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DESTAQUES: Revisão do POOC Pág..... 02 Problemas na requalificação da EN 125 Pág..... 04 Rendas sociais causam polémica em Faro Pág..... 06 PCP preocupado com situação no Algarve Pág..... 14 Torneio de Golf ajuda SPEM Pág..... 21 Festival volta a ser sucesso Pág..... 24 ANDALUCÍA ....P.22/23 Em algarvepress.net um zapping pelo Algarve Hangares com fé no futuro Várias gerações do Núcleo histórico da Ria Formosa mostram dedicação às suas raízes Ricardo Mestre levado em ombros na chegada à Tavira. PÁG.3, 12, 13, 16 e 17 PÁG.19 8 anos depois um português (algarvio) veste de amarelo

Algarve Press Agosto 17

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Algarve Press Agosto 17

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DESTAQUES:

Revisão do POOCPág..... 02

Problemas na requalificação da EN 125

Pág..... 04

Rendas sociais causam polémica em Faro

Pág..... 06

PCP preocupado com situação no Algarve

Pág..... 14

Torneio de Golf ajuda SPEM

Pág..... 21

Festival volta a ser sucesso

Pág..... 24

ANDALUCÍA ....P.22/23

Em algarvepress.netum zapping pelo Algarve

Hangares com fé no futuro

Várias gerações do Núcleo histórico da Ria Formosa mostram

dedicação às suas raízes

Ricardo Mestre levado em ombros na chegada à Tavira.

PÁG.3, 12, 13, 16 e 17

PÁG.19

8 anos depois um português (algarvio) veste de amarelo

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No âmbito da 2ª fase da Empreitada Parques, Novos Acessos Viários, Curbsides e Reordenamento Paisagís-tico, a partir do dia 05 de Agosto entrou em funcio-namento no Aeroporto de Faro uma reconfiguração da circulação rodoviária e um novo sistema de Gestão de Parques.

Daqui, decorrem alterações funcionais com impacto nas áreas de parqueamento e de espera dos Táxis, nos per-cursos pedonais de acesso aos parques de estaciona-mento, na localização da pa-ragem de autocarros EVA e nas áreas de estacionamento dos veículos de emergência da PSP e do SEF.

A alteração dos percursos pedonais de acesso aos parques ficará apoiada com respectiva sinalética para minimização de qualquer impacto funcional.

A ARH do Algarve abriu esta semana o concurso pú-blico para elaborar a Revisão do Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Odeceixe / Vilamoura, cujas propostas deverão ser entre-gues até ao próximo dia 27 de Setembro.

Destinado à selecção da equipa de planeamento e projecto que irá executar aquele instrumento de ges-tão, este concurso vai ao encontro do estipulado nos POOC Sines/Burgau e Bur-gau/Vilamoura, ambos os documentos publicados em 1999, que previam a sua re-

- Área de parqueamento e espera de Táxis que passa a estar localizada à entrada do parque 6 – BUS

- O local de recolha de passageiros, avança no sentido Este, passando a localizar-se no limite nascente da Aerogare. A registar ainda, que nesta área a circulação rodoviária passará a fazer-se de poente para nascente.

- A paragem de Autocarros EVA avança 75 mts para Nascente.

- A área de estacionamento das viaturas de emergência da PSP e SEF passa a localizar--se a no topo Nascente da Aerogare.

visão após um mínimo de 10 anos de vigência.

O novo Plano consubstan-ciará ainda a junção de toda a zona costeira que integra a ARH do Algarve entre Ode-ceixe e Vilamoura num único instrumento de gestão terri-torial, em vez dos dois actu-almente existentes.

Neste processo de revisão serão tidas em conta as apre-ciações feitas quer regio-nalmente, quer em termos nacionais, sobre a primeira geração dos POOC, actuali-zando o quadro de ordena-mento da faixa costeira no barlavento algarvio.

No que respeita ao sotavento algarvio, o POOC Vilamou-ra/Vila Real de Stº António,

publicado em 2005, só deve-rá ser revisto após 2015.

www.algarvepress.net – diário online 2ª quinzena de Julho de 2011

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Aeroporto de Faro: 2ª Fase da Empreitada

Revisão do POOC entre Odeceixe e Vilamoura

REGIONAL

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Estão a completar-se dois anos que foi inaugurado o abastecimento de água e tratamento de águas resi-duais para servir os núcleos populacionais da Culatra e do Farol, sendo que também o núcleo histórico e pisca-tório dos Hangares recebeu uma bica pública. Estamos a falar de uma população residente de cerca de 1000 pessoas nos três núcleos ha-bitacionais.

Na ocasião, autarcas da Câ-mara Municipal de Faro e as restantes entidades presen-tes na cerimónia congratula-ram-se com a conclusão da obra, um imperativo de jus-tiça e civilização finalmente concretizado, salientou en-tão a autarquia farense.

Aliás, foi então, como con-tinua a ser bom, tal como aconteceu nas festas dos Hangares, na passada se-gunda-feira (ver reportagem nas páginas da presente edi-ção), continuar a ouvir o edil Macário Correia garantir o seu compromisso de tudo fazer para que estas popu-lações possam viver com a dignidade e o respeito que lhes é devido, assumindo como prioridade a preserva-ção dos modos de vida des-tas comunidades e dando--lhes condições para que se desenvolvam e fortaleçam.

O autarca continua com o

pensamento nos núcleos dos Hangares e Farol, onde, na sua maioria, passa o cabo de energia eléctrica e os tu-bos de água e esgotos de-baixo dos pés das pessoas

mas sem ligação às respecti-vas habitações.

Porquê, fundamentalis-mos… baseados em quê, nomeadamente na zona mais larga do cordão dunar que é os Hangares?

Recordo que a conclusão da empreitada ma Culatra e no Farol corresponde à execução de uma solução provisória, orçada em 1.5 milhões de euros, porque o projecto original, que previa a concretização de uma Per-

furação Horizontal Dirigida (PHD), fracassou, tendo a Águas do Algarve, S.A. sus-pendido o procedimento e tomado posse administrati-va da empreitada.

Mas também se sabe que, no final, o projecto original, que ascende a 5.8 milhões de euros, for concluído, será removida a tubagem instala-da provisoriamente, sem, no entanto, haver lugar a qual-quer quebra no fornecimen-to de água. A intervenção em causa envolve no total um investimento de 7.3 milhões de euros.

Por tudo isto, como é possí-vel gastarem-se oito milhões de euros e não ficarem todos os núcleos ligados à água potável, quem assumirá as responsabilidades se houver um problema de saúde pú-blica?

Uma obra imprescindível para as populações ilhéus, que se têm batido durante décadas a fio para que um direito básico de dignidade humana lhes seja reconheci-do e concedido.

As entidades responsáveis,

especialmente as políticas, só têm de fazer a vontade ás populações e tratarem, como há anos aconteceu com Olhão e a sua Ilha da Armona, da Concessão das ilhas de Faro à sua autarquia.

Aí sim, dependendo somen-te daqueles que elegemos periodicamente, aproveitan-do as palavras de Macário Correia, vamos, definitiva-mente, dar um passo gigan-tesco no bem-estar e quali-dade de vida das populações de todos os núcleos habita-cionais das ilhas de Faro.

Ficamos à espera que as pa-lavras do edil Macário Cor-reia passem, na íntegra, aos actos e que leve por diante o seu compromisso de tudo fazer para que estas popula-ções da Ilha de Santa Maria (Culatra, Hangares e Farol) possam viver com a digni-dade e o respeito que lhes é devido, assumindo como prioridade a preservação dos modos de vida destas comu-nidades e dando-lhes condi-ções para que se desenvol-vam e fortaleçam.

2ª quinzena de Julho de 2011 diário online – www.algarvepress.net

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À BabujaPARA QUANDO A

CONCESSÃO PARA AS ILHAS DE FARO?

REGIONAL

Ilhéu mostrou ás entidades que nos núcleos habitacionais da Ria Formosa, como nos Hangares, também vivem e trabalham portugueses

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Em causa está o troço 3 do projecto de execução das obras, entre Boliqueime e as Quatro Estradas, prevendo--se 6 alargamentos, 3 trata-mentos urbanos e a constru-ção de 9 rotundas.

Participaram também nes-ta reunião o vice-presidente da autarquia louletana, José Graça, e os presidentes das Juntas de Freguesia de Bo-liqueime, Rui Mogo, de S. Sebastião, Horácio Piedade, e de Quarteira, José Coelho Mendes, tendo sido transmi-tidas aos presentes as mais recentes informações sobre as intenções do consórcio concessionário da requalifi-cação da EN 125.

Mendes Bota foi chamado pelos cidadãos a intervir, dado o seu conhecimento do assunto em causa, pois resi-de muito próximo da área do conflito, que levou ainda esta semana a um corte da estrada com grande impacto na opinião pública.

O deputado do PSD ape-lou à calma e à serenidade, e sugeriu que os cidadãos auto-mobilizados se orga-nizassem, escolhendo uma comissão de representantes para os diálogos que é neces-sário empreender, e promo-

vendo um abaixo-assinado bem estruturado, identifi-cando todas as situações e as pessoas por elas afecta-das, seja na habitação, seja nas actividades económicas. Mendes Bota afirmou: “Este é o tempo certo para se tentar, pela via do diálo-go, minimizar os prejuízos, e rectificar o projecto de forma a poder conjugar a melhoria desta infra-estru-tura rodoviária, com a via-bilidade económica e social, de quem aqui trabalha e de

quem aqui vive.

