Codesc f2 Laguna Analise

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    PLAN O DIRET OR MUNI CIPA L   F A S E

    C O N S Ó R C I O H A R D T - E N G E M I NO N S Ó R C I O H R D T E N G E M I N

    2010C O M P A N H I A D E D E S E N V O L V I M E N T O D E S A N T A C A T A R I N A

    PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA   execução

    supervisão

    LAGUNA

     

    A N Á L I S E , D I A G N O S E E P R O G N O S E

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    PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C ONSÓRCIO HARDT-ENG EMIN 

    COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA   supervisão  2010

    CRÉDITOS

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    Lote 2 – Núcleo 4 – Município: LAGUNA

    EQUIPE TÉCNICA CONTRATADA

    NÍVEL GERENCIAL

    GERÊNCIA GERAL

    Arquiteta e Urbanista Dra. Letícia Peret Antunes Hardt ...................................... CREA-PR 6.193/D Engenheiro C ivil José Luiz Pinto Muniz ........................................................................... CREA-PR 1.828/D 

    GERÊNCIA TÉCNICAArquiteta e Urbanista M.Sc. Patrícia Costa Pellizzaro ......................................... CREA-PR 33.061/D Arquiteta e Urbanista Esp. Sandra Mayumi Nakamura  ..................................... CREA-PR 33.072/D 

    GERÊNCIA TÉCNICO-ADMINISTRATIVAArquiteto e Urbanista Esp. Marlos Hardt ..................................................................... CREA-PR 74.601/DEngenheiro C ivil J acinto Albini Salgado  ...................................................................... CREA-PR 3.517/D 

    GERÊNCIA OPERACIONALEngenheiro Florestal M.Sc. Valmir Augusto Detzel ................................................ CREA-PR 17.516/D Bacharel em Ciências Contábeis Rosana Lima da Silva .......................... CRC-PR 048.962/0-9/D 

    GERÊNCIA DE PRODUÇÃOArquiteta e Urbanista Esp. Valéria Romão Morellato ......................................... CREA-PR 81.326/D Engenheira Civil Maria Emília Schuwarz Accioly ..................................................... CREA-PR 6.910/D 

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    NÍVEL TÉCNICO

    COORDENAÇÃO TÉCNICAArquiteto e Urbanista Walter Gustavo Linzmayer ................................................. CREA-PR 73.015/D

    COORDENAÇÃO ADJUNTAArquiteta e Urbanista Esp. Tatiana Yaguiu ............................................................... CREA-PR 86.927/DArquiteta e Urbanista Esp. Renata Helena da Silva  ............................................ CREA-PR 61.343/D 

    ASPECTOS REGIONAISGeógrafa Dra. Angela Cristina Orsi Bordonalli ....................................................... CREA-PR 22.693/D 

    ASPECTOS FÍSICOS E NATURAISArquiteta e Urbanista Esp. Tatiana Yaguiu ............................................................... CREA-PR 86.927/D Arquiteto e Urbanista Diego Steffen Morais .............................................................. CREA-SC 68.724-4 Biólogo M.Sc. Jonatha Alexandre Andrade Alves ................................................. C RBio 34.850-03PBióloga Fernanda Ribeiro ...................................................................................................... CRBio 63439-03PGeógrafa Ana Paula Córdoba  ...................................................................................... CREA-PR 95.651/D Geóloga Ana Paula Gabriel Wosniak ......................................................................... CREA-PR 30.050/DGeóloga Camila de Vasconcelos Muller .................................................................. CREA-PR 79.467/DGeólogo Lucas Micosz ......................................................................................................... CREA-PR 84.830/D 

    ASPECTOS DE INFRA-ESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOSEngenheiro Civil André Labanowisk  .......................................................................CREA-SC 5.730-2 Engenheiro C ivil Esp. Edilson J osé Siqueira J unior ................................................. CREA-PR 18.029/DArquiteta e Urbanista Esp. Tatiana Yaguiu ............................................................... CREA-PR 86.927/D 

    ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS, DE INFRA-ESTRUTURA SOCIAL E INSTITUCIONAISAdvogado Esp. Edilson Gonçales Liberal ......................................................................... OAB-PR 30.790 Arquiteta e Urbanista Esp. Renata Helena da Silva  ............................................ CREA-PR 61.343/DBacharel em Ciências Contábeis Anderson J osé Amâncio ...................... CRC-PR 036.685/O-4 Economista M.Sc. Elisabete Tieme Arazaki............................................................... CORECON 4.963-8 Economista Vera Lucia Robles Pedroso de O liveira ............................................... CORECON 6886  Turismóloga M.Sc. Dranda Iomara Scandelari Lemos .............................................................................

    ASPECTOS CARTOGRÁFICOS E DE GEOPROCESSAMENTOArquiteta e Urbanista Esp. Valéria Romão Morellato ......................................... CREA-PR 81.326/DGeógrafo Antonio Marcos Ferreira  ............................................................................... CREA-PR 54.706/D 

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    NÍVEL DE APOIO TÉCNICO

    CONSULTORIA TÉCNICA Arquiteto e Urbanista Dr. Carlos Hardt .......................................................................... CREA-PR 6.192/D 

    PROGRAMAÇÃO VISUAL Designer Carlon Hardt  ...........................................................................................................................................Arquiteta e Urbanista Esp. Valéria Romão Morellato ......................................... CREA-PR 81.326/D

    ASSESSORIA Arquiteta e Urbanista Andréia J eane Liebl .................................................CREA-PR 111.546/DArquiteta e Urbanista Esp. Débora de Santis ................................................CREA-PR 24.105/DArquiteta e Urbanista G rasielle da Silva Pedroso .......................................CREA-PR 106.295/DArquiteta e Urbanista Nicole Mallmann ......................................................CREA-PR 108.833/DArquiteta e Urbanista Patrícia do Carmo Rodrigues .................................CREA-PR 108.180/DArquiteta e Urbanista Polyana Wehmuth Mazur........................................ CREA-PR 111.718/D

    SECRETARIADO Secretária Giseli Ferreira da Rocha  ...............................................................................................................

    LEVANTAMENTOS DE CAMPO Engenheiro C ivil Adalberto Schen .................................................................................... CREA-RS 8.209/DEngenheiro Civil André Labanowisk ................................................................................ CREA-SC 5.730-2Engenheiro Civil Celito Manuel Brugnara ..................................................................... CREA-RS 5.251/DEngenheiro Florestal M.S.c Pyramon Ac cioly ........................................................... CREA-PR 76.493/D Engenheira Florestal Michela Yamamura Bardelli da Silva  ............................. CREA-PR 70.738/DMédico Veterinário Cristiano Selbach da Silva .......................................................... CRMV-RS 10.155  Técnico em Informática Fabiano Augusto Prevedello .......................................................................

    PRODUÇÃO GRÁFICA E SISTEMATIZAÇÃO DE DADOSAc adêmico de Administração Thiago Anderson Manoel da Rosa ...................................Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Ana Gisele Osaki .................................................Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Barbara Alpendre da Silva ................................Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Barbara Cavallet ................................................Ac adêmico de Arquitetura e Urbanismo Caetano de Freitas Medeiros ..........................Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo C átia Carachinski ...............................................Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Daiane Filippi .......................................................Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Fabio Gonzalez Francio ....................................Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo Gabriel Ruiz de Oliveira......................................Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Guilherme Ribeiro Carvalho .............................Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo Gustavo Ramos Ficker Assis ...............................Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo J amile Salim .........................................................Ac adêmica de Arquitetura e Urbanismo Lauanna C icheleiro C ampagnoli ....................Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Luis Felipe Hakim Leal .........................................Ac adêmico de Arquitetura e Urbanismo Márcio Herique de Souza C arboni ..................Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Mariana Caze de Souza ....................................

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    Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Mônica Maximo da Silva...................................Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Nina Brusamolin Feijo .........................................Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo Rubens Victor Schvabe Irume .........................

    Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Vanessa Bassani Tebcherani ............................Acadêmico de Direito Nikolas Blosseld de Quadros .............................................................Acadêmico de Geografia J oão Miguel Alves Moreira .........................................................

