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BECKER, Howard S. Mundos da arte e atividade coletiva. In: Mundos da arte. 2ª ed. Lisboa: Livros
Horizonte, 2008. Cap. 1.
HUYSSEN, Andreas. Culturas do passado-presente: modernismos, artes visuais, políticas da
memória. Rio de Janeiro: Contraponto, 2014.
KNAUSS, Paulo. A festa da imagem: a afirmação da escultura pública no Brasil do século XIX.
19&20 , Rio de Janeiro, v. V, n. 4, out./dez. 2010.
KNAUSS, Paulo. Arte pública e direito à cidade: o encontro da arte com as favelas no Rio de
Janeiro contemporâneo. Tempo e Argumento (UDESC), v.1., n. 1., p. 17-29, jan/jun 2019.
MAUAD, Ana Maria. Entre tempos e olhares: sobre a noção de testemunho na prática artística de
Rosângela Rennó. História Oral, v. 21, n. 2, p. 7-30, jul./dez. 2018.
MAUAD, Ana Maria. Imagens possíveis Fotografia e memória em Claudia Andujar. Revista Eco
Pós (UFJF), v. 15, n. 1, 2012.
Aula 01: História Pública nos mundos da arte
Ana Mauad e Paulo Knauss
Mundos da arte e ação coletiva. Políticas de memória e políticas de arte. Arte eoperação historiográfica. Artistas no terreno da história pública. Arte pública,
arte contextual, participação social e história pública. Arte da memória efotografia; fotografia e seus públicos.
Referências
Link para a aula: https://historiapublica-br.zoom.us/j/88124772760
Apoio Técnico: Carlos Eduardo Oliveira
Aula 02: História Pública e ensino de história
Rodrigo de Almeida Ferreira
Link para a aula: https://historiapublica-br.zoom.us/j/88668569988
Apoio Técnico: Greyce Sagas
Aula 03: História Pública e Difusão em Arquivos
Ivana Parrela
A aula proposta visa analisar experiências de trabalho dos(as)historiadores(as) com a Difusão Cultural em instituições públicas e privadasdetentoras de acervos arquivísticos de guarda permanente e discutir novas
perspectivas de atuação profissional no setor.
Referências
ANPUH, O perfil profissional dos historiadores atuantes em arquivos. São Paulo: Associação dos
Professores de História (ANPUH), 2012.
BARBOSA, Andresa C. O.; SILVA, Haike R. K. Difusão em arquivos: definição, políticas e
implementação de projetos no Arquivo Público do Estado de São Paulo. Acervo, Rio de Janeiro, v.
25, n. 1, p. 45-66, jan./jun. 2012.
BELLOTTO, Heloísa Liberalli. O papel instrumental dos arquivos. In: ______. Arquivo: estudos e
reflexões. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014. p. 179- 185. (Coleção arquivo).
BRASIL, Lei n. 8.159, 8 de janeiro de 1991, que “dispõe sobre a política nacional de arquivos
públicos e privados e dá outras providências”.
CAUVIN, T. Campo nuevo, prácticas viejas: promesas y desafíos de la historia pública. Hispania
Nova. Segunda Época. [S. l.] p. 7-51, mayo 2020.
CHAVES, Marcelo Antônio. O giro conceitual e de prática no programa de difusão do APESP.
Revista do Arquivo, São Paulo, ano VI, n. 10, p. 54-59, jun. 2020.
KOYAMA, Adriana Carvalho. Arquivos online: ação educativa no universo virtual. São Paulo:
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LOBATO, Ana Paula R.; ROCHA, E. C. F.; Usos e usuários do Arquivo Público Mineiro em ambiente
digital e presencial. Ágora: Revista do curso de Arquivologia da Universidade Federal de Santa
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LUCCHESI, Anita; CARVALHO, Bruno L. Pastor de. História digital: reflexões, experiências e
perspectivas. In: MAUAD, Ana Maria; ALMEIDA, Juniele R. de; SANTHIAGO, Ricardo (org.).
História pública no Brasil: sentidos e itinerários. São Paulo: Letra e Voz, 2016. p. 149-163.
MENDES, A. O. T. Os Documentos Interessantes e o Arquivo do Estado: a construção de uma
identidade. Histórica – Revista Eletrônica do Arquivo Público do Estado de São Paulo, nº 43, ago.
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PARRELA, Ivana D. Patrimônio documental e escrita de uma história da pátria regional: Arquivo
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___________. Cestas da Memória: identificação de documentos fotográficos do Arquivo Público da
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Pesquisa em Pós-graduação em Ciência da Informação – ENANCIB, João Pessoa, 26 a 30 de out.
