua Inglesa. Porém, estas discussões em Língua Materna deverão servir de
subsídio para uma posterior produção textual em Língua Estrangeira.
O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a busca por sua
solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma prática analítica e
crítica, ampliem seus conhecimentos linguístico-culturais e percebam as implicações sociais,
históricas e ideológicas presentes num discurso no qual se revela o respeito às diferenças
culturais, crenças e valores, educação ambiental, prevenção ao uso indevido de drogas,
relações étnico-raciais (leis nº 10.639/03 e 11.645/08), sexualidade, violência na escola,
educação fiscal, cidadania e direitos humanos.
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204
Os temas acima relacionados, além de outros, serão abordados durante o estudo
dos diversos gêneros discursivos, em todas as séries ao longo do ano letivo nas atividades de
leitura, interpretação, análise e produção.
O professor utilizará estratégias para que os alunos percebam a heterogeneidade
da língua. Nesse caso, pode-se dizer que um texto apresenta várias possibilidades de leitura,
que não traz em si um sentido preestabelecido pelo seu autor. Traz, sim, uma demarcação para
os sentidos possíveis, restringida pelas suas condições de produção e, por isso, constrói-se a
cada leitura: quem faz a leitura do texto é o sujeito; portanto, o texto não determina a sua
interpretação. (DCE p. 64)
Para que a interpretação e compreensão dos textos aconteça efetivamente, não é
preciso que o aluno entenda os significados de cada palavra ou a estrutura do texto. A
ativação dos procedimentos interpretativos da língua materna, a mobilização do conhecimento
de mundo e a capacidade de reflexão dos educandos são alguns elementos que podem permitir
a interpretação de grande parte dos sentidos produzidos no contato com os textos. O trabalho
com a análise linguística torna-se importante na medida em que permite o entendimento dos
significados possíveis das estruturas apresentadas. Ela deve estar subordinada ao
conhecimento discursivo, ou seja, as reflexões linguísticas devem ser decorrentes das
necessidades específicas dos alunos, a fim de que se expressem ou construam sentidos aos
textos.
O ensino da Língua Estrangeira Moderna estará articulado as demais disciplinas
do currículo para fazer o aluno perceber que alguns conteúdos de disciplinas dist intas estão
relacionados com a língua estudada.
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205
Avaliação
A função da avaliação é alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica e não
apenas constatar certo nível do aluno. Deverá ficar claro que a mesma não deve ser entendida
somente como testes ou provas, pois estes constituem meios de se avaliar um aspecto apenas
do processo de ensino e/ou aprendizagem.
Ao propor reflexões sobre as práticas avaliativas, objetiva-se favorecer o processo
de ensino e de aprendizagem, ou seja, nortear o trabalho do professor, bem como propiciar
que o aluno tenha uma dimensão do ponto em que se encontra no percurso pedagógico. (DCE
p.69)
A avaliação deverá ser contínua, formativa e diagnóstica partindo da observação
dos conhecimentos prévios dos alunos, bem como das dificuldades encontradas. Para tanto
serão utilizados os seguintes instrumentos: avaliações escritas e orais, atividades e trabalhos
em grupos e individuais, pesquisas, produção de textos, exposição de textos, produções de
áudio e vídeo, tradução de trechos de textos, entre outros. A avaliação acontecerá durante todo
o processo avaliando-se as três praticas: leitura, oralidade e escrita obedecendo aos seguintes
critérios: realizar leitura compreensiva do texto, localizar informações explícitas e implícitas
no texto, ampliar seu léxico, perceber o ambiente no qual circula o gênero, identificar a idéia
principal do texto, analisar a intenção do autor, deduzir os sentidos de palavras e/ou
expressões a partir do contexto, reconhecer palavra e/ou expressões que estabelecem a
referência textual, produzir textos respeitando o gênero, apresentar clareza nas idéias,
desenvolver a oralidade através de sua prática, reconhecer e estudar a língua estudada como
instrumento de acesso a informações de outras culturas e de outros grupos sociais.
É importante, neste processo, que o professor organize o ambiente pedagógico,
leve em consideração a participação dos alunos além dos instrumentos avaliativos e considere
que o engajamento discursivo na sala de aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha
de textos consistentes, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos na
turma; na interação com o material didático; nas conversas em Língua Materna e Língua
Estrangeira; no próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo ao promover o
desenvolvimento de idéias.
O texto trabalhado apenas em sua linearidade é uma prática comum nas escolas.
Por isso, é uma das principais preocupações, alterar esta realidade.
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206
Pretende-se formar um leitor ativo, ou seja, capaz de produzir sentidos na leitura
dos textos, tais como: inferir, servindo-se dos conhecimentos prévios; levantar hipóteses a
respeito da organização textual; perceber a intencionalidade, etc. Não se trata, portanto, de
testar conhecimentos linguístico-discursivos de um texto – gramaticais, de gêneros textuais,
entre outros –, mas sim, verificar a construção dos significados na interação com textos e nas
produções textuais dos alunos, tendo em vista que vários significados são possíveis e válidos,
desde que apropriadamente justificados. (DCE p. 70)
Espera-se que a concepção de avaliação como mero instrumento de medição da
apreensão de conteúdos seja deixada de lado. Esta deve passar a ser entendida como algo
reflexivo, conectado, compartilhado e autonomizador do processo de ensino e/ou
aprendizagem de forma a criar cidadãos conscientes, críticos, criativos, solidários e
autônomos.
Percebe-se, também, como bem sucedido o ensino/aprendizagem, quando todo o
trabalho desenvolvido com os alunos são retomados em discussões e analisados tanto pelo
educador quanto pelo educando. (DCE p. 70)
Na Educação Básica, a avaliação de determinada produção em Língua Estrangeira
considera o erro como efeito da própria prática, ou seja, como resultado do processo de
aquisição de uma nova língua. Considera-se que, nesse processo, o que difere do simples
aprender, é o fato de que adquirir uma língua é uma aquisição irreversível. Sendo assim, o
erro deve ser visto como fundamental para a produção de conhecimento pelo ser humano,
como um passo para que a aprendizagem se efetive e não como um entrave no processo que
não é linear, não acontece da mesma forma e ao mesmo tempo para diferentes pessoas.
Refletir a respeito da produção do aluno, o encaminhará à superação, ao enriquecimento do
saber e, nesse sentido, a ação avaliativa reflexiva cumprirá a sua função. (DCE p.70)
A avaliação, enquanto relação dialógica, concebe o conhecimento como
apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação- reflexão-ação,
que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno carregado de significados e
de compreensão. Assim, tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o percurso
desenvolvido até então, e identificar dificuldades, planejar e propor outros encaminhamentos
que busquem superá-las. (DCE p. 7).
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207
Referências
_ Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental, Paraná,2009.
14 - PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR DE
LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
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209
O objeto de estudo de Língua Portuguesa e Literatura para a Educação Básica é a
Linguagem e o conteúdo estruturante é o discurso, concebido como prática social,
desdobrado em três práticas discursivas: leitura, escrita e oralidade que precisam pautar-se na
interlocução, em atividades planejadas que possibilitem ao aluno a leitura e a produção oral e
a escrita, bem como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes situações.
O ensino de Língua Portuguesa está ancorado em uma concepção interacionista de
linguagem sócio-histórica, por compreender que a língua é organizada pelas atividades
dialógicas dos falantes/ouvintes e escritores/leitores de maneira dinâmica, de acordo com as
intenções ideológicas de cada comunidade sócio-cultural construída historicamente pela
humanidade. A prática social do estudo da língua está pautada no gênero, uma vez que o
mesmo privilegia o contato real do estudante com a diversidade de textos produzidos que
circulam na sociedade. A leitura torna-se relevante por ser uma leitura-fruição do texto
literário como meio de desenvolver o gosto e o hábito pela leitura, tornando-o um leitor
crítico e autônomo.
A linguagem, nessa concepção, é vista como lugar onde os participantes da
interação dialógica, professor e aluno, se constituem e são constituídos. O texto verbal – oral
ou escrito – e também outras linguagens possibilitarão entender o texto como material verbal
carregado de intenções e de visões de mundo, gerando mudanças as quais o professor assume
postura interlocutiva, mediadora no processo ensino-aprendizagem com o seu aluno.
A linguagem na dimensão dialógica propiciará e promoverá atividades que
possibilitem ao aluno tornar-se um falante cada vez mais ativo e competente, capaz de
compreender os discursos dos ouros e de organizar os seus de forma clara, coesa e coerente.
As práticas de leitura, escrita e oralidade não estão dissociadas uma da outra, mas
juntas formam um todo organizado no processo ensino-aprendizagem da Língua.
Nessa perspectiva, a linguagem é vista como auto-reconhecimento do homem o
qual interage e troca experiências, compreende a realidade na qual está inserido e percebe seu
papel como participante da sociedade.
Diante do exposto, as práticas discursivas: leitura, escrita e oralidade com a
Língua são concebidas como fenômeno de uma interlocução viva, que transcendem todas as
áreas do agir humano, potencializando, na escola, a perspectiva interdisciplinar.
Nesse sentido, o trabalho/ensino de Língua Portuguesa tem como objetivos:
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210
- Empregar a língua oral em diferentes gêneros discursivos, sabendo adequá-la a
cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do
cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos.
- Fazer uso das variações de linguagem que os alunos empregam em suas relações
sociais e compreender as diferentes variações lingüísticas com falares que atendem à
diferentes propósitos comunicativos.
- Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio
de práticas, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros
e suportes textuais e o contexto de produção/leitura.
- Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizar o gênero e tipo de
texto, a prática da análise lingüística que constitui um trabalho de reflexão sobre a
organização do texto escrito e/ou falado. Dessa forma deixa de ser pretexto para se estudar a
nomenclatura gramatical e a sua construção passa a ser o objeto de ensino.
- Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento
crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura – representação
social e humana de diversos segmentos da sociedade – a constituição de um espaço dialógico
que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.
Histórico da disciplina:
Segundo a Constituição Brasileira, é nos processos educativos da Língua
Portuguesa que o estudante tem a oportunidade de aprimorar suas competências lingüísticas,
visando garantir uma inserção ativa e crítica na sociedade.
O ensino da Língua Portuguesa no Brasil iniciou-se com a Educação Jesuítica,
voltada para a formação da elite colonial e alfabetização e catequização dos indígenas, uma
vez que não havia uma educação institucionalizada. As línguas então utilizadas eram o tupi
(população nativa) e o português (língua da burocracia, das transações comerciais e dos
documentos legais).
A convivência entre colonizados e colonizadores resultou em uma Língua Geral
(tupi guarani) utilizada por muito tempo. A partir do século XVIII, com as expedições
bandeirantes e a descoberta mineral, essa situação bilíngüe passou por uma unificação e
padronização lingüística através de decreto instituído pelo Marquês de Pombal, tornando a
Língua Portuguesa idioma oficial do Brasil.
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211
Com a vinda da família real em 1808, foram instaladas as primeiras instituições de
ensino superior voltadas para a formação da burocracia estatal que emergia, enquanto que as
classes populares, necessitadas do ensino primário para ler e escrever continuava
negligenciado.
Com a proclamação da República e a nascente industrialização nos fins do século
XIX, que a disciplina de Língua Portuguesa passou a integrar os currículos escolares
brasileiros, mais tarde alterados para atender às necessidades da industrialização.
O conteúdo gramatical passou a ter denominação de Português (1871), quando foi
criado o cargo de Professor de Português.
Em 1922 a literatura veiculada na variedade brasileira da Língua Portuguesa, foi
retomada pelos modernistas privilegiando o falar brasileiro, rompendo com os modelos
tradicionais, porém mantendo ainda a sua característica elitista até meados do século XX.
Somente a partir de 1960 o ensino primário expandiu-se com várias ações, entre elas a
eliminação dos chamados exames de admissão em 1971.
Com a consolidação da ditadura militar, o ensino passa a ter uma concepção
tecnicista, impondo uma formação acrítica e passiva.
A Lei 5692/71, dispôs que o ensino deveria estar voltado ao trabalho ainda com
uma pedagogia tecnicista, onde a disciplina de Língua Portuguesa, pautava-se na concepção
de linguagem como meio de comunicação (cujo objeto é a língua vista como código).
A disciplina de Língua Portuguesa com a referida Lei, passa a denominar-se no
primeiro grau, Comunicação e Expressão (nas quatro primeiras séries) e Comunicação em
Língua Portuguesa (nas quatro últimas séries).
Além da teoria da comunicação, na década de 70 outras teorias a respeito da
linguagem passaram a ser debatidas, como a sociolingüística, a análise do discurso, a
semântica e a lingüística textual. No entanto, os livros didáticos ainda continuavam com uma
concepção tradicional de linguagem, somente com inovações sobre o trabalho sistemático
com a produção de texto (compreendida como veículo de transmissão de mensagens) e a
leitura entendida como um ato mecânico. Então, o ensino da Língua Portuguesa
fundamentava-se em exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidades
de leitura. E com relação à literatura, somente nos anos 70 é que seu ensino restringiu-se ao
segundo grau.
Com o fim do regime militar, os cursos de pós-graduação para a formação de
professores e pesquisadores com um pensamento crítico em relação à educação, aumentaram
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212
e ganharam força, com discussões sobre o currículo escolar e o papel da educação escolar na
transformação social, política e econômica da sociedade brasileira.
A pedagogia histórico-crítica, fortalecida com a consolidação da abertura política,
propiciou pesquisas que vieram inserir no pedagógico dos anos 80, uma vertente progressista
e com elas as primeiras leituras sobre as obras de Bakhtin nos meios acadêmicos.
A dimensão tradicional de ensino da língua cedeu espaço a novos paradigmas
envolvendo questões de uso e contextuais, ressaltando o texto como unidade fundamental de
análise.
Segundo os estudos “bakhtinianos”, a língua constitui um processo de evolução
ininterrupto que se realiza através da interação verbal e social dos locutores. O trabalho em
sala de aula orientava os professores (segundo o Currículo de Língua Portuguesa), a um
trabalho focado na leitura e na produção. Hoje, o ensino está voltado não mais somente para a
teoria gramatical e formas padrão, mas ao domínio efetivo de falar, ler e escrever.
Na defesa que a escola precisa trabalhar o texto literário na peculiaridade da sua
elaboração lingüística e de suas significações, o trabalho com a disciplina de Língua
Portuguesa requer novos posicionamentos em relação às práticas de ensino, com discussões
críticas e o envolvimento direto dos professores. Assim sendo, o objeto de estudo da
disciplina, enfatiza a língua viva, dialógica, em movimento, reflexiva, devendo sempre
considerar as práticas lingüísticas do aluno e trabalhar na perspectiva da inclusão dos saberes
necessários ao uso da língua padrão, para o aprimoramento das aptidões lingüísticas do
indivíduo.
Dessa forma, será possível a inserção de todos (freqüentadores da escola pública),
em uma sociedade cheia de conflitos sociais, raciais, religiosos e políticos, de forma ativa,
para que possam se expressar (criticamente) no contexto em que se encontram inseridos.
Importância da disciplina:
O ensino da Língua Portuguesa, segundo as DCEs, leva a uma reflexão sobre a
linguagem, uma vez que ela acompanha o ser humano desde o seu nascimento. Através dela,
articulam-se relações estabelecidas com o mundo e a própria visão construída sobre o mesmo.
Quanto maior o domínio da linguagem, maiores e mais amplas serão as oportunidades de
aprendizagem sobre essa realidade e de operar sobre ela. O domínio da língua oral e escrita
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permite a todo cidadão, o desenvolvimento de estruturas de pensamento cada vez mais
elaboradas, fundamental para a participação social efetiva do individuo.