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    EQUIPE TÉCNICAMUNICIPAL

    CONTATOSecretaria Municipal de Planejamento, Serviços Públicos e HabitaçãoArquiteto e Urbanista Dagoberto Martins  ..................................................................................................

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    APRESENTAÇÃO

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    Em meio a significativas transformações do processo brasileiro de planejamentourbano e municipal, destaca-se a aprovação da Lei Federal Nº 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade – BRASIL, 2001), discutida no plenário federal porquase vinte anos. Além da evidente regulamentação dos artigos 182 e 183 daConstituição da República Federativa do Brasil (BRASIL, 1988), relativos à PolíticaUrbana, este dispositivo legal proporciona maior suporte para o tratamento dequestões vinculadas à gestão democrática, à função social da cidade e dapropriedade, à regularização fundiária e à indução e financiamento dodesenvolvimento.

    Seu Artigo 40 prescreve que o plano diretor, englobando o território do municípiocomo um todo e aprovado por lei municipal, a ser revista pelo menos a cada

    10 anos, representa o instrumento básico da política de desenvolvimento eexpansão urbana, como parte integrante do processo de planejamento municipal.

    Por sua vez, o Artigo 41 determina a obrigatoriedade da elaboração de planodiretor para cidades com mais de vinte mil habitantes, integrantes de regiõesmetropolitanas e aglomerações urbanas, sob intenção de utilização dosinstrumentos previstos no Parágrafo 4o  do Artigo 182 da Constituição Federal,componentes de regiões de especial interesse turístico e inseridas na área deinfluência de empreendimentos ou atividades com significativos impactosambientais de âmbito regional ou nacional (Incisos I a V).

    A duplicação da rodovia BR-101 se enquadra nesta última condição, sendo os

    recursos técnicos e financeiros para a elaboração dos planos diretores dosmunicípios impactados pelo empreendimento, por força do Parágrafo 1o do IncisoV, inseridos entre as medidas de compensação adotadas.

    Com base nesses pressupostos, o presente doc umento consiste na apresentaçãodo produto da Fase 2 – Análise, Diagnose e Prognose, relativa ao processo deelaboração do Plano Diretor Municipal de Laguna, objeto de contrato firmado, em28 de agosto de 2008, com ordem de serviço emitida em 22 de setembro domesmo ano, entre a Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina(CODESC) e o Consórcio Hardt-Engemin. Os procedimentos visam à execução doplanejamento macro (faixa lindeira à rodovia) e à elaboração de planos diretoresnos municípios de Santa Catarina impactados pela obra de duplicação da rodovia

    BR-101, no trecho compreendido entre Biguaçu e Passo de Torres.

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    O processo de elaboração do Plano Diretor Municipal de Laguna engloba seisfases, estruturadas segundo as condições estabelecidas pelo Termo de Referênciadesenvolvido para o trabalho (CODESC, 2007), em que estão relac ionados os

    aspectos metodológicos e processuais de planejamento, visando a resultadosapropriados para implantação de adequada estratégia de desenvolvimentomunicipal e regional.

    Resultante da análise do levantamento de informações  (Fase 1) e levando emconta a amplitude de subsídios provenientes das leituras comunitárias e técnicas domunicípio, o presente produto aborda os diversos fatores para embasamento dasfuturas propostas de desenvolvimento municipal, a partir da subdivisão dosseguintes aspectos e condições: regionais, de uso e ocupação do solo, físico-naturais, socioeconômicos, de infraestrutura e serviços públicos, de infraestruturasocial e institucionais.

    Fac e ao anteriormente exposto, o objetivo prec ípuo deste documento consiste emapresentar à população, como material para consulta e de forma resumida esimplificada, as principais condicionantes, deficiências e potencialidades  (CDPs)levantadas até o momento pelas equipes técnicas e pelas comunidadesenvolvidas.

    A título de esclarecimento, vale mencionar que as principais informaçõesapresentadas na fase anterior são inter-relacionadas com base em análise temática integrada, consubstanciando o diagnóstico  (situação atual) e oprognóstico  (tendências futuras) acerca dos diversos aspectos inerentes aomunicípio, sendo classificadas em:

      condicionantes – caracterizadas por elementos existentes ou projetados quenão podem ou não devem ser alterados;

      deficiências – configuradas por circunstâncias ou elementos que, de algumaforma, são deletérios à qualidade de vida da população e aodesenvolvimento municipal, devendo, portanto, ser adotadas ações para suaprevenção, correção ou minimização;

      potencialidades – definidas como situações desejáveis, sujeitas à manutençãoe valorização das suas características, de forma a propiciar o melhoraproveitamento de suas qualidades.

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    SUMÁRIO

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    LISTA DE SIGLAS ........................................................................................................................... 2 

    LISTA DE QUADROS .................................................................................................................... 3 

    QUADRO REGIONAL1  CONDIÇÕES REGIONAIS ................................... 5 

    QUADRO MUNICIPAL2  USO E OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO ................. 11 

    3  CONDIÇÕES FÍSICO-NATURAIS ....................... 16 

    4  CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS ................. 26 

    5  INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS ......... 31 

    6  INFRAESTRUTURA SOCIAL ................................ 38 

    7  CONDIÇÕES INSTITUCIONAIS .......................... 44 

    REFERÊNCIAS ............................................................. 47 

    APÊNDICES ................................................................ 53 

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    LISTA DE SIGLAS

    AMUREL ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DA REGIÃO DE LAGUNA

    APA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

    APAE ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS

    APP ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

    CASAN COMPANHIA CATARINENSE DE ÁG UAS E SANEAMENTO

    CELESC CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA

    CRAS CENTROS DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

    IBGE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA

    IPHAN INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONALIPTU IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO

    ISS IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS

    ITBI IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS

    LRF LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

    PIA POPULAÇ ÃO EM IDADE ATIVA

    PMHIS PLANO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

    PRONAF PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR

    SPU SECRETARIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃOSRD

    UDESC

    SECRETARIAS DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

    UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA

    UFSC UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

    ZC ZONA CENTRAL

    ZEIS ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL

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    LISTA DE QUADROS

    Quadro 1: PRINCIPAIS CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES DASCONDIÇÕES REGIONAIS NO MUNICÍPIO DE LAGUNA ................................................... 6

    Quadro 2: PRINCIPAIS CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES DASCONDIÇÕES DE USO E OCUPAÇ ÃO DO TERRITÓRIO NO MUNICÍPIO DE LAG UNA . 12

    Quadro 3: PRINCIPAIS CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES DASCONDIÇÕES FÍSICO-NATURAIS NO MUNICÍPIO DE LAGUNA ....................................... 18

    Quadro 4: PRINCIPAIS CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES DASCONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS NO MUNICÍPIO DE LAGUNA .............................. 27

    Quadro 6: PRINCIPAIS CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES DOS ASPECTOSDA INFRAESTRUTURA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE LAGUNAErro! Indicador não definido. 

    Quadro 7: PRINCIPAIS CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES DASCONDIÇÕES INSTITUCIONAIS NO MUNICÍPIO DE LAGUNA ......................................... 45 

    Quadro 8: PRINCIPAIS CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES REALIZADASPELA FAEPESUL (CONSULTORA) EM 2008........................................................................ 54 

    Quadro 9: PRINCIPAIS CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES REALIZADASPELA FAEPESUL (CONSULTORA) EM 2008........................................................................ 55 

    Quadro 10: PRINCIPAIS CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES REALIZADASPELA FAEPESUL (CONSULTORA) EM 2008........................................................................ 56 

    Quadro 11: PRINCIPAIS CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES REALIZADAS

    PELA FAEPESUL (CONSULTORA) EM 2008........................................................................ 57 

    Quadro 12: PRINCIPAIS CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES REALIZADASPELA FAEPESUL (CONSULTORA) EM 2008........................................................................ 58 

    Quadro 13: PRINCIPAIS CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES REALIZADASPELA FAEPESUL (CONSULTORA) EM 2008........................................................................ 59 

    Quadro 14: PRINCIPAIS CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES REALIZADASPELA FAEPESUL (CONSULTORA) EM 2008........................................................................ 60 

    Quadro 15: PRINCIPAIS CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES REALIZADASPELA FAEPESUL (CONSULTORA) EM 2008........................................................................ 61 

    Quadro 16: PRINCIPAIS CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES REALIZADAS

    PELA FAEPESUL (CONSULTORA) EM 2008........................................................................ 62 

    Quadro 17: PRINCIPAIS CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES REALIZADASPELA FAEPESUL (CONSULTORA) EM 2008........................................................................ 63 

    Quadro 18: PRINCIPAIS CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES REALIZADASPELA FAEPESUL (CONSULTORA) EM 2008........................................................................ 64 

    Quadro 19: PRINCIPAIS CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES REALIZADASPELA FAEPESUL (CONSULTORA) EM 2008........................................................................ 65 

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    QUADRO REGIONAL

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    1  CONDIÇÕES REGIONAIS

    A seguir são abordadas as condicionantes, deficiências e potencialidades queenvolvem os componentes do contexto regional do município, segundo os aspectosfísicos espaciais, equipamentos do espaço, população e economia.

    O complexo lagunar um grande potencial paisagístico, assim como a extensa orlamarítima e o relevo da região. Esse potencial já sustenta em grande parte o turismoe a dinâmica econômica da região. Mesmo sendo ambientes de grandefragilidade ambiental sofrem pressão imobiliária para ocupação, principalmente aocupação na época da alta temporada, comum em todo litoral do Estado deSanta Catarina.

    A pesca e a carnicicultura estão comprometidas, pois os corpos hídricos quecompõe as bacias hidrográficas sofrem com problemas de degradação ambientaldecorrentes principalmente dos efluentes domésticos e industriais.

    A BR-101 é um importante meio de ligação entre os municípios vizinhos, propiciandoo desenvolvimento turístico do sul do estado, e também um importante corredor demovimentação de cargas de pescado para o porto de Laguna. As rodoviasestaduais como a SC-437 e SC-436 são meios de ligações rápidas entre pequenosnúcleos urbanos dentro do próprio município.

    A partir de janeiro de 2003, com a nova gestão do governo de Santa Catarinainiciou-se uma nova organização regional, com a finalidade de descentralizar as

    funções administrativas, desconcentrar a máquina pública e a regionalizar odesenvolvimento. Foram criadas Secretarias de Desenvolvimento Regional (SRD), aqual a de Laguna é responsável pelos municípios de Laguna, Paulo Lopes,Garopaba, Imbituba, Imaruí e J aguaruna.

    A Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca se estende da ponta sul da Ilha deSanta C atarina, ao Sul do Cabo de Santa Marta. Abrange nove municípios da costacatarinense: Florianópolis, Palhoça, Paulo Lopes, Garopaba, Imbituba, Laguna, Tubarão, J aguaruna e Içara. Foi criada com o objetivo proteger as enseadas ondeocorre concentração de baleias francas, além de algumas áreas de costõesrochosos, dunas banhados e lagoas. Possui cerca de 156.100 ha e 130 km deextensão.

    A população natural é de origem luso-brasileira e eclética, por esse motivo observa-se o apego as tradições e costumes. Esse fato também proporcionou ao municípiouma ocupação do espaço com características peculiares e um conjuntoarquitetônico formado por aproximadamente 600 edificações com característicassingulares conferiu o tombamento de seu centro histórico pelo Instituto doPatrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) desde 1985.

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    PLANO DIRETOR MUNIC IPAL F A S E 2LA G U N A   ANÁLISE. DIAGNOSE E PROGNOSE

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    Destaca-se no município o Porto pesqueiro, localizado a oito quilômetros da BR-101dentro do perímetro urbano do mesmo. É um grande gerador de tráfego dentro damalha urbana, tráfego esse que acaba por deteriorar as vias municipais.

    À prestação de serviços tem sido a grande vocação percebida em toda a regiãoda SDR-Laguna, sendo que em Laguna objetivamente tem-se a pesca e o turismocom principais atividades. O turismo de veraneio causa uma super utilização dainfraestrutura local nessa época do ano, comprometendo a prestação de algunsserviços, muito embora a maioria dos municípios nessa situaç ão já venha investindonesse aspecto para desenvolver a região e melhor atender a toda a demandaturística.

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       A   S   P   E   C   T   O

       S   F   Í   S   I   C   O  -   E   S   P   A   C   I   A   I   S

    bacia hidrográfica docomplexo lagunar e dorio Tubarão1 

    potencial turístico epaisagístico

    poluição por efluentes

    domésticos, industriais epor agrotóxicos

    carciniculturapesca predatória -aviãzinho

    pressão imobiliária paraocupação das bordas daslagoas

    extensa orla marítima

    paisagem natural

    atrativos naturais tais como

    as baleias franca

    relevo variadopotencial turístico epaisagístico

    pressão imobiliária paraocupação dos morros

    BR-101 duplicação da BR-101

    problemas de acesso aomunicípio, falta detrincheiras e passagens depedestres

    (continua)

    Quadro 1: PRINCIPAIS CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES DAS

    CONDIÇÕES REGIONAIS NO MUNICÍPIO DE LAGUNAFonte:CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2008)

    1 As informações que estão representadas nos mapas, não são necessariamente prioritárias

    às outras não representadas.

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    (continuação do Quadro 1) 

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       A   S   P   E   C   T   O

       S   F   Í   S   I   C   O  -   E   S   P   A   C   I   A   I   S

    SC-437

    escoamento da produçãoproblemas de acesso aáreas urbanizadas, comoSertões

    facilidade de urbanizaçãoe mobilidade

    falta de pavimentação dalocalidade de PescariaBrava até o município deImaruí.

    construções noalinhamento e falta de

    acostamento na parteasfaltada

    SC-436acesso ao município passapelo centro histórico

    SC-100 (inter-praias)

    possível alternativa deligação com o Porto domunicípio

    falta de pavimentação

    travessia apenas por balsa(custo elevado)

    possibilidade de ligaçãocom o aeroporto de J aguaruna

    Ferroviapotencial para transportede cargas e passageiros

    ligação Estiva-Gravatalexpansão regional

    turismo

    indefinição do limitemunicipal com omunicípio de Imbituba(Itapirubá)

    indefinição da

    competência sobre aprestação de serviçospúblicos

    omissão na oferta deserviços públicos

    (continua)

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    PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C ONSÓRC IO HARDT-ENGEMIN  COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA   supervisão   20108

    (continuação do Quadro 1) 

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       A   S   P   E   C   T   O   S   F   Í   S   I   C   O  -

       E   S   P   A   C   I   A   I   S

    APA da Baleia Franca

    proteção de enseadas(baleias francas) eproteção de áreasterrestres (costões rochosos,dunas, banhados e lagoas)

    ausência do plano demanejo

       E   Q   U   I   P   A   M   E   N   T   O   S   D   O   E   S   P   A   Ç   O

    aterro sanitário

    possibilidade de c riação de

    uma lei de restrição

    atende aos 19 municípios

    da AMUREL

    coleta realizada por umaempresa terceirizada -SERRANA Engenharia Ltda.

    falta de controle nadisposição final dos resíduossólidos

    Secretaria deDesenvolvimentoRegional de Laguna(SDR)

    descentralizar, ampliar efortalecer as funçõesadministrativas,tecnológicas e sociais dos

    municípios

       P   O   P   U   L   A   Ç   Ã

       O   E   E   C   O   N   O   M   I   A

    população natural deorigem luso-brasileira

    respeito à cultura e àstradições

    proximidade aos municípiosvizinhos

    utilização do comércio domunicípio vizinho pelafacilidade de acesso e pelavariedade

    super utilização dainfraestrutura local durantea alta temporada

    (continua)

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    (continuação do Quadro 1) 

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       P   O   P   U   L   A

       Ç   Ã   O   E   E   C   O   N   O   M   I   A

    Ensino superior - UDESCutilização da infraestruturalocal na baixa temporada

    Porto

    facilidade de escoamentoda produção pesqueira daregião

    o acesso principal passapelo centro do município

    possibilidade de c riação deponte para ligação com oporto

    possibilidade de transporte

    de passageiros - potencialturístico

    (conclusão)

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    PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C ONSÓRCIO HARDT-ENG EMIN 

    COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA   supervisão  2010

    QUADRO MUNICIPAL

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    2  USO E OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO

    Diversos fatores influenciaram o uso e a ocupação do território urbano e rural nomunicípio de Laguna. As condições naturais podem ser apontadas como as maisdeterminantes, a extensa costa marítima, o complexo lagunar, as dunas e restingasque juntas promovem uma paisagem heterogênea, rica de biodiversidade e deextrema fragilidade ambiental são tanto condicionantes expressivas da ocupaçãoterritorial quanto grande potencialidades principalmente para o desenvolvimentode atividades econômicas já inerentes à região.

    O centro histórico tombado é também o principal centro econômico do município,localizado as margens da Lagoa de Santo Antônio possui uma grande diversidade

    arquitetônica com características específicas, mas que não é obedecido pelozoneamento vigente no que diz respeito à Zona Central (ZC) e suas delimitações.

    A existência de regulamentação quanto ao Zoneamento e Uso do Solo através daLei municipal nº04 de 06/03/79 é defasada e confusa devido às inúmeras normativasaprovadas nos últimos 30 anos (cerca de 35). Além disso, a lei não determinaparâmetros para toda a área municipal que possui grandes dimensões, assim comoseu perímetro urbano atual. A ausência de uma lei clara e completa gera umdesordenamento territorial urbano com grandes discrepâncias, como por exemplo,infraestrutura já instalada em locais pouco adensados (Mar Grosso, LagunaInternacional, Itapirubá) e ocupações irregulares extremamente adensadas cominfraestrutura precária (Ponta das Pedras e Vila Vitória). Nota-se também um vetorde crescimento em direção à BR-101, bem como a instalação de novas indústrias junto a esse eixo.

    Existe no município mais de 30 localidades rurais que sofrem um tipo de urbanizaçãodesordenada, existem também algumas áreas de interesse de proteção devido asua tipologia de ocupação (vila de pescadores) como Farol de Santa Marta, Pontada Galheta, Barra e Passagem da Barra.

    No contexto de Uso e Ocupação do Solo, especificamente sobre os aspectoshistóricos, uso e ocupação do solo urbano e rural e áreas de interesse e proteçãoespecial no município, são apresentadas as condicionantes, potencialidades edeficiências no quadro subseqüente.

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       A   S   P   E   C   T   O   S

       H   I   S   T   Ó   R   I   C   O   S

    população natural deorigem luso-brasileira

    respeito à cultura e àstradições

    centro históricotombado(aproximadamente 715edificações)

    diversidade de estilosarquitetônicos - potencialturístico

    existência de áreas urbanassem manutenção

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    edificações na orla dalagoa (Santo Antônio) semuso (antigos armazéns/

    galpões)

    prédios sem uso (orla dalagoa)

    principal centro econômicodo município

    centro histórico sem vidanoturna

       U   S   O   E   O   C   U   P   A   Ç   Ã   O   D   O   S   O   L   O   U   R   B   A

       N   O

    território municipal de

    grandes dimensões

    diversas localidadesespalhadas pelo território

    perímetro urbano extenso

    Lei municipal nº 04 de06/03/79 - Zoneamentoe Uso do Solo

    existência deregulamentação de uso dosolo

    o zoneamento atual nãoatinge todo o perímetrourbanozoneamento confuso(cerca de 35 normativasem 30 anos)

    inexistência de taxa de

    permeabilidade e deparâmetros construtivos nalei de uso do solo

    (continua)

    Quadro 2: PRINCIPAIS CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES DASCONDIÇÕES DE USO E OCUPAÇ ÃO DO TERRITÓRIO NO MUNICÍPIO DE LAG UNA

    Fonte:CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2008)

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    (continuação do Quadro 2) 

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       U   S   O   E   O   C   U   P   A   Ç   Ã   O   D   O   S   O   L   O   U   R   B   A   N   O

    Mar Grosso, Praia do Sol,Itapirubá e LagunaInternacional

    infraestrutura instalada

    pressão de ocupaçãobalneária

    falta de atividadescomerciais na baixatemporada

    Ponta das Pedras e VilaVitória

    desenvolvimento do planomunicipal de habitação deinteresse social (PMHIS)

    ocupações irregulares -ausênc ia de ZEIS

    avanço da ocupação

    além das construções daárea consolidada

    cemitérios saturados

    indústrias próximas à BR-101

    uso industrial tímido

    conflito entre os usoshabitacionais e industriaisna região de C abeçudas

    grandes áreas vaziasdentro do perímetrourbano, e em algunszoneamentos delimitado

       U   S   O   E   O

       C   U   P   A   Ç   Ã   O

       D   O   S   O

       L   O   R   U   R   A   L

    mais de 30 localidades

    rurais

    paisagem natural urbanização desordenada

    saneamento ambientalprecário

    deficiência na infraestrutura

    (continua)

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    (continuação do Quadro 2) 

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       U   S   O

       E   O   C   U   P   A   Ç   Ã   O   D   O   S   O   L   O   R   U   R   A

       L

     

    viabilidade da agriculturadevido à existência demananciais

    carnicicultura "mancha branca"

       Á   R

       E   A   S   D   E   I   N   T   E   R   E   S   S   E   D   E   P   R   O   T   E   Ç   Ã   O   E   S   P   E   C   I   A   L

    APPs (áreas depreservaçãopermanente) -complexo lagunar,restingas, topos demorros e dunas

    paisagem natural

    especulação imobiliáriaem áreas de fragilidadeambiental

    construções sobre grandesinclinações

    áreas sujeitas aalagamento nos entornosdas lagoas e na foz do rio Tubarão

    acesso de veículos àsáreas de proteçãoambiental

    (continua)

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    (continuação do Quadro 2) 

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       Á   R   E   A   S   D   E   I   N   T   E   R

       E   S   S   E   D   E   P   R   O   T   E   Ç   Ã   O   E   S   P   E   C   I   A   L

    áreas de marinha (SPU –Secretaria do Patrimônioda União)

    acessibilidade emobilidade a todos oscidadãos aos bens naturais,em espec ial às áreascosteiras, praias, lagoas eáreas de influência demarés

    falta de cadastramento eidentificação destas áreasno município, em especialnas regiões de entorno daslagoas e balneários (praias)

    várias ocupações em váriasregiões (Ponta das Pedras,Vila Vitória, Magalhães,Ponta da Barra entreoutros) sem a faixa non-

    aedificandi ao longo daslagoas e praias

    tipologia de ocupaçãocaracterística (vila depescadores: Farol deSanta Marta, Ponta daGalheta, Barra,Passagem da Barra e noentorno imediato daslagoas)

    pressão por ocupaçãobalneária

    centro histórico

    inúmeras leis de proteção

    ao centro histórico (bensisolados e em 1985 de todoo centro histórico)

    dificuldade de

    manutenção dasedificações

    Laguna se enquadra nosprogramas de preservaçãodo centro histórico(Programa Monumenta)

    falta clareza na legislaçãosobre o que é ou nãopermitido nas edificações(graus de tombamento)

    existência de umasecretaria regional doIPHAN

    potencial para utilizaçãodos instrumentos dedesenvolvimento urbanoprevistos no Estatuto dasCidades

    os instrumentos legais deincentivo à preservação econservação não sãosuficientes para amanutenção dos mesmos,em especial oarquitetônico e oarqueológico

    (conclusão)

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    3  CONDIÇÕES FÍSICO-NATURAIS

    Neste item, serão abordados os principais elementos relativos às condições físico-naturais observados no Município de Laguna, bem como os impactos provenientesda intervenção antrópica com o meio e os riscos conseqüentes desta interação,com o intuito de dar subsídios técnicos à melhor utilização do território municipal,direcionando sua expansão e harmonizando o progresso à preservação ambientale ao bem estar soc ial.

    O Município de Laguna possui um relevo fortemente ondulado a montanhoso naregião noroeste, alguns morrotes na área leste e uma extensa área plana norestante do município, que corresponde à planície litorânea. Da área total do

    município, 95% possuem declividades entre 0 e 30%, correspondendo a planícies eencostas suaves. Os 5% restantes representam as encostas mais íngremes eafloramentos rochosos.

    Por serem muito suscetíveis a riscos geotécnicos, as áreas com declividadessuperiores a 30% são consideradas inadequadas à ocupação urbana, porém nosmorros do município são encontradas construções em terrenos íngremes deelevado risco. A espessa camada de solo derivado da decomposição das rochasgraníticas, em conjunto com os elevados índices pluviométricos da região, mesmoem condições naturais já apresenta riscos de deslizamentos. As ações antrópicas,através da remoção da vegetação dos taludes e das escavações realizadas de

    modo inadequado, desestabilizam as encostas, acelerando os processos erosivos ede movimento de massas.

    Laguna localiza-se na Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão. Este rio encontra-seretificado e dragado, em virtude das inundações que ocorrem nos municípios amontante. As águas do Rio Tubarão, ao longo do seu percurso, recebem grandequantidade de resíduos domésticos e industriais, com destaque aos efluentesprovenientes da lavra e beneficiamento do carvão. Os poluentes carreados peloRio Tubarão, quando a maré é enchente, desviam-se para dentro da Lagoa deSanto Antônio e por intermédio dela para as lagoas de Imaruí e Mirim.

    São poucas ou inexistentes as áreas de preservação permanente (APPs) nasdrenagens e lagoas do município. Embora amparadas pela legislação brasileira, amaioria da vegetação marginal aos cursos d’água foi substituída por culturasagrícolas e pastagens. O resultado deste dano é a erosão das margens dos rios econseqüente aumento no aporte de sedimentos no canal, o que resulta emelevada turbidez da água e assoreamento do rio.

    As enxurradas provocadas pela chuva levam todos esses detritos para os rios elagoa assoreando-os, causando uma interferência no sistema natural econseqüentemente levando a um impacto ambiental negativo. Este processotambém reduz a capacidade de vazão dos rios, e quando aliado aos freqüenteseventos de precipitação extrema, podem acarretar em alagamentos nas áreasmais baixas.

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    PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C ONSÓRCIO HARDT-ENG EMIN  COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA   supervisão  201017

    No Município de Laguna existem áreas alagadas localizadas próximo ao CórregoMatuto, na divisa com o município de Capivari de Baixo. Observam-se extensasáreas sujeitas a alagamentos no entorno da Lagoa do Ribeirão Grande, Lagoa de

    Garopaba do Sul, Canal do Amorim, Canal de J aguaruna, no Rio da Barra doCamacho, no entorno da Lagoa do C amacho, Lagoa de Camboa, além de áreasalagadas na foz do Rio Tubarão (margem esquerda e direita). Na porção sul daLagoa do Santo Antônio, próximo à foz dos rios Tubarão, Carniça e do RibeirãoGrande, as áreas também estão sujeitas a alagamentos e inundaç ões.

    A degradação das áreas de banhado é o fator de maior impacto sobre adisponibilidade hídrica nas áreas de planície, uma vez que estes ecossistemas detransição possuem uma função reguladora de vazões, servindo como reservatóriosde água, além de substrato para fauna e flora.

    A área urbana de Laguna está concentrada sobre a planície costeira. Este aspecto,

    por si só, já têm como resultados diversos impactos ambientais negativos,especialmente nos aspectos relativos à disposição de resíduos sólidos, efluenteslíquidos, erosão e assoreamento de áreas alagadiças, desmatamento e destruiçãode ambientes de abrigo, dessedentação e alimento para fauna e saneamentobásico.

    Laguna possui áreas ainda pouco exploradas pelo homem, especialmente a sul dosmolhes, nas proximidades do Farol de Santa Marta, da Praia de Ypuã e na Barra,locais estes que estão inseridos na APA da Baleia Franca. Estas áreas devem ser alvode esforços de preservação e protegidas da expansão urbana e especulaçõesimobiliárias.

    Nas áreas próximas ao mar onde não foram realizados loteamentos e abertura denovas ruas, o campo de dunas é mais extenso e encontra-se em melhorescondições do que nos locais onde os terrenos ocupados estão próximos à praia.Além disso, as dunas frontais atuam como “reserva” de areia para a praia,acumulando nas fases de deposição e devolvendo areia à praia quando esta éerodida. A remoção destas dunas interrompe este sistema, o que resulta em umestreitamento da praia, fenômeno este muito freqüente em diversas praiasfortemente urbanizadas do litoral brasileiro.

    Em Laguna utiliza-se o sistema de captação de água superficial e subterrâneaatravés da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN). Os cursosde água superficial captados são: o Rio Ponteiras e Lagoa do Gi (SANTA CATARINA,

    2007). Estas áreas de captaç ão também são pressionadas pela expansão urbana esuas áreas de proteção devem ser delimitadas e preservadas, garantindo assim aqualidade do abastecimento.

    Em estudos realizados pelo Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC, comdados obtidos pela CELESC, em 2000 e 2002, Laguna apresentou velocidade médiados ventos de 7m/s, com direção predominante nordeste (NE). Das áreasanalisadas, Laguna é o único ponto que atinge as características necessárias parao aproveitamento da energia eólica.

    No contexto Físico-Natural do município de Laguna, especificamente sobre osaspectos hidrográficos, de feições litorâneas, geológicos e geomorfológicos, bem

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    como de clima e condições metereológicas, são apresentadas as condicionantes,potencialidades e deficiências no quadro subseqüente.

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       H   I   D   R   O   G   R   A   F   I   A

    uso do solo

    uso de agrotóxicos,principalmente na regiãooeste do município

    falta de respeito às áreasde APP nas drenagens elagoas, em muitos casos há

    ocupação destas áreas

    pressão da expansãourbana sobre as áreas decaptação de água paraabastecimento

    terrenos inundáveis

    áreas de alagamento juntoao Córrego do Matuto,entorno da lagoa do

    Ribeirão Grande, Lagoa deGaropaba do Sul, canal doAmorim, canal de J aguaruna, rio da Barra doCamacho, lagoa doCamacho, lagoa deCamboa, porção sul dalagoa de Santo Antonio, epróximo à foz dos rios Tubarão, Carniça eRibeirão Grande

    (continua)Quadro 3: PRINCIPAIS CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES DASCONDIÇÕES FÍSICO-NATURAIS NO MUNICÍPIO DE LAGUNA

    Fonte:CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2008)

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    (continuação do Quadro 3) 

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       H   I   D   R   O   G   R   A   F   I   A

    mananciais subterrâneos

    a qualidade da águapara consumo in n a tura  não possui restrições, emfunção das propriedadesfísico-químicas e do tempode residência das águassubterrâneas

    vulnerabilidade extrema àpoluição - recarga emformações de elevadapermeabilidade (ex:terrenos da Microbacia doItapirubá)

    Resolução CONAMA nº369de 03 de abril de 2008,dispõe sobreenquadramento daságuas subterrâneas

    vulnerabilidade alta à

    poluição - recarga decoberturas inconsolidadassobre aqüíferos fraturados(ex: margem das Lagoasdo Mirim, Imaruí e SantoAntônio)

    potencialidade deabastec imento por poços

    tubulares na microbaciado Itapirubá

    vulnerabilidade alta àpoluição - recarga decoberturas inconsolidadassobre aqüíferos

    semipermeáveis (ex:microbacias do rioSambaqui Pequeno eCórrego do Matuto)

    vulnerabilidade moderadaà poluição - recarga edescarga em aqüíferosfraturados com relevoac identado em rochas

    graníticas (ex: microbac iasdos rios: J aguaruna, DasCongonhas e Da Madre,em suas porções amontante) 

    (continua)

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    (continuação do Quadro 3) 

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       H   I   D   R   O   G   R   A   F   I   A

    mananciaissubterrâneos

    risco à contaminação dosaqüíferos subterrâneos pelaintrusão salina,principalmente nasmicrobac ias do Itapirubá eporção sudeste do rio J aguaruna, Das Congonhase Da Madre

    inexistência de estudos quedelimitem as áreas deproteção dos poços enascentes existentes, o queleva ao risco decontaminação dosmananciais

    monitoramentohidrodinâmico ehidroquímico dos poçosexistentes com vistas àmanutenção da qualidadee garantia deabastecimento a longoprazo

    pontos e fontes de

    poluição

    poluição causada peladisposição inadequada derejeitos e efluentes, os quaissão destinados à Lagoa doSanto Antônio, depósito de

    lixo na Galheta

    utilização de agrotóxicos

    (continua)

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    (continuação do Quadro 3) 

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       H   I   D   R   O   G   R   A   F   I   A

     

    existência de aterrosanitário demanda omonitoramento ambientaldos efluentes gerados,bem como acaracterização geológicae hidrogeológica da áreae do entorno destesempreendimentos, emescala de detalhe

    saneamento básico

    precário, potencializa orisco à contaminação dosaqüíferos

    uso das águas

    consumo humano,dessedentação animal,irrigação, industrial eturismo

    falta de cadastro técnicodos poços com asinformações referentes aoseu perfil construtivo, bemcomo os aspectosgeológicos,hidrogeológicos ehidroquímicos, etc.

       F   E   I   Ç   Õ   E   S   L   I   T   O   R   Â   N   E   A   S

    dunas e restingas

    áreas de dunaspreservadas entre a praiae a avenida paralela àorla, grandes campos dedunas preservados ao suldo município

    construção de casassuprimindo campos dedunas e de restinga

    potencial turístico epaisagístico

    saturação dainfraestrutura urbana emépocas de temporada

    praias

    elevado potencial turísticoe paisagístico, grandeextensão de praias poucoexploradas

    pressão pelo loteamentode áreas frágeis, quedevem ser protegidas

    (continua)

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    (continuação do Quadro 3) 

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       F   E   I   Ç   Õ   E   S   L   I   T   O   R   Â   N   E   A   S praias pesca comercial eesportiva

    foz do Rio Tubarão

    aporte de águas comelevado grau decontaminação, afetando aqualidade das águas daspraias e lagoas

       G   E   O   M   O   R   F   O   L   O   G   I   A   E   G

       E   O   L   O   G   I   A

    relevo p lano (planícies)

    adequado para odesenvolvimento daagropecuária

    agropecuária (além daatividade pesqueira)

    podem ocorreralagamentos e inundações

    adequado para odesenvolvimento urbano eindustrial fora dos aluviões evárzeas

    podem ocorreralagamentos e inundações

    baixa para nenhumaerosão e estáveis nosmovimentos de massa

    relevo ondulado suave

    bom para odesenvolvimento urbanoaté 30% de declividade

    aumenta o risco de erosõese movimentos de massaac ima dos 20% dedeclividade

    bom para odesenvolvimento daagropecuária

    aumenta o risco de erosõese movimentos de massaac ima dos 20% dedeclividade

    não aconselhado para amecanização nasdeclividades ac ima dos

    15%

    a retirada da coberturavegetal aumenta o risco deerosões econseqüentemente oassoreamento nos rios

    (continua)

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    (continuação do Quadro 3) 

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       G   E   O   M   O   R   F   O   L   O   G   I   A   E   G   E   O   L   O   G   I   A

    relevo ondulado forte amontanhoso

    não aconselhado paraagropecuária nasdeclividades ac ima dos30% e inadequado ac imados 47%

    a retirada da coberturavegetal aumenta o risco deerosões e movimentos demassa econsequentemente oassoreamento nos rios elagoas

    Resolução do C ONAMAnº303 de 20/03/2002 queregulamenta as áreas depreservação permanentenos morros, montanhas,serras e nas encostas com

    dec lividade superior a 100%

    degradação nos topos demorros e dec lividadesacima dos 100% (APP)

    deficiências na fiscalizaçãoambiental

    rochas graníticas

    escavação/exploraçãodesordenada semrecuperação, ocasionandoerosão e movimentos demassa

    movimentos de massa equeda de blocos

    (continua)

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    (continuação do Quadro 3)

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       C   L   I   M   A

       E   C   O   N   D   I   Ç   Õ   E   S   M   E   T   E   R   E   O   L   Ó   G   I   C   A   S

    índices pluviométricoselevados

    aproveitamento da água,em especial nos solosarenosos (manancialsubterrâneo)

    saturação da capac idadede absorção do solo eelevação do nível da águados corpos hídricos

    ventos

    geração de energia eólica,especialmente na regiãoda ilha (Farol de SantaMarta)

    destruição causada porventos intensos

    (conclusão)

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    4  CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS

    Laguna possui uma população de aproximadamente 50.000 habitantes, dessesaproximadamente 80% reside na área urbana segundo dados do IBGE de 2007. Ocomportamento demográfico dessa população se dá sistematicamente em taxaspositivas de crescimento urbano e quedas na população rural. Cerca de 65,9%corresponde à população em idade ativa - PIA (entre 15 e 65 anos) e 7.6%corresponde à população de mais de 65 anos. Os movimentos pendulares se dãoprincipalmente por trabalho e estudo, fenômeno explicado pela queda na ofertade emprego na ba ixa temporada.

    Com relação à renda destacam-se as atividades informais que representam cerca

    de 48,8% do mercado de trabalho com renda equiparada ao posto de trabalhocom carteira assinada. Destacam-se ainda as atividades ligadas ao setor deprestação de serviços, três quartos dos postos de trabalho, em que o setor públicoaparece com grande participação na geração de postos de trabalho. Em seguidavêm as atividades industriais e a agropecuária em que a pesca está incluída, énesse setor em que as pessoas com menor grau de instrução estão locadas. A baixaescolaridade pode se transformar num elemento restritivo ao maior grau dedesenvolvimento.

    O setor turístico é um dos grandes responsáveis pela dinâmica econômica domunicípio. O desenvolvimento do mesmo pode ser atribuído as belezas naturais

    encontradas principalmente nas praias e lagoas da região. Alia-se a isso o centrohistórico tombado pelo IPHAN, os sítios arqueológicos e o tradicional carnaval.

    Para toda a demanda desse setor que em 2008 chegou a movimentar cerca deUS$ 21 milhões, Laguna conta com um generoso parque hoteleiro, composto porinúmeras pousadas, casas de veraneio, campings, além de outros atrativos comorestaurantes, shopping, teatro e cinema. Todavia a estrutura hoteleira é antigacarecendo de melhorias, principalmente para proporcionar maior conforto aoturista, bem como uma maior capacitação profissional para os trabalhadores dosetor. A maioria dos meios de hospedagem está localizada no Balneário Mar Grosso,seguido do Farol de Santa Marta e praia de Itapirubá. (PML, 2008)

    No contexto socioeconômico do município de Laguna, especificamente sobre osaspectos de população, emprego e renda e base econômica, são apresentadasas condicionantes, potencialidades e deficiências no quadro subseqüente.

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    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       P   O   P   U   L   A   Ç   Ã   O

    queda da populaçãorural e conseqüenteaumento da populaçãourbana

    aumento do mercadoconsumidor

    envelhecimento dapopulação

    necessidade deredirecionamento dosgastos municipais emeducação e saúde

    necessidade de maioresencargos sobre acoletividade para a

    manutenção dos idosos

       E   M   P   R   E   G   O   E   R   E   N   D   A

     

    59,4% da população nãopossuem rendimento ourecebe até 2 saláriosmínimos mensais

    reduzido potencial deconsumo

    de 2000 para 2007aumento de 122,4% nospostos de trabalho

    48,8% do mercado detrabalho estão no setorinformal

    grande parte dos postosde trabalho estão nosetor comercial e nosetor de prestação deserviços

    mão de obra poucoqualificada

    desenvolvimento deatividades ligadas aoturismo

    empregos de baixaremuneração

    economia deaglomeração

    atração de novosempreendimentos

    mão de obra poucoqualificada

    atividade pesqueira(industrial e artesanal)

    organização comunitáriacomo potencial para

    desenvolver produtos commaior valor agregado(região de Cabeçudas)

    falta de equipamentosadequados para aconservação e

    comercialização dopescado

    trabalhadores com baixaescolaridade

    (continua)

    Quadro 4: PRINCIPAIS CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES DASCONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS NO MUNICÍPIO DE LAGUNA

    Fonte:CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2008)

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    (continuação do Quadro 4)

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       E   M

       P   R   E   G   O   E   R   E   N   D   A

    atividade pesqueira(industrial e artesanal)

    porto pesqueiro cominfraestrutura já instalada

    queda na produção dopescado tanto na áreaoceânica como nocomplexo lagunar

    baixa capacidadegerencial

    predomínio depequenas propriedadesrurais

    existência do ProgramaNac ional de Fortalecimento

    da Agricultura Familiar(PRONAF)

    cooperativa de crédito

    produção para auto-consumo garantindo asegurança a limentar

    baixo excedentecomercializável

    solo com baixa fertilidade

    facilidade de escoamentoda produção (BR-101)

    participação expressivado setor público nageração de emprego erenda

    aumento da oferta deserviços públicos

    baixa empregabilidade emoutros setores

    potencial turístico do

    município

    baixo potencial deconsumo no municípiocomércio e prestação de

    serviços privadosexpressivos

    (continua)

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    (continuação do Quadro 4)

       B   A   S   E   E   C   O   N   Ô   M   I   C   A

     

    grande demanda turísticadevido aos atrativosnaturais (praias, dunas,ba leias franca) e culturais(centro histórico tombado) 

    estabelecimentos hoteleirosnão são os mais utilizadospelos visitantes

    falta de um plano demarketing direcionado aosegmento específico e àproveniência dos turistas

    existência de um planoturístico para o município

    carência de articulação

    entre os poderes público eprivado paradesenvolvimento do turismo

    pouco interesse dacomunidade local eminvestir no setor

    malha viária de acesso aospontos turísticos

    trechos de vias empéssimas condições detrafegabilidade

    acesso de veículos emáreas de proteçãoambiental

    existência de sinalizaçãonos atrativos mais visitados

    faltam indicações emalguns trechos ecruzamentos

    sinalização não seguepadrões do ministério doturismo

    diversidades de opçõesgastronômicas

    (continua)

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

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    (continuação do Quadro 4)

       B   A   S   E   E   C   O   N   Ô   M   I   C   A  

    turismo de praia (MarGrosso, Iro, Gi, Sol,Itapirubá, do Farol, Tereza,do G ravatá, da Galheta,Prainha, do Ipuã, do Siri), deeventos (carnaval) e deatrativos naturais (presençade botos e baleis francas)

    opções de hospedagemconcentradas no MarGrosso

    poucas unidades hoteleirascom maior conforto

    pouca qualificação dosprofissionais que trabalhamno setor

    necessidade de ações emconjunto com municípiosvizinhos para promover osetor turístico

    falta de controle nonúmero de turistas -capacidade de carga

    predomínio do turismo

    sazonal

    turismo cultural - sítiosarqueológicos, sambaquis,carnaval, centro histórico

    necessidade dedelimitação de áreas deinteresse de preservação

    turismo cultural - danças,artesanato, gastronomia efestas religiosas

    inúmeros edifícioshistóricos tombados

    turismo culturalcentro histórico não recebedemanda turísticavalorização e preservação

    das tradições culturais

    necessidade de umaidentidade local

    (conclusão)

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

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    PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C ONSÓRC IO HARDT-ENGEMIN  COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA   supervisão   201032

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       C   I   R   C   U   L   A   Ç   Ã   O ,   T

       R   A   N   S   P   O   R   T   E   E   M   O   B   I   L   I   D   A   D   E   U   R   B   A   N   A

    porto pesqueiro dentrodo perímetro urbano(êxodo rural)

    proximidade do Porto deImbituba

    veículos de grande porteconcorrendo comautomóveis menores ebicicletas

    BR-101 cruza o municípioem aproximadamente25 km no sentido Norte aSudeste

    importante eixo de ligaçãodo sul do país

    os dois trajetos de acessoatual ao porto possuemconflitos aos veículospesados (um passa pelocentro histórico e o outropor via estreita e viacomercial de caráter

    urbano no Mar Grosso)

    facilidade de escoamentoda produção

    veículos de grande porteconcorrendo comautomóveis menores ebicicletas

    trânsito lento na zonacentral

    deslocamento rápido parauniversidades da região

    dificuldades de travessiaentre as comunidades dosdois lados da BR-101(Cabeçudas, Barranceira,

    Bentos, Caputera eBarbacena)

    SC-436

    ligação entre a BR-101 àsede do município

    infraestrutura viária urbanadeficiente paraescoamento das cargas doporto

    inexistência de cicloviasprojeto de novo acesso aomunicípio - Acesso Norte

    traçado pelo Morro daGlória

    sistema de travessia porbalsa (da Ilha para ocentro)

    custo elevado da travessia

    SC-100pavimentação da rodovia

    ligação rápida entre aspraias da região

    pressão por ocupação

    (continua)

    Quadro 5: PRINCIPAIS CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES DOS ASPECTOSDE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS NO MUNICÍPIO DE LAGUNA

    Fonte:CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2008)

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    (continuação do Quadro 5) 

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       C   I   R   C   U   L   A   Ç   Ã   O ,

       T   R   A   N   S   P   O   R   T   E   E   M   O   B   I   L   I   D   A   D   E   U   R   B   A   N   A

     

    falta de manutenção einfraestrutura em algumasvias ruraissinalização viária naslocalidades rurais éprecária

    acesso sul para a Ilha deLaguna pela SC-487 a partirdo Município de J aguarunaem fase final deasfaltamento

    único acesso à ilha a partirdo centro por balsa eestrada não pavimentada

    existência de Guarda

    Municipal que orienta otrânsito e apóia os pontosde conflito nos horários depico próximo a regiãocentral

    malha viária urbanaconsolidada

    algumas ruas não possuempavimentação

    falta de padronização nascalçadas

    problemas deacessibilidade universal

    sinalização de trânsitoprecária

    falta hierarquia viária

    ruas estreitas e comrestrição de tráfego

    falta de arborização nasvias públicas

    necessidade de

    readequação do sistemapúblico de transporte

    sistema de transporterodoviário bem estruturado

    (continua)

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    (continuação do Quadro 5) 

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       C   I   R   C   U   L   A   Ç   Ã   O ,   T

       R   A   N   S   P   O   R   T   E   E   M   O   B   I   L   I   D   A   D   E   U   R   B   A

       N   A

     

    frota de veículos dotransporte público semadaptações paraportadores denecessidades especiais

    transporte público é restritoaos escolares que atendemparcialmente àslocalidades rurais

    transporte coletivo precáriocom tarifas altas, comhorários e percursosrestritos, e não adaptadosa portadores de deficiência

    monopólio das linhas deônibus pelas empresasatuantes no ramo detransportes urbanos no

    município

    inexistência de linhas deturismo

    em virtude da loca lização

    central da rodoviária noperíodo do verão, o fluxode ônibus geracongestionamento dotrânsito

    (continua)

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    (continuação do Quadro 5) 

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       S   I   S   T   E   M   A

        A   E   R   O   V   I   Á   R   I   O

     aeroporto regional de J aguaruna deverá atendera toda região sul do Estado

    pista de pouso sempavimentação einterditada (Praia do Sol)

       S   I   S   T   E   M   A   H   I   D   R   O   V   I   Á   R   I   O

     

    execução de 21 trapiches

    nas Lagoas de SantoAntonio, Imaruí, Camachoe Garopaba do Sul

    previsão de início deoperação de uma Balsa naLagoa de Imaruí, ligandoLaguna ao municípiovizinho

    sistema de balsa que liga apenínsula e a ilha e queopera segundo ademanda

    tarifa da travessia elevada

    existência de rotas turísticas

    (continua)

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    (continuação do Quadro 5)

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       S   I   S   T   E   M   A

       F   E   R   R   O   V   I   Á   R   I   O

    estrada de ferro Dona Thereza Cristina

    transporte de passageirosa malha ferroviária apenascorta o municípioparalelamente à BR-101transporte de cargas até o

    porto do município

       S   A   N   E   A   M   E   N   T   O   B   Á   S   I   C

       O

     

    está em fase de licitação oPlano de SaneamentoBásico no centro histórico ebairros carentes próximos

    apenas 69,5% dapopulação são atendidaspelo abastecimento deágua

    apenas 19,9% dapopulação são atendidaspelo sistema deesgotamento sanitário

    sistema de drenagem semcadastro e precário

    coleta de lixo terceirizada não existe coleta seletiva

    existência de aterrosanitário que atende aos 19

    municípios da AMUREL

    em algumas localidades acoleta é insuficiente

       E   N   E   R   G   I   A   E   I   L   U   M   I   N   A   Ç   Ã   O

       P   Ú   B   L   I   C   A

     grande potencial para ageração de energia eólica

    meio ambiente frágildificulta sua implantação,uma vez que sítio escolhidositua-se nas dunas do Cabode Santa Marta - área depreservação permanentede importância ambientale beleza cênica única

       S   E   R   V   I   Ç   O   S

       F   U   N   E   R   Á   R   I   O   S

     

    existência de 12 cemitérioscom capacidadeesgotada e todos semlicença ambiental

    (continua)

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    PLANO DIRETO R MUNIC IPAL F A S E 2 L A G U N A   ANÁLISE DIAG NOSE E PROGNOSE

    PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C ONSÓRCIO HARDT-ENG EMIN  COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA   supervisão  201037

    (continuação do Quadro 5) 

       S   E   G   U   R   A   N   Ç   A   P   Ú   B

       L   I   C   A

     

    sistema carcerário precárioe com superlotação

    atendimento policialdeficiente em algumaslocalidades especialmente

    as mais distantes do centro(regiões da Ilha, Ribeirões eSertões)

    efetivo policial insuficiente

    maioria das mortesviolências causadas porac identes de trânsito

       A   B   A   S   T   E

       C   I   M   E   N   T   O

        A   L   I   M

       E   N   T   A   R

    consumo associado ao

    turismo da região

    existência de grandenúmero de

    estabelec imentos emdiversas localidades

    sazonalidade do consumo

    informalidade nas relaçõesde produção ecomercialização

    (conclusão)

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

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    PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C ONSÓRC IO HARDT-ENGEMIN  COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA   supervisão   201038

    INFRAESTRUTURA SOCIAL

    O déficit habitac ional é um problema já identificado pela Prefeitura Municipal. Entreos pontos fracos do município estão à ocupação desordenada e o surgimento deloteamentos irregulares. Devido a esse motivo o plano municipal de habitação deinteresse social (PMHIS) está em desenvolvimento. Esse plano já detectou algunsproblemas relacionados à moradia como, por exemplo, a precariedade dasmoradias, utilização de fossa séptica devido à ausência do serviço público decoleta de esgoto, carência de energia elétrica e de abastecimento de água, e dedeficiência na drenagem. O PMHIS já detectou um mercado imobiliário agressivoem algumas áreas de fragilidade ambiental, como as bordas das lagoas, e ainda

    outras regiões que já receberam investimentos e que podem ser mais adensadascomo Laguna Internac ional e Mar Grosso.

    A coabitação familiar territorial existe em quase todas as regiões do município. Odéficit habitacional tem se traduzido na ocupação de áreas alagadiças ou derisco, como Vila Vitória, com possibilidade de desabamento de pedras na regiãorural e no morro da glória, sobre dunas como na Vila J uliana , Estreito e NovaFazenda, e no entorno das lagoas. Muitas das comunidades têm problemas noacesso, com estradas não pavimentadas, e precariedade no que se refere aofornecimento de serviços públicos essenciais, como escolas, posto de saúde, alémdos serviços de água e esgoto já citados. Como já descrito, muitas áreas sãoirregulares, inclusive alguns loteamentos clandestinos.

    O valor paisagístico é o principal determinante para as iniciativas habitacionaisparticulares que atraem um público de maior poder aquisitivo e de uso esporádico,principalmente na a lta temporada, como casas de veraneio.

    Com relação à educação, o município conta com 26 escolas de ensinofundamental na área rural e 12 na região urbana, além de outras 5 de ensino médiona área urbana apenas. Foram identificadas faltas de vagas em creches emalgumas localidades como Bairro Magalhães, Bairro Portinho, Bairro Progresso, entreoutros.

    O município também conta com sistema de transporte escolar, atendendo cercade novecentos alunos, transportados diariamente, o transporte dá suporte aoensino regular, mas existe a necessidade de ampliação de rotas para algumaslocalidades.

    A rede de saúde municipal conta com uma gama relativamente grande deespecialidades, porém existe a necessidade de ampliação da capacidade deatendimento e reforma e ampliaç ão de alguns postos de saúde.

    No contexto de infraestrutura social especificamente sobre os aspectos dehabitação, educação, saúde, assistência social, cultura esporte e lazer, sãoapresentadas as principais condicionantes, potencialidades e deficiências noquadro subseqüente.

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      CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       H   A   B   I   T   A   Ç   Ã   O

    déficit habitacional

    programas de

    financiamento habitac ionale de assistência técnica

    não existe uma políticahabitacional continua

    linhas de financiamentopara população de baixarenda

    dificuldade decontratação deempréstimos parafinanciamento

    desenvolvimento do planomunicipal de habitação deinteresse social (PMHIS)

    grande número dehabitações em situaçãoprecária inadequadas

    inúmeras áreas ocupações

    irregulares (Vila Vitória ePonta das Pedras)

    falta de ordenamentoterritorial

    ocupação de áreas defragilidade ambiental

    inúmeras casas deveraneio

    possibilidade de uso dessasresidências por alunos

    infraestrutura urbanasubutilizada

    arrecadação e circulaçãode capital

    arrecadação contínua ecirculação de capital

    inexistência de programade regularização fundiária

    tendência de expansão ao

    longo da BR-101

    tendências de expansãoem áreas de fragilidade

    ambiental

    (continua)

    Quadro 6: PRINCIPAIS CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES DOS ASPECTOSDA INFRAESTRUTURA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE LAGUNA

    Fonte:CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2008)

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    (continuação do Quadro 6) 

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       E   D

       U   C   A   Ç   Ã   O

     

    rede escolar urbana e ruralrelativamente ampla ebem distribuída

    necessidade deadequação dainfraestrutura de a lgumasescolas (reformas eampliações)

    ausência de creches emalgumas comunidadesrurais

    rede escolar urbana e ruralrelativamente ampla ebem distribuída

    necessidade de formaçãode equipesmultidisciplinares

    acervo bibliográfico restritoou inexistente

    carência de quadrasesportivas

    falta de playground

    falta de equipamentos deinformática e acesso àinternet

    professores com nível

    superior completo

    necessidade de programasdeformação continuada

    para professores efuncionários

    existência de transporteescolar público

    necessidade de ampliaçãopara algumas localidadesrurais

    (continua)

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    (continuação do Quadro 6) 

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       S   A   Ú   D   E

     

    rede de atendimentohospitalar relativamenteampla

    necessidade de ampliaçãoda capacidade deatendimento

    necessidade de reformas eampliações em algunspostos de saúde

    necessidade de

    implantação de postosalgumas comunidadesdistantes ou em processode expansão (hoje os locaisalugados)

    razoável diversidade deespecializações médicas

    deficiência em alguns tiposde tratamentos e em leitoshospitalares

    atuação de agentescomunitários

    cinco equipes doprograma saúde da família(PSF) atuam nascomunidades

    dependência detransferências de recursosfederais

    atendimento médico eodontológicodependente deedificaçõesapropriadas, instalaçõese equipamentos

    investimentos públicos emmelhoria da estrutura físicade postos de saúde ehospitais

    atendimento médico eodontológico necessitaedificações apropriadas,instalações eequipamentos

    existência de uma rederegional de hospitais translado dos doentes

    incidência significativa demorbidade e mortalidadeassociadas a causasdecorrentes da situaçãosocial

    (continua)

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    (continuação do Quadro 6) 

    CONDICIONANTES POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS

       A   S   S   I   S   T   Ê   N   C   I   A   S   O   C   I   A   L

     

    assistência soc ial a cargoda Secretaria e daFundação Irmã Vera

    existência do CRAS comcapac idade deatendimento a 750 famílias

    atualmente o CRAS atendea apenas 827 fam