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Análise de dados recolhidos na saída de campo a Buarcos Departamento de Ciências da Vida Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Ana Fragoso Beatriz Furtado Filipa Marques Giulia Mezzanu Joana Augusto

Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

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Trabalho de Biologia e Ecologia MarinhaPráticaAnálise e Recolha de dados na saída de campo a Buarcos.

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Page 1: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Análise de dados recolhidos na saída de campo a Buarcos

Departamento de Ciências da VidaFaculdade de Ciências e Tecnologia daUniversidade de Coimbra

◦ Ana Fragoso ◦ Beatriz Furtado ◦ Filipa Marques ◦ GiuliaMezzanu ◦ Joana Augusto ◦

Page 2: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Local: Baia de Buarcos, Figueira da Foz

Zona intertidal

zona de substrato litoral que

fica exposta ao ar apenas durante a maré-baixa.

DESCRIÇÃO DO LOCAL

Page 3: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Vamos nos focar essencialmente na zona mediolitoral

Page 4: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

QUESTÃO DA ZONAÇÃO

Marés: provocam a exposição alternada da zona intertidal ao ar e à água

Há fatores que afectam a dispersão dos organismos na zona litoral:

Page 5: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Marés afectam:

Actividade biológica (funçõesvitais favorecidas pela imersão)

Predação (presas com umintervalode tolerânciasuperior);

Dessecação (mecanismos dedefesacomo conchas);

Temperatura (na maré-baixaestão sujeitos a variações de ar,sol, vento…);

Influência na abundância

de diversidade

de organismos

Page 6: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Outros factores:

Ondas (impacto e submersãocausada por estas)

Declive da costa

Tipo de substrato (rochoso) Influência a fixação;

Têm uma porosidade associada(maior quantidade de retenção deágua);

Page 7: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

4 zonas, 5 amostras aleatórias simples em cada

uma

QUAIS SÃO AS ESTRATÉGIAS QUE USAMOS PARA A AMOSTRAGEM?

Page 8: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

MATERIAL UTILIZADO

Formões;

Sacos de plástico etiquetados, com a devida identificação por dentro;

Máquina fotográfica;

Guias de identificação.

Page 9: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

TRIAGEM DO MATERIAL RECOLHIDO

O material começa por ser limpo com água corrente. Asalgas são removidas. O material que fica é depois separadoem duas caixas – uma com 0.05mm e outra com 2mm.

A triagem ocorreu duas vezes – a primeira correspondeu aoMédio-litoral e a segunda vez ao Infra-litoral.

No Médio-litoral encontrou-se na caixa de 2mmmexilhões, poliquetas, lapas, gastrópodes, isópedes. Na de0.5mm gastrópodes e lapas.

Na Infra-litoral encontrou-se na caixa de 2mm bivalves epoliplacóforo. Na de 0.5mm encontrou-se lapas.

Page 10: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Recolheu-se cada um dos organismos encontrados nascaixas, que foram de seguida, colocados em tubos eseparados de acordo com a sua taxonomia.

No interior dos tubos colocou-se álcool até submergir osorganismos e um papel com o nome do organismo e o localonde foi encontrado.

Na tampa dos tubos colocou-se a mesma informação mais onúmero do grupo e da turma.

Os tubos foram posteriormente colocados no frio para a suaconservação.

Page 11: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

IDENTIFICAÇÃO DOS ORGANISMOS RECOLHIDOS

Page 12: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Chave dicotómica: 1-3

Chave dicotómica: 1-2-3-4-6-7

Taxonomia

Reino: Animalia

Filo: Arthropoda

Subfilo: Crustacea

Classe: Malacostraca

Ordem: Cumacea

Família: Diastylidae

Género: Diastylis

Espécie: D. bidentataCaracterísticas: Possuem 19 segmentos

(5 cefálicos, 8 torácicos, 6 abdominal);

membros torácicos estão ligados e são

usados para nadar e caminhar. A maioria

das espécies possui carapaça, mas perdeu-

se nalguns subgrupos. Distribuem-se pela

Antárctica, Estados Unidos da América e

Rússia.

