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Aula de português para concursos
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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e aqualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores àresponsabilização civil e criminal.
Ponto dos Concursos
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Atenção.
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo do aluno matriculado, cujo
nome e CPF constam do texto apresentado, sendo vedada, por
quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia,
divulgação e distribuição.
É vedado, também, o fornecimento de informações cadastrais
inexatas ou incompletas – nome, endereço, CPF, e-mail - no ato da
matrícula.
O descumprimento dessas vedações implicará o imediato
cancelamento da matrícula, sem prévio aviso e sem devolução de
valores pagos - sem prejuízo da responsabilização civil e criminal do
infrator.
Em razão da presença da marca d’ água, identificadora do nome e
CPF do aluno matriculado, em todas as páginas deste material,
recomenda-se a sua impressão no modo econômico da impressora.
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CURSO ON-LINE - PORTUGUÊS P/ POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL (TEORIA E EXERCÍCIOS)
PROFESSOR: ODIOMBRA RODRIGUES
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LÍNGUA PORTUGUESA - POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL
Módulo 00
Prof. Odiombar Rodrigues
Apresentação do Curso
Olá, seja bem-vindo!
Apresento-me e apresento o Curso de Língua Portuguesa para a Polícia
Rodoviária Federal. Entrei este ano no seleto grupo de professores do Ponto, é um
privilégio e uma responsabilidade. Este é o quinto curso que ministro neste espaço, mas
a minha experiência em concursos já vem de longa data. Por muito tempo ministrei
aulas em cursinhos para concurso. A novidade é ser EAD, mas com a colaboração dos
alunos a adaptação foi fácil. Agora, sinto-me em casa.
Falando um pouquinho sobre mim. Moro em Canoas, cidade da grande Porto
Alegre. Nasci em Santa Maria (RS), onde fiz graduação em Letras. Aposentei-me pela
UFSM, no ano de 1998, mas continuo militando no ensino superior, ainda!!!!!. O
magistério é um vício e é difícil ficar em casa. Espero que vocês também contem
alguma coisa sobre vocês.
Você está estudando para o concurso da Polícia Rodoviária Federal. Um grande
futuro o espera, muitos planos começam a ser construídos, mas a hora não é de sonhos,
é de construção deles. O nosso curso faz parte desta tarefa, contribuindo com
conhecimentos de Língua Portuguesa para o seu sucesso no concurso.
A banca é FUNRIO. Uma banca respeitável e muito bem fundamentada em
termos teóricos. São provas simples e objetivas, mas que exigem uma compreensão do
funcionamento da linguagem. A FUNRIO, também, prioriza o texto e suas relações,
partindo dele os questionamentos. Este modo de avaliar é ótimo porque não exige do
concurseiro habilidade de memória, mas de uso da linguagem. Centrado neste princípio,
é que o nosso curso privilegia o estudo de questões, usando os conteúdos gramaticais
como referências para a solução dos problemas.
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Sinta-se à vontade, este curso é a nossa sala de aula, você é bem-vindo. Estamos
aqui para auxiliá-lo nesta importante área de conhecimento para os concurseiros.
Participe de nossas aulas, traga suas dúvidas, expresse seu contentamento, pois o
diálogo é fonte de aprimoramento de nosso trabalho.
Muitos alunos têm solicitado cursos mais rápidos e menos teóricos, mas com
muita prática. Para atender às solicitações, formatamos este curso com alguns
diferenciais.
a. Foco em provas da FUNRIO. Muitos alunos solicitaram que o curso tivesse
foco em uma única banca, por isso esta versão traz questões comentadas,
exclusivamente, desta banca, atendendo ao programa do concurso para a
Polícia Rodoviária Federal.
b. Questões comentadas. Como o curso é centrado em resolução de questões,
procuramos incluir o máximo possível de questões de provas anteriores
aplicadas pela FUNRIO a fim de promover um treinamento mais eficiente.
c. Abrangência. O curso abrange todo o programa previsto no edital, para o
concurso da Polícia Rodoviária Federal. Não há dúvida de que é uma tarefa
muito árdua concentrar tantos conteúdos no espaço de cinco aulas e com um
tempo tão limitado. Para a ampliação dos conteúdos, contamos com a
colaboração de cada aluno através do envio de dúvidas no fórum que, ao
serem respondidas, socializam e ampliam o conhecimento.
Por estas e outras razões, o presente curso adquire um diferencial muito positivo.
As bancas de concursos, em termos teóricos, não divergem muito entre si, mas são
bastante singulares em relação ao modo de avaliar os conteúdos. Cada qual tem seu
estilo de formulação das questões, o que exige do concurseiro um treinamento
específico para responder ao solicitado nos enunciados.
Este é um curso que se ajusta às sugestões e solicitações dos alunos, o que nos
leva a crer que está bem adaptado às necessidades de todos os concurseiros. A nossa
intenção é oferecer um produto que atenda às necessidades da maioria e, ao mesmo
tempo, oportunize a cada um contribuir com suas experiências e resolver suas
dificuldades. É um curso objetivo e prático, mas centrado no que há de melhor em
termos teóricos na área de estudos da linguagem, oferecendo uma capacitação que
habilite o aluno a dar prosseguimento a seus estudos, após o término do curso.
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Apresentamos a seguir o programa do curso, com os conteúdos desenvolvidos
em cada módulo. Para facilitar o aprendizado, agrupamos alguns itens ou desdobramos
alguns títulos, conforme a necessidade. O programa completo com bibliografia você
encontra no anexo II deste módulo.
Módulos e Conteúdos Módulo 00 Módulo 03
Apresentação do curso Programa e bibliografia. Sondagem Compreensão e interpretação de texto Conceito de texto e contexto Significação das palavras Resolução de questões
Frase, oração e período Sintaxe da oração Sintaxe do período Casos especiais de sintaxe Paralelismo Concordância dos tempos verbais Resolução de questões
Módulo 01 Módulo 04 Nova reforma ortográfica Acentuação gráfica Uso do hífen Emprego da crase Pontuação Resolução de questões
Concordância Nominal e Verbal Regência Nominal e Verbal Linguagem figurada Funções da linguagem Resolução de questões
Módulo 02 Módulo 05 Emprego das classes gramaticais Casos especiais de morfossintaxe Casos especiais Resolução de questões
Revisão de conteúdos Sondagem Bibliografia Vocabulário
O programa fornecido pela FUNRIO apresenta algumas particularidades, como
o fato de incluir o Novo Acordo Ortográfico. Este fato exige uma atenção especial, pois
esta banca costuma utilizar diversas questões sobre grafia. É a primeira vez que o novo
acordo entra em concursos o que significa que não temos questões aplicadas sobre o
assunto. Para nos aproximarmos ao máximo das práticas da banca, usaremos as mesmas
ordens de questões das provas anteriores, porém com palavras que apresentam
dificuldades.
A FUNRIO se distingue, também, de outras bancas pelo fato de acrescentar uma
bibliografia que orienta o estudo. Nela encontramos duas gramáticas (Celso Cunha e
Segalla) e o guia do acordo ortográfico do Bechara. Estas três obras são consideradas
básicas para o desenvolvimento de nosso trabalho.
No início de cada módulo apresentamos uma pequena exposição teórica, para
facilitar a consulta e sistematizar o conteúdo. O nosso foco central é a resolução de
questões. Após cada questão acrescentamos comentários sobre a solução dos problemas
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e ampliamos um pouco com algumas informações teóricas (conhecimentos gramaticais).
Este não é um curso teórico, mas prático. Através da solução de cada questão,
principalmente quando os alunos comentam os erros, é possível avançarmos um pouco
no campo da gramática, sem desenvolvermos grandes dissertações teóricas.
Não se esqueça de entrar no fórum para discutirmos os temas abordados e
comentarmos o seu desempenho. A sua presença nos debates é muito importante tanto
para nós, como para você, pois é a oportunidade de ajustarmos os conteúdos e
ampliarmos as discussões.
Recomendamos que você estude um módulo de cada vez, com calma e atenção
na hora de resolver as questões. Não se preocupe em decorar conceitos ou deduzir
“dicas infalíveis”. O importante é a prática em cada módulo e o seu empenho em aplicar
o conhecimento adquirido em outras provas a que tenha acesso. Para auxiliá-lo, temos
um pequeno vocabulário que você pode acessar sempre que alguma dúvida surgir. São
os principais conceitos, em ordem alfabética com indicações bibliográficas que você
pode consultar, sempre que quiser ampliar o seu conhecimento.
Você já fez concursos anteriores? Qual foi a sua experiência?
