CADERNO DE ENCARGOS E ESPECI-

SECRETARIA DE PORTOS COMPANHIA DAS DOCAS DO ESTADO DA BAHIA

AUTORIDADE PORTUÁRIA CODEBA

CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS REFERENTES AS OBRAS DE COMPLEMENTAÇÃO DA CONTENÇÃO DA PLATAFORMA DE ACOSTAGEM E DER-ROCAGEM DO LEITO MARINHO DO BERÇO DO CAIS CO-MERCIAL – PARTE ALARGADA NO PORTO ORGANIZADO DE SALVADOR – BA.

COORDENAÇÃO DE INFRA-ESTRUTURAELABORADO EM JULHO/2010

SECRETARIA DE PORTOSCOMPANHIA DAS DOCAS DO ESTADO DA BAHIA


CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS REFERENTES AS OBRAS DE COMPLEMENTAÇÃO DA CONTENÇÃO DA PLATAFORMA DE ACOSTAGEM E DERROCAGEM DO LEITO MARINHO DO BERÇO DO CAIS COMERCIAL – PARTE ALARGADA NO PORTO ORGANIZADO DE SALVADOR – BA.

1.0 – OBJETO

Complementação da contenção da plataforma de acostagem e derrocagem do leito marinho do berço do Cais Comercial – parte alargada no Porto Or-ganizado de Salvador – Ba.

De maneira sumária os serviços compreendem basicamente de:

− Levantamentos topográficos e batimétricos, e “asbuilts”;− Reforço da estrutura do paramento do cais para instalação de defensas;− Derrocagem mecânica, em área marítima na faixa de acostagem do ber-

ço;− Fornecimento e instalação de defensas;− Carga e transporte de material imprestável.

2.0 – PRAZO

O prazo máximo para execução das obras será de 06 (seis) meses corrido, contado a partir da emissão da competente Ordem de Serviço.

3.0 – GENERALIDADE

O Cais Comercial do Porto Organizado de Salvador possui um trecho de cais de peso com cerca de 1.104m de extensão por 16m de largura, e outro em plataforma de concreto armado apoiada sobre fundação em tubulões com 360m de comprimento por 12m de largura, neste trecho a retroárea do cais tem 28 metros. Este último é denominado de Cais Comercial - Parte alargada, e situa-se, aproximadamente, em frente aos Armazéns Portuári-os 3, 4 e 5.

Nos berços de atracação da parte alargada, o levantamento batimétrico in-dicou algumas região com elevações nas proximidades de -11,0 (DHN), onde existem afloramentos de rocha. A CODEBA aprofundará o leito mari-nho nesses berços, bem como na bacia de manobra para a elevação -12 m com tolerância até -12,5 m (DHN). Junto a contenção existente, não poderá rebaixar o leito marinho para cotas que ultrapassem -12,5 m, para que seja evitado tombamento dos blocos de c.a.

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A finalidade dessa obra é adequar a estrutura de atracação do Cais Co-mercial – Parte Alargada para possibilitar aprofundamento do leito marinho, e atracação de navios de maior porte. Assim será atendida as novas de-mandas operacionais, que contribuirá para o crescimento do Porto de Sal-vador.

A estrutura atual da parte alargada do cais possui uma berma submersa, de pedras arrumadas, contida no pé por estrutura de gabiões preenchidos com pedras-de-mão. Para garantir a estabilidade da berma e das funda-ções (tubulões) da plataforma durante os trabalhos de dragagem/derroca-mento de aprofundamento do leito marinho foi construída estrutura de con-tenção, submersa, no alinhamento atual do cais.

Observa-se na planta de sondagem geológica afloramento se estendendo além da deflexão desta plataforma (próximo à infra-estrutura), sendo que o serviço de derrocagem a ser executada nesta etapa compreenderá apenas no trecho localizado em frente ao armazém 02 e trechos localizados no ber-ço de atracação numa faixa aproximada de até 60 metros de afastamento do paramento do Cais Comercial.

Serão instaladas na parte alargada deste cais de atracação defensas espe-ciais para amortização de esforços provocados pelas embarcações, essas são responsáveis pela proteção e preservação física das estruturas de acostagem. Estas defensas visam dotar o cais de condições ideais dentro das Normas Técnicas para atracação de forma a garantir as pressões má-ximas admissíveis nas estruturas de concreto e no costado dos navios.

Os serviços de reforço da estrutura do paramento do cais, necessários para montagem/instalação das defensas especiais serão realizados por trecho, sendo que esses serão liberados pela área de operação portuária, e a prioridade sempre será dessa operação, não cabendo nenhum ressar-cimento por parte da CODEBA por qualquer atraso em decorrência da ope-ração.

Ficará a cargo da Contratada sinalizar todo o entorno da área em obra, cri-ar condições de acesso para as áreas de serviços, e de equipamentos apropriados. Os custos destes serviços serão de responsabilidade da Con-tratada, e deverão estar diluídos nos preços unitários de planilha.

A visita técnica para conhecer o local da obra e a realidade operacional do cais é de fundamental importância para as empresas elaborarem suas pro-postas técnicas/preço. Essa visita deverá ser realizada por profissional de nível superior com conhecimento neste tipo de obra marítima, o qual rece-bera a documentação comprovando a visita ao local, para atestar na Pro

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posta Comercial o conhecimento do local, as particularidades de execução, e as dificuldades que poderão surgir no decorrer das obras.

Tratando – se de serviços especializados em obra marítima, com interven-ções subaquáticas a Contratada deve atender as exigências das NORMAN 13 e 15 da Marinha do Brasil. Como também, comprovar qualificação em derrocagem submarina a frio; construção de plataforma marítima em con-creto armado para atendimento de operação portuária; execução de reforço em estrutura marítima de acostagem. A Contratada manterá na obra para direção geral dos trabalhos, pessoas idôneas, capazes, e que tenham experiência de serviços desta natureza, que o representarão junto a Fiscalização. Qualquer registro, irregularidade ou falha a ser corrigida será anotada pela Fiscalização em Diário de Obra, cabendo à Contratada providenciar o imediato atendimento dessas obser-vações.

A existência e a atuação da Fiscalização, em nada diminuem a responsabi-lidade única integral e exclusiva da Contratada no que concerne aos servi-ços e suas implicações próximas ou remotas, sempre de conformidade com o Contrato, o Código Civil, Normas de Procedimento da Marinha e demais leis ou regulamentos vigentes.