Não é aceitável que se queira enxertar à força uma quase auto-estrada com separador central, quatro faixas de ro-dagem, passeios, ciclovias, estacionamentos e arbori-zação, no meio de um teci-do urbano historicamente consolidado. Para que ser-virão os passeios e as vias de serviço, se os comércios forem à falência ou os mora-dores ficarem com a estrada rente às portas? Se o Estado quer uma auto-estrada, que

a construa noutro lado

Tenho dificuldade em com-preender porque razão, em tais situações de apertado espaço, se querem construir passeios pedonais com 2,5 m de largura de cada lado, quando a lei apenas obriga a 1,5m. Se o objectivo é fazer um separador central, para evitar viragens à esquerda, receio bastante, sobretudo pelas pessoas idosas que, deslocando-se de autocarro, sendo a paragem de um dos lados da EN 125, e habitando do lado contrário, como vão fazer para atravessar? Terão que caminhar até à próxima rotunda e voltar para trás? Poderemos estar a falar de mais de um quilómetro!” E acrescentou: “A democra-cia deve radicar na transpa-rência dos actos da admi-nistração pública. Daí que é importante que este ante--projecto de execução seja exposto nas Juntas de Fre-guesia abrangidas, para que os cidadãos possam identi-ficar as situações que lhes interessam.

Irei interpelar oficialmente o Governo, chamar a atenção para este problema, e para que se evitem factos con-sumados, sem diálogo, ou nas costas dos interessados e das autarquias. Logo que se tenha feito o inventário das situações conflituais, solicitarei uma reunião com a Estradas de Portugal S.A., para que, em diálogo, com equilíbrio e bom senso, se possa encontrar a melhor solução para todas as partes. E todos em conjunto, cida-dãos, autarquias, deputado, temos que estar unidos e atentos. Não nos podemos fiar de que o Estado não tem dinheiro e que a obra não vai avançar. Esta concessão não depende do Estado para ser financiada, e as obras são mesmo para avançar!”

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Mendes Bota reuniu com moradores

O deputado Mendes Bota reuniu, no início do mês, com cerca de uma centena de moradores e empresários de unidades comerciais confinan-tes com a EN 125, que se prevê venham a ser seriamente afectados pelo desenvolvimento do projecto de requalificação desta via.

TURISMO

Mendes Bota conversou com populares e juntou à mesa presidentes de várias Juntas de Freguesia do Concelho de Loulé

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A Sociedade Ponto Verde retomou mais de 290 mil toneladas nos primeiros seis meses do ano. O vidro, jun-tamente com os plásticos, foram dos materiais que mais cresceram neste perí-odo.

Nos primeiros seis meses de 2011, foram recolhidas e enviadas para reciclagem 290.613 toneladas de resí-duos de embalagens (RE). O crescimento da recolha do vidro foi o que mais se des-tacou no primeiro semestre deste ano, com este material a registar um aumento de 15% face a igual período do ano passado, atingindo per-to de 100 mil toneladas

«À semelhança de anos an-teriores, os resultados vêm comprovar que os portu-gueses estão cada vez mais sensibilizados para a impor-tância da reciclagem, contri-buindo para dar um destino adequado aos resíduos de embalagens produzidos

Estamos empenhados em garantir a consolidação dos resultados já alcançados, estando grande parte dos nossos esforços concentra-dos no material vidro, para que este supere o desafio de cumprir a sua meta especí-fica de 60%», afirma Luís Veiga Martins, director-geral da Sociedade Ponto Verde (SPV), entidade gestora res-ponsável em Portugal pela gestão deste tipo de resídu-os.

Comparativamente com 2010, registou-se um cresci-mento de 5,2% de embala-gens recolhidas em relação ao período homólogo do ano anterior.

Com este resultado, a Socie-dade Ponto Verde mantém assim, no ano em que cele-bra o seu 15º aniversário, a tendência ascendente de re-colha dos resíduos de emba-lagem desde o início da sua actividade, apesar da actual conjuntura económica.

Numa escala de 0 a 10, 3,30 é a nota média que os portugueses atribuem à si-tuação económica de Portu-gal, o que revela uma fraca confiança no mercado para resolver a crise actual. A nota é ainda mais baixa em indivíduos entre os 55 e os 65 anos, que atribuem ape-nas 2,94.

Nenhum dos inquiridos atri-buiu notas de 9 a 10 e apenas 4% atribuiu notas entre 7 e 8. São dados resultantes de um inquérito realizado pelo O b s e r va d o r Cetelem no fi-nal do mês de Junho, após as eleições, com o intui-to de perce-ber quais as t e n d ê n c i a s e comporta-mentos de consumo dos por t ugueses para os próxi-mos meses.

Da popula-ção analisada os mais opti-mistas são os jovens entre os 18 e os 24 anos, cuja nota média ron-da os 3,74 e apenas 5% atri-buem uma nota entre 0 e 1. Os indivíduos entre os 35 e os 44 também se destacam mas pela negativa, pois cer-ca de 20% atribui uma nota entre 0 e 1.

Os mais “desmotivados” são mesmo os indivíduos entre 55 e os 65 anos, não só pela nota média de 2,94, mas também pelo facto de ape-nas 1% atribuir uma nota entre 7 e 8.

A análise do Observador Ce-telem mostra ainda, como era expectável, que o estado da moral é mais baixo en-tre as classes C2 e D do que nas classes AB e C1 (nota de 3,24 e 3,31, respectivamen-te). «2011 está a ser um ano particularmente difícil para Portugal.

Os consecutivos Programas de Estabilidade e Cresci-mento, a queda do Gover-

no, a vinda da Troika, junta-mente com o aumento ge-neralizado do desemprego, a crise da dí-vida do Esta-do, as tensões sobre o poder de compra, perspect ivas e conóm i c a s incerta, são motivos de i n qu i e t a ção para os con-sumidores e que justifi-cam esta nota negativa e a desconf iança nos mercados por t ugueses para superar a crise», afir-ma Conceição

Caldeira Silva, responsável pelo Observador Cetelem em Portugal.

Esta análise foi realizada em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um in-quérito quantitativo, a 600 indivíduos de Portugal Con-tinental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 27 a 29 Junho.

O erro máximo é de +0,4 para um intervalo de con-fiança de 95%.

2ª quinzena de Julho de 2011 diário online – www.algarvepress.net

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TURISMO

“Os mais optimistas são os jovens entre os 18 e os 24 anos, cuja nota média ronda os 3,74 e apenas 5% atribuem uma nota

entre 0 e 1.Os indivíduos

entre os 35 e os 44 também se

destacam mas pela negativa, cerca de 20% atribui uma nota entre 0 e 1

Portugueses já separaram mais de 290 mil toneladas

Nota negativa à situação actual

CUIDADO COM A EXPOSIÇÃO

SOLAR

O CANCRO DA PELE É UMA

REALIDADE

Page 6: Algarve Press Agosto 17

A Câmara Municipal, atra-vés de nota de imprensa, que transcrevemos na ínte-gra, anuncia que “vai efec-tuar uma actualização nas rendas sociais de forma a tornar mais justa a compar-ticipação dos beneficiários deste apoio.

Esta actualização está de-finida no Regulamento de Acesso e Gestão do Parque Habitacional do Município, aprovado em Assembleia Municipal a 22 de Junho de 2010 e resulta da aplicação das regras do Regime da Renda Apoiada aos fogos de habitação social e muni-cipais.

Este processo foi precedido de uma exaustiva interacção entre os serviços de acção social da autarquia e os bene-ficiários deste apoio a quem foi solicitado a actualização dos seus dados referentes aos rendimentos e compo-

sição do agregado familiar. Este processo tornou-se indispensável face ao pa-norama que se tem vindo a observar: A Câmara Munici-

Para comemorar a passa-gem dos oitenta anos de idade, ocorrido no passado dia 28 de Julho, um grupo de paroquianos, organizou, no passado domingo, num hotel da cidade, um almoço em que estiveram presentes duzentas pessoas, porque não havia lugar para mais.

Um grupo de jovens, convi-dou o maestro para dirigir o extinto Coro Gregoria-no formado pelo reveren-do David Sequeira, assim como o Coral Nova Espe-rança, também já extinto. Apesar de não haver os ne-cessários ensaios a actua-ção foi bastante aplaudida.

Luís Horta, leu o vasto cur-riculum do aniversariante, entregando depois o es-crito para sua recordação. O Presidente da Câmara Mu-nicipal de Tavira, Jorge Bo-telho deu os parabéns em nome do Município e lançou um repto: – Para o ano, na sexta-feira Santa, contamos com o Coro Gregoriano na Procissão.

