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designed by: CHAlg - GCOM | 2015 edição online n.º 03 | Janeiro 2015 www.chalgarve.min-saude.pt Saúde à distância de um click Natal no CHAlgarve SERENELA ANDRADE Antecipa o Natal no Centro Hospitalar do Algarve

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Saúde Positiva 3 Magazine digital sobre o Centro Hospitalar do Algarve. Janeiro de 2015

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15

edição online n.º 03 | Janeiro 2015

www.chalgarve.min-saude.pt

Saúde àdistância de um click

Natal no CHAlgarve

Serenela andradeAntecipa o Natal no Centro Hospitalar do Algarve

notícia pág.6

Serenela AndradeAntecipa o Natal no CHAlgarve

notícia pág.12

Exposição de obras artísticas Doação da Fundação Millennium BCP

artigo pág.4

PortimãoNova Consulta de Imunoalergologia

destaque pág.8

Saúde à distância de um click

artigo pág.14

Dádivas Benévolas de Sangue - Hospital de Portimão: Novo horário

notícia pág.18

Preparação para o nascimento no Hospital de Portimão completa o 100º curso

notícia pág.16Presidente da Delegação Regional do Sul da Ordem dos Psicólogos Portugueses Visitou o CHAlgarve

notícia pág.30121 Novos Internos escolhem o CHAlgarve para a sua formação

dupla Face pág.22

Sandra Gestosa: Anestesista com alma de fadista

discurso direto pág.32

José Luís Gomes - “Aqui estou em Família...”

newsletter pág.24

Natal no CHALgarve

Fotorreportagem pág.34

Dia Mundial da Diabetes

PropriedadeCentro Hospitalar do Algarve

Saúde Positiva n. 3 | Janeiro 2015

Centro Hospitalar do AlgarveRua Leão Penedo, 8000-386, Faro

Tel. 209 891 100www.chalgarve.min-saude.pt

Edição on-lineGabinete de Comunicaçã[email protected]. 289 001 970 | 282 450 357

Redação/fotografiaCarina Ramos Daniela Martins NogueiraMárcio FernandesLuís Baptista

Paginação/grafismoLuís Baptista

Fotografia: Baixa de Faro Árvores elaboradas pelas crianças das escolas do concelho de Faro.

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editorialTerminado o primeiro ano económico após a criação do Centro Hospitalar do Algarve, é hora de efectuar um balanço global.

Tendo em conta a difícil época que assola o nosso País, marcada pelos enormes constrangimentos económicos, o Centro Hospitalar do Algarve encarou as dificuldades como oportunidades e como mais um desafio à capacidade de se adaptar às novas realidades e fazer mais e melhor.

Nesse sentido, o Órgão de Gestão apostou na “criação” de uma instituição sustentável e de excelência tendo como principal missão melhorar a prestação dos cuidados de saúde, e com a dignidade que os residentes e visitantes do Algarve merecem.

Por conseguinte, foram estabelecidas árduas negociações com o objectivo de sensibilizar a Tutela para a efectiva necessidade de dotar a Instituição dos recursos humanos, técnicos e financeiros fundamentais para o seu normal funcionamento.

Como corolário, e porque o Centro Hospitalar do Algarve era sub-financiado de alguns anos a esta parte, foi agora privilegiado com um número significativo de vagas de recursos humanos (médicos, enfermeiros, assistentes operacionais e assistentes técnicos), assim como um aumento significativo do financiamento através do aumento do valor base do Contrato Programa, tornando assim possível o investimento em equipamento médico essêncial à prestação dos cuidados de saúde.

Uma palavra de apreço a todos os profissionais desta instituição que foram os principais actores/responsáveis pelo sucesso das medidas aplicadas pelo Órgão de Gestão, e que certamente irão dar continuidade ao projecto que deve ser o seu orgulho.

Um Bom Ano de 2015.

Graça PereiraVogal do Conselho de Administração

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Com início oficial em Setembro, mas a funcionar desde Julho, a consulta de Imunoalergologia representa uma grande mais-valia para os utentes do Barlavento Algarvio, uma vez que esta especialidade até então não existia na Unidade de Portimão do Centro Hospitalar do Algarve. O acesso a esta consulta faz-se através do médico de família, pelo Centro de Saúde, ou por referenciação do médico assistente de outra especialidade hospitalar.

Pedro Morais Silva, médico especialista, responsável pela consulta de Imunoaler-gologia do Hospital de Portimão, ex-plica que a consulta divide-se em aten-dimento de adultos e atendimento de crianças com funcionamento e acesso distintos. “Enquanto no caso dos adul-tos, a referenciação é feita directamente para a consulta de Imunoalergologia, na Pediatria existe uma referenciação exclusiva dos pediatras, ou seja, os mé-dicos de família não referenciam direc-tamente uma criança para a consulta de Imunoalergologia, mas sim de pediatria, após a qual, caso seja necessário, há o encaminhamento do doente para a minha consulta. Além disso, estou dis-ponível para receber em consulta, do-entes de qualquer outra especialidade do Hospital e desloco-me ao serviço de urgência sempre que necessário”, subli-nha o clínico.

