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PORTUGUÊS P/ INSS TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS Aula 01 – Flexão verbal Prof. Décio Terror Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 1 Sumário 1. Conjugação de alguns verbos irregulares .................................... 3 2. Verbos defectivos ........................................................................ 37 3. Verbos abundantes ..................................................................... 41 4. Questões cumulativas de revisão ................................................. 51 5. O que devo tomar nota como mais importante? .......................... 52 6. Lista de questões para revisão .................................................... 53 Olá! Vamos continuar falando das classes de palavras! Esse assunto se estenderá ainda ao longo de nosso curso em aula-extra. Agora vamos trabalhar o último tópico sobre o assunto VERBO, que é forte na banca Fundação Carlos Chagas. Vimos na aula passada que esta banca cobra o reconhecimento do modo e do tempo verbal, seu emprego e a correlação. Fizemos bastantes questões. Nesta aula, vamos às flexões dos verbos irregulares. Para isso é importante vermos alguns conceitos. Vimos na aula anterior o que é a raiz (radical) de um verbo: cantar, beber e partir. Agora veremos que, quando a vogal tônica está no radical do verbo, temos as formas rizotônicas (rizo=raiz/radical; tônica=vogal de som mais forte): estudo, compreendam, cantam. Há também as formas arrizotônicas, isto é, a vogal tônica está fora do radical: venderão, cantarei, conseguiríamos. Outros conceitos importantes são os seguintes: Regulares: verbos que mantêm a mesma base (radical). Perceba que na flexão do verbo “cantar” se mantém a base “cant”: eu canto .... talvez eu cante .... se eu cantasse... Irregulares: verbos que não mantêm a mesma base (radical). Veja que na flexão do verbo “saber”, a base “sab” se modifica: eu sei ... talvez eu saiba .... se eu soubesse ... Essa variação da base (radical), quando mudamos os tempos, mostra que o verbo é irregular. Naturalmente, são justamente eles que caem na prova. Os verbos ser e ir, por apresentarem profundas alterações nos radicais em sua conjugação, são chamados anômalos. (ser) eu sou ... talvez eu seja ... se eu fosse... (ir) eu vou ... talvez eu vá ... se eu fosse... Aula 01 – Flexão Verbal

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Sumário

1. Conjugação de alguns verbos irregulares .................................... 3

2. Verbos defectivos ........................................................................ 37

3. Verbos abundantes ..................................................................... 41

4. Questões cumulativas de revisão ................................................. 51

5. O que devo tomar nota como mais importante? .......................... 52

6. Lista de questões para revisão .................................................... 53

Olá!

Vamos continuar falando das classes de palavras! Esse assunto se

estenderá ainda ao longo de nosso curso em aula-extra. Agora vamos trabalhar o último tópico sobre o assunto VERBO, que é

forte na banca Fundação Carlos Chagas. Vimos na aula passada que esta banca cobra o reconhecimento do modo e do tempo verbal, seu emprego e

a correlação. Fizemos bastantes questões. Nesta aula, vamos às flexões dos verbos irregulares. Para isso é importante vermos alguns conceitos.

Vimos na aula anterior o que é a raiz (radical) de um verbo: cantar, beber e partir. Agora veremos que, quando a vogal tônica está no radical do

verbo, temos as formas rizotônicas (rizo=raiz/radical; tônica=vogal de som

mais forte): estudo, compreendam, cantam.

Há também as formas arrizotônicas, isto é, a vogal tônica está fora do

radical: venderão, cantarei, conseguiríamos.

Outros conceitos importantes são os seguintes:

Regulares: verbos que mantêm a mesma base (radical). Perceba que na flexão do verbo “cantar” se mantém a base “cant”:

eu canto .... talvez eu cante .... se eu cantasse...

Irregulares: verbos que não mantêm a mesma base (radical). Veja que

na flexão do verbo “saber”, a base “sab” se modifica:

eu sei ... talvez eu saiba .... se eu soubesse ...

Essa variação da base (radical), quando mudamos os tempos, mostra que o verbo é irregular. Naturalmente, são justamente eles que caem na

prova.

Os verbos ser e ir, por apresentarem profundas alterações nos radicais

em sua conjugação, são chamados anômalos.

(ser) eu sou ... talvez eu seja ... se eu fosse... (ir) eu vou ... talvez eu vá ... se eu fosse...

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Perceba que não mudamos só o radical. A palavra está totalmente

modificada.

Defectivos: não são conjugados em determinadas pessoas, tempos ou

modos. (teremos exemplos adiante)

Abundantes: apresentam mais de uma forma para determinada flexão.

(teremos exemplos adiante)

Conjugação de alguns verbos irregulares

Muitas questões da Fundação Carlos Chagas têm base nos verbos pôr, ter, ver e vir (e seus derivados). Assim, atente à conjugação abaixo

especificada na região sombreada, além das setas.

Tempos e modos derivados do presente do indicativo:

Primeiro, perceba que o radical da primeira pessoa do singular do presente do indicativo normalmente gera o radical do presente subjuntivo. Isso

é importante porque nos livra da decoreba, basta aplicar na conjugação. Veja: presente do indicativo: eu vejo

Esse radical “vej-“ será empregado na flexão deste verbo no presente do subjuntivo: talvez eu veja, tu vejas, ele veja, nós vejamos, vós vejais, eles

vejam.

Como vimos na aula anterior, a vogal temática (A) vira desinência (E) e

a vogal temática (E ou I) vira desinência (A), quando temos o presente do subjuntivo. Observe este mesmo verbo na forma infinitiva: ver (vogal temática

“e”). No presente do subjuntivo esta vogal vira “a”, agora com o nome de

desinência modo-temporal. É lógico que esta banca não pergunta o nome, mas faz a troca desta vogal.

Veja outro: ele canta (infinitivo: cantar – vogal temática: “a”)

Talvez ele cante (desinência modo-temporal “e”). Confira isso pelo uso

da seta nas conjugações.

Lembre-se da formação do imperativo, vista na aula anterior. O

afirmativo é gerado pelo presente do indicativo nas segundas pessoas (tu/vós), retirando-se o “s”. A terceira pessoa do singular (você) e do plural (vocês) e a

primeira do plural (nós) do imperativo afirmativo e todo o imperativo negativo são gerados do presente do subjuntivo. (É só copiar!!!!)

Tempos derivados do pretérito perfeito do indicativo:

Note que, na segunda pessoa do singular do tempo pretérito perfeito do

indicativo, encontramos a terminação “-ste” (desinência número-pessoal). Ao retirarmos esta terminação, sobra uma base, chamada tema. Essa base forma

o pretérito-mais-que-perfeito do indicativo, com acréscimo da desinência modo

temporal (-ra) e os tempos pretérito imperfeito do subjuntivo e futuro do subjuntivo, com as desinências “-sse” e “-r”, respectivamente. Todos estão

sombreados a seguir.

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O verbo “reter” é derivado de “ter” e, na terceira pessoa do plural do presente

do indicativo, é flexionado assim: “têm”. Apenas os verbos “crer, dar, ler e ver” dobram a vogal “e” (creem, deem, leem, veem). Assim, a forma verbal

correta é “retêm”:

Os torcedores brasileiros ainda retêm, como glória máxima, a imagem do nosso capitão erguendo a taça da penúltima Copa.

Veja outra frase cobrada pela Fund Carlos Chagas (TRT 6ªR 2006):

É comum que os meninos menores não se detenhem diante da televisão,

quando se trata de um jogo da Copa da Mundo.

O verbo “deter” é derivado de “ter” e, na terceira pessoa do plural do presente do subjuntivo, é flexionado assim: “tenham”. Assim, a forma verbal correta é

“retenham”: É comum que os meninos menores não se detenham diante da

televisão, quando se trata de um jogo da Copa da Mundo.

Veja outra frase cobrada pela Fund. Carlos Chagas (TRT 4ªR 2006):

Se os policiais não detessem os torcedores mais exagerados, certamente

não se veriam tantas famílias nos estádios alemães.

O verbo “deter” é derivado de “ter” e nós não flexionamos “se eles tessem”. A

construção correta é: “se eles tivessem”, por isso a forma verbal correta é

“detivessem”:

Se os policiais não detivessem os torcedores mais exagerados,

certamente não se veriam tantas famílias nos estádios alemães.

Veja outra frase cobrada pela Fundação Carlos Chagas (TRF 5ªR 2008):

A independência que os habitantes do Timor Leste obteram foi

reconhecida pela ONU; espera-se que venha a consolidar-se.

O verbo “obter” é derivado de “ter” e nós não flexionamos “teram”, no

pretérito perfeito do indicativo, mas “tiveram”, por isso a forma verbal correta é “obtiveram”:

A independência que os habitantes do Timor Leste obtiveram foi reconhecida pela ONU; espera-se que venha a consolidar-se.

Veja outra frase cobrada pela Fundação Carlos Chagas (TRF 5ªR 2008):

Se um otimista não se conter, sua expectativa de êxtase cresce tanto

que ele acaba por se juntar aos pessimistas.

O verbo “conter” é derivado de “ter” e nós não flexionamos “se ele ter”, no

futuro do subjuntivo, mas “se ele tiver”, por isso a forma verbal correta é “contiver”:

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Já a frase II está errada, pois o verbo “provir” (vir de algum lugar) é

derivado de “vir”. Não se diz “eles viram”, mas “eles vieram”. Então o correto é “provieram”.

II - De onde provieram as gravatas, que se ostentam tão vaidosamente?

Veja outra frase cobrada pela Fundação Carlos Chagas (TRF 1ªR 2011): Está redigida de modo claro e em conformidade com o padrão culto

escrito a seguinte frase:

Surpreende a proposta feita anteontem, na diretoria pela secretária geral, segundo a qual, porque não prouvemos o depósito de material de

limpeza, tenhamos de providenciá-lo a nossas próprias expensas.

Note que o verbo “prover”, no pretérito perfeito do indicativo, é regular:

“provemos”, como indicado no esquema da conjugação desse verbo anteriormente. Perceba, também, que o verbo “tenhamos” não combina no

contexto, o tempo presente do indicativo (temos) transmite a ideia correta. Há, também erro na pontuação, mas isso será comentado em outra aula.

Assim, a frase reescrita de acordo com o padrão culto é:

Surpreende a proposta feita anteontem, na diretoria, pela secretária

geral, segundo a qual, porque não provemos o depósito de material de limpeza, temos de providenciá-lo a nossas próprias expensas.

Questão 1: CMSP 2014 Procurador Legislativo

Todas as formas verbais estão corretamente empregadas, grafadas e flexionadas na frase:

(A) O autor do texto parece considerar que já está para se proscrever a validade do livro convencional.

(B) Um direito que não se pustula, como o da alfabetização, é um direito que se fragiliza.

(C) Foi grande sua emoção quando, alfabetizado, sentiu-se capaz de

destrinçar o sentido de um texto. (D) O prazer da leitura é um direito que poucos assessam nos países mais

pobres. (E) Eles se absteram de votar porque achavam que encontrariam dificuldade

na leitura das instruções.

Comentário: Na alternativa (A), o contexto exige que o verbo transmita o

sentido de perda de validade, de vigência. Assim, devemos grafar “prescrever”. Além disso, não cabe o pronome “se”. Veja a estrutura correta:

O autor do texto parece considerar que já está para prescrever a validade do

livro convencional.

Na alternativa (B), a grafia correta é “postula”.

A alternativa (C) é a correta, pois “destrinçar” significa “esmiuçar”, “detalhar”.

Na alternativa (D), a grafia correta é “acessam”. Na alternativa (E), a flexão correta é “abstiveram”.

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Gabarito: C

Questão 2: SEFAZ SP 2014 Agente fiscal de Rendas

Talvez seja exagero prever uma "Primavera Europeia" em países como Espanha, Grécia e Portugal, caso ali persistam os atuais índices de

desemprego. É inegável, entretanto, que pouco se tem feito para dissipar tamanho surto de aflições.

Julgue a afirmativa com (C) como correta e (E) como errada

Considerado o trecho acima transcrito, é correto afirmar que o verbo "prever" está empregado em conformidade com o padrão culto escrito, como o está o

verbo "rever" na frase "A diretoria espera que o departamento revê a prestação de contas apresentada ontem".