O Reverendo Sequeira refe-riu-nos que uma das aspira-ções de Cristo foi a unidade, para que todos estejam em paz. “Esta comunidade de fiéis, aos quais pertencemos, encontra-se muito dividida. Penso que uma das piores crises da Igreja é a divisão,

às vezes em pequenos nú-cleos. Quando o Bispo, D. Manuel Madureira Dias, me convidou a tomar conta de Santa Maria era para acabar com aquela rivalidade entre Santiago e Santa Maria.

Criou-se a comunidade de Tavira que se mantém e que no futuro será realmente a que nos levará à unidade, embora seja difícil”.

Geraldo de Jesus

pal tem 371 inquilinos sendo que em dois bairros não são cobradas rendas. É ainda de referir que, dos que pagam, 110 têm rendas inferiores a

10 euros e 70 destes pagam menos de 5 euros/mês.

A autarquia identificou 21 inquilinos seus que têm pa-trimónio imóvel (7 destes com edifícios em seu nome) e 18 recusam-se a fornecer a informação solicitada para a actualização dos processos.

Devemos acrescentar ainda que 39 tem as rendas em atraso., sendo que a média das mesmas ronda os 48 eu-ros.

Ora, face a este cenário e considerando os tempos di-fíceis em que vivemos, esta actualização é inadiável por uma questão de justiça para com os mais desfavorecidos e para com os restantes mu-nícipes do concelho.

Igual atitude tem vindo a ser tomada por inúmeros mu-nicípios. Apoio social mas com justiça e rigor”, conclui o documento autárquico.

www.algarvepress.net – diário online 2ª quinzena de Julho de 2011

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Faro com atualização nas rendas sociais

Paroquianos homenagearam padre David Sequeira

REGIONAL

Autarquia farense quer pôr ordem na casa e um dos alvos é as rendas sociais e as situações consideradas abusivas.

Page 7: Algarve Press Agosto 17

As praias de Santo António (Vila Real de Santo António), Monte Gordo, Lota e Manta Rota, receberam não só a dis-tinção de praia com bandei-ra azul, assim como de praias acessíveis a todos os cidadãos com mobilidade reduzida.

A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António continua, assim, a desenvolver o Projecto “Lazer e Tempos Livres para Ci-dadãos com Mobilidade Redu-zida – Uma Praia para Todos”, visando harmonizar diversas iniciativas locais já empreen-didas para tornar acessíveis as praias às pessoas com mobi-lidade condicionada, criando uma resposta social, de utili-zação temporária, fornecendo conforto para pessoas com mo-bilidade reduzida, fomentando o convívio e proporcionalmente a animação cultural e a ocupa-ção do tempo livre.

O projecto tem como principais objectivos permitir uma aces-sibilidade para todos, e integra por exemplo, equipamentos anfíbios, que possibilitam a in-clusão de indivíduos com mo-bilidade reduzida, permitindo--lhes usufruir de um banho de mar e/ou um passeio à beira mar, em condições de absoluta segurança, envolvendo pessoas com mobilidade condicionada

na vida social e facultando-lhes a possibilidade de passar um período de tempo agradável na praia.

Nas quatro praias acessíveis do concelho os utilizadores pode-rão encontrar serviços de apoio (toldos, estacionamento orde-nado e reservado, rampas de

acesso e passadeiras até à zona de toldos); instalações sanitá-rias para o cidadão portador de mobilidade condicionada, em adequadas condições de higie-ne e de funcionalidade; vigilân-cia durante a permanência do utente no projecto (presença de nadadores salvadores com for-mação específica e existência

de postos de primeiros socor-ros). Nas referidas praias terão ainda à disposição equipamen-tos para facilitar o acesso aos banhos, os Tiralós (Amphy Bug-gies), podendo também realizar um pequeno passeio, quando possível, pela baixa-mar. Este equipamento é manuseado por monitores especializados.

Os dias maiores e o tempo quente fazem, desta época do ano, uma altura em que as ac-tividades ao ar livre se tornam mais apetecíveis. Para quem sofre de Eczema Atópico pode ser, também, um momento marcado pela exacerbação dos sintomas.

A melhoria do estado do tem-po, favorável à floração de mui-tas espécies de plantas, faz com que a atmosfera fique carrega-

da de pólen, um factor desenca-deante da doen-ça.

“Não há dados concretos, mas calcula-se que o Eczema Ató-pico afecta cerca de 30% das crianças e 10% dos adultos, que sofrem períodos de intensa inflamação alternados com mo-mentos de remissão. Em Portu-

gal, esta al-tura está id ent if i cada com período de exacerba-ção por ex-celência para muitos doen-tes.

Nesta época do ano, a atmos-fera está mais saturada de pó-lenes, fortes agentes alergéni-cos, conhecidos por afectar os

doentes atópicos”, explica o Dr. Luiz Leite, Dermatologista e Director Clínico da Clínica La-ser de Belém.

Outros factores podem contri-buir para a intensificação dos sintomas: o aumento da tempe-ratura favorece actividades de lazer no exterior e a transpira-ção pode ser um desencadean-te importante, a par da perma-nência prolongada na água, que ajuda a secar e pele.

Entre os sinais de alerta estão comichão, inflamação, pele ás-pera e seca.

2ª quinzena de Julho de 2011 diário online – www.algarvepress.net

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“Praia acessível, Praia para todos”

Praia agrava eczema atópico

Até ao dia 30 de Agosto, as praias do Concelho de Vila Real de Santo António (VRSA), galardoadas com a Bandeira Azul, acolhem o projecto “Lazer e Tempos Livres para Cidadãos com Mobilidade Reduzida – Praia Acessível, Uma Praia para Todos”.

REGIONAL

Page 8: Algarve Press Agosto 17

A iniciativa “download@LOTA” partiu de Marisa Baptista, Nuno Barreiras, Hugo Santos e Luís Borges que, com o apoio da Câmara Municipal de Portimão, se reuniram informalmente em torno da vontade comum de dinamizar a cultura da cida-de, unindo as suas experien-cias em variadas áreas.

Criar um espaço dinâmico com programação dedicada à música e às artes visuais nas suas variadas formas, aberto a todos, promovendo a participação e a troca de ideias entre artistas e popu-lação, são propósitos des-

te projecto, que visa ainda reforçar a identidade local, mostrando que Portimão é uma cidade com grande po-tencial criativo.

Desde finais de Julho e até aos primeiros dias de Setembro, as actividades propostas procuram aliar o lazer à troca e interacção en-tre os artistas, e destes com Portimão, procurando enrai-zar um movimento positivo de produção e exposição que junte todos os interessa-dos em torno da música e de outras expressões artísticas, ou só pelo simples prazer de verem e ouvirem.

O afundamento de quatro antigos navios de guerra da Armada Portuguesa vai ori-ginar num futuro próximo o Ocean Revival, núcleo mu-seológico subaquático que ficará situado a três milhas da costa de Portimão e a 30 metros de profundidade, numa área validada pelas autoridades ambientais.

Para o efeito, foi assinado no dia 5 de Agosto, entre a Ma-rinha Portuguesa e a Câma-ra Municipal de Portimão, o termo de transferência e de aceitação das embarcações

a desactivar e que são o na-vio oceanográfico “Almeida Carvalho”, a fragata “Her-menegildo Capelo”, a corve-ta “Oliveira do Carmo” e o navio-patrulha “Zambeze”.

Estes navios constituirão roteiros subaquáticos aces-síveis a qualquer mergulha-dor, tendo o projecto mere-cido a aprovação de diversas entidades com competências na matéria, nomeadamente o Ministério da Defesa.

O próximo passo será dado em Setembro com a limpe-za e preparação do primeiro

navio (“Zambeze”), cujos trabalhos decorrerão nos estaleiros de Portimão, en-volvendo mão-de-obra local.

Para o presidente da Câmara de Portimão, Manuel da Luz, “o mar é um recurso central de grande importância para o município e o Ocean Revi-

val faz todo o sentido”, uma vez que, além de criar “um espaço museológico origi-nal”, o projecto permitirá “reforçar o ecossistema, pois os navios a afundar funcio-narão como recifes artificiais num fundo de areia, o que possibilitará o aumento da biodiversidade na zona”.

www.algarvepress.net – diário online 2ª quinzena de Julho de 2011

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“download@LOTA” estimula criatividade dos jovens

Portimão aposta no mergulho

REGIONAL

Até ao início de Setembro, a antiga Lota de Portimão recebe o projecto “download@LOTA”, que pretende ser uma plataforma de reunião e exposição das comunidades criativas da região, aproveitando o espaço daquele emblemático edifício, situado na zona ribeirinha da cidade e vocacionado para os jovens.

O autarca Manuel da Luz com as outras entidades envolvidas.

Page 9: Algarve Press Agosto 17

A recente divulgação dos Resultados Preliminares do XV Recenseamento Geral da População e do V Recense-amento Geral da Habitação (www.ine.pt, 30 de Junho de 2011) permite uma primeira análise das grandes dinâmi-cas ocorridas na Região do Algarve na primeira década do séc. XXI, em termos de população residente, famí-lias e parque habitacional.

O Observatório das Dinâ-mica Regionais, entendeu realizar uma análise sintéti-ca dos primeiros dados que apresentamos em anexo.

Em termos muito gerais, poder-se-á verificar que, nos últimos 10 anos houve as al-terações descritas no quadro abaixo.