Portimão Nova consulta de Imunoalergologia

No início de Julho, quando assumiu funções, Pedro Morais Silva, começou por assegurar a resposta aos pedidos de consulta por referenciação interna hospitalar. Até meados de Setembro, só através da referenciação para consulta proveniente de outros serviços Hospita-lares foram efectuadas cerca de 80 con-sultas de adultos e outras tantas pediá-tricas. A partir de Setembro, começaram a ser recebidos os pedidos dos Centros de Saúde, que vão agora começando a ser agendados.

Um componente importante da consul-ta de Imunoalergologia é a realização de testes cutâneos por picada, exame de referência para o diagnóstico de alergia respiratória, medicamentosa e alimentar. Estes testes já se faziam no serviço de Exames Especiais pelas es-pecialidades de Otorrinolaringologia e de Pneumologia e a sua realização foi agora estendida à consulta de Pediatria. Este exame é assegurado pela equipa de Enfermagem dos serviços de Exames Especiais (onde decorre a consulta dos adultos) e Pediatria, que dedicam uma parte do seu trabalho ao apoio directo à consulta de Imunoalergologia.

Perspectivas de futuro

“Tenho grandes esperanças e expecta-tivas com esta consulta” avança Pedro Morais Silva, quando lhe perguntamos sobre o futuro.

Tendo em conta a experiência que obteve no Hospital de Santa Maria, onde fez 5 anos de Internato Complementar da Es-pecialidade, e um estágio realizado num hospital dinamarquês, Pedro Morais Silva mantém contactos, que conta que o pos-sam apoiar a nível de conhecimentos e na concretização de alguns destes projectos, destacando a importância de esta consul-ta estar ligada aos hospitais, à comunida-de e a outras instituições de saúde.

A médio prazo, a expectativa é “con-seguir ter um hospital de dia de Imu-noalergologia em funcionamento que seja sólido e com pessoal bem treinado, para diagnosticar rápida e correcta-mente alergia alimentar e alergia medi-

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camentosa. Os procedimentos a fazer nestes casos são muito específicos pelo que exigem um acompanhamento mais especializado e diferenciado” reforça.

Simultaneamente pretende dar a conhe-cer a Consulta de Imunoalergologia aos médicos dos centros de saúde, através da realização de sessões de formação e com a criação de um espaço de contac-to mais próximo, para troca de impres-sões, questões de avaliação de doentes mais imediatas, que por vezes não têm necessariamente que ser enviados à consulta da especialidade. “Os médicos de família têm muito trabalho, e a aler-gia é uma patologia que necessita de uma história clínica muito detalhada, e

que, às vezes, por restrições normais de tempo, de treino, de hábito, os médicos dos centros de saúde podem ter mais dificuldade. Pode bastar falar connosco durante 5 minutos e estabelece-se logo se é necessário referenciação e se há alguma coisa que pode ser feita imedia-tamente que possa adiantar o processo de diagnóstico antes de enviar o doente à consulta” explica Pedro Morais Silva.

No âmbito da Consulta de Imunoalergolo-gia da Pediatria há um projecto que começa a ser delineado no âmbito da aproximação do hospital à comunidade, neste caso, com as escolas. Este projecto, que se encontra ainda numa fase inicial, prevê que possam ser abordadas temáticas relacionadas com a Alergia, como por exemplo, a Asma e o Desporto, ou mesmo Alergia Alimentar nas escolas, direcionadas para todos os profis-sionais, quer da direcção, quer professores e pessoal não docente.

A resposta no âmbito da Imunoalergologia do Centro

Hospital do Algarve é assegurada por duas consultas: uma na

unidade de Portimão e outra na unidade de Faro, já existente

anteriormente.

A consulta do Hospital de Faro, a cargo da Drª Maria Antónia São Brás, e agora a consulta do Dr.

Pedro Morais Silva no Hospital de Portimão, estão ambas afetas aos respectivos serviços de Medicina.

A conhecida e acarinhada apresentadora Serenela Andrade visitou no final do mês de novembro as unidades Hospitalares de Faro e Portimão a propósito das gravações do programa Natal dos Hospitais, que este ano presenteou duplamente o Centro Hospitalar do Algarve com equipamentos clínicos e de suporte à prática hospitalar.

O hospital de Faro recebeu um monitor de sinais vitais, entregue ao Serviço de Anestesiologia que vê assim reforçado o seu parque tecnológico de apoio à ativi-dade cirúrgica. A entrega decorreu no dia 20 de novembro, pelas mãos do represen-tante da Philips, empresa que volta a ser parceira da iniciativa promovida pela RTP e pelo Diário de Notícias.

O hospital de Portimão, por sua vez, foi presenteado com kits de artigos de pue-ricultura numa oferta conjunta entre a Phlips AVENT, Continente e a Zippy.