Comentário: Note que o contexto exige a flexão do verbo “rever” no presente do subjuntivo. Veja a correção:

"A diretoria espera que o departamento reveja a prestação de contas apresentada ontem".

Assim, a afirmativa está errada.

Gabarito: E

Questão 3: SEFAZ SP 2014 Agente fiscal de Rendas

Pois aquilo que a escrita torna presente para o leitor as pinturas tornam presente para os iletrados, para aqueles que só percebem visualmente,

porque nas imagens os ignorantes veem a história que devem seguir, e aqueles que não conhecem o alfabeto descobrem que podem, de certa

maneira, ler.

Julgue a afirmativa com (C) como correta e (E) como errada

Tomado o padrão culto escrito como referência, é correto afirmar a palavra

veem (linha 3) está corretamente grafada, assim como o está a palavra destacada em "Os muros retêm a água da chuva".

Comentário: O verbo “veem” está flexionado na terceira pessoa do plural do

presente do indicativo do verbo “ver”. Tal verbo nessa flexão possui o “e” dobrado (ee). Já o verbo “reter” é derivado do verbo “ter”. Esses dois últimos

verbos possuem a mesma conjugação, eles recebem o acento circunflexo para marcar o plural:

ele tem – eles têm; ele retém – eles retêm

Gabarito: C

Questão 4: SPPREV 2012 Analista em Gestão Previdenciária

Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas em:

(A) Certamente muitas das dúvidas que acabaram por colocar em xeque a

objetividade científica proviram do convívio mais intenso de alguns cientistas com a arte.

(B) Grandes cientistas foram os que sempre obstaram a que prevalecessem os preconceitos subjacentes a procedimentos científicos supostamente

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imparciais.

(C) O artista que se dispor a conhecer um pouco mais da ciência poderá

também ver surgir os reflexos positivos desse conhecimento nas obras que vier a criar.

(D) No dia em que revermos nossos conceitos sobre a arte e a ciência, bem como melhor compreendermos as suas afinidades, nós só teremos a

ganhar. (E) Quantas vezes já não se deteram os cientistas na discussão sobre a

parcela de objetividade que realmente caberia atribuir aos métodos científicos?

Comentário: Na alternativa (A), o verbo “provir” se conjuga da mesma forma que o verbo “vir”. Assim, se no pretérito perfeito do indicativo a terceira

pessoa do plural é “vieram”, com o verbo “provir” é “provieram”. Veja:

Certamente muitas das dúvidas que acabaram por colocar em xeque a objetividade científica provieram do convívio mais intenso de alguns

cientistas com a arte.

A alternativa (B) é a correta. Note que o verbo “obstar” é regular, por

isso a sua flexão na terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo é realmente “obstaram”. Da mesma forma, o verbo “prevalecer” é

também regular e sua flexão no pretérito imperfeito do subjuntivo é “prevalecessem”. Veja:

Grandes cientistas foram os que sempre obstaram a que prevalecessem os preconceitos subjacentes a procedimentos científicos supostamente

imparciais.

Na alternativa (C), o verbo “dispor” se conjuga da mesma forma que o

verbo “pôr”. Assim, se no futuro do subjuntivo a terceira pessoa do singular é “puser”, com o verbo “dispor” é “dispuser”. Veja:

O artista que se dispuser a conhecer um pouco mais da ciência poderá

também ver surgir os reflexos positivos desse conhecimento nas obras que vier a criar.

Na alternativa (D), o verbo “rever” se conjuga da mesma forma que o verbo “ver”. Assim, se no futuro do subjuntivo a primeira pessoa do plural é

“virmos”, com o verbo “rever” é “revirmos”. Veja:

No dia em que revirmos nossos conceitos sobre a arte e a ciência, bem como

melhor compreendermos as suas afinidades, nós só teremos a ganhar.

Na alternativa (E), o verbo “deter” se conjuga da mesma forma que o

verbo “ter”. Assim, se no pretérito perfeito do indicativo a terceira pessoa do plural é “tiveram”, com o verbo “deter” é “detiveram”.

Quantas vezes já não se detiveram os cientistas na discussão sobre a parcela de objetividade que realmente caberia atribuir aos métodos científicos?

Gabarito: B

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Questão 5: TCE AM 2012 Analista de Controle Externo

Está correta a flexão de todas as formas verbais em:

(A) Se não deterem a escalada da censura moralista, os Estados Unidos tornar-se-ão um país cada vez mais problemático em sua falsa ortodoxia

de valores. (B) Quando todos convirmos em que é necessária uma linha divisória entre a

moral pública e a privada, nossos valores terão maior legitimidade. (C) Toda promessa hipócrita que advir de uma falsa moralidade deverá ser

denunciada pelos eleitores, para que se eleve o nível das campanhas eleitorais.

(D) Os candidatos sempre se entreteram com os números das campanhas, sem atinar com a qualidade das teses e a possibilidade de cumprimento

das promessas.

(E) Quando revirmos os valores morais que sempre costumamos defender, dar-nos-emos conta de quantos deles não deveriam merecer nosso

crédito.

Comentário: Na alternativa (A), o verbo “deter” se conjuga da mesma forma

que o verbo “ter”. Assim, se no futuro do subjuntivo a terceira pessoa do plural é “tiverem”, com o verbo “deter” é “detiverem”. Veja:

Se não detiverem a escalada da censura moralista, os Estados Unidos tornar-se-ão um país cada vez mais problemático em sua falsa ortodoxia de valores.

Na alternativa (B), o verbo “convir” se conjuga da mesma forma que o

verbo “vir”. Assim, se no futuro do subjuntivo a primeira pessoa do plural é “viermos”, com o verbo “convir” é “conviermos”. Veja:

Quando todos conviermos em que é necessária uma linha divisória entre a moral pública e a privada, nossos valores terão maior legitimidade.

Na alternativa (C), o verbo “advir” se conjuga da mesma forma que o verbo “vir”. Assim, se no futuro do subjuntivo a terceira pessoa do singular é

“vier”, com o verbo “advir” é “advier”. Veja:

Toda promessa hipócrita que advier de uma falsa moralidade deverá ser

denunciada pelos eleitores, para que se eleve o nível das campanhas eleitorais.

Na alternativa (D), o verbo “entreter” se conjuga da mesma forma que o verbo “ter”. Assim, se no pretérito perfeito do indicativo a terceira pessoa do

plural é “tiveram”, com o verbo “entreter” é “entretiveram”. Veja:

Os candidatos sempre se entretiveram com os números das campanhas,

sem atinar com a qualidade das teses e a possibilidade de cumprimento das

promessas.

A alternativa (E) é a correta. Note que o verbo “ver”, na primeira pessoa

do plural do futuro do subjuntivo é “virmos”. Assim, o verbo “rever” no mesmo tempo é “revirmos”. Note que houve mesóclise no verbo “daremos”,

pois percebemos a inserção do pronome oblíquo átono “nos”: dar-nos-emos.

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Quando revirmos os valores morais que sempre costumamos defender, dar-

nos-emos conta de quantos deles não deveriam merecer nosso crédito.

Gabarito: E

Questão 6: Assembleia Legislativa 2010 - Agente

Os verbos grifados estão corretamente flexionados na frase:

(A) Após a catástrofe climática que se abateu sobre a região, os responsáveis

propuseram a liberação dos recursos necessários para sua reconstrução. (B) Em vários países, autoridades se disporam a elaborar projetos que

prevessem a exploração sustentável do meio ambiente. (C) Os consumidores se absteram de comprar produtos de empresas que não

consideram a sustentabilidade do planeta.

(D) A constatação de que a vida humana estaria comprometida deteu a exploração descontrolada daquela área de mata nativa.

(E) Com a alteração climática sobreviu o excesso de chuvas que destruiu cidades inteiras com os alagamentos.

Comentário: Abaixo, observe as frases já corretamente redigidas: A alternativa (A) é a correta. Perceba que “propuseram” é derivado de “pôr”.

(B) Em vários países, autoridades se dispuseram a elaborar projetos que previssem a exploração sustentável do meio ambiente.

(C) Os consumidores se abstiveram de comprar produtos de empresas que não consideram a sustentabilidade do planeta.

(D) A constatação de que a vida humana estaria comprometida deteve a

exploração descontrolada daquela área de mata nativa. (E) Com a alteração climática sobreveio o excesso de chuvas que destruiu

cidades inteiras com os alagamentos.

Gabarito: A

Questão 7: TRE SE - 2007 - Técnico

O verbo corretamente flexionado está grifado na frase:

(A) Proporam-se medidas de caráter emergencial para controle das emissões

de gases poluentes na atmosfera.

(B) Medidas de controle da poluição atmosférica foram tomadas pelos especialistas, para satisfazerem exigências legais.

(C) Diante do rompimento da tubulação de esgotos, as autoridades preveram um surto de moléstias infecciosas na região.

(D) A chuva excessiva fez transbordar o córrego, de onde adviram inundações e mortes com o alagamento da área urbana.

(E) Especialistas ateram-se à observação de certos fenômenos climáticos para chegar à iminência de catástrofes em algumas regiões do planeta.

Comentário: Abaixo, observe as frases já corretamente redigidas: (A) Propuseram-se medidas de caráter emergencial para controle das

emissões de gases poluentes na atmosfera. (derivado do verbo “pôr”)

A alternativa (B) está correta. Note que o verbo “satisfazer” está no infinitivo flexionado.

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Questão 9: TRT 13ªR - 2005 Analista

Está correta a flexão de todas as formas verbais na frase:

(A) Giscard contrapôs às falas de Mitterrand a impressão de que este se

pronunciava como se detera o monopólio do coração.

(B) A mãe interviu na discussão, alegando que seu filho era alérgico a pêlos de animais – razão pela qual se indispusera com a dona do cachorrinho.

(C) O autor afirma que sempre se comprazeu em participar de reuniões em que todos envidam esforços na busca de soluções conciliatórias.

(D) Se condissessem com a verdadeira prática democrática, as campanhas eleitorais não dariam lugar ao discurso que inclui arrogância na

argumentação. (E) Caso Mitterrand contesse o ímpeto de sua fala, não houvera de

argumentar com tamanha simplificação e tão visível autoritarismo.

Comentário: Abaixo será destacada a flexão verbal já com correção. Você

notará que o verbo negritado e sublinhado foi corrigido e os outros serão

apenas sublinhados. (A) Giscard contrapôs às falas de Mitterrand a impressão de que este se

pronunciava como se detivera o monopólio do coração. (B) A mãe interveio na discussão, alegando que seu filho era alérgico a pelos

de animais – razão pela qual se indispusera com a dona do cachorrinho. (C) O autor afirma que sempre se comprouve em participar de reuniões em

que todos envidam esforços na busca de soluções conciliatórias. (“comprouve” é o pretérito perfeito do indicativo do verbo “comprazer”)

A alternativa correta é a (D). Note que o verbo “condissessem” deriva do verbo “dizer”:

Se condissessem com a verdadeira prática democrática, as campanhas eleitorais não dariam lugar ao discurso que inclui arrogância na

argumentação. (E) Caso Mitterrand contivesse o ímpeto de sua fala, não haveria de

argumentar com tamanha simplificação e tão visível autoritarismo.

Gabarito: D

Questão 10: TRT 11ªR - 2005 Analista

Estão corretos o emprego e a forma dos verbos na frase:

(A) Ainda que retêssemos apenas lembranças felizes, as más lembranças não tardariam a incorrer em nossa consciência.

(B) Se a adolescência nos provisse apenas de momentos felizes, a ninguém conviria esperar pelos bons momentos da velhice.

(C) Se a um velho só lhe aprouver o lamento pelo tempo que já passou, caber-lhe-á algo melhor que o temor do futuro?

(D) Costuma ser repelido o adulto experiente que intervir na conduta de um jovem desorientado para tentar ratificar o rumo de sua vida.

(E) Sempre conviu ao homem primitivo orientar-se pela sabedoria dos anciãos, ao passo que hoje poucos idosos conseguem fazer-se ouvido.

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Note que o verbo “requerer” tem conjugação parecida com o verbo

“querer”; porém, no tempo pretérito perfeito do indicativo e seus derivados (sombreados na conjugação), ele é conjugado regularmente. Isso é muito

importante.

Questão 12: TRF 5ª R 2012 Técnico Judiciário

Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas em:

(A) Enquanto não se disporem a considerar o cordel sem preconceitos, as pessoas não serão capazes de fruir dessas criações poéticas tão originais.