Page 13: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Parte superior Parte inferiorNome comum:

Lapa

Chave dicotómica: 1-2-4-5-6-7-8

Reino: Animalia

Filo: Mollusca

Classe: Gastropoda

Ordem: Patellogastropoda

Família: Patellidae

Género: Patella

Espécie: P. vulgata

Características: É abundante em costas

rochosas, podendo ser encontrada em

estuários. Possui uma concha cónica, com

um ápice central ou ligeiramente anterior.

O exterior é acinzentado, com tonalidade

amarela. Possui sulcos e linhas de

crescimento bem marcadas. Superfície

interior lisa e de cor cinzenta-esverdeada.

Tem tentáculos, olhos e uma cabeça

distinta com boca.

Page 14: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

http://www.aphotomarine.com/barnacle_chthamal

us_montagui_montagus_stellate.html

Chave dicotómica: 1-2-3-4

Chave dicotómica: 1-2-4-5

Taxonomia

Reino: Animalia

Filo: Arthropoda

SubFilo: Crustacea

Classe: Maxillopoda

Subclasse: Cirripedia

Ordem: Sessilia

Familía: Chthamalidae

Género: Chthamalus

Espécie: C. montaguiCaracterísticas: Comum nas costas

rochosas no sudoeste de Inglaterra, Irlanda e

Sul da Europa. Vive na zona intertidal. Possui

seis placas sulcadas, uma abertura opercular

em forma de pipa e uma base membranosa.

A placa rostral é relativamente estreita e as

placas são de tamanho aproximadamente

igual. De forma cónica, pode-se tornar

tubular.

Nome comum: Cracas

Page 15: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Parte superior Parte inferior

Chave dicotómica: 1-2-4-9-10-11-12-13-14-15-17-

18-15

Chave dicotómica: 1-3-4

TaxonomiaReino: Animalia

Filo: Mollusca

Classe: Gastropoda

Família: Trochidae

Género: Osilinus

Espécie: O. lineatus

Características: Encontra-se em costas

rochosas, moderadamente expostas, na zona

intertidal. Possui um dente pronunciado ou

entalhe na abertura. Concha tem até 6

voltas e apresenta marcas em formato zig-

zag de tonalidade castanho-acinzentado. O

interior é branco-pérola. Possui 2 olhos e um

par de tentáculos sensoriais na cabeça.

Page 16: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Chave dicotómica:1-2-3-4-3

Chave dicotómica: 1-4-6-8-10-11

Taxonomia

Reino: Animalia

Filo: Mollusca

Classe: Bivalvia

Família: Mytilidae

Género: Mytilus sp

Espécie: M. galloprovincialisCaracterísticas: Existe na costa

atlântica e mediterrânica. Vulgarmente

encontrada nas zonas intertidais.

Concha negra azulada, sem

ornamentação a não ser as linhas de

crescimento. Possui valvas ligadas pelo

ligamento. Predadores naturais: estrela-

do-mar.

Nome comum: Mexilhão

https://www.google.pt/search?q=mexilhão

Page 17: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

PROCEDIMENTO UTILIZADO PARA VERIFICAR SE HÁ ESTABILIZAÇÃO DA VARIABILIDADE ENTRE

ESTRATOS

Construção da matriz de

abundâncias

Cálculo da abundância

total por estrato

Cálculo da frequência relativa por

estrato

Ordenação das

frequências relativas

Há estabilização

da variação no estrato

Não há estabilização

da variação no estrato

Será que a biodiversidade e a abundância aumenta da costa

até a linha de água?

Page 18: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

A1 A2 A3 A4 A5 B1 B2 B3 B4 B5 C1 C2 C3 C4 C5 D1 D2 D3 D4 D5

sp1 Acanthochitona crinitus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 3 0 2 1 3

sp2 Amphipholis squamata 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 2 2 4 9 2

sp3 Bittium reticulatum 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 3 2

sp4 Chthamalus montagui 234 524 389 342 541 2 15 3 11 18 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

sp5 Chthamalus stellatus 0 2 0 5 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

sp6 Cymodoce truncata 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0

sp8 Dynamene bidentata 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 3 0 4 2

sp9 Dynamene magnitorata 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 3 1 2 1 0 2

sp10 Eulalia viridis 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

sp11 Gibbula pennanti 1 1 1 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

sp12 Gibbula umbilicalis 1 5 1 1 1 1 7 1 9 3 1 1 2 1 0 0 0 0 0 0

sp13 Hyale perieri 0 0 0 0 0 4 6 1 1 45 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0