Serenela andradeAntecipa o Natal no Centro Hospitalar do Algarve

A apresentadora Serenela Andrade fez as honras, no dia 26 de novembro, entre-gando os kits a uma futura mamã, uma recém nascida e dois gémeos, provenien-tes de famílias carenciadas e acompanha-das pelo Serviço Social da Unidade de Portimão.

Ambas as entregas foram transmitidas na 57ª edição do tradicional programa da RTP, Natal dos Hospitais, emitido no dia 11 de dezembro.

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Saúde àdistância de um clickApós a experiência adquirida na teledermatologia, o Centro Hospitalar do

Algarve decidiu estender esta nova abordagem em consulta à especialidade

de reumatologia. Passado um ano do projeto no terreno com os Centros de

Saúde do Algarve o balanço é extremamente positivo.

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O primeiro encontro presencial está mar-cado para o início do ano mas já há dois meses que a senhora Margarida, residen-te em Vila Real de Santo António, de 74 anos, é tratada e seguida pela médica reumatologista, Graça Sequeira, ou nas suas palavras a “Sr.ª doutora que dá con-sultas em Faro”. Bem-disposta e sentada ao lado da sua médica de família no Cen-tro de Saúde de Vila Real de Santo Antó-nio, a senhora Margarida ajeita o cabelo, olha para a webcam e esboça um enorme sorriso quando vê no ecrã a especialista de reumatologista que a tem seguido no Centro Hospitalar do Algarve.

Esta é apenas mais uma consulta de telemedicina mas a cumplicidade entre ambas é grande e parecem conhecer-se há muito tempo, apesar de nunca se terem encontrado presencialmente, estarem a contactar a cerca de 60 qui-lómetros de distância e o acompanha-mento da evolução do tratamento da senhora Margarida estar a ser efetuado há alguns meses.

Na sequência da vasta experiência e dos bons resultados alcançados pela especialidade de dermatologia, pioneira neste tipo de consultas na unidade de saúde algarvia, o Centro Hospitalar do Algarve decidiu implementar a consulta de telemedicina na reumatologia, atra-vés de uma experiência-piloto que teve como principal objetivo garantir uma maior facilidade de acesso por parte dos utentes dos centros de saúde ade-rentes, “facilitando assim a vida dos utentes que estão mais distantes do Hospital e que necessitam de ser vistos por um médico especialista”, como explica Graça Sequeira.

O projeto, desenvolvido pela unidade de Reumatologia do CHAlgarve em par-ceria com a ARS Algarve, arrancou há cerca de um ano atrás e abrangeu numa primeira fase os centros de saúde mais distantes, nomeadamente aqueles que se encontram localizados nos extremos do sotavento e do barlavento. Como destaca a reumatologista, “passado este

primeiro ano podemos dizer que o balanço é positivo, pois a adesão dos utentes e médicos desses centros de saúde tem sido muito boa, o que fez com que estendêssemos a abrangência do projeto aos centros de saúde que integram o ACES Central”.

Aproveitando a interatividade e facili-dade de comunicação simultânea entre várias pessoas proporcionada pelo sistema, a Saúde Positiva aproveitou a oportunidade e falou através do siste-ma de telemedicina com a médica Lídia Cruz que se encontrava do doutro lado do ecrã, em Vila Real de Santo António, a acompanhar a consulta da senhora Margarida.

“É importantíssimo porque, apesar da distância física, através desta tecnolo-gia estamos em contacto em tempo real. Para além de termos respostas imediatas, podemos conversar com o colega especialista, tirar algumas dúvi-das, trocar impressões e questionar.

Médico de família

Preenche o formulário com o resumo da história clínica do utente

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Envio por e-mail

O envio do formulário por e-mail é realizado até uma semana antes da data pretendida da teleconsulta.

2

Marcação Marcação da consulta na presença do médico de família e médico especialista.

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Avaliação Avaliação da necessidade de eventual consulta presencial ou prescrição de tratamento (sem necessidade de deslocação ao hospital)

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presencial

telemedicina

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É muito vantajoso para os médicos e para os utentes, pois reunimos na mes-ma sala virtual o médico de família, o especialista e o utente”, começou por explicar a médica de clinica geral.

As consultas de telemedicina em reuma-tologia são atempadamente organiza-das e estão programadas para decorrer de 15 em 15 dias, o que permite, como frisou a médica Graça Sequeira, “uma redução na lista de espera para a con-sulta presencial, pois muitas destas situações clínicas acabam por ser resol-vidas através da consulta telemedicina, o que permite fazer uma gestão mais eficiente da lista de espera e da priori-dade das situações clínicas”.

A afirmação é corroborada pela médica Lídia Cruz que faz questão de sublinhar e explicar aos seus utentes a facilidade no acesso, um aspeto que considera que deve ser valorizado pelos utentes, atendendo a que “as triagens no hos-pital para determinadas consultas são, em alguns casos, muito demoradas

com estas consultas o acesso torna-se muito mais facilitado uma vez que o tempo de espera é curto”.

