Análise de dados recolhidos na saída de campo a Buarcos
Departamento de Ciências da VidaFaculdade de Ciências e Tecnologia daUniversidade de Coimbra
◦ Ana Fragoso ◦ Beatriz Furtado ◦ Filipa Marques ◦ GiuliaMezzanu ◦ Joana Augusto ◦
Local: Baia de Buarcos, Figueira da Foz
Zona intertidal
zona de substrato litoral que
fica exposta ao ar apenas durante a maré-baixa.
DESCRIÇÃO DO LOCAL
Vamos nos focar essencialmente na zona mediolitoral
QUESTÃO DA ZONAÇÃO
Marés: provocam a exposição alternada da zona intertidal ao ar e à água
Há fatores que afectam a dispersão dos organismos na zona litoral:
Marés afectam:
Actividade biológica (funçõesvitais favorecidas pela imersão)
Predação (presas com umintervalode tolerânciasuperior);
Dessecação (mecanismos dedefesacomo conchas);
Temperatura (na maré-baixaestão sujeitos a variações de ar,sol, vento…);
Influência na abundância
de diversidade
de organismos
Outros factores:
Ondas (impacto e submersãocausada por estas)
Declive da costa
Tipo de substrato (rochoso) Influência a fixação;
Têm uma porosidade associada(maior quantidade de retenção deágua);
4 zonas, 5 amostras aleatórias simples em cada
uma
QUAIS SÃO AS ESTRATÉGIAS QUE USAMOS PARA A AMOSTRAGEM?
MATERIAL UTILIZADO
Formões;
Sacos de plástico etiquetados, com a devida identificação por dentro;
Máquina fotográfica;
Guias de identificação.
TRIAGEM DO MATERIAL RECOLHIDO
O material começa por ser limpo com água corrente. Asalgas são removidas. O material que fica é depois separadoem duas caixas – uma com 0.05mm e outra com 2mm.
A triagem ocorreu duas vezes – a primeira correspondeu aoMédio-litoral e a segunda vez ao Infra-litoral.
No Médio-litoral encontrou-se na caixa de 2mmmexilhões, poliquetas, lapas, gastrópodes, isópedes. Na de0.5mm gastrópodes e lapas.
Na Infra-litoral encontrou-se na caixa de 2mm bivalves epoliplacóforo. Na de 0.5mm encontrou-se lapas.
Recolheu-se cada um dos organismos encontrados nascaixas, que foram de seguida, colocados em tubos eseparados de acordo com a sua taxonomia.
No interior dos tubos colocou-se álcool até submergir osorganismos e um papel com o nome do organismo e o localonde foi encontrado.
Na tampa dos tubos colocou-se a mesma informação mais onúmero do grupo e da turma.
Os tubos foram posteriormente colocados no frio para a suaconservação.
IDENTIFICAÇÃO DOS ORGANISMOS RECOLHIDOS
Chave dicotómica: 1-3
Chave dicotómica: 1-2-3-4-6-7
Taxonomia
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Malacostraca
Ordem: Cumacea
Família: Diastylidae
Género: Diastylis
Espécie: D. bidentataCaracterísticas: Possuem 19 segmentos
(5 cefálicos, 8 torácicos, 6 abdominal);
membros torácicos estão ligados e são
usados para nadar e caminhar. A maioria
das espécies possui carapaça, mas perdeu-
se nalguns subgrupos. Distribuem-se pela
Antárctica, Estados Unidos da América e
Rússia.
Parte superior Parte inferiorNome comum:
Lapa
Chave dicotómica: 1-2-4-5-6-7-8
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Ordem: Patellogastropoda
Família: Patellidae
Género: Patella
Espécie: P. vulgata
Características: É abundante em costas
rochosas, podendo ser encontrada em
estuários. Possui uma concha cónica, com
um ápice central ou ligeiramente anterior.
O exterior é acinzentado, com tonalidade
amarela. Possui sulcos e linhas de
crescimento bem marcadas. Superfície
interior lisa e de cor cinzenta-esverdeada.