sp14 Idotea baltica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

sp15 Idotea granulosa 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 2 3 3 1

sp16 Idotea pelagica 0 0 0 0 0 115 43 23 27 121 0 1 10 1 0 0 0 0 0 0

sp17 Lepidochitona cinerea 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0

sp18 Littorina neritoides 7 6 6 3 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

sp19 Lumbrineris sp. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 31 6 2 13 4

sp20 Modiolus modiolus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 1 1 2

sp21 Modiolus phaseolina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 1 2 1 4

sp22 Musculos costulatus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 6 4

sp23 Mytilus edulis 30 28 27 31 29 868 443 259 516 433 15 4 11 9 15 1 6 6 5 3

sp24 Nereis sp. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 5 1 6 6

sp25 Nucella lapillus 0 0 0 0 0 3 2 4 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

sp26 Ocenebra erinacea 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1

sp27 Pachygrapsus marmoratus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0

sp28 Paracentrotus lividus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 4 1 0

sp29 Patella aspera 0 0 0 0 0 2 2 3 1 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

sp30 Patella depressa 0 0 0 0 0 3 14 1 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

sp31 Patella intermedia 1 1 1 1 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

sp32 Patella lusitanica 2 1 2 8 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

sp33 Patella rustica 0 0 0 0 0 0 2 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

sp34 Phyllodoce sp 0 0 0 0 0 0 1 0 1 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

sp35 Pirimela denticulata 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1

sp36 Rissoa parva 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 3 5 491 273 132 353 130

sp37 Rissoella diaphana 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 5 0

sp38 Sabellaria alveolata 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 28 16 13 0 1 0 0 1

sp39 Sipuncula 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 1 0 1 5

sp40 Syllis prolifera 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0

sp41 Synisoma lancifer 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

sp42 Synchelidium haplocheles 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1

sp43 Tanais dulonguii 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 2 2

sp44 Tricolia pullus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 7 0 11

2p45 Venerupis pullastra 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 43 17 18 24 18

estratos amostra de cada estrato

espécies existentes na zona

Construção da matriz de

abundânciascom o número de

organismos encontrados em

função das amostras em cada estrato

Page 19: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

D1 D2 D3 D4 D5

Sp1 Acanthochitona crinitus 3 0 2 1 3

Sp2 Amphipholis squamata 2 2 4 9 2

Sp3 Bittium reticulatum 1 1 1 3 2

Sp6 Cymodoce truncata 0 0 0 1 0

Sp8 Dynamene bidentata 0 3 0 4 2

Sp9 Dynamene magnitorata 1 2 1 0 2

Sp13 Hyale perieri 0 0 0 5 0

Sp14 Idotea baltica 0 0 0 0 1

Sp15 Idotea granulosa 1 2 3 3 1

Sp27 Lepidochitona cinerea 0 0 0 1 0

Sp19 Lumbrineris sp. 31 6 2 13 4

Sp20 Modiolus modiolus 1 2 1 1 2

Sp21 Modiolus phaseolina 0 1 2 1 4

Sp22 Musculos costulatus 1 1 1 6 4

Sp23 Mytilus edulis 1 6 6 5 3

Sp24 Nereis sp. 6 5 1 6 6

Sp26 Ocenebra erinacea 0 0 1 0 1

Sp28 Paracentrotus lividus 1 0 4 1 0

Sp35 Pirimela denticulata 1 1 1 1 1

Sp36 Rissoa parva 491 273 132 353 130

Sp37 Rissoella diaphana 0 0 1 5 0

Sp38 Sabellaria alveolata 0 1 0 0 1

Sp39 Sipuncula 0 1 0 1 5

Sp42 Synchelidium haplocheles 0 1 1 0 1

Sp43 Tanais dulonguii 1 1 1 2 2

Sp44 Tricolia pullus 1 2 7 0 11

Sp45 Venerupis pullastra 43 17 18 24 18

Total 586 328 190 446 206

Abundância total por estrato dada pela soma de organismos encontrados em cada

réplica de cada estrato

Estrato D (faz-se o mesmo para o A, B e C)