A execução de qualquer serviço que possa interferir com a operação do Porto deverá ser previamente programada em comum acordo com a Fisca-lização. A prioridade será sempre a operação portuária.

Tanto para o dimensionamento das equipes, das máquinas e embarcações requeridas para atender ao cronograma da obra, quanto para o cálculo do Preço Global a ser proposto, a CONTRATADA deve considerar no planeja-mento da execução dos serviços que o berço será liberado na extensão máxima de 20 metros, ou de comum acordo com a Diretoria de Infra-estru-tura e Gestão Portuária todo o cais poderá ficar interditado para atracações, visando várias frentes de trabalho para agilidade na execução das obras.

A Contratada deve ser credenciada junto a Marinha do Brasil, como empre-sa de mergulho para que sejam cumpridas as NORMAN 13 e 15. Como também possuir o Certificado de Segurança do Sistema de Mergulho dentro do prazo de validade.

Estamos fornecendo como anexo, o Memorial Descritivo composto de Es-copo dos Serviços, Planilha de Quantidades/Preços, Cronograma físico-

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financeiro (balizador), Desenhos, lista de documentos que formam o Projeto Executivo para execução do objeto deste caderno de encargos.

Nos preços unitários contratuais deverão estar incluídos todos os custos, tais como, tributos, licenças, fretes, depreciações, custos diretos e indiretos,

encargos sociais básicos, as incidências, taxas de reincidências, adicionais, vale transporte e refeições, regulamentados em Lei, e convenção coletiva de sindicatos, que venham incidir sobre a mão de obra e os serviços.

4.0 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

4.1 – MOBILIZAÇÃO/DESMOBILIZAÇÃO E CANTEIRO

4.1.1 – MOBILIZAÇÃO/DESMOBILIZAÇÃO

Compreende a mobilização e desmobilização de pessoal, equipamentos, ferramentas, instrumentos, veículos, embarcações, e placa da obra ne-cessários à execução de todos os serviços objeto deste caderno de en-cargos.

A forma de medição e pagamento será por verba, em duas parcelas a saber:

− 70% da verba, quando da mobilização de pessoal, equipamentos, fer-ramentas, instrumentos, embarcações, veículo e placa da obra.

− 30% da verba, quando da desmobilização de pessoal, equipamentos, ferramentas, instrumentos, embarcações, veículo e placa da obra.

OBS.: O custo relativo à mobilização/desmobilização do serviço discrimi-nado no presente subitem, não deverá ultrapassar a 4,0% do va-lor global dos serviços, ou seja, ao somatório de todos os itens de planilha, exceto CANTEIRO.

4.1.2 – CANTEIRO

A CODEBA cederá uma área localizada dentro do Porto, para abrigar as instalações de canteiro de serviço. Nessa serão erguido pela Contratada às edificações necessárias para atender aos serviços contratados, ou po-derá também, ser instalados container, desde que estes atendam a nor-ma NR 18.

As instalações físicas devem atender a guarda de materiais, equipamen-tos, escritório, sanitários, e outros espaços que a Contratada julgue ne

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cessário. Essas instalações devem ser adequadas aos serviços a serem realizados.

Os sanitários do canteiro deverão ser do tipo químico, sem lançamento de efluentes nas redes locais, mar ou no solo; deverão ser em quantidade su-ficiente para atender: Administração, Fiscalização e Pessoal de Produção.

Todo custo com fornecimento, estocagem e transporte interno dentro da área portuária de materiais, peças pré-moldadas, instrumentos, equipa-mentos, etc., deve estar inserido nos preços unitários dos serviços cons-tantes em planilha.

Dois dias após a emissão da Ordem de Serviço a Contratada encaminha-rá para CODEBA desenhos detalhados do canteiro de serviços, os quais serão submetidos à apreciação e aprovação da Fiscalização estando su-jeito a modificações, caso a mesma julgue conveniente.

Nota:

1. O custo relativo à construção e remoção do canteiro de serviço discri-minado neste subitem, não deverá ultrapassar a 2,5% do valor global dos itens referente à mobilização/desmobilização de pessoal, equipa-mentos, instrumentos, ferramentas e placa da obra; e dos serviços constantes na planilha de preços.

2. Os serviços de limpeza e conservação dessas instalações durante o período contratual serão de responsabilidade da Contratada. O lixo do-méstico (marmitas aluminizadas, copos descartáveis, papéis, plásticos, etc.) deverá ser acondicionado em recipientes de plástico ou lixeiras in-dustriais; o lixo industrial (estopas e trapos contaminados, latas, vidros, filtros de óleo, etc.) deverá ser acondicionado em sacos plásticos; os resíduos industriais (óleos lubrificantes, graxas, detergentes, solventes, etc.) deverão ser acondicionados em tonéis metálicos ou plásticos. Os resíduos citados serão retirados para fora da área do Porto, incluindo carregamento, transporte e descarregamento, ficando inteiramente a cargo da CONTRATADA, sem ônus para a CODEBA. Todos estes de-verão ter destino final fora da área portuária, mas, em local licenciado pelos órgãos ambientais.

A CODEBA não permitirá o lançamento de restos de concreto, nem a lavagem de caminhões betoneira dentro da área do seu complexo por-tuário ou dentro d’água.Os custos destes serviços devem estar diluídos na verba disponível para este presente subitem.

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3. As instalações de canteiro deverão ter boa aparência, e possuir pa-drões sanitários segundo a NR-18, portaria 3.214.

4. Findo o Contrato, as benfeitorias realizadas na área disponibilizada se-rão devolvidas á CODEBA, sem ônus adicionais para esta Companhia.

5. Caso a CODEBA necessite da área descrita neste subitem, para ar-rendamento, a Contratada entregará de imediato, sem nenhum tipo de ressarcimento. Neste caso a CODEBA cederá outro local para servir de canteiro.

A forma de medição/pagamento será por verba dividida em duas parcelas a saber:− 70% da verba quando da efetiva construção do canteiro;− 30% da verba quando conclusão da efetiva remoção do canteiro, lim-

peza do local e entrega da área.

4.2 – MEMORIAL DESCRITIVO

Este estabelece as condições básicas e necessárias a serem atendidas para a contratação dos serviços e fornecimentos pertinentes para a execu-ção das obras de complementação da contenção da plataforma de acosta-gem e derrocagem do leito marinho do berço do Cais Comercial – parte alargada no Porto Organizado de Salvador – Ba.