• O Algarve foi a região do país com o maior crescimento populacional. A população residente passou de 395.218 para 450.484 habitantes, o que corresponde a um aumento de 14%, isto é, cerca de 55.250 indivíduos. Refira-se ainda a região Algarvia contribui para 28% do crescimento total do país (1,9%);

• A Região tem o concelho com o maior decréscimo populacional entre os 308 municípios nacionais – Alcoutim, com uma perda de população de 23,2% – e três dos cinco concelhos com maiores crescimentos populacionais no País: Albufeira, Portimão e Lagos (28,9%, 24,5% e 21,1%, respectivamente);

• Poder-se-á com alguma segurança perspectivar que, dado o crescimento do número de alojamentos ter sido substancialmente superior ao do número de famílias (36,9% contra 24,8%), o alojamento de uso sazonal ou secundário na região do Algarve (já muito próximo dos 40% do total de alojamentos em 2001), deverá já atingir, ou mesmo ultrapassar, 50% do total de alojamentos da Região;

• A dinâmica da procura continuou a ser muito mais acentuada no litoral do que no interior;

• As freguesias do “arco do Barrocal” beneficiaram da capacidade de atracção da Região, mostrando uma dinâmica significativa entre os momentos censitários; • Acentuaram-se algumas dinâmicas de declínio populacional nas freguesias da serra e do Nordeste;

• A dinâmica do alojamento superou largamente a dinâmica populacional, indiciando a manutenção de um modelo territorial e socioeconómico centrado na imobiliária com usos sazonais;

• A continuada tendência de diminuição do nº de indivíduos por famílias, confirma uma alteração nas estruturas familiares, a contemplar nas análises socioeconómicas e nos planos de intervenção social;

2ª quinzena de Julho de 2011 diário online – www.algarvepress.net

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REGIONAL

Algarve é região do país que mais cresce

Page 10: Algarve Press Agosto 17

Perseguindo o intento de promover e divulgar o que o Algarve tem de melhor, a convite da Cofradia do Se-reníssimo Albariño, a Con-fraria dos Gastrónomos do Algarve levou a Cambados, Galiza, uma comitiva che-fiada pelo Grão-Mestre José Manuel Alves, para “sela-rem o hermanamiento” dos vinhos do Algarve com os vinhos Albariños.

O acto foi realizado no Pazo do Torrado, na presença do delegado da Xunta da Ga-liza, Xosé Manuel Cores Touris e do alcalde de Cam-bados Luís Aragunde, bem como representantes de outras Confrarias. Os repre-sentantes das duas Confra-rias, verteram os dois vinhos num decanter e encheram de novo as garrafas, que foram seladas e entregues a cada um.

No dia seguinte, no Capítu-lo da Cofradia do Serenís-simo Albariño, a Confraria algarvia foi distinguida com o grau de “Albariñenses de Honor”, entregue pelo Pre-sidente da Xunta da Galiza,

Dom Alberto Núñez Feijóo.

A Confraria levou na baga-gem, figos, amêndoas, com-potas, licores, trinta doces regionais e conventuais e

vinhos brancos Cabrita (que serviram também para o hermanamiento), considera-do por todos, de excelência.

A notável doçaria regional e conventual, desconheci-

dos da maioria dos presen-tes, e que marcaram toda a diferença, principalmente o Bolo da Confraria, do recei-tuário Cisterciense algarvio,

bolo que traduz a riqueza da doçaria conventual, feito à base de ovos, amêndoa e gila e que a Confraria recu-perou.

A Confraria dos Gastróno-

mos do Algarve, vai recupe-rando e divulgando receitas que permitam fazer uma re-construção histórica da do-çaria conventual algarvia dos nossos antepassados, pre-tendendo mostrar os doces em que as freiras de clausura eram exímias executantes.

A Confraria dos Gastróno-mos do Algarve, na sereni-dade dos passos que a fa-zem crescer, aproveitou para proceder a uma saudável confraternização entre con-frades e convidados, permu-tando saberes e experiências e para convidar os presentes a visitarem o Algarve a 4, 5 e 6 de Novembro, aquando do IX Congresso Europeu de Confrarias Vínicas e Gastro-nómicas.

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“Hermanamiento” de vinhosREGIONAL

Confraria dos Gastrónomos do Algarve “sela hermanamiento” dos vinhos Albariños da Galiza, com vinhos do Algarve.

“A notável doçaria regional

e conventual, desconhecidas da maioria presente, fizeram toda a

diferença,

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Além da UAlg, integram este projecto a Universida-de de Oviedo (Espanha), que coordena, o Instituto Politécnico de Santarém e a Universidade da Helsínquia (Finlândia). Este Mestrado é o primeiro na Europa a ofe-recer um Diploma conjunto em Enfermagem Avançada e terá 25 vagas.

Para esta candidatura, a União Europeia avaliou 177 propostas, tendo sido aprovadas 30. O EMECC Nursing integra os 10 no-vos programas designa-dos para financiamento. Os Mestrados Erasmus Mundus são cursos integra-

A cerimónia, que decoreu no local, assinalou a conclusão formal da empreitada, que decorreu na sequência de um procedimento contratual elaborado pela ARH do Al-garve, que representou um investimento de aproxima-damente 177 mil euros.

A nova ponte tem um úni-co pórtico com dois apoios encastrados nas bases, com uma altura de seis metros e um vão livre de 15 metros.

A largura total do tabuleiro

dos de alta qualidade desen-volvidos por um consórcio de, no mínimo, três univer-sidades de países europeus diferentes. Para serem se-leccionados, os programas de Mestrado devem ser «in-tegrados», aspecto que se traduz na existência de um período de estudos em, pelo menos, duas das três uni-versidades que constituem o consórcio, que culminará com a obtenção de um di-ploma conjunto, duplo ou múltiplo.

O EMECC Nursing visa pre-parar enfermeiros para agir em situações de emergência e cuidar de indivíduos em estado crítico. Este pro-

grama combina preparação teórica, metodológica e ac-tividades de investigação, comunicação e gestão de situações críticas e compo-nentes práticas com as tec-nologias mais avançadas.

Os estudantes que desejem

frequentar o EMECC Nur-sing poderão solicitar uma bolsa à União Europeia. Para os alunos provenientes de países terceiros, as bolsas oscilam entre os 16 e os 48 mil euros; para os jovens eu-ropeus, o apoio será entre os 10 e os 23 mil euros.

é de 8,5 metros, incluindo uma faixa de rodagem de 5,5 metros e dois passeios com 1,5 metros de largura.

A construção da nova infra--estrutura surgiu na sequên-cia da queda da antiga ponte agrícola, na noite de 5 para 6 de Abril de 2010, devido ao arrastamento de grandes quantidades de material só-lido em suspensão, nomea-damente canas e troncos de árvores mortas.

Aquele material flutuante

foi-se acumulando nos pi-lares centrais da ponte, o que acabou por provocar a subescavação das fundações e o consequente abatimento, seguido do colapso de toda a estrutura.

A acumulação de canas no leito da ribeira, que se es-tendia já por 450 metros, obstruía a secção de vazão existente, o que poderia condicionar o livre escoa-mento das águas no Inverno

2010/2011, pondo em risco margens, terrenos agrícolas e infra-estruturas existentes a jusante, designadamente povoações, pontes, pontões e açudes.

Antes da construção da nova estrutura, a ARH procedeu à remoção dos escombros da ponte que ruiu e do material depositado no leito, asse-gurando o transporte e en-caminhamento dos resíduos para destino adequado.

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UAlg é parceira do primeiro mestrado europeu em Enfermagem Avançada

ARH entrega ponte da Ribeira do Algibre

REGIONAL

A Escola Superior de Saúde da Universidade do Algarve é parceira no Mestrado Erasmus Mundus “Emergency and Critical Care Nursing” (EMECC Nursing).

A Administração Hidrográfica (ARH) do Algarve procedeu, no dia 8 de Agosto, à entrega proto-colar da nova ponte rodoviária sobre a ribeira do Algibre, conhecida por ponte do Parral , na freguesia de Paderne, à CM de Albufeira.

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O histórico e piscatório nú-cleo dos Hangares (hidroa-viões franceses amaravam lá na 1ª Guerra Mundial), na zona dunar mais larga da Ria Formosa – Faro, esteve este fim-de-semana em festa, mais propriamente no dia 15 de Agosto, com a tradicio-nal procissão marítima (das maiores do país no seu gé-nero) em honra de Nª Srª, do Rosário e das Dores, a que se junta o Sagrado Coração de Jesus.

Parte da procissão na Ria

A população hangarense, com de 200 habitações, não se poupa a esforços para engalanar as suas embarca-ções, de pesca e recreio, para acompanhar os três andores, transportados por barcos de pescadores, no canal da Ria Formosa que liga os Hanga-res a Faro, especialmente no emocionante encontro entre andores a meio do percurso, no local das 4 águas, frente ao núcleo do Farol do cabo de Santa Maria, que dá o nome à Ilha, composta pelos três núcleos – Culatra, Han-gares e Farol.

A procissão culminou com a tradicional cerimónia litúrgi-ca, a cargo do padre Cunha, com hangarenses e convida-dos a encherem o largo fron-teiriço à sede da Associação

de Moradores dos Hangares.