Considerada por todos os intervenientes neste consulta online como um excelen-te ponto de encontro entre os médicos e os utentes, outra das vantagens eviden-ciada relativamente a esta abordagem de consulta na especialidade prende-se com a possibilidade de reunir atempada-mente todos os exames complementares de diagnóstico e assim tornar o processo de consulta muito mais célere, isto por-que para além de tudo ficar registado no sistema permite ainda que os médicos falem entre eles e esclareçam determi-nados pormenores ou detalhes relativos aos exames.

Como explica a reumatologista Graça Sequeira, este aspeto é bastante im-portante a ter em conta pois otimiza-se toda a prática clínica e, muitas vezes permite uma deteção mais precoce das diversas patologias do foro reumatoló-gico, uma vez que ambos os médicos

que seguem os utentes falam entre si sobre os exames necessários, resultados dos mesmos, diagnósticos e prescrição do tratamento, encaminhando a situ-ação para uma consulta presencial no hospital, caso seja necessário.

Mostrando-se bastante entusiasta deste modelo inovador de consulta baseado no sistema de telemedicina a médica do Centro de Saúde de Vila Real de Santo António, Lídia Cruz, lança o repto para que a telemedicina possa vir a abranger mais consultas de especialidade.

Até lá, a senhora Margarida de Vila Real de Santo António terá oportuni-dade de conhecer pessoalmente a “Sr.ª doutora no hospital de Faro para lhe poder dar um abraço”, termina a uten-te entusiasmada com a ideia de um futuro encontro.

A inauguração da exposição contou com a presença do Presidente da Fundação Millennium bcp Fernando Nogueira, que pôde verificar in loco o impacto positivo das obras na humanização dos espaços hospitalares.

A exposição é integrada por quadros da autoria de vários artistas conhecidos, entre os quais Guilherme Parente, Espiga Pinto, Ilda Reis, Justino entre outros, e estará patente no hall de entrada do Hospital de Portimão até meados de janeiro de 2015.

Finda a exposição, as 40 obras doadas serão distribuídas pelos serviços das unidades hospitalares que integram o CHAlgarve (Faro, Portimão e Lagos). A oferta benemérita insere-se no âmbito da responsabilidade social do Millennium bcp que já agraciou nos mesmos moldes o Ministério da Saúde, o Hospital São Francisco Xavier e o IPO de Lisboa, seguindo-se agora o Centro Hospitalar do Algarve.

Exposição de Obras ArtísticasDoação da Fundação Millennium BCP

Serigrafias, gravuras e quadros de artistas maioritariamente portugueses compõem a coleção de 40 obras doadas pela Fundação Millennium bcp ao Centro Hospitalar do Algarve que desde o dia 11 de dezembro estão patentes na unidade hospitalar de Portimão, numa exposição aberta ao público.

Artistas:

AlfayArmando AlvesArun Roy LuchtBartolomeuCatarina Castel-BrancoDavid AlmeidaD. BackElvira CarvalhoEmersonEspiga PintoFrancisco de AlmadaGuilherme ParenteHakin AlsadiIlda Reis J. C. AgarraJustinoJustino AlvesKabirMaadMarília Luísa dos Santos ViegasÓskar Pinto LoboRui PimentelT. De Mello

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SIM!eu vou fazer a minha dádiva

Dádiva de Sangue Serviço de Imuno-hemoterapia

Hospital de PortimãoSítio do Poço Seco, 8500-338

Segunda a sexta-feira entre as 8:00 e as 17:00.

Hospital de LagosRua Castelo dos Governadores, 8600-563

Última quinta-feira de cada mês das 9:00 às 13:00.

Hospital de Faro (sede)Rua Leão Penedo, 8000-386

Segunda a sexta-feira das 8:30 às 13:00 e 15:00 às 17:00.

www.chalgarve.min-saude.pt

consulte aqui o calendário

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Desde o dia 1 de Dezembro, todas as dádivas benévolas de sangue na Unidade Hospitalar de Portimão podem ser feitas em novo horário, de segunda a sexta-feira entre as 8h30 e as 17h00, sem interrupção para almoço. Com este acréscimo de duas horas e meia, o Serviço de Imu-nohemoterapia pretende ir ao encontro das necessidades dos dadores, potenciando o aumento das dádivas de sangue.

“Como forma de dar resposta aos nossos dadores, que cons-tantemente nos dizem que o horário de funcionamento atual (8:30-13:00 e 14:00-15:30) é pouco abrangente, fizemos um esforço e reunimos as condições necessárias ao alargamento do horário das colheitas”, explica Cármen Rey, médica res-ponsável pelo Serviço de Imunohemoterapia da Unidade de Portimão/Lagos. A unidade de Portimão recebe uma média de 350 dádivas por mês, o que por vezes é insuficiente para manter o stock de-sejável. “Por exemplo, uma cirurgia ortopédica pode levar em média até 2-3 unidades de sangue, e se recebermos um poli-traumatizado chegam a ser necessárias mais de 10 [unidades de sangue]”, reforça Cármen Rey. Para além do horário semanal, na unidade de Portimãos são ainda realizadas colheitas no primeiro domingo de cada mês, entre as 9:00 e as 12:30 horas.