Tem tentáculos, olhos e uma cabeça
distinta com boca.
http://www.aphotomarine.com/barnacle_chthamal
us_montagui_montagus_stellate.html
Chave dicotómica: 1-2-3-4
Chave dicotómica: 1-2-4-5
Taxonomia
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
SubFilo: Crustacea
Classe: Maxillopoda
Subclasse: Cirripedia
Ordem: Sessilia
Familía: Chthamalidae
Género: Chthamalus
Espécie: C. montaguiCaracterísticas: Comum nas costas
rochosas no sudoeste de Inglaterra, Irlanda e
Sul da Europa. Vive na zona intertidal. Possui
seis placas sulcadas, uma abertura opercular
em forma de pipa e uma base membranosa.
A placa rostral é relativamente estreita e as
placas são de tamanho aproximadamente
igual. De forma cónica, pode-se tornar
tubular.
Nome comum: Cracas
Parte superior Parte inferior
Chave dicotómica: 1-2-4-9-10-11-12-13-14-15-17-
18-15
Chave dicotómica: 1-3-4
TaxonomiaReino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Família: Trochidae
Género: Osilinus
Espécie: O. lineatus
Características: Encontra-se em costas
rochosas, moderadamente expostas, na zona
intertidal. Possui um dente pronunciado ou
entalhe na abertura. Concha tem até 6
voltas e apresenta marcas em formato zig-
zag de tonalidade castanho-acinzentado. O
interior é branco-pérola. Possui 2 olhos e um
par de tentáculos sensoriais na cabeça.
Chave dicotómica:1-2-3-4-3
Chave dicotómica: 1-4-6-8-10-11
Taxonomia
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Bivalvia
Família: Mytilidae
Género: Mytilus sp
Espécie: M. galloprovincialisCaracterísticas: Existe na costa
atlântica e mediterrânica. Vulgarmente
encontrada nas zonas intertidais.
Concha negra azulada, sem
ornamentação a não ser as linhas de
crescimento. Possui valvas ligadas pelo
ligamento. Predadores naturais: estrela-
do-mar.
Nome comum: Mexilhão
https://www.google.pt/search?q=mexilhão
PROCEDIMENTO UTILIZADO PARA VERIFICAR SE HÁ ESTABILIZAÇÃO DA VARIABILIDADE ENTRE
ESTRATOS
Construção da matriz de
abundâncias
Cálculo da abundância
total por estrato
Cálculo da frequência relativa por
estrato
Ordenação das
frequências relativas
Há estabilização
da variação no estrato
Não há estabilização
da variação no estrato
Será que a biodiversidade e a abundância aumenta da costa
até a linha de água?
A1 A2 A3 A4 A5 B1 B2 B3 B4 B5 C1 C2 C3 C4 C5 D1 D2 D3 D4 D5
sp1 Acanthochitona crinitus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 3 0 2 1 3
sp2 Amphipholis squamata 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 2 2 4 9 2
sp3 Bittium reticulatum 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 3 2
sp4 Chthamalus montagui 234 524 389 342 541 2 15 3 11 18 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
sp5 Chthamalus stellatus 0 2 0 5 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
sp6 Cymodoce truncata 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0
sp8 Dynamene bidentata 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 3 0 4 2
sp9 Dynamene magnitorata 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 3 1 2 1 0 2
sp10 Eulalia viridis 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
sp11 Gibbula pennanti 1 1 1 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
sp12 Gibbula umbilicalis 1 5 1 1 1 1 7 1 9 3 1 1 2 1 0 0 0 0 0 0
sp13 Hyale perieri 0 0 0 0 0 4 6 1 1 45 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0
sp14 Idotea baltica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