O edil de Faro, Macário Cor-reia, acompanhado do de-putado algarvio do PSD na Assembleia da República, Cristóvão Norte e diversas entidades civis e militares, participaram em mais uma manifestação de fervor e fé num futuro melhor para aquele núcleo histórico.

Gerações de hangarenses, alguns que até foram obri-gados pelo então “Estado Novo” a viver e trabalhar para a então JAPSA naquela ilha e núcleo, com autoriza-ção da então Hidráulica do Guadiana para construção de casa de família, continu-am a pugnar por condições de vida mínimas, como sa-neamento básico e ener-gia eléctrica, idênticas aos comuns dos portuguêses no restante território nacio-nal, continental ou insular, constituindo prova válida de quem diz estar de boa fé que não existem, como se fala “à boca pequena”, outras “ne-gociatas” imobiliárias liga-das ao turismo de luxo para os Hangares, a curto, médio ou longo prazo.

Macário, que já levou a água potável para os Hangares e,

com a anuência da Marinha, fez regressar as carreiras fluviais áquele núcleo his-tórico e piscatório, em de-clarações a Algarve Press, voltou a assumir o seu “em-penho” no sentido de dotar os Hangares das restantes condições de vida para a sua população. Cristóvão Nor-te, por seu turno, alinhou

pelo mesmo diapazão do autarca e, também ao nosso jornal, garantiu estar “atento à revisão do POOC – Plano de Ordenamento da Orla Costeira, entre Vilamoura e Vila Real de Stº. António, para que os Hangares não voltem a ser prejudicados”.

Manuel Luís – T e F

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REGIONAL

Vista aérea dos hangares, zona mais larga do cordão dunar da Ria Formosa

Procissão no núcleo dos Hangares, homens e mulheres da ilha, e bombei-ros da Póvoa do Varzim, carregam os três andores.

Hangares com fé na justiça divina e dos homens

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REGIONAL

Macário Correia, edil de Faro e Cristóvão Norte, deputado PSD pelo Algarve, participaram na festa

São muitos os participantes na festa religiosa dos Hangares

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“Desdobram-se os co-mentários de preocupação pela situação financeira das autarquias, por parte de vá-rios Presidentes de Câmara. Referem como causas princi-pais, a diminuição de recei-tas (IMT) e o corte nas ver-bas do Orçamento Estado. Referem ainda que o recurso ao crédito bancário se apre-senta vedado.

Não partilhamos, nem nunca partilhámos, com o discurso do despesismo autárquico e de que é no Poder Local que todos os males se encontra-ram. Mas não podemos acei-tar mistificações.

Desde 2008 que a denomi-nada crise deu expressão de si, agravando-se desde essa altura, mas a condução das prioridades municipais man-teve-se inalterada. Os níveis de endividamento foram prosseguindo.

Há muito que vimos aler-tando para a execução de obras sem qualquer critério que não fosse o Ter. Há mui-to que vimos denunciando a prática de externalizações de serviços. Há muito que denunciamos a atitude sub-missa do poder autárquico

regional face ao poder cen-tral, aceitando competên-cias (ensino, segurança das populações, etc) que devem ser do governo.

Mas mesmo antes desta si-tuação de descalabro, para onde nos conduziram os governos do PS, PSD e CDS--PP, tivemos a construção

do estádio do Algarve para onde anualmente vão mi-lhões de euros, o autódro-mo para onde vão milhões de euros e outras opções que seguiram sempre a mesma lógica – o turismo e actividades correlativas

e o total desinvestimento nas actividades produtivas e outras necessidades das populações. Os custos da água têm vindo a aumentar brutalmente, assim como os valores de outras taxas, com impactos nas popula-ções e no pequeno comér-cio. Receitas estas que, pelo que afirma Macário Correia,

serve para o autofinanci-mento municipal e o acumu-lar de dívidas às Águas do Algarve.

Com o crescente número de insolvências no comércio e com o asfixiamento dos tra-

balhadores e das populações a que está a conduzir esta política do governo PSD/CDS-PP, não se estranhará que as receitas municipais baixem ainda mais por au-mento do número dos que têm de deixar de pagar.

Assim, aquilo que se exige é uma mudança de política que em vez de carregar so-bre quem já está fortemen-te sacrificado, vá buscar dinheiro aonde ele está, no grande capital; ponha fim à introdução de portagens na Via do Infante (A22); dina-mize o investimento produ-tivo; lance programas de re-abilitação urbana geradoras de emprego; avance para a construção de obras regio-nais fundamentais como seja o novo Hospital Distri-tal; desenvolva a requalifi-cação do caminho-de-ferro e não se ponha com novas ideias megalómanas.

Eis, entre tantas outras, pro-postas que deveriam mobili-zar o poder local da região”. conclui o documento dos co-munistas algarvios.

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Da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP recebemos uma nota de imprensa, que transcrevemos na íntegra, advertindo para a “situa-ção financeira das autarquias e as populações”.

PCP Algarve preocupado com “situação financeira das autarquias e das populações”

ECONOMIA

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“Este protocolo de coo-peração visa um melhor tra-tamento da dor e alívio do sofrimento das populações de Moçambique, através da promoção das competências dos profissionais de saúde, e da melhoria dos mecanis-mos de coordenação entre os interlocutores institucio-nais e os da sociedade civil”, explica Duarte Correia, pre-sidente da APED

A formação contempla mé-dicos, enfermeiros e técni-cos de saúde dos principais hospitais, hospitais distri-tais e centros de saúde da República de Moçambique.

Duarte Correia, que esteve recentemente em missão em Moçambique comenta: “Na província de Gaza instituiu--se uma rede de prestação de cuidados ao domicílio para avaliação e tratamento da dor.

Nesta província estas for-mações têm abrangido os voluntários (activistas) das associações locais, médicos tradicionais e curandeiros, interagindo posteriormente na sua actividade diária com os médicos e enfermeiros dos centros de saúde e hos-pitais rurais e, sendo super-visionados por estes”.

E acrescenta: “Considera-mos que o acesso à saúde é um direito fundamental e universal e que é prioritário prestar uma atenção particu-lar às populações mais vul-neráveis. Por isso, no âmbito desta parceria, vários profis-sionais de saúde portugue-ses têm viajado com regula-ridade a Moçambique para acompanhar a evolução dos cuidados de saúde no terreno

e para dar formação contínua aos profissionais de saúde”.

“O impacto da dor crónica em Moçambique tem de ser avaliado em duas vertentes,

uma vez que em Maputo, na Unidade da Dor, a prevalên-cia é semelhante à de uma sociedade ocidentalizada, contrapondo com a das zo-nas rurais de Gaza e Sofala, onde a prevalência do VIH/SIDA é superior a 20 por cento, com dor neuropática terrivelmente incapacitante, constituindo nalguns locais uma verdadeira calamida-de”, refere o médico Duarte Correia.

A Unidade da Dor do Hos-pital Central de Maputo foi criada em 2007 e é a unida-de de referência nacional, constituindo um Serviço autónomo, com a missão de prestar cuidados de saú-de aos doentes portadores de dor crónica oncológica e não oncológica, referen-ciados por médicos dos di-versos serviços do Hospital Central do Maputo, das Uni-

dades Sanitárias da Cidade de Maputo e das diversas Províncias do País, aliviando a dor e outros sintomas as-sociados, de modo a atingir o melhor bem-estar possível dos doentes.

A “Douleurs Sans Fron-tières” é uma organização francesa não-governamental (ONG), com vocação huma-nitária, que intervém no tra-tamento da dor.

Fundada em 1996 por médi-cos das estruturas hospita-lares francesas, a sua missão é a de promover, incentivar e desenvolver todas as acções que tenham por objectivo o diagnóstico e o tratamento da dor nos países mais des-favorecidos.

Para mais informações con-sulte www.aped-dor.com

2ª quinzena de Julho de 2011 diário online – www.algarvepress.net

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“A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor

tem por objectivos promover o

estudo, o ensino e a divulgação

dos mecanismos fisiopatológicos,

meios de prevenção,

diagnóstico e terapêutica da dor.

ECONOMIA

A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED), em parceria com a Organização Douleurs Sans Frontières (DSF), está a promover um programa de apoio à formação teórica e prática no tratamento da dor, na República de Moçambique, colaborando com a Unidade da Dor do Hospital Central de Maputo, Unidade de Dor do Hospital Central da Beira, na província de Sofala, e com a Consulta da Dor no Hospital Provincial de Xai Xai, na província de Gaza.

Médicos portugueses ajudam em Moçambique

Duarte Correia trata a dor em Moçambique

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A partir do dia 31 de Julho, o super-ferry “Volcán de Tinamar” passou a assegu-rar a ligação marítima entre Portimão e o Funchal, o que irá suceder até final de Setembro.

Na viagem i n a u g u r a l seguiram as viaturas, os pilotos, o pessoal técnico e demais logística destinada ao Rally Vinho da Madeira.

O “Volcán de Tinamar”, per-tencente ao armador Navie-ra Armas, distingue-se do ferry “Volcán de Tijarafe”, que irá para manutenção, por factores como a moder-nidade, o conforto propor-cionado aos passageiros e as dimensões.

