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  UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA APS   A TIVID ADE PRÁTICA SUPERVISIONADA São José do Rio Preto 2015 UNIP

Aps 7º Semestre MASP

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Aplicação de MASP

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  • UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA

    APS ATIVIDADE PRTICA SUPERVISIONADA

    So Jos do Rio Preto

    2015

    UNIP

  • UNIP Universidade Paulista

    ICET Instituto de Cincias Exatas e Tecnologia

    APLICAO DO MASP

    APS Atividade Prtica Supervisionada para aproveitamento no curso de Engenharia Mecnica - Turma EM7Q28. Luis Eduardo Batista RA: B358JB-3 Joo Vitor F. Ocamoto RA: B382AE-0 Ighor Busnardo Colombo RA: B23310-9 Marcio Henrique L. Donega RA: B39631-8 Giovani H. Poiatti Bertelli RA: B347JE-6

  • LISTA DE TABELAS E GRFICOS Tabela 1 Indisponibilidade de Mquinas Pg. 4

    Tabela 2 Motivos de Indisponibilidade Pg. 5

    Grfico 1 Motivos de Indisponibilidade Pg. 5

    Diagrama 1 Diagrama Ishikawa 1 Pg. 6

    Tabela 3 Matriz GUT Pg. 7

    Tabela 4 Plano de Ao 5W e 2H Pg. 8

    Tabela 5 Tabela Densidade de Cargas Pg. 9

    Tabela 6 Tabela Motivos Baixa Densidade de Carga Pg. 9

    Grfico 2 Densidade Mdia de Carga Pg. 10

    Diagrama 2 Diagrama Ishikawa 2 Pg. 10

    Tabela 7 Tabela de Analise Porque Porque Pg. 11

    Tabela 8 Plano de Ao 5W e 2H Pg. 12

  • SUMRIO

    Introduo --------------------------------------------------------------------------------- Pg. 3

    Objetivo ------------------------------------------------------------------------------------ Pg. 3

    Justificativa -------------------------------------------------------------------------------- Pg. 3

    Identificao do Problema 1----------------------------------------------------------- Pg. 4

    Anlise 1 ----------------------------------------------------------------------------------- Pg. 5

    Plano de Ao 1 ------------------------------------------------------------------------- Pg. 6

    Identificao do Problema 2 ---------------------------------------------------------- Pg. 9

    Anlise 2 ---------------------------------------------------------------------------------- Pg. 10

    Plano de Ao 2 ------------------------------------------------------------------------ Pg. 12

    Bibliografia ------------------------------------------------------------------------------- Pg. 13

  • 3

    INTRODUO

    MASP

    O MASP uma metodologia bastante simples e prtica que propicia a

    utilizao das ferramentas da qualidade de forma lgica e ordenada, facilitando

    a anlise de problemas, resultados indesejveis, determinao de suas causas

    razes e elaborao de planos de ao para a eliminao destas. Auxilia na

    melhoria das diretrizes de controle do processo, sendo definidas no

    planejamento: as metas e as aes necessrias para se obter o alcance

    desejado.

    Esta metodologia utiliza oito etapas (identificao do problema, observao,

    anlise, plano de ao, verificao, padronizao e concluso).

    FERRAMENTAS DA QUALIDADE

    As ferramentas da qualidade so um conjunto de ferramentas estatsticas de

    uso universal para melhoria da qualidade de produtos, servios e processos.

    So consideradas as sete ferramentas da qualidade: Diagrama de Pareto,

    Diagrama de causa e efeito, Histograma, Folha de verificao, Diagrama de

    disperso, Fluxograma e Carta de controle.

    OBJETIVO

    Abordagem de problemas reais das empresas em que atuamos atravs da

    Metodologia de Anlise e Soluo de Problemas (MASP), e aplicao das

    ferramentas da qualidade para suas solues.