sp15 Idotea granulosa 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 2 3 3 1
sp16 Idotea pelagica 0 0 0 0 0 115 43 23 27 121 0 1 10 1 0 0 0 0 0 0
sp17 Lepidochitona cinerea 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0
sp18 Littorina neritoides 7 6 6 3 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
sp19 Lumbrineris sp. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 31 6 2 13 4
sp20 Modiolus modiolus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 1 1 2
sp21 Modiolus phaseolina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 1 2 1 4
sp22 Musculos costulatus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 6 4
sp23 Mytilus edulis 30 28 27 31 29 868 443 259 516 433 15 4 11 9 15 1 6 6 5 3
sp24 Nereis sp. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 5 1 6 6
sp25 Nucella lapillus 0 0 0 0 0 3 2 4 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
sp26 Ocenebra erinacea 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1
sp27 Pachygrapsus marmoratus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0
sp28 Paracentrotus lividus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 4 1 0
sp29 Patella aspera 0 0 0 0 0 2 2 3 1 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
sp30 Patella depressa 0 0 0 0 0 3 14 1 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
sp31 Patella intermedia 1 1 1 1 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
sp32 Patella lusitanica 2 1 2 8 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
sp33 Patella rustica 0 0 0 0 0 0 2 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
sp34 Phyllodoce sp 0 0 0 0 0 0 1 0 1 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
sp35 Pirimela denticulata 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1
sp36 Rissoa parva 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 3 5 491 273 132 353 130
sp37 Rissoella diaphana 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 5 0
sp38 Sabellaria alveolata 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 28 16 13 0 1 0 0 1
sp39 Sipuncula 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 1 0 1 5
sp40 Syllis prolifera 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0
sp41 Synisoma lancifer 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
sp42 Synchelidium haplocheles 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1
sp43 Tanais dulonguii 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 2 2
sp44 Tricolia pullus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 7 0 11
2p45 Venerupis pullastra 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 43 17 18 24 18
estratos amostra de cada estrato
espécies existentes na zona
Construção da matriz de
abundânciascom o número de
organismos encontrados em
função das amostras em cada estrato
D1 D2 D3 D4 D5
Sp1 Acanthochitona crinitus 3 0 2 1 3
Sp2 Amphipholis squamata 2 2 4 9 2
Sp3 Bittium reticulatum 1 1 1 3 2
Sp6 Cymodoce truncata 0 0 0 1 0
Sp8 Dynamene bidentata 0 3 0 4 2
Sp9 Dynamene magnitorata 1 2 1 0 2
Sp13 Hyale perieri 0 0 0 5 0
Sp14 Idotea baltica 0 0 0 0 1
Sp15 Idotea granulosa 1 2 3 3 1
Sp27 Lepidochitona cinerea 0 0 0 1 0
Sp19 Lumbrineris sp. 31 6 2 13 4
Sp20 Modiolus modiolus 1 2 1 1 2
Sp21 Modiolus phaseolina 0 1 2 1 4
Sp22 Musculos costulatus 1 1 1 6 4
Sp23 Mytilus edulis 1 6 6 5 3
Sp24 Nereis sp. 6 5 1 6 6
Sp26 Ocenebra erinacea 0 0 1 0 1
Sp28 Paracentrotus lividus 1 0 4 1 0
Sp35 Pirimela denticulata 1 1 1 1 1