4.2.1 – ESCOPO DOS SERVIÇOS

Construção de obra civil e fornecimentos diversos para a implantação de estrutura de adequação/reforço do paramento do Cais Comercial (parte alargada) do Porto de Salvador para possibilitar a instalação das defen-sas especiais, como também derrocagem para elevação –12 metros com tolerância até -12,5 metros (DHN).

4.2.2– NORMAS E PROCEDIMENTOS

Este caderno de encargos estabelece as especificações, requisitos míni-mos, normas e padrões relativos aos aspectos de qualidade dos materi-ais e mão-de-obra a empregar no acabamento da construção já mencio-nada, esclarecendo os procedimentos de execução que venham a ga-rantir a qualidade final das obras e antecipando-se às falhas ou defeitos que possam impedir a recepção dos trabalhos.

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Fazem parte deste, Normas, Decretos e Leis Nacionais, Estaduais e Mu-nicipais que regulam materiais, serviços, segurança, instalação de can-teiros de obras e demais aspectos das construções onde estes sejam aplicáveis. Especialmente se integram a estas especificações as normas ABNT relativos a materiais e serviços empregados.

Cita-se especificamente:NBR-6118 - Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado;NBR-6122 - Projeto e Execução de Fundações;NBR-9782 - Ações em Estruturas Portuárias, Marítimas;NORMAN 13 e 15 da Marinha do Brasil.

4.2.3 – INTERPRETAÇÃO DE DADOS

A execução da obra em todos os seus itens deverá estar rigorosamente de acordo com os desenhos e especificações construtivas, econômicas, de segurança ou outras aplicáveis a serem submetidas por escrito em tempo hábil, à aprovação da CODEBA ou da Fiscalização designada por esta Empresa.

Eventuais divergências entre documentos técnicos deverão ser interpre-tadas como segue:

− Em caso de divergências entre estas especificações e os desenhos prevalecerão sempre as primeiras.

− Em caso de divergências entre as cotas dos desenhos e suas dimen-sões, medidas em escalas, prevalecerão sempre as primeiras.

− Em caso de divergências entre desenhos de detalhes e desenhos de conjuntos, prevalecerão sempre os primeiros.

− Em caso de divergências entre desenhos de data diferentes, prevale-cerão sempre os mais recentes.

− Em caso de dúvidas quanto à interpretação dos desenhos ou destas especificações, estas serão dirimidas pela CODEBA ou seus repre-sentantes credenciados.

− Além da consulta aos desenhos e a estas especificações caberá à CONTRATADA fazer medições e conferências na obra sempre que a natureza do item o exigir.

− Salvo indicação contrária, o termo “ou similar” aplica-se a todos os materiais especificados, entendendo-se por similar - produtos equiva-lentes em dimensões, qualidade e demais características técnicas que atendam às normas da ABNT, e na falta destas, a certificados ou laudos emitidos por Institutos e Laboratórios Tecnológicos credencia-dos.

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4.2.4– ATENDIMENTO AOS MATERIAIS

A aplicação dos materiais especificados se encontra indicada nos dese-nhos componentes do projeto e nesta especificações técnicas.

É vetada à CONTRATADA qualquer modificação nos projetos, detalhes e especificações sem prévia autorização por escrito da CODEBA.

A CONTRATADA deverá submeter à aprovação da CODEBA, amostras significativas dos materiais e sempre que for o caso, submeter desenhos de fabricação detalhados, antes de providenciar a sua execução, instalação ou montagem. Nenhum material deverá ser enviado para a obra ou aplicado antes da respectiva aprovação por parte da CODEBA.

A recepção e posterior emprego dos materiais relacionados nestas espe-cificações estarão sujeitos à Fiscalização da CODEBA.

A CODEBA poderá, a qualquer tempo, solicitar amostras e ensaios da qualidade dos materiais a serem empregados, independentemente dos previstos pelas Normas mencionadas anteriormente.

Todos os materiais, antes ou depois de instalados, deverão ser protegi-dos contra danos de qualquer natureza (abrasão, sujeira, oxidação, etc.), cabendo à CONTRATADA a responsabilidade de substituição dos itens danificados antes da entrega do serviço, sem ônus para a CODEBA.

Todos os serviços aqui referenciados deverão ser entregues limpos e em perfeitas condições de acabamento e funcionamento no final da Obra.

Todos os itens constantes desta especificação deverão ser executados por mão-de-obra especializada com experiência comprovada em servi-ços anteriores. É prerrogativa da CODEBA, a qualificação dos serviços, devendo a CONTRATADA, em caso de rejeição, reparar ou refazer total ou parcialmente as obras sem ônus para a CODEBA.

4.2.5 – SEQUÊNCIA DE TRABALHO

A CONTRATADA deverá estudar cuidadosamente as condições de tra-balho e apresentar em sua Proposta Comercial um Plano de Trabalho, bem como a descrição das metodologias que serão empregadas, que deverão observar as particularidades de execução das obras.

Será de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento de:

− todo pessoal para execução dos serviços da obra;

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− máquinas e equipamentos (principalmente os de mergulho atendendo o CSSM), embarcações e toda a infraestrutura necessária para a construção e montagem de todos os serviços;

− todo material de aplicação e de consumo necessário para a execução do reforço da estrutura de paramento, e de derrocagem.

– PROJETO DE ENGENHARIA

Para reforço da estrutura de paramento

Ficará a cargo da Contratada a elaboração do projeto executivo da estru-tura de sustentação das defensas especiais, que serão utilizadas no Cais Comercial – Parte Alargada.

O objetivo da adequação no paramento desse cais é dotar o berço de atracação de condições estruturais para suportar o peso e as reações das defensas especiais, como também criar condições de proteção aos blocos de contenção em concreto armado da infraestrutura do cais.

A contenção da infraestrutura do cais é composta por elementos de con-creto armado, pré-moldados, preenchidos com concreto submerso, na re-gião onde é prevista dragagem de aprofundamento. Os elementos pré-moldados são fixados à rocha e ou ao solo/rocha de fundação por chum-badores para evitar o tombamento.

O reforço da estrutura do paramento compreenderá o trecho de 300 me-tros localizado em frente à administração do Porto, armazém 03 e arma-zém 04, de forma a possibilitar a instalação das defensas especiais.

Entenda como projeto executivo a elaboração de todos elementos técni-cos necessários, que atendam ao Artigo 6.º da Lei 8.666/93, as Normas Brasileiras - ABNT, as exigências da Marinha do Brasil e dos órgãos Am-bientais.