(B) Ainda que nem sempre detenha o mesmo status atribuído à arte erudita, o cordel vem sendo estudado hoje nas melhores universidades do país.

(C) Rodolfo Coelho Cavalcante deve ter percebido que a situação dos cordelistas não mudaria a não ser que eles mesmos requizessem o

respeito que faziam por merecer. (D) Se não proveem do preconceito, a desvalorização e a pouca visibilidade

dessa arte popular tão rica só pode ser resultado do puro e simples desconhecimento.

(E) Rodolfo Coelho Cavalcante entreveu que os problemas dos cordelistas estavam diretamente ligados à falta de representatividade.

Comentário: A alternativa (B) é a correta, pois o verbo “detenha” está

corretamente flexionado no presente do subjuntivo (derivado de “ter”). Além disso, a locução verbal “vem sendo estudado” está correta e se encontra na

voz passiva, a qual será estudada na aula de concordância.

A alternativa (A) está errada, pois o verbo “dispor” é gerado do verbo

“pôr”. Assim, se o futuro do subjuntivo deste verbo é “puserem”, basta inserir o prefixo “dis-“: dispuserem. Note que o verbo “fruir” tem o sentido

de aproveitar, gozar, desfrutar; por isso está corretamente empregado. Veja:

“Enquanto não se dispuserem a considerar o cordel sem preconceitos, as

pessoas não serão capazes de fruir dessas criações poéticas tão originais.”

A alternativa (C) está errada, pois o verbo “requerer” não se flexiona da

mesma forma que “querer”. No tempo pretérito imperfeito do subjuntivo, sua

flexão é regular: requeressem. Veja:

“Rodolfo Coelho Cavalcante deve ter percebido que a situação dos cordelistas

não mudaria a não ser que eles mesmos requeressem o respeito que faziam por merecer.”

A alternativa (D) está errada, pois o contexto nos faz entender que há o verbo “provir” (ser originado de alguma coisa). Este verbo está flexionado na

terceira pessoa do plural, pois faz referência ao sujeito composto “a desvalorização e a pouca visibilidade” Além disso, ele está flexionado no

presente do indicativo e é derivado do verbo “vir”. Assim, eles vêm, eles provêm.

O sujeito composto “a desvalorização e a pouca visibilidade” força a locução verbal ao plural: “podem ser resultado”.

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Veja:

“Se não provêm do preconceito, a desvalorização e a pouca visibilidade dessa

arte popular tão rica só podem ser resultado do puro e simples desconhecimento.”

A alternativa (E) está errada, pois o verbo “entrever” é derivado do verbo “ver”. Assim, se a terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do

verbo “ver” é “viu”, a do verbo “entrever” é “entreviu”. Veja:

“Rodolfo Coelho Cavalcante entreviu que os problemas dos cordelistas

estavam diretamente ligados à falta de representatividade.”

Gabarito: B

Questão 13: TJ RJ 2012 Técnico de Atividade Judiciária

Está adequada a flexão de todos os verbos da frase:

(A) É possível que ele requera imediatamente sua aposentadoria; otimista,

espera que o pedido não lhe seja denegado. (B) O autor estaria disposto a trabalhar no que lhe conviesse, depois de

aposentado, para assim imunizar-se contra os males do ócio. (C) Se o autor manter com disciplina o cômputo diário do que resta para

aposentar-se, fará contas pelos próximos seis meses e 28 dias. (D) Se nos propormos a trabalhar depois de aposentados, evitaremos os males

que costumam acometer os ociosos. (E) Os que haverem de se aposentar proximamente serão submissos a uma

averiguação, a fim de serem saldadas as dívidas pendentes.

Comentário: A alternativa (B) é a correta, pois o verbo “conviesse” está corretamente flexionado no pretérito imperfeito do subjuntivo (derivado de “vir”: viesse→conviesse).

A alternativa (A) está errada, pois o verbo “requerer”, quando flexionado

no presente do subjuntivo, é “requeira”. Veja:

“É possível que ele requeira imediatamente sua aposentadoria; otimista,

espera que o pedido não lhe seja denegado.”

A alternativa (C) está errada, pois o verbo “manter” é derivado do verbo

“ter”. Assim, se a terceira pessoa do singular do futuro do subjuntivo do verbo

“ter” é “tiver”, a do verbo “manter” é “mantiver”. Veja:

“Se o autor mantiver com disciplina o cômputo diário do que resta para

aposentar-se, fará contas pelos próximos seis meses e 28 dias.”

A alternativa (C) está errada, pois o verbo “propor” é derivado do verbo

“pôr”. Assim, se a primeira pessoa do singular do futuro do subjuntivo do verbo “pôr” é “pusermos”, a do verbo “propor” é “propusermos”. Veja:

“Se nos propusermos a trabalhar depois de aposentados, evitaremos os males que costumam acometer os ociosos.”

A alternativa (E) está errada, pois o verbo “haver”, quando flexionado na terceira pessoa do plural do futuro do subjuntivo, é “houverem”. Veja:

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“Os que houverem de se aposentar proximamente serão submissos a uma

averiguação, a fim de serem saldadas as dívidas pendentes.”

Gabarito: B

Questão 14: TST 2012 Analista Judiciário – Área Administrativa

A flexão de todas as formas verbais está plenamente adequada na frase:

(A) Os que virem a desrespeitar quem não tem fé deverão merecer o repúdio

público de todos os homens de bem. (B) Deixar de professar uma fé não constitue delito algum, ao contrário do

que julgam os fanáticos de sempre. (C) Ninguém quererá condenar um ateu que se imbui do valor da ética e da

moral no convívio com seus semelhantes.

(D) Se não nos dispormos a praticar a tolerância, que razão teremos para nos vangloriarmos de nossa fé religiosa?

(E) Quem requiser respeito para a fé que professa deve dispor-se a respeitar quem não adotou uma religião.

Comentário: Na alternativa (A), ocorre a locução verbal “vir a desrespeitar”. Tal locução verbal deve ser flexionada no futuro do subjuntivo: “vierem a

desrespeitar”. Veja:

Os que vierem a desrespeitar quem não tem fé deverão merecer o repúdio

público de todos os homens de bem.

Na alternativa (B), o verbo “constituir”, na terceira pessoa do singular

do presente do indicativo, deve receber a vogal “i”: “constitui”.

Deixar de professar uma fé não constitui delito algum, ao contrário do que julgam os fanáticos de sempre.

A alternativa (C) é a correta. Apesar de pouco usarmos a flexão do verbo “querer” no futuro do presente do indicativo, a sua conjugação é

realmente “quererá”. O verbo “imbuir”, na terceira pessoa do singular do presente do indicativo, recebe a vogal “i”.

Ninguém quererá condenar um ateu que se imbui do valor da ética e da moral no convívio com seus semelhantes.

Na alternativa (D), o verbo “dispor” é derivado do verbo “pôr” e sua flexão no futuro do subjuntivo é “dispusermos”.

Se não nos dispusermos a praticar a tolerância, que razão teremos para nos vangloriarmos de nossa fé religiosa?

Na alternativa (E), o verbo “requerer” no tempo futuro do subjuntivo é regular e não se flexiona de acordo com o verbo “querer”. Compare:

Quem quiser... Quem requerer...

Quem requerer respeito para a fé que professa deve dispor-se a respeitar quem não adotou uma religião.

Gabarito: C

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Questão 15: TRF 2ªR 2012 Analista Judiciário – Área Administrativa

O emprego, a grafia e a flexão dos verbos estão corretos em:

(A) A revalorização e a nova proeminência de Paraty não prescindiram e não requiseram mais do que o esquecimento e a passagem do tempo.

(B) Quando se imaginou que Paraty havia sido para sempre renegada a um segundo plano, eis que ela imerge do esquecimento, em 1974.

(C) A cada novo ciclo econômico retificava-se a importância estratégica de Paraty, até que, a partir de 1855, sobreviram longos anos de

esquecimento. (D) A Casa Azul envidará todos os esforços, refreando as ações predatórias,

para que a cidade não sucumba aos atropelos do turismo selvagem. (E) Paraty imbuiu da sorte e do destino os meios para que obtesse, agora em

definitivo, o prestígio de um polo turístico de inegável valor histórico.

Comentário: Na alternativa (A), o verbo “requerer”, na terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo é regular: “requereram”. Veja:

A revalorização e a nova proeminência de Paraty não prescindiram e não requereram mais do que o esquecimento e a passagem do tempo.

Na alternativa (B), o verbo “imergir” significa submergir, afundar. Além disso, tal verbo exige a preposição “em” e não cabe no contexto. A grafia

correta neste contexto é “emerge”, pois significa “sair de”, “elevar-se”. Além disso, perceba que há a preposição “de”, a qual é corretamente exigida por

este verbo (imergir em, emergir de).

Quando se imaginou que Paraty havia sido para sempre renegada a um segundo plano, eis que ela emerge do esquecimento, em 1974.

Na alternativa (C), o verbo “retificar” significa “corrigir”, o que não cabe neste contexto. Veja que o tema exige o verbo “ratificava”, o qual significa

“confirmava”. O verbo “sobreviram” não existe. O verbo “vir” recebeu o prefixo “sobre-”. Como tal verbo se encontra no pretérito perfeito do

indicativo, a flexão correta é “sobrevieram”.

A cada novo ciclo econômico ratificava-se a importância estratégica de

Paraty, até que, a partir de 1855, sobrevieram longos anos de esquecimento.

A alternativa (D) é a correta. Note que o verbo “envidar” está corretamente flexionado no futuro do presente do indicativo (envidará). O

verbo “refrear”, no gerúndio, apenas recebe o sufixo “-ndo” (refreando). O verbo “sucumba” é o presente do subjuntivo do verbo “sucumbir”.

A Casa Azul envidará todos os esforços, refreando as ações predatórias, para

que a cidade não sucumba aos atropelos do turismo selvagem.

Na alternativa (E), o verbo “imbuir” está corretamente flexionado no

pretérito perfeito do indicativo: “imbuiu”. O verbo “obtesse” não existe. O verbo “obter” se flexiona como o verbo “ter”. Como tal verbo se encontra no

pretérito imperfeito do subjuntivo, a flexão correta é “obtivesse”.

Note que o substantivo “polo”, após a nova reforma ortográfica, perdeu

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Comentário: Abaixo, observe as frases já corretamente redigidas:

(A) Não há nada que impila mais ao registro confessional da linguagem do

que uma vocação poética essencialmente lírica. (Este verbo é conjugado conforme o verbo “aderir”. Confira na conjugação feita anteriormente)

(B) O juiz disse ao amigo que lhe conviera frequentar as duas linguagens, a poética e a jurídica.

A alternativa (C) é a correta. Perceba que o primeiro verbo é regular e é o pretérito imperfeito do indicativo do verbo “vislumbrar”. O segundo é derivado

do verbo “vir”. Constatou que nos poemas não se vislumbrava qualquer marca que adviesse

da formação profissional do amigo. (D) O juiz lembrou ao amigo que o ofício de poeta não destitui de

objetividade o ofício de julgar. (a conjugação deste verbo é igual a “possuir”. Confira!)

(E) Nem bem se detivera na leitura dos poemas do amigo e já percebera que se tratava de uma linguagem muito depurada.

Gabarito: C

Os verbos construir, desconstruir, destruir e reconstruir, na segunda e

terceira pessoa do singular e na terceira do plural do presente do indicativo, possuem “o” aberto.

Veja:

Pres. ind.: construo, constróis, constrói, construímos, construís, constroem. Imper. afirm.: constrói tu.

Veja uma frase cobrada pela Fundação Carlos Chagas (MPU 2007):

A frase em que a forma destacada está apropriada às normas gramaticais é:

Quem disse que ele constroe toda essa argumentação sem apoio de advogados?

Vimos que a conjugação do verbo “construir”, na terceira pessoa do singular do presente do indicativo, é “constrói”. Veja a reescrita:

Quem disse que ele constrói toda essa argumentação sem apoio de advogados?