Sp36 Rissoa parva 491 273 132 353 130
Sp37 Rissoella diaphana 0 0 1 5 0
Sp38 Sabellaria alveolata 0 1 0 0 1
Sp39 Sipuncula 0 1 0 1 5
Sp42 Synchelidium haplocheles 0 1 1 0 1
Sp43 Tanais dulonguii 1 1 1 2 2
Sp44 Tricolia pullus 1 2 7 0 11
Sp45 Venerupis pullastra 43 17 18 24 18
Total 586 328 190 446 206
Abundância total por estrato dada pela soma de organismos encontrados em cada
réplica de cada estrato
Estrato D (faz-se o mesmo para o A, B e C)
D1 D1+D2 D1+D2+D3 D1+D2+D3+D4 D1+D2+D3+D4+D5
Sp1 Acanthochitona crinitus3 3 5 6 9
Sp2 Amphipholis squamata2 4 8 17 19
Sp3 Bittium reticulatum 1 2 3 6 8
Sp6 Cymodoce truncata 0 0 0 1 1
Sp8 Dynamene bidentata 0 3 3 7 9
Sp9 Dynamene magnitorata1 3 4 4 6
Sp13 Hyale perieri 0 0 0 5 5
Sp14 Idotea baltica 0 0 0 0 1
Sp15 Idotea granulosa 1 3 6 9 10
Sp27 Lepidochitona cinerea0 0 0 1 1
Sp19 Lumbrineris sp. 31 37 39 52 56
Sp20 Modiolus modiolus 1 3 4 5 7
Sp21 Modiolus phaseolina 0 1 3 4 8
Sp22 Musculos costulatus 1 2 3 9 13
Sp23 Mytilus edulis 1 7 13 18 21
Sp24 Nereis sp. 6 11 12 18 24
Sp26 Ocenebra erinacea 0 0 1 1 2
Sp28 Paracentrotus lividus 1 1 5 6 6
Sp35 Pirimela denticulata 1 2 3 4 5
Sp36 Rissoa parva 491 764 896 1249 1379
Sp37 Rissoella diaphana 0 0 1 6 6
Sp38 Sabellaria alveolata 0 1 1 1 2
Sp39 Sipuncula 0 1 1 2 7
Sp42 Synchelidium haplocheles0 1 2 2 3
Sp43 Tanais dulonguii 1 2 3 5 7
Sp44 Tricolia pullus 1 3 10 10 21
Sp45 Venerupis pullastra 43 60 78 102 120
586 914 1104 1550 1756
Calculo da frequência relativa por estrato:
𝑠𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑜 𝑛𝑢𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑢𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑒 𝑥
𝑠𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑏𝑢𝑛𝑑𝑎𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑥 100
D1 D1+D2 D1+D2+D3 D1+D2+D3+D4 D1+D2+D3+D4+D5
0,51 0,3282 0,4528986 0,387096774 0,512528474
0,34 0,4376 0,7246377 1,096774194 1,082004556
0,17 0,2188 0,2717391 0,387096774 0,455580866
0 0 0 0,064516129 0,056947608
0 0,3282 0,2717391 0,451612903 0,512528474
0,17 0,3282 0,3623188 0,258064516 0,341685649
0 0 0 0,322580645 0,284738041
0 0 0 0 0,056947608
0,17 0,3282 0,5434783 0,580645161 0,569476082
0 0 0 0,064516129 0,056947608
5,29 4,0481 3,5326087 3,35483871 3,189066059
0,17 0,3282 0,3623188 0,322580645 0,398633257
0 0,1094 0,2717391 0,258064516 0,455580866
0,17 0,2188 0,2717391 0,580645161 0,740318907
0,17 0,7659 1,1775362 1,161290323 1,195899772
1,02 1,2035 1,0869565 1,161290323 1,366742597
0 0 0,0905797 0,064516129 0,113895216
0,17 0,1094 0,4528986 0,387096774 0,341685649
0,17 0,2188 0,2717391 0,258064516 0,284738041
83,8 83,589 81,15942 80,58064516 78,53075171
0 0 0,0905797 0,387096774 0,341685649
0 0,1094 0,0905797 0,064516129 0,113895216
0 0,1094 0,0905797 0,129032258 0,398633257
0 0,1094 0,1811594 0,129032258 0,170842825
0,17 0,2188 0,2717391 0,322580645 0,398633257
0,17 0,3282 0,9057971 0,64516129 1,195899772
7,34 6,5646 7,0652174 6,580645161 6,833712984
A frequência relativa é aforma de reportar namesma escala e podermoscomparar os dados
Por fim, ordenamos as frequências
relativas do maior para o menor valor
Sp
36
Sp
45
Sp
19
Sp
24
Sp
23
Sp
44
Sp
2
Sp
22
Sp
15
Sp
1
Sp
8
Sp
3
Sp
21
Sp
20
Sp
39
Sp
43
Sp
9
Sp
28
Sp
37
Sp
13
Sp
35
Sp
42
Sp
26
Sp
38
Sp
6
Sp
14
Sp
27
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
D1
D1+D2
D1+D2+D3
D1+D2+D3+D4
D1+D2+D3+D4+D5
Há estabilização da variabilidade no
estrato!