Os elementos técnicos a serem fornecidos devem obedecer:

• plantas baixa, cortes, de situação e localização com amarração nos pon-tos de referência do Porto de Salvador, detalhes construtivos, e marca-ção da estrutura em carta náutica.

• a planta de localização será na escala entre 1:100 a 1:500, especifi-cando dimensões e fazendo a confrontação da obra em relação a área circunvizinha, com distâncias conhecidas.

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• estas plantas deverão atender as exigências da Capitania dos Portos da Bahia, no que se refere:

1. indicar claramente a posição da obra em relação a carta náutica, con-feccionada pela DHN, de maior escalação da área;

2. um dos vértices ou extremidades da obra deverá está amarrado topo-graficamente ao marco testemunho, ou a um ponto de coordenadas conhecidas de instituição, ou empresa estatal, como exemplo a Fun-dação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), Diretoria de Serviço Geográfico do Exército ou Petrobrás;

3. deve constar na planta o número do marco testemunho, o nome da instituição o “datum” utilizado, o vértice e o azimute de um dos lados da obra também amarrado à rede topo-hidrográfica;

4. a planta de situação será na escala 1:500 a 1:200, estabelecendo a posição da obra em relação a uma área mais ampla, que possa ser influenciada ou influenciar na obra projetada.

5. a planta de construção será na escala de 1:50 e 1:200;

O Projeto estrutural deve conter:

• plantas da estrutura do paramento e detalhes;• memória de cálculo;• memorial justificativo para solução adotada;• especificações técnicas detalhadas dos serviços e materiais a serem

utilizados para estrutura de fixação das defensas especiais, tipo tron-co cônica;

• planilha de quantidades de serviços.

Caberá a Contratada fornecer á CODEBA, todos os originais do projeto em CD, além de 3 conjuntos completos do mesmo, devidamente encadernados e assinados pelo responsável legal, reconhecido pela entidade competente, acompanhados da ART.

A forma de medição e pagamento obedecerá o que segue:

− 20% do valor total do projeto após aprovado pela CODEBA da alternati-va para adequação da estrutura de paramento do cais;

− 30% do valor quando da entrega do Projeto Executivo; − 50% do valor total quando da aprovação pela CODEBA do Projeto Exe-

cutivo.

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Os demais projetos (derrocagem e defensas) já existem, e os serviços de contenção e grande parte da derrocagem já foram executados na 1.ª eta-pa da obra. Foi executada a contenção na frente das fundações da plata-forma de atracação, no trecho alargado do Cais Comercial, para evitar desmoronamento, sendo utilizados elementos pré-moldados de concreto armado, em uma extensão total de 312 metros.

A derrocagem a ser executada nesta etapa da obra compreenderá apenas no trecho localizado em frente aos armazéns 02 até 05, nos trechos locali-zados ao longo do berço de atracação numa faixa aproximada de até 60 metros de afastamento do paramento do Cais Comercial – parte alargada.

4.2.7– EXECUÇÃO DA OBRA

Na forma do artigo 1.245 do Código Civil Brasileiro, como responsável pela execução das obras e serviços, a CONTRATADA deverá, por sua conta, verificar, analisar e estudar todo o projeto. Alterações e revisões de necessidade devidamente comprovadas, constatadas pela CONTRA-TADA, deverão ser submetidas à aprovação da CODEBA.

Somente poderão ser empregados na obra os materiais discriminados e especificados no projeto e nesta especificação.

Os materiais serão de primeira qualidade, conforme a especificação pró-pria, admitindo-se similaridade somente com aprovação da CODEBA.

A mão-de-obra a ser empregada será, também, de primeira qualidade com operários tecnicamente capazes e conhecedores de suas funções. Com isto, espera-se obter, em todos serviços a melhor qualidade na exe-cução e o maior esmero possível nos acabamentos.

É critério exclusivo da CODEBA a aceitação ou rejeição dos serviços, ca-bendo à CONTRATADA refazer, sem ônus para a CODEBA, qualquer trabalho não aceito pela Fiscalização.

Será de responsabilidade da Contratada os fornecimentos a seguir:

a) todos os materiais e equipamentos (inclusive os de mergulho) neces-sários para a limpeza e regularização do fundo;

b) todos os materiais e equipamentos para a derrocagem;

c) elaboração do projeto executivo de reforço do paramento do cais de forma a possibilitar a instalação das defensas novas;

d) todos os materiais e equipamentos necessários para a execução do reforço da estrutura do paramento do cais;

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e) todos os materiais e equipamentos necessários para fornecimento, instalação/montagem das defensas especiais no paramento do cais, inclusive transporte, armazenagem, etc.;

4.2.7.1 – LOCAÇÃO DA OBRA

A Fiscalização, antes de aprovar a locação, procederá às verificações dos níveis, que deverão ser compatíveis com aqueles determinados pelo projeto. Na hipótese de serem constatadas divergências, a Fiscali-zação providenciará, junto à CONTRATADA, para que sejam adotadas, com urgência, todas as medidas necessárias à correção das discrepân-cias por ventura existentes.

A locação da obra será de responsabilidade da CONTRATADA. Serão obedecidos os RN e as coordenadas fornecidas pelo projeto e/ou pela CODEBA.

A CONTRATADA é responsável por qualquer erro de alinhamento, de nivelamento ou esquadro que venham a ser constatados pela Fiscaliza-ção, hipótese em que deverá desfazer os serviços, sem ônus para a CODEBA.

A CONTRATADA comunicará à Fiscalização a conclusão dos trabalhos de locação. A aprovação da Fiscalização será registrada no livro de ocorrência de obra. Tal aprovação, entretanto, não exime a CONTRA-TADA de sua total responsabilidade quanto a eventuais erros ou falhas que venham a ser constatados no futuro, bem como da reparação das conseqüências advindas destes erros.

Os custos de locação das obras deverão estar diluídos nos preços uni-tários dos serviços, constantes na planilha de preços.

4.2.7.2 - Derrocagem

Antes de iniciar a derrocagem, será efetuada pela contratada uma lim-peza do material mole sobre a área de pedra para posteriormente exe-cutar a batimetria inicial da derrocagem. Os custos de limpeza do mate-rial mole deverão estar diluídos nos preços unitários dos serviços, cons-tantes na planilha de preços.