Verbos terminados em -zer e –zir

a) fazer, liquefazer, perfazer, desfazer, refazer, satisfazer

Note que esses verbos perdem a vogal e final na 3ª pessoa do singular do

presente do indicativo e (não obrigatoriamente) na 2ª pessoa do singular do imperativo afirmativo, quando o z não é precedido de consoante. Uma seta

indicará isso na conjugação a seguir:

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Comentário: A alternativa (A) está errada, porque o contexto obriga o

emprego do futuro do subjuntivo “dispuser”, e não o infinitivo “dispor”.

Quem se dispuser a ler a obra seminal de Hobsbawm sobre as revoluções do final do século XVIII à primeira metade do XIX jamais protestará contra o

tempo gasto e o esforço despendido.

A alternativa (B) é a correta, pois os verbos “requerem” e “tendem”

encontram-se no presente do indicativo dos verbos “requerer” e “tender”, e o verbo “perca” encontra-se no presente do subjuntivo do verbo “perder”.

As reflexões sobre a Revolução Francesa de 1789 requerem muito cuidado para que não se perca de vista a complexidade que as afirmações categóricas

tendem a desconsiderar.

A alternativa (C) está errada, pois o verbo “prever” deve ser flexionado

conforme o verbo “ver”. Assim, sua flexão no pretérito imperfeito do subjuntivo é “previssem”.

Os revolucionários de 1789 talvez não previssem, ou sequer imaginassem, o impacto que o movimento iniciado na França teria na história de praticamente

toda a humanidade.

A alternativa (D) está errada, pois o verbo “desfazer” deve ser conjugado de acordo com o verbo “fazer”. Como o futuro do subjuntivo do

verbo “fazer” é “fizerem”, o mesmo tempo do verbo “desfazer” é “desfizerem”.

Se as pessoas não se desfizerem da imagem que cultivam de Napoleão, nunca deixarão de acreditar que o talento pessoal é o principal ou mesmo o

único requisito para a obtenção do sucesso.

A alternativa (E) está errada, pois o verbo “advir” deve ser flexionado da

mesma forma que o verbo “vir”. Como o pretérito perfeito do verbo “vir” é “vieram”, o mesmo tempo do verbo “advir” é “advieram”.

Quando se pensa na história universal, nada parece tão disseminado no imaginário popular, sobretudo no ocidente, do que as imagens que advieram

da Revolução Francesa de 1789.

Gabarito: B

Questão 19: BB 2012 Engenheiro de Segurança

Façamo-nos videntes: olhemos devagar para a cor das paredes.

A frase acima permanecerá correta caso se substituam as formas sublinhadas por:

(A) Faça-se vidente - olha (B) Faz-te vidente - olha

(C) Fazei-vos videntes - olheis (D) Façam-se videntes - olhai

(E) Faça-te vidente - olhes

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Comentário: O verbo “fazer” está flexionado na primeira pessoa do plural do

imperativo afirmativo. O mesmo ocorre com o verbo “olhar”.

Você verá nas aulas seguintes que, quando o verbo estiver flexionado na primeira pessoa do plural e em seguida houver o pronome oblíquo átono

“nos”, o “s” é excluído. Nesta questão, você terá que observar se os dois verbos permanecem

na mesma pessoa do discurso. Vejamos a conjugação deles no imperativo afirmativo:

presente do indicativo imperativo afirmativo presente do subjuntivo

eu faço, olho, - talvez eu faça, olhe

tu fazes, olhas, faze(faz), olha tu talvez tu faças, olhes

ele faz, olha, faça, olhe você talvez ele faça, olhe

nós fazemos, olhamos façamos, olhemos talvez nós façamos, olhemos

vós fazeis, olhais fazei, olhai talvez vós façais, olheis

eles fazem, olham façam, olhem talvez eles façam, olhem

A alternativa (A) está errada, porque o verbo “Faça” está flexionado na terceira pessoa do singular (você); já o verbo “olha” está flexionado na

segunda pessoa do singular (tu).

A alternativa (B) é a correta, porque o verbo “Faz” está flexionado na segunda pessoa do singular (tu). Note que pode haver a variação “faze”,

“faz”. O verbo “olha” também está flexionado na segunda pessoa do singular (tu).

A alternativa (C) está errada, porque o verbo “Fazei” está flexionado na segunda pessoa do plural (vós); já o verbo “olheis” está flexionado

equivocadamente. Deve-se retirar o “s” e manter a vogal temática “a” para manter o imperativo afirmativo na segunda pessoa do singular (tu). A flexão

correta é “Olhai”.

A alternativa (D) está errada, porque o verbo “Façam” está flexionado

na terceira pessoa do plural (vocês); já o verbo “olhai” está flexionado na segunda pessoa do plural (vós).

A alternativa (E) está errada, porque o verbo “Faça” está flexionado na terceira pessoa do singular (você), não cabendo o pronome “te”, mas “se”. Já

o verbo “olhes” está flexionado equivocadamente. A flexão correta para

manter o imperativo afirmativo na terceira pessoa do singular (você) é “Olhe”.

Gabarito: B

b) dizer, bendizer, condizer, contradizer, desdizer, maldizer,

predizer

Os futuros do indicativo desse verbo e seus derivados são irregulares, já que perdem a sílaba “ze” (confira na conjugação).

O particípio desse verbo e de seus derivados é irregular: dito, bendito, contradito...

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Questão 20: DNOCS 2010 Superior

É preciso corrigir uma forma verbal flexionada na frase:

(A) O e-mail interveio de tal forma em nossa vida que ninguém imagina viver sem se valer dele a todo momento.

(B) Se uma mensagem eletrônica contiver algum vírus, o usuário incauto será prejudicado, ao abri-la.

(C) Caso não nos disponhamos a receber todo e qualquer e-mail, será preciso que nos munamos de algum filtro oferecido pela Internet.

(D) Se uma mensagem provier de um desconhecido, será preciso submetê-la a um antivírus específico.

(E) Ele se precaveio e instalou em seu computador um poderoso antivírus, para evitar que algum e-mail o contaminasse.

Comentário: Perceba que foi pedida a alternativa errada.

Na alternativa (A), o verbo “interveio” é derivado de “vir”, cuja conjugação no pretérito perfeito é “veio”. Assim, está correta a flexão.

Na alternativa (B), o verbo “contiver” é derivado de “ter”, cuja conjugação no futuro do subjuntivo é “tiver”. Assim, também está correta a

flexão. Na alternativa (C), os verbos “disponhamos” e “munamos” estão

corretamente flexionados, pois são o presente do subjuntivo dos verbos “dispor” e “munir”, respectivamente.

Na alternativa (D), o verbo “provier” é derivado de “vir”, cuja

conjugação no futuro do subjuntivo é “vier”. Assim, também está correta a flexão.

A alternativa (E) está errada, pois não existe a forma “precaveio”. O verbo “precaver” é defectivo e não é conjugado nas três primeiras pessoas do

singular e na terceira pessoa do plural do presente do indicativo, mas no pretérito perfeito do indicativo passa a ter conjugação regular. Assim, a

conjugação ideal seria: precaveu.

Gabarito: E

Questão 21: TCE PB - 2006 Assistente Jurídico

Está correta a flexão de todas as formas verbais da frase:

(A) Conviu ao comitê do Nobel que se premiasse o escritor turco.

(B) Muito do que advir de uma premiação do Nobel obterá imediato sentido político.

(C) É preciso que se abula a pena de morte, que se pune de outra forma. (D) Os turcos reaverão sua auto-estima quando convierem em apurar todos

os fatos. (E) Enquanto um povo não reaver sua dignidade, prosseguirá refém de seu

passado.

Comentário: Na alternativa (A), o verbo “conviu” não existe. Na realidade, o

verbo “convir” é derivado do verbo “vir”. Flexionando-se este verbo na

terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo, temos: “veio”. Assim, basta inserir o prefixo “con-": conveio.

O verbo “premiasse” está corretamente flexionado no pretérito

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imperfeito do subjuntivo.

Na alternativa (B), o verbo “advir” é derivado do verbo “vir”. Quando se

flexiona no futuro do subjuntivo, sua flexão é “vier”. Assim, basta inserir o prefixo “ad”: advier. O verbo “obterá” está corretamente flexionado no futuro

do presente do indicativo. Na alternativa (C), o verbo “abolir” é defectivo, não se flexionando na

primeira pessoa do singular do presente do indicativo. Por isso, não pode ser flexionado no presente do subjuntivo. Para manter a coerência e a

gramaticalidade, pode-se substituir por um sinônimo, como “extinga”. O verbo “punir”, neste contexto, deve ser flexionado no presente do

subjuntivo: puna. Veja:

É preciso que se extinga a pena de morte, que se puna de outra forma.

A alternativa (D) é a correta, pois o verbo “reaverão” está corretamente flexionado no futuro do presente do indicativo. O verbo “convierem” é

derivado do verbo “vir”, o qual é flexionado no futuro do subjuntivo da seguinte forma: “vierem”. Basta agora inserir o prefixo “con": convierem. O

verbo “apurar” encontra-se no infinitivo e está corretamente flexionado.

Na alternativa (E), o verbo “reaver”, no futuro do subjuntivo, é flexionado como o verbo “haver”: houver. Basta retirar o “h” e inserir o

prefixo “re”: reouver.

Gabarito: D

Verbos abundantes

Verbos abundantes são aqueles que apresentam mais de uma forma

para determinada flexão. Esse fenômeno costuma ocorrer no particípio, em que, além das formas regulares, terminadas em –ado ou –ido, surgem as

formas irregulares, também chamadas curtas ou breves.

Infinitivo

impessoal

Particípio

regular

Particípio

irregular

aceitar entregar

enxugar expressar

expulsar findar

isentar limpar

matar salvar

segurar soltar

aceitado entregado

enxugado expressado

expulsado findado

isentado limpado

matado salvado

segurado soltado

aceito entregue

enxuto expresso

expulso findo

isento limpo

morto salvo

seguro solto

acender

benzer eleger

acendido

benzido elegido

Aceso

bento eleito

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morrer

prender

suspender

morrido

prendido

suspendido

morto

preso

suspenso

afligir

emergir expelir

exprimir extinguir

imergir imprimir

inserir omitir

submergir

submeter

afligido

emergido expelido

exprimido extinguido

imergido imprimido

inserido omitido

submergido

submetido

aflito

emerso expulso

expresso extinto

imerso impresso

inserto omisso

submerso

submisso (ter / haver) (ser/estar)

Os particípios regulares são empregados normalmente com os auxiliares ter e haver; os particípios irregulares são normalmente empregados com os

auxiliares ser e estar:

O Brasil tem elegido deputados preguiçosos. Ele está eleito.

O professor havia imprimido bom ritmo de aula. A folha foi impressa.

Questão 22: SEFAZ SP 2014 Agente fiscal de Rendas

Acerca de verbos encontrados no texto é correto afirmar, tomando como

parâmetro o padrão culto escrito:

(A) "prever" − está adequadamente empregado na frase "Quando os

analistas preverem baixa dos juros, os empréstimos aumentarão". (B) "atribuir" − está corretamente grafado na frase "Ela sempre atribuia ao

auxiliar os equívocos nos documentos".

(C) "afligir" − a única forma de particípio aceitável é "aflito", pois "afligido" é forma incorreta.

(D) "submeter" − tem duplo particípio. (E) "abater" − está adequadamente empregado na frase "Se eles

abativessem pelo menos 10% do valor total, eu pagaria à vista".

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois sabemos que o tempo futuro

do subjuntivo é gerado da segunda pessoa do singular (eu previ, tu previste...). Assim, basta excluir “ste” e inserir a DMT “r” e a DNP “(e)m” na

base “previ-”. Portanto, a forma correta é “previrem”.

A alternativa (B) está errada, pois o verbo “atribuir”, quando conjugado na terceira pessoa do singular do pretérito imperfeito do indicativo é “atribuía”

(com acento). A alternativa (C) está errada, pois o particípio regular é “afligido” e o

irregular é “aflito”. A alternativa (D) é a correta, pois o particípio regular é “submetido” e o

irregular é “submisso”. A alternativa (E) está errada, pois sabemos que o tempo pretérito

imperfeito do subjuntivo é gerado da segunda pessoa do singular (eu me

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abati, tu te abateste...). Assim, basta excluir “ste” e inserir a DMT “sse” e a

DNP “m” na base “abate-”. Portanto, a forma correta é “abatessem”.