Também o Serviço de Imunohemoterapia do Hospital de Faro realiza colheitas de sangue extraordinárias no próprio serviço ou em deslocações ao exterior, mediante calendarização prévia.

DáDivAsBENévOlAs DE sANguEnovo horário

Horário semanal Recolha das dádivas benévolas de sangue nas suas três unidades.

lagosÚltima quinta-feira de cada mês das 9:00 às 13:00.

FaroDe segunda a sexta-feira das 8:30 às 13:00 e das 15:00 às 17:00.

PortimãoDe segunda a sexta-feira entre as 8:00 e as 17:00.

consulte aqui o calendário

serviço de sangue no Hospital de Portimão

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Presidente da Delegação Regional

do Sul da Ordem dos Psicólogos

Portugueses visitou o CHAlgarve

a Presidente da delegação regional do Sul da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), Isabel Trindade, visitou no passado dia 19 de dezembro o Centro Hospitalar do algarve (CHalgarve).

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Privilegiando a proximidade com os psicólogos das duas unidades que integram o CHAlgarve (Faro e Portimão), esta visita teve como objetivo conhecer a realidade do trabalho destes profissionais de saúde, proporcionando simultaneamente um momento de partilha e de discução de temas importantes para a prática da psicologia em contexto. No decurso da reunião houve ainda tempo para dar a conhecer alguns dos futuros projetos e objetivos da OPP.

A Ordem do Psicólogos valorizou a construção do organigrama estabeleci-do pelo Conselho de Administração do CHA, onde todos os psicólogos fazem parte de um serviço único, à seme-lhança de outros hospitais nacionais e estrangeiros, permitindo assim a melhor gestão dos recursos humanos, uma diminuição dos custos e uma melhor qualidade de prestação de cuidados de saúde ao utente do SNS.

A Presidente retratou ainda o sucesso que foi, em alguns centros de saúde do país, a instalação da versão experimental do perfil psicólogo no SClínico e informou de que está para breve o alargamento desta ferramenta aos hospitais do país.

No final da visita, a Dra. Isabel Trindade mostrou-se disponível para reunir com o Conselho de Administração do CHAl-garve e classificou esta visita como uma porta aberta a contatos futuros.

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Preparação para o nascimento

no Hospital de Portimão completa

o 100º curso

A equipa da Preparação para o nasci-mento do Hospital de Portimão comple-ta este mês o seu 100º curso. Com mais de 1200 casais/grávidas preparados, desde 2003, esta equipa, composta por duas enfermeiras especialistas em saúde materna e obstétrica, duas fisio-terapeutas, e por uma psicóloga, está motivada em continuar a proporcionar estes ensinos a futuros pais, esperando, desta forma contribuir para que nasçam

"bebés mais felizes"

Este curso surgiu para dar resposta à necessidade das futuras mães de sabe-rem mais sobre todo o processo que envolve a gravidez, o parto e o nasci-mento do bebé. A chegada de um filho implica uma mudança muito significa-tiva na vida da mulher e do seu compa-nheiro. Por isso é importante preparar-se as famílias para esta mudança, física e psicológica, contribuindo para facilitar o parto e ajudar a viver a gravidez e a maternidade de uma forma plena. A perspectiva de um parto é normal-mente vivida com uma grande ansie-dade associada ao desconhecimento

dos processos físicos e psicológicos inerentes. O medo perante o desconhe-cido diminui quando se sabe o que vai acontecer e as suas causas. Dotar os casais de conhecimentos que lhes permitam encarar o parto e o nas-cimento com naturalidade, é um dos objectivos primordiais do curso. A pro-moção da autoconfiança no casal, e da participação activa no parto e pós parto são também metas que se pretendem atingir com esta formação o que tem sempre como finalidade o desenvolvi-mento harmonioso e saudável da família.

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As vantagens para mães, bebés e pais são comprovadas pelos próprios, mas também pelos profissionais de saúde que acompanham os casais no parto e na estadia na maternidade. As diferen-ças entre os casais que fizeram prepara-ção para o nascimento e os que não fi-zeram são notórias em todo o processo.

“Conseguimos ter grávidas/puérperas e pais menos ansiosos, mais colaborantes, mais despertos para todos os sinais, o que nos permite comunicar com efi-cácia, porque nos conseguem explicar o que pretendem e nós conseguimos fazer-nos entender com muito maior facilidade” explica-nos, Alda Santos, uma das enfermeiras responsáveis por este projecto. no que consiste o curso de prepara-ção para o nascimento? No curso de preparação para o nasci-mento são abordadas questões práticas e teóricas com o objetivo de promover a educação para a saúde materno-fetal e do recém-nascido e capacitar os pais para a aquisição de conhecimentos e com-petências que os ajudem a preparem-se para o nascimento e parentalidade. Com vista à facilitação do desenvolvi-mento do trabalho de parto, com con-trolo da dor, são ministrados ensinos de exercícios físicos e respiratórios de con-trolo da mesma, o que contribui para a diminuição da ansiedade e do stress provocado pelo trabalho de parto. Nestas sessões são esclarecidas todas as dúvidas mais comuns que as grávi-das e os casais têm quando esperam um filho. O que acontece com o corpo durante a gravidez e parto; como parti-cipar activamente no trabalho de parto; como aliviar alguns incómodos da gravidez; como controlar a ansiedade e o medo através do relaxamento e da respiração; quais são os sinais de parto e como agir perante cada um deles; a amamentação; os cuidados a ter com o bebé e a recuperação pós parto, são as