Deve ter percebido que muito além dos conteúdos gramaticais, as provas de
concurso apresentam questões de interpretação de texto que deixam o candidato, muitas
vezes, sem uma visão clara e objetiva do que está sendo enfocado. Com frequência, os
alunos não percebem as bases teóricas que organizam o texto e influenciam na
interpretação. Quando falha o conhecimento da interpretação de texto o aluno perde,
não só em Língua Portuguesa, mas em todas as outras disciplinas, pois não percebe as
armadilhas nos enunciados das provas. Por esta razão, incluímos, além das questões
sobre gramática, as questões que abordam interpretação de texto.
O nosso curso é composto por cinco módulos de conteúdos, incluindo este (00 a
05). Em todos, há questões oriundas de concursos públicos com gabarito e comentários.
A organização de cada módulo compreende a) algumas informações teóricas; b) uma
prova completa com comentários para vocês avaliar o seu desempenho; c) Mais
questões que abordam os assuntos com mais profundidade; d) encerramos o módulo
com o desafio de outra prova completa com gabarito. Todas as dúvidas que esta prova
possa gerar serão discutidas no módulo seguinte. Este é um modo que encontramos para
incentivar a participação de todos nas discussões do fórum.
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Estudar Linguagem
Estudar linguagem é estabelecer relações entre a nossa fala, a fala do grupo
social em que vivemos e o sistema de linguagem que rege o ordenamento linguístico
que assegura a comunicação. Pensando desta maneira, percebemos que o estudo da
linguagem está centrado em três elementos:
a. O sujeito falante é a fonte de comunicação, por isso ele tem de desenvolver
habilidades que o capacitem ao ato de fala tanto a receber, como a transmitir
informações. Por essa razão, o estudo da linguagem deve ser vinculado à
prática da expressão linguística do sujeito. Aprender regras do sistema pode
auxiliar em algum momento, mas não consegue atribuir eficiência às
relações do sujeito com o grupo social.
b. O grupo social é o regulador das transformações em termos de linguagem.
A língua é um elemento vivo que evolui e se adapta constantemente às
necessidades do grupo, estabelecendo normas de uso geral. Este uso
coletivo da linguagem é o padrão que regulamenta o uso individual,
assegurando a capacidade de compreensão da linguagem por todos.
c. O sistema linguístico. A sintonia entre os dois níveis de linguagem, acima,
permitem uma comunicação eficiente num determinado momento histórico,
mas não asseguram a comunicação numa sucessão de tempos. Por esta razão
há um sistema linguístico que regula o uso da linguagem com preceitos
mais permanentes e que permitem aos indivíduos a comunicação através de
muitas gerações.
Estudar a linguagem, de forma permanente e eficiente, implica desenvolver duas
habilidades básicas: a) uma centrada no sujeito que é a sua capacidade de ler, interpretar
e expressar o pensamento; b) outra centrada no sistema linguístico que é a aquisição de
conhecimentos que assegurem a estabilidade da comunicação em termos de
compreensão por parte do grupo social contemporâneo e de gerações futuras.
Para o concurseiro este fato é muito importante, pois ele deve ter consciência de
que bancas como FUNRIO primam por testar a capacidade de cada um diante do uso da
linguagem. As bancas não têm preocupação em avaliar a memória na retenção de
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particularidades linguísticas, mas são muito atentas aos usos da linguagem e à
capacidade do sujeito em perceber a significação de textos.
Os candidatos a concursos públicos estudam, com dedicação, por meses a fio e,
infelizmente, em alguns casos reclamam: “Como pude errar uma questão tão simples?
Eu sabia, mas na hora não consegui entender bem o que eles (banca) pediam.” Outros,
numa forma, bem humorada dizem: “Errei, era um pega ratão!”
Mesmo sabendo o conteúdo, os candidatos perdem questões por problemas que,
muitas vezes, não sabem explicar. Uma das respostas para isso é não estarem
capacitados para o uso da linguagem.
Acredito não ser mais necessário convencer você da importância da
interpretação de texto, mas como uma forma de revisão, podemos apontar algumas
razões fundamentais para você se dedicar a este estudo:
a. Interpretar texto com eficiência é um recurso que auxilia em qualquer
disciplina. Esta é uma habilidade que lhe capacita a compreender bem os
enunciados das questões e as armadilhas de linguagem que estão ocultas nas
alternativas. Não há pega ratão para quem sabe o que está lendo.
b. Assim como o ato de produzir exige do escritor um conhecimento teórico
sobre a construção, na outra ponta, a recepção do texto é plenamente
facilitada pela capacitação do receptor. Diante de um mesmo texto, as
pessoas têm leituras diferentes conforme as habilidades desenvolvidas. Não
esqueça que você está numa situação de competitividade e, por isso, deve
estar o melhor preparado possível.
Quanto ao estudo do sistema linguístico, a nossa experiência confirma a tese de
que o aluno que consegue decorar muitas regras acaba tendo um desempenho menor do
que aquele que compreende o mecanismo da linguagem e, muitas vezes, tem excelente
performance no uso da linguagem. Para o nosso curso, toda a abordagem gramatical é
motivada pelo exame das questões de concursos. Vejamos algumas razões para
estudarmos alguns elementos gramaticais.
a. A gramática é uma estrutura que está acima do uso da linguagem e regula os
desvios que possam comprometer a boa comunicação. É normal que surjam
descompassos entre o sistema que tem interesse na comunicação através dos
tempos e o uso que objetiva uma comunicação imediata no grupo social. É
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dispensável repassar regras que estão presentes em nosso uso, mas é
oportuno reforçar algumas estruturas linguísticas que estão fora do uso
generalizado da linguagem. Esta zona limítrofe entre a norma vigente e o
sistema parece ser o campo preferido para a elaboração de questões de
concursos.
b. Resolver as questões de prova e estabelecer os vínculos delas com a
gramática é a tarefa central de nosso curso, pois o elemento gramatical é
importante no momento em que nos escapa a sua razão de ser. Uma regra
gramatical pode fazer sentido a um falante que não está acostumado com
aquela linguagem, mas ser totalmente dispensável para outro que já a
incorporou à sua fala. Por esta razão, é que reforçamos a importância de sua
participação nas discussões do fórum, pois lá está a oportunidade de você
trazer para o grupo as carências que devem ser supridas e, ao mesmo tempo,
dispensar os conteúdos que já estão incorporados ao seu uso.
c. Numa situação de prova você está pressionado pelo tempo. Diante de uma
questão surgem as dúvidas. Talvez você conseguisse responder
adequadamente à questão, mas o tempo o impede. Nesta situação é que uma
atenção prévia ao estudo da linguagem, como um sistema organizado,
apresenta resultados, pois você treina para responder com mais rapidez e
assim ganhar tempo, o que é fundamental em qualquer concurso.
d. Um pouquinho de esperteza não faz mal! Todos sabem que a prova de
Língua Portuguesa é o calcanhar de Aquiles de muitos candidatos, ora, se
você for eficiente nesta área, terá a seu favor um poderoso diferencial. Você
tem de se distanciar da média dos candidatos, você tem de se distinguir onde,
mesmo os melhores, têm dificuldades.
Estas razões são de ordem geral, mas você deve ter a sua motivação pessoal e
esta é a mais importante. Traga para nós o seu propósito e teremos muita satisfação em
colaborar com os seus objetivos.
Orientações gerais
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Agora vamos examinar algumas orientações gerais quanto ao estudo em nosso
curso. Se você seguir fielmente estas sugestões, com certeza, os seus estudos rendarão
muito mais conhecimento e prática. O que você aprende de forma sistemática
permanece por longo tempo e torna-se um conhecimento sólido para a construção de
novas habilidades. Vejamos algumas orientações:
a. Material de apoio – É importante que você tenha ao seu lado, pelo menos,
um dicionário e uma gramática. Cada termo desconhecido você deve
buscar no dicionário e anotar. Quando as questões envolvem algum conteúdo
gramatical, não fique com a dúvida, consulte a gramática e procure entender
bem os conceitos envolvidos. No módulo 05, há uma bibliografia comentada
e um vocabulário que o auxilia nos estudos, consulte-o sempre que
necessário e não se esqueça de contribuir com a sugestão de novos termos.
Os termos seguidos por (v.) indicam a primeira aparição no curso e a
inclusão no vocabulário final.
b. Faça uma leitura atenta das questões de interpretação antes de ler o texto,
pois assim sua leitura será mais focada nos pontos abordados na prova.
Assinale o que está sendo pedido na questão e, ao ler o texto, assinale as
passagens que correspondem ao seu interesse. Desta forma você ganha
tempo e segurança para responder às questões.
c. Tempo é ouro, ou classificação!!!!!! Procure solucionar todas as questões
de uma só vez, não interrompa o seu raciocínio. Quando você inicia a
responder às questões, marque o tempo. No final, divida o tempo gasto pelo
número de questões, assim você terá a média de minutos que você necessita
para responder cada questão. Verifique comigo. Uma prova do CESPE com
80 questões tem como tempo limite de 5 horas. Você leva em torno de 30
minutos entre procedimentos iniciais e preenchimento do cartão resposta.