Gabarito: D

Questão 23: MPE SE 2010 Superior

Está apropriado o emprego e correta a flexão de todos os verbos na frase:

(A) Tínhamos ganho vários presentes, e eu já tinha eleito o meu favorito: um

belo helicóptero, que deporam junto à árvore de Natal. (B) O helicóptero alçava o ar pela força dos meus braços, sem que intervisse

qualquer tipo de dispositivo eletrônico. (C) Seria preciso que eu retivesse o helicóptero em sua caixa, para que

ninguém viesse a suspeitar do que lhe ocorrera.

(D) Meu irmão refreiou por um momento sua curiosidade, ao passo que eu, como não detesse a curiosidade, passei a abrir os presentes.

(E) Meus pais se manteram para todo o sempre à margem do que ocorrera com meu helicóptero e do pequeno ardil que lhes impigira.

Comentário: Na alternativa (A), O verbo auxiliar “Tínhamos” leva o particípio do verbo “ganhar” a flexionar-se de modo regular “ganhado”. O

mesmo ocorre com o verbo “elegido”. O verbo “depuseram” é derivado de “pôr”.

Tínhamos ganhado vários presentes, e eu já tinha elegido o meu favorito: um belo helicóptero, que depuseram junto à árvore de Natal.

Na alternativa (B), o verbo “interviesse” é derivado de “vir”.

O helicóptero alçava o ar pela força dos meus braços, sem que interviesse qualquer tipo de dispositivo eletrônico.

A alternativa (C) é a correta. Perceba que o verbo “retivesse” é derivado de “ter”:

Seria preciso que eu retivesse o helicóptero em sua caixa, para que ninguém viesse a suspeitar do que lhe ocorrera.

Na alternativa (D), a forma “refreiou” não existe: perde-se o “i” no pretérito perfeito do indicativo dos verbos terminados em “ear”. O verbo

“detivesse” é derivado de “ter”:

Meu irmão refreou por um momento sua curiosidade, ao passo que eu, como

não detivesse a curiosidade, passei a abrir os presentes.

Na alternativa (E), “mantiveram” também deriva de “ter”. O infinitivo do

segundo verbo é “impingir”, então o pretérito mais-que-perfeito não pode perder o “n” do radical.

Meus pais se mantiveram para todo o sempre à margem do que ocorrera

com meu helicóptero e do pequeno ardil que lhes impingira.

Gabarito: C

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Vamos a algumas questões que exploraram tudo o que vimos nesta

aula!!!!

Questão 24: TJ PE 2007 Analista

Estão adequados o emprego e a flexão de todas formas verbais na frase:

(A) Se as pesquisas bem realizadas sempre intervissem no comportamento das pessoas, o estudo ao qual se aplicou Johnson teria algum efeito sobre

o público. (B) Imergem da pesquisa de Johnson alguns dados reveladores quanto à ação

da TV sobre nós, mas é possível que outros fatores hajam de modo determinante sobre o nosso comportamento.

(C) Quem revir as várias pesquisas sobre a relação entre TV e comportamento haverá de se deparar com resultados que talvez

constituam motivo para algum alarme.

(D) Jamais conviu às emissoras de TV divulgar essas pesquisas, que quase sempre as encriminam como responsáveis pela multiplicação da violência

social. (E) Se as violências que provêem do hábito de assistir à TV se saneiassem

por conta de alguma regulamentação governamental, seria o caso de pedir providências às autoridades.

Comentário: Note que esta questão aborda o emprego (visto na aula demonstrativa) e a flexão (aula atual). Os verbos corrigidos estão em negrito

e sublinhados. Os que estão apenas sublinhados já estavam corretos na

questão e só servem de base. Na alternativa (A), o problema é apenas a flexão verbo “intervir”, o qual

é derivado de “vir”. Este verbo está flexionado no pretérito imperfeito do subjuntivo, assim (se eles viessem→se eles interviessem). Veja:

Se as pesquisas bem realizadas sempre interviessem no comportamento das pessoas, o estudo ao qual se aplicou Johnson teria algum

efeito sobre o público.

Na alternativa (B), perceba que o contexto pede o verbo “emergir” (sair)

e não “imergir” (entrar). Assim, a forma correta no presente seria “Emergem”.

Note também que o verbo “hajam” é o presente do subjuntivo do verbo “haver” (confira na conjugação). Já o contexto exige o verbo “agir” neste

mesmo tempo. Por isso o correto é “ajam”.

Emergem da pesquisa de Johnson alguns dados reveladores quanto à

ação da TV sobre nós, mas é possível que outros fatores ajam de modo determinante sobre o nosso comportamento.

A alternativa (C) está correta, pois o verbo “rever” está no futuro do subjuntivo. Este verbo é derivado do verbo “ver”, o qual seria conjugado

“Quem vir” (reveja a conjugação anteriormente). Assim, a construção “Quem revir...” está corretíssima.

Quem revir as várias pesquisas sobre a relação entre TV e comportamento haverá de se deparar com resultados que talvez constituam

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motivo para algum alarme.

Na alternativa (D), o verbo “conviu” não existe. Ele é derivado do verbo “vir”, o qual possui a seguinte flexão no pretérito perfeito do indicativo (veio→

“conveio”). O verbo “encriminar” também não existe, o correto é:

“incriminar”. Veja a reconstrução da frase:

Jamais conveio às emissoras de TV divulgar essas pesquisas, que quase

sempre as incriminam como responsáveis pela multiplicação da violência social.

Na alternativa (E), a forma correta é “provêm”, pois o contexto pede o verbo derivado de “provir” no presente do indicativo. A forma “proveem”, a

qual já perdeu o acento gráfico com a reforma ortográfica, é do verbo “prover”. Compare a conjugação de prover e provir, no esquema

anteriormente colocado.

O verbo “sanear” está na regra dos terminados em “ear”, como “nomear”, conjugado anteriormente. Compare! Ele só admite a semivogal “i”

no radical, em algumas pessoas do presente do indicativo (saneio, saneias, saneia, saneiam) e imperativos (saneia tu, saneie você, saneiam vocês; não

saneies tu, não saneie você, não saneiem vocês). Como este verbo se encontra no pretérito imperfeito do subjuntivo, não pode haver esta semivogal

no radical.

Se as violências que provêm do hábito de assistir à TV se saneassem

por conta de alguma regulamentação governamental, seria o caso de pedir providências às autoridades.

Gabarito: C

Questão 25: TRT 9ªR - 2010 Analista

Estão corretamente empregadas e flexionadas todas as formas verbais da frase:

(A) Se não intervirmos no mundo em que vivemos, para garantir seu equilíbrio, talvez nem mesmo Deus se interesse por nos favorecer.

(B) Se a religião não se dispor a refazer os cálculos, o número de 7.000 anos que ela impele ao mundo parecerá cada vez mais absurdo.

(C) Se os crentes requisessem e obtivessem a presença de Deus como prova de sua existência, os cientistas passariam a examiná-lo.

(D) Mesmo que todos os religiosos conviessem quanto à existência de um único Deus, ainda assim pouco teria este a inspirar os cientistas.

(E) Mesmo que todos os cientistas fossem agnósticos, e se detessem no

caminho exclusivo da ciência, a dúvida acabaria por assaltar alguns.

Comentário: Abaixo será destacada a flexão verbal já com correção. Você

notará que os verbos negritados e sublinhados foram corrigidos e os outros serão apenas sublinhados:

(A): Se não interviermos no mundo em que vivemos, para garantir seu equilíbrio, talvez nem mesmo Deus se interesse por nos favorecer. (correlação

1: também cabe a forma no futuro “interessará”) (B): Se a religião não se dispuser a refazer os cálculos, o número de 7.000

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anos que ela impele ao mundo parecerá cada vez mais absurdo. (Correlação

1. Verbo “dispor” é derivado de “pôr”.)

(C): Se os crentes requeressem e obtivessem a presença de Deus como prova de sua existência, os cientistas passariam a examiná-lo.

(Correlação 2. Verbo “requeressem” é regular. Diferencie de “querer”.) (D) é a correta:

Mesmo que todos os religiosos conviessem quanto à existência de um único Deus, ainda assim pouco teria este a inspirar os cientistas. (correlação 2)

(E): Mesmo que todos os cientistas fossem agnósticos, e se detivessem no caminho exclusivo da ciência, a dúvida acabaria por assaltar alguns.

(correlação 2)

Gabarito: D

Questão 26: Bahia Gás - 2010 Analista

Está correta a flexão verbal, bem como adequada a correlação entre os tempos e os modos na frase:

(A) Zeus teria irritado-se com a ousadia de Prometeu e o havia condenado a estar acorrentado ao monte Cáucaso.

(B) Seu sofrimento teria durado várias eras, até que Hércules intercedera, compadecido que ficou.

(C) O sofrimento de Prometeu duraria várias eras ainda, não viesse Hércules

a abater a águia e livrá-lo do suplício. (D) Irritado com a ousadia que Prometeu cometesse, Zeus o teria condenado

e acorrentado ao monte Cáucaso. (E) Prometeu haveria de sofrer por várias eras, quando Hércules o livrara do

suplício, e abateu a águia.

Comentário: Abaixo será destacada a flexão verbal já com correção. Você

notará que o verbo negritado e sublinhado foi corrigido e os outros serão apenas sublinhados.

Na alternativa (A), o verbo “teria” (futuro do pretérito do indicativo)

correlaciona-se com “condenou” (pretérito perfeito do indicativo). A forma “Havia condenado” é o pretérito mais-que-perfeito do indicativo composto que

indicaria o passado do passado, mas não foi isso que ocorreu. Houve uma hipótese (teria), e um resultado desse processo é a condenação (que

certamente ocorreu depois da irritação). A banca não pediu erro de colocação pronominal, mas corrigimos o pronome “se” deixando-o entre os verbos. O

ideal seria o verbo “ficar” no lugar de “estar”, mas não é erro. Zeus teria se irritado com a ousadia de Prometeu e o condenou a estar

acorrentado ao monte Cáucaso. Na alternativa (B), houve a correlação da mesma forma que a letra (A).

Houve uma suposição no passado e algo como resultado (interceder), o que não pode ser transmitido com o pretérito mais-que-perfeito, mas com o

pretérito perfeito do indicativo. Seu sofrimento teria durado várias eras, até que Hércules intercedeu,

compadecido que ficou.

A alternativa (C) é a correta. Lembre-se da correlação nº 2:

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O sofrimento de Prometeu duraria várias eras ainda, não viesse Hércules

a abater a águia e livrá-lo do suplício.

Na alternativa (D), o pretérito imperfeito do subjuntivo “cometesse” transmite dúvida e não foi que o contexto mostrou. Na realidade, Prometeu

cometeu ousadia num momento passado antes da condenação e do acorrentamento, por isso o ideal seria o pretérito mais-que-perfeito

(cometera) e os outros dois verbos no pretérito perfeito do indicativo, transmitindo certeza.

Irritado com a ousadia que Prometeu cometera, Zeus o condenou e acorrentou ao monte Cáucaso.

Na alternativa (E), novamente o futuro do pretérito do indicativo (haveria) mostra um transcurso de um processo no futuro de um passado e,

depois desse processo, cabem os verbos no pretérito perfeito do indicativo (livrou, abateu)

Prometeu haveria de sofrer por várias eras, quando Hércules o livrou do suplício, e abateu a águia.

Gabarito: C

Questão 27: TCE MG - 2007 Superior

Todos os verbos estão corretamente empregados e flexionados na frase:

(A) Se eu voltar à mesma escola e os alunos proporem as mesmas perguntas, os debates não deixarão de ter o mesmo calor da primeira vez.

(B) Se o autor do texto não retesse o mesmo entusiasmo de menino pelas perguntas, não haveria todo aquele magnetismo durante o colóquio.

(C) Ao autor aprouve suspender a palestra convencional e deter-se nas perguntas fundamentais que as crianças lhe propuseram.

(D) Imergia das questões formuladas aquela vitalidade própria das crianças

que não se resiguinam à passividade diante dos mistérios do mundo. (E) Seria interessante que os cientistas convissem em que é fundamental não

perder o contato com a curiosidade que se constitue ainda na infância.

Comentário: Abaixo será destacada a flexão verbal já com correção. Não há

desvio de correlação. Você notará que o verbo negritado foi corrigido e os outros serão apenas sublinhados:

(A): Se eu voltar à mesma escola e os alunos propuserem as mesmas perguntas, os debates não deixarão de ter o mesmo calor da primeira vez.