Sp4 Sp22 Sp17 Sp31 Sp30 Sp11 Sp5 Sp10
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
A1
A1+A2
A1+A2+A3
A1+A2+A3+A4
A1+A2+A3+A4+A5
Há estabilização da variabilidade no
estrato!
Sp23 Sp16 Sp13 Sp4 Sp12 Sp30 Sp25 Sp29 Sp34 Sp33 Sp41 Sp5 Sp10
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
B1
B1+B2
B1+B2+B3
B1+B2+B3+B4
B1+B2+B3+B4+B5
Há estabilização da variabilidade no
estrato!
Sp38 Sp23 Sp16 Sp36 Sp9 Sp12 Sp21 Sp1 Sp2 Sp8 Sp15 Sp27 Sp39 Sp40
0
10
20
30
40
50
60
70
80
C1
C1+C2
C1+C2+C3
C1+C2+C3+C4
C1+C2+C3+C4+C5
NÃO HÁ estabilização da variabilidade no
estrato!
Erro experimental (na recolha)
Erro na identificação
Réplicas insuficientes
Pode ser característico desse estrato
Indivíduos distribuem-se de umaforma específica não tendo sidorecolhidos– distribuição agrupadapor exemplo
Departamento de Ciências da VidaFaculdade de Ciências e Tecnologia daUniversidade de Coimbra
◦ Ana Fragoso ◦ Beatriz Furtado ◦ Filipa Marques ◦ GiuliaMezzanu ◦ Joana Augusto ◦
Objetivo
Dar resposta à pergunta:
Tirar conclusões acerca da diversidade, com o auxílio docálculo de indicadores ecológicos e fazer análisesmultivariáveis.
“A biodiversidade aumenta da parte superior da praia para a inferior?”
Indicadores ecológicos
Mostram a diversidade presente num local;
Avaliam mudanças em comunidades e ecossistemas.
Índices de Diversidade
Dão informação sobre a composição de comunidades paraalém da riqueza; também têm em conta a abundânciarelativa das diferentes espécies;
Fornecem informações sobre a raridade e frequência dasespécies numa comunidade;
A capacidade de quantificar a diversidade é umaimportante ferramenta para biólogos que tentamcompreender a estrutura das comunidades.
Índice Shannon-Wiener
Tem em conta a abundância euniformidade das espécies.
H’=-∑ pi log2pi
pi= proporção de abundância/biomassa de espécies i
em relação ao total de abundância/biomassa naamostra
H’
EstratosA B DC
Índice Pielou
H’ max= valor máximo possível de H’ (todos os indivíduos de espéciesdiferentes)S=nº de espécies
J’= H’/H’max=H’/log 2S
Mede a uniformidadedas espécies numacomunidade.
J’
EstratosA B C D
Índice de Margalef
Baseia-se na distribuição numérica dosindivíduos das diferentes espécies em função donúmero total de indivíduos existentes na amostraanalisada.
S=nº de espéciesN=nº total de indivíduos
Estratos
DM
A B C D
<2 zona de baixa biodiversidade>5 zona de elevada biodiversidade
Índice de Berger-Parker
Índice de dominância. Medida simples da importância numérica da espécie mais abundante.
D=nmax/N
Estratos
D
nmax = número de indivíduosda espécie dominanteN=nº total de indivíduos
A B C D
> Índice Shannon-Weiner > Distribuição e Uniformidade
> Índice Pielou > Distribuição e Uniformidade
> Índice Margalef > Riqueza específica > Diversidade
> Índice Berger-Parker > Dominância < Diversidade
O estrato A apresenta maior dominância.
O estrato C é o que tem maior uniformidade e distribuição.
O estrato D é o que tem maior riqueza específica.