Page 20: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

D1 D1+D2 D1+D2+D3 D1+D2+D3+D4 D1+D2+D3+D4+D5

Sp1 Acanthochitona crinitus3 3 5 6 9

Sp2 Amphipholis squamata2 4 8 17 19

Sp3 Bittium reticulatum 1 2 3 6 8

Sp6 Cymodoce truncata 0 0 0 1 1

Sp8 Dynamene bidentata 0 3 3 7 9

Sp9 Dynamene magnitorata1 3 4 4 6

Sp13 Hyale perieri 0 0 0 5 5

Sp14 Idotea baltica 0 0 0 0 1

Sp15 Idotea granulosa 1 3 6 9 10

Sp27 Lepidochitona cinerea0 0 0 1 1

Sp19 Lumbrineris sp. 31 37 39 52 56

Sp20 Modiolus modiolus 1 3 4 5 7

Sp21 Modiolus phaseolina 0 1 3 4 8

Sp22 Musculos costulatus 1 2 3 9 13

Sp23 Mytilus edulis 1 7 13 18 21

Sp24 Nereis sp. 6 11 12 18 24

Sp26 Ocenebra erinacea 0 0 1 1 2

Sp28 Paracentrotus lividus 1 1 5 6 6

Sp35 Pirimela denticulata 1 2 3 4 5

Sp36 Rissoa parva 491 764 896 1249 1379

Sp37 Rissoella diaphana 0 0 1 6 6

Sp38 Sabellaria alveolata 0 1 1 1 2

Sp39 Sipuncula 0 1 1 2 7

Sp42 Synchelidium haplocheles0 1 2 2 3

Sp43 Tanais dulonguii 1 2 3 5 7

Sp44 Tricolia pullus 1 3 10 10 21

Sp45 Venerupis pullastra 43 60 78 102 120

586 914 1104 1550 1756

Calculo da frequência relativa por estrato:

𝑠𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑜 𝑛𝑢𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑢𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑒 𝑥

𝑠𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑏𝑢𝑛𝑑𝑎𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑥 100

D1 D1+D2 D1+D2+D3 D1+D2+D3+D4 D1+D2+D3+D4+D5

0,51 0,3282 0,4528986 0,387096774 0,512528474

0,34 0,4376 0,7246377 1,096774194 1,082004556

0,17 0,2188 0,2717391 0,387096774 0,455580866

0 0 0 0,064516129 0,056947608

0 0,3282 0,2717391 0,451612903 0,512528474

0,17 0,3282 0,3623188 0,258064516 0,341685649

0 0 0 0,322580645 0,284738041

0 0 0 0 0,056947608

0,17 0,3282 0,5434783 0,580645161 0,569476082

0 0 0 0,064516129 0,056947608

5,29 4,0481 3,5326087 3,35483871 3,189066059

0,17 0,3282 0,3623188 0,322580645 0,398633257

0 0,1094 0,2717391 0,258064516 0,455580866

0,17 0,2188 0,2717391 0,580645161 0,740318907

0,17 0,7659 1,1775362 1,161290323 1,195899772

1,02 1,2035 1,0869565 1,161290323 1,366742597

0 0 0,0905797 0,064516129 0,113895216

0,17 0,1094 0,4528986 0,387096774 0,341685649

0,17 0,2188 0,2717391 0,258064516 0,284738041

83,8 83,589 81,15942 80,58064516 78,53075171

0 0 0,0905797 0,387096774 0,341685649

0 0,1094 0,0905797 0,064516129 0,113895216

0 0,1094 0,0905797 0,129032258 0,398633257

0 0,1094 0,1811594 0,129032258 0,170842825

0,17 0,2188 0,2717391 0,322580645 0,398633257

0,17 0,3282 0,9057971 0,64516129 1,195899772

7,34 6,5646 7,0652174 6,580645161 6,833712984

A frequência relativa é aforma de reportar namesma escala e podermoscomparar os dados

Page 21: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Por fim, ordenamos as frequências

relativas do maior para o menor valor

Page 22: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Sp

36

Sp

45

Sp

19

Sp

24

Sp

23

Sp

44

Sp

2

Sp

22

Sp

15

Sp

1

Sp

8

Sp

3

Sp

21

Sp

20

Sp

39

Sp

43

Sp

9

Sp

28

Sp

37

Sp

13

Sp

35

Sp

42

Sp

26

Sp

38

Sp

6

Sp

14

Sp

27

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

D1

D1+D2

D1+D2+D3

D1+D2+D3+D4

D1+D2+D3+D4+D5

Há estabilização da variabilidade no

estrato!