Sobraram 4 horas e meia, o que equivale a 270 minutos que divididos por 80
questões sugere uma média de 3 minutos e 30 segundos por questão. Assim,
costumamos indicar aos alunos uma tabelinha.
Acertos/Minutos Menos de 2 2 a 3 3 a 4 Acima de 4 Mais de 80% Excelente Ótimo Bom Regular Entre 60 e 80% Ótimo Bom Regular Insuficiente Menos de 60% Bom Regular Insuficiente Insuficiente
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Durante o curso, verifique constantemente o seu desempenho e nos comunique,
a fim de que possamos orientar melhor o seu estudo, sugerindo ações de aumento da
velocidade ou de acertos. Velocidade e número de acertos são dois fatores importantes
que você não pode perder de vista.
A banca examinadora é também objeto de investigação. Estes seres misteriosos
e poderosos, que não conhecemos, estão muito presentes na prova. Quando a banca
escolhe um texto, ela evidencia um posicionamento teórico ou ideológico. Às vezes a
banca seleciona os textos com a intenção de colocar em discussão certos temas que
considera importantes, outras vezes ela escolhe o texto com a finalidade de testar o
candidato em relação a certos mecanismos lingüísticos. De qualquer forma o objetivo da
banca está sempre centrado no texto.
Um curso como este, renderá a você uma capacitação na compreensão da
linguagem e um desempenho eficiente em todas as provas de concursos. O estudo da
linguagem é uma área de conhecimento que não está restrito à literatura ou ao estudo da
língua, pelo contrário, é um instrumento de mediação entre leitor e texto.
Sondagem
No anexo I, incluímos uma prova montada com textos e enunciados de questões
selecionados da FUNRIO. A razão de montarmos as questões é permitir que os
conteúdos possam ser agrupados por assunto, a fim de facilitar a identificação de áreas
de maior carência.
Para a elaboração da presente sondagem, levamos em conta a análise de provas
de dois anos anteriores (2008-2007) e algumas já publicadas neste ano (2009). Os
conteúdos das questões foram classificados por áreas e por conteúdos em cada área.
Chegamos a um resultado das seguintes proporções:
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Com este resultado a sondagem foi programada para ter 20 questões distribuídas
da seguinte maneira:
Área de conhecimento Número de questões Interpretação de texto 2 questões Grafia 2 questões Fonética e fonologia 2 questões Morfologia 8 questões Sintaxe 4 questões Semântica 2 questões
Responda às questões e observe com cuidado o seu desempenho, assinale as que
você errou e, por gentileza, comunique, através do fórum, as que ofereceram maior
dificuldade a fim de que possamos aprofundar estes conteúdos nos módulos seguintes.
Para um maior sucesso de nosso trabalho, seria importante que você enviasse também
as dúvidas que teve ao responder a prova, pois as oscilações entre alternativas são
reveladoras das dificuldades que você apresentou na hora de solucionar a prova.
A colaboração de cada um é muito importante, pois com o levantamento do
desempenho de todos, podermos elaborar um material consistente e que responda às
necessidades mais urgentes, sem perda de tempo com áreas de conhecimento que já são
conteúdos sabidos.
Não deixe de colaborar. Vamos ao teste de sondagem no anexo I
Conceito de texto
Acreditamos que você não tenha dúvidas sobre a importância da interpretação de
texto, passemos a um primeiro conceito teórico. Neste momento vamos verificar o
11,00
9,00
20,00
42,00
6,50
18,00
0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00
Intepretação de texto
Semântica
Sintaxe
Morfologia
Fonética e fonologia
Grafia
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conceito de Texto, pois muitos alunos têm noção restrita, concebendo apenas os textos
centrados na linguagem verbal como abrigados nesse conceito. Ampliar esta noção é
fundamental para que possamos enquadrar melhor as questões propostas dentro da
tipologia de texto.
Vejamos. Você tem uma noção do que seja texto? Pois esta é uma questão
básica. Compreender o significado da palavra texto, já é um meio-caminho andado.
“Texto” deriva de tecer, verbo que significa tramar, cruzar os fios. Pois bem, um
texto é uma trama, não de fios, mas de idéias. Você já ouviu alguém dizer que perdeu o
fio da meada quando se atrapalha no que está dizendo? Certo, então você já sabia o que
é texto, pois sabia que ele depende de um fio que vai sendo tramado pelo
falante/escritor. Comparando, podemos dizer que texto é composto por idéias (fios) que
são organizadas (tramadas) seguindo uma lógica de argumentação. A este arranjo de
argumentos com a finalidade de construir um texto coeso e coerente podemos chamar,
tecnicamente, de enunciação (v.). O nosso curso não tem como objetivo discutir teorias
e terminologia, mas instrumentalizar você para a prática da interpretação de textos.
O conceito de texto é mais amplo do que o de língua, por isso podemos atribuí-
lo a uma charge, a um desenho e mesmo a uma única palavra, assim um texto pode ser
tanto um romance inteiro, um tratado de física ou direito quanto uma pequena
mensagem. Ele é um objeto que contém idéias tramadas, ou seja, dispostas numa
determinada ordem com a finalidade de sustentar uma argumentação. Agora você
conseguiu ampliar a noção de texto?
Parabéns, assim, sem sofrimento, aprendemos o primeiro conceito. Agora você
pode compreender melhor o que dissemos acima quando afirmamos que interpretar
texto não é apenas uma capacidade restrita à Língua ou à Literatura. Este é um
instrumento que auxiliará você a compreender e/ou interpretar qualquer mensagem que
lhe seja proposta. Ler é a capacidade de nos ligar ao mundo através da linguagem. Por
isso, ler e interpretar são processos mais amplos do que decifrar o código lingüístico do
texto verbal.
Não vamos dizer que as bancas são “malvadas” que desejam o seu mal, na
verdade elas estão apenas cumprindo a sua função. Cada componente de banca tem
consciência de que precisa classificar os candidatos e selecionar os melhores do grupo.
Por esta razão eles buscam todos os meios para testar você, para induzi-lo a erro e com
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isto eliminar mais um concorrente. Se a banca fosse “boazinha” e fizesse provas sem
“pequenas maldades”, no final do concurso seria o caos. Muitos estariam em igualdade,
classificados nos primeiros lugares. Como selecionar diante de uma possibilidade
assim?
Por isso, as bancas buscam elaborar questões que possam explorar todas as
capacidades dos candidatos e, assim, dar a todos oportunidades de mostrarem as suas
habilidades. No caso da interpretação de texto, o candidato deve estar munido de um
bom aparato teórico e prático para não cair em algumas armadilhas previsíveis.
Vejamos alguns casos em que a banca pode induzir o candidato a erro se ele não estiver
atento a certos detalhes.
Como já vimos, um texto é um objeto portador de significado e cabe a nós,
leitores, decifrá-lo. Precisamos estar atentos para o fato de que um texto tem limites e
sua abrangência significativa não pode ultrapassar estas fronteiras. De um texto
podemos captar os significados que estão em sua literalidade, ou seja, no que está
expresso ou, às vezes, podemos também inferir significações que a linguagem nos
autoriza. Mas, cuidado!
A banca pode nos levar a alguns erros de extrapolação, redução ou contradição.
Para nos livrarmos destas armadilhas é importante que tenhamos presente os limites do
texto. Vamos examinar cada um destes conceitos.
Extrapolação – Ocorre este fenômeno quando afirmamos além do que o texto
nos autoriza. São os casos de generalizações em que a nossa interpretação excede o que
foi proposto pelo texto.
Redução – É o fenômeno contrário ao anterior. Ocorre a redução quando
aplicamos a um caso particular algo que é genérico, ou condicionamos algo que não foi
restrito no texto original. Assim como a generalização, a redução atribui ao texto
sentidos que não estão autorizados.
Como você pode ver é uma questão bastante delicada, pois muitas vezes um
único termo é capaz de alterar o sentido da frase. Há que se estudar muito bem todos os
elementos qualificadores do texto, bem como os que estabelecem conexões, pois deles
depende boa parte da significação. Muitas vezes o aluno fica preso ao vocabulário e não
percebe que certas construções, embora com os mesmos termos, são capazes de alterar
completamente a significação. São estes tipos de armadilhas que as bancas gostam e
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que, se você não se der conta na hora, depois passa a lamentar, não entendendo muito
bem como pode ser caído numa armadilha destas.