principais temáticas abordadas no curso com vista a permitir que os futuros pais alcancem o equilíbrio físico e emocional ideal para viver a gravidez e o parto de forma plena e gratificante. No final do curso é feita uma visita a todas as instalações por onde a grávida passará aquando do parto. A presença do pai (ou pessoa significati-va escolhida pela mulher para assistir ao parto) é sempre incentivada. Para além da importância da informação sobre a gravidez e o parto facultada nestas sessões, permitirá ao pai acompanhar e participar em todos os momentos, já que aprenderá diferentes exercícios de res-piração e relaxamento que servirão para ajudar a mulher no momento do parto.

O funcionamento dos cursos de pre-paração para o nascimento Os cursos de preparação para o nas-cimento, na Unidade de Portimão do Centro Hospitalar do Algarve, tiveram início em 2003 e já preparam 1210 ca-sais. Divididos em 10 sessões de 1h30 cada, têm a duração de 5 a 6 semanas. As solicitações são sempre superiores à resposta uma vez que por questões de logística e recursos humanos só é possível receber entre 10 a 12 grávidas/casais em cada curso. O acesso ao mes-mo é feito pela ordem de inscrição, no entanto, é dada sempre prioridade às grávidas adolescentes. Para terem acesso a esta formação as grávidas têm que ter autorização escrita do médico assistente (que só é facul-tada após a 12ª semana de gestação). Devem também solicitar no Centro de Saúde o encaminhamento para uma consulta de Fisiatria para a preparação para o nascimento no Hospital. As sessões realizam-se sempre em gru-po e preferencialmente com grávidas que se encontrem entre as 28 e as 32 semanas de gestação.

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Sandra Gestosa é médica anestesista e pode dizer-se que o fado lhe corre nas veias. Natural de Lisboa e oriunda de uma família onde se contam alguns talentos musicais, sempre se conheceu entre acordes de guitarra e vozes soltas.

“As reuniões de família acabavam quase sempre em fado”, revela assumindo o seu deslumbramento em pequena, quando ainda só assistia.

Rapidamente o “bichinho” da música e mais propriamente do fado se enraizou. Com 12 anos começou a ensaiar. Gravava no gira-discos e ouvia-se. Depois espera-va pela próxima festa de família para atuar para um já significativo público - “éramos sempre uns 50 à mesa”.

A família numerosa e suspeitamente generosa nos elogios deu-lhe motivação para prosseguir e vontade de aprender um pouco mais sobre música. Chegou a ter algumas aulas de formação musical e guitarra, integrou uma banda na ado-lescência, cantou serenatas na universi-dade e aventurou-se pelas casas de fado.

Ainda hoje não lhes resiste. As atuações espontâneas são frequentes quando vai a alguma casa de fado, acabando por soltar a voz acompanhada de guitarristas profissionais, o que assume como sendo

“uma honra”.

A coisa ficou um pouco mais séria há cerca de 3 anos, quando a convite de uma colega realizou o teste que lhe valeu a integração no grupo Coral Segundo Capítulo, dirigido pelo Maestro João Al-meida e partilhado por outros colegas do hospital . Os ensaios semanais têm-lhe permitido aprofundar os seus conheci-mentos na música e canto e hoje é sopra-no no grupo coral, cujo variado repertório ultrapassa amplamente a sua zona de conforto que é o fado.

Os dois mundos, da música e da medicina, acabam por se intersetar com alguma frequência. Não são raros os Congressos na área da Anestesiologia em que, a par da participação técnico-científica, “dá a voz” à vertente social e cultural do evento. A mais recente atuação surgiu por convite

de última hora do Presidente da Socieda-de Portuguesa de Anestesiologia (SPA) no último Congresso Anual da SPA, realizado em março, onde cantou na sessão inau-gural “três fados, ensaiados meia hora antes com os guitarristas”.

Entre pares, para quem lhe desconhe-ce esta faceta, a surpresa é geral, “mas muitos já sabem que canto”, reconhece a anestesista para quem o fado e a música vêm preencher uma lacuna inerente à especialidade. “Sou muito humana, gosto da parte social de lidar com o público. A anestesia não é, por natureza, uma área que promova o contacto com os doentes. É uma área muito fechada em termos de relação com os doentes e talvez por isso sinta esta necessidade de contacto com as pessoas, procurando-as através da música”, explica a médica fadista que elege como referências musicais Amália Rodrigues e Maria Callas.