Page 23: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Sp4 Sp22 Sp17 Sp31 Sp30 Sp11 Sp5 Sp10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

A1

A1+A2

A1+A2+A3

A1+A2+A3+A4

A1+A2+A3+A4+A5

Há estabilização da variabilidade no

estrato!

Page 24: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Sp23 Sp16 Sp13 Sp4 Sp12 Sp30 Sp25 Sp29 Sp34 Sp33 Sp41 Sp5 Sp10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

B1

B1+B2

B1+B2+B3

B1+B2+B3+B4

B1+B2+B3+B4+B5

Há estabilização da variabilidade no

estrato!

Page 25: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Sp38 Sp23 Sp16 Sp36 Sp9 Sp12 Sp21 Sp1 Sp2 Sp8 Sp15 Sp27 Sp39 Sp40

0

10

20

30

40

50

60

70

80

C1

C1+C2

C1+C2+C3

C1+C2+C3+C4

C1+C2+C3+C4+C5

NÃO HÁ estabilização da variabilidade no

estrato!

Page 26: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Erro experimental (na recolha)

Erro na identificação

Réplicas insuficientes

Pode ser característico desse estrato

Indivíduos distribuem-se de umaforma específica não tendo sidorecolhidos– distribuição agrupadapor exemplo

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Departamento de Ciências da VidaFaculdade de Ciências e Tecnologia daUniversidade de Coimbra

◦ Ana Fragoso ◦ Beatriz Furtado ◦ Filipa Marques ◦ GiuliaMezzanu ◦ Joana Augusto ◦

Page 28: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Objetivo

Dar resposta à pergunta:

Tirar conclusões acerca da diversidade, com o auxílio docálculo de indicadores ecológicos e fazer análisesmultivariáveis.

“A biodiversidade aumenta da parte superior da praia para a inferior?”

Page 29: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Indicadores ecológicos

Mostram a diversidade presente num local;

Avaliam mudanças em comunidades e ecossistemas.

Page 30: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Índices de Diversidade

Dão informação sobre a composição de comunidades paraalém da riqueza; também têm em conta a abundânciarelativa das diferentes espécies;

Fornecem informações sobre a raridade e frequência dasespécies numa comunidade;

A capacidade de quantificar a diversidade é umaimportante ferramenta para biólogos que tentamcompreender a estrutura das comunidades.

Page 31: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Índice Shannon-Wiener

Tem em conta a abundância euniformidade das espécies.

H’=-∑ pi log2pi

pi= proporção de abundância/biomassa de espécies i

em relação ao total de abundância/biomassa naamostra

H’

EstratosA B DC

Page 32: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Índice Pielou

H’ max= valor máximo possível de H’ (todos os indivíduos de espéciesdiferentes)S=nº de espécies

J’= H’/H’max=H’/log 2S

Mede a uniformidadedas espécies numacomunidade.

J’

EstratosA B C D

Page 33: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Índice de Margalef

Baseia-se na distribuição numérica dosindivíduos das diferentes espécies em função donúmero total de indivíduos existentes na amostraanalisada.

S=nº de espéciesN=nº total de indivíduos

Estratos

DM

A B C D

<2 zona de baixa biodiversidade>5 zona de elevada biodiversidade

Page 34: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Índice de Berger-Parker

Índice de dominância. Medida simples da importância numérica da espécie mais abundante.

D=nmax/N

Estratos

D

nmax = número de indivíduosda espécie dominanteN=nº total de indivíduos

A B C D

Page 35: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

> Índice Shannon-Weiner > Distribuição e Uniformidade

> Índice Pielou > Distribuição e Uniformidade

> Índice Margalef > Riqueza específica > Diversidade

> Índice Berger-Parker > Dominância < Diversidade

O estrato A apresenta maior dominância.

O estrato C é o que tem maior uniformidade e distribuição.

O estrato D é o que tem maior riqueza específica.