Contradição – Este é um caso em que a interpretação errada ocorre na área
semântica, pois está relacionada ao fato de aceitar como verdadeiro um ponto de vista
contrário ao texto. Aqui é importantíssimo ter presente a questão da intencionalidade
que já comentamos acima. O texto expressa um ponto de vista de defesa ou denúncia
sobre um determinado tema, o problema é que esta posição, às vezes, não é marcada
linguísticamente, mas através de exemplos, de argumentos ou mesmo de ironias e
outros recursos que reforçam o posicionamento do autor. Descobrir a intenção do texto
é fundamental para evitar erros desta espécie.
Você já está cansado?
Lembre-se que a grande vantagem de um curso on-line é que você não está
subordinado a um cronograma rígido. Você pode desligar o computador, descansar um
pouco e, quando voltar, a nossa aula estará esperando você do mesmo modo. Um curso
assim não tem a desvantagem do presencial que, se você saiu da sala, perdeu a
explicação!! No presencial cada aula é única, perdê-la significa não recuperar mais o
conteúdo da mesma forma. No curso on-line você pode interromper quantas vezes
quiser que o conteúdo está sempre, ali, disponível para recomeçar exatamente de onde
parou.
Texto e contexto
Vamos encarar mais um degrau em nosso trabalho. Agora vamos dar atenção a
um assunto relevante: a relação texto e contexto. Texto já conceituamos antes, agora
necessitamos retomar este conceito para compará-lo ao conceito de contexto.
Já sabemos que texto é uma construção que nos transmite uma mensagem,
cabendo a nós leitores interpretá-lo para podermos desfrutar de seu conteúdo. Agora
necessitamos compreender que este elemento (o texto) não está solto no espaço, livre de
relações. Pelo contrário, o texto se constrói pelas suas ligações com outros elementos
como outros textos, o leitor a leitura e o ambiente de sua criação.
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Isto que chamamos aqui de “ambiente” significa as suas relações com a
sociedade, com o ambiente linguístico e com o mundo partilhado entre autor e leitor. O
texto está profundamente relacionado com o mundo vivenciado pelo autor e pelo leitor.
Ambos trazem para o ato de ler as suas experiências e os seus posicionamentos
políticos, ideológicos, religiosos e outros. Quando uso a palavra “temporal”, posso
provocar interpretações distintas entre um habitante de cidades que foram recentemente
castigadas por chuvas torrenciais e um habitante de locais onde a seca predomina. Cada
um evoca imagens distintas, mais ou menos dramáticas de acordo com suas
experiências.
Se eu disser: “Fogo!”, dependendo do contexto esta frase adquire significação
diferente. Imagine-a pronunciada diante de um prédio em chamas, ou próximo a alguém
que está com uma arma em punho ou diante de uma velinha num bolo de aniversário. A
frase é a mesma, mas os contextos são plenamente distintos e determinam significações
diferentes.
Pois bem! Devemos estabelecer, agora, que todo texto tem duas dimensões
principais: a sua organização interna e as suas relações externas. Ou seja, um texto se
constrói pela linguagem e todos os recursos usados para a sua organização interna são
de ordem linguística. Só para termos uma noção, neste momento, o parágrafo é uma
unidade fundamental do texto e o seu estudo é indispensável para compreendermos a
estrutura do texto. Outra questão de ordem interna é a coesão que determina uma maior
ou menor relação entre as partes do texto. Estas questões internas não vamos estudar
agora, pois elas são objeto de uma aula especial.
Voltemos ao assunto em pauta. Quando estamos diante de um texto devemos
definir o contexto para o qual ele aponta, pois isto é fundamental para fazermos a sua
interpretação. Por essa razão, é que afirmamos que não basta a simples leitura linear do
texto, pois muito da significação manifesta-se de forma indireta, ou seja, está fora da
literariedade do texto, aguardando que o leitor estabeleça as relações.
Quando falamos “fora do texto” não estamos dizendo que a significação possa
estar dependente de subjetividades alheias à intencionalidade do texto. O que queremos
dizer é que o contexto surge das indicações do próprio texto e com ele tem relações
estreitas. O contexto pode ser observado em duas dimensões: sob a ótica da estrutura de
superfície do texto ou através da estrutura profunda.
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Calma, vamos explicar!
Estrutura de superfície significa os elementos presentes no nível linguístico do
texto, ou seja, diretamente na sua linearidade. A estrutura de superfície tem muito a ver
com a construção do texto, porém, a estrutura profunda depende das relações semânticas
possíveis de estabelecer. Podemos dizer que é o mundo para o qual o texto aponta.
Você já está preocupado? Muita informação? Vamos dar mais um passo e logo
vamos para mais uma prática, continuando a questão do contexto.
O contexto, também, pode ser estudado quanto ao fato de ser imediato ou
situacional.
Consideramos contexto imediato os elementos que antecedem ou sucedem o
texto. Elemento típico desta questão é a intertextualidade, pois o texto que estamos
estudando remete a outro que o antecede ou, às vezes, a uma nova leitura. Muitas vezes,
grandes temas são jogados à sociedade para discussão e os escritores passam a escrever
sobre eles. Estes temas mantêm uma relação imediata com o texto em estudo. O
contexto situacional é exterior ao texto, são informações de toda a ordem que
contribuem para a construção do significado.
Agora vamos passar para outro assunto teórico que é a significação. Nem sempre
as questões apresentam de forma direta o assunto da significação, mas ele surge em
testes que falam em “substituições de termos, sem alteração de sentido” ou em questões
que abordam diretamente a paráfrase. Vamos trabalhar um pouco sobre a significação
das palavras.
Significação das palavras
Já sabemos de outros estudos que as palavras podem ser usadas no seu sentido
denotativo (sentido literal, do próprio dicionário) ou conotativo (sentido figurado),
agora vamos ampliar este estudo, observando as diferentes possibilidades que as
palavras têm de relacionarem-se na frase. Normalmente, os estudos da linguagem
classificam estas relações como:
a. Sinônimos – Ocorre quando duas ou mais palavras têm significado muito
semelhante. Observe que não estamos falando em “igual”, “idêntico”,
pois não há sinônimos perfeitos. Quando algumas palavras mantêm
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relação de semelhança elas assumem posições diferentes dentro do
contexto. Por esta razão, podemos dizer que sinônimos existem, mesmo,
só no dicionário. Vejamos um caso: Buraco sm – 1- abertura pequena,
furo, orifício, cavidade, cova ou toca. (Academia Brasileira de Letras.
Dicionário escolar da Língua Portuguesa, p. 237). Na música - Funeral
de um lavrador, do Chico Buarque - observe os dois primeiros versos:
Esta cova em que estás com palmos medida / É a conta menor que
tiraste em vida. Embora as palavras “cova”, “toca” e “orifício” estejam
incluídas como sinônimos no nosso exemplo do dicionário, você não
conseguirá substituí-las uma pela outra na frase... Ou seja, estas palavras
são sinônimas, conforme o dicionário, mas no contexto não funcionam
como tal. Em concursos públicos, são abundantes os exemplos de
questões em que há solicitação para a troca de uma palavra e verificação
se o sentido permanece inalterado ou não.
b. Antônimos – Com os antônimos ocorre o contrário dos sinônimos, ou
seja, as palavras formam pares opositivos em termos de significação. O
uso dos antônimos é muito frequente na linguagem coloquial,
especialmente na formação de algumas locuções como: “João anda
escada acima e escada abaixo, procurando sua carteira...”
c. Homônimos (perfeitos, homógrafos ou homófonos) – Os homônimos são
os pares de palavras que têm sentido diferente, mas mantêm semelhança
na grafia ou na pronúncia. Se eu tomar a palavra “caminho”,
isoladamente, pode significar “eu caminho” (verbo) ou “o caminho”
(substantivo), o contexto é que definirá. Este é considerado um par de
homônimos perfeitos. Há, porém os casos em que o par não é bem igual,
como em “almoço” (substantivo, com “o” fechado) e “almoço” (verbo,
com o “o” aberto). Neste caso são chamadas de homônimas homógrafas.
Em outras circunstâncias pode ocorrer que a semelhança seja na
pronúncia, mas não na grafia. É o caso de “serra” (acidente geográfico) e
“cerra” (verbo cerrar). Neste caso, a grafia difere, mas a pronúncia se
mantém igual e as palavras são conhecidas como homônimas homófonas.
(homógrafa = mesma grafia / homófona = mesmo som). Nos estudos de
linguagem é comum elaborar-se listas de palavras a fim de que o aluno
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faça distinções entre os pares, porém aqui dispensamos este
procedimento.
d. Parônimos – Os parônimos são termos muito parecidos quanto à grafia,
mas com significados bem distintos. Muitas vezes os parônimos são
formados pela oposição de apenas uma letra. Vejamos alguns casos:
discriminar / descriminar = no primeiro caso o sentido é de “separar”,
“apartar”, “estabelecer diferenças”; no segundo caso é “isentar de crime”.