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___________. História pública e a função de difusão nos arquivos. In: SCHMIDT, Benito B.;
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VENÂNCIO Renato P. Cidadão arquivista: arquivos públicos, Internet e história pública. In:
SCHMIDT, Benito B.; MALERBA, Jurandir. Fazendo História Pública. Vitória: Milfontes, 2021.p.
139-150.
Link para a aula: https://historiapublica-br.zoom.us/j/87921755678
Apoio Técnico: Maria Eduarda Delgado
Aula 04: História pública, monumentos e conflito
Francisco Santiago
A emergência da cultura monumental ocidental e a história pública. Aiconoclastia e a destruição de monumentos. A biografia dos monumentos e
seus conflitos. A relação do historiador/professor de história com os conflitosna cultura monumental. A agência patrimonial.
GAMBONI, Dario. La destrucción del arte: iconoclasia y vandalismo desde la revolución francesa.
Madrid: Ediciones Cátedra, 2014.
KNAUSS, Paulo. O desafio de representar o futuro: a estátua eqüestre de d. Pedro II e os sentidos
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252, 2005.
LEAL, Bruno. Especialistas comentar derrubadas de monumentos e estátuas pelo mundo. Café
história. 17 jun de 2020.
LIDDINGTON, Jill. O que é história pública. In: ALMEIDA, Juniele Rabêlo de Almeida; ROVAI,
Marta (orgs.). Introdução à história pública. São Paulo: Letra e Voz, 2011, pp. 31-52, p. 34.
MBEMBE, Achille. Corpos, estátuas e efígies. In: Crítica da razão negra. Lisboa: Antígona, 2014,
p. 216-222.
SANTIAGO JR., Francisco das C. F.. A derrubada, a perspectiva e o antirracismo: sobre
monumentos caídos. HH Magazine, Ouro Preto, 17 de jun 2020.
Referências
Link para a aula: https://historiapublica-br.zoom.us/j/88650552354
Apoio Técnico: Greyce Sagas
Aula 05: História Pública e Patrimônio Cultural
Letícia Brandt Bauer
A aula terá como objetivo apresentar e discutir os limites e possibilidades docampo do patrimônio cultural, tomando como ponto de partida as
considerações da história pública. Assim, buscará articular conceitos eexperiências relativos aos processos participativos na musealização e/ou
patrimonialização de bens materiais ou imateriais.Conteúdos programáticos:
- linhas de força que atravessam o campo do patrimônio (verticalidades ehorizontalidades);
- relações entre patrimônio cultural e história pública;- profissionais da história e o campo
ALMEIDA. Juniele Rabêlo; ROVAI, Marta Gouveia de Oliveira (Orgs.). História pública: entre as “políticas
públicas” e os “públicos da história”. Anais do XVII Simpósio Nacional de História, Natal, 2013.
BAUER, Leticia. BORGES, Viviane. Outras memórias, outros patrimônios: desafios do fazer com e para
os sujeitos envolvidos. In: BAUER, Leticia; BORGES, Viviane (Orgs.). História oral e patrimônio cultural:
potencialidades e transformações. São Paulo: Letra e Voz, 2018.
O Patrimônio Cultural e a História Pública: observações sobre os embates contemporâneos. Revista
Nupem, Campo Mourão, v. 11, n. 23, 2019, p. 48-58.
BERTONI, Estevão Bertoni. Um antropólogo e um historiador respondem a 3 perguntas sobre a tinta
jogada no Monumento às Bandeiras, Nexo Jornal.
CANCLINI, Néstor Garcia. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo, 2013.
O patrimônio cultural e a construção do imaginário nacional. Revista do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional, n. 23, p. 95-115, 1994.
GONÇALVES, José Reginaldo. O patrimônio como categoria de pensamento. In.: ABREU, Regina;
CHAGAS, Mário (Orgs.). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: Lamparina,
2009.
LIMA, Juliana Domingos de. Como se constitui e quem dita o patrimônio cultural de uma cidade.
Entrevista de Flávia Brito ao Nexo Jornal.
MACHADO, Diego. Marcas da profanação: versões e subversões da ordem patrimonial em Joinville-SC.
440fls. Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História do Centro de Ciências Humanas
e da Educação, da Universidade do Estado de Santa Catarina. Joinville, 2018.
MICELI, Sérgio. SPHAN: refrigério da cultura oficial. Revista do Patrimônio, Rio de Janeiro, v. 22, p. 108-
122, 1987.
PORTO, Nuno. Para Uma Museologia do Sul Global: multiversidade, descolonização e indigenização
dos museus. Mundaú, Natal, n1, 2016, p. 59-72.