Entre outras características,

o navio possui 178 metros de comprimento e 30 mil toneladas de arqueação bru-ta, estando preparado para transportar 1457 passagei-

ros, mais do dobro dos que podem embarcar no ferry que será t emporar ia-mente subs-

tituído, possuindo 122 ca-marotes e uma capacidade de 2010 metros lineares para carga rodada, deslocando-se em serviço a uma velocidade média de 24,5 nós.

O reforço da aposta da companhia, sediada nas Canárias, está directamente relacionado com a crescen-te aceitação que esta linha semanal tem tido desde que foi inaugurada – há precisa-mente três anos.

Para Fundamentalismos ambientalistas

(maus em qualquer área) que continuam a influen-ciar negativamente quem tem o poder de decisão, também sobre histórico núcleo dos Hangares, levan-tando dúvidas sobre quem manda, se os eleitos pelo “Zé-pagode” ou alguns assessores, adjuntos e técni-cos colocados em locais estratégicos.

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Ligação Portimão ao Funchal reforçada PALMADAS

REGIONAL

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Alvo de três projetos, o Castelo de Alcoutim está a sofrer alterações que visam um melhor aproveitamento do espaço e maior acessibili-dade aos visitantes.

Concretizado desde o iní-cio deste ano, o projeto de construção de uma proteção nas muralhas, que custou 55.661,96 euros, tornou-as finalmente mais acessíveis

aos visitantes. A autarquia instalou nas muralhas um guarda-corpos em aço inox de cor escura. Integrada na arquitetura das muralhas, a estrutura metálica permite que os visitantes possam agora a desfrutar da paisa-gem que a altitude das mu-ralhas oferece sobre a vila alcouteneja e a sua vizinha, Sanlúcar de Guadiana.

A construção de um passa-diço no Núcleo de Arqueo-logia está agora em curso, adjudicado por 88.4638,95 euros. O passadiço será composto por uma estru-tura metálica (com poucos

elementos verticais para não interferirem na percep-ção visual do visitante) com pavimentos em vidro, que permitem uma óptima visu-alização do espaço arqueo-lógico.

O último projeto – substitui-ção da cobertura e da cozi-nha do Castelo – já foi adju-dicado, por 61.312,07 euros, e os trabalhos devem iniciar-

-se dentro de pouco tempo. A cozinha deverá ficar ape-trechada de equipamentos que se ajustem às necessida-des da Câmara Municipal de Alcoutim (eventos turísticos e culturais), valorizando a peça arqueológica (Adarve e Baluarte do Castelo). Tudo executado em madeira tra-tada.

O conjunto destas obras foi apoiado pelo Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Portugal--Espanha em 75% do seu valor e está integrado no projeto Guaditer.

Para muitos(as) hangarenses

Que, nos dias mais difíceis e perante decisões de “escuridão”, continuam a mostrar a sua força e, des-de os mais idosos aos mais jovens, a dizer NÃO!

2ª quinzena de Julho de 2011 diário online – www.algarvepress.net

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Castelo de Alcoutim mais atrativoPALMAS

REGIONAL

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A Divisão de Cultura da Câmara Municipal de Alcou-tim está a criar um Clube de adeptos dos bailes de acor-deão.

A autarquia de Alcou-tim tem es-timulado a r ea l i z a ção destes bai-les em vá-rios montes e aldeias do c o n c e l h o , por “proporcionarem sem-pre convívios sociais ativos, momentos de animação, descontração e relaxamento psicológico, assim como re-alização de exercício físico”, assegura o presidente da Câ-mara Municipal, Francisco Amaral.

De 20 de Agosto a 30 de Setembro, a Galeria de Arte da Marina de Albufeira, acolhe uma mostra de foto-grafia, da autoria de vários fotógrafos internacionais da United Photo Press.

A Exposição Internacional de Fotografia “PSR” é apre-sentada pela terceira vez em Albufeira, 30 trabalhos de fotógrafos membros da Uni-ted Photo Press em todo o mundo.

Centrada na temática da ‘Prevenção e Segurança Ro-doviária’, a mostra retrata a diversidade e as particu-

Médico e autarca, Francis-co Amaral, vê nesta inicia-tiva uma forma de quebrar o isolamento e os estados depressivos das populações

e, simulta-nea ment e, p r o m o v e r o seu bem--estar físico e psicológi-co. Recen-temente, no p r o g r a m a “Serviço de Saúde”, de

Maria Elisa, o presidente re-feriu à ex-Ministra da Saúde os benefícios desta iniciati-va, garantindo “não conhe-ço nada que faça tão bem à saúde das pessoas, saúde física, psicológica e social, como ir à horta e bailes de acordeão”.

laridades contrastantes de algumas cidades como São Paulo, Maputo, Joanesbur-go, Nova Iorque, Lisboa, Sidney, entre muitas outras.

lgumas imagens são suscetí-veis de poder chocar o pú-blico, no sentido de o sen-

sibilizar para novas atitudes rodoviárias.

Para esta exposição, os fotó-grafos agiram como antro-pólogos visuais, insistindo no registo do momento, do facto e da paisagem obser-vada. Ainda que especifica-mente subordinada ao tema da Prevenção, a mostra reve-la singulares imagens da arte fotográfica.

Numa organização da Bi-blioteca Municipal de Loulé, no próximo dia 19 de Agos-to, sexta-feira pelas 21h30, o Centro Autárquico em Quar-teira irá receber a apresen-tação do novo livro de Júlio Magalhães.

Depois do sucesso dos seus anteriores títulos, chegou em Junho às livrarias o novo romance “Por ti, Resistirei”. Esta nova obra é, segundo a sua editora (a Esfera dos Livros), “uma história de amor, de coragem e perse-verança que tem como ce-nário a terrível e sangrenta Segunda Guerra Mundial”, decorrendo a acção em várias cidades europeias.

Júlio Magalhães foi Director de Informação da TVI e au-tor de “Os Retornados – Um amor nunca se esquece”, obra de ficção onde narra uma história de amor que tem como cenário os contur-bados momentos finais de uma África portuguesa, em 15ª edição e “Um Amor em tempos de guerra”, em 10ª edição, dois best sellers com mais de 75.000 exemplares vendidos.

Publicou ainda “Memorial do FC Porto – 100 Glórias”, e, com José Carlos Castro e Marcelo Rebelo de Sousa, “Professor, Boa Noite”.

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Tradicional baile de acordeão faz nascer Clube de adeptos

United Photo Press na Galeria da Marina de Albufeira

“POR TI, RESISTIREI”

CULTURA

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Terminada a 73ª. Volta a Portugal, com Ricardo Mestre, como vencedor in-dividual e a TAVIRA/PRIO a vencer por equipas, a Câ-mara Municipal de Tavira, programou, para a Praça da República, uma recepção ca-lorosa aos atletas que trou-xeram pelo quarto ano con-secutivo, o prémio maior da velocípedes nacional.

Perante milhares de pesso-as, Ricardo Mestre agrade-ceu tão calorosa recepção e em nome da equipa “quere-mos dedicar esta vitória, ao Engº. Brito da Mana, pois certamente ficará orgulhoso por ter sido um ciclista das escolas do clube a ganhar a Volta a Portugal”.

Nelson Vitorino, agradeceu ao público dizendo “Vocês é que nos dão muita força para ano após ano, ao chegar a Tavira e ver esta moldura humana. Quero agradecer a toda a equipa que trabalhou de forma exemplar, sempre concentrada no objectivo, com a mente nas vitórias o

que foi o mais importante. Muitas pessoas pensavam que nós não estávamos na corrida, mas estávamos sim e muito atentos ao desenro-lar da corrida e quando foi o dia de nos mostrarmos,

fizemo-lo a sério e foi para ganhar”

O Director desportivo, Vidal Fitas, disse ser muito recon-fortante na chegada “sentir-mos que todos vocês estão aqui a vibrar por algo que levou cerca de um ano a pre-parar. Tivemos a felicidade das coisas nos terem corrido todas muito bem. Temos a felicidade de ter uma equipa muito boa”.

O Presidente da Direcção, Luís Constantino, referiu que a diferença da equipa em relação a outras equipa “é que estes atletas cresce-ram juntos, brincaram juntos e agora são profissionais e correm juntos. Quando um novo chega estão lá seis para o apoiar. Isto é uma gran-de família e o trabalho que eles fazem ao longo do ano, com as dificuldades que hoje existem nos clubes e, no nosso, infelizmente tam-bém existe. O que vale é que temos um grande apoio da Câmara Municipal de Tavira e da PRIO. É muito impor-tante que falemos dos nos-sos patrocinadores porque é graças a eles que estamos aqui”, Recordou a recepção em Almodôvar quando do regresso a Tavira e fez um apelo. “Façam-se sócios do Clube de Ciclismo de Tavira, porque o clube precisa de sócios”.