A derrocagem a ser executada nesta etapa compreenderá apenas no trecho localizado em frente aos armazéns 02 ao 05, localizados ao lon-go do berço de atracação numa faixa aproximada de até 60 metros de afastamento do paramento do Cais Comercial – Parte Alargada. A prio-ridade na derrocagem é na faixa próxima à contenção do paramento, a

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partir da linha de projeção de influencia das defensas especiais, sem ul-trapassar a tolerância de cota de -12,5 m DHN.

A derrocagem será obrigatoriamente feita por meios mecânicos.

A CONTRATADA deverá decorrer prioritariamente uma faixa que per-mita o atendimento da cota de projeto, de forma que a obra tenha uma seqüência de derrocagem, devidamente fiscalizada/controlada pela Contratada.

a) Metodologia por Processo Mecânico

Para este método, tem-se como equipamento básico, um conjunto que permita efetuar a derrocagem a frio e a retirada simultânea do material.

O equipamento a ser utilizado será um guindaste de 400 kN a 1000kN instalado sobre um flutuante, sendo dotado de “clam shell” e de um fragmentador de peso para a derrocagem dos afloramen-tos mais longe do cais.

Os equipamentos auxiliares serão: um batelão lameiro, rebocador/empurrador, lancha, etc.

No caso da derrocagem à beira do cais, o guindaste de 400kN a 1000kN poderá trabalhar diretamente por cima do mesmo, desde que não haja danos à pavimentação e contenção da plataforma.

Nas regiões de material mais duro, deverão, previamente, ser feitos furos com martelo de fundo com 3” a 4” de diâmetro espaçados a cada 30 a 40cm de eixo a eixo.

Na seqüência, será acoplado ao guindaste um fragmentador de peso que se encarregará de fragmentar o material em partes que possam depois ser dragadas com o auxílio de “clam shell”.

Serão feitas “bancadas” a cada metro de profundidade de draga-gem, para facilitar a derrocagem.

O material rochoso fragmentado deve ser colocado em cima do ba-telão lameiro e este, por sua vez, levado até ao local do despejo au-torizado pela Fiscalização e aí lançado ao fundo do mar.

É importante frisar que o material resultante é de boa qualidade e apropriado para aterro.

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Uma vez concluído este despejo, será reiniciado o ciclo. Sendo também que:

− No caso da derrocagem à beira do cais, o guindaste de 400kN a 1000kN poderá trabalhar diretamente por cima do mesmo, desde que não danifique a pavimentação.

− Nas regiões de material mais duro, será colocada uma falsa estaca de perfil metálico reforçado. Esta estaca será cravada pelo martelo diesel com guia suspensa até uma profundidade de 50 cm, fragmentando a rocha.

− Em seguida será feita uma nova cravação a cerca de 80cm de distância da primeira, com nova fragmentação.

− Desta forma fragmenta-se a rocha, obtendo-se uma bancada.

− Serão feitas “bancadas” a cada metro de profundidade, para facilitar a derrocagem.

− O material rochoso fragmentado é colocado em cima do bate-lão lameiro, e este por sua vez, levado até ao local do despejo autorizado e aí lançado ao fundo do mar.

− Uma vez concluído este despejo, será reiniciado o ciclo.

Relação de equipamentos para execução da obra de derroca-gem

Descrição QuantidadeGuindaste de 400 kN a 1000kN 01Caçamba tipo Clam Shell 5Jrd3 02Flutuante de 30m x 12m x 1,80m 01Batelão de lameiro de15m x6mx2m 02Rebocador ou empurrador com 220HP 01Lancha de apoio com 130HP 01Perfuratrizes com martelo de fundo 03Contêiner (oficina) 02Máquinas de solda 03Conjunto de maçaricos 02Conjunto de equipamentos para iluminação 01Carro utilitário 01Pá carregadeira sobre esteiras, tipo CAT-930 01Máquinas de solda 03Conjunto de maçaricos 02

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Derrocador/fragmentador de peso 01Compressor 750 PCM 02Martelo Diesel D-22 ou similar 01

Equipe mínima operacional/administrativa

Descrição Qtd. Descrição Qtd.Gerente de contrato 01 Eletricista 01Engenheiro residente 01 Ajudante manutenção 01Encarregado de dragagem 02 Mergulhador 03Operador de guindaste 02 Auxiliar mergulhador 02Operador de derrocador 02 Motorista 01Ajudantes 05 Servente 02Marinheiros 08 Apontador 01Mecânico 02 Almoxarife 01Soldador 02 Chefe de escritório 01Eng.º de Segurança 01 Técnico de segurança 01Encarregado de derrocagem 01

b) Controle

A CONTRATADA deverá realizar controles para comprovar a obten-ção da El. -12 m na região onde está prevista a derrocagem . Esse controle deverá ser realizado através de levantamentos batimétricos, cujas seções, ou planta com pontos cotados deverão ser entregues à Fiscalização. A densidade de pontos ou espaçamento entre seções, deverá ser previamente acordada com a Fiscalização.

c) Obrigações da CODEBA

- Permitir livre e completo acesso do pessoal da CONTRATADA aos locais de execução dos serviços, mesmo em horário extraor-dinário, se necessário.

- Fornecer à CONTRATADA área livre para instalação do canteiro de obras/contâiner, onde serão guardados os materiais e compo-nentes.

- Aprovar ou comentar, no todo ou em parte, os relatórios dos ser-viços realizados, apresentados mensalmente pela CONTRATADA para liberação da medição.

- Fornecer, quando solicitado e por escrito, dados básicos e infor-mações relativas aos serviços que possam ser de seu conheci-mento.

- Coordenar o fluxo das informações entre os fornecedores dos equipamentos e materiais e a CONTRATADA.

- Permitir à CONTRATADA, acesso a documentos e normas técni-cas de seus arquivos, para consultas eventuais, quando os servi-ços assim o exigirem.