Outro exemplo: ratificar / retificar; o primeiro significa “confirmar”,
enquanto que o segundo tem o significado de “alterar, mudar”. Os
parônimos constituem, em geral, armadilhas para os desatentos, pois a
simples troca de uma letra provoca uma alteração profunda de sentido.
e. Hiperônimos – Os hiperônimos são importantes porque surgem, com
frequência, em questões que solicitam substituição de termos. Para saber
o conceito de hiperônimo, basta saber o conceito de “contém” e “está
contido”, lá da matemática, ou da lógica. O hiperônimo é o termo que
contém uma série de outros termos dentro de sua significação. Quando
digo “calçado” posso estar referindo-me a “sapato”, “chinelo”,
“sandália” e outros. Todos estão contidos no termo “calçado”. Quando
substituímos um termo por outro, devemos ter o cuidado para não
substituir um termo mais específico por um mais genérico, pois
estaremos perdendo sentido. Dizer que alguém está de “sapato” ou
“chinelo” tem muito mais carga significativa do que dizer que está com
“calçado”.
f. Hipônimos – Agora é o contrário do hiperônimo, pois os hipônimos são
os termos que estão contidos. No exemplo anterior, o conjunto de
“sapato”, “chinelo” e “sandália” são hipônimos, pois estão contidos no
termo “calçado”. Para guardar estes dois termos, basta lembrar que
“hiper” (hiperônimo) significa maior, acima, enquanto que “hipo”
(hipônimo) significa abaixo, dentro etc..
g. Polissemia – Há casos em que um mesmo termo (idêntico na pronúncia e
na grafia) tem significados diferentes. O Dicionário escolar da Língua
Portuguesa (Academia Brasileira de Letras, p. 1002) traz como exemplo
de polissemia o caso de “manga” que tanto pode significar a fruta como a
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parte do vestuário. Esta opinião não é partilhada por outros teóricos que
entendem que, no caso em que as palavras têm origem distinta, não
ocorre polissemia, mas homônimos perfeitos. Deixemos de lado a
discussão e fiquemos com o básico do conceito, ou seja, a polissemia é o
caso de uma palavra, igual na grafia e na pronúncia, que apresenta
significados distintos.
Para concluirmos este assunto, vamos construir um quadro que possa mostrar os
conceitos:
Sentido Som Escrita Exemplo 1 - Sinônimo Semelhante Diferente Diferente Belo, bonito, lindo 2 - Antônimo Contrário Diferente Diferente Alto / baixo 3 - Homônimos
Homógrafos Diferente Diferente Igual Almoço (subst) / Almoço (ver.) Homófonos Diferente Igual Diferente Paço / passo Perfeitos Diferente Igual Igual Cravo (verbo) / cravo (tempero) Parônimos Diferente Semelhante Semelhante Ratificar / retificar
Para visualizarmos os hiperônimos e os hipônimos, utilizaremos o mesmo
exemplo acima, dentro de uma representação gráfica.
Este estudo das palavras é bastante
conhecido dos alunos, mas na hora da
aplicação dos termos, com frequência
ocorrem confusões. Lembre-se de que o
importante não é saber de cor os termos e
seus conceitos, mas reconhecê-los nas frases.
Agora vamos deixar esta parte teórica e vamos passar à prática. Os exercícios
objetivam oportunizar, a você, uma familiarização com as exigências da banca (CESPE)
e uma oportunidade de praticar, pois a teoria, distanciada da prática, não obtém
resultados satisfatórios.
Questões de Concurso - FUNRIO
Vamos às questões de concurso. Responda com atenção, de preferência em uma
só vez, para marcar o tempo e poder conferir, com fidelidade, o seu desempenho.
Calçados
Sapatos
Chinelos
Sandálias
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Após as questões, fornecemos o gabarito da FUNRIO e os comentários sobre
cada alternativa. É importante ressaltar que o gabarito das questões é o mesmo
divulgado pela FUNRIO, cabendo a nós apenas a interpretação e argumentação das
respostas. Mesmo que tenhamos alguma divergência sobre o posicionamento da banca,
o nosso esforço é direcionado para a revelação da lógica que preside o gabarito, pois o
importante é condicionar o nosso raciocínio ao da banca, favorecendo a aprendizagem.
Os comentários sobre as questões são elaborados com a finalidade de evidenciar
a lógica que preside a resposta. Quando praticamos alguma questão de concurso, o
importante não é apenas conferir o gabarito e descobrir se acertou ou errou, mas
verificar a razão do erro.
Em nosso curso, os comentários de cada questão são detalhados, a fim de
elucidar a razão da aceitação ou da recusa da alternativa e incentivar a revisão dos
conteúdos abordados. Os comentários são apresentados num formato padronizado:
a) número da questão;
b) classificação da questão quanto ao conteúdo teórico com comentário geral;
c) comentário da alternativa correta;
d) comentário das alternativas erradas;
e) comentário final e sugestão de estudos.
As questões para este módulo foram retiradas da prova elaborada pela FUNRIO
Texto I.
Leia, atentamente, o seguinte fragmento de conferência do importante intelectual
italiano Umberto Eco, proferida na Universidade de Colúmbia (EUA), para comemorar
o quinquagésimo aniversário da Liberação da Europa.
"(...) Em 1942, quando tinha dez anos, recebi o Primeiro Prêmio Provincial do 1
Ludi Juvenile (uma competição voluntário-compulsória para jovens fascistas italianos, 2
isto é, para todos os jovens italianos). Eu discorrera com destreza retórica sobre o tema 3
"Deveríamos morrer pela glória de Mussolini e pelo destino imortal da Itália?" Minha 4
resposta foi afirmativa. Eu era uma criança esperta. 5
Até que, em 1943, descobri o sentido da palavra Liberdade. Permitam-me contar 6
essa história no final da minha fala. Liberdade não significava Liberação. 7
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Passei dois anos da minha infância entre soldados da SS, fascistas e comunistas 8
atirando uns nos outros, e aprendi como me esquivar das balas (...) 9
Em abril de 1945, a Resistência ocupou Milão. Dois dias mais tarde, chegaram 10
ao vilarejo onde eu vivia por então. Foi um momento de alegria. A praça central estava 11
tomada de gente cantando e agitando bandeiras, clamando por Mimo, o líder 12
guerrilheiro da região. Mimo apareceu no balcão da Prefeitura, apoiado em sua bengala, 13
pálido, e com uma das mãos tentava acalmar a multidão. 14
Eu estava ansioso por ouvir seu discurso, já que toda a minha infância tinha sido 15
marcada pelos discursos históricos de Mussolini - cujas passagens mais memoráveis 16
tínhamos que decorar na escola Silêncio. Mimo falava numa voz rouca, quase inaudível. 17
Ele disse: "Cidadãos, amigos. Depois de tantos sacrifícios dolorosos... aqui estamos. 18
Glória aos que tombaram pela liberdade". 19
E foi só. Ele entrou no edifício. A multidão gritava, os guerrilheiros levantavam 20
suas armas e disparavam rajadas festivas. Nós garotos corríamos para juntar as cápsulas, 21
itens preciosos numa coleção, mas eu também havia aprendido que liberdade de palavra 22
significa libertação de retórica (...) 23
(Tradução de Samuel Titan Jr. Transcrito do suplemento mais! Folha de São
Paulo)
Questão nº 1.
O principal objetivo comunicativo desse trecho é:
a) narrar episódios da infância do autor.
b) relatar a participação da Resistência na luta contra os fascistas pela liberação
da Itália.
c) relatar a descoberta pelo autor do valor da liberdade de expressão.
d) transcrever o discurso do líder guerrilheiro Mimo.
e) representar a importância da retórica na cultura italiana. Letra Comentário da questão 1. Gabarito: C
A O autor fala sobre sua infância, mas todos os fatos narrados têm um mesmo tema condutor da narrativa que é a descoberta do sentido da palavra liberdade. Portanto o fator mais importante não é a narrativa da infância, mas o aprendizado pelo qual ele passou.
B O autor não narra sua participação na resistência, pelo contrário, relata o seu “trabalho escolar” dentro do regime fascista.
C Esta é a alternativa correta. O valor da liberdade é o tema que perpassa todo o texto, da sua infância, à juventude e à idade adulta, pois ele está numa conferência como reconhecido intelectual que é.
D A fala de Mimo surge apenas como uma passagem no texto. Não podermos
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considerá-la como o foco principal. E A fala curta de Mimo contribui para a compreensão de que a presença e o
testemunho podem ser mais eloquentes do que a retórica empolgada. Seria um exemplo de antirretórica.
Obs: Esta é uma questão simples de interpretação de texto e tem como fundamento teórico a “idéia central”. O autor está numa conferência e a sua intencionalidade é expor o conceito de liberdade.
Questão nº 2.