O Presidente do Município, Jorge Botelho: “Esta equi-pa faz parte da história da nossa terra. Ganhou outra vez a Volta a Portugal. Este ano esta equipa e esta di-

recção teve muita coragem para voltar à estrada. A certa altura as coisas não estavam a correr bem. Quero prestar uma homenagem para que toda a gente saiba. Tiveram dificuldades financeiras por-que houve dificuldades num patrocinador. Em Novembro do ano passado a Câmara Municipal de Tavira teve de dizer que apoiava e depois outros chegaram. Quero ho-menagear o Jorge Corvo - na altura o Presidente da Direc-ção - e a direcção toda teve a coragem de assumir esse papel. Além da camisola amarela do Ricardo, outra deve ser comemorada. Estes atletas foram para a estrada por amor à terra, por amor às bicicletas e por amor a Tavira, porque prescindiram de 2/3 do que ganhavam para fazer a Volta a Portugal. Isso foi correr de graça. Ga-nharam por terem força nas pernas, por terem equipa e por isso, esta equipa merece

continuar e nós estamos cá à procura de patrocinadores.

Com a Câmara Municipal de Tavira podem contar sempre, porque o ciclismo em Tavi-ra não pode morrer. Agora temos a melhor equipa das melhores que existem. Esta gente deve continuar com o nosso apoio”.

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL:1º. Ricardo Mestre, Tavira/PRIO, 42.34-442º. André Cardoso, Tavira/PRIO, a 1.313º. Rui Sousa, Barbot/Efatel, a 2.2418º. David Livramento, Tavira/PRIO, a 16.14CLASSIFICAÇÃO COLECTIVA:1º. Tavira/PRIO, 127.48.492º. Barbot/Efatel, a 9.543º. Onda/Boavista, a 17.26

Geraldo de Jesus – T e F

2ª quinzena de Julho de 2011 diário online – www.algarvepress.net

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Milhares de pessoas invadiram a Praça da República para receber, em apoteose RICARDO MESTRE e a equipa TAVIRA/PRIO

Mestre vestiu Tavira de amareloDESPORTO

Ricardo Mestre, da Tavira/Prio, como o vencedor da 73ª edição da Volta a Portugal em Bicicleta

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Integrado num Circuito de Mar de natação, que existe há 19 anos no Algarve e que é actualmente oficializado pela Federação Portuguesa de Natação, a O2 – Portimão organizou, a 20 de Agosto a 3ª Prova de Mar de Alvor.

Esta prova está repartida em duas distâncias uma de 1200

Passados quatro anos a realizar-se no Calçadão Nas-cente, o Surfóreggae Sum-mer Edition 2011, que assi-nala a sua quinta edição, vai decorrer no próximo dia 19 de Agosto, no Passeio das Dunas, junto ao Porto de Pesca de Quarteira.

O evento, que alia as ac-tividades desportivas ao melhor da música reggae, ganha este ano uma nova roupagem, criando-se no re-cinto áreas lounge e espaços de animação.

Durante o dia, as aulas de surf e outras actividades des-

Nos próximos dias 20 e 21 de Agosto realiza-se o X Torneio de Voleibol de Praia Cidade de Lagoa, na Praia Grande, em Ferragudo.

metros só para nadadores federados e outra de 800 metros para populares.

O evento conta ainda com a participação de um deficien-te físico e de um motor que são sempre um bom exem-plo.

Este torneio, à semelhança dos anos anteriores, encon-tra-se integrado no Circuito Ibérico Voley Playa – Dispu-tacion de Huelva.

portivas irão animar a festa. Em termos musicais, o Fes-tival vai contar com quatro concertos em que os rit-mos reggae e afro-beat são os principais ingredientes. Ao projecto luso-angolano Batida, o principal cabeça--de-cartaz, juntam-se os Marrokan, Sons of Re-volution e um aftershow com os Stepline Project. Marrokan.

Os bilhetes têm um custo de 6 euros (pré-comprados) e 10 euros (comprados no pró-prio dia) e entre os visitantes será sorteada uma prancha de surf.

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Prova de Mar de Alvor.

Surfóreggae Summer Edition 2011 anima passeio das dunas

Voleibol de PraiaDESPORTO

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O Internacional GT Open tem visitado o Circuito de Portimão nos últimos anos e é um dos Campeonatos de referência a nível europeu no que aos carros de Grande Turismos diz respeito

Esta época Miguel Ramos é o único representante por-tuguês e faz equipa com o italiano Raffaele Giammaria no Ferrari 458 GT da Racing Team Edil-Cris.

No Campeonato de Portu-gal de Circuitos, José Pe-dro Fontes/Miguel Barbosa no Mercedes SLS lideram a tabela classificativa porém com apenas um ponto de vantagem sobre César Cam-paniço/Ni Amorim no Audi R8 LMS.

Vai ser interessante de assis-tir a este duelo e ver quem sairá do Algarve no coman-do do Campeonato.

Ainda como corridas de apoio, o AIA recebe o Super Copa SEAT Leon e o Open Europeu de F3.

Um fim-de-semana repleto

de corridas e muita anima-ção em pista e no paddock.

Os bilhetes já se encontram à venda na loja do AIA e em www.autodromodoalgarve.com.

fanáticos do rallye

A Delegação Distrital de Faro da SPEM – Socieda-de Portuguesa de Esclerose Múltipla, vai realizar o 4º Torneio de Golfe, com almo-ço incluído, no dia 18 de Se-tembro, evento que contará com a colaboração do Cam-po de Golf do Gramacho do Pestana Golf & Resorts (Car-voeiro, Algarve).

A Esclerose Múltipla é uma doença crónica do Sistema

Nervoso Central, com iní-cio na adolescência tardia / jovem adulto (20-40 anos), progredindo geralmente por surtos, onde a sua evolução caracteriza-se essencialmen-te por grandes alterações neuromotoras, com tendên-cia à incapacidade progres-siva.

Este Torneio tem como objectivo a angariação de fundos que permitam

uma acção mais eficaz da SPEM, nomeadamente para o projecto actual mais im-portante, a construção de uma nova Sede Distrital, mais ampla e com melho-res condições, para pres-tar apoio aos associados, traduzindo-se numa melho-

ria das condições de vida dos associados portado-res de Esclerose Múltipla. Para participar neste Evento, deverá efectuar a sua inscri-ção na Delegação Distrital de Faro da SPEM, até 15 de Setembro.

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O Autódromo Internacional do Algarve (AIA), recebe no fim-de-semana de 16 a 18 de Setembro a sexta jornada do Internacional GT Open em simultâneo com mais uma jornada do Campeonato de Portugal de Circuitos, a Super Copa SEAT Leon e o Open Europeu de F3.

Internacional GT Open é a próxima prova

4º Torneio de Golf Algarve SPEM

DESPORTO

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El consejero de Gobernación y Justicia y presidente del Consorcio para la Conme-moración del II Centenario de la Constitución de 1812, Francisco Menacho, ha pre-sentado el proyecto de la empresa madrileña Solucio-nes para el Medio Ambiente S.L (SMA), que ha resultado ganador del concurso para la realización del diseño y re-dacción del proyecto ejecuti-vo, producción, suministro, instalación y puesta en fun-cionamiento del Centro de Interpretación de la Consti-tución de 1812. Menacho ha destacado de este proyecto el empleo de recursos tecno-lógicos “muy innovadores”.

Acompañado por el gerente del Consorcio del Bicentena-rio, Emilio Aragón, el direc-tor del Área de Exposiciones de esta institución, Antonio Álvarez, y el director de SMA, David Carrasco, Fran-cisco Menacho ha expuesto los detalles de la propuesta. En este sentido, ha informa-do de que la selección se ha llevado a cabo entre un total de 17 empresas que presen-taron sus proyectos entre el 19 de mayo y el 6 de julio, plazo de presentación de las ofertas. Los trabajos tení-an como eje la experiencia virtual y la divulgación del

papel de la Constitución de 1812 en dos espacios: el edificio anexo al templo y el propio Oratorio de San Feli-pe Neri.

Según Menacho, un comité de expertos ha sido el en-cargado de puntuar las ofer-tas y de elegir finalmente la propuesta de SMA, que pretende hacer del Centro de Interpretación de la Consti-tución de 1812 un “espacio interesante” desde el punto de vista didáctico y, a la vez, divertido, riguroso y espec-tacular. Un área en la que dominen el lenguaje vivo y moderno, los enfoques actu-ales, las nuevas tecnologías y los planteamientos visu-ales que capten la atención del espectador.

Para ello, la empresa gana-dora plantea un doble re-

corrido que ofrece, por un lado, una visita dedicada a la Constitución de 1812, sin acceso directo a la Igle-sia (únicamente a la tribuna del primer cuerpo) y desde el anexo. Y, por otro, una visita artística-religiosa al Oratorio, con la visión de Templo. En líneas genera-les, los contenidos expositi-vos se organizarán en torno a unas “ideas principales, claras e identificables”, de modo que la información se presente de forma atractiva y motivadora, captando y manteniendo la atención del visitante. En la elaboración del proyecto, igualmente, se ha tenido en cuenta la nece-sidad de facilitar y garanti-zar a todos los públicos el acceso a los contenidos de la

muestra.