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- Fornecimento de ponto de água e de energia elétrica (cobrança do efetivamente consumido mensalmente).

d) Escopo de fornecimento da Contratada

− A CONTRATADA fornecerá sob sua única responsabilidade, toda mão-de-obra direta ou indireta (administrativa e técnica), de forma a garantir a completa execução desse objeto, como também assu-mir a responsabilidade técnica em todas as fases de execução dos serviços;

− Transporte para seus funcionários;− Materiais e equipamentos de proteção individual (EPI’s);− Materiais, equipamentos e todos os demais recursos necessári-

os para a execução dos serviços anteriormente descritos, inclu-sive aqueles ligados à segurança do trabalho;

− A CONTRATADA deverá fornecer um livro e/ou boletim para regis-tro de todas as ocorrências havidas durante a execução dos servi-ços. Este livro e/ou boletim deverá ser apresentado diariamente à Fiscalização, que nele colocará seu visto;

− Acolher e seguir as orientações, dados, especificações técnicas e normas técnicas de operação de segurança e de meio ambiente da CODEBA, quanto aos procedimentos adequados à execu-ção dos serviços;

− Providenciar antes do início dos serviços, as licenças necessárias junto à Capitania dos Portos e outros Órgãos que por ventura as venham exigir;

− Se houver necessidade, todos os profissionais de mergulho deve-rão estar munidos dos seus “LRM” (Livro de registro de mergulho), conforme determinação da “DPC”;

− Implantar e manter durante a execução das obras, sinalizações de advertência, tanto no cais como no mar, principalmente quando mergulhadores estiverem trabalhando;

− Esclarecer com a CODEBA, e por escrito, toda e qualquer dúvida relativa aos elementos por ela fornecidos, solicitando inclusive, da-dos faltantes ou complementares que se fizerem necessários, em tempo hábil para evitar atrasos;

− Enviar para prévia aprovação da CODEBA todas e quaisquer infor-mações e documentos que venham a ser utilizados para a execu-ção dos serviços e que não tenham sido por ela fornecidos;

− Prever as interferências e outras dificuldades que possam vir a ocorrer durante a execução dos serviços, comunicando-as à CO-DEBA.

− Obedecer, na execução dos serviços, a todas as normas legais, re-ferentes ao exercício das profissões técnicas envolvidas, assumin-do total e exclusiva responsabilidade pela sua exatidão e perfei-ção, não obstante tenham sido os serviços verificados e aceitos pela CODEBA;

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− Responsabilizar-se pela guarda de seu canteiro de obras, não ca-bendo à CODEBA nenhuma responsabilidade e ônus por furtos, danos ou extravio de equipamentos e materiais de sua proprieda-de;

− Fornecer diretamente alimentação ao seu pessoal, inclusive nas horas extras, sábados e domingos.

− Fornecer todo o ferramental e equipamentos necessários ao de-senvolvimento dos serviços.

− Adotar a identificação pessoal para seus empregados, com o uso obrigatório de um crachá, devendo conter os seguintes dados: nome da empresa, CGC, nome e número do funcionário, número da carteira de identidade, categoria profissional, fotografia 3x4 co-lorida e de frente, visto da Contratada. Cada um dos crachás deve-rá ser previamente apresentado à Fiscalização, que fará uma veri-ficação, para depois ser liberado pela Segurança Patrimonial da CODEBA;

− Adotar seus empregados de fardamento e EPI;− A CONTRATADA será a única e exclusiva responsável por todos e

quaisquer danos materiais ou pessoais decorrentes dos serviços que, direta ou indiretamente executar, ainda que tais danos sejam causados por ato de terceiros, ou ainda que decorram de determi-nações da Fiscalização, para cuja execução deverá a CONTRATA-DA tomar as medidas de segurança necessárias, bem como res-ponsável pelos danos causados às áreas onde estão sendo reali-zados os serviços;

− Os materiais a serem empregados pela CONTRATADA deverão ser submetidos à aprovação da Fiscalização, antes de sua aplica-ção;

− Cuidados deverão ser tomados para se evitar a danificação de equipamentos, instalações existentes, navios e partes conservá-veis da obra.

− A não observância do parágrafo anterior pela CONTRATADA impli-cará na reposição por si das partes danificadas e à suas expensas;

− Durante a execução dos serviços e após a entrega da obra, a CONTRATADA deve deixar limpo o local de trabalho (limpeza final da obra);

− Após a entrega da obra, se por ventura surgirem defeitos ou irregu-laridades que necessitem de reparos, caberá à CONTRATADA a incumbência de fazê-los, sem ônus para a CODEBA;

− Poderá ocorrer situação em que os serviços da CONTRATADA se-jam executados ao mesmo tempo em que outros Empreiteiros es-tejam trabalhando nos mesmos locais ou seus arredores, assim como empregados da CODEBA. Para tanto a CONTRATADA fica obrigada a programar seus serviços de modo que fique assegura-do o trabalho simultâneo de todos.

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A forma de medição e pagamento para derrocagem mecânico será por metro cú-bico de material, efetivamente demovido e estocado em local indicado pela Licen-ça ambiental. Está incluso no preço a retirada de material mole sobre a área de pe-dra, fragmentação, remoção do material derrocado por “clam shell”, transporte por batelão até local de despejo e lançado ao fundo, e demais serviços necessários.

4.2.7.4 – Remoção de defensas existentes

As defensas de pneus existentes no cais serão removidas, para possibilitar os serviços de reforço do paramento.

A Contratada removerá as defensas existentes no trecho liberado pela Fiscali-zação /Coordenação de Operação do Porto. Essas serão entregues oficial-mente ao Porto, que estabelecerá o local de estocagem/guarda das defensas, dentro da área portuária.

A forma de medição e pagamento será por unidade de defensa, efetivamente removida e estocada. Está incluído no preço fornecimento de todos os equipa-mentos, transporte, carga, descarga, armazenagem e demais serviços neces-sários.

4.2.7.5 – Demolição de concreto armado da estrutura do paramento do cais

Nos locais determinados na planta de “ARRANJO GERAL DE DEFEN-SAS ESPECIAIS” a ser elaborado pela Contratada, será realizada a de-molição de concreto armado da estrutura do paramento do cais de forma a possibilitar a execução da estrutura de reforço para fixação das defen-sas novas.

Todos os serviços de demolições de estrutura de concreto armado deve-rão ser executados por pessoal qualificado.

Nos serviços de demolições, cuidados especiais deverão ser tomados, para que as ferragens das partes remanescentes embutidas não sejam atingidas pelas ferramentas, e que nenhuma posição de armadura que deverá continuar no local, seja cortada sem a prévia autorização da Fis-calização.

A não observância deste item, pela Contratada, implicará na reposição, por si, das partes danificadas e as suas expensas.

Todo material proveniente das demolições deverá ser removido imedia-tamente e transportado ao bota-fora indicado pela Fiscalização.

A forma de medição e pagamento do serviço de demolição de concreto armado será por metro cúbico, efetivamente demolido, medido geome-

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tricamente “in loco”, inclusive dobra/corte de ferragem, andaime/platafor-ma, carga, transporte e descarga de material para bota-fora e todos os equipamentos e materiais necessários para a realização.