    JUSTIFICATIVA

    Nos dias atuais as empresas buscam cada vez mais pela melhoria contnua de

    seus processos e produtos, os motivos que levam a essa busca so: agregar

    valor, consolidao da marca, sobrevivncia, reduo de custos operacionais e

    etc.

  • 4

    Para chegarem aos padres de desejam s empresas necessitam de mtodos

    e ferramentas, e a essas damos o nome de ferramentas da qualidade.

    Identificao do problema 1

    O problema estudado ser a indisponibilidade de mquinas colhedora de cana-

    de-acar modelo John Deere 3520, problema este que gera grandes prejuzos

    s empresas, pois se uma mquina deixa de produzir, a matria prima no

    chega indstria, que por sua vez no fabrica o acar ou o etanol.

    Na empresa estudada, aps anlise de dados fornecidos pela prpria empresa,

    observou-se que entre os meses de Maio a Novembro de 2014, todas as

    colhedoras ultrapassam a meta de indisponibilidade que de 10%. Observou-

    se tambm que houve um aumento significativo do ndice de indisponibilidade

    em relao ao mesmo perodo do ano de 2013 conforme a tabela.

    Perodo Mai

    %

    Jul

    %

    Ago

    %

    Set

    %

    Out

    %

    Nov

    %

    Total 2013

    %

    Total 2014

    %

    Meta

    %

    Frota 701025 19 26 66 47 0 0 19 26 10

    Frota 701026 27 14 19 35 18 65 21 30 10

    Frota 701027 13 47 57 07 22 03 18 24 10

    Frota 701028 24 97 16 09 04 57 26 35 10

    Frota 701029 06 73 81 66 38 31 36 49 10

    Frota 701030 22 19 68 23 91 79 29 50 10

    Frota 701031 43 27 27 31 52 03 25 31 10

    Frota 701032 12 23 43 29 63 09 18 30 10

    Mdia 21 41 47 31 36 31 24 34,5 10

    Aps a identificao do problema, surgiu-se a necessidade de levantar suas

    caractersticas especficas a fim de aumentar o conhecimento sobre o mesmo.

    Este levantamento foi feito atravs da manipulao dos dados coletados na

    empresa, dando assim uma viso mais ampla do problema em questo.

  • 5

    Causas Total Mai/Nov 2014 % Total em Horas

    Manuteno 72 622,08

    Logistica 17 146,88

    Operacional 4 34,56

    Ferramentaria 4 34,56

    Outros 3 25,92

    Total 100 864,00

    As informaes da tabela acima foram passadas para o Grfico de Pareto com

    intuito de se fazer uma anlise mais detalhada.

    Aps anlise do grfico de Pareto, observou-se a existncia de duas causas

    que tm os maiores ndices de indisponibilidade (Manuteno e Logstica).

    Porm, neste estudo, tratou-se apenas da Manuteno, por representar 72%

    dos problemas relacionados indisponibilidade.

    Anlise

    Diante de todos os dados levantados, fez-se necessrio uma reunio em

    grupo. A reunio teve como foco a anlise dos problemas e apresentao dos

    fatos conhecidos. Para tal anlise foram utilizadas as ferramentas da qualidade

    Brainstorming, Brainwriting e Diagrama de Ishikawa.

  • 6

    Plano de Ao

    Aps a identificao das causas fundamentais do problema, atravs do

    Brainstorming, Brainwriting e Ishikawa, um plano de ao foi estabelecido a fim

    de bloquear as causas fundamentais. Antes disso, a matriz GUT foi necessria

    para tratar os problemas com o objetivo de prioriz-los, levando em conta a

    gravidade, a urgncia e a tendncia de cada problema.

  • 7

    Para cada uma das solues priorizadas na matriz GUT, a equipe estabeleceu

    as possveis metas de melhoria a serem alcanadas. O estabelecimento

    dessas metas importante para conseguirmos visualizar qual o nvel de

    melhoria poder ser incorporado ao processo.