Page 36: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

MEDIDAS DE SIMILARIDADE1º passo: colocar os dados na forma

de uma matriz;

2º passo:

a) Similaridade entre objectos –Análise Q (coeficientes de similaridade/dissimilaridade)

b) b) Similaridade entre descritores – Análise R (coeficientes de dependência)

* Como escolher?

◊ Natureza do estudo;

◊ Medidas de similaridade compropriedades matemáticasespecíficas face à análisepretendida;

◊ Disponibilidade oferecida pelossoftwares de cálculo.

Page 37: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

ANÁLISE AGLOMERATIVA (CLUSTERING):

“Técnica da análise multivariável que consiste em dividir umconjunto de objectos (ou descritores).”

- Cada objecto ou descritor pertence a um e apenas a umsubconjunto do total.

Técnica mais utilizada: Dendogramas (método aglomerativohierárquico).

Page 38: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

COEFICIENTES DE SIMILARIDADE –ANÁLISE Q

◊ Bray-Curtis - Coeficiente de similaridade assimétrico e quantitativoque compara dois sítios em termos de abundância mínima de cadaespécie (usam as abundâncias das espécies “em bruto”).

◊ Distância Euclideana: Coeficiente de distância/dissimilaridademétrica entre dois objetos no plano multidimensional (não deve serusado com abundâncias – double zero problem).

Page 39: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

TRANSFORMAÇÃO DE DADOS

◊ Raíz quadrada: a similaridade depende dos valores das espécies menosabundantes, visto se ter reduzido a importância das espéciesdominantes.

◊ Dupla raíz quadrada ou logaritmo: tratam-se de transformaçõesainda mais severas.

◊ Sem Transformação.

Page 40: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

DENDOGRAMAS: TIPOS DE FUSÃO

◊ Group-averagelink: assume o valor médio entre amostras.

◊ Single linkage: valor de similaridade máximo entre amostras.

◊ Complete linkage: valor de similaridade mínimo entre amostras.

Page 41: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Transformação: Raíz quadradaCoeficiente: Bray-CurtisTipo de Agrupamento: Group -average

DENDOGRAMA 1

Maior % de similaridade: Estrato AMenor % de similaridade: Estratos C

Page 42: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Maior % de similaridade: Estrato AMenor % de similaridade: Estratos C

DENDOGRAMA 2 Sem TransformaçãoCoeficiente: Bray-CurtisTipo de Agrupamento: Group -average

Page 43: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Transformação: LogCoeficiente: Bray-CurtisTipo de Agrupamento: Group -average

Maior % de similaridade: Estrato AMenor % de similaridade: Estratos C

DENDOGRAMA 3

Page 44: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Maior % de similaridade: Estrato AMenor % de similaridade: Estratos C

Transformação: Raíz quadradaCoeficiente: Bray-CurtisTipo de Agrupamento: Single

DENDOGRAMA 4

Page 45: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Transformação: Raíz quadradaCoeficiente: Bray-CurtisTipo de Agrupamento: Complete

DENDOGRAMA 5

Maior % de similaridade: Estrato AMenor % de similaridade: Estratos C

Page 46: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Maior Proximidade: Estrato CMenor Proximidade: Estrato B

DENDOGRAMA 6 Transformação: Raíz quadradaCoeficiente: Distância EuclideanaTipo de Agrupamento: Group-average

Page 47: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

NON METRIC MULTIDIMENSIONAL SCALING (nMDS) <0.05

Representação Excelente!

ESTRATOS

Page 48: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

ANOSIM - “Analysis of Similarities”

R=1 - todas as réplicas de cada amostra são mais similares entre si do que qualquer réplica de amostras diferentes;Nível de significância: p= 0,008 (p<0,05).

Page 49: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

DISCUSSÃO DOS RESULTADOS/CONCLUSÕES

As amostras mais similares encontram-se em ramospróximos; as amostras mais diferentes estãolocalizadas em ramos afastados:

* O estrato A apresenta menor diversidade específica;

* O estrato C é o mais heterogéneo;

De todas as análises efectuadas verificámos que o estrato Cera o que apresentava uma maior diferença em relação aosrestantes estratos.

Page 50: Biologia e Ecologia Marinha - Trabalho

Os estratos apresentam uma maior riquezaespecífica, à medida que nos vamos aproximandoda linha de água!

A diversidade e a abundância aumentam da Costa até à linha de

água!

FIM