A "competição voluntário-compulsória" (linha 2), a que o autor se refere, pode
ser melhor definida como:
a) uma competição na qual todos participavam por vontade própria.
b) uma participação na qual todos participavam por obrigação.
c) uma competição na qual a participação era automática.
d) uma competição em que se valorizava a força de vontade dos participantes.
e) uma competição na qual a participação obrigatória se apresentava na forma
livre de opção. Letra Comentário da questão 2. Gabarito: E
A Cada uma das alternativas enfatiza um componente da expressão “voluntário-compulsória”. Esta primeira dá destaque ao componente “voluntário”, através da expressão “vontade própria”, mas omite o sentido de “compulsória”.
B Ao contrário da alternativa “a”, esta enfatiza o componente “compulsória” em detrimento de “voluntária”.
C Alguém poderia entender esta alternativa como correta, pois a participação de todos era de certa forma, automática, pois o texto fala “todos os jovens italianos”. O problema é que, para o autor, não é uma mera questão de automatismo, mas de opressão, de obrigatoriedade com um “véu” falso de liberdade. Considerar como meramente “automática” a participação dos jovens, tira do texto uma parte de sua significação.
D Nada há no texto que remeta à ideia de força de vontade. A vontade pessoal e o arbítrio, não são cogitados no texto.
E Esta alternativa conjuga os dois componentes (voluntária e compulsória) e, ao mesmo tempo, atribui sentido de ironia à frase.
Obs: Esta questão aborda a área semântica do texto, pois exige a compreensão do sentido da expressão “voluntário-compulsória”. A junção dos antônimos para formar a palavra evidencia um grau de ironia na fala do autor, portanto, o conteúdo envolvido é figura de linguagem.
Questão nº 3.
O seguinte episódio da narrativa motiva a afirmação, feita no texto, de que
"liberdade de palavra significa libertação da retórica".
a) o discurso do líder guerrilheiro Mimo era aguardado, com ansiedade, pela
multidão na praça.
b) as crianças nas escolas eram obrigadas a memorizar os trechos mais
brilhantes dos discursos de Mussolini.
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c) a multidão acolheu, com grande entusiasmo, a palavra do libertador.
d) o autor, quando criança, escreveu que se dispunha a sacrificar a vida pela
glória da Itália.
e) Mimo, tendo conquistado o direito de dirigir-se à multidão, falou pouco, em
homenagem aos que morreram pela liberdade. Letra Comentário da questão 3. Gabarito: D
A A multidão aguarda pelo discurso de Mimo, mas isto não livra o autor da palavra empenhada na infância.
B Esta prática da escola, embora sugerida pelo texto, não é o motivo de sua libertação.
C Assim como na alternativa “b” a relação de Mimo com a multidão não é razão de sua liberdade.
D Dois episódios são importantes na narrativa, a “jura” do autor quando criança (sacrificar-se pela glória da Itália) e as palavras de Mimo que o libertam do juramento, ao declarar a vitória. A conjugação dos dois tem para o autor o sentido de liberdade, ou seja, a liberdade da palavra empenhada, do discurso (retórica) proferido na infância.
E A brevidade do discurso não está ligada à homenagem aos mortos. O texto não traz uma explicação clara para tal brevidade e muito menos, considera-o como causa da libertação da retórica por parte do autor.
Obs: Esta é uma questão de interpretação e estabelece relação entre causa e efeito entre um episódio narrado e a libertação do autor em relação ao seu discurso (retórica) inicial.
Questão nº 4.
Discorrer com destreza é o mesmo que discorrer:
a) com certeza.
b) com entusiasmo.
c) com patriotismo.
d) com habilidade.
e) com clareza.
Letra Comentário da questão 4. Gabarito: D A Destreza nada tem a ver com certeza, mas com habilidade, competência, bom
desempenho. B Entusiasmo é um termo da área subjetiva e não se configura como uma
capacidade objetiva do sujeito. C O termo patriotismo está aqui apenas para enganar algum desavisado, que não
sabendo o significado do termo “destreza” possa tentar encontrar no texto algum significado aceitável. Mas, quem fez esta escolha, deu-se mal!
D O termo “destreza” é da mesma família de “destro”, relativo à mão direita. Como sabemos, a maioria das pessoas são destras e o termo passou a designar, também, “habilidade”. Com destreza (com a mão destra) é o mesmo que com habilidade! Fácil, não?
E Clareza é outro termo que, também, não cabe aqui, pois está numa área semântica de “lucidez, racionalidade”.
Obs: Esta questão aborda o assunto de sinônimos como vimos no início de nosso texto.
Questão nº 5.
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Ao fim do primeiro parágrafo do texto, ocorrem os seguintes dois períodos:
"Minha resposta foi afirmativa. Eu era uma criança esperta (...)”. A relação do segundo
período com o primeiro é de:
a) conseqüência.
b) causa.
c) explicação.
d) finalidade.
e) modo.
Letra Comentário da questão 5. Gabarito: B A O autor não foi considerado uma criança esperta como consequência de sua
resposta. Pelo contrário, por ser esperto é que respondeu assim. B A resposta que a criança deu é considerada muito boa porque ela é uma
criança “esperta”, a sua esperteza, sim, é causa da resposta. Não podemos deixar de observar que há uma pontinha de ironia nesta frase.
C Não se estabelece relação de explicação entre as duas frases. D Do mesmo modo, a segunda frase não é finalidade para a primeira, ou seja,
ele não dá a resposta para se tornar uma criança “esperta”. E A relação de modo se estabelece quando um período acrescenta alguma
circunstância ao outro. O que não ocorre aqui. Obs: Esta questão aborda o assunto das conjunções. São frequentes estas questões
em provas da FUNRIO. Retomaremos este assunto no módulo 02. Registre-se que a questão não coloca em paralelo duas orações, mas dois períodos. As relações, portanto, não podem ser consideradas como de coordenação ou subordinação. São frases isoladas.
Questão nº 6.
O quarto parágrafo do texto apresenta os seguintes dois períodos: "(...) Em abril
de 1945, a Resistência ocupou Milão. Dois dias mais tarde, chegaram vilarejo”. A forma
destacada do verbo:
a) é um caso de concordância ideológica.
b) constitui um erro de concordância.
c) constitui um erro de regência.
d) a razão da aprendizagem
e) a finalidade da aprendizagem. Letra Comentário da questão 6. Gabarito: A
A A concordância correta seria: (...) a resistência ocupou Milão. Dois dias mais tarde, chegou ao vilarejo..(a resistência chegou). Porém a concordância foi feita com os “soldados” (as tropas) da resistência, o que justifica a forma verbal no plural.
B Não podemos considerar erro, uma vez que há a possibilidade da concordância lógica, o que significa que é possível recuperar o sentido do texto. Falamos em erro quando não há possibilidade do texto adquirir coerência.
C O problema é de concordância e não de regência. A forma verbal varia entre singular (chegou) e plural (chegaram).
D As letras “d” e “e” fazem referência aos conteúdos do texto e não à estrutura linguística. A letra “d” fala em razão da aprendizagem, o que nada tem a ver com a forma verbal.
E Esta alternativa, como comentamos acima, também não faz sentido, pois a variação do verbo não está condicionada à aprendizagem
Obs: Quem conferir a prova original, vai perceber que a questão está sem a
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combinação “ao” o que deixa o candidato um pouco confuso. No texto está redigido corretamente: (...) chegaram ao vilarejo.
Questão nº 7.
No terceiro parágrafo do texto, ocorre a sentença "(...) Aprendi como me
esquivar das balas (...)". Neste contexto, a oração destacada designa:
a) o modo da aprendizagem.
b) a qualidade da aprendizagem.
c) o conteúdo da aprendizagem.
d) a razão da aprendizagem.
e) a finalidade da aprendizagem. Letra Comentário da questão 7. Gabarito: C
A O menino passou por um processo de aprendizagem no qual se inclui “esquivar-se das balas”. Não é o modo de esquivar-se que ele aprendeu, apenas aprendeu a esquivar-se, sem determinar o modo (correndo, jogando-se no chão, escondendo-se...).
B Não se avalia a qualidade da aprendizagem ,apenas o autor menciona o fato de que ele aprendeu, sem determinar se isto foi eficiente ou não. Claro que se presume que o aprendizado foi eficiente, pois caso contrário não estaria na conferência.
C Esquivar-se das balas é o conteúdo de sua aprendizagem. Diríamos que é isto que ele aprendeu.
D O texto não aponta uma razão para ele se esquivar das balas, o bom senso pode inferir que é para salvar a vida, mas esta informação não faz parte do texto.
E Não se caracteriza como uma finalidade, apenas é um conteúdo da sua aprendizagem.
Obs: Esta questão é um misto de interpretação e conjunções. Na minha modesta opinião, a banca teria formas muito menos complicadas para avaliar este conteúdo.
Questão nº 8.
A expressão verbal tinha sido marcada, usada no primeiro período do quinto
parágrafo do texto, designa:
a) o tempo passado em relação ao momento em que o autor profere a palestra.
b) o tempo passado em relação ao momento em que Mimo vai discursar.
c) o tempo passado em relação ao momento de liberação da Itália.
d) o tempo passado em relação às lembranças de infância do autor .
e) o tempo passado em relação ao momento da chegada dos guerrilheiros ao
vilarejo. Letra Comentário da questão 8. Gabarito: B
A O contexto da frase coloca como presente o discurso de Mimo, portanto, a referência ao passado não é em relação à atualidade, mas ao fato do discurso, que é passado também.
B O tempo do discurso de Mimo é um passado em relação à palestra, e a infância do menino é um passado anterior ao próprio discurso, portanto, contradiz o
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texto. C O momento da libertação da Itália é um passado em relação ao discurso de
Mimo, mas não é marco para a infância do menino. D Todo discurso do autor é passado, portanto esta alternativa não pode ser
verdadeira porque é genérica, não define uma sequência temporal entre os eventos. E Novamente uma referência sem contextualização. A chegada dos
guerrilheiros é apenas uma menção no texto e não se constitui num evento, marcador do tempo.
Obs: Esta é uma abordagem do emprego da sequência dos tempos. O que necessitamos, nestes casos, é avaliar o ponto de observação do autor e a localização temporal do enunciado. Para responder a este tipo de questão, é fundamental reler o texto.
Questão nº 9.
"... (uma competição voluntário-compulsória para jovens fascistas italianos)”.
Qual palavra está mal grafada?
a) obceno.
b) rescisão.
c) ressuscitar.
d) assessório.
e) dissensão.
Letra Comentário da questão 9. Gabarito: A A A palavra “obsceno” é escrita com “sc” assim como “proscênio”. Esta palavra
está mal grafada, como solicita a ordem da questão. B A palavra “rescisão” é com “sc” assim como “rescindir”. C O termo é “suscitar” com “sc”, levantar questão. O prefixo “re” obriga a
dobrar o “s” para manter o som surdo /s/, caso contrário ficaria sonoro /z/. D “assessório” com “ss” no primeiro grupo significa relativo à “assessoria”, que
dá assistência. Não podemos confundir com “acessório” que significa “dependente.” E “Dissensão” é divergência, assim como “dissídio” e “dissidência”.
Obs: Estamos diante de uma questão de grafia, o que é muito frequente em provas da FUNRIO. Observem que a palavra grafada na ordem da questão é “fascistas” que oferece a dificuldade do emprego do “sc”. Quando estudamos grafia é muito oportuno ligar a palavra em estudo às suas cognatas, ou seja, recorrer a toda a família, pois como são etimologicamente semelhantes, são também regidas pela mesma grafia.
Questão nº 10.
"Eu estava ansioso por ouvir seu discurso..." Qual palavra está incorreta quanto
ao emprego de "s" ou "c" ?
a) hortência
b) pretensioso
c) ganso
d) pêssego
e) consenso
Letra Comentário da questão 10. Gabarito: A A A palavra “hortênsia” é com “s”. B Pretensioso é com “s” assim como “pretensão” e “pretenso” C O “ganso” é com “s” e ele não abre mão disso! D O “pêssego” é com “ss”, pois é originário de “Pérsia” com a assimilação do
“r” pelo “s” ficou dois “ss” na palavra derivada. “Pêssego, significa, no latim, fruta originária da Pérsia (persicum).
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E Esta é uma palavrinha fácil. Todos conhecem “senso” no sentido de juízo, pois “consenso” é um acordo “com”.
Obs: Como dissemos na questão anterior, é comum surgirem questões de grafia nas provas da FUNRIO.
Comentário final
Esta prova foi aplicada em 2008, pela FUNRIO, para o cargo de Fiscal de
Tributos Municipais da prefeitura de Coronel Fabriciano em Minas Gerais.
Talvez você tenha considerado um pouco longo o nosso comentário, mas o
nosso interesse é explicar detalhadamente o funcionamento de cada questão e examinar
todas as alternativas. Não basta apontar as alternativas corretas o importante, também, é
examinar a razão do erro. É muito mais produtivo detalhar bem uma questão do que
apenas conferir o gabarito de uma centena.
Não se preocupe com o resultado desta primeira avaliação. Ela é uma sondagem,
nesta aula inicial, na proporção que você aprofunda os seus estudos, você vai
melhorando o desempenho e adquirindo confiança e rapidez nas respostas. É uma
caminhada longa, mas necessária para o sucesso.
Conclusão
Que tal? Você gostou da nossa primeira aula?
Ela é o seu contato inicial com o nosso trabalho, durante o curso você terá
oportunidade de interagir conosco e contribuir, de forma decisiva, para que este curso se
torne cada vez melhor e mais focado no interesse dos concurseiros.
Nesta primeira aula, estudamos alguns aspectos teóricos. Fizemos
recomendações importantes para o seu bom desempenho nos estudos de Língua
Portuguesa. Também justificamos o nosso curso, mostrando a você o quanto um bom
desempenho nessa área é importante para destacá-lo dentre os demais candidatos.
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A nossa meta é sempre auxiliar você na tarefa de compreender os mecanismo de
linguagem e responder, com segurança e proficiência, às questões da prova. Torne-se
partícipe de nosso grupo de trabalho. Será um prazer contar com você em nossa classe.
Caso algum conteúdo tenha ficado um pouco nebuloso para você, não se preocupe, pois
as aulas que seguem são repletas de informações e exercícios que, com certeza,
desenvolverão em você habilidades importantes na área de interpretação de texto.
Neste módulo de apresentação, você pode praticar em questões de provas da
FUNRIO. Durante o curso, a nossa meta e trabalhar com mais questões em cada
módulo, o que significa incremento da prática. Os comentários ficaram um pouco
longos, pois a nossa intenção é tornar o raciocínio o mais claro possível. Também
tivemos a oportunidade de desenvolver uma sondagem que pode servir de parâmetro
para a medida de seu crescimento no estudo da linguagem.
Não se esqueça de manter o seu material atualizado e o desempenho registrado.
Toda dúvida encaminhe, teremos prazer em auxiliá-lo com respostas pessoais e bem
fundamentadas. No nosso curso, você se comunica diretamente com o professor, não há
monitores ou assistentes como intermediários.
Encerramos aqui e esperamos encontrar você em nosso próximo curso.
Até lá.
Odiombar Rodrigues
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Anexo I
O teste abaixo não pertence a provas da FUNRIO. Ele foi elaborado com a
finalidade de sondar as necessidades de cada aluno, por isso ele está organizado em
função das áreas de estudo, levando em consideração o levantamento apresentado
acima. O importante é você responder às questões como toda atenção a fim de avaliar
em que conteúdos teve mais dificuldades. Neste momento a sua colaboração torna-se
imprescindível, pois ao comunicar seus erros, acertos e dificuldades, terei oportunidade
de produzir um material mais personalizado e capaz de render mais “pontinhos” na
prova do concurso.
Não deixe de participar, o nosso fórum é o grande canal de comunicação de que
nos socorremos para tornar o nosso curso o mais interativo possível e adequado às
necessidades de cada um. Vamos ao nosso teste de sondagem.
Texto I
Educar para a cidadania
Cidadania rima com democracia. Se nem se sabe o nome do político em que se votou 1
nas últimas eleições, e muito menos o que andou fazendo (ou desfazendo), como participar das 2
decisões nacionais? Assim, nossa democracia permanece meramente representativa. Dá-se um 3
bom emprego a um político. Sem se dar conta de que são reflexos diretos da política o preço do 4
pão, a mensalidade da escola, a qualidade de vida. 5
Ser cidadão é entrar em um nó de relações. É simples: ao pedir nota fiscal, evita-se a 6
sonegação e aumenta-se a arrecadação pública que, em tese, permite ao governo investir em 7
rodovias, hospitais, escolas, segurança, etc. Quando se recusa a propina ao guarda, moraliza-se 8
o aparato policial. 9
Cidadania supõe consciência de responsabilidade cívica. Nada mais anticidadania do 10
que essa lógica de que não vale a pena chover no molhado. Vale. Experimente recorrer à defesa 11
do consumidor, escrever para jornais e autoridades. Querem os políticos corruptos que 12
passemos a eles cheque em branco para continuar a tratar a coisa pública como negócio privado. 13
E fazemos isso ao torcer o nariz para a política, com aquela cara de nojo. 14
(Frei Betto, Caros Amigos/maio 2008, página 19 – fragmento)
Questão nº 11.
Todas as alternativas estão de acordo com o texto, EXCETO:
a. Os eleitores esquecem o nome do político no qual votou.