Sandra Gestosa Médica anestesista

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Entre cânticos natalícios, trocas de presentes e mensagens de esperança, muitos foram os doentes, amigos, familiares e profissionais dos serviços hospitalares que já assinalaram a quadra.

Natal no CHAlgarve

NEW

SLET

TER

“Pai Natal” do Portimonense alegra pequenos utentes

Nesta iniciativa que já se realiza pelo 8º ano consecutivo, os futebolistas Ricar-do Pessoa, Filipe Fidelis, Mu Kanazaki, Ryuki, Ewerton e Ricardo Ferreira, o treinador Vítor Maçãs e o Presidente Fernando Rocha vestiram por um dia a “camisola” de Pai Natal e trouxeram, além de um saco cheio de cachecóis do clube e bolas autografadas, uma lufada de boa disposição e alegria aos peque-nos utentes dos Serviços de Pediatria e Urgência Pediátrica da Unidade de Por-timão do CHAlgarve.

Acompanhados pelo Presidente do Conselho de Administração, Dr. Pedro Nunes e pela Directora Clínica, Dra. Ga-briela Valadas, a comitiva do Portimo-nense cumpriu assim, como tem sido tradição, a promessa de contribuir para um Natal mais feliz dos mais pequenos.

Tarde musical ao som de Mário spencer na Psiquiatria

No Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental, os doentes, profissionais e fami-liares puderam disfrutar do talento do músico e ator farense Mário Spencer que os brindou com conhecidas músicas de artistas portugueses e internacionais.

A tarde musical foi encerrada com um lache convívio. O Natal fica ainda mar-cado pela generosa oferta do Sr. José Dionísio que presenteou os doentes com uma mesa de matraquilhos e de pingue-pongue.

Pediatria de Portimão recebe material infantil angariado por Jardim de infância da vila do Bispo

No âmbito de um projecto desenvol-vido pela escola com o intuito de sen-sibilizar para a “gestão do dinheiro”, os pequenos alunos da sala dos 3-4 anos foram incentivados a angariar dinheiro para doar. O serviço de Pediatria do Hospital de Portimão foi o escolhido e aproveitaram a quadra natalícia para concretizar esta oferta.

O resultado foi a aquisição de brinque-dos, material infantil e de decoração, no valor de 500€ com objectivo de propor-cionar mais conforto às crianças inter-nadas no serviço.

unidade de Convalescença de loulé com Natal animado

A Unidade de Convalescença de Loulé realizou no dia 11 de dezembro uma festa de natal que mobilizou profissio-nais de todas as áreas implicadas na prestação de cuidados. A animação ficou a cargo da equipa, contando com a atuação musical do terapeuta Tiago Silva e das estagiárias Joana Nogueira e Sara Pereira.

Numa vertente ocupacional e de esti-mulação cognitiva, os doentes foram convidados a desenvolver trabalhos que resultaram em diversos enfeites natalí-cios que agora decoram a Unidade de Convalescença.

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A magia do Natal encanta pequenotes

Pensando nos mais pequeninos que nesta época se encontram hospitaliza-dos, o Setor de Educação do Serviço de Pediatria prendou as crianças com a magia do Natal.

Tal como manda a tradição, o Pai Natal passou pela unidade de Faro e entregou presentes a todos os meninos interna-dos. A manhã e tarde foram bastante animadas e contaram com a presença dos amigos João Violão, Sara Brito, Fábio, Doutores Palhaços e Biblioteca Municipal de Faro que rechearam o programa com muita música, animação e contos de Natal.

Músicas de Natal com alunos da Escola secundária Manuel Teixeira gomes

Os alunos do curso profissional de Or-ganização de Eventos da Escola Secun-dária Manuel Teixeira Gomes trouxeram o Pai Natal às salas de espera das Con-sultas Externas e Exames Especiais da Unidade de Portimão.

Invocando o espírito natalício com mú-sicas de natal e os votos de Boas festas para todos os utentes e acompanhantes, os alunos visitaram ainda o Internamen-to da Pediatria, distribuindo postais de natal e sorrisos por todas as crianças.

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Festa de Natal da unidade de lagos

Como manda a tradição, a Festa de Na-tal da Unidade de Lagos foi recheada de boa disposição.

Atuações musicais animaram a tarde e a sempre esperada do visita do "Pai Natal" ale-grou todos os doentes internados que rece-beram lembranças do simpático “velhinho”.

Houve ainda lugar para um lanche conví-vio para profissionais, utentes e familiares.

Festa nos cuidados paliativos, oncologia e pneumologia

Os profissionais dos Serviços de Oncolo-gia, Cuidados Paliativos e Pneumologia prepararam uma Festa de Natal para os utentes que se encontravam internados nestes serviços.

O programa musical ficou a cargo dos próprios profissionais que deram a co-nhecer a sua veia artística. A animação da tarde de karaoke foi assegurada pelo terapeuta Humberto Oliveira. Também a aluna de enfermagem Joana Rato pren-dou os utentes com a sua voz e alma de fadista. Pelo palco passou ainda o Grupo Infantil do Coral Ossónoba.