(B): Se o autor do texto não retivesse o mesmo entusiasmo de menino pelas perguntas, não haveria todo aquele magnetismo durante o colóquio.

A alternativa (C) é a correta, pois a flexão de “aprazer” no pretérito

perfeito do indicativo é “aprouve” (confira na conjugação deste verbo). Quanto à correlação, os verbos “aprouve” e “propuseram” estão no mesmo tempo

verbal. Veja que os verbos “suspender” e “deter-se” estão no infinitivo, corretamente empregados (suspender ... e deter-se ... aprouve ao autor).

Ao autor aprouve suspender a palestra convencional e deter-se nas perguntas fundamentais que as crianças lhe propuseram.

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Na alternativa (D), lembre-se de que o verbo “resignar” tem o “g” mudo

no radical. A sua conjugação é regular, então não podemos inserir o “ui”. Veja

a conjugação do verbo “impugnar”. É a mesma para “resignar”. Perceba novamente o verbo “imergir”. Na realidade, devemos entender que algo sai

daquelas questões, por isso o verbo correto é: “Emergia”.

Emergia das questões formuladas aquela vitalidade própria das crianças que

não se resignam à passividade diante dos mistérios do mundo.

(E): Seria interessante que os cientistas conviessem em que é fundamental

não perder o contato com a curiosidade que se constitui ainda na infância.

Gabarito: C

Questão 28: TRT 24ªR - 2006 Analista

Está correta a flexão de todas as formas verbais na frase:

(A) Ao longo do tempo, os corruptos nem sempre se desaviram com as

instituições; pelo contrário, muitos souberam usá-las em benefício próprio.

(B) Em respeito à ética, se os interesses particulares se contrapuserem aos públicos, devem prevalecer estes, e não aqueles.

(C) Caso não detêssemos boa parte dos nossos ímpetos destrutivos, nenhuma sociedade conheceria um momento sequer de estabilização.

(D) Quando os estados nacionais não intervêem nas instituições corrompidas, a ordem social tende a fragilizar-se cada vez mais.

(E) Se tivessem prevalecido as boas causas pelas quais nossos antepassados haveram de lutar, estaríamos hoje numa sociedade mais justa.

Comentário: Abaixo será destacada a flexão verbal já com correção. Você

notará que o verbo negritado e sublinhado foi corrigido e os outros serão apenas sublinhados.

(A) Ao longo do tempo, os corruptos nem sempre se desavieram com as instituições; pelo contrário, muitos souberam usá-las em benefício próprio.

(“desavir” é derivado de “vir”) A alternativa (B) é a correta. Note que “contrapor” é derivado de “pôr”:

Em respeito à ética, se os interesses particulares se contrapuserem aos públicos, devem prevalecer estes, e não aqueles.

(C) Caso não detivéssemos boa parte dos nossos ímpetos destrutivos, nenhuma sociedade conheceria um momento sequer de estabilização. (“deter”

é derivado de “ter”) (D) Quando os estados nacionais não intervêm nas instituições corrompidas,

a ordem social tende a fragilizar-se cada vez mais. (“intervir” é derivado de

“vir”) (E) Se tivessem prevalecido as boas causas pelas quais nossos antepassados

haveriam de lutar, estaríamos hoje numa sociedade mais justa. (Correlação 2, por isso o futuro do pretérito: “haveriam”.)

Gabarito: B

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Questão 29: TRF 1ªR - 2006 Analista

Estão corretos o emprego e a flexão dos verbos na frase:

(A) A polêmica que o editorial tinha aceso entre os latino-americanos também

acerrou os ânimos de intelectuais progressistas europeus. (B) Atitudes colonialistas costumam insulflar ressentimentos entre os povos

que buscam imergir de suas fundas penúrias. (C) A revista The Lancer descriminou os cubanos, tratando-os como bem lhe

aprouveu. (D) Se os cubanos interviessem em outros países do modo como já

intervieram as grandes potências, seriam duramente rechaçados. (E) Que ninguém se surprenda se os cubanos recomporem seu estilo de vida,

após uma eventual ruptura política.

Comentário: Abaixo será destacada a flexão verbal já com correção. Você notará que o verbo negritado e sublinhado foi corrigido e os outros serão

apenas sublinhados. Na alternativa (A), veja que a locução verbal deve ser “tinha acendido”.

Lembre do que falamos sobre os particípios abundantes. Eles são regulares com os verbos “ter” e “haver” (tinha acendido). Com os verbos “ser” e “estar”

o particípio seria irregular (estar aceso). Note que não existe o verbo “acerrar” e sim “acirrar”.

A polêmica que o editorial tinha acendido entre os latino-americanos também

acirrou os ânimos de intelectuais progressistas europeus.

Na alternativa (B), note que o verbo “insuflar” não possui “l” antes do

“f”. Novamente está sendo cobrado o verbo “imergir”. O contexto pede “emergir” (sair/emergir de: note a preposição “de”, que já nos dá a dica)

Atitudes colonialistas costumam insuflar ressentimentos entre os povos que buscam emergir de suas fundas penúrias.

Na alternativa (C), “descriminar” significa “absolver”. Isso não cabe no contexto. O texto fala da “discriminação”, então o correto é “discriminou”.

Note que o verbo “aprouve” é pretérito perfeito do verbo “aprazer”.

A revista The Lancer discriminou os cubanos, tratando-os como bem lhe

aprouve.

A alternativa (D) é a correta. Note os verbos derivados de “vir”.

Se os cubanos interviessem em outros países do modo como já intervieram as grandes potências, seriam duramente rechaçados.

Na alternativa (E), o verbo “surpreender” possui duas vogais “e” no

radical. Essas vogais não se perdem no presente do subjuntivo. O verbo “recompor” é derivado de “pôr”.

Que ninguém se surpreenda se os cubanos recompuserem seu estilo de vida, após uma eventual ruptura política.

Gabarito: D

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Questão 30: TRF 3ªR - 2007 Analista

Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas no contexto da

seguinte frase:

(A) Se não nos entretermos com as ficções de nossas telas, dizem algumas

pessoas, com que se preencherá nosso tempo ocioso? (B) Quando finalmente convirmos em que os sonhos são estimulantes e

necessários, a eles recorreremos para combater nosso excessivo pragmatismo.

(C) Já que aos adolescentes de ontem aprouve cultivar tantos sonhos, por que os de hoje terão abdicado do direito a todos os devaneios?

(D) Se as ficções não nos provissem de tantas imagens e informações, teríamos mais tempo para criar nossas próprias fantasias.

(E) As sucessivas gerações já muito se contradizeram, por força da

diversidade de seus sonhos, ao passo que a de hoje parece ter renunciado a todos eles.

Comentário: Abaixo será destacada a flexão verbal já com correção. Você notará que o verbo negritado e sublinhado foi corrigido e os outros serão

apenas sublinhados. (A) Se não nos entretivermos com as ficções de nossas telas, dizem algumas

pessoas, com que se preencherá nosso tempo ocioso? (derivado de “ter”) (B) Quando finalmente conviermos em que os sonhos são estimulantes e

necessários, a eles recorreremos para combater nosso excessivo

pragmatismo. (derivado de “vir”) A alternativa (C) é a correta. O verbo “aprouve” é o pretérito perfeito do

indicativo do verbo “aprazer”. Já que aos adolescentes de ontem aprouve cultivar tantos sonhos, por que os

de hoje terão abdicado do direito a todos os devaneios? (D) Se as ficções não nos provessem de tantas imagens e informações,

teríamos mais tempo para criar nossas próprias fantasias. (derivado de “prover”)

(E) As sucessivas gerações já muito se contradisseram, por força da

diversidade de seus sonhos, ao passo que a de hoje parece ter renunciado a todos eles. (derivado de “dizer”)

Gabarito: C

Questão 31: TRT 9ª R – 2013 – Técnico Judiciário – Área Administrativa

esta vida é uma viagem / pena eu estar / só de passagem

O segmento em destaque nos versos acima transcritos equivale a: que eu

(A) estivera. (B) esteja.

(C) estaria. (D) estivesse.

(E) estava.

Comentário: A conjunção “que” força que o verbo se flexione em modo e tempo verbal. Como a primeira oração apresenta o tempo presente do

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indicativo “é”, o infinitivo “estar” deve se flexionar no presente do subjuntivo

(esteja). Assim, a alternativa correta é a (B). Veja:

esta vida é uma viagem / pena que eu esteja / só de passagem

Gabarito: B

Questões cumulativas de revisão Como avisado na aula demonstrativa, neste espaço, serão

disponibilizadas algumas questões com assuntos acumulados das aulas

anteriores.

Questão 32: TJ PI Analista 2010

Enquanto isso, Karzai falava que os serviços de inteligência...

A frase cujo verbo está flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado

acima é:

(A) Não sabia o coronel Vician que, imediatamente, Stada... (B) Durante oito dias, os funcionários da Emergency ficaram incomunicáveis.

(C) O flagrante preparado consistiu numa blitz em sala da administração... (D) O móvel dessa urdidura remonta a março de 2007...

(E) A ligação completou-se com um soldado britânico...

Comentário: O verbo “falava” possui a desinência modo-temporal de

primeira conjugação “-va” e isso nos mostra o tempo pretérito imperfeito do indicativo. O verbo “sabia” encontra-se com a desinência modo-temporal de

segunda conjugação “-ia”, por isso também está no pretérito imperfeito do

indicativo. Veja os outros verbos: “ficaram”, “consistiu” e “completou” (pretérito perfeito do indicativo) e “remonta” (presente do indicativo).

Gabarito: A

Questão 33: TRE RN 2011 Técnico

Na frase “... como fazia em noites de trovoadas.”, o verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em:

(A) Ao ouvir as notícias... (B) ... D. João embarcou na carruagem...

(C) ... que passara a madrugada...

(D) ... bastaram algumas semanas... (E) ... que o aguardava...

Comentário: O verbo “fazia” possui a desinência modo-temporal de segunda conjugação “-ia” e isso nos mostra o tempo pretérito imperfeito do indicativo.

O verbo “aguardava” encontra-se com a desinência modo-temporal de primeira conjugação “-va”, por isso também está no pretérito imperfeito do

indicativo. Veja os outros verbos: “ouvir” (infinitivo), “embarcou” (pretérito perfeito do indicativo), “passara” (pretérito mais-que-perfeito do indicativo),

“bastaram” (pretérito perfeito do indicativo).

Gabarito: E

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Questão 34: TRT 18ª R 2008 - Analista

É importante que você possa contar com minha amizade; confie nela, que eu

não o decepcionarei.

(A) tu possas - confies - te

(B) Vossa Excelência podeis - confiei - vos (C) tu possas - confia - te

(D) vós possais - confiem - vos (E) Sua Senhoria podeis - confiai - vos

Comentário: Para melhor visualização da questão, vamos articular a frase

com os pronomes de segunda pessoa do singular (tu) e do plural (vós) e de terceira pessoa do singular (você) e do plural (vocês). Não cabe neste

contexto o pronome “nós”. Veja também que o pronome de tratamento “Vossa Excelência” se encaixa ao pronome de terceira pessoa do singular.

Tu: É importante que tu possas contar com minha amizade; confia nela; que eu não te decepcionarei.

Você: É importante que você possa contar com minha amizade; confie nela; que eu não o decepcionarei.

Vossa Excelência: É importante que Vossa Excelência possa contar com minha amizade; confie nela; que eu não o decepcionarei.

Vós: É importante que vós possais contar com minha amizade; confiai nela; que eu não vos decepcionarei.

Vocês: É importante que vocês possam contar com minha amizade;

confiem nela; que eu não os decepcionarei.

Compare as flexões dos verbos no imperativo afirmativo com a estrutura

anteriormente colocada na teoria.

Gabarito: C

O que devo tomar nota como mais importante?

1. Saber flexionar os verbos derivados de “ter”, “ver”, “vir” e “pôr”.

2. Saber diferenciar a conjugação de “prever” (igual a “ver”), “provir” (igual a

“vir”) e “prover” (igual a “ver”, mas no pretérito perfeito do indicativo e seus tempos derivados, conjuga-se regularmente)

3. Atentar-se quanto à flexão do presente do subjuntivo, o qual é gerado a

partir da primeira pessoa do presente do indicativo. É só acompanhar a

“seta” no esquema mostrado na aula.