MEDIDAS DE SIMILARIDADE1º passo: colocar os dados na forma
de uma matriz;
2º passo:
a) Similaridade entre objectos –Análise Q (coeficientes de similaridade/dissimilaridade)
b) b) Similaridade entre descritores – Análise R (coeficientes de dependência)
* Como escolher?
◊ Natureza do estudo;
◊ Medidas de similaridade compropriedades matemáticasespecíficas face à análisepretendida;
◊ Disponibilidade oferecida pelossoftwares de cálculo.
ANÁLISE AGLOMERATIVA (CLUSTERING):
“Técnica da análise multivariável que consiste em dividir umconjunto de objectos (ou descritores).”
- Cada objecto ou descritor pertence a um e apenas a umsubconjunto do total.
Técnica mais utilizada: Dendogramas (método aglomerativohierárquico).
COEFICIENTES DE SIMILARIDADE –ANÁLISE Q
◊ Bray-Curtis - Coeficiente de similaridade assimétrico e quantitativoque compara dois sítios em termos de abundância mínima de cadaespécie (usam as abundâncias das espécies “em bruto”).
◊ Distância Euclideana: Coeficiente de distância/dissimilaridademétrica entre dois objetos no plano multidimensional (não deve serusado com abundâncias – double zero problem).
TRANSFORMAÇÃO DE DADOS
◊ Raíz quadrada: a similaridade depende dos valores das espécies menosabundantes, visto se ter reduzido a importância das espéciesdominantes.
◊ Dupla raíz quadrada ou logaritmo: tratam-se de transformaçõesainda mais severas.
◊ Sem Transformação.
DENDOGRAMAS: TIPOS DE FUSÃO
◊ Group-averagelink: assume o valor médio entre amostras.
◊ Single linkage: valor de similaridade máximo entre amostras.
◊ Complete linkage: valor de similaridade mínimo entre amostras.
Transformação: Raíz quadradaCoeficiente: Bray-CurtisTipo de Agrupamento: Group -average
DENDOGRAMA 1
Maior % de similaridade: Estrato AMenor % de similaridade: Estratos C
Maior % de similaridade: Estrato AMenor % de similaridade: Estratos C
DENDOGRAMA 2 Sem TransformaçãoCoeficiente: Bray-CurtisTipo de Agrupamento: Group -average
Transformação: LogCoeficiente: Bray-CurtisTipo de Agrupamento: Group -average
Maior % de similaridade: Estrato AMenor % de similaridade: Estratos C
DENDOGRAMA 3
Maior % de similaridade: Estrato AMenor % de similaridade: Estratos C
Transformação: Raíz quadradaCoeficiente: Bray-CurtisTipo de Agrupamento: Single
DENDOGRAMA 4
Transformação: Raíz quadradaCoeficiente: Bray-CurtisTipo de Agrupamento: Complete
DENDOGRAMA 5
Maior % de similaridade: Estrato AMenor % de similaridade: Estratos C
Maior Proximidade: Estrato CMenor Proximidade: Estrato B
DENDOGRAMA 6 Transformação: Raíz quadradaCoeficiente: Distância EuclideanaTipo de Agrupamento: Group-average
NON METRIC MULTIDIMENSIONAL SCALING (nMDS) <0.05
Representação Excelente!
ESTRATOS
ANOSIM - “Analysis of Similarities”
R=1 - todas as réplicas de cada amostra são mais similares entre si do que qualquer réplica de amostras diferentes;Nível de significância: p= 0,008 (p<0,05).
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS/CONCLUSÕES
As amostras mais similares encontram-se em ramospróximos; as amostras mais diferentes estãolocalizadas em ramos afastados:
* O estrato A apresenta menor diversidade específica;
* O estrato C é o mais heterogéneo;
De todas as análises efectuadas verificámos que o estrato Cera o que apresentava uma maior diferença em relação aosrestantes estratos.
Os estratos apresentam uma maior riquezaespecífica, à medida que nos vamos aproximandoda linha de água!
A diversidade e a abundância aumentam da Costa até à linha de
água!
FIM