  • 8

  • 9

    Identificao do problema 2

    Dentro do mesmo contexto do problema 1, visando a melhoria contnua e a

    reduo dos custo operacionais, o problema identificado a baixa densidade

    (peso) das cargas das carretas canavieiras que fazem o transporte da cana-de-

    acar da lavoura at a unidade industrial.

    Problema este que faz com que a empresa utilize mais veculos no transporte

    do que realmente ela necessitaria se as viagens destes veculos fossem melhor

    aproveitadas, pois com a o aumento da densidade consequentemente

    reduzem-se as viagens, e com isso reduz o consumo de diesel, pneus,

    desgaste e custos de manuteno.

    Para o estudo do caso utilizou-se os dados da tabela abaixo.

    Aps a identificao do problema, surgiu-se a necessidade de levantar suas

    caractersticas especficas a fim de aumentar o conhecimento sobre o mesmo.

    Este levantamento foi feito atravs da manipulao dos dados coletados na

    empresa, dando assim uma viso mais ampla do problema em questo.

    Causas Descrio

    Manuteno Canavial em final de vida. Logstica Carga perdida no transporte

    Operacional Falta de treinamento, Desateno nas tarefas. Outros Diversos

    DENSIDADE DE CARGAS

    FRENTES DENSIDADE DE CARGA

    SAFRA 2012 SAFRA 2013 SAFRA 2014 Ganho TC/Carga Qtde. Cargas Ganho TC

    F-271 24,62 27,05 29,04 0,33 14.600 4.818,00

    F-272 25,11 26,87 28,23 1,14 14.600 16.644,00

    F-273 24,88 26,32 29,05 0,32 14.600 4.672,00

    F-274 25,72 27,77 29,16 0,21 14.600 3.066,00

    F-275 24,65 26,87 28,44 0,93 14.600 13.578,00

    F-276 24,94 26,55 29,37 0,00 14.600 0,00

    F-277 25,70 28,08 1,29 14.600 18.834,00

    F-278 28,52 0,85 14.600 12.410,00

    Mdia 24,46 26,89 28,74 74.022,00

  • 10

    As informaes da tabela acima foram passadas para o Grfico de Pareto com

    intuito de se fazer uma anlise mais detalhada das informaes.

    Anlise

    Diante de todos os dados levantados, fez-se necessrio uma reunio em

    grupo. A reunio teve como foco a anlise dos problemas e apresentao dos

    fatos conhecidos. Para tal anlise foram utilizadas as ferramentas da qualidade

    Porque Porque, Brainstorming, Brainwriting e Diagrama de Ishikawa.

    29

    ,04

    28

    ,23

    29

    ,05

    29

    ,16

    28

    ,44

    29

    ,37

    28

    ,08

    28

    ,52

    28

    ,74

    0,00

    5,00

    10,00

    15,00

    20,00

    25,00

    30,00

    35,00

    F-271 F-272 F-273 F-274 F-275 F-276 F-277 F-278 Mdia

    TC/CARGA Densidade Mdia na Safra 2014

    Falta

    comprometimento

    Falta de padro

    Layout inadequado

    Desmotivao do funcionrio

    Mquinas antigas

    Falta manuteno

    Falta

    treinamento

    Desateno

    no trabalho

    Cana de reforma

    Cana no desenvolveu

    Baixa

    Densidade

    Mo de

    Obra

    Medida

    Matria

    Prima

    Meio

    Ambiente Mquina

    Mtodo

  • 11

    TABELA DE ANLISE PORQUE PORQUE

    Data da Anlise: 25/01/2011

    Grupo: Densidade de Carga

    Observaes:

    Frente: F 27-6

    Local: SETOR AGRCOLA

    Fenmeno: Baixa Densidade de Carga, durante a safra, na Frente 27-6, sendo

    que depende da equipe da frente de colheita causando ineficincia da Agrcola, e baixando a moagem da

    Industria.