O convite para esta tarde diferente foi extensível aos familiares dos utentes que participaram na festa e no lanche convívio entre todos.

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Pai Natal na Pediatria de Portimão

O Pai Natal fez mais uma visita à pediatria, entregando presentes individualizados para cada criança internada, bem como alguns presentes para o Serviço.

Nesta quadra festiva, algumas empresas da região aliaram-se à equipa da Pedia-tria a como forma de trazer um pouco mais de brilho e alegria aos Serviços pe-diátricos e aos seus pequenos utentes.

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121 Novos internos escolhem CHAlgarve para a sua formaçãoO Centro Hospitalar do Algarve (CHAlgarve) recebeu os 121 novos internos que escolheram para a sua formação os hospitais do CHAlgarve. A sessão de receção teve lugar no passado 5 de Janeiro no Hospital de Portimão e contou com a presença da Diretora Clínica, Gabriela Valadas e do Director do Internato Médico, Daniel Cartucho.

Marcada por uma postura de proximidade com os 93 Internos do Ano Comum e os 28 Internos da Especialidade, a sessão permitiu dar a conhecer a dinâmica da instituição, bem como alguns dos seus diretores de Serviço que lá marcaram presença para dar as boas vindas aos recém-chegados.

Valorizando a aquisição de conhecimentos e de competências devido ao facto de estarem no terreno, os diretores do Internado Médico e da Direção Clínica evidenciaram a valorização da componente prática no CHAlgarve onde a tónica na formação é a qualificação.

José Luis Gomes 50 anos

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José Luis Gomes, 50 anos, diagnostica-do com diabetes tipo 1 há 13 anos, é acompanhado na consulta da Diabetes e no Hospital de Dia da Diabetes há 8. É

“insulinotratado”, o que implica o controlo da glicémia e a administração de insulina injectável várias vezes ao dia.

Fala da sua condição como um profissio-nal, e é notória a empatia que há entre ele e a equipa de enfermagem. Afirma que “ainda bem” que faz insulina, por-que lhe tem permitido continuar a levar uma vida completamente normal, sem o aparecimento das patologias geralmente associadas à diabetes.

“eu aqui estou em família, as pessoas preocupam-se comigo, por-tanto, a mensagem que transmito lá para fora - porque é o meu sentimento - é que, aqui, no hospital de dia da diabetes, de Portimão, nunca deixei de ser atendido com toda a preocupação.

aqui estou em família… Sinto que estou em boas mãos.

Portanto, só posso falar bem do hospital e deste serviço. Todas pessoas que me têm tratado e acompanhado - tanto a Dra. Luísa Arez, como a Enfª Leonor, a Enfª Antonina e a Enfª Fernanda (que já se aposentou), sempre me trataram com preocupação. Às vezes telefono e elas dizem-me “venha cá” e vêem-me logo - sinto que estou em boas mãos”

Os profissionais aproveitam o à vontade do Sr. João Luís Gomes com a doença e a capacidade que tem em partilhar a sua experiência para colocá-lo em contacto com pessoas recentemente diagnostica-das, servindo como exemplo de sucesso no controlo da Diabetes.

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Profissionais de saúde do CHAlgarve alertam para malefícios do açúcar no controlo da Diabetes

Fotorreportagem

Dia Mundial da Diabetes

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www.chalgarve.min-saude.pt

Imagine, a título de exemplo, se ao lado de um pacote de bolachas, de um leite achocolatado ou de determinados iogur-tes fosse possível ver a quantidade de açúcar contida nesses produtos. Possivel-mente iria pensar duas vezes e refletir so-bre a quantidade de açúcares que ingere diariamente quando consome esses ali-mentos. Foi precisamente com este obje-tivo que os profissionais de saúde da área de Dietética e Nutrição do CHAlgarve desenvolveram, no Dia Mundial da Dia-betes, assinalado a 16 de novembro, uma ação prática onde mostraram, numa mesa

repleta de produtos que consumimos no dia-a-dia, o equivalente em colheres de açúcar contido em cada produto.

A par dos aconselhamentos nutricionais, a Unidade de Diabetologia proporcionou a oportunidade da população realizar rastreios gratuitos à glicemia, tendo rea-lizado testes a mais de uma centena de pessoas. A iniciativa estendeu-se também a Lagos, onde as equipas do Hospital de Dia de Diabetes e do Centro de Saúde de Lagos realizaram rastreios na Junta de Freguesia da cidade.

Ainda no âmbito das iniciativas que pretenderam assinalar o dia dedicado à diabete, a equipa do Núcleo de Diabe-tes do Serviço de Medicina 4 (Portimão/Lagos) dinamizou nos dias 17 e 18 de novembro, no Hospital de Portimão, ações de sensibilização sobre a diabetes e rastreios à população.

Segue-nos no

PortimãoSítio do Poço Seco, 8500-338 Tel. 282 450 300

LagosRua Castelo dos Governadores, 8600-563Tel. 282 770 100

Faro (sede)Rua Leão Penedo, 8000-386Tel. 289 891 100 [email protected]