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b. O povo dá emprego aos políticos quando os elege.
c. Políticos corruptos tratam a coisa pública como um negócio pessoal.
d. O preço dos alimentos, dos serviços essenciais não é de responsabilidade dos políticos.
e. A democracia brasileira é, simplesmente, representativa porque o povo não está atento
às ações políticas.
Questão nº 12.
O autor afirma que “ser cidadão é entrar em um nó de relações”. Isso significa que:
a. O cidadão deve exigir seus direitos e cumprir seus deveres.
b. O cidadão deve sonegar impostos porque o dinheiro público é desviado, não retorna ao
povo.
c. A população deve-se opor ao investimento do governo em rodovias e hospitais.
d. O cidadão não deve exigir nota fiscal no ato da compra, pois isso traz conseqüências.
e. O cidadão pode e deve oferecer propinas a autoridades para levar vantagem.
Questão nº 13.
O fonema /z/ está presente nas palavras abaixo, exceto em:
a. Fazendo (linha 2)
b. Decisões (linha 3)
c. Representativa (linha 3)
d. Recusa (linha 8)
e. Mensalidade (linha 8)
Questão nº 14.
Indique a alternativa em que a palavra tem o mesmo número de fonemas da
palavra “quando” na linha 8.
a. Arrecadação (linha 7)
b. Hospitais (linha 8)
c. Guarda (linha 8)
d. Chover (linha 11)
e. Privado (linha 13)
Questão nº 15.
A palavra “anticidadania” na linha 10, é grafada sem hífen, assim como as
palavras abaixo, menos:
a. Anti / aéreo b. Sobre / taxar
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c. Micro / onda
d. Micro / filme
e. Extra / oficial
Questão nº 16.
Pelo novo acordo ortográfico a palavra “ideia” deixa de ter acento assim como:
a. Aneis
b. Leem
c. Pode (passado)
d. Contem (3ª pessoa do singular do presente do indicativo)
e. Contem (3ª pessoa do plural do presente do indicativo)
Questão nº 17.
A palavra mensalidade tem o mesmo processo de formação de palavras de:
a. Democracia
b. Rodovias
c. Consciência
d. Cidadania
e. Recorrer
Questão nº 18.
A palavra “rima” (linha 1) é da mesma classe gramatical de:
a. Evita-se (linha 6)
b. Nome (linha 1)
c. Últimas (linha 2)
d. Nacionais (linha 3)
e. Cívica (linha 10)
Questão nº 19.
A expressão “da escola” linha 5 é uma locução adjetiva assim como:
a. Com democracia (linha 1)
b. Do político (linha 1)
c. De vida (linha 5)
d. No molhado (linha 11)
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e. À defesa (linha 11)
Questão nº 20.
Na frase “Quando se recusa a propina ao guarda, moraliza-se o aparato policial”. O
termo sublinhado tem a classificação morfológica de:
a. Conjunção subordinativa adverbial temporal
b. Conjunção coordenativa explicativa
c. Advérbio de tempo
d. Locução adverbial
e. Pronome relativo
Questão nº 21.
No último parágrafo há uma forma verbal no imperativo. É correto afirmar que:
a. Ela está na terceira pessoal do plural
b. Ela está na segunda pessoa do singular
c. Ela está no imperativo negativo
d. Se ela for passada para o imperativo negativo, perde o “s”
e. Esta pessoa gramatical não sofre alteração, tanto no imperativo
afirmativo como no negativo.
Questão nº 22.
Na forma verbal “fazemos”, linha 14, temos:
a. “faze” - radical do verbo “fazer”.
b. “mos” desinência número-pessoal
c. “mos” desinência modo-temporal
d. “e” sufixo designativo de segunda conjugação
e. “faz” - presente do indicativo.
Questão nº 23.
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Nas formas verbais “fazendo” e “desfazendo”, a terminação “ndo” indica:
a. Ação concluída
b. Particípio
c. Gerúndio
d. Infinitivo pessoal
e. Infinitivo impessoal
Questão nº 24.
As formas verbais “passemos” (linha 13) e “fazemos” (linha 14) estão:
a. No mesmo modo e tempo verbal
b. Ambas na terceira pessoa do presente do subjuntivo.
c. Ambas na terceira pessoa do presente do indicativo.
d. Estão em modos verbais diferentes.
e. A vogal “e” nas duas formas é a vogal temática.
Questão nº 25.
Na frase: ao pedir nota fiscal, evita-se a sonegação, a partícula “se” tem a função
sintática de:
a. Pronome apassivador
b. Índice de indeterminação do sujeito
c. Conjunção subordinativa condicional
d. Objeto direto
e. Objeto indireto
Questão nº 26.
Na frase: Vale. Experimente recorrer à defesa do consumidor, escrever para jornais e
autoridades, o “a” está craseado por:
a. Exigência da regência do verbo “experimentar”.
b. Exigência da regência do verbo “recorrer”.
c. Exigência da concordância verbal entre o sujeito e o predicado.
d. Exigência de regência nominal - “defesa de”.
e. Exigência da regência nominal - “consumidor de”.
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Questão nº 27.
Na frase: Cidadania supõe consciência de responsabilidade cívica os termos
sublinhados são, respectivamente:
a. Objeto direto, objeto indireto e adjunto adnominal
b. Objeto indireto, adjunto adnominal e complemento nominal
c. Complemento nominal, objeto direto e objeto indireto
d. Objeto direto, complemento nominal e objeto indireto
e. Objeto direto, complemento nominal e adjunto adnominal.
Questão nº 28.
Observe a frase: Sem se dar conta de que são reflexos diretos da política o preço do
pão, a mensalidade da escola, a qualidade de vida. A forma verbal “são” tem como sujeito:
a. O preço do pão, a qualidade de vida
b. O preço do pão, a mensalidade da escola
c. A qualidade de vida
d. O preço do pão, a mensalidade da escola, a qualidade de vida
e. Reflexos diretos da política
Questão nº 29.
A expressão “em tese” (linha 7) pode ser substituída por:
a. Por princípio
b. De acordo
c. Conforme
d. Por fim
e. Ainda que
Questão nº 30.
A relação entre “pública” e “privada” na linha 13 é de:
a. Sinonímia
b. Antonímia
c. Hiperonímia
d. Hiponímia
e. Eponímia
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Gabarito
Inter-
pretação
Fono-
logia
Grafia Morfologia Sintaxe Vocabu-
lário
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
D A E D C B D A C A E B C D A B E D A B
Agora que você conferiu o gabarito, pode saber em que áreas e assuntos há
necessidade de reforço. Esta informação é importante que você comunique, pelo fórum,
pois assim podemos produzir um material adaptados às suas necessidades.
Nosso próximo módulo (01), comentaremos as suas dúvidas e responderemos às
suas perguntas.
Até lá,
Obrigado.
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PROFESSOR: ODIOMBRA RODRIGUES
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Anexo II
Programa
1. Interpretação e compreensão de texto.
2. A estruturação dos textos. A coesão e a coerência nos textos.
3. Correção, clareza, elegância das frases. Adequação vocabular. Reescritura de
frases: a norma culta de língua portuguesa.
4. Técnica de resumo de frases e textos.
5. Problemas na escritura das frases: ambiguidade, paralelismo e concordância de
tempos verbais.
6. Noções textuais de ortografia, morfologia, sintaxe e semântica.
7. Linguagem figurada. Funções de linguagem. Variação linguística.
8. Argumentação: estrutura, processos e problemas.
9. Noções básicas de redação oficial.
10. Produção textual na modalidade dissertação.
11. Nova reforma ortográfica.
Bibliografia utilizada
1. BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo acordo ortográfico. São Paulo:
Nova Fronteira, 2008.
2. CELSO CUNHA, Luís F. e CINTRA, Lindley. Nova gramática do português
contemporâneo. São Paulo: Lexikon, 5ª edição, 2007.
3. CEREJA, W.; MAGALHÃES, T. Texto e interação: uma proposta de produção
textual a partir de gêneros e projetos. São Paulo: Atual, 2000.
4. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa.
3a. ed. Paraná: Positivo, 2006.
5. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e
redação. 5ª ed. São Paulo. Ática, 1997.
6. KASPARY, Adalberto J. Redação Oficial: normas e modelos. Porto Alegre: Edita,
2003.
7. MARTINS, Dileta Silveira. Português Instrumental. Porto Alegre: Atlas, 2007.
8. MESQUITA, R. M. Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Saraiva,1999.
9. NEY, João Luiz. Prontuário de redação oficial. Rio de Janeiro, Nova Fronteira,
1988.
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N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o
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10. SARMENTO, L. L.; TUFANO, Douglas. Português. São Paulo: Moderna, 2004.
11. SEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São
Paulo: Companhia. Editora Nacional, 2005.