    (F) Falso, a hiptese no se confirmou. (V) Verdadeiro, a hiptese foi confirmada e a anlise ter prosseguimento.

    1 Round 2 Round 3 Round 4 Round 5 Round IDIAS DE

    MELHORIAS

    A Por que (Fenmeno)?

    Porque a cana de baixa

    produo?

    Por que ocorre reas de provveis

    reforma? No Ha Cana de baixa produo V

    rea de provveis reforma. V Fim do ciclo V

    B

    Por que o

    terreno esta com excesso de ervas

    daninhas?

    Por que no houve um controle eficaz?

    Terreno com excesso de ervas daninhas.

    V No houve um controle eficaz V houve falha na aplicao do herbicida F

    C

    Por que ocorreu o alto pisoteio no corte anterior?

    Porque trabalhou com terreno mido?

    Melhorar o planejamento na poca chuvosa.

    Alto pisoteio

    no corte anterior V

    Porque trabalhou

    com terreno mido. V

    Trabalho com o terreno mido devido

    a necessidade de manter a moagem na usina.

    V

    D

    Por que

    ocorre o excesso de palha?

    Por que no trabalhou com

    cortador de ponteiro ligado?

    Porque ocorreu problemas mecnicos?

    Por que ocorre excesso de vibrao? Adicionar a limpeza

    do tambor do

    triturador no check lits

    Cana com excesso de palha V

    Por que no trabalhou com cortador de ponteiro ligado.

    V Problemas mecnicos V Excesso de vibrao V Sujeira no centro do tambor do triturador V

    E

    Por que ocorre

    vazamentos, e quebra de facas? Conscientizao do operador, e um

    monitoramento dos encarregados na

    operao.

    Vazamentos, e quebra de facas V

    Ocorre vazamentos e quebras de facas devido falhas de operao.

    V

    F Inspeo de rea, e

    uma orientao junto aos

    operadores.

    ACIDENTES V

    G

  • 12

    Plano de Ao

    Aps a identificao das causas fundamentais do problema, atravs do

    Brainstorming, Brainwriting e Ishikawa, um plano de ao foi estabelecido a fim

    de bloquear as causas fundamentais, para tal utilizamos o 5w 2h.

    Which

    (Qual)

    What

    (O que)

    Where

    (Onde)

    Who

    (Quem)

    How

    (Como)

    How

    Much

    (Custo)

    When

    (Quando)

    Safra

    2014

    (Ms)

    M1

    Melhorar o

    planejamento

    na poca

    chuvosa

    Na Frente

    27-6

    Natalino /

    Degrande/

    Joo de

    Lima

    Verificao de

    rea

    R$

    0,00 Jan

    M2

    Adicionar a

    Limpeza do

    Tambor do

    Triturador no

    Check LIst.

    Na

    Colhedora

    701.182

    Ilton

    Incluso no

    Check List 250

    horas

    R$

    0,00 Mai

    M3

    Conscientizao

    do operador e

    um

    monitoramento

    dos

    encarregados

    na operao

    Sala de

    Reunio

    da Oficina

    Mecnica

    Erlon /

    Paulo

    Sergio

    Elaborar um

    termo de

    responsabilidade

    e

    conscientizao

    para os

    operadores

    R$

    0,00 Abr

    M4

    Melhorar o

    treinamento

    operacional

    junto aos

    operadores

    Sala de

    Reunio

    da Oficina

    Mecnica

    Fabiana /

    Paulo

    Sergio /

    Erlon

    Atravs de

    Treinamento

    R$

    0,00 Abr

  • 13

    BIBLIOGRAFIA

    SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administrao da Produo. 2

    ed. So Paulo: Atlas,2007.

    OLIVEIRA, Otvio J. (org.). Gesto da Qualidade: Tpicos Avanados. So

    Paulo: Pioneira, 2004.