4.2.7.6 – Apicoamento

Após a demolição do concreto armado da estrutura do paramento do cais, a Contratada executará os serviços de apicoamento da estrutura em concreto armado para possibilitar a boa aderência do concreto novo ao velho. Cuida-dos especiais deverão ser tomados, para que as ferragens das partes rema-nescentes embutidas não sejam atingidas pelas ferramentas, e que nenhu-ma posição de armadura que deverá continuar no local, seja cortada sem a prévia autorização da Fiscalização.

Os materiais resultantes desse serviço serão retirados imediatamente do lo-cal para bota-fora.

O apicoamento será feito manualmente, com emprego de marretas e pontei-ros de aço, com auxílio de ferramentas pneumáticas especiais quando ne-cessário.

A forma de medição e pagamento será por metro quadrado, efetivamente executado. Está incluído no preço os andaime/plataforma e demais serviços e materiais necessários.

4.2.7.7– Limpeza e lavagem das superfícies

A limpeza das superfícies expostas, do concreto original e da ferragem velha existente, será feita com jato de areia de alto impacto, com consumo mínimo de 365 p.c.m à pressão de 100 Lb/pol.2, usando-se bico de aplicação com abertura de 3/8”, a fim de que as mesmas fiquem isentas de qualquer mate-rial que possa prejudicar a perfeita aderência do concreto.

A lavagem das superfícies será com aplicação de jato de água e ar compri-mido, imediatamente antes da execução de cada etapa de serviço.

Após os serviços de limpeza/lavagem das superfícies do concreto velho, será aplicado o adesivo estrutural à base de epóxi tipo SIKADUR 32 ou similar desde que aprovado pela Fiscalização, para garantir a aderência perfeita en-tre o concreto fresco e o endurecido. A Contratada deve atender todas as exigências do fabricante.

Nota: 1 - A CODEBA pagará uma única limpeza/lavagem para cada etapa de serviço mencionada,

2- A camada do adesivo estrutural, deve encher bem todas as cavida-des existentes na superfície do concreto velho.

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A forma de medição e pagamento será por metro quadrado de superfície, efetivamente limpa/lavada. Está incluído no preço o fornecimento e aplicação do adesivo, e todos os serviços necessários, inclusive anaimes/plataformas.

4.2.7.8 - Estruturas de concreto para reforço do paramento

– Forma e escoramento

Para os painéis serão utilizadas formas de tábuas de madeira, ou chapas de madeira prensada. Gastalhos, barrotes, pontaletes, pranchões, etc., serão obrigatoriamente de madeira.

Os escoramentos deverão ter capacidade estrutural para suportar o peso da concretagem. Esses poderão ser metálicos ou de madeira de boa qualidade.

As formas e os escoramentos inferiores, somente poderão ser retirados após 7 (sete) dias de concretagem. Formas laterais poderão ser retirados após 3 (três) dias. Concluídos os serviços, todos os escoramentos deverão ser retira-dos.

O custo com os serviços de fornecimento, confecção, instalação e remoção de formas e escoramentos estarão inclusos no preço de concreto armado.

- Armação

O aço a ser empregado no concreto armado será sempre CA-50, categoria A, serão obedecidas as Normas NBR-6118 e Especificação EB-3.

Especial cuidado deverá ser observado na emenda e dobramento das barras, como também, quando das perfurações para instalação de algumas barras de aço. A Contratada deverá executar também o grouteamento das barras caso necessário.

- Concreto

Só poderão ser usados cimentos que obedeçam as especificações da ABNT. Essas especificações também serão observadas no que diz respeito aos agre-gados grandes e miúdos.

• DosagemA água destinada ao amassamento do concreto deverá ser limpa e isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas, Poderão ser usados aditi-vos, desde que justificado pela Contratada e aceito pela Fiscalização.

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O concreto estrutural deverá ter FCK=32 MPa. O traço deverá ter a resis-tência e a trabalhabilidade previstas, com consumo mínimo de cimento de 400 kg/m³, e o fator água/cimento não poderá ser maior do que 0,45.

• FabricaçãoO preparo do concreto será obrigatoriamente mecânico se for produzido no canteiro da obra, o tempo de mistura dos materiais deverá durar, sem interrupção, o necessário para permitir a perfeita homogeneização da massa, inclusive eventuais aditivos.

A ordem de lançamento dos materiais na betoneira deverá ser:

1. Parte de água;2. Brita;3. Cimento;4. Areia;5. Restante de água.

• Transporte O transporte do concreto será feito de modo que não haja desagregação e/ou segregação dos seus elementos ou perda sensível de qualquer deles por vazamento/evaporação.

• LançamentoO concreto deverá ser lançado logo após o preparo, não sendo permitido entre o fim deste e o lançamento, intervalo superior à uma hora.

• AdensamentoOs concreto de superestrutura deverão ser adensados por meio de vibra-ção. As camadas de concreto deverão ter espessuras de aproximadamen-te ¾ do comprimento da agulha do vibrador.

• Juntas de concretagemQuando o lançamento do concreto for interrompido, formando uma junta de concretagem, deverão ser tomadas as precauções necessárias para garantir, ao reiniciar-se o lançamento, a suficiente ligação do concreto já endurecido com o do novo trecho. Antes de reiniciar-se o lançamento de-verá ser removida a nata e feita a limpeza da superfície da junta. Em se-guida esta deverá ser umedecida, porém nunca encharcada, a fim de não ser alterado o fator água/cimento do concreto a ser lançado.

• CuraSerá desenvolvida por um prazo mínimo de 07 (sete) dias após o lança-mento do concreto, e consistirá de umedecimento das superfícies das es-truturas, ininterrupto ou protegendo-as com uma película impermeável.

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• Controle tecnológicoA Contratada será responsável pelo controle tecnológico do concreto ar-mado a ser empregado na obra. Este custo deverá estar diluído nos pre-ços unitários da planilha.

• RecobrimentoO recobrimento mínimo das armaduras será de 5 (cinco) centímetros. Esse será obtido usando-se espaçadores de concreto da mesma dosa-gem a ser empregado na estrutura. Poderão ser usados também, os de fabricação em plástico, desde que esses garantam o recobrimento estabe-lecido.

Nota: .1 A Contratada deve atentar para as caixas de tomadas elétricas

e de hidrantes, existentes ao longo do cais, para que não com-prometa a qualidade dos serviços, obedecendo ao projeto/de-talhes de armaduras.