4. Atentar-se quanto à flexão dos tempos pretérito mais-que-perfeito do indicativo, pretérito imperfeito do subjuntivo e futuro do subjuntivo. Todos eles

são gerados a partir da segunda pessoa do pretérito perfeito do indicativo.

Grande abraço!!! Professor Terror

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Lista de questões

Questão 1: CMSP 2014 Procurador Legislativo

Todas as formas verbais estão corretamente empregadas, grafadas e

flexionadas na frase:

(A) O autor do texto parece considerar que já está para se proscrever a

validade do livro convencional. (B) Um direito que não se pustula, como o da alfabetização, é um direito que

se fragiliza. (C) Foi grande sua emoção quando, alfabetizado, sentiu-se capaz de

destrinçar o sentido de um texto. (D) O prazer da leitura é um direito que poucos assessam nos países mais

pobres. (E) Eles se absteram de votar porque achavam que encontrariam dificuldade

na leitura das instruções.

Questão 2: SEFAZ SP 2014 Agente fiscal de Rendas

Talvez seja exagero prever uma "Primavera Europeia" em países como Espanha, Grécia e Portugal, caso ali persistam os atuais índices de

desemprego. É inegável, entretanto, que pouco se tem feito para dissipar tamanho surto de aflições.

Julgue a afirmativa com (C) como correta e (E) como errada

Considerado o trecho acima transcrito, é correto afirmar que o verbo "prever" está empregado em conformidade com o padrão culto escrito, como o está o

verbo "rever" na frase "A diretoria espera que o departamento revê a prestação de contas apresentada ontem".

Questão 3: SEFAZ SP 2014 Agente fiscal de Rendas

Pois aquilo que a escrita torna presente para o leitor as pinturas tornam

presente para os iletrados, para aqueles que só percebem visualmente, porque nas imagens os ignorantes veem a história que devem seguir, e

aqueles que não conhecem o alfabeto descobrem que podem, de certa maneira, ler.

Julgue a afirmativa com (C) como correta e (E) como errada

Tomado o padrão culto escrito como referência, é correto afirmar a palavra veem (linha 3) está corretamente grafada, assim como o está a palavra

destacada em "Os muros retêm a água da chuva".

Questão 4: SPPREV 2012 Analista em Gestão Previdenciária

Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas em:

(A) Certamente muitas das dúvidas que acabaram por colocar em xeque a

objetividade científica proviram do convívio mais intenso de alguns cientistas com a arte.

(B) Grandes cientistas foram os que sempre obstaram a que prevalecessem os preconceitos subjacentes a procedimentos científicos supostamente

imparciais.

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(C) O artista que se dispor a conhecer um pouco mais da ciência poderá

também ver surgir os reflexos positivos desse conhecimento nas obras

que vier a criar. (D) No dia em que revermos nossos conceitos sobre a arte e a ciência, bem

como melhor compreendermos as suas afinidades, nós só teremos a ganhar.

(E) Quantas vezes já não se deteram os cientistas na discussão sobre a parcela de objetividade que realmente caberia atribuir aos métodos

científicos?

Questão 5: TCE AM 2012 Analista de Controle Externo

Está correta a flexão de todas as formas verbais em:

(A) Se não deterem a escalada da censura moralista, os Estados Unidos tornar-se-ão um país cada vez mais problemático em sua falsa ortodoxia

de valores. (B) Quando todos convirmos em que é necessária uma linha divisória entre a

moral pública e a privada, nossos valores terão maior legitimidade.

(C) Toda promessa hipócrita que advir de uma falsa moralidade deverá ser denunciada pelos eleitores, para que se eleve o nível das campanhas

eleitorais. (D) Os candidatos sempre se entreteram com os números das campanhas,

sem atinar com a qualidade das teses e a possibilidade de cumprimento das promessas.

(E) Quando revirmos os valores morais que sempre costumamos defender, dar-nos-emos conta de quantos deles não deveriam merecer nosso

crédito.

Questão 6: Assembleia Legislativa 2010 - Agente

Os verbos grifados estão corretamente flexionados na frase:

(A) Após a catástrofe climática que se abateu sobre a região, os responsáveis propuseram a liberação dos recursos necessários para sua reconstrução.

(B) Em vários países, autoridades se disporam a elaborar projetos que

prevessem a exploração sustentável do meio ambiente. (C) Os consumidores se absteram de comprar produtos de empresas que não

consideram a sustentabilidade do planeta. (D) A constatação de que a vida humana estaria comprometida deteu a

exploração descontrolada daquela área de mata nativa. (E) Com a alteração climática sobreviu o excesso de chuvas que destruiu

cidades inteiras com os alagamentos.

Questão 7: TRE SE - 2007 - Técnico

O verbo corretamente flexionado está grifado na frase:

(A) Proporam-se medidas de caráter emergencial para controle das emissões de gases poluentes na atmosfera.

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(B) Medidas de controle da poluição atmosférica foram tomadas pelos

especialistas, para satisfazerem exigências legais.

(C) Diante do rompimento da tubulação de esgotos, as autoridades preveram um surto de moléstias infecciosas na região.

(D) A chuva excessiva fez transbordar o córrego, de onde adviram inundações e mortes com o alagamento da área urbana.

(E) Especialistas ateram-se à observação de certos fenômenos climáticos para chegar à iminência de catástrofes em algumas regiões do planeta.

Questão 8: Assembleia Legislativa 2010 - Agente

Estão corretos o emprego e a forma dos verbos na frase:

(A) Ainda que retêssemos apenas lembranças felizes, as más lembranças não

tardariam a incorrer em nossa consciência. (B) Se a adolescência nos provisse apenas de momentos felizes, a ninguém

conviria esperar pelos bons momentos da velhice. (C) Se a um velho só lhe aprouver o lamento pelo tempo que já passou,

caber-lhe-á algo melhor que o temor do futuro?

(D) Costuma ser repelido o adulto experiente que intervir na conduta de um jovem desorientado para tentar ratificar o rumo de sua vida.

(E) Sempre conviu ao homem primitivo orientar-se pela sabedoria dos anciãos, ao passo que hoje poucos idosos conseguem fazer-se ouvido.

Questão 9: TRT 13ªR - 2005 Analista

Está correta a flexão de todas as formas verbais na frase:

(A) Giscard contrapôs às falas de Mitterrand a impressão de que este se pronunciava como se detera o monopólio do coração.

(B) A mãe interviu na discussão, alegando que seu filho era alérgico a pêlos de animais – razão pela qual se indispusera com a dona do cachorrinho.

(C) O autor afirma que sempre se comprazeu em participar de reuniões em que todos envidam esforços na busca de soluções conciliatórias.

(D) Se condissessem com a verdadeira prática democrática, as campanhas eleitorais não dariam lugar ao discurso que inclui arrogância na

argumentação. (E) Caso Mitterrand contesse o ímpeto de sua fala, não houvera de

argumentar com tamanha simplificação e tão visível autoritarismo.

Questão 10: TRT 11ªR - 2005 Analista

Estão corretos o emprego e a forma dos verbos na frase:

(A) Ainda que retêssemos apenas lembranças felizes, as más lembranças não

tardariam a incorrer em nossa consciência. (B) Se a adolescência nos provisse apenas de momentos felizes, a ninguém

conviria esperar pelos bons momentos da velhice. (C) Se a um velho só lhe aprouver o lamento pelo tempo que já passou,

caber-lhe-á algo melhor que o temor do futuro?

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(D) Costuma ser repelido o adulto experiente que intervir na conduta de um

jovem desorientado para tentar ratificar o rumo de sua vida.

(E) Sempre conviu ao homem primitivo orientar-se pela sabedoria dos anciãos, ao passo que hoje poucos idosos conseguem fazer-se ouvido.

Questão 11: TJ PI 2010 Analista

Todos os verbos estão corretamente flexionados na frase:

(A) Aqueles que preveram dificuldades trazidas pela globalização devem reconhecer que ela trouxe também alguns benefícios.

(B) Alguns especialistas crêm na redução dos bolsões de pobreza no país, pois boa parte da população brasileira obteu mais renda.

(C) Pesquisas feitas sobre a distribuição de renda indicam ter havido redução das desigualdades, fato que constitui motivo de comemoração.

(D) O governo de muitos países interviu na economia para controlar os maus resultados trazidos ao comércio pela crise mundial.

(E) Para que se mantessem os níveis sustentáveis de consumo, seria preciso garantir renda suficiente às famílias de classe média.

Questão 12: TRF 5ª R 2012 Técnico Judiciário

Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas em:

(A) Enquanto não se disporem a considerar o cordel sem preconceitos, as

pessoas não serão capazes de fruir dessas criações poéticas tão originais. (B) Ainda que nem sempre detenha o mesmo status atribuído à arte erudita,

o cordel vem sendo estudado hoje nas melhores universidades do país. (C) Rodolfo Coelho Cavalcante deve ter percebido que a situação dos

cordelistas não mudaria a não ser que eles mesmos requizessem o respeito que faziam por merecer.

(D) Se não proveem do preconceito, a desvalorização e a pouca visibilidade dessa arte popular tão rica só pode ser resultado do puro e simples

desconhecimento. (E) Rodolfo Coelho Cavalcante entreveu que os problemas dos cordelistas

estavam diretamente ligados à falta de representatividade.

Questão 13: TJ RJ 2012 Técnico de Atividade Judiciária

Está adequada a flexão de todos os verbos da frase:

(A) É possível que ele requera imediatamente sua aposentadoria; otimista, espera que o pedido não lhe seja denegado.

(B) O autor estaria disposto a trabalhar no que lhe conviesse, depois de aposentado, para assim imunizar-se contra os males do ócio.

(C) Se o autor manter com disciplina o cômputo diário do que resta para aposentar-se, fará contas pelos próximos seis meses e 28 dias.

(D) Se nos propormos a trabalhar depois de aposentados, evitaremos os males que costumam acometer os ociosos.

(E) Os que haverem de se aposentar proximamente serão submissos a uma averiguação, a fim de serem saldadas as dívidas pendentes.

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Questão 14: TST 2012 Analista Judiciário – Área Administrativa

A flexão de todas as formas verbais está plenamente adequada na frase:

(A) Os que virem a desrespeitar quem não tem fé deverão merecer o repúdio público de todos os homens de bem.

(B) Deixar de professar uma fé não constitue delito algum, ao contrário do que julgam os fanáticos de sempre.

(C) Ninguém quererá condenar um ateu que se imbui do valor da ética e da moral no convívio com seus semelhantes.

(D) Se não nos dispormos a praticar a tolerância, que razão teremos para nos vangloriarmos de nossa fé religiosa?

(E) Quem requiser respeito para a fé que professa deve dispor-se a respeitar quem não adotou uma religião.

Questão 15: TRF 2ªR 2012 Analista Judiciário – Área Administrativa

O emprego, a grafia e a flexão dos verbos estão corretos em:

(A) A revalorização e a nova proeminência de Paraty não prescindiram e não

requiseram mais do que o esquecimento e a passagem do tempo. (B) Quando se imaginou que Paraty havia sido para sempre renegada a um

segundo plano, eis que ela imerge do esquecimento, em 1974. (C) A cada novo ciclo econômico retificava-se a importância estratégica de

Paraty, até que, a partir de 1855, sobreviram longos anos de esquecimento.

(D) A Casa Azul envidará todos os esforços, refreando as ações predatórias, para que a cidade não sucumba aos atropelos do turismo selvagem.

(E) Paraty imbuiu da sorte e do destino os meios para que obtesse, agora em definitivo, o prestígio de um polo turístico de inegável valor histórico.

Questão 16: Polícia Civil MA - 2006 - Agente

O verbo corretamente flexionado está grifado na frase:

(A) As tropas americanas não conteram os ataques da população enfurecida à

Biblioteca Nacional. (B) Saqueadores de museus contrabandeiam obras de raro valor arqueológico

no mercado internacional. (C) Nazistas se proporam a destruir, em enormes fogueiras, livros

considerados perigosos na Alemanha. (D) O problema que sobreviu à invasão americana no Iraque foi a destruição

de peças arqueológicas raríssimas. (E) Os invasores do Iraque não antevieram as funestas consequências dos

saques, como o contrabando de obras valiosas.