POULOT, Dominique. Uma história do patrimônio no Ocidente. São Paulo: Estação Liberdade, 2009.
SAKAMOTO, Leonardo. Ao invés de pichar, que tal remover as homenagens aos bandeirantes em SP?,
Blog do Sakamoto, São Paulo, 30 set. 2016.
SANTHIAGO, Ricardo. Duas palavras, muitos significados: alguns comentários sobre a história pública
no Brasil. In: MAUAD, Ana Maria; ALMEIDA, Juniele Rabêlo;
SANTHIAGO, Ricardo (Orgs.). História Pública no Brasil: sentidos e itinerários. São Paulo: Letra e Voz,
2016, p. 23–35.
História pública e autorreflexividade. Da prescrição ao processo. Tempo e Argumento, Florianópolis, v.
10, n. 23, p. 286-309, 2018.
SOARES, Bruno Brulon. Os mitos do Ecomuseu: entre a representação e a realidade
dos museus comunitários. Musas, n.6, 2014.
Referências
Link para a aula: https://historiapublica-br.zoom.us/j/89639673721
Apoio Técnico: Lorelay Andrade
Aula 06: História Pública e Temas Sensíveis:
Ditaduras e Memórias Traumáticas
Samantha Viz Quadrat
As ditaduras da segunda metade do século XX foram marcadas pelo usoextremo da violência política contra os “inimigos” do governo. O grau e a
intensidade da violência, onde muitas vezes a decisão final foi peloextermínio do outro, adquiriu um caráter inédito e os historiadores acabaramsendo convocados para explicar como todo aquele horror havia sido possível.Foram as experiências totalitárias da Europa e as civil-militares da AméricaLatina que provocaram o início da chamada história do tempo presente. No
entanto, quando o historiador profissional se voltou para esses temasencontrou um campo com sua organização, linguagens, termos etc. já
construído por militantes dos direitos humanos, advogados e vítimas diretasou indiretas da violência política. Além disso, o historiador era (e ainda o éem alguns países)desafiado pela ausência de arquivos, o questionamento
sobre o seu trabalho pelos envolvidos com o período e muitas vezes por suaprópria vivência com o tema. Isso se deve porque tais experiências sãoconsideradas temas sensíveis, possuem ainda grandes implicações de
diferentes sentidos (jurídico, traumático, social, etc.) no presente. Para darconta desses debates a nossa aula terá como eixo condutor e em perspectivacomparada e multidisciplinar as experiências alemã, argentina, brasileira e
chilena. Iremos analisar a recuperação de espaços de repressão e resistência,a política educativa sobre o tema, os processos judiciais, as comissões daverdade, a construção de acervos de história oral e páginas em ambiente
virtual.
FLEURY, Béatrice y WALTER, Jacques (comps). Memorias de la Piedra. Buenos Aires: Ejercitar la
memoria, 2011
FRANCO, Marina e LEVÍN, Florencia (comps). Historia reciente: perspectivas y desafios para un
campo en construcción. Buenos Aires: Paidos, 2007.
FUNARI, Pedro Paulo et all (orgs). Arquelogia da repressão e da resistência na América Latina na
era das ditaduras. São Paulo: Annablume, 2008.
HUYSSEN, Andreas. Culturas do passado-presente. Rio de Janeiro: Contraponto, 2014.
JELIN, Elizabeth. Los trabajos de la memoria. Buenos Aires: Siglo XXI, 2002.
LACAPRA, Dominick. Escribir la historia, escribir el trauma. Buenos Aires: Nueva Visión, 2005.
MAUAD, Ana Maria, SANTHIAGO, Ricardo e BORGES, Viviane Trindade (orgs). Que história
pública queremos? São Paulo: Letra & Voz, 2018
QUADRAT, Samantha Quadrat. Páginas da história: o ensino das ditaduras do Cone Sul In: Motta,
Rodrigo Patto Sá. (Org.). Ditaduras militares: Brasil, Argentina, Chile e Uruguai. 1ed.Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2015. p. 277- 294.
__________ e ROLLEMBERG, Denise. História e memória das ditaduras do século XX. Rio de
Janeiro: FGV, 2015.
VINYES, Ricard (ed). El Estado y la memoria. Buenos Aires: Del Nuevo Extremo. 2009
Referências
Teremos como objetivos discutir como essa história foi e está sendoconstruída, quem são os atores nessa construção sempre marcada pelas
disputas do presente e os principais consensos e dissensos ao redor do tema
Link para a aula: https://historiapublica-br.zoom.us/j/83649184191
Apoio Técnico: Camila Thomazini