2. Ficará sob a responsabilidade da Contratada qualquer erro ou omissão durante a construção das estruturas de reforço.

3. Os trilhos da linha de guindaste nos trechos em obra, deverão ser protegi-dos para evitar danos no boleto e ou alma, ficando sob as expensas da Contratada qualquer avaria que provoque quebra, desalinhamento ou des-nivelamento.

A forma de medição/pagamento para construção da estrutura de reforço do pa-ramento será por metro cúbico de concreto estrutural, efetivamente executa-da. Está incluído no preço: - fornecimento de todos os materiais; - corte, dobra-mento, colocação de armadura de aço; perfurações no concreto estrutural exis-tente; grouteamento das barras e instalação de armadura; confecção, instala-ção e desmontagem de forma/escoramento; fornecimento de concreto, lança-mento, adensamento e cura; aditivos; afastadores; e fornecimento de todos os materiais, equipamentos e serviços necessários.

4.2.7.9 – Defensas

Concluídos os serviços especificados nos itens anteriores deste caderno de en-cargos, serão fornecidas e instaladas pela Contratada sistema defensas especi-ais de borracha para absorverem os esforços provocados pelas embarcações.

Esses equipamentos de amortização de esforços, deverão obedecer as seguin-tes características:• Ser do tipo tronco-cônico• Atender a seguinte performance :

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• Energia = Ed = 112,1 mtf• Reação = Rd = 150 tf

• O escudo deverá ter dimensões mínimas de 2.500 x 2.500 mm• Pressão máxima a ser transmitida ao costado do navio: 25 tf/m²• Ser revestida com painéis de UHMW-PE com espessura mínima de 30 mm,

com painéis extremos chanfrados a 45°• Os painéis deverão ter a superfície superior e inferior com chanfros especi-

ais para permitir o deslizamento dos verdugos das embarcações para cima e para baixo;

• Deverão ser dotados de correntes de cisalhamento e de peso;• Os chumbadores deverão ser químicos, conforme especificação do fornece-

dor das defensas.

As quantidades de defensas, bem como dos materiais necessários para monta-gem, instalação/fixação aqui especificados serão fornecidos pela Contratada, em tempo hábil, dentro do período contratual, de maneira que nenhuma etapa da obra sofra atrasos. A Contratada deverá adquirir os estojos de fixação para as defensas antes dos serviços de concretagem do reforço da estrutura do cais, tendo em vista que essas peças não poderão ser colocadas após esse tipo de

serviço. A CODEBA não aceitará justificativas de atraso da obra, em função da falta dessas peças, sendo de inteira responsabilidade da Contratada o não cumprimento dos prazos. As defensas de borracha deverão ter pelo menos 30% de suas quantidades testadas em prensa, por entidade certificadora tradi-cional e seu fabricante deverá possuir o certificado ISO 9000 correspondente. Esse certificado juntamente com o programa de testes deverão ser apresenta-dos a CODEBA.

A CODEBA só aceitará defensas de borracha de uma única peça. Os parafu-sos e estojos de fixação, serão em aço inoxidável, bem como as âncoras para fixação das correntes. Os estojos deverão ser posicionados antes da concreta-gem do paramento, por meio de gabaritos, devendo a Contratada ter rigorosa atenção para essa locação.

A Contratada fornecerá defensas com painel frontal, completa, de fabricação FENTEK, BRIDGESTONE, SUMITONO, ou similar desde que atendam as exi-gências aqui especificadas.

Ficará a cargo da Contratada o fornecimento e instalação/montagem dos con-juntos de chumbadores contendo parafusos de fixação em aço inoxidável, an-cora para fixação das correntes e demais acessórios; os conjuntos de defensas contendo escudo metálico, elementos de borracha, painéis de polietileno, cor-rentes e demais acessórios.

A forma de medição e pagamento para as defensas, obedecerá ao que segue:

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– 50% do valor dos estojos de fixação, após o fornecimento dos chumbado-res em aço inoxidável e demais acessórios. Está incluído no preço todos os materiais/serviços, transporte até o local da obra e estocagem;

– 50% do valor dos estojos de fixação, após a instalação dos chumbadores em aço inoxidável e demais acessórios. Está incluído no preço todos os materiais/serviços, transporte, equipamentos, tempo de espera, etc.;

– 50% do valor das defensas, após o fornecimento dos escudos metálicos, parafusos, correntes, elementos de borracha, painéis e demais componen-tes. Está incluído no preço transporte, estocagem e todos os serviços ne-cessários.

– 50% do valor das defensas, após os serviços de montagem, instalação e testes dos equipamentos de amortização dos esforços. Está incluído no preço fornecimento de todos os materiais/acessórios, transporte, equipa-mentos, tempo de espera, e serviços necessários.

Nota: - Caso os equipamentos sejam importados, nos preços unitários deve-rão estar incluídos todas as taxas e custos, decorrentes da importação, exigi-dos pela Legislação Brasileira.

4.2.7.10 - Carga e transporte de material para bota-fora

Os materiais imprestáveis serão transportados para fora do canteiro dos serviços, considerando uma distância média de 20Km até o local de des-carga, o qual será determinado pela Prefeitura da Cidade de Salvador, na época da execução dos serviços.

Para efeito de medição só serão computadas as viagens atestadas pela Fiscalização. A forma de medição/pagamento será por metro cúbico, efetivamente car-regado, transportado e descarregado.

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DESENHOS

• PS05 CB00 0003 REV. 1• LOCAÇÃO DOS FUROS DE SONDAGEM – 2152• PERFIS DE SONDAGEM• SEÇÃO TÍPICA – CAIS COMERCIAL

• PLATAFORMA DE ACOSTAGEM:• PS85 BH07 1301 REV. 4• PS85 BH07 1304 REV. 1• PS85 BH07 1308 REV. 1• PS85 BH07 1309 REV. 0• PS85 BH07 1310 REV. 0• PS85 BH07 1311 REV. 0• PS85 BH07 1312 REV. 1• PS85 BH07 1313 REV. 3• PS85 BH07 1314 REV. 1• PS85 BH07 1315 REV. 1• PS85 BH07 1316 REV. 0• PS85 BH07 1317 REV. 1• PS85 BH07 1318 REV. 1• PS85 BH07 1319 REV. 1• PS10 CB00 1801 REV. 0

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Documents

CADERNO DE ENCARGOS E ESPECI-