Questão 17: TRT 2ªR 2008 Analista

Todas as formas verbais estão corretamente empregadas e flexionadas na

frase:

(A) Não há nada que impela mais ao registro confessional da linguagem do

que uma vocação poética essencialmente lírica.

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(B) O juiz disse ao amigo que lhe convira frequentar as duas linguagens, a

poética e a jurídica.

(C) Constatou que nos poemas não se vislumbrava qualquer marca que adviesse da formação profissional do amigo.

(D) O juiz lembrou ao amigo que o ofício de poeta não destitue de objetividade o ofício de julgar.

(E) Nem bem se detera na leitura dos poemas do amigo e já percebera que se tratava de uma linguagem muito depurada.

Questão 18: TRT 9ª R – 2013 – Analista Judiciário

A frase em que todos os verbos estão corretamente flexionados é:

(A) Quem se dispor a ler a obra seminal de Hobsbawm sobre as revoluções do final do século XVIII à primeira metade do XIX jamais protestará

contra o tempo gasto e o esforço despendido. (B) As reflexões sobre a Revolução Francesa de 1789 requerem muito

cuidado para que não se perca de vista a complexidade que as afirmações categóricas tendem a desconsiderar.

(C) Os revolucionários de 1789 talvez não prevessem, ou sequer imaginassem, o impacto que o movimento iniciado na França teria na

história de praticamente toda a humanidade. (D) Se as pessoas não se desfazerem da imagem que cultivam de Napoleão,

nunca deixarão de acreditar que o talento pessoal é o principal ou mesmo o único requisito para a obtenção do sucesso.

(E) Quando se pensa na história universal, nada parece tão disseminado no

imaginário popular, sobretudo no ocidente, do que as imagens que adviram da Revolução Francesa de 1789.

Questão 19: BB 2012 Engenheiro de Segurança

Façamo-nos videntes: olhemos devagar para a cor das paredes.

A frase acima permanecerá correta caso se substituam as formas sublinhadas

por:

(A) Faça-se vidente - olha (B) Faz-te vidente - olha

(C) Fazei-vos videntes - olheis (D) Façam-se videntes - olhai

(E) Faça-te vidente - olhes

Questão 20: DNOCS 2010 Superior

É preciso corrigir uma forma verbal flexionada na frase:

(A) O e-mail interveio de tal forma em nossa vida que ninguém imagina viver

sem se valer dele a todo momento. (B) Se uma mensagem eletrônica contiver algum vírus, o usuário incauto será

prejudicado, ao abri-la.

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(C) Caso não nos disponhamos a receber todo e qualquer e-mail, será preciso

que nos munamos de algum filtro oferecido pela Internet.

(D) Se uma mensagem provier de um desconhecido, será preciso submetê-la a um antivírus específico.

(E) Ele se precaveio e instalou em seu computador um poderoso antivírus, para evitar que algum e-mail o contaminasse.

Questão 21: TCE PB - 2006 Assistente Jurídico

Está correta a flexão de todas as formas verbais da frase:

(A) Conviu ao comitê do Nobel que se premiasse o escritor turco. (B) Muito do que advir de uma premiação do Nobel obterá imediato sentido

político. (C) É preciso que se abula a pena de morte, que se pune de outra forma.

(D) Os turcos reaverão sua auto-estima quando convierem em apurar todos os fatos.

(E) Enquanto um povo não reaver sua dignidade, prosseguirá refém de seu passado.

Questão 22: SEFAZ SP 2014 Agente fiscal de Rendas

Acerca de verbos encontrados no texto é correto afirmar, tomando como parâmetro o padrão culto escrito:

(A) "prever" − está adequadamente empregado na frase "Quando os analistas preverem baixa dos juros, os empréstimos aumentarão".

(B) "atribuir" − está corretamente grafado na frase "Ela sempre atribuia ao auxiliar os equívocos nos documentos".

(C) "afligir" − a única forma de particípio aceitável é "aflito", pois "afligido" é forma incorreta.

(D) "submeter" − tem duplo particípio. (E) "abater" − está adequadamente empregado na frase "Se eles

abativessem pelo menos 10% do valor total, eu pagaria à vista".

Questão 23: MPE SE 2010 Superior

Está apropriado o emprego e correta a flexão de todos os verbos na frase:

(A) Tínhamos ganho vários presentes, e eu já tinha eleito o meu favorito: um belo helicóptero, que deporam junto à árvore de Natal.

(B) O helicóptero alçava o ar pela força dos meus braços, sem que intervisse qualquer tipo de dispositivo eletrônico.

(C) Seria preciso que eu retivesse o helicóptero em sua caixa, para que ninguém viesse a suspeitar do que lhe ocorrera.

(D) Meu irmão refreiou por um momento sua curiosidade, ao passo que eu, como não detesse a curiosidade, passei a abrir os presentes.

(E) Meus pais se manteram para todo o sempre à margem do que ocorrera com meu helicóptero e do pequeno ardil que lhes impigira.

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Questão 24: TJ PE 2007 Analista

Estão adequados o emprego e a flexão de todas formas verbais na frase:

(A) Se as pesquisas bem realizadas sempre intervissem no comportamento das pessoas, o estudo ao qual se aplicou Johnson teria algum efeito sobre

o público. (B) Imergem da pesquisa de Johnson alguns dados reveladores quanto à ação

da TV sobre nós, mas é possível que outros fatores hajam de modo determinante sobre o nosso comportamento.

(C) Quem revir as várias pesquisas sobre a relação entre TV e comportamento haverá de se deparar com resultados que talvez

constituam motivo para algum alarme. (D) Jamais conviu às emissoras de TV divulgar essas pesquisas, que quase

sempre as encriminam como responsáveis pela multiplicação da violência

social. (E) Se as violências que provêem do hábito de assistir à TV se saneiassem

por conta de alguma regulamentação governamental, seria o caso de pedir providências às autoridades.

Questão 25: TRT 9ªR - 2010 Analista

Estão corretamente empregadas e flexionadas todas as formas verbais da

frase:

(A) Se não intervirmos no mundo em que vivemos, para garantir seu

equilíbrio, talvez nem mesmo Deus se interesse por nos favorecer. (B) Se a religião não se dispor a refazer os cálculos, o número de 7.000 anos

que ela impele ao mundo parecerá cada vez mais absurdo. (C) Se os crentes requisessem e obtivessem a presença de Deus como prova

de sua existência, os cientistas passariam a examiná-lo.

(D) Mesmo que todos os religiosos conviessem quanto à existência de um único Deus, ainda assim pouco teria este a inspirar os cientistas.

(E) Mesmo que todos os cientistas fossem agnósticos, e se detessem no caminho exclusivo da ciência, a dúvida acabaria por assaltar alguns.

Questão 26: Bahia Gás - 2010 Analista

Está correta a flexão verbal, bem como adequada a correlação entre os

tempos e os modos na frase:

(A) Zeus teria irritado-se com a ousadia de Prometeu e o havia condenado a estar acorrentado ao monte Cáucaso.

(B) Seu sofrimento teria durado várias eras, até que Hércules intercedera, compadecido que ficou.

(C) O sofrimento de Prometeu duraria várias eras ainda, não viesse Hércules a abater a águia e livrá-lo do suplício.

(D) Irritado com a ousadia que Prometeu cometesse, Zeus o teria condenado e acorrentado ao monte Cáucaso.

(E) Prometeu haveria de sofrer por várias eras, quando Hércules o livrara do suplício, e abateu a águia.

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Questão 27: TCE MG - 2007 Superior

Todos os verbos estão corretamente empregados e flexionados na frase:

(A) Se eu voltar à mesma escola e os alunos proporem as mesmas perguntas,

os debates não deixarão de ter o mesmo calor da primeira vez. (B) Se o autor do texto não retesse o mesmo entusiasmo de menino pelas

perguntas, não haveria todo aquele magnetismo durante o colóquio. (C) Ao autor aprouve suspender a palestra convencional e deter-se nas

perguntas fundamentais que as crianças lhe propuseram. (D) Imergia das questões formuladas aquela vitalidade própria das crianças

que não se resiguinam à passividade diante dos mistérios do mundo.

(E) Seria interessante que os cientistas convissem em que é fundamental não perder o contato com a curiosidade que se constitue ainda na infância.

Questão 28: TRT 24ªR - 2006 Analista

Está correta a flexão de todas as formas verbais na frase:

(A) Ao longo do tempo, os corruptos nem sempre se desaviram com as

instituições; pelo contrário, muitos souberam usá-las em benefício próprio.

(B) Em respeito à ética, se os interesses particulares se contrapuserem aos públicos, devem prevalecer estes, e não aqueles.

(C) Caso não detêssemos boa parte dos nossos ímpetos destrutivos, nenhuma sociedade conheceria um momento sequer de estabilização.

(D) Quando os estados nacionais não intervêem nas instituições corrompidas, a ordem social tende a fragilizar-se cada vez mais.

(E) Se tivessem prevalecido as boas causas pelas quais nossos antepassados

haveram de lutar, estaríamos hoje numa sociedade mais justa.

Questão 29: TRF 1ªR - 2006 Analista

Estão corretos o emprego e a flexão dos verbos na frase:

(A) A polêmica que o editorial tinha aceso entre os latino-americanos também acerrou os ânimos de intelectuais progressistas europeus.

(B) Atitudes colonialistas costumam insulflar ressentimentos entre os povos que buscam imergir de suas fundas penúrias.

(C) A revista The Lancer descriminou os cubanos, tratando-os como bem lhe aprouveu.

(D) Se os cubanos interviessem em outros países do modo como já intervieram as grandes potências, seriam duramente rechaçados.

(E) Que ninguém se surprenda se os cubanos recomporem seu estilo de vida, após uma eventual ruptura política.

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Questão 30: TRF 3ªR - 2007 Analista

Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas no contexto da

seguinte frase:

(A) Se não nos entretermos com as ficções de nossas telas, dizem algumas

pessoas, com que se preencherá nosso tempo ocioso? (B) Quando finalmente convirmos em que os sonhos são estimulantes e

necessários, a eles recorreremos para combater nosso excessivo pragmatismo.

(C) Já que aos adolescentes de ontem aprouve cultivar tantos sonhos, por que os de hoje terão abdicado do direito a todos os devaneios?

(D) Se as ficções não nos provissem de tantas imagens e informações,

teríamos mais tempo para criar nossas próprias fantasias. (E) As sucessivas gerações já muito se contradizeram, por força da

diversidade de seus sonhos, ao passo que a de hoje parece ter renunciado a todos eles.

Questão 31: TRT 9ª R – 2013 – Técnico Judiciário – Área Administrativa

esta vida é uma viagem / pena eu estar / só de passagem

O segmento em destaque nos versos acima transcritos equivale a: que eu

(A) estivera.

(B) esteja. (C) estaria.

(D) estivesse. (E) estava.

Questão 32: TJ PI Analista 2010

Enquanto isso, Karzai falava que os serviços de inteligência...

A frase cujo verbo está flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado

acima é:

(A) Não sabia o coronel Vician que, imediatamente, Stada...

(B) Durante oito dias, os funcionários da Emergency ficaram incomunicáveis. (C) O flagrante preparado consistiu numa blitz em sala da administração...

(D) O móvel dessa urdidura remonta a março de 2007... (E) A ligação completou-se com um soldado britânico...

Questão 33: TRE RN 2011 Técnico

Na frase “... como fazia em noites de trovoadas.”, o verbo flexionado nos

mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em:

(A) Ao ouvir as notícias...

(B) ... D. João embarcou na carruagem... (C) ... que passara a madrugada...

(D) ... bastaram algumas semanas...

(E) ... que o aguardava...

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Questão 34: TRT 18ª R 2008 - Analista

É importante que você possa contar com minha amizade; confie nela, que eu não o decepcionarei.

(A) tu possas - confies - te (B) Vossa Excelência podeis - confiei - vos

(C) tu possas - confia - te (D) vós possais - confiem - vos

(E) Sua Senhoria podeis - confiai - vos

GABARITO

1 C 2 E 3 C 4 B 5 E 6 A 7 B 8 C 9 D 10 C

11 C 12 B 13 B 14 C 15 D 16 B 17 C 18 B 19 B 20 E

21 D 22 D 23 C 24 C 25 D 26 C 27 C 28 B 29 D 30 C

31 B 32 A 33 E 34 C