El presidente del Consorcio del Bicentenario ha resal-tado también del proyecto ganador la “seriedad” en el discurso expositivo y el empleo de recursos tecno-lógicos “muy innovadores”. En este sentido, entre otras tecnologías, está previsto el uso de un escáner interactivo y un tótem holográfico 3D, además de la proyección de imágenes mapeadas sobre la arquitectura del Oratorio y adaptadas a las caracterís-ticas de ésta, configurando un “gran espectáculo audio-visual”, así como otros inte-ractivos informáticos. Todos estos recursos se integrarán adecuadamente en el dis-curso de la exposición y, en caso de interactividad, serán de manejo fácil e intuitivo.

El presidente de la Junta, José Antonio Griñán, ha asistido en la costa de Mála-ga a una suelta de cinco ejemplares de tortuga boba (Caretta caretta) que fueron halladas en distintos puntos

del litoral andaluz y que se han recuperado de sus lesio-nes en centros gestionados por la Junta de Andalucía. Griñán ha querido hacer hin-capié en el compromiso del Gobierno autonómico con

la conservación del medio ambiente y, por ende, con la protección de especies ame-

nazadas como las tortugas bobas.

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El presidente del Consorcio explica los detalles de la propuesta ganadora, seleccionada entre 17 trabajos presentados al concurso del Bicentenario

Compromiso del Gobierno andaluz con la con-servación del medio ambiente y la protección de especies amenazadas

Menacho destaca la innovación tecnológica

Griñán participa en la suelta de cinco tortugas bobas

ANDALUCÍA

Francisco Menacho presentó el proyecto de la empresa.

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Un encuentro que, en pala-bras de Griñán, simboliza la “alianza estratégica” que la Administración quiere esta-blecer con el sector de los chiringuitos para compatibi-lizar su actividad empresa-rial con la conservación del medio ambiente.

José Antonio Griñán ha anunciado, asimismo, la inminente creación de una comisión de participación en la ordenación y gestión del litoral, a través de una Orden que se publicará en el Boletín Oficial de la Junta de Andalucía (BOJA) y que establece su composición, régimen de funcionamien-to y cometidos. A través de este instrumento, los dife-rentes agentes económicos y sociales y la Administración harán un seguimiento de las normas y planes en esta ma-teria y elaborarán propues-tas para avanzar hacia una gestión más sostenible del litoral.

El presidente andaluz ha ex-plicado que durante la reu-nión se ha tratado “el mar-co jurídico estable que es necesario ir perfilando para tenerlo terminado antes de final de año” y se han mar-cado tres ejes esenciales de

El número de inmigrantes varones que se dedican a la agricultura creció un 6,5% entre 2008 y 2009, según se desprende del informe ‘La inmigración en Andalucía

a finales de 2009: un aná-lisis con datos de la Segu-ridad Social’, realizado por el Centro de Estudios An-daluces. Los investigadores achacan esta circunstancia a la crisis económica, “que ha hecho del agrario un sector refugio”, aunque reconocen que, en el caso de las muje-res, “esta incidencia no es significativa”.

El documento elaborado por los investigadores J. Ignacio García, de la Universidad Pa-blo de Olavide, y Rocío de la Torre, del Centro de Estudios Andaluces, se ha realizado a partir de la Muestra Continua de Vidas Laborales (MCVL) para el periodo 2008-2009, elaborada por el Ministerio de Trabajo e Inmigración. Se trata de la continuación del mismo análisis que el Centro de Estudios Andaluces ya llevó a cabo para el periodo 2007-2008.

El estudio analiza cómo se distribuye la población de trabajadores inmigrantes, según las distintas naciona-lidades, en comparación con la población nativa. De este análisis previo se constata la

trabajo: la conservación del medio natural, la seguridad jurídica y la promoción eco-nómica.

“La seguridad jurídica es fundamental para que los empresarios puedan tener un horizonte despejado”, ha mantenido Griñán, para aña-

dir que, “al mismo tiempo, es necesaria la promoción acompañada de los activos financieros que tiene la Con-sejería de Turismo”. Y ello ha de hacerse “de la mano” de la Consejería de Medio Ambiente para contar con “unos establecimientos de calidad que colaboren en la conservación del litoral”, ha insistido. “Todo lo que no esté en esta línea”, ha adver-tido, “no podrá sobrevivir”.

Durante el encuentro se ha puesto de relieve también que, desde que se hizo efec-tiva la transferencia de com-petencias en materia de or-denación y gestión del litoral el pasado abril, se han reci-bido un total de 55 planes de playa y se han resuelto 54 a fecha de 1 de agosto (16 por parte de la Junta de Andalu-cía desde el traspaso), por lo que el nivel de ejecución se sitúa en un 98,2%.

alta concentración en Alme-ría de varones marroquíes y ecuatorianos respecto al to-tal en Andalucía; en Huelva, destaca la presencia de va-rones polacos y de mujeres

marroquíes, rumanas y pola-cas; en Málaga, de asiáticos y ciudadanos procedentes de países de la Unión Europea, mientras que escasamente se encuentra presencia sig-nificativa de inmigrantes en Cádiz y Córdoba. Por tramos de edades, el grupo más nu-meroso corresponde al in-tervalo entre 30 y 44 años, seguido del tramo de 16 a 29 años.

Ficha Técnica Algarve Press

Diretor: Manuel Luís

Redatores: Manuel Andrade, Geraldo de Jseus

Colaboradores:António Cartaxo, Carla Franco, José Gonçalves, Luís Nadkarni, Luís Neves, Nélson Pires, Octávio Escolástico, Ricardo Gomes, Rogério Barroso

Fotógrafos principais:OSORES e Zé Gonzo

Design e Paginação:Vico Ughetto (www.switch.com.pt)

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El presidente de la Junta, José Antonio Griñán, ha mantenido una reunión con representantes de los empresarios de playa de Málaga-Costa del Sol.

Un informe del Centro de Estudios Andaluces sobre la realidad laboral de los trabajadores ex-tranjeros en la comunidad concluye que sólo un 2% ocupa puestos cualificados

Nuevo órgano de participación para gestión del litoral andaluz

Inmigrantes en Andalucía buscan en la agricultura un ‘sector refugio’

ANDALUCÍA

Griñán con los empresarios de playa de Málaga-Costa del Sol.

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A Câmara Municipal de Loulé, através do seu Servi-ço Municipal de Protecção Civil (SMPC) e no âmbito das suas competências de prevenção e segurança, le-vou a cabo uma campanha de informação junto dos munícipes sobre “Linhas de

Durante seis dias – entre 10 e 15 de Agosto – Olhão foi destino ‘obrigatório’ para mais de 50 mil pessoas que não quiseram perder mais uma edição, a 26ª, do Fes-tival do Marisco. Música e sabores do mar cativaram algarvios e visitantes nestas noites quentes de Verão e voltaram a fazer sucesso.

O Festival do Marisco de 2011 foi, mais uma vez, um sucesso. Pelo recinto des-ta iniciativa do Município de Olhão, que conta com a organização da empresa

municipal Fesnima, passa-ram mais de 50 mil pessoas durante seis noites de muita festa e boa disposição.

As bebidas refrescaram os mais acalorados, acompa-nhadas por deliciosos maris-cos e bivalves da Ria Formo-sa, confeccionados no local e de maneira tradicional. Os aromas do arroz de marisco, paella, camarão grelhado, açorda de marisco ou xarém confundiam-se no ar e abri-ram o apetite aos que iam chegando, aos milhares

Mais tarde, foi a vez de a música compor estas noites de Verão. Com espectáculos de abertura também bastan-te aplaudidos – passaram pelo palco do Festival ban-das como Ludo, Domingos e os Índios, The Crow, James Dean, Frrad Xok Blues Band ou Contra Bando – as estre-las principais encheram o re-cinto ao final da noite

Queen on Fire, Xutos & Pon-tapés, Pedro Abrunhosa, Tony Carreira, Ar de Rock e Calcinha Preta, que ontem fecharam seis dias de mui-to convívio em verdadeira apoteose, foram as estrelas maiores deste ano.

O público aderiu e o recin-to encheu quase até ao li-

Agua – Medidas Preventivas para o Período das Chuvas”.

O SMPC de Loulé distribuiu folhetos e colocou editais em vários locais nas freguesias do Concelho susceptíveis deste tipo de ocorrência, precavendo assim eventuais problemas que possam sur-

gir aquando das primeiras chuvas.

Os proprietários devem pro-ceder à limpeza e a desobs-trução das linhas de água de drenagem natural, preferen-

mite praticamente todas as noites, sendo que Xutos & Pontapés, Tony Carreira e Calcinha Preta foram os es-pectáculos que ‘chamaram’ mais pessoas.

“O balanço final é muito positivo”, refere o presiden-te do Município de Olhão, Francisco Leal, acrescentan-do que “apesar da crise e da falta de apoios externos, os objectivos foram consegui-dos. Foi mais uma grande edição do Festival do Ma-risco, recebemos a visita de dezenas de milhar de pes-soas que já se habituaram à qualidade que aqui ofere-cemos e que todos os anos melhoramos”.

cialmente, no período com-preendido entre 15 de Julho a 30 Setembro. Esta acção de informação tem como base a lei 58/2005 de 29 de Dezembro.

Medidas preventivas na limpeza de ribeiras

Seguindo as indicações emanadas pela Admi-nistração da Região Hidrográfica do Algarve

Festival do Marisco recebe mais de 50 mil