A língua deve ser entendida não como um todo uniforme e acabado, presa a regras
fixas, mas como processo de interação verbal, oral ou escrito, através do qual ela se constitui
flexível e mutável, pelo uso que dela fazem seus interlocutores. O ensino de Língua
Portuguesa, assume uma concepção de linguagem que não se fecha na sua condição de
sistema de formas, e sim se abre para sua condição de atividade e acontecimento social
estratificada pelos valores ideológicos. Portanto, a linguagem é vista como fenômeno social,
um processo dinâmico e histórico que ocorre nas relações sociais, pois nasce da necessidade
de interação (política, social e econômica, etc.), entre os sujeitos
Participantes do processo. Segundo Bakhtin (a respeito da linguagem), é no
processo de interação social que a palavra tem significado.
Nesse sentido, alteram-se o enfoque, a metodologia e as estratégias do ensino de
Língua Portuguesa, que se voltam essencialmente para um trabalho integrado com oralidade,
leitura e escrita, desenvolvidos sob a perspectiva textual enunciativa. Cabe à escola
aproveitar todos os conteúdos lingüísticos já apropriados naturalmente pelo indivíduo,
apresentar a estes as regras, promover o letramento mostrando as diferentes funções dos
textos, fazendo com que se envolva nas práticas do uso da língua: leitura, oralidade e
escrita.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
O Conteúdo Estruturante da Língua Portuguesa é o discurso como prática social.
No processo de ensino-aprendizagem, é importante ter claro que quanto maior o
contato com a linguagem, nas diferentes esferas sociais, mais possibilidades se tem de
entender o texto, seus sentidos, suas intenções e visões de mundo. Dessa forma a leitura, a
escrita e a oralidade, bem com a reflexão e o uso da linguagem, devem ser prioridades na
compreensão dos gêneros discursivos.
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CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística,serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de
circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo
com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta Pedagógica Curricular,com o Plano
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de
complexidade adequado a cada uma das séries.
De acordo com a Lei 10639/03 “História e Cultura Afro-brasileira e Africana” e
com a Lei 11.645/08 (que altera o parágrafo 26 da LDB para incluir a obrigatoriedade do
ensino da história e cultura dos povos indígenas que vivem em nosso território), serão
desenvolvidas atividades de leitura, pesquisa,reflexão (na perspectiva de um trabalho com
gêneros textuais provenientes das manifestações culturais dessas etnias), que busquem
valorizar devidamente a história e cultura do povo negro e indígena,não apenas para promover
a elevação de sua autoestima e compreensão de sua etnia, e sim de todas as etnias, na
perspectiva multicultural e pluriétnica . É necessário para tanto, a compreensão de que não se
trata de mudar o enfoque de um currículo por outro, substituindo o enfoque da cultura
europeia pela africana ou indígena, mas de alargar o foco dos currículos das escolas para a
diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira.
6° ANO
Para o trabalho das praticas de leitura, escrita, oralidade e analise linguística serão
priorizados no 6º Ano, como conteúdos básicos, os seguintes gêneros discursivos.:
Adivinhas, anedotas, bilhetes, Cantigas de roda, convite, exposição oral (resposta-
argumentativa), músicas, parlendas, quadrinhas, provérbios, relato pessoal, trava-língua,
contos, contos de fada, fábula, história em quadrinhos, lendas, texto dramático, resumo,
anúncio, tiras, comercial para TV, MSN/chat, placas, debate regrado, panfleto, folder, boletim
de ocorrência (BO), depoimentos, estatuto, bula, rótulos/embalagens, entrevista, torpedos,
cartaz, cartum, pintura, blog, e-mail, esquete.
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7° ANO
Para o trabalho das praticas de leitura, escrita, oralidade e analise linguística serão
priorizados no 7º Ano, como conteúdos básicos, os seguintes gêneros discursivos:
Carta pessoal, diário, blog, relatos de experiências vividas, autobiografia, biografia,
fotos, crônicas, paródia, pinturas, debate regrado, resumo, texto de opinião, contos de fada,
histórias em quadrinhos, diálogo, cartaz, declamação, poema, poema-imagem, conto popular-
causos, anedota, esquete, contação de histórias, conto de mistério, conto maravilhoso, texto
explicativo, verbetes de resposta interpretativa/argumentativa.enciclopédias, texto
instrucional(regras de jogos), mito, texto de campanha comunitária, debate deliberativo,
notícia, entrevista oral e escrita, depoimentos.
8° ANO
Para o trabalho das praticas de leitura, escrita, oralidade e analise linguística serão
priorizados no 8º Ano, como conteúdos básicos, os seguintes gêneros discursivos:
Carta pessoal, conto de ficção científica, anúncio publicitário/campanha, poema,
seminário, notícia, reportagem, manchete, resposta argumentativa, mito, texto de campanha
comunitária, resposta argumentativa oral, debate deliberativo, entrevista oral e escrita, texto
narrativo descritivo, narrativa de aventura, texto de opinião, crônica, resenha crítica, relato de
viagem, programa esportivo para TV, fábula, conto, cordel/lenda, texto teatral, crônica
argumentativa, cartum, charge, carta-denúncia, resumo, tiras.
9° ANO
Para o trabalho das praticas de leitura, escrita, oralidade e analise linguística serão
priorizados no 9º Ano, como conteúdos básicos, os seguintes gêneros discursivos:
Conto, crônica, carta de texto, carta-denúncia, texto de divulgação científica,
seminário, notícia, reportagem, editorial, debate regrado público, texto dissertativo-
argumentativo, resenha, sinopse, novela, romance, anúncio publicitário em TV, e rádio,
contos ( de amor, policial de enigma, de ficção científica, de mistério), artigo, filmes, blog,
abaixo-assinado, carta de leitor, chat , e-mail, vídeo clipe, boletim de ocorrência(BO),
requerimento, ofício, procuração, debate deliberativo, carta de emprego, carta de solicitação,
panfleto, cartum, charge, manifesto, tiras.
.
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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Ensino Fundamental 6º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
Conteúdos Básicos Abordagem teórico-
metodológica
Avaliação
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Argumentos do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais
do gênero;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão,
negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
• Contexto de produção;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Argumentatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais
LEITURA
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura
de textos de diferentes
gêneros;
• Considere os
conhecimentos prévios dos
alunos;
• Formule questionamentos
que possibilitem inferências
sobre o texto;
• Encaminhe discussões
sobre: tema, intenções,
intertextualidade;
• Contextualize a produção:
suporte/fonte, interlocutores,
finalidade, época;
• Utilize textos verbais
diversos que dialoguem com
não-verbais, como gráficos,
fotos, imagens, mapas, e
outros;
• Relacione o tema com o
contexto atual;
• Oportunize a socialização
das ideias dos alunos sobre o
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Identifique o tema;
• Realize leitura
compreensiva do texto;
• Localize informações
explícitas no texto;
• Posicione-se
argumentativamente;
• Amplie seu horizonte
de expectativas;
• Amplie seu léxico;
• Identifique a ideia
principal do texto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse as ideias
com clareza;
• Elabore/reelabore
textos de acordo com o
encaminhamento do
professor, atendendo:
− às situações de
produção propostas
(gênero, interlocutor,
finalidade...);
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do gênero;
• Divisão do texto em
parágrafos;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão,
negrito), figuras de
linguagem;
• Processo de formação de
palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância
verbal/nominal
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e
interlocutor;
• Elementos
extralinguísticos: entonação,
pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao
gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
texto.
ESCRITA
É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a
partir: da delimitação do
tema, do interlocutor, do
gênero, da finalidade;
• Estimule a ampliação de
leituras sobre o tema e o
gênero proposto;
• Acompanhe a produção do
texto;
• Encaminhe a reescrita
textual: revisão dos
argumentos/ das ideias, dos
elementos que compõem o
gênero (por exemplo: se for
uma narrativa de aventura,
observar se há o narrador,
quem são os personagens,
tempo, espaço, se o texto
remete a uma aventura, etc.);
• Analise se a produção
textual está coerente e coesa,
se há continuidade temática,
se atende à finalidade, se a
linguagem está adequada ao
contexto;
• Conduza, na reescrita, a
uma reflexão dos elementos
discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
− à continuidade
temática;
• Diferencie o contexto
de uso da linguagem
formal e informal;
• Use recursos textuais
como coesão e
coerência,
informatividade, etc;
• Utilize
adequadamente
recursos linguísticos
como pontuação, uso e
função do artigo,
pronome, numeral,
substantivo, etc.
ORALIDADE
Espera-se que o
aluno:
• Utilize discurso de
acordo com a
situação de produção
(formal/ informal);
• Apresente suas
ideias com clareza,
coerência e
argumentatividade;
• Compreenda
argumentos no
discurso do outro;
• Explane diferentes
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recursos semânticos.
ORALIDADE
É importante que o
professor:
• Organize apresentações
de textos produzidos pelos
alunos;
• Oriente sobre o contexto
social de uso do gênero
oral selecionado;
• Prepare apresentações
que explorem as marcas
linguísticas típicas da
oralidade em seu uso
formal e informal;
• Estimule contação de
histórias de diferentes
gêneros, utilizando-se dos
recursos extralinguísticos,
como entonação, pausas,
expressão facial e outros;
• Selecione discursos de
outros para análise dos
recursos da oralidade,
como cenas de desenhos,
programas infanto-juvenis,
entrevistas, reportagem,
entre outros.
textos, utilizando
adequadamente
entonação, pausas,
gestos, etc;
• Respeite os turnos
de fala.
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Ensino Fundamental 7º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
Conteúdos Básicos Abordagem teórico-
metodológica
Avaliação
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Informações explícitas e
implícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais
do gênero;
• Repetição proposital de
palavras;
• Léxico;
• Ambiguidade;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão,
negrito), figuras de
linguagem.
LEITURA
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura
de textos de diferentes
gêneros, ampliando também
o léxico;
• Considere os
conhecimentos prévios dos
alunos;
• Formule questionamentos
que possibilitem inferências
sobre o texto;
• Encaminhe discussões
sobre: tema e intenções;
• Contextualize a produção:
suporte/ fonte, interlocutores,
finalidade, época;
• Utilize textos verbais
diversos que dialoguem com
não-verbais, como gráficos,
fotos, imagens, mapas,e
outros;
• Relacione o tema com o
contexto atual, com as
diferentes possibilidades de
sentido (ambiguidade) e com
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Realize leitura
compreensiva do texto;
• Localize informações
explícitas e implícitas
no texto;
• Posicione-se
argumentativamente;
• Amplie seu horizonte
de expectativas;
• Amplie seu léxico;
• Perceba o ambiente
no qual circula o
gênero;
• Identifique a ideia
principal do texto;
• Analise as intenções
do autor;
• Identifique o tema;
• Deduza os sentidos
das palavras e/ou
expressões a partir do
contexto.
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ESCRITA
• Contexto de produção;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais
do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão,
negrito), figuras de
linguagem;
• Processo de formação de
palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância
verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e
interlocutor;
• Elementos
extralinguísticos: entonação,
pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao
gênero;
• Turnos de fala;
outros textos;
• Oportunize a socialização
das ideias dos alunos sobre o
texto.
ESCRITA
É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a
partir: da delimitação do
tema, do interlocutor, do
gênero, da finalidade;
• Estimule a ampliação de
leituras sobre o tema e o
gênero propostos;
• Acompanhe a produção do
texto;
• Encaminhe a reescrita
textual: revisão dos
argumentos/das ideias, dos
elementos que compõem o
gênero (por exemplo: se for
uma narrativa de enigma,
observar se há o narrador,
quem são os personagens,
tempo, espaço, se o texto
remete a um mistério, etc.);
• Analise se a produção
textual está coerente e coesa,
se há continuidade temática,
se atende à finalidade, se a
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse suas ideias
com clareza;
• Elabore textos
atendendo:
- às situações de
produção propostas
(gênero, interlocutor,
finalidade...);
- à continuidade
temática;
• Diferencie o contexto
de uso da linguagem
formal e informal;
• Use recursos textuais
como coesão e
coerência,
informatividade, etc;
• Utilize
adequadamente
recursos linguísticos
como pontuação, uso e
função do artigo,
pronome, substantivo,
etc.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
• Utilize o discurso de
acordo com a situação
de produção (formal/
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• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição;
• Semântica.
linguagem está adequada ao
contexto;
• Conduza, na reescrita, a
uma reflexão dos elementos
discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
• Organize apresentações de
textos produzidos pelos
alunos;
• Proponha reflexões sobre os
argumentos utilizados nas
exposições orais dos alunos;
• Oriente sobre o contexto
social de uso do gênero oral
selecionado;
• Prepare apresentações que
explorem as marcas
linguísticas típicas da
oralidade em seu uso formal
e informal;
• Estimule contação de
histórias de diferentes
gêneros, utilizando-se dos
recursos extralinguísticos,
como entonação, pausas,
expressão facial e outros.
• Selecione discursos de
outros para análise dos
recursos da oralidade, como
cenas de desenhos,
informal);
• Apresente suas ideias
com clareza;
• Expresse oralmente
suas ideias de modo
fluente e adequado ao
gênero proposto;
• Compreenda os
argumentos no
discurso do outro;
• Exponha
objetivamente seus
argumentos;
• Organize a sequência
de sua fala;
• Respeite os turnos de
fala;
• Analise os
argumentos dos
colegas de classe em
suas apresentações
e/ou nos gêneros orais
trabalhados;
Participe ativamente
dos diálogos, relatos,
discussões, etc.
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222
programas infanto-juvenis,
entrevistas, reportagem, entre
outros
Ensino Fundamental / 8º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
Conteúdos Básicos Abordagem teórico-
metodológica
Avaliação
LEITURA
Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no
texto;
• Elementos composicionais
do gênero;
• Relação de causa e
consequência entre as partes e
elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão,
LEITURA
É importante que o
professor:
• Propicie práticas de
leitura de textos de
diferentes gêneros;
• Considere os
conhecimentos prévios dos
alunos;
• Formule questionamentos
que possibilitem
inferências sobre o texto;
• Encaminhe discussões e
reflexões sobre: tema,
finalidade, intenções,
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Realize leitura
compreensiva do texto;
• Localize de
informações explícitas
e implícitas no texto;
• Posicione-se
argumentativamente;
• Amplie seu horizonte
de expectativas;
• Amplie seu léxico;
• Perceba o ambiente
no qual circula o
gênero;
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223
coerência, função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão,
negrito);
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido figurado;
- expressões que denotam
ironia e humor no texto.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no
texto;
• Elementos composicionais
do gênero;
• Relação de causa e
consequência entre as partes e
elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos
como aspas, travessão,
negrito;
• Concordância verbal e
intertextualidade,
aceitabilidade,
informatividade,
situacionalidade;
• Contextualize a produção:
suporte/fonte,
interlocutores, finalidade,
época;
• Utilize textos verbais
diversos que dialoguem
com não-verbais, como
gráficos, fotos, imagens,
mapas, e outros;
• Relacione o tema com o
contexto atual;
• Oportunize a socialização
das ideias dos alunos sobre
o texto;
• Instigue a identificação e
reflexão dos sentidos de
palavras e/ou expressões
figuradas, bem como de
expressões que denotam
ironia e humor;
• Promova a percepção de
recursos utilizados para
determinar causa e
consequência entre as
partes e elementos do texto.
ESCRITA
É importante que o
professor:
• Identifique a ideia
principal do texto;
• Analise as intenções
do autor;
• Identifique o tema;
• Reconheça palavras
e/ou expressões que
denotem ironia e
humor no texto;
• Compreenda as
diferenças decorridas
do uso de palavras
e/ou expressões no
sentido conotativo e
denotativo;
• Identifique e reflita
sobre as vozes sociais
presentes no texto;
• Conheça e utilize os
recursos para
determinar causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse suas ideias
com clareza;
• Elabore textos
atendendo:
- às situações de
produção propostas
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Av. Paraná s/n – Dist.São José do Ivaí - Fone/Fax – (44) 3454-1118
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CEP: 87913-000 – e-mail: [email protected]
224
nominal;
• Papel sintático e estilístico
dos pronomes na organização,
retomadas e sequenciação do
texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- significado das palavras;
- sentido figurado;
- expressões que denotam
ironia e humor no texto.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e
interlocutor;
• Elementos extralinguísticos:
entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas ...;
• Adequação do discurso ao
gênero;
• Turnos de fala;
• Planeje a produção
textual a partir: da
delimitação do tema, do
interlocutor, do gênero, da
finalidade;
• Estimule a ampliação de
leituras sobre o tema e o
gênero propostos;
• Acompanhe a produção
do texto;
• Analise se a produção
textual está coerente e
coesa, se há continuidade
temática, se atende à
finalidade, se a linguagem
está adequada ao contexto;
• Estimule o uso de figuras
de linguagem no texto;
• Incentive a utilização de
recursos de causa e
consequência entre as
partes e elementos do texto;
• Proporcione o
entendimento do papel
sintático e estilístico dos
pronomes na organização,
retomadas e sequenciação
do texto;
• Encaminhe a reescrita
textual: revisão dos
argumentos/das ideias, dos
elementos que compõem o
(gênero, interlocutor,
finalidade...);
- à continuidade
temática;
• Diferencie o contexto
de uso da linguagem;
• Utilize recursos
textuais como
coesão e coerência,
informatividade,
etc.;
• Utilize
adequadamente
recursos linguísticos
como pontuação,
uso e função do
artigo, pronome,
substantivo,
adjetivo, advérbio,
etc;
• Empregue palavras
e/ou expressões no
sentido conotativo;
• Entenda o papel
sintático e estilístico
dos pronomes na
organização,
retomadas e
sequenciação do
texto;
Perceba a
pertinência e use os
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225
• Variações linguísticas
(lexicais, semânticas,
prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao
contexto (uso de conectivos,
gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças
entre o discurso oral e o
escrito.
gênero (por exemplo: se for
uma notícia, observar se o
fato relatado é relevante, se
apresenta dados coerentes,
se a linguagem é própria do
suporte (ex. jornal), se traz
vozes de autoridade, etc.).
• Conduza, na reescrita, a
uma reflexão dos
elementos discursivos,
textuais, estruturais e
normativos.
ORALIDADE
É importante que o
professor:
• Organize apresentações
de textos produzidos pelos
alunos levando em
consideração a:
aceitabilidade,
informatividade,
situacionalidade e
finalidade do texto;
• Proponha reflexões sobre
os argumentos utilizados
nas exposições orais dos
alunos, e sobre a utilização
dos recursos de causa e
consequência entre as
partes e elementos do texto;
• Oriente sobre o contexto
social de uso do gênero
elementos
discursivos, textuais,
estruturais e
normativos, bem
como os recursos de
causa e
consequência entre
as partes e
elementos do texto.
ORALIDADE
Espera-se que o
aluno:
• Utilize o discurso
de acordo com a
situação de produção
(formal/ informal);
• Apresente ideias
com clareza;
• Obtenha fluência
na exposição oral,
em adequação ao
gênero proposto;
• Compreenda os
argumentos no
discurso do outro;
• Exponha
objetivamente seus
argumentos;
• Organize a
sequência da fala;
• Respeite os turnos
de fala;
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226
oral selecionado;
• Prepare apresentações que
explorem as marcas
linguísticas típicas da
oralidade em seu uso
formal e informal;
• Estimule contação de
histórias de diferentes
gêneros, utilizando-se dos
recursos extralinguísticos,
como entonação,
expressões facial, corporal
e gestual, pausas e outros;
• Propicie análise e
comparação dos recursos
veiculados em diferentes
fontes como jornais,
emissoras de TV, emissoras
de rádio, etc., a fim de
perceber a ideologia dos
discursos dessas esferas;
• Selecione discursos de
outros para análise dos
recursos da oralidade,
como cenas de desenhos,
programas infanto-juvenis,
entrevistas, reportagem,
entre outros.
• Analise os
argumentos dos
colegas em suas
apresentações e/ou
nos gêneros orais
trabalhados;
• Participe
ativamente de
diálogos, relatos,
discussões, etc.;
• Utilize
conscientemente
expressões faciais
corporais e gestuais,
pausas e entonação
nas exposições orais,
entre outros
elementos
extralinguísticos.
Analise recursos da
oralidade em cenas
de desenhos,
programas infanto-
juvenis, entrevistas,
reportagem, entre
outros.
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227
Ensino Fundamental 9º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
Conteúdos Básicos Abordagem teórico-metodológica Avaliação
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do
texto;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Discurso ideológico
presente no texto;;
• Vozes sociais presentes
no texto;
• Elementos
composicionais do
gênero;
• Relação de causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto;
• Partículas conectivas
do texto;
• Progressão referencial
no texto;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos
LEITURA
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de
textos de diferentes gêneros;
• Considere os conhecimentos
prévios dos alunos;
• Formule questionamentos que
possibilitem inferências sobre o
texto;
• Encaminhe discussões e reflexões
sobre: tema, finalidade, intenções,
intertextualidade, aceitabilidade,
informatividade, situacionalidade,
temporalidade, vozes sociais e
ideologia
• Proporcione análises para
estabelecer a referência textual;
• Contextualize a produção:
suporte/fonte, interlocutores,
finalidade, época;
• Utilize textos verbais diversos
que dialoguem com não-verbais,
como gráficos, fotos, imagens,
mapas e outros;
• Relacione o tema com o contexto
atual;
• Oportunize a socialização das
ideias dos alunos sobre o texto;
LEITURA
Espera-se que o
aluno:
• Realize leitura
compreensiva do
texto e das partículas
conectivas;
• Localize
informações
explícitas e implícitas
no texto;
• Posicione-se
argumentativamente;
• Amplie seu
horizonte de
expectativas;
• Amplie seu léxico;
• Perceba o ambiente
no qual circula o
gênero;
• Identifique a ideia
principal do texto;
• Analise as intenções
do autor;
• Identifique o tema;
• Deduza os sentidos
de palavras e/ou
expressões a partir do
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228
gráficos como aspas,
travessão, negrito;
• Semântica:
• - operadores
argumentativos;
- polissemia;
- expressões que
denotam ironia e humor
no texto.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do
texto;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes
no texto;
• Elementos
composicionais do
gênero;
• Relação de causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto;
• Partículas conectivas
do texto;
• Progressão referencial
no texto;
• Instigue o entendimento/ reflexão
das palavras em sentido figurado;
• Estimule leituras que suscitem no
reconhecimento do estilo, que é
próprio de cada gênero;
• Incentive a percepção dos
recursos utilizados para determinar
causa e consequência entre as
partes e elementos do texto;
• Conduza leituras para a
compreensão das partículas
conectivas.
ESCRITA
É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a
partir: da delimitação tema, do
interlocutor, finalidade, intenções,
intertextualidade, aceitabilidade,
informatividade, situacionalidade,
temporalidade e ideologia;
• Proporcione o uso adequado de
palavras e expressões para
estabelecer a referência textual;
• Estimule a ampliação de leituras
sobre o tema e o gênero proposto;
• Acompanhe a produção do texto;
• Analise se a produção textual está
coerente e coesa, se há
continuidade temática, se atende à
finalidade, se a linguagem está
adequada ao contexto;
• Estimule o uso de palavras e/ou
contexto;
• Compreenda as
diferenças decorridas
do uso de palavras
e/ou expressões no
sentido conotativo e
denotativo;
• Conheça e utilize os
recursos para
determinar causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto;
• Reconheça palavras
e/ou expressões que
estabelecem a
progressão
referencial;
• Reconheça o estilo,
próprio de diferentes
gêneros.
ESCRITA
Espera-se que o
aluno:
• Expresse ideias com
clareza;
• Elabore textos
atendendo:
- às situações de
produção propostas
(gênero, interlocutor,
finalidade...);
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229
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos
gráficos como aspas,
travessão, negrito, etc.;
• Sintaxe de
concordância;
• Sintaxe de regência;
• Processo de formação
de palavras;
• Vícios de linguagem;
• Semântica:
- operadores
argumentativos;
- modalizadores;
- polissemia.
ORALIDADE
• Conteúdo temático ;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e
interlocutor;
• Elementos
extralinguísticos:
entonação, expressões
facial, corporal e gestual,
pausas ...;
• Adequação do discurso
ao gênero;
• Turnos de fala;
expressões no sentido conotativo e
denotativo, bem como de
expressões que denotam ironia e
humor; figuras de linguagem no
texto;
• Incentive a utilização de recursos
de causa e consequência entre as
partes e elementos do texto;
• Conduza a utilização adequada
das partículas conectivas;
• Encaminhe a reescrita textual:
revisão dos argumentos/das ideias,
dos elementos que compõem o
gênero (por exemplo: se for uma
crônica, verificar se a temática está
relacionada ao cotidiano, se há
relações estabelecidas entre os
personagens, o local, o tempo em
que a história acontece, etc.);
• Conduza, na reescrita, a uma
reflexão dos elementos discursivos,
textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
• Organize apresentações de textos
produzidos pelos alunos levando
em consideração a: aceitabilidade,
informatividade, situacionalidade
finalidade do texto;
• Proponha reflexões sobre os
argumentos utilizados nas
- à continuidade
temática;
- Diferencie o
contexto de uso da
linguagem formal e
informal;
• Use recursos
textuais como coesão
e coerência,
informatividade,
intertextualidade, etc;
• Utilize
adequadamente
recursos linguísticos
como pontuação, uso
e função do artigo,
pronome, substantivo,
adjetivo, advérbio,
verbo, preposição,
conjunção, etc.;
• Empregue palavras
e/ou expressões no
sentido conotativo;
• Perceba a
pertinência e use os
elementos
discursivos, textuais,
estruturais e
normativos, bem
como os recursos de
causa e consequência
entre as partes e
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• Variações linguísticas
(lexicais, semânticas,
prosódicas entre outras);
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência, gírias,
repetição, conectivos;
• Semântica;
• Adequação da fala ao
contexto (uso de
conectivos, gírias,
repetições, etc.);
• Diferenças e
semelhanças entre o
discurso oral e o escrito.
exposições orais dos alunos, e
sobre a utilização dos recursos de
causa e consequência entre as
partes e elementos do texto;
• Oriente sobre o contexto social de
uso do gênero oral selecionado;
• Prepare apresentações que
explorem as marcas linguísticas
típicas da oralidade em seu uso
formal e informal;
• • Estimule contação de histórias
de diferentes gêneros, utilizando-se
dos recursos extralinguísticos,
como entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas e outros;
• Selecione discursos de outros
para análise dos recursos da
oralidade, como cenas de
desenhos, programas infanto-
juvenis, entrevistas, reportagem
entre outros.
elementos do texto;
• Reconheça palavras
e/ou expressões que
estabelecem a
progressão
referencial.
ORALIDADE
Espera-se que o
aluno:
• Utilize o discurso de
acordo com a situação
de produção (formal/
informal);
• Apresente ideias
com clareza;
• Obtenha fluência na
exposição oral, em
adequação ao gênero
proposto;
• Compreenda
argumentos no
discurso do outro;
• Exponha
objetivamente
argumentos;
• Organize a
sequência da fala;
• Respeite os turnos
de fala;
• Analise os
argumentos
apresentados pelos
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231
colegas em suas
apresentações e/ou
nos gêneros orais
trabalhados;
• Participe ativamente
de diálogos, relatos,
discussões, etc.;
• Utilize
conscientemente
expressões faciais
corporais e gestuais,
pausas e entonação
nas exposições orais,
entre outros
elementos
extralinguísticos;
• Analise recursos da
oralidade em cenas de
desenhos, programas
infanto-juvenis,
entrevistas,
reportagem entre
outros.
GÊNEROS DO DISCURSO – ENSINO MÉDIO
1ª SÉRIE
Para o trabalho das praticas de leitura, escrita, oralidade e analise linguística
serão priorizados na 1ª Série, como conteúdos básicos, os seguintes gêneros discursivos:
Biografias, contos, crônicas, fábulas, letras de músicas, narrativas, paródias,
poemas, romances, textos dramáticos, novela, provérbios, telegrama, relato pessoal, textos
literários, resumo, debate, pesquisas, verbetes, resenha, exposição oral, texto descritivo, texto
narrativo, texto, texto de opinião, descrição, narração, dissertação, anúncio, cartum, charge,
carta pessoal, vídeo clipe, notícia, reportagens, entrevista, Fotos.
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232
2ª SÉRIE
Para o trabalho das praticas de leitura, escrita, oralidade e analise linguística serão
priorizados na 2.ª Série, como conteúdos básicos, os seguintes gêneros discursivos:
Descrição, narração, dissertação, biografias, contos, crônicas de ficção, cartaz,
anedota, escultura, letras de músicas, narrativas de ficção, paródias, quadros/pinturas, Tiras,
Texto jornalístico, poemas, romances, textos dramáticos, novela, anúncio, debate, pesquisas,
resumo, resenha, cartum, entrevista, charge, fotos, notícia, reportagens, mesa redonda, filmes,
vídeo clip, carta do leitor, texto de opinião provérbios.
3ª SÉRIE
Para o trabalho das praticas de leitura, escrita, oralidade e analise linguística serão
priorizados na 3.ª Série, como conteúdos básicos, os seguintes gêneros discursivos:
Descrição, narração, dissertação, biografias, contos, crônicas de ficção, Letras de
músicas, narrativas de ficção, paródias, pinturas, poemas, romances, textos dramáticos,
novela, debate, pesquisas, resumo, resenha, cartum.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
Conteúdos Básicos Abordagem teórico-metodológica Avaliação
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto
;
• Intencionalidade;
• Argumentos do
texto;
• Contexto de
produção;
• Intertextualidade;
LEITURA
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de
textos de diferentes gêneros;
• Considere os conhecimentos
prévios dos alunos;
• Formule questionamentos que
possibilitem inferências a partir
de pistas textuais;
• Encaminhe discussões e
reflexões sobre: tema, finalidade,
LEITURA
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233
• Vozes sociais
presentes no texto;
• Discurso ideológico
presente no texto;
• Elementos
composicionais do
gênero;
• Contexto de
produção da obra
literária;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos
gráficos como aspas,
travessão, negrito;
• Progressão
referencial;
• Partículas
conectivas do texto;
• Relação de causa e
consequência entre
partes e elementos do
texto;
• Semântica:
- operadores
argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de
linguagem.
ESCRITA
intenções, intertextualidade,
aceitabilidade, informatividade,
situacionalidade, temporalidade,
vozes sociais e ideologia;
• Contextualize a produção:
suporte/fonte, interlocutores,
finalidade, época; referente à
obra literária, explore os estilos
do autor, da época, situe o
momento de produção da obra e
dialogue com o momento atual,
bem como com outras áreas do
conhecimento;
• Utilize textos verbais diversos
que dialoguem com não-verbais,
como gráficos, fotos, imagens,
mapas e outros;
• Relacione o tema com o
contexto atual;
• Oportunize a socialização das
ideias dos alunos sobre o texto;
• Instigue o entendimento/
reflexão das palavras em sentido
figurado;
• Estimule leituras que suscitem
o reconhecimento do estilo, que é
próprio de cada gênero;
• Incentive a percepção dos
recursos utilizados para
determinar causa e consequência
entre as partes e elementos do
texto;
Espera-se que o aluno:
• Efetue leitura
compreensiva, global,
crítica e analítica de
textos verbais e não-
verbais;
• Localize informações
explícitas e implícitas no
texto;
• Produza inferências a
partir de pistas textuais;
• Posicione-se
argumentativamente;
• Amplie seu léxico;
• Perceba o ambiente no
qual circula o gênero;
• Identifique a ideia
principal do texto;
• Analise as intenções do
autor;
• Identifique o tema;
• Referente à obra
literária, amplie seu
horizonte de expectativas,
perceba os diferentes
estilos e estabeleça
relações entre obras de
diferentes épocas com o
contexto histórico atual;
• Deduza os sentidos de
palavras e/ou expressões
a partir do contexto;
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• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade;
• Informatividade;
• Contexto de
produção;
• Intertextualidade;
• Referência textual;
• Vozes sociais
presentes no texto;
• Ideologia presente
no texto;
• Elementos
composicionais do
gênero;
• Progressão
referencial;
• Relação de causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto
• Proporcione análises para
estabelecer a progressão
referencial do texto;
• Conduza leituras para a
compreensão das partículas
conectivas.
ESCRITA
É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a
partir: da delimitação do tema,
do interlocutor, intenções,
contexto de produção do
gênero;
• Proporcione o uso adequado
de palavras e expressões para
estabelecer a referência
textual;
• Conduza a utilização
adequada dos conectivos;
• Estimule a ampliação de
leituras sobre o tema e o
gênero proposto;
• Acompanhe a produção do
texto;
• Instigue o uso de palavras
e/ou expressões no sentido
conotativo;
• Estimule produções que
suscitem o reconhecimento do
estilo, que é próprio de cada
gênero;
• Compreenda as
diferenças decorridas do
uso de palavras e/ou
expressões no sentido
conotativo;
• Conheça e utilize os
recursos para determinar
causa e consequência
entre as partes e
elementos do texto;
• Reconheça palavras e/ou
expressões que
estabelecem a progressão
referencial;
• Entenda o estilo, que é
próprio de cada gênero.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse ideias com
clareza;
• Elabore textos
atendendo:
- às situações de
produção propostas
(gênero, interlocutor,
finalidade...);
- à continuidade
temática;
• Diferencie o contexto
de uso da linguagem
formal e informal;
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Semântica:
- operadores
argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de
linguagem;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
conectores,
pontuação, recursos
gráficos como aspas,
travessão, negrito,
etc.;
• Vícios de
linguagem;
• Sintaxe de
concordância;
• Sintaxe de regência.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Intencionalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e
interlocutor;
• Elementos
extralinguísticos:
entonação,
expressões facial,
• Incentive a utilização de
recursos de causa e
consequência entre as partes e
elementos do texto;
• Encaminhe a reescrita
textual: revisão dos
argumentos/das ideias, dos
elementos que compõe o
gênero (por exemplo: se for
um artigo de opinião, observar
se há uma questão problema,
se apresenta defesa de
argumentos, se a linguagem
está apropriada, se há
continuidade temática, etc.);
• Analise se a produção textual
está coerente e coesa, se há
continuidade temática, se
atende à finalidade, se a
linguagem está adequada ao
contexto;
• Conduza, na reescrita, a uma
reflexão dos elementos
discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
• Organize apresentações de
textos produzidos pelos alunos
levando em consideração a:
aceitabilidade,
• Use recursos textuais
como coesão e
coerência,
informatividade,
intertextualidade, etc.;
• Utilize
adequadamente
recursos linguísticos
como pontuação, uso e
função do artigo,
pronome, substantivo,
adjetivo, advérbio,
verbo, preposição,
conjunção, etc.;
• Empregue palavras
e/ou expressões no
sentido conotativo;
• Perceba a pertinência
e use os elementos
discursivos, textuais,
estruturais e
normativos;
• Reconheça palavras
e/ou expressões que
estabelecem a
progressão referencial;
• Entenda o estilo, que
é próprio de cada
gênero.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
• Utilize seu discurso
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236
corporal e gestual,
pausas ...;
• Adequação do
discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações
linguísticas (lexicais,
semânticas,
prosódicas, entre
outras);
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
gírias, repetição;
• Elementos
semânticos;
• Adequação da fala
ao contexto (uso de
conectivos, gírias,
repetições, etc.);
• Diferenças e
semelhanças entre o
discurso oral e o
escrito.
informatividade,
situacionalidade e finalidade
do texto;
• Proponha reflexões sobre os
argumentos utilizados nas
exposições orais dos alunos, e
sobre a utilização dos recursos
de causa e consequência entre
as partes e elementos do texto;
• Oriente sobre o contexto
social de uso do gênero oral
selecionado;
• Prepare apresentações que
explorem as marcas
linguísticas típicas da oralidade
em seu uso formal e informal;
• Estimule contação de
histórias de diferentes gêneros,
utilizando-se dos recursos
extralinguísticos, como
entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas e
outros;
• Selecione discursos de outros
para análise dos recursos da
oralidade, como seminários,
telejornais, entrevistas,
reportagens, entre outros;
• Propicie análise e
comparação dos recursos
veiculados em diferentes
fontes como jornais, emissoras
de acordo com a
situação de produção
(formal/ informal);
• Apresente ideias com
clareza;
• Obtenha fluência na
exposição oral, em
adequação ao gênero
proposto;
• Compreenda os
argumentos do discurso
do outro;
• Exponha
objetivamente seus
argumentos e defenda
claramente suas ideias;
• Organize a sequência
da fala de modo que as
informações não se
percam;
• Respeite os turnos de
fala;
• Analise, contraponha,
discuta os argumentos
apresentados pelos
colegas em suas
apresentações e/ou nos
gêneros orais
trabalhados;
• Contra-argumente
ideias formuladas pelos
colegas em discussões,
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de TV, emissoras de rádio,
etc., a fim de perceber a
ideologia dos discursos dessas
esferas.
debates, mesas
redondas, diálogos,
discussões, etc.;
• Utilize de forma
intencional e consciente
expressões faciais,
corporais e gestuais,
pausas e entonação nas
exposições orais, entre
outros elementos
extralinguísticos
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238
Avaliação
A avaliação no processo ensino-aprendizagem dará ênfase ao aprender, pois
considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser
contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando assim que a intervenção
pedagógica aconteça a todo o tempo. Informa aos sujeitos do processo (professor e aluno) os
avanços ou não, ajuda-os a refletir. O professor, mediador do processo ensino-aprendizagem,
elaborará estratégias pedagógicas que favoreçam a aprendizagem significativa para que todos
os educandos se apropriem do conhecimento e das atividades verbais discursivas: a fala, a
leitura e a escrita.
Nesse contexto, a avaliação dará destaque à avaliação formativa, vista como mais
adequada ao dia-a-dia da sala de aula; porém, não se excluirá a avaliação somativa, pois tanto
uma como a outra servem para diferentes finalidades. Por isso, em lugar de apenas avaliar por
meio de provas, o professor poderá utilizar a observação diária e instrumentos variados,
selecionados de acordo com cada conteúdo e/ou objetivo.
Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada considerando-se a participação do
aluno nos diálogos, relatos, debates, apresentações, discussões, clareza que ele mostra ao
expor suas idéias, fluência da sua fala, o seu desembaraço. A argumentação que ele apresenta
ao defender seus pontos de vista e, de modo especial, a sua capacidade de adequar o
discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Ao aluno também deve se posicionar
como avaliador de textos orais com os quais convive como: noticiário, programas televisivos,
etc, e de suas próprias falas.
Quanto à leitura, o professor pode propor aos alunos questões abertas, discussões,
debates e outras atividades que lhe permitam avaliar as estratégias que eles empregaram no
decorrer da leitura, a compreensão e interpretação do texto lido e o seu posicionamento diante
do tema, bem como valorizar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.
Em relação à escrita, é preciso ver os textos dos alunos como uma fase do
processo de produção, nunca como um produto final. Além disso, o aluno precisa estar em
contextos reais de interação comunicativa, uma vez que é no texto que a Língua se manifesta
em todos os seus aspectos discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais, os elementos
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239
linguísticos utilizados nas produções textuais escritas dos alunos precisam ser avaliadas em
uma prática reflexiva e contextualizada que possibilite a eles a compreensão desses elementos
no interior do texto.
É utilizando a língua oral e escrita em práticas sociais, sendo avaliados
continuamente em termos desse uso, efetuando operações com a linguagem e refletindo sobre
as diferentes possibilidades de uso da língua é que os alunos,gradativamente, chegam à
almejada proficiência das práticas de leitura, fala e escrita, em práticas de letramento.
Avaliação Ensino Médio
A avaliação em língua portuguesa deve ser pensada e realizada dentro de uma
vinculação intrínseca com modo como concebemos a linguagem, sendo esta um processo
dialógico e discursivo, e como os objetivos e a metodologia foram definidos, de forma
diagnóstica, contínua e cumulativa. Servirá de reflexão sobre o processo de ensino e seus
resultados, subsidiando o professor para eventuais ajustes no encaminhamento pedagógico de
certo tema ou prática.
A oralidade será avaliada em função da adequação do discurso ou texto aos
diferentes interlocutores e situações. Em seminários, debates, troca de ideias, entrevistas,
contação de histórias e outras situações reais do uso da oralidade, serão avaliadas as diferentes
formas de uso da língua, onde o aluno também será visto na capacidade de se posicionar como
avaliador de textos orais com os quais convive.
A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os alunos utilizaram
durante a atividade de leitura, a compreensão dos textos lidos, as comparações com situações,
as reflexões e as mudanças de posicionamento diante do assunto em questão. Considerando,
entretanto, as experiências e vivências e as diferenças de leitura de mundo de cada aluno.
O ato de escrever deve ser visto como uma atividade sociointeracional e, portanto,
implica no fato de que escrevemos para alguém ler. O texto escrito será avaliado nos seus
aspectos textuais e gramaticais, sua adequação ao gênero, planejamento, organização,
seqüência de idéias, clareza, o diálogo com outros textos, e os recursos expressivos. Avaliar
também a capacidade de o aluno posicionar-se diante de seu próprio texto, ser crítico de sua
própria produção.
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240
REFERÊNCIAS
BAKHTIN, Mihail. Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução de: Michel e Yara Vieira.
6. ed. São Paulo: Hucitec,1992.
CASTRO, Gilberto de: FARACO, Carlos Alberto. Por uma teoria lingüística que fundamenta
o ensino de língua materna (ou de como apenas um pouquinho de gramática nem sempre é
bom) in: UFPR, Educar em revista, vol 15, 1999.
FIORIN, José Luiz. O romance e a representação da heterogeneidade constitutiva. In
FARACO, Carlos Alberto (org) Diálogos com Bakhtin.Curitiba: UFPR, 2001.
FARACO, Carlos Alberto. Português, Língua e Cultura. Ensino Médio. Curitiba: Base
Editora, 2005.
FREIRE, Paulo. A pedagogia do oprimido. Rio de janeiro: Paz e terra, 2004.
GERALDI, C.; FIORENTINE,D.; PEREIRA,E. (orgs). Cartografia do trabalho docente.
Campinas, SP: Mercado das letras, 1996.
______Concepções de linguagem e ensino de Português. In:. João W. (org.). O texto na sala
de aula. 2. ed. São Paulo: Ática, 1997.
GERALDI. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7. ed. Campinas, SP:
Pontes, 2000.
PARANÁ, Secretaria de estado da Educação. Currículo Básico para a escola pública do
estado do Paraná. Curitiba, 1997.
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241
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento
de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura
afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba. Seed. 2005. 43 p.
______. Diretrizes Curriculares Estaduais, 2009.
PÉCORA, Alcir. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática. 4. ed. Campinas, SP: Mercado das Letras,
1996.
SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2002.
15 - PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
DE MATEMÁTICA
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243
Apresentação da Disciplina
O objetivo do estudo da Matemática são suas origens até sua constituição como
campo científico e como disciplina no currículo escolar brasileiro para ampliar a discussão
acerca dessas duas dimensões.
Contudo, como campo de conhecimento, a Matemática emergiu somente mais
tarde, em solo grego, nos séculos Vl e V a.C. Com a civilização grega, regras, princípios
lógicos e exatidão de resultados forma registrados. Com os pitagóricos ocorreram às primeiras
discussões sobre a importância e o papel da Matemática no ensino e na formação das pessoas.
As primeiras propostas de ensino baseadas em práticas pedagógicas ocorreram no
século V a.C, com os sofistas, considerados profissionais do ensino. O objetivo desse grupo
era formar o homem político, que pela retórica, deveria dominar a arte da persuasão. Aos
sofistas, devemos a popularização do ensino da Matemática, o seu valor formativo e sua
inclusão de forma regular nos círculos de estudos.
A matemática era ensinada para atender os cálculos do calendário litúrgico e
determinar as datas religiosas. Outras aplicações práticas e o caráter empírico desse
conhecimento só passaram a ser explorados no final deste período. As matérias de geometria,
aritmética, astronomia e música, formavam quadrivium, que constituía as artes liberais,
“bagagem cultural necessária de uma pessoa educada”, juntamente com o trivium –
gramática, lógica e retórica (EVES, 2004, p.97).
Entre os séculos Vlll e lX, o ensino passou por mudanças significativas com o
surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino. Embora a ênfase fosse data ao
estudo do latim, surgiram às primeiras idéias que privilegiavam o aspecto empírico da
Matemática. As descobertas matemáticas desse período contribuíram para uma fase de grande
progresso científico e econômico aplicado na construção, aperfeiçoamento e uso produtivo de
máquinas e equipamentos, tais como: arma de fogo, imprensa, moinhos de vento. Relógios e
embarcações.
No Brasil, na metade do século XVl, os jesuítas instalaram Colégios Católicos
com uma educação de caráter clássico-humanista. A educação jesuítica contribui para o
processo pelo qual a Matemática viria a ser introduzida como disciplina nos currículos da
escola brasileira. Entretanto, o ensino de conteúdos matemáticos como disciplina escolar, nos
Colégios Jesuítas, não alcançou destaque nas práticas pedagógicas (VALENTE 1999).
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No século XVll, a Matemática desempenhou papel fundamental para a
comprovação e generalização de resultados. Surgiu a concepção de lei quantitativa que levou
ao conceito de função e do cálculo infinitesimal. Esses elementos caracterizam as bases da
Matemática como se conhece hoje.
O ensino da Matemática para o Segundo Grau (atual Ensino Médio) passou a ser
visto “como instrumento para a compreensão, a investigação, a inter-relação com o ambiente,
e seu papel de agente de modificações do indivíduo, provocando mais que simples acúmulo
de conhecimento técnico, o progresso do discernimento político” (PARANÁ, 1993, p.05).
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CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
6ºANO
NUMEROS, OPERAÇÕES E ALGEBRA:
Sistemas de Numeração Decimal e não decimal;
Números naturais e suas representações;
Noções de conjuntos numéricos;
As seis operações e suas inversas (adição, subtração, divisão, multiplicação,
potenciação e radiciação);
Transformação de números fracionários (na forma de razão/quociente) em números
decimais;
Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de equivalência;
Porcentagem;
Expressões numéricas.
MEDIDAS:
Organização do sistema métrico decimal e sistema monetário;
Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade, comprimento e tempo;
Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de
problemas;
GEOMETRIA:
Noções de geometria plana e espacial;
Construções e representações no espaço e no plano;
Planificação de sólidos geométricos;
Desenho geometrico0 com uso de régua e compasso;
Ângulos, polígonos e circunferências;
Classificação de triângulos;
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
Coleta, organização e descrição de dados;
Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas,
quadros e gráficos;
Gráficos de Barras;
Noções de probabilidade.
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246
7º ANO
NUMEROS, OPERAÇÕES E ALGEBRA:
Conjuntos numéricos (naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais);
As seis operações e suas inversas (adição, subtração, divisão , multiplicação,
potenciação e radiciação);
Transformação de números fracionários (na forma de razão/quociente) em números
decimais;
Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo (razão, proporção,
frações e decimais);
As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da
substituição de letras por valores numéricos;
Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e diferença;
Grandezas diretamente e inversamente proporcionais;
Equações do1º grau;
Expressões numéricas.
MEDIDAS:
Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade, comprimento e
tempo;
Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de
problemas algébricos;
GEOMETRIA:
Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas;
Condições de paralelismo e perpendicularidade;
Desenho geométrico com uso de régua e compasso;
Ângulos, polígonos e circunferências;
Classificação de triângulos;
Representação cartesiana e confecção de gráficos;
Interpretação geométrica de equações;
Geometria plana e espacial.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
Coleta, organização e descrição de dados;
Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos;
Gráficos de Barras, colunas, linhas, setores, curvas e histogramas;
Noções de probabilidade;
Médias.
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8º ANO
NUMEROS, OPERAÇÕES E ALGEBRA:
Conjuntos numéricos (naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais);
Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo (razão, proporção,
frações e decimais);
Variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da substituição de letras
por valores numéricos;
Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e diferença;
Grandezas diretamente e inversamente proporcionais;
Equações do 1º grau, inequações e sistemas de equações do 1º grau;
Polinômios e os casos notáveis;
Produtos notáveis;
Fatoração;
Cálculo do número de diagonais de um polígono;
Expressões numéricas.
MEDIDAS:
Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de
problemas algébricos;
Capacidade e volume e suas relações.
GEOMETRIA:
Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas;
Ângulos, polígonos e circunferências;
Classificação de triângulos;
Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e pirâmides;
Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de equações;
Representação geométrica dos produtos notáveis;
Circulo e cilindro.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
Coleta, organização e descrição de dados;
Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos;
Cálculo de probabilidade;
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248
9º ANO
NUMEROS, OPERAÇÕES E ALGEBRA:
Potenciação e radiciação;
Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo (razão, proporção,
frações e decimais);
Equações do 2º grau, inequações e sistemas de equações do 2º grau;
Expressões numéricas;
Funções;
Trigonometria no triângulo retângulo.
MEDIDAS:
Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de
problemas algébricos;
Capacidade e volume e suas relações;
Ângulos e arcos – unidade, fracionamento e cálculo;
Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles;
Triângulo retângulo – Relações métricas e teorema de Pitágoras;
Triângulos quaisquer;
Poliedros regulares e suas relações métricas.
GEOMETRIA:
Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não euclidiana;
Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas;
Condições de paralelismo e perpendicularidade;
Definição e construção de baricentro, ortocentro, epicentro e circuncentro;
Ângulos, polígonos e circunferências;
Classificação de triângulos;
Representação cartesiana e construção de gráficos;
Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e pirâmides;
Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de equações;
Representação geométrica dos produtos notáveis;
Estudo dos poliedros de Platão;
Construção de polígonos inscritos em circunferências;
Circulo e cilindro.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
Coleta, organização e descrição de dados;
Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos;
Cálculo de probabilidade.
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249
CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO
1ª série
1 - NÚMERO E ÀLGEBRA
1.1 - Conjuntos dos números reais
2 – GEOMETRIA
2.1 - Introduções à Trigonometria
3 – FUNÇÕES
3.1 - Funções Afins
3.2 - Funções Quadráticas
3.3 - Funções Exponenciais
3.4 - Funções Logarítmicas
3.5 - Funções Modulares
4 – TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
4.1 - Introduções à Estatística
2ª série
1 - NÚMEROS E ÁLGEBRA
1.1 - Sistemas lineares
2 - GEOMETRIA
2.1 - Geometria plana
2.2 - Geometria espacial
2.3 – Trigonometria
3 – FUNÇÕES
3.1 – Progressão Aritmética
3.2 - Progressão Geométrica
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250
4 - TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
4.1 - Análise combinatória
4.2 - Estatística
4.3 - Probabilidade
4.4 - Binômio de Newton
3ª série
1 - NÚMEROS E ÁLGEBRA
1.1 - Números complexos
1.2 - Matrizes
1.3 - Determinantes
1.4 – Polinômios
2 – GEOMETRIA
2.1 - Noções básicas da geometria não-euclidiana
2.2 - Geometria Analítica
3 – FUNÇÕES
3.1 – Funções Trigonométricas
4 - TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
4.1 - Matemática Financeira
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251
Metodologia
As necessidades cotidianas fazem com que os alunos desenvolvam capacidades de
natureza prática para lidar com a atividade matemática, o que lhes permite reconhecer
problemas, buscar e selecionar informações, tomar decisões permitindo melhor resultado na
aprendizagem.
O estabelecimento de relações é fundamental para que o aluno compreenda
efetivamente os conteúdos matemáticos, pois, abordados de forma isolada, eles não se tornam
uma ferramenta eficaz para resolver problemas e para a aprendizagem/construção de novos
conceitos. Por outro lado, um conhecimento só é pleno se for mobilizado em situações
diferentes daquelas que serviam como conhecimento prévio. Para que sejam transferíveis a
novas situações e generalizados, os conhecimentos devem ser descontextualizados, para
serem novamente contextualizados em outras situações. Mesmo no Ensino Fundamental,
espera-se que o conhecimento aprendido não fique indissoluvelmente vinculado a um
contexto concreto e único, mas que possa ser generalizado, transferido a outros contextos.
Neste contexto, o desenvolvimento do processo pedagógico pode ser auxiliado
pelas seguintes propostas metodológicas:
Mídias Tecnológicas
Dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o processo de ensino e da
aprendizagem. Pode ser utilizada a televisão, as calculadoras, os aplicativos de internet, o
software e outros, favorecendo as experimentações matemáticas, potencializando formas de
resolução de problemas.
História da Matemática
Transformar a História da Matemática em recurso didático contribui com o
aprimoramento e a valorização do aprendizado dessa disciplina. Pois, estudos recentes
indicam que a utilização da História em sala de aula contribui para facilitar a aprendizagem da
Matemática, uma vez que a História pode esclarecer sobre as origens e aplicações da
Matemática e revelar o conhecimento matemático como resultado de um processo evolutivo.
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252
A Matemática está entrelaçada com a história e o desenvolvimento das
civilizações. Resgatar os fatos e processos históricos, torna a História da Matemática uma
fonte motivadora para o processo de ensino-aprendizagem, além de constituir um recurso
riquíssimo para o trabalho interdisciplinar em virtude dos aspectos culturais implícitos nesses
fatos e processos.
Etnomatemática
Essa proposta de trabalho tem como objetivo primordial valorizar a matemática
dos diferentes grupos culturais. Propõe-se uma maior valorização dos conceitos matemáticos
informais construídos pelos alunos através de suas experiências, fora do contexto da escola.
Para tanto, requer do professor no sentido de reconhecer e identificar as construções
conceituais desenvolvidas pelos alunos, enfocando uma questão maior, como o ambiente de
indivíduo e as relações de produção e trabalho, assim como vincular também manifestações
como arte e religião, principalmente na história e cultura indígena, afro brasileiro e africano.
Modelagem Matemática
Problematizam situações do cotidiano e propõe a valorização do aluno no
contexto social, procurando, levantar problemas que sugerem questionamentos sobre
situações de vida. É um ambiente de aprendizagem no qual os alunos são convidados a
indagar e/ou investigar, por meio da Matemática, situações de outras áreas da realidade. O
ponto de partida são situações motivadoras da realidade. O ensino desenvolve-se por meio de
modelos matemáticos que se aplicam a essa situação.
Através da modelagem matemática o aluno se torna mais consciente da utilidade
da matemática para resolver e analisar problemas do dia a dia. Esse é um momento de
utilização de conceitos já aprendidos. È uma fase de fundamental importância para que os
conceitos trabalhados tenham um maior significado para os alunos, inclusive com o poder de
torná-los mais críticos na análise e compreensão de fenômenos diários.
Resolução de Problemas
Essa proposta visa à construção de conceitos matemáticos pelo aluno através de
situações que estimulam a curiosidade matemática. Através de suas experiências com
problemas de naturezas diferentes o aluno interpreta o fenômeno matemático e procura
explicá-lo dentro de sua concepção da matemática envolvida.
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253
Nesse processo o aluno envolve-se com o “fazer” matemática no sentido de criar
hipóteses e conjecturas e investigá-los a partir da situação problema proposta.
Além desses recursos, é possível encontrarmos inúmeros objetos, instrumentos,
equipamentos que podem servir também de elemento motivador do processo de ensino-
aprendizagem da Matemática. Entre eles, citamos: aulas práticas, jogos matemáticos,
laboratórios de matemática, materiais didáticos manipulativos,etc. Podemos ainda enriquecer
as aulas com pesquisas e projetos.
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254
Avaliação
A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre como
está se realizando o processo de ensino-aprendizagem como um todo.
Para tanto, deve ser tomada como um diagnóstico contínuo e dinâmico tornando-
se um instrumento fundamental para repensar e reformular os métodos, os procedimentos e as
estratégias de ensino, para que realmente o aluno aprenda. Neste processo, deve-se identificar
sinais e indícios da competência desenvolvida pelos alunos, observando se os objetivos estão
se desenvolvendo a contento ou se é necessário reorganizar a atividade pedagógica. Também
é o momento para os alunos reconhecerem suas conquistas, dificuldades e possibilidades para
que possam reorganizar suas atitudes diante do processo de aprendizagem.
Assim, a avaliação deverá ocorrer durante o processo, isto é, a todo o momento o
educador deverá avaliar o aluno, utilizando dinâmicas, observações, debates, pesquisas,
trabalhos individuais e coletivos, bem como a auto avaliação.
Em matemática, o professor precisa considerar nos registros escritos e nas
manifestações orais de seus alunos, os erros de raciocínio e de cálculo como ponto de vista do
processo de aprendizagem, analisando-se e levantando-se hipóteses sobre o porquê o aluno
teria cometido tais erros, que raciocínio teria utilizado, que conceitos devem ser retomados,
ou seja, observando em que medida o aluno atribuiu significado ao que aprendeu e consegue
materializá-lo em situações que exigem raciocínio matemático.
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255
REFERÊNCIAS
ANDRINI, A; VASCONCELLOS, M. J. Praticando Matemática. 1. ed. São Paulo: Editora do
Brasil, 2002.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS - Ensino Médio. Brasília, 1999
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Fundamental. PARÂMETROS
CURRICULARES NACIONAIS DE MATEMÁTICA - Ensino Fundamental 3º e 4º ciclos.
Brasília, 1997
CAVALCANTE, L. G.; et al. Mais Matemática. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2001.
D’ AMBROSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e Debates. Rio Claro, n. 2, ano II,
p. 15 –19, mar.1989.
DANTE, L. R. Tudo é matemática. 1. ed. São Paulo: Ática, 2002.
ISOLANI, C. M. M.; et al. Matemática (Ensino Fundamental). 2. ed. Curitiba: Módulo, 2002.
JAKUBO Lellis e Centurion. Matemática Na Medida Certa Volume I, II, III e IV. São Paulo:
Scipione, 1999.
MARCONDES, Sérgio Gentil . Matemática. Volume único. São Paulo: Ática, 2003.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática, 2009.
SPINELLI, W; SOUZA, M. H. Matemática. 1. ed. São Paulo: Ática, 2001.
16 - PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
DE QUÍMICA
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Apresentação da Disciplina
O desenvolvimento de saberes e de práticas ligadas à transformação da matéria e
presentes na formação das diversas civilizações foi estimulado por necessidades humanas, tais
como: a comunicação, o domínio do fogo e, posteriormente, o domínio do processo de
cozimento.
Esses saberes e/ou práticas (manipulação dos metais, vitrificação, feitura dos
unguentos, chás, remédios, iatroquímica, entre outros), em sua origem, não podem ser
classificados como a ciência moderna denominada Química, mas como um conjunto de ações
e procedimentos que contribuíram para a elaboração do conhecimento químico desde o século
XVII.
No século XIX, essa química pautou-se num corpus teórico de explicações
atômico-moleculares com os estudos de Dalton, Avogadro, Berzelius, entre outros. Foi nesse
cenário que a Química ascendeu ao fórum das Ciências. O avanço desse conhecimento estava
vinculado às investigações sobre a composição e estrutura da matéria, estudos estes
partilhados com a Física, que investigava as forças internas que regem a formação da matéria.
Isso ocorreu para atender ao desenvolvimento da própria Ciência, no século XIX, que tinha
como um dos focos de investigação a composição dos materiais e a descoberta de novos
elementos químicos.
O experimentalismo marcou a ciência moderna e esteve presente no avanço da
Química dos séculos XVIII e XIX em inúmeras investigações. Dentre as realizações dos
químicos, nesse período, destacaram-se o isolamento de algumas substâncias gasosas
(nitrogênio, cloro, hidrogênio e oxigênio) e a descoberta de muitos outros elementos
metálicos: cobalto, platina, zinco, níquel, bismuto, manganês, molibdênio, telúrio, tungstênio
e cobre. Com a Revolução Industrial, o modo de produção capitalista expandiu-se, o que teve
como uma, dentre outras consequências, o impulso ao desenvolvimento da indústria química.
No final do século XIX, com o surgimento dos laboratórios de pesquisa, a
Química se consolidou como a principal disciplina associada aos efetivos resultados na
indústria. A produção de conhecimentos, na Alemanha, Estado Nação recém- unificado, se
dava pelas instituições científicas e pela indústria, em busca de desenvolvimento econômico e
científico e de reorganização territorial (BRAVERMAN,1987). O exemplo alemão do
investimento em pesquisas, seguido por outras nações, alavancou ainda mais o
desenvolvimento da Química.
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No século XX, a Química e todas as outras Ciências Naturais tiveram um grande
desenvolvimento, em especial nos Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha. Esses países
destacaram-se no desenvolvimento da Ciência, no intuito de estabelecer e, posteriormente,
manter influência científica que pudesse garantir diferentes formas de poder e controle bélico
mundial, essenciais nas tensões vividas no século XX. Vários foram os investimentos desses
países em áreas como: obtenção de medicamentos, indústria bélica, estudos nucleares,
estrutura atômica e formação das moléculas, mecânica quântica, dentre outras que estreitaram
as relações entre a ciência e a indústria.
A química tem como objeto o estudo da matéria e suas transformações. É uma
ciência em pleno desenvolvimento e é nessa hora que os conhecimentos químicos revelam
sua grande importância no preparo para o exercício consciente da cidadania, pois vivemos em
uma sociedade tecnológica que exige atitudes para um modelo de desenvolvimento,
garantindo a existência das gerações futuras.
O estudo da química vai além da informação, deve levar o jovem a entender as
implicações sociais da química e da tecnologia em sua vida, desenvolver valores e atitudes
para uma ação social responsável, objetivando, ampliar as possibilidades de desenvolvimento
da capacidade de analisar, relacionar, comparar, classificar, ordenar, sintetizar e generalizar,
possibilitar o reconhecimento dos aspectos químicos relevantes a interação do ser humano
individual e coletivo com o meio ambiente, procurando despertar no aluno o interesse pelo
conhecimento científico, por meio de relações com o ambiente através da observação e
reflexão, e favorecer a compreensão das propriedades da matéria e suas transformações de
ordem científico natural e artificial
Assim, seu estudo é de grande importância fornecendo conhecimentos relevantes
que possam servir de ferramenta cultural para o jovem participar ativamente na sociedade
moderna, desenvolvendo habilidades de raciocínio lógico , relacionando experiências
escolares com problemas reais, desenvolvendo novos conceitos científicos de aspectos
relativos a natureza da ciência.
O ensino da Química tem por fim proporcionar aos alunos o conhecimento da
composição e da estrutura íntima dos corpos, das propriedades que delas decorrem e das leis
que regem as suas transformações, orientando-o por tirocínio8 lógico e científico de valor
educativo e coordenando-o pelo interesse imediato da utilidade, e com as aplicações da vida
quotidiana – Reforma Francisco Campos – 1931 a 1941 (SENNA apud SCHNETZLER,
1981, p. 10)
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Conteúdos
1ª Série
Matéria e sua Natureza
Estrutura da Matéria
Conceitos de matéria, energia;
Fases de agregação da matéria e fenômenos físicos e químicos;
Propriedades da matéria;
Substâncias e misturas;
Sistemas homogêneos e heterogêneos;
Processos mecânicos e físicos de separação de misturas.
Estrutura Atômica (Básica)
Histórico;
Modelos atômicos Dalton;
Modelo atômico Rutherhord;
Conceitos isotópo, isóbaro e isotono;
Distribuição eletrônica – diagrama de Linus Pauling;
Tabela periódica;
Classificação dos elementos na tabela periódica;
Propriedades periódicas dos elementos;
Propriedades periódicas das substâncias;
Conceitos de nível, subnível, orbital, spin.
Ligações Químicas
Ligações iônicas (metais, ametais e hidrogênio);
Ligações metálicas, ligas metálicas e semi metálicas;
Ligações covalentes comuns e envolvendo ametais;
Ligações covalentes coordenadas e fórmulas estruturais.
Funções Químicas
Grupos funcionais inorgânicas;
Definição, nomenclatura e característica dos ácidos, bases, sais, óxidos e
peróxidos.
Reações Químicas
Classificação das reações químicas;
Balanceamento das equaçRadioatividadeões.
Radioatividade
Conceitos de isótopos;
Leis da radioatividade;
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Radioatividade natural – emissão de partículas e radiações;
Períodos de meia vida;
Fissão nuclear.
2ª Série
Biogeoquímica
Soluções
Matéria e sua Natureza
o Classificação da matéria {Substância pura
{Substância simples
{Substância composta
Mistura {Homogênea
{Heterogênea
Massa Molecular
Massa atômica, mol, volume, mola
Cálculo espequiometrico (mol, massa e volume)
Relação entre mol e massa, mol e volume, massa e volume
Estudo das Soluções
Coeficiente de solubilidade
Soluções insaturada, saturada e supersaturada
Concentração de soluções
Quantidade de matéria de soluto por litro de solução
Quantidade de matéria e molalidade
Equivalente químico
Concentração normal
Mistura de soluções
Titulação
Termoquímica
Transformações químicas
Reação exotérmica
Reação endotérmica
Entalpia
Entalpia combustão
Entalpia formação e energia ligação
Variação de entalpia
Fatores que influenciam a entalpia de uma reação
Cinética
Velocidade das reações
Fatores que influenciam na velocidade
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Ocorrência de reações químicas
Teoria da colisão
Energia de ativação
Equilíbrio Químico
- Constante de equilíbrio
- Calculo das constantes de equilíbrio
- Grau de equilíbrio
- Constante de ionização
- Deslocamento de equilíbrio iônico
- Produto iônico na água: Ph, Poh, soluções ácidas e básica
3ª Série
Química Sintética
Química do Carbono
Princípios fundamentais
Classificação de cadeia
Nomenclatura de cadeia normal
Nomenclatura de cadeia ramificada
Classificação do átomos de carbono
Funções
Hidrocarbonetos
Classificação dos hidrocarbonetos
Nomenclatura
Funções oxigenadas
- Estrutura e nomenclatura, propriedades e utilização
Funções Nitrogenadas
- Estrutura e nomenclatura
- Propriedades e utilização
Compostos orgânicos naturais
Petróleo (origem, extração, refinação, aplicação)
Hulha (carvão mineral, carvão vegetal)
Glicídios
Lipídio e sua classificação
Aminoácidos, enzimas, vitaminas
Polímeros
Isomeria plana e geométrica
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Metodologia
No processo de ensino-aprendizagem de química, é imprescindível que sejam
contempladas conjuntamente diferentes ações didáticas, pedagógicas e culturais, desde as
mais especificas e aparentemente simples, como a disposição física da sala de aula,
proporcionando atividades experimentais, demonstrações e estudos do meio, onde sua escolha
irá depender dos objetivos específicos do problema em estudo e dos recursos materiais
disponíveis para sua execução.
Então, o conhecimento que identifica uma ciência e uma disciplina escolar é histórico,
não é estanque, nem está cristalizado, o que caracteriza a natureza dinâmica e processual de
todo e qualquer currículo. Assim, nessas diretrizes, reconhece-se que, além de seus conteúdos
“mais estáveis”, as disciplinas escolares incorporam e atualizam conteúdos decorrentes do
movimento das relações de produção e dominação que determinam relações sociais, geram
pesquisas científicas e trazem para o debate questões políticas e filosóficas emergentes. Tais
conteúdos, nas últimas décadas, vinculam-se tanto à diversidade étnico-cultural ( Destaca-se a
necessidade do trabalho pedagógico com a história da cultura afro-brasileira, africana e
indígena conforme preconizam as leis 10.639/03 e 11645/08), quanto aos problemas sociais
contemporâneos (questão ambiental, a necessidade do enfrentamento a violência, os
problemas relacionados à sexualidade e à drogadição), e têm sido incorporados ao currículo
escolar como temas que transversam as disciplinas, impostos a todas elas de forma artificial e
arbitrária.
As atividades devem possibilitar o exercício da observação, da formulação de
indagações e hipóteses, procedimentos adequados da escolha do espaço físico e das condições
de trabalho, não se esquecendo da importância dos conhecimentos prévios dos alunos, onde
se incluem as concepções alternativas ou espontâneas que adquirem no seu dia-a-dia, fazendo
parte do processo de ensino e aprendizagem, os quais irão possibilitar a formação/construção
dos conhecimentos químicos.
Os experimentos devem proporcionar uma reflexão sobre a teoria e pratica, permitindo
que o professor perceba as duvidas de seus alunos. Essa reflexão possibilita a interpretação
dos fenômenos químicos e troca de informações.
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Avaliação
A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob as
condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre por meio de interações
recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual,
portanto sujeito a alterações no seu desenvolvimento.
Em química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos. ,
que se dão a partir de uma ação pedagógica que considera os conhecimentos anteriores dos
alunos, permitindo aos mesmos o entendimento e a interação com a dinâmica dos fenômenos
naturais por meio de conceitos químicos.
Por isso, em lugar de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar
instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos como
leitura e interpretação de textos, produção de textos, leituras e interpretação de tabela
periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aula em laboratório, apresentação de
seminários, entre outros.
Neste processo, o aluno deverá posicionar-se criticamente nos debates conceituais,
articulando o conhecimento químico as questões sociais, econômicas e políticas.
Também, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros para
os alunos, como direito que têm de acompanhar todo processo.
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264
Referências
FONSECA, M. R. M: Química Integral, ensino médio .vol. único. São Paulo: FTD,
2004.
MARTIMER, E.F; MACHADO, A. H: Química para o ensino médio, série
parâmetro. vol. único. São Paulo: Scipione, 2003.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Química
para o Ensino Médio. 2009.
SANTOS, W.L.P; SOUZA,G. :Química e Sociedade: Projeto de ensino de
química e sociedade (PEQUIS) .Coleção nova geração. Ensino médio,
modulo 1,2,3. São Paulo: Nova Geração, 2004
17 - PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
DE SOCIOLOGIA
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266
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Sociologia, desde a sua constituição como conhecimento sistematizado, tem
contribuído para a ampliação do conhecimento dos homens sobre a sua própria condição de
vida e fundamentalmente para a análise das sociedades, ao compor, consolidar e alargar um
saber especializado pautado em teorias e pesquisas que esclarecem muitos dos problemas da
vida social.
Seu objeto é o conhecimento e a explicação da sociedade através da compreensão
das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das relações que se
estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a compreensão das
conseqüências dessas relações para indivíduos e coletividades. A Sociologia, como saber
“científico” afirmou-se no contexto do desenvolvimento e consolidação do capitalismo, sendo
assim, traz a especificidade de simultaneamente “fazer parte” e “procurar explicar” a
sociedade capitalista como forma de organização social. Contudo, não existe uma única forma
de explicação sociológica da realidade e as explicações dependem de posicionamentos
(políticos, econômicos, culturais e sociais) diferenciados, o que confirma o princípio de que
não existe neutralidade científica, ao menos nas análises do social.
Como disciplina escolar, a Sociologia crítica deve contrastar tradições diversas de
pensamento, avaliando-lhes os limites e potencialidades de explicação para os dias de hoje.
Ao mesmo tempo, o ensino da disciplina deve recusar qualquer espécie de síntese teórica ou
reducionismo sociológico, ou seja, deve tratar pedagogicamente a contextualização histórica e
política das teorias, seguindo o rigor metodológico que a ciência requer.
Diante da realidade contemporânea não há mais espaço para discussões
pretensamente neutras da Sociologia do século XIX. A Sociologia no presente tem o papel
histórico que vai muito além da leitura e explicações teóricas da sociedade. Não cabem mais
as explicações e compreensões das normas sociais e institucionais, para melhor adequação
social, ou mesmo para a mera crítica social, mas sim a desconstrução e a desnaturalização do
social no sentido de sua transformação.
Os grandes problemas que vivemos hoje, provenientes da globalização, do
acirramento das forças do capitalismo mundial e do desenvolvimento industrial desenfreado,
entre outras causas, exigem indivíduos capazes de romper com a lógica neoliberal da
destruição social e planetária. É tarefa inadiável da escola e da Sociologia a formação de
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novos valores, de uma nova ética e de novas práticas sociais que apontem para a possibilidade
de construção de novas relações sociais.
Fruto de um dissenso constante, o pensamento sociológico tem sido construído
no embate entre as variadas formas de se apreender/compreender o real. Tal característica,
entretanto, não deve ser compreendida como uma fragilidade, ela apenas torna visível a forma
como a Sociologia tem produzido e reproduzido seu conhecimento, em um processo que
localiza problemas, mas também aponta condições para superá-los. Portanto, o
pensamento sociológico na escola deve ser consolidado a partir da articulação de experiências
e conhecimentos apreendidos como fragmentados, parciais e ideologizados, a experiência e
conhecimentos apreendidos como totalidades complexas, procurando dar um tratamento
teórico aos problemas postos pela prática social capitalista, como as desigualdades sociais e
econômicas, a exclusão imposta pelas mudanças no mundo do trabalho, as conflituosas
relações sociedade-natureza, a negação da diversidade cultural, de gênero étnico-racial. Trata-
se, em síntese, de reconstruir dialeticamente o conhecimento que o aluno do Ensino Médio já
dispõe – uma vez que está imerso numa prática social – num outro nível de compreensão: da
consciência das determinações históricas nas quais ele existe, mais do que isso, da capacidade
de intervenção e transformação dessa prática social. É o desvendamento, através da apreensão
e compreensão crítica do saber sistematizado, da trama das relações sociais de classe, gênero
e etnia, na qual os sujeitos da sociedade capitalista neoliberal estão inseridos.
Por isso, seu objetivo no Ensino Médio é propiciar aos alunos as bases para a
compreensão de como as sociedades se organizam, estruturam-se, legitimam-se e se mantêm,
habilitando-os para uma atuação crítica e transformadora, pois, de acordo com as DCE,
quando se investe tempo e recursos na formação humanística de um jovem, ele será um
agente mais consciente do seu papel social, não apenas com vistas à remuneração e status que
possa auferir e, com certeza, conquistará a condição de cidadão muito antes de se tornar
adulto. E para a cidadania é importante que ele se sinta um entre iguais e não apenas um entre
outros com os quais não se identifica.
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CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
O Surgimento da Sociologia e as
Teorias Sociológicas
O Processo de Socialização e As
Instituições Sociais
Modernidade (Renascimento, Reforma
Religiosa, Iluminismo, Revolução
Francesa e Revolução Industrial;
Formação e consolidação da sociedade
capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social;
Desenvolvimento das Ciências;
Senso Comum e Conhecimento
Científico;
Teorias Sociológicas Clássicas:
Auguste Comte, Émile Durkheim, Max
Weber, Friedrich Engels e Karl Marx;
Desenvolvimento da Sociologia no
Brasil e Produção Sociológica
Brasileira: Gilberto Freyre, Oliveira
Viana, Sérgio Buarque de Holanda,
Florestan Fernandes, Antonio Candido,
Octavio Ianni, Franscisco Weffort,
José de Souza Martins, Fernando
Henrique Cardoso;
Processo de Socialização;
Instituições Sociais: Familiares,
Escolares, Religiosas;
Instituições de Reinserção (prisões,
manicômios, educandários, asilos,
etc.).
Culturas Afro Brasileiras e Africanas;
Culturas Indígenas
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2ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
O Surgimento da Sociologia e as
Teorias Sociológicas
Cultura e Indústria Cultural
Trabalho, Produção e Classes Sociais
Modernidade (Renascimento, Reforma
Religiosa, Iluminismo, Revolução
Francesa e Revolução Industrial;
Formação e consolidação da sociedade
capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social;
Desenvolvimento das Ciências;
Senso Comum e Conhecimento
Científico;
Desenvolvimento da Sociologia no
Brasil e Produção Sociológica
Brasileira: Gilberto Freyre, Oliveira
Viana, Sérgio Buarque de Holanda,
Florestan Fernandes, Antonio Candido,
Octavio Ianni, Franscisco Weffort,
José de Souza Martins, Fernando
Henrique Cardoso;
Teorias Sociológicas Clássicas:
Auguste Comte, Émile Durkheim, Max
Weber, Friedrich Engels e Karl Marx;
Desenvolvimento antropológico do
conceito de cultura e sua contribuição
na análise das diferentes sociedades;
Diversidade Cultural;
Identidade;
Indústria Cultural;
Meios de Comunicação de Massa;
Sociedade de Consumo;
Indústria Cultural no Brasil;
Questões de Gênero;
Culturas Afro Brasileiras e Africanas;
Culturas Indígenas;
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O Conceito de trabalho e o trabalho
nas diferentes sociedades;
Desigualdades Sociais: Estamentos,
Castas, Classes Sociais;
Organização do trabalho nas
sociedades capitalistas e suas
contradições;
Globalização e Neoliberalismo;
Relações de Trabalho;
Trabalho no Brasil
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
O Surgimento da Sociologia e as
Teorias Sociológicas
Poder, Política e Ideologia
Direitos, Cidadania e Movimentos
Sociais
Modernidade (Renascimento, Reforma
Religiosa, Iluminismo, Revolução
Francesa e Revolução Industrial;
Formação e consolidação da sociedade
capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social;
Desenvolvimento das Ciências;
Senso Comum e Conhecimento
Científico;
Desenvolvimento da Sociologia no
Brasil e Produção Sociológica
Brasileira: Gilberto Freyre, Oliveira
Viana, Sérgio Buarque de Holanda,
Florestan Fernandes, Antonio Candido,
Octavio Ianni, Franscisco Weffort,
José de Souza Martins, Fernando
Henrique Cardoso;
Teorias Sociológicas Clássicas:
Auguste Comte, Émile Durkheim, Max
Weber, Friedrich Engels e Karl Marx;
Formação e desenvolvimento do
Estado Moderno;
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Democracia, Autoritarismo,
Totalitarismo;
Estado no Brasil;
Conceitos de Poder;
Conceitos de Ideologia;
Conceitos de Dominação e
Legitimidade;
As Expressões da Violência nas
Sociedades Contemporâneas;
Direitos: Civis, Políticos e Sociais;
Direitos Humanos;
Conceito de Cidadania;
Movimentos Sociais;
Movimentos Sociais no Brasil;
A Questão Ambiental e os
Movimentos Ambientalistas;
A Questão das ONG´s;
Culturas Afro Brasileiras e Africanas;
Culturas Indígenas;
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METODOLOGIA
Para o ensino da Sociologia no Ensino Médio, os conteúdos estruturantes e os
conteúdos básicos serão tratados de forma articulada e fundamentados e sustentados em
teorias originárias de diferentes tradições sociológicas, cada uma delas com seu potencial
explicativo – a ciência, dessa forma, pode ser mobilizada para a conservação ou para a
transformação da sociedade, para a melhoria ou para a degradação humana. Neste sentido, a
Sociologia Crítica como disciplina escolar, desdobramento da ciência de referência, deverá
acolher essa particularidade (das diferentes tradições “explicativas”) e ao mesmo tempo
recusar qualquer espécie de “síntese” teórica, assim como, encaminhamentos pedagógicos de
“ocasião” carentes de método e rigor.
A abordagem dada aos conteúdos bem como a avaliação do processo de ensino-
aprendizagem estarão relacionadas à Sociologia crítica, caracterizada por posições teóricas e
práticas que permitam compreender as problemáticas sociais concretas e contextualizadas em
suas contradições e conflitos, possibilitando uma ação transformadora do real.
Entendendo aqui o conhecimento sociológico crítico como autoconsciência científica
da sociedade, ou seja, da Sociologia assumir o caráter de uma consciência técnica e de
explicação das condições de existência e do curso dos eventos histórico-sociais. Sob essa
ótica, as questões sociológicas situam-se num dado contexto histórico e, ao mesmo tempo,
situam o contexto dos acontecimentos propiciados pelas relações sociais. A análise crítica
deve contemplar as interpretações sistematizadas acerca de determinada realidade sob a
diversidade de suas perspectivas.
Para o exercício pedagógico da Sociologia será mantido no horizonte de análise tanto
o contexto histórico do seu aparecimento e a contribuição dos clássicos tradicionais, quanto
teorias sociológicas mais recentes. Os elementos básicos das teorias de Durkheim, Weber e
Marx serão desenvolvidos levando-se em consideração o recorte temporal no qual se erige a
Sociologia, o que requer a retomada do histórico da disciplina em cada teoria trabalhada.
Trata-se de propiciar ao aluno do Ensino Médio os conhecimentos sociológicos, de
maneira que alcance um nível de compreensão mais elaborado em relação às determinações
históricas nas quais se situa e, também, fornecendo-lhe elementos para pensar possíveis
mudanças sociais. Pelo tratamento crítico dos conteúdos da Sociologia clássica e da
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contemporânea, professores e alunos deverão ser pesquisadores, no sentido de que estarão
buscando fontes seguras para esclarecer questões acerca de desigualdades sociais, políticas e
culturais, podendo alterar qualitativamente sua prática social.
Seu ensino deverá contemplar a dinâmica dos fenômenos sociais, explicando-a para
além do senso comum, de modo que favoreça uma leitura da sociedade à luz da ciência,
permitindo que a dimensão analítica do conhecimento sociológico estabeleça um diálogo
contínuo com as transformações socioeconômicas, culturais e políticas contemporâneas. A
ilustração dos fenômenos será tratada com material e exemplos próximos à realidade do aluno
para favorecer a percepção de sua realidade e estimulá-lo conhecer outras experiências.
Portanto, os conteúdos serão desenvolvidos inicialmente, a título de introdução, com
uma breve contextualização da construção histórica da Sociologia e das teorias sociológicas
fundamentais, enfocando a modernidade como recorte histórico necessário para essa
compreensão. A relação entre o contexto histórico dos autores clássicos, a construção de suas
teorias e o conteúdo específico trabalhado serão retomados a todo o momento, numa
perspectiva crítica, para mostrar que o conhecimento sociológico não é estático,
possibilitando, assim, a compreensão de fenômenos que fazem parte da prática social do
educando. O conhecimento sociológico deverá ir muito além da definição, classificação,
descrição e estabelecimento de correlações dos fenômenos da realidade social. É tarefa
primordial do conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas sociais concretas
e contextualizadas, desconstruindo pré-noções e preconceitos que quase sempre dificultam o
desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas à transformação
social. Esse exercício será também utilizado para debater acerca dos limites e possibilidades
das teorias sociológicas clássicas frentes a temas atuais.
Ao invés de receber respostas prontas, o professor de Sociologia deverá ensinar o
aluno a fazer perguntas e a buscar respostas no seu entorno, na realidade social que verte no
bairro, na própria escola, na família, nos programas de televisão, nos noticiários, nos livros de
História, etc..,, como também, deverá despertar nele o sentimento de estar integrado à
realidade que lhe cerca, desenvolvendo certa sensibilidade para com os problemas brasileiros
de forma analítica e cogitando possíveis soluções para problemas diagnosticados.
O aluno será considerado em sua especificidade etária, e em sua diversidade cultural,
ou seja, além de importantes aspectos como a linguagem, interesses pessoais e profissionais, e
necessidades materiais se terão em vista as peculiaridades da região em que a escola está
inserida e a origem social do aluno, para que os conteúdos trabalhados e a metodologia
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274
utilizada possam responder a necessidade desse grupo social. Portanto, as metodologias
utilizadas deverão colocá-lo como sujeito de seu aprendizado, não importa que o
encaminhamento seja a leitura, o debate, a pesquisa de campo, ou a análise de filmes, mas
importa que o aluno seja constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, a rever
conhecimentos e a reconstruir coletivamente novos saberes.
No ensino de Sociologia serão utilizados múltiplos instrumentos metodológicos, os
quais estarão adequados aos objetivos pretendidos e que deverão despertar nos alunos
processos de identificação de problemas sociais que estão de forma jornalística presentes nos
meios de comunicação.
Como encaminhamentos metodológicos básicos para o ensino são propostos:
Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições quando possível;
Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;
Leituras de textos: clássico-teóricos, teórico-contemporâneos, temáticos, didáticos,
literários, jornalísticos;
Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e pesquisa:
pesquisa de campo e pesquisa bibliográfica;
Análises críticas: de filmes, documentários, músicas, propagandas de TV; análise
crítica de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros.
Esses encaminhamentos metodológicos no ensino de Sociologia deverão ser
trabalhados com rigor metodológico para a construção do pensamento científico e o
desenvolvimento do espírito crítico.
É importante salientar aqui, a importância da utilização do Livro Didático Público
como suporte teórico e metodológico às aulas de Sociologia, constituindo-se num ponto de
partida para alunos e professores, mas assim como qualquer material didático não esgota ou
supre as necessidades do ensino dessa disciplina. Considera no contexto dos
encaminhamentos selecionados, a discussão das temáticas advindas das Leis nº 10. 639/2003
e nº 11.645/2008 que buscam elucidar a história da cultura Afro Brasileira, Africana e
Indígena.
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AVALIAÇÃO
A avaliação no ensino de Sociologia se dará numa concepção formativa e continuada,
onde os objetivos da disciplina deverão estar afinados com os critérios de avaliação propostos
pelo professor. Pelo diálogo suscitado em sala de aula, com base em leitura teórica e ilustrada,
a avaliação da disciplina constitui-se em um processo contínuo de crescimento da percepção
da realidade à volta do aluno o que faz do professor, um pesquisador.
De maneira diagnóstica, a avaliação formativa acontecerá identificando aprendizagens
que foram satisfatoriamente efetuadas, e também as que apresentaram dificuldades, para que o
trabalho docente possa ser reorientado.
Nesses termos, a avaliação formativa servirá como instrumento docente para a
reformulação da prática através das informações colhidas. A avaliação também se pretende
continuada, processual, por estar presente em todos os momentos da prática pedagógica e
possibilitar a constante intervenção para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.
Em Sociologia a avaliação não é simplesmente avaliar o quanto o aluno aprendeu e sim a
capacidade do aluno em criar novos conceitos. Avaliar é uma questão sociológica do
cotidiano e se traduz na interação professor-aluno, no acompanhamento individual e coletivo,
no conhecimento e reconhecimento de avanços e limites.
A avaliação no ensino médio na disciplina de sociologia seja vista como um auxilio de
aprendizagem e não de exclusão.
Os instrumentos de avaliação em Sociologia, atentando para a construção da
autonomia do educando, acompanharão as próprias práticas de ensino e aprendizagem da
disciplina e poderão ser registros de reflexões críticas em debates, que acompanham os textos
ou filmes; participação nas pesquisas de campo; produção de textos que demonstrem
capacidade de articulação entre teoria e prática, dentre outras possibilidades. Várias serão as
formas e se terá como perspectiva ao selecioná-las, a clareza dos objetivos que se pretende
atingir, no sentido da apreensão, compreensão, reflexão dos conteúdos pelo aluno e,
sobretudo, expressão oral ou escrita da sua percepção de mundo. Assim, a avaliação em
Sociologia deverá servir como instrumento diagnóstico da situação, tendo em vista a definição
de encaminhamentos adequados para uma efetiva aprendizagem.
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Estudar, aprender e ensinar Sociologia exige posicionamentos teóricos metodológicos
claros e concisos e também um posicionar frente à realidade apresentada pelo conhecimento
produzido. Não é esta uma questão de aplicação direta, pragmática ou de ordenamento social,
mas um “fazer avançar” idéias em relação aos fenômenos sócio-históricos. São as
explicações, as interpretações sobre o real que fornecem os instrumentos para o mundo ser
transformado, recriado em novas bases.
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Referências
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18 - CENTRO DE LÍNGUA
ESTRANGEIRA MODERNA –
ESPANHOL
CENTRO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL
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PROPOSTA PEDAGÓGICA
A proposta pedagógica organiza o trabalho pedagógico se constituindo em um
instrumento orientador e coordenador da ação educativa.
A presente proposta organiza o trabalho pedagógico do Curso Básico de Língua
Estrangeira Moderna – Espanhol, pelo CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras Modernas
do Colégio Estadual Narcizo Mendes – Ensino Fundamental e Médio a ser implantado a
partir do ano letivo de 2011.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O Curso Básico de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol está organizado em dois
anos, com carga horária de 320 horas, distribuídas em 160 horas anuais e 4 horas semanais.
Às 4 horas semanais estão distribuídas em dois dias por semana não consecutivos, exigindo-se
para aprovação do educando, frequência mínima de 75% da carga horária prevista para a série
e média anual mínima de 6.0. Serão atribuídas médias bimestrais e a média anual será obtida a
partir da combinação das médias bimestrais utilizando-se a seguinte fórmula:
MA= (1ºB x 1 + 2ºB x 2 + 3ºB x 3 + 4ºB x 4): 10
As vagas por turmas serão destinadas 60% para o segmento de alunos dos anos finais do
Ensino Fundamental e Ensino Médio, 10% para funcionários efetivos pela SEED e 30% para
a comunidade mediante a comprovação dos anos iniciais do ensino fundamental, podendo, de
acordo com o percentual, serem remanejadas na possibilidade de não serem preenchidas por
aqueles a quem se destina.
As turmas de Curso Básico serão formadas por um mínimo de 20 alunos e máximo de 30
alunos.
O calendário seguirá o calendário aprovado para o Estabelecimento de Ensino em cada
ano letivo, seguindo 4 horas semanais por 40 semanas.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA ESPANHOL
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação,
assim o ensino de língua estrangeira moderna deve possibilitar ao aluno: uma visão de mundo
mais ampla, o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade, o
reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção de identidades
transformadoras.
Para tanto, a Língua Estrangeira Moderna apresentar-se-á como espaço para
ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos
de construção da realidade, para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade
linguística e cultural, de modo que se engaje discursivamente e perceba possibilidades de
construção de significados em relação ao mundo em que vive.
Nesta proposta, a ênfase do ensino recai sobre a necessidade de os sujeitos
interagirem ativamente pelo discurso, sendo capazes de comunicar-se de diferentes formas,
materializadas em diferentes tipos de textos, ancorados na perspectiva de uma leitura crítica e
com ênfase do trabalho pedagógico na interação, ativa dos sujeitos com o discurso, como
prática social por meio de leituras, da oralidade e da escrita.
Assim, a presente proposta de Língua Estrangeira Moderna-Espanhol, será
concebida como discurso, como espaço de produção de sentidos, marcados por relações
contextuais de poder a ela conferidas por culturas e sociedades.
As sociedades modernas não sobrevivem de modo isolado, relacionam-se,
comunicam-se, e buscam entender-se mutuamente e, possibilitar aos nossos alunos que usem
uma língua estrangeira em situação de comunicação- produção e compreensão de textos
verbais e não verbais – é também inseri-los na sociedade como participantes ativos, capazes
de relacionar-se com outras comunidades e outros conhecimentos.
Como em 2005, foi criada a Lei 11.161 que tornou obrigatória a oferta da Língua
Espanhola nos estabelecimentos de ensino médio e a oferta desta disciplina é obrigatória para
a escola e de matrícula facultativa para o aluno, optou-se por oferecer esta língua através do
Curso CELEM, que vem de encontro com as necessidades, não só legais, como também com
os anseios dos moradores da comunidade local em ter acesso ao aprendizado de uma língua
estrangeira de maneira a alargar horizontes, expandir sua capacidade interpretativa e cognitiva
e inserir-se na sociedade como participantes ativos, não limitados a comunidade local, mas
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capazes de se relacionarem com outras comunidades bem como construir significados para
melhor entender a realidade e perceber-se também como sujeito histórico,socialmente
constituído e consciente da própria identidade.
CONTEÚDOS
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A disciplina de Língua Estrangeira Moderna, concebe como conteúdo
estruturante o discurso como prática social.
Portanto, para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística, serão adotados como conteúdos básicos diversos gêneros discursivos conforme
suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros nas
diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, as diretrizes curriculares e
conforme a listagem a seguir:
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL – CELEM – P1
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
GENEROS DISCURSIVOS:
ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO:
Cotidiana:
Advinhas, Álbum de família, Anedotas, Bilhetes, Cantiga de roda, Cartão postal, convites,
Exposição oral, Música, Piadas, Provérbios, receitas, trava-línguas.
Literária/artística:
Contos de fada, Fábulas, Histórias em quadrinhos, letras de músicas, Narrativas de aventura,
Narrativas de humor, Pinturas, Poemas.
Científica:
Debate, Pesquisa, Relato histórico, Verbetes.
Escolar:
Cartazes, Diálogo/discussão argumentativa, Relato histórico, Exposição oral, Seminários,
texto argumentativo.
Publicitária:
Cartazes, músicas, Publicidade comercial.
Produção e consumo:
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regras de jogo, rótulos/embalagens.
Midiática:
Desenho animado, filmes, Reality show, vídeo clip.
Leitura:
Tema do texto, interlocutor, finalidade do texto, informatividade, situacionalidade,
informações explícitas, discurso direto e indireto, Elementos composicionais do gênero,
repetição proposital de palavras, léxico, marcas linguísticas, coesão, coerência, função das
classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito),
figuras de linguagem.
Escrita:
Tema do texto, interlocutor, finalidade do texto, discurso direto e indireto, Elementos
composicionais do gênero, marcas linguísticas, coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem, acentuação gráfica, ortografia, concordância verbal/nominal.
Oralidade:
Tema do texto, finalidade, Papel do locutor e interlocutor,
elementos Extralinguísticos: entonação, pausas.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL – CELEM – P2
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
GÊNEROS DISCURSIVOS:
ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO:
Cotidiana:
Carta pessoal, cartão, curriculum vitae, exposição oral, música, piadas, receitas, relatos de
experiências vividas.
Literária/artística:
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Contos, fábulas contemporâneas, histórias em quadrinhos, letras de músicas, narrativas de
humor, narrativas de ficção científica, romances.
Científica:
Debate, conferência, pesquisas, relato histórico, verbetes
Escolar:
Cartazes, diálogo/Discussão Argumentativa, Relato histórico, exposição oral, Seminários,
texto argumentativo, texto de opinião.
Imprensa:
Agenda cultural, carta ao leitor, charge, entrevista (oral e escrita), notícia, horóscopo,
reportagens, sinopses de filmes, tiras.
Publicitaria:
E-mail, músicas, publicidade comercial, outdoor, texto politico
Produção e Consumo:
Regras de jogo
midiática:
blog, chat, e-mail, filmes, reality show, video clip
Política:
carta de emprego, carta de reclamação, carta de solicitação, debate
Jurídica:
declaração de direitos
LEITURA:
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Conteúdo temático, interlocutor, finalidade do texto, Informatividade, situacionalidade,
Intertextualidade, vozes sociais presentes no texto, elementos composicionais do gênero.
Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como
aspas, travessão, negrito, figuras de linguagem.
Semântica:
Operadores argumentativos, ambiguidade, sentido conotativo e denotativo das palavras no
texto, expressões que denotam ironia e humor no texto, léxico.
ESCRITA
Conteúdo temático, interlocutor, finalidade do texto, informatividade, situacionalidade,
Intertextualidade, vozes sociais presentes no texto, elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito), Concordância verbal e nominal
Semântica:
operadores argumentativos, ambiguidade, significado das palavras.
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290
METODOLOGIA
A metodologia para o trabalho com a LEM – ESPANHOL será pautada na proposta
metodológica para a LEM apresentada nas Diretrizes Curriculares Estaduais 2008.
A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social serão trabalhadas
questões linguísticas, lesas-pragmáticas, culturais e discursivas, bem como na prática do uso
da língua: leitura, oralidade e escrita.
A prática pedagógica em LEM – Espanhol será fundamentada na diversidade de
gêneros textuais buscando a ampliação dos diversos usos da linguagem assim como a
ativação de procedimentos interpretativos alternativos no processo de construção de
significados pelo (DCE-LEM). Assim, o ponto de partida da aula de língua Estrangeira
Moderna será o texto, verbal e não-verbal, como unidade de linguagem em uso.
O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a busca por sua
solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma prática analítica e
crítica, ampliem seus conhecimentos linguístico-culturais e percebam as implicações sociais
históricas e ideológicas presentes num discurso no qual, se revele o respeito às diferenças
culturais, crenças e valores.
Nesse contexto, o professor deverá criar estratégias para que os alunos percebam a
heterogeneidade da língua a partir do entendimento de que um texto apresenta várias
possibilidades de leitura, não trazendo em si um sentido pré-estabelecido por seu autor, mas
uma demarcação para os sentidos possíveis que se constrói a cada leitura.
Nas aulas, o professor irá abordar os vários gêneros textuais, em atividades
diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de
informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a
coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si.
Para tanto, será proporcionado ao aluno o acesso a textos de várias esferas sociais:
publicitária, jornalística literária, informativa, etc. A estrutura de uma bula de remédio, por
exemplo, difere da estrutura de um poema. Além disso, será necessário a identificação das
diferenças estruturais e funcionais, a sua autoria, o público a que se destina, e que se
aproveite o conhecimento já adquirido de experiência com a língua materna. O objetivo será
interagir com a infinita variedade discursiva presente nas diversas práticas sociais.
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291
As discussões poderão acontecer em língua materna, pois nem todos os alunos dispõem
de um léxico suficiente para que o diálogo se realize em Língua Estrangeira. Elas servirão
como subsídio para a produção textual em Língua Estrangeira.
na abordagem da leitura discursiva, a inferência é um processo cognitivo relevante porque possibilita construir novos conhecimentos, a partir
daqueles existentes na memória do leitor, os quais são ativados e
relacionados às informações materializadas no texto. Com isso as
experiências dos alunos e o conhecimento de mundo serão valorizados. (DCE, 2008, p.40).
O trabalho com a leitura irá ocorrer de forma não-linear permitindo o
estabelecimento das relações do texto com o conhecimento já adquirido, o reconhecimento
das suas opções linguísticas, a intertextualidade e a reflexão possibilitando a reconstrução da
argumentação.
Nesse processo, o aluno será levado a caracterizar o gênero de estudo e a
reconhecê-lo na sociedade tendo como base uma necessidade de produção escrita ou oral,
assim como conhecer e discutir as propriedades discursivas, temáticas, estilísticas e
composicionais do gênero selecionado.
O trabalho com a produção de textos será concebido como um processo
dialógico ininterrupto, no qual se escreve sempre para alguém de quem se constrói uma
representação.
Assim, a produção escrita deverá ser destinada a um público determinado,
seja dentro ou fora da escola.
As atividades de análise linguística estarão subordinadas ao conhecimento
discursivo com reflexão, decorrentes das necessidades específicas dos alunos, a fim de que se
expressem ou construam sentidos aos textos. Neste trabalho deverá ser levado em
consideração que a análise linguística não é apenas uma nova maneira de arrumar e ordenar
as palavras e a nova pronúncia não são somente as distintas maneiras de articular sons, mas
representam um universo sócio-histórico e ideologicamente marcado.
As estratégias pedagógicas para o trabalho com a oralidade terão a finalidade
de expor os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos, levando-os a
expressar ideias em Língua Estrangeira mesmo que com limitações, sendo importante que o
aluno se familiarize com os sons específicos da língua que está aprendendo. A finalidade e o
gênero discursivo serão explicitados ao aluno no momento de orientá-lo para uma produção,
assim como a necessidade de adequação ao gênero, planejamento, articulação das partes,
seleção da variedade linguística adequada – formal ou informal.
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292
As atividades serão abordadas a partir de textos e envolverão
simultaneamente práticas e conhecimentos, de modo a proporcionar ao aluno condições para
assumir uma atitude crítica e transformadora com relação aos discursos apresentados.
Para cada texto escolhido verbal e/ou não-verbal, o professor irá trabalhar,
levando em conta os itens abaixo:
a) GÊNERO: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada
atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero;
b) ASPECTO CULTURAL/INTERDISCURSO: Influência de outras culturas
percebidas no texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras
leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado;
(c) VARIEDADE LINGUÍSTICA: formal e informal;
(d) ANÁLISE LINGUÍSTICA LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO: a concepção
de língua como ação interlocutivas situada, sujeita às interferências dos falantes; o texto
como unidade privilegiada; a preferência por questões abertas e atividades de pesquisa, que
exigem comparação e reflexão sobre adequação e efeitos de sentidos;
e) ATIVIDADES:
Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado e entendida
como uma forma de saber mais sobre o assunto, isso significa que poderá ser realizada não só
nos livros ou na internet. Uma conversa com pessoas mais experientes, uma entrevista, e
assim por diante, também serão consideradas pesquisas.
Discussão: Conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizando as
pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações. Essa atividade poderá
ser feita em Língua Materna.
Produção de texto: O aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira, com a
ajuda dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor.
Para o trabalho em sala de aula, o professor irá utilizar os recursos do livro
didático público, livros didáticos, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD.
Computadores e internet do laboratório de informática Paraná digital/Proinfo. TV multimídia,
projetor multimídia, entre outros.
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AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, formativa e diagnóstica partindo da observação dos
conhecimentos prévios dos alunos, bem como das dificuldades encontradas.
A dimensão afetiva deve ser relevante dependendo das características individuais
dos alunos. O envolvimento dos sujeitos alunos na construção do significado nas práticas
discursivas será a base para o planejamento das avaliações, sendo que a mesma deverá servir
para que o professor repense sua metodologia e planeje suas aulas de acordo com as
necessidades dos alunos. Caberá ao professor promover e observar a participação ativa dos
alunos, considerando que o engajamento discursivo na sala de aula se realiza por meio de
integração verbal, a partir dos textos, de diferentes formas: entre os alunos e o professor, entre
alunos na turma, na integração dos alunos com material didático, nas conversas em Língua
materna e na Língua Estrangeira estudada, e no próprio uso da língua, que funciona como
recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento dos pensamentos e de ideias.
Deve-se buscar em Língua Estrangeira moderna, a superação da concepção de
avaliação como mero instrumento de mediação da apreensão de conteúdos. As produções dos
alunos deverão subsidiar discussões realizadas tanto pelo educador como pelos educandos
acerca das dificuldades e avanços conquistados.
Na avaliação de determinada produção em Língua Estrangeira, o erro deverá ser
considerado como efeito da própria prática, ou seja, como resultado do processo de aquisição
de uma nova língua. Considera-se que, nesse processo, o que difere do simples aprender, é o
fato de que adquirir uma língua é uma aquisição irreversível. Sendo assim, o erro deve ser
visto como fundamental para a produção de conhecimento pelo ser humano, como um passo
para que a aprendizagem se efetive e não como um entrave no processo que não é linear, não
acontece da mesma forma e ao mesmo tempo para diferentes pessoas. Refletir a respeito da
produção do aluno o encaminhará à superação, ao enriquecimento do saber e, nesse sentido, a
ação avaliativa reflexiva cumprirá a sua função.
A avaliação, enquanto relação dialógica concebe o conhecimento como
apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação- reflexão-ação,
que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno carregado de significados e
de compreensão. Assim, tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o percurso
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desenvolvido até então, e dificuldades, planejar e propor outros encaminhamentos que
busquem superá-las. A avaliação levará em consideração os seguintes critérios:
LEITURA
Espera-se que o aluno:
- Realize leitura compreensiva do texto;
- Localize informações explicativas;
- Amplie seu horizonte de expectativas;
- Amplie seu léxico;
- Perceba o ambiente no que circula o gênero;
- Identifique a ideia principal do texto;
- Identifique o tema;
- Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;
- Analise as intenções do autor;
- Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;
- Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
- Expresse as ideias com clareza;
- Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,
atendendo:
- Às Situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
- À continuidade temática;
- diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
- Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.;
- Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do
artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.;
- Utilize recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade;
- Empregue palavras ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como
de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.
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ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
- Utilize do discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);
- Apresente suas ideias com clareza, coerência, mesmo que na língua materna;
- Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc.
- Respeite os turnos de fala;
- Compreenda os argumentos no discurso do outro;
- Organize os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas
apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;
- Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em
língua materna;
- Explore a oralidade em adequação ao gênero proposto;
- Exponha seus argumentos;
- Utilize conscientemente exposições faciais corporais e gestuais, pausa e
entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;
- Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis,
entrevistas, reportagens, entre outros.
Serão utilizados como instrumentos de avaliação trabalhos individuais e em
grupo, provas escritas atividades de audição, atividades orais, seminários, entre outros.
O resultado da avaliação será expresso em notas bimestrais e a média anual será
obtida a partir da combinação das médias bimestrais utilizando-se a seguinte fórmula:
MA= (1ºB x 1 + 2ºB x 2 + 3ºB x 3 + 4ºB x 4): 10
Para aprovação, o aluno deverá obter uma média anual mínima de 6,0, com
uma frequência mínima de 75% da carga horário prevista para a série.
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REFERENCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares de Língua
Estrangeira Moderna. 2008.
http://www.diaadia.pr.gov.br/celem/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=55
19 - ANEXOS
PROJETO: JORNAL MURAL
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Apresentação
Vivemos em uma era na qual a informação, nos seus mais diversos níveis, se faz
necessária para que o indivíduo possa ser detentor de conhecimentos que lhe proporcionem
estar interado dos fatos e acontecimentos da sociedade em que vive, bem como ampliem a sua
capacidade pessoal e intelectual para enfrentar os desafios que o mundo moderno oferece.
Nesse contexto, o Colégio Estadual Narcizo Mendes – EFM, observando a
necessidade de seus alunos estarem envolvidos com o acesso à informação, não somente
através das novas tecnologias mas, também através de meios tradicionais como livros,
revistas, enciclopédias, entre outros, ambos presentes na Biblioteca Escolar, idealizou o
Projeto Jornal Mural, coordenado pela Bibliotecária e abrangendo as várias áreas do
conhecimento, numa perspectiva interdisciplinar, de modo a não ser uma tarefa escolar,
limitada a circular dentro da sala de aula com a função de receber uma nota e sim, estar
realmente a serviço de leitores reais: alunos, professores, funcionários, pais e comunidade, no
intuito de informar e formar.
Justificativa
Considerando o Jornal como um poderoso material pedagógico com inúmeras
possibilidades de informação e aprendizado, a proposta deste Projeto é levar os alunos do 6º
Ano do Ensino Fundamental ao 3º Ano do Ensino Médio a elaborarem um Jornal com
circulação mensal, para ser exposto no Mural da Escola e, assim, ter seu acesso estendido a
todos.
O Jornal Mural desenvolverá um processo de leitura e escrita, bem como, irá
remeter os alunos a pesquisarem em diversas fontes, possibilitando desse modo, uma
otimização dos recursos escolares, destacando-se a Biblioteca, muitas vezes ignorada pelo uso
das novas tecnologias.
O método proporcionará ainda, o desenvolvimento da criatividade e da interação
dos alunos na busca de um objetivo comum, onde o senso de responsabilidade deverá ser
cobrado, uma vez que haverá data limite para que os trabalhos estejam prontos para serem
expostos.
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300
Neste Projeto o aluno também estará em contato com uma grande diversidade de
textos, que proporcionarão correlacioná-los com os conteúdos vistos em sala de aula,
valorizando dessa forma também o trabalho realizado pelos professores que, por sua vez,
poderão contribuir com o Projeto dirimindo possíveis dúvidas surgidas durante sua elaboração
quanto à grafia, conteúdo e parte artística.
Objetivos
Envolver alunos, professores, funcionários e comunidade, buscando ampliar o
gosto e o acesso à leitura e à informação;
Desenvolver o trabalho em equipe, salientando a importância do trabalho
coletivo;
Estimular o aluno a pesquisar e fazer uso constante da Biblioteca Escolar;
Incentivar a criatividade dos alunos na escolha dos conteúdos, de forma a
garantir uma leitura atrativa;
Promover a interdisciplinaridade, envolvendo a presença das diversas disciplinas
nos textos;
Ensinar os alunos a selecionar os fatos, organizando-os, analisando-os,
criticando-os;
Automatizar a leitura e a grafia das palavras, desenvolvendo a habilidade de
elaborar textos.
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Metodologia
Visita a cada turma, pela Coordenadora, propondo e expondo a organização do
Jornal Mural no corredor da Escola, com periodicidade mensal, explicitando que o mesmo
será formado por 11 seções: 4 de responsabilidade permanente da Coordenadora e 7 das
turmas, sendo estas revezadas através de sorteio;
Designar os representantes de turma para serem os mediadores das tarefas entre a
Coordenadora e os alunos;
Escolher junto com os alunos, através de votação, as possíveis seções do Jornal
bem como um nome para o mesmo;
Estipular o dia do sorteio das tarefas e o dia da entrega dos trabalhos prontos,
para a exposição;
Orientar os representantes de turma para passar as tarefas à classe, destacando a
colaboração de todos no trabalho;
Eleger a Biblioteca como principal centro das pesquisas porém, não descartando
o uso da Internet doméstica ou escolar;
Disponibilizar aos alunos o uso dos computadores da Biblioteca ou Laboratório
de Informática para a digitação, arte e impressão do Jornal, acompanhados da Coordenadora.
Acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos, colocando os professores à parte
do Projeto e pedindo auxílio para que os mesmos tirem possíveis dúvidas dos alunos, se acaso
houver procura;
Escolher um corredor estratégico da Escola para fixar o Mural, ou seja, um local
de constante trânsito de alunos, professores, funcionários e comunidade, com o objetivo de
facilitar a sua visualização;
Fixar no Mural, em letras destacadas o nome do Jornal e das seções, valorizando
a escolha dos alunos;
Estar atento às possíveis necessidades de mudanças nas seções, no decorrer das
circulações, promovendo as mesmas sempre de acordo com a opinião dos alunos.
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Avaliação
O processo de avaliação será de forma contínua, observando a produção do
Jornal e a exposição do mesmo no Mural da Escola.
Neste Projeto, avaliar não significa dar nota e sim, diagnosticar se os objetivos
estão sendo atingidos. Dessa maneira, o Jornal estará aberto a novas mudanças sempre que
isto significar progresso nos seus resultados.
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303
Referências Bibliográficas
CENPEC. Ensinar e aprender: Língua Portuguesa 1v. – Projeto Correção de Fluxo SEED/PR .
Paraná, 1998.
FARIA, M.A. Como usar o jornal na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1996. (Col.
Repensando a Língua Portuguesa).
_________. O jornal na sala de aula. 6.ed. São Paulo: Contexto, 1996. (Col. Repensando a
Língua Portuguesa.
KAUFMAN, Ana Maria, RODRIGUEZ, Maria Helena. Escola, leitura